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TÊRÇA-FEIRA, 8 DE FEVEREIRO DE 1949 DO PARECER N. O 6, de 1949 EXPEDIENTE BittencoUl't Azambt'ja. Damaso Rocha. . Daniel Faraco. Darci Cross. Flores da Cunha. Herófilo Azambuja. Manuel Duarte. Mércio Teixeira, Nicolau Verg·ueiro. Pedro Vergara. Teodomiro Fonseca, Acre: Caste10 Bl'anc-o. Rng'o Carneiro (100). recJLhecimento ou que viessem a bel proibiuc_. de funcionar. Novos decretos-leis, como Q de n11· mero 6.273, de 14 de fevereiro de 1944. e o de n. o 6.896, de 23 de setembro de 1944, ampliaram pr::;:os e Pl'O"U ·ram soleção para situações que 5U'- gh:n com a aplicação co pl'imelro de· creto-lei. E afinal, o Decreto-lei n. ° 7. 1<)1, d. 20 de março de 1945, criou uma ,J L:ndt. Especial, composta de 6 mem',n/s, para aplicar todos c.quêles leIs, ' Essa .Junta, que deveria receber requerimentos dos. pe J 1.:o·azo âe '90 dias, teve esse prazo pror- rogado e funcionou até 31 de dezemOro de 1946. O .GR. PRESID:E:NT::!: - li llsta de i 2. O pT:>jeto, agora vetsdo em parte, o de I reabriu a questão. Institaiu nova :;- ._ '0" Se;,ho.res C,r,.n zressis.tas. I t' l' "- :t Especial para a ap lcação do,; r';). Está aberta a ses·são. cretos-Ieis refe;·ic!o.> acima, e da, 1=- O SR.: 4. o SECRETÁRIO (servindo .::_:uções gerais da. antiga Junta. ' de 2.°) !'JT0cepe à loitura da ata da I A JUl!ta ESPt;Clal, fUJ;H:;;ona,rá ;"': se.máo ant.erior, -que, posta em discus- I tempo mdete,rr;lmaao, Isto e, 'J são, é sem de1:ate aprovada. I.tempo ne. ,1-:).1:a despachar , 'Proce;:sos. Ja protocolados, para Te· O SR. PRESIDE:f;J'TE - Passa-se ae:!:aminá-los, e pa;'a proceder às re- lr'';·;:·:J. do ·expediente. I vi8ões. da. antie'a Junta. cabendo dI! O SR. 3. o SECRETÁRIO (se7fJindo. suas ,re=urso o Conse- , de 1. O) p'ocede leL:.-ra do seO'uinte lho NaclO.nal 'e E:l;.;caçae. , I b Dete.rmma o proJeto tambem, que II Junta' Especial discipline seus tra'" ,palhos peb regimento aprovado oela portaria n. O 220, de 25 de abril de 1946, do Ministério da Educação. 3. ,dispositivos do projeto fo- ram vetados pelO' Sr. Presidente da D e' . E . 1 'b República: a . speCla so Te.o a) o final do art. 2.0 em -.trtUt:1.'! ve.t:: 10 SJ ... pr.esiden:eàa do qual as decisões definitivas da. bll:;a ao P/oJeto de Le,. ,da Çanwl.a ;u,tiga Junta podem ser revistas n. 373, de 1948, "tUe preve" de/t- J t Es . 1 J tifO d nitivà1nente, a validaçáo dos cur- r:?va .un a . US· lcan o .0} ',"J real'izados pelos alunos ·das es- ,e,to . O. S.l .. , da colas superiores niio reconhecidas. Pel mlt.l! o 1 eexame .da.<; de.- Clsoes da antiga Junta, sena. abnr :;. Deputaêo Pinheiro Ma- nova instância a casos estudados chado. e definitivamente resolvidos por um órgão instituídO' com podeTes diseri· L Pela legislação anterior ao De- cicnários. Práticamente. todos os re· ) creto-lein.o 42i, de 11 de maio. de querimentos €l1tão indeferidos se 1!?311. a .fundação e funciona;mento de vogariam para reexame da nova Jun- escolas superiores indc,:cuamm de prp- ta a-gora. criada, o que entravaria os 1 'Via il'TtOlCização cio go'Vêrno. Criado SéUS trabaihos, prejudicando assim I um instituto de ensino superior, a re- fi prõpl"ia intenção da lei". querimento o.I\::.aistério da Edu- , cação conC3dia a ius ... = .. ão preliminar b) o " 1.° do .. estabe· e, depis de dois an03 de recurso ,das aa Junt,a to, no qual se verificas.se que. .o .estabp;-I o de Educa· leclmento preenchia as cQnQlçoes ml- ça?, Da C!0 vet,? consta a se .. nimas ria lei, era autorizada a inspe- gumLe r:cUl'SI1, çã::l permar::ente. que a lei anbgr;. nao admItIa nao tem A . JnSeC!UUlte pro:üeração de es- li meu ver razao de ser. colas livres de ensino superior em si- o processo pelO' qual a Junta tom(\ tucção irregular, motivou o Decreto .3'Uas decisões é quase sumário. n. o 421, acima referido, que modificou Admitir o recurw para o a situação, exigindo a autorização pré- lho Nacional de Educação seria via, para um (,1)1'SO supenor ftIDCionar, 11 ar-líles êsse peder decisório. Acrcs- e para que o;: ce Qtle o referido Conselho é órg io cursos livres então existentes, conti- éssencialmente cO"nsultivo e atri;)uir- r,:uassem a funcionar. Alguns dêsses l' lhe essa competência seria atribuir· nodendo se adatar à lel. lhe função deliberativa de julgamen. foram fechaCl.os. tu em última instância que não :oe :\ fim '{;',e ::.tender à situarão dos alu- cO?dunaria bem com a natureza i'! nos dos est.abelecimen':'Js. cujo funcio- sua organização e de suas funcôes namento fOI SU5nenso, baIxou-se o Dp.- r-armais. . ereto-lei TI. o 5.545, de.4 de junho de c) o § 2.0 do art. 2.0 pelo qual 3 1943, aue b:.açou normas para a regu- proieto revio'ora o reo'imento da J"n- lariz::l'ção c'a vida e3colar .dos estudar.- Ecnecial era 'O anrcvado f)f"'1 te.; dos cursos Que fUnClOl1aram sem portaria n.o 220, de 25' de abril ChPJTAL FEDERAL Paraiba: Argemiro Figueir"do. Er118ni Satyro, João Agripino. José J offily . Sameel Duarte. Pernambuco: Alde SampaIo. Costa pôrto. José Maciel. Pessoa Guerra" Alagoas: Cavalcanti. José Marta. Luís Silveira. Medeiros Neto. Sergipe: Graccho CardosÇ). Espirito Santo: Asdrubal Carlos MedeiTos. EurkoSales. Distrito Federa!: Antônio Silva. Baeta Neves .• Benício Fontenele, José Romero. Jurandir R.io de Janeiru: Acúrcio Tôrres. BrJgldo Carlos Pinto. José Leomil, !'ilinas Gerals: AlfTedo B9.. CelEo Machado. Ezequiel Mendes Lahyr Tost.es. Leopoldo Maciel. Leri Santos. l,opes Cançado. Pedro Dutra. Vasconcelos .Cost:!l. Wel1ington BrandI\), São Paulo: A1ves Palmrt. Aureliano Leite. Bert.o Conde. Campos 'Verga1. Eusébio Rocha. Pedroso Junior, ToledoPiza. Goiás: Deógenes Magalbães. Domingos Velasco. Galeno Paral1hos. Mato Grosso: Argemiro Fialho. Martiniano Araújo, Pereira Mendes. Ponce de Arruda. Vandcni de Barros. Paraná: Erasto Gaertner. Fernando Flores. Gomy Júnior. Lauro Lopes. Pinheiro Machado, ..Santa Catarina: Aristides Largur!l. Rans Jordan. Robero Grossembzche!' Rio Grande do Sul; Leivas. Baya.rd Lima. CONGRESSO NACIONAL_ :N." 22 ESTADOS r,. •••",., U tp::j t:l tJ D U1J Amazonas: A.mônio Maia. Carvalho Leal. Manuel A.1uncíar.ão. Momão Vieira. Nogueira da Ma.ta. da Silva. Vivalôo Lima.. Pará: João Botelho Rocha Ribas. Maranhão: Carvatho. Odilon Soares. Piam: Adelmar Rocha. Arêa Leão. Coelho Roà1'!gues. Jesf Cánclido. Ce8l'a: Ed"" r de Arruda. Rodr:gues. Fernandes Teles. Gentil Barrelra. Humberto Moura. José Beroa O-"yu:dc Stuc1art, Rio Grz.Í1de do NCl"e: FEho. Ot'{\{':PClO DL:8rte J",,, !\U°:1<'O Glu,gel. Severiano Nune&. Evandro Viana. Mathias Olympio. Ribeiro Gonçalves. Plinio Pompeu. FernaY'.des Távora. Avelino. CavalcântL Adalherto Ribeiro. Vergniaud Wanderley. Apolonio Sales. Ismar àe Góes. G'Íno.; '\-Tonteiro. Mayn8.. "d Gc:os. clp. Car:va1ho, Pinto Aleixo. HenTiquede Novaes. S':l-"t(\'o:;: NeveR. Levindo Coelho. Rodolfo Miranda. D:lrio Pedro Ludovico, .loão ViJasboas. Vespasia110 Martins. Artur Santos. Ivo d'Aouno. F'- Gf:Jlctti. Lúcio Corrêa, Ernesto Dornelles. (29. ) As 20.30 horas comparecem os 8"nI10,'e,; Senadores: Comparecem os Srs. Deputados: ANO IV Ata da 6. a sessão da3. a sessão legislativa ,extraordinária, 'da ,.a Legislatura, em 7 de fe- vereiro de 1949. PRESID:ÉNCIA DOS SRS. GEORGI- NO AVELINO. 1.0 SECRETARIO; DARIO CARDOSO, 3. 0 :SECRETÁ- RIO.

l', ~, 8~,n,,',,','·,~,',imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD08FEV1949.pdf · 2011-09-20 · J8RAS~L TÊRÇA-FEIRA, 8 DE FEVEREIRO DE 1949 DO PARECER N.O 6, de 1949 EXPEDIENTE BittencoUl't

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J8RAS~L

TÊRÇA-FEIRA, 8 DE FEVEREIRO DE 1949

DO

PARECER

N. O 6, de 1949

EXPEDIENTE

BittencoUl't Azambt'ja.Damaso Rocha. .Daniel Faraco.Darci Cross.Flores da Cunha.Herófilo Azambuja.Manuel Duarte.Mércio Teixeira,Nicolau Verg·ueiro.Pedro Vergara.Teodomiro Fonseca,

Acre:Caste10 Bl'anc-o.Rng'o Carneiro (100).

recJLhecimento ou que viessem a belproibiuc_. de funcionar.

Novos decretos-leis, como Q de n11·mero 6.273, de 14 de fevereiro de 1944.e o de n. o 6.896, de 23 de setembrode 1944, ampliaram pr::;:os e Pl'O"U

·ram soleção para situações que 5U'­gh:n com a aplicação co pl'imelro de·creto-lei.

E afinal, o Decreto-lei n. ° 7. 1<)1, d.20 de março de 1945, criou uma ,J L:ndt.Especial, composta de 6 mem',n/s,para aplicar todos c.quêles decreto~­

leIs, 'Essa .Junta, que deveria receber I~

requerimentos dos. :L.~eressado~ pe J1.:o·azo âe '90 dias, teve esse prazo pror­rogado e funcionou até 31 de dezemOrode 1946.

O .GR. PRESID:E:NT::!: - li llsta de i 2. O pT:>jeto, agora vetsdo em parte,'p"e~ça ~Cn o comP1J.l"e~;:r--ento de I reabriu a questão. Institaiu nova :;- ._'0" Se;,ho.res C,r,.n zressis.tas. It' l'"- ..,..~ :t Especial para a ap lcação do,; r';).

Está aberta a ses·são. cretos-Ieis já refe;·ic!o.> acima, e da, 1=-O SR.: 4. o SECRETÁRIO (servindo .::_:uções gerais da. antiga Junta. '

de 2.°) !'JT0cepe à loitura da ata da I A JUl!ta ESPt;Clal, fUJ;H:;;ona,rá ;"':se.máo ant.erior, -que, posta em discus- I tempo mdete,rr;lmaao, Isto e, ~~ 'J

são, é sem de1:ate aprovada. I.tempo ne.oe~sar:o ,1-:).1:a despachar O~, 'Proce;:sos. Ja protocolados, para Te·

O SR. PRESIDE:f;J'TE - Passa-se ae:!:aminá-los, e pa;'a proceder às re-lr'';·;:·:J. do ·expediente. Ivi8ões. da. antie'a Junta. cabendo dI!

O SR. 3. o SECRETÁRIO (se7fJindo. suas ,e~lsoes, ,re=urso p~l:a o Conse­, de 1. O) p'ocede 'à leL:.-ra do seO'uinte lho NaclO.nal 'e E:l;.;caçae. ,I b Dete.rmma o proJeto tambem, que

II Junta' Especial discipline seus tra'",palhos peb regimento aprovado oelaportaria n.O 220, de 25 de abril de1946, do Ministério da Educação.

3. Tl~s ,dispositivos do projeto fo­ram vetados pelO' Sr. Presidente da

D e' . E . 1 'b República:a om~ssao .speCla so Te.o a) o final do art. 2.0 em -.trtUt:1.'!

ve.t:: 10 SJ... pr.esiden:eàa ~ep~- do qual as decisões definitivas da.bll:;a ao P/oJeto de Le,. ,da Çanwl.a ;u,tiga Junta podem ser revistas pe~'),n. 373, de 1948, "tUe preve" de/t- J t Es . 1 J tifO dnitivà1nente, a validaçáo dos cur- r:?va .un a .pecI~.. US· lcan o .0}

',"J real'izados pelos alunos ·das es- ,e,to .dl~ O. S.l .. , Ples~d:ute da Re~u­colas superiores niio reconhecidas. b~<!.a. Pel mlt.l! o 1 eexame .da.<; de.-

Clsoes da antiga Junta, sena. abnr:;. _.~tor: Deputaêo Pinheiro Ma- nova instância a casos Já estudados

chado. e definitivamente resolvidos por umórgão instituídO' com podeTes diseri·

L Pela legislação anterior ao De- cicnários. Práticamente. todos os re·) creto-lein.o 42i, de 11 de maio. de querimentos €l1tão indeferidos se re~

1!?311. a .fundação e funciona;mento de vogariam para reexame da nova Jun­escolas superiores indc,:cuamm de prp- ta a-gora. criada, o que entravaria os

1 'Via il'TtOlCização cio go'Vêrno. Criado SéUS trabaihos, prejudicando assimI um instituto de ensino superior, a re- fi prõpl"ia intenção da lei".

querimento dês~c, o.I\::.aistério da Edu- ,cação conC3dia a ius...=..ão preliminar b) o " 1.° do ar~..2.~ qU~ estabe·e, depis de dois an03 de funcionamen-Ilec~ recurso ,das o~lsoes aa Junt,ato, no qual se verificas.se que. .o .estabp;-I p~\la o c~ns~,ho Nac~onal de Educa·leclmento preenchia as cQnQlçoes ml- ça?, Da .la~~s C!0 vet,? consta a se..nimas ria lei, era autorizada a inspe- gumLe :JUstl~lCaça?: ~s~ r:cUl'SI1,çã::l permar::ente. que a lei anbgr;. nao admItIa nao tem

A . JnSeC!UUlte pro:üeração de es- li meu ver razao de ser. Realment~

colas livres de ensino superior em si- o processo pelO' qual a Junta tom(\tucção irregular, motivou o Decreto .3'Uas decisões é quase sumário.n. o 421, acima referido, que modificou Admitir o recurw para o Conse~a situação, exigindo a autorização pré- lho Nacional de Educação seria re~i­

via, para um (,1)1'SO supenor ftIDCionar, 11 ar-líles êsse peder decisório. Acrcs­e c,:'t:.c':Jek~e:lc.o c8~di;j'5e5 para que o;: ce Qtle o referido Conselho é órg iocursos livres então existentes, conti- éssencialmente cO"nsultivo e atri;)uir­r,:uassem a funcionar. Alguns dêsses l' lhe essa competência seria atribuir·Ct;rsos,'.~o nodendo se adatar à lel. lhe função deliberativa de julgamen.foram fechaCl.os. tu em última instância que não :oe

:\ fim '{;',e ::.tender à situarão dos alu- cO?dunaria bem com a natureza i'!nos dos est.abelecimen':'Js. cujo funcio- sua organização e de suas funcôesnamento fOI SU5nenso, baIxou-se o Dp.- r-armais.

. ereto-lei TI. o 5.545, de.4 de junho de c) o § 2.0 do art. 2.0 pelo qual 31943, aue b:.açou normas para a regu- proieto revio'ora o reo'imento da J"n­lariz::l'ção c'a vida e3colar .dos estudar.- t~ Ecnecial ~que era 'O anrcvado f)f"'1

te.; dos cursos Que fUnClOl1aram sem portaria n.o 220, de 25' de abril ~

ChPJTAL FEDERAL

Paraiba:Argemiro Figueir"do.Er118ni Satyro,João Agripino.José J offily .Sameel Duarte.

Pernambuco:Alde SampaIo.Costa pôrto.José Maciel.Pessoa Guerra"

Alagoas:Fr~itas Cavalcanti.José Marta.Luís Silveira.Medeiros Neto.

Sergipe:Graccho CardosÇ).

Espirito Santo:Asdrubal Soare~.

Carlos MedeiTos.EurkoSales.

Distrito Federa!:Antônio Silva.Baeta Neves .•Benício Fontenele,José Romero.Jurandir Pire~.

R.io de Janeiru:Acúrcio Tôrres.BrJgldo ~inoco.

Carlos Pinto.José Leomil,

!'ilinas Gerals:AlfTedo B9..CelEo Machado.Ezequiel MendesLahyr Tost.es.Leopoldo Maciel.Leri Santos.l,opes Cançado.Pedro Dutra.Vasconcelos .Cost:!l.Wel1ington BrandI\),

São Paulo:A1ves Palmrt.Aureliano Leite.Bert.o Conde.Campos 'Verga1.Eusébio Rocha.Pedroso Junior,ToledoPiza.Goiás:Deógenes Magalbães.Domingos Velasco.Galeno Paral1hos.Mato Grosso:Argemiro Fialho.Martiniano Araújo,Pereira Mendes.Ponce de Arruda.Vandcni de Barros.

Paraná:Erasto Gaertner.Fernando Flores.Gomy Júnior.Lauro Lopes.Pinheiro Machado,

..Santa Catarina:Aristides Largur!l.Rans Jordan.Robero Grossembzche!'

Rio Grande do Sul;A~lr.erO Leivas.Baya.rd Lima.

~

CONGRESSO NACIONAL_

:N." 22

ESTADOS

r,IU',-",~,c',l r,. ~,1l.\,!:,:,.,l', ~,•••",., 8~,n,,',,','·,~,',"~Utp::j t:l tJDU1J

Amazonas:A.mônio Maia.Carvalho Leal.Manuel A.1uncíar.ão.Momão Vieira.Nogueira da Ma.ta.~reira da Silva.Vivalôo Lima..

Pará:João BotelhoRocha Ribas.

Maranhão:El~sabeto Carvatho.Odilon Soares.

Piam:Adelmar Rocha.Arêa Leão.Coelho Roà1'!gues.Jesf Cánclido.

Ce8l'a:Ed"" r de Arruda.E~berto Rodr:gues.Fernandes Teles.Gentil Barrelra.Humberto Moura.José BeroaO-"yu:dc Stuc1art,

Rio Grz.Í1de do NCl"e:Ca~e FEho.Ot'{\{':PClO DL:8rteJ",,, !\U°:1<'Ov';lfrêdo~Glu,gel.

Severiano Nune&.Evandro Viana.Mathias Olympio.Ribeiro Gonçalves.Plinio Pompeu.FernaY'.des Távora.Geor~ino Avelino.Ker~ina'do CavalcântLAdalherto Ribeiro.Vergniaud Wanderley.Apolonio Sales.Ismar àe Góes.G'Íno.; '\-Tonteiro.Mayn8.."d Gc:os.Alcy~io clp. Car:va1ho,Pinto Aleixo.HenTiquede Novaes.S':l-"t(\'o:;: NeveR.Levindo Coelho.Rodolfo Miranda.D:lrio Cardo~o.

Pedro Ludovico,.loão ViJasboas.Vespasia110 Martins.Artur Santos.Ivo d'Aouno.F'- ~~isco Gf:Jlctti.Lúcio Corrêa,Ernesto Dornelles. (29. )

As 20.30 horas comparecem os8"nI10,'e,; Senadores:

Comparecem os Srs. Deputados:

ANO IV

Ata da 6.a sessão da3.a sessãolegislativa ,extraordinária, 'da,.a Legislatura, em 7 de fe­vereiro de 1949.

PRESID:ÉNCIA DOS SRS. GEORGI­NO AVELINO. 1.0 SECRETARIO;DARIO CARDOSO, 3.0 :SECRETÁ­RIO.

Page 2: l', ~, 8~,n,,',,','·,~,',imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD08FEV1949.pdf · 2011-09-20 · J8RAS~L TÊRÇA-FEIRA, 8 DE FEVEREIRO DE 1949 DO PARECER N.O 6, de 1949 EXPEDIENTE BittencoUl't

730 Têrça-feira 8 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL Fevereiro de 1':14-9

,(fe), Não foi rev1sto pelo orador...

Art. 10. Ficam revogados o artigo5.° princípio do Decreto-leI n.o 5.Q45,citado, seu § 2.° e as demais di' posi­ções em contrário.

DISPOSITIVOS VETADOSArt, 2," , .

incluida a revisão das decisões da e};­tinta Junta Especial do Ensmo Livre,instituida pelo Decreto-lei 11.° 7,401,de 20 de mar,o de 1945, e observaro disposto no § 3.° dêste artigo.

§ 1.0 Das resoluções e decisões daJunta Especial, cnada pelo artigo L"desta Lei, cabera recurso dentro doprazo de qninze dias, a contar da suapublicação, quando devidamente ms­tittlido para o Conselho Nacional deEducação que decidirá definitiva­mente.

§ 2.° A Junta Especial, ora criada,dirigir-se-á pelo regimento aprovadopela Portaria n,O 220, de 25 de abrilde 1946, do Ministério da Educação eSaúde.

O SR. PRESIDENTE - Está findaa leitura do expediente.

Em discussão o projeto vetado.O SR. BARRETO PINTO - Peço

a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE - Tem a

palavra, pela ordem, o nobre depu­tado.

56,0028,0014,00

Cr$Cr$Cr$

Funcionários:

EUCLIDES DESLANDES

•C H E F E DA S E ç Ã O D" "E D /l. ç Ã o

ASSINATURAS

DIRETOR GERAL

ALVES

70,OO'Ano .35,00 Semestre ..•...•18,00 Trimestre ......•

Exterior:Cr$ 11 0,00 Ano .

Cr$Cr$Cr$

AVENIDA RODRIGUES A.LVES, 1

FRANCISCO DE PAULA AQUILES

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL

EXPEDIENTEOr:::PARTAMENTO DE IMPRENSA NACIONAl.

Impresso nas oficinas do Departamento de Imprensa Nacional

MURILO FERREIRA

CHEFE DO SERVIÇO DE PUB~ICAC;:ÕES

As assinaturas dos, órgãos oficiais começam e terminamem qualquer dia do exercício em que forem registradas_

O registro de assinaturas é feito à vista do comprovantedo recolhimento.

Os cheques e vales postais deverão ser emitidos em favordo tesoureiro do Departamento de Imprensa Nacional.

Os suplementos às edigões dos órgãos oficiais serão for.necidos aos assinantes somente ll1ediant", solicitação.

O custo do número atrasado será acrescido de Cr$ 0,10e, exercício decorrido, cobrar-se-ão mais Cr$ 0,50.

Exterior:Ano ..........•• Cr$ 88,00 o SR. BARRETO PINTO (*) (Pela

ordem) - Sr. Pre~idente, aguarua-rei o momento oportuno para dIscutIro veto presidencial do muito ilustreSr. General Dl'. Eurico Gaspar Du­tra, doutor pela Faculdade de Medi­cina da Bahia e professor .. honol'1$causa". .

Deseja\'a, Sr. Presidente, antes dese iniCIarem os debates, em torno doveto do Exmo. Sr. General DoutorEurico Gaspar Dutra, enviar a V.Ex.a um requerimento, no sentido deque a votaçáo a ser feita se procestedestacadamente.

São trêS os dispositivos vetados: I)

final do art. 2.° em virtude da qualas deCIsões definitivas da antiga Jun­ta podem ser revistas pela Junt~Especial; o § ~.o do art. 2.° que e,-

S . d ' . ° . tabeiece o recurso das decisoes dl>e lU e, ate 31 de dezembro de 1946, art. do Decreto-leI. n. 5.545, CItado. Junta para o Conselho NaCIOnal dea qual terá ainda a competência que .Art. 5.° Os. antIgos alu?,os e ?S IEducaçao e o § 2.0 do art. 2.°, que.lhe seja atribuida nesta lei. ~IPlomad.os das escol~s supeno,res nao I pelo projeto, revigora o regimento da

Art. 2.° Essa Junta Especial fun- leconhecldas 3u~ hajam • obtIdo as Junta Especial que era aprovado pe­cionará durante o tempo necessário suas transfe:rencIas de acord~ CO~l o la portaria.para despachar e reexaminar todos § ~:o do °aTtlgo 9.0 da Portlrla Mmis- Assim, Sr. Presidente, desejaria di­os processos protocolados nos prazos tenal n. 201, de 19 ?e abl'll de 1944, vidlr esse veto em duas partes; lia que se referem os Decretos-leis nú- com. os Dec,retos-leIS ns. 5.5~5, e pnmeira, em felação ao .art. ,2.° emero 5.545, de 4 de junho de 1943 e geraIs da oextlllta Junta EspecIal.do § 1.0, permitindo ql!e seja feIto ~n.o 6.273, de 14 de fevereiro de 1944, 6.2~3 e n: 6.896 e ~om as .Iesoluçoes reexame de nova mstanCla, porquantoincluída a revisão das decisões da ex- Enslllo LIvre, poderao contmuar os a matéria não foi examinada amdatinta Junta Especial do Ensino Li- trabalhos escolares. nas escolas para no reo-ime constitucional. O parágra­vre, instituída pelo Decreto-Iei nú- que foram trans~erldos, d~sct.e que re- fo primeiro é liberal e e~talJeleCe omero 7.401, de 20 de março de 1945, novem. a respectl,va matr~cula no cl?- recurso das decisões da Junta para I)

e observar o disposto no § 3.° dêste meço do ano letIvo, medIante a gUla Conselho Nacional de Educaçao.artigo. da Junta ~specIal. . Quanto ao art. 3." que trata de

§ 1.0 Das resoluções e decisões da Art. 6. Aos an.tlgos aluno~ das matéria de ordem regimental, poderáJunta Especial, criada pelo artigo 1.0 escolas superIOres nao reconheCIdas e o Congresso decidir contorme melhordesta Lei, caberá recurso dentro do que tendo .n~las mgress.ado com o cur- entender.prazo de quinze dias, a contar da sua so secundarlO legll d~lx,,:ram de, efe- Faço votos para que hoje o Sr. Pre_publicação, quando' devidamente ins- tuar .a? su~ transferenClas ~a .epoca sidente da Repúbllca sala vitonoso.tituído para o Conselho, Nacional de permltIda,.e assegurado o dIreIto de Sei, de fonte tidedigna, o quanto S.Educação qUe decidirá definitiva- ~ transfenrel? no começo do ano le- Ex.a se agastou com o reSUltado aamente. tlVO para a serI~ que cursavam ou. ,a sessão em qUe nós rejeItamos um ve-

§ 2.° A Junta Especial, ora criada, que foram prOVIdos, uJ:!la vez certIf~- to. Tanto isso e verdade que vimosd,irigir-se-á pelo regimento aprovado cada, pela Junta EspecIa.I, a normaJl- _ não e filera coinCIdênCia - os Srs.pela Portaria n.O 220, de 25 de abril dad.e do seu cur~o sup~r~or .e a satls- Ivo D'Aquino, Acúrcio Torres e V.de 1946, do Ministério da Educacão e fa.çao das demaIS eXlgenclas desta EX,a Sr, Presidente, subIrem a f'e-Saúde. - leI. . • trópolis para justifIcar a reJeiçào .lo

§ 3.° Dentro de noventa dias a co- Art,. .7.° . A valldaçao do curso se- veto como uma formUla lJondosa que,meçar da publicação desta lei, cundano somente poderá processar-se demonstra a indepehdencla do Con-qualquer diplomado por escola supe- em est.abelecimento federal ou equ~- gresso. "rior não reconhecida terá: direito a parado,. e a de curso, em. est~bel~cI- ,Não há dúvida alguma Sr. ...,.cOf­requerer a validação do curso reali- mento mtegrante de UmversIdaae. gino Avelino, llU.tre o:lenador e 1:'re··zado ainda quando não tenha ante- Parágrafo umco. Despacho fa- Sldente deste c.0ngressu, qU;e e mUltodormente procurado fazê-lo. voravelmente ° processo pela 'Junta dl1iCIl a Sltuaçao de um uoverno,-:-

Art. 3,0 Aos membros da Junta Especial requererá o interessado a segundo mesmo expressa0 ae ". J:!;x,"Especial dos quais um será designado prestação dos ex~mes de validàção - que já se encontra no terCeII'O alO.pelo Ministro da Educação e Saúde num dos estabelecimentos autorizados Sabemos que. os terceIros, atD$ .6<t0

para a presidir, será concedida a diá. por êste artigo. As provas deverão sempre, nos Ql'amas, o penultlmo" e,ria ~e Cr$ 100,00 (cem cruzeiros) , por iniciar-se dentro de trinta dias con- nas comeellas, o fmal.sessao a que comparecerem, até o má- tados da data do requerimento. Desejo, porem, que V. EX,a, Se;1horximo de por mês. Art. 8.0 E' o Poder Executivo presid!int~, no momento o~~rtun?

Art. 4.° O diplomado no estabele- autorizado a abrir pelo Ministério àa submeta 11 Casa, com seu eS,Jlrlto a.­cimento de ensino superior, ao qual Educação e Saúde, um crédito 'espe- tamente lIberal, neu pedIdo para vo­tenha posteriorment·e concedido reco- cial de Cr$ 9.000,00 (nove .ll!l cru- tf."ão parcelada do veto•.nhecimento será havido como titular zeiros), para atender as de~p"ses de. Dirijo, outrossim, um apelo aos se·a legalidade do curso secundário e a correntes do art. 3.° desta. )"'1, no nhores Congressistas, invocando pri­de diploma idôneo, uma vez provados corrente exercício. meiramente '1 coerência. Se votámos,normalmente. do curso superior 00- Art. 9.° Esta lei entrará em vigor~€'rvandº, I) ~lSposto no~ U LO e 1.0 flo _na. data de sua publicação.

Capital e Interior:

Ano .Semestre .Trimestre .. , .•..

MENSAGEM N.o 18, DE 1949

Excelentíssimo Senhor Presidente d')Senado ~deral..

Tenho a honra de restituir a Vos~~,

Excelência oS autógraJos do projetoc.e lei que institui uma nova JuntaFspecial de Ensino Livre.

Na forma da Constituição e por con­lliderar inconveniente aos interêssesgeraoÍs do ensino' e, assim, aos inte­rêsses nacionais, nego sanção à partefinal do artigo 2.0 ou seja, às ex­pressões "incluída a revisão das de·cisões da extinta Junta Especial doEnsino Livre, instituída pelo Det::rtto­lei n.o 7.401, de 20 de março de 1945e observar o disposto no § 3.° dêstcartigo", e, consequentemente, a pa,·lavra "reexaminar", que a essa partlvetada se refere.

Permitir o reexame das decisões d~antigo Junta seria abrir nova ins­tância. a C~~JS já estudados e defi­nitivamente resolvidos por um órgaoinstituido com poderes descricipnáric,~Práticamente, todos cs requerimentusentão Indeferidos se renovariam, p~­ra reexame da nova Junta agora cria­da, o que entravaria os seus traba:­lhos prejudicando assim, a própriaintenção da lei.

Veto também o § 1.0 do artigo 2.°que est:3.belece recurso das decisões d::Jv:nta para o Ccnselho Nacional deEducação. Esse recurso que a lei an­tiga não admitia, não tem, a meu verrazão de ser. Realmente o processopelo qual a Junta toma as suas deci­sões é quase sumária. Admitir o re­curso para o conselho Nacional .0<'Educação seria retirar-lhe êsse poderdecisório. Acresce que o referido Con­selho é órgão essencialmente cons' ll­tivo e atribuir-lhe essa competênciaseria conceder-lhe função deüberativade julgamento em última instância.que não se coadunari1 bem com a na­tureza de sua organização e de suasfuncões normais.

Deixo de dar sanção, ainda ao § 2°.do mesmo artigo, que dispõe tenha aJunta Especial disciplinados os seustrabalhos pelo regimento aprovadocom a portarla nO. 220, de 25 de abrilde 1948, do Ministro da Educação eSaúde. Um regimento contém sem­pre matéria regulamentar e entra emvigor com fõrça legislativa depois deaprovado pelo Ministro de Estado, queo pode alterar se assim melhor con­vier às situações verificadas na exe­cução da lei. Ora, es~abeleçido o ::e­gimento em lei, a disciplina dos tra­balhos da Junta só por outra lei po­derá ser modificada, o que me parecemanifestamente inconveniente.

Rio de Janeiro, 13 de janeiro de194:9. -- EURICO G. DuTRA.

Projeto vetado

Art. 1.0 E' instituída uma JuntaEspecial de três membros designadospelo Ministério da Educação e Saúde,para a aplicação dos Decretos-leisn.o 5.545, de 4 de junho de 1943, nú­mero 6.273, de 14 de fevereiro de1944 e n.o 6.896, de 23 de setembrode 1944 e das resoluções gerais dajunta criada pelo Decreto-lei número7.401, de 20 de março de 1945, homo­logadas pelo Ministério da. Educação

.0946, do Ministério da Educação,Nas razões do véto diz o Sr. Presi­<lente da. República que um regimentoé matéria regulamentar cabendo aoExecutivo a atribuição de regulamen·tar as leis para sua aplicação poden­do alterar o regimento, se assim me­lhor convier às situa'ções verificada.:;na execução da lei.

4. O véto foi interposto dentro doprazo da lei constitucional e com fun­çamentos estatuidos na mesma lei.. Está pois" em condições de ser

considerado nelo Congresso.S. C., em- 6 de fevereir!) de 1949.

;..... Rodoljo Miranda, Presidente. ­Pinheiro Machado, Relator. - Aloy­sio de Carvalho. - Rogério Vieira.

Olavo de oliveira.

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por esmagadora maioria, o projeto IEducação e Saúde julgava por bem IRepública, as bases e diretrizes doelaborado ~.ela Câmara e Senaúo, do que os próprios dispositivos vetados I ensino no país.qual partici;Jaram todos os Partidos, fôssem rejeitados pelo pronunciamen- ~ Sr. T:istão da ~unha - Quan~onão podemos e não devemos decretar to espontâneo e váli'do desta Casa. maIS restnto o ~ns111o, qua~to maIs110SS3. própria falência diante .do veto Destarte, Sr. Presidente, não sei re~ul~mentado, pIor. O er:smo devedo 81'. PreSidente da Repú:Jllc2. que, como se possa aceitar êste veto, des- ser lIvre, .como tudo o maIS.de outra feita, mal orientado pe:Ir Se- de quando os próprios orientadores O SR' A 'Vl:!'DEIROS NETO - Vo~.nhor Ministro da Viação. desta vez do Ministério da Educação. os res- sa E:ccelencla espo~a. uma tese de }I­foi insuflado pelo titular da pasta da ponsáveis pela gestão daquela pasta, beralIs~o no.. dommlo da Educaçao,Edl.:cação. vieram de compreender, em tempo, tes~ qQe, alI~s, n,o momento, pode

Destarte ::JU temos noção do que fi- JI. to d m ser reJ'eitados mUlto bem .ser acerta, a exemplo dos. . que ",sses ve s po e , Estados Umdoszemos, elaborando e votando uma leI nma vez que os disnositivos por ê.les .Ó Sr Tristã~ da Cunha _ Tese àcom os olhos volta~os pu_u a_gra~- atingidos não consultam os reais 111- aual V· Exa como sacerdote devedez.a da nD~sa l,?átna, ou, ~nta~, fI- terêsses dos estudantes formados nas dar seu' apôio'. 'c~mosa em s~tuaçao de comp.~ta~~!~: Escolas Livres. ,o SR. MEDEIROS NETO _ ::'cr­r.ondude, e~ .. ~:an.do q~e oS. " ~. Pa.s~ando de relance a exammar a feitamente. Nem poderia., mesmo,dente. d!!: RepublIca use do, ~~medlO materra vetada por S. Ex. a O Sr. concebeJ: a 'idéia republicana. s€m aconstItucIonal vetando:a e oon"ando- President~ da República, ~hegaremos concepção da liberdade de ensino.nos ~ concOJ:"dar com esse veto. à conclusao de que as razoes do veto Para concluir Sr. Presidente rei-. DeIXO a tnbuna, agradecend~ a.ge~= não resistem ~ D;lenor análise.. tero meu apêlo á todos os ilustrés pa-

trleza com que V. EX. ,%1'. PI;sIde _ O veto se mcl:nJ para exclUIr o res, no sentido de que rejeitem êstet~, me concede~ a pala,. a pa. a sus res-xame das deClsoes tomadas pela veto num exame numa análise q'.ec~ta!' ~ssa ques.tao de or~·e:n, no seno ex·inta Junta. Importa afirmar que todo's do TYlesmo' devem fazer. Sãotldo aa votaça<l em tres 'partes do êsse dispositivo vai afetar, em cheio dois Ministros autorizados que jáveto.. , , A e de roldão, o art. 25, decorrente de sôbre o mesmo se pornnnciaram. e "l

Ao termmar, faço. U~1 ape.o a Ca- portaria do Sr. Ministro, que man- conceb('ram, com inteligência, com sa­ma"a e sena~.o r.eumdo~,.para que .te- dou reexaminar os prDcessos em de- g'acidade, com perspicácia. São ho­nhfm ~on.S?leJ?cla ~aq,U110 que flze- sacordo com os preceitos legais. O mens, portanto, Sr. Presidente, sôbrca:pOIS nao ~ POSSI':Ci nem comp',:"e- outro dispositivo vetado é o que faz Os qU3.is não poderemos arl':üir ne­er.s. J que v Ilustre Gener~l EUllCO destruir sábia orientação da Comis- nhuma incompetência ou inoportu­Gas r Dutra enxergue maIS que as são de Educacão e Cultura que, in- nidRde. Se êles declinam juízo de tê.'duas Casas co Congresso. A' teligente e oportunamente, concebeu monta é porque sabem quanto esta

Por 'lrr:a quest~o de coerenCla e de que deveria haver uma instância para lei viria ferir .!egít!.Jpcs :-"~eios deh,depe\den~ll:!- ao pa1'lan;ento, o ,:,eto examinar as decisões da própria Jun- uma classe, se esse mspositivo veta~odeve ser reJ~,tado, mantIdo ~ projeto ta e, por isto, aventou a hipótese de fôs~c mantido. (Muito bem; mmtotal como fOI vot::do, pela Camara e que o recurso da referida Junta. se bem.)pelo senado. Er.VlO a M~.a o requ~- dirigisse para uma decisã.o do Con- . co'~ ( lrimento ql.:e a~b·" de jusW'Icar . (MUl- Ih N' 1 d Ed - O SR. .,SEGADA'J ~IANA () Pe ato em se o aCIona e . ucaçao. _ ordem) -'- Sr. PreSIdente, o &.vulsc

b ) . Como tal. Sr. Pr~sIdente, nao te- distribuído para conhecimento do Con-Vem à Mesa, é lido e aprovado o mos para onde fugIr nel? escap~r: gresso está. incompleto. Na verdad:l,

seguinte a Casa Só se pode en~a!l1mhar, nes- nuando se transcrevem, à página 4,se momento~ para reJeItar, formal· os dispositivos vetados, há a omissão

Rlj;QUERIMENTO mente, os .dOIS ve~os, porque es~a, Se- de uma parte do veto do Sr. Pre;;;:-N.o 1, de 1949. nhor Pr:esI~ente. e a p;eocupaçao dos dente áa República, talvez, na apa-

• A responsavels pelo destmo da educa- rência sem importância mas de fatoRequeiro que seJe..n votados em tres ção no Brasil. O grande interêsse, de fu:rdamental relevância. '

partes o veto. . I que tem o próprio Ministro Clemente O Chefe do Executivo na mensa-Sala das Sessões, en: 7 de fevereIro I Mariani é o mes~o. grande interêsse Igem n.o 18, decla rll. que deixou de

ele 1949. - .jarreto Pmto. Iaue revelou o MInIstro Ernesto de sancionar a parte final do art. 2.0 :l,

O SR. PRESIDENTE - Tem a pa- Campos. Jj: o grande interêsse de to- conseqüentemente, a palavra "reexa­lavra o primeiro orador inscrito, Se- dos os técnicos, que concebem não ser mir.ar" nele contida.nhor Deputado Medeiros Neto. uüó:sfvel, nesta hora. fazer tão gra- Sr. Presidente, a questão de ordem

O SR. MEDEIFi.0S NETO - Se- ve e aguda injustiça a estudan- tem todo fundamento, porque es'r-t:1losnhor Presidente S1's. congressistas, I tes da mesma classe. amparados e Idiscutindo o veto a uma pala'T'·a.l!uando de uma feita ~portunidade eu contemplados por uma disposição le- Parece-me que o Chefe da Uaçãotive de encaminhar a pro:Josição, que !?;al. e. por outra atingidos, em seu poderá vetar Ur;1 dispositivo. mas nun­ora vai ser submetida ao exame ,desta pre]U,zo. • . I ca negar saJ;rçao ~ uma palavra, noCasa, os melhores propósitos me ani- l!:s~e desaJ,~ste! Sr. Preslden~, cla- corpO do artIgo, VIStO como C~hegaría.maram. Julguei que ela consultava, ma ~ C?l1SClenCla de todo~ nos, res- mos ao ab~urdo do Congres,o apro·legítimo interêsse de u,ua classe. Não ponsaveIs pel~ manu~ençao ~e. um vaI' uma leI, declaraI~,dc!' ene O .Chefeconspirava contra as prerrogativas le- veto. que .vaI tradUZIr, exprrmlr e do po,1er Exe"ut.~110 nao poder~ ~a­rais vigentes Sentia que a influência espelhar nao uma norma legal, po- zer... e o Presldent_e da. RepublUlanormativa do ('~eito haveria de fa:- rém uma injusti?a clamorosa, ?ontra v:!~r a pal~vra "na:>" mvertendo,cultar-lhe, dentro do preceit<l regI- uma classe intell'a, que devena. ser a_~lm, o sentIdo da l~l. ;._m tal o seu devido encaminhamen- I contemplada por uma lei de reaJus- No avulso, Sr. Preslder~te, fo, omItoen 'd' - esta Casa. ' tamento, 'uma lei de renovação de cri- tida a. palavra "reexammar", comoE~t;onpr~~~~p~Ção que se me ani- tério injusto.. . '. ~~ndo SIdo vetada pelo Chefe da Na-

n1:ou ~-i que O'uarida encontrou quan- O Sr. Euzebw Rocha - PermIta ",ao. f t h t - d' - ". . . . ' " b d t T t Para o a o c amo a a enÇao o<lo esta proposlçao se conauzla a ana- o no re ora 01' um apar e, an o 1 •. e t ta de veto ali<e da douta Corni<são de Educacão mais tem V. Ex. a razão, quanto é Ip enano, porque s . ra ..e' Cultura a qual "ompetentemeIÍte. exato que uma pletora de leis criou uma Pdala,;,ra de dI~PO~It1VO le~~~d~so'bre ela ~e pronunciou grande confusão no ensino livre. As- que p~ era ;rOSidcon uZI(rMa?tO!l bem). .• t ' d' por mIm rereI: (> - Ul .Foi delonga.da a ,sua passag·em por Sim, somen e os D;loços, que aCle 1- O SR. PRESIDENTE _ A obaesta CaE!l. Basta .a~IrIr.ar que, no e~a- t~ra~ poder. realizar seus ex!!:mes, servação do nobre representantL temll1;e, dest~ proposlçao" ~as conclusoes f~calam. efetI~ame:rte" numa sItua- aparente razão de ser. De fato, navarras soor~ ,o seu m.ento, qua,:;e um ça"l de desespelo. ha ma s de 15 anos, enumeração final dos dispositivos ve­ano foi sufICIente. Nao .~a~ p~. tanto, I O. SR. ~EDEI~OS.NETO - O tad('<. não aparece a palavra a quenenhum vexame .para Qlmmm-la na I n?ble, Dep!1,.ado, Ilus!rando o me~ S. Ex.a alude, mas nenhum d.,& ilus­suo real aprovaçao. I dISCUlSO, da seu depol1n~nto em fa tres congressistas deixa de ler, na

Como resultante de todo o esforço vor. de. uma classe q,-:e. fOI graVeI~ente íntegra, a mensagem do Sr. Presi­das comissões permanentes desta Ca- pr€Ju"dlcada em legltl1nOS an~elos e dente da República, e nesse dncumen­5a deu a grande oportunidade para mteres~es. E quanilo o ~roJeto se to todos os artill:os T''io sQ'1cionadose"ta uroposição ser aprovada em to- enc~mmhou nesta Casa, vIsava um vEm acompanhP.dos das razõe., quede o's seus trâmites regimentais. reajuste de contas, um amparo legal, levaram o chefe de Estado a assumir

Por isto. 81'. Presidente, não sei CO-I essa m~dida de justiça, que vai, in- I tal atitude.. - (Muito bem.)mo o P0der Executivo quis se opôr.à con~estavelmente. ao e~contl'O ~<?s, O SR. :SENtCIO F'ONJ'ENELE _essa norma legal, que tanto .con;ilZ I des.los dos estudantes, nao ~eneflc!- Sr. Presidente. Srs. Representantes,com as reais e efetivaIS U5iplraçoes a~do, mas dando-lhes o deVIdo pre- Venho à tribuna. para dizer algumasde uma classe inteira de profissionais. mIO, , palavras acêrca do vet<l presidendal

Dzsejaria mesmo sal'"ntar que, on- Concluo, Sr. Presidente, formulan- ao projeto de lei da Cãmara, que pre-te:n, r.a "Gazeta de São Paulo", o do um apêlo para a consciência dos vê, definitivamente, a validação doserr,;nente urofeswr Ernesto êe Cam- meus ilustres pares ... cursos realizados pelos alunos das es-pO' que jã homa teve de ser Minis- O Sr. Tristão da Cunha - Aliás, colas superiores não reconhecidas.tro' de Educarão, valendo-se dessa devemos caminhar para a liberdade No que diz respeito à parte final dooranàe o"JortuÍlidade, ao nronur.ciar- do ensino, e não para sua restricão, art. 2.°, o veto presidencial é absolu­~e sôbre -e,ta n: .tél'ia, afirmou não para o monopólio de t'tulos. Assim, tamente inócuo, além de serem frá­comurc8nder fossem vetados dispositi- embora por outra razão; também dis- geis os argumentos invocados para\'1< Que. tanto convergiam para o le- cordo do veto. justificá-lo. A

gíthYJO int!'rêsse de UIr.:l cemunidade. O SR. ]\Il"EDEIROS NETO - Essa Nos precisos termos em que foi pos-Faz al<1.uns momentos, Sr. presi- é a tes~ que o Ministro do Partido· ta a questão pelo Chefe do Executivo;

den' e. eú e os demais pares desta de V. Ex.lI esposa no momento, ao lo veto nã<l conseguirá impedir que se·Casa, tomamos conhecimento de que encamil1har à delib?ração desta Casa, ---o própI'io titular do Ministério da com Mensagem do Sr. Presidente da (ü) Não 10i revisto pelo orador.

..

Têrça-feira 8 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL: Fevereiro de 1949 731

ja aberta "nova instância a casos JAestudados", sobretudo porque, ao con­trário do que se declara, não estãoêles "Definitivamente resolvidos". Enão o conseguirá porque a simples de­claração feita nêsse sentido na expo­sição de motivos que acompanhou amensagem do Presidente da RepúbE­ca, jamais ttrá fôrça para anular aqui.lo que a própria lei estabelece expres­samente.

Com efeito, o art. 1.0 da presentelei diz textualmente que a Jwnta Es­pecial por ela instituída deverá apli­car os "Decretos-leis n.o 5.545, de 4de junho de 1943, n.o 6.273, de 14 defevereiro de 1944 e n.o 6.896, de 23de setembro de 1944", bem como as"resoluções gerais da Junta criac.a.pelo Decreto-lei n.o 7.401, de 20 demarÇO de 1945, homologadas pelo Mi­nistro da Educação e Saúde até 31de dezembro de 1946".

Ora, entre as citadas resoluções exis­te a de n.O 25, homologada a 28 de de­zembro de 1946, pelo próprio SenhorClemente Mariani, atual Ministro daEducação e Saúde, e que diz o seguin­te:

RESOLUÇÃO N.o 25

A Junta Especial a que se refere (l

Decreto-lei n.o 7.401, de 20 de marçode 1945, no exercicio soberallo <las suallatribuições:

Considerando que, por motivo dedeficiência de apreciação de que seressentiam muitos processos submeti­dos ao seu exame e decisão, aprovou;em 14 de novembro de 1945, a Reso­lução n.O 18, que foi homologada peloSr. Ministro de Educação, em 30 domesmo mês, para o efeito de solucio­nar êsses mesmos processos, sem dis­tinção do instituto de origem comosem prejuízo maior para os interessa­dos;

Considerando que o fato, com refe­rência aos antigos alunos da EscolaLivre de Direito do Rio de Janeiro eoutras idênticas, se repete em propor­ções maiores criando dificuldades àsua ação e acarretando, por conse­guinte, prejuízos graves e irreparávei.!para GS interessados cujos direitosprecisam ser acautelados em bem daJustiça que não pode ser feita a UIlie negada a outros;

Considerando que pendem ainda dedecisão definitiva numerosos proces­sos de validação cujos requerentes, DOrmotivos da origem dos respectiV(lScursos, não têm a sua situação bemesclarecida por falta de documenta­ção adequada e completamente satis­fatória; e mais

Considerando que para base deapreciação da legitimidade dêsses cur­sos não têm êles o histórico escola.r emtêrmos, apresentando, em substitui­ção, apenas, uma certidão expositivaou uma ficha da situação escolar decada qual; .

Considerando, porém, que a ratifi­cação dessa certidão pela apresenta­ção do histórico e mtêrmos, não é,talvez possível na situação em quese encontram os arquivos escolaresrespectivos conforme se depreende dasconclusões do laudo pericial do inqué­rito policial que fundamentou o pro­cesso criminal que corre seus têrmosna 9.a Vara Criminal; e ainda

Considerando que por sugestão dosRelatores dêsses processos, resolveu a.Junta, em tempo, para solucionar ~01Il

acêrto e sem lesão dos interêsses le­['itimos ressalvando sua responsabili.dade, não considerar suficiente "perse" e isoladamente êsses meios deprova e assim tem sido despachado;e

Considerando que, depois disso,complementar e subsidiàriamente, emabono e refôrço da prova inicial daexistência e regularidade do curso,muitos dêsses processos foram e ~I'­tão instruídos com atestações confir­matórias firmadas por antigos Pro­fessores das Escolas; em consequên..cia

Considerando que não é possívelnem jurídico negar validade e fé a es­sas atestações, como adminículos rleprova, que constituem realmente. eluvista da idoneidade moral, social c

"

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L732 Têr,ça-feira 8 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL Fevereiro de 1949

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profissional irrecusável das pessoas ção do grande número de alunos da indderidos arbitràriamente naquela Ise fêz que o Congresso r~vigorasseque ,as firmaram, tanto mais qUl!:nto extmta Escola Livre de D:l'eito do RlO época pela extinta Junta ou pela essa Junta. Neste sentAdo. e no JUStOelementos idênticos e da mesma força da Janeiro e de outras em idênticas Dira~oria dó Ensino Superior. intuito de regularizar, no 13ra·,;J a si­tiveram pleoa aceitação da Junta; cvndlções mereCe Ser reexaminaCa Porta:1to, a aprovação do citado t':1açoo de ciiplC'mados pd~s Escolas

Considerando que não constam cus atentamente para que se ::'lê uma so- veto !!-J,o atingirá ao objetivo vis~do LIvres, o nobre Deputado Sr. Medel­conclusões do inquérito policial senC,o lução adequacla e capaz aos respectivos 0:1. seja o frustamento da proVlden- ros Neto apresentou projeto qu, me­os nomes de um número reduzido de pedidos com observâ:J.cia do e3pírito cia.legislativa o que já não aconte- receu subs.i:;utilio do iluskJ DepU­pessoas como beneficiárias das frau, inform"dor do Decreto-lei n.o 5.545", oena entretanto ~e fosse aprovado o tado Sr. Raul Pila, amparado pela.des, porventura, praticadas; taml?ém E, finalm:mte decide taxat~vamen- veto OP:JEtj:l ao paragrafo 1.0 do art. 2.°, douta Comissão de que sou o mais

Considerando que o processo ms- te que serão "submetidos a novo exa. q ; nega o direito de recurso às humilde membro (não apoiado aotaurado no Juizo de Direito da 9.a me os pedIdos de regularização for- decisões da nova Junta. quaí agiu com absoluta correção pro­Vara Criminal foram excluidos al- mulados por êsses interessados, antig:ls Tal prática seria odiosa por tratar- curando sempre manter-se em' nivelguns dêsses alunos primitivamente alunos de escolas livres, anteriormen- ,se de t:tm. ~tentado à Dem?cracia e elevado, visando apcna,3 os superioresind1ciados no inquérito policial por ter te e no correr do ano de 1945, para a C.on~tltUlçao que garante .~ partes i:.terêsses do ensino. Foram repJli­o Ministério Publico limitado sua 1e- efeito de deferi-los, desde que tenham ~ ~lrcIto de recur.so das declBoe~ ,pro- das, devo frisar. tôdas as propostas denúncia a um número ainda menos feIto prova aceitável, a seu juizo, de Lffld.a~ pel17s maIs al:as aut.onaadcs ordem pessoal, através emendas. sen­dêle; ter qualquer curso livre", aammlstrativas do paIs e tena de ~e .do notórios o escrúpulo e a sCVf.:ridade

Considerando que não é justo nem Diante dêste argumento não será c~n:~forJ;l1ar que uma ,Junta .tr~n:)1- com q'..1e se houve êsse órgão técnico.humano, sendo, por isso, odioso e i~i- posslvel fuglX à concl:.:são de que a tO;là, mtegrada por tres funClOn"nos Nço tenho dúvida em afirmar - ecito que, por motivo de tais fr~~'des nova Junta não poderá c.eixar de pro- suoalte:-n.os nomeados ao tal.an~e ~o o faço de visdra erguida - que osejam sacrificadas e sofram 'pre~ulZos ceQer ao reexame de todos os proces- Sr. l\'i:lmstro c.le~e1!te, Jy.ranam, tl- substitutivo da Comissão.aprovad()n< seu direito pessoas que nao mter- sos de validação de diplomas "pr<..to- vesse pt?deres dlscnclOnanos. . pelas duas Casas Legisladoras, repre.vieram na sua prática nem delas apro- colados nos prazos a que se referem A To.davla, se por qualquf!:r Clrcuns- senta indiscutivelmente - e não dis­veitaram; e mais os Decretos-leis ns. 5.545, de 4 de ju- tancla. forem aprovados es~es vetos cuto no momento se êle é útil e ne., Considerando que a situação do nho de 1943, e n,o 6.273, de 14 de feve- a~ve:tlmos: ~ na~a ~u~ta r:ao preva- cessál"o ao ensino - a única solucã()grande nrnero de antigos alunos ~a reiro de 1944". levera do poaer Qlscnc.lOnárlO .que n~e que se poderia encontrar para os aÍu­extinta ~cola Livre de Direito do ElO Tal conclusão, aliás, se robustece· emp!estam para segu!I a tnl~a SI- nos diplomados por Escolas LiJ. zesde Janeiro e de outras em idênticas quando se aprecia o parágrafo 3.0 do llu<!"a e ~~scurapalmllhada pc.a an: que ao tempo tinham existência ~egalcondições merece ser reexaminada artigo 2.0 da Lei, com o qual, reabr~- tenor, te.a que Julgar. leal e hone? sendo perfeitame.lte válidcs o cítu

t d ' uma so d f d tamente os processos. Isenta de pn- lI' sL:'.ratentamen e para que se e .' o-se novos prazos em avor 051..'1- vilégios e perseguições, uma vez que os por e as expedIdos. i"lução adequ!:'da e cbapaz ,aos. resdPecü. teressados, se estabelece que "dentro a situação presente difere da ante- Senhores, o que não é POSE leI évos pedidos co mo servanCla .0 e~· de nc:venta dias" a começar da. ~u- rior. POdC~&D estar certos, o Congres- deixar-se de rcconhecer o que· expo­pirito informado do Decreto·leI nu- blICa.çao de~ta LeI, Q:ualq~er DIpLO- so acompanhará paripasso os seus nho, c isto vem ,ainda, da ,-~ei de;mero 5.545; d m~do por ~cola supenor nao reco~he- trabalhos e exi'?;irá a presença do 1931, proclamada pelo Sr. Ii' Inc1sco

Considerando que aos casos os an- c~aa terá Ql~el.to a re9uerer a valid~- Ministro Clementi Mariani na tribu- Campos, Lei que determinava' que 0&tigos alunos de escolas livres COnsI- yao de seu dI.plOma. aznda quando nao na da Ca'mara todas as vezes que sed d . 'd' por oml'ssa'o ou ~em - t t d f - institutos de ensino privado seriamera as lU1 oneas ' .' ~~nha an erzormen e procura o a-I fizer necessário qualquer esclareci-base em processo regular devidamente ·"é lo reconhecidos em nosso Pais, dcsde

1 'd d d-d l'gualmeMte ~ ',: 'h' . tI' mento. que cont~sem do:s anos de funr>,o-cone UI o eve ser "a ,,'- FOI sa lO, prudente e JUS o o eglB- Só o fato de não quererem que os I . I S' v .sclução adequ~da. pela ra~ão de não lador fixando tais principios po"q'''' prJcessos sejam' . d t namen.o regu ar. e, palS, a leI !I­ser justo prejudICar os. mteress.a.dc~ com e:es abriu caminho à corr~çib' d~~ Iinst&ncias já, de~p~ec~~'ll~o p~~ °c~~~ xava, efetivam0nte, para a inspeccãopor faltas que outros hajam praolca 11lIqUlQ,a,des prat;cadas pela ant'1a aos sacrificados das extintas Escolas prévia, o prazo .minimo de dois anos,dos;.. Junta, cujas decisões r,em sempre tra- Livres, pois. diz o velho ad;iO"io: ?S, ql;le se matncularam nes.;es estl:!'-

conslderand<? amda que s:o:s alunos duziram o desejo equilibrio. quem não deve não teme. (Muito ae"eClmento. dl-v~nam ter os seus dl-das Es~olas LIVres .de med~l~a, ~n- Os mesmos e prejudiciais dcfeit'Js de beln; mu:to bem). pl?mas reco:,'1ecldos pe~o Poder Pú-ge,nhana, odontolo~la, farmacla, q.. m-116g~Ca invali.dam o. vet.o opós'~o aJ pa- O SR. ANTERO LEIVAS «) S.;-, blIco, e~:iJedldos le.3"almente que êles~ca e ou~ra~ ma,"" deve

0, ~er . da~a rágrafo 1.°h do arti3'o 2.°. nhar Presiúente, Srs. Congres:'l s'as: fomm.

100ual oportilmdade de reou"anzaçao .. . a lei n o 609 que prevê a val'd'çãJ. F' S P 'd t . •d~ sua vida escolar; e finalmecte, O pnnCIplo que est.lbelece o recur- '_' l'~~ '_ , ',;'" 01 eOva, r. resl 2n e, a sltuaçao

C .·d d . a v lid "âo de so " uma instância superior tradu~ aos cur"os ru. u_t..'""'. por alunJ~ <L que encontrou a ComJ.>s::'o de Ed~c.l.t;á()OllSl er~n o que a a~ <k .". ,.,. escolas sup.:;nores nao reccnh':cld :s, C lt . J t d"lO' L·

cursos meroante e.xa~es completos e uma,.pr.~t"ca s.adla, :ant.o ~~:a ac<-uve-

Imer.8C.cu O Vé.!.o d.o .. podcr E:l.e~utiv;) e u ura: a un a e ",nS1no lvre

em têrmos tem por flm a demonstra- l-a.r. mrelto,.co~o pa, a lea!llm~r o es- em três PO"l' .• cJ.p't,lis não ca'Jla rLüo:':é-la, não porcpe nj,()ção da capac.id,ade inte:ectual .. e CUl-_ í?:r(l,:o~. de JustIça que determmara a Essa 'lei ~.~~ p.ara· ela 'quero cha::no.r pude:;se atee.dcr a todos os de~~a(;hus.

d I e U V'·Z rea ae s.. o mas peque o pra:::o pre;ix:l~o nàotural os va 1<;.anc.os ma - '''_- 'iO" . ' i i"_ a f"tL1Ç'~,) to Congrc'.:so - foi cr:ada. Ih . flizaCi.a de cOlli~Jflmdade, com os lJ~o: r> ,!li "nt:,?a Junt~i VIveu em reglID~id,~i> Ipor prc.)t3iç,ão d·~ UC,.3SCl e:::n'ut; cJ- e perm,"ia <lue o i~es,'e para todo~gramas resnectlVú hablLta a lezalka .. lJc.cmLlO e, p~.s, POdl:t t~r :r::c: ..ees 'oaa Sr D'cuta{]o 'Iedeir'" Nt:> os dipJomu:5.ção do dipl~ma cientifico: . di~cricio;::.~rios para P:,of~!Ir JUI~~: ~'i.r"e' en~ami;;:hou à Câ,man""pr~Útà Snrg'u. ent.:o, o projeto, prc :u!'ando

Resolve a Junta Espec.al,. p.ar~ ap1J- m~.~t~,s ,s,:,n~~s da ap~,e~.ar;ao,od~ ou u. r'3g'llando a maté:ia. Indo à C:mi _ solucicnar o CC.30, que esc"-p.lVa àcaçiio imediata como provldenc.a so~ ~ll",r:uer lr:,,~an?la. Fo.arn ~,;~es. po- são de Educaç;;'o e C',lltura da qual alçada da Junta, pOI' eXi'?,"llida'le delucionadora, que, ,.. ~f'res ~lscrlClor.~~jQS. eo-,mape.avcls.,;U: tenho a honra ct~ fal2r p2.rte ali r2- tempo ,lo ac qual a Comissão d~ Bdu-

a) sejam submetidos a novo exam"'I'v()ndUZlra~ aque'8 or"ao, ao camLll.; cêbeu sUh·'tUL"O. da lavra do emi- cação e Cultlü'a em~restou tõda aos pedidos de reo'ulariza~ão fOr-.11U a- S~ll;roso tnlhado d;),:,snroe Sela eXlsten- r.ente D(',"~tndo prcfo.soo~ Ra"l Pi'a solidariedade. mas foi vetado em dois

. o d t°cY ~1~. CI'" CO"forl11e al~Ss confe-.oll atraves .. ,"'- ...: ~ .:"l -lo .A. ~'pontos cape'al's o prl·m{.:\~"'o d"e redos por êsses In~eressa 0$ a!,' 1.,05 u; ..- • -, _ .L~. ' , ,_ ":;'n 2 r' "v , .._ procurar:do r'eg.:tbrizar de vez a sí- j - ", "!. eL s -nos de escolas lIvres, antenormente. e! u~ p,o,ma Re:;olu"ao 20, a qle alu tU.lç::o elos alunos formados em e3CO- ferente ao reexame dss solucõcs da-no correr do ano de 1945, para o eleito 'dIm~s. .. las livres n5.o reconhec:Ó.1.3, os quai3 das pela referida Junta. •de deferi-los, desde que ~e!1ham fe ~o ~r.o deseja ~ leg:slador qU,e. isto s~ ncio pudtram ter seus diplomas devi- Devo informc.r à Câmar:t, a~ora, queprova aceitável.. a seu JUIZO, de kr re~lta ,~' por lS~ mesm~, CUld.ou d~' Idam.ente registra.dos, com carik""r vá- a mencionada COr.'.issão manteve, noqualquer curso llvre; . , . enyuad.ar na leI .a ~çao da I1?Va lido e legal perant·e o MinLtério C'<a artigo 1.0 do projeto, o reexame de

b) demonstrada a eXIstênc,a de ~ur- Junta, ~'. em resp,elto a boa prátICa IEducação, tais soluções.so secundárIO regular, ou válido, eEte, democrflotlCa, mandou, submeter seus Todos saJJem que. pelo decreto an- A questão do reexame, efetivamen-sejam os interessados submetIdos à asas ao Conselho Nac.onal de Educa- t2rior. havia sido criada uma Junta te, não surgiu para dar mais traba­validação d? c~rso superior nas Fa- çi\~. qlltr o C'~pf do Executivo de c'nc~ o m~mbros. por. 'ndicação do lho à nova J:.u'lta a criar-se, nem,culdades OfICIaIS; . ao ,. ..~ e _ Sr. lIJllmstro da Educa<;ao. pa"1\, e;;:a- - f '

c) a validação de um modo geral. qu~ o ~0J?-s.vlho NaCl.onal de Educaçao minar os casos dwueles diD10mados tao pouco, para se azer uma lei que• urso de direito, obedecerá ao - ms.thUlçao edUCaCIQl1al permanente, POT escolas livre qúe não foram re- abranoess~. todos os casos concretos,

pa,a o c • ° 3 'm o acredItada e capaz - venha a ter h~ s . mas porque a Junta do ensino livre,sistema da Resolu9ao n. .' co I _ "funcão deliberativa de julgamento con 'c.cldas, que tlveram de fechar criada na Resoluçào 11.° 25, homoloé,:1.­acréSCImo da ~ade:ra ~e D~~~\~o ~u em ú:tima instância", mas investe um suas portas. ou que foram reconhecl- da pelo ciignlssimo titular da Pastadustnal e Leglslaçao, ~ Tr .' , _ órgão transitório, de livre escolha e das mais tar~e, mas que ao temp? da da Educação, nobre Ministro Clemen-sejam nove. (9) materl~s ~áSlC~~' u~a nome'aç§,o do Ministro da Educação, fOTma~ura desses estudantes amda te Mariani, pessoa profundamente in-dendo ser feIta essa vallda~ao . como tribunal de primeira e única não el am reconhecIdas. teressada em tôc\as as coisas de e11-só vez, ou em sénes de tres . ~ad;ll'~~ instância.,. Todos sabem que C?~ .alun~s qu~ se sino, mentalid~,de arejada de homemde cada vez, com intervalo maXlm Assim sendo, conforme já demons- achavam .ll;essas con~lçoes so pO::lam to à causa pública, nos problemas d,

,3D dias: _ ,1 t de tramos, o veto parcial ao art. 2.° na ter os dIpLomas deVIdamente leg.all.· membro da Comissãú de Educaçao edI. ~ valldaçao do curso ~o,m~ e °en_ parte referente ao reexame dos pro- zados pela Junta a que. me refen, a Cultura _ rer:d.endo os homenagem

medIclUa. fan~lácla, od~ntoLOgla. ú- cessos é inócuo, inoperante, salvo se,qu~l dlBpunha para termmar .seus tra- a que fr~ jus S. Ex.a pelo devotaroen­genhana. arqUltet~ra: belas-art~s, m houve'ssem SIdo tar.1bém vetados ou balhos; de prazo predetermma.:I0 - toà causa pública, nos probelmas desica, filosofia e qUlmlca será. ~el~a na~ restringidos: no art. 1.0 as Reso~u- . tres, meses, com prorrog'lçao de ensino no Brasil, porque a Junta ba-Faculdades ou Esco!as. OfICIaIS d çõ.s ns. 7 18 e 2'5' na Portaria Mi- maL~ tres. • ,acôrdo com as Resomçoes núm.eros 3. nisterial n.o 201 de 19 de abril de Durante esse p<::nodo. a Junta. fun- seada numa decisão própria, homolo-13 e 17, sendo que a de curso ;ncOI~- 1944 o art. 9.0; no· Decreto-lei 6.896 cionou e despachou uma série de di- gada pelJ Sr. Clemente Manant,pleto de acõrdo com a resoluçao nu- de 23 de setembro de l!H4 o art. 4.0; plom~ em tais concliçóes; mas. por confessava que havia comc"ido navesmero 5; . _ e finalmente na presente lei (609 de extlnçao do prazo. que era fatal uma erros, não resolvendo os casos por

e) a Resolução n.o 18 terá aplIcaçao 13 de janeiro de 1949) o art. 2,0 e outra série de diplomas. de estudantes deficiência de tempo e dos documf'n­nos casos em que, porventura se- seu parágrafo 3.0 que asseguram o forrlados por escolas livres. em in.;ual- tos auresentados. Ela meqma, nessajam cabiveis os seus têrmos e o seu desp:>,cho de todos os processos pwto- dade de situação. já reconhec'do'> decisão que tenho em meu por'er,sistema. colados no prazo a que se refere o p.('.. Jur.ta. não pôde. por circumtân- co:nsiderava q'le a situação de t;rande

Rio de Janeiro, 20 de dezembro de Decreto-lei n.o 5.545 de 1944. até ci::Js alhehs e Í11 r',"pendenres d? Sll9. número de antip:os alunos. das "J.nt!·1946. _ Homoloq;ada pelo Sr. Mi- mesmo para os que não o tenha feit.o vc:mtadf' .""1' va,,'(lamsnte recorJIccl- "as escolas livres. e outros em ldênti­nlstro da Educação e Saúde em .28 de anterio:mente; e ainda os ar,igos 5.° dos pelo !'/Iinbtéric da Educação. cas condições merecia ser soluciona­dezembro de 1946. - C. Manam. e 6° da citada lei 609 que dizem res- Como não ignoram os Srs. Con- da, cor oLservância do c<;uírito con-

1.00'0 no inicio a Resol1J{:ão 25 con- peito a atos escolares praticados com gress!st",s é ho;e exigido. para exer- tido tic Decreto-lei n.o 5.445.feqqa~ a "Deficiência de apreciacão de base na legislação vige'nte. garantidos cer qualquer profis<ão o reconheci- A própria Junta. antes de encerrarq~; se ressentiam muitos proc.essos portanto pela Constituição, não obs- mento do diploma. e, portanto mister seus trabalhos. vinh'l declarar queIlUbmetidos ao seu exame e decisão". tante se referirem em Sll~ maioria a havia necessidade de um reexame dosEm seguida, considera "que a situa- alunos que tiveram os SC1tS 'pl'ocessos (*) Não foi l'cvisto pelo orador. casos.

Page 5: l', ~, 8~,n,,',,','·,~,',imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD08FEV1949.pdf · 2011-09-20 · J8RAS~L TÊRÇA-FEIRA, 8 DE FEVEREIRO DE 1949 DO PARECER N.O 6, de 1949 EXPEDIENTE BittencoUl't

Têrça-feira a=

DIÃRIO DO CONCRESSO NACIONAL Fevereiro de 1949 733

Quer dizer: é a própria Junta do ram elas sempre fiscalizadas pel03 po-O Sr. Eurico Sales - Peço ao ilus O SR. ANTERO LEIVAS - B,m-ensino Iivn: que reconheceu ter erra- deres públicos. Se houve precarieo[•. - tre orador frizar êste ponto. de ca: dade de ~T. Ex."s.do, pois ainda havia casos não devi- de ou deficiência êsses elemento;; não pital importância no assunto e reexa- '" para dar essas explicações aodamente apreciados. Surgiu, então. a devem cair como' prejuízo sôbr~ os me é uma das etapas para a reva· plenário, faz com que mais uma vezRe::o~uç"o da Junta Especial núme- alunos. mas sôbre o Poder Público, que Iidação do diploma. apele para o C")gresw a fim de C'ueIO 25. lomologada pelo ilustre Minis-, não soube cond.uzir-se à altura da cul- O SR. ANTERO LEIVAS - Exa· encare sériamente o problema, sob' ctI'O Clemer:te Mariani, a qual vem tma exigida pela Nacão. tamente. prisJ!la d.a educação, visando, apena,mostrar a necessidade do reexame de O SR. ANTERO LEIVAS - V. Ex." O Sr. Eurico Sales - Em primeirCJ os mteressES superiores da Nat:ão.todos os ,casos. _. I tcm tôda a ni.zao. lug'ar irâ a. Junta apurar se o dL parque. se não olharmos o sentIdo de

. O Sr. Eul'1co Sal~s - A razD.O prll:-r Continuando, Sr. Prasidente e Se- plomado tem as condições e requi- educação por êsse prisma de ;;11perlo­Clpal do reex?me e ter a Junta, mI- nhares Congressistas. devo dizer que sitos ... ridade, sem dúvida teremos decretadaClalmen.e, gUIado seus trabalhos pela o veto dado pelo Poder Executivo à O SR. ANTERO LEIVAS - Exa- a falência das instituicões democrlÍ-condena,âo frontal de certos estabe-I primeira parte da lei não me parece tamen~e.., ticas do país. .lec.imentos. Uma vez condenado o es- possa defender os interesses stip2rio-. O SI. Eunco S,o;les - ... para ser O outro veto. por que passarei rapi-tabelecimento, condenava-se todos os rES do ensino. por,tador de um mploma; se os tiver, dissimamente e que faz parte tambémdiplomas por êle expedidos. Mais tal'. Não! A comissão procurou elabora", tera que pre~tar exame ... do projeto da Comissão de Educar 8ude verifl:cou que h9;".ia estabelecimen-,' um projeto atr!lvés o trabalh? d~ um .. O S.R. ANTERO LEIVAS - Exa- e Cultura, diz respeito ao recurso de>­tos consl(lerados maus que davam di- homem conhecIdo pela sevendaae d? lamente. . sa Junta para o Conselho Nacio,'[ljplomas bons, como também os admi- princi!?ios em assuntos de ensino. cc- O. Sr. EUrico. Sales - .;' para de Educação. Não nos par·2cia llu"­t.()c1os como bons que tinham expedido' mo o e l.negav~lmente o Professor Raul ~~gabzar.,o seu dlp!oma. E so depoIS num regime democrático, em que depéssimos diplomas. Daí, o reexame do I PIla, .cuJo carater. honra e._sobretudo. ISSO tela o seu diploma revalidad~. tôdas as decisões dos trij:mnais hácaso por caso e da idoneidade de cada sevendade nesse assunto sao por de- .O SR. ANTER~ LEIYAS - QUd sempre recurso, fôssemos éleixar umaum 'mais conhecidas, não só na Comissão dizer: a Junta nao yaI fazer favor Junta com resolução de caráter irre-

O SR ANTERO L'!i'IVAS _ V' de Educaç1í.o e Saúde. como na próuri ... a quem que!' qu eseJa. vogável... " • u. ~.. • eJa, Câmara. Tenho a seguranca de que O Sr. Eurzco Sales - Outra coisa. O Sr. Euzébio Rocha - P·nmita-mc

por.lal~to, a,Cam~:a que a pa~vl.a do se houv&SSe um intuito menos libe- O projeto prevê que a revalidação mais um aparte, antes de entrar 110enune.•te ~I ~ EmlCo Sale_s, Pleslder:- ra1. não teria seu amparo matéria que se faça em universidade. exame do outro veto. Tanto mais exa­te da Com;..ssao de Educaçao ~ Cu.ltma foi obieto de exame de tão emimn- O SR. ANTERO LEIVAS - Faz se to, parece-me, que o SI'. Presidente dl'Ve~ c01?,oborar. o que eu havI~ dlt..o. te titúlar de uma das Faculdades su- a revalidação em todos os setá'es, República não usou devidamente o

.ElS ai o m.otJ,:o por que. nos, a,ra- periores do país e. sobretudo. de um desde o seto:, secundário - nos gi- direito de veto, quanto pretende aes­'Ves do Substlt~tJv~ do .emll1ente P!'O- Deputado inteiramente devotado aos násios equiparados dos Estados, para tacar uma simples palavra do COi")'Ofessor ~aul Pila, mcl~l1mos na leI o interêsses no Bra1iÍl. aqueles que não tem o curso secun-I do artigo. Afigura-se-nie que l~';fie [.'1'­pretendIdo .reexame..Snnplesmente por Parece_me, portanto, que a primei- dário regular - atê a revalidação gumento, inclusive, deve ser r;onvin­u!1!-a questao de eqmdade. de JustH;a, ra pa:',e do veto, na questão do nas faculdades oficiais e nas unl- cente para que não se aprov~ o vetc'.pOlS a própria junta, extinta poucos reexame, não oferece, absolutamente, versidades, porque ·essa. junta vai O SR. ANTERO LEIVAS - Sãodias ~epois, por ter terminado. o pra- ! segurança de que se possa dizer que resolver os casos de acôrdo com as essas, SI'. Presidente. as razóes que~o, vmha confessar que não podia Ive!1!- atender aos altos interêsses do soluções legais da extinta Junta. se· me fizeram vir à tribuna. desejo~o deJulgar os casos convenientemente.sen- emmo. gundo o decreto 5.445, que V. Ex." explicar a atuação da Comissão ciedo que alguns mereciam novo exame A verclade é que vamos criar uma conhece. Educação e Cultura. Tenho ce!'teza d~dos doc·:mE.ntos não apreciados .iMui- situação desigual; de um lado os que :f:ste foi um dos pontos pelos quais que outros poderiam tê-lo feito ('0111to bem.) • puderam ver seus diplomas registra- nos batemos na Comissão pelo ree- mais brilho do que eu ,não apoio.don.

Encontramos uma situacão de "ato dos por circunstâncias de ordem pes_ xame, porque achavamos que êsse mas esforcei-me por esclarecer cat.laJ­situação esta que era neceosário' re~ soai, o que não me é lícito analízar. reexame não podia deixar de ser feito mente ao plenário a situação. P'·'l.solver. de qualquer forma. ~m aene- no momento: de .outro lado. aqueles a tempo de esta Junta poder termina curamos, no nosso órgão técnico. UI­~icio d,o próprio ensino do Brasil. Não q~le, estão J.las mesmas circunstân- o seu. trabal~lo._Esta a verdade e a carar e resolver os problemas qu~ S~e posslvel usar dois critérios. duas me- Clas. com diplomas expedidos pelas ~ecessldade e tao patente - e para nos apresentaram com OS olhos ~'õ'li'd!das. quando a própria Jmota vem mesmas Esco.l~s, porque não puderam lSSQ chamo a ate~1Ção do C~ll1gresso - pre vol.tados para o superIor .interé~.'edizer que houve casos que não p<lde- talvez. encammhar ou completar a que uma resoluçao da extmta Junta. do enSll1o. ~ao nos movem mter.c:.w'il'am ser solucionados. por circunstàr.- re~pectlVa documentação referente ao a de n.O 25, mandando fazer o que outras que nao essas. E quero dec'ararcias independentes da vontade dos in- ensino livre. Em suma, esses alunos, estou dizendOtaOs Srs. CongressiEtas. é mesmo que, na feitura do !JrolE't".teressados. com diplomas em igualdar,le de con- homologada pelo eminente Sr. Cle- muitas emendas de natureza pe.-s0ilL

O Sr. Barreto Pinto _ Isto pl'Ova dições, ficariam privados de obter- o mente Maria.ni. . através ~as q.. :tis se vislumbLl':amque o General Eurico Gaspar Dutra que os outros alcançaram, em idên- O Sr. EUTlcO Sales - AdemaiS. se partlculansmos desta ou daque:a p.,-foi embrulhado: desta dez. pelo Mi- ticas condições. depois de passar por êsse segundo pêcie. de tendência política ou n5,o.nistro da Educação: da outra, pelo O Sr. Campos Vergal - E se:'ão crivo de validação, como requisito le- foram tôdas repelidas. qU3,e ;en~')"etitular da pasta da Viação. Isto é pa- novamente obrigados a recorrer ao gal para ser portador do diploma. o pela unanimidade da Comissão de·tente. Congreo:so Nacional. diplomado fôr aprovado, chegamos à Educação e Cultura. Não nos move'.1

O SR.. ANTERO LEIVAS - V. Ex." O SR. ANTERO LEIVAS _ sem conclusão de que tem capacidade para repito, nesse terreno. outro intuito quenão deve situar a questão nesse ter- dúvida. ser um profi1:sional, ou entií.o há com- não o de trabalhar para o bem dl'reno, pois e;;tou colocando o debate Cr·'- _'. o O' • t pleta. fal~ncia. do ensÍl:o no Bl'~sil. A nosso país. (Muito bem; muito bem.num plano e.levado. :al se a, por con~ebum e, uma sl_ revabdaçao so se fara em Umversi- Pa(mas).

