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INSTITUTO PERNAMBUCANO DE ENSINO SUPERIOR JOSENILDA MARIA COSTA DE SANTANA PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE DISCIPLINA PLANO DE NEGOCIOS

Josenilda Plano de Negocio

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plano de negocios da empresa em questão

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INSTITUTO PERNAMBUCANO DE ENSINO SUPERIOR

JOSENILDA MARIA COSTA DE SANTANA

PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE DISCIPLINA

PLANO DE NEGOCIOS

RECIFE.2013

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INSTITUTO PERNAMBUCANO DE ENSINO SUPERIOR

JOSENILDA MARIA COSTA DE SANTANA

PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE DISCIPLINA

PLANO DE NEGOCIOS

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JUNHO 2013

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 03

1.A NECESSIDADE DO PLANO DE NEGÓCIO ............................................................... 04

2.FUNDAMENTAÇÃO PARA A PROPOSIÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIO................. 07

3.PROJETO CONCEITUAL ................................................................................................. 08

4.CONSTRUÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIO ................................................................... 09

4.1. CONCEPÇÃO DO NEGÓCIO........................................................................................10

4.2.DIMENSIONAMENTO DAS OPERAÇÕES.................................................................. 13

4.3.ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRO......................................14

CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................ 15

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................. 16

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INTRODUÇÃO

É no plano de negócio que constrói a ideia do empreendedor. Empreendedor significa

aquele que empreende, entretanto em uma leitura superficial seu significado restringe-se ao

empresário que investe o próprio dinheiro em negócios. O termo empreendedor é aplicado a

todos que tenham postura empreendedora.

Diante dos desafios doa dia-a-dia, todo empreendedor tem ideia para bons negócios,

consegue visualizar rapidamente aquilo que outros ainda demorarão em imaginar, e nem só

pensa como já coloca em prática. Entretanto, todo o empreendedor bem-sucedido também não

gosta de arriscar seus recursos em vão. A ideia básica, que está por trás da elaboração do

plano de negócio, é oferecer a tomada de decisão que apresentem o dimensionamento de

ganhos, ou minimização de perdas, frente aos riscos inerentes do negócio em análise.

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1. A NECESSIDADE DO PLANO DE NEGÓCIO

O mercado atual esta em constante crescimento tecnológico, pela globalização, e pela

supervalorização do dinheiro. Aspectos estes, que impulsiona o empreendedorismo. As ideias

e as necessidades são responsáveis pela abertura de novas empresas e fazem com que os

empreendedores tornam-se empresários, pois a sociedade quer cada vez mais, adquirir

produtos novos lançados no mercado. Diante disso, os fechamentos e falecimento das

empresas também aumentaram no mercado. A velocidade com que as empresas fechem leva

os administradores a se preocuparem constantemente em estarem atualizados no inicio de uma

nova empresa. Aqueles que não fazem o planejamento de abertura ou de crescimento, a

montagem de plano de negócios, têm grandes chances de durarem até dois anos no mercado.

No mundo globalizado, o plano de negócio ajuda o empreendedor a identificar o

melhor momento para iniciar ou ampliar seu negócio. Envolve etapas como análise de

mercado e planejamento de faturamento, informações que mostrarão para o empresário onde,

como, quando e para quem oferecer seus produtos e serviços. A pesquisa de viabilidade

apresenta dados sobre os produtos e serviços como público-alvo e suas necessidades, os

preços, as despesas e concorrentes. Mostra também a projeção dos custos, da receita e do

capital de giro. Mensura o montante inicial para o investimento e em quanto tempo o valor

será o retorno do investimento, quando passará a ter lucro e sua porcentagem. Ainda propõe

preços para os produtos e serviços, adequados ao mercado e à necessidade financeira da

empresa.

Ao mencionar o plano de negócios, a primeira observação a ser feita, é que o estudo de

viabilidade é um documento que especifica, em linguagem escrita, um negócio que se quer

iniciar ou que quer expandir, resultante de uma metodologia de planejamento que define o

ponto de partida e os objetivos da empresa e traça o percurso que ela deve seguir. Muitas

vezes, é escrito por empreendedores, quando há intenção de se iniciar um negócio, mas

também pode ser utilizado como ferramenta de marketing interno e gestão. Reúne

informações importantes de como o negócio é ou deverá ser. Um documento fulcral para

ajudar empresários ou gestores executivos e as organizações a conduzirem os seus negócios.

