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"I O POVO BRASILEIRO NÃO PODE continuar "cortando na própria carne m, m—» nu ."—¦¦" ' ¦¦—'¦¦>¦¦¦ i L¦¦'¦¦ ¦¦s E' um verdadeiro crime obrigar a nação elhausta a pa imperialistas Mis pagas! 3) gar aos exploradores I O pequeno commcrci quer defender-se contra a cri Setenta por cento dos quitandeiros não podem tisf azer os impostos » Não ha lucros, em alguns ca siquer para attender as despesas mais immedijas A MANHA entre os pe(juenos negociantes do. Mercado O excesso rigoroso das la- xiwões tributarias sobre as iwltnldddes do pequeno com- mércio pôde ser levado em conta de nm dos faclores mais preponderantes no phennmc- no ito rncdrecime.nlo da vida. Realmente,, numa época em nue o governo justifica a des- trutçuò. de enormes quantida- tles de viuères com a ex-isten- cia du super prodücção, não se. explicaria o estado de fome em que vive, sobretudo, a popula- ção pobre, sem aquella causa. Aliás, são os próprios com- mercianles altingidos pelas mç- ilidas fiscalizadoras que estão apontando como causa da ca- réstia reinante a majoração dos impostos.. E são elles, akida, os primei- ros a condemnar a pretensão errônea dos governos, no caso do tíugmcnto de rendas publi- vas por aquella fôrma extra- vugante. Assim, a alta do custo dos gènefós alimènticios conse- mwi m O redactor d'A MANHA ouvindo, hontem, os peque nos negociantes no Mercadjji ¦»y auencia dessa avassaíação tri- vuloria. Porque, como ê sabido, o augmento de ipipostos implica uo augmento dos preços, for- mando, dáhi, um circulo vi- cioso de desastrosos resulta- dos para o consumidor que. è a victima immediata dessa ano- mal ia. O CLAMOR GERAI. Com os mesmos propósitos <|tie nos vêm animando n,i eatnpa nha dos varejistas, estivemos, hontem, nos meios dos pejpjenos negociantes prejudicados pala es- corchante exigência do .'iurofr* 13 (Continua 7* ,- '¦-¦¦ ' -vjir*;--*»*-'!* Apesar do punglossiano opli iiiismo do sr. Gelulio Vafgiis, que sc diverte em férias inin- terruptas, etnquando o povo liraceju na miséria é a mais sombria e angustiosn a situa ção do pai/.. Ainda na sexta feira, a libra se cotava a 94$ e a escassez dc cambiaes no mercado attlngia a proporções verdadeiramente alarmantes. Os mezes se suecedem e a nossa balança commercinl. lrfnge de apresentar saldo, apresenta "déficit", o que col- toca o'paiz na absoluta ini- possibilidado de continuar üa- criticando-.se para pagar nos imperialistas dividas pagas epermittir que as empresas es- trnngeiras femettam para suas ii » trizes no exterior juros e dividendos num total de qua- tro milhões de libras estéril- nas. , E para ninguém pensar que cxiiggerumos, vamos transcre- ver, aqui, commcntnrios, cifras c observações ile pessoas e órgãos insuspeilissimos tio go- verno, pela simples razão d*. o apoiarem integral c incontli- cionalmentc. Senão vejamos: Economicamente, ha alguma coisa que justifique o risonho optimismo official? Demos a palavra ao "Estada de Sfio Paulo", órgão do govr-r- nador Armando Salles e dos magnatas paulistas. Eis como elle se refere a QUEDA abrupta do VALOR DE NOSSAS EX- PORTAÇOES "Estilo os meios offlclnos Im- presBionadiiM com a quftda abrupta dn valor do nossas exportaqiies. Não O, aliás, infundada essa in- iiuletaçfio. As nossas vendas no exterior, de janeiro a abril deste anno, para a qual temos estatis- tlcas, desceram n 10.574.104 II- bras-ouro, cm logar de 11.G30.077 do anno anterior, apegar de, em valor, em moeda nacional, terem as mesmas alcançado, neste an- no, 1.18.1.2.19 contOB, contra ... 1.099.631 de 1934'. Desse modo, enfraqueceu-se Sensivelmente a exportação no- cional. Facto, porím, digno de nota é, sobretudo, a elevacílo ac- centuada das Importações. * Km i ,iinn i i ii ¦¦ L' ' ——"""**' EDIÇÃO DE HOJE: 8 PAGINAS _| NUMERO AVULSO; 100 RÉIS [ amÉhHã KMnnnKíxau K:i3i^tfJ**iiia« NUM. 89 •¦ Rio dt Janeiro, QuarU-f «ir», 7 U Agoalo de 1935 ;; ANNO I "Está satisfeito com seu orde- nado? Pôde viver com elle? L_...._—... .....—-^ "QUE MEDIDAS PROPÕE PARA MELHO- RAR A VIDA DA POPULAÇÃO POBRE?" Contra a vida cara e pelo augmento de salários! eis a grande campa» nha que A MANHà inicia, através de um largo inquérito entre seus leitores ¦y*'f-""' (Continua na ?.* nair.) A MANHA está perguntando a cada um do seus leitores: ²ESTA' SATISFEITO COM O OKDENA.DO QUE TBMY PO'- DE VIVEU COM KL.L.N? ²DE QUANTO AUGMEN- TOU SUA DESPE55A, DE UM ANNO PARA CA'? E SEU OP.- DENADO? ²QUE MEDIDAS PROPfiE PARA MEUIORAH A VIDA DA POPULAÇÃO POBF.E? Silo tres perguntas muito sim* pies due fazemos a. immensa mas- sa de nossos leitores e que nos permttllra. basear a nossa cam- panha popular CONTRA A CA- RÉSTIA DA VIDA E PELO ALT.MENTO IMMBDIATO DOS SALÁRIOS em dados concreto.», positivos e Insophlsmavels. O leitor nao tem. senão que rabiscar uma resposta a essas tres perguntas, fazendo-o da for- ma mais synthetica possível, e de enviar-nos essa resposta, jun- tamente com seu retrato, nome, endereço, profissão, e ordenado. Essa resposta seríl publicada em nossas columnas, com o retrato do autor. Teremos, assim, uma partici- 1' pacão valiosa da massa na nos- sa campanha pelo augm/nto dos salários e barateamento custo vida.. Ae, .conclusões dq.-npg- so inquérito corresponderão, des- aperturus, angustias, Come e pri* «ti fôrma, 11 mais viva realtdude. I vaciles do povo trabalhador da Pelos nossos olhos passara, co- capital da Republica. Veremos, mo num "film", a existenola de|(Conclue nu 7' png.) 0 imperialismo britannico e o mercado de carne A Inglaterra compra ao Brasil aquillo que possa assegurar aos seus "trusts" lucros fabulosos A Alliança Nacional Libertadora foi fechada por influencia de policias estrangeiras! E' O OUE CONFESSA, EM OFFICIO A' CORTE SUPREMA, O MINISTRO RA'0 Por onde andará a famosa documentação que não ser examinada em sessão secreta da Câmara? WÊK, f * fflmm¦ ,W':;;í":;': Vms&kH __H^K:*f^-:^vÍS^áiÍÉ^B-K_aV \^:i:':' xx ¦'^¦^:;78$$|____Pm! WSÊf^ Y' ;'-li_r - '^'^^'.y.:Í.y^'.:-^^^-^'.y^-"í-iii'^^^^^i SR. OCTAVIO DA SILVEIRA, PRESIDENTE DA A. N. L. WsmK-K&*-iHI ^l^EaB-^al aK^$Ífl_H ^KS-iicwi^^ffll^-Sj^-^ms^^HP^B __M^______ff^B ¦|flw&Lm. ' $•**&» Ml ^tJêê Bafix-xf^flS :£IIJ Hafl A CARNE DO ESTREPO STO DE S. DlOGO poude Preso por 25 dias o capitão Rollemberg A GESTAPO "SUICI- DOU" MAIS UM ISRAELITA... BERLIM, 6 (Havas) O "Voelklsclier Beobachter" an- nuncla que o commerclante Israe- lita de gado Carl Frenkel, preso por ter "maculado a raça arya- na", se suicidou atirnndo-se da janella de um terceiro andar da prisão de Muenchen-Gladbach. HITLER ASPHYXIA A IM- PRENSA CATH0LICA BERLIM, 6 (Havas) A "Semana Religiosa" de Olden- burg teve a circulação prohlblda até í.° de outubro próximo por haver éscHpto quo o drama na- xlsta "DIe Stedlnger", cujo en- trèflm fi o levante dos campone- aes allemâes contra, os bispos catiiolicos da Edade Modla, era contraria Cs. verdade histórica. Suspenso com parda to- tal de vencimentos, o es- crovente Queiroz Bayma Continuam as perseguições ministro Guerra contra os of- ficiaes que não rezam pela sua cartilha do reacclonario. Assim ê que. o general João Gomes acaba de mandar prender por 25 dias o capitão Antônio Rollemberg, brilhante official, ex-alumno de 1922. Também íoi attingldo por um, dos. avisos metcoricos do mlnls- tro da Guerra o escrevente José de Queiroz Bayma, suspenso por 20 dia* com perda totnl dos ven- cimentos. Contra o capitão Rollemberg e o escrevente Queiroz o ministro applicou o jft famoso artigo 98 da Lei Monstro, que se refere S actiyidádè dos militares na poli- tle». Esso artigo, manejado segundo a Interpretação do general João Gomes, tem o effelto dc uma verdadeira panacea punitiva . O sr. Vicente Rão enviou £L Corte Suprema, como informação sobre o fechamento da. Alliança Nacional Libertadora, a sua fá- mosa documentação sobre o sup- pò9to caracter "extremista" do movimento nacional . antl-impe- rlalista. Nessa "documentação", que os magistrados da praça Fio- riano vão conhecer apenas atra- vez de uma copia, o ministro con- fessa haver o sr. Felinto Muller, no caso do fechamento da Al- Hança, obedecido íi orientação de policias estrangeiras. A franque- m do sr. R&o, façamos-lhe justi- ça, não foi ao ponto do confessar s. excia. ter o governo agido sob a influencia dlrecta do "intelli- gence Service", o apparelho poli- ciai britannico cujos agentes des- empenham tão grande activldadç nas semi-eolonias de S. M. o Rei Jorge V e dc suas magestades os banqueiros da City. O sr. Rúo deixou do lado de fora apenaso rabo do gato. Mas a confissão das activldades que exercem so- bre nós "as organisaçOcs detensi- vas da ordem política e social de outros paizes" é. o bastante para se aquilatar a autoridade com que o mesmo ministro, na mes- misalma "documentação", lança imputaçScs arrojadas a respeito da Alliança Nacional Libertado- ra. Se o ministro Rfio sc limitasse a informar a Suprema Corte que a A. N. h. foi fechada por or- dem do "Intelligence Service", -<• estaria o caso plenamente expli- cado, com uma ciarem meridia- na, capaz de fazer inveja ao céo cinzento c sisudo de X^ondres. Ê logo todo mundo comprehenderia que o programma anti-imperia- lista da A. N. L. poderia ser mal visto pela policia imperla- lista... Mas o ministro quiz ser prolixo em sua manifestação de pátrio- tismo e tacto político, mandundo juntar, como instrucção de pro- cesso, alguns maços de documen- tos esmagadores. Depses documentos constam recortes de jornaes "revelando" as activldades alliancistas que, alias, foram coneretisadas cm. grandes manifestações assistidas por dezenas de milhares de "ex- tremistas". Esses documentos são manifes- tos da A. N. L., perfeitamente legaes, pregando um programma que poderia escandalisar apenas os sentimentos patrióticos cio mi- nistro: luta pela libertação na- cional; não pngamento das divi- das tantas vezes pagas (e cujo pagamento o governo pretende suspender... por 5 annos); luta pelas liberdades democráticas, contra a. Implantação, entre nós, de regimens intolerantes, e bes- tiaes, como o fascismo, fracassa- do ruidosamente no theatro de suas primeiras experiências; luta por pão, terra, e liberdade; luta por um governo popular, nacio- nal, revolucionário, sob a chefia de Luiz CaHos Prestes. Tudo isso, segreda o "Intelli- gence Service" no ouvido do sr. Vicente Rão, tudo isso é puro communismo. E além desses documentos te- nebrosos, verdadeiro attentado ao sossego dos argentarios alieni- genas, outros foram juntados e endereçados aos ministros da Su- prema COrte, como elementos fie prova. São, entre algum material au- thentico, perfeitamente legal, suppostos manifestos da A. N. L., grosseiro produeto de provoca- ção policial, manipulados, quem sabe? nas próprias ty- pographlas do capitão Felinto Muller... E é assim, com toda desenvol- tura, que o sr. Râo ap pareço aos juizes dn nossa mais alta cOrte, sobraçando, em pastas de pape- Ião, "copias", dos famosos "do- cumentos" que n&o puderam ser examinados, em sessão secreta da Câmara, sob os olhos fiscaliza- dores da minoria parlamentar. Os documentos viraram sorve- te. Delles restam apenas as oo- pias... E copias de que? Do informações de policias estran- geiras, de agentes do imperialis- mn. .. U>IA NOTA DA ALLIANÇA LIBERTADORA A propósito da informação do ministro, publicada nos jornaes de hontem, a A. N. I,., fez dis- trlbuir pela cidade a seguinte nota: "O ministro da Justiça, na In- formação dada à Corte Suprema, declara que "a chamada Alllan- ça Nacional Libertadora não pas- fAo sava dq mascara do Partido Communista". 15 para "compro- var" o que affirma, apresenta, ante.' de tudo, como principal ar- guniento, o ultimo manifesto de Luiz Carlos Prestes. A A. NI L., como disse innu- meras vezes, é uma FRENTE UN1CÁ DE LUTA pela IJmtinci- pação Nacional do Brasil, feia Liberdade, contra o Latifúndio. A A. N. L. jamais commette- ria o crime de subordinar a tle- fesa da Pátria e da Liberdade, a luta pela Emancipação Nacional do Brasil, crenças philosophlcas, políticas, ou religiosas. O ministro da Justiça, porém, não se limitando a citav o .mani- festo de Luiz Carlos Prestos, ac crescenta: formar a v to vinham as autoridades poli- ciaes da Capital « dos Estados acompanhando os passos dos íl- rigentes oceultos e apparentes da Alliança, conhecidos ta.mln;in pelas organizações defensivos da ordem politica e social de outros paizes, que, com o nosso, man- têm Intercâmbio de Informações. Nesse sentido, v. ex. verfi nue as (Continua na í" pagina) .• "Devo, entretanto, in- . ex. que de ha mui- Formidável agitação no Arsenal de Brest Milhares de agrado nos BREST, (i (Havas) A agitação que esta manhã se produziu no Arsenal ag- gravou-se no correi- tio dia. Uni carro cheio de passageiros foi apedreja- do peíos operários, lican- do feridas algumas pes- operários realizam manifestações de des* centros mais concorridos da cidade soas. 0 chefe da Seguran- ça Publica lambem ficou ferido, sendo o seu cha- péo arrebatado pelos ma- nifesliinles e conduzido como tropheü em passea- la. O incidente mais grave deu-se á tarde na esta- ção. No momento em que o rápido de Paris se punha eni movimento, vários mi- lhares nianifestanles agglomerados no Bnule- vnrd Gíimbeila e na pia- taforma da estação salta- ram o pequeno muro quç a isola e invadiram a via- férrea, obrigando o inachL- nista a parar o trem. Aos gritos de victoria, o.s amo- finados desntrclaram n lo- (Conclue na 7* |«ag.) Têm sido focalizados ultima- mente, com grande insisteii- cia, assumptos attlnentes a m- terferencia abüorpsora do cn- pitalismo estrangeiro na <co- nòíriiá brasileira, ihterferert- cia que sc dá, não ein beneli- cio da nossa expansão, mas em detrimento evidente da nossa prodücção agricola. A queda da exportação de carnes, após um magnífico surto dessa industria, que ani- mou as melhores perspectivas de um rápido augmento da nossa riqueza exportável; o collapso que, subitamente, se assignala no nosso maior mer- cado importador de laranjas, quando as solicitações e pedi- dos á nossa prodücção citri- coia se avolumavam dia a dia, e encorajavam a inversão de grandes e pequenos capitães no plantio de extensas áreas; as restricções á exporlação de frutas brasileiras, de mercados certos, como a banana, restri- cções que resultam da propo sitada elevação de fretes, são factos que decorrem, não da fluetuação natural dos pre- ços, da maior ou menor capa- cidade acquisitiva do consu midor, da sub ou super-pro* ducção, que poderiam consti- tuir sua explicação normal, mas que se originam de um jo- go-de interesses do capitalis- mo estrangeiro, em cujas gar- ras nos debatemos, inermes e desajudados de qualquer defe- sa por parte do governo. Somos a presa de "trusts" e organizações monopolistas, que nos manejam como titeres, que absorvem todas as activi- dades lucrativas do Brasil no campo econômico, e que, de- pois de haverem empolgado os serviços públicos, as industrias fabris, a apparelhagem de cre- dito, voltam-se agora para a agricultura e a pecuária brasi- leiras, reduzindo-as á mise- ria. não constitue mysterio para ninguém a infiltração de capitães americanos e ingle- zes na agricultura e na indus- tria pastoril. Os que fazem a apologia do concurso do capital est rangei- ro no desenvolvimento do paiz perdem de vista o verdadeiro interesse nacional, que nem é a expansão latifundiária doslpálidàde magnatas de Albion nos cam- 'lies". pos de cultura; nem a escravi- sação do trabalhador brasilei- ro ao odioso regimen do mise- ro colono hindu'; nem * asphyxia do pequeno proprie- tario e do pequeno produetor rural pela omnipotencia do grande-capital; nem, finalmen- te, essa desangraçáo que trans- funde para o imperialismo pie* thorico, mas insaciável, do co* losso britannico, at ultimas hematias econômicas do Bra- sil. Âçambarcadores da laranja, açambarcadores do seu trans- porte em navios da Blue Star Line, monopolistas de mata- douros, dictadqres do frete das bananas, esses Vautrins omni- modos das, ilhas de John Buli são figuras' distinetas, mas um "trust" de lord Vestey, o descendente do açougueiro Ia* dino da Londres brumosa « fria, frio e bruinoso espirito argentario, que se refocila na (Conclue na 7* pag.) ' SHANGAI NOVA* MENTE AGUADA! Violento conflícto nos limites da Con« \ cessão Franceza SHANGHAI, C (Havas)—Deu se, peia manha, violento confllcti nos limites da Conceisão Fran- cena. Sclscentos manifestantes tenta* ram penetrar no território da Concessão para protMtar contr» o registro dos "coolles" corre- dores tornado obrigatório pela municipalidade franceza. Por oceasião da tentativa, car. regaram com tres policiaes ton- klnezes, que feriram gravemente •m território chinez. .Um dos po- lidais estíl moribundo. Reforço» policiaes deram algunn tiros dc festlm e restabeleceram a ordem depois de libertar oi tres ag«n- tes. Ficaram feridos seus manifes* tantes. Nos meios bem Informadoi ae. sesura-se que foram os proprie- tarios de vehiculos que provoca* i ram a agltacfio contra a munici. no Interesse dos "coo- "0 cambio está a 928000: na realidade, esse cambio é fictício; o verdadeiro cambio da libra ouro é 14515000, isto é, 1 2/3; isso significa que o nosso mil réis, que se quiz valorizar, está quasi sem valor; dahi o encarecimento da vida e toda esta inquietação que agita as massas menos favorecidas". (Do "Jornal do Brasil", de hontem) æ^__^ "¦¦-. ... ¦¦> --^g- n_,i iii.j_i.jj_, *—¦*; ILEGÍVEL* í y,- .y- ¦'¦'. ¦i

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"IO POVO BRASILEIRO NÃO PODEcontinuar "cortando na própria carne

m, m—» nu ."—¦¦" ' ¦¦—'¦¦>¦¦¦ i ¦¦'¦¦ ¦¦ s

E' um verdadeiro crime obrigar a nação elhausta a paimperialistas Mis já pagas!

3)

gar aos exploradores

IO pequeno commcrciquer defender-se contra a criSetenta por cento dos quitandeiros não podemtisf azer os impostos » Não ha lucros, em alguns casiquer para attender as despesas mais immedijas

A MANHA entre ospe(juenos negociantes

do. MercadoO excesso rigoroso das la-

xiwões tributarias sobre asiwltnldddes do pequeno com-mércio pôde ser levado emconta de nm dos faclores maispreponderantes no phennmc-no ito rncdrecime.nlo da vida.

Realmente,, numa época emnue o governo justifica a des-trutçuò. de enormes quantida-tles de viuères com a ex-isten-cia du super prodücção, não se.explicaria o estado de fome emque vive, sobretudo, a popula-ção pobre, sem aquella causa.

Aliás, são os próprios com-mercianles altingidos pelas mç-ilidas fiscalizadoras que estãoapontando como causa da ca-réstia reinante a majoração dosimpostos. .

E são elles, akida, os primei-ros a condemnar a pretensãoerrônea dos governos, no casodo tíugmcnto de rendas publi-vas por aquella fôrma extra-vugante.

Assim, a alta do custo dosgènefós alimènticios eá conse-

mwim

O redactor d'A MANHA ouvindo, hontem, os peque nos negociantes no Mercadjji¦»y

auencia dessa avassaíação tri-vuloria.

Porque, como ê sabido, oaugmento de ipipostos implicauo augmento dos preços, for-mando, dáhi, um circulo vi-

cioso de desastrosos resulta-dos para o consumidor que. è avictima immediata dessa ano-mal ia.

O CLAMOR GERAI.Com os mesmos propósitos <|tie

nos vêm animando n,i eatnpanha dos varejistas, estivemos,hontem, nos meios dos pejpjenosnegociantes prejudicados pala es-corchante exigência do .'iurofr* 13

(Continua ná 7* pá ,- '¦-¦¦ ' -vjir*;--*»*-'!*

Apesar do punglossiano opliiiiismo do sr. Gelulio Vafgiis,que sc diverte em férias inin-terruptas, etnquando o povoliraceju na miséria — é a maissombria e angustiosn a situação do pai/.. Ainda na sextafeira, a libra se cotava a 94$e a escassez dc cambiaes nomercado attlngia a proporçõesverdadeiramente alarmantes.

Os mezes se suecedem e anossa balança commercinl.lrfnge de apresentar saldo,apresenta "déficit", o que col-toca o'paiz na absoluta ini-possibilidado de continuar üa-criticando-.se para pagar nosimperialistas dividas já pagasepermittir que as empresas es-trnngeiras femettam para suasii » trizes no exterior juros edividendos num total de qua-tro milhões de libras estéril-nas. ,

E para ninguém pensar quecxiiggerumos, vamos transcre-ver, aqui, commcntnrios, cifrasc observações ile pessoas eórgãos insuspeilissimos tio go-verno, pela simples razão d*.o apoiarem integral c incontli-cionalmentc.

Senão vejamos:Economicamente, ha alguma

coisa que justifique o risonhooptimismo official?

Demos a palavra ao "Estadade Sfio Paulo", órgão do govr-r-nador Armando Salles e dosmagnatas paulistas. Eis comoelle se refere aQUEDA abrupta doVALOR DE NOSSAS EX-

PORTAÇOES"Estilo os meios offlclnos Im-

presBionadiiM com a quftda abruptadn valor do nossas exportaqiies.Não O, aliás, infundada essa in-iiuletaçfio. As nossas vendas noexterior, de janeiro a abril desteanno, para a qual temos estatis-tlcas, desceram n 10.574.104 II-bras-ouro, cm logar de 11.G30.077do anno anterior, apegar de, emvalor, em moeda nacional, teremas mesmas alcançado, neste an-no, 1.18.1.2.19 contOB, contra ...1.099.631 de 1934'.

Desse modo, enfraqueceu-seSensivelmente a exportação no-cional. Facto, porím, digno denota é, sobretudo, a elevacílo ac-centuada das Importações. * Km

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EDIÇÃO DE HOJE: 8 PAGINAS | NUMERO AVULSO; 100 RÉIS [

amÉhHãKMnnnKíxau K:i3i^tfJ**iiia«

NUM. 89 •¦ Rio dt Janeiro, QuarU-f «ir», 7 U Agoalo de 1935 ;; ANNO I

"Está satisfeito com seu orde-nado? Pôde viver com elle?

_...._ —... .....—- ^

"QUE MEDIDAS PROPÕE PARA MELHO-RAR A VIDA DA POPULAÇÃO POBRE?"

Contra a vida cara e pelo augmento de salários! — eis a grande campa»nha que A MANHÃ inicia, através de um largo inquérito entre seus leitores

¦y*'f-""' (Continua na ?.* nair.)

A MANHA está perguntando acada um do seus leitores:

ESTA' SATISFEITO COMO OKDENA.DO QUE TBMY PO'-DE VIVEU COM KL.L.N?

DE QUANTO AUGMEN-TOU SUA DESPE55A, DE UMANNO PARA CA'? E SEU OP.-DENADO?

QUE MEDIDAS PROPfiEPARA MEUIORAH A VIDA DAPOPULAÇÃO POBF.E?

Silo tres perguntas muito sim*pies due fazemos a. immensa mas-sa de nossos leitores e que nospermttllra. basear a nossa cam-panha popular CONTRA A CA-RÉSTIA DA VIDA E PELOALT.MENTO IMMBDIATO DOSSALÁRIOS em dados concreto.»,positivos e Insophlsmavels.

O leitor nao tem. senão querabiscar uma resposta a essastres perguntas, fazendo-o da for-ma mais synthetica possível, ede enviar-nos essa resposta, jun-tamente com seu retrato, nome,endereço, profissão, e ordenado.Essa resposta seríl publicada emnossas columnas, com o retratodo autor.

Teremos, assim, uma partici-

1'

pacão valiosa da massa na nos-sa campanha pelo augm/nto dossalários e barateamento dò custodé vida.. Ae, .conclusões dq.-npg-

so inquérito corresponderão, des- aperturus, angustias, Come e pri*«ti fôrma, 11 mais viva realtdude. I vaciles do povo trabalhador daPelos nossos olhos passara, co- capital da Republica. Veremos,mo num "film", a existenola de| (Conclue nu 7' png.)

0 imperialismo britannicoe o mercado de carneA Inglaterra só compra ao Brasil aquillo

que possa assegurar aos seus "trusts"

lucros fabulosos

A Alliança Nacional Libertadorafoi fechada por influencia de policias estrangeiras!

E' O OUE CONFESSA, EM OFFICIO A'CORTE SUPREMA, O MINISTRO RA'0Por onde andará a famosa documentação que não

ser examinada em sessão secreta da Câmara?

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SR. OCTAVIO DA SILVEIRA, PRESIDENTE DA A. N. L.

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A CARNE DO ESTREPO STO DE S. DlOGO

poude

Preso por 25 dias o capitão RollembergA GESTAPO "SUICI-

DOU" MAIS UMISRAELITA...

BERLIM, 6 — (Havas) — O"Voelklsclier Beobachter" an-nuncla que o commerclante Israe-lita de gado Carl Frenkel, presopor ter "maculado a raça arya-na", se suicidou atirnndo-se dajanella de um terceiro andar daprisão de Muenchen-Gladbach.

HITLER ASPHYXIA A IM-PRENSA CATH0LICA

BERLIM, 6 — (Havas) — A"Semana Religiosa" de Olden-burg teve a circulação prohlbldaaté í.° de outubro próximo porhaver éscHpto quo o drama na-xlsta "DIe Stedlnger", cujo en-trèflm fi o levante dos campone-aes allemâes contra, os bisposcatiiolicos da Edade Modla, eracontraria Cs. verdade histórica.

Suspenso com parda to-tal de vencimentos, o es-crovente Queiroz Bayma

Continuam as perseguições dòministro d» Guerra contra os of-ficiaes que não rezam pela suacartilha do reacclonario.

Assim ê que. o general JoãoGomes acaba de mandar prenderpor 25 dias o capitão AntônioRollemberg, brilhante official,ex-alumno de 1922.

Também íoi attingldo por um,dos. avisos metcoricos do mlnls-tro da Guerra o escrevente Joséde Queiroz Bayma, suspenso por20 dia* com perda totnl dos ven-cimentos.

Contra o capitão Rollemberg eo escrevente Queiroz o ministroapplicou o jft famoso artigo 98da Lei Monstro, que se refere Sactiyidádè dos militares na poli-tle».

Esso artigo, manejado segundoa Interpretação do general JoãoGomes, tem o effelto dc umaverdadeira panacea punitiva .

O sr. Vicente Rão enviou £LCorte Suprema, como informaçãosobre o fechamento da. AlliançaNacional Libertadora, a sua fá-mosa documentação sobre o sup-pò9to caracter "extremista" domovimento nacional . antl-impe-rlalista. Nessa "documentação",que os magistrados da praça Fio-riano vão conhecer apenas atra-vez de uma copia, o ministro con-fessa haver o sr. Felinto Muller,no caso do fechamento da Al-Hança, obedecido íi orientação depolicias estrangeiras. A franque-m do sr. R&o, façamos-lhe justi-ça, não foi ao ponto do confessars. excia. ter o governo agido soba influencia dlrecta do "intelli-gence Service", o apparelho poli-ciai britannico cujos agentes des-empenham tão grande activldadçnas semi-eolonias de S. M. o ReiJorge V e dc suas magestades osbanqueiros da City. O sr. Rúodeixou do lado de fora apenasorabo do gato. Mas a confissãodas activldades que exercem so-bre nós "as organisaçOcs detensi-vas da ordem política e social deoutros paizes" é. o bastante parase aquilatar a autoridade comque o mesmo ministro, na mes-misalma "documentação", lançaimputaçScs arrojadas a respeitoda Alliança Nacional Libertado-ra.

Se o ministro Rfio sc limitassea informar a Suprema Corte quea A. N. h. foi fechada por or-dem do "Intelligence Service",

-<•

estaria o caso plenamente expli-cado, com uma ciarem meridia-na, capaz de fazer inveja ao céocinzento c sisudo de X^ondres. Êlogo todo mundo comprehenderiaque o programma anti-imperia-lista da A. N. L. só poderia sermal visto pela policia imperla-lista...

Mas o ministro quiz ser prolixoem sua manifestação de pátrio-tismo e tacto político, mandundojuntar, como instrucção de pro-cesso, alguns maços de documen-tos esmagadores.

Depses documentos constamrecortes de jornaes "revelando"as activldades alliancistas que,alias, foram coneretisadas cm.grandes manifestações assistidaspor dezenas de milhares de "ex-tremistas".

Esses documentos são manifes-tos da A. N. L., perfeitamentelegaes, pregando um programmaque poderia escandalisar apenasos sentimentos patrióticos cio mi-nistro: luta pela libertação na-cional; não pngamento das divi-das jã tantas vezes pagas (e cujopagamento o governo pretendesuspender... por 5 annos); lutapelas liberdades democráticas,contra a. Implantação, entre nós,de regimens intolerantes, e bes-tiaes, como o fascismo, fracassa-do ruidosamente no theatro desuas primeiras experiências; lutapor pão, terra, e liberdade; lutapor um governo popular, nacio-

nal, revolucionário, sob a chefiade Luiz CaHos Prestes.

Tudo isso, segreda o "Intelli-gence Service" no ouvido do sr.Vicente Rão, tudo isso é purocommunismo.

E além desses documentos te-nebrosos, verdadeiro attentadoao sossego dos argentarios alieni-genas, outros foram juntados eendereçados aos ministros da Su-prema COrte, como elementos fieprova.

São, entre algum material au-thentico, perfeitamente legal,suppostos manifestos da A. N. L.,grosseiro produeto de provoca-ção policial, manipulados, —quem sabe? — nas próprias ty-pographlas do capitão FelintoMuller...

E é assim, com toda desenvol-tura, que o sr. Râo ap pareço aosjuizes dn nossa mais alta cOrte,sobraçando, em pastas de pape-Ião, "copias", dos famosos "do-cumentos" que n&o puderam serexaminados, em sessão secreta daCâmara, sob os olhos fiscaliza-dores da minoria parlamentar.

Os documentos viraram sorve-te. Delles restam apenas as oo-pias... E copias de que? Doinformações de policias estran-geiras, de agentes do imperialis-mn. ..

U>IA NOTA DA ALLIANÇALIBERTADORA

A propósito da informação doministro, publicada nos jornaes

de hontem, a A. N. I,., fez dis-trlbuir pela cidade a seguintenota:"O ministro da Justiça, na In-formação dada à Corte Suprema,declara que "a chamada Alllan-ça Nacional Libertadora não pas-fAo sava dq mascara do PartidoCommunista". 15 para

"compro-var" o que affirma, apresenta,ante.' de tudo, como principal ar-guniento, o ultimo manifesto deLuiz Carlos Prestes.

A A. NI L., como disse innu-meras vezes, é uma FRENTEUN1CÁ DE LUTA pela IJmtinci-pação Nacional do Brasil, feiaLiberdade, contra o Latifúndio.

A A. N. L. jamais commette-ria o crime de subordinar a tle-fesa da Pátria e da Liberdade, aluta pela Emancipação Nacionaldo Brasil, crenças philosophlcas,políticas, ou religiosas.

O ministro da Justiça, porém,não se limitando a citav o .mani-festo de Luiz Carlos Prestos, accrescenta:formar a vto vinham as autoridades poli-ciaes da Capital « dos Estadosacompanhando os passos dos íl-rigentes oceultos e apparentes daAlliança, jú conhecidos ta.mln;inpelas organizações defensivos daordem politica e social de outrospaizes, que, com o nosso, man-têm Intercâmbio de Informações.Nesse sentido, v. ex. verfi nue as

(Continua na í" pagina)

.• "Devo, entretanto, in-. ex. que de ha mui-

Formidável agitação no Arsenal de BrestMilhares deagrado nos

BREST, (i (Havas) — Aagitação que esta manhãse produziu no Arsenal ag-gravou-se no correi- tiodia. Uni carro cheio depassageiros foi apedreja-do peíos operários, lican-do feridas algumas pes-

operários realizam manifestações de des*centros mais concorridos da cidade

soas. 0 chefe da Seguran-ça Publica lambem ficouferido, sendo o seu cha-péo arrebatado pelos ma-nifesliinles e conduzidocomo tropheü em passea-la.

O incidente mais grave

deu-se á tarde na esta-ção.

No momento em que orápido de Paris se punhaeni movimento, vários mi-lhares dé nianifestanlesagglomerados no Bnule-vnrd Gíimbeila e na pia-

taforma da estação salta-ram o pequeno muro quç aisola e invadiram a via-férrea, obrigando o inachL-nista a parar o trem. Aosgritos de victoria, o.s amo-finados desntrclaram n lo-

(Conclue na 7* |«ag.)

Têm sido focalizados ultima-mente, com grande insisteii-cia, assumptos attlnentes a m-terferencia abüorpsora do cn-pitalismo estrangeiro na <co-nòíriiá brasileira, ihterferert-cia que sc dá, não ein beneli-cio da nossa expansão, masem detrimento evidente danossa prodücção agricola.

A queda da exportação decarnes, após um magníficosurto dessa industria, que ani-mou as melhores perspectivasde um rápido augmento danossa riqueza exportável; ocollapso que, subitamente, seassignala no nosso maior mer-cado importador de laranjas,quando as solicitações e pedi-dos á nossa prodücção citri-coia se avolumavam dia a dia,e encorajavam a inversão degrandes e pequenos capitãesno plantio de extensas áreas;as restricções á exporlação defrutas brasileiras, de mercadoscertos, como a banana, restri-cções que resultam da propositada elevação de fretes, —são factos que decorrem, nãoda fluetuação natural dos pre-ços, da maior ou menor capa-cidade acquisitiva do consumidor, da sub ou super-pro*ducção, que poderiam consti-tuir sua explicação normal,mas que se originam de um jo-go-de interesses do capitalis-mo estrangeiro, em cujas gar-ras nos debatemos, inermes edesajudados de qualquer defe-sa por parte do governo.

Somos a presa de "trusts"e organizações monopolistas,que nos manejam como titeres,que absorvem todas as activi-dades lucrativas do Brasil nocampo econômico, e que, de-pois de haverem empolgado osserviços públicos, as industriasfabris, a apparelhagem de cre-dito, voltam-se agora para aagricultura e a pecuária brasi-leiras, reduzindo-as á mise-ria.

Já não constitue mysteriopara ninguém a infiltração decapitães americanos e ingle-zes na agricultura e na indus-tria pastoril.

Os que fazem a apologia doconcurso do capital est rangei-ro no desenvolvimento do paizperdem de vista o verdadeirointeresse nacional, que nem é aexpansão latifundiária doslpálidàdemagnatas de Albion nos cam- 'lies".

pos de cultura; nem a escravi-sação do trabalhador brasilei-ro ao odioso regimen do mise-ro colono hindu'; nem *asphyxia do pequeno proprie-tario e do pequeno produetorrural pela omnipotencia dogrande-capital; nem, finalmen-te, essa desangraçáo que trans-funde para o imperialismo pie*thorico, mas insaciável, do co*losso britannico, at ultimashematias econômicas do Bra-sil.

