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NÚMERO 102 QUINTA-FEIRA, 6 DE DEZEMBRO DE 1917 ANO II
©s*gão d o 3*íís*Éi«l© I&egmibIJ«5ímo 1 'o i’Í B g o ê s
DIRÉTOR POLÍTICO— Manuel Paulino GomesSecre ta r io da R e d á ç ã o — D r. G abrie l da F o n sec a
Não serso resti tu idos os autógrafos em bora não publicados■ ASSINATURAS— (P ag am en to adiantado) Ano, ]$.; sem estre , $50.
Para fóra: Ano. l f>20; se m es tre , $60; avulso, $0%. PUBLICAÇÕES--—A núncios , $ 0 4 a linha; pe rm anen te s , contrato,
especial. Com unicados, $06 a linha.
P U B L IC A Ç Ã O S E M A N A LPropriedade do
CENTRO REPUBLICANO DEMOCRÁTICO A L D E G A L E G A
ADMINISTRADOR— Manuel de Medeiros Ju n io r E d i to r—J o a q u im M aria G regorio
E ndereço telegráfico— R a s ã í í — Aldegalega A correspondencia deve se r d ir ig ida ao dirétor.
Redáçílo e A dm in is tração— A . A. J.osc <l.’Alumid»— Aldegalegaí Composição e im pressão , rua A lm iran te Caudido dos Reis,
1 .26 ,2 .°— Aldegalega.
Passou no sabado ultimo mais urn aniversario da independência de Portugal. Desde i58o que a Patria se acha-va sob' o domínio castelhano. A Espanha, que nunca deixou de pensar em anexar Portugal ao seu terriíorio, transformando, assim, a existeneia de dois estados perfeitamente independentes- e autonomos num só, conseguiu, auxiliada pelas guerras internas e pela traição de muitos, tornar efectivo o seu sonho -ourado. Embora,, porém; espesifohadà a nação,, o patriotismo não abalara uo' peito dos portugueses, A vmgançá havia de vir. A independencia havia de ser retomada. A alma popular acalentava em si a ideia do destorço mais ou menos proximo. O odio a Castela era crescente. Qs Filipes que administraram Portugal durante sessenta anos reduziram a nação á miséria, servindo-se dos portuguêses para todos os seus loucfós caprichos economi-cos e militares. Desta forma a nação afundava- se dia a dia, perdendo e esgotando as suas melhores fontes de riqueza e sendo aniquilados ^ seu exercito e a sua armada. Certo:--.* dc '-.."ísenso tácito do povo, quarenta fidalgos, almas jenuinas de portuguêses deliberaram adquirir a independencia
, pbr meio duma revolução.Foi marcado'o dia i .°de De
zembro de 1640. k r hora desi- gnada-~nove horas da manhã r-òs conjurados, ao- sinal dum ^ro de pistola, saíram dos seus trens e dos seus lògares e de ai’mas n.í mão, dirigiram-se ao PaÇo da regente e atacando a - sua guarda, dominou-a, ven
ceu-a, acorreu em busca do traidor iViiguel de Vasconcelos, que se escondera num armário, e, a g á r r a n 4 o-c>> o- l a n h a i c u u p e l a janela fóra, acabando a populaça com a sua. obra de traição e
. de infâmia..Estava restaurada a indepen
dencia em Portugal. O jugo castelhano fôra. assim gloriosa--' mento sacudido pelo esforço he- roico Je quarenta portuguêses.
; O estado reorganisou-se, preparando-se imediatamente para a efesa da integridade patria.
• Portugal voltava a ser dos portuguêses.
já lã vão longos anos e do coração do povo português não se apaga data tão memorável. Nen deve apagar-sè. Ela representa o espirito heroico e pa- triotico da raça portuguesa e faz sentir que serão baldados todos os esforços de dominação que, porventura,, alguém pos- súa, mesmo confiando na traição de alguns portuguêses que, como então, pagarão caro a sua baixêsa.
