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GRATUÍTO PARA SÍNDICOS DE EDIFÍCIOS edição 243 OUTUBRO 2011 25.000 EXEMPLARES I n d i s p e n s á v e l MUITA INFORMAÇÃO GRATUÍTO PARA SÍNDICOS DE EDIFÍCIOS www.sindiconews .com.br NOVOPORTAL Artigos Vídeos Galeria de Áudio Notícias Especialistas Fornecedores e muito mais... Não perca tempo acesse agora Foto: Divulgação Pags. 06 e 07 Neste mês da criança, lembre-se de pensar um pouco a respeito das áreas de diversão que o condomínio pode oferecer aos pequenos. DIVERSÃO COM SEGURANÇA P L A Y G R O U N D

Jornal Síndico News - Edição Outubro

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Jornal regional distribuido na grande São Paulo aos Síndicos de condomínios

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Page 1: Jornal Síndico News - Edição Outubro

G R AT U Í TO PA R A S Í N D I C O S D E E D I F Í C I O S

ediç

ão243O U T U B R O

20112 5 . 0 0 0

EXEMPLARESI n d i s p e n s á v e l

MUITA INFORMAÇÃO

G R AT U Í TO PA R A S Í N D I C O S D E E D I F Í C I O S

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N ã o p e r c a t e m p o a c e s s e a g o r a

Foto

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ulga

ção

Pags. 06 e 07

Neste mês da criança, lembre-se de pensar um pouco a respeito das áreas de diversão que o condomínio pode oferecer aos pequenos.

DIVERSÃO COMS E G U R A N Ç APLAYGROUND

Page 2: Jornal Síndico News - Edição Outubro

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Rua Domingos de Morais, 1794 - Cj. 13Vila Mariana - 04010-200 - São Paulo - SP

PABX: (11) 5573-0333

SANTA LUIZA EDITORA LTDAEmpresa autorizada para uso

da marca Síndico News

Tiragem - 25.000 exemplaresDistribuição - Gratuita para síndicode condomíniosDirigido a - condomínios residenciaise comerciais, administradoras, hotéis, shoppings, construtoras.Público leitor - síndicos, zeladores,conselheiros, administradores, constru-tores, prestadores de serviços em geral.Periodicidade - mensalÁrea de distribuição - Capital de S Paulo, Santo André, Maúa, S. Caetano do Sul, S. Bernardo do Campo, Diadema.

Jornalista Responsável:Caio Girardi - MTB 39543Diagramação, Composição:Santa Luiza Editora LtdaO Jornal Síndico News é impressona Plural Editora e Gráfica Ltda

Outras Praças de Publicações Associadas:

J. Pessoa - PB.............. (83) 3219.0000Diretor:............................. Inaldo DantasRecife - PE.................... (81) 3221.9083Diretor:............................. Inaldo DantasNatal - RN...................... (84) 3223.5593Diretor:............................. Inaldo DantasS. J. do Rio Preto - SP..... (17) 9708.2506Diretor:..........................Hércules GarciaFortaleza - CE............... (85) 3254.7415Diretor:............................. Inaldo DantasBrasília - DF.................. (61) 3226.8810J.Síndico..............(Fundação: Abril/84)Diretor:..............................Vicente Vecci

Proibida a reprodução total ou parcial semprévia autorização por escrito da SantaLuiza Editora.A Santa Luiza Editora não se responsabiliza por conceitos ou idéias emitidos em artigos ou matérias pagas ou assinadas e não expressa, necessariamente a opinião da Editora.A Santa Luiza Editora não se responsabiliza pelos serviços e produtos oferecidos pelos anunciantes.A Santa Luiza Editora tem o direito denão editar publicidade sem fundamentarmotivação de recusa.

I n d i s p e n s á v e l EDITORIAL

www.sindiconews.com.br02 Outubro / 2011

Na parte (I) deste tema constou que os condôminos devem se reu-nir em assembleia geral, median-te convocação especial para isso, e deliberar que o síndico deva, em nome do condomínio, fazer uma ação judicial para impedir que o cidadão inconveniente seja imediatamente excluído do con-vívio local”. Evidente foi o erro de construção da frase, cabendo-me

a obrigação de corrigi-la para: os condôminos devem se reunir em assembleia geral, mediante con-vocação especial para isso, e deli-berar que o síndico deva, em nome do condomínio, fazer uma ação judicial para pedir que o cidadão inconveniente” seja imediatamen-te excluído do convívio local. Nesta oportunidade, é necessário acres-centar que o síndico, a ser incum-bido de providenciar a ação para expulsar o morador antissocial, deve reunir boas provas dos atos de gravidade que impedem a con-vivência da pessoa repudiada com os demais residentes no local. En-tre essas provas estarão as multas aplicadas ao morador faltoso das regras condominiais ou de civismo. Os boletins de ocorrência, se existi-rem, também reforçam as compro-vações das péssimas condutas do

