LANCE! - 13 de janeiro de 2012

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UFCW RIO 2

8 LANCE! SEXTA-FEIRA, 13 DE JANEIRO DE 2012 www.lancenet.com.br

JOSÉ ALDO PEDE APOIO DA TORCIDA brasileira, independentemente de times de futebol. Para ele, apaixonados por Vasco e Flamengo devem se unir

Sem clássico

Nada de clássico carioca. O campeão peso-pena do

Ultimate Fighting Championship (UFC), José Aldo, quer unir Vasco e Flamengo em uma única torcida contra o norte-americano Chad Mendes. Ele defenderá o cinturão da edição 142, na madrugada de amanhã para domingo (15), na Arena da Barra, no Rio de Janeiro. “Vou representar o Brasil e que-ro que os vascaínos torçam por mim”, disse durante entrevista coletiva do UFC Rio, na tarde de ontem, em um hotel da Zona Sul do Rio.

Conhecido mundialmente como “Scarface”, o amazonense entrará no octógono por volta de 1h (de Manaus), quando estreará como recém-contratado do clube ru-bro-negro no Mixed Martial Arts (MMA). “É Brasil contra Estados Unidos. Não é Flamengo lutando contra o Vasco. É apenas uma brin-cadeira interna nossa”, afi rmou. “Ele (Mendes) colocou (a camisa) por meio do treinador dele, que é Vasco. Mas tem que deixar bem claro para os torcedores que isso não tem nada a ver”, completou.

Flamenguista assumido, o luta-

dor espera que o horário do con-fronto — adequado à rede de televi-são internacional, que transmitirá o UFC aos Estados Unidos — não diminua a empolgação da torcida. “A torcida me ajuda muito durante a minha entrada. Quando estou entrando, vou recebendo aquela energia positiva de todo mundo vibrando e gritando”, declarou, ao falar sobre a oportunidade de lutar no Brasil. “É da mesma forma que estar lutando lá fora, com um diferencial: a torcida está do meu lado agora”, enfatizou.

ProvocaçãoTambém escalado para lutar no

UFC Rio, pelo peso-médio, o ca-rioca Vitor Belfort pediu cuidado na perigosa mistura entre MMA e futebol. Apesar de torcedor do Flamengo, ele é ex-atleta do Vasco, e aproveitou o assunto. “O MMA não é futebol. O jogador é como um “fi lhinho de mamãe”, não teve difi culdade para montar equipe, chegar aqui, desbravar os precon-ceitos no caminho. É importante os clubes patrocinarem, mas tam-bém é bom eles ajudarem a formar novos lutadores”, desabafou.

FOTOS: DIVULGAÇÃO/UFC

Longe de casa, americanos não temem vaias de torcida ‘brazuca’

Adversários de José Aldo e Vitor Belfort, respectiva-mente, os americanos Chad Mendes e Anthony Johnson garantem que não vão sentir a pressão da torcida brasileira. Segundo o primeiro, a barrei-ra do idioma será uma vanta-gem e as esperadas vaias não irão assustá-los. “Claro que espero ser vaiado, mas isso faz parte do esporte. E, também,

não falo português mesmo. Então, nem vou entender o que disserem”, brincou Men-des. “O público é caloroso. Acho que vai ser um grande luta e estou bem preparado”, declarou Johnson.

Além da dupla que enfren-tará os favoritos, outros dois estrangeiros também estão decididos a acabar com uma festa total de brasileiros no

card principal. Também dos Estados Unidos, Mike Massen-zio enfrentará o mineiro Rousi-mar Palhares, em duelo pelos pesos-médios. Já o britânico Terry Etim enfrentará o carioca Edson Barboza, no peso-leve. Também duelarão no grupo mais alto do UFC 142, nos meio-médios, os “tupiniquins” Erick Silva, do Espírito Santo, e Carlo Prater, de Brasília.