Basicamente, o plano de negócio, procura verificar a viabilidade econômico-financeira

para alternativas de negócios, diante de todos os dados observados no plano de negócio o

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mais importante que ele oferece é a decisão que o empreendedor possa tomar com mínimo de

risco possíveis, sejam para novos empreendimentos ou ampliação de empreendimentos

existente. Nenhuma tomada de decisão é isenta de riscos. Assim, o desafio dos responsáveis

pelas decisões sobre investimentos é elaborar estudos consistentes e fundamentados, que

apresentem sua potencialidade de ganhos, bem como forneçam uma ideia quantificada dos

riscos para o investimento proposto.

É impossível planejar com segurança, quando não dependem apenas de nós, pois os

resultados são globais, sofre influencia do mercado, dos clientes, dos fornecedores, dos

concorrentes, dos órgãos municipais, estaduais e federais. Assim, não deixa isento os riscos

em um negócio, mas a viabilidade de um negócio em um plano de negocio minimiza muito os

riscos e clareiam a decisão permitindo que seja a mais apropriada para tal situação. A criação

de um plano empresarial aumenta a possibilidade de uma empresa aproveitar potencialidades

e oportunidades atuais e futuras, ao mesmo tempo em que permite diminuir a probabilidade de

restrições, fracassos e ameaças, podendo, a partir dele, prever boa parte dos riscos e situações

operacionais adversas.

Um plano de negócios deve possuir todas as informações para um negócio, um

conjunto de características específicas de forma a ser suficientemente flexível para se ajustar à

no mercado atual, pois se não puder ser implementado pelos próprios executantes, a sua

utilidade para a empresa é reduzida. O plano de negócio é o planejamento, onde é essencial e

significa formular metas, objetivos e estabelecer orientações para o futuro de uma empresa ou

oportunidade de negócio. Necessita testar a viabilidade de um conceito de negócio, orientar o

desenvolvimento das operações e estratégia, atrair recursos financeiros, transmitir

credibilidade, desenvolver a equipe de gestão. Muitas empresas ainda não entendem a

necessidade de um planejamento e, por isso, acabam fechando suas portas. Segundo dados do

Sebrae, cerca de 31% delas fecha as portas no primeiro ano de funcionamento, chegando a

60% até o quinto ano. A grande questão é descobrir por que o empreendimento não alcança

crescimento, buscando ferramentas para reverter o quadro e definindo novas estratégias. O

planejamento não garante o sucesso, mas serve, principalmente, para minimizar os erros e

aperfeiçoar as potencialidades e oportunidades.

É fundamental entender a organização, ou seja, conhecer seus pontos fortes e fracos.

Quem investe pretende ter o retorno deste investimento, normalmente, a curto ou em médio

prazo, além da compensação a médio e em longo prazo. A compensação é o resultado do

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investimento e do trabalho e deve vir na forma como que foi planejada: dinheiro, tempo livre,

poder, status, patrimônio, etc.

Estruturar o raciocínio é importante para analisar as informações fundamentais

clareando assim, a mente do leitor, para que possa tomar a decisão necessária. É Fundamental

colocar todas as informações que existe sobre o tema, de forma a conseguir mais informação

para compreender melhor o que se quer analisar. Que significa entender identificar o

problema a ser investigado.

A intuição é uma capacidade do cérebro que leva a pessoa a crer com determinação

que quando bem utilizada pode ser bons resultados para os negócios. O processo intuitivo não

é lógico, não seguem regras. Racionalizar significar dar vários passos, identificando um

conjunto de opções, comparando, avaliando, atribuindo pesos e valores, avaliando pontos

negativos e positivos. Intuição não significa garantia de o negócio ser viável, não garantem

sucesso. Mas se configurar melhor o que ser quer analisar, o bom empreendedor conseguirá

usar sua intuição com consciência podendo fazer, de forma mais eficaz, reconhecer a

existência de oportunidades e ameaças no mercado, que precisam ser aproveitadas e evitadas.

Para encontrar outros aspectos pertinentes ao foco de interesse, a intuição, é

primordialmente o objetivo de uma pesquisa exploratória, permitindo uma compreensão mais

ampla sobre o assunto a ser analisado. Usando esse procedimento, pesquisa exploratória,

evitam-se gastos inúteis e frustrações maiores, apoiando-se em passos firmes e riscos

minimizados. Procedimentos sistematizados que revelam passo a passo a viabilidade e

mostrem a segurança do negócio.