Cartão vermelho para morador (III)ADMINISTRATIVO

personagem em hipótese. Cópias de sentenças judiciais, que obri-gam o mau vizinho a indenizar alguém, por suas condutas antis-sociais (agressões, danos morais, etc.) ajudam a traçar o modelo de caráter de que se porta. Não será necessário que todos os moradores sejam prejudicados pelo cidadão antissocial. Basta que alguém seja muito perturbado em sua vida normal dentro do condomínio, por aquele que se recusa a corrigir os variados atos danosos a terceiros. Não será o caso de pedir a expulsão do vizinho se ele não é simpático a um ou a todos os moradores locais. É preciso provar que o cidadão em questão pratica costumeiramente o mal, provocando pessoas, ofen-dendo-as, pertubando o sossego, dentro do condomínio, colocando em risco a segurança do prédio ou

de alguém. Simples desprezo tam-bém não é motivo para expulsar o morador. E, atenção: Na mira do cartão vermelho não estarão só os inquilinos e condôminos periculo-sos. Síndicos, subsíndicos, conse-lheiros, moradores ricos, ou famo-sos ou que sejam ainda pessoas influentes na política não gozam de imunidade. Se um desses tiver comportamentos antissociais, rui-nosos à paz interna, poderá, igual-mente, ser punido com multas pesadas e até mesmo ser excluído do local por uma sentença judicial, como última forma de restabele-cer a harmonia de vida dentro do condomínio edilício.

Róberson Chrispim Valle Advogado, especialista

em condomínio [email protected]

Pensamento do mês: “Aprendi com a Primavera a me deixar cortar e voltar sempre inteira” Cecília Meireles

Outubro é o mês das crianças. São elas que alegram os dias de milhões de famílias. A espontaneidade, o ca-rinho a sinceridade são marcas regis-tradas dos pequenos, que realmente sabem como viver o instante. A busca pela alegria contagia e inspira quem com eles convive. O olhar puro nos faz acreditar no amanhã. No dia 12 de outubro, que também é dia de Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil, que todos pos-sam homenagear as crianças, lem-brando sempre que elas necessitam de educação, disciplina e, acima de tudo, amor. Dessa forma, podemos ter mais esperança não só quanto ao destino delas, mas também quanto ao futuro de toda a humanidade.

Para comemorar este momento especial, separamos dois poemas dedicados à infância. Confira então as belas palavras de Cecília Meireles e Carlos Drummond de Andrade:

Criança Cabecinha boa de menino triste, de menino triste que sofre sozinho, que sozinho sofre, — e resiste,

Cabecinha boa de menino ausente, que de sofrer tanto se fez pensativo, e não sabe mais o que sente...

Cabecinha boa de menino mudo que não teve nada, que não pediu nada, pelo medo de perder tudo. Cabecinha boa de menino santo

que do alto se inclina sobre a água do mundo para mirar seu desencanto.

Para ver passar numa onda lenta e fria a estrela perdida da felicidade que soube que não possuiria.

Cecília MeirelesInfânciaMeu pai montava a cavalo, ia para o campo.Minha mãe ficava sentada cosendo.Meu irmão pequeno dormia.Eu sozinho menino entre mangueiras.lia a história de Robinson Crusoé,comprida história que não acaba mais.No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeua ninar nos longes da senzala - nun-

ca se esqueceuchamava para o café.Café preto que nem a preta velhacafé gostosocafé bom.

Minha mãe ficava sentada cosendoolhando para mim:- Psiu...Não acorde o menino.Para o berço onde pousou um mos-quito.E dava um suspiro...que fundo!

Lá longe meu pai campeavano mato sem fim da fazenda.

E eu não sabia que minha históriaera mais bonita que a de Robinson Crusoé.

