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AFPMTS (01) Esta é uma publicação do Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Taboão da Serra - Edição 01 - Maio de 2006 Municipais em luta - 1º de Maio Municipais em luta - 1º de Maio Municipais em luta - 1º de Maio Municipais em luta - 1º de Maio Municipais em luta - 1º de Maio Sindicato Municipal chama a categoria para Caminhada Sindicato Municipal chama a categoria para Caminhada Sindicato Municipal chama a categoria para Caminhada Sindicato Municipal chama a categoria para Caminhada Sindicato Municipal chama a categoria para Caminhada Os funcionários municipais acabam de conquistar uma importante ferramenta de luta: a legalização do Sindicato dos Fun- cionários Públicos Municipais de Taboão da Serra. Desde a Assembléia Geral que ocorreu em 18/02/2005, os funcionários aguardavam ansiosos para a conclusão do registro da transformação. Agora estamos encaminhando a documentação para o Ministério do Trabalho – Brasília, DF que será analisada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, instância superior que vai emitir a Carta Sindical. É preciso agora muito mais organi- zação e união para que possamos ter força para lutar contra os movimentos que prejudicam toda a categoria. O Sindicato Municipal chamou toda a categoria para um ato de manifestação no dia 1º de Maio. É necessário lembrar que mais que um feriado esta data é muito im- portante para que todos reflitam sobre suas condições de trabalho. Atualmente, os fun- cionários da Prefeitura Municipal de Taboão da Serra vêm atravessando por diversas medidas impostas pelo Governo Munici- pal: é preciso União para construção do Sindicato Municipal. ( Leia mais pág.3) Mesmo com a categoria em casa des- cansando, a Diretoria Libertação cumpriu com seu objetivo. Foram mais de 10.000 exemplares de carta aberta à população entregues nos semáforos ( CSUx Av. Laurita Ortega). A população taboanense precisa saber quais são as reais condições de tra- balho dos funcionários públicos. ERRATA: Tempo de mandato MUNICIPAIS EM LUTA - CART A ABERT A O Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Taboão da Serra vem denunciar as péssimas condições de trabalho que enfrentamos nestes últi- mos anos como a falta de funcionários na Saúde e Educação, Assédio Moral, Terceirização de alguns setores, divi- são nas categorias em geral com pa- gamentos de gratificações, prêmios (FUNDEF), horas-extras somente para alguns, etc.. São nove anos de perdas salariais. Entra e sai prefeito e os trabalhado- res deste município ficam cada vez mais desvalorizados. Atualmente o Governo Municipal abriu o PDV (Programa de Incentivo a De- missão Voluntária), medida que con- traria o discurso de campanha eleito- ral do atual prefeito. Este programa atrai funcionários desmotivados, endividados e cansados de serem mal tratados. Eles recebem o valor de um prêmio pelos anos trabalhados e um tempo depois ficam sem dinhei- ro e sem emprego. Isto é uma ilusão!! Em dezembro/2005 os funcionários públicos municipais foram às ruas de- nunciar todas as insatisfações, numa paralisação que durou 9 dias. Durante a paralisação, o Governo Municipal comprometeu-se a voltar a Mesa de Negociação iniciada em maio/2005 para atender às reivindicações do funciona- lismo. A Mesa voltou, porém para nos enrolar. Este Governo recusou nos- sas reivindicações e até agora não apresentou nenhuma contra proposta decente. Grande parte dos funcionári- os ajudou a eleger o atual governo e teve a paciência de esperar o prefeito “colocar a casa em ordem”. O tempo passou, o funcionalismo foi deixado de lado e a paciência acabou. Por isso, neste mês do trabalhador, voltamos às ruas, não para comemo- rar, mas para continuar denunciando o descaso com o funcionalismo. Pedimos o apoio e compreensão da população à luta incessante dos funcionários. Reivindicamos: 1. Reposição de perdas salariais. 2. Vale-transporte. 3. Restaurante com alimentação de baixo custo ou ticket alimentação/refeição. 4. Melhores condições de trabalho. A todos trabalhadores a palavra de ordem é: UNIÃO para a construção de um sindicato forte e de luta cons- tante contra os arrochos salariais, terceirizações, PDVs, enrolações e tudo aquilo que nos divide e nos enfraquece. O mandato desta Diretoria iria até Dez/ 2006. Com a transfor- mação foi aprovado em Assembléia um manda- to provisório de dois anos, ou seja, a Diretoria permanece até Fevereiro de 2008. Após o mandato provi- sório o mesmo será de quatro anos. Veja nesta edição! Editorial ................................. pag. 02 História Sindical ................... pag. 03 Funcionalismo ...................... pag. 04 Política ........................ pags. 05 e 06 Social e Eventos .................. pag. 07 Sindicato em notícias .......... pag. 08 tabloide - Jornal do Sindicato Maio 2006.p65 18/5/2006, 18:35 1

Jornal SindTAboao - Maio 2006

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Jornal SindTAboao - Maio 2006

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AFPMTS (01)

Esta é uma publicação do Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Taboão da Serra - Edição 01 - Maio de 2006

Municipais em luta - 1º de MaioMunicipais em luta - 1º de MaioMunicipais em luta - 1º de MaioMunicipais em luta - 1º de MaioMunicipais em luta - 1º de MaioSindicato Municipal chama a categoria para CaminhadaSindicato Municipal chama a categoria para CaminhadaSindicato Municipal chama a categoria para CaminhadaSindicato Municipal chama a categoria para CaminhadaSindicato Municipal chama a categoria para Caminhada

Os funcionários municipais acabam deconquistar uma importante ferramenta deluta: a legalização do Sindicato dos Fun-cionários Públicos Municipais de Taboãoda Serra. Desde a Assembléia Geral queocorreu em 18/02/2005, os funcionáriosaguardavam ansiosos para a conclusãodo registro da transformação. Agoraestamos encaminhando a documentaçãopara o Ministério do Trabalho – Brasília,DF que será analisada pelo Ministério doTrabalho e Emprego, instância superiorque vai emitir a Carta Sindical.

