40
uma revista do grupo # 06 • ano 03 • junho de 2011 la novitá gastronomia mercado contos esporte curiosidades Brasil precisará de R$ 5 trilhões para atender demandas de construção até 2022

la novita 06 - Ibratin | Tintas e Texturas · editorial Até 2022 precisaremos de R$ 5 trilhões para atender à demanda de habitação e infraestrutura do País. Hoje, mais de 3,5

  • Upload
    vutruc

  • View
    228

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

uma revista do grupo# 06 • ano 03 • junho de 2011la novitá

gastronomia • mercado • contos • esporte • curiosidades

Brasil precisará de R$ 5 trilhões para atender demandas de construção até 2022

editorial

Até 2022 precisaremos de R$ 5 trilhões para atender à demanda de habitação e infraestrutura do País. Hoje, mais de 3,5 milhões de famí-lias ainda vivem em domicílios inadequados: favelas, moradias impro-visadas, cortiços. Copa do Mundo, Olimpíadas e boom imobiliário são os maiores desafios do Brasil frente ao ótimo momento que vivenciamos no setor da construção?

Este é um dos assuntos abordados por essa edição da La Novitá, que também traz informações sobre as opções de linhas de crédito imobili-ário e a entrevista com Maria Aparecida Machado, gerente regional de negócios da Caixa Econômica Federal, principal agente financiador de habitação no país.

Além disso, Marcelo Filosof nos ensina um pouco mais sobre gestão do-cumental para o mercado de construção civil. Na seção Vida Saudável traze-mos dicas para o encontro do equilíbrio através de uma vida sem excessos. Debora Aguiar também colore nossa seção Vitrine com uma matéria sobre a arte de interpretar e utilizar as cores.

Nesta edição, na seção Esportes, vamos ficar por dentro do esporte Hó-quei in Line, excelente opção para se praticar em países tropicais e, claro, não poderíamos deixar de conhecer um pouco mais sobre a nossa querida Itália, detentora do maior patrimônio do mundo, com mais de cem mil mo-numentos históricos.

Bons ventos

expediente

Pino Cartisano e Marco Rolleri

PresidenteLuciano Rolleri

DiretoresGiuseppe CartisanoMarco Rolleri

Produção, projeto gráfico e editoração

Jornalistas responsáveisImage ComunicaçãoDani Portela MTB 30.377Juliana GarciaRenata NegriYonara Santana

Colaboraram nesta ediçãoDepartamento comercial e marketing

Contato ComercialBruna [email protected]

Lá Novitá é uma publicação da empresa Ibratin.

4

3032

Acelera – Lamborghini - um avião no asfalto por Juliana Fratini

Contos – A Itália das regiões: “La Puglia” por Luciano Rolleri

índice0608101216

2026

3436

28

Bits e Bites – Novidades tecnológicas

18 Fique por dentro – Gestão documental nas obras por Marcelo Filosof

Perfil – Jardins verticais por Gica Mesiara

Gourmet – Wanchako: uma viagem gastronômica ao Peru

Isso é Ibratin – O alto desempenho da Ibratin para o mercado de construção

Vitrine – Cores na vida e no lar por Debora Aguiar

Reportagem de capa – Perspectivas da construção

Esporte – Hóquei in Line: opção para os países tropicais

De olho no mercado –Brasil: emergente com potencial de investimento imobiliário

Artigo –O impacto das chuvas por Alberto Sayão

Vida Saudável –Segredos para uma vida saudável por Michele Chow

08 30125

bits e bites

A Microsoft inova o mundo dos games com o Kinect, um sensor de movimentos para Xbox 360 que vai mui-to além do Wii. O Kinect representa uma maneira ino-vadora de jogar vídeo game na qual “você é o controle”. Basta passar na frente do sensor para que ele reconheça o corpo do jogador e pronto: é só interagir. Para jogar é preciso ter um Kit Oficial do console Xbox 360, seja ele da versão Arcade, Elite ou o mais novo Xbox 360 de 4GB ou de 250GB.Informações: www.microsoft.com.br

Ainda inédito no País, o iPad 2 é um aparelho revolucio-nário para acessar a internet, ler e enviar e-mails, ver fotos, assistir vídeos, ouvir música, jogar, ler e-books e muito mais. Com apenas 0,5 polegadas de espessura e pesando 680 gramas, o iPad permite que os usuários interajam fisicamente com aplicativos e conteúdos através da sua tela sensível de alta resolução com re-curso Multi-Touch™. O aparelho vem com 12 aplicativos criados especialmente para o iPad e consegue rodar a maioria dos mais de 350 mil aplicativos da App Store.Informações: www.apple.com/br

O MacBook Air traz uma nova geração de notebooks ao mercado. Disponí-vel em modelos de 11 e 13 polegadas e pesando somente 1,05 quilo, o novo MacBook Air é o notebook mais leve e mais portátil que a Apple já produziu. O MacBook Air é o primeiro da nova geração de notebooks que substitui discos rígidos e drives ópticos por computação em nuvem e arma-zenamento em flash, permitindo que os acessos sejam mais rápidos e confiávais. O notebook vem com Trackpad Multi-Touch, câmera integrada, microfone e alto-falantes estéreo, rede Wi-Fi, bluetooth para periféricos sem fio e duas portas para USB.Informações: www.apple.com/br

O mágico iPad 2

Você é o controle

Estilo e leveza

divu

lgaç

ão

divu

lgaç

ão

divu

lgaç

ão

6

Cores quentes são usadas em ambientes amplos

8

A conexão entre o homem e a natureza estava se perdendo entre concretos e janelas. Porém, agora esta-mos cientes da importância do verde, tanto que almeja-mos árvores e áreas verdes perto de nós.

É certo que os espaços das cidades estão cada vez mais reduzidos e o tempo para cuidar de um jardim é escasso. Dentro deste contexto, os jardins verticais são uma ótima opção para quem deseja ter mais verde ao seu redor. Mais que uma tendência, esses jardins vie-ram para ficar.

Os jardins verticais trazem vantagens para as cidades, como a redução da temperatura e das poluições sono-ras, visual e do ar, além de atrair e alimentar pássaros e borboletas. Inserir plantas onde antes havia apenas muros e paredes é valorizar significativamente um es-paço e também trazer de volta o clima de frescor e vi-

talidade que só as plantas podem proporcionar a um ambiente interno ou externo.

Dentre as diversas possibilidades de criação de um jar-dim vertical, a escolha das espécies deve ser determina-da com a análise do microclima local, garantindo assim a adaptabilidade das plantas e a durabilidade do jardim.

A automatização das regas é um facilitador da manu-tenção e a freqüência das regas garante também vita-lidade às plantas.

As regas e a adubação também devem ser adequa-das à espécie e ao clima. Os cuidados são fundamentais, pois tornam a planta mais forte e menos suscetível às pragas e doenças.

As plantas são seres fantásticos que brotam e cres-cem novamente, proporcionando para você um espetá-culo natural dentro do seu ambiente. Observe!

perfil

Sem espaço para grandes áreas verdes, tendência nas grandes cidades é transformar paredes e muros em belos jardins

Jardins verticais

Gica Mesiara é paisagista

Casa Cor, restaurante, projeto Studio DWGCasa Cor, entrada principal

9

Wanchako: uma viagem

gastronômica ao PeruRestaurante oferece um convite para a apreciação dos sabores e aromas da

culinária Nikkei

Jogo de luz traz requinte e sofisticação ao ambiente

10

gourmet

ServiçoRua São Francisco de Assis, 93 - CEP 57035-400 Jatiúca - Maceió / AL Brasil / Tel.: 55 82 3377.6024 / 3311-9750

CevicheHarmonia e sofisticação

Espaço com vista para o jardim Simone Bert

Uma viagem ao Peru sem sair de Maceió. Um manifesto antropófago em meio aos talheres e pra-tos. Uma deglutinação de culturas: do extremo orien-tal, a gastronomia japonesa ao extremo ocidental, a culinária andina. Esse é o Wanchako, um restaurante com essência peruana que mescla elementos da gas-tronomia japonesa em suas criações.