Poderia dizer neste momento, que t.uaçao de. tol, sc;>rte que. prov.ocara dadefi oficiais. O SR. BARR.ETO PINTO (*) -V. Ex· faz grave in..iustiça ao Senha,: ,asta onda atlaves do paIS, pOIS. ha I O SR. ANTERO LEIVAS - Exata- Sr. pres'dente.. Srs. Congressistas. n;)Ministro da Educação. Conheço o ce~ten~s de . moços nessas C.O~1C~lçoes. mente. início des nOSfOs trabalhos apresenteipensamento de S. Ex.a e sei me.'3mo EVlden.~, pOIS ha ~col.as.o!lclals que O Sr. Nelson Carnei1'O - Recente- requerimento no sentido de que a vo­que, nesta hora, S. Ex.a talvez comun- começalam como mst~t~lçoes priva- mente, a Ordem dos Advogados de tação se fizeso:e parceladamente; sub­gue e entenda da mesma forma que da~, com alunos que .lmClararr: seus Brasil impediu de advogar, por ser metido à consideração da Casa. mere­o o~ador, pOiS o Sr. ,Ministro da Edu.. ICUlSO.S baseados. na !el. que ·e~tao .as_ analfabe.to. UI~ aluno de. ensino livre ceu aprovação. Posteriormente, meucaça0 reconhece. hOJe, que o reexame, ~egU1aVa o .enslllO lIvle, entao vlgo- que havJa obtJdo o seu dlOloma rÇva- nobre colega de repre.sentação e dese tornou uma necessidade. 1 ante no paIs. " lidado pela Faculdade Nacional de partido, o Sr. ,"legadas Vi.ana. Sllscitou

Quero declarar que a Comissão te- ,A onda. avolumar-se-a e nos, re_ Direito da Universidade do Brasil. no ràpidamente que~tão que. não há d'ú-ve a preoeupaçi'io única e exclusiva. de ples.entantes do. povo no Congresso Distrito Federal. vida. encerra m~dida da mais alta 1111-resolver uma situação de cultura do NaCIOnal, estar~mos _na obrigação de O Sr. Eurico Sales - Isso depõe portâ.nc' a.ensino brasileiro. A Comissão cercou re~ol.ver 1!ma .sltuaçao de fato. Não contra. a Faculdade e não contra o Não devemos H'r mais realistas doseu pro.ieto de ~ô9as as cautelas. mas d~_eJo; neste ms!ante: defender e~sa projeto. que o rei. Não nos é lícito, para af!t'<;.-sem cometer 1ll.1ustIc;as. procurando sItuaçao,. mas a sJtuaçao de fato eXls· O SR ANTERO LEIVAS J t _ dar ao Presidente Euri~o Gaspar Du-atender os reclamos honestos daque- t~~ e, dIante. dela" tem~s de resol- t.· .. us a tra. pôr de lado prrceito constitucio'ulles que se sentiram prejudicados. por- v~-la. o qu~ so sera poss~vel com es. men e ISfiO quea e~l la d:~er. _ para mim de relevância muito partl-que. como disse o eminente Presidente pll':to de JustIça e eqUldade, apro, . Corr:o V. Ex. lesolvella. entao. uma cular Se não o examinarmo~ det.j'ln­d~ssa ?leSma C!0l~issão. a proposição vandp _ integralmente o proj.et~ nas slt~a~ao ~om? a sa~abo~ de expor? mente, arriscar.nos-emos a ahrir un;3nao cr:a nem da dl]J!oma a quem quel' cO!1dlço~s em que a Comlssao de r. ~~1~0 a es. S!l a Facul- brecha. v'olando nossa Carta Magna.Que seja. O projeto visa resolver uma Educaçao e Cultura o elaborou. d.a.de de. DI.lelto. expedIU dIploma nas Desejo formu'ar um apêlo notach-situacão Que era quase uma gritante O Sr. EuzéblO Rocha - Permita cncunstanClas citadas pe!o Sr. Nels~n mente ao SI' Prado KeJly um cJ·ynecessidD.de daqueles aue, talvez sem o nebre orador_ Tanto é exato o Ca1'llelro. ,as Faculdad~s bvres poderao grandes autores da Gonstii:~icão "0­recursos. na oca~iiío. não puderam re,-I que V" Ex.a diz, que s~remos forçado fa~er OUtlOS tantos dIP!o~llados regli- lado do Sr. CO~tfl Neto. reIatol: gérn~!."alidar e encamlllhar legalmente seusl a leglsl:!r novamente sobre o assunto. a~ssnat Tesmacs con.dlçoes. _ A matéria é de importância excepC;(.l­diolomas. De 1934 a 1944 surgiram três diplo_ r. e son arnezro.- Nao ~on- nal Diz o * lodo art 70 de nc~'a

Como se vê. o intuito da lei é o mais mas legais sôbre a matéria. Vê-se testo. Trouxe? .!1!-eu depOlm~nto _sobr~. Carta Mâgn~' . . ..•nobre e justo possível. Ia pletora de leis para resolver um a. falta de cnteno na revalidaçao de .

A Junta menor de três membros tem caso, precisamente por que o legis- diplomas. . . "Se o Presidente da Repúbhc:Ia faculdade de examinar a situarãoIlador não soube, com a devida sere. O ~R.. ANTERO LE}VAS -:- Ve,la Julgar .0 proJ~to.. no todo ou emdos que aDresentam diplomas obtidos nidade e ponderacão examinar a si. V. Ex. que a revahdaçao de dIplomas parte. lI'lconstItucIOnal OU conn8·naquela é':loca. - pOJ'(!ue hoje já l1ãoltuação que defrOlí.tava. a fa.lea de critério na reya.lidação dos 1'10 aos interêsses nacionais. vet.-existem 11lais escolas livres, tôdas ela" . legal~: por curso secundano em esta- lo-á total ou parc'almente, dent'nsão il1."pccionadas pe'o Govêrno, a ~j_1 O SR.. ANTERq LEIVAS ::- O llus_ belec!mel~to equiparado oU .do Estado; de dez dias úteis, contados daauê;("tuação de a".il1OS Que quando coml'- tre colega tem toda a razao. revahdaçao do curso supenor em fa- em que o receber. e comunicará noçaram a estudar o fizeram baseados Conheço, mesmo, casos de diplo· culdade oficial da universidade. Se, mesmo prazo, ao Presidente ri]num clecreto que 11les assegurava ga- mados quE.: se encontram hoje em apesar disto, a revalidação não pode Senado Federal, os motivos do ve-rantia a êsses direitos e depois viramll bca ~Ituaçao mas, ao tempo da ex- atingir a sua meta, como bem d',z o to. Se a sanção fôr negada Quan-fechadc, as portas da diplomação pe- ped:çao .desses diplol~las cursavam nobre Presidente c.' Comissão de Edu- do estiver finda a sessão legiEla-los m' 'os regulares, em virtude dei escolas llv;es.; alguns sao professores cação e CultUra, então vamos de vez tiva. o Presidente publicará <)

circun~' ; ncia independente da SUb. oompetcntlsSlmJS, exercend() mesmo declarar a falência do ensino oficlal veto".sua vc~tade. porque não puderam emia cátedra e esperando a organização no Brasil.' A dúvida que me ocorre é a seguin-tempr recularizar sua situação. Idessa Junta, porque ,até hoje não A minha vinda à tribuna, em nome te: ninguém contesta que o Presidem"

O Sr. Campos Verbal - Abona em tiveram seus diplomas devidamente da Comissão de Educação e cultura. .. da República pode mar cio recurso dl}favor dos diplomados dessas escolasIlegalizados, em face da extinção da O Sr. Eurico Sales - Com grande j -----

C) princípio de que. desde o início. !o- JUllt~ Õ,Q Ensino Livr~; ~ljlhallti{i1nQ. !A"poiados)_~. C)- ~ªQ..l9t.te~..tíl ..pe:º-9P\º,Q~

Page 6: l', ~, 8~,n,,',,','·,~,',imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD08FEV1949.pdf · 2011-09-20 · J8RAS~L TÊRÇA-FEIRA, 8 DE FEVEREIRO DE 1949 DO PARECER N.O 6, de 1949 EXPEDIENTE BittencoUl't

·734 'Iêrça-feira 8 DIÁRIO DO CONCRESSO NACIONAL Fevereiro de 1949 ..receu a mim. como aos ilustres cole~gas, a inteli:;ência mais própl·ia dQjartigo 70 e seus parágrafos, da Con~"'"tituicão. . J

Ag'ora., a questão é outra: o vetdiparCial deve excitar-se sôbre artigo~parágrafo, inciso, alínea, ou pod~recair sôbre palavras concatenada,~.tI

ou isoladas de um só díspositivo? rSe admitíssemos que o ve~o parcial

tinha êsse alcance. "ode:ríamos ~upri-.mil', pràticamente, tôda a atuaçfro d~

Poder Legislativo. .Figuremos a Upótese de uma DOr..·

ma proibitiva: não será admitida a.cobrança de determinado" impostos.em tais e talS h!póte:es. )

Se lícito fôsse vetar pal'cialmente Ôdispositivo, am;;;..ltan...o-Ihe qualquer:palavra, o Pode. Executivo poderia.inverter o preceito votado pelo Legis­lativo, para converter e;n lei o se­guinte: será admitida a coJ:orançad~

determinados impostos em tais e taÍllhipóteses.

O Sr. Segadas Viana - Teríamos,ain<;la, O seguinte: como basta umtêrço do Congresso para. man:c: o ve...h do Sr. Presidente da República,êsse têrço deliberaria contra a maio..ria do Congresso para uma lei, emiseI,tido contrário ao que havia sidQvotado.

O SR. PRADO KELLY - Perfei­temente. Tem tôda a razão o nobreDel'utado. '

Ora, o úni:o critério, nesses assul1';'tos, é o formal. A admitirmos que Itveto parcial pode ser exercido, deve•.mos concluir que essa atribuição doPoder Executivo Só tem cabida emrelação a artigos, parágrafos, alíneas'.ou incisos. I

Haveria ouka maneira: a 1"1=squisa.da intenção do legislador em cada ca..so concreto. . . , i

Mas isso poderia levar o det"-'te •proporções ou a perspectivas inconve­nientes para a prática da própria au•tonomia do Poder Legislativo. .

No caso concreto, à primeira vist4,a parte vetada, que é o texto final doart. 2.", poderia, por sua vez, terconstituído um parág:'~:o autônomo,porque 1; se diz: ..

" ... incluída a revisão das de.cisões da e· tinta Junta Especialdo Ensino Livre, instituída peloDecreto-lei n.O 7.401, de 20 demarço de 1945, e observar o dis.posto no parágrafo terceiro dêstea.a.rtigo" •

A primeira vista era· um aposto, •aposto que necessàriamente não esta­va condicionado - tal pode ser a pre.visão - à primeira parte do art 2.".Mas se descermos a pesquiz., a êssec~mpo tão SL.Jeito à controvérsias,amda no caso concreto verific:iremosque não adiantará o argumento. Dor...que consta da parte vetaca a segUiu..te cláusula: " ... e observar o disnos­to no parágrafo terceiro dêste artigo".Mas o parágrafo terceiro .lá" foi ve.tado.

Temos assim, portanto, que, em ri...gOl' o veto .ião abran'l!e as palavra.'1- "Essa Junta Especial fui1cicnarã;durante J) tempo necessário para des­pachar e reexaminar todos os proces..sos protocolados nos prazos a que s~

referem os Decretos-leis números 5.545de 4 de junho de 1943 e n.o 6.2n,de 14 de fevereiro de 1944", masabrange as seguintes: " ... incluída arevisão das decisões dr. extinta Junta.Eó.opecial do Ensino Livre, instituídaJpelo Decreto-leí n.o 7.401, de 20 demarço de 1945, e observar o dispostQno parágrafo terceiro dêste artigo".

Há, conseguintemente, na parte ve~

tada duas ürdens de atribuições queo Executivo entendeu não deviam ca­ber à Junta Especial. Mas, dessa~

duas ordens, a última, a que manda"observar o dsposto no p:;~hrafO

terceiro dêste artigo", :,.10 está a bemdizer. compreendida no veto, pO:'qU6o referid6 parágrafo foi mar.tijo, i.;:..to é, não foi vetado, e reza o se..guinte:

"Dentro de noventa dias a co.­meçar da publicação desta lei)qualquel' diplomado portlscola

Vem à. Mesa e é lido o sél;iü'JnteIl.EQUERlMENTO

Requeiro seja adiada a votação atéque seja examinada por uma comissãomista organizada com- membros dasComissões de Constituição e Justiçado Sena\lo e da Câmara.

Sala das Sessões, em 7 de fevereirode 1949, - Barreto Pinto.

O SR. ACúRCIO TORRES (* \(Pela ordem) .~ Sr. Presidente, pos­ta a questão, como o fez, o Sr. Depu·tado Barreto Pinto, e. ..conhecedoraquí no plenário da opmmo de e~l­nentes membros do Congresso, naotenho dúvida em dizer a V. Ex.a,interpretando também nêste pa~so ­com uma grande honra para mIm ~o ,pensamento do nobre Erenador Iv.oD'Aquino que concordamos com oadiament~ da votação dos vetos pac·clais ora submetidos ,ao qon~resso.Ofereco todavia, um subStltUtlVO. afim de' que sôb1'e a ques!ão formalconsubstanciada na quest~o_ de or­dem, opine a moesma comlssao espe­cial, nomeada para exame do veto.o que tem, como l'elator, o P!ec1~roDeputado paranaense Sr. PmhmroMachado.

Difere o nosso requerimento ape-.nas num ponto: enquan~o o l?epu··tado carioca requer mamfestaçao deuma Comissão mista.a ser nomeada,aesejamos. que ela seja a mesma queopinou sôbre os vetos opostos peloeminente Sr. Presidente da Repl1­blica. (Mtdtobem).

Vem à M~a e é lido o se­guinte

<*). Não foi revisto 1Ie10 orador.

da Câmara emitam a. última palavraa propósito da têse constitucional quelevantei desta tribuna. (Muito bem).

O SR. PRESIDENTE - O requeri­mento do nobre Congressista, SI. Bar­reto Pinto, não teria oportunidade, secomo S. Ex.a na sua exposição verbal,anunclOu, solicitasse o adiamento dadiscussão, quando esta já se acha emcurso. Mas, visando adiamento da vo­tação, é perfeitamente consentâ11eocom o Regimento' do SenaClo, subsi­diário do nosso Regimento Comum,omisso nêste caso, quando diz:

"O adiamento poderá, ser dadiscussão, ou da' votação, devendoser requer1do logo que seja annn­c1ada a matéria como preliminal·".

Assim, o requerimento do nobre Re­presentante Sr. Bal'l'eto Pinto tem<J')ortunidacIe, para a,diamento da vo­tação.

ContInua,pois, a discussão, e en­cenada esta no momento oportuno orequerimento de S. Ex.a será submeti­do ao plenárIo.

Tem a palavra o nobre RepreSen­tante Sr. Euzébio Ro::ha.

Q SR. EUZÉBIO ROCHA (*) Se­nhor Presidente, nno tenho a pi'eten­são de trazer esclarecimentos ..•

Teto !Jardal, mas não lhe atribuI o§ 1;0 do art. 70 o direito de vetar pa­lavras de dispositivo. S. Ex..., no exer­cicio da prerrogativa constitucional,está habilitado a vetar parcialmenteartigos dispositivos, parágrafos. E, nah:pótede em debate foi vetada até umpalavra isto é, "reexaminar" no ar­tigo 2.°.' O primeiro veto manda cortar6 segunda parte de certo artigo. Não€ possível.

Temos interêsse em colaborar com o'Presidente da República mas, colo­'.'ando a questão no terreno mais ele­vado, desejo pedir ao Congresso. quenão se precipite em deliberar sôbreéste veto na sessão de hoje, adiando asua votação até que as Comissões deConstituição e Justiça da Câmara e0'0 Senado, em reunião conjunta, pos­sam interpretar o texto do § 1.0 do ar.tigo 70 da Constituição e dizer se oChefe de Estado pode vetar uma pala­vra isolada de determinado dispositivode lei.

O Sr. Tristão da Cunha - E' umllbsurdo. Não pode!

O SR BARRETO PINTO - O no­bre Deputado vem reforçar as minhasC'onsiderações, no sentido de demon~­trar que o Sr. Presidente da R.epu­bl1ca vetou, no artigo 2.0 do projeta,R palavra "re~xaminar". . •

O Sr. Tristao da Cunha - Ha es~eexemplo: suponha-se que o' Sr. pres~- O SR. BARRETO PINTO (*) - Se­dente da República vete, e.m determl- nhor Presidente, peço a palavra, paranado dispositivo <ie um proJeto,.a p~la_ levantar uma questão de ordem ur­vra "não". Estaria invertido mte""'a- gentissima, sem que haja, de minhamente o .sentido da lei. parte, qualquer quebra da deferência

O SR. BARRETO PINTO - O lIus- que devo ter e tenho para com o no­tre colega Sr. Tristão da Cunha emi- bre colega que OCuPa a tribuna.te um aparte que fulmina, definitiva. O SR. EUZÉBIO ROCHA - Nãomente, a questão. . tenho dúvida em consentir que V.

O Sr. Tristão da Cunha - '\sslm, o Ex.'" levante sua. questão de ordem.Sr. Presidente da República l)assa~ào SR. PRESIDENTE -Tem a REQUERIMENTOa ser leg!slador, independentemente ao palavra, para levantar uma questão Requeiro adiamento da discussao eCongresso Nacional. d d ·t t' . r d uo Sr. Pinheiro Machado 7 Como e or em em .cara ernrgen 1SS1It!'0' o votaçã~, ~or 72 horas, a .1m e q erelator que fui do veto, desejava es- nobre congressIsta Sr. Barreto Pmto• .a Corrussao que opinou sobre ~ vetoclarecer a questão, quanto ll, palavra O SR. BARRETO PINTO (*) (Feia se pronuncie acêrc.a da ques.tao de•. reexaminar", que deixou d~ ser 5an- .ordem.) _ Sr.' Presidente, V. Ex.a _I ordem consu.bstanclada naquele 11'-donada. O que o Sr. Pres1dente ct~ espirito liberal que todos nós admi- querlmento. ES - m 7 2 49República vetou. no artigo 2.~, nã? fm ramos _ declarou, há pouco, que aS.ala: das essoes, e - - . -uma palavra, l11as uma dIsposlçao, discussão prosseguiria. AcurclO Torres.uma providência, uma norma estabe- Suscitei uma questão de ordem da O SR BARRETO PIN'l'O (*)lecida pelo projeto - a faculda;de de mais alta relevância, na qual invoquei (Pela. ordenO _ Sr. Presidente, aea­reexame das decisões da antiga Junta. a ~l:?inião dos ]i~eres da: maioria e da ba1~os de ouvir a. palavra. do hon­Por isto mesmo. S. Ex.a, vetando a Umao Democratlca NaCIonal, bem co- rado lider da maiona da Camara, Sr.parte final. teve, .consequentemente, d,e mo dos ilustres Constituintes que ela- AcúrCÍo Torres, favorável ao. adia­negar aprovação à palavra "reexam;, boraram a Carta de 18 de setembro. mento da vDtação. Sug.ere por,:m quenar", que se encontra perdid~ n<2 pn- Anunciou V. Ex.a que a discussão a .dúvida por mi,~ s:lsCltadll: ~e!a exua-

emeiro período. Nega<ia sançao a se~ d 1 propl'la Comls-sao qc<unda parte do parágrafo. de fat,). e.;;ta pro~seguiria e que no momento opor- mma a pe a . t ~ 'd~ete.da a palavra ligada à providênê.ia tun~ submeteria à consideracão do emitiu parecer sôbre o ve o pres1 en-

I 1 plenário o requerimento que enviei à ciaI. d c' d com o sub"excluída da e. Mesa Declaro-me e a 01'. o ::-O SR. BARRETO PINTO - Dest·a Ag~ra, Sr. Presidente, com a de- t~tutivo de S. Ex.a, POlS conslde!o tao

tribuna tenho criticado o Sr. Presi- vida vênia, pediria a V. Ex.a subme- d1gno~ o.s _membros ~as comissoeJo edente da República, mas vamos fazer tesse o requerimento imediatamente, Const~tUlçao e Justiça. do Sen~em:justiça a'lS bons.prop.ósitos de S. Ex.a pois, uma vez aprovado, automàtica- da Camara, como os llustres iA verdade, porem, e esta: o C1lefe mente estaria suspensa a discussão. bros gu~ foram nomeados para op­de Estado - e isto é lamentável - es- Nêsse pedido de preferência, faço nar sobre o veto. da vo­tá mal informado pelos seus auxilinr questão de repetir, não há a menor P.eç? apenl:ts o adiame~toDe utadores pois, enquanto S. Ex.a veta a desconsideração para com O ilustre taç~o,. concordo com. oS. psegunda parte de um dispositívo, P9r d S· PIS AcurclO TolTes. (MUlto bem).l'ntermédio do Ministro da Educaçao Representante.: e ao au o, r. . O SR PRADO KELLY (*) (Pela

t Deputado EuzeblO Rocha, que, apro-. . S P '-,-. te O requ~"em homologar. posteriormenoe, a vado o requerimento, terá ooortuni- ordem) - r. reSlu-cll, , o-

p~ovidência a que ~1~gOU sanção, qual dade de, depois ainda, trazei, talvês r1.mento do Sr. I?ep:-,tado. _ Ba!l'et~f;a o de se perm1tIr o reexame dos novos argumentossôbre a matéria. Pmto.. ~om o substltutlyo ~t.. lhe fOIa-)S da antiga junta! Não entro, como disse, no mérito ~rereclQo pel~ n,obre llder ~a ma ~

Não quero entrar no mérito c, assim da questão; suscito, apenas. uma na, .atendenuo. e bem. ~e ver, a u .:fico na primeira parte. Modesto Depu- questão d €Ordem em face do pre- dese?o comum do ,plenano. será o c~tado, tenho procurado colaborar, den- ceito do § 1.0 do ~rt. 70. I11i,:para s~ r-e?olv~r de forma, defl­tI'O das minhas forças, no sentido de Peço pois a V Ex a Sr Presi- mtlva, no pnmelro mstante em ql!el.sentar da responsabilidade aqueles dente, 'que preferencialr~ente ~ubm€'ta o as.sunto se ayresenta, 'I1ma quei?tal1Lustres colegas que redigiram a Cal'- à consideração da Casa o requeri- d.e l11terpretaçao do rexto constltu-ta de 18 de setembro. Trata-se de uma t ' h .. M cIonal.questão constitucional, idêntica àque- men o que encam,n e1 a esa. O que o representante pelo Partidola que sustentei da tribuna, qual a Ele O SR. EUZÉBIO DA ROCHA (*) Trabalhista está sustentando - efaber se uma Comissão nomeada para (Pela ordem) - Sr. Presidente, de- para isso pede o adiamento da dis­rever a constituição, ou examinar sejo fazer uma declaração. Que minha cussão e da votação - é que, ememenél.as aJ)l'esentadas à mesma, po- preseni;a na tribuna não seja impe- nosso DÍl~ito, se adrr.i\.~ o veto par­ceria apresentar substitutivo, tese que cilho para que se resolva questão de daI.~e tornou vitoriosa, não como come- ordem de tanta relevância. Com muito Mas êsse mesmo instituto compor­Quência das palavras por mim profe. prazer acatarei a decisão que o il~lstre ta limitações, até o momer.to em queTidas daqui. mas pelos princípios sus- Presidente houver por bem tomar, possa importar na interferência dot::>ntados pelos nobres Deputados Pra- O SR. PRESIDENTE - O reque- Poder Executivo 110 processo. que po­do Kel1y e Costa Neto, principalmen- rimento do nobre Congressista prf'S- deriamos chamar, adequadamente, dete o primeiro. que alia à sua capaci~ cinde de discussão. nos têrmos do Re- elaboração da leI ordinária.da.de de jurista enlerito a qualidade de querimento do Senado, aplicável no Tal é a questão.Presidente da U. D. N. caso. Em uma das sessões anteriores do

Sr. Presidente, com estas palavras O que cabe à· Mesa, aliás corres- Congresso,. sustentei, com o apôlo Ja1''1'1'10 à Mesa requerimento no senti- pondendo ao carater urgente e rele- mai.oria, que, havendo diferentes vetosdo dé ser adiada a votação dos vetos vante de que se reveste. é submetê-lo parciais, cada um dêles deveria soeI'opostos pelo Sr. Presidente da Re-oportunamente à votação • apreciado separadamente. E tal pa­'1úbl:ca a êste projeto de lei, até que1'1 Comi.ss~ àe JUstiça do Senado e

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Têrça-feira 8 DIÁRIO DO CONCRESSO NACIONAL Fevereiro de 1949 735

Nelenãofa-

superior não reconhecida terá di- qu~ndo ainda procurassem o. - lú an­reito a requerer a validaç'io do tenonnente. A admitir-se a interpre­curso realizado, ainda quando não t~çilo do ilustre Deputado Sr. Hermestenha anteriormente procurado L.lma, o artigo estaria redigido nestesf3o;i'.-10." termos:

Qual a autoridade que vai conhecer "Dentro de noventa dias, a co-dés~e direito? A quem o interessado meçar da publicação d8sta lei.pcdeni represe,ntar, postulando a dc- qualquer diplomado por escola su~fesa de seus interêsses? Só püderá perior não reconhecida terá di~sê-lo _ é o que decorre da inteli- reito a requerer a validação dogência de todo o projeto - perante curso realizado, desde que nãoao Junta Especial a que se refere o tenha anteriormente procuradoart. 2.0 fazê-lo."

O Sr. Ivo D'Aquino - Permita-mediscordar de V. Ex.", quanto à re- 1'!ão é o que consta do projeto.ferência que faz ao § 3.0, porque o esta escrito: " .. .ainla quandofato de ser vetada parte do art. 2.°, tenha anteriormente procuradodesde a palavra "incluída" até a zêlo"palavra "artigo", noá importa em or.á, é um direio Que atinge a todosque o §, 3.0 deixe de ter existência os diplomados, tenham ou não reque­autônoma, porque êste § 3.0 continua- rido anteriormente. E chega o escrú­rã. a se referir à primeira parte do pulo do legislador ao ponto de dizer,artigo. por ?aesa da legislação anterior, que,

O SR. PRADO KELLY" _ Não se o mteressado não exercitou em tem­tenho dúvida alguma. O nobre Se- po próprio aquela faculdade não estánador tem razão em salientar que inibido de vir a exercitá-la 'agora.êle é autÕnomo. Assegura direito a Se assim está disposto, não se com­certos interessados. Ê evidente. Digo, preend.e bem, a entrar na pesquísa daporém: não haverá motivo, conser- mtençao do legislador e do Executivo,vando o § 3.0, para vetar as palavras sejam vetadas também as palavras darealmente finais do art. 2.0 _ "ob- cláusula final do art. 2.° - "obser­servar o disposto no §. 3.0 dêste ar- var o disposto no § 3. ° aêste artigo"tigo." Só se poderá entel1dcr que o Govêrn~

O Sr. Hermes Lima _ Quando se neste caso, não qu1'" assegurar à nov~re:eriu a essa parte final, vetou o Junta a competência para considerar~ 3.°, para só ser aplicado nos casos também ta.is hipóteses; mas, se o fêz,de revisão da Junta, porque esta, I terá contl'lbUldo para um obscureci­pelo ~ 3.°, se aplica a todos quantos mer: to da lei, porque não se sabe,ainda não pediram revalidação de di- entao, a que órgão deve dirigir-se o in­plema. Aplica-se a êss-es e se aplicará teressado.também àquêles que pediram revisão :t!:stes argl'mentos, nobres colegas e,dosiulgamentos ft'itos. Assim, o veto, esp~cialmente, meu caro e brilhantereferindo-se ao § 3.0 veta exatamente aI11lgo Sr. Hermes Lima, só os trouxenaquilo que êle se npliea: aos que em caráter acidental, porque não di­1150 pedir revisão de julgamento, lTIas zem respeito à tese. A tese é que, nes­não podia vets.r para aauêles que tes ?-Ssunt03, devemos ficar dentro dotém o direito de pedir revalidação de cnterio formal.dif\'oP'~S e ainda não o fizeram. Qual o critério formal?

O SR. PRADO KELLY - Neste O de que o veto parcial deve abral1'ponto, parece-me que há equivoco do ger aTtigo, par:,\:'afo. inciso ou alínea ...nor.re colega, pois o § 3.° está assim O S1', Segadas Viana - ]l,1I;n03 pa·l'cdigido: lavras.

"Dentro de noventa dias a co- O, SR. PRADO KELLY - ... não,meçar da publicação desta lei, por~m, palavras destacadas ,ou Gonca­qualquer diplomado por escola su~ ten~das ero tex,to, para que e3"~ venhaperior não reconhecida terá di- a VIgorar, mutIlado em expressões q'lP.reito a requerer a validacáo do podem ser umas dependentes de ou-curso ... " • tras; _ .. ..

Pede o diplomado exercitar êsse So n~o ace':.teI a idela d~ se pesqui­direito. mas "quando não tenha an- sal' a mtençao, para venficar-se se,tel'i0l'l11ente procurado fazê-lo. num te.~t<? há clársulas autônomas,

O Sr. Hermes Lima _ Perfeita- porque Ja Isto convidaria a uma inter-mente. pretação de efeitos que reputo perigo-

O SR. PRADO KELLY - Se, 50S. para a autonomia do Poder Legis­porém, anteriormente procurou fa_llatlVo.

,z'i-Io, caímos na hipótese da revi-, ~ Sr: Sega~as V..iana - Mas a pró-,;ão. . .pna Ca.mara Já tem decidido com essa

O 81'. Hermes Lima _ Nã-o. declaraçã.o, quando existem projetosO SR. PRADO KELLY _ A lei que foram ao Senado e receberam

1inha nrevisto que, para essas hipó- emen~as. A Câmara aceita o projetoteSl's, houvesse revisão, admitindo tal ou reJeita a emenda em seu todo, nãodireito mesmo para os que, anterior- podendo aceitar parte dessas emendas.mente. não tinham requerido a pro- O SR. PRADO KELLY - V. Ex.

a

vidência, e, por isto, é que ela está tem tôd!.l' razão.redigidll em tais têrmos. O símIle que invoco, diz respeite. à

Sr. Presidente, s6 trouxe êste de- elaboração legislativa entre as duastalhe a debate por um motivo: mos- Câmaras.traI' que, se abandonássemos o critério De fato, quando um projeto da Cã­formal e tivéssemos de chegar ao cri- mara dos Deputados é enviado aotério da pesquisa da intenção do le- Senado e, lá, recebe emendas. já essagislador ou do Poder Executivo, quan- mesma Câmara iniciadora não temdo determina o veto, esbarraríamos, atribuições para aceitar em parte li.neste caso concreto, em outras difi- emenda ql:e vem do Senado porque secuIdades, qual, por exemplo, a que pressupõe que as emendas ~bedecem àse me apresentou ao espírito, contida técnica legislativa: divisão em artigos118" úlUmas palavras do art. 2.0 parágrafos, incisos e alíneas. '

O Sr. Hermes Lima _ Perdô2-me Assim, cada uma dessas disposiçõesV. Ex." insista. O § 3.0 dá direito representa um pensamento autônomoa que dentro de noventa dias se re- e, retirar, cortar ou suprimir qualquerqueira a revalidação do curso reali- das expressões, será contribuir parazado, ainda àquêles que não tiverem que não possa subsistir a regra com ofeito o reau1"rimento. espírito que foi ditado._ O SR. PRADO KELLY _ Sim, ain- O Sr. Segadas Viana - No próprio

em quando não tenham. :i\:le dá a Regimento da Câmara, encontramos·,t?dos. A primeira parte do disposi- subsidiàriamente, a confirmação des­tn'o assegura êsse direito a todo e Sa tese. O Regimento estabelece quequalquer d;·plomaão, por Qualquer es- qualquer alteração em uma propf>s;çãccola supelior não reconhecida. Diz constitui emenda; que qualquer qlte­b~ll1: qualquer lXivlomado. Daí por ração em projeto feito por Com1ssãodiante, .!1asce o direito. :i\:sses diplo- é um substitutivn.n'.:l.d<?s Ja podiam ter requerido na vi- O SR. PRADO KELLY - Até ogel~cla _ da . legislaç~o an~erior, para destaque. de palavra importa emq~ ~mao flCaSS:lll. lt:1pedldos de re- emenda supressivll. Essa, a inteli­Ql.(n er sob a ,lgencla da nova le!. gência que a Mesa tem dado a nu­

..'I'. o que estubeleceua cláusula final: merosas questões de ordem~ (') Não foi revisto pe~o oréldor.

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i~6 Têrça-feira 8, DIARIO DO CONüHE::i::iO NACIONAL Fevereiro de 1949__ ::=:::7

nas "e reexaminar", para adaptar, V. Ex.a argumenta que o assunt{) do Agora, levar a exigência formal -I O SR. HERMES LLvrA - V. Ex.­então, o sentido. E' um argument<l va· art, 1.0 contem a matéria da se- n~m isto fez o nobre Deputado Prado Item tôda 11. razão, não ha düvida ~","1I0so para quantos sustentam o crité· gunda parte do art. 2.°, então essa Kelly -ao ponto de dizer que o veto guma; mas, al no caso. não há suo­rio formal nesse caso, porque a pes- parte seria uma redundância e ainda sô se pode aplicar a artigo, inciso ou jetivismo. Perdôe-me 'J. Ex.", Oquiza da intenção pode levar, como aí se justificaria o veto, alínea, seria realmente. exagerar o Presidente vetou coisa c!.1l':'l.. Quedizia, a extremos realmente perigosos. Sr. Presidente, meu intuito é, aci. forrr,alismo com 1Ue o Vç . tem de ~er vetou S. Ex."? Atribui,ã:> que se

O SR. IVO D'AQUINO - Mas V. ma de tudo - e nêste ponto estou aplicado. porque o veto, exatamente. deu à junta de reex,wlin'l" req:,,:­Ex.a deve compreender que quando de acôrdo com o nobre lideI' da recai sôbre conteúdo de uma propo- rimentos já protocola::loJ.~.

o Executivo vetou a palavra "ree- União Democrática Nacional - eni sição que, por si mesma, e nos seus O SI'. Prado Kelly - Qu~r \ erxaminar" foi, apenas, como uma con- que a Comissão reexamine o assunto inteiros térmos, se torna muito clara V. Ex.a a prova de que é meramen­sequéncia do veto à segunda parte, para tratar da questão de ordem le- e autônoma de outra proposição com te objetivo? Ouça V. Ex.... os mem-porque, desde o momenw em que de- vantada. que esta junt<l no artigo segundo. bros da COlTIlssão de E::luea-:úo tisaparece a segunda parte do artigo, O Sr. Pmdo Kelly - Nada mais E' C~8ro que o veto 11'10 po~le se Cultura que tem opin::tO oposta naevidentemente aquela palavra não tem fiz, a bem da justiça, do que sufragar referir a palavras isolao~s, não pode interpretaçao déste ~"'.-o

função. E' quasi uma correção de 'li. tese que V. Ex.a e seus nobres chegar a'l ponto de permitir que O Sr. Eurico Sales - V. Ex,· meredação. Poderia o Executivo, por colegas do Senado, com tão fundados o Poder Executivo escô,ru, num:< ae- permlte um aparte?êsse argumento. então, vetar a se- motivos, aceitaram recentemente. terminad,l lei, certas palavras. certas O SR. HERMES LIl\IA - Pois não.gunda parte e deixar a palavra "ree- O SR. IVO D'AQUINO - Agra- expressõt~, e que as :eõlre da contrl:'- O Sr. Eurico Sales - Minha diver­xaminar", baseado no fundamento de deço o aparte de V. Ex.a. tura da j'se a que eL's pertencem, gén-eia com V. E.'(." é apenas em umque não seria possível vetar uma pa- Estou com a maior -independência para moditlc' 'r o sen~i·io da oo:a le- ponto. Entendo que a lei deu a,ribui­lavra. Mas. ficaria um texto defeJ- de ânimo, ace:tando em principio, a gislativa. O ':to, evid~ntemell'~c.não ção à junta no art. 1.0.tuoso; de modo que a correção, com questão de ordem levantada; e a pode ir até 'd Mas, exigi!: que éle O Sr. Euzebio Rocha - E' evL~eGte.a supressão da palavra "reexaminar", Comissão nomeada para apreciação seja tão formh;,.:ta, pe só se posca O Sr. Eurico Sales - O art. ~:J '1iz:se impôe em virtude do veto ã segunda do veto, com seu alto saber e o mé- opor a proposiçô€_, que tenl~:.tm a 1'01'- que a junta funcionaria durante oparte do artigo. rito que todos lhe reconhecemos, cer- ma de artlgo. I11C1.'O 1'.1 alme'i, sena. tempo necessário para cumorir itta"

Quero deixar bem acentuado o se- tamente dará seu parece]', a fim de evidentemente, um eX-lr~~,·o. "atribuiçÔ2S que são as mencionad?sguinte: que estou inteiramente de orientar O plenário. (Muito bem; Que vetou o Presld?nte, no fl;'ngo no art. 2.°. Assim o art. 1.0 dá ltr;-acôrdo com o nobre colega. Sr. Depu- muito bem. Palmas). 2.0? -. Uma proposiçao que manda ouição à junta: o art. 2.0 o t,empo Quetado Prado Kelly, no ponto em que O SR. HERMES LIMA - Sr. Pre- reexammar _os requel'!'11ento.5 p1'o- deve funcionar.sustenta que o veto parcial deve abran- sidente, depois de ter o plenário ou- tocolados; nao vetou a outn propo- O SR. HERMES LIMA _ V. Ex,"ger conceitos ou conteúdos autônomos. vido a palavra de duas ,~utoridades sição, .que manda d~s;Hchar aqueles não está em desacôrdo comigo e ,)Acho que .. nés~e particular, não. pode - o nobre Senador Ivo d'Aquino e o requenmentos que nao for'1.m Cbl<;tO aparte do nobre Deputado se me afi­haver divergências. A mmha dlscor- ilustre Deputado Prado Kelly - não de despaeho. porque a Junta teve o gura com esclarecimentos definitivosdância, apenas, é que S. Ex.a quer proferirei mais do que brevissimas con- seu mandato findo. ~' muito elaro. para d~idinnos imediatamente ,~~teinterpretação absolutamente formal a siderações, com o intuito de esclarecer O PresIdente. no s~u veto" vetou \'eto. Urfuito bem.) Para não haverrespeito dêsse assunto. e eU me in- a questão de ordem que foi levantada. bem. de uma mane~ra teçm.;a. Ve- delongas _ o ilustre presidente da Co­surjo contra ela. porque depende da O artigo 2,° desta lei. pelo qual, de to~ bem a propos~çao, de uma m~- aussão de Educação e Cultura é quemtécnica do legislador e do modo' por modo particular. me interessei aqui nelra tecmca - dIgo -:--. porq~le nao diz _ trata-se jo seguinte: o v~!Oque foi elaborada a lei para podermos na Câmara, em consequéncia mesmo estou d_ando ~ meu JUEO sobre o oposto a essa parte do § 2.0 que da·;a.admitir ou não, o que o nobre Depu- de ser protessor, em muitas conversas veto; nao e dlsto que estames tra- atribuição à junta para re<'xaminartado s~stentou' a respeito désse for- com o preclalo colega Sr. Raul Pila. tando no momen~o: ',vf'3.s. vet~l'1 be;n. se tornará inócuo, porque tal atl'ibui~ã()malismo. ' foi redigido desta maneira porque a vetando a propos!çao, qt.2 e comp,e- lá se encontra no art. 1.0. Como o

O S1'. Pmdo Kelly - Se V. Ex a Comissão entendeu que a Junta Espe- ta no seu sentIdo. Agorn. \'e:'oll Presidente não vetou o art. 1.0 nada.me consentir apenas usaria de mais daI deveria ter prazo não determina- tambem. uma palaVl:a -- re('xar~lI- maib há a fazel, A Câmara. Pl'esi­dois argumentos e só o faço em home-

Ido. como era, antes o prazo que ela nar; ~as,. como _expll':ou o s('n~G()~' dente da República. o Ministro da

nagem aos seus altos méritos. hcuvera tido para dar despachos e Ivo d Aqull1o. nao po~,a r:elxal de Educação esqueceram-se do art. L".O SR. IVO D'AQUINO - Obrigad'J reexammar o~ pro,cessos protoco'lados. vetar essa p~lav:,~, .;:_~e o ~,Uldac1o Pensaram que vetando eS6a parte da

a V. Ex,' Por este motlvo e que no artlg'o 2,° de a ela se I efellI , .",0. COlT..J, eVl· art, 2,0 tinham retirado da junta essa.O Sr. P1'ado Kel1y - O primeiro consta a parte do dc.spacho, do exame. denteme:nte. vetada. a~ ~trt~Ul~ao_ ~.ue atribuicão, V. Ex a, Deputàdo Euriel}

é cont:'aditando a afirmação de que por aSSIm dJze~',. e a. parte do reexa- se ~eu a Junta de [e~~a"ml:1a. G~" -:- Sal2s. com a autoridade de presidentehá diferentes técnicas legislativas e me. A Juma Ir;t ate que este traba- quenmentos protocola> lJ... o , P eb.·· da Comissão d Educação e Cul~u:'a.que a elas não está adistrito o Poder lho esteJa defll1hlyamente ~oncllu~o e, dente achou que. deVIa se reien;' ale d:: quem acol~panhou let:'a por le­ExecutÍl'o. Ora, sabe V. Ex,' melhor C()ffiO o projeto da a ,Junta a atnbUl- pa.].~vra "reexan.rll1ar". " Nao, vet?~'1 tI'" êss-t' projeto diz: 11: ': a f:lculdaa~.do que eu qlle, deEde os obras CláS_j cao ?e despacnar e de reexammar a p~)1 ~n:.. a ;alavl a em Si ~h;~~:'l.1 ctl.- que a junta tem de reexaminar JS, re,­sicas de Geny e dos hermeneutas o ma~.el'1a referente a exam~ e reexame bl!lallamel te ,:eto~. a p,.lav.:l .JO;~ 01lerimentos iá protacolad0s, está !1',)aue eXiste é uma técnica legislativa, esta contJda no mesmo artigo 2.°, con· que vetou a pJ.Opoclçao de que f« ·t 1 ° I" P o 'd n' t' - v"t'JU

f h' I decorria. a atribuição que e:;ta pa- i:\1: ,." s~o,' o T"SI e ce :a,o ,',':'. 'que pude ser imperfeitamente apli, arma. ainda a pou,co" me esc areceu lavra dava à Junta 1:)01 cons'-\5uL1te nao ha aue,tao a.".I-cad''f - será culpa dos homens - I o. .nobr.. Deputado ,El:IICO Sa,es, .pre- Logo o veto é perf.-1t'J não tem Ima: f Mwto bem. I Mal ou 0-2m f"<.:lma" clue nunca é de se pr.esumll·. , sraente da Ccmls.ôao de Educaçao ~ ," i I lo' Di .o". , _I deCIdIdo mal ou bem esta '~SOIV"Cl0.

Quan,o à seD'unda parte peço 11- Cultura. É eVIdente que a parte da \lClO .orma a ",um...._Z2_ s" que Por que adiarmos a votacãu desse "Nocenca a V. EX'" para demànstrar que revisso é autonoma em relação à parte o PreSldente da Repuo,l,r-a vetou p3.- .~ I ".;, '00' do"'"mais de uma vez o veto do trecho Jo exame. Não há dúvida alguma de lavr~. seria. ,realmente.. descont1eeer ,,, ga pa~vra do .?~:1l.0 ~I",I,._",-

. os termof< em que o ·;':to foi a')ôs:o d~ v0111lssao de Educacao !' Cul~u. a lOifinal do art. 2° estaria em contra_, oue são duas nartes inte:ramente dls- a esta proposição. 'J;~é'lU à at;ibllj. Ca.l,nara_ o are. 1.0 a,~~_e~ura Ta pn"~ '"dição com a parte não vetada, por-I' tintas, São proposiçõ-:'s em que. cada cão que se deu à JU._1ta de reexa. atllbUlcao que o Che.,c da ~acao De:!-que no art. 1.0 é instituida uma Jun- uma delas. por sua vez perfaz senil- u et ' t r.c o ap~na a.- . m'inar O" requerimel1tos pr()~'''cr)lados. 50. qu.e r lrava.. \ CO'?'! • , o, sta esnccial com a competencia de Ido completo. A Junta tem autorIdade - - - t f J d t 2' e por um cuidado "Je e evidência p- I e ma .o aI. .. _aplicar os decretos-leis que lá são para examinar e reexaminar projetos ' " O S E S I O t .) ° :lcitados e maIs as resoluçôes gerais já submetidos à sua consideração, O se jUstifica. referiu-se a esta pala-. 'l'. unco a ,es " R1','" - c-da Junta criada pelo decreto-lei nú- Pre.ôid3nte da Renúi)!ica vetou uma vra "reexaminar". POlS, se '!etou a [me c otempl" ~e du!aca~ da ]Ull,a: .)

! atribuição que a encer,'':<V:l. eviden:'e- ar,. 1. lho da atnbu:eao,n:-e!,o 70401 tlOmologado~ pelo, Uinis- c1essa~ oartes autonomas do artigo 2 ° -teno da Educaçllo e Saude ate 31 de aue figura no artIgo, Juntamente com mente a palavra é r'e se" excluírAa O SR. HER:\1:ES LD.'lA .- )<ão ,"dezembro ~e 19,46. Ora. Sr. Senador. outra parte, tambóm autonoma, a do da lei e nem poderia aeixar de ser. trata de intEpretação.entre estas resoluções estão vá~'ias exame, Poderia ter t'i~wrad(l num in, O Sr. Rogerio Vietm .- Tar.to l~so ..J S1'. Prado Kelly - Veja V. Ex,· I)

que determinam a revisão. o reexa- CiSO esper:ial. mas pelo fato de formal- é verdade que a pró;;n':a mcnsag'em que é int2nJretacão. V, Ex' per'YWeme desse processo.,. E se tal é como mf,nte. não ter sido redi<rida de~ta ma- diz que evidentemente a palaVl'fl qu~ fura do critérlo formal se p.),same inf:Jrma ilustrado membro da nEíra a lei. paret'e-me qUE o Chefe de "reeXaminar" deve ;er vetada pO)'- pesquisar qual a disPJsicao autô'1 »lia_Comissão de Educação e Cultura ~a! Estado não estava impedido de vetar que Se refere a outra parte que o No caso diversificam :an[O a3 ':)Í1110e;da Câmara. notará V. Ex' que nao 'I como o fêz a parte d.. l'eexame. que em Presidente da Repúblir;a que já ve- que lico a recear pela inco,ul11idadc dd5atingiu seu objetivo o Poder Executl' si mesma, faz sentido comr.:leto. total e tok no ~ 2,°. atribuições do Poder Lef;islativo, Porvo. quando vet'lu. no art. 2°, o Item conteúrlo próprio. O SR. HERMES L1MA _ Evi- essa interpretação de V. EX,a. tambe'11reexame,a não ser que a int.enção, de Assim. reti,'ada a parte do reexa- dente. vetou em cons"'luénCla; lx)r- já dada pelo nobr2 Senador IvoS. Ex a tenha SIdo outra: so admitI!, ,n:" do artigo 2° nem por isso o r1is- tanto não há Vicio técni,'o a~g-um Iles- d'Aquino hou\'e um critério meral11.el1 ~('o reeX8'11e daqueles c~sos ql:e Ja Ip.ositiv~ fica sem sentido, Ao contrâ- se veto. O veto técnl.'amel~:'= rei redacionaJ. Mas. se admitirmos que (l

eram objeto da resoluçao da Junta 'no. tera apenas o seu sentido restrito. oposto em condições de sc: 'media- veto parcial possa colabOrar na eb-criada pelo decretoJei nO 7.401. Tal (') Não foi revi."to pelo oradrr. tamente aprovado pe_o Co.lgresso. boração da lei a POlhO oe modificar .lhipótes~. oorém. não impediria que O Sr. Enrico Sales - O objetivo des- porque o Presidente da República redação dos textos, _eremos :lado flOo COLgresso tivesse um critério mais se inciso foi fixar o tempo de duracão não vetou palavrR. Par:1. êsse [ato veto uma entensão inadm:s"íveJ.equítativo. da Junta Especial dê Ensino Livre é que o Congresso p"e::isa atental O SR. HERMES LIJ\1A '- V. EX,a

O SR. IVO D'AQUINO - Ouvi, porque a antiga junta funcionou em bem _ o Presidente náo vetou pa- tem tôda razão,com a atenção que me merece o jll'hZO certo. o que constituiu evidente lavra, mas uma atrib-lwilo e se l'e. O Sr. Costa Neto - E me pe!'m:to.aparte do eminente colega: mas. co- êrro. pois não se poderia prever que feriu como sendo 'je ê;{::nür-se d::I data venia, discordar de n'1bre prrsi­mo V. Ex a pode vêr. a segunda em determinado período, pudesse ela lei a palavra que encertava essa a1.l'í. dent,- da Comissão de Educação e C';]-parte do art. 2.° trata da revisão completar o exame de todos os pro- buição à junta. tura. por1ue concluo :lo .eu aparte !'YJ-das decisões da extinta Junta espe- ce~sos submetidos à sua decisão. As- tender S. Ex' que o art. 1.0 do 'J"<;~cial de ensino livre instituida pelo S!n1 ,a Comissão de Educacão e Cultu- O S1". Prado Kel1y - Ai e"t:í o pe- jeto dá atribuições à Junta insnl.U1da.decreêO-lei n,o 7.401. de 20 de março m. quando redigiu êsse dispositivo. dis- rigo da apreciação :.u'J,etiva a que ;:"ntretanto, estou lendo eom bast:lnrede 1945_ O art. 1.0 alude às resolu- se que a Junta duraria pelo tempo ne- me referi. Examinando o me<mo oh- atenção êsse artigo e verifico Q1Je oções gerais da Junta criada pelo de- eessário para examinar e reexaminar. jetivo chegueI â CO:1CllJ~f1 ~ de q:lC; art. 1.°, na realidade. apenas JIlSti­ereto,:,,:; rE'ferido. Num caso se trata Portanto, se separarmos essas duas o veto entrava em eO'1flito com dis· tu a Junta, sem lhe dar qU:l:qlletda ::I'Jlicabilidade dessas resoluções: expressões também nno havel~ia pre- posições contidas no illc;n1') projetn at.l'ibuição. Essas atribuições são :m­no outro caso. da revi.,ão de processos jUizo porque apenas teriamos limita- V. Ex.a cheg-a à conclu:;ih apost'l, torgadas pelo art. 2.°, ooís o art. 1.0abrangidos pelo decreto_lei a que do a funcão. A aceitarmos esta a ;J~'Cluisl da ID- de::lara o s.eguinte: "é instituida a iun­fazem mencão os dois artigos. São, O SR: HERMES LIMA - Exato. tenção do legi$lador e ql,e nego 11T!1 ta especial de ':'ês memb1"Os. de,;ig~portanto. matérias diversas, Ainda 'feríamos apenas limitado a função da: certo risco para atrib'lic;áo do ....poder nado,~ p,,]() ;"Uni 'tro da Educação e

/lue fôs~em a mesma matéria, como ,Junta.' ILegis)atívo. Saúde, para aplicação dos decretos, ••."

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Têrça-f<)ira 8 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL Fevereiro de 1949' 737

"Para aplicação dos decreto!!" é ex- Parece que, mesmo nUJ;lla Asembléia mados em conjunto, e que. o Sr. Pre- 2.° não se observará, porque não ha-i)ressão que não representa, em abso- política, é possível chegar a êsse eon- sidente da República vetou. verá reexame.luto, a atribuição. O que quer dizer a ceito da palavra "reexaminar", com Parece um exagero, um escrúpulo O Sr. Galeno Paranhos - Há uma"au]j(:H-;ão dos decretos'? l:t a atribui- tôdas as paixões, os interêsses, com formal. dema-3iado, que o Congresso ligação perfeita.ção que está no art. 2.°, de despa- tôda a dialética. E, se nã.o ente'.1der- não decida hoje sôbre o veto. . O SR. HERMES LIMA .- E' porchar e r€2xaminar. . mos a:;sim a palavra "re2xaminar". por, que não delibernr sôbre o veto? I' ISSO que o Sr. Presidente se refere.

O Sr. I-rado Kelly - Note o nobre não sei sôbre que podm'emos chegar a Há alguma questão formal de alta no veto, ao § 3.°. .orador como estão divergindo as in- acôrdo. nesta Casa. indagação ~nvo~vida no ~roblema que 'I C? Sr. Galeno paroanho:s - !< pn-terpretações. E há mais aind.a: êSS'2 O Sr. Galeno Paranhos - ~3se<' estamos dlscutmdo? EVldentem~nte, me~ra pa!te do § 3. , aSSIm, nao tem:ut. 1.0, que não foi menci:mado rdG procsssos, protoco!?~dos, muitas vezes 1'30 I maIS razao de ser.Executivo, diz assim: " ... a qual tBc'á dependiam de exmnc. N:ida iJX:')edirá 'o' Sr. Fernando Flores _ Mas quer . O SR. HEP..M.ES. LIMA - Sr. Pre­ainda, a competência que lhe seja à Jlmta de reex3miná-los. Diz V. Ex."' ser criada. sldente, tenho mUltas yezes, na Cli­atribuída nesta lei". Quanco o legis- que o artigo contém essa faculdade. O SR. HERMES LIMA _ Ma:::; ma:a e nesta. Assemblela, votad) del?-dor elaborou êste dis"lositivo, ViSOU Poder-se-ia, então, levar ao Judi n u1,- quer ser criada, por que motiva? Não i uI? . modo",e de OlIcro, ~o:n aIgu;nasà com'Jetência do art. 2.0. desdobrado rio, pois não aoredito, a:Jsolutamente. vejo questão alguma! dUVl~as sG:~re as_ proposlçoes 0101<:'(;1­em vÚias atribuições. O Presidente da que a Jlmta reexamine mesmo os ca- Se o Congresso adiar esta questão das a consldera~::to das d::las Casas. daRepública mutila O art. 2.°, mas não sos abrangidos pelo art. 1.0 do decre- que é tão pequ2na, a meu ver, e n[tO co:;,gl'csso,. ~u ~o C~ngresso. r~UllljOatende à intenção do legislador n:t to. envolve qualquer cor.ceito novo d~ pa,~, conhrc_r ao~ veto"s presld211Clals.parte final do art. 1.0. O Sr. Euzebio Rocha - Mas se a veto, parece-me a mim, terá se ex- MUlt~S das questoes sao complexas ei

Junta ficasse com o poder de reexa- cedido nos escrúpu;os constiti:c:O:I::U por :SS?'l' frequ!'ntem.enta temos daO Sr. Costa Neto - O intuito do minar, teria o poder de rever âS de- que o possam mover na apreciaçâo da I tomal, ae.,bcraçao .opvando por. uma,

art. 1.0 é simplesmente instItuir a sições. matéria em debate. I fa:,c,e ~ mesma." ~ao ~stareI dlze.. lnld,..,OJunta e estabelecer uma relaçlb de n"da ue uf,'us doc al'ano.o que a op ocausa e efeito entre ela e os decretos O SR. HERMES LIMA - Isto ms Não vejo motivo, portanto. <'010' i l;;u;t~S vozes ;ã; rm' t d '~,

faz lembrar um caso "ue oconen, mais cada a qu,sstão nbtes térmes, por :.'. ;' ", e 1 m.a o as ~"que são mencionados. Entretanto, na '" aUvF..... s q~'o poss-'no~ alImentar so-ou menos no inicio de minha carrei- que nêsres têrmos é que P';:l foi co. _. "', __,",v,. a_" ",realidade, as atribuições são definidas b'e os p--ob Emas Optamos po qui'no art. 2.0, tanto que essa junta não ra universitária, qua.ndo fazia eu ccn- locada pelo veto presidencial, para t' d" ,\: .': ,. _poderia trabalhar se tivesse a sua dis- curso puma das faculdades dB Dil'e,ito que o Congr·esso se reuna nov~cm"nte, ,emos e .o.€.l ,eral ou agIr, mas Lll.lposição exclusivamBnte o art.. 1 0; ela do PaIS. " . n',' a fim de apreciar o veto que fst1 ca; ~ 0,,';,0.0 E!asta completamente asprecisa de recorrer ao art. 2.0 para A ~ese, ver.sava s(?bre os prm.lp,os tão claramente oposto. d~lYld_a~, a nao ser nas cabeças U1l.lltapodl'r responder a êióse "quod facia-I c~mst!tu.c!onaJ.S. a, que. os Estados es- A segunda questão é a de que o prIman:;s e _el~mentll;re~. .mus"? t~o ÇlDngados a.re:5r;,eItar. Era n::/I- Sr. Presidente da RepDblica ;r,tou.? ca~o p.escT:,te e,; Lalvez co.. pn-

O Sr. Eurico Sales _ Permita o ora~ Igçncla da çonstitU!Ç"'9 ~e 91. E~ _",.11'- também, a express.o - "e observar fi.1I0. €.~ que 11ao veto perpl"~lQad'dor um e"l'larec'mento Em prilll,,:iro mava que esses pn~clplOs condlclOl~a- o disposto no § 3.° dê:te artigo". ou dl}vJa.1 alguma acerca d~ c:arsza, .~~;. 1 '. t. vam ao forma repuol1cana do Gover- O Presidente não vetou o parágrafo dos termos em que o veto ~OI OP)sto.,ugar, o <?DJetlvo do l?roJ€.o !Ol res- no, que a Constituição tornava im- 3.0 do artig-o 2.0 S. Ex.a vetou, sim, Se o .vet? alca~ça o q~~.dIZ. o.res~taurar a ~unt_a de ~nsmo livr,•. ;A~or;:1, perativa para todos os Estados, pois que no ro.exame dos requerimentos da. leI, nao vet",do, o. d!ra, m.as e evI'as modl~lcaçoes feItas pe.o pI~Je_to, a forma ,republicana de Govêrno tem '~~ <. .' t b I 1" d 'dente que o veto nao permIte ques­ela funclOna com. aq:le~as a:tnbmç'oes 'um conceito muito lato e os princípios se ~pllca_se 0

0 pmzo,Q'es ao e e.l. o no tão de ord:m ou dúvida tão seria que9ue eram ,ctad;Is ~ ::nt,ga. Junta por constitucionais devem a esta formft p.aragr;fo 3. do art,,,,o ?''': FOl,olSto, determine ao Congresso a obrigaçãoesses dec,revos aqUl cItadüs, t"anto que uma determinada coracterização que slmple"m.ente, que o Presld.nte ~ .tou. de adiar a apreciação do veto, paraela funCIonou apenas com es~es de- I os Estados tinham de aceitar. C?ra dI~<;ute-se com a. redapl:!0 do sôbre ele pensarmos maduramenteeretos. I Afirmava eu, então, na minha tese, a~tlgO e. a.lz:~e que o, artlgo .a,slm,se durante mais alguns dias .. O Sr. G~leno Paranhos - Eu pr~- que os princípios constituoionais con- pronunCla. de.ntrc: ae 90 dla.~ a lO- Evidentemente não há cabe"'a nos-

c!sava lemorar ao ~obre orador, eme- dicionavam a forma republicana de maçar ~a publwaçao desta leI, qU~l~ te Congresso, por mais extrao;dináriarl.t~ l?rofessor de oDlreIt<J, «;Iue, qua~do de Govêrno. O meu egrégio examina- ql!er dIplomado po~ e.sc~la supenoI que seja, capaz de tirar desse vetod!vI~U o art. 2. eJ?! d?.Js co~ceI~os dor dizia: "Você, com essa frase, está nao reconheclC!a tera dIreIto a r~qua- muitas coisas desconhecidas, ou con­dl:,tmtos - o que, ahas, Ja haVIa SIdo declarando que os princípios consti. r~r a valldaçac: do curso re!lllzado, sequências extraordinárias ou liçõesfeIto pelo Deputado Prado Kelly - tucionais são idênticos à forma re- amda quando na,? tenha antenormen- inesperadas. Enfim, o veto nada temdestaca a palavra :'reexaminar". ;en- publicana de Govêrno. te procuradC? faze-lo., • de misterioso. Misteriosa é a ques-&lo qu~ houve ~qUlYOCO de V. EX~ . ~ Ora, apesar de fatigado, pois já O Sr. Eurzeo ~ales. - E para aque- tão de ordem.pnmelro conceIto e o da competenCla enfrentava o auarto examinador e o les casos. dos cldada~s q1.!.e perde~am Não tenho autoridade política (não(Ia junta para despachar e reexami- concurso era dos ruidosos e treinen- o prazo fIxado na h~gIslaçao antenor. apoiados) para dizer ao Congresso,nar todos os process?s já p~otocoll:!- dos, explicava eu, com a maior paci- O SR. HERMES LIMA _ Evlden- em face da palay~a dos dois l~deres,d,?s; o segun~o~ con~.elto mcl1;!1 a reVl- ência, que êle procurasse entender a temente, o parágrafo 3.0 se aplica que devemos reJ~ltar .0. qu~staoA de,l;ao das declsoes Ja profendas pela frase no seu próprio sentido grama- àqueles interessaios que perderam o ordem e passar a dehberaçao sobreantiga junta. Logo, retirando a pala- tical. Não seria possível admitir, por prato da legislação anterior. o veto. .vra "reexaminar" não estamos muti- aquela frase, que os principios constí- A expressão "ainda quando" não . O ~r. ApC?lomo Sales - Mas temlando o artigo nessa parte. tucionais fossem idênticos à form'l re· pode se referir, por si mesma, àqüBles ~doneldade mtelectual l?ara explIcar

O Sr. Prado Kelly - Veja o nobre publicano., que ela caracterizasse. de- qüe teriam os seus requerimentos ree- a Casa seu ponto de VIsta. (ApOla­()rador que já é a quinta interpreta- limitasse ou condicionasse a forma re- :raminados, porque, tirada à Junta a dos).ção. publicana de Govêrno. atribuição de reexaminar os requel'l- O SR; HERMES LIMA :- Parece-

o SR. HERMES LIMA _ Podería- E o professor a teimar: "Não, você mencos, o "ainda quando" pode per- I me,~ p::>rem, que tanto o emmen~e De-'mos chegar a mil interpretações. O o que diz é que os princípios consti- manecer. . I P~Ldo P:ado ~ell~:, como. o Ilustremeu nobre colega sabe, perfeitamente, tucionais são idênticos à forma repu- O Sr. Eurico Sales _ E deve 1);>r. S.na~or Ivo d Aqumo estao perple·flue não há lei bastante clara que não blioana." manecer.·'· I,.. os., war:tB da clareza, ver:do. <:!úvidas

- Não me contive mais. Dirigi-me ao O SR. HERMlEC: LIMA _ Dev~, or.",: n~,o as .•.há., e a.tr.lbmçoes goEeja, eujeita a interpretaçoes. D' t d F ld d "P V E " ~'~ IC .'., -A interpretação pode ser um rec- Ire ar a acu a e: eço a . ;,X. porque, o "ainda quando" se refe e on:, 1'1':05.,0 corrvrem per:~ol onde naocurso da discussão, um recurso dialé- que mande buscar um dicionário para àqueles que não tiveram os seus re-' sOfr",:n? me:;,or arranh~? .tico, um recurso para aplicação da mostrar ao egrégio professor o sBnt:- querimentos apreciados nos pralos! AreP,d.to q., •. ~.o Congre.,so .tera.. d~­

do da palavra "condicionar", a fim de concedidos anteriormente. E' eviden- I do. com. o .adl,,-~ento da ailreCl2,çaolei. decidir a questão. te deste "euo, IStO SIm, mau exemplo de

O Sr. Prado Kelly - De i,nteiro O D' t t t· . • fIre 01' oeou, en ao, a campamn:l '0 S A t· . "seu amor ao ormalismo; e a nãoacôrdo com V. Ex.". Mas se V. Ex." e amea00u de expulsar-me da sala. t r. n ero Lcrvas - Exatam"n- se:- que hajam razões, que não che-quiser transportar para o campo res· Não é, evidentemente, um con~eito e.. garam ao meu conhecimemo paratrito do veto a multiplicidade de in- que possa sofrer mu~ta interpretaçã0 C? SR. HERMES LI::L<\. - Nii:J l,?-á I e:>s~ adiamen.to, ouso declarar que asterp~etações na pesquisa da intenção o da palavra ':reexammar". _ _ I;'la.aa a resp',6~: quar.,? a expre;,:;ao ra,;:;::>es formaIS apresentadas não bas­do legislador, de modo a"ver no mes- Por cansegu~n~~, essa .expressao nao amda _quanc.o .para Ql~€r que esta tam para jllstificar o adiamento damo preceito formal o que é autônomo tem autonomIa no artIgo. Ela esta expressilo envolVIa, e111. SI mSS'TIa de- apre::iação desta ma:éria muito me­e o que não é, V. Ex.a terá levado essa ligada à atribuição que a JUTIt~ tem COl'l'l'nte dela. mesma, a obri:;a.;õ.o de nos a convocação de outr~ reunião ex­pesqui.ca longe demais. de examinar de noyo o~ requ~rlmen- a. J~nta apre~lar os rcql!-~rim;;;ll.os qlle tr.aor?-inãria do Congresso, com o dis-

O SR. HERMES LIMA - Veja V. tos prot~c?lados. Sobr·s ISto. nao pode .Ia tl''ie::am SIdo subm1;tlcws a sua C:e- pe.!?dlo de m::ds algumas dt'zer,as deEx.a que a palavra "reexaminar" não haver dUVIda. Logo, nno ha qualquer Eberaçao. milhares de crü;;;eiros (Muito b"m'possui a autonomia a que o nobre De- questão de ordem a decidir. Como O Sr. Galeno Parar.hos, - V. Ex" Imuito /lem. PaZmas).· " I

putad.J se refere, pois essa Junta vai adiar o Congresso, com o apoio dos não julga que êsete finul - e:U obser- O SR. PR.E3IDENTE. - Ao re­fazer duas coisas: tomar conhecimen- dois lideres, dos grandes partidos, varo diep-asto no par~o;rafo 3° cljste querimento do Sr. Deputado BJl'rtoto de requerimentos que nunca foram a votação dêsse veto que é, evidente- artigo" refere-se àqueles p:r:lZ~S C]ue Pinto, no sent:do() de se adiar 11 vota­()bjeto de seu exame, e daqueles que mente claro como água? dentro dos quais já fo:ram julgados de- ção até que seja exami.J.1Ida a matéria.já o foram. Logo, se a palavra "reexa- Não há ninguél?' neste recin,to, que finitivamente? , por uma comissão mista ele membrosminar" só pode referir-se aos reque- não esteja capaCItado para dlscermr O SR. HERMES LIMA - Não; de Comisão de Constituição e Justiça.rimentos de que a Junta já tomou a questão que o veto envolve: o Pro· são 90 dias. do Senado e da Câmara o Sr. Acúr­conhecimento e sôbre oS quais irá de sidente não quer que a Junta reexa- O Sr. Eurico Sales - Eu já acen- cio Tories apresentou um substitu­novo se manifestar, não é possível di- mine q~alquer requerimento" já a ela, t~ci que o artigo 2.° tem outra fina- tivo nos séguintes têrmos:zer-se para ela reexaminar coisa sôbre submetIdo. , lidade - estabelecer o prazo de dura.- "Requeiro o adiamento da dig-a qual nunca se pronundou. Es!e,. o desejo do presidente da ção da atividade da Junta. Se dis- cussã,Q e votação por 72 horas. a.

E' evidente que só pode reexaminar R~publ1ca: a Junta nao possa ex~~ ser~os que a Junta durará para 1"ee- fim de que a Comissão que opi-aquilo que já foi objeto de sua deli- mmar .de n,ovo os req.uerur:entos ]0. xammar e examinar, co:no criamos nou sôbre o veto se pronuncieberação. Logo, os requerimentos não sub~etIdos a sua conslderaçao. Ape- casos novos, e~a terá de funcionar pa- acerca da questão d,e ordem con-têm a. autonomia a que V. Ex.a alude. nas ISto. . _ ra deles tambem conhecer. susbstância naquele requeri-

A lei diz: "o tempo necessário para Ora.... eVIdentemente, nao é uma O Sr. Galena Paranhos - Evlden- mento."despachar e reexaminar" se não há que~tao que p<!ssa levar .0 Con~resso te .. E o reexame dependeria da par- O SR. BARRETO PINTO (Pelainterpretação diferente da palavra Naclónal a adIa! ~ sessao conJunta, te mteressada. ordem) - Sr. Presidente, pediria a"!eexaminar", ou muitas interpreta- para.que.a Comlssao do yeto 2e pro- O .SR. HERMES LIMA - Mas é V. Ex.lI subm.etesse à consideração daçoes - poderemos talvez mesmo nu- nunCle sobre uma questll.Q tao ele- por ISSO, meus nobres colegas que o Casa o substItutivo do Sr. Acúrcioma Assembléia política, chegar à ment1!-r, tão clara, que nao enyolye Presidente, no veta a parte final do Torres.conclusão pacífica de que reexaminar doutrma, mas, apenas, a aprecmçao art. 2.°, atingiu a expressE.o: "em O SR. PRESIDENTE - E' €Xatilioé ~xamin!lr de novo uma coisa que já'lde tê!'mos da lei que. se ccm,')lcts.m I obs.sr~~ro d~sposto no § 3.° dêste mente o que vou fazer, rois o ,>ubsti-fOI exammada. por SI mesmos, que fazer sent.ldo to- artIgo , e o dISPOSto no § 3.° dó art. tutivo tem preferência natural.

Page 10: l', ~, 8~,n,,',,','·,~,',imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD08FEV1949.pdf · 2011-09-20 · J8RAS~L TÊRÇA-FEIRA, 8 DE FEVEREIRO DE 1949 DO PARECER N.O 6, de 1949 EXPEDIENTE BittencoUl't

738 Têrça-feira 8 DIÃRIO DO CONGRESSO NACIONAL Fevereiro de 1949---:I

o SR. ACURCIO TORRES (.)(Pela ordem) - Sr. Presidente, aca­bo de ouvir o debate sôbre a questãode ordem levantada pelo Sr. Depu­tado Barreto Pinto. Apreciei as con­siderações feitas por vários SenhoresDeputados, e devo dizer, me impres­sionei profundamente com o que disseo eminente colega Sr. lIermes Lima.

Apresentei um requerimento subs­titutivo. de adiamento da discussão,apenas porque desejamos nós, 06 re­presentantes da maioria, no Congres­so, ver decidida de modo absoluto adúvida que assaltou o espirito de al­guns congressistas e notadamente 00Presidente da União DemocráticaNacional, o ilustre Deputado Sr. Pra­do Kelly.

Não desejamos, 06 representantesda maioria, que o Congresso Nacionalmtre desde logo na aj;lreciação damatéri3, sem primeiro decidir sôbre~ interpretacáo do artigo constitucio­hal qUe atribui ao Sr. Presidente daRepública a faculdade do veto par­tiaI. Nem o Sr. Presidente da Repú­blica desejaria qUe o Congresso Na­eional se manifestasse ántes que êssemesmo Congresso decididisse. demodo claro e lnsofismável. sôbre asua competênc;a. . ., Não foi. assim, um lu:;o, nem foi umtêlo exagerado o que nos levou à apre­tientação do requerimento que V. Ex."'rai submeter ao voto do Congresso.mas, antes uma homenagem ao· pró­prio Chefe da Nação. cujos atos dese­jamos sejam examinados pelo Con­gresso" quanto possivel detidamente.

Apenas houve o nosso substitutivop0rque d·esejavam .:ue sôbre a matériaopinasse uma nova comissão especial.mista, e nós entendemos, Sr. Presi­dente. que essa competência caberia àmesma comissão que opinara sôbre oveto.

Nf fôra a hora já tão tardia, decerto, a própria Comissão, através dapalavra do seu eminente relator Se­nhor Pinheiro Machado. já est..'ia natribuna dando parecer, tal a convic­ção que terá o órgão técnico que opi­nou sôbre o veto 3ôbre a competênciado Sr. Presidente da República para,vetar, como fêz, convicção que também.no meu espirito, mais ainda se reforçoudepoi,,· que eu ouvi os formosissimostliscursos do Sr. Senador Ivo d'Aquinoe do SI', Deputado Hermes Lima.Sr. Presidente, são essas as razões quel:lesejava ajuntar àquelas que ligeira­mente trouxe ao conhecimento doCongresso quando form-l'ei meu re­querimento, para revelar ao ilustreamigo e colega Sr. Hermes Uma osmotivos qee nos levaram. a nós liderestia maioria no Senado e na Câmara, a:proceder como o fizemos. (Muito bem;muito bem. Palmas).

Comparecem mais os Srs. Con­gressistas

SENADORES:

Alvaro Maia.Waldemar Pedrosa.Joaquim Pires.Olavo Oliveira.Ferreira de Souza.José Américo.Etelvino Lins.Durval Cruz.Walter Franco.Perell'a Moacyr.Attilio Vivacqua..Alfredo Neves.Pereira Pinto,Hamilton Nogueira.Andrade Ramos.Filinto Müller.Salgado Filho (17).

DEPUTADOS

Pará:AgostinhO Monteiro.carlos NogueIra.Epílogo de Campos.LSTU?ira Ritt .ncourt.

l'1,'fq"?TIh =i:o:Alarico i~~'?b(.-'Co.

Antenor Bogéia.Freitas Diniz.Lino Machado.

Piauí:Antônio correIa.Si:;e::edo Pacheco,

Ceará:Alves r ':!1hares.Beni Carvalho.JO:3.0 Adeodato.Leão Sar_lpaio.Mo..:?ir~, d~" Rocha,RaUl Barbosa.

Rio Gra::.::~ do· Norte:

Mota Neto.Paraíba: '

Jandui carneiro.Plínio Lemos.

Pernambuco: ,

Arruda Câmara.Ferreira Lin:a ..Jarbas Maranhão.João Cleophas.Lima Cavalcanti.·Sousa Leão.

Alagoas:Antô:-_io Ma:::a.!

Se:4 gi;:e:Ams.ndo "Fontes.DL,iz Gonçalves.

Eahia:Aliom:.:' Baleeiro.Aluisio de Castro.Aristides Milton.FróeS da Mota.Gilberto Valente.José Jatobá.Juraci Magalhães.Luís Lago.Nélson Oarneiro.Pacheco de Oliveira.Regis Pacheco.Vieira de Melo.

Espírito ;oa:::1to:

Alvaro C:J.stelo.Ari Viana,Luís Cláudio.

li ieira de Resenêe.":Ol~~rito Fc::eral:

Barreto Pinte.Benjamim Farah.Buclides !"ligueireJ.o.

'\ Gurgel do Amaral.·'Hermes Lirr:a.Jonas Correia.Segadas Viana.'\~",1:"gas '!'Teta.

Rio de Janeiro:

Amaral PeixotLJ.Bastos Tavares.Eduardo Duvt.ier.Getúlio I:oura.Heõt::>r col:et.Prado Keily •.Soares Filho.

~. Minas Gerais:

Afonso ":'l.l'inos.Augusto V.iegas.tieneãiio Valadares.Duque de ! :c-quita.Euvaldo Lódi.Faria Lobato..Gustavo C~p!l.r:em\t.

Jaci Figueiredo.João Henrique.José Alkmirtl.Mário Brant.Mílton Prates.Monteiro de c~stro.

Tristão da CU1111a.

São Pare::;:Batista Pereira.Carvalho Sobrinho.Cirilo Júnior.Oada Neto.G":araci s::veira.Maciel de Castro.Nobre Filho.Paulo Nogueira.Romeu Fiori.

Goiás:Caiado Godói.Jales Machado.João d'Abret:.

Mato GrossO:

Agrícola de Barros.

Paraná:Aramis Ataíde.João Aguiar.Melo Braga.Munhoz da Rocha.

Santa Catr.rülc:Joaqúim Ramos.Rogério Vieira.Tomás Fontes.

Rio Gra:'de (o Sul:

Osório Tt:iutf.Osvaldo Ver;ar;],.

Amapá:Coaracy Nu~:c3 (83).

Deixam de comparecer os Se­n:10res Congl'zssistas

SENADORES

Alvaro Adolpho.Magalhães Barata.Augusto Meira.Clodomir Cardoso.Victorino FreIre.Novaes Filho.Cicero de Vasconc31os.Sá Tinoco.Mello Vianna.Bernardes Filho.Marcondes .Filho.Euclydes Vieira.Alfredo Nasser.FIávióGuimarães •Roberto Glasser,Getúlio Va "gas (16).

Pa:-á:Deo:ic.::o ê.e M:endon.;a.Duart., de Oliveira.N.elS{ll1 P9.rijõs.

Ma:-anh§'c:

Afollio Matos.CrepQl'Y Franco.Luís carvalho.

Piauí:

Renault Leite.

Ceará:

Alencar ArarilJe.Francisco Monte.Frota Gentil.Paulo Sarasate.

Rio Grande d•. r<'~rte:

Aluisio Alves,José Arnaud.

Paraíba;

Fernando Nóbreg'a ,Jo.ão Ursulo,Osmar Aquíno.

Pernambuco:Agalnemnon Magalhães.

. Edgard Ternandes.Gilberto Freyre.Oscar Carneiro.Osvalodo Lima.Ulysses Lins.

Ala~ôas:

Afonso de carvalho.Lauro Montenezro.Mário Gomes,RUi Pallrlcci:·:J..

Serglpe:Carlos Valden.o.r.Heribaldo Vieira.Leite Neto.Leandro M!1ciel.

Bahia:Altamirando .r- ·juião.Barreto Filho.cordeiro de :r.:i:anda..Eunápio de Queirós. "'João Mangabeira.João Mendes.Luis Viana.Manoel Novais.Negreiros Falcão.Rafael Cincurá.Rui Santàs. /Teódulo AlbuQuerCiue.

Dist;rito Federal:

Ruy Almeida.

Rio de Janeiro:

Abelardo Mata.Miguel couto.Paulo Fernandes.Romão Júnior.

Minas Gerais:

Arthur Bernardes.Bias Fortes.C'1-rlos Luz ..Christiano Machado.Felipe Balbi.Gabriel passos.Israel Pinheiro.Joaquim Libânio.José Bonifácio.José Esteves.Juscelino KubitrcheJ~.

L'curgo Leite.Olinto Fonseca.R.odrigues pe!~i7a..

S§'o Paulo:

Alt:no Arantes.Antônio Feliciano..Ataliba Nogueira.Cardoso de Mello reto.Cesar Costa.Diógenes Arruda.EmilioClulos.Franklin Almeida.Gofredo Teles.Horácio Lafe!'.José Armand<'Machado Coelho.Manoel Vitor.Martms Filho.Morais Andrade.Pedro pomanPânio Barreto.Romeu Lourenção.Sampaio Vida!.Silvio de cam;Jos.

Goiás:Guilherme Xavier.

Mato Grosso:

Dolor de Andrad:.

Santa catarina:

Orlando Brasil,Otacilio Costa.Tavares d'Amaral.

Rio G:':J.ll(:e C,) Sul:

Artur F'lscher.Batista Luzardo.Freitas e castroGlicério Alves.Raul Pilla.Sousa Costa.

Gua~oré;

Aluisio Fel': eir a.Rio Branco;

Antônio Martins. \94)

O SR. PRESIDENTE - Vou sub·meter à votação o substitutivo do Se·nl:.or Deputado Acúrcio clôrres, nosentido de ser adiada lt discussão

·da matéria, por 72 horas, a fim deque a Comissão Especial respectiva sepronuncie acerca da questão de ordemconsuÔstan.:ia::a no re(}uerimento doSr. Bad'reto pinto.

Os Srs. C;ue aprov~m o substitu­tivo, queiram se conser1'ar· sentados.(Pausa)

Está aprovado •Fica prejudicado o requerimento do

S.. Barreto ~into.

Em cUfinrimento à deliberação doplenã:io, convoco sessão do Congres­so para o dia 10 do corrente, às20 e 30 horas, a fim de lhe ser sub­

.metido o parecer da Comissão Espe­cial sôbre a questão de ordem .iá re­ferida e para que o", Srs. Congl'es­Slstas ultimem a sua apreciação sô­brb o veto, cuja discussão foi longebre o veto, cuja discussão foi hojeiniciada.

Está encerrada a sessã~.

Levanta-se a Se.5são às 23 ho­ras e 55 minutos,

Page 11: l', ~, 8~,n,,',,','·,~,',imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD08FEV1949.pdf · 2011-09-20 · J8RAS~L TÊRÇA-FEIRA, 8 DE FEVEREIRO DE 1949 DO PARECER N.O 6, de 1949 EXPEDIENTE BittencoUl't

Têrça-feira 8 DIÁRIO DO CONCRESSO NACIONAL Fevereiro de 1949 739

lCÂMARA DOS OEPUTAOOS

Tomada de Contas

1 - Artur Bernardes - Pre.;idente.2 - Euclides F!gueirecto - Vlce-

Presidente.3 - Abelardo Mata.4 - Ademar Rocha.5 - Arruda Câmara.6 - Batist.a Luzarao.7 - Bias Fone~

8 - Coaraci Nunes.9 - Fernando Fiores.

10 - Freitas Dimz.11 - Gofredo Teles,12 - João Leal.13 - Juracl Magalhães.14 - Leopoldo MaClel.

(Alarico Pache<'o - 2 outuhro)16 - Negreiros Falcão.17 - Osório TU",',!.

Reuniôes as quartas e sextas­feiras. às 15 horas.

Secretário - Carlos Tavaresde Lira.

Saúde Pública1 - Miguel Couto Filho _ Preso:

dente.2 - RUI Sdlltos - Vice-Preslaem€3 - Alanco Pacheco.4 - Bastos Ta I'ares.:) - Bayard LIma.6 - Euclldes f'lgneiredo

Pre"ldente.7 - Epilogo de Campos.8 - Ferreira Lima.9 - Fróes da Mota.

10 - Janetutly Carne!rt>.U - Jose Maria.

'12 - Jose Romero.13 - Leâo SampaJo.14 - Moreira da floch3.15 - Odilon Soares.16 - Olinto Fonseca.17 - Romão Júnior.

Reuniões as têrças e sext.as­feiras. às 14 noras.

Secretária - Gilda de As.s:..,Republlcano.

Segurança Nacional

Serv:ço Público Civil

1 - Celso Machado - Pre~idell;e.

2 - José Cândido Ferraz - Vice­Presidente.

, 3 -Aluizio Ferreira.(Coaracy Nunes - em 4 de fe·

vereiro) •4 - Antônio Martins.

(Layr Tortes - em 4 de fere·reirol.

5 - Artur Fischer.6 - Benicio Fontenelle,7 - Duarte d'Oliveira.

(Maciel de Castro - em 4 de !~~l'ereirQ) ~

1 - Acúrcio Tôrres - Presidente.2 - Antenor Bogéa - Vice-Presl·

dente.3 - Aramis Ataide4 - Barreto Pinto.5 - Berto Conde.6 - Carllalho Leal.

(RUi Santos - 13 junho).7 - Ellsabetho Carvalho.8 - Freitas Cava.lcantl.9 - Gel.1til Barreira.

(Paulo Sarasll.te - 18 novem­bro>

10 - Joao Agripino.(Mourão VieIra - 13 jun~o)

11 - Joaquim Ramos.12 - LUIS Silveira.13 - Medelros Neto.14 - Rm I\lmelaa.15 - Slgefreao Pacheco.

(Heitor CoUet - 13 julhO).16 - Tristão da Cunha.

