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C O.L·L E'CÇ'Ã o (Não . pode-ser cortadi ESTADOS UNJD'OS DO BRAStL" . DIIRIO . DO CONGRESSO NACIONAL d : ANO 1- N" 3S CAPITAL FEDERAL T2RÇA-PEIRA, 12 DE NOVEMBRo DE 1946 '. . . Indústria e Comércio AlUno AMntes. ' Hermes .. Cloem.ente Marla:n1. Beunióes· -..:.' Têrça,o; fd1'-8s,às 14 OOl".a5 N{)Ibre). . . Secretário - J'úà1a. "'2 C. R1ba-iN -Otic1a.l Comissão Executiva 'Presidente - sr: nooú.1o MoüMro. ·:l.'; - Sa'. Bento o.' Oonc:lé. 2.0 VIce-Prcsícten-te - Sr'. . Bittel1COurt. - · J.o Secretário '-' SI' Eu:r:.co de &)U\!Q, 'Leão. . ·2.° Secretúrió - Sr. L3.t:.ro !oIoiJnte- , negro. .2.- Secret4rio ...:.. 54': Ruy Amcida. 4.' - sr. Hu.go carneiro. 6«:retdrloa '&8. o Cai:l.do , '. Gottól, Ferrclra. Lima,A!o!leo " Mito.s e lma4r1o .:- Otto PrtUJel'es r- -. Finanças e Orçamento .Milton - Presidente. Janclui ca.rncl:o - Pontes Presidente.' '. Jofill ,- Rodr0svalidou - ' . - no;:"-P.re#JI- .Adlll"bal Silva. g es <>= ra .. de.nte., AriViana.. MachaGo Coelho. ' . IIELAC r O DAS COM' ISSõES " - . , '.".. Paehuo.·, ' Joâo' Abdala.. Vltorlno . Freire. -o .. Noe.to. ' J&1es MaCl.');ade. Daniel Faraco. '- s.ampa1o Vida!. do Plimo Lemos. Teixe-ira. José Lecmll. ' Lopes Cançado. -..._ _ Da.ntas Júmior. Etwébio Rocho.. Coelho Rocirlgue& ...... - - .• "Mdl , Rui Palmeira. ' José OJúpim. Freitas 'C9.valcailtl• .Hor6cl'O Laft1' -' DolOr .&mando Fontes. Antón10 JOSé da snva. BELATO!a:rS EpilOgo .de ·camop06; Stênlo 'Oom€s. OsvJlldo ,Pacheco. ' ., LeanMo' Miac1el. '. . Retm16es às ql1ÍJ,1w-fe1'1'a.e o ... lS TeóduLo A1ófelodeo CMW:o. - I Rubens, de ,Melo horas, na. Sala. Bueno Bra,ndAo.' . Reuniões, qUintas-teiraS, t.5 14 hG- . Amaral PeixlOIto -Karlnba. . Agost1nllode . Secretário -' Carlos' TavwC6 ras.· Bàibofla J..1mD,' -Gue:ml. Reunióes il.sa Via, O!lc1alLegl..slativo.' I Secretário _ CId .venei. . DlJ4u'tc -, AoeroI1Au't..iro. horas .-lSalio Nobre) •.. , Auxiliar - Maria JOflefa Uaa' , JIoNçl0 Lale-r - Beee!ta. ' Secretáno - Ol.dVellez. " .' J IIl'ae1 P1:n.beiro - 'A:grleultura', Au:t/liar - ),f.arla, Wiiao Législação SOCIal'" .- , '-' .: Educ.açllo, c. Ca.ste-lo Branco _ Pres1de-.ate. Saúde Pública_ o. Rau.l Ba.r:bosa . -PresidéCllCia (\ao Diplomacia. e Tratados ;Ba.et.a, Neves'- Novcll Jún1Qr.;.... Presklente'. · .jJdIb1iea e,' -':imecHatoe. .... -Bentditó :Miguel CO\lto Pilho · -.Ao'tcma.r Bakeil'o,-Vlaçi.o c ObrU.Toiio Henrique -' Pl'Uiden'OO. Jarba.sMaranhão. . da Mata'. . ' . ,-.ab1k&. . . Artur FlL1tIo - EJól - - • • Jol.o' Cleofas - Exteri<:l' •. 'I . liidente. João BoteL.'lo, Ferreira Lim, ... PintO ,- 001l:g'l'i$SoO Na- Beibor Coll-et'Alves. Palma. ' Ollnto · .. : . .,' . Cf.eopocjri Franco. Mazt1nIano ArllújO. Bayard Lima.: . Bêt"a4àS V.Ian.a. -, TrGlblllho, -Leite. ' . Bngido Tinoco. Odilon SOàres. , trta.· eOOm-éZcio. -, Jore-Ar1naJlc1o. Nestor Duarte. José Maria Mei(). Xú'loBrant - F.aun&1.. ' Alvaro . Paulo Sarasa-te. Leio Sampaio. 'M:1Il1hoZ de Moe-lo. 'Gl1cérlo Alvu. Ernanl Sitiro. Rui Santos - OfcarCll.1'11elI'o. Alufslo Al'Ves;, Alarico Pacheco. P1za SC1W1nho. - Uma' O:l.vú.ant!. João a_'zona6. RomAo Júnior. CUliQlS . , ' . Rafàel Cl.w:u.râ. ........ Benjamin. Farah .. oalé Fi·lho.. ' ..' ' Montl'..1!ro ' de .caso ... "O. . Felipe Balbi. , . Alced() Coutinho• . orcl!inã.rias à.s Segundia8 e Pernand'2'S Tá.'VG.."a. ' Em 6 de novembro, o Raul Pila. ' · qUU1W1-f-el:oas, .às14 ,horas. -sala: Vargas'Netc. sr., José Gaudêncl0 às' àe 15 ho---- "'Carlos PeiXloto FIlho"., .., G1't\ib01E,. . o Sr. A.ufaio Alves.' ,-." ras, no 4. Q andar. ,. SecretáriO ....;. Cid 'Bcu1&i6es' - . às quint:u-felf'tlS Roeuniocs, às segu11llas-telras, 6& lt- Secretário':'" G1kla. de Assis RQpu- (Jl!SDlAo.- OfJd4li1 Legt.slativo- às'Uh'oras. - S11llo "sabblo horas, na. Bueno Bra.ndlul. ,',:.'bUeano. ' . Dcc.-tilógra!o - .AlJIl.ra J4U'Dlt& BlÍ,rrOfO". " Seeretâno - Carlos, Tavares d"' . r -' RosiJia. de Ca.rV-cl1110. T.cles. . " .' Secretário - João B. Almeida Lira, Oficial Legisla.t1vo.' _ - Portugal, - ." Ofi<:iDJ. tl'Vo. .',',., .4tuzUiG-r 'DolOres .&mto6. -.

UNJD'OS BRAStL DIIRIO .DO CONGRESSO NACIONALimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD12NOV1946.pdf · 766 Têrça-feira 12 DIÁRIO OOCONCRESSO NACIONAL Novembro de 1946 ==::J.Comissão

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CO.L·L E'CÇ'Ão(Não . pode-ser cortadi

ESTADOS UNJD'OS DO BRAStL"

.DIIRIO .DO CONGRESSO NACIONALd

: ANO 1- N" 3S CAPITAL FEDERAL T2RÇA-PEIRA, 12 DE NOVEMBRo DE 1946'. . .

Indústria e Comércio

AlUno AMntes. 'Hermes~ ..Cloem.ente Marla:n1.

Beunióes· -..:.' Têrça,o;fd1'-8s,às 14 OOl".a5N{)Ibre). . .

Secretário - J'úà1a. "'2 C. R1ba-iN~"'oa -Otic1a.l ~atl'V'oC):

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Comissão Executiva'Presidente - sr: nooú.1o MoüMro.·:l.'; V~Pre8idrot~ - Sa'. Bentoo.' • Oonc:lé.2.0 VIce-Prcsícten-te - Sr'. Ljl~ira.

. Bittel1COurt. -· J.o Secretário '-' SI' Eu:r:.co de &)U\!Q,

'Leão. .·2.° Secretúrió - Sr. L3.t:.ro !oIoiJnte-, negro..2.- Secret4rio ...:.. 54': Ruy Amcida.4.' 8~árío - sr. Hu.go carneiro.6«:retdrloa 8u.p~: '&8. o Cai:l.do

, '. ~ Gottól, Ferrclra. Lima,A!o!leo" Mito.s e Slge!J'~ P~ch(c(.\.lma4r1o .:- Otto PrtUJel'es •

r- -. Finanças e Orçamento

.Milton ~a.tes - Presidente.Janclui ca.rncl:o - V1ce-Pr~~icle-ntoe.' 'Gerci~o' Pontes ~ Presidente.' '.

,J~ Jofill ,- P.r~);~. ~~~nL~~~rt. Rodr0svalidou St~c:~rbt - Viae-P:'e61ckn~·f.. '.Ga.le~ 'Par~n:hos' - no;:"-P.re#JI- .Adlll"bal Silva. g es <>= ra..de.nte., AriViana.. MachaGo Coelho. ' .

IIELACr O DAS COM'ISSõES ""=~eo'.~=ft"à~.' " ~o J~ VarCla~ - . ~~a~~~6'., '.".. ~, Paehuo.·, ' Joâo' Abdala.. Vltorlno .Freire. -o ..

Mie:~e:-lr06 Noe.to. ' J&1es MaCl.');ade. Daniel Faraco. '-s.ampa1o Vida!. 'rava.r~s do .~ma1'al. Plimo Lemos.~o. Teixe-ira. José Lecmll. ' Lopes Cançado.

-..._ ",~, _ ~ Da.ntas Júmior. Etwébio Rocho.. Coelho Rocirlgue&......- ~1a - '~.•"Mdl , Rui Palmeira. ' José OJúpim. Freitas 'C9.valcailtl •.Hor6cl'O Laft1' -' V'ieoe-~dfGtt'o DolOr dé An~. .&mando Fontes. Antón10 JOSé da snva.

BELATO!a:rS EpilOgo .de ·camop06; Stênlo 'Oom€s. OsvJlldo ,Pacheco. ' .,LeanMo' Miac1el. '. . Retm16es às ql1ÍJ,1w-fe1'1'a.e o ... lS TeóduLo A1buquerque~A1ófelodeo CMW:o. - J\1Sti~; I Rubens, de ,Melo Br~$... horas, na. Sala. Bueno Bra,ndAo.' . Reuniões, qUintas-teiraS, t.5 14 hG-

.Amaral PeixlOIto -Karlnba. . Agost1nllode O~veira;' . Secretário -' Carlos' TavwC6 ras.·Bàibofla J..1mD,' -Gue:ml. Reunióes -Quartas-ki~, il.sa Via, O!lc1alLegl..slativo.' I Secretário _ CId .venei. .~lécl() DlJ4u'tc -, AoeroI1Au't..iro. horas .-lSalio Nobre) •.. , Auxiliar - Maria JOflefa Uaa'

, JIoNçl0 Lale-r - Beee!ta. ' Secretáno - Ol.dVellez. " .' •• J IIl'ae1 P1:n.beiro - 'A:grleultura', Au:t/liar - ),f.arla, JQS~:.J. Wiiao Législação SOCIal'" .-,~~O.~l.' '-' .: Educ.açllo, c. Ca.ste-lo Branco _ Pres1de-.ate. Saúde Pública_o . Rau.l Ba.r:bosa . -PresidéCllCia (\ao Diplomacia. e Tratados ;Ba.et.a, Neves'- Vlce.,prfsld~ntol'. Novcll Jún1Qr.;.... Presklente'.· .jJdIb1iea e,'o~ -':imecHatoe. .... -Bentditó Vala~are&. :Miguel CO\lto Pilho ~ Vj~·pretl.· -.Ao'tcma.r Bakeil'o,-Vlaçi.o c ObrU.Toiio Henrique -' Pl'Uiden'OO. Jarba.sMaranhão. . de;;~!s da Mata'. . ' .,-.ab1k&. . . Artur B:rn.~r~ FlL1tIo - Vlt:>e~l?;re- EJól '~cha., - -

• • Jol.o' Cleofas - Exteri<:l' •. 'I • . liidente. João BoteL.'lo, Ferreira Lim,...Xa.g~. PintO ,- 001l:g'l'i$SoO Na- Beibor Coll-et'Alves.Palma. ' Ollnto Fonseca~

· c.!~." .. : . .,' . Cf.eopocjri Franco. Mazt1nIano ArllújO. Bayard Lima.:. Bêt"a4àS V.Ian.a. -, TrGlblllho, Ind'Us~,Re-Da'l11t -Leite. ' . Bngido Tinoco. Odilon SOàres.

, trta.· eOOm-éZcio. -, Jore-Ar1naJlc1o. Nestor Duarte. José Maria Mei().Xú'loBrant - F.aun&1.. ' Alvaro . Castelo~ Paulo Sarasa-te. Leio Sampaio.'M:1Il1hoZ de Moe-lo. 'Gl1cérlo Alvu. Ernanl Sitiro. Rui Santos -~me.ndo N'Úb~a. OfcarCll.1'11elI'o. Alufslo Al'Ves;, Alarico Pacheco.P1za SC1W1nho. - Uma' O:l.vú.ant!. João a_'zona6. RomAo Júnior.CUliQlS .Ma~l1a. , ' . Rafàel Cl.w:u.râ. ........ Benjamin. Farah..oalé Fi·lho.. ' ..' ' Montl'..1!ro ' de .caso..."O. . Felipe Balbi. , . Alced() Coutinho•

.'Reun1e~s orcl!inã.rias à.s Segundia8 e Pernand'2'S Tá.'VG.."a. ' Em 6 de novembro, ~, ~o o Raul Pila. '· qUU1W1-f-el:oas, .às14 ,horas. -sala: Vargas'Netc. sr., José Gaudêncl0 ~ara sut~t1tuir, ~.~ Be~es às' ter~-felrat. àe 15 ho----

"'Carlos PeiXloto FIlho"., .., M!l'\1~10 G1't\ib01E,. . terlDam~nte, o Sr. A.ufaio Alves.' ,-." ras, no 4. Q andar., . SecretáriO ....;. Cid 'Bua~ dé 'Bcu1&i6es' - . às quint:u-felf'tlS Roeuniocs, às segu11llas-telras, 6& lt- Secretário':'" G1kla. de Assis RQpu-(Jl!SDlAo.- OfJd4li1 Legt.slativo- às'Uh'oras. - S11llo "sabblo horas, na. Sal~ Bueno Bra.ndlul. ,',:.'bUeano. ' •

. Dcc.-tilógra!o - .AlJIl.ra J4U'Dlt& BlÍ,rrOfO". " Seeretâno - Carlos, Tavares d"' ,~. . r -' RosiJia. de Ca.rV-cl1110.T.cles. . " . ' Secretário - João B. Almeida Lira, Oficial Legisla.t1vo.' _

- Portugal, - ." Ofi<:iDJ. ~-tl'Vo. .',',.,

.4tuzUiG-r ~ 'DolOres .&mto6.

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Page 2: UNJD'OS BRAStL DIIRIO .DO CONGRESSO NACIONALimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD12NOV1946.pdf · 766 Têrça-feira 12 DIÁRIO OOCONCRESSO NACIONAL Novembro de 1946 ==::J.Comissão

766 Têrça-feira 12 DIÁRIO OOCONCRESSO NACIONAL

\,

Novembro de 1946==::J

. Comissão de Transportes.e Comunicaçõe.s .

Transportes e Comunicaç5e. 1 E' .X P E O I E' N TE' altivos que, julga, ferem n Constitui·ção. Falam a respeíto os DeputadosRogério Vieira - Presidente. Nestor Duarte. João Botelho, Alves

.Peclroso Júnior - Vlci:-Prei::t~;;ntc, IM'P R E N SA N A CI O N A L Palma, Baeta Neves e João Amazonas.Juscelino Kubitscheck. . .f'icou, então, deliberado. em rclaçãe>Eunáplo de Queirós. c I A. T o li ao projeto, e respectivo parecer - POl':Antônio Mário Mafl'a. proposta. do relator, Deputado Jos6Guilhilrmino Xavier de Almeida. FRANCISCO DE PAULA AQUILES Gaudênc10 - que o Deputada Elói ae-P011ce de Arruda. cha. fIcaria encarregado de redigir umUlisses Lins de Aibuque!Que. c ....~. ee '«""I~OO. -UIIL.CAÇ6tr:5 CH."'.OA ••çlo Oll ftlOAÇ.lO substitutivo, nos têrmos das pondera-Gomi Júnior. ções que fez.Romeu Lnurenção, MURILO FeR~EIRA ALVES EUCLIOES OeSLANDES O Deputado ErnânI Slltiro lê o seuManuel N~vais. Iparecer s61Jre o projeto nO 62·1946.JUl'andir Pires. O Á- .: que reestrutura a carreira de Médlc()Munhoz do. Roche.. I r~IO CO CONGRESSO NACIONAL do Tra.balho, concluindo pela remes-Severiano Nunes. sa do projeto à Comissão de Constitui.João Gomes Martins Jtul!Ol·. Jmpresso nas oficInas da Imprensa Nacional ção e Justiça. para opinar a respeí-Reuniões às sextas-feiras, as 14 he- to. O Deputado BrigidoTlnoco pediu'

l'às - Sala "Sabino Barroso". 'Avsnlda F:odrlgues Alves,·' vista do mencionado projeto, no que· Secretário - João B. de Almeida foi atendido. O Sr. Presidentesubme-Jlortugal, Cf. Leg. M. ASSL~.\TuaAS te à apreciação da Comissão a propos-

Auxiliar -Dolores sa::ltc6. ta do Deputado João Botetho, no sen-- Rl:PAJtTlÇÕES I: P",auct1LAllES Ftnrao.ÁUor tido de que se proceda Il. -um traba.-

COMISSõES ESPECIAIS Cápital e Interior: ' Capital e Interior: lho de revisão da legislação traba!h!s­ta, com o objetivo de' atual1snr a Con-

Encarregada de estudar Anual .. lO 11 •• lO Cr$ 70,00 An2UIl "' OI .. ' Cr$ 56.00 solídação elas Leis do Trabalho. den-OS problemas de Imigração 8emeBtre Cr$ 35.00 Sernt!tre OI lO , C1'$ 28,00 tI'O do espírito da nova ConstitUiçllo.

Exterior: Exterior: Falam. a respeito, os Deputados Br1-Israel Pinheiro _ Presidente. gldo Tinoco, Nestor DUarte, :F.:mtmlAureliano Leite _ Vice·Presidente. AnuaZ .. ,............... Cr$ 110.00 1nual....... C11 88,00 Satiro, Baeta Neves, Elói Rocha e JoioDamaso Rocha. - Relator Geral. AmazoIlils. Aprovada a proposta. JoãQAld S i Botelho, o Deputado Nestor Duartepecfos;~~~j~r. As I18slnatutll8 do. órgãos oJiclc1fs,semestrais ou '&n1Ul~, terminar em sujere seja nomeada uma subeomís-Reuniões às terças.feiras. à.S 14. ho- 30 fie Junho , 31 de Dc<:embro. são. para proceder ao' trabalho de

tM. _ Sala "Sabino Barroso". O registro de assinatura é jeito à: vista do comprovante do reco7hi. atualização da Consolidação das LeiSSecretário _ João Ba:'bosa Alme!,. m.e1lSo· do Trabalho, o que é aeeíto, ficando

I Of 'Le MO· . _. t· d • . a referida subcomissão constltuida:(la Portuga. . g. • 8 c1J.equ.e. B v...eI JlOB cus everao ser emitidos e11~ favor do tesoureiro Deputados. Nestor Duarte, Joio Bote-Auxiliar - Dolores santos. da lmprema Nacional. lho. Bacta Neves, Brig1doTInoco e Elói

Plano de Valoriza~ão Econômica o, suplementos As e(llçues dos órgãos oJicfcds ser40 fornecido., aos Rocha. O Deputado Nestor DuarteT assinantes sómente mediante Bollcttaçáo. solicita. seja oficiado ao órgão eempe-

· da Amazônia o custo do número atrastuJo será acreactclode CI1 O,lD e. por e:rercJdo tente. pedindo umexemplar do projetodeccrr~dO, cobrCl,-se-40 1U1. Cr$ 0,50. do Código Rural, o que é aprovado. O

Leopoldo Peres -Presldente. Sr. Presidente encerra. a seguir, 03Agostinho Monteiro - Vice·Presl- trabalhos. convocando uma reuniii.o

~j~ão Botelho _ Relator. ~:A~n; 1~1x~ <li 1~: :~~.~ Comissão de Legislação Social !~~or:a~~~r~;~o~~~~ o tUaCastelo Branco. exercíeío de 1947. sendo a mesma as- Sob a presídêneía do J)eputado cas- E para consar, eu Carlos Tavares dePere1l'a da snvs, sínada; A seguir. o Sr. Pres!J::lente telo Branco, presentes os Deputados ,Lira, seeretaríc. lavrei a presente ata,Deodoro Mendonça.. submete à d1scussA.o' a l.temagemdo Baeta. Neves, Elói Rocha, Joio Bote. PROJETO DE LEI QUi: REGULA o DISPOSlTlVeSeverlano Nunes. 'f . ("_'" Poder Ex>ecutivo. transmJUndo a dís- lho, Alves Pallna,BrJgid(). TJ11oco. DO ARTIGO 157, ALiIfEA VI DA comu·Reuniões às segundas- eU'as .........0 cr1m1naçãOdas dotações <las verbas Nestor Duarte. ErnA.n1 Satiro.João TtnçÃo

Nobre).'" . 6, referentes ao Plano de Obras e Amazonas Felipe Ball~l eJOf$é Gau- Art. 1.0 Todos AQuêles Que trabalhamSecretário - Cid VJencz

ef· . Le Equipamentos e Aqulsiçt.o de" Imó- dêncío, reuniu-se no dia 11 de novem- sujeitos a horArio ou a fiscaliZação

Jiu:&iZiar - Maria os assa. veís, Ha.ven4o a Comissão resolvido bro de 1946. às 1. horas. na Sala direta cu f.ndireta, gozario obrigatb.- • aQotar, prel1m1narm-eute, a ~- Bueno BrandA.o, a. Comissio de Legis. ríamente de um descanço semanal re-

Plano do Aproveitamento . na.çlo envia.c1a pelo Go..-êmo, .a fim laçil.o Social, tendo deixado de COlllpa· munerado, independente de ser o pg,.da Bacia do' São· Francisco de aguanlar a volta do projeto com recer os Deputados' Benedito Valada· gamento dos serviços prestados por

as elnendas do plenã.r1o. a!'erecidas res, Jarbas. Maranhio. Mart1niano tarefa, ecmíssão ou salArio fixo. pagoAmando Fontes - Presidente. ,em segun:Ia <I1~cussAo. o Sr. Presi.. Araújo e Paulo 8arasate. Abrindo os por bora., cUa, seUllUla., QUinZena 011José Maria A1km1m - Vice.Presl. dente 4mgna o Sr. M4rio Brant pa. trabalhos o Sr. Presidente dA a po,. mês.. .

dente . . ra rc.d1g1r o vencido e elaborar o res- lavra, em 1." lurar. ao Deputado Nes. Art..:!."·Os feriados edi&s de guarda.ArIstides MUton da Silvelra- :Rela. pectivo !P1'Ojeto, que é nsstnado pelos tor .Duarte que d.eclara haver recebi. também serio considerados d1as de

inr Geral.' . nlt'l11bros pre~es e en..1ado ao pIe· do dois memoriais, um do Sindicato descanço remunerado, ressalvado o d1.Manuel Novais. nár1o. dos Estivadores de Salvador e outro reito a remuneraçAo no dia de repou·Medeiros Neto. . Finalmente o Sr ~ouza. Costa do. Departamento Trabalblsta da so obrigat6rio•

.Gercino de Pontes. transmite à. Comis~io o"" convite en. Unil0 Democrática Nacional os quais Parágrafo wuco.Nas atividades emLeandro Maciel. . . viado pelo Sl'.Ministroda Ag1'1cul- passava às mAos do ,Presidente para que nA.o fOr possivel, por interbse pú.:Freit~ Cavalcanti. tura, no sentido de .ser feita uma vi~ distriãbuir a um dos membros da Co· bl1co, a suspensAo do trabalho•. à remu.Gregorio Bezerra. sita li UnJversidade Rural, Bltuada no m1ss o, a .fIm de emitir parecer a neraçlio 5eré. deVida em dObro.TeódU!0 de. Albuquerque. '.:3". Quilômetro 47 da Estrada Rio.São respeito.. Art. 3.0 Não havendo justlficaçloR.euni0J~ ~s 1ex~s~~~ (Bala U" Paulo. a qual se efetuarA no diA. 23 do Declarou, ainda, o Deputado Nestor para as falta! ao serviço. durante a se.

ho Bra~á~o. ~ ulo Rocha . corrente. sábllido, às. ",li2 horas. ,Duarte quefóra proc:urado por uma mana, fica facultado ao empregador8ecre r o - . ~. ' De'v:e11ldo fi, Comissão aco~ Comissão de _ Vidraceiros, interes~a. deixar de pagar o dia. de repouso obrl·

- no plemirio a vo:taçã.o ainda nest dos na questao do repouso semanal gatório. . 'ATAS DAS COMISSõES data ela redação final 'do projeto d~ remunerado. O Deputado Baeta Neves. Art. 4.° A remuneração dos dias de

• orçamento· geral da República o Se. apresenta à Conússio. a fim de rece· deseanço. na conformidade da presenteComissão de Fmanças nhor Presidente encena os trabalhos ber sugestões, um projeto que laborou. l!!i, t§ devida desde a data da promUl-

· .O ament.o às 15 horas ~ to minutos e eu Cid regulando o dispositivo do artigo 157,. gaçA.o da ConstituiçAo em visar.e rç . Bucrque de_ maemao. Of1ein.1 Leilsla- alfnea VI. da Constituiçâo, isto é. o te. Comlsslo de Leg18laçl.o Social, em12." ~O, EXTlUORDIN~ tivo. Cla~ M., 5ecretá:r1o. lavrei a f~~o.to1~a~~M~fsCer:~e ~u~fe';; 11 de novembro de 1946, - ButCl Ne-

J!lM 8 DE NOVEMBROQi' Presente at:s, que Eerâasslnada pelo em mão, exatamente. um memol'lalde ve,. - Antónip José d4 SiIVI!' -A . It dias de newe ". .... C tni.1 Sr. Presidente.• mna. ~. apro, a.cla trabalhadores da LIght sObre a mesm GurgeZ do Amar~Z. - Pedroso Junior.

hov:e:t~e quuenta e' ;.:'sob a pela COlnlaaAo·matél'la. Pede. entlo, que, jjunto : - Ruy Almeida. - Melo Braga.presidência elo sr. SOUM Costa, pre·

lOON'VOOAQAO memorial ao projeto do Deputado Bae•

• entes os Sra. HorkioLafer. Amara Re'-'~ "h 4... A. 11 .. ta Neves, sejam ambos dlstribufdos aPeiXoto Diocléeio Duarte. Israel 1'1- ....U4'.se·, o..... - 14 oraa na um mesmo relator. O Sr. !lfesidentenh' iro '()rla.nodo Brasil. AUomar Ba· sala Culos Peixoto, extraord11;1ària. de~igna o Deputado Alves Pálma para!eeÍro ':Mârio Brant. !4ÚJ'\boz de Melo, ~::\ a ComissAo deP'lnmças e Oro relator do assunto. O Deputado BaetaJi'ernándo . Nóbrega•. P1lIa Sobrinho,. n o. " Neves esclarece que recebera cinco REUNIAO EM 8 DE NOVEMBROCarlos Msrlghella e0a.f6 I'llho, roreu· DISTRmmç:AO 111'doces&OS para relatar, tpcl08 conatan· . 'D 1"40niu-se .a eomIssiO de Pinançue • . . ' ode pedidos de aprovaçlo das· reso. . " .

. . to eXltraolldlM.riamente.· 1U\ Ao Sr. MagCllhllu Plnttl - Oficio luô6e.s do Oongresao 8inc11calO seu . ..t;B.tf~los PelSoto,no Paado Tl- do 1.". Secretario da .e.na.ra dos parecer, que foi aprovado, 6 no senti. Sob apresiclêncla elo sr;BoKérlo~~~ntes As 14 horu & 112. Deixaram ~Ui='~omp~~o da relaçio do de que aa conclus6es doCOllrresllo Vieira, Presld.ente, achando.aepreaen.de compD.TeCe1' 0I!I8f8; Aloisio eJe Cu· ~ lto ... o ..~..: • _EJ.e!~iria. com SindIcal sejam dJstr1buiclaa entre 0& tes os Sra. Eun'p~o 4, Quelrol. Anl6­t B r.bosa Lima•. Raul BarbOSa, e • l1'1'a........~..., . --.. ona~ as diversos pareceres, O Deputado .Toeé nio Mafra. Xavier lieAlmeida. Mu-J:io~leofaa Ka8alh1ee Pinto e se·~#~:nu~ ~~tufJro~. Gaud6ncl0 lê o seu parecer .16_ o nhoz da Rocha e Juece1lJ10 Jtubits-

. pelas Viana:" , '1~ . a ',' O o e projeto n."18-1940. que estende • em. check, tendo deIxado de "êomparecerHaV<enclo. m1me'rO ~}:.1, foi. 'Aó Ir 'Jt4r1o Brtmt Pro4et Prts&.,s. coml)reendid.. no Decieto-lei os sra. Pedroso Jl1nior, Ponel de Ar-.

!I4a e ~. a .tada~O an- 88 l°U.' ... ed ~~ .- ". o n. . . ...24, de 15·1-180, 'U' cu.l_ rUCSa, Gomi oJWüor, Romeu J.onrenolo.•..... 01', 8ea\ obIeftM6ea.· ., - ... , - . cone e.uo, ao TouriDg do necreto.lel n.o •.Ml.de. ....l..... Swef!ano Nuneaellartfm.Jmlor.teg Sr.. sou- ,eoatl determina s.tJagre#0:;11& 1Ubv_lo de •••• 0 Deputado Dói Rocha lu o~Je96tJ reuniu.se no dia Ido ftovemblD 4e .t.1ta a le1itura da ...~ 1'11&1 do ' . ','.' referido 1»'O.tatA. 'aDIlfttandodJáDo. lHa." 1I.-horas _ta Comlado.· J)e•

.."

Page 3: UNJD'OS BRAStL DIIRIO .DO CONGRESSO NACIONALimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD12NOV1946.pdf · 766 Têrça-feira 12 DIÁRIO OOCONCRESSO NACIONAL Novembro de 1946 ==::J.Comissão

Têrça-ff:ira1~ orARIO DO CONGRESSO NACIONAL Novembro de 1945 767

....aI,

Acre:

As 14 horas e 5 minutos compa­receram os srs.:

ceará: .

Pará.:

Piauí:

Alagoas:

Paraíba:

Bahia:

E. Santo:

Pernàmbueo:

Sergipe:

Honorio Monteiro.souza Leão.Lauro Montenegro.Ruy Almeída ,Hugo Carneiro.Cai~-d.o Godo!.Sigefrcdo Pacheç.o.

1Ptirtuio Social Democr4t101

~V1ana .

. . o Vasconceloa.AI ato. Castelo.Asdi'Úbal Soares_

BenecUto Vàlada:e••Pedro Dutra..BlasFortes.Duque de Mesquita.ISJ;A·el Pinheiro. . .Chl'istiano Machado.WelUngton· BràndAo•Augusto .Vie8'as~CelSo Machado,OllnOO Fonseca.Alfredo SA, .

entendeu com o Sr, Presidente a res,peito dos técnicos daquête Ministério:lo serem consultados pela Comissão.

A seguir, nada mais havendo a. tra­tar, o Sr. Presidente encerrou asessão, sendo marcada uma reuniãocxtraordínáría para a próxima terça­feira, 12 do ccrrente, às 14 :horas,quando deverá ser ouvido o Sr. Ge­raldo Rccha.

E, para. constar, eu, Paulo Rocha,secretárío, lavreI <lo presente ata, que,depoís de lida e aprovada, vai assí­nada pelo Sr. Presidente,

seguinte em víslta no Scnhor Presi­dente da República.

Nada mais havendo a tratar. :fof, i:.sdezessete horas encerrada a sessão, d?que, po.rA,. constnr, l!l.vrei esta, n '!tl:dserá assinada pelo Presidente depnísde aprovada. Eu, Cid Velez, secreta­rio, a escrevi,

COM iSSõESESPECIAIS

Comissão Especial do Planode Valorização Econômica

da Amazônia

clarando abertos os trabalhos, foi lida,Iaprcvada e assinada a. ata, com are­t~ficalj:í.o So.licitada. pelo Sr • Munhozda Rocha que, tendo estado presenteà r.zunião anterior, deixou o seu nome,por omíssão, de ser registrado comotendo à. mesma comparecido,

A seguir, foi lido e assinado o pare- REUNIAO DE 6 DE NOVEMBRO D:::l· cer favorável doBr , Juscelino l':ubits- 1946 Comissão Especial do Plano

check no Projeto n.o 68 de 1946, de au- dA'. toria do Sr. Jonas C:ll'rela,qtL~ con- Aos seis dias ele noverr~;) ele mil O proveitamento da Baciaceder no Touring Club do Brasil uma novecentos e quarenta e s",,;, às .le~ do São Franciscosubvenção de Cr$ ~OO.OOO,oo. zesseís horas e dez minutos, no salão

C ' S .' t:" nobre do Palácio Tiradentes, reuniu- ATA DA 2.a REUNIF.O, EM 8 DZ

om a pa.avra o. r. Prcs.den e •.;- se a Comissão Especial do Plano de NOVEl\ffiRO t'>E 1946 37.a SESSÃO EM 11 DE NO-rormou q~~,. de acõrdo com o l'e~;,- Valorização Econômica da Amazônia, Aos. oito dias do mês de novembro . VEMBRO DE 1946vido :-na. sessao anterior, .. J.a~do a v;: com :1 presença dos Deputados Leo- de nnJ v.ovecantcs e quarenta c seis, Im~ssao aprovou u~a isugestao ?O S.:· Ipoldo Péres, Castelo Branco, JO;Ío Bo~ reuni1.:~'o, às 15 h9ras, n.a ,53.la Buenop"Q·'~SID~NCIA DOS SRS HQNOR.IOn 01' Pedroso JUUlOr, r:cu.:nbll1~O ..o ~e telha e Pereira da Silva, sob a presí- Brandâo, em isessao ordínáría, a co- ••"'" ...... . •entende~-se com a Comlssao de Fm~.l- dêncía cio primeiro. Por proposta do missão Especial do Plano do Acre- MON!EIRO,o PRESIDENTE, SOU-ç~s, !l. f:m ,ne conhecer _a v~rdadell'a Deputado João Botelho, ficou dccí- veítamento da Bacia do sae Fran- ZA LEAO, 1. . SECRETARIO.' .í.nalwaae aa Subcom1ssao na me~r;a. dido que a Comissão iria Incorporada cisco, sob a presidência do Sr, Aman­eonstítuída para estudar um plano ~i. à presença do 8enl101" Presidente -da do Fontes, com A presença dos Se­na:;c·elro, íncluíndo recursos proprios Repúblba, ccnjratuío.r-se c~:rn Sua nhcres Aristides Milton, Manu~l No­li f1111 de que o problema .dos trans- Exc~lênci3o pelo fato auspicioso . da vaís, Freitas Cavalcanti, Medeirosportes encontre u~a sotução de C01I- instalação da mesma, muito siglliti- Neto e T;;ódulo de Albuquel'que,tcn­junto e de proporções conétzantes cem cativa para o progresso e o futuro da do deixado de comparecer os srs. Joséa magnitude das necassídadasbrasüeí- Amazônia." • Maia Alkmírn, Gercino de Pontes eras teve nesse sentido, .cpcrtunídade . '. _ Leandro Maciel , Depois. de lida ede ouvir do Sr. Horácio Lafer, autor Em seguida, deliberou ~ Comíssâo aprovada a ata da reunião anterior,do projeto de .que resultou ra criação designar os Deputados Jo:.o Botelho, o Sr. Presidente deu conhecimentoda rderida Subcomissão, que a .mes- Pereira da Silva, Castelo Branco e aos seus colegas dos telegramas en­ma não se envolverá de nenhuma tos- Et'i1ogo de Çampos para irem à re- via·c1os aos Interventor-es nos Esta­ma, em assuntos que precipuamente gtão amazônica a fim de se entende- dos de' Sergipe, Pernambuco, Bahia,cabem à. Comissão de Transporte". de- rem com as ~lasses conservadoras e lVIinas Gerais e Alagoas, aos Ministrosclarando mais o V:ce-President.~ da. entl~ades outras interessadas ~o de- da Agricultura e da· Viação e aosComissão de F1n:mças que, a sueco- sanvolvímento da' Am~zõnia, a rím de, Deputados. Manuel Novais, oercínomissão' estudará.rapenas o aspecto ii- \ l1L Io~tlm:.. colherem eremenros p.:l.ra,,, fi Pentes e Leandro ~.ei.zJ, Castelo Branco.nanceíre afim de posS:billt3.ra solução elab~~açao do Plan~ de Valonzaç.,o Comunicou, ainda, que estivera em Hugo oerneíro,do problema dcs transportes no :Jat.>. Eco omica da Amazonla. . e!1t.endiment.cs com o Sr, l.ose·cl'e-

Nada maís havendo a tratar foi tárío da Cam~,ra dos Deputados a_Tendo. ainda sido .su~erida a extln- às dezesseis e quarenta minuto ~ 'n~ r.-:sp.elto da visita a ser feit,:J, pela Co-

ça0 daquela Subcomlss~o, ficou nova- cerrada a sessão da qual para ~o~s- Imissão à. re:;ião do São Francis"o, NelSon Parlj6s.· men~ o Sr. Rogér~o Vie~r~ d~ en- tar lavrei esta, que, depois de aprova- que será realizada após a !!labOraç~,o João Bot-elho.· tender-se ,com o Sr. Horaclo L:>.fcr da., será e.sslnada pelo Presidente. d?s planos c com a in.clusao de t,éc-

nesse sent.do. Eu Cid Velez secretário, a escrp.vi. DICaS. .. ,

O P 'd t i f . d j' h ' O Sr. PreSIdente deSIgna. o Sr, :FreI-,res1 en e n ormou am, a,.1I. ~- • ....T. tas Cavalcanti pal'a relator do Baixo

,.. ver ~.do sollcita1da.

ao .Mlnlstérlo ao. REUNIAo DE 11 D;: • .0VEll,fBROISão Francisco,· em substituição. ao ~rge~rre~~~ach~.Viaç2.Cl - a.leglsl3.ç:lo so~re Tra~spo~- DE 19.6 Deputs.do Gercino de Pentes, qu"!, porte e R6.dio-Comunic~ç::.o neC':ssár.~ . . . . telegrama, ccmunicou a impossibili-aos trabalhos da Com.ssao. A segUi.. As dezesselS,horas e vmte 1mnutos dacLe de comparecer às reu:1iôcs datendo em vista o que dispõe o ·Regl- do dia onze de novembro de ml~ no- Comissão. .mento da CAmarano seua..-tigo .367 vecento~ e qunrenta c seis, ~eu~uu~e, A seguir, o Sr. Malluel Novais, Moreira da. RoclV..propôs. para os diferentes sistemas ele em, sess[o ordinária, a Co~sao ,I;,.~- após algumas conslderaçtml em tômo Frota. Gentil.tran!lportes e comunleaões, a s~guinre peclal do Plano de Valorizaçao E~onõ- do problema do São Francisco, eon­cUv:são com os respectivos relatores: m1ca da Am.rW>nla, sob a presid~ncia clui que o plano do aproveitamento

do Deputado Leo!)oldo Péres e com :lo sÓ de'Veria ser elaborado ap& a aprc-1.0 - Transporte marítimo; pr~sençll. dos Deputados Pe.relra da sentação dos trabalhos e sugestões que Jasé Jofilt.fi o _ Tr"nsporte fluvial e lacustre' Silva, Castelo Branco, Epl1ogo de seriam oferecidos. ~los técnicos que

-"Sc',eria;o Nunes - Oomi Júnior;· Campos e João BotelhO.. fôssem ouvidos ~ela Co~são. Su-o . Aberta. 'a sessão, foi dada ti; pala- g~riu que. f6sse:n ouvidas as segui~-

3. - '.l'ransport aéreo, vra ao Deputado Pereira da Silva, que t~s ~tondildes. Diretor cla.Divisão Ulysses Lina.4 o _ Transpol'te Fêl'reo-V'árlo·falou sObre a verba destinacla ao PL'\- de Á",uas do Ministério da Agrlcul-

, . : .' w d Val 1za - Ao i d· A turn, Inspetoria das Sê"..as e o ChefeEUl1ápio· Queiroz, Jurandir Pwzs Fc.- no e or çao econum co. a l113.- do 10° Distrito dos Portos Rios ereira zOnia, terminanào por apresentar su- . .. ,

• gestOes para apllca.ção da citad:L ver- Canais, sediado na Bahia. Medeiros Neto.5.0 - Transporte Rodoviário: - Mii. ba . I O piano a ser elaboratlo não devia Lauro Montenesro.

rio Mafra, Munhoz da.Rocha,' inteti~rir nos trabalhos já. em curso..• i Em seguida falou o Deputo.do João . O Sr. Presidente doolarou que ten-

6.0 Correlo$, Telégrafo e Rád o-Co- Bot~1ho,. esclarecendo. que a verba do a Constituição estabelecld~ oapro-munlcaçii.o: - J\lSee!L"lQ Kubtseheck e destll1!lda a estudos pre~res à. veitnmentodo S{iQFranelsco, a. Co- Gl-a<:cho .Ca.rd05O.Guilherme Xavier; execução do pla.no de valorizaça~ eco- missão elaboraria o respectivo plano,

'7.0 - P..ád:o-difusáo: - Pedroso Jú- nômiEa da AmazOni3. é de. clnqüênta bas.eadanos estudos apresentados pe_mor. Os l'z::ltores para os sistemas mUhoes· de cruze~os _~ concluiu opl- los técnicos.

· de transportes marítimos e aéreos, il- nando que llS sU"esto..sllPresentaqas O Sr. Freitas Cavalcanti declarou AIl:.amirandoRequ1Al.caramp:l.ra. ser posteriormente destg- pelo Deputado Pereira. da SUva. Cos- estar de acOrdo·com o pento de vis- Aristides M11toA~nados. Do e>.:po::dlente receblclo toi te!- sem aproveitadas oportunamente, ...A ta do Sr. Manuel Novais de· Só en­ta,a. sesuin~; dlstribuição: respeltofalou, também" o Presiden.e, caminhar o projeto . de leI para ~

Deputado Leopoldo. Peres, achando aproveitamento do São Francisco eAoSr, Jurandir Pires Ferreir:\, o que o escluema. do referido Depu~'l.do seus a.fluente.s a.pós a. consulta. aos

·Projeto n.o 27, de 1946, que autor.z3. só deveria ser objeto de exame apos a técnicos,:) Poder Executivo, abrir pelo M1ni3té~ visita. quco mesn\o \·ai fazer a Ma- Depois de se terem manifestado to-rio da Viação e Obras Públ:cas, o crê- náus. dos os membros. foi resolvido, Unal-dito esp.ecialde Cr$ 22.000,00 para pa- Ficou decidido que as sugestões Te- mente; que, antes da elaboração dogamento das obras ete estrada. d~ ferro feridas sirvam de base aos ~studos projeto de. lei criando a Com:lssãoGoiás; ao Sr. Antônio M.:a!ra, tele~1'a- que, in locum, a Comissão desi:;nll.da Técnica encarregada de ~raçar e exe-, . Dlsl:.ritoFederal~ma ct~ fazendeiros· da zona de Jau. 50- vai. fazer na região amaznlea, cutar o plano -de aprovoCll:.amento to-licitando a atenção, do Presidente da taL das posslb1llda.des t:conOmicas do Jonas Correia,CAmara.. pa.ra os problemas de produ- Lida a. ata da. scsão anterior, foi a. São Francisco. fOssemouvid<ls os téc- José Romero.çãoe transporte em. nosso ptlfs; ao mesma aprovada. Do expedientecons- mcas dosM1nlstérics da Agricult.uraSr. Munhoz da. Rocha, requerlmellto I:.ava o processo do pl'ojeto referente à e da V1aç!0,do Conselho Nacional dedo Centro ele Vlg~lància Democrática. criação do Departamento Nacional da Energia Elétrica. e outros que ~ te­do Depar·tamento de Tr1\nsito e sol!ei.. Amazónla, remetido pela Comissão de nham decUca.do àqueles estudos.t&ndo a revisão do atual Código N. de Obras Públicas, o qual foi distribui<io Foi d~cidido, também, que fOSlsemTrânsito e Regulamento d:~ veículos ao l'elator geral Deputado João Bo- expedidos convites aosSrs. Geraldodo Distrito Federnl telha... .. R:ocha,Apolônio SfI,l~s, Ag~·nor :Mi-

· ... • O De'Outo.do Pereh'Q da SUva pro- randa, Mauricio. Jo·ppert e MoraisNada. mais havendoQ tro.tar, foram pOlI fósse ofíclado aos Ministérios jJe- Rêgo,. sollcitando o comparecimento·

encerro.d.os os trabalhos e por mim dindo sugestões sObre a criação do-De- peranteil. Com1s.!Ao para serem ouvi-.1010 de A1m21da .Portugal, Sec:etâr~o parta.mento Nacional éia Aamazônla., dos s6bre o assunto. .·da ComissAo,lar.'ada." esta ata. sendo ·aceltp, 11. proposta, .. Compareceu ~. reunião o Sr. Bento'.. S301a das SossôCi,em. 11 doe .oJvcm- JI'lnalmente, oSenllor Presidente Santos de· Alme1i1l\, che1e-' do Oabi-bro ele 1946. .. " . comunicou qUe ;,\ Comissão fria no (lia ~etc do Ministro da Vlaçlio, 4\14 se

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-., 768 Têrça-feira 12•

OIARIO DO CONORESSO NACIONAL·1 :

Novembro de 1M6

Partido R~uoU(;a1to

Distrito Federal'

Pi'.!'ft,nlk

Pernambt:co:

Paranã~

Minas Gerais;

Sio Paulo:

Distrito Peoderal:

São Paulo:

Oearâ:

.Rio de Janeiro:

Sio Palllo,:

:Bahia:

Rio Grande do Norte:

Carlos Ma1'i.ghellllo.

Pcdroso Ju.nior'.

Felipe Balbi.Artur Bel'llardes.

Mauricio Grabolll.Batista Neto.

ClaucUno Silva.Aleidils Sabença..

JO/jéChrispim.OsvaldoPach-eco.JOrg~ Amado.Caires de Brito.

Melo Br~a.

Parti.doCom.u.~i31i% do Brasl.!

Pernambuco:

Munhoz da, RC'Cha..

Souza Leão,

Stellio Gomés.

oresono Bezerra.Ag()stlnho Olíveíra ,

LIÍ10 ~hado.

:l.partcante trouxe il. , baila o néo- nhado ele um oficio do Ministro de Es..queremísmo Inventado por S. Ex." tado, interino. das Relações Exterlo­Ondeestã o-desejo de cargos, por res, o texto do Convênio 5:mit&.~ioparte do Sr. Otávio Mango.bclra, firmado, com R. P,,;}})ú.b~1<c'il. O:.'~entl\J. doquando se limitou I:. aceitar a von- Uruguai. nesta. caplt,al. em 14 de se­r.ade soberana do pcvo ibaíaao tembro próximo passado.que. unãnímementa, desejava a sua Ria de Janeiro, em 24 ele outubrocantítdaturn ao govêrno do Es- de 19.!6. - EUnICO G. DtrTn-'.tado ')"

O Sr. 'AureliG!lto Leite _ E estava EXPOSIÇÃO DE H'OTIVOS

,aqui, De' momento e não rebati a in- A Sru\ Exczlência o Senhor G~n::-r~ldireta' atirada à reputação .polítíca do de Divisão Eurico Gaspar D1.1tra Pre-nosso grande chefe Otávio Mangabei- sídenta da. República. .ra porque nüo tinha ent::mdido as pa- S~nhor Presiden~,

íavrns do Deputado que aparteavs. 'r.enhcr a honra ele passar às mãos\ O SR. JOAO MENDES - Est~U'i:l. de V. Ex.& cbpia autêntica d;> ecn­liquidado o assunto, SI'. Presidente, .se vênío Sanit:il'io que devidamente au­não fosse' nceessárto identificar o torlzac1o por Vossa Ey-ceMncia, firm~l,aparteante. , • a 14 de setembro último. no Rlo de

Volvamos os olhos para o passado, Janeiro. com o Pl·:;-niP'Qten,eiárlo darememoremca certa sessão à.a Assem- Repú'bllca Oriental do Uruguai.bléia ComtituLnte. em q:ue uma voz. 2. O presente Oonvênío, cujas baseslá do fundo dêste recinto, se ergueu foram nesocíadas pelos Dzlegados depara dizer que' havlaservido ao Esta-lambas as Partes Contratantes por oca­do N'ovo com Ol'g'uJ.ho. ~~a vez era síão da Conferência realizad:l em 1•do Deputado Paulo Fernandes. de dezembro de 11)45. na cidade de

Srs. Deputados, quem serviu com 01'- Santana do Livramento. estabel~egulho ::>0 Estado Novo e não 'teve pej,) medidas de óefesa da saúde e 3 con­de o declarar numa Assembléia, de ra- \'eniên,ci!\ de uniformizar a técníes dapresentantes do povo, não .temautcrí- vacinação anüvaríóllca, com O fim dedado da qúalql!er espécie para apre- assegurar sua maior efleâcía ,cíar os atos publicos de um homem 3. O Ministério dnEducação c 8aú-com') Otávio Mangabeira. <Muita de, consultado a respeito, manítes-bC7ItJ teu-se fo.10ràvelment>e' 5ô»rc o Con-

O govêrno da Bahia não é cargo de Vênia. cujo texto POderá ser ulterior­que disponha o Sr. Presidente da l!1ente~m1Jliado com disposiçíies1'efe,"República para transacionar. O go- rentes a luta ínternàeícnal contra evêrno da Bahia. é honra que se' con- tracoma ,fere, é alta dlgnídade que se atribui 4 Penso" Senb<H' Presidente, que Gao quem esteja. à, altura de merecê-la. novo Ato merece a aprovação do !'()­(Apotados.) der Legislativo, pareeenco-me, p:>is.

O Sr. ,Otãvio Maugabelraé o can- conveniente~qu~.~ êste ~eja ()"me~modid1itoda União Democrática. Nacio- submetido. se IlU:SO Vosva Ex.elê..cianal, como tal indicado na convenção ccnecrdar.última realizada na Bahia, candIdatu- Aproveito a <J?ortuuidade para ee­'ra que dentro em pouco será apoIada novar 11 Vossa, F;xcelêncla, Senhot' Pre­pelo Partido, Social Dzmo~r&tico,ean- sídente, os protestos de .meu malspro­dldatura que já é a das classes eon- fundorespeioo.serva.deras da Bahia. dasclwes li- F. de Sousa Leão Gracie.beraís: em suma, Senhores Deputados. A Comissão ~ Dipl.cm.'lda e Tra-'!é candidatura da Bahia. unânime. tados,

O Sr. Tollcto Piza - Foi a Or,dem ' l '. • •dos Advogados que teve a 'Iniciativa 1)() m!!smo Minlbtérlo, doe. 30 do mês.,da candidatura Otávio Mangabeira. ecem-ãndo, orestandc mtormaç6:la

O SR. JOAO MENDES _ Hoje é relativas à nolítíca exter!U do Brasil.cand1üatura. de todo o Estado da A quelU fêz a requislçllo.Bahia. O Conselho~deral de Comércio

Essa a retlIicação que desejava for- Ext~r1()r. de 6 do ,correnlie mês, reme­mular sôbre a ata, até porque, inexpli- tendo informações j;~bre o trigo na.­c:àvelmente, néose enzontra no dls- cional e a Im?Qrtaçao dêsre ,mesmocurSa0 referlrlo aparte. Produto doestrangeI.r0 . _

Parece que, o Sr., DeputaâoPaulo A- quem fêz a reqlusiçllo. ,Fernandes,em tempo. se quis peni- De. Assccll1çiio Brasileira de 'lmi)l'(o.l1­tenclar. (Multo bem; palmas.) sa. transmitindo seusagradec1ment.:JB

O SR. MANOEL NOVAIS (Sôbre pe141nau!lUração da Sala. de lmpren-

\# ata) - Sr. Presidente, na lista de sanesta. Cl\mara.-:- Inteirada. 'presença da. sessAo última de seKta- Sdo l!elerillcs os se/1ZÚlltes

Ifeira. foi olJlitido o meu nome, natu-lralmente por descuido do funcionário 1l!Qtl'EllD!EN'1'QS\encarregado da elaboração da mesma. H.o 130~1946

I Peço, pOis, a V.EX.- mandar pro-' solicita inlormru:6es quallta ao'I'cede,r à retlficaçio 80licitad&.: "ornectlnento eap,"CaçãO, do Fuft-I O SR. PRESIDENTE - V. E:•.' do Rodoviário,.pelo Departammto,será atencUdo. Nacional de Estradas de Rotla4

Hel'lUesLima. \ Em seguida. é aprovada' a ata gern".Pa.rtirlo Libertadof i, da sessão antecedente. Requeremo:;, por, intermédio da

Rio' Grande do Sul', ! O SR. PRESIDENTE - PaSo'>a-se à Mesa, que. o Sr, Ministro da Vlaçãl>leitura do expediente.' e, Obras Públicas, in1oz:me o seguinte:

Raul P1lla ~) ,. ,4) Quanto recetJeU no corrente exer-. '.O SR. SOUZA LEAO (l.o Secretã- cicio e até:U de outubro. o Departa-

O SR.PBEBIDENTE - A lista de rto) p:oce..de ,li leitura do segl!1nte, mento Na.cional de Estradas de Roda-presença acusa o comparecimento de __ gem, por intennédio do Fundo Rodo-'98 senhores Deputados. EXPEDIEJ.~TB Viário ')

Está aberta. a, sesslo. '.'O SR. LAURO MONTENEGRO Olicios' b) Como o emp,t'egou, especifiCada ..

(2.0 Secretário> proeedeà, leitura da' mente? , "ata da sesslonn'tecedente, a qual Do Ministério da Justiça e Negócios ,c) Qual foi a ,quantla 'gasta. composta em discussão. , Interiores, de 1 do corrente. agrade- administração? _

O SR JOAO UENDES (Sôb' cendo~,comuntcaçãodo início dO's tra- ti> ,Quanto apllcou em l'eallzaçoetl. • r~ a balhos da ComJssão E..~pecial do Plano novas e em conserva?

a~a> - Sr. Presidente, na ultima ses- ele ValorizaçAo Econômica da A e) "'uais fóram essas rea.llzações'sao, quando se agitava aqUI o caso zOnla. ,mn- ""da política do Estado do Rio, um Sr. _ Inteirada Sala das Sessões, em 11 de novem·Deputado, cujo nome declinarei mais' bro de 1946. - Fernando Nóbrega.adiante e ccm mlÜs'oportum,dade. Do Ministério das Rell\ções Exterlo- N0 131 1946 'houve por bem envolver nas malhas res •.de 24 do mês p.p~, remetendo!\ ' . 4.de insln'Jaç6es malévolas '0 nome por segumte: ' solicita ao PorlerE:z:eculivo in~todos os tit\llos respeitável de Otávio MElfSAGJ:JC jormes a respeito do contrAto deMangabeira. ,_' l'egistro genealógico dos animC&i8

Não tardou que o Deputado Juracy Senhores Membros do Con"'resso de puro san,gue.Mal;9lhães proferisse o seguinte apar- Nllclonal. b G ê i-I ..te' ,. • ", ,Requeiro que o ov mo ....orm...

. ,"Que tem a tr.D.N. coma luta CiDe laco,do com o preceito COIlJUtu- pelo Ministério da Agricultura, os têr~,dornéstlcl\ do P.S.D, ? O nobre n~n~:"h~lb~~ 1\, Y2ssa. aprovaçllo. mos em que contratou. com-o Jl~~~~

, " '" ~ ~.. , MJ,u.'\,acon1tla'~ Club Brasileiro, o rea1:itro geneo."a.....

I Café Jl'l.lho.,.I

Campos' Verp",

Alc-rlco Paebeeo,

Plaui:

Santa cataríne:

OCtadlio Costa.CrlAndo Bra:sil.

P.J.o Grande do Sul:

José Candido.

cearA,

~nlandes TeltS'.

Rio Grande do Norte:

José AUgust{)..

Paraiba:

José Gaudencio.PUnio Lemos.Emani Satyro.1"ernando Nobrega:

Sergi.pe:

União Demccráti~Nacional

7llaranhão:

Gastou Englert.Eloi Rocha. 'Damaso Rocha.Damel Faraco.Souza Costa.Gl!cerlo Alvell'.Nicolau Vergueiro.llayard Lima.

, (Ãom1l1Y Junior.

Oal-eno' Paranhos,Ot:ilh·:rme Xavier.

Goiãs~

Bahia:

Juraci Ma.galhAes.Octavio Mangabelrt..,Manoel Novaea.Nestor Duarte.Joio Mendes. 'Alberico Fraga.~uy Santos.

Espfi-!t<l Santo:

Luiz CIll:Uàio.

Distrito Federal;

oJurandir Pires.

Rio de Janeiro:

~:?l ~omão Junior.

São Paulo:

PUnia Barretl>.Aureliano Leite.

Partido Trttbalhiaf4 B"~f/lrQ

Distrito Federal:RUY Almeida.,BI\~ta; Neves.

Sii.<l Paulo:

:Soracio LaIer.Sampaio Vida.l.

' ..~lvcsP:l'lma.Mo.cielde casjro.

, Mato Grosso:

:'lartinGno Araujo.

Paraná:

Page 5: UNJD'OS BRAStL DIIRIO .DO CONGRESSO NACIONALimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD12NOV1946.pdf · 766 Têrça-feira 12 DIÁRIO OOCONCRESSO NACIONAL Novembro de 1946 ==::J.Comissão

Têrça-feira 12 .DJA.RIO DO CONCRESSO NACIONAL Novembro de 1946 769

dos anímals de purd sangue e mestiços t1g1a.da. pelo Govêmo, elllcontra.posi- acompanham ao M e n s a g em, e figUl'lito no Reilmentol il' apenasl1e -carreira. . çáo aos Inúmeros aventureiros, vamo envíadas ao plemário para. rece- Isto.••

Sala das Sessõe.s, 11 de novembro de -piros, dll. reduzida econcmía popular, !berem emendas em 2.110 discussão, O SR.. RUI ALMEIDA -Perttão,1946. - Flores da Cunha. que não mâís se podem habituar a um voltandQ .à. comíssão, com a .I:l:- nobre colega.. lia. várias colsas que

comércro justo ou a uma. indús'.ria cessáría brevidade, para estude la oonstíancâc determina. e depoisN.o 132-1946 digna, porque se acostumaram a, "lu- ulterior." são reaulamentadas.

Solicita ao Poder Executivo in- cros extraordinários" e crímínosos: :f:s.te parecer, aprovado iP-els aJ- () Sr. Hermes Lima - Na hipóteseformações a respeito do aproveita- Requeiro a V. Ex.~ se digne oflc1o.r ~·_:.:,são de Fi'l.1a.nça,s, 'a,corl1l::nnh::L' o não se trata de regulamentaçâó.

:mento de dactilógrafos clasi/ica- ao Ministério da Educação e Saúde ..:'lano de O b r a s c Eqmp:mlcnlos O SR. RUI ALMEIDA - Tanto é,dos em concurso. Pública solícítando ao mesmo la ru- envia-do à Casa pelo ocvêmo. que a CunstltUlçM manda. rc~uIa-

:;uinte ínformaçãc; quantos pedidos Minha. questão de ordem consiste mentar, e o Regulamento da. caseExmo. Sr. Presidente de. Câm~ra de sucvenção ou de auxilio existem em. saber se as emendas que oterecí ci o .seu Regimento Interno.

dos Deputados do Congresso NaC10- "" • 1._ 6 di t • • I Justamente porque tenho dúvida..nesse MinIstério, provindos de orga- ao veroa , an e nesse parecer, C01- _ e V. Ex",. Sr. Presidente, verifl..

nal:· E " i· t mó nízaeões beneficentes (confrarias, cer.- tinuam de pé ou foram rejeitad:l.s 1m'""'Requeiro a V. x'.1 que, por n ar - 'ri h I' la pela Comissa-o. No caso attrenatrvo, ca que o caso é rrea ente de C1Un-dí d M d Oãmara dos Deputa tros csp I ta.s, osp.tals, esco l, ..gra- .. '" . t t 1 t r r t d certa.

10 a esa a L' ~. - sol''''itarla aínde a V. Ex." .ínícrmar r.a, an o que o n e p e o ed - d C Nacional solicite ao tuítas, etc.) cujos pedidos estão em ..w." - '.. b ílh tis i oos o ongresso , . se é neeessárío que' eu requeira seu maneira e o meu ri an s mo c ~Ev. m.o Sr. Diretor Geral do Departa- andamento e as datas de entrada dcs" lena Sr Deputado He"mes Lima delli~nto do Serviço Púhlico, as informa- mesmos, nesse Ministérl-o. destaque ou preferência, para que S~- Otlt/a ...: justamente •porque tenho

'. ções seguintes: . . Sala das Sessões, 11 de novembro de jMncOllsideradas na. discussão do àúvida, apelo para o Presidente.(la.cil,Por que motivo Perallna Ferreil'a 19<1.ü. - Campos Vergal. mencionado Plano. (Mt:ito bem.) Oasa, a fim de nos dar a. ínterpre-

Barbosa. classificada no concurso de O SR. PR~IDENTE - Está !inda. q SR. PRESIDENTE --: Vossa. .Ex- tacão clefinitiva.provas (C. 149) efetuado para provi- à ísítura .do expediente. celêneía prasentou emendas a~ ~'~~O Perdôe-mj, a ímpertínêncía, quementa em carreira da classe inicial ele O SR. RUI ALMEIDA (Pela ordem) de o.bras e Equipamentos. A C"nusouo corre 1101' conta do prestígio em queDactilógrafo S.P.F., em outubro de (*) - Sr. Presidente, li no "Diário emítíu parece! destacando-as, vaie deve ser tída esta Câmara. (Muito1944, não fOra aproveitada; do Ccngrcsso" de sexta-felra última, cUzer que Sel'110 aprecia~dasno. mo- bem.: muüo nem )

b) Por que razão Pedro Lopes, elas- uma resolução de V. Ex.n~ assim re- mente em que a. comissão considerar O SR.PRE5IDENTE _ Não se podesírícado em 30.0 lugar, Tereza Vitor.de d . o dito Plano de Obras. Só ~tao po- subordinar o cumprimento da Cnnstl.Morais Belo, classiflca.da em 44.0 lugar, "Desi;no os Senho!'es Eurico de derei decLdir se Voss"'Exce~encia d~- tuíção ao Regimento ou a omissões deRenan Rodrigues Chaves, classificada Souza Leão, Acúrcio Tôrre5 e Soa- verá ou não, requerer preferêncía para um R~g'imentoaprovado' ao tempo emem 45.0 lugar, Jl\ foram nomeados, e. ras Filh<> pata comporem a' Co- d1scussão. que vigorava outra Constituição. .Pera11na. Ferreira. Barbosa, classificada missão m!sta.deS-enadores e O SR. GALENO ;PARANROS (Pela A ConstILui';ão 'atual é expressa: _em .20.°. lugar. ainda não fOra aproveí- Dzputados. encarregada de elabo· ordem) CO) - Sabia, Sr. Presidente, serão convocados os suplentes no casotada, como deve, em face dos prece- rar o projeto de Regimento inter- que o Flano de Obras e EqU:iPame:l1t~ de licença dos Deputados. Mas a Mesa.dentes que prejudicaram? no das duas Câmaras do Con- iria. constitUir objeto de diõ<:uss.ão a tem dispositivo em que se fundar, qual

Sala das Sessões, em 11 de nove~- gresso". parte. Como, porém, já. passou a epoca seja o do Regimento da C'o\)~tituinte.blil de 1946; - Medeiros Neto, Quer me parecer que hou,\'e, da par- própria. para a,p·resentação de €'ttl~11· onde"Soa declara: "quando o msmbr()

IlE'lOEIlUItENTÔ t~ de V. E.'C.A um lapso. De fato, meu das e, apesar disso, volta o l"ef.erl-:fo da Assembléia solicitar llcença. por mais

emiente colega e pl'esado amigo Sr. projeto a receber o.cvat> ,emendas, fi- de trinta dias, será convocc.:do osu.:i.

o133 -:- 1946 Souza. Leão que, com sua brllhant.e quel natura1me:lte sem saber o d~\St;~10 pIente que ,terá direito", etc... . ' .

