16
BOLETIM DE INFORMA˙ˆO PAROQUIAL JUNHO 2011 ANO XXII - N” 238 Preo avulso: 0,50 PUBLICA˙ˆO MENSAL [email protected] http://www.paroquiadamaia.net Maio em todas as Parquias Ø um mŒs especial, pois volta de Maria, a Mªe do CØu, ele Ø vivido, pois Ela congrega os filhos, mesmo os que andam mais afasta- dos O mŒs de Maio, deste ano, comeou com a Beati- ficaªo do Papa Joªo Paulo II, o que muito alegrou os cristªos do mundo inteiro, melhor, todas as pessoas de boa vontade e a ns, Parquia da Maia, teve relevncia especial. TambØm uma outra beatificaªo, e duma portu- guesa, a Madre Maria Clara,fundadora duma Congre- gaªo Religiosa, dedicada aos pobres, aconteceu. Estas duas beatificaıes sªo sinal de esperana e de que Jesus estÆ no meio de ns. Na noite do dia 12, o que vem acontecendo hÆ muitos anos, aqui entre ns, houve a Procissªo de Velas, tendo comeado na Igreja de Nossa Senhora da Maia e terminando frente ao SantuÆrio, tendo-se re- gistado o maior nœmero de participantes destes œlti- mos 21 anos. Todos os dias, s 21h30, foram muitos os que se reuniram para a Oraªo do Tero nas nossas duas Igrejas,terminando o mŒs, na Igreja de Nossa Senhora da Maia. A Igreja estava quase cheia. TrŒs gestos caracterizaram a gratidªo para com Nossa Senhora: uma flor, um postal ou carta com pedidos e uma oferta para o Lar. belo tudo o que foi acontecendo. Agora estamos a celebrar o mŒs dedicado ao Sa- grado Coraªo de Jesus. Este Ø tambØm mŒs das Festas da Catequese. Quem participa enriquece-se no caminhar da fØ. A Catequese Ø fundamental numa Parquia. Os Catequistas merecem todos os louvores, pois dedi- cam-se s nossas crianas, adolescentes e jovens apon- tando-lhes o caminho de Jesus. Seguem o itinerÆrio CatequØtico que a Igreja propıe e nªo outro modelo e o fazem com gratuidade. A grande liªo que os catequistas dªo Ø a comunhªo como grupo que sªo e o amor Igreja e a quem a serve aqui. Servir a Igreja, onde ela nos pede, Ø sinal de fØ. PDJ EDITORIAL

JUNHO 2011 BOLETIM DE INFORMA˙ˆO PAROQUIAL Preço … · reuniram para a Oraçªo do Terço nas nossas duas Igrejas,terminandoomŒs,naIgrejadeNossaSenhora da Maia. A Igreja estava

Embed Size (px)

Citation preview

BOLETIM DE INFORMAÇÃO PAROQUIALJUNHO 2011ANO XXII - Nº 238 Preço avulso: 0,50 �

PUBLICAÇÃOMENSAL

[email protected]://www.paroquiadamaia.net

Maio em todas as Paróquias é ummês especial, poisà volta de Maria, a Mãe do Céu, ele é vivido, pois Elacongrega os filhos, mesmo os que andam mais afasta-dosO mês de Maio, deste ano, começou com a Beati-

ficação do Papa João Paulo II, o que muito alegrou oscristãos domundo inteiro,melhor, todas as pessoas deboa vontade e a nós, Paróquia da Maia, teve relevânciaespecial.Também uma outra beatificação, e duma portu-

guesa, a Madre Maria Clara,fundadora duma Congre-gação Religiosa, dedicada aos pobres, aconteceu.Estas duas beatificações são sinal de esperança e de

que Jesus está no meio de nós.Na noite do dia 12, o que vem acontecendo há

muitos anos, aqui entre nós, houve a Procissão deVelas, tendo começado na Igreja de Nossa Senhora daMaia e terminando frente ao Santuário, tendo-se re-gistado o maior número de participantes destes últi-mos 21 anos.Todos os dias, às 21h30, foram muitos os que se

reuniram para a Oração do Terço nas nossas duasIgrejas,terminando omês, na Igreja de Nossa Senhorada Maia. A Igreja estava quase cheia. Três gestoscaracterizaram a gratidão para com Nossa Senhora:uma flor, um postal ou carta com pedidos e umaoferta para o Lar. É belo tudo o que foi acontecendo.Agora estamos a celebrar o mês dedicado ao Sa-

grado Coração de Jesus.Esteé tambémmêsdasFestasdaCatequese.Quem

participa enriquece-se no caminhar da fé.A Catequese é fundamental numa Paróquia. Os

Catequistas merecem todos os louvores, pois dedi-cam-se às nossas crianças, adolescentes e jovens apon-tando-lhes o caminho de Jesus. Seguem o itinerárioCatequético que a Igreja propõe e não outro modeloe o fazem com gratuidade. A grande lição que oscatequistas dão é a comunhão como grupo que são eo amor à Igreja e a quem a serve aqui.Servir a Igreja, onde ela nos pede, é sinal de fé.

PDJ

EDITORIAL

CONSULTANDO A HISTÓRIA

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 2

Continuando a leitura da ata que, em 13 de março de1898, dá conta do orçamento desse ano - Livro de Actas daJunta de Paróquia da Freguesia de S.Miguel de Barreiros (1896- 1902), fl. 18 - vemos a especificação das quantias: "(�) livrospara o registo parochial 3:000 reis, para lavar e engomar asroupas do culto 3:000 reis, (�) acquisição de terreno paraampliação do cemiterio 394:998 reis, festividade na egrejaparochial à Senhora do Bom Despacho, celebrante e acolitos7:500 reis, sermão 15:000 reis, musica 90:000, armação eornamentação 53:000 reis, fogo de artificio 40:000 reis, missas

e responso segundo o legado 6:000 reis, gratificação ealogamento da força militar 18:000 reis, illuminação externa15:000 reis, emolomentos ao tribunal pelo julgamento dascontas 2:180 reis, idem à administração pelo exame dascontas e orçamento 1:000 reis, socorros a pessoas necessi-tadas 1:400 reis, somma a despeza 742:198 saldo 155:932reis. Deliberou a Junta que o mesmo orçamento fica-se emreclamação por espaço de oito dias affixando-se editaes comanticipação de trez dias. Foi encerrada a sessão. E eu Luiz deSouza Rocha secretario que a escrevi li e assigno."

Maria Artur

S. MIGUEL DA MAIA

Proprietário e EditorParóquia da MaiaDirector e

Chefe de RedacçãoP. Domingos Jorge

ColaboradoresAna Maria RamosÂngelo SoaresAntónio MatosArlindo CunhaCarlos GomesConceição Dores de CastroHenrique CarvalhoHigino CostaIdalina MeirelesIsilda Irene R. Silva AlvesJosé Carlos TeixeiraJosé Manuel Dias CardosoLuís Clemente RibeiroLuís Sá FardilhaManuel MachadoMª Artur C.de Araújo BarrosMª Fernanda Ol. RamosMaria Lúcia Dores deCastroMª Luísa C.M. TeixeiraMaria Teresa AlmeidaMário OliveiraPaula Isabel Garcia SantosPedro AntunesVictorMeirelesCorrespondentes

Vários (eventuais)

Col. na ComposiçãoJoão AidoJoséTomé

Tiragem

NOTÍCIAS DA COMUNIDADENOTÍCIAS DA COMUNIDADENOTÍCIAS DA COMUNIDADENOTÍCIAS DA COMUNIDADENOTÍCIAS DA COMUNIDADESem receio, vamos mudar ainda mais

Este será o meu último artigo do ano pastoral da catequese 2010-2011, quandoescrever o próximo, já teremos terminado as celebrações das mais de 500 crianças eadolescentes, que constituem o âmago da nossa acção enquanto catequistas. Esta palavraâmago, na sua origem, aponta-nos o que é essencial. Mas tudo o que é essencial serve paradistinguirmos o acessório, o que não significa que o acessório sirva para ser ignorado, cadavez que descobrimos o âmago. A palavra âmago, significa também, a medula de um vegetal.Ora a medula é importante para sustentar tudo o resto que constitui a planta mas,provavelmente, aquela não vive sem o âmago e este sem as folhas que a alimentam e semas raízes que captam água e nutrientes para toda a planta. Esta divagação pela botânica leva-me a colocar uma questão que não me canso de repetir, podemos ficar realizados comocatequistas, dedicando-nos somente ao âmago? Penso que não. Estou certo que a essênciada nossa acção aumenta na directa proporção em que conseguirmos dedicar mais tempoao que pensamos ser acessório, não descurando o essencial. A nossa acção enquantocatequistas tem, dizia-me há uns anos, um responsável do Secretariado Diocesano para aEducação Cristã, é mais simples do que, manter fora da sala de catequese, uma atitude de"Ser Catequista". Quem procura a catequese quer receber o anúncio, catechesis é umapalavra grega que significa "acção de instruir oralmente", até aqui a nossamissão era simples,não fora pelo facto de passados séculos, os pedagogos e psicólogos nos apontarem umcaminho bemmais eficaz para passarmos a mensagem de Jesus, o nosso exemplo e a nossaatitude de vida enquanto catequistas. É um desafio permanente que Jesus nos coloca, é umainquietação e um combate à indiferença, é uma proposta de Jesus para cada um, nãosomente para o grupo dos catequistas e catecúmenos. Compreender que a atitude de sercatequista faz parte do essencial, não nos permite descansar à sombra de resultadosobtidos ou desistir quando falham as nossas acções e ideias, quer na transmissão dadoutrina, quer na apresentação do nosso exemplo enquanto cidadãos e cristãos. Estimoque todos os catequistas consigamos compreender, mais cedo oumais tarde, que tal comoS. Paulo nos ensinou, quando nada mais existir o que sobrevive será o amor. Amor queé doação aos outros, ouvir o que não gostamos e não desistir, expormo-nos a críticasgratuitas e nem sempre construtivas, deixar o cinzentismo e a resistência passiva, procurara abstenção de todas as acções para lá da catequese. Se todos tivéssemos atitudes assimcomo se realizava o que temos conseguido. A melhor forma de destruirmos umaorganização ou sociedade é deixarmos de participar na vida da sociedade, na nossacomunidade paroquial tambémé assim. Estou certo e esperançado que o próximo ano seráainda melhor que este que termina e que as coisas a melhorar serão cada vez mais porquetomamos consciência da exigência que vai aumentando. Ganhar consciência do âmago apartir do exterior é mais recompensador para cada um de nós, o contrário, implica quepossamos cortar a medula sem nos apercebermos. Deixo-vos com uma citação de alguémque sendo ateu fraseou muito bem o porquê da nossa acção"Há homens que lutam um dia, e são bons; há homens que lutam por um ano, e são

melhores; há homens que lutam por vários anos, e são muito bons; há outros que lutamdurante toda a vida, esses são imprescindíveis.", Bertold Brecht, poema "Os que lutam".