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2. FUNDAMENTAÇÃO PARA A PROPOSIÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIO

Para se conseguir um investidor para o negócio é necessário conhecê-los, pois nenhum

investidor vai liberar qualquer quantia representativa sem argumentação que o convençam. A

fundamentação para a proposição do plano de negócio deve fazer parte da introdução do

plano de negócio. É a parte onde apresentam os fatos e indicadores e essas partes podem

trazer credibilidade à proposta.

A redação deve ser apresentada na introdução do plano de negócio visa delimitar o

problema que se quer resolver. A delimitação do problema no plano de negócio pode ser

definida como a identificação da oportunidade de negócio (negócio novo ou necessidade de

mudança em negócios existentes).A caracterização de oportunidade de negócios ou a

necessidades de mudanças são sinais emitidas pelo empreendedor e pode ser caracterizada em

varias formas. Entretanto, a redação da introdução deve apresentar ao leitor os aspectos

observados, que justificam a viabilidade do que está pedindo.

O plano de negócio é usado para uma empresa que está começando, onde há um todo

para se construir, construindo conhecimentos para o estudo de viabilidade. E para uma

empresa já existente, onde há um todo para se manter, modificar ou destruir. Parte da grande

parcela de conhecimento adquiridos e disponíveis neles. Seja para uma nova empresa ou para

empresa já existente, os planos de negócios, visam, assumir uma postura diante das tendências

do mercado, seja buscando novas alternativas, seja defendendo posições já alcançadas.

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3. PROJETO CONCEITUAL

A introdução do plano de negócio é o primeiro passo, é onde descreve as

características indicativas de oportunidades de negócios ou alternativas para melhorias em

negócio já existentes. E o ultimo passo é a conclusão, onde as informações coletadas e as

analises consistidas, fundamentam-se o plano de negócio para a tomada de decisão. Entre a

introdução e a conclusão requer etapas que definem todos os aspectos do plano de negócio,

como: qual caminho a ser percorrido, conteúdo a serem obtidos, como obtê-los, simulador de

tempo e recursos necessários para a realização. Essas etapas seguem a seguinte sequência:

introdução; sumário descritivo, metodologia e cronograma.

Na introdução é esperada pelo leitor a justificativa do motivo para o desenvolvimento

do plano de negócio, isto é, proposta sobre o que e o porquê se quer verificar. É importante

que a introdução seja com clareza para apresentá-los ao leitor, pelo fato de ter a função de

caracterizar a oportunidade de negócio ou a necessidade de mudanças que se quer analisar.

O sumário executivo tem a função de apresentar, de forma ampla, os contextos que

devem fazer parte de cada item do plano de negocio. Para o desenvolvimento é necessário

quatro itens que devem conter o sumario, são: compreensão de contexto, concepção do

negócio, dimensionamento das operações e análise de viabilidade. Compreensão do contexto

significa saber mais sobre o assunto, o objetivo é buscar argumentos e indicadores que

permitem minimizar as chances de fracasso na construção do plano de negocio. Dentro da

compreensão de contexto aplica as seguintes demandas: analise de demanda, analise de

ofertas, analise da concorrência ampliada, analise da atratividade do mercado, sistema de

valor, condicionamento do macro ambiente, quadro referencial para a concepção do negócio.

Concepção do negócio significa definir os aspectos pertinentes à forma como a

empresa deverá atuar, defini os propósitos dos negócios retrativos à visão, missão, valores e

objetivos, definir as estratégicas genéricas e mercadológicas para dirigir as atividades da

empresa. Reforçar ao leitor a viabilidade do negócio relacionando aspectos importantes e

necessários que deverão compor a conteúdo do plano de negócio. Dimensionamento das

operações definem os processos operacionais, dar noção sobre investimento que podem ser

necessários a atividades. A análise de viabilidade é esperada resultados de entradas e saídas.

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4. CONSTRUÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIO

Para a construção do plano de negócio ser desenvolvido existe uma sequencia de

conteúdos apresentada ao leitor para o estudo de viabilidade. O objetivo é desenvolver

argumentos consistentes que confirmam as análises, dispor de informações dando base para a

decisão de investir ou não, fatos que mostram os riscos inerentes das premissas e nos

instrumentos de analise. Deve-se analisar em conta que a viabilidade da analise do negocio

conta com os aspectos relativos à atratividade do setor, vantagem que se obtenha. Não

podendo esquecer que é composto por atividades integradas e interdependentes.

