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Foto: A/SN Caio Castanho Elevador quebrado atrapalha muito o cotidiano dos condô- minos. Saiba a melhor forma de utilizar este importante meio de transporte. Pags. 06 e 07 GRATUÍTO PARA SÍNDICOS DE EDIFÍCIOS edição 241 AGOSTO 2011 25.000 EXEMPLARES I n d i s p e n s á v e l Existem muitas maneiras de conservar o elevador

Jornal Síndico News - Edição de Agosto

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Jornal distribuído, gratuítamente, para os síndicos de condomínios.

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Elevador quebrado atrapalha muito o cotidiano dos condô-minos. Saiba a melhor forma

de utilizar este importante meio de transporte.

Pags. 06 e 07

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EXEMPLARESI n d i s p e n s á v e l

Existem muitas maneiras de conservar o elevador

Page 2: Jornal Síndico News - Edição de Agosto

www.sindiconews.com.brAgosto/201102 Síndico News - Indispensável

SEGURANÇAà

Segurança em condomínios é dever de todosPromover a segurança do

condomínio é dever de todos os moradores, e não somen-te, obrigação funcional do síndico e dos funcionários. Todos condôminos devem participar ativamente do sis-tema de proteção do conjun-to residencial onde mora.

Aí fica a indagação: como deve ser a participação de cada morador para se ter um eficiente sistema de segu-rança?

A fim de responder esta pergunta, serão passadas al-gumas "dicas" de seguran-ça, que devam ser cumpri-das por todos condôminos, conforme segue: • auxilie na elaboração do Regulamento Interno, prin-cipalmente no que diz res-peito à segurança;

• obedeça às normas de Se-gurança preconizadas; • traga sugestões e informa-ções, a fim de aperfeiçoar e atualizar o sistema de prote-ção do condomínio; • colabore com o síndico e de-mais moradores na formação de medidas que garantam a eficácia de todo sistema de controle a ser implantado; - compreenda e elogie as ações dos funcionários que visam garantir a segurança do condomínio, mesmo quando estas medidas representem algum transtorno para si ou para suas visitas; • conscientize seus parentes e empregados sobre a im-portância da integração de todos no sistema de segu-rança adotado por seu con-domínio;

• contrate empregados do-mésticos que possuam ficha criminal isenta de anteceden-tes e com indicações com-provadas; • evite comentar sobre parti-cularidades de sua vida ínti-ma, seus bens, seus venci-mentos na frente de estranhos ou, até mesmo, de seus em-pregados ou funcionários do condomínio; • oriente seus empregados para não comentarem sobre seus hábitos e rotinas;• preste muita atenção quando for adentrar pelas portarias do condomínio, a fim de que não seja surpreendido por melian-tes escondidos que estejam aguardando a oportunidade para atacar suas vítimas e in-vadir o edifício; • procure observar atitudes

suspeitas de vizinhos, prin-cipalmente no que diz res-peito a uso ou tráfico de dro-gas ou até mesmo a suposta receptação de produtos fur-tados ou roubados, devendo passar tais informações ao síndico ou à comissão de se-gurança do condomínio, a fim destes adotarem as devi-das providências legais para que o caso requer.

Atuando desta maneira, cada condômino, individual-mente, estará colaborando para sua tranquilidade e mos-trando solidariedade em be-nefício de sua comunidade.

José Elias de GodoyEspecialista de Segurança em

Condomínios e autor dos livros “Manual de Segurança em

Condomínios’’ e “Técnicas de Segurança em Condomínios”.

[email protected]

Para atingir sucesso ab-soluto no fornecimento de informação, as grandes pu-blicações ultrapassam o li-mite do impresso. A inter-net, há bastante tempo, contribui com o crescimento dos veículos de comunica-ção. Os jornais, para não fi-carem para trás, também en-traram no universo online. Infelizmente, a qualidade nem sempre é compatível com a importância que têm para seus leitores.

O Síndico News já dispo-nibilizava seu conteúdo na rede mundial de computado-res. Matérias, artigos, entrevis-tas e reportagens podiam ser acessados não só por síndicos,

mas também por qualquer um que se interessasse por admi-nistração condominial. Só que o sentido de website mudou. Hoje, as páginas não podem mais ser apenas uma versão online do impresso. Elas pre-cisam seguir o conceito de portal para ter sucesso.

Para comemorar estes 20 anos do Jornal, o portal Sín-dico News (www.sindico-news.com.br), que continua apresentando o melhor con-teúdo para os administrado-res condominiais, foi criado. Acompanham as edições tra-dicionais do jornal, um gran-de arquivo audiovisual.

