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JUS PERSONARUM Libertos Homens Livres Liberdade – Libertatis Ingénuos Escravos Conceito de Status Estado/cidade – Civitatis Família – Familiae ESCRAVOS 1. Situação Jurídica – (Evolução) Nascimento 2. Causas da Escravatura Cativeiro de Guerra Disposição Legal 3. Termo da Escravidão 1. MANUMISSIO a .Manumissio “Vindicta” b. Manumissio Census b. Manumissio Testamento 2. Disposição Legal – Opre Legus 4. Figuras Afins a Escravatura – Situações Paralelas – Homens Livres

Jus Person a Rum

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JUS PERSONARUMLibertos

Homens Livres Liberdade – Libertatis Ingénuos EscravosConceito de Status Estado/cidade – Civitatis

Família – Familiae

ESCRAVOS

1. Situação Jurídica – (Evolução)

Nascimento

2. Causas da Escravatura Cativeiro de Guerra

Disposição Legal

3. Termo da Escravidão

1. MANUMISSIO a .Manumissio “Vindicta”

b. Manumissio Census b. Manumissio Testamento

2. Disposição Legal – Opre Legus

4. Figuras Afins a Escravatura – Situações Paralelas – Homens Livres1. Addicti2. Nexi3. Colonos

CONCEITO DE STATUSEstatuto social ocupado na sociedade, estatuto que cada pessoa tem em relação a liberdade, ao estado e a família.A personalidade é a capacidade jurídica de cada homem em Roma, dependia da sua posição em relação a Liberdade e perante de cada Comunidade natural em que se integrava, o estado e a família.A esta posição do cidadão chama-se STATUS

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Na verdade só quem tem status libertatis positivo é que se levanta o problema se STATUS CIVITATIS e só quem tem status civitatis é que se levanta o problema do status família.

“Todos os homens ou são livres ou são escravos” Assim em relação jurídica do homem quanto a sua liberdade existem2 status distintos, um negativo – Escravos e um positivo – Homem Livre.

ESCRAVO

Homem que não goza de liberdade tem como função servir um homem livre.

Os Romanos não falam de STATUS do escravo, mas sim da sua condição – CONDITIO

1ª FASE Os Escravo são coisas – RES MANCIPI 2ª FASE (época clássica), por influencia 1º da filosofia Grega histórica e depois

pelo Cristianismo, os Escravos passam a ser considerados, pessoas de direito natural, ou seja podiam contrair obrigações naturais, mas não se podiam ser exigidas judicialmente e impediam a sua repetição. Impediam a faculdade de pedir a retribuição do que voluntariamente tivessem pago. – HOMEM DE DIREITO NATURAL.

3ª FASE – Direito Justinianeu – O Escravo é uma pessoa, embora gozando de uma capacidade mínima de direito e deveres. Tinham o direito de recorrer ao tribunal, sendo admitida e apresentar directamente ao Magistrado – Pretor Urbano, as suas pretensões – ESCRAVO HOMEM

Era Escravo e filho de mãe escrava, considerava-se o status da mãe.Na época clássica vai reconhecer-se a liberdade ao filho de mãe escrava, que foi liberta, no momento da concepção.

CATIVEIRO DE GUERRA

Os vencidos aprisionados pelo inimigo perdiam todos os seus direitos e deixavam em termos jurídicos de serem homens livres.De acordo com o IUS GENTIUM, são escravos quer os romanos aprisionados pelo inimigo quer o inimigo aprisionado.

De acordo com o IUS CIVILIS, só se consideravam escravos os estrangeiros aprisionados.

CONDENAÇÃO PENAL – Devedor

POR DISPOSIÇÃO LEGAL

Poderá ser escravizado quem não pagasse impostos, quem iludisse o serviço militar, o Censos, quem cometesse furto manifesto ou quem não pagasse aos credores.

INGENUOS – Nunca foram escravos, nasceram e permanecem livres.

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EXTINÇÃO DA ESCRAVATURA

A concepção da liberdade pode resultar da manifestação de vontade com vista a produção desse efeito ou resultar dum simples facto jurídico independentemente da manifestação de vontade.A forma mais importante da concessão da liberdade através da manifestação da vontade era a que era feita pelo “DOMINUS”, dos escravos.O acto pelo qual o dominus concedia ao escravo a liberdade, designava-se por MANUMICIO ou DACTIO LIBERTATIS.

MANUMICIO – Pouco frequentes ocorrem de 3 formas

1. PER CENSO – Através de recenseamento qualitativo pelos censores da população. O Escravo apresentava-se perante o censor acompanhado do dono e declarava-se livre e o dono nada dizia. Deste modo o Censor era inscrito como “Romano” – Homem Livre. Como os Censos só ocorriam de 4 em 4 anos era difícil libertar um escravo.