"Solicita (Z() Poder Executivo in- inteligência•.vall.o~a cooper~ão. tra.- que tiveram as que e·ntão lLPl'eSentei, Não existindo em nosso R.~gi.mentofONJl4Ç.6es relativa:J ri incorpor'lção rla.aqu.ela. Co~a.o, nl.!.so e~tá lmpe- se foram ou não aceitas. No caso ct~ dispcsitivo que autorize ao COlwccação.dos bens da Compan/l.ia Estr'J:lfl d1do em virtude do que dispoe o nes- serem rejelta.das, terei de ofe:-cer M- a M-zsa. cumpriu a Constltul;:áo con­de. Ferro São Paulo-Rio Grande. ". so R-e:oimsemntemo,..~~~ d~5M:".n "0- c"- vas, lna.s se estão de pé, limitar-me-ei vccando o suplentz, tendo para refôr-

foi• .,., .. ...,... ~. ....- a. pedl:r Qportunamentc o se-u d~etaque, ço da sua decisão o quz di>l'Õl! o Regi.Requeiro que li. Mesa da Câmara So- mo os Vice-PrEs~d:ent:::.s e os 51.1- (Muito bem.) mento da Constituinte. Quando se

l1c1te ~o Poder Executivo as infor- ,plentes de Secretários r.ª-o pede- 'O SR. PRESIDENTE _ Desde qU:l aprovar o 110VO Regimento, a matéri~mações seguintes: . rão fazer parte de qua!queT Co- V. Ex." a~rE;'5entou emendas e a Co- ficar~ reg~tlada, ~as a ,Mesa, devendl)

1 - Que condições foram e~tabel~- missãto Perman.ente ou Eôpeclal a missão doe Flna-n.ças, em parec:=r, man. deci:iil', nno po:ierra deixar de a.pllcal."cicias no Convênio celebrad.o pelo 0.0- não ser a E,'Cecutiva". dou destacá-las,· vale isso dizer que a lei. sob o fundamell~ de que é omiss3.vêrno brasileiro com O Govêrno fr~n- Essa. a questão de ordem que 1e- constituirão o-\ljeto de lei, em sC~:l.: ou s~lenciára a l'espelto.cê~ para compra dos bens da Com- vanto. (MtlitO bem.> rado. SE~do' ll;sim, V. Ex.a não tera AlIás, devo es::;la!ecer aa p~'enário QU3·paniúa Estrada de Ferro São Paulo_ O.SR.PR>E8IDENTE - A dEsigna- qUie rtlJ)etlr .suas Emendas. Já. se m- a. própria Ccmissao Executiva, verlfi­Rio Grande 3. emprêsas anexas, COIU ção do Sr. Deputado Eurico d~ Souza contram na Comissão, O1:-de serão de- cando a necessidade de se regular a.sua' incorporação ao patrl.m6nb na- Leã.o para. participar da Comiss~Mis- vidsmente a.pre.cindas. Se tiwr~m 1'9.- maté:ia. no tocante à licença dos Se.clon:al? til que dzve ela·borar o Regimento co- reoor cc.:J,trário E:lllt:õO sim, VOSS:l, nhores Deputados, elaborou um p:o-

2 - Qual a situação dos cred.nés mum das duas .Casas foi de'umn.lnada E,roelêl',ci;' terá.' de ;equerel' p:,,~i~- je.to qu~ será submetido. à ~eunião dabrasileiros da Companhia Estrada de .p~lo fato de S. Ex a já fazer' parte ~ência . . Comissao Executiva, amanha, para ser,Ferro São Paulo-}(Io Grande em fa- dãsseó!'gáo. Não se tra..ta· de Comis-' .' RUI ALMEIDI\. (Pela or- enc,!iminhada ao planárlo, como reso..ce da incorporaçáodos ben' do. men_sllo perma1?-ente nem. tao pouco, ES- .. O)S(~. S· Pre~idente V Ex". l\!çao, regulando exatamente a ma.dcnada. Compa'nhia à União? .. pzclal, porem, como disse; !1'Jsb das ..em ) - r. • .. . . teria. -

Qual a situação dos credores Estran- duas Casas. Por isso. me pareceu que c()üvccott o 8l'. Deputado José Gau; A Mesa decidiu convocsr o sU;Jlente,gelros? Foram éstesgarantidos do .in_ no ha.via. tal impeeu.mento, Ac~e.sc-e dêncl.o, que já prestou compromisso • quero fl'izar, porque assim cteterminaategral recebimento de seuscréUitos, qu,!) S. Ex.Bo, cOJ!lo todos sabem, e um nest;: Casa eStá. ~esempenhando ..a:> Constltui~ão e, supletivamente, o Re­por intermédio do Govêrno francâs? dos grandes jurrstas do 110550 ParIa- ·runçoes de Represwntante da. naçao. gimento Ini.erno era C<>nstitulnte deSe Iol assegurada essa garantia a erc- me~to. . . Quer-me parecer, entr~tanto, que 1946dores e'transelros por que de iguar VOU, cntl'etanto, reexamiliar o as,:, V: Ex". 11ãoestava - perdOe-me -: O SR. RUY AL?vIEIDA (Pela ordem)m:do, não se procedeu com os cré- -!unto e" opcrtunatp.e-~te, resolverei e~ d~vld~ente estribado em na~so R;. (0),_ Sr. Presidente, tlnto o casoditos nacionais, alsuns até result:tn- ddinitlo"O a. questao de ordel'm SU;SC1- ~un.en.o para. proceder dcs:;a m~ não estará regulamentado que Vossa.t d 11 uid ~ j di ' 1 tada p lo ilustre Deoutado S RUl de neira. ;.. EX.'1 ac!'.bade declarar que, na. primeira.e~a~ d~s ~~ges ue~l~l dA 'Movem C·) Não foi revisto. pelo (,redor. Diz a. ConsUtuicao no art. 51 que reunião da Comissão Executiva irá...'" . . , '. .... - O SR. RUI DE AL~A (t)- - há. pouco pl:omulg:Jmos: estudar juntamente com os d~m.ais

b.o de 1946. - Cale FIlho, Quer-me parecer, SI', Pre.sidente,ccm "O 'deputado ou seriado],' inves- membros êsse .ante.projeto, que deveIlEQl1EIlIMENTO to:l.o o respeito e atc:nção qucmoe me· tido na função de ministro cie· Es- ser prazido à plenário.N0· rece, que V. Ex.- só terá um cami- tado, interventor federal ou s~· Ve-se, assim, que. foi justamente

. 134 - 1945 MO: substituir. aliás com a maior c~tário de Estado não pel'Clc o V. y:x!'-, Sr. Presidente, quem me deu"Solicita ao Poder Executivo !7t- tristeza. para todos nós, o nobr.eeo- mandato. '. razao, !?orqueestou c.erto de Que Vossa

formações a respeito dos pedidos lega, porque o Regimento, r.onfornl'e E prescreve no art. 52: Ex,-so poderá levar ao estudo daele subvenção de organizações bc- dlsposltiv<> que li, é taxativo. . . " No caso do artigo antecedel1te Comissão EXecutiva. êsse ante-projetolle/icentes". O SR.PR-ESIDENTE - Exammarel e no àe licença, c;on1'ormeesta.- porque, de fato. nadae:dste em nosso. . de novo a que·stão e oportnnamente belecer o regimento interno, ou Regimento Interno que regulG o assun.

Sr. Pre:ddente: cientifical'd o'plenário da ~·)lução ao de vaga. de deputado, ou lienador, to c_m eXame.Consieter~ndo: caso. será. convocado Q respectivo suplen- 8.to estas as consl.deracões aditiVas1.0) que é indispensável, pol' parte O SR. GALENO GARA.NHOS (Peza: te. H . que me IJel'1!liti fazer rel!tivamenteà

dos poderes públicos, na maior e de- ordem). (0). Sr. Presidente, em teJI1Ll)() Nossl) Regimel1to não aclnlite. em minha questao de ordem. (Muito bem,)tlva aplicação dos I:cneficlos da assis- hábil ofereci algumas emendas à vcroa absolutu,· • ~onvocaçã.g do suplente,O SR. RAUL PILLA -Sr. Prc.tência .social, enquanto o . Pais .não 5 do orçamento. Tive, mesmo, ensejo senão por pel-da. do mandato ou pela sldtmte, tral1SCorreu, ontem, o ani.l)cssul uma l'azoável justlça liocial, e:n d~ consultar V. Ex.· sô,b~e como fi- r.enúncil\ do representante. Se a versário do Estado Novo,: .•llrol das· ca!·as de beneilcência, sob cavam essas E-mendas e V• Ex." ex· Constituição subordina. a. um d~spo- O Sr. Plinio Barreto _ Fakcido.quaisquer rubricas; pllcou que eu p od eria. discuti-las sltivo reglnlental, Quer-me parecel' OBR. RAUL PILA _ ... uma.

2.°) que essa assistênclll, pcr parte quando o Plano de Obras e EqWIJ.la- que V. ÉX". só poderia. ,.Convocar u das grandes, das maiores catâstrofesdos referidos poderes, não serãape- mentos dese,esseao plenário. . Ilustre colega. depois ete votado e que desabaram sôbre o país. Creionas obJ;a humanltá.rla, porém, alta- O Sr. Presildente da Ccm.lssã.o de aprovado O novo Regimento da./Casa. que ·alguém tem 'comemorado essa.Inente patriótica, marcadameme nes- Fln~n~, no seu' relatório, e~l1.cou o Sr, Hermes Limr& _ V, Ex". en~ data, mas se. comemorar quer d.l.zerta é!leca. difícil e desequilibrada., ..que que' aquêle 6rgão tlestacóu t6das as tão SUbordina a. Constituição ao Re- relembrar, todos o temos comemora­a Nação atravessa, época Em que há Emendaa ao aludldo Plano, para serem g1mento?· . . -. do, todos nós o estamos diutúrna.­c:l.réncia de gêneros alimentício~, dro- consideradas .em plenário. O SR. RUI ALMEIDA ...;, .Nã.o e::l- 1l1entecomemorando, tão graves sãogas farmacêuticas, çalçl1dos e Ves- Acc.nteee que hoje vejo, no Diário 'tClusUbordinando, meu ilustre co· .os efeitos qua.1 na;ão brasileir:L es-_tuárlos; . '. do Cot~gresso Nacional, o seguinte })a.. lega,.... tá -sentindo e continuam I .lientlI' .",

3.°)· que a iniclatlva.partl.cular, querccer: . - OSr, Hermes Lima - V. Ex-, nAu ainda, quem sabe. por quantos anos,~.,~:':se ,dedica nobremente àmanutenC)lto . "Sou de Pllrecer que sejam quer l!Ie taça .uma coisa aue a Cons- O Sr.f'oladO Pi;(J' - Nó., da.; OPO.á""~·'de· escolu gratuitas, cr,ecbes•. 4s1108, 9lprovadlls as <MBcrlmmaç6eJl que UtulçAo detçrmina, 11$ porque· nlo slçl\o, jamals esqueceremos. -, "maternidlW1es, sanatórl'cs,albergues.. __noturnos, precba aer vivamente 'pres~ ..'0) -Não f<ll revlst<.. pelo orador. C.), Nio foi reviSto pelo orador, (.) NIo folrevlato peloo1'ldo,r~

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770 Têrça-Ieira 1::. DIÁRIO DO CONORESSO NACIONAL Novembro de .1946

o SR. RAUL PILA - Quero O Sr. Flôres da Ctmha - Em Pas- de Estrfl,das de Roda,gem: ;[inaL'llCn- díam vagões para. trazer os produtosocupar-me hoje de uma dessas con- so Ftlndo, Arati e Getúlio Vargas, te. a. Viação l~~rl'ea., úníco sístema de Santa Rosa e de outras zcnas, o;eqüêncl~RI.de um C:êsscs efeitos do por exemplo. f,erroYiário do Estr.do. E'a esta que administrador da estrada de feno, Se.regime na pouco decaído: a carên- O SI'. Glt~ério Alves - V. Ex." es- me quero especíaímentc rererir, hoje, nhor Aymoré Drumond, respondía rda, ou, <!uando menos, a ínsuüíclên- tá cquívocsdo. . Esta rêdo é propríedade do governo por que rmportar tanta mercadoria?cio. alimentar. O Sr. Flôres da Cunha - Aeotute- federal; esteve urrendada!lo uma O SR. RAUL PILLA - Per!citl\.

Não vcu analisar o fenômeno, j~ mente, 15.::-0 se'dá cem o próprlo trí- companhia partícular, belga, c iol mente,sobejamente estudado no Parlamen- go. , depoís encampeda :pelo Esta.ilo. A~conse~üêncifs da itlst~tuiçãv dosto: refiro-me apenns a um de seus O Sr. Glicério Alves - Não me Quando:t encampação se' deu, n vagoes preterenc.aís consiste 110 5').~spectos,_a. UI11U de SU"S Causas mt_consta isso: . situação material tanto da linha per- guínte; na conversão fatal das requt­nímas , O Sr. Flôres da cunna - Posso manénte, como do materíal rodante síções ordinárias cm requísições prc-

Entre as causas do. carência ou de- as.!c·gurr.r que isto também 'acontece era realmente precária.. Houve gran- rerencíats, porque quem não se dispõ~f.iciêr.cia vlltto€r.tar dc que paa.ece a cem a batata, em São Lourenço c des melhoramentos e, hoje, o serviço a pagar 30 por cento mais espera in­nação, podemos citar. cmptimeirn P~lc,tllS, e a cebola, em São José do ele Viação Férrel\ é verdadeiramente der.nídarnente pelo transporte.;Ugar,a crescenta atração quo as eí- Norte... satísratórto, para não dizer modelar. Ç> resultado é 11 elavação geral dcsdades exercem sôbre 10 homem, 1'-a- O Sr. Gliedrio Alves -:- ..Então Vos- Entretanto, quanto ao transporte de fretes, das tarifas, porque o produtorter de ordem geral .que não está sob sa E:-::,~;.elên~ia - tem nisso alguma mercadorías, as deficiências da nessa que não pode perder sua mercadoria,a. ínrluêncín dos governos. Outro ra- <:uipa porqu~ foi Interventor e go- rêde rerrovíérta são graves e noto- que não pode deixar que ela se date­tor, é a al't!!ic:osa industrialização VZrnlli~Cl'. co Rio Orarrle do Sul e rres. O clamor contra n falta .de riore, é forçado a pagal' os 30 por cen­que se tem operado no país. Outro poderia ter aparelhado melhor o transporte é. por assim dizer, inces- to mais que lhe silo exigidos _ êste éainda são a501):':\5 suntuárías, que transporte. .' sante no nosso Estado. Não se digo têrm u Ih '" •.1 id 1no C ~to ' d _. t 1 . O Sr. Flor'es' da Cunl'~ -. E o i!z.·· que seja um" conseqüêncía ocasíonal o c: q e e s..oc.iJg 05.- j)~ a. " ..c.o e OCUPl1Çi~O 1ll egra co· ..... " - ... - ..., Viação PérJ'ca. .mo ?Cjue tem atravt'ssaao a Brl\sll. Posso informar à Camal'a que os lil;. da. guerra, porque, multo antes, se Outra conseqüêncía desta cl'!\'.lç!\o édesvíam da produ:l1o a mão ele obra tímc; v;lgõese locomotivas ccmçra- observava, exatamente, o mesmo íc- a Impcssíbiíldade em que se encontrana hera rnais ncecssârla. das para o Viação Férr~a. do Rio nõmeno. d .

Ainda outro caso: ê o dn inflaçâo, Gro.nd~ do Sul fore·m enccmend1\.das O Sr . Abilio Fern,(1,ndes _ A taxa (1 pro uter de exportar a mercador.a,não só pelo CceeCjullibr:o Cjuetraz c pagas per 1lI1m. adicional est:í. preiudícnndo multo o por causa do tabelamento, porque, ~v!­a ~C!'a a ,-Ida econômica do pais O Sr. Glicério Alt'es - Devo dizer Rio Grande do Suf, porque só deter- dentemsnte, o tabalamento, aíndasenão tcrnocm acarrete, inrl\llvel~ a V. E:,." que os últimos vagões e minadas emprêslls têm prioridades. quando fôsse bem calculado,J1fLO f'O­mente, a es;:>ccu1r.~ão imobiUária, vinte e clr.co locomotivas chegaram pois .só elas podem pt'.:;ar 1\ taxa. deria ter tomado em consideração êsscque: po:' sua v~"', também deSVia ·us o.gora para o. Rio Gran::ie do .sul. O SR. RAUL PILLA - Multo Obl'l- aumento de 3U por cento.capItais do c~mpo lIa proa.u~'l.o. Lego, êsses últimos não foram im- lIado a V. Ex.r. • Estas são asconseqUéncills, Sr. Pre-

O tabelamento tatnlXlm ClOl1correu pdrtsclos por V. E::.a. . _ Assim, ))01' exemplo, em Ijuí. tml ~loente, da estranh!\ inovação intrc-1)9.1'9. êsse eE:tacto de coisas. Nil.o que. O 'Sr. Flóres da Cunha --. Estou- dos grandes centros produtores do duzida lIa administração da nossa.vi:..1'0 condená-lo, porqu·e êle é fruto de me r~ferln,do ao ano de 1937. Estado. os vagóes.requesltados slio férr·;a.uma. conjuntura; cendenoo tabela- O Sr. Glic:!rio Alves -IsEo não fornecidos com umatrazo mlnimo de Vejames, agora, quais são as razõé5mento mal feIto, que só se verifico1.& r~olv~. . 90 dias. Só depois de decorrido três invocadas para justificar n medidae llssim mesmo r.l'bitràriamente. no~ ,O Sr. FI&res ela Cunha Reso,veu meses da requisição é que os cxpor- Alega·se, em pr:meiro lugar. fllltamerc~<Ios consmnidores. deixando na ceasião. Se 1õunii.o tivesse feito tadores conseguenl tl'allsporte, llUllndo de' vagões. Em verdade. verlflc:l,"/i€:a.bandonados Of> mercados produto- a ~~omenda, com a. supoervenlên-.:la ·0 conseguem ; essa deflcfência, m!l8 não parece qUo~tores, ta~lamento que apenas de. da guerra ms,is grave &(1'ia ain~ o O Sr. Danid Faraco - V. "Ex." l\ transformação dos vagões c,)mun:;terminou o preço dos produtosagd- prc.blzola. ' do tra%la%rte, no Rio esU muito bem focJ1lizando os pro· em preferenciais .tenha. o e~nd.o deco1:lse não limitou o dos arti~os ne. Grande do Sul., blemas d~s transportc. talvez um dos aumentar o número de carros em trá­ce~ários ao próPl'io agricultor. O Sr. Glicério Alves _ O mais in- mais .si:nos dentre os com que se fego, os quais, com isso, apenas :lõ.li';.

O Sr, Ru,'I/ Santos - Todo ait~lo teressilnte scriam as vari9.nt~s no :r.lo defronta o pais: Pedida n. atenc;Ao rem frete mais alto. De modo q'.lt!,

::~la~~ SUt~~eia~E{;ÇO bat'(a~~&llJ~ ~r~~t1e.~ll..SUl. Isso é que .reso4,verla ~c p~~b~aa pg~e~i'a~:~~r:;'te n~oniJ~ ~g~/~:~g~~rli~~l!ie~f~s·d~A~:;6~~~. J

eu.~to, O Sr. Flôres da Cun71.4 - As va!l- Orande, como t~mbêm no l'fstO do O Sr. Daniel Faraco _ Q~ero 01'('1' ,i,O SR. RAUL PU.LA - r.nn.l- llintes ;[Ol'&,m re:l.llz::àas duran':e o Brasil, .nfio se pode resolver sem con- que o uso de vagõespreferellclals nã:J

mente, CI fator do qual.es!>";clalmen. meu gov.êrno e sei que o prc.ble1l\P. jugu·. esses dois elementos. o trans· tenha- ae:.tensão queV. Ex.a 1hé dá,te,n::e qt:c::-o ccr.rur, agcra é Cl do continua a ser atall:106o oorteprõpriamente dito, feito por via O SR. RAUL Pl"LLA - Por que?;trcr..!i~erte. . ; ., O Sr Glicério Alves :....No gwêrno fêl'rca, f1u~il'.l 0\1 outras, e o llml:1Ze- O Sr. Da"iel Faraco - Não dispo."

A defiCiência c!(! tro.r..."PO:'te tp.rn de V. ·Ex.", EíftJtivamente foram fei- namento. talvez tão imlJ01'ta.nte qUI.'n· nho, no momento, de dados para es­eoncon:i.do., poderosament:o, pa.ra li tas lllgúm"s.· to aquele, pal'8. permitir que c: l~g· clarecero assunto. Penso,. porém,Ins'''''i Um t p O Sr F-I~es da. Cunha - Fui in· dutos fiquem depositados sa 8a. - que os vagões preferen".·_ul~ccnt.1nua"'l

w ClenCla a en:u'.. 1'cdurl1-1l1l • '" • t t m i de trans ..."...• t t f·· ~.orma.do, em P6rto Ale",·r.?, que a va- rlamen e. enq\}an o os e os. • a se'.·lo .no.Rio Grau"a. do Sul..Tru-.on eS ar a orça deste fater.dizen- t d" va o I\s safras E eu d1r1a .....do "Uf: -"- ..... t lt d ê riante de Santa Mari!'. l\ Cruz Altl1 .por e ..o .sa . t.a.se de exceçAo e nAo de re-o .•. -. • ....0 _..... -a a a g neras p:!l· está qU:ls,e tôda. realita ~.-a. a. .V. Ex.a que o lfovêmo do ttlo .. UL ILLA O'" I M

ta cxportaçao, Moê, que as mero O Sr. GlIcério A!lle8 ~. Mss Ve'ssa Grande, precisamente êste ano, vem O SR. RAp.-. ... noo.oea.dorias são tr:ms}:ortr.dns para .. os E'~elê.l'1c!a deixou .0 g"vêrno. há mais relllizando esforços que. se. I?eus qui.- colega aparteante não tem razão, c.m­peítes de em.barque. Cumpre, pU. de 10 nncs. .. • zer, serão coroados de. ex!to, pata forme vou d·~monstrar.. Se, de fato,rém, not~r que export:ldas são jus- .O Sr. Toleda Piza ._ Po;,' 1.sS() lnes- dotar o Estado de uma rêde de ar-. como todos sabemos, existe essa 1'~~ta..ta:r.u~te as mercadorias que enoon. mo.. mazens que pennlta .então o escoa- de vagões. a conseqüência será obrlg.li:trem fácil escoadouro para os por· O Sr. Flôres da Cun711l _ Delx.el. mento ra.clonal d,,'l safras. todos a recorrer aos vagões preferen­tO&, mu outra gru.nde parte. dos pro- constru]da a maior .par.te dessas. VlI.- O SR. ·RAUL PILLA - .ArmazeDa- clais, porque os outros demoramm'~8eg,<lutos 9.g'rlcol::ts pel'nianece enclausu. riante" . menta tanto mais necessArlo auanto segundo acabei de dizer. ,fada nos prê,irios lugares de pr{J- O Sr. Barreto Pinto- Fei pena .maIs precário é o serviço de tl'anspor- . Agora,um fatoposltlvo: a dem<Jn5·du~lio devido à falta ele. trânsporte. que V, Ex.~ não .tlv,ess-e c,:>ntlnuado te. .. tração de qu,~ se trata de fenllmeno ge·

As mercr.dorias apodrecem 1108 no govêrno. . .'. O Sr ..?aniel Faraco -Evidl\ente. ralo .como há pouco referi. é ~ movi-centros cnlonif,l.s: por êsse. motivo. ,. O Sr Flôr(:s de. Cunha- Tamtémmr'lt.'!. DIZ Multo bem V. Ex.. mento d.~ protesto e reação em todo o

O Sr. Ruy Santos- V.Ex.u per. cu~dei dotr3.11I!1?orte marítimo e tlu- O SR. RAUL prLJ~A - Mas. ti Estado por parte das Aoscciaçõcs -':0·lnite. um apart,e? • vial , tanto que encomendei vafiJores. ob.!eti~·n princlpel r\\lS eonsldera~õcs merc~ais.

O SR. RAUL PILLA - Pois llâo. O Sr. Glicério Alves - N'~sse POll- que vinha ~azendo é lamentar n .mo- Assim sendo, parece-me que :lo pre­O Sr. Ruy Santos _ N'o interior to dou razão a V. Ex.a , porque t<l- vaçii.o re~,llzada: pela Vio.çãoFerre:l sunção do nobre colega llão é !Jcm

do Estado da Bahia, verificou-se o nho o es.pirlto de jüstiça. . do PIo ·Gre,nde. fundada ..que V. Ex.& acaba de afirmar. Gê. O'Sr. Aureliano Leite ,-Aliás, não Existem ,,:~chamados trens. nreíp.- O Sr. Daniel Faraco - Digo mais.:neros alimentíl1ios se perdIam no in. ê só no Rio Ol'alide que os gêneros renclals.~ Sao trens eonstitUldos ele a V,iação Férrea. realmente. dá ~re~e­terior dq NOl'deste por falta de trans- a,llodreoCem PCI' falta de trall$porte; oUo vagoeR. que col'l'em por conta do rência a produtos pereclvcis, j)o.;; ná.:porte, não checando ao centro d~ fsso se ve.rlifica em teldes os Estados, mesmo embarcadol·,. 0pe devem r.~r- sQmpre da. parte do govêrno, a imola-eonsumo. In~lusÍ\'e no pré,'Jrio São Paulo. rCJ1'ar 11 mesma mereaaorla c que tem tlva de'transportar,enlprimeiro l~li;~r.

O SR. RAULprL..LA ,- 1: o t;U~ O SI'. Honórlo Lafer - Sa~ba o o ~~~~~ ~~~~~~. ao lado dos trens tais produtos. E:s~a preferência e~lh~.também se verifica no Rio Grande. !lustre .0r?Jdor que o Govêrno, 1111. "referenciais, SUl'girllOl os vagões pre- é natural e cr,:~o que V.Ex." :lUO o.

O Sr Glyceri Al V ls d It btc i poderá.negar., .• .0 ves - Ex." DIa e o o meses, prccura 01' a ferenc ai<1. O SR. RAUL PILLA - Se o tempo4A licença pera um aparte? maior quantl.dade poosh'el de mate- Que vêm o. ser, Sr. Presidente, ês- h '.j b'~ C"

O SR, RAUL PILLA _ Pois não. rial doe trallSlPol'te.. Enviou. missões, tes valtões pI'eíerellclal~? 81'0' apenlls de que dlspon o pel'111l' I', o ne I" '--, O.Sr•. Glycero Alves - Qualo gê- minist,ros, acs Esta.dos Unidos, a fim Isto: vagões que cllstam 30% mais iega nrá que tal nilo se \·erlfica •.ft~ro e em que lugar do Rio Grande decC{nseguir ês.o;e material. M' con- 'do Que os requesitac10s nOl'n'1l1lmente. O Sr, Abflio Fernandes - PObSO Cl:·110 Sul apodreceu, por falta de trans- dll~ões. interna~lonals. entretanto; Oe modo Que êstes va~ões nreferen- clal',~cer o nobre orador quantCl aos!)orte?V.. Ex," está equivocado. t~ln eVltllldo que o Brasil recc~a o ele elais. isto é. que custan\ 30% mais. prejuizos causados pela taxa preferen·

, O SR. RAUL PILLA - Em abso- que esti\necessitall~p:lra melh<J!ar slio íorneclt\os dentro ele um prazo elal no Estado. Os vagões perCOrre!ll,luto. Daqui a p<Juc.o chegarei a sua réde de tramUlorte. P~de, por<:n1, tlue -val'ia dr. 4. a .10 dUis. ao Fas~o :vazlos grande parte .da rêàe ferrovia­esse ponto. Todos nós do Rio Oran. V. Ex." estar~ cert,? de. que os esfor- que aR requlsitloes ordlJ:áriaflso s'\o ria do Rio Grande do Sul. apesar daele sabemos' que, em··.certoll nücleos ço~ continuano a,té qu~ o Brasil 1Id.- setillfeitas,:,,- quando o sao - ao cabo necessida.de d,~ cal'lle, cal'rega.ndo, ma-coloniais, a mercadoria apodrece, qUll'l\ e receba todo o mat-erial que é de 1, 2 e 3 meses,. ou talvez tUllls. . t rial de frigorlfico ...mUitasvêzes, por falta de transpor- bãsico pal·a.·a solução des problemas Desde logo al1areee .a grp.vidadc do eO Sr Glicério Alves ..... Tambénl en­te. ou, para ser mais preciso, por· na<:ionals. . .. .• fenômeno, A instituição dos vagões lar. o' o nobre orador que 11 produçáoque o custo do transporte'cobre, mui_o O .SR. RAUL PILLA - Agra.dEço nreferenclaL~ eg,ulvale. nada mais, na· c R~O Orandedo Sul se esc6a ljul!r

'.tas vêzes, o preço da mercadoria, o muito aV.Ex.... ail1to~·mtlçãoq~e da menos" a estabelecer o mercado n~loS·· va 6es. ref.,renciala, quer' pelesQue vem a ser o mesmo.. . -~ acaba de prestar-me. T-elnos, no R.o n,enro em matérlll:dt' transporte, Os P di irl Z. Phesse ponto posso dar

O Sr. Flores,," Cunha - V Ex a Grande, três .grandessis:temas de val{6es podem -ser obtidos no. prazo 01' nd

~lii' e, to ·......Ia tenho wnirmão:pocIe informar ao. deputado qUe ora tral1l1portes,. A nossa rêele. fluvial m'xlmo de ·10 cUaa. desdequesepa. meu epo men '1-. . . .Sli.ô

. o aparteia· ~ue. o. próprio. trigo tem ameia n10 plenamente utUl.a4a.; es- auem 30% l1lI1isdo aue a tarifa co,. grande plantadlor. d~VI:r~ :n~"t~rla', ••rt.nchacio no local d:a produ'çio, tradas de· rodagem aluda prec'rlas, mUJ!l. . '. , . '.. BorJa, a zona p or,se ',. .'. 'I

O Sr. CZ1Jcerlo Altltl-.Em Due apesar de exi4ttr, h" m.la ou menos O Sr. Abilio-I'ernttndeS.-Enquall. de transporte 110 Eata4o. porq:lt~ t ~lugar? oito iDOS, o J)epart~nto iut6nomo to 1681), quando 08 importadores pe- saL pela cllamaà1\, DOS. foia bem.

Page 7: UNJD'OS BRAStL DIIRIO .DO CONGRESSO NACIONALimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD12NOV1946.pdf · 766 Têrça-feira 12 DIÁRIO OOCONCRESSO NACIONAL Novembro de 1946 ==::J.Comissão

Têrça-feira: 12 DrARIO DO CONQRESSO NACIONAL' Novembro de1946 771

PortiCZo Social DemocrálicoUnião Democrcitkc.N.....·Pará:

Epllogo Campo,,·

Maranhão:Ant.euor Bogéia.

fliaul:Adelmar Rocha,

Ceará:Beni CarvalhÍ\Leão· Sampaio.

Paraiba:Joio'O'rsU1<'.

Pe:nàlnbuco:Gnberto Freire.

Alagoas:Freitas .CãvtJcaDtt.

Bahia.:AUoml11' BaleeirO•...

Diatrito· F.ederal~ ..Euclides Figueil'ed~.

lUode Jane1rO:MInas Geralll:

José.loeomll.:Soarei 'J!11ho. .Lleu~oloel~.. ..'

.'

Rio Grandé do Sul:Teodpmiro J'DWl«;a•.Antero Leivas.Mérc10 Teixeira.Pedro Vergara ..Herófno Azambujll·.

J3ahia:. Mgis Pachec&.

EspíritO Sant():

Carlos Lindemberg.Eurico Sales.ViclJ:a, de Resendo."

Rio de Ja.neiro:Amal'alPeixoto.Eduardo Duvivier•Paulo Fernandes.Getúlio Moura.Heitor Collet.Acúrcio TOrres.Brfgido TinocooMiguel Couto.

Minas Gerais:.Juscelino Kubitschek,João Henrique. .JoaQufm .L1bA.nl0•.Gustavo CapanemA.Lahyr Tost"'$.Milton Prates.

São Paul(),'Oofredo TeleS•Novel! Júnior.César Costa.José Armando.Machada Coelho,

GoiAs: ;J')lógenes Maga*JoAod'Abreu.

Ma.to Grosso:Poncede Arruda.

Paralli'i.:Munhol'.: de MelO. .Lauro Lopes.

Santa. Catarina~Roberto Grossembacl1e1.Rogério Vieira..Hans Jordan.

',- ",','

.. ',' ~. ," '... ~ ", . .

Ama:::oll3.S:

Parnlba:~a~uelDul1.rte. .

. Maranhão:crepory FrancO.Vitorino Freire.Odilon Soares"Luls Carva.1hIl,

':': .~,~rg1pe~,r.;ett:c' ~eto.

essa grande produçúo, de -eêrca de se a. pr~fio do seu executoe mateeía; sendo pratica.das êste muníeípío,'Vinte mil .sacas. de ·al'roZ, quase tóda bastasse para acalDUlr a onda .de índíg- Peço prosado amigo levar fato 'co-t'1ltâ. escoada, quer.' pelos vagões pre-· nação que se levantou em todo o Es- nhecímento Ministro Justiça pe-:f>!rencia.~s; quér pelos ordínârros. Não tado e tõsse cabal satisfação a. tão gra- dir providências fim evítarconse-;parece, portanto,· que o nobre orador ve e ínomínâvel ocorrência.. qüêneíasfunestas seio fanúl1a estaLenha raz'o quando diz que se faz uma. Já agora, não se tratadeS".m?~es Infeliz terra - Saudaçõc:; - 1:0-espécie de câmbio negro em matéria eorretegtonãríos de Uníão Dsmocl·~tJ- berto de Castro' Veloso".õe transporte.' E' fato que todo aquélc ca NacioJ;lal, para quem são proscritos "D~ Berlengas - Piauí - on-que deseja preferência nos eonsultõ- naquela mfeliz unidade da Federaçáo tem vinte três-horas sargento Ma~rios médicos, pagam mais para serem todos os direitos e tôdas as garantias. nuel Roque Delegado Policiaatendidos, com' hora marcada, antes Um sacerdote, no exercido de seu rnl- acompanbado dois soldados far-dos outros. nístérío, f01 violenta-mente agredido, cou porta casa onde dormiam dois

. O aR. RAUL PILLA -Daí a. se- dentro de uma Is.reja eatóll~. oeío atiradores Tiro Guerra local e Be-guínte conseqüência: todos que dcse- simples fato de ~ao ter querido ~~l' nedito Ricardo Filho filiado UDN.jarem ter vagões terão de pagar mais. instr.umento. político das hostes . (to Referido sargento desrespeitando

Outra razão invocada para ínstctui- Partído Soeml Democrático do Piauí, inviolabilidade domicilio arrancouÇdO dos vagões prercrenc.aís reside na segundo um telegrama que darei con- Benedito Ricardo da rede em que,'.. -." c nhecímento a Casa. dormia e o conduziu até proxímí-(.sc~ss:~ de combuatível. _ . , O Sr. uno Machado -Interessan· dades cadeia pública onde lhe foi.Nao se percebe que relação yo~s.~ exi:>- te essa afirmação de V..Ex.... Pod"rá aplícada grande surra cipó tama-:

til' entre escasse~ de combustível c ° informar a que Partido pertence o rindo e coronhadas fusll fim 1'01'-f~to de ser o~ nao preferencial. o v~- sacerdote? '. çar declarações contra Vicente p(~-xao. ,Na reall~aà:.e, o icombusttvel (te O SR. JOSJ1: CANDIDO - A no- l':\iba Oliveira e outros udenístas,flue d spõe a Vlaçao Fé~rea não é.mui- hhum Partido político. apresentei queixa juiz tendo sidoto abundante. Ela utiliza. car~ao de Trago. aínda, ao conhecímentc da determinado exame corpo detítovt-pedra. e lenha. Quanto .ao. primeirc, Casa tele.rama que reccoí há. pouco. Uma que se encontra estado gra-é fornecido por contrato com aC. A. cujo teor o seguinte: ve com eseorrlações generalizadasD.' E. M. '.' . "Deputa.do José. Cii.ndido - D~ todo corpo-e ,lá. com começo ln-

O Sr. ~a.r:lf!l Faraco - CDro;) sl,?e Picos :..- Piauí - Levamoa conne- fecção. Estamos vivendo verdadeí-V. Ex.A! a .u.tlma. greve e!!1 S.Jêr6m- cimento presa do -amígo que José i ta . Virt d inmo p:reJudlcou extraordínãríamente, o Bezerrá Presidente Sab-Dl.l'stórlo 1'0 reg me ges plano. . u e -abastecímcnto CC- combustíveís, pr~jui_ PSD povoado Riachão. êste Mu..'li- segurança, sei poderemos tombar~.o que.. a!k agora, ainda' não lxid-e cípío, segunda. pessoa soca Frlln- balas assassinas Já, vitimaram ha-.s~r remedIado.. Em outras!la~avrl1s, cisco Sa.ntos, tntermédío seu filho talhadores l1,OSSa causa. porém al-a1nd{l nãofol,rAl,;sl~l. n~rm:llis?-r o Virgillo Bezerra acompanhado vá- guns udanístas escaparão sanhaabastecimento ae ccmousttvc l desde rios -desordeírosagredíu Padre :i:12- malbaratadora filll libertar Estlldo;l\llucl~' época... ' . ríberto just:llnente momento esta- Próximas eleições - saudaçõ~s -

O Sr. Abillo Fernandes - ~orqu~ Vil. celebrando missa i61'eja aquele Agcnor Veloso Noberto Veloso".~. C:.ADEM ~pensou. os. lni~~r~s e 'POv0!ldo. Há. tempos José Beu:- l1:sses os .document.os que deseja·,aCQn~mua a. fazé-Io,pol.S !Iso. es".l. mte- m "mha ameaçando Padre H':.!rl- fossem' do ccUhec1mento da. Naçã.o'.iresada em for~ecer csn'~o as ~st.::adas bcrto de surra. pelo fato ter se (Muito bem; lnulto. bem) ..de ferro do RolO G:.ande. do Sul. recusado .1'azerpulpito· camp(l~ll1a ~

O Sr. Daniel F,araco - N·ega o ao1J:-'l poUtica. pró PSD. Levamos fato O SR. GETúLIO. MOURA (PeZa~plega ,Sr·. Allflio Fil':lll:1CoSS quoS a conhecimento Bis,po Diocesa.no, Ql'dem)' Sr. Presidente, havendo che,;g:'·:ve C3.U.!:{JU »rejul;ws eno~~~s no não o tendo feito Che!ede Pc- :rado hoje a esta Casa apó6 a,: leitura.

Rio Grnn~e do Sul. c~ .m~ ,:~a .de lícia por nada adiantar. uma "ez da ata. desejo ~az/er. entretnnto; asc~abll'Stecim"I}tos de com·1Jus.iv~h( essa autoridade prima mo to~nar guinte ret1f1caçao. Declaro que o~par~

O Sr. Abalto Fef71!lndes _. Como' po- . conhecimento desmandos seus te que dei ao discurso do Deputadoà:erlam os ollerArio~ tr3:calh.·1.l' n::qu~1:l Pl€'p<lstos êste munic1pio Pedi- Heitor Collet, e ·que se encontra. a f0-til.tusção· de misé;t& e de fom3 qu~ mos ilustre amigo denunciar fato lhas 756 do Diário 'do Congresso, eamda .perdura? E f.~lwm!>ree::dsr- tribwl3. Câmara. Continuamos relativo à exoneração do prefeito de/iC que a .CADEMnão· E'lltá pre.judlc:tn- t.ra.be.lhar todo desassombro até ri-' Duque .de! Caxias, é o seguinte:·do alJ(!nn~!:J Rio Gt:andec.!º Sul. ~as tória final que já se· 3,proxima _ - Onde. havia. amoraUàade ad-\10 E.l:'asll mteiro, como o seu deslll- Abr o'! _ Celso Eulálio 11ljlio mlnlstrativao Lá ~ertQu,te-rêsse '. . L ...tã " .-'0 SR. RAUL PILLA -.,. Nã,)fol~õ- .~ o. ", O SR. PRESIDENTE .-E.'lt&·fin-

lIlente a grere que det~:rminou Ínenor cr~ v~· :~~~~~aN~~oscr~e;i~toex~ da a horadestin~:l.ao exp~enM··~rodu,:ão. do cu!'vão. EXl.b1l: OUt:3 cau- tranlu profUndamrntea quarquer .I:'S- I "vai-se pa5sa:- a ordem o. a.l>lJ.. _ - pirita· que possúa1'ormaç!lo demoerá- - ausa..)

O fiR. PRESIOENTE - Len\bN:l'J· N" dmit d f Inobre" orador ·~st.'lr 1'in")' o -remI):> de tlca. DO se a e. e. orma li gu- f:omparecem mais o~ Sénboi't's':que di:lpunha ma, que, por questões. de ordem pu- Lameirs Bittencourt, .

O SR. RAÚL'PILLA _ Sr. Presi- ra~ente política. seja'a~edido -~ Monso Matos.'d.ente, comonãocon~~g\Ji tenn!i1a~ as sacerdote, em pleno exerc:.cl0 de .5:-Uconsideracõcs quepret.ndia fa.z"\'· p.eço mister sagrado.. Lament{), porta.ho,

V E a ~. \.. -' .. trazido o fato ao conhecimento daCâ-fi • x. me reser~ a 'pa,~V!'a vara mara,· nlio tenha o mesmo merecidoQ ~essá.<l de amanha. -(Mult·) beln; repulsa de todos pois' 'realmente el(-mUlto betn. PalnuJS.) .. ".' :. O SR. 'RtrI SANTOS (.) . (Pela pr1meuma cena- de que ~1nda ~ao

ordem) .,....Sr. Pr~id~nte,.desejava.seteve.conheci~ento em pa~ al- Leopoldo Perell.em primeiro lugar, á V. Ex." qual o gutt1ado pais. somen~e no Piau. tem, Pereira da S1h'a•.prazo, e 3 começail" de quantia nara ocorrid~ casos ~omo ê.se. Espero q~eapresr:ntação' de emendas ao "PhM s. ~. , o Sr. Presidente da Re~u- Pará:d~ Obras· e Fquipamentos" • blica. COll1 a com.preensio real de 5111\ .

Em .segUndo lugar _ tà.rdiament~ missão, possa· tomar as devidas pro- Rocha. Rib~.;porque o "Diário do' Congresso"que "idências. •. ,S~ refere li. eEt:r p.onto só hoje me O Sr. Horaeto La/er -: CQnstituum,cheJ{ou às' mãos _ desejava d!zer a na realIdade, fatos IlLl1lentÁvels e te­V. Ex...·que t'Endo C.:tm'Oareeido à seso prováveis. que serão a~ura.dos pll.:..a o

- xt" d' á. . .. -li d . di deVido castigo.f;fK) E . raer 1ll na Il.'·.a z:'! a ~[) . !1 O SR .' JOSlt CANDIDO sendofi do corrente, na regp-echva llstJ. de . ' '. -presen<:& por omissão C:lo' Secret:lr.i3, católico e tendo sido o meu ~ome liU;'nll.o:Utrura o meu nome.' . fragado por elementos da LigaClei-~__o_ . tora. Católica de meu Es.tado, nlo po~- Piauí:

(.) Não foi revisto ~oClo orador. '. so deixar de consignar aqui minha Renaut Leite.O ·SR. PRESIDENTE _ Qua:lÍO ·1 mais veemente con:ienaçáo por ~$Se

"primeira parte, devo in!ormar .ao no- fato. ...... Ceará·ibr.e Deptuado que já. providencip.i no O ambient:l de t~rror (~"ende-se ,in- •Rentido de mandar eis ínfol'mes a íim felizmente, por outros municlp,10S. Osvaldó studart:de esclarecer no llloenário. Dois telegramas, chegados de Ber.'m-

O S'R. RUI SANTOS - ."g:.ldecicto ga~,di~rn O.seguinte: Rio Grande do 'Norte:l\ V. Ex.a. '."l)e'Berlengas-- PiaUÍ - !yltU ,

O SR .. JOSS. CANDIDO (Pela ar. fllho ArJnflndo Castro. Veloso, ul1i- Diccléclo Duarte.'dem) _ Sr': Pre,sidente.v-ejo...:mecbri- co farmacêutico aquI, 1m~ossi·bi-.gado a oêu~al' novaml!'nte esta. tribuns . lita.do·atender durante a noite \ir-a mais' alta . e .a.mais' llvrê' dopais: tulie ronda estão. fazendo sua casap.ar-á denunciar. outra.' vez·, . ~enasde .Pelegado e Promotor Públicolna<:red1tável I!lllvagoeria. qu-e continuam .acompanhados .soldados. '1\;m-t>ese (loCEénrólaiiàci no E~tado' do PI:ülÍ.· como certo a. .cada'. momento ou~ Alagoas:

Ainda.··' ontem' um:~ homem: do povo tros desms,ndo~ idênticos ao que .silvestre ~ Péricle';pa!Java.c(lm. avido. .(1. ·(ldesadeum. . aconteceu(}n~emBe-ned1to,Riea.tdo. JOf1eMarla. o" .pa·trim6rllo·cuja. guardtUh-e havias)do Fllhó retiradO prçpna casa onde, "Afol1sode Ca1'\'aDl0oonflada; cl1li1e·· êSte .qlle .apcslu· _'·da· .' donnia .fim 8.er ~.baramente. es- . J

re~1sa. q.ue,'.olllu:OU .~.t4d.a~1'f.aç('o:,. '.panca.d9~ .Co~l 'quasi oitenta ·ano~contlnua·eetn.'.que, llejanI..a:tXln~dosC1s. :'": •.de idade. jamais,}11'esenc1el eenas.SeUlv('r~ade1l'ol TesponsAvels,e~m'J.'· b.'\tU:a-U,mo· •..iguals:às' que estio

,"'I,

Page 8: UNJD'OS BRAStL DIIRIO .DO CONGRESSO NACIONALimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD12NOV1946.pdf · 766 Têrça-feira 12 DIÁRIO OOCONCRESSO NACIONAL Novembro de 1946 ==::J.Comissão

772 Têrça-felra 12 DIARIO DO CONQRESSO NACIONAL Novembro de 1946

Partido Democrata CrllUlo

São Paulo:Manuel Vitor (91).

Delxn·m de compa.reCf:r os 51's,:

Berto Condé.Fen-e1ra Llmk,

o SR. PRESIDENTE -- A: lista ·depreSEnÇa acusa o coDlpar~entode189 61'S. Deput&doll.

Vai-se proceder a. votAClo damA~rlaque.seach&f6~~àmUL

VAo ser ou nAo cons1de!'8clOE ob­jeto de deliberação cinco projetos.

'De 1{(000do cemc art1(;r 18"1, do:R.2glm.ento. !lo sucesa1vamentelidos e julgndoos objeto da deU­beraçioos ~uintea

PftO.Jn08

sa, determinando o surgimento de ,pc>­voados e cidades como nwn milagre.;... d3 neíte para o dia.

Surgem, então, os problemas de or·dem administratlva, que reclamamdos púu':I'éS públl<:üS a melhor aten­ção,a fim de que se dê a êsses 0.$':1­cultores, que se dispõem aquilo quemenos -ocorre comummente, ou sp.ja,a fixação à. terra, condições de vidaque os estimulem a empreitada que sepropõem, que é do mais alto ínte­rêsse .nacíonal, As vias de eomuníca­ção colccam-se, obviamente, na pn­meíra plana dos múltiplos problemasQue exigem solução imediata na re- ,gif-o citada.

As local1dnd-es mencionadas no pro­jeto. quase tõdas verdadeiras eídadeajá. há muito pleíteam a ínstaísção deuma agênciapostal. No Departamen­to dos Correios e Telegrafos encon­tram-se telegramas, abaixo-assinados,memoriais, etc., pormenorísando asccndíçõee . lOC31s, que excedem, demuíto, as exigências mínimas, justifi­cativas da pretensão.

O :pl'ojeto vrísa atender a essa con­tlgêncla. de ordem pública, tantoQuanto 1'ossív~l sem aumento de des­pesavsõmente facultando a aberturade créditos especiais quando 155" seteme absolutamente necessário.

ISala .das sessões, em 11 de novem­

bro de 1949. - MunllQ;; de Mello.

A .comissão E:'i:ecutiva. cumprindo o

Idisposto no art, 167 do Regimento In­terno, opina no sentído d.:l que sejajulllado objeto. de delíberaeão o p1'0­jeto apresentado pelo Sr. Munhoz deMello, criando várias A~ne1as Pos-tais no Estado do Paran'.

Em, 11 de novembro de 1941i; - Hf)­nório Monteiro. - Eurico $OUS4 t~do,- Lauro Montc1U{J1'O. ' '

Partido Trabalhista Bra8ileir~

E'quer~ Democrtitica

Goiás:DomingOll Vela$co (84).

ORDEM' DO' DIA

Amazonas:Leopoldo !i~ves.

lJall1a.:

Luis La.go.Distrito Federal:

Benjamin Fera!!,Scgadas Via1lll.

São Paulo:Hugo Borghl.Ouaraci SIlveira.Berto Condé.Euséj)10 Rocha,

Rio Grande do Sul:

Artur Piseher.

Partido Rcpubllcat14

SloPaul<l:Altirlo Arantes.

Partido Socfal hogreniBt.

Pará:

Deodoro de :Metldcn~a,

Partido Democrat4 CriI;táo

Pernambueo:

Arrud. CAmar~.

N.C 111 - 1941CrJl,Bem aumento ~. cüspa4.

uma Coletori4 Federal em C4­"'I1M, Esttuto 40 Paran~.

(Viação e Om-as ~bl1co.s n,c -4)O ConllTel!'so N~clonal decreta: ~Art. 1,0 E' tra11B!erlda para o Mu­

nieí'oio de Ca:viúna.Estado do PA­raná, a atual 2)1 Coletoria F;!deral deMorretes, do mesmo Estaào.

Art. 2.° A :eova entoria passa adenoml.nar-~e Coletoria Federal eleCaviúna 'e para a mesma ficam.tranaferidos os' fu~iOftárlos da 2."Coletoria F~c\oeral de ),forretes.

Art, 3.° Revogam-se as dlspoeiç6es,em <lontrárlo.· .

J1LStf/~40

N.ono - lUa . O rico e próspero munic!p~o de Ca-Cria dit:eNtU agêndas pc;8{.cds .viún~. no norte do Pa:aDi•. tinha.

110 Estcdo do Pa.ra.nd,~ .nu- até bem pouco, o. lKJA Coletoria Fe-mento ele dCSpe$4. \ deral - a 2.A Coletoria ~eral de

(VC6 AI: A Ob ~b'IA- o 3) Londrina, que, ali tinha sede. En-~- e .' fll$ "'1oJ _s n. trctanto. retente~l!t~. foi a~

O .Congresso NacIonal decreta: inexplleàvelmente traMfcrida paraArt. 1.° Ficam criad..as cinco asên- Apucarana. ao invés de se criar para

eiaspostals no Estado do ParanA. com fstemunicípio 'uma nova. exatOr1a.,sede nns localida~es de Primeiro de como serta justo e neces!ário, em faceMaio, Pore&1tú. :Bela VI..'1.a e Jaiua- dali suas rendas. nio m'.!nores, masPitá. do. Municipl0 de SC1'tanópolls, e também não mllioresque as de Co.­T.amarana., do Municlplode.Lou4ri- viúna, superiores. amball, a 500.000na. cruzeiros anuais. ou eejam. dez vezes

Art.2.e O Departamento dos Cor- maLs o limite núnlmo exigido. pelal'elos e Telegrafos. do 1CnJ.stér1o da lei para a criação de coletorias.VIação e Obras PábUcas. providencia- <>eOITe que em Morretes. também.rA. a imediata lnstD.1a.Clio da.s aaêD~ DO Paraná, existem, sem neeeufdade,elas ora criadas, t:u1to quantopo13i- dms exator1a.s federais e olJl'ÓP!'lovel 1eDl' aumento de' despesa. medi- coletor de uma. deltl(S.1)e'de a suaante o aproveitamento ele funcioná- transferêne1n. pnra caviuna, como jários dos .qua.dros 'atum. ha.via pedido l>Ara. Apuearana, ·aem

Art. 3.c O PoCle1' ExecutlTDsOlld- ser atendodo•. Dal o projeto, que vilatu, em menSagem ao Conlrl'eSlO Na- aten<ler essa pretensão, que,.malaml a aoertura ~ crél1l~s espe" "'uaIQ~r preju1zo Dara Morre~ aDdec1&1ll.caso isso ae tome necessArlo ao t'1ca1'a fUDCle>nan<lo. ao 1.n Ot>Jetoria.clUnprJmento.dapresente· lei. . 'riri atender .ao Jw'~reclamo dOi

Art. 4.0 Revogam-se as tU8pos~ç6c$ contribUintes. de Cal'iuna, q~ se \'1-an contrário ' :rIm, ex-almlptsmente, provádos ~

• " sua CoJ.tt,oria Pederal. .JuatJlietlt;tfo· Sala -elas Se-6es, em 11 de nove:D.\-

O -norte do .Paranl. eDnat.1tue., no fwo de 11*. - N~nh.o= * Mello.. momemo atul, wn Wl1'4n4el cele1-. 'Korretc8,.25 de oututml de lt48.

J'GI do pala. aaelâ 4a fe1't111da4e as- Bxmo•.Sr. Dr. :MU11he.zde :Melo -..brOlto de auaa tensa I'ODI. Da12tto de' Jane1rD: .'.craacle ·&traçao 41» .aQUI1a .lI"~. .t - Atmdendoaoa cHIem de .,ena__ .....01~... out.ras.arta.· CDIIl~eo·~··que .. tra~.1'UI6eI...•ue 1IIfa 111 afluem' ea '~.-2'he1.' dm1I.~. VI,.. OI.*-

'1 santa. Ca.tarina.:Tavares 4·Ama.ra1.

lUo Grande do Sul:I 05órlo Tuyut1.

i

Fernandes Távora.Paulo Sarasate.Oen·til Barreira.. ,Egberto Rodr~;

José de· Borba.Alencar.Araripe.Edgar de. Arruela..

Rio Grande do Norto~

Aluisio Alves.Paraiba.:

João~r1plno.OEmar Aqulno,

P:lmambuco:

Lima Cavalcanti.Alde Sampaio.João Cleofas.

Alagoas:Mário ·Gomes.Rui Palmeira. .

Sergipe: .

Leandro M:le1el.

Bal'Ja:LlÚSViana.Clemente Marla.n1.Dantas Júnior.

I Rafael C1neurA.. Rio de Janeiro:

Prado Kelly.Minas Geratl: .

:Monteiro de CastrGJosé Bonlfáeio.Ma.galhAesPinto ,Gabriel Paesoa.Milton Campoa.Lopes Cançado.

840 Paulo:Romeu Louren.Morais Andrac1e. '

GolAs:JaleB Machado. '

:Mato Grosao:AcriçoJadt Banal.

I AlI)Íllio de Castro.

INegreiros Falcão.Vieira de Melo.Eunápio de Qu.airÓll.Pr~s da Mota.I Rio doe Janeiro:

I Carloo PintO.I Bastos Ta vares.Minas Gerais:

RJodrig-ues Sea:bm,José A1km1ln.Rcdri~es Pereíra ,

São Paulo:Antônio F.::Jiclano:Martlns FilllO.Silvio de CamposAtaliba. Nogueira..João ·Abdala.

Mato Grosso:Arg,:miro Fialll.<­

Pa.rallá:

Acu' Guimar~Ara.nlis Ataide.

Santa. Ca,tarlna

Aderbal SUva:Rio Grande do Sul,

Adroaldo Costa.Brochado da Rooha.Manuel Duarte.Blt;encourt Azambuja.

Vnião Detn.ocráticlJ Nocúm41

AmazDnas:• &!V'eriano Nunes.

Pará:Aiostinho McnttU'o.

Piam: .Antonio Correla.COOlhoRodr1~.

cem:

Distrito Federal:Vargas Neto.Gurgel do Amaral.

. Benieio Fontenelle.Antônio Silva.Ilarreto Pinto.

Rio de Janeiro:.\l;elardo Mata.

Minas Gerais:Leri Santos.

São Paulo:Remeu Fiori,

Partido Comunista (lo Brasil

Pernambuco:Alcedo Coutinho.

DlAtrito FederahJoão Amazonas.

Rio Grande do Sul:Abílic Fernandes.

Partido BcpubUCIZM

SergIpe:Amando Fontes.

:Minas Gerais:Jaci Figueiredo.Bermudes Fllhe.Mário Brant.

, Particlo Soci41 prO!J1'eaBi~4

Ceal'á:João Ad.eodato. '

Bahia:Te6dulo Albuquerque.

São .Paulo:PaUlo N ogueíra,Toledo Piza.

:Ma.to Grosso:Dolor de Andl·llde.

Paraná:

Ernsto Gael·tllcr.

Santa Catarína;Tomás Fontes.

Rio' Grande doSul~

Fleres da Cunha.

Puriião Trabalhista Brasileir<»

Partido Socit!LDtmocró,tico

Amazonas:Cosme Ferreira.

Pará:Dua;rte de OllVlelr,Carlos Nogueira..Jo:>é Neiva.

, :Maranhiio:

CelU'á:Almeida Monte.Raul .Barbosa.

Rio Grande do Norte:Je>Sé Varela.Valfredo Gurg~lMota Neto.

Paraíba:Jandui Carnt~1ro,

Pernambuco:,Agamemnon MapJbl,e4Jarbas Maranhlo.Q.e:c1no Pontes.oscar' carneiro.06valdo L1ma.Co8ta P6rto.Perreir& L1m&.Barbosa uma.

, Pe.sso...Quem... A1'a.goa.s:

:AntOnio Mab,Babia:

La.D de Prelt....,:,,'

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Têrça-feira 12 DIARIO DO CONCRESSO NACIONALr::

Novembro dia 1946 773

foi por mim iOugel:ida ao Exmose-lcar!oO do C<>rpo Diplomático, acredí- causando IL êsses serv·~ntuários gran- penda s6bre • re:pouso semana; re-nhar Mil1istroda. Fazenda, em. ex- tado Junto ao GOovêmodo Bmsil. des prejuízos em suas carreiras. munerado e dando outras provídêncíns,JXl:Sicão cujo encaminhamento solící- Art. 2.0 Revogam-se aa d:isposjlç.õe$ Além disso em setembro de 1934 íc; Em 11 de novembro de 194:6 - Hun6·teí à_Dt;le~acia Fiscal, em.Curm~. em ~ont.rá.rlo. . apresentado na Câmara elos Deputà:los, rio Monteiro. - Eu.rico Sousa. Leão. -

.U Entret:Lnto essa representaçao Justificação lo projeto n.ú 75, regularizando a ll~- Lauro 14ontel'.erm>. . .nao toi encaminhada pelo rato de . _ , tuaçãc eos mesmos serventuários da O SR. PRESIDENTE ~. Passa-sees!-ar. em andamento o proc~so de Constltul tradJ..ç.ao de ccrtezía para: UnIão o qual 56 não teve o de'd à matéría constante da ordem dr,criaçao dessa Coletoria, sugest:J.o que com o D2C3illO das representações dalD~~to m . tud " lnf V. o 3.n- diafiz por já. ter chegado. ao meu co- dipiomát1cas, Junto a. cüvc'rsas na- ~ e vl,l' e cas 1. 01'I.ll~Ç02S ' •nhectmento a transíerêncía da Cole- ções, a ísenção de taxas telzgrá!k!3:s q~e ~orem sol1c.tEl;da~ ao Ml1llsterlO d~ conünuacão da diocu.$sã.o datoría de Caviúna para Apuearana, em ou postaísconcernentes à correspon- V

dlaç~O e Obras Pubhc~s. em 22 de abrí) requerimento 71,." 114, de 1946, do

prejuízo daquela eídade, como diz dêncía cem os respecüvos governos. e !~35, c~nfol'me ofícío n,Q 471, da Sr. Horácio t.ater, no sentido de.v. Ex.a • O Brasil, que pode <>rguJ;har-<;~ de r~krldCl Camara dosDepu~ados, tar- ser ouv~4:L a Comissão de Com-UI- A desnecessidade de duas Co. manter, em tôd;a su a-h1stória., as díamente respondida, )st\? e, em, abri) tituição c Justiça a respeito da

letcrias em Morretcs é flagrante, 1'0. normas mais primorosas deciiplciI11.a- de 1937. depois da vígêncía da Ieí nu- convocaçélo extraordinária dodendõ a minha. arírmatíva ser corro- cía, adotando amoecl1d:a, cm.a.pr'âço mero 284, de 28. de outubrod e 1936. . CongressQ Nacionalborada pelo Sr. Inspetor de Coleto- apenas conteíbuírã para aumentar os Em junho de 1944, vários escritura- ,. . .rias neste EstMIo. Sr. Jo~o Licio Lay. seus méritos de pai.> civllizado e rios da classe G, de quadro lI, E5tr~.- O SR. ~RESIDENTE =- contmucnes, que ainda. ontem .aqui esteve em culto. Vale·rá, menos, aí, o mon- da de F·;rro Central do Bras~l, tiveram em díscussâo o requerimento ..inspeção. tante de isenções do Que O sentrdo l ingresso na classe inicial da carr'''::. Tem a palavra O Sr. Caf.é P1lho. :

IV _ A sugestão ora. meneíonada, do gesto de altl!- compreensão d031 de Oficial Administrativo, por e.:tc.) O. SR. CAFll: FILHO (.> -_,SI".com o del>1>.acho de restítuícâo.. acha- d.~eres de co~zla ínternacícnal. EIde restruturaçâo no quadro arlmin:z.. ~esldente-, a ma.téria :m díseussão ése em poder do Exmo. Sr. Dr. Lauro nao se Ju:st1flcalia. que, entre nós, tratívo da mesma Estrada, cuj~s fu,~.... \~s!iue ltem dOliitSi asp~Dctos, - cons­Lopes, ao quem :foi encaminhada, vis-I sempre tão presuroses em adotar as clonáríos obtiveram nota zero nas 1'0- ' UClCnae po_ co.. esejo exarm­~ não ter tido noticias de V. Ex.". boas pr~~s da. díplomaeía, pszdu- vas determ'nadas pelo Decreto-lst ~lÚ~ nar ,,11 ccnvccaçao él.0 conf$~esso, JUs-

V -Acima. de tudo deve paírar o rasse a. nao adoção de' uma norma, I mero 145 de 29 de dezembro do' 1937 tam..ntc sob a feiçao política, UDl&ínterêsse da União, de modo que o que, inspirada na tradlçâo interna- medid' ue d '1 t,:', .,', ' lez que. a meu ver, o assunto estáideal é a transferência desta Coleto- eíonal, não tem contra si qualquer aos q';o ~~~~ ~ã~~o;;:me~;~;-~~~s f'S1atado /Zl<'t sua parte constítueío-ria para Caviúna e não a. críação de argumento doe ordem nacional. ~ta. d '. lá ~t "'....- na • . .1lllk'\ nova. Repartição, continua.ndo franquia, portan~o, se imp5e. _ P~~s:~ls s. n ~r tldresen aramd 11'1~;9a O Sr. ,Plzmo Barreto - Parte, a11:\:;,Morretes com duas Sa2a das 8essoes, 9 d·c nove.mbl·C .' a, o. a e março e :I~ , nulto slmtlle:l.

Apresento a. V. Éx.a os protestos de d~ 1946. - Negreiros Falcão. _ mas lhes ~e~:arn.D1 tal direito. - José O,SR. CAFÉ FILHO - Aliás, mu1-n'linha mais altJ. cous1d~l'a<;áo e Regf& Pac1teco. Romero. ;O :'I~ples,· como. ~parteia o bri1han-~prooço.' . . '.' o L .•Z J~ns~a Sr. Pllruo Ba.rretu.

Atenciosamente .. _ Qsc(',T Jooé A Cornissão ~cutiva. cwnprin:lo AComlSsao E,x.cut.\"a" cump1';lndo..o . Nao t: possível. Sr. Presidente, fu-Rauen Coletor lo disposto no art. 167 do RE1jimento dispOsto no, art.go 167 co Reg,j.~lH:n.C ~Ir :lO terreno político para justlfi-

, • • Interno, O}:in", 'no tj:nt:.do éJe qUI> Intc::no,op~na no sentido de qu;~ s~ia lar a convocação do Ccngresso Na-Moneros, 25 dll outubro de 1945. g·ej1lo JUlgado obj>sto doe delib:ra~ão o julgado objeto de dl::liberação o .... <lona!. Essa convocaçüo preCisa, nu:'Exmo. 61' ,Minlstro de E=;tado dcs proJttoa.pr~.!€11t3Jdo. pelo 8'1". Ne- jeto apresentado pe:o Sr. José Ro: •• -= I .e~ ~e tudo! ter o apoio da opinã()

Negécios da Fazenda _ RIo de Janef ~ ~e1r~s FaLcao, l~enta.n'do d,to, t,axas ro, assegurando. o Ingresso na cla~sel Jublie~: Nos, parlamentares, temos1'0: .P'OSbalS e telegráficas a. ,~on~s'p(m· in:cial da carreua de .Of1cial Admt-lnec~sSI"ade, na hora em que nos ccn-

OEcal' José R:\ucn, tltWIl:r da 2." Cc- d;êncJ.a do Oorpo DiplomáL'lco. nistratlvo do Quadro II da. Estrada ,:ocam9s, de s!'tbersc est:lJD.Qs cerc~·!etorla Federal, pede \'~r";a para expor Em 11 d.e nov-embrod-to 194e. _ de Ferro Central do Brasil. I ~.o:> _desse apOIO, P'!I~_ max:te~nos em.o que se segue: Honórl~ Monteiro. _ Eurico de Em 11 de novembro de 1946 H'J ",esSllO ou ~e a opmlao publica pro··

Exi5tem no munlc!plo dUlIlt Coleto- Sousa Leiio. _ Lauro .Vrmtene- n6rio Mo1lte1ro _ Eurico Sow:a-Lc-; ~er~ a açao ~es~oal do Sr. Presi..rins. quando uma. é bastante para !n- gro. La M t' a , Ciente. da. Republic~, senl ~ colalJo·zer a arrccadaçAodo que é de,'ldo à '\... ,- ura on cnegro. )o(" 'açao do Poder Legislativo.União... /' N.0113 - 19.6 , N.o 114 _ 1946 Quem quer que passe ns Vistas 1>C.