Empreendimento não é nem ciência nem arte. É uma pratica. Naturalmente, isso

demanda uma base de conhecimento (…) como em todas praticas, a Medicina ou Engenharia,

por exemplo, o conhecimento, na execução do empreendimento, é um meio para o fim.

(PETER DRUCKER)

Para minimizar os riscos na tomada de decisão de investimento, a compreensão do

contexto é fator decisivo, aprofunda a pesquisa exploratória trazendo a maior compreensão

sobre os aspectos gerais que envolvem o negócio.

Conhecer o ambiente é um dos mais importantes passo para a definição da estratégia,

ele é microambiente um conjunto de fatores, encontram-se as analises da oferta e da demanda

que propicia o conhecimento de um dos fatores mais importantes na implantação das

estratégicas. O macroambiente aborda com mais amplicidade as influencias que a empresa

pode encontrar incluindo as tendências sazonais, com projeções de margem de erros, com o

objetivo de prever o ambiente futuro que a empresa encontrará, prevendo informações para a

tomada de decisão.

Os ambientes podem ser dividos e subdivididos como em Microambiente e Macroambiente,

que por assim divide em:

• Ambiente sociocultural;

• Ambiente demográfico;

• Ambiente econômico;

• Ambiente tecnológico;

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• Ambiente politico-legal;

• Ambiente natural;

É de fundamental importância, para o desenvolvimento do plano de negocio, a

estimativa da receita que analisada pela ambiente através da compreensão da demanda, onde

considera fatores para a obtenção do resultado a quantidade de unidades vendidas a um

determinado preço. Na analise da demanda obtém as informações de quantas saídas o produto

vai ter dentro do mercado organizacional, a quem atendera, a que preço poderá ser vendido,

quantidades a produzir. Pode ser medidas em nível do produto, onde subdivide em varias

tipos de vendas, em nível espacial, onde divide em clientes e região e nível temporal, onde

divide o tempo em curto, médio e longo.

Para uma analise de demanda bem eficaz precisa de entender o comportamento do

consumidor, onde eles estão localizados, características de personalidade, estilo de vida, ciclo

de vida do produto e modo de compra. Se a empresa vai atender outras empresas ou se vai

atender o consumidor final.

4.1. CONCEPCÃO DO NEGÓCIO

Na elaboração do plano de negocio desenvolve a delimitação do problema definindo-o

e construindo o quadro referencial para a concepção do negocio, auxiliando nas hipóteses da

analise de viabilidade do negocio que quer se investigar. A estratégia deve ser utilizada tanto

para a implantação de uma nova empresa ou para negócios já existentes. A estratégia mostra o

caminho que será percorrido para chegar ao objetivo.

Na concepção do negócio e necessário ter todas as etapas relativas aos ambientes

internos e externos, apresentada em uma abordagem top-down com definição do negocio,

proposito da organização, estratégia competitivas genéricas e estratégia mercadológica, cadeia

de valor, estrutura legal do negocio e estrutura do capital. A concepção do negócio defini a

ação estratégica que deverá ser adotada devendo ter condições de conceber a

operacionalização do negócio que permite a análise por meio de modelos e critérios

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financeiros de viabilidade. Ela e o resultado de um processo estratégico, pois busca a melhor

alternativa dentre algumas possibilidades para atingir a meta definida.

A definição do negocio surge como uma questão maior que a administração em uma

variedade de situações. Ha questão estratégicas, questões organizacionais e questões que

afetam o próprio processo do planejamento, além da redefinição de um negocio existente, a

administração se defronta com a questão da definição todas as vezes que ela entra em um

negocio completamente novo. Em base a essas definições do negocio defini pela conceituação

do negocio em termos de algumas competências distintivas ou de alguma habilidade especial

ou por áreas de atividades (produtos oferecidos ou mercado atendidos).

O propósito da organização é um conjunto de princípios que auxiliam a estrutura da

empresa. Esses aspectos como a visão, a missão, os valores e o objetivo, são importantes para

que o empreendedor construa ideias, esclarecendo o que realmente e onde pretende chegar. A

visão é a imagem futura do negócio, é aonde o negócio quer chegar. A missão é o caminho

que o negócio irá percorrer para chegar à visão, é como será realizado. Os valores são as

regras de como será a condução da empresa no caminho da missão. Os objetivos são etapas a

serem cumpridas no caminho da missão.

A missão corresponde ao enunciado do papel que a organização pretende desempenhar

em relação às oportunidades e ameaças apresentadas por seu ambiente de negócio, que é

concretizada nas ações do dia-a-dia pelos membros da organização.