Âçambarcadores da laranja,açambarcadores do seu trans-porte em navios da Blue StarLine, monopolistas de mata-douros, dictadqres do frete dasbananas, esses Vautrins omni-modos das, ilhas de John Bulisão figuras' distinetas, mas umsó "trust" de lord Vestey, odescendente do açougueiro Ia*dino da Londres brumosa «fria, frio e bruinoso espiritoargentario, que se refocila na

(Conclue na 7* pag.) '

SHANGAI NOVA*MENTE AGUADA!

Violento conflíctonos limites da Con« \

cessão FrancezaSHANGHAI, C (Havas)—Deu

se, peia manha, violento confllctinos limites da Conceisão Fran-cena.

Sclscentos manifestantes tenta*ram penetrar no território daConcessão para protMtar contr»o registro dos "coolles" corre-dores tornado obrigatório pelamunicipalidade franceza.

Por oceasião da tentativa, car.regaram com tres policiaes ton-klnezes, que feriram gravemente•m território chinez. .Um dos po-lidais estíl moribundo. Reforço»policiaes deram algunn tiros dcfestlm e restabeleceram a ordemdepois de libertar oi tres ag«n-tes.

Ficaram feridos seus manifes*tantes.

Nos meios bem Informadoi ae.sesura-se que foram os proprie-tarios de vehiculos que provoca*

i ram a agltacfio contra a munici.no Interesse dos "coo-

"0 cambio está a 928000: na realidade, esse cambio é fictício; o verdadeiro cambio da libra ouro é 14515000, isto é, 1 2/3; isso significa que o nosso mil réis, que se quizvalorizar, está quasi sem valor; dahi o encarecimento da vida e toda esta inquietação que agita as massas menos favorecidas". (Do "Jornal do Brasil", de hontem)

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AfflflhHA Quarta-feira, 7 de Agosto de 1035

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0 Ministério do Trabalho Nté fazendo um grande alarido em torno dot vinte o sele Immlgrantes portuguezes que aqui chegaram sem seus papeis em ordem. 0 sr. Agamemnon muito quixotesca-mente ameaça "fazer cumprir a lei". Pena é que toda essa energia do ministro do Trabalho esmoreça quando se trata de uma nação imperialísta, como o Japão, cujos immigrantes entram aquiinfringindo a seu bel prazer as 'leis do paiz" sem que o er. Agamemnon, agora tão bravo contra os portuguezes, tenha a coragem de fazel-as respeitar...

REFLEXÕESsobre a crise

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Relações entre o preçodas mercadorias e o

custo da vida

CEDANTARMA TOGAE

Comu me houvessem Informa-iio do (jue a i-* Cumura du Cflrtedc Ãpiiollaqflo Itilgai-lii, nnte-Jiontein, o raauruo interpoiilo ix-luPromotorla Publica <ln doelHfloque om princípios do correntennno absolveu o Jornalista Ha*mlltou Barata un processo quelho movera o capitão Follnlo•.Wullni-, (ilrlgl*mc. uo melo dio-em ík...;", paru o Palácio da Jus*tica,

,\ntea, porém, quo o elevador,rue conduzisse ao terceiro andar,JA c desembargador Angra duOllvilra me çomníuriloavn (pie aInformação oareoin de . funda-juenlo pois t.*it filo o relator dofeito e tinha absoluta certeza deque dol.Srt.ra o*< aitlo» (rniiciidostlu gaveta dn sua aoeretni hi quan-rto sahlra de cnsà pela íunnhil.

Apriidool-lho o aviso, quo mepoupava uniu caminhada Inutll,* Jíi mo dispunha a rumar ',iarao Supremo, onde fatio hn seis diasespiral* o ministro Ataulpho Na-polo» do Paiva, do quem me or-gulho de ser particular amigo,quando um grupo numeroso depovoas estacionadas em volta,dodesembargador Jor6 Linhares at-trahiii-mo a nHenção.

Nüo tenho Intimidade com odesembargador Linhares. Conhe-cl-o no tempo em que era alndnpre-or o costumava ir de trema Cascadura, onde ficava a sí-dedo juízo da 7" Pretória Cível.Bra, então, mais modesto do quohoje. Costumava falar com todosos advogados que encontrasse nocaminho. E sl nilo entretlnhnconversa com os que se sentavama sou lado. no carro, nüo era ah*aolutamcnte porque se recusassea dir aos outros essa confiança.as nilo porque, pouco favorecidopola natureza, nunca soube dis-correr por mata dc dez minutosnobre qUalquer assumpto eomnuem quer que fosSo. Depois que.em poucos mezes, entretanto, ti-fsèrani-n'0 pausar do prétOMílnhnde subúrbio n di.:;einliantudor.n&o houve mais quem conseguis-pe delle siquer um cumprimento.Engordou; Ganhou p8sé. lüntrouo fnlar pouco, não por timidez,pòrt-m por convicção. V, quandobo lembraram ainda do fazel-njuiz do Tribunal l.leitoral, nãr.

•dn pociuenó, do Distrieto, masiio maior, do Superior, então de-liberou definitivamente ensimes-mar-so, alheandq-sc de todos e<le tudo.

Hoiilcm, no entanto, sua lo-ciuacidade surpreliendeu-me. Queassumpto excepcional; que inte-resse extraordinário poderia fa-zel-o assim mudar, da noite parao' dia? Àpproximet-me para ou-tíI-o. E si a minha surpreza jrtnão era pequena ao vôl-o a dis-tancla, gesticulando, indignado,com os dois punhos no ar, moioree foz ainda quando comprehen-di que todo aquelle odlo se de-sencà.déava contra a Câmara dosPeputados, de que eu sempre o

-luigfira tfio respeitador.E' a maior das vergonhas!

E' o ultimo dos escândalos! Hóh-tem, foi o reajustamento. Pro-metteram-no3 tudo. Teríamos es-ee mundo e o outro. Na hora, foin que se viu. Aos militares, sim.O que pediram e o que não pe-airam. O que qulzeram e quenem chegaram a dizer que querl-am! Tudo, por que? Por que ti-•vessem mais direito do que nós?Por que fossem mais necessita-dos? N.o! Porque eram mais for-tes. Porque tinham comsigo orevolver, a espada, a bayoneta> o canhão! E os mostraram. E

Í.isseram em altas vozes que ou

hes davam o augmento ou todaaquella geríngonça saltaria pelosares! Nós. não. Nós ficamos e3-perando, respeitosos, confiantes,cheios do ceremonia. E foi o quepe viu ¦. •

Parou um pouco, limpdu como lenço o suor da testa e prose-guiu:

Agora, novo golpe. Um pnn-úego qualquer, deputadozlnho declasse, de camaradagem, de fa-vor, pede a palavra para mais umprojecto de salvação nacional. Eo que lhe oceorre? Que se no-•mele em todos os ministérios,DÒmmissõés do promoção compôs-tas de elementos da confiançado govorno para que nenhuma•vaga seja preenchida senão poriquem o governo queira o enten-da! Como sl jâ não bastasse ottescOco da lembrança, aggrava-ne u estupidez com o desaforo:exceptuam-sc, acclntosamente. osministérios militares, porque es-pes Já. têm as suas commissões. .*,P3 nós, tambem, porventura mioa temoR? NSo a tivemos sempre?Como o grupo augmentasse,achei prudente me afastar. OJfõro anda cheio de guardas. E,

~"-.o que ê peor, de "tiras". Quan-do formasse o bolo, ninguém po-ria as mãos num desembargador.O desaperto haveria de ser for-cosam ente para a esquerda, paraos pobres diabos, para os joões-•ninguém.. •

Mesmo de longe, eomtudo, ain-'da. se ouvia, nítido, o vozerlo doer. Linhares:

Bem feito! Quando nos de-cidirmos a Iornar vergonha, serátardo. Nn. hora do cerrnr fileirasem defesa do Ordem, da Bel, daAutoridade, 6 a carnelrlce que se•vê. Ninguém discute. Ninguém

.t-•'ousa.pôr em duvida, que o direi-to ifstéJa oom o governo contrao povo, com a força contra osfracos, com o.s poderosos contraos desprotegidos. Mal se pilhamservidos, tome! Damnem-se! Paraos que roncam, Uido. Para os queáttendem, para os que obedecem,para os que se curvam, para os.que so agácham, sebo! Força mo-ral! Direito! Justiça... Pala-vrões! "Cedant arma togae". Ocanalha que. escreveu isso me-reela uma bala!

LEO GOYDON

PARACAMBYVERDADEIRO FEUDO DOSINDUSTRIAES TEXTIS!A situação dos operários da Brasil Indus-trial e da Maria Cândida através de uma

palestra com o tecello Joaquim Rego

Bl^fcifc:: <SS>«!¦$$#¦ Ns*:*XffiOH|lmmW.*yi>mfflMi

wLh-iwmmWÍWÊÊÊ

Tivemos opportunidade hontemdn ouvir o tecelão Joaquim Regosobre a situação dos nperarloHdn» fabricas de tecidos llrasllIniliistrliii e M.irla Cnndtdn, ern

Paracam-b y . Dlssc-noselle:

— A sltuuc&nd o s operáriostextls das fu-brleiis de Pa-racamby e démlseriu. Perse-güldos por to-dos o« mestreso contra-mes-tres, quo agempor ordensemanadas d agerencia, pur-

.loiK-ulin Rego sum or meuscompa-

nheiros as mais serias prlvaçfk-s.Os tecelOes eom 3 teares nüo

chegam a fazer 80*000 por quin-zena, e ainda estão sujeitos ftsmultas pelo minimo defeito apre-sentado no panno.

As fiandeiras, por exemplo,nem lOJOOU ganham por quinze-na. Emfim, 03 operários dne cor-dns, sala do panno, alvejamento,e todas as demais secçoes, nãochegam a perceber um.ordenadoparn matar a fome de seus filhos.Haja vista que o salário do umhomem não passa do 5$000 emdez horas de trabalho, havendoutf; o porteiro da Maria Cândidaque ganha 3$000, por dia, traba-lhando 13 horas.

DESCONTOS NA COOPERA-TIVA

Os industriaes, continuou o te-celãn Joaquim Rfgo, Inventamtodos os meios de explorar Im-piedosamente os seus operários.Ja nfio chegam os salarios-fome,as niultos e os suspensões, comoha pouco se verificou com osoperários que tiveram altivez dese filiar a A. N. h„ e crearamelles, tanto da Brasil Industrialcomo da Maria Cândida, uma co-operativa onde se tira couro e ca-bello do operário, obrigado, pelasua condição econômica, n necei-tar os pregos exorbitantes dos ar-tigos do ínfima qualidade. Es-sas cooperativas são dirigidas por

elementos que correspondem aosinteresses dos patrões, allfis es-queridos de que tambem silo ex-piorados.

A miséria, proseguiu, 0 tal quecentenas de operário» recebem,no dln do pagamento, os envelo-pes cnm um "D" vermelho, comoqne indicando o caminho da re-volta por um nível de vida me-lhor.

CASAS DAS CIAS.Outra exploração 6 a que se

refere nos alugueis dos casas dascompanhias, o bem assim umamanobra para evitar que o ope-rurlo proteste contra as perse-rul-(,'ut; os desmandos porque o me-nor motivo fi pretexto para a des-oecupação da casa. O consumoda* luz electrica ê cobrado dos or-denados dos operários pelas Bra-sil Industrial a razão de 71100,por mez: mesmo que seja gastoum só kilowatt, o que ê absurdo.

MENORES EXPLORADOSOs menores são victimas tam-

bem da mais torpe exploração,pois nu Brasil Industrial os quenão se sujeitarem a ganhar 1$200a- 2$000, por dia, os pães, queporventura trabalhem naquellefeudo, pagam 20?000 'por cadaum, Isto (-, obrigando o chefe defamília a ter os seus filhos me-nores trabalhando, para encherat> burras dos gananciosos indus-triaes.a*

A Companhia Maria Condidacortou a corrente electrica dasresidências particulares, lnclusl-ve a escola publica e o arma-zoni, allegando pagamento demulta.

francamente, accrcscentou onosso entrevistado, fi impossívelviver-se em Paracamby, onde aCompanhia montem capangas ar-mados parn fazer valer a suaprepotência de verdugos.

Somente a Immediáta creaçãodc um syndicato, mesmo a custade maiores sacrifícios, e que to-dos os operários comprehendnma necessidade de exigir augmentodc salário, respeito As leip so-ciaes e mvigor: lei1- de tí-i-ias,oito horas, aposentadorias, e aprotecçâo íis mulheres e aos me-nores, creches e todas os suas rei-vindicações mala sentidas.

O pretendidoaugmento da gazolinaUMA CARTA DO PRESIDENTE DO CEN-TRO BENEFICENTE DOS CHAUFFEURS

DE NICTHEROY A "A MANHÃ"

í\ espionagem nazis-ta em Londres

Intitulando-se mem-bros da policia ingle*za, os espiões de Ki-

tler conseguem co-lher informações

junto aos emigradostímidos

PARIS, 0 (Havas) — Ocorrespondente do "Matln"em Londres assegura existirali uma espionagem nacio-nal-soclallsta que fuucclonacontra todos os refugiadospolíticos."A noticia — acerescenta ocorrespondente — nada teriade novo se não fosse acom-panhada de Informações pre-cisas e surprehendentes so-bro os methodos dos agen-tes secretos do nazismo, Ospoliclaes lnstallam-se dlscro-tamento graças a "Gestapo"e o commissario de policia deBenthem, na fronteira hol-landeza, pelo qual passamtodos os agentes a caminhoda Grã-Bretanha, revista osbolsos e bagagens dos mes-noa afim de que em coso deprisão não seja encontradoem seu poder nenhum d.-icu-mento compromettertor. Fs-ses agentes são munidos defundos Importantes, quo seelevam de tres a quatro millibras, e lnstallam-se nosbairros de Londres frequen-tados pelos emigrados., Cons-ta que, ultimamente, fizeramo recenseomento de todos osemigrados e procederam aInquérito sobre suas relaçõescom os meios allemães dasdemais capitães. Certos poli-claes nno hesitariam em fa-zer-se passar, junto aos eml-grados mais fáceis de Inti-midar, por dotectlvos de Soo-tlond Tard, obtendo assiminformaçfios sobre oh seuscompanheiros de emigração.Foi devido ao Interrogatóriode um antigo soel-il-demo-cr.ata por um dos agentes emquestão que vários allemãesde T/indres foram rouhndosmysfi*>rlosnmente. Tambem

dois antigos collahoradoresde Einslein se deixaram rou-bar nsslm documentos sobreo preparo dn Reich para aguorra ohimien.

O correspondente do órgãoparisiense termina dizendoser possivel que os serviçospolíticos da Scotland Yarddirigidos pelo sr. Canningtomem medidas contra a actl-

,, yldnde illegal desses agentesda Gestapo.

Irritado com o vergonhosorecuo de Plinio TombolaUM BANCÁRIO INTEGRALISTA ABANDONA 0 SIGMA ELANÇA 0 SEU PROTESTO POR INTERMÉDIO D'"A MANHÃ"mmwWM ií^Mm*

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Em virtude" das emyreza3 Im-perialistas que. exploram a indus-tria da gazollna terem suspendidoa romessa de material paru NI-ctheroy e São Gonçalo, afim doprovocar a alta do preço do im-portante liquido, recebemos hon-tem, do presidente do Centro Be-nefleento dos Chauffeurs de Ni-ctheroy, a seguinte carta:

0 VÔO MOSCOU-SAO FRANCISCO

Estudam-se as cau-sas que entravavama distribuição do oleono motor do avião

ü. R. S. S. 025

I CARTEIRAS DE }\ IDENTIDADEI DE "A MANHÃ"% Convidamos aos portadoX res dessas carteiras, que fo- \5 rem do primitivo modelo, a J

subsÜluil-us pelas

MOSCOV, 6 — (Havas) —A Agencia Tass informa que11 Dlreçção Geral da Via Ma-íltlnia do Norte recebeu unirelatório dn equlpagein doavião U. R. S. S. 025 sobre ooleo que so escapou do reser-vatorlo de alimentação, oceu-slouando um consumo supe-rior no previsto. A equlpageinnão conseguiu estabelecernem ellmlnor as causas dophenonieno e imr Isso pediuuutorlsnção para cessar o vôo,segundo o Itinerário 'fixado, eregressar 110 aeródromo dcljòiilngrado. Tendo obtido au-torlsnção, o avião retrocedeu,quando já. estava sobre a par-te sul do mor de Rarcnlz e to-mou n dlreçção dn penínsulade Kòla, rumo a Lenlngrado.

Foi nomeada nina coinnils-são especial para averiguar,depois «Ia chegodn do nppaic-lho, ns causas que enti-uvarnino funcclonumcnto normal dosystomn de distribuição rteoleo durante o vôo.

•lu ?ívir¦ novo modelo, em que os car

lões são de côr rosa e nãobranca. De hoje em deanteas carteiras antigas nâo se-

j rão validas.

5 Kio, 2.1 de iulho de 1933. -

5 - A GERENCIA.

w*

Pagamentos noThesouro

Na. Pagadoria do Thesouro Na-cional serilo pagas, hoje, as se-gulntes folhas do sexto dia util:Aposentados dos .Ministérios daJustiça, da Agricultura, do Ex-torlor; da Guerra; dò Trabalho eda Vlação de A a V; PensOês doA a Z; e Pensões da Guarda-Civil.

Pagamentos naPrefeitura

A Prefeitura pagaríl hoje, asseguintes folhas: professores pri-míirlos dc letras B a E; pessoaloperário da Limpeza Publica dosseguintes cargos: Auxiliar dc fls-calizaçüo ila»-." classe, auxiliaresde irrigação, vigias iíè 3í* olasse.cesteiros, trabalhadores de 1,"classe de A a C, excluidos os denomes Jos6 Joaquim e João,

"Illmo. sr. redactor d'A MA-NHA — Saudações. — O CentroBeneficente dos Chauffeurs deNictheroy, pelo seu director abai-xo assignado, vem solicitar a pu-blieação nesse conceituado órgão,do seguinte: Desde ante-hontem,as companhias importadoras dogazollna, Impossibilitadas dc ele-var o preço do produeto em NI-ctheroy e S. Gonçalo, sustaram aremessa para eesas duas praçasdeste Rstádó. Os demais munici-pios fluminenses, porém, conti-nuain a receber normalmente ga-zolina, pelo facto de lü. teremconseguido as companhias imporos seus extorsivos preços. Não sejustifica a medida relativamenteaos dois referidos municípios,quando a Câmara do CommercioExterior, a quem está. affocío oestudo do caso, não se pronun-ciou sobre o desejado augmento.O que se depreende do critérioadoptado pelas companhias, é odesejo de jogar a laboriosa ciassedos chauffeurs contra o poderconstituído. E' um ardil que fa-lha, pois o Centro Beneficentedos Chauffeurs, consolo das suasresponsabilidades, não permiui-rá. se alire a classe a uma lutainglória, para defender interessesInconfessáveis de terceiros, e queviria desmentir o alto conceitoque ella justamente goza no seloda população. Este Centro, quejamais se desonrou dos sagradosinteresses dos profissior.aes dovolante, tem estado attento desdeo primeiro momento em que foitentado o injustificado augmen-to, que 'viria prejudicar grande-mente a economia de uma colle-ctivldade honesta e trabalhadora.Para provarmos quão Injustiflca-da é a pretenção basta lembrarque ha dois mezes atraz, em vir-tude da competição de preço entreas emprezas Importadoras, foi agazolina vendida ao preço de SOOréis o litro, isto em diversas ci-dades deste Estado. Agora, emface da suspensão das remessas,o presidente deste Centro, sr. Jo-sô Alonso Olhero. entendeu-secom o prefeito dr. Guetavo Ly-ra, solicitando de s. s. providen-cius que foram Immecllatamentetomadas. Ainda em defesa dosseus associados e da classe emgeral, o sr. Alonso Othero con-ferenciou com o interventor fede-ral, commandante Ary Parreiras,tendo s. excia., de accordo como que lho foi commilnlcado e quejá lhe não era desconhecido, pro-mettldo agir com justiça e do mo-do a que os sagrados interessesdos trabalhadores não venham aser prejudicados. Solicitou tam-bem aquelle nosso consoclo, dochefe do governo do Estado, fis-calização no sentido de evitarcontinue o produeto sendo vendi-do nos demais municípios, porpreço além do normal. Quinta-feira próxima, 8, na Câmara doCommercio Exterior, todos oschauffeurs do Brasil, por seus le-gitimos representantes terão oc-cosião de mostrar que sabem va-ler os seus direitos, bem comosão explorados, não só 110 preçoda gazollna, mas tambem dos di-versos accessorios que dizem res-peito aos ramos de automóveis.Sem mais, muito grato peln pu-blieação, sübscrèvèmò-nòsi atten-ciosamente amigos obrigados —José Alonso uthero —• Presiden-te".

AMANHA

Órgão de ata-

quês... de riso,

o único jornalmais sério do

paiz, o primei*ro periódico domundo escriptoem lingua bra-sileira, reence-tara a sua pu*blieação na pro*xima sexta-feira

Leiam, pois, "A Manha",

depois d' "A Manhã"...

PLINIOContinu'a a debandada nas

hostes Integralistas. Ainda hon-íem. esteve em nossa redneçãoum bancário que rasgou a canii-sa verde, dizendo-se decepciona-do ante o recu'o de seus chefes,que andam agora arvorados emdefensores do regime dsmocrati-co. com medo de simplo arrega-nhos do governo. Pediu-nos ellepara não registrarmos seu nome,afim de hão ser perseguido pelaadministração do banco em quetrabalha e onde a doutrina dosigma tém adeptos entliusiastasentre os chefões.

¦ Allega; esse ex-mlliplano quo osdirigentes integralistas, deante devagas ameaças de fechamento desuas sedes, recuaram miserável-mente, operando-se profundasmudanças de linha e perdendoquasl o feltin de combate fi tãocalumniada "liberol-de m o c r a-ela".

E elle nos mostrou um boletimInterno do "Núcleo Integralistade Bancários", datado de 0 deabril deste anno. Nesse boletim,a entrada de marcos de Sou?a IDantas para as hostes verdes eraapresentada como "um attestadovivo e eloqüente da situação defallencia da liberal-democracia".

A Lei de Segurança,hontem

A Ijel de Segurança, sanciona-da então pela presidente da Re-publica, dava margem a quo nusiginoldes tivessem verdadeirascrises de nervos, declamandoque "a nação brasileira, desfar-te, transformava-se mun enormetúmulo da liberdade." 13 o regi-

TOMBOLAmen da força, dlctado pelo rachl-tico Plínio Loterieo? Adiante oboletim dizia: "A lei de seguran-ça tem por objectivo principalprocurar suffocar o surto Inte-grallsta em nossa terra. O seuobjectivo entretanto não serfi demodo nenhum attingldo, porquesurgiu tarde demais".

E logo adiante, esse trecho deouro:

"A lei do segurança nacionalé inconstitucional. Ella 6, por-tanto, lnocuu, não pode produzirqualquer effeito jurídico. Recor-reremos contra ella perante o Su-premo Tribunal Federal. 400.000pedidos de "habeas-corpus" da-rão entrada na Secretaria damaior Instituição jurídica brasi-

loira 1 13 o nosso pedido do JuhII-ca sorA ulloiidldo pola mnglstrn-tura toitiula. quo nüo so rondoante ns Imperativos lncohfcssa*vels da cobiça argentarla!

Acreditamos na existência daordem Jurídica no Brasil, e. aide nos, sl ella deixasse de existirum dlal

Camlsas-verdes! Apromptao ospodidos do "habons-corpus", para110 momento opportuno, atten-dendo fi palavra de ordem donosso Chefe Nacional, poderdesaprosental-o Iobo quo forem ro-quisl tados.

Venceremos n lel-monstro!"

A Lei de Segurança,

Nosso visitante mostra-nos, 1 .1seguida, o ultimo numero do or-gão do sigma, no qual vem umartigo do Chefe Nacional daTombola. Nesse artigo, o esper-to Messias Loterieo allude fi en-trevlsta "do sr. presldento daRepublica, dr. Getulio Vargas",(não é mais o "cynlco o imbe-•11") sobre as suas avacalhadasmilícias o so reporta fis promes-sas do sr. Getulio Vargas do "nãoperseguir ninguém por motivosIdeológicos", affirmando ''nãoterem os integralistas saido docampo das idfas". O mesmo ar-tigo do Chefe termina com umaphrase do mais cynlco npportu-nismo, do mais polt rão pacifismoe da mais perfeita identidadecom o governo "llheral-democra*tico", com o governo que olabo-rou a Lei de Segurança para lan-çar na Illegalldade a A.N.L, dei-xando em liberdade os terríveisí* revolucionários" do sigma comos seu 400.000 tambores,, com osseus 400.000 "habeas-corpus'',com todo o seu apparnto oro mi-litar, ora jurídico e sempre ri-dleulo.

Eis a pnrase final do artigo dohomem da Tombola ila CruzVermelha:

"Se Integralismo 6 extremismo,como querem os politiqueiros, ve-nham ver quem são os extremis-t.a-s, examinando os nossos ficha-rios: e encontrarão os nomesmais respeitáveis o mais repre-sentatlvos da Pátria brasileiraquo um dia, unanimemente, semsangue, sem violência, sem seafastar da Lcl de Segurança Na-cional e da Constituição, será in-tegrallsta, porque Deus quer sal-var o Brasil e este movimentopor Elle foi suscitado e nelleconfiamos de um modo absolu-to.""Confiamos" ou "confiamos"?...

Deus!' Pátria, Família e agoraGetulio' Va»'ga*v a Lei de Segu-rança e a Constituição "liberal-democrática"... Eis a ultimaedição do Integrallsmo.

A Inglaterra querrearmar-se!

LONDRES, C (Havas) — Seisministros, em declaraçSes feitasmanifestaram o desejo do go-verno de melhorar o systema de-fensivo do paii: particularmenteno mar.

O primeiro lord do Almlranta-do, sir Bolfon Eyres-Monsell ae-centuou em comício do partidoconservador em Blemheln, noCondado de Oxford, a diminuiçãodas despezas marítimas da Grã-Bretanha nos últimos annos rela-tivamente fis demais potênciasnavaes c salientou que era neces-sario supprlmlr a inferioridadeactual para ser possível eventu-almente a manutenção da segu-rança collectiva.

O orador disse, por fim, quo oimpério britannico representavao quarto do mundo e dependiainteiramente do poderio da suafrota.

Caso a frota falhasse ao seudever, que Deus tomasse cuidadoda paz mundial".

Lord Eustrace Percy, ministrosem pasta, frisou por sua vez,cm alloctição proferida em Bla-gbona.il, em Nòrthumber.ànd,

| üem entrar cm maiores detalhes,

Ique

era necessário que a esqua-dra hritannica fosso renovadadentro dos próximos cnnos, .

Cresce o movimentoanti-f ascista em tedo

o mundo!BERNA, 6 (Havas) — A

Agencia Teiegraphiea Suissainforma qne o Conselho Fe-deral prohibiu a circulaçãodo pequeno jornal irridentis-ta "Adula", que se publicano Cantão de Tessino.

A imprensa da Suissa me-ridional completa a noticiacom informações detalhadase nomes dos Irrldentlstasautores e Implicados nos ma-nejos subversivos naquellaregião do paiz e pede a in-tervenção enérgica dos podo-res públicos contra esses ele-mentos.

Entre estes figuram, emprimeiro plano a senhorlta

Bontemps, dlrectora do"Adu-ia" e um Indivíduo de no-me Emillo Colombhi. Sãoambos acctisados de teremrecebido subsídios do estran-gelro.

APURANDO A CAUSA DAMORTE DO ANTIGO PRE*SIDENTE DA L. A. DOS

DIREITOS DO HOMEMPARIS, 6 — (Havas) — A au-

topsia que a policia mandou pro-ceder afim de apurar a causa damorte do sr. Von Gerlach, antigopresidente da Liga Allemã dosDireitos do Homem, revelou queo fallecimento fflra devido fi. ru-ptura de um aneurisma aortico.As vísceras serão todavia submet-tidas fi exame toxlcologico.

Os exportadores de laranjasse insurgem contra os agentesdo imperialismo estrangeiro"A Inglaterra já tomou medidas que embaraçama entrada da nossa laranja no seu mercado"

Em tclegramma enviado aopresidente da Republica, a Ca-mara Brasileira do Commerciodenunciou quo o presidente doSyndicato dos Exportadores doFrutas "è pessoalmente o agen-te de Gpodwlh Comp., de Lon-dres, firma que imporia laranjado Brasii". Indo mais além, udenúncia lembrava au sr. GetulioVargas passar "umn vistad'olhos nos processos sobro"cambio negro" nestes últimostempos, e especialmente no pe-rlodo de abril e setembro deXS33, em que os Boottczzersagiam com incrível desembaraçona praça", para ter "uma Im-pressão exacta da autoridade dosr. Alberto Cocozza para repre-sentar os Interesses dos mesmoscltrlcultorcs c falar em nome doBrasil". Fichando, desse modo, opresidente do Syndicato'dos Ex-portadores de Frutas, comoagente dos magnatas Inglezes, aCâmara do Commercio protestou,ainda contra u attitude dos "in-termediarios cosmopolitas que,de Londres, pretendem dictarleis na nossa pátria".

Não sabemos se a estas horas,o sr. Felinto Muller jfi envolveunos seus "planou extremistas" aCâmara do Commercio. o que êverdade é que o seu protesto foilevado ao presidente da Republi-ca, em termos nada agradáveispara os defensores do imperialis-mo estrangeiro.

Aggrava-se ação social na índiaBOMBAIM, 6 (Havas)—Com-

munlcam dè RanchI que, na re-gião de Champaram houve en-tre hindus e.musulmahos ;i.,'.conflicto no qual foram mortas,ao que corria, cinco pessoas, e fi-'caram feridas sete outras.¦ri ¦ffT«^M^^.*^«.™|»yw»«w?rc^

Previsões do tempoPrevisões do tempo, elabora-

das pelo Departamento do Aero-náutica. Civil, validas ate ds 18horas de hoje:

Máxima — 211,0Mínima — 1(1,1

DISTRICTO JJBDERAti — Tem-po bom, com nebulosidade, fortoa principio; nevoeiro. Tempera-tura estável. Ventos de Sul aLeste, frescos por vezes.

ESTADO DO RIO — A mesma,salvo a Leste, onde será instável,com chuvas.

ABALO SÍSMICO NAARGENTINA

BUENOS AIRES, G (Havas)— Ao serem conferidos, hoje,os sismographos do observa-torio de Ortuzar, verificou-seque tinha sido registrado oabalo sísmico occorrido hon-tem, ás 19 horas e 3õ minutos,calculando-se que o respectivoepicentro se acha á distanciaapproximada de lv250 kilome-tros, numa zona chilena entre Idizeiviu a-i-.La Serena e Çopiapo.

A maior intensidade do 1110-viméhtò sísmico foi registradaas 19 horas, õG minutos e 40segundos.

A INGLATERRA CONTRA OSEXPORTADORES BKAS1-

LEIROSA Câmara Brasileira de Com-

merclo voltou ao sr. Getulio Var-gus, remettendo-ihe copia de umoff.cio da Associação Commcr-ciai, sobre o assumpto. J3 npro-veltou o ensejo para mais umavez se queixar das acSvidadeg deagentes do Imperialismo estran-gelro, visando prejudicar os In-toresses do Brasil, no caso daslaranjas.

Reclamando providencias con-tra a subordinação dos interessesdos exportadores brasileiros "A.conveniência dos Importadoresno exterior", diz a Câmara doCommercio :"Aproveitando esta oppor-

tunidade que se lhe offere-ce, a Câmara Brasileira doCommercio julga necessárioesclarecer o Governo sobre aurgência em abrir novosmercados para as laranjas.Essa se lhe afigurai d únicamedida compatível com a si-tuação que atravessamos,medida que parallelamente,impõe a organisação do cre-dito no Brasil, nfim de 11-bertar os nossos produetosde exportação das contingen-cias que os subordinam ex-cluslvamcmc á conveniênciados importadores no exte-rior ".

Em seguida, a Câmara doCommercio allega que "a Ingla-terra cuida carinhosamente dalaranja procedente das suas co-lonias, cita algarismos officiaessobre a importação da fruta naGrã-Bretanha, e diz textualmen-te:

"Convém acerescentar quea Inglaterra jã tomou inedi-das aduaneiras que embaru-çani a entrada da nossa la-rnja, «.o seu mercado. Em-quanto uma caixa do Brasilpaga Lb. 0-2-li de imposto de' entrada, a laranja das pro-prlas colônias e possessões,goza de Isenção de direitos".

CONTRA OS INTERMJilHA.RIOS ESTRANGEIROS

A Câmara do Commercio lem-bra que "devemos procurar ou-tros centros consumidores", ac-crescentando que a exportaçãodeve ser feita sem a *'intromis-são de agentes compradores dascasas iln portadoras que se im-miscüerri pertúrbadoramehtè nosnossos meios citiicolos com gra-ve dámnò para os brasileiros",

Insistimos, assim,na referencia íi necetwidade dadistribuição da frútu feita dire-ria mente por nós, pois podemosoffèrecél-á nas melhores condi-Coes possíveis".

Como nu vxplleu o fn. 1» de qm*nfin linjit um pariillellnino entrea baixa dos preços ib * morou*doriiiN o o ciiHiu dn vida?

t.(i|-l.'iiiin'iii*- pnrnco qun, sionível dos preços dns mofcndnrln»,deve corresponder u nlv»l docusto dn vldn: a preços altoa demercadorias devo correupirjndervida cura o 11 preços baixos vidal.aratu. No Olllanto nfio •> Ihkoque praticamente m* *.>*.

Hoje (• Innogavol que os pro-duetos fuiidamontauK parn a vldncomo os gêneros de prliivclro no*tvsiidadc sotllo barateados m>Hrnsll. B' verdade tambem mu»ostfio barateados i-'-. lento un pró-duvii.il nacionais. Os gêneros doprimeira necessidade Importadosestão oarlssImoB, A alfândega no dlnhcrlo oslrangolro caríssimoelevam multo o preço dns pio-duetos estrangeiros,

Pois bem, a despeito do bura*teamento Inncgavel das merca-dorlas, Islo {, a despeito doabuixamento geral do custo dnscoisas, computndo em dinheironacional, o homem brasileiroqueixn-so que a vida ostA mal»cara.

Como so explica?Como se explica que, baratcan-

do as mercadorias do primeiranecessidade, pnradoxalinente on-careça 11 vida?

A explicação esta na questãodos salários.

As mercadorias suo o produetodo trnbalho. SO o trabalho asproduz. Isso e cerio inesint qimna primeira npparetieln nilo sejaclaro. Aquella phrnsõ do euliu-cio explica multo bem: "Prnn-tando, ild". As coisas da natu-reza eslão alii. Entretanto miaserem Utilizáveis precisam serpreparadas... pelo trabalho,

SC o trabulho, portanto, e qunprepara os produetos niim-ii*.-»<ln im lu rem paru o consumo.Sem elle esses produetos não síiiconsumiveis, nilo são mercado-rins. "E' preciso pruntã. p'ra dá."

Demite (listo se justifica nltrl-bulr o preç» das muv.idorlus ao.do trabalho nellas contido. K .ato6 um facto: 0111 ultima annlyse.o preço dn mercadoria e. o preçodo trabalho quo ella incorra.

Daqui se pode verificar quo usoselllaçôes dos preços das mor-cadorias se acompanham de os-elllaçòfls nos preços do trabalho,dos salários. O preço dos sala-rios influo no dns mercadorias «o preço destnR 110 dos snlaiios.

As crises provocam o abaixa-mento do preço dns mercadoriasem 1." logar e consequentementeò dos Kiilnrios do trabalho queas produzem, parn produzil-usmnls barato, Este barateamentodo trabalho aecurreta ç> buratea-mento das mercadorias. .

Ate aqui parece dever existirÜm equilíbrio entre o preço dusmercadorias o o ganho pelo sá-larlo pois que as oselllaçôes silonitidamente dependentes; e inala,o preço da mercadoria appareceucomo a exclusiva spmmn, do pre-ço do trnbalho que encerra.

E Isto nüo e exacto. \ppnrcccúassim para facilitar a compre-hensão porque o preço verdadei-ro da mercadoria o a somma dopreço do trabalho que foi pago,mais o lucro do cupltallsta eainda a somma que gar.ta todaa complicada engrenagem de dis-trlbulção (propaganda, hurocra-cia Inutll, etc. que encarece amerendorlu sem lhe acerescenturqualidades novas).

Verificado iigòrn que hu dlffe-rençu entre o barateamento dotrabalho produetor em salários eo barateamento dus mercadorias,verificado que nu realidadeaouelle bnlxn relativamente ásmercadorias muito mais, verlli-cado que isso não acontece semraaões comprchéiide-só entãoporque 6 que, a despeito doabuixamento grande do preçodas mcrcndorlus, a vida continua,cara.

E' porque o barateamento dotrabalho foi muito maior que obarateamento dus mercadorias.

O homem que vive do salárioteve uma reducção na paga doseu trabalho maior do quo a qu«tem havido nu dus mercadorias.