PAULINO GOMES.
---------------- — ----—
' Hcneíicencia par ccnta-gôtas
No domingo passado reali- sou-se na Praça de Touros desta vila unia especie de cavalhadas, a tanto por cabeça. Dizem- nos quê o espectáculo foi orga- nisado pela Sociedade Filarmónica i.° de Dezembro, com o fim de fazer reverter o seu pro- dueto em beneficio de três ex- executantes daquela filarmónica que se encontram nos campos da batalha. A concorrência foi dirninutissinia, desgraçada
mesmo. E não admira. A quasi unanimidade da população não compreendia, porque, se fazia era actos de beneficencia uma excepção tão odiosa. Só terão necessidade do nosso auxilio, os ex-executantes da i.° de Dezembro? Demais existe em Aidega- lega uma Junta Patriótica cujo fim unico é o de angariar donativos em beneficio de todos os soldados necessitados que se encontram nas fileiras em defe- s--a da Patria e que sejam filhos de Aldegalega.
Para a concessão de qualquer subsidio a nenhuma, outra, entidade se deve recorrer, constituindo, a nosso vêr, a organisa-, ção do espectáculo, sem. sêr de acordo com a Junta e não sendo entregue a esta o seu pro- dueto,. a. manifestação de instituir outra entidade angariadora de dònativos ou de patentear algum desagrado intimamente guardado para com a existente. Até nós chegaram, algumas vozes de desagrado'ao acto que foi, na verdade, infeliz.
L° m &ÊMM.II#Poi. bastante festejado nesta
vila 0 aniversario da independencia 'de Portugal. A Sociedade Filarmónica i.° de Dezembro fez alvorada, percorrendo as ruas da vila e embandeirando e iluminando a sua fachada. A’ noite organisou uma marcha «àax flambeaux» que percorreu também as.ruas de Aldegalega, Os
' edifício da Camara Municipal e do Tribunal, ta mbem se achava m embandeirados, iluminando aquele a sua fachada e sen-, do arremessados ao ar grande numero de foguetes. O Mu.sical Club Alfredo Keil, também embandeirou e iluminou a sua fachada, reaíisando-se á noite
•na sua séde uma conferencia e um sarau. Perante os alunos da Instrução Militar Preparatória 0 seu digno instruetor, major Apolinario Chagas, fez uma bela alocução referindo-se com sentimento ao acto pelos quarenta conjurados portuguêses no dia i.° de dezembro de 1640, comparando esse facto com o de cinco de Outubro de 1910 em que 0 povo português ex
pulsou para sempre a dinastia, brigantina e terminando a sua excelente oração com vivas á Patria e á Republica que foram secundados pelos alunos da Instrução.
C A RTEIRA ELEGANTE
A a s l v e r s a r i o s
F ez anos:
N a passada segunda-fe ira a menina  urelia A u g u s ta Gregorio , filhinha do nosso presado amigo e .correligionário Jo sé Joaqu im Gregorio.
Fazem , anos:
Na*, próxima,... segunda-fe ira 0 ao3aq dedicado amigo e correligionário José" Teodosio da Silva, digno ver iador d sO a i u a r a iYiuurcipat ué&isí. owíiociuu..
— Na quar ta -fe ira a, S r , a D . T e rez a d a Conceição Duarte, e o nosso p resado amigo e correligionário Euzcb io M arques Peixinho.
A s nossas felicitações.