O artigo 7.0 do Regulamento de 00.. A e . 1 I' - . . 11J cenârio da política nacional, quemletorias. proibe a sua su.p.ressAo desdeI l' S8 gura O lIgrcsso na cla$$e Dispoe sobre o repous.o semam:l i!~ qu.e exanúne a SUl'· -:io pOl.1ti-.que tenham ·renda superior a Cr$ ..._ mlcal da carreIra de O/lctal Ad· Tf!11!'unerado .e o ,11O:fIamento de sa- ca estadual e, no conjUl.~, a nacio"50.000,00 anU1l.is. mlntstratll10 ela Estrada de Ferro laTIaS nos lhas ]criad.oa-ctvls e re· ;'1.'11, há de sentir comigo c com aquê-

Entretanro, quero crer que o eSPirit,\ Central do Brasil. 1 ~jgiOS08. de llCÓ.rdo co~ l! art. 157, J~s ll.ue 'l'êmde1'elldendo a. ccnvocn·,do referido artigo tem em vista salva. (Justiça n.o G) I Inci.fo VI, dll C~itUlÇtuJ. çao, que em. nenhum tempo fêz-~(tJnUlrda·r os Int<!rell!es do Fisco e desl (L Social nO 36) mais presente a vigi.lã.ngia do Po-Contribuintes em localldades onde ha../ Art. 1.Q Aos funcionários do Cjua..:'iro • . der Legislativo em tôrno do Pres1..ja U111& única Repartição Arrecada"~, Estrado. ~e Ferro Central do Bra- Art. 1.0 Os salariadcs têm dí;:eito dente da República. E. Isto porque <I.dora. .• ISl1! Ministérlo da. Viação e Obras Pá- !lO repouso semana1 re?luner::.do, pro::- Chefe do Executivo,por motives que

Assim, a llupressao da. 2.- Coletoria bl:cas, !nt,grantes da carreira de es- ferentemente aos doftllngos, e. no li- no momento nllo quero examinar nemvirá. beneficiar as Partes. com redl'- crfturárIos quando atIngirem a classe mitedas exig~ndl1s técnicas das em- t;rlticar, mas que jâ são sabidos t!ção ,de d.espezas e alm'Pl1fic.ação f~ finlll e que por qu.alqucr motivo não prêsas"no.s f-erisdos civis e ~el.tgtcEo~,IC:)l\hecidos dopais, não pode nest~c.ervlCO, V15tO que ambaa tem &ede nes .oram convoeadcs pa:'" prasta~m as de acOrdo co!Jl a tradição .locaL . 11:o1'a, sequer apoiar-!e no Partido quota cidllde. . provas estabelecldas pelo Decreto-lei Art. 2.° Nao têm direito à. remune· (I elegeu, que o levou a PresidênCia

Expondo &~ opinião sem ou· n. Q 145, de ~9 de De~mbro de 1937, fica raçio do dil!- de repo·uso hebdomo.dá- 1lt R.epdbl1ca, ,porq\le êsse partid",.tro intuito que o de procurar,. como asaeiUl'ado, desde já, o 1ngres-'O na rio os salanadcs que, s9.1vo1)or me- S. Ex.a. mesmo esté. fazendo em pt­funcionário e 1rnlsl1eiro. contribUir, nA classe inicial da. (l11l'1'eira. deO!1clal ti ...o imperioso e. devidamente just1fi· :taços.medl~a das minha.! torças, para a Al1Inin:strativo. do referido quad!'O, cado, tenham faltado, na seman:l, a Fala-se, aospessedistas de São:luç"OdOS J)rob1emas que se al'resen.. repartição 'e ministér'o ulsum cUa de serviço. ?a.ulG e êstes naàa sabem e nada~'8: ~~~~~ :f.~~~.~11~~ Art. 2.° TerAo prefêrência ao ingW" Art. 3.0 Só têm direito à remunera- :entem da poUt~ca nacional, p~,rquemero 1.'713, de 28 de outubro de lD3!' so nos têrmos do art. 1.", .. partir de IÇã,o MS dias feriados ciVis e religiosos li. ação dedO PresIdente da R:!pUill1camui reS'J)eitos9.mente, sugerir: ' 1 de junho de 1944, toaoa os fW1cianã- o'> sala.riados que tenham com?1reci- loprrasn Estado distribue-se entre

A transfertmela. Dara Cavluna, da rios que embora nio tenham iiido do ao seryiça todos 08 dias úteis da) . . D., o P. T. e outras orga­~,. Coletoria Federal de Morretes uma convocados e queespontâneamente sem&na,ressalvadaa asfaltas por mo- ~~~aç6eJ' estabelecendo confusão 1'0­vez nue vem de encontrtl às dirétrlzes compareceram ao local das provas 1:0 Uva 1n1pcrioso e deviQ~mente just!- lj;,' 1 e que resultará uma. soluç~odo Oovêrno. e sem aumento de d~1)e- dia. 19d.e mal'ço de 1939. e que aos ficado. p~.,~o:'l - a. eleição do secretã...'1.o osta con~eguir4 .uma maior arrecadação. mesmos f6sse negado Odireito de pres- § 1.0 Os feriados dvis que dão di•. ~r~idênc1a ao Qovêrno ele Sã"além dI! coIncIdir CClll os I1nce!o$ da tarem a. cCtaa provu aob qualsq'J~r l'eltoao repouso remur.erac1o do os a o.. .p()1:l11laç~o que ainda n!io foi contem- pr-etexto apresentado. feriados fed€rais es~be1ecidoscm lei O Vsr. Horacio Lafer - Pernlita.-pl;ula COlO I'ma ReparUçâo Arrecada- . ~ d018 reriados loeais, no máximo. ~eri' Ex.. um aparte. Já afirmP.ldora Federal.' Ar~. 3.11 Ao N1n!stério da. Viação e o .' v... as "êz~s que o 8r. Presidente da

Atlresento a V. Ex.- 08 Drotestos de Obras Públicas, compete tcmar as nc- 1.2. Os ferIados religiosos qu~ dão Rep~blle!" .não está intervindo l10~D1inh'l. ma.'s distinta consideração e cessárias providência.s d.~ moào que as direito ao r-epouso remunerado são os I~asos po!ítlcos estaduais. Aos partido~elevado lIpre(lO. nomeações para " classein1cial da segu1nt·e·s além .. da um feriado 10;a1: politicos de São Paulo 'está entregue

P.es."Citosamente, OSOlilr 1. Bauen, carreira de Oficial Administrativo,. se- fixos 29 de junho (Sâo Pedro), 1. de o assunto. ..Coletor. ;am processa.das 'estr~tamente de eon- novembro (Todos os Santos), 2.5 ,de O Sr. Lino Macha40 - Como ex..

_ . formiaade com aa detenninações con- d~zembro.(Natal): móveis; Sexta·fell'a pl1va V. Ex.· o caso de Minas?A Comi~Ao Execnt1va.. cumprindo o ~<1as na pre&znte lei. dllPaixão, Corpus Chrlst1. . O St· HOTacioLoper - Houve

disoosto DO art 167 do Reg1níellto In- .', o • Art. 4•• Exclui-se do pai!:Lmento acôrdo das fôrças policas de Minas.terno. opina no sp.ntido de que se,1a Art. 4. Bevo.~-se as dispOSIções obrigatório o repouso nos diasf'Jria.- O Sr,Lt1UJ Machado - Reconhece,jult:'ado obleto de llellhl!t'Mlloo nroleto em contrário. dos em que, por motivo$ oe.\sionais, entio, a inte~erêncla. do Sr. Prest·a~re~ntadoPf'lo Sr. Munho~ de Melo'Sala das Sessóes, em 8 de nov~m- &eja permitido o. trab;11ho pelas l>uro- dente da. Rep~bUca. .ga~~l\ U~fe.;Oldl'!torPala ~dernl em brQ de 19.6. _ José Fontu .Romero. r1dades competentes, sempre que tal !.dO ster'dHoráCl~ L,aJer - o Sr. Pre-

, o . o ran... . . permiS!l.o seja. utilizada. pelo eltlpre- a en . a. Republlc:l não está inter..Em U-,;;XI-1946. ,.... Honorlo Montei- JlUti/icCJç40' !radar. ' "indo; são os partidos queescolnenJ

~~. -t Eurico Souza e Silva. - JAJUI'O V.c·-i,)~ funcionários de outras es- Art. 5.· ftevosam-,re ali d!!p08:ções °ds ~and~bdllatos. Raros os Presldente!t,..em enegro. . W .' em contrArio ..a ~epu ca que semantiverarn t.lloo . tradas de ferro da União. :foranl trans..·' . afastados' dos casos estaduais co

N. l12.- lHe f.zrldoa p:ll'a a Estrada cie Ferro Cen- Sala das seuõea da Cf..marll. d<Js o Sr. General EuricG Gaspar Dut~~,Isenta; de tams 1'O,úzl$ Cf tele- traI do Brasil, eatanao neste caso a DePuta.dos, em 11 de novembro) ele (Af)Oiac!oa e MO lJl'oUu1os.)

gráftem 4 corre.s~lIc1a do Estrada. de Ferro Teres6polis, lncorpo- 1946.- Batd Pll14. • . O SB. CA1I'Jl: PILHO- OJ1()breJ)CC41U) .do C01'1'O DiplomáticO. rada de acerdo com o Decreto númerQ . -. Udel' da. malorla, politlco destac:adt(~ nO H) 2D.'11'l,dll :15 de novembro de 1931,AComi18Ao Decutlv&, eumprlnM o de aio Pawo,declara, como a ne.

. •. . seneio qUI! •. s1tuaçll.o .C!OI &~u.· runelo.. · dISPOSto no artlroUI7 do Regimento Ira!' o 101 que nos. ilumina, que. .iArt•. 1.0 F1ca Jrenta.4e tt.x1l4 tele- !lAr!o. quase que na lua totalidade a6 Interno,oplna no sentido 4e.queeeja Pred4ell~ cs. BepubUca nIo ~=rtft PClStais:no t:Tn,tórto na- 1oi' deftnlda. quando entrou emv!gor Jullac1o.~~~to_~!~bg!'~~.91Pro!~:<> • . .' /', _ conapon<te:a. * ,De- ale1 D.o 284jde 28de·OII~ubrodeltl'. apztleD__._•. _106..-...1. - ,(~). tal .fM'iIto. __ .......

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774 Têrça-feir:l. 1~ OIARIO DO CONGRESSO NACIONAL: Novembro de 1946

·lntervindo na politica. paulísta, E, O SR. C:Ai~FILBIO,- Mas n! febre aftosa. que estava dizima.:ld.CI O SR. CAF:tí: FILflO - Essa ex•. IlÓS, politlc08 de outros E5tados. que esbã • intervenção política nos E:;- o rebanho maranhen:>e. (J nobre eeeão e a do Rio Grande do Norte,nada. temos coma economla doméstí- ta dos. por parte do Presidente da colega lievi~ Jazer .idencico. reque::i- onde tudo é para o Partido chefiado

· Cla da politlca paulísta, não sabemos República, intervenção que V. E:<.' menro relativament-e ao lwiao.q ...,uul. pelo Senador' Georll1no .Avellno. .porque surje, no entendimento e no ainda há pouco negou, buscar, em Orajaú, ~ progenitora O Sr. Dlocléc1o Duarte - Acho que

:·desentendimento. a candídatura do O Sr. Horacio Laier - Quis dí- de um seu correngíonárío parn trans- V. Ex". está incoerente. Quando OI!· Secretário da Presídêncía da Rep'.1- zer que S. Ex." pode intervir na po- portá·';'a a Belém, opostcionístas de São Paulo, Pará,b1i~a, como fôrça mais ponderável. lítíca, mas não nas •soluções poai- O Sr. Lino Machado. - Isso tam- Maranhão e Plauf., •

.. 0 Sr. Horácio Lajer - O 51'. cas, a cargo exclusivamente dos par- bém não e novídace, poís mencionei O Sr. José C4ncUdo - Nilo inclua-Gabriel Monteiro da SlIva não r: tidos nacíonaís , eu próprio o fato da trtouna ela Cil,- o Piaul, por ravor.candidato do Presidente da :R.epúbli- O Sr. José AuglUilo - O nobre mara. O Sr. Diocléclo .Duarte - , .• pro­ca, o mesmo outros. O Presidente da orador permite um aparte? Quero O Sr. Dioclécio Duarte - O Ilus- curam o Sr. Presidente da Repúbl1ca.República, repito, nã.o tem candída- declarar. mais uma vez. que quem tre orador. Que se tem mostrado tH.O para cooruenar as correntes, potítícas,to. Os partidos é que vão resolver interpreta minha oríentaçãoiem ma- ativo ao rormular requer.mentes de VV. ExRa. não protestam. _quais os candidatos. téría polítíca sou eu e, não, o Sr. mrormações, devia enaerecar um ao O Br . José Cánctido - Retire Vos~

O SR. CAFf: FILHO - A eandí- Deoutado Díocléeío Duarte, que lhe Sr. Ministro da Aeronáucíca. inda- sa Excelência dessa linha o Piauf,· ~atura do eminente Sr. Gabriel Mon- pode dar sentido que bem entender, :::ando se, porventura. o avião foi pôs- porque sabe multo' bem que nunca.

teíro da SUva será mera coincidência no seu hálbito de confundir tôdas as to à disposição dos Deputados uo procuramos dêsses entendimentos,na polítíca paulista... coisas. Nunca.' sustentei que Prcsí- F.S.D. (Trocam-sc vários a1Jartes: O

Sr. Presidente, dizia eu da inter- dente da Repúbl1ca deva ser chefe O SR. cAFr. FILHO - Isso foi Sr. Presidente reclama atenção).veneão coníuzíonísta do Presidente de Partido. Mas que sustentasse. Iargamente anunciado pelos jornais. O Sr. Llno Machado - O mesmo

,I dJ. R:!pública na política estadual. No caso. não acusei o Sr. Presidente O Sr. DiocZécio Duarte - O avião posso dizer quanto ao Maranhão.O Sr. PUnio. Barreto - Diz muito da Repúbll,ea: 'apenas mostrei que em que viajei transportou. também. O Sr. José Cândido - V. Ex". nÚG

bem V. Ex."; é uma Intervenção S. Ex," declarava, de um lado. no mais dezoíto pessoas. inclusive duas [\firme que l\ União Democrática Na­conrusíonísta. dia de sua posse, que era o Presíden- parentas do Sr. Juarez Távora. ,\. eíonal do Pi:lui propôs entendimento

O SR. CAFÉ.f'ILHO - E vou pro- te de todos os brasüeíros e, no C:ill o Sr. Jaime Leonel, que ia. fazel' um com o Partido Soe!alDemocrátlco•.var o que afirmo, renovando aqui' um 18 de setembro. que se não imiscuiria inquérito no Estado do Píauí. Não Nó~ p que temos sido prccueados.argumento de eloqüência trazido no nas elEições: entretanto, no dia 3 de se tratava pois. de avião especial. (Há O Sr, Dlccleeio Duarte ';"DesejoU­Parlamento pe:'Ü eminente colega, Re- novembro, declarava, conforme está outros apartes. O Br . Presidente pede se qu-e vários elementos ligados ao Pre­presentante do Rio Grande do Norte, no Org~() oficial do Estado _ náo atencao.) ' . sídente da República oríentasse n po­sr. José Augusto. que leu, desta trí- se trata de jornal politlco _ fazer O SR. C~ FILHO - Sr. Pl'esi- litica do Piaul, a. fim de que se veri­buna, a mensagem pessoal do Se- "votos para que essa demonstração dente vê-se a diversidade de trata- 'ficasse acOrdo naquele Esta.do. Qua,n­n'horPl"êSidente da ReJ}Ú'bll,ca nos de cultura e .solídaríedade, que .vem ment6 com a própria gente do Par- do os acõrdos, as 5011citaç6es não sãoseus correlígíonárlcs no meu Estajo, da cam1panha da minha candidatura, tido Quem não conhece as dlficul- solucionadas favoràvelmente aos 0IPe­nas vésperas de uma eonvencão P()~ mais uma vez se aflrmena terra po- dad~s politicas. os embaraços vivi- sícíonístas todós se revoltam e comba.­litica. se o Presidente da Repúbli- Uguar. com a vitória dos candídatos dos pela politica mineira, pelo situa- tam.Se as dificuldades, houvessemca ainda não interferiu. com mensa- que são dllS hostes que me apoiaram clonlsmo mineiro, que tem como seu sido resolvidas fav.oràveIm-cnte. comogens. na poHt.1ca de São Paulo, êle e dos' amígos que relembro c que orientador o Deputado Benedito Va- na Bahía, por exemplo, natUralmenteo fêz no caso do Rio GrIUl<1e do sempre lembrarei". censureí, não ladal'es, Presidente do P.S.D. Na- VV. E~. haveriam de aplaudír. Assim,N<lrte. o fato de S, EX,R ser polítíco, mas cíonal? Até a soluç~o encontrad~ para todos nos que pugnamos pela pacifica-

o Sr. Dioclécio Duarte - V.Ex," a circunstância de ter duas orienta- o caso mineiro, nao foi uma sol~- ção. da política nacionalnio temos• próprio se encarregou de demonstral' ções: ora afirma. que se não envolve .ção de M~as: foi, simj uma ,soluça0 se.nllo que louvar o Pre.sldente da .Re­

o.ue a. in.tel'Venlláo do Sr. Presidente empoHUca: ora fellcltn, por antec!- d~ Palácio Guanabara. (Apelados e publica que, n~ momento como este,da República foi de ordem pessoal pação, um partido, nugurando-lhe a nao a.poiados.). . .,' se torn:a o coord.nador, a fim de evi-e nã.o po&so admitir que, pe5soa.lmen- yit.6ria. Si-mplesmenl~e ~to o que O Sr. Be.nedlto Valadares -= Nao tal' mlll(;res males .. ,te, ° Sr. General Eurico Dutra fi- censurei. Há, para ocaso, uma ele- apoia.do. Nao se pode. d,!Zer que a ,O Sr. A~11ll4r Rocha - Dess~ for­que imuedlodo de recomendar, como lesa: provar que a. mensagem é .\00- soluç~ do caso mim-lro nno foi dad!l. ma, V. Ex. está confi~ando a !n~r­se verifica dos têrmos da m1l1l$'agem, crifa.Se nãu é. há abwlutâ conh'&'- jJor lVúnas. quanQO o acordo se tez f~ência do. Presidente da Republlca,aob.servA.ncia da ordem, da liberda- dição entre o queS. E.'C." declar::>u ém tOrno de. um nome o.a. escatur~ n~sses cas~ poll.ticos.ele e do respeito a todos os direi~os. em fevereiro e em sete.m'broe o que .rnoral e pOlll·lcsa ,\o.l'r<lslaente Ven. ,O Sr. D.,x/ecto Duarte - ... e es­Aliás. o nobre Dzpu,tado Sr. J.13é aftrmou em 3 de novembro corren1e. ceS1au Braz, (~POlcw.OS.), .. tabelecer UDl clima de cor.flan~a noAugusto está defendendo doutrina O SR. OAF'li: FILHO _ Ol!rigado O SR. t;AF'~ :hLhQ -i V. cExomo' pais. '" •contrária à que SeJJlore defendeu, pelos esclarecimentos que o nobre anunciou a !i0.luçao ae M ~as O SR. CAFt FILHO - Mas V. ~,porque S, Ex. a foi Goyernador do c01~a traz a.o plenário sóbre a ação sendo a cancüQ~tura liias l'ortelJ. nã.o quer com i5l>O dizer que a soluça0Esta:do e sempre se bateu pelo pon- 'do Sr. Presidente da Republica, em .0 Sr. BenedIto Valaàares - Issu baiana se pr.ocessou contra a.v~ntadeto de vista de 'que o Governador dc- relação aos reus. correligionárlos do nao q~ta a que MUlas tivesse tel'o do. Sr. PreS1dente da Rl'publlea .. ,veria ser, ao mesmo tempo. o chefe Rio Grande do Norte. Mas não é um acorao em tOrno do Sr. Vences- (RISO.)

dopartido~. Para êsse mesmo moU- ~p~,nas- a' intervencã.o polfltlca do ln~ BJIf.' CAF': FILHO _. E outra (Trocam.se inúmeros apartes "I.vo,S. Ex.', quando Govern:ldor. ~e ape.o. ,Como jf' re<!erl, o Sr. Pre- parte do P S D anunciava como lI&ultdncos,')tomou o chefe do Partido Repul)U- sldente da Republica. no que l'lW>ei~ ,,:..... dld t d .cano Federal. ta aos seus correliltionários ,do' Rio solução de 'n>nas a. can aura. (l ,O SR. PRESIDEN~ (Fazelldo soar

O Sr. RUII Santos -Pela que VC' Grande do Norte não age no sen'ic!O Sr. Carlos LUZ" 03,timpallolJ) - AtEnçaol Está com amos,V. Ex. a quer m.ulto .ben~ .sou apenas do apêlo'à, vitória da U~lão O Sr. Benedito .Valcufare~ -P ~~o pala..-ra o Sr. Deputado Café Filho.Sr. Deoutado José Augusto, cUJO par v • 1 . - 't. era possivel que '0 mesmo art o O SR. CAFl!: FILHO -Sr, Presi.nome cita constantemente. ' adv~rsá~:I ~e ~i;S d~Ol~~: l;;~~ tivesse dois candidatos: o· Sr. Bias dente, li minha referência à situação"'0 Sr. Dfoclécio Duarte-Menclo.- coloca à cÜsJ)Oslçáo da bancada. do Fortes e o Sr. Carlos· Luz. Esta. :L polftica de vár10s E6tad08 v!.sou apen.asnei o nome de S. Ex." porque, S'lS- P. S. D.. 118 Câmara Federal quan.- razio do ,acõrdo'd M' f't E mostrar que, em vez de coordena'itao,

in d CS! l:a d h ' .' . O Sr. Duque e esqu a - m o que existe é desordenação é confu-tentava, precisamente. a doutra. de c~~.v'en~:;". ~~ aaVm1a~orc ~~IPaalI1adasa l\rIlnas se 1'êz o mesmo que V·DeEX' . são, atrapalbação, que gera'êste aro-que o Governador do Estado deve .... y.......... ~-....- R1 Grande do Norte com o pu· b' te ê 11_ dser, ao, mesmo tempo, o' chefe' elo F6roasAéreaa Brasileiras para ql'e no o é A ' te d len ,'ste c......a e lnaegurança par"partido: conseql1entem-ente, oPre- 11. conduzisse e, com êss~ éhegac.a e~- tado Jos d ~g'fOO:, es n eu-se a a própria autoridade.. .sídente da República deve ser, tam- petae.uIar· pude-sc Influenciar o "lpi- mão lLO a cve!!.! o';'u uo' N Rio Ora. é ne~l;ll. fase em que o Consre8Só

torad' 'd' Ri ~G - ,d d 'N t Y, O SR. A4'''' ........n - o Nacional se aproxima do encerramentobém. chefe de partido, o o ,o ~n e .. o_ 01' e. Grande do Norte, estendemos a mAo de seus trabalhos, qoo convém deixar

O Sr.' Toledo Ptza - V.Ex," es~ . Isso n5:.0 é sômente l\Çao po1iIti~a, sem a assistência do Sr. presidente o 81' Presidente da República. nesseJ)osaa. d011trina .e sustenta que o ~,~l-:~t~aoHtv~C1l'>. meusBoSt" indterVel'l: da R~j)ública. ou melhor, contra Sua divertimento, a jogar, arnlgps .contraGeneral Dutra também a segue? f d _ i ..·.. .," os co Excelencia.. . amigos, grupos contra: grupos 'e partl..• ' O Sr. Dioclécio Duarte..;. A'!JCllllS tes, os ~ he ros pub.icos, C0l110 VV, ExAs.• em Minas. se estel1de- dos contra partidos tirando dêles a ao-transmito o ponto de vl.sta. defen.di- 8C;fa a cessa0 de um avlã.o das Fól'~as ram as mãos assistido pelo Presiden- lu-io pessoal que S Ex imagina'do pelo Sr. Deputado J<lsé Augusto. Al;!'l'eas Brasileiras para conduzir os te da República,' . b Sr. Horaéto La/êr -'0 Sr. Pre'si:'0 Sr. Horaclo La/er -Permite o ~putados. da ba11cad,a do. P. S. ';'. O Sr. D1lque de Mesquita - Não dente da República está fazendo Justa-

'ncbre orador transmita a opinião do conVençll<l de seu ,Partido. a rea.i- apoiado. Minas é Que escolheu seus mente o contrário, . .sr. I'residente' da' República? ,S. zar·se no Rlo Gm.'lQe do Norte. candidatos. O SR: CAPtnLHO _ ... ou seriEx.- deseja a separação entre a ad·mi· O Sr. Lino Machado - Nesscpar- O SR. CAF! FILHO - E' essll., preferh'cl conservar ,vigilante o Con-nistraçãoe a )J01:itica: a poUtica.1I. ticular, devo dizer a V. E~." que Sr. Presidente. a 81tuação dapoUtica gresso. como manda a boa prática de.cargo dos partidos políticos: a admi- nem o sabor da novidade exls,e nessa de São Pll.ulo.·de Minas. como já se mocrática?!

,:nl8tra.çio, teit'a pelo governo, sob medld-a em favor dos pessedistas do l;,stá esboçando 110 110 Rio GrlUlde do AI, estão. Sr. Presidente, os proble-& cbelia patriótica e serena de S. Rio Grande do Norte. Os do Ma- Sul, em Que '0 p.e.D, se prepara mas adm1nlstrativ08 à espera de so­EX,".&ste o ponto de v18,ta do Sr. r81l1hlo, meus.Uustresadversários, jé. .para. a luta com' a outra ala - o lução. Continua, como há bem poucoPresidente da República. e tOda atuo.- haviam também partido em avião da P T B . referia o nobre Deputado Raul Pi1&,çfi.o de S. Ex.n. até êste momento, F: A. B., que ficou à sua d18']>Osl-' N~ Óistrlto Federal. -brigam pesse;; l\ guardar uma. providência definitiva:tem .sIdo no sentido de dirigir um cao duran.te cinco dias para. levá-los distas compessedistas, Por que? Por- do Governo, a grande crLsede trans­e,l)êlo aos bras1leiro para que se pa- à con'Vel},çao e tTazê-los ao Rio. Nes-Que ambos são llo!ls1stidos pelo pres- porte,o apodrecimento de gêneros,aqui,cl1'lqu~me se unam em bem do uro- s(l,ooasla!', formulei requerimento de tiltlo do 81'.' Presidente da Reu\1 ali, acolá, a crise de allm,enta.ão nasgresso da Pátria, In.formaçoes, a que (I,té agora o Sr. bllca ' grandes capitais e nas Pequenas clda-o

O SR. CAFI: FILHO .... A men.sa- Ministro da Aeronáutica não deu W)S- No' Maranhl1o. :l. ala VItorblo Frei- des C\o interlor. Ainda mais: continuam'Clt' lida naconvençã.à do P, S. D. posta. re luta com a ala Clodom1r Cardoso duas pastas ministeriais desocupadas edo Rio' Grande do Norte .não' 6 um O Sr, VitorinoFreirc -O meu anlbas assistidas Pelo Sr. Presidente o Presidente da República ainda não&oêlo li. paclficaç~o, mas à vltórln !lustre colega, Sr. Unp Mach-ado. lle- da República, Há somente uma ex- teve tempo suficiente para escolher 08dês correHgionárIos do Sr. Pl'esid~n- via aerescentar, como jé. elrPllquei, a cecio, ' " ,. h,omem de merecImento para dirigi-las.te da República., ,S. Ex.a QUe êsse, avi:ão leva.va. prefe- O Sr. HordcioL'aler - O Presl- . ,O Sr. AdeZmar Rocha - EatAo na

c- ' , O' Sr. Horacfo Lafer - :I'!: natu:'o1I rentemen,te, o Diretor doF01l1ento da dente da República não intervem. Se ·g'llla.delra.. ,,ue o Sr. Presidente da Bepúbllea Produção Animal, COm vacinas e a.pa- houvessl\ imposlç!lo de S. ExR.,nlo O SR. CAJi't F'U..HO- Ai está aaDóieo!rPaTtidos que oa,oluBm.· relbagem parn debelar um surto .dehByeria cssas,lut~. . Ilrand~ crise econOmlca a reclamar 'de»

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Têrça-feira 12 DIARIO '00-~CONORESSO NACIONAC Novembl'o de 1946 775V 1

Goyêrno solução !me1Uatà ou medida&. p~pular • talvêz a política nito tíves- cendo em funcionamento poderá .al- "tertius". O candidato da época qU4que a atenuem, E não se conhece pro- se fôrças para conter essa. explosão. var o Br~il d.e um golpe que já. não corre,vidência. de qualquer esJ)é(:!e adotada Isso é bem significativo. Faço essa é o de 10 de novembro de 1937, mas, O Sr. Café Fllho - O orador mepelas autoridades. porque o ,Sr. Presl- reíerêncía apenas para. ilustrar o dís- pela. proximidade, pode, ser de princí- permite um aparte?dente ela. República está. ,atento, está curso de Vossa Excla. e para mostra» pios de 19471 (.'l-Iulto 'bem; muito O SR., LINO MACH.~DO - O e:r.I-vigilante, não em rellli~ão a tais pro- à Casa que a situação -do Brasil é bem. Palmas.) nente llder da maioria, quando se 1'a..blemas, mas quanto à. situação eleito- realmente de gravidade extrema. E Durante o discurso. do ~r; Cr:lé zeJ:? íncrepações acêrca qa. políttca se..ral do Sr Georgino Avel1no no Rio nao sei onde iremos parar se o govêr- F/llto o Sr. I-lon6ílo 1t[,;,ntelro, guída pelo General Eurico Gaspa!.'Grande d~ Norte,.de Sr. Gabrii!l Mon- no cuidar mais de política e menos do Pre~clf!nte deixfL a ctuletra da pre- Dutra - prcssuroso,gentilr cavalhei..teíro da Sllva, em S. Paulo, do Senhor povo. (Apotados) ~tdencta, gue e ocupada pelo Sr. resco, chega. ao microfone e decla-Wenceslau Braz, em' Minas e de OU- O- SR. CAFÉ FILHO - Agradeço Souza teao, 1.0 Secretário e nova- 1'0,: "Não, o Sr. General Dutra temtros amigos do peito presid~ncial. a Vossa Excia., homem de São Paulo, men~e pelo Sr. Honório Monteiro, apenas uma preocupação, ,qual seja R., O Sr. Horacío toter - As duas pas- o_depoimento que traz sõbre a situa- PreSidente:.. " , de- presidi,r os destinos dêste país,tas ministeriais não estão ainda preen- çao de seu Estado. ' , • O SR. PRE::>IDE~ -:. Tem a pa- como Presidente de todos os brasileL..hid s [ustamente porque o 81' Pre- E quero ouvir agora outro depor- lavra o Sr. Lino M",chad,.. 1'05.

~lde:OO da Re úbllca não é um 'parti- mente, que é o do ilustre 'represen- O, SR. LINO MACHADO (') - O Sr. José Armando....,.. S. EX,a o~lÍ.rio extrema~o pois S Ex quer "s- tante da alasituationista llaullsta. sr. Pr~sidente, nunca supus que uma tem corí'írmado diàriamente.Tem de..t bel cer no Brasil a ~onjÜgação ~de O Sr. José Armando - Antes de resolução da Cà~ara, apresentada por monstrado desejar ser o Presidentee~or:os a união dos partidos em tôrno dar meu aparte, desejo declarar que mjm~áhá dias, viesse proporcionar o d~. todgs os brasllE;~os, f~zendo a. pa­do progtama que o govêrno está. estu- estou de vplcno aeôrdo com as pala- espet culo que .estamos a assistir nesta círícação da ramüía po!ítica nacío-

te d 1 já te t vras do nobre Deoutado Plínio Bar- Casa, em sessoss seguidas, ° espetá- nal, em, todos os seus atos e em tô-d~fa~O ~ P~~R sa~qqU~e o ao~r;;~~~ reto. Realmente, â situação é grave eulo de trepidação e.de vida 'lQ,ue nos das as suas manifestações públicas.c • . . • e é preciso atenção da parte do go- mostra, e!U largas pinceladas, G pano- O SR. UNO MACHADO"",:, Devoum programa de transporte, mand.ou vêrno. Vosso Excia., 'entretanto, fêz rama polltico do Brasil. dizer que o fatos têm : demontradoum ministr.o aos Estados Unidos a flOl grave Injustiça, ao Ministro Morvan Bastaria, por, isso mesmo. apenas, a justamente Que o Sr~ Presidente dadi! conseguir o material necessário. Se de Figueiredo. S. Excia.começou a ~scussão que se tem travado aqui, em República não está cumprindo suanao o conseguiu, náo foi culp_a sua. vida modesta e pobremente' traba- tõrno do assunto que me traz à. trí- palavra em nenhum dêsses casos po- ,sim, porque a situa'vão internacion~l lhando no maís humildes • cargos, buna - a convocação extraordinária líticos que ultimamente o preocupam.não permite que os países pr~dutor,,& quer na Estrada de Ferro Sorocaba .. do Congresso Nacional; bastaria tal O Sr. Horácio !Aler - Não apoia­de ma~rial de transporte en reguem na, quer na - Companhia. Docas de discussão para. mostrar, desde logo, sob do.ao Sr. Presidente da República, tanto Santos, e iniciando a organização de o aspecto político, a razão de ser da, O SR. LINO MACHADO - O aço..que também na Ing!aterra. o assunto SUa emprêsa com pequeno capital. resolução tomada pela mln_oria, no uso damcnto da parte de V. Ex.a vem pre­está sendo tra,tado. Portanto, pode sentir, dêscle o inicio de uma. das suas atríbuíçõés claras e císamente confirmar o que estou aquinão.o conseguiu, nIo foi culpa sua, mas de sua' vida' as necessidades do povo cristalinas, e que constituem prerroga .. a dizer desde o inic10 de meu dís­ao'Braail ia quanUdades de que precí- paulista e por conseguinte do povo Uvas da própria democracia. Sob o curso.samos, ~ta preocupaçAoé ~onstante do brasileiro.' Nunca. se afastou do con.. asl?ooto juridico, eu próprio já tomei Concedo, agora, o aparte ao meuoo,Sr. Prfside~tedaBepublica. tanto vlvio do povo de suaterra..A8lllm, co- a tiberdade de viajar através do pais velho e querido amigo Sr. Deputado

O SR. CAFÉ PILHO - Quer dizer nhece as suas necessidades, sabe sen- do direito. Se o fiz, Sr. Presidente, café Filho.qu~ V.Ex." atribui a., crise, que não tiros seu.sanseios e está perleitamen- foi, na verdade, porverírícar, ,no ar- O Sr. Café Filho - !.!eunobrepennitilla ocupação das pastll!! mt- te a par, princípalmente, dos mcmen- tigo ~9 da Constituiçâo de 19,*6, dís- colega: quando V. Ex," falava sôbrenisteriala; ao partido da, OJ)05içap. O tos difíceis que estamos atravessando, posiçao clara e expressa e que só po.. interpretação dada pelo Sr. M1n15tr~,Govêrno lavou as mA'~'na questão da O SR. PRESIDENTE (fazendo a<>ar deli. determinar uma conclusão - a. da Justiça ao texto' constituclQl18.l.escolha de aeus miDisuOIl. J!: a. União ostímP4~) _ Atenção! Lembro ao -de considerar-se, desde logo, convoca.. quis externar minha, Impressãlf de!Democrâtica. Nacional que decl~á da nobre ora.dor que O tempo destinado a. do o Congresso, Nacional, em sessão que o 8r. Deputado Costa' Neto, hojaoportunidade da.nom~açAo de minlatr06 S. Ex.a está ,findo. ' extraordinârla de 16 cle de~mbro a 31 Ministro da Justiça, levou para o Mi.

" , para aa pastas ,aga&. O SR. CAFl!: FILHO - Sl'.Pre- de janeiro pr6ximo. , nistério a. que estA. serviMo um tex.'f" Agora•. quero responder ao nobre 11dente, adverte-me V. Ex.' de estar Sr. Presidente, tenho de mim para to cii:erente daquele que de1xoll ne.st&eolega.flndo o teJUPO de qu.e dispunha para mim que a época é, de fato, de conCa- Casa., mesmo porque, j4 agora, S.'

Quando se formou a espectaUva em discutir o requerimento de eonvocação sionismo; que são os homens de mais E."C.- também d4 Interpretações diver_tõrno da remodela~io millistllrial, as- da. CM1ara. , evidêne1a na hora presente, precisa- sa ao clispositivo de nossa Carta. Mag.sistlmos ao que? Quando l/o população De fato, ela se ju.stiflca c()m o am- mente. aquêles que pretendem estabe- na que assegura o direito de greve.

\,'e o povo brasileiro sentem ose.!e1tos blente politfc() atual. Aí está, Sr. leeer balbW-dia em tôrno de todos c.s Efetivamente, S. Ex." eJlpediu um&:~ " tremendos da crise econOmica., já se Presidente. a proclamação, ainda on- assuntos, não só políticos, se não eco- circular a. todos os Srs. Intervento­

eX})erimenta.ndo a fome em nillhues de tem, dirigida ao povo pelo ar. DepU- nOmicos e financeiros do nosso país. res, suspendendo o texto 'constltucio­la:es, S. Ex.1I o Sr. PresWt'!nu da. Re- taeio Jura~l Magalhães, presidenU da Vejamos: em determinado cUa' da nal que encerra o cUrelto de greve.

, pubUca cbama à pnsta do Trabalho um SOCiedade Am1!t0s da. América., cha- última, semana, tive oportunidade de O SraHor~cio Laler - Não há tal.lI~tre homem de Slo Paulo, mas que mando.a at:ençao do país para a rear- ler declaração do eDúnente Sr. Minis- V. Ex. est~ interpretando mal.nao sentiu ainda a misér,la do povo. ticulaçllo das fôrças integrallstas, do tro da Justiça o nosso colega Sr Be- OSR. LINO MACHADO - Ainda.

Ora., 8r. Presidente, a pasta da Fa- Partido que colaborou, apoiou e ajudou nedito' Costa Neto, pela Qual, S: k" hoje. pela m:mhA, umjorn~ta. me2endaé entregue a quem igualmen- a levar a efeito o golpe de 10 de no- considerava ato ,perfeito e acabado comunicava. mais êsse atentado â.te 'não sentiu as necessidades nem A vem,bro de 1937. .' . ' . ' l\ co~vcx:ação do Parlamento' no dia Constituição de 46 e me selic1tava.miséria do povo. .' , O Sr. (;()Iredo Teles -Nao ilJ)01ado! imediato uma nota do Ch"fe do Ga- ao,mesmo passo, parecer sObre a ati.

Já se vê que o Sr. Pre!ldente da EsSa atirmatlva do n~bre orador ~o binete ciaquelé Ilustre titular dizia tu~e do Sr. Mtnlstro Costa Neto.ReflúbUca, em lugar de procurar as corresponae àreailda~e. _ incisivamente: "Não!, Esta medida. M10ha resposta foi, pr:cisamen~e, di-soluções com elementos que o ajudem O ~R. CAm FILHO Por uma não é só inoportuna,mas Inconstitu- zendo~lhe ,que 8. Ex. se terla. es-a resolver a. crlse, cacl.'\ vêz a compil- coincldênc1a, deseja o Oovêmo o en- cional" Enquanto estávamos 'ainda quecido tllo cedo, tâo ràpidamente,ca maIs, cada -vêz mais se separa do cerramente da atividade legislativa, estarreé!dos emface das duas ojJinlóes da própr1:1 ConstitulçM que aqui vo­povo até' pelos elementos chamados ao mesmo. tempo em que êsse. par- de S Ex" variando apena.s de 24 ho- t:sra.ao compOr o seu ,secretariado. , tido volta à sua articul~ção,V1da e ras üma' da outTa- eis' que o nobre ' O Sr. Horácfo ta/er -, Quando

O Sr. Plínto Barreto - O orad·Jr prosperidade, ajudado, asslstldo, apoia- Ministro da JUStiça. volta à baila. e S. Ex.age esqueceu da Constitui-P rmite um aparte? do e prestigiado pelas ,autoridades pú· ,',', d' çllo? 'co'S H dei I E tA ' blicas' ba.!ta ver que a convenção do :1ssevera que na reaU, ade, poder-se-ia O SR LINO, MACHADO Exa

r. or o Later - s.. sem- , !. r d T t o Muni fazer a con'locação denendendo' en- t • - -pre em contacto com todos os pro13le- mesmo 01 rea lU a no Da r , - tretanto da tnaioria' no próprio dia da amente no caso ,que acubamos demas da econônl1n nacional , o Sr. Cil~fS'r. Go/rede 'l'etes- Não foi sb- convoc:ação. considerar esta. feita pela. ~;~, ~~!ém;~~:~~~O~~;o.d~ ~~;corr~a, e Ciastr~ tquebénãO é afPenas mente nosso P,artido que realizou sua mlnorla, ato perfeito e acabado. , me venho de referir neste instanteum banque 1'0;· ç am m 'um azen- ' T' • Mil A' " " .deira.um criador, um industrial... convenção no eat.,? uni<: pa., ,Quer dizer sr., Presidente, que o ar- Sr. Presidellte, sou dos que se ins..

O Sr. Adelm<tr nocha -',E'gran- da tT. D. N. também foi efetuada tigo 39 da Constituição transformar- creveram aqUi' na l?r1me~ra. hora, nade' em tudo lssol , , nesse teatro. " se-ia, assim, num dispositivo Inope- estacada, no prlmeU'o dia, e, Vamos

O Sr ' Horácio La/er _ e está. ,o SR. CAn F:ILRO - Palei em rante. Se./o minoria tem nele uma c!izer, , inscreveram-se já com certoligado ã. tôdas ns aÚvidades"e'30nOml- lnt~ra!!smo. e V. Ex.a fala em i'nosso prerrogativa sua 1nlludível, como ad- pessimismo, ante - as declarações docaS conhecendo portanto êsses pro- »artldo (Rrao. Palmas, nas g~_~.) mitlr que. no mesmo dia, a maioria Sr. General Eurico Gaspar Dutra.bleinas ' I Parece que o partido de V, AóIA. 11I: o venha a esta Casa do Parlamento e 1"1-10 na ocalliáo em, que S. Ex.a es-

• , de Representação Popular. diga.: Nll.o há razão pa.ra a reunião colhia, para Interventor do meuEs..O SR. CAFÉ FILHO - Pois bem, o Sr. Gordedo Teles - Exatamente. ext,raordlnária do Congresso' tado, pessoa que ,não está à altura

51', Presidente, para nomear êste Mi- O SR. CAFÉ FILHO - Referi-me, Quer-me parecer que se teria· es- das tradições daquela grande t(:rra.nistro ~omo so~uçã.o polltlca. o Chefe porém, ao integl'alislllo. ' tabelecido circulo vicioso, porque, nes- Acent\l~I, então, desta ~ibuna,. queda,Naçao nomeou-o membro do PaI'- O Sr. Gofredo Teles -O integra- se mesmo óía, a própria maiorlll- toma- o Interventor do Maranhao, il. epocatido Trabalhista Brasileiro. Iismo não é partido político nem ef'e- ria a deliberacAo· de convocar o Con- nomeado e que ainda lá continua,

Há pouco o sr.-PlÚ,,110 Barreto pe- tuou a convenção a, que se aludiu. gress(),' t,alvez, até" P,a,ra bora d,cPC,is nio só era partldãrio; não só não sediu licença para um aparte e agora O SR. CAFl1: FILHO - O govêrno, A fã" 'd te . 1m~1 vinha conduzindo com deselegtmclaouvirei 8. Excla.com maior prazer. todavia, a. pretexto de combater 'o co- da éC;~aUSq~ee ;;e~08 ' e e o S o em sua vida co:nercial; não só lhe

O Sr. Plinto Barreto - 'Meu aparte munismo. acentuando um novo perigo, " " faleciam ~ualidlldcs e credenciais pa-já perdeu a oportunidade. Em, todo comunista, como aconteceu em 10 de Vemos, nn política de todos os re- ra. um dia sequlr, ncznmesmo porcaso, vou dá..lo. Vossa Excia. desere.. novembro ele 1937. ajuda, nesta líor~, cantos do Brasn, o entrechoque de bambl1rrio. asplral' à governan!):\ dovia, h"á pouca o estado gravíssimo em o integrallsmO a restabelecer a mesma idéias, de oplnllles, e enquanto aere- meu Esta,do.que vive o Brasil, devido à carência. f6rça poUtlca na qual se apoiou o Sr. ditamos não,possam sair da confusão, P'olporém, nomeado Interventor ,node gêneros ,essêncialsà allmentaçAo. Gettllio Vargas para o golpe de 10 'eis que, quase por milagre, S. Ex~a o Ml1fanhio e desde log'o fiquei la pensarPots-bem: há' poucos dias. em São de novembro! " eminente Sr. General Dutra. vai ao naquele celebrado crédito de contlan­Paulo, um dos jornais da tarde cU.. ,O Sr. ao/rede Teles - NAo ê próprio Catt:te, ou ao -'próprio Guana- çaque as oposições parlametltarea, te_vulgou carta curiosisslma do Delega- elCato.O integralismo sempre com- bara e, por um condl.o especial, en- riam dado ao Presidente da&P\Í"!,do da Ordem Social, em que S.S. pc.. bateu êsse golpe. . contra a fórmula~ retira um candl- bUca; eentla, com o objetivo ele levar'dia ao Prefeito que regulasse',melhorOSR.CAP'J!: FILHO _ EstamOll dato, que serA o ."tenlus", talvez o a minha, palavra até a altU1'llo em queo prêço das mercadorias de primelrl\ atravessando dias multo diflcels. 'l'al- 18.°, mas, par.. todos'osefeitos o Je encontra o sr. Eurico ,CJaspe.r, nu-'necessidade, porque de repente pode- vez o Pocler Lilg1slatlvo, que conta com - " tra, subi vAr1aa vtJea a eatatrlbunaria haver em aio Paulo 'uma explosão o apOio da opinião, púbUca. permane- ,(*) ,,NIo foi, revisto pelo orador. Poal'a denunciar, aquele .eu del~do..

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776 Têrça-felra 12 DIÁRIO DO CONORESSO NACIONAL Novembro de' 1946

euma dasfeltali euo denunciei com P,. intimem-se OScolltra.ventores,., O SR. UNO MACHADO - Vossa tndo, com cortas pl'ccatór!as :In-. 'Próprios documentos fornecidos pe- :fIndo o prazo de que trata. o ar- Excelência palari depois. teríores, àquela. dos 51's. Frtmc!sc()Sr~ Saturn1no Belo, que eram pre- tígo 30 do Decreto n.· 722, de 8 81'. P1'esidente, como jâ referi •. a Aguiar &I oía. tiveram os seus di-

.r.mente, as declarações deS. Ex.a de outubro de 1934, remetam-se ação .movídaeontran Estado do Ma· reítos, preteridos, mas o senhorj chegar de lnlnha terra para aqui os presentes autos ao Ministérto ranhão teve início em março de 1946, Satumino Belo, com essa esper»:tdar de sua saúde, tie seus ínterês- Público; para os, fins de direito. qUl\~do o Interventor, naturalmente rte~a., que tudos comerciais e de seus interesses Após várias consideranclas, a Co- pelo cargo que ocupa, pôde exercer, . teza, que tanto encanta os seus,11t1cos. S, Ex.", então, sem o me- missão, presidida pelo Secretário da de certa maneira, a sua influêncIa áulícos, fêz transferir,' sem perda:ti' respeítn as determinações sabídas Fazenda do meu.Estaelo, àqU~I~ épo- sôbl)eessll. decisão. Depois ~e exer- de tempo, dos cofres públicos, que\i'epetidas do Sr. General Eurico ea, chega à seguínte conclusãc: . cê-là, . como' se vê,'essa açao ficI>u ~dimin1stra, para os da sua. firma',I,spar Dutra, teria declarado à ím- a)- que o process? obedeceu cheia. de conlltderandas ,baseados em _ que defende,. os 74 míl cruzeíros,1!nsa do Rio, que seriam substituí- As formalidades legais, . casos utópicos, em documentes abstra- que. anteriormente, lhe arrancarali! em todos os municípios do Estado b) - que existe, nos aut2s, pro- tos. Quanto .àsentença, sôbre a causa o Estado, ao surpreendê-te, numalo autoridades demissíveis ad 1tutum. "aabundante das infraçoes ve-. do :Lnterventór, que fora condenado a escamoteação do que era delicio

'assim o fêz, na realidade. porque :rlflcadas, às quais não são con- indenizar o Estado em 1937 - e vou ao fisco. "niiofigou nínguém l ,S. Ex,n. de- testadas pelos autuados: ao encontro .do desejo do meu nobre AiS'S.!m é que a. ~tervmtoria.

·ttlu, nos 65 municípios dC? Estado, c) - que foram violados ~ 0.1'-. colega, Sr. Vitorlno Freire - foi ela atual,promove a grandeza e o bemlrca de 800 funcionários publicos!tIlfO 4.°, letra a, e 5.° § 3. , do favoiável ao' Sr. Interventor. estar- da; comunidade. DeIxand:> oNão pleiteio. nem jamais pleítea- Decreto n, ° 59, de 30-12-36, por- O Sr. VictorinoFreire _ Fc>i ·unA.. jpOvo entregue à sua proprL'\ sorte"~a substituição de quem quer que. que. como f1co~ demonstrado. os lume, em duas ínstâncías. c tra.nsfcrlndo, por todos os meiosljapara vencer eleições. . contraventores. exportaram gêne- O SR. LINO .MACHADO - O que ao seu alcance os d1nh~iros do:AlmeJo apenas essa falada tranqüi- ros de produção marannense, sel;'l1 quero demonstrar, Sr. ~sldente,.é Tesc,uro, para as M"CaS da sua!ade, essa deca~t&da serenidade que o ~~nto dos impostos deVl- a face moral do casot :o aobeurdo doe :1'lrunacomercial."~,apre~oaln Ministros e Presidente ~OB:. ' um Interven.tor, nomeado para dirigir O Sr.Vitorino Freire _ E' o [or-, RepubUca - seri assegurada no d) - que houve, também, In- os de!tlnos do. Ec>tado tenha tido a nal de que V. Ex.1I é diretor? Então':6ldmo pleito. ,... fraçAo ao lU't. 05.0,

§ 1. 0, letra a coragem de iniciar, nos primeiros dil.ls é o mesmo jornal que me acusou de

)l'a18 foram, porém, em varias opor- do Decreto n,52 de 29·12-36, de' gov~rno e tah'ez haja sido o ::;~u ha.ver CIr.,pastelooo "O Piaui". quan~'mldades, as minhas declarações, que por iss.o que o valor do impOsto rlme1r t uma. ação contrn o pró. do, em ve11dSlde, ficou d-emonstradol'e comprometi comigo mesmo, a tea- de vendas e consignações, pago, P i nra:~' . não ter sido exato, .!l" a contirmaçli" a certas asertívas, %llo corresponde ao que realmen,e- pr o o. O 'Trib 1 O SR. - LINO MACHADO _:ttre outras aqu~l1' em .que .aponto á te era exigido pelo Estado, e q 1 m~J~ü ~~;or~n~:oe:rincia da m~~fa Quanto a. êsse ponto, devo dizer queação e aos homens públicos do 'Ma- deveria ser calculado no próprio fOsse restLtuJ:da. e' foi ela di$tribu1d~ talvez lhe assista razão. Estou certom11ão o Sr. &!urnino Belo como despacho de exportaçã.o, sóbre o d' Id d . de que V. Ex." não teria tido 1ntlu-Ql contrabandista, ... . valor oficial; e com casas e cal' ~ e. . ., .ênela no empaS'teia.mento do jornalO Sr. Vitorino Freire ~ E' falso. e) - que além, de t6das essa O SR.. UNO MACHADO - Essa "O Pla.ui" NA,o rece:1;)1 o e~mj)lar

·0 SR. tINO MACHADO - .V,' violações, infringiram mais o clis- qUe&tAo de receber <1inhelr,o do Esta.:i~ do jornal a. que V. 'EX•• se refere,t.- não perde por esperar. posto no art. 1.0 dos Decreto na- ~ra. distribui-lo com easas~e calriO mas quanto ao que vou ler, V. Ex.&... contrabandista. que 16, se ID1- meros 53 e 54, ambos de 29 de nade, é coisa. antiga e conden..ve • nâo 'POderá contestar, porque é um

,l$era nos meios ,comerciais, graças 4l.ezembro de 1936, com l'elação ts dinheiro é do povo, é do Estado. deeumenee do prÓ'Prio Diário OfICiar.sua ag11idade' em son~:rar o fisco. taxas de' capatazias, de embarque O ..PRESIDENTE - Lem~:-t do Ma'i-anhão. .Precisamente hoje 'trago essa do- e de estatistica. ao nobre orador que está quase findo Trata~e,sr. Presidente,. de nu-

Jmentaçáo, , . ,Asalm. à vista do que consta o.~ de que dispõe. .,' mentar a verba. de ele~re:dos. que..0 Sr. Vitorino Freire - Nãoapar· c1CJl1 autos, os Srs. . Francisco _O SR. LINO MACHADO - Infeliz- era deCra 10.000,00' _ qua.ntia.. in-,a.rei mais V. Ex;". Reservo-me para ....gular & Cla., sonegaram, de im- mente, Sr. Presidente, como lemb~ slgnifk:.ante -.; e foi elevada numJOrtunamente ocuPar' n tribuna. ]XIstos, as seguintes quantias: - V. ·Ex.1I o tem.l'o é<1~masiado curto, e dia para Cr$ 200 00000 .No dia lle

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O SR. LINO MACHADO - V, cra 52:3'79.40, de exportação: Cr$ não poderei s,enáo, de ra&p1o, toca.r guinte ferindo um' CÍi&positlvo da.lE;.1I pode apartear-me quandQ assim 16.604,OO,deven'das e consigna... em todos os assuntos. '. prãprlàeonstitUiçAo,o sr. Inte.rven.'entender, porque recebo sempre ~ões: cra 163.80, de taxa., de ca-. Parei juntal' ao meu discurso, senhor tor.sem r~!lPeltar a OMem cronológi-)msatlsfação os a.partes, venham de patazla, e, Cr$ .32,80, de estatls- Pre&~dente, um artigo p\I;bllcado %lAca em .que devem ser pagas as dM-:1de Vierem. tlca - tl\10, no valor de Cr$ •• ilJ1l1'1"énsa de' meu Estado. para. mos· das. manda' _ conforme consta do.Vamo.~, porém. ao caso 40 contra- 69.180,00.. trar mais· um ato absurdo cometido Diário O/icf111 _ pagar à sua própria.mdo, porque de uma· feita, declareJ Déssemodo, somos por que se pelo 1n,t;ervEoDtor QU, artigo que.. não firma. a 1nsigftilicante .quantia. queIie o delegado do Sr.. Getúlio Var- julguem procedentes o'-auto e os comenta1"C.1, clada. a premência de S. Ex." canalizara Justamente para.~. digo; do Oen~ral Eurico Du- têrmos de infra.çAo de fls. conde- temuo. '. ' os eofr.es do Est&do, por ser S. Ez."..'.... , n:mdo-se os contra.ventores ao Eis o a:tjgo: dev«ior da referida jmportAncla.;0' Sr. Adelmcr Rocha - E' a mes· pagamentos, em· dObro, dos im- "Em despacho pUblicadona.edI- ~ EIs aqui, s.r. Presidente. a precateS-la· coisa. " '. postos e taxa~ sonegados, detoaeOúr- çlo de 17 do corrente do órgão 1'Ia> V1ndadoJuiz de Plrelw da. J'.1Ii.O sa. tINO :MACHADO - Quem do com o art. 29, ~o Decr~ nd - ofilcial, o Sr. EUsabelto Carvalho "ara da..~ de ao LuJ:a,,})ela"~e? .. CRlsos.' mero 722, de 8ulte outu rO_1rt~ autorizou o Departamentoclo. Pa.qualsemanda pagar à f1rma.•• ; •••; ... tinha tôdas as modalidades do 1934. e mais a m a em que ze.ndã a pagar à firma. Franclsr.o crs 7t.OOO,15. .')ntrabando, inclusive a do contra- correra~. .Aguiar &I eia,. d.a., qual é sócio o Q SR.~N!,1'E-. FII:;3/ult>ando polftlco. Senhor' Presid~nte, eis um dos Sa.ttml1no Belo & importAncia de soar 08 tímpanos) -.0 ten'.IPO está:0 processo ê de 1937, quando S. documentos pelo qual se evidene,ia que 'I' m.l1 cruzelro.!.. . findo. Se' onol1\'e orador .deseja:rlt." sonegou .Impostos estaduaIs. Ô51'. Sa.tun,.Lno Belo é contr8Jband1sta. J:ssepagamento decorre de um.'l pr011.ogar por- mais um quarto. ele ho-:~ nobr~ DeputadodiB~'1r Vit.~;n0 assim claE6i1f!cado pelo próprio Go- Ben~ jud1eiArta. num processo ra, a>oderá ser. solicitada porque o~~ r~ ~~S~o.q~ioO pod~~oso t&:r ~: vêm,() do Estado do Ma1'anhão, 001 >1nidac1o pela. firma Fra.neL...~o R~~;~~iro,.r,:n;~~ire _ ~uciro.listado .qualquer importância. pan 19a7. . Apiar, toro após a investidura ·~o Sr Presidente o. prorrogaçAo por 15oar a esta ou. àquela.. instltulçOoo. . Mas n10 :parou ai a faltauêde ido- seu IiÓcio no govêmo. para n- minutos ~ que o orador poISSa.:O Sr," Vitorlno Freire .;... V.' Ex,' lleidade mo::ale política. daq le S'0- ibaver do Estado a multa e 1m- ross uir. .~be que o .TrIbunal, por unanimlda- \'ernante,-..· . !postospagos em. dObro, em V1rtude p O ~ PlR.ESJÍ>ENTE _ Queira. oe, se manifestou favorà.velmente ao O Sr. Vitonno Freire - Protestol d~ um celebrtido contrabando, que nobre orador. aguardn.r um 1n5tantek>vêrno; do Tribunal! aliás faziam 0- SR. UNO MACHADO - Não »0..0 fo..! () pri,melro,nem será. O a. fim de submeter à deliberação daarte. ,até correliglonânos de V. Ex.&pal."Ol.l ai, p0:"Que S.Ex,lL, nomeado ~tlmo da. firma.. . '. Casa o requel'!mento de pl'iJrrogação.,O SR. tIlIiO MACHADO - Sr. LnterVe~'Ltor na minha terra por um Acontece. porém, que essa. con OS Senhores oue o aprovam, quei-:residente. vou ler documento data~ bamburru em feyereiro dsête ~ano, .em!l- ta. deveria ser pa·ga. pela. verba ram 'levantar-se' (Pausa) •o de 1937: \ do ao'Govêmo depois de deeorr!- "Deprecados", do Orçamento, cuja Está. aprovado.

gan .' d d ta dotação nAo1a além de 10 ml1 V Ex lL ~ P osseguir -"Auto de .in!raçll.o lavrado ,~(jn' dos nove a~cs a contaI' a a~ra e: cruzeiros'. Diante desSa sltuaçA:l, O'. SR -xiNor . MACHAno'.. tra Francisco A~ar 41 Cla... que S. ~x. teve deaen~ar ·'pl1Cia a que comprometia "os autos e p,9.. Sr. Presidente, interrompo aqui mio;E$ta. é a firma da qual participa o cofres pupllcos comdi~ tr!ót1cos" interêsses da sua. firma nha.sconslderllÇÕes para agradeêoer 1\;r.Saturnino Belo. São dois sócios: fôra conf~do para • tar _ pra.ticou !proVidenciou, imediatamelte, a V.Ex." e aos nobres colegas a per-.,/Sr. Saturnlno Belo e um. cidadão que me ver~ ::i~:f:~ atos senão o Interventorla, no sentido de tU- missão de deiXar-me na tribuna po....ortugues. o Sr. Francisco Aguiar. c: ;m. uma. ação contra oEstado plementar., com 200 mil cruzeiros a mais 1:;'mll).utos.. '.'0 Sr. Vttorino Freire - Aliás fllho:;l ~ Oi- con!lado para. dirigir. referida verba. Agraodecendo-o, reproduzo t>recisa-oM!'Lranhll.o.. . que te ora.. Acreace,'ajnda., que o pagamento mente o que declarei de uma feita,:0 SR. LINO MACHADO - Auto O Sr. Victorino Freire - A aoaçll.~ Cle cartas precatórias, em qualquer aqui .por ccas,!io do pequeno 1IlCi~

de infração lavrado contra Fran. foi intentaida antes de S •. Ex. as o.c:lmimstra.ção. moralizada, . obe. del1te. ,y. Ex" nesse· pOsto, é, naeiScoAgu1ar li Cia., pela com1sslo sUInir o go~, do. Estado. dece à. ordem' cronológica da ex- verdade, um magistr~o.:te revislio de despachos. - Pelos O SR .LINO :MACHADO -Voa ped.1çio das mesmas, pelo podt'r Comnuls vagar, voll;oao assunto,fundamentos do parecer da Co- mostrar 'q~ não há razão por parte competmte. Ttal, porém, não po- porque é preciso deixar bem. esclare..

. missãO de FlscallzaçAo julgo pro- de V Ex" 'A ação foi movida em deria ,acontecer, no govêmo do cido perante -'esta Casa, a precatóriacedente o auto e dos têrmos de ma-rç~, e, ánte6, em fevereiro, .fol que Sr. Saturnino Belo. Os inte]isses a que me vinlIa referinito, mandaniClo

... infraçAo de fls., lavrados contra se verificou a nome1lA;ão de Sua 'Ex- - da firma constituem, antes de pagar aquela iI1llPOl"tâ1le1a A filma do1l'r:mcisco Aguiar" Cio.. alO, 28 ce16ndia !para o gov~mo -dó Estado. tudoi a. obces8Ao do gove~nte, Sr. Saturrilno Belo. S. Ex." apres-e 30 de abril do. corrente ano. E, Não venho aqUi trazer aeusaçl5es enl Por êsses interêsses, ag&rra-se (I sadamente, talvez no 'mesmodla, noassim, condeno esses comercian- falso. Elas aio sempre ~radas pela. lP1"e1)ostoviwriniSta,. como u:nB mesmo insta.nte, preterindo dividastes ao pagamento, em ~6bro, doa própria eloqlWncla doe algartemos, ostra, à curul, qU'etan,todetitlust.t"l1..outras; algumas de virios ..noa, 1010impostos, e mala. ao da multa. que como ae ~ neste momento, qua-nto .. ~ra. deftndê-I08 exp6e-ae ~~', 1"1;- reéebe Il. refao1c1a. importAncia e su~

. no caso, a'l'bltro em Crt; .... ,. 'açãomavkla contra. o Estado do Ma.- 1p~0 do. povo•. Por lsao nli.o ~e- dondo-se dono do quenio.. lhe per~;>8.000,00, grau mixfmo da 1mP.OI- ra.nblo..' . ., •... . . 81tou oSr.SatAlrnl41o Belo, um. só tencia, faz ,o filantropo, serundo as~.. ',. ta. pelo art. 17,I,3.·,le~d,do O Sr Vlctorino Freire -Vou eon- . mstante, em Irt'lNlar..u.ma pr.Ol'l~ severa. o . sr.V1torlno Pre1re .. - e

Decreto.n.· 52,' de •.dedesem- t':""Ar V' Ex. com kórdio~G .' dadelmoral para OpGIQmebto.·da.m•• dWribulr .. J)e'lu,·cuaa cle C&.-'tiro'de18.38, tu,d.o·U,:1m.PO&1ü.'- do-"""'.. '.......' I" . . . ,...... OOIltll.·ZD11mtrOS .cred.oft.l do &s~l'ld:lde Amem:ioalASaquantf.,•.:" ....... de C11 143.a80.00. ' "'.'-- • . ' '. '.' '.' ,. . ~" . .