Dahi resultu que, uper.ur d«terem abaixado os preços dusmercadorias de primeira neces-sldado nacionaes, augmentou acarestia du vida para o pobrsporquo augmentou a dlfferença.entre o que podia comprarqunndo ganhava mais, mesmoestando tudo então multo mal»caro, e o quo pode compraragora. Hoje pôde comprar me-nos coisas com seu ordenado quoesta mais rebaixado do iue re-latlvumente barutouram as mor-cadorias.

O remédio principal e prellml-nnr para este grande mal ost4em elevar o pngamento gemi dotrabalho. Elle nugmenturá o con-sumo, accelerurã a circulação dasriquezas. E' a primeira medidaImportante a tomar contra acrise. Todos a reconhecem porémninguém quer iniciar o remédiosozinho para quo os outros nãoresolvam a crise nas costas daum sõ. No caso do Isso resultardo inlclatlvo separada nüo re-solvorla o caso gerul e nggrnva-ria a situação daquelle que to-mnsse essa medldn. No cusodisso chegar u ser uma medidageral, longo de aggravar a sl-tuação econômica de cada com-merclante ou lndustrlul ou pro-diictor agrurlo, melhoraria a sl-tuução geral econômica e a decada um em pnrtleular.

E' preciso, pois, promover oaugmento geral dos salários co-mo medida preliminar para de-bellar a crise brasileira.

A. P.

CONTRA GRIPPEswnrKE INFLUENZA

a minHÃOHrns?33C3i3 iiiaaai£ajiír

EXPEDIENTEReducçOo AilmlnlMlrnvílo •Offlelnnn — nUA Dl'UNOSAIRES, 111, loja 1 c 2.End. TeleBr.t — MANHA

— Telephone»! —Dlrecçflo . . .Itednecfio . . ,

28-B79-,28-K0S3SS-IIÜ-IO23-0331AdmlnlHtrnçfio .

Assignaturas:1 anno 60§0006 mezes 35$00OVENDA AVULSA

No Rio e Nictheroy100 réis

No Interior200 réis

rodabre a

a oorreriponili noln ao»tanti-riu reforento A

administração deve ser dirl**gldn á Gerencia.

If ILEGÍVEL-

Page 3: L m, m—» nu .—¦¦ ' ¦¦—'¦¦>¦¦¦ i L 8 PAGINAS NUMERO amÉhHã ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00089.pdf · O POVO BRASILEIRO NÃO PODE "I continuar "cortando

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OS NEGROS.jj

.,. Agorn o sol JA cobriu ooil*»' ja im sobrados ultos se mos*travam parn elles. 13 o navio Iaoiilili' com pouco mnl*, com as•nnohlnag auniln «Igual, JOlIes vi*ram uiitfio si-u Lucuh em pfl uocftes, o vapor J.'i nu» eslava olrii*nulii. Seu l.ueiiH davu eom nuinnu,. pnr» eileu. O negro velhoem píi oom o noi na cabeça ' n*i'.i, iiiiiMi) i.niii os braçou paraolles, Itlenrilò «illiuva parn o .'.ml-un. .Si*i)ipin elle tinha u quo lhelisrfiuntar mi» grade» de aeu :ar-dlin, o negro velho ifostuvu ilel*les. F. i> vapor Ia mililniln dova-garlnho, Hliuilo botavu an inüoanu cabeça pnrn chorar. Deo>l«»tofirmo e Qenuino gritando:

T.a estíi pae Lucas! Puo Lu-eus toma conta dou meninos!

Sebastião nilo dizia nada. O va-por ia virando para outro lado oelles correram para dar com asmãos pnra o velho amigo, O ne-gro velho em pé como uma es-tara de cercado no oAes de ci-mento.

Os uegros bons Iam para Fer-nando. O quo tinham feito oIIcb?

Idizia, seu Lucas voltando para'casa. O que tinham feito elles, osnegros que nüo faziam mal aniuguem! Genuíno ora uma bes*ta de bondade. Ricardo tao bom!Os outros deviam ser também. Oque tinham feito elles para lrímpra Fernando? Seu Lucas u&osabia. Queriam de-coiner, queri*»m de-vestlr, queriam viver. E¦eu Lucas chegou no Jardim com•ata dOr no coração. Vira os seusnegros no vapor mandados praFernando. Murchassem aa rosei-ras, cortassem a» formigas n» fo-ihiiihas das plantas, secoasem oscanteiros. Os seus negrlnhos :ampra Fernando. Que tinham feitoelles para ir pra Fernando*.' Seul.ucii* nfio cuidava das plantas.Os trens passavam roncandopelas grades de seu Jardim. Pas-ativam vendedores cantando as¦uus vendngens. O homem davassoura parou para falar:

— Soube seu Lucas, o naviosahiu hoje cheio de gente. Daminha rua foi um. Ninguém feznada nao. Foi por caima da «cre-ve.

Seu Lucas n3o disse nada e ohomem se foi. O feiticeiro sentiuuma. coIhu de fora entrando den-tro delle. Era bem differente da«•mirada do Deus em seu corpo.Era uniu coisa que nunca tinhasentido na sua vida. Tinha sof-fi-ido muito neste mundo de Deus.Prisões, c.-idela, mas tudo elleagüentava com fé. agüentava sa-bendo que era bom para elle sof-fi-er, Agora não. Uma coiaa defõr-i mexia com o negro velho.

. ti sol queimava; as folhas de suasplantas; as roseiras abrlam-scpara o sol. Seu Lucas nâo via ojardim, a sua cassla-regla glorio-ti: as dhaliftS cheias de vida. Naoolhava, nao via. Os seus negrl-nhos iam pra Fernando. Nummui- iiav -j.-uulo, num mar carre-gados para o captiveiro. Ficoupensando, Uma coisa «tquisMaentrava pelo seu corpo. Que M-

•ío ni in on negro», que fixoi-amRicardo e Uunuiun? MniurumYKoiiiiiii-iiiii'.' O governo inundava

os iiifeil/rH pra 1'iM-iiiimlii.Meu i.iicum ficou iiNülin nu- de*

noite. Km iiuiw« do culto, noltado remir pura o nou DiMin,

•.i.i • .mm* «ia;, negra*, us passos«la.-i. noKiu», no Kuiiilftii, lenluinno urrei ru eum ns liutruineiitOHroncando. Naiiiieilii noite n velhovestiu an siuih vestes sagrada»sem saber o quo lu fazer. TodosJ,'i cslnvum promplos pnra os of-flclos, paia as reza» famllinies.aeu liticau do lado tlravu as rc-jza*. Mra o cantar mnls trUte quoum homem podia tirar Ui- suagarganta. Os negros respondiamno mesmo tom. a foi crescendou magua o foi subindo a queixapara o <-íu «strollado do Fundão.O sapatear dos negro* oslreme-cia o elido, os Instrumentos acom*panhavam as queixa», os lamen-tos. E com pouco seu I.iicuh co*meçou a dizer o que nfio queria,o que sentia. As palavras do ri-tual não eram áquellas quo lhequeriam sahlr da boeca. Deusestava uo cíu. Ogum no cGu comS. Sebastião. Elle queria cantaroutra colsu que nilo aquillo queelle cantava iodas a» noites. B osnegros na dansa lum ouvindo oque pae Lucas dizia. O mestrefalava dos negros que Iam paraFernando.

• -• Que fizeram elles? Que fl-•/eram elles?

Xinguem sabe nfio.Que fizeram os negros que

Iam pra Fernando?A voz do seu Lucas vibrava. To-

do o seu corpo se estremecia,Que fizeram elles que vão

pra Fernando?E o* negros respondiam mis-

turando a lingua da resa dellescom as perguntas do sacerdote,de braços estendidos para o céu.

Que fizeram elles? Ninguémsab» nfio. E o canto subia, su-bta com uma forca desesperada.Aa negraa sacudiam os braçospara os lados como se sacudia-sam para fOra do corpo. Os pei-tos, as carnes se movimentandonuma impetuosldade alluclnante.A terra do Fundão estremecin.P«s de doidos, de furiosos íurn-vam a terra. E seu Lucas coma bocoa para cima misturandoas suas magnas com as suas re-Bas:

Que fizeram ellos que vaopra Fernando? Ninguém sabenão.

O sacerdote quebrando o ri-tual para deixar escapar a suador. Seu Lucas nfio era mais umDous naquella hora. Como umhomem qualquer elle falavapelos pobres que no mar se per-dlam. O canto delle varava a noi-te, varava o mundo:

Que fizeram elles que vãopra Fernando? Ninguém sabenSo.

JOSÉ' LINS DO IU5GO

Do romance "Moleque Ri-cardo" —- - — ••¦• ¦'- '""""•""nas

— Do romance "Moleque Ri-irdo", que acaba de appareceras livrarias.

O INCIDENTE ALFANDE* i OS CATHOLICOS DOSOARIO POLONIA= , EE. UU. BOYCOTTAM AS

DANTZIO'VARSOVIA, C ''(Hàvas)—-Cftix-

sou viva impressão em Dantzige nesta capital a chegada fc Cida-de l.ivre do primeiro trem demercadorias allemãs isentas ded lícitos, apesar dos protesto* dasuirandegas polonezae, «s quaes,«o que consta, os funecionariosUu Alfândega de Dantzig pediramuni- níio créássém embaraços «onegocio.

Apesar dessa irregualridade,ainda não foi até agora, decreta-

¦dn nenhuma medida de represa-lia pelo governo polonez.

Parece que, antes de tomarqualquer resolução a respeito, ogoverno polonez quer tentar con-vencer o Senado dantziguense dequo deve revogar os decretoscontrários aos tratados era vi-g.or.

Os boatos espalhados por oer-tos jornaes estrangeiros, de queo governo da Polônia tinhafechado ha dois dlae a fronteiracom Dantzig não correspondem &realidade;

O sr. Papée, commissario geralda Pòloii.!a em Dantzig, veiu aesla capital afim de consultar ogoverno e jâ regressou eeta ma-nhíi fl Cidade Livre.

A este propósito, a "GazetaFolska", salienta que o sr. Gres-ser, presidente da Dieta de Dant-sig regeitou a proposta apresen-tada pela Polônia para fornecerm Cidade Livre gêneros elimenti-cios contra a abertura de eredl-tos a longo praso, o que vemconfirmar o caracter essencial-mente político das recentes "de-marches" de Dantzig.

O mesmo jornal declara queessas pretençOes da Cidade Livrelntlingem serias perdes & eco-nomia poloneza e ameaçamIgualmente a cidade de Dantzigde conseqüência* imprevistas.

Pnr seu lado o "Volkstime",órgão socialista dantziguense, ea-lientíi a alta importância dospreços dos gêneros alimentícios,muitos dos quaes 100 % mais ea-ros do que em Gdynia.

117 COMMUNISTAS CON-DEMNADOS NA POLÔNIA

VARSOVIA, 6 — (Havas) —O tribunal competente condem-nou 17 communistas a penae va-riando entre tre,s e sela annos deprisão.

Ainda

nuo eram passadas48 horas após as vio-

lcncias commettldns coniru trabalhadores quese reuniam na sala dc

nu) syndicato piu-n discutir suasmelhorias de vida, e nm trucu-lento agente dn Ordem Politicae Social, animado pela certeza tlnimpuuiiliule, atira contra umamultidão indefesa de homens,mulheres e creanças que se pos-tavnin à porta tie uma fabrica,

• ferindo a bala tres operários.Que feio crime estariam com-

met tendo esses milialliiiiioics?Apenas isto: escutavam o dis-

onrso de um operário que, eninome tlns grevistas tia fabrica detecidos lie Deodoro, |>cdi."i a so-lldaiieilnile dos seus cõmpahhel-ros da fabrica Botafogo, pira omovinienlo relvinilleiilorio em que

u

OLYMPIADASDE- BERLIM

NOVA YORK, C — (Havas) —A importante revista semanalcatholica "Commonwealth" fazpropaganda do "boycott" â par-ticipação dos catholicos nasOlympladas de Berlim, declaran-do: "Suggerimos que todos os ca-tholicos e todos os amigos dasinstituições sportlvas catholicasBe recusem a ir a Berlim. Pedi-mos a todas as instituições spor-Uvas filiadas á Egreja que façamcomprehender aos seus membrosque a participação nas Olympia-das corresponderia a uma appro-vaçfio das perseguições rellgio-sas".

m dos jornaes do nauBea-bundo, fazendo campa-nha, Ideológica em defesada penetração imperia-lista, publica em desta-

que numa reportagem de um"correspondente" de Paris, sobreos costumes bárbaros ainda emuso em Marrocos, esse pobre paizafricano, victima da acção "civl-Hsadora" da Legião Estrangeirae de todos os Instrumentos dodomínio das metrópoles capitu-listas.

As coluranas pudlbumlas do or-gão desse varfio de Plutarclio,desse modelo de virtudes clnicnse privadas que é o nauseabundo,estranha, fiado nos informes dcseu correspondente, que as mu-lheres, em Marrocos, ainda se*Jam vendidas pelos paes,

— Scrfi, possível ? —- exclama-rüo os moralistns da Europa eda America.

Vender-se uma. mulher? Pare-oe incrível...

No Brasil, por exemplo, as mu-lheres nSo são vendidas como emMarrocos. Aqui existe n ceremo-nia de um contracto, no qual ohomem tem as despezas e a pur-te do leão.

O contracto, além disso (poiso Brasil não é Marrocos...), pó-de ser rescindido, sob a formulade desquite, com todas as vantn-gens para o homem, sempre l«en-to dos preconceitos. Pois se ohomem é o pagante.. •

E tão ciosas são as nossas nu-toridades cm manter esse inve-Javcl estado dc coisas que ns in-vestidas "dlssolventes" cie asso-ciações "extremistas" como aUnião Femeniiin, pura n defesados direitos e da dignidade ti»mulher são impedidas com umasimples portaria tio chefe tle po-lida.

Igualdade econômica e juridl-ca da mulher? Nuuca! Isso atécheira'a communismo!

E em tlefesn dn "sagrada Ins-títulçüò da familin", acorre Apraça darmos e se aprcsin paruo combate, cm armadura lu/.cn-te tle lança em pnnho, n cn)zdos cruzados bem desenhada aopeito, viseiro erguida e pés tlecabra fincados nos estrlvos, ocavallelro de Indnstrta da runRodrigo Silva...

0 VICE=PRESIDENTE DOSENADO METTIDO NUMA

FALCATRUA !BUCAREST, fi (Havas) — 0

juiz tle Instrucção a que está

0 Congresso dos VarejistasToda a população de consumidores, in-

teressada na luta contra a carestia, deveapoiar o já empolgante movimento de defesado pequeno commercio do Rio.

Durante muito tempo os homens desseramo de actividade soffreram uma campa»nha soler-e, em que se procurava dar a im-pressão de sua exclusiva responsabilidadepela exploração das massas populares. Asgrandes baleias, essas, impavam de indiges?tão. Onzenarios espertíssimos esfregavam asmãos, á espera do vencimento de hypothe.cas, em contractos extorsivos. Emquanto,isso, literatelhos sem assumpto, chronistassem coragem de atacar a fundo os verdadei-ros inimigos do povo, humoristas a derivarsuas graçolas dos reis da pecunia e dos man»does da politica, "nacionalistas" avacalha»dos deante dos mais ruinosos assaltos do im-perialismo, exercitavam-se todos ?m ataquesao "seu Manoel" da venda, nelle gym$}H?an«do o parasita.

Não vamos negar que na passada éra daprosperidade galopante muitas fortunas seamealharam por traz do Mcão. Empinava a"sorte", ao mesmo tempo qite o ventre, re«passado de um correntão de ouro, a clássicamedalha do cometa — "Deus te ?çuie"•— to=da cravejada de brilhantes. Começava no cai*xeiro interessado, quinze annos depois pro=movido a sócio, estabelecido, afinal, por con»ta própria, até desdobrar os lucros em quar-teirões de casas de aluguel, em .títulos da di»vida publica, em aeções de bancos, já ahi,sim, na phase em oue a especulação progres»siva abrange as grandes massas, deixando osmuitos explorados a grande distancia do ex»plorador. Abi o peso mal afferido iá não fun»cciona, porque os altos negócios dão direitoa outra dignidade e a foro? de nobreza, como titulo de harAo...

Isso \i vae (onçe. Foi naquelle, paramuitos, saudoso "antigamente"... Hoje o pe»queno commerciante nm vê margem parasahir do mo-irefar rie todo o dia. No. armazém*na loja, no aninho, no deposito.cie p.no,.napadaria, no botequim, na pharmacia, na casade ovos e aves, na quitanda, no mercado, nafeira livre, onde quer que seja, elle é um es»cravo de penoso trabalho. Moureia com osempregados, antes que o sol appareça. Asportas ainda cerradas, e já a labufa que nemnoite a dentro encontra fim. Já a casa fecha»da, as bandeiras das portas se illuminam, an»nunciando aos transeuntes que ali ainda haquem esteja recurvado sobre a escripta, veri»ficando os cadernos da freguezia, queiman»do os miolos em cálculos para attender ásduplicatas, ou no balanço do stock afim deque o estabelecimento se mantenha sortido.

Em meio ás tremendas difficuldadesdesta crise que se tornou chronica e só podeser debellada pela acção enérgica das mas»sas populares, quando vencerem o domínio

*p emprnliíitn hà vários dins. Um | affecta a questão tia Iransle-•tppello por mnls pão puni n< fí-' rei)0.ia (le moedas poi* conta déllhos

íüstá em pleno vigor n lei i«.' |ianiíúo, E n nos-a democracia,Vp^xf mn iinno u|K»ii!iK de reaimenéí>r*srltuoiohal; \f-se a limço-s eome. Xji política de irente sem cn-tTP *V*lt*lü.

0 FEROZ IMPERIALISMONIPPONICO AFUNDA A

GARRA NA CHINAINDEFESA !

TOKIO, C (Havas) — A Agen-cia Rengo annuncic. que o Esta-do Maior Geral do Exercito to-mou importantes decisões sobreo incidente de Ltiang-Tcheu, emconferência a que assistiu o ge-neral Tada, recentemente nomea-do para o commando das guar-nlções japonezes da China doNorte.-

O exercito nipponico pedlrft íieautoridades chinesas *.

1°) o castigo dos responsáveis;2») garantias quanto ao fu-

turo;3o) salvaguarda da ordem na

zona desmilltarisflda, ora pertur-

OS ANDES BATIDOS PORGRANDE TEMPESTADE

BUENOS AIRES, C — (Havas)— A Cordilheira dos Andes con-tinua sendo batida por grandetempestade de neve, que se fazsentir principalmente em Catua eSalta, impedindo a remessa degado para San Pedro, no Chile.

batia pelos bandoleiros.Ao contrario das primeiras in-

formações, assegura-se, agora,que os quatro aggressores chlne-zes, provavelmente pertencentesá associação dos "camisas tizues"atiraram íi queima roupa sobre-um gendarme japonez, ferindo-ogre,?eméritei nssim como sobre omajT Atsud, official Japonez,que não attingiram. e sobre ochefe da policia chineza Llu-Tschu, que foi morto.

imperialista, tornarem victoriosa a democra»cia, num governo popular-revolucionario,com a abolição do latifúndio e a organiza»ção racional do paiz — os varejistas cons»trangem»se entre as aperturas da fregueziae a ganância redobrada dos açambarcadores.Entre um povo faminto, de reduzidíssima ca»pacidade acquisitiva, e os tubarões que pre-*ferem queimar ou inutilizar os gêneros abun-dantes, a vendel-os por um preço accessivel.E, como contra»peso, os altos alugueis decasa, os impostos exorbitantes, as mais ab»surdas e vexatórias exigências fiscaes, acontribuição astronômica para o Instituto dePrevidência, e a inniquidade de um tabeliã-mento só para o pequenino, só para o reven»dedor, deixando á solta a ambição dos queaçamharcam.

Os pequenos commerciantes, compre»hendendo que o povo não supporta maioresdespezas, concordam com uma tabeliã depreços para o varejo, mas desde que se esta»beleça outra para o atacado, com margem aum razoável lucro. Não se recusam á con»tribuição para o Instituto, mas, nâo nessatosquia monstruosa dos 3 por cento sobreordenados geraes e sobre cetiradas. Não jus»tificam tal despropósito os exemplos das cai»xas que engordam as altas burocracias, re»têm dezenas de milhares de contos, aqui»nhoando pensões mesquinhas aos invalida»dos, como é o caso dos ferroviários e dos ma«ritimos. Uma quota muito menor, que não sa»critique os empregados já mal pagos e nãodifficulte ainda mais a vida do pequeno com»mèrctante, resolverá, com uma sabia appli»cação, o problema da previdência.

Esse rápido exame indica, portanto, quea causa dos varejistas está intimamente li»gada á dos seus empregados e á sorte da po»pulação em geral. Se os largos recursos dogrande patrão, dos "trusts", das compa»nhias, das emprezas colossaes autorizam aluta pelas reivindicações dos que para ellestrabalham, as afflicções dos pequenos empre»gadores aconselham. .P-Ofém». a sua acjcj&commum com os empregados e com os consu»midores, afim de melhorar para todos o nivelde existência contra a cupidez dos maioraesexploradores.

Não se conforma o negociante modestocom o papel de mero instrumento da arreca»dação de um imposto injusto, que a todosfere igualmente, ao rico como ao pobre e aomiserável, gravando os gêneros de consumo.E o povo, comprehendèndo a situação, atten»to na defesa de seus interesses especiaes,deve prestigiar a campanha dos varejistas,encorajando os Ao Rio a procurarem o apoiodos de outras cidades, por todo o Brasil. As=sim será dado, no congresso que se annun»cia, um passo da maior importância no sen»tido do barateamento da vida

PEDRO MOTTA LIMA.

RECEBERAM A CONDE»MNAÇÃO CANTANDO AINTERNACIONAL E AGI»

TANDO BANDEIRASVERMELHAS

SOFIA, C (Havas) — 0 tri-bunal militar de Gornndju-maya cõndemnou 43 membrosda organização dos jovens ma-cedonios communistas a pe-nas variando entre um e dozeannos de prisão. .

Os aceusados entregaram-sea manifestações na sala dotribunal, cantando a Interna-cional c agitando bandeirasvermelhas.

EXPLICANDO AO POVOOs progressos da Frente PopularAnti-fascista no mundo inteiro

Ari teu ià rnnln nnün, vftino» ro*1'ilí.i'iii' um uiiivo iutíi tio r«'vlHi*inMihliln «.-in iiimm- urilií» •!'• •>"¦••ii-in, ÀflBlin, "inlc ho 161 "o é l.iminue exnllca |i«n'i|iii' o* fimelHii»mn. -in lAu nilviiHiiH uiKi'1'iiiirii'HMu* iii'vi>iiuli'« iloiau.era.jivs.'>*(lóvt'*ao li-n " o «¦ Ihiu nue es-p.lcu piiiiii.i' »* fààolatú» *MOlllll 1'lllVliHIIH llltVH-HIlHllH llilH 11"

UMteriam

|}òi'.ladCH ilcmncrni ru»". Du conu-iiiln ••-• como. ilv i"'i'i". o1"11'-inn o Ifliiir IntclilBontMiiuMiu- nrHiimentoii iiAqniv.iii) ile ner.

Hxpiiiii.ui') an orlifoní « u» il-niuliliiUw, Uu (j-ronto Domo.Oi-utl*tu qiu' rn** urminlHu iu> munuu in-iclrn, puru coniii.iivr o (a«0l»)nu,viijiiiuim o» próitVvilòH por ella JurdnllituduH iiom iilv«'i-siiH iKilwt**».iJUMIi ÍIUIHI) rtu vUta, U KllllH.M 'l

uni i-MinpIu dl|*no ilo i'i'i* linlfn*Uu, efidp i'iiui|iii.-lii-iulf.-iim nn ill*veria» cuniuUas üá puinilacRu In*Doriumi fronecan o iicrlíu i|'uc iki*rá elliii rtiproiioiUuvu » «Uventoile innu illi-iiulurii fimoistii;

Sàus lllUMe-hOH, 1,'sUlollU'liK'illi',min i*i''iiii iw meamuií tio uomlo itf,,i Rúciiue; èWete iiu Ijuiuiu fan*oibln ilu» "Ciiiin il« b*eu-rj '"•'"lim Uo.-, iiòlltiCuM «Ja üMioiiiu illi i-l*ui, repreaehtndúü nu Ifarloineiitupoi'

-r.ii-iili-ii c im Inipreiwu i"-*i;;"'iviuiii- ', 1'ilu "I3i"llu ile 1'iirl.i '

u iieii«i< jiu-iuieii «.lu conhecido per-iumista v millióiiàVlo l«"rán«;oi8COiy. o» intereinéH du poiiuenuinii-Buesilii rruiii-i-Ai. tanto u urim-na ruiiiu u riinii, «le maneira ai*•jiiiiiu úuinuldiani com o AoÀ Cl*iroeii, iio.s miiiíhnlaa do "Comlií

ilu Kort-eM', e ilu.-, j^riiiulo.- Ijiin-«liieiros ilfl'eiiilUl'1-i púr iniuellesuiierguniüiiua e apoiados fnuieii-iriénié ticlos ifauinctCB ''naçlo-

nuer" dos iJuuiueiuile, «los l.uvulii cunipinilila, pre]iaradoi'oa doíimeismu em ifranúii, uoimi Brun*lilt; u fOru nu AlleDiUliliii. U l>rl-nieirn pusso nu sentido de umuaeijão commum antl-fuscUtà tol ,„,.,„,, ...retillwulo. em FrniKju, pela fivn- | ,n|m[K^ L,lc un.ca dos partidos Comniünls* ¦tu o Suciuliista. Us ti-abiilliiiilincsmostravam, usiilni, u tudo povoírancesi anieãçdilo pela peste fus-cista u maneira concreta c pra-ilca dc realmente Impedir o seuuviuiijo. 0 petíueno commercio, ofuncclunállsmo puülico, os estu-datiies, caninüas Inteiras dn pó-iiulaijiiu vieram èhifrpiwui' us fi-lelnis da Freniu Un.cii, que Jus-uiiumie pur esse sej caracter deiii.issas louo se transformou •Krenle Eupuiai*, i-uiili-uposui áchiiiiuidii Krenle ".Naelomil", dis.elementos «lu exti-em.i lireito,IIoJh, náo sóliionlL' us parti-dos L'ummi.ini.-íia •• Social.MUcomo fanilieni j lJ,u*'.I(|i) 1'm.ll-cal; chefiado par U.m-i-iji, ru/.parto, eom Uivu.-us outros gru-pus com repi*iS';iii'i«,íio no iMrlu-niciito u'udicti".s-:-''i*ialist.i.-, so-ciül.stas do grupo l*elletun, ra-dlcães de Vuluis, republicanos;democratas, etc), da Frente l*o-pulcir, ijúèl cuut.i ainda com oapoio doa duas grandes céntraescjyndicac-i — ti CÒhCede.raijlioGeral du Trabalho e u Confe-deruijüo Geral dn Trubulho Uni-taria, em vias, «Mus, do se fun-dlí-eni,.,;real.ii'.ajidy,. ..portunto,. nolerreiiu'' synilicul a unidade )íyconseguida Uio u;I haiitshiiintano terreno político. Por todaparte, em França, organizaram-se comitês de Unidade de AcçãoAnti-fascistn, (jue só na regiãoparisiense congregam-melo ml-Ihão de udherentes ! Es.ses comi-t«"-s não BÚmente fazem a nuiln in-tensa -propaganda do movimentocomo organizam actos concretosdc luta anU-fasciiiiaj promovemdemonstrações de solidariedadepopular e participam uctlvaman-te-de todiis as lutas das nia&s.isproletárias e populares por «uosreivindicações imrnedlatás (au-ííiiiento de salários, diminuiçãode impostos, etc), A grande ma-nifestaçuu de H de Julho, emParis, na qual tomaram partecerca de 300.COU pessoas, foipromovida por esses comitês daFronte Popular, cuja palavra deordem é — "Pão., paz e liber-dade". O interessante 6 notar odesespero da imprensa fascistaou sympathica ao fascismo a efi-da nova adhesão ft Frente Popu-

l.tr, por elln -— exootamento eu*mo acontece por mini,., — cia»-nl fica d a il» "eoiiiniuiili-ta".Quando o Coiuliii l'.,\«'«iHh'ii dol-uvildo itiuilriii, mn peno, eoiilllDi-rlul U íreiiii, resolveu udlio*rir A í»*r»nl< tfupular, tol um"lirtn. liou ROlHlll".., Oi 1'iltli*tme* hhvijII) cullldo nu liiiju ilu*"oxti-eiiiUtas"... HeiTlot tt ven*lU ru a Muni ou... F. uuliiin lillo*iicck iiu iiieimu gcnevoi ¦< u<-n>hratllolroí, tainusm família rou,,.

.Sluu, níio é «ii mt Fraiiçii uuuo movimento domocrutlco popu*lor cru.ico de oxteiisilo, num ry*thmo prodlíloao, Nu llesimnliu,u "Allluiicu Ulircia" ruiiiie oipitrildiiH >• gnipoH de eiiiiuei uanu mu frente unlco cada vou mui»ampla e cujo prentlglo ouginon*ta dia a dl», Nos Ksi.idos Uni*dos, o movimento aiiil-fanclitiusmiiiii' proporOCov verdadeira*monto çolÕMOM, como o prova*ram, as doiiionslrugOo» ilu ulti*mu 1" de .Mulo, em tudo a Repu*blica, No Peru us ncuocluçOoiparu a freiiie ünlea «los commu*titStUH v ;ipil'i.i-. (purilil irlos daAPltA, Awsiiel.iyàu 1'upullir lie-voliu-loii.iiiu Aiiierleumi, dlrlulilapor Iluya de Ia Turre) fiincmprogrtssus uoiuldoravtílfl. N'o i.'hl-le, o mesmo em rolacAo uus com*xiiinlstus u uu cliainudo "lilucadas Uuquordas", du qual puiiloi-innu os partidários de Urovu •us muis dlvcrcis correnUd de op*POílÇÚO UO gOVOI'110 dc-pulieu ii*Alessahdrl. Nu Ariieiiliiiu. n uni*dade «ie uec&o democrática iam-bem j;'i pnaspu do lerivnu «lu olli*meia para o du realidade: jú mcommunistas o socialistas con-fraternisam eum us rudlcucd dtesquerdu nos actos publleuN con-tra u diciuduiti "constitucional"dc Agusilu justo. No Urugnuy,todas as forçus quo combnlom atyninnia dc Terra, desde us com-munlstus e socialistas até noabattlistas u iiaclonalistua dc es-querdu, ho uiii-in puru derrubar o

om in uni. .\u íirusll, ahitemos o exemplo formidável daAlliança Nacional Libertadora.

Mus, onde o esforço ilo movi*mento untl-fasclstu atllngo asralas do i-randloso «'• Justumciit»nus pauses ondo Impeiu o terrorliianeu: Alleniuiiliii e Itália.Nesseti pulzes u ncçüo lieroicu daimassas cm (rente unlca diu «diu. redobra dc intohsldado c vi-gur, como so verifica pelo nume.ro crescente de greves e luta»cumponézas.

Is!' cluru flue a luta pela liber-do.de asiisTiue em cuda puiü, umafeição particular, adeefuada uomelo, "Pãu, paz c liberdade", a apalavra de ordem cm Fiança,." Pão. terra e liberdade" c- a pa-lavra «le ordem nu ürasll. Porque ? Porque a cstructtira eco-nomlcu do Brasil ê dl ff are nlu daestruoturá econômica da Franga.Sumos um paiz agrário, poucaihílustrlallsado, stíbmeltljo ioImperialismo estrangeiro <- cuja»forças produetoias tOin" o seu des-envolvimento nlnda entravadopelo cancro do latiiundio. A Fr<ííi'iça é tiin.PAÍveupltailstiiávfinçuiIo,com unia poderosa Industria' pe-Sada; oum-capital financeiro pro-prlb, um pulz liiipériuíista e nãoum paiz dependente, como u nos-«o. Com a revolução de 17S8. aFrança aboliu a grande própria,dade tei-rltoriul dos nobres o cie-rigos privilegiados, teto £., liqul*dou o latifúndio. a economia feu-dal. Et', essa revolução que utndatemos «ue fazer nu Brasil, temiaem vista, é lógico, seus novua us-pectos. determinados pela âpoc»em que vivemos. A dominaçãolatlfundista. entre nús, está iiitl.mumente entrelaçada com « do*minaçào imperlalista, c por íksoo problema se apresenta paran6s dc uma fôrma particuMr.Sendo assim, a nossa luta pela»liberdades democráticas hão pú-da obedecer 6s mesmas palavra»Ue ordem da luta pelas llberda-des democráticas na Françu, porexemplo. Por isso, emquanto i*francezes dizem — "Pão, paa •liberdade", nós dizemos — "PãoTERRA e liberdade".

Como organisar, como levaradiante osso luta ? 15' o que a »e-gulr veiemos.

O TRIBUNAL NAZISTACONDEMNA !

BERLIM. C (Havas) — OTribunal do Povo cõndemnouâ reclusão perpetua Paul Su-pianek, originário de Mcchati.

antiga localidade allemã, hojepoloneza.

Supianek era accusado de"divulgação de segredos doEstado".'

O communicado official nãodá outros pormèriores.

HITLER CONTRA OS"CAPACETES DE AÇO"BERLIM, O — (Havas) — Foi

prohibida até segunda ordem acirculação do "Der Stahlelm".órgão hebdomadário dos "Capa-cetes de Aço".

O LLOYD

uma sociedade belgn, reconhe-cen como implicado no caso osr.' Sliesco, vice-presidente doSenado, por tei* negociado risua influencia, afim de faci-litar a operação.

Acoslumatlo ao alto mar, aos vendavàes, ás tempesla-des; viajante aiiimosc, ile Lom humor, cheio de coragem;chefe dos mais obedecidos porque só dá ordens exaclas, oalmirante Graça Aranha ehegou no Lloyd e ctnp.il-lidcceu.

Sentou-se como se c empurrassem.Abriu os oihos... abriu.Poinlc apenas murmurar:— Oh!Nãn tinha visto aUidn táiila divida.Nunca imaginou ipie se conseguisse dever ass;rn.Pela primeira \e/ na vida, não lhe veiu a ilecisá-i im

medi ain.Esteve, longo tempe-, miu.lo, irresolhtoDeu, de repente, iima palmada na perna mais a pra»

pòsjtiV.Levanloii-se.Sorriu.Era o mesmo do sen.prc.lintão, contente úe novo, reincarnndo nn antiga eiírr*

giii, no uolimistiio que diirriipou mas não se estragou, jiozo chupéo na cabeça e foi cnn versar com <> doutor ficli

lio Vargas.O Lloyd lhe apparèccfp tal qual é.Tariibem o I.loyd era d mesmo de sempre.Apenas, ninguém havia descoberto o que o Lloyd era.

O almirante Graça Aranha descobriu;O Brasil

A miniatura do Brasil.Egualzinho tudo.Do geilo que o tornaram.Encrencadissimo.Credores, credores, credores.0 doutor Getulip Vargas, com o pratica de cinco an-

nos de governo, havia de se interessar em ponto peque-no pelo paiz que tlirige.

O almirante Graça Aranha chegou ao Palácio Gua-nabara. ás 2 horas da tarde. A's 7 horas continuava fa-lando, contando, detalhando.

.Não bebeu nenhum copo d'ngua, mas o doulor Getu-lio Vargas fumou tres charutos, de ouvidos atlentos.

O almirante Graça Aranha concluiu, com. a voz qua-si gasla:

Ahi eslá.O doutor Gelulio Vargas fixou-o nm instante, <• per-

gunlon:0 senhor sabe o que Barbosa Lima disse, uma vez,

a Affonso Penna?Nâo...

— Disse-lhe isto: "Quem não passou pelo Llovd mor-re iniiocenle"...

ÁLVARO MOREYRA;

Os auxílios para oAsylo São Salvador

0 padre Manoel Nasci-mento de Oliveira agra-dece o valioso auxilio de

Carmen SantosEsteve lionlem om nossa re-

dacç&ò o padre Manoel Nasci-mento de Oliveira, dlrector doAsylo Síio Salvador, situado nacidade de Sapucaia, Kstado doP.lo.

Velu o sacerdote solicitar quonos fizéssemos Oco de seus sin-e.eros agradecimentos á. senhoraCarmen Santos, pelo auxilio ge-neroso e expressivo com que sedignou de amparar a obra carl-tativa, que é o Asylo sao Salva-dor.Reiterou o padre Manoel Nas-

cimento de Oliveira que o gestohumanitário da distineta actrlze produetora brasileira reflectluprofundamente no espirito de to-dos os que encontram abrigo nn-quella casa de caridade.

Grato pelo esplendido auxilioda sra. Carmen Santos, vae opadre Manoel Nascimento fazercollocar o seu retrato no salSoprincipal do Asylo, considerandoainda a senhora Carmen Santoscomo uma das bemfeltoras doAsylo S.Xo Salvador.

A VIDA TRÁGICA DOSTRABALHADORES

VARSOVIA, C — (Havas) —Communicam de Chorzo-w que,na mina de Lech, se deu um des-moronamento em oonsequenclado qual morreram quatro traba-Ihadores.

Faltam pormenores.