Vídeos variados e do Pre-sidente da Assosíndicos, Dr.

Marcio Rachkorsky, estão disponíveis no portal Síndi-co News. Além de um link para o programa Condomí-nio Legal, da rádio CBN.

A sessão dos colaborado-res, que são especialistas em segurança, administração, legislação e contabilidade, também ganha destaque.

Os síndicos e síndicas sem-pre tiveram na versão impres-sa, através dos classificados, os melhores fornecedores. No portal, será mais fácil ainda en-contrar ótimas empresas para qualquer tipo de serviço neces-sário no condomínio.

Ainda tem mais! O Con-te a Sua História está entre as novidades. Ao longo do

anos, conhecemos centenas de histórias de sucesso, que merecem ser divulgadas. Será muito mais fácil compartilhá--las através desta nova ferra-menta do Síndico News.

O novo portal reafirma o compromisso do Síndico News de fornecer sempre o melhor conteúdo e os melho-res anunciantes, auxiliando os administradores neste de-safio que é comandar um condomínio. Se os síndicos e síndicas já utilizavam o impresso como ferramenta de trabalho, irão receber de braços abertos o www.sindi-conews.com.br.

Publicação mensal daSANTA LUIZA EDITORA LTDAEmpresa autorizada para uso da

Jornalista Responsável:Caio Girardi - MTB 39543Diagramação, Composição:Santa Luiza Editora LtdaO Jornal Síndico News é impresso na Plural Editora e Gráfica Ltda

Proibida a reprodução total ou parcial sem prévia autorização por escrito da Santa Luiza Editora

A Santa Luiza Editora não se responsabiliza por conceitos ou idéias emitidos em artigos ou matérias pagas ou assinadas e não expressa, necessariamente a opinião da Editora.

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Outras Praças dePublicações Associadas:

J. Pessoa - PB ............. (83) 3219.0000

Diretor: ............................ Inaldo Dantas

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Fortaleza - CE .............. (85) 3254.7415

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Brasília - DF ................. (61) 3226.8810

J. Síndico .............. (Fundação: Abril/84)

Diretor: .............................Vicente Vecci

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Tiragem - 25.000 exemplaresDistribuição - Gratuita para síndico de condomíniosDirigido a - condomínios residen-ciais e comerciais, administradoras, hotéis, shoppings, construtoras.Público leitor - síndicos, zelado-res, conselheiros, administradores, construtores, prestadores de servi-ços em geral.Periodicidade - mensal Área de distribuição - Capi-tal de São Paulo, Santo André, Maúa, S. Caetano do Sul, S. Bernardo do Campo, Diadema.

Indispensável

marca Síndico News Rua Domingos de Morais, 1794 - Cj. 13

Vila Mariana - 04010-200 - São Paulo - SPPABX: (11) 5573-0333

EDITORIALà

Pensamento do mês: “Não desista de fazer o que realmente quer. Nada pode dar errado quando existe amor e inspiração” Ella Fitzgerald

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Agosto/2011 03Agosto/2011 www.sindiconews.com.brSíndico News - Indispensável

TERCEIRIZAÇÃOàADMINISTRATIVOà

O custo de ter empregados própriosVocês devem ter ouvido

falar das dificuldades finan-ceiras pelas quais alguns paí-ses europeus estão passando. Fala-se muito da Grécia, Ir-landa, Portugal e, agora, Es-panha. Todos esses países têm duas coisas em comum: todos estão com seu orça-mento federal desequilibra-do, ou seja, os governos gas-tam muito mais do que arrecadam, e todos conce-dem exagerados benefícios aos trabalhadores. Ainda on-tem foi publicada uma maté-ria sobre a Espanha, onde diz que é tão caro demitir um trabalhador antigo, que não há vagas para os jovens que saem das universidades. Quase 50% dos jovens não conseguem empregos por-que não há criação de novas vagas, e porque os que estão empregados não podem ser demitidos devido aos altos custos com indenizações. Pois é, o nosso Brasil está caminhando aceleradamen-te para a mesma situação. Vejamos apenas dois exem-plos: 1) qualquer trabalha-dor que tenha adquirido o direito à aposentadoria po-derá exercê-lo, sem ser obri-gado a deixar seu emprego, isto é: saca o FGTS, passa a receber a aposentadoria e continua em seu emprego por toda a vida que ainda restar, até que não tenha mais condições de saúde. Se o condomínio quiser substi-tuí-lo, então terá que indeni-zá-lo em 50% sobre o saldo do FGTS; 2) o aviso prévio de 30 dias passará a ser pro-porcional ao tempo traba-lhado. O próprio Supremo Tribunal Federal está fazendo ensaios considerando aviso

