Upload
lamminh
View
233
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIOAno XI n 158 Porto Alegre, quinta-feira, 14 de julho de 2016
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 REGIO
PUBLICAES JUDICIAIS
SECRETARIA DO PLENRIO, CORTE ESPECIAL E SEESBoletim
Secretaria dos rgos Julgadores
Boletim Nro 0921/2016
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 REGIO
Secretaria dos rgos Julgadores
JULGAMENTOS
3 SEO
00001 AO RESCISRIA N 0005160-66.2014.4.04.0000/PRRELATOR : Des. Federal JOO BATISTA PINTO SILVEIRAAUTOR : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSSADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSSREU : JUNIA RAMOS DO AMARAL CIDADEADVOGADO : Rose Mary Grahl e outro
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 1 / 699
EMENTA
PREVIDENCIRIO. PROCESSO CIVIL. AO RESCISRIA.VIOLAO LITERAL DISPOSIO DE LEI. DECADNCIA DODIREITO REVISO DO BENEFCIO. SMULA 343 DO STF.
1. A ao rescisria configura ao autnoma, de natureza constitutivo-negativa, que visa a desconstituir deciso com trnsito em julgado, com hipteses decabimento numerus clausus, no admitindo interpretao analgica ou extensiva. 2. O art.485, V, do CPC, que autoriza a resciso de julgado por ofensa literal disposio de lei,somente aplicvel quando a interpretao dada seja flagrantemente destoante da exata erigorosa expresso do dispositivo legal. 3. A teor da Sumula 343 do STF, no cabe aorescisria se a deciso a ser desconstituda tiver fundamento em texto legal de interpretaocontrovertida nos tribunais. 4. Com base no julgamento do RE 590.809, acrescenta-se que aSmula 343 tambm tem incidncia quando a controvrsia de entendimentos se basear naaplicao de norma constitucional. 5. Hiptese na qual se constata que, poca do julgadorescindendo, a questo relativa no incidncia da decadncia aos benefcios concedidosantes do advento da Medida Provisria n 1523-97 estava pacificada junto ao SuperiorTribunal de Justia e tambm perante o Tribunal Regional Federal, devendo prevalecer asegurana jurdica decorrente da coisa julgada. 6. Ao rescisria julgada improcedente.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 3 Seo do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, julgarimprocedente a ao rescisria, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento queficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 30 de junho de 2016.00002 EMBARGOS DE DECLARAO EM EMBARGOS INFRINGENTES N 0006385-68.2012.4.04.9999/SCRELATORA : Des. Federal VNIA HACK DE ALMEIDAEMBARGANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSSEMBARGADO : CLAUDINOR ANTONIO ANTUNES DE CASTROADVOGADO : Odair Fernando Drey
: Sandra Regina Rossoni Drey
EMENTA
PROCESSO CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAO. OMISSO EXISTENTE.APOSENTADORIA ESPECIAL. REQUISITOS. AVERBAO. EFEITOSINFRINGENTES.1. Configurada a omisso quanto anlise dos requisitos para manuteno do
direito aposentadoria especial concedida no acrdo embargado.
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 2 / 699
2. A parte autora no totaliza o tempo mnimo para a aposentadoria especial,tampouco preenche os requisitos para a aposentadoria por tempo de servio/contribuio naDER, restando a condenao do INSS limitada averbao do tempo judicialmentereconhecido.
3. Embargos de declarao acolhidos, com efeitos infringentes.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 3 Seo do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, acolher osembargos de declarao do INSS, atribuindo-lhes efeitos infringentes, para afastar aconcesso da aposentadoria especial, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas queficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 30 de junho de 2016.00003 AO RESCISRIA N 0005759-05.2014.4.04.0000/PRRELATOR : Des. Federal JOO BATISTA PINTO SILVEIRAAUTOR : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSSADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSSREU : TEODORO BERNARDINO DE ABREUADVOGADO : Leonardo Ziccarelli Rodrigues e outro
EMENTA
PREVIDENCIRIO. PROCESSO CIVIL. RESCISRIA.TEMPESTIVIDADE. VIOLAO LITERAL DISPOSIO DE LEI.RETROAO DA DIB. DIREITO ADQUIRIDO. MATRIACONSTITUCIONAL.
1. O termo a quo do prazo de dois anos para o ajuizamento da ao rescisriacoincide com a data do trnsito em julgado da deciso rescindenda. O trnsito em julgado,por sua vez, se d no dia imediatamente subsequente ao ltimo dia do prazo para o recursoem tese cabvel. 2. A ao rescisria configura ao autnoma, de natureza constitutivo-negativa, que visa desconstituir deciso com trnsito em julgado, com hipteses decabimento numerus clausus, no admitindo interpretao analgica ou extensiva. Comomedida excepcional que , no serve como novo grau recursal, para anlise da justia ouinjustia do julgado, da adequada ou inadequada apreciao da prova. 3. O art. 485, V, doCPC, que autoriza a resciso de julgado por ofensa literal disposio de lei, somente aplicvel quando a interpretao dada seja flagrantemente destoante da exata e rigorosaexpresso do dispositivo legal. 4. Em se tratando de questo que envolve discusso sobredireito adquirido, de natureza constitucional, inaplicvel a Smula 343 do STF. Vivel, dessemodo, a pretenso rescisria. 5. No se configura decadncia do direito de pleitear a revisodo benefcio concedida em 03-05-93 em hiptese na qual o feito originrio foi ajuizado
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 3 / 699
dentro do prazo de dez anos contado de 01-08-97, data de publicao da Medida Provisrian 1.523-9. 6. O expresso reconhecimento legal de que tem direito ao benefcio mesmo aqueleque h muitos anos perdeu a condio de segurado (desde que atendidos anteriormente osrequisitos para a respectiva fruio) evidencia que, nesta situao, h um direito que foiprotegido contra o simples decurso do tempo, pouco importando tenha havido, ou no,modificao legislativa. 7. A proteo prevista no artigo 5, inciso XXXVI, da ConstituioFederal, portanto, mais ampla do que a simples garantia de no-incidncia da lei nova. Dizrespeito impossibilidade de se negar a fruio do direito j incorporado ao patrimnio dorespectivo sujeito, seja em razo de inovaes na ordem jurdica, ou mesmo de fatosposteriores que de qualquer maneira venham a interferir na equao ftico-jurdicaestabilizada, num determinado momento, pela norma protetiva. 8. A Lei de Introduo aoCdigo Civil, conquanto conceitue direito adquirido em seu artigo 6, que trata da questo dedireito intertemporal, no restringe - nem poderia - o mbito de incidncia do Instituto situao da sucesso de leis. Antes esclarece que mesmo a lei deve observncia ao direitoadquirido, assim entendido, sob uma de suas vertentes, como aquele "que o seu titular, oualgum por ele, possa exercer", por incorporado ao respectivo patrimnio. 9. No pode osegurado ser penalizado pelo fato de trabalhar mais do que o mnimo necessrio paraalcanar a inativao e, consequentemente, pelo fato de ter contribudo mais para o sistema.Princpio da isonomia. Interpretao possvel do art. 201, 1, da Constituio. 11. queleque continuou trabalhando deve ser assegurada a possibilidade de se aposentar nas mesmascondies do paradigma que requereu o benefcio mais cedo, caso lhe seja mais favorvel,impondo-se considerar que a Previdncia Social um direito social assegurado no artigo 6da Constituio Federal. 12. Precedente do Supremo Tribunal Federal, com RepercussoGeral (RE n 630.501/RS). 13. Ao Rescisria julgada procedente.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 3 Seo do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, julgarimprocedente a ao rescisria, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficamfazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 30 de junho de 2016.00004 EMBARGOS DE DECLARAO EM EMBARGOS INFRINGENTES N2009.71.00.011069-0/RSRELATORA : Des. Federal VNIA HACK DE ALMEIDAEMBARGANTE : NORMA SERPA TRUCCOLOADVOGADO : Daisson Silva PortanovaINTERESSADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSSEMBARGADO : ACRDO DE FOLHAS
EMENTA
PREVIDENCIRIO. EMBARGOS DE DECLARAO. OMISSES.INEXISTNCIA. PREQUESTIONAMENTO.
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 4 / 699
1. Considerando que o julgamento do recurso ocorreu em data anterior aoadvento da Lei n 13.105/2015, a anlise e julgamento dos embargos de declarao deveroobservar o anterior regramento do Cdigo de Processo Civil (Lei n 5.869/1973), em respeitoao direito subjetivo j incorporado ao seu recurso.
2. Ausente contradio, omisso ou obscuridade, so rejeitados os embargosdeclaratrios, que no servem rediscusso do julgado.
3. A mera desconformidade do embargante com a rejeio da tese que entendecabvel no caracteriza omisso, devendo ser atacada pelo meio processual idneo, e nopela via estreita dos embargos de declarao.
4. Cabveis os embargos de declarao com propsito de prequestionamento, deacordo com as Smulas 282 e 356 do Excelso STF e 98 do Egrgio STJ.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 3 Seo do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, acolherparcialmente aos embargos de declarao, somente para fins de prequestionamento, nostermos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendo parte integrante dopresente julgado.
Porto Alegre, 30 de junho de 2016.Boletim
Secretaria dos rgos Julgadores
Boletim Nro 0923/2016
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 REGIO
Secretaria dos rgos Julgadores
JULGAMENTOS
3 SEO
00001 EMBARGOS INFRINGENTES N 0012368-48.2012.4.04.9999/RSRELATORA : Des. Federal VNIA HACK DE ALMEIDAEMBARGANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 5 / 699
ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSSEMBARGADO : NOECI MARIA GHEDIN NAVAADVOGADO : Wagner Vidal
: Joao Fernando Vidal
EMENTA
PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIRIO. QUESTO DE ORDEM.JUZO DE RETRATAO. JUROS MORATRIOS. QUESTOCONSTITUCIONAL. PRECEDENTE DO STJ. DESCABIMENTO.