DEVORADO PEL.ASCHAMMAS EM ALTO

MARMADRID, C — (Havas) — I».formam do Malaga que se deci»-

rou Incêndio a bordo do vaporinglez "Jllthohlnn", cuja trlpy.lacão fora recolhida pelo naviehespanhol "Campeador". A uni-dade sinistrada foi abandonadaem chammas em alto mar.

LANÇADAS A'ÁGUA70 PESSOAS!

PARIS, 0 — (Havas) — Tele-gramma de Bruxellae refere qu*uma embarcação cheia de turií-tas virou no rio Meuse, lançandoá agita 70 pessoas.

Todos os passageiros foramsalvos. A nadadora Bastln, qutviajava na embarcação, mergu-lhou quinze vezes e de cada ve*ísalvou uma peesoa.

Noticiaram

os vespertinosem le<ras gordas que <sr. Getulio Vargus, ahipor volta do dia 29,0111-barafustuiú para Bello

Horizonte. A linda capital minei-ra, scgnntlo os corrcspondeiiiei.das mesmas folhas, vae se en.festonar em grande gula para re-ceber o antigo "aventureiro

phi.losophonte", da finada Àlliançi)Liberal. Parece que o estadistade S. Borja, tomou tal gosto pelacj-negetica, que não quer outravida senão u de andai- aos :ior-cos. Foi a S. Matheus. Onçoo (r-n-be-se iá como...) oacteí-3's. Ai-.j.ra vnc a Bello Horizonte, Qi;c írí!caçar desta fez, no boiio e es-plendente Curral *t'KI-r.tl?...

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HOJE

200 -ccWô*NA fSQUINA DA SORTE^mmmmmUiM

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fcmfltuifc Quarta-feira, 7 de Agosto de (935

0 Vasco, em seu match de domingo

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O Andarahy joga-rá em Juiz de ForaSERÁ SEU ADVERSÁRIO O TUPY

Mav *"" '* -411

Pedro Brasil estrearáainda esta semana natemporada de catch

Rteordando as magnül»eas performances do

athltta patrício smBuenos Aires

Pedro Brosil não poude flgu-rar na abertura da temporadainternacional de catch-as-cateli-can.

Um accldente, soffrldo numtreino, obrlgou-o « um ropoút-oprolongado. B* o unlco brasilei-ro Inscripto para a disputa uocinturão de ouro "Cidade do Riode Janeiro" c assim Justiflca-no nansiedade dos fana pela sua es-trea.

Nao Iria a lesao dlmlnulr-lheas possibilidades no osrtumon ?rcjlamonte, a» perspectivas «om-brios nfto se confirnur.un. PedroBrasil surgira, ainda esta uéma-na. em magníficas conJIqütephyslcas.

Ja tem uma certa fímifcsa nopô. O athleta patrício tornou-seuma figura popular na cidadesportiva.

Amanha prosegulrfl a tempo-rada de catch-as-cotch-can, noEstádio Brasil.

AMERICA E FLUMINENSENO PRINCIPAL CHOQUE DE DOMINGOAUTORIDADES ESCALADAS PARA OS MATCHES

¦¦*-"""—""»"*-¦ 1 I Ani M,,..|r> Qllui, .. Aiit.uili, Iln...

A vanguarda do Andarahu

•¦':'

O Andarahy A. C, dese-jondo tomar uma attitude quepositivasse os últimos esclare-clmenlos de sua directoria, quereaffirmou inteira solidaricdu-

A Federação Metropolitanade Desportos e confirmou omemorial dos treze conse-lheiros que desapprovára areunião do Conselho Delibe-rativo, marcada para o dia Iodeste mez, publicando-o -jcoin-

pnnhado de uma nota official,entrou em negociações com osclubs de Juiz de Fora, afimde disputar dois encontros.Vm com o Tupy já está as-sentado para o dia 18 do inezcorrente, domingo.

Faltam somente alguns de-t-.iihes das negociações. .0 Au-darahy disputará um segundoencontro no dia 20, terça-fei-ia. com outro club. A 1-iga deJuiz de Fora, é filiada à UB. D.

Bianna x Prior.um combate de campeões

Contra o titular brasileiro dos médios -~ 0meio médio portuguez considerado "primus

inter-pares" na categoria

Findou a primeira phasedo campeonato gaúcho

Terminou o primeiro turno d<iCampeonato da Cidade, collocan-do-se à frente o Internacionalcom 10 pontos e o Grêmio com ».

O Jogo entro este ultimo clube o Força e Luz terminou coma victoria do primeiro por 3x2.

Embora vencenfo, o Uremiunão apresentou a sua costumei-ra "performance".

0 "forward" Mame-de está no Rio

fiii;,v«.:y

Jogará pelo Vasco oupolo Madureira

Afamede. o .conhecido, fprwardJo Corinthians. chefiou ao Rio,lem Que ninguém o esperasse.

O Jogador paulista rescindiu ocontracto que tinha com o clubde São Paulo, e pretende actuarno Rio.

Ao nue conseguimos apurar, ocommandante da Unha corln-thlans Jft entrou em entendlmen-to com o Madureira, que preten-de o seu concurso.

O Vasco, ao que parece, tam-bem ee Interessara por Mamede,nao sendo de estranhar que ve-nha a entrar em negociações comelle.

Indlfforente aos boatos, Priorcontinua treinando activurnente.De manhã, percorre vários kilo-metros a pi. Em geral, KidPratt acompanha-o num peque-no Ford e vae-lhe marcando orythmo da marcha.

Ahi não se trata da diminuiçãode peso. O puncher portuguezdeve subir ao ring com mais do63 klloa. Por Isso evita tudo quolhe poBsa produzir excessivatranspiraçao.

Prior frisa que Jâ decorreramvarloa mezes depois de seu desa-fio ao campeão brasileiro.

Esperei que Bianna se res-t abe tecesse Inteiramente. SÇ>quando elle se declarou curadoe em fôrma, 6 que lhe renoveimeu desafio., Admiro-me Ue «seusiienclb."Sera que o.campeão dosmédios anda. com vontade de fu-gir ainda deste ve*/. '.' E' de es-tfranhar* lepois de tanta fan-farronada. Conheço declaraçõessuas, em que me altribula o de-sejo de evitar a luta... Agora sôouço sussurros, -Insinuações sobreo novo recuo dc Bianna. Fran-camente, não acredito. Seriamulta deselcganota.

Prior sorri, ü áecrescenta, fa-sendo estiaiar os dedo?:

— A mão já esta-' firme., .fautilizo coni igual cffi.cienc.lii a di-relta ciu a esquerda. Viu meucombate oom TI ri rico ..? Eu .sópodia empregar uma dos mãos.Contra Cortl, ae coI=as melhora-

Iram um pouco. Mesmo assim,' eu ainda me résentla da contu-

! são.POUCO INFLUIRÁ'

Para os '.echnicos, a flifferen-í ca de peso entre AnnibaZ Prior e; Tobias Bianna ter.1 influencia

mínima no desenrolar da peleja.As medidas anthropomotrlcas dnum e outro são bostante appro-xlmadas. E' conhecida a excc-pclonal robustez e o puncli po-derono do fljjhter luso. Fulminou,no primeiro round. homens como

.Tito Tapia. dc peso superior ao| se*u e de grandes recursos techiil-icos. ¦

A5 CONDIÇÕES DE TOBIASBIANNA |

Para a. majorla dos teehnicos, efan nó forma actual ü« .ToblnsBianna constitue uma verdadel-ra* inòo^iiit**.. Treina n<i i.iliil'do-Governador, em ponto bastanteafastada Seú3 "sparrings" man-tem discrecçilo absoluta.

Comtüdoy ha ctecluraçües suar.bem positivas à* respeito cia bn-talha com Annibal Prior.

H« vários dias affirmou estarperfi-Itamente preparado paruenfrentar o nunçhei* poí**..m;.ií.J-'..

Eia um verdadeiro combate decampeões. Temos, de um nrto; otitular brasileiro da cateçoria dosmédios. F. do outro, o melhormelo médio íictúrin.lri presenle-mente em nossos rlngs.

0 thunaytá jogará emEnire Rios

s-rsuiri'-. nc dia IS para En-tre Rios, a delegaçào spòrtivndo Humàytã A; C, compostadoi nossos marujos.

A dtleiíai;ão ão Húmaytá se-Siiir-l sob a chefia de seu presi-delito o junto ã embaixada irao campeão súl-àmerlcáno de ua-tação, Manoel da Rocha Villar.quo vae ser ptfflclalmente con-vid.-ido.

A^^iiíMm^^t-i^iúãMMUmMimm-¦- f^i^ •¦«^««^•«¦¦¦•««•«.¦•««¦¦•¦•¦f^SIsfflBBPí •¦ 'fsmw^m^Smm\yy'-''yw'yyy-y. 'Ém"^mWÊÍmÊÊÊ»mm^^mÊ^^^mÍ^^^^^X^ mmW$m\\mmÊmmkÊmmmmmmWÊmWBmmmmW

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mWÈÊ- m i mmmM míWÊÊMÊÊÊÊMmlMtâs*'.->'&'&m1!«^ .víM^BJ'Bi'^il'1'.l'^WtW.»:».»?/^''.'..^

Linha média do Flumvtemses — Marcial —Brant t Orozimbo

Leal, Mario Silva c Antônio llue*no Rocha.PROFISSIONAES E 1IUVENI8

Domingo, As H..:io o 14 ho-l*ft«!

Preliminar (Juvenis) — A's16,30 horas:

A. A. I»ORTüaiJEZA x BOM-ÍUCCBSSO F. Ç. — Campo do\merlca P. Club.

Jul/. — Carlos Navarro,Chronoinetrlstn (dolH Jogos)—'"•waldo Novaos.JuIzoh de llnhu (dois Jogos)

— JosO ScgailiiH Vianna, Mlltoi.Schmidt, Ruelydes Trlfllão e Hor-nanl Leal.

A. A. PORTUaUEZA x BOM-4UCCES90 (Proflsslonaes).

Juiz — J. Motta Souza,nepresentante — Oabrlel do

Carvalho.Preliminar (Juvenil) — ns 11

horas, campo do Bomsuccesso P.Mub.

MODESTO P. C. X C. R.FLAMENOO

Juiz — Francisco D'Angelo.Chronometrista, (pnra os dois

logos) Nicolau dl Tomaso.Juizes de linha (para ob dois

'ogos) Horacio de Oliveira —'«'ranetsco Leal Azevedo — VI-•ente Gentil — Álvaro Aftonso.

Modesto F. C. x C. R. Fia-mengo, as 10.30 horas (profis-ílonaos).

Juiz — Casemlro Santa Maria.Representante — Adolpho

\chermann.Fluminense x America, fts 14

horas, cnmpo do Fluminense F.'.'. (Juvenis).Juiz — Fausto Perciru.Chronometrlsta (para os itols

jogos) Baldomero Carqueja.Juizes do linha (pnra os dois

I Jogos) Antenor Corr6a, DjnlmaCunha — Jos5 Cardoso, Jr.

1 Hi»mberto Thome.Fluminense F. C. x America

F;.C. — as 1S.30 horas (pro-fissionaes).

Juiz — Lippe Peixoto.Representante — Osenr Car-

regai.

Magnífico feito doBemfica

Domingo,'" em pross-guiroentoao cr.mp-jonato dn Liga Cariocade Football, mais trfs contendas?eriío levadas a effeito. Dentre

OVasccS:l ír ¦¦¦¦¦

«v et, fmm',*>* >. i VlM«l *r4'f.'t

a Gima vae apre-ii grande team

'J»JrJt*„l

0 TREINO DE AMANHA

A Noite das Princezasno Sporting Glub do Brasil

No sabbado ultimo, o Spor-^ting Club levou a effeito, cm

sita sede social, sita á rua Ge-neral Câmara, 150, uma «ran-dioRn noite-dansante.

a entrega solenne dos prêmiosás suas "áltczàs" as Priric.èzasdo Sporting, cm numero deseit., tendo o acto sido presi-dido peln

"Rainha'' do club.

das" e tecendo elogios a esta |folha, como or«{iír. dc dclos.idas'¦.massas^trabalhadoras.

Tendo o nosso reprcséntf-iíie

yrM&Sy

"Neptunia", tambem deverarcapptirccer ao publico bçasi-lc-iro. Pornto estreará na linhamédia. Assim, o "onze" cru/.-nialtino será o seguinte, prova-velmcnle: Rey — Brn.n e Ita-lia — Poroto, Zarzur e Galoce-ro — Orlando, Tião, Luiz deCarvalho, Nena e Luna.

Amanhã, todos esses ele-mentos farão um treino de con-junto preparatório, j

ollas, a peleja entro "diabos ru-bros » "tricolores" é a que sedestaca.

O America está no primeiro lo-«ar, não so na "Tm-a Kfficlen-cia" como também no campeo-nato carioca. A peleja «assume,assim, uma importância maior,porçue vae decidir o primeiroposto da. tabeliã

O match ser'i malhado nocampo do Fluminense. Na can-cha do America a PortuRueza en-frentara o Bomsuccesso,. e jip.es-trada do Norte 6'.''Modesto se me-dirá com o Flamengo.

AfT01UDÁÍ)ES KSCALAWÀSSabbado, ás 1.6 horas:A. A. PORTUOUEilA x BOM-

SUCCESSO F. C. — Campo doAmerica P. Club.

Juiz — Mlnotto J. Cátáldò.Chronomctrilíta - Humberto

Thomé.Juizes de linha — Antoalo Me-

nezes. Octacillo Madeira, JosíMeirelles e Antônio Gomes deCarvalho.

Representante — Lippe • P.Peixoto.

MODESTO F. C. x C. R.FLAMENGO — Campo do Bom-suceesso F. Club.

Juiz — Carlos Navarro.Chronometrlsta — Kleber de

Carvalho.Juizes de linha — Nelson da

Costa Pinto, Alcides Dutra e«Otto Eugênio Menezes.

Representante — Aristophanes-dos Santosv»>rrn,M«-í '.iiiüi*) ,<•

Fr.iT.*MINENSE F. C. x AME-:RICA F. CLUB .— Campo dorFlumlnense F. Club.

Juiz — Haroldo IDroího daCosta.

Chronometrlsta — Fausto Pe-reira.

Juizes de Unha — OswaldoVidal Rollo, Ocirema * Castro

0 grande baile do dia 17O Bemfica, na tarde de domln-

go. marcou belllsslmos trium-phos, frente ao Tijuca P. C.tcamneão do torneio da Batalha.

Nos segundos quadros, verlfl-cou-ee o triumpho por 3x0 e nosteams principaes dc 2x1 •

tIMA GRANDE FESTA PARAENTREGA DE MEDALHA!-*NSo resta a menor duvida de

que o grêmio de Albino Ribeiro.no sport superior (¦ um dos ba-luartes. Seus feitos e seus trium-phos tornam-no um club temidopor seus co-lrmSos.

Para sabbado. 17 do corrente,esta. marcado eumptuoso baile.E' que nesse dia. a rainha doclub entreuará aos athletas bem-flquenses as medalhas que ellesfizeram jús, defendendo o glorio-so pavilhão do Bemfica.

M

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-..<¦-¦¦'Iis^H ^ **¦ ' J-X«gBE&ff^BBBBy*''r^-T-!''-!-!.!.!.!-L..'¦ ^BWW^BB^B^^^^Beíl^Wrrf|r*}^ttj/J ¦-'-^-!*%!' 1,-tÉJI^K-|¦ *'»y'¦''* *^rOTi'rj'fi;'''•'.,***ÃC»!,.;1- '.-'.• ^^^Sw^^^ÊI^^K»MÍt^ÊMSÊlSm

'Zarzur

Contra o Carioca, o Vascoporá em campo um grandequadro; Rey e Brun reatípa-recerão.

Ambos estavam contundidose já se restabeleceram.

Zarzur, que chegará hoje aSantos, de Buenos Aires, pelo

0 Bomsuccesso naspenas

.O presicíenic «1q. U.m Carioca,}por acto de hontem, do accor-tio com a proposta do Departa-mento Technieu.-multou o Bom-sticeeíiso em 200$000, por ter in-clu ido no team de Juvenis qua-tro jogadores que não estavamem cpridigOés de jogo.

0 Flamengo ensaia hojeO Flamengo, na tarde de hoje,

em seu campo, na Gávea levariia eCíeito mais um risoroso en-saio, preparando-se para o cho-què de domingo.

d" A MANHAtre cs peuuenes Clubs

ConcursoenVisitou esta redacção uma das candidatas ao concurso

flmtnHõ

As Princezas do Sporting, vende-se ao centro, S.ta ao nosso concurso entre os

M. a "Rainha", fgeni FeTreira, cândida-pequenos clubs

ENTRE OS PEQUENOS CLUBSOS JOGOS DE DOMINGO NA DIVISÃO "INTER-

MEDIARIA" — ZONA SUL

A's 22 horas, tiveram ini-iio as dansas, ao som de ex-cellente "jazz".

A' meia-noite em ponto, nojntervallo de um fox, foi feita

I Igeni Ferreira e o nosso com-| panheiro.

A senhorita Igeni, fez um 11jieiro discurso, enaltecendo »is

1 nualidades das "homensgea-

COMO 0 FLUMINENSESE PREPARA PARA 0MATCH COM 0 AMERICA

«l O Fluminense já preparou oprogramma de treinamentopara a peleja com o America.Essa peleja adquire enormeimporlancia para os tricolores,nuo só porque decidirá o pri-meiro posto, como tambemporque exercerá enorme infln-encia na collocação da 'Taça

Competcneia".O Fluminense tem 12 pontos,

•pvrtinnto que o America pos-Mio 20.

O treino para o granrtemaleh foi iniciado hontem, a

indivi-

haveráindivi-

tarde, com um ensaiodual e bate bola.

Hoje, pela manhã,p.ymnastica e, á tarde,dual com bate-bola.

Quinta-feira o Fluminenseciará uni enstro de conjunto._

Sexta-feira e sabbado serãoentregues ao descanso, não serealizando nenhum treino nus-sés dias. '«* y. ¦¦ '¦.;¦'

Por sua vez os jogadores,depois do ensaio de conjuntode depois de amanhã, passa-lão a dormir no club.

agradecido as referencias elo-gíosas feitas a A MANHA.

No transco * cr deita feitaA AíANHÃ foi ;*ivD de maisuma homenagem por parle dosdirectores desse grêmio, sendoexecutada a valsa "Lêla", de-dicada a A MANILA.

O grêmio de Antônio Mouti-nho, Agostinho Neves, JoséBruni e outros, com o baile desabbado, marcou mais umavictoria nos annaes sociaesdesse grêmio.

Aos presentes foi servidauma mesa de doces e bebidasfinas.

O nosso companheiro agra-deceu a fôrma gentil com quea directoria do grêmio alvi eanil, pelo tratamento fidalgoque lhe foi dispensado.

DR. JOSÉ' DE ALBUQUERQUECLINICA ANDROLOGIÇA

Affecções venereas c não venc-rcas dos órgãos sexuaes do lio-mem. Perturbações funçclonncsda «sexualidade masculina, Dia-gnostlco cansai c tratamento da

IMPOTÊNCIA EM MOÇORUA 7 SETEMBRO, 20Í — De

1 ás fl horas

Japocraa x Jardim.Cocotú x Ccutral.River x Boa Vista.

ZONA NORTEOriente x Suo José.

NO TORNEIO "EXTKA'

Andarahy x Edison.(3.° team).

O ORIENTE A. C,O grêmio rubro da estação de

Santa Cruz, homenageou hontem,em sua sede social, dois authen-ticos sportmen.

São elles, dr. Benedicto Tel-xeira Júnior e Severino Alves deSouza.

A's 20 horas houve sessão so-lemne. depoia de alguns dicursosforam descerrados os retratosdos homenageados, que estavamcobertos pela bandeira cor desangue do Oriente A. C.

Os homenageados agradecerama excepcional hom'nagem. aífir-mando, que se atê aqui tudo ti-nham feito pelas cores do grf-mlorubro, nâo fora visando honra-rias. Mesmo porque sô sc .icntiambem no meio da massa proletnria, tanto assim que preferiam vi-ver em Santa Cruz Junto dos pe-quenos, a estar au lado dos gran-des nos bairros aristocratli-os.Suas ultimas palavras foram nba-fadas por uma salva dc palmas.

Depois teve Inicio a segundaparte da festa que constou dv umbaile que.se prolongou até.fts 2horas da manhã.

ANNIVERSARIO NO ORIENTEA. CLUB

Fez annos ante-hontem, o pre-

sidente do Oriente A. C. sr. Se-verino Alves de Souza o Silva.

O S. C. BOD, VENCEUO grêmio acima venceu o Ama>

zonas pelo score de 1x0.

Botafogo F. ClubFesta «Varia, em eem-memoração ao teu 31°

anniversarioSabbado próximo, 10 do cor-

rente, ãs 21 horas, em seu salãode bailes, o' Botafogo Foot-ballClub, farã. realizar, em comme-moraqão ao seu anniversario, a.esperada festa de arte, organiza-da i>ela exnia. «ara. Lê» da Sil-veira.

Concorrerão para o brilhantls-mo dessa noite artística, a exma.sra. Antonletta Fleury de Bar-ros, senhorita Maria Elisa da Sll-veira e os srs. professor Autuori,Darlo Silva e Jorge James .

Completando o esplendido pro-gramma elaborado com o maiorcarinho, exhlbir-se-a o sexteto decordas da Radio Ipanema, cujoconjunto reúne oe melhores pro-fessores.

Traje de rigor.

A 12 do corrente, 31° anniver-sorio de sua fundação, realizar-se-ií imponente baile, que teráInicio as 22 horas:' -Duas orchéstras animarão asdansas. Haverft buffet offerecldoaos sócios c convidados.

Traje: casaca, smoking e dln-ner-jacket

*9L «IP " SrTfVi"***> ^ ^^^^^¦t'^^^BB*-^^K*T^M^*^^^ ^

âOS INTERESSADOSNa ultima apuração do concurso, entre os pequenos clubs,

a senhorita Clementina Nunes, do Arco-íris F. Club obte*ve 60 votos.

Ao Hanseatica F. Club já foi corrigido o engano

As candidatas ao titulo de Qual a Torcedora mais Popu-lar? devem comparecer a esta redacção, das 17 ás 19 horas.

Flora Meirelles, torcedora do "Brasil-Portugal" e candidata do nosso concurso entrepequenos cluba, falando a um dos nossos chronlstas dé sports

VUltou, hontem, a nossa reda-*5-cção a senhorlta Flora Meirelles,torcedora do Portugal-Brasil,candidata ao concurso promovidopor esta fblha entre os pequenosclubs.

Enthusiasta dos: sports, a jo-ven' torcedora do grêmio da ruade SanfAnna, teve oceasião dese referir ao nosso concurso, di-zendo :

A minha impressão sobre' ainiciativa d'A MANHA, é a me-lhor possível e creio vencel-a. •

Flora Meirelles nos diz ainda :O club da minha sympathia,

como sabem, é o Portugal-Brasil.O seu player mais sympathico é oCarlos Clclllano. Admiro tambemum dos grandeB clubs: o Ameri-ca, cujo player mais destacado éCarolla.

A ardorosa torcedora do Por-tugal-Braail diz ainda que, entreos sports, além do foot-ball. haum outro de sua predllecção: adansa.

Approxlmava-se a hora da ter-celra apuração e Flora Merelles,temendo, talvez, . uma' surpreza,retirou-se, lembrando-nos quetransmittlsse aos seus admirado-res um appello no sentido deapoiarem a sua candidatura.

ot

Concurso da "A Manhã"DOS PEQUENOS CLUBS:

QUAL O MELHOR JOGADOR?

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QUAL A TORCEUORA MAIS POPULAR? «••¦••*<

ILEGÍVEL»•J»

Page 5: L m, m—» nu .—¦¦ ' ¦¦—'¦¦>¦¦¦ i L 8 PAGINAS NUMERO amÉhHã ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00089.pdf · O POVO BRASILEIRO NÃO PODE "I continuar "cortando

Quarta-feira, 1 do Afoito * im

::TLCP::AllfflIHâ

Para São PauloPnra Silo Paulo .oruIu Jion*

tem o Joakey José Nascimento,monta offlclal do Stud Jullr.no«jt Almeida na obpltal paul.Hta,

Vão para São PauloSerllo omharcodos amanha pa-

ra Sao Paul" o» anliiiaoa BwoetCul, Orca. Rob líoy, que vftolatorvlr noa onrrolraa do pradoda Moooa. No menino vngilo se-«ua Yéa, quo, vae InRTOHHar noHaras SHo José, do proprlcda*da do sr. L, I*aula Machado.

Os que mancaram nodomingo

Ápreaentnmm-M) sentido» do*pois do corrido o Grande Pra-mio Brasil, os anlmaes: OJobJUndos, Mau fíocret e Rio. Oprimeiro do Joelho o o segui.*do da palhota e Juntas, BondoDurtunto retirados de entraine-ment.

Tomate foi para S. PauloAfim de cumprir seu compro-

mlsso uo Grande "Prêmio Ypl-ranso" a ser corrido no Pradoda Moocn, seguiu hontem paraSilo Taulo. o cavallo "Tomate"do propriedade do ar. Constan-tino Pinto Coelho.

Grande Prêmio "Ameri-ca do Sul"

O grande Prêmio America doSul, na distancia do 2.800 mo-tros o a dotação dc S0*.000$000,fleou constituído dos seguintesanlmaes:

Corlnga, El Muneco, Madcap.Assis Brasil, Capuü, Last Pet,Colita, Luminar, Midi, Dewar,Star Brasil e Inverman.

De regresso a São PauloRegressou, hontem, para Sao

Paulo o Coronel Antenor de La-ra Campos, crlndor e proprletario do cracl: "Sargento", vence-dor do Grande Prêmio Brasil

Rumo a São PauloO treinador Francisco Bento

de Oliveira, que aqui se encon-trava para assistir o GrandePrêmio Brasil, regressará hoje.para Suo Paulo.

O "Chtquinho", como é trata-dn na intimidade, tem aseu cargo, na capital pau-lista, os anlmaes pertencentes aoStud L. Paula Machado.

Alberto Feijó tem maisuma pensionista

Ingressou nas cochelras dotreinador Alberto Foijo, n éguaJacutlnga, hontem chegada doSão Pitulo.' A filha dn MIau e Mellndro-sa. vem Intervir nas corridas doJ-Tippndromo da Oavea.0 bom filho a casa torna

O cavallo Navy, que se acha-va -ios cuidados do treinadorJoão Francisco de Azevedo, pas-sou novamente a ser cuidado pe-lo treinador Gabriel Reis;

Um jantar aos chronÍs=tas do Turf

O Jockey patrício Armando Ro-na, om regosijo pela vlctoria docavallo "Sargento", no GrandePrêmio,. Brasil, do qual foi pi-loto, offérece hoje um Jantar aosehroni.jtas de turf,

Regressa á Argentina adelegação do Jockey

Club de RosárioHontem. a tarde, oa srs. Gui-

do Castntrulno. Francisco Albor-noz e Eduardo A. Dominguez,componentes da delegação doJockey Club de Rosário, offe-receram em despedtda, a dire-ctorla do Jockey Club Brasilei-ro, uma taça de champagne, tro-cando-se por essa oceasião brln-des cordinlissimos.

A delegnção, quo seguiu hojepara São Paulo, está de regres-so para a Argentina.

Associação de Chronis*tas Desportivos

Tlicitiiiilo Parolra, "Corroloda Noite" •

M. Vulle Júnior, "Jornal d»Cantil" 1

fl. Salgado, "O Jornal" . . 1Auflisto Boatos, "Diário daNoite" *

NeMor Conta Pereira, "Dia-rio Portuguer." 1

Osoar Medeiros, "Turf Jor-nal" :.'•'',•„• 1Isaao MouUnho, "A Pátria". 0

A. Corria, "Correio da Ma-nha" 0

J. A. Gomes, "Diário Ca-rioca" • • $

Corrêa Look, "A Nacio" ... .0Manfrciio Uberal, "Jornal

do» Sports" <•Raphaei Atlalo, "Gazeta deNoticias" 0

Jockey Club BrasileiroOH PROGRAMMAS DAS ItE*

UNIÕES DE SABBADO EDOMINGO

Para as reunIOes de sabbado edomingo próximo no Hippodro-mo Brasileiro, tlcaram, hontem,organlsadon os seguintes pro-grammas:

1* Carreira — Promlo IíUIiIjA-BV — liliOO metros—3:000*>000.

Dracula 58 kilos, Domitilla 60,Ralnheta 50, Argunto 51. Arga58, Bohemlo 68, Dollar 68,Kleops 48, Garça 58 • Mouresco•*¦»• —..*..

2* Carreira — Prêmio TRAN-QLILU,— 1.(100 metros —...3:0001000.

Cio 65 kilos, pum 58, Marque-ca 48, Esperanto 52, Diableja 56,Negro 50, Reve d'Amour 55,Ma'am Gross 48 e Transvaltana54.

3» Carreira — Prêmio EPl *—1.800 metro» — 8:0008000.

Zoada 68 kilos, New Star 54,Seu Cabral 67, Grand Marnler63, Oswaldo Aranha 68, Cartler63 e Yapa 52.

4* Carreira —• Prêmio OS*WALDO AKANHA —- 1.600 me-tros — 3:0003000.

Rugol 50 kilos, Europa 52,ICruppe 48, Xlah 48, Yonlta 58,Jundla 53, Xlrô 48. Salvador 48,Piracicaba 68, Contratempo 50 eCoelho. 68.

6» Carreira — Prêmio CON*TRATEMPO —• 1.600 metros...— 3:1/00*000.

Qulntero 50 kilos, Vlcentlna60. Libertino 65, Capita 55, Ga-lope 58, Arquero 66, El Ghazl4», Ritual 43, Deportada 68, MissPraia 53, Taladro 66, La Ortlca-ria 54, Chouannerlé 63, Toby 52,Concejal 68. Zlrtaeb 50 a Guará-nl 48.

Prêmios do Bettlng: EP1 —OSWALDO ARANHA — CON-TRATEMPO.

"A Manhã" nas sociedadesrecreativas e carnavalescas

Vida SocialANNIVERSARIOS

Viu piiNwir nhtft.lióntem nou nutnllcln n Qxmn, «ru, d, M.trlit Ne.vi'H Kuro, i-Mputiii dn sr, WnliUmnr

e o sambacontinua...

O carnaval que não veiu

CAU*

CONCURSOS DE PALPITES —TURF

Com os resultados das corridasdo sabbado e domingo ultimo, fi-cou sendo a seguinte a classlfi-cação dos concorrentes inscriptosnos concursos abaixo:

TAÇA OLIVAL COSTA1-Carlos Gonçalves . . 114-190a-lsaac MouUnho . . . 106-1633-Nestor Pereira . . . 100-163•1-Carlos de Carvalho . 98-1625-AvelIno Dias .... 99-1576-Corrêa Locke .... 97-1567-Oscar D. de Deus . 97-154S-J. A. Campos . . . 91-.469-Eugenio de Oliveira 93-138

10-A. Cardoso Machado 77-131RECORDS — de pontos por

dia de corridas (media 1,3) —-Carlos Carvalho; de dupla» ....(629$200) Oscar Daniel de Deus.

TAÇA DANIEL BLATTER

1-Vlrgilio Gonçalves . 114-1902-GIlberto Vereza . , . 109-1803-Oswaldo Toledo . . 114-1714-0. Silva 106-1715-Rubens P. Souza . . 102-1716-Ewaldo Vaz Esteves 103-1067-Abelardo Alves

". . 106-164

S-Toblas G. Vianna. . 94-1029-Urlel Ferreira . . . 99-152

10-Lindolpho Ribeiro . 95-152RECORDS — de pontos por

dia de corridas (media 1,8) — O.Silva: de pontas E (5693300) —Arthur Machado Filho; de du-pias (369$9Óti) —Arthur Macha-do Filho.CONCURSO INTERNACIONAL

1-A. Smith í2-Delford- Raul Fischer . 43-Poeta 34-Carloõ de Carvalho . , 25-Lindolpho Ribeiro ... 26-Thamfépah 27-Lothar Von Benlheim . 28-G. 29-E'duardo Lopes ..... 2

10-Gilbcrto Vereza 1

Concurso LevisEste concurso sob o patrocínio

do redactor turflsta Isaac Mouti-nho de "A Pátria", teve o se-guinte resultado com a corridade domingo ultimo:

PontosOdyr do Couto, "Imparcial" 3Oscar de Car-alho, "Jornal

do Commercio" 2Heitor de Oliveira, "A Ba-talha" 1

J. Costa Pereira, A MANHA 1J. P. Caldas. "Offensiva" . 1

O convite veiu, talvez, pordescuido, parar ás minhasmãos. E os seus termo*eram os mesmos termosde sempre: amáveis, gentis ealtenciosos. Dahi porque, en-(rentando o mau tempo reinan-te no ultimo domingo, não mefurtei em tr '^honrar, com aminha presença" — eram ex-pressões contidas no lai convi-te, — a annunclada grandefesta. Abalei-me, assim, aossubúrbio leopoldinense, ondese situa o club promotor do"acontecimento", na supposi-çâo de ver correspondidos osseu* desejos. Mas enganei-me.Se eram gentis e amáveis ostermos do convite, pouco gen-tis e amáveis, grosseiros mes-mo, foram os directores dotal club, para commigo. Saiu-ralmente, enxergaram, emmim, apenas a insignificanciados "gravetos", e, acostumadosa esbanjar rapapés a "meda-Ihões históricos", acharam porbem nâo perderem o sen pre-cioso tempo commigo. E*tL,certo. Concordo. Um "meda-Ihâo", pelo menos para o "pré-

go", vale mais que qualquer"graveto".

Aliás, na própria directoriado club que tão "endiabradamente" me desconsiderou,um "demalháo". diante do qual,pelo seu valor, "saco ei som-brero" em signal de respeito,como um simples aprendiz di-ante de um meslre. Entretan-to, parece-me, o tiro saiu-lhespela culatra, pois, commigo, osamba continu'a... mas a le-tra é differente.

GRAVETO.

Cigarra ClubA NOITE DO SAMBA

Organiza-se para o dia 13, noCigarra Club, a Noite do Samba,teísta que será levada a effeito,em homenagem aos ohronlstás :

Natal 50, Dolerlta 53, Diableta i Enfiado, da "Gazeta du -Notí-63, Musa 53, Poyo 53, Cambuy ! cias" c Graveto, d'A MANHA,53. Jaquetlnha 53 e Onda Curta I por iniciativa do baluarte Bru-53. no.

2« Carreira—Prêmio RAMUN-TOHO — 1.600 metros 4:000|000.

Arapogy 54 kilos. Triste Vida67, Ducca 63, Yayíl 58, Nauttlus61, Cosacos 51 e Nó Cego 66.

S*- Carreira — Prêmio SPA-HIS — 1.600 metros —.,...'.,'4:000?000.-iQuiloa 51 kilos, Ypiranga*»-".'Silenciosa 49, Favorita 58, Kobe-llk 53 e Zab.51.

4* Carreira — Prcmio PANA-CHE ROYAL — 1.600 metros—4:0003000.

Sollngen 63 kilos, Ereole 50.Irapuivílnho 51, Stayer 48. Ouro68, Acuuan 58, Odlng S8, Can-nes 58 e Itapoan 49.

- 5" Carreira — Prêmio MÍR-THE'E — 1.400 metros —....4:0003000.

Tarjador .53 kilos, Klss-me 60,Silhueta 62, Gaya 55, Fingidor63, Tromplto 50, Arlettè 52, Glo-bera 58, Plnocha 62 e CapitãoMor 53.

O» Carreira—Prêmio APROM.PTO — 1.300 metros 5:000$000.

Captiçlno 56 kilos, El Tigre 56,Yolanda 5S, Mensageira 48, Mo-rõn 50 e Concórdia 63.

7 a Carreira — Prêmio BEL-FORT — 2.000 metros —....7:000*000.

Bocayuba 58 kilos, Le Rol Noir63, Calco 43, Picaflor Eõ, BorbaGato 68 e Claxon 61.

8*- Carre'rp — Grande prêmioAMERICA DO SUL — 2. SOOmetros — 30:0003000.

Luminar 53 kilos, Assis Bru-sil 48, Madcap 53, Dewar 54, Co-ringa 53, Last Pet 53, Colita 51,Star Brasil 53, Capua 53, .Midi45, Inverman 53 o El Muneco 53.

Prêmios do Bettlng: APROiVl-PTO — BELFORT e G. P. AME-RICA DO SUL.

O carnaval em setembro naovira. E' pena, pois do todos aafestas populares, a mais bella, amais expressiva e a mais brasi-loira 6, sem duvida, o carnaval.Palavra mágica que tem o domde metamorphosear o carioca.Oito letras que representam umreinado ephemero de alegria ede prazer, onde as agruras de tre-zentos o «assenta e dois dlaa en-eontram aeu balsamo. E* no trt-duo consagrado a S. M. Momo Iquo os filhos desta Scbatitlanopo-lia oc esquecem da vida real evoam para as etheras regiões dosonho e do bom humor. - .