Carlos Drummond de Andrade

Page 3: Jornal Síndico News - Edição Outubro

www.sindiconews.com.br 03Outubro / 2011

Em agosto passado escrevemos so-bre os custos no longo prazo, de se manter empregados próprios nos condomínios. Dentre os principais riscos existentes, mencionamos ape-nas dois deles a título de ilustração sobre o que estávamos querendo alertar. Um deles é o fato de que qualquer trabalhador que adquirir o direito de se aposentar por tempo de serviços prestados, pode fazê--lo sem ter que, necessariamente, abandonar o atual emprego onde está prestando serviços, ou mesmo, parar de trabalhar. Em outras pa-lavras, dissemos que o empregado “saca o saldo existente no FGTS, passa a receber a aposentadoria, e continua em seu emprego por toda a vida que ainda restar, até que não tenha mais condições de saúde”. Se o condomínio quiser substituí-lo, continuará obrigado a indenizá--lo em 50% sobre o saldo do FGTS, inclusive sobre o valor já sacado na aposentadoria. A segunda notícia foi a de que o Supremo Tribunal Federal estava considerando apro-var o aviso prévio proporcional ao tempo de serviço. Foi divulgado em julho passado, que a intenção era a de se expandir o prazo do aviso prévio em mais 10 (dez) dias para cada ano trabalhado, o que seria in-compreensível sob qualquer ângulo de avaliação. A notícia que vemos publicada nos jornais do dia 17/09 passado, é a de que o STF aprovou o aviso prévio proporcional, na base de 3 dias adicionais para cada ano trabalhado, até o limite de 90 dias ou 3 meses de aviso prévio. Assim, com 10 anos de serviços o aviso pré-vio passa a ser de 2 meses, e com 20 anos de serviços o empregado passa a ter o direito a 90 dias de

aviso prévio. Não se sabe, ainda, se essa nova lei se aplica de ime-diato a todos os empregados, ou se o período trabalhado começa a ser contado a partir da data de sua publicação. Outra notícia recém--publicada é a de que os empre-gados próprios dos condomínios terão reajuste de 8,75% nos salá-rios, e passam a receber também cesta básica mensal de R$ 130,00, a partir de 1º de outubro. Conside-rando que com a terceirização dos serviços o condomínio deixa de ter empregados e, por consequência, elimina todo e qualquer risco tra-balhista de qualquer natureza, os síndicos devem considerar seria-mente a contratação da terceiri-zação o quanto antes, em tempo de se evitar o comprometimento de suas reservas com indenizações

inflacionadas ou com a manuten-ção de empregados indesejados por não terem recursos para sua indenização. Se os serviços não são executados a contento, troca-se o empregado; se os empregados não se fixam em seus postos, troca-se a empresa. É simples assim. Tudo se resume na identificação e contra-tação de uma empresa idônea, que garanta em contrato total isenção do risco trabalhista com seus em-pregados. Existem empresas sérias e sólidas que financiam os recursos necessários para a indenização em até 36 meses, de maneira a permi-tir eliminar o passivo trabalhista para sempre, sem a necessidade de chamada extra. Vale a pena in-formar a respeito.

Etore A. [email protected]

Riscos de se manter empregados própriosTERCEIRIZAÇÃOJURÍDICO

O síndico é o representante legal do condomínio, eleito em assembleia geral e com mandato não superior a dois anos, podendo ser reeleito. Ele pode ser condômino, não con-dômino, morador ou não morador. Como não é aconselhável, por inú-meras razões, a autoadministração, o síndico deve transferir suas fun-ções administrativas a uma em-presa especializada, as chamadas administradoras de condomínio. O parágrafo segundo do artigo 1.348 do Código Civil, ao permitir essa transferência de funções, diz que é “mediante aprovação da as-sembleia”. Essa redação não é perfeita e, por-tanto, dá margem à discussão se o síndico deve convocar uma assem-bléia para mudar de administrado-ra ou se convoca posteriormente, simplesmente para ratificar a sua escolha. Como o citado artigo não fala em “prévia” aprovação da assembleia, mas simplesmente “mediante apro-vação da assembleia”, devemos entender que a aprovação pode ser posterior à mudança de adminis-tradora, através de ratificação na assembleia seguinte. E é melhor que assim seja. Uma das maiores razões é o mal estar que causaria a ratificação da mudança de administradora, numa assem-

Condomínio: Ratificação da nova administradora

bleia realizada ainda com a que está sendo dispensada, cujo repre-sentante geralmente atua como secretário, com incumbência de redigir a ata. Outro motivo é que daria margem a que a administradora que será dispensada, utilize-se de artifícios como, por exemplo, a obtenção de procurações, para se manter. Iso criaria uma situação extremamente desagradável no condomínio, entre os próprios condôminos, e desauto-rizando completamente o síndico.