Considerando que a questo envolvendo a incidncia de juros de mora entre adata do clculo e a expedio do requisitrio matria de ordem constitucional, precedentedo STJ no acarreta juzo de retratao, devendo ser mantida a posio da Seo quanto aotema at que sobrevenha deciso do Supremo Tribunal Federal quando do julgamento do REn. 579.431/RS.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 3 Seo do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, solver questode ordem no sentido de manter a deciso proferida pela Seo at soluo final pelo STF,determinando a restituio dos autos Vice-Presidncia, nos termos do relatrio, votos enotas taquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 30 de junho de 2016.00002 CONFLITO DE COMPETNCIA N 0007122-27.2014.4.04.0000/PRRELATORA : Des. Federal VNIA HACK DE ALMEIDAPARTE AUTORA : ZALI TERESINHA SPINOSA TORRES MARTINSADVOGADO : Jose Humberto PinheiroPARTE R : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSSSUSCITANTE : JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DE NOVA AURORA/PRSUSCITADO : JUIZO DE DIREITO DA VARA CIVEL DA COMARCA DE FORMOSA DO
OESTE/PR
EMENTA
PROCESSO CIVIL E PREVIDENCIRIO. CONFLITO DECOMPETNCIA. ABRANGNCIA DAS COMARCAS. ALTERAOPOSTERIOR AO AJUIZAMENTO DA AO. MODIFICAO DE FORO.IMPOSSIBILIDADE. COMPETNCIA RELATIVA. DECLINATRIA DEOFCIO. DESCABIMENTO.
1. A alterao da rea de abrangncia das Comarcas no mbito da JustiaEstadual no tem o condo de modificar a competncia territorial estabelecida no
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 6 / 699
Estadual no tem o condo de modificar a competncia territorial estabelecida noajuizamento da ao, sob pena de ofensa ao princpio da perpetuatio jurisdictionis, cujafinalidade justamente garantir s partes a estabilizao do foro.
2. Sendo relativa a competncia territorial, incabvel a declinatria de ofcio seausente exceo de incompetncia (Smula 33 do STJ).
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 3 Seo do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, declarar acompetncia do Juzo de Direito da Comarca de Formosa do Oeste/PR, o suscitado, nostermos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendo parte integrante dopresente julgado.
Porto Alegre, 30 de junho de 2016.00003 EMBARGOS INFRINGENTES N 2008.72.00.007184-0/SCRELATOR : Des. Federal ROGERIO FAVRETOEMBARGANTE : WALTER MENGELBERGADVOGADO : Fabiano Matos da Silva e outroEMBARGADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
EMENTA
PREVIDENCIRIO. EMBARGOS INFRINGENTES. DECADNCIA DODIREITO DE REVISO. ART. 103 DA LEI 8.213/91. DIREITO AOMELHOR BENEFCIO. ABRANGNCIA. JURISPRUDNCIA DOSTRIBUNAIS SUPERIORES. STF, RE 626489/SE.
Segundo a jurisprudncia dos Tribunais Superiores, incide a decadncia para areviso dos benefcios previdencirios, prevista no art. 103 da Lei 8.213/91, mesmo para ospedidos de reviso embasados na tese do melhor benefcio.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 3a. Seo do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por maioria, negarprovimento aos embargos infringentes, nos termos do relatrio, votos e notastaquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 30 de junho de 2016.00004 EMBARGOS INFRINGENTES N 0001052-67.2014.4.04.9999/SCRELATOR : Des. Federal JOO BATISTA PINTO SILVEIRAEMBARGANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSSEMBARGADO : SIEGFRIDO WESTPHALADVOGADO : Marlon Aldebrand
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 7 / 699
EMENTA
PREVIDENCIRIO E PROCESSUAL CIVIL. REVISOADMINISTRATIVA. PRAZO DECADENCIAL. JUZO DE RETRATAO.
1. Estando os fundamentos do voto-condutor do acrdo em desconformidadecom o entendimento firmado pelo STF em julgamento de recurso especial repetitivo, atribui-se ao rgo julgador a possibilidade de realizar o juzo de retratao previsto no art. 1040, II,do NCPC. 2. Em face do decidido quanto ao Tema STF n 313, o prazo decadencial previstona Medida Provisria n 1523-97 aplica-se a benefcios concedidos antes de sua edio. 3. Oacrdo aborda, em vez disso, a existncia de prazo para a autarquia previdenciria revisarseus prprios atos. 6. No caracterizada a necessidade de retratao do julgado.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 3 Seo do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, mantendo ojulgamento anterior, negar provimento aos embargos infringentes, nos termos do relatrio,votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 30 de junho de 2016.00005 AO RESCISRIA N 0013174-44.2011.4.04.0000/RSRELATOR : Des. Federal JOO BATISTA PINTO SILVEIRAAUTOR : ELIZABETH UGHINI MELLOADVOGADO : Isabel Cristina Trapp Ferreira e outrosREU : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSSADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
EMENTA
PROCESSUAL CIVIL. PREVIDENCIRIO. AO RESCISRIA.VIOLAO LITERAL DISPOSIO DE LEI. APLICAO DA SMULA343 DO STF.
1. A ao rescisria configura ao autnoma, de natureza constitutivo-negativa, que visa a desconstituir deciso com trnsito em julgado, com hipteses decabimento numerus clausus, no admitindo interpretao analgica ou extensiva. 2. O art.485, V, do CPC, que autoriza a resciso de julgado por ofensa literal disposio de lei,somente aplicvel quando a interpretao dada seja flagrantemente destoante da exata erigorosa expresso do dispositivo legal. 3. A teor da Sumula 343 do STF, no cabe aorescisria se a deciso a ser desconstituda tiver fundamento em texto legal de interpretaocontrovertida nos tribunais. 4. Com base no julgamento do RE 590.809, acrescenta-se que aSmula 343 tambm tem incidncia quando a controvrsia de entendimentos basear-se naaplicao de norma constitucional. 5. Hiptese na qual se constata que o acrdorescindendo decidiu a questo relativa ao direito adquirido ao melhor benefcio com respaldo
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 8 / 699
em jurisprudncia poca prevalente nesta Corte e no Supremo Tribunal Federal, devendoprevalecer a segurana jurdica decorrente da coisa julgada. 6. Ao rescisria julgadaimprocedente.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 3 Seo do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, julgarimprocedente a ao rescisria, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento queficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 30 de junho de 2016.00006 AO RESCISRIA N 0004223-22.2015.4.04.0000/RSRELATOR : Des. Federal JOO BATISTA PINTO SILVEIRAAUTOR : AMARILIO PELEGRINO PONTESADVOGADO : Amarilio Pelegrino PontesREU : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSSADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
EMENTA
PROCESSUAL CIVIL. AO RESCISRIA. DECADNCIA. ART. 495DO CPC-73. TRNSITO EM JULGADO.
1. De acordo com o art. 495 do CPC-73, o direito de mover ao rescisriaextingue-se no prazo de dois anos contados do trnsito em julgado da deciso, iniciado ocmputo do prazo a partir do momento em que dela no couber mais recurso, como enuncia aSmula 401 do STJ: o prazo decadencial da ao rescisria s se inicia quando no forcabvel qualquer recurso do ltimo pronunciamento judicial. 2. O decurso do prazodecadencial comprova-se pelo trnsito em julgado da ltima deciso proferida na aooriginria, aferido pelo transcurso do prazo recursal, e no pela certido de trnsito emjulgado. Ao rescisria que se julga extinta com julgamento do mrito.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 3 Seo do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, extinguir ofeito com base no art. 487, III, do NCPC, em face da decadncia do direito de ao, nostermos do relatrio, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante dopresente julgado.
Porto Alegre, 30 de junho de 2016.00007 EMBARGOS INFRINGENTES N 0017121-43.2015.4.04.9999/RS
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 9 / 699
RELATOR : Des. Federal ROGERIO FAVRETOEMBARGANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSSEMBARGADO : OLIMPIO SANTOS DE AGUIARADVOGADO : Dirgenes Canella
: Plinio Girardi: Indira Girardi: Carlos Henrique Lindenmeyer Rodrigues
EMENTA
EMBARGOS INFRINGENTES. PREVIDENCIRIO. CONCESSO DEAUXLIO-DOENA.
Comprovado pelo conjunto probatrio que a parte autora portadora deenfermidade que a incapacita temporariamente para o trabalho, considerados o quadroclnico e as condies pessoais, de ser concedido o auxlio-doena desde a DER.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 3 Seo do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por maioria, negarprovimento aos embargos infringentes, nos termos do relatrio, votos e notastaquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 30 de junho de 2016.00008 EMBARGOS DE DECLARAO EM EMBARGOS INFRINGENTES N2009.72.00.007206-9/SCRELATOR : Des. Federal JOO BATISTA PINTO SILVEIRAEMBARGANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSSEMBARGADO : ACRDO DE FOLHASINTERESSADO : ANIBAL FERRAZ DE ANDRADEADVOGADO : Rose Mary Grahl
EMENTA
PROCESSO CIVIL. PREVIDENCIRIO. EMBARGOS DE DECLARAO. ART.1.022 CPC/2015. DESCABIMENTO.
1. Conforme o disposto no art. 1.022 do CPC/2015, os embargos de declaraotem cabimento contra qualquer deciso e objetivam esclarecer obscuridade, eliminarcontradio, suprir omisso e corrigir erro material. Outrossim, o Cdigo de Processo Civil de2015 tambm autoriza a interposio de embargos declarao contra a deciso que deixa dese manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos, em incidentes deassuno de competncia, ou, ainda, em qualquer das hipteses descritas no art. 489, 1.
2. Os embargos de declarao no visam cassao ou substituio da decisoimpugnada.
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 10 / 699
3. Nova apreciao de fatos e argumentos deduzidos, j analisados ou incapazesde infirmar as concluses adotadas pelo julgador, consiste em objetivo que destoa dafinalidade a que se destinam os embargos declaratrios.
4. luz do disposto no art. 1.025 do NCPC, a interposio dos embargos dedeclarao, ainda que inadmitidos/rejeitados, autorizam o manejo de recurso s InstnciasSuperiores, vez que os elementos suscitados integram o acrdo.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 3a. Seo do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, negarprovimento aos embargos de declarao, nos termos do relatrio, votos e notas dejulgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 30 de junho de 2016.00009 EMBARGOS INFRINGENTES N 0001014-65.2009.4.04.7207/SCRELATOR : Des. Federal ROGERIO FAVRETOEMBARGANTE : ELEOZI JOSE DE SOUZA BALDOINOADVOGADO : Fabiano Fretta da Rosa e outro
: Leandro Fretta da RosaEMBARGADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
EMENTA
PREVIDENCIRIO. EMBARGOS INFRINGENTES. DECADNCIA DODIREITO DE REVISO. ART. 103 DA LEI 8.213/91. DIREITO AOMELHOR BENEFCIO. ABRANGNCIA. JURISPRUDNCIA DOSTRIBUNAIS SUPERIORES. STF, RE 626489/SE.