(Vieira de Rezende - 9setem­bro).

Reuniões às têrças e sextas-fel­ras as 14 horas.

Secretário - Luis Mac-Dowellda Cvsta.

19 novem.

Obras Pl,blicas

Redação1 - Manuel Duarte - Presidente.2 - Luis Cl;íudlo - Vice-Presidente3 - Agricola de Barros.4 - Bruno Teixeira.

(José Arnaud - 21 outubro).5 - Herófilo Azambuja.6 - Romeu Fiol'!.

(Pedroso Júnior - 22 o~ubro)

7 - Tomás Fontes.(Antenor Bogéa - 21 outubro)

Secretário - Teobaldo de AI­t'''' melda Prado.

Auxiliares - Ana C:1ndlda Ro­cha e Violeta Albino No­gueira.

5 - Amando FO:lte:s.6 - Arí VIana.7 - Costa POrto.8 - Damel f<a·raco.9 - Dlmz Goncal\'e~.

10 - Euseoío H.ocha.11 - Jaíes Macl:lado.12 - JOSé Arnalla.13 - José LeomlJ.14 - Lms Carv21110.15 - Mata Neto.16 - Osvaldo Vergà!1t.17 - Tava!'es d Amaral.

Reuniões as sCl>unda! e quartas.feiras as 14 hora~.

Secretána - Sílvia Evelyn Di­dier.

Auxiliar _. Luisa Abigail de Fa.rialS.

1 - PlIn10 Lemos - Presidente.2 - DarcI Gross - Vice-Presidente.3 - Antônio Correia.

(Adelmar Rocha - 19 março)4 - Antônlo José da Silva.5 - asdrubal Soares.6 - Coelho Roctrlgues.7 - JO'âo Adeodato.8 - José Esteves.9 - Machado Coelho.

. (José Arnaud - 7 abril)10 - Manuel Anunciação.11 - Nelson Pari.iós.

(Regis Pacheco - 16 julho)12 - Osmar de A!luíno.

(Herculano Vieira - 16 julho).13 - Oswaldo Studart.14 - Pedro Dutra.15 - Pessoa Guerra.

(Oswaldo Studart - 16 .iulho)16 - RUl PalmeIra.

(Mourão VIeira - 16 jUlho).

~ Reunióes às segunras e quinta­feiras, às 15 horas.

Secretário - Cid Vellez.

Auxiliar - Maria Josefa Lessa.

Legislação Sociat1 - Castelo Branco - Presidente.2 - Paulo Sarasate Vice-p)'f~si.

dente.3 - Alves Palma.4 - AlulSlO Alves.5 - Argemiro Flalho.

(Darcl Gross - 111 novembro)6 - Baeta Neves.

(Segadas Vianabrol

7 ,.- Brigido T:nocú8 - Dama€o Rocha.9 - Ernam Satlro.

10 - EuvalClo Lodl.(Duque de Mesquita - ~i:S se­tembro,

11 - Jacl FI~L1eiredo·.12 - Jarbas Maranhão.13 - João Bo~elho.

14 - Llcurgo LeiT.e.15 -·NelEon Carneiro.16~ ~lín1o Cavalcanti.17 - We1língton BTandão.

Reuniões - Têl'ças e sextas-1'elrasàs 14 hOTas.

8ecretana - Helois.a castelOBranco.

art. 28

Finanças

Indústria e Comércio1 - Milton Prates - Presidente.•2 - Hugo CarneírD Vice-Presi, .-

dente.3 - Alde Sampaio.4 - Alves Linhare~

Diplomació1 - vOa0 HenriqUE - .é'reslOenre.2 - LIma Cavalcânti - Vice·Pre-

Sldente.3 - Alencar Arar;pe4 - Alvaro Castelo.5 - Carlos Nogueira.6 - Crepory Franco.7 - Joáo ~aJ - 13 setembro.S - F'arla Lobato.!:I - Glicério Alves.

10 - Heitor Collet.I' - Jose Armanao.12 - Monteiro ae Castro,13 - Oscar Carnelro.14 - Rafael Cíncnrá15 - Rena lllt LeIte.'6 - Vargas Nero

Reuniões as se;undas e sextas-fel·ras, as 13 30 horas.

Secretano - J oâo de Almeid~Portugal.

AUXlllar - Dolores da GlórlliSantos.

1 _ Souza Costa - Presidente.2 - Horácio Lafer - Vice-Presi-

dente:3 - Agostinlltl MontéiTo.4 - A1iomar Baleeiro.5 - Aloisio de Castro.6 - Amaral Peixoto.7 - Deodoro de Mendonça.

(João Adeodato - art. 28 § ·2.").8 - Dioclécio Duarte.9 - Fernando Nóbrega.

(João Agripino - 24-1-49).10 - Israel Pinheiro.11 - José Bonifácio.

(Leopoldo Maciel - 27-1-49).12 - João Cleofas.13 - Lauro Lopes.14 -- Lauro Montenegro.

(Antônio Mafra - 31-1-49).15 - Leite Neto. .

(Duque de Mesquita - 18-1-49) .lf - Lui! Viana.17 -,.. Mário Brant.

(TTistão da CunhA.I 2.°).

18 - Orlando Brasil,19 - Oswaldo Lima.20 - Ponce de Arruda.n·- Raul Barbosa.'l2 - Segaãas Viana.

(Pedroso Júnior - art. 28 § ;<.").23 - Souza Leão.'24 - Toledo Piz3.

Re'l11lões - Têrças, quartas e quin­tas-feiras. às 14 horas, na Sala An­tônio Carlos.

Secretário - Fernando RodrI­gues da Costa.

Educação e Cultura1 - Euríco Sai(~ - Presld'ente.2 - Gílbel'to Fre'yre - Vice-PresI-

dente.3 - Alfredo Sa.4 - Antero Lelvas.(; - A'lrl'llano I,eite.G - Benl de Garvalho7 - Bruno Teixeira.lS - CarJDs M~aelros.

9 - César Costali: - Erasto Gaertner•11 - Jos.e AIkmlm.i:" - José MaCiel

lI:! - Lopes Cançado.14 - Pedro Vergara

'L5 - RaUl Pila .16 - '-'lvaldo Llma.17 - WaUredo GUl·gel.

Reunióes a.s segundas e quartas-fel.ras às 14 horas.

Secretária - Gilda de assIs Re.publlcano.

Auxiliar - Luci Soares Maciel.

Vice-

Mesa

A.gricultura

Constituição e Justiça

Comissões Permanentes

Sa1ll1lel Duarte - Presidente.Jose Augusto 1.0 Vice-Presi·

dente.Graccho Cardoso - 2.° \"ice-Pre,s.l·

dente.Munho.2 da Rocha - 1.0 SeCretárioGetúlio Moura _ 2.° Secretário.Jonas Correia - 3.° Secretário.Aréa Leão - 4.< SecretárioSuplentes: Cuiado de Godó2, Pereira

da Si/ra, Rocha Ribas e VasconcelosCosta.

Reuniões às quartas-feiras, às 10hora5.

Secretário Nestor MassenaSecretário Geral da Presidência.

1 - Agamemnon Magalhães - Pre­sidente.

2 - Gustavo CapanemaPresidente.

3 - Afons<> Arinos.4. - Altamlrando Requião.

(Sr. João Botelho - Em 24 dejaneiro de 1949) .

5 - Antônio Feliciano.(Alfredo Sá - 29 de setembro

de 1948.6 - Aristides Largura.

(Rogério Vieira - 9 de setembrode 194Bl.

'1 - Ataliba Nogueira.8 - Benedit-o Valadares.

(Celso Machado - 9 de setem­bro de 19481.

9 - Carlos Valdemar.10 - Costa NetoL - Edgard tu.uda.

12 - Eduardo Duvivier.13 - Flores da Cunha.14 - Freitas e Castro.15 - Gilberto Valente.16 - Gurgel do Amaral17 - Hermes Lima.18 - Lameira Bittencourt.19 - Nogueira da Mata,20 - Pacheco de Oliveira.21 -- PinheIro Machado.22 - Plinio Barreto.23 - Soares Filho.24 - Vieira de Mel().

Reuniões às têrças e sextas-feiras.n~ Sala "Afrãnio de Melo Franco", àSli horas.

secretário - Júlio da Costa Ri-beiro Pessoa. l

Auxiliares - Olimnio Bruno eE.5ter. l\lartin.

1 - José JoHily - Presidente.2 - Galena Paranhos - Vice-Presi.

dente.3 - Carlos Pinto.4 - Cordeiro de Miranda.5 - Dolor de Andrade.6 - Duque de Mesquita.7 - Mário Gomes.8 ...... Martins Júnior.

(Pessoa Guena - 12 de agôst() .. - Melo Braga.~O - Mercio Teixeira.11 - Mourão Vieira.12 - Paulo Fernandes.13 - Pereira Mendes.14 - Regis Pacheco.15 - RuI Palmeira.16 - Sampaio VidaI.17 - Vieira de Rerende.

Reuniões às quartas e sextas-feiras.• às 15.30 horas. no Salão Nobre.

Secretário - Adroaldo Lopes daFonseca.

Auxiliar - Maria Josefa Lessa.,

Page 12: l', ~, 8~,n,,',,','·,~,',imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD08FEV1949.pdf · 2011-09-20 · J8RAS~L TÊRÇA-FEIRA, 8 DE FEVEREIRO DE 1949 DO PARECER N.O 6, de 1949 EXPEDIENTE BittencoUl't

740 Têrça-feira 8 DIÁRIO DO CONCRESSO NACIONAL ~evereiro de ',_:gr.::J

Uaria ~1aOo

i\Iaria ~Iac.

Secretário - Leopoldo de Al­meida Prado.

Comissões de Inquérito

II

Arrecadação e Aplicaçao <lasRendas das Instituições

de Previndência

4 - Hermes Lima.5 - Leopoldo Peres.

Secretário - LuizDowell da Costa.

XIV

Emenda à Constituição (n.o 3)Altera o 11." 5.° do art. 141.'

I

Atos delituosos da Ditadura1 - Antenor Bogea.2 - Antamo Correm.3 - Bl'lgIdo Tinoco.4 - Carlos Valdemar.fi - Euclides Figuell'edo.6 - HeItor Collet.'l - Jose Arnaud.8 - Manuel Vitor.9 - Olínto Fonseca.

lO - Oscar Borges.11 - Oscar CarneirO.12 - Ra Ui Pilla.13 - Rui Almeida.

Reumões - QUintas- feiras, às 13.•horas na Sala da Comissão de Jus­tiça.

1 - Acúrcio Torres - Presidente. •:.I - Soares Filho - Vice-Presidentea - AlUISIO Alves.4 - Cafe Filho.5 - Galeno Paranhos.6 - GuaracI da Silveira.'l - Lameira Bittencourt.8 - Lopes Cançado.9 - Martiniano de Araújo.

10 - Pedroso JUnlOr.11 - Pessoa Guerra.12 - RogeriO VieIra.13 -- José Alkmlm.14 - Rul Almeida.

(Heitor Collet - 18 de setembro)Reuniôes - Quartas-feiras, as 11

horas.SecTetaria - Gilda de Assie

Republicano.Auxiliar -

Gustavo Capanema.Eurico Sales.João Agripino.Amando Fontes.

I Altamirando Requião.

Secretárzo - LuizDowelJ da Costa.

Lucy Soares Maciel.III

Sôbre O Departamento Nacionaldo Café

1 - Erasto Gaertner - Presidente2 - Carlos Pinto Vice-Presi.

dente.3 - Arl Viana.4 - Carlos Medeiros.5 - Crepory Franco.6 - Duque de Mesquita.7 - Fernando Flores.8 - Jacl Figuelreoo.9 - Monteiro de Castro.

la - MoraiS Andrade.'11 - Sampaio Vidal.

Reuruões ás qUInta.feiras, às 14 110­ras na Sala da Comissão de Indústria.e Comércio.

Secretária - Sílvia Evelyn Di­dier

IV

Sôbre os contratos da Light1 - Gustavo Capanema - Presi­

dente.2 - Amando Fontes - Vice-Pres!­

dente.3 - Afonso Ar!nos - ReJaror Geral

Rela- .

Presidente.Vice-Presi·

Vice-Presi·

Presidente.

XII

X

Atualização do Código Penal

IX

Revisão dos Limites do Polígonodas Sêcas

1 - José Maria Alkmim - Presi­dente.

2 - Morais Andrade - Vice-Presi-dente.

3 -- Antônio Feliciano.4 - Carlos Valdemar.5 - Lameira Bittencourt.6 - Nelson Carneiro.7 - Pedro Vei-gara.

Secretário - Mário Iusin.

1 - Oscar Carneiro2 - Paulo Sarasate

dente.3 - Aluisio Alves.4 - Ernani Sátiro.5 - Eun",pio de Queiróz.6 - Jandul Carnei:·o.'l - Jose Alkmim.9 - José Esteves.

la - Leandro Maciel.11 - LeIte Neto.12 - Medeiros Neto.13 - Raiap' Cincurá.14 - Raul Barbosa.15 - Ren:>.ult Leite.16 - Sou~a Leão.17 - Valf:edo Gurgel.

ReuIllào as qumtas-feiras, às 13,30110ras. 'no Salão Nobre.

Secretárzo - Mário Iusim.

1 - Artur Bernardes2 - Flores da Cunha.3 - Gustavo Capanema.

1 - Antenor Bogêa.2 - Bias Fortes.3 - Euclides Figueiredo.4 - Jose Estêves.5 - Lameira Bittencourt.

Secretário - Luiz Maria Mac­DoweIl da Costa.

XIII

Emendas a~ art. 3.° da Consti_tuição

Xl

Mudança da Capitalda República

1 - Costa Neto - Presidente.dente.

2 - Alae 8a.npaioaente.

3 - E1..lnápIO de Queiroztor IGeral>.

4 - Altamlrando Requião.5 - Baeta Neves.6 - Cordeiro de MI:anda.'l - Costa Porto.8 - Dolor de Andrade.

(Toledo Piza - 21 de outubro) .9 - Domll1gos Velasco.

la - Egberto Rodrigues.(Edgard Arruda - 6 outubro).

11 - Geleno Paranhos.(Diógénes Magalhães - 21 ou­tUbro) .

13 - Jales Machado..12 -- Israel Pinhe;·io.14 -- João d'Abreu.

(Heitor Collet - 21 outubro).15 - Jose Esteves.

(Flávio Lobato - 21 outubro).16 .:.. Leandro Maciel.17 - Leite Neto.

8 18 - Leopoldo Maciel.19' - Oscar Borges.20 -- Pereira Mendes.

(Ponce de Arruda -- :&1 outu­bro) .

21 .:... Ulísses Lins.22 Vasconcelos Costa.

Secretário Eduardo Gui-marãf''s Alves.

Di-

Gui-

as onze

Presidente.Vice-PresI-

Mac-Do· Emenda ao Ato das Oisposiçoesda Glória Constitucionais Transitórias

PreSIOPtlte.

EvelynSylvla

Gilda de Assis Re·

VIl

Valorização Econômicada Amazônia

VIII

Inspeção aos Presídiosdo Distrito Federal

1 - Nelson C::J.rnelro ­2 - Costa Porto

dente.3 - Benjamim Farah.4 - EpUogo de Campos.;) - Guilhelme Xavier.6 - José Roméro.

VI

Trigo1 - Damasl Rocha -­2 -- Erasto Gaertner.3 -- Galeno Paranl10s.4 - Sampaio Vidal.5 - Tavares d·Amaral.

IV

Pecuária1 - Flores da Cunha - Presidente2 - Dommgos Velasco - Vice-Pre-

SIdente.3 - Wellington Brandão.4 - Agostmllo MonteIro.fi - Cordeiro de Miranda.6 - Costa pôrto.'l - DOlOr Cle Andrade.8 - Eduardo Duvivier.9 - Ernam Satlro.

10 - Eusébio Rocha.11 - Galeno Paranhos.12 - Joao Hennque.13 - Martins Filho.14 - Milton Prates.15 - Monteiro de Castro.16 - Nelson Pal'lJós.17 - Pessoa Guerra.18 - PUmo Lemos.19 - Regls Pacneco.20 - Ruy PalmeIra.

Reumões as segundas-feiras as 14horas no Salão Nobre.

Secretário - Mário Iusim.V

Proteção à Natalidade

Reuniões às qUintas-feirashoras.

Secretáriopublicano.

SecretárIOdier.

1 -- Agostml1o Monteiro - Vice­PresIdeute.

2 - Joao Botelho - Relator Ge-raL

3 - Atonso Matos.4 - AluiZIO Ferreira.fi -- Antonio Mala.6 -- Antômo Martms.1 -- Castelo Branco.8 -- Coaraci NUnes.9 - Cosme FerreIra"

(Manuel Anunciaçãoabril> .

10 - Deodoro Mendonça.11 -- Hugo CarneIro.12 -- João d'Abreu.13 -- Mourão Vieira.14 -- Nelson PariJos.

(Lameira Bittencourt - <Il1 no­vembro) .

15 - Pereira Mendes,Reuniões - Quartas-feiras às 14

horas no Salão Nobre.Secretáno LuisweU da Costa.Auxiliar -- MariaPeres.

1 - José Alkmim -- Presidente.2 - Jose Bonifácio.3 -- BrIgido Tinoco.4 -- Aureliano Leite.S - Carlos Valdemar.Reuniões diárias no gabinete do

LideI' da Maioria.

Secretário - Eduardomarães.

Transportes e Comunicações1 - Rogério Vieira - Presidente.2- :\'lanoel Novais Vice-Presi-

dente.3 - Antanio Mafra.4 - Aristides Milton.5 - Cosme Ferreira.

(Antônio Maia - 14 de setem-bro) .

6 - Eunápio de Queiroz.7 - Fernandes Teles.8 - Guilherme Xavier.9 - José Bonifácio.

(Leopoldo Maciel - 9 de se-tembro) .

10 - Jurandir Pires.11 - Juscelino Kubitscheck.12 - Nicola u Vergueiro.13 - Pedroso Júnior.14 - Romeu Lourenção.15 - Teodulo de Albuquerque.16 - Ulisses Lins.17 - Vandoru de Barros.

Reuniões às têrças e quintas-feiras,às 14 horas.

Secretário -- Adroaldo Lopes daFonseca.

Auxiliar Luiza Abigail deFarias.

1 -- Manuel Novais - PreslClente.2 - MedeIros Neto - Vice-Presi-

C1ente.3 - Jose Alkmlm - Relator Ueral.4 - Armando Fontes.5 -- Arruda Câmara.6 -- IDunaplo de Queirós.7 - FreItas Ca\'alcantIo

8 - Leandro Maciel.9 -- Llcurgo LeIte.

(Leopoldo Maciel :.I outu-bro/ .

~O - Oscar Carneiro.11 - Teodulo Albuquerque.

(José Esteves - ti outubro).

Re'miôes as sextas-relras as ·lbhoras no 8alão Nobre.

Secretá.rio - Paulo Rocha.11

Encampação de "The SãoPaulo Railway"

1 -- Acúrclo Torres -- Presidente.2 - Antamo f'ellclano.3 -- Lamelra Blttencourt. "4 _ Raul Monteiro.

Secretário - Mãri') Iusin.lI!

'migração, Colonizaçãoe Naturalização

1 -- Israel Pinheiro - Presidente.~ __ Aureliano Leite - Vice-Presi-

dente.3 - Alde Sampaio.4 -- Damaso Rocha.5 - Lopes Cançado.6 - Pedroso Júnior.'I - Plínio CavalcantI.

Reuniões, às qUintas-feiras, as 16noras.

Secretário Paulo Roclla.

Çomissões Especiais

• - Felipe ;Balbi.(Ary Viana - em 1. de feve­

reiro) .li - Frota Gentil.

10 - Guaracy Silveira.11 - Hans Jordan.12 - Heribaldo Vieira.i:' - José de Borba.14 - João Mendes.15 - João Aguiar.16 - Luis Lago.17 - Theodomiro Fons·eca.

Reuniões às sextas-feiras às 14horas.

Secretário - Mário Iusim.Auxiliar - Rosália de Carvalho.

Bacia dO São Francisco

I

Page 13: l', ~, 8~,n,,',,','·,~,',imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD08FEV1949.pdf · 2011-09-20 · J8RAS~L TÊRÇA-FEIRA, 8 DE FEVEREIRO DE 1949 DO PARECER N.O 6, de 1949 EXPEDIENTE BittencoUl't

Têrça-feira 8 DIÁRIO 00 CONCRESSO NACIONAL Fevereiro de 1949 741

portou-se ao futuro e, como essas ou­tras ,que, evidentemente, não podiamreportar-se à eleição já feita. aos jáeleitos e aos já diplomados, não po.dia ela referir-se a uma legislaturaque não tivera predecessora.

Nenhuma lei havia fixado os subsf­dios dos deputados e senadores; o De­creto-lei n. °8.229, de 27 de novembrode 1945, a lei constitucional n.O 20, de.2 de janeiro de 1946, e o Decreto-lein.O 9.006, de 20 de fevereiro de 1946,que se ocuparam do assunto, foramtodos expedidos com fundamento noart. 180 da Constituição de 193'1, que,sôbre ter sido revogada, não cogitavade subsídio aos membros do Parla­mento: não poderiam, portanto, êssesatos prevalecer contra a autoridadesoberana da Constituição, que deferiua competência exclusiva, para fixá-los,ao Congresso Nacional, e, da impossi­bilidade material de os ter fixados poruma legislatura anterior, que não exis­tira excusa não teria o Congressopar~ deixar, como lhe parecesse maisecertado o seu dever constitucional.

Do m~do por. que o fez não pode OJudiciário tomar conhecimento.

Sendo o motivo da competência con­clusivo e não sendo possivel ao PoderLeaislativo abrir mão da competênciaex~iusiva que lhe atribuiu a Consti­tuição pelo inciso IX do art. 65, parao cumprimento imperativo de. um de­ver deixa de aureciar os demaiS absur­dos' constantes do requerimento demandado de segurança, tais como aausência de direito individual fel:ido,a impropriedade do recurso e a me­xistência de um meio processual paraanular leis, quando o temos. apen~s,e a Constituição não o permIte senaopara atos de autoridades, ou atosadministrativos.

Sala "Afrânio de Melo ,;Franco, 28de janeiro de 1949. - Gustava pa­panema, Presidente, com o ~egumtevoto: Entendo que a inform~çao_ deveser um relatório da transmItaçao dalei argüida de inconstituc!on,!il, a~s~an­do-se de qualquer 'apreclaçao soble oCQ:lhecimento jurídico do mandado ~esegurança impetrado ao supre~~~n­bunal Federal. - Eduardo pWIV!er,Relator, - Ataliba NogueIra.Afonso Arinos, com voto em s~para~o.Pinheiro Machado. - Lame/ra Rlt·tencourt, de pleno acfu'do ~ mo Re­lator, e ainda por faltar, eVIdent~men­te, competência ao Supremo Tr:bun~lFederal para apreciar a espéc.Ie,. ~lSque o artigo 101 I, c) da ConstItUlçaoFederal apenas confie aquela com­petência para o julgamento de "man­dado de segurança contra atos daMesa do Senado ou da Câmara", e nahipótese, h c0!Isiderar um ato d9 CO~:gresso. - Joao Botelho. - Joao Ngueira Mata, adotando-se, porém aspreliminares do senhor denutado Her­mes Lima. - Edgar de Arruda, ve:,­cido com voto em separado. - ArIS­tides Largura, de acôrdo com o ~e­lator, com a restrição de 9ue as m:formações, quanto ao mé,nt? da resolucão. deveriam restrmglr-se. so­mente.. à legalidade do ato, quanto àsua elaboração,

DECLARACAO DE VOTO .De acôrdo com o parecer do nobre

deputado Eduardo Duvivier"penso, e:r­tretanto que a Mesa da Camara naOdeve da~ informações sôbre o alegadona petição do mandado de segurança,mas apenas afirmar, na resposta dorelator no Supremo Tribunal.Fe,?eral,aue a matéria escapa à apreclaçao doPoder Judiciário por se tratar de com­petência exclusiva do Congresso. Nocreso o Congresso o que tem a faz~r édefender uma prerrogativa constJt:!­cional. exclusivamente. suJ-' e q'1~ l~~Oestá sujeita à apreClaçao de OUvIO

Poder. 28 d'"Sala Afrânio de Melo Franc?,

j::..neiro de 1949. - Hermes LIma.

DECLARAQAO DE VOTO

Pacheco de Oliveira - De acôrdocom o parecer Duvivier, mas entendOque bastaria que a Comissão, opinand()a respeito reafirmasse a competência.do congrésso, nos têrmos da. Const1-

Pre·

Portela.

Mesa(PUBLICAÇAO AUTORIZADA)

Comissão de Constituicãoe Justiça -

Pedido de informações do Su­premo Tribunal Federal, sôbre omandado de segurança contra aexecução da Lei que fixou os sub­sídios dos Deputados e Senadores.

PARECER

Comissão Parlamentardo Teatro e do Cinema

Comissão Mista Encarregadade Examinar a Situação Eco­nômica e Financeira daC. V. R. O.

16 - Leite Neto.1'1 - Luis Viana.18 - PUnio Barreto.19 - Raul Pila.29 - Freitas e Castro,21 - Vieira de Melo.

Secretário - LaUro

1 - Henrique de Novaissldente.

2 - Bernardes Filho - Vice-Pre­sidente.

3 - Ribeiro Gonçalves.4 - Manuel Novais.

Deputados:1 - Carlos Medeiros.2 - Duque de Mesquita.ReUne-se '\s têrças-t'eil'as, as 10

horas.Secretário - Francisco Soares

Arruda. Oficial Legislativo. Clas­se "J". do Senado Federal.

Café Filho - Presidente.Aureliano Leite - Vice-PresidenteSoares Filho - Relator gera!.Brigldo Tinoco.TeódulC' de Albuquerque.Luis Lago.Wellington Brandão.

Secretário - Amarílio de AI·buquerque.

plesmente, o poder de verificar e de­cidir qual é a lei, para regular ocaso que ocorre perante o tribunal"(Campbell Black: Constitucional Lawn.O 31) e tal conIlito, evidentemente,não pode existir, em se tratando dacompetência para elaborar uma lei,quando a própria Constituição dizque essa competência é exclusiva doCongresso Nacional.

"Os tribunais nada têm a vercom a orientação, a oportunida­de, o acêrto ou conveniência dosatos da legislatura. Tais as.mn­tos são da alçada da deliberaçãolegislativa; não pertencem ao ju­diciário. Consegulntemente, seuma determinada lei não vio.anenhum preceito da Constituiçãoe está compreendida na finalidadegeral do poder legislativo, os tri­bunais não podem julgá-la nulasimpksmente porque se lhes afi­gura impolitica, injusta, impró­pria, absurda ou não razoável.Proceder por êsse modo, não se­ria um exercicio de funções ju­diciais, mas uma insurpação depoderes legislativos. <C. Black:Obr. cit., n.O 42).

Não autoriza, evidentemente, a in­tervenção do Judiciário um ato doLegislativo na órbita da sua compe­tência exclusiva e que não se pode,conseguintemente, ter como uma vio­lação da Constituição, ainda que seafigure como mal exercício, porq!1e.aprópria exclusividade da competcnclatira a qualquer outro órgão a fa­culdade de o apreciar, máxime quan­do nenhum direito individual se possaapresentar lesado.. Seria o mesmo que um dos outrosPoderes, em matéria de competênciado Judiciário, lhe negasse obediênciaà decisão, por julgá-la proferida con­tra a leI.

"Sômente à legislatura competejulgar dos meios ne~essários .eadequados para cumprIr uma fI­nalidade que a Constituição lhecomete, e, daí, não poderem. ~stribunais se intrometer a deCidIrse os meios adotados pela legisla­tura são os únicos meios, ou osmelhores meios para atingir afinalidade determinada, pois quetal procedimento seria investir odepartamento judicial do poder depolicia. Está" firmado que os mé­todos, procedimentos e restrições

Penso que ao pedido de informa- a se imporem para alcançar. tantoções enviado, pelo Ministro Edgard quanto possível, resultados con-Costa, do Supremo Tribunal Federal ~istentes com o bem público, são,ao Presidente da Câmara dos Depu- privativamente da apreciação le-tados, para instrução do julgamento gislativa. A determinação legis-do Mandado de Segurança n.O 1.000, lativa dos métodos, restrições eimpetrado com o invocado fundamen- procedimentos é conclusiva, excetoto do art. 101, n.o I, letra i, da Cons- quando tão arbitrária que se tornetituição Federal, deve ser dada res- violadora dos direitos do cidadão".posta nos seguintes têrmos: (Rulling Case l,aw - vb. Cons-

A INCOMPETÊNCIA DO JUDICIÁRIO titutíonal Law, § 154).O princípio consagrado, no art. 36 Da privatividade, ou exclusividarle

da Comtituição Federal: de uma competência, decorre, necessà-São Poderes da União o Legis- riamente, a da soberana apreciaçã,o

lativo, o Executivo e o Judiciário, das condições do seu exercício, assimindependentes e harmônicos en- quanto à oportunidade ou tempestivi­tre si _ dade, os meios ou o processo e o

veda a qualquer um dêsses Poderes modo ou forma.a sua invasiio na esfera da compe- E nem de mais do Que de um de­tênda de outnJ. principa.lment-e qUA,n_ feito, quanto de set· intempestiVO, édo a própria C'onstituiçil.o, para maloI' lmpug'nada a leI que !lxou 00:; o:;ub;:;ldlo.$ênfase, declara ser essa competência dos' deputados e senadores,privativa, ou exclu;iva. E', de fato no § 2.° do a.t. 47 da

Constituição que se baseam os reque­Ora, o art. 66 da Constituição diz: rentes do mandado de segurança.

E' da competência exclusiva do A disposição dêsse texto, no sen-Congresso Nacional; tido de que "a ajuda de custo e o

IX - fixar a ajuda de custo dos subsídio serão fixados no fim demembros do Congresso Nacional, cada legislatura", não é senão, real­bem como o subsidio dêstes e os mente, uma determinação sôbre o mo­do Presidente e do Vice-Presi- do de exercer uma competência ex­dente da R.epública. clusiva e cujo modo de exercício, jus-

A competência privativa, ou exclu- tamente por ser ,ssa competência ex­siva, exclue, todos os mais e exclue clusiva do Congresso Nacional, por­de modo tão absoluto "quanto se de- tanto, defesa a qualquer outro Poder,clarasse, com uma recusa explícita, só a éle cabe apreciar.que é proibido" a outro Poder, regu- Aliás, e evidente que a referidalar êsse assunto (Rui Barbosa: Obras determinação constitucional, incluídaCompletas, ed. Homero Pires, vol. nas Disposições Preliminares, de ca­lI, págs. 209-211). ráter geral, do Poder Legislativo, bem

Ao Judiciário não é dado apreciar como outras, sôbre a eleição e con­a constitucionalidade de uma lei se-I dições de elegibilidade (art. 33) enão quando ela entra em conflito com sôbre restrições e atividades de depu­a lei suprema, qUe é a Constituição; tados e senadores, "desde a expediçãoa faculdade dessa apreciação "é, sim- do diploma", (art. 48, inciso I). re-

de LeisConstí~

Comissão EspecialComplementares datu:ção.

V

~ôbre os Negócios de Café nosPortos de Santos e do Riode Janeiro.

1 - Edgard Fernandes.2 - Emillo Carlos.3 - Erasto Gaertner.4 - FarIa LoOato.5 - José Alkmim.6 - José Leomil.'1 - Sampaio Vida!.

<PUnio Cavalcântl - 1 de ou­tubro) .

Secretária - Silvia Evelyn DI­dier.

VISôbre Exportação de Máquinas,

Fios e Sedas para a ~rgentina

1 - Bayard Lima _ ~·esi4ente.2 - João Cleofas - Ftelatt!....3 - Altam1rando Requlã'l· ,4 - Crepory Franco. ,5 - Olinto Fonseca. ~6 - Plln10 Lemos.'1 - Segadas Viana.Reuniões - QUintas-feiras, 15

horas na Sala da Comissão de aúdePública

Secretário - Miguel Gonçal·yes OlhoR Cintra. . ..;

C '-EVI:ldl ~'t. omlssao specJa e nquen opara apurar acusações feitasao Sr. Ministro da Viação.

1 - Rogério Vieira - Presidente.2 - José Bonifâcio - Relator.3 - Rui Almeida.4 - Altamirando Requião.

(Luiz Lago de Araújo) ,5 - Lameira Bittencourt.

Secretário - Eduardo Guima­rães Alves.

4 - Ataliba Nogueira.5 - Benicio Fontenele.6 - DolIl1ngos Velasco,'i - Freitas e Castro.S - Gilberto Valente.9 - Vieira de Melo.Reuniões às qulnta-feiras;~as 13,30

horas.Secretária - Júlla Costa Ri­

beiro Pessoa.

senadores:

1 - Alfredo Nasser.2 - Aluisio Can·alho.

severtano Nunes 26 ·6-1948) .3 - Aoolbnio Sales.4 - Arthur santos.5 - AtUlO Vivaqua.6 - August,() Meira.'1 - Eucl10es Vetrn,8 - F'errelra de SOusa9 - l"lllnLO Mi1!ler.

10 - Flâvlo GUimarães.11 - Ivo d Aqumo.12 - Marcondes Filho.13 - Pmto AJeixo.14 - Santos Neves.15 - Victorino Freire.16 - Waldemar Pedrosa.

Deputaéos:1 - AcúrclO rôrres.2 - Afonso Armos.3 - Agamemnon Magalhães.4 - Alde Sampaio,5 - Alencar Araripe.6 - Argemir<" de Figueiredo,'1 - Bastos Tavares.8 - Benedito Valadares.9 - Berte Conae.

10 - Carlos Valdemar.11 - Deodoro de Mendonçp12 - GurgeJ do Amaral.13 - Gustavo Capanema.14 - Hermes Lima.15 - Lamelra Bitencourt,

Page 14: l', ~, 8~,n,,',,','·,~,',imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD08FEV1949.pdf · 2011-09-20 · J8RAS~L TÊRÇA-FEIRA, 8 DE FEVEREIRO DE 1949 DO PARECER N.O 6, de 1949 EXPEDIENTE BittencoUl't

c!!!e:::::~7~4=2==T~ê~r,ç~a~-f~e~ir~a~8~,~======~D;;I,ÂRIO DO CONGRESSO NACIONAL Fevereiro de 1949

Tl1:RMO DE REUNIAo ORDINARIJIEM 4 DE FEVEREIRO DE 1949

Mesa(*)Em 1 de fevereiro de 1949, na sala

da Presidência da Câmara dos Depu·tados, presentes os Senhores SamueJDuart,e, Presidente, Munhoz da Rocha,GetulIo Moura, Jonas Correia e ArêaLeão, respectivamente, primeiro, se­gundo, tercei~o e quarto Secretários,reuniu-se, extráordinàriamente, aMesa da Câmara.

Inicialmente, a Mesa, tomando co­nhecimento do relatório da ComIssã()de Constituição e Justiça. deliberouoficiar ao Senhor Ministro Relator domandado de segurança. impetrado ~m

face da legislação referente ao au·mento de subsidios aos Senhores De­putados.

A Mesa concedeu seis meses de 11·cença, em prorrogação. para trata­mento de saúde. ao Taquigrafo. classeN, Arnaldo Vaz Marques Pinto.

Foram, igualmente. concedidos doismeses de licença. para tratamento desaúde, em prorrogação, ao Oficial Le­gislativo, classe M, Lucilia Amarinhode Oliveira.

Foi, ainda, concedida a licença detrinta dias, a partir de quinze de ja­neiro findo. para tratamento de saúde,ao dactilógrafo, classe I, Anita Bar­bosa da Cruz.

A Mesa \ aS51nou parecer favorávelao projeto,..'de J;esolução n.O 59, de 1949,Delibelku~ também, nomear efetiva­

mente Ql ICl9! Legislativo. classe I. ()Senl10r lf~.lj':tO do Nascimento Gomesde 01iV!~ 4, classificado em concursot:m qr~q primeiro lugar

Pú~ ~ '. autorizou a Diretoria Ge­ral da ~cretaria da Câmara a pagar .à fir "Cadeira Brasil" a impor­tàncla "orrespondente à confecção domobIlio .rio da Comissão de Constitui­ção e J1;lstiça.

Nad" mais havendo a tratar, foi·,·"antJ:!a a reunião e eu, Cid Buar­,•..Ie de Gusmão. Qficial Legislativo,cLasse' N. no impedimento do Secre­tário Geral da Presidência. lavrei ..presente ata, que será assinada pela.Mesa e publicada. uma vez aprovada.

Atas das Comissões

Comissão de Constituiçãoe Justiça

Presentes os deputados Gustavo Ca.panema, no exercicio da presidência,Afonso Arinos. João Botelho, aristi­des Largura. Ataliba Nogueira. Be­nedito Valadares. Edgar de Arruda.Eduardo Duvivier. Gilberto ValenteHermes Lima, Lameira Bittencour~Pinheiro Machado. deixou de reunir­se a Comissão de Constituição e Jus­tiça. por falta de número.

O Presidente faz a seguinte distri­buição:

Ao deputado Afonso Arinos:

1 - Projeto n.o 1,433-948. com of!­cio n.0 41.949. que submete à aprecia,­ção da Câmara projeto que estabelecenormas para a concessão de assistên­cia .iudiciária aos necessitados.

Ao de1Jutado Pacheco de Oliveira:

2 - Informações solicitadas ao Mi­nistério da Agricultura, sôbre o prO­.ieto n.o 1.142-948.

Ao de1Jutado Pacheco de Oliveira:

3 - Informações solicitadas ao Mi~nistério da Aeronáutica. sôbre o pro­.ieto n.o 1.145.

Ao de1Jutado Eduardo Dllvivier:

4 - Pro.ieto n.o 1.415-949, de au­toria do deputado Batista Pereira queautoriza o Poder Executivo a criarcoletorias para arrecadação das ren­das federais em diversos municípiosdo E de S. Paulo.

(*) Reproduz-se por ter saído com:incorreções.

Mesa

ao Tesouro Nacional, que efetua dirê­tamente aos deputados o pagamentodos respectivos subsidios.

Valho-me do ensejo para expressara V. Excia. oS meus rrotestos de admi­ração e aprêço. - Samuel Duarte ­Presidente da Câmara dos Deputados.DECLARAÇAO DE VOTO

Entendendo que o aumento de sub­sídio foi ato inconstirucionalíssimo doCc,ngrcsso. Também sou de Jpiniãoo.Uf não cabe nenhum recur.so dêsseato por ser. em tese, da competênciaexc:usiva do Congresso. fixar o sub­zidio de seus mzmbros.

Nao podemos e não devemos recusaras ir.formaçô-;)s pedidas. Não devemoS,porém, entrar na apreciação da ')ro­ce~i':lcia do mandado de segurança.

Não compreendo que o Congressode~"enda a sUa competência· exclusivada;; Inc"lrsõ·es de outro Poder e es­'Leia ameciando um pedido, cujo iul­~arr;ento é da exclusiva compet<lnciaek poder Jurliciário.

Pl'e8tar informações é dever de cor­tez:d que ca~ na harmonia cons­t.l~t.eicnal reina,nte entre os Poderes;examinar o pedido será ato illlperti­np",t-2.

::ia.a da Comissão de Constituição eJustiça. 28 de janeiro de 1949. - Frei­~as e Castro.

tuição. para. a fixação do subsidio dedeputados e senadores, com a exclUsãoQf interferência de qualquer outro po­dt, riO~resentativo da soberania na­ciona.

bunal Federal tão só informações sô­bre o que houve na Câmara dos Depu­tados a respeito da lei taxa ia de in­constitucional. Essas informaçõesconstam do avulso que. por ocas:-,o 'desdebates. foi distribuído no plenário.Informações sôbre o alegado na inicialpediu o Su~remo Tribunal e náo o pa­re~er da Câmara sôbre os aS~E'Ct03 ju­ridlcos do caso controvertido. Não te­nho dúvida, entretanto. sôbrp os se­guintes pontos de dIreito:

a) o Supremo Tribunal é ~ompeten- (*) Aos 26 dias de janeiro de 1949. àste para conhecer e julgar de 3,';OS pra- 16 horas, na sala da Presidência dàticados pelo Congresso quando sejam Câmara dos Deputados, reuniu-se ainconstit1!cionais. De atos dessa na- sua Mesa. presentes os Senhores Sa­

mU3l Duarte, Munhoz da Rocha Ge­tureza, quer do Legislativo, quer do tulio Moura, Jonas Correia e 'Al'êaExecutivo. aquêle Tribunal pode sem- L -pre conhecer; • ~ao, °respe~tivameI}te, Presidente, 1.0

,

b) o mandado de segurança não é 2., 3. e 4. SecretarIos.processo idôneo para se an !~ar uma Inicialmente,' foi deliberado que aslei votada pelo Congresso. A anula- futuras reuniões seriam às quartas­ção só pode ser pleiteada ~elos meios feiras. às 10 horas.regulares. maximé em se tratando de A Mesa. tomando conhecimento daanulação levada a juizo por rôrça do exposição da Diretoria Geral exoneroudispositivo constitucional qu:'! estabe- por abandono de emprego o Servent.e.leceu a ação popt' lar . O titular dessa classe F Adalberto Moreira Coe11).O c,espécie de ação, que é qualqller cida- em conseqüência, nomeou em ~eu lu­dão. não se pode socorrer do mandado gar Mateus Otávio Mandarino, quede segurança; exercia as funçôes de Ascensorista

c) o mandado desegurança só pode padrâ<l E. Em sua vaga. foi efetivadovisar atos da Mesa de qualquer das Luis dos Reis. qUe já exercia as mes­casas do Congresso e não leiS votadas mas funções, interinamente e, na m-

DECLARAÇAO DE VOTO pelo Parlamento. terinidade vacante. foi nomeadoEdgar de Arruda _ Entendo que o Emilton José dos Passos.DECLARAÇAO DE VOTO

d<tC1~to legislativo n.o 53, de 13-12-48. Examinando exposIção feita pela I.BfL::.;-do os subsidios e ajuda de custo Voto no sentido de que o fato de ser Secretaria. autorizOU. também, a ela-d- Poder Legislatlvo.é passível de a fixação do subsidio ato da competên- boração do projeto de leI. abriLdo osapreciação jUdiciária. desde que ofen- cia privativa do Congresso, não implí- créditos especiais necesEários as des­df- normas constitucionais. Ainda que ca em que seja incompetente o Supre- pesas da Câmara dos Deputadosresultante de uma competêncIa ex- mo Tribunal, no caso vertente.clusiva do Legishtivo. não fugiria ao O fundamenta dos votos comrários Foi deferida a requisição feIta pelaconcrôle jurisdjcional. se ofensivo da do projeto, do ponto de vista consti- Comissão do Vale do São Franc,s';oConstituição, tucíonal, foi exatamente, q1!e l} Can- do Oficral Legislativo. classe J da

Não há para mim, p0deres. com- gre.sso tinha exorbitado de sua CGlr.pe- Secretaria da Câmara ,dos Deputadospe--e:'cias inccn:roláveis. quando exce- tência, por fixar o su~sldio no inicio da Paulo Rocha para ficar à dis1Jos~ça0~'f'1~es da Lei Magna. legislatura, quando a sua comuerên- daquela Comissão a fIm de ~xcrcer

~n:.endo. entretanto. qUB no caso não eia constitucional é fixá-las no flm. cargo de confiança. sem preiUl.l:0 aOi'lencimentos e vantagens ineren'es aoC9 'k,' n1?ndado de se'!.urança. :e:sse re- Aceito. pois, plenamente. a compe-ill""'io DI'occssual inidôneo. tência do Supremo Tribunal para ~:~~g, que ocupa até ulterior delibe-

O mandado só é exercitável contra, aporar o nos',o ato e a sua possivel Fo o d·d 1 < liato adm:n.st~ativo manifestamente,' InconstituclOnalidaci.e. ram c nc" 1 as as segu 'hOS -ccnças: especial úe seis meses, deiiC"'Bl ou inC{lUStitucionaL Sou. entretanto. pe:a inrioneidade do conformidade Gom a LeI n." .lll3 de

<>~"'tj'ndem os reouerentes do man- recurS0 proces,maL Ellt:;ndo que tlio 24 ae malO dé Hl48, ao Oficial Le~IS­de rlo que ê,."te visa, na hipótese, o é caso de mandado de sc:rurança pois.•ativo. Classe !'vi, Z::fenno Silva: iden­a',') admin;,-;trat.ivo da Mfsa da dá· não existe ato admily,strar,ivo c"nera o t~ca, no exerclCie corrente ao Asds­:-nara e do S.'nlldo. consi;,tente em "e- qual se passa argüir manC:ato e não se ttnte do O,iCtor da Taq,vrrratia,-.ir OU reaukitar ao Tesouro Nacional apEca esta medida constitucional Francisco Tozzi Calvão; idêntica, den ·:nmerário ,ufíci'nte ao pag'amento quPnto â ato le:;islativo. seis meses, ao Auxiliar de Portaria.m '~'al de depu~<)dcs e senadores. Sala Afri1nio de Nf~lo Franco, 23 de padrão J. Simeão de Oliveira; de um

,'lo ~~.;;te. porém i"ses ato de quàF jar.eiro de 1949. - Afonso Arinos. mês. para tratam:mo de saúde, a par.:"C:l'·~~as refuid'ls .Mesas. Elas não OFlCIO DO SUPREMO TRIBUNAL ti!' de 13 de janeiro corrente. ao Oficial.-:-r, ", lcam nUI?~rár!o para o paga- FEDERAL Legislativo. classe 1. José HodrigueliIF~', de sub.<ldlOS. de Sousa; idêntica, de um mês. a par-

i,. o' €S si:.o oagos na Câmara e Se- Oficio n.o 22-R - Em 21 de janeiro tir do dia 15 do mês correntc. ao Con-n".~ por funcionários {io Tesouro. de de 1949 - E.{mo. Sr. Presiden"e da tinuo Francisco do Espirito santé:; deRr>.');·C) com as fôlhas de pagamento Câma~a dos. Senhores peputaaos - 4C dias. em prorrogação, a partir denu" mé'J1sa!mentf lhe são remetidas A fim de mstruir o jul;;amento do 4 de dezembro último..ao dàct~lógrafo,J)",':'s 8zcretarias de uma e outra Casa Manaado de Segurança n.o LOOO, do classe H. Ester Varia Piquet Marttn:do Legislativo. D:~trito FeGeral, requerido ao Supremo especial, de acõrdo com, a Lei (1.0 283.

Ç1nqnto fi a.iuda de custo para o seu Tl"lbunal Federal por Clóvis Monteiro de 24 de maio de 194'8. a partir dena~arr~nto. o dinheiro é solicitado ao de Barros e outros, de conform:dade data a ser prefixada pela DiretoriaTpC()uro Nacional correndo a despesa com o .ar,t. 101, n.o 1, letra l, da Geral, ao Auxíllar de Portaria cla.ssepe'a verba resoectiva. Co.n~tItUlçaoFederal. te::h~ a honr.a de J, Amadeu Correia de Azevedo' de 30

":!:'.s cosa req'lisição não é feita pela solJcltar a yossa. Excelencla se dIgne dias, em prorrogação para tr",tamen­Mesa ou oelo Sr Presidente. Com de mandar informar. dentro do prazo to de saúde, ao Continuo, clas3e 1,fundamento em disposiç1io legislativa. legal de dez dias, quanto .a? a~e~ado João Bernardc do Nascimento; de 60salvo êrro de 1926, não. oorém de IPi pe~os r:qu~rentes, na petlçaó mlclái di2.S, em prorrogação. para o mesmcrecente ou do decreto legislativo ar- cUJa 2. .vIa segue. jun.a. fim, ao Continuo, classe II Isaias!!Pic'o de inconstitucional. a requisi- Aprgvelto o .ensejo para apresentar Portunato Gama: de 60 dias. em ptor­cão do numerário para o oagamento ll: Vossa Excelen.cla os_ meus p~otestos rogação, para a mesma finalidade aoda aJuda de custo corre pelas Secre- ae elevada consI~e!açao e apreço. - Continuo, classe H, Valdemar Diastana~ da Câmara e do, senado. não Edgard Costa, Mimstro Relator. Braga.n"oNd.endo assim de suas respectivas OFíCIO DO PRESIDENTE DA A Mesa mandou contar os seguintes~JMqS. CAMARA D r '3 DEPUTADOS tempos de serviço. para os efeito~ da

~::o há ,portanto. c alegado ato ad- E:' S .' + legls]açâ<l vigente: ao OfícialLe6ls-ID'''';,+rativo que se lhe atribui. Ora. ""10.~. Mimsvro ~elato;r do •.an- lativo, classe I. José de Carvalhosem a existência d~ um ato adminis- ad~o de S~guranqa n. 1.000, do 1)15- França. num total de 1.082 dias; de 7tr2tivo. a ser anu19do pelo mandrdo. tr~.o Federal - Em resposta ao OfICIO anos e 8 meses ao Rádio Técnico.êste é incabível. Contra a lei em tese n. 22-R, de 21 de jane.ro p. passádo, Erasmo Tognett•.me~mo incons'titucronaJ e para deeIa- emfficgeue Vossa Excelencla pede míO!- . Foi indeferida petição do Continuo.r~r e~s"t inconstitucionalidade é êll'! t..o- a,o.s quanto ao alegado na petlçao classe I, Joâ<l Bernardo do Nascimen-

.. .,. . do Manaado de Segurança D.o 1.000 to, em que pleiteava a justificação deta~'1lente .I~admlsslvel como em r~!te- ::'0 Distrito FecieraJ. reque.rido por Clo~ falta não justiflcada ao serviço. ocor­~aas decIsoes t.em ~empre se m'l.nIfes· vis Monteiro de Barros e outros es- rida em 8 de maio de 1946,.ade o Suprel?o Trlbu~a~ Fed~·al. clareço que a Mesa da C.imara' dos Devido ao adiantado da hora. foi

E'nl conclll.?ao na especle. pelos fun- Deput::dos néo pra:icou, nem está [ra- encerrada a reunIão e eu. Cid Buarquedamentos a.clma expost,os e o,?r ~t1tros tlcando, no fim .:e cada mês, o ato de de Gusmão, Oficial LegislatiVO classe?;f ,ainda IUvOQue. na en~I11~Iaçao do requisiçâo de nJ.'11er.:'.rio a que alud,em N. no impedimento do Secretário Ge­.1 tu \Toto. não cabe o manda:lo de se- os SIgnatários da.Ql'c;a petição. ral da Presidência, lavrei a presentegurança. O Decreto Legislativo n.o 53, oe 14 ata, que será assinada pela Mesa e

DECLARAÇAO DE VOTO de dezembro de 1948. foI ato do Cen- publicada. uma vez aprovada.gresso Nacional <art. 66, n. IX, dal---~

Plínio Barreto. Vencido. A meu ver. Cons~ituição Federal) e nâo da J.\, 3Sa (*) Reproduz.-se por ter sido publ1-Mesa deverá enviar ao Supremo Trl· da Camara, competindo a sua execução cado Mm inCorrecáes.

Page 15: l', ~, 8~,n,,',,','·,~,',imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD08FEV1949.pdf · 2011-09-20 · J8RAS~L TÊRÇA-FEIRA, 8 DE FEVEREIRO DE 1949 DO PARECER N.O 6, de 1949 EXPEDIENTE BittencoUl't

I

c:Têrça-feira 8 DIÁRIO DO CONGRESSO N~CIONAL Fevereiro de 1949 14"

Goiás:

Minas Gerais:

Alfredo Sá.Israel Pinheiro.

Jaci Figueiredo.

Leopoldo Maciel.

Lopes Cançado.

Paraná:

Castelo Branco (51).

Carlos Pinto.

Acre:

São Paulo:

Baeta Neves.

Paraíba:

Mercio Teixeira.

Nicolau Vergueiro.

Rio Grande do Sul:

Argenlll'O Figuelred~.

Ernâni Satyro.

João AgTipinG.

Plínio Lemos.

Pernambuco;

Alves Palma.

Aurelíano Leite.

Pedroso Júnior.

Costa Pôrto.

Pessoa Guerra.

Aristides Mílton.

Fróes da Mota.Jurací Magalhães.

Luís Lago.

Nelson Carneiro.

Alagôas:

Aramís Ataíde.

Erasto Gaertner.Fernando Flores.

Lauro Lopes

Melo Braga.

Rio de Janeiro:

Espírito Santo:

Asdrubal Soares.

Eurico Sales.

Distrito Federal:

Deogenes Magalhães.

Galeno Paranhos.

Agríoola de Barros.

Ponce de Arruda.Vandoni de Barros.

Mato Grosso:

José Maria.

Luís SilvC"ru.

Medeiros Neto.

Bahia:

O SR. PRESIDENTE - A lista d~presença acusa o comparecimento dlJ51 senhores Deputados.

Está aberta a sessão.Convido os Drs. Alfredo Sá e Dard

Gross oara completarem a Mes:.l. •

Ceará:

Osvaldo Studart,

Raul Barbosa.

Amazonas:

16.a SESSÃO, EM T ut::FEVEREIRO DE 1949

CONVOCAÇÃO

Piauí:

José Cândi~o.

Manuel Anunciação.

Medeiros Neto.

Segadas Viana.

Antônio Mala.

Mourão Vieira.

Nogueira da Mata ..

SEGUNDA PARTE DOEXPEDIENTE

Café Filho.

Rio Grande do Norte~

As 14 horas comparecem osSenhores:

Samuel Duarte.

José Augusto.

Areia ·Leão.

Vasconcelos Costa.Dar<i Gro~,

Pacheco de Oliveira..

Eusébio Rocha.

Báyard Lima.

Caiado Godói.

Pereira da Silva.

Vivaldo Lima.

José Cândido Ferraz.

Getúlio Moura.

Aureliano Leite.

Mourão Vieira.

Damaso Rocha.

Hermes Lima.

Vasconcelos Costa.

Brigido Tinoco.

Pedro Pomar.

Sigefredo Pacheco,

Aristides Largura.

Domingos Velasco.Alencar Araripe.

João Botelho.

Segadas Viana.

Manuel Anl'nciação.

Daniel Faraco.

Sampaio Vidal.

Ezequiel Mendes,

Berto Condé.Coelho Rodrigu~s.

Medeiros Neto.

José Fontes RO!11ero.Epílogo de Campos.

Wellington Brandão.

Bittencourt Azaml:luja.

Adelmar Rocha.

Costa PÔrto.

PRESID'ENCIA DO SR. SAMUELDUARTE, PRESIDENTE

!I

DE ATA EM 7 DE FEVE- I

REIRO DE 1949

Comissão de LegislaçãoSocial

CONVOCAÇAO

Barreto Pinto.

Crepory Franco

Galeno Paranhos.

Josê Augusto.Darci GroSS.

Pedroso Júnior.

Nobre Filho.

Coaraci Nunes

Odilon Soares.

Oradores inscritos para a horado expediente

SECRETARIA DA CÂMARADOS DEPUTADOS

Pela Portaria n. o 12, de 7 de feve­reiro de 1949, foi transferido o OficialLegislativo, classe [. interino, Georgesdo Rêgo Cavalcanti, da Diretoria doArquivo para a do Serviço Legislativo.

Pela de n.o 13, de igual data, foidesignado o Oficial Legislativo. classeL, Lia de Castro Cavalcanti, para ser­vir na' Diretoria do Orçamento.

Pela ele n. o 14. ainda da mesmadata, foi transferido o Dactilógrlifo,classe H. Augusto César da Costa Gal­vão. da Diretoria d:" Taquigrafia paraa Comissão de IndÚEtl'ia e Comércio.

ATOS DO DIRETOR GERAL

Comissão de Tomada de Contas

De ordem do Senhor Presidente,fica convocada esta Comissão parallma reunião extraordinária. no dia 8do corrE'nte. têrça-feira, às 14 horas.

Mário Jusim, Secretário.

Às 15 horas do dia sete de feve­reiro de 1949. no salão nobre doPalácio Tiradentes. presentes os Se­nhores Plínio Lemos. Pessoa Guerra.Antônio José da Silva. Darci Gro~s.

Coelho Rcdrig'ues e Manuel Anunria­cão. havendo deixado de compareceros Senhores Asdrubal Soares. AntônioConeia, João Adoodato, José Esteves.Josê Arnaud. Nelson Parijós. Osmarde Aquino. Osvaldo Studart, PedroDutra e Rui Palmeira. não se realizou.por falta de número leg·a1. a reuniãoordinária da Comissão de Obras Pú­blicas. E. para constar. eu. Cid Ve:lez.Secretário, lavrei êste têrmo.

Aos 7 c,' as do mê" de fevereiro de19"'9. na sala destinada a Comissão deDiplomacia. às 15,30 horas. compare­ceram os Srs. João Henrique, Presi­dente. Carlos de Lima Ca"alcanti. Vi­ce-Presidente, Alvaro CastelO. Egber­to Rodrlg'ues, Heitor Collet, Carlos No­gu-eira. Deixaram de comp3.recer os81'S. Alencar Araripe. Crepori Franco,Faria L-obato, José Armando, Montei­ro de C3stro. OEcar Carne"ro. RafaelClncu1'á. Renault Leite e Vargas Ne­to. A Comissão deixou de realizar asua 1. 3 reunião semanal. por falta denúmero legal. Para coni'tar. eu. Joãode .~.lmeida Portugal, Secretário la­v.rel O present-e têl'mo.

Comissão de DiplomaciaT'ER:::\W DE REUNIÃO

-Ao deputado Carlcs Valel?m:n:

10 - Informações solicitaC:a' ao Mi­[Ji'tério do Trabalhe sóbre ofí:,io nú­mero 304. da Prefeitura Municíp:ol eleS. Francisco de AESis. Rio Gl'. Sul.

Ao d'ept·tado Aristides Largura:11 _ Mensagem S/n 1949. da As'em­

bléia Legislativa do E. d,e Mato-Gros­~o, solicitaJ!do providências a fim deque oque o E. de Mato-Gro'~o seiaindeniz:>do das perda territorias so­fridas em virtude do tratado di' Pe­trôpolis. conforme reconhecse a Cartaj\1agna.

O Senhor Pre:ldente em exel'Cício.avocou cs seguintes processos:

12 - Projeto n. o 258-947. da Co­missão de Tomada, de Contas, regis­tros sob resrrva. feitos pelo Tribuna,de Contas. na sessão de 14 de janei­ro de 1947. de conformidade com o3rt. 77. parágrafo único da Consti­tuicão.

Pro.ieto n. O 35-948. da C. de Justi­ca, que disnõe sôbre organização dosPartidos Políticos. com substitutivoda C. de Ju~tiça sôbre as emendasem 2. a discussão (antigo n.o 341-47).

14 - Projeto n. ° 1. 405-9,l,9. do Se­n.J.(jo com ofício n. o 1. 717-49. €nca­minhando autógrafo do projeto queregulamenta € mparte o art. 185, daConstituição Federal.

15 - Ao arquivo.Requerimento do Sindicato dos Cor­

retores de Imó\'eis do E. de S. Pau­lo.

E para const9.r. lanei o presentetêrmo. que vai por mim assinado.

Sala d3s Sessões em 4 de fFverei­1'0 de 1949. - Jlllià da Costa RibeiroPe. soa. Secretaria.

Ao deputado Eduardo Duv/V,'!r: I5 - Projeto nO 412-!J43. do dep. An­

tônio FeliclUno. C!Ee autoriza o p.)­der Executil'o a. Friar uma coleYJrifl Tf:RMO DE ATA EM 4 DE FEVE- Ifederal. no mUl11ClplO de Guanl]u. no I REIRO DE 1949 .E. de S. Paulo.

Ao clepulado Eduarâo Dlwincr:' Aos quatro dias do mês de fevereiro6 _ Projeto nO 376-A-948. de auto- de mil novecentas e quarenta e nove.

ria do den. Plinio Ca...ante. Que crig pre~entes os Senhores Deputadosuma coletoria federal no municin'o Castelo Branco, Presidente. Baeta Ne­de Rinópolis. no Fstado de S. Pal1~O ves. Bríg'ido Tinoco. Ernani Sátiro.

Jaci Figueiredo. Joào Botelho. Ne'sonAo deputado Eduardo Duvi~'1ej": Carneiro e Wellington Brandão. não

7 _ Proíeto nO 1.417-949. com Ofí-\ se l:ealizou..por falta de r: ú!11ero. :>cio nO 20-949. encaminh:mdo auló':;l'a- s~s~ao_ ordll1ana da COlTIlSSaO de Le-fo, com emendas sôbre aauisicão, per-, g'ls.a~ao SOCIal. " .da e reQuisicão da nacionalidade, e a I Dé'lXaram de comparecer ')s ':"~Tn~10­perda dos direi to, oolíticos. res Deputados. Paulo Sarasat.e,. vlce-

PreSIdente. AlmsJo Alves e Plmlo Ca­valcanti (por motivo de viagem), Al­ves Palma, Argemiro Fia lho DárnasoRocha. Euvaldo Lodi, Jarbas Mara­nhão e Licurgo Leite.

E. para constar. eu. Helosina Gus­mão Castelo Branco. Secretário, la­vrei o presente têrí110 de ata.

Ao deputado Edgar Arruda:

8 - Projeto nO 921-A-948. do Sena­do. que disuõe sôbre a doação de lH'1l~rreno à Caixa Beneficente da G:I~U'­éhl Civil do D. Federal.

Ao deput~do Noguei!'a da Mata:

9 - Projtto n. o 1. 422-948 de auto· I

ria do dei}utado Mede'ro'3 Neto. q:"e, Comissão de Obras Púbh:asat:toriza o Podn Executivo a c,i'r:um aprendi:mdo agrícola .iur.to a~); •Campo Experimental da cid1dc ele' TERMOPárto Real do Colégio.

Page 16: l', ~, 8~,n,,',,','·,~,',imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD08FEV1949.pdf · 2011-09-20 · J8RAS~L TÊRÇA-FEIRA, 8 DE FEVEREIRO DE 1949 DO PARECER N.O 6, de 1949 EXPEDIENTE BittencoUl't

744 Têrça-feira 8 OtÁRIO DO CONCRESSO NACIONAL Fevereiro de 1949

PROJETO N.o 88-A, DE 1948

PROJETO N.o 88-48 A QUE SEREFEREM OS PARECERES

PROJETDS

(convocação

N.o 88-B - 19~~.

Redação para discussão finaldo pl'Ojeto n.O 88-A - 1948, quecria a Medalha de Campanha deFernando de Noronha.

cional da. Cria,nça, a função de técn1-! Art. S. o As despesas l'e';ultantes do' rarapes, era bem um De.õta8arne:lto aeco especializado em proteção s02ial e' cumprimento da presen~e ~ci correrão Pernambuco e dOs deniais Estados CIopsicologia educacional. à conta do crédito ctestina,::b ~" come- nordeste, em terras pernambucanas.

- À Comis.;ão de Tomada de Con- morações do ter.ceiro c'mtenárJO nas E como o seu Destacamento o Exe'r-tas. batalhas de Guararapes. cito, eram Os da Ae,ronáutica, da Polí-

Art. 6. ° Revogam-se as c'.isposiçócs cia Militar, Os seus técnicos e opera-São lidos e vão a imprimir os em contrário. rios. Era o nordeste inteiro na esta-

seguintes S. S., em 4 de ~e\Te?-'ejr:J de 1949, - cada magnífica, soberba, dignificanteFreitas Diniz, Relator. Osorio e honrosa! Era o espirito de G uaru­Tuyuty. Juracy Magel'l:ies rapes que ressurgia na atitude Hlás­Arruda Cantara. - Fernal'd,') Flores, cuia, dos soldados perfetos, dos ho­- Coaracy Nunes. - Adelmar Rocha. mens fortes de Fernando Nor0l1ha!- Euclides Figueiredo. - Alarico Pa- Ainda a nação não conhece, em seucheco. detalhes, a beleza do sacrificio que toi

a vigília daqueles heróis, longe de suasfamílias. num clima hostil, onde a po­linevrite fazia vitimas abrindo sellaltu­ras e aumentando a legião de invá;i­dos e enfêrmos.

Numa ilha de vinte e sete quilôme­tros quadrados, sem população femi­nina. sem' distrações, sem conforto,aproximadamente' seis mil homens, ci­vis e militares, viviam entregues àmissão nobllitante do sacrificio per­manenente e, se preciso fósse, do s~­crifício total, pois outro não seria:/odestino daqueles bravos se Dacar nãosofresse a descompressão que as ar­mas aliadas lhe impuseram. E, pa,'utanto, Fernando de Noronha, consti­tuiU-se ba"ltião nacional do Atlâ,1ticotramp01im necessário e indispensável.

Primeira Fôrça Expedicionária quedeixou o Continente com a missão deguerra, o Destacamento Misto de Fer­nando de Noro::lha foi o -precursõs d~tropa magnífica que o valoroso Ma­rechal Mascarenhas de Morais con­duziu à vitória.

A FEB de Fernando de Noronha e aFEB da Itália são dignas uma da ou­tra pela soma ~ sacrifícios e pela.compreensão que demonstraram nocumprimento de suas missões Q"loriosas.

Justo, pois. que no Monte Guarara­pes, no Recife, recebam, Os homensde Fernando de Noronha, as suas con­decorações de guerra, prêmio do mul­to que lhes deve a pátria e prestemassim, aos heróis de Guararapes. ()tributo de veneração que lhes consa­gram Os soldados e o povo do Brasil.

EXPEDIENTE

OFÍCIOS:

o SR. DARCI GROSS (Servindode 2. 0 Secretário) procede à leitura<la ata da sessão antecedente, .. qualé, sem observações, assinada.

O SR. PRESIDENTE - Pa~sa-se àleitura do expediente.

, O SR. ARlJ:A LEÁO (4.° secre­tário servindo de 1.°) procede à lei­tura do seguinte

_ Do Senhor 1.° Secretário do Se­nado, de 3 do corrente, remetendo umdos autógrafos da Resolução Legisla­tiva Sancionada, abrindo, a{) Minis­tério da Viaçã,:> e Obras Públicas, ocrédito especial de ,Cr$ 10.oo0.0DO,OO, Art. 1.0 - É: criada a "Medalha Art. 1.0 É: criada a "Me.ia~ha dapara pagamento de despesas com a de Campanha de Fernando de No- Campanha de Fernando de NJ,'or,h~"construção do ramal ferroviário Li- ror.ha" destinada a pre~r aos mi- destinada a '1lemiar aos JniJit;i"~s bra·ma Duarte. - Bom Jardim, a cargo litare" brasileiros e das Nações Uni- sileiros e das Na1<ões Unidas. da ati'.'ado Depa,·tamento Nacional de Estra- das da ativa e da reserva, e aos civis e da reserva, e aos civis que. 'lO te;(t.rodas de Ferro. - Ao Arquivo. que, no teatro de operações de guerra de operações de guerra de f";;:f~:ando

de Fernai1do de Noronha, prestaram de NOl'Onha, prestaram servi~;):; du-- Três do Ministério da Fazenda. sd'viços durante a Ultima guerra rante a última guerra mundJ ...l, sem

de 2 e 3 do andante prestando in- munnial, sem nota ,desabonadora. nota desabonadora.formações sôbre o comér-cio e a in- Art. 2.° - A "Medalha da Cam- Art, 2.0 A "Medalha da Cam::>3.nha<iustria do ouro; acerca de transfe- panha de Fernando de NOl'onha" de Fernando de Noronha" ~i:T:1 derêno'a. para a Àrgentina, de fábricas ser;;' de duas categorias: de valor mi- três categorias: de valor miliíal, dede tçcidos instaladas em território na- litar e de mérito civil. . / mérito civil e de a;lLxilio de guerradonal; e relativamente ao projeto de § L' - .ti. de valor militár, desti- § 1.0 A de valor militar destina-selei n. 0, 916-1947, que faculta aos asso- na-se aos militares da ativa e da aos militares da ativa e da ;':)Jerva,dados de classe, a representação pe- reserva nacionais e estrangeiros, que nacionais e estrangeiros. que d~5em­rante as autoridades administrativas desêmpenharam no arquipelago, mis- penharam, no arquipelago. ml"sõp's dee a Justiça Ordinária. sões de suerra: de natureza militar guerra, de natureza militar,

ou que tenham c""ntribuido .cOm oi - A quem fêz a requisição. Dest:: ":lmento Mix~o de Fernando de § 2.° Adem.érito civil destina-se. Dois do M'nistério da Educacão e Noronha para a organização de'::"!:· aos ,que, militares ou civis, desemur::­Saude, de 3 d~ste mês. prestando in- siva do arquipelago e manutenção do nharam miSêões de jurista, fun.;õesformações acerca do projeto número e~,Gl'cicio dos meios de ligação e trans- na administração do Território e (;a~'-334, de 1948; e sôbre a po,sibilidade l'..;ssão cOm o Contine:1te. gos técnicos, de natureza civil;de amparo a jovens guaranis. do Pa- 5 2.° A ,'; mérito civil, aos Jnilitares § 3.° A de auxilio de guerra, des~i-raglLai poderem continuar S€U5 e5tu- e civis, que de aualquer modo, tenham rut-se aos que. militares ou civis, re­<los em nosso pais. co: .tribuido Ou 'c011CGrrid<l nOs se l'e,; pre.sentarall1,em Fernando de Now-

de stlas a tivitiades, para a ol'gani 'o. ,nha, instituições federais de aS3Jstel1­- A quem fêz a requisição. ção do Destacamer,to Mixto de 1"e"- cia; concorreram, de qualquer ,UI)UQ,

_ Dois do Ministério do Trabalho, nando Noronha; avs que ..::iesem.Je ; I- 0.- pam o alevantamento moral ::lO com­Industria e Comércio, de 3 do cor- ram missões de jurista e fUnC;Õ?:5 l1a batente' e tenham nos setores de ~ua:'rente, prestando informações refe- administração da Território e carg(>s atividades exaltado a missão dos d<.·rentes à extinção de cargos dos lns- técnic:os" d~ nat~ll:eza civi\ou J1l.Utar Ifensores do arquipelago e desempvtitutos e Caixas de Aposentadoria e e asslstencla r~l1glOsa. Inhado trabalhos indispensáveis a vid:t.p - t· te ' t - d Art. 3.° Te.r.ao "'-5 i_,!,t:;l1tes "1l:'C(~- segurança e defesa do Território. Parecer da Comissão de Segurança

ensoes; e a men ._s . aa ~aça.o o l'ísticas a medalha .:'2i -<;amna:lh " oe Nacioo li:ns~et.o\ ~e dPrev1dellCla SO.~lal .Junto Fernando Noronha, cu >0 mo·:iêlo ".;, '111-1 Art. 3,° Compete a<> Govel'l1u Fe-",o n::;t1 u o e Aposentadolla e Pen- pa ha' J deral a regulamentação da presen~esúes dos Empregado5 em TransporteI': J}) Valor 'rvHiitar Lei de modo a que as medalna~ ~ejam 1. O pro,'e.to n,° 88-48 cogita dae Cargas. I Prata forma eliotica ("om €P('~ de conferidas 110. data comemorüt\v::. do ~'i~ção da :'l\i~~lha q!'" Campanha de

_ A quem fêz a requisição. .30 x 36' 111m) • • Itere~iro ccntenáI'Ío das batalh:ls de I~ elna'1C!o (le j';orol1ha ._ Dez do Tribunal de Contas de! 1.0 l<;m relêvo: um 'Nuhêbc' e'l'iG~.a:·arnp~. em sole.nidade mútal"aj 2. Con "o r;)m~úY,ento da ultima

31 d '. '. f" d ~"d 'h _' pleno vôo passaro natJ"o c do:n,.'·,ü;te :seL Jeal:zac!u no loc~J onde 1-epO..l~aln.!gm'lTi.i, r,e,,:::t;chada TJelll Alemanha, to­'0 e Janed10 . ll~ r cOIDunr·t n+ o a Ino r "q);ipélago) . I na .capItal peJ'namoü.cana, os restus: do o U!1lveno fei ameaçado de seu~c~ r~~~a 0t :eg1s ~a?\i,~n '1.01c~= _ penhasco à'beira mar e cndrc.a 'lo ',' mo~tais, daqueles em cujos e.~emplijo l'don~íl1io, talo seu 'Poderio bélko e a.e /ta o~. en fI.e o Aln•sC'·l

LO e F~llhI pelo Forte dos Remédios. de hel'<)lsmo e de bravura se mspIJ""l- '13na orewaraç.ão mOral e política. Co-

cu, ura e a Irma . . age 1 oI 'l'am a' geraç'ões CtP se cobrl-a-n Je - ", "& C' Ltd . 000" • 2.° Inscriçã{)' no contôrao ~~::l Mech-' ,," '. • t: •• 1 I' nnecr::mos con.o se proce:::"ou a l11va-dIa. ta,: pu;a °d,if~s,",t~tendo 11:0.: Fen anuo' dê Noron11a _ 1924 __ !g!ona nos diversos ~e~?'?s de ope~..,- sC~o rclâlll~ago da polônia e o seu corn-

o. SCO~S ruMçaod

. o ~ ,.ClOt

e~Nma. o 194"' • Içoes de gue2Ta. no Ultl1no cOJ:iJlto laIeto aniq"ilamemo demoC'l~trac:ãl)ao erv1ço e 1C.0 ",o Cen TO ae10- I ), • . mundi" I' b' ... f"" ,,' ~ ,nal de Ens:no e Pe~Cjuisas Agronõmi-! - 110 c,c11tro da ~fe::lalha . ")':~~onta.· ! ... ai. ex~ elal:~e de . o~ça. esmaga"ora ao.-cas no qu'lometro 47. de Rodovia Rio- 'mente: Segunda. Guerra ML:J:L!Hll; I P~l âgrafo único, No C3.50 tie im- i quele pal'i, q,ue mtlmld:;,v,a ?S m,als, f01­S. Paulo ;ent:'e o Ministério da Ae-I - :~a p~ssad~Jra (de pra1,9,'. F. E !pcssibilietaae da cunbagem das n;:::::;:..._I~es ~ ~lerta\ia as ~eJ?o~lac:~s.ao pen­ronáutica e o Viacão Aérea Santos! ~. N. (Fôrça e::pe<llcIOú'11'Ia Fel nan-Ilhas p:'l.ra que seJamentreguê.s .la aata "'o l~lI~ente que palrava sobl e a hu-I?umon.t, S. A, •. pa~a explol'.ação ~ai (lO ~e ~or.onha~: ,'n ", ',' ",Ifixack; nes[a~e:, pJ"oceder-se~á a ~ua mam ~ e. .. " .lmha aerea RlO-Rec1fe; entre o Ml-I 3. ~ta. Lar"ura,v mllm,el10~" ,entre"'a s:rnbolIca e postenormente. 3. V1mos ma1s adiante, com a VltO-nistério da Educação e Saúde e <r! - ~ores: Azul e ve.rmelho, se1;a~ q,:F.: I _ "'~c. _ . . ... . ria. da batalha 9-e Flandres pelos a!e-f · S A A . B" o' C _! o ve1melhc no centlo, ~OlYl a lalgluu aa~ ~dles. d?~ comandos mllita1es, a maes a subllllssao total dã gTanae Na-Irma . . rmanao u .s .. " -'o, d"- ". '. 1 d d' 'I ellu-e"a eletiva • ' ..

mercial e Importadora, para o fOrn€-! e l~ ml.lm~v10s a ea o Q~ az(~,.; ...... .. ~. çao francesa .~ .conseq~ente dOIDlnl()cimento de material à Escola Técni-, 4.~ NO ver~o da Medalha. o... UZtHU Alot. 4 ° As despesas resultantes d) completo da Be.g1ca. HOLanda e Clema1Sca Nacional; entre o M'nistério da 1elo ::;~l no. c,?lltro - (Em,.relevO).; cumprimento da presenté lei correrà·) paises ào-continente europeu, E nes­Guerra e as Irmãs da Congregação i - :nsc~lçao: Valor Ml.ltar (ao:J:-,o à conta do crédito destiado às comu- 50. marcha ~estruidora pros.s~guia adas Filhas de Caridade de S. vicen-I' do ClUz.e:.~o do, ~U1). morações do terceiro centenário d.JS Alemanh~ h1tler~~ta, es~end:ndo oste de Paula, para prestaçáo de s~i'vi- b) ~ell o ClV1. '.'". ba,alhas de Guararapes. seus, tentacu~os alem Medlterraneo. emços ao Hospital Militar de Belém; en- " I?:. __ ~nze claro Lom 1denjj,c~s .. i .. ~c _ ,porfiada luta nO norte da Afnca, ame'l-tre o Ministério de AO'ricultura e o' cerJ~tlCa" ga ~e~alha. c!e Valo1 ~I.htar. Sala das Ses~oes, em 7 de abl'll de çando Alexandna, cuja conqui';ta se-Estado do Rio Grande" do Sul. para ICOI,1?- ;.xc~~~o aa l.n~cnçao no ve1"5 " que 1948. - SOusa Leão. - Agamemn:m ria de imprevisiveis con~eqüênclRs pa-aplicação ~e auxílio na Escola Técni~ Se~t.M:~~toc~~~lete ao Govêrno Fe- Magalhães. - Osca~ Carneiro. - l(:sé ,Ira o curso geral d~ guerra. ,ca ~e Agnc?l:ura. do m!:5mo Es"tado,! deral a regulamel1tação da prese~Ite.Lei Maczel. - Costa Porto. 4. Com essa funa a luta pro,segllla,ept.le o Mm,~térJo de .~ducaçao e de modo que as meda!hap sejan: con- .. . avassalando o mundo, e as perspectl-Saude e a _SOCIedade Ul11ao ~s clas- feridas na :lata comemorativa do ter- Justzfzcaçao vas, já em 1942, eram sombnas e,ses de _Taçoes, Estado de B:lh1~. para ceiro centenário dao batal~, as d~ GU3-- nessa época, o Brasil sentiu aVlzll1har-execuçao_ de obras sob ? .re~l:ne ·de rarapes, em solenidade mi1~,;l" a ser As condecorações de guerra ml>r- se uma grande ameaÇa, quer externa,cooperasao; el}tre o M1111steno da realizada no loca, onde repO"~D.m, nn cam os fatos da história n1l1~:ar de provindo de a~ém-mar, quer interna,Educaçao e Saude e Nobre Vera~ Sa11- .capital pernambucana, )~ re,to" nJCJl·. uma nação, distinguindo os que nêles Com a existência da 5. a co1:.l:1a. urr.atos, para desempe1:rhar a fun(',ao. de tais daqueles em CU10S exemplo.- de he. participaram com sacrificio, de3mte- das armas mais podero.sas da or63n;-assJste~te .especlallza~o de p~q~llsas l'oismo e de bravuú' se inspirq,ram llS rêSêe e patriotismo, zaçáo ·'nazista".. . ,educaCiOnaIS, no ~n?trtuto NaclOnal gerações que se cobriram de 1',:1')ria n0S Fernando de Noronha, antes t::na 5. Viviamos, asslm, dias de I::-:er+e­d~ ~s.tudos pedag<?,g'lcoS; ~ntre o ~l- diversos teatros de operações de gUi:1·· pernamtucana. tendo a sua hlST,ória za, quando os nbmarinos e cO:'<áno~n steno da Educaçao e Saude e a f1r- 1'0., no último conflito mun1ial guerreira gêmea da do grande Estado alemf;.es infestavam as águas brs';J;el­ma Dl', K~l1er. Lupe ~ Cia: I;tda., Parágrafo único. No caso de impos- nordestino rOl, r.3 ultima guerra, pôs· Iras do Atlântico e faziam as prlmPI­para f~rn~lment<>de materl1lal a Es- sibílidade da cunhagem das meoalhas to de honra a deS1lfiar o espírito deIras vítimas, com o torpedeamento dec~la Tecmca de Pel?tas, no Estado do para que sejam entregueS na data fi- re~1!!ncia do, soldados da 7.a .Região nossos navios. mercantes, e fOI De~:;-aRIO Grande .do Sul, e, (de 2 do cor- xada nesta lei, procedCl',sc-á a .sua M11Itar. O seu Destacamento M1StO, do conJuntara cntlCa que Os no::;sos ';01­~nte) entre o Ministério da Educa- entrega simbolica e, P03õPl'jonneJ1ti', Exército, composto quase todo êle de Idndos demandaram apressadame:lte a~lU) e Saúde .e Helena Antepoff, para nas sedes dos comandos :"nilitares, a pernambucanos e nordestinos, homens Iilha de Fernando de Noronha, delt'oat~eml1enhar, no Departamento Na· entrega ~fetiYa... g,ue Sábelll. de CQJ: a hi~tóri& de Ç.ií.la- avançada natural do <:ontinente.

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"i'êrça-feira 8 OtÁRIO DO CONCRESSO NACIONAL , Fevereiro de 1949 745

PARECEa

N.o 1.435 - 1949

A. Comissão de Finanças opina fa­vCl'avelmente ao Projeto n.O 88 de1~48 e às duas emendas apresentadaspe:a Comissão de Segurança Nacio­nal, de acôrdo com as conclusões doparecer do Relator.

Sala "Antônio Carlos", em 13 de de­zembro de 194&. - Sousa Costa, Pre­s,dente. - Orlando Brasil Rclator.

Tristão da Cunha, - 'Aloísio deCastro. - Ponce de Arruda. - RaulBllrbosa. - Fernando Nóbrega. _Segadas Viana. - Lauro Lopes. _José Bonifácio. - Sousa Leão. _Oscar Carneiro. - Israel Pinheiro.