É preciso agora muito mais organi-zação e união para que possamos terforça para lutar contra os movimentos queprejudicam toda a categoria.

O Sindicato Municipal chamou toda acategoria para um ato de manifestação nodia 1º de Maio. É necessário lembrar quemais que um feriado esta data é muito im-portante para que todos reflitam sobre suascondições de trabalho. Atualmente, os fun-cionários da Prefeitura Municipal de Taboão

da Serra vêm atravessando por diversasmedidas impostas pelo Governo Munici-pal: é preciso União para construção doSindicato Municipal. ( Leia mais pág.3)

Mesmo com a categoria em casa des-cansando, a Diretoria Libertação cumpriucom seu objetivo. Foram mais de 10.000exemplares de carta aberta à população

entregues nos semáforos ( CSUx Av. LauritaOrtega). A população taboanense precisasaber quais são as reais condições de tra-balho dos funcionários públicos.

ERRATA:

Tempo de mandato

MUNICIPAIS EM LUTA - CARTA ABERTAO Sindicato dos Funcionários PúblicosMunicipais de Taboão da Serra vemdenunciar as péssimas condições detrabalho que enfrentamos nestes últi-mos anos como a falta de funcionáriosna Saúde e Educação, Assédio Moral,Terceirização de alguns setores, divi-são nas categorias em geral com pa-gamentos de gratificações, prêmios(FUNDEF), horas-extras somente paraalguns, etc.. São nove anos de perdas salariais.Entra e sai prefeito e os trabalhado-res deste município ficam cada vezmais desvalorizados.Atualmente o Governo Municipal abriuo PDV (Programa de Incentivo a De-missão Voluntária), medida que con-traria o discurso de campanha eleito-ral do atual prefeito. Este programaatrai funcionários desmotivados,endividados e cansados de serem

mal tratados. Eles recebem o valorde um prêmio pelos anos trabalhadose um tempo depois ficam sem dinhei-ro e sem emprego. Isto é uma ilusão!!Em dezembro/2005 os funcionáriospúblicos municipais foram às ruas de-nunciar todas as insatisfações, numaparalisação que durou 9 dias. Durantea paralisação, o Governo Municipalcomprometeu-se a voltar a Mesa deNegociação iniciada em maio/2005 paraatender às reivindicações do funciona-lismo. A Mesa voltou, porém para nosenrolar. Este Governo recusou nos-sas reivindicações e até agora nãoapresentou nenhuma contra propostadecente. Grande parte dos funcionári-os ajudou a eleger o atual governo eteve a paciência de esperar o prefeito“colocar a casa em ordem”. O tempopassou, o funcionalismo foi deixadode lado e a paciência acabou.

Por isso, neste mês do trabalhador,voltamos às ruas, não para comemo-rar, mas para continuar denunciando odescaso com o funcionalismo. Pedimoso apoio e compreensão da população àluta incessante dos funcionários.

Reivindicamos:

1. Reposição de perdas salariais.2. Vale-transporte.3. Restaurante com alimentação de baixocusto ou ticket alimentação/refeição.4. Melhores condições de trabalho.

A todos trabalhadores a palavra deordem é: UNIÃO para a construçãode um sindicato forte e de luta cons-tante contra os arrochos salariais,terceirizações, PDVs, enrolações etudo aquilo que nos divide e nosenfraquece.

O mandato destaDiretoria iria até Dez/2006. Com a transfor-mação foi aprovado emAssembléia um manda-to provisório de doisanos, ou seja, aDiretoria permanece atéFevereiro de 2008.Após o mandato provi-sório o mesmo será dequatro anos.

Vejanesta edição!

Editorial ................................. pag. 02

História Sindical ................... pag. 03

Funcionalismo ...................... pag. 04

Política ........................ pags. 05 e 06

Social e Eventos .................. pag. 07

Sindicato em notícias .......... pag. 08

tabloide - Jornal do Sindicato Maio 2006.p65 18/5/2006, 18:351

AFPMTS (02)

EDITORIAL

EXPEDIENTE

Jornal do Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Taboão da Serra.

Administração: LibertaçãoBiênio: 2006/2008

Presidenta: Sandra Cristina F. de SouzaDiretor Financeiro: Maurício Lourenço da Silva

Diretor Secretária: Onélia Alves dos Santos

Rua José Milani, 80 - Jd. Irapuã - Taboão da SerraTelefone: 4701-5231

Caro Associado,

Estamos inovando a his-tória da entidade que nosatende por mais de 40 anos.

A AFPMTS no início erauma pequena entidade,nasceu junto com a cidadede Taboão da Serra, foi to-mando corpo à medida quea cidade crescia. Há dezanos atrás éramos cerca de 1000 associados. Atualmente so-mos 3200 nos mais variados setores.

Esta entidade, durante anos assistiu os funcionários seremamordaçados pelos governos anteriores, a vontade de gritarsempre existiu, porém faltava-nos força.

Agora somos um gigante em coragem e número de asso-ciados, não podemos nos intimidar, pois a nossa luta deveráser sempre em prol da organização e objetivos coletivos.

A AFPMTS orgulhosamente transformou-se em uma entida-de sindical, com a finalidade de representar um grupo de apro-ximadamente 5.300 funcionários, a Diretoria Libertação tem ocompromisso com cada um, e irá desenvolver atividades nabusca de soluções para os problemas da categoria e lutar pelavalorização e pela melhoria dos serviços públicos.

Cabe a todos nós o fortalecimento deste sindicato. O Sindi-cato somos todos nós.

É preciso muito mais que pagar as mensalidades. É muitoimportante a sua participação, pois o Sindicato se fortalece naluta diária e contínua. Cabe a nós denunciarmos toda e qual-quer atitude que fere os direitos dos trabalhadores municipais.

Participe desta nova construção, vamos construir a histó-ria juntos.