José Manuel Dias Cardoso

25 de Junho às 17hIgreja de Nossa Senhora da Maia

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 3

Mês de MaioBAPTIZADOS

1 - Afonso Miranda Marques RibeiroAfonso Carvalho Correia

7 -Miguel Gomes da Costa8 - Leonor Moreira Campos- Matilde Moreira Campos

15 - Maria Delgado Pinto varandas Antunes21 - Francisco Ferreira FonsecaBeatriz Ferreira FonsecaMarco Faria Pinto

22 - Francisca Xavier Vaz Pereira Amaral- Maria da Silva Pinto Ragala de Mendonça

28 - Marioa Miranda Rodrigues Souto e Castro29 - Miguel Moreira Campos

14 - Joel Filipe Teixeira Cardoso eMarta Daniela Moreira Soares Ribeiro

21 - Humberto Manuel Lima de Barros Almeida eSusana Cristina dos Santos Oliveira

28 - Rui Miguel Tavares da Costa eIvone Cristina dos Santos Almeida

7 - Olinda da Conceição Costa Ferreira (78anos)18 - Hernâni Conceição Silva ( 73 anos)21 - Luís Manuel Moreira Ribeiro (66 anos)

Pró -VOCAÇÃO, por vocaçãoMOVIMENTO DEMOGRÁFICO

ÓBITOS

CASAMENTOS

A VOCAÇÃOA vocação não é qualquer coisa que se compra

numa ida ao hipermercado. Ela - poderemos dizer -já nasce com a pessoa. Umas vezes manifesta-se

outras não. Por ve-zesmanifesta-semaisrapidamente, outrastardiamente. No en-tanto, todos os se-res humanos já tra-zem consigo, à nas-cença, uma vocação.Se não vejamos: unstêm vocação para ofutebol e, dentrodeste, ou para guar-da-redes, ou paraavançado, ou paradefesa, outros parao hóquei em patins,voleibol, artistas,músicos, cantores,

outros para o matrimónio, etc.Mas, nomeio de todas as vocações tambémhá as

vocações religiosas e entre estas as sacerdotais. Sóque, enquanto as primeiras têm um monstruosoimpacto jornalístico, quer escrito, quer televisivo, asúltimas, as religiosas e especialmente as sacerdotais,não têm esse apoio e muitas vezes até estão sujeitasa críticas e escárnio. Porém, e apesar da tristesociedade em que vivemos - uma sociedade ateia,agnóstica e maçónica - estas vocações sacerdotaisvão conseguindo ter força suficiente contra todas asvicissitudes do mal.Infelizmente as vocações religiosas são cada vez

menos, sendo isto fruto da sociedade louca emque vivemos. Mas, por outro lado, ainda vaihavendo algumas vocações, embora, parte delas,sejamumasvocações tardias.Noentanto, estas jásão adquiridas com mais força e entusiasmoporque são tomadas - devido à maturidade - porum acto positivo de vontade própria consciente-mente assumida. Não há aqui pressão nem interferência de ninguém. Por isso,estas vocações têm tendência a serem mais consistentes.Sempre houve e continua a haver, na igreja, homens e mulheres que

vivem voluntariamente pobres e carentes de bens. Deus deu ao homemliberdade e imaginação. O desejo de procurar na vida o seu própriocaminho e percorrê-lo. Mas sempre houve e continua haver, na igreja,homens e mulheres que prometem voluntariamente obedecer a umsuperior ou a uma superiora. Fazem isso porque a palavra de Jesus dirigidaaos pescadores do lago de Tiberíades: "Vem, e segue-me", é para eles maisimportante que tudo omais. São homens emulheres que descobrem a suafelicidade - e se encontram a si mesmos - na ausência de bens e família, ena obediência a outra pessoa.Muitos homens emulheres vivem segundo estas regras. Querem estar

disponíveis para Deus, sinal de que Ele está presente no mundo doshomens. Esses homens e mulheres, que se sabem chamados por Deus,agrupam-se em comunidades de vida e serviço.Deus chama, chamapor intermédio de alguém, chamapara umamissão

na qual os carismas que Ele concedeu encontram terreno fértil paraproduzir frutos.Disse que necessitamos dos outros para descobrir a nossa vocação,

mas também precisamos de nos conhecer a nós próprios, de escutar a vozinquieta, a partir de dentro, que insiste e persiste, que é suave e delicada,e requer silêncio para ser escutada. Cada ser humano é uma alma eleita,escolhida, convidada a�A vocação é uma aprendizagem dinâmica e constante e, por isso,

necessitamos de aprender durante toda a vida na escola do Mestre. Apoesia de Fernando Seno, Alma Eleita, aqui publicada, traduz perfeitamentea nossa necessida-dedeaprendercomEle, agora e sempre.Ele que ensina a es-cutar, a escolher, asorrir, a crescer, aesperar, a sofrer, acalar, a amar e a vi-ver em santidade,também nos ensinaa partir.A presença uni-

versal da vida con-sagradaeocarácterevangélico do seutestemunho pro-vamcom toda a evi-dência - caso issofosse ainda neces-sário - que ela não éuma realidade isola-da e marginal, masdiz respeito a toda aigreja.

Diácono JoséAgostinhodeSousa Pereira

ENSINA-ME�Tu que um dia escutaste a voz de DeusE abriste o coração ao Seu chamar.Ensina-me a escutar!Tu que escolheste o único caminhoDe entre os que o mundo tem para oferecer,Ensina-me a escolherTu que sorris em cada novo dia,Sem temer o mistério do porvir,Ensina-me a sorrir!Tu que és livre do mundoE dos amores que nos podem prender,Ensina-me a crescer!Tu cujo coração se entrega inteiroAo coração do Pai, sem vacilar,Ensina-me a esperar!Tu que sofres também e que te cansasSem nunca isso em ti transparecer,Ensina-me a sofrer!Tu que segues Maria na humildade,No sim quotidiano, no aceitar,Ensina-me a calar!Tu que és feliz na doação,Sem nada receber, nem esperar,Ensina-me a amar!Tu que dás testemunho do amor,Que preparas na terra a eternidade,Ensina-me a viver em santidade!Fernando Seno

CENTRO SOCIAL

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 4

No pretérito dia 25 do mês de Maio voltou a acontecer no nosso Centro Social oque os nossos utentesmais gostam: umpasseio de sair demanhã e chegar ao fim da tarde,desta vez até aos domínios da terra natal do nosso pároco.Manhã cedo, ainda oito horas, já a nossa carrinha andava a buscar os nossos idosos

para os trazer ao autocarro que havia de levar-nos estradas fora, enquanto o nossomecenas, Sr. Bragança que, desta vez, por motivos de doença, infelizmente não pôdeacompanhar-nos, mandava meter na bagageira o "combustível" necessário ao nossoalimento armazenado em dois enormes tachos envoltos por jornais e cobertores quegarantiram, com suprema eficácia, a temperatura do seu conteúdo identificado com umexcelente arroz e uma deliciosa carne de vitela servidos à hora do almoço como se alimesmo, e àquela hora, acabassem de ser confeccionados.A primeira paragem, depois de nos recomendarmos à protecção deDeus e deNossa

Mãe Santíssima, foi em plena Serra da Freita, no Santuário de Nossa Senhora da Lageenvolvido por muitos cruzeiros que representam cada uma das paróquias da vigararialocal, onde lá estava, orgulhosamente apresentado pela irmã do Padre Domingos, ocruzeiro da sua paróquia natal, Cabreiros.Daqui seguimos para o grande desfiladeiro de Frecha de Mizarela, onde o ainda

insignificante rio Caima cai abruptamente de uma altura de cerca de 50 metros, o queinspirou o nosso pároco a desvendar-nos algumas aventuras da sua juventude aliocorridas.Depois fomos visitar as famosas pedras parideiras onde muitos de nós conseguiram

encontrar algumas das pedrinhas paridas que trouxemos de lá como relíquia de grandevalor. Daqui partimos para o almoço num local paradisíaco confortàvelmente instalados,o que valorizou ainda mais a excelência do manjar e sossegou o sr. José Augusto que jávinhadizendo: «já passa domeiodia e aindanãohá sinais dondepossa vir onosso almoço».Aturdidos por tanta beleza, passamos sob as espectaculares torres de um enorme

complexo eólico a fazerem-me recordar Cervantes na sua história de Sancho Pança, efomos a caminho da capela de Nossa Senhora da Mó, já pertinho de Arouca. Depoisdescemos e fomos visitar o famoso convento local que alberga, em carne e osso, avenerável Santa Mafalda.Daqui partimos de regresso por Santa Maria Adelaide em cujo parque celebramos os

aniversários natalícios de Dona Fernanda e de Dona Celeste que nasceram, há mais oumenos anos, no mês de Maio, onde não faltaram o bolo e as velas, as felicitações e aoparabéns a você acompanhados ao acordeão de Dona Ester, embora com algumaslimitações devido à sentida ausência do sr. Bragança e da sua empregada Dona Allcina.Cerca das vinte horas chegamos à nossa terra sem baixas nem doenças, porque estas ficaram por lá enquanto o nosso

maravilhoso passeio perdurar na memória de cada um. Venha outro!Manuel Machado

A PALAVRAQUE LEVAAO SILÊNCIO

O título e a capa deste livro prenderam a nossa atenção. Lemo-lo com muito agrado.Aprender a meditar é o objectivo fundamental. Eis algumas das nossas notas. Concentrarmo-nos,

prepararmo-nos para estar em paz connosco a fim de conseguirmos a presença misteriosa e caladade Deus dentro de nós é o objectivo essencial na meditação cristã. Não procurar pensar acerca deDeus mas estar comDeus. Meditar é estar silencioso demodo a ouvir o que Deus tem para nos dizer.Para bem meditarmos devemos adoptar uma posição sentada confortável e não desleixada; a

respiração há-de ser calma e regular; repetir uma frase - oração, simples, durante vinte a trintaminutos,duas vezes ao dia, sem pensar ou imaginar coisa alguma.Alcançar a harmonia do corpo, da mente e do espírito - eis a tarefa da meditação.Diz-nos o autor: "Naminha própria experiência, é o caminho da simplicidade pura que nos capacita

para nos tornarmos plena e integralmente atentos ao Espírito que Jesus enviou ao nosso coração"Maria Fernanda e Maria Teresa

QUADRAS DE JUNHO

Junho, Santos Populares,Festejos e bailaricos�Pairam balões pelos ares,Há cheirinho a manjericos.

Meu Santo António adorado,Meu Santo casamenteiro,Descobre-me um namoradoBonito e bom companheiro.

Na noite de São JoãoFomos pular a fogueira.Meu amor pediu-me a mão,Dei-lha para a vida inteira.

Desde então os dois ficámosDevotos de São JoãoE sempre o festejámosLado a lado, mão na mão.

Santo António é o primeiro,Depois vem o São João.São Pedro, o derradeiro,Traz as chaves na mão.

Fecha a porta dos festejos,Abre as portas do Céu,Satisfazendo os desejosE as ordens que Deus lhe deu.