E qual o momento para ratifica-ção da escolha? Será o da assembleia geral seguin-te, porque não há prazo estipulado por lei e não há motivo para se con-vocar uma assembleia unicamente para ratificação da escolha de nova administradora. Ainda não há jurisprudência a res-peito. Há casos em que nem se coloca na assembleia posterior o item para ratificação da escolha da nova ad-ministradora e, não havendo pro-testos, entende-se que houve rati-ficação tácita. Na prática, não se tem conhecimen-to de caso em que a assembleia não ratificou a opção do síndico por outra administradora. E, para que isso ocorra, é necessário motivo extremamente justo, grave, com provas fundamentadas de inidonei-dade, por exemplo. É insuficiente a não aprovação apenas baseada em suposições ou simplesmente para contrariar o síndico, como forma de oposição à sua atuação.

Daphnis Citti de Lauro, Advogado, é autor do livro “Condomínio:

Conheça seus Problemas”[email protected]

Page 4: Jornal Síndico News - Edição Outubro

www.sindiconews.com.br04 Outubro / 2011

SINDICO NEWS RESPONDE

Qualificação profissional de funcionários é um excelente investimento

Há alguns anos, as ocorrências em condomínios se resumiam a fur-tos nas garagens, onde os ladrões adentravam com o objetivo de sur-rupiar toca-cds e objetos de valor que estivessem expostos no interior dos veículos ou mesmo outros que

SEGURANÇA

estivessem largados nas garagens. Os marginais utilizavam como prin-cipal modus operandi as falhas nos pontos vulneráveis, uma vez que se aproveitavam de alguma bre-cha, nas áreas de acesso principais ou perimetrais, tais como portões, grades ou muros baixos, a fim de cometerem seus ilícitos. Mas, infe-lizmente, não se limitaram apenas aos estacionamentos dos prédios, visto que hoje estes agressores da sociedade invadem os apartamen-tos e roubam os bens de seus mora-dores, isto quando não se utilizam de atos de violência, no intuito de intimidarem e agredirem suas “presas”, gerando traumas, muitas

vezes irreversíveis, às vítimas deste vandalismo.Observando os assaltos ocorridos nos condomínios nos últimos anos, ficou constatado e comprovado que, na grande maioria das vezes, a entrada se dá pela portaria principal do pré-dio, onde os porteiros, por desaten-ção ou mesmo inexperiência, foram enganados pelos meliantes . Os delinquentes têm utilizado os mais diversos ardis, a fim de ludibriar os funcionários, mais precisamente aqueles que são responsáveis pelos controles de acessos, tais como portei-ros e garagistas, tendo como objetivo a intrusão ao condomínio, até atingi-rem as unidades condominiais.

Conselho FiscalSou companheira do candidato a síndico, posso participar da chapa no Conselho Fiscal?R: Desde a entrada em vigor do (novo) Código Civil, a existência do Conselho Fiscal deixou de ser obrigatória. Assim, prevalece o que determina a Convenção. Se nela estiver previsto que seus membros têm que ser condôminos, você, na condição de “companheira”, não se enquadra como tal. Assim, a rigor, não pode.Veja a lei: Art. 1.356. Poderá haver no condo-mínio um conselho fiscal, composto de três membros, eleitos pela as-

sembleia, por prazo não superior a dois anos, ao qual compete dar pa-recer sobre as contas do síndico.

EleiçãoO Condomínio não possui Re-gimento, no entanto, como vai haver nova eleição e no Edital, o síndico solicitou que fosse feito a chapa com síndico, subsíndico, 03 para conselho fiscal consulti-vo, e 02 para suplentes. A chapa da oposição não colocou os su-plentes, ela pode ser anulada? Como fazer?R: A eleição de síndico, sub e mem-bros do conselho tem sua forma de-finida na Convenção de cada condo-mínio. Para que o síndico “solicite” a formação de chapas, isto deve estar muito bem previsto naquele instru-mento (a Convenção). Caso contrá-rio, nada disso terá valor, sequer a formação de chapas.

ProcuraçãoOs proprietários que fornece-ram procuração para os inquili-

nos votarem, têm que ter firma reconhecida em Cartório?R: Se for exigência da Convenção, sim.

ConselhoComo o Conselho é obrigatório, somente para proprietários, pode o mesmo participar sem morar no Edifício, já que sua unidade está alugada?R: Se esta “obrigatoriedade” esti-ver prevista na Convenção, sim. O fato dele não morar no edifício, não lhe tira a condição de “ser condômino”.