I, A influência tática e estratégica injustos nivelando os esforços de um e nacionais e estrangeiros, que desem- 011 cofres da União, uma vez que, se.que Fernando de Noronha pode exercer ele outro, e' no mais simples exame das penharam no arquipélago, missões de g,ondo esclarece o artigo 4,°,' as des.sôbre o dominio de nossas linhas de situações, do homem que ficou no ga- guerra; de natureza militar ou que pesas com a cunhagem das medalhu.comunicações maritimas do Norte, e binete e do pracinha colado aos som- tenham contribuído com o Destaca- correrão à conta do crédito destina­mesmo num caso de ataque ao conti- brios p,enedos de Fernando de Noro- I:lento Mixto de Fernando Noronha do às comemorações do 3.° centenãrfi1nente, nessa região, salta aos olhos de nha ressalta instintivamente. para a organização defensiva do ar- das batalhas de Guararapes somo~todos, mesmo dos menos entendidos. 13', Aos nossos heróicos soldados, que quipélago e manutenção do exercício peja aprovação do projeto n.o' 88-194SPara salientar o papel de Fel'nando de lutaram no teatro de guerra italiano, dos meios ,de ligação e transmissão e da.s ~uas emendas, oferecidas pelaNoronha e a sua capital importância a naclW) tudo lhes deu e os consagrou co:n o Contmente. ComIssao de Segurança Nacional.militar, transcrevo, a titulo de infor- à pos'ter'18de, e vimos nós, como legis- §. 2.° - A de mérito civil, aos mili- Sala "Antônio Carlos" em 9 demação e curiosidade, o seguinte trê- Jadores, e.sl!11~enQ.o os lutadores silen- tares J! civis, que de qualquer modo, dezembro de 1948. - Orlando Bra­cho de um trabalho sôbre essa ilha, ciosos e primeir~ sentinelas interme- tenham contribuído ou concorrido nos sil, Relator.pelo capitão de fragata Paulus Powel, ratos avancados do Brasil em Fernan- setores de suas atividades, para a 01'­da missão naval norte-americana: do de Norónha, terras cubiçadas pelos ganização- do Destacamento Mixto de"Tendo ocupaão Fernando de Noro- invasores.' Já os holandez€s, em 1629, Fernando Noronha; aos que desem­nha como base avançada e consegui- d d Arq ip 'lago quan penharam missões de J'Ul'ista e funções(l'o obter superioridade aérea, um ini- se apo eraram o u e • -ão investiam contra o litoral, sendo, na administração do Território e car-migo pode. utilizando sàmente seu po- no entretanto, expulsos por uma expe- go" técnicos, de natureza civil ou tui­derio aéreo, paralizar tôda a navega- dição organizada por Matias e Albu- litar e assistência religiosa.ção marit~ma costeira gue estive~ d~n- querque. Tempos depois, quando os Sala das Sessões, em 25 de novem­tro do ralO de operaçoes da aVlaçao. 1 d d' P b bro de 1948. - Artur Bernardes, Pre­O efeito imediato será privar de co- 110 an ezes ommaram em ernam u-municações a região ao norte da Ba- co, foi a ilha ocupada, sendo, após a sidente, - Freitas Diniz, Relator. ­hia. isolando-a dos Estados meridio- capitulação dos "flamengos", em 1654, Euclides Figueiredo. - Adelmar Ro-

d M 's taI'de se pos<ara da cita. - João Leal. - Bias Fortes.nais. O território afetado seria o ?OS recupera a. aI a . ~ ,Estados do norte, do Acre a SergIpe, histórica ilha a Companhia Francesa N.o 2ou cérca de 74 % da área do Bràsil das índias Orientais ê, para repelir ose de 43 % de sua população, que fi- intrusos, nova expedição foi organi- CARACTERÍSTICAS DA "MEDALHAeariam, mais ou menos, comercialmen- zada. e rehomada a ilha cem o aprisio- DA CAMPANHA DE FERNANDOte isoladas, nO caso de uma fôrça ini- namento dos franc2ses. E essa cont!- DE NORONHAmiga ser bem sucedida nO obter e nuaçiio histórica de heroismo de nos- Art. (.,.) _ Acrescente-se ondemanter o contrôle das comunicações sos maiores em d,efesa da ilha plan- convier o seguinte art. ( ... ) _ Terão(;osteiras nas proximidades de Fernan-. tada no Alântico, sou]}eram manter as seguintes características a meda'.hado de Noronha". !com estoicismo Os soldados que se ali· (Convocação). I ' da campanha de Fernando de Noro-(

7. Está bem delineada a importan- nharam com suas baIonetas nas es- nria, cujo modêlo acompanha: I Aprova o texto do Tratado deda d~fesa do Arquipélago e bem claro carpadas das montanhas, em defesa E t() .que repre::entaria a sua posse pelO li da honra e. da integridade do Brasil. u) - Valor Militar x radição entre o Brasil e a Re_invasor, 14. Para mslhor exame e julgamen· Pr&ta, forma elíptica (com eixOS de, ;,~í:J~~1Oo~~~ná~lJ~~ei~~ugl~adet;~:

8, Não podemos, destarte, negar a~s to de meus dpigncs pares, relembro "(1 v 3" \ t b d 19.8valores defemores do penhasco hostil que, em Mensag,em n.o 448, de 47, o" ~ o 111m., . I em TO e 'Z; com parecer la-o seu mérito, a sua bravura, os se~lS[eminente Ch"Je da Nação propusera 1.0 _ Em,;t;elêvo: I vOrável da Com.issão de Constitui·~erviços reals e efetIVOS qe g!:erra, nao a Instituição na.- FAB da medn.lha _ um "Núbebo" (pássaro nativo e ção e Justiça e declaração de votasuperados pelos mes~os. IrmaoS que se "Campanha na Atlântico Sul" e que dominante no arquipélago; . do Sr. FlOres da Cunha,bat~r~m nO "~r01!t" :t.ahano, com o sa- festa douta Comissão aprovou, confor-! - penhasco à beira mar e encima- I (Da Comissão de Diplomacla)cnflclO da propna VlGa .. Todos conhe- me par€cer do nobre relateI' d,sputado do pelo Forte dos Rémédios.cem a odisséia de nos.so;< soldados que Abelardo Mata. . I . , ° . _ . (Discussão única)~u~meceram o Arqulpela.go, as s1.!as I 15. Da exposição de motivos do' 2. - lnsc~z?ao. . MENSAGEM N.O 545. DE 1948, A QUEarflculda.d~s.' o seu clIma. o.~esconfor-IExroO. Sr. Ministro da Aeronáutica.1 - no contOlno da Mcdalha. 'sE REFEREM OS PARECERESto: 8;s Vlglli~s. na esp~ctatlva de um ~ justificando a. criação d,essa medalha, Fernando de Noronha - 1942·1945. I Senhorjmml~m cru,nt~, ~. fe:oz. consta o segumte: _ no centro da Medalha horizontal-, N' es Membros do Congresso

. 9" Sôbre a ellClenVla e ?S releyantes "Não só na Itália teve a FAB parte mente: acIonaI;. .SErVIÇOS que prestaram a naça.o, C!S ativa na guenoa a que acabamos de Segunda Gueull IvIundial. . De acordo coI!! o preceIto eOl]stltu.denodados defensores .de_ nossa seI~t:- assistir, mas também na defesa do _ na passadeira (de prata) : cl.o~al, submeto a Vossa ~provaçao emn~laavançada, e a mlssao de i!.acnf~- nosso litoral e das linhas de comuni- F. E. F. N. (Fôrça Expedicioná- cop a devidamente aute~t~cada e ac?m.CIO que lhes estava reservada, têm dl- cações onde foi de grande relevância fia Fernando de Noronha panhad~ de uma Exposlçao de MotIVOSto os mais credenciados. cl:efes das a sua' atuacão. Sua acão nêste setor 3.0 _ Fita: . do Míplstro ~e ~tado. interino, dasfÇlrças a~madas~ em conferenCIas, bole- não foi melíos valiosa para a conquis- _ Largura: 3'1 milímetros. :1~~'C0es E;x~enores: o texto ~o Tratado~;ns. e IIl:StruÇoes e, c.orr; acentuada ta da vitória, pois cooperou eficazlllen- _ Côres: _ Azul e vermelho, sen- . úbli~~rag~rao entle o BraSIl e. ~ Etc·JustIça, a I~I?l"enSa ~rasllelra tem. dado te na exterminação da insidiosa cam- do que o vermelho no centro, com a ~o Rio de e~tal. do Uruguai, f~Ima~oHmpla PUbllcl~::-de. desse~ acont:ecIl1);e~- panha submarina no Atlântico SuL largura de 15 milímetros ladeado de de 1948 J nerro, em 5 de se"emblOtos, e a consClencla naCIonal e upam- exigindo de grande número de milita- azul. .' ..me em seus aplausos e reconheClmen- res da ativa da reoerva reformados e RIO de JaneHo, em 27 de setembro detos aos abnegaàos de Fernando de No- de alguns eÍvis, un; esfÔrço total, 03- 4.° -No verso da Medalha: /,948.!cJllha. l' d . f a -o racterizado inúmel'as vêzes por atosI - o Cruzeiro do Sul no centro _. EURICO G. DUTRA

10. Ana 12an o-se a In orm. ç~ de bravura e sacrifício". (em relêvo)'llrestada pelo s~~hor general MInIStIO 16. Em face dessa justificativa va- _ inscrido: _ Valor Militar (abal- EXPOSIÇÃO DE MOTIVOSo.a 13uerEa, ,Vel'lflCa-S~ que SU!l Exce- liosa e oportuna, parece não havel' a :>:0 do Cruzeiro do SuIJ. Em 23 de setembro de 1948.len~Ul nao ~ COlltráno à medIda que menor dúvida na semelhança do caso ... .:plelten.m os Ilustres autores ~o p,rojet?, atual do projeto com o da mensagEm b) - Menta CIVIL A Sua Excelência o Senhor Gene-Julga. entr~tanto, que os O?JetIV?s VI- presidencial. De bronze. Com idênticas caracte- ral de Exército Eurico Gaspa:' Du-sados p?r

f~re mfs~ pr~Je{~ Ja; f~- 17. Atendendo à exposição criteriosa rlsticas da Medalha de Valor Militar tra, Presidente da República.

raro ~a~l~ €I os pe {) • cre.o- el num - que procurei fixar, e que realmente com exceção da inscrição no verso que Senhor Presidente,TO. 6. ,9;).. de 17 de agosto de ,~944, que corresponde à exatidão dos aconteci- será "Mérito Civil", 'Tenho a honra de passar às mãoserIOU a "Medalha de Guenoli . menros, reconheço de inteira justiça a Sala das Sessões em 25 de novem- de Vossa Excelência a anexa cópia

11. Não é assim. O fim colimado é criação da medalha da campanha de bro de 1948. _ Artur Bernardes. Pre- autênticada do têxto, em idiomabem outro é dar relêvo ao real valor Fernando de Noronha, que virá pre- si<lente. _ Freitas Diniz Relator. _ português, do Tratado de Extradi­do" que sofreram e lutaram no Arqui- miar um pugne anônimo de .ír;;trépi- Euclides Figueiredo. _ Osório Tuiu- ção entre O Brasil e a República.pélago, é equiparar serviços de guerra do;S .defensores de nossas tr~diçoes de tí. _ Arruda Câmara. _ João Leal. Oriental, firmado no Rio de Janeiro.indiscutíveis, é ampliar direitos já res- glona. homando com ufama e sem _ Abelardo Mata. _ Bias Fortes. a 5 de setembro de 1'948.tritamente outorgados aos nossos ex- alardes os heróis de guararapes que 2. O referido Tratado desUna-sepedicionãrios é em suma fazer jus- souberam tombar em defesa da Pátria, Parecer da Comissão de Finanças a tornar mais eficaz a coopcra,ãotiça. Não p~de{nos diz,er, ~om cansei- pelC! que concluo pela aprovação do entre o Brasil e o Uruguai na repres-ência, que os merecedores da "Medalha proJeto, apresentando duas emendas RELATóRIO são ao crime e a estabele::er, sob umde Guerra" aludida estejam nas mes- .:;,ue se seguem as quais, segundo me regime de reciprocidade e de acôrdomas condições dos que serviram em parece, vêm melhorar e completar o O Projeto n.o 88, de 1948, de auto- com as formalidades legais vlgen­Fernando de Noronha. Têm diefito à projeto. rh do nobre Deputado Sousa Leão, tes em cada um dos países. o tr:J·"Medalha de Guerra" os militares e projeto. - Arth11r Bernardes, Presi- dispõe sôbre a criação da Medalha da gr~ss.o pelo qual a extradição doseivis "que prestaram serviços relevan- dente. - .Frei.tas Dini,z, !'t~lator, -:- Campanha de Fernando de Noronha, cnmmosos condenados 011 dos uuetes de qualquer natureza, no esfôrço Euclydes FzqEezredo. - 0801'10 Tuzutz. Jestinada a premiar os militares, bra- estiverem sendo processados peJp.sde guerra, preparo de tropa ou desem- - A.rruda Câmara. - AbelaTdo Mata. sileiros e das Nações Unidas, da ativa autoridades judiciárias' da" Partesptnho de missões especiais, confiados - João Leal. - Adelmar Rocha. e da reserva, e os civis que, no teatro Contratantes, deva i:"cr concedidapelo Govêrno, dentro ou fora do pais" Bias Fortes. das operações de guerra de Fernando assim como os casos em que possa:C()mo se vê, trata-se de outros méritos de Noronha, prestaram serviços du- a mesma ser denegada,e a "Medalha de Campanha", insti- EMENDAS AO PROJETO rante a última guerra mundial. 3. Como Vossa Excelência se digo-tuída no referido decreto, não abran- N.o 88 - DE 1948 A respeito da proposição, manifes- l~ará constatar, os princípios emm.ge os de Fernando de Noronha. limi- N.o1 tou-se a douta Comissão de Seguran- clados no Tratado em questão har.ta-se, exclusivamente, aos da FEB, e é ça Nacional, que concluiu pela sua monizam-se perfeitamente com os

• Pa-<:.eado nessa restrição que adiante Subsittua-se a redação do artigo 2.° aprovação, oferecendo duas emendas, consagrados na legislação !Jr!lsilcirafalará Sua Excelência o senhor Minis- ])e~o seguinte: uma dando nova e mais adequada re· sôbre o referido assunto.tI'O da Aer~)TIáutica. ,Art. 2.° - A "Medalha da Campa- dação ao artigo 2.° e outra mandando 4. Penlro, Senhor Presidente, Clue

12. Ora, como se deàuz, não é pos- nha de Fernando Noronha serâ delacrescentar ao projeto um novo artigo o novo Ato merece n aprovação 'de)sível a comparação de serviços pr>esta- duas categorias: de valor militar e def(~iSpOndo sôbre as características da PodeI' Legislativo, parecendo,me.dos pela tropa que esteve no Arqui·! 7111?}'itO civíl, medalha., .. , . POJll, oonvenientl;l que a êsse seja;Pélago. cem OI; mel1cionados ger.êrlca- r ~ t,o - A de valor militar, destina- Em se tratando de I,;llCratlva ~as I o m~~mo subm~tido, d~ acôrdo commente no periodo acima. S~riamo.s!se aos militares da ativa e da resarva\mais louváveis e que nno Irá onelar o AltigO 66, alínea l. da Constitui..;

Page 18: l', ~, 8~,n,,',,','·,~,',imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD08FEV1949.pdf · 2011-09-20 · J8RAS~L TÊRÇA-FEIRA, 8 DE FEVEREIRO DE 1949 DO PARECER N.O 6, de 1949 EXPEDIENTE BittencoUl't

746 'Têrç:l-feira 8 '. DIÁRIO DO CONCRESSO NACIONAL Fevereiro de 1949

ç~o Federal, se nisso Vossa Excelêu- I ~ 3. ° Para os efeitos dêste Tratado, I ARTIGO VIIIela conc?rdar. seláo consIderadas delitos pU:'amente :o, e;;J?oria a sua permanência 10 tH-AproveIto a oportunidade para re- militares as infrações penais que en- . O Estado requerente poderá el~viar' ntono do Estado onde foi julgado.

nove:r a Vossa ExcelênCIa, Ser,hor cerrem atos ou fatos estranhos ao di- ao . Es~ado r~querido, com pl'ev;a I ARTIGO XIVPreSIdente, os protestos do meu mais reito penal comum e que derivem Iaqmescencla , ae3te, agentes (Ie\ J la-prof.undo respeito. _ IiilrlelJrando úni~ap1ente de uma legislação especial me~te aut?nzadoS" qu~r para, aU;:I- _Qu~nclo a pena aplicável à inL-,'l-ACClOly. apIlravE'l aos militares e tendente a .IIalem o leconl~eclmenD da Id~ntl- çao for a de morte o Estado. requ'Ol'i-, _ Imanutenção da ordem e da discipil- dade ~o extradlta~1~0: quer para o do, so, concederá a extradlçao sob arRATADO DE EXrRADIÇaO ENTRE :1a nas fôrças armr..das. Se ao ex- condUZIrem ao terntonv do primeiro, gaIantla,. dada por na dlplomatlca~s ESTADÇ)S UNIDOS DO BRASIL traditando fór imputad'o um delito mi- TaIS agentes. q!!ando no ter:'lt'j:'ioipelo O~vcrno . requeren' e, de cpe t&l

A REPUBLICA ORIENTAL DO Il:~ar. que ao mesmo tempo seja.. pu- do Esta~o requendo fic_arão ,ub~r-. pena nao sera executada.URUGUAI, ; mdo pelo direito comum, far-se-á dll1ados as ~\ltondades d~ste, mJS os! ARTIGO XV

C> Presidente da República dos Es- a sua p~:'te ~ntrega com a ressalva gastos qUe,.f.rzerem COITf'~ao por ecn-I .. ,.-tados Unidos do Brasil e o P:'esidente ~~ que so sera Julgado pelo delito de ta do 00\ el no que os tIver ~nVJa')Q. C?II e, ao p~)l' conta -:lo Esta:lo 1 €-

da República Oriental do UruguaI Q~re:t? comum e pelos tribunais 01'- . ARTIGO IX q~~~ldo as ?:spes~s decorrel1~es deanimados do desejo detornar mais dll1anos. p~Qldo de ~xt,adlçao, ate ,o m'Jill![l-eficaz OI' d ' A entrega de um individuo l'iOcla- to da entrega do extradnawlo ioOS

'_ a coop~.açao os .respectIvos ARTIGo IV mad,o. ficará adiada, sem preJ·:.Iizo da g'uardas ou ao'entes devrdamelFe ba-pa13es na luta contra o cnme, resol- ," f d b'l't d d " ,', ,"veram celebrar um tratado ae extra Quando a mfraçao se tlVE'r verifi. e etlvl ade da extradIção, qUliudo : I, a os o 00\ erno requeren

t0, no

:lição e para esse fim, nomearam Icado fora do terntóno das Altas Par. grave enfermidade intercorren;:e im- POlt? ou !?onto da tronte1l:a ,lo E~ta­ieus Plenipotenciários, a saber: t~s_contratap:es, o pedido de extra- pedir que sem pe;'igo de vida, ,eJa do i Ieq~endo que o GJverno de.~te

O Excelenti,simo Senhor Presidente dl9ao podera ter andamento se as ele transportado para o pais l'eq;;.e- ll1d.~ue, e por co~~a do, Est~40 1'('­da República dos E3tados Unidos do leIS do Estado reque:ente e as do Es- rente. ou quando êle se achar ~LlIU- q~lerente as, posteIlores ,a dita e!l­Brasi!. Sua Excelência o Senhor Dou- t~do requerido ~utorizarem a pUDi. to à ação penal do Estado req'l'Or:ao. tl cga. 1l181uslve as ae transito.torRaul Fernandes, Ministro de Es- çao de tal mfraçao. nas ~ondjçôes \]1. por outra infração. I ARTIGO X\'I

tado das Relaçôes Exteriores. e dlcadas,. Isto e, cometioa em pai, ARTIGO x I. ' , . ,O Exc~lel:'ltíssimo Senhor Presidente Iestrangell'0. , ~ transIto, ~elo te~Tltono das Altas

da Reuubllca Oriental do Uru"'uai V Negad~, a extradição de um Ul-' Paltes Conüatantcs d., pessoa t'Il-:Sua Excelência o Senhor Doutor"Da.' ARTIGO dividuo, não poderá ser de novo ~c- i tregue por ter~eiro .Estado à OU,lamel Castellanos, Ministro de Rela. I O jJedid? de extradição será feita licitada. a entrega dêste pelo me ;1'10' parte, e qu~ nao sep da na :i.)l1a.!i­çôes Exteriores, ,por vIa dIplomática ou. por excec;âo. fato a ele Imputado. Idad.e do. paIs em transIto. será per-

Os quais, depois de haverem exib:C:o Ina falta de, agentes diplomáticos. di- .Quand.o, ~ntretanto, o pedido cie' mltl,do, .1l1de'pende~tem~~te de qual-os seus Plenos Poderes, achados ~m r~tamente. IStO e. de Govêrno a 00- extl:adlçao. for denegado sob a ale- quel, fOlmalIda~e Jl~dlClal'la, m,;!.,lid.n­boa e devida forma. convieram no' vel:no: e será instruído com os se- gaçao de VICIe, de forma e com a l'el;- te slmple,,; SO!lcltaçao, acom'Janh~d::l.seguinte: gUll1tes documentos: salva expressa de que o pedIdo po- d~ apreser:ta9ao. em origll1al (,'I em

al quando se tratar de simples dera ser renovado, serão os :e~p'~~- copIa autentica, do do('um~l1to pejoARTIGO I acusados: cópia ou traslado autêntico tlVOS documentos restituidos ao E.o_ qual o Estado de refúgio tiver can-

As Altas Partes Contratantes Obi'l- do mandado de prisão ou ato de pro- tado requerente, com a indicaç:w do cedido a extra~ição.gam-se, nas condições estabeleCIdas cesEO cnminal equivalente, ema'nado fl:lndamento da denegação e a men- Essa permlssao poderá, no ~~ltan-pelo pre,ente Tratado e de acôrdo com de Juíz competente: çao da ressal\'a feita. to. ser recusada, desde que o f1:0 cit-as formalidades legaIS vigentes em . b) quando se trat:n de condenados: Nesse caso o Estado requel'ente tenmnante da extradição não a au-cada um dos .dois pa'ses, a entrega copia ou traslado autêntico da sen- I poderá renovar o pedido, contall:'O tOl'lze. segundo êste Tratao:lo, cu,recIproca dos mdivíduos que. proces- tença condena:.Ória. que o ll1strua devidamente. deu :'0 ao q~ando graves motivos de orel2"!1 pú.­~ad?~ ,ou cond,enados pelas autondade" ,Ess~s p:ça.s_ aeverão c<!nter a i11- ~razo nuprolTogável de quarPll' a e blJca se oponham ao trànsito,Judlclanas de uma delas, se enCO,1- dlCaçao pl eCI,a do fato mCl'1m:l1ado vIl1CO dIas contados da data em que., ARTIGO X\'1ltrarem no terntono da outra. , la lugar e a data em que o mesmo foi dll'etamente ou por llltermédlO c.e I ., ,obngado a entregá-lo. se a isto se· c<?~etldo. e ser acompanhadas de seu represe.ntantp diplomático. UVfl' I O ll1dl\'lduo, que. depo:s de e:1c.·e­opuser algum preceito conotitucioo'l!. Icop~a dos textos das leis aplicáveis á r~cebldo ta13 documentos e ~xpEca- gue por um ao outro dos E.s':ldos

~ 1. 0) Não concedendo a extradi. especI~ e dos ,'eferentes à prescnçào çoes. C00tratantes lograr sUl)trnil'-"~ a,cão d~ self nac!onaJ. o Estado reque- d~ açao ou da, p2na. com? de dados ARTIGO XI ~ ,~,ça~, da Justiça e se refugIar 110 ter-ndo. fIcara o.bngado a processá-lo e 01:' an:ec~den',es. ne~essa!'los para , !:ItOlJO ao Estado, requendo., ,JU I. rJUr

Jr;lgaJ~ cnmmalmente pelo fato que ~~mP1o,vaçao da IdentIdade do mdl- .~uando a extradIção de um Iri- ele pa.osar em tran.';Ito" seI:a detld·),Si' lhe Impute. se tal fato tiver oca. \lduo 01 eclamado.. " . , IdlVlduo 101' pedlQa por mais de ,11U I m~dlante SImples reqUlslçao diple­raler de delito e fôr punivel pelas, ,~ 1, ) As pe9a,? JuStl!lcatlVas ao pe_ Estado, proceder··se-á da m'~:1e.ra matlCa ou consular, e elltre>!;u~" aeSlWS lei~ penais. Id.;~~ de extradlçao serao, quando p~s- segull1te: Inora. sem OUtI:~s ~ormalidades, ao F..s-

Cabera n2sse caso ao Govêrno re- slve•. acompanhadas de sua traduçao I a) se se tratar do mesmo fato. ~era tado ao .qual Ja fora conccdlda 8. SUCl

clamame fornecer os elementos de na, Imgua do Estado requerido, I dada preferência ao peLlÍdo <.lo E~,t&- extradJçao.convicção para o processo € jul"'d ~ 2,°) A apresentação do pedido de Ido em cujo território a infrado ti- '! "

mento do inculpado' e a sente,;;'ná extradIção por via diplomática _011.'- ver sido cometida: . i AnTIGO XVIIIou re;>olução defll1iti~a sôbre a ~au:~a t;tUlrá prova suficiente da autentici· b) se se tratar. de fatos difere,llles,' ,Ao indi\íduo cuja extradição tcn;,[1devera ser-lhe comunicada, cade dos .documento? apresentados sera dada preferencia ao pedi,lo do SIdo solICItada por um dos EM"d'lS*2. ~\ A naturalizaçã.o do inculpadú, em,; seu a1)OI,O, o~ quaIs serão. assim, Estado em cujo território tiver oldo icontl'atantes, ao outro. será l"-!'lUta-:post~nor ao fato delituoso que tE'nha ha\ .des por .egallzados. ?o;netlda a ll1fração mais gr:wc,a do o uso de ,todas as nEu't.ncias e 1'8-i'crvld? de .base a um pedido de ex- , ARTIGO v JUIZO do Estado requerido: ' Icursos penl1ltrdos pela legi.~la~·io <:',0t1'a drçao nao constituirá ob<táculo a'. ' . . c) se '>e tl<ltar de fatos distll1':3s'l Estado requendo.esta. Semple que o Julgalem r:Ol1"C:1I-lmas que o ~stado requendo lc)lJie .

ente" a~ Partes, Contratantes [lo:le;'ão de igual gravidade, a preferência Sdá! ARTIGO XIXARTIGO II .:ollcltal. uma a outra., ~or ,meIO dos d~termmada pela priOrIdade dO 1)C-; O presente Tratado será ..all:'j'a.-

Autorizam a extradição as Infra. I ~~pectrvos agente!';dlD.omatlcos üu Idldo. I do, depOIS de preenchidas as t'OL1'a-cóes a que a iei do Estado requerido dl,etamente. de. Gov~rno a Go,vemo'l IlidadE'.s legais de uso em ,;a1a umimponha pena de um ano ou mal~ de 9ue se proceda a pnsao pI:even.;I','a ~o ARTIGO XJ.J Idos Estados contrat;:ntes. e emn'ráprisão. compreendidas não só a auto- l11cUlp~do. ~ssml com,) a apreem,ao I Todos os' objetos. valores 'JU do- em ngor um mes apos a :rpea dosria ou co-autoria, mas tall'bêm 8 ten- dos obJetos lelat1Yos ao ~ellto, :cumentos qUe se relaCionarem comllllstrumentos de ratificaçâo a ef€'-tativa e a cumplicidade. t:.:sse ped~do sera atel~d)~O, I\ma vez Io delito e, no mamemo da pr,5,io, Itua.r-se na cidad,e de Mont('~'id~',l, LO

ARTIGO III q~.le . contenha a ~ee!alaçao da EXls- ,tenham SIdo encontrados em pJ"f)' maIs breve prazo possivE'1.: ten~la de um do" oocumentos E'nu- do extradItando, serão en';reg,\es, ~ Cada uma das Alta,,; Partes CC'l-

Não será concedida extradiCão: ! m.el ado, nas letras ,a e. lJ do art'6 0 Icom êste, ao Estado requerente. ItratantE's poderá denunciá-lo emar quando o E"tado requerido fôr Ipl ecec~ente e ~ mdlcaçao de qne a Os objetos e vaiare, que se en- qualquer mOJnE'nto, ma" o.,; ,eus eleI­

compeLenêe .segundo sUJ.S leis. para mt~açao cometI<;la autol'lza a extra- contrarem em poder de terce,r% e tos so cessarão seis meses depois daJUlgar o delIto; dlf;ao. segundo este Tratado. tenham igullmente rdação c:o;n o denúncIa.,Di quanclO., pelo, mesmo fato, o de-, ,Nessa ClJSO. se dentr~ do prazo :11:1. delito . ser~o também apree.,(i,C!os, I Em fe do que, os Plenipote:lc,d:',LlS

l.quente Ja tl'/er SIdo ou esteja sendo x,mo de sessenta dIa" contadJs oa I mas. so serao entregues depOIS ele ,p_ aCIma nomcaaos firmamo pl',,;e'TieJu,gado no Estado fequerido: data. em q';1e

Lo .Estado requendo le-I solVIdas as exceçôes opostas pelas in-I Tratado em doi.'> exem.plares. ao

~I quando a açao ou a pena já :ce~el a solIcI~açao da prlsao preven- teressados, mesmo teor. nos IdlOmas por'lI'1ÜPS~5,lver p;·e.~crJt.a. segundo as ,tis' tHa ,do l~dIVJdu~ ll1cu~pado, o E~' a- A entrega dos referidos objetos, va- Ie espanhol, e lhe apôem seus je.;p'~c-00 E"tado Iequerente ou requrido: do lequerente nao apleSe!1tar o .pe-Ilores e documentos ao Estado ,cque- tlVOS selos,

d I quaI~d.o fi Dessoa reclamada tiver dIdo forn:a.l de extradlçao. !evv.ta- rent~ _será. efetuada. ainda que a E'X- I Feito na cidade do ~io de Jl'l ~iro,q~e.com~alecel, no Estado requel'enê,e, mente ~I~S'IUldo, o detIdo ~erá; U0!:>tO tra~lçao, Ja, concedIda. não ~e tt'nha Iaos c,meo dias do mes de"etemt-:op',a .. te t\lbunal ou JlllZO de exceção; em,ltb~ldade',e_ so se admItIra 11OVO podIdo realIzar. por motivo rie !UQ'al de Iml novece,nttls é quarenta, e oíto.

quando o delito fõr puramente pedIdo de 'pl"lsao pelo mesmo fato. ou mort.e do inculpado, ' - Raul Fenw71.des, - Daniel Cas-nll!lt<ll ou político. 011 de natureza com o pedIdo formal de extrad'çao, " tellanos,fb;g.osa, •acompanhado dos documentos re:e-; ARTIGO XIII I

~,. I, o t A alegação de fim ou motivo' ndos 110 artIgo precedente. I .o "" d D, ' _ O i.nculpado que fôr extrar,li',;rdo'" ,(la vOJJllssao e lplomacjapOlltlCO nao impedirá a extradição, - I:;e o_fato constituir principalmente ARTIGO VII Iem., vll't.ude ".deste Tratado, não po- , 0_ Sr. Presiden:e da &:püolica enviamfraçao da leI penal comum. Neste Concedida a extradi,ão. o E~kl,do· ~~:I~ ~eI Juload~ por nenh~ma.outra a Camara yma mensagem. submetendocaso, concedrda a extr:Jdição, a en requerido comunicará il11edia:ampn- pedl~~aodec~~~~1i~ãoar~~flolmerl,:~ .ao

lán,~provaç~o do Congres;:o Na~lOna] o

trega do extraditando ficará depen: t~ ao Estado requerente que o extra- reextraditado par~ terce~'oPOpda~~~ q'~~ k,~-o a~ tLatad~ ~e ,Extradl,çao 8'11tre~~~;âo d~eqC~~~~~:i~s~ qE~r oP~~~ ~~ dItando se encontra à sua displ)'ÜÇ:lO. o reclame salvo se I1lSS0 cO':JV"r o ~l'U;~~~' fir a dep'lb'l~a O~,e:J.tal 110n' I' ' d se

tdientro de tr~nta dias, camadas Estado 011 se, pôsto em Iibel:;flde Iem 5 do'_seter;;,abroo dn.,o '9~18o ce Ja:J.eil·O

lOtI"O po ltlCO não concorrerá para e a comU11lcacao. o extradlt'lGd l' . 1 ',' ,,, ,u - , ..,fl12"avar a penalidade. não tiver sido re'metido ao seu' de~~ f:d~al~~e;~re~~euntgllame.ntedTlO, &-, De.stlna-_se éle a ;;'Jrn3.r mais eficaz

• ~ 2.0) A apreciação do cará:.cr po- tíno, o Estado requerido dar-llie--á difl.S, contados daP drat:~~ q~eC'tlllr~la cooperaç~o entre o BraSIl e.o Ur:.Igual,l1tICO do cnme caberá exclusivamen- liberdade e não o deterá pela .ne5ma sido' solto Em todo d ,~,' JY,el na repr~ssao do crIme e a J1xar O pro-toe as :Jlltcndades do Estado requerido. jcausa, ' ,.'. cas~~ el_la ele, cesso pe,o qual a exuadiçao de enml-Isel ad\ e1 tIdo das consequencias a que I nOS05 ou dos que éstiverem sendo :;:!!()-

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iêrça-feira 8 DIÁRIO DO CONCRESSO NACIONAl: Fevereiro de 1949 74;~

PROJETO

N.o 1.436 - 1949

PROJETO APRESENTADOVai às Comissões re..spectivas G

seguinte

tâneamenw-, com as demais prc3cl1­ções do artigo em que se encont.l'll.. E'assim que o artigo estabelece que

"As Altas Partes Contratante~

obr:gam-se, nas condições estae,,­lecidas pelo presente Tra cado e aeacôrdo com as forinalid::tdes le~';"

vigentes em cada t'm d03 .:iois P'u,ses, à entre~a re<:iproca dos ir"".víduos que, pro~es(Jados ou CCL,e·nados pelç,s autoridades j'>l(lj(,lê,·

rias de uma delas. se enc'}ntr"rüu.,:no Território da outra.

Quando o i'f/tlit'iduo fôr nacionaldo Estado referido, êste nâe,eniobr.i!l~do a cnt1'e:>á-?o, se a isto sec']Ju!'er algum preceito COi".Etitul'lJJ'"nal" •

E o primeiro p3.râgrufo dêste ".rt;gcé assi..'1l concebido:

"§ 1. o Não concedendo ". ex­tradição do seu naciC'nal, o EstaCOreqUerido ficará obri~':ido a pro­c':'"sá-Io e julg·ã.. lo criminalrr. '~t'tepelo fato que se lhe impt'te bl' r:l1fato t.i,·er o caráter àe delito (> forpunivel pelas suas leis pelJal~.

Ca berá nesse caso ao GC'vêrncr~lamr,nte fornecer os element'JEde convicç2.a'para o pJ:Ocesso e j'll­gamento do inculpado; e a::l" t,en­ça ou resolução definitiva ~ôbre aC9usa deverá ser-lhe comunjndda".

Assim, das várias dispc~içõC'<; do ar­tigo 1. ° do Tratado em [l "rêço se háde concluir que a extradição de um ~n­

culpado, por fato posterior à sua na­turalização como cidadão brasi:e,ro.poderá ter lugar, mas só poderá is+oacontecer após o reconhecimento nant'lidade da naturalização, deV;oafi.en­te promovida e regularmente decreõu­da, ao passo que, em se tratando o.ebrasileiro nato, nunca se poderá dara extradição. Só assim considera.:K o§ 2. ° do art. 1. ° do Tratado conciliar­se -á com o nosso texto constitucioJ1DJ.

E' com estas observações que OPll;Oa favor do projeto da Comissão de DI­plomacia e Tratados sôbre a Me"l'fl­gem do Poder 'Executivo submeter,Clo àapreCiação do Congresso Nacio;,al oTratado de Ext.radicão entre o Brai'Ue a República do Uruguai de 5 de se­tembro de 1948.

Sala Afrânio de Melo Franco. em ::'3de Janeiro de 1949. - Flores da Cunha.

cessadoc, deva ser concedida ou negada. ,para os criminosos eventuais, que per § 3,o do Regimento Interno desta CasaO Trat.ado se compõe de 19 artigos êles ficarão avisados que dificilmente um decreto-legislativo a ser promul­

e nêles. em detalhes, são fixados os poderão se acobertar cem a tmpuni- g~do pelo Presidente do Senano, játêrrr.os em que a extradiç~o se torna dade". (PAUL FAucéHILLE, "Tral;:;é àe constante do parecer da, Comissão deobrigatória ou não será concedida Droite International Pubiíc", tomo ,1.0 Diplol1lacia.

Nenhum dêsses artigos parece ferir págs. 994-5). E' o nosso parecer.qualquer principio tradicional da le- Uma única dúvida submetemos ao Sala Afrânio Melo Franco CGmis-gislação brasileira. exame desta ilustrada Ccmissã~: 51i;O- são d:: Constituiç'M e .Justiça, em 1

VOTO pondo o art. 141, § 33 da constItUlçaOjde feVGTeiw de IS49. - Flor"8 elaque "Caso Nenhum" -,em "Caso Ne- Cunha presic·ente Interino _ La­

Sugiro, pois, a sua aprovação, atra- nhum" note~se, "será concedida a ex- meira ' Bittencourt Relator: - Joã'Jvés o seguinte proieto de lei: tradição de Brasileiro" (não distin- Botelho. - Eduardo Duvivier. - Ata-

Artigo úrnco - Fica aprovado o tex- gue' o texto o nato do naturalizado, liõa Nogueira vencido. - J o ã oto do Tratado de Extradição entre o equiparando, assim, êste ao primeiro), NOgll,eira da BIáta. - Pinheiro 1.JC/.cha­Brasil e a República Oriental do Uru- como entender-se o art. 1:.°, §, 2° d;o do. Aprovo o convênio, que julgo per­guai, firmado no Rio de Janeiro, a .'i Tratado, que prescreve nao lmped:r feitamente constitucional. - ATittidesde setembro de 1948. a extradição a naturalisação "post Largura. De acôrdo com o voto do

Lima Cavalcanti. - Monteiro de facto", isto ~, posterior ao delito, pa;- Deputado Pinbeiro M~hado. - Frei­Castro, Relator. - Carlos Nogueira. - r~cendo, assIm,. aytorlZar, em ~l .hl- ta;; e Castro. - Hermes Lima, vencido.Alencar Araripe. - Crepory Franco. - potese a ~xtradlçao de um braSIleIro? - Edgar di! Arruda. - Gilberto Va­João Leal. - Alvaro CastelO. - Heitor Para n~s se nos antolha qU~ e}l- lente, vencido. - Afonso Arinos, v-en­Coleto - Renault Leite. - José Arnaud. quanto nao .cassada a n~turallzaçao, cido. O § 2.° do art. 1.0, no caso esp.e-

o que po~era ocorrer at~ pela p~ova cial do Brasil, está em contradiçãoParecer da Comissão de Consti- d~ cometll~ento e a.lltorra do Cl'l~~; com a disposição que veda a extradi-

tuição e Justiça n~o podera ser efetlvada a ext~am~ çã<. no caso de desrespeito a preo~itoçao .d~ quem, de qualquer. moao,. e cor.stitucior-al de uma das partes con-

Com a Mensagem n.o 545, de 27 de bras;lelro para todos ~s efeItos l~"als. tratantes. E isto porque a nossa Leisetembro último, submete o exccien- Nao é outra a soluça0 precolllzada Magna não estalJelece diferença entretíssimo Senhor Genera: Pres;aente da P?r. PONTES DE MIRAND.A' P~dlda a extra· o brasileiro nato e o naturalizado paraRepública à deliber~ção do Congresso dlça~ do ex-estr.a~gerro, ISto é, do na., efeito de prcteção contra a exlra­Nacional, na forma e p·.tra os fins do t~rall,zado Br!1:s11e1..ro, por fato ante-. diç:io. Assim sendo, se prevalzcer o3rt. 66 _ I da Con;tituição da Repú- nor a natura!l~açao,. pode ser conce· dispositivo protetor. será inútil, quan­blica, o texto do Tra~ado de Extradi. ~Ida.a e':.tradlça;o? SIm, se .a natura;- to ao Brasil, o § 2.0' do art. 1.0, E nãoção entre o Brasil e Q Reuúblic'\ Ori- lIzaçao nao P?dla ser deferld~ <null- é conveniente a manutenção, no textoental do Uruguai,firmadô DO Rio de dad.e com ~feltos ex ~unc), .posto q21e de Tratados, de disposições inúteis ouJaneiro, em 5 de setembrG do corrente o tIvesse SIdo. Mas e preCISO, entao, inaplicáveisano. que primeiro tenha eficácia a decisão .

A despeito do que dispõe o art. 42 de nulidade da extradição". e'co- DE'CLARAÇAO DE VOTO DO! 3.° do Regim~nto Interno da Câ- mentál'ios à Constituição de 1946", vo- SR. FLORES DA CUNHAmara, assegurando à Comissão de lume 3.°, página 370). Entende ( as­Constitrição e Justiça sempre ser sim, o insígne constitucionalista patri- Tendo o Sr. Presidente da Repúbli­()uvida em primeiro lugar se a pro- cio que, enquanto não anulada ou cas- ca enviado à Câmara dos Deputados,posição depender, como no caso, de sada a naturalizacão, em nenhuma em 27 de setembro de 1948, a Mensa­seu parecer, e, ainda ela p:ópria des- hipótese pode o brasileiro, naturaliza- gem n. ° 545, submetendo à aprovaçãotrlbuição da Mesa ter, desde o prin- do, ser passível de extradição por Es- do Congresso Nacional o Texto do -fia­~ípio, incluído êS'te órgão, a êle vem tado estrangeiro ,embora a naturali- tado de Extradição entre o Brasil e al Mensagem em aprêço .iá depois do zação sej~ posterior ao c!ime por que República Oriental do Uruguai, fir­pronunciamento, aliás" favorável, da deva ser Julgado ou I?Ul1ldo,: I mado nesta Capital em 5 de setenÚJroilustrada Comissão de Diplomacia, de Em abono dess~ orlenta~,ao reco~da do ano próximo passado, foi a roesmanovembro p. findo. PONTES D~ _MIRA~DA que, n.o pe~l~o despachada às Comissões de Diploma-

Feita esta ressalva mais para efei- de extradlçao n. 105, ~ antIga CorLe cia e de Constituição e Justiça, àquelatos futuros, sôbre o que, sem dúvida, Suprema. em. ~9 de abnl áe 1935. Ne- em primeiro lugar.foi fruto, tão sbmentll. de compreen- gou a extradlçao porque o.art. 113, - D' ,.flível inadvertência ou natural equivo- 31 da Constituição de 1934 ( que, tam- ,e acordo com os ve.hos. eshl,'s da~o, passemos a considera~' a matéria bém, expressamente, decla.rava "não C.amara, a II~ens.agem devena ser, e;:­remetida à nossa aprê'l!ação. ser concedida, em caso nenhum, a vmda, eI1!' ~n_melro lu~ar, à ComISSao

O tratado em carsa, _ 'lão há ne- extradição de brasileiros') revogara o de Constltu}çao e JUS'tIÇ~ p~ra múm­~ar -, regula o a~sunto com plena ob- preceito da Lei n. o 2.416, de 28 de festar-se st?bre a conshtuclOnalIdadeflervância dos preceit0~ constit.ucionajs junho de 1911, art. 1. 0,§ 2.0, que per- do antepr~Jeto que a ~compa!1h~va.aplicáveis à espécie. com int~jro apoio mitia a extradição dos naturalizados Mas, de celta t.~mpo a eSLa; p!lrte. auer:-­na melhor doutrina dos mais consa- se a naturalização tivesse sido pos- dendo .a deseJo da. Comlssao de DI­grados mestres do direito internacio- terior ao fato criminoso". (Op. Cito plomacla,. a ~esa da-lhe conhedm~il-nal e, ainda, com escrur.mloso zêlo voI. 3.°, pág. 371). to em pnmelro l~!õar das prope."lçOi!~

. . despa,chadas a maIS de uma Corr.l:;~ilo.pelos legítimos interêsses nacion2is. Bem sabemos que o tratado, no pon- Estuda-se, assim, a conveniênr.:a daronforme, sinceramente. se nos afigu- to em aprêço, está em exata conso- proposição sem que se haja p:'elimi­rou em atento estudo que fizemos do nância com a moderna orientação do na.rmente, admitido a sua co'nstitucio-seu teor. direito internacional, positivo e dou- nalidade.

. Nem outra coIsa era de esperar da trinário, _ haja vista o que ensinam Esta nova prática parlamentar, nemjá tradicional cap~idade e do apura- B F 'D . I tdo senso público dos r)nráos especiali- ONFILS e AUCHILLE (' rolt n erna- :sequer favorece à Comissão de Diplo- (Convocação)

~ - tional Public", vol. 1.0, págs 1.004-5, macia, porque sendo o resultado dils~ados do Itamaratí, a\l~, com exata tanto mais que, em seu art. 1.0 § 1.0, votações em plenário anunciado. em AlI,torica O' Poder ExeC1ttivo nrompreensão da relevâncla da ques- teve a cautela de prever que o Estado, regra, de acôrdo com o último Dareccr. encampar a Companhia Indu.st. ialtão desta curaram. em SCl'S vários as- que não conceder a e~tradição do seu só desfavorece a qualquer CÔmiS5:3.0· de Ilhéus e dá. outras pr()vrdên-pectos, com empenho e acêrto, fIxando nacional, ficará C'brigado a processá- neste particular, o ter de falar em pri- elas.detalhes, e1;clarecndo dúvidas, preve- 1 . 1 d" ó' l" - 1. {) e pum- o segun o suas pr pnas eIS. melro lugar sobre qua.quer proposição. (Do Sr. Nelson Carneiro)mndo controvérsias. Mas, a verdade, verdade límpida e in· Já o Sr. Lameira Bittencourt Sf'

Bem andaram assim, procedendo, sofismável, é que a Constituição vi-I referira a essa modificação na roti"a (As Comissões de Transportes e Ca-pais se é exato, consoante doutrinam os gente, como a de 1934, em nenhuma! dos nossos trabalhos, em rebtõl'io só- municações e de Finanças)mais renomados tratadistas, que a ex- hipótese, sob nenhum pretexto ouIbre a Mensagem ora em estudos, assim Art. 1.0 E' autorizado o Podel'tradição tem por tese e funtlamento. condição ou forma, Caso Nenhum, se justificando esta referência à mes- Executivo a promover, pelos me10Sum autêntico dever de direito inter- como resa, textualmente, su.a letra, ma. que forem os próprios, a encampaçáonacional, inS'])irado na cooperação dos não admite a extradição do brasileiro,I Havendo a Comissão de Diplomacia. da Companhia Industrial de Ilhéus.Estados tendente a uma eficí~ntc re- Nato ou Não, o que faz com tal rigor, opinado sôbre a Mensagem, estudan- ".,. d . . or'uán"spressão do crime e rig-orosa aplicação clareza e em fase da redação que não do-a devidamente e concluindo por co~;esslOn~na os serVIços p" ~da justiça penal. não menos certo autoriza a exceção consignada no tra-I a.presentar projeto de lei ~elo qual se dal,~la2 ~ld~de. oc r 'er com as des-será que os tratados muito valem e tado. aprova o Tratado submetIdo à apu- r.. ara o. r .representam na consecução de tal ob- E' a única ressalva que nos ocorre I ração do Congresso Nacional sou de pesa~ da encampa;.ça? flca abert.? ojetivo. fazer em relação ao tratado sUbme--lparecer que êsse projeto. é constitucio- crédIto, de dez mllhoes de cruze.lOS

"Se. de acôrdo com a opinião mais tido à nossa aprovacão, menos a ti- nal e merece a aprovação do Poder Le- (Cr$ 1".000. OaO,OO) _generalizada, o Estado POdll mesmo na tulo de impugnação à sua legitimida- gislativo e deve ser transformado em I . Art. 3.u A presente lei ~ntr~m emfalta de lei ou tra·..ado pertinente - de constitucional, que para provocar Ilei, com a observação, já feita pelo IVIgor na °data d~ sua pUbl1c~çao: _ ~conceder extradição, •... se os trata- o pronunciamento dos doutos, na elu-I ilustre Deputado Lameia Bittencourt.j Art. 4...Revo"am-se as d"~poslçoe_dos não criam a extradição, êles não cidação cabal da contrOVérsia, que se da oposição entre o Rrt. 141 .da. nossa em contrano.são, entretant{), sem utilidade. Fazem nos afigura de alto interêsse público, Constitu:ção n. ° IH, § 33 - "Não lerá Ju:::tijicacãoda obrigação da entrega do criminoso evitando-se, de tal arte, dúvidas fu- I1 ()oucedida a extradição de estrangeiro .uma obrigação exures.>a e precisam as turas no tocante à inteligência e exe- por crime politico ou de opinião e, em Conforme penso haver demonstrs-condições e as formalidades, evitando, cução do diploma internacional em caso nenhum a de brasileiros" _ E o do em discursos aqui pronundadcs ()assim, entre os Estados interessados tela. art. 1. ° do Tratado, no " - § 2. o a primeiro passo para que a zona sulas incertezas, contestações e demoras. Em tais têrmos, somos pela aprova- Natunlização do inculpado, posterior bahiana tenha um pôrto à altura deImpedem que um Estado forte posza ção do tratado de extradição firmado ao fato delituoso, que tenha ser'lÍdo seu desenvolvimento econômico e lJ,

exercer pressão sôbre um Estado fra- entre o Brasil e o Uruguai, na forma de base a um pedido de extradição enc2.mpn.ção da atual companhia con-co. Valem, em fim, como uma medi- do art. 66 _ I da Constituição, apro- não constituirá obstáculo ~ esta". cessionária.da preventiva de alta eficácia pela vação essa que deverá ter como ins- Esta última disposição não pode ser O mesmo acaba de constatar, em vi­enérgica advertência que representam trumento, segundo prescreve o art. 84 con.->l.deradaJsoladamente, mas, &mul- sita àquela prodigiosa região, o senhor,

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748 Têrça-feira 8 DIÁRIO DO CONCResso NACIONAL Fe1ereiro de 194·9

Dt:putado Vasconcelos Costa. - Pa..lácio Tiradentes - Rio - D.F.

De Araguari (:M;g):

Vimos respeitosamente solicitar va·lioso apôio V. Ex.a sentido votar fa­V<lràvelmente projeto que reestruturaclasses nosso Departamento, cuja.acertada .medida virá minorar pre­mentes necessidades sempre. nos as­soberbaram. trazendo-nos grande es­tímulo desempenho nossas árduasatribuições e relativo con!ôrto mate­rial nossas famílias, refletindo bene­fício público que é imprescindível nos­sos serviços. Antecipamos sinceroSagradecimentos V. Ex.-, renovandoprotestos irrestrita . solidariedade.Funcionários postais telegráficos deAraguari.

Deputado Vasconcelc~ CostaPalácio Tiradantes - Rio - DF.

De Bambuí (MG):

TELEGRAMAS A QUE SE REFEREO DISCURSO DO SR. DEPUTADO

VASCONCELLOS COSTA

(*) Não foi revisto pelo orador.

Ministro da Viação, conforme declá- em tôrno do assuri.to~ apenas conhe- Constituiçã.o ou da própria natureza 1V. Ex.a sejam transmitidos, paraiações publicadas na imprensa cario- cido em sua primeira fase, quando era do regime que adotamos. Tais, por exame, ao processo que contém aque-

uma coisa, ao passo que, na segunda, exemplo, a lei do Orçamento, a lei la proposição, desejamos consignar~aMais não será preciso aduzir, no surge completamente alterado. de fixação do subsídio. Assim era aqui o testemunho de nossa solidarie­momento, para justificar o projeto O Regimento - e parece que a solu- também a lei de fixação das Fôrças dade a tão grande e nobre classe desupra. ção de V. Ex.a, Sr. Presidente, terá Armadas, que hoje não tem mais servidores da Naçã.o, dentre os quais

Rio, 4 de fevereiro de 1949. - Nel- de atender a êsses dispositivos - no êsse caráter, pois a Constituição não salientamos os funcionários da APTBon Carneiro. artigo 105, fala em emenda destacada. se referiu ao aspecto periódico desta do Palácio Tiradentes, zelosos, cor-

Digamos que o projeto do Plano Sal- lei. retos '" dedicad08 ao trabalho, a rene-O SR. PRESIDENTE - Está finda te seja emenda destacada do Or- Não dei caráter de periodicidade ao tirem o esplrito de cumprimento do

a leitura do expediente. çamento. Considero um pouco força- projeto do Sr. Deputado Café Fl1ho. dever com que se caracterizam todosO SR. OSVALDO STUDART - Se- do admitir-se o Plano Salte como Nestas condições, estaráêle sujeito às aquêles seus colegas que trabalham

nhor Presidente, peço a palavra pela emenda destacada do orçamento para disposições comuns do nosso Regimen- por tôda a vastidão do Brasil. (Muitovrdem. constituir projeto à parte. Mas, ainda to. bem; muito bem.>

O SR. PRESIDENTE - Tem a pa- nêsse caso, o parágrafo desse artigo es- O SR. CAFf: FILHO - (Pela or-lavra o nobre Deputado. tabelece que, se houver alteração, a dem) - Sr. Presidente, em vista da

O SR. OSVALDO STUDART (*) proposição destacada será considerada decisão de V. Ex.a, requeiro providên­(Pela ordem) - SI. Presidente, a ban- como projeto novo e seguirá os trâml- cias no sentido de ser o projeto in­cada cearense, nesta Casa, reeebeu dos tes regimentais que couberem na espé- cluido em pauta, se se encontrar em'ierroviários do Ceará o seguinte tele-. cie. condições regimentais para isso. (Mui-~ama: Face a todos êsses dispositivos, de- to bem.). . Ferroviários RVC reunidos As- sejo conhecer a orientação de V. Ex- O SR. PRESIDENTE - Aprovei-

. sembléia Geral Liga Social As- celência, a fim de saber se o Plano Sal- tando a sugestão do. Sr. Deputado.sistência Defesa resolveram soli~ te virá a plenário apenas em discussão Café Filho, convido os Srs. Presiden­citar dignos parlamentares nosso suplementar, suprimindo-se, por con- tes de Comissão para uma reunião, aEstado assento Congresso Nacional seguinte, a oportunidade de os Se- fim de serem revistas as matérias de­tomem máximo interêsse evitar se- nhores Deputados apresentarem emen- pendentes de pareceres, para que ve­jam rebaixados 1.090 diaristas fal- das nas quais tratassem das inovações nham as mesmas à Mesa, devidamen­ta verba esta ferrovia conseqüên- dos órgãos técnicos da Casa; ou se o te relatadas, podendo ser incluidas nacia corte verba orçamentária Mi- Plano Salte virá pa~a. nova discussão, ordem do dia e sofrer a tramitaçãonistério Viação pt Confiamos Vos- embora com .as .res~nç~es do Reglmen- regular dos nossos trabalhos.sências saberão amparar nume- to. em !eferencla a leI orçame~tárla. Essa reunião terá lugar hoje, emrosas famllias ferroviárias amea- Neste ultimo c~so, tratar-se-Ia de meu gabinete, às 15,30.çadas vg votando necessáriocré- uma se.gunda c.llscussâo, 1?or!1ue •a ma- O SR. VASCONCELOS COSTA ­dito especial fim solucionar im- téria dIZ respeIto à ~iscnmlllaçao .de (pela ordem _ lê o seguinte discur­passe criado. Respts sdcs Vice- de:spesas orçamentárIas com rcelta so) _ Sr. Presidente, uma das re­Presidente Luiz Gonzaga da süva. cnada no orçamento: partições mais bem organizadas do

Era o que tinha a dizer. (Muito Desej? saber - r~P1to - se o Pla?o Brasil apesar de não dispor de situa-bem.) Salt~ VIrá a plenáno. I}a segunda dlS- ção ~aterial de acôrdo com as suas

O SR. CAFf: FILHO (*) (Pela Or- c~sao, com as. restrlçoes_ impostas às necessidades, é sem dúvida o Depar­dem) _ Sr. Presidente, quero subme- leIS orçamentá~las, que nao po.dem ser tamento dos Correios e Telégrafos.te". à apr,OJ>I'aça-o de V. Ex.a n seguinte emendada~ maJ~rando a despe~a, .ou _se A máquina organiz:tda para finali-"'" .. virá em dlscussao suplementar, lmpe- .. ..]uestão de ordem: didos, igualmente, O.S Srs. Dep'ltados dades postals-tel~gráf1Cas c~n.:>tltue.

Como a Câmara deve estar lembra- de emendar a matéria, com direito so- \l!lla ~ra~de conqUfSta d~ admll1lStra- I .~ervidLll'e.s post::tis tealeg:'áficos de~tada. o Plano Salte foi remetido em mente de discutir o parecer das Co- çao publIca. no Pals. Raro é o p~v?a. ; cI.. ude pedem V. ~x. fllleza. ap01~ranexo à mensagem do Poder Executi- missões que como asse"urei a V do, por maIS longlquo que se localIZe, e votar favor proJeto reestruturaçaovo, ao enviar a proposta orçamentária. Ex.a, conforme tenho lido. é parece~ que nâo disponha de um estafeta l1.?ssas carreira~. Respeitosas ~aud9;­ter.de. sido. na Comissão de Finan- inovador e reduzirá o quantum desti- encarr.egado da ~ala-postal, lançan- çoes e agra~ec!lnentos. - -[oao Lt­ças, destacado para constituir pro- nado, no orçamento. à execução da- do mao para s.eu tr~llsporte de re- nhar~s MoreIra, apto -. Odtlon ~a­,leto à parte.. mui,to ~mbo~a, ao ser quêle Plano. (Muito bem; muito cursos os maIS rudlmen~aIes. Mas, galhaes, teleg. :-: !>fana A~arec!davotada a ReceIta. fosse lllclulda no 01'- bem.) apezar de tudo, a carta ah ch.ega, ou Baia. agente auxIlIar. -- Mana Con-l;a~ento a verba necessária à sua exe- O 8R PRESIDl3:NTE _ O r J' eto ,dali sai e é ~evada. ao seu destl;~O. ceiçiío Linhares, Agente auxiliar. -cuçao. . '. p O. I Nos Estados Ullldos da Aménca do Alcida Miranda Vargas, Agente au-

Desejo, assim, submeter a V. Ex.a a de leI pr~posto Pt~e:~der p~xecU~~~O\Norte, o serviço de Correios e Telé- xiliar. _ Ismael L<::andro, carteiro.segUinte indagação: qual a natureza em mens";.gem re e a<?ano;~ "rafos é perfeito, constituindo uma _ Benedito Lima, condutor.d(. projeto do Piano Salte? E' . projeto ~~je1fo ~C%~gus~~r;;úOni~aeg~;~;g~e~'í~ das maL bem organizadas rep~rtiç~es EXlll.O Sr .. I?epu~ado Vasconcelt;ls.~mundo de mensag~m, e,. por Isto, su- em pauta tendo havido ~ in<crlção de! do mundo. Aquela grande naçao <!-~- Costa - PalaclO Tiradentes - Rle>JeIto a uma só dlscussaO, ou é um '. c põe no entanto, de recursos materIaIS D. F.destaque do projeto da Lei de Meios, um .orado!, ~ Sr. Deputado Pedro Po- be~ superiores ao do nosso Pais. Es- •uma espécie de discriminação de de~- ~~r. O proJe~~ receb~u eme~das, nos tamos :ertos de que, se contássemos De Belo Vale (MG).pesa correspondente à verba orçamcn-I uern:os do pa~a,;rafo 4. ~o artlgo,66 do no Brasil com possibilidades idênticas, Na qualidade de vereador pelo PSDtária: estand?, assim. sujeito aos _drs- ~~~~~~ndto, :obê~~fss~~aI~:e~~;~nP;~~ as condições. do nos~o serviço. seriam à Câmara. Municipa~ desta ci~ad~,POSltlYOS regrmentals ~ue regulam ? Assim, se~á êle incluído em ordeJ do ta.mb"m muito maIS aperfelç~a~. venho _~onfI::~o .espin~~ hum.amLár~(}votacao do Orçament?; dia ara discussão não sendo "'ermiti- DISpomos de pessoal apto, zeloso, V.. Ex. _~ollcltar mtpllo e mcondl-

Encontro, Sr. PreslOente, ~erta. ~J- da< pnovas emendas consoarite os cumuridos dos setlS deveres e, sobre- Clonal apOIo à Mensagem n.O 359, quefic:.ld~dp em saber q1!-al ~ dl~po~~~~~ tê~'inos da nossa f"ei 'Interna, pois as tud<i, d~ pronun~iado espirito de o~- di~p?e sôbre. as ~gências postais tele-re~lmcntal a ser aphcad . que tinham de ser oferecidas já o fo- gamzaçao, qualIdade tao necessárIa graflcas naCIOnaIS.Sa~~e chegou à p~ut!- de nossos tra- ram em tempo oportuno. Trata-se ele ao serviço público, principalmen~e A agente dos l?orreios desta qida?ê,balhos, para apreClaçao ~os Srs. pepu- projeto sujeito a discussão única, co- quando se reveste de maior complexl- em meu nome. hIpotecar desde Já sm-taQ~s, no .tum~lto do fIm da ú:1tIma mo já acentuei. Tendo havido um dade. • ceras agr_ad€Clmen~os. .sessao legIslatIVa. e em matérra .de orador inscrito a discussão se pro- O que 1:0S tem faltado sao repursos Saudaçoes atenCIosas. - LUIZ detal magnitu.d~ ~s~apou, até. lI;0S legIs- cessará normalmente e, encerrada, vo- financeiros capazes de prop?r.::ionar Moura Lima. fladores a lmcr~tlva de se mscreve- tar-se-á o projeto que a seguir será maior desenvolvimento e maIOr ~m- I?eput;ado Vasconcel~s Costa - Pa-rem par~ debate-lo nesta fase. senda enviado ao Senado. ' plitude a êsses serviços.. . láclO TIradentes - RIO - DF.a drscussao encerrada. A;s emen~as r~- O Sr. Café Filho _ Muito obrlgad<.o Com o aumento das tanfas postaIS De Cambuquira (MG):c.·l,),das, em pequeno nu~ero. ~e nao a V. Ex.a, Sr. Presidente. e telegráficas, o DCT passou a con~ar . .. _ .me ~ngano 2~, f.oram enViadas as res~ O SR. PRESIDENTE _ A outra com renda própria bem mais supenor, Os fUnClO?anOS da Agen~la Pos-pedlvas ~m~ssoes. Es~as - e aí es~~ questão suscitada pelo ilustre reper- capaz de fazer face às despe~as ~ra ~al TelegráfICa" de qambuq~ll~a dese­o ponto pr~cIPal da dUVIda que SUSCI _ sentante do Rio Grande do Norte, du- propostas na me~lsagem presIdenCIal Jam a V. Ex. mUltas fellcldades. ~to - ap.recland? ~s emenda~ e a pro_ rante a /última sessão da Câmara, ver- que lhl. reorgamza os quadros do ver:turas em 1949 e pedem o ~eu mposta Olçamenta~la do Governo, ino sa sôbre o projeto relativo à cobrança, pessoal. teresse e dos seus co~panhelros ~evaram a matérll;,. conheceram ~~~ sem multa, de dívidas fiscais em atra- A medida ora submetida a exame Ba~cada pell,t aprovaçao do subst!­emendas do pl·enano e ~as sugeswco 50, no qual S. Ex.a estabeleceu prazo do Congresso Nacional pelo Poder Exe- tutlVO JuscelIno ~ubstchek, que re­de seus membros. O Gove~o. por su~ determinado para vigência. cutivo, relatada na comissão de Trans- estrutura as carreIras ~o pessoal dovez. ,que reservara deterpllnada im O cari.ter de periodicidade, a que portes e Comunicações pelo nobre de- Departament~ .dos Corr~ios e Telé­portancia par~ a execuçao do Plano se refere o Regimento, quanto a de- putado Juscelino Kubitschek, é de um gratos. CordIaIS saudaçoes. - ~u­Salt.e. a reduzIU. segundo a p~laV1"a do terminadas leis, diz respeito a proposi- sentido positivamente útil aos supe- bem Le~I!Os. - Osvaldo Pann.am.llu<tre Deputado Sr .• HoráCIO Ioafer. ções pervistas na Constituição e que' interêsses da administração. - Car7!1-Ita .Lemos. - Gerald? Ltma.

Em resumo o Governo encammhou ,..' n0,res . t - - HeltO Pmlw. - Edson SIlva. _conJuntamente com a proposta orça- por sua nl,tt~re~a, t.em prazo determl- Alem dl~O, promove a reestru uraçll;0 Léa Bacha. _ Raquel Padílha. _mentária, salvo êrro de minha parte, nad.o de vlge~c.la, fmdo o_qual se tor- dos vet:clmentos. do .seu pessoal,. antl- Hermínio Plerrcti. _ Teófilo Rodri.e Plano Salte, e os 81'S, Deputados. in- n~l'la nece:ssana a votaçao de o~tra ga e ,lusta asplr::çao dos dedIcad<?s gues. _ Celso Dias.tegrantes dos órgãos técnicos da Casa. leI par~ VIgorar no período 'pr~v:sto. lutadores do serVIço postal-telegráfl- Deputado Vasconcelos Costa _ Pa.movaram a matéria. Encerrada sua Po::tanto, o caráter de perlOdlclda- co. . • . lácio Tirandes _ Rio DF.apreciação na Comissão de Finanças, de naú depende da vontade do. repre- Esta proposlçao, SI': Pres~d~nte, m~- .VIrá. êle a plenário. Dirá V. Ex.a Sp- se?tante que oferece um proJeto de rece, portanto, o maIS deCIdIdo apOlO De Cambuqui1'a (MG).Ilhor Presidente, que, então, haverá leI, !D:esmo porque o prazo pode s.er da Câmara dos Deputados e do Se- Desejo presado amigo muitas fe-Clportunidade de nova discussão a modIfIcado pela votaçao do plenárIO, nado Federal. cidades e venturas no ano de 1949,suoJementar. ' que lhe pode dar caráter indetermina- De vários municipios do Estado de pedindo todo seu interêsse e dos com.

Acontece porém que na discussão do, ou recusar o projeto, que não Minas C-erais, nos têm chegado tele- panhe'ros V. Ex." bancad1 pela apro­8u~lementàr o ple~ário não emenda, chegará, então, a se converter em lei. gramas de funcionários do D CT no vação do projeto 359, que reestruturanão se defende das inovações criadas Lei periódica é aquela que o Con- sentido de ser amparado o referido as carreiras do pessoal do Depar­

gresso terá de votar, forçosamente, projeto. Antes, porém, de' lêr os re- tarr..ento dos COI'r€ios e Telégrafos.porque depende de uma,.· exigência. da feridos desoachos,' os quais peço a - Abs. - Rubem Lemos.

Page 21: l', ~, 8~,n,,',,','·,~,',imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD08FEV1949.pdf · 2011-09-20 · J8RAS~L TÊRÇA-FEIRA, 8 DE FEVEREIRO DE 1949 DO PARECER N.O 6, de 1949 EXPEDIENTE BittencoUl't

Têrça-feira 8 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL: Fevereiro de 1949 749

Deputado Vasconcelos Costa - Pa- Naquela oportunidade, tive minha 1 Eis a segunda questão de ordem, nhando com as miragens das terral!ácio Tiradentes - Rio. atenção despertada para o problema, que se relaciona com o art. 83, § 9.° do sul e agonizam, e morrem, e~

De Estrêla do Sul (MG) • porque um dos juízes de direito desta do Regimento. Mas. ainda aqui não meio à fartura de São Paulo.Con. empenho solicito prezado ami- Capital negara o despejo movido con- foi isso o que se verificou. O meu pro- Ainda há pouco, o nobre Governa.i

go atender p~dido nossos correligioná- tra os respectivos moradores. jeto n.O 1.204, de 1947 48, não vi:;ava dor do Ceara. tomava providêncill.$rios apt local, sentido apoiar oportuno Infelizmente, tal projeto não teve como não visa à revogação ou à "bota~ para ver Se punha cobro ao êxod()'substitutivo eminente amigo Jusceli- o necessário andamento e, agora. a da abaixo" do acôrdo de 1945; mas rural que ameaça deixar os sertões:no sôbre reestruturação quadros pes- imprensa desta capital publica a no- simplemente. à suspensão de sua ex- sem braços. Ainda ontem, via nova'"soaI DCT pt abrs Lirio Brasileira. Ucia alarma::1te de que, nesta semana. cução para que a questão fôsse me- mente o problema debatido na Pa..

Deputado Vasconcelos Costa - Pa- serão despejados vinte mil moradores lhormente estudada ~ coisa inteira- raíba, diante das prespectivas som-!ácio Tiradentes - Rio. do Morro de Jacarezinho. mente diversa de uma revogação. brios provocadas pelo drama lanci...

De Estrêla do Sul lMG). Pode V. Ex.a bem avaliar o que Declarou, por fim, o brilhante de- nante de agricultores nordestinos'Signatários vg funcionários APT 10- representa, numa população que já putado por S. Paulo. que êsse meu tangidos dos seus pagos, também ~

cal vg máximo empenho solicitam va- sofre as dificuldades tr~mendas da projeto já,pa.ssara pela Comissão de procura das terras do Sul. ,lioso apoio eminente amigo votaçao falta. de ca~a, um despeJO em massa Diplomac:a, e Tratados, onde re~ebe- Por que o sertanejo emigra, - Órelatório ilustre correligionário Depu- 'de ~mte m:l pessoas. . ra parecer contrário do deputado Var- sertanejo que tem uma tradição detado Juscelino Kubitscheck -sôbre pro· Nao ~ aS~lm que. s.e .há de so!uclOnar gas Neto. ~ outro .manifesto equivo- tenacidade, de pugnacidade, de amor,jeto enviado Presidente República re- o prob.ema; da mlserl~ e da falta de ~o do ~eput.a~oAur~!la~o Leite. O p~o- arraigado a seu solo; o sertanejor,estruturação quadros DCT pois mes- teto, no RlO de Janeiro. Jeto nao fOI a audlencla dessa Comls- que, numa tradição recolhida por Eu·,mo corresponde às justas 'e legitimas ~ã5' tendo. recebido pa~e~er das c.o- são e, sim, à de Constituição e Justi- clid·es da Cunha, sempre carregou noaspirações da class) pt Antecipam mlss0e.s técmcas a pr~p?slçao por mim a, tendo,. ai não parecer contrário, matulão uma pedra de sal, porque!sinceros agradecimentos sds. ats. Ma- ofere~lda, venho .solIcltar ?a M~sa, mas favoravel do seu relator, deputado tão logo começasse esta a "Chorar",'ria Braga, apt.; Adamastor Leocádio, n0s, termos do Re3Im~nto, seJ.a. ela m- Altamirando Requião, ach:mdo-se, era sinal de que vinha chuva. e aoiTelegrafista; Jaime Resende, mensa- clmda na ordem do dia. (MUito bem). presentemente, com o deputado Gus- chegarem as chuvas voltava êle paraigeiro; e José Inácio, guarda-fios. O SR. PRESID~NTE - !'~o ao tav~ Úapanema. seus pagos? ~ por que estas migra.;

Deputado Vasconcelos Costa _ Pa- nobre Deputado enviar o requ_r,lmento _Sao essas, Sr. Presidente, as ques- çôes sertanejas, Senhores, se não por·1lácio Tiradentes _ Rio _ DF' por e~crIto, para ser submet.do ao toes. de ordem que submeto ao exa- que os campos requeimados do nor·'

De Monte Alegre de Minas ·(M:G.l. plenárIO. BARRETO me e decisão de V. Ex.a (Muito 0e1n). deste não permitem mais fixiÇão 0.0:s r 't il t ta o DEPUTADO E-R • solo? !

o ICI amos us ~ . represe? :lte PINTO, Projere disctlrso' que, entregue O SR. PRESIDENTE - A Mesa Ora, quando ém 'nome da gente ser.;povo. apoiar substitUtiVO Ju,ceLllO à revisão do orador, será publicado examinará as questões suscitadas taneja, peço ao Govêrno e ao Con.1Kubltscheck, ~u~ reestrutura quadros depois. Ipelo .n.ob~e Dep~t~do cearense, a fim gresso que venham em amparo do.DCT. o qual. HI~ satIsfaber em parte O SR PRESIDENTE' _ Passa-se I de dIrlm;r as dUVIdas de S. Ex." nordeste, qu" lhe de- mal'OS, atravé~'grande sasprraçoos pessoal postal-te- . . • " te .. - c ~legráfico Sauds Ats Maria Zule~Ka à segumte parte do exped.en . I Vou da! a palavra ao prImeiro ora- de uma fábrica de Caroá, de recupe·Parreira. Agente Aux; Militão Flávio O . SR. BENI CARVALHO - Sr. dor inSCrIto. . rar e de revital;Zlf a região, é que,SOl>res, telegrafista; Alceu Machado. PreSidente, peço a palavra, pela or- I Tem _a palavra o Sr. Deputado compreendo, homem que passou'

d f'· G b . I P d d r . demo ' ICosta Porto. grande parte de sua vida em contat(),gua.r.a 10, a ne ra o,.guar a li?, O SR. PRESIDENTE: _ Tem a , com os sertanejos, que, nesta hora,Alcld~s Franco, guarda fi?;. Antô,llo palavra o nobre Denutado. O .SR. COSTA PÕR~O (*) :- Sr. ô te á tá "1 -M~ltms Sa~t?s, guarda fIO, H~lde-I O SR. BENI CARVALHO _ (Pela I Pres~de?te, na. derradeira sessao da s men o caro es em con... çoesbr"J?-do Fen eira Rosa~ guarda fIo e ordem lê o seguinte discurso) _ Sr. IComlssao de Fmanças, o naobre De- de radicar o homem ao solO. éTufI Chaves. mensageiro. iPresidente' _ O nobre deputado Au- i putado Sr. João Cleofas, meu emi- Evidentemente, o problema é ou..!

I?epu~ado Vasconcelos Costa - Pa- :~eliano Leite em discurso lido nest~ Inente colega de representação, teve tro: quando o Govêrno bnsileiro rea.'lácIO Tiradentes - Rio - D.F. I Casa. no dia' 4 do corrente, formulou loportunidade de aprese.ntar emendaI lizar,. no ser~ão nordestino,. ~ q~e os,

De ~rat.a (M. G.). _. . Itrês afirmativas referentes à minha ao. Plano Salte, dete~mmando-se i~- amenc.anos fizeram na Callforma, ?s:Ser~ldoles desta AIFenc!a..confIap· pessoa. duas das quais implicam Que:';- clmsse uma verba a fim d~ constrmr, argentmos em Mend<!za e oS france-;

teso ~u eleva90 .espinto Justiça. vem tões de ordem que espero sejam elu- em . .t:'ernambuco, uma fábrica de be- ses no deserto da AfrlCa, resolvendo o·sobcüar. Voss~ncI~ votaç~o favorável cidadas por V: Ex.a. nefIclam~n~ d~ fibra de caro~. problema da água, pela bl~r~gem,:antep!oJeto leI n. 539, sobre re~stru- Declarou êle que. havendo o deputa- ~ matena nao é ~ova. Nao faz pelos açudes, -: pequenos, medlOS eturaçaq quadros DCT pt Respeitosas do Fernandes Távora aoresentado o mUlto, relatando proJeto de autoria' grandes, - entao, o caso do nordestesaudaçoes._ Ger~ldo ~Ives, telegrafista projeto n.o 12. de 1946. o ·qual. depois, do nobre D<:puta~o Sr. ~rrud~ C~- e~tará solucionado. Enquanto, ~ré~,extranum=~áno, Jose Camargo. guar- tomou o número 722 de 1948 cujo ob. ~ara. qu~ .determmava a mdemzlçao nao chega esta hora, temos posslb~lJ.d~; ?scar ~<mçalves da Costa. car- jetivo era revogar o acôrdo ortográ- IuO ternto~1O de Fernando .No!onha, d.ade d~ estancar ('st~s migl'1çõe.s hO-,teIrO, Angelma Fec, apt Tesouraria. fico de 1945 _ eu, sem poder. como 1- a terceIra ou quarta retahaçao. que nzontaIs 0as popu~aç()es sertanejas -:· I?epu~ado Vasconce.los Costa - Pa- segundo signatário do mesmo. contra sofre pe!n~mbuoo, no curso da: Hlstó- protegendo o car0B:, p.orque, Senhores.:

lacIo TIradentes - RIO - D.F. , disposição clara do Regimento reque-I r~a brasIleira, - teve 0lJortumdade o a natu~eza que fOI mgrata c<;m osDe Prata (M.a.), rera sua retirada de pauta dele df'.si. Sr. Deputldo Osvaldo LIma doe apre- nordestmos, a naturezl que fOI ma-

·Confiante seu elevado espirito ju~- tindo. 'I' sentar tambél? substitutivo do qual drasta para os serta?ej~s lhes dei·ltlça. espero ap~lO V. Ex.a votaçao I Contada assim a história, evidente- constava, preCisamente, o de.staque . e xou esta compensaçlW a t~rra, que'antep!oJeto Governo Federal reestr~- mente eu não poderia fa7.ê-lo. Mas o I Ult.Ia verba para a construçao da fa- n~da produz, a terra batida pel!?'!,turaçao quadros I?C.T. Sds. res;:>el- Sr. Aureliano Leite não quis narrar o bnca 5le caro~ em Pern~mbuco. . so.s escald~ntes, a terr~ sertaneJa.itosas., Jose Tole?tmo. guarda 2.0 posto fato como êle. realmente, se oassou. E nao ~~a so. Um proJeto de. mmha produz caroa, planta n!!'tIva, 9ue naotelegraf!co PIraJuba. . '1 E é o que venho fazer. ~utorl1, Ja. c~m parecer,fav.oravel da demanda tr~tos culturais. esta ao ar·,

Deputado Vasconcelos Costa - Pa- Vejamos O projeto citado continha QO~t~ Gomlssao de Industna. e Co- canCe da mao e, nesta fibra, verda·lácio Tiradentes - Rio - D.F. apenas, du~ assinaturas: a do ilustr~ merclO, e que. demor~ na não meno~ deir: salvação do nordeste, está. o:

De Uberaba (MG). deputado Fernandes Távora e a mi- douta Con:nssao de Fmanças, traz a sentido, _no m0l}le?to, da [,ossa r e..)TelegrafIsta se demais funcionários nha t.ona, preclsamer:te, o problema fun- cuperaçao economlca.