Segundo a jurisprudncia dos Tribunais Superiores, incide a decadncia para areviso dos benefcios previdencirios, prevista no art. 103 da Lei 8.213/91, mesmo para ospedidos de reviso embasados na tese do melhor benefcio.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 3a. Seo do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por maioria, negarprovimento aos embargos infringentes, nos termos do relatrio, votos e notastaquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 30 de junho de 2016.00010 EMBARGOS INFRINGENTES N 2008.70.08.000889-7/PRRELATOR : Des. Federal ROGERIO FAVRETOEMBARGANTE : HELIO DE OLIVEIRA FONTESADVOGADO : Geni KoskurEMBARGADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 11 / 699
EMENTA
PREVIDENCIRIO. EMBARGOS INFRINGENTES. DECADNCIA DODIREITO DE REVISO. ART. 103 DA LEI 8.213/91. DIREITO AOMELHOR BENEFCIO. ABRANGNCIA. JURISPRUDNCIA DOSTRIBUNAIS SUPERIORES. STF, RE 626489/SE.
Segundo a jurisprudncia dos Tribunais Superiores, incide a decadncia para areviso dos benefcios previdencirios, prevista no art. 103 da Lei 8.213/91, mesmo para ospedidos de reviso embasados na tese do melhor benefcio.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 3a. Seo do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por maioria, negarprovimento aos embargos infringentes, nos termos do relatrio, votos e notastaquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 30 de junho de 2016.00011 CONFLITO DE COMPETNCIA N 0000592-36.2016.4.04.0000/SCRELATORA : Des. Federal SALISE MONTEIRO SANCHOTENEPARTE AUTORA : JOAO CAMATINIADVOGADO : Roberto Carlos Vailati e outroPARTE R : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSSSUSCITANTE : JUIZO DE DIREITO DA 2A VARA CIVEL DA COMARCA DE TIJUCAS/SCSUSCITADO : JUZO FEDERAL DA 3A UAA EM TIJUCAS
EMENTA
CONFLITO DE COMPETNCIA. PREVIDENCIRIO. CRIAO DEUNIDADE AVANADA DE ATENDIMENTO DA JUSTIA FEDERAL NOMUNICPIO DE DOMICLIO DO AUTOR. COMPETNCIAABSOLUTADA.
Instalada vara federal no municpio de domiclio do autor, cessa,automaticamente, a competncia delegada do Juzo Estadual, inclusive no tocante s aes jdistribudas. O mesmo tratamento deve ser conferido aos casos de criao de UnidadeAvanada de Atendimento no municpio de domiclio do autor.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aTerceira Seo do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, reconhecer acompetncia do Juzo Suscitado, a 3 UAA da Justia Federal de Tijucas/SC, nos termos do
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 12 / 699
relatrio, votos e notas taquigrficas que integram o presente julgado.
Porto Alegre (RS), 30 de junho de 2016.00012 EMBARGOS INFRINGENTES N 2008.70.08.000585-9/PRRELATOR : Des. Federal ROGERIO FAVRETOEMBARGANTE : JOAO MENDES XAVIER NETOADVOGADO : Geni KoskurEMBARGADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
EMENTA
PREVIDENCIRIO. EMBARGOS INFRINGENTES. DECADNCIA DODIREITO DE REVISO. ART. 103 DA LEI 8.213/91. DIREITO AOMELHOR BENEFCIO. ABRANGNCIA. JURISPRUDNCIA DOSTRIBUNAIS SUPERIORES. STF, RE 626489/SE.
Segundo a jurisprudncia dos Tribunais Superiores, incide a decadncia para areviso dos benefcios previdencirios, prevista no art. 103 da Lei 8.213/91, mesmo para ospedidos de reviso embasados na tese do melhor benefcio.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 3a. Seo do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por maioria, negarprovimento aos embargos infringentes, nos termos do relatrio, votos e notastaquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 30 de junho de 2016.00013 IMPUGNAO AO VALOR DA CAUSA EM AR N 0000485-89.2016.4.04.0000/PRRELATOR : Des. Federal ROGERIO FAVRETOIMPUGNANTE : SEBASTIO DONIZETE BIANCHIADVOGADO : Claudiney dos SantosIMPUGNADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSSADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
EMENTA
IMPUGNAO AO VALOR DA CAUSA. AO RESCISRIA. VALOR DACAUSA ORIGINRIA DEVIDAMENTE ATUALIZADO.No trazendo as parte valor lquido para definio do valor da causa na aorescisria, em regra, tal montante deve ser orientado pelo valor originariamenteindicado na fase de conhecimento, devidamente atualizado.
ACRDO
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 13 / 699
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 3a. Seo do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, darparcial provimento ao incidente de impugnao ao valor da causa, nos termos dorelatrio, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presentejulgado.
Porto Alegre, 30 de junho de 2016.00014 EMBARGOS INFRINGENTES N 0018676-66.2013.4.04.9999/RSRELATORA : Des. Federal VNIA HACK DE ALMEIDAEMBARGANTE : IOLITA TEREZINHA ALVESADVOGADO : Lurdes Maria StahnkeEMBARGADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
EMENTA
EMBARGOS INFRINGENTES. PREVIDENCIRIO. PENSO PORMORTE. GENITOR. DEPENDNCIA NO PRESUMIDA.COMPROVAO DA DEPENDNCIA ECONMICA. EMBARGOSINFRINGENTES PROVIDOS. BENEFCIO CONCEDIDO. JUROS ECORREO MONETRIA.
1. Demonstrado que a genitora dependia do falecido, de acordo com a provatestemunhal carreada aos autos, de ser deferido o pedido de penso por morte.
2. Embargos Infringentes providos para determinar a concesso da penso pormorte.
3. As prestaes em atraso sero corrigidas pelos ndices oficiais, desde ovencimento de cada parcela, ressalvada a prescrio quinquenal, e, segundo sinalizam asmais recentes decises do STF, a partir de 30/06/2009, deve-se aplicar o critrio deatualizao estabelecido no art. 1-F da Lei 9.494/97, na redao da lei 11.960/2009.
4. Este entendimento no obsta a que o juzo de execuo observe, quando daliquidao e atualizao das condenaes impostas ao INSS, o que vier a ser decidido peloSTF em regime de repercusso geral (RE 870.947), bem como eventual regramento detransio que sobrevenha em sede de modulao de efeitos.
5. Os juros de mora so devidos a contar da citao, razo de 1% ao ms(Smula n 204 do STJ e Smula 75 desta Corte) e, desde 01/07/2009 (Lei n 11.960/2009),passam a ser calculados com base na taxa de juros aplicveis caderneta de poupana (RESP1.270.439), sem capitalizao.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 3 Seo do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, dar
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 14 / 699
provimento aos embargos infringentes e, de ofcio, adequar a incidncia de juros e correomonetria, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parteintegrante do presente julgado.
Porto Alegre, 30 de junho de 2016.00015 EMBARGOS INFRINGENTES N 0021504-98.2014.4.04.9999/SCRELATORA : Des. Federal VNIA HACK DE ALMEIDAEMBARGANTE : IRMA MIORADVOGADO : Elio Luis Frozza e outrosEMBARGADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
EMENTA
EMBARGOS INFRINGENTES. PREVIDENCIRIO. PENSO PORMORTE. GENITORA. DEPENDNCIA ECONMICA NO PRESUMIDA.COMPROVAO DA DEPENDNCIA ECONMICA. EMBARGOSPROVIDOS. JUROS E CORREO MONETRIA.
1. Demonstrado que a genitora dependia do falecido, de acordo com a provatestemunhal carreada aos autos, de ser deferido o pedido de penso por morte.
2. Embargos Infringentes providos para determinar a concesso de penso pormorte.
3. As prestaes em atraso sero corrigidas pelos ndices oficiais, desde ovencimento de cada parcela, ressalvada a prescrio quinquenal, e, segundo sinalizam asmais recentes decises do STF, a partir de 30/06/2009, deve-se aplicar o critrio deatualizao estabelecido no art. 1-F da Lei 9.494/97, na redao da lei 11.960/2009.
4. Este entendimento no obsta a que o juzo de execuo observe, quando daliquidao e atualizao das condenaes impostas ao INSS, o que vier a ser decidido peloSTF em regime de repercusso geral (RE 870.947), bem como eventual regramento detransio que sobrevenha em sede de modulao de efeitos.
5. Os juros de mora so devidos a contar da citao, razo de 1% ao ms(Smula n 204 do STJ e Smula 75 desta Corte) e, desde 01/07/2009 (Lei n 11.960/2009),passam a ser calculados com base na taxa de juros aplicveis caderneta de poupana (RESP1.270.439), sem capitalizao.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 3 Seo do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, darprovimento aos embargos infringentes e, de ofcio, adequar a incidncia de juros e correomonetria, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parteintegrante do presente julgado.
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 15 / 699
Porto Alegre, 30 de junho de 2016.00016 EMBARGOS INFRINGENTES N 0005821-55.2013.4.04.9999/SCRELATORA : Des. Federal VNIA HACK DE ALMEIDAEMBARGANTE : JURANDIRA WENGUE DE MORAISADVOGADO : Francisco Vital Pereira
: Joao Paulo Alves de LimaEMBARGADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
EMENTA
EMBARGOS INFRINGENTES. PREVIDENCIRIO. PENSO PORMORTE. GENITOR. DEPENDNCIA NO PRESUMIDA.COMPROVAO DA DEPENDNCIA ECONMICA. EMBARGOSPROVIDOS. JUROS E CORREO MONETRIA.
1. Demonstrado que a genitora dependia do falecido, de acordo com a provatestemunhal carreada aos autos, de ser deferido o pedido de penso por morte.
2. Embargos Infringentes providos para determinar a concesso da penso pormorte.
3. As prestaes em atraso sero corrigidas pelos ndices oficiais, desde ovencimento de cada parcela, ressalvada a prescrio quinquenal, e, segundo sinalizam asmais recentes decises do STF, a partir de 30/06/2009, deve-se aplicar o critrio deatualizao estabelecido no art. 1-F da Lei 9.494/97, na redao da lei 11.960/2009.
4. Este entendimento no obsta a que o juzo de execuo observe, quando daliquidao e atualizao das condenaes impostas ao INSS, o que vier a ser decidido peloSTF em regime de repercusso geral (RE 870.947), bem como eventual regramento detransio que sobrevenha em sede de modulao de efeitos.
5. Os juros de mora so devidos a contar da citao, razo de 1% ao ms(Smula n 204 do STJ e Smula 75 desta Corte) e, desde 01/07/2009 (Lei n 11.960/2009),passam a ser calculados com base na taxa de juros aplicveis caderneta de poupana (RESP1.270.439), sem capitalizao.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 3 Seo do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, darprovimento aos embargos infringentes e, de ofcio, adequar a incidncia de juros e correomonetria, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parteintegrante do presente julgado.