Os filhos deste troplosl p»l(,que Ja, trazem dentro d. sua

Ala Cruzeiro

constituição anatômica o "vírusmomtoo" com sua "verve" dlloao nosso oarnaval um cunho "sulgenerla", que poderá ser Iguala-do, mas supplantado, jamais. E,como a alma dos authentloos fo-Hops, vlbrs ante o» místicos sonsdesse instrumento que nAo temsimilares: a oulcal

K' nesse trlduo de guino* ephantaslas que se revogum ohpreconceitos soclaes, religiosos coutros. Trooam Juros dr amor aoopelra com a padeiro. O more-no nocturno enssla seus passos de"ílirt" com a loura de Alblon.Emflm ê' a phase onde imperaum só dilema — Orgia, multaorgia. E foi essa palavra mágicaque durante multe, dias transtor-nou o cérebro dos cariocas. Pe-los quatro oantos da "urbs" a po-lavra carnaval era citada com

verdadeira satisfação. II. naohouve quem nno tivesse pensadona sua brincadeira, pois o cario-eu nao fi nada, nüo 6 nada, e um"gdr.ador-.lnho", com licença «locompanheiro Graveto. K, conhe*«o multa gente que Ja estavaestudando um processo do cahlrna farra, sem oh olhares vlgllan-teu das famílias. Que turma boa.Mas, nada feito. Volve tudo a ul-tima forma, Isto c, esperar o car-naval do anno que vem.

CAAS1

Coisas queacontecem....'.,'-A$ aggremiações de chro-

ntstas carnavalesco* somenteapparecerem em época de car-naval...

Um chronista levar um ami-go ás sociedades recreativas debaderna e ficar com cara detacho, visto exigirem do ami-go que ajude no pagamento damusica... Cadê prestigio?

1" Carreira — PrêmioMEL — 1.400 metros —-4:0003000.

Sylpho 55 kilos, Sanguenol 55,

O FUSUE* DO DIA 14A cohesa, Ala Cruzeiro, filiada

as turmas reunldati do . PontoChie, esta de preparativos pa-ra reallsar, dia 14, um movi-mentado "fusué" nos amplos sa-IScs da Banda Lusitano, & ruaAcre.

A' frente desta empresa en*contram-se as figuras conheci-

. das do sr. Pedrosa, senhorltas,Está {Marina, Etelvino t Dulce, que

ne desdobram tm acMvldades,afim de prover convenientemen-te o necessário A futarca.

A " Ja*z" Turmas de Botafo-go foi contractada para lmpul-slonar ao dansas o que faríi acontento.lM Não Posso me Amof inar

A PRÓXIMA FESTTASabbado próximo, o bloco cor-

navr.lesco Nfto Posso Me Amo-finar, com sede no Engenho deDentro, vae realisar encantado-ra festa sob o titulo suggesttvodt- Noite Estellar.

As estrellas, quo deverão bri-lhar durante toda o transcur-an dassa reunião s5o cinco, ape-nos: Iracema, Neneca, Angelina.Naracy e Tolanda, orgnnlnadorasdo sareu.

Como de praxe, uma 'Jazz-band" tocara Impulsionando asdansas até o momento do "che-ga" final.

DECI NE/H A

Magno P. ClubO BAILE DE POSSE DA NOVA j

DIRECTORIA • \Os valorosos dirigentes prepa-'

ram-se para levar a effeito no;dia 17 de' Agosto próximo, um ,formidável bati» nos saldes da •rua Carolina Machado, numero S470. Motiva esse acontecimento]a recente eleição de Dlrectoren jdo referido club. Os novos "Ba-1luartes" do Magno credencia-1dos nos aeun postos de DIrecto-!ria tomarão posse dos respectl •'vos cargo»? na data mencionttd 1.1em secefio solennc. I

Após o acto de investldura dos •membros citados seguirão os fes-tejos internos em regosijo aoacontecimento.

Grêmio Recreativo dePavuna

"AMOH, MOHTK K DIABO"Kaie Von Nuny (Kokua) oceu-

pa o primeiro lugar dns perso-naiecns desta filin, que a UFAnos upreHpntnrA brevemente —•J2»'r->v,i(*'i i|,i lirllli.inte i-i>nln

A GRANDE FUZARCADA DFDOMINGO

Essa agremiação suburbanadeverá, realisar, domingo, umagrandiosa festa em sua s£âe, porIniciativa de eoheso agrupamen-tn da casa.

Das 13 horas As 24, desenro-lar-se-á — e bem o termo —o programma elaborado em oqual at6 consta um torneio debo?;.

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COMO OS "CAMISASNo dia 18, teremos no Cigarra, |

a inausurncãu do novo pavilhão isocial, com esplendida fasia jxira |solennisar o aoonteclracnto.

Uma data signiíi-cativa —•

»

RAIOS TF^A-' isméáí si

Cahiu o véo doterio

Passa hoje, c data natalicia de !d. Emilia Linhares Cóiitaj espo- I w- , /»_ •¦'¦sa do capitão Antonio Coryntho i UÜ!» CanH OO Sf. taTIOSCoRta e üenitofi». do nosso est.r.ui-do companheiro Anlouio Fllguel-ras Linhares (K. fco), um Uuschronistas desta secqão,

A aniiiversáriante de hoje, íi-guru de projecyão na sociedade

Restabelecida a iden>tidade da morta do

morro da Saúde

da Silva Araújo j TRATA-SE, REALMENTE, DE[MARIA THÒMAZIA. A BAU/A-

A propósito dn uma reclama- RINA NEGRAC»n publicada, hontem, por esta 1 ,_> . ....folha, son o titulo Remia recí-be- '.

, fí'ÜB yori.OH, diligencias, a po-;r.oí uma onrtc dos srs. Carlos fllcin, do 1S.U districto conseguiu

carioca, onde possue um lwi+\*S fÁ^T^u^ni^^i^T i^übWe^ %&$&? da,"'\I-circulo dcamhade3esym:>athUi1!ri:i,Jlt-ítf,U íl allt,aWa rt""-^' .">« «luc. em adiantado eslado desprâ muitoi f..iic,taii» •.<,"'•• dc-oomposlç.ii.',,; íôra encontradaserá muito re Citada. Allegaiido nflo conhecerem o U iriattás do morro da Saúde.J^L\ni k w ITríLT" i 3UtrV dí ííuélitai Ü[Ztm "3 S'f;"a- I O caso foi amplamente noticiaipanheiros K. Ico a Atola filho e I tarlos da carta: Ineto da d lstincta senhora, nós dal -Km primeiro logar, todos os!*10 pela A -<IANlíA. quando daA MANHA,-felleitaçOos.

enviamos as noesaB

Syndicato dos Em-pregados em Casas

de DiversõesA Junto. Administrativa do

syndlcato acima, communica aosassociados que ás únicas pessoashabilitadas a receber es mensa-lldades dos mesmos são os srs.Olavo Ferreira Lixa, thesourelro,e Israel Ramos de Faria, cobra-dor, devidamente autorlsado,

Communica também aos asso-ciados eliminados que, em vlrtu-de da deliberação recentementetomada,' poderão relngressar nosyndicato, mediante o pagamen-to da mensalidade do mez cor-rente, eem qualquer outro ônus.

Attendendo a essa deliberação,a Junta Administrativa solicitaaos Interessados que procurem seinscrever novamente, afim de co-operar pelo engrandecimento dosyndlcato.

Movimento do portoENTRADAS DE HONTRIM

De N. York esc. "Paraguayo".De P. Alegre esc. "Rape".Do Recife esc. "Tambahú".

SAHIDA8 DE HONTEMPara B. Aires esc. "Alslna".Para B. Aires ese. "Laura".Para Cabedello esc. "Itatlnga".Para Belém esc. "Vlctoria".Para A*lctoria esc. "Araguü".

VAPORES ESPERADOSP. Alegre esc. "Araraquara" 1Gênova esc. "Campana" . 7B. Aires esc. "Hawali Marú" 7Havre esc. "Jamaique" . 8P. Alegre esc. "Chuy" ... 8P. Alegre esc. "Campos" . 8Manaus esc. "C. Salles" . 9N. York csc. "West. Prince" 9Londres esc. "Alcântara" . 9Hamburgo esc. "Vlgo" ... 9

VAPORES A SAHIRB. Aires eso. "Neptunia" . 7B. Aires esc.' "Madrid" ... JBelém. esc. .."P.edro. .11". ... .7P Alégru esc "AratlmbO" . 7P. Alegre esc. "Herval" . 7P. Alegre esc. "Itapagé" . 7P. Megre ese. "Tres de Ou-tubrci" 7

P. Alegre esc. "C. Capella" 7P. Alegro esc. "Tambahü" 7

Rancho Caprichososde Ricardo de Álbu-

querqueO SEU UI/riMÒ BAILE

Este club de Ricardo de Albu-qüerque, realizou sabbado últl-mo, um grandioso baile, que de-correu com grando enthiisiismo.

Um magnífico conjunetó musi-cal animou as dansas, at6 ás 4horas da manhã.

Os directores íoram pródigosem gentilezas para com seus con-vldn dos.

Grupo Trovadores doLuar

SfJA FESTA DO DIA 11Re«lizar-se-ii no próximo dia

11 do corrente, uma imponentetarde-nolte dansante, no aristo-crátlco salão do Humaytà Club, Arua do Lavradio n. 61.

No decorrer da festa, que serüabrilhantada por e.xcellente Jazz,serão offerecldos dois valiososbrindes ao cavalheiro que seapresentar com a senhorlta mal3elegantemente vestida.

O baile lnlclar-se-S. ás 16 ho-ros, vrolongando-se até ás 34 ho-ras.

Tei-á. logar, também, no mesmosalão, uma formidável festa dan-san te, <jue se realizara no dia 17 ,do corrente, com o concurso de 'optlma jazs. especialmente con-tractadn.

Durante o desenrolar destafesta, serão ofror?ctdos 16 riquls-slmos prêmios, a senhorltas ecavalheiros, havendo tambémprêmios para os photographos ereporters do baile.

Penha ClubSTJA DOMI.NGL'EIRA NO

DIA 11Uma concorrida domiugueira

será realisada, dia 11, nos nm-pios salOes do Penha Club* paragáudio dos seus associados.

Essa festa intima terá o con-curso das "Jazz-band" Indiana.

descoberta dp cadáver da desven-ttirada creatura. Agora, depoisde uma semana ds diligencias, apolicia, com o concurso da repor-tagem, conseguiu restabelecer aidentidude, da infeliz mulher.

Tráto-sè realmente de MariaThpriiazia, po.woa quo residia no

... , mor.-o acima referido, onde eraB' falsa a imputaçno de qu>- . mientadora ütut snei'-dnrtFa rp-fazemos trabalhar nossos empre- u\. ,i ÍS. • soc!t|lia<*e8,re-gados "em numero de 60" 'e n&o I J,al!a Thomaaia, assídua fre-é 00 e sim E3 esse numero, nesta '.bastante conhecida.data) alí-in das horas logáes [creàtlva.; suburbanas, eru uma"contribuindo assim para òpprl-,] creatura infeiiz. Dava-se ao vi-mtr ainda mais as classes traba- \ cj0 ja embriaguez

nosson ümpivfi-adOB eat£o c tt-mestado; desde çuo n iel de fériii!*«ntreu em visor, em gozo raeu-lar de suas vantagens o reira-lia::, mesmo aiitielles a. <;uGm alei nili) outorga esnes direitos.Kosbos réfjristros estilo, r.o senti-do da verificação dessa nosna as-«ertiva, A. disposição das autorl-dades competentes.

lhadórus it: tílo exploradas". Otrabalho além de 8 horas diáriasê perfeitamente legal, dentro dasnormas para Isso Impostas pelalegislação trabalhista do pai:: orespeitado inteiramente o nume-ro de 45 horas de trabalho se-riianal;

Ainda nüo sao os sócios destafirma, em absoluto, adeptos doIntegralismo. Silo meros eleito-res dentro do regimen legal,sem filiação a partidos quaes-quer, constltucionaes ou exlre-mistas.

O gerente de nossa Secç&o Fa-bril, Sr. Pharmaceutico Julio Sil-va Araújo Filho, tem seu dlplo-ma de pharmaceutico devidamen-te registrado no DepartamentoNacional de Saúde Publica des-de 10 de Junho de 1932 e pensa,e assim também nos, que a tactode ser pratico de pharmacla emnada dlmlmic quem quer queseja, pelo contrario, 80 ennobre-ce quem possa ser consideradomembro dessa laboriosa classede proletários, que tantos e re-.levant,»s serviços presta A com-munldade."

LIVROS

AVISOFazem parte desta secçãoapenas os chronistas cnr-navalescos Atalá e K. Ico,ttnicos autorizados a repre-sentar A MANHÃ em quaes-quer festividades. Por se-rem sufficientemente co-nhecidos, nos meios recrea-tivos, esses nossos compa-nheiros, acreditamos des-necessárias maiores relê-rencias.

GRAVETO.

Kraamo de Rot.erdaaiiEi.OfllO OA I.OICIMA.Vol. I da ••BlbllotbecuClustlca", trnduoçSo dePaulo M. Oliveira —Albrnn Editora, Rin deJaneiro.

Em primorosa edição cartona-da, com uma capa lindamenteillustrada por Franz, encontra-seí, venda nns principaes livrariasa traducçao brasileira, do Elogiodu Loucura, de Erasmo de Rot-terdam, que a Athena Editoraacaba de lançar inaugurando asua "Bibllotheca Clássica". E'uma iniciativa digna dos maioresapplausos, sobretudo quando va-mos entrar no quarto centenárioda morte de Erasmo. Por outrolado, ô patente a carência, entren6s, de boas traducçôes de obrasdesse gênero. E o traduetor, sr.Paulo M. do Oliveira, soubedesempenhar-se bem na tarefaque lhe foi confiada, proporclo-nando-nos uma traducçao fielque, além da correcçSo do ver-náculo, guarda o sabor originaldo estilo.

O Elogio da Loucura é univer-salmentc considerado como umadas maiores satyras que já seproduziram. Com uma ironia in-comparável, Erasmo dá a pala-vra á Loucura para estigmatizaros homens e os costumes de suaépoca. Todos os grandes do seutempo sSo lmpledosamente es-calpelados nesta obra de genic.Bispos, cardeaes, papas, fidalgos,príncipes, monarchas, tornam-sealvo, aqui, da mordacidadé dosseus nrgumentos. Com quatro-centos annos de existência, oElogio da Loueurn conserva,pois, como verá o leitor, grandenarle de sua actualidade...

Era bastante uma simples dis-cusií.o com o seu amante, um in-divldüo conhecido p?lo vulgo de"Slnho", para que liaria Thorna-zla se. embriagasse. Uma vez soba acyao dp álcool, a pobre mu-lher comettia toda aorte dc ab-surdos. Despia-se, em plena rua!

Varias pessoas residentes noMorro da Saúde compareceram asfide do IS." districto, onde fo-rara ouvidas pelo commis.-iarioZildo Jorge;

A Identidade do corpo foi res-tabeleclda pelos moradores daSaúde, por uma photographia dolocal, com a morta, pois graças asua nitidez, foi feito o reconhe-cimento."Sinhô", está sendo procuradopela policia, afim de prestar de-durações sobre a morte de MariaThomazla, que na opinião da po-llcia, foi victima de um acclden-te, quando ebrla e despida anda-va pelo morro da Saúde.

Kate Von Nugy, an "AmorMorte e Diabo"

Inventivo quo * Robert-L. Ste-vsnson. — A linda TCuto nosíipiiiirr-r.-B nr-iiie filin, eõino umadelicada e hiystcrlosa flor dnsmaravilhosas matlas.' Sua tlmi-dez, sua graça, uua bella consti-tulcüo — a doco pequena Kohua,a menina do porto de Kouna, aencantadora e extranhn creatu-ra dc um mundo tropical. Se-cundada por Crigltte Horncy,Albin Skoda e outros. "Amor,Morte o Diabo" entrará no car-tu* dc Oloria na segunda-feirapróxima. .

O ELEMENTO FEMININO RM"GADO HRAVO"Vamos ver "Oado Bravo" ain-

da esto mez, no Odeon. Filmrealizado pelo nrtluta AntonioLopes Ribeiro, possúe um ro-muiiCH que -prende, ao mesmotempo que o faz dosenvolver-seem melo dc. cousas e payzagensportuguezas, com sua gente eseus costumes — e dahi o agra-do absoluto que f, prlnclpalmen-te, para despertar na alma luzl-lana. Portugueses sáo os seusartistas, c dos melhores o ha anolur a cscollni feita do elemen-lo feminino. Surge como inire-nua, no romance, a linda XitaBrandão, filha do Porto e edu-cada no filo do .laneiro e em1'arls, por signal que ali desom-penhou pequenos papeis na Pa-ramount o om filma de Path5-Nntan. Jfarlana Alves JA é nos-sk conhecida, tanto ella quantoa sua voz, que se fará ouvir em"Gado Bravo". A parte estasduas, ha ainda Obly Clebauer,uma linda loura vlennense, aliásMiss Vienna de 19S4, que temapparecldo cm films allemães.Com essas tres figuras de mu-lher, tão dlfferentes em si, ofilm, portuguez do Sr. I-i. da Cos-Ia tom motivos especiaes dealtracçao.TOIJAS AS VOZES SAO tJXANI-

MES EM AFIIH.Il.lll «ItE"IIOHWKTA" ií O MAIOK ES-PECTÁGIILO UO ANNO

"Robc-rta" rxtá agradando pie-namí-nte. Confirmaram-se todusas nossas provisões e as especta-ttvus mnls optlmlstas foram ex-cedidas, ciuanlo ao seu êxito, Dofacto, "P.obc-rta" tomou contadas préòc.ouiiações geraes. Gran-de espeçtaculo, destinado a fas-clnar ns multidões, nem podiaser de outra fôrma o nxito semigual que está obtendo. Todomundo lhe elogia o romance de-llcloso, as musicas adoráveis, ascanções irresistíveis, cantadaspor Irene Dun.ito umas e outraspor Fred Astaire c Glnger Ro-gers que lançam, também, dan-ças apimentadas e allucinantes.Mas o grande motivo de deslum-hrumonto, onde todos se curvam,£• no desfile de modelos, nada

Aggredido a caceteApresentando ferimento contu-

so no supercillo direito, foi medi-cado no P. de Assistência, Car-mlndo Mnnna, branco, de 28 an-nos, casado, residente fi rua Car-los Barbosa, n, 35, victima deuma aBSressâo na mesma rua.

Ap6s receber os curativos, re-tirou-se para a sua residência.

PROFESSOR! DE PUNOJoanna Motta Lima, diploma-

da pelo Instituto Nacional deMusica. Lições de plano, theo-ria e solfejo, na casa do alumno,em qualquer bairro. Telephone:.8-8042

De THEATROProgrammas para hoje:

MUNICIPAL — Pela Compa-nhla Lyrlca: "Fosca", de CarlosGomes.

JOÃO CAETANO — Pela Com-panhla de Revistas de JardelJercolls: "Rio-Follies".

RIVAL —• Pela Companhia deComédias Dulclna-Odilon: "LeBonheur".

RECREIO — Pela Companhiade Revistas de Luiz Igleslas:"Cadeia da sorte".

PHENIX — (Ca«B do Cuboelo)— Pela Companhia Regional deDuque: "S. Paulo. Bandeirante"

CARLOS GOMES —. PeÍR Com-panhla de Comédias de Manuel 'da cidade nocturna, e.

coftltn» mas", que agradur&o porcerto. Será uma dus victorinsda D. F. B. brevemente no Ualr-ro Serrador.

CINEMA BHANILEIIIOOm mutlvu» de "FAVELA DOS

MEUS AMOHES" »•¦> pura-mente rarloen*

Uma das razões do agrado cer-to de "FAVELA DOS MEUSAMORES" a producçao da BrasilVox Film em que actuam Cur-mnn Santos, a estrella appluudl-da e Jalmn Costa e Silvio Caldas,azes do theatro o do radio na-clonaes, 6 o caracter genuína-mente brasileiro dos motivos ca-riocas em que, de começo a fim,se acha calcado. Os scenarlossBo a Favela lendária, panorn-mas e aspectos da cidade mara-vllhosa . O thema e o amor nnsua expressão romântica embala-do por sambas o canções senti-mentaes. Os caracteres das fl-gurns que a Imaginação popularsublimou. O film é rico em opl-sodlos e detalhes typlcos. A visão,por exemplo, dc NhonhO, do Car-naval do Rio, na hora da morte6 uma obra prima de tcchnlca ode observação psychologlra. OIdylllo dc Roslnha o Roberto noalto do morro, respectivamente

i Carinen Santos e Rodolfo Mnlcr,6 uma suave pagina lyrlca queemocionara docemente os cora-ções Brnsll em fora.

A. CANCAO «COPACABANA»,OA OPEHETA "CABOCLA

BONITA"O que torna "Cabocla Bonita"

um film primoroso é a sua mu-sica, são as suas canções, loduscilas entermeiando de muita liar-monlu e encanto, o suave poemadessa opereta do cinema nacio-nal.

Pela primeira vez vamos ouvirum rosário de canções llndissi-mas num film genuinamente bra-sileiro, como as que se encon-tram na esperada pelllcula dnFiel Film. Aos nossos leitoresofferecemos hoje um exemplarda suggestiva canção "Copaea-bana" que será cantada naquellofilm pelo actor Drummond Filho:

Copacabana! Copacabana sensual!Dormes vaidosa sob um docél

todo anil,Vem despertar-te um doce beijo

tropical,De sol! Do sol brilhante do Brasil!

Copacabana sensual voluptuosa,És fascinante em rosário de luz,És como a loira falsa o caprichosaOu a linda morena que fascina

e seduz,Para o amor conduz...

Copacabana sensual, voluptuosa,lis fascinante om rosário de luzÉs como a loira falsa e c.aprl-

çhasa,Copacabana que fascina o quo

. . seduz..."VIVAMOS £ ESTA NOITE" —AMANHA, ftUE IMPORTAf..."La vila" comincla domanl" —

nffirma Guido Da Verona, o sub-tll creador de "MImi Bluetto"...E Lilian Harvey, esso ephemeroverso de carne que o cinematrouxe ú. uncia de poesia dnsmultidões modernas, encarnaessa amável phllosophla numaproducçao da Columbla, de lu-xuosos ambientes, que em breveo Rio veríi, na teia do Alliambra— "VIVAMOS JíSTA NOITE"(Let'8 Live Tonight).

E! no typo dc uma legitimaheroina dc novella moderna —uma rica herdeira yankee, que

sc perde nos caslnos da Rivlcra,entre "flirts" e lances sensaclo-mies do Jogo — que a frágil or-tlsta tem opportunidade de sug-gestlonar o sou gnlfl, Tulllo Car-mlnatl, pnra pôr cm pratica alheoria do eserlptor Italiano —"Vivamos esta Noite", amanhãque importa!... E elle topa aparada..."LÓVE ME FOREVER" (Ama-mr pura demore), A ESPECTA-Cl! LAR PROUtCCAO UE GRACEMOORE, DEMORA TH ES SEMA-

NAS NO RAUIO CITV MLSICHAI.L :

Pela primeira vez na historiada clnematographla yankee, quese processa mediante "openlngs"de grandes proporções nas mé-lhores casas' lançadoras de Nova

menos de duzentos, desenhados i York, verifica-so o que acaba depor Bernard Newman, o maiorcostureiro do século. E, semsusto, põde-se prever uma car-reira victoriosn e triumphalpara essa maravilha da RKO-Radio, legitimo orgulho do"Broadway-Programma".

TODA PUREZA E TODA A DO-«JURA UO MUNDO, NUM POEMADE MIL DELICADEZAS, EM

"VENLS.EM FLOR"O "Broadway-Programma" Ian-

cará, muito breve, um outrogrande film RKO-Radlo, exacta-mente o celluloide que mais falada nossas sensibilidades o noutoca o coração: "Venus em flor".Obra de emoção e de sentimento,esse film nos vae revelar a ga-rota que esta assombrando omundo: Ann Shlrley. Essa Jovemde dezesels annos ê, neste mo-mento, a preoecupação n." 1 doHollywood. Grande artista es-condida num corpo de creançaquo ainda se esta fazendo mu-lher, esta Shlrley poBsúe, emalta dose, poder de dramatlolda-de Inimitável e vae ficar no co-raçíio dos fans brasileiros, peloseu alto valor. "Venus em flor"f um film tecido com mil dellcn-dezns e que nos obriga a olharpara dentro dc nos mesmos.Aguardem esso primor, que trazum cortejo do subtllisslmas emo-ções...

ESTA POR POUCOS DIAS OLANÇAMENTO DE «NOITES

CARIOCAS"A originalidade que encerra"Noites Cariocas", de ser falada

em dois idiomas (castelhano eportuguez), um tango de .T. C.Cobian cantado por Carlos Vlvan,as musicas de Custodio Mesquitainterpretadas por Vi van, LodlaSilva, Mesquiltnha, LourdinhaBittencourt, pelas "Girls"-Jardel.os números bonitos de revistaque apparecem, o trabalho deMaria Polomero, Olavo de Bar-ros, Perelll, o humorismo fino deMesquitlnha e Oscarito, as mon-tagens luxuosas de Castro e Lo-pez, têm sido sérios motivospara a ansiedade da populaçãodo Rio e de Buenos Aires, paraa estrea de "Noites Cariocas"A par desses attractivos que seencontram em "Noites Cariocas",são igunlmenle motivos Justifl-caveis do exlto que o film nlcan-cará, a dlrecção de Enrique Ca-dlcamo, a musica de CustodioMesquita, o som magnífico queé trabalho de Genaro Clavnrra,photographia de Adam Jackp, oluxo, os aspectos maravilhosos

outras

acontecer com a producçao daColumbla Plctures "Love Me Fo-rever" (Ama-me para sempre) asegunda e sensacional "musical"de Qrace Moore sob a dlrecçãodo Mestre Victor Schertzlnger,o soberbo director de "Uma Nol-te de Amor".

Imaginem que "Love Me Fore-ver" ficou tres semanas iia car-taz no Radio City Music Hall,apesar da intensa onda de calorque dominava então toda a cida-dc de Nova York, com o ther-mometro a 30.° á sombra.

As rendas excederam até agoratodo o normal de bilheteria.

ALEGRIA A GRANEL EM«A BftA FADA"A offerta do Odeon na proxl-

ma semana deve multo & Mar-garet Sullavan, Herbert Marshall,Frank Morgan e Reglnald Ovven.O facto confundidor sobre "ABòa Fada" que estréa na proxl-ma segunda-feira no Odeon, éque todo o tempo estilo dizendoa si mesmos que o thema e tri-vlal mns muitíssimo divertido,obrigando os "fans" darem boasgargalhadas sobre as complica-ções forulaes. Resmungue oquanto qulzer a respeito do queacabamos de falar, mas vão sedivertir bastante na maneira dofácil — ir e vir do film. Semduvida as excellentes interpre-tações do Margaret Sullavan.Herbert Marshall, Frank Morganc Reglnald Owen, fornecem algopara o suecesso da obra. Masqualquer que seja a razão, estefilm 6 uma dns mais alegres dl-versões que se tfim visto.OPINIÃO DA REVISTA 1NGLE-ZA "CINEMA" SOBRE O SUPER-

FILM "O DICTADOR""Cinema" ê a importante re-

vista ingleza cujas opiniões pc-sam no conceito do publico davelha Alblon e particularmenteno de Londres.

Quando Toeplltz estreou seuprimeiro grande film "O Dieta-dor", com Clive Brook e Mnde-lelnc Carroll, "Cinema" escre-veu: "Brilhantemente ideado, in-terpretação aprimorada, diálogossubtis, soberba photographia eriqueza de montagem sem prece-dentes. Este film, que foi en-scenado com grande magnlflcen-cia, está fadado a consolidar • oprestigio dos celluloldes inglezestanto nos mercados nacionaescomo nos estrangeiros.""O Dictador" teve por directorVictor Savllle e seri lançadobrevemente pela Franco-Brasi-lelra.

ilu -Silvn 1'nt'ii, iiiiir.-i.iinriiil.lKhty O ••«¦•ul P»ro "lfi<i'inoN Neu» iimluoH umn Iniitn mniade ilnr--

NOIVADOSContrariaram cniitiiu-iuo: o «r.

(torneio da silvn ilnuics cnm tvalia, 1'iilinvrii .M.iiilunii,,; o nr.Irranoliao Machado a vila cnm asrtn. Virgínia Perolra da Silva:o sr. Hablnn Itnilrlxiles l.oltflcom tt min. iivin- MiirtiiiH Porei-rn; o sr. .Innqitlm dn Cunlin comn srtn, Alloo dns AiiJoh Qomoi,CASAMENTOS

iienllzn-M. hoje o liisnínento da«rttt. Altioi'1 iiiu Dletr. do Al varou.ga com o sr. Humberto Cninnra.JANTARES

Os amigo» e ndmlraaoros ooconindor ('ornollo Mnrüondoa dnLuz vão offorooor-lho uni Jan*tiir, iiinniiliã, no snlilo nnliri. daA. E. C, do Iti.i do .laneiro, umr.-gosljo por nua oBCOlhn pnrnDolegudo Kloltor do Institutollruslloiro do Contíibllldndo.FESTAS

O Banco Allcmno Transatlan-tico Club fura ronllziir umn nol-te dmisanto, Hnbbndo vlnilmiro,nos sulõos do t\ It. Quniuibnrn.

— A Associação dos 1'mprogu-dos no Conimurclo vao renllznruma noite dniiKnnte, nnbbndopróximo, ím 22 horas. Trajo es-curo, cnmplotiMISSAS

SerA rezada hoje, As g horas,na Basílica da Santa Tliorozlnliado Menino Jesus, missa do (l.°mez em memória do sr. Octaviodn Oaina Moret.

DE E) AI ljProgramma* para hoje:

RADIO CLUB DO Ulti SI I, _12 As 14 horas — Discos. 14 As15 horas — Progrninmn "A "ozda Bolleza". 10 horas — DIscu »19,30 As 23 horas (studlo) — Or-ciipstrn sob u regência de At-nola Gluckmann, Jazz Smnll Bove seus rapazes, Conjunto Luper*.ce Miranda, Olinda Lolto do Ons-iro. Olga Nobre, Oscar Oopçal-ves, Adacto Filho, DyrcfnhtiBaptista, Jayme Uiitto, lioinual-do .Miranda. Joiío da Hnhinnn ..Eugênio Martins. 21 As 21,30 ho.ras — Progrnmmn '"«onerai

Elec'trio", com a opereta "1'aganlnl".do Franz LehAr, polo Conjuntode Operetas dn I», R. A.-3. 23 Ab23,30 horas — Programin» dediscos.

IPANEMA — Das 11 As 11,31)horas — Discos selccclonndos.Das 11,30 As 11,45 horas — Auladc Inglez pelo professor Htimber-to. Das 1,45 As 13 horas — l>i«.cos. Dns 17 ús 1S.15 horas —Discos seleccionndns. A's r.i.3l)horas — Programma de Stuüiocom os artistas: Margarida Max,Mareei Klass, Sllvlnha Mollo,Scxtetto de cordas. Nestor eLnurindo, Tnpia llublo, Bliu-lcand Whlte, Recital do violino,I.eonldas Autuorl. Tanl Zercii,Claudine Saxe, Mlca Memlosn,Orchcstrau: Callndo, Marti oIpanema. A's 22,3 horas — Mu-slcns do Orlll-rtoom. A's 20,15horas — Nome no Cartaz. A's 21horas — Noticia do .Mundo. A's22 horas — O homem que com-menta vae falar. A's 23 horas— Palplle errado.

RADIO SOC. MAYRINK VEÍ-GA — "Torra .de, t&gèX&S, ^amlui,-...canção de A rjr-ftitrrilnó' —*«ChlttCMjpj-.r^Elisa, Coelho do Andrade.'Acompaiiháiiieiftr^fle' 'Mirlo Tra-''vasso* o Zózlnho. "Não era porInteresse" samba de Gade eWalfrido Silva — Canto por CyroMonteiro. Acompnnhamcnto doMario Travassos e Z6zinho. "Temseis cordas o so chama violãosamba-canção de Mario Travas-sos — Canto por Elisa Coelho doAndrade. Acompanhamento peloautor o 7.6zinhn. "Vou te nban-donar" samba de GádO — Cantopòr Cyro Monteiro. Acompanha*mento pnr Mario Travassos e Zí-zinho. "Moamba" samba do ArjBarroso — Canto por Elisa Coe*lho dè Andrade. Acompanhnmen*to por Mario Travassos e Zezt.nho.j

RÁDIOSNovos, a preços baratisslmoi,

Facilita-so o pagamento. Rmdo Ouvidor, n.° 81, 1." andar.

Cambio do diaO mercado abriu com sacea-

dores a 91f 800 e 131500, em po.sição estável.Na reabertura, entretanto, a

mercado era fraco, assim per*manecendo atê o fechamento,Havia saccodores a 92$000 «

1S5D5H e dinheiro a 91S00O •18?350.

O Banco do Brasil vendia alibra a 5S$292 o o dollar a 11$7C0. '

Comprava a libra a 90 dias, a571090 e, A vista, a 57$490; odollar a 90 dias, a 11S4S0 e, Avista, a 11?500.

Programmas para hoje:NO CENTRO

PALÁCIO — "David Copper.fleld".

ODEON — "Mundos íntimos".REX — "O Conde de Monte

Christo".ALHAMBRA — "Os amores do

Duque de Medlcis".BROADWAV — "Roberta".GLORIA — "Contra o Império

do crime".IMPEIIIO — "Do meu cora-

ção".PATHfi-PALACE —"Pneus em

fogo".PATHB — «Abafando a ban-

ca".ELDORADO — "O caso do cão

ulvador" o "Sombras do ni-nsl-dlo".

PARISIENSE — "Quando úr.ihomem d homem", "Os cavàllei-ros do rei" i-'"Os tren mosaueloiros".

ÍRIS — "As duas arplulR" «"O forasteiro".IDEAL — "Sequoia".CARLOS GOMES — "A con-

qulsta de um império" o "Caiu-poão do Paducah".

PARIS — "Rnmba" e "Asnrnas trevas".

NOS BAIRROSFLUMINENSE — "Regenera--

ção dc medico" o "Sonho <-,*ir derosa".POPULAR— "Coraçüo do aoo"."Policia particular" e "O fim da

trilha".PRIMOR — "Fuzileiros da fu-

zarca", -Musica no ar" c "No'fundo do mar".

MASCOTTE _ "Casado» dementira" e "Santa Ff".

HADDOCK LOBO — "Ella foiuma dama" o "Quando um ho-mem vê o perigo".

VARIETE — "Quando -um «o-mem vê o perigo" e "Prisionei-ros do passado".

IPANEMA — "Vienna eterna"e "Um encontro As cegas".

BATUTA — "Naufrágio ale-gre" e "Viva Villa".

GUARANI* — "Maguas decreança" e "Armando o lnoo".ALPHA _ "Felicidade '

pelafrente" o "Um anno em Holly-wood".

BEIJA FLOR — "Extns e".CENTENÁRIO — "O rei dobluff" e "O terror das plani-cies".RIO BRANCO — "lrocurando

encrenca" e "O famoso Mr.Brown".CATUMBY—"A cela dos aceu-

sados" e "D. QuixoU".PENHA — "O abbade Constan.

tino" e "Ave do fosro".PARaiJE BRASIL — "Embos-

cada sangrenta" e "Inimigos dosexo".

J"

ILEGÍVEL*

Page 6: L m, m—» nu .—¦¦ ' ¦¦—'¦¦>¦¦¦ i L 8 PAGINAS NUMERO amÉhHã ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00089.pdf · O POVO BRASILEIRO NÃO PODE "I continuar "cortando

ftmfciMA Quarla-fiirat 7 ttt Agaiio de IWB

A E.F. Noroeste de S. Pauloleva os seus operários ao desesperoA situação privilegiada dos maioraes da compa*nhia, em contraste com a miséria dos ferroviários

•.••'¦'

I.INM, 3 (Oo correspondente)- A ultuu cíio doa -erróvlarlon dn

Kniradu do .'erro Norotite, oom-.'•de em Bauru', uifrava-m- dia adia, l-nmt-urido o dMcontenia-mento coral daa mawai trabalha-dura». AlKun. factos mala rtctn-les podert.o dar uma Idéa do rc-iMme de Injustiça, e pemeiíuiçBe»ereado pela Ulreoc&o da oompa-nhia.

Hu poucos dia*, um chefe datrem, «atando uo go.o da feria»,subiu, com a fmuiila, num com-bolo, donInnndo-se a CampoOrando. Durante a vlagtm, . oferroviário apresentou o» paaieique a companhia lhe havia for-noeldo, conforme é de lei» Foi»lha dito, porém, que os pasican»o tinham valor • «Ile teve quepagar «a poaiagene, cem o devi-do excedo. l_r* _auru\ o mesmofunecionario, .ejando ir a S.••nulo, procurou adquirir panesna chefia do trafego, o que n.oconseguiu, pola lhe exigiram cer-tlflüo de casamento e no momen-Io nSo era possível apresentai*«, apegar de se tratar de um cl-dndfio legalmente consorciado.

