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luiz-antonio-viana
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1.
r~licidade necessrio um todo absoluto, um mximo de bem-estar, no meu estad,o.,presente eem todo o futuro. Ora, impossvel que um ser, mesmo o ,mais perspicaz e simultaneamente o mais poderoso, mas finito, poss~ fazer idia: exata daquilo que aqui quer propriamente. Se a riqueza que ele querj quantos cuidados, quanta inveja e quanta cilada no pode ele c:hamar sobre si! Se quer mito conhecimento e sagacidade, talvez isso lhe traga uma viso mais penetrante que lhe mostre os males, que agora ainda se lhe conservam ocultos e que no podem ser evitados, tanto mais terrveis, ou talvez venha a acrescentar novas necessidades aos desejos que agora lhe do j bastante que fazer! Se quervida longa, quem que lhe garante que ela no venha a ser uma longa misria? Se quer pelo menos sade, quantas vezes a fraqueza do corpo nos preserva de excessos em que uma sade ilimitada nos teria feito cair! Etc. Em resumo, no capa~ de determinar, segundo qualquer princpio e com plena segurana, o que queyerdadeirarriente o fada feliz; para isso .seria precisa a oniscincia. No se
H A palavra "prudncia" toma~a, elp sentido dupJ(); ,ou.'pode designar a prudnia .nas reJaescom o mundo, ou a prudnpia privada. A primeira a destreza,de umapesso~ no exerccio de influncia sobre outras para as utilizar para as suas intenes. A segun~~asagacida:deem reunir todas estas intepes para alcanar uma vantagem pessoal durvel. A ltilll 'prppriamente aquela sobre que reverte mesmO o valor da primeira, e quem prudente no primeiro sentido mas no no segun