A fusão dos sabores peruanos e japoneses (culiná-ria Nikkei) aliado à apreciação da cultura e gastrono-mia andina, faz o Wanchako deter uma cozinha de experiência única. Fruto do casamento entre a bra-sileira Simone Bert e o peruano José Luiz Risco Bert, o restaurante é um convite para a apreciação dos cos-tumes, temperos, aromas e artes do povo peruano.

“A culinária peruana é uma fusão por definição. Criou-se uma tradição por ela estar conectada com o mundo. O que faço é levar essa tradição ao conhe-cimento das pessoas. Sempre procurando novas téc-nicas e mantendo a mente aberta à procura de novi-dades. O que não posso perder é o foco na qualidade, que está na combinação de aromas e sabores, no con-trole do fogo, nas formas de cozimento, na alquimia dos temperos e na harmonia das apresentações. É

isso que torna a nossa cozinha tão diferenciada das demais”, revela Simone.

Com mais de 70 pratos, entre entradas e pratos prin-cipais, o cardápio é essencialmente baseado no preparo de pescados, como o Inca, um filé de peixe recheado com camarões e creme levemente picante acompanhado por croquetes de batata doce. Para quem quer conhecer os mais consagrados pratos da gastronomia andina, o ideal é optar pelos ceviches. Entre as nove versões ofe-recidas, a mais tradicional combina robalo, cebola-roxa, batata-doce e milho verde, e a mais diferenciada é pre-parada com atum e molho de tamarindo.

Para garantir fidelidade à gastronomia andina, os temperos utilizados nas receitas da casa são impor-tados diretamente do Peru. Simone faz questão de viajar semestralmente a Lima para comprar produtos como as pimentas ají, mirasol e rocoto, além de pes-quisar novas iguarias para renovar o cardápio.

Com mais de dez anos de funcionamento, o Wan-chako vem ganhando destaque entre os guias de res-taurantes. Eleita pelo terceiro ano consecutivo como Chef do Ano pela Veja Macéio, Simone conduziu o Wan-chako ao topo da categoria de restaurantes variados.

11

Procurado por muitos profissionais com a fi-nalidade de levar às paredes fórmulas abstratas com as mais diversificadas misturas de cores, a Ibratin expande seu portfólio de produtos e apresenta ao mercado o sis-tema Ibrakappa Cryl e o sistema Ibratela, que faz parte da linha de Repintura Ibratin, ambos para aplicação de tex-turas com os mais diversificados tipos de acabamentos.

As novidades, que seguem o plano de expansão da companhia, foram motivadas pela inovação nos sis-temas de seus produtos, processos internos, atuação regional intensa e, principalmente, no entendimento do comportamento e necessidades do mercado. Ana-lisados pela área de inteligência competitiva da com-panhia, a Ibratin desenvolveu fórmulas próprias para o setor de construção civil.

O Ibrakappa Cryl é um sistema de base acrílica desenvol-vido para revestimento de blocos de concreto, permitindo ao cliente escolher um dos seis tipos de resultado final: Permalit Nobre, Domus (dispensa o uso de selador), Etrus-ca, Granelli, Cristallini e Progettato.

Já o sistema Ibratela, conhecido como Fissatela, massa acrílica que possui elasticidade e pigmento à base de re-sina estireno com polímeros elastoméricos que acompa-nha a colocação de telas poliestireno antes da aplicação, é ideal para tratamento de micro fissuras causado pela retração de argamassa ou ainda sobre aberturas ou pe-quenas trincas causadas pela movimentação estrutural.

“Um dos maiores benefícios da Ibratela, que é ideal para a aplicação em paredes externas, é que não com-promete a integridade do imóvel e retarda a aparição de rachaduras durante o tempo, além de criar uma espécie

de impermeabilização contra chuvas”, relata Bacan, di-retor de estratégia e inteligência de mercado da Ibratin.

Os produtos da Ibratin atendem todas as exigências de padrões de qualidade e está devidamente adequado com as normas de segurança da ABNT (Associação Bra-sileira de Normas Técnicas).

Para o executivo, nesta fase de expansão do mercado de construção civil brasileiro, que ocasiona a ampliação das demandas de obras e proporciona o aquecimento do se-tor, os processos laboratoriais de qualidade e inovação dos produtos desenvolvidos pela Ibratin continuam a todo va-por. “A expansão do setor deve significar uma transforma-ção das relações empresariais e não a perda da qualidade. O momento é de longevidade sustentável em relação à procura dos novos clientes”, enaltece Márcio Bacan.

Ibrakappa Cryl e Ibratela

A ampliação do portfólio de sistemas

especializados

12

isso é ibratin

Parede nivelada

1. Abertura da trinca, limpeza e remoção do pó. Aplicação do Ibratin Sanetizante H.A.S. deixar agir por 48 horas.

2. Aplicação preparador R.A.F.3. Após 12 hrs colocar sobre a

trinca a tela Ibratrinca fixando-a com a massa Fissatela apenas cobrindo a Ibratrinca.

4. Após 12 hrs colocar espalhar uma demão de massa Fissatela.

5. Fixar em seguida a tela Ibratela e logo espalhar mais uma camada de massa Fissatela cobrindo o Ibratela

6. Após 12 hrs aplicar a 2ª demão da massa Fissatela.

7. Após 12 hrs aplicar a textura da linha ORO.

1. Eliminação de chapisco, emboço e reboco.

2. Maior velocidade no processo de acabamento.

3. Menor custo operacional. Elimina a necessidade de utilizar pedreiro e servente e locação de equipamentos parados durante o tempo necessário para execução do serviço.

4. Maior impermeabilidade do sistema.

5. Menor custo de logística no

armazenamento de insumos no canteiro de obra.

6. Redução no tempo de conclusão no serviço de acabamento da fachada. Etapas com tempo inferior a 5 dias para conclusão do m2.

7. Revestimento pigmentado com mais de 300 opções de cores.

8. Fácil aplicação.9. Redução de resíduos sólidos e

matéria prima para o chapisco, emboço e reboco no canteiro de obra

além de betoneira (custo de energia inclusive), transporte da argamassa e por fim, mão de obra.

10. Apoio técnico periódico durante o processo de aplicação.

11. Não necessita de misturadores especiais. Material pronto para uso.

12. Vence maiores espessuras com menor peso (baixo peso específico).

13. Mão-de-obra única (pintores) após o assentamento dos blocos e /ou painéis.

Fases do sistema Ibrakappa Cryl

Fases do sistema Ibratela(Sistema faz parte da linha de Repintura Ibratin)

Vantagens

1 2 3

4 5 6

7

1ª e 2ª demão de revestimento permafix ultra Opções de acabamento texturizado permalit ultra

13

O alto desempenho no mercado da construçãoOs esforços para proporcionar ao mercado de construção civil inovações nas matérias-primas que compõem o cenário de obras é o core business da Ibratin, pioneira na linha de tintas e texturas. A companhia, que é especializa neste segmento há 34 anos, trouxe para o Brasil a expertise das tintas e texturas produzidas na Europa e, desde sua funda-ção no País, acompanha às principais tendências e inovações globais.

A filosofia de trabalho da empresa determinou, desde a fundação em 1977, um atendimento dife-renciado que levasse em conta as particularidades e especificações de cada obra. Para a Ibratin, cada orçamento que a equipe profissional realiza, seja em residência, edifício de alto padrão ou conjunto habitacional popular, deve corresponder com um re-vestimento adequado e que ofereça um alto desem-penho na qualidade do trabalho executado.

Com o objetivo de colocar em prática os princí-pios da organização, a infraestrutura da Ibratin, que mantém pólos industriais em São Paulo, Ala-

goas, Mato Grosso e na Bahia, dispõe de um depar-tamento técnico com laboratórios munidos com equipamentos de precisão e controle de qualida-de, que funciona como um show room, orientando seus clientes sobre qual a melhor aplicação de cada produto para os diversos tipos de paredes. “O show room atende todos os clientes antes do início das obras e, com isso, conseguimos identificar e apontar a solução específica que se encaixa com a necessida-de do cliente”, pontua o diretor de estratégia e inteli-gência de mercado da Ibratin, Márcio Bacan.