Kniqunnto Isto acontece com umfunecionario humilde, oa gradua-dos gosam de todos os favoresmesmo sem terem casadoa. K' oque vamos demonstrar,

Os privilegiados —Os drs. Xetto A mu rante, .. ío

Miranda e Mario C. da Fonseca,todos altos funecionarios da ad-mlnlstrnçfio, não _tto casadoa, em-hora nuo vivam como celibata-tnrlos. Cada um tem o que secbama em lingua de fyria. a aua••costella". Pois estes trea senho-rea.viajam constantemente, comaa respectivas famílias • compassagens grátis. A companhialhes fornece possas sem exigircertidão de casamento, porquetodos sabem que elles nüo süo ca-sados, K o que é mais absurdo

que ao regressarem daa auasviagens de passeio trazendo de-zenas de volumes, aem pagar orespectivo frete. Quando se tra-ta, entretanto, de um operário,a. Noroeste faz toda a aorte deexigências.

Verdadeiras nullida=

Vamos passar agora a outrosfactos qu» concorrem para a ac-tual situação de desespero dostrabalhadores da Noroeste,

l.m dos mais rancorosos per-seguidores dos operários i o Ins-péctçr dos Telegrapho., Anthe-jipr Borges, nue se diz engenhei-ro, mas que num concurso paraescrevente de 8" classe, foi repro-vado em portuguez e arithmetict.Siemi-analphabeto, a sua funeçBo. a de perteguir os ferroviários,ganhando para isso dote contosdt -Cl. por mez.

. Outra nullidade 6 o chefe da.•..Divirto, odr. Agnello de At-búquerque, regiamente pago, poisÇfWha.j:,QI>f>t9M„m*ntAt* • .«asapara morar. Fez nome se dizetí-do director dos serviços de içons-.rucc&o da ponte sobre o rio Pa-ranâ, quando a verdade ê quet»*a serviços foram executadossob a, orientacío de um modestooperário. O dr. Agnello limitava-se a epvlar papeis para a admi-iiUtra.üo da companhia, e istomesmo nâo fazia «em antes con-sültar ap operário, toda vez quesé tratava de assumpto technico.

Mais um... —-O engenheiro Nilo Miranda foi

em 1924 um feroz inimigo dosrevolucionários. Km 1930, por.m,pCs o lenço vermelho no pesco-ço e, entrou nas offlcinas de Bau-ru* gritando que era libertador...'limpos depois, como chefe doTrafego, deu logo uro exemplo...

Sendo encontrado, num trem, em•íltiini.'")» equivoca com uma pas-satiolra, suspendeu, por trintadin», funecionario quo o reprt»bendeu.

O dr. Nilo tornou-uo mllllona»rio Imprevlslniiientc, pois de pn-bretflo que era, passou a grandeproprietário, Ineliislvo uma cnsude dlversOea om Araçatuba. I-..alím do mnls um dos privilegia»doa da Noroeste, dnquolles queviajam aem certldilo dc casnmon»to.

Num reglinon como este, ndopin-do pola companhia, í claro que ooperariado nilo podia estar »n-ttsfclto. As injustiças repetem-se,as perseguições augmentam, tor-nn«se, portanto, cada vez mnlB re-voltante a situnello dos que tra-balham pnra a Noroeste e vflmos seus esforços miseravelmenterecompensados.

Depois de quatro an-nos de trabalho

0 menor ficou tubar-culoso

Ksicvr limitem, nosla rodacedoo ar. .o«4 Mns da silva, auxiliaido Centro do Riiudc du Haic.u',que nos veiu trazer o seu proles»

lo contra o qnevem necorrendocom um seu fl»lho enfermo,

O sr. .iiiHfi l.iiiHnus disse o se»guinte:

— O meu filhoCândido Sllvn¦fll

NAO PODE MiOS OPERÁRIOS<____» ^mmW mmm\w ^¦?^__» B. a

cm construcção civil indigna-idos com a truculência policialmorrer de fome!

0 brado angustioso dos trabalhadores do sal, através a palavrado secretario do seu syndicato — Pelo augmento immediato desalários e em apoio á Confederação Syndical Unitária do Brasil

olsnl no Ttlo Cirande dn Norte,•*! pnncando e envnrecerando

Os trabalhadores du snl d. Dlstrlcto Federal, por Interrn

menor de 18 nn-dlo do «eu syndlcato, voltuni ti

X

Faculdade de Direitoda Universidade do

Rio de Janeiro

Eleição para orador eparanympho

A representoçilo do 0» anno noDirectorio Acadêmico convida to-dos os bachnrelandos paru umareunião preparatória, a realizar-se no dia 15, fis 15 horas, no edl-flclo da Faculdade do Direito.

Nessa reunido; deverfl. ser elel-ta a me_a quepreKldlrfi as elel-çdee para orador, paranympho eeomnilss.es, c serão tomados a.smedidos necessária, fi escolhadas datas em que se cffecluarãoaquellas elclQt.es, bem como ou-trás providenciai- relativas fi for-mo tu ia.

nos de Idade, foioperário da Fa-iirlcu de '1'ocrdosliiini;u', onde

fniidldii sllvn Irubnlliou i|iintroanno s. lün-

trou pnrn a fabrica com itttestn»do de saúde. Quando sa-hlu. porém, catava tuhorouloso,c foi por I. lo que os patrões odispensaram. Qunlro nniioi detrabalho, a 400 r.ls por hora, edepois o doença o o rtoa-iiipregn,npozar de ae tratar de um menor.

O meu filho fi eontrllmlnte dnCaixa Beneficente dos Operárioscm Fabricas do Tecidos de T)nn-nu', tendo direito a uma penadomcn.nl do 1 $$000, pois 6 conside-rado Invalido. Acontece quo umnutro meu, filho possuo um pe-queno negocio, onde Cândido vaelevar o almoço oo Irmão. A dl-rectorla da Cnixn re.olvctt, então,não pagar mnls a pensão a queo meu filho tuberculoso tem <li-reito, nllcgnndo que olle se nebnempregado. Trata-so de uma cia-morosa Injustiça.

O meu filho não í empregado.Ajuda, nponn., ao Irmão. A Cal-xa recusa-se a pagar-lhe 1S$000por mez, simplesmente, por mlvontade.

O sr. .Tos. Lins da J3llva con-clnlii o seu protesto dizendo quelendo procurado o presidente daCaixai foi por elle rocohldo g.os-seirnmentc.

A Campanha doMil Réis.

Da directoria dn Legião Negrado Brasil recebemos uma cartade agradecimentos pela acolhidaque dispensamos, fi "Campanhado Mil Réis", em favor da con-struecão da "Casa do Negro",

Ainda o assassinatodo conduetor Ernes-

tino Thomé Do-nungues

Quando ia para otrabalho

0 operário cahiu do bon=de e f raclurou o braço

paralioh-

c, Oli-'Aliai*

Em favor dos musi-cos nacionaes

0 projoete apprevadopela Câmara Municipal

A Câmara Municipal approvou,hontem, cpm emendas, o segruln-te projecto de Lei que entrara,em vigor 8? dias depois da datada sua publicação:

"Art. _.• — Nenhum Casino,oú casa de diversão con.enere,poderá funccion&r no DlstrlctoFederal, sem que no seu corpode artistas e músicos figurempelo menos 2|8 de nacionaes.

Art. i.* — Nas casas de dlver-sCes que dlspuzerem de mais deuma orehestra, pelo menos umadellas será composta de músicosexclusivamente brasileiros.

Paragrapho unlco — A orches-tra de que trata o presente ar-tlgro ser_ composta no mínimo,de 12 figuras e ser& regida pormaestro brasileiro.

Art. 3* — Nos jrogrammasexecutados, 1|2 das producçOe»musicais eerí. de autores brasi-lieros.

Art. 4.» — Oa artistas nacio-naes executarão, de preferencia,números tipicamente reglonaes.

Art. ..• — Nas festividadesproinovldas pela Hunicipaldiade.6 poderio tomar parte conjun-tos musicaes exclusivamentecompostos de músicos brasilei-ros, inclusive o regente.

Art. 6.* — A presente lei en-irarí, em vigor S0 dias depois desua publlcaqto.

Art. 7.0 — Revogam-se as dis-posições em contrario."

Be accordo com as emendasapprovadas, ot artigos 1.* e t.*passam a ter a seguinte redae-_âo: •' "Ao art. 1.° — Os caslnos, aacasas' de diversões congêneres ¦ èas estações de radio «6 poderioíuncclonar no Dlstrlcto Federalse, ao seu corpo de artistas emúsicos, figurarem, pelo menos213 de nacionaes..

Sala das Sessões, I de Agostode 1935.

Ao art. _.• — Quaesquer con-junto musicaes serfio nas tempo-radas officiaes sempre dirigidospor brasileiro nato."

Sahira um pouco tardeo~ trabalho,

".lia manhã' detem,*, o operário .àJAnqpl, deveira, residente & roaKardec, n.° 8.

Na rua Barüo de Boin Rcti-ro, ao pretender tomar um hon-de em movimento, perdeu o equi-librio, cabindo ao solo.

Em conseqüência da desastro-sa queda, o operário soffreu fra-ctura do braço esquerdo, sendomedicado nò Posto de Assisten-ela do Jfeyer.

Ferido em um desas-tre o coronel Heitor

BorgesNo trecho da estrada Rlo-São

Paulo, próximo â. Escola deAviação, oceorreu um desastre ide automóvel do qual sahiu fe-rido o coronel Heitor AugustoBorges, commandante da Esco-Ia do Infantaria do Exercito.

O auto 12.730, pertencente aoMinistério da Guerra, era diri-gido pelo soldado Jorge José daSilva, que nada Soffreu.

A causa do desastre foi ter ocarro se chocado violentamentecom um muar que atravessava aestrada, derrapando e capotandoem seguida.

O coronel Augusto Borges sof-freu um ferimento contuso nacabeça.

Da Escola de Infantaria par-tiram os primeiros soecorros aoofficial ferido.

Um bando precatório pa-ra angariar donativos

para a viuva da vietimal'or • iniciativa «Io Syn-

diciilo' dos Empregados naCompanhia Cantareira, rea-lizar-se-á, no próximo sab-bailo, dia 10 do corrente, áslii horas, um bando precatório,afim de angariar donativos pa-rn a viuva do niallogrado con-tluçtor Erneslino Thomé Do-mingues, assasinado barbara-niehle, pelo medico, José Hnr-roso Feijó.

O bando precatório, será pu-(•liado..pela; bunda do .CentroMusical Fluminense, constitui-do.de operários do populosobairro do Barreto.

reclamar o auitmento dn saiurins, protelado e_camlulo_uinciitepelos patrões o iiuiorlibub-. tra-liallil.t.iH, solIdarisadíiH no pro-poslto do reduzil-os A iiiuIh com-pleta misorlii, Esta attitude doSyndicato dos Trabalhadores doSal, no momento em que .i Con-federação Syndical Unitária Inn-ea a palavra de ordoni relativaa melhoria das condlgõe. do vi»da do proletariado iiuclomu, ro»prosentu, quando iilmio», u apoiototal de um se.tor de trabalho;onde o despotismo dos niapiutasesmaga milhares de liomoim»

opportuiiiKsiina, portanto. 6 aentrevista, quo nos concedeu uo-bre as reivindicações da classe osr. Vicento Rodrigues. s.crel..rlodaquelle syndicato."xâo peiüuxtÍiÍemos om*:

l-AfSE J.Í.STG ME/,!"-- Quando a noRHit assembléa

— começou o sr. Vicente Rodrl-gifes'—approvou o "Rogulniiiontodo trabalho e augmento do sa-larlos". om 9 ile abril do correu-te nnno, os patrões recusaram-se. peremplorinmente, a ns.iglial»o, rozllo liela qual nppellamos pa-ra a Procuradoria do Trabalho.Ahi principiaram as protelaijõcs,sob vários pretextos. O caso to-mou, ali» um aspecto do cnqoa-du, com a ridícula doença invo-de Oliveira, para nilo compare-enda polo advogado dr, Amcrlcocer iis reuniões marcadas, alúís,por elle próprio.

E acerescentou:— Este dr. Américo é o ndvo-

gado dos patrões, e, como tal,emprega todos os recursos pa-ra adiar o Julgamento da nucs-tilo.

Agora, por.m,perdemos a pa-olencla, pois,estamos a mor-rer de fome!Esta campanhafoi iniciada emabril, e Já esta-mos em anos-to! Não noss u b m e t t c-remos mais fismanobrasclc Matara.zo,Pereira Carne!-

Vicente II o d ri- ro, Souza .Mat-gues, secretario tos, .liguei

do Syndicato Couto, Ribeirodos Tenha- de Abreu, Pe-

lhadores reira Bastos, edo Sal outros ar.enta-

rios do sal,"irmãos" do tyrannete MarioCâmara, que mandou fechar ossyndicntos de trahalhudoree do

pancanãseus associados,

Quo pretendem fazer?Qualquer coisa, respondeu

o secretario Vicente Rodrigues:un certe.n norím. de que eslaultunçllo nfio pussarA deste me».Pura Isto, formamos umn Com-missão Prõ-Regulamento do Tra-hiillu» o Augmento de Salários,cuja acUmcfio serA breve e de-clslva.

TODO APOIO A' MI_.-r.OIUAGERATj DE SAI.AKIOS

Prosegulndo, diz Vicento Ro-ilrigues, acerca du campanhaprõ-augmento de salários, dirigi-da pela C» S. ü. B.

— Não 6 com conversas fia-das e projectos parlamentaresque os trabalhadores conseguemassegurar os spus direitos. A sl-•uitçi.o 6, em linhn geral, a peorpossível: fome • rencçllo. Mns,

es- | duo 0 i'1-ok'iaria ,.u brasileiro louos

ÜMA SUBSCRIPÇÃO A FAVOR DA FAMI-LIA DE PEDRO COELHO CARNEIRO

~»<í

ve-io uu exomplo dos trabalha-Cures da Franca, cuji attitudede d' fi-.a u do luta contra o nr-ruchp dos taes derrotns-lel-, de-vo ser imitada por ioiíoh os i x»plorudos. ,

!•', terminou, numa afflrmacAocathegurlca de apoio AC. S.U. ii.:

— O "nosso easo", Is'i i, oaugmento de subidos pnra ostrabalhadores do sal, nilo pôdeestar divorciado, nesta hora, domovimento nacional promovidopela Central Syndical. A ella so-mos filiados e, somente u > lia re-eonhecemoH capacidade para ar-tteular uma campanha de taesproporções. Lutemos, pois, pelnMia roalisacAo ,- pelu liberdadede todos os companheiros piVroaua sede da U. T. I.. .1.,quando se reuniam pnclflcamen-te para tratar do nlevantanientoeconômico o moral de Iodos osobreiros do Brasil.

Ainda o crime daVilla Pereira Carnei-

ro, em NictheroyRequerida a prisão pre-ventlva de âvelino Anto-

nio RodriguesO dr. llello Travassos, dele-

gado da Capital, requereu, hon-m. no Jul. da 3.» Varo Ciiml-

nal de Nictheroy. a prlstlò prr-ventlva, do m-goolpn-e AvelinoAntônio Rodrigues, sobro quemrecahom suspelins ile ser um do.titltore. dn nssasslnlo do meehn-nlco Álvaro Monteiro.

O jul-'. deferiu o requerimentoi> o criminoso foi detido horasdepois.

COMPREMO

PARCROYAL

»m**********************r*****'DR. AGOSTINHO DA4CUNHA

(Da Santa Casa de Mtserl-cordla).

CLINICA MEDICA — SI- ;FHILIS E DOENÇAS DA ?PELLE (eezemas, vnrlzes,

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raa em deante..

Associação dos Ex-portadores de Leite

para o DistrictoFederai

Da "Associação dos Exportado-res dc Leito para o Districto Fc-deral", recebemos um exemplardo ultimo numero do "Boletimdo Leite", e do trabalho do sr.Otto Fransel: "Analyse do Leitee Laclicinios". bem como ümcarta, denominado: "Conselhosaos Fazendeiros".

Briga entre amantesPo. questões de amor, o indi-

viduo Paula Izidro, aggrediu comuma thesoura, a sua amante Ma-ria Magdalena da. Costa, resi-dente no morro da Mangueira.

A mulher, que soffreu ferlmen-tos no abdômen, teve os soecor-ros da Assistência.

ür _____¦Li ___.

¦Ti -\*M

Atropelado por umautomóvel em

NictheroyHontem, fi larde, o menor Mil-

lon, filho de Rodolpho de Sou-za, de efir branca, com 8 annosde Idade, morador á rua Fran-cisco Portelln, n.° H4, quandoatravessava a rua. foi atropela-do por um automóvel, soffrcndofractura da çlavicula direita eescoriações na coxa esquerda,

Milton foi conduzido numaambulância para o Prompto Soe-corro, onde ficou em tratamento.

O "chauffeur" evadlú-sê.

CRESCE NA ALLEMANHA0 MOVIMENTO POPULAR CON-TRA A OPPRESSÃO NAZISTAHITLER, ALUADO AO PRÍNCIPE DE GALLES, ESTA1 PRE-

PARANDO UM LUDIBRIO A' OPINIÃO MUNDIALLONDRES, julho — (Especial

para A MANHA) — A situaçãode desespero a que o regimen na-zistn na Allemanha levou asmassas trabalhadorus e populn-res, estfl. assumindo proporçõesespantosas. A Imprensa londri-na, mesmo a que outrora so ma-nifestava sympathlca ao nazismovem fazendo serias réVélaçÓes so-bre o governo nllemfio. Agoramesmo, certo órgão burgiiez faladas "desesperadas tentativas dcHitler e seus amigos de Londres,nora estabelecer uma propagandaEcnsacionallsta orientada cm seufavor".. l.s_a propaganda visai,de preferencia contestar os pro-lestos das massas operárias daAlleihanhn, protestos que oslãorepercutindo em todo o mundo,l.m Praga e Nova Sforlt, o.s pê-ripdicos inserem diariamente re-portageno sobre as actuae_ condi-çõps.de vida do proletariado alie-ínão, npon.tando a.s suas misérias.Vendo ganhar maiores, propor-çõès rio estrangeiro, os suecessi-vós ilesas..eè do^ governo nazi,Hitler está pleiteando do pnnel-pe de Galles, com quem possuéligações, a Ida a Berlim, do umadelegação da "Legião lirltanni- !ca", que, em nome de suppostos ]operários inglezes tomariam par- Ite numa manifestação "espanta.- ,noa" an dictador nazista.

PORQUE HITLER F.ST.VAliARMADO

Dote factores estão contribuiu-do, decL-ivaniènte, para que Hi-tlcr so alarme: primeiro o movi-mento do massas, que em toda aAllemâiira toma vulto; segundo ofacto de certos jornaes havereminiciado a publicação de infor-

niaçOes, verdadeiramente senen-cionaes sobro a vida actual dn Al-lemanhii.

O "The New Vork Times" e o"Prnger Press", promovendo nmInquérito sobre as condiçOcs devida do proletariado allemâo noregimen nazista, acabam dc pu-blicar as informações que obtive-ram e que suo baseadas nas pro-prias estatísticas officiaes.

Segundo o que apurou o "Pra-ger 1'ross", o valor real do- -a-

Çihematographia <oratória

0 que houve, hontem,no Senado

A «essílo do Senado, hontem,constou ap.nas do seguinte:

O ir. Mario Calado fez o ne-croloi. io do ar. Joviano dc Cas-tro, '.etrmtnando por pedir a in-aerçSo na neta de um voto dopesar pelo lalleclmento desse e_-deputado por Goyaz. Approvndoesse requerimento, teve a pala-vra o sr. Jeronymo Monteiro quojustificou um projecto que. emseguida, enviou â Mesa e desti-nado a promover e incentivar autllIsaçEo da pequena cinemato-íraphla para as propagandas deinteresso nacional, dedicadasprincipalmente _s populaçG.sdUsen-lnada» dç> Inteflor do pai..

******************************

Imprudência degaroto

Cahiu da trazeira doauto, fracturando os

ossos dá baciaVindo da estação de Beltord,

no Estado do Rio, foi recolhidoao Hospital de Prompto Soecor-ro, em estado gravíssimo, o me-nor Moacyr, de 7 annos de ida-de, filho de Attlla de Souza, do-miciliado naquella estação flu-minense. .

Moacyr procurava tomar atrazeira de automóvel quandocahiu • foi colhido por um ou-tro auto. Do accldente resultouo menor soffrer fractura dosossos da bacia.

LIVRARIA ALVESLivros collegiaes e acadêmicos.

RUA DO OUVIDOR, 166

Andava armado semlicença

Hontem, íi tarde, o indivíduoManoel da Silva Filho, ao pas-sar pela rua Maurity, em Ni-clheroy, sem motivo justificável,tirou da cinta uma garrucha ca-libre 320, disparando tir--. pa-ra o alto, alarmando as ííòssôasque por ali passavam.

O sr. Jacintho Gonçalves deCarvalho, residente naquella rua,deu vóz de prisão ao turbulento,conduzindo-o para á delegacia,ondo foi autoado por uso de ar-mas prohibidás,

A firma Barbará & C.não respeita as leis de trabalhoUma commissão de operários do Entreposto deLeite Hygia lança o seu protesto e pede providen=

cias ao ministro do Trabalho

enotrabalho

O operai-lo Augusto insuoire-do, residente á rua do. - Cajnei-ros n." 104, foi soeeorrido pelaAssistência, apresentando umferimento contuso na região oc-cipto-frontal. por ter sido attin-gido por um tijolo, quando tra-balhava no prédio em constru-cção cia rua David Campista, GS.

0 Syndicato dos Gar-cons do Rio de Janei-rovae commemorara passagem de seu

Io anniversarioKo pro-dmo sabbadçi, dia 10 do

corrente, :ls 22 horns, reali..ir-sc-íío as sólennldadns commnhi-i.rntivns dò 1." ariT.ivcrsri.rio doSylidicnln dns Gáfqpns do Hio d<*.Tnriel.o; estando o progràmnindos festejos assim organizado:a. Alicrturn (lfi Sesaíío Snlnnpf-;b).Composição da M.r.i: o) Tnnu-sUracão flii Pavilhão Social; d)Disçuvço alliiRtvn ao acto; e. Kn-èprárnVçri.to iia si-sp-io.

Km Pi*j4iiiila. sr*rá leyatlb aeffeito -nm baile Que se proloii-gani ató :'i. I horas da rtiãnhã

Paru ap sole.it. fundes, foramrnnvidítííns nspeólnhhe^t"-* õ MI-riisterló dr> Trabalho, o Prefeito,a rcpr(*s.enln',Ho classlstn da Ca-mnra Federal e todos os Iielf-a-dos Eleitores.

Uma ossada humananas mattas de Santa

— Cruz —-

Será identificada comopertencente ao sargentoSamuel Alexandre, des-apparecido ha um anno?

Nas -.altas de Santa (.ruz,.um trabalhador do campo encontrov uma ossada humana jálnl.i.atíien.te desçaniad.1

Avisa.l.;. acerca do achado,as autoridades policia., do 29?distrietc requisitaram os peri-tos da D. Cr. I.

Das ii Vesligaçôès lcv-idas aeífe-ito no local, ficou a.mradotratar-se ilo estpeleto dc umhomem mia edade oscilariaèiiire ÜH ti 30 annos.

Affiiinsní os peritos ciue aossada estaria ali. ha, próxima-menti?, nu. anno.

lunlo '.o esqueiflo, qu. apre-sentava r. caixa craiieanii per-f.irscla por projeclil, forameiiconfriitió» um "parabH^iiíiiy;lypo itiiliiíli, um par d-? bo-tinas c i-vlro 'ie pei-.ieiras.

O dados obtidos levaram asautorida ".es a relacionar oachado com o desnpparecimen-to do «.r/jit.èn.ò Roberto SamuelAlêxhiVii".c. do _" R. A. M.,com .-iode em Santa Ouz, eque durante o carnavi; deitl.i-i (''.'.'i.ppareccra. levandocoínSipto vultosa somtn.i per-icricenlt' á sua corporal fio.

Tl.ulò l>'\a a crer que o mi-litar npj.eiT.u para o .tneidio,em drsrsr.cro dc situação, ar-._j.eii.lidr e cnvi-v.uonlii-dô doaçlo mif prnlictVrn.

Aliás, pessoas que pri-varam i im e> morln. affirniamque !lol;er';i Samuel, em ianei»ro ile 'íl.'1-l. revelou n desejo deir.orrrr. pôr ter (!u'dn um pran'le dcslálore.

A policin do 2(1° disiricincontii'iii'a inveslifjarido, afimde elucidar completamente ocaso.

<?¦ TJma commissão- de operáriosdo Entreposto de l_eit. t.yi.i.. dafirma Barbaríi e Cia., veiu liou-tem a esta redacção fazer as se-suintes declarações:

— "Os operários do Entrép.oí-to do Leite H_í.ia são miserivíl-mente o-.plorados pelos patrões,que desobedecem impunementeás leis do trabalho, procurandoadquirir maiores lucros, emboraescravlsando ainda mais os seusempregados. A lei de S horaspara nõs nüo existe, pois traba-Ihanios cerca de 11 horas dia-rias, a partir das 9 da noite.Embora trabalhemos em frigori-ficos, sujeitos ao rigor do inver-no, ganhando somente 9$000 pordia, nio temos direito a ex-traordlnarios, apezar de exceder-mos .diariamente o horário esta-belecido."

Essa nossa situaijSo premente;aliás, já foi levada ao conheci-mento do Ministério do Traba-lho, que enviou flscaes ao En-tíeposto para se certificarem daveracidade das informações rece-Ilidas. Os patrões resolveramentão esconder os nossos cartõeslivrando-se, portanto, fraudulen»tamente, das investigações leva.-das a effeito. Desde ahi, nõs sôrecebemos oa nossos cartões nosdias de paginento, marcando to-dos elles as S horas de trabalhoregulamentares.

E' contra essa situação insus-tentavel, que nôs lançamos onosso vehemente protesto, appel-lundo ao mesmo tempo paia o.Ministro do Trabalho afim deque mande fazer uma fiscaliza-i'ão ás direitas, não se deixandoenganar pelas manobras crimi-nosas dos patrões."

_^^^IÍ^i^ÍI»i..'^ii^l-ÍIII|.;¦''••:*.'«

' ^V4__'' "'''"--'

/nha de terror nunca vista ate cn-tão, nu Allemanha: as .i.sína-se,tortura-se e encarecera-se a to-dos os dirigentes actlvos dos tra-balhadores, afim dc evitar quoestes cheguem a formar umnfrente de luta antifascista".

Por outro lado, no momentoom (pie as massas operárias c pn-pulares da Allemanho lutamcontra o mais terrorista rcfrimeridc perseguiçõe., Hitler, o princi-pc dc (..alies c o grande caplthlls-mo pretendem, por intermédio ria'•Legião Britannica", levar a ef-feito uma demonstração publicade upoio ao governo nazista, emnome dos mcsmisslmn. operários

! perseguidos. Essa manifestaçãovisa sobretudo estabelecer no cs-trangclro uni ambiente menosdesfavorável a Hitler.

Syndicato dos Maga-f^feO Cfe_.5es.An-

nexas de I?uassu'(Nilonolis)

A Directoria do syndlcato aet-ma, por nosso intermédio, ciiin-muni.cn aos seus Çon.nctoK,' aoMinistro do Trabalho., ao Dlreo(or do Departamento Nacionai doTrabalho, e ao: Inspector dá !.',.?Inspeotorla Regional do E. doRio que o abalxo-assièiiadó fir-mudo pelos trabalhadores, M-ib acoacçSo do sr. Josó RayiniinclóMaciel, não tem nenhuma icill-dade, pois a Directoria de.do odia 3 de Agosto que vem con-vocando os associados para uniaassembléa geral extraordinária.

COISAS DO NAZISMOBERLIM, 6 (Havas) — Cer-

tos jornaes estrangeiros noti-'•'aram oue no campo de traba-lho feminino de Ruegenwaldenumerosas moças se achavamgrávidas e algumas tinham secuididado.

A noticia precisava que aresponsabilidade tio lacto cn-hia a. elementos do campo detrabalho masciilintrsittiado nasproximidades.

A direcção do serviço doira.rii.ílho nrotèslòti enérgica-menie conlra essr, riõticiii, quu»Ifi-ioando-a de iiitegrajnienli1'alsa e dizendo que a m.s!*,-.:

1» .in ;. por í:iitni o novo allemâo perante

HITLERlários na Allemanha, depois queHitler subiu ao poder, tem dirni-nuido, em media, de doze porcento, com exclusão dos trabalha-dores graphicos, pois para estesa diminuição foi de quarenta porcento. Além dessa baixa nos sala-rios, os operários estão sujeitosás contribuições forçadas para opartido nazista.

SOBE O CUSTO DA VIDAO operário allemâo, com o ad-

vento do regimen fascista, pa_.oua enfrentar dois problemas gra-ves: a baixa dos salários e o en-carecimento do custo da vida. Oprimeiro jú vimos como se ag-grava dia a dia. Vejamos agora osegundo.

O preço dos gêneros alimenti-cio. tiveram uma alta que varia,de um para outro, entre 20 e 100por cento. A manteiga, porexemplo, subiu de 20 por cento eos ovos tiveram uma alta dc 40por cento nos preços de custo.

De accordo com os algarismosfornecidos pelas próprias repar-tições officiaes da Allemanha, ocusto da carne verde teve umaalta de 90 por cento; o peixe, 85por cento, o salmon em conecr-va, 20 por cento, e assim váriosoutros gêneros indispensáveis áalimentação do proletariado.UlTIitíR Ql'Kjrt VENCEU l-ELO

TEKl.ORIniciando as suas conclusões so-

bre o inquérito feito na Allcma-nha, "The Xew York Times", dizque "é difficil encontrar um alie-mão, nazista ou não, que estejasatisfeito com o governo". Refere-se, depois, ú luta que se desen-candeia pela defesa do augmentode salários, com o apoio da popu-lação em geral. "Esta é a situa-ção — acerascenta o mesmo jor-nal — dentro da qual o governonazi e. tá executando uma campa-

0 novo director doCollegio Militar

apresentou-se

Ah violências prtillendas pelos bel-fíiilm* dn Ordem Poliliei i- Sucinl nn reunião tiuli»fiiierreirn tln dia I" p, p., lilli.slaçtii' de lltiríio de Miiuti, re-perculem, ainda, enlre o.coinpiiiilioIroK dc Pedro CoçlltuCnrnoiro o I.n.uyelle Mouravictimas da truculência da Or»dem Social, provocando pro»teslos vehemenles e Ihlnlerru-pios conlra a prisão dessesInibalhadoiTs.

Ainda lionlcm, uma grandecommissão de operários emconslruceào civil veiu a AMANHA para dizer' dn indi-gnaçào levantada enlrc ellespeln.s suecessivas nlrahillnrie-dtules. iustlflcmlas, upeniiscom o pretexto solerle de com»hnler "e\lretnisniiis". liefor»çando eslas declarações, con-lurnin-nos os visilnules .mirasprisões effecltiadas, sem tiiol'-\o, nas obras da rua HenriqueValli.da.rs, em frenle ú fltisttde Siiirde Ur. Pedro limes-lo.

t)0hln vez. as victimas du sa-nh.i policial furam os ooera-rios Ita.vmiiiulo e Joaquim dclal, 11II cinpfCf-udcs.

('(i.nmunicanihi uns o iarlò.os snis comin-ilifi-os dc •i-hu»rn n responsai)''''/.ir o cliele dc

i p< iicia pelas i-i nseqtieiK ei-.idvirdíis á fnillí!"¦qüini composla dcfilhos pequenos,cem n sim tuiseivcil.is misérias.

Ainda a p.omwde l-edro Coelhoit.i Hi»"i'"rhi.ti"iiiV. nmaii vos an._ >.. i idosda sua familia e que serão en-tregues pessoalmente pelos or-ganizudorcs da eõllecln, \'. re-lirnrnin-se. a|)ós formularemnm appello a Iodos os traba-lhadores afim de organizaremstibscripeões nos locaes de ser-viço paru amparar a esposa efilhos de Pedro Coelho.

Aggredido á faca porum descoílictòo

No Serviço'do Prompto Soe-corro de Nictheroy., foi medica-do, hontem. ò Jardineiro, JoãoRodrigues da Silva, dc eòr par-da, com .2 nnnos' de idade, snl-tt.ro, morador ã rua MoreiraCésar, n.o 17*i, que fol'i!ilgf;redi-do á faca por um individuo d'-s-cçnliécídb; soffrçiido . ferlnieiitocontuso lió .hypocoiidrio direito,

O aggressor, evadiu-sé.

.1de¦uiidicr

èJilVcgii 'S..1. á itinior

) da pri.ioOirneiiM,

lisla dc •!¦*-«:n fav.ir

0 caminhão colheuum menor, esmagan-do-lhe o pé esquerdo

A Assistência Municipal soe-correu hontem, internando-o de-pois no Hospital de PromptoSoccorro, o menino .íorge. de 9annos, residente íi rua Bolívarn.o 62.

.Torge, que foi colhido pnr umcaminhão, no largo da Gloria,teve o pé esquerdo esmagadoquando cruzava aquelle logra-douro publico.

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Atropelado por umaambulância da

Aggredido no Café"Arco-íris"

O carregador Cecillo Sodré,branco, de 42 annos, solteiro eresidente ft rua Senador Pompeu,n. 272, em conseqüência dc ag-gressão soffrida no interior do"Café Arco-Irle", recebeu umacontusão na mão esquerda.

Medicado no Posto Central deAssistência, retirou-se, em segui-da, para a sua residência.

Qunndo dirigia um tr.cyçlo pe-ia rua do Riachuelo, na manhãde hontem, foi colhido por umaambulância dn 'A_sl.slrenc.ln Muni-clpnl o commerciat.o Chrlstov"inLopes, de 43 annos. dc idade, ea-sado e morador S. ma da Con-ceicão n, 175.

Christovão, 'que recebeu feri-mentos no nariz, foi medicado noPosto Centrai de Assisti-nola.

Uma nota de prisãocancellad.. nelo mi-

nistro da GuerraO ministro da Guerrn mandou

cancellar, a nota de prisão do pri-meiro tenente Rey RodriguesPeixoto, em vista dn informaçãoprestada pelo coronel Otto Feioda Silveira.

Feriu-se com um es-peto de (erro

Xo Serviço do Prompto Soe-corro de Nictheroy, foi medica-do, hontem, Antônio Britto deLima, de cBr branca, com 37annos de idade, casado, moradorá rua Dr. March, n.o 245, queapresentava ferimento contusono ante-braço e perna direita,produzido por espeto de ferro.

Depois dns curativos que ca-rocia, retirou-se.

Mriagaíla, cahiudo trem

o mundo

ILEGÍVEL

Quando viajava nn. pinta for-ma dc um trem. ná." proximida-des. da parada de Olinda, uma

| mulher, vlslvelrnehi. nlcooiisnd.iAo ministro da Guerra apro- '¦nrhhou ao . olo. recebendo va-sontou-.!e, homem, o novo dire- -"os ferinieníos.c:or do Collegio Multar do Rio dc ] \ viclima, n". . desconhecida.inn. iro. coronel (ii.hnn d.a Silvei- l nn tocai, foi internada no Hos-¦>"s- '

pitai de Nova lguassu'.

BEATRIZ BANDEIRAprofessora de omito, lecciona ei»

casa ou a domicilioResidência:

ANl-RAnrc PERTENCE, S!. Tel _._-_._!>

Accidente na avenidamgne

O sr. José Fernandes Garcia,quaudo na manhã, do. hontemdirigia a '•baratinha" Ford, n.«8.204, (je sua. propriedade, foivlctima de um accidento nnavenida do Mangue, soffrendcligeiros ferimenlos.

SANTA CATHARINA NÂOSYMPATHISA COM A"CAMISA VERDE"...

PORTO ALEGRE, G (Havas) -O núcleo local da Acotlo Integralista recebeu um tèlogramma d.qutitrò integralistas rlogranden-se quo realizavam um "raid", tpé, a São Paulo, commuhlóártdòque foram presos e levados paraFlorianópolis, qunndo atravessa-vam o território de Santa Ca»tliarlna, porque ostentavam «uniforme do partido. Em favo:dos mesmos foi requerido "•ha-beas-corpus" na capital catharl-nense.

Cahiu do trem emBarão de Mauá

0 operário Domingos Sou-res Azevedo, branco, de 32 au-nos, casado, cm conseqüênciade uma qtióda de Itxtr./na Es-lação Barão de Mauá,, soffreuum feriihehlo coiitusit» uu re-giiio '.ccipiial.

.Mcil'fp.0 oa Asyi.tcncia, re-tirou-se pjira s stra resirlcnciii,:'t rua Aragão, niyinero 34-A.

Page 7: L m, m—» nu .—¦¦ ' ¦¦—'¦¦>¦¦¦ i L 8 PAGINAS NUMERO amÉhHã ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00089.pdf · O POVO BRASILEIRO NÃO PODE "I continuar "cortando

Quarta-feira, 7 dt Agotfo dt 1039 OfmTh-Hâ

ItlIM, duram» ou quatro mossusiiionoloniidoi, compro mon no ok-'..¦rior 7.471 .C IU libras de nwoii-lorlint, i'iiii|iiiiiiin, no untio vlgon-te, piiiiiuiuoa a fi.sri7.771, o quori.pri-nontu, portanto, um a«orcn-•lino ili i.iikiI.i.ij llbrim-ouro.