Porto Alegre, 30 de junho de 2016.00017 EMBARGOS INFRINGENTES N 0000589-28.2014.4.04.9999/PR
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 16 / 699
00017 EMBARGOS INFRINGENTES N 0000589-28.2014.4.04.9999/PRRELATORA : Des. Federal VNIA HACK DE ALMEIDAEMBARGANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSSEMBARGADO : OLGA RODRIGUES DE AMORIMADVOGADO : Monica Maria Pereira Bichara
EMENTA
EMBARGOS INFRINGENTES. PREVIDENCIRIO E CONSTITUCIONAL.EXPEDIO DE PRECATRIO/RPV COMPLEMENTAR. CORREOMONETRIA. JUROS DE MORA.
1. O artigo 100, 4, da Constituio Federal, no veda a expedio deprecatrio complementar para pagamento de saldo remanescente referente a valores nocontemplados na requisio original.
2. Consoante entendimento pacificado nesta Corte, afeioado ao julgamento doRE n 298616/SP (Plenrio, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJU 03/10/2003), no so devidosjuros de mora no perodo compreendido entre a data de expedio e a do efetivo pagamentode precatrio judicial ou requisio de pequeno valor. No entanto, tal orientao no tem ocondo de expungir os juros devidos entre a feitura do clculo exequendo e a atualizaoefetuada pelo Tribunal requisitante nos termos do art. 100, 1, da CF/88.
3. No que se refere correo monetria, a Suprema Corte tem entendido que,ao menos at que sobrevenha deciso no RE 870.947, deve-se adotar o entendimentoprevalecente segundo o qual a eficcia vinculante das ADIs 4.357 e 4.425 serve para mantera aplicao da TR correo de dbitos da Fazenda Pblica, exceto para as condenaesposteriores a 25/03/2015 (...) (Rcl 19.050, Rel. Min. Roberto Barroso, j. 29/06/2015).
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 3 Seo do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, negarprovimento aos embargos infringentes, e de ofcio, adequar os critrios de juros e correomonetria, segundo entendimento do STF , nos termos do relatrio, votos e notas dejulgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 30 de junho de 2016.00018 EMBARGOS INFRINGENTES N 0017920-57.2013.4.04.9999/SCRELATORA : Des. Federal VNIA HACK DE ALMEIDAEMBARGANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSSEMBARGADO : EDITH ELSA ALBRECHT BORTOLOSSIADVOGADO : Johon Lenon Sartoretto
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 17 / 699
EMENTA
EMBARGOS INFRINGENTES. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ.DOENA PREEXISTENTE. INOCORRNCIA.
Tornando certo o conjunto probatrio que a incapacidade total e permanente daautora decorreu do agravamento de sua condio de sade, no h falar em preexistncia daincapacidade.
Embargos infringentes improvidos.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 3 Seo do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, negarprovimento aos embargos infringentes, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamentoque ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 30 de junho de 2016.Boletim
Secretaria dos rgos Julgadores
Boletim Nro 0924/2016
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 REGIO
Secretaria dos rgos Julgadores
JULGAMENTOS
7 E 8 TURMAS
00001 APELAO CRIMINAL N 0001259-20.2011.4.04.7106/RSRELATOR : Des. Federal JOO PEDRO GEBRAN
NETOAPELANTE : NIDAL ANWAR AHMAD SAMHANADVOGADO : Luiz Henrique Rodrigues de OliveiraAPELADO : MINISTRIO PBLICO FEDERAL
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 18 / 699
EMENTA
DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL. USO DE DOCUMENTOFALSO. ART. 304, C/C 297, AMBOS DO CDIGO PENAL.MATERIALIDADE, AUTORIA E DOLO. DEMONSTRAO. PROVASJUDICIALIZADAS. VIOLAO AO DIREITO DE AUTODEFESA. NOVERIFICAO. ARREPENDIMENTO POSTERIOR. INVIABILIDADE.ATENUANTE DE PENA. CONFISSO ESPONTANEA. SMULA N. 231DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIA. EXTINO DAPUNIBILIDADE. PENA IN CONCRETO. ART.109, V, CDIGO PENAL.RECONHECIMENTO.
1. Configura o crime de uso de documento falso a apresentao de CRLV -certificado de registro e licenciamento de veculo - falso para policial que faz a abordagemem rodovia.
2. O delito de uso de documento falso est tipificado no art. 304 do CdigoPenal. Trata-se de crime comum, podendo ser praticado por qualquer pessoa, e se consumacom o efetivo uso do documento falsificado. O sujeito passivo do delito o Estado, em umprimeiro momento, podendo ser terceiro eventualmente prejudicado, e o elemento subjetivo o dolo.
3. A consumao do delito de uso de documento falso se d no momento em queo documento utilizado, ou seja, a partir do momento em que a f pblica resta ludibriada, aconduta punvel.
4. Comprovadas a autoria e a materialidade, sendo o fato tpico, antijurdico eculpvel, e considerando, ainda, a inexistncia de causas excludentes de ilicitude e deculpabilidade, devida a condenao pela prtica do crime de uso de documento falso,tipificado no art. 297 do Cdigo Penal.
5. Hiptese na qual as circunstncias fticas, e a prova testemunhal indicam quehavia ou cincia do acusado quanto falsidade do documento apresentado s autoridadespoliciais ou ignorncia voluntria.
6. A confisso judicial, quando em sintonia com os demais elementos deconvico trazidos ao processo, vlida e deve ser levada em conta pelo julgador tanto comofundamento para uma deciso condenatria como para fins de aplicao da atenuante do art.65, III, d, do Cdigo Penal.
7. pacfico o entendimento de que a incidncia da circunstncia atenuante daconfisso espontnea no pode reduzir a pena abaixo do mnimo legal, nos termos do quedispe a smula 231 do STJ.
8. Se a confisso do ru foi utilizada para corroborar o acervo probatrio efundamentar a condenao, deve incidir a atenuante prevista no art. 65, III, d, do CdigoPenal, ainda que tenha sido parcial ou que tenha havido posterior retratao.
9. Aes penais em curso no podem ser consideradas para configurar mauantecedente, nos termos da Smula 444 do Superior Tribunal de Justia
10. "A dosimetria da pena matria sujeita a certa discricionariedade judicial. OCdigo Penal no estabelece rgidos esquemas matemticos ou regras absolutamenteobjetivas para a fixao da pena." (HC 107.409/PE, 1. Turma do STF, Rel. Min. Rosa Weber,un., j. 10.4.2012, DJe-091, 09.5.2012), devendo o ser tomado em conta os princpios da
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 19 / 699
necessidade e eficincia, decompostos nos diferentes elementos previstos no art. 59 doCdigo penal, principalmente na censurabilidade da conduta.
11. Apelao criminal parcialmente provida e reconhecida a prescrio do fato.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 8 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, dar parcialprovimento apelao criminal defensiva, reduzindo o quantum de pena e conceder habeascorpus para reconhecer a ocorrncia da prescrio da pretenso punitiva, nos termos dafundamentao, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parteintegrante do presente julgado.
Porto Alegre, 29 de junho de 2016.00002 APELAO CRIMINAL N 0007606-61.2009.4.04.7002/PRRELATOR : Des. Federal JOO PEDRO GEBRAN
NETOAPELANTE : MINISTRIO PBLICO FEDERALAPELANTE : ARIEL TEDESCO
: IVAN JONAS SZCZUK: JANDIR LUIZ THOM: JOO ADELAR DILL: JOO BATISTA OZORIO: JORGE ROBERTO DILL: JULIANO JARDEL DAROS: JANETE DIEDRICH SCHENCKEL: VALDIR KUNZLER
ADVOGADO : Helio Ideriha Junior e outros: Andr Felippe Jorge da Silva
APELADO : MINISTRIO PBLICO FEDERALAPELADO : ARIEL TEDESCO
: JANDIR LUIZ THOM: JOO ADELAR DILL: IVAN JONAS SZCZUK: JOO BATISTA OZORIO: JORGE ROBERTO DILL: JULIANO JARDEL DAROS: VALDIR KUNZLER
ADVOGADO : Helio Ideriha Junior e outros: Andr Felippe Jorge da Silva
EMENTA
PENAL. PROCESSO PENAL. CONTRABANDO. ARTIGO 334, DOCDIGO PENAL. CORRUPO ATIVA. ART. 333 DO CDIGO PENAL.ARTIGO 288, DO CDIGO PENAL. PROVA DE MATERIALIDADE E
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 20 / 699
ARTIGO 288, DO CDIGO PENAL. PROVA DE MATERIALIDADE EAUTORIA. PRESCRIO. OCORRNCIA.
1. Comprovadas a autoria, materialidade e o dolo, resta evidente a prtica dodelito do artigo 334, do Cdigo Penal.
2. O crime de corrupo ativa exige demonstrao inequvoca da ocorrncia deoferta indevida.
3. Prescrio da pretenso punitiva em relao aos crimes dos artigos 288, 334 e333, todos do Cdigo Penal.
4. Apelao criminal da acusao parcialmente provida e desprovida a dadefesa. Concesso de habeas corpus de ofcio, para reconhecer a extino da punibilidade detodos os rus.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 8 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, no conhecerda apelao de JANETE DIEDRICH SCHENCKEL; dar parcial provimento apelaocriminal do Ministrio Pblico Federal; negar provimento apelao criminal dos rus econceder habeas corpus de ofcio para reconhecer a prescrio da pretenso punitiva deIVAN JONAS SZCZUK, JANDIR THOM, JOO ADELAR DILL, JOO BATISTA OZRIO,JORGE ROBERTO DILL, JULIANO JARDEL DARS e VALDIR KUNZLER, em relao aocrime de quadrilha; de todos os rus, em relao ao crime do artigo 334 do Cdigo Penal; edo ru JOO ADELAR DILL, tambm em relao ao crime do artigo 333 do Cdigo Penal,extinguindo a punibilidade de todos os acusados, forte no art. 107, IV, do Cdigo Penal, nostermos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendo parte integrante dopresente julgado.
Porto Alegre, 06 de julho de 2016.00003 "HABEAS CORPUS" N 0000684-14.2016.4.04.0000/PRRELATOR : Des. Federal JOO PEDRO GEBRAN NETOIMPETRANTE : JOEL ELISEU GALLI e outroPACIENTE : ELVIO CESAR GONZALEZIMPETRADO : JUZO SUBSTITUTO DA 13A VF DE CURITIBA
EMENTA
PENAL. PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. EXECUO PROVISRIADA PENA. POSSIBILIDADE. ENTENDIMENTO RECENTE DO STF.PRESCRIO. CONHECER EM PARTE DA IMPETRAO. DENEGAR AORDEM.1. O Plenrio do Supremo Tribunal Federal, no recente julgamento do HC n.