Ecas e Moticias
Koía ©ítelo-sai.A s Comissões políticas do P artido Re
publicano P o r tuguês , desta vila, tendo... tido conhecimento que alguns membros, da J u n ta P a tr ió tica de Aldegalega h a viam sido instados por inimigos do seu partido p a r a a tacarem e vexarem o seu' correligionário, S r . A ugusto G uerro iro da F onseca , P res iden te da. comissão de pensões daque la Ju n tg , por ^a ten derem que desse facto adv inham van-
• tagens. p a ra a tr iunfo da lista cham ada do «Concelho», e s.enda.,oerfp. q u e , . em bora a lguns m em bros, da referida J u n ta não se prestassem a colaborar n ’aquele «truc» politico, a verdade é que foi redigida e apresen tada um a moção tendente a desprestig iar aquele seu correligionário e consequentem ente o seu partido ; es tas comissões en tendendo que a J u n ta Pa tr ió tica , cansti tu ida exc lus ivam ente pa ra m inorar a sorte das familias pobres dos mobilisados e p ara a qual todos têem contribuido, de ve se r a lheia por complsto á p.olitica, e não» concordando com a resolução ult im am ente tom ada de to rn ar as sessões da J u n t a secre tas porque eias in te r essam 0 . publico, que tem todo o d ireito a saber, o que n’elas se passa,, resolveu, não obstante as satisfações' e desculpas ap resen tadas por uma comissão delegada da Ju n ta , pedir, por este meio, a todos os nossos correligionários que faj.em p a r te da J u n ta Patr ió tica , que não voltem ás sessões da m esm a, considerando-se desde j á a dem itidos p a ra todos os efeitos.
Comissões Políticas.
f S g u m u i p u l
C O M 1SSÁO EXECUTIVA
Seasã» oráiáaria ; cie 5 doc«»rrcittc.
Presi d ente— Joaquim M a.ria- Gregorio
Vogais,— Antonio Crisdiano Saloio e Joaquim Tavares Cas- tanheira Sobrinho.
í Y m ’e s |} ím c I « E E c J »
Requerimento de Maria Iza- bel Maia, pedindo a concessão dum subsidio de lactação.
Participação de transgressão de posturas contra Cesiiia Sa» velha.
Notas de faltas e de aproveitamento das escolas do concelho.^
Oficio da Sub-de!egação de saude pedindo o fornecimento de expediente já pedido.
Idem do Presidente da Assembleia Eleitoral de Sarilhos Grandes remetendo o respecti- yo processo eleitoral.
Atestado médico referente a D. Francisca das Deres Mateus, professora oficial da escola mas- cuima de Canha.
Oíicro de F. Street & Compa- ny Limited, dizendo-lhe ter constado que esta Camara tem uma máquina a vapor para vender, e pqdindo informações a
D e l i ^ r á ç S e s
Deferir o requerimento de Maria Izabel Maia.
Remeter para juiz o a participação de transgressão de posturas.
Informar F- Street & Com- pany que esta Camara não tem máquina alguma para yender.
Nomear professor da escola masculina de Sarilhos Grapd.es o segundo concorrente, visto o primeiro não ter vindo tomar possei no prasó no prazo leggl e para a: escola mixta-da Atalaia a terceira na lista das concorrentes á interinidade, dando de^te facto conhecimento ao Inspector do circulo Escolar e perguntando-lhe pelo nome desta concorrente.
Aumentar em virite centavos
D A
HISTORIAIX
V ir la t o
P ortuga l , es ía r incão da - E u ro p a , foi sem pre o B&reo es trem ecido da independência e d<‘, liberdade da Pátria! Antes da fo rm ação 'da nossa nacionalidade , j á os hab i tan tes des ta generosa terra- Jaziam ecoar no m undo a rep u tação do st ii valor.
A fama das suiis minas, a am enidade do clima e a segurança dos portó^ da península trouxeram ao iítest> térr ítór io os vários.povos tjtfe iam dom inando o inuatla.
os salários dos empregados da | limpeza, a contar desta semana e aos restantes empregados nxunicipais em conformidade da prosposta organisada pelo prs* sidente da Comissão Executiva.