Um abraço bem forte,Profª. Sandra Cristina

Presidenta

Diretoria do SindicatoSandra Cristina Ferreira de Souza, Baltazar Pereira dos Santos, Maurício Lourenço da Silva, Ana Lobaque, Onélia Alvesdos Santos, Maria Carmo de Melo, Marisa Mateus dos Santos, Lílian Guedes Sampaio, Tânia Beatriz de Souza, Elizabetede Souza Santos, Leni dos Santos Silva, Claudete Quirino Rodrigues, José Raimundo Neto, Antonio Luiz Filho, WagnerJustino da Silva, Wander Donizete de Oliveira, Rugemar Custódio da Silva, Nelson Dekaminavícius, Lusicleide dosSantos Evangelistas, Laudenice Rejane da Silva, José Maria de Araújo, Valdinéia S. Martins, José Carlos Pereira, JoelMariano dos Santos, Gilmar Álvaro Ferreira, Maria Aparecida Rodrigues, Aprígio Pereira dos Santos, Francisco CláudioLadeira, Lourival Dias da Rocha, Antonio Camilo dos Santos, Daniel Ribeiro de Freitas, Walton de Castro Machado

A AFPMTS, através da Dir. Finan-ceira, tem trabalhado para otimizar oscustos administrativos e de investimen-tos direcionado aos associados nesteano de 2006.

Em 2005, foi ano de arrumação dacasa e, ao mesmo tempo, um ano defortes investimentos para os associados.A Diretoria Libertação tirou como priori-dade investir nos espaços de uso coletivocomo a Quadra Esportiva, local maisfreqüentado pelos associados na horado lazer, assim como a lanchonete quefoi ampliada e, hoje, está sob a respon-sabilidade da Associação.

Para 2006 estamos trabalhandopara concretizar mais dois projetosdirecionados aos sócios e sócias: a cons-trução da Academia, Salão de jogos esalão com churrasqueiras. Estamos re-latando isso para ao mesmo tempo ou-sarmos fazer algumas comparações degastos em anos anteriores para mos-trarmos de onde vem os recursos queauxiliam na execução desses investimen-tos que Associação vem realizando. ADiretoria tem administrado de uma formaque evite desperdícios de recursos epara isso é prioridade de gastos emequipamento de uso coletivo.

Como todos sabem a Associa-ção atua fortemente na luta do fun-cionalismo municipal, onde olhan-do do ponto de vista das finançasg e r a c u s t o s , c u s t o s e s s e sinexistentes no passado, mas parauma entidade representativa senão há esse tipo de gasto, entãonão cumpre a sua prerrogativa deapoiar a luta dos seus representa-dos. A seguir algumas despesas ad-ministrativas de 2004 e 2005:

Quadro Contábil

INFORME DA DIRETORIA FINANCEIRADespesas financeiras(cpmf, juros, tari-fas etc).

2004 = R$ 50.289.072005 = R$ 24.380,91

Redução de 48,5% nesse tipo de des-pesa

Obs: dessa despesa financeira há umítem importante que é a CPMF, esse im-posto estava na proposta da Diretoria Li-bertação encontrar meios de reduzi-lo eassim o fizemos. Em 2004 esse impostocustou R$ 37.490,88 e em 2005 foi de R$14.317,49 ou seja, 38% a menos que oano anterior, é mais um compromisso cum-prido da Dir. Libertação e quem ganha é oassociado com mais investimentos.

Energia/Luz elétrica2004 = R$ 10.383,122005 = R$ 7.974,47Redução de 23% nos gastos

Maurício Lourenço da SilvaDiretor Financeiro

Nova mensalidade garantirá maisqualidade e serviços aos

associadosComo é de conhecimento de todos associados, com a

transformação da Associação em Sindicato a contribuição men-sal será cobrado 2% sobre o salário base, lembramos que ovalor máximo de desconto será de R$ 24,50.

Assim a Diretoria Libertação na Reunião Ordinária ocor-rida em 13/05/06 determinou que serão oferecidos mais 2novos serviços:

* Envio do Jornal do Sindicato à casa dos associados.* Contratação de mais um escritório advocatício para

melhor atender os associados.Estes novos serviços estão orçados para um gasto men-

sal aproximado em R$ 5.500,00.Lembramos que esta Diretoria trabalha para melhor aten-

der seus queridos associados.

tabloide - Jornal do Sindicato Maio 2006.p65 18/5/2006, 18:352

AFPMTS (03)

HISTÓRIA SINDICAL

Conquistas se dão atravésde organizações e lutas

Dia do trabalhador no mundo ocidentalEm 1º de maio de 1886 milhares

de trabalhadores(as) tomaram as ruasde Chicago (E.U.A.) para reivindicarcondições de trabalho e jornada de 8horas diárias (trabalhavam de 12 a18 horas diárias).

Ao reprimir a manifestação pacifica,a força policial faz mortos e feridos. Esses(as) trabalhadores (as) ficam conhecidoscomo “Os mártires de Chicago”.

1889-Internacional Socialistareunida em Paris (França), decideconvocar uma manifestação anual(todo 1º de maio), para lutar pelas 8horas de trabalho.

1891-Morte da França – 1º demaio resulta em dês mortos.

Meses depois, a Internacionalsocialista de Bruxelas proclama o 1ºde maio como dia Internacional dasReivindicações Trabalhistas.

1891-Senado francês decide pe-las 8 horas diárias de trabalho e tornao 1º de maio feriado.

No Brasil

1906-Primeira Central Sindical –C.O.B. (Confederação Operária doBrasil). Apreços são deflagrados.

1917-Patrões começam a reco-nhecem os sindicatos, devido a pri-meira greve geral brasileira.

1920/1929-Repressão aos sin-dicatos.

1930/1945-Era Vargas transfor-ma o Dia do Trabalhador em Dia doTrabalho, contrapondo-se assim, aosmovimentos anarquistas e comunistas,que entendiam a data, como um diade protestos e críticas às condiçõesde trabalho e a estrutura sócio-econômica vigente.Getulio Vargas criao Ministério do Trabalho para discipli-nar e controlar os sindicatos, cria aJustiça do Trabalho, promulga a CLTe oficializa so sindicatos, atrelando-osao governo.