Dc uni lado, cxportaijíio monqr,om valíB-ouro, do outro, maiorlinpnrttlçflo.

IHnno resultou o menor naldo¦ li- misim hiilança, apouas com ..1,710..100 lIlirtiH, om v« (le . ..l.i.r..i.n.i du (intimo período duuniio passado, para nflo ollar ou-troa aitnoH, 001110 193Í o 1981,cüin 0>*330í0!7 e 0.2««.08ii Hbran-ouro, respectivamente.

VANTAGEM A'S AVES-SAS, NO CAFÉ'

O café t' o nosso principalproduclo. E' clin que nos for-néce 70 °i" tias letras de ex-porlnção. F,', por assim diier,o nosso produclo bnsieo. Esta-rá elle, porventura, em bonscondições?

Mais uma vez dêmos a pala-vra ao insuspeito "Eslado deSilo Paulo". Eis o que uffir-ma, a propósito, o jornal do sr.Armando Salles de Oliveira:

"Em 1030, o Brasil contribuíanpproxlmadamealo com 01 porcento das entregas de café aoconsumo francez. Hoje, Inverte-ram-se quasl exactamente as po-«ções, O Brasil con tribu» com40 por cento e os cafés contrario,u perda ãa posição até entãomantida. De facto, se o ultimomez de safra actual apresentarentregas Idênticas a. media dosonse JA conhecidos, o total doBrasil será de 14.700.000 saccasapproxlmadamente, que e o maiobaixo registrado depois da criseSn lOÍlOi cora excepçao apenas dasafra de 1932-33 sabidamenteanormal, em vlrtudo dos aconte-clmcntos desenrolados em SaoPaulo.

Por nao estarmos convlctoB davantagem o do acerto dessa ori-entação excessivamente baixistaé que nilo nos regosljamos, maslamentamos sinceramente a si-tuaçlo em que nos encontramos,mormente noa últimos mezes.rr—'... n, o café registrou a cota-i • ..is vil que se poderia Ima-t: 7,33 centatfos, para o meede juli.o, na Bolse de Nova Tork,• no franco*, por 60 kilos, noBn-re.

.' DEUS, SALDO-OURO!: obre o mesmo assumpto as-

llin se manifestou, em sessãoil6 Conselho do CommereioExterior, o deputado govornis-ta Euvaldo Lodi:

"A importação no Brasil no1.» trimestre foi maior do que noanno passado:

Em tonelagem — 181.000 to-Beladas. -m- '"¦¦¦ ¦ „

Em libras ouro, mais £1.100.000.Exportámos menos £1.100.000.Exportámos mala 100.000 tone-

ladas.Valor médio da exportação —.

£ 14.Valor médio da Importação —

£ 6.O saldo da balança commer-

ciai tíos primeiros quatro mezesde 1935 foi de £ 1.700.000 ouro.

Em 1934 foi de £ 4.000.000 pa-ra o mesmo período.

A situação revela-se, assim,ameaçadora e grave. Penso queo factor principal reside na ultl-ma reforma da tarifa aduaneira,que entrou em vigor a 1.' de ee-tembro de 1934.

Indico quo o Conselho proceda'."a uma averiguação rigorosa', pro-movendo as medidas que foremaconselháveis".SOMBRIO ESTADO DE

COISAS!Financeiramente, não é ma-

lhor a situação do Brasil. Eiscomo a ella se referiu, emsua edição de II do mez pas-sado, o "Monitor Mercantil",desla capital:"Na Commi3s5o de Tomadasde Contas da Câmara foram dis-cutidos os algarismos do exerci-cio financeiro da Republica em1934. Examinadas as cifras, aCommissão chegou 6. conclusãoda que o déficit daquelle anno foide 128.105:0001000. Mas esta Im-portancla nao corresponde & ver-dade: ella representa apenas umaparcella do déficit real do exer-cio, cujas despesas em grandeparte correram por conta de ope-rações extraorçamentarlas. Se-gundo os dados do' balanço, oexercício foi encerrado com umdescoberto de 728.295:0001000,cendo sido abertos ou revigora-Sos créditos addlclonaes na Im-portancla de 1.044.424:0001000.

Ao déficit total deve ser ac-srescentada ainda a importânciade 222.349:0001000 que figura nottalanço como despesa a classlfl-car, sob a rubrica "Agentes Pa-gadores", titulo que multas vezestem encoberto despesas realiza-das sem credito, conforme sallen-tou o ministro Tavares de Lyraao seu parecer. ¦¦

A" Importância acima referidadoa créditos abertos ou revigora-dos no exercício deve ser addl-clonada a de um especial de ....80.000:000|000 em apólices e ou-•tro de 600.000:000$000 aberto em9 de março ultimo para o reajus-tamento econômico.

A Commissão de Tomadas deContas nüo oceulta o seu pesai-inlsmo a respeito desses nume-ros. Ella os considera um lndi-ce sombrio das dlfflculdades fl-nancelras do paiz, sem falar dernals uma emlssilo de papel moe-da e de obrigações do Thesouro,feitas no exercício, ulém de ou-iras operações de credito realiza-das com o Banco do Brasil.

E affirma que o uso Immode-rado do recurso de créditos ad-dlelonaes tem levado o paiz a umreglmen permanente e de dois or-.-amentos parallelos de despesa,o f/gravando dia a dia e cada vezmais a situação deficitária emque vive a Nação.

Desse modo, jamais se poderáchegar ao necessário equilíbrioi.r.-arr.ontario, sem o qual não se-fá* possível pensar em revigoro-lamento das finanças publicas.

Esta é aliás a opinião geral.',.rí'in, n3.da ae faz para modlíl-iar esto sombrio estado de. coi-

EXPLICAÇÃO NE-CESSARIA

Como se vê pelo editorial doMonitor Mercantil", o deficil

irçameritàriò foi aggravadopelo credito de 500 mil con-los "aberto para o reajusta-mento econômico". Trata-serio "rcajustamento econômicodos grandes fazendeiros de ca-fé, isto é, do meio milhão detontos nue o governo federallhos deu de mão beijada, ácusta de TODA A POPULAÇÃO)>0 PAiZ. ao mesmo tempo emrpie negava cem mil contos pa-rn o reajuslamento do funecio-nitlismo civil...

Entre os demais créditos exIraordinariôs que também con-correram para augmenlar asilifficuldades do Thesouro. in-duem-se as verbas destinadas.'is siimptuarias recepções dospresidentes Justo e GabrielTerra, além de um rói imrnen-so de despesas cgualmente inti leis e impròductiyas.

Como quem paga o pato émesmo o povo, convém escla-reeel-o, a esse ornriosito. aue

no «overno do sr. Getulio Var-gas os lmpoRlns Jn fornni do-vudos num total du UM Ml-1.1IAO DE ÇONTOSI Só o sr.José Mnrin Whltncker os uocresceu do mais dc SETIiCUN-TOS MIL CONTOS I Foi ossoo primeiro resultado praticoque us massas populares nl-cnnçoram com n subida do sr.Vargas uo podor...O GOvERNO EM PALPOS

DE ARANHASegundo cálculos dos pro-

prios lechnicos do governo, osaldo de nossa balnnçu com-merclal será, este nnno. na mo-lhor das hypotheses, dc 4 mi-lhões de libras. Ora, as nossasnecessidades em ouro, parapagamentos no exterior, vüo a20 milhões de esterlinos, assimdistribuídos:Pagamentos do go-

verno 10.000.000Fretes marítimos .'1.000.000Remessas de par-

ticulares .. .. 3.000.000Juros e dividen-

dos dc empresusestrangeiras .. 4.000.000

Total 20.000.000Afim dc ver se consegue um

saldo maior, o ministro daFazenda, revelando o empenhoem que está o governo de ser-vir aos interesses imperialis-tas, determinou que as alfan-degns passassem a cobrar, nosartigos sujeitos a direitos "advalorem", pela média do cam-bio no mercado livre e não docambio official. Essa provi-dencia tem por fim restringiras importações e «lá bem umaidéa das graves difficuldadescom que o governo se defron-ta.NAO PAGAR AS DIVIDAS

EXTERNAS!

CONCLUSÕES DA 1* PAG1NA1H FASCISMO ITALIANO0 povo brasileiro não pode

°P^- —— * *DE'EM VESPERAS DE ASSALTAR A ABYSSINIAcontinuar "cortando na própria carne"

| Naturalmente, o governo vaeI querer forçar outra vez o povo

a "cortar na própria carne'*.Os impostos serão augmenta-dos, serão augmentados osfretes c passagens das compa-nhias imperialistas de trans-portes, os salários serão dimi-nuidos, o preço das utilidadescrescerá e com isso a misériae a fome das massas popularesassumirão formas de um hor-ror indescriptivel. Assumirão,é modo de dizer... Assumi-riam... Porque não passa pe-Ia cabeça de ninguém que opovo brasileiro, cujas tradi-cções de luta são as mais bri-lhantes, supporte semelhantecaptiveiro. O Brasil não pôdecontinuar exhaurindo-se parnpagar aos imperialistas dividasJA» PAGAS e para.proporcio-nar ás grandes empresas queexploram' suas riquezas, jurose dividendos fabulosos. A pa-lavra de ordem dc Luiz Car-los Prestes: — "Não pagamen-to das dividas externas" —mais do que nunca se eviden-cia não somente justa como op-portuna.

Os factos estão demonstran-do que nisso, como em tudo omais, Prestes é quem está coma razão.

ouvimos, eom o Intereioo de«empre, nu «ôun olamorvH.

Entre outros (los mnlA npurl-finado» pela nupertQxnnAo íeilernle municipal, PHtfto ns nvRociun-tes do quItiindfiH e cnrvonrlii».

Estou contribuintes formula-rnm ninaruas queixas conlr.1 ouiimiiciitii dos ImpoHto» o nutrasprovidencia» por íIIch condido-radas oxtomlvnN.

Assim, no» falaram ria situa-quo «oral de hous nognoln», til-Rendo-nos quo estes nno dílo lu-cros nem paro mio sub»l«-tancln. K relataram-nos timnaórlo do facto», om quo »eevidencia a duríssima nltuaçnodo Rim» existências,I>rr"l'IOIÍj A VIDA DOS QUI-

TANlH'.IHOS »Falando, depois, ao »r. Fran-

cinco Innoceuclo Alves, thesou-retro da Unltlo do» Varejista» doCommerclo do Carvão Vegetal eQuitanda, colheinoR novas Im-pressões dessa clunse de peque-noa cnmmcrclantos sobro a ques-t8o doB Imposto».

Inicialmente, aquelle negoclan-te nos pov, no par das nua» prin-olpae» dlffieuldadea o as de suaClllSSe.

JB disse-nos:— "A classe dos quitnndeiroa

c u mala sacrlflcuda, nftosô nocaso do augmento rios impôs-tos, «como, também, na própriaespécie do negocio a aue »e de-dica.

O negocio de quitanda é omenos lucrativo, apezar de nor,é certo, um dos mais trabalho-sos. Trabalha-Be multo, mascom nullos resultados. E isto égeral em todo esse ramo de com-mercio.

Nao conheço, nem por notl-cia, um qultandelro que, ao mor-rer, não estlvosso pobre.

Por isso, J& estou prevendo amesma sorte dos meus collegas.

E cm face do augmeuto ver-tlglnoso dos Impostos, essa i*r-teza ainda mais se acnentu'a.Porque o negocio f mesquinho,e, como dls»e, nao dá para vi-ver. Com os excessivos impoalosque tfm de sahir delle, cntilo asituação peora.

Ma qultandelros o narvoeirosque são obrigados a trabalharfora para o sustento da fami-lia! Por ahi pode-se avaliar oseu estado econômico.

"Ha 27 annos que trabalhoneseo gênero de commerclo. EposHo afflrmar que nada possuosenão um futuro Incerto na ve-lhice.O INTERESSE PELO CON-GRESSSO DOS VAREJISTAS

O sr. Francisco Alves, que na-quelle instante tinha em mãos umexemplar d'A MANHA, fez reíe-rencias ao emprehendimento des-te Jornal na realização do Con-gresso doa pequenos negociantes,que elle considera como sendouma grande Iniciativa de utlll-dade da classe dos varejistas. Naopinião do nosso informante, da-quella assembléa advirão lncalcu-laveis benefícios para os interee-sados. E traçando em palavrasIncisivas ò vulto da nossa inicia-tiva, o referido negociante des-vaheceu-rios com os aeus applau-soe. i.PELA EXTINCÇAO DO TABEIa-

LAMENTOContinuando no Julgamento da

crise por que passa o pequenocommerclo e. particularmente,o de sua especialidade, o sr. F.Alves faz accusasBes a existênciado tabellamento, que elle consi-dera como uma instituição In-utll, senão prejudicial.

E necresentando as suas pala-

Formidável agitação no Ársena! de Brest

vra» um tom do significativoaborrecimento, dl*-no»i

"O tabellamento seria no-oesMilo numa epoen anormal,oomn em 1030, quando foi elleInstituído. Mn», asora, nfto seJustifica «ua exlstonoi», quei nilo« «o inútil: • também prejudicial.IS explica t

O Ilraull tem 21 Estado».Dc»»o«, »ô o Dlstrloto Federal o»-tft mantendo o reglmen dc tnbol-lar oh gênero» de primeira ncoe»-»ldnttu, iipernr de nilo oxtstlr nn-da quo o Justifique. Ma», nno 6só. E»w, provIdcnoU, appllcudnnas occnalOe» unormne» contia uganância do» exploradores, e Ju«-ia e necessária. Ora, estorno» nu-ma época normalieílma e do mui-ta abundância, »endo atí ordena-da a destrulçlío do» "»tock»'

pura evitar a superprodução.Pelo menos * o que m vi... Eemqunnto o fumo da» Incinera-ções «ohe no ar,, a Prefeitura,aqui, ordena a fixação dos pre-çoa com a. Justificativa do encarreclmento! lato, positivamente, êum contrusoroio! Sou, poi», pelaextlncçtlo da oommlssBo do tanel-lamento. Primeiro, porque nuoso Justifica «ua funeção nu»taêpooaj segundo, porque, sendoparcial, elle. o tabellamento, us-grava, ou melhor, concorro parao encarecimento da vida, dei-xando, portanto, de ter utilidade;e finalmente, porquo flquellacommissão faltnm conhecimento»do assumpto o qual ignoramcompletamente.

Não quero, aqui, duvidar dabOu vontade e, mesmo do Inte-resac do seu director em neertar.Acho-o um homem dotado dobollas qualidades do caracter e deIntelllgencla. Entretanto, conti-nuo a duvidar das vantasenB de-quella commissão... I

70 % I»OS QUITANDEIROSNAO PUDERAM PAGAR OS

SEUS IMPOSTOS t

Volta, agora, a palestra *ocaso dos Impostos.

A situação é tão grave —

ajuntou — que 70 % dos Cul-tandelros estão em atrazo com oThesouro Municipal. Isto pclaab-soluta falta de recursos paraaquelle fim.

£ esclarecendo:"Ha um como que desman-

telo om tudo l3to, que ninguém«abe explicar. A lavoura está seatrophlondo q olho3 vistos, sem oamparo necessário dos poderespúblicos. Por outro lado, vêmaggravur mais esso estado de col-sas as tarifas, sobretudo as daLeopoldina Rallway. Kstn via-férrea cobra preços eshorbltantespeles seus fretes. De forma que,fto meu ver, é esta uma questãoque devia merecer as attençôesgovernamentaes...

Para avoliar-se da nossa situa-ção, basta dizer o seguinte:

Uma caixa contendo 40 dúziasde ovos, custa 72ÍO00. Vendidosa 2*000 a dúzia pelo varejista, fl-ca de lucro 8S000 em cada caixa.Pesse lucro são deduzidos 2$0DOde transporte. No mínimo, nocarreto, quebra uma düzía, quecusta 11800. Duas dúzias <leamavariadas, lornandb-se en venda-veis. São mais 3$600 de prejuizo.Emfim, líquidos, de lucro, te-mos f liOO no negocio ! E' Incrl-vel, mas C verdade — disse-nos,em despedida, o negociante.

0 imperialismo bri-tannico e o mercado

da carne

Com a mobiiiiaçio dn diviiões#,Aff icta/# c y/Coricrii^ul-

timarn-se preparativos para o primeiro lance da aventuraROMA, 0 — (Havas) -r A ltn-

Ua uonlia de moblllsar u» divisões"A**leta" e "Cosscrln" .A IMIOPORITO DA MOIW48A-

ÇAO ITALIANAROMA, tf — (Havas) — R' o

Hegiilnto o theor do oommunlca-do n, 0, que o MlnUtofio do Im-prensa, o fropagiindii publloou apropósito da molilllsaçuo de maisduas divlsoea Uallanas:"Km oònioqueholá dos ndoun-tados preparativo» du mobllwaçttoda» força» ethlopea o Duce, ml-nlRtro dtwt forçii» armada», decre-tou a moblllanção da» dlvlsoe»"Assletta", de Astl, e "Coaserla",de Imperia, commnndada», respe-etlvumente, peloB generaes Rlcar-dl o Pintor."Foi organlsnda a divisão"Cofwerla li", e, em substituiçãoda "Assletta". conetltulu-se a dl-vlsüo "Trento", totaimcnlo moto-risada. Esta em formação umadivisão de camisas negra» que ae-ra constituída dc volv.ntarlo»Italianos residente» no eotrangel-

ro batalhões do mutilados, mitigo», rio devem «or embarcadas tropo*

comotiva que teve de serconduzida para o deposito.Entretanto, o apito de alar-me da machina soava for-temente.

Dez minutos depois, osmanifestantes chegaram aolocal onde funcoiona asub-prefeitura. Uma gran-de bandeira que estava ar-vorada numa grade foi ar-rançada e substituida porum quadrado de pannovermelho.

O sub-prefeito JacquesHenry, avançando sósinho

A Alliança NacionalLibertadora foi fe-

chada por influenciade policias estran-

jeiras!Informações prestadas pelo sr.Chefe de Policia são plcna.nentecorroboradas pelos documentosobtidos, alguns dos quaes, -im oõ-pia, tenho a honra de remetter,por intermédio de v. ex. íi COr-te Suprema".

Por ahi, o ministro da .Tustlçaafflrma que se baseou em Infor-inações prestadas por policias eautoridades estrangeira», Infor-mações essas que determinaramo fechamento da A. N. it. 1

Por ahi, o ministro da Justiça,declara íi Corte Suprema, nue"as organizações defensivas daordem politica e social de outrospaizea". Isto e, a policia politicodoa grandes potências imperia-listas, especialmente da Xnulater-ra, e as policias particulares dosgrandes magnatas estrangeiros,acompanham os passos « a acti-vldade política de brasileiros queaqui sempre viveram e a,qul sem-pre trabalharam, do brasileirosque nunca se intrometteram navida política dos páizeé destasmesmas policias.

£' a intervenção cynica dosimperialistas em toda a vida doBrasil. E' a escravidão nacionalde nossa pátria negociada evendida nas metrópoles imperia-listas.

O sr. Vicente Râo tala, porfim. em documentos ouja "co-pia" enviou â COrte Suprema. Oministro da Jusliça não apre-sentou, porém, os orlglnoes, co-mo deveria fazel-o.

S' que os "originaes" nâoexistem. E' que todas aa calum-nlas lançadas conira a A. N. L.não passam da mais vergonhosaprovocação forjada pelo "Intel-llgence Service". K' que a Al-liança Nacional Libertadora é opróprio Brasil, na luta pela sualiberdade, contra á Ihnorhinàvélescravidão Imposta pelo CapitalFinanceiro.

O Directoria Nacional de A.N, Jj. ""-

'Está satisfeito comseu ordenado? Pode

viver com elle?"então, como o carioca que traba-lha mal ganha para comer. Co-mo se priva de genero3 de pri-molra necesaldads. Como se ali-menta mal. Como mora mal. Co-•no mal tem o que vestir. Como

to faltam recurso» para Ins-ulr-se o instruir seuB filho».

orno a sua vida, finalmente, êjm rosário de afflicçfies, deses-peros e soffrlmentos. •

E tudo porque?Porque sO ha dinheiro par»

manter oa privilégios odiosos dosricaços estrangeiros que vivemparasltarlamente da exploraçãodo nosso paiz © de mela dúzia deaçambarcadores e monopolistas.O commerclo brasileiro em geral,sobretudo o pequeno commerclo,gemo sob o gunnte dos "frusta"

escandalosos, dos Impostos ex-cesslvos, dos fretes elevados, dastarifas prohlbiUvas. Os traba-lhadores ganham salários de fo-me.

B tudo por que? Seremos, poracaso, um paiz pobre, miserável,sem recursos? De maneira algu-ma. Vejam, por exemplo, o quesuecedo com o sal. Possuímos saldo primeira ordem, nas salinasde Macau e Mossorõ. Sabemquanto custa, ali, uma toneladade sal? 4?. B sabem por quan-to e vendida no Triângulo MI-neiro? Por 110$! E sabem o pre-ço desse sal no P-io de Janel-ro? 70$! Qual o motivo? Os fre-tes altos!

O mesmo-ainda oceorre com acarne. Temos, no Brasil, boi adar com pedra. Mas, de um la-do, os terríveis -e absurdos im-postos InterestaduaeH e, de outrolado, a concorrência desleal dosgrandes frigoríficos estrangeiros,'cumulados de privilégios e con-cessões de loda ordem por par-te do governo e tendo a apoiai-os, em sua luta contra os pe-quenos frigoríficos brasileiros, osgrandes bancos Imperialistas, fa-zem com que se coma, entre nôs.carne de ruim qualidade e apreços fora do alcance da. bolsado pobre.

Tudo caro! excessovãmente caro!

para o pateo, subiu entãoo muro e arrancou o em-blema sedicioso sob os cia-mores dos manifestantes.Uma chuva de pedras ca-hiu immediatamente sobreos vidros do edifício, queforam quebrados.

A' vista destes suecessos,todos os estabelecimentoscommerciaes da vizinban-ca fecharam as portas.

Depois das manifesta-ções oceorridas de manhã,no Arsenal; foram recolhi-dos ao hospital marítimoquatro feridos.. que seachavam em tratamento.São elies dois operários edois soldados.

BREST, C (Havas) --Verificaram-se, pela ma-nhã, no Arsenal, gravesincidentes que tiveram ini-cio nos estaleiros onde seencontra o cruzador-cou-raçado "Dunquerque",

guardado pela tropa.Os operários não qui-

zeram recomeçar o traba-lho antes da retirada doserviço de ordem. Comonão fossem satisfeitos, avi-saram os camaradas dasoutras officinas e dentroem pouco todo o Arsenaleslava em plena efferves-cencia. Os gendármes,5?uarda-moveis, soldadosdo 2a Colonial e fuzileirosnavnes, que se encontra-vam no local, canalizarama massa de operários paraa unica porta por onde po-deriam suhir. Os opera-rios resistiram e tentaramforçar as barragens. Fo-ram, então, trocados al-guns golpes. Os trabalha-dores apedrejaram o ser-viço de ordem com tudoquanto lhes veiu ás mãos.Houve alguns feridos queforam soecorridos nas am-bulancins. Foi dada ordemde evacuar as officinas efechar o Arsenal. Final-mente, os operários dirigi-ram-se á cidade, cantandoa Internacional.A Prefeitura Marítima es-tá guardada por importan-tes forças da gendarmeria.A tropa ensarilhou armasnos pateos. Está annuncia-do para hoje, á tarde,grande comicio na Bolsa

0 ministro da Justiçano Ministério da

GuerraCom o ministro da Guerra con-

forenciou, hontem. demorada-mente, o sr. Vicente Râo, minis-tro da Justiça.

carne e no sangue das manndas do Brasilbento do magarefe londrino,por sua vez açougueiro de seismil talhos, está a suggerir, coma sua desmedida cobiça, que selhe quebre a deniuça afiada.

Náo podemos continuar ámercê da sua ganância inso-f reavel.

O governo já sabe — embo-ra tenha sido o ultimo a sa-ber, como os bons maridoscrédulos... -- que esse "Irust"

inglez, após haver conquistadofavores e privilégios para crearentre nós a industria dc car-nes congeladas e de sua expor-tação, abandonou o commer-cio externo pelo interno evae, de um lado, anniquüandoas emprezas brasileiras, quenão lhe podem soffrer a con-,correncia, temível duplamentepela força do capital e peloregime privilegiado de que go-za e, por outro lado, reduzin-do á indigéncia a pecuária, pe-los preços baixos que lhe im-põe.

O nosso cambio, reduzido ámais baixa expressão, anda or-çando pela casa dos 2 dinliei-ros por mil réis. Nesle mo-mento, toda a sahida de ourodo paiz só poderá aggravir asituação. Mas é precisamenteisso o que estão fazendo osingltzes. Não ha, de sua parte,unia contribuição ao nugmen-to ns)? nossas exportações. Nocaso da carne, elles abando-narairi quasi completamente ocommereio externo e só expor-tam os lucros em ouro, aule-ritíos no commereio inter-:io.

A Inglaterra d um merendesecundário dos nossos proiinctos.

Ella está situada, nas n.sía-tisticar., abaixo dos EstadosIjnntos, da Allemanha e da1'rançj. De café, que é a nos-*n grande riqueza agrícola, senos compra uma quantidadeinsignificante, importa, ape-nas, titjuillo que lhe dá grandeslucros, aquillo que as suas co-lonias não produzem, o que,em suioma, póif j comprar nospor um para vender por Ciin.

Dominado,-c.<mo se ach?. omercado de Londres pelo gru-co de trrd Vestfy, é certo queos prnciuctos pura ali exporia-dos pelo Brasil, só o são emdetrimento drt nossa indefesaeconomia.

Ao governo impõe-se, pois,encarar o assumpto de frentee por em pratica medidas ejer-citivas ão desembaraço comque os audacioso* "trusts'' ei^t'*ángèirps estão procurandorçfiüzjr.iiós á -ríisetà còhdiy«;ode simples colonos do imDeria-üsn.6 Jbritanuicô

é caro.Entro nôs, tudoÉsse digno re-1 caixa de phosphoro custa

- - reis. A luz 6 cara. O snz ê ca

Uma200

ro. O telephone é ouro. A agitaô cara. A carfa é cara: um ca-sebro qualquer nos subúrbio?custa de aluguel, por mez, Ü00? e800$, com flndor, contracto, odiabo! Roupa... Nem 6 bom fa-lar! Pobre s6 tem direito a ves-tir-sé no belchior. B e um ver-dadeiro acontecimento, na rodade seus amigos, quando um ope-rario ou um servente de repar-tição appareco de fatiota no-va... B' realmente uma coisat5o rara q.ue ate se presta a pia-das e brincadeiras.

Culpa do dono do armarinho?Do alfaiate? Do loglsta? Não.Culpa da situação em geral, crea-da, alimentada e sustentada porum governo que arranca do po-vo couro e cabello, atravez deImpostos lniquos e exorbitantes,para com esse dinheiro pagaraos Imperialistas dividas Ja pa-gas, sustentar missões princi- Ipescas na Europa, fazer viagens Ipomposas, comprar armamentos,sustentar uma legião enorme deparasitas (os seus "afilhados")e proteger as mais clamorosasnegociatas e bandalheiras, comoa da banha, a So cambio negro,a da consignação do café aos Es-tados Unidos, e outras "bellewts"do reglmen que o sr. Getulio eo sr. Vicente Ráo defendem apoder de bombas de gazes la-crimejantos, metralhadoras e ca-nos de borracha.

Todos unidos na lutacontra a carestia!

O povo carioca vae dizer, atra-ves d'A MANHÃ, o que è a suavida, de áttribulações e desaaso-cego. Vae mostrar como não lheé possível viver com os mesqttl-nhos ordenados e salários quesanha. Vas provar a inverdadeda lenda cynica e reaccionarlada que "no Brasil nâo se mor-re de fome".

E' claro que para os magna-tas que gastam por noite cente-nas de coutos de réis no pannoverde dos "casinos" luxuosos, en-tre champagnhadas e cocottes, avida ê um manS.

Mas, para o carioca dos mor-ros e dos subúrbios longínquos,para o carioca que se levanta fts4 da manha e vem para o tra-balho arriscando a vida como"plngente" nos treps da Centrale da Leopoldina ou nos bondesda Light, tudo Isso para "pegarno duro" e ganhar, no fim dodia, uma miséria, para esse a vi-da nilo é um Paraíso, mas umInferno.

E ê esse carioca que vae falarpela A MANHÃ. E é para me-hnrar a vida desse carioca que

A MANHA lutará, com todas assuas forças, para que seu sala-'o seja augmentado, seu aluguelde casa diminuído, seu mez de'.uz e de água reduzido â metade,òu ft terça parte.

Por isso. queremos que a nos-sa campanha tenha a maior am-.ütitde e se revista, sobretudo,

íl«! um caracten eminentementepopular»

combntcntes, untlgon voluntáriose antigos "ardltU" ila OrandoOuorrn, Knaa dlvIsAo serft baptl-nada com o nomo do "Tlbro" o«ora oommandndii pelo generalHosetirdl. Uu estudantes vnlunlii-rios Mordo rapidamente proparil-dos para completar ns HecçOe»,

"Todas ns operações so desen-volvem com u máxima regularl-dnde>"....E O aOVRRNO ETIIIOPE

UICBMKNW.ADDIS ABEBA, d — (Havas)

— O governo ethloplo desmentiucategoricamente a noticia da'che-gadti Immlnenle do uma missãoJaponoza encarregada do fome-cer armas II Abywilnla e dn a#sl-gnntura de um contracto entre oidois palzos relntlvamento A re-niessa de arma» para o ojeorcitoabysslnlo.

O OOKKESPONDENTE DO"MATIX" AFFiRMA...

PARIS, C — (Havas) — O cor-respondente do "Matln" em Lon-dre», asslgnala que, oegundo In-formam telegrnmmaa de Addls-Abeba, recebidos nuquella capl-tal, o governo ethiope assignoucom firmas Japonesas Importantecontracto para fornecimento dearmas e muniçOcs,"A crer em Informações colhi-das nos meios que cercam o Ne-gU0 — accresccnta o correspon-dente — o governo de Toltlo ap-provou a encommenda e sancclo-nou a remessa a Ethlopla de umamlseiio militar e commerclal Ja-pones». As primeiras remessasde armo» Japonezas sao espera-das em princípios dc «eternbropróximo. E' provável que o pri-meiro carregamento seja de 2.000metralhadoras".

AGRADECENDO AO SR.LAVAL

PARIS, 8 (Hava») — O repr«-aentante do Ahysslnla na Socle-dade das Nações enviou de de-nebra ao sr. Lavai, presidentado Conselho da França, o seguln-te tclegramma :

"O Imperador da Ethlqpia en-carrega-me de apresentar a v.excia. os seus vivos agradeci-mentos pelos esforços quo v.excia. empregou para obter asolução pacifica da pendênciaItalo-ethloplca".

NINGUÉM SABE EM ADDISABEBA

ADDIS ABEBA, 6 (Havas) —¦O ministro dos Negócios Estran-gelros declarou que Ignorava emabsoluto o fundamento da notl-cia que circulou no estrangeirode que o Japão tinha enviadopara a Ethlopia uma missão mi-litar e material de guerra para oexercito abysslnlo.PARA ASSEGURAR A ESTA.

UlLtSACAO DA MOEDAETHIOPICA

ADDIS ABEBA, 6 (Havas) —Annuncla-se que, afim de aese-gurar a cstabllisação da moedaethloplca, tinham sido enviadosdurante o mez de Julho para Pa-ris 800.000 "thalers".

FOI DE AVIÃO A' ERYTHR&AROMA, 0 (Havas) — O eub-

secretario de Estado da Aero-náutica general Gluseppe Valle,foi de avião á Erythrêa, afim delnspecclonar as forças aéreasdestacadas na colônia.

' Durante o vôo o avião mante-I ve-ee num velocidade horária

superior a 350 kllometros, c.) uma altura variando entre qua-

tro e cinco mil metros. Ao re-gressar, o apparelho partiu deMassaua, as ã horas e aterrissouem Roma, ás .17 horas e 45 ml-nutos, depois de fazer curta es-calo no Cairo.

Indígena» dOHtlmitlliN u Mli.-wiu*.Ema inniva in liara s do cor-

rente n pnrlldil de ilunx mitriHunldndefl mercante*, o "Avintl-no' e o "Colombo" que (levemtranHportar pnra Clngllarl 157 of-flelni-8, 1.600 noldildOH o 400 Òpó-rurlo.1, com material, o que. com-pletnrn em Ougllnrl n etfectlvodu» triiptiM dcHtinadnN a Mansnuii.

Annuncla-Bc ulndn que o pu-quetc "Belvedcre" partira n 9deste para Mnsxaua com 1.000operários o material bolllco.

Do outra parte partira pura '¦'África Oriental a divisão "silu"que embarcara em tlegglo Cala-brla.

CURIOSO!PARIS, 0 (llnvns) — A' nol-

te de hoje, o etln desta capita) foiatravessado, ns 20 horas e SO ml-nutoii, por um bolldo, que se fru-gmentou em dutis grandes bola»brilhantes, que deixaram atraz deal longa» caudas luminosas.

INCENDIOU-SE A CATHE»DRAL DF MONTE

PROCIDANÁPOLES, 0 (Havas)—Tr-

rompeu um incêndio na Cathe-dral do Monte Proclda.

A população dominou o togo.Depois do extlnoto o Incêndio foiencontrado Intacto o quadro querepresenta a assumpção da Vir-gem.

^ÍÜahl resultou o boaln de quennha havido um milagre e foramorganizadas fesla« e peregrina-çOes para 15 do corrente.

Convocaç9esSyndicatos

ORNTIiO nos ol'i:it.wnoN HKMIMIKiíAIMiS OA I.IIJIIT Nrinii'\Mii.\s \Nsix iaiian _ItvtiiilAo 1'Xtritni'illntirlii, linji., do''niim-llni Dcllliuriillvu. Al CO •

imeln lumnt, Onlum ilu diu: a)lolliiru dn nou du iiltlniu reunidoaxiriuirdlimrlti; i.i t><t|iittlli<nleia) i'lcli;lii pura preenchimento d»vaga ile |ii'i'hldi.iu.'.

hVMíHATd DOM M.1GAIIR>FUN F! ri.AN.sllS a\m:\as liHua -asso iMli.iiuliNi _ Aü«em-Min geral «xtrnorilltiarln, uma-tiliíl, Ai Un linniH. irrileni dn diu-,Proitininíi dn ci.nii¦-..

1'NIA» IKIs TH \II\IH \|l||.IIHS WIIT.VI.I.rillill OS _ U-U-iilftu do* ii"«i.rl;'.iitt. qu.- triibu-lliiim nu flriii.i I.. li. do Almeida,itinnnliA, di IT linniH. ivurcren-cia «obre .i eumpuiilin do Rulurloinlilliiiii, depois d., miumlin, ún !•lioruu, paru a quu! oAo ronvidk-do» todo» oh nsnneliidoii.

SVMil(\l'li UOS IIICIIICA-UOS i:>l t'A>IAHA, l'1'I.I.VAIKONc iMMnr.uionus maiiitumus — Aiacniblea rfrrui exiraor-IÜH..I.... ninnnlií, A» i-.i lioru»,para iratur do regimento Internodn rhvsRc,

8VNIIICATO l)ll« 1-li.ii'l'UN CCAI'1'l'. .:.h li V IIAlll.MIA IIKII.OA.NTI'1 — -\NH..i,ililf..i sernl ex-iriiorilhiuria, nm l.', 2.* u :i.* con-VOURçAo, (kp.ii» de niiinnliA, Aa15 litirns. Ordem do dln: n) Apre-siiiitni-.lii du orçamento; bi as-sinniiiiii gornei,sorir.iiAin: nu hknirtrn-CIA OUS IIIA IIAl.IIA 11(1111:<< KMlll Al-H MIS K AI(MA/.i:\- DBc.\PR — AHHcmblett geral ordí-narln, snbbado proxlniü, As 18,20hora». Ordem do dln: 1.») lettu-rn dns netas anteriores, de nu-aemblea o de reunlúcs dn Com-inlssilo Kx.-rutlva; í.°) Iclturn doExpediente; 8.») leitura do Ba-lancete du CommlslBo l'rimes-trai de CoritOBi 'l."i leitura do.illiluncete MenHnl da ThOHOUra-ria; 5.°) Interessei geme».

svmiu'A'1'o mm opr.tiAHioiiI'! nUl-HUCAIMtii VAS KMPHn-•£\s in: ri.ni(ii,i;o e himila-iii;s ui> in viu ii; io ri.iiüiiAi.— Assembléa geral, «abbudovindouro, Aa ^0 horas. Ordemdo dln: a) Encerramento dn as-n.-'!iiiilí-.i do dia 27 do Abril pas-nado; b) eleição pára Presidentada Juniu; ej parecer du Comtnls-silo do Flnnnqaa; d) aoBumptosgeraes.