126.292/SP1, firmou entendimento no sentido de que a execuo provisria de acrdopenal condenatrio proferido em grau de apelao, ainda que sujeito a recurso especial ouextraordinrio, no compromete o princpio constitucional da presuno de inocnciaafirmado pelo artigo 5, inciso LVII da Constituio Federal.
2. Descabe a esta Corte, em sede de habeas corpus, analisar a pretenso daprescrio punitiva.
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 21 / 699
3. Conhecida em parte a ordem de habeas corpus e, nesse limite, denegada aordem.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 8 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, conhecer emparte a ordem de habeas corpus e, nesse limite, denegar a ordem, nos termos do relatrio,votos e notas taquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 06 de julho de 2016.00004 APELAO CRIMINAL N 0005903-34.2005.4.04.7003/PRRELATOR : Des. Federal JOO PEDRO GEBRAN NETOAPELANTE : MINISTRIO PBLICO FEDERALAPELANTE : OGENER RODRIGUES DO AMARALADVOGADO : Joao Manoel Armoa e outros
: Mateus Quaresma da Conceicao Coelho VergaraAPELADO : (Os mesmos)
EMENTA
PENAL E PROCESSUAL PENAL. TRFICO INTERNACIONAL DEDROGAS. PENA CORPORAL. REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO.REANLISE DO PONTO PELO TRIBUNAL EM RAZO DE DECISOPROFERIDA NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIA. ART. 33 DOCDIGO PENAL. INCONSTITUCIONALIDADE DO 1 DO ART. 2 DALEI N 8.072/90. MODIFICAO DO REGIME FECHADO PARA OREGIME SEMIABERTO. VINCULAO A DECISO ANTERIORPROFERIDA NO JULGAMENTO DE RECURSO ORDINRIO EMHABEAS CORPUS. INALTERADOS OS DEMAIS PONTOS.
1. Julgadas as apelaes criminais pelo Tribunal, necessria nova apreciao doponto relativo ao regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade pelo ru,segundo deciso proferida no Superior Tribunal de Justia.
2. O Supremo Tribunal Federal, ao julgar, em 27/06/2012, o HC 111.840,declarou a inconstitucionalidade do 1 do art. 2 da Lei n 8.072/90, possibilitando quecondenados por trfico ilcito de entorpecentes iniciem o cumprimento da pena em regimesemiaberto.
3. Embora haja motivos para fixao do regime inicial fechado, paracumprimento da pena privativa de liberdade pelo ru, a teor do art. 33, 3, do Cdigo Penal,vincula-se a fixao do regime inicial a deciso anterior, proferida no julgamento de RecursoOrdinrio em Habeas Corpus, determinando o regime inicial semiaberto.
4. Inalterados os demais pontos decididos quando do julgamento das apelaescriminais interpostas pelo ru e pelo Ministrio Pblico Federal.
5. Apelao criminal parcialmente provida, preservado o julgamento das fls.640/644 no tocante aos demais pontos j enfrentados pela Turma.
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 22 / 699
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 8 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, dar parcialprovimento apelao criminal, preservado o julgamento das fls. 640/644 no tocante aosdemais pontos j enfrentados pela Turma, nos termos do relatrio, votos e notas dejulgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 06 de julho de 2016.00005 APELAO CRIMINAL N 0000351-53.2012.4.04.7000/PRRELATOR : Des. Federal MRCIO ANTONIO ROCHAAPELANTE : MINISTRIO PBLICO FEDERALAPELANTE : KARIN CRISTINE FUHRMANN BARROS
: JACKSON OLIVEIRA BARROSADVOGADO : Roberto Brzezinski NetoAPELANTE : GISLANDIA ANDRE BEZERRAADVOGADO : Jose Geraldo Pereira da SilvaAPELANTE : JUAREZ GOHENSKIADVOGADO : Luiz Francisco Barcellos Bond e outroAPELANTE : MARINO DA SILVA FILHOADVOGADO : Edson Aparecido StadlerAPELADO : (Os mesmos)
EMENTA
PENAL. ARTIGO 273 E DO CDIGO PENAL. IMPORTAO, DEPSITO,VENDA, EXPOSIO VENDA, DISTRIBUIO E ENTREGA A CONSUMO DEMEDICAMENTOS E OUTROS PRODUTOS DESTINADOS A FINS TERAPUTICOS E/OUMEDICINAIS. CONTRABANDO. RECEPTAO QUALIFICADA. QUADRILHA.PRELIMINARES. COMPETNCIA DA JUSTIA FEDERAL. INPCIA DA DENNCIA.INTERCEPTAES TELEFNICAS. MATERIALIDADE. AUTORIA.
1. Comprovada a transnacionalidade do crime, firma-se a competncia daJustia Federal.
2. No h inpcia da denncia quando a descrio dos fatos, nos termos doartigo 41 do Cdigo de Processo Penal, permite a sua compreenso e o exerccio da defesa.
3. No h impedimento a que o Poder Pblico, provocado por dennciaannima, realize diligncias no sentido de confirmar a veracidade do fato em tese criminosonoticiado.
4. vlida a prova decorrente de interceptaes telefnicas deferidasjudicialmente, atendendo requerimento da autoridade policial, de maneira fundamentada eem observncia s exigncias legais e constitucionais.
5. possvel a prorrogao da interceptao telefnica por sucessivas vezes,sem violao ao artigo 5 da Lei 9.296, de 1996, especialmente quando o fato complexo, aexigir investigao diferenciada e contnua.
6. A Corte Especial deste Tribunal, no julgamento da Argio deInconstitucionalidade n 5001968-40.2014.404.0000, assentou a constitucionalidade doartigo 273 do Cdigo Penal.
7. A importao de medicamentos falsificados, corrompidos, adulterados,
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 23 / 699
alterados, sem registro no rgo de vigilncia sanitria competente, de procedncia ignorada,dentre outras hipteses, conduta que constitui, em tese, o delito previsto no artigo 273, 1 e 1-B, e incisos, do Cdigo Penal.
8. Na importao de pequenas quantidades de medicamentos, ainda que de usocontrolado, porm sem especial potencial lesivo sade pblica, incide a norma geral depunio importao de produto proibido, o contrabando previsto no art. 334 do CdigoPenal.
9. Comprovados a materialidade, a autoria e o dolo na prtica dos delitsprevistos nos artigos 180, 1 e 2, 273 e 334 do Cdigo Penal, mantm-se a condenaodos rus.
10. O crime de quadrilha exige a associao estvel e permanente para a prticade crimes.
11. O ru que atende aos requisitos previstos no artigo 33, 4, da Lei n11.343/2006 (primrio, bons antecedentes, que no se dedique habitualmente a atividadescriminosas e no integre organizao criminosa) tem direito reduo da pena prevista nessedispositivo.
12. Para valorar a causa de diminuio prevista no artigo 33, 4, da Lei11.343/06, devem ser sopesadas as condies pessoais do autor ou outras circunstncias queno tenham sido valoradas na pena-base.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 7 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, dar parcialprovimento aos recursos, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento que ficamfazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 05 de julho de 2016.Boletim
Secretaria dos rgos Julgadores
Boletim Nro 0929/2016
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 REGIO
Secretaria dos rgos Julgadores
JULGAMENTOS
4 SEO
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 24 / 699
00001 EMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE N 0028691-42.2005.4.04.7100/RSRELATOR : Des. Federal SEBASTIO OG MUNIZEMBARGANTE : HAWY ALEJANDRO ERLER VON ERLEAADVOGADO : Guilherme Silva da Costa e outros
: Defensoria Pblica da UnioEMBARGADO : MINISTRIO PBLICO FEDERAL
EMENTA
DIREITO PENAL. DIREITO PROCESSUAL PENAL. EMBARGOSINFRINGENTES E DE NULIDADE. MULTA DO ARTIGO 265 DOCDIGO DE PROCESSO PENAL. DECISO DESFAVORVEL AO RU.INEXISTNCIA. ADMISSIBILIDADE RECURSAL. IMPOSSIBILIDADE.
1. No sobrevindo a imposio da multa do artigo 265 do Cdigo de ProcessoPenal em prejuzo do acusado, mas de seu defensor, tem-se inviabilizado o conhecimento deembargos infringentes e de nulidade interpostos em face da sua aplicao.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 4 Seo do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, no conhecerdos embargos infringentes e de nulidade, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficasque ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 07 de julho de 2016.00002 REVISO CRIMINAL N 0000414-87.2016.4.04.0000/RSRELATOR : Des. Federal JOO PEDRO GEBRAN NETOREQUERENTE : HELIO PICONI FERNANDESADVOGADO : Defensoria Pblica da UnioREQUERIDO : MINISTRIO PBLICO FEDERALAPENSO(S) : 0001357-39.2001.404.7111
EMENTA
PROCESSO PENAL. REVISO CRIMINAL. ADMISSIBILIDADE.ANLISE DE PROVAS. CONTRARIEDADE A TEXTO EXPRESSO DALEI PENAL. INEXISTNCIA. NO CABIMENTO DA REVISIONAL.
1. A reviso criminal no serve para reavaliao ampla dos fatos, das provas edo Direito que levaram condenao criminal. A segurana jurdica exige a estabilidade dacoisa julgada e os casos no podem ser indefinidamente discutidos. As hipteses estritas decabimento da reviso previstas no art. 621 do Cdigo de Processo Penal devem ser
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 25 / 699
observadas.2. No se admite a reviso criminal para reanlise de provas j amplamente
avaliadas no processo. Hiptese em que no se configura a contrariedade a texto expresso nalei penal.
3. Reviso criminal no conhecida
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 4 Seo do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, no conhecerda reviso criminal, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendoparte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 07 de julho de 2016.00003 REVISO CRIMINAL N 0000554-24.2016.4.04.0000/SCRELATOR : Des. Federal MRCIO ANTONIO ROCHAREQUERENTE : JOO SCREMIN reu presoADVOGADO : Thiago Turazzi Luciano e outrosREQUERIDO : MINISTRIO PBLICO FEDERAL
EMENTA
PENAL. PROCESSO PENAL. REVISO CRIMINAL. MOEDA FALSA.ARTIGO 289, 1, CDIGO PENAL. DOSIMETRIA. ANTECEDENTES.CIRCUNSTNCIAS. REINCIDNCIA.
1. O registro de condenao criminal sem prova do trnsito em julgado noserve para a considerao negativa dos antecedentes.
2. A introduo de moeda falsa em desfavor de pessoas vulnerveis (pequenosagricultores, pessoas simples, etc.) no inerente ao tipo respectivo, ensejando valoraonegativa na pena-base.
