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LANVIN

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História da a casa Lanvin

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1889-97

Em finais do séc.XIX, Jeanne Lanvin (1867 – 1946), trabalhava como modista de

chapéus, numa loja em Paris, onde já planeava criar a sua própria marca. Em

1897 nasceu a sua filha, Marguerite Marie Blanche. Este marco iria, fomentar o

seu sentido de empreendorismo e mais tarde, a sua filha tornar-se-ia a sua

maior fonte de inspiração, a sua musa.

Jeanne Lanvin era uma mulher excepcional que conseguia conciliar a sua vida

profissional e pessoal, pois afastou-se de eventos sociais e manteve-se discreta

e reservada dando apenas importância aos seus desejos e ambições.

Tinha um atitude muito vanguardista e uma sensibilidade às necessidades da

sua geração, o que a ajudava a criar uma ideia de moda e tendência antes

mesmo de haver uma definição para estes conceitos. Também se destacou

como pioneira da ideia de que uma mulher pode estabelecer um estilo próprio

que a acompanhe em toda a sua vida, em vez de seguir as normas e padrões da

sociedade.

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1908

Jeanne Lanvin, agora mãe, começou a confeccionar roupa para a sua filha

Marguerite, o que cativou a atenção de alguns membros da alta sociedade

que começaram a encomendar réplicas para os seus filhos. Assim, o ves-

tuário de criança foi o primeiro departamento criado pela casa Lanvin. Esta

linha infantil, era caracterizada pela sua sofisticação e pelo seu lado “fantás-

tico”.

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1909-11

Passado um ano da criação do departamento de vestuário de criança, Jeanne

Lanvin começou a vestir tambem as mães dessas crianças passando a existir na

casa Lanvin os departamentos de vestuário Jovem/Senhora.

Nesse mesmo ano, juntou-se ao “syndicat de la couture” o que a levou ao recon-

hecimento mundial. Em 1911 confeccionou o primeiro vestido de noiva para a

sua colecção de Verão.

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1913-23

Em 1913 criou os seus famosos “robes de style” inspirados no design dos pan-

niers de século XXIII. Estes vestidos, característicos pela ornamentação, sua

cintura marcada, decotes amplos e pelas suas saias rodadas e por vezes plissa-

das e compridas, tornaram-se muito populares por vários anos e antecederam o

estilo New Look que viria a tornar-se famoso pela casa Christian Dior. Este

modelo permaneceu actual durante um período de 20 anos e foram confecciona-

dos em vários materiais como: Tafetá de seda, veludo, chiffon, renda e noutros

materiais ricos.

Durante os anos 20, Lanvin popularizou o simples vestido camiseiro que viria a

tornar-se a silhueta característica da década. Em 1921, a colecção Lanvin Riviera

foi inspirada em padrões astecas coleccionados por Jeanne Lanvin em viagens

culturais.

Em 1922 foi apresentado pela Lanvin o fato “Breton” que consistia numa saia

pelo joelho levemente franzida, um casaco curto muito abotoado e detalhado,

uma larga gola branca de organdi virada para baixo para salientar um grande

laço de cetim vermelho, todo o coordenado era finalizado com um chapéu de

marinheiro.

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1913-23

Em 1923 Jeanne Lanvin abriu a sua própria fábrica de tinturaria, na cidade de

Nanterre, para conseguir produzir a sua própria paleta de cores, na qual incluía,

obviamente, o tão famoso “azul Lanvin”. Esta tonalidade de cor apareceu na

casa Lanvin devido a uma viagem a Florença onde Jeanne viu um quadro de Fra

Angélico. Esta paixão pela arte visual influenciava directamente as suas

colecções. Jeanne coleccionava obras dos seus artistas preferidos como: Edgar

Degas, Auguste Renoir, Eugene Boudin e Edouard Vuillard.

Nos anos 20, foi fundado o departamento de decoração Lanvin com o reconhe-

cido designer Armand-Albert Rateau e também o departamento de desporto.