1962- O Comando Geral dos

Trabalhadores chama os trabalhado-res a lutar por reformas de base, comoreforma agrícola, por exemplo.

1964-Golpe Militar intervém emvários sindicatos, prende, cassa e mataliderança sindicais.Extingue-se o CGT.

1978-Inicio de um período de gre-ve, a partir do município de SãoBernardo do Campo (Scania), tendoseu auge em 1979.

1980/1981-Dirigentes sindicaiscombativos são cassados ou preços, con-forme CLT. Acontece a 1ª ConferenciaNacional das ClassesTrabalhadoras(CONCLAT), que resultaem duas posições sindicais diferentes.

1983-Fundação da CUT ( Cen-tral Única dos Trabalhadores), quedefende um sindicato combativo, livree autônomo dos governos.

Fundação da CoordenaçãoNacional das Classes Trabalhado-ras ( futura CGT), que defende umsindicato moderado.

1988-Constituição BrasileiraNova modifica algumas leis trabalhis-tas, como direita de greve e organiza-ção sindical, inclusive para os servi-dores públicos. A CLT é mantida.

1991-Fundação da Força Sindical.1997- Fundação da S.D.S. ( So-

cial Democracia Sindical) Estas cen-trais sindicais congregam os sindica-tos a elas filiados e os representa. NoBrasil, são 5 centrais, cada qual comuma concepção de movimento e en-caminhamento sindical diferente umadas outras. A maior das centrais é aCUT, com 66% dos sindicatos, ForçaSindical com 19% dos sindicatosfiliados, SDS com 7% dos sindicatosfiliados, CGT com 6% dos sindicatosfiliados,CAT(Central Autônoma deTrabalhadores) com 2% dos sindica-tos filiados.

Observando a historia de lutasdos trabalhadores(as) do ocidente,constatamos o quão atrasado nosso

país entrou nas lutas sindicais. En-quanto os europeus e americanos donorte lutavam por jornada menor detrabalho e melhores condições, o Brasilera construído e sustentado pela mãode obra de negras e negros, que nemse quer eram chamados(as) detrabalhadores(as), e sim de escravos.Temos a dês(honra) de ser ultimopaís a abolir trabalho escravo,no mun-do escravista oficial, em 1888.

Já na origem, as lutas e mobiliza-ções sindicais e trabalhistas, excluí-ram os ex escravos(as), que foramsubstituídos por mão de obra estran-geira e não negra,continuando-seassim as desigualdades raciais mes-mo dentre as classes trabalhadorasrural ou urbana. Sem terras, se4mindenizações ou direitos á industriali-zação oficial, os ex-trabalhadores(asescravizados(as) ficaram a margemda estrutura sócio econômica da na-ção, como está até hoje.

AFPMTS É SINDICATONo curso da Historia do

sindicalismo, 120 anos depois, Taboãoda Serra dá o seu primeiro passo naorganização da categoria, tãodesmotivada, desvalorizada e cansadade servir as manobras de uns e outrosgovernos. Se neste 1º de maio nadatemos a comemorar enquanto servido-res (as) públicos, orgulhamo-nos muito,termos feito parte da transformação daAssociação em Sindicato.

Infelizmente, a transformação legal,está longe da transformação prática, ide-ológica e cultural a que fomossubmetidos(as) secularmente.

A história do sindicalismo municipalem Taboão da Serra começa a ser pra-

Em Taboão da Serra

Da mesma maneira que no Brasil, o município de Taboãoda Serra, também está atrasado na organização de uma enti-dade que represente o funcionários (as) públicos em suasreivindicações trabalhistas. Após 44 anos de AFPMTS, o gru-po Libertação, literalmente, rompe as amarras e liberta o fun-cionalismo do equivoco de ser uma organização só e mera-mente aparceira de amabilidades do poder público.

ticada agora. Para tanto, a categoria pre-cisa estar atenta, participar e entenderque uma diretoria sindical representa,organiza, orienta e apóia os anseiosdos(as) trabalhadores(as). Por si só adireção nada construirá. Agora é a horade nos inserirmos no sindicalismo,freqüentando cursos de formação sindi-cal, para praticarmos as atividades emobilizar com responsabilidade, compre-endendo que isto se dará de formagradativa e segura.

Diferentemente do que querem epregam algumas(uns), não se fazsindicalismo com rancor e sem se res-peitar o momento histórico, político, ideo-lógico e cultural de uma categoria. Não

será apenas criticando fácil e irrespon-savelmente, apostando no fracasso dadireção, semeando a desconfiança ediscórdia, que construiremos um sindi-cato combativo e independente. Antes,devemos ser pro positivos(as), solidári-os, auxiliar na mobilização e formaçãosindical da classe, posto que, não so-mos inimigos(as), apenas divergimos namaneira de condução das lutas.

Há momento para tudo; agora é deunião um termo da construção;em 2008 seráo momento de trocar-se ou não a diretoriaque melhor nos represente. Já estamos bematrasados (as). Não podemos deter-nos emdivergências ou disputas que a categorianão entende, pois o patrão não dorme, aocontrário, torce para que não exerçamos odireito sindical na prática.

Apesar de atrasados(as), estamosnum momento privilegiado, já que nãoserão necessários mortes, prisões e cas-sações. Isto, os nossos ancestrais sindi-cais sofreram, para legar-nos as con-quistas trabalhistas que temos. A nós,cabe continuarmos a luta, para le-garmos um futuro melhor para asfuturas gerações.

tabloide - Jornal do Sindicato Maio 2006.p65 18/5/2006, 18:353

AFPMTS (04)

FUNCIONALISMOPSF – Programa Saúde da Família

PDV - O caminho para terceirizaçãoO Governo Municipal abriu

o PDV (Programa de Incentivo aDemissão Voluntária), medidaque contraria o discurso de cam-panha eleitoral do atual prefeito.Este programa atrai funcionáriosdesmotivados, endividados ecansados de serem maltratados.