prévio de 30 dias, mais 10 dias para cada ano trabalha-do. Se aprovada essa lei da proporcionalidade, após um ano o trabalhador já terá 40 dias, após 6 anos terá 3 me-ses, e após 15 anos terá 6 meses de aviso prévio. Já pensaram no que poderá acontecer no condomínio se o síndico dá 6 meses de avi-so prévio para um zelador ou para um porteiro? Se essa lei for aprovada, e tudo indi-ca que será, não haverá con-domínio que consiga exigir um mínimo de respeito e empenho de seus emprega-dos porque, se forem demiti-dos, receberão substanciais indenizações, e ainda rece-berão 6 meses de seguro de-semprego para tirar férias nas praias do país. Não resta-

rá alternativa senão a de se ter que pagar aviso prévio inde-nizado. Portanto, se o teu con-domínio ainda não terceirizou os serviços de zeladoria, por-taria e de limpeza, passe a considerar essa decisão com seriedade, pois, ainda há tem-po de evitar o aviso prévio proporcional, e o reajuste anual da categoria que virá em outubro próximo. A ter-ceirização elimina o passivo trabalhista para sempre, e ga-rante que todos os novos em-pregados sejam competentes, preparados e corteses com os condôminos. Senão for assim, o síndico tem a liberdade de substituí-los a qualquer tem-po, sem qualquer custo adi-cional.

Etore A. [email protected]

São deveres dos condômi-nos e dos moradores “NÃO utilizar as PARTES (exclusi-vas e comuns) do condomí-nio, de maneira prejudicial ao sossego, salubridade e se-gurança dos habitantes lo-cais, ou aos bons costumes”. Esta é a lei maior (Código Civil, art. 1336, inciso IV) que obriga ao cidadão (in-fante, adolescente, adulto, idoso) viver de forma civili-zada, saudável, tranquila, com respeito à pessoa, ao patrimônio de cada um e a todo o condomínio edilício. Entretanto, temos visto que, em vários prédios, há ocor-rências desagradáveis como barulhos de móveis arrasta-dos à noite, sons exagerados de músicas a qualquer hora, furtos de veículos ou de ob-jetos dentro deles, furtos de lâmpadas e de peças de combate ao incêndio, van-dalismos e outros aconteci-mentos que abalam a onda consensual da pacificação e do bem-estar geral, impe-dindo a boa convivência. Se

Cartão vermelho para morador (I)

já moramos em condomínio, buscando a melhor proteção à vida e ao bem-estar, não podemos concordar que den-tro do próprio condomínio exista pessoa que não enten-da e não pratica as regras de civilidade, gerando, assim, SUA INCOMPATIBILIDA-DE DE CONVIVÊNCIA CONOSCO. Nessas circuns-tâncias, o corpo diretivo do prédio fica obrigado a mul-tar o mau morador, para fa-zer cessar o comportamento desajustado às regras de boa convivência. Se o mau mo-rador persistir nas más con-dutas, os condôminos de-vem se reunir em assembleia geral, mediante convocação especial para isso, e delibe-rar que o síndico deva, em nome do condomínio, fazer uma ação judicial para im-pedir que o cidadão “incon-veniente” seja imediatamen-te excluído do convívio local. E se for proprietário, a ação judicial deve ainda pedir a venda da unidade em leilão judicial, eliminando assim a insegurança, o desassossego e um ponto na desvaloriza-ção patrimonial de todos. O ideal será que todas as con-venções de condomínio se-jam modernizadas e tenham multas pesadas e dispositivos que, como lei interna, regu-lem a forma de dar cartão vermelho para o morador.

Róberson Chrispim Valle – Advoga-do, especialista em condomínio

[email protected]

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www.sindiconews.com.brAgosto/201104 Síndico News - Indispensável

JURÍDICOà SINDICO NEWS RESPONDEà

LocaçãoSou síndica no meu con-

domínio. São 18 aparta-mentos. distribuídos 2 por andar. Um dos moradores resolveu locar o seu por temporada. Em dezembro e janeiro, locou para duas famílias em períodos dife-rentes. Agora, quer locar novamente. O gás e água estão incluídos na taxa do condomínio, não são indi-viduais.

Perguntas:1 - Legalmente podem alu-gar por temporada?