3. No transcorrido o perodo depurador (artigo 64, I, Cdigo Penal), o registrocriminal de condenao anterior, transitada em julgado, configura reincidncia.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 4 Seo do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por maioria, julgar parcialmenteprocedente o pedido de reviso criminal, a fim de afastar a valorao negativa dosantecedentes e reduzir a pena aplicada, vencido o Desembargador Federal Joo Pedro GebranNeto, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrantedo presente julgado.
Porto Alegre, 07 de julho de 2016.Boletim
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 26 / 699
Secretaria dos rgos Julgadores
Boletim Nro 0930/2016
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 REGIO
Secretaria dos rgos Julgadores
JULGAMENTOS
5 E 6 TURMAS
00001 APELAO/REEXAME NECESSRIO N 0024023-80.2013.4.04.9999/SCRELATOR : Des. Federal PAULO AFONSO BRUM VAZAPELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSSAPELADO : RENITA TERESINHA PHILIPPIADVOGADO : Simao Bolivar Martins dos SantosREMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DE SANTO AMARO DA IMPERATRIZ/SC
EMENTA
PREVIDENCIRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DECONTRIBUIO. LABOR RURAL. CUMPRIMENTO DOS REQUISITOSLEGAIS.
1. O tempo de servio rural pode ser comprovado mediante a produo de provamaterial suficiente, ainda que inicial, complementada por prova testemunhal idnea. 2.Comprovado o exerccio de atividade rural, tem o segurado direito reviso do benefcio deaposentadoria por tempo de contribuio j concedido, a contar da data de entrada dorequerimento administrativo.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 5a. Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, dar parcialprovimento ao recurso do INSS remessa oficial, determinando-se a imediata reviso dobenefcio, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 27 / 699
integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 05 de julho de 2016.00002 APELAO/REEXAME NECESSRIO N 0017239-53.2014.4.04.9999/PRRELATOR : Des. Federal PAULO AFONSO BRUM VAZAPELANTE : EDENILSA AMANCIO DO NASCIMENTOADVOGADO : Ricardo Ossovski RichterAPELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSSREMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 1A VARA DA COMARCA DE
BANDEIRANTES/PR
EMENTA
PREVIDENCIRIO. AUXLIO-DOENA. REQUISITOS. INCAPACIDADE.COMPROVAO.
1. Quatro so os requisitos para a concesso do benefcio em tela: (a) aqualidade de segurado do requerente; (b) o cumprimento da carncia de 12 contribuiesmensais; (c) a supervenincia de molstia incapacitante para o desenvolvimento de qualqueratividade que garanta a subsistncia; e (d) o carter temporrio da incapacidade.
2. Hiptese em que restou comprovada a incapacidade laborativa.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aColenda 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, darprovimento ao apelo da parte autora bem como parcial provimento remessa oficial, tosomente para ajustar consectrios, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento queficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 05 de julho de 2016.00003 APELAO/REEXAME NECESSRIO N 0009198-63.2015.4.04.9999/PRRELATOR : Des. Federal PAULO AFONSO BRUM VAZAPELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSSAPELADO : LAERCIO MANOEL MIQUELOTOADVOGADO : Cibele Cristiane Ruiz de AzevedoREMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 1A VARA DA COMARCA DE
ALTONIA/PR
EMENTA
PREVIDENCIRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 28 / 699
PREVIDENCIRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DECONTRIBUIO. LABOR RURAL. CUMPRIMENTO DOS REQUISITOSLEGAIS.
1. O tempo de servio rural pode ser comprovado mediante a produo de provamaterial suficiente, ainda que inicial, complementada por prova testemunhal idnea.
2 . Comprovado o exerccio de atividades rurais, logrando alcanar o tempoexigido para aposentadoria por tempo de contribuio, tem o segurado direito concesso dobenefcio.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 5a. Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, dar parcialprovimento ao recurso do INSS remessa oficial, determinando-se a implantao dobenefcio, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parteintegrante do presente julgado.
Porto Alegre, 05 de julho de 2016.00004 APELAO CVEL N 0011701-57.2015.4.04.9999/RSRELATOR : Des. Federal PAULO AFONSO BRUM VAZAPELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSSADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSSAPELADO : JAIME LUIS RUIADVOGADO : Celso Arno Rossi e outro
EMENTA
PREVIDENCIRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DECONTRIBUIO. LABOR RURAL. CUMPRIMENTO DOS REQUISITOSLEGAIS.
1. O tempo de servio rural pode ser comprovado mediante a produo de provamaterial suficiente, ainda que inicial, complementada por prova testemunhal idnea.
2 . Comprovado o exerccio de atividades rurais, logrando alcanar o tempoexigido para aposentadoria por tempo de contribuio, tem o segurado direito concesso dobenefcio.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 5a. Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, dar parcialprovimento ao recurso do INSS remessa oficial, nos termos do relatrio, votos e notas dejulgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 29 / 699
Porto Alegre, 05 de julho de 2016.00005 REMESSA NECESSRIA CVEL N 0014701-65.2015.4.04.9999/RSRELATOR : Des. Federal PAULO AFONSO BRUM VAZPARTE AUTORA : CALADOS BOTTERINHO LTDA/ADVOGADO : Airton Pacheco Paim Junior e outrosPARTE RE' : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSSPARTE RE' : LUCIANA MACEDO DA SILVA LAKESREMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 2A VARA DA COMARCA DE OSORIO/RS
EMENTA
PREVIDENCIRIO. RESTABELECIMENTO DE AUXLIO-DOENADECORRENTE DE ACIDENTE DO TRABALHO E POSTERIORCONVERSO EM APOSENTADORIA POR INVALIDEZ.COMPETNCIA.
1. Compete Justia Comum Estadual julgar as causas relacionadas a acidentedo trabalho.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aColenda 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, declinar dacompetncia para o Egrgio Tribunal de Justia do Estado do Rio Grande do Sul,prejudicado o exame da apelao, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento queficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 05 de julho de 2016.00006 APELAO/REEXAME NECESSRIO N 0014771-82.2015.4.04.9999/RSRELATOR : Des. Federal PAULO AFONSO BRUM VAZAPELANTE : ROZANE KACZAWAADVOGADO : Thamara Pasolin BeltrameAPELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSSAPELADO : (Os mesmos)REMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 2A VARA DA COMARCA DE NOVA PRATA/RS
EMENTA
PREVIDENCIRIO. AVERBAO DE TEMPO DE SERVIO RURAL.TRABALHADOR RURAL. REQUISITOS LEGAIS. COMPROVAO.INCIO DE PROVA MATERIAL, COMPLEMENTADA POR PROVATESTEMUNHAL. HONORRIOS ADVOCATCIOS.
1. O tempo de servio rural pode ser comprovado mediante a produo de prova
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 30 / 699
material suficiente, ainda que inicial, complementada por prova testemunhal idnea.2. Comprovado o exerccio de atividades rurais, ainda que insuficientes para o
deferimento do benefcio de aposentadoria por tempo de contribuio, tem direito o autor aaverbao do perodo para todos os fins previdencirios.
3. A verba honorria restou fixada em R$ 880,00 (oitocentos e oitenta reais), emface da predominncia de cunho declaratrio do provimento e a impossibilidade de aferioimediata dos efeitos econmicos da demanda.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aColenda 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, rejeitar apreliminar suscitada, dar parcial provimento s apelaes e remessa oficial, nos termosdo relatrio, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presentejulgado.
Porto Alegre, 05 de julho de 2016.00007 APELAO CVEL N 0019045-89.2015.4.04.9999/SCRELATOR : Des. Federal PAULO AFONSO BRUM VAZAPELANTE : LUIS FERNANDO GOMESADVOGADO : Maria Ondina Espindola Caldas PelegriniAPELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSSADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
EMENTA
PREVIDENCIRIO. AUXLIO-DOENA ACIDENTRIO. ACIDENTE DOTRABAHO. CONFLITO DE COMPETNCIA.
1. Compete Justia Comum Estadual julgar as causas relacionadas a acidentedo trabalho.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aColenda Quinta Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, declinara competncia ao Egrgio Tribunal de Justia do Estado de Santa Catarina, nos termos dorelatrio, voto e notas taquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 05 de julho de 2016.00008 APELAO CVEL N 0019865-11.2015.4.04.9999/PRRELATOR : Des. Federal PAULO AFONSO BRUM VAZAPELANTE : MARIA JOSE MARQUES DA SILVAADVOGADO : Monica Maria Pereira Bichara
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 31 / 699
: Joo Fbio HilrioAPELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSSADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
EMENTA
PREVIDENCIRIO. EXPEDIO DE PRECATRIO COMPLEMENTAR.CORREO MONETRIA. JUROS DE MORA.
O artigo 100, 4, da Constituio Federal, no veda a expedio de precatriocomplementar para pagamento de saldo remanescente referente a valores no contempladosna requisio original. Os juros de mora, consoante entendimento pacificado nesta Corte,afeioado ao julgamento do RE n 298616/SP (Plenrio, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJU03/10/2003), no so devidos no perodo compreendido entre a data de expedio e a doefetivo pagamento de precatrio judicial ou requisio de pequeno valor. No entanto, talorientao no tem o condo de expungir os juros devidos entre a feitura do clculoexequendo e a atualizao efetuada pelo Tribunal requisitante nos termos do art. 100, 1, daCF/88. Enquanto estiver pendente de julgamento o RE n 579.431-RS, fica mantido oentendimento desta Corte, a respeito dos juros de mora.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, dar parcialprovimento apelao, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento que ficamfazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 05 de julho de 2016.00009 APELAO CVEL N 0000791-34.2016.4.04.9999/SCRELATOR : Des. Federal PAULO AFONSO BRUM VAZAPELANTE : ALBERTINO KUHNENADVOGADO : Sandro Volpato
: Helia Kulkamp Pereira Volpato: Edite Kulkamp Pereira Warmling: Samira Volpato Mattei
APELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -INSS
ADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
EMENTA
PREVIDENCIRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ/AUXLIO-DOENA. REQUISITOS. INCAPACIDADE. COMPROVAO.
1. Quatro so os requisitos para a concesso do benefcio em tela: (a) qualidadede segurado do requerente; (b) cumprimento da carncia de 12 contribuies mensais; (c)
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 32 / 699
de segurado do requerente; (b) cumprimento da carncia de 12 contribuies mensais; (c)supervenincia de molstia incapacitante para o desenvolvimento de qualquer atividade quegaranta a subsistncia; e (d) carter definitivo/temporrio da incapacidade.