DCT, o qual virá satisfaz,er em oane Q~ando em plenário solicite' II V aamental da fabrica de beneficia- Vê a Câmara que os representantespirito ju~tiça de V. Ex.a e por s-eu Ex." a reÚrada do pr~jeto, o S;. Fer~ me~to da fl~ra de clfo.á do nordeste. de ~ernambuco, sem c1is~i.nção demt~rmftdlo ?ancada mineira sentido nandes Távora, lider do meu partido. ye V. ,Ex. , Sr. PreSIdente. e ta~- pa.rt;dos ou de credos. polIt;cos, todosapoIo Irrestnto e votação projeto re- já nâo era Deputado; pois fôra eleito bem a Camara, co~o a represedtaçao afmam pel? ~es~o dlapasao.=. quere­estruturação carreiras D. C. T. relata- Senador pelo meu Estado; passando pernambuca~a con~lde:,a problem.a de mos a revltalizaça? ~os sertoes pex:.do pelo ilustre deputado Dr. Juscelino eu porta.nto a ser o primeh'o e únlco ,ncalculáyel lmportanc}ll. .o que VISa a nan;bucanos, e, prmClpalme!lte. a fl.Kubitscheck, que vem encontro an- signatário. ' con~t!uçao de uma fabnca p:ua be- :,açao do homem ao solo e IstO, nesteseios necessidades e ideal tôda classe _ Poderia eu neste caráter, desis- neflcla~ento d? çaroá. _ mst~nte, só o caroá poderá dar. . .pt Respeitosas saUdações. José Car- t' d proJ' to?,' , Pa!a esse obJe~lvo coligam-se tôdas Nao estamos,. portanto,_ pedmaovalhaes de Carvalho Ir . o ~'. _ Ias forças. E' o Ilustre Representante nadanada demaIS. No proJeto de mi-

O SR PEDRO . Eis a prImeIra questao de or~em, do Partido Social Democrático, com nha autoria, que dorme na. Comis·--: .nUTRA (Z::ela or- que .levanto. per.tlnent'; ao art ..12;) do tantos serviços prestados à causa de são de Finanças, pleiteava apenas

dem) Sr. Presldent~,.pedi a ~a- Regimento. AsSim o fiZ por dOIS mo- seu partido que dêle reeebeu o titulo uma coisa simples: da verba consti.~avrad para levantar vanas questoes tivos: 1.0 - por não l?e pare~er cert_\ honroso de "Marechal", o Sr. Depu- tucional que, por inlperativo do tex­

e o~ ~m, conce:-nentes ao.. andamento que um Senad.or, pedols de eleito e em- t~do Osvaldo Lima; é o nobre pre-I to da Carta Magna, deverá ser r.pli.,~OdPIOJetol~edml~ha .autollat.apresen- possado. contmuasse a funCIOnar co- sldente da União Democrática Na- cada em obras de assistêncla e am..a o oe~ 385 e JaneIro pre ento, sob mo Deputado, a pon~o de dever. com- cional, seção de Pernambuco, também paro às zonas comprencUdas no polf.

o n. r -. ' ~ue. p~ocura regular a Iparecer a uma se,ssao d~t!l: Camara abundando na mesma matéria; é o gono das sêcas, se deS~;l(;asse uma~cupedaça~ {,"onomlCa

fda parte. da para. naquele carater desl.s~lr de um humIlde ondor qUe c vOS:J fala, pro-I verba de Cr$ 50.000.UOO.06, para fi.

den~maa t;o~~ ~~e so reu f~ dfe~os projeto; segundo, porque, nao o?st~n- curando também chamar a atenção Inanciamento da cooperativa do Ca.zembro assad~ gua, em e e- te isso. antes de requerer a desIS.tep- da Câmara para problema que repU-j roá, a fim de que, às margens do São