Page 7: LANVIN

1924Perfumes

Em 1924, Jeanne Lanvin decidiu criar o ‘Lanvin Parfums SA’ porque estava con-

victa que, no mundo da moda, esse departamento era vital e que a sensação olfac-

tiva era um óptimo trunfo para conquistar o coração das mulheres. Em 1926 sur-

giram vários novos departamentos na casa Lanvin como “Lanvin Fourrures”

(pêlos), Homem, Camisaria e Lingerie.

Antes de sair o primeiro perfume, ela testou várias fragrâncias, teve diversas

inspirações e a sua primeira perfumista foi uma senhora de origem russa, a Marie

Zêde e o seu primeiro perfume foi designado por Irisé. Em 1925 com a chegada

do jovem talentoso André Fraysse e a sua entrada no Nanterre Laboratórios, em

1927, o perfume Arpège foi criado. Seguiram-se o Pétales Froissées, o L’âme

Perdue (1928), Rumeur (1934) e Préteste(1937), no entanto o Arpège foi como que

uma ideia de génio e tornou-se um ícone da marca. Na segunda guerra mundial,

a marca Lanvin era líder na perfumaria.

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1924Perfumes

O perfume Arpège é mais do que um perfume, este foi criado para celebrar o

trigésimo aniversário de Marie-Blanche. A única observação de Jeanne Lanvin foi

que queria perfeição e não se preocupava com a moda ou o orçamento. Ela pre-

tendia transcender a natureza e ansiava criar uma ‘nova flor’, um culminar do

melhor que a natureza tem para oferecer. Mais de sessenta essências de flores

foram misturadas com âmbar e baunilha. A primeira vez que a aniversariante

cheirou a composição, exclamou que cheirava a arpeggio. O impacto do perfume

foi sensacional. Foi aclamado por várias mulheres influentes no mundo e pela

notável escritora, Louise de Vilmorin, que disse que experienciar aquele cheiro

foi como uma descoberta de um novo cheiro feito pela mistura de flores, frutas,

pêlo e folhas. Jeanne Lanvin encarregou o brilhante designer Armand-Albert

Rateau de criar o frasco do perfume que foi decorado pelo artista Paul Iribe com

uma ‘imagem de ouro’ estilizada da Jeanne e da sua filha; o emblema da casa

tinha nascido.

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1924Perfumes

Lanvin l’Homme(1927), o primeiro perfume de homem foi criado pelo Alberto

Morillas, um perfumista perfeccionista. A essência era combinada pelo cheiro a

citrinos e especiarias e com um pouco de baunilha, âmbar e almíscar. Fresco e

leve, simples e elegante, esta fragrância é um perfeito acessório para o homem. É

discreto e adequado para todas as ocasiões. O frasco é igualmente elegante; har-

monioso, puro e sem excessos de masculinidade. No entanto, a masculinidade

está implícita no topo arqueado que dá a sensação de um frasco firme e de um

ombro acolhedor.

Éclat d’Arpège(2002) é uma evolução do ícone da marca, renovado, transfor-

mado num frasco mais leve, luminoso e transparente. Este perfume enfatiza a

frescura das flores. Alber Elbaz desenhou o topo do frasco; criou duas alianças

entrelaçadas, representando o simbolismo do amor e da união entre dois per-

fumes Arpèges, dois períodos e entre a designer e a casa. Um testemunho

poderoso do amor.

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1924Perfumes

Rumeur(2007) é um nome que tem implícito a obsessão. Foi renovado pelo Alber

Elbaz e pelo Francis Kurkdjian. Elbaz desenhou o frasco, feito apenas de curvas

irregulares, sem cantos, como se tivesse gravado a impressão de uma mão, refor-

çando a ideia de uma apropriação pessoal.

Jeanne Lanvin(2008) é uma ode ao fundador e designer visionária, Jeanne

Lanvin, uma celebração da sensibilidade para a moda da casa. Elbaz disse que o

perfume tinha de ser tão irresistível como um lindo vestido cor-de-rosa. Um

vestido que traga alegria e humor. A perfumista Anne Flipo transformou este

perfume num misto de sensações de frutas, flores e alegria. Elbaz vestiu o frasco

com um pedaço de tule; um toque de génio, e desenhou o frasco como um ves-

tido imaginário para uma senhora que usaria aquela fragrância.