R: Sim. Não há na lei nada que proíba este tipo de locação, desde que respeite a característica residencial que é aplicada ao Condomínio.2-Como fica a taxa do con-domínio para esse mora-dor, já que existiu um con-sumo de água e gás maior do que o normal?

R: O critério de rateio das taxas condominiais é fixado pela Convenção de cada con-domínio, sendo o mais usual, o critério pela fração ideal (ta-manho do apartamento). Se o consumo de água é individua-lizado, este será proporcional ao consumido no período. Não conheço outro critério que contemple a modalidade “locação por temporada”.3-Normalmente, são várias pessoas no apartamento, consequentemente, aumen-tará a energia, por causa do elevador, água e gás.

São frequentes os casos de condôminos que preten-dem se utilizar ou se utili-zam de área comum com exclusividade, com a finali-dade de ganhar mais espaço, por exemplo.

Isso é legal?O Código Civil, no artigo

1331, § 2º, diz que “O solo, a estrutura do prédio, o telhado, a rede geral de distribuição de água, esgoto, gás e eletricida-de, a calefação e refrigeração centrais, e as demais partes comuns, inclusive o acesso ao logradouro público, são utili-zados em comum pelos con-dôminos, não podendo ser alienados separadamente, ou divididos”.

Estabelece que são direi-tos dos condôminos, dentre outros, o uso das partes co-muns “conforme a sua desti-nação, e contanto que não exclua a utilização dos de-mais compossuidores”.

Na jurisprudência, en-contramos dois acórdão re-centes, que interessa citar.

Um da 8ª Câmara do Tri-bunal de Justiça de São Paulo, datado de 27 de abril de 2011, que manteve a sentença de procedência em ação demoli-tória, entendendo por irregu-lar acréscimo promovido por condômino proprietário de apartamento em andar térreo, que se utilizou de área co-

Utilização de área comum por condôminomum com exclusividade, onde construiu uma cozinha e uma churrasqueira. Essa deci-são se reporta à doutrina (Ro-berto Barcelos Magalhães e J. Nascimento Franco): “não se faculta ao dono do pavimento térreo, nem a qualquer outro dos ocupantes do prédio, de fato aumentar a sua fração gra-ças ao aproveitamento abusi-vo de átrio, pátio, jardim, quintal, corredor coberto ou descoberto, ou ruela, com fa-zer, ali, coisa permanente, ou os ocupar, sequer temporaria-mente, com objetos móveis de qualquer espécie (salvo por momentos) ou constru-ções provisórias: por exem-plo, elevando casinhas para animais, privada, banheiro, entreposto, depósito, cubículo de telefone, oficinazinha de reparação de automóveis; as-sim como depondo ou acu-mulando naqueles lugares garrafas, caixões, malas va-zias, etc.: pois tal proceder importaria em mudança do destino de coisa comum, e au-mento de gozo da casa, para um só” (Condomínio, 5ª edi-ção, Ed. Revista dos Tribu-nais, página 219).

Outro acórdão, da 14ª Câ-mara do mesmo Tribunal de Justiça de São Paulo, datado de 30 de março de 2011, que deu provimento à apelação do proprietário de uma loja e res-pectivo subsolo, que ocupa áreas comuns do condomínio, mas que ficaram encravadas, cuja ementa:

“Possessória – Reinte-gração de posse – Utilização de áreas comuns do condo-mínio, em caráter exclusivo, por condômino – Áreas co-muns utilizadas que se situ-am no subsolo da loja adqui-rida pelos réus, o qual também foi adquirido por

estes – Ocupação há muito exercida pelos réus por si e seus antecessores, sem opo-sição alguma dos demais condôminos, tendo obtido, inclusive, concordância da síndica do condomínio quan-to a esta ocupação – Áreas comuns ocupadas que resta-ram encravadas em face da aquisição tanto da loja como do respectivo subsolo, não causando a sua utilização exclusiva prejuízo algum à existência do condomínio – Ocorrência de esbulho pos-sessório não configurado – Prevalência, nesta hipótese, do princípio da boa-fé – In-teligência do art. 3º da Lei 4.591/64 – Ação que deve ser julgada improcedente – Recurso dos réus provido para tanto”.

Segundo o relator do acór-dão, desembargador Thiago de Siqueira, “é forçoso con-cluir, em face destas provas constantes dos autos, que o uso destas áreas comuns pe-los réus decorre da aquisição conjunta da loja e do respecti-vo subsolo, sendo indispensá-veis para o uso de ambos, e que em nada prejudica a exis-tência do autor, como condo-mínio. Não tem, portanto, ca-ráter abusivo algum.”