Pa<so ~> mão~ de V E a S P cia ou retirada daquela_ propos:ça?, tamos todos de fundamental relêvo. Francisco, pudesse ela edificar as suas· ~ ~ _ • x" r., ~e- fôra eu autorizado a fa~e-lo pe:o eml- O S!'. Arruda Câmara - V. Ex.a Ifábricas. Creio que náo pedimos

~~~;:;~~:d:; °eue~~~~de ortdem Pl?1 mdlm nente Senador, que. dISSO. dará teso. tem SIdo, nesta Clsa, um dos maio- muito, porque se existe, no Brasil,. amen e assma ,as. temunho. res defensores da indústria do caroá. um sentido de unidade, 1:e " nordes-

Pç:~a ~uq~~lt~g~ardO oportuna so,u- Ai tem, Sr. Presidente, a verdooe O SR. COSTA PÕRTO - Genti- te, o norte, o centro, o sul ou lito.. In. do que ocorreu. . leza de V. Ex.a ral, tudo é Brasil, creIo que posso,

O SR. SEGADAS VIANA (*) (Pela Eu conexão com êsse assunto, afIr.- Mas; Sr. Presidente, a quase im- em nome da minha ;;eme, pedir aoordem! - Sr. Presidente, apresentei mou, ainda. o deputado Aureliano Le.l- pertinência com que, à semelhança Govêrno que volte as Vistas para osem maio do ano passado, projeto d~ te haver eu, implicitamente. infnngl- d~ homem preso a um ba ,ão cativo, nossos sertões abandona~e~. Peçolei, no sentido de ser aberto o crédit{) do outro dispositivo C:. Regimen~o; VIVO insistindo no problema do ca- apenas que se apliqae um~ partede dez milhões de cruzeiros para pois quando ainda em curso o proJe- roá tem sua explicação. Não faz da verba consitutcion:11 err. emprés.que o Govêrno, por intermédio da to Távora. eu apresentará t!m outro. muito, e tiVe oportunicl.1de de deba. timos que pagaríamos em tredobros,Fundação da Casa Popular, desapro- desejando "botar abaixo" aquêle acôr- ter. o problema desta tribuna, os jor- e quando isto não va,eSi;"!, valllria Opriasse os terrenos do Morro do Ja- do, isto é. em última análise. revogá· nals da Metrópole noticiavam cenas aspecto de nacionalismo elev&.do, acarezinho, promovendo sua venda aos lo. q,uase dantescas. de cabboclos nordes· certeza de que, assim, estamos dan..moradores. - Caso isso fôsse verdadeiro, 1'0,' tJ:tjos. Que .aOandonam seu habitat so- do mão forte ao sertanejo, ao nor.- deria eu fazê-lo? E. fazendo-o. teria --- destino. estamos procurando recupe-

(*) Não foi revisto pelo orador. violado o Regimento? . (*) Não foi revisto llelo orador. rar uma região Que .:amiltÕ"la apres-.

Page 22: l', ~, 8~,n,,',,','·,~,',imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD08FEV1949.pdf · 2011-09-20 · J8RAS~L TÊRÇA-FEIRA, 8 DE FEVEREIRO DE 1949 DO PARECER N.O 6, de 1949 EXPEDIENTE BittencoUl't

750 Têrça-feira 8 DIÁRIO DO CONCRESSO NACION.At.: 'Fevereiro de 1949

Bada para a "saariz'lÇão", na' qualnão existe, htJ Instante, o outro ele­mento que condicione pv';sibilidadesele vida.

Sr. Presidente, Srs. Deputadc,1;,Peço a atenção da Câ:n''l.c·l, do Con­gre~"o N2')'onal e do Govêrno paraa Jl:.s;;c:a destoa nossa reivindicação.PCJCO é o quê se peje e êste P0ilCOse· dcsdcbrrerá em m':;ses de benções,de ~[c,-t'lla e de prosPc:'ldade c comIÊ:ste P(;"(~O o nordeste se revitaliza­:ra. o::; sei'~58~ te;âo novo sentido de-2::.:;l:Gj,;~a e de vida a, as,sJm. salvoo nC:':·~~f,3J.3. re';lll')8rado o nOjd€~te,

e-t',~·2.:'Clr.!")'5 t:\."'.~3.1.11.ando p:l':'~t a gr~n"

c""a n e .n'cIr I ("fll;fo bom' <nuitob;;~. ·J':~Úno;.· O··oj~~dJr "'é ' CU1npri­m?ntc:i!o) •

l O SR. PE-::SIDENTE - Parasubstituíre:n em seus im')eclimentosna Corr.issão de Consr,ltu:cãJ e Jus-ti"u os Senhores Deputádos Aga­m~mnon Magalhães. AItamiranclo Re­o-.Iião, Antônio Felici.i'110 e CostaNl'to. desÍ';no respecêlvamente, osD'\rJ.hores Deput210s José M'lciel, Jcão13,.,t,:1110, Alves Palma e ,Tosé Alk­f11 -~.~

O SR. DAMASO R0CHA - Se­nhOl' Presidente. se ná crédito de fo­mer:to à agricultura QU2 vem sendüm~! atendIdo entre nós, ineg~'welmen­te é o crédi~o cooperatil'() Ningupmismora que o aumento da produçãoEe verifica attavés da pequeno pro­ciutor. mormente em nosso país, .ondesabemos que as zonas de produçãoagrícola mais intensas são ,iustamen­te aquelas da parte sul do pais, zcmaeminentemente crealista que r:baste- (ce mercados brasileiros.

Anós as grandes conflagrações,C!"ando os países se empenhavamem guerra, notadament,e .por oca.>lãodo conflito de 1914, pm virtude dosqU8.is ncessitavam recupi!rar as á!f:ascultiváveis. indiscutivelmente o cré­dito cooperativo mereceu mais aten­ção. procurando-se intensificar a pro­dução, através do crédito fácil. aten­dendo principalmente ao pequenoprodutor.

Em nosso país fundou-se a Caixa'-ae Crédito Cooperativo. Seu encaixe

dt'veria ser de trezentos milhões decruzeiros; no entanto, ê~se estabele­cimpnto de crédito agricola fupcionaa-:>enas com cem milhõ"s. E' de la­mentar também que no inicio de flUasatividade,:, essa imno:tâEch. já. es­ca~:"n, não tivessl' tido aplicação ade-lourda e iusta. Houve no iníeio deS')FS one1'o<'5es uma má aplbação dass.. U.ss.diSDOnib

i.1ida.d.es e eu mesm.o fuiIinfor;-nado de qU'~ cilrca de dezessete

!'l7"'.lf'les cem milhões de nrllzeirosàEd,inF(10~ à pequena feqrícultura, fo~Irem emnre'Tados em engenhos de2('í':r:ar no Norte, C]llan,:lo é do conhe­c: r t1E'-oto de t'ldos que eXlsre um 1I1S­tFuto do ACÚC8T e do AI~ool. com fi­:n:,lid~.:Je f'spedfica de nmparo e fi­n~t'_n;''''')enro à <ltivid;vie acueareirano D~;~~. .

PUP", rn'tis se ressen~e da falta deIcrp,-jit.o cooperativo são ns cooperati­vas e'o H'o G"<l:'1de do Su1. Njnguém:!i!l"Wa a o'T.-idsde l>.gro-pl'cuária da­c<w1(' gr311àe F"shdo r:, no entanto11I1:" "1 essas coo,JPrati 'lgS com tôàasa,~ ,iH~(>l1lna,de_~, n~o nodcndo lançar::n',.,\ 'la certeira agrl;')h do BOllC'Odo B' 3.sil. iá esg:atada, po1' inverte~grand.2S scrnRS na cult1.l::--=t em lnr::ra€[;<'31a do trl2'O e arroz n0 meu Es­tado As pecueras organizações coo­perativr.s vivem, neste mamento, umacrilie das mais sérias pela falta enm"J!'rO do crédito oficial.

Aqui tenho um breve histórico, deuma das mais promiss,)r,'3 eoopentti­vas - a Coonerativa '13 Suinoculto­res de Encnntado Ltda. - do RioGl'ande do Sul. pelo lual poãe-se ve­:rífÍP.ar o que significa o cré1ito nasbB-~es cooperativas ao peq::zeno pro­õutor.

E' o segui~lte:

"Os municipios de Encanta­do, Arroio do Meio, Estrela, Ga­ribaldi. Bento Gonçalves, Gua­poré e Soledade que constituema ~a de ação desta cooperati-

va, limitam-se entre si. consti- nl1do, porque lá está um projeto de Quanto à informação prestada pel~

tuindo um só bloco. possuinclo lei que transforma a Caixa de Cré- nobre Deputado pelo Ceará, Sr. Eg.uma populaçâo demíssima de dito Cooperativo em Banco de Cré- berto Rodrigues, devo dizer que (I

268. S50 almas. subdivididas em dito Agricola e, segundo estou infor- Sr. Ministro da, Justiça nunca sus­numerosas famílias em quasi <'Ua ~ad'~, o relóator da matéria já pe,,: pende .jornais, principalmente nessetotalidade pequenos proprietá- dm Inf.ormações aos Ministérios da caso, sem consentimento da policiarios, denominados pequenos agri· F.azenda e da Agricultura, para o de- local, pois é preciso haver o ato decultores ou Cc~O?~s. . IV:do and1mento e definitiva aprova- apreensão para que o titular daquela

Nesses mUlllclplOS. essas faml- çao do projeto. pasta aplique a Lei d0 Segurança.lias, anualmente. c,riam, en;.;or- O J.\!l:inistério da Agricultura está FOI nessas condições que o ministroda;n e vendem maIS de. 400.000 dep,leno aC'Ôrdo e o da Fazenda re- suspendeu o jornal, aplicando a pe­sumos, repres~ntando. hOJe, 0- va· conhece a necessidade de um estabe- nalidade da Lei de Se3'urança, delor qe .Cr$ "qO ..qOO.OOO,OO que lecimento especializado nê.se crédito acôrdo com a pol'cia local, que e~táco!\stltm a pr11;lCmal fonte aCi!- 'a t dI· - f"' d Enâmica dos respeétiv"'" habitan- " n o que ec ~'0.u nao a~er parte subordinada ao Governador o s-tes e municíPios.;'1" Q,~,~~forrr.a bancar.la a orgamz~çao do tado.

A industrializacão dessa :wul- clemto coope1'atlVo. Necessltamos, O Sr. Egberto Rodrigues _ Essatadissima ttuanti(iaà,~ de suinos, ~gora. a.celerar a marcha dêsse pro- apreensão também já foi feita hádada a absoluta falta de organi- Jeto P01S um dos seus dispositivoszaçr.o dos produtores. é feita nós obriga o Govêrno a integralizar os tempos, por ordem do Sr.- !Ministrofrigoríficos pertencentes a ter- trezento-s milhões de cruzeir'os, que da Justiça. Natura'nente f01 encon-ceiros. por direito, deverilam fA! enoontrar trado motivo, baseado em lei, que o

. . d levou a ordenar a suspe~são do jor-Esses industnms, gran" es ca- em circulação, em financiamentos aospitalistas, 'formam "trust e ,ad- pequenas produtores. nal por seis meses.quirem dos produtores os s~mos Se isso se \"€rificar, já será um O SR. PEDRO POMAR _ Trata-pelos preços que bem e~t€naem. grande passo para resolver a aflitiva se. então, de conivência ou de capi-,No corrente ano o colono CO!!- situação em que se encontram as co- tulação do Gove!'nador.

t::-va receber Cr~ 7,70 pelo q11l10 operativas de p,rodução em nosso pais.V1VO ~e ?e.us SU1!!OS, preços que -(Muito bem; muito bem). O Sr. Egberto Rodrigues - Nãoos fn?;onflcos .vlllham p~g~ndo O SR PEDRO POMAR (*) S _ há capitulação. O pais conhece aaté o fIm do mes de maio ul'c-.mo. . . . - e vigência desta lei em que o ministro se

Mas, como s-empre sucede, che- ~or P1'esldente, está em pauta o pro- baseia para a apreensão do jornal.gada a época da safra - meses Jeto 1.362, de 19~8._ . •de junho. julho, agôsto e setem- • Trata-se da Mlssao Ab~Ink e sobre O SR. PEDRO POMAR _ Conhe­bro - o preço caiu para Cr.$ 4.50. esse assunto, antes de dlscutírmos a co casos idênticos passados em São

1tste fenômeno, aliás, se verifi- abertura do crédito pretendido, dese- Paulo. no Paraná, em que as medi~ca todos os anos: durante a épo- java. através da Mesa. obter do Se- das foram tomadas de acôrdo comca da safra os preços bal.xami npor Min.istro da Fazer:da inform~- o Sr. '!ínistro da Just~ça; !?'. Ex."bruscamente.e quando a, malOna I çoes contidas no segumte requen- .não podia entretanto mterrenr nados co~onos amda ~em su!-nos..r:1~S! m,ent,:), que passarei às mãos de Vossa vida do Es'tado ,a não 'ser com o con­em numer9 JeduzIdo. dlSP0l1:ve1s i Excelênc~a: (lê). 'sentílnento ou'com a inteira capitu­e em condIçoes de venda. os .1)re-

1

Creio ser indispensável a resposta lação do Governador.cos ,sobem eSl?atacuI?-r.mente.< i- a êsse requerimento, para justa dis- . .

E que os mdustnals nece:,s. ,cussão e perfeito conhecimento da Delxo. conslgn~do o meu pr~testotaJ;ll provocar a alta da. m~te~la I matéria que levará à aprovação ou e deseJo .aprov~ltar a. oportumdadepnma e com esta alta JustIfh,ar! ..• d d'd d 'd't d C" para me msurgl1' tambem contra asbons preços da b?;:nha,..salanl;es,! ~~be~çü~o00 o .pe, ho~: cr~} o_e A~~ violências r1e que foi vítima o presi-p,resuntos, cop,a~, e cc.. ' Ja h1r;,?~-! b' k' a c ama a lssao dente da União Metropolitana de Es-zlda com matena pnma do ~.o~-I In . . I tudantes o jovem acadêmico de en-so da safra e adquirida por pre-l Pass<l.n:do a outro a~unto, .recebl do genha~ia' Bento Ribeiro que, em vir-ços baixÇls. e açambarcada em I Gear~, telegrama _hOJe publIcado nos tude (e ter caído no desagrado doseus deposltos. . . Jorn~ls da ma;nha,. tratando da sus- Sr. Ministro da Educação e da po-

~~.[)m. sofre as maleficas cc~- pensa0, por seIS meses, y,or ord~m do l"a c· iI do Distrito 'Federal tevesequencIas desses "trust" _ sao Sr. Ministro da Justiça. do Jornal Cl l~.... 'h­sempre os desorganizados: os "O Democrata" de Fortalesa, além sua resldencla !nVadlda" na man.acolonos. Os q.u~ .trabalhan: d~ \ da prisã.o de vereadores, redatores e ~: ';~::~' ad~;~~~, d~e~el~lc.efaacd~sol a sol e mmtlsslmas vezelS, a gráficos daquêle matutino e popu1a- O d P '1' . S' I P 'enderamnoite. •. _. . r em o.lcla e oCla.. 1

São ainda não há dúvida, Vl- re.,. a SUa gemtora, senhora ldosa, e vã-timas' desses' odiósos açambarca-I O telegl'ama é do seguinte teor: rios policiais foram deixados na re-'dores, as grandes m?-ssas consu- " " . sidência do acadêmico à espe,ra domidoras de nossas cldades. I ? Democ!"'"ta .. suspenso selS seu regresso. Momentos depOIS, f 0 4

Esses fatos, entre nós. tem tra- j meses r,edaçao oflcu:ra as~al~ad~s ram dali expulsos por ocasião dazido o desânimo en~re. os nossos Ipolicia. !'tavendo energl~ r.eslsten~la .c?-egada do ir~ã?- do estuda:rte, of!-colonos. sendo. a prmclpal causa pollc'ia havendo energlCa reS1S- cla1 da Aeronautlca. A gemtora dodo seu exodo para as grandes Ci-\ tência c-ompanheiros defesa pa- acadêmico Bento Ribeiro só foi sôltadaàes e da diminuição de nossa trimônío povo pt virtude atuação por interferência do Sr, Deputadoprodução. .., •. decisiva direção jwnal vere&?-or~s Euclides Figueiredo.

Daí a necesswaae e a ra.zao da populares e presidente Assoclaçao , . • . . '.'constituição desta cooperatlv~. . . Imprensa presos já libertados. Essa e uma vlolencla mo.mmavel

E. uma. ve~ esta .tel:rha atl!!gl- Aníbal Bonavides. que retrata ex~tam~nte o cl1~a. emdo seu prmclpal obJetIvo: A ms- . que estr.mos vlven",o, de arbrt'l'IO et-alação do seu modelar matadou-l Trata-se, pc,r~anto, de nov:a Vl.~- de terror indIscriminado, que a Po­ro frigorífico de suinos, os nossos \lênc1-a praticada através do Sr. MI- Feia do Distrito Federal vem reali­associados. po.derão inàustrial~-I nistro' da Justiça, dessa vez de mãos zando, de conivência com o Sr. Mi­zar sua prodm;ao e v.ende-Ia dl- dadas com o Governador -do Estado nistro da Educação contra os estu­reta~ment~ ao c~nsumldor. Ido Ceará, Sr. Faustino Albuquerque, dantes que Dão querem se sujeitar à.

So aSS1!? terao a ~ert.eza de pertencente à U. D. N., contm a pol'tica de fome nos meios univer-que obtemo pelo seu .ard,no tra- Imprensa sitários.balho uma compensaçao Justa. .

E, conseqüentemente. afastadosI O Sr. Egberto Rodrigues - A ban- Essa a verdadeira situação cOO1traos intermediários - os tubarões c;J.da cearense não tem maiores es- a qual protesto. A Policla, que hâ.da banha - serão também bene-I clarecimentos sôbre o f'ato ora tra- poucos dias havia proposto ao estu~fici~dos os .c9nsumidores. q~e .po-I zido ao conhecimento da Casa pe~o dante que servisse às suas ordens,dt;ra9 adqUlrlr a produça.o maus- i nobre orador; mas, como V. Exa. Já qye trabalhp~se pal:a essa .corpora­t~la~l~~da por preços malS acces-\, acentuou a apreensão feita pelo go- çao, o que fOl por ele repel:do, pro­SlvelS . . vêrno do meu Estado por ordem do cura agora cercear a sua lIberdade,

:l!:;sttl é o aspectod re~. daJ,de· Sr Ministro da Justiça. Acrescento uma vez que não pôde suborná-lo.~eadoc~~er~~~~rá~lasl~ P:~t~: qll~ minha bancada já pediu escla- Por outro lado, o sr.. Ministro ~ajer os verdadeiros esteios econô-I r,ecimentos ao Governador d9 Es~ado, Gu~rra tem ~~ntado.subornar a dl­micos do J'í\ís através da ativida-\'os quais op:.ortunamente serao ~lvul- r~ao da Uma;o NaCIOnal .~os Estu­de construtiva dos pequenos pro- g,ados nesta. CalJa. Com relaçao às da,;tese tambem a da Umao Metr9­dutores. Sem isso. poremos em prisões de vereadores e red>at?res dp polItana dos Est~àa?t~s•. e como naorisco o Indice crescen~e de pl'O- jornal, já foram ,?oltos por mterfe- consegue manda mtlmld~-los. O Se­ducão que todos almeJamos. rência da Associaçao Cearense de Im- nhor Clen,:-ente }-\f!l;riam, que nes.'!e

Louvável tem sido a ação da rensa. Gomo se vê, é correto o pro- c~so tambem esta llgado ao 131'. MiI.­Caixa de Crédito Coiperativo. sob Pedimento do Governador do Estado. mstr~ da Guerra, é ? responsávela dedicada presidência do Senhor c . por esse estado de COIsas. l!: umaLafayette de Rezende em sua O Sr. Café Filho - Recebl da política criminosa e de violências aoatual administração. 1\[as deve- redação do "Democrata", do Ct~a- que vem seguindo o Sr. Ministro damos confessar que de nada va- rá um .. telegrama dos mesmos er- Educação, como também a Policia.lerá a boa vontade de seus atuais m~s daquêle enviado a V. Ex." De~ Não é a primeira, nem será a últimadirigentes se não se aum~ntar as sejo associar-me ao pr{)testo que. V. vez que tais fatos se verificam, atédisponibilidades da refenda Cai- Ex." faz, por não ter conseguid? ms- que o l'ovo brasileiro resolva unir-sexa. crição para a hora do expedlen~. e substituir essa. ditadura d~ violên-

Aproveito a oportunidade Sr. Pre- 0. SR. PEDRO ;OMAP. - MUlto cias po~ ~m governo verdadeU'amentesidente para fa.z.er um apêlo ao fle- obngado a V. Ex••, democratlco.

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Têrça-feira 8 DIÁRIO DO CONCRESSO NACIONAL Fevereiro de 1949 751

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o Sr. Euc:!J.es Figueiredo - Es­t9.\'a fora do recinto cua:ldo V. Ex;"inic:ou o' seu discmsô, por isso nâopude acompallhá-Io.

O 2n. PEDRO POMAR - Poss'Oiniü,'mar a V, Ex," q'l'c' soube ter sidosôlta a genit::J;'a do estuds.nte BentoRibeiro por int,:"~:'êT:cia (- V. Ex. a .

O Sr. Euclides Figueiredo - Neste I

caso, devo trazer um esc;are::imenêo;para ser inserto em seu discurso, queinfelízmente não pude ouvir de co­meço. Realmente, ontem à tarde, fuiprocurado. em minha casa, por estu­dantes, que me disseram ter sido aSra. D. C'Onsuelo Fernandes iJri"sa em 'I

sua residência, sendo levada para lu­gar ignorado e estando a casa inter-jditada. Imediatamente comuniquei­me. pelo telefone, com o Gabinete doChefe de Policia. o Sr. General Lima ICâmara, com quem não pude falar,nem tão pouco com o Coronel RossinoRaposo, também ausente, aos quais,por ser dOll1l11go, ninguém. podia loca­li:mr. E:ltendi-me, então. com o oh-ocial de Gabinete. Dl. Sá Ferreira, queme atendeu prontamtnte. Vint.e minu- Itos depois. transmitia-me a informa- Içâo de que a Senhora tinha sido solta,e fôra levada à Delegacia de RQU0n3e Falsificações para prestar esclareci­mentos à Policia sôbre um caso. To­mei. então. um automóvel e fui à resi­dência daquela Se1'lhora, que já estava. I'realmente, em liberdade e não pôdevir à minha presença por estar muite Iemocionada. O filho cont.ou-me PC)-,

rém, mai,; ou menos o o,:·)t"fido. "DE itudo conclui ter havido uma denúncia I

de falsifica cão. A Polícia devassou de­terminada tipografia. onde acho,1 va­rios números de telefones, el1tre osquais o da residencia de D. Cons'I,,10.Supondo tratal'-se de um~ sllcurEaJdas falsificações. procedeu à diligência.Até ai estava tudo certo. Não con­cordo. porem - e vou levar 'iO conhe­cimento do Chefe de Polícia - com abrutalidade pratiCada na diligência.Há pouco. a Sra. Consuelo procuro'Ll­me, nesta Casa. para pedir que a'levasse. amanhã. à presença do Chefede Policia. a fim de. diretamente.apresentar sua queixa.

O SR. PEDRO POMAR - Muitoagradeço a V Ex." o esclarecimento

Assim. eu trouxe ao conlleciment0da Cãmara mais uma violên'3i9. daPo;icia do Distrito Federal. que paJ'-1ticipa da política de suoorno e m,lmi- Idação, . adotada pelr; SI' Minist.ro ,::ia I

Guerra e Ministro da Educaçã0 nos 'Imeios estudantis ...

O Sr, Arnlda Câmara - V. Ex" está!enganado. I

O 51'. Ministro da Guerra e da Edu­cação ~ão homens integras. dignos eincapazes de usar d[sses processo, deEuborno e de violência. V. Ex' está Icometendo grave injustiça para comêsses dois íiustres homens públi::'Js. I

O SR. PEDRO POMAR - ' .. ,y,raimpsdir se resolvam os problzn:a6 deno~so povo. (Muito bem).

O SR. PRESIDENTE - Está fin­do o tempo destinado ao expediente. ,

V.:i·se passar à Ordem do Dia, IComparecem mais os Senhores: iJl.lunhoz da Rocha.

Getúlio Moura.

Jonas Correia.

Caiado Godói.Pereira da Silva.

Rocha Riba.s.

Amazonas:

Carvalho Lell.

:\Lu1Uel Al1lUlCiação.

Vivaldo Lim::l.

Pará:Agostinho :\i[onteiro.

Carlos Nogueira.

Epílogo de Campos.

João Botelho.Lam2ira Bitt-encourt.

Maranhão:

Alarico Pachec\.!.

Elizabetho CaTvllho.

Freitas Diniz.

Líno Machado.

Odilon Soares.

Piaui:

Adelmar Rocha.

Antônio Correia.

Coelho Rodrigues.

Sigefredo Pacheco.

Ceará:

Alves Linhares.

Beni Carvalho.

Edgard de Arruda.

Egberto Rodrigues.

Fernandes Teles.

Gentil B 11"1'eira.

Humberto Moura.

João Adeod,ato.

J0sé Borba.

Leão Sampaio.

Moreira da Ro::ha.

Rio Grande do Norte:

Deoclécio Duarte.Mota. Neto.

Valfredo Gurgel.

Paraiba:

Jandui Carneiro.Jose J offily.

Pernambuco:

Alde SamplÍo.

Ar:-uda Câmara.

Ferreira Lima.Jarbas Maranhão.

José Maciel.João Cleophas.

Lima Cavalcanti.

SOUSl Leão.

Alagoas:

Antônio Ma.fra.

Freitas CavalcantL

Mário Gomes.

Sergipe:

Amando Fonte~.

Diniz Ooncalves.

Bahia:

Aliomar Baleeiro.

Aluisio de Castro.Gilberto Valente.João Ma.ngabeira.

José Jatobá.Fa'Checo de Oliveira.

Regis Pacheco.

Vieira de Melo.

Espirito Santo:

Alvaro Castelo.

Ari Viana.Carlos Medeirns.

Luis Cláudio.

Vieira de Resende.

Distrito Federal:

Antônio Silva.

Ba.rrEto Pinto....Benicio Fontenele.

Benjmlim Faorah.'

Euclides F:queired-o.

Gmgel do Amaral.Hermes Lima.

José Romero.

Jurandir Pires.

Segada.s Viana.

Vargas Neto.

Rio de Janeiro:

Abelardo Mata.

Acúrcio Torres.

Amaral Peixoto.

Bastos Tavlfes.Brigido Tinoco.

Eduardo do Duvivier.Heitor Callet.

José Leomil.Prado Kelly.

Soares Filho.

Minas Gerais:

Afonso Arinos.

Anhur Bernardes.Augusto Viegas.

Celso Machado.

Duque de Mesquita.Ezequiel Mendes.

Faria Lobato.

Gustavo Capanênu.João Henrique.

José Alkmim.

Lahyr Tostes.

Len S:H1tos.

Mário Brant.Milton Prates.

Monteiro de Ca.stro.Tristão da Cunha.

Wellington Bra.ndão

São Paulo:

Batista Pereira.

Barto Cond-é.Campos Vergll.

Carva.lho Sobrinho.Cirilo Júnior.

.~

Costa Neto.

Euzebio Rocha.

Guaraci Silveira.Horácio Lafer.

Maciel de Ca.stro.Nobre Filho.Paulo Nogueira.

Pedro Pomar.

Romeu Fiori.

Toledo Piza.

Goiás:

Domingos Velasco.

Jales Mlchado.

.Toã" d' Abreu

:Mato Grosso:

Argemlro Fialho.

Martiniano Araújo.

Pereira Mendes.

Paraná:

Gomy Júnior.

João Aguiar.

Pinheiro Machado.

Santa Catarina:

Aristides Largura.

Hlns Jordan.

Joaquim Ramos.

Roberto Grossembacher.Rogério Vieira.

Tomás Fontes.

Rio Grandé do Sul:

Antero Leivas.

Bayard Lima.

Bittel1court AzamouJa.

Damaso Rocha.Daniel Faraco.

Flores da Cunha.

Herófilo AZlmbuja.Manuel Dua.rte.

Osório Tuiuti.Osvaldo Vergara

Pedro Vergara.

Teodomirc Fonseca.

Acre:

Hugo Ga.r·leh·o.

Amapá:

(/)arac::y Nunes (47).

ORDEM DO DIA

O SR. PRESIDENTE - A lista de. presença acusa o comparecimento ue198 Srs. Deputados.

, ReporLando-me à questão de omem

Iformulada pelo Sr. Pedro Dutra. emsete ttens, cumpre-me esclarecer' que

los projetoS'-de lei só sâo consib.erauosIurgences quando o plenáno asSllll oIdecide a requerimento dos 81'S, Dcpu-

Itados, salvo os proJetos, como os depedido de credito, que, no iim decada sessão legislativa, o Regimentomanda considerar urgentes.

De.3sarte, um projeto só terá éssecarátei, mesmo no curso da sessão le­gislaêl\'a, se a ma,oria aa CàD1.ar8­assim o deliberar.

Embora se traLe de ;:;essao le~l.s';'a­

ti\. a ex·-raordinárlu, qaalquer pi"O)<7l0~

se o r~_eh~rlO aSS1Dl aeC1CJ1L iJOCler~

ser oOLsiderado urgente. ""esta l1.ljJ:J­tese, em Obediência ao Re~imento.êle t-:~J.2., tnrjlit2_ç.?O p~...efep2·:1C~al sóbrequalqud' OUéH,

Em re1:,.;:'1.O ao pe :lido Co 31'. PedroDuiTa. n8.o po~e ha'ier pre;er~l1C1fl lieuma urgénc1a sôbre outra. A prefe­rência suscitada. pelo postulante. aomencior,ar o artigo 69 e parágrafo riORegimsLto. diz respeito à preferênciade requerimento e não de projeto

As questões de ordem que possamsurgir no seio das Comissôes. a res­peito de como se deve proceder emrelaçã... a. projeto e substitutivo. de­vem ser, nos têrmos do Regimentolevantadas perante os respectivo' Pre­sidentes; de maneira que a mat.f'riacontida no item 6.° deve ser resn!Yi­da no seio da própria Comissão. ondesurgiu ( caso que motivou a qup;.;h'!(de ordem suscitada pelo Sr. PedrcDutra.

Quanto ao item 7.° cabe-me esclare­cer que uma Comissão que apre:Cl"l-

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752 Têrça-feira 8 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL

ta substitutivo não pode prejudicar a 'fato de vir.do S~nado, não estava isen-l Votação do Projeto n.o 1.099, de llhava mensagem do Sr. Pl'esidentem'lrcha do projeto. Envia à Mesa o to de ser ll1clUldo em paeta para l'e- 1948, autorizando a abertura, pelo ela República, de 3 Ode julho de 194,1.parecer com o substitutivo e o plená- ceber e~endas. . •. Ministério da Educação, do crédito A extin"ão é determinada pelo tér-rio decidirá da sorte do projeto ou Ora, esse projet~ nao flgurO.U el? especial de Cr$ 10.100.00, para mino do prazo do acôrdo fiJ.'mado(;0 substitutivo, preferindo um ao ou- pauta .. Çomo, entao, vamos discutir atender a pagamento de gratifica- com os Estados Unidos da Américatro. Não é a Conüssão que fulmma proposlça~ dessa natureza" se som,os ção de magistério. (Da Comissão l'elativo à exportação da borrachaos projetos quando os reje.ita;. porque surpreendldo.s com ~?sua ll1clusao, de Finanças) (Discussão única). br~~t;~t;ilto, não podemos deixar deas Comissôes apenas são orgaos OPI- hOje, em o~Qem do dIa. . Aprovado e enviado à ComiEsãonatl·'·OS. O plen~rI'o e' que "'ecide, afi- Peço, assim.. a V. Ex ..a ,. Sr. PresI.- II d d - t manifestar o nosso aplauso ao voto

, - U dto ret r ê~se PI01"t da o' e Re açao o seguin e do nobre· Deputado Sr. Fernando Nó-1'et.I, quanto à aprova.c.. ão ou rejeição I en e, .u~ 1 ~ i ". o :.- brega, voto vencido na Comissão de(:fJS projetos ou substitutivos. Idem do dia e o lnC.ua ~m paut~,.~~!~ PROJETO .

.\ssim, tenho resolvido as questões Ireceber _em~ndas, durante, um t.lCil,O. Finanças, em que S. Ex." dIZ:r'e ordem suscitadas pelo Sr. Depu- e qu~ nao flqve ~penas h<;Je em ordem. N.o 1.099 _ 1948 "Cogita-se neste processado da

: t" ,do dia, porque nao havena tem,'o ne- I extfncão da Comissão --de Contrô·..Ido PedlO Du la. !cessário para as emendas. que projeto . o' • le dôs Acôrdos de Washin6tc~,

O SR. JOÃO CLEOFAS - Senhor' de tanta magnitude exige ! O Congle~so NaCIOnal decreta. criada pelo Decreto-lei n.o 4.523,P:'e,idente, peço a !}alavra, pela ordem. i v. Ex. a , portanto. Sr. preSlde-.1te.! Art. 1.0 E' o Poder Executivo auto- de 25 de julho de 1942,. DesUna-

• T a- ! sem retirá-lo propriamente da (,rdem rizado a abrir, pelo Ministério da va-se à superintender a execuçãoO SR. PRESIDENTE - em a P Ida dia, faria a transposicão e o"osaria Educação e Saude. o crédito especial dos acôrdos e contratos celebra-

tU",'la o nobre Deputado. êsse projeto para 'l, pauta. contal:dc~ de dez mil e cem cruzeiros (Cr$ .... dos entre o nosso govêrno e o dosO SR. JOÃO CLEOFAS (*) (Pela; se, então. o dia de hoje como o pri- 10.100.00), para atender a pagamento Estados UnIdos da América sóbre

- ,;em) - Sr. Pre3idente" tive opor- 'I meiro, para o fim de receber emendas. de gratificação de magistério. relativa materiais estratégicos e a~sUlltosccU1idade. em dias da semana passada, (Muito bem; muito bentl. ao periodo de 17 de novembro de 1946 ligados à agronomia ao saneamen-c'e reciamar à Mes:l, contra o fato do D . f a" d Sr Bar- a 31 de dezembr.o de 1947, conforme to a assistência médica e ho"pi-

. - . • \.... U1 anLe o lscurso o. d' - D" l' ° 289- d 21dIA .fToJeto n.o 1.361, que esta lDC,Ul\lO . t p' to Sr Samuel DlwTte lspoe o eCle,()- eI n.. : n. e e talar dos va es do mazonas e dOEm pauta já em terceiro dia. i1:wer ~e o 'd;nt ' °de'x' cadeira ãd !dezembl'O de 1940, modlflca.do pelo de Rio Doce".'l'b'j'cado 'o meu voto vr-ncido na Co- res~d'n ~, u1e' a . a "pada lJelo 111..0 8.315, de 7 de dezembro de 1945>." '. • .. presl encza q e oc" .. . • . f' Depois de várias outras conside:a-:'1Ü~S§O de Finan:'~as de ,'erma absolu- Sr José Augusto 1 ° Vice-Presi- concedIda ~ .l\.fano Tarqum~o, Pro es- çóes. defendendo os interêi;sec aostamente truncada. Ter,ho mesm.l a d . t ' . ISOl' 9atedrat~co (F. M. Bahia - U - -impressão de que foi puhlicado apeiél1S en e. _. BahIa) padrao I\I: .do Quadro Pe~ma- funcionários conclui S. Ex.a

.

pel:1 metade. 05 funcloy;s,rios d"'. :vTeé,a i O SR. _PRESll?.8NTE - Constan!es I ~er:te CiO Mll1Isteno 'da Educaçao e "Afinal não se sabe como f()-declararam-me qUê o prnjeto' se:'l:l;. re- : reclall'açoes. pnnclpa!l~Iente do ... e- bau~e. o. .' .0 rn,m admitidos· os 33 interinos quetirado da pauta. a Tim r'e ser pc::';l'.;a- Inhor Barreto Pmto. sao de que i?a Alt. 2.. Revogam-se as d!SPOSIÇO.S serviam na Comissão e à conta(1 0 com o meu voto devidamente CO!ll- ;ord_em d? dia dos nOSSos trabalhe;, naa em contrarIo. de que Verbas ou créditos corriamDlet-ado. . i e~tao figurando projetos de lmpor- as despesas com o pagamento de• Acontece, entretanto, que êk con-: tâ'.Icia, como o que de agora se trata. Votação do Projeto n.o 1. 377, de seus vencimentos. nem sequer êtinua a figurar em pautr.. e e. a;em de I Este projeto flgu~a na ordem do dia. 1948. extinguindo a Comissão d'e possível tirar conclllSões quanto atudo não fazendo refer~,,(;ia à :::n~ni1a i preClSamellte em vll'tude des<'as recla- Contróle dos Acórdos de Washin- situação do pessoal que se preten-decl~racão de voto, que dever:-l fazer ,m~çoê3 ."21te~ndas~ . . t- gtQn e dando outras, providências de efetivar, Da leitura cuidadosap,'rte do mesmo. .:_ ,)enra!:~'Q n~o na ,.mconve~!f'nv,eá~~'-' tendo parecer. com projeto da CO- dê"te processado tem-se como cer-

Assim, Sr. Presidente, re.qlYYC [) te- ,,;Ul~ nes.".,,tato. yo. quanto a maL. la missão de Finanças, com volo, do to e p:ovado que as d€signa~õ"stir'~da do projeto da :>'3 !lta. até "ue i esta, em •a,scussao e portanto, !<:de Sr. Fernando Nóbrega, parecer da dê.;;ses interinos irregularmü1te:'ca publicado devidamente comple": r~~'!ocr toda~ as emer:das. c~mo "1.n- Comissão de Diploma:cia, e paTc- admitidos para servirem na Co-ta:; i nem pode flcar. em drscus~ao tantos cer da Comissão de Serviço 1'-'.1- missão de contrôle dos Acôrdos

,o. ! dias ,:uJ.nto:; ,;c',am nceessanos p8ra blico Ciril favorável ao projeto da de Washington se fez sem a r.b-O SR. PRESIDENTE - VO'J a<;e:c1- 'os o,:üô.ores que. porventura, dela comissão de Finanças emendado se:rvância da lei. Seria irritante

der à reclamação do nobre Depl..:l'do. ir'L'e,-am ocupar-se. em discussão única (Da Comissào in j~tica conceder-se aos 11, queEscla.reco que o avulso referen~e ao i . Nessas condicões, o projeto está de Finanças). (Diccussão única) afinal' estão i;obrando o p:'ivEé-

Projeto ri. o 1. 361 já foi devol"Ído à! muito bem na oí'dem do dia. gio de um aproveitamento e emIm;]rer1Sa ,Nacics:al. para a retif:c::?'iO I' O SR. BARRETO PINTO (") (pela' O SR. PRESIDENTE - A este pro- desacêrdo com o Estatuto dosa quealudru,.? n?b1e .:;;e~u~ado. ,:."ü;;, ordenO _ Sr. Presidente, acato reg- jeto foi oferEcido pela Comisi;ão de Funcionários Públkos Civis da.?,,?r~j~t~ vo:Sra a fl"Ulal com dS r.- :peitoi;2.!TIent~, como sempre. a ~ecisãQ l"inanças e vou submeter a votos ° União, deixando-se os outros n;J;d,c"çoe~ felt"". Ide V. Ex.a , meu mestre e amIgo, e, seguinte. mesma. situação de interinos.

O SR. JOÃO CLEOFAi? Neste itambém, .d?~t~a f~ita, rr:eu pr<;te~or, E' sempre antipático raciocinar'caso. o projeto não podera figurar em Iquando ml~lel ..mmha Vida pubhca. SUBSVTUTIVO assim em casos, como êste, m:::spauta como em 3. ° dia. IV. Ex.a , entao. ja era grande e eu p~- homem da lei, não sei nortear as

. 'quenino; V. Ex.a já mandava nos Ml- O Congresso Nacional decreta: minhas ações senão rigorosamen-O SR. PRESIDEN"'.~E.- ~as_VOS-1'n.istros e eu .desejava uma promoção- Arr. 1.0 Fica extinta a Conlis"ão te no sentido da sobrevivência das

sa Excelência se refere a Ol111ssao do zinha. (Riso). • . normas jurídicas. Admitindo oa vu!So. Entreta.nt.o. pediria que V. Ex.a não de Cont:'óle dos Acôrdos de Wasíllng;-

. tem, criada pelo Decreto-lei número deferimento do benefícto preten·O SR. JOÃO CLEOFAS - O avul- me. desiludisse e que fosse o m~Sln~ 4 523 de 25 de julho de 1942. dido, por outro lado incorrerIa-

so não faz referência ao meu voto·; e, Jose .Aug~sto, que sempre conheCI d_ , . • mos em falta mais grave ainda.além de tudo, não se levou em conta espírito .l:.beral. . a '. . • I Art. 2.° O pe~soal n~o pe~tel!cell- abrindo um precedente que pe~a-

ensão do prazo para a.presenta- A declsao de V. ~x. esta celta. e ~l. : te aos Quadros do serViço publlco e ría como uma injustiça aos q:uea. s~p d a acato; a discussao, todaVia, prova;- que tenham desempenhado serviços estão servindo 110 pais, há maisçao e emen as. velmente será encerrada hoje~ e tornos ou função de qualquer modalidade na de 20 e 30 anos e não há 2 c 3,

O SR. PRESIDENTE - O pl'ojeto surpreendidos com a inclumo, hOJe, Comissão de que trata o artig-o lI:nr,e- como acontece com os interinos;eTá publicado ma!.,; uma vez em pau- dêsse projeto em ?rdem do dia. .. rior, será aproveitado interinamente da Comi.;;são de Contróle cO'Sta. com as retifica-ções. Trata-se de projeto de alta relev~n- em cargo inicial, na forma estabc;,'e- Acôl'dos de Washington. 1s.>:0 sem

O SR. BARRETO PINTO (*) (Pela cia, pois define os crimes de res~:;llsu- clda pelo artigo 14 do Deeeto-Iei nú- falarmos nos que já serviram ebilidade. O parecer da COll1lSSaO de mero 1.713 de 28 de outubro de 1939 continuam como interinos em ou-

ordem) - Sr. Presidente, abro· o avul- Constituição e Justiça foi lido ante- observadas' as normas legais que ais- tros setores da administração.;;0 da Ordem do Dia dos'n?sso~ tra2ba- ontem e já hoje figura o projeto €m dolinam à efetivacão. 00 servidor interino, que p:'e-lhos de hoje e e!l!'Ol'ltro, a pag. ,.o ordem do dia. , .§ 1.0 Esse mesmó pessoal será apri)- tende a sua efetivação deve seProjeto n. ° 1. 330-A, de 1949, que defl- Pediria. por isso._ a V. Ex.a que o veitado obrigatõriamente nas va:sa's submeter a concurso de acõl'cone os crimes de responsabilidade e !'e- retirasse da discussao e o conSiderasse que se verificarem nas secretarias ca com a legíslação em vigor. Esta égula o respectivo processo. de jll1ga- como incluido em pauta, contando o Comissão Executiva de Defesa (J<i a que é a tese".mento. tendo parecer favorave! da ,,,?.. dia de hoje como o primeiro para S;;- Borracha do Conselho Nadanal de . _ .. ..missão de Constituição e Justiça e ClO rem oferecidas emendas. E~ol1omia e da Comissão do Vale do A Comlssao de Serviço .!,ubnco, daSenado Federal. E' uma solucão intermediária, mas São Francisco, desde que o requel-' qual ~aço J;>arte, em rcll1haO a que )1~O

.... ·se proj'eto é da mais alta releván- profundamente-liberal. (Muito bem). ram tempestiVamente. Ime fOl poss}vel comparecer, conclll:u"'" , \ RESIDENTE C mpleto . . pela ace!tacao do projeto do Executl-c~a e precisa ter uma discussão a~pd, O SR. P _ i -:- o ~ 2.° Os serventu~nos a que se re

l- vo, nos têl:moS expressos no parecer

ma~, antes desta é mister que naja a!, l!;formaçoes que presteI a V. Exce- fere o presente artigo, q~ando ha}:>.- no nobre Deputado Sr. Amaral Pei-farta dii;tribuição dos respectlvos avt.!l- lencla.. ._, l.i;tados em concurso, terao. 1?referen- xoto ..ses. " A l!-ehberaç,ao de flgurar e1p- Ol:dem Cla em Igualdade de condlçoes com :Esses funcionários portanto, vão

O projeto é dêste ano e, como alSS\:;. do dia, e nao e!J1 pauta.; na~ e da os concorrente? estranhos para efel- ser aproveitados interinamente desdedefine os crimes de resp~nsabilidad:~, Mesa, mas. da Camara. No. dia 4 do to de nomeaçao. . . que o requeiram tempestivamen­regula os respectivos procesoos d? jUl- correntE; fOI aprovado re~~errl11~nto do .§ 3.° Na contagem da antigUlda;~e te _ nas Secretarias da Comissãogamento. creio que do Sr. Presidente Sr..Arela. Leao, no sen,Ido d.. ser o dess.e pessoal na cJ.asse em que 40r Executiva da Defesa da Borracha,d'\ República dos Ministros de Estado proJe~ dlspens:Jdo da p.auta. efehvado, levar-se-a em conta. para do Conselho Nacional de Economia ee' do Ministro do Supremo Trib1.t"11l'il ASSim, out1:o poder. n2als al~o.se ale- e~eito de promoção, o ~.e1p-po de .se~- da Comissão do Vale do São Frun­Fed.~ra1. val1t~,. que e a deClsao unamme do 1'120 prestado na COl11lSSaO de co....- Francisco. Embora se trate de um

tste projeto veio do ~enado, da. Co- plenano. trole... . ato de jllStica, porqae êss~ pessoalnlissão de Justiça da Camam e_ ~mda O SR. BARRETO PINTO - Do Se- Art. 3,° O acel:vo de .ma,~e1'lal "x!~- de fato prestou relevantes serviços,não recebeu emendas qo ple!:arlo; e nhor Areia Leão? ~el1~ na Co!TIlSS~O sera ~n~re;g;~e ao pergunto: como será isso possível,de acôrdo com uma delIberaçao ante- . orgaos compet.enLe do. MIm:stello da, se essas entidades já estão organiza-rior da Mesa, os projetos pl~ocedentcs O SR. PRESIDENTE - Perfelta- Fazenda que o recebera depOIS de .c,!n- das?do Senado são incluídos em pauta para mente. ferida a exatid.ão de seu inventano . S~. Presidente, para não protelarreceber emendas. . O SR BARRETO PINTd - Muito O SR. BARRETO PINTO (*) (Pa- a marcha do projeto, dou-lhe meu

Esta decisão, aliás muito ~iberal, f?l \obrigadó. Estou satisfeito. Ta encaminhar a votaçãó). _ &'. v~to. mas c?m. E?ta ressalva. em re~~-~n~"es~~naifs~~s,p~rA~~st~~~e~~I%e:sareJ~: O SR. PRESIDENTE 1_ Passa-:se à Presidente, o projeto n.o 1.377", ex!1n- ça? aos fun~lOnar:o~; .Que selam ap,o:.. , t I t' . t t d dem do dia guindo a Comissão de Controle dos veltados nao ll1~ermamenúe. 1="

~h0r Nestor Massena: um proje o, peo'lma e1'la c_ons a.n e .a OI' . ' Acôrdos de Wa.shington. é origi.náI'lD obrit;atcl!'iamente. (lvluiio bem; mUlto

C*) Não foi revisto "(leIo ol'ador. (*). Nao f 01 rensto pelo olador. I de exposição de motivos que acompa- bem).

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Têrça-feira S.- DIÁRIO DO CONCRESSO NACIÓNAL Fevereiro de 1949 753

E!ID seguida,. ~ aprovR<!o '? SUbSti-!1 de vencIm;;r.:tJ~. de ac.ôrdo com _ o i:In1a_ fórmula .~ue atendesse à pre- I Votação do Projeto n.O 1.298,tutlVO, que vaI a COITllSsao ce Reda-. art. 67. ~ 2.u

, aa TIo.~sa Co"nstltulçao" l'ensao do prOjé'to. I de 194:9, criando estações do Toe/é-ção, .f~cando prejudicado o projeto 'l~, m~mb::'osdo. Puder. :L~gislattv~'L O Sr. Edg.crdde ArrudfL _ De acôr- gr.afo Nacional ,em'Vlir.ias locaU.prImItIvo. nao pCO~Inos tomar a Il1IClativa d~, ,d 'd~' d V E a . dades do Es!Jailo .àe Minas Gerais;

_ • o '. apl'esen,ar qualqu2·r projeto de lell o com a I .Ia e . x.. ten'do paJ;eoer ;favorável da Co.Votaçao do Pr01eto n. .1: Ul2:A 'nêsse sentido. visto 'como cabe ao! O SR. CAFÉ FILHO -Oontornar- missâodte TnrmspaTtes e Comu'lli-

de 194,8,c0;tc.ede.ndo .ff,r.~~l.f:caçno, P_'esidente da Repubiica .. Foi o que: se-ia, por essa maneira, o aspecto ·oações e pa1'ecer da Comissão.depor quznquemo de_ ejetLo se!:?1ç

O declarei no parecer que tive a honra I da inconstitucionalidade que V. Ex." Justiça COllSid:Mando oproj.etono ca!g~ou 1wnçao aas. _se:uido- rleelaborar il. T,·sprrito àa proposição levantou. incons'tituciOnal (Discussão ini-res pubLIcas QZV1S daynzao... ten~ apl'esentaaa por V. L:,u -e uni':.~ime- cialJ •do 1!a!ecer da Comlssq,o de Con's- mente aprovada peia douta Comissão: Õ Sr. Edgard de Arruda - Na ver-~ztutçao. e .Just1qa opl1z.ando p'e:la de Constituição e Jnstiça, a que per- dade, o :assunto pode ,:!er reexam}- Rejeitado.tnc:mstzt'!:lczo.n,!l~d'Ode do proJeto tenço. Não se trata, de c0nceito meu ... nado, quando da ,dlscmssao e vo~aç~o O SR. PRESIDENTE: _ O pr().(D1scussao 1mcwl). mas dô' opinião muito 'antiga e que! do pr?Je.co de ESv:3.tuto do FunclOna- jeto -vai ser arquivado.

O SR PRESIDENTE - Vou sub- 'i'em011t'3. 'á época da monar'quia. Va-· 1'10 Pub1lCQ, .0 qu:;tl, salva -engano demel7er a' votos o projeto. I mo,? ~ncontrar, J?O COfis<:1110daCo.:'oa, Inll1ha part~, ad~em. de un;a. propos= VGbo.çao .do Projeto n;O 1.301, de

O SR BARRETO PINTO (*) I dec;soes profendas nesse ser::ldé). ta do Bodel Executivo, a -este enca 194'8, autorizando 11 a.bertura de(Para e";'oaminha,r a :uotaçâo) _ Se-! Todos a:Iuêiies que v~rsaram o a~sull- m~hada, por Slla vez, com? oonse-cr-éàito .espeoial de quinhentosnhor' PI'Csident.e, volta:'-f'i oport~lja- I to, ·es~ntm'es,estudhos,.~s do D!}'8!tO_ quencla de estudos a efoelto pelo mil ·cr·uzei7'Os para a &Lnta Casamente a .sugenr novo pra,Jew sobre, Constl"uclOn~1 e do D,lelto A!d.m,l1ls ~.A.S.P_. .. t' de Andrelândia, no Estadod.e

d'd I :tl'ati-vo. ma.mfestaTam,,se dessa 1Orma. esse esboço de pr03eto, ·e o. .que es a São Paulo; tendo par.ecercontráa ~oe Ire~ime republ.ical1o não pC'de I Era essa a exp"licação .que queria se,ndo. examinado e aperf~'l~o~do na hoda Comissão de Flinanc'Cs

. ". ',' .', ler' '." p 1'1 dar ao meu emmente colega-e pre- Camala. Oomo se ve, trava s~. de (Discussão inicioal). .haver f~nclOnallosPIUI e.,I1.Co,._ - o I d. . 'n0 D "d Caf' Filho el"monto emanado de fonte oflclal.que motivo DsserVldor;>s do LeO'lslatl- . 'Za, o am'bo epu,a o e ,'v t d Rejeitado.vo têm direito às gr~T.lflCaCõe7, act:-I pO:'que foi r,eal/?ente ,com ,c~l'ta tris- pOdemos.I??rtan o, .segun o t m€ pa=i nais o mesmo sun ed"'ldo' ('om "1'-,1 tc:'za que me VI na contmgencla de, r.ece, exam.L.lar ;O:p~l tunamen e .0 ~s O SR. PRESIDENTE: -. ·0 pro--fo.' d. Su ~ v --~'ril'unal ~e-; por amor á lei, 'teT de emitir parecer sunto atender as. justas pon~eraçoes jeto vae ser arquivado.açao aos o pT_;n~, _ . . I • ':1 con:rárioa um projeto de S. Ex.a, do nobre colega Sr. pafe FIlho, 1?-0,

deral, e as negamos c.o "enodor p~ ; f d 'b~-' I' sen~ido de ampaTar ess~s funclOna- V"Ütaçaodo Projeto .n.O L:302,ãebEco, como se em aa·;·;;) reg;n:e pJ-; q~e:. no. u~ o,:em su "u~ncla, ~nvo v~ rias 1941l concede'l2doauxílioo especicuLdesse haver exceções'?; relYll1dlcaça~ )usta pal a aqueles e . ao Sanxtõrio de TU'/;)MC'ulosos áa. Em 1931, Q Sr. Getúlio Vargas. &."'_jCilJO prol fOI mvocada. O SR. CAFÉ FILHO - O Depu- uona Mogiana, em Casoot.a, llOsumindo o Poder como Cheie do GO-i O Sr. Café Filho - ObTigado atado Edgard de Arruda, ilustre mem- Estado de São Paulo; tendo pa-vêrno Provisório, exti:1!'u;'.l, de nc.lJJo 'I V. Ex.a. ·lílro,da 'Comissão de .Justiça e autor receres ffLvoráV>e1 da .comissÍW) ileabsoluto, as .gratilica;;õ~s adicionais:, do ;parecer, levantando a ~nCJ.1)Ilstltu- Saú1J.e Pública e cOntrário <la Co-tanto as negou aos f'lIl,):Gná~'io~cIoi O Sr. Oswaldo v.ergara - A difi- cionalidade do projeto de mmha auto- missão -de Final'loas (DiscussãoPoder Executivo, como aos da Cã- ;culdad;e cemstituclOnal podena .ser Tia, concorda com a sugestão que única. •mara dos De~utados, do S~naclo .Pe-I T~mov1da, .uma ,:,ez ~que se des.se a apTese11tei, isto é, que a mat-éria sejaderal e do Supremo Tr'ounal Fedem1.1 f~rma . de a~tol'lzaça~ ao góv~rno. submetida ao exame da -Comissão de D SR. PRESIDENTE: -=- Vou i'U~

Dir-se-,la: "FIca o goy.erno :autonzado S '" 'Públl'co "'ara "'ue estude a bemetier a votos O. proieto.O .Sr.> Osvaldo Ver7ar'l -E'Xti!l.1 a conceder.,." Assim, seria satisfeita ,;p'OerSSvilb"~idade >de: .:z.camiri1J.á-la á Co- .,

. t d Es~l' O 'SR. CAMPOS VERGAL (ParatingulU-as em o os os • ·,·';lUas. ,a finalidade do pr~JetD. missão que ora cuida do Estatuto do encaminhar a votacão) _ Sr. Presi-b SR. BARR:ETO PINTO - Para O Sr. Edgard' de Arruda - Peço. Funciona'lismo ~úblico. .dente, com êste, atu1gimos, nos úl:i-

isso tinha ,poder".s. permissão ao nobre orador para res- Na gualidade de ~uto: do p!ojeto, mos dias ..s.egur.amemeao 15. o projetoAgora, a Comissão de Oonstit.uiCfão pondera0 contra-aparte do eminenteencam!11ho a V. Ex. , .~l .. 1"r,esldente,. .solicitando auxilio para entidarles de

e Justiça estabelece a -segubce desi- -coleg.a.. Em forma de autorização.. TeCju~rImento d~ Rud:en.cla da Co- .assistência social.ald d 'd . t··.. · I.... .....~- • . I . mlssaode ServIço PublICO, por dez . _ . . .gu' a· e': calliilera. ;,nr:,ns I"",Clona "",rnue'U, nao era posSJY€, porque, na dias ,a fim de .q

11e êsse órgão técnico Quase tcdús ~s= pI'OJetos. t:aze~

asgratificaçi!)es .adiciemals. hipótese, iríamos inqidir em outra dio'a' 'se 'proC€dém ou não as razõeso~al'ecer foavoravel da C0IDISSao. ae:l!:ste :projeto, Sr. Prflsid:€.l1ce, é da- inconstitucionalidade, aquela que a llU"e llstou invocando, já agora apooia- Baude, ~ub~lca, ~con:pareoer cont-l<l1'1O

queles a que não podeincsdeixar ae Ex.a conhece e que resultaria -de se. das pelo eminente Deputado Edgard' da Co(llnlSSaO d", Fll1~ç.a~..dar ,o nosso apoio. . infringir a nossa Lei Magna, uma de l'\1Tuda, autor do paTecer e mem- !3e;,undoe~tamQs ob"e,,,a?-do., 'f!',Co-

Sr. 'Presidente, não posilOCOmpl'e- vez que não é .possível outorgar-se b:'o da Comissão de Oomitituição e mlssao de .F:nanças V?ta, slsten1al),?a_ender qUe haja 'servidores p1'ivi1egia- -d'elegaçã:oao Executivo para fazer o . (Muito bem). mente contla os pro~et?s ;de aUX;ílJ,)dos no Bl~asB e ·que.'>e dêem gratifi- que não podemos. 'JustJ.ça. para as obras de :as'stencla social.ca~~es só aos funcionál"!o~ ~as Secre- O Sr. Oswaldo Vergara _ Não seI Vem à Mesa e ·é apnoyado o Discordo profundamente dêss.e modu8tallas do S~nado, da Camara e d,) trataria de deleO'açã'O m,asl'ie auto- seguinte opera.ndi. Afinal, quando u= obraSupremo 'Trlbunal Federa~. I iz ão ", de assistência social - quase tôd.:1s

Por êsse motivo. vo;:o '0. favor ek'l r aç . . I R<EQUERrnrENTO elas localizadas no interior d" pP.1Sproj-eto, reservando-me odir~ito de. O Sr. Edgard de Arruda - Afinal,. • - solicita o al1xíliodaCâmara doscaso não seja o mesmo apl'ov:ldü. re- seria confiar ou delegar ao Poder I Requeh'o adiamento .da InIlt.eria, Deputa:dos :para ,qu.e essa obra pros­querer verifi~ação de vot8.,ã'J. '.M1U- EXé'cut~vo a facul?ade. de fazer al~o do projeto n.oL192.,:A, de 1:948, pro:a i5iga,é ;porqu~ a institu;içãoasststen­to bem; muzto bem), I'~e na,? podemos. Ne~te oaso., nao ser ouvida a 'Comis-sao "C1:e SerVIço Pú- ;oClal esta ...preCIsando, está necesSItada.

O SR CAFÉ FILHO (Para -enca-j ha razao para deleg~<:ao._Ou pode-blico, por dez dias. . \. '\' A .comissão, rejeitando os projet'Js,. I . t' )(*) S· 1"1' 1- mos cor:ceder a ~ratlflCaçao e d~ve- Sala das Sessões, -{'m 7 de fevereiro anula-os, e as obras de assistências

~;I~t~ars~ ~o ~~~gr do proJéto c~ja mos faz,;-Io,ou nao pode~os e, n~st~ de 194J. _ CMé Filho.· isocial ficam na situação de abondono.: " . t caso, nao devemos autonzar. So e . Ide ·esauecimento.

votaçao y._ Ex. anunc:a.e _que 1m, lícito autorizar, quando podemos rea- O ~R. P~E§iIDENTE -: Q P~oJ~·to. Lembl'O-me. Sr. Presidente, que non.a COlmssao de O~!1?tltU1çao ~ u~- Iizar. vae a Cormssao de ServIço PublICO!a110 de 1947 apresentei o projeto mime-tIça, parecer contrano do emmenoE:"Civil . j • • ••Deputado Edgard de Arruda. incon-' O SR. CAFl!: FILHO - .sr. Presi- . _ :.' ° i 10 971, e 9-efe~<!-I. da melhor manfll:l.testàvelmente uma das maisbrilhan-' 'dente, no início de meu discurso, Vot,!çao i!-0 ProJeto ?t. 1.295,j que me fOI po"sl·vel, ...tes figuras desta Casa. encaminhado a votação da matéria, de 19'18, crlando nas culQ,des d!ll O Sr. Barreto Pinto Como Vos-

Meu projeto atribuind~ .aos_ servi- disse que estava frente a um parecer - Anhangá~ Tzmboteau, c~r.uça'l sa Ex.a faz sempre. aliás.dores públicos uma g:atlflcaçao por bl'ilhantedo nosso eminente colega, 11'1tU:~. Sao C~etano .di'! Od1vi'!las,Quinquênio de permanência no cargo Sr. Edgard de Arruda. e- não se dis- Ca.'P!7n, A cara, ~Gurupa, A!u.a e O ~~. -CAM:PG>S YERGAJ., - :\'ÍU!-funda-se, na realidade, no exame dos corda de um parecer,quando se faz Praznha, estaçoes .telegraf~cas; to obllgado a V. Ex.qua9ros do. funcionalis~o .públi~o. a declaração de que êle é brilhante. te?td~ pare~er l avo1'(IlJ)!1 da C~- . .. incluindo nê!e cêrca :de 150 de

Nao se dlga qUe a leI de reaJusta- O Sr. Edgard de Arruàa _ Obri- mzs~ao de '1 ransportes e C!0??!unz- assistência social. A Comissão de Edu-m.ento dos ven9imentos dos '~er:vid,?res gado a V. Ex.a . caqo~~ e pare.cer daComzss~o. de cação e Saúde deu ·.parecer favornvel;publlcos cornglU ~ôd~'S. as mjustl9~s Justiça conszderando ,o .P1 D~.et? a de Finanças, segundo seu hábito.ou deu aos funclOnal'los da Umao O SR.OAFE FILHO - Acho que 11!-constftuc10nal (D1scuSsao mz- recusou-o, eas casas deassistê.J1siadas, mais .diversa.~ carreiras .~. ,justa 'a razão está como eminente Dcpu- cwl) . social ficaram sem .qualquer aU:l(Eio.remuneraçao. MUlto.a,? c?ntra:-:?, es- tado. l;lUtOT do pal'ecer. Rejeitadc. M' t· de . 1948"'" ,sa leI agravou as Il1Justlças Ja re- ..aIS ar ,1m1... • .uel6!1tJI ada aogis"radas. O Sr. Edf!ard de Arruda - Agra- O SR. PRESIDl!:N'l'E _ O projeto P~O]~t.o 11.° 1.238, que auto?za o :\11-

Respeito o ponto de vista em que Ideçoo elogIO. vae ser arquivado. msterIo da _Educaç~o e Sa<;!de .~ ,ct:.n-se coloca o nobre colega SI' Depu- . . . ' ceder doaçao a dIversas mst1(julcoestado Edgard de - A1'l'Uda, 'pará consi- O ~~. CAFE FILHO - Agradeço O .SR. PESSOA GUERRA - S~. de as~ist~nciasocial. ~dêntico pro:~e,-qerar qu'e 0 projeto. sendo de .l.tÜ- o e10glO. Pre'Sldente, peço a palavra, pela 01- .so. l<!-er:tIco pa.r:>ener e 19ua1 recusa daciativa de Deputado, incide em in- O 'SR. CAFÉ FILHO - .o Çlue demo ComlSsao :de Fmanç~s._. .constitucionalidade. desejtr'é focalizaI' a realidade, pro- . O SR. PRESIDENTE - Tem a. Por, que .essa -S01l!-lSSao nao en~ilml-

. .. . curar . uma solução .para corrigir in_palavra. o nobre Deputado. nha a .s.audePul?lI.ca, a compecBnt~,.p Sr. .Edqmdde. Anucl.a -.A "~p1- justiças c::IDsignadas no projeto e, O SR. PESSOA GUERRA (Pela taIS p}o~eto;s,_ solICltand.o um Gorte.m~o P;JI mJ.m exalada no paleccl a nêsse 'sentido oferecerei- uma suges- ordem) _ Sr. Presidente, .apresentei, ~a d,mmUlçao m?s .peçl1do.s? P,or queCtUP V. Ex.a se refenu e que reputou ti5o' b t t . nao se aten.dem a esses pedIdos l1urn:t-brillpnte. tendo oaiavras eiogiosas ~. á dias. o proje o que ornou o l1ume- níssimos, nec.eessários, imprescindivpispara minha pessoa. se baseia não Está em curso. na Câmara. o pro- 1'0 1.409, assim redigido: à boa marcha de oentenas de obrasprooriamente em conceitos meus, mas j.eta. ·deEstatuto do Funcionário Pú- "Ficam restabelecidcs,para Juí- de assístência social .dístribuídas 'pelona opinião dos doutos. daquêles que blico. Talvez pudéssemos adiar sua zes e E."'crivães eleitorais, as clas- país? Não consigo entender.têm e$j~udado o assunto referent.e á votação, pedindo a audiência da 00- sificaçQes da "letra "c'~ e "d", ac SI'. Pre.sk1.ente, até a data de hojegratificação de an"iguidade, conde-I missão do Serviço Público, que apre- tigo '138 do' Decreto-lei n.O :.'.586, não consegui compreender, posl~.iva-n?.nda essa g~atificação por tempo de, ciro'ia a matéria não sob o seu pris- de, 28 de maio de 1945". mente, porque essas recusas sistemá-serviço. pro labore facto, porimpol'tar. rr::a ,da constitucionalidade, mas da ticas. De duas. uma: ou as conees::;õ~sinconst~tàvelmente, em aumento de con",eniência' de reoeber .adequada so- Como houve êrro de impressão, pois de auxílio às óbr.as .de assistência ~u­vencimentos. Ora. se assim é. se êsse. lução., eventualmente no ssntido de em lugar das letras "o" e "d", caiu cia1 obedecem a critério puramente pa­tiDO de gratificação implica aumento'. que o 'assunto seia; resolvido Junta-I "d" e "f 0>, 'Reço a V. Exa. 81'. Pre- líti90.. e, nes~e c~o, também vou t~~"r

men~e com o proJeto de Estatuto. sldente, se dIgam de mandar proceder pohtlCa. ou ·e IDilitO outro - o da m-($) .N.ão foi revisto p~l()Ol'ador. Melhor poderíamos, assim, encontrar á necessária retificação. (Muito bem) sensibilidade moral, o da negJjgên~ja,

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754 Têrça-feira 8 DIÁRIO 00 CONGRESSO NACIONAL FevE::reiro :16 1949

PROJETO

SUBSTITUTIVO

N.o 1.051-A - 1948

Em seguida, é aprovado o se­guinte

O SR. PRESIDENTE: - O proje­to pa.."5a à discussão final.

O SR. CAMPOS VERGAL, (Pelaordem) requer e obtém dispensa deinterstício para o projeto nO 1.051-A,de 1948. figurar na o:'dem do dia Jasessão seguinte.

Discussão inicial do Projeto nlÍ­mero 1.056-A, dando novo reda­ção ao artigo 487 e seguintes cloCódigo do Processo Civil; tendoparecer, com substitutivo, da Co.missão de Constituicáo e Justica.com voto em separado do Senll-orPlinio Barreto (]nscrito em pantlJo Sr. Pedro Pomar) .

"Art. 1.0 Fica. suspensa, pelo prazode um ano, a propositura de qualqUeração de despejo. bem como tôda equalquer ação em curso. salvo por fal­ta de pagamento do aluguel até 10 diassubsequentes ao mês vencido".

Art. 2.° Revogam-se as disposiçõesem contrário.

famílias paupérrimas dependurada.tnos ca.<;ebres dos morros.

Sr. Presidente: empl'ê.<as riquis:;i­mas, proprietál'ias das favelas e o se­riam também da água. do ar e do soLse pudessem - estão pretendendo ali-jar dali essas famílias paupérrimas.

_ O proJ'eto Ecor.lêmica ou jurid:camente. talveztenham razão. mas. socialmente. hu­manitàriamente falándo. não. Em v€zde atirarem à rua essas famílias, t:Jisemprêsas. forçadas pelo poder públi­co. deviam localizá-Ias. de modo con­digl'.o e, assim. pudessem connnua:'a viver.

Eis por que. Sr. Presidente. solicitoda Casa urgência para êste projeto.porque só assim não passaremo~ pelavergonha e pela dor de vermos ari-,,-

. dos às ruas. em plena mendicância ee envIada, milhal'es de famílias desabriga.das. e

desamuaradas da lei. vivendo doloro­samente em promiscuidade nos mor­ros e favelas. (Muito bem; muitobem) .

PROJETO

N.o 981-A - 1948

Encerrada a discussãoa votação.

Apl'ovado e enviado â Comis­são de Redação o seguinte

Art. 1.0 E' concedida isencão de di­reitos de importação e demais taxa>aduaneiras para um motor, marca"Atlas Imperial", de 250 HP, im­portado pela Prefeitura Municipalde Patos, Estado da Paraíba. e des­tinado ao serviço de iluminação damesma cidade.

Art. 2.° Esta lei entrará em vigorna data de sua publicação.

Art. 3.° Revogam-se as disposiçôesem contrário.

REQUERIMENTO

Discussão única d" Projeto nú­mero 1.384-A, de Hl49, úíin,ndoOs crimes de respo1lmbiU·('J.de e re­gula o respectivo pru .e..;çú de jul­gamento; tendo p<.l"ecer ;I~vo"ável

da Comissão de Consttt'l;r-iio e Jus­tiça. (Do Senado Fed~Tcil).

Ao Projeto n.O 1.384-A-49.Requeiro o adiamento da dis:;u;isâlJ

por 48 horas.S. S., em 7 de feve:eiro de 1949. ­

Acurcio Torres

O SR. BARRETO PINTO - Se­nhor Presidente, peço a pal?v:·a, pelaordem.

O SR. PRESIDENTE ._.. Tem a pa­lavra o nobre Deputado

O SR. PRESIDENTE - :-lã i'ôbrea mesa e vou submete" a votos o se­guinte

Comissão de ConstitlJ:ça.:> e 1u3ti-1 Tem 11. palavra o Sr. Pedro Pomar.ca considerando o pmjeto in,~ons- .titucionaZ parecer fq,oorável da O SR. PEDRO P.O~AR - DesIstoComissão de Transp",-«:s e Cúp-w- da palavra, Sr. Plesldente.nicações e parecer contrá.rio da Encerrada a discussão e enviadaComissão de Consti~lV;ã() e Justi- a votacão.ça às emendas de 'iiSdiosão micial. Rejeitado.(Discussão inicia/). O SR. PRESIDENTE

Rejeitado. vai ser arquivado.O SR. PRESIDENTE~ - l'lc:1m pre- Discussão final do Projeto n11-

judicadas a emenda é ') p>'ojeto vai ser mero 98l-A, de 1948, concedendoarquivado. isencão de direitos e demais ta-

Passa-se à ,natéria em discussãél. xas aduaneiras para material des­tinado à Prefeitura Municipal dePatosL &tado da Paraiba; compareceres favoráveis duas Comis­sões de Obras Públicas e de Fi­nanças.

PROJETO

N.O 1.308, de 19H

Discussão inicial do Projeto nú­mero 1.051-A, de 1948, suspenden­do por um ano as ações de des­pejo; tendo parecer da Comissãode Constituição e Justiça opinan­do pel aconstitucionalidade doprojeto (lnscrito em pauta o Sr.Pedro Pomar).

O SR. PRESIDENTE - Entra emdiscussão o projeto.

Tem a palavra o Sr. Pedro Pomar.

O SR. PEDRO POMAR (Pela or­dem) - Sr. Presidente, cêdo a mi­nha inscrição ao nobre Deputado Sr.Campos Verga},

O SR. PRESIDENTE ---, Tem a pa-lavra o Sr. Deputado Campos Verga}, O SR. PRESIDENTE - Entra em

discussão o projeto.O SR. CAMPOS VERGAL (';') -. Tem a palavra o Sr. Pedro Pomar.

Sr. Presidente, preliminarmente, agra-deço ao nobre colega Sr. P€-droPo- O SR. PEDRO POMAR: - Desisto()mar a gentileza de me haver cedido da palavra, Sr. Presidente.a sua inscrição. '\ Encerrada a discussão e anun-

O projeto di>põe sôbre a suspensão, ciada a votação.por um ano, das ações de despejo em O SR. PRESIDENTE: - A êstecurso e a propositura de novas. uma projeto foi ofer€cido e vou submetervez que os pagamentos dos alugueres em votos o seguinteestejam sendo feitos regularmente.Nada mais justo, à vista do angus­tioso problema das habitaçõe~ nasgrandes cidades. Ligad:) ao assunto O Congresso Nacional decreta:está uma ação de despejo de largasproporções - a intentada contra os Art. 1.0 O artigo 487 e seus pará­favelados do Morro do Jacarézinho. grafos do Código de ProceS50 Civil

Não é a primeira vez que se impe- (Decreto-l~i n.o 1.608, de 18 de serem­tra despejo contra os flagelados. Di- bro de 1939) passam a ter a seguin­go flagelados e não favelados. A ra- te redação:zão é simples: os habitantes dos mor- "Art. 487. Findo o prazo do artigo

Em seguida, é aprovado o re- ros, em grande número, efetivamen- I anterior, o representante da Fazendciquerimento. te, ficam nesta situação, entre flagela- Pública e o érgão do Ministério Pú­

dos e favelados, porque a sua vida, de blico serão ouvidos. no pra.zo de qua-Discussão única do Projeto nú- fato, é um flagício. Culpa não têm. renta e oito (48) horas para cada um.

mero 1.304, de 1948, concsdendo Trata-se de criaturas que vieram do § 1.0 - Se o representante da. Fa­isenção de direitos de importação interior no período da guerra, chama- zenda Pública, o inventariante oue demais taxas aduaneiras, inclu- das pelas ofertas empolgantes da in- qualquer outro herdeiro impugnar

O SB, PRESIDENTE - O '~'C'Jc- sive a de Previdência Social e im- dústria e do comércio e da vida, apa- fundamentadamente a avaliação, oto paf~.'~ à discussão final. pôsto de consumo, para material rentemente, ilusória, cômoda e fellz; juiz ordenara que se proceda a segun-

Há sôbre a Mesa e vou .~ubmeter a importado pela Companhia Na- dos centros urbanos, empurrados d9.S da pC:' outro avaliador judicial, e tam-votos o seguinte cional de Navegação Costeira - zonas ruráis pelo esquecimento per- bém por distribuição, quando aind"

Patrimônio Nacional; tendo pare- manente em que viviam e vivem. possível.REQUERIMENTQ cer da Comissão de Transportes eI' ..... § 2.° - Nos juízos onde não--houver

Requeiro dispensa de Interstício Comunicações favorável ao ante- DUlaonte o penodq.dItatonal, o i Se- avaliador judicial, pe~soa idônea ~-para que o projeto 11.0 1.308, de 19B, projeto do Govêrno e parecer da nhor Chefe .do GoveIn~, que ~eaLzou, derá ser nomeada para essas funt;oesfique na próxima Ordem d.o DIa. Comissão de Finanças opinando ~o~t;b.sta;rclan~o em leIS, medldas,:a~ pelo juiz". . .

S. S., 7 de fevereiro de 1949. pelo arquivamento da Mensagem. ,ora,eIS "'os tlabalhador~ das C.'Aa Art. 2.° - Revogam-se as dISPOS1-A.reia Leio. (Da Comissão de Transportes e des, ~sq~eceu-se, po~ .comPl~to, ~o tra- ções em contrário. entrando a preser~-

Aprovado. Comunicações) (lnscrito em Pau- balhadOl e .das faml~las sof1edOl~s das te lei em vigor na data de sua pub~l'ta o SI' Pedro Pomar). zor.~ . rUTaIS~ despejando-se pala as cação.

Votação do Pm7eta 11.° 1.317, de capItaIS. O exodo, embora em meno- A r v d1948, autorizando o Poi~y Executi- O SR. PRESIDENTE Entra em res proporções, continua, e eis por- p o a ovo a criar agências p0ótUZi: em discus~ão o projeto. que existem centenas e centenas de O SR. PRESIDENTE: - O proje-Caldeirão e Santa Rosa, 1~O Esta-I----- to substitutivo passa à discussão final,do da Bahia; tendo 1HU'ecer da .(-) Não foi reyi~t) pelo oradoI. (-).Sfm l'evi>ão do oradoI. ficando prejudicado o primitivo r

O Congresso Nacionai decre,a.

Art. 1. ° Fica aprovada a decisão duTribunal de Conta", de 24 de ag'ôstoCie 1948. que recusou reg'4rJ ao COlltra to celeb; ado entre o Ho.,uital 'Mili­tar de São Paulo e a Conc\T~gação dasFilhas de r-aridade de dão Vicente dePaula, par:! prestação de rervicos deerlfermagem no mes'TIO estabeleci­mento.

Art. 2. ° E.sta lei entra"a em vigorroa dat9. de sua publicação. revogadasas dis)[) ,k(;€s em contrário.

o de não querer tomar conhecimentcde tais obras necessitadas de melho­ria para seus exilados.

Tem passado por. esta Casa uma sé­rie contínua de pedidos de isenção dedireitos e taxas para material impor­tado, mercadorías de diferentes espé­cies e origens. atendidos em larga es­cala dando-se margem à evasão, d:?orossas quantias do erário público. AcJpasso que não se auxiliam às obras deassistêncía social mantidas por qual­quer organização da capital ou do in­,terior, que ainda representam, nosdias que correm, uma das células maisvitalizantes do princípio hurr:anitário.uma das iniciativas mais interes:s::m­tes e esperançosas da solidariedade lm­Dlana.

Tenho visto, em inúmeros abngos,mulheres e homens heroicamente de­dicados aos filhos dos outros, criaI:.çasencontradas nas ruas. sem pais. floresdo lodo. Essas criaturas cuidam dascriancas como se tivessem o dever sa­grado' de fazê-lo: depois, pedem-:l0sauxilio mínimo, e nós o negámos! Ou­tras instituicões existem que ewdr.mde velhos desamparados. homen.s emulheres batidos pela infelicidade. es­tropiados. cansados. paupérrimos, qua­se ao têrmo da vida, e nelas encon­tram um grupo de abnegados, qU"l 0<;auxiliam vestem e cuidam da sua hi­giene, protegem e amparam. Depois,essas boníssimas criaturas - herolCascriaturas - pedem ao Govêrno Fe­deral, ao Congresso Nacional. umapequena verba, e nós a negamos, sis­temàticamente!

Sr. Presidente. não compreendo ês­te jôgo; porém, como pertenço ao gru- O SR. BARREifO PINTO (,,)po daqueles que r.ão desanimam, que (Pela ordem) - Sr. ?resic.e.ltJ. aca­não encostam a fronte no muro das ba V. Ex.a de anunciar ° Pl'oi<;w nú­lamentacões. encaminharei constan- mero 1. 384 e o requei:menVl do Ee­temente'à Casa projetos nesse sentido nhor Líder da maioria, de n.tiiamentQ.e sempre ocuparei a tribuna para de- po: 48 horas, da discuss:io do mes­iender os sagrados direitos e ~s ped!- mo. Felicito S. Ex.a pelo bom sensodos. em prol .das o,bras d.e. assIStencla que teve e, aliás, urocur:l sempre terSOCIal.. Por ISSO, mcondlClOnalmente embora, as vêzes, 9°1' injun"ões par­vot!lr~1 s.empre. a favor. das obras de tidárias, seja obriga·io a tran5igil',asslstencla socIal! (M1lZtO bem; mU!- Há pouco, declareI d:1. tribuna queto bem) . . , . .. , êste projeto, um dos de maicr rde-

. '::m ~cg'u,aa, e reJeltaao ) 1'1'0- vância, pois define 0S crirr..cs de res­Jeto. ponsabilidade do Presiden,;e da Repú­

O SR PRESIDENTE -- O projeto blica e dos Ministros, não poderia fi-vai ser àrquivado gurar na ordem do dia dos traba:hos.

_ . . . O Sr. Deputado Arêa Lelbo - figu-Votaçao do Pro1eto n.~ 1.308, (~e ra simpática e agradável qi:ie, vez por

1948. aprovando a declsao do TTl- outra, substitui V. Ex.1> na Pl'esidên­bunal de Contas que recusou re- cia - não sabe ·.iize,· nâo c, quandogls~ro ao cont~·~!o ceieb7<.Lf..O cntre eu preparava um reqll''lrimer:.t0. Suao Hospital Milhar de S iJ Paulo Ex. a assinou um oüÜ'ü, e a Câmarae a. Congregasao. àas F~lh(:s de aprovou, de dispeils2, da pauta.Candade de i§ao VICen1.,; de J'aula, Sinto-me satis':eito por ver que mi­para prestaçao de serv,ç"" de en- nha opinião a l'espe'to d:) projeto foifermagem. (Da COlm.ca·) .de Ti?- acatada pelo líder (,a maioIia flue en-:n~I~a de Contas.) I.Dlscussao viou à Mesa requ.êrlm'l\1to je ad'a-mlczal.) mento de projeto de tão grande mag-

Aprovado o segui>1te nitude. (Muito oem.)O SR. PEDRO POMAR (Pela or­

dem) - Sr. Presidente, desejava queV. Ex.a me ínformasse se o adia­mento da discussão do projeto im­porta em que o projeto vá à pautapara receber emenda~.

O SR. PRESIDENTE - O projetojá foi disp·ensado de figurar em pau­ta, devido à resolução da própria Câ­mara, e receberá emendas por oca­sião da discussão.

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.Têrça-feira 8 DIÁRIO 00 CONGRESSO NACIONAL Fevereiro de 1949 755==--==='

vez até despachada, para dar o finan.ciam€mto, med:ante apresentaçã() doconhecimento. .

O SR .PEDRo POMAR - Por ISSO,Sr. Presidente, quando defendem;)s aintervenção do Estado, o fazem0s coma restriçã-o de não defender o ~ra.1U'6

e, sim, iJ, pequeno.Sãe os As n0:Ssas restrições ao atual Go-

vêrno são porque êle defende 03 gran­des "tubarões" e só intervém em favor

Exata- dêles, esquecendo-se dos trabal.:.1adorc~da massa popular.

O Sr. Coelho Rodrigues - O t"!'aba­lhaàor o fazendeiro, quando se dirigea umà agência do Banco' do Bra"iltem que :evar retrato, estampilha, emais os aval'stas da hipoteca ,:te 'stõ.afazenda e de sua colheita e n,;a aliem banho maria, esperando que l) ata­cadista lhe dê o preço que acha malsou menos salv3ldor e entrega a m~rca·

daria, não pensando mais no 3D.nco d() tiBrasil. Isso o que ocorre na prár,ic3..Tenho o testemunho do Coronel UmaFigueiredo, que em entrevista dadll àRádio Globo declaroU" que na zvua da.Noroeste estrada de feITO que Cl>J.r:geatualmente, mais de dez mil l-ledi'10sde financiamento estão enga7etadosnas agências dêsse estabelejimento dacrédito.

O SR .PEDRO POMAR - O p:ojetadá poderes ao Banco do Bnsi~ porintermédio da Carteira de CréditoAgricola, para reservar de suas dispo­nibiLdades quantia não inferior a du­zentos milhões de cruzeras paTa Séraplcada, a juros de 5% ao ano, ':leIoMinistério da Agricultura, na aquisi­ção de gêl1eros a que o projeto fazreferência.

Ainda mais. No § 1.0 do art. 6.° as­sim dispõe:

"Para o financiamento de quetrata êste art'go. fica o Ministénoda Agricultura autorizado a cele­brar contrat-o com o Ban,'..) doBrasil S. A.. devendo êste ,Jrgam­zar, na Carteira de Crédito a'6T í.cola e Industrial, uma seção c~pe­cializl1da para a execuç§.o do con- •trato e demais ativJr!ade.s f.::.cio­nadas ao cumprimento da nresen.te lei.

Ora., Sr. Prf.sidente, se o Govêrnarealmente estivesse interessado em.realizar o abastecimento dos gT2.l1·d-es centros de consumo, como é fcaso do Distrito Federal; se o Govêr·no realmente estivesse interessado emdefender a pequena agricultura, ilácsomente usaria dos poderes que êSSEprojeto lhe confere, como tambêmlevaria a efeito uma política finan·ceira diferente da que vem seguiLdo,e já teria enviado a esta Casa men­sagem neste sentido, ou teria solici­tado de seus representantes aqui ­se de fato fôssemos um Paríamentopopular voltado para os interêsses da~

grandes massas - um projeto de re­forma agrária e nós já o estaríamo.!discutindo.

O Sr. Coelho Rodrigues - O pro·blema n.o 1 do Brasil é o da fOlUe,é o do abastecimento dos grandes cen­tros populosos.

O SR. PEDRO POMAR - Mas êsseabastecimento não poderá ser resol­vido sem a diVisão das terras, semas medidas correspondentes da as­sistência aos trabalhadores rurais etambém sem o crédito agrícola fácile da liquidação das barreiras para ocomércio livre de 'proteção aos peque­nos agricultores, que são impedidosde transacionar devido as cou'Jicõessemi-feuqais existentes nos camnos etambém porque os intermediários sãoos favorecidos.

O Sr. Coerho Rodrigues ~ V. Ex."poderia adicionar a criação de co­operativas, não sÓ por parte dos con­sumidores como, igua.lmente. por par­te dos produtores.

O SR. PEDRO POMAR - O re­gime de cooj)€rativas só dará resul·tados num· sistema de democracia po­Dular onde realmente o povo goze de

O SR. PEDRO POMAR­pequenos comerciantes, ..•

O Sr. Coelho Rodriguesmente.

o Sr. Coelho Rodrigues - E tal asever~dade da aplicação dos regula­mentàs e normas traçadas por essa Co­missão de Preço que é muito comumler-se nos jorna.is ft prisão de comer­ciante porque desobedeceu as determi­nações daquela entidade. E lá vai ocomerciante para a cadeia!

PROJETO

Discussão inicial do Projeto·nú- O .SR. PRESIDENTE: - Entra em·mero 1.253, de 1948, criando a Di- discussão o projeto.retoria Regional dos Correios e O SR. WELLINGTON BRANDãO'l'elégrafos em Joazeiro, Estado da _ Sr. Presidente, peço a paiavra, pe­Bahia; tendo pareceres da Comis- la ordem.são de 'J'ransportes e Comunica-ções, com voto em separado do O SR. PRESIDENTE: - Tem a oa··Sr. Vasco dos Reis, e da Comis- lavra o nobre Deputado. -são de Finanças; e parecer da Co-missão de Constituição e Justiça O SR. WELLINGTON BRANDÃOopinando pela inconstitucionali- (Pela ordem) - Sr. Presidente, peçodade do projeto, com voto. em se- a V. Ex.a que me inscreva, desde já,parado do Sr. Gilberto Valente ~~a a segunda discussão dêsse pro·g~crito em pauta o Sr. Café Fi- Je Néssa oportunidade, ocuparei a tri-

• . buna para tal fim, mas desejo preca-O SR. PRESIDENTE: - Entra em' far-me, desde já. (Muito bem).

discussão o projeto. ITem a palavra o Sr. Café Filho. I O SR.PRE)SIDENTE - O nobre

Deputado sera atendIdo. 'O SR .. CAFl!:'FILHO: - Desisto da

palavra Sr. Presidente. I O S.R. W~LLINGTON BRANDÃO, - MUlto obngado a V. Ex.

. Encerrada ~ discussão e anun-! O SR CA""" FILHO (*) 'S h .cIada a votacao I .' ":"'. - en 01

Rejeitado.· • PreSIdente, valho~me desta _oportUI!-iodade para transmltJr ao Governo apelo

O SR. PRESIDENTE: - O proj<:to que recebi hoje da Sociedade, Rural dovai ser arquivado. Rio Grande do"Norte: êin- favor da a-s­

sistência e crédito aos lavradores doDiscussãó inicial do Projeto nú-. Estado.

mero 1.259, de 1948, autorizando Trata-se do grave problema que .estáo Poder Executivo a criar uma matando a economia nordestina, re­agência postal no Distrito de Ca- sultante das restrições de crédito porpoeira, Municipio de São Bento do parte do banco do Govêrno, o BancoUna, Estado de Pernambuco; com do Brasil ,acarretando a desorganiza­parecer da Comissão de Consti- ção econômica especialmente do EsotUição e Justiça, considerando in- tado que é o meu e de V. Ex. a , Se­constitucional o projeto (Inscrito nhor Presidente.em pauta o Sr. Café Filho). Peço ao Govêrno e aos diretores d()

Banco do Brasil que se lembrem dessaO SR. PRESIDENTE: - Entra em zona já tão castigada pela sêca e as

discussão o projeto. grandes invernadas, pela ausência deTem a palavra o Sr. Café Filho. continuidade na soluções de seus gra,J'.-O SR. CAFÉ FILHO: _ Desisto da des problemas das barragens c C01f.­

bate à.s sêcas.palavra, Sr. Presidente. E' êsse o brito de protestto e apêlo

Encerrada a discussão e anun- que ora dirijo ao Govêrno da Repú'J!i-ciada a votação. ca, usando da tribuna para transmHi-

Rejeitado. los, no exercício do mandato que meO SR. PRESIDENTE: _ O proje- foi atribuído. (Muito bem).

to vai ser arquivado. O SR. PEDRO POMAR (") - Se-Discussão inicial do ProJ'eto nú- nhor Presidente, o presente projeto

autoriza o Govrno a intervir no mer~mero 1.305, de 1948, autorizando cado de gêneros alimenticios e dá ou-o 'J'ribunal de Contas a registrar tras providências. E' um projeto queo contrato celebrado entre o De-partamento dos Correios ·e 'J'elé- foi apresentado nesta Casa Dela ban-grafos e a firma Caixa Registra- cada comunista, subscrito em primei.dora National S. A., para o for- ro lugar, pelo Deputado Abílio Fer-

nandes. O parecer da Comissão denecimento de máquinas de taxa- Constituição e Justiça. sumário, con­ção telegráfica:. (Da Comissão de clui pela inconstitucionalidade do pro-Tomada de Contas) (Inscrito em ,jeto. .pauta o Sr. Pedro Pomar).

O SR. PRESIDENTE: _ Entra em O Sr. Coelho Rodrigues - V. Ex. a

discussão o projeto. me permite um aparte?Tem a palavra o Sr. Pedro Pomar. O SR. PEDRO POMAR - Pois não.O SR. PEDRO POMAR: - Desisto O Sr. Coelho Rodrigues - No caso,

da palavra, Sr. Presidente. Ientretanto, há mensagem do Sr. Pre·En rr d d · - u sidente da República, que foi, natural-

ce a a a lSCUSi'''-O e an n- mente, inspirada pelo Sr. Ministro daciada a votação. ' Faze>Ida, para que o Bra-sil comprasse

Aprovado o seguinte os excedentes da agricultura e fôsse'depois negociá-los r:o estrangeiro. Evi­dentemente, êsse projeto não será in­constitucional.

o SR. PEDRO POMAR - •.• osgrandes não vão; o da Rua do Acrenão vai, e por que? porque tem rela­ções com o Catete. Sabemos de umafirma nas mesmas condições, quemantém relações com a Espanha, enão tenho notícia de que haja sofridocoação de qualquer espécie ou contrô­le. Essa a realidade. E até hoje, opróprio prefeito do Distrito Federalvai ao Rio Grande do Sul ver se con­segue arroz e xarque, naturalmentepor um preço superior ao tabelado evendido no mercado.

O Sr. Coelho Rodrigues - A tantonão avanço; espero faça bons negóciosem favor da população do Distrito Fe­deral.

O SR. PEDRO POMAR - :l!:le vaiatender, no caso, aos especuladores,pois o Distrito Federal não está abas­tecido nem de xarque, nem de arr,9z.Os grandes açambarcadores queremimpor preço mais altos, e o Prefeitovai concordar com êles, não obstantesua viagem ao Rio Grande do Sul.s. Ex. a sai de seus afazeres, portan­to, para contratar, por preços maisaltos, aquêles dois artigos, satisfazendoos grandes açambarcadores.

O Sr. Coelh;o Rodrigues - Vamosaguardar os acontecimentos.

O SR. PEDRO POMA.~ - Já pode­mos prevê-los, pois a politica do ao­vêrno é de procegão aos preços altos,descarregando as crises e dli'iculdadeseconômicas, dêles provenientes e,n '';1-

ma das grand'es massas. 'O povo, entretanto, já não suporta

mais qualquer majoração de preços.Ora, o Govêrno, que dIZ. delehJer

política de aumento deol,<xtução. dedeflação paulatina, de equilíbrio entreos preços e salários, na DTátIca, rei;­liza o opôsto. pois, emoora subin-a) 6·~

salários, mal acompanham o aUdwntovertiginoso dos preços.

Assim, os trabalhadores estã-o exigin­do, continuamente, maJoração de salá­rios, pois que êles não correspon:1Am,absolutamente, ás suas necessidades.O operário reCebe caCl:a vez menos emrelação ao alto custo da vida; o quepode, hoje, comprar, com o aumen;;o,já nã-o adquirirá amanhã. Há diferen­ça flagrante. cada vez maior, entre oque os operários, trabalhadores e fun­cionários públicos recebem e a elevaçãodo preço dos artigos mais essenc,aig àsua existência.

N.o 1.305 - 194f. O SR. PEDRO POMAR _ Exata. Asim, defendemos a intervençoo. mente. Era êsse o prob-lema que eu para o estabelecimento de preços jus-

O Congresso NacIOnal decreta: Iqueria discutir nesta Casa, sem, entre- tos no mercado. Fazemos, entretamo,Art. 1.0 Fica. o Tribunal de Contas t~nto,. apresentar:"me como constt1!- restriçôes à/política do Govêrno, re­

autorizado a registrar. o contrat<J ce-, Clona.lIsta, o que absoluta.mente nao cziosos de que. utilizand.o êsses pode­lebrado em 18 de maio de 1948, entre so~, ne,m como quem deseJa defender res, vá beneficiar justamente os gran­o Departamento dos Cerreios e Tele'- o mter.essc_do,pov.o em face da supre- des açambarcadores. E é o aue ,em

I N- d t t acontecido. ' ,grafos e a firma Caixa Registradora ma eI. ao e ISSO, n~ ~n an ~ que •óNatioltlal S. A., para o fornecimen- t!,at!1_o parecer. da ComIssao de ,;ons- O Sr. Coelho Rodrigues - E' mb.itoto de máquinas de taxação telegráfi- thl'lÇ~O e JustIça, observand.o so que dificil conseguir resultados satisfató.ca. o proJeto atenta contra as lIberdades rios, principalmente entregandO-se ao

Art. 2.° Esta lei entrará em vigor na de comércio e de iniciativa. _ Banco do Brasil essa incumbêncIa. Adata de sua publicação, revogadas as Ora;. pergunto: 9u~nto o Governo experiência do feijão de Carating::t foidisposições em contrário. mantem um~ ComIssao Centr!1l. de muito dolorosa. O próprio represe,1-

Preços para Iml?or um p!eço mmI.ID;o,. tante daquele estabelecimento de cre­O SR. PRESIDENTE: - O proje- aos produtos agncolas e nao mdustrlaIs, dito foi quem promoveu a alta do fei-

to passa à discussã-o final. qual a política dêsse Govêrno? Não es- jão. .tará êle intervindo na liberdade de co-

Discussão inicial do Projeto nú- mércio, tIas atividades particulare? E' O SR; PEDRO P"Olvr4R - O Bancomero 1.320, de 1948, autorizando exatamente o que o Govêrno vem fa- 40 Bras;l. - V. Ex. e~ta a par ~ rea­o Govêrno a intervir no mercado zendo, com uma restrição, ou pelo me- IlZa p.olItlca de f1~ancIame~to nao l\ffide gêneros alimenticios e dando nos com uma exceção: a de que o P;>_ benefICIO ~a granae p!odUçao agrlCola.outras providências; tendo pare- der Executivo, ao realizar o contrôle . O Sr..(:o~lho Rodngues - Pata oscer da Comissão de· Constituição de preços, age unilateralmente, com IntermedIanos.e Justiça opinando pela inconsti- prejuiz-o dos pequenos produt-ores. mes- O SR. PEDRO POMAR _ Exatu.­tuéionalidade do projeto <Inscri- mo dos produtores agricolas e não da mente. E também para uma minoriatos em pauta os Sts. Café Filho, grande indústria. escolhida.Diógenes Arruda e Aristides Lar-1----- O Sr. CoeZho Rodrigues - O Bancogura). (*) Não fOi revisto pelo çrador. quer ver a mercadoria empilhada. tal-

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DIÁRIO DO CONCRESSO NACIONAL Fevereiro de 1949

lliberdade, .onde a política do Govêmo'não se faça no sentido de proteção·aos grandes tubarões.

O Sr. Coelho Rodrigues - V. Ex.asabe que o Banco do Brasil tem umacooperativa de consumidores. Seusfuncionários gozam de cer~os favorespor parte da cooperativa que lhes for­itlleCe gêneros a preços razoáveis.

O SR. PEDRO POMAR - Mas ospreços mesmos razoáveis, V. Ex.a saheque estão aumentando nas próprias'cooperativas.

O Sr. Coelho Rodrigues - Em com­paração aos preços do mercado, es­,tão baratos.

O SR. PEDRO POMAR - As co­()perativas têm fracassado completa­:mente, porque não há liberdade decomércio, porque não há estimulo àpequena produção. LOgicamente, as!Pl'óprias cooperativas de consumo es-

11 tão sujeitas ao' grande comércio, aograndes abaste.cedores que realmentecontrolam a distribuição dos gêne­irOS alimenticios. O Govêrno" no caso,se tivesse interêsse em fazer uma po­ilítica de proteção aos cosumidores,ladotaria o estimulo às cooperativaside consumo. Mas não faz isso, e nem(pode fazê-lo.

Assim sendo, e em virtude mesmotios precedentes, não vejo porque con­siderarmos inconstitucional o projetoque dá poderes ao govêmo para in­itervir no mercado de gêneros, a fimide proteger as populações dos gran­kies centros de consumo.L Não vejo por que, Sr. Presidente,considerarmos êsse projeto como umaabolição da liberade de comércio eida liberdade de iniciativa, quando sa­bemos· que, na prática, essa liberdademão existe, ou existe apenas para osgrandes tubarões.

Assim. julgo o projeto da maior con­veniência para o povo, e, portanto,;perfeitamente constitucional.

Aproveito a oportunidade, Sr. Pre­~1dente. para transmitir à Casa, trêsmemoriais - um do ".comité Demo-

.crãtico dos Trabalhadores da Constru­ção Civil do Distrito Federal", outro(Ios estivadores baianos, e o terceirodos ferroviários da Sorocabana, Esta­do de 8ão Paulo - concebidos nos se­guintes têrmos' (lê) :

"Exmo. Sr. Deputado SamuelDuarte, dignissimo Pre"idente daCâmara dos Deputado!?

O "Comité Democrático dosTrabalhadores da Construção Ci­vil" do Distrito Federal. por in­termédio dêste. em nome da clas­se que representa, dirige-se a V.Ex.a e aos nobres Represe:J.tantesdo Povo nesta Casa, a fim de wli­citar que, através da tribuna, de­fendam os trabalhadores no sen­tido de que êsses não venham asofrer a redução nos seus salários,no mês de marçO vindouro, com odesconto compulsório de um diade salário para o Impôsto Sindicaldo ano em curso.

Para os trabalhadores do Brasil,de um modo geral e, particular­mente para os de Construção Civilno Distrito Federal, que percebemsalários baixissimos, em média de600 (seiscentos cruzeiros) mensaispara grande maioria, variandopara a minoria de Cr$ 380.00 aCr$ 1.800.00, insuficientes portan­to para atender as minimas neces­sidades com a manutenção de sua<;famílias, o desconto compulsóriodo Impôsto Sindical, virá agravarainda mais, a situação aflitiva emque vivem em conseqüência doelevado custo de vida em ".ussaPátria.

Certo de que os Representantesdo Povo erguerão suas vozes emdefesa dos trabalhadores apresen­tamos abaixo, as nossas razõescontra o desconto do referido im­pôsto.

a) Considerando que a cobran­ça - se é que se pode chamarcobrança o impôsto compulsório- do impôsto sindical. conf9rme

despacho do Meritfssimo Sr. Juizda 12.8 Vara da Fazenda Pública,Dl'. Alcino Falcão, em fevereiro de1948, comprovou juridicamente ainconstitucionalidade do refer;doimpôsto a partir de 18 de setem­bro de 1946, com a promulgaçãoda Constituição;

b) Considerando que, apesar deinconstitucional e ilegal o impôstosindical foi descontado em. 1948,pesando ainda. sôbre os trabalha­dores a ameaça de seu descontono ano corrente;

c) Considerando que, e" s aameaça é quase um caso consu­mado em virtude da expediçãodas listas de arrecadações do rr.en­cionado impôsto estar sendo dis­tribuidas as emprêsas, pela CO(I­federação de> Trabalhadores naIndústria e pela Confederaçao dosTrabalhaclores no Comércio:

d) Considerando que além deinconstitucional o referido impôs­to representa para os trabalha­dores uma tremenda sangria. em·seus salários baixissimos que atu­almente percebem e ao elevad'Jcusto de vida a que todo povo tstásubmetido;

e) Considerando que em fatedas razões acima apresentadas noitem acima, o bom senso indicaque, se impõe a extinção do im­pôsto sindical e a abdicação dapolítica de congelamento d"l S3.1á­rios, com uma elevação geral dl:todos os trabalhadores;

j) Considerando que, além dasrazões citadas o impôsto sindicalé desviado da finalidade para quefôra criado e utilizado para man­ter os traidores da classe operá­ria e, ao mesmo tempo, agentespoliciais para perseguir. as orga­njzações dos trabalhadores, pren­dendo e espancando os trabalha­dores que assumem a defesa dasreinvidicações de suas corpora­ções;g) Considerando que, assim vemsendo os sindicatos dirigidos porJuntas Governativas, com a fina­lidade exclusiva de impedir queos sindicalizados possam livre­mente, conforme garante a Cons­tituicão, discutir e reunir livre­mente em suas organizações, osproblemas e reivindicaçõ<::s quelhe são afetas;

h) Considerando que, man­tendo-se estas interventorias estáse atentando contra o dispositivoconstitucional - 'Art. 159 - queconcede ampla e irrestrita liber­dade sindical;

i) Considerando que essas in­terventorias não apresentam nemprestam contas do dinheiro dostrabalhadores, num menospreso aopatrimônio da classe operária;

j) _ Considerando que, apesarde não existirem prestações· decontas - com especialidade 110que 'se refere aO impôsto sindical_ são conhecidos por tôda a Na­ção os desfalques verificados emvários sindicatos e dos quais opróprio Ministro do Trabalho temconhecimento ;

k) - ConsideranC:ü que, todosêsses desfalques, como por exem­plo, o de Cr$ 900.000,00 (novecen­tos mil cruzeiros) no Sindicatodos Trabalhadores em ConstruçãoCivil do Rio de Jar..eiro, do qualtôda a imprensa da Capital teveoportunidade de se ocupar, sóforam poss:vei- em virtude davigência do impôsto sindical;

1) - Considerando que, são osinterventores sindicais e· máqui­na burocrática miristeriaLta quese beneficia, na prática, com omontante do impAoto sindical;

m) - Considerando que, gran­des somas do impôsto sindical sãobalbaratadas em banquetes e OU-

tros festejos a personalidades ofi­ciais, etc., no qUe os fes ejantessão justamente os traidores e in­terventores sindicais;

n) - Considerando que, aostrabalhadores não interessa,,'!banquetes !1em dêles querem par~

ticipar, mas também, nã() achamjusto '::Ue o dinheiro que tantolhes custa ganhar e tanta falta

.lhe faz para manter a família,seja desnerdiçado em fins con­trá~'io aos seus inter&sses;

o) - Considerando que, os ser­viços man:idos pelo impôsto sin­dical, são insignificantes em re·lação ao produto arrecadado peloimpôsto e poucos são os trabalha­dores beneficiacos;

p) - Considerando,-.que, alémdos trabalhadores vários Depu­tados. entre outros os Srs. Nel­son Carneiro e Padre Medeiro:Neto já denunciaram à Nação,vários dos fatos aqui narrados ese manifestaram contrários aomencionado impôsto;

Diante do expos"o, o ComitéDemocrático dos Trabalhadoresem Construcão Civil do DistritoFederal, mui resoeitosamente, so­licita de VV. Excia. o seguinte

1) Que o Parlamento, ao ladodos trabalhadores impeça o des­conto do Impôsto Sindical no anovigente;

2) Que o Parlamento providen­cie no sentido de ser elevado ossalários dos trabalhadores, numabase que permita uma vida dig­na, conforme assegura· a nossaCons'ituição:

3) E, finalmente, que o Par­lamento determine as eleicõessindicais, fazendo cessar as -in­débitas intervenções, atuais, ga­rantindo aos sindIcatos o que dis­põe o art. 159 da Constituição.

Rio de Janeiro, 2 de fevereirode 1949.

"Deputado Pedro Pomar

Estivadores baianos, revoltadosatitude Junta ministerialis'a, queexige documento policial para aviagem dos 2 companheiros elei­tos por nós para a Confederacão.pedem represen"ante dos tra·balha­dores levante vigoroso protestocontra mais êsse esbulho. Suarevolta é tanto maior em vistados votos da maioria terem sidoanulados, a favor de 2 elementospertencentes à Junta, cuja der­rota nela massa os levou a bai­xar edital exigindo fôlha cofri­da, no prazo de 48 hóras, comocon<licão para a viagem dos 2leg·timos representantes da clas­se, os quais, na Confederação de­fenderiam, unicamente, os inte­rêsses da sua heróica classe.

Salvador, 2 de fevereiro de 1949.

"Exmos. 81'S. Deputados daCâmara Legislativa FederalRio de Janci:-o,

Os abaixo assinados, ferroviá­rios da Sorocabana, Estado deSão Paulo, eleitores democratase patrio: as, vêem perante VV.Excias. protestar contra a fa­migerada Lei de Segurança, queagora os Exmos. Srs. Deputadosvão discutir.

Com a aprovação dêsse códigopolicial. cessam tôdas as liberda­des e tôdas as garantias do povobrasileiro. porque essa Lei cer­ceia até os mais legítimos direi­tos da classe operária e do povo.

Não admitimos que os nossosrepresentantes referendem êsseproje'o. a não ser que VV. Excias.estejam traindo o mandato quereceberam dos trabalhadores e do

povo para defender os seus di·reitos e as suas liberdades.

São Paulo, 3 de fevereiro dt1949.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presi.dente. (Muito bem; muito bem).

Durante o discurso do SenholPeàro Pomar o Sr. José Augusto1.° V~ce-Presidente, deixa a cadei·ra da presidéncia, que é ocupad4pelo Sr. Munhoz da Rocha. 1.0 se·cretário.

O SR. PRESIDENTE - Não ha·vendo mais quem queira usar da pala.vra, vou declarar encerrada a dis·cussão. (Pausa).

Está encerada.Vou submeter a vptos o projeto.Rejeitado.

O SR. PRESIDENTE - O pl'oje­vai ser arquivado.

\ Designo o Sr. Lahyr Tostes paras bstituir, interinamente, o Sr. LuiJCarvalho e o Sr. Gomy Junior parasubstituir o Sr. Oscar Borges na Co·missão Especiat"de Mudança da Capi·tal da República.

Esgotada a matéria constante daOrdem do Dia dou a palavra ao Sr.Vasconcelos Costa.O SR. VASCONCELOS COSTA (Pa­

ra explicação pe3l!oal) - Sr. Presi­dente é a segunda vez que estamosnesta' tribuna, para fazer um a,pêlo aoGovêrno .Federal, por intel'médio dOSr. Presidente da República, e tam­bém ao Congresso Nacional. no senti­do de levar o necessário auxílio às po­pulações dos municípios de Januária,Jequitibá, Vespasiano, Pirapama e Sa­bará. cidades fortemente atingidas pe­las: últimas inundações que têm asso­lado o Estado de Minas Gerais.

E com pesar que vou ler, neste ple­nário, o telegrama recebido do Pre·feito municipal de Januária, que estáassim redigido:· <lê) :

"Cidade Januária parcialmenteinundada com aproximadamentequinhentas casas tomadas pela.ságuas vg sendo que a classe po­bre foi seriamente atingida pt es·ta administração vg na medida dopossivel vg transferiu as ~amíliasdesabrigadas para local maIS segu­ro pt não tem o Município a<;o­modação adequada vg €i a promis­cuidade reinante possibilitará sur­tos epidêmicos pt como tal .fatovem se repetindo periodicamentevg com sérios prejuizos populaçãovg vejo-me forçado a dirigir-me aoilustre amigo sentido apelar paraos seus nobres sentimentos hu­manitários dos ilustres represen­tantes povo brasileiro votar ver­ba socorrer aos menos favorecidospela sorte e para administração lo-

calizá-los definitivamente em lo­cal a salvo inundações pt InfeliZ­mente o municipio não tem pos­sibilidade resolver situação atual

dos necessitados pt Não é sô o po­vo de Januária que agradecem ês­

te gesto humanitário vg pois Deusna sua alta sabedoria recompen­sará por certo tão nobre atitude ptsds Mario Lisboa. Prefeito".

Recebi outro telegrama, de BelaHorizonte, assim redigido: (le):

"Peço todo seu interêsse urgên­cia auxilio Federal vitimas en­chentes Jequitibá vg Vespasianavg Pirapama e Sabará e Januáriapt Abraços EmiJio VasconcelosCosta vg Deputado Estadual"

Assim, acreditamos poder contarcom o decidido apoio de tõda a ban­cada do Estado de Minas Gerais, querdo P. S. D., da U. D. N., do P. R.,ou do P. T. B. .

O Sr. Lopes Cançado - V. Exce­lência poderá responder aos autoresdos despachos telegráficos que o no­bre Deputado Sr. Osvaldo Studart,da Comissão de Obrus Públicas, au­xiliado pelo nobre Deputado senhorJosé Alkmim e por mim, já apresen­tou substitutivo a todos os projetos (lA

(*) Não foi revisto pelo orador.

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Têrça-feira 8 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL fevereiro de 1949 757

Prático, das 12 às 16 horas, as 1 não colimar o objetivo, uma vez qU~matérias: o barateamento da vida era imIJoss!.

';I'orneiros, límadores, ferreiros, vel. O próprio govêrno já punha aquicaldere'iros, sondagens, elétricas. seus elementos em grande atividadll

t para que se procedesse a majoraçõe~Execu am os alUnos, em série nas tarifas postais e telegráficaa

motédica, peças de dificuldad~ Acréscimos nos impôstos, já efetua­pregressiva utilzáveis nas máqui- dos, constituiam para os comercían.nas em Jeparar,ão nas oficinas. tes nada mais nada menos do que a