Ao assinar o pedido dedemissão os funcionários rece-berão um salário base paracada ano trabalhado . Mas tudoisto é uma ilusão, pois um tem-po depois ficam sem dinheiro esem emprego.

Este programa acabou

sendo um pesadelo para opróprio governo, pois sabe-mos que a categoria que maisfez o pedido de demissão fo-ram os médicos, e é justamen-te os profissionais da SaúdePública do Município que ade-riram a este programa.

Aumento de salários só para poucosDepois do aumento sala-

rial para todos os técnicos daSaúde (Fisioterapeutas, psicó-logos, fonoaudiólogos, Assis-tentes Sociais) , dos profissio-nais da Habitação

( engenheiros, arquitetos,etc.) em março foi a vez dos

Diretores das Unidades Esco-lares de Ensino Fundamentalou Infantil. O salário dessesprofissionais teve um aumentoabsurdo indo de R$ 1.100,00para R$ 3.000,00. Devemosressaltar que este aumento foraapenas para os cargos de Li-

vre- Nomeações, ou seja paraum grupo privilegiado.

É mais um absurdo que oGoverno Municipal faz com a ca-tegoria, e o Sindicato Municipal ea Diretoria Libertação vem de-nunciar esta atitude arbitráriadeste governo.

Lixo na Usina - Funcionários pedem soluçãoNa edição nº. 10 do Jornal

do Sindicato foi feita a denúnciasobre o lixo que estava sendoarmazenado na Usina.

A Secretaria Municipal res-

ponsável na época retirou os en-tulhos, portanto não acabou comtodo mal. É verdade que diminuiu,porém não eliminou todo o lixo.

Deixamos aqui um reca-

do para os responsáveis: localde trabalho é sagrado. Consi-derado a segunda casa do tra-balhador, não pode ser um de-pósito de lixo.

Assédio Moral

O que é assédio moral?

É a exposição dos tra-balhadores e trabalhadorasa situações humilhantes,constrangedoras, sendomais comuns em relações hi-erárquicas autoritárias.

O que caracteriza o as-sédio moral?

Se o trabalhador for im-pedido de trabalhar por nãoreceber tarefa, isso é assé-

dio moral, desvaloriza e hu-milha o profissional.

É o mesmo que a violên-cia moral – Trata-se da expo-sição de trabalhadores a situ-ações vexatórias e humilhan-tes durante o exercício de suafunção. Situações desse tipono serviço público municipalde Taboão da Serra são oque não falta, são atos cruéise desumanos, sem ética nasrelações de trabalho, pratica-

da por alguns chefes con-tra seus subordinados. Eleshumilham, desqualificam otrabalhador no ambiente detrabalho.

A OIT (Organização In-ternacional do Trabalho), de-fine o que é assédio moral,uma pessoa que se compor-ta para rebaixar o outro ou aum grupo de trabalhadores...

Sofreu assedio moral?Denuncie pois é crime.

Procure o Ministério Público do TrabalhoRua Aurora, 955 2º andar – Santa Ifigênia - SP, tel:3661-2267.

“Não sois maquina! Homens e mulheres é que sois!” (Charles Chaplin)

ANTES DEPOIS

Funcionário e associado: este espaço será destinado para você participar das edições do Jornal doSindicato. Esta medida será de grande importância para que haja uma boa comunicação entreDiretoria Libertação e o quadro de Funcionários.Aqui poderá ser feitas perguntas, denúncias, críticas, informes, anúncios de prestação serviços, etc.Este é seu local para manifestar-se e fortalecer este meio de comunicação tão importante dentro dofuncionalismo municipal.O material para ser publicado poderá ser enviado por:

E-mail: [email protected]: (011) 4786-3504

Sede Administrativa: Rua José Milani, nº. 80 - Jd. Irapuã.

Fala Funcionário

Prestador de ServiçosServiços de Encanador e Desentupimentos em Geral

Fone: 8546-9786 (Camilo)

Ganhos para uns, prejuízos para outros

Temos notícias de que muitosfuncionários da Saúde (auxiliaresde enfermagem, enfermeiros emédicos), gostariam de aderir aoPSF para melhorar seus salários.Porém, esta adesão não é tão sim-ples assim. As pessoas interessa-das devem se afastar do serviçopúblico (de 2 a 4 anos no máximo)para ingressarem na entidade par-ceira (CEJAM) sob regime da CLT.

Em reunião com funcionáriosna secretaria de saúde, o governoficou de estudar e enviar à câmaramunicipal, mudança de lei, que per-mite uma licença por tempoindeterminado para os interessa-dos em ingressar no P.S.F. É per-ceptível o grande empenho do go-verno municipal em se livrar dosservidores, transferindo toda a res-ponsabilidade do setor para tercei-ros que poderá demitir e ou mudarregras a qualquer momento. Alémde não resolver o problema da

saúde divide a categoria: as queforem para o PSF ganharão e tra-balharão mais e as (os) que nãoforem, continuarão ganhando aatual miséria de sempre.

As funcionárias (os) que gos-tariam e precisam ganhar mais,estão desconfiadas e insegurasquanto a real intenção do poderExecutivo ao exigir o afastamento,visto que, a parceria (CEJAM) jáhavia contratado funcionários mu-nicipais, selecionado-os de formabastante suspeita e questionável.

O governo passou a exigiro afastamento dos funcionáriosque quisessem continuar ou ade-rir ao PSF. Esta imposição abrebrechas para a contratação defuncionários não concursados.

Ao mudarem as regras, prejudi-caram as pessoas que estão em está-gio probatório, pois elas não têm o di-reito de licenciarem-se, conforme arti-go 95 da lei complementar nº 18194.

Os funcionários que têm condi-ções legais de se afastarem estão in-seguros em aderirem ao PSF pois oexecutivo municipal muda as regrasno meio do jogo, e nada garante aofuncionário(a) que não se adaptarao PSF ou ser demitido por este, con-seguirá voltar para SMS comtranqüilidade. Temos o exemplo deuma funcionária que se exoneroudeste programa e quando quis vol-tar, foi enrolada por 30 dias, até serdemitida após processo de faltas.