Reconhece, ele, que a lei estabelece que as áreas co-muns do condomínio em edi-ficações são insuscetíveis de utilização exclusiva por qual-quer condômino. Mas enten-de que, por se utilizarem há aproximadamente vinte anos, sem qualquer oposição dos condôminos, deve ser aplica-do o princípio da boa-fé, não podendo o condomínio pre-tender alterar essa situação consolidada há anos.

Daphnis Citti de Lauro Advogado, e-mail: [email protected]

R: É verdade. Porém, quan-do o apartamento fica desocu-pado, e isso ocorre com frequ-ência neste tipo de locação, o consumo também será zero ou muito próximo disso.4-Sobre a segurança do condomínio, temos portei-ro 24h. Como fica o entra e sai de visitantes, pois nor-malmente essas pessoas re-cebem muitos visitantes.

R: Estes “moradores” de-vem se comportar de forma que não venha a comprome-ter a segurança e a tranquili-dade do condomínio, o que reconhecemos ser algo meio complicado de controlar. A aplicação rígida das normas do Regimento Interno deve ser observada.5-Eles terão que se adequar às normas e regras do con-domínio? Exemplos: foi de-cidido em assembleia que só poderá frequentar a pis-cina 2 visitantes por apar-tamento acompanhado do morador, nesse caso que o dono do apt. não se fará presente, o que fazer?

R: O inquilino, para efeito de uso das coisas comuns, se equipara ao proprietário (con-dômino), e nestes casos, todos os moradores, mesmo que temporários, terão o direito de fazer uso dela. Afinal, estão pa-gando pela taxa de condomí-nio. Porém, seus visitantes de-verão obedecer esta restrição.6 - Caso não exista ilegalida-de nesse aluguel (tempora-da), através de assembleia, os condôminos podem criar uma NORMA proibindo, com aprovação, é claro, de 2/3 dos proprietários?

R: Não. Fere o direito de propriedade

Inaldo Dantas AdvogadoAdministrador de Condomínio

Presidente do Secovi - PBe-mail: [email protected]

Page 5: Jornal Síndico News - Edição de Agosto

Agosto/2011 05Agosto/2011 www.sindiconews.com.brSíndico News - Indispensável

Salário Contribuição (R$) ............................................AlíquotaAté R$ 1.107,52............................................................................. 8 %De R$ 1.107,53 até R$ 1.845,87 .................................................. 9 %De R$ 1.845,88 até R$ 3.691,74........................................-.......11 %20% sobre a folha, como parcela do condomínio 2% sobre a folha, como seguro de acidente de trabalho (verificar de acordo com o fator FAP de cada condomínio) 4,5% sobre a folha, contribuiçãode terceiros (Sesc, Senai, etc)

Zeladores .........................................................................R$ 808,00Porteiro, Vigia, Cabineiro ou Ascensorista, Garagista,Manobrista.....R$ 774,00Faxineiro e demais ...........................................................R$ 740,00Acúmulo de cargo ..................................................................... 20%Adicional noturno ...................................................................... 20%Horas extras .............................................................................. 50%Folgas trabalhadas e feriados ................................................. 100%Cesta Básica ....................................................................R$ 100,00

Rendimento % Parc. DeduzirAté R$ 1.566,61 ............................................ isento De R$ 1.566,62 até R$ 2.347,85.................... 7,5% ......... R$117,49De R$ 2.347,86 até R$ 3.130,51.................. 15,0% ......... R$293,58De R$ 3.130,52 até R$ 3.911,63 .................. 22,5% ......... R$528,37Acima de R$ 3.911,63 ................................ 27,5% .......... R$723,95Abatimento por dependente: .............................................. R$157,47 Salário Família à partir de 01/01/2011

Até R$ 573,58 = R$ 29,41 por cotaAcima de R$ 573,59 Até R$ 862,11 = R$ 20,73 por cotaA cota do salário familia é paga para cada filho menor de 14 anos

- - - - - -

Admissão/Demissão • Comunicar ao Ministério do Trabalho até o dia 07 do mês seguinteRecolhimento do INSS conforme tabela ao lado: • Todo dia 20 do mês subseqüente.Recolhimento do FGTS, 8,0% sobre a folha de pagamento: • Até o dia 7 de cada mês, ou no dia útil anterior.Recolhimento do PIS, 1% sobre a folha de pagamento: • Até o dia 20, sem multa.• Após, multa de mora de 0,33% ao dia, limitado até 20%.Recolher à Receita Federal o Imposto de Renda.Recolher à Prefeitura Municipal ISS sobre Serviços Prestados. Reajuste de 8% com vigência a partir de 1o de outubro/10 até 30/09/11.