Segundo o executivo, a Ibratin mantém investi-mentos em pesquisas de novos produtos e das ma-térias-primas mais avançadas com a finalidade de disponibilizar produtos mais duráveis, resistentes e, principalmente, adequados contra o desgaste do tempo e das ações do clima de cada região. “A quali-dade dos nossos serviços aliada à diversificação do mix de produtos e ao atendimento específico que a Ibratin realiza em todas as regiões do País é o ponto alto do nosso negócio”, finaliza Bacan.

Unidade AlagoasUnidade São Paulo

14

isso é ibratin

Convenções de vendasA Ibratin realizou no mês de março duas conven-ções de vendas para os representantes da Ibratin que atuam em diversos Estados do País.

A Convenção de Vendas realizada em São Paulo, no período de 18 a 19 de março, reuniu os representantes que atuam no Sul, Sudeste e Centro-Oeste e aconteceu nas instalações do Hotel Rancho Silvestre na cidade de Embu das Artes – SP.

Já a Convenção de Vendas realizada em Maceió-AL,no período de 24 a 25 de março, envolveu os representantes do Norte e Nordeste no Maceió Mar Hotel.

Os objetivos e conteúdos dos dois eventos foram os mesmos: promover encontro entre os representantes proporcionando momentos de aprendizagem, integra-ção e descontração.

Durante as convenções, foi realizado o lançamento dos novos produtos da Ibratin: o Esmalte Eco e os Sistemas Ibrakappa Cryl e Ibratela, onde os representantes da Ibra-tin receberam treinamento técnico e comercial sobre os novos produtos. Também foram entregues as premiações da campanha de vendas 2010, Acelera Ibrateam e lançada a nova campanha de vendas 2011, Identidade Ibratin.

Convenção de Vendas em São Paulo

Convenção de Vendas em Maceió

15

Cores na vida e no larMuito já ouvi dizer que o nosso estado de espírito é traduzido na cor da roupa que usamos. Cores alegres e vibrantes traduzem harmo-nia e vivacidade. Em contrapartida, tons sóbrios remetem à discrição e reclusão. O preto é a ausência de cor e também a simbologia do luto. É assim que a vida é pintada: por circunstâncias, lugares, pessoas e natu-reza. Por isso, a casa da gente não poderia ser diferente!

Os tons neutros transpassam uma sensação de tranquilidade e equi-líbrio. Sempre visando o bem estar. O branco que é a união de todas as cores é a minha preferida. Os tons de fibras naturais e o verde das plantas remetem à natureza e sempre devem estar em harmonia nos

Tons e intensidade das cores revelam a atmosfera dos

ambientes e pessoas

O branco é símbolo de elegância e tranquilidade

16

vitrineespaços onde convivemos, seja no trabalho ou em nossas casas. O colorido das flores e os elementos com outros tons ficam para detalhes, não menos importantes, mas que dão o charme e diferencial a qualquer ambiente.

Além das sensações que cada cor tem o poder de transmitir, existe também um grande fator que levo em questão num projeto: a personalidade do mora-dor. A casa de uma pessoa deve refletir os seus gos-tos e as suas preferências. Ela é sempre o nosso porto seguro, nosso ninho, onde devemos nos sentir bem e felizes. Por isso, as cores, as texturas e o estilo devem estar sempre de acordo com o lifestyle do dono. A at-mosfera deve refletir o bem viver, sempre com muito conforto e sofisticação.

A própria filosofia oriental Feng Shui, que possui mais de cinco mil anos, já interpretava as cores e sua importância. Assim como o vermelho traduz o amor e a paixão, o laranja é voltado à libido e criatividade. O amarelo para a saúde e o verde para a introspecção e inteligência. Acreditando ou não, o Oriente e o Oci-dente há muito tempo voltaram suas atenções para a importância das cores.

Para o ano de 2011 o verde-azulado, os tons de co-rais, o amarelo-esverdeado flúor e outros tons foram as tendências mais cotadas para o verão. Porém, eu acredito que o que importa mesmo é ser autêntico. Afinal, o lar reflete a personalidade de uma pessoa. E não basta estar na moda ou acompanhar uma ten-dência se você não se sente bem com ela ou se aquela forma de viver não é algo em que você acredita.

É pensando assim que você logo descobre o que te agrada, o que realmente se refere a você e o que foi imposto. Uma casa sem identidade não é uma casa. E isso só é possível ser definido com as cores, os mó-veis e a decoração. E é o morador que constrói esta identidade.

Os móveis em si se tornam possibilidades versá-teis para a aplicação de cores. Porém, é preciso sem-pre medir os tons e tomar cuidado para que as cores não tornem o ambiente cansativo. Una a criatividade com os seus sentidos e nunca esqueça de transmitir isso para a casa em que vive. Ela é o seu ninho e re-fúgio para carregar as energias e ver a vida sempre colorida!

Cores em harmonia

Debora Aguiar é arquiteta e comanda o escritório Debora Aguiar Arquitetos Associados. Com 20 anos de experiência, atua no mercado imobiliário há oito. Seus trabalhos estão presentes em 16 Estados brasileiros e também no exterior.

17

Gestão documental nas obrasO mercado de construção civil apresenta um cenário interessante do ponto de vista administrativo e operacional. A estrutura administrati-va, que tem como característica ser centralizada e compartilhada, normal-mente conta um número reduzido de funcionários e apresenta uma or-ganização operacional bastante dispersa pelo território que ocupa. Como consequência disso, este setor enfrenta dificuldades na gestão dos seus diversos tipos de documentos.

Frente a essa situação, podemos citar o registro de funcionários, as no-tas fiscais de mercadorias, os serviços recebidos e a gestão de projetos. Sob este panorama, os documentos são gerados em diversos pontos por pes-soas diferentes, que utilizam variados processos de impressão. E o mais complicado é que esses documentos precisam estar disponíveis para di-versas pessoas e em locais diferentes.

Pensando em otimizar as atividades de impressão deste setor, a Alldora Tecnologia, empresa especializada em gestão de documentos, elaborou algumas soluções que focam principalmente em três tipos de documen-tos: registro de funcionários, notas fiscais e projetos de engenharia.

O registro de funcionários, por exemplo, possui duas razões principais de figurar nesse rol de documentos importantes para o setor de construção civil. O primeiro é devido ao elevado turn over dos funcionários, que resulta em um

Novas soluções tecnológicas chegam ao

mercado para otimizar processos administrativos

e operacionais nas obras

18

fique por dentro

Marcelo Filosof é presidente da Alldora Tecnologia, empresa especializada em outsourcing de impressão, implemen-tação de soluções fiscais e tributárias e gestão de documentos e conteúdo

potencial problema trabalhista futuro, cuja documenta-ção do funcionário correta é a principal defesa da empre-sa empregadora. O segundo motivo é que as empresas de construção civil devem apresentar os documentos dos funcionários envolvidos para seus clientes.

Já as notas fiscais, outro tipo de documento muito em voga no processo, são fundamentais para o correto pagamento das empresas que fornecem ao setor de construção, pois, como dito anteriormente, a admi-nistração é feita de maneira centralizada. Entretanto, produtos e suas respectivas notas fiscais são recebi-dos em diferentes canteiros de obras, resultando em muitos pontos de recepção. Como resultado desse am-biente, existe um gasto enorme com o envio das notas fiscais por malote para a administraçao central, não se esquecendo do perigo de extravio, atraso de pagamen-to aos fornecedores, dentre outros.

Por último, encontramos o problema de gestão de projetos, causado principalmente pelas dificuldades em se controlar as diferentes versões, o que resulta em demora na elaboração dos projetos e, consequente-mente, gera prejuízo financeiro e mercadológico.

Para solucionar esse quadro de dificuldade de co-municação e transporte de documentos e informação, a Alldora encontrou uma maneira simples de realizar essas atividades de forma extremamente eficiente e segura: buscando a convergência de tecnologia e im-plementando processos às empresas.