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Page 13: UNJD'OS BRAStL DIIRIO .DO CONGRESSO NACIONALimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD12NOV1946.pdf · 766 Têrça-feira 12 DIÁRIO OOCONCRESSO NACIONAL Novembro de 1946 ==::J.Comissão

Têrça-feira 12 DIARIO DO CONORESSO NACIONA~ '. -Novembro de 1946777 .

o Sr. Vitorl1/.o Freire - Da. firJnla.veu fazer a politlca de coalizão, nesse apesar de calor que As.vêzca.ae veri- cal do próprio slatema democrático,a.penas qu~stãomcTal. .1 mesmo dia - o está presente, no mo- fica nêste ambiente, tem sempre .mUi- de5ta tribuna, cl'onde poderã.o falar

~ SR. LlNiO M:AC'BADO - mento, um representante do meu Par_ ta oportunidade em seus apartes." todos aquêles que. na democracia se/0 pon_derar, entretanto. que..,.~tA.o tido. Sr•. Amando Fontes, que pode- De !ato, as bancadas estão em luta, utilizam da única arma compatívelria razao para. se re-tlra.r do .I:'" a~ rá dar seu testemunho _ nesse mes- e as maior cisão que estamcs assístín- com &8$e regime: - a da palavra!.Esse dinheiro como se não perl mo dia. emsessão presidlda'pelo emí- do em massa, é a do P. S. 'C.I (Muito bem; muito bem. Palmas. O

.cesse ao E~tado paraI en~~Ah-Io nente Sr.· Artur BernlU'des,' declarei O s-.CtLfé Filho - Essa. é à maior. orador é cumprimentado.) ,casas de carldade. Ta,vez nao a.- que 'era radicalmente contra a polí- O SR. LtNO MACHADO' - Num O SR. DOLOR DEANDRAOEna. imprensa do Maranhão, uma tica. de ccalísão, que não me suje1tn- dia, ouve-se o representante de uma (pela. ordem) - Sr. Presidente, dois

rmatíva dlUl'Pr6:.>r1aa casas de carí- ria a ela e que, se necessário rõsse, aLa do Maranhã(); no ímedíato, eleva- motivos obrigam-me a pedir a pala­10 nesse se11ltido. Náo quero, ao eu me elesligaria do Partido se é oue se I\, voz de outl'a.ala do mesmo Es- vra. pelcordemr vprímeíro, fazer cíen­:anto, por em dúvida. a. patavra e na sua bandeira havia essa cietepnitia- tado. te a V. Ex.'" que troquei a minha

i<:x.'\ tão bem i<dent.tflca~.a.. c.om a ção política. de coalísão, havia.. êsee O Sr. VitorinoFrelre - E, de outro inscrição .eom o SI', PUnlo .Lemos;erventorlado meu Est ......c: nao postulado político de govêrno A rés lado, V. Ex." e o Sr. Al·tur Bernardes. cm segundo lugar, peciir um esela­sro duv1dar da. inJormaçao que pcsta quer do Partido' RepUbl1call; OBR. UNO 'MACHADO-Nos de- reeímento, a fim de poder discutirEx." a,caba. de traru;111itlr em nome quer 'de todos os que lá estavam foi bates do P. S. D. tlumínense, de um a ma~rla que preoCupa a atençãoInterventor. uma só' que eu tlnh I lib lado e1ltá o Sr. Amaral.Peixcto, de da Camara. • .' ,

I ) Sr. Vltorino .Fr~ire ,-:" um~os dade di ação que eu ap~~~~ con;r outro, o Sr. Acúrcio TOrres e, talvez' O art. 39 da ConstitUição diz:,1'cl1gionárlos de V. Ex." procurou b t . I - - numa terceira ala, o 5!l'. Heitor Collet. "0 Congresso NaCIonal só po-[n,terventor para. um..". composiçâo, ~~~rs~ â~~r~ ~oa.p~t ~icapd~fglll1sao'DO Paraná chegou hoje o Sr. Gomi derá ser convocado extraordina.-revelía de V .Ex.", também destntribu pro a o, mas Júnior que, com o cavalheirismo de rtsmente pelo Presidente da) SR. LINO ~CHADO - Dirlj . na. . . sempre, declara. que tudo va- bem lá Hepúbliea ou por Iniciativa. do'lida. bem que V. Ex.': declara. que Fon' o-me, agora, ao Sr. Amando e. de ou.tro lado. o Sr. Lauro Lopes, li terço de uma das Cà.maras". '

· à mlnha revelia. . o teso representante de Sfl-g1pe, e dizer que a campa.nha será muno sé- ConsultCl a V. Ex.... a quem· ncsJeclarei ontem, como deelaro hoje &,t dtesn:~un~o Ide S. Ex.A a res- ria, que sua. fação ir& disputar opLei- deveremos cUrlgirpara o encami­amanhã que nlo desejo CompOS1- de o Pinfdn :e ~baração na reunião to certo da. vitória.1 nhamento de qualquer pedido quan­~. coal1sAo, ni.o aceito iguaestag- ~c ti • o &U !leanO

Iem: que se Ain$, mais: no Piauí, apesar dos to à. eonvoca~!i.o 110 Congresso Na-

da em meu Estado: .." , oU u a ques o de co a.bors:.r com anunciados aeõrdos entrepessedistas eíonal. .) Sr. Vltorlno FreIre - ptrfeita.- o ~ vêmo. . a e udenistas,sabemcs que la a super-. o SR. PR~. - O nobre .nte: vamos para às urnas. Sr. A17l4ndo Fontes - V. Ex. ffcie daquela. terra. elItã encharcaoda do Deputado levanta. questao êe ordem

. ) SR. LINO :MACHADO - O que oMO precis~ do testemunho de nín- sangue do ~oldadot.:>mbado em defesa que COllstitu~ objeto d:a. ma~ria. em110 declarado desde o inicio do mo- ~u~ pois a sua smceridade épcr da liberdade de pensemenec . discussão, E ,. Câmar,:l, que há de, ento de coali.iAo -o e repltoagora ~ a conhecida. !udo quanto V. se olhamosparaMmas _. a terra. c!el.1berar sóbre se a. convocação ,está,1 sença de V Ex... ..:. é ,que nA.o . diz é a. expresSa0 da nrdade.. d& Uber<lade _ que vemos? cu n'A.o! .sujeita. à aprec1açã,o da8pre·. 6rdo CôW-l O SR. LlNO MACHADO - Estou OoS, B' F ba Oomlssoes e do plenã,rio.· Já nê,o

via por queprocurartum a:W.14 n'es imemament-e grato a V. Ex.". d P rs. o D1Cl3 . ortes - Da. noo.da cabe mais à Mesa deliberar a res-Ex." oU com os ou ros _ •... e , o O Sr. Café Filho:'- Estou descobrin- o . . . de Minas, ninguém su- pr.1to. '..

P. S. D. Tenh.o estado, ncata luta, do wna cisão no P. R.... (Riso.) ~Uà tribuna. para discutir dlssl- O ari. 41 00. Constituição ~clara. lidistante das facções. _ .• _ O SR. LlNO MACHADQ- Apelei ncia no Estado. • ' . que a Câmara dos Depu,tad.os. e o

) Sr. VttOrillO Freire - NlIoO é :pro_para. o nobre l'e~resentante de Se 1- O SR. LINO MACKADQ - Vou. senado FecLeral se il"e·unlrão em ses-.amente equldistante, porque 08. jor

1_pe pelo d.esejo de ~l' o tsstemu~o fo encontro do aparte do nobr~ co- s>ão conjunta, sob ao '!.1reÇão d'3. M~ill.

is ele V. Ex.· fazem art1gos 1'nSU de um companheiro do Partido Repu fega. q~ se precipitou. S. Ex. re- déste último' na. sessao inaugural.·d'- . ' bl! d - ere-se... paz entre os mineiros na .Só tê I' cder . ir in!orm''''M,v-nos. O "I"CHADO PedIrJa cano, e um cl)lTlpanheirC' que é. terra da liberdade Candidatos' que a a x: a '., a. . -~.') SR. LIN a&A. - • sem favor, uma das br1lh:m'es !ig'U- i d há elia' ,da Mesa. . .lJ EX" que esperas!'C um instante, ras desta 'Càca" (A lad' 'j' a n a poucos s lutavam ele tÔ- O 8ft DOLOR DE ANDR:ADE '-~q'ue me clirijo a outro coleg.\ que O Sr.' Vitorl~Fr::e~8NA.o ponho :~ a:u:a~:~~fd:tom~:fcs co~~ord~- Se est1vê~ 'fechado o conçeesQ;.

,.11 está. o Sr. Crepory Franco, }Jari. em dúvida a pala.vra ele V. Ex .•• Ape- próprio gabinete do, M'inlS~ s~ J ~ quem o têrço de .. membros o~e uma.~ S. Ex,· diga se bpouvRe qlJD.1qut"r nas ,deseja.va erelarecer. tlça, e dentre. aquêles cand~at~s ~_ êao5 °sasasft° ,~~~~~i-se? A matenclimento entre o . ., as, opo-. O SR. LINO M.~CHADO - 81' elufa-se a figura Uwt· d .. .~....,_.• -­'>es coligadas. cóm as alas c1issi- Presidente, já. estou meio pr~uPacl~ presado colega. Sr. Biai ~orte~.'W:~ ~ac~bje~ãod~s~~~~~~~é~~~ntes.. . . ,com a hora. . ' ve, portanto· dissidência E certo que I b d • téria. ' - c' hJ Sr. Crepory FrcllCO -:- Nenllum,AssImi provado e êvidencindo o prO-= ficou na calmaria noS bastidores e a 'i: o, a ma nao .~e, ~'a" agôra.. . DO V~ cesso comerC1aJ. e, }Jolltlco de que 18on- mesmo dentro do Palácio Ouana.ba~ r~" ~enturao p·~n4.rio re.j.eit.al'J SR. LINO MACB~_-, - ir° ça mão aquêle Int-erventcl', ... .. ra, donde, cem o entendtm-ento e o o p~dido de pt'c:nunc'::amento da. C<>­

. 'u ncbre colega Sr. V'""uno Frt e O, Sr. 'Vitor/no Freire - Nilo condão de que dispõe o Sr. Presi- missão dê Ccnstitui-çA.o e Justiç.a.j eu.e n10 houve entendimento algulD. apoiado! o'. - . dente da República. saiu o acOrelo na . ualictade ~'''' P.res14~~~ da Câ­,vo, aliás, dizer que às opoalç6escc- O 8R. LlNO MAORADO -, ... a magnifico, considerado o mais per- mar~ medirig1rei à M-e'sa do S'e­adas, no Maranh..io,nlo inlportlt a mod1Llldade de contnbando .de que &e feito dentre todos e que vai dar a na.elo' a'fim de, em eonjunto,ct~tet'­,entação tomada }lOr estllOU n.quela serve S. Ex.·, não poderia sll~nclar, Minas, como candidato do P. S. D., mdnarmos como se oinsta~ará °e~t.ra­L da dis~idên.cl.a•. Devo assinalar., não poderia &lxar esta. trlbuna,.que o varã.o)lWltre que é o Sr. wences-'Ordinàrlamente o Cong~s;so, e.m fsc~11\ vez por tOdas: estamos apetuls há doe permanecer livre, pUlq'le já a,s.; lau Braz.' cta.convocação.·. deis meses daIS eleiç6es e sa.berel sim o detennlnou a--própria CAmara. Ri',' pois, dlssl~ncla. . O SRDOLOR "DE A!NDl'tADE -fenderas prerrogatJvas do que cha- sem que eu cUsse'.!8e ao país que nos,O Sr. Jo(i.O Henrique - 'Ewlareço Obrt:racto aV. Ex.IIo. o) _ verdadeiro govêrno dem(JCráti- oposicionistas. iremos enfrentar o plei- ao nobre orador que a paz mineira O. SR. PLtNIO LEMCS ,","o Senhor· Os postulad08 que um dia vi tre- to de 19 de janEiro em terra mara- conta até com o apoio dopa.rt1do ele Pres14.ente. senbc'res Deputados. nãollnr na bandeira do partido a que nhense,'... ,o V. ,Ex.lL• 2· a melhor defesa que elela vou })rof<:r1r um ~scur-eo; Pret.endo,rtenço o Partido Republicano. irei O Sr. VitorillO FreIre - Com tOdas se pode fazer..V• Ex." est6. argu- porem, fazer uma ·exposiç§.o a pro­fendê-i08 nas urnas, tenhamos elel- as garantias e liberdllde. mentando contl'a orientação de seu pósito da s1,tua,~l,) em que en<»ntrei.es livres oU nã:o...... O SR. LINO HACHADO - ... ire- próprio partido. o meu Esta.do, a !im de .que a Na­O Sr VitorinoFrelre _ Direito que mos lut:lr contrn aquêles q14e dispõem O SR. UNO MACHADO -Per- ç.áo .tome conhecimento e o Pa.rla-'Ex.~ ·nio há de me .negar também. de tudo, que dispõem das sraçc.s do cl6e-me V. Ex": mostro ao plenã- melto dieli?ere sóbre acon"eniên-

Catete,-.... o ... rio a pu, que reina nali! montanhas, ela. a. urgencia mesmo, de ,que se-O SR. LINO MACHADO - ... O Sr. Vitorino Freire _ V. Ex.", salientando que a diIlsl'C1êncla dC$a- jam resolvidas determinadas. sItua­~5mo que tenhamos de enfrentsr quando era govêrno, perc1eu por trinta pareceu.como,o que, por encanto, e ç6e,s diretamente ligadas à ,tida, s~0smandos c1êstes ou daqueles. Iss'~ mil votos. surgiu O tertiUl -:- o ilustre Sr, Wen- não d,e todo o país •. mas do,. 110r­do meu feitio, V. Ex." mesmo ll:lbe O SR. LINO MACHADO _ ••• que ceslau Braz. Desde o inicio do meu deste e,. notadam.en'te, da. minh'lle tenho passado por pelejas i,núme- dispõem doa aviões da FAB,' que dls- discurso tenho dçelarado que Minas Paraíba, tão nee~itada do amparo

• s na minha terra, e não seria agora, p6em dos dlnthelros pú'blieos, •.• Gerais viveu aqúêles. momentos de im~ato eo ~""êmo, pllra qll,e pc~aem plena maturidade, que enrl.'- . O Sr. Vitorino Frefre _ V. Ex." inqU1~ta~A.o democrática. mas, de~ols oobrevJ,ver. .. .

da esta bandeira de c'cmbate, pa::'a também já dispôs de tudo isso, eneamir1ho\\-se p.ara o escoadouro ela Apro'V,ettei-me, pOO' isso, do enseJ':J.::vir à política de pl\ntano, de estag- O SR. Lmo. MACHADO _ ... que ~tadul'a, e consentiu no candidato que se me apresentou. d'C falar emlção, de coalizão, que e!tá se preces- dispõem dosclinheh:os 4a pl'Oprlll. fir- unlco. o . tOrno do requerimento do.nobre liderndo etn terras di) BrasU. ma. comercial. a °qual fceebeu grande O S~. ,João Henrique - Antes de da maioria, sr; HorálCl0 Lafer, eCom o respeito que devo aqueles que soma do Estadol . . V.Ex. censurar o PSO, deverá te- quec1iz .respeito à convocação extra-m mantendo, aqui e ali,. esta. poli- Como poderiamos nós tomar o rum(J crlm~ar !1 orientação de seu pró- ordinária do COngresso Nacional.

'~(1, de sabedoria,. de sublimação, Que do norte sem um.a garantia,sem esta prlo PartIdo, que apoiou a escolha Muito.se Um falado, nestaoas~,, a poUtiea do dia com o re5peltotribuna. para que permaneça e(llno t'len- do candidato ao Govêmo de Minas. s6bre convenIência. ou ll:âo da cem-

, tl'- d ..... O SRo . .......A_ vocação emraordinári-a. do Paria-: le devo a todos os meus eminen- ne... avança a,comovO~Que,>$e levan- , UNO MA""nAUV - NAo. mento una e~minando o assunto" s colegas políticos brasUelros,. devo te pua dizer dos d~sma.ndo' queopor importa, ])Distenho aombrldaele de pe.l.O iado pc)lltico, outros, a feição

zel', Sr • Presidente, que ficarei 80- ventura. se ver1f1quem em terras lDa- dizer o que, penso, e é usim que jurid\ca Eu porém Senhores nãonho, defendend'O o quOe me parece ,ser ranhenses? jqo o acOrdo na política minei- o exa:mi~nareÍ por um' nem por'outro -ais democrático, porqueésse plnta- o Sr. V'torino Freire -E' apona.5 ra, acOrdo feito no Guanabara e que aspecto. Proourarei, antes, fixar a" êsse silél!cio, ·essa tranq'111ldadl!, -pre-venç~ do nobreoorador. . afastbouilhdU&St eminentesfilfW'dasd,~°lr- necesslda4e ela convocação extraQ:'-'sn estasnaçao só se coaduna com a . .. ,. - .... ' . ça4l. r an es a capazeae ....S' d1n&r'.a' do Pa.r!.lumn·to,' e .demons-tadurn. '. '0 Sr. Cu./ê Fmw,:,", O llusb'C:Ol'a4or,aquêle grande Estado, pltra ir bUI- tral' qu~. se,mela•. ttã4lXX1oeremos'O Sr. Vitorino Freire ...:.. O· Partldo com, 08 Oi.parte! que, rec:ebe.; 4e\'e-AeI' car outro, bras.11eiro. n10 menos. Uus- atender aos ree.lamos do .pais inteiro,, V. Ex.a tem minlatro nó Govêrno ob8ervadoOletU1nte: a polltica.do Br.:. tre•. mas um t!Wto demo,14. o Sr. vota.nA1o um.a lei capas de remediar

. . '. .. " Prealdente da Repl1b:1ce. JA conaqUiu Wenceslau. Braz. ,'. sit11açiOque, nio.'pod~f perdurar' porO SR. LINO MAC&ADO- Ainda deixar 'apenas com eua UnkIade per... '. 8r. Presidente. terminarei minhas muitos diGs sOb °penaCltl. desa.pare­:l1a vezV. Ex.· quer levar-mearelo: teita, a bancad.aorepreaentadaPelo conaideraq6es.. dlzendo. que as,conal- ctr.. t.6da uma. econoJi1da acumUlada,.Il1der a uma pergunta que achou do 'noSso eminen,tecolep.·Sr.R:lul P1lla; deraç6es que estou ,fazentlo ocaracte- OfltanSaade.. .' adqu1r1da através de'n dever formular.. PaÇO-() eom 'a As dt!mala, inclua1vea di V. Ex.-• .- rizazs." a. necessidade premente, Dlo esfol'9Ol 'uuditos e.de diticuldacl.es,esma· sincerldad~. Co,nl. Cl.u.e. &.em.pre .dO.P•. ' R•._. "J.'. '.elWl.· cindldaa .(rUo.)' 1IÓ .par.,,-,os. parlamentares, mas.Pata.. de t6d& a natureza, na: qual o· ho-

i ['ocuro ol'lentar-lrle"na vida. No dia O SR .. LINO'MAOHADO ~ Noto tod&~a.:,povo braslleiro,de dlspormoemem empretoq a própria Wia.,',/11 que o ~arUdo aeWbliea~Q' .r!'.:Q1-Q,ufobr~teco1tCaSr. 'Caló Jl'11ho~ 'C<lIDO .~U1\~la avançadp.. como fil· pr6,prla ~~ - .... . , ~,

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'778 Têrça-feira 12 DIARIO DO CONORESSO NACIONAL Novembro de 194«)

Refiro-me, Sr. PresLd.ente. AO pro- O Sr. Danid Faraco - ... ma.a erito - de uma s6 vez ou empa:- situação ela pecuária. Aludirei, a se-b1ema. da. j)Ecuária aacícnat, pediria 'ao nobre colega que, para não celas; gulr,. aos exemplos citados. V. Ex.', No meu Estad:o, onde não existia. praticar injustiça. colocasse a ques- c) - desde quedo exceda. de mencionou o caso de não ter o Bancco crédito especíalízado, desenvolveu- tão em seus deVidos têrmos. As acusa- 80% do valor das garantias ore- de .Brasil, em determinada agência~ ~ extraordínàríemente a pecuana çóesfeltas ao Banco do Brasil, nas recícas e efetivamente constitui':' permitido &. venda do penhor para ccom a criação d·a, Cark"'ira Agro- condições enunciadas; parecem-me ím- das. . pagamento, .•Pecuária do Banc'o do Bradl. To" procedentes. Dizer que o Banco do Tabaiana, 24 de agOsto de 1945. O SR. PLINIO LEMOS- A vend:l:;'03 aqueles que vproduz.am no Es- Brasil' cobra taxas extorsivas, em pre- - Sebastião Ataide da Cunha. - de uma PArte do penhor, para. atendert ado que ccntríbuíam, para o desen- juizo do produtor, não me parece de Pelo Banco do Brasil S. A. - aos 20%.\·~lvimento nacional, que tinh~m acôrdo com a verdade. Sabe V. Ex.~ Tabaiana - Antônio A. Correia O Sr. Daniel Faraco - Exatamente.terras ínaproveítadas, la,nçaram maos que o empréstimo para a agricultura Lima.-Contador - Antônio de uma parte do penhor, Diria a V"c.êsse recurso, dessa fonte nova e e pecuária é feito à taxa de 7%... José Correia de pUveira. Ex.a, que g·él'ente que fui do Banco doprocuraram aliar o trabalho a. essa O Sr_ Galeno Paranhos - 7 1/2%. Vencida que foi a primeira presta- Brasil, que extranho não haja o Banco,:::·va rente que lhes pareceram ca- O Sr. Daniel Faraco - ... quando ção de um contrato semelhante, dtrl- no seu próprio ínterêsse, consentidopaz de, completando o seu cs!6:ço, o dinheiro que o banco recebe para glu-se o pecuarista ao Banco e de<Ja- venda para pagamento da dívida.atíngír aquilo que sempre b~'::at'am emprestar a 7% é obtido a 5%. Veja rou que no momento não dispunha de O SR. PLINIO LEMOS - Exata-

. através doe todos 'os tempos e estor- V. Ex.o. que a culpa, no caso, não numerário. para o respectivo paga- mente. '.ccs sô!lre humancs. Viram, nessa é do Banco do Brasil, mas, antes, da mente, motivo pelo qual necessitaria O Sr. Daniel Faraco - Conh-eço oneva mo,dalidade de auxílío que o nossa pobreza de capitais, da nossa lançar mão de algumas rezes, pars, assun~o e, por isso. J)ermitl\-me Vossafov·êrno. através O :Banco do ~rasi,l, política de juros,sObre a qual, certa- como .produto da venda, atender a Excelencla que eu tenha duvidas, nãol:J.·es emprestava,. na persuasao doe mente, o Congresso Nacional deverá exigência contratual. quanto ao fato alegado por V. Ex.",que i·3, ao encontro 'des suas neces- deliberar quendo julgar oportuno. O Sr. Daniel Faraco _ As rezes es- mas em zelação à maneira de ex.plicá­sídades, que o chefe da. nação pro- Peço a maior frieza no julgamento da. tavam apenhadas? lo. Quero crer que devem. ocorrer. nocurava e·stlmtllar o trabalho hon- questão, para evitar se cometa injus- O SR. PUNIO .....EMOS _ Sim; es- c~so particular, outras circuns~ô.ncias.rado e hone·sto e auxi~iar o esfOrço tíça, ° que não aproveitará a ninguem tavam. O SR. PLINIO LEMOS - Não exls­diutur·no daqueles que em$lregava«n e írá-tomar mais confusa a situação. Prossigo: o Banco não concordou tem. outras circunstâncias e posso"suas próprias enellgias, a fim de ob- o Sr. Wellington Brandão - A com a venda, e, como o pecuarista não apontar a V. Ex.a umainflnidacie detcrem . o que, antes, não ha;Viam verdade não exclui a veemência. do tivesse outros recursos para pagar, o exemplos ne~se sentido.conseguído, pe~a. inem-la, peI() aban- orador, porque o Banco do Brasil é Banco considerou vencido todo o con- O Sr. Damel Faraco - Seja comocano a qu'~ haviam sido releaados digno desta veemência, digno de um trato; Ajuizou o feito, executou o pe- fOr. trata-se de caso isolado.· . )pelos gOV'ernos anteriores. libelo acusatório completo, como ainda nhor _ as rezes foram a lellê.o. O SR. PLINIO LEMOS - Não ê

E, nessa persuasão, nessa espee- não fol feito nesta Casa. . Outro caso igual,'ocorrielo em Sâo caso isolado. ocorre também em outrostativa e nessa. esperança, todos lan- O Sr. Daniel Faraco - Muitas vézes J" d C ri i . f 1 1 Estados do Brasil c m GoiAs Se I .~'.o ra.m. mãos, s,p. ...... - todos, """'nde a. veemêncía substitui a verdaee, E 0..0 ea r: as rezes oram a ie - Rio G . d d ,o O '. rg l>e.:

... ... -- ••l:W D-~ c: ... lão, e o produto da venda, não &S <Ias ran e o Norte .. ete.,eonformeparte ao mencs dos recursos que é contra isto que me bato. rezes compradas a Cr$ 2.000,00 cada.. d-epoimento dos D~putados' Galf!no:Ines proporeionil.V1lo a Carteira. .Agro- O SR. PLINIO LEMOS - A vee- da f Paranhos Heribald Vi i C #P.M ...• ... - do Banco .do Brasll•. A mência jamais substituirá a ver"-de. uma, como S ou.traa que oram ava- W lli 't . o era, are FIlho• ~...~- é .... Uadas. e so.bre as quais o peeuarista e e ng on Brandão. . ;p~lí"!ca ad.otaoC1a. pelo gov rn~r3- Se V. Ex.a. tivesse, como eu, ouvido, levantara Cr$ 80 00000 _ nio che- O Sr. Daniel Faraco - :!ases ~asos :palc.:ia por t6da. a parte, 4d :\ a em Vinte dias, percorrendo o 1nterior gou para o pagamento' dasdesp~sas por certo serão explicadoS pel:> Ban<có'por todos ~ 1meios e ~'l~ :as !t de meu Estado, as histórias constantes, Judiciais porque o gado foi vendido do BrlUll. Agora. refere-se m«!u nobre;formas, pe mprensa.. d ~ - tôdas verdlleleiras, dos sacrifícios a a Cr$ 1700 a cabeçal Rezes repito colega ao tato de O Banco do Brasil1~r1os f1mclonArios doB:\o/'~ dlJ ~: que estão submetic10s os pecuaristas que haviam sido compradas a 'Cr$... .' haver baixado o prêço do gado. A mim:~l~ e. peles lf1)1"e6'ent,a,nll.... () que reco.lTeram ao crédito do Banco 2 00000' me parece Que o Banco n'áo'~ mereadoiv'emQ, convedn,:~. ~ h(lmen~ ddo do Brasil. justificaria não só o calor '0 Sr' Café Filho _ No Rio Ora1\- d~ gado. Se o prêç() do gado baix.'\!campo que 'eJv.an\ ....nçar m,...o o de meu cUscurso, mas tócla a indlgna- d .... '~i i . no mercado a avall - 'd B .crédito porque, qualquer qu-e fOsse a. ção lançada atraVés ela pala.vra. de •e do No.te. lI4un... pode. Lages, nos uma. conse 1têneia. açao o anco e:e.m'.ergênc1a pesterior, o govêrno os um representante do povo. ultlmos dl&s e.m que ali estive. foi a causa dOq ré do mercado e não!nrn-P3.raria. E, assim, Senh-ores Depu- O Sr. Daniel Faraco _ Não reco- executado em contrato dessa nnture- O SR plI~ . _Itados, a pecuárla. no meu Estad.o nhece V. Ex.a que apolítiea. de cré- za, e,rezes compradu a. Cr$ 4.~o~'OO.·1 ccnseqüéncla d . LEMOS - Nao ~:crez·ceu eLe 10 para· 400. Todos tra- dito do Banco do Brasil concorreu foram arrematadas em hasta publica , '., "V . d .°dmeãcad~. porque. niob:tl!la.'Y'Rm hon-e-s.ta .e critêriossmen:te; decisivamente .para incrementar à por Cr$ 400,00! . de cria' a e ga o e corte, mas, ;;1m,:tt}d"s bu.sc&Y&m naque'le instituto de pecuária naclbnal? .O SR.. ~L1:NIO LEMOS - Os • Ga1eno p' i

cr~d:to o awdl!o t.nclispensá:voel para O SR. PLINIO LEMOS _. Concor- exemplos sao. inúmeros. a Ide""'quê '0 Banco doar:n~f~A.pl't:va .esse deeoenv()l'V'1m=~to. reupara elesgraçar o meu Estado, para O Sr. Herlbaldo Vieir4 - V. Ex ço é Que o gado .~.. , Méa o pré:

Sr. Presidente, o Ban::o do B."a- lançar o povo na miséria Vou provar dá llcençapa!a um aparte? adquirido. Ub ze u. ao. xico fvl~il ar:nll.\~a., entã.o, uma em!lo&:'3:da. a O Sr. Wellingto7~ Brancldo _ Con: O SR. PLINIO LEMOS - Pois cruzeiros em eraba a razao de 5.000,~.:~es hc:··:~ns de bem. correu para o fomento, como concor- não. ". . . . O Sr. ErnarnStin -:tI

O Sr. 17ellingtcn Bran.dão - Mui. re presentemente para a aniquilação. O Sr. Herlooldo VIeira - No ~ta- criaram a V3.10riza~ 1ti ~slmesmost:> bem. . O Sr Daniel Faraco _ Umescla- do de sergipe. de onde chegel ontem. ra estAo f . d .art Cla e, 3.g\)-

O SR. lPUN:O LEMOS - O reclmento' repito o que já disse NI várias exeCuç6es estão sendo feitn~ b Sr Ga~an o l\desvalo:l.zaçAo.Baneodo :Brasil s-em..,re foi o maior pronunciei contra o projeto . o pelo Banco do Brasil em virtude dos ormenievendid~ar:nh~ ~d· .. pofteri.instroment,) de or,r€'SSão porq:ue ~m-O SR PLINIO LEMOS • O nobr mesmos motivos, isto é, por nlo pode- AssI . B ra o e 40 mJl.pre buroou, em juros excessivos e colega é um Representant;" do v; rem ser solvidos os pagamentos COI'- o ~,o anco do Brasil d,esprestigiól.oll€ora1çé,ES r~ivlloti.y.as os lucros extrs.- e não fala pois. como fUncionárroo dó respondentes à primeira pre§tac;Ao. A deg~~de~~~~ ~oTpaJllndo.o com Ocrdinã.rlos para. ben-e·fic1:ar aqu~I'l:5 Banco do'Brasil. . situação do me~ Estado é a mais afll- ria la' 1 a xa o uma porta- '.ou,e s:I.o os c. ~t'entores das su~s açe:,es. O Sr. Daniel Faraco _ Trago a Uva possível.. Assim. parece que va- Haç:s . q~: :;~uzju o ~alor das~!l~a-IO Banco c::> Brasil qu.e, em 1.4'5, contribuição do conheclmento que te- mos perder todo o rebanho, em exe- AgtícoIapeIndustri~arteila de C.ealto"auferira. 7'7'5 m1lh6es de eruz.elros. d!e nho da questão, pois estou. certo o cuç6es nas quais st!ráo pagQs OS con- O Sr D . l .; • .. ..'lucros. alora as somas d,iBstribuid: povo nada lucrará com a confuSão tl'atos por preço muitoil1ferior ao mos' o 'Ba~~~do :"~l b;~a~!oc:~­em d:iversos fundos, o .anco 1l~1J com o que possa concorrer para tor': das avaliações. do gado'J • S . , o})r ~o,

~~4'Ug~OS::, t:ai~m~tst:ez~e~t~ nar mais dificll a questão. O Sr, Galena Paranhos- O ncbl'e. O SR. :PLINIq LEMOS -.:. Se Vossa .m.ulo a proteção. à indú:50·.tria à O SJ1i PLINIO LEMOS - Vou oraclOl.· está feri.nelo. just..amente oIExcelênCIa der licenç.:\, eXPlicar.ei m~a~ltJUra e à p.ecuária do Brasil. exemp . car casps. . . pento em que o Banco do Brasil me- lhor;ap1lJ'(oc como lU"11 jud'zu sem ent'l'a- Tenho em maos o .orçamento feito rece as mais severas ~ensuras, O O Sr. Ernanl Sátiro - O Banel) ciJnItas, arrane'ando' dos fazendeiros que gelo IBanco d~ Bra~~l.AgênCla de aparteante de V. EX,a, o digno. Depu- Brasil provocou o pânico ao baixar otrabalha~ no() camp<)o com. o ~uor e ~ u~m~~~r:::ft:o e'pJi.al~ob:~~:~s~ tado Daniel. Fara~?.falava. a respe:t~ valor das a~allações~(sfO~ço tüuturno, as suas l)arvas eco após.a avaliação do gado. Chama-se de juros. NQs, porem, não lec1~ma;.o~ O Sr. DameZFaraco - O Banco dou·(}mla5. êle Sebastião Ataíde da Cunha e o quanto aos ,juros. mas relatha,m~l1t~ Brasil fixa o limite máximo para os