Ana Maria Ramos

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 5

EQUIPA PAROQUIAL DE PASTORAL FAMILIAR

A Equipa de Pastoral Familiar pre-parou, a nível Paroquial e Vicarial, oDia Diocesano da Família.Houve, no dia 7, 21h30, e no Salão

da Igreja de Nossa Senhora da Maia,um encontro de preparação do dia 19de Junho. Esteve presente um bomgrupo.

E.P.P.FMaria Luísa e José Carlos TeixeiraArmandina e Jorge LopesLídia MendesFernanda e António TeixeiraMaria Elizabete e Jorge RealMaria Brízida e JoséToméP.Domingos Jorge

Contactos:917373873 - 962384918966427043 - 229416209 -919047039 - 961829756 -965450809 - 229448287 -917630347 - 229486634 -919664994

www.paroquiadamaia.net - [email protected]

SDAFSDAFSDAFSDAFSDAFO Secretariado Diocesano da Pastoral Familiar, extensão pastoral doBispo diocesano para a área da família, tem comomissão estar atentoàsmúltiplas dificuldades comque as famílias, católicas ou não, se vãoconfrontado no seu dia-a-dia, e, por isso, vai desenvolvendo acçõesque despertem e motivem as comunidades e os movimentos que aintegram, a velarem, localmente, por essas situações concretas.Por força da Missão 2010, a que todos fomos chamados pelo nossoBispo, no sentido de �irmos mais longe�, numa envolvência de co-responsabilidade, o Secretariado sonhou a possibilidade da criaçãode um �Serviço Diocesano de Aconselhamento Familiar � SDAF�, quepudesse ajudar as famílias no esclarecimento sobre as seguintesáreas: espiritual, psicológica, jurídica, económica e canónica.Com a anuência do nosso Bispo, D. Manuel Clemente, anunciamos,deste modo, a toda a Diocese, a criação do �Serviço Diocesano deAconselhamento Familiar - SDAF�, a funcionar na cidade do Porto,desde 1 de Janeiro de 2011.O Serviço Diocesano de Aconselhamento Familiar - SDAF é umgabinete de acolhimento e diálogo, aberto a crentes e não crentes,confidencial e gratuito, ao serviço de todos quantos vivem situaçõesdifíceis, famílias, casais e pessoas singulares com o objectivo deajudar a encontrar respostas ecaminhos adequados a cadasituação concreta.Os pedidos de atendimentodevemser encaminhadospara:-SecretariadoDiocesanodePastoral FamiliarRua Arcediago Van-Zeller,504050-621PORTO- e-mail:[email protected] Telefone: 226 056 029Recebido o pedido, oSecretariado entrará emcontacto com o Conselheirorespect ivo, pedindo amarcação da reunião: dia, horae local.O Secretariado informará dosmesmos a pessoa que tenhafeito o pedido de consulta.O atendimento espiritual terálugar nos seguintes espaços �Casa Diocesana de Vilar, Seminário Maior do Porto e Convento dosDominicanos.O aconselhamento técnico da Universidade Católica será realizadonas instalações da Universidade.

(Secretariado Diocesano de Pastoral Familiar)

CONVITE

Este convite é feito aos Pais,Professores, Catequistas,Adolescentes e Jovens

Entrada livreQueridasfamílias,nãotemais!OSe-nhor ama a família e acompanha-vos! Bento XVI na Croácia

"...Cada um bem sabe como a família cristãé um sinal especial da presença e do amor deCristo e como está chamada a dar uma contri-buição específica e insubstituível para aevangelização. ...A família cristã foi sempre aprimeira via de transmissão da fé e ainda hojeconserva grandes possibilidades para aevangelização em muitos âmbitos.Queridos pais, empenhai-vos sempre em

ensinar os vossos filhos a rezar, e rezai com eles;aproximai-os dos Sacramentos, especialmenteda Eucaristia ...introduzi-os na vida da Igreja; naintimidade doméstica, não tenhais medo de lera Sagrada Escritura, iluminando a vida familiarcom a luz da fé e louvando a Deus como Pai.Sede uma espécie de Cenáculo em miniatura,como o de Maria e dos discípulos, onde se vivea unidade, a comunhão, a oração"...

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 6

An

AGOTANOLAGO

FAZ DA TUA ALMA UM DIAMANTE

O olhar estende-se pela paisagem, os ouvidos escutam osilêncio, o olfacto delicia-se com as suaves fragrâncias dosperfumes de variada e multicolor vegetação docemente emba-lada pela brisa que sopra em amena temperatura� é todo oencanto da Mãe natureza que se revela disposta a oferecer afelicidade a qualquer um. E, eis que na água do lago, toda elaespelhada pela luminosidade do dia, reflectindo o azul celestee a frescura verdejante das margens, cai a gota de água�Tãoprofundo é o silencio, apenas entrecortado pelo alegre chilrearda passarada, que é possível ouvi-la e os olhos procuraram-na�Que maravilha! Que fascinante ondulação provocadanaquele lago em círculos, um atrás de outro, e outro, e outro,aumentando sempre de extensão até atingirem as margens.Aquela suave ondulação que se propaga no lago, faz com quea água toque, onde parada não chegaria.È extraordinário transpor a visão da acção insignificante da

gota que cai no lago, para tantas circunstâncias da nossa vida.Èmaravilhoso pensar que um simples bomgesto, umas palavrascarinhosas, oportunas, podem ter reflexos na vida de muitosoutros, como omovimento da ondulação das gotas de água nolago. A água acaba por chegar a pontos que se não fosse esseefeito não os tocaria.O mesmo aconteceu a partir das primeiras Oficinas de

Oração e Vida que se realizaram na nossa Paróquia, emJaneiro de 2002. São já, largas centenas de pessoas que forambeneficamente tocadas nas suas vidas pela acção transformantedas Oficinas de Oração e Vida. E como? Do testemunho dequem as frequentou, e de um novo anúncio, outro grupoaderiu à experiência, e de tal modo o efeito se fez sentir, quehouve quem fosse tocado por uma acção mais profunda, cujaevolução deu como resultado a formação de alguns novos guiasparaOficinas. Pela acçãomultiplicada pormais uns tantos guias,as Oficinas de Oração e Vida chegaram a muitas pessoas demuitas mais paróquias. E tudo se repete, exactamente como aimagem da ondulação da gota de água no lago. Do trabalhodestes guias, um novo grupo se formou. E surgiram sete novosguias, que levam as Oficinas cada vez mais longe e a mais gente

e que, graças à extraordinária mensagem permanentementeanunciada, outras pessoas desejam também tornar-se emmensageiros levando, por onde o Senhor os enviar, o bem queum dia alguém lhes transmitiu a eles.Faço parte do primeiro grupo que aqui referi. Estou feliz.

Cada vez mais feliz, porque me sinto a contribuir para que aNova Evangelização, de que as Oficinas de Oração e Vidasão veículo, chegue a outras terras e se propague a um númerocada vez maior de seres humanos que consequentementeviverão uma Fé muito mais feliz. Estou muito grata a Deus,porque mais uma vez quis servir-se de mim como instrumentonas Suas mãos, permitindo que o anúncio que lancei em finais

de Janeiro na nossa comunidade cristã, fosse escutado emotivasse um grande grupo a fazer a descoberta da novidadena caminhada inspirada por Deus, que concluímos no passadoDomingo, dia 29 de Maio, com a inesquecível vivência, paratodos os participantes do Deserto. Em louvor ao Senhor pelasmaravilhas que Ele opera, peço-Lhe que todos os que vivemumas Oficinas de Oração e Vida se tornem autênticas " gotasno lago" levandoaondadeumafémaisesclarecidae feliz a todosem quem as suas vidas tocarem.

M. Luísa C. M. Teixeira

Continua na pág. 8

TESTEMUNHOS das OOV - MAIAla, com toda a ternura, dizendo-me: "Vai, faz-te ao largo e nadatemas, porque Eu estou contigo".No fim deste enriquecedor percurso de quinze semanas,

e com uma fé e confiança em Deus fortalecidas, percebo queainda tenho um longo caminho pela frente, porque sou pere-grina da fé. E, como todo aquele que é peregrino caminha àprocura de alguma coisa, assimeu quero fazer daminha vida umcaminho de luz que me conduza ao meu Senhor.

Susana Silva

Quando decidi percorrer o caminhodas quinze sessões das Oficinas de Oraçãoe Vida, nunca imaginei que se desse tão belatransformação na minha relação pessoalcom Deus.Paramim, omaravilhosodasOficinas foi

perceber que, através da oração, consigo criar uma relaçãoíntimacomumDeusquemeama infinitamenteequeestámuitopróximodemim. Para tal, basta que eume liberte das angústias,ansiedades e tristezas que me aprisionam, deixando que a Suapresença amorosa me envolva e actue em mim.A experiência do encontro com Deus é muito gratificante

etrazumaestabilidadeemocionaleumapazinteriorindescritíveis.E desta forma, envolta na força revigorante do Seu amor, é queposso corresponder ao chamamento de Jesus que me interpe-

OFICINASDEORAÇÃOEVIDA(7/2 a 29/05/2011)

"Partir é soltaramarras do portodas nossas seguran-çasefazer-seaomardesconhecido, embarco de insuficiên-cias, adivinhandotempestades, semque para elas se es-teja totalmentepre-parado;

Partir é não suster o vento da inquietação e deixar-se empurrarpela brisa do Espírito que nos tange por rotas indecifráveis;Partir é escutar o sussurrodochamamentoquenãodeixa tempo

para argumentos;Partir épôropescoçodeaçoparaevitarqueacabeça rodeeolhe

para trás;Partir é partirmo-nos por dentro e dar a Deus os bocados da

fragmentação;Partir é ter a coragem de dizer sim, num mundo de Nãos;Partir é colocar o nosso destino noutras mãos;Partir é, no lugar reservado a si, colocar os irmãos;Partir é realizar o chamamento;Partir é dar corpo à missão;Partir é aceitar gastar-se em vez de enferrujar-se;Partir é caminhar, com pés nus, em chapa escaldante, sem nos

queimarmos, porque o amor nos leva ao colo;Partir é catapultar o egoísmo para formas altruístas;Partir é interpretar a canção, que não é de embalar, e estar

preparado para sofrer momentos que são para calar;Partir é sufocar aquela voz que teima em gritar;Partir é meter-se no veículo da incerteza e deixar-se conduzir;Partir é ter a lucidez para perceber que, nunca nada de grande