Nessa parte, já hpuve um mês convite 01icial para elevarem os pre..em que a produção industrial da ços das utilidades.Escola atingiu a 3 mil cruzeiros. Sr. Presidente. esta oportunidade

Intuitivo, pOl'tanto, é que a f<?i a mais infeliz que o govêrno po.nossa escola é grande e de gran- dIa escolher para majorar os imnô,.de alcance. tos e, dentro de três ou quatro nú\;;€sD2~ois 'de feita a ex)osição aci- já estamos colhendo os frutos dO.\

ma, que é do conhecimento de conselhos que os técnicos em econo:ni'ltôdas as autoridades desta Cidad~. e finanças foram dar ao Sr. Presi.que acham absurda a medida de dente da República.Diretor da Estrada, uma coisa nos Deveriam ser bons conselhos.resta, sómente pedir aDS Céus,Deus inspire a V. Ex.a no sentido Mas isto, infelizmente. não acont.e..de que possais, ser vitorioso nessa seria aos homens das finanças l~questão certos de que a Vitória foram abrir os olhos do Presidente aãsel'á mais ainda do Brasil, na sua Re·pública.arnncada de Progresso ininter- F~z, aqu~, a defesa da orientação q:.~erupto ! deVia ser tomada pelo Sr. Ministra

Subscrevem-se esperançosos os da Fazenda e pelo Sr. Presidente dohumildes admiradores de V. 'Ex.a Ban80 do Brasil. Fui autor de emen.

Três Rios, 3 de fevereiro de da substitutiva, dando um aumento1949" . percentual, geral, igual a todo fun­

cionário público; pleiteava, ainda qUtiVeja V. Ex." Sr. Presidente, como não se permitisse na lei da aumento

caminha para a ruina a nossa prilll;i~ de vencimentos uma reestruturaçã~paI ferrovia .. Lá não se segue o con- de carreiras, pois não era êste o 0))­1:21ho do Buda que, há tantos anos, jetívo da Mensagem.já nos abria a visão, mostrando que A própria Mensagem do Presidentea origem de todos os males que in- da República dizia: "o aumento deve'festam o mundo está na ignorância ser percentual, maior para aQueles queE a ignorância que preside a dire,ão ganham menos, menor. para aq'reles­da ContraI do Brasil é um mal contra qUe ganham mais" . A frase é textualo qual luta aquêla ferrovia, com tão na Mensagem. Mas, infelizmente, essa.belo passado e tantos esforços em pról mesma Mensagem já recomendava umda grandeza do Brasil (Muito· bem trabalho do DASP, que apresenravamuito bem). LID1a tabela majorada de mais de cem

O SR. COELHO RODRIGUES _ por cento para as categorias supel'Ío-(Para explicação pessoal). _ SE'nhor res, dando pequeno aumente' r:" venci­PresIdente, aguardava a palavra do mentos aos de categorias mer~v.s fav()ooGovérno sôbre o aument<> dos vencí- recidas. Aí está cmoo se encaminhammentos do pessoal subalterno das l"ôr- as Mensagens do Presidente da Re­ças Armadas, matéria que deve ser pública ao Congresso Nacional.da iniciativa do Executivo, porque da Relendo a emenda substitutiva quemesma de80rrerá aumento de des- apresentei,. verifico que essa propo~pesa. çao de mmha autoria mandava dar

Poderia trazer à Casa um confronto quarenta por cento a quem percebes­detalhado entre. as percentagens con- se menos de mil cruzeiros, trinta ecedidas como aumento de vencimen- cinco por cento a quem ganhasse C~to ás praças, sargentos e sub-oficiais mil a dois mil cruzeiros, e trinta pore as dos oficiais subalternos, superio- cento aOS de ordenados superiores ares e oficiais g-ene:-ais. Aqui éncontra- doioS mil cruzeiros. Aos das tais cate­mos justamente os mais graduados gorias que o DASP classificou de 00­com p€rcentagens que ultrapassam a misões Espe8iais, mandava eu que fês­100%, enquanto os menos graduados sem dadas gratificações de função nãoforam aquinhoados com aumento ';er- para serem incorporadas aos venci­dadeiramente irrisório. mentos mas estipuladas pelos Minis':

Cabe aO govêrno reparar a injustí- térios. O Ministro é que devia desi"'­ça deSSa lei. Esperei, até agora, que nar seus auxiliares que teriam nec~-o Executivo de motu próprio, reconi1e- sidade de uma gratificação de rem'e­cendo a falta de equidade existente sentação.' Isto é que seria um traba­trouxesse a esta Casa, através de lho lógico, objetivo, sem a pecha dememagem, proposta de melhoria para reestruturação; que s6 deu azas -aosos subalternos, pode-Se dizer, esque- empenhos polítkos: os afi:.hados écidos. que sairam em camp<> e levaram &

E' de se res.saltar, Sr. Presidente, melhor. .que não só os oficiais generaIS perce- .Paço idéia de quantos, hoje, na me8­beram aumento em tôrno de 100% ma reparti,ão, não estarfto calcnlan~Funclonários do Ministério da Fazen- do o aumento que lhes coube e verifi­da fizeram verdadeiros saltos acro- cando a injustiça que a lei espalhollbáticos nas letras. Como que pulando pelos funcionários subalternos de todocarniça, galgaram 3, 4 e 5 letras Iller- o pais.cê de uma Lei n.O 200 do tempo doSr. Getúlio Vargas. A esta altura Essa injustiça foi mais evidenteSr. Presidente, pergunto em outro~ ainda entre os membros das Fórca.Ministérios não haverá funcíonário Armadas. •com direito a uma Lei 200-A 200-B Em 29 de outubro, no banquete emque lhes desse acesso rápido, como que o Presidente da República foiaconteceu a seus colegas da Fazenda, homenageado pelas Fôrcas Armadasnomeados recentemente, alcançando, no Ministéria da Guerra: teve S., Ex.aem poucos al10S, situação de causar oportunidade de fazer menção espe­inveja a servidores que contam 20 anos clal aos soldados, aos marinheiros, aose mais? sargentos, aos sub-oficiais, aos mecâ-

Têdas essas arbitrariedades foram nicos, àqueles que, sem o grande car­pratícadas com aLei do Aumento de faz das Comissões do oficialato ou doVencimento. E/ nem se diga, que ela generalato, trabalharam para a ~ran­foi votada de afogadilho. muitos 006- deza do Brasil, na última Gu·erra.ses .esteve aqui com os especlalü;t,as Como ê que S. Ex.". o Sr. Presid{'ll­da Comissão de Finanças e mais téc- te da República, nos banquetes nosnicas, que -,ieram do DASP dar-lhe o:i "comes-e-bebes". Se lembra dos seusúltimos retoques. Por fim, recebeu subalternos, e na hora do aumênto deemendas do Senado; que puseram vencimentos deixa-os esquecidos?abaixo grande parte do trabalho::a Faço, aqui, um apêlo ao Sr. Pre-comissão de Finanças. sidente da República. Não posso apre-

Vo~ei contra a Lei, d~ ~u~ento de sentar um projeto de lei fazendo comyencImentos d~~'ido as I~JUS~IÇas que qUe a justiça novamente torne a Im­

,ram em seu wJO e. mms amda. por. perar na distribuicão dos provent~

A Escola até hoje japreparou:

53 Alunos do Curso de Artifíces.16 Alunos do Curso de Aperfei-

çoamento para Operários. ,38 Alunos do Curso Rápido de

Forma~ãC' Pl'ofíssional.50 Alunos de Curso- Maquinstas

e Foguistas.As aulas são ministradas

em dois setores:

Teórico das 8 às 11 horas. asmatrérias:

Tecnologia, português, higiene,matemática. desenho, eletrotécni­ca. e física !Uecânic~.

mento verbal cem o DL-etor doSENAI que pagaria a 25 alunosnoves que a Escola admitisse ••.

Foram, com essa esperança, ad­mitidos 25 alunos que, ficaram tra­balhando, obedecendO' horários,marcando cartõês de ponto, semque o SENAI e a própria Divisãode Ensino e Seleção reso!\-€sse oseu caso ... Eram como "párias"nem empregados da Central e nemempregados do SENAI ... Per­gLmta-se:' A quem cabe a culpa. ?Aos aluno's ? A Escola? Aos Pro­fessores ? ...

Agora o Diretor atual da C;:-n­traI, s€m conhecer a Escola(nem a visitou> e sem saber dasituação déss·es verdadeiros e ab­negado.s alunos, dá um golpe mor­tal na Escol~ ! ! !

Achando que S. S. deveria am­parar os alunos, aO' invézde ex­pulsá-los indiretamente, com a' suabrusca medida, é que vimos: osabaixo assinados, hipotecar apóioa V. Ex.a • no sentido 'de não me­dirmos esforços para que seja res­tabelecido, o mais depressa possi­vel o novo flillcionamento destaEscola, e outras também fechadas,de qualquer jeito, pela Central oupelo SENAI, em l>enefícia do futu­ro desses filhos de forroviário's po-

" bre" e do próprio Brasil' que "pre­\os;, de técnicos".

I,~ara que possais aquila tal' me­

" o valor da nossa ótima Es-'c i, bem instalada" cm prériic1n o. recem-construido- para êsspr ~ abaixo remetemos um reIa to

'\~UnciOSo da mesma:

prédio mede 900 metros

j'", quadrados

os,sue 4 salas de aulas COiU 3:s-::a,,.t.eiras e 8 quadros l1~gros. Umas~ de Professores, uma sala deEc!l)cação Física, uma sala de Di­ret01~, uma sala de Espera, umasala de Secretaria, uma sala deBiblioteca, uma sala de Arquivo,uma grande sala de Aulas Práti­cas, com 7 bancadas com 43 tornos3 bancadas de desempenos, 5 fOI­jas cem ventoinha, 4 tomos me­cânicos, uma máquina de furar, 2esmeris, um rebole, uma plaina'li­madora, um aparelhO de solda elé­trica Lincolh.

Ainda na parte prática tem umasala para instrutores, um vestiá­rio, um quarto para maeeriais, umquarto de ferramentas, um Al­moxarifado. uma sala de Exposi­ção de Pecas.

Instalações Diversas

Possue 7 chuveiros. 7 vasos sa:ni­tários, 2 salas de rcstiários espoT­tes e um \VC.

a Campo de. Esportes mede12.800 metros quedraãos

Possue- um Campo de futeból,um Campo de Basquete, um Cam-po de Volei bóL piM.a de corri.da,um ;lórtko barras fixas, paralelas,em degráus etc. tudo instalado si­métricamente. -

Fora o imóvel e os bens de pe­quena duração os seus bens pa,-trímoniais orçam em Cr$ .250.000,00 (duzentos e cinquentamil cruzeiros)

socorros que ccrri~m nesta. Ca,sa, eque essa propOSlçao, em regime deurgência, madando abrir creáito desessenta mühões de cruzeiros para aszonas :lageladas, já se encontra naComissão de Finanças. De maneiraque, der~tro de poucos dias, talvez umasemana, já estara votado na Câmara,sendo encaminhado, então, ao' Sena­do. Como se vê, as bancadas de todosos partidos que representam o povomineiro nei'ta Casa estão vigilantes ecom o melhor propósito de não faltaràs zonas atingidas pela inundação,em Minas, I

O SR. VASCONCELOS COSTA ­Fico muito gráto com a "noticia dadapor V. Ex.a . Até o presente, desco­nhecia êsse pormenor, mas tratareilogo de transmiti-lo a todos os inte­ressados, para, assim, proporcionarmomentos de tranquilidade a milharesde famílias em meu Estado.

Sr. Presidente, espero que as pro­vidências, ora chegadas ao meu co­nhecimento venham a ser transfor­madas em l'ealidade, no mais brevetempo possível, a fim de que as po­pulaçõ:s dos municípios que acabei decitar sejam dc';idamente amparadas.

Estas as palavras que tinha a dizer,apelando, mais uma vez, no sentido deque a aludida proposição tenha cursorápido na Câmara, naturalmente emregime de preferência sôbre as de­mais, porque se relaciona a váriaspopulações que se encontram em sí­tuação de verdadeira penúria, {Muitobem,. m.uito bem.>

O SR. JURANDIR PffiES (*) ­Sr. Presidente, Herold, no seu belotrabalho nos fala da vida de Buda,depois de citar longo raciocínio, ter­mina. com esta conclusão, realmentedigna de .3er repetida:

Então, na origem da morte. davelhice, da dor e do desesperoexiste a ignorância.

E' exatamente contra a ignorânciaque estou aqui, nesta tribuna, porque,ainda hoje, os jornais publicam, con­forme noticiário do "O MLmdo", emgrande destaque, o caso da Estradade Ferro Central do Brasil e o modo,digamos violento, de 'se tratar ~ povocarioca, o que está fora de tôdas asnormas compativeis com o estadoatual d•• civílização brasileira.

Há, mais entretanto, Sr. Presiden­te. Acabam de ser fechadas as esco­las profissionais daquela ferrovia. co­mo se quisesse voltar às improvisa­ções de outras eras.

Acabo de receber a seguinte cartados trabalhadores da Central doBrasíl, cujos nomes peço permissãopara n:3.o ler, uma vez que o assuntovale pela natureza da matéria quenéle está contida:

"Ao Deputado Dr. J~irandir Pi­res Ferreira.

Em face de tErmos ouvido naHora do Brasil o vosso requeri­mento em favor das Escolas Pro­fissionais, passamos a eX;:Jôr-vos oseguinte: De fato, foram fechada.spela Diretoria da Estrada de Fer­ro Central do Brasil. 5 EscolasProfísSlonais inclusive a nossa; Es­eola Profissional Jorge Franco.

A alegação do Diretor é de qUeestavan1 com "poucos alunos," noentanto. na nossa Escola ocorreu­se o seguinte:Fundada em 1939, prosseguia, nasua marcha progressiva, até qUéa administração Renato Feio im'~pediu, sem sabermos por que, aadmissãu de novos alunos , .•

Em consequêncía. aesco'la quetinha mais de 60 alunos, sendodiplomados de 8 a 10 a:malmenteficou, (sem novas admissões,) re­duzida a 7 alunos ! Só 7 ganhandobem entendido!

Nessa ocasião o Sr. Feio quis fe­char a Escola: não o lez. porém.po'r ter o Coronel Edmundo de Ma.­cedo Soares entrado 'em entendi·

,.) Nií.o foi revisto pelo' orado!.".

Page 30: l', ~, 8~,n,,',,','·,~,',imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD08FEV1949.pdf · 2011-09-20 · J8RAS~L TÊRÇA-FEIRA, 8 DE FEVEREIRO DE 1949 DO PARECER N.O 6, de 1949 EXPEDIENTE BittencoUl't

758 Têrça-feira 8 .DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL Fêvereiro de 1949=

Justificação

REQUERIMENTOS

(Convocação)

N.O 385 -- 1949

(Convocação)·

N.o 386 - 1949.

(Do SI. Benjamin Farah)

Solicita ao Poder Executivo in­formações relativas à <Ldministra­ção ela E. F. Centr.al do Brasil.

Solicita ao Poder Executivo in­formações relativas a vantagengpr01JOrcionadas pela E. F. Cen­trai do Brasil aos sargentos dagfõrças armadas.

(Do Sr. Benjamin Farah)

Emenda úferecidaao projeton.o 1.359, de 1948, quando empauta, para ser remetida à Co­missão d~ Finanças.

acrescente-se:Art. O crédito a que se refe o ar­

tigo 1.0 será depositado no Banco. doBrasil e será utiliiladoexclusivamen­te nos serviços de assistência social,e notadamente na criação de ambu­latórios de combate a tuberculose.- Barreto Pinto.

aos funcionários públicos elY:is e mi- O BR.. COELHO RODRIGUE,S -Iquanto .0 p~s~al subalterno teve au- 1 Sr. Presidente, sugeriu-me estalUares; Faço entretanto, um .apêlo 110 Vou explICar. O General DulIa só menta lrrlsono. Iprovidência o grande número de re·General que organizou a. F'Ôrça. Expe- en.."{erg.ou ,a pra?a sort<!.ada, que deu-I Sr. presideJ?lIe,. não podendo eu Ic1amações que tenho recebido da par­dicionária, ao Ministro da Guerra que tI'O de seIS meses l?assa a pronta ~,apreseptar proJeto a fIm de sanar a te dos interessados. (Muito bem.)durante o período da conflagração te- dentro de sete ou. OI!?. pode dar b~u_1 sltuaçao do pBssoal subalterno, ofe- _. _.ve em suas mií,os a responsabilidade xa. Para esta. Jus"lfl::a··so mUlto recerei outra dando liberdade de bai-·I Vem. a Mesa e sao defendo·3daacão das tropas brasileiras. bem o argumento do DAS?, quan-! xa do serviço da Armada e dos espe. os segull1tes

Sei".que o Sr. Presidente da Repú- to à função, pois, prestado o sH-:cializados pertencenres à Fôrca Aéreabllca, segundo declaraç~es do Senhor viço militar, volta à atividade civil. Ie ao Exército. -Deputado Leite Neto, qrus qUe a praça Não é porém, o caso geral nas Fôr- Pelo meu projeto, a licenca de baLde pré fõssecomiderada uma Comis- ças Armadas, onde existem especia- xa não será dada em massâ mas só­são transitória, expressão encontra- lidades, Um cabo, por exemp!p, que mente àqueles que complet~rem me-;da na Exposição do DASPdo Sr. Má- faz o curso de sargent,(), COI1].prOme- tade do tempo de serviço do compro-.rio Bitencourt e que nâ.o conhe{;e a te-se a servir durante cinoo anos, misso tomado.organização das põrças Armadas. tempo êste que não :.'lpresenta uma O G . ' . f •

função transitória. Aí e.,tá, bem vivo, overno man~ re_~rç.ara matl'l.Formulei pedido de informações ao o êrro em que laborou o SI'. Presi- c~la nas Escolas. ae Radlo Tel~gra­

Sr. Ministro da Marinha, perglln- dente da República. S. E.'{," atentou fJstas, .de maqU1111stas~ de, motonstas,tando com qmmtos anos uma praça exclusivamente para a situação cios mas nao pode a Naçao .fIcar com o.atingia a graduação d,e cabo, a de sorteados e· não para a. das classes pessoal subalterno serv~ndo de masargento e a de s.uboficial, e a re~- especializadas. Um malÍnheiro que se v?ntade, d.e uma. ITl:ane:r~, pode-se

...... posta fOI. r.espectivam~e, 8 a ~O insc~ever numa escola de Iádio tele- dIzer, qua~l. ~ueobn~atona, quando"......anos de serVICO, 10 a la anos, e mms grafIstas. de motoristas, de e3Creven- aqutles ~ilI~aJes espeIavam um au- Requeiro, por intermédio da Mesa

de 20, em .géra~, ",. o,. ',,; _ tes ou mesmo de fogu~stas tem que mento Iazpa,ve:l. segundo a, llalavra o seguinte: quais as va1].tagens ~UEEsta a Sltuaçao h::J..ldto:::t,apon"lse comprometer por cmco anos, de do Sr. Plesldente da ReP1.!~~I~a na a Diretoria da E. F. Centrãl do Bra­

tada; pelo DASP, _na .;;::XPOSlÇ~O dy engajamento, deixa, pO:'"ant,o, de ter men~agtm que S. Exa. dllIglU ao si! está proporcionando aos sargentosMOtIVOS, do Sr. rre~..l€.lJ~e Cl.a Be- funcão transitória. Congresso. das fôrças .armadas em geral, no quepública e pela qual se V3 quao pe-· -- SI' Presid nt h' 'd d' diz respeito .ao transporte aos ~ubúr-Bada é a situação da'lueles subal- O Sr, Benjamim. FfJ.!"Cút .- Estou t,~<e, ~ aln a.() caso ~s bios e cidades próximas mas no Dis-ternos, que merecerem do Cl1e~e de acompanhando o dIScurso com aten- q~e em maIo. de. vlr:te anes de serVI- trito Federal, como Nilópolis, Nova.Est.ado uma menção especial, em ção, pelo muito que V. l<~x." me me- ç . °b tempo d~ lefel.ma para: o pesso_ Iguassú, São João de Miritie outras.sessão solene realizada em 29 ~e .ol?- r,ece. Oêrro não é Cio S:. Presiden- :l:~l ;;~~~ies:-.e v2rte, ed CI~JO anOS S. S., 3 de fevereiro de 1949. -tubro, num banquete no Mml~te]Jo te, emas nosso. Sabe V. Ex." que o vinte Há aind Ja"e e le UZI dO para Bel1 icl1nin Farah.da Guerra projeto arrastou-se ne"ta Casa por .. t' .. da, pOlem, o caso os que... longos meses J~ ~m maIS e nez anos e ptenos deEu não desejava tilcar no assunto,' vmte. Ai, -eu consultaria o 'Dfi.C iSÔbre·

neste mom~~"o, e é li, contragosto ~ SR. _COELHO RODRIGUES - a dispensa dos seus ftmciOltJ:l0,~.que o faço, poisentendél que q'lem ú. erIO nao pode ser p0rq~e, -na Co- Ou então que o Govpr:l\Q<'Oli uedeveria defender os subalternos era illlSsao de Segltrança, f 01 apresen- a: h':o'islaçã~ . trabalh.if:t.a.· i ueq ao Sr, Ministro da Ma.tinha. ta~a emend.a que .cOl:respondia per- adm~istracão - -, . . . •

Sr. Presidente, as informações. y'~e feItamente as aspIraçoes das classes particulares que ~~nrz~~ e ~a~~~pedi já foram p~bliça~h.s no D11~110 subalternas. com mais de 10 anos de ~J'viço edo Congresso. .NaclOnal, e, pelos re",ll- C? .Sr. Benjamin Farah _ Mas, in- dispense, sem qualquer rem~ração,lamentos ml1Jtares, os sub~l~e~n<?S fellzmente, o plená,io rejeitou a os suballlernos da Armada <fl~ tam-não ,P?dem tomar, qua~q;.l;er 1l1ICI~tl' emenda. bem trabalharam para a N~ãO porva, POIS qua~do temdlre:t?a qual- .. . igual período e se vêm inp ibilita- Requeiro, p<ll' intermédio da Mesa,qner melhOrIa, dev.~m dlr;gl:,-:;:e ao . O Sr. Coelho Rodngues. ---:ReJelto.u dos de, com os parcos ven mentos o seguinte;seu comandante, ao sel! Ch~fe!, a porque o !elator. da COl;lll~ao de FI- que lhe foram votados pelo C ngresso, a) Quais as razões que levaram &quem cabe zelar pelos seus dIrel·oos.n.apças hl -<>uyIT. a opmlao do Pre- manter família nemerosa f~atual Diretoria da Estrada de Perro.' ISlQente tUt Reoub!Jca, .O Sr. :l?~njamtm_Fara;t :- ,Logo, a •... ' Sei que da parte do Sr. Ministro Central do Brasil a stU>rimir os pas-responsabllJd~de nao é d:re~amente _O s~. B~nJamzn .Farah - Mas na Marinha virá opinião contrária ses gratis aos funcionários da Caixa.

,..,.po Sr. PresIdente da RepublJca. nao f0'1 per ISSO, propriamente. da que emitimos desta tribuna. Não de AposentadOl·i.ae Pensões daquela. O SR. COELHO RODRIGUES O SR. COELHO RODRIGUES - estamos, entretanto, em período de Ferrovia?Mas foi S. Ex.a quem endossou a teo- Poi devido à declar8;'Ção aqui feita g~erra. Podemos 'pe,rfeitamente redu.b) Desde quando esses funcionáriosria dos cargos transil;ó:'IOS, lanç.ada pelo .sr. Deputado LeIte Neto ·de que ZITOS quadros atl!-als e temos as es- gozavam detsa regalia?'Pelo .DABP., ouvI.:a ~ palavrl!' do Sr. Presidente da cola~ pax:a .as guals, agor~ em març.o, c) Se J'a' houve pr~cedente de ad-

. . Repub1Jca que e General do Exército o SI. Mmlstro 'da Marmha podena ... . .O Sr. Benjamim Fam''/, - A Cã,.. _ .. " . autOTizar matrículos em ôbro. Assim ~mlstraçoes supnmlrem eSsa .conces-

mara, porém, podia tel' alterado. 0<: Sr. BenJamm Farah - .ReJeltou no fim do al~o, estaria a situação~ sao.O SR. COELHO RODRIGUES ~la~::r~,,:go~u ~g!~la espeCIal para qua~ que .refelta. '. _ d) Se a supressão dos pas~s 'V'em

O projeto r.ecebeu eme:lda da. Co- .,P J o. Nao de~eJo que a Câmara nao pode- prejudicando Os socorr-os medlcos domíssão de -Segurança Nacional, nes- O SR. COELHO RODRIGUES - rã. conco!d~r - ver o ~ssoal subal- pe~soal do interior, empregado date sentido, mas a de Financa.3 der- Quanto às emendas do Senado, fo. l-emo, seI.:vmdo ?~ ma vo~~de,. a Estrada, por parte da Caixa de Apo-l'ubou-a,comoaqul declan:-J-o Hus- ram elas apro,,:adas pelo plenário e .contrat,gosto e Vlt.lma de mJ~stI9a, sentadoriae Pensões. .tre Deputado SI' Leite Neto após acabou a historia... que ·esa patente, dIante das pTopnas Sala das Sessões, 6 de fev-êl'en'()

'G - I D t'· . da mensagem do Sr. Presidente da de 1949 Benjamin Farahconsulta ao Sr. ened, u Ia. O S~ ..Ben}a.mi71: Farah - 9omete- República. (Muito bem; muito bem). " - •

O Sr BenJ·o.mim Farai~ -- VE&.8 mos VaTUl,S mJustlças no proJeto, in- O SR B E d· -"c o proJ'etodeve convirem que o Sr. Presidente clusive a~a exclusão dos. ~erroviário.s .. ENJA~N FA~AH (*) -: m .. tscussao um .,t .lláo elaborou as tabelas 1.10 aumél1- 9~e .poderlam serbenefIcIll;dos, pOIS (Peza

lo~dem) .SI. Pr-eslden~e. ped,l 12.° 1.359, de 11148, autoriza1uw a

f. DASP . . u Ja tmhamosaprovado a extmção das apa aVIa a fIm de encammhar a abertltl'a de .créditoespecial, ·pelo

to; OI o t.. 9uemd

!lcsoorg::uszo , autarquias A Central do Brasil J'á Mesa o seguinte requerimento: 1l-1inistério da Fa.zenéla, paracom a par IClpAçao .. o ngr"" o. •. .'. . . t d e t de J'U1'O~nao era maIs autal'qUla; seus funOlo- Requeiro por intermédio da Me- a en er ao pagam n o ~

O SR. COELHO RODRIGUES -:- nários, por conseguinte, poderiam ter sa o segúinte' de apólices emitidos nos têrrnosO DASP devia ter consultado os l)ryl- sido beneficiado.· ,. do Decreto-lei 11,.0 7.393, de 16 denistfrios Militares, ant~s de elaborar O SR COELHO RODRIGU S a) Quais. as rl!zões que levaram março de 1945; tendJ parecer fa-as tabelas. " . E - ,a atual DIretorIa da Estrada de 'L'oráveZ da' Comissão de Finanças

. . ,Agora,. ,o. Governo esta ~tende?do a:9s Ferro Central do Brasil .a supri- ao anteprojeto do Gotlêrno (Da~ Sr. BenJamtm Faralt - Qde:o ~eTJ'OvlarlO_s. PerguntareI, entao; nao mil' os passes gratis aos funcio- Comissão de FinançaJ) (3.° dia) •

deIxar bem cla~o o msa pensamel~- Ira o ~verno atender aos subalternos nários da Caixa de APosentadoriato. Estou de acordo e~ qne se deVIa das forças armadas? e Pensões daquela Ferrovia?conceder aumento mal?r aos Que O S B " . F h P ,

• tiveSsem vencimento menor, e sou _ r. enJamt~. ara - o!:, aI .b~ Desde quando êsses funcio-ontra também os tais e3pe::iais. ve V. Exa. o proposüo que o Gov~rno naTlOS gozavam des,a regalia?c." tem de atender, o melhor possIVel, ..

O SR. COELHO RODRIGUES -ao funcionalismo. c) Se Ja h?uye al~Urri pr~c~-Mais uma vez, com o aparte do no- O SR, COELHO .RODRIGUES ._ dente de admml~traçao supnml-bre colega, vejo justifi::ado o meu Isto demonstra que a lei de aumento rem essa concessao.voto contra a maj9ra~ão. de ven<:i- de vencimentos não foi feita' dentro d) Se a supressão dos passesment<ls, 'pc!rqu~ a leI r,fazl:!, no bOJO.. de regime rígido, como deveria ter vem prejudicando os socorT'lS n:é-grande lDJustlça. sido feita, segundo a própria mensa- dicos do petsoal do interior,.~m-

O Sr. Benjamim Farah _ Estcu gem do Executivo que mandava fõ.sse pr~gado da Estrada, por parte dade acôrdo com o nobre orador, me- peroentual o aumento, dando maior C.alxa de Aposentadoria e Pen-nos quando acusa, exclusivameate, o percenta.gem aos que.ganhavam me. soes.Sr. Presidente da Re)Júblic,1.. nos e menor peree~tagem aos que ga· O Sr. José Romero - Se V. Ex.a

O SRCOELHO RODRIGUES _ nhava:n mal~: S~(J. estas palav.r~s me permite, sugiro mais um item ao

O S' .p' 'd t d R 'bli é te?duaIs do S•. Ples~de~te da Repu- justo requerImento que encaminha ao1. lesl en e a epu ca bllca mas que O propno DASP em Go ' . ti d os lnSl;itutos não têm preenchido

General do Exército) fJi Jl,finistro da exposi~ão de motivos, contrariai'a. v~nopr por qucte os ltnvesb ga 0- os seus fins. mesmo pela ausência deGuerra durante mUltos anos e, p0!- .', _. _ • res e .0IC,1ll per eram am em ostanto devia conhecer D-:lm a f,itua- EIS a sltuaça..o. PeIgunt~mos. entao. p.asoos glatUltos na Central do Bra- um órgão verdadeiramente controla-_ d - b lt. d"" P", o 'A"- o que o Governo quena dIzer na sil? dor. Escravizado ao regime político

çao o" su aelnos ".~ olça~ • mensagem? O que o DASP di"se ou O SR. BENJAMIN FARAH _ Se o Departamento de Previdência se.-mudas. as palavras do próprio PI'e~idente? o nobre colega não desejar redigir ciaI muito tem deixado a desejar.

O Sr. Benjamim Fa-ra;t .- A res· Venceu o que o DASP dISse, a ta- pedido de informações ao Govêrno Vamos vêr, se agora, será possívelponsabilidade é mais do Congresso bela que .aumen~ava cem l?or cento quanto ao particnlar, terei imenso ----

..dO que dQ Chefe de ~tado.. para as categOl'lali favoreCIdas. en. m'a~et em. inclui-lQ J;lSlJWlll" i·). Não. foi, r.~,!",istg ~elo _oraçior...

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Têrça-feira 8 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL Fevereiro de 1949 759

Distrito Federu;Ruy Almeida.

Rio de Janeiro:

Miguei Couto.

Paulo Fernandes.

Romão Júnior.

Minas Gerais:

Guilherme Xavll!!'.

Mato Grosso:

Dolor de Andrade.

Benedito Valadares.

BiasFortes.Carlos Luz.

Christíano Macllado.Euvaldo Lodl.Felipe Balbi.Gabriel Passos.Joaquim Libânl0.José Bonifácio.José Esteves.

Juscelino Kubitschek.Licurgo Leite.

OIinto FonsecaPedro Dutra.

Rodrigues Pereira.

Rio Grande do Sul:

Artur Fischer.Batista Luzardo.

Freitas e Castro.Glicério Alves.Raul Pila.Sousa Costa.

GuapoTé:

Aluisio Ferreil'*.

Rio Branco:

Antônio Martins. (92).

SllJnta Catarina:

Orlando BrasÜ.

Otacílio Costa.Tavares d'Amara,l.

São Paula:

Altino Arantes.

Antônio Feliciano.Ataliba Nogueira.

Cardoso de Melo Neto,Césa·r Costa.Diógenes Arruda.Emílio Carlos.

Franklin Almeida.Gofredo Teles.

José Armando.Machado Coelho.Manuel Vitor.Martins Filho.Morais Andrade.Plinio Barreto.

• Romeu Lourenção.Sampaio Vida!.SilvíD de Campos.

Goiás:

Sergipe:

Carlos Valdemar.Heribaldo Vieira,Leite NetoLeandro Maciel.

Altamírando Requião.Ba~reto Filho.

Cordeiro de Mirand~.

Eunápio de Queirós.João Mendes.Luis Viana.Ma.'1uel Noval!1~

Negreiros Falcão•.Rafael Cincurá.

Rui Santos.

Teodulo Albuquerque.

Bahia:

Fernando Nótrega.

João Ursulo.

Osmar Aquino.

Pernambuco:

Paraíba:

Aluísio Alves.José Arnaud.

Alagoas:

Afonso de 0arvalho,

Lauro Montenegro.Rui Palmeira.

Rio Grande do Norte:

Alencar Araripe.

Francisco Monte.

Frota. Gentil.

Paulo Sarasate.

Deodoro de MendonçUl.Duarte de Oliveira.

Nelson ParijÓS.

,Renault Leite.

Ceará:

Afenso Matos.Antenor Bogéia.CrepoTY Franco.Luís Caryalho.

Piauí:

Maranhão:-

Pará:

Deixaram de comparecer os Se­nhores:

Graccho Cardoso.

Aga~emnon Magalhães.I Edgard Fernandes.

Gilberto Freyre.Os~ar Carneiro.Osvaldo Lima.Ulysses Lins.

vier a prcvalE:cer o limite de 46 anospara a compulsória.

4.° - Esses profisionais sobretudoos médícos antes de ingressarem nooficiaiatoy por concurso, têm de pos.suh' o diploma. o que não conseguem,salvo exceção, com menos de 28 anos.

S. S. ,em 4 de fevereiro de 1949.t'ivaldD Lima.

.Justificação

·.renente Coronel ,................. 1Major 1Ca.pitães "..... 4.LOs. Tenentes 10Capitães espechlistas ••••.• ••.•••. 4

ÓS 10 1 "s. Tenentes jamais alcanca­disposições Irão O pôsto de Capitão se permanecer

o limite de 35 anos para o ingresso e

N o 'l. ~

dar uma aplicação mais aceitadanesse crédito de onze milhões e se­tecentos mil cruzeiros. Doutro mo- O Projeto n.o 1.362, tal como estádo, Continuarão os famosos emprés- redigido, não pode receber a apro­timos aos mais felizes pela sorte. - vação do Congresso Nacional. PorqueBarreto Pinto. então estariamos ratificando a po-

. sição assumida, no caso, pelo govêrnoEm d.iscussão única o ProJeto do Sr. Eurico Dutra, de capitulação

1/,.0 1.360, de 1948, autorizando a à investida dos trusts e dos podero­abertura, pelo Ministério da Jus- sos. grupos do imperialismo ianque.tiça e Negócios Interiores, do crê- A realidade é que os trabalhos dadito suplementar de Cr$ • . .. Comissão Mista Brasileira-Americana3.083.430.00, para ocorrer às des- _ ou seja, a participaçãD dos técni­pesas com o aumento de t1enci- cos americanos chefiados PDr Mistermentos e concessão de gratifica- ohn Abbink no estudo das necessida­çâo adicional por te'!npo de servi- des do pais, das nossas resesrvas eco­co aos Membros rio lI1inistério nômicas, inclusive as de ordem estra­Público Federal, coniO do dos l;égica _ representaram um atenta-doterritórios <Da, Comissão' de Fi- à soberania e aos interêsses da Na­nanças) (3.0 dia). ção e do povo brasileiro. O govêrno. Iabriu as portas do país, o exame da

Emendas oferecidas ao proJe- sua 'capacida.de econômica - na, pazto n.o 1.360, de 1948, quando lou ná guerra - à técnicos de um Es­em pauta, para serem remetl- I tado estrangeiro, o que. corresponde,das à Comissr.co de Finanças. 1.3fin.aI. a u.ma franquia à esnionagem.

O Congresso não pode pactuar comN.o 1 o govêrno nêSS<l at.entado à Nocão,

'/votando o crédito solicitado para aten-Suprima-se a expressão "suplemen- der às desl)esas da Comissão Mista.

tal''' no art. 1.0, porque não é possí- IAntes. o Congresso necessita de ve­vel abrir crédito dessa natureza, a. rificar o conteúdo dos trabalhos des­um orçamento que já têve o seu exer: Isa Comissã?-'conhecer_.ós seus estu:"cício encerrado! Por O\ltro lado, e dos, relatórIOS. conclusoes a que~ che­preciso vêr se, posteriormente, a ,?ou: .etc. Trata-se de Ul~a f'!ncaoqemensagem 'de 20 de agôsto .de 1948, ~gl!3:ncia. d·e defesa)1os mteresses~a­nâo foi incmida a verba, pelo menos, ClOnaJ~. Essa a razao 'do substitutivoem parte, sôbre o aumento e grati- ofere.::ldo ao ex~me da Casa...ficações adicionais a que se refere o • SaJa das Sessoes. 7 de feverêIro deprojeto. S. S., 3 de fevereiro de 1949. .949. - pt>,tlro P0m.nr.- Barreto Pinto. I

I r:Em diScussão. inicial o Projeton.O 27-A, de 1948, íntróóuzindo mo­di,ficações no Regulamento Geral

"O~ da Policia Militar do Distrito Fé-Acrescente-se êste Artig'o - ~ deral; tendo parecer. com substl-

saldos porventura .verificados no cré- tutivo, da Comissão de Segurançadito a .que se refer o art. 1.0 serão NaciDnal, parecer da Comissão deaplicados no pagamento de substitui- Constituição e Justiça. ópinandoções de membros do Ministério PÚ- pela constitucionalidade do proie-blico, inclusive os que estiverem ser- to e parecer da Comissão .. de Fi-vindo como promotores ou curadores. nancas favorável ao substitutivo

S. SS., 3 de fevereiro de 1949. - da Comissão de Segurança Nado-P I

nal (3. 0 di~)Edmundo Barreto intc. IEm disC'l~ssão unica o projeto' EMENDA OFEl~ECIDA AO PROJETO

n.o 1.362, de 1948, autorizando a N° 27-A, DE 1948, QUANDO EMaertura, pelo Ministério da Fa- PAUTA. PARA SER ENVIADA Azenda, de crédito especial para COMISSAO DE SEGURANÇA NA­ocorrer às despesas aas_.comis-, CIONAL.sões incumbidas dos estudos só-bre as necessidades e os recursos! ~"o 27-A - 1948do Brasil. (Da Comissão de Fi- i •. _nancas) (3.0 dia). Introduz modlflcaCr;es no Regula-

mento Geral da Poltcia Militar doEmendas oferecidas ao Pro- II Distrito Feil.eral.

jeto n.O 1.362, de 1948, quando .em pauta, para serem envia- Ac.r~scer:te-s,e ao ar,tlgo 69. com as

das à Comissão de Finanças. modIfIcaçoes mtroduzldas mais umparágrafo.

"Para os oficiais que exercem fun­ção técn.!ca-Médicos, Farmacêuticos,

Al't. 1.0 _ Onde se lê: "Cr$ ..•• Dentistas, Veterinários prevalecerãotOO.OOO,OO" diga-se: íer$: 100.000.00". os limites atu'tlmente vigentes:- Barreto Pinto. .. IOficial superior ••••••.•.•• 66 anos

ea.pitã.o • . • . ••• •••••••••••• 60 anos.",0 2 Subalterno 58 anos

Art. ····1 JustificaçãoOnde convier: "Nenhuma despesa'

poderá ser realizada, sem prévia au- l.a - A sua missão profisiSonal nãotorização do Presidente da República". exige condições físicas especiais, mas

S. S., 3 de feyereiro de 1949 - Ed- auenas sanidade fisléa e mental, serVi-mundo Barreito Pinto. dá. ainda pelo tirocinio que se aprimo-

Art. 1.0 Fica o Poder Executivo au- ra em função do tempo.torizado a abrir, pelo Ministério ,da 2.0 _ A idade limite pái-a o ingressoFazenda, o crédito especial de duzen- t'tos mil cruzeiros (Cr$ 200.000,00), des- dêsses profissionais nos respec lVOS

quadros é de 35 anos incompletos. en­tinado a ocorrer às despesas com a quanto que para os demais candidatospublicação dos estudos, relatórios, do- ào oficialato é de 25 anos.cumentário em geral da ComissãoMista Brasileira-Americana. encane- 3.0 - A exiguidacte do quadro. O

-gada de examinar as necessidades e quadro de MédicOs é constituído de 16ClS recursos econômicos do Brasíl. oficiais com acesso e 4 oficiais espe-

Art. 2.° O Executivo designará uma c1alistas sem acesso.Comissão de três (31 técnicos, sob apresidência do diretor do Departa­mento Nacional de Imprensa. para, noprazo máximo de cento e oitenta (80)dias, organizar o plano e dar prontaft publicação da matéria de que trata4) artigo anterior.

Art. 3,° Revogam-se asem CO:l trãrío.

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760 Têrça-feira 8 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAl::. F.::vereiro de 1949e:===. .========~=~~;;,;",:,;;,;,;;,:~~~~~===~

em pautáProj~to n.o 1.362, de 1948 - Depu­

tado Pedro Pomar.

ra, pelo Poder Judiciário, dos cré- tuição e Justiça e de Indústria e C(l­ditos suplementar e especial de •.•.•. mércio opinando pelo arquivam-entoCr$ 16.640,00 e Cr$ 60.000,00, respec- (2.0 dia).tivamente, para ocorrer às despesasque especifica, do Tribunal Regional Em discussão inicial o Projeto n.odo Trabalho da 5.a Região; tendo pa- 1.272, de 1948, criando nas cidadesrecer da Comissão de Constituição de Ataléia e Aguas Formosas, eme Justiça opin:mdo pela constitucio- I'.lJjnas Gerais, estações do TelégrafoIJalid8d e(Da Comissão de Finanças) Nacional; tendo parecer favoráV'ê1 da(3.0 dia). Comissão dre Transportes e Comu-

nicações, parecer contrário. da Co-Em discussão úniCa o Projeto nú- missão de Finanças e parecer da Co­

mero 1.373, de 19413. abrindo, ao Po~ missão de Constituição e Justiça opi­der Judiciário, o crédito suplementar nando pela inconstitucionalidade dode Cr$ 9. eoo DO, para ocorrer às des- projeto (2.° dia).pesas com o pagamrento de s~láriosde diaristas do Supremo Tnbunal Em discussão inicial o Proj'eto n.(,Federal (Da Comissão de Finanças} 1.273, de 1948, criando na Vila de

Paulo Jacinto, Municipio de Que.(3.° dia). brângulo, Estado de Alagoas, um~,

Em discussão única o Projeto n,~ estação do Telégrafo Nacional; ten­1.376 de 1948, autorizando o Poder do parecer favorável da Comissão deExecUtivo a abrir, pelo Ministério da Transportes e Comunicações, parecerEducação e Saúde, os créditos suple- contrário da Comissão de Finançasmental' de Cr$ 1.114.352,50 e espe· ~ pareceI: da Comissão de Constitui­cial doe Cr$ 7.2'14.529,00, para ocorrer ção e Justiça opinando pela incons­às despesas. que especifica (Da Co- titucionalidade do projeto (2.0 dia).missão de Finanças) (3.~ dia). Em discussão única o Projeto n.o

Em discussão inicial o Projeto n.o 1.104-A. de 1948,' facultando o inicio39-A, de 1948, extinguindo o Impôsto do horário às 7 horas, quando ocor­Sindical; tendo pareceres contrário rer acôrdo coletivo entre emprega­das Comissões de Constituição e Jus- dores e empregados, devidament~ ho­tiça e de Legislação Social, com voto mologado pelo Ministério do Traba­do Sr. Brígid<> Tinoco (3.° dia). lho; tendo parecer, com substitutivo,

Em discuss~ inicial o Projoeto n.o da Comis~o de Legislação Social734-A, de 1948, assegurando licença (Do Senado) (1.0 dia).especial aos empregados de empres:t Em discussão única O Projeto n.oconcessionária de serviço público; 1.356, de 1948, autorizaI1do a aber­tendo pareceres, favoráveis da Co- tura. pelo Ministério da Aeronáutica,missão de constituição ~ Justiça e do crédito especiat de Cr$ 3.500.000.00,de Legislação SoCial, com emendas destinado à indenizacão de bens da(3.0 dia). "S. A. Air France" e da "Brasil

• Aérea Ltda."; tendo pareceres dasEm discussão unica o Projeto n.o Comissões de Constituição e Justiça,

1.357, .de 1948,.autorizan~o.° :!?oder e de Finanças favoráveis ao antepro­Executivo a fl!Jr;l' , pelo ~1mIsténo da jet do Govêrno (1 ° d' )Fazenda, o cre:hto espeCIal de •..... o . Ia.Cr$ 93.600.000,00 para pagamento de Em discussão única o Projeto n.~compromissos de guerra (Da Comis-! 1.374, de 1948, dando nova redaçãosão de Finanças) (2.0 dia). I ao § 1.0 do artigo 5.° do Decreto-lei

Em discussão inicial o Projoeto n.o' n.? 7.8888. de 21. de agôsto de 1945,M8-A. de 1948, dispondo sôbre os ~nan~o;o .Cen,!-ro de APe.rL~ç~amentovencimentos do 'Pessoal civil que . Es~ec_alIzaçao do. R.ealengo, tlendocompõe a tr'pula"fio da aviacão civil' p~receres das ComIssoes de Educa­tendo parec~r da" Comissoã 'de Cons~ çao e Cul~ur~ e de Se.6ur~nça Nacio­tituição e Justiça opinando pela in- n~l favoraveIs a~ ~nteproJeto do. Go­cons!itucionalidade do projeto e voto b~I~~ra\Da(1~ill~~ao de Educaçao evenCIdo do Sr. Gurgel do Amaral ..(2.0 dia). Em discussão única o Projeto n.o

Em discussão inicial o Projeto n.o 1.37~: d~ )948, alter.ando a forma de553-A, de 1948, criando· uma Coleto- c~msuItUlçao do capItal e da Direto­ria Federal no Município de Marti- rIa do Banco de Crédito da Borra­nópolis, Estado de São Paulo; com cb;a _S. A.; te';ld9.parecer ?a Co­!>arece~ da Comissão de Constituição mIssao de ConstIt;uça;o e ~ustIça opi­e Justiça considerando o projeto ln- nando pela ConstitucIOnalIdade, votosconstitucional (2.0 dia). d0;s Srs. Eduardo Duvivier e Lameira.

BIttencourt e parecer da Comissão deEm discussão inicial O Projeto n.o Finanças favorável ao anteprojeto do

951-A, de 1948, conCedendo isenção Executivo (1.0 dia).de direitos de importação e dl'!mais '.' . .taxas aduaneiras para uma caldeira Em dIscussao Ulllca o Pro.Jeto n,o(l respectiva máquina destinadas à 1.388, de 1945, aprovando o Acõrdoiluminação da Cidade de Sena. Es- sôbre Transportes Aéreos entre otado do Espírito Sant~; }endo pare- B.rasi! e a Su!ça; com parecer favo­cer ~avorável da Comlssao de Obras ravel da ComIssão de Tran~.porres ePublIcas e parecer, com substituti- . . • .vo, da Comissão de Finanças (2 ° Comun;caçoes (Da Comissão de Di.dia) • . pIomacIa) (1.0 dia).

Levanta-se a sessão às 17 no·Em discussão inicial o Projeto n.o ras e 30 minutos).

1. 158-A, de 1948, restabelecendo acompetência dos Estados e Munici-pIos para lavrarem contratos de for- Oradores inscritosfieClmento de energia elétrica: tendo·iPal''eceres das Comissões de Consti-

EM PAUTA

ORDEM DO DÍA

O SR. PRESIDENTE - Nada maishavendo a tratar, vou levantar asessão, designando para amanhã aseg-uinte

e voto do Sr. Segadas Viana (Ins­crito em pauta o Sr.).

Discussão suplementar do Projeton.O 285-B, de 1948, concedendo auxi­lio de Cr$ 500.000,00 para a realiza­ção do Grande CongreSSO Nacionalda. Juventude Operária Católica, em

Votação do Projeto n.o 1.199, de São Paulo; tendo pareceres favorá.1948. autorizando a abertura, pelo "eis das Comissões de Educação eMinistério da Educação e Saúde, do Cultura e de Finanças e parec'erescrédito espcial de Cr$ 18.480,00, para das referidas I;omissões contrários àatender a pazamento de gratificação emenda de discussão final.de magistério a Renato Guimarães deScusa Lopes (Da Comissão de Fínan- Discussão suplementar do Projetoças) (Discussão única). n.o 617-B, de 1918, concedendo isen­

ção de direitos. doe importação e de-Votação do Projeto n.o 1. 202, de mais taxas aêluaneiras, inclusive a

1948, autorizando a abertura, pelo de previdência social.oara leite emfu:inistério da Educação e Saúde, do pó: tendo parecer da Comissão decrédito espscial à.'e Cr$ 6.272,90, para Saúde Pública e pareceres contráriosatender a pagamento de diferença de das Comissões d'e Indústria e Co­vencimentos a Manuel de AvUa Gou- mércio e de FInanças; novo parecerlart (Da Cor.lÍssiÍo de Finanças) da Comissão de Financas contrário(Discussão única). à' emenda de discussão' inicial (Ins·

Votação do Projeto n.o 1.223. de cl'itos em pauta Diógenes de Arruda'948, alterando, sem aumento doe des- e Dolor de Andrade).pesa, as carreiras de Marinheirós e Discussão final do Projeto núme·de Patrão do Quadro Suplementar do 1'0 1.308, de 1948, aprovando a drecisãoJlLirüstério do Trabalho, Indústria e do Tribunal de Contas aue recusouCJmércio e dando outras providên- registro ao contrato celebrado entrecL~s (Da comissão de Serviço Públi- o Hospital Militar de São Paulo eco) (Discussão única). a Congregação das Filhas de Cari-

Votação do Projeto n.o 1.327, de dade de São Vicente de Paula, para1948. autorizando a abertura, pelo prestação doe serviços de enfermagemMinistério da Guoerra, do crédito su- (Da Comissão de Tomada de Con­plementar de Cr$ 30.909.950.60. para tas).o pagamento de salário-fa!?ília e Discussão final do Projeto núme­inativos (Da Comissão de Finanças) '1'0 1.051-A. de 1948, suspendendo por(Discussão única). um ano as ações de despêjo; tend0

Votação do Projeto n.O 939-A, de parecer da Comissão de Constituicão1948, dispondo sôbre a estabilidade e Justiça opinando pela constituêio­dos juízes e servidores da Câmara de nalidade do projeto.Reajustamento 'Econômico; tlendo pa­recer da Comissão de Constituição eJustiça opinando pela constituciona­lidade e parecer, com substitutivo, da Em discussãE) única o Projl'!to n.oCC'missão de Finanças (Discussão 1.361, de 1948, fixando a taxa deinicial) • educação ê saúde e dando outras

Votação do Projeto n.O 403-A, de providências (Da Comissão de Fi­1948, regulando a liberdade de im- nanças, com veto' em separado do!prensa; tlendo parecer da Comissão Sr. João Cleófas) (3.° dia).Mista de Leis Complementares sôbre Em discussão única ° Projeto n.oemendas em discussão inicial e emen- 1.363, de 1948. abrindo, ao Poder Ju­da da Comissão (Discussão iniciaI>. diciário, ° crédito especial de ....••

Discussão úniCa do Projeto núme- Cr$ 65.000,00, para ocorrer às dl'!s-r 936 C d 19A 8 t'f' d L' pes~s cOll}. o 1?agamento de gratifi­o -, e ", re 1 !can o a eI Caçoes adICIOnaIS aos funcionários da

n.o 162, de 2 d'C dezembro de 1947(Orçamento Geral aa República para Secretaria do Suprmeo Tribunal Fe-o exercício de 1948); tendoparecel' deral(Du Comissão de Finanças)da Comissão de Finanças favorável (3.° dia).ào projeto substitutivo do Senado. EI~ discussão única o Projeto n.o

Discussão única do Projeto núme- 1;3!Jp .. de 1948, abrindo, ao Poder Ju­ro 1.326, de 1943, autorizando a União dlCHU'IO, o crédito suplementar dea permutar com 'O Estado do Rio Cr$. ~4.290,00. para pagamento de(1 d d N t: gratIfIcaçao dre representação a..:rmn e o 01' 'e o terreno que men- l\.1:embros do Tribunal RegI·ona.1 EleI'­ciona, situado no mesmo Estado'com pareceres das Comissões de toral. d_o Estad~ de Sã<> Paulo (Da~br~s Públicas e ~e Finanças favo- Con1Issao de Fmanças) (3.° dia).raveIS ao anteprojeto do Govêrno Em discussão única o Projeto n.o(Da Comissão de Obras Públicas) 1. 367, .de 1948,.autorizando o Poder(Inscrito o Sr.). Execu~lVO. a abnr, aos Ministérios da

Discussão única do Projeto núme- p:erona~ItIca, Guerra, Marinha, Via­~o 1.328, de ,1948, alterando o quadro ça~ e Obras Públicas, Relações. ~x­oa Secretana do Tribunal Pederal t~rIOres, Ju~tiça e ao. ~oder JUdICIá­de Recursos, organizado pela Lei n.b no, os crédIto~ eSP'êCIaIS suplementa­160, de 29 de novembro de 1947 e les, que menCIOna, nas importânciasdando outras providências; tendo pu- globaIS, respectivamente, de •••.••••rece~, com. p.rojeto: .da Conlissão deICr$ 110.929;766,80 ~ Cr$ 5.016.0.00,00Serv~ço_ PublIco CIVIl e parecoer da (Da Comissao de Finanças) (3.0 dia).ComIssao de Fin~'1Cas fav'orl,vel E' -.

• ~.-- u ao "m dISCUSS"O unica p' t .r.nteproJeto do Tribunal de Recursos 1. 368, de 19'48: autoriza~do ~OJ:b~rt~:

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T~rça:-feira S DI.b.RIO DO CONCRESSO NACIONAL Fevereiro de 194~

~=~=~==~====-========~=====o:=-='_======761,..

Atas das ComissõesComissão de Finanças

2.R HEUNIÁO, EM 1 DE FEVEREIR(!DE 1949 -

As 15 horas e 30 minutos, sob ípresidência do Sr. Ivo d'Aquino, pre-'sentes os Srs. Alfredo Neves, Andl'ad.Ramos, Apolõnio Sales, Durval Cru:4Ferreira de Sousa, Ismar de Qói~

Matias Oli,fTIPIO, Rodolfo de l\-1irandlt4Salgado Filho, Santos Neves e Vespa­siano Martins, reune-se a Comissã~

de Finanças do Senado Federal. Dei­xam de comparecer, com causa justi.ficada, úS Srs. Alfredo Nasser, ÁlvarGAd0lfo e Vitorino Freire.

E' aprovada, sem qualquer a)tera-ção, a ata da reunião anterior, \

O Sr. Presidente anuncia a segClintedistribuição :

- Ao Sr. Alfredo Neves o Pro.iet~de Lei da Câmara n.O 459 de 1948,que aUXIlia a realização de CongressosMédico-Científicos; o Projeto de Leida Câmara n,O 476 de 1948, que au:o­riza a abertura, pelQ Ministério da.Viação e Obras Públicas, do créditoespedal de. Cr$ 69.378,00 para paga­mento de proventos a Ramiro BatistaFerreira.

- Ao Sr. Andrade Ramos o Pro­jeto de Lei da Câmara n.o 480 de1948, que estende aos membros ~as

Assembléias Legislativas as eoncessoesdo artigo 1.0 e seu parágrafo únicoda Lei n.o 14 de 1947.

- A'J Sr. Apolônio Sales o Projetode Lei do Senado n.o 29 de 1948. queesta.belece normas para a instituiçãodo Seguro Agrário; o Projeto de Leida Câmara n.o 376 de 1948, que au­toriza o Poder Executiyo a conceder oauxílio de Cr$ 3.000.000.00 à Universi­dade Católica de São Pa!--'lo. paJ:ac0nstrucão de prédios destmados assuas eséolas.

_ Ao Sr. Durval C:'uz o O~icion.o 62 de 1948. do Sr. P:'esidente doTribunal de Contas, s::>licitando queêste seja dotado, no Orçamento Gel'alda Repúolica, dos recurs~s i~dls~~n­sáveis para fazer face as despe, asdecorrentes de suas tabe:~sde extranu­merários anexas por copIa, e cons­tantes d~ proposta inicial enca!~ll::ha­

;da ao Sr. Presidente da Repubilra ~i a Proposicão n.o 201 de 1947. que reo:··ganiza a 'Contadoria G~ral da Re~u­

'blica e dá outras provldenClas: o !"lO­: jeto de Lei da Câmara nO 464 de 1~48.: que abre., pelo MmJst~no da .'1.",11-

Icultura, o crédito espeCIal de Cr$ : .•11.897.045.40. para pagamento de 1I;­denizaçâ-::> . devida ao Sr. G·:mç:J.lo aeVasconcelos pela desapropnaçao deteiTas da "Fazenda Noôsa Senhora da'Aj1l0 C " •

_ AO Sr. Ferreira de Sousa o Pro­jeto de Lei da Câmara '1.,0 406 de1948, que aprova o ato do pr'esld?~teda República, de 9 de Julho de lAO.~óbre a realização da despesa relat.lva~Q paQ'amento da imlJortáncia de .C!S521.724.50 provenie:1te da l'es~ltu,çaode impõsto de renda do ~xerrlcIO, d:19<;.2 à firma Klab1l1 Irp1aos & C,a. ,o Projeto de Lei da Call1a~a nO 482de 1948. que concede Isençao .de. dI­reitos de importação e taxas aoua oel-ras para cinco mil toneladas ,de ga­solina de aviação. imp~,'tad, pe ? Real ~S. A. Transp0rtes Aere<!s. . ."

_ Ao SI'. Ismar de GOlS o PlCJ]ltode Lei da Câmara nO 358 de 1948. qyefaculta o ingresso no Quadro elo Exer­cito Ati\'o. aos Ofkiai.s sllha]t~l"l(F eCapitàes da re~erva da 2" ;-1.lS';P ede 2,a linha. médicos. CO:WOC3ClOS O~.l·l\,

o Servico de Saúde de GUi'rra. e d~outras providências: o Pnjeto d'~ L_elda Câmara nO 3 de HJ49. ql1f' d'"poesóbre a realizaGão do Sexto Rece:13ea-mentó Geral do Brasil.. . ~ 1

_ Ao Sr. l'\'Iartin~ 01lm1)10 () Á e.~­

grama nO 2 de 1948. do Sr., Pl'f'SI­dente do Tribunal Regicnal Elelt?,raldo Paraná, solicitando seja c._t"n.cnrloaos funCIonários 08 sua Secrf:tan:1 oaumento de vencimentos (,ota~:r1r'~'f1()

na Lei n.o 488 ele 15 de I1CJ"e'11\)1'0 ele

1948: o P:'oieto d" Lei ào Sent'ldon,o 36 de 1948, que assegu]'a ,'anta·

Alfredo Neves - Pnsldente,PereIra MoacIr - Vice- Presi,:lenteSalgadO Filho - Relator.lsmar de GOlS,FranCISCO GallottI.NovaIs PUnoAndrade Ramos.RIbeiro Gunçalves.Vespasiano MartIn~,

Vergniau;:! Wanderle.l'.Durval Cruz,Vitorino Freire.. .

Secretárzo - Vitor Midosi Cher­monto

Senadores,

Aloysio de ·Carvalho.AHreoo ~ asser.Apolômo S'l.les.Augusto MeIra.Ar:.hur Sanws.AtlllO Vlvacqua.Eucl!des Vieira.!"errelra de Souza.Fílinto Müller.F1av1O UUllnaráes.Ivo d' AqUllloMarconaes Ei'lli10.PU1W AteIxo.Santos Neves.Vitormo F'reire.Valdemar Pedrosa,

Comissão Mista de LeisComplementares

Especial de Iilquérito paraa Indústria Têxtil

SampaiO Vidal - PreSidente.Senadores:

Sa TinocoSan:.os Neves.Joaqmm PIres.

Deputados:Alde Sampaio'.Amaral Peixoto.

Reuniões - fêrças e sextas-feiras

Secretáriv - Aroldo Moreira.

Deputados:

Acurc10 rorr€.\,Alonso Annos.Agamen1l10n ~1agalhães.

Alde Samoaio.Alencar Araripe.Bastos ravares.Benedito Valadares.Berto Conde.Carlos Waldemar.CIrilo .) Umor .D~odoro de Mendúnça .Freitas e Castro.Ga tlriel Passos.GUl'l!el do A.maral.Gustavo Caoanema.João Agripino.Joá<J MangaOeira.Lameira BittencourtLeite Neto.Luiz Viana.Plínio Barreto.Raul Pilla". .Vieira de Mello.

secretárzo Geral Lauro. Por-tella,

secretário Adjunt<1 ItalinaCruz Alves.

Comissão Mista de Investiga­ções da Produção Agrícola eRespectivo Financiamento

Presidente - Deputado Cirilo J11­nior.

Vice-Presidente - senador Ferrei­ra de Souza.

----------".........,.."'._--..... - _.SENADO FEDER·AL

Constituição e Justiça

Via 'tão e Obras Pllblicas

3.a Sessão Legislativa Extra'ordinária da l.a Legislatm'a

- Henríque de Novais - Presi­dente.

2 - Eucllaes Vieira - Vice-Pre3i-dente.

3 Erne.;;to Dornelles.~ - B'!'ancIsco GalJotti.5 - RibeIro Gonçalves.

R~u!1lôes - Quartas- t~ira&SecretárIO - FrancISCO ::soares

ArrUda.

Saúde

Hamilton Nogueira i:'resi-dente.

2 - LevInoo Coelho V!ce-?resl-deme.

S Pedro Ludovico.4 PereIra Moaclf,5 Roberto Glasser,

Secretarzo - Amea de BarrosRêgo.

Redação de Leis

EurICO .::3o'..!za L22.0 - Presidente.Joao VilJa;;uoas.Fiav10 GUImarães.Atilio VlvaCQUa.Ivo d' "-QuinaFerreira de Souza.AcUrclo TÔrres.Soares FilhoMunhoz oa Rocha.Barrer,o Pin tO.

Secl'etárío - João ~.lfredo Ra­vasco de Andrade.

Comissões Especiais

1 - Atllio Viva.cqua - Presidente.2 Wald€mar Pedrosa - Vice-Pre-

Sldente,FtJll1to Müller,F'rancisco Gallotti,EtelvlllO LIllS.

Alvaro lviam.FerreIra de Souza.AlOYSIO de Carvalho.Vergl1laud Wanderley,Olavo Oliveira,

Reumôes - Qumtas-feiras. às 16horas.

Secretário - Lauro POrtela.

1 - Clodomlr Cardoso Presi-dente.

2 ClCero de Vasconcelos - VICe-PresIdente.

3 Augu.;;to ,"1eIra.i - RibeIro GonçalVes.5 - Waldemar Pedrosa.

Seere/arw - Amérzco I'UcG.Especial do Regimento Comum

6 Apolônio Sales.7 Durval Cruz,8 - Feneira de Souza.9 - Jose Amenco.

10 - Mathias Olympio.11 - Rodolio ae M:iran,da..12 - balgado F'ilho.13 - Santos Neves.14 - Vespaslano Nlartins.15 - Vitorino Preire.

Reuniões - Têrças e sextas-feirasàs 15 horas.

Secretário - Arlete de Medei­ros AJ-Jim.

PreSidenteVice-Presi-

Fôrças Armadas

Educa~ão e Cultura

Agricultura. Indústriae Comércio

?erelra Pmtc - Presldente.MayrJl3fO GoJn.es - Vlce·!:'resl-

aer,teNoval' ~":Iho.

&8 l'.nG-CoValter Franco.

Relação das ComissõesDiretora \

ComIssões Permanentes

Reu.niões - férca5-feiras.Secrezarzo AroJao Nloreira.

12

i. .'\1 li ~ll'0 .\lala - preslOente.2 Mana.- OllmplO - vIce- preSI·

cren'e3 .'\lIreoo Neves.4 Ar-UI :'>auros:; B"'rnarr:te~ !"uno.6 PlavlO Gw,p.,.;raes.1 - Pmto AJc;xo.

Re'oil1lôcs - Sextas-feiras às 1:Jhoras.

Secretário - Lauro Portela.

I2

345

Trabalho e Previdência Social

1 :\la]'condes Filho - Pre5idente.2 LuClo Correia Vice-PresI-

oente.3 PiJ!nw Müller..; l:'ernandes favol'a.fi Hamilton Nogueira6 Pe-aro Ludovico.7 PereIra Pinto,

Sec1etano - Ar! Kerner veigade Castro.

Relações Extenores

Finanças

1-1\'0 d' !\quino ­2 - lsmar de Góis

dente.:3 - Alvaro Adolfo.'-4 - .Alfredo Neves.~ - Andrade Ramos,

1 - Jose Ne!va - PresIdente,(Evandro Vianna).

2 - FlaVIO Guimarâes.3 - A:ovsio de Carvalho.4 - Cicero de Vasconcelos.5 - F'ranCEco Gallotti.

O Sr. Evandro Vianna substitui oSr. José Neiva.

ReuniõES - Segundas-feiras 9.S 15horas.

Secretario - Joâo Alfredo Ravascode Andrade.

presidente Melo Viana.1 ° s~cretáno - veorgmo A.elino,:;],0 ::>ecretano - J 1ao Vl1asooas.3.° Secretarzo - Dane Ca:·C!oso.4.° secre:urlQ - ~lll1l(, Pompeu.1.° suplente - ttOOértO lHasser.2.° Suplente - AdaltJ.erto RIbeirO

34;)

678

Pinto Aleixo - PreSldE'Dte. 10SalgadO F'!1!10 - VICe- presl· 11dente. .

3 Alrreao Nasser.4 ErnesT.o DOi·ne.éS.5 - &\'er:ano N!llles.6 - Magalhães Barata.

j - Maynard Gomes:iecrelarw - ArJ !<.f!l'nf'r veIga

de Oastro.

Page 34: l', ~, 8~,n,,',,','·,~,',imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD08FEV1949.pdf · 2011-09-20 · J8RAS~L TÊRÇA-FEIRA, 8 DE FEVEREIRO DE 1949 DO PARECER N.O 6, de 1949 EXPEDIENTE BittencoUl't

;'62 Têrça-feira 8 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL Fdvereiro de 1949

·.perfeito funcionamento do Depatt.a-,mento e de suas 10~lVáveis finalida­des.

TIl - O projeto criou, tambzUi,vários serviços, todüsêles providospor funcionários, em comissão, meno~a Tesouraria cujo ~itular será umTesoureiro; de provimento efetivo.

Argue o Prefeito que essa medida.é prejudicial, pois a própria naturezado cargo aconselha que o proVlmentAjse faça em comissão e sob aS garan­tias que poderão ser estabelecidas noregulamento.

A sistemática do projeto no quetange aos serviços criados 'e· ao s'!uprovimento, concorrem a favor daimpugnação do veto.

IV - Finalmente, o Prefeito vetouo parág1'afo único do artigo 15 quemanda publicar, juntamente com Jorçamento da Pl'efeitura do O1s';1'i:oFederal, o orçamento atual do Dr-­partamento, depois de apróvadü peloPrefeito.

A medida constante do projeto,ma;ndando que o orçamento an,uai r:loDepartamento seja publicado junta­mente com o orçamento da Prefeltlí­ra, está plenamente justificada porsi mesma, não merecendo acolhida. a.do futuro departamento será al'l'ecs,­impugnação de que parte da rendadada pelo Fundo Rodoviário Nacio­nal, o que impede a sua public'1,Ç2.0obrigatória, nos térmos do projeto

Neste particular, é de ser manticoo projeto.

Sala das Comissões. em 3 de fp.ve­reiro de 1949. - Attilio Vi liUCqUa,Preside,nte. vencido quanto ao vetoaos artigos referentes a criação doConselho Rodoviário. ArthllrSantos, Relator. - Alvaro Mc;,ia. -­Vergniand Wander.ey. FílintoMüller. - Waldemar Pedrosa.

PROJETO DE LEI DA CÂMARA

N.O 27, de 1949Faculta a prorrogavâo de prazo,

para desocícpação do imóvel, nasações de despejo, nos casos quemenciona.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1.0 O prazo fixado pelo JUIZ

para a desocupação do imóvel, ao de­cretar o despejo de locatário ou su­blocatário, que seja estabelecimentode ensino ou hospitalar, poderá serprorrogado por mais seis meses, sem­pre que ficar comprovado o interêssesocial da permanência do ocupante.

§ 1. o Para ser concedida a prorro­gação, deverá o ocupante pagar,prê­viamente, o débito de alugueres eoutros encargos e os juros de mora.,se os houver, custas do Juizo a que ti­ver sido condenado e honorários dosadvogados, arbitrados de plano pelojuiz.

§ 2. o Tratando-se de estabelecimen­to de ensino, o .Tuiz prõcurará. deter­minar a data do despejo de modo aincidir no periodo das férias escola­res.

§ 3. 0 Tratando-se de estabelecimen­to hospitalar, o Juiz proibirá o in­ternamento de novos doentes, no pe­riodo da prorrogação, salvo em casode perigo de vida ou de comprovadiJnecessidade pública.

Art. 2. o Esta lei aplica-se aos pro­cessos em curso e entrará em vigorna data de sua publicação, revogadasas disposições em contrário.

A imprimir.São lidos e vão a imp::'nmr 0 0

seguintes pareceres:Da Comissão de Constituição e

Justiça, sôbre o veto n. o 1, de1949.

ATA DA 17.a SESSÃO EM 7DE FEVEREIRO DE 1949

PRESID:/tNCIA DOS SRS. GEORGI­NO' AVELINO 1.0 SECRETÁRIO;NEREU RAMOS. PRESIDENTE EPLíNIO POMPEU, 4. 0 SECRETÁ­RIO.As 14.30 horas compare.cer.am os Se-

nadores:Álvaro Maia.Waldemar Pedrosa.Severiano Nunes,Evandro Vianna.Plinio Pompeu.Fernando Távora.Georgino Avelino.Kerginaldo CavalcântLAdalberto Ribeiro.Vergniaud Wanderley.José Americo~ Relator: Senador Arth·!tr San-Etelvino Lins. tos. PARECERApolônio Sales,Walter Franco. I - O projeto n. o 214 da Câm.ara N.O 32; -de 1949Malnard Gomes. dos Vereadores criou o Departament.oAloysio de Carvalho. de Estradas de Rodagem do DistJ:'no Da Comissão de Relações Exte-Pereira Moacyr. Federal. O Prefeito do Distrito, Fe- riores; sôbre o Requerimento nu-Henroque de Novais. deral vetou-o parcialmet1te, não se mero 10, de 1949.Hamilton Nogueira. conformando com a. instituição do Relator, Senador Alfredo NevesAlfredo Neves. Conselho Rodoviário, sob o funda-oSá Tinoco. mei1to de qUe se trata de órgão ::1is- O honrado Senador Levindo Coelho,

. Levindo Coelho. pendioso, composto de elevado n'1- apoiado por outros eminentes membrosRodolpho Miranda. d b desta Casa do Congresso, formulou oDario Cardoso. mero e mem ros, o que demandaria requerimento 11.0 10, de 1949, solici-Pedro Ludovico. despesa elevadíssima para sua insta- tando "seja exarado na ata da sessãoJoão Vilasboas. lação e manuter~ão.. do Senado da República o protestoVespasiano Martins I! - Tomo conheclment~ do veto, pela prisão de sua Eminência o Car.Ivo d'Aquino. pOlqpe se funda ~.a ~l~açao. de que deal Joseph Mindeszenty, arcebispoLucio Corrêa. a. leI. vetada C?nclar1a mteresses do primaz da Hungria, dando-se conheci-Salgado Filho (30) . Dlstnto Federa". mento ao Sr. Nuncio Apostóli~o acre-O SR. PRESIDENTE _ Acham-se O Senado não se s~j:>~titui à Câ-- ditado no nosso país". v

presentes 30 Srs. Senadores. Havendo' ma~a. dos, Vereadores, _nem p~de con-- Submetido a êste órgão o referidonúmero leg'al, está aberta a sessão. cor .el .pala ~ a;?-ulaçao ,de sua com-- requerimento, constata-se o acerto doVai-se proceder à leitura da ata. p.etencla leglsla"lva. ~a. que aprf\- despacho da Mesa em face do art. 69

O 4. 0 SECRETARIO (servindo de c::.ar o.s .vetos opostos as. suas reSOl!l- do Regimento Interno, qUe ao discri-2. O) procede à leitura da ata da ses- çoes .ulll~ame~lte em oo;s casos: in- minar a competênéia da Comissão desão anterior, que, posta em discussão- ~o~stItuclOJ;lalld~de :la leI o~_ seu we- Relações Exteriores lhe outorga a deé sem debate aprovada. J~IZo. aos mteresses da Ulllao ou do' se manifestar "sôbre tôdas as propo-

O SR. 3. 0 SECRETARIO (servindo DlStnto Federal. sições referentes às relacões interna-de 1.0) lé o seguinte Diz o prefeito que "submetido co-' cionais" .

EXPEDIENTE mo está o Departamento de Estrada. Em o{ltra altura (art. 132), a Leide Rodagem. de acôldo com o text~ Interna subordina os requerimentos dedo projeto, à autoridade do Direto'.'. "votos de aplauso, regozijo, louvor,do Departamento, que se apoiará em congratulações ou semelhantes" deum Conselho Executivo e. será assis- alta significação internacional à cen­tido por uma Delegação- de Contrôle. sura prévia desta Comissão.sob a fiscalizacão do Secretário Ge- Isto pôsto,tomando conhecimentoral de Viação é Obras e a supervisão da matéria, o cuidado preliminar cons­do Prefeito e ficando além. disso, as titui em verificar se o Estado que pra­deliberações dêsses 'elementos da t!COU ? .ato contra o. qual os H?stresadministração municipal sujeitos à slgnatarros do requer~mentç se 1!1~ur­apreciação e aprovação do Departa- gem entre~em relaçoes..dlpl,gmatlc~Smento Naciona1 de Estradas de Ro- COm? BraSIl. De tal venflcaçao resUl­dagem, conforme está expresso na toy fIcar c.onstatado que g no~~ pais'lei federal n. o 302 de 13 de jUlho de n.ao mantem representaça~ dlp"omá-1948, não so justifica a criação do tJca 0l!- .consular .na Hu:t;.gna. .'organiEm em aprêço " Justlflca-se a mdagaça,g, no sentIdo

o .• ' d ri de se acautefar a Naçao, por atosO Conselho proJe"a o se a com- oriundos de um dos seus Poderes que

posto de.no,ve nlel:lbr~s, representan- pudessem sofrer reparos, por transce­tes. de sll1dl~atos, mstItutos, clabes : derem às lindes normais dlt cortesiaSOCIedades dIVersas, COI~ I?~nCl~to d~ observadas entre as potências. E' pro­3 anos e vencend~ gIat~flc~ça<) de vável mesmo que o requerimento emCr$ 300,00 por sessao, ate ClllCO por aprêça tenha. sido redigido mediantemês. essa precaução o que não exclui, pellllj

.Apesar :ia relevância de s!:1as. fun· simples presunção, que êste pareç~rçoes e qmça, de sua procedenCla, PS ofereça, quanto aquele aspecto.! ln­razões do veto convencem de que se forme seguro, quando se trata 'de e.;;­trata de órgão oneroso e que podg clarecer o Senado e orient§Y. o senRI: liUlJXimiQQ $em :t>r.~juÍZO ~ara o.. :voto..- . .

gens aos oficiais e praças do Exército, Por último o Sr. Salgado Filho~\1al-inha, Policia Militar e Corpo de emite os seguintes pareceres:.Bombeiros do Distrito Federal, que - Favorável, ao Projeto de Lei daparticiparem da jornada de 15 de no· 'Câmara. n.o 32'1 de 1948, que transfere,vembro de 1889; o Projeto de Lei da lao Govêrno do Estado do Espírito,Câmara n.O 405, de 1948, que concede <santo, as terras remanescentes do ex­p auxilio de Cr$ lOQ.OOO,OO ao Oon- tinto Núcleo Colonial "Afonso Pena"gresso Interamericano dos Antigos e da outras providências. E' apr.ovado~lunos da Companhia de Jesus. o parecer.~ . - Contrário, ao Projeto de Lei da.-::- A,,0 Sr. Santos Neves. a !ndlca- Câmara n. 0411 de 1948, que concedeçao n. 5 de 194,!3, no sentl~o de ser isenção de direitos de importação, ecolocado, no Salao de hOn!~. d? Se- demais taxas. aduaneiras para o car­nado, .um bust? em bronze artlstlco de vão que a Administração do Pôrto doJoaqUIm Murtmh~, e outras ltol11e~~· Rio de Janeiro importar para os seusgens a serem tn~utadas P?r ocaslao servicos.d~ p.a.ssagc;m d? 1. centel?-á~lo.do nas- Déste último pede e oobtem vista,~Imento des:,e l1ustr~ brasJ1elr~, o Pro- o Sr. Alfredo Neves.J,eto de LeI,. da can:a~a n. 439 de Esgotada a matéria, o Sr. Presidente194~, .que CIJa ,a carenra de Enfe~- dá por encerra: a reunião, e eu Maria~el~o.. no. Quadl.o p:rman:~te do MI: do Carmo Rondon Ribeiro, servindo demstei.lO d~ M~rlllha, o PIOJeto de LeI Secretário, lavrei esta ata que, umad.a Camala n. 491 de 194~, .<:!U~ .auto· vez aprovada será assinada pelo Sr.l'Iza a abertura, pelo Mimsteno da Pres"denteEducação e Saúde, do crédito' especial I .de Cr$- 18.051,60 pa-ra atender a pa­gamento de gratificação de magisté­rio o Projeto de Lei da. Câmara nú­mero 493 de 1948, que autoriza aabertura, pelo Ministério da Educaçãoe Saúde do crédito especial do Cr$H.400,00 para atender a pagamento degratificação de magistério.

- Ao Sr. Vespasiano Martins oProjeto d~ Decreto Legislativo n.o 38de 1948, que mantém a decisão doTribunal de Contas, que recusou o re­gistro ao têrmo do acôrdo celebradoem 20 de outubro de. _1947, entre oMinistério de Educação e Saúde e oGovêrno do Território do Acre, paraexecução de obras sob regime de coo­peração no Leprosário Cruzeiro doSul: o Projeto de Decreto Legislativon.o 41 de 1948, que mantém a decisãodo Tribunal de Contas, que recusouregistro ao têrmo de a-côrdo celebradoa 14 de outubro de 1947, entre o Mi­

l nistério da Educação e Saúde e o Go-vêrno do Território Federal do Acre,para execução de obras sob o regimede cooperação no Leprosário SousaAraújo, na cidade do Rio Braves; oProjeto' de Lei da Câmara n.o 462 de1948, que autoriza a abertura, peloMinistério da Educação e Sàúde, docrédito especial de Cr$ 21.375,00 paraatender ao pagamento de gratificaçãode magistério; o projeto de Lei daCâmara n.o 4-75 de 1948, que autorizao' Poder Executivo a abrir, pelo Mi­nistério da Educação e Saúde, o cré­dito especial de Cr$ 50.000,00, comoauxilio ao Hospital São Sebastião daCidade de Tombos Estado de Minasconstrução; o Projeto de Lei da Câ­Gerais, para ultimar as obras de suamara n.O 492 de 1948; que autorizaa abertura, pelo Ministério da Edu­cação e Saúde do crédito especial deCr$ 24.080,00 para atender a paga­mentCl de gratificação de magistério.

Dando início ao estudo da matériaconstante de pauta o Sr. Presidentedá a palavra ao Sr. Vespasiano Mar­tins que oferece parecer favorável aoProjeto de Lei da Câmara n,o 521 de1948, que dispõe sôbre os créditos des-tinados às campanhas contra a Malaria OFícIOSe a Peste." N.o 8-3, de 1949, do presidente do

Em discussií.O e votação, é o parecer' Sindicato de Seguros Privados e Ca­do Sr. Vespasiano Martins aprovado pitalização do Rio de Janeiro, enca,-

or. unâllimemente. minhando cópia de outro que, pelaEm seguida o Sr. Presidente passa mesma entidade, foi endereçado ao

a palavra ao Sr. Ferreira de Sousa presidente do Instituto de Ressegurosque emite parecer contrário ao Pro- do Brasil e no qual estão formuladasjeto de Lei da Câmara n.o 366 de sugastões a respeito do projeto que1948, que autoriza o Poder Executivo estabelece normas para a instituiçãoa fazer a doação dos imôveis havidos do seguro agrário. - A Comissão depela União. por falecimento de Lino Finanças, para anexar ao Projeto nú­Montom, situados na. cidade de São mero 29, de 1948.João Del Rei, Minas Gerais. Da Câmara dos Deputados:

Senhor Primeiro Secretário:A Comissão aprova o parecer contra Tenho à honra de encaminhar a

o voto do Sr. Andrade Ramos que se Vossa Excelência, para os devidos fins,declara favorável ao projeto. o incluso autógrafo do Projeto de Lei

Com a palavra o Sr. Matias Olímpio n.o 1.220-A, de 1948, que faculta alê parecer favorável ao Projeto de prorrogação de prazo, para desocupa­Lei da Câmara n.O 382 de 1948, que ção de fmóvel, nas ações de despejo,releva de prescrição {) direito das pes- nos casos que menciona.soas beneficiadas pelo Decreto-lei nú- Aproveito a oportunidade para rei­mero 1.544, de 25 de agôsto de 1939, terar a Vossa Excelência os meus Pro­que concedeu pensão vitalíC'ia aos vo- testos de elevado aprêço e distintalunt:hios das campanhas do Uruguai consideração.e P:U'agnai:. O parecer é aprov,~do por Rio, em 3 de fevereiro de 1949."\mrmiU1idad~,", . 't.peluliQ~~01kraJ.2 .~. Secretária...

Page 35: l', ~, 8~,n,,',,','·,~,',imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD08FEV1949.pdf · 2011-09-20 · J8RAS~L TÊRÇA-FEIRA, 8 DE FEVEREIRO DE 1949 DO PARECER N.O 6, de 1949 EXPEDIENTE BittencoUl't

..76';.Fevereiro de 1949Dli,RIO DO CONGRESSO NACIONAL

PARECER

Co­emSe-

PARECER

Têrça-feira ~

N.o 3'4, de 1949

lJa ,uomissão "ÓeRedação de Leis

R~aC?.ão final do !'T0jeto de Lei do Senado n.O 30. de 1948.A ComIssao de Redaçao de Leis apres·,mta (fls. anexas) a redação :do

proJ€w de lei do senado n.O 3D, t1e 194.8.Sall!- da Comissão ~2 R€dação de Leis, em 3 ,de f-ev.ereirode '1949. _

.Clodo1nzrCardoso, PreSIdente. - Cícero ae Vasconcelos. - ''tValdemar Pe­droga.

ANEXO AO PARECER N.O 34, DE 1949OCcngressc Nacional decreta:

Art. 1.° São crimes contra o Estado e .a sua ordem politica e socialDS definÍ!1os e punidos nos artigos desta lei, a saber:

An. 2.-Q Tentar:I - Submeter o território da Nação, ou parte dêle,à' soberania de

Estadoe.~trn.ngt'iro;II - desmembrar, por meio de- moviri1énto .armado ou tumultos pla­

nejados, o .tel~itório :nacional, desde que ·para impedi-lo sejanecessál'ioproceder a operações de guerra; .

HI - mudar a ol'dempolitica ou social ·estabelecida na Constituiçâo.11lediante ajuda ou subsidio de 'Estadoestrangeii'o, ou de .organizacão es-trangeira. ou de caráter internacional; >

:IV - subverter, por meios violentos. a ordem politica e social, com ofim ,de e..stabe:lecer ditadura de 'CllliSSB socia'!, de grupo ou de de indiVIduo.

Pena: - no caso dos ítens I a In, reclusão, de '15 a 30 anos, aos ca­beças e de 10 a 20 anos. aos demajsagentes; no 'caso do item IV. reclusão.de 5 a 12 anos, aos cabeças, e de 3a '9 anos. aos, demais agentes.

Art. 3 _o Prorno, er insurreição armada contra os poderes do Estado.Pena: reclusãe de 3 a 9· anos, aos cabeças; e de 2 a 6 anos, aos d,omfJs

agen.tes.Art. 4. o P.rilticar:I - atos destinados a prevocar a gU€l'1'a civil se esta sobrevem em

virtu:ie déles;II - devastação, saque, incêndio, depredação, desordem, ele modo a

causal'danos materiais ou a ,suscitar terror, com o fim de atentar comraa segurança do Estado.

Pena: reclusão de 3 a 8 anos, aos cabaças e de 2 a 6 anos. aos demais~O'€l1tes.

;'" Art. 5.° Tentar diretamente e por fato. mudar, por meiosviolel1tos..a ConstituJção, no todo ou em ,parte, ou a forma de govêrno por .-e1aesca­be:]ecida.

Pena: re>::lusão de 3 a :lO anos, aos ·cabeças. e de 2 a 6 anos, aos de­mais agemse, quando náo coubE:r pena mais ·gra:ve.

'l"arágrafo único. A pena será agravada de um ter.ço quando o. agen­te do crime fOI o Presidente éla Repú01ica, o 'Presi.dente de ,qualquer dasCasas do Congresso, do Suprem~Tribuaal Federal, Nrinistrode Esta.do,p-overna.dor cu secretário de -g~'êl'l1(l estadual, o Chefe do Estado Maior

.,das calçadas, quer na inconveniência da Exérdto, da Armada ·ou da Aeronáutica, o Chefe do Departament~e disparidade que () projew .estabek;e .Feãel'al de Segurança Pública, Comandante de unidade militar feder~em matél'ia tributária. estu{lual {Judo Distrito Federal. j

Como acen·tua o Chefe do Govêrno Art. 6.° Atentar contra a vida, a incolumidade e a liberdade:Municipal, "pela Lei .n. °312, de 22 de a) .do Pre.'3idente da República, de quem eventualmente o substituidezembro de 1948, que regula, no seu ou no território nacional, de Chefe de Estado estrangeiro. .{Titulo IV, art. 23 a 40, o exercício de , Pena: l'6?]l,lsão, de 10 a 20 anos, aos cabeças; e üe 6 a 1.5 anos a04comércio não localizado, isto é, e dce -aemaJS agcn1:ies. . ' ,vendedores ambulantes, tel~-o êstes de. bl <io Yic.e·presidente da República, Ministros de Estados, Chefes dópagar, de 'U11~a só vez, impostos que Estado 'Mawr Geral, Chefes do Estado Maior do Exército, da Marinha € davão de Cr$ 100,00 para Clcomércia de Aeronáutáca, presidente do Supremo Tl'ibunal Federál e da Câmara dos'gêneros alimentícios, a <;1'$ 1.000,00 Deputados. Chefe do Departamento Federal {Íe Segurança Pú1:Flíca, Gover..para as demais espécies. 11'3.dor.es ;le Estados (),u {Íe Territórios, comandantes de unidades mil1:i:are~

"Ainda a mes..rna Lei 11.0 312 prey-ê, federais ou, estaduais, ou da P{)licia Mili.tar do Distriw Federal, bem co.para o "ambulante", multas ,de C,'$ mo "lO território nacion.al, de representanti'! diplomático, ou .especial, dt!5nO,00, se estiver sem licença, e .de :Cr$ Es,,,'( ') estrangeiro, como fim de fadlitar insune1<;ão armada..300;00. se com ·a licença .fil'lda".en- .1:- L:la: reclusão de 8 a 15 anos, aos cabeças, ·e ,à€ 6 .a 1-0 .anos ·aDS de.quanto o mercador estaciüJ.1ado, na mais -rnt.e,,;, se o fato ljáoconstituir .crime mais g~'ave; reclusão de 12pior espécie, não esta.rA sujeito a a 30 a,hl '. aos c&beças, e de 8 a 15 anos, aos demais agentes, se do aten,multa m~r do .que Cr$ M,OO. tado reuültar a mort-e. ,

IH. Por outl·o lado, .segundo frisa Ci de magistrado. senador ou ·deputado, -para impedir 'atõde 'Offci". o Pl'efeito, "como não seria provável ou fl.<l1Ção ou ·em represália do 'que 'houver praticado..

N.O 33, de 1949 evitar-se que os mercadores dos 10- Pena: reclusão de <6 'a 12 anos, aos ca;beças, e de 3 a8anos aos .demai~Da Comissão de Constituição e g~'adour~s' neg?ciassem er;n m.ercado- agentes, se o fato não constituir crime' mais grave.

Justica, sôõre ° veto n.O 7., de r.las análogas as dos .esta-oelsmmento, Parágrafo único - 'Quando se tratar de atentado contra a !:J1co'lumi-P

1949. ' ! localizados -no mesmo .ponto. oU 'las· dade oua liberdade, a pena, em qualquer dos casos, Sella '11edllzida de um: suas visinhanças imediatas, estaria tei·co.

Relator, Senador Alvaro M.aia com .() projeto, legaJizaila uma concor· '1l;rt. 7.. o -.concertal~em-Se,?u .associ!1r.em..,se mais de três pessoas pará1. Por ser contrário aos interês.ôes rência ina.dmissível e profundalJ1ente a pratlCa ,de qualquer dos cnmes deflmdos nos artigos al1teriores. ;

públicos e incidir em inconstituciona- injusta. em face do impôsto ·e ,de:na!s Pena: re(;}usào de 1 a 4 ,a·nos..lidade, nos têrmos do § do art. 14 da ,enc~r!os que governam o comercIO Parágrafo uni:;o. A pena será .aplicada .em dôbro se a associacão re~Lei Orgânica, e honrado Prefeito do n2clO.1aL.. vestir a forma o'e bando armaào ,e .agr.avada da metade em relacão aosDistrito Federal negou sanção ao textl). IV. ;-A.os 1l1cor;ven~er!tes de ordem· que a 'Promovel'!emou organizar.em. .integral do projeto n.O 134. de 31 tie. urbamstlca e tnbut:,l'la acresce, :se- Art. .8.. o -Opor-se, .diretamente e ,por fato, .àreunião ,ou 'livre fmiodezembro de 1948 da ,Câmara dos Ve- ,gundo alega o- Pl'efelto, o aspecto 111-, ciOnau."Clltü ·de ,q.llalQuerdos ..poderes políticos da Uuião.readores. ' ' ~nstituciona:l, que revestiria o pro-I' ,Pena: reclusão de 2 ,a 8 ,anos, quando o ',crime for cometido contril

O 'Projeto' institui ,a "Carteira .de j~t~\ ·se convertido em lei, :Pe,la impos- poder da União óudos ,Estados; reduzida da metade, quando ,se trataIMercador de Logradouros" "com Ob- !11blhd~de da cobrançà;dos tn~ut?sp~r I de poder municipal. I

jetivo, segundo a apreciação do Se- ele cnad<?s.. sem pr.evzaau"onzaçao Parágrafo único. A pena será .agravada de .um terço, qllandoo ,agen.nhor Prefeiw, .de legalizar o atual .orçarnentana, na. fo,rzpa .do § 34 do te do crime fôr chefe de um dos ,poder.5s .da U11Hioou dos' <Estados, ou co-comércio clandestino - estacionado art. 141 daConstltUlçao 'FederaL mandante de unidade militar federal ou estaduàl.em plena via pública - cuja ,nocivl- A 'vis~a do exposto, opinamos pela Art. 9.° Organizar; constituii oú dirigir, de 'fato ou de direito. osten-dade tanto a .administração municipal, .aprovaçao do veto. siva ·ou clandestinamente, .qualquer 'pa'ttido político ou associação daquan~o .as .classes. consel'~~doras têm Sala dasCo:nissões, 'em3 de janeiro qualquer especie, cuja atividade inCida. ·diretamente, 'no i§ 5.°, ~ar'te fi-repetIdamente _sáhffil:tad~.. . de '1949. _ Attilio 'Vivacq-ua, 'Presi- 'nal, ou no § 1i3;odo art. 141 daCoThStituição Fedel:ál, ,ouse exerça. pro"

II. N~ .r!l;zoes • JUStJflcatIVa.S do ,dente, pela Íllaonveniência 'do Projeto "!rdamente, 'n,o sentido doe oSubve,';>er ou modificar,por meios'violentos, ~yeto, o ~ref.eltopoe e~n ressa,te as _ Alvaro .Maia, Relator. _ Arthur ,ordem 'política ou social. '"'\mconvemenClas d9 ,~rQJeto, .,querem -Santos, pela .Ínaonveniência;a lei con- Pena-: reclusão ,de 1 a 4 anos. •:s~u a~pecw urballlstlco. 'gerando agIo-, .traria interêsses .tl1lUlÍcipais. -Filinto Parágrafo único. Enquanto não cancelado ,o ~~egistro dQ p;rl'tidc oul11er~dOS huma~o:s em lograL!.0ur.0s 'Müller, Jlor aonsiderar ,o projeto de ass.ociagão, os seus 'membros não 'poderão ser .sujeitos ,a ;proê.~SsO pelosmOVll;tentados, dIfIcultando o .tr:anSltO 'leicontr:ário .aos inter.êsses da JIluni- .motivos definidos nest-eartigo. ~de Velc?los e pedestres e permltmdo.a .ciPalidade. _ ,Vergniaud ,Wanderley. I Art. 10. Filiar-se ou ajudar, com serviços ou dOUIttivos, ost.ensiil'a oI!colocaçaode 'banquetas no meio-'fio I.Waldemar Pedrosa. I' .clandestinamente. mas sempre de maneira inequivoca, a qualquer das

entIdades referidas no artigo anterior. ,.Pena: reclusão, de 6 meses a 2 anos. _ • . . " !Pará"Tafoúnico. Nâo incidem nas sançoes dêste ,artigo as atIVlGa:ie~

prcvada~ente ,profissionais de médico ou de .advogado, sr:!v~se ~o,~s-~titutivas de organização ou ,ser"lçopermanente com fmalJdaLl-e po.1L.ca,ilícita. '." ".' 1Art. 11. Reorganizar, ou tentar reorgalllzar, de iato ou ~e aír~,to.pondo logo em funcionamento eofetivo, .ai~da ,qU1~ sob falso n?ll1e ou f,~~­ma simulada, partido, político. ou assoclaçao dlSsoJvrdO? _por f~rça de o::"":pOl'jção legal, ou faze-lo funclOnar nas mesmas condlçoes,quando l~"al I

mente suspenso. ..',,, ' . , ::Pena: rec1U3ão de 2 a5 anos; redUZIda da metaae, quando se .t,a"al c:.a.,

.segUllda parte tio artigo. ..' . , ,."..''Parágrafo único.. Aconce,ssão do regIstro ,do novo paltt,do,. u":~n >e~

passada em julgado, porá, 'imediatamente, termo a qualquer plO.• E:~S()ou pena, com fundamento neste artigo. ". ,I

Art.. 12. Filiar-se. ou ajudar, com serviços ou donativos, ostens~va ouclandestinamente. mas, sempre ·de maneira ineqlÚvoca, a qualquer das,entidades reconstituídas ou em funcionamento na forma do artIgo ante..rior.

Per::a: reclusão de 1 a 4 .anos.Art. 13. Fazer, publicamente, propaganda:al de processos violentos para a subversão da ordem poHt!ca. oc: 5G>

cial;bl de ÓdIO de raça, de religião ou de classe;c) 'de guerra. 'Pena: reclusão de 1 a 3' anos.§ LU 11>. pena será a'!;l'aJl,auJ d:e um te:'ço l1.l1andoa prop.ag.!lmla fOl

feita em quartel, -repartição, fábrica ou oficina.* 2, ° Não constitui propaganda:al a defesa judicial; . . .. . _bl a exaltaçâo dos fatos guerrel~os da hlstona pJ'lt.rfa. on do sentI~{

mento cívico de deI~a armada ·do F.als,alnda .que :em. tempo .di'! paz;.C1 a exposlção, a critica ou o debate de quaisqlle1·doutrinas .§ ;l.0 Pune-se. igualmente, nos têrmos dêste artigo, lã distribuição. os-l

tensIVa ou clandestina, mas, sempre, inequivocamente dolosa, de boJetin~

ou pantletós. por meio dos quais se faça 'aopropaganda .condenada nas letraaa, () e c do principio dêste artigo. d

•Art. 14. InCItar, direta ou indiretamente, mas de ânimo deliberado,classes SOCIais .a luta pela violência.

Pena: reclusao de 1 a 3 anos ..Art. 15. Instigar, preparar, dirigir ou ajudar a paralização de serVl

.ças pUbllCOs ou de abastecimento da cidade.Pena: reclusao de 2 a 5 anos.Art. 16. Provoea~', difundir ou ajudar animosidade entre as classes

madas ou contra elas, ou delas ,contra i\S classes ou instituições civis.l'ena: reclusao de 1 ll. 3 anos.Art. 17.. Incitar, publicamente, ou preparar atentado contra pessoa

oel1s, por motiv,os óemtl'mários, políticos, sociais ou religiosos. IPena: reclusão de 1 a -5 anos, ou a pena cominada <\0 crime incitado fiII

pl'epal'ado, se este seoonsumar. .

Com essa ressalva, entende a C{)­missão qUE; ao requeriment-o deveriase acresc'.mtar, in fine, a seguin1;c ex­pressão; " ... , por intermédio do Mi­nistério das Relações Exteriores", para.não se romper a praxe em casos CGmoêste.... de se atribuir a es~a secretariade ~stado o indispensável conheci­menw da correspondência dos órgãosgOJler'namentais com as .demais na­ções.

Assim o,pÍllando, entende estamisEão que o r-equerimento estácondições de merecer o vow donado.

Sala das Comissões, ein 4 de feve­reiro de 1949. - Alvaro Maia, Presi­dente. - Alfredo Neves, Relator.Mathias Olimpio. - Pinto Aleixo.BernaTdes Filho. -.Arthur Santos.

..

Page 36: l', ~, 8~,n,,',,','·,~,',imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD08FEV1949.pdf · 2011-09-20 · J8RAS~L TÊRÇA-FEIRA, 8 DE FEVEREIRO DE 1949 DO PARECER N.O 6, de 1949 EXPEDIENTE BittencoUl't

764 Têrça-fe:ra 8 DIÁRIO DO CONCRESSO NACIONAL Fevereiro de 1949

Art. 18. Fabricar, ter sob a sua guarda ou à sua disposição, possuir,importar, exportar, comprar ou vender, trocar, ceder ou emprestar, trans­porta por conta própria ou de outrem, substâncias ou engenhos explosivos,ou armas de guerra ou utiiizáveis como instrumento de destruição ou terror,tUdo em quantidade e mais condições indicativas de intenção criminosa.

Pena: reclusão de 1 a 4 anos.t'aragrafo imico. A pena será de três meses a um ano de detenção,

quando os explosivos, embora sem licença da autoridade competente, sedestinarem a fins industriais licitos, fazendo-se a gradação pelo vulto donegócio e pela quantidade encontrada. Se as armas de guerra estiveremjá fora de uso, ou, em qualquer hipótese, em número, qualidade e maiscircunstâncias que justifiquem a sua posse para a defesa pessoal ou dodomicilio do morador rural, a pena limitar-se-á à sua apreensão, para·imediato regist-ro, que não poderá ser negado, sem motivo justificado. sobpena de responsabilidade da autoridade e imediat·a, relevação da apreensão.

Art. 19. Instigar, públicamente, desobediência coletiva ao cumprimentode "lei de ordem pública.

Pena: detenção, de seis meses a 2 anos.Art. 20. Cessarem, coletivamente, os funcionários públicos o~ serviços a

seu cargo, por motivos doutrinários, quer po.liticos, quer sociais.Pena: detençâo de seis meses a 2 anos, agravada a pena de um têrço,

quando se tratar de diretor de repartição ou chefe de serviço.Art. 21. Omitir alguém as providências que por dever de ofício lhe

competem para previnir ou reprimir os crimes previstos nesta lei.pena: A do 'crime cometido, se· tiver havido dolo, a de um quarto d·a

pena, nos casos de culpa.Art. 22. Convocar ou realizar comicio ou reunião pública em 'lugar não

autorizado pela policia, ou desobedecer à determinação da autoridade com­petente sobre a sua dissolução, quando tumultuosa ou armada, observadosempre o disposto no artigo 141, § 11 da Constituição.

Pena: detençâo de seis meses a 2 anos.§ 1.0 Para os efeitos dêste artigo a autoridade policial discriminará,

p.nualmente, os lugares para as reuniões públicas, a céu aberto, não -l)0­aendo alterar essa indicação senão por motivo grave, superveniente.

§ 2.° Ficarão isentos das sanções dêste artigo os que, antes d'a ordemda dlssoluçao ou para obedecê-la, se retirarem da reunião.

Art. 23. Perturbar ou interromper, com violência, ameaças o uassuadas,con1erencia internacional realizada em nosso território, e de que participem«elegados de governos de outros paises.

Pena: detenção. de 1 a 3 anos.A pena será aumentada de um têrço se a .. conferência tiver de ser sus­

pensa, pelos fatos definidos neste artigo, por mais de 24 horas.Art. 24. Perturbar ou interromper, com violências, ameaças ou assuadas,

reuniões de assembléias legislativas, câmaras de vereadores, tribunais deJustIça ou audiencias de juizes.

Pena: detenção, de seis meses a 3 mios, agravada de um têrço quando setratar de órgão da União.

Paragrafo único. Nenhum procedimento, policial ou judicial, caberá semprevIa provocação da Mesa das referidas assembléias, na forma dos res­pectIvos regimentos, ou da autoridade judiciária competente, conforme fôr ocaso.

Art. 25. Praticar ato público, que exprima menosprêzo, vilipêndio ouultraje ao nome do Brasil, ou a qualquer dos simbolos nacionais, dos Es­tados ou dos Municipios.

Art. 26. Ofender fisicamente, injuriar ou coagir, por motivos doutriná­rios, políticos ou sociais, pessoa que estiver sob a sua autoridade, ou per­mitir que outrem o faça, desde que a ação ou omissão seja de autoridadeJucliciaria ou policial.

Pena: reclusão, de 1 a 2 anos.Paragrafo unico. Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da

pratlCa do delito definido neste a.rtigo fará comunicação à autoridade policialou JUdiciaria, para efeito de abertura de inquérito.

Arf 27, Constituírem ou manterem, os partidos, associações em ~eralou. mesmo, o particular, milícias ou organizações de tipo militar, de qualqu.erna"tureza ou forma, arma.0.~s ou não. com ou sem fardamento, caracterizadaspela finalidade combativa c pela l'ubordinação hierárquica.

Pena; reclusão de 1 a 3 anos para os cabeças e da metade para os de­mais agentes, além d:'t perda, em favor da União, do material usado.

Art. 23. Promover ou mante:', no território nacional, serviço secretodestinado a €,spionagem.

Pe:J.a: reclusão, de S a 20 anos agravada de um têrço na reincidência.

Art. 29. Fornecer, mesmo sem remuneração, a aut.oridade .estrangei!a, Icivil ou militar, ou a eSl"'angeiros, cópia, planta ou proJeto, ou mformaçoesde invent.o, que possam ser utilizados para a defesa nacional'.

Pel,a: redusão, de 3 a· 3 anC5 se o fato não constituir crime mais grave.Art. 30, Utilizar-se, de qualqüer meio de comunicação, para dar indi-

cações que pos::am pôr em perigo a, defesa nacional. .Pena: reclusão, .de 2 a 6 anos. se o fato não constituir crime maIS grave.Art. 31. Possuir ou ter s<)b a sua guarda ou à sua disposição, importar,

corripl'ar ou vender, ceder ou empl esta.r, ou permutar, POl: conta prôpria oude outrem, câmara ~.erofctográfica, sem licença da autondade compete:lte.

Pena: redusão, de seis mE::::cs a 2 anos. . .Art. 32. Conseguil', t,':H1SInjtlr ou revelar, para o fIm de eSplOnag."m

polític'i ou militar, documento, Deticia, ou informação que em def.esa da se­gurança do Estado, ou '.10 seu inteIêsse político, interno ou internaclOnal, 'levapermanecer secreto.

Pena: reclusão, de 6 a 15 anos.Parágrafo único. Se se katal de noticia, documento ou informação cuja

divulg'ação tenha sido proibic1a pela ,autoridade competente, a pena será au­mentada da metade.

Art. 33. Exercer o magistl'ado atividade político-partidária, como tli.lconsiderado qualquer ato inequívoco de filiação a partido ou de propaga~lda

de candidatura.Pena: alé.n ele outras sar.ções cabiveis na espécie, a de suspensão até

um ano, e de perda do cargo nu l'eincidência.Parágrafo único. As penas previstas neste artigo serão aplicadas pelo

órgão judiciário ccmpetente par~.. o processo e julgamento dos magistrados,oosel'vado o processo dI) Código dE; Frocesso Penal.

Art. 34. A pena restritiva de liberdade, estabelecida. no art. 202, doDecreto-lei 11.° 2.848, de 7 de dezembro de 1940, será aplicada, sem prejuízode sanções outras que couberem, com ~umento de :um têrço, se j1, sa1x>tagemfôr Dratica-da.:. . '.

a) em atividades fundamentais à vida coletiva;b) em indústria básica ou essencial à defesa nacional;c) no curso de gl'ave c1::<e ecoYlõl11ica.A pena será aplkada com av:avação da metade;d) em tempo de guerra;e) por ocasião de comoção intestina grave, com caráter de g:.lerra civJ1;f) com emprêg-O de explcsivo:g) l'esultando morte, cu lesão ccrporal de natureza grave.Parágrafo único. ConsUt.uem. tbl11bém, sabotagem os atos, irregulares e

reiterados, comprovadamente de:::71I1ados a prejudicar o curso normal dotrabalho ou a diminuir a sua producão.

Art. 35. Os crimes contl'à a organização do trabalho, definidos no ti­tulo IV da PaTte EspeCial d(l Códjgc Penal. quando oometidos em ame'içaou subversão da ordem pülitica cu social. serão processados de acôrdo com a.p1'esente lei, e punidos com <\S pena.., privatiy:.s da liberdade ali estabelecidas,com aumento de um têrco.

§ 1° A pena será aplicada em dóbro, qua::do se tratar de:a) servico oficial;b) empiêsa ou serviço que impl1Que atividade fundamental, à vida cole­

tiva, como tal considerada; pHU os efeitos desta lei, entre outras, às relativasà, eonergia, transporte, alimertaçâo e saúde:

c) indústria básJ.ca ou esscI:ciai à defesa nacional, assim declarada emlei.

Art. 36. O sindicato, a,sociação de grau superior ou aSEOciação profis­sional cujos dirigen<es, com apoio, aquiescência ou sem objeção da maioria.dos seus associados, irlcorre"'em em clispositivo desta lei, ou, por qualquer 1"1'­ma, exercerem, ou deixarem exercer, dentro do âmbito sindical. ativida·desubversiva, terão cassadas n:as cartas de reconhecimento ou call1celado orespectivo registro, ob:::E:rvando sempre o disposto no artigo 141, parágr.lfo12 da Constituição.

§ 1.0 Para cumprimento dê:::.te artigo, instaurar-se-á, {lO Ministério doTrabalho, IndlL"tria e Comércio, eJ'-ojjicio, ou por provocação documenta.da.do Ministro da Justiça, o p:'('>cesso ccmpetente, em que será sempre assegura­da, em prazo razoivel, ampla defesa das entidades ou pessoas acusadas.

§ 2° Não terá &.plJcação a mecI da prevista neste artigo se os dil'igen~es

e associados culpados de prátj!a.o: subversivas forem destitlfídos dos cargosou eliminados do :::1ndicato ou lJssocir.ção. na forma dos respectivos estatutos.

§ 3,° O ais;:Josw no"te art'go p:;:evalecerá enquanto não dispuser a respei­to a lei sindical.

Art. 37. O estrangeiro incurso em disposição desta lei será expulso doterritório nacional, sem prejuízo das penas a que estiver sujeit-O, ressalvado,sempre, o disposto no art. 143 d~ Constituição.

Parágrafo único. Quando se t::atar de naturalizado, será cassada. ;:lO1'sentença, a naturalização, em 3.ção ordinária promovida pela União, seglún­do-se a expulsão. (Cons,titljiçãc Federal, artigo 130. II!).

Art. 38. E' circunstância agravante, para os efeitos desta lei, quandonão fôr elementar do crime:

a) a condição de funciol1lirio público, civil ou militar, ou de funcionáriode entidade autárquica ou paraestatal.

b) a prática do Qelito eom ajuda, ou subsídio de Estado estrangeiro, otl'organização eürangejra ou de caTáter internacional;

Pa,rágrafo único - Constitui agravante, ou atenuante, respectivamente.a maior ou menor import.ánci!:. da cooperação do agente do crime, e seu maio"!'ou menor grau de discel nimeeltc ou educação.

Art. 39. E' circunstância :3ter.uante da pena, em qualquer dos crimesprevistos nesta lei, salvo os do r.rtlgo 2.°:

a) o antecedente de ato heróice em serviço de guerra do Brasil. dentroou fora do território nacional, corstante de ato ou documento oficial;

b) .haver o agente pro<'ediãc em resistência ou protesto a ato do PoderPúblico, de manifesta vi()lação das garaontias constitucionais.

Art. 4(). A c!itéri 1 do juiz, c('nforme as circunstâncias do caso. o agen­te que houver, vc1ul1tàriamente, df'sistido da consumação do crime, ou l.'X­pontâneamente, anulado 0;.\ diminuído suas conseqüências. terá relevada <.ureduzida a pena cOl'reSpcndEntc ,tOS atos já praticados.