O Sr. Galeno Paranhos - V. Ex.a orçamento é o seguinte: " à poUt1ca desastrosa do Banco do preços que êle aceita em cxJntr'tto dei t 'J C t d Brasil. penhor Não comnreendo po'r' •pcrmte um apare .. omo auor o "Orçamento, ~~undo o qual O Sr. Daniel ~araco - O nobre ,0Banc~ flxil os precos.' em. que

~~~~~a,n·;e~~o. se~~~b!~~or~gIt~s p~; será aplicado o el'édltO de Cr*~ ... colega. falou em Juros. Respondi ao O Sr. Wellington'Brandão _ Vo.sa.quase todos os Estados do Brasil, por 80.000,00 (oitenta mil cruzeiros), &parteante. Excelênda argumenta com as apal'êZ{-telegramas e ce.rtas,· mostrando a si- :proI?Osto à Cartel,ra de Crédi~o O Sr •. Galena Paranhos _ DeSi!jo elas. . 'tuação aflitiva em que se encontram AgTlcola e Industllal d,o.Banco a~ esclarecer' êsse ponto. O Banco cio O Sr, Damel .faraco - Quero creros pecuaristas, neste momento. V. Brasil S. A. - Tabalana - por. Brs.sll baixou, sem razão alguma. ele que essas acusaço'<s ao Banco do 13ra-Ex.- está dando seu testemunho sO- Sebastião Ataíde da Cunha. um dia para outro, o preço de 4 mil 511, que me par·tc~m infundado.s. pelobre o Que ocorre no nordeste do pais; Cr$ crozeiros para 1.200, considerandO" gil- m,enes a que foi feita no recinto, nãoposso esclarecel' a V. Ex.a Que nos Aquisição de 40 bovl- do ele abate, gados dos mais finos. :ie- c~neorr-em ,\)ara esclarec·er a Cas:l. sóbrecorredores dêste Palácio vemos· co- vinos destinados à. meas de raça pura. Essa política é o proj-eto que V. Ex.aestá defen-missões .de pecuaristas, que sofrem as criação de raça de sui generiss deprecia-se o gado llpC. dendo. .conseqüências dos êrros dessa. política baixa mestiçagem ze- nhaelo do Banco pal'a exigir r-eforço .0 SR. PLINTO LEMOS - Alnd:teconOmica. do Banco do Brasil. Dou mí, todos femeas. de garantia . . . não falei sObrf: o projeto.

• '-t'eiro' a~Alo ,\- p"lavras de V ExR senel o· valor tot"'l OS' 'n.,; l F " I O Sr. Daniel FarQ.{)o";" V, Ex" p()de... , 1""'~ ,. . ,. , o '.. r .......n.e .araco - Com o .nt\l ~ p:,....rfeitamente deí-ende" o projet'o comporque estou bem ao 'par do.. que se das aquiaiç6es não to de concorrer .para. o esclarecimento arg,umenws de grande'" v310r s'm ne-passa' com relação à ,pecuária. inferior a •........•• 80,OOO,ilO da. questão é que aparteio o nobre ora- cessidade de lançar B 'J B

O Sr. Daniel Faraeo - Permita o (Oitenta mil cruzeiros). dor. Creio que devemOfl distinguir, nl- 11 õ"'" ao anca ora-hC~Jrc orador um aparte, Estou. e Oondiç6es de UtllizaçAo: O cr6- t1c!amente de um lado, a situaç~o da. ~ dacusaç ~s qu~, me parecem lnfun-coutinuarei na. ellsposiçâo de olhar dito .ser6.utilizado: pecuária e.de outro, a situaçAo do a as. .com a. maior simpatia o projeto de a) '- 1.010 apóa a inaerlção em Banco do Brasil, que~, muitas .vezes, O SR. PLINIOLEMOS' - 9€precl-M que o nobre orador defende com primeiro. lugar e tem concor.rên- conseqtl6neia da aituaçAo da peeuál·Ja. sofOr acusar o Ban..co do Brasil, far.elt~ntoçalor. :t' um direito que lhe ela, do penhor conatituido; . s1tuaçAo que, eleve concorrer p!Ll'l\ ali- documentada.mente,.çssiste, •.. b) - dentro<le trlntad1as da via" Nesse ponto, .e~u inteiramente O SR.PR.ESIDENTE ;;... Advirto 0.0

'O SI'. Wr:Ulngton Brandão - E' um data do contrato -=- se maior pra- de &C6relo com V. Ex.-. A at.uaçAo do nobre orador que o temPo est4. findo•. de"~l·. 20 nio conceder o Banco por es- Banco do Brasil deve adaut.n-$t ~ OSr, Daniel ~Graco -1St. Pr.esiden.

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OlARIa DO CONCRESSO NACIONAL Novembro de 1946 179

· lbe, peço a V. Ex,- prorroga.r por 13 :nida.dea de tempo sâo neccssáríoam1nutos o .tempo do orador, . .para com o tra.palho rural co-

O SR. PRESIDENTE - S'ubmete- l1g1r uma fortuna. modesta, sem-:r-ei ao plenário o requerimento do no- pre inferior A Intensídade dos ee;-

· bre De·put.fl.rlo, ·tCorço.~ feitos. para a. alcançar.· Os Senhores qu~ aprovam o requerí- De 38 a fins de outubro de ·15.l· mento do Sr. Daniel. Faraco, queiram houve um surto de progresso que

conservar-se sentados. (Pausa.) percorreu tõda a vasta área ruralFoi aprovado. do Brasil; e. aqui na Para1b·:J. a.0 SR, PLINIO LEMOS - Mul~o Vida campesina. ressurgiu com

,,,gradeço ao digno colega e à. Ca5Ã. maior fôrça e alegría , O homemSr. Presidente, quando o B:lnco do do campo passou a influenciar na

Brasil iniciou as operações de emprés- vida coletiva,· timo aos pecuaristas, estabeleceu Uma Eis Sé não quando o pobre ia-

tabela. para as avaliações do gado a zendeiro é pegado de emboscada· ser apenhado . Essa tabela evidente- pela nova política do Banco do

mente corrospondía, no nordeste ao Brasil. Potlc dizer-se que. emprêço vigorante no sul. Em conse- pouco tempo, um enorme acúmulonüéncía, todos os pecuaristas adquiri- de trabalho demuítos anos desa-ram gado para reprodução ~ 3 e 4 :pareceu de nessas íazendas debaí»mil cru:::iros por cabeça: OS reprodu- xo da voraz da insânia. c de cri-cores machos, de 10 a 30 mil cruzeiros. 100, convertidos em furacão,Quando os ccntratosestavam em vés- O Banco elevou o preço do gadoperas davencímentos, a nova direção <1eCr$ 200,00 para CrS2,O{)O,úO edo Bancod(JBrasl1 modificou 1\ tabela, Cr$ 4.000,00; financloutc,dcs os Ipela qual uma novnna, adquírída, dc negoóclos de empréstimos, nestal.Côrdo como prêço anteriormente fi- base, procurando sempre dHun-<ado pelo Banco, por 4 mU cruzeiros, dir, o mais possível, o crédíto ,;lRSSOll & ser avallada em 1. 200 cru- Tomou corpo a contíança do..eíros. sertanejo pelos atos de íundo cco-

O Sr. Daniel FarQt:o - A ::.ção elo nômlco e sccíal do PresidenteBanco do Bra.sll foi uma eonseqüêncía Vargas: os Jorn:üs noticiavamda alteraeão sofrida pelo mercano. . díàríamente, a ascenção e Influên-

O Sr. Ernani Sátiro - Pelocontrá- ela do zebu nos negõcíos do Sulrio, foi a causa' dessa alteração. . <lo pais: houve como que uma

O SR.. PLtNIO LEMOS - O Banco epid-emia eríatôría e' Iazendárlado Brasil, com essa nova política, no Brasil, sempre tendo comodava conhecimento ao pais Inteiro de :ponto vital a Carteira. de Cl'é:Utoque os preços haviam baixado, de que .Agricola e Industrial cio Bancoo gad<> já não era. aquela rente de <lo Brasil, O empréstimo pceuâ-renda necesséría à economia nacío- rio foi, pelo -rnenos para aquelanal; e, assím, que 06 pecuarístas já pobre gente da. gleba, uma dá..não mais poderiam receber do govêr- díva dos céus.no aquêle auxiliei que tanto propalá- Vida letárgica. produção infa-1"" 11 institUição de crédito. conse- me, desânimo, incredulidade l1C:-:qüentemente, o deeréscímo foi Ime- ~t.os dos go\'ernos, padrão de vidadíato, O gll.·do pl:SSOU de ·1.1tIl valor indigno, prole bízonha :e íncapaaextraordinário, a. 1Ul\a. desvalorização - Brasl1 irremediavelmente pobre.absurda. E os que haviam lançado A polfticahoje deve ser 11 da pro-mão do crédito no Banco não pude- dução para o enriquecimento daram, somado o ga.do ad~ulrldo,com o Pátria e eCllSeqUente rea.llza:;iioexisrente e com aa suas próprias ter- c'OS seus ffi3S'11os probl.emas.ras, 6l1mfare.r os. compromissos, dado O homem do campo. qU3 nun-o vulto da. desvalorização. ca soube o que Cl'n. crédito. que-

Assim. sr. Preside.nte, dezenas e lia tra:balhar, melhOl'[U' o seu ni-~entenas de homens de bem, de tra- vel d·!! 'ida e te.r o seu lugar no:balhadores que nunca .}J(!nsara.m ehe- seio da coletivio.a'de do p<,\is. Igar Il. atual sitooção, estão sendo exe- Deg.encad~ou·se. porém, a ea-cutad~, To:ios os dias a justiça bate tãstrofe. Qua,dl'o<íante.sco. A vidai\8 SUllSportas e, quase sempre, com tio cam1lO parcu, flccuhlbcn1ante,oficiaIs de justiça e a própria po- Ilk:ia com mandados d~ prIsão pre- E (emo que completando n 01m.\ventlva, 'comose fóssem ladrões ou malsã, veiu a falta de chuvas, con-assassinos que andassem assaltan-do seqüentzmente escassez de pasta-08 fa.zeni:kiros indefe60s. . gensnaturais,

Esta a situação de meu Esta<lo, esta A polítiCa financeira do BancoA si:tu~ão. dos homens de bem do in- do Brasil, que antes,' nenhumaterior daPara~oo. em cujo nome falo providência tomou para dinmtr anesta hora e reclamo do Parlalllento, crise, também não procurou c!irl-sob pena de desmentirmos as tradi-ções brasileiras, e faltarmos aos com- m:r o colorido dês te novo quadropro'nI~t\S ~·<:u.tilldos perante ansçáo, de caráter iminentemente soctal.lImA providência imecUatade salva- Desaparcczla o cl'édito, mesmo<;u.o pu·Mca, VJsto que o probLems da para Os homens reconhecidos idO-pecull:ria é de verda.deira calam1da<le. neos.

ElIsa slt1laçáo angustJ.osa, 8r, Pre- A política do Banco do Brasilsidente, e6'tá renetida numa cartn com relação ao penhor é uma' casaque acabo de receber de ummêd%co. forte abarrotada de dinheiro. cuja::esidenteem Campina. Grande, Dou- chave foi perdida.ter Antônio Pereira. .de Almeida,' con- Ninguém se utiliza do gado ape..cebida nos seguintes termos: nhado, até o dia de liqu~dação do

"Meu Caro Or, Plinio Lemos; ·c.ontrato. Que farer entãopal'aEsere\'O-fue desta vêz com o co- ]lagar asprestllções anuais, que ae

ração nas mãOs. vão vencendo? Qualquer vendaDeve saber os lastimosos &U- como .autorização do ~anco. deve

CCllSOS da. vLda rural denOS!lO Es- ser recolhida .importância. corres-ta:cIo, a umllno florescimte, hoje pondente u 80 por cento da avaUa-acervo de rulnas e misérias, fonte ção iniciaI do gado. Há um ano,caudal de torturas e lágrimas, gado avaliado a 2.000,00; hoje seu

O' ga.do bovin() entrou n06 ser- valor é de C1'$500,OO; hoje seu va-tõcs paraibanos Conl o colonizador; lor é de Cr$SOO,OO, Como sair dodeu corpo a rudimentar econ()mia cêrco para. pagar a presta"..ão?da Colônia e criou os núcleos de "habitaçllo do sertão, Manteve-se Não se conte.cem a renda que estacomo a principal base da eco- nunca chegas ·sercompensndora.nomia até () del'lllgrar da presente E o quadro é êste:crise. Devassa, obrig:.\Ção llas despesas

O método de cl'Íal', se bem que dos fiscais; f~scais de l'zvólver aoo extensi·vo - gado a solta nos quarto:, ajuntamento obrigatõtl:lcampos, em vida Eemi-sel\'ag'lem, cio· gado, quase sempre mensal-foi sempre o boi que encheu 11.6 mente; comtagem das rezes, porvellw; flUlendas de, farturas. classe, na . portelt'a do curral;

E' bem conhecida a existência humilhações de tôda ordem: n-·la.boriosa do homem do campo; tOrço d,~ garantlas, &equestros, exe-quanta atividade, Quanta .abst~n- cuçõcs, prisões, ConseQUência -• çáo, qua.ntA economi4, que dlutur. fome, milléril1.erevolta.

o nel;ócio, mesmo correndo tudobem, dl\ prejuízo, pois Gom as exi­gências de despesasextra-contrato,os juros atingem a mais de 12 porcento.. Faz-se mister uma provídêncíaimediata, urna reparação pronta,que cs araste do guante malditoua voracidade judaica do Bancado Brasil, para não deixarem em.•pousio' .os seus campos, agoracalcinados pelo sol abrasador doNordeste, onde só as lágrimas delegião de hornensvnptos desaprô­príados de 1'11as glebas amenizamu .sequídade dO' ar.

Pra tique-se a íntervenção nocaso, a fim de amparar a v.da ru­ral. evitando assim um' mal ínsa­nável para o futuro social e eco­nômico do Brasil.

Não se queira praticar mera ca­ridade. para um caso de suma im­portância na estruturação da vidaeconômica do pais, enquanto quesimples casos pessoais ou p~.l'tlllá~r.os vão tendo as suas expcsíçoesruidosas , .

Varremos a polítlqu'ce ínçadadeJnterêsses de banqueiros e ne­gcx:,istas; olhemos com compaixãoa miséria que se está representan­do no vasto teatro da vida' rural.

Serápossivel que essa Assem­bléia de doutores, cldta pelo votodo povo brasileiro. ainda seja tOdaela composta de díscípulos daquêleancião de barbas. longas; que. em30, no govêrno, dízía que O proble­ma social era "caso de polícia"?'

Ou é que ainda estamos no tem­po de Herculano. em que "A tndl­rerença pelad6r alheia, sôbretudoquanno . impotente c obscura,' erau grande "lcio do século"?

Os criadores da Paraiba. pro­fundament~ abatidos no seu ânimode lutadores querem entregar tudoque possuem ao Banco do Brasil.Pedem que os deixem conduz:rct-esde já costa acima o seu roch·e­do,quais nol'os 8hyphos.

A resignação viril, mas proIun­ciamente triste dêsses homens pro­bros hoje, abastados ontem, quenão.invocam o direito ao trabalhoe pedem apenas como m.zrcê, queIh'os deixem engrossar as fllelflls.juntamente co:n a prole, dos des­graçados da sorte, ê um profumtosentido soo:al, que há de prepara~

i:> llomzm para as lutas sangren­tas de amanhã.

. O caso é, hoje. apenas econômi­co; amanhã, será profundamentesoelal.

Veja. meu caro Plínio, se, como seu' talento e grande' ninor &e.nosso povo, queima. o pêlo dessalebt\e dormida. Veja se consegueacorda.- os nossos representantes,na Câmllra. Veja se consegue fa­zer atravessar um ralo de luz atra­vés do negrume desta llituaçAo,

será d,~ profundas conseqüênciaspara a vida econômica 'e social daParaiba. . O pais .não pode cruzaros braços ante tamanha calami­dade•.

E' um caso de fôrça maior êstcela. pccuária no Brasil, pr:ncipal~

mente na zona sêce. do Nordeste.Dir-se-Ia que, faltando ao país,

homens de mdhor compreensão,'1'Yphon. o Deus do Mal, tomou-opara a sua má~ima influência.

Tudo que se Iaça noje em fun­ção de dirimir esta crise de pro·fundas conseqüênclas, deve serolhado ocaso e.xtenso e 1metUa­to, porque, mesmo assim, temosque evocar para muitos n prot<!·ção de Oslr:s, . '

Quero cret', porém, que a suavoz denodada curará, desta vez.. asurdez da 11lalorla. da nossa repN­sentação na Câmara e levarão asério à solução dêste caso que

, vem abatendo o ânimo heró~co denosso .sertanejo. - AntônioPercl­r4 de AlmCfd4•

Ora, SI'. Presidente. se outro motivonão justificasse a prorrogação dos tra­balhos parlamentares, bastaria. este: anecessidade de votar Ieí, resolvendo.de modo definitivo, a situação dos pe­cuaristas nacionais.

Dentro do prazoexíguo que nos res­ta, ainda temos de debater o plano' deobras e equipamentos. c reexaminar oorçamento da .Rept.íbIJca, É assim, detodo, ímpossível solucionar o problema.da pecuáría, e será um crime o Parla­mento encerrar os seus trabalhos dei­xando ao abandono esses brasileiros,que estão de 'olhos voltados para osrepresentantes. do povo, na certeza deque os ampararão nesta hora angustio­sa, porque são êles a própria vida doBrasil! (.1\'I11itO bem; muito bem. paz·mas,)

Durante o discurso do sr. Pli­nio Lemos, o Sr. Honório Monteiro,Presidente, deixa a cadeira da pre­sidência, que é ocupada pelo SenhorSO"..LZa Leão, 1'.0 Secretário e t1J:JVCI­vamente, pelo Sr. üonorio Montei­ro, Presidente.

O SR. PRESIDENTE - Desêjoanunciar à Casa a inclusão. na or­dem do dia de amanhã. do projet()109 que dispõe sôbre a díscrírnínaçâodos totais parcíaís da ...·crba 4, refe­rente a obras, equipamento c aquisiçãode imóveis.

.Os 8rs. Deputados poderão apresse,­tar suas emendas no prazo de quarentae oito horas a contar de amanhã.

Vamos prosseguir na dio;cussão doRequerimento n.O .114.

Com a palavra ó 81'. Deputado 00101'ele Andrade. .'

O SR. DOLOR D! ANDRADE ­Sr. Presidente, começo afirmando'.Casa que assinei o requerimento de au­toria do nobre colega, Sr. Lino Ma­chado, no sentido da convocação daCàmara dos Deputados.

Nesta tribuna, várias vozes têm dis­cutido o mágno assunto.

Em questão de ordem, solicitei aV, E:c.a que me esclarecesse qual aautoridade competente para receber opedido de convocação extraorlilnária doCongresso. V. Ex" entretanto, à deci­são da. matérIa, em debate, não deusolução, a meu ver, clara. Sentiu-semesmo embaraçado para deClarar al­guma. coisa sôbre o assunto.

O m.esmo acontece com o ilusLrelíder da maioria., 81'. Deputado Borá- .cio L:l.fer que, apesar de seus conh€ci­mentos de jurista, ainda assim, nãopÔde, ou não soube, bem conC:taZir s€usliberados no sentido de. nây se·~rmi­tir .1\ convoca;ã<lextraordinária doCongresso. Preferiu 8. E.'C. encaminharêsse· requerimepto à Comissáo de Jus­tiça. Perguntaria ao nobre Deputado,Sr•. Horácio' La!er; onde foI S. E.",.encontrar fundamento na lei Internada. Casa pa.ra tal atitude?. O Sr. Daniel Faraco - O requcl'Í­

mente do llc'bre líder da mi.norJa nãoé 110 sentido de' que a convocação seja.dirigida à Comissão de Justiça, ma;;que esta seja ouvida sObre 11 mesma.

O Sr. Crcpori Franco - É:lncompc·tente.

O Sr. Dolor de Andrlt(le -- .Agradeçoao ilustre Rept'esentante gaucho e devodl1.er a S. Ex~a que estou perfeitamenteinteirado do conteúdo do requerimentoapresentado pelo nobre. líder da maio­ria, com. quem troquei idéias em tOrnodonssunto,A.sslm é que não me sintoem atitude confusa nesta tribuna.

Repito: não encontro. no Regimento,artigo sôbre o qual o lideI' da nlaioriapossa apoiar' orequerlmenlo, nosen­tido de encaminhar a t'esoluçáo da mi­norla parlamentar à COmissllo deConstltulcão e Justiça.

O Sr, HorQcio. Lujer -,.... M:ostrarel,oportunamente a V. Ex.".

O SR, DOLOR DE ANDRADE ­Lembro ao nobre Deputado, .81'. Da­niel Paraco, que não discuto a couve­nlêncla ou.incoveniência da medida.adotada· })ela minoria parlamentar.Por um lado, aceito, em pl'inclpio, queo nobre lIder da. lnaloria tenha. commuita hablUdade. o desejo de ouvir ·a.ComlssM ele JusU~a panClue a CA-

Page 16: UNJD'OS BRAStL DIIRIO .DO CONGRESSO NACIONALimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD12NOV1946.pdf · 766 Têrça-feira 12 DIÁRIO OOCONCRESSO NACIONAL Novembro de 1946 ==::J.Comissão

780 . Têrça-feira 12 OIARIO DO CONCRESSO NACIONAL: Noverrrbro .da 1946

lIlara melbor resolva. am:l.téria em os meus companheiros de jornada de- O SR. DOLOR 'DE ANDRADE são naturais esses. movímentos, emISebate. Sei ~rfeitamente que rol, por mocrát1ca. até o. fim. Salvo engano, existe, do sr. - Bêrto vésperas de eíeícõcs.certo êsse o objetivo do ilustre Depu- O Sr. Crc'PoNJ Franco - A convo- oondé, projetoregu1:lndo .. !part!ci- Devo ponderar t,inda ao Ilustre li.. ·tado Sr. Hcracl0 Lo.fer; . mcs desejo caçilo. está feita. E' um ato jurídico, paçãodos trabalhadores nos lucros der da maioria. que votarei contra seu&f1:mar que, em faca. d:l. p:ép:-ia :'0- perreíto e acabado. Resta, apenas, à das empresas. E', por certo, Senha- requerlmento por êsses motívcs, con..Iução da·da. pelo Presidente da Câma- Me'53 da Câmara dar-lhe eumprímen- res Deputados, assunto de tôda role- síderando a. necessidade de coorerar..ra d De utndos nao encontrei 1 ... di ti" I d mos com o Sr. Presidente da. Repú..os p. ' . i . - te: e para isso foi que formu amos, vancia, para ser seu co a nna em bllca, ao lado do partido majorttárío,lJuan~o a num e ~ao s~ se para: os não um requerimento e, sím, uma. de. 1946, a fim de que, em 194'1. os tra. ..demaIS c.olegoas a sltua~~9 .ser~ dlversa claração. A convocação, repito, está balhadores do Brasil p:ssamsa.ber ao fim d-e que êle possa trazer dias maísda

soIUtc._.alo clara e pos.tlVlL em t.omo feita, cabe à' Mesa. cumprí-la , Teve qual a fann.a d.e obter êzses lucros. felizes, para que êle possa d·cbelo.r!loma ar a F 1 i grande críre que noaussooerba .

O Sr:- LiM Machado - Pergul1to ao nssínaturas de um têrço da Câmara, O Sr. Benlcio ontenel e - Avo ad:>j AlnruJ. hoje, apresentei indicação aonobre orador: no interregno das sessões como podia ter sido elo têrÇ() do Se- ~ésr' iDOL~R. J'E

iANDRADE - E 8::. Mínístro da. Fazenda, para S. Ex,"

apresentada ,~;na índícação tal qual a nado. . ma r a. mpo n ss ma , , estudar, meditar, sõbre a situação de-que preocupa a atenção do pienárlo, O SR. DOLOR DE ANDRADE - O Sr. crepo~J Franco - E as l~.s lícadíssíma em que se enco-ntram CJI~como deveria. proceder c Presídente da. Estou de pleno acôrdo com o aparte com:eloementare~da Constttuição.A ~i- garímpeíros , Sáo cem mil brasíleíros,Casa? Teria de ouvir a Comissão de do nobre deputado. O nosso Regi- tuação financeira do pais é c~u.~i~o~a. são cem mil trabalhadores que na Ba­Justiça-, ou deverís aceitar o ato de mente estabelece a maneira de en- e.. talvez, tenhamos de tomar m.dlcl~s nía, Minas, Paraná, Galés, Mato Gro.s..convocação como perfeito e acabado? caminhar a convocação. A Ccnstit.ui- serias a respeito. ora, náo vamos e~- so, EC debatem com a crise tremenda.

O SR. DOLOR DE ANDRADE- O, as diZ que a convocação ex- I:erar até março e abril, porque será oriunda ela. baixa dos diamantes. Em1 b De t d S Li çao apen . . ni . t· contrapruducentefl.uarte co no re pU:!L o. r. .no traordináriapoderá. ser por i Cl.1I~a O SR 001.0& DE ANDRADE _ abríí. ou março, dêste ano, baixou do

Machado entra no méríto da questão: d terço de uma das Câmaras. Nao . . 19 milhões para 4 milhões e pouco deeu. por enquanto, discuto apenas ma- ~j distingo autoridade, maior Dellt~ndo à margem a fiscalização da; cruzeírcs, Vale dizer que se a pro..téria do ponto de vista processual. S. ve o, nem d S Presidente ou Vice- e~eiçoes, porque se argumenta terem dução é a mesma, e se tOda. ela vemEx.a - entretanto Interrompe com um ou mencr, o ~ d u· é Pre'i- Sido realizadas as eleições de 1945, sem para o Rio de Janeiro, e é exportada,aparte esclarecedor. Chegarei ao ponto Presidente do ~a o. q â ~ .id~n- que o Congresso estivesse funcionando, a única suposição é de que os díaman­abordado por S. Ex."e. então. respon- dente do COl1gres.o, nem ~ e~ ~ o argumento não procede, não re- tes brasileiros estão sendo enviados pa­tl·erp.i ao ilustre Representante do Ma- k da Câmara do~ DevtutaidoSd nes~ siste; multas vêzeses não podemos ad- ra o estrangeíro at::oavés de eentraban-ranhão, sentido. A:nbos. sao au or a es-co quírír um obketo porque não possuí- .,

. atribuição para l·cce.ber êsse reque!i- mos " importância para eEM ......uislçã.J. do. mes re:damam centro. os .0%.O Sr L o Ma. 1~o AO' a darelu. inhã ~ c" ~"Tive oportunidade de facilitar (\(J

c' . m V' E'c

~a -i oU r 'vi mento,e não encam- 'v, como Q - Se estivermos. porém. em condições de nobre lIder da maioria, Sr. Deputad'respo_ta de. . X., po s eston ou n- seja o líder desta Casa à considera.- adquiri-lo pelo fato ~ não o têrmosdo snu.s bl'lH:antes considerações, com ca·o do> Ccmi~são de Justiça. A. lne:'U adquiri,do'anteriormente, vamos de!- Horá.relo Lafcr· que estudasse a lnJi..a máxima at-neão • '" cação. Agora, eu a. enviei ao Sr'. Mi-

O SR . DOLÓR D.... ANDRADE _ ver. deve-se publicar o ato da convo- xarde a.·dquiri-Io no presente, quando nis~o da Fazenda, para queS. Ex.-O art ~i) da constit~çâo diz o seguiu- caçáo comoacmtuou o ilustre repre- verificames o. sua. nscessidade? visse no seu sltbscritor não um Depu..te· . v . sentante do Maranhão, 81'. Lino. Ma- Focalizando a. questã-o no terreno 1'10- tado. da União Dcroocrll.tica Nac1on.'1.I.

• . . chado. O Congresso está convocado e Utico~partidário, devo diZer que >::êjo nus o representante que. seguindo ll."0 Congresso N2.cional s6 poden não temos que dl~cutlr o mérito da. a. necessidade da. medida. em aprt::ço, risca seu mandato. deseja.. antes e :lei..

ser conV<lcado extraordinàriamen. questão E' o único ponto em que não para a. U. D. N., porque esta, ma d.e tudo, a. salvaç3.0 d:l. crisa eco..te pelo presld-ente da> Ror,pública a vO:ltade da min'cria im!>era sObre a por mer~ê de Deus, e pela. orienta.ção nOmica no Brasil. (Muito bem; muitoou pl'J~ inicia~:va do t~rçode umr. da. maioria, como já. declarei acima. de nosso lidero Sr.. Deputa.do Otá.vio bem. Pa.lmC',s.)das Camaras • Não há. maioria no caso. A maiaria Mangabeira, vai marchando -pari pafsu, O SR. PRESIDENTE _ Co:Jsulto

A meu Ver, é competente. tanto o do Congresso, nesta hora, Senhores !1rme e ccêsa. pa.ra ae urnas. En le- o ora.dor se:rutnte, 81'. José CrlsplmPresidtnte da Câmara. dos Deputado~. Deputados, é a vontade da Naçllo atra.- tanto, Sr. Pr.eslde'~te!,temos assl,,~t- se deseja usar da palavra nos Vinteeomo o é o Pres\'dente 011 () Vice-Presi- vés do têrço desta Casa, ou do têr:;o do, quase di:t:1am.n" à,p discussao minutos que restam da ordem do. clia.dente do Senado, QUe dlri~·em aS Soes- de DEputados, ou do têrço de B..ons,do- em tOrno de elementos do • S.~. (Pausa.)lÕes do Congresso Nacional. para. rece- res que subscrevam requerimento d~ Não faço critica a. uns ou a ou,ros: Não se achando.S. Ex.- no rednto,berem e encaminharem requerimento/crnvocação que se cobeam nêste ou naquele gru;lO, consulto ainda o Sr. Depu~do PU-de~ts, natureza. • ·Ô.:Sr. Adelmar Rocll1L _ Não se t.ra- mas verifica-Ee, Srs. DeP~tados, a n:- nio Barreto. •

:&<se requerimen!o. suponho. iuae ta ci~ r uerlmento uara ser submetido eessidad~.' por assim ~iz~r. de tr~z.~ O SR. PUNIO BARRETO _ Sr.pende de. a.prcvaçao da Casa.: ~ uma à. com~ão de Justiça. ou ao plená- ao conh",c1mento da ~açáo o. ati.t~dlõ Presidente, & hora.. estA adiantada. econYQeaçllO automática. l!: o umco c~ 1_; . E' uma. resolução nada mais. d?S Srs. Repres:mt:m.es. que ~v~r- creio quenáo poderia desenvolver mi-80, Srs. Deputa<1o!,em que a minor,"...0. . ' glrem da maioria. dos ieus correhgio- nhas consideraçõeslIe superpõeà vontade da:maioria. I O SR. DOLOR PE ANDRADE - nários, ou do sell ,artido. E' um di- O SR JORGE ·AMADO (Pele. 01'­. Entrando 110 mérito da Questão, e Muito btm. Entrando no ~érlto . da reito, que têr, de fazer senUr a.o pais~ dem) Sr. Presidente, tendo-me afas.respondendo ao anart.e do ilustre re_questão, o aparte de V. E.x. vem re- nesta. hora em que se formanl os par tado por um momento. indago depresentante. Sr. LlnoMach!tdo. que.lforçar OI argumentes já produzido5. tidos nacionais. qU(l muitos dos Srs. V. Elt,- se a.lnda está em discussão óro dizer Que S. EX."velo lancar uml.Ameu ver, Sr. Presidente, ~stá feita. ;>eputados e cios Srs. Sennclores to~a- re!,!ue1'1mento do nobre lider da maio­JOrro de lúz P.m tôrno da matéria. De a convoca.çâo do Congresso; não se .am qUalquer" atitude de m<X1o div_rso ria.fato. S! O Congresso estlverfechn,dc.1confunda com prorrogação de sessões. WI. seguid~ p.la· maioria. ,fa;r,endo-o de O SR. PRESIDENTE __ Está em.per'wnta. o nobre Deputado pelo Ma- Há, no clli;:o.mera coincidência: a de m.odo clato, ele modo alt.vo, <1emodc discussão o requerimento do Sr. Ho­ranhãoe autor do requerimento, co- que l\ll eleições de janeiro vêm log,;) PubUco. .' '. rácloLnter. no sentldl) de que a lndi..mo noderl.a ser ouvida a Comlssllo de em temoo subseqüente ao encerra. . O Sr. Crepory !ra,1U:O - Devo 1..,- caq;\o vá à ComissAo de Justiça.Just!r.a, se esta. não se acha organiZ!\- ~ntode nossos tra.balhos. Por outro formar a V, Ex. que no P.S.D. ao O SR. RUY SANTOS (.) (Pela 0'­da? ~se é um ponto de interrogação lado sem entrar propriamente nos questão é aberta.. dem) Sr. Presidente, como nenhun\que há de esta-r calando. nrofunnam~n· motivos que levaram à eonvocaç§.o, d O Sr .panlellefl'r' - Nem ae tr~ta dos oradores Inscritos po.ra discutir ote, no '!S1'>frito do nobre Uder. Sr. Ho- devo d~er quehl\raZóes de <:rdem coqueast 0OOPaLrO'" rpnE• .li""""'''' ""'E requerlmento quer aproveitar-se doraelo Later que. com tanta intellll;ên· õ l . I i"" {). 6 :. ~.' .nJ,• ...,.~. - tempo restante da sesslL, peço a Pilo­c1a.nflbreza e altivez vem dirigindo cs fcon mÜCO-SOCla r que :x'demb ~om. Não dec!ar·el que a questllo era. par~- lavra. por cInco minutos, pois desejotl'abalhos. da maioria. mp~!a ivo'la. ~onvocliaç g o onbr~s dária.. se a questão é aberta pelo ?a.~- remeter a\ Mesa. um. requerimento.

50 ..ae ana ,J roa za a e aca a. a, tido Social DemocrAt1co leso reforça, (Multo bem )O Sr. AlCÜ!mar Rocha - Demais, hA. pela simples apresentação da Indica- ainda mais, os argumeilto" daque:~s .

O p~cecJent-p. hlstórlco. Ji por duas VP., "ãoà. Mesa. - que consid.eram ao convoeaçllo reall- O SR. PRESIDENTE - Tem a pa-zes tol n CA.mn·ra convocado. em 1937 OS' "A'" N zada lavra o nobre Deputado 51'. Ruy San-6en1 audiência da. .Comiss~o de Justi- r. A....,lmar ",oc1/.a - .em O ar-·. tos.ca, P. sem Que fOsse submetida a. convo- gumento de ter mrgido durante os Tal canvcca.ça~ torl~-se necessár~ O SR RUY SANTOS _ (..) _ Sreat!áo ao 1"l1"!n~rlo. trabalhos da Cal!a. procede. porque a porque, .'le hoje tl o P.S.D., a.manha Pr 'de.11t . Jom lista t q :

O Sr. Toledo' P1Z4 - O maIor oposl- última, de 193'1, foi a 23 de· outuhro, podçráo Partido nabalhista, 8pUntâo tã~Sde se~':~k co~sider:doaçQua~Jotnr da convocação. Sr. N-egreiros PaI- quando a. Câmara. estava em funcio- NaclOnal Democl' t ea. ou o . :ll't o ainda nos bancos acadêmicoS ingres­cão. declarou aoui. que, se o Con!!I'es" 'l1amento. '. Comunista, ter ~us motlv0!õ para. ~r:!- sei na imprensa. e c:om tal amor e de­.co estlvesse~ fechado. noderlll1 ser feita. O SR. DOLOR DE ANDRADE - zer ao .conhecimento da. Nação q:la.-:- dicaç::.oque, m~mo depois' de diplo.&. convocaea(] alltomá~lca. sem se ou- E' um fato histórico que não 9.dmit! quer fato de importância. . mado, depois de ter entrado para. onr li; <:Omissao de JustlÇa. argumento em contrário. A3Sim. Sr. Presidente,\'otarei [)ela. magistério, jamais pude afastar-me da.

O Sr. A~lmar Roch4 - Permita· Sr. Presidente, o orador que me 'prc- rejeição do rl!querimento do' Sr. Depu- banca do Jornal, Tendo sido revi­me concluir o meu "pensamento. Das cedeu na. tribun:l, fê~ sentir aos Se- tado Horácio Lafer, com fundam~..1- sor, reporter, red.atol·, redator-chefe eoutras vezes como dest.a,ollem se OPÔSnhores Deputados,- a necessidade de to nos motivos .que ac:bei de ex~ol';. por mon1entos a.tedire.tor. faço questúofoi o lld~r da maioria. Noouelaépo- chegar-seaoflm da l"i que vi-a. mi- ND.o há, contra. S.Ex. o nobre l.de. de ser, até hoje, sunples reporter.e.. tt'l.mbém.anareceram mediatlas pro " .. !ri t d ~ '. 6. .'. da maio:-ia., o seu pa."t1l1o ou a su:\ porque entendo que não há no jornalte]~tórias, e nlio vinguam. D;0rar o so men o a .pecu"rla bra- orientação politica, o menor resquício missão tã.o elevada. qUfl.nto a do repor-

O .Sr. Toledo Pi24 -:: sem embargo .sl1eira. E, verificando pelo Diário do de oposição. Devo declarar que os en- ter•. J:: em defesa pois, dos repórteres,ublicou-se a convocaçao. Congre880 Nacional, vamos enee~trar sinamentos, as ordens que temos rec~- que venho à trlbun:l. apl'escntar um

O SR DOLOR DE ANDRADE _ uma Quantidade enorme. de proJetos bido do nossolid~rsãono 8en~ido requer1mento.P8'"'' justil'a ao ilustre 1fder da maio- inadiável!, que a. Câmara. tem por de- ele que, quando oS altos Interêsses da .ria~mborà seu ndvers4r1o. S. EX,l velO tornar efetivos ou concluftl~, an- nação periclltam. quando os grandes Fui procurado hoje à tarC!~ porUD1~,.....:, ",. 100 de estudar a matéria e te.s do seu encerramento. interêsses do Brasil exigem o nosso comissão de repórteres de jornais ca'IICLlI o OlUC '. . . . . . .. riocas. encarregados da seção de repor-or1entar OS seus Udern<!os. O Sr. Creporv Franco - Inclusive concurso, nós não pert!nC'emos à tagens a bordo de navios, a qual trou-. Com'O seu adversário, ainda assi~, a lei eleitoral. '.' Unil9 DemocrAti~a Nacional. mas a Xe ao meu conhecimento, para que

tespeito o aeu .ponto de Vista, pa.a O SR. DOLOR DE MiDRAI>E _ um partido orgalUzado e !onnado l)llnl. transmitisse à Casa uma série de vexa­Iam~ ter o d!reito, com certa ele- Eu me.smo I1presenteiumprejetó de a salvação do Brasil. _ mes Que estAo sofrendo por parte doraçAo, colocandQ • nossa. convocação lei eleltoral. Li, com satlsfaçlo. um OSr Daniel Faraco _ Essa. at.i- Sr. Inspetor da AIfàndega.._ Disse­1Cfma elos Inter'ases reg1011'J1s e :nes- projeto da bancadatrabalhlste., da au- tude muito honra (l. V. Ex.- ~ a. seu 1'l1m-me' que, devidamente crede~ia­QUinhoI, d1Zet ACAsada. necessidade toria do Sr. Segadas Viana. . parti<!o. dos pelos seus jornaia e com a. licençaaue &em!cI. deaçio .flscaJizadora não O Sr. Barreto Pinto - A bancat1:li OSR. DOLOR l)E ANDRADE _ visada pela Dl.v1slo de PoUcia Maritl­'dos ..tos doBr. Presidente da Bepl1- trabalhista 010 apresentou projeto de Obrl8'ad~ a V. Ex.' m.a, I1nte-ontem.ae d1rijlram ao "serp,tJlea. iOIl.leu ..dvmúfo e eontrn'Ja- lei eleitoral. Há. um projeto de minha Portanto, Sr. Presl~nte, nIo faço _ . .Jtl •..maDkt'e.. eond1ltl. leIZU1ndo .inteira reSllOD:labiUd&d&. . c:rftl.ca .-dem.la partw.., POlQU& te) Klofo! nvllto. pelo orlld~r.

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Têrça-feira 12 DIÁRIO 00 CONCRESSO NACIONA~ Novembro de 1946 781

Pinto", onde pretendiam fazer repor- Nova Aurora, Corumbaiba. Golndira, I N,aquê1e município prevaieee o regi- subversão: trata-se de mov'.mento na­t3gens, prinCipalmente ela chegada Cata!J3.o, Cl'fstllllna., !"ormosa, .Ipame- me de vi01ê1ncia das autoridades cons- tural, numa democracía representativaele pane da delegaçlto brzsüeíra à ri, (tôdas essas do Estado de GoIás), \ tituidas. N,sm a. J.)oUcia, nem o Juiz como a nossa. A greve que se estáOonferência da Paz. Transportaram- Engenheiro Beteuth, Ararapira, Ama.- de Direito são capazes de coibi-la. reaíízando em MUlas Gera.is merece ose li. bordo na. lancha da Policia Mari- nhece, Araguari, Uberlân,t1ia, Ubera- Para isso, p2.SS0 a. 1er os teleg-ramas, apoio de um partidv demccrétícc, comotiml1 - o que quer dizer que estavam ba, IndianópcrIÍli, E;;trt!a do Sul, css- quo dJz:m bem do que se pratica no 1:1 Esquerda Demoorntlea, que se colo­devidamente autoriZados - mas ao calb.o Rico e demais cidades e po- município: ca, maís uma. VEZ, ao lado dcs traba.-atingirem a escada daQuêle navio ti. voados do Ezt';ado de Minas Gerais. "Comunico "·ossêl'.da elementos lnadores daquêle Estado, (Muito bem;veram .;l. entrada vedada pelo tnspe- Eis a inci1caçflo: desordeiros Colégio PadTe Rol1m muito bem.)tor, ou 111guém por êle, e dali mesmo "ConSlderando que todos os anos, sob influência. estrangeíra clerical, O SR. PRESIDEN'TE - Antes de:Ie-tiveram que regressar I no período das safras, a. Imprensa pratíearam atentado seJe P .. C. vantar a sessão. devo dc~larar que a

Deve V. Ex.- ter notado bem como do pais divulga noticias detalha- B., célula. Padre Rolin). ,.pleno cen- ordem do dia de amanhã se destina lU)os meus ilustres colegas, que os jor- das sõbre a ·perda. de milhares tro eídade, Amb!ent·c Insegurança bí-centenárío do nascznento de T1ra.-naís caríocas, que sempre enchem as de toneladas de cereais, no sul de e falta liberdade tcdo sertão pa- dentes. E, para que os nossos tra,ba-pãgtnas com o noticiário, sObre aeon- Goiás, devido à. falta de trans- ralbano constitui clima desccnãí- lhos tenham o andamento normal,teoímentos do dia, não fizeram re- porte,enquanto os grandes cell-an~a geral, R-es'lJOsta Vossencia será isto é, para que possamos receber:ferêncla alguma à chegada dos Ré- trosconsumidores lutam com a lida. amplírícadcra 1000.1 ereíto emendas acPlanc de Obras, convocopresentantes do Brasil à. ccnetrêncía escassês de gêneros alímentícíos: pskológico massas eleítoraís , Co- desde já uma sessão. extraordináriada Paz. E posso adiantar, ainda, que Considerando que a Estrada de muníque ocorrência Comité esta- para quínze minutos após o.t~o Sr. R~ul Fernandes teve a sua mala Ferro Goiás a Minas, Que serve dual. Sds. COlllunistas (a. • Abdias da sessão destinada especíaâmerrte 88de mão visada pelo Inspetor da Al!ân- aquela reg-iá.o, não díspõe de ma- Bastos, Secretário Po!ftiC'o" _ hcmenagens a Tiradentes.<legá e o Sr, Embaixador Henrique teria! rodante suficiente para aten- Q outro telegrama, Sr. Presidente, Designo para a oMem dv dia dfDodsworth não pôde também entrar der com regularidade ao escoa- também do mesmo municlpio de Oa- amanhâ a seguinteno navio. mento da produção ngrícola. no jazeirns, no Estado d'a Parafba diz o

Ora. estabelece o Decreto n," 20.532, período das safras: seguinte:· . ORDE~ DO DI4de janeiro dêste ano, - portanto um Considerando que até 1930 a ."Situação últimos di:l~ toma ca- Scssão comemorativa do bl-centenã«dos ú1tlmos Decretos-lei em seu ar- ponte Engenheiro Betouth Anhan- rater gravíssímo pt oatem sede 1'10 do nascimento- de Tlrade:Jte~•.tlgo 4.0 : guera, sôbre o rio Paranniba, per- Partido foi mais uma. vea rcrte-

"J:: da competência exclusiva da tencente a Estrada de FeITO Goiás. mente vi<llenta-da pt DI1!.gimo-nosI Levanta-se a sessão· às 18 hora.a,Divisão da Policia Mal'1tima con- com 288 metros de comprimento Juiz Direito esta Câmara fim solu-ceder autorízação para ingressar e largura surícíente para a passa- eíonar caso arbitrariedade Entre-' .a bordo dos navios surtos no gem conjunta de trem e eamí- vlstado confessou viva v~ partí- R~j);:OClUZ-S~ I?or ter sido pubUcalÜpôrto." nhão, era utilizada ta;nto pela fer- do ilegal esta ::idade lUiíaz:tandú cora mccrreçoes:

E em outro inciso diz: rovía como pelos meios de trans- mais ser impctente,· QL!~ não to- PRO.n:'!()C • à P ".... ...,·..lti· 1 porte rodoviário; mana.nenhuma providêr..t:la funes- _o

.. aoe 0""...& ......... ma pro - Considerando . que a referida ta íarnilla caíazeírensa polítíca N. 57 - 1946bir a entrada de Pessoas estra- ponte está em perfe1toestado, juntamente poder JudiclA.rio 10- Torna jed.era'!s os cursos de Me-~~~;ia~~o~d°éo:l~fce~~~ ::X~: neeessítando apenas de reforma ram desmoralizados inúmerhs vê- dicina e Cirurgia da Faculdaded'fàndega, Vis.ada pelo lnS!letor da do seu leito, que é de madeira, zes, vaias, pedradas palavras baixo Medicina e Cirurgia do Pará.

" d P ( serviço que poderá ser executado calAD, de-srespeltando fa1111lias. oDivlho . e o1jc1ll Marltima.' por um custo relat1valn~nte baixo, S::!s Comunistas· _ AbclLas BCZ8tos (Edueação n. l' - 194G>

~ê, pois, V. Ex.-, Sr. Presidente, mas que traró, grandes vantagens Lé Secretário pollti~". Art. 1 _ A Faculdade de Medicl.naque não se pode jwtificar o o::o:on- eeonô~cas para todo o Brasil Como Vê V. Ex.I', Sr. Presidente, e Cirurgica do Pará fica transformada~r,~f;;: ::el~~ ~~óri~~ ::e:~: C~~~~erando ue. em virtude nem a pol!c1a nem o Juiz de Direito em estabelecimento federal de ensmoram a bordo para le de.;empenha1' da falta de reno~ação 40 estrado da cidaCle de CaJazeiras tolt14ram pro- superior, incorporado todos Seus di-de sua funç!1o ·dffida:n~nte cr.ed~n- de madeira da ponte Engenheiro vidências· contra as violências prati- reitos, .bens moveis e Imóveis ao Pa-

I ~··' l .... j ,~ t 1 ·B t th Anha· . cadas em relação 20 nosse. Partido. trlmômoNaclonal.~~&~o:. :; P~~~ãoe.dea~~~ m1:h~ que ~~~f:: gs~~ã:: Ainda diz o Jutz di! Direito que o n<lS- Art. 2 - Para execução d~ dis.pos~.tem e podi:J.. da,r autorização, que é bl0 comercial dos diversos mUni_ so PlU'tido é agremiaçã.o l1';'8'a1. Com adotará desde logo aa~~lDi~traçao'8 Pol1t:a Maritima. cfpios do sul de Goiás e Triângulo certeza, Sr. Presidente, êsse Juiz de federal as s.egu1ntes J.)1·ondenclas:

Meus companheiros de jornal, en- Mineiro na zona mais densamente Direito é um dêsses !emanescentes do a) pelo Ministério da ~azend~. Ser-tfÃ.O, Sr. P:'esldente. diri~iram-se ao povoadà dll.que~ região são for- E.!tado Novo que não sabem, parece, viço do Domin10 da Uniao. serao ar..Sr. Ministro Corr.ela e Castro para çados a dar uma volta que nu- que temos uma Cons.tltuição. Afigu- rolados. e arrecadados todos os ben&

t viAê 1 u to à menta de 120· a 150 quilA-etr"" ra,-se-me ser "tleces.:>ário comunicar a imóveis,. ~que omasse pro .. nc a<s q an . 83 distAncias que podem s~~'ven"'; êsse magistrado que o Partido Comu- b) pelo Min1s

rtérioEda

lEduscaçao

i.e

t~~~~J' o sm:fõ; r::n~:e:~:" p~~~ cidas em uma hora. a enas' n1sta do Brasil tem nesta Casa uma. Sallde, Diretor a do . ns no uper oroXisto Vieira, ex-In!l'Ctor ela A~i'à.11- Comi:terando que fsse àlonga- bancada que muito cela,borou c muito serão arrolados todos os bens móveisd "'8 ibi manto traz ....... ves prejuizos p"ra trab.a.lhou para ela\):lrar a Constitu!- e direitos. .~g:. :-~a: c:.~ j~;:::iJt~ ~rbo!"~6 tOda apopu~Ção do Brasll Cen- ção, cuja execução todos os brasileiros Art. 3 -:: Os c:s~ mcorpora~,desde o tempo em que era inspet<lr traI, concolTendo· para. o encare- estio dispostos a garantir . ~~s1é~;s~~a~:uc~~5.~ en~;,tje aoDire:<la Alfàn.dega. _ clmen~ do& fretes e eonseqüente. Por isso, torna-se n(cessâ.rll.l levan. toria do Ensino Superior obedecerão

() ST'. Pltnio Barreto _ Ditador da elevaçao ele custo das mer<ml1oria8 tal.' bem aLto, desta trllbuna p~otesto o regulamento dos congênel'es fe-AL:t4.n<1ega. ~portadal!: contra ess!'-S autor1üades que não es. derais·· aprovados pelo Decreto. nú-

O R e:uY'" f..""-" Es·ti' 'tão cwnprmdo seu dever no tr..tmlcipio . ' O d"O d d b ds. "" ~.,n...... - . .,e- Conslde..t16uo que êsse lnutil da Cajazeiras, no Estado dRo Parafba. mero 2 :865, t;.; e ezem ro eramêles CCtmo Sr. X1!to Vieira, que alongamento de quJlometrcgem (Muito bem' muLto bem) . 1931, ate expe<hçao de regulamentosdecl-a.rou prolblr a entrada dos .101'- provoca um desgaste desnecessário O SR. HÉRMEs L1MÂ _ Sr. Pore- próprfçs, dentro de 9~ dias, por de-n'Rl1stas a bordo. em Primeiro luga!', de caminhOes, cuja renovação pro- sidente PEÇo Q palavra creto ao Poder Execut.vo. .poraue prejW1cava· o serviço da Al. voca. a evasão de nossas economias . O sR PRESIDENTE - V Ex a SÓ Art. 4 - Aos atuais professôrestândcga; em setun-do.llorque Isso 1'''- para o estrangeiro sem que êSSC5 poderá dispor de duis ;inutos Váto catedráticos e. aos f~nc1onâl'ios admi-dia acarretar contnbs~do e, em ter· veJculos tenham permitido o justo achar-~ findo o tempo da s~ssão nlstrativos serão ex.p~cUdos decretos deceiro. porque 06 JomalistM, })ar ve- aproveitamento de. sua capacidade O SR HERMES LIMA (*' D nomeação, Il:ssegurados, para todos os2es, janta\'al11 a bordo, da.ndo pre- de transporte; . lUÍ· . . . . - .e- efeitos LegaIS, o tempo de serviço ejuJzo às CQ!n1)a.nh1as d~ na.v2gaçâo II COfUiderando que a. renovação ~~ sint· ~esijfente, ~ês'tf dts uI- rea.Ju.stados os vencimentos às car-

Ora. sempre houve contrabando; do estrado da ponte que pode ser . os . u , que n o ye em·po rell'Mdo serviço público federal.1ogo, não é por culpa elos rfll)6rteres feita com Pequena 'despesa além de flWê·lo_a.ntes, <lar conhecanento à Parágrafo único '- Para o r~ajusta..dos jornais. de baratear o preço do transporte CA.mnl'a. de um telegrama da direção mento, ficam crlados, no quadro Per-

:Não cabe ao Sr. ~to Vieira de- de mercadorias pelo encurtamento da ~uerda Democrática de Minas lllanente do Ministério da Educaçãofender os Interêsscsdas COtnJ)a.nhtas das distâncias desafogam o tl'ans- GeralS e em que o nosso Partido hl- e Saúde, os seguintes cargos: 31 pro-que fornecem Jantar aos jornal1&tas, porte permitinclo maior rendi- peteca . Inteira sol1dariedad-e à \!Teve !$SsOrea M; 3 ofl<:1ais administrativos,a. bordo. mentócom o mesmo número de dos tuncioná2'1os da Companhia FOrça J, X e L: 1 arquivista G: 1 blblioteci-

ASl!1m. Sr. Presidente. apresento a V~ículos cx1stentes' e tu~ de Minas GerlÚs. rio I; 3 escriturários E, F e G; 2V, Ex. a. para Que a Mesa envieso lne!fca.mos noEXmo. Sr. Mi- Isso sig~lca que, 8Eglllldo o nosso dactllografos E; ]; almoxarlfe I. e,S "_'.... d '" da 1 nistro da. Via"fi,o por intennédl0 pon.to de v15ta se tra.ta de greve jus- no Quadro Extranumerário, 15 ser..

r, s"'o a ...'azen . reque: - da .me·Sft a "n":e-"Idade Ae ser ta. E aproveito a oportunidQde para ventes., refert'!ncia V e 31 assistentesmento em que solicito in,formeções .. , "'~ DO .. t ta tll61lre Quais os motivos ou fc~dam'.!n- autorizada a. renovaçl\o do estrado pro es. r contra a endênc1a.. que vejo (um 'para cada cátedra), referência~ legaia Que fiZeram com que a de madeira da ponte Engenheiro levantar-se no seio do gOV'êrno, de XVIII,conforme as tabelas anexas.Jn,spetorla da AlfAndera proibisse a Betouth . Anhanruera, da E. F. consIderar su.bverslvos da ordem ao- Art. 5 - Fieam abertos, na Verba

t d d j - ..-t bo.... Qoiis a Minas sObre o rio Para- dal OI! tnOV1mentOll l;1'l:Vistas . r, encarr;os ~ra1s do Minllltério. Oon..el1l ra a e orn~ as a nlO, &pe- JU'Li.... a .#1- de'que a m _ .. pnoac 0. Sr. Nestor 1>u4rte _ :?e"o & V. slsnaçAO r,. do orçamento do Minls-.sar de devid~mente autorizados pela -. ...... " - ....... Ex • rmit - d 1 " térf d"d A S úd éditoJ;>lvlsão de Polkla Karf~ma. O nue ser utll1Eada tanto pela ferrovia .• me pe "" ec arar que reeebl o .. a .".UC8Ç o e a e. o erse está razendo na AlfA.nodega do Rio como Pelos meios de transporte telegrama Jdfntlco ao de V. !:x.-, da. de .C'J'$ 1.948,000,00: na "~b!\ .I, con-

J. 1 l'.Ddovürioa, fac1lltandodessa ma- cUreçAo da f,IlqueJdaDe:noc:â'tlea em slRllaoAo n, o crldito de Cr$ .....de Janeiro c, indlacut velment.e, I1ma· ne1ra o 1nterc~blQ comerelal no Minas Gerats, e que taço mtnhuu 784.800,00:. na verba 2~ mat@r1al. oprOibição. um entrave ao desem~bo 1 d tA to· ti V ... a crédito d 'O" 1 0111 250 00 na.ele I1ma lunelo nobre como ine!A.vel-· Braail Central. ..· . . Pll avras epro"",ll . e ,""'A.. e •• • . ,: etmnte é a dosreJ)Órteres dOI jam:lls Era o que tinha a. .d1zer. (Muito () SRHIlRMmS UKANAo te. verba S. crtr'10,000,00, tudo para oscariocas, (Muitn blim:mufto bem.) bfm:multo bem.> nho maia temPOs,nio pa~proteat~=a:::tac::.:=ed:a:~~~~~~.:

O SR. CLAt1D1'NO.BfLVIs (*) - O SR. AOOS'I'INBO DE OLlVmR.A cOZIotra essa tendê.nc1a que se JeV&l1ta l'elen'ada pelo art. 109 da Collltl­Sr. Presidente. pedi I 1"'laV1'A para (*) - Sr. Preslden.~, pecl1 a pG.1avra no ae10 do CQftmo de considerar como t1l101o, para o desenvo1Wnell.to-do~V1Ar â - Mesa uma 1n~k:açio q:le. para ler doistelegram9s de 1)rol;eato movim:cnu. aUbven1Y01 aaLTl!YeI. que eaalno. .prli$a em pritiCa. benet1c1arf. • po.. q\ae nos chegaram às mA08. vindos da. 1510 Juatu, .qWl do o meto. pacUico e Art.' _ReY0l8m-se ai cI1apo.elQ6elpula~Ao 'das serutntes locaHdades do PIn1ba cio No:te, mume1pic: de Ca· lerl1 de re1vmcUearem OI traba2bado- .11I COIltrirlO. .

- Bru1-1~ A1l'haoau6ft, Cumarl, Areio,~. ' rea OI ltUI cI11'e1to1. 1'10 se trata de laia dai 8'" ,da' e&naara. doi. . .~ta4ol. 11 de outubro de I"'. -

(.) 1'110 toi l'evlsto 1)110 ortdor. (~) Não fol l~"ilto Delo orador. ee)N&o foS:ewt.opelo 0\'I1d01'. lHõdor'Io Jlcmcfoftca.

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782 Têrça.;feira· 12 DIÁRIO DO CONORESSO NACIONAL' Novembro. de 1946 :

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TABEt:...~ I DISCURSO 00' SR.' DEPUTADO mcnte.t marehavantea para. eleições 11,;. primeiro' Illomcnto cdos·am1goo ." .,. . ···JOS:l!:' AUGUSTO,' PlROFERIDO vrcs, cáda Partido. aguerrido dentro que aqui relembroe que sempre:

J'AC-CU>ADi.:m :.&EDICOU DO PAIL" SESSAO DO DIA' 8 00 ~'OVJ::M- de SURS hostes e disposto B. conquís- lembrnrel.·(a) E1lricO Dutra". ' •Pessoal ~acmte eletivê BRO DE 194.6 tar nas urnas RI! Ilimpatins onas O Sr. Café Filho -'Isuo é espan...

. "', ('eM prererênclas do eleitorado. . toso!. Curse médico QUI:: ss llll:I'ROIHJZ POR r:;:t e.....no :« I 05 dois Part.idos, r. União DêlU'1.::rl\- O SR. JOSE' AUGUSTO - .E.stu..

. MP)' D:,::c;ulEçõ5s. tíea Nacional e o Partilj'J Social Pro- a. mensagem endereçada. pelo Pregi_', 31 - Professor (C. M~ - F.. . . , d . t . t d brnrilcl'ros ~ um" .. d O SR. JOS'" AU""U·::,]:""' \"')' -- Sr. !!Ti:f:.sl&ta, entenderam-se "coàinaram en e c.c o os os ...,'. .. ~Padrão ' M. sendo um para ca<la . as '" ... - .V - ~ tid~-i li'seguíntes cadeiras do curso vmédícc: Presidente, não estava eu no Rio de a accltaçüo ile um 1'6 none. o do Sc- das convcnçueEs ~~r .... as rca za- .1; Anatomia. .' . . Janelroqua.ndo da ínícíatíva do no- nho,'Desembarp;a-clor F'L'Jrill':noOav:ll- das no meu stado,2. Histologla c cmb:iologiCl. ge:aJ. . N'C Deputado marannense, sr. Lino cante de Albuquerque para :o GO~l'- O Sr. DtoclecloDuarte - Mas o'3. Fisica biológica. Ma.chado, em raee cl:\ qual o Oongres- 110 do Estado, bem como lima, chapu fatodc ser o General Dutra Presí-.4. Quimiea fisiológlc:\ so seria. convccsdo, c~t.!'ao1"'jinàl·ia- únlca para o senseo, suplências res- dente da República não impcde<J,u,,1"5. F'lsiologia. . mente, l-J~o ltl;lÓ3 o cncarrameato de pectivas e Assernbléla Estadual. .' ·S. Exll.. seja um partídárío, que per•.6. Microbiologia c rmunoiozta. seus trabaluos noormaís, No sei mes- O 110$.50 candidato, o 81' Florlilllo tença. ao P ..S. D~ Jamais, nos E;s-'7. Parasitologia. mó se, se ::,qui estivesse, teria dado Cavalcanti de Albuquel''lue. lendo suas tados Unidos. se censurou o Presí-,8. Farmacologia. ou recuscão a minha a&>:nc,tu1'l1, li palavras iniciais, assim se dirigia ao dente Roosevelt ou qualquer outro :3. Anatomia e fisiologia patoló~cn~. iniciativa. pJVO do RloGrJ.nde do :S-·.Jl'te: Presidente por ser solldário com o

10 Patologia geral. . Ocrtcs ncontecímcntos e ratos de .i Acorrendo pa.ra a luta. quero. partido que ° elegeu."11: TéCnica operatóría e cirurgia ex- ordem política, cccntcos após essa antes de entrar na refrega. ·fll.- " O Sr. café Filho _ O Presídento .'. perímental, . . iniciativa, levam-me, já agora, a di- zcr-vos um apêío: é. que todo Euri::o Dutra está usando de sua In.

12. Olíníca propedêutícn médica. Izero que. se tivesse sido apresentada homem tendo um patrfrnônío ~o- .fluência. para. prestigiar VV. EExas..13 Clínica dermatológtea c sifillZTá- hoje, terra o meu pleno assentímen- 1':1.1 :lo zelar, a. sua honra c dígnldu- no Rio Grande do Norte. E' o quo

. fi.::a. to e a. minha assinatura jU.'iti!icJ.::h de pairam acima de tudo I Por re!le~e ::lo mensagem dirigida à .C011- '14. Clínica. propedêutíca eirúrgica. por motivos que V011 expõr. .. isso,sagrada deve ser a pessoa do vençao. . .15 Clínica círúrgíca (1." eadeíra) ccmo sabe V. Ex.", Sr. Presidente. adversárío. Encareço-vos, por- O Sr. Diocléclo .DlWrte _ Nã.o.v~jo1'6: Higiene. e também o pais, em 29 da outuoro do tanto. - e esse é o meu apêlo - nada mais lógico cnatura; CO que o17.' Medicina Iegal." ano passado, um movimento <1: cará- que vos colonueís numa. altura Fresi.clent~ desejar. num..ambíente de'18. Clínica das dc:::,:.s t:':lpi(l:'.:s c ter nacícoal, di:'igido pelas FÕ:'ça3 elevada, de_ntl'o das idéias ou pro- absoluta. tl'anquilidade _ que, aliás, o

ínrectuosas. Armooas, de terra, 111a.1' e ar. determí- ln"am~.?, nao descendo jamais ao Rio Grande do. Norte está mantendo,19.Cl1nica. cirúrgica (2.- cadeira). nou, como ccaseqüêncta im:;.qi~t.'l. a ataqucpeszoal. respeitando sem- seguíndo os conselhos de S~ Ex." _20: Olínica médica (1." cadeira). queda da dit:'J::lt1rl\,a. .lnstítuíçâo de preo contendor, para que tenha- ao vitóriu de seus correligionários. , .21. Terapêutica eííníca. .,' . um govêrno entregue a Juizes em t:J- 1110S tambem.vo dírelto de Igual O SR. JOS:l!: AUGUSTO -:.. QUC;"!)22. Clínica Urológica.' dos os Est21:l<ls do Brasil e a clciç[LQ trato. E11~recavanleiros não ha declarar, Sr.' Presidente; . que estou23. Clinic::l. médica (2,~.éadeil·Q). líberríma, a mais lívre queassl(iti lugar para injuria. e calunias ·que a.penas· 1~n.d9 documerttos; .c, Be há.24. Cl1nica obstétrica. . . durallte tó±1 o. minh:l. vida públ1c:-Lll são armas que mais avl1tnm. aSa Ig ué m que se moleste. com 'éSs~s25. Clínica pediatria médilla e h1gi~ncque, já 'a,gol'a, não é da~ ma.i3Curt.RS. que' delas se servem. do que os dOCllllllCl1tos, não sou cu, porqu-: ê!cs. infantil.· , . .~ Isto P<lSSO prc,cla:nlZ.l·· tanto mais in· p ó i f ~dld P 1 j s . . J.26. :Cl1nica. e1rú.rgicn. lllfantil e orto-suaPeltament,:! qun.nto o Partldo que r pr o.~ o a.. os.. e e amo (j a.penas rp·trata.m a '-';loca;

pédica. .' . . orien,to em mm EE.tl:o'io!P'el'deu as llbfm c~m~~fe, dendtro ddos ~rÚlc1- O Sr. Café FtlhãOI'- Têm valo. h'.5-.

27. Clínica oftalmológica. eleições lá. c n.o pa Í3 • os a. eea e a e ucaç o.' tárico c:l;t:oao::diu r o." .'28. Clinicá'g1necolôglca. Ao mesmo tent~o 'Im foi feIta a J!:ste o ponto de visto. de nosso ean-o SR. JOSE AUGUSTO Mas,

. CI i' ló ic . . 1" C dldatQ. . quero ler um outro ·de. autoria· dc'29. in ca neuro g 1\. . eleição· 1.1<i uma &·3zm·b Clt),. :m3- O Sr. Dioclecio Duarte -: Que. mais 'jovem IRputado nesta Oâm:'L1U'30. Cliniea psiquiátrica. tituinte, fêz·s.e, també:n,. :lo <}z /. • ,...31. Clínica otorrinolaringoUlgica. Pres!dE>nte dIlRe~ogca. O Pratlldo al1..8,nI\0 e diferente do ponto de senhor Aloisio AI~: e quero ~"iO'

d:1 "L~ta do candidato do P. S. D. ' pt'\I'Quc m-ost!a· a b:-avum dviCB ·de·. Ém 23 de outubro.de 1946. .:..; Deo- a·que pCl'lt-m.o f.oi errot::.c-oe p::o- O SR. JOSE AUGUSTO -,.. A ati- quem re,pretie-nta uma geração nova.doroMendonço. .... 'clamou, elara E! abertanl"'!1te.. . tude do P. S. Drestá expre~hoje Ji,documentoQue s1.lbscrevo. 'em nom~ .

. Empossado f01 o Sr. G~ll~1:'al Eul'lco ententÍ'evista concedida aos jornais de 'lnm pa1"',;ido, em tOO<llS' os o!;'ens'Gaspar Dutra e as suas pr:mt'i~aspa- por um dos seus orientadores. o Sr. t~:'mos...lavras foram as de que sa1'ia '·Pr.;:sl· G i A 11 .. d t . d tad""nte de todos os brasi1:::i:c~", a!irma- eorg no ve no nao os oou· es O co_ .C fé F'1~(J'-F:l~o ~ me-m.... :.. lingl\agem . tão alta. S. Ex.- p6e o ~"'''''.. a I • . . .... ~ .• 'ção que muito o eno!l:~e e rel'lete problema no mrsmo tom em que ~óS Ci~.::laraça().. .... .o ve.rdaodeiro pensam~nto de um 1'0- o ·colocllmc3. E creil) que todos os O SR. JOSf!..AUGUSTO - '.,. qu~.publicano e ~emocrát1co." ., ,,' riograndeses do norte, 1nter~sadOll SÚl) os seguintes: .

''')-·00000 ,Realmente, Sr. Presíden.e, ell'l.un... 'na paz c tranquilldade de' nossa. ter- ..".". -'''Id' ""''''''~~~iAl... ",,....~óJ. , d~mocracia não se comIJreende qu.a o . " .. • é .-....Xc." o. em ..~ ]'V.

250.000,60 Chef~ da' Nação, eleito embora. por ra, como de seu progr"sso, ".remos at V. Ex;ll>, no dia'~ do mes pawu1~I~30.000,00 umPartido,governe pará êsse P.n. o flm~ess~ me...mo n~v~l~ ...elevado~ t..>m companhia do' ·senador, Pc.-.

J50.000,00 tido. ~le' tem' de govern:lr, eml>orr. ~01'Quc. só iswo pode dlg11ltlc",. o. nos l't!ira de Sousa.'e· do ·Sr. DlllUlrte'20..000,~O c~n1êle•.para tOda. a na"&:,, , , .11. tern.. , '" . . Mariz. tive' Ooportun1dade de OU'VW

. Posteriorm-ente. a 18 de sC!;fll1bro . Mas, con~o disse, 5•. "Pre.i1dentc. de V. Ex..., a.pós'·a serena e exata,CO:l.õlor-;:tçãoII . do correnm ano, no di~ justalli~ntl'll:linha f~llça~ aqui é do~umehtar. ~ c-:~~~içtlo que fizemos da situaçãQ'

'. em que asslnavamos, !.l.~§ta C3l!a. a n1a!s d~ r his.oriador do. que de pc . pobtlC-'\ 110&10' Grande- do Nortl',20.0QO,OOeonstitulção ~deral Braslle1ra. o G~- llti~o. ~sslrit, c?m.pletando essas in- que e.'ltavana. honm do gc.vêrno.

. .30.000,00 neral Dutra. dizia aos parlamzntarcs !orma~ocs. quem lêr. 1>ll1,'aco"1llcci- ·ptc:.'1d.ir li 'elélç6e's tll.oliv1'l'!s quanto-5.. 000,00 que foram 1\0 PaIácio' cun~!'ntl.1lar·se mento do Parlamento e do p~is•. a à de 2de aezembro, reallzad:la'1.000,00 comS. Ex.n pela reintegração defi- mensagem endereçada ,1,10r S. Exa. sem: a. .!ntervençãodo poder' pú.

50.000,00 n1tlva do pais 113. ordem constitucio:" o 51'. Presidente da Repuoliea. o Pre- bll.co, ah'llvés' de quaisquer m~09250.000,00 nal. referindo-se it.'l elei,:6es que se· sidente de todos. os bras~leiros, à de-~ca.Câo ou' Influência; '. ....15.00MO av1zinhava.mpara. !lS assen)bléias es- eOllvenção doPar.idl) Soc~al. Demo- ..Conquanto' manifestações' an--

taduais ,e para os govknos dos Es- ~rátl::o. . . . ter'o"c de' dois .militares da Jus-ta&ls, <' seguinte: . O _Sr. Café Fll1l~. - pr~~idente de t1ç~ 'ct.; seu gav'êmo reve1a.sllem.Q

"'N'estas elelçõE-s não lnte=vlrá o to~o" os brasUelrd. pes.. ',listas... interés~e d~ favorecer' o P.S.D..:10.000,00 govêrnoanão ~er CQ!UO-juiz· e· fin- (RIso). .. • hoje mJn()rltárlo no El;tadO,t:ilII.