INDICADOR ECONÔMICO

PISO SALARIAL

INSS - JULHO

IMPOSTO DE RENDA EM 2011

OBRIGAÇÕES

Meses Salários Inflação TR Poupança Agosto R$510,00 0,77% 0,0909% Setembro R$510,00 1,15% 0,0702% Outubro R$510,00 1,01% 0,0472% Novembro R$510,00 1,45% 0,0336% Dezembro R$510,00 0,69% 0,1406% Janeiro/11 R$540,00 0,79% 0,0715% Fevereiro R$540,00 1,00% 0,0524% Março R$545,00 0,62% 0,1212% Abril R$545,00 0,45% 0,0369% Maio R$545,00 0,43% 0,1570% Junho R$545,00 -0,18% 0,1114% Julho R$545,00 -0,12% 0,1229%

0,5914% 0,5706% 0,5474% 0,5338% 0,6413% 0,5719% 0,5527% 0,6218% 0,5371% 0,6578% 0,6120% 0,6235%

* UFIR extinta em Janeiro/2001 ** Índice de inflação IGP-M da FGV • Salário Mínimo Empregados Domésticos em SP - R$600,00

à à

à

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Page 6: Jornal Síndico News - Edição de Agosto

www.sindiconews.com.brAgosto/201106 Síndico News - Indispensável

Elevadores, o imprescindível meio de transporte condominial

A melhor maneira de aproveitar bem a vida útil de um equipamento é ter mui-to cuidado com a utilização. Com o elevador do condo-mínio não é diferente. Ali-ás, por ser acionado muitas vezes por dia, este meio de transporte não pode sofrer danos por causa de morado-res descuidados. A conscien-tização é importante para economia condominial.

Mas não são só os mora-dores os únicos responsáveis pela conservação dos eleva-dores. O síndico e os funcio-

nários conscientes sabem o quanto é importante manter secos a casa de máquinas, o poço, o interior da cabina e a caixa de passagem. A umi-dade causada pela infiltração pode danificar este sistema de transporte.

A limpeza é um dos fa-tores mais importantes para manter uma boa aparência e aumentar a durabilidade do equipamento. Alguns ti-pos de painéis necessitam de produtos especiais. Mas, normalmente, ela pode ser feita apenas com um pano

molhado em água e sabão. A sujeira e oleosidade das mãos dos usuários podem danificar o funcionamento dos botões.

Durante uma mudança ou reforma em alguma das uni-dades, é necessário proteger as paredes da cabina. Antes de iniciar os trabalhos, o con-dômino informa o zelador, que providencia o preparo do elevador de serviço. Existem capas acolchoadas bastante resistentes e laváveis.

"Você acredita que no meu prédio não tinha esse

tipo de acolchoado? Todas as cargas transportadas no ele-vador acabavam riscando as paredes, um absurdo", con-tou Jéssica Mara, moradora de um condomínio da zona oeste da capital paulista. "Reclamamos com a síndica e ela disse que o dinheiro es-tava curto. Então, cotamos o preço e vimos que daria pra comprar facilmente. Às ve-zes, falta vontade dos admi-nistradores", reclamou.

Estética Mesmo com uma boa

conservação, chega um mo-mento em que o elevador precisa de reforma. Não é necessária uma troca total, em grande parte dos casos. Durante os reparos estéticos, toda a estrutura da cabina é utilizada, o que diminui boa parte do custo e também do tempo do serviço.

O revestimento em inox é uma boa pedida. Bonito, resistente, de fácil limpeza, este produto é bem aceito nos condomínios. Na restau-ração são substituídos o sub--teto por outro mais moderno e o revestimento do assoalho da cabina pelo granito.

Existem diversos tipos de revestimento de painéis. O mais procurado é o revesti-mento em aço, com marca-dor digital. A altura deve ser acessível aos cadeirantes. A simples utilização da nume-ração Braille permite uma grande facilidade na loco-

moção do deficiente visual pelo edifício, aumentando a qualidade de vida dos mora-dores e de seus visitantes.

O estilo escolhido deve ser seguido. Painel moderno, revestimento envelhecido e portas de metal não formam um conjunto harmonioso. Portanto, é importante pres-tar atenção na disponibilida-de de peças de reposição.