N E C R O L O G IA '
.15. l ia r ia da S*ic<íade Vcaíts- raCom a avançada idade de noventa e
dois anos e um mês certo faleceu no domingo passado, nes ta vila, a E x . nia S r .“ D. Maria da P iedade V en tu ra , mãe da £ x . ,:ia S r . a 1). G e r t ru d e s V e n tu ra R a m a e dos Srs. H e n r iq u e dos Santos V en tu ra , Cândido Jo sé V en tu ra , C esar F ernandes V e n tu ra e J o sé A ugusto V en tu ra . A urna em que fnram encerrados os restos m orta is da ilustre ex t in ta e ra enc im ada por urn crucifixo em pra ta , tendo, sido oferecido um numero g ran d e de ramos de ilores e coroas. O acom panham ento ao funeral foi enorme, constituindo um a v e rdadeira manifestação de sim patia pela bondesa senhosa, não só por p ar te do povo des ta te rra , como de Lisboa e d.us a rredores , donde m uita gen te veiu tom ar p ar te n a s ’ ex°quias . B as tan tes cen tenares de pessoas, de todas as classes sociais talvez p a ra cima de um m ilhar acompanhou á ultima m orada a ilíistve ex t in ta cujas noblissimas v i r tu des eram a ltam ente a p r e c i a d a a .D e s de casa até ao cemiterio foram orga- uisados. bas tan tes tu rnos , te n d o 'p e g a do ás to r la s as au toridades judic ia is e adm in is tra t ivas , p residen te da Comissão E xec u t iv a da C am ara Municipal,rK JJ 1 Q 137 M C d CÍ\7" orl W---o-Lisboa , pessoas de. familia, em pregados da casa M. S. V en tu ra & FilWos de que a falecida era socia, corporação de bombeiros voluntários des ta vila e pessoas das . relações; da famiria, A u r na foi depositada em jaz igo de familia. *A Razão* envia á familia da ilustre senhora as suas condolências.
AatoisSo Cofflíra-saesire
■i - "SN a terça feira faleceu nes ta vila o
» S r . Atítonio M arques C o n t ra m e s tre ^ pae do nosso presado amigo e co r re ligionário • Antonio Jo a q u im Marques. 0 funeral qtiè se realifeou no m e s mo dia foi bas tan te concorrido, tendo- se incorporado nele g ran d e numero de maritimos com o e s tanda r te da su a a s sociação, iA Razão, sentindo a dôr p o r . que es tá passando o nosso amigo Antonio Joaquim M arques, d irige lho ? expressão s iace ra das suas condolências, assim como a sua mãe.
E todos ex p e r im en ta ram a rigesa de pulso- dos indomitos habitantes do ocidente da Ç uropa , que professaram sem pre a m aior repulsão em subm eter- se ao’ domínio es trangeiro , em serem ésoravisados.
Roma.' o povo g igante da an t igu idade, que passeou as snas legiões triiifan- te a t ravés do m undo-en tão conhecido, não resistiu á a tracção que lhe oferecia' a peninsuia espanica.
A luta de morte qne travou com Carta- go, sua- rival no predomiiíio do mímdo, trouxe os-romanos á península, onde se al iaram com alquns dos povs natura is para expulsarem os cartag ineses ,, que aqui dominavam .
Vencidos e expulso os cartag ineses , estahgleceraam -se aqui os romanos, sèus vencedores , p rocurando substitui- los na dominação dos povos a quem se' b-aviam aliado.
Bó"a E s p a n h a C i te r io re U lte r io r e «
SIo3SÍc-|»!o Co&celção
Somos informados de que um g r u po de socios deste monte-pio, não te n do casa própria pa ra reunir , oficiou á J u n :a de F re g u ez ia des ta vila, solicitando-lhe a cedencia da su a sala de Síâsões para del iberarem o caminho qu? fcão-de seguir em face do arresto qu?fo i requerido contra o montepio e por v ir tude da qual se está procedendo a arro lam ento noa seus bens. E ’ j á t a r de mas a inda bem, D ese jam os que se laça completa luz sobre t^caso e que se apu rem todas as responsabilidad.es, toquem a quem tocarem , doa a qi|e'm doer. .P a lav ras , leva as o vento. V a mos a factos e a provas. Muito em penho temos em que ludo se esclareça.