ANO VOCACIOAL COMBONIANOOs missionários Combonianos em Portugal es-

tãoapromoverumanovocacional. Este anodecorrede 15 de Março 2011 a 15 de Março 2012.Para nós, Missionários é, sem sombra de dúvida,

um ano de fortalecimento da nossa vocação consa-grada e missão evangelizadora no mundo, umaoportunidade para reavivarmos o dom de Deus quehabita em nós e é a razão da nossa existência; para

partilharmos a paixão da nossa vocação. Por isso nos compromete-mos como província, como comunidades e individualmente napromoção das vocações sacerdotais, consagradas e missionárias.Para a Igreja em geral, é um ano de graça, um dom do Senhor à

sua Igreja, para que esteja atenta à acção do Espírito, que continua achamar; para que se sinta responsável e assuma o compromisso depromover as vocações; para encorajar todos os e as que sentem oapelo do senhor à consagração.Ultimamente, seja os documentos dos bispos portugueses como

do santo Padre, apelam para a necessidade de se promoverem asvocações, concretamenteaosacerdócio, àvidaconsagradaeàmissão.Este apelo é dirigido não só àqueles e aquelas que, de algum modo,realizam algum ministério concreto na comunidade eclesial, mas atodos os cristãos. O Espírito Santo, continua a suscitar e a animarnovos movimentos, novas formas eclesiais, novos métodos e novosrumos, novaprimaverano "invernoda Igreja". Por isso, especialmenteneste tempo, em que a voz do Senhor parece sufocada por "outrasvozes" e a proposta de O seguir oferecendo a própria vida podeparecer demasiado difícil, cada comunidade cristã, cada fiel, deveriaassumir, conscientemente,ocompromissodepromoverasvocações.Domesmomodo, a nívelComboniano, vivemos tempos particu-

lares de graça e de sinais que o senhor coloca no nosso caminho. Porum lado a pastoral das vocações será a nossa prioridade nestespróximos seis anos. Isto quer dizer que será a nossa primeira emaiorpreocupação e estará presente em todas as actividades, dinâmicas,encontros da nossa pastoral. Por outro lado ao longo de 2011celebramos180anosdonascimentodo fundador,D.DanielComboni

e 130 anos da sua morte. São datas que nos reenviam às nossasorigens, às fontes da nossa espiritualidade e carisma, ao primeiroencontro pessoal e original com Cristo.É certo que "Deus oferece á sua Igreja as vocações de que ela

precisa" para viver a sua vocação emissão.Deus não pode abandonara sua Igreja, e continua certamente a suscitar no seu seio, homens emulheres para o serviço dos mais pobres, para a animação dascomunidades, para o anúncio da BoaNova do seu reino,�Mas nós,cristãos podemos contribuir para que esse apelo seja escutado, sejasentido e respondido. Criar as condições necessárias para que serealizeesteencontroentreopaiquechamaeoHomemquerespondeé o grande desafio que se nos apresenta neste ano vocacional. É aí ofundamento da promoção das vocações. É nisso que trabalhamos. Épara isso que tende a nossa pastoral, nestes próximos 6 anos, e demodo particular, este ano.Este não é um ano vocacional só para a família comboniana. É

para toda a Igreja, porque é toda a Igreja que necessita de novasvocações para continuar no mundo o mandato do Senhor de sertestemunha fiel do Evangelho. Por isso convidamos todos os cristãosa associarem-se a nós, através da oração, do anúncio, do testemunhode vida, da interpelação, da ajuda e solicitude a sermos verdadeirospromotores vocacionais junto doas adolescentes e jovens das nossascomunidades e famílias. Que o Senhor nos acompanhe com as suasbênçãos nesta tarefa.

Actividades de verão promovidas pelo CentroVocacional Juvenil (CVJ) Comboniano:2 e 3 de Julho: Missão Jovem em Famalicão. Mega encontro de

jovens em regime de acampamento. Ver mais emwww.missaoj.pt.vu26 a 30 Julho: Sempabrir - caminhada jovem a Fátima a partir de

Coimbra. Ver mais em www.cvj.pt.vu29 de Julho a 7 de Agosto: Semana de Experiência Missionária

(SEM)emVilardeAndorinho -Gaia. 10diasdevidadegrupoeserviçovoluntáriojuntodecriançasidososedoentes.Vermaisemwww.cvj.pt.vu

Leonel Claro

eextraordinário se fez, semaheróica simplicidadedoprimeiropasso;Partir é vencer a indecisão com a decisão e ganhar a batalha

travadacomoVelhodoRestelo,expulsando-odanossapátria interiore desfraldando a bandeira da nossa liberdade tangida pelo vento daousadia;Partir é deixar a garganta tragada com muitas palavras que

tiveram de ficar por dizer;Partir é, como Maria, ouvir o Anjo interior, dizer-lhe Sim, sem

entender o mistério todo, e pôr-se a caminho, serra fora, para levaraos outros o Amor de que estamos fecundos;Partir é a única solução, quando o vento da inquietação tem,

dentro de nós a força de um tufão;Partir é a única alternativa que resta quando percebemos que a

vida, como está, não é festa;Partir é deixar pedaços de nós, levando bocados de muitos e o

todo de alguns;Partir é levarodesejoderegressar,mas tambéma liberdadepara,

se preciso, não mais voltar."Pe. Almiro Mendes - Sinfonia das Palavras (íntimas)

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 7

PARTIR

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 8

Continuação da pág. 6TESTEMUNHOS das OOVObrigada meu Deus e meu Senhor, por me proporcionares a

participação nas OFICINAS DE ORAÇÃO E VIDA, realizadas nestaParóquia de Nossa Senhora da Maia.Tiveram início em Fevereiro e terminaram emMaio, do corrente

ano. Foram 15 sessões que muito me enriqueceram, espiritualmente.No 1º. Domingo de Junho foi o culminar de toda esta caminhada,

com a celebração da Sagrada Eucaristia pelo Padre Domingos Jorge,com um Louvor ao Pai do Céu, por esta iniciativa e tantas outras quese vêm efectuando nesta Paróquia, de grande relevância para aComunidade.Os oficinistas tiveram oportunidade de apresentar os seus

testemunhos, pela sua participação e agradecer ao Senhor por tudoque cada um recebeu.As orientações dos nossos excelentes guias, o casal Maria Luísa

e José Carlos ( que me permitam tratá-los assim), só tenho que estargrata pela sua disponibilidade e solicitude sempre que as dúvidassurgiam, a mim ou ao grupo, contribuiram para o meu entusiasmo naprocura da Palavra do Senhor.As leituras bíblicas, propostas semanalmente, eram maravilhosas,

com orações e cânticos lindos.Tive oportunidade de aprender as várias modalidades de oração,

que pretendo dar continuidade, praticando no meu dia a dia.A partilha que fazíamos das leituras foram proveitosas para omeu

crescimento na Fé do Senhor.Dou graças ao Pai Divino por esta oportunidade de ouvir os Seus

Ensinamentos.Peço-Te Senhor, ser merecedora de Os reter no meu coração e

praticar a solidariedade, a misericórdia e a tolerância, pois só assimpoderei demonstrar-Te que Te amo comoTume amas. Eu confio emVós Senhor, mas aumentai a minha fé. Maria Ilídia

Eu sou peregrina na Fé e com certeza que cada um de vós poderádizer o mesmo! Para que saibamos escolher o caminho que maisagrada ao Pai do Céu, é necessário fazer o que Ele nos manda: que éde O amarmos e de O seguirmos - o que por vezes é muito dificil!Venho pois dizer-vos, que todos podemos aprender a escolher

esse caminho, e por isso mesmo gostaria de partilhar convosco amaravilha que foi e é o ter participado nas Oficínas de Oracão e Vida.Como sabemos, Deus não tem rosto, então se O queremos ver,

devemos conhecer a Sua Palavra porque é atravéz da Palavra Divinaque Deus se-nos revela. Muito aprendi nas Oficínas com a partilhade conhecimentos profundos proporcionados pelos Guias: o casalMaria Luísa e José Carlos, assim como pelos meus colegas Oficinistas.A todos agradeço pela riqueza que a aprendizagemme proporcionou.As Oficínas de Oração e Vida são de um enriquecimento

espiritual tão extraordinário, que peço ao Divino Espírito Santo queconceda a cada um de vós a graça de querer participar nas OficínasDeOração e Vida para que também vós possais sentir melhor o amorde Deus e assim percorrer os Seus santos caminhos atravéz dos Seusensinamentos. Maria Augusta Martins Melo

Faço este meu testemunho,com um sentido de partilha, pois aofaze-lo,estou a dar a conhecer algo de mim, contudo, faço-o porqueachoquedevode partilhar algo demuito bomque aconteceu comigo,desde que frequentei a primeira Oficina de Oração e Vida,com esta,que teve a Consagração hoje dia 2001-06-05, é a terceira que faço,foram as três seguidas.

Ouvioanuncioemoutrasocasiões,por trêsvezes,daprimeira veznão tinha tempopara ir, da segunda tambémnãoarranjei tempo,mas, fiquei compenapornão ter ido,à terceira vez arranjei tempo e lá fui,que pena não ter idomais cedo.Desde a primeira sessão,queme senti envolvido por

um sentido de aprendizagem, de procura, deinteriorização , com o decorrer das seções fui apren-dendo a interpretar a Bíblia nos seus versículo e, comosão tão actuais, quandoDeus fala comigopor intermédiodos mesmos, me mostra a vida de Jesus Cristo , a formacomo a viveu , com o espirito de Amor de partilha , deentrega total , em suma com a pratica da caridade .Sou um homem diferente , mais paciente mais

observador , dou valor às mais pequenas coisas , nãoprotesto e aceitoos protestos dosoutros, de uma formamais tolerante , pois comecei a ver a vida de uma outramaneira, perante os obstáculos , questiono-me :Que faria Jesus no meu lugar ?.Depois desta pergunta, todo omeu pensamento fica

mais dócil e tudo se torna mais fácil .Porquê três Oficinas seguidas ?Porque a cede da partilha e do encontro com Deus

é muita,já bebi da Agua Fresca e Cristalina, mas tenhoque continuar a beber mais ,para tambem poder jorrarde mim,para todos aqueles que me acompanham.Hoje sinto-me totalmente envolvido pelo Divino

Espirito Santo,que bom!!!O conselho que dou a todos,é que se tiverem uma

oportunidade de participarem numa Oficina de Oraçãoe Vida, não deixem fugir a oportunidade,porque pensoque vão sentir o mesmo que eu, a presença do EspiritoSagrado . David Barbosa

Continua na pág. 9

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 9

Em primeiro lugar, quero louvar aDeus por me ter encaminhado para asOficinas de Oração e Vida.Ao casal, Maria Luísa e José Carlos

como guias do Senhor estão de Para-béns, o meu muito obrigada.Para mim, as Oficinas de Oração e

Vida, foram tempo de reflexão, de fé, de meditar e orar, depoder partilhar esta riqueza com todos os oficinistas. É umavivência cheia de amor, humildade. É uma corrente forte comDeus.O Espírito Santo, colocou-me no caminho certo. No

silêncio, na Bíblia Sagrada descobri tantas maravilhas através degestos, palavras e no pensamento com Deus.Assim como o oleiro moldou o barro eu que possa ser

moldada nas mãos de Deus!As Oficinas de Oração e Vida, abriram-me a fonte que eu

procurava, a fonte da vida de fé. Por isso, tenho de caminharà procura dessa fonte.Senhor, Tu és o mar e eu sou o Rio.Obrigada Senhor, aquele que procura caminha!