250,00 dor de Sua lisura, l\ss~guranà-.) o O SR. JOSE AUGUSTO . Eis foce do ent-endim2ntoentre' a12.000,00 respeito àmanifestaçâo d l.~ u!'.aas n lllensag'tm de S. Exa., p~blicada União De:nccrltic:l Nacional e o'15.000.00 e amplas garantias il 'exprc~são do na. íntegra 110S jornais.. de Natal do PartidJ ~-ci:ll PrOgressill'ta, não20.000,00 pensamento e cJ{)s:"sen~\.l·~ntos po- dia.~, tendo sido re~Hz:tda. a. con- llOdem~deiXar -deerer nas pa:30.000,00 llticos d~s brasileIros. Nao ·influi- venc;/:loO. ~ não 111~ íalu!l. n- memória, l'\V!'l\s d!Jmais alto ma.glBtrado da'20.000,00 1", por 1SS0, na clic>?lll:J. de cal1· no...dia. 3. _. Nação ainda' ma~ quando 'reno-12.000,00 dida.tos aos postos ele.tiv:}s, de- ·'Na Con\'cnçao de ontem, do V:l'":lm o cotnlJl'omissO'já, ll88umic!o;'1 vendo os P.wtldos r~aJlza~la llv;'c- P.~. D., o Senador G~01"glno . llahistóric:J. nóite"de 18 de s,,-

. mentO'e lJ'Ol' cln. !\l((ll' .Junto:\O ·Avellllo leu a s~guinte mcnsa- tembro. . ."lO 000 00 . eleitorado". :;~m do Presidente Dutra: ..Gu.t:-do nlnd:\ as C':"Jéri,rf.::ns

23 ..... , •.... ,.......... .' . , í El'~m estas asp.al..w.::as do Chd~,. (i:: - "Po:' ~ntermédio' do presado ~l:wi-'s' de~ondenaçii.o 00m qU\! .

Res1imo. Naçao a confirmar B,9.uelas ou.• as,: amigo. Sellu:dor Georgino Aveli-. V·.. Ex.1I 'recebeu a'notid.a da prc_ .as de que estava (ll/;,'posto a se. no, quero lazer clen.te aos bons s"nça cio il1t.erve-ntore-m. caraWM

Verba. I - Consignação!. 1,948.000,00 o presidente de todos os bra.sileiros. amigos do Rio Grande do Nor~ e~ tcstlS l~o!itiC:'lS e da utilização'Verba '. I :- Consigna· Há poucos dias - e quero apenas ser. que. tenho acompa':lhl\do com o d carrcsoflciais a. serviço do.çlioU .... .............784.QOO;00 narrador, ledor dC,documen:os, ,para lUals pa.rtlcular interesse o. es· pi•.t1do situlJ,clonlsta,alllilntandaVerba, lI·••••••. ,...... 1.015.250,00 que estes fique;m no~ ~n~l~ e most:oem forço que as torças do Pa.ttldo que considerava essa condUta ·crl.'\TerbaIII .• · ó; , ,~O.OOO.OO oespirito .d:lepocaquees"alllos ;I tra- Social D~mocrá.tlco tem des'.:n-. '.' .' eeo1W'..ndarla ao

Jl:In'23dc-:outubró cle-1946. - Deo- vessando .... :realizaram·se na capital volvido e as dificuldades que têm :n~~~ ed~~Ju.:tlça trailsmitis8Íl'êrM:o Mend4'tiça. ,',. \' ' de meu Estado três C1l';\'ençóz3.:pa~'vencido em defes.l\· da .ordem, da l l1llt""l? rama. espedal'R4) Inte~., '. ~ . ""'-"'- '. . tidârias, a: da U. D. N., cuIa Coml.s!õ,uo seguranca. das S'1U'antin:i e cm ~l. ; .g . ,. . l' .~

.. ~ Ao: Comissão becutiva, cumprIndo ·0 Executiva tenh9. a h?,nl'" ;.dJ. ~r~~J.Q.t; clefesa' tambell\ des' nossos co., ~!n,.t.?:" dnnuo nOV3,se e a.!"ll~ m~ ~dl8J)osto nC? art.· 167- do ·Reglmentod do Partido S<Jcl~1 P.o;;:,'l $.~t.... P!;.&I- muns Ideiais pol1ticose .partlda:. <.u.o~".Intemo•.opmano·.sentlc1P, de,que seja :tida. pelo Sr. Cate Fil~o.,.l\ do 1 aJ'.I~~ rios. Faço votos para que esta. '''Viln, para o.' EBta-cio.· e, aqu~'

. Julpdo ~Jeto ·de. deU1)eraçio' o pro- SOcialDemoerl\t!co, pr"~ld.,la pelo;nl~t, , uemonstração de cultura. e do ris. .fiado na. 11 ó·n'r ~ •da .'pálavra. à,o .~Jeta ': apresentado pelo, Sr...Deodoro particular aJni~o e al1v.rJIÍr1é po.ft.co. lJú'lto de solldarledl\de' qU~ ·.vem ChtJ{e da Naç4o•. assegurel atodo~'dé .Kendonca, tornando federaia· 08 6r.' Joio. Severlano da Câml1ra. . . ,: dacampanlla' da. minha' Ca.t1CU. 'oà conterrâneos ,.;"bsolutli. Jsençáa.

,.d . •...ecYdna,"e .CINr~a da : O tom em que tais Convenç~s lie. . ,. ':18 • " ,. f'- .. ' . ê . . ró-''''~ pleito deClIl'!lCoS . e. - .... diei '. -e ·...._ ••Ma .,·do ·realizaram. fol'o msJs eleva'doi de pa!:t~ ':, a.Btn-a, ma .uma.vez, s(Ja ...me ·do:gov mo ~() p, .~.. ..• .. ,~

.".=~~~e'::'6~ :~r:::~;;~~:..~ ~parteha~1ngu,a~~l!1.foi a de..q~~. ~~nl: " . ,:,~;.t~:~~i:~:~r.':~e::~ J~~W~~!.· . ~=:e~::'l~~~~d~~~~;~'!)....... , . ..," ...• 'j.) Nli-o -to: l'evl.~to D~l:>,or;.d9r, , tcs - !lua me apola'r~m '~c.s:leo ~ubllcas•.... " .... ,:.' ":' .. '.:

Page 19: UNJD'OS BRAStL DIIRIO .DO CONGRESSO NACIONALimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD12NOV1946.pdf · 766 Têrça-feira 12 DIÁRIO OOCONCRESSO NACIONAL Novembro de 1946 ==::J.Comissão

Têrca-Ieira 12, .. DIARIO DO CONCRESSO NACIONAL Novembro de 1946 783

Comissão de Educaçãoe Cultura

CONVOCAÇAOReune-se hoje, às 13 horas, extra­

ordtnàríamente esta Comissão, a fimde se pronunciar sõbre as emendasoferecidas em plenário, na sessão deontem, relativas ao parecer n.o 5/40.atinente à. proposição n.O 3/40, queconsidera aprovados os estudantes ex- .pedícíonárlos ou convocados em vir­tude do estado de guerra. ,

Saúde

Fôrças Armadas

Relações Exteriorel

Educação e Cultura

,Agricultura, . Indústria

e Comércio

Alvaro Maia - Presidente.Mathias OlJmpl0 - Vicc-PtEsid:::ltC.Alfredo Neves,Alvaro Adolfo.Pinto Aleixo.F!ávio Guimarães.Vespasiano Martlne.

Secretário - Lauro Partela, oroLegisla tive,

Perreira de Souza - Pesídenee.Etelvino Lins - Vlce~Presider.te.Marccndes Fllbo.AtiHoVivaqua..Pereira Pinto.?<:dro Lu<1ovlco.Hamilton NGgueil'a.João Vl1asboas.

Secretário - Ar! Kernel'rlp. Castro. Of. Legislativo.

Hamilton Nogueira. - Presidunte.Le.,indo Coelho. - Vlc.> ·Presldente.Pedro Ludovlco.Henrique de Novais.~bertoGlasser.

Secretário - Au'reaRêgo, Of. Legislatl\"o.

Viação e Obras P6blicaslIenr1que de Novais - Pr~s~dent.c.Plin1oPompeu - Vice-Pr~3idcute.Magalhães Barata.Góes Monteiro.-Dano Cardoso. -

Secretário - Francisco SoaresArrudaIC0f. LegIslativo.

Pinto Aleixo - Prestdente,Magalhães Bar:lti\ - Vice

dente.Levindc. CoelhoErnesto Dornele.!.Novais Filho.Valter Franco.....dalberto Ribeiro.

Secre"úrlo - Ad Kemer Veigade Castro. Of. Legl~Iatjl':>.

Pereira Pinto - Presidente." Novais Filho - Vlce·Pl·(si'.:1ente:Ern~to Dornelles.' .RcbertoGlasser.Vâlter Franco.

Secretário - AroldoOf. Leg1s1atlV'{) •.

Pl'~lo Guimarães - P::~sidmt'!.Aloisio de Carvalho - Vice-Pres!-

dente.Clcero de Vasconcelos.

.Alvaro Maia.Olavo de OUveira.

Secretário - João Alft~do na­"a.sco de Andrade, Oi. Ugi..htivo.

~ociat ATADA 35.aSESSAO EM11DE NOVEMBRO DE 1946

PRESID:f:NCIA DO SR. MELO, VIA­ti A. ·VIC.E-PRESIDENTEÀs· 14 horas comparecem 05 Se­

nhores Senadores:Alv.ara Maia.Valdemar Pedrosa,.A'lvaro Adolfo.

V~l~a Magalhães Barata..Clodomir Cardoso.Matlas Olimpio.Georgino Avellr.o.Ferreira de .scusa.Adalberto Ribeiro.Vergnlaud Vancmrlel.Cicero de Vasconcelos.

Prest- Góes Monteiro.Ourval Cruz _•Valter Franco.Aluisio de CarvalbO.Atllio Vlvaqua. .Pereira Plnto.HamUtoll NOgUl;il'a.Carlos Prestes.Melo Viana.··.Levlndo Coelho.Dárlo Cardoso.Pedro Ludovlco.Flávio ·Guimarães.Robel·to Glasser.Ernesto Dorneles _(26) .•

Deixam de compnrec~. os se­lÜ1oresSenadores:

Olavo Oliveira.Plínio Pompeu.Novais Filho;Etelvlno Lins.PInto Alelxo., ...Henrique de' Novat6.Alfredo 1'qeves.Marcondes Filho.João Vilas Boas.Vespa,siano MartinS.Ivã d'Aqulno.Getúlio Vargas (12).

M.O'l'eÍl~a. O SR. PRESIDENTE - Havendonúmero legal. está aberta a sessão.Vai-se procedel' à leitura. da. ata.

O SR. 3.° SECRETARIO (servindode 2.°). procede.à. leitura da ata dasessão anterior.

O SR. PRESIDENTE - Em dis­cus3ãoa ata.

O SR. CARLOS .FRESTES - PZç'la palavra.

ôe B:lrrosO SR. PRESW::l:NTE - Tem a pa­

lavra sôbl'e a ata, o nobre Senador.o SR. CARLOS PRESTES (Sôbrc

a ata) - Sr. Presidente. durant~ adiscurso-que pronunciou nesta Casa,na .última sessão, o nobre represen­tante <ia Distl·itoFederal. Sr. Ham.l1­t{)n Ncguell'a,tive ocasião de da,. al­guns apartes. O serviÇO taquigráfic;'ldo Senado é. sem dúvIda. .ótimo,Aproveito. mesmo, a oportunidade pa­ra elogiar-lhe a· qualidade. E' e"'id'~11-te no entanto, que no calol' do deln­te. multas vezes certaseX;pl'essQes nãopodem ser .registradas com ba:stanreclareza .J'cr Isso,soUcito 'de V. Ex <\

abonclade de man·dar cOl'rigil' t:êsRedação de Let$ apartes· meus. . .

C1oc1ODilr Cardoso -Pl'eiltde!!te. Na pâgina 7eO.do último nÍlmero daCfcero cieVasc:oncelos _ Vice-Pn.. DIário do Congrasso; .sAo-lileatlibuf-

sldente. .d.as as !eguin~s palavras ~

MaT.l:ondé.fFilho. "O povocarlc(la lamentará queValdemar. PedrD!ft.. V:. Ex... ·v~nha da. tribQnado Se-Aloisio de Carvalhc.-nado .repetir essas calunlaScontra

. o· Partido", . .. ._:,·Secretárfo - Aniélla·. da .Co:;tn .O que :ell dwc toi....contra a .l1ntM:(;c)rte!l.Of.• LetlsJlttfvo~. SoviéticQ,",e 010 "contra o P~o'·.

, .

, G~túlio V8.l·ó llS (s~bstttufdo interi­namente pelo 5r. Flãvio Guimarães).

EtElv1noO Lins (subsUtuido Ir.te:i11a-mente pelo Sr. LEVíndQ Ccelhc-) .

Durval Cruz.Matlas Olímpio.Vel'gniaud WandeJ'1t:1Ve~pasiilno Martins ..Ferreira de· SdUsl1.

Secretó"io - Eva.ndro MendesVllUll\, Oi. Legislativo.

Constituição e Justiça

Com!SS20 Diretora

SEN/Ji.-OO ·FEDERAL

"Dcs-graça(i.a.mente, poucas 110- homens responsáveis pela restau-]ras depois, fatos novos vinham ração d'Jlr.ocrátlca de nessa Pátria.desmentir o prognóstico alvíçareí- Saudações atenciosas. - Aluizioramcnte anuncíado, sendo b:u>- Alves, DZ~'lltado Feder.al pela. tI.te nl.e SlJ.ll::ntnr que, à utl11zação D. N."ele um avião eSiPecla! das Fôrças O Sr. Lino MacllaékJ - O documen-Aéreas B:aslleiras q,ue·conduzlu a to que V. Ex." acaba de lêr é multobancacla do P. S. D., se seguia precioso, pois contém um brado deo emprego ostensivo dos cac,?s revolta de tôda a mocidade. falandoc,flclals nos. serviços da eonv.cnça.o peia voz do jóvenconstltuinte Sr.

<1 Aloisio Alves. .daquêle gr~opartl<lál'lo. alem a O Sr. Dioclécio Duarte _ Mas não~)l'csenç·a di) Interventor no Cu- exprime Do verdade, porque o .tnter-miclo polltico reaíízado em i're.·ue ventor do Rio Grande do Norte ja- __da residência do Chefe do Gc- mais esteve 'em comícícs politicos.vêrno. • O Sr. Café Filho - Não assistiu à Trabaiho e Previdência

"Esperava li. eonclusãe do es- Convenção?candaloso espetáculo para trans- O Sr. DiocZécio Duarte _ ~emccm­rnltir os seus detalhes ao conheci- pareceu.'mente de V. Ex.", quando, ontem. O SR. JOS1l: AUGUSTO - Onde0:0> -rlograndensss do norte fOI':lll'l foi o grande comício?~Ul'PreeIlld1d1)s com a leitm:-:- da O Sr. Dioclécio Duarte - Napra~amensagem pessoa1 de V: Ex: . re- Pedro Velho. onde se têm realizadoeomendando, por antecípaçao, 11.1) outros comícíos da oposição.eleltora.do, candidatos a serem es- O Sr. Co.fé Fillto ..L: Em il'ellte àcolhidos na CoU\'~ção do P.S.D. residência do Goverl1ador?

.... ccmo brasíleíro e represen- O Sr. DiocZécio Duarte - O co-tante da. mais neva geração pott- mído se reallaou no local habítual-:tica do Pais. não posso esconder In:'!nte utilizado para estas reuniões.fi. Indlsfarçáveldecc?ção de verí- Impedir que os auxílíares do Govêrnoficar que os comp·rcmJ.sscs assumi- usem, como os amigos e cori'eligio­dcs sol-enemcntepel'ante o povo, nárlos de V. Ex.R automóveis e acue­11:1 hora da prcmulgação da Co1'!~- 1e 1001'11. é "l"',,:,lf.l!'''''f.lT'tn o;lngl11qr..

~ t' I O SR. JCSil: AUGUSTO -No meutttuíçâo, estão em .la,gran e C.lC,q}2 temeo, no meu p.:ovêrl~o. o E.sta.do pos-cem as palavras lidas ontem peto . i i .·So~.-"'Dr.Gilor"lr.o Avelir.o. as suía apenas dols automõveís oficals;

......"""- '" '6 f 1 e. cuando exercí o cara,1l de 1.°5ec::e-quais víeram cavar mats: uncn- ..••mente a crise C!!: coni'ian~ que ~;~':l desta Cl:Imal'a SU_ h?,·.a um car-avassalá o esplrito.cÃausto c.~ hu- O Sr. Díc::lécio Duarte _ Tcidas asmllhnções de nosso ])C'~·o.· esteu- autoridades. ar.orll. ou antigamente,dendo-se à própria fé CC'1Utt..'U qu~ usam automôvets nartículares.}. Ideve ser de?ositllcana palavra de ° SR. JOS:!: AUGUSTO ~ No meupresidente de 1:.11"_1. Rc~)ú))lica de- temeo. não, e o 81'. Dicclécio Duart.e.mccrátlea, . então l!cler da bancada, sabe que não

"Não subimos as escadas de era asszn.f O S,. Lino Machado - Es~a ques-

Guanabara para solicitar l\VO~S tão d!\ 1!!'') d'! f'ut('m';"·.oJ~ ofle!!ll!'l émas para reelam·ar, como Repre- d i t" f~.entanto. elo n ..._vo n.c:i:e-riogr:m~ coisa e somenos m!Jc~ t\tl~la. em ace•• ..., t'" do que se 1lIl!sa t!"", 05 a,riõ~sda F.o\B.den::e, o cU111.!,rlmento G3. Consti- uti1i:zao\"'s\)~!o PSD.tulçao que haviamos vo!.ado e O SR. JOSJ1: AUGUSTO _ Sr.<promulgado e o com:m:~.mlsso de Pral'!dente. vim à t·I1)U11,\p.')cna~ 'no:H:1Chefe c!a NMlI.o, que nao tem ç lêr d~.c"mznto~: se êl.asdoem a:a!gtlns;dIreito de Hudlrseus go"·~rnad()3. ql'~ êste ·all!'l1êD1 sinta 8Ilcr.· .

"Ainda agora. não im.ploramt's Insisto e-m .dizer alnd'lQllp' nós.n rcêsde V Ex ~ até pOl'qu'" C 05 rel.lI·esent.'.ntes da coll~at;ãa opa­dle; Grnn<le do. Nórte es.tá h;hl- cionista do Rioar3:n~e do Nor~:t '. d às luta li ásPeras pola de-íes3 Iremos às Ul'ntlS e n·weremos, a·!Jv

. ua. () .. - . d . d W

. .....;. nas íirmados num presthrl.o - o dacl'as libercbl.C1es, po ~n o rep~ •.•.: \'onta-tle Eob:!:'ana 'do pcvo porte..rio-para honra de s~Us fllhos, cs mes- granc'~n~" - ....mes. feitos her6icos de seU ~~:" O Sr. ':mocléció Duarte - Perderãosa.do. o.irigimo-n08 ao Presldeu.e mais um!! vez; como perderam a dois<la Republica menos como Repre- de de:r."mbro \Íltim~. . .:;entantl! de um partJ;l0politlcc ~c O SR.· JOSr.; AUGUS'l"O- Sentir­que ·como uma parcela .da geraç~o nos-iamos indignos da nossa terra se.mistificada e sacrificada Que !Jóia para. chegarmo'! ao seue!eltorado. pre­se dispõe a renunciar à g16ria de clsassemos de ir escorados no amp-aroconduzir a chama da rebeldia ci- tie 011f·"1 quer aI'e Fe.la. Pre!'idente da....Jca e que, repet!.dGmente ferida Rp.\}ublica.. ou não Presidente da Re­])or amargas decepções, luta aillda núhliea! (Muito bem; 1IlUitO bem.por não pemer 11 fé ·na honra dos Palmas.)

~l'esidellte - Melo Viana.L.o Sccretáno - Georgino AVeli~lo.

2.° Secretá.rio - João Vilasbo3.s.J..'o Secretário - Dario Cal'dcso.';l:o Secretário - Plinio Pompe1t.1.° supiente - Roberto G!asser.2.° Suplente -- Adalberto Ribeiro.

Secretário da Comissão - J(til()Barbosa, Di.J'etor Geral ~ta Secre­taria. do Senado FederaJ.•

Atilio \flvli.qtla- Presidente.RELAÇÃ..0 DAS COMISSOES Clodomtr Cardcso - ViC~-Pl·~S!"

dent-s. ..Chefe da Seç!o das Comlssões .~. Dario Cardoso.

"".. i<"~ Bevil""ua ·Ol Legi -lati\''', Valdemar Pedrasa.dane»vv ....,.. ~ Olavo de Oliveira •.Finanças Ivo d'Aqulno. .

... Alcislo de Cervlllho.Ivo ·Q'AqUino- Presider.te. ..' Perreira de Sousa.'Góis. Monteiro - Vicc-Presl~ent~. Carlo'P.re&tes.Alfredo Neves, . . . 'Secret4rio -" Lauro Portelll,·Álv41-fl> Adol[o~ ex. Lt![liall1,tlvo:

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784 Tirça-feira 12 DIÁRIO DO CONCRESSO NACIONAL .Novembro de 1946

EXPEDIENTEOfícios:

Na quarta coluna. da mesma. pá$\l)tl, ram-me seu presldente,e ela entrouconsta este outro aparte : a funcionar procurando, com os meios

"V. Ex." sabe que durante tõda de que dispunha, cumprir os deveresà guerra funcionou o Sovi,et Su- que lhe eram impostos pela honrosapremo, QO selo do qual saiu a As- Incumbência <lac1a por V. Ex.".sembléía do povo". Entretanto. por circunstâncias díver-

Deve ser "do seio do qual saiu o Go- sas, não pôde chegar ao término devêrno, o Ministério com St~lin à.. tren- seus trabalhos; e, em razão dêsse fato,te" e não como está "Assembléia do como presidente daquele órgão, 'tive apovo" , ' , honra de encaminhar a V. Ex,'" reta-

Na página seguinte, hã outro apar- tôrío ~o qual e2'pus os m?tlvos porte onde se diz: que t:ao havia ele conseguido desín-

"No Brasil as crlanças morrem curnbír-se de sua tarefa. •.. depois que nascem. Sáo 400,000 a Agora, Sr. Presidente, .nao obstante

500, COO crianças". os esforços díspendídos pelos parla-mentares que compunham a .reterída

Eu disse "400 a 500 que morrem pa- comissão, leio, no "Diário do con-ra 1.000, que nascem vivas". gresso", várias acusações, expendldas

São as três retificações, ímportan- pelo nobre Deputado Sr. José Cris­tes no fundo, que solicito a V. Ex.'" a, pím, a êsses representantes do povo,1l0ndade de mandar fazer, 110 tocante ao cumprímento dos deve­

o SR. PRESIDENTE - O nobre res, decorrentes ~ da investidura naSenaclor será atendido. mesma.

Continua em discussão a ata. E' verdade. Sr. Presidente, que oO SR. HAMILTON NOGUEIRA _ nobre deputado e membro dessa. Co-

Peço a palavra. missão, Sr. Antônio Feliciano, fez aO SR. PRESIDENTE -Tem a pa- defesa, de modo brilhante, aliás, dos

Iavra, sôbre anta, o nobre senador. demais componentes do aludido órgll.o.Entretanto, na quaUdade de presí-ç SR. HAMILTON NOGUEIRA dente, que fui, dessa Comissão, vejo­

(Sobre a ata) - Sr. Pres~~nte, sou me no dever de declarar ao Senadodos primeiros a louvar o esforço ver- que não houve por parte de nenhumdadeiramente ciclópico da taquigrafia. dos seus membros, qualquer tibieza noEntretanto, noto na publicação do cumprimento das funções espinhosas emeu discurso altuns enganos, natu- de grande responsabilidade que lhesralmente devídos ao calor dos deba- foram cometidas.teso Pretendo, por isso, proceder à O que houve, Sr. Presidente, foi orevisão do texto, para' republlcá,-lo, seguinte: .desde que V. Ex.a O conSinta, Tão logo se reuniu, pela primeIra

vez, a Comissão resolveu expedir edi.OSR.PRE!'IDENTE -: ,?erfeita.- tais, convocando todos os interessa.

mente. V. Ex." feita a revisao, pode- dos a que trouxessem ao seu conheci­rá entregar o texto à Taquigarfia pa- menta fatos, que pudessem constituirler rep~bllcado. • . , , objeto de suas investigações. Publica-

Contínua. em díscussão a. ata (pau- dos êsses edítats, decorreu grandees-,a) ._ paço de tempo até que se verificasse

Nao have11;,domals quem, queira fa- a. entrada das primeiras provocaçõeszer observação sôbre a mesma eonsí- ele abertura das investigações em tornodero-a, aprovada. (Pausa). tias violênelas por ventura praticadas

Está aprovada.. pelo De~arta.mento Nacional de Sega-Vai-se proceder à. leitura do expe- rança Públl!la.

diel1.te ' Quando esses documentos começa-o SR. 1,0 SECRETARIO lê o se- ram a ser oferecidos, mais acelerados

suinte e intentos se tornavam os trabalhosda Assembléia Nacional Constituinte.E ninguém melhor do que V. Ex." po­derá dar o testemunho do que foramêsses trabalhos, que eJlclUo.m todo o

Do Sr. Ministro da Educação, Clt- dia e se prolongavam até alta,nolte.caminl1ando ,a Mensagem nO 5 de Pode-se mesmo dizer que, nos ultimos1946•.com a qual o Sr. Presidenté da tempos, a. Assembléia Nacional Cons­República - subm·ete à aprova..ã~ dotituinte funcionou em quase sessãoSenado escolha .d,e membro do Con- permanente.selho Nacional de Educação. - A N·essa conformidade, Sr. Presidente,Comissão de Educação e Cultura: não era possível reunir-se a Comissão,

Do Diretor da Faculdade de Dirpito pOrque, entre 05 seus membros, esta­do Estado cloEsplritoSanto congril- vem repre~entantes da Nação, que fa­tulando-se com o ~nado peiapro- ziam'parte d,aGrandeComissão Com­mulgação da Carta Constitucional: _ titucional. E aqueles que não faziamIl1.teirada' parte. da Comissão C<lnstitucional

. ' tambem estavam empenhados na

. Telegramas: obra de elaboração de nossa Cartals - '6' 'i I l·1 Magna., Nessas condições, êles S2 viam

Da Com sao Pr -.An st a~ ped_nuo o Impossibilitados de atender às cõnv _apoio do Senado à concessao de ani8- cações. para asreuniôes da Comissll.gtia aos presos primários: - A Comis- .são de Constituição e Justiça. O Sr. Carlos Prestes - Permita-me

De presidentes de várias associa- V. Ex.'" um aparte?ções, soliCitando sejam aprovadas as O SR. DARIO CARDOSO - Comresoluções do Congr,essO" N-acicnal dos todo o prazer. . .Tra·balhadol'es do Brasil: - In~i- . O Sr. Carlos Prest~s _ Creio quell'ada. ' 'p _ as palavras de V. Ex.'" confirmam o

O SR: DARIO .' CARDOS'O - ~u que disse, na Câmara, o Sr. Deputado• palaV1a. , _. José Crispim. Apesar de tôdas 9.5 ta-

O SR. PRESIDENTE - Tçm a .pa_ refas de constituinte e de estar,noJo.vra o nobre Senador. momento, eonvocado, como o Depu-

O SR. DARIO CARDOSO - Sr. Pre- tadoCrisplm, J.?ara os trabalhos dasidente, ao ler o "Diário do Congresso" Grande Com1ssao, V. Ex.a.sempre tevedo dia 8 do corrente, deparou-se-me tem~~ para convocar e comparecer àsum diEcurso do nobre Deputado Eu- reun~oes. Os outros membros da Co­clides de Figueiredo no qual S.Ex.am1ssao é. que não compareciam. Issorequereu ao sr. Presidente da Câmara. aconteceu duas ou três vêzes.dos Deputados a nomeação áe nova O SR. DARIO CARDOSO - Res-

• eomissáo para. proceder' a investiga- pondo. a V•. Ex.a d1zendo que aqueles1;6es no Departamento de Segurança q~e tem a responsabiUdade da dire-

, Pública. ,e no extinto Tribunal de se- çao de qualquer trabalho estão na es­gurança Nacional, na, conformidade do trita obrigação de ficar a postos. Comoseu' requerimento aprovado pera., As- presidente, eu era, portanto, obrigadosembléla Constituinte e que tomou' o a estar sempre presente, sacrificandon o'109 ' . 1nterêsses outros, e mesmo os traDa-

·Para'.proceder a. essas investigações, lhos' da elaboração constitucional. OsreqÍ1ericfaspot êsse nobre' Deputado, demais membros, nem sempre podiamV. ,Ex." nomeQU, quando ainda estava. comparecer. .reunJ4a a Assembléia Nacional Cons- O Sr. Carlos P,eates, - E' nobre otituiDte,:"'uma comissão de que tive a gesto de V. Ex.a•"6nrade .fazer ·parte. Os membros O SR. DARIO CARDOSO - Um4ellla com1ul.o, ,Sr. P:esldente, elege... d.êles, o Sr. Adroaldo_Costa, membro

da Krllnde comi~ão constitucional, nãopocüa se arnscar daqueies traDalnos.·

Ao Comissão compunna-se de apenlLllcinco memcros, J:itll. Il1tegraaa. pelusilustras u-aputa.C<o3 Antun.() F-eioc.a­no, MonteirQ ce Cas'(.l'o, AdroaldoCosta. e oJo.;é Crispim. com teo re­oUZ!QO numero, era obriga.~a. muítasvezes ao ueixar oe reunir-se, porquebastava. que três CIOS seus COLD;Jon"ll­tes não comparecessem para que naopudesse tunc.cnar.

Diante cesse ocstácúlo, dirigi a. V.Ex.", então l'resiClente ca AssemclelaNaClonal COnJcituint,!, oIic.o SO.uCI­tanoo rõsse a L;omissao acrescíca celluisalguns memcros, :t;ntretamo,em consequencía ao volume extraor­dinário ne serviço, que pesavasuol'ea Mesa. da. Assembléia Nacional Cons­tituinte, V. l!<X,", sõ nas vésperas, aapromulgação ali. Constituição, isto e,a 13 ue setembro, pouae.neslgnar ou­tros ilustres, ocnsutuintes para in~.grã-la, mesmo porque era aiUcl1, na­quele momento encontrar elementosque aceitassem a incumbência, taiseram os trabalhos de que se achavamassceerbaãos os consntuíntes.

Embora com o número de membrosaumentado, a ComlssâQ já. no dia. 17,era obrígaca a dissolver-se em conse­quêncía de ter a Assembléia Nacionalultimado os seus trabalhos.

2sse é o motivo por que a Coml.ssAonão se deslncumblu de sua. talefa.

Ainda em def'esa da Comissão ea-jcarregada de Inves.lgaçAo no Depar­tamento de S~gurança Nacional, devodizer a V, Ex.a, sr. Presidente, e aoSenado, que não foi ela a üníea quedeixou de levar a. têrmo a sua. íncum­bêncía,

Ao Grande Comissão, encarregadade inquérito sô\)re negócios de inte­rêsse nadonal, da qual também tivl!a honra de fazer parte, constitui-se arequerimento do nobre Deputado porPernambuco, Sr. Lima Cavalcante,apesar de seu objetivo da ma.ls al~arelevância, não conseguiu igualmenteterminar seus tra.balhos,por impossl';bll1dade decorrente dos afazere" doeSrs. constituiutes e também do en­cerramento da Assembléia N-aclonalConstituinte. Devo dizer Que essa Co­missão, encarregada do inquérito sO­bre negócios de interêsses nacional,fazia parte o próprio autor do reqUl;l­rimento. em virtude do qual o ilustreDeputado sr. Lima Cavalcanti. Ora,se essa Comissão, que contava, nosell seio, com o maior interessado naexecução da sua tarefa, não chegoua concluir oS trabalhos, sem que hou­vesse a menor reclamação do Sr.Lima Cavalcante, é cleconcluir-se,forçosamente, 'Que não houve falta dediligência, de zêlo e de eoragemcl­vica por parte dos seus componentes.

Sr. Presidente, não me parece justaa critica feita aos membros da Comis­são de que fui Presidente. E para com­provar essa assertiva lembrei o casoda Comissão encarrega.da de real1zatinquérito 'sõbre negócios de interêssenacional, da qual fêz parte o próprioautor do requerimento.

Pinalmente, para justificar a con­duta dos membros da' Comissão en­carregada das investigações do De­partamento de S2g:::'ança Nacional e ­também a de quem foi honrado como encargo de seu, presidente, peço per­mlssáo ao Senado para ler o relatórioque tive ensejo de encaminhar a V.Ex.A, acompanhado dos documentos,que, até então, haviam chegado, àSecretaria do aludido órgilo. Nesterelatório, Sr. Presidente, além dehaver .ressaltado ,a importância daComissão, eu sugeri que uma novafôsse constituída. para, continuar ostrabalhos, iniciados pela automà.tica­mente àissolvida em razão do térxninodos trabalhos da .Assemuléia. NacionalConstituinte.

O relat6rlo, qu-e e11camlnhei a V.Ex." naquela ocasião é do seguinteteor:, .

'(Lendo) :"Exmo. SI'. Presidente da Aa­

sembléiaNaclon9.1 Constituinte ­Em. sesslLo de 30 de abril de lIN6,a Assembléia Nacional Constituiu_

. te aprovou o ,requerlmento nú­mero 109, de 1946, de autol'1a doDeputado, Sr. General EuclidesFigueiredo. 'pelo qua êsse IlustreRepresentante solicitava a. nomea­ção de uma ocmíssão de Paria­inentares para. o fim de:

a) . proceder no. profundas e se­verás ínvestígações no atual De­partamento de Segurança PúlJli­ca, no sentido de conhecer ~ de­nunciar oficialmente il. Naça'l osresponsáveis pelo tratamento dadon prêsos políticos, na Polida. Cen­tral, Policia Especial, oasa de De­tenção ede Correção e no; prcsí­díos das ilhas Grande e Pernendode Nor<:nha, e Esta'duals, duranteo período decorrente entre os anosde 1934 a 1945;

b) apurar lIuais os responsâveíspelo agravamento de psnas a queforam condenados os íncrímlnadospelo extinto Tribunal de Segura.n­ça Nacional, Isto é, aplicação depenas de prisão com Trabalho,sevicias, injúrias fisicas e morais,reelusão.cetular e simples reclusãoa todos que, pelaS leis decretadasde 1935 até esta data, foram vi­timas de maiores condenações doquê as previstas naqueles esta­tutos;

c) verificar quais as verbas des­pendidas naquele período petasoz,ganizaÇÕeS de vigilância e segu­ra'l'~a . nacíonal, supcstamenteaplicadas para diUgências, .ínves­tigações e cutros mistéres da mes­ma. natureza, bem como as nes­soas .que pereeberam dessas mes­mas verbas, seja ti. pretexto cio bemdo Estado. seja para manter asinstituições então vigentes seja.para sufocar ou impedir quaIsqut'rorganizaçÕES ou manifestaç6es d~liberdade de,pensamento.

Dando cumprimento ao resolvi­do pela A-u;embléia, nomecu V.Ex.a para o aludido fim,' a seguin­te comissão de parlamentares: Se­nador Dario Cardoso e DeputadosAdroaldo Costa, Ant6lÚo Felicla!l!l.Monteiro de Castro e J;;sé MiU1o.Crispim.

Em sua primeira l'eunião, r~!l­llzada a 13 de maio, resolveu a.Comissão, após haver aclamadolieu Presidente o primeiro pal'1.l­mental' acima, citado, .solicitar amais ampla coope~ação do povo·para qucpucleEse levar a bem têr­mo·a sua tão espinhosa qUM di-'fícil e patriótica tarefa, fazE!ndoexpedir editais concitando todos osque tivessem conhecimento de fa­tos constituintes de violêncIas pra.ticadas contra a população ch'l!pelos agentes do poder público, ouque de tais fatos houvessem ddoVítimas, a trazê-los ao seu conhe­cimento por meio de documellt<>sdel.'idamente autenticados e acom-'panhados, sempre que possivel, dosnecessários elementos' de prcva.

Acontece, porém, que as priml'Í­ras peças prOVocadoras do proce-,dlmento da Comlssilo só com~:;a.­ram a chegar a sua. Secretaria noperlodo mais intenso dos. tral>a-.lhos da ela-beração constitucional.o que 1mnedia o seu regul!ir úlJ l­c1<>nanlento.

• Como se avolumasse sobrent:t­neira, a entrada de relatórios equeixas, nos últimos mese~·, resol­veu o Presidente da Comissão sé­lic:itar de V. Ex.' o aument;o dI)numero dos membros da. meSn1i1a flm de que me11101' lIparelhlldl~'

fiãcasse a b.em cumpril' a sua lllis., .s o.

De tal maneira, porém, !'e in­tensificaram os trabalhoSo da As­sembléia, ,ültlmamente, que ~ssepedido de, aumento dos mel1lbros'da C<lm1ssAo só a 13 do correlltopoude ser aetlndld'o, sendo entãodesignados mais os tlesuintes-par.

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têrça.fejra 12 01ÁRlO DO CONGRESSO NACIONAt. Novembro de 1946 7851. _

tamentares para integrá·la: Depu- O SR. PR.ESIOENTE - S. Ex. 1I O SR.PERREIRA DE SOUZA Posso.dizer a V. Ex,n,SI'. Pl"ó:sid"mte,tados Seares Filho, Camp~3 Ver- o Sr. AtiHa Vlvaqua pede a ncmea- Sr. Presidente, a Informação com que. que não sou considerado. dos professo-

"''''' R I P10""::I"S ção de uma comíssão que represente em longo aparte, me honra meu nobre res mais bondosos em matéria d~ apro-1;111, Euz"",o oc ia e a'·... O Senado na chegada de S. Ex.' o companheiro de bancada Sr. Senador vação dos estuuantes: parece mesmoMagalhães, f.' t Sr. Presidente do Senndo e Vic~- Mathias Olímpio, não dcstaz, não dos- que a fama a meu resp-eito, em ambas

R.e\1nldo.,. j .. com o eClIlparec· mancha uma só da" consíd ~rfl,cn~s n,OI' as faculdades, e' outra, de exce•.o.S.·l·V/.' .J'-d 1 d· 5es noves Presidente da Repú·bI1::11 e. ele seu.'S -. ~- -_ '= _ v" • v "mente. .e a guns es . . mim at,.:5 azora sim.plesmente enuncia- g~r. ,....1'c bem, E,"'''nllnd 4 \ive u"

1, ti. ente re-cl ilu&tre;; comcanhettos de dele:baça')." " J:''V" .... ,,-mernorcs, a .. o corr.",. ' '" - I das. Não tratei ainda, Sr. Presidente, dar boas notas. aos estudantes que 50"veu ao mesma Comissao Que, es- Os Senhores que concordam com êsse c.pretendo falJii-lo no C9n'-e1: da dlscus- encontravam nessa sítuacão.tando a Assembléia Constituinte requerimento quetrsm conservar-se 5300, da .-existencla: ou lnexlBtl!n~la dos O mais interessante, entretanto, (.nu fase final de sua míssãorde- sentados. (Pausa.) curses ae em~rgêl1cla. O que dl~SC ,6 que Boba alegação de se proteger essr:,vcndodissolver~sc logo que pro- Está aprovado. que .é condenável - e, ao meu sentír rapazes, vai-se. cem a medida. multomulgada a Constituição, também Designo para essa conussãc os S(!- profundamente amoral, - que se adiante, V, Ex.n, Sr. Presidente, pode-<JR seus trabalhos deviam R.er. da- nhores Senadores Atillo Vivaqua. Ai· aprove aguern por decre~o,. gualquer ra ver que ela é de extraordínãría 1-:1'­dos por encerrados, encarnínbau- varo Maia e Hamilton Nogueira. q.ue" s~ja; ra~a~: A apl.m.açao, n~~ gueza. Já não se pretende apenas ~Pt:0-do-se n V. Ex.'" os docUll1etüo3 (: O SIR, PRESIDENTE - connnua sístema pedagógíco mO,rallzady, depcn vac Qsque f<l!'atl\ in~(ll'l>(ll'adcs à. Fo(},-processos em seu poder, a hora.ào expediente, (Pausa.) de de cXllm~. de manlíestação de ca- çn Expedicionária Brasileira; já. não

Não havendo mais .quem peça 3. pacldade , Nao se aprova qUe~l ~uel se quer premiar com aprovação '. emResolveram mais os l1;cmbros palavra, vou passar à que seja. numa cadeira, çm determina- ad i . - <: b sõrr t<> <:

.. 'lt' u' lao (1U~ ,. da metéría numa díscíplína porque ea e ras que. 11110.a em ~ mente o.presentes .. u ima re ,1 . ,ç haja del;emp'enhado funções n""l's ou que combateram e ho.nraralll o B,rasilatentos os elevados objetivos vi- OR.DEMOO DII. - .... M t C 1 N S Pr dd ' < menos nobremente em qualquer nt!. e.n: 011 e_ aste o.. ao, ~. . 7,SI,,, en:sados pela Ccmissão e a gra~o:1 i vídade ou pelo fato de se lhe negar te, quer-se mo~mo apro,vaI os. quo tiímportãncia de alguns dos >r.'.l ESTUDANTES EXI'ED.ICIOlfÁItXU;:; I curso a que se julgava com direito, cara.m ~o .B~asll pelo SImples faro decumentcs que a ela rorarn I ~ Só se aprova o estudante quando de- terem SIdo Incorporados.sentes, se sugerisse aQ Presidente Oont.ínuação da discussão única ela m(lnst~11> conh-2cimento da m:ltéria,·::, O Sr : Mathia.s Olimpio •....;. De'~'3.m terda Assembléia COnstitAlinte a con- prcpostção n ,« 3, de 1946, da Câmara ponto de atingir as médias que a lei criado. eurso~ de emergêncía para osveníêncía de ser 'oportunamente dos Deputados, que considera apro- do ensino determinam. :f:sse, o prln- Exp.edlci-ol:1árlos,. Sómente ,isso..0. queinstltuida nova Coni1ssAoPar~J.- vados os estudaMes expeC'ionários ou cinlo. estranho e que V. Ex.A quell'a qn,e ·esszsmental', para dar prosseguimento convo~ados em virtude do estado. de .'Se o Govêrno - demos que seja ver. rapazes sejam sacrificados. Quero:lOS trabalhos da que 0l'1l se ~x· goorr~. (Com parecer favorável da dadeira a informaçáo - ,!lão criou ~ul'sos de emCl'gt<'nc.ia, professores paraL!ngue. Comissão de Ed.ucação e Cultura.) CUrsos de emergênda, se llao forneceu esses estudantes,

O SR, FER'REIRA DE SOUZA - aos estudantes os meiosinstrutivos ne- O. SR. FERREIRA DE SOUSA --._oDlvll.enud nO ccumomPlnSs·laPoe.nttoe':'~os ~u~u;~: Peço a pala.vra. cessár!os ase prepararen~ nas caode;- Estranho que V. Ex." ou qu;mq'~~ro ... O SR. P&ESIDENTE _ 'rem :lo pa- rail de seu curso, é passlve~ da.s maIs que eeja l1r.etenda. S~ Rj)rcve cm \U­

ra tle passar às mão5 õe V. Ex.a

Ia.vra o nobre Senador. aCl'es cens~ras: a organi~açao do en reito comercial quem nunca. estudoucom esta sucinta exposição, cs do- O SR. FERREIRA DE SOUZA (.) si~o no paIS deve ser critIcada MS1·ba. direito comerclal:qu~ se dê o tl~I'.JOcument03, em número de oito (li) / -Sr. Presidente, ainda bem não ini m"Z!,te.. . ' " deo sabedor d'e n11atomlll. II qUem ;'Juncaque deram entraaa na su~Secre' ela o Brasil seus passos na nova or Na~ e, porém,. posslvel., SI. Pl esi estu.9-0u. .' . • ..tar!ll.. dem constitucional e jâ projeta un d·ent., que, pelo tato de t~l o Govêrn, , N,:o.m~ lllteressa a eX1stênC~<l ?U

Ao ensej(), agradecendo a Vossa atenta{1o à sua cultura ao seu sistema a.gido po~ f~rma. censurá~~l ou por meXISlJCncla dos cursos de em:r~enc!a.Exeelêncill a c:nfiança em nõs de. educacional e à moralidade do seu e11- qUe a or~am~9.çao do ensmo ~alhol mas a pura moralidade da medida.positacm. é-nos grato npresentar. sino' enl sua )inalida-de, se. dete1',!1llne r Também, em 1918, dizia-se que tlhe o~ nossos protestas da maL, Não nos bastam asconseqUências aprovaçao dos estuda·n.es. Nao 1'OSSI lill.fl lIen ..a. cS\lanhOla.. ti!.ria. feito fecharcl~\'nda estima c consideração." dolorosas dos escândalos de 1918 e 1930 c9111!Jreenàer que uml estuda~te de me f.S faculdades, teri.a enc,errado as. por-

quando <olJ os mais fúteis e ir-eais pre. d~cJna s-alba anatom 11 se na.o Ih.e ml.. jt.as dOS. estabeleCImentos d'e e.r~;ino:Sr. Presidente, do que acabo de textos ~ preocupsção demsKógica de nlstraram um curso de anatomia. Na também se assev,arou que os 'p,.ofe3so­

cx:por e dn le~turl\ que acabo dc ta· certas pessoas resolVEU criar essa ori- posso com:>reender .a~ o Parlamll!nt. rês. não tinham podido ensina.~ e que7.er, conclu1-s~ que a. Comissão r.c- !rlna.l!dadc t"nl\'el para nós' o Qiste- de um país dito cmhza,do'linUIl1a ePdo 1)5 alunos ~lão puderam freqüentar asmeada pelo Presldente da Assemb~éia ~a dos exames por decreto' ~ ~~sr~12~epS;er!~~~ a ~~~~c~~~ao~ aulas .. Eo j,i.tblleu da lei JerõnimoNacional Constituln,te. e por mim p1'e· Não há. país do mundo, não há. po lacuna"c1é ord"m talvez bUJ'ocrá.tica oi Mo':.:;e:;.ro vela salvar a t?dcs.:;!d·ida. ronão levou a têrmo,. só não \'0 clvil1z2do capaz de conceber provi a<lmitistratiVa~ declarando 11:0 poV( :E.1~1 .1930. sC!b. o protex.o de que Icompletou seus trabalhos • .já. inic!::.· dênc!a dessa ordem e muito menos .de brasileh'o .que os tit111ado~ em medi mOCIdade hav1\l. dado seu sangue, sua<los, por ab30:uta lmpo!slblllc:~de ma· adota-la. Ou se dis~ensa . o exame elna, em engen1'aria, em direito ou em vida, s~u entusiasmo ao movimen,!;oterial, em conse!lUência da disso;u· c0n:- a dlspen~a d? proprio SIstema edu odontolo'{la conheeenl as matérias cuJo revoluClOnárl:0 e p~r isso mesmo na~luCão da própria A.ssembh1ia. catIVO, ou nao e possfvel ao legisla esf,u<io eles próprIos ccnfessamniío ter pudera abriI: um livro - o fato PDaJ

'l'omei na devida considernçã{) os dOI' suprir a capacidade intelectual da !.c!to. . . Illtico fôra superior ao fato intelectuof!n<:a:;;os que me foram atribuídos, exa·minado p9.ra declará-lo apro\'ado '. ,~. . I - .que se fez? Abriram·se as portasem virtude. daquela honrosa nomr::l' pelo sin1pks fato de não ha\"er cs.· Tsto.e profunCla~el1.c seriO na v.da das faculdad~s e dos estabeleci.mentosl(ão: ellC'3rando como da mais altll tudado. do pais, Sr.Presld.e·nte. Q1.!alldose de ensino e todO o mundo. fOlapro­relevâncla os casos ti ela atei:.,;, O Sr.1lfafias Olimpio - V;. Ex.a dá 'retend~. estrutural' o BraSIl, numa vado. Há sempre, Sr. Presidente noPenso. Sr, .Presidente, que. tôca v~. Ucença pn.ra um l\oarte? ordem QIVel'Sa, quando se quel' dar à. meio de tudo .isso,. ummovlmentoque se inIrlngem as leis, csso.s .vio~a· O SR. FERREIRA DE SOUZA - mocidade uma educação diferente, sentimentaL nem nego a 'nobresal~ões devem ser ln'Vesti<mdas e esc~n~ Com muito, prazer, quando pretendemos, na f~se at.ual do dêsses motivos. Nego justiça, tnOl-a~Tecidas e pWtidos aqu~les que fore'1l O Sr. Matias Olímpio - Os moti mundo, mudar de rU~lo, nao podemos, lIdade, propriedade à proposição.Cl1'contrSdos em· faltn, se,1am ê1t!s vos que o.~' cstud.antes alegam 110 ea- S!, Presidente. em \'lr,tude de l~l'O~~- O projeto•. d1zJa eu, é.de. umil..bOn­{Jltais 'forem e estejam onde estin'. 50 atual sa() iuwIramellte diversos dos çoespor decreto, conSIderar o lltdm- dade excessiva c posso assegurar quel'em. verificados em 1918. ' duo sabedor de direito. constitllcioml êle beneficiará. bem poucos estudan-

O SR, FERREIRA DE SOUZA - ou de di!'eito c:iminal. de patolcgir.. ou tes. Possi\'elmente náo atingirá uma'l',rouxc esta expl.!caçãoao Senado Talvez pam pior. . d<l metalurgia. vintena. Mas se atentarmos em .que

po.ra que-nio se supusesse que, aca.so, O Sr. Matí4S Dlimpio - Perdão! Di tsto é profund~m~,.,te de?~i:n",t'" .~ não foram convocados l1ara e.s nossas.como Presidente da eitadn Comissã'J, ga qUe ele.s. pleiteiam a l!.?r~aç~o no: depõe'colltra no~os".foros d~~'C;:~ ·ci_!tõx:çasrnUltal·es, quer aquarteladas no.ha.ja deixado de bem cum,prir os que1as 11la,rerias poraue na~ ~~~~~~ .il!zado, de povo que pretende en'ca_~~llalS quer ncompanhando as FOrçasm~Ull deveres. Sr. Presidente: sou 80s de emergência.v·dEx, ,.t i . f l' ninhar-se no t.erreno elo conh~cimmt-o Expedicionária, na Itália, apenas 10.dMlueles que. uma vez que assumem sabe que os diretores as\ ..r as acu da seriedade e dosabel'.· , 20, ou .30, mas talvez uma centena

.a reS'}JoXl$abilidaCle de determinada dades· do· Distrlt~ Federal neao-da JI~in O Sr. Carlos Prestes _ NOSSll lcgis- tle estUdantes, ver~mos, como outro~tarefa, a levam ao fim, aconteça o versldadfl de<llararam que ê pal' lação de ensino contraria a I'eglidade na mesma sltuaçao, atendera1ll àsqueaeontecet e sejam quais forem 08 instalar esscsc:ursos de emer~ nc a, por A lld d é i f 't d "d" exigêncla.s do ensinocons.....Uências. que possam ndv.il' des. falta de verba Portanto náo foi .por reli a e nIa S OI e o que .O .. 'S Tive oportunidade de 'verificar mui­sa. atitu-de. (Multo bem. 1rluit~ bem,) que os estudan'tes não quizessem. ma. eSSas leis e decretos. tos dêsses casos. EXl$lnelmultas \1esS8A

pOrQue o Govêrno ni.o 05 habilltou·O S~. ~ERREIRA DE SOIJ~A. - condições. Notei !\ crise por 'que pas­O SR. PRESIDENTE - Continua As llioóteses. portanto, silo diferentes. Essa nno e a reali'dad'.:'. Essa nao e a snvam, em materia de el15ino;no

a hora d<l e~edlente. Em 1918, foram aprovados individuo .erdade. Até agor~l,eu não quis dar entanto, não faltavam às aulas e a551.1-O SR. ATILIO VIVAQUA --, Peço que não se tinham preoc:upaodo com n·enhum depolmenro pessoal. mas sou ln1am a responsabilidade do' curso.

a palavra. estudo. No caso presente, os estudan forçado 11 fazê·lo diant~ dos apa,·tesQuem llÚO llodia fazer exames noO SR. PRESIDENTE - Tem :l pa- teso levaram a serio o efltud() mas a los Senhores 8elUldol'es Carlos Prestes primeira época, prestnva.-os lia se.

lavra o nobre Senador. proprias autoridades do ens,1no declara e Matias Olfmpio.. gunda.· .O SR.. ATILIO VIVAQUA C·) -, ram que não possulam melOS para or Sou professor em duas faculdaç.zs O Senado sabe muito bem _ c,

Sr. Presidente, pedi a palavra pa.ra ga·n1zar os cursob1it~~r;~;~~i Fok, de direito do pais: a Faculdade NaClo- no particular se houver alguma dú­soUeit-ar de V. Ex,a sejl\ nomea.da. Que ocorrdireu no d F ld d ti. Di nal de Direito e a Faculdade Catôllca vida. pOderei' inVOC81' o t~..,temullho11mB comissão para receber o sr. Bahia, o etor 11 aeu. fled eC de Direito. E, Sr. President'e, na qU3' de meus colegas, Senadores\rarnUtolt~i<:e-Presi<lent~ da. República e P1'e- ~illii>' ~sfn~g~: ~Jê:r\~~ ~urios l1J l!~'ld-e de professor dessas duas fac.ul- Nogueira e Aloísio de Carvalho, pro­.~ldente desta Casa, pro Nereu ~a· ême~gêncin e estudantes foram apro dades, examiJl~i d}yersos eo~...oca.dos tessOrescomo euquc houve épocalIlOS, e demais componentes da del!!' vados . . que voltaram da Força· :l'.:xpedlcl<)Da~ia especial de exame para os. incorpo-!=:llçlio que acaba de l'epresentar o . que combateram 110S cam.pos :la Itálln. rados às fOrças expedicionárias doBrasil. com extraordinário brilho, na O SI', Aloisio de Carvatho - Nãl l::stes fizéram seus exames reg'.JI:t~en- pais. .}lOSse do Presidente do Chile. tsse criei cursos de emer~ênC!a. Houve eS taras na época marcada, de nc:Ordo cem '. O Sr. AloÚJio de Carvalho _ Pel"acontecimento tem, como jê. fol se· tudantes expedlcionários tlueaté mi d~t~rminações do Ministérioda Guena, feitamente. . .!1el'l.ta.do alta Telev~n<:\a, não s6 do 11has:.\ida, etn ieve'l'eirodê5~ ano, es Rouv'e fal/ores especiais, Sr. Presld·zn- O SR.. FERREffiA DE SOUZA _ponto de \'Ista democrático, como tavam com sul!: situação normaU~a~a "e; não S'e venha dizer que êS5e~ est·u- Houve providéncias especiais. E istodas relações entre os povos 'sulamer,- Não hOUVe porem, cursos de emeIgen Jan-tes flcare;m completamente u~ss.~. é tanto de estranhar, SI'. Presidente.cano.;;. Com ez,tas palavras, Senhor ela. ;>arados. C"lram-se épocas,pl'OpmlS quando as fôrças e:"'Pedici'ollárias (3(1Presidente. penso tel' fundamentado O Sr. MatiasOIÍ71~pio - Como re )ara os. exaw'es: transform?u·~e (\. se~ pais cllegal'am ao Rio de Janeiro· emo req,uerlmento de nomeação da Co· A'ularb:nram sua sitUação? Devem t:: gunda eP9ca doe 1946 em prlmmtl épo- melados de 1945, e só no fim de 1946.missllci. . tido prof,essõreB. AquI não os houve. co., conc·~ú.endo-se outrA segunda élXJca - quando êsses estudantes já. tenta.'

" no m~lo CiO ano. E aprovei eSS;1S me- ram satisfazel' as exigências .regúla-la) Nti.o foi revisto 0010 orador. (a)Nl\o foi revisto pelo O'!'l\Clor, ,rlidas. mentaros, quando 1li devem ter ~!\St;O•

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Page 22: UNJD'OS BRAStL DIIRIO .DO CONGRESSO NACIONALimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD12NOV1946.pdf · 766 Têrça-feira 12 DIÁRIO OOCONCRESSO NACIONAL Novembro de 1946 ==::J.Comissão

786 iêrça-fcira 1.2 DIÁRIO 00 CONORESSO NACIONAL Novembro de 194($

tado as condições determlnadns pelo repete o e~a!l?-e lle uma cadeira. Ntioccm? negoci3~te, ,;n; titulo que ~o Ar[tue-se. que não houve os chaGovérno em relação a êles, quanto há dependência de cadeiras nesse con- possa pagar, nao devem kr o compri?· manos cursos de emergência, Mas ,às .épocas especia.is, sõmente agora, curso. Não é possivel, Sr. Prcsiden- míseo reíevadopüo fato de ser hcrôí. preciso veríncar se houve requenmen

. quando falh~ra.m riessas tentativas e te, considerar,-~e ~prova..don~m ccn- Pelo menos, a.:~, o .e~tendo .. D~ mes- ro para êsse fim ..não conseguiram ser aprovados pelas curso de ha~llltaçao. quem nao o fez:no medo, se eie :,[u.zer ocupar um LJeclaro que, nas duns faculdades'Via.s normais i: excepcionais ~é qUCjrla. épocc própría: nao é possívet con- p,Osto 110 cenãno da polltlca do :aril.~1i, em que ensino, não tiv~ ciência divêm solicitar. não mais às autoridades ceder-se matricula. na Escola. supe- po. maiores que sejam os SeUS nus de qualquer requerimento nesse sentidodo ensino, mas ao CongTesso Nncional, rtor l), quem não se mO,strou capaz, 11a- bravura, não cornprecnderet ::t sua. pre- Não fui consultado, pelos respectivo:uma das mais profundas imoralidades bilitado para. se matrícular nessa (:s- EEnÇa. no Senado ou na oãmara sem diretores sôbre a possibílídade, lon­que se tem visto na leglsla\:áo clo (1)- cola.. ser consagrado !Jelo voto. Tttlvez seja ~iIÍqua sequer, de abrir, em mm,hrsino do Brasil;' . 81'. Prcsídente, Oprojeto vai adiante uma questão de form::.ção mental. cadeira, qualquer curso de emergen-

O projeto 81'. Presidente. revelo na. sua simplicidade, pois não exige O Sr. lIfatias OZímpio - Mas, V. eia, E acrescento que, se fôra consul-perfeitamente o de que se trata V. síquer a pr.ova. de qualquer condição Ex.~ pcdaria perrnítír que êsse, rapa- tado para tal fim, e::!~aria. ele acôrdc.Ex,", Verá, em primeiro lugar, que de parte desses estudantes. A única zes fizessem exame das matérias de- em ministrar o curso sem qualquerêle pretende dispensar os alunos <las condição para. se.. consíderado apro- pendentes, e que estas flcassem subcr- remuneracão ou verba. Af, sim, pres­eadelras de que estão dependentes. .. vado é que tenha SIdo convocado, dlnadas ao curso de emergência do taria a minha homenagem aos . U(

Repare o Senado em que os alunos mesmo ~arancal' aquul'tslauo no Rio ano s'cguinte. O que se quer é que êies foram. combater pelo Brasil, sacrifínão querem dispensa de cadeiras de d~ J::mclro, ou para permanecer em não percam o ano. cando-se em bem da pátria; aos q'l<anos posteriores. mas de umaca- Sao f'~ulo, no l~cal da sua escom., A '·0 SR. FERREIRA DE SOUZA - acorreram ao chamamento das fôr~a~deíra vde ano anterior, que já ten- condição essencíal é, que tenha. sld~ Não é esse o projeto, Ai e'starla de armada, arrlscando a vida, derraman­taram fazer, e em que roram rcpro-Iconvocado. O sentímentaüsmo fo! acõrdo com V. Ex,". Se V, '8>::,1\ ror- dosansuc em holocausto a esta ter-vades, . muito adiante, excedeu as medidas mular uma emenda nesse sentida dou- 1'0., que todos nós queremos,

O Sr. Aloisio de Carvalho - T~llvczlme3mo norma~s e admissíveis. Mesn~) lha-eí meu' voto. Já declarei que da. Porque os cursosde emer~ência.nãcha.ja \\Ul· equívoco de V. Ex.'\ Essa qU,e aqui se viesse sustentar, cem 10.- xd aos estudante tudo quanto possf-ex1stem normalmente. O seu titule

.dependêncía, é ele cadeiras cujosexa- grimas n.osollloS~ anecessi~ade rie vel, contanto que :'z.çam exame em já o expríme , Não são cursos que es­mes não foram feitos na época pró- atender a situaçao penosa uos que que provem capaeídade. Estou de tejam. abertos ll. espera de. quem nelespria. Exatamente. porque os alunos foram para os campos de_batalha da. acõrdo em que se lhes conceda época se matrículem. 8:10 cursos, Que ne­estavam nu Fôrça ExpedicIonária, é Itália, mesmo aSSlmeu nao os. ateu- espscíal, 110ra especial tudo que quí- csssitam de Que se os requeira. Vakque se perm~tiu ~ôsse fcitaa ma~rf- del'~a, porque distingo o p:.-oble.'na ~o zerem, mas qu·e façam' ex::me, através dizer: a. providência do govérno emc~la no ano lmedlat9, com dependen- ensmo d? problema da iue:r~, Nao do qual se pcssam ;;onsiderur ha.billta- rel::::.~ão aos curses de emergência. se­Cla. de uma ou .ate duas .cadeiras. se" complcenpe ;:.ue se d~ c_r...ficado dos a. .ex~rccr uma íun~ão. E~sa é 1\ ria mci:lidaa posterior! e não Ct priorí.Parece·me que nao se trata de es~u- d~ hab.Jitaçao .,iobal a. 9uem esta~a condiçao em que ..:clcco a questão. Né.o criaria cursos de emergêncl.a purnóantes já inabilitados nessa depend~n- nQ Brasil, a qu~m .em prmcipio podIa Nin!lu,~m veja 11a min..'1a ati;l:cle qual- e simplesmente à espera de alunoscia. . a que, agora pedemaprovaç~o. estuda.; alguma COlsa, a quel1~ eiltaV:l, quer ccmo3te à pretmção dêste ou da. Mas os jnstalava a reo;ucrlmcnto dosCrelO que eles tinham de fazer o exa- no lu.,ar da. sede da. sua eilCola.. a quele estudante nem o m:us lon"'iquo interessados. E nada disso se fêz.me da dependê~cia, para., então fa- q;~cm po~ia" embora .lr:t'egularme?t?, desejo de macuiar ,) valor d:..s n"'osscs Por estas razões. Sr. Pr~síd::nte,zere01 .0 da. serie..por lSSe pedem f.~quelltat as aulas. I 7Lo éum :;.b"Ul- heróis, dos, nossos' scldados. Apen::s 2SCOU certo de Que o Senado se oporáapr9vaçao da depenqencia, para fazer do ~ue clama.aos ceus e depue de colccoa questiiQdo msino num terre- a. pro!-)osiçáo da. Câmara. C;uero crercntuo o exame na serie. n:'I.ll~ira doloro~a.qu~nt? ~ preocl1pa- no diverso da.queetio militar, Se algum que. l1e~te fim de sessão l~~islativa.

O SR. FJi:RREIRA DaE.SOUz"o\ - çao d~ legislador b. aSllelIo, n~ ql.le dêsses rapszes foi preju~:ldo pela neste momento _ vamos dizer _ jcA 1nIol'z:t3;çao de V.•Ex.e proflUlda-lentend~com,oprob:~a do ensmo. convccaçio, ieso é da vida. Tedos ós perturbação politica. em que os par-·mente 10glca, mas nao me parece que Nem a?, ~"nos ~xi:lraln os a~tores somos ,d!ànamente prejudicados pcr lamentares est5.o quase todos inte.corresponde ao projeto, sobretudo ten- da. proposlç<-,O que ess~s. alun~s provas- fa.tos de que não p:i4'õ:citXlmos e a que ressados na. solução dos seus dJssi­do em vista. ~ eP9ca em que estamos. s.em,_ por:k9ualQUer forma, _ua.ha~l- fomos lmpeEdo5. Um siinp12i des:l.stre dios partidârios nos Esta.dos, quan-'

O Sr•.Atl/lO VlpaQ1Ut - Consta da htaçao. ao px:etendera.zn êles sequer d" autemóvel quanto prejuízo pcdo e.o as el"."ições de 19 de Janeiro. atrllcm.própria justificaçao. conceder nOVa epeca Lle e:c,nl~, a ,Jm •.:-~ I ... ' .' .... l'

O SR. FERREIRA DE. SOUZA _ de possibilitar a. revisão da nl:ltélia. e : ..:e~. ~e tu],' um ccmen::,an..te é um as atividades dos po .Ucos, Quero erel'As Fôrças Expedicionárias _ repito a prova. de capacidad~. Não quis se- ,st~b~lec.mento, que talvEw ,e feche, Que s6 neste momento e por essa._ voltara.mao Brasil em meiados de quer o legislador repetir aquéle escân- ouu~ tit~tlo que não pede ser pago caUSa se tenha. permitido o trânsito1945. Todos êsses aluDos, inclusive os dalo de 1936, quando se baixou a mé- ~~ d.a pr~~rlo po~ depe,nde; d.e seu dêsse asslUlto na Câina.ra dos Depu­incorporados às Fôrças Expediciona- dia. minima J}a.ra. aprovação em exa- ,~rOl'Ço pe__ oal.

l~~ fOr :m .nd1\'id~o tados, sem os obstáculos, sem os em­

rIas, til'erelll a primeira época de me, a fim de sa.t.ls!azer como se dizIa. qtle exetçll prc ..~,M ~b"ral, A é l? c~- barr,ços. que ela. lhe . oporia num r

1945 a serrunda época. dom"smo !naquele tempo o interêsse ocasional ente, que nao vai malS ao ~SC:'1tórlC epoca. norma.l.ano 'em fevereiro de 1946 e bem à'ssim dêste ou daquelé grupo. Não se fez issó do advogado ou ao \;~nsultório do. mé- O Senado, porém, como órgão dea possibilidade da época especial de- quer-se simplesmente que se dis~ense d~co, perq~e não encontra 1. qUEf se revisão. de austeridade m:úor, sejaterminada pelo Govêrno em relação os exames, que se considerem habl- dlri!dr .• E_o que suc::de enl Qua.c!u~r pela sua composição, seja. pela idadeaos incorporados. Vencidas três épo- lita.dosos alunos nas cadélras em que rn:~f\ss:.'o. ~ se trata de funcloná.""lo presumida. ce seus membros, sejl\ ain­cas de exames, vêm bater às portas se mostraram inabilitados, naquelas pUJ:Jlico, h~ de ter. em suo. fô1ha de da. pelo amb1enteem 'Que se reune;do Congresso para pedir aprovação cadeiras de Que são dependentes. Ne- serviço, num~ro de faltas C:ll'l'e::pc,n- pccle 'm\Úto bem estudar a matériadas matérias dependentes! . nhuma condição se impõ~; não se dentes aos die.s l1e tr:o..tam7nt,? De cem ma.is serenidade; e, com o seu

O Sr. Aloisio de Carvalho - V. Ex.lI estabelece qUe .os estudantes provenl sorte que todos nóssom~s prejUd1Cad<ls vo~o, chamar a. atenção da Câmarai'ai me permitir ainda um aparte. que, no ano anter'ol·, Quando não ha- ?or essas faltl\S nonn~s. para que veja. o m:l1 em que o BrasUDevo diZer que meu voto será. contrá.- via. convocação, frequentaram not- A guerra. não desViou das atl\'idad~s vai caindo, com essas medidas de fa-do ao projeto, n:as de~ejo que o as- maImente as aulas e. fizeram exames ha.bltuais apenas 0.8 estudantes. m::.s, c1Udade no ensino. ti 1luntO seja perfeltamente esc.larecido. na primeira época, obtendo notas com. tg,mbém, cem.erciantes,. ag:lc.ultores, Sr. PresiC:~te, SOu llque es .que!'lá i V Ex" t rá r • o " p nsad ra I d i t entendem - e illso é a,:iomático. -o se se • . c ,a:.ao a s~ e o. s. sso po e! a mo:; rar, q1J~. operárics, industriais, illdfv..dl'os de tô- não ser possivel sequer p:msnr na re- .:eferlrà. volta. dos expedlciGná.rios_ n'l de fato, a convo<:aç~o terla sido o das as classes socia1s, E p21'gunto ao t;>rimeiro se'mestre de 1945. pois par<:ce- motivo da dependencla.Mas 11Ao SP. Sans.do: seria paseível a-o govêrno ofe- modelação do Brasil, na reestru ura.-:ne que êles voltaram em '-árics gril- exige dosestuda.ntes, senâ.oum simples recer a cada um inclividualml'nte uma ção de nossa. Pátria.. no levant!Utlento 'ilOS. . documento de convocação, um certl- 'lzc' de seus costumes político!. no reer-

O SR. FERREIRA DE SOUZA ficado militar, para ser considerado compE.nsação pelos pre-ju s (Iueo tiV.8S. "uitnentodos principIos morais só-;V. Ex.:;> tem razão, "oltaram em três aprovado em Direito Comercial, Di- se GarrIdo por fôrça da cO!lvc-caçao? bre que assentou sempre a scciedade:~~a.lões ou grupos. rei to Privado, Filosofia, Matemática, Não ,é a. eonvoe3.eáo -.an dt:\'et' de todo brusileull.; sem se ter em vista. antes'_ O Sr. Aloisio de Carvalho _ E:l1 ou- Obstetrícia, CálcUlo ,InfilÚtesimal brasUe.l1'o? No de~emos. contar ccm c aeima de tlldo, os problemas de edu-:ubro do ano passa90' por exemplo, Metalurgia ou CálcUlo Integral:· EXi- [~~ ~~~s~ ~~;~l ~:on~~: ~f~: cn.ção, sem se levar em conta que, nâo :,hegou um grupo. Nao podemos saber ge-se apenas a prova de que estlveram dades? se prepr.rnndo u.ma mocidade capaz. ,~m qual deles estavam os alunas ex- incorporados às fôrcas e),;pedicioná· • n110 ser~ IJossivel chegar a um Brasilpedicionários. rias do Brasil, sem se indagar <:e fi- Os estudantes, hoje-, lIuando fazem capaz.

O SR. FERREIRA DE SOUoSA caram nos Estados oU se al'l~.3caram seus plano! de estudo, jl\ nã:- contam Se a atu:J.l geração dos homens deQualquer quc seja .o mês em que te-. nobr~mente a vida. como s:lldados do Icom a ldade, em que t,em de ser in- Es~<:.::lo quizel' da.r ao país as refor­nham chegado êsses alunos expediclo- Br!'-sll,. em defesa ~Çls ideais demo- corporlldos ao exército? Trata-s~ de mas ljue ~ste eyJ~e; se quiser. pelonários. houve três épocas de exa.mes cratJco.s, a lll!e nos,llga!,l1cs. a um de1'er público, emoem da pá,tr!a, esfôrço e. pela inteligência., resolver3. primeira, em 1945; a segunda em fc- ,..0 Sr. FlaVIO G~lmaraes - V, Ex. que não está obrigada a r!tribu!ção os árduos problemas c!ue nossa pátria. :vereiro de 1946; e uma terceira, ex- l1ao leva e~ co••ta fator preponde- especisl. Senão teríamos cria<:1o o que? enfrenta' se quiser decifrar a esfin­traordinária. em relaçiio aos expedi- rante: que esses mcc;,os fc:am morr~:r _ Uma classe 'previlegiada no pais a ge do nosso futuro _ terá. cumpridocionários. EssCts três épocas esgola.- pelo Brasil. !cr&l11 "arris,car ~":.as ~- daque:lclS, que,pqr lhe pres:q,rem sér- r:> seu escOpo se não atentar contra.ram-se. das, para qU~ pude~~emos ,,'iH_. 1!.:Ete viços no momento próprio, rece,biriam o problema da edl1cll('ão, fac1lltando

Mas não seJa) somente esta () aspecto !undamellua.l. retribmç!i.o especifica,· .qu:e repressn- os meios para a vitória. intelectual& consideração. Outra 6 que o tasse uma. reintegra-;ão, - uma inde- dos incapazes, e der ao contrárion.proj:lto vai ao ponto de na SUi,t sim- .o---SR. FERREmA DE SOUSA - nl.zaçã.o vamos dizer aEsim - por te-do est:l moc~drl.de o" exemplo de morali,pllciclade, dispensar disciplinas do Louvo mUito quem morre 1>ela pátria. o tempo perdido. dade.· de segnr.arlGa e apoio à lei. deconcurso .de habilitação, o que vale Ninguém tem mais c.dmita.ção por êss~s i à re . t sdiZer, dispensàr as provas de lla.bm- moçes do que eu. Estarei pr<lnto a dar Sr. Presidente. o ll.Ssuntoé muito ;espe to s normas P Vlame:n e e-tação. meu voto ti ereção de estátt.as a to- intexes-sante epcõ<zria prcvcc~n: um .atuídas.