Durante coletiva, o amazonense pediu apoio de todos

Rival de Vitor Belfort, Anthony Johnson espera ver um público caloroso e se deiz preparado para o desafi o

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LANCE! SEXTA-FEIRA, 13 DE JANEIRO DE 2012 www.lancenet.com.br 7

NACIONAL

EM PLENA SEXTA-FEIRA 13, Nacional ignora crendices e comemora 99 anos de fundação. Festa também inicia preparação para centenário do clube

Xô, zica!SÃO RAIMUNDO

Em parceria com a Unicamp, Tufão aposta no treino físico

Quando se trata de for-ça de vontade, todos os

clubes esboçam confiança de que irão conquistar o título da temporada. Mas decidido a ter um diferencial, o São Raimundo decidiu apostar no condicionamento físico. Para isso, a diretoria do time reati-vou uma parceria feita em 2010, quando contratou os serviços do fisiologista Bernardo Neme, da Universi-dade Estadual de Campinas ( U n i c a m p ) para analisar e auxiliar na programação dos treinos. “Eles mandam uma bateria de testes, nós aplicamos nos jo-gadores e mandamos de volta, assim é feita toda a programa-ção e preparação do clube”, disse o preparador físico do Tufão, José Said.

Em treinamento desde o dia 2 de dezembro do ano passado, o grupo iniciou o ano já na se-gunda etapa da preparação do planejamento. Nas primeiras quatro semanas, a prioridade foi a parte de força, na acade-

mia, seguida da aeróbica, com trabalho de bola três vezes na semana. “Na segunda par-te, iniciada em janeiro, temos trabalhos mais específicos e já incluímos os coletivos”, in-formou o dirigente, ao lembrar que os recém-contratados só foram incorporados ao grupo na semana passada.

Para os “novatos”, o tra-balho precisou ser adaptado,

já que um mês de treinamen-to faz grande diferença en-tre os atletas. “Os que come-çaram depois, têm um traba-lho reduzido em relação

aos que estão treinando des-de dezembro; eles terão de se adaptar e alcançar o nível dos demais”, explicou Said. Apesar do tratamento diferen-ciado, o preparador do São Raimundo disse que nenhum reforço chegou fora de forma e citou o atacante Washing-ton e o lateral direito Filipe como exemplos de jogadores que começam a alcançar o físico ideal.

RICARDO OLIVEIRA

Para torcida e diretoria do clube, hoje não é dia de mau presságio, mas de festejar o aniversário do Leão da Vila Municipal

Sexta-feira, dia 13. Porém, esqueça figa, escada ou trevo

de quatro folhas. Para quem é tor-cedor do Nacional, a superstição mundial é apenas um detalhe. Afinal, hoje é o aniversário de 99 anos do clube, com abertura do centenário. Para comemorar a data, o Leão da Vila Municipal realiza, às 19h30, uma festa na sede, no bair-ro Adrianópolis, Zona Centro-Sul. “Será um momento maravilhoso, vamos festejar mais um ano de vida, desse clube que tem a maior torcida do Amazonas”, disse o di-retor do Naça, Giovanni Alves.

Aproveitando o momento de fes-tejos, o time apresentará a mais recente aquisição: o ônibus que transportará jogadores e comissão técnica durante as competições. O

veículo tem a imagem do leão, sím-bolo do clube amazonense. “Temos pensado nesse aniversário e no ano do centenário, que vai iniciar, há um bom tempo. Por isso, melhora-mos nossa estrutura, com o Centro de Treinamento, restaurante, equi-pe médica e sempre mantendo os salários em dia”, ressaltou o vice-presidente, Gilson Mota.

Outra novidade é a parceria com a empresa Bem Marketing, que irá ajudar o Leão da Vila a conquistar novos patrocínios e in-vestimentos. “Para ter uma ideia, colocamos à venda, inclusive, o espaço do nosso telhado para anúncios”, revelou o dirigente. “Queremos aproveitar ao máximo as oportunidades que teremos, com a vinda da Copa do Mundo de 2014, para melhorar, cada dia mais, comprovando a grandeza do Nacional”, completou Mota.

HistóriaA fundação do Nacional Fute-

bol Clube ocorreu com a saída de alguns jogadores de outra agremiação, que resolveram formar um novo time. Com ape-nas cinco anos de existência, o Naça já era o clube com maior número de títulos estaduais no Amazonas e, de lá para cá, ne-nhum outro tomou à frente do Leão da Vila Municipal.