Maria Delfina

Entrei para asOficinasdeOraçãoeVidaporconvitedeuma amiga sem que tivesse grandes expectativas e semsaber o que iria acontecer. Em pouco tempo pudeconstactarqueestavarodeadoporpessoascomdiferentespercursos de vida, mais ou menos dificeis, com diferentesmodosdevida, comdiferentes formasdeestarediferentesidades mas todas unidas na vontade de caminhar emdirecção a Deus.Deus é isto: união, partilha, comunhão, verdade, justi-

ça,misericórdia, fidelidade, amor.Mas oAmor é o que ficano fim. E as Oficinas de Oração e Vida são isso mesmo,descobrir o amor de Deus que nos é dado, colocado aonosso dispor, gratuitamente, semcontrapartidas, para queopossamosdaremdosesmaciçasa tantagentequeprecisadele,mais doque tudooresto. Eparaquêdar tantoAmor?Porque é a vontade deDeus e só assim conseguiremos serfelizes, porqueaceitamosoqueDeusquerdenós tal comoEle nos ensinou.É simples mas não é fácil e é aqui que as Oficinas de

Oração e Vida nos podem ajudar. Ajudar a ganhar asabedorianecessáriaparaporemprática aPalavradeDeusna nossa vida quotidana, no trabalho, na família, com osamigos. Saber como perdoar aquela pessoa que tanto malnos fez, saber falar comDeus em silêncio, saber conhecero Pai do Céu, saber ser humilde, saber ver Maria comoexemploperfeitodahumanidadeeassimexemploperfeitopara o nosso encontro com Deus.ParticiparnasOficinasdeOraçãoeVidaépor issouma

vivênciaextraordinária, queeurecomendoequenosajudaa percorrer e a ultrapassar as dificuldades do dia-a-dia, quenosajudaacaminharnosentidodeDeuseassimacaminharno sentido do Amor. Deste modo, pouco a pouco, a pazinterior começa a reinar em nós. Vale bem o tempodispensado e dou graças a Deus por nele ter participado.

CarlosTeles

Terminou no dia 29.05.2011 mais uma Oficina de OraçãoeVida, realizadananossa paróquia daMaia.Aparticipaçãonestaoficina foi para mim uma graça de Deus e uma experiênciamaravilhosa e por tudo o que aprendi, cresci e recebi, sinto-meimpelida a dar testemunho.Fui sempre católica praticante, mas em muitos momentos

da minha vida senti a angústia de não poder ver, de não podersentir e de não entender a Deus. "Mostra-me o Teu Rosto" éo título de um livro escrito por Frei Inácio Larrañaga, fradeCapuchinho, fundador do movimento das Oficinas de Oraçãoe Vida. Aquele título despertou-me curiosidade, porque tradu-zia bem a minha ansiedade, a minha sede de Deus. Um familiarfalou-me das oficinas de oração e movida por esta enormevontade de descobrir a Deus, tornei-me oficinista.Obrigada, Senhor, por me teres chamado. Foi na hora

certa!Percebi que o Deus possível aos homens aqui na terra está

na Bíblia, na oração e meditação contemplativa e se queremoschegar até Ele é por aí que temos de começar. Nas oficinas fuidescobrindo a Deus nas inúmeras leituras que nos foramsendo propostas, desde o antigo ao novo testamento. Aprendia manejar a Bíblia e senti que dei os primeiros passos no seuconhecimento.Aperfeiçoei a minha forma de orar. Muito para além das

orações decoradas, foram-nos abordadas outras formas deorar (diversas) e de estar em intimidade com Deus. Foi-nosensinado a perscrutar e a sentir a Deus no silêncio e nacontemplação. No decurso das oficinas, senti que a minhaintimidade com Deus foi crescendo e ao mesmo tempo fuidescobrindo umprazer enorme na oração e quantomais oravamais me apetecia orar.Aprendi também que toda esta experiência de amor com

Deus só é genuína se nós próprios nos tornarmos fioscondutores desse Amor até ao próximo.OAmor realiza-se nadualidade, não se quer encarcerado no indivíduo. Tem queextravasar para a vida e é através das relações humanas que nostornamos parte integrante doDeus Vivo e queO sentimos. "Oque faria Jesus no meu lugar?" é a máxima dos oficinistas.Durante as oficinas tivemos também a excelente oportu-

nidade de ir partilhando a nossa vivência espiritual no grupo.Partilha essa que se torna muito enriquecedora, na medida emque a perspectiva dos outros e as suas riquezas espirituaistrazem sempre algo de novo para o crescimento individual.O curso encerrou com o retiro do Deserto, que foi

também uma experiência inesquecível, intensamente vividapor cada um de nós, tendo sido o culminar da caminhada feitaao longo das 15 sessões. Estas oficinas foram sem dúvida umaexperiência abençoada para todos nós, oficinistas e testemu-nhada unanimemente durante o retiro.Ao casal Maria Luísa e José Carlos, que foram os nossos

guias, agradeço toda a disponibilidade, ajuda, acolhimento etestemunho de fé, na forma como guiaram o nosso grupo.QueDeus vos continue a abençoar e a abençoar todos os guias quede forma gratuita e desinteressada, tornam possíveis estasoficinas, pelo quanto elas são importantes na evangelização dopovo de Deus. Ana Cristina

TESTEMUNHOS das OOV Continuação da pág. 8

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 10

DESPEDIDA, GREGORIANOHádias recebi domeu antigo colega e amigoP. JoãoCaniço

um email que me informava da morte dum nosso condiscípulodos tempos da juventude (Macieira de Cambra, Soutelo,Braga...)O nosso colega e amigo, José Luís Ribeiro, faleceu na sua

residência, em Boston, acompanhado pela sua Esposa e Filhosque sempre o apoiaram comomaior carinho e cuidado. Comoera sabido por muitos de nós, confrontou anos a fio, a doençaincurável de que sofria. Pude acompanhar de algum modo aadmirável fortaleza e vivos sentimentos de fé e piedade comque lutou. As informações que chegaram referem que ele viveuos últimos dias muito conscientemente, rodeado da família edos amigos mais íntimos (entre eles o médico e dois sacerdo-tes), num ambiente de muita paz e de muito amor.Nos últimos dois dias, pediu para ouvir canto gregoriano

comomúsica de fundo, e para ouvir algumas poesias e oraçõescom as vozes das pessoas mais queridas.Esta aceitaçãoenaturalidadeperante amorte, a paz interior

que irradiou, conforme os testemunhos conhecidos, são frutoduma caminhada, dum precurso de fé com grande vivênciaespiritual e interior, e é, também, um sinal visivel duma adesãoprofunda e em plenitude, a Cristo.A nossa vida cristã é um caminho que vamos fazendo e nos

orienta para Deus. Nem sempre em linha recta, com mais oumenos intensidade, com momentos, por ventura, de menosempenho e compromisso.

Há um pormenor na notícia, que me sensibilizou sobrema-neira: o José Luis Ribeiro quis viver os últimos dias de vida,ouvindo o canto gregoriano.Terminei o curso de Canto Gregoriano, em Setembro de

1961, em Fátima. Guardo com imenso carinho o Liber Usualis(O livro onde estão todas as músicas de Canto Gregoriano,com cerca de 2.000 páginas), com autógrafos e uma pequenamensagem, dos Professores que leccionaram esse último anoe me examinaram: Jean Bernard (Benedicat omnia nostroDominum), Pierre Carraz (Amicalement!), P. Mário Brás e D.Júlia da Almendra, Directora do Curso (Cantar é louvarduplamente o Senhor).O facto de ser um apaixonado pelo Canto Gregoriano, e

ter vivido vários anos com o José Luis Ribeiro, sensibilizou-meprofundamente omodo como encarou e viveu os seus últimosdias..Gosto imenso de cantarGregoriano. Muitas vezes, quando

passeio pelas ruas da Maia, (algumas pessoas dizem que voudistraído, que não ligo a quem passa por mim). Aceitoperfeitamente essa crítica,mas... cantomuito paramim, quandopasseio e, muitas vezes alguns dosmuitos cânticos gregorianosqueseidememória.DiziaoP.Sertillanges:�OCantoGregorianoé um fermento muito activo da vida interior, um autênticosacramental.�Até sempre, José Luis! Até ao dia em que iremos cantar,

juntos, umas peças de Canto Gregoriano.Mário Oliveira

Participei nas Oficinas de Oração e Vida, pela primeira vez.Gostei muito, mesmo muito!.Foi paramim,ummomentodepausa, reflexãoepartilha em

comunhão com pessoas que praticamente não conhecia.Esta experiência única, fez-me sentir, a importância vital da

oração na vivência do dia a diae a consciencialização do meu papel evangelizador no

mundo, como membro do Corpo de CristoSer cristão assumido e comprometido com a Boa Nova.Agradeço a Deus, esta oportunidade que tive e a quem em

seu Nome, tão dedicadamente se empenha e zelapela divulgação deste movimento e crescimento na FÉ.Bem- hajam.A minha gratidão

Rosa Maria SantosQuatro simples palavras - interiorização, encontro, partilha

e renascimento - traduzem a forma como apreendi e compre-endi a vivência e a participação nas Oficinas de Oração e Vida.Interiorizaçãoconseguidaatravésdemomentos subliminais

de reflexão e silenciamento realizados quer no espaço paroqui-al, onde decorriam semanalmente as oficinas, quer no percursode isolamento desértico assumido na última sessão, espaçosestes estimuladores do diálogo com Jesus o que trouxeconforto e esperança ao meu coração;Encontro, pois que asOficinas deOração e Vida represen-

taram um espaço onde, a cada instante e a pouco e pouco, me

fui sentindo próxima dos outros e, confiantemente, apreendia força e a interioridade espiritual do grupo, gostando de estarentre os diversos oficinistas. Relevoo testemunhoparticipativoda Maria Luísa e do José Carlos, nossos orientadores, osprimeiros a passarem-nos um exemplo único de intervençãoe proximidade;Partilha conseguida de uma forma bem reflexiva, pois no

decorrer das oficinas, cada um de nós punha em comum asmensagens apreendidas nas suas leituras semanais, leiturasessas sobre passagens dos Evangelhos, sobre o conteúdo dosSalmos, sobre os conteúdos das orações contidas no Manualde Oração (Encontro) ou ainda se punha em comum qualquerexperiência humana ocorrida durante a semana e, na qual, setivesse passado um testemunho cristão.Renascimento, momento singular da minha experiência

como oficinista, pois que, em cada semana e em cada segunda-feira, a minha alma e o meu espírito se renovavam, não sóporque evocavam lembranças de vivências cristãsexperienciadas ao longo da minha vida, como ainda sentia queaminha vivência religiosa se amplificava e se fortalecia com todaa partilha experiencial destes encontros!