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1924Perfumes

Lanvin l’Homme Sport(2009) é um perfume com um temperamento ardente. É

indicado para um homem energético, preciso, rápido e confidente. Além disso o

perfume é forte e fica no ar. O frasco é o adereço perfeito, com o seu azul

marinho intenso e vítreo, envolto em borracha, tornando-o macio ao toque, o que

reforça a sensação de frescura revitalizante. Também reitera a elegância, forma e

topo arqueado do frasco Lanvin l’Homme.

Marry Me (2010) é um perfume romântico e sensual, uma essência que encarna

uma despreocupação de quem está apaixonado. Espontâneo e atrevido, para os

que não têm medo de dizer ‘Marry Me!’ (casa comigo). O frasco é inspirado no

mundo de Alber Elbaz, reunindo as características da casa de moda Lanvin. É

feminino e moderno, assimétrico e abstracto que dá um toque de arte deco.

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1946-2000

Jeanne Lanvin faleceu em 1946 deixando todo o império Lanvin a cargo da sua

filha. Porem esta viria também a falecer passados 12 anos da morte da sua que-

rida Mãe. Entre 1950 e 1963 Antonio Canovas del Castilho desenhou as colecções

de mulher para a casa Lanvin. Em 1951, Castilho apresentou uma colecção de

vestidos de gala em cetim branco com pêlo. As colecções seguintes continuaram

a ser influenciadas pelos famosos “Robes de Style” com saias longas e flutuantes.

Entre 1956 e 1960 as colecções muitas vezes incluíram capas, franjas e os compri-

mentos foram aumentando cada vez mais, chegando a arrastar no chão. Jules-

François Crahay foi responsável pela alta costura de 1964 a 1984. Maryll Lanvin

desenhou também para a casa Lanvin de 1985 a 1989.

Em 1990 Claude Montana apresentou a primeira de cinco colecções nesta casa.

Em 1993 a casa Lanvin passou a focar-se apenas no “ready-to-wear” de homem e

mulher. Em 1996, a casa Lanvin foi agrupada À L’Oréal e o designer Ocimar

Versolato ficou como director da secção “ready-to-wear” senhora e o seu sucessor

foi Cristina Ortiz.

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2001

A marca Lanvin foi vendida à mulher de negócios de origem chinesa Shaw Lan

Wang. Em Agosto desse mesmo ano Alber Elbaz tornou-se o director criativo de

todos os departamentos da casa Lanvin, até interiores em Outubro de 2011. Elbaz

nasceu a 12 de Junho de 1961, em Casablanca. Ele estudou moda em Shenkar

College porque a sua família mudou-se para Israel (Tel Aviv). Aos 24 anos partiu

para Nova Iorque onde trabalhou com o designer Geoffrey Beene desde 1989 a

1996. Mais tarde mudou-se para Paris onde foi contratado por Guy Laroche e

depois por Yves Saint Laurent.

A sua primeira colecção na casa Lanvin foi positivamente criticada e alcançou

grande sucesso. As suas silhuetas eram inovadoras pela falta de acabamentos e

formas assimétricas. Apareceram vestidos em chiffon com cores neutras e pastel

seguidos pelo aparecimento de trench-coats de tecidos leves. Elbaz e muito per-

sistente e determinado, prova disso é a colecção de Primavera/Verão de 2005 em

que mesmo com o pulso partido e estando impossibilitado de desenhar, usava

gestos para descrever o que pretendia. O resultado foi uma colecção de silhuetas

elegantes e formas fluidas numa paleta neutra com apontamentos de roxo.

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2001

Alber Elbaz é completamente dedicado à Mulher e à moda feminina. Para este, a

beleza e o conforto andam de mãos dadas. Ele tenta ajudar as mulheres tornando

as suas vidas mais fáceis. Para ele, um vestido é mais do que um símbolo femi-

nino, é também algo que completa perfeitamente as ambições desejos e necessi-

dades da mulher, são fáceis de vestir e fica sempre elegante. Para todas as mul-

heres apaixonadas, ele criou a Lanvin Blanche, uma colecção de roupa de noiva.