As multifuncionais, com soluções embarcadas, pas-sam a ser parte importante desse processo, pois são equipamentos que fazem a captura dos documentos. Os softwares funcionam de forma inteligente, crian-do automaticamente um documento digitalizado que fica disponível a quem de fato deve ter acesso. Desta forma, a solução funciona em dois sentidos, tanto para os documentos vindos da administradora para as obras (caso de documentos do Departamen-to Pessoal e Projetos), como para o caminho inverso (caso das Notas Fiscais). Este modelo de gestão reduz custos operacionais e riscos de atraso e extravio e au-menta a produtividade com a melhoria dos processos. Agrega-se também a isso todas as outras funções que a multifuncional desempenha, como impressão e có-pia, passando assim a realmente fazer uma gestão do-cumental completa.

19

20

capa

Perspectivas da construçãoObras do Programa de Aceleração da Economia (PAC), Jogos Olímpicos, Copa do Mundo, Programa Mi-nha Casa, Minha Vida e redução do déficit habitacio-nal brasileiro. Para atender às demandas de habitação e infraestrutura, o Brasil precisará de R$ 5 trilhões em investimentos até 2022, afirma estudo abrangente so-bre o cenário habitacional realizado pela Fiesp (Fede-ração das Indústrias do Estado de São Paulo), através das consultorias LCA Consultores e FGV Projetos.

Segundo a pesquisa, que analisou as principais perspectivas e desafios do setor, para o País vencer os obstáculos até 2022, é necessário buscar a conti-nuidade de investimentos, competitividade e a sus-tentabilidade do setor. A habitação demandará R$ 3 milhões destinados à construção de 23,5 milhões de novas habitações.

Hoje, mais de 3,5 milhões de famílias, a maior parte do déficit habitacional (61%), ainda vive em domicí-lios inadequados: favelas e moradias improvisadas, feitas com materiais ou acabamentos inadequados, como paredes de taipa e cortiços. Quase um terço dos domicílios inadequados do País pertencem à faixa de renda familiar entre um e dois salários mínimos. Só no Estado de São Paulo são mais de 756 mil famílias vivendo na inadequação e 381 mil famílias coabitam o mesmo imóvel.

Por outro lado, a melhora da economia e o acesso ao crédito associados ao Programa Minha, Casa Minha Vida, não só estimulou a formação de novos núcleos familiares, como também impulsionou o sonho da casa própria. Nos últimos seis anos, 20 milhões de bra-

País irá precisar de R$ 5 trilhões até 2022 para

atender às demandas de habitação e infraestrutura

21

sileiros deixaram a base da pirâmide e ingressaram na classe C. Programas de transferência de renda e re-cursos, como o Bolsa Família, por exemplo, ajudaram a movimentar o ciclo do consumo e o trabalho.

O aumento da renda possibilitou a quitação das dívidas, o investimento habitacional e um possível novo começo. A ascensão de pessoas em faixas de renda maiores, a longo prazo, também contribui-rá para a sobra de recursos do Programa Minha Casa Minha Vida 2, que poderá subsidiar mais pessoas com baixíssima renda.

Dentre as atividades industriais que contri-buem para o crescimento do PIB brasileiro, no último trimestre de 2010, a construção civil foi a que apresentou maior expansão (16,4%). Além da expressiva contribuição para o PIB Brasileiro, desta-ca-se também a enorme capacidade empregadora do setor. Em 2010, o número de empregos com carteira assinada no setor da construção apresentou alta de 15,9% e o número de empregados formais chegou a 2,85 milhões, segundo pesquisa realizada pelo Sindi-cato da Construção Civil do Estado de São Paulo com a Fundação Getúlio Vargas.

Mesmo com a crise financeira internacional, as ati-vidades da construção foram responsáveis pela gera-ção de 154 mil postos de trabalho formais. A projeção é de que o PIB do setor cresça a uma média de 6,1% ao ano até 2022 e o PIB do País evolua numa média de 5% ao ano. Se isso for possível, segundo a Fiesp, a cadeia de construção poderá saltar de uma participação do PIB nacional de 8,3% em 2009 para 9,5% em 2022, reafir-mando a importância do setor para o Brasil.

Habitação

demandará R$ 3

milhões destinados à

construção de 23,5 milhões

de novas habitações

22

O Brasileiro e o crédito imobiliárioMuitas pessoas estão saindo da classe E para a D, de D

para C e de C para B. Há mais capacidade de consumo e para acompanhar os bons ventos da economia, muitos brasileiros recorrem ao crédito imobiliário para adqui-rir seu primeiro imóvel. O crédito imobiliário é uma mo-dalidade de empréstimo feita sob medida para atender às necessidades de obtenção de dinheiro para financiar imóveis residenciais ou comerciais. Recentemente, al-guns bancos também passaram a oferecer uma moda-lidade de crédito imobiliário que cobre a aquisição de material para construção ou reforma de um imóvel.

Em resumo, é preciso ser cliente do banco, fazer um ca-dastro que, dependendo das qualidades de pagamento do requisitante, pode ser aprovado ou não. O candidato financiador deve ter acima de 18 anos e o imóvel deve estar de acordo com a linha de crédito imobiliário em que se deseja entrar. Além disso, é preciso se programar para cumprir à risca o comprometimento financeiro.

A advogada Carla Ferraz, 33, imaginava que financia-ria a compra de uma casa em 15 anos. Precisou de 20, mas conta que ajustou o prazo e o valor do imóvel ao comprometimento de renda. “Separei o valor da entra-da e comprometi 10% da minha renda mensal com as parcelas”. Planejar o orçamento familiar também é im-portante para dimensionar o peso do endividamento e isso vale para curto, médio e longo prazos.

Compor renda com um parceiro, parente ou amigo tam-bém é uma estratégia comum na hora de aliviar as contas. Há bancos, porém, que limitam essa composição a duas pessoas. Na Caixa Econômica Federal, não há limite para o número de pessoas, afirma Maria Aparecida Machado, ge-

rente regional de negócios da Caixa em Alagoas. Na com-posição é importante que os comprometidos tenham o mesmo interesse e objetivos. O gerente de vendas, Renato Cabral, 30, conta que após financiar um apartamento em Alagoas com a noiva foi preciso apertar os cintos. “Negociei com o banco e com a ajuda da minha noiva dobramos o va-lor que eu pretendia pagar inicialmente. O corte de gastos supérfulos foi fundamental”, afirma.

Tipos de créditos imobiliáriosO mercado de crédito imobiliário no Brasil vem pas-

sando por várias mudanças nas últimas décadas. A cada ano, tanto o governo quanto as instituições financeiras surgem com métodos mais modernos e criativos de oferta de financiamento para a aquisição de imóveis. Contudo, a caderneta de poupança ainda é a alternativa mais utilizada na hora de guardar dinheiro.

A caderneta é um funding imobiliário importante e atrativo especialmente para o pequeno poupador, além de ser um porto seguro para o investidor e grande gera-dor de recursos para o financiamento habitacional. Entre janeiro e outubro de 2010, os financiamentos com recur-sos da poupança somaram R$ 44,9 bilhões, 69% a mais do que no mesmo período de 2009 e mais do que o dobro do valor contabilizado em todo o ano de 2007. A rentabili-dade acumulada pela poupança foi de 5,08%, sendo que o saldo cresceu 12,86% - um aumento real das captações nessa modalidade de 7,78%. No Brasil a quantidade de contas poupança vem sendo ampliada continuamente.

Outra modalidade são os depósitos a prazo (CDB), que atualmente têm perdido espaço para a caderneta de pou-pança devido ao não incentivo por parte dos bancos como

capa

23

opção de investimento, a não ser para atender às deman-das pontuais para a carteira comercial. No Santander, por exemplo, os depósitos a prazo caíram 24,9% em 2010.

Um dos mais antigos e conhecidos tipos de crédito imobiliário disponível no País é o SFH, Sistema Finan-ceiro de Habitação. Hoje, porém, o mercado disponi-biliza várias opções que dependerão da análise das seguintes variáveis: imóvel usado, imóvel novo, cons-trução de imóvel, compra de terreno, compra de mate-rial de construção, financiamento de 100% do valor da compra com o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), financiamento parcial da compra com o uso de FGTS, financiamento da compra sem o uso do FGTS, valor a ser financiado, valor total do imóvel, valor da renda e, ainda, o tipo de renda - salário ou não.