Maria Manuela Barbosa

TESTEMUNHOS das OOV - MAIA Continuação da pág. 9

OFICINASDEORAÇÃOEVIDA(7/2 a 29/05/2011)

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 11

Nosmais de dez anos quejá levo de colaborador do S.Miguel, creio que é a primeiravez que vou falar de futebol.Faço-o, porém, por razõesmais económicas do quedesportivas.O futebol é um desporto

profundamente enraizado nacultura popular de quase todoo mundo: do Grande NorteCanadiano à Terra do Fogo,das estepes russas à baciamediterrânica, do estreito deGibraltar ao Cabo da Boa Es-perança,daAustráliaeOceaniaa quase todo o ContinenteAsiático. Portugal não é ex-cepção a esta matriz culturalque percorre quase todos ospovos do mundo. Pelo con-trário, encontramo-nos entreaqueles em que este designa-do "desporto-rei" está maisentranhado em todo o tecidosocial.Mas o futebol não é só um

desporto. A sua grande po-pularidade criou um merca-

do: do lado da procura gentedisposta a pagar um bom pre-ço por um bilhete para verbom espectáculo de futebolou a pagar uma prestaçãomensal para ter em sua casaum canal temático de futebol;do lado da oferta, clubes quesão autênticas empresas e queprocuram ganhar títulos paracriar curriculum e oferecerum bom espectáculo, contra-tando para isso profissionaisda melhor qualidade possível,consoante os recursos queconseguirem juntar.Portugal, apesar da sua

dimensão relativamente pe-quena, tem conseguido estardesde há vários anos no "top-ten" mundial das melhoresselecções nacionais de fute-bol e este ano cometeu a pro-eza de meter três equipas nasquatro semi-finalistas da LigaEuropa e ganhar esta prova.Ficou, aliás, no primeiro lugardo "ranking" Europeu, por sero país cujos clubes tiverammelhor prestação nas provasda UEFA. Além disso, jogado-res e treinadores portugue-ses são disputados para tra-balhar em todo o mundo, fru-

to do prestígio que granjea-ram.A questão que inevitavel-

mente se coloca é esta: por-que é que no futebol temostanto sucesso na Europa e noMundo, enquanto que na eco-nomia somos dosmais atrasa-dos da Europa, para além deatravessarmos uma crise tãograve?Não há, obviamente, res-

postas fáceis a esta questão.Mas atrevo-me a avançar comtrês. A primeira é que fomoscapazes de investir numa es-tratégia de formação de joga-dores. Houve um trabalho deplaneamento da FederaçãoPortuguesa de Futebol juntodos clubes; fruto desse traba-lho começámos a ganhar títu-los europeus e mundiais; criá-mos, por isso, uma imagemdeprestígio nomercado e, a par-tir daí, criámos uma cadeia devalor de considerável impor-tância. A segunda é que apos-támosnumaestratégiadequa-lidade, que nos permite ven-der jogadores nacionais a pre-ços elevados, enquanto com-pramos, por regra, a preçosmais baixos. Mesmo os joga-

O SUCESSO DO FUTEBOL PORTUGUÊS E ACRISE ECONÓMICO-FINANCEIRA Arlindo Cunha

dores "importados" são ven-didos a bom preço, depois dese terem valorizado nos nos-sos clubes durante duas outrês épocas. A terceira razão,de não menor importância, éde estarmos perante um sec-tor que foi capaz de se auto-regular e prescindir da inter-venção do Estado. O Estadoé, por regra, um mau gestor.Obviamente que Portu-

gal tem sectores da sua eco-nomia em que tem demons-trado capacidade competiti-va: têxteis, vestuário, calçado,pasta de papel, vinhos, cortiçae, mais recentemente, flores eprodutos hortícolas. Mas ofutebol transportou-nos paraum plano de excelência a nívelmundial. Daí que o assuntodeva ser merecedor de refle-xão e investigação, pois ascoisas não surgem por acaso!

AS FRASES “mais belas” da Carta Apostólica “O Rosário da Virgem Maria”, do Papa João Paulo II:

- O Rosário é uma oração de grande significado e destinada a produzir frutos de santidade.

- Mediante o Rosário , o povo cristão aprende com Maria a contemplar a beleza do rosto de Cristo, e aexperimentar a profundidade do seu amor (n. 1 b)

- Através do Rosário, o crente alcança abundantes graças, como se as recebesse das próprias mãos da Mãedo Redentor(n. 1 b).

- Desde a minha juventude, o Rosário teve um lugar importante na minha vida espiritual

- Rezar o Rosário pelos filhos e, mais ainda, com os filhos, educando-os desde tenra idade para estemomento diário de �paragem orante� da família é uma ajuda espiritual que não se deve subestimar (n. 42 b).

- Uma oração tão fácil e ao mesmo tempo tão rica merece verdadeiramente ser descoberta de novo pelacomunidade cristã..

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 12

RETALHOS

4 a 11 de Agosto de 2011 Fotos de: José Tomé

Este texto é tal e qual uma manta de retalhos. Essa mesmamanta pode ser salpicada de mil cores; pode ter pedaços detecido grandes ou pedacinhos bem pequeninos; pode terretalhos com muitas formas, umas mais alongadas outras maisalargadas. A costura a unir esses pedaços pode ter váriospontos, caseado ou em "ziguezague"; pode ser feita de pedaci-nhos de lã, para o Inverno, ou de pedacitos de chita, para oVerão; Pode ter flores, quadrados, riscas; pode ter verso ereverso, para dupla utilização. Pode ser usada com utilidade ousimplesmente para decorar; pode cobrir um assento, unspezitos de criança ou as mãos frias e ternas de uma velhinha.A manta de retalhos é como a nossa vida. É feita de

pedacitos, uns bonitos outros feios; uns difíceis de arranjar,que nos podem custar muito suor e lágrimas; outros bemmaisfáceis de conseguir, que nos podem alegrar e dar felicidade.Podemser retalhosmais desgastados e rompidos pelo cansaço,pela doença e pelo desgosto; ou mais novos e sem partesrompidas pois ainda não viveram senão momentos de alegriacomo o nascimento de uma criança, a formatura de um jovemou a aquisição de um carro novo.Deretalhos tambémfeitoomêsdeMaio.Feitodepedacitos

de vários tamanhos e de várias cores. No primeiro dia destemês, vivemos vários acontecimentos que nos encheram dealegria e felicidade. Vivemos e celebramos o Domingo daMisericórdia. Este domingo encerrou uma semana de novenasà Divina Misericórdia. Todos os dias da semana precedente,cadenciadamente e a uma só voz, rezou-se e cantou-se a JesusMisericordioso. Não se pode dizer que fossem muitos oscorações reunidos nas duas igrejas mas, unidos faziam valer oseu amor a Jesus e à sua Misericórdia.Celebramos tambémoDia daMãe. Semgrandes gastos, ou

com a "prata da casa," até porque o valor da oferta não é omaisimportante, lembramo-nos da mãe de cada um de nós.

Lembrámo-nos das mães ainda presentes, são marco forte, edas que já partiram, pois estão a velar por nós junto de Deus.Cada mãe é protagonista na história dos seus filhos. Horas deaflição gastas entre febres e viroses. Horas de alegria pelasconquistas feitas na escola, no desporto e, mais importante, nocrescimento e valorização pessoal de cada filho. Cada mãe vivea canseira diária para que nada lhes falte, nem pão nem criação.Cadamãe, mesmomãe, é modelo fiel, amparo, guia, reflexo doque de bom a vida nos pode dar.Outro acontecimento que nos encheu o coração de

alegria foi a beatificação do Papa João Paulo II. Um pedacito donosso coração foi com o Sr. P.e Domingos nos envelopes quese prontificou a levar para Roma com os nossos pedidos.Longe, muito longe estávamos, mas, perto, bem perto estive-ram os nossos corações do grande beato dos nossos dias. Ohomem que sempre disse "de pé diante dos homens e dejoelhos diante de Deus"; o homem que escreveu pela sua mãoa história e foi ponte entre dois milénios; o homemmodelo deperseverança e serenidade, que abraçou a cruz até ao fim,"súbito" será santo, para grande alegria nossa.E, nestemesmodia primeiro começamos a novena aMaria.

Denovo,osnossospassos sedirigiram, ao final de cadadia, paraas nossas duas igrejas. Em uníssono se recitaram as cinquentaave-marias. Longe chegava o eco das nossas vozes entrelaçadasem cânticos de louvor a Nossa Senhora.No dia doze percorremos as ruas da nossa cidade. De vela

e coração acesos com a nossa fé, fomos cantando e rezandocom Maria, para que as nossas vozes pudessem chegar atéJesus. Calcorreamos ruas atapetadas, com brio e com jeito,com flores que iam deixando o seu perfume subir até às nossasalmas. E, percorridos os trinta e um dias deste lindo mês, dasflores, do coração e deMaria, celebramos o seu fim, que se há-se prolongar no tempo, como pétala de rosa que perfuma apágina de um livro. Aos pés de Maria deixámos tudo: aesperança e a alegria nas pétalas de uma flor, as nossaspreocupações e angustias num pedaço de papel e uma doaçãomaterial num envelope branco, fruto da nossa partilha.De retalhos costuramos a manta do mês de Maio. Com

pequenos pedaços, de cores alegres e vivas, salpicados debonitas e perfumadas flores�

Conceição Dores de Castro

4 a 11 de Agosto de 2011

Confirma-se a PeregrinaçãoHá uma alteração no dia, mas no dia 4,

partir-se-á do aeroporto de Sá Carneiro.Poderá ainda inscrever-se (inscrição sujei-

ta a confirmação).

Mês de MariaTodosos anos, omêsdeMaio éummêsdedevoção

aMaria. É ummês emque todos nós nos reunimos pararezar. Nesta paróquia, todos os anos, reza-se o terço.Este ano foi especial. Este ano foram beatificados o

Papa João Paulo II e a Mãe Clara. Ambos importantespara Portugal e para cada umde nós.OBeato Papa JoãoPaulo II é muito importante para toda a nossa paróquiapois ele abençoou-a num manuscrito. A Mãe Clara eraportuguesa edeve ser umorgulhoparanós termosmaisuma portuguesa entre os beatificados. Assim este mêsencheu-se de acontecimentos especiais.Para todos nós, também foi o encerramentodomês

deMaria, umdiamuito emotivo. A celebração foimuitoespecial e participada por muita gente. Aos pés daSenhora colocamosanossapartilhamaterial, umpedidoespecial e uma flor perfumada comos nossos corações.

Maria Lúcia

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 13

Não é incomum encontrar-se refe-rências maledicentes, muitas vezes indig-nadas, a uma suposta subalternização dacondição feminina no catolicismo. Ascorrentes de opinião publicada aderem aesta concepção, mormente as que con-sideram amaternidade um fardo (!), eiva-dos de um radicalismo pleno de má von-tade e de um claro desconhecimentodos fundamentos daquilo que professa-mos.Em nenhuma outra cultura, em ne-

nhuma outra religião, e em nenhumaideologia, tem a mulher o papel centralque lhe é conferido pelos católicos. A suaprincipaleprimeirafigurahumanaéAque-la que foi eternamente escolhida paraMãe do Filho de Deus, e que em suahumildade de coração aderiu à Sua Von-tade, num incondicional Sim!Maria, a humilde serva do Senhor,

é profetizada no Antigo Testamento,estabelecendo uma união única entre aVelha e a Nova Aliança. É a Ela queanuncia a pequena nuvem que do altodo Monte Carmelo, Elias vê subir domar, 900 anos antes, no momento davitória sobre os profetas do falso deusBaal, iniciando as chuvas que devolvema vida à terra após anos de seca e fome(I Reis, 18, 44). É sobre Ela que se canta"Quem é esta que avança como a auro-ra que se levanta, / formosa como a lua,brilhante como o sol / terrível comoum exército formado em batalha?"