Não se negam os ganhos fi-nanceiros do PSF para uns! E osoutros, como ficarão?

O absurdo é que o governoainda diz que não quer prejudicarninguém. Imaginem se quisesse!

Já vimos este filme antes com aimplantação do PAS em São Paulo.E o que mudou na saúde de lá??Será que este governo quer mes-mo dar um “Choque” na saúde?

Até agora só deu susto!

Por José Raimundo (Roque) NetoDiretor Intersindical

tabloide - Jornal do Sindicato Maio 2006.p65 18/5/2006, 18:354

AFPMTS (05)

POLÍTICAPrefeito pune AFPMTS e

limita o desconto em Folhade Pagamento em 30%

Quando a Diretoria Li-bertação assumiu a admi-nistração da AFPMTS exis-tia uma verdadeira festa docaqui sob o pagamento dosassociados: empréstimoscom juros abusivos (9%a.m.), cartão de comprascom limites acima do per-mitido em contrato, falta decontrole interno sobre ascontas dos associados. As-sim descontava-se até 100%de seus salários.

Imediatamente a novadireção limitou o valor docartão de compras em 20%

do salário base, assinouconvênio com instituiçõesfinanceiras sérias, passou acontrolar a dívida dos asso-ciados, garantindo assimuma saúde financeira paraentidade e sócios.

O governo municipaldesde do inicio ressaltava aimportância de moralizar afolha de pagamento, portan-to ele enviou para a CâmaraMunicipal um Projeto de Leique limita o gasto em folhade pagamento APENAS sobo desconto da AFPMTS.

Esta atitude mostra qual

é o compromisso que ele temcom os associados; não res-peitou a importância desta en-tidade na vida dos funcionári-os. Informamos que os con-tratos assinados anteriormen-te à Lei Municipal não sofremalterações, mas esta medidainviabiliza a promoção deeventos esporádicos como asFeiras Promocionais. Muitasvezes são através das feirasque os funcionários tenhamuma condição de compraspara as ocasiões de festascomo: Natal, Dias das Mães,Namorados, etc.

Comissão de Avaliação doPlano de Cargos e SaláriosGoverno indica comissão e exclui o Sindicato

Nas negociações, o Go-verno se comprometeu emtrabalhar a reforma adminis-trativa em conjunto com ofuncionalismo, mas o quevimos foi a indicação deuma comissão de avalia-ção, a qual em nenhummomento teve qualquerparticipação dos represen-tantes dos trabalhadores.São nove funcionários indi-cados, sendo TODOS deCargos de Livre Nomeações.

Ato que demonstraautoritarismo e desrespeito por

parte da Administração Municipal.Informamos que no dia 03/

05/2006, foram protocoladospela Diretora do sindicato 2

pedidos junto a SEMUGOV:1º) Inclusão de Represen-

tantes do Sindicato na referidaComissão, portanto solicitamos

a reformulação da portariaNº271/06 para que possa serincluído representantes doSindicato, com isso tere-

mos uma comissão justae democrática.

2º) Cópia do Contratoassinado entre PrefeituraMunicipal de Taboão da Ser-ra e o Centro de Estudos ePesquisas de AdministraçãoPública ( CEPAM).

Até o fechamento destaedição a prefeitura ainda nãonos procurou para atender àsnossas reinvidcações.

Governo Municipalexclui participação do

Sindicato e de funcioná-rios efetivos. Indicandosomente funcionáriosde Livre Nomeações

O FASPREV RUMO AO EQUILÍBRIO

No último dia 02 de maio através deprojeto de lei aprovado pela CâmaraMunicipal de Taboão da Serra, o chefedo executivo taboanense promulgou alei 1622/2006 aumentando a alíquotade contribuição patronal ao FASPREVpara 14,39% sobre a folha de paga-mento dos servidores ativos e estáveisdeste município. Na mesma lei foi apro-vado mais um acréscimo de 9,39%,percentual este, que será executado deforma parcelada a partir de 2007 findan-do em 2024 (vide Imprensa Oficial doMunicípio n° 037 capa). A grossomodo, podemos dizer o seguinte: A pre-feitura pagará ao FASPREV, mensal-mente, a partir de agosto de 2006,

Prof. Baltazar Pereira dos SantosConselheiro Tesoureiro do FASPREV

14,39%(hoje é 11%) e apartir de janeiro de 2007esta taxa será aumenta-da gradativamente, anoa ano até 2024 chegan-do a atingir a taxa de23,78% ao final.

A medida não preju-dica os servidores, pelocontrário, beneficia de for-ma indireta uma vez queacelera o ritmo de capita-lização do Fundo. Osfuncionários continua-rão contribuindo comos atuais 11%. Esta Lei

foi imposta pelo Ministério da Previ-dência Social, órgão federal que re-gulamenta, orienta e fiscaliza as ges-tões dos Regimes Próprios de Previ-dência Social - RPPS , fruto de estu-do atuarial apresentado peloFASPREV à Administração e ao Mi-nistério da Previdência, estudo esteque veio apontar a necessidade dofundo de previdência atingir o equilí-brio atuarial, ou seja, aumentar a con-tribuição por parte da prefeitura paragarantir, no futuro, o pagamento de be-nefícios. Sem essa medida, o municí-pio ficaria irregular com sua obriga-ção de manter a garant ia deseguridade social aos participantes

deste fundo, ou seja, garantir daqui atrinta, quarenta anos que o Fundo te-nha reservas para pagar as aposen-tadorias e demais benefícios. Sem essamedida, e o município, não estandoregular com a Previdência Própria -FASPREV, estaria impedido de obtero CRP – Certificado de Regulari-dade Previdenciário, logo, impossi-bilitado de receber transferências vo-luntárias de recursos do governo fe-deral, verbas para projetos sociais, taiscomo: projetos habitacionais, sanea-mento e outros.