Como o Ministério doTrabalho provoca "va-gas" para os afilhadosConfusão e insinuações em tomo de um

inquérito que não obteve julgamento

PROtíBJüSSÕ FORÇADO NAAJmitlA

PARIS. 6 (Havas) — "Fize-mos mais em seis mezes na Afri-ca Oriental, do que em clncoen-ta annos" — declarou em entre-vista ao "Journal", o sub-secre-tario das Colonlns da Unlia, sr.Lessona, que em ijeguida aceres-centou :

"Asmara era ligada a Mas-sane pur uma unica estrada derodagem. Construímos mais tres.Além da estrada de ferro, temosuma auto-estrada, que serve pu-rn caminhões de 4.000 tonela-das, e uma estrada para oárava-na3. Lançámos pontes sobre tor-rentes de 126 e 132 metros. Ele-vam-se aqueduetos, cavam-se po-ços e constroem-sc reservatóriospura as chuvas, supprimindo as-sim as difficuldades no tocanteao abastecimento d'ngua. Abri-mos uma estroda asphaltada en-tre Massaua e Decamera. A ex-perlencla, demonstra que a guer-ra moderna depende principal-mente da lntendencia do reabas-tecimento. Não hesitamos, pois,em assegurar da melhor manei-ra possível ns communlcagQes.

Quanto â estatística sanitáriada Somália o do Erythrêa — ter-minou o sr. Lessona — são asseguintes as cifras: Morréi-iia113 operários e 77 soldados. Fo-ram repatriados por motivo demoléstia 540 homens. E isso des-dc o primeiro desembarque doscontingentes".O PRÍNCIPE MALIK KSÍQA-

JOU NO EXERCITO ABYS-SINIO

ADDIS AEÉBA, 6 -. (Havas)O príncipe assyrio MalikOambar, chefe da tribu Djillo,do Irak, engajou-se como Instru-ctor do exercito ethiope. E' pro-.vavel que seja designado paraservir na província de WollagaDaga.INAUGURA-SE A CRUZ VER-

MEIjHAADDIS ABEBA, 6 (Havas) —

Realizou-se esta tarde, com apresença do imperador, a Inau-guração da Cruz Vermelha, fun-dada a S do mez passado

A MENTIRA FASCISTAADDIS ABEBA, 6 — (Havas)Um communicado imperial

declara que é absolutamente In-exacta a noticia segundo a qualas missões francezas de Dtibbo,perto de Harra, Sidamo e Ualla-mo, teriam sido atacadas ouameaçadas. Taes informações,acerescenta o communicado, têmpor fim excitar os ânimos con-tra a Ethiopia e partem natural-mente de algum paiz interessadocm desmorallsal-a.

Esteve nesta redacção o ar.Jeová Alvares da Silva ex-pro-posio do serviço de carteiras pro-fisslonaes do ministério do Tru-balho, afim de n.is expftr a hittm-ção precária om que se encontro,

OS EMPREGADOS EMTRANSPORTE TAMBÉM

PROTESTAMPARIS, 6 (Havas) — Por voi-

ta das IS horas cerca de 1.200empregados das companhias ,.dç.transportes eni cómnium 'tenta-ram organizar-se em cortejo paraprotestar contra os recentes de-cretos-leis que reduziram os sa-lários de 10 por cento.

A reunião foi dissolvida pelapolicia, que effctuou cinco pri-sõs.

Annuncia-se, igualmente, quecerca de quinhenton empregadosda companhia de gaz tentaramrealizar ama manifestação aodeixar o trabalho em Clichy, su-bnrblo de Paris, "

A polícia apprehendeu cartazese dissolveu o ajuntamento.

MORTESrEM PORTUGALLISBOA, B (Havas) — Falíe-

ceu nestn capital o. senhora Al-•herliiia Wndington, viuva dc An-tonio Wadlngton, official da ex-Casa Real.

LISBOA, « (Havas) —Morreufulminado por um raio, eni Ror-rallia, durante uma tempestade.o menor Manoel Pereira, de 12annos de idade.

CRIMELISBOA, 6 (Havas) — Jo=é

Correia, de 22 annos de idade, fc-riu Oertrudes Ferreira, a tirosde revolver, sulcidando-se cm se-gulda.

0 STROMBÕLÍÊM~ERUPÇÃO

MESSINA, 6 (Havas) — OStromboli entrou bruscamenteem erupção.

A"s ii horas o 30 minutos dehontem, blocos Incandescentesforam projectados pelo vulcão eapparcceu forte onda de lavas. Apopulação dos arredores está denovo inquieta.

Até agora não foi registradonenhum damno.

AS LUTAS DE CANDIAATHENAS, 6 (Havas) —

Desmcnte-sc offtc.ialtncnte ainformação divulgada pela im-prensa dc que a parede de Can-dia ainda não está terminada.Ao contrario, todas as infor-inações são accordes em affir-mar que o trabalho está res-tabeleeido e tanto na cidadecomo no porto dc Candia e emtodo o districto reina comple-ta ordem.

0 SR. MART1NH0 NOBREDESEMBARCOU EM

PORTUGALLISBOA, C (Havas) — O Sr.

Martlnho Nobre de jrello, cmbal-xador de Portugal no Itlo de Ja-neiro, desembarcou do "GraffZeppelin". em Sevilha. ás 20 ho-ras, sendo esperado nesta capitalamanhã;

Depois de breve estadia emLisbOa, onde terá de conferèn-ciar com o governo, o Sr. Nobrede Mello partirá para Bucarest,afim dc se encontrar com sua es-posa.

devido a perseguições e Intustiçaapraticadas por íunccionarlos da-quelle órgão da administraçãopublica, segundo afflrmn

Nomeado para o cargo ieProposto, iniciou o reclamante,sempre empreguei o melhor rtoimeu esforço no desempenho docargo cujas tiiücçQe.s vinha exer-cendo no Estado- de Minas Ge-raes. A 14 de iVverelro deste an-no, fui sürprohéndido c.ifn a mi-nha êxoriéração, Ignorando oamotivos, pedi informações no ml-nistério que állegou ter feito "porconveniência do ! serviço-', emtaco de uma denuncia prneeden- jtf do Minas e apreseniad.a por '

•unia servente, a meu serviço.Provei — informa-nos o sr..Jeqvfl —- tratar-se de uma chan-tage com uma proposta que disa denunciante de um cheque pa-ra retirar a denuncia, que fizeraindustriada, o qtto ella acoeitnu,exigindo mais 500S»on ?0b umea-ça de provocar um escândalo, na-so não fosse logo attendida. Tu-do isso ficou provado no inque-rito administrativo — esclarece onosso Informante _ opinando to-dos quanto no mesmo funcclo-param pelo archlvarhento "porimprocedeticla da denuncia".Com esses pareceres — con-tlnu'a — subiram os autos a Jul-gamento do ministro do Traba-!ho, o que, entretanto, não hou-ve. tendo sido. estranhamente,apçiisndo o processo & portariaUe minha demissão. Rste factovem provar que o ministro nãotevo conhecimento do occorrl-ao, | ¦

Prejudicado nos meus dl-reltos e interesses requer!, emgrau de recurso, que fosse ouvi-do. tomadas por termo as minha*declarações e, uma vez julgadasprocedentes, me fossem forneci-dos attestados dc condttcta e dequitação, documentos esses exigi-dos pelas diversas repartições on-do procurei collocar-me. Essa.netlçüo obteve despacho man-dando que fosso juntada ao pro-cesso respectivo e subisse par»lulgamcnto 'final", cabendo ao

, dr, Edgar Mello, chefe da Con-f.abllidade. o estudo e consequen-te parecer.

Desviando — se intendo-nalmente — diz o reclamante —o objecto que motivou o meu pe-dtdo (attestados de condueta •quitação), o dr. Edgar Mello,num parecer inexplicável e In-tempestivo. Informou que "emultima analyse quer o recorrén-te reconsideração do acto", como quo está de accordo. Essa In-rormaçao, a primeira vista, favo-ravel, demonstra, porém, a ani-mosidado existente, contra mim,pois termina insinuando que ntto"existe vaga". Demonstra aindaque o Inquérito foi urdido com oIntuito de provocar a mtriha exo-neraçao; afim de deixar vaga pa-ra algum protegido e, dahi, aconfusão criada exclusivamentepaa evitar quo o sr. ministro ve- Jnha a ter conhecimento do fa**cto. .'

Assim — concluo, — com es-ses processos, não obtive a minhareintegração, nem tão pouco osattestados posteriormente sollci-tados, visto como o ministro nãoestá inteirado do todo o pro-cesso.

PARA O MASSACRE DOSAHEXINS

NÁPOLES, C — (Havas) — Ospaquetes "Laguna" e "Pollen-za", carregados de material de

NÃO HA MAIS EMBARGODE FORNECIMENTOS DE

ARMASGENEBRA. 0 (Havas) — O se-

cretario geral da Sociedade dasNações communlca que o gover-no da Hollanda, Austrália, Esta-do Livre da Irlanda, e índia re-solveram levantar o embargo defornecimento de armas para oParágiiay; A Venezuela cotnitiu-nleou por sua vez que eslava dis-posta a suspender a distineçãoentre a Bolívia e o Parrigiiay noconcernente á exportação de ar-mas e muniçõc-3 eom destino

S Lr?,mflalBUnS ÍÍTT de 1 Cantei2naoemes^es£eROemnco^escolta partiram para Tripoli on- dições de exoortar tal material.

ti

Za

PROTESTAM, OS MA-RÍTIMOS

PARIS, B (Havas) -— Os ves-pertinos noticiam que offlclaes •mecânicos da companhia de na-vegaçao "Transatlantlque" doHa vre recusaram receber o» ;js-pectlvos salários em signal daprotesto contra o desconto de10 % estabelecido pelos decretos-leis.A decisão appllca-se a. offl-ciaes o. mecânicos dos paquetes"Normandie", "Lafayette", "Co-

lombie" e "Champlain", no Ha-vre, "Flandre" e "Mexique" emSaint Nazalre", "Marrakech", emBordeus, e "Ardennes" em Ruão.

MALAPERTE AMNIS-TIADO

ROMA, 0 (Havas) — O conha.cido cscriplor Curzio Malaperta,que tinha sido condemnado acinco annos de exillo, por motl-

a vos políticos, acaba de ser am-nlstiadò por decisão do sr. Mus-sollni, tendo Jít recebido permls-são para residir em Falermo,

Page 8: L m, m—» nu .—¦¦ ' ¦¦—'¦¦>¦¦¦ i L 8 PAGINAS NUMERO amÉhHã ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00089.pdf · O POVO BRASILEIRO NÃO PODE "I continuar "cortando

PROCESSADO COMO EXTREMISTA0 ESCRIPTOR RIOGRANDENSE DIONELLI MACHADO [^™^^ NUMERO AVULSO: 100 réis]

fim defesa do laureado autor d* "Os Ratos", falarão na Câmaraos srs. Octavio Silveira, Abguar Bastos, Barros Gasial e outros

Nu primeira opporluni-«IihI-í- deverão faliu nu Ca-mara os srs, Octavio daSilveira, Abguar Bastos,Barros Cassai «• outros,protestando contra a pri-são do sr. Oionelli Macho-dt», presidente do direclorinestadual da Alliança Nacio-nal Libertadora no RioGrande do Sul.

Contra o sr. Oionelli Ma-

AA

fluido estti sendo movidouni processo buscado naLei Monstro. Ksse processo»'• semelhante a todas essas{"arcas com que us oulori-dades policiues vem ludi-briundo u justiça, lal qualnos cusos do fechnmenloda A. N. L. cm lodo o ter-ritorio nacional e no tiaUniíio Feminina do Brasil.

O sr. Oionelli Machado,

o novo "extremista" desen-cavado pela phusphores-conte intelligencia dos"sherlocks" riogrnndenses,nâo é umn figura tlesco-nhecida nos meios intellec-tuaes. Trata-se dc um me-dico relaciouadlsslmo emPorto Alegre, literato, au-lor do livro "Os Ratos",laureado com o prêmioMachado de Assis.

lim todo caso, emboruenvolvido num processomirabolante, o sr. OionelliMachado teve mais sorteque o seu collegu de medi-ei nu Mario Couto, summa-riamcnlc assassinado u ti-ros, em plena cidade dcPorto Alegre, pelos "man-tenedores da ordem" rio-grundense c do honestosr. Flores da Cunha.

policia-politica atira contraos grevistas da Fabrica DeodoroUm comício na Fabrica Botafogo -- 3 operários feridos -- A parede continua firme

-La-Jc^-ltpW^^OL^ mmmmXmmW

w********m **mm%%m*m WSjSMmW OU^^SU

[*****mm***mm*2**j***mm,m*i^*l*im*tmmm1a^• PIRECÇA^DE PEDRO MOTTA LIMA •

NUMERO II |i| Rio dt Jantlro, Quirti-ftlri, 7 dt Agosto do 1135 | NUMERO 19

A INDIGNAÇÃO POPULARcontra as violências soffridas pela C. S. U. B

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1I

A solidariedade dosdemais textis—Umprotesto dos opera-

rios da fabricaConfiança

Mal* um illu de greve vencerum os operark» dn Oeodoro In-Uu-urinl. E cada vez * mHlior omimo dos «revistos..Atile tnl situação, os patrões

têm nppellado para todos og es-peillcntcs, to<las as manobra» etodas tis perseguições, rom o fimde esmorecer os poredlstns, der-róial-os e furtãr-lhes as reivlndl-cáqik'S.

.Miw, nado tem folio estes re-cuar. Ksiio a cada Hora mais re»soluto«. Mn presos, homens ei mu-ílieres, nhsolutainenle liicommii-iiliavels na Centro! de Poliria,¦nas Islo não lhes diminuo a llr-Hie-eA u» lula. E' <|uo elles forama. essa lula. não por Ijrincrtdeliae, sim, porque as condições tnise-rd«elH de vida lhes empurravam

tal. 'felles íjui-rciii melhorar taes con-(lições de exlstcnelii. Atteiwlnm-

<Üies Os 'patrões, áó ènvOT líe "liei'-

setrdll-os, prendel-os e espancai-OS, e à fcfeve se acabara. Elle* lu-tam íi por pão. e os magnatas,até figorti. só llies dernm |>úo!

Todos os serviços du DeodoroIndustrial se acham completo-mente paralysados. Os krumlros,arranjados por Sapo Sujo. nãoconseguiram mover us mncliina3.Vot pflfle do» operários dus ou-tias rubricas lextls do Klo haunia demonstração fraternal desolidariedade paia com os pre-vistas de fieútloro, o que IniieRo-velirtenie, rcíireseliltt uma granileIkIsc pura a su» vlctorlu. .Túnialselles m- prestariam a tralilr osporeill.-tus. a furar a sreve.

Peante disto, o patronato, doináos dadas com a pollelu-politl-ca, tem uusníentado o reacçuo.

-pi;nsKGi;in.*\ a com.missão

A commlesiio de greve escapou,a cu«to, de uma nova detenqao.K' que o indivíduo cqnlió;tíçip por"Eahiafio", subornado pela pro-messa de utn logar de contra-mestre, denunciou k púllola çíS fecgup da U. O. í.'i nesse casoiétíS componentes, quando estes' *

se dirigiam para o synttíciito,Ante á ameaça continua c in-

Justificável da policia, os opera-rios tecelões resolvsram organi-»ar outras commlssSes, para sub-stltulfeiti a cm exereicio no seuImpedimento. .

Deodoro tem vivido sob um es-tado de appíehensão, temerosaa, populoqüo pacifloa da locnlldo-de*, pois, desde seguftda-feira, hapor ali uma grande quantidadede açéntes da Ordem Social, gen-te mal encarada e estranha, cujapresefiça é de tal fôrma cons-

* trangedofa a ponto dás famíliasfjj «vltarem passelar pelas fedonde-

ias. Os operários são constante-mente afguldos pelos investiga-dotes sobre a razão de ali passa-rem, feito o que recebem ordemde andar.

\ ílCHADAS ÁS MOÇASNoticiámos, hontem, a prisão

de varias moças que se dirigiampata o Moinho Ihglez, afim defa*er propaganda e adquirir o¦ polo doe suas companheiras.

Houve um engano. Não eram•jlnco e, elm, oito as operárias,

/•\que Jâ obtiveram liberdade, nuo'ubstatite sefem submettidas fisviolências da práite, inclusive, aflehação como "extremistas".

Além destoe, dois rapazes fo-

'^wRÜul^W ffiBBfcxx. Jjjl Hna v.'*'^^^!*2Sà:*J*^B E^^K;:;,*/'!:

OS ÒREVtéTÀS POSAM ÉM C.RVPO PARÁ "A MAMA"ram victimas daa arbitrariedadespoliciues, encontramlo-se aindanos cubículos da Chefãtufu, atéque o "babeus-corpiis". já Impe-trado em seu favor, os liberte.

AS OI'EKAlííÁs DA COXl*'l.A.NÍJA »'HOTi:sTA.*»l

Vlsltarani-nos as operárias daFabrica dc Tecidos Confiança, dcVilla lwfbc'1, i-ípreeentadas poruma commlüsuu de teceliis.

Vieram-nos trazer um proleato,lavrado nos seguintes termos :"As operárias da Fabrica Con-fiança Industrial, por interme-dlo do jornal A MANHA, firmamo seu vehemcnte protesto eonlraa prisão arbitraria das conip*i-nheiras tecelãd da CompanhiaDeodoro* Industrial e coWa te-das as demais violências pra ti-codas com os grevistas textis diDeodoro, seiíi motivo outro queà sua campanha pelo direito deviver".

A ATTITUDE DA DIIIECÇAO• DO SVNDICATO

Falando, em nossa redacçiio,as operárias de VÜIa Isabel com-inentarnm u procedlmenco da dl-rectoria da L'. O. T., dizendo,entre outras coisas, da neces-sida-do de um movimento da massatêxtil uo sentido de dar ao seusyndicato de classe uma direcçãocapaz de a representar. A passí-vldade compromettedora da di-

tencènle ao quadro da fabrica"Deodoro Industrial", receiosodo rancor policial para com osgrevistas, retirou-se do localcompletamente ensangüentado.O BOLETIM QUE PROVOCOU

A IRA DO POtAClXUO boletim distribuído pelos

operários da "Fabrica DeodoroIndustrial", entre os seus ftolle-gas da fabrica da ruá Barân deMesquita, e que provocou a sa-nha sanguinária do investigadorGouveia, tem a seguinte reda-ccão:"AOS COMPANHEIROS E COI>LEGAS DA FABRICA DE Tf>

Cl DOS BOTAFOGOCompanheiros! Estamos em

greve!lista greve fizemos porque o

que ganhamos nús 6 roubado emparte pela agiotagem dos donosda fabriea.

Os collegas sabem que perce-bemos um salário miserável eIsso deixando na inüo'dos nossos

0 ÓDIO DO POVO!BEííT.O HOKÍZOXTE, « —

(I In vos) — Notjclas de XJbe-raba InforiniUn qiio fo] itssns-simulo ali dc emboscada, comvinte e três tiros, o Investiga-dor da policia civil ManoelGonçalves Pcrt)dO,

m:. 0 seqüestro do pre*feito de Chaves

^

0 sr. Arllndo Cacella•chegou hontsm a Vigia

BELE'M, 6 (Havas) — ,0»r. Adindo Cacella, prefeitodo fnunicipio de CliaVos, che-goii, hontcrii, a Vigia, a bordode nm bnree^ vindo depoispara estn capital, onde chegouá meia-noite.

O sr. Cacella contou que odr. Ronolplip Chermont, chefedo.grupo que o raplúrn. acom-panhndo de grande numero dehotnens. penetrou ha sua re-sidência. arrancando-o íi forçae levando-o com a roupa ilo

, corpo para uma casa dèsòccü-pr.da.

No dia 2 foi conduzido pnrabofdo do barco "S. Hcnlo". eahi mettido á força, sendo vi**giado por numerosos indivi-iluos e prnliibido dc falar comquem fosse-

da greve de Deodoro, tem revol-tado sobremodo os meios de tra-balhadóres textis.

"CANTANDO" CONTRA-MESTRES

Os dlrectores da CompanhiuDeodoro Industrial, na sua an-sla de salvar as âpparunci-ai,têm procurado contractar algunscontra-mestres para fazer fun-ccionar as machlnas da fabrica,contando engambellar os traba-lhadores com o barulho dos tea-res, presos os garfos. Mas a re-ousa tem sido desanlmadora paraos industriaes. Nem a gratifica-ção promettida, 305000 diários,lhes fornece algum "furão", poisos tecelões e contrá-mestres nãose vendem, conservando-so soll-darios com os companheiros.DERRAMAM O SAXGITE DO.S

TRABALHADOIUSSHontem, á tarde, ao cessar o

trabalho da Fabrica dc TecidosBotafogo, á rua Barão de Mesqui-ta, uma commissão de operáriosda "Deodoro Industrial" appro-simou-se dos seus collegas, afimde falar-lhes sobre as razões porque se encontrim cm gròvçi paci-fica.

Irmanados, conscientes de seusjustos direitos, 03 operários dosdois estabelecimentos puzeram-sea ouvir a oração de um dos mem-bros da cofnmissão, que usou dapalavra para explicar melhor osobjectivos dos operários da "Deo-doro Industrial".

Emquanto isso, os demais mem-bros da commissão distribuíamum boletim explicativo entre osproletários da fabrica Botafogo.

Nesse Ínterim, sem nenhummotivo que o autorizasse a tan-to, surgiu, intempestivo e provo-cador, o investigador Goitv&a, da"Ordem Social", ali destacado.

Esse policial, tangido apenaspaio instineto do perversidade,saccou do revolver e ò disparouseis vezes sobre a mas^a de opp-rários, ferindo dois delles e prn-vooando que um oulro, na nnslade fugir fis balas, soffresse eson-rlaçõcs no hémlthornx e3quérdo;OS ÒPERARÍÕS SOCCOlíItl-

DOS l'EI.A ASSISTÊNCIAReceberam soçcòrrós no Posto

Central de Assistência ns operarios: .losfr Penlalves Bica. de 05annos, casado, residente em Bras!de Fina, eom ferimento tran*-^-xante na perna esquerda, proilu-zido por bala, c Denlindo Santo-de 10 nnnos, ROlléirò, domirill.i*.lo ã nin Barão de Itapasipé n.fiil", rnni escórlnçrica no licmilbo*rax esquerdo.

O terceiro operário ferido, per-

exploradores 2 quinzenas para re-ceUêr uma.

Ora, isso nSo podia continuar.Pedimos aos patrões para revo-gar de 3 para 1 quinzena é abo-llr a agiotagem, dando abono nosgabbados.

Elles negaram e fomos obri-iíudos a entrar eiti grGve no diá2 deste.

Companheiros! Todos os feeii?-ros de 1.' necessidade aúíjmen-tam e os nossos salários na mes-ma. IsSo nâo pôde continuar por-que nossos filhos, irmãos, mãese pães jfi. passam fome.

Apoiem-nos rio nosso movlmen-to justo e lutem cnmnosco, comVossas reivindicações próprias.

ENTRAE 1MMEDIATAMEN-TE EM GRE-.VE POR SOUDA-RIEDADE AOS VOSSOS IR-MÃOS DA DEODORO E PORMAIS PÃO!

Os operários da fnbrlca de te-(ildos "Deodoro Industrial."A' POfjICIA LOCÀTj XÃO SABE

DE NADAA' noite procuramos saber

quaes as providencias tomadaspela policia do 18.° dlstricto. Ocommissarlo de dia, muito admi-rádo, como se despertasse de umsomno bom, disse que não sabiade nada.

Estivera, no local, sim; mas tu-do já estava serenado. Só -hosrestava, pois, ao érivés de apuraró facto, voltar para a quictudeda delegacia. E assim o. f:z...

Continuam noa enrecres duPolicia Central 13 dus il traba»lluidores premis no sabbado pan-mulo na sídc da l'. T. I„ .1..quando se realizava a reunikolirellmlnnr da ConfcderaQAn Syn-dical Unitária do Brasil, puratratar da campanha nacional prú-augmento do salários. A situa-i;ilo creada por esta violência dapollelu-soclal* nAo podia deixardo ser a mnis dolorosa para oitrabalhadores, cujo direito dereunlflo legal f, usslni, conspur-cudo cinicamente. nAo sem oprotesto solenne da grande mns-n.i da população, jii Inteiradados methodos pollciaes-fasclstasdo governo Vargas, contra nsaspirações dos explorados.

COMMUNICADO Í)AA. J. B.

Du Associação Jurídica doBrasil pedem-nos a publicaçãodo seguinte:"No "habeus-corpus" impetra-do a favor dos presos dirigentesda C. S, ir. 11. na sede da V, T.L. J., no nuiibudo p. p„ o Dele-gado da Ordem Política e Socialinformou <;ue os mesmos nflo aaencontravam detidos a sim or-(ii-m mus sim "ú. disposição doChefe de Policia.". Teve por fina-lidade a mesma informação doDelegado da Ordem VolUICft eSocial fugir á responsabilidadede seu acto e, ao mesmo tempo,prejudleur a medida requerida, —Tolhe-se, assim, da farina maiscynlcH, a acção dn Justiça bra-sllelra que não merece a mínimaconsideração por parte das au-toridudes da rua du Relação,uselras e vezelrns na pratica deactos que repugnarlam a qual-quer rábula consclencioso, Noontanto, tal resposta do Delega-do da Ordem Social não Impediuque, hontem mesmo, fosse Impe-trado novo "habeas-corpus" jun-to á. Corte de Appellaqão.

Fizeram os advogados da Asso-clação Jurídica do Brasil provacubai e sufficlente que na Jus-tlça Federal não consta, da partedas mesmas autoridades, que emtempo oppoHúno e habll hajamfeito qualquer communlcação co-mo determina a lei. VS-se porahi a Irregularidade e arbitra-rledade dá pollcla-pòlltica que,sequlosa na perseguição aos tra-balhadóres organizados, não ti-tubolã, p^ra alcançar seu fim es-ctíso e íncóiiffssável, èm trlpu-dlar sobre as togas de nossa ma-glstratura. — Caso a policia-política persista em seu propo-sito arbitrário e Inconstitucionalde querer seqüestrar trabalha-dores quo exercitavam uni direi-to liquido e certo, iremos ássls-tlr a um dos processos mais rui-dosos que o nosso Judiciário jápresenciou, pois, o numero deadvogados, os mais eminentes,que offereceram os seus presti-mos prnflssionaes, JA ultrapassaa mais de 20,

A Associação .luridlea do Bra-sil solicitara aos vurios instltu-tos de juristas desta Capital queenviem seus representantes paraque, ncompanhando os trabalhosjudiciários, possam comprovar amaneira como em plena Capitalda Republica se forjam e ins-tr.uem inquéritos contra ihdefe-sos trabalhadores. Pela Gamarados Deputados serão ainda re-qulsltados todos os. processosquo transitam no judiciário, ln-clusive o do "desappareoldo"Jacob Goldschmidt, contra tra-balhadóres e manipulados pelaDelegada de Ordem Política eSocial, para que se comprovetoda a miséria e parcialidadedosBa delegacia na contenção dosmesmos. A Nação toda terá co-nhccimenlo como se arrancam

1'onfls.iSes, como se forjam de-polmelitns e eomo se "fabricam"documentos extremistas. K, tudoIsso, como té ão officio ,dnsactunes dirigentes da Policia Cl-vil do Distrlcto Federal, ricaraconstando nos uniiaes de nossoParlamento, comu característicadu fpocu de terror que estA. vi-vendo o povo brasileiro, em queas liberdades democráticas sflnpisoteadas ostensivamente e usgritos de protesto abafados emsangue. — (a.) O Mreretnrliidoilu A. J. U."

O PROTESTO DOS MAR-MOR1STAS CONTRA APRISÃO DO OPERÁRIO

ORESTES PICCORELLIEsteve, hontem, nesta rcdaeçíto

uma numerosa coinmlssão deoperários marmoristas, que nospediu transmlttir o seguinte pro-testo colitra a prisão do seu com-pahhelro Orestes Plccorellt:

Para o conhecimento detoda a classe de marmoristas,lançamoB o nosso protesto con-tra a prisão lliegal • arbitrariado nosso companheiro OrestesPlceorelli.

Preso desde sabbado, OrestesPlceorelli continua detido, sujei-to ás violências da policia. Pro-testamos cotitra mais esse atten-tado, loneitando aos demais com-panheiros a apoiurem a lula pe-las nossas reivindicações.OS FERROVIÁRIOS PRO-TESTAM CONTRA ASPRISÕES DE SABBADO

ULTIMO NA U. T. L. J.Esteve hontem em nossa re-

dacção uma commissão de ferro-viários da 15.' 1. V. que veiuprotestar contra o attentado desabbado ultimo, na sede da ti.T. Ii. J., nos seguintes termos:

"Os ferroviários da 13." I, V.lançam o seu vehemente protes-to contra a prisão do companhei-ro Herondlno Pereira Pinto edemais companheiros arbitraria-mente preBos quando tratavamda questão de salário mínimo, hasede da U. T. I* .T. Pedimos atodos os ferroviários daqui e detodo o Brasil que protestem con-tra mais essa violência da poli-

Fechada a "Commu-

nidade Religiosa Li-vre da Allemanha"

cln, pnr melo de cartas, tele-griimmus. «le.. «xlglmlo a liber-dade Immedluta dos companhei-ros criminosamente encareceu-dos."A "ACÇAO REIVINDICA-DORA" DO C. O. K. I,.PROTESTA CONTRA OASSALTO A SEDE DA

U. T. Li J.Uma commissão de trabalha-

dores da l.ight, representando a

"Acção llcivhidicadiira" do r. O1'.'. !i„ velli hiiiil.-m 11 esta le-dacção fazer o Setfiililto pi-otòttluCOntrá o iiHSalIu du poliria á S"d.-da U. T. li. ,1., sabbado passado:— "A "Acção Itelvlndiciuloia"do Centro de Operários c Kuipii*-«udou da l.iRlit proLüta viln<-meiilemento contra o niiSliltoabsurdo ilu policia :'i s^dc 1I11 I*.T. Ií. J„ Fitbiiado passado, du-rante 11 ivuiilão du r. S, ü, lt,,exigindo 11 liberdade llnllli illncidos eoinpaiihelrus nrbtlrnrlninin-le lirefloM quando Iralavam dniiimpuuliu do 5iilarlo inlnliiiii."

HAMBURGO, 0 — (Havas)— A Prefeitura de Policiaprohiblu o funecionamento da"Communidnde religiosa livreda Allemanha", por terem si-do admlttidos conio membrosda corporação numerososcommuniatas e marxist a s,compromettendo assim a or-dem publica.

0 JAPÃO CONTRA ACHINA

PEKIM, 6 (Havas) — Annuii-cia-se que em conseqüência' doincidente de Kuantcbeu' as nu-toridades nipponicas effectuárama prisão do alto funecionariochinês Tao Chang Min.

Pela l.a vez convocadostodos os prefeitosda França!REDÜCÇÂO DE DESPESAS E GARANTIADA ECONOMIA DAS POPULAÇÕES ÍDGAES

PARIS, 6 (Hnvas) — Pela primeira vez foram ronvornilosem Paris Iodos o.s prefeitos de França.

O governo tomou esta medida para dar a estes allos lunc-eionurios instrucções precisas 110 concernente íi appliciiç:Tp

dos decfetos-leis em todo oterritório francez.

Effccllvnilicnlo não 1* pns-sivel admittir (pie vinte texlosscjflfti stifficlrnles i):tr,i rORu-lar em todo o puiz, a uue-sifioda carestia da vid:i. Cabe nosprefeltoí; nos (lepafiiiineíífhse aos snb-prefeilos nos dislri-elos loniar as iíicd.fdíis puratornar possível a linixa do eus-to da vida em rèiirtiõus eftifios meios interessados dp mo-»dô a favorecer a rem tivkludereconômica geral.

N* reunião dos pfefójlüs, ochefe do governo acüôntuaVúrgtialnteníe a necessidade dc .reduzir as despesús em iodosos departamentos publieos e.particularmente, a nece-ssida-de de garantir a economia drspopulações locaes pelu vigiliin-clk exercida sobre os agente»de empate de capitães.

Os prefeitos deverão, outro-aim, zelar pela applica-ção do

plano marquei, que proporciona ás collectividades importantesopportunidades de emprehender grandes obras de constriiccãotie pontes, adducç.ão de água, melhoramento de estradas, tjüa?driplienção de vias férreas c outras.

O plano Marquet visa dar aos habitantes do .campo maishygiene, mais conforto, maior bém estar. Do mesmo modoos pequenos empreiteiros deverão utilizar operariado fran-cez e material francez.

O plano tendei em summa, a permittir que cada communapossa construir escolas, installar por toda a parte a energia ele-ctrica, trazer aguà potável a cada burgo.

Do mesmo modo, o plano elaborado pelo ministério doscorreios e telegraphos procura dotar rapidamente todas as ai-deias de França do serviço de telephones automáticos. Assimproseguirão simultaneamente os planos destinados a equili-,brar o orçamento, fazer baixar o preço da vida, realizar gran-''des serviços de utilidade publica e

"simplificar o apparelha-

mento administrativo do paiz.

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Violenta collisão de II ndesTre$ eperaries ferides* estandoum delles Internado no IH. V. S.

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Precisamente, ás 18 lj'2 ho-its, dc iiòntein, qi'íindo maiorsra o ni.ivimf.ilci dc bondes pa-ra a zona suburbana, oceorreup.as pro:;in''*.li.ui(.s da estaçãodc Barão ile Mauá, violentatrollisâo do bondes, na qualsairam feridos ires operários,estando tim delles internadono Hospitii1 dc Prompto Soe-corro, em estade grávis.-íin o

O bonde mtriir*rò Ü02, puxa vac o reboiMi' iivméro I 2!íí),dirigido iifeU.' motorneiro .'*o-sias Barrns. niiitriculndo s***>ho ntuneio «!>','2fj. da linha "Pc-rha", na esquina das ruasFrancisco Bicalho e Fran-cisco Kugenio, foi colhi-do pelo bont*f iu:niero 609, tialinha "(lásivuluit"; que, diri-

pelo motorneiro nünififO•Xpiilch-o Peixoto, vi

uha para a oílliide.Três ooenrio.5 que viaja vw^i

om compani.in de dezenas dcpessoas nos estribos do rebo-que do bonde "Cascadura", em:cotisequencia da violência dochoque, foram atirados ao so*

pdo p."..085,

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ANASTÁCIO ÁQÜim

Ramos, que soCfreuno couro cabelludo.

contusões?-

Os dois primeiros, depois deío, scnilo colhidos pelo rebo-j soecorridos no Posto da Assis- j

inha de "Pe-

ÁV6VSTÓ RODRIGUES

que do bonde (Iaahn".

As victimas do lamentávellesástre são: Anastácio Aqui-

no, coni .'12 annos t\o édade.morador 11 rua São l.niz (innza-

•»a, sem numero, que soffreu•irofundo ferinienln no nariz efractura da base do crarieo;.fosé (labriel de Araújo, com 22::nno.s de edade. residente árua Aulo, numero 111. que re»•ebeu ferimpntõs na perna ps-•jucrna. coiiliisôcs e escoria-

«•ôcs geneífilizadãs e ArmandoAiiíiuslo Rodiitínps. morndoi' á111a Leonidia. 74, na estação de

tencia Publica, foram internados no Hospital de Prompto iSoccorro, sendo gravíssimo oestaiio dé Anastácio Aquino. 1

O ultimo, depois dc receber !os necessários curativos, reli- •

! roti-sp para sua residência.

j O guarda-civil numero 1.034, i! que viajava no bonde da linha I'*'Penha", effectuou a prisão!] do motorneiro Josias Barros. j GeoiKe.|0 inspccíor de trafego, nume-j ro 41ií, prendeu o motorneiroi do bonde da linha de "Casca-: dura", sendo ambos conduzi-

A LUTA NA MAND-CHÜRIA,

LONDRES, 0 — '(.Havaí) —Communicam dc E)elping que, ocgurido informações recebidas pelaembaixada britarinlcfi; os repre-sentantes do governo de Chaharperderam o conlacto com os ban-didos cliinezcs que raptaram hapouco o jornalista inglez Oarethlonc-í. «iitigo secretario de Lloyd

Confirma-se que o prisioneirose encontra actualmcnte no inte-rior da província de .fehõl, masnão sé «ibe se as aulu.*idades :ia-

dos á sede ilo Ki'1 districlo, on-1 ponezas .{fl tomaram as meãidaide foram autuados. necessárias ã sua libertação.^

0 NOVO VICE-REI DÀÍNDIA

LONDRES, 6 (Havas) — Omarquei de Linlithgòw íol no-meado vlce-rel e governador ge-ral da IndJa, em substituição doconde Willlngton, cujas íuncçSesexpiram em abril proilmo.

O novo vice-rei foi presidenteda commlssílo mlxta de reforma,do estatuto da Índia, represen-tante da lndlu .vm Genebra e jfo-vernador geral do Canadá d<19211 a 1321.

POR 30.000 PESOSBUENOS AIP.ES. G (Havas) —

O elub P.iver Plate, acceltou ttransferencia do jogador Minei-

I ia do r*lub Roma, da Itália, peli| sómmá de Sti.OOú pesos.

O elub Roma solicitou prazuI àtê amanhã para a acceitação'deflhltivsr