Elbaz aprecia as mulheres independentes e activas cujas roupas realçam a sua

feminilidade sem comprometer o seu conforto. E adora criar roupa para mul-

heres de qualquer idade e fisionomia.

“Clothes must accompany

the women who wear

them, move with them,

live with them. Movement

is essential for me.... It is

life itself”

Alber Elbaz

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2001

O seu objectivo não é criar peças para captar a atenção dos homens mas sim para

as mulheres gostarem de si próprias.

Utilizando detalhes do legado de Jeanne Lanvin, Elbaz revisitou o seu trabalho e

apresentou drapeados gregos de alta qualidade, cortes meticulosos e brocados

exuberantes feitos a partir de enormes quantidades de tule e seda.

“Very elegant, very classy, very ladylike. It wil stand the test of time more

than any other collection right now. You could wear it today or in 60 years”

Chloe Sevingny

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2005

Lucas Ossendrijver, holandês nascido e criado em Amersfoort (1970),

pertence,desde 2005, à equipa da Maison Lanvin e é em 2007 que apresenta a sua

primeira coleção Outono/Inverno Lanvin Homme, agora como head-designer.

Lucas nem sempre foi apaixonado pela moda, este estudou numa escola de arte

e foi só quando, numa ‘feira da ladra’ encontrou um casaco feito à mão e, como

conta em inúmeras entrevistas, descobriu as extraordinárias costuras e con-

strução detalhada escondidas no seu interior que surgiu esta paixão – para ele é

isso que representa o design no vestuário masculino, é a precisão na construção e

como toda a perícia e trabalho não aparecem à superfície. Decide então tirar a

Licenciatura em Design de Moda no prestigiado Fashion Institute Arnhem, onde

chega a formar um colectivo conceptual contemporâneo com a famosa dupla

Viktor & Rolf. Desde aí o seu percurso tem sido notável e tem já ao 47 um cur-

riculum invejável. Passou pela Kenzo onde se juntou a Roy Kreiberg e aprendeu

de uma forma práctica quais os passos a dar numa coleção de design de autor,

desde o planeamento de um desfile até aos processos de confeção numa fábrica

Page 17: LANVIN

2005

Três anos depois torna-se diretor criativo da linha de homem para Kostas

Murkundis (protegé de Helmut Lang) em Munich e em menos de um ano vai

para Paris como assistente de Heidi Slimane na Dior Homme.

Lucas sente-se orgulhoso e ao mesmo tempo surpreendido por perceber que o

interesse pela moda masculina está a aumentar e que em parte por sua causa.

Lentamente as mentalidades vão mudando, e mesmo que os homens comprem

roupa de uma forma diferente das mulheres, começa agora a surgir por parte de

alguns consumidores uma ‘urgência’ em adquirir produtos mais recentes e difer-

entes. Ele tem consciência que tanto pode haver um cliente que quando gosta de

um fato deseja comprar exatamente o mesmo fato, estação após estação, como

pode haver um cliente como foi atrás referido, o importante é sublimar a quali-

dade. Para Lucas o importante é tornar a vida das pessoas um pouco melhor,

muito mais do que seguir tendências. O seu trabalho na Lanvin tem sido muito

bem aclamado tanto pela crítica, como pelo público, Lucas conseguiu elevar a

moda masculina ao patamar da moda feminina.

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2005

O departamento de homem da casa Lanvin apareceu em 1926. Jeanne Lanvin foi

a primeira mulher, designer a criar uma linha ready-to-wear para homem. Até

então, o vestuário masculino era confecionado apenas por alfaiates. Esta foi uma

atitude bastante inteligente visto passar-se num tempo em que as casas de luxo

se fechavam (período entre as duas Grandes Guerras). Assim, a casa Lanvin

produzia para toda a família e, quando era perdido lucro numa linha, as outras

compensavam. Sobre este departamento não há informação nem sequer um

arquivo na própria Maison pelo simples facto de que esta não era uma linha

propriamente dita. Todas as peças feitas durante esta época eram feitas por

medida e consoante o gosto do cliente e por isso não podemos dizer que em 1926

a Lanvin Homme tivesse uma identidade ou um fio condutor. Por estranho que

possa parecer, o facto de não haver uma herança nem uma tradição a seguir foi

benéfico tanto para Elbaz como para Lucas, que tiveram mais liberdade para

criar.