A dignidade especialíssima da mulherCarlos Santos*

(Cânt 6,9). D'Ela disse Isaías "Umavirgem conceberá e dará à luz um filho,e o Seu nome será Emanuel" (Is 7, 14).O simdeMaria é inteiramente huma-

no, e, logo, livre. A que tudo medita emseu coração responde afirmativamenteao Plano de Deus, "Eis aqui a serva doSenhor, Faça-se em mim segundo a tuapalavra." (Lc 1,38). A sua adesão é a daImaculada, a Cheia de Graça, Aquela quesendo inteiramente humana, é funda-mental na Vinda deDeus a nós!Deus fez-se homem, por obra do Espírito Santo,com o consentimento livre d'Aquela queseria Sua Mãe. A Esposa do EspíritoSanto, eternamente Virgem, oferece aSua Vida a Deus, com todos os receiosque a humanidade traz. Ela observa ossinais, o crescimento e o início da VidaPública de Jesus. É por ela que se realizaem Caná o primeiro dos milagres. É elaque num contínuo Sim se une, ao SIM! deJesus ao Pai no Jardim do Getsêmani, enão o abandona junto à Cruz. StabatMater Dolorosa! É a Ela que Jesus nosconfia, como Medianeira privilegiada, en-tregando-lhe todaahumanidadeemJoão:"Mulher, eis aí o teu filho!" (Jo, 19, 26).Desde então, Mãe de todos nós, emtodos os tempos, e nossa intercessoraespecialíssima! É Ela que leva a Materni-dade Divina ao Cenáculo Pentecostal,sobre o qual desce o Espírito Santo! (At2, 4).A jovem judia éMãedeDeus,Mãe de

Todos os Homens, Mãe da Igreja, e mo-delo escatológico de todos nós e daprópria Igreja para toda a eternidade: porisso surge na visão doApocalipse (Ap 12,1) "Umamulher vestida de sol, com a luadebaixo dos seus pés, e uma coroa dedoze estrelas sobre a cabeça!" Enquantoa lua temas suas fases, aMaria Santíssima,permanece acima, imutável, com a luzque irradia dentro de si, a d'Aquele queÉ o Seu amantíssimo Filho, para quemMaria em contínuo gera novos filhos!Pois quem consegue resistir ao Amorimenso da conversão imediata que resul-ta de sobre nós repousar o olhar da Mãede Deus? O olhar dulcíssimo com quenos pega pela mão, crianças caídas naestrada do pecado, e que se queremlevantar e continuar a caminhar para oSeu Filho?A que pisa a cabeça da serpente é

aquela cuja descendência, que Jesus pro-clamou que fossemos nós, continuará apisar a cabeça da serpente, enquanto aela se mantiver ligada. Não é a descen-dência de Eva que resiste à tentação, masa descendência de Maria: incluída naque-le "Mulher, Eis aqui o Teu Filho!".Que nunca se diga menos damulher,

que nunca se considere menos a mater-nidade, que nunca se diminua o seu papelno catolicismo. Pois foi por uma mulhere pela Sua Maternidade, que o Plano daSalvação se tornou possível!* Professor de Economia na UCP

([email protected])

No 1º Domingo de Junho celebramos a Ascensão de JesusCristo. PorvontadedoPai, fez-sehomem,viveuentreoshomenscomo cidadão exemplar, ensinando e praticando políticas deverdade, justiça e amor. Ao subir ao Céu, deixou-nos umaconfortantemensagemdeesperança "Ficarei convoscoaté ao fimdos tempos!".Nãonos sentimosabandonadosapósaSuapartida,porque na realidade não partiu. Prometeu ficar connosco e nãonos desamparar. Continuamos a sentir a Sua presença naadversidade, o Seu conforto na angústia, o Seu alento na injustiça.Se quisermos, não estaremos a lutar sós. Temos a luz domelhoramigo a orientar-nos. Só precisamos de não O esquecer. Sóprecisamosde a Ele recorrer, constante e veementemente, e viráem nosso auxílio.Nestes momentos conturbados que o mundo atravessa,

nestes tempos difíceis para Portugal e amaioria dos portugue-ses, tenhamos esperança emmelhores dias. Somos o povo deMaria, mãe de Jesus e por isso também povo de Deus.

Renovemos a nossa fé, redobremos a nossa esperança,trabalhemos com afinco, cumpramos com amor e exigênciaprofissional o nosso papel na sociedade e faremos do nossopaís uma terra pautada por valores sociais e morais deverdade, de justiça e de solidariedade. Unamos as mãos,peçamos a bênção e o auxílio de Jesus que está connosco econstruiremos um Portugal novo, onde a fraternidade e adignidade de cada cidadão há-de imperar e sobrepor-se aoPortugal velho de desânimo, desilusão, tristeza, mentira epobreza. Ele está connosco. Não O podemos esquecer.Peçamos-Lhe auxilio. A Sua força incomensurável e o SeuimensoAmor hão-de ajudar os portugueses a renascer na suacapacidade de trabalho, na criatividade e na reconquista devalores essenciais esquecidos. Com o empenho de todos e aajuda divina havemos de conseguir um Portugal novo quecontinuará abençoado por Ele e protegido por Maria.

Idalina Meireles

Mensagem de esperança

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 14

"Nisto conhecerão que sois meus discípulos"As instituições de carácter humanitário ou de solidariedade social

precisam de apoio para poderem prestar apoio. Óbvio.As instituições constroem-se em bases sólidas de transparência,

honestidade, confiança e dignidade quando os seus objectivos e acçõessãomais importantes do que as pessoas que delas fazem parte ou que porelas dão a cara. E isto só é possível, através do trabalho sério, dedicado edigno que realizam.Providenciar as condições básicas de bem-estar físico e emocional a

quem, por diversos motivos, se encontra privado de saúde, de condiçõesdignas de habitação e alimentação, de apoio, de amor, de respeito,� nãose afigura possível se a nossa concepção do mundo não incluir umaenorme e arrebatadora vontade de fazer mais, melhor e diferente. Nosdias que correm, em que o apoio a prestar aumenta a olhos vistos e asinstituições sentem os cortes nas receitas e na confiança dos cidadãos,conseguir inverter esta tendência é significativo e louvável.Reconhecer o trabalho e o papel que algumas destas instituições

desempenham poderá ser uma forma de devolver a confiança e o apoioque merecem.Certamente que, e apesar de não querer perder, de todo, a esperança

em dias mais luminosos, não é sensato nem justo pensar que as dificulda-des se vão ultrapassar em breve e sem deixar marcas.Assim, como também não é sensato pensar que não haverá danos

colaterais.Já os começamos a sentir.Em termos sociais e cívicos dá para perceber que a pobreza, o mal-

estar, a desilusão, o desemprego e a falta de expectativas e de futuro levamà decadência das atitudes, toldam os espíritos, embrutecem os sentidosda verdade, da justiça e do respeito que devemos a nós próprios e aosoutros, impossibilitam o verbalizar e o formular de discursos razoáveis,coerentes e de paz.Em tempos calmos e brandos, em que a nossa capacidade de acreditar

está mais desperta e activa é mais fácil de desencadear atitudes maispositivas e mais solidárias.Por isso, o desafio acontece agora.Odesafio de acreditar emnós e nos outros.Odesafio de acreditar em

Deus. O desafio de bem-querer e de animar.Bem-haja quem semantém fiel aos seus princípios. São estes que farão

a diferença!Paula Isabel

5 de Junho 2011"Depois de nos deixarem no PântanoQuem provocou o TsunamiPartiu. Sorrindo. E feliz.Tentando fazer-nos entenderQue não tem nada a verCom o Caos em que deixou o país".

E agora?! Mãos à obra!

Surjam rasgos de lucidezPara refletir as coisas certasTomar decisões durasE colocá-las em práticaAgir na controvérsia "se esta for razoável"

Mesmo contra as corporaçõesContra elites estáveisContra os hábitos instaladosContra mordomias supérfluasContra falsos poderesFalsas éticas e falsos propósitosIncentivando quem trabalhaPremiando quem se dedicaElegendo a perfeiçãoElevando a dignidadeCompreendendo quem se esforçaPenalizando a preguiça e o desleixoApoiando quem cria empregoPromovendo a poupança e��o esforço pessoal e familiar.-Está aí a cartilha "memorando" com as re-gras��Para serem rigorosamente cumpridas.

Votamos� Votamos todos?..�Votamos bem?Medimos as consequências do nosso voto?Apostamos na nossa consciência?Elegemos quem merece?Demos a nossa confiança a quem é mais capaz?-Se não o fizemos. Fizemos mal!Ou fomos iludidos. Ou fomos descuidadosVamos pagar breve e caro esse erroMas� Agora!Agarremos o futuroUnamo-nos todosPorque a união faz a força de vencerA força de um país �� Com quase novecentos anos de história.

Digníssimo Governo eleitoSeja forte e sensatoRigoroso e exigenteDisciplinado e disciplinadorCumpridor das promessas feitasConnosco e com o mundoPara que todos colaborem com equidade.

Caros sindicatos e sindicalizadosSejamos tolerantes e compreensivosNão desencadeiem greves inúteisNem manifestações fúteisApoiemos a situação nacionalDemos algum tempo aos decisoresE� Vamos vencer!..

�No mês dos votosNo mês dos santos popularesNo mês do verão e das fériasNo mês dos dias grandesNo mês da decisão��Ponhamos os pés no chão�Agarremos o presenteAbracemos o futuro.�Mãos à obra!

Henrique Antº Carvalho

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 15

MÊS DEMAIOBodas de Prata de Fernando Silva e Maria da Graça 20,00

Transportar - 35.615,93

IGREJAS DE Nª Sª DO BOM DESPACHO E DENª Sª DA MAIA

E OBRAS PAROQUIAIS

O LAR DE NAZARÉcresce a "olhos vistos".Ospilares já sãobem

visíveis para suportarmais um piso, pois a caveestá completa. O Centro foi adjudicado por1.500.000,00�. Todos o sabem. Um reparo eufaço:Muitos ainda não deramqualquer oferta eoutros há que nunca deram nada para a Paró-quia emesmopara aCôngrua Paroquial, comoo atesta o ficheiro paroquial... e dizem que sãocristãos...Quem compreende?E será que há quem pense que a Obra é

particular e é para o Pároco e para a ComissãoFabriqueira?Façam um exame à sua consciência e, se a

tiveram, tirarão a conclusão, pois ela é Voz deDeus.