DívidasUm morador provocou um va-zamento na unidade abaixo da dele e, com muito custo, resol-veu arcar com o pagamento, já adiantado pelo condomínio ao profissional. Agora, ele vendeu sua unidade e a com-pradora quer uma carta de adimplência. Ele não deve con-domínio, mas tem essa dívida com o condomínio, além da

dívida para com o condômino vítima do vazamento. Nós te-mos algum impedimento legal de mencionar isso na carta de adimplência ?R: De forma alguma. A carta de adimplência só deve ser emitida, quando a unidade não possuir qual-quer débito para com o condomínio. Uma vez havendo dívida, ou obriga-ção de arcar com despesas de danos causados, o condômino estará em débito para com o condomínio, ar-cando, inclusive, o novo adquirente, com esta dívida, conforme prevê o Art. 1.345 do Código Civil.

PortariaGostaria de saber se eu insta-lar uma TV na portaria do pré-dio, isso favoreceria ou atra-palharia o trabalho dos vigias durante a noite? Atualmente, eles não têm TV. Moradores re-clamam que constantemente eles dormem no trabalho. A TV os ajudará?

R: Especialistas em segurança não vêm com bons olhos a existência de aparelhos de TV nas portarias, tendo em vista que os porteiros teriam sua atenção desviada, pas-sando a dar prioridade às imagens da TV. Na nossa opinião, não vejo que a existência deste aparelho na portaria iria aumentar ou diminuir a atenção do porteiro. O que o faz ser ou não atencioso, é a sua res-ponsabilidade e, principalmente, seu interesse em prestar um bom serviço, o que ocorre quando este profissional é bem treinado e orientado. Assim, antes de por a TV, faça um treinamento com eles. Em sendo bem avaliados, verifique se “deixaram de dormir”. A TV não é “remédio” para fazer ninguém ficar acordado.

Inaldo Dantas - AdvogadoAdministrador de Condomínio

Presidente do Secovi - PBe-mail: [email protected]

Com isto, conclui-se que os assal-tantes detectaram um enorme furo no sistema de segurança nos condomínios e, portanto, estão se aproveitando das falhas humanas, a fim de realizarem seus atos deli-tuosos, sendo isto somente possível devido a desqualificação profissio-nal de seus funcionários, já que são facilmente ludibriados ou simples-mente agem por pura ingenuidade.Todos estes problemas estão in-timamente relacionados com a falta de treinamento destes profis-sionais, visto que muitos síndicos acham desnecessário gastar com cursos específicos, buscando uma especialização. Ledo engano, pois

onde existem pessoas prestando ser-viços para outras, a única forma de se modificar comportamentos distorci-dos é através de um bom treinamen-to, que deixa de ser um gasto para ser um excelente investimento, visto que o retorno vem através de uma maior qualidade na mão de obra de portaria, acarretando com isto, um nível satisfatório de segurança para todos condôminos.

José Elias de GodoyEspecialista de Segurança em

Condomínios e autor dos livros“Manual de Segurança em

Condomínios’’ e “Técnicas deSegurança em Condomínios”.

[email protected]

Page 5: Jornal Síndico News - Edição Outubro

www.sindiconews.com.br 05Outubro / 2011

Salário Contribuição (R$) ............................................AlíquotaAté R$ 1.107,52............................................................................. 8 %De R$ 1.107,53 até R$ 1.845,87 .................................................. 9 %De R$ 1.845,88 até R$ 3.691,74........................................-.......11 %20% sobre a folha, como parcela do condomínio 2% sobre a folha, como seguro de acidente de trabalho (verificar de acordo com o fator FAP de cada condomínio) 4,5% sobre a folha, contribuiçãode terceiros (Sesc, Senai, etc)

Zeladores .........................................................................R$ 808,00Porteiro, Vigia, Cabineiro ou Ascensorista, Garagista,Manobrista.....R$ 774,00Faxineiro e demais ...........................................................R$ 740,00Acúmulo de cargo ..................................................................... 20%Adicional noturno ...................................................................... 20%Horas extras .............................................................................. 50%Folgas trabalhadas e feriados ................................................. 100%Cesta Básica ....................................................................R$ 100,00

Rendimento % Parc. DeduzirAté R$ 1.566,61 ............................................ isento De R$ 1.566,62 até R$ 2.347,85.................... 7,5% ......... R$117,49De R$ 2.347,86 até R$ 3.130,51.................. 15,0% ......... R$293,58De R$ 3.130,52 até R$ 3.911,63 .................. 22,5% ......... R$528,37Acima de R$ 3.911,63 ................................ 27,5% .......... R$723,95Abatimento por dependente: .............................................. R$157,47 Salário Família à partir de 01/01/2011

