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REPÓRTER Prefeita eleita concede entrevista à primeira edição do “Repórter Mirim” MIRIM Informativo da Fundação Casa do Caminho | Ano 1 | Número 1 Produzido pelos alunos da Oficina Jornalismo e Cidadania Fundação Casa do Caminho desenvolve ações sociais com crianças, adultos e idosos Rio Mossoró é fonte de renda para centenas de famílias na Comunidade Barrocas Conheça alguns dos personagens da Fundação Casa do Caminho

Jornal Repórter Mirim

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Jornal produzido pela Oficina Jornalismo e Cidadania da Fundação do Caminho

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Page 1: Jornal Repórter Mirim

REPÓRTERPrefeita eleita concede entrevista

à primeira edição do “Repórter Mirim”

MIR

IMInformativo da Fundação Casa do Caminho | Ano 1 | Número 1 Produzido pelos alunos da Oficina Jornalismo e Cidadania

Fundação Casa do Caminho desenvolve ações sociais com crianças, adultos e idosos

Rio Mossoró é fonte de renda para centenas de famílias na Comunidade Barrocas

Conheça alguns dos personagens da Fundação Casa do Caminho

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Cláudia Regina recebe equipe do “Repórter Mirim” e fala sobre como

resolver os problemas da comunidade

Entrevista

A prefeita eleita de Mossoró, Cláudia Regina (DEM), rece-beu a equipe do “Repórter Mirim” e concedeu uma longa en-trevista em seu gabinete de trabalho. Os repórteres Sandro Silva, Maicon Douglas, Pedro Dantas e Cosmo Cavalcante con-versaram com a prefeita sobre diversos temas de interesse dos moradores das Barrocas. Cláudia Regina se comprometeu em ouvir a população do bairro para buscar soluções para os principais problemas da comunidade.

A segurança foi um dos assuntos mais questionados pelos repórteres. Cosmo Cavalcante perguntou à prefeita o que ela pretende fazer para diminuir o grande número de casos de assassinato na comunidade. Cláudia Regina informou que a segurança em todo o Estado é de responsabilidade do Gov-erno Estadual, mas que como gestora vai desenvolver ações de prevenção e combate ao avanço da violência. Segundo ela, não basta apenas colocar viaturas nas ruas, mas é preciso fazer um trabalho de educação dos jovens e das famílias, bem como investir em parcerias da Guarda Municipal com a Polícia Militar.

A falta de oportunidades de emprego também foi questio-nada. O repórter Maicon Douglas perguntou à prefeita sobre o quê ela pretende fazer para criar mais empregos, princi-palmente para os pais e mães de famílias que estão fora do mercado de trabalho. Cláudia Regina informou que pretende oferecer oportunidades de qualificação a estas pessoas para que elas possam se capacitar e conseguir um emprego a partir desse novo aprendizado.

A saúde também foi um assunto bastante discutido. O repórter Pedro Dantas questionou a prefeita sobre dois grandes problemas que afetam as famílias das Barrocas: a falta de medicamentos nos postos e as longas filas para con-seguir atendimento. Cláudia assegurou que vai conseguir mu-

dar essa realidade a partir de um sistema de agendamento de consultas por telefone e também via internet. Segundo ela, quando o paciente agendar a consulta não vai precisar enfren-tar filas e será atendido na hora em que a consulta médica estiver marcada. Quanto aos medicamentos, a prefeita infor-mou que vai

O esporte o lazer não ficaram de fora da entrevista. O repórter Sandro Silva abordou a situação da principal praça esportiva de Mossoró: o estádio Nogueirão. Sandro perguntou como a prefeita pretende melhorar as condições do estádio de futebol. Cláudia Regina informou que a prefeitura terá uma atenção especial com o Nogueirão e com as áreas de prática esportiva de Mossoró. De acordo com ela, o esporte é uma das prioridades da futura gestão.

Ao final da entrevista, a prefeita parabenizou aos jovens repórteres e destacou que o trabalho desenvolvido pela Fundação é muito importante para a comunidade, principal-mente porque tem a participação de voluntários.

Prefeita eleita concede entrevista à primeira edição do informativo produzido pelos alunos do projeto Jornalismo e Cidadania da Fundação Casa do Caminho.

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Fonte de sobrevivência para famílias das Barrocas

Dia das Crianças marcado pela cultura e solidariedade

Rio Mossoró

Alegria

O mês de outubro, em que é comemorado o Dia das Crianças, foi marcado por um sábado de muita alegria, descontração e solidariedade. A comu-nidade atendida pela Fundação Casa do Camin-ho participou de uma tarde especial com brincadeiras, apresen-tações culturais e distribuição de presentes para a criançada.

Os voluntários da Fundação preparam uma programação su-per divertida com cama-elástica, futebol, totó e momentos cul-turais. O grupo Violanjos apresentou um número com canções populares que animaram a tarde da criançada. No encerramen-to, a equipe do Jornal Gazeta do Oeste distribuiu presentes arrec-adados na Campanha Gazeta Cidadã. Todas as crianças que são atendidas pela Fundação receberam uma lembrança especial.