Também pode ser feita a instalação de espelho lapida-do ou bisotado e guarda-cor-po, mais conhecido como corrimão. Atualmente exis-te uma ampla variedade de materiais decorativos como sub-teto, cores de granitos e corrimãos para atender as exigências do cliente. Uma cabina poder ser restaurada em dois dias.

Para adquirir um pro-duto bem desenhado não é preciso desembolsar muito dinheiro. Um elevador com design arrojado não é ne-cessariamente um pequeno local cheio de tecnologia de ponta. O valor cobrado a mais é compensado pela eficiência e conforto do produto.

O design ultrapassa a ideia de apenas gerar um bom visual. Ele pode ser utilizado para tornar o equi-pamento melhor adaptado ao edifício, mais eficiente e mais confortável, sem dis-pensar a beleza exterior.

ImportanteEm nossa última maté-

ria sobre elevadores, Edição

Page 7: Jornal Síndico News - Edição de Agosto

Agosto/2011 07Agosto/2011 www.sindiconews.com.brSíndico News - Indispensável

6. Brincadeiras, pulos e mo-vimentos bruscos.7. Colocar as mãos nas gra-des de proteção dos visores das portas.8. Abrir a porta de pavimen-to com os pés.9. Segurar a porta aberta mais do que o tempo neces-sário para embarque ou de-sembarque.10. Bloquear o fechamento das portas com objetos.11. Apertar o botão de emer-gência desnecessariamente.

IV - Requisitos mínimos para orientar escolha da

firma conservadora1. Exigir da conservadora certificado de registro junto à PMSP conforme Decreto.2. A firma conservadora deve estar registrada na Pre-feitura do Município de São Paulo, conforme Decreto nº.

33.948 de 20/01/94 - DOM de 21/01/94.3. Possuir veículo, telefone, oficina e peças de reposição em estoque.4. Oferecer serviço de pronto--atendimento 24 horas por dia.5. Ter sede no Município, de preferência próxima do edi-fício contratante.

a) Solicitar referências da Firma Conservadora, verifi-cando os serviços prestados a outros edifícios. A conces-são de registro por parte da Prefeitura do Município de São Paulo a uma firma con-servadora não implica re-conhecimento da qualidade dos serviços prestados.

b) A responsabilidade pela contratação de uma empresa para execução de serviço para a conservação de ele-vadores é do síndico ou pro-prietário do equipamento.

ção 227, publicamos trechos importantes da cartilha para uso do elevador, que foi divulgada pelo CONTRU (Departamento de Controle do Uso de Imóveis). Muitos leitores pediram mais dicas deste importante guia. En-tão, separamos mais dicas-para a correta utilização do meio de transporte mais uti-lizado em condomínios:

II - Verificaçãopelo usuário do funciona-mento seguro do elevador1. A porta do pavimento só pode abrir quando a cabina do elevador estiver parada no respectivo andar.2. O elevador só pode trafe-gar com as portas totalmente fechadas.

3. Todos os visores de portas devem ter grades de malha fina ou vidros não estilhaçáveis.4. Não deve haver no in-terior da cabina do eleva-dor elementos estranhos ao mesmo, que possam causar danos aos usuários em caso de parada brusca. Exemplos: espelhos estilhaçáveis, ele-mentos decorativos salien-tes ou pontiagudos, etc.5. O elevador não deve parar entre andares.6. Não deve haver desnive-lamento (degraus) entre a cabina e o pavimento.7. O elevador deve atender todas as chamadas da cabina e dos pavimentos.8. A cabina não pode "BA-LANÇAR" muito no percur-so, nem fazer ruído excessivo.

9. Recomenda-se que toda cabina tenha iluminação de emergência, que é obrigató-ria nos elevadores aprovados a partir de junho de 1985.10. O alarme da cabina pre-cisa estar totalmente em condições de uso.- Todos os elevadores de-vem ter afixadas na cabina as seguintes informações:a) Chapa da Prefeitura do Município de São Paulo, com o número do aparelho. Essa chapa geralmente é afi-xada no alto da cabina, so-bre a porta;b) Capacidade máxima do aparelho, com número má-ximo de pessoas e peso má-ximo permitido;c) Nome da Firma Conserva-dora, com endereço e telefone.

III - Procedimentos a evitar na utilização do elevador

1. Puxar a porta de pavimen-to sem a presença da cabina no andar.2. Apressar o fechamento das portas, puxando-as ou empurrando-as.3. Apertar várias vezes o bo-tão de chamada.4. Chamar vários elevadores ao mesmo tempo.5. Fumar dentro do elevador.

o Revestimento interno - Acolchoado, de metal ou de fórmica. oPortas - Podem seguir o padrão dos revestimentos internos para ocorrer o me-lhor efeito estético possível. Espelho – Este é um item interessante, especialmente no elevador social, já que as pessoas o utilizam mais.