Até R$ 573,58 = R$ 29,41 por cotaAcima de R$ 573,59 Até R$ 862,11 = R$ 20,73 por cotaA cota do salário familia é paga para cada filho menor de 14 anos

- - - - - -

Admissão/Demissão • Comunicar ao Ministério do Trabalho até o dia 07 do mês seguinteRecolhimento do INSS conforme tabela ao lado: • Todo dia 20 do mês subseqüente.Recolhimento do FGTS, 8,0% sobre a folha de pagamento: • Até o dia 7 de cada mês, ou no dia útil anterior.Recolhimento do PIS, 1% sobre a folha de pagamento: • Até o dia 20, sem multa.• Após, multa de mora de 0,33% ao dia, limitado até 20%.Recolher à Receita Federal o Imposto de Renda.Recolher à Prefeitura Municipal ISS sobre Serviços Prestados. Reajuste de 8% com vigência a partir de 1o de outubro/10 até 30/09/11.

INDICADOR ECONÔMICO

PISO SALARIAL

INSS - JULHO

OBRIGAÇÕES

MESES SALÁRIOS INFLAÇÃO TR POUPANÇA Outubro R$510,00 1,01% 0,0472% Novembro R$510,00 1,45% 0,0336% Dezembro R$510,00 0,69% 0,1406% Janeiro/11 R$540,00 0,79% 0,0715% Fevereiro R$540,00 1,00% 0,0524% Março R$545,00 0,62% 0,1212% Abril R$545,00 0,45% 0,0369% Maio R$545,00 0,43% 0,1570% Junho R$545,00 -0,18% 0,1114% Julho R$545,00 -0,12% 0,1229% Agosto R$545,00 0,44% 0,2076%Setembro R$545,00 --------- 0,1003%

0,5474% 0,5338% 0,6413% 0,5719% 0,5527% 0,6218% 0,5371% 0,6578% 0,6120% 0,6235% 0,7086% 0,6008%

* UFIR extinta em Janeiro/2001 ** Índice de inflação IGP-M da FGV • Salário Mínimo Empregados Domésticos em SP - R$600,00

IMPOSTO DE RENDA EM 2011

Page 6: Jornal Síndico News - Edição Outubro

“Os playgrounds são de extremo inte-resse por serem áreas mais versáteis

www.sindiconews.com.br06 Outubro / 2011

Crianças se divertindo sem confusãoPlayground

O playground e áreas como sala de brinquedos voltadas a crianças não são apenas espaços para brincadei-ras e passatempos, mas sim áreas de convivência entre boa parte dos moradores que possuem filhos. Po-dem ocorrer diversas interações que repercutem de forma inesperada dentro do condomínio. Algumas são desejáveis, outras geram dores de cabeça que desequilibram total-mente o convívio.Com a diminuição do espaço das áreas dos apartamentos, muitos empreendimentos optaram por montar áreas comuns que funcio-nam como as que existiam antiga-mente dentro de cada unidade. Os leitores mais velhos devem se lem-brar dos quintais, cada vez mais res-tritos, mesmo em casas, e dos quar-tinhos, área onde os pais permitiam a permanência de bagunça, onde a criança tinha certa autonomia. Ago-ra, estas áreas acabaram trocadas por playgrounds e brinquedotecas.Os playgrounds possuem a grande desvantagem de não serem utili-zados durante períodos chuvosos. Como opção interna, estão as salas de jogos e brinquedos. Em qualquer

um dos casos, demandam um in-vestimento razoável que deve ser muito bem estudado para que não se caia em desuso.

PlaygroundsOs playgrounds são de extremo interesse por serem áreas mais versáteis, permitindo que crianças brinquem e adultos, idosos ou ado-lescentes aproveitem sua área para suas atividades. O investimento não é alto quando levamos em conta os brinquedos, necessitando apenas de um espaço adequado. É aí que encontra-se o problema, pois dois brinquedos de bom tamanho, uma mesa e cadeiras para 6 pessoas, o que seria uma configuração in-teressante para um edifício de 24 apartamentos, por exemplo, não são acomodados em menos de 20 metros quadrados.