Como é sabido, o FASPREV équem paga os benefícios de aposenta-dorias, pensões, auxílios maternidade edoença, salário família e auxilio reclusãodos servidores deste município. A contri-buição mensal da prefeitura e do funcio-nário é o que garante esses benefícios;o que sobra é investido no mercado fi-nanceiro para obtenção de rentabilida-de, objetivando preservar a integridadedeste capital. Sendo este patrimônio per-tencente ao funcionário, deve ser porele conhecido, administrado e principal-mente, defendido pela categoria. Cum-pre a cada funcionário colocar em suaagenda, na sua trajetória profissional,este mecanismo previdenciário tão im-portante, tão presente em suas vidas,mas tão distante das mentes.

Hoje, o patrimônio do fundo de pre-vidência gira em torno de R$ 103,4 mi-lhões tendo em caixa R$ 80,4 milhõesaplicados em títulos públicos e fundos derenda fixa, em banco de primeira li-nha, tais como: Banco do Brasil, Cai-xa Econômica Federal, Banespa

Santander, Boston, Itaú e Unibanco.O restante, cerca de R$ 23 milhões,está em poder da Prefeitura fruto deum empréstimo tomado pelo prefeitoanterior em 1997, com a aprovaçãodos conselheiros do FASPREV, e par-celado em trinta anos.

tabloide - Jornal do Sindicato Maio 2006.p65 18/5/2006, 18:355

AFPMTS (06)

POLÍTICA

OPOSIÇÃO - TODOS CONTRA UMA turma do quanto

pior melhor vem a cadadia renovando seus ata-ques contra a Diretoria Li-bertação. Os associadosdentro destes últimos 16meses puderam conferiruma infinidade de mudan-ças favoráveis na admi-nistração da entidade,( li-mite do cartão de com-pras, crédito consignado,colocação de grama sin-tética na quadra, salão dejogos, Festa do

Funcionalismo,entregasde panetones, mudançasno convênio médico emuito mais.)

Para certas pessoasnão tem valor o trabalhocoletivo, pois elas vislum-bram com o objetivo pes-soal. Desta forma, elasvêm criticando tudo. Des-de que aqui chegamos te-mos nos esforçados paraacabar com a rede de pri-vilégios que aqui existia.

A Diretoria Libertação é alvo de todos eles:

Governo MunicipalDesde a greve em dezembro/2005 o Governo Municipal vem criando mecanismos para dificultar a administração da AFPMTS: erro no lançamentoem dezembro/05, limite de desconto em 30%, não cumprimento da Mesa de Negociação, etc.

VereadoresAlguns vereadores que nunca interessaram-se em defender o funcionalismo ou a AFPMTS, hoje sobem à tribuna para criticar esta diretoria quesempre lutou junto com a categoria. Estes mesmos vereadores davam total apoio a administração de Sr. Oscar Bolfarini, mesmo diante de tantacovardia com os salários dos associados.

Grupos de resistência a Diretoria LibertaçãoAlguns grupos, não mais que 30 funcionários, vêm sistematicamente desvalorizando a imagem dos Diretores. São inúmeras inverdades que estes gruposfalam desta Diretoria, o que eles não dizem é que estão defendendo em causa própria, pois quem semeia a discórdia, não tem um projeto melhor para falar.

Mídia localSe não bastasse toda a covardia acima citada, a mídia local tem recebido vantagens dos interessados para publicar ofensas à Diretoria Libertação.Esta mesma mídia não publicou nada sobre a paralisação dos Funcionários em Dez/2005.

Departamento de Saúdedo Trabalhador

Se não bastassem osbaixos salários, os funcionári-os públicos municipais sofremtambém na hora de cuidar dasua saúde. A demora no aten-dimento de consultasespecializadas deixa-os emlongas filas de espera e quan-do conseguem marcar é im-possível dar continuidade notratamento.

Outro problema gravíssimo é o não fornecimento de atestados de saúdepelas Unidades Básicas de Saúde (UBS). É comum os funcionários municipais aoutilizarem-se da rede pública do município , após a consulta serem mandados devolta para o setor de trabalho mesmo doentes e fragilizados. Essa política deatendimento leva nossos funcionários trabalharem em péssimas condições desaúde.

A saúde do trabalhador neste município nunca foi levada à sério. Assim oSindicato Municipal irá trabalhar para que haja melhor atendimento nas seguintesáreas:

- Avaliação de insalubridade e periculosidade,- Assistência Social com remédios de alto custo e uso contínuo,- Regulamentação da Lei Municipal da readaptação dos funcionários

Setor Privado domina a Saúde Pública no MunicípioA saúde Pública Municipal está um

caos há anos, mas agora esta bagunçageneralizada tem afetada diretamente osfuncionários da rede pública.

Desde o início o Governo Municipalvem terceirizando o serviço público. Algunssetores como: Pronto-Socorro Municipal(PSM), e muitos boatos correm de novasterceirizações.

Na Saúde Pública simplesmentechegou a ordem de transferência paraos técnicos de Raio-X, mandando-ospara o Pronto Socorro Municipal Akira

Secretário de Governo Municipal (PSDB), rompe Mesa de Negociações Permanente

Prof. Said Jorge contra ou a favor do funcionalismo?

Desde a paralisação do anopassado o funcionalismo, através decomissão vinha sendo recebido peloGoverno Municipal para discutir eencaminhar as reivindicações dac a t e g o r i a , a s q u a i ssão:Reposição Salarial,Vale-re-

feição, Vale-Transporte e a nãoretaliação dos funcionários.

Em abril houve uma mudançade secretário, saiu Sr. Paulo Silas eentrou Prof. Said Jorge de Mo-rais, desde então o canal de co-municação do Executivo com o

Tada e para amenizar a falta demédicos, o PSM conta com umaequipe de aproximadamente 20médicos, contrato assinado comuma Cooperativa.