25 c C a s s h a
In fo rm a m nos que o celebre p ro p ag a n d is ta Coelho, -de C anha , foi, na rea lidade, nomeado cabo cheíe daquela vila mas ainda não tomou posse , ; sendo, tio en tan to , o actual cabo chefe da m esm a íojça daquele senhor.
Ó cèrto é que esta informação em nada desfez a informação que fizetUos de que o correligionário do sr. Caleiro em Canha e um incom peten te e inimigo das i n s t i t u í r e s , não podendo, nem devendo, por esse motivo, ser lhe confiado o cargo p ara que, infelizmente, já foi nomeado. Assim o esperam os.
P o s s í í l i i l i a
A im prensa d iaria dp L isb o a tem se u ltim am ente ocupado la rgam ente da. acção industrial deste nosso presado conterrâneo e amigo. Bem o m erece Sam paio P om binha . «A R k z ã o t , que r ep resen ta um a forte opinião em A ldegalega, donde é natura l aquele nos-
. so amigo, não podia de ixar de a rqu iva r nas suas colunas as referencias feitas
mwo- it.f\j' I\r i !i 1 s d ia n o s lisbo- nenses. E fa-lo com desvanecim ento e orgulho. E ’ um filho de A ldegalega1 que está honrando a sua te rra natal, tornando o seu nome ilus tre á custa .do sen esforço e tanto has ta p a ra que lhe rendam os a nossa hom enagem , contra r iam en te a o-utros que, .quando ve- em alguém, impor-se por si proprio, se sentem mordidos de inve ja e de odio que ex travasam por todas as formas e feitios. A Sam paio Ponabinh3 só deseja m o s que prosiga com as maiores prosperidades- possíveis.
V ‘Ihaaslnr.ção publica
A ’ dignissima • C am ara Municipal des te concelho pedimos providencias ácerca da forma c&mo es tão sendo execu tados os se tviços de iluminação da vila ha uns tempos a .e s ta parte . A luz acende sem pre ta rd iss im a e é péssima, n que causa enorm es preju izos á po pulação local e ao comercio. E n t r e á E m p rez a e a C am ara ha um contra to que se to rna necessário que se ja cum prido á risca. A ldegalega não pode es-
p o e s i A
Betica (Aragao, C a ta lunha , G ra n ad a , S av ilha , Mu rei a, Valência e Andaluzia) e s tavam com preendidas no dominio conquistado aos cartag ineses , e que portanto passaram ao poder dos romanos.
G rande par te da péninsula ficava, porém, livre e cons ti tu is uma séria am eaça co traba lho de dominio e coloni- saçào que a Republica rom ana ia em p re ender.
E n tre os povos livres e insubmissos es tavam a Celtiberia (Castela) a Lusi- tania hoja Puriuga l) a Galicia -e Can- ta.bria (.Galisa e Asturia).
•Necessário se tornava conquista-loé; a essa em presa se dedicou Rom a, em p re gando impoliticamente na luta com os uatu ra is , as maiores violèacias, a t roc idades e traições.
L ucu lo .na Celtiberia (Castela) e Gal- ba na L usitân ia , com batiam es tes p o vos usando de -felonia, roubando , ma- íàudo e redazimio á escravidão os j ri-
H 510viçaSucede a cada momento Vir encontrar-te, deitada! Dentro do meu pensamento, Casta pomba immaculada.
E é como ver-te abraçadaA’ cruz de um martirio lento,Sob a abobada gretadaDe um triste e velho convento!/ *.
Foge, vae, ninguém cobiça Martírios nessas idades,O ’ minha gentil noviça!
Vae, mas olha para as grades Nos dias santos, á missa. .. Quero morrer de saudades!