BrinquedotecasNa escassez de espaço, esta é uma boa ideia, mas nem sempre dá cer-to. Deve-se disponibilizar diversos jogos para os usuários. É uma re-leitura da sala de jogos que muitos edifícios possuíam. Porém, é ne-

cessário controle, por que os jogos podem simplesmente desaparecer. Apesar disso, tem a vantagem de ser uma área interna, dando se-gurança para a interação entre diversas faixas etárias. Este local demanda investimento constante, substituindo o material que vai se degradando.Pode-se restringir o acesso a este espaço, cedendo a chave ao cadas-tro de horários e estabelecendo um responsável, com inspeção pós uso. Nem sempre é possível que um funcionário o faça, nem que a ins-

peção seja completa, dependendo da quantidade de jogos disponíveis.

Sala de jogosAntigamente, alguns condomínios possuíam salas de jogos, equipados com pebolim, sinuca e semelhan-tes, itens que dificilmente são rou-bados. É uma boa ideia.

A convivência A interação de muitas pessoas gera situações que o síndico tem de saber lidar para que mantenha a mais harmoniosa das relações. Isto

é especialmente difícil quando tra-tamos de crianças e adultos, como veremos a seguir.A primeira situação importante é a interação entre os diversos mora-dores adultos, que ao supervisiona-rem suas crianças, gastam um bom tempo, especialmente nos finais de semana. Portanto, uma boa área de lazer infantil deve possuir es-paços nos quais os adultos possam permanecer tranquilos e sejam adequados para leitura ou conver-sa. Uma boa adição são cadeiras e mesas, que também podem ser uti-

Page 7: Jornal Síndico News - Edição Outubro

www.sindiconews.com.br 07Outubro / 2011

“Caso o brinquedo, seja ele de uma brinquedoteca ou do parquinho, esteja em más condições e cause um ferimen-to, o síndico terá muita dor de cabeça.

lizadas pelos adolescentes.A separação desta área do play-ground propriamente dito pode ser feita de maneira física, com cercas ou similares, dando uma maior ver-satilidade e menor interação direta entre as diversas faixas etárias que frequentam o local.A segunda forma de interação que deve ser analisada é da criança com a estrutura que a cerca. Para que

ela seja mais sã possível, o síndico deve manter-se atento à qualidade e à conservação das áreas, visando sempre o bem comum. Para isso, é preciso manter regras bem de-finidas de utilização dos espaços, buscando durabilidade do material, horário e segurança.Outro ponto é garantir que todos os itens, como cercas, brinquedos,

superfícies e cadeiras sejam inspe-cionados cotidianamente. Retire do uso e conserte todo material que contiver peças pequenas que podem ser engolidas, pontas que possam causar machucados, bor-das cortantes, farpas, etc. A manu-tenção, que muitas vezes pode ser apenas uma mão de tinta ou uma simples lixada, evita acidentes.Caso o brinquedo, seja ele de uma

brinquedoteca ou do parqui-nho, esteja em más condi-ções e cause um ferimento, o síndico terá muita dor de cabeça. Por isso, anteveja e faça ações preventivas. Mon-te uma rotina de avaliação do parquinho, junto com uma empresa especializada e seus empregados, levan-tando quais pontos podem

gerar acidentes. Lembre-se que crianças abusam dos brinquedos, então aquilo que pode quebrar, vai quebrar.

Problemas com o uso das áreas. E agora? A terceira interação ocorre entre as crianças e o síndico, ação que dificilmente gera bons frutos. De-

vemos sempre ter em mente que é obrigação zelar pelo patrimônio, mas que não é o gerente condominial que deve intervir diretamente nas ações, exata-mente porque ele, na maioria das vezes, mora no edifício e convive diariamente com estas pessoas. Tornar-se alvo das crianças ou participar ativamente para que alguém se torne o alvo não é uma boa ideia, especialmente

por que está é uma forma exce-lente de atrair a antipatia dos pais sobre o interventor. Por isso, o mais adequado é acompanhar de longe.A partir deste último tipo de contato, chegamos a um grande

entrevero, que é a interação en-tre pais de crianças que causam transtornos ao edifício e o ad-ministrador. Esta parte é extre-mamente delicada porque, para muitos pais, os seus "pestinhas" são santos que não têm a capaci-dade de prejudicar ninguém. São tais figuras que, longe de supervi-são, agem de forma destruidora. Isto sem contar as crianças que são super protegidas, cujos pais ignoram atos de vandalismo.O síndico e os funcionários não devem fazer o papel de psicólo-gos, muito menos de fazer “leva e traz”, alertando os pais de como o filho deles se porta. Isto só vai piorar a situação, criando antipa-tias. Porém, caso uma das crian-ças seja alvo de ataques e os pais não percebam, eles devem ser alertados para que tomem provi-dências. O bullying deve ser com-batido a partir do núcleo familiar.