No setor de Transporte vári-os veículos foram alugados commotoristas, deixando assim nossofuncionalismo sem ocupação dia-riamente, levando-os ao compor-tamento de baixa auto-estima, hu-milhação, desvalorização e muitas ve-zes ficando doentes. Governo Munici-

pal trata seus funcionários com poucaconversa e sem democracia.

funcionalismo foi rompido. O novosecretário tem se apresentado in-diferente a esta Comissão.

A Diretoria Libertação protocoloujunto a secretaria pedido de umanova reunião, mas não obtivemosrespostas até a presente data.

No setor de transporte veículos são alugados

tabloide - Jornal do Sindicato Maio 2006.p65 18/5/2006, 18:356

AFPMTS (07)

SOCIAL e EVENTOS

Sindicato realiza 3º FestivalLibertação de Futebol Society

Foi realizado no úl-timo dia 31/04/2006 a 3ºFestival Libertação deFutebol Society, organi-zado pelo Diretor Social eEventos, Wagner Justino.

O evento contoucom a participação dediversos times dasunidades de trabalhoe alguns times de fora.A a leg r ia tomoucon ta do even tocom muita agitação,som de qualidade ediversão.

Mais de 500 pessoas estiveram presen-tes na quadra da Associação prestigiandoum bom futebol. Estiveram presentes os ve-readores Valdevan Noventa e AlbertoQueiroz prestigiando o grande evento.

Sindicato realiza a 1ª Festa do Chopp eBaile Nostalgia

Foi com muita alegria e sa-tisfação que no dia 06/05/2006aconteceu a 1ª Festa do Choppna quadra da Associação.

Mais de 200 pessoas esti-veram presentes na Festa ondepuderam saborear um gostosoChopp e saborear também de-liciosas porções. Apesar do frioque estava no dia, quem com-pareceu ficou satisfeito com aanimação e o calor tomou con-ta ao som contagiante do BaileNostalgia, com ritmos dos anos70, 80, 90 e atual.

Muitas pessoas levaramsuas próprias canecas para afesta, isso demonstra comoo evento foi em tom de am-biente famil iar. Não faltouchopp pra ninguém, só nãobebeu quem não quis.

A Diretoria Libertação vemagradecer à todos presentes

e dizer que esse tipo de even-to é para reunir cada vez maisos funcionários, associados efamiliares. Demonstrando que atransformação em sindicato nãoacabou com a confraternizaçãoentre as pessoas. Ao contrário,o fator social está e estará sem-

pre presente nas ações do Sin-dicato.

Além da luta sindical queestá aí, estamos cada vez maistrabalhando para trazer os as-sociados para perto da gente.Afinal estamos trabalhando paravocês.

Mais de 500 pessoas prestigiaram o evento

Mais de 400 pessoas prestigiaram o evento

17:30 ZONOSES 4 x2 11 GAROTOS18:15 SEMUESTE 2x4 VEM QUE É PEDREIRA19:00 CMTS 4x5 AAMIGOS DA USINA19:45 CMTS 6x3 FORÇA JOVEM20:30 UNIÃO MUNICIPAL 1x6 MIXTO21:15 BANGU 7x4 TORCIDA JOVEM22:00 AMIGOS DO CLÁUDIO 8x2 SÓ CANA F.C.22:45 BINLADEM F.C. 2x4 E.C. SÃO MATEUS23:30 UNIDOS DO MORRO 3x0 SÓ PARA CONTRARIAR

Veja o resultado final do 3ºFestival Libertação

Nunca a quadra da Associação ficoutão lotada quanto esse dia. Foi um marcona história social, onde funcionários eassociados puderam se divertir, prati-car um bom futebol e ainda se deliciar

com as porções que são vendidas nanossa lanchonete.

Fica o recado para todos. A participaçãoé fundamental e você associado tem quefazer parte das atividades do Sindicato.

Sindicato valoriza seu associado e promove confraternização social

tabloide - Jornal do Sindicato Maio 2006.p65 18/5/2006, 18:357

AFPMTS (08)

NOTÍCIAS

Dia 18/03/2006 osalunos da Escola do SãoCaetano da AFPMTS en-traram em Campo comomascote no jogo SãoCaetano X Guarani.

Foi um momento depura emoção, onde osalunos tiveram oportuni-dade de estar próximodos seus ídolos, logoapós, assistiram o jogo.

Já foram selecionadosalguns alunos da AFPMTSpara disputar campeonatode campo, com a equipe

Alunos da Escolinha São Caetano AFPMTSsão escolhidos para campeonato

principal da Escola doSão Caetano Taboão.Este campeonato temfranquias do São Paulo,Corínthians, etc.

Nossas equipes es-

Obras na Sede Social do Sindicatoestão em ritmo acelerado

As obras para cons-trução do salão de jo-gos, churrasqueira e daacademia estão em rit-mo ace le rado . AD i re to r i a L ibe r taçãoestá trabalhando paragarant i r aos associa-dos um lugar adequa-do para a prática dejogos, como snooker,pebo l im e tên i s demesa. Além da constru-ção do sa lão , se rácons t ru ído tambémchurrasqueiras para osassociados se diverti-rem com os amigosdepois de uma partidade futebol.

Para as mulheresuma grande notícia quejá tinha sido anuncia-da, é a Academia. AD i r e t o r i a L i be r t açãoatende a reivindicaçãodas mulheres que pe-dem um espaço parafazerem atividades fí-sicas. E o compromis-so da Diretoria Liberta-ção já está em obra ev o c ê p o d e a c o m p a -

tão fazendo ótimas parti-das, um dos destaquesestá na categoria 95 éum aluno da AFPMTS, onome dele é Igor MiguelAvelar Bankole.

nhar o andamento aquin o n o s s o J o r n a l o up e s s o a l m e n t e n aSede Social .

Essas obras serãoinauguradas agora no

2 º s e m e s t r e d e s t ea n o e c o m c e r t e z as e r á d i v u l g a d a . F i -quem atentos aos in-formes do Sindicato.

tabloide - Jornal do Sindicato Maio 2006.p65 18/5/2006, 18:368