2. PER TESTAMENTO – Existiu em Roma desde o início e desde cedo foi utilizado para libertar (conceder a liberdade de um escravo). Foi a principal forma de MANUMIÇÃO, sendo a que assumiu que no final da república houve disposição legal a limitar esta forma de libertação “ LEX FUFIA CANINA” – a 100 escravos de cada vez.

3. VINDICTA – Processo simulado de revindicação da liberdade ADCEPCIO LIBERTATIS – Este processo é semelhante ao que ocorre no Censo, ocorrendo diante do Pretor

DISPOSIÇÃO LEGAL – EX LEGE – Através de norma editada por Roma

SITUAÇÕES AFINS –

ADDICT – Individuo que não que por não ter cumprido a prestação a que estava obrigado, sofreu execução pessoal.

MANUS INJECTI O -que o reduziu a um estado de quase escravidão.

NEXI – Situação semelhante. Devedores ou outros responsáveis que garantem o pagamento das dividas contraídas

COLONOS – Individuo que embora tenha personalidade e capacidade jurídica se encontra vinculado juntamente com a sua família ao “FUNDUS”, em que trabalha e é considerado membro.Tem o direito de cultivar a terra e a obrigação de pagar ao proprietário a renda (em espécie ou dinheiro).O colono não podia alterar o cultivo do FUNDUS, nem separar-se da terra, pois se procurar fugir poderia ser preso e cair na escravidão.

Colonato é uma instituição do baixo-império que pretendia fixar lavradores nas terras de forma as tornar mais produtivas.

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Podem adquirir direitos reais, credito, sucessórias, podem contrair matrimónio com não colonos, no entanto para a venda dos seus bens necessita do consentimento do proprietário do FUNDUS, que não podia demandar em juízo.

STATUS CIVITATIS

Posição Jurídica do Homem quanto ao Estado, cidadão romano é um CIVIS OPTIMO UIRRII

Ius sufragii – Direito de Voto

Públicos Ius Honorum – Direito a ingressar nos Cursos Honorum e ser eleito Magistrado

CIDADÃO ROMANO (CIVIS OPTIMO IURII) Ius Conubii – Contrair casamento legitimo

civil “jus nupcia”Privados

Ius Comercii – Direito de adquirir e transmitir a propriedade civil, e ser sujeito activo e passivo de decisões contratuais

Ius Actionis – Direito de demandar ou ser demandado em juízo

Veteres

LATINOS

Colonari – Só tinha Ius Comercii e Ius Actionis

Habitantes de Lacio, possuíam as suas próprias leis, possuíam um estatuto melhor que o dos estrangeiros/peregrinos, pertenciam a cidades que formavam antiga confederação com Roma (Latinos Antigos). O único direito que não tinham em comparação com civis óptimo iuris era o Ius Honorum – serem eleitos para as magistraturas.

PEREGRINOS – Ver pag. 238 e Seg.

Não se regiam pelo Ius Civiliis, tinham um magistrado próprio, o “Pretor Peregrino”, regiam-se pelo Ius Gentius. – Cidade Antiga 461 e Seg

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A CIDADANIA ROMANA ERA ADQUIRIDANascimento de mãe Romana; Cidadãos unidos por justie nupcia, casamento legitimo/civil;Naturalização, que não era dada a um indivíduo mas sim a habitantes de uma cidade ou regiãoManumicio- Para os escravos que passam a ser homens livres, adquirindo os direitos do cidadão Romano

Quanto aos homens livres, temos de distinguir os ingénuos e os libertos, estes ao Direito de Justiniano não eram cidadão de plenos direitos pois não podiam:

Testar os bens do seu património, que passavam para o seu antigo senhor; Não tinham Jus Honorum, nem Jus Sufragii, permaneciam na situação de

clientes em relação ao seu antigo dono estando para com ele numa relação de dependência. A sua liberdade não era plena. Pags 133 e seg da Cidade Antiga Pag 135 =Tábua 5 frag. 8

SUI JURIS – Detentores de Direitos e deveres.ALIENI JURIS – Apenas tem direito de gozo.

A herança distinguia-se das outras formas porque para além da transmissão das RES CORPORALES, transmitiam-se também os direitos e os deveres.Transmitia-se: Propriedade, Bens, Créditos e dividas.

SUCESSÃO

Testamento – Não era bem aceite pelos menos nos tempos mais primitivos, com o culto não fazia sentido deixar testamento a alguém fora do culto. Só podia ser feito em dois dias certos do ano e declarar em comício.Podia ser feito por acto PER TABULOS PER LIBRAM, que era um acto privado, muito semelhante ao MANCIPATIO – PER ES LIBRAM.

De forma a evitar situações de carência veio o Pretor, intervir nos testamentos “BONORUM POSSESSUM”, baseado no seu JUS IMPERIM.O Pretor veio assim a ser a figura chave dos testamentos pois podia anular e corrigir os testamentos