ATENÇÃO

oSub-teto - Pode ter um fundo falso para que haja es-paço para o equipamento e deve fornecer uma boa in-tensidade de luz.oBotões - Devem ser troca-dos quando caírem ou fica-rem soltos.oPiso - Antiderrapante. Um piso mais simples coberto por tapetes amplia as possibilida-

des e diminui os custos. Al-guns condomínios colocam placas com o nome do edifi-co dentro da cabine. Um dos melhores materiais é a fibra entrelaçada de vinil.oCâmeras de segurança - O CFTV do condomínio deve ter uma câmera para cada elevador. Assim, muitas ações de vandalismo são evitadas.

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Os animais mantidos em apartamentos causam al-guns problemas, fato que está se agravando nesta últi-ma década. As pessoas tra-tam seus animais como fi-lhos, que muitas vezes não podem ter pelo cotidiano atribulado. Quando toda esta carga emocional colide com interesses e falta de boa von-tade, o resultado pode ser de-sastroso.

Os proprietários lutam com afinco e não vão pensar duas vezes em colocar um advogado para defender suas causas. Afinal, assim como a unidade é um investimento importante, também foi rea-lizado um investimento emo-cional com a aquisição do bicho de estimação. São ali-mentados com rações caras, vão a tosadores especializa-dos e ganham mais mimos do que uma criança.

Tudo é feito sem receios, já que as crianças precisam ser socializadas e, caso sejam ex-cessivamente protegidas, irão gerar consequências que aler-tarão os educadores. Estes alertarão os pais. Já os pets são mimados sem limites. Muitos são praticamente bi-belôs, ciumentos, vingativos e possessivos. Mas se o pro-prietário não liga e ele não in-terfere na vida dos vizinhos, não há nada a ser feito.

Quando ocorrem alguns problemas, podem surgir con-flitos que não acabam bem. Entre os especialistas no as-sunto, é consenso que o con-dômino pode manter animais dentro de sua unidade e que dificilmente este direito será contestado.

É muito importante que o administrador tenha isto em mente quando recebe recla-mações sobre este assunto. A

primeira providência é che-car se a denuncia realmente é verdadeira e se não é capri-cho de algum morador que não gosta de animais ou ou-tro tipo de conflito que está

cristalizando ao redor do ani-mal.

Então, inicia-se o duro processo de documentação. É necessário recolher o maior número de provas possíveis para que se possa aplicar as medidas cabíveis. Gravações de áudio podem evidenciar o volume do ba-rulho. Fotografias podem ajudar no caso.

Com a certeza de que o problema existe, deve-se con-tatar o proprietário do animal para uma conversa clara. Nes-te momento, se possível, não é aconselhável o síndico realizar este procedimento, pois o ani-mal pode ser considerado como um filho, um membro da família, e a conversa pode soar como uma ofensa. Se a administradora puder enviar um mediador, que notifique o condômino, é melhor.

Vale ressaltar que agressi-vidade e barulho excessivo não são hábitos normais de cães, mas sim um sinal de distúrbios claros. Normal-mente, o erro está entre pro-prietário e animal. Um caso comum é quando o cachorro faz escândalo quando fica sozinho, o que pode durar horas, enquanto o dono não

volta. Isto pode indicar uma alta dependência do cão pelo dono, algo semelhante quan-do a mãe deixa o filho na es-cola pelas primeiras vezes, a criança fica assustada e chora muito.

Quando o animal é agres-sivo, pode ser um indicativo de que ele pensa que é o dono da casa e o chefe da fa-mília. Então, ele fica assim por pensar que é função dele (e não do dono) defender a família. O mais indicado se-ria que houvesse um veteri-nário especialista em com-portamento analisando a rotina e a relação entre os dois.

O mercado pet vem cres-cendo muito e, cada vez mais, a mulher ganha espaço no mercado de trabalho, dei-xando para mais tarde o so-nho da maternidade. En-quanto isso, os cães e gatos ganham espaço entre os ca-sais mais jovens. Mas sem-pre terá aquele que não gosta de animais e está disposto a arrumar confusão. Por isso, o administrador de condo-mínio tem de estar prepara-do para equilibrar as paixões que inflamam os dois lados deste impasse.

Animais ainda causam muitas brigas no condomínio