Pesquisar pelo melhor método de financiamento é a melhor opção, pois evita-se a perda do investimento em função da inandimplência. Além disso, postergar o pagamento de um financiamento imobiliário é um mau negócio. Além de acumular parcelas com acrésci-mo de juros, o mutuário é cadastrado em entidades de proteção ao crédito e pode perder o imóvel se deixar de pagar as prestações por mais de dois meses.

Desde o início da década, porém, a inadimplência imobiliária vem diminuindo no País. Segundo o Banco Central e a Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), 2,2% dos contratos estavam com mais de três parcelas em atraso em 2010, frente a 11,2% do verificado em dezembro de 2002. Além disso, de acordo com a Abecip, o mutuário bra-sileiro quita o financiamento do imóvel em oito anos. A amortização da dívida deve-se à utilização do FGTS e décimo terceiro salário. Até outubro de 2010, foram feitos 812,2 mil saques do FGTS para a moradia, tota-

24

lizando R$ 5,73 bilhões, 24,5% a mais do que em 2009.A La Novitá entrevistou Maria Aparecida Machado,

gerente regional de negócios da Caixa Econômica Fede-ral, principal agente financiador de habitação no país, que explica como é o processo de compra da casa pró-pria a partir de um empréstimo financiado pela Caixa.

La Novitá Qual é a vantagem de adquirir um imóvel através do financiamento imobiliário da Caixa Econô-mica Federal? Maria aparECida MaChado O financiamento imo-biliário da Caixa Econômica Federal é de fácil acesso, já que todas as agências da Caixa no Brasil disponibi-lizam essa oferta. As taxas são determinadas confor-me o imóvel escolhido ou conforme a renda familiar. A Caixa ainda possui parcerias que visam a redução das taxas, prazos compatíveis com a capacidade de paga-mento do proponente, entre outras facilidades.

La Novitá É possível financiar um imóvel através da composição de renda entre familiares, parceiros e amigos?Maria aparECida MaChado É possível, porém não é aconselhado. A composição perfeita se dá entre cônjuges. Dois irmãos ou pais e filhos, por exemplo, podem recorrer ao financiamento, porém um impe-dirá o outro de obter o benefício de um outro finan-ciamento. La Novitá É possível adquirir um imóvel com 100% de financiamento? Maria aparECida MaChado É possível. A condição é oferecida de acordo com a capacidade financeira do comprador e com o relacionamento dele com a Caixa Econômica Federal. La Novitá Em quanto tempo a Caixa Econômica Federal analisa um orçamento de financiamento imobiliário? Maria aparECida MaChado Para a contratação de uma habitação, todo o processo pode ser feito em até oito dias úteis.

La Novitá Quantas unidades habitacionais foram contratadas pelo programa Minha Casa Minha vida em 2010?Maria aparECida MaChado O total nacional de ha-bitações contratadas ainda não foi oficialmente divul-gado. Em Alagoas foram contratadas 32.994 unidades.

La Novitá Qual foi a taxa de inadimplência dos finan-ciamentos imobiliários em 2010?Maria aparECida MaChado A taxa nacional de inadim-plência dos financiamentos imobiliários em 2010 foi de aproximadamente 3,4%. Em Alagoas a taxa é de 2,4%.

25

capa

26

Segredos para uma vida

saudável

Viver uma vida equilibrada, saudável e feliz tem se tornado um sonho de consumo para muitos. Na rotina agi-tada das grandes cidades nunca se falou tanto em qualida-de de vida. Para considerar o aspecto qualitativo da vida, de-vemos rever as nossas ações rotineiras básicas e essenciais como respirar, dormir, comer, pensar e movimentar em prol de escolhas conscientes para melhorar a qualidade de vida. Infelizmente, no decorrer do dia a dia acabamos por priorizar atividades como contas a pagar, tarefas a cumprir, responsabilidades no trabalho e na família.

Esses são aspectos importantes e necessários sim, mas não damos conta que as questões essenciais ligadas à saú-de física, mental, emocional e espiritual acabam passando despercebidas. O nível de qualidade das nossas atividades rotineiras e essenciais, ou seja, a qualidade da nossa res-piração, alimentação e pensamentos irão influenciar em todas as outras ações que colocamos em primeiro lugar.

Um grande sábio disse que passamos metade da vida estragando o nosso corpo, e a outra metade, concertan-do. Se você se identifica com esse perfil, o convite é acre-ditar que sempre há tempo de reeducar o corpo, a mente e as emoções. É importante se conectar com ferramentas que proporcionam autoconhecimento, saúde e bem es-tar. Podemos encontrar na yoga, meditação, terapias na-turais, massagem e leitura caminhos que nos auxiliam a

Mix de atividades físicas, emocionais e vitais

proporcionam uma melhor qualidade de vida

Michele Chow é naturóloga, professora de Yoga e Wellness Coach

vida saudável

27

viver uma vida com mais saúde, motivação e leveza.Lembre-se que aprendemos por repetição e reflita so-

bre estas regrinhas essenciais. Afinal de contas, cuidar de si não é egoismo e sim um ato de generosidade. Quando estamos bem internamente e com saúde temos muito a ofertar para todos aqueles que nos relacionamos.

Hidrate-seA água é o néctar da vida. Nosso corpo é composto de

cerca de dois terços de água. No interior das células e nos tecidos que as rodeiam há abundância de água e é por meio dela que se processa a absorção dos nutrientes pelas células. É ela que refrigera o organismo e ajuda os rins a expulsarem as matérias tóxicas do sangue. Sem água não há vida, portanto discipline-se e inclua seis a oito copos de água em sua rotina diária.

Respire com ConsciênciaRespirar é viver. Nós podemos viver muitos dias sem

se alimentar, alguns poucos sem água e poucos minu-tos sem oxigênio. A maioria das pessoas não aproveita a capacidade dos seus pulmões, acabam executando uma respiração curta e insuficiente para levar aos pul-mões o oxigênio necessário para a total purificação das células e do sangue. Uma dica é começar a prestar mais atenção na respiração, pare por cinco minutos diários - pode ser ao acordar ou antes de dormir - e leve toda a sua atenção para a respiração. Inspire e expire lenta e profundamente. Começando pela parte baixa dos pulmões, temos a respiração abdominal. Na sequência, expandimos as costelas e por último o peito. Ao exalar, elimine todo o ar dos seus pulmões. Assim você vai edu-cando os seus pulmões a ampliar a sua capacidade.

Pratique uma Alimentação SaudávelNão precisa saber muito para perceber o valor de uma

mesa rica em alimentos integrais, grãos, sementes, cas-tanhas, frutas e verduras. Só de imaginar já associamos estes alimentos com saúde e vitalidade. Eles contêm um valor extraordinário de enzimas, minerais e vitaminas. Portanto, é essencial priorizar os alimentos funcionais, ou seja, qualquer alimento que tenha um impacto po-sitivo na sua saúde para um bom desempenho físico e mental. Além dos aspectos nutricionais, nos alimenta-mos da força vital encontrada nos alimentos. É o que os

hindus chamam de Prana, que é encontrado principal-mente nas frutas, vegetais, leguminosas e castanhas na forma mais natural, ou seja, crú.

Mexa-seMuitos são os benefícios promovidos pela prática de ati-

vidades físicas. Devemos encontrar uma atividade física que nos traga alegria e prazer. Os exercícios trazem vita-lidade, estimulam o metabolismo, oxigenam as células, melhoram o tônus muscular e nos faz emagrecer. Além de tudo isso, quando nos exercitamos produzimos um pre-cioso hormônio chamado endorfina que, além de ameni-zar e até eliminar dores, gera uma sensação de bem-estar e otimismo, a ponto de reduzir a fome compulsória em pes-soas obesas e a ansiedade em pessoas tensas. Mas lembre-se, uma regra básica para se ter qualidade de vida é fazer tudo com moderação. Exageros não promovem à saúde.

Durma Bem Todos sabem que dormir é essencial, mas muitos

não se perguntam como anda a qualidade deste sono. Muitas vezes dormimos carregando as tensões vivi-das num dia intenso. O resultado é acordar com mau humor e cansaço no dia seguinte. É o que chamamos de dormir sem descansar. É importante ter qualidade durante o sono, por isso se prepare antes de dormir. Desligue-se do trabalho, realize a última refeição pelo menos duas horas antes, vá abaixando os batimentos cardíacos, ou seja, não realize nenhuma atividade que traga agitação. E se possível, durma cedo.