No total, são 40 títulos esta-duais; um Campeonato Nacio-nal Centro/Sul x Norte/Nordeste (1969); um Torneio Internacional Pacto Amazônico (1981); uma Copa Rei de Marrocos (1984); entre outros títulos interesta-duais e de categorias de base. Atualmente, o Nacional ocupa a 57º posição do ranking de times da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), com 312 pontos.

JORGE MAX [email protected]

Testes e programação dos treinos passam pelo critério de uma equipe de fisiologistas

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Xô, zica!SÃO RAIMUNDO

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Quando se trata de for-ça de vontade, todos os

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RICARDO OLIVEIRA

Para torcida e diretoria do clube, hoje não é dia de mau presságio, mas de festejar o aniversário do Leão da Vila Municipal

Sexta-feira, dia 13. Porém, esqueça figa, escada ou trevo

de quatro folhas. Para quem é tor-cedor do Nacional, a superstição mundial é apenas um detalhe. Afinal, hoje é o aniversário de 99 anos do clube, com abertura do centenário. Para comemorar a data, o Leão da Vila Municipal realiza, às 19h30, uma festa na sede, no bair-ro Adrianópolis, Zona Centro-Sul. “Será um momento maravilhoso, vamos festejar mais um ano de vida, desse clube que tem a maior torcida do Amazonas”, disse o di-retor do Naça, Giovanni Alves.

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HistóriaA fundação do Nacional Fute-

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No total, são 40 títulos esta-duais; um Campeonato Nacio-nal Centro/Sul x Norte/Nordeste (1969); um Torneio Internacional Pacto Amazônico (1981); uma Copa Rei de Marrocos (1984); entre outros títulos interesta-duais e de categorias de base. Atualmente, o Nacional ocupa a 57º posição do ranking de times da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), com 312 pontos.

JORGE MAX [email protected]

Testes e programação dos treinos passam pelo critério de uma equipe de fisiologistas

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JOSÉ ALDO PEDE APOIO DA TORCIDA brasileira, independentemente de times de futebol. Para ele, apaixonados por Vasco e Flamengo devem se unir

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ProvocaçãoTambém escalado para lutar no

UFC Rio, pelo peso-médio, o ca-rioca Vitor Belfort pediu cuidado na perigosa mistura entre MMA e futebol. Apesar de torcedor do Flamengo, ele é ex-atleta do Vasco, e aproveitou o assunto. “O MMA não é futebol. O jogador é como um “fi lhinho de mamãe”, não teve difi culdade para montar equipe, chegar aqui, desbravar os precon-ceitos no caminho. É importante os clubes patrocinarem, mas tam-bém é bom eles ajudarem a formar novos lutadores”, desabafou.

FOTOS: DIVULGAÇÃO/UFC

Longe de casa, americanos não temem vaias de torcida ‘brazuca’

Adversários de José Aldo e Vitor Belfort, respectiva-mente, os americanos Chad Mendes e Anthony Johnson garantem que não vão sentir a pressão da torcida brasileira. Segundo o primeiro, a barrei-ra do idioma será uma vanta-gem e as esperadas vaias não irão assustá-los. “Claro que espero ser vaiado, mas isso faz parte do esporte. E, também,

não falo português mesmo. Então, nem vou entender o que disserem”, brincou Men-des. “O público é caloroso. Acho que vai ser um grande luta e estou bem preparado”, declarou Johnson.

Além da dupla que enfren-tará os favoritos, outros dois estrangeiros também estão decididos a acabar com uma festa total de brasileiros no

card principal. Também dos Estados Unidos, Mike Massen-zio enfrentará o mineiro Rousi-mar Palhares, em duelo pelos pesos-médios. Já o britânico Terry Etim enfrentará o carioca Edson Barboza, no peso-leve. Também duelarão no grupo mais alto do UFC 142, nos meio-médios, os “tupiniquins” Erick Silva, do Espírito Santo, e Carlo Prater, de Brasília.

Durante coletiva, o amazonense pediu apoio de todos

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