/•'. Caldeira
t a r su je ita ao que u lt im am ente se lhe tem feito. Ou es ta rá a E m p rez a qíie, segundo dizem as más (úiguas, auxiliou o bom exíto da «lista do concelhos^ fiada j á em q.ife isto sào «outros tempos»? Pois desiluda se que o s t em* pos são ainda os mesmos e continuarão a ser para com a E m p rez a que será cham ada á ordem toda a vez quf prevaricar .
U o c n t e
T çm se achado b as tan te mal o nosso presado amigo e assinante Inacio La- ge Rodrigues,, p roprie tá rio do Hotel Republica des ta vila, tendo-o a doença obrigado a g u a rd a r o leito ha j á alguns dias. F azem os votos pelo rápido restabelec im ento do nosso amigo.
A u c d o í a
iSfem- «salsifre»:D uas senhoras dançam os"!anceiro3
pela primeir vez.D e repente, um a p e rg u n ta á outra: — D ize-m e, M aria com que pern»
fazes a reverí’nc(i?l— O ra , com a p r im e ira que me vi^r
á mâo.
sioneiros, faltando aos tra tados com o m aiór ciescaro, mentindo grosseiram ente 'è revelando-se sa l teadores em ve2 de generais .. Sérgio Sulpiqio G a lb a , p re to r roma
no e governador da B etica ( A n d a l - a z i a )
foi derro tado pelos iuzitahos, e em des- fosço exerceu tieies as maiores violências, levaudo-os a pedirem a paz.
Anuindo a 'e s te pedido, convocou os luzitanos inerm es a um a reunião, eom o fim de a s sen ta rem nas pazes pedidas, prometendo lhes a d istribuição de terras p ara cu l t ivarem , e ou tras vanta*
genS‘ • .Com a maior aleivosia, emboscou soldados que chacinaram lusitanos, inde- fezos e confiantes, que iam a c o r r e n d â
ao apêlo do pre to r .
( tíonãnua)'
A « 1 2 1 0
(asssscntogaalison-se na passada segunda-fe i
ra o enlace matrimoniai da S r .1 L). M&iiâ Amalia Q u aresm a F e r ra oom o gr. Aveliao de Je su s Kelogio, servia- do de padrinhos os S rs . Joaqu im de jjoasa F e r rá , Antonio Joaqu im Relo- gio, réspeotivãm ente pae da uoiva e do noivo, Adelino Je ron im o e José pgulo Eelogio. 0 aoto que foi eiyil te ve uma assistência g ra n d e , seguindo- se.lfae um lauto «copo de agua» e á noite um j a n t a r a que assis ti ram d e penas de convidados.
/ISelsspCCÇÔC*
Realison-se, na segunda feira ultima, nesta vila as reinspecçSes Aos manc-a- bos recenseados no ano corrente e que, na ultima inspecção, foram dados por esentos definitiva ou condicionalnaetkte. A J u n ta era p resid ida pelo coronel Francisco Calado;- i lus tre filho desta terra onde tião v in h a h a duas dezenas 'de anos.
a isr tjm cios
-A.3̂ r u 2s r c i o
COMARCA 1 AIMALEGA 10 E1®1
D I V O R C I O
Para os detidos efeitos se faz público que,, por sentença de12 do corrente mez de Novembro, que transitou em julgado, pro ferid a n o s a u t o s d c d iv o r c io I ' gioso requeridos por Ana Angélica Alves Martins» contra Raul Alves Martins* moradores nesta vila» foi autorisado o divorcio definitivo destes cônjuges e dissolvido o seu casamento, o que se anuncia para os efeitos do artigo 19.0 do Decreto de 3 de Novembro de 1910^
Aldeia Galega do Ribatejo, aos 28 de Novembrode 1917.
Q Escrivão
Antonio Lourenço Gonçalves. , (:
Verifiquei a ezatidão
O Ju iz de Direito*
Rocha Agiiiam.