Mente SãA maneira que pensamos pode influenciar imediata-

mente nossas atividades celulares. Portanto, a nossa saúde é influenciada pelos pensamentos. A mente se deixa atrair por coisas vistas ou ouvidas. Assim, são criadas flutuações ou ondas de pensamentos que nos desconectam da nossa verdadeira essência. Cada pensamento gera um sentimen-to que aprisiona o “Eu” no passado ou no futuro. Os nossos pensamentos criam nossa realidade. Estamos pensando todo o tempo, a mente está em atividade constante, por-tanto é importante mantermos uma atitude positiva pe-rante a vida: encarar positivamente os desafios, acordar sorrindo e agradecendo por mais um dia e valorizar os mo-mentos que nos trazem alegria e prazer pela vida.

Não se sabe ao certo como o Hóquei surgiu. Ape-sar de fontes históricas registrarem referências que datam quatro mil anos atrás no Egito, onde arqueólo-gos descobriram desenhos em lápides que remetem a um jogo praticado com bastão e bola, também foram encontrados vestígios da modalidade entre os ára-bes, persas, etíopes, chineses, gregos e romanos. Nas aldeias do Canadá, os índios entravam em campo ao amanhecer e vencia a equipe que fizesse mais gols até o sol se pôr. Apesar de todo o paradeiro histórico, so-mente em 1866, data da criação da Associação Inglesa de Hóquei, é que foi oficializado o nascimento do es-porte organizado.

Enquanto nos países que apresentam baixas tem-peraturas o esporte se caracteriza como Ice Hóquei, nas regiões tropicais a alternativa é praticar o Hoquéi in Line. Nesta modalidade, os jogadores deslizam com

Hóquei in Line: opção para os países tropicais

Praticada em quadras de cimento ou madeira,

modalidade é jogada de forma análoga ao Hóquei no Gelo

Jogadores têm a missão de conduzir o puck ao gol

28

esporte s/a

Sociedade esportiva Palmeiras de Hóquei in Line Seleção Brasileira de Hóquei in Line

o patim por quadras de materiais sintéticos e, assim como no futebol, o objetivo principal é conduzir um disco de plástico, denominado puck, às balizas situa-das nas extremidades da quadra. Os jogadores podem controlar o puck com um taco chamado stick e tam-bém com o patim - mas sem fazer gol com o patim. Durante as partidas, também é permitido usar a mão para cortar passes aéreos, porém fica proibido criar oportunidades claras de gol.

No Brasil, os adeptos ao Hóquei in Line seguem téc-nicas semelhantes a do no Hoquéi no Gelo, mas as re-gras são diferentes. No Hóquei in Line são jogados 4 tempos de 12 minutos. O limite de jogadores por equi-pe é de no mínimo seis e máximo de 18, enquanto dois técnicos são responsáveis pelo controle do jogo.

O grande número equipamentos utilizado pelos jogadores desperta a atenção do público logo no primeiro contato. Mas todo o aparato utilizado tem sua vantagem: o nível de lesões dos praticantes é baixo. “O equipamento serve para proteger o atleta. Os acessórios são confeccionados com materiais im-portados e específicos para o esporte, por isso não sentimos desconforto e as lesões são raras”, explica Adriano Rolleri, goleiro das equipes Brasileira e Pal-meirense de Hóquei in Line.

Diferente da prática no gelo, a modalidade in Line não permite a troca de agressões físicas, nem o uso do stick para se defender, por isso o jogo tende a ser mais livre e corrido. “Apesar de a prática ofensiva ser proibi-da nesta modalidade, brigas sempre acontecem. Cabe ao juíz penalizar os atletas envolvidos de acordo com a gravidade das agressões”, finaliza Rolleri.

29

Um avião no asfalto

A máxima sobre “o que é bom pode ficar ainda melhor” é, certamente, um dos mantras da Lamborghi-ni, que supera as qualidades de seus produtos a cada novo lançamento. Exemplo disso é o Lamborghini-Gallardo LP 570-4 Superleggera, novo modelo da linha Gallardo, e uma evolução do Superleggera anterior, lançado em 2007.

O que é ser um Superleggera, afinal? Trata-se de um esportivo ainda mais dinâmico e leve, com 70 quilos a menos do que o Gallardo LP 560-4. Com motor V10, com 5,2 litros de cilindrada e 570cv, a máquina faz de 0 a 100km/h em 3,4 segundos, de 0 a 200km/h em 10,2 e chega a velocidade máxima de 325 km/h.

Para garantir o correto enchimento dos cilindros, o motor tem coletor de admissão variável e comandos de válvulas eletronicamente controlados. A injeção direta

de combustível contribui para o alto índice de eficiência. Por suas características, o Supperleggera diminuiu signi-

ficativamente a redução de combustível (faz 7,4km/l), bem com a emissão de CO2 – 20,5% a menos quando compara-do com o modelo anterior.

A redução do peso está, sobretudo, a cargo da fibra de carbono, utilizada tanto no exterior quanto no interior do veículo: no aerofólio traseiro, soleiras, difusores de ar, partes do fechamento inferior da carroceria, nos espe-lhos retrovisores, na estrutura dos bancos, na cobertura do túnel central, nos painéis de porta e no console de acabamento da alavanca de câmbio.

Convém destacar, a marca possui um centro de exce-lência em que especialistas trabalham em processos de manufatura mais eficientes, desenvolvendo componen-tes cada vez mais “evoluídos” e que, concomitantemente,

Dinâmico e leve, o novo Superleggera da Lamborghini faz de 0 a 200km/h em 10,2 segundos, demonstrando que não precisa de asas para voar

Juliana Fratini é editora-chefe da revista Alpha Report

30

cooperam com os segmentos aeronáutico e astronáutico.Já a carroceria é feita de alumínio, com elementos

moldados e estruturados que formam um conjunto robusto e pode ser encontrada nas cores Verde Ithaca, Giallo Midas, ArancioBorealis, GrigioTelesto, Nero Noctis e Bianco Monocerus. O chassi possui estrutura space-frame, sendo resistente aos impactos.

A limpeza das linhas e a precisão dos recortes trans-mitem força ao design do esportivo, de modo a uni-la a funcionalidade. O automóvel possui 4,9 metros de com-primento, 1,90 metros de largura e 1,17 metros de altura.

Ainda sobre o design, revela-se um aperfeiçoamento da aerodinâmica: foram feitas alterações no para-cho-que frontal, que segue em modelo tridimensional, com molduras trapezoidais para as grandes entradas de ar. O “nariz” possui a forma de V, e as luzesled de posição diurna, acompanhadas por elementos negros, dão à dianteira do veículo um visual pontiagudo e arrojado.

Na parte inferior, totalmente fechada, um novo difusor de ar traseiro incorpora quatro ponteiras de escapamento. Um pequeno aerofólio faz parte dos itens de série, mas há ainda uma peça maior como opcional.

Outros itens de série são as borboletas atrás do volan-te, que viabilizam a transmissão e-gear, com três modos de operação, com dois deles disponíveis em automático. O “ThrustMode”, por exemplo, é programado para ge-renciar as saídas em rotação de aproximadamente 5 mil rpm com mínimo deslizamento dos pneus – estes Pirelli P Zero Corsa (similares a pneus de competição).

As rodas possuem aro 19 e são feitas de alumínio, repre-sentando uma economia de 13 quilos em relação às con-vencionais.Todas com tração integral, o que permite, entre outros fatores, que aceleração seja mais rápida na saída de uma curva do que a de carros com tração traseira.

Os freios, por sua vez, foram calibrados com foco na precisão. Por trás das grandes rodas eles controlam a energia do motor, gerenciados pelo controle eletrônico de estabilidade ESP.

No interior, acabamento e detalhes complementam a supermáquina, que em muito se assemelha a um car-ro de corrida, conforme expõe a própria Lamborghini. A cor negra do acabamento contrasta com as costuras dos bancos (estes não em couro, mas em alcântara, material também mais leve), que podem ser coloridas.