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2005

O relaunch da linha masculina na Lanvin deu-se em 2006, sobre a mão e visão de

Alber Elbaz, recente diretor criativo. Este explicou que ao relançar a linha, pre-

tende fazer um fashion statement, institucionalizar o estilo masculino francês tal

qual o estilo inglês e italiano. Este homem francês é algo chic, não agressivo e

confortável. Mais especificamente, o homem francês Lanvin veste peças am-

bíguas, que evocam descontração e excentricidade em quantidades iguais (como

o próprio Alber Elbaz).

Em 2007 a linha Lanvin Homme ganha um novo head-designer, Lucas Ossendri-

jver que já estava a trabalhar para a casa desde 2005. Alber continua contudo a

ser o designer criativo, mas ao contrário das outras casas, este dá bastante liber-

dade a Lucas, quase como uma relação de pai para filho.

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2005

O processo à volta da linha Homme é muito interessante, Lucas com a sua

pequena equipa reúne-se no estúdio e trabalham de forma muito manual. Isto

implica, muitos cortes, muito drapeado, muitas experiências à volta da peça, que

muitas vezes pode ser um protótipo da coleção anterior que então remixada até

se chegar a uma forma e silhueta desejada. O designer assume mesmo que rara-

mente desenha a coleção. Não se vêm moodboards no estúdio nem painéis com

as últimas tendências. Não é isso que importa nem são essas as exigências da

Lanvin Homme. Aqui a missão é pensar e perceber o dia-a-dia do homem mod-

erno, que tipo de roupa necessita para cada momento e em que aspeto a marca

pode contribuir para essa necessidade. Por isso, na construção do guarda-roupa

do homem, a inspiração vem realmente dos materiais e neste caso podem ser

inspirações tanto do passado como do trabalho de outros designers. Até a cor e

mesmo a forma vem só depois do tecido ser escolhido porque para Lucas cada

cor tem o seu tecido e daí vermos muitas vezes as combinações mais interes-

santes passarem nos desfiles. O interessante é a perceção de que estas combi-

nações até são bastante harmoniosas porque no fundo nunca contradizem o ma-

terial.

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2005

No momento de delinearmos a identidade da Lanvin Homme é fácil perceber

que esta não necessita de musas, role models ou qualquer tipo de ícone associado

à marca porque no fundo o verdadeiro ícone é o homem real. Dentro desta linha

de pensamento entende-se o porquê de as peças terem sempre um aspeto

‘vivido’, ‘arrapazado’, autenticamente descontraído, tanto relativo às peças de

alfaiate, às silhuetas mais estruturadas como às mais desportivas ou às mais

arrojadas. No fim Lucas acaba por definir que peças pertencem ao guarda-roupa

Lanvin: algumas calças, alguns sobretudos, alguns casacos, um blazer, um

pijama, roupa interior e acessórios. Mas nunca conjuntos inteiros de fato. Todo

este estilo franco de Lucas confere inconscientemente uma intimidade muito

elegante à linha, característica coincidente com a linha de senhora.

Mesmo quem não esteja familiarizado com a linha Homme da marca sabe que,

independentemente do departamento, a guideline é sempre a qualidade. Estas

duas linhas (homem e mulher) encontram-se várias vezes não de uma forma

literal porque não se pode pensar em design masculino da mesma forma que se

pensa em design feminino mas mais a nível de cores e mesmo no caso dos teci-

dos, alguns vêm diretamente da linha feminina. Ambas têm um certo sentido de

fragilidade e ao mesmo tempo de se estar sempre ‘bem arranjado’ sem ser dema-

siado limpo ou novo.

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2005

Page 23: LANVIN

Logotipo

Como podemos observar nas imagens a cima, o logotipo da casa Lanvin partiu

da fotografia de Jeanne Lanvin e de sua filha de mãos dadas, o que simboliza o

afecto entre as duas e a importância de Marguerite como inspiração e musa

desta casa.

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Lanvin ♥ h&m

Depois de nomes como Stella McCartney, Karl Lagerfeld e Sonia Rykiel, Alber

Elbaz e Lucas Ossendrijvier desenham uma coleção especial para a h&m.