Festa Junina da fundação não deixou ninguém parado

No São João não faltou animação na Fundação Casa do Caminho. Todas as famílias atendidas pela Instituição participaram de momentos de diversão e muita alegria. Teve concurso de rainha do milho, apresentação de dan-ça e é claro a tradicional quadrilha improvisada.

O professor Cláudio Araújo, coordenador da Banda Marcial, foi quem puxou a sanfona acompanhado por alunos dos projetos da Fundação. Depois de muitas comidas típicas – milho, bolo e pipoca, todos participar-am da quadrilha. Vestidos a caráter os voluntários da Fundação ditaram o ritmo da divertida brincadeira.

Comunidade nascida às margens do rio Mossoró, o bairro Barrocas tem uma estreita ligação com o rio, que é a principal fonte de renda para mais de 200 famílias, ligadas à Colônia de pescadores Z-55. Apesar da poluição, a atividade pesqueira, ainda é forte na comunidade, passando de pai para filho. Sílvio Damião, morador do bairro, diz que aprendeu a pescar ainda menino, e que desde 2004 sobrevive da pesca, como único sustento da família.

Os pescadores, reconhecidos pela comunidade, dizem que a região ainda é favorável à pesca, mas que gostariam que os próprios moradores tivessem maior consciência ambiental: “Aqui é bom, mas no centro, perto da ponte, é muito poluído” – revela Sílvio. Nas Barrocas, uma das atitudes que fizeram efeito pela preservação das águas foi a proibição da lavagem de carros às margens do rio. Segundo o Sílvio, os componentes químicos usa-dos para a lavagem atingiam os peixes, afetando os resultados da pesca: “o peixe vinha com gosto de óleo” – lembra.

Sílvio Damião foi o pescador escolhido para ser entrevistado pelos repórteres mirins da Oficina de Jornalismo e Cidadania da Fundação Casa do Caminho. Os jovens acompanharam o pes-cador até as margens do Rio, onde estavam as canoas e todo

o material utilizado para a pesca. Lá, eles perguntaram a Sílvio qual o tamanho dos peixes dali, o tipo e para onde esses peixes eram levados. O pescador explicou o passo-a-passo da pesca, e falou sobre as melhores noites de pesca, que lhe rederam bom lucro, após a venda do produto, que vai para Fortaleza. Além de ouvirem atentamente o pescador, os repórteres mirins também aproveitaram para embarcar na canoa, e fotografar tudo.

Apesar das dificuldades da profissão, e da falta de cuidado com o rio, o pescador Sílvio Damião ainda aposta na sobre-vivência através do rio, e diz que pretende permanecer na profissão até aposentar-se.

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Eu faço parte

Junte-se a nós

Francilina Alves, 64 anos, participa do Projeto Renascer, que atende idosos e ensina técnicas de artesanato.

Vitória Rafaela Ferreira, 10 anos, participa do Projeto Educando, que atende crianças e adolescentes com aulas de reforço escolar, iniciação musical, informática e esportes.

Maria Lins, 59 anos, participa do Projeto Mudança de Hábito, que atende mães e pais de família, orientando sobre valores morais, cidadania e saúde.

- Marcos Soares da Silva, 46 anos, é voluntário da Fundação Casa do Caminho há nove anos e desenvolve as mais variadas atividades com a comunidade.

- Francisco Flávio de Lima, 73 anos, é voluntário da Fundação Casa do Caminho há 12 anos. Seu Flávio é um dos volutários mais queridos. Aos sábados serve a sopa para toda a comunidade.

- Francimar Oliveira Barbosa, 53 anos, é voluntário da Fundação Casa do Caminho há 12 anos. Atualmente é o presidente da Instituição.

- Maria das Dores Oliveira (Dorinha), 58 anos, é voluntária da Fundação Casa do Caminho há 12 anos. Coordenadora do Programa Complementação Alimentar.

EXPEDIENTE | Informativo produzido pelos alunos da Oficina Jornalismo e Cidadania, da Fundação Casa do Caminho | Dezembro de 2012 | Ano 1 | número 1 | Tiragem: 200 exemplares | (REPÓRTERES) MAICON DOUGLAS, SANDRO SILVA, ALISSON MICAEL, COSMO CAVALCANTE, PEDRO DANTAS, JOSÉ VITOR OLIVEIRA, MARÍLIA ADRIELY (PROFESSORES ORIENTADORES) MOISÉS ALBUQUERQUE, CLARISSA PAIVA

Visite a Fundação Casa do Caminho: Rua Marechal Deodoro, 2000, Bairro Cajazeiras - Telefone: 3314 2512 Contribuições podem ser feitas na Caixa Econômica AG 3064, OP 003, CONTA 147-5 / BANCO DO BRASIL AG 0036-1 CONTA 40 280-X