Os volantes são revestidos em couro, e os cintos de se-gurança contam com quatro pontos. Compartimento porta-objetos e alarme fazem parte do pacote. As luzes led também se encontram em todo o interior do veículo.

Por fim, equipamentos especiais contribuem para o aumento do conforto, como o sistema de navegação multimídia, suspensão dianteira regulável, controle remoto para portões de garagem e câmera de visão tra-seira. Ainda assim, aqueles que desejarem personalizar o Superleggera com outros itens, a opção é o sistema de individualização Ad Personam.

Quer mais? Seguindo a máxima da marca, para ficar ainda melhor, só com um desses na garagem, ou me-lhor, na estrada, voando dentro dele em pleno asfalto.

acelera

Design preciso e sofisticado Estilo lembra um carro de corrida

31

Voltamos a falar da Itália, continuando a nossa caminhada para descrever as belezas e peculiaridades das diferentes regiões italianas no que diz respeito à história, à civilização e ao patrimônio monumental, sendo este último, o maior do mundo, contando com mais de cem mil monumentos históricos.

O nosso objetivo é mostrar que a Itália é muito mais do que as mundialmente conhecidas e famosas cida-des: Roma, Florença, Veneza e Milão.

Depois de prestigiarmos o Vale de Aosta (localizado no norte da Itália) e a Toscana (localizada no centro-oeste), passemos a uma região do sul: a Apúlia, situada no “salto da bota”. Ela, com seus 800 km de costa, é uma maravilhosa península da península italiana.

Na história desta região encontramos antiquíssimos indícios de ocupação humana, como dão testemunho os numerosos vestígios materiais da época pré-histórica (vejam os famosos restos mortais do homem de Alta-mura – “Homo Neandertalenses”, o qual existiu há, pelo menos, 250 mil anos atrás). Em seguida, se estabelece-ram neste território algumas tribos de origem ilírica até

a ocupação, por volta de 800 – 700 anos A.C., da coloniza-ção grega chamadas de magno-gregas com numerosas colônias, entre as quais a cidade de Taranto - “Tarentum”.

No 2º século A.C. iniciou-se a conquista de Roma que depois instituiu a “Regio II: Apúlia/Calábria” servidas por duas importantes estradas: a “Via Appia” e a “Via Traiana”.

Mas a época de ouro da história da Apúlia coincide com o período dos normandos, chegando ao ápice com o go-verno do Imperador alemão Federico II (1200 d.C.), o qual passou os últimos 30 anos da sua vida nesta região, onde construiu uma série de edifícios laicos e religiosos de alto valor artístico, entre os quais podemos citar o “Castel del Monte”.(veja foto).

Turisticamente falando, a Apúlia é muito procurada devido ao seu mar de águas límpidas e transparentes e as suas rochas nas cores branco e mel.

Um importante ponto turístico também é a Penínsu-la de Gárgano, o maior promontório da Itália, com a sua “foresta umbra” (floresta sombria) repleta de árvores características como faias e abetos, onde vivem corsas e inúmeras espécies raras de patos e falcões que esvoa-

A Itália das regiões: “La Puglia”TrulliCastel del Monte

Península é famosa por suas riquezas naturais e gastronômicas

32

contos

Sr. Luciano RolleriPresidente do Grupo Ibratin, nasceu na Itália, adora contar histórias sobre a sua terra

Bárbara Rolleri Faudella, filha do Sr. Luciano Rolleri, já morou na Puglia e colaborou nessa matéria.

çam sobre nossos olhos. A costa do Gárgano é muito bo-nita e semelhante à sua sósia, a mais famosa “Costeira Amalfitana”. As mais belas cidades desta costeira são: Vieste onde se pode vagar pelo labirinto de ruazinhas rodeadas por casas caiadas de branco, saboreando um ótimo aperitivo em uma das inúmeras cafeterias locais, aproveitando também para visitar o castelo que prote-gia a vila dos ataques dos turcos.

Peschici é outra encantadora cidade, branca como a neve, situada sobre o mar, onde, em sua parte antiga, se encontram lojinhas de artesãos que fazem trabalhos em cerâmica e madeira.

Espetacular é a sinuosa estrada ao longo da costa, entre Vieste e Peschici, salpicada por numerosas al-deias turísticas.

No vale de Itri, o qual vai desde Taranto até Martina Franca, encontram-se os “Trulli” (casas com formas ar-redondadas com telhados cônicos – veja foto), os quais foram convertidos em lojas ou alojamentos turísticos para serem melhor apreciados em seu singular forma-to. A capital dos “Trulli” é a cidade de Alberobello.

Não podemos nos esquecer de visitar as Ilhas Tremi-ti, situadas no Mar Adriático ao norte da península do Gárgano, rodeadas de um mar de transparência des-lumbrante com muitas belas grutas acessíveis só de barco. A lenda nos conta que nestas ilhas e grutas, pi-ratas e corsários procuravam abrigo no interior destas rochas de estranhas formas e cores misteriosas.

A gastronomia desta região é, sem dúvida, motivo de atenção e é caracterizada pela simplicidade, pelos ingre-dientes frescos e naturais utilizados no preparo de pra-tos saudáveis e saborosos. Legumes, verduras frescas, pescados, mariscos, carne de cabrito e ovelhas, tudo pre-parado de forma caseira com a antiga tradição da utiliza-ção do azeite de oliva extravirgem (um dos melhores da Itália). A Apúlia, com seus mais de 50 milhões de oliveiras, está em primeiro lugar na produção do azeite na Itália.

As “orecchiete”, típica massa de forma oval e irregu-lar, feita à mão, seguindo uma sequência que vai desde amassar a massa com um rolo até apertá-la com o pole-gar para que fiquem com a forma de pequenas “orelhas” como diz o próprio nome, são servidas com azeite, alho e azeitonas ou com molho de mariscos ou, na sua forma mais leve, com molho de legumes. Quase tudo é prepa-rado tendo como ingrediente-base o “sugo di pomodoro” (molho de tomates frescos) feito em casa, seguindo uma

antiga tradição popular: todas as famílias, em agosto, mês da colheita de tomate, se encontram para preparar o famoso “sugo”, feito simplesmente com tomates fres-cos aferventados rapidamente só para tirar-lhes a pele e as sementes, colocando em seguida a polpa (depois de amassada) em vasilhas ou garrafas hermeticamente fechadas e fervidas por mais de meia hora em grandes recipientes industriais para serem, depois, estocados em quantidade suficiente para durar todo o inverno.

Outra especialidade é o pão, conhecido em toda a península italiana como “pane pugliese”, o qual possui uma forma arredondada parecida com o panetone. A sua característica principal é que ele não resseca rapida-mente como os outros, permanecendo fresco por alguns dias e, normalmente, se come com azeite ou com con-servas. Estas conservas podem ser de legumes (berinjela, pimentão, abobrinha e tomate seco), preparadas e cur-tidas no azeite ou no vinagre, armazenadas em potes de vidro, todas para consumo durante o inverno.

As carnes de cabrito ou de ovelha são geralmente pre-paradas com ervas locais no forno ou na grelha. Aqui podemos salientar o “Agnello con i cardi”, prato típico da Páscoa, um carneiro preparado com um tipo de legume semelhante à alcachofra, porém, mais adocicada.

Como sempre, na Itália, um prato suculento deve ser saboreado com um bom vinho, o qual certamente não falta na Apúlia: os “Regaleali”, “Rapitalà”, “Corvo”, “Don-na Fugata”, entre outros, todos de qualidade acima de qualquer suspeita.

33

O Brasil superou a China e se tornou o país emergente mais propício para receber investimen-tos estrangeiros no setor imobiliário este ano, se-gundo pesquisa realizada pela Associação de Inves-tidores Estrangeiros em Mercado Imobiliário (Afire, sigla em inglês), sediada nos Estados Unidos.

Entre todos os países com mais chances de valori-zação, o Brasil ficou em quarto lu-gar, atrás de Reino Unido, China e Estados Unidos. Segundo a pesquisa, a melhor cida-de para investimentos imobiliários é Nova York, seguida por Washington e Londres, que liderou no ano passado.