Art. 41. Nenhuma das clisposições desta lei será aplicada de modo a em­baraçar ou frustrar o exercício, Iria forma da lei, do direito de greve.

Art. 42. Nenhuma sanção zoministrativa ou penal. por crime previstonesta lei, incidirá sôbl'e ato ou fa.t0 anterior à sua vigência.

Art. 43 Sempre que nr práhca de qualquer dos crimes previstos nestalei o agente <'-Ometer delito conum, incorrerá também nas penas dêste, ob-se,'vada a regra do a.rt. 55 do CÓdigO Penal. .

Art. 44. Para os efeitos desta lei. são considerados cabeças os que ti­verem excít:3.do ou animado a pratica do crime, ou promovido ou organiz:tdGa coüopcra.ção na sua exe~.uçãe, ou dirigido ou controlado as atividal1es dosdemais agentes.

Art. 45. Nos crimes definidos nesta lei, aplica-se, subsidiàriamel1te, odisposto na legislação' comum. ou na militaT, quando o crime fôr da compe-tência da Justiça Militftr. '

Parágrafo único. Em qualquer caso porém. não caberá fiança, nem ha­verá suspensão condiciona da pena, salvo na hipótese do artigo 42 e quandoo condenado fôr menor de viute e um anos ou maior de 70, e a condena.;ãonão fôr por tempo superior a dois anos.

Em relação ao livramento condicional, serão observadas as cautelas econdições da lei penal comum.

Art. 46. Competem à, Justiça Militar. na forma da legislação processaalrespectiva, o processo e julgamento ãos crimes previstos nos artigos 2.°, in­cisos I a III. 6,°. q:lando a vítimú fÓI autoridade militar, 16.° e 21.°, quandoa omissão se referir a pl·cvenç3.0 ou repressão de crimes da competência daJustiça Militar, e, finalmente, 28°, 2g, 30. 31. 32 e 33.°.

Parágrafo único. - O prccfs;sc e julgamento dos demais crimes defini­dos nesta lei competem à Justiça c:'c:inária. com recurso para ó Supremo T:i­bunal Federal <Gonstituição. artigo 101, e) e serão regulados pelo dispostono Código de Processo Penal.

Art. 47. Durante a fU3e polida.! e o processo, a autoridade compete"tepara a formação dêst3, ex-ojjicio, a requerimento fundamenta.c1o do repre­sentante do Ministério Público ou à8 autoridade policial, poderá decretar a.prisão preventiva do indiciado, ou determina.r a sua permanência no localonde a sua presença fôr neceesária à elucidação dos fatos a apurar.

§ 1.0 - A ordem será ãnda pot escrito, intimando-se por mandado o in-teressado e deixando-se cópia dv mesmo em seu poder. •

§ 2.° - A medida será revogad:3. desde que não se faça mais necessária,ou decorridos quarenta dias de SUa decretação, salvo sendo renova<ia medi·

_ante a alegação de Justo. motivo apreciada pelo juiz.

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Têrça-feira B DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL Fevereiro de 1949 765~

"Qual será o futuro do cato!!cis·mo em França e no mundo, a sa­ber, poz: quantotempC! e sob gue

-

,.

....

§ 3.° - Quando o lecal de parmanência não fór o do domicilio do indi­ciado, as despesas de sua estada SErão indenizadas pontualmente pela auto­ridade competente, policial eu judiciária, conforme fór caso, por conta doTesouro Nacional.

§ 4.° Com a medida de permanência, a autoridade judiciária poderá or­denar a apresentação, diál"ia cu não, do indiciado em hora e local deter!lli­nados.

§ 5.° O não cumprimento do disposto na ordem jUdicial de permall1ência,justificará a decretação da prisão preventiva.

Art. 48. As penas de detenção e de .reclusão serão executadas, respect;i­vamentc, na forma da legislação pcr"al, çomum ou militar, conforme fôr caso.

Art. 49. Salvo as hipóteses de artigo 2.°, a pena de detenção ou de reclu­são será cumprida em estabelecimento ou divisão distintos dos des­tinados a réus de delito comtml, sem sujeição a qualquer regime, penitenciá­rio ou carcerário, sem prejuizo, porém, da observância dos respectivos regula­meEltos internes.

Art. 50. No interêsse ds. ordem pública, ou a requerimento do conde­nado, poderá o juiz, executor da sentença, ordenar seja a pena cumprida :orado lugar do delito. Poderá, igualmente, em qualquer tempo, determinar amudança do lugar do cumprimento da pena.

§ 1.0 O lugar de cumprimento de pena, salvo requerimento do interessado,não poderá se~' situado a mais de mil quilômetros do lugar do delito, assegu­radas sempre boas condIções de salubridade e de higiene.

§ 2.° Das deeisões SÔ:Jl'C o modo e lugar do cumprimento de penas, ca­be recurso para a instância superior, com o processo dos recursos crimin3is.

Art. 51. Hevogam-se as dispcsições em contrário, e, em especial, a Leinúmero 38, de 4 de abril de 1935, lei número 136, de 14 de dezembro do mes­mo ano, e o Decreto-lei n.e 431, de U; de maio de 1938.

Art. 52. A presente lei f:ntrará em vigor na data de sua publicação, re­vogadas as disposições em contl·ário.

O SR. PRESIDENTE - Está finda Aoateismo manifestado, por uma leitura do expediente. Voltaire, ou por um Renan, na sua

Tem a palavra o Sr. Senador Ht1, "Naturalização do Cristianismo", se­milton Nogue:ra, primeiro orador lns- gue-se, nos tempos mocrernos, o maGe­erito. rialismo ma:s acenttiado, com preten-

O SR. HAMILTON NUGUE1RA - sas bases cientificas.Sr. Presidente, o mundo contemlha, Nada, entretanto, prevalecerá contraperplexo, o inominável jUlgamento do uma Igreja que tem o sinal da eternl­Cardeal Mindszenty, Primaz da Hun- dade ...gria. . O Sr. Apolônio Salles - Muito bem!

O Sr. Etelvino Lins - Uma farsa. O SR. HAMILTON NOGUEIRA _.O SR. HAhITLTON NOGUEIRA _ .. , e fundada no memorávefdia da

Agradeço o aparte de V. Ex.". Uma encarnação do Verbo.farsa _ ia justamente dizer: _ oS Voltaire, na sua impiedade, deu vin.fatos alegados, ainda que verdadeiro;,; te anos de existência à Igreja Católica

contra a qual empregou sempre ~ôdasfôssem, não poderiam, de maneira al- as armas do seu talento incontestável,guma, corresponder à "dura pena" que po:s o fato de afirmarmos OS êrros dospede o promotor, OU seja, a morte por ímpios não nos leva a negar os donsenforcamento. - ~

Espanta, Sr. Presidente, que. demo- que', concedidos por Deus, êles usaramcratas, tão repetidamenêe protestem contra a própria Divindade. O escritorem diversas associações culturais bra- francês, com a sua lúcida inteligência,a:leiras contra fuzilamentos na Espa- sarcasmo e ironia, moldou a mentali­nha e violências do regime sala~arista dade de várias gerações. Podemos,_ e fazem muito .bem, eu sempre pro- mesmo, dizer que o espirito de Henantestei; espanta que, nesta hora, de e de Anatole encontra as suas raizesuma democracia dita pOlJuiar, se peça em Volta:re.o 'enforcamento de um Bispo, no exer- Sr. Presidente, vinte, cem, duzentoscício legítimo do seu mandaGo pastoral. anos se passaram. E que se nota nosem que êsses mesmos je:n:x~l'atas re- 'mundo contemporâneo? Houve o ani­pilam as violências que vem sofredo quilamento do espirito, a destruiçáo dao eminente Carcreal Primaz da Hun- ínfluência do Cristianismo na Terra,gr:a, defensor da integridade do espi- na sua mais perfeita jorma - r. Igre­rito cristão, mártir e tesr,emtmho do ja Católica?Oristo. Nada mais temos a fazer senão con-

O Sr. Apolônio· Salles - Um mártir sultal' a História ou prestar o teste­e um testemunho do Cristo _ diz munho. Ver:ficaremos que, ao cO!'lrrá_V. Ex." muito bem. rio do que se afirmava e hoje ainda

O SR. HAIVIILTON NOGUEIRA _ se pretente. a Igreja Católica continna\ Devemos verificár, no entanto, o sen- na sua marcha ascendente através do"

tid'Q profundo do conceito de liberdade séculos.dõ espirito, dentro dos Estados totali- O Sr. Fernandes Távora - V. Ex."tá .. . O permite um aparte?

rIOS. quaIsquer que seJam. mesmo O SR. HAMILTON NOGUEIHAOardeal que há pouco tempo, era leva:-do à prisão pelo regime naz:sta; dorm- Com prazer.nante na Hungria, é condenado agora O Sr .Fernandes Távora - Semprepelo regime comunista que .ali, atual.. que a humanidade estertora nas ago­mente impera, sob o epiteto de demo- nias do desespêro é à Igreja Católicaorada popular. i que ela se volta para, penitente e ã ioe-

O Sr. Fernandes Távora _ Arcades lhada, pedir perdão pelas suas misé-ambo. . rias.

O SR. HAMILTON NOGUEIRA _. O SR. HAMILTON NOGUEIRA -Perfeitamente. O fato está na lógica V. Ex.a tem tôda a razão. Aliás ,odo anticristianismo fundamental do penetrante filósofo oJseph de Maistre,regime comunista, está na lóg:ca do num livro admirável. em que o espfri­contraditório artigo 124 da Constitui- to da revolução em geral está p~rfei­ção das Repúblicas Sovieticas. o qual, tamente analisado, quando estuda asao mesmo tempo que acentua a sepa- hecatombes, os cataclismas sociais,ração da Igreja do Estado, dispondo - afirma que, quando a Providência ap~,­"é dado ao cidadão o exercicio livre do goa. é Dara escrever. E' nest'l ~entidoseu culto" afirma: "é dada ao cida.dão- que. depois de tôda~ as t.ramfo"ma­a liberdade de propaganda antireiigio- çóes sociais, revolucões e lutas 1'0bre­8a". pois é precisamente esta propa. vem sempre uma elevação dI' :)sn\l"lto.ganda que anulo o sentido da pessoa . Ainda ontem. o nosso grande Tristãohumana. a noção de liberdade fndivi- de Atafde, em a.rtigo memorável. apre­dual, o conceito de pessoa humana, sentava o testemunho insuspeito depretendencto a destruição do primado Marcel ProUs't. o romancista que maisdo espírito mesmo nos acontecimentos fundo penetrou o corarão humano. natemporais. sua obra imensa e nrofvnda. "A Pro-

Sr. Presidente, o fato de hoje é. cura do Tempo pêrdido". O ilustreapenas. um episódio do combate entre escritor ,em carta a um amigo, escre­áS "Duas Cidades". admiràvelmente via:descrito por Santo Agostinho, que pre-viu - pode.se dizer -- tôda a evolu-ção da história humana•

forma se exercerá ainda essa ln- por ser livre .e por ter afirmado a.fuência, é uma questão que nM & verdade, morreu para nos tirar dapode mesmo apresentar, pois êle morte; porqUe a morte ..•cresce ao se transformar e a par- O Sr. Andrade Ramos - Em 30 detil' do século XVIII, quando pa- janeiro, nesta tribuna, tive opi"Jrtuni_recia o refúgio dos Ignorantes. dade de prever a lastimar que o Car~exerceu o catolicismo, a.té mesmo deaI Primaz da Hungria, estiveszesôbre aquêles que deveriam com- sujeito a um processo político quebatê-ia e negá-lo, uma influência certamente não sairia dos moldes se·que o século precedente nem po- guidos nos anteriores do mesmo gê.deria prever. nero da Iuguslavia e na Hússia, e o

Mesmo do ponto de vista do an- Oristianismo na era moderna teriaticristianis1110 de Voltaire a Renan. um novo mártir. Infelizmente tu.doo caminho percorrido (percorudo está ~eguindo êste caminho.no sentido do catolicismo) foi O SH. HAMILTON NOGUEIHA -imenso" . . .• não atinge ao cristão, ao cató-

11:ste o testemunho de Marcel Proust, lico, o grande Arcebispo, o grandeno fim do século passado. Cardeal qUj-l, neste instante, espera

Entramos no século XX e que ve. a pena que talvez o leve ao enforca­mos? Testemunhos insuspeitos, teste- mento, não morrerá! A morte não amunhos de fora, com o de Aldous Hux- atingirá! Ficará resplandescente jun.ley, t'm dos e~critores mais notáveis to ao Cristo na sua glória eterna!do mundo contemporâneo, biólogo, au- Os Srs. Adalberto Ribeiro e Apolô·tor de romance;; que estão entre os pri- nio Sales - Muito bem.meiros da literatura moderna, como O SR. nAMILTON NOGUEIHA ­"Contraponto", livro em que pinta a Sr. Presidente, neste alto s·entido es­sociedade do após guerra, surgida de- piritual, não pedimos clemência; pro.pois de 1918. testamos, em nome da civilização cris.

Sr. Presidente. num livro de ensaies tã, que formou o Brasil, em nomepublicado em 1929 ...:.. "Proper Studies" da mentalidade juridica brasileira.- Aldous Huxley acentua o crescimen- fundamentalm€nte cristã, em nometo alarmante do catolicismo nos paises dos principias inspiradores da nossaprotestantes. Constituição, fundamentada no res.

O Sr. Apolônio Sales - Permite o peito ao Verbo Supremo. Na defesanobre colega um aparte? (Assentimen- dessas grandes realidades, que ultra·to do orador) _ V. Ex." pode acres- pasEam tudo que há de efêmero, di.centar que, se é possivel medir êsse versos representantes do povo, quercrescimento na extensão. talvez não na Câmara, quer no Senado - aquise possa avaliar-lhe a profundidade, mesmo o nobre Senador Levindo Coe.qt'e só as consciências entendem. lho, sempre o primeiro a defen·

O SR. HAMILTON NOGUEIHA _ der o pnmado do Cristianismo, jáHaja vista a conversão em massa dos lançou o seu protesto - nós repre·monges beneditinos ao monaxquismo sentantes da população cato!l,~a des·tradicional, como sucedeu na Inglater- ta cidade, que. temos defendlao I'; li.ra - o que vem provar a afirmação berdade em' todos os ram~s, nós qu·ade V. Ex.". acreditamos numa democracia, fun·

O Sr. Apolônio Sales _ V. Ex. a cita dada no espírito - porque a democra.exemplo magnífico. cia, como afirmava Bergson! é a

transposição profana dos ideais evan·O SH. HAMILTON NOGUEIRA - gélicos; nós que cremos em tonos

Numa página de admirável concisão, êsses valores eternos, protestamos, ISr.encara.ndo o Catolicismo - digamos Presidente, ·contra essa farsa de jul.- do ponto de vista naturalista gamento, contra o insulto à menta­Aldous Huxley nos dá de qualquer lidade democrática do mundo inteHo,modo. uma prova da expansão dessa' depois da luta .tremenda para aniqui·doutrina. . lar .os regimes facistas, totalitários

"O recente e vultoso crescimen- em prol da. liberdade (.-J espirito. ­to catolicismo em paíes predomi- (Muito bem; muito bem. Palmas).nantemente protestantes - como O SR. PRESIDENTE - Tem a pa­a Amé::-ica do Norte, Ing!aterra, lavra o Senador Alfredo Neves, segun·Alemanha e Holanda, supreende e do orador inscrito. .alarma alguns observadores. Não O SR. ALFHEDO NEVES _ A dataafirmarei qt'e o fenômeno não é de hoje é de saudade, de recordação,alarmante; porém todo aquêle que Sr. Presidente, para os fluminenôes,possui um pequeno conhecimento principalmente aquêles que viveramda. natureza humana poderá p.n- nas últimas cinco décadas do Impé.contrar neste surprendente fato c rio e nos a.ibores da Hepública. 11: quemotivo que me surpreende". conheceram ou conviveram com ho-

Acrescenta: mens que souberam honrar ou foram"O catolicismo é.provàvelmel'\+.e, parte inte2"rante da grandeza econô.

a mais realista de tôdas as reli. v

giões do OCid.ente. Sua pratica está mica e do prestigio político que des­baseada num profundo conheci- frutaram e que enaltecem no concei·menta da natureza humana e:lJ to das Províncias, no Império, ou doa

Estados, na Hepública. o atual E;cta­tôdas as suas variedades e gradt'a- do do Hio de Janeiro antigo MuniCípioções. Do supersticioso aO metafí· Neutro, parte integrante do territ.óriasicoa do cansado homem de negó-cios ao místico dá sentimentalista nacional. Se me refiro aos qüinqua.ao sensual .ao intelectual, todos os genários de hoje na apreciação dostipos humanos podem encontrar grandes fluminenses de ôntem, é pOI

t r . t . - '1. 1 que êies, em regra, melhor puderamno cao lCISCO a nu nçao espen ua acompanhar, criticare julgar, no fuI­que requeiram".

Sr. Presidente, seria fastidioso ci- gor da mocidade, no arrebatamentotar diversOs testemunhos de várias e no entusiasmo trepidante da vidaépocas; maE é interessante observár adulta. em plena atividade e sem osque, em pleno século XX, no meio conselhos e meditações que já nos su­. t 1 t I gerem os primeiros cabelos brancos,m e ec ua, o grande Chesterton - os homens ilustres, com vocação lI.a­o companheiro de Beloc, o amigo eadversário de Shaw _ Chesterton. em ta. de estadistas, que tanto ilustraramlivros admiráveis. como "O Homem e engrandeceram os Anais - os poli­Eterno". "Ortodoxia". "A Increduli- tlCos, parlamentares e admin:strad(}odade dó Padre Brown", em epigra. res da primeira fase do Brasil rel'U­mas sutiiissimos, aplica contra a im- b:icano. O Estado do Hio Semljre con­piedade. com a maior finura eS::Jiri- tribuiu com boa messe de homens detual, o mesmo sarcasmo com que VoI- têmpera elevada, de patriotismo ln­taire atacava a Igreja Católica. discutível, de serviços inestimavei' ao

E porque ê.ss,e espírito da Igreja não País. Não os enumero. para não om:tiZperece: porque a Igreja. continua na saudosos e eminentes fluminenses.sua missão. através do tempo na de- Nesta data, completa.ria seu primeí­fesa da liberdade; porque a entro- 1'0 centenário de nascimento, maiô umnização do Crucifíxo, nesta Oasa; não dêles: O Dr. Miguel ,Joaquim Hibeirofoi um ato político, mas nos impôs de Carvalho. nascido no então mnni­um compromisso de fidelid.ade ao De~ cipio neutro, onde se abrigara a Côr.cálogo, um compromisso, de fid+'lhJaôe te, a 7 de fevereiro' de 1894. Faleceuao Sermão da Montanha, um compro- a 23 de junho de 1944, isto é. com 95mi§sQ ~e fidelidade aO Homem que, ~no'i. No âmbitoàesta idade, ainda o

Page 38: l', ~, 8~,n,,',,','·,~,',imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD08FEV1949.pdf · 2011-09-20 · J8RAS~L TÊRÇA-FEIRA, 8 DE FEVEREIRO DE 1949 DO PARECER N.O 6, de 1949 EXPEDIENTE BittencoUl't

766 Têr,~a-feira 8 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL Fevereiro de 194,9

vimos caminhando com sobr.ancerla, março de 1872 e não em 1871. por ser I Sr. Presidente, os rep.resentantes sena. Dia a dia, Se agravam as con­espírito lúcido e memória que fazia ae solidário com os que protestavam con- do Estado do Rio, "'lesta Casa do diçóes de vida dos habitantes rurais.~ua palestra um atrativo, pelas recor- tra o ato do govêrno, mandand;) cxe- Congresso. no dia de 110je. em que, O Govêrno. até hoje, só tem cogitadodações preciDsas de fatos qu.e se pren- cutar, naquele ano, o regulamento se vivo fósse, lVriguel lÍe' Carvalho de elevar os impostos, tornando aindadiam, sobretudo, a homens que com que alterava o modo de prestação de completaria cem anos de idade, não mais precária a vida dos que labutamHe pelejaram em ativida.des polítlcas, exames. . podem deixar de consi';;'nal' as suas nos campos.muito dos qua:s em campos adversos. Um ano depois. em a~ôs~o de 1873. homenagens à memór!a d§s,;e emi- Não sou contrário à colabor?ção do

Com o Senador Miguel de Carva:ho foi nomeado juiz mum:cip·.l1 e dos or- nente fluminense e ped!):n ao Senado braço estrangeiro, conforme já o de­convivi, Sr. Presidilnte. nesta Ca"a do fãos do têrmo de Cant-dgab, no Es- permita conste da ata dos seus tra- clarei em discurso perante a Assem­Congresso. O saudoso repre,entante tado do Rio de Janelr:J, passanao, b.alhos um voto ~e Jail'lade à mr,~o" bléia Nacional Constituinte, apenasfluminense, bem maior de setenta- em 1881 a advogar neS3a localida· rIa de quem. fOI t~o t.om bras,I:~I~() faço restrição à entrada indiEGimina- .anos. era Eempre o mesmo esplrito de. ' I quanto polítICO, tao hu.n~anmlI:lO da de estrangeiros. sem uma seleçãomoço, o mesmo patrióta devoLaàc à Ingressando na polítba alistou-se i 9uanto bom chefe ~e tamllia tao prévia' e sem uma estimativa rigorosacausa púb:ica e à Santa Casa de M]- entre os conservadores-;' dir!glC:os pelo IIlustre q~a~to os, maIs ~r~~,;ent:s ho- das nossas necessidaes no tocante aosericórdia, desta Ca.pital por cujos ConselheiroPaulino de Sousa. Im~ns publlCOS qU,e per:l,~~.ara,l1 . a COJ4curso de e~tranhf)s.d'sstinos zelava e à qual deu o melhor Nos últimos anos do Império e nos !nbuna do Senaao Fede. "'], l.Multe Cumpre-nos, antes de tudo, valo-d:: sua atividade. em longes anos d,s primeiros da República, dirigiu o vem; mUlto bem. Palma81. . rizar nosso homem, dar-lhe asisstên-trpbalho honrado e alLruístico "Correio de Cantagalo", órgão de O SR. PRESI1?ENTE - Contmua cia e não abandoná-lo, a fim de pro-

a Sr. Andrade Ramos - D:z V. o1)osic8,o ao governador Francisco a hora do expedIente. . teger estrangeiros, os quais, locali4Ex," Muíto bem: - Miguel de Cal'va- Portela. Tem a pal~vra o Sen~dor. Dano za.ndo-se no Brasil. sem a necessáríalho foi uma. vida proveitósa e carida- Cardoso, terceIro orador mscnto. seleção, virão agravar ainda mais 1,5tia.. Promulgada a ConstI';uição de :<4 nossas dificuldades.

de fevereiro, reunira!n"se o Partiao O SR.. DARIO .CARDOSO - Sc- :Recentemente. estive no nieu Estadc,O SR. ALFREDO NEVES - E,tou Republicano Histórico e o Modem- n?-o~ Preo:·'.~'1te, a ImJ?rp;nsa des.ta C~- e lá, em Goiânia, tive ol'ortuD.idade

a vê-lo sentado na segunda poltrona. do, que pleitearam a :'~Iǧ,;) estadual pltal nobclOu, nos ultlmos d~as aa de verificar que centenas de ntran­da primeira bancada da esquerda. de 20 de março de 189l, apresental"- seman~ passada. uma transu?,ao que "'~}ros pf'rambulavam pelas :ua'l, fre­~ :;mpre trajando de escuro, invari9.riá- do o Dl'. Miguel de Carvalho. entre ? Gover~o do Estado .de ,?oras pro- Quentando cafés, tomando chopes covelmente de frack, a prestar a mais outros, para candidato ao Senado. Jet,a real.lz~r com org~mzaça~ de out,~o jogando bilhar. Inúmeros dêsse alie­"=.speitosa atenção todos os movimen· Eleitos os candidatos governistas paIS, obJetIvando a mstalaçao de e~- nígenas. estipendiad00 pejo Estado, re-ws do plenário. Sempre que ouvia um sobreveio, pouco depOiS, a revol\lç~o t~ang.:iros, trazi.d?s. por essa orga- cebem pi\1"'ues vencimentos. ,discurso como num mov:mento auto- fluminen.~e, que ocasionou a deposl- I1Izar;ao, no .terntono do mesmo ~s- O Sr. Kerginaldo Ca'talcanti _ Per­mático. 'retirava do bolso trazeiro do ção do governador PO;'Gcla e a P05- tado. Para tanto, pretmde o Gover- mite V. Ex. a um aparte? (AsstnU­fra.ck um pedaço de fumo de rôlo e se do Almirante Carlos Baltazar da no goiano alienar à referida 01'- mento do oradOr) _ A c.Jndicão doumas pa.lhas soltas, de milho. Acom- Silveira. em 11 de dez,"l1lbr'J de 1891. g'3.nização o maior patrimônio lÍe qU3 n~sso trabalhador rural não pode serpanhando atento ao orador, retirava No dia seguinte, por indica"âo dos I' dispõe ~ grande Est'3.do ceI:tral e que pIOr. No nordeste, o agrlcuitv':, com 80do bolso do colete o caniv.ete. com o Srs. José Tomás da p:Jrciú.m;uh e é condltuído por suas terras devo- 'lnos, quando não tem pa,'u quem, al1e­qual preparava !t palha e cortava o Leopoldo Teixeirá Lei~e, foi o Dou- lutA.s. . , .. lar, só tem um camirho: morrer defumo. Finda a operação. guardava o tor Miguel de Carvalho 1,on,eado se- Sr. Prw:raente, ao ler essa notICIa, fome, por,jUe não encontra o menorcanivete. O fumo. na palma da. mão cretário geral interino do Es~ado. IfUi tomado de natural l";'volta, <:omo socorro do govêrno. Os estrangeiros.esquerda, era amassado com o polegar Em 22 dêsse mesmo mês, 10i esco- brasileiro e sobretudo como gOIano, que para ,á vão mascatear, tornam-seda mão direita, operação qu,e durava lhido Diretor dos Negéy;.ios do E1>ta-1 por ver que se pretende cometer um opulentos no fim de pouco tempO e vi­minutos. Depois, ultimava o cigarro que do, Justiça. Legislação e' Iru;trução aten!B;do à Constituiçp:o Federal e aos vem à tripa forra, e enquanto Os cam­mantinha entre o indicador e o nole· Pública e Particular. patnclos que moureJam nos duros lJúneses nacionais vivem na mais dura,gar de uma das mãos. até o em do Em 31 de janeiro de 1392, foi eleito trR~alhosruraís. . na mais negra miséria. E' ess::;. a ver­discurso, quando saia célere para o sa- Deputado estadual e E'm 9· de abril LI, em um dos t~ltgramas orIUndos dade.lão fronteiro ao recinto, onde pales- seguinte, após a '~rol.QUl~ação da de

tGOiâ~a, .que ~oi ~sii~ado acôhdo O SR. DARIO CARDO~O _ Vos-

trava e. afinal, fumava. É que, até Constituiçâo do FoStado, foi eleito en re? over:ro. o ~s ~ o e a 0- sa Ex. a acaba de focaliz'l.:' bem a si-1930. Sr. Presidente, nenhum Senador Vice-Presidente provisórIO. o'pcl'abva de Tecmcos Agncultores I~~- tuação do ord,1alhador bra.sGeiro, queou Deputado fumava no recinto de Em outubro dêsse an;:), foi nomea- lranoB, pelo qual " Esta~o ~e GO,las é ... t' ,.,1.1ma das duas Casas do Congresw. do Secretário efetivo los "<c~ócias do se co!?pl'~mete a tra~sfenr a aludIda no~~~n~~fs.em to ...os Os quadrantes do

Era, Sr. Pre.,idente, dos Senhores I Interior e Justiça, .e, e~ 1894, passou orgalllza.çao estrangeIra terr~s ~evo- Goiânia, Sr. Presidente, está. cheiam.ais assíduos. Não frequentava a tri- a servir como Secre';ário das Ot,ras Iu~'ls. num total. de cento e cmquenta de estrangeir'1S. E que são éS5e~ ho­buna, senão em casos especiais, mas Públicas e Industriais. I mIl hect!J.res, a fIm <;le que ~as mesmas mens; agrlcultores, ;,e~nk06, operário~?rmando o fazia, ouvir-se o orador de Do Govêrno da União, mereceu, em ,se local!zem 9-~ m~l ~ qumhentos a Não; êles se (izem. t&:l1icos e ::ece.boa pronúncia de frases perfeitas e agôsto de 1894, as .nonr.1S do PÔfto duas mIl faml!Ias Ital1anas, num to- bem de 6 ,1 9 !l:'il cruz<lÍl'Os mensaisde pensament~ claro, com acentuada Ide C.oronel ~o Exérc:ito pe~os "r~- tal de 9o.ze ~II pessoas. desde a data ;11' 5'.1a part.icl'J. da EurC\­elegância. Os apartes nã') o molesta- le~anoes se~vlços prest~~dns.a Repu- .A n.nbcHl nao pode \}a~sa~ desperce- pa, mas nênh'~m ~êles, ao que se sai­vam' serviam ao contrário, para en- blrca na CIdade de Nlte;'cl durante blda do S.enado da ReJ;lublrca, por~ue ba, se dedl<:O'l ainda ao c: ~:;empenhotusiásmá-lo acelerando o rítmo de o período da revolta de 6 de setem- o fato veIculado pela ImI?re~ls.?- VIOla de tarefa a~,l-nh produtiva.

- 'E 1 ue' situação bro" . letra expressa da ConsbtUlçao Fe- Analisemos o contraste'. enquantosuas oraçoes. m qua q I • , ' deralera: inva~iàvel~ente.. o parlame:rtar Em 1895, publicou: "Organização O Sr. Pedro Ludovico _ Permite o. br.:asi,leiro Uio desfru;;a da menor as-polrdo, atItude mvanavel ho seu ora- Republicana" do Estado do Rio de V. EX,a um aparte? ·slstencla ;lem c ',m re!acáo aos medica-to nessaal. Janeiro _ 1889 a 1894 _ trabalho mentos nec'" ·;.árin, para livrar-8e e a

O· Senador Miguel de Carvalho foI, êsse que lhe deu o '.ngres&a no Ins- O SR. DARIO CARDOSO - Com sua prole das endemias locais, o es-sem dúvida, figura de projeção na po- tituto Histórico e Geográfico Bra~i- todo o prazer. . " trangeiro \J ,ra aqui velL cercadc; delitica do Império e da República e leiro, em 1889, como efetivo, sendo _O ~r. Pedro.Ludonco - Alrás,.IStO garantias, ~8r'~"J~:1.'\0 alto,~ venCil'J,(T;­sempre se destacou pela nobreza de 'elevado a honorário em 1913. nao P de adml'·ar:. porque o G?verno tos, sem qu1.<1'''-'1' trabalho predc.t, J :ui­atituaes e pelo valor intelectual, me- Entrou para Diretor Tes'JUrelrO da do Est.~d,? ~e GOlas v-em. arrumando r.',do e aiüda cOm fi vida asseguradarecendo e desfI·ut7.ndo o melhor con- C h' E t d d F' r 1 o patrlmolllo daauela UllIdad.e, ven.- pejo tesouro do Estadc!• '" ompan HI s ra a e erro ,eopo - dendo tud t d A d há Sr. Presidente, é isto m3.is qrelllll.ceito e a maior admiraçãa dos seus dina em 1895, ai serv!ndJ até a li- o qu~n o po e.. 1)'1 a êrro, é um crime comeer.io contra'ocontemporâneos. quidação e reorganiz:tçao dess!1 em- pouco, cpmpa~el tal ~entahdad.e com Brasil ,e contra nossos patrícios.

Distinguiu-se também pelos seus prêsa. ~ da,QUele. reI f~ance,~ que dIssera: a Sr. Pelro Ludovico _ V. Exce-relevantes serviços no campo da assis- Em janeiro de 1915, seu nome foi Apr~s mal le;~eluge . SE;!?elhant~- lência permite mais um a;J3xte? (As­tência social atividades que o fize- levadc às urnas pelo eleitorado flu- meu!" o Gov<;Ino de GOlas desela sentimento do orador) _ Conheço o

. '. 'minense e, em 14 de junho dêsse arrumar o Estado, para que o seurammurto estlmado: A energIa e a substituto nada possn fazer caso de um dêsses e~tran'5eiros, umflrmeza do seu carater o colacaram mesmo ano, tomou posse da cadeira .... engenheiro suiço. cont~atado pl~lo Es-entre os brasileiros que melhores ser- de Senador. O SR. DARIO CARDOSO - Vos- tudo com Os vencimento;, de 9 mil cru-viços prestaram ao país, principal- Pertencia o Dl'. Mig'wl de Carva- sa Excelência diz muito bem. Ainda zeiros mensais, aue se CFJClX'lVa de nãomente na esféra da assistência so· lho a diversas associaç-5es, sendo só- recentemente, li, num jornal de Goiâ- ter tido Qualquer tra' :alho até aquelaelaI. cio efetivo da Socied'lde Propagado- nia. a entrevista de um ilustre Depu- data, pois lá estava há três mesos.

O Senador Miguel de Carvalho que ra das Belas Artes, na q'l'lJ exerceu ta~o estadual. Aauêle ró>p"esentante sem prestar o menor·serv':;) ['.0 Estado.dedÍGou uma grande parte de suas o cargo de Vice PresIJente; sócio afIrmOU que .0. Estado, ~~e. foi encon· O SR. DARIO OARDOSO _ Vos­atividades de moço no Estado do Rio, nrotetor da Liga Brasil~\!'a contra a trado.:~e!n dIVIdas. no mICIO do atual sa Ex.a focaliza um as')e~t'J intel'es­era filho do Sr. Comendador Miguel Tu1?erculose; honorário da Caixa ~.e- auatr'p.~:(). govern<:men)81. já está com sante da questão em foc;) Refere-se oJoaquim Ribeiro de Carvalho, Capi- neflcel~~~ Te~t;al~ ben!e::iJ!" d~ }!nl~o um ~e.'1('l.t de cerca de Cr$ .... ,. nobre colega a um eY1'" .•... ~ p~tran­tão de Mar e Guerra, Chefe do Cor- Fun~ralla 1. ae Jul,ho. b~nemello,? CioI300.0uO,O.oo,o~. . geiro. Pergunto eu: diplOll1"tdo por quepo de Fazenda da Armada, e sua Instlt)lto Hahememano, 00 BraSIl, e I C,?mo ,Ia dIzendo a. pr,o.~etada tran- estabelecimento nacion·al ao ensino doeSDosa D. Francisca Constan"a Lei- benfeItor do Centro ClvrCO Pmhelro saça_o vlOl.a a Constltmçao Federal. país? Não pode haver e!1g'erl~('il'os es-t i h Ij Machado. Senao veJamos:- Reza o seu arti- t . B '1' f " <:.e de. c~rva,~ o'. . 1~' _ Foi Conselheiro de :\1:e:;;a., mordomo go 156: rangelros no rasl, salVO se Orll'.R",O~

Apos ,aze... o. CUl~O. d.e prm_",:~~s le das demandas e escrivão da Santa "A lei facilitará a fixação do aqui. Os engenheiros 0J1110 outros pro-tras no Coleglo Vltono, matl~culou- Casa de Misericórdia. sellu"o elel'to homem no cn nlpo estabal'"cor::do fissionais liberais são o,)l'j;![l~'), a sub-

E t t d M ste r S - o.,. metôr-se as condições exigidas pe1:'lSse no "x e~na o o o Ii?' , . -!2!0vedor em 1902, tendo SIdo reeki- planos de colonização e d'e ~ apro- nossas leis, a fim de que possam exer-Bento, anoa fez o cms? ,secun~ar,o. to sucessivamente, div'3r~"s vêzes. veitamento das terras púhlicas. cer suas atividades. A lei p!'escreve

Em, ~867, tend? conc,U1do os pre- O Sr. Andrade Ramos .- :B'oi zP.Jo- Para êsse fim, serão nreferidos os que Os estrangeiros. ClU'lio"v("l' :r.le "e-paratonos, .m~tnculou-se na Facul- so e devotado Proved:>r à:! Santa nacionais e, dentre êles, os habi- jam Os seus diphmas, não podem go-dade de DIreIto d~ S: Paulo, onde Casa de Misericórdia por ma:" de tantes das zonas empobrecidas e zar das prerrogativas a êJes inerentesfOI anrova~o no pr~melro ano. trinta anos. Construiu, em Cascaàura os d~semDreg'ados." sem Que Os revalidem de acôrdo com

Transferr~-~e, entao, p~ra ~ Facul- um hospital para tU:':lf'rcu]-}s·)3. Ora, SI', Pre8idente. Os agrieulto- as prescrições 6a legislaçáo em vigor.d~de de DIreIto do R~clfe, ~ursando O SR. ALFREDO NEVES - AIres de Goiás vivem desprotegidos e 81". Presidente, a,"m de gravíssimoaI o segundo e o terceIro anos. aparte do nobre colega iius~l'a o meu deso;ncbc'''s de tudo e de todos e o o fa~o. se encarado sob o aspecto da

Voltou à Faculdade de J?ireito de discurso. Igov{>"no d'l Estado. em vêz de cog-itar situa~ão ,~e abandono em que se en-S. Paulo. onde se matnclllou no Era o saudoso flumjnen~e ca2aào de lhes dar aS8iot""Jcia, de localizá- con+":'m Os trabaihaC:ores nacim:.ais,~uarto ano e terminou o cur;so, só com D. Isabel do Vale Carvalho e los, de lhes facilitar a aquisição de 111ai< grave se aJ4to:ha êle se examma-V1ndo1 entretanto,.a colar grau em deixa numerosa descenàência.. terras, deixa-os a braços com a ffii, ·.do em face da constituição Federal.

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T~rça-feira 8 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL

Os se-

ORDEM DO DIA

Discussão única do veto n.o 109.de 1948 (parcial), oposto pelo Se­nhor Prefeito do Distrito Federalao Projeto n.o 259, da Câmara dosVereadores. que oficialiZa a Escolade Rádio-Teatro. (COm ParecernO 29. de 1949, da Comissão deConstoituição e Justiça. pela apro­vacão do veto) .

(Pausa.)

/

Andrade Ramos.Francisco Gallotti.Ismar de Goes.Joaquim Pires.Marcond:~s Filho.Santos Neves.Olavo Oliveira.Ernesto Dornelles.Filinto Müller.Cícero de Vasconcelos.Arthur Santos.Victorino Freire.Pl'::'eira Pinto,Rib€iro Gonçalves.Attilio Vivacqua.Clodomir Cardoso.Durval Cruz.Bernardes Filho.Pinto Aleixo.Ferreira de Souza (20).

Deixam de compa.recernadores:

Alvaro Adolpho.Magalhães Barata.Augusto M·eira.Mathias Olympio.Novais Filho. .Góes Monteiro.Mello Vianna.Euclydes Vieira.Alfredo Nasser.Flavio Guimarães.Roberto Glasser.Getúlio Vargas (12).·O SR. PRESIDENTE - Esgotada

a hora do expediente. passa-se à.

locD.lização dos est::angeiros, consegui- O SR. DARIO CARDOSO - Não. J O SR. DARIO CARDOSO - Se-rem bO:1S negó2ios e lucros fabulosos. O Sr. Aloysio de Carvalho - En- nhor Presidente. vim à tribuna com

O Sr. Fernandes Távora - Perl11i- tão, CO"lsidero prematura a observa- dois intuitos: primeiro advertir o Se­me V. Ex.a , um a;Jarte? (Assenti- ção de V. Ex.", em face da Constitui- nhor Governador do Estado, para quemento do oradOr) - Parece in~'ível ção FederaL Para alienação das ter- respeíte mais a coisa pública e as lei'sque o Governador de Goiás desconhe- ras é necessária, naturalmente, a do país desistindo do seu intento pre­ça o dispositivo da Constitu~ção Fe- feitura do processo, preenchimento judicial aos interêsses de Goiás e doderal que E'__ veda operaçao dessa Idas devidas condições e a prestação país, e, segundo, denunciar ao Se­natureza, e se esqueça de, que o Se- de tôdas as informacões. No mo- nado o ocorrido, a fim de que, desdenado, a qumB não consultou deva ser mento então de o Governador Es- logo, fique de sobreaviso à espera deouvido em primeiro lugar. tadual proferir o despacho, deferin- fatos concretos, para, oportunament.e.

O SR. DAR.IO CARDOSO _ Meu do ,a alienação, deverá_ obter a aq~lÍ- no uso das prerrogativas constitu­nobre colega, justamc,cc ~ po::que o Go- escenCla do ?ena_do.~ E neste se~~ldo cionais, fulminar a pretendida tran­ve::nador de Goiás, parece desconhe- q~le a !J?nstltUlçao ,aIa ~m autollza- sação. (Muito bem; muito 6em. PaZ­cer a existência da Constituição Fe- çao prevIR do Senado, eVlde!1temente, mas).deral, é que venho denunciar a re- p~ra con~ede! ou negar, sempre, ':0- CompareCEm mais os Srs. Se-fe;:ida o)eração desta tribuna, para rem, de acordo com os elemeI}ÇQs nadm'es:qu~ o Senado pederal não a ho'11ó- c:mstaptes ~o processado que houverlogue, caso venha a 'efetivar-se. sldo sldo felto.. Antes de vir ~ esta tribuna denun- O Sr. Pedro Luãovico - O Gover-

Clar o fato, entendI-me com r~pre- nador de Estado de Goiás nunca sesentan.tes ~o Departamento NaclOr:al preocupou com essas ey.igênciasde !m~graç.a0' gue me. declarar~.~ eS- Constitucionais.:;e orgao nao .fora ol;lvldo a respeltl?' O Sr. Aloysio de Carvalho - Ca-

Ora, se eXIste, ~r:~do pelo. y.over- berá a VV. Excias., no momentono. Fe:J,era;l, um 'org~o es?,ecla,lzaqo, op<JrtuClo, indicarem ao Senado ascUJa fm~lldade COClslste,. Justamenve. faltas cometidas pelo Governador doe~ selecloClar o~ es~ra:1'g~lrOs que de- Estado.seJem entrar no 1?als, ~,ao compreen- O Sr. Pedro Ludovico - Recente­do .se passe por CIma .1~le ~ se kan- mente, o Governador do Esta.do ad­sa~lOne CO'11 ~ma ?rgamzaçao estra~- quiriu cêrca de dois mil tourInhos ze­gell'a, de c~rat~r mtelramen,te. ,Partl- bus, em Uberaba, sem qualquer au­cular. e. de fmalldades, sem duvlua, co- torização legal ou abertura de cl'édi­mer~HUS, to. Infelizmente, porém. a Assem-

Sr. Presidente, como afil'mei, mes~ bléia Legislativa lezalizou posterior­n,o que a constituição Federal não mente a compra.vedasse transação dêste. port~, o Se- O SR. DARIO CARDOSO _ Res­nho~ ~overnador de GOlas nao deVIa pondendo ao aparte do meu nobre~fe.tlVa-la, 'porque a entrada de. t.a lS colega, Senador Aloysio de Carvalho,lmigr:;.,ntes n(' Estado, nas condlç?es devo informar a S. Ex." que tragoplaneJad.as, repre.sentar um veraa- o fato ao conhecimento do Senado,deiro cl'lm~ p.ratlcado cor;~~a o tr~- porque julgo oportuno o momentoba~hador b_asl1elro. A r~,,:ao ~~,s para assim proceder. V. Ex. a sabede~po~oada e, .que, por ~s~e motl~'o, _ e a C:mstituição o diz - que apode1'1~ necessitar de ..bI a,ços est, a- autorização do Senado há de ser pré­nhos. e o no~t~ de GOlas. No ent~n- via.to ,pela notlcla estampada .na . lm- O SI' AlOysio de Carvalho _ Pré­prensa, ne.nhum. dos 12.~OO ltahanos via qu'anto ao ato de alienação.que se COglt~ .de .ntrodu~T no Estado, Quer dizer: nã.o se pode consumar aa, ~la ,se. d~"tl11a. mas, SIm, ao ~1Un~- alienação sem a autorização do Se­ClplO de R;o Verde, um dos .malS 1'1- nado. mas esta não tem de ser pré­cos e habltados:. Invoco o ve.stemu~ via em relação às providências quenho do Senador. Pedro LudoV1CO, all formam o processado da alienação.morado~ p<Jr mUl~?S anos, q~ep<Jde= O SR. DARIO CARDOSO _ Foirã CO~!lrmar a ve_dade de m111ha ob assinada escritura com a cooperativaserva~ao. de técnicos agrícolas italianos para

O Sr. Pedro Ludovico - V. Ex.a , a compra e venda de áreas devolutasdiz muito bem: é dos mais ricos e do Estado; auer isto' dizer, que jápovoados municípios. No entanto, o existe um ato consubstanciando ogovêrno' está ali adquirindo a parti- compromisso por parte do govêrnoculares cerca de 100.000 hectares de estadual de alienar essas terras.terras para lo :aliza'ção 'de imig:·r.ntes, O Governador de Goiás, portanto,quando há tanta devoluta :',,) norte do antes de subscrever o convênio, de~

Estado. veria pleitear do Senado autorizaçãoO SR. DARIO CARDOSO _ Vossa para fazê-lo.

Excelência me traz !úaL um elemento O SI', Aloysio de Carvalho - Eisdemonstrativa c.os Intúito:; pouco pa- ai o ponto de saber se já era o mO-Itrióticos da transação que se preten- menta. Não lJ.avendo quem peça a palavra.de realizar. Não é possível e não é O SR. DARIO CARDOSO _ Não encerro a discussão.justo que se tirem terras de mãos pretendo, ainda, que o Senado, usan- Vai-se proceder à votação.brasileiras, seja por que proeesso fôr. do de prerrogativas constitucionais, Os' dispositivos atingidos pelo vet()para entregá-las a estrangeiros. Ade- anule oU proiba o ato do Sr. Gover- do Sr. Prefeito do Distrito F(;d<~ralmds, a própria constituição manda nador do Estado; apenas comunico sã. os seguintes:dar oreferência, em caso de allena- à Casa 2, operação Inconstitucional Art. 4.° A Escola será dirigidaç[o de terras, aos posseiros. Ora, tô- e impatri{l~ica que se pretende rea- por um Diretor Geral. padrão M,das as terras devolutas, situadas no lizar e para cuja ultimação já foi auxiliado por 1 Secretário oadr:'i.Qsul e no sudoeste de Goiás, são de assinado um contrato com compa- Y-" e 2 Insp·etores de Alunos. pa-propriedade partLular ou estão ocu- nhia estrangeira, segundo noticiaram drão E.padas pOr posseiros e lavradores, que os jornais desta Capital. Parágrafo único. Ê:sses cal'~osnelas se instalaram com aquies~ência Sr. Presidente, ainda que não fôsse serão providos segundo a legis-de Govêrnos aI1teriores. os quais têm in':anstitucional a transação, consi- laçãD vigente.preferência co·astituciO:1al para a sua deraria impatriótico semelhante pro- Al't. 5.° Fica o Prefeito autori-aquisição. Não é justo se expulssem cedimento, em relação aos trabalha- zado a. abl'ir o crédito de .....•traball1a.dores brasileiros que p<Jvoam dores brasileiros. Se Ecita a opera- Cr$ 400.000,00 (quatrocentos milac;uelas regiões, para nelas situar es- ção, êsses estrangeiros deveriam des- cruzeiros) para a execução da ore-tra.ngeiros traziG.os por u,.·,a organi,za- tinar-se às zonas do Norte da Estado. sente lei.ção esü·angeira. completamente despovoadas, COm ter~ Os S1's, Senadores que aprovam ()

O S - . ras extensas, à e<l1era de braç-as que veto oposto ao -artigo 4.°. parágrafor. Anãrade Ramos -;- Nao e as valorizem e ""unham em movi- único e artigo 5.° do Projeto de Lei

apenas um ato anticonstitucional mas . nO 259. de 1948, da Ca'mara dos Ve-t b' b c .. mento as imei1sas rlquezas potenciais 'am em a SUl' o CTlmll10so. abundantes ali, fazendo-as produzir. readores desta Capital, queiram ficarO SR. DARIO CARDOSO - Não Ao revés disso, enquanto essas re- sentGdos. (Pa.usá.)

apenas uma incoristitucionalidade, giões permanecem abandonadas, pre- Está aprovado.como diz V. Ex. a muito bem, o que tende-se deslocar trabalhadores na- Discussão única do veto n.o !.se está praticando é, sim, um crime Idanais de municipios povoados, e de 1949. do SenhOr Prefeitoa de)contra o povo brasileiro, pois as ter- substitui-los por estrangeiros, com Distrito Federal ao Profeta de Leiras devolutas não são apenas patri- infrine'ência da letra expressa da Municipal' n.o 224, de 1948 que ins-mônio dos Estados, mas da própria Constituição. titui uma Comissão Executiva nara;Nação. O SI', Andrade Ramos - Aí, o elabOrar o plano de uma. rêde sub-

O Sr. Aloysio de Carvalho - Já . grave absurdo. Desde que há bra- terrânea de trens elétricos no Rioexiste processo conclu:do a respeito ç.os nacionais, não devemos B'~il6titu:- de Janeiro. (COm Parecer n.O 30.àaent,reza . dessas tf:na§? los por estrangeiros. I I da Comisséio de Constituição e JV,,&-

Segundo estabelece a Lei Básica, asterras públicas não poderão ser aliel1a­das. mesmo a brasileiros, sem préviaautorização desta Casa do parlamemo,desde que a ár2a .2ja superior a dezmil hectares. O telegrama que venho.comEntando, no entanto, dá notícia deq',l o govêrno goiano pretende alienarou transferir a determinada organiza­ção estrangeira uma área de cento ecinqüenta- mil hectares.

Por êsse motivo, lavro, desde já, omeu protesto contra a transação e cha­mo a atenção do Senado para a v.ola­ção que se pretende praticar ;:o.ltra.aletra da carta Magna, usurpal1do atn-buições conferidas a esta Casa. .

Sr. Presidente, recehte'uente aSSl­nou o Brasil um convênio com a 01'­p: ·zaç:.o Int~rnacional de ~efugiadosde Guerra, pelo qual se obl'1gou a re­c::Jer cinqüenta mil deslocados. ~stesestão ch :gando, em grandes quantlda­dE" <. uase diàriament'l. A Ilha uasFlores, onde se acha instalada a Hos­pedaria c'e Imigrantes, encontra-se sU­perlotada. Famílias inteiras d~rmempelo c111'<o, em esteiras e cama.s lmpro­visadas devido à falta de aloJamento.

Pois b 1; enquanto O' g~vêrno bra­sileiro se compromete, me,jul,'1te a as­sinatura do convênio inte..na,~ional, .are~eber cinqüenta mil, refugiados aeguerra, as autoridades goiana~, à ~'..lal'evelia e do Departamento NaclOnal -:::eImigração - órgão técnieo competen­te para selecionar e loc-alizar imigraI~­te:; - pretende introduzir: em. CO:nlJl­nação co:n uma cooperatlva ltahana,doze mil estrangeiros no Estado (eGoiás.

Se houvesse o intuito patriótico r'.ebüscar além de nossas froLteiras ho­mens afeitos aos rudes trabalhos docampo, a fim de colaborarem no ~l'_

guimento econômico daquela enti~a1efederativa, naturalmente o governogoiano dirigir-se-ia ao De.;Ja.rtame:1Looficial próprio e procurana escolher,.ria Ilha' das Flores, Os ag~'ll:ultores oumesmo Os técnicos de que por ven;;l1rativesse necessidade .

O Sr Pedro Ludovico - Muito bemO 3R. DARIO CARDOSO - '~inda

mais Sr. presidente, se o objetivo r ~,'­se in~entivar o desenvolvimento do Es­tado. êste .tentaria' localizar Os est~an­

geiros e vender-lhes, diretamente, ,\3terras onde se radicassem.

O SR. PRESIDENTE - (Fazendosoar Os tímpanos) - Está finda a ho­ra do e::pediente.

O SR. APOLôNIO SALEb (Pela ;)1'­dem) ,- Sr. Presidente, peço a V~s­sa Ex." consulte a Casa sobre se ~on­cede prorrogaçãl? da hora ~o expedl':!l1­te por trinta m1l1utos a fim de que oorador possa terminar suas conSIde­rações.

O SR. PRESIDENTE - Os Senho­res Senadores que aprovam o requet'l­mento do senador Apolônio Sales quel­ram conservar-se sentados. (Pausa.)

Está aprovado.CO:1tinua com a palavra o Senador

Dario Cardow.O SR. DARle CARDOSO - Agra­

deço ao nobre CQlega Apolônio Sales,e ao Senado a gentileza do requen­mento de prorrogação.

Sr. presidente, se houvesse o de­sejo, como disse, de incentivar o ,de­senvolvimento de Goiás, o Gove:'nodo Estado, procu :aria lo'calizar êssesestrangeiros nas zonas mais despovoa­das, aos quais depois de alí radicados,venderia as terra, diretamente. ql1enão compreendo, é que se deo:eje l?o­voar o Estado lançando mão de 111­tennediários, os quais out,·o intuitonão p<Jderão ter senão o de lucro novultoso negócio da aquisição de 50.00ehectares de terras.

Não tenho informações seguras. deque a transação se haja re~tlizado,

mas, desde já, levanto cOl1tra ela p- :.1protesto, porque apenas divio:o La suaefetivacão, o,cultos interêsses de 111­termediários. A Ol'ganí.z' {ão est::an­geira .a que me refiro :1enhuma. liga­ção tem com o meu Estado, ?ão ?a­vendo razões para que se mtere.~sepelo seu ·progresso. Trata-se. replt:o.de sim'Oles intermediários, que est",o~.4fio .Rr.o.S3P:Mi~...RfII:R.. j,~somnl'a, da

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768 Têrça-feira 8 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL 1'- '~vereiro de 1949

tiça. pela ~,prov~ção do veto lJua,n- ',ção tr~~~~a reja.~ivamente aos, prote. I O Sr. A, rthuT Santos - O Chefe, do Brasil, da teoria do veto parcial. Deitc

oao art~go 1~ e seu .paragrajo tos sUJe!Lo~ ~{) e"ame dessa C0n;.lssao Executivo federal nunca vetou pala- o aparte como intuito de esclarecer_

6.. ao artlgo 2, , suas a,lmeas ~. ?, ~ Sr. Arthur Santos - V: Ex. per- vrM ou expressões. me. Tenho muita admiração e res­e. f, g, h. i e j, seu parag~ago um- mIre um aparte? (.Ass~ntlmento do O SR. JOÃO VILLASBóAS _ O peito por V. Ex.a . grande jurista.co,. ao ~r.tirzo 3.0 e ao artIgo ~.o; ~ or,!:dorJ. - EstoU .. mtelramente de Ihonrado Presidente da República, fe O SR. OLAVO OLIVEIRA-Bonda­pe:a reJ€lçao quanto a,os §§ 1. e 3. acordo ;om a doutnn.a sustentada P9r lizmen',2, ainda não usou do V€to par- de do meu nobre colega. O aparte dedo artIgo 1.0 e ao artIgo 4.0). V. Ex. o veto parCIal, de fato, nao, cial para, .llavrasou frases. V. Ex.a muito me honra; e em lugar

O SR J01\.O VILLASBOAS (") _ pode abranger, fulmmando-as, deter-I Eram esS3.S, Sr. Presidente. as con. de afa,tar-me de minha tese trazSI' Pre;idente )rende d~de 10"0 a' m!l1adas palavras ~e um artIgo .. Ad- , siderações que desejava fazer em cor- R'O contrário, subsidio e colaboracão

. ~ , I· , n'. "'.', ,i mlte;-se o veto p,arclalquando !ncldl~!' no do parecer da douta Comi~sso d'" para sua aceitaeão. -at~nça~ do s.er:ado , a ~a':,~lla P~~"l~; do sobre determmadM expressoes; nao Constituicão e Justiça. C1liuito bem: Sr. Presidente: que é o voeto? Queo llustIe Pr".elt(). Q? DlsLlto Fe e.a •aSSIm, quaedo modIfIca D sentido do '[ •.. ' ) , expressão juridica possui êle? Qnalve~ n~ando do C!,lre!to de veto em r~- texto. O contrário seria legislar indi- mUI o .1n. a sua fisionomia legal? .laça0 as resoluçoes votadas pela Ca- retamente e - o que é mais grave - O SR. PRESIDENTE - Continua O veto, nã'O nos iludamos, é a co­mara nos Vereadores. por meio de emendas de redacão. a discussi'.o. operação, em forma negativa. do Po-

Utilizando-se do veto parcial, Sua Confesso que, no particular, houve O SR. HAMILTON NOGUEIRA - der Executivo na elaboração da Lei.Excelência tem procura;do legIslar p~- equivoco de minha parte quando assi- (:) -,sr. Presidente, as considera· E se tem forma precisa. talliada eml'alelamente cem a Camara MUlllCl- n€'i--ú parecer do douto relator da Co- çoes feItas pelo nobre Senador João lei para sua apresentaçao,. claro -quepaI, suprimindo, aqui e ali, em dispo- missão, o nobre Senador Olavo Oli· Villasbôas são da mais alta im::lonálD.- quando foge ao ~eu sentido quandosiõivos, esta ou aquela palavra para veira ... cia e da mais alta gravidade. deturpa ° legisferado, - na eSpéCie atransformar comp,etamente o pensa- Há pouco, conversando cum o no· Câmara dos Vereauores, ou {) proj'''.omento do legislador. O Sr. OlavO Oliveira - Agradecido bre relator do veto, senador Olavo por ela aprovado - claro que não

No projeto em discussão, por vá- a V. Ex,". - Oliveira manifestei meu acôrdo ,curo pode sei' aceito e deve sn ,·e:J,"júo.rias vezes, usou dêEse método, mGdi- O Sr. ,Arthur. Sant?s - ... pare~~r S. Ex.a e mantenho meu ponto jl! Quando, porém, o veto em fun,áoficando inteiramente osentldo do que se refer!u 11?-te~lalmente ao altl- vLSta; mas, com tôda a inteligência negativa do Executivo, com lmrrie­texto legislativo suborcinf.do à sua g:o. Qu~nto a 9bJeçao "do Senador ~al. aberta à verdade, ouvindo a exposi· rência na legislação se realiza, se im­apreciação. jgado Filho, n~?c.abe a? Senad?, JU~- ção feita pe10 digno representante de plementa e se objetiva dentro dos

Assim, Sr. Presidente, vemos no gar d.a con,:eruen?l~ ou mconVel1lenCla Mato Grosso, embor~ mantenha coe- cânones legais e não há aberta de­~ 3.0 do art. 1.0, que o 8r. Prefeito da leI. que. e roulllclpal. C.abe-Ih~ ape- rentemente meu ponto de vista, no turpação do pensamento da lei, aanão se conformou com que a Câmara nas .aJ:r€Clar o, .~eto. °Alem, pOLS. da que. diz resp~ito à aná~ise do ~eto ~m c~ntrário, allloldr:--se ?entro das, fun.Municipal desse o título de "secreta- restTlç~1) ?O -altl"o. 6. , no tü<:ante à conJuntD, vejo que MSlste razao a S. Içoes do veto, nao ha mconveme.nte,ria Geral", à secret1U'ia da Comis- qual dlvlrJO~o_emmen~e colegll: rela- Ex.a quando se refere ao veto de pa- nada aconselha, nada l€va à repu!sasão Executiva do Projeto do Metro- t~r da CO~I~sao, deseJ? re~etl~ que lavras. De fato, negan.do sanc:-ão a pa- da aceitação do ve~ parcial ua pala­politano. Veta, no dispositivo. exclusi- ~~t'Úci'1 ~ .a~cfld'O ;om o l1ust~e Olador, lavras, como bem aflTmou o ~lustre vra! P?rque ~ matena; d.a. ma acei­vamerite a palavra "geral", fazendo i:n o aVI o en"tlno de mmha par- S.enad?r ArthurSa~tos, o PrefeIto ~s- taç~o e perfeitamente JUrJdlca.a,~sim uma emenda de redação ao vo- . ta. legIslando, funçao que ~sc~pa m- Pergunto ao n?bre Senador p~()t8.do pela Câmara Municipal. O SR. JOÃO VILLASBôAS telr"amente , a sua competen~::Ia. S. Estado do Parana - !:lm.a das b:~-

o Sr. Arthur Santos - Permita Muito grato ao aparte de V. Ex. Ex. poqe vetar todo ~m artlgo, todo lha:rtes culturas de DIreIto ConsLl-V. Ex.a eSc!B,l'eCer que, no particular, I ReconheÇO {) engano do nobre Mle- um paragrafo; m~s _na-o 'IJ{lde alterar tuclüna~ da nossa terra ...o relator <'la. Comissão de Constitui- I ga, aceita.ndo o parecer da Comissãü o tex~o da dLSposlçao, iOem deturpar O S1. frtnur Santos - Bondadecão e Justica opinou contràriamer:,te no tocante ao artigo 2.°, qu:mdo, po:' Q p'roJeto ~~ leI votado pela Assem- de V. Ex.ao veto. . igual motivo, Q repelira relativamente bIela MUl1lClpal. O SR. OLAVO OLIYEIRA - ., .&,e.

ao § 6.0 d'O artigo 1.". O fir. Fernande~ Tavora - Asu- por exen~p.lo" l~uma leI elabor~da pell)O SR. JOÃO VILLASBOAS O Sr. Arthur Santos _ E tambllm pressao de u!?a so palavra ,pode alte· Pod~r Leglslat~vo em que haja. o ad-

Agradeço o aparte de V. Ex.a , que quanto aQ § 3.0, no qual se rê "Secre- raro substancIalmente a essência do verblO "pl'1VatlVamente", .funçao queantecipa meu pensamento. taria Geral" ,artIgo, tanto pode ser do ExecutIVO como dl)

.A honra~a ComL<;são de Cons~i!'lli- O SR. JÕÃO YILLASBôAS O SR .. HAl\ULTON NOGUEIRA - Legislativo, mas que ~ le.i atribua sá<;iao e JustIça houv:e ior be:n ~'eJelLar Também o § 6.0 • em que V. Ex.a foi Sr. Pres!dente, er~ o ~sclarecimento a um dos ,pod:re~ pr!vatzvam~;z.te, seesse veto do PrefeIto 00. DLStnto Fe- vencido. f'Oi vetado, parcialmente. A que deseJa,va dar, nao so em homena- essa _palavra . pnvatlVamente pOdege}'al.: entretant_o, aceItou out;·os, supressão das duas expressões, modi. ge~ ~o dIgnO relator. Senador 01a;vo ou nao te:, obJe;'O.: de veto .por parteIdenhcos, supressoes semelhantes, !el- fic:.:. por complet-o o pensamento do Ol.velra, como ao hOllrado SenauOT do Executn o? C,alo C],ue nao.tas em outros dispositivos do projeto, leO"islador.' João Villasbôas, ao chamar a aten<;ão 9 Sr. Arthur S~mws - Estou de

Noart. 2.0 • por exem!}lo, foram im-I Está assim redigido no projeto de p.ara essa eonsequência do veto par- acordo com V. ~x.ao veto so se Ju,s-pugnadas. destacadamente, as pala- lei: ' claL (Muito bem; muito bem. . tlflca quando nao deturpa a leI Ul-''Tas "comparativo", "todos os'" el "§ 6.0 _ A C. E. P. M. envIa. O. SR .• PRESIDENTE - Continua tada pelo legIslador."propostos". A redação era a se- l',á ao Prefeito e à Câmara do Dis- a dlSCtl.."Sao. O SR. OLAVO OLIVEIRA - JllS-

guinte: ' trito Federal relatório trimestral (j SR. OLAVO OLIVEIRA (*) _ tamente. Quando nâo altera () peno"Art. 2.0 Para a escolha do me- de .suas atividades, além de rela- S1'. Presidel!lte, como relator da nn- samento do iegisiador. E' o que '1'011

lhor traçado, que deverá servir tório anual, juntamente com sua téria e do parecer que conclui, err provar no caso concreto, na hlpotesede base à elaboração do Projeto prestação' de contas". parte, pela rejeição do veto e, em par em apreço .dt;finiti1io d? Metropolitano do A Comissão. nos têrmos da diRposl- te, pela sua aprovação, Msiste-me, se. O veto ?e~saspalavr~sisoladas, l~n-RIO de !anelro, a C. E. P. ~'Lção teria de enviar relatórios trimes- gundo crei'O, o dever ineludível de ex- ge 1de deuUlp~~ o pen"amenw do ,e­procedera ao e,studo comparatlvoItrajs e anuais ao Prefeito do Distrito plicar a V. Ex.a e à 'Casa as razões do 151S,.ndor em POl a Jel emeurlt}llia comde todos os traçRdos e antepro- Federal e também à Câmara dos -.,j.•_ meu proceder. ~ . o fundamento prmmpal, pr.lmor.dmt.jetos propostos. devendo merecer readoreS ' - A primeira. questão que se afloro~ ~.u~sranCla1 00 J;€to. Tem,os, no caso,li. preferência da C. E. P. M. o Não véjo em que a norma fira a Lol no brilhante debat-e ferido em ti':no OolS v~tos - se me pel'lUltem a cJas­tra.çado ou anteprojeto que me- Orgâ-nica Municipal como di!': o Pr::. do assunto é de natureza doutriná~'ia, slfIC::çaO- um .sobre -a natureza daslt:0r ate~da.. às seguintes condi- feitD, ao salientar qu~ a êJe. exclusiv;. e pertence ao tema se o vete parcial fu~çoe:.do Po~er Ex~utl'::O ,~ do !"~-.çoes báSlCM . mente. devem ser enviados. pode, oU não, ser aplicado, utilizado deI !-'eblslatl:o. e OUtlO SObl~ aaLl}-

Suprimidas as expressões al:lontadas, O Sr. Al'thur Santos - V, Ex.a tem em períodos inteiros, em frases com- ;m~ç~o d.econe.nte~asfunçoes, atu-o texto passará a ter reda-ção intei- tanto mais razã'O quanto a Câmara pIetas , em' membros depenodos, de DUl9a? llgada ~atUlal1JJ.ente,como ~o_ramen~e difer.ente <!-a. ql?-e lhe deram ?e ~ereastores pode l?ed!-I' ao Prefei~ expressões, de cláusulas, ou' tão <.õ- ~Y~:~lOdoqu:{':t~e,"~~ei~d~li~~;alP~n~os leg;~lad01'es munICIpaIS. a saber: ° lJ:rf<Jlmaçoes OU ft•.prOp!la dos rela~o~ mente de palavras. que diz respeito ao ato 'da Câmara.

Art. 2 0 Para escol?a do. m_- rIos. Por que, entao,evltar que ~ leIo Sr. Presidente, há velho apotégma que tiraria do Prefeito a funcão d~lhor tl'~çado, que_devera ,S~'Vlr de decl.are expressam~n!e. Qual Q ln<:on- de direito e parêmia forense secular, escolher o plano do Metropólitano,b~. a elaboraçao d<? Projeto d~- vemente <!a ComLS.~ao ,ren;eter co;;;a que tem atravessado todos os tenipcs, para posteriormente, sujeitá-lo à apre­flllltJ.VO -<io Metropolitano do RlO d~ 'prestaçao de contas a Camara Mu- que "onde a lei não distingue a l1in- ciação da Câmara do" Veeradoresde ;Janeiro. a C. E. P. M. pro- mClpa1? guém é dado distinguir". Se o pre- Os nobres colegas da o Comissão c!ê

eedera :'lo estudo de traçados e ~n- O SR. JOAO VILLASBôAS _ E' ceito constitucional em referência ao Constituição e Justiça concordaramtepl'o.l~t~, devendo merecer a justamente o que objetiva o texto: no veto o admite total e parcial. sem em que essa atribuição era o Poder'Prefel'encla da C, !lo P. M. o mesmo tempo que a Comissão enviar distinguir entre membros de fráses ou Executivo.traçado ou antepr?Jeto que .n;e- ao P,l'efeito o l'elatório acompanhado palr,vras, entendo, em sã consciência, O Sr. Arthur Santos ~ Unãnime­

lho~ .atenda;, às segumtes condlçoes da sua pl'esta<:áo de contas, fará che- em bôa hermenêutica jurídica, ,.que o mente.haslCas... gar à..Câmara Municipal cópia dê.s:,e Poder ExecutivD dêle pode usar de O. ?~. OLAVO OLIVEIRA ---: ~or

1 t tlma ou de outra maneira: suprimi71- d d C t ed O" dO Sr. Salgado Filho - V. Ex." per- re a~ona,.e da prestaçãD de C<JE:ltas. do cláusulM, expre(3Sões váriM de rim unamml oa e. omoes ~va r !ol o,mite um aparte? (Assentimento do ~ao veJO em que possa a disposição . o. art. 1. do proJeto fenaa LeI 01'-oraàor) _ Não acha aue a Prefeitura Ifenr preceito da Lei Orgânica. En- f:r~n~~' ~afarv'r;iâaP~~~'ou sbmen· gamca do. 1?lStl'l!O Fe~er~l, que édo Distrito Federal, dispondo da Se- treta~to, a 110nrada Comissão de Cons- O Sr. Artur Santos _ Permita-me ~ Constltmçao deste Dlstnto. ~or­cretaria de Obras com técnicos com- tltUlçao e Justiça hcuve POI' bem acei- o nobre col€ga um aparte. Acha V. Lanto, o veto estava dentro da le!.petentes, é que <i~ve apresentar o es- ta!. nesta parte, o veto do Sr. Pre- Ex.a que pode ser vetada uma só .A ~e[un~~ parte substanCIal do vet?tudo ao Prefeito. e nã,o a Comissão, feIto. , .. . palavra num texto assim redigido? re~ele-sé .a:. let~M b. c, e, 1, g, h, I,çuja intervencão simnlesmente oneaa- _O velO, dat0 v.e,!!:la da douta ComlS- "Não são brasileiros aqueles ci- e J, do llltlbO 2.. ,. . .ria airda D1111." 0<; cofre~ 1)úblicos'? sa? .de Co.;y;titl;llçao' e Justiça é ina- . dadáos que praticam tais e tais _De acordo com ?, proJeto, ~ ComIS-

O SR. JOÃO VILLASBOAS _ De celtavel. Nao. so J?Orque não se enqua- atos". sao a ser constitUl~a para ~abol'ar opleno llcôrdo com V E".a. Votaria a dra nas razoes JUS~ificativM invoca- Paderia o veto parcial suprimir o plano do }{etropollt~ul0 tera de pro·­favor do veto do SI:. Prefeito,_ se se das pelo Sr.. Pr~feIto, como t~mbém advérbio "não"? dUZlr .trabal~lO._padl:ao,. () que, no en­OlJUzesse à criação da ,Comissão e.s- PD:-que a~uplessao das expressoes al- O SR. OLAVO OLIVEIRA _ Claro tendel do or,?ao tecmcod.o. senado,pecial. Itera. pr~ft,ndam~I1:te o pensamento do, que não, ma.o a ksede V. Ex.a não se fere os ll:teresses da coletIVIdade. O

.. . .. Legl~labv~ MUl1lClpal. choca c~)m a minha. Sr. PrefeIto, por o~tro lado, ent~:ldeuO S,. Salgado FIlho - Pelfelta- . Alem dLSSO, abnmos precedente pe· O Sr Arthur Santos _ Tôd" ve'" que o r;...ojeto traZIa no seu ,bOjO. a

m~t~R J01\O VILLASBOAS _ S I~os~,. seja em rel~çã~ à apre~iaç.ão que o veto parcial de expressã~ ou defesa de intel:êsses partiCl:lar.es,em~Ex 8 por'e'm ·ncel·ta a ComLS"sa-o ma:!FeSd',e'los ~o Sr. Plfef~lto. do DLStnto palavra modifique o sentido dado pelo bora S. Ex.a nao os te,nha mdlCado.

. , ,~' . , " ela. seja em re erel!lCla aos o~s legislad . d' d. O S J'o VTI1 bA P rrh'Lel,ão a organizacão que lhe deu a Câ- t-os-pel S' p' .d t . .- '01, elxa e ser ve, o e passa T. oa I l--.S oas - e J.lmaTa Municmal t~tlOO a. Qxietlta..l ca.." o 1, leSl en e da Renubll- a ~er uma forma ~e ~egislar, já dizia V. Ex.a um aparte? :- (,Assenti77~en~

, " '. -., - ' " ·-RW. ;Bal'boªa.. g ,pnmell'O defensor.. no ~o liQDI~OO",...~;" JS:aQ lD.1.RU!Uel.~

..

..

(

Page 41: l', ~, 8~,n,,',,','·,~,',imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD08FEV1949.pdf · 2011-09-20 · J8RAS~L TÊRÇA-FEIRA, 8 DE FEVEREIRO DE 1949 DO PARECER N.O 6, de 1949 EXPEDIENTE BittencoUl't

iêrça-feira 8 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL Fevereiro de 1949 769~,;;;;~~===~--==========~=~~-====~=~,,

REQUER1!llENN

,E' lido o seguint,e

N.O 16, de 194j

Requeiro destaque, para ser rejei­tado, do Veto ao· § 6.° do al't. LOdo Projeto e ao do texto do art. 2.°.

Sala. das Sessões, em 7 de fevereirode 1949. - João Villasboas.

O SR. PRESIDENTE - Os âÍ8­positivoo vetados são as segulntes;

No artigo 1.0, a e:'tpressão.. , "sllb1netenda-o ã apro.

vação da Câmara·'· ..•

No § 1.0 do artigo 1.0, a expressão..."será COlMtituíéa ãe ncn:s

(9) membros" •.•

e mais l\, seguinte parte:.. , "!leando os demais lugarelt,

Trata-se de coisa muito ~,ples: até se a Câmara dos Vereadores retirouna expressão "Secretaria '-:r'eral" ve- ao Prefeito a função de tomar cc.tou S. Ex.a a palavra. "Geral", não nhecimento do plano da cidade, par~sei por que,. ver o mais conveniente e, depois, en.

O SR. OLAVO OLIVEIRA v!ar à ,mesma Câmara,. querendo fa.A Comissão foi contrária a esta par- ze,-lo dlre,tamente pO! s~,.e se o. Pre.te do veto feIto repos ess~ at~lbmçao, en~men~

. temente executIva, a sua autondade.O Sr. Ismar de Góes - Também I através do veto, - mandar a lei que

no § 6.°, quando o projeto manda j essa Comissão organizasse e' enviassesejam .os planos remetidos ao Prefei- relatório ao_ Poder .Executivo e aoto e à Câmara Municipal, vetou S. Poder Legislativo, é uma exorbitância,Ex.a a expressão "Câmara do Distrito porque a execução de trabalhos pu~Federal" . Que mal há em que se blicos não compete ao segundo, mas

O SR. OLAVO OLIVEIRA envie uma cópia dos planos à Câ- sim ao primeiro poder.Não é vingança. O parágrafo 6.0 diz: mara Legislátiva? A meu vêr, ne- O Sr. Ismar de Góes - Nem isso"ao Prefeito e à Câmara do ·Dis- nhum. Estamos, diàriamente, presen- está dito aí. 'trito Federal". O Prefeito tirou o ciando a aprovação, pelo. senado, .de O SR OLAVO OLIVEIRA _

, ". M" 1 d vetos do Governador da CIdade, a dIS-, ~ I 'b'li" . 'dire1to '" Camara ulllclpa' e rece- positivos que nada têm de incons- EIS _a razao p ausI I sSlm,t pa~a a~:l-bel' o plano, no que não há mal al- titucionais ou de prejudiciais aos in- t~çao do veto. Se ~buso, ou mC~!I;.gum. teresses da Capital da República Iça0 h<luver, se a Camara, dos. V~reL'"

O Sr. João ViZasbôas _ Aí a dis- . dores entender que .deve mterfenr noposição respeitou a competência do Estamos indo alem de nossas atribui- assunto, faça-o através de uma co~Prefeito e as suas atribuições, porque ções, entrando no mérito, no pensa- missão d-e inquérito, pois acompanharé dever da Comissão remeter-lhe seu mento do legislador. Esta Casa pre- a realização de serviços públicos érelatório. Apenás acresceiltou que cisa traçar uma diretriz sôbre o as- função do Poder Executivo.

1, d d' 1 Pr f ·t sunto. Em minha opinião, procede- .., A' 'd .,a em e man a- o ao e e1 o - res- mos mal em reIação aos v0tos apro- O Sr. Pznto Al.el.'tO - pOla o.peitando sua hierarquia -,- se en-viasse um exemplar de seu relatório vados. O SR. OLAVO OLIVEIRAà Câmara Municipal. Não vejo ai O SR OLAVO OLIVEIRA Sr. Presidente, ,são estas as razões dochoque de atribuições. Não há razão A ~ S d t . 'd meu parecer, despretencioso e humil-meu ver, o ena o em agI o com de, que nada mais des,eja senão servirpara êsse veto. a maior exação ao aprovar os vetos

opostos pelo Sr. Prefeito MunIcipal. o interêsse público, procurando rea-O SR. OLAVO OLIVEIRA Honrado com dois apartes, vou res- lizar aquilo que entendi mais conve~

81'. Presidente, explicava eu que o pondê-los na ordem em que me foram ríiente ao Distrito Federal. (MuitoCerne do veto esta' na· repuls.a ao beln mu.to beln Pa"'/'as O oradol' e'. a.presentados. '.' " VI' .•Artigo que' cancela atribuição do cumprimentado) •Prefeito de perquirir, de dirigir o Meu nobre colega, Senador João t'trabalho da Comissão que vai ela~ Vilasbôas, labora em equivoco ,ao afir- O SR. PRESIDENTE - COlllllua ..borar o projeto do metropolitano do mar que, suprimindo palavras de de- a discussão. (Pau,sa>.Rio de Janeiro. terminado texto .legal, o Governador Não havendo mais quem peça a pa-

Ora, os vetos ao art. :2'.0 e ao § 6.0 da Cidade interfere' e deturpa' o )e- lavra, declaro-a encei·:ad3..do art. 1.0 são adJ'etivos', e quando gislado pela Câmara dos Vere'adores.· - d Q dNão há tal. A lei determina que o Peço a atençao o ",ena o para' Odi"'o adJ'etivos, quero dizer que sua . t í constar'e do a"'"

ó ,v.eto será apre'sentado pelo Poder Exe- segmn e equ voco, ,." ...<-razão de ser está no veto ,principal, C . - n·· t u "e pelo. cutivo: .a) quando a matéria da lei so: a omlSSao ma hes.O ." ..PrImordial, pre'C.ípuo e primeiro'a que . - d t q" ut ar·,s lirordinária for inconstitucional', b) aprovaçao o ve o ~'a.. o .~ . ~já m.e referi. Ora, se o projeto ·da t' 1° u á r' f Go· 'artl'goqua."',.do ferl'r o enunciado no texto IgOS . e se par g a o .•C9;mara dos. Vereadores estabelecIa ".. b 1 fI,"que a Comissão org'anizaria um "la- legal os interess€'S da· União 'ou do 2.° e alíneas ,c, , g, ,i,.. 1, e seus

..,. úistrito Féderal. Quando o Prefeito pará.grafo único; e artigos 3.° e 5.°.no padrão e . com o veto desaparece . - t . fveta, no to.. do OU" em parte, período, Pela rejelçao, quan o aos paragra ostal plariO, está na lógica, do projeto, tIO '4, °esta na s1,1a organistica, no' seu sis- expressão' ou, palavra,.é sempre em 1.0 e 3.°, do ar. ., e art. .•tema; na sua compreensão, que desa- função do pensamento da Lei Orgâ- O nobre Senadot João Villasbo!U!parece a. comparação para dar lugar nica, por inconstitucionalidade oU por mandou a Mesa requerimento de des­ao estudo vasto, amplo entre todos traze-r prejuizo aos interesses da União taque, na votação, do § 6:> do artigoos projetos. . ou do Distrito Federal. 1.0, que teve parecer ria Comissão 110

O que désejo significar, entretanto, O Sr. Ismar de Góes - Permite sentido da aprovação do veto.é que a retirada da expressão com- V. Ex.

aum aparte? Conseqüentemente, ,;au submeter à

parativa de todos os ítens, não de- O SR. OLAVO OLIVEIRA votação a parte favorável à apto-turpa o art. 2.°; pelo contrário, o põe Peço a V. Ex.a permissão para me vação do veto, salvo o ~ 6.°, que será,na lógica do pensamento do veto do deixar concluir o pensamento. depois, votado, 'de acõrdo, com odes·Sr. Prefeito. O Sr. Isma.r de Góes _ Ouço o taque pedido. A matél'i:l. rejeitada

Por êsse motivo, em função do ilustre colega com o máximo prazer. será sujeita à votação em seglmooveto de outras partes, que a Comis- Desejava,. ap€'llas, um esclarecimen- lugar, dividindo-se, as~i.m, o parecersão aceitou, o veto abrange esta par- to. V. Ex.a, que tão brill1antemente em duas partes, cte também, cabendo ao Senado acom-está defendendo o parecer da Co- O SR. JOãO VILLASEO:,[3 (Pelapanhar ou divergir d'aquele órgão, missão de Constituição e Justiça, do ordem) _ Sr. Presider.te, meu re­técnico, não só no todo ou em parte, qual foi relator, pode informar-me em querimento também se refere ao ar­porque nada mais desejo senão ex- que as palavras vetàdas são pre-ju- ti"o 2.°.pressar ° Pensamento e a razão do d

raiCl

1a?·.is à União e ao Distrito Fede- "0 SR. PRESIDENTE _ V. "'x."meu proced€T como relator. r_

,tem razão. O requerimento de df'8-O Sr. João ViZasbôas - V. Ex.a O SR, OLAVO OLIVEIRA taque do nobre Senador, que vai ser

diz muito bem: põe de acôrdo com Atenderei a V. Ex.'" dentro de poucos lido, refere-se ao § 6.0, do art. 1.0 qoli; lógica do veto do Sr. Prefeito. instantes. No momento, respondo ao . t t t d . ~ 20 I. -- , . proJe '0, e ao ex o. o l1"ru. • •. n-Foje, entretanto, inteiramente da íó- aparte com que me honrou o nobre dago de V. Ex." se o de3taque abran-gíca legislativa, traçada pelo órgão Senador João Vilasbôas. ge também as a.lfneas do art. 2.°.legislativo, porque deturpá, por cOm:- Embora entenda o Sr. Prefeito que, O SR. JOãO VILLASBOAS·pleio, seu pensamento. na.· uma. na elaboração do plano para o Metro- Apenas ao texto do art. 2,°, na par­atuaçã-o do Executivo, transforman- politano da Cidade,. tenha a Câmara te vetada., ou sejam as palavrasdo, por meio de veto a algumas pa- Legislativa, objetivado seu pensamen- "comparativo", "todos '}s "e "pro?()s­lavras destacadas,o pensamento do to,procura, através do veto, colocar tos".legislador, quando votou a lei. S. o projeto em conformidade com a LeiEx." o Sr. Prefeito do Distrito Fe- Orgânica. Não está, portanto, adul~deral poderia ter vetado in totilm, têrando o trabalho· legislativo. Está,est,jl. lei e, naturalmente, encontraria simplesmente, rep€lindo suas exorbi­aprovação. do seu veto no, Senado. tâncias em face da lei, exercendo fun-S. Ex.a, contudo, não o'fez; acei~ çãô constitucional imanente à suatou, em princípio, a legisla~ão,' mas ,autoridade, qual a de interferir naprocurou colaborar com ° legislador, elaboração dos diplomas legais atra­fazendo modificações no projeto, por vés do veto.meio' de emendes de redação, que se RMpdndo. agora, ao meu nobre- co-concretizam nos seus vetos. lega por Alagoas,

O Sr. Ismar de Góes - O ncID'eol'ad.or permite um aparte? ImpHccu S. Ex." com o veto ao fi

. T \6.° do art. 1.0, porque a Comissão deO SR. OLAVO OLTli EIRA - Constivuição e Justica at.ravés a. mI-

Com todo o prazer. nha humUde pessoa "e 'com o voto dosO Sr. Ismar .de Góes - O .ilústre meus doutos pares, entendeu deveI' ser

Prefeito vetou, aliás; com multa pro- aceito o 'veto n€'sta parte. VoU ex·priedade, certos dispositivos que fe- pUcar aS. Ex,v porque assim pro­rem a LeI Orgânica e aCoI)stitui- cedi.·Cão, e são prejudiciais aos interess€'s A aceitação do veto nêste acidentedo Distrito Federal. Mas foi além. do projeto ainda está subordinada,Entrou no pensamento d.o· legislador. tutelada ao veto. no sentido geral.

o Sr. Ismar de Góes - Então, oPrefeito se vinga, cortando a expres­são: "submetendo-o à aprovação daCâmara".

V. Ex.a e ao Senado que o essencialno veto é a rejeição dos artigos emque o projeto esquece a pessoa. doprefeito, para torná-la, meramente,figura decorativa, passando as suasatribuições para a Câmara dos Ve­readores, especialmente no Art. 1.0 enas letras b, c, e, j, g, h, i e j doArt. 2.°.

vetos referentes a essas letras, porquesão dispositivos isolados,' e, possivel­mente, vetáveis.

O SR. OLAVO OLIVEffiA - SeV. Ex.a, nobre colega, não impugnouo veto nessa parte substancial do pro­jeto, não deveria também _fazê-loquanto à' retirada das ex~ressC?~ por:que tal retirada é funçao. log!ca, edecorrência natural da aceltaçao doveto áquelas duas part~. SE; n~o .hámais um projeto padrao, lllStltUldopela proposição da Câmara dos Ve­ll'eadores, porque êste foi repelido pelaComissão, como se pode fazer estudocomparativo? Rejei~a~o o p~ojeto pa­drão deverão ser rejeitados Igualmen­te ~ demais, pela impossibil~dade dese poder efetuar a comparaçao.

O Sr: Andrade Ramos - PermiteV Ex.a um aparte? - (Assentimen­tó do orador) - Se há projeto aoqual o honrado r:refeito do D!s~ritoFederal poderia opor vet<l total, e es~.Traz, em quase ~dos os seus at;tl~,verdadeira confUsao de ordem tecni~oi! mesmo econômica. Deveria ser re­jeitado in-totum. Basta notar o. se­guinte em relação à. part-e ~écll1ca:manda considerar as lmhas eXl5tentesna central do Brasil, de bitola de u,?metro e sessenta como início dos p1'1­melros trechos do Metropolitano doRio de Janeiro.O SR. OLAVO OLIVEIRA ,-.Essa

parte foi rejeitada pela.ComlSSao.O Sr. Andrade Ramos - Há uma

série de cousas dêsse jaez.O SR. OLAVO OLIVEffiA - Tudo

fi mais é conseqüência. do apontadopor V. Ex.". . ,

O Sr. João Villasbôas - A Coml5:~ão rejeitou as letras b, c, e, j, g, h, t

e 1....O Sr. Andrade Ramos - O pro­

jeto devia ser I'ejeitado integralmen-te.

O Sr. João l'ilZasboas - •.. quesão disposíç,ões ref~rentes a nor,?asa observar 110 projeto, do Metr~pol1ta­no. A comissão, porem, respeItoU asletras a e d, assim r~digi~!1:8:

a) seja o malSeflclente e eco­nômico, ofercendo a maior capa­cidade de. ,escoamento. de ~a­geiros, com a menor mversao decapital inioial; _

ã) possibilite a ~onstruç.ao d~:rêde de Metropolitano Po! partes,

Entretanto, nenhuma relaçao tem a~upressão dessas outras letras, com adas paiavras constantes do têxto do!,rUgo 2.0.

, O SR. OLAVO OLIVEffiA - O ~r­t-igo 2.0 ~utoriza estudo compar~tlVoentre todos os traçados e anteprojetosa.presentados.

O Si'. Francisco GaZZotti - Semdar .liberdade a que novos estudos, se­jamapresenta~os.

O SR. OLAVO OLIVEffiA -'- Aliás,na minha opinião, a palavra "co~pa­rativo" é redundante. Havendo Clnco,mais alto ou nO'le trabalhos, apresen­tad~s, o projeto final. terá _de ~ero resultado' de uma com:paraçao enureêles. . . , .

O Sr. Francisco GalZotti - Serãorejeitados, entretanto, os trabalho.s quenão fôram propo.st-os.

O Sr. Arthur Santos - Estudocomparativo de todos os projetos.

O Sr.Joáo VilZasbôa.'J -.o estudocomparativo será feito entre os pto­jetos, baseado no que dispõe o· artigo2.0. Ainda mais" o ~eto parcial, acei­to pela Conili;são, refere-se ao pará­grafo 6.0 do artigo 1.°, que mandasuprimir as pa-Ianas: "ã, Câmara doDistrito Federal" e "além de relatórioanual". Foram conL1:ários ao veto osenador Arth1Jr Santos e mais doi:memlJros da Comiisão,· Esht parte nãutem' rel~ com' as alineas suprimidailpelo ó;:gão' técnico. .'

O SR. OLAVO OLIVEffiA - Se­nhor Presidente; hom'ado,com o apar­te do nobre· e .d:lUto 'C'Olt\ga, Senador.Joã~ Villasooas, desejo explicar a

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770 Têrça-teira 8 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL Fevereiro de 1949

Este dispositivo reza o segUInte:"A Comissão Executiva do Plano

do' Metropolitano enviará ao Pre­feito e à Câmara do Distrit-o Fe­deral, relatório trimestral de suasatividades, além de rela.tório anualJuntamente com a sua prestaçãode contas".

reservados aos órgiios interessa­dos na construção do Metropoli­tano. nas segtúntes pl'cporções:_ dois (2) para a Prefeit'.lra(Engenheiro-Chefe do Plano daCidade e Diretor 'do Departa­men de Obras); dois (2) parao Ministério da úJe::ra, ,EstadoMaior do Exército e DiretorIa deEngenharia); dois (2) para fi

Estrada de Ferro Ce'ltral do 81'1';­si! e dois (2) arquit.~to<; I" •

No caso de quaiq-"li'r dos cita­dos órgãos fedeuis não deseja,rparticipar de C. E. P. M., ()Prefeito solicitará' ao Clube deEngenharia a indicw:ãiJ en! listatrplíce para cada membro a Liernomeado. até completar a com­posiçào da C. E. P. M., cujc,,;trabalhos deverão ser instaladosdentro de 'trinta dIa" da vJgén­cia da presente lei.

No S 3.° do artigo 1.0, a oalavraGeral, depois da palavra Secretaria".

No § 6.° do artigo L°, ?..s r'alavras·': . "e li Câmara do Distrito Fe­

deral" ..•

e .,. "além de "e(ató;-:o anual..."No corpo do artigo 2.°, as palavras

· .• "comparativo" . ..• .. "toàos os" ..•~

· .• " prop03toS.:~ . .•./li; seguintes alirteas do al'Cigl) <I.":

b) resulte do pro!ongll.melltodas autias linhas eletrificadas' desubúrbio da Estrada de FerroCentre}, do Brasil;

c) permita o aproveitamentodo' material roclame, da E. F. C.H., em tráfego 'mútuo com a fu­tura rêde de Metropolitano:e) a primeira linha resulte domergulho eproloa.~aD1ento das.quatro linhas da E. F. C. B.,através da zona Central· da ci.";liade. dispondo de duas linhas deacesso e duas de re1j0rnO à ZonaNorte e servindo à~ retôl'Uo àZona Norte e servindo ao mujornúmero de pontos l!llpm'l;~U1tes docentro comercial;

1) a s~gunda linha S11'Va à. Zonada Tijuca e seus bairros satélitesentroncando de um lado com a pri­meira linha do Metronolitano e dooatro com a rêde da É. F. C B.,lU> Méier ou Engenho de Dentrosupriminilo, dêste modo a falta daslinhas 5 e 6 do sistema suburbanodaquela ferrovia, com uma exten­são obrigatória até Guaratiba eSepetiba, pe.ssando por Jacareu3.-guá e Campo Grande. .

g) a terceira linha sirva, à ZonaSul, de1ivando diretamente da p..·i­meira linha do Metropolitano ouarticulando-se com a mesma atra­\-és de uma ou mais estações debaldeação:

h) permita o t.ráfeg·o de trensdiretos entre as linhas do Me\,l'o­politano e da E. F. C. B. red~t­

7"indo aO minimo a neceo..sidade debaldeação dos p9.ssa~eiros;

i) preveja lt articulação dosatuais trens de .subúrbio da "Lp-Q­po:dina Railwai", com as 1':\ es daE. F. C. B. e do Metropoiíta11opor meio de uma estacão de tal-deação:; .

j) evite a. construção e mouta­gem de oficinas e de,p6.sitos pi1.ra.carros, mecliante o aproveitamen­to das instalações da E. F. C. B.e de seu pessoal técn:co especia­lizado.

No pará;6l'9.fo lir.ico do artigo 2."F. palavra - "conw:uat-ivo".

'rodo o artigo 3.° assim redigido:.'\l't·. 3.° Procedida a escolha do

traçad,o on anteprojeto, nos têl'­r.os do artigo anterior e em 1l0U'fo:midade com o que faculta odisposto no artigo 51, letra, "b"do Código de Contabilidade (l1\Uni~.o. e no :trtigo 246. let·ra "l)"

do Regulamento Geral de Con- deração., Indaguei, então, do nobretabilidade Pública para a "rea11- representante de Mato Grosso se in­zação -de trabalhos que sõ pude- cluia, no destaque as alíneas do ar­rem ser efetuados por profissio- tigo 2. 0. S. Ex.a respondeu negativa­nais especialistas", fica ao C. 1'~. mente. O destaque incidia apenas. sô­P. M. autorizada a contrataÁ' abre aguns vocábulos do texto do refe­elaboração do projeto completo do rido dispositivo. Submeti, então. àMetropolitano Rio de Janeiro com aprovação do Senado' a parte do pa­o autor do traçado escolhido me" recer em que a Comissão se manifes­diante a seguinte remuneração; tava .favorável ao veto, salvo osdes- Alega o Sr. Prefeito que êsses re­pelo anteprojeto completo, e s,~us taques. ficando, por conseguinte, apro- latórios deviam ser remetidos sômen­direitos 2% (dois por cento) e pe- vados os dispositivos vetados pelo Pre- te a êle e não tambem à Câmara delo cálculo, especificações e demais feito, que tiveram parecer favorãvel. Vereadores. Não vejo motivo para im·detalhes do projeto definitivo li, Assim, não entendo a conclusão a pugnação do dispositivo que conside­percentagem fixada para túneis que V. Ex.a .quer chegar, pois, deseja 1'0 até moralizador, pois imPge à Co­pela tabela de honorários do en- se considere aproyado precisamente missão Executiva do Plano a remessagenheiro estrntural do Clube do aquilo que a Mesa declarou aprovado. ao Prefeito e à Câmara de VereádoresEngenha1ia, aprovada por seu consoante o parecer. de relatório trimestral de suas ativi­Consellho Diretor em 6 de maio O SR. ARTHUR SANTOS (*) _ dades, bem como outro. anual, conjun­de 1946, Essas percentagens scrão (pela ordem) _ Sr. Presidente, per- tamente com a prestaçao de contas.calculadas em função ao' valor da mita-me V" Ex." voltar ao a~u!lto. Acresce que o voto é até inócuo, por-obra projetada, ná base do custo O veto às almeas b c e j g h z 1 do 'máximo de Cr" 50. O{)'). OGO.OO (cin- . ° ' ~ , , , , ".,' que o proprio Legislativo Municipal, &

.. art. 2: ' foram apr~l1il!:dos,nos te,:'.mos requel'lmento de qualquer ,de seusquanta milhões de cruzeiros) por dp paIeceJ; da Coml§Sao de Consoltul- membros, pode solicitar informaçóesquilômetro de rêde, e vigorarão ç~o e JustIça. Portanto. l! Senado ma- ao E,efeito; sõbre atividades da re-,para os dez (10) primeiros quilô- nifesU?u-se pela aprc:vaçao. do yeto à feri~emprêsa 'metros de linha, sendo que, para maténa,/constantedesses dlSPOSltIVOS. '".. •os restantes, a· taxa prevista para' Resta pronunciar-se sôbre o próprio ,Nestas condições, o preceito da leIo anteprojeto e seus direitos fica- llrt. 2.°, em virtude do destaque so- que obriga a remessa de relatór10rá reduzida para 1% (um por cen- licitado pelo Senador João Vilasboas. anual ao Executivo e à Câmara dosto). Nêste art. reside a dúvida sôbre o ve- Vereadores não fere os interêsses do

E, afinal, também intelrra!mente, os to de palavras isoladas que a Comi~- Distrito Federal nem é inconstituclo-- são havia aprovado. Quanto 'àsalí- nal .'

.artigos 4.° e 5,° redigidos nos seguin- neas do art. 2.0,0 Senado já se ma-' .tes têrmos: n1festou de acôrdocom a Comissão. .Asslfi parece-me que é de ser re-

Art..p A C. E. P. M. a?1'c- O SR., PRESIDENTE _ Foi exata- b~)do o veto, no particular. <Muitosentará o resultado dos seus tra- mente o que' anunciei, de'acôrdo com .balhw-dentro de 120 <cento e \-in,- as ponderações do"'Sr. Senador João O SR. PRESIDENTE - Os Senho-te) dias improrrogáveis, a; par- Villasboas. res que aprovam o destaque' requeridotil' da data de sua instalação. ' , pelo'Sr. Senador João Villasboas, pa-

.Art. 5.0 O orçamento mun1cip~T -O parecer está d~vidido em duas ra rejeição do veto a expressão aoreservará anualmente a par.tir d!> partes~; uma, aprol'ando. o veto, o~- parágrafo 6.° do artigo 1.0, quelramRno de 1949, e durante. pelo me- tra, reJeItando-o. SubmetI à votaçao conservar-se sentados <Pausa)nos vinte (2() anos consecutivos a que aprova o veto, salvo os desta- .•quantia não inferior a 3% (três ques; Estes não se referem às letras Está rejeitado o destaque e aprova-por cento) da renda. tributária do do -artigo 2.°, mas ao próprio artigo. do o veto. : .Distrito l''erleral, para li fOl'lnação Por consegtúnte o ~veto, às alineas Os S1'5. que aprovam o destaque pa­de um fundodesinado' àcónsru- sôore as ,quais V. Ex.a fêz considera- ra rejeição dQ veto a palavras ·do ar­ção do Meropoliano do, R~o de l;ôes.·está. aprovado. não havendo mais tigo' 2.°, queiram ficar sentados.Janeiro. a eludàar a res~eito. (Pausa).

O SR. PRESIDENTE - Vou sub-, A segunda parte do parecer cogita Rejeitado também o segundo des­meter à deliberação da Casa o veto 'na da rej-eiçil,o do veto a alguns dispositi- taque e mantido Igualmente o veto.parte em ·que teve .parecerfavorável vos. 'OSR. DARIO CARDOSO (*) (Pa-da Comissão' de Constituição e Justi- . . ra declaração de votO) - Sr. Presi-ça, exce~uados ~ dispositivos para os .Os f?e~ores que aprovam o veto a?s dente, pedi a palavra a fim de expen­quais fOI req,uerIdo destaque. Trnta- dlSPOSIti.~ já enunciados, par. CUJa der considerações em tôrno do. desta­se de expressa0 do art: 1.0, das alíneas manutençao se manifestou ,comissão que requerido pelo eminente Senadorb. c, e, j, g, h, i e 1 do art. 2.°; pará- de Constituição. de Justiça, queiram João Villasboas.grafo ÚIÚCO dom. 2.° e arts. 3.° e 5.<> conservar-se sentados. <Pausa).

,Os Senhores que aprovam o veto a . . "Votei pela manutenção do veto d()estes dispositivos, .de acôrdo com o pa- • ~.SR. OLA;V0 OLIVEIRA - O" _qu~ Sr. Prefeito MunlciI?al, menos quant()recer da Comissao, queiram conser- I~Jeltam o veto devem levantar se. aos destaques requendos, por entendervar-se sentados. (Pa!~sa). . O .SR. PRESIDENTE -,O Regi- que o veto parcial. faculdade do Po-

. , mento manda.se consulte a !Jasa, ~ri- der Executivo, somente pode recair stl-APIo\ ado. metro, no sentIdo da aprovaçao: AssIm, bre a totalidade do dispositivo, quan-Passa-se à votação das partes do ve- ~Q 1l:0;Senado sj! manifeste sobr.e os do houver por bem aquêle Poder ne­

to que tiveram parecer contrário da dlSPOSIt~vos com ~a:ecer dlJ, ComIssão. gar-lhe aprovação.Comissão. Trata"'se de expressões dos no sentIdo da rêje1çao doveto., .§§ 1" 3 ° d tIO e inte" I 11 n ' , . . O Prefeito colabora na obra legu;la­. . e . ooar". . .• ara 1 .e.- ,Os Senhores .Senadores que o apro- Uva sancionando aceitando ou ve-te. do art. 4. . vam o veto a estes <!ispositlvos, quei- tando. '

Os Senhores que aprovam o veto a ram'permanecer s',;nta<!os. levftntandO- .estes dispositivos ·do projeto, queiram se os que o rejeitam. (Pausa.) O veto parcial é co~q~ta democrll-conservar-se sentados. (Pausa). Est" j 't d tica .de grande relevanc1a mas deve

, .. re e. :l o. ser exercido convenientemente.O SR. ARTHUR SAN~S (~) h Passa-se. agora, aos de.3taques., Se pe}'lll-Ítirmos ao Elt~Utlvo ~lterar

(p~Ut OTd~m) -. Sr. Presld;~te,,,_lá O S.r. Senador Villasboas , requereu expressoes. de textos legalS, ~ce1t,and.d~lS vetos. um, cobre o art. ~.. o«~ro destaque do veto ao parágrafo 6.°, do umas e reJeitando outras, atnbuir-Ihe-so~re parágrafos ~ al~neas do .artlgo artIgo 1.0, -que é o seguinte: emas prerrogativa que a Constituiçà()2., .. Quanto a ê,.,te .ultimo, nao hã " .' não lhe conferiu.dUVIda de que a ComISsão foi fa"lCi'á.- "A. COml3.SaO enviará ao Prefeito . "velo exceção feita às aUneas 4 eã. e'à Câmara do Distrito Federal re_Legislar é funçáo privativa das Câ-

O SR. PRESIDENTE _ V. Ex.a iat6rio trimestral de SUas ativida- ma~as Legislativas. J?a~o qu~'O Exe-está equÍ1'ocado. des, além de relatóri-o anual" jun~ cutlvo pud.esse CO!rigIr os textos le-

, taIDente com a sua prestação de gals, estarIa, entao, elaborando leisO SR. ARTHUR SANTOS - Não contas" ' diferentes .das submetidas à. suá san-

estou, permita-me·V. Ex." o diga. A '. ' ção. Cabe-lhe somente, vetar ou san-dúvida existe ~m relação ao veto do A. Comlssão opmou .pela ~provação cionar.art. 2. o nos têrmos do destaque re· do, veto, e o Sr. Senador Joao Vlllas- ~ . : _ 'querido pelo Senador João Villa.snoas. boas requereu destaque desse disposl-' ,,'Nao concordo co ma ~tnbuiça~ queQuanto às alineas dêste mesmo dis·' tivo. sC'arogou o sr. Prefe1to do Distritopo3itivo. o parecer da Comissão 'íoi .' . . Federal. de elaborar um texto legalunânime. A única parte em. que não . ~sslm, os .Srs. Senadores 'que rc- àmargein do aprovado pela Câmarahá dúvida. é a referente ao § 6. ° do Jeltaram o veto devem levantar-se e dos Vereadores.llrt 1 ° como V Ex R poderá COI'8"a- aquêles.que o aprovam devem perma- " . ' - ,

, • " ... " • - v necer sentados. Se S. Ex.a querIa negar sançao aotal' pela assma"Ul a do narecer. . texto, impugna-se-o na totalidade;.Havendo SIdo aprova_do o veto. nos O SR. ARTHUR SANTOS (~) (Pa-nuncà., porém, o corrigisse. Fazendo-o,

termos do parecer, estao vetadas ~ ra encaminhar a votacão) - Sr. Pre- l'edigir\nova disposição, de acôrdocoma.1fneas do. art. 2.° Portanto. a illDt.e- sidente. na Comissão' de Constituicão os setlS desejos, o que não lhe permiterIa submetIda a destaque s6 pode se: e Justiça, Os Senadores Attilio Vi- a Constituicão. 'a do art. 2.°. vacqua, Ferreira de Souza e eu vota- F,;;;tas Sr'. Presidente. as razões de

O SR. PRESIDENTE - v.. Ex.3 de- mos da seguinte maneira:' "vencldo,~ meu ve'to contrárloao veto, na parteve estar lembrado de que. ao nIPllC10. quanto ao veto do parágrafo 6.°, do destacada. a requerimento do Senadornar o requerimento de destaque do artigo 1.0 . João Villasboas. <Muito bem) .Senador João Villasboas, deixei de alu- -----dir 110 art. 2.". e S. Ex.a fez uma pv}l- (*) Não foi revisto pelo orador. (.) Não foi revisto pelo orador.

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Têrça~teira 8 DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL" .

Fevereiro de 1949 771

OSR. ATTILIO VIVACQUA (Paradeclaração de votO) - Sr. Presidente,de acôrdo com ponto' de vista Já aquieXDósto. quando do veto ao projeto delei sôbre os vencimentos dos funcioná­rios municipais, e. também, ná con­formidade das considerações do sr.Senador Dario Cardoso, votei pelodestaque requerido pelo Senador JoâoVillasboas. (Muito bem!).

O SR. PRESIDENTE - Está es­gotada a matéria da Ordem do Dia.

O SR. SALGADO FILHO (") (Pa­ra explicação pessoal) - Sr. Presi·dente, recebi do. Congresso dos Pre­feitos do Triângulo Mineiro, comopresidente em exercicio :do Part100Trabalhista Brasileiro, o seguinteoficio:

"Uberaba, 1.0 de fevereiro dede 1949.

Assunto ....,. Indicação sôbye re:'ajustamento da pecuária

Serviço - Congresso dos Pre­feitos de Triângulo.

Exmo. Sr. Presldenre,

Os abaixo assinaetos, Prer~i:.os

ou Intendentes reunidos no COI>­gresS<l de Prefeitos do Triâng'.lcMineiro, que ora se realiza ne,,­ta cidade de Uhreraba, vêm, CÚI~l

o máximo empenho. apelar pa)'ao espirito esclarecido de V, Ex»,

solicitando a fineza especiai deseus bons oficios e de susa va­liosas providências no sentido etese .apressar a aprovação do pro­jeto-lei de reajustamento dapecuária pelo Parlamento Nacio­nal.

Alicerça êsse pedido o motiv.Jjustissimo da atual situação decrise grave que atravessa apecuária, cujas atividades foramatingidas em todo o território na­cional.

Considerando-se, mais, que osBancos negam o seu' apôio à clas­se; que o fenômeno s.e reveste decaráter de enbrme gravidad~.

principalmente no 'desfalque de

matrizes; que os pecm1ristas de­vem começar o pagamento dapnmeira prestação constante doartigo 1.0 da Lei na 209. isto emdezembro de 1949, apelam para osentimento de civismo de V.Ex.a, certo de que o ilustrePresidente saberá amparar aclasse pecuarista, fazendo Comque o projeto-lei do reajusta­mento da pecuária tenha embreve tempo a aprovação do Par­lamento Nacional.

Agradecendo sincêramente. su­bscrevem-se com aprêço e consi·deração".

Segu\õm-se as assinaturas,Verifiquei, Sr. Presidente, que o

projeto referido nêste oficio aindanão chegou ao Senado.

Assim, dirijo, um apêlo à Câmarados Deputados. para que dê anda­mento ao assunto, como me sollci·tamos signatários do documento queaCabei de lêr. (lIfuito bem).

o SR. PRESIDENTE - Nada maishavendo a tratar, vou encerrar a',ses­são, . designando para a de amanháa seguinte

ORDEM DO DIADiscussão única do rlequelimento

n." 10, de 1949, qu~ solicita sejaexa·rado na ata da sessâo do Senado oprotesto pela prisão de Sua Eminên­cia o Cardeal Josef Mindszenty. <ComParecer favorável, sob n.o 32, de 1949,da Comissão de Relações Exteriores).

Discussão única do Parecer _da Co­missão de Relações Exteriores sôbrea Mensagem n." as, de 1948, do Se·nhor Presidente da República rela·tivamente à escôlha do S~nhor Em­baixador Hildebrando Pompeu PintoAccioly par.. exercer o cargo de re­presentante do Brasil junto à Or.ganização dos Estados Americanos.

Levanta-se a sessão às 16 ho­ras e 1;5 minutos.

(") Não foi revisto ~lo Orador.

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772 Têrça-feirà 8 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL

PREÇO DO .NúMERO DE nOJRCis" 6.IQ

Fevereif'o de 1949