Os valores representam o conjunto de princípios e normas como parâmetros

incorporados e aceitos para a condução da empresa ao cumprimento da missão. Os princípios

e valores tem que ter substância, ser factível, acessível e coerente. Os valores precisam ser

divulgados para os funcionários, para que possam ser, exatamente, o que a empresa espera

deles.

Os valores representam o conjunto de princípios e normas como parâmetros

incorporados e aceitos para a condução da empresa ao cumprimento da missão.

Os objetivos apresentam uma abordagem mais quantitativa das metas da empresa, quer

sejam relativas ao faturamento, à participação de mercado, quer aos índices de lucratividades

a serem atingidos. Os objetivos ajudam a direcionar os esforços e as estratégias estabelecem

os caminhos a serem percorridos para se atingirem os objetivos. Cada negócio exige uma

formulação estratégica especifica para se alcançarem os objetivos. As estratégias precisam ser

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detalhadas em programas para que as metas, que são a quantificação dos objetivos, sejam

realizadas.

Depois de definir os parâmetros da organização, visão, missão, valores e objetivos,

precisa definir a construção do conjunto de premissas, ou seja, o posicionamento estratégico,

para possibilitar a verificação da viabilidade do negócio. As empresas que adotam essa

estratégia devem procurar viabilizar a redução de custos. Para tanto, podem tanto obter uma

diluição dos custos fixos em uma maior quantidade de unidades produzidas por meio da

economia de escala, como por uma diminuição de custos fixos diretamente pelo controle de

gastos administrativos, de distribuição, pesquisa e desenvolvimento, dentre outros.

A estratégia de liderança procura obter melhores margens de lucro do que as das

concorrências, o que implica sua capacidade de investir mais em produção e promoção.

Consiste em obter uma estrutura de custos inferior que à da concorrência. A estratégia de

diferenciação procura distinguir a oferta realizada pela empresa da oferta da concorrência, de

tal forma que seja percebida como única no setor. Ela pode ser efetuada por meio de

tecnologia como: marca, imagem, design, estilo, desempenho, canal de distribuição utilizado,

rede de atendimento, oferta de garantias, entre outras.

A estratégia de enfoque tem a capacidade de a empresa atender de forma superior aos

concorrentes, obtendo maior conhecimento do mercado ou trazendo maior satisfação aos

clientes. Ela concentra sua ação em um alvo determinado e pode apresentar riscos. A

estratégia de marketing deve ser elaborada para ajudar a realizar o propósito da organização.

O plano de marketing, que faz parte do plano de negocio, é um conjunto de ações táticas de

marketing que devem estar atreladas ao planejamento estratégico geral da empresa. No plano

deve conter elementos tais como: vendas, gerência de produtos, assistência ao cliente,

propaganda, promoção de vendas, merchandising, lobby, relações publicas, marca e

distribuição.

O plano de marketing deve ser especifico por produto, mercado e região e deve ser

feitos através de pesquisa de mercado e de comunicação de modo que sirva de base para a

alocação de recursos necessários para sua implementação. O mercado pode ser compreendido

como grupo de compradores (clientes e consumidores) que tem necessidade e desejos,

percepção de valores e comportamento de compra relativamente semelhantes, selecionados

como foco para a oferta de um certo produto. O produto precisa ocupar a mente do

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consumidor em relação aos concorrentes. O preço é relacionado ao lucro, com base na lei da

oferta e demanda aumentando e abaixando o preço.

4.2. DIMENSIONAMENTO DAS OPERAÇÕES

No plano de negócio tem também o objetivo de dimensionar as operações, calculando

os recursos para atender o volume de vendas estipuladas no sistema mercadológico como:

como/onde fazer? Com que fazer? E com quem fazer? .O dimensionamento das operações se

classifica em: processos operacionais que relaciona em como fazer; em estrutura orgânica que

relaciona em quem fazer; em investimento necessário relacionado com o que fazer.

Como onde/fazer é uma forma de definir como prosseguir o negócio, como objetivo de

descrever um processo operacional. Nela consta a definição do negócio o propósito da

organização e estratégia mercadológica. Dá inicio desde o fornecedor até a demanda,

realizando todas as atividades da matéria-prima até a transformação do produto. As principais

atividades relacionadas nesse sistema de como/onde fazer existente seriam: recebimentos de

pedidos de vendas; encaminhamento do pedido de vendas para faturamento; verificação de

disponibilidade no estoque, emissão do faturamento; entrega ao cliente; informação a conta a

receber; compra para repor o estoque; recebimento da compra; planejamento e programação

da produção; produção; recebimentos de cliente e pagamentos aos fornecedores.