O presidente da Afire, Ian Hawksworth, acredita que para 2011 os investidores estão mais dispostos a diversificar seus investimentos, o que deve beneficiar os mercados emergentes. No ano passado, o mercado brasileiro ficou atrás do chi-nês entre os emergentes, empatado com a Índia. Da lista deste ano constam ainda Vietnã, México, Polô-nia e Turquia.

As imobiliárias e os investidores que participa-ram da pesquisa controlam mais de US$ 627 bilhões (valor equivalente a mais de R$ 1 trilhão) em ativos imobiliários em todo o mundo. Desta quantia, apro-ximadamente 40% estão dentro dos EUA.

Brasil: emergente com potencial de investimento imobiliário

Diversificação

de investimentos deve

beneficiar os mercados

emergentes

Em pesquisa, País ficou em quarto lugar entre todas as nações com maiores chances de valorização no setor imobiliário

34

Brasil: emergente com potencial de investimento imobiliário

Fonte: Revista Construção Mercado – edição 115 de fevereiro de 2011

60%

70%

EUA China Brasil Austrália FrançaReino Unido

percentual dos votos dos investidoresranking de países

40%

10%

50%

30%

20%

0%

35

de olho no mercado

36

A população brasileira passou a conviver com tragédias de desabamentos em épocas de chu-vas fortes. Em junho de 2010, casas, pontes e estra-das foram destruídas por inundações em cerca de 70 localidades de Alagoas e Pernambuco. Meses antes, houve centenas de escorregamentos nas en-costas do Rio de Janeiro, Niterói e Angra, e enchentes em São Paulo. Em 2009, uma grande barragem rompeu no Piauí. No final de 2008, inundações atingiram cerca de 50 municípios em Santa Catarina. Centenas de mortes e milhares de desabriga-dos foram o resultado.

A chuva tem sido sempre classi-ficada como inesperada ou anormal e rapidamente declarada como culpada pelos governantes e responsáveis. Mas estas de-clarações não se sustentam. As obras de engenharia devem sempre considerar os efeitos de chuvas in-tensas. E devem ser projetadas para resistir à pior situação possível de acontecer em centenas ou mi-lhares de anos.

Mas essas condições de chuvas e inundações re-centes foram ou poderiam ser previstas? As mudan-ças climáticas, associadas ao aquecimento gradual da atmosfera e dos oceanos, têm sido previstas e de-batidas globalmente. Períodos com um volume de chuvas acima do normal podem estar se tornando mais freqüentes em várias regiões do país. E as au-toridades precisam levar isso em consideração, pre-cisam se sensibilizar para não repetir erros.

Em minha opinião, porém, essas tragédias recen-tes tiveram outras causas mais importantes, mui-

to além das chuvas. Nas últimas três décadas os investimentos públicos foram muito inferiores ao necessário para manter a infraestrutura brasileira. Faltou fiscalização e sobrou conivência dos gover-nantes para evitar a ocupação ilegal ou inadequada

das encostas e das margens dos rios. Falta-ram obras para controlar a vazão dos

rios. Falta conservação das pontes e estradas. Falta gestão da seguran-

ça das barragens. Faltam recursos para o desenvolvimento urbano das grandes cidades brasileiras.

As estimativas assustam: mais de 8 milhões de famílias brasilei-

ras já vivem em favelas. As zonas de risco precisam ser identificadas e

desocupadas. O governo de Alagoas pla-neja reconstruir em locais seguros algumas lo-

calidades destruídas pelas enchentes. As prefeitu-ras do Rio de Janeiro e de Angra dos Reis começam a realocar as favelas implantadas desordenadamente nas encostas. Somente no Rio, mais de 2 milhões de metros quadrados seriam liberados para refloresta-mento, reduzindo a poluição, reduzindo o lixo nas encostas, melhorando as condições de saneamen-to e de segurança da população afetada. Portanto, os impactos social, geográfico e ambiental seriam imensos.

É preciso encarar os problemas de frente. Talvez as grandes tragédias recentes possam ao menos con-tribuir para reverter a situação. E a Copa do Mundo de 2014 pode proporcionar grandes e sérios investi-mentos na qualidade de vida das principais capitais do Brasil.

Para evitar o desastre causado pelas chuvas, é preciso começar a planejar a infraestrutura do País

O impacto das chuvasartigo

37

Para evitar o

desastre causado

pelas chuvas, é preciso

começar a planejar a

infraestrutura do País

*Alberto Sayão é professor da PUC-Rio. Fonte: Revista O Empreiteiro

As famílias que desejarem realizar o sonho da casa própria neste ano vão contar com uma oferta abundante de financiamento. O volume de crédito imobiliário, que registrou uma expansão sem prece-dentes em 2010, deverá seguir crescendo em 2011.

O ano passado trouxe números notáveis. A Caixa Econômica Federal, responsável por mais de 70% do financiamento habitacional, estima ter emprestado R$ 70 bilhões com recursos da Caderneta de Poupan-ça e do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). O aumento é de 53% em relação a 2009.

Em todo o país, os financiamentos com recursos da Poupança já somavam R$ 50 bilhões entre janeiro e novembro, num aumento de 66% em relação ao mes-mo período de 2009, segundo a Abecip (Asso-ciação Brasileira das Entidades de Crédi-to Imobiliário e Poupança). Com esses recursos, foram financiadas 378 mil moradias, 39% a mais que no mes-mo período de 2009.

A primeira fase do Programa Mi-nha Casa Minha Vida financiou a contratação de 1,003 milhão de uni-dades habitacionais, de acordo com a presidente da Caixa, Maria Fernanda Coelho. Cumpriu-se assim a expectativa do governo anunciada no início de 2009, quando o pro-grama foi lançado.

Embora não se espere que novamente o crédito imobiliário dê saltos tão expressivos em 2011, os ban-cos se preparam para elevar o volume de suas cartei-ras imobiliárias.

É o caso do Banco do Brasil, que pretende passar seus financiamentos imobiliários dos R$ 3,2 bilhões regis-trados em 2010 para R$ 6,5 bilhões em 2011. Na mesma direção, o HSBC espera que a carteira de crédito cresça cerca de 50%. Outro expressivo operador de crédito imobiliário, o Bradesco, aposta numa expansão de 20%.

Assim se intensifica uma competição salutar entre as instituições financeiras, que nos últimos anos vêm situando os juros dos financiamentos habitacionais

cada vez mais abaixo do patamar de 12% mais TR (Taxa Referencial). Esperam-se novas quedas ao lon-go do ano.

Outro fator relevante que im-pactará favoravelmente o mercado

imobiliário em 2011 será a diversifica-ção das fontes de financiamento à constru-

ção e à incorporação. Títulos como os Certificados de Recebíveis Imobiliários, Letras Hipotecárias e Letras de Crédito Imobiliário, isentos do recolhimento de Imposto de Renda (IR) quando adquiridos pela pes-soa física, tendem a se tornar cada vez mais atrativos aos investidores, gerando novos recursos para o setor. Debêntures emitidas por SPE (Sociedade de Propósito Específico) tiveram redução no IR.

Nesta linha, a grande notícia da semana passada foi a criação de um fundo de investimento em ati-vos imobiliários pela Brasilprev, uma das maiores empresas de previdência privada do país. A iniciativa pioneira junta-se às de outros fundos de pensão que planejam elevar sua participação nos empreendi-mentos imobiliários em todo o país.

O volume de

crédito imobiliário

deverá seguir crescendo

em 2011

artigo

38

Mercado irrigadoFonte: Sinduscon -SP

Únicaem Alagoas.Única

em Alagoas.

BLOCO FASE 1 FASE 2 ACABAMENTOTEXTURIZADO

O Ibrakappa Cryl é um sistema acrílico exclusivo da Ibratin que se destina ao revestimento de paredes externas e internas direto sobre alvenaria e superfícies de concreto, decorando e protegendo de intempéries. Este produto foi desenvolvido afim de eliminar algumas fases do processo convencional minimizando custos e tempo de execução, garantindo durabilidade e resistência comparado aos sistemas cimentícios. Confira as vantagens de usar Ibrakappa Cryl e entre para esse time!

Economia na obra é com