Portanto, caso irregularidades ocorram, primeiro documente o fato, preferencialmente com fo-tos ou vídeos, e entre em contato educadamente com o condômino responsável, de forma rápida e objetiva, conforme o procedimen-to acordado com a administrado-ra. Os pais é que devem intervir sob os que são de sua responsa-bilidade. Em posse de toda a documenta-ção, que pode incluir reclamações de terceiros (que devem estar adequadamente assinadas), en-tre em contato com sua adminis-tradora, registre todos os fatos e discuta com o seu assessor o que deve ser feito. O tema pode ser abordado em reunião, com a presença de todos. Não sucumba à tentação de enviar a multa logo de cara. É mais interessante dar a chance de defesa, o que legitima o ato, não parecendo perseguição.

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Mais uma primavera floridaJARDINAGEM

"O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você". Quando Mário Quintana escreveu o trecho, queria falar sobre relacionamentos. Com toda certeza, o poeta nunca imaginou que as belas palavras seriam utilizadas para dissertar a respeito dos cuidados com as áreas verdes do condomínio. Vou cometer este pecado literário.Nada mais atraente nas áreas co-muns do condomínio do que belos jardins. Belas flores, árvores, ar-

bustos aparados e gramados bem verdes valorizam muito o imóvel. Desta maneira, quem quer vender o apartamento não precisa de muita força. Aproveite a chegada da pri-mavera e dê uma olhada no que precisa ser arrumado. Para manter um belo jardim, o síndico precisa tomar alguns cui-dados especiais. Não adianta apenas mandar o zelador regar as plantas. O ideal é ter uma empresa parceira, que execute os serviços necessários para a manutenção da beleza natural.

Existem diversos profissionais séri-os no mercado, mas, como sempre, aventureiros aparecem com orça-mentos sedutores e acabam preju-dicando o condomínio. Algumas empresas agem de má fé, visando apenas lucro, e não cumprem suas promessas. Não feche negócio sem ter um contrato muito bem firmado em mãos. Certos serviços de jardinagem são indispensáveis. A Ambienty - Paisa-gismo e Jardinagem listou os tra-balhos que realiza e que deveriam

ser feitos por todas as empresas: • Limpeza de toda área ajardinada, retirando papéis, plásticos, cigarros e outros materiais.• Remoção de plantas invasoras (ervas daninhas).• Controle de crescimento das plan-tas de uma área sobre a outra, evi-tando a descaracterização do jardim.• Podas de árvores de acordo com a espécie ou período do ano, em vegetação de porte arbóreo e ar-bustivo, para formação e controle de crescimento.• Aplicação de defensivos agrícolas, sempre que necessários.• Afofamento da terra dos canteiros e vasos.• Refilamento ao entorno das árvores.• Recorte da vegetação para delinea-ção dos canteiros.• Adubação química.• Apara do gramado.A visita mensal de um paisagista ou técnico é importante para veri-ficar se a irrigação está sendo feita de forma adequada; se o jardim necessita de recomposição ou sub-stituição de alguma espécie veg-etativa; e para detectar infecção por pragas.

Primavera Os cuidados com os jardins são diferentes a cada estação. Mesmo no período mais florido do ano, a primavera, que começou dia 23 de

setembro, é preciso ter atenção. A Ambienty dá dicas para evitar al-guns erros:• Retirada das folhas secas, inclu-sive as que estiverem na base das plantas, evitando a propagação de fungos. • As regas devem ser mais abun-dantes, devido aos dias mais quen-tes e longos. Cuidado para não encharcar, principalmente os vasos.• Período apropriado para replantio de espécies.• As pragas, com a chegada da primavera, recebem um novo es-tímulo, e se propagam com muita rapidez. As mais comuns são as cochonilhas, ácaros e pulgões e devem ser dizimadas o mais breve possível .• Não são todas as espécies vegeta-tivas que podem ser podadas, pois após o período de hibernação estão começando a brotar. Este não é o caso das Azaleias, que estão termi-nando a sua floração. Elas devem ser podadas, para que a floração seja maior no próximo ano.• Adubação para jardim é muito importante nessa época, princi-palmente nos gramados, pois o inverno fez com que suas folhas ficassem queimadas e feias. Aten-ção ao aplicar os adubos, o mesmo deve ser aplicado em dias chuvosos ou após uma rega abundante, evi-tando a queima do mesmo.