Kisch

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    Antonio Castelnou

    ARQUITETURA

    KITSCH

    CASTELNOU

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    PRINCPIOSDOKITSCH A universalidade KITSCH explicvel emdecorrncia de suas caractersticas estarem

    ao alcance do homem comum; fato que no verificvel na arte erudita, que, sendo acadmica,

    inatingvel a todas as pessoas.

    O emprego, por parte de quem se deixa corromperpelo KITSCH, de elementos substitutivos

    (colocados em lugar de) e utilizados no segundosua natureza efetiva (em uma qualidade que no sua), constitui uma fals i f icaoou adu lteraoda

    sua autntica razo de ser, resultando em seucarter fake(falso).

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    Sendo um fenmeno prottipodo consumo e massificao,

    o KITSCHapresenta algunsprincpios fundamentais:

    Princpio da Inadequao: Ocorrequando se associa duas ou mais

    coisas que no tm relao direta

    entre si, inclusive de modoinconveniente.

    Por exemplo: decorarum saca-rolhas com a cabea do

    presidente, fazer uma associaochula ou descontextualizada,

    remixar um clssico em ritmodance, etc.

    Campo de ris (1889)Vincent Van Gogh

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    Quarto-corrida

    Caixo Coca-Cola

    Galheteiroertico

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    Referncias Cultura Pop

    Jesus meu craque

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    Casas+

    Veculos detransporte

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    Princp io d a Medioc ridade:Ocorre quando se faz aluses bvias,produzindo emoes rpidas e prazer fcil, apartir de associaes ou referncias diretas e

    medocres. Por exemplo:

    Geladeira Frio Plo Sul Pingim

    Chinelo Conforto Maciez Coelho

    Jardim Vegetao Floresta duendes

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    8/34Enfeites de jardim

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    Pr incp io da Acumu lao:Ocorre quando se exagera peloacmulo desmedido de coisas,visando expressar criatividade,ostentao e luxo, prejudicandoinclusive a funcionalidade.

    Por exemplo:decorao abarrotada commistura de estilos, exagero emuma composio de cores outexturas, vesturio carregadoassociado a grande nmero deacessrios, etc.

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    Princp io do Confo rto:Ocorre quando se expressa a

    idia de bem-estar e alegria deviver sem esforo, do estar

    mo e ser agradvel aosolhos, tato e demais sentidos.

    Por exemplo: trabalharcom sobreposio de

    forraes em exagero, colocarmais pontos de iluminao do

    que o necessrio em umambiente, dispor esculturas e

    outras elementos clssicosem excesso para expressar

    graa e prazer, etc.

    Raquete eltrica

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    Sof super-confortvel

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    Princpio da Sines tes ia:Ocorre quando se apela, atravs de estmulos variados, paratodos os sentidos de uma s vez, ou ainda, quando seassocia vrias funes ao mesmo objeto e que, muitas vezes,

    so desnecessrias.Por exemplo: um lbum de fotografias que toca msica eexala perfume; uma caneta que tambm relgio e lanterna;um enfeite de mesa que porta-canetas, calendrio,termmetro e cinzeiro; etc.

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    ARQUITETURAKITSCH Na arquitetura, o KITSCHpode ser considerado

    como uma das formas de conexo entre aarquitetura erudita (oficial) e a verncula, umavez que representa uma manifestao popular

    que se inspira ou contaminada pela arte

    maior, aceita e difundida pela Academia.

    A especulao imobiliria e a arquiteturacomercial muitas vezes no levam em

    considerao os pressupostos da arquitetura

    erudita, embora possam se apoderar de seuselementos (simblicos, estticos ou tcnicos),colocando-os dentro de um repertrio prprio,

    intelectual e economicamente acessvel.

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    Nas reas urbana e

    suburbana, h umcomplexo de sinais em

    busca de statussocial eeconmico, o que

    favorece o FENMENO

    KITSCH, mais reservadono ambiente rural. Dasurgirem falsos estilos,

    que nada mais so doque resultado da viso

    parcial de modelos e deideologias estticas,religiosas ou filosficas.

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    ARQUITETURAKITSCH

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    MOTEIS

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    Deturpando conceitos eteorias arquitetnicas, aARQUITETURA KITSCHvem em sintonia com a

    idia de afirmaoindividual e social.

    A arquitetura oficialtransforma-se em uma

    receita ou produtopronto, oferecido no

    mercado imobilirio paraa escolha de novosricos e como modismo.

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    ESTILO MODERNO

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    ESTILOCONTEMPORNEO

    ESTILOCLSSICO

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    ESTILO AFRICANO

    ESTILO COLONIAL

    ESTILO MEDITERRNEO

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    ESTILOCOUNTRY

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    CONCLUSO Produto da midcu l te embora

    aparentemente inofensivo, oKITSCHesconde o perigo daalienao social e cultural,

    assim como a perda dopotencial criativo e crticada arte e da arquitetura.

    Alterando significados edistorcendo mensagens, o

    FENMENO KITSCHocultacomplexos mecanismos, osquais necessitam ser

    denunciados e combatidos.

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    ESTILO ORIENTAL

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    LEITURACOMPLEMENTAR APOSTILACaptulo 06.

    CAVALCANTI, L.; GUIMARAENS, D. Arqui tetura demotis car iocas : espao e organ izao soc ial . Riode Janeiro: Paz & Terra, 2007.

    _____. Arqu itetu ra k itsch : suburbana e ru ral. 3. ed.Rio de Janeiro: Paz & Terra, 2006.

    ECO, U. Apolptic os e in teg rado s. So Paulo:Perspectiva, Col. Debates, n.19, 1987.

    GOUVEA, I. K itsch saudos ista japons na arqu iteturabrasi leira.So Paulo: Arte & Cincia, 2000.