Com quem fazer se definem em pessoas, os colaboradores desse sistema, é estipulado

através de um organograma onde defini quadro de pessoas por nível hierárquico, por

remuneração, beneficio e encargos sociais. O organograma é definido por representação

gráfica das hierarquias administrativas e suas funções. É necessário saber a quantidades de

colaboradores para o negócio e seus cargos, logo depois os salários para montar a folha de

pagamento e calcular os encargos sociais que são gastos obrigatórios e os valores dependem

de cada valor de remuneração de cada colaborador.

No entanto, os benefícios são considerados encargos espontâneos do empregador. Os

mais comuns são: vale-alimentação, vale-refeição, vale-transporte, plano de assistência

médica, aposentadoria complementar e bônus anual. Na elaboração do plano de negócio, para

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facilitar o calculo, as projeções podem ser feitas pelo valor liquido destinado ao beneficio do

funcionário. Com o que fazer, definição de investimento em ativo permanente, são

investimento que precisa ser calculados para o inicio e continuação do negocio, são valores

que serão disponível para o aluguel e manutenção do imóvel, pagamentos dos funcionários,

manutenção administrativas, matérias-primas. Com relação aos investimentos em maquinário

e equipamentos, sugere-se que se façam cotações com os diversos fabricantes do produto.

4.3. ANALISE DE VIABILIDADE ECONOMICO-FINANCEIRO

Na analise de viabilidade econômico-financeira o objetivo é a confrontação dos

investimentos necessários com os lucros operacionais e geração sequente de caixa para o

negocio proposto. O resultado por der positivo ou negativo e serve como base para o

investidor decidir pela liberação ou não do investimento necessário levantado no plano de

negocio analisado. Com as projeções da analise de viabilidade econômico-financeira é

possível também verificar os riscos que o projeto poderá ter, pode também elaborar cenários

alternativos.

As premissas da analise de viabilidade econômico-financeira são: investimento

necessário à operação, plano de vendas e condições operacionais, plano de produção, custo

com pessoal por área, gastos fixos para as áreas de produção, vendas e administração, taxa

mínima de atratividade do investimento para o capital próprio e financiamento de terceiros.

Em plano de negócio é considerado o tempo que será o resultado, onde visualiza o prazo para

a maturidade do negócio em analise. A avaliação econômico-financeira do plano de negócio é

a confrontação do valor do investimento previsto e dos fluxos futuros de caixa gerados com as

taxas de desconto previamente definidas.

Os métodos tradicionais da avaliação são: Prazo de amortização do investimento ;

ganho liquido após amortização do investimento; capacidade de o projeto se pagar. E são

realizadas através do fluxo caixa do negócio, que serão necessários: resultado econômico

operacional de cada período; total de gastos não financeiro, depreciações e amortizações ao

longo dos períodos; geração operacional de caixa; investimento necessário de partida e valor

residual dos investimentos imobilizados; capital de giro a cada período; taxa mínima de

atratividade do negócio exigida pelos sócios.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O plano de negócio tem tomado grandes proporções dentro do mundo dos negócios,

portanto, algumas precauções e atitudes devem ser adotadas para evitar transtornos no

desempenho do projeto e por consequência, transtornos econômico-financeiros da empresa. A

atitude do empreendedor está interligada intimamente com o raciocínio de sua intuição, e

assim ligada à oportunidade de negócios ou na necessidade de mudanças.

As empresas precisam observar que o mercado está sempre em mudanças, e agir de

modo preventivo para evitar transtornos que poderão levar a uma falência, pois assim, analisa

a viabilidade, diminuindo na tomada de decisão os riscos que poderão aparecer. Pois cabe ao

plano de negócio planejar o que será o negócio e verificar se há oportunidade para ela. Uma

vez que não o faz, torna-se o negócio a contar com a sorte de ter sucesso, e o empreendedor

responderá fracasso.

Atualmente têm se visto uma preocupação antecipada para provar a viabilidade do

negócio escolhido. Viabilidade ou inviabilidade são alternativas perfeitamente normais e

aceitáveis para qualquer projeto. Nota-se que muitas pessoas não sabem as vantagens que tem

um negócio elaborado através de um plano de negócio, e percebe-se que mesmo aqueles que

conhecem o assunto, acabam não dando importância para o planejamento.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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