Alber Elbaz fez saber que adorou o convite: “A H&M contactou-nos para uma

colaboração e para ver se podíamos transpor o sonho que criámos na LANVIN

para uma audiência mais alargada, sem diminuir a qualidade. Eu disse no pas-

sado que nunca faria uma coleção para um grande público, mas o que me desa-

fiou foi a ideia da H&M ir ao encontro do luxo e não da LANVIN se tornar mais

popular. Foi uma experiência extraordinária, em que duas empresas de pólos

opostos trabalham em conjunto porque partilham a mesma filosofia de levar

alegria e beleza a homens e mulheres de todo o mundo.”

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Lanvin ♥ h&m

Esta parceria contou com uma coleção de Homem e uma de Mulher, desenha-

das por Lucas Ossendrijver e Alber Elbaz.

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Lanvin ♥ h&m

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Street Style

As criações da Lanvin não ficam pela passerele, de seguida podemos ver algu-

mas imagens destas criações nas ruas.

Page 28: LANVIN

Coleções

As coleções da casa Lanvin, desde sempre, marcaram pela diferênça, pelos cortes

estruturados e arrojados, pelos acabamentos meticulosos. Podemos observar

nestas uma linha contínua de silhuetas e paletas de cor que estão sempre pre-

sentes em todas as coleções da marca e que definem assim a personalidade desta.

De seguida podemos ver alguns dos coordenados das coleções mais marcantes

da lanvin e as suas respectivas paletas de cores.

Cintura marcada

Decote ProfundoDecote assimétrico

Transparências

Silhueta estruturada

FALL 2000

Peças pela linha do joelho

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Coleções

Decote bailarinaSilhueta fluída vs Silhueta estruturada

Decote redondo

Decote profundoPeças acima do joelho vs até aos pés

Aplicações

SPRING 2000

Cintura marcada

Decote RedondoDecote assimétrico

Drapeado

Mangas volumosas

Silhueta estruturada vs Silhueta Fluída

FALL 2010Peças acima do joelho vs até aos pés

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Coleções

Cintura marcadaSilhueta fluída

Decote redondoDecote em ‘v’ Decote assimétricoPeças acima do joelho vs até aos pés

SPRING 2010

Cintura marcada

Decote RedondoDecote assimétrico

Drapeado

Silhueta estruturada vs Silhueta Fluída

FALL 2011Peças acima do joelho vs até aos pés

Page 31: LANVIN

Coleções

Cintura marcadaSilhueta fluída vs Silhueta estruturada

Decote redondo

Decote assimétricoPeças acima do joelho vs até aos pés

SPRING 2011

Drapeado

Uso conceito ‘Blazer’

Cintura marcada

Decote RedondoAplicações

Gola pierrot

Silhueta estruturada

FALL 2012Peças acima da linha do joelho ou pelo joelho

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Coleções

Cintura marcadaSilhueta fluída

Decote redondo

Decote em ‘v’

SPRING 2012

Drapeado

Peças pela linha do joelhoUso conceito ‘Blazer’

Page 33: LANVIN

Coleções

peças loosetailoring

trespasse simples e trespasse duplo

FALL 2006

peças loosejovens / boyish

tailoringpeça ícone: sapatos metálicos

SPRING 2007

Page 34: LANVIN

Coleções

peças sportyestruturadas

tailoring e clássicos de streetwearpeça ícone: high top trainer

FALL 2007

peças muito loose �tlived-in look

para além da silhueta habitual, silhueta Acintura marcada

FALL 2010

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Coleções

peças menos looseestruturadas com incidência nos ombros

tailoring e (fato completo pela primeiravez)streetwear e blusão motard

FALL 2012

peças loose, mais íntimaspara além da silhueta habitual, silhueta A

cintura bastante marcada

SPRING 2013

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Marketing e publicidade

A casa Lanvin sempre procurou divulgar as suas criações de forma original e

inovadora. Desde cartazes, videos, montras e outdoors. De seguida podemos

ver alguns exemplos destas formas de publicidade e da sua evolução.

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Marketing e publicidade

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Marketing e publicidade

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