A m j i s r c x o
C0IA11CA Hl ALDEGALEGAui) u u i( i . 8 i m k l i c a ç â © )
No dia 23 proximo mez de Dezembro, por doze horas, á porta do tribunal judicial de esta comarca, por deliberação d® conselho de familia e interessados maiores nos autos de inventario orfanologico a que neste j-uizo se procede por óbito d<*' José Soares Ganastreiro, morador que foi nesta vila de Aldegalega, no qual é invenfári-
e cabeça de casal a sua vi- «ta''Màriu da Conceição,' vão á
praça para serem arrematados serem arrematados em hasta publica e por yalor superior ao da avaliação, os prédios seguintes: i.°O go so de arrendamento a longo praso, que termina em 23 de junho do ano de 2009, com as respectivas bemfeitorias em beneficio do rendeiro, duma fazenda composta de semeadura vinha e arvores de frueto, sita aa Atalaia, limite desta freguesia, de que é senhoria D. Gertrudes Rufina de Oliveira Simões, a quem se paga renda anual de r 1^72, avaliado pela quantia de 765360.
2Ú. Uma fazenda composta de terra de semeadura, vinha» arvores de fi ueto e uma casa para arrecadação, sita na Figueira da Vergonha, limite desta mesma freguesia, prazo foreiro em 9$oo anuaes, sem laudemio, a Vasco Tavares Mora, avaliada pela quantia de 1:400^00. ' •
A contribuição de registo por inteiro Fica a car£b dos arrematantes. Pelo presente são citados quaesquer çredores incertos para assistirem á dita arrematação e usarem dos. seus direitos.,
% . 0Aldeia Galega do Ribatejo,
3o de Novembro de 1917.
O escrivão do 3.° oficioJoão Frederico de Brito Fi-
gueirôa Jitnioi\Verifiquei a ezúudão;-
O- Ju íz de D ire i ta l l o c h . i A g à i a m .
i \
Para os devidos efeitos se faz publico que, nos autos da accão de divorcio litigioso em que é autora D. Maria Joaquina Marquês, moradora na, rua das A- moretras, n.D 169, rez-do-chão, direito, desta cidade e reu Francisco Justiniano Marque., morador em Aldegalega do Ribatejo, Avenida Antonio José de Almeida, n.° 80 i.° andar, e por sentença de onze de outubro ultimo, que transitou em julgado, íoi autorizado o divorcio definitivo destes cônjuges e dissolvido o seu casamento, o que se anuncia para os devidos efeitos e nos termos do artigo 19,° do decreto de 3 de novembro de 1910.
Lisboa, 8 de novembro de1917.O escrivão do 3.° oficio da 2 .a vara civel
G aspar' d a liocha D in is Verifiquei a exatidâo:
O J u iz de Direito ,1 M ola Prego.
SULFATOV E N D E M
M, S. VENTURA & FILHOSA LD E G A LE G A
AgUAPOAiABSOL O JA do Frederico
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De trigo enfardada, a $60 cada fardo, vende-se na Praça da Republica — 6i.*
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t» -ais. <c;b£ •&£> <
a, mm }\J- Uul* yaii 1liSCiUVÃO-NOTAiUO,
E s c r i t ó r i o — R . A lm iran te Cândido,;dos. Reis n„° 4 ;
K c s i d e s i c i a , — R, da F rag a da. Re-_ publiea u .9 4..
ALDEGALEGA.
m n w m m
A Companhia Geral de Cré- dito Predial Portugue^ faz, em- préstimos, sobre hypoteca de prédios rústicos, ou urbanos situados eni qualquer ponto do, Paiz a 6 °[0, comgreendendp ju-̂ ro e comissão.
Pedir esclarecimentos á séde da. Çompanhià ou ao seu correspondente em Aldegalega».o Sr. Dr, Manuel Paulino Gomes.
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