2. Hiptese em que no restou comprovada a incapacidade laborativa.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aColenda 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, negarprovimento apelao, voto e notas taquigrficas que ficam fazendo parte integrante dopresente julgado.
Porto Alegre, 05 de julho de 2016.00010 APELAO/REEXAME NECESSRIO N 0001287-63.2016.4.04.9999/RSRELATOR : Des. Federal PAULO AFONSO BRUM VAZAPELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSSAPELADO : IR0NDINA DE SOUZA CARVALHOADVOGADO : Luiza Pereira Schardosim de Barros e outroREMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 1A VARA DA COMARCA DE
TORRES/RS
EMENTA
PREVIDENCIRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ/AUXLIO-DOENA. REQUISITOS. INCAPACIDADE. COMPROVAO.
1. Quatro so os requisitos para a concesso do benefcio em tela: (a) qualidadede segurado do requerente; (b) cumprimento da carncia de 12 contribuies mensais; (c)supervenincia de molstia incapacitante para o desenvolvimento de qualquer atividade quegaranta a subsistncia; e (d) carter definitivo/temporrio da incapacidade.
2. Hiptese em que restou comprovada a incapacidade laborativa.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aColenda 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, noconhecer da remessa oficial e dar parcial provimento apelao do INSS, voto e notastaquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 05 de julho de 2016.00011 APELAO CVEL N 0001301-47.2016.4.04.9999/RSRELATOR : Des. Federal PAULO AFONSO BRUM VAZAPELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSSADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSSAPELADO : ROBERTO CAVALLIADVOGADO : Marcia Zuffo
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 33 / 699
EMENTA
PREVIDENCIRIO. AUXLIO-ACIDENTE. ACIDENTE DO TRABALHO.COMPETNCIA.
Compete Justia Comum Estadual julgar as causas relacionadas a acidente dotrabalho.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aColenda 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade,determinar a remessa dos autos ao Egrgio Tribunal de Justia do Rio Grande doSul, voto e notas taquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 05 de julho de 2016.00012 APELAO/REEXAME NECESSRIO N 0001384-63.2016.4.04.9999/RSRELATOR : Des. Federal PAULO AFONSO BRUM VAZAPELANTE : IVONE DONATOADVOGADO : Narjara WeirichAPELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSSAPELADO : (Os mesmos)REMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 1A VARA DA COMARCA DE
ENCANTADO/RS
EMENTA
PREVIDENCIRIO. AUXLIO-DOENA/APOSENTADORIA PORINVALIDEZ. REQUISITOS. INCAPACIDADE. COMPROVAO. CORREOMONETRIA. JUROS DE MORA. HONORRIOS ADVOCATCIOS.
1. Quatro so os requisitos para a concesso dos benefcios em tela: (a) aqualidade de segurado do requerente; (b) o cumprimento da carncia de 12 contribuiesmensais; (c) a supervenincia de molstia incapacitante para o desenvolvimento de qualqueratividade laboral que garanta a subsistncia; e (d) o carter temporrio/definitivo daincapacidade.
2. Hiptese em que restou comprovada a incapacidade laboral, de serconcedido o auxlio-doena desde o cancelamento administrativo, convertido emaposentadoria por invalidez a partir da realizao da percia judicial.
3. No tocante correo monetria, cabe ao juzo da execuo, quando daliquidao, dar cumprimento aos exatos termos da deciso a ser proferida pelo SupremoTribunal Federal no RE 870947, deixando assentada, entretanto, a possibilidade de expediode precatrio da parte incontroversa da demanda.
4. Consolidou-se na 3 Seo desta Corte, na linha de precedentes do STJ, oentendimento de que a Lei n 11.960, de 29/06/2009 (publicada em 30/06/2009), que alterouo art. 1.-F da Lei n 9.494/97, determinando a incidncia nos dbitos da Fazenda Pblica,para fins remunerao do capital e compensao da mora, uma nica vez, at o efetivopagamento, do ndice de juros da caderneta de poupana, aplica-se imediatamente aos feitos
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 34 / 699
de natureza previdenciria.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aColenda 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, dar parcialprovimento s apelaes e remessa oficial, nos termos do relatrio, votos e notas dejulgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 05 de julho de 2016.00013 APELAO/REEXAME NECESSRIO N 0001387-18.2016.4.04.9999/RSRELATOR : Des. Federal PAULO AFONSO BRUM VAZAPELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSSAPELADO : ANTONIO BEHENCK HAHNADVOGADO : Indira GirardiREMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 1A VARA DA COMARCA DE
TORRES/RS
EMENTA
PREVIDENCIRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ/AUXLIO-DOENA. REQUISITOS. INCAPACIDADE. COMPROVAO.
1. Quatro so os requisitos para a concesso do benefcio em tela: (a) qualidadede segurado do requerente; (b) cumprimento da carncia de 12 contribuies mensais; (c)supervenincia de molstia incapacitante para o desenvolvimento de qualquer atividade quegaranta a subsistncia; e (d) carter definitivo/temporrio da incapacidade.
2. Hiptese em que restou comprovada a incapacidade laborativa.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aColenda 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, noconhecer da remessa oficial e dar parcial provimento apelao do INSS, voto e notastaquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 05 de julho de 2016.00014 APELAO/REEXAME NECESSRIO N 0001516-23.2016.4.04.9999/SCRELATOR : Des. Federal PAULO AFONSO BRUM VAZAPELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSSAPELADO : CIRO BELARMINO DA SILVEIRAADVOGADO : Acacio Pereira Neto e outroREMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 2A VARA DA COMARCA DE
CANOINHAS/SC
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 35 / 699
EMENTA
PREVIDENCIRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DECONTRIBUIO. LABOR RURAL. CUMPRIMENTO DOS REQUISITOSLEGAIS.
1. O tempo de servio rural pode ser comprovado mediante a produo de provamaterial suficiente, ainda que inicial, complementada por prova testemunhal idnea.
2 . Comprovado o exerccio de atividades rurais, logrando alcanar o tempoexigido para aposentadoria por tempo de contribuio, tem o segurado direito concesso dobenefcio.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 5a. Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, dar parcialprovimento ao recurso do INSS remessa oficial, nos termos do relatrio, votos e notas dejulgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 05 de julho de 2016.00015 APELAO CVEL N 0002102-60.2016.4.04.9999/RSRELATOR : Des. Federal PAULO AFONSO BRUM VAZAPELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSSADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSSAPELADO : LUIZ KRAWSZUKADVOGADO : Iracildo Binicheski e outros
EMENTA
PREVIDENCIRIO. AUXLIO-DOENA. REQUISITOS. INCAPACIDADE.COMPROVAO.
1. Quatro so os requisitos para a concesso do benefcio em tela: (a) qualidadede segurado do requerente; (b) cumprimento da carncia de 12 contribuies mensais; (c)supervenincia de molstia incapacitante para o desenvolvimento de qualquer atividade quegaranta a subsistncia; e (d) carter temporrio da incapacidade.
2. Hiptese em que restou comprovada a incapacidade laborativa.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 36 / 699
Colenda 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, voto porvoto por negar provimento ao recurso do INSS e dar parcial provimento remessaoficial to somente para adequar consectrios, nos termos do relatrio, votos e notas dejulgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 05 de julho de 2016.00016 APELAO CVEL N 0002284-46.2016.4.04.9999/RSRELATOR : Des. Federal PAULO AFONSO BRUM VAZAPELANTE : NILDA DOS SANTOSADVOGADO : Neusa Ledur Kuhn e outroAPELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSSADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSSAPELADO : (Os mesmos)
EMENTA
PREVIDENCIRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ/AUXLIO-DOENA. REQUISITOS. INCAPACIDADE. COMPROVAO.
1. Quatro so os requisitos para a concesso do benefcio em tela: (a) qualidadede segurado do requerente; (b) cumprimento da carncia de 12 contribuies mensais; (c)supervenincia de molstia incapacitante para o desenvolvimento de qualquer atividade quegaranta a subsistncia; e (d) carter definitivo/temporrio da incapacidade.
2. Hiptese em que restou comprovada a incapacidade laborativa.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aColenda 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, noconhecer da remessa oficial, dar parcial provimento s apelaes, to somente paraadequar os consectrios e determinar a imediata implantao do benefcio, nos termos dorelatrio, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presentejulgado.
Porto Alegre, 05 de julho de 2016.00017 REMESSA NECESSRIA CVEL N 0002291-38.2016.4.04.9999/SCRELATOR : Des. Federal PAULO AFONSO BRUM VAZPARTE AUTORA : ANGELIA MARIA LAWALL TEIXEIRAADVOGADO : Cassiano Eni CordeiroPARTE RE' : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSSREMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 2A VARA DA COMARCA DE SO JOO
BATISTA/SC
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 37 / 699
EMENTA
PREVIDENCIRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ/AUXLIO-DOENA. REQUISITOS. INCAPACIDADE. COMPROVAO.
1. Quatro so os requisitos para a concesso do benefcio em tela: (a) qualidadede segurado do requerente; (b) cumprimento da carncia de 12 contribuies mensais; (c)supervenincia de molstia incapacitante para o desenvolvimento de qualquer atividade quegaranta a subsistncia; e (d) carter definitivo/temporrio da incapacidade.
2. Hiptese em que restou comprovada a incapacidade laborativa.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aColenda 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, dar parcialprovimento remessa necessria, voto e notas taquigrficas que ficam fazendo parteintegrante do presente julgado.
Porto Alegre, 05 de julho de 2016.00018 APELAO/REEXAME NECESSRIO N 0002293-08.2016.4.04.9999/RSRELATOR : Des. Federal PAULO AFONSO BRUM VAZAPELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSSAPELADO : JORGE DANIEL MOTA MULLERADVOGADO : Carlos Maurel Klein AlvesREMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 1A VARA DA COMARCA DE
TORRES/RS
EMENTA
PREVIDENCIRIO. BENEFCIO POR INCAPACIDADE. VINCULAOAO LAUDO. INOCORRNCIA. PROVA INDICIRIA.
1. O juzo no est adstrito s concluses do laudo mdico pericial, nos termosdo artigo 479 do NCPC (O juiz apreciar a prova pericial de acordo com o disposto no art.371, indicando na sentena os motivos que o levaram a considerar ou a deixar de consideraras concluses do laudo, levando em conta o mtodo utilizado pelo perito), podendodiscordar, fundamentadamente, das concluses do perito em razo dos demais elementosprobatrios coligido aos autos.
2. Ainda que o caderno processual no contenha elementos probatriosconclusivos com relao incapacidade do segurado, caso no se possa chegar a uma provaabsolutamente conclusiva, consistente, robusta, adequado que se busque socorro na provaindiciria e nas evidncias.