Sabemos que não há c!epenclência. tios o.sher6is. NILo há homer.agem discurso n:tuitomllis amplo. A Dleu v~r, Nesse caminl10 de aprovações pordé disciplinas no concurso de habi- nêsse sentido a qu~ (leb:e d!: adelil' , li simples menção do objeto da prcpu decreto, sou qualquer pretexto, chega­l'itação_l1:E't,~ é um to:io, um e.onJlUlto: Mas, aprová-los nas C:l.delraS de um sição, convenCe-ncs da. sua. injustiça remos. daqui apouco, 'a aprovacõesou se é aprovado ou reprovndo, ou se curso superior qualqtler, não é pessl- e da. sua inutUida.de.Dizer-sequo mais l~gas. Por hora, lião somente6 declal'adohabilitado ou inabilitado. vel, porque tal procediment,) importa· ela prctende, de no\'o, aprovar por de- oS'convocados; amanhá serão contem-

Pelo .projeto, que vemos? Será o ria Em .reconhecê-loscon.hect-dores.cW cl'etQ, já Importa no. seu julgumcntv pla.dos ·os que se tJver-em mat:rlculp,o.meio de aumentar notas no concurso di.Y'..!pllnlls que não sabem Se nlguém·e condenação pelos homens de bem. dos no C.P.O.R.: não farão m~s

. de hab11ltação, cle considerar o cal1- fôr herói, como tal terá ..1e nmn o Não é possivel aprovar por decr~to . exames os estudantes Que forem chile"d1datoaprovado em matéria em que e.polopara Qualquer ato Qua o consa- Se se qu1Zer dar. n. êsses. estudantes m:>.dos às al'mas, em Qualquer tempo~do tenha. sido ha.bilitado. No. ccn- gre, mas recompensâ-lo por outra ma- uma ép'qca. e~pecial e condições par. ~', pr~c16o que o Senado saiba Queeurso de habilltação e~amina-s(l con- ne1ra, nA.o com~roendo.Dn mesmo t!cularcspara eXame, es~A mUltI.> asses estudantes foram beneficiado",junto daquelM disciplinas, náo scm.cd~ /SC' o heról tIver uma dr,1(la, CU" bem. anterwmente, Houve em 1944, ,se

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rêrça-feirà 1~ DlARIO DO CONÚRESSO NACIONAL:=

Novembro de 1946 781

'não me engano - os meus colegas, n6 passaram 13. E' uma. credene.la,l te. 1J:sses ,1'~aze.<; que estíveram na Decl'eto para. exame de habilitaçãolJrofessôres, J:,Pdendo dizer se estou, respeitável! (lUsos.) . suerra não (lJoderáo :fa.zer mais exa- é contrad.lção do têrmo; não se podeou não. falando a. verdade, - uma Assim também, 'quando fui examí- mos, aar,determínação, que dispensou os exne- nacor da cadeira. de Higi~ne, da ~'a- O Sr. Fererlra de Sousa - E a Sr. Presidente, vou enviar à Mesadicionãrios das provas finais de exa- culdade de Medicina, com grande es- êsses 'Poderemos eonterír o dl.'Ploma? emenda, ao projeto, nos seguintes têr-me, uma vez qu~ nas provas pareiais cândalo da Faculdade, depois de 20 O SR. HAMILTON NOGUEmA - mos:anteriores tivessem obtid..o média 5 anos, nouve reprovação na cadeira ele Muitos voltaram mutilados; outros "Ao art. 1.0 suprima-se: •..- por sinal baixa. Quer dizer que dos Higiene I têm aquilo que já chamei de com- Inclusive nas disciplinas do con-pró;>r!..os exames, que deveriam pres- Por conseqüência, não tenho fama plexo de iniferioridaide e voltaram curso de habilitação.tal' na época da convocação ou da de ser bonzinho (risos) pelo menos cansados, necrosados, Possuímos ho- Justificaçúojncc;porac~o, fotam díspensados, uma no terreno uníversítario, j-e imensa literatura sôbre 05 neero-vez que tivessem aquela média baixa. Por OUtl'O lado - e aqui posso c1ar sados da guerra. Em nenhuma ída- Considerando que o COllCUl'SO denas provas parciais anteriores. um argumento quanto à parte aceita- de as nevroses ocorrem mais rre- habilitação é a prova essencial pa-

Pelas razões, Que expus, estou certo vei da proposição - devo declarar qüentemente do que na adolescência, ra a matrícula nas Escolas supe-de que o Sanada repelirá. a proposí- que sou formado por decreto. E' uma porque é justameI!'te nessa. ocasiã,? ríores: .ção negando-lhe aprovação. mdíscríção, Mas o fato é que ror- que a par,te sensível sensorial, esta Considerando que a reprovação de

Não quero, porém, se diga. que, por met-me pelo Decreto de 1918. Esta sofri'm/do tôda sorte de traumatísmos, cUsciplinas dêsse concurso sígní-falta da minha colaboração, deixou- declaração serve para. a isenção dos :a:sses rlltJ.)azes chegaram em véspe- fica incapacidade do aluno parase de atender ao sentimentalismo meus argumentos. ras de exame, Voltaram cansados, seguir com aproveitamento qual-brasileiro. Não sou sentimental. E' Tenho para mim, Sr. Presidente, desajustados, esgota,dos e também fa- quer curso."defeito, talvez, mas não o sou. Por que os estudantes que participaram mintas. Era o que tinha a dizer. (Muitoaquêle motivo, formulei diversas ela guerra e aquêles mesmos que fo- Ora, Sr. Pl'esidente. eram alunos bem; muito bem.) .emendas., ram convocados e não embarcaram, que já estavam no meio do curso, na O SR. nAVIO GUIMARAES -

· A primeira, manda excluir do favor todos já matriculados nas escolas su- Idade da convocação, e tinham que Peço a palavra.os estudantes pertencentes às Fôrças periores, tem díreíto igual, diante da fazer treinamentos militares, O SR. PRESIDENTE - Tem,a pa-Armadas, que permaneceram aquarte- proposição, como virei demonstrar. São alunos que têm capacidade de lavra o nobre senador.ladas no pais, adm:tlndo-o - eu n:i.'> Quanto aos exames de habilitação. estudar. Por conseqüência, não acre- O SR. FLAVIO GUIMARAES ­admito, - mas admitindo a. ccnces- também demonstrarei que seria uma dito que seja prejudicial à cultura (~) -'- Sr. Presidente. na qualidade desão aos que foram incorporados às monstruosidade concedê-los por de- do Brasil que num caso excepcional Presídense da Comissão de EducaçãoFôrças Expediciomí.rlas. ,creto.' - e queira Deus que uma terceira e Cultura, desejo dar conhecimento a

A segunda. emenda visa estabelecer Não podemos, Sr. Presidente. com- guerra não venha tão cedo; guerra é V. Ex." e ao Senado do critério bá­condições para a obtenção dêsse fa- parar a situação atual com as situa- fato excepcional - se aprove medida síco por que se orientou para. darvor. O projeto exige, como condição ções de 1918 e 1930. desta. ordem. ,parecer favorável ao projeto ora em'Única, o certificado da simples in- O Sr. Aloisio de Carvalho - E a Sr. Presidente, julgo que êsses ra- debate.

, cçrporação às Fôrças. A emenda quer de 1!}34, em que também nouve pro- pazes têm um direito a exigir, por- Tem sido !para mim uma e~e deque o estudante prove que, no ano moções dêsse gtânero? que foram arrancados do seu meio e coíneídêneía hístõríca abrir sempreanterior, teve o número mínimo de O SR. RAMlLTON NiOGUEIJR.A - voltaram renovados, não no bom sen- fãebate com o distinto pro~essor e:freqüência para. entrar nos exames Também a de 19'34. São. quatro as- tido, voltaram modificados, vendo o ilustre Senador Ferreira de Sousa.de primeira época e que obteve na peetos dilferentes. mundo não com o olhal' despreocupa- D d C'· d Ed -primeira, época, nota sunerlor ao sete O Sr Ferreira de Sousa _ E' pre- do da adolescência, mas com o olhar es e a omissao e ucaçao e

· em tôdas as cadeiras, sé, de fato. a eíso not'ar que em quase todos se exí- trágico, com aquela visão angustiosa Cultura que as nossas idéias se cno-...~.... cavam terrrvelmente,ausência d'o estudante, pela sua in- "'lu média' azora o projeto exige de um mundo a despedaçar-se. ' - d· corporação, lhe trouxe algum prejui- aponas que'o estudan.te tenha sido Pergtmto se tõda essa mocidade !-a- Sr. Presidente. a concepçao e exa-

ZO. soldado crificada está. em condição mental e me não é senão um ponto morto quo?A outra emenda. visa exigir do es- O sR HAlMILTON NiOGUEIIRA - psicológica de prestar exame atual- cintila no meio de um mundo que

tudante a prova de haver requ~rido Em 1913 _ ano em que também eu mente? . _ avança para todos nós. Não encon­1 sua. ~scola o curso de emergênoía me fOJ.'mei por decreto, e talvez a.l- O Sr. Fer~eifa de Sou~a - ~ao es- tramos ainda. algo que o substituiaso.e que esse curso l!;e foi negado, por guns dos que têm assento nesta Casa tã em condíções psícológícas de fa- porquanto é um traço medieval naesta ou aquela razao.. se ben.2Ificiaram com o decreto nal- zer curso nenhum. ,educação moderna. Positivamente, nã J

A quarta emenda requer a prova gumas cadeiras _ as círcunstêncías O SR. HAMU.TON NOGUEIRA :- é- s6 a guerra que produz as psícosesde que. ~enhum estudante, em con- eram düerentes. Houve uma endemía, Os cl!1'sos de em~rgência também nao a que 811udiu o nobre Senador. Osdlções Idêntícas, Incorporado à FEB, que surgiu no continente mas que constitue~ solução. . exames também acarretam aos estu-

, ou quem quer que seja conseguiu ser durou dois meses em cada cidade. E: preciso tl:ansferll' os exames pa- dantes uma série de doenças mentaís.aprovado nas mesmas condições, con- No fim (l16 dois meses aquêles que es- ra esses que tem tempo para estudar, Além das'inmbições mentais, hã inú­.seguíu burlar a dependência dos exa- ca,param já. esta'V'am em sua vida que têm capacidad~ para aprender meras outras pequeninas fJlilligas quemes normais. Somente essas condi- normal. Não se justiJflJcava, portanto, aquelas cadeíraa básl~as e fundamen- não pre:d111Põem o individuo para ações tornarão menos injustas, menos a méld~da, que :foi uma verdadela'a talS: Acredito que nao se, ~evam sa- educação. Educar é sobretudo, valor:­dolorosa, menos· terl'ivel essa propo- calamidade. cr1flc~r aqueles que per!llltll'am I.J-os- zar o homem; é adaptá-lo à vida mc-

, /lição, no que entende com a. educa- Em 1930, também não se justtilca- sas vldas!. nossa existencla. neste ~ns~ dema: é pre.parar-lhe /) caráter . Yção nacional. va. Houve tun movimento râp:iJdo e tante. Nil.O _sei ~e estarfamos aqm se o que fazemos elo exame é uma série

O Senado vai meditar sôbre o assun- tudo voltou 10l!'0 à norm1tlidade. Enl o Bmsil nao tlVesse m~ndado para de lições decora,das, aue satisiaz~Tto. A própria Comissão de Educação 1934, também não se jus.tificava. a guerra sua ~lor!osa Força Expedi- mais ou menos às exigências do pro-e Cultura, que deu parecer favorâ- Atualmente, porém, não. E' preciso cionária. (Apotados.) _ • fessor que examina.vel, calcando-se nos maléficos exem- con.sLderar. não com sentimentalis- Quanto àqueles qU~ ,estao mattl- O Sr. Ferreira de Souza - V03;;9pIos de 1918 e 1930, vai reexaminar, mo, mas na sua impressionante rea- cula!ios•. é cousa aC61tavel e mesmo Excelência vai então propôr que aca­a matéria. Porque não confio no re- lidade, que a guerra, aifastou de sua de, Justlça, col}l.pagamento, de uma bemos com todos os exames?sultado dêsse novo estudo, é possIvel, v~da rotineira homens que estavam divlda de gratldao que o Brasil tem O SR. FLAVIO GUIMARAES _Sr. Presidente, deixarmos de aten- dest1na.doo à paz, que estavam com para CO,!ll ~les. A segunda parte, p~- Já disse que é_coinc~dên'CÍa hisióri{'[.der aos reclamos do ensino no Bra- sua mentaliJdade voltada para outros rém, nao pe justifica, .por,9.ue--o CO.l- estarlllos seil11l9re, o Senador Ferreirr..sll: não é possfvel que nós mais uma problemas l!:sses r31pazes foram ar- curso inlclal de habilitaçao énas e~- de Sousa e eu, em debates anta.gônico~vez lIJJramos as portas dos estabele'" rancados do sim meio da sua vida colas é fundamen,tal porque o me o O exame, na e..~ola pública brasi­cimento!! de ensino às imoralissimas deSlPreoc~àlda. E tanto aquêles que de aferir a capacldade. leira, traz ninda uma sombra da se-n­aprovaçoes por decreto. . foram para a guerra como os que Fui examinador de provas vesti- zala negra ou do sadismo racial n~

Era o que tinha a. t;lizer. (Multo aqui ficaram sofreram conseqüências bulares durante muitos anos - e nes- prapR!l'açáo da infâll'Cia. Freqüenteibem.> R PRESIDENTE De ordem. física, moral e psicol6gic~. lIe ponto de vista estou de ~côrdo escola públ!{la onde a vara· de mlll"-

O "'~M' _ , .- c!>ntmuda De ordem física, porque a convocaça.o· com o ilustre Se~!i?r Fel'l'elra de melo cantava no cor:po dos peaueul\1(Cem uu.cussao a. propOSlçao n.O 3 a não é uma. simples chamada. E' o Sousa - e pude verifIcar que a 1ns~ . I "too • d' Im t'"i,Câmara dos Deputados. ingresso na caserna, no quartel, a trução no Brasil, em conseqüência das- o.u~ as jlv~m, ()n e. a pa a o -:

O SR. HAMILTON NOGUEIRA - sujei~ão à d1scin>llna oe à mstrução sucessivas reformas é verdadeira ca- tlD!ha um fmo no melO par,!L puchaPeço a palavra. que começa. muito cedo ele rapazes lamldade. pode-se' fazer um 30tisier 9. carne contundida e cansada: on:~~

O SR. PRESIDENTE - Tem .s. que não estão habituados à~uela vi- daquilo que os alunos repetem. Se o professor colo,cava orelhas de bun.palavra o nobre Senador. da. Por 11!so sofreram es9:otamento fôsse contar tudo que ouvi nos exa- l'la cabeça da crla~ça. sob n. ga.~a''had-

O SR. HAMILTON NOGUEffiA - nervoso, estasamento . nervOso. IDas mes, ,seria um Infindar de llistórias .!Sera.l da clas3e, Cl'lan~O êsse profun{}~C-) - Sr. Presidente, o projeto pode que ficaram, muitos não puõcl'am Interessantes. Vou, entretanto, refe- eomnI~xo de i~.feriondade, aue V~l'­tler dividido- em duas partes: uma freqüentar as aulas nem mesmo as rtr-me a, duas. Num exame de so- dar heM nesta mst'·bUlrl9.dp (l,\s aço~raceltãvel, e outra, cuja aceitação se- extrao1Xl.inãrias que eu mesmo, na ciologla na Faculdade de Medicina, e dos hom'!,ns d~ Brasil. Felizmel1t'ria, a meu ver, uma monstruoslda.- Faculda.de de Medicina, rC(lebi or- perguntei: Que é sufrágio univer- vemOS' que tudo Isto desapareeeu, e-Y'de, dens de dar. Conheço r8JPazes distin- sal? Resposta: Uma grande calaml- qral1J.d~ parte oorqul' a escola es1/,Antes de discutir êsses dois aspec- tissimos que, convocados, não fizeram dade que aconteceu outrora, da qual modiilcstla pelo e1''linamento mo­

tos do projeto precIso, tal como fêz exame po::que não tinham calPacid- só se salvou Noé, porque fugiu na {!em{}. SalJemos, porém, que o exaill1-o meu nobre colega e amigo Sena- d8lde. Arca. <Riso.) t' um res.Là;uo do ponto lllorto q·u·dor Ferreira de ,Sousa, apre~e1ltar as O Sr. Ferreira de Sousa - Isso Quem quer que tenha examinado, dntua na vuia dos nossos ed,ucadOl'fr ­minhas crede!1(llals. S. Ex., e eu, ocone com todos os convocados, em qualquer escola, hã de ter verifi- !l!,0dernos: Temos bem pIara. ess'l. n('­somos professores de ~ma mesma es- mesmo em te.m'Oo de paz. ca,do a. Incapacidade, a falta. de I'S~ "~o. Saihlllll.~o.S que, 50;)"~ nont?" dr

cola. E. como S. Ex., sou proressor 9 SR. HAMILTON N~UEIiRA, - trutura mental do nosso aluno do ~st::t pedagoglCo. êsses r S1ÕUOS Ult>.'....de outras escolas. Tal como o nobrt" Nil.O vamos. sair da realidade JDlI,?!es- curso ginasial, porque tal ensino se elfletfl'-Qe no f?e-nado. Sabfamos .U'1Senador, sou professor reprovador. sionante da guerra. Par~ analisar- tornou hoje comércio. ~sse velh() sentido de olhar as co!,qr"Acredito que S. Ex,o. me ganne, no mos o assunto com isençao é pt'eci- . 1)01' um só urisma, de um<t l'i'lira 111[\-respectivo campeonato, mas um dos so que nos coloauemos onde esta'Vam De outra felta, perguntei em prova llf'h'a, iria olloear-s" no nlenário.meus dados é o seguinte: fiz parte.de os estudantes. Os que foram para a escrita: Quais os maiores sociólogos ~ uma cO".nlOaraçãn d010rosfl. quan~kuma comissão de e~ame de hablllta- guerra assistiram aquêles espetálculos do Brasil? Algém respondeu: Tôd~ "erLticamos (lue a COl'l<;t1tl1IÇã.() aíGl'('.çio, na Escola Naclonal de Qulmica. que lhes vincaram a Vide. para. sem- a banca examinado~a. Escusado sera vada por ti&;, no art. 28, COll'CE'(1,­em 1941 ou 1942, e, dos 80 matriculados, pre. São indivIduos que têm o sinal dizer que êsse e~mmando teve zero. '1'1ústia. a todos os cidadãos co-n&ldel'P

- da tragédia mQl'Cando~lhes ao alma e Todos nós podenamos contar dessas 1--_(.) Não· fol revisto pelo oradO&'. envelheeen.tlo o eSIP1rito precocemen- história& aqui. (-) Ná.o foi revisto pelo orador.

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Novémbro.'de19~OIARIO 00 CONGRESSO' NACIONAL:''Têrça.-felr'a12788 :ã:o.s ilil::abinissOõ, OU,'desertores e ae- ·0 Sr. Fcrreil'adc Sousa -'comocx~l" O SR. PRESIDENTE - Se Vossa, O" SR . O.AoR'LOS·· .rMlO\'! um .prêmío ~q!Jeles ~que fora~~ Pli:~ y. ~.'.. qu,C nl~:t?s.a iuncamem-: J!:xcta .. q~r, poderá opinar, desde 'Ilenw.s ,~ .. levar. em. .~ '-:jutar? morrer por nos., Nao ~ seu]. lJ.v' oa I v.ca J!;xpza.clOná.ria tivessem ·Iogosôl)'re as'em.endes, mesmc no cor- dadc ,bralii.:Jei:ra•.. sa.be~ lo reaJjmenta~o; e. ~lmà. re~~dooe ItM ?'.~- vottadoao B,rasll «: feito' exames ?·E.u ·rer da sessão.L1berale sempre toíe- nossapIJtria aindJa CJGIste o~~fUtlida, tao c, !uenk.qu".a m~'1 custa .mesmo exam.neí d_versos em duas fé'.' 1rsnte, v!:r.l\ndo sempre concillar os In- mo. do titulo c do an-el& crer que êstcs , velhcs Jessn:.bos do euldades c cítareí nomes, se fór neccs- terésses, poderei também suspender i a Nmgué.-n nia1sdoquê' nós comiOO:"·nosso Instinto ne,:;u:ln a ~t~rcfa,a qu~ sárío, Um ate de .braço quebrado, sessão por uns 10 ou ,15 minutos. E' temos êsse lc·tiohis:Í1o,. mas isso nf4<,se dedicar..m llCrn.ns C,,:110 " ttson. O SR. ,FLAVIO GUIMARAES - o que o Regimento me permitc. ll'óra se llCaba da noite para. o dia E'&ÇsJá foram tiem~strad~ ',êsses -erros V. Ex." o:.l~iu a .linda lição (~O !5en~or daí:nãcihá outro.meto, .'.. .as -as~o~m~ias .seótem•. meUÍor '00d-esde o tratado de V". sames, onde Hamílton Noguelra,que aludiu aos M- O Sr. A(/llo Vlvaq'ua - O artigo 116 que as pessoas . individualmen.te· do 'êsse idealista. esbarrou com, ~ml:Jjz sajustados, às psicose de guerra c r. do Regimento exíge a publlc:\ç!io das que. uma autOrióade ind!1'V1duáI,.;massa de pre~o:.1!ceitos h;rcdit:ár~os, fndlga..· . emendas. - . . porque as assembléJas em seTaI tra.~que lmp,Jdiram a f0rtn.ll:~ao de.am O.Sr. Fe:retra de Sousa - Alias, o O Sr. Fel'reira de Sousa - E pare- dlU~em melhor .doque urna só JlES~mursío .novo. ' l1:sses ressaibos dey.~~t::l Sr. Hamilton Nugelra me convenceu cer escrito. '. ; soa a r.ealidMcde cada momentoe:o;tar deJ:initli'amente íalídos. , da just:ça da minha at'tude , O lndí- O SR. PRESIDENTE - Exalamen- histórico que vivemos; E&a justa.:-

TiVEmos Em mente "a1o r 1z ~ 1" o víduo atacadode psicose não pode ser te. Mas o Sl'!nado poderia dispensar mel?te é. a. vantagem do Tríb'ulnaJ d~homem e. náo'era possível prenuar l, nada; muito menos médico, engenheí- essa. formalidade. .. Jun,. de certos crimes sercmju1@lOOo1->insubmisso OU deserter pela CCi:l.stí- ro ~ «ue !1lt-r que seja. O Sr. Pereira de Sousa - Isso se poela. opinião púlbUca.· .tuição brasileira e negar direito a urn O Sr. Pedro L'lldovico - Allás, são estivesse o projeto .sob regime de ur- O_Sr. ]o erreira de Sousa .-exame àqueles .que colI1l:x.ter~m e. es- ma .s 1,eUl'OSêS ÚO que psicoses, gência; mas não o está, Ent,ao s~rla m:elbo~ que os estudan-t~Yerám' aschlço da. pátria•. nem O ,SR,. F.LAYIO .GUtMARAES -- O SR. PRESIDENTE - E' do Re- tes ressem eXl\.nW1{ldiCs· ·pelo· Se-mostra que o valor bárbaro se. 111sti1.:t Diz o parágrafo único da proposição: glmento, mas seria lícito aos senno- nado , , .certas véees, no espírito do' homem. "!'- aplicação da presente 1~1 de- res Senadores pedir dispensa da fJr- O SR. OA.iRLOS PRESTES -

OU'vL'11CJS~_Sl'. President~•. discursos 'lera ser ,requerida pelo Interessa- malídade , Não se" ~·.ata . dísso; Sr'. B~'111a.do:.ccmovidos de polítícos, ue ncmens -do ao Díretor do respectívocesta- O Sr. Ferreira de Sousa -, Se a quero reíerír-me iI. a!tnn.wão de Vos-sil1JcerosodC tu,do QUM1to o Brasil belec'mento de ensino, juntando proJ;losição estiv5!sse sob regime de sa Excelência. com a qual nio PCSS() ,a.presento.. de. mais culto, pela. vaolta os documentos comprov:tnt::s da urgencia, Mas nao o está. de !orma~;~lli concordar, de quo,dos eXl;>edicionârios. Pala,ias sonol'~S incol'1l01'açao, passados pelas auto- ? t~R..PRESIDENTE - E...;ata- as. d·elibel'c.çõCs co!c·tlvas . llâo imOoo',foram derramadas pelo m:ll:ldo. }>1'o- l'idades militares competent·ss". m~n 0;., '. r.lUS. ." . , Ivocando nossa emOÇão e fazendo des- Estão' aqui, meu eminente mest~e . .?ontinua a d.iscussao da PNPoslçlio. O Sr. Ferreira de Sousa -:-1'pertar-nos íntlmosrefolhos de nCllsa Professor }<'erreim çle Sousa, os nqul' n'0 3 da Câmara .dds DeputadOS.. . Eu me r<:!-ert· a essa. del~be'n1.ç'AQ do..:ruma,: a4miraçí\o .I:::'!l'IPétua. .iI.. Fô r ç a sitos que dizia faltarem. e que se in. SR. CARLOS PRESTES - PC;;J P,!1orlametto. ~Iss-e :Quc as dellbzxa.-,>Expoedoicionáriã, Que nos gIo~Lfit:QU.O tegram plenamente no objetivo ylsado .11 gaimro.pRESIDENTE· , &"Ud c?letiV'as tem a.lgu de j,r.-CS1lQ1U>1lo.. ,:morreu por nós .. 'E, 11esseato de 1'ea1:- pelo decreto. As provas f.~itaspelo .. l ' - Tem a pa- ac-e. . .~dllJà.oe .absoluta, .não há nehhum se-nti _ estudante; de que estava ao s·erv:ço do a~ra o nobre senador.. .' O . SR. CARLOS PREBTES· -mentalismo _vago e d~l1tio, mas a Brasil, na Fôrça Exped:c1nária, são ,O SR. C.-\RLOS PRJE:5TES (") -se. Esta. éwna' tese .reaci-onA.ria.· muit()~,;e'::IC5sidade humana de S\la}srtll' ~ concludentes.. . . nhor Presidente, depois do' que já' foi batida pelo .flUJCismo, para liquidaru.contecim-en-tose adl!Z'll~dade do P!O- O Sr. Ferrelra .ae· Sousa - CellSurei dito pelos nobres Senadores Harn11to'1 o. pa.rla.me·nt:arismo. Quando· o m­pl'io ..SEi; brE!siJeiro. Não, era possivel, sObretudo essa redação, justament~ Nogueb:a e Flá.vio' . Guimarães acho ZlsrnO ecmba,tl'i\.. o parlam-entar1smo•. '.negar a quem combate'u e esteve a porque· apenas exige prova de mcor-. que o assunto já. está; suficientemente firm()ll-S~ just~un.enw neESa. ,tese lia.se:viço .da pátria•. pelo.s. quartéis•. ao- por~ção e não a de Que sabe ou sou1J~ esclarecido: ~o entanto, quero 'dar imo:,~li~'ld'C das de1JLbej~cokt~­frenl!io terrivelmE:Iite, e. as vêzes em-o b~''-rlorme!lte a matéria, QU S~ foi es· nl!J1ha. op~niao. Estou de ac6rdor.:om vasoln'utEcido. 1>91" uma. luta. deseSlper.ada. tudantc capaz. . o projeto. Creio quc' está 'de ac~rdo O Sr. Ferreirà' il4: . Sousa.e que, vol~aondo. ago!a, se encc,ntre'\' , . . •VIO _OUIl'dARAES .- çoma. realidade·. brasileir~.. Babemt>s N-Ao é da prol1lda-de de.V()~, F.:itce­diante de l:lillU' situação desta.voráv,~l .. ~egílo S • Ex.''', m9raU.dade ao decreto, todos o que. é 9 ensino' n~ nossa terra: léncia tcxcel.' uma. expreuA.o citandopor velhos l'essaibvs qu:: estavam N~o ,,"l'ozm qual a concepção de Sua asdificuld;ades com que lutam a nossa palavras, qU;} não· 'wferi, • (Ap0í4-,J1lo~.tos. .' ..,. ,c 1F"".a de"ltro dos prlncipios fllosóf~cos moclclad,: para estudar.. O govérno. do&.> . ~

O. Sr. Ferreira de Sou;;a ::-R~:·· !"tuais, doCOiJ,cj)ito de mora~dade; Eu até1lhoje, nada tem facilitado n5.3s~ '0 Sr. lla.1idltcm ,Nogurim O$albos de sslber.. . . " .. I... oJ " ...:, ..l_l·.C: seria imoral a ne· sent do .. OsDllcr~t~s àe 1918 e os ou" S1' . Fer:eira. de Sou. fa!Ou em k-

O SR.FLAV10 ,GU1MARAES .- gação dess3. 'medida I\.quo;m combateu tros citados. causaram menos mal. ao. res:X>IUiab1Ud\\de::t: o velho mundo a lutarccnl as pelo Brasil. .. ' ' ensino do que um,a 'certa e determ1. . . . ... . . .idéias 'novas' é o velho mUll,do:'que Mas, o eminente professor avançou. g~ta Iegisl.ação, principalmente nos Pe~óeSRni.e ~~~~ ~sen,te que estremece e ainda vem di- nas palavras. trazidas pela paixão de mos anos, N6s; mesmos, fomos I - .'. • -.'."", ooIOClUC'l:zer,perl1ntea i1nqrtal1da:de, que nega seu cargo'de professor, que ta:Ito hon· ~enJf~ia~os pelo Decreto de 1918 é .a ma a. eltp1'~...são. .o prem

40 àqueles que comba.teram. 1'11. e dignifica. .' .' e1' a e que os aprovados naquê~eV. El.a. !al<>u na. JmciraJld6àe dia.

Meu ~·caro .. Professor. V. Ex.", em O. bl'.l"el'fClira de Sousa - Muito ~n~ã n;A°t 'trou:cer~~ '~andes' l11ales. á 1~1. 'I'l'ata.-sc,' -en,tlo- 'da in'csp01UWI.-cujas lições tantoapren\ii na. Comis- obr:gado a V. Ex.a. . ." char~ls ::o~imit cos . notáveis, ba· ~li(l"-a,das deLibei'àç6es col$vu.·ã d EdUcação .ca -quem t.'Ulto ad- u ~H. FLAVIO OUIl'dARAES é' re o,· cnsenheiro.s. AI- E uma. lnj.uat!ça que S. Ex.' f6t'às~~o,eeu saberia quee:a o mais ,ar- Paradiscussã.odo proj.zto atual f~l ~=l:a~: sio ilustres pr.ofessores da d~li.b~!'ações OOle-t1Va:5.· E&t~ll: 'tzoou­raigado àquêl" que invoca umaleJ de, requeriqa urgencla.. As emendas apr"·próprio Se~dse ~ão feenganó, o.zetn· melhor. o .momoC1lf..o hilltórlco. oigÚaldadepa;a . tratar .. casos .iguais; .sentadas deverãOo ir à comissão.. Eu .. . . ,ar a~re ra de. Sousa. ~nt~ sente em dete1'm:inado mo-Sabe,V •• Ex.... que .não só a· filo~of1.a cOllsultaria; portan~o. a V •. Excele~cia, O 51'•.FerreIra de Sousa - Declarei' .,.humana; ameBo:!", jurídica ml!-ndaS!. Presidente, 8'~' n.o h~veria' neces-~a Vossa. Excia·. q~e' a lei ·de 1918 eiei'- Aqui. ut-Aa·, :'C'j)~&e1tádas dive4-1IlStratar conl -desigualdade. casoS desl' sidade d,e suspender a ses~ão por la, gia. média. e outras ·condições. Depois, eorrent.:s -d::-opi·b!Aopú'b]j~ êc noeilno

.gua.ts.: 'E não. era.. pososlvel Di.vela.r por 115minU.tos, 0l.! pr.azo sufic.ente, pllX: outro prOje.to . mand.ava. dar quatro péltria. . . . . .decreto .levado' pdo pendor' .que caLe qÜ2 a licmlssao apresentl!sse imedi~ exames do. curso preparatório. EstaQonl . time· .ao professoràquêle .que volta coberto t-·.. _..,~~ S~ll' ~~rcc'r e nao se pre{t" quehrstamo~ votando não exigc pre'- tua.Çâo~~:s e~ s~~.~­'de glórias' e que entregou ,todo o.me-: d:casse a,m:lrc~a do projdo. (Mu o e.ni>::.e~to de cone;tlç6es.· . cducadosna' nossa. ~-ade ,~=lhoi' àoseuserpara defesa. da)'lá\'.l'i:l. bem.- MUIto bem.) . també • f'rf8io ~,.parvaZho -Eu. ê&e fet!cl1i!smo 'doMeI e do. tituloS,da uma suprema ingratida.? pre; O SR. PRESIDENTE - O Regi·. de 191z:i ,li. !>ena.Lado pelo Decri!to que prestaram serviço' à,p6.t1U,. ltU~mia.r'o insubm:sso, o invasor.e deixa. 'mento' não - prevê· hipótese;, Apenas • n-âo negaram a ir pua. o. u!ron·t"de fazê.lo :ao que·trabalhou, ao' que. pel'mitequc; durante a discussão de O SR. .OARLOS. PRESl'm _ e .. a.. partiJclp..1rdos exerdelos..miU':~on1ba'teu. O :.Bras~l, estabeleceu _curo. Q.ualquerproposição·. ou projeto, os Todos os ~lU110S" de . ac6rdo com o ta.re-s, d,rcunstâncias' que' lhes troo­tiOS de emergência para a m.oc1dade. 8rs. Senadores oferzçam emendas. Dcer.e-to cc 1918, p::i<isaram senl ésses x,:rn~ ,dll:culdoa.ue em p:es~ os~cursos ésses Q.ue as Universidad';s n!<? suspensa 3. discussão, o projeto e as exam:es. . ~atn~s. , 'deram. ., ~., emendas vão à Comissã~ para re~e. O ~r. Ferreira de Sousa -' Ó Sr. Ferreira.

Quando éles regressaram, dec,a.o,.I- bel' parecer,' voltando, depois, a p.e- Já que y..Ex." me chama ao de· ue cllze= então dO~ u:ous~ ':""'5e. que cstava apenas 110 projeto, 119. nârlo para nova discussio, e votação. bate :?;;~ PO&o fugir. N'ã-o gosto de ram ê~s' deWr~ e pÍo~~~ ~-lei. A mocid~de voltava dos Q.1,lartéis, o O SR. FLAVIO OUIMARAES - 1l'e1'so......~ar as Cliscussões. Po~lveil-: mts? ... _ .' • em·d"pols de exercicios durissimos, tre- O re9uerimento foi de urgência o seu :r~~ alguém, com ~ zr..aJdadc; deu ".mendamentc superiores às fôrças Q\1P. prazo termina. hoje. ' Do la çCes .110 V. Ele.., ' O SR. O.\R.LOS PRE8'l"ES -pod'ani ter para servir a .pátria.. F.1:l O SR PRESIDENTE _ Vossa EX- SO ~or0c!Jaq~;~1918 eil'a aluno do1SAg c~sos ~;c.e~onais. .. '(lonheço essa moc'dad~, porque eft1~: celêncla' está.. enganado. Requereu-se ~ecl!e é l-eqÜeri ~a::n:; Dire~to de Rf.lpreb'S~tam ~rr~o:1'{: J~~om;;:em'contac.to com e)a. 1 como Sll. ao i <o dispensa de interticio, ll. fim de que o O SR.. 'OA:RLOS PR.FoSTES .-.: rão cLuas doe~~nas'os que V'A.o sr:r Ia,:~"e mda na n1anha e voltava ao f11l

ÕC o projeto entrasse em ordem do dia, ~ E entAo passou para. o 4· ano v~rcoldos IJ':-:oa proposição .. o

dfa eXausta,' depois' de -um es rr;o isso Já se consumou.' Agora, êle esb .' • • .inaudito' que' a saúde não suportava. normalmente em ordem do dia.; ná',) RO 1r • . Ferreira de Sousa - O SR. OARLOS ,PRESTES ­Era' preciso uma técnica diferente de há urgência. . eque.r ~am~, apesar ela leI, e os Estamos í.azcn-do lei para os. eslG.­alfmentação vitaminosa para que êss~s . Sr. Vossa Excia. requerer,' entre- prof,esrores me f1ze!Anl um apêlo dantes preju:llcad-os em virtude do

. rapazes 'puaess,m\ resistir aos o~rcl· tanto, po'derei convpear'uma sessão ex- geya. .que nAiO ·jonsistlSoSe, com alguns cumpri'mento dos s.eus \k-V'e'res mil1-~os 110S quartéis.- Ohe:os elc' pat~otis- traordinária, logo' depois desta. o~::õ ",oLs', I ta.res. os...~.utf~?s' os CI~e dol!s:!i"taram,

" ni a alma posta' nessa !uventu- O SR: FLAVIO OUIl'dARAES - t h ••--. (iiCC arar a. v.. Ex." que os que n...... wel'am o se.rv:ço m1li~~o~:~aud1It1os'de1ira.ntemente o c.um· Eu desejaria que Vossa Excia. desse -:ic3e ~1:~..:r.so J:.s F1a~ld'ade' de :iibJ!J. f~lUf ai!ÜS'Jlados' pe~a M-

, pi'Ímento' do' 'dever.' Ela.· vem agora o 'prazo- mais breve' possivel à Comis- Prim.etra. à....Úl~ . ,~tintas da. tes oti la ac ona b onstitu1lttê. Bs-'pedlr 'aõ Senadc> da Ro;púbUca aq~~o sAo para tomar conhecimento; das O Sr MtúiU;; Ozf ca.J~ra. '. seguirVI:::l'anl.o. POSSl ~doade de prOl!-

. o . t -direito' E poderia. eX1g1l", emendas.' . . _ . . . neg "", ~,..... - Ni.nguém f. nos s-eu.s eo·"u"os, e nAo so-." qu~ ~e~rça'EXpedicionária pode- O 'Sr. F~eira de Sousa _. IssQ de- tu~~tJu:i' (lelSSas g.efaç6ea· de -es- %'eram.as .conseqüência.'!' da auC1T.ll.,~::~éê18.inar ainda,~a!s, sem' que; ne- p~~d~,.da ComlssAo.· .porque ,é ela.' les,s6re8"c=~'nS:~o '.~~e. pNo ~nq~~~~~fe.rtu<,0. Be?-&dor HfAmiL-,'lihuma vdz tivesse 'o direito de &e le- quem Irá dar par~cer. " '.' reira. de ·SOusa.. '0 A1o~ d.8'as Fer- . " ., ..',

.. o t ....E••eod!~ uui, simbol().. ·etexno,. - O SR•.FLAVIa .OUDURAE$.- A lho.• _ '", ., ,,', ~ o~"oa.rv~ '.. Além di1ssO, por. iUa1S próÍdIDlA),ci\llfl.~: ~~' bel1amos c quC". dev~mos -,cul-' OO~i.o...~oder.1a '., oIerecer" p3.~ecer. • :.. , •... - :...... ~ .• '.. :. " .'-. .. estl!ja. o 'eEit\l~ ," ·:e!COla; "Jl6o.. li'tuar" ,'.' .•.• .. ." .. " ckntro de 1~ nunuto8, , .' ". (.) NAo fõl úv'.·) Pel~~' 'd' '0" wrdatlie que, 61e' possa,"pa&U rlilpldá.• . . . /. .::'. . . or.or. JDe'Dte-dll'-:~'»alf;"·f.col~t·

Page 25: UNJD'OS BRAStL DIIRIO .DO CONGRESSO NACIONALimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD12NOV1946.pdf · 766 Têrça-feira 12 DIÁRIO OOCONCRESSO NACIONAL Novembro de 1946 ==::J.Comissão

789NO'lembro da 1S?46D'ARIO DO COi\~CRESSO ~JAC~ONAL!=~: : = : e ==:=::: = : ==:::::=te........_ -- --

N0" ' Jno'~V"l ecnatítulndo COInO tivecr,a.-f o 'Sr. Ferre:ra, de SOUZ4.- ~U;l!llO número de meses, de transição, '. .. sl~"; e'"c' ~flrJ:l13r t~lvéz c .m:uor 40 ~- foi c1esm:m.t1c1o pe!4 p~prillo Russ,a,

de uma. para. outra, ê ~aiOI' ou me- EuprImam~ce as expressões: 0;10 ~i'. ' quando í':~. o tv.:ôrc:.o ~()m o nazísmo,~ltJr couícrme o caso. Nao houve ra- "ou às tôt~l\S tl.1'l'IIll.Uas Q.uc J}~rma- f O sr HamíltD1J, Np~lra. _ Na por 1nte~d1j) d~ Mo.otoU.cllidade, por parte dlj Govêrllo, pllr3- neceram aquart~ladas no pais". .0 inlâo·c1.e V. Ex."'. " O SR. CA..~L()S Pl..REST:E:S- J;:sõa1L ~riat;ã() d<J5 curses de emergência Sala dasBessões, em 11 de novem- PO SR. CARLOS PRESTES _ Ncl ,o,c.flrllo. Da ép.ccJl., na.o foI bem com­destinados lt êsse« rapazes. Agora é bro de 1916. - Ferreira. de Souza••- minh.a. ol1intã.'3 ~ na de ~~tn ~~tuC',ar !m~cn~i,d'3~ ~n.t:~tanto, a.,ás a gu~;r:1o.que él~s estão, emcondlçws, d~ :{aret Vergnia,ud W'cumclerZev. - lIfatJas e' :1D:;l,lizar .a. H~tórJa. ,todo mundo er.ocl:ue::J:lo lhe pe.r~:JeUO~ exames 110 ano que apontam. Olímpio., O 51. Aloísil> de Ca.rVlÜ1~c _ O sê- a 1mportàn.oia, para o próDt1c> esma-

E o que desejam? N.o 3 <" cul0 XX :.linda náo t.erJ».l,no.iJ. Ta~vez gs,menM do nD.:l1smo..Desejam que a. lei lh<lS llssegtU'c a . ......~., d .'possib1Udades de faZp.1" êsses exames,06 Acrescente..se onde-e como convier: tosse mals acertaéo V. --.. tllZe%' a O Sr. HamiZton Nogueira _ Ma-f,quaJs .uiio poderão· ser feItos se não "Os ta'l'ortlldesta le!"er40 eon::e- primeira mt;.~t "50.!~~'?rES P I no cOnWço óa. g'U1m~ a :Rússia &TloSD'1Iforem dispensados dós ~mes das didos exclusIVamente aos estuctantes O SR• .'ioCUfo O ~~ ~ - ~ o o naaíemo para imprer.:aar a Po16nla..ma.térias das anos anter.1ore.s, ha~lli~ Ci.lle prOVArem tel.' tIdo, l10 ano ante- menos, ate agora•••AO ~~~ ~~-eandc-os à matticula 110 primeiro ano rior ao da. incorporaçâO, a freqüêncIa tecia.. Como fato histórico, nté este O sa.. CARLOS pa:s,""Tll:S - v.de cada curso, minIma. l!tcessiLtia à adnUllsão ao! momento, nãotenbo con11-ecimenro de Ex.- sllb~ que naquêie tem'P~ CJ1am.

E)' essa a realidade que o Smado exames da. 1,- época c ter Qbtldo em outro Jn3.ior qu~ ,hlja ocorrído, no barlam gOVZl'n::.va ,.. bglaterra. 11:há de sentir ~ de compnenrler, para tôl!as as lnatérlas, nota de aprovação muntlo 12)lieÍ1o. ~ea1me:n~, IlSW s~;>.u1c mesmo ChamberIain que esteve emdar o seu apôío à pror..<:ls!ção. superior a sete. ainda. não t·~rminou. 'l'~lvcz aluda Munioue. Da.~o.diel' que dirigia a

O ensIno em nossa teJ'J'a está. atra- Sala dlls Sessóes, e~ 11 de novem- haja ll~ol1teclm~llro ma:Dr. ~,soch - França. tambéu lá.. 'esteve. Os m;eveszando uma crise, !-lma longa crise, bro de 19'!6. - Ferre:ra de soua«. - lísmo vitcrícso ne munq.o !Il.t..ll',? ~~: na'l1.l~~e mO!'....c':l,to ~o'r"rna.'1a.m: êsw.!ln qual ainda não saimos. Ve,ro1t!auà W4nàcrZey. -:- Mati!!3 rá c~rtllmcnte 'llc~~te()~"Zlt:.sJ2t!." 1J::';Z~s euroaeus, estavam ao, lado eia

L . 1 Oltm1'lO. . mator. ;1~Q que tiJ.~se,?o n.. 1.1 ~:~. 1iit':~~ con~ra, a União Strvié':.i~;,.Cirt:r..de t::rEfa. II do Feder ~gi::::'~ Acrezcznte-sl" <m!le e como c021vln'. CurSll fol qcs a 7 àe DoV'..:mlí::'D se tez Jlrr."'.' ele in;"ioda 90 !r'"r"'a ..&:,,:\1\

til'O, enZrentar êssa probleula c p!il- "Os,f3.1(or~ <:testa l~i tó ~"rl'3 ccn- a Il':'\'clu.:;2.o w::~ltsh. ~1~n.':l'.l:m w~~·~ t"~.i' eX""e:;;,;~';JUito c'â;a' 'Isso '!i,curSor l'esolvê-10, M!!s não vale resol~ cedidos aos eztlJeSn~s que prov,arem cont~staZ' qt,e cet;l. rsvo!u{'Jlo IjvDU o C~l· lo';9~ m';-ei ~2'1.t.e.; • pc>rtan-to da"ó-!ostm msd!das que- b::neÍ!'~iE:m essa !';,~r, :13. épc~a ,p::õpria, retll1ex~d.o o pC''l l't!S;$O .c.o t;ci.::l:arw, ltt?;ll;i'z,s ~e l1.'r,ost;"c1.; me;mo ~~;,qt1an:::o foi'f<t.meia dúzia de moços 'lua P1'est~ram curso de eme.!'g~nc}a à.'l. csõej~A ,d? lut=.~ e l;o!~;l!1:mtas, C:lD2 ~ l'J.c:h a3 t.o \) ".M'.I>. .'. ,.serviGc.;j fi. pátria e que fico.r::rn em si~ que ôep,z:tl.detn e nao lhes ter Sl~O~ êle UnIão Su-,rlet:ca, t'

ttlaçâo de inferioridade perant.:'!, outros ·concerlido. , .'"" "'-""'0 ~NJ.o estanteS c!isr:.aS~05 a. tlr:u' ~!<5.t!uc: não qui:eram !a;!:~r o seJ:Vico, mI.. Sala d~ Sessões, em 11 eloe nO....êm. Q~e a. R\1:;;."S~a., ~?rn t:~~" ~D.~ ...~: tanhas de fo;;o para.os Ou.h'Os" ...lit::u·. Realm~nte, ernnassa Patrla, bro de JMB _ FB1'1'eira de souza. _ \l:'?J~c~u, <1'u,~ d~"'''OI1.o~~ ;er, n.••u-;,.a t':z!am Sta!in.eln. 13t'in~ip!(n etel:l~.2-t'tueles qUe n~G tênt auo;l. nãQ, têm VergniaUll. 'WaT/.Clerley. _ Ma,tidlf au·s.:i;Jo atra.:ad= e lnl"::::'V

t"9\ ;l.t.e ~9'9;'l4' O q'tre ê!es des:;javll.m era jtlstam~~1t!

tit1.l1o, ficam em $Ituação de inferIa. Otír.apio. ' , dert'o:ada nas.~u;rrM "~; eJ. e - ~ 'ls~o. 111 o pacto Co:tl a A]ema;11tarltiade. Os estudantes ele Que trata a r a Busllla t!os dias de l10je....ropasl ...ão t~riio I'lueesperar um ano. O SR. ALUíSIO DE CARVALHO para 52 A" õ~ , '!ol a únI::::.\ 111anelra titica d{l a.1ir.J'" .. O li - Peço a pala",.a pela ordem. aI) lMie <las. grM~~ ~a.ç .,&, e~:, a 1JQrQue o que 50 e~eIl1~ntos mais te­gg~ftger;:~g~t~~tuaçã~ ;:p~~~s(i~ta? . O BR. PR~SIDENTE- T.am ,a Pt\- In~latel'r!,. -e OS E;;ldo> Vni~os, p~,as àclc),tlirios do ca.plta.l tinaneel-ro m.­mos mio ê a, da trriUio SoviétIca, em lavre pela oràem, o noàre Sena4or. suas lDáwtt1JI.3, p".ô seu ªOd~r1l),drla g!lés e a~el'í~ano, o QU1! de:ajav;'llIque, para estudar, se ganha, se recebe, O' SR AL'01S10 DE CAR'VALB.O sua lm,Ol'tAncl1&. nkcen:,..o,:: aÁ 'al'~ ~:;'30tm:n~!1i\;-e Muno~ ól:li-a S:a-

'enquanto que, aquI, se paga, <:ada vez CO) (Peia ordem), - sr. Prt!s1dentc. ~(l~~~vi~~ e,ssf fãr9':: côns.a- !1a~~,JEran~~~~i;' d~~~2i.ien~~~~~.~mais, porque o ensInO ê cadllo \,ez mal!> f)f:r.m1ta-1l1a.pedh- A V. :sx.- um ts- rWll f:$111arAr wn~~!:'cltD Maia forte 'CD·=~••,,:"m-es'"-o na40..... :'om-e,m­um Pl'oblemll. angusUante. e4rec1lnento. as emendas estão sp.n- do (lU () do K~~fde ltt'l e o la- (1A:::';""''En uma ncc"ssld'áde 'h1s\í-

O Sr: Ferreira de SOUZ4 - PCnnul~ ào votadas. ou apenas l'ccebeUdo, ponâ de 19Of, e tamWzn o ekir'1lto ~.- • - •V, Ex.- um projeto de le1 sc)bre a apoiamento ~ra serem ehV1&das" nazista, prep&~40 P&1l.t qubfe de a~~ssunto e terá todD Om~U al)6Io. Cornlasão. & fJDl de NCebereJll pare- malI re&clanArio do capUal ti~l'J- PM QlIe tal a' ,Pol6n1$ esZUg'S.da,

o SR. CARLOS PRESTES -Das. eet? Meu vota é \\penu de apoiamen- ro d'Inrlate1'ft e dos ~1Ul0l UIÚ- PDrQUe, 1!m 'elde-seapalar na Unl.:i:O.sunto ~40"l'odt! ur r~02V1dD da l1oJ~ to. dos. que contrlbuI..-amllara <) lona· e.méttet., ptoe!ertu ..t'rla1a~-5e em. Ri-

. pata o dia. Não é impedindo que êSses O SR. PRES~ENTE - As emen- lecl.mento 'da A.lem:l.nha -narota. tler. e teve a reS!lQ,"ta d-ec~:iva, !:1>U.moços por.sa.m conttnuar a !az.er ~' ·.tloS estio apenas recebendo Ap"lJI- PreplU'U'a11\ Kttler ~a.t'& uttllZi...lo s~te. Se G t~v!!1\O pc~~~ f.\f'o~eu.s cursos, mDços, que ou estão no men,to do senado. porque nlo trazem COJm o oe1Ulcrme da EuroPl coetrr. o mas!!e ao lado da tJ,ntão SoVié~t~30último ano. e, portanto. JÁ provaram o numero deasslnaturll8 Q~ ~ RzS1- n1'olet~!11ado •• , ~ode:ia t~r v~n.c!dG ~ gu~rra ca,nt.!'.

U cl nem 5 d s anos menta determina. Apoiadas" setão . ;;. A'omau!1a ":l.z1Sta. M:u nlo' têJ~~~f:~:~Oes~lioo:znX:on~~ka pua enviadas à, Com!lseáo, pua emitir pa- O 's.,. Humf1tf" 1~og,ulrtJ, - V. ;ustã;n~nt;e MU.1'O tiue maiS dl!i'Z<ll4Cl bacbe.relato, ou, ent§,o, estio nQ 1.0 recer.. -,/. Ex.-, neza (lua,quer lnnlll~c1. ou "ou e.' e.'1a:o."o. dalu&'.a.t-errl. e 'Cla \

t ~ # ~ .. -es A. matéria segUÚlt& ~tnu.ante 4a. a PMlicJ~ ,o ll'J1'1'..;a~·el'!ra _ d'", • ", .,.,ano, c Cf",() que ~Ilzel' ou.ros e..a.... • urdem do dia é a d1&cussíl.o ímicaC\o Estado; Unido; :na. luta cc.ntra o na- Fran~a. 00121 a.aúss~.}'lua Que possam ser titulados. requerimento. n." 11l, Bo1lcililndoycw ZJsm~? V. ~,- D~a li- Jnf!l:ênc}11 O Sr. l/mniZtoll NO(lUei.rll _ O 11~.

Além CÜ$$0. eu não quero insLsUr. ãe con~atula9Õfs' com o Oovêrno e dessas. duas na~5~ na. VltoÓ!'~ t1a "".sm.':1 e of'1~~t~t't\.() 9.p~rtMr"" as \U<\:'3tSa1)emos também o que ~ão as din~ povo soViéticos pela pas.ugem 'do 29.o R~sla li quU2r:!o tsZ2l'.'1.garam /I F()!6n!a e SIculdades do processo exallúnatório, O anlversário de sua d.ata n~on3.1. O $R CARLOS P3E3"I'l!lS -!'llo :::ne1)ll.tt~!'~mn'A.~l\nh~" dt: ff!l\t.'!. 1\:s.:g;~;:;~ojáe ~US~fJ~~d~1e~:~~~; ~~~~re~â~::vel :~~~~a~~~ 11le· rerei t1aç!.l), 1'.tftr!-m'e~4 par.e ::SZ~l1~lr:~\'SPi~::noB, IAS peqUl-pleno aeOrdo com S. EX,a, Nosso pro. substitutivo de redaçãO) ~ reac1onlÍt'1:l.. do clLP1.alfinance:t"o •. ,.ce::.soé alnda arcaico, tem tôclas a que- O SR CARLOS ?REaTEs ~' O Sr. HcmUt01lo N'o:JUetl'tJ, - V. O SR. C.Ml1.OS PImSoTES - Fata.las caracte1'lsticl1.Sdo nosso atraso feu. a palavra. ., . - eço Ex.- este alzendo qt.", e!!as naç5e3 ~ h1stõrla. Foi O CJu, Jlreten& assina­àa1 11rejudteanl1o Cl PfÓprfO 'ensina.. OBR. PRESIDZNTE _ Tema pa- forta1eeel'anl o 11ll2t.~..., m IlIJ meu cU~~ur::c: J''lda 1UlÜS. Apa.

O Sr~ AlUIsIo de CarvlJ1JUJ - São lavra o nobre senador. O SR ' CA.1lU)S~. _ V. nas 1}uJaco~.r.r ce fatos.exatamente as condiQôes econ6tnic~ O aR.CARLOS,PREST~ - Sr. me periOe. Cal1a\lDl~ das pal:wraB • Hojé, <:om!)lgtanciD Jlseonclus6es dado BrasIl que não petlllitem o sistema. Presktente,.o requerimento em deba- tem deternúna~ setltfdo.Reten-me minha oração. -senti n~c:SElda<1e <te.educacional seln ns pl'ovnã de habl11~ te é de Jllinhaauto1'1a. Asp:\l3.vrns, al).'l e!;em::mto3 reae1on.ê.rtos do ca~ltal em resmno,'dsel~Tal' qUe a R~sia...tação. q~ tlveoeallllo ~ ])ronunc1a1". Desu finanemo tn"h!lI e aunerleano•. J:!es trn!ão e(lvJêt!lJjtd~ o esteio suâx!mo d"

O sa. CARLOS PRESTES _ F~l.. Casa, a res;,Jeitodo evento, a que se n!l.o repl'e3~nt.a:l11 • ln!laterra. nem'paz: A V.RoS.e. h:t~o.ll pe~ 11~" en.tas estas <lonslderaçóes, o essencial f! refere a data de ? de novem"ro" 23,0 os.Estados Unidos. quat;toO nas c:.\(t:'c$ D:1fs~se~~.am 01:facilitarmos a pas&a."'em do "'ro~eta· anive:sãrio tia revolução prclet~rla, .' ' mais reac!o'l\?rlOs, et~tn';:tt~!\.

l> .. ~ da re...oluçã.o russa, D191E'larS1l1 dI> 'O Sr. Hamütt»J. ND9u.eirts - 2 ,. ' .'PlUll. n§o atrasar a "ida estudantil n<lSSO nobre col"ga &lnador l;lelo Dls- p'anoD.COrdo. O Sr. Hamilton NODueira - Todoaaesses raps,zes e podttem êles iazer tr.lto '" d"~ 1 S~ ~.- _mA"'T . • . -,rese.nc!:lmoSa hIstórJa. e EsJ)~mClS C!lleexame nolUlo emeutSo. (Mut'to bem; r ... e ....:a, r. ~~lUo'Wn •• Q!l'tl~l!Il, O SR. CAm.OS :P3.E3TE3 - Te-.l.Ex.1não e.sti rd2.t~ tielm.ento'Ill'Uito be1l1). t~~r:.ss~~ d~sr~~;:e:no.dcs na. ut

A

dos sa.be.mos que a nação nM'te-llme- o Que -oeoneu. A lJ\.'est:iD ê defat".•O sa. PRESmENn - Continua a Desej1\!la ilneurtl1r â ~eu~ãodo rieaua é tlro!undllmente dem~rata.: Com'.Urlsias e unzisbs al>"'..:t:U'am as

discussão (Pa,ma)., a.s:;unto e falAr o menos ])DssJv.e1.S1n... que o }:O'lO ê ll.ntl-!as::b~a econtrirl0 mlios n~ !l'~1;e, da Plll~.to-me porém,. na (l'orlgll"ãô <te, e~c1a- à. 'bU~~!a.. Ils~hn tot>m() O~ ln.~1-es~. O .,,... C"~" "'''' ·~.,..,...".a _ OSe m90ls nenhum sr, Senador desej~ 1 t Y oou... ~ S-~4"""

l,lSar da. pa.lavra, vou encerrá-Ia. recer AZuns pon os àaQu.ele .lF$'U dls- O Sr, llamlltolt No(Jtl.eira - Com n~v;) I1nlcr~..ar-'o) nfllo é 1'~!a .,g\1I!1'!a..Está. encerrada. curso" e tambêm na cont1g~ncla cl~ que prazer ou~o, pela, prin;l'eira vec, mo ltetá ·0 pl'eti·:I~:lt(l 'l'ruman,.

.. !nzer 1l}8Un3 repArOS ~AO ,Im..=c~r à~ !Zsa. decl~r.".~!o .doe V, ~.II. tl~ito 1'&&. cH~lll.~,tlc:a.amariea:na"Vêmà Mesa, são lidas c apoiadas 1\S C~lI1iliisao de Jllplomacl.a e'li'ata~cs; ,..,,~.,. ............~""'""i"". h_ quepG::lerã .fàclliJ1ente arl'll=:t9.r

.&,~S'u1ntes emendas. :Sao. assinl. dois.os assuntos.. que·m~ O ,SR., v~..... ..-~ ...~ - ~ ,seu povo am,~i<:ano & novo ,con.NO 1 trazem • TrIbuna, .~ L~ento t2r de mento (lU! assim ,S~jl\~... po. que nela flUo. .Osame:~u~Cldàs.m a

. P!l!nder per alguns minllto3, a at~n- insisti ennUmsMam.no~.. .0 nllol,)~~ guerra. O próPl'1o Itoosevelt 6õm~ntL'tAo ::ll·t. 1,0, supr1lna-se: ... Inclusive ç.ao de meuscoleg2s. ·nesb .:l~ssâo, jâ c~e'S'a n§.D 311cDntrarA... wn ~ ddt•s eons~gu11l tlLf,ê..los pegar em. arnl.o.a

nl1iS tliscipllnas d llConcmso ~e lia1)J}i- 113j tão Jonga. . J))OU8 dJ.s::ur.ros, nem .."CUn1~D,D o CiepD1S do atallue a Pearl K:J.fbour.,ação. ,R,eplto e insisto l1osentll!o «:3 msu meu partido em Que se..nlo ta~ re-.,M'As,dentTOdOS ~tado$'Onidl)!, t':~ds-

'" '/' -' discurso•.Jâ. D declareJ de ~m::jD ·':/0rên-cia. c!ara, d~ís!W, ab:rta &0$ ele- tem elementos reacionários, do capf.oIUJti IC:;ÇS,Q' '., a,presentar ol'e<luerlmelotto. ,.. '" m~ntl)s ma'1s ~l\e~l\)S\\() ta.'Pi!:al tal flnanCe1ro. q1leQUefem a guerr3.

Considerando que o cancuxso de na- .No vJmfazer l'J'Opc/r.lnd.:l ~de.c2ôg!- lin,aneeLro ln,?'~!S, e am:lrte~no. As- aUsnentalllls srandes emp,résas teI~.bllltação ',é ll. ,pro\·a.et.:ienclcl pata: II C3.; n§.o \'tm ta.zet'\lf~j)a~and'O>d~ roe.u sim" o' que ti'\aSll.I1'da tem, que '9&1' Bl'lflcas e lloUcloaas. Que,estão, Criolit­matricula. DaS Escolas SuperJo.r~s;, .. ~rtido•. sa meudJBCurso f6rJldo cozucom os povos americano _e(bn~M!co. do elDlbfente ,para ll. guerra. provo. .' Con·slderando que 0.. reprovação· nas a n2Ce~ât1a atenç!o :e·seremdade, se~ O B H,'h_"''':-. u •• ,;.,.. ,. cando-a de t6das aa formas. ~ O'l11!!5-d ' 1 ll••~ d ~. M'"'' '{' 1'6 ljcU·.rerJl!car' qUep.rct:ur~1 "l.m~ . ,.. -- nD/J_'11 ~ ~< mos'! puaan\\ tuslat~

lSO.PUW4li f!sse,.cone~o '"g.....~~a n- J)'les~nteeXlíltar.umE;conteelm"ntoEx.' es.';â,l'l"1)etln40 ,ai tnlDhal,p..~- , .. .. ,.' _' '.~apaC{:1l1de elo aluno p~ase~••.: C~,ln hJstór1co, nu: SUAIIC!113s,s e cons~~ vras;fc»e~atAm:-nte I) .'4U'~. atJrmcJ .ElJsall, as eonstataçoesqUef~~~.'flll'ove!tc.ment<t,q'!:lI.Iqu eT CU~'" ,.' . qtiênclas, em relaç40 aopo,o .ruaso. em meu, d.ldmodlscufao. ' 3llcatntnhu,O requerimento de \.1)\_. Proponho~em~.l1dasupr~ •. , ."~ .' .Porque 'oa,coutecUnento ésetndl1t'lda ' 'O Sli. CARt009·PDS'D8_V~grabllal;6eacoat .Vn1ID Bov!étlca.

Sala d~Sessões,'em 11 deno'/i!ll~ ,,'. "'.... . ',. Ex.-, se quiser, de.."llobrllf, eM.'" rt~ N~ le trata,... P01'tJnto. de :Pl'CllPI-,liIlro de 19i6., - H~mmon NogUeira_,' C.) '~~'fcI. :e*to»el0 Oflldor. ferênc1as no meu dJac\1l'8O"pnda ideo16tk!a ou part1d611a. Ndi9"

Page 26: UNJD'OS BRAStL DIIRIO .DO CONGRESSO NACIONALimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD12NOV1946.pdf · 766 Têrça-feira 12 DIÁRIO OOCONCRESSO NACIONAL Novembro de 1946 ==::J.Comissão

... 790 Têrça-feira.1~- DIÁRIO DO CONCRESSONACIONAL No\'elnbro de 1946

lalmel1te. sou comunista .. sou SOc1nJ.i5.. -\va.s de hoje t::a.rão o proletaríado para O SI'. Ferreira de Sou;;;a - V. Ex."1 o Sr. Hamilton Nogueira - V. Ex.-ta. Olho a União Bovíétdca como a as í1leiras do nosso Partido. Por isso, aeíura do credo marxista. . sabe que houve chapas ecm o nomeparte do mundo onde o soctalísmo Já Inão fazemos catequese, esperando que . de V. Ex.· e o meu.estâ .reaüzado, onde as antigas nípó- as próprias condições objetivas se er.- O S~. CARLOS PRESTES - Se O 5R. CARLOS PRESTES - Qu"rteses _ hoje teorias verífícadas lnl~Icarreguem disso. . V. Ex.. ouviu n1e.,us discurscs. na As- dizer. que muitos de .seus partidários.....rátíca de Marx _ são realidade. Ja ... E'.- sembléía constítuínte ..• colocaram mEU nome junto ao de VY. • ". 00,'.- • P de O Sr HamtZton NogueIra - nOSoO E' a hat . '-existe socíalísrn..o na. .lVu"sla: oae bj ti . raze m . u o' mais cate- O Sr. Hamiltol.1 Nogueira - Repito: X., na mesma capa.dizer se tudo quanto se queira da o e vo azer co q e ". 'st~ -' f - P'b~. ~ • afír U~'-' gorízados representantes do Partido e. se ...ando a ragrnentaçãc dJ a::- O Sr. Hamüto» Nogueira - COln o...,USSla, mas rmar-se que na .•.ao· "'" . tíd comunísta no Brasil oue 't h 1Soviética existe propriedade burguesa Comunista estejam conosco. ~r1a fi...·. . '. . . n:,~1 o me onro pes,so.a mente, "m-e falso, Propriedade burguesa é a pro- 'nossa maior alegría.: O SR. CARLOS PRESTES - A jJJJ~ .-(i't1 ~ m~n~r conívêncía com as:p~iedade dos meios de prortuçãoatra- O SR. CARLOS PRESTES _ O fragmentaç~o do com~tn.ismo ou a se. Ex..ves . da qual se explora o trabalho Partido comunísta é um partido po- f~agmentaçao do catoll~lsmo? Porque <? SR. CARL~S PR~STES -:,Enfim,alheío: lítico: tem seu pro"rama e seus es- sao os católícos que estão Ingressando lnsísto em afirmar Justamen,e que

O Sr. Hamilton Nogueira - V. Ex.n tatut~s Ser membl='odo Partido Co- em nossas file-iras. isso é um equivoco e creio que minhasdisse que citel l;lnl,a.Constituição atra- n~uni.t~ não é obrigatoriamente ser .65' F '.éf, S _ • E' " palavras podem servil' para esclarecer,lia,:ia; A. C?l1S·tl.tUlça,o Russa, que Cl- M:r ~ ta . Nas fileiras elo nosso par- t l . r. 'cr:et'ra c Oll"a -, ti a ,.~- pelo menosv ao Sr. Se~ador. H,lml1tonteí, e a última. de 1!}36. . a X1~ . . " ídeo- ica CO~un1S a. m~s essa ta ~a nao Nogueíra .que o PartIdo Comunista

O SR. CARLOS PRESTES _ Pro. tldC? cxistem.l)eSSOas de- tcd~s. ai êa~â. cabe mais no Bras1l. v. Ex.n e capaz doutrinário, ídeológíco, baseado estrí­p:riedade privada. não quer dizer pro- 1~61as, de todas as cret.;?:ls .. h ate de mandar comunistas COll1U~lsa:, tamente no marxismo, não é o Partidop~kdad.~ burgmêsa . Propriedade bur- lícos, yr.otestantes,. espíritas, ateus e r~m na Igreja, e ninguém acreditará Comunista do Brasil, nem outro parti­guêsa, repito, é a posse dos meios de materíalístas ·tambem. . nisso. dv comunista. Porque os Partidos Co­produção através dos. quais se explora O Sr. Hamilton. Nogl~eira -,. V. Ex." O E~. CARLOS PRESTES _ Não. n:unistas são pal'~i?os polítícos, que.o ~raba1ho humano. E~ o. dono ~a, í~- não pode dizer isso, porque il?pol'ta Eu seu marxista, sou ateu e seu cc- te.m pro!rama .pollt1c.oe dentro dêles.bríca. ? don~ das máquínas vivendo em contradição. O ccmunísmo e dou- munísta: mas dentro do Partido CJ- nao pode haver .atcs 1deológico~...da maIs valIa do trabalho huma;l~. trina que se funda t:0 ateísmoe o ~a- munísta há católicos. há ateus, há. O Sr..Ferreira de Sousa - Tátir..1.~t~eta::to, prop~edade privada "ll.ao tólíco, pelos seus prlncípíos, nao pt.dc protestantes. comunísta.ep!olpnedade blUguêsa,e o socíalís- fazer parte de partido ateu ..mc não nega a propriedade privada, a . ' O Sr. Hamilton Nogueira - Es"as O Sr. Hamilton Nogueira - Muitopropriedade pa1'agõzo individual. O SR. CARLOS PRESTES - M::3 afirmações seriam muito ínteressan- bem. Gosto 'da confissão. Nisso os

O $1'. Hamilton .Nogueira - Permi- onoEsopartido é um 'partido .}:01l- tes num comité democrático para ar- eenhor·es são campzões. 'ta-me V • Ex.II.· um aparte. SU.?Ql1b..:l- tico. Todos os que esteJam de acô:.-· regimental'. pI·osélitos. Mas: no Se- O SR OARLOS ~3TIDS - !gre.-

..mos que um Estad~ qualquer, seja do com seu programa e cem seus ES- nado,. é julgar que somos crianças deço mUito a V Ex li. por UI' .-qual fóro regime. de adetel'minado tatutos, nêle poderão ingressar. Sens V. Ex.1I. poderá fazer tais afirmac;õe; das cou~ss mais 'diflc~is emqpÕu{;e

uroa

grupo ou individuo um lote de tem" estatutos ~ão obrigam .ninguém a ser na Unltersidade do Povo na impr"nsa . '. • . • a.com direito na inventário; Que,. di~e- marxista ou materialista. popular. não entre 116s ... V. Ex." te"nh:t O Sr. Hamilton Nogueira -: ~credl-tença V,. Ex. faz entre is.o e p.ollr.e- O S H 'lt N ei .. Acr d't paciência to. Mas, de vez em quando, atllXl\m odade burguêsa? r. ann on ogu ra - e 1 o •. rabhlho de fora.

O SR. CARLOS PRESTES - A di- que V. Ex.lI. queira. fazer is,so para O SR. CARLOS PRESTES O .... .1erençaestá em que a prQPriedade t~ansform~.los em ateus. Nenhum ca- Partido é politico'. . O SR~ CARLOS.PR~TE~ - Oburguês a é aquela que determina ren- tolico, porem. pode ingressar D) Par· . . . ano P8S.acto a. n~$.'ia. tátIca e.a m&1a'dimento. lucro; naprcpriedade priva- tido Comunista. O Sr. HamIlton Nogluma. -.. Se. ftil' precisa. que a da _União Democ.ritiea.da não há. lucro porque este só existe .. .v verdade o que o Senador Carlos Pres- Nacional, que então era gOlplsta..Qatravés do t"abàlho de terceiros ~t~a- O SR. CARLOS PRESTESP- tidO tes afirma, não há mais Partido Cc- partido Comunista é um ,ar~ldo, com'vés de mais'valia: Pela mais ~li~'é Ex.a talvez não saiba que no ~r." o munIsta no Brasil. S. EX,a declara programa e estatuto.que é possive! explorar o .trabalho Cl~r:;:U~~r~i~t~Iféo~.Oj:úej~;~;tr:·~~ t~do ind1~iduo pode acertar essas Ser membro do. paxtido é aceitar seualheio. Na Uniao SOviética nao se ex- a

dC . 1st·· t h· ·t· bé já e as. . programa e *u estatuto.~ ponto de

'pIora0 trabalho de ninguém; lá nin- . o om~n. a c eco . am m se O SR. CARLOS P~ESTES _ ,.. vista ideológico há crença religiosa;'DU~:n vive do trabalilo de outrem. encontram padres católicos. artid liti· E Ull'~ do ponto de vista politico na. questão·... O S H 'lt N • E' . ' N"·· P o pc co que em programa. po- -. i . i i ...., r. aml on oguetra - as- O Sr. HamIlton Noguelra - aiO e litico eouem estiver de ac6rdo com r"..;\' osa. o que ex g mos c: a separaçáopecto louvavel da Constituição l'ussa verdade.· Só se forem outros bispos êsse 'programa. poderá 1ngres<s" em dA Igreja do Estado, e que a religião.essa do direito do proprietário. Mas de Maura.. suas fileiras . •• seja do foro íntimo de cada um. Aeei-'está em contradição absoluta . com a O Sr. Tel%elra de Vasconcelos - . • . tamos o materialismo. .0 marxismodoutrina. de Marx. porque pela dou- Uma vez que o padre católico se to~ne O Sr. Hamilton Nogueira .- Faç-o como c1ênclae a!lnnamos que,· de>trina de Marx, a propriedade cabe comunista. deixa de ser padre. de ser qUestão de acentuar que o partido não nosso ponto de vista. sendo. ela uma.apenas ao Estado. O Estado é pl'O- cat6lico, de exercer suas funçÕES. possui ml1s substrato filosófico. Todo ciência social verdadeira a aceitamosprietário dos meios de produção. A. . .. individuo de qualquer base ideoló"i"~ na prática.Constituição russa ·éo ~ntagon1sn10 O SR. OARLOS PRESTES - H.. pode ser comunista .. •. N" é I· .,daquilo que mais se afirmou. Por i:;so padres eatólicos dentro das fileiras do . • Q ...0 pe o fato supor Que o Partiao:é que volto a êsseperiodo histórico, Partido Comunista braslleiro e tal- O SR .. CARLOS PRESTES - De Comunista não seja partido, ou queem que a verdade tem que se afirmar vez, dentro de alguns dias. possamos~ua~ueix~ase ideológica, ,é equivoco ~o~~~~o~~~e J~~~~&~~°cie~~e d~.SÔbre a. ficção. No ponto a que V. apresentar à naçfi.o o nome da ilustre e. ri I' i' Desde que nllocolltrarie trazer algumas considerações & res:Ex,& se refere. a Col1stituiçli.o Ruslf.?- é vigário que aceitou ser candidato à. lOSta·Pianc p 0.3 estabelecidos pelo pro- peito - -.perfeita. Lá. há muita coisa certa·,m- assembléia constltuinte estadual dl'n- e r do'. •:clusive quando diz que quem n/i-o ~ra- tro da lista do Partido Comunista, O Sr Hamilton No ue' :\.,. O Sr. Hamilton Nogv.eira- O Par-balha não come. Mas isso não é de quer dizer, s<b a legenda do nosso ria do proletariado d~ B~:SÜnfi. mali- tido C-omunistl:\. do Brasil não difereMarx e sim de Sâo Paulo; é a. repe- partido. ta o Partido Comuni t o ace - nada do Partido Comunista da Rússia.tiçã.o do que vinha no Gênes1s: ga- . . ,.' . s a. se fOsse assim. V. Ex." não teria.nharás o pão com o suor do teu rosto.. O Sr. Hanultotl Nogueira - Mas e O SR. CARLOS PR.ESTEs- O tanto inte1'êsse na. data de hoje. quan­Porque possui :ls]lectos positivos é qu~. um absurdo isto. Pode ser um corou- que afirmo a. V. Ex.o. e (lreio que p'csso do não houve da pa.rteda. Rússia.em muitas partes,.a doutrina de 1I{~.rx nisb vestido de setaina. afirmá-lo na minha qualidade de cli- nenhum lnterêsse pelo nosso '1 de se­te~valor: mas nao porque sejam 10- O SI'. Fen-elra de Souza _ Paàre rigente do Partido Comunista. .. tembro. nossa. grande data. Entretan-mnsicamente marxistas. e, sim. po~- materialista? q Sr. Hamilton Nogueira _ No Co- to, .para mim o 7 de Setembro valeque re!lroduzem certas verdades lilll- O Sr Teixeira de Vasconcelos m1tê ,Democrático e na "Universidade maIs que 07 d-e Novembro. Queri:lique.versais. E' matéria de textos. Seria ate escandaloso I do Povo". como na propaganda V. V. Ex.o. nos trouxesse qualquer mani-

O SR. CARLOS PRESTES - O Ex... pode fazer tal afirma ão ' festação de congratulações da. Rússiaque contesto é que na 'Uniã.o Soviéti- O SR. CARLOS PRESTES -, De . . ç. soviética, da Rússia de agora. depoisca exista burguesia,quer dizer, uma maneira que o partido é Político. Te- é O ::;-. PARLOSPRESTES - Não do reatamento das nossas relaçl5lls ci.1­classe que, senhora dos meios de pro- mos nosso programa politico;não ad- to~ N me 1'0. vez. Sr. Senador HamU- plomát!~s.d~ção, viva dotraball1o al1~eio,.Re- mltim'cs lutas rell~iosas dentro do nos- Na tr1°~~::~' q~ eXP~l~o ~sta:'.id~ia~s. O SR.. CARLOS PRESTES - Istoalmente. como acaba de af1~mar V. so partido. ti~ ocasi- da sfrm e a 0%l301tUl11...c !::io é assunto para estarmos trll.tandoEx li. lá quem não trabalha nao come.' ll<! ·e a rmar que o Partido ... C nf ~ . V Ex"Lá: ~xiste a. propriedade privada, p~l'- O marxismo pàra nós é1!maciê~: Comunista é um partido político. ;~i~{sta~ad~oae v.êjo na ~~1ã~O~~