Para a história:

Transporte .-----------121.391,30 •797ª Of.Dina Santos---------------------------- 280,00798ª Of.A.M.Azevedo & Martins, Lda (Folgosa)- 100,00799ª Of.Alda e Eduardo (Bapt.filhas)--------- 100,00800ª Of.Alguém da Casa do Pereiro---------- 500,00801ª Of.Maria Lúcia --------------------------- 10,00802ª Of.Filipa e Luís (Bap. Maria)------------ 100,00803ª Of.Alguém -------------------------------- 100,00804ª Of.Saúl Souto------------------------------ 50,00805ª Of.5ª Prestação - Casa do Novo Rumo- 20,00806ª Of.Fernando Jorge Monteiro de Sousa-- 100,00807ª Of.Isaura e Carlos Montanha (B.Prata) 100,00808ª Of.Por Maria Joaquina Barros----------- 15,00809ª Of.Alguém--------------------------------- 100,00810ª Of.Dra Mª Augusta Azevedo Martins Melo- 100,00811ª Of. Encerramento do Mês de Maio ------ 1.130,00812ª Of. Grupo Coral Paroquial .--------------------- 500,00813ª Of. Dra Isabel da C. Sampaio Sousa Gomes 1.000,00

Transportar ------------------------------- 2.460,00

PLANOMAIA

OFERTASPARAAESTÁTUADEJOÃOPAULOIISaldo anterior - 5.138,00

-Alguém--------------------------------------------- 100,00 Transportar- 5.238,00

Maio-2ºDomingo555,50;3º Domingo 589,00;4º Domingo deMaio 563,00;5º Domingo 623,00; 1ºDomingo de Junho Vá-rios 428,31;Oratório Arautos (Beatriz)81,40; Mês de Maio(Santuário)23,82; Oratório (Maria Vitória e Maria José, 30,00.

CENTRO SOCIAL E PAROQUIALLAR DE NAZARÉ

Cofre da Ig. Nª Sªda Maia-Maio:Na Sª da Maia- 54,80;SantíssimoSacr. 33,20; S. Miguel 12,55; Obras- 8,80.Cofre Capela dosPassos- Maio : NªSª da Dores 33,10;S.ta Eufémia eS.Frutuoso 5,20;Obras 4,50; Senhor dos Passos 37,90;Senhor dos Amarrados 33,50; Acção Social 7,80

O convite foi feito nas Eucaristias. Alguns responderam efizeram as suas meditações. Muitos que ouviram o conviteesqueceram-se, embora levassem o �Mistério� escolhido.Já vai sendo trabalho nestes últimos anos... Todos o

sabem, mas esquecem-se. Se falhar este trabalho, clamarão.Celebrou-se o Terço nas nossas duas Igrejas: Igreja de

Nossa Senhora da Maia e Santuário.Todos os dias, às 21h30, muitos cristãos reuniram-se

para a Oração.Alguém, nos dois lugares, monido (a) de várias folhas

convidava à leitura da meditação.Houve sempre quem começasse os cânticos e quase

sempre sem acompanhamento de música...No dia 12, houve a Procissão de Velas. Ela começou na

Igreja de Nossa Senhora da Maia, desceu a Avenida AntónioSantos Leite, Praça do Lavrador, Rua Augusto Simões, PraçaDr. José Vieira nde Carvalho, Avenida Visconde de Barreiros,Rua da Igreja e Praça do Santuário de Nossa Senhora do BomDespacho.Tenho a dizer que, destes últimos 22 anos, este foi o ano

da maior multidão. Tem sido um crescendo.Maria continua a atrair multidões.Por �Maria até Jesus� é a minha convicção pela experiên-

cia nesta Maia.Vivendo o país num tempo de crise, não só económica,

mas de valores, ( basta estarmos atentos ao que frente aosmicrofones ou em cima dos palcos se diz... pois hoje diz-se,amanhã nega-se, hoje estão contra, amanhã a favor pois algoentrou em jogo, um bom cargo, umas luvas...) acredito que oscristãos pela oração poderão salvar este país.É por Maria, Nossa Senhora, que seremos salvos.A nossa história de povo prova que Nossa Senhora nos

ampará se nos voltarmos para Ela.Colaboraram escrevendo as meditações para um dia do

mês:

CarlosTelesMaria Lúcia Dores CastroLucília CoelhoAntónio Pinto da CostaMª da Piedade e Jorge DuarteManuel e QuitériaLucília Áurea Silva MoutinhoMaria Emília HoraMaria da ConceiçãoCristina OliveiraMaria Isabel DuarteMaria Alberta OliveiraDora SantosEloina OliveiraLídia MendesMaria Luísa

A quem escreveu dedicoesta pequena publicaçãoe ofereço um exemplarcom um abraço.

Paróquia da Maia, 31 de Maio de 2011P.Domingos Jorge

MÊS DE MAIO - MÊS DE MARIA

O Rosário foi desde sempre também oração dafamília e pela família. Outrora, esta devoção eraparticularmente amada pelas famílias cristãs efavorecia certamente a sua união. A família que rezaunida, permanece unida . (n. 41 a, c).João PII)

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 16

S. MIGUEL DA MAIABOLETIM DE INFORMAÇÃO PAROQUIAL

ANO XXII Nº 238

2011Publicação Mensal

PROPRIEDADEDAFÁBRICADAIGREJAPAROQUIALDAMAIADirector: PadreDomingos Jorge

Chefe deRedacção:Adelino deLimaMartinsTelef: 229448287 /229414272/229418052Fax: 229442383 [email protected]

Registo naD.G.C.S. nº 116260Empr. Jorn./Editorial nº 216259http://www.paroquiadamaia.net

Impresso na Tipografia LessaLargo Mogos, 157 - 4470 VERMOIM - MAIA

Telef. 229441603

Tiragem1.500 exemplares

Luís Fardilha

Pela Cidade...Pela Cidade...Pela Cidade...Pela Cidade...Pela Cidade... O QUE NOS RESERVARÁ O FUTURO PRÓXIMO?O QUE NOS RESERVARÁ O FUTURO PRÓXIMO?O QUE NOS RESERVARÁ O FUTURO PRÓXIMO?O QUE NOS RESERVARÁ O FUTURO PRÓXIMO?O QUE NOS RESERVARÁ O FUTURO PRÓXIMO?

É inevitável, neste rescaldo dumaseleições legislativas que foram repetida-mente consideradas as mais importan-tes desde o 25 de Abril de 1974, fazeruma referência aos resultados da vota-ção ocorrida no passado dia 5. Comofoi salientado por muitos, desde prota-gonistas políticos até comentadores,com a votação registada fechou-se umciclo na vida política nacional e abriu-se

um outro. No entanto, o quadro em que agora se inicia estenovo período está fortemente condicionado pelo legadoque o governo cessante deixou, com as políticas que seguiue com as decisões que tomou nos anos mais recentes.

Não se trata apenas de ter de pagar uma pesadíssimadívida contraída junto das entidades internacionais que nosfinanciaram recentemente - o que já não seria pouco -, oude satisfazer os encargos futuros devidos pelos contratosdas parcerias público-privadas; é preciso, também, reverterum clima de crispação e de confronto social, fortementepotenciado pelas dificuldades cada vez maiores que oquotidiano tem vindo a impor aos portugueses e minimizaras crises sociais que muitos consideram inevitáveis. Se éverdade que numa "casa onde não há pão todos ralham eninguém tem razão", a sociedade portuguesa terá de encon-trar formas de fomentar a contribuição de todos para umobjectivo comum, combatendo a ideia de que os sacrifíciosimpostos à generalidade dos portugueses além de seremdesiguais e injustos, também não nos conduzirão a nenhumasaída.Quando a descrença parece ser o sentimento mais

natural, é preciso propor metas e ideais mobilizadores quereavivem o corpo social e canalizem as energias do país paraum processo de recuperação que, passando inevitavelmen-te pelas finanças, se prende, essencialmente, com a recupe-ração da auto-estima nacional e da confiança dos portugue-ses em si próprios e nas suas capacidades. Uma tarefaingente e indispensável, que aguarda os novos dirigentes,mas que tem de ser assumida por todos os portugueses,sem excepção.No mundo da educação, a herança que os próximos

governantes terão para gerir não é especialmente animado-ra. A redução no financiamento do ensino está para durar,mas este não será, seguramente, o aspecto mais negativo dolegado deixado pelo consulado socialista. Mais perturbantee desestabilizador será constatar o nefasto clima de conflitoe desânimo que as políticas seguidas nos últimos anosinstalaram nas escolas. O modelo de avaliação de desempe-nho dos docentes teimosamente imposto e mantido -mesmo com simplificações e adaptações que o adulterarame tornaram inconsequente - gerou a indignação e adesmotivação um grande número de professores, estandona origem de uma inesperada vaga de pedidos de reformaantecipada. A desastrada divisão dos docentes em duascategorias (titulares e não-titulares), apesar de ter sidoposteriormente abandonada, deixou sequelas no relaciona-mento entre colegas de trabalho cuja amplitude é aindadifícil de estabelecer. As alterações sucessivas nos modelos

de gestão das escolas, com a aceleração precipitada dacriação de agrupamentos e os processos - nem sempretotalmente transparentes - de eleição dos directores vie-ram, em muitos casos, interromper projectos em curso efrustrar legítimas expectativas de quem viu, por esta via, oseu mandato abruptamente encurtado.No campo administrativo - que foi o domínio da vida

escolar privilegiado pelos últimos governos para actuarem-, espera-se que a acção dos próximos governantes seoriente pela necessidade de restituir, tanto quanto possível,um ambiente de paz e colaboração nas escolas. Naturalmen-te, haverá que resolver o imbróglio em que se tornou aADD (uma daquelas siglas de que tanto gostam os burocra-tas do ministério da educação e que designa a avaliação dosprofessores). Será preciso muito tacto e sensibilidade paranão desistir da avaliação e, ao mesmo tempo, encontrar ummodelo que seja aceite por uma maioria significativa dosdocentes. Será necessário fazer prova de muita habilidadenegocial e de muita sabedoria política para reconduzir aobom caminho um processo inquinado quase desde o inícioe que deixou tantas cicatrizes no corpo das escolas. Noentanto, quem quiser "ganhar os professores" para a execu-ção de reformas no ensino não pode deixar de fechar estedossiê da melhor maneira que puder e souber.Quanto ao resto, o melhor que se pode esperar dos

governantes é que interfiram o menos possível na vida dosestabelecimentos de ensino. Está na hora de os responsá-veis pela educação se concentrarem nas matérias de natu-reza pedagógica, como a revisão do currículo nacional, oreajustamento dos programas. Ao nível da administração,em vez de inundarem as direcções das escolas com porta-rias e mais portarias a propósito de tudo e de nada, devemconfiar na autonomia e capacidade das gestões locais eexigir-lhes que actuem sempre de acordo com as suasobrigações e os interesses daqueles que integram a comu-nidade escolar. Liberdade e responsabilidade devem ser aspedras de toque na relação da tutela com as direcções dosagrupamentos, de modo a combater a tentação do controloabsoluto e do centralismo asfixiante.