ACRDO
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 38 / 699
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aColenda 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, noconhecer da remessa oficial e negar provimento apelao do INSS, voto e notastaquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 05 de julho de 2016.00019 APELAO CVEL N 0002408-29.2016.4.04.9999/RSRELATOR : Des. Federal PAULO AFONSO BRUM VAZAPELANTE : LAUDECIR DE GODOI LEMOSADVOGADO : Avelino Beltrame e outrosAPELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSSADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
EMENTA
PREVIDENCIRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ/AUXLIO-DOENA. REQUISITOS. INCAPACIDADE. COMPROVAO.
1. Quatro so os requisitos para a concesso do benefcio em tela: (a) qualidadede segurado do requerente; (b) cumprimento da carncia de 12 contribuies mensais; (c)supervenincia de molstia incapacitante para o desenvolvimento de qualquer atividade quegaranta a subsistncia; e (d) carter definitivo/temporrio da incapacidade.
2. Hiptese em que restou comprovada a incapacidade laborativa.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aColenda 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, darprovimento ao apelo e determinar a imediata implantao do benefcio, nos termos dorelatrio, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presentejulgado.
Porto Alegre, 05 de julho de 2016.00020 APELAO/REEXAME NECESSRIO N 0002440-34.2016.4.04.9999/SCRELATOR : Des. Federal PAULO AFONSO BRUM VAZAPELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSSAPELADO : NERCI RODRIGUES TOMEADVOGADO : Evelin da Silva PizzettiREMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 2A VARA DA COMARCA DE IARA/SC
EMENTA
PREVIDENCIRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ/AUXLIO-DOENA. REQUISITOS. INCAPACIDADE. COMPROVAO.
1. Quatro so os requisitos para a concesso do benefcio em tela: (a) qualidade
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 39 / 699
de segurado do requerente; (b) cumprimento da carncia de 12 contribuies mensais; (c)supervenincia de molstia incapacitante para o desenvolvimento de qualquer atividade quegaranta a subsistncia; e (d) carter definitivo/temporrio da incapacidade.
2. Hiptese em que restou comprovada a incapacidade laborativa.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aColenda 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, noconhecer da remessa oficial, dar parcial provimento apelao, to somente paraadequar a correo monetria e determinar a imediata implantao do benefcio, nostermos do relatrio, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante dopresente julgado.
Porto Alegre, 05 de julho de 2016.00021 APELAO CVEL N 0002910-65.2016.4.04.9999/RSRELATOR : Des. Federal PAULO AFONSO BRUM VAZAPELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSSADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSSAPELANTE : MOACIR ANTONELLI DE SOUZAADVOGADO : Orlando Carlos Portella Muller e outrosAPELADO : (Os mesmos)
EMENTA
PREVIDENCIRIO. AUXLIO-DOENA. REQUISITOS. INCAPACIDADE.COMPROVAO.
1. Quatro so os requisitos para a concesso do benefcio em tela: (a) qualidadede segurado do requerente; (b) cumprimento da carncia de 12 contribuies mensais; (c)supervenincia de molstia incapacitante para o desenvolvimento de qualquer atividade quegaranta a subsistncia; e (d) carter temporrio da incapacidade.
2. Hiptese em que estou comprovada a incapacidade laborativa.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aColenda 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, dar parcialprovimento ao apelo do INSS, to somente para adequar consectrios, e dar provimentoao recurso adesivo do autor, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento que ficamfazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 05 de julho de 2016.00022 APELAO CVEL N 0003189-51.2016.4.04.9999/RS
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 40 / 699
RELATOR : Des. Federal PAULO AFONSO BRUM VAZAPELANTE : EDUARDO FROHLICHADVOGADO : Claudio Augusto BragaAPELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSSADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
EMENTA
PREVIDENCIRIO. AUXLIO-DOENA. APOSENTADORIA PORINVALIDEZ. LAUDO PERICIAL INSUFICIENTE. SENTENA ANULADA.
1. Quando a percia judicial no cumpre os pressupostos mnimos de idoneidadeda prova tcnica, ela produzida, na verdade, de maneira a furtar do magistrado o poder dedeciso.
2. Hiptese em que foi anulada a sentena para a realizao de prova pericialpor mdico especialista.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aColenda 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, darprovimento apelao da parte autora para anular o processo a partir da prova pericial,que dever ser refeita por especialista, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamentoque ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 05 de julho de 2016.00023 APELAO CVEL N 0003294-28.2016.4.04.9999/RSRELATOR : Des. Federal PAULO AFONSO BRUM VAZAPELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSSADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSSAPELADO : JORGE VARGAS DAS NEVESADVOGADO : Vanessa Bourscheit de Azambuja Fernandes
EMENTA
PREVIDENCIRIO. EMBARGOS EXECUO. HONORRIOS.COMPENSAO DE VERBA HONORRIA FIXADA EM AOPRINCIPAL COM A DEVIDA EM EMBARGOS. IMPOSSIBILIDADE.
1. Verificada a sucumbncia da parte embargada, esta deve arcar com oshonorrios devidos ao patrono da parte embargante, os quais devem ser fixados em 10% doproveito econmico obtido - no caso, os valores afastados da execuo -, em conformidadecom o disposto no artigo 20 do CPC/73 e em consonncia com os parmetros desta Turma.
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 41 / 699
2. Segundo precedentes deste tribunal, invivel a compensao da verbahonorria fixada na ao principal com a fixada nos embargos execuo (EmbargosInfringentes 0000568-57.2011.404.9999, 3 Seo, Des. Federal Rogerio Favreto, pormaioria, D.E. 25/10/2011).
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, darprovimento apelao, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento que ficamfazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 05 de julho de 2016.00024 APELAO CVEL N 0003355-83.2016.4.04.9999/SCRELATOR : Des. Federal PAULO AFONSO BRUM VAZAPELANTE : ADELAIDE DOS SANTOSADVOGADO : Ricardo Jose MorescoAPELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSSADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
EMENTA
PREVIDENCIRIO. APOSENTADORIA RURAL POR IDADE. BOIA-FRIA. REQUISITOS LEGAIS. COMPROVAO. INCIO DE PROVAMATERIAL, COMPLEMENTADA POR PROVA TESTEMUNHAL.
1. devido o benefcio de aposentadoria rural por idade, nos termos dosartigos 11, VII, 48, 1 e 142, da Lei n 8.213/1991, independentemente do recolhimento decontribuies quando comprovado o implemento da idade mnima (sessenta anos para ohomem e cinquenta e cinco anos para a mulher) e o exerccio de atividade rural por tempoigual ao nmero de meses correspondentes carncia exigida, mediante incio de provamaterial complementada por prova testemunhal idnea.
2. Hiptese em que a parte autora preencheu os requisitos necessrios concesso do benefcio.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aColenda 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, darprovimento apelao e determinar a imediata implantao do benefcio, nos termos dorelatrio, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presentejulgado.
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 42 / 699
Porto Alegre, 05 de julho de 2016.00025 APELAO CVEL N 0003726-47.2016.4.04.9999/RSRELATOR : Des. Federal PAULO AFONSO BRUM VAZAPELANTE : ODETE DE SOUZA REIS DA SILVAADVOGADO : Gilberto Luiz da SilvaAPELADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSSADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSS
EMENTA
PREVIDENCIRIO. AUXLIO-DOENA. REQUISITOS. INCAPACIDADE.COMPROVAO.
1. Quatro so os requisitos para a concesso do benefcio em tela: (a) qualidadede segurado do requerente; (b) cumprimento da carncia de 12 contribuies mensais; (c)supervenincia de molstia incapacitante para o desenvolvimento de qualquer atividade quegaranta a subsistncia; e (d) carter temporrio da incapacidade.
2. Hiptese em que restou comprovada a incapacidade laborativa.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aColenda 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, darprovimento ao recurso da parte autora, nos termos do relatrio, votos e notas dejulgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 05 de julho de 2016.00026 REMESSA NECESSRIA CVEL N 0003758-52.2016.4.04.9999/SCRELATOR : Des. Federal PAULO AFONSO BRUM VAZPARTE AUTORA : JANDIRA DE OLIVEIRAADVOGADO : Jaderson Cim e outrosPARTE RE' : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSSREMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 2A VARA DA COMARCA DE SO JOO
BATISTA/SC
EMENTA
PREVIDENCIRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ/AUXLIO-DOENA. REQUISITOS. INCAPACIDADE. COMPROVAO.
1. Quatro so os requisitos para a concesso do benefcio em tela: (a) qualidadede segurado do requerente; (b) cumprimento da carncia de 12 contribuies mensais; (c)
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 43 / 699
supervenincia de molstia incapacitante para o desenvolvimento de qualquer atividade quegaranta a subsistncia; e (d) carter definitivo/temporrio da incapacidade.
2. Hiptese em que restou comprovada a incapacidade laborativa.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aColenda 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, negarprovimento remessa necessria, voto e notas taquigrficas que ficam fazendo parteintegrante do presente julgado.
Porto Alegre, 05 de julho de 2016.00027 APELAO/REEXAME NECESSRIO N 0003760-22.2016.4.04.9999/RSRELATOR : Des. Federal PAULO AFONSO BRUM VAZAPELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADVOGADO : Procuradoria Regional da PFE-INSSAPELADO : ENIO LUIZ CAMICIA sucesso
: SIRLEI SALETE RIBEIRO LOPES CAMICIAADVOGADO : Edivan Fortuna e outrosREMETENTE : JUIZO DE DIREITO DA 1A VARA DA COMARCA DE SO JOS DO
OURO/RS
EMENTA
PREVIDENCIRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ/AUXLIO-DOENA. REQUISITOS. INCAPACIDADE. COMPROVAO.
1. Quatro so os requisitos para a concesso do benefcio em tela: (a) qualidadede segurado do requerente; (b) cumprimento da carncia de 12 contribuies mensais; (c)supervenincia de molstia incapacitante para o desenvolvimento de qualquer atividade quegaranta a subsistncia; e (d) carter definitivo/temporrio da incapacidade.
2. Hiptese em que restou comprovada a incapacidade laborativa.
ACRDO
Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aColenda 5 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, noconhecer da remessa oficial, dar parcial provimento apelao, to somente paraadequar os consectrios e determinar a imediata implantao do benefcio, nos termos dorelatrio, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presentejulgado.
Porto Alegre, 05 de julho de 2016.00028 APELAO/REEXAME NECESSRIO N 0003956-89.2016.4.04.9999/RSRELATOR : Des. Federal PAULO AFONSO BRUM VAZAPELANTE : ARI MANOEL DIAS DE ARAUJO
DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 44 / 699