:t1cular. pIas através dela a. ninguem cia, é a. ciência da evolu~o soeia., O Sr. Hamiltolt Nogueira _ Aí. e<-ã viétlc8 a primeira realização do socia'.é licito elllplorar o trabalho de '';Ci'- ~\t~i~: baseada no materialismo, sem certo. . .. "0 USlaO. A minha admiração pela. Un!ãoceiros. '.,. . 01lR. CARLOS PRES'I'ES :-. O P.1" Soviética, é a mesma. que 011 homens

São estas as afirmações que prc~~- O Sr. Hamilton Noguezra - Fun- tido Comunista como V. Ex.o. julga -~ esclarEC~QOS tiveram aoapreci(l.rem !l.lava fazer. Infelizmente. meu discul'- dada no materialismo ma!:> absoluto. Partido Oomunista d'8 opin!ãode Revoluçao Francesa. .

.-/80 foi tomado noutro senticlo e deter- Como católico não pode fazer .par~e V. Ex.a, ês.se nunca exisltiu, O Sr. Ilamlltoll Nogueira - E a de-;m1noua resposta que. a n:,lm mu~to de agremiaç~ocujo fundamento e ma- V. Ex,o., influenc.!ado por propagan- turpação do socialismo. O Partido Co­bonrou, do senador Hamilto.1 Nogu.i- terialista. E a primeira vez, nom:l~' da contrária ãUniao Soviética. contrá- munista na Rússia só tem 2% de moem-

.', ra. S,. Ex.1I veiodizer--nos, 110 seu do inteiro, que o Partido Comunista ria aoprol-etariado, se deixoulev.ar a bros do proletariado .. A casta militaI'discurso•. que não é comunista, .9ue se manifesta dessa maneira, Ilpreso:!n· supor que o Partido Comunista e ldso suplantou o praletariado. ..não é marxista .. Todos sab1amOS :usto tando-se como verdadeira colcha de. soment·e, Nilo é. Nunca foL O Pa..tldo .'e eu nio pretendia. de forma alguma. retalhos ideológicos.- I Comunista é um partido pollUt>o - O Sr. Fermra de Sousa - V. Ex."\ . é nossa lntençã.o nos dias de ho-· .... ,_ ~ . preza a absoluta liberalidade reUgiosa

,r:miazer catequese prbpl'iamente co- .O SR. CARLOS PRESTES - f N.ao E.stou f.alando· por mim: .estou de seu pa.rtidO?· T.em a Rússb com-lIlunista. Co' . Quanto ao mater1al1~mo. é lógico ... alando em n,9me de maeu Partido. pleta llberdr.cle r.ellgiosa? ..

. '0 Sr. HamR!On Noguelra - Mas cu O Sr. Hamilton Nogueira- E' ll~i:â~3cf~~~~~a V. Ex.d salae,!lue o O SR.. CARLOS PRESTES --Eatl-

)te.ri.a. o p.ra.•1' ite fa.eer a co,teQ.u.ese .de. trai.mentaçl:o do Partido com.. unist.:l de. 1945. só ])OSS.. uiá ~.~o& ~:~~~~ ve na. Rússia ,três ·an.OI.. e . ·V~~if1qne.i:V' Ex.a.. CAR,t.óS·P.R.IlSTJ8 _ E' do Brll1l. V. Ex.' elltl contehandoa eeutuleleitoPOr 155 ou i'7 mil votos. compItta liberdade religiosa. .,

i .oBR. catôliCOl '1Iel'elDoca.trasmentaçio docomunlsm~ !lo. B!'!\- ;Compnende. V. Ex.·' .llue 1&30 r.llpre-OSr. HamiZton' NOf/UeirtJ - OUtl'OS)Ir\w,to com~ ~ .. COIIl~.~ IU,..que niQ pode ~.nUe!tll.r-se .pot' senta muitos.votol de .peISO" ctu" estlvera,molto.anol.dlzem.CIOIl-.~.pt .. _dito." .~.u.- ·t.0d9~RIIlco,: .•. ~o u~~membroldo'lDeU'Dartldo~:~riJ'1~'/;.'c·.: ...'.. >.. .. :

Page 27: UNJD'OS BRAStL DIIRIO .DO CONGRESSO NACIONALimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD12NOV1946.pdf · 766 Têrça-feira 12 DIÁRIO OOCONCRESSO NACIONAL Novembro de 1946 ==::J.Comissão

Têrça-felra 12 DIÁRiO DO CONGRESSO r·JACIONAl Novembro de 1946 791

Yel'sáo pela consciência que &letem de si mesmo: ao contrário, énecessárío e:(p1i;:ar-se essa cons­ciência pela..s eontraãíçêas da. vidamateríat, pelo \ conflito entre asfôrças produtivas sociais e as re­lações de produção. Uma. estru­tura. social nunca. desaparece an­tes que tenham sido desenvolvi..das tôdasas f6r~1lJ produtivas qUOpode comportar, e nunca se esta­belecem 'relações de produçio no­vas e lupericres antes que '"condlçl5es materiais de sua exis­tência tenllaD1 sid() amadureci­das no próprio bojo da velha 1$0·cíedade. Por isso, a hUDlanicladenunca formula problemas que nãopossa resolver: ou, observando ascousas mais de perto. semnre seconstatará qUE: o proprio proble.ma surge apenas onele as condi.ções materiais para. solucioná-lojá· existem ou estão em vias dese .rormar, Caracterizados emsuas grandes linhas, o, modos deprcduçâo asiático. antigo, feudale burguês maderno podem ser 111.ci:,:ados ccmo outras tanhs ets­pa pro:srcssivas da forr-:l:ição eco­nomíca ela socíedade , fls. rehçõesburguesas de. prodt~!)rio são a úl.tíma fonna. arihg~I'j·c:l, do pro.cesso d~ prol!uç~o social. anta':!:6.n:e:l não no sentido de um anta­gontsmo individual mas de· uma.ntagonismo que result:ldas con­(lições da. vidll. sccíat dos indlvi.duos; mas as fOrças produtivasque se desenvolvem nct seio dallociedadeburgu~a·criam, ao mes­mo tem1)Q. as con:1lções nnteriaisp!\ra superar ê.!se ant9.gonlsmo.Com essa estrut1.1ra sochl, terminaa ))t'é-htstória da sociedade hu­mana."

.... <> Sr. Ferreira de Sousa - Nã.o él se ao materialismo filosófico, permita- de nenhum outro comunísta ou sccla­esta a informação dos que lá estíve- me, então, CLue leia algumas palavra.s lista. Eu 05 considero laborando emram, inclusive o Embaixador Davles, do padre Duc.atlllon, que não jus- erro. lülS :n~() po:;so negar a rc:;pOll~que teve de empregar grande soma de tificama opiniao de V. Ex.1I . sabilldade das intenções e das idéiasesfôrço para salvar um capelão catõ- .' . do DontC) devLsta da sinceridade de11co norte-americano, perseguido pelo O Sr. Ham:l~on Nogueira - O padr ~ cada um. Respeito-as porque achoGovêrno. Ducatillon nao justifica V,. Ex. que na vida nada hli de mais elevado

O SR. CARLOS PRESTES - PCll'll Por _ser filósofo é substancialmente respeitável em'cada homem do que08 .numerosos livros contra a União contra. o materialli;mo. sua sinceridade em face da vida. IssoSOviética só é possivel responder com O SR. CARLOS PRESTES _ O não nego a V. Ex.- absolutamente.montanhas de lI outros favoráveis à padre Ducat1ll0n não é ma.rx1sta, não O SR. CARLOS PRESTES _ De­m

r1etsma . V

j' Ex'

litS1lbedtlue mU1t03 es- é materiallsta, mas um homem se- seJoabreV1al' o mala possível as mi-

e ores e orna s as e renom~ muno reno h i·d - E' 1dial como BernardShaw estiveram' .. n as com eraçoes, c aro que porna. 'União &Viétiea. e,· no entanto, O Sr. Hamilton NogueirA - Nesse eompreender mal o meu discurse> 6emitiram sôbre aquêle país opinião dl-ponto, estou de acOrdo comV. Ex.1I que o Senador. Hamilton Nogueira.versa da de V Ex 11. );J um católico na sua mais alta expres- trouxe a sua palavra para dizer não. ••.. são . ser comunista, o que aUâs já sa,~mos.

O Sr. Hamilton Nogueira - N"m • Entreta.nto, as afirmtç6es que fiz atoda a União &lviética é comunista. O SR. CARLOS PRESTES -1: um respeito do marxismo, bem como asApenas 2 e meio por cento dos prole- homem sereno e sabendo que o mar- autoridades que citou é que nos pa­táríos russos faz parte do Partido Co- xísmo é uma ciência, estâcerto de recem falsas.munísta , . que não se pode falar de ciência sem .

. . primeiro entrar profundamente no·seu O Sr. Hamzlton Noguelra _. E1.1 sóO Sr. Ferre1ra de .Sousa- ~a.s :lcl]o estudo' do contrário é repetir as to- citei Marx, Lenini e Stalin V. Ex.a

que 3:- Igreja Católica na Rus~.J. nao lices as vulzarídades nega essas autoridad:(ls? 'tem liberdade. . , o. • . , ~ . •

O Sr. ]lamilton Nogueira _ E é o O SR. CARLOS PRESTES - peçvO SR. CARLOS ~RESTES - Posso que aconselho V. Ex." fazer. V. Ey'.ll a V. EX,"que me deíxe concluir.

~segurar a V. E.'C. que foi a re~~l':1- deveria. recolher todos 05 folhetos do O Sr. Hamilton Nogueira _ S:.çao de 1917 que pr9pcrcionou à RU..sia Partido Comunista. Presidentte, peça a V. Ex." que meliberdade de religiao. Isso pode pare- . Inscreva p::l.~a o expedlenta da amanhãcer um paradoxo, mas é a verdade. O SR. CARLOS PRESTES - Já p01s deseío "mostrar"a"S ..Ex.... os tex-

H 'lt N . Es·t . disse que não pretendo fazer propa- to "U "Ü· •.O Sr. amt on ogue:ra - !lU ganda. Ideológica. Mas, peço que antes s .. e •

me refe:mdo à liberdade de relig1l1.~ de se at1car o Marxismo, o comunismo O BR; CARLOS PRESTES - OSe houvesse, n~ngué,? lterla. inte~êSS_ que se compreenda. que .êle é uma materialismo e' o marx1.::m() forcltl~em dize!: que nso eXls~.a. Desejo uma ciência. ta.mbém definidos por Marx. Infeliz_expllcaçao de IV•. Ex. Quando eon- mente tenho que fazer referânci3. adeno o comblloto o .comunismo. não Não. se pode !ala.r de biologia sem Ma.rx, no seu prefácio à crítica. da Eco­quero justificar a Russia dos C?zar~s,_ se aprofuncillZ no. seaestudo: não se nomia Pol1tica. Marx disse, clara­porque esta era. um govb'no totalltArl", pode falar de marxismo, baaeando-sc r!1ente. o quecompremclla por m:: t:rb.­de opressAo das classea pobres, onde os apenas em pessoas que nada conhecem Usmo h1stórie() e materialismo dialéticojudeUs Viviam horriveliDente maltra· desea nlatéria. como Trlstlo de Atalde Nos &eus primeiros estudos da. sltull.~tado!. Dessa. ditadura passou..se à ou- e Olltr~, citados po~. V. :Ex.1I Slo çlo econ6mlca e toc1al dL!Ie o se-tra, a milit9r.em que os pro1etiri~ pC$IIOlL$ completamente lporanteana gulnte: .

..não têm direitos assegurAdos, como matéria. li . . ...

V. Ex.- disse, e vivem debalso de um O Sr HamfZtem N-.'~ '1'...... A conelusio leral a que che-regime mil1tar e de uma. casta buro-' __.ra -. ....a· guei e que. uma vêz alCançada,cráUca cprilenciavte~~o e objetivos pró- serviu de 1io- con:lutor em m,aus Essa a af1rmar.lo ele Marx, que nlo

• _ os. • _. es.... para o marxiamo ~.,. e.stud08. pode s~r sumariAmente nega, tlbsolutament2, O- direito, nemO SR. CARLOS PRESTES - C()Q10 Haec:kel para a, blolOS1a: Dio assim formulada: na produção so- a ll'.1per-estrlltura jutl~ca da soci~.

V. Ex.- está. equivoead'c'. sabe nada. oial dos meios 4e lua su~1tltên- dade. -O Sr. HamUt~ Nogueira - V. Ex.a' O SR. CARLOS PRESTES - -o ela, Os homens c:..0ntraem rebç6el! O Sr. Hamilton Nogueir4 - Reg-

nia o poàerá desmentir. padre Ducatillon, a respeito do-ma!'- determinada nec.ssárias e inde- ponderei a V. Ex.- CO!lY.) Marx Le-x1sm(); tem palavras inteiramente di. pend-entes de sua vontacie. rela- nin'" St l1n '

O SR. CARLOS PRESTES - A ferentes das de V.JCx.1I A verdade é Ç6es de produçlo Qu-ecorrespon- • e e. • .União Soviética passou por épocas de que, longe de querer destruir a aran- dem a certo grau de desenvolvi- O s.~ O_\..~OS PRES'l'El3 - Num.govêrno sem dúvida muito fortes,parll. deza humana. o materialismo o co- mantc) de suu forças proclutlv&1l Boc1eo:iaõ!'ooclatsta, como a eX:iStenwpoder ciefender a nação. Mas a União munlsmo,diz o padre DucatiUoti pre- ma.teriais. O conjunto dessas re-1n:l tJ'nif.o Soviética. ex1st_~m a lei ,Soviética é hoje regida pela co~· tende Instalar-se s(,bre bases reais c lações de produçlo constituem a o direito. B' o direito socialista, o di·tituição mais democrática clomundo. verdUlelras e salvar das ficções essa estrutura econOm!ca da so::ied:l.c1e':jre1to do proletariado., Al!.sa. basta

O Sr. Hamilton. Nog~r(J ~ Jf, 6 democraciacutológica de que V. Ex.- 1et1

o é. aba&e real ~Obf.e a qual, S~"xist1r a Constituição. que ê cumpri-uma confissão t a rimeira vez ue tala. e eVi uma super-eM'utura juríci,ca ela. para sabermos que existe o dl~um. comun.ista·. cllz ~. 1,:. bom ac~n- O Sr. Hamilton NogueirA - Allú.' } JO.1!t:ca"!nafqualcOf.re.s~~demjre1to•.E'. o direito d.~ in.fra-estruturatuá-Io . o padre Dueat11lon seria contra os ~e .~a",- ormas sllClaloda socl&1 e econ6mlca. o-irerent~ da in-

. -. ~onceitos de V. Ex.'. JIo que V. zx.' consciência. ~ morio de produção 1~.estrutura econ&n.tca C:lLp.1t~ta.O SR. CARLOS lIRESTES - Não dir1ge-se pessoalmente a mim tenho 4& vi!!a mat~rlal 4etermina em on-i!e M -anta.ltOJl1amo 4te c!la~.e o que

~ novidade. Costumou-se chamar a que responder. o que farei na pr1- fJetra,1 °t prlooe3&dV10cla8oc1N~1 J1OUtico e nAo "ex1m Da Vniio Sov1ét~ca.~sse primeiro tempo de comunismo de meira. oportunidade ,n e.-ec ua a ..0 .. a cons- ·0 8 . U . 1guerra, que foi nec3ss4-rio naquelas ..• ciêneiado homem que ,determ1n3. . . r. HAm ton 1iol'u: .r tl - A ver-condições de novembro de 19.1'1 .UalA O SR •. CAR.LOS PRESTES _ J)iI a s"Jt.~x1st6nc1a. Jn:1.'l, au contrA.- â4e imutá;ve1 V. Ex. não podm

. conjuntura C!ue talvez n!o Se vinha a o pwe Ducatlllon O aegu1nte: - :10, 6 a sua maneira de ser social contestar.repetir no mundo, porque foi em um MA. verdade ê que lonle de des. . que detel'DliM a sua consciência. O SR. CARLOS PRESTES - Che-pais atrazado. cercado pelo mU1)d.o Cio. tl'U1r & grandeza .humana o ma- A um graa", datl!'1'nUnado do set& g~tml)S lá, Sr. Se-nado.r, c.b:z.:uem.oapitalista, em que o p~oletar1ado pela terialismo, o comunismo, 'preten- :i~v:::~C),d~ :~1a: ~ro:i~- às v,erdadoo...s iDV.:.táVf-is. Saóllem<l'l -primeira. vez lla hlstoria,_ assume o de instalar-se s6bre bases reais t· t dI ,,_e a e e - porque o mundo e a evolução hist6-podzr.Fci u.:ns. cc~juntura. téld:a par. e verdadeiras e salvá-lo das fic- t:,am em con r~ .ç.... ccm as r2w.. rica o tem pro..adC) - que não hiticular que fac!litou eclosão rev,)- ções, . das ilusões e das mentiras çoes de procluçao vigente, pu, para ,nenll.~ma verda«e - absoluta; tOdas

·lu.cionárla naquele momento, coisa. que d'CIideal1smo.E'ohomemque toma ~rc~ ~e:~:fsn:aca~~r::;oJu;:: cstão variando dia a dia.113.0 é fácil repetir-se no mundo. de- conhecimento de sua realidade I· d i d' O S H" ,pois de uma guerra como a última a total. diante das grandes reaUda- aço~ e prop.r e ad~ dentro d~~ . r. amllton I Nogueira . - ];l'que assistimos. des do muncio e da vida" . C1ua~s se tinham d.es..nvolvido ave clsro q~e V. Ex.1I com a sua doutrina,

. • entao. Essas relaçoes, que const!- não poa:e acreditar nessa v~:rdoaodeAs massas camponesas e as naciona. Esta a afirmação do padre Duca- tuiam formas de desenvolvimento· ..•

lidades vivia!!} oprimidas, criando-se tlllon . que, Incontestà,velmente. €s- das fOrças produtivas, tornam-se;-O" SR. CARL0!3 PRESTES - En1assim ,c..ondiçoes multo particul'lU'es tudou o marxismo e opinou a respeito consequentemente, seus obstáculos. det.rmins.da ,épo..a, o que .. ~ moralpara a eclosao revolucionária de no- em trabslho. multo interessante. .Começa, então, uma. época de re- numa parte ,i~oral noutra, e V.vembro de 1917. O Sr •.. Jiamilton Nogueira _ Em 'VOl\lçãp aocial. A tralUformação Ex.1I sabe Que a moral ê uma dessas

POl· outro· lado . s I· tA • i qualquer doutrina,' em .Qualquer ati- (ia base econOtnica sabve:te, lna1s coisas variâvels, em que não Pode ha-eram as mais désf:vo:~:~~pa~~~ tud~ filosófica oa reUgiosl1, temos que ou ~~nos lenta~u rapidamente,ver o conceito de verdade absoluta ejovem Esta<io soviético. Isolado, teve con;·IQerl1r dois aspectos. A respeito tõda. 1\ imensa super-estrutura. eterna. ,que se defEnder e lutar contra ,os cio marldsmo.,por t!xemplo~ devemo6 No estudo dessas transformaOas. O Sr. HamiUon Nogueira _ F.'grandes paises imperialistas Que o ata- ver o marxismo de 1nten~ao e o de .. precisC) sempre cl1stinguir· entre preciosa a aflrmaçio· de V. Ex I Ocavam. I . fato. O de intenç,"o ~ de umll grande 8. revolução material das condi- que é moral numa p rteé i'· 1

dignidade, de uma grande nc.breza, 90e3 econOmicas de· produçllo .. _ a moraA l'~speit;o do materialismo, s6bre o como qualquer sistema filosófico. rlgoro.samente constatâvel com o ==. aqOUique é verdade na R(J8Sla. •

qual pareCeu ao nobre Senador Hamll- Bergson, che:;ou ao materialismo. 1l:1e auxillo das ciências da natureza' .. _. . .tonNogueira que· era· nosso desejo é resp~itado sob· todos os· pontos de __ e as formal .turíd1~lLS, poUtlcas, . .. '.' .. .fazer propa.ganda, isto é, fazer prop!. vista. De Inanelra que os marxist:\s . religiosas •. al'Uli\lcu ou fllos6fl- O SR. CARLOS PRESTES - LO«G.sanda d9.· ideoloq-Ia m:l!lC1st:l., dêssc ,eomO êle e os maxistas em 8ubst'n- cas as10rmaa 1deolcSglcu em IU- a ~oral,l nAo é tAo absoluta nem tiGl.'oll1W11smQ. ideológico, dêSlle materia- ela silo respeitados pelas .suas inten-ma através 411 'quais 08 homens va ve para ser eterna. . . .: ......lismo que. devtl dizer, não 6 VUlgar.... ções.D8 f1\to•. quer.em melhorar a adquirem conac1êncla·4êsse con- ·OBr. 'M'f'tIIN de 801114'... 'RealO~r. HamilCOn Nope(r.li _ S6 h'Ie$p6cle human-..• ·Opontode partida flito~O.(l.{!!lnd!llemat6 o-.f1m. Do merite· • II1Mal depende cto c el~-

11m. m~ter1a.. li.smo,.:o .filOS.Ó.flcO.... ' .. _. ~•..'..~..11()$.6....f.iC.o....;•.'V..'. :.Jllx....' ~II ·USII. • eXll.r.~!S~.o ,S .. '. -mc:s.mo M.04.o..Q.ue nlo...-'.e~cle..,JU1. que .dita~...... t~.....0·.0... onceito.· l:~...6''0 SR C'.....LO·S P S -. ." .,.ontolcSgiea t .li•• errada.. . " " gar·wn.a peuol ~b"a~o qae coJllt,·dUercmtt ··-.··t"~Vê _af i .' .~ . ,RE. TES,~.per-.. :!'.B1l..~"D.Ao ··d.u.. V...•i1S.0 D!.m.. 'd&.-"sl.nc.. eridá.dtl'·'."CIll.:.te-m'dt'-81ill.r6Pr..1á"tâ.m.blIâ.. · ···AIO.dII..c\W.·.6ea.. ~.'..IlrIm.···.'.~'" ..*. -.' n.OM:lS... -.,e L:lme:te. 01' aUll .v: J:xi"ref~._n~m:"dl::~çlll):de~.~V.~,Ex.&, COIUo;l ,Ie pocte3ulCU'U1d_qo·.~:nu:::, -. ':')'::i:'~, ~-~ :P1}~ .

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792 Tirçr:...f"ira í 2~-_.- - ~ÁR.O DO CONCRESSO NACIONAL Novembro de 1946

',c,

.i O Estado, fôrç.a Gz·saniz,3.oo sur­giu ínevítàvelmente, em certogl'au.de desenvolvimento da ver­dade qual1'~ esta, d1vIdida emclasses írrecgnellíáveís, 'não pode­!rá stl(o,tltuil' sem um. "podo(;r"

~ pr-etc-ns,i,osam:o,nte a. acíma e. atécerto ponto, dela. reparando. Nas­cida dos antagonismos de classe,o Estado se torna o Estado daclasse mais poderosa, etc".

O SR. CARLOS PRESTES - NãoYcu fazer :t citação ele En~els. Peçoseja ela. incluída no meu discurso. Arespeito de direito, rererír-me-eí aoconceito de estudo, que nós, marxís­tas, materialistas, adotamos:

o sr. ,HamiltOn Nogueira - E' um:lj O Sr. Ham.ilton NOglteira., - Já tinha O Sr. Hamilton Nogueira - Na 110-questão de 110111':S. lt alergia. por João Barbalho. Agora, ciedade de V. Ex." não há lugar para

O SR. CARLOS PRESTES __ Real- terei por Tobias Barreto. os jl1l'lst.as, "mente, o povo alemão ficou ao lado de O SR. CARLOS PRESTES _ Na O SR. CARLOS PRESTES - Diz •Hitler, e por isso está pagando. lii- verdade, há muita tolsa. 'mas quis cí- meu caro colega:tler soube explorar descontentamentos tal' Tobias Barreto, porque foi o ho- "Uns negam o Direito Natural;,existes na AI(l.~anha. Mas estava tão mem que. pelo talento, conseguiu rem- outros o afirmam. Mas o fato é quecontra a verdade, que foi derrotado. per com a teoria do dírelto natural e existe um Direito Natural íma-~ derreta foi aconsecüêneía do seu mostrar quanto era arcãlcoe como já nenteà natureza das coísas. Nésseerro. Ao passo que a 'União Soviética nada o justificava. sentido é que tenho para: mim co-saiu vitoriosa. Se tivesse sido derro-' , . " mo perfeita a definição de Mon-tada. então" sim, V. Ex," poderia ia. O SI'. FCr1'e71'a de 'Sousa - Eum:1. tesquleu, que considera. a. 'lili co-lar. escola vitoriosa, mo a relação natural qU ederíva

O sr. Perreíra de Sousa _ saíu vi- O SR, CARLOS PRESTES - Vi~o- da natureza das coisas".toríosa [untamenta com outras nações. ríosa num pais como o ,l10sS0. de res- O direito não surge dn natureza> dasO r.egime não tem nenhuma. pa:'tic1. tos !eu~ais, ou nos parses em que a coisas, das relações entre as coisas, opaçao, como regime. reaç..o e grande. direito surge como super-estrutura.

Não é êsse díreíto ontológico a. queE, depois de outras consídarações: O SR. CARLOS PRESTES _ A Ale. O Sr. .F~:reil'a de Sousa - Rest,9" se refere Montesquieu. Montesquieu

manha também não estava isolada. feudais e Jogo de. palavras, que nao já reagiu contra essa velha concepção"A sociedade. que reorganizará. . . , . ,tem nenhuma aplicação ao caso. Vos- do direito.

R produção,... nas bases ele urna O SI'. Eert en'a de :Sousa - Era, in- so Ex." não pode dizer que Re:1a:'claprecíação livre e igu,a,!i-tãria. - contestâveímente, um grupo menor. defende os restos do feudalismo, O Sr. Hamiolton Nogueira - Âodos produtores, transportará tôda . contrário, a sobresastrutura só existea máquina do Estado para, onde, O SR. CARLOSPRESTES - Est:l'i~ O SR. PRESIDENTE (fazendo sccr quando há. a estrutura. E essa estru-daí por diante, será o seu lugar: com o J~pão e algumas nações satélí- os tímpanos) - Peço aos srs. 5-;na- tura é a natureza das coisas. A super-o museu de antiguidades ao lado tes M Hitler. dores que no interrompam o orador, estrutura não destroi jo estrutura.do arco e do machaâo õ,z broa- O Sr. Ferl'eim de Sousa _ Pzrdõ~ pois S. Ex." dispõe de pouco. tempo O SR. CARLOS PRFSTES..,..... De.,ze'·'. V. Ex.o. as minhas repetídas íntromís- para terminar suas consíâerações , pois de -dectarar inexistência do Direito

Porque do govêrno dos homens pas- sões. Aliás, sempre ouço V. Ex;'" com O Sr. Ferreira de Sousa - S. Excê- Natural na União Soviética, retere-sesaremos ao gOVêi'110 das coisas, aos grande interesse e por isso aperteío lência está tratando' de uma qu-estão S. Ex." à impossibllidade de exístír 11­planos de produção e distribuição in- um pouco. Mas havia muita .dííerença. interessante e entrou na minha seara, ~Irdade na. democracia russa porquedisp n '. ei a r e i I a. rma: ','na Rússia não há. demoera-e L~.i s o p ogr sso soe a . O SR. CARLOS PRESTES - Não ,O SR. CARLOS PRESTES - Vou cía",

O Sr. Hamilton Nogueira - E o pretende discutir filosofia. do direito. terminar, Sr. Presidente. Quero verespírito desaparece dentro dêsse ima- Meu fraco é muito grande no assun- se concluo dentro de poucos mí- O Sr. Hamilton. Nogueira - tela.teri:llismo! to. Aliás, não haveria. mesmo tempo -nutet.. 1'0.

O SR. CARLOS PRESTES _ Pelo para reun'r material, afim de de· O SR. CARLOS PRESTES - Máseontrário -, A luta. intensa pela vida monstrar como é arcãíca e es~ aba!:.: - Já. disse Tobias Ba'n"eto: prest-emos atenção. A' democra.c~' aUeva o homem a expandir-se com donada a velha teoria do dir.!to na "O direito não é uma idéia que se retere S, Ex." é a democraciamaior liberdade. tura), a.p1'iQrist1ca, não é um p~tulado ~~:~~~ e~;~ 'e~~~rt:S;~ ~~~

O Sr. Hamilton Nogueira. _ Tem a O sr, Hamilton NOgueira - T~m a metafísico. nem caiu .dos eeus sô- claro que ela não exísto na ~io 80G. P. U. da Rússia., ~~la~~ os juristas para responaer a ~an~t:~a~:~uft~t~ :~bl~~ viética. '. .-

, O SR. CARLOS PRESTES - Hoje . " ,. de: evolução que .aínda se acham O Sr. Hamilto,~Nogueira- g.&s elites, isto é, os que vivem do tra« O S'i Ferrl!lra de ,Sousa -Entao, emsstadc de incógnitas, mas é, a única que existe. Não pode haver de-balho das grandes massas podem fa- V. Ex. vai me permi~ir que o aparo díscíplína das fôrças sociais" e mocracíana União Sov[étlca-. ~ irrisó-,]al' em espírito e-eultura; mas para t~~ porque a. seara e ~a. Vossa. princípio de seleção legal' na lu- ria a afirmação de V. Ex....os pobres e explorados que vivem Ex. declarou que é fraco nesse terre- , ta 'pela existência"'. O SR. CARLOS PRESTES _ Porque,nas minas de carvão,' em São Je- no. Acho .querealmente é fraco, por- E.ll0 seu celebre concurso, na Pa- não, Sr. Senador? 'l'ónimo no Rio Grande do Sul como que, se nao o resse, não,' diria que I culdade de Direito, dirigIndo.se a um .eu Pl'óprio vi, para êsses não há. tem- teoria do dire~tonatural é arcálc9.. dos seus contendores dizia.' O Sr. Hamilton Noguetra - Porquepc para pensar 110 espirito ou na cul- V. Ex.· saberia que ná uma corrente • é a maili implacável das ditaduras.t ra modernlssima do dl...·ito pugnanc10 '·V. S. come"" por um princípio . . , .u • ' 6', que eu noo adnÍito: o direito natu" ComunlS!11o e faoolsmo .são lIt mesma.O, SI': Hamilton Nogueira - Neste pelodire1to natural. EU~der1a citar ral ,para mim é apenas uma frase, coisa. ",

ponto, estou de acOrdo com V. Ex,". li". l!;."C. autores moder, lmOSj como é um primu desiderlum, é a expres- O SR. CARLOS PRESTES - VouO SR. CARLOS PRESTES - Na Cathr1ne, Stammler, Genr, , Renard, são de um quem. 1ne dera; mas não citar a Constituição da UniAo SOvléti.

l1n1A.o Soviéticl\:' onde nio existe fal- Le Fur, e outros, todos par.tidários do não tem ,valor científico, - PQrClue ca, para verificar qual o verdadeirota de trabalho e' o trabalho está as- direito natural. carece de realidade". sentido da. democrac~ proletária, dasegurado a todos, sfi.o cada, vez mais O Sr. Hamilton Nogueira - Aó con· Quem me der81 81'S. Senadores essa democr~cl81 socialista, da democracia.adotadas medidas_ para defesa da triU'io. Há o renascimento do cllrdto democracia, que jamais existiu, é eSsa na Uniao Soviética.Terdadeira e~nsMdo espfrlto numa- na tural. democracie. ontológica, a que s·el refe- O Sr. Ferreira d~ Souza - O. malno. que lá se pode desenvolver con· . . 11 tIS S d d 1 d I é"nientemente, ao contrário do que O SR. CARLOS PRESTES _ Iste re o. meu us re co ega, r. ena or essa pa avra emocrac a a.dmitIr ad-lucede na sociedade capitalista. se explica. O mundo está atravessan. Hamilton Nogueira. jetlvos.

. do uma crise muito séria. O proleta.. ~ justamente êsse que é o direito. O SR. CARLOS PRESTES -Na.O !r. Hamilto.?: NogueIra -:- O l'iado cada dia mais cresce em fôrça. No seu discurso. o Sr. Senador Hamll~ verdade, \'ivemos na democr&eia bur-

poaraisode Shan.,ri·la por, malS que- A revolucão ~coC!allsta avança pelo ton Nogueira, depois de ciw Tristãoguêsa, eSSa. democracia burguesa queV. Ex .... queira afirmá·lo, não existe. " . d At'" "AV a i"o de de~"er u L' h dit-'" d bComo V. Ex.", ,protesto contra f ,51- mundo. Os e.lementos maill r-zacionâ. e a"",e "" e cc s.. ....., m, enme c amava ,""ura a urgue-pouco à realidade. Eis o trecho de &ia. .tuação miserável dêsses trabalHado- rios do cap:tal1smo procuram, ideelõ" Tri ti d At íd '''ad S E

'res. Estou com V. Ex." para comba- glcamente também, defender.se, crian- l{ o . e. a e, Ch ~ poi' . x- Quando as socIedlld,~s se dl,'idem emter asbrutualidades capitalistas, mas do teorias reacionárias, capazes ele ce neia, , 'cln,sses, quasi sempre, a minoria. domi-jamais pelos processo"s comunistas. acautelar os interêss,;s do capltalls~o "Em primeiro lugar, o Direito é na a maioria, e o Estado ss torna da

, m is re cioná i uma arma do egoismo burguês, é classe mais poderosa...O SR. OARLOS PRESTES _, c',on. a a r o, , i t d i j ti i 1 'um 5 s ema a n us ça soca • se~ O Sr. Hamilton Nogueira _'~ preci-

'testando e' procurando negar a exls- O Sr. Ferreira de Sousa.- 95 ?l'e. gun~o sendG assim. devllll desapa- samente o que existe na Rússia. Atência do direito na. União Soviética ceitos do ~ireito natural nao sno liga- receI totalment1!, ;10 futuro da maioria. domil1ll1 os proletários os ex-_ premissa fundamental do discul's:J dos ao cap_tallsmo. sociedade organizaoa, e. nas bases plora<ios 'd b S d H 'lt N . do sistema comunista; terceiro, a .

o 1"10 re ena" 01' aml. on' oguen':l O SR. CARLOS PRESTES - Vossr, trant.içio, do capitalismo 'ao co- O SR. CARLOS PRESTES '"- 1a1:1 S, -Ex. ,em direito natur,11. Ex." há de concordar que os publicis- munismo exige, porém"da dlta- para manter uma massa oprimida e

O Sr. HetmiltonNogueira - Não tas dos .séculos 19 e 20 aceitam que o dura do p1'01etariado a manuten- desesperada. Enfim. C'Ssa burguesiaaego a ,zxlstênc:a,do direito na Rússia, direito e produto da. cultura.' humap3., ção, por algum tempo do Direito com a qual azara' já concorda o Se-

Mas êle existe como instrumento de é fenômeno social bistórico, conseqü~n· burguês" como arma de transfor- nhor Senador Hamilton Nogueira ...terror. Amanhã citarei a V, E:-:." os eia da evolução do mundo. mação social". ,O 'Sr. Hamilton Nogueira _ ,Ja-

, 'textos, O Sr. Ferreira de Souza - A cens- Tristão de Ataíde pretendendo citar n1ai~, nã.o concordo ,absolutamente.O SIt.. CARLOS PRESTES - Ve::C- ciência dos homens.é que cria o di· Lenine .... " ,O SR. CARLOS' PRESTES _

mos Sr. Senador, o que é o chamadC' reito. O Sr. Hamilton Nogueira - ~ o toe,,'- Es'ií, demc~racia que ~~:ora defendeterror na União Soviética. E' impos· O SR, CARLOS PRESTES _ O di. to de' Lenine. Amanllã, mostrn!eia ou que diz def:ndel', concorc;oque éIrvel a um povo aterrorizadofazel' a I'eito surge das relações entre os ho, V, Ex."'. urna demc'::::~c!a,'gll,erra, Um povo aterrorizado, revol· mens .. , O SR. CARLOS PRESTES -'- Leni- O' Sr, flG11Iilton N.:Jgueira.tado, desejando a queda do regim,l, 'f i d di it i d d •n "o pode formar e,m, t6rnodêle, con- O Sr,_Ferreira de. S,ous,a - Essa~,' l1e, re er n o·se ao re o"na soe e a 'e J::mais;i~:o é por conta de. V. Ex?

.. i " i i socialista, nAo nega que, na ,mesma' ,," ,!olidando-oe defendendo·o. ar rmaçoes n ..o nf rmam, em absol:l- existe êss,e direito. A negação do dlre!- OSR,'C.\.qLOS t-RE:..;TES -'0 Sr. Hamilto'nNogueira. '- Oola_to, a corrente naturalista. 'to na. Rússia, foi a premIssa de tod,) Já ~ algo ,para. ncsfelicitarmos tl·a·

borou,'numa liuerza, e venceu'. O SR. CARLOS PRESTES- Já o discurso do nobre Senador. ' lando·sede uma p'~ssoa que seco·" . . Tobias Barreto definia êsse direito . ," " ,locaem po.slção tio intransigente do

. O Sr. 'FerreirA de·SOUA -,V. Ex;', ,', . O .SI·•.HanUlLoll. Nogueira. - c9m'IPol1to d,~ vista. idEológico. A verda· .. eél~_ ,nlo.acha umacontrad!OIOl}!&' O,'sr. Fe"eira. deSou.~ ,~~- lnstlu~ento, de, te,%ror,'.~ Cla,r"o q"UC,C,c,-, de é qU,e,aoQu,êlE',3, que;"como 'os cató~, '

8U'l1o. PJlftIIdo. Jlnotlo,11o ,CUO dA~, len~ e, que Ile está mostrando arc , ' o ln••o de ação, de tAt.ca.. ' '" ," I1coa;coloeam seu $2'lltjm·ento·religlOlO .IIlanha.9JlOlVO·~, :~.. f1'Jad~~'1doDeJlOü.deTobl;'sBarreto. bA mUi,r:t . ,Sr.. Fet~re;r4 ..de-Sou.=ti-.-.ondehSl~ ,.Ge.tudo, t:io,cl~t"~Q intok-;-'

:';';~,~,Hit~e~:~;; .. :' .>::,,~.. ,."eolA';;:. ' - Ç~?:11UDl_t\nah~d~~~~~ ..:}'~.; '."; . '~~'~~~::;~.l'".'.':':: ,'" '~>

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Têrça-teira 12 OIARtQ DO CONGRESSO NACtONAL Novembro de 1946 793

l~'·"· d ,.~ . o t'll NJ.· não p.odería- 110 dos grandes trusts, das "randes amanhá, na hOl'a da votação.vporque,r • O Sr. !-[amilton Nogueira a ._reJIl. a oca. \l, UIU.. to ~ 1 bQuer díser que V. Ex.- duv!Jd:l. da sua mos, em àbsoluto, aprovar tais atos emprêsas jornalísticas, hoje, cada vez parece-me, V. EX.- nao va su metereonceeeão hist6ricll.em face da vida? razão por que !protesto. Nuooa. ~etl- maiores, nas sociedades capitalistas. a votos O parecer.Duvida' do seu marxismo? Eu tam- ramos a lr.s.lweirabraslleira. daslgl'e- Está assegurada a liberdade -teôrí- O SR. PRESIDENTE - Regimel1.­bém não tenho a menor dúvida. O [as, que, repito, sempre 'Presidiu :l.OS ca mas, não prática. Argumenta-se talmente, há número; &. menos quepróprio Tobias Barreto disse - já nOOS05 atos. que, na Rússia há .falta de dernocra- algum dos Srs. Senadores peça aoque V. Ex." tanto. o aprecia - o qu: O Sr. VergniaucL Wanderley - M"n. ela por haver partido único. Mas que palavra.~gora vou repetir. Tcdos temos que dou depoís retirar. é partido? Partido politico é organí- O SR. CARLOS PRESTES _ De-

ser intolerantes em face da. verdade, zaçãode homens na luta de ínterês- seio, pelo menos, fazer uma. decla-mas tolerantes em face dos ncmens. O SR. CARLOS PRESTES - Per- ses de classe. Numa sociedade divi- ração, antes de V. Ex." submeter o pa-Eu no terreno de minhas idéias, te .. feitamente. . dída em classes, existem díversas ca- recer a votos.nho que. serintolerant~: mas no ter- O Sr Ferreira de Souza _ V. Ex.'" madas sociais com interesses díver-ren,? social, sou da mais absoluta to- cita fatos particulares de um ou ou- ge. Existem os partidos políticos, O SR. PR];;SIDENTE - Infeliz-]eram~la. tro membro da Igreja, que não res- ínevítávets , Estão em j6go os íute- mente, não é possível.

O 5R. CARLOS. PRESTES - ponde pela Igreja e nem traduz seu rêsses existent-es. E' a fatalidade hís- O SR. CARLOS PRESTES - La-Como V. Ex." sabe, referi-me à ccns- pensamento. V. Ex." sabe que, a prín- tôrica , Não foi críado por Marx, mas mento.títuíção 'de 91. Referi·me,também, à cípío, certoselem:mtos da religião é a realidade da própria evolução so-demccracía das Oonstítuíções republí- combatiam a expressão "liberdade", cíal. O Sr. Ferreira üe SOlLsa - Por oca-

. . . - V i ld d f t íd d " síão da votação, s. Ex." poderá pe-canas c da atual Constltulçao. ossa gua' ace e ra ern a ·e. Na. União Soviética não existe esta dir a palavra para encaminhá-la ..;.;..Ex:ce!ência concorda com essa demo- (J SR. CARLOS PRESTES _ per- classe; existe uma só. que é a. classe Agora, estamos em fase de discussão.era ::ia? mítam-me os nobres senadores que proletária lutando pela sua unidade:

O Sr. Hamílton Nogueira termíne minhas consíderações , E' a. mesma luta que aqui vemos. O SR. PRESIDENTE- V; Ex.a~ O proletariado luta para acabar com usará da palavra no momento opor-

concordo e V. Ex.R

mesmo j .. con- O mais lamentável é que: depois (t exploração de burguesia, e' chegar tuno. Se o desejar, poderá falar tam-cordou. dessas considerações de ordem teórica, ao socialismo, enquanto as outras bém no expediente .

O SR. CARLOS PRESTES - depois de levantar o problema do di- classes estão se dividindo cada vez O SR. CARLOS PRESTES.- Neste:fJs~e é um passo adi~'l':t~, como os que reíto como base, como premíssa para mais. E' o que se verifica na classe M·· bcoíoqueí no mesmo nlano da~xh~n- seu discurso de contestação ao meu, média, em que os elementos os ele- caso, eu. me submeto. ( Utto em;

..." H . muito bem.)ela ideológica. A própria Igreja Ca- tenha feito o nobre colega Sr. a- mentos J)Obres que se. proletarízamtólíca Brasileira, ainda no nm do sé- milton Nogueira a citação de alguns os vendidos ao imperialismo, que são O SR. TEIXEIRA DE VASCONCE­culo passado, não aceitava a Carta desses inúmeros. autores que existem os advogados das emprêsas ímnera- LOS - Peço a palavra, 81'. Presi~de 91 e fazia declaração muito clara no mundo inteiro contra a União 50- listas, e têm Interêsses diametra:lm.en- dente. .nesse sentido. víétíca .: Era justamente o que não se te opostos aqueles. O SR. PRESIDENTE _ Tem a.

esperava da atitude demoerátíca de· . . .O Sr. Hami/to1tNogu..::/ra - V Ex" O Sr. Atllto Vwaqua- V. Ex." palavra o nobre Senador.

M...,s uma coisa é a Ca..'"ta de 91 e OU- • ••.. não admite que dentro da própria O SR. TEIXEIRA DE VASCON-tra a de 1946. O Sr. Hamilton Nogueira - V. Ex.

Qclasse possa haver solução para os CELOS (.)_. Sr. Presidente, vou

O sa CARLOS PRESTES tem o direito de contestá-los. casos que atentem cont.~a ;s condi- falar para dar umasatlsfação àque-Por quê?' O SR.. CARLOS PRESTES - Não ções fundamentais do pais. lespor cujo votos me encontro nesta

. .. '. pretendo, de formdo alguma, respon- O SR. PRESIDENTE - (Fazendo Casa, ao povo católico do Brasil, jus-C Sr. 1l1111t1lton NogueJra. ~- der às citações com outra. montanha soar os timpanos) - Peço ao nobre tificando a razão pela qual votarei a

Do ponto de vista doutr1nârlo~ o ~- de livros a favor. seria íntermínã- Senador que não poermi,te apartoes por- favQr do substutívo apresentado pelatado da Carta <!e 91 - e ai está nos- velo debate. que o tempo está esgotado. Comissão de Diplomacia.so. ~ntramlgêncla - era. um Estado .ínteíramente leigo, não reconheceado O Sr. Hamilton Nogueira - De O SR. CARLOS PRESTES - O Faço completa distinção entre a.absolutamente nenhum direito à pleno acôrdc; um não mais acabar. Sr. Presidente, pede-me que. ccn- Rússia como nação que mantem eom :IgT~Ja, nem na educação dos H1h'Js. O SR. CARLOS PRESTES _ Não elua. ' . o nosso povo relações diplomáticas 'e

O SR. CARLOS PRESTES _ ocupei a tribuna.• no meu primeiro A verdade é que .ocre~cimento do ~/~~~b~~ed~Ul:fJ. implantalio a 7Leigo é o Estado atual. Há separa- díscurro , nem agora, para. fazer pro- nível de vida na Ru~sla e fato cons-ção completa entre o E,~t-atlo e ; re- paganda ideológica.. Quis apenas re- tatado- por todos. Ja não me refiro Reconheço que é um pouco d1ficil~llgião ferir-me ao acontecimento histórico e à. mudança de situação daquela velha fazer· esta. distinção; entretanto, meu

. .. . importante de 7 de novembro de 1917. Rússia atrasada da Europa para a voto será encarando de maneira com-O Sr. l/amllton NOfIueJl'a - Foi. entretanto, trazido à baila a fal- Rússia a.tual, figurando hoje ao lado pleta e evidente esta diferenciação.

Mas reconhece o _fator rellgl!>so, A ta de. democracia na. Uni~o Soviética.. das nações de maior projeção. OsproVa é que a Carta de 91 nao per- .. números -que l'evelam tal pregresso Nunca poderia. votar congratulando-mioio. o ensino religioso nas LEcolas. O SR. PRESIDEN~ (Fazendo soar não podem ser refutados. Quanto ao me pela. instauração do regime co-

O sa C" 'DT I'W:! PRESTES o tímpa1l0d) - V. di·~· j1á ultrapassou nível de vida das grandes massas, é o ntmunsmisotuma, ps°isrteqUmea cmonsa·teidriearollstOa eCOamteUu-,

E V E • ~rd· llbe- o tempo e que. spun la. próprio .Govêmo da União Soviética. xas. conco a.m com a r-dade de consciência? E' maior essa O SR. CARLOS PRESTES -Per- que honestamente declara ainda in- Por Isso, Sr. Presidente, declaroliberda.de de consciência, agora. que mita-me V. Ex." mais algunsnú1!u- terior .a.o nível da vida média dos que o meu voto reduz o requer1mentcno principio do século passado? tos para terminar as consideraçoes Estados Unidos, a mero ato de cortezia. para com

O S U II que venho fazendo. O Sr. Hamilton NO(It'eira - Muito uma nação que mantem relações .di-r. nam ton Nogueira - . - benl .. plomé.tlcas com o nosso pais. (Muito

De pleno ac4rdo .. V. Ex.- sabe que Entre ·05 div~rsos artigos da Cons-·. . bem.)lln'ostei as maio~s injúrias por ter t.ituiçAo que evidenciam, claramente, O SR. CARLOS PRESTES - Querdefend.ldo a liberda.de do Partido Co- a democracia na União. Soviética, VOU dizer. dos Estados Unidos, pais ca- O SR. _PRESIDEN'1'E - Continuamunlsta. ler apenas .0 de n.o 25 para mostrar pita lista dos mais. avançados: por a dlscllssao.

O SR CARLOS PREsTES _ que ela. de fato existe. mais que a indústria soviética tivesse O SR. HAMILTON NOGu!:IRA ;..V Ex Q· ......r A~..O n~o d M hM' Diz o seguinte: Pl'ogre.cUdo aInda ndo a.tInglu aquele Peço a. palavra.

• .: 1"". """". ,I> eo>~on """e .. grande nivel.a céleb.e pastoral QQ Cardeal Arco- "Por ser do interêsse dos tra- _O SR. PRESmENTE - Tem a pa·verde. balhadores e a .fim. de· consolidar Mas o nível subiu ou ~ao?Pelos lavrllo ° nobre Senador. .

O Sr. Hamiltoll NogueIra o ~gime socialista. ·ficam garan- dados que posso apresentar, s)lbiu por-No segundo Im~érlo, a Igreja S{lfreu tidas por lei aos cidadãos da que, .. na U.R.S.S.a industria. de O SR. HAMIL:rON NOa~IRAmuito com a interven"ã.o 10 Estado. U R 5 S· . calçado, por exemplo, que em 1914 fa- CO) - Sr. Presidente,f~o Jnlnhas

'," . . . .. bricava 19 milhões de pares e expor- as palavras do nobre Senador CíceroO regL.'lle.de Pedro II favoreceu o de- a) A liberclade de palavra; tava lO, em 19~4, qUand.o já se havIa Teixeh'a, e quero reafirmar o quesenvoMmento de um Estado empa- d di ad à indu tri p d ra f di 1l'M1o em idéias materi.alistas. A I'"'e- b) A liberdade de Imprensa' e c o s a.esa a pa 01'· sse, em aparte ao nobre co ega Se-

,,- . . . ' mar a sua base siderurgica•. fabricava nhor Carlos Prestes•.ia, não o1J.stante, por· sua própria c) A liberdade de reunião ·e de 120 milhões de pares e não exportava . _fôrça de e",-pansão cresceu e está . comlcios; nenhum. Apesar disto, todo o povo Na justlficaçao do parecer, encon- "rere~cen:lo cada vez mais no Brasil. - gritava por falta de calçado. O mes- tra-se o seguinte:

O SR. CAR.LOs PRESTES _ d). A ll~e·rdade de desfiles. e mo se dará no Brasil no dia eml'l~llzmente, nesse assunto, a. Igreja nunlfestaçoes nos logradouros pu- que as .grandes. massas camponeaas ..:E; .....praxe. consagrada entre 11a·Dluito tem perdido. não aceitando' a bllcos., tiverem possibilidade de usar calçado. ções amigas & troca de cortEzill4divisa "Ord.:m e Progresso" em nos- :estes dil'~itos dos cidadãos são A verdade é que não temos fé.bricas como a de Que cuida o l'éQueri-Sil. b:mdefra. . . garantidos pelo fato. de estarem capazes de abastecer o nosso povo,' mento expresso,"

à disposição dos trabalhadores e A·' lid d é é i 1dOS P id t· .O. s.~. F-RiESIDEJ.'n'E _ Infonno de suas organizações tipov.rafias . lea a e, porI .m, que o n vc era.· r. res en e, COmo aceu-ao orador Que se está t:s"',:,tando o t d 1 edifi i" . ' Vida do povo sov ctico. aumentou. V. tuel,· as relações diplomáticas entrekm"'o de que dis"'õe, ". es oques e pape.' .c os pu- Excia. falou nos abortos e nos dlvór- o Brasil ea Rússia, já vão de longos"to blicos, .ruas, meios de comunica- cios . . meses. ' .

O <:'1'"" CA~LOS I~"'';'~'''''''Q ç.ào e outras condições materiais ...Ob:'!gad~' 11. V~ 1noEX..', ...·...,~ü!.\~. ":" nece'ssárias ao exerclciode ditos O SR. PRESIDENTE - Peço, a / A 7 de Setemoro, grande -data na-

direitos"; . V. Ex." que conclua; está. tel·minada. clonat"braslleira. tOdas as nações doA própria cllvlsa. "O,:IJ-enl e' Pl'O- Sabemos o que é llbel'dade de im- a. fase de discussão. mundo, que mantém relações dlplo­

gl'esso" nã,o era ~ce:ta p,ela .Igr;j::., prens.ll na sociedade capitansta. li: ca-- O SR., CARLOS PRESTES _. Pe- mé.t1cas com o Brasil.mandaram~sendo. ~esmo. às vêz~s, llrrancad M da. vez mais ti liberdade para os ri- diria a V. Ex." mais 10 minutos para lhes os aeus votos decongra.t~lações.bandel.1:l que co·1:Jl'1a unla. Ul':1a. ~n(.l·· cos possuírem .bons jornais. O prole- dal' a minha opinião sObre o pnrecer No enta.nto POSSO asseaurar que li.t':lár!a. No entanto, o bislPo dOPM·ã tário luta com dificuldad'eB.A liber- da Comissão t1niAoSoVié~ca nenhum voto de cano.dlZ ho~e que ~á a,~eita essa dl'vlsa do dade é ~eórlca; Consta da letra das . . . . gratulaç6el ·nosenviou. nenhum cor~;Pavllhao Na'::lOnnL· _. . . constitulçõcs,· mas,para terenl ~eu O SR. PRESIDENTE - Jé. fol tula para conosco ouve da .part~

O Sr,. 'l'et:teirCt.de .V~concelos .,..... jornal. sÓ.o· conseiuemdepois de excedi~o de m~k1 o tempo de que deull. nacAo. Ora, H aàalIIlaconteeeu,AbM'lldeil'9. .naclclD!l1 se'lr.'j)re ,es~ev.e grande.s d1f.lc.Uldl.des, .cad.a'.ez. m.a.i~ dis.spun.ha V, Uc.- . ....• . '.,.nlo 11.1 0 QUe V.&Al.os troe.ar uma.. "."na.s i8'1'ejascom ,.a divisa OrtleDJ.:.e ·rel. A ·l1berdade.de.:lmprensa. me.· O BR. CARLOS PilBSTilS ~Per~ .: ~. . .. .. .• . ...• . '.Progre"o,J)t..a!~in~,o .•::tp:l08.'c•.;@ moIlOl,Batado~.;.~~dOl,·..'··mondPck;~~ ~V. ~.a ..ae,pl)Cleret ta2a"··;·· (·)JtIo,Iot~to »elO orador." ' ..

_ • •·.../'~,;.',(·t i:~),':"1'- '7""~ ':."." ". - ~

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DL~R:O' DO CONGRESSO r\JACiO~JAL Novembro de 1946'.

que nada recebemos. Votarei, pois, secundo o p~rtido oomunísta , n::.o soube slquer fasê-lo, tendo em vista na ~in.ha Impecável ~e sua.oondt1~.. Mo '- - - •• :8 t r. u i o seu apartlata, mas reportou-se a partícuíar.

contra o r"rt'·n;'imnr.t:l {Muito bem. está l-utando r!Jnt:':t o.:;, us a .os 1L- um eídaríão cuío nome _. na-o seí se. J1:ss.e Deputado foi certa. vêZ agre._ ..""; "~~ ,.~. •• . . :Ics. Ao ccntrãrío, aC'lUr:::mcso.]:0"10" - H~ 'nf li teI»w....y b...... ) amzrícano pcrcue o <:lc.zm:Js czmo- por gentileza ou por qua!queL' outra 1tid.o per um m-w,go que ""' euzm..en

O· SR Prol"~'lt"; - Continua a ~~t::.-~ iÜin.~30 c.::.s ,gl:erras, A:t·az.am:s, coisa - 11~0 disse... mas que teria ~ido teve a ~lnatura de umriogr"andensec1iSCt1ss0.·~. (P;~~;;) iE'.o havendo mais assim, os Rr::.ndes indu:~riais ele ma- P,'ofelto da cidade de Nat!1.1 e V1ce- d~ valor, mas empolgado pc~~quem peça a pl:?'Vl':tpassal'ei li vo- terial bélico. cue constituem. cem 01.:- Presidente da Unlii.o Demccrátíca Na- xao •da I~ta. partldárd~e.1 o d 10:t - tros a parte mais raacícaana do ca- cíonal - atribuindo-lhe, não própria- Gentdl F~rre1ra, ex-}}l' to d a po.ca.aeao: ment os crimes mas mímoseando-o plta.l,. irmão do nobre SCnoa or er

O· S'" C ARLf'\S PR"'STES . Peço pitalismo ianque. ce .' " • . re1ra. de Sousacv , ..,. '" ~ -, N2stas condicõc:, estou integralmen- ::0l1?- expressoes pouco cond~entes com Atacado desta. maneira, o iluslire

a palavra paru encaminhar a vo,a,' te de acõrdo com to parecer da. Comis- a ~lgnidad::: da pr~pria funçao e.o re~- homem p,úblic.o não atrasou &U8. res­ção, são e com os llbstitutlvo por ela apre- peito que os homens devem a Sl mes- pcsta Fê-lo em têrmos canelente:f

O SR. PRESIDENTE - Tem a sentado. (~~ufto be7lt.) mos. 1!:sse acusado é meu irmão. msm 'revide corajoso e ve-emente A.palavra o nobre Senador. O SR. PRESIDENTE - Vou sub: Sr. Presidente, eu não teria a di- a:1tura. da' j~solita. e injusta. provoca..-

_ O SR. CARLOS PRESTES' (Para meter a votos o substltuitivo apresen- zer senão íssó, no sr. Dioclécio Dl1- çiíJo.encaminhar o votação). --:- Poucas pa- tado pela. comissão de Relações E,,,- arte e ao Senado: - Tenho· pelos Estou certo de que lU11IlOS os con..lavras, Sr. PrEs:dEntc. teríores, nos seguintes têrmos: meus adversários o maís profundo terrãnecs, serenado o mcmentc po­

respeito. Nas campanhas em 'que me titlco de agitar:;.io ~t.idãri~ que em-Conccrdo com o parsccr da Comís- "Ao comemorar-se a data na- tenho metido têm sido tôdas elas mar- pologa..11 opiniao, P1lIbl1ca do Estado,

são, Entretanto. - 5:ncer~m~ente:) cional da u.n,s.s., depois do es- cndas por uma preocupação di! a voltarão o.1'econsl..-c1arar as Juizos que.--'.eclaro - estranho õsse p~recer. tabelecimento das rêlat;Qes entre nínzuém orendcr.; expenderam e a.ssl,m sc. venha a.

o nosso País e àquela Nag~o, as '" ~ restabelecer n. .cousídcração recípro-O recuerhncnto por mim apr.zs::u- <1t!ais assinalam urna rase de co- O Sr. Gcorgir.o Ave!i1w - Dou dlsso ca, pois é isto que des·e'j;:m cs maís

taco o foi cucse nos mesmos termos ·l:t];:Jr~.r.::'o entre os dois povos, o meu testemunho, velhos, responsâveís pela p·ol~tica ..dopela Ccmlssüo ele D2nlomacia e Tra- Sen:l:ló Federal congratula-se 1:" Rio Grande C:'oNcrte-, para que fiquetcdos da Câb::ra desDcputaclcs. teu- com a :N:W10 e o Go....êrnê SO~i:l;; O SR. FEF!-R!1:IRA D~. SOUSA - impl:::.nt,::..d.o nos seus costumes, a ele-do 5i::o E\'Ol'Ova:'oll:U;Uc1::l. C:ts:t do ti:., pelo tr:l.m:ul'so db.:jt!ela da,a. :Mas eu q~e!la ape~as dlZ3i·. ao Se- n.ção ~cs oCcnceitcs e do t.rato comoPod-er Lc;;fsl~ti'.·O._ nhcr Dlo~!e:lO DU:tl'.e da tl'lbun.a. do até aoui tzm sL:o mantido na..~uas

Os Senhores que o aprovam qu::i- sen::d." ja que dl.~ponho da da Carn,;-- tl'aciiço·rs cultU'l'ais. 'A 'd~ t" (~e f,:t·P. c1r. Nonmbr.o ccu:-.-. t' (p"U"C,) que SE', estO< a cob~r'o .-, 1 =:>.m conservar-se sen :leias, '" o •• 1'0., e ' .• ':.C1 . ~ • • Ni:.o tZnll0, Sr. Presiden~c, sZ:lão

t:;.. da. l:zta d:plcmit:'c:::. on:.e se e Está aprovado. . pelas imunjaades parlamentares, o o ci>j-õt.rvo d~ explicar ar.azão por"Un:úo das R2':-.:tblb::.s S::::::allstas dos . IRA Dl<' c:OUS~ seguinte: S. Excia. usou de expte,,- que ·0 ~"'1.1tad.o Dicc)écio Dull'teSoviéts - l".n~\-cs:'rlo da grande r\')- O SR. FE:aRE ..:.... • =- sóes profundam:mte injuriosas com ,'z.io a P~bÜco e just:.f:cá-la. pe}a,.,'olt:ção scc:'alista.." Peço a palavra para um:l. e::p1ic:t~ao rebção a meu irmão, cujo .nome l1ão provc~~.:.o que sCl'!l'e·u. Mas nã.o es.

Q::Er diZ21':OS ténno~. do meu re- pesso:J.l. qUiz dizer. !.!as S. Excia. fica, desde tou com 1.:;50 estll1lul':lJ1ào & prática.querrm.ellto 5[0 os d:J. üstn cllplom:í- O SR. PRESIDENTE - Tem ~ pa- já. reptaàoa. particularizar os fat03 de reta.11açóes pessoais, nem conce:.ticã. Ao l·eà!.gir. fiz qu~s~lo de colo· lavro. o nobre sena:lor. que lhe deram ,a convicção traduzida tos quc numa e<mbel1'da. de MeIorcá-lo estritamente' ele aC,Órdo com a USA nas palavras usadas. Se não o fizel' poUtico são, às V'~, in·evi;tâ'YP.is,

'd I It marati O SR. FERREIRA" DE SO. ..- S. Excia. irá para. n lista daquêles ~MipaL:men,t~, quando o doesa~avo:relaçrto fc:or.ecl a pe o a .' (para u~a expltcaçao pessoal) ()que acusam e não podem provar c r~;;;'-re impera.tlvo d2ante ~ 1nE'Ul..

A.&I:inl, não c01):1preenclo 9.·motlv<? - Sr. Presidente, elesde qua funcionaS. Excia. sabe 'bem qual é essa lls~. tos bu~06·na.· inverdade. . '. .por que a Comlssão d. Diplomacia o COD(p'es:::o Nacional. por que~tlio Eu nAo dou essa expllce.çAo, Sr. Pre- Tenho cUto. (Mu'to bem: m1Uto_e Tratados -J1o Senado j\1i:ou indl:l- talvêz de oportunidade e de temp..ra- sldente. porque julgue necessário ia- bem.)pensf,vel m:..clar a r~~~o, ~"h!ltL~ menta, jamala trouxe à apreciaç_o de zê-Io em defesa de meu irmAo e nem ' " Pêçotulndo expre,ssõz$ j'\llStatl1ente~ meus colegas qualq?e1' quest!o re·fe- mesmo julgo necess6.rlo slquer compa- ~R. LEVINDO COELHO -as da Vsta diplomá.tica. que foram. r~nte a pol1t1ca ~OCatl, Andate on:;.m,f~- rl\-lo no Sr. piocléclo Duarte. Nilo a O STPRE~I?ENTE _ T~m a P'o.aprovadas pelaCàmara e fazendo com rem. em ~uss"o ravl!o a e • faço· comparaçots. Em. meu Estaelo 1 .• .. n:u1 -que o Senado adote- outra. peito .na Câmarlt doa Deputados, o. todos conhecem a ambos, e cada um o.vra. o nobre Se or.

•• Sr. Deputaelo Diocléclo-Duarte, colo· tem concclto formado a respeito ele O SR. LEVINDO COELHO (paraEntro:~:;m:to, folgo ~ q~ a Com:s· cando-se naturalmente em ponto de um e outro. . . U17l4 decl4r4ção de tlOtO)- Com o

:;ão.no pareCEr. tenlla a..:JXmado Que vIsta contrâ.rio aos meus correUgioná· l.bs tmu acusação no Parlamento devido respeito e acatamento A deU.!-"Mio lie tratava, ~Il:' que:;tfi.o de lmi~· ri03, teve expressões de suprema de- Nacional é diferente e não. é poss.!vel beraçã'o do sena.do, que votou' essa.

cuir-se E!D negoc1os internos. ~ao. selegàncla... . . que um membro dêsse Parlamento dí- moção <!e congratulação ao. povo. rus-havia. ra.:::::o d:e ser~ para "so, O Sr GeorginoA.velino _ Não rija a um cleladão braslle.1ro honrado, 50, eu, dando satisfação ao povo ml·em todo o c:\so... pOI:ldo.· as expressões que S. Excla. dirigiu nelro, povo pl'ofundâmente r~llg1oso e

O Sr FlávZoGt'marúes - Natu- ,sem poder trazer a êsse mesmo Parla- contrário ao comunismo, vou apre.alm" t· C miss"'o teve em vista O SR. FERREIRA DE SOUSA - mento ou a outro 'qua1quer campo os sentar à.Mesa, a flpi de que conste da

~este:mcisoa qu.~ na'~lo alguma. pod:e ... deprofunc1a maldada e talv!zde fatos em que se baseia; li menos. Sr. ata da sessão de hoje, a seguinte de-~u1::-oie' tmo· nz·gÓc.les 1ntoe:J;.DC\3 doe grande perfídia. em relação a uma Presidente, que êssereprescntante clal'ação devoto: (Lê). _ouaos.D:\'z-.:::eprocurll1'!1 forma. .ll# pessoa que meule muito cara e a que: queira passar para a galeria dos caIu- uEm.bora. ad1ttinl.dor das quall-P lomática para l'esQ1ver seus proble- dirigiu 'OS 1ns tos malsbielsoeses e. a . madores. (Multo bem. Muftobcm.). da,des do povo russo e àabr:lvu..certo ponto m~nos ca os, porque, O SR.GEORGINO AVELINo _ .. .mas. . estando S. Exela. cOJ)enopelas·.1mu- ~z~o a palavra para \lm~ eX!)l1ca ã~ 1'30 que o engrandec.eu na heró:c:\

O SR. CARLOS PRESTES - Com- nidael(!S parlamentares. nAo tinha, si- pe!'sod. • ç . defesa do seu pais quando Inva;preencio' mas confesso que isso me quer o ser agre<Uelo presente. O SR. PRBS1DEJNTE _ Tem a <lido,pelas hordas nazistas. VOlte..

, tr..-" . ,. . paJl1vro.·· o nobr se' d contra. o requerimento d~ con:;ra·pa~eceu es .....10.. . O Sr. Georgfno AveZfno - O Sr. Dio- . e na oro tulaçães como govêrno e o poV(). Folgo. - re~ito - em que .'à. Co·, clécio .Duarte revldou ataques a aua O SR. GEOMrN'O AVl!lLtNO _ russo pela passagem ela dat~ d&

zn:SSíi.o de Dip.omacla eT.rIlote.~OS. te- .honra pessoal. . Sr. Pre~loQ:mte, jamais articulei qual- Il'evoluçio de .:lutubrode 1917,. POl'·1".ha: verdtlo o assW1to. porqu~1,Un~ , '. ERREIRA DE SOUSA _ qUf·r pa..:a.vra, no reclntoda Ass-zm- que O acontecimento de que sedas grandes c.onquistas ~ .. ultima N~ SI~; '1r ta .de honra. pl"ssoal bláia Naci:c·nal Co,n,st1tuinte ou nest:1 trata - foi o advento ~o conlU-suerra fol justamente a nao· inter- ao I!. ,a i ê. i j "i • alta casa. do Con,gIl'esro Ntldonal, nillmo. instalado na Russia porvençilo nos negócios Internoa dos ou- :~ossa :cta. va. v r. Pare ust ça. a em relação aos casos deméZlt~s .da uma Ideologia. que estâ. em í:an-tros povos. Evidenteme~te, isto. não ossa. c a. . . l?0Utlca do Rio Orand-e do NOl"te. ca oposição às tra~çõ:!s ertstãs'8 'T~laciona com a UlUÚO Sovietlca, A atitude do Sr. Deocléeio Duarte Os s"u.s lideres ccmo r sá; eis do povo brasileiro. Democrata,q.ue jamaislntc1'velo'Jlos r.egócios in· multo me contrlsto~. Não t.enllO p~r p:tlas [etéias e ~f'tlvidaces ~ciá'tla~ não_me confônno oom & homenn-temos do Br:l~ll; mas é de esperar nornu, nas dlscussoes pol1tu:as, 'lalr da poliUca 1ecal, quer C:oe \:Om quer gem ao acontecimento - que .im-que, no fU;uro. quando umembai· de certa linha ou perder mesmo a no- de outro· grupo têm-"'e. es!cr"~ plantou naquele país a. dih~ura:xador como Adclph Berle fllÇa de- .~ão de respeito absoluto aos meus ad- ccmo muito beni alUd!tl ó .m,,,.1 ~n'i1~ com pleno earâtel' totllltf1rio e·clar~r:õ~s tnterv.r.do d:r.~~ament<; nos varsé.rios. Meu. nobre co!e!,ls., o se~a- nenteco1s,&'a S'::nati-or Fe·rreira. 6~ ·anU-demcc:-âtlco" •.",e:;ooi08 .i~ternos de .nosüo. Pátria, ~ dor Oeorglno Avelino, .poderá dl..,sJ Soma, ~m manter um erma. E1:;vad~, O Sr. Presidente _ Acha-se esgo.>iI~naclo s:l.lcatomar um~atitude fir dar testemunho, êle que também tem compE:..twel com. a. tradi~ãopolit!r.:·~ t:.d:í a maté"ia da Ol'::!:;mcl-o dia.Illl!· contra. tal intarvenç:1o. e !1u.e a,.o; orientado sua atitude pol1tica nêsse bra.!.il::dra. e cem à com~re-e·nsõ<) de •palav:ra:s %lEc:mtemente pronunc1adas sentido. 'r'eglm~ qu:; há pouco im,)lant~o'5 11C Nada mais hav'~ndo a tratar, ~·cullOS. Estados Unidos pelo emb:lixa:!ol' . pifs.· . .' Ie.·.wt~r a ~.es:;llo,des1S'n:mdo par:!.. a.

. J1a\Vl~. afirmp.n~o C\ue ~::,_massdas 19- O Caso é êste, Sl',Presiclerite: Nâ c.P.sta.n~'" .. f·' de a1n:l.nhã. a s·eguinteJIa.1'M de llossa terra es...... s·en o en-, . o ',,~' so~ or~~c..o, p~:;. '. . . .

':IQJl:l.das e levadas. contra. BCluêle P~ A questlLo data de pouco tempo e palavrns 'lu. ILl:J,~i Ma~o~ c:-; profel'.l1' . _ORDEM DO DIA,-: ilmrOt:~idO C°fi:~""!~i;ã~ej~dég1ia.eu não posso trazer· ~s mlnl1cias do ~ rr~~~r ;;~;;õ~r~. ~ã ~~~~'ç; ~ PiSCUSE;;,.O .únlc~ do Parecer n.o 5, de

" clera.....s uma . .~ mesmo. O Deputado Café Filho ar. casoqu•.'· Pod,e-rl ii~ - ds' i ' 1(146. ela ComiSS;l.O de Constituiç~) e• ~~" meIos PClUticos ao Brasil. gula, ou falava em 1frguir, contra o âmbUo d.e'Ssos.l: :c>'q:r p:ra.rs~1A~ Justiça, ,sObre o Req~er1m~nto n,~ 1,

O Ir FUufoGuimarcies- E' uma Sr. Deputado Deoclecio Duarte 801. cal' o a.J)l'êoço tlUie a op11114.0 }:1ÚíJ)1i':::1. de 1IH6•..em que detentO;S.J:a'l1h,d~:" .•.. , ., Dal do Sr. Embaixador. guns fatos que lhe ~DCharam tal. e a 8ccled,adoe do ,:EUo 'G:'1Wl4k ciO &o.~Qio do pjs~~ F~ ~ ~ 0.'0,.~I~~RLOS PRESTJ!',lJ - Pri.· vê! a honra e a. diD:udada,nAo sal qua Norte d·er·nem. 20 n-::.b;e- e-l;U.l't.r~1 citam a revcgaçao .c4If aua. p.:ilCl•..•.lIlelJ'on!o t~moa essf!,S .'JnassQ,S i/;.. fatos sito êsses -- c a, ~t'!~ •• r~tr·!~~':·;:1.<~atio lY.::c~~:':oDu:::t.::, quci- 11~ ,,' r.elJcz~tc.t:Cl8t8eaOà.i 17 7,o'asllarll'aClue.urefeIe o Sr , Paw1ey; canelo ao Deputado Café Fllho. nán At1t,'V!f>l\ ele ·.ua V1dap~:'~ca. ç;>m~ '! 25 7nfr.!ttos.

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$iTêrça.f.lrà 12

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Novembro d. 1M6 795

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