109
-- r - , a n ' submêticlã âJ^níyerskiãiB federa . , L v 1 làSTITUTO DE SJ

làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

- - r - , a n '

submêticlã âJ^níyerskiãiB federa

. , L

v 1

làSTITUTO DE SJ

Page 2: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

A ninha nãe

Page 3: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

Este trabalho contou, para a sua real ização,

com os auxí l ios concedidos pela Comissão Nacional

de Energia Nuclear (CNEN)> pela Companhia Erasi -

le i ra de Tecnologia Nuclear (CBTN), e pelo Banco

Nacional do Desenvolvimento Econômico ( Contrato •

Funtec-74 ).

Page 4: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

Agradecimentos

Ao grande amigo e Diretor, Dr. Rex Nazaré Alves edemais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^leira de Tecnologia Nuclear, que, com tanta compreensão eboa vontade, facilitaram e colaboraram ao máximo na reali-zação e conclusão deste trabalho, meus mais sinceros agra-decimentos.

Ao mestre Dr. Osolando Machado, cuja orientação,colaboração e paciência constituíram a base de todo este ejstudo, deixo aqui expressa toda minha gratidão e amizade.

Ao Professor Eduardo Penna Franca, que de pertoou de longe, como amigo ou orientador, soube sempre compre^ender e auxiliar em todas as dificuldades surgidas, agrade^ço sua constante dedicação.

Ao Dr. Sergio Lannes Vieira, cuja colaboração, a-mizade e experiência profissional constituíram os alicercesindispensáveis ã realização e conclusão deste trabalho, meuespecial -"muito obrigado"-

Ao colega e amigo João Emílio Peixoto, cuja ajuda,apoio e entusiasmo acompanharam toda esta jornada, deseja a_penas o sucesso que merece.

Page 5: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

Í N D I C E

Pãg

I - Objetivos 1

II - Introdução 1

III - Material e Métodos 6

111.1 - Unidades de Teleterapia com Cobalto 60 6

111.2 - Dosímetro t ipo "Baldwin-Farmer" 6

111.3 - Simulador de Água para Câmara de Ionização 7

111.4 - Simulador de Água para'DosTmetros Termolumi-

nescentes 7

111.5 - Simulador de Corpo Humano de fabricação "Rar

do-Alderson" 10

111.6 - DosTmetros Termo!uminescentes 13

111.7 - Provas Operacionais das Unidades de Terapia

com Cobalto 60 21

111.8 - Irradiações do Tumor de Bexiga no Simulador

"Rando-Alderson" 22

111.8.1 - Irradiação dir igida com "Pino e'Aj^

co" 25

III .8 .1 .1-Plano de Tratamento 29

111.8.2 - Irradiação Cinéticá (Pendular) " 37

III .8 .2 .1 -Plano de Tratamento 33

Page 6: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

Pãg

IV - Apresentação dos Resultados 50

V - Discussão dos Resultados ' 79

VI - Conclusões Finais 93

Sumario 96

Summary 98

Bibliografia 99

Page 7: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

I. OBJETIVOS

Esta tese tem como objetivos:

a) comparar a distribuição de dose no plano central de um

tumor de bexiga, obtida por cálculos baseados em curvas

de isodose, com a medida realizada com dosTmetros ternu)

luminescentes de fluoreto de lític.

b) medir a distribuição de dose no resto do volume tumorai

considerado, e no reto, õrgao crítico neste tipo de tra_

tamento.

Para este estudo empregou-se a Telecobaltoterapia.

11. INTRODUÇÃO

G emprego das radiações ionizantes no tratamento de tu_

mores requer o conhecimento preciso da distribuição de dose

em todo o volume irradiado. No planejamento dos tratamentos

radioterapicos, calcula-se apenas a distribuição da dose no

plano central do tumor,c o m curvas de isodose apropriji

das, pois é bastante difícil e árduo o calculo da dose em

qualquer outro ponto fora deste plano (1), (2).

Page 8: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-2-

Ainda que aplicadas todas as correções de inomoganeidade dos

tecidos, de ossos ou de cavidades contendo ar, a distribuição da

dose absorvida calculada no plano central do tumor, e função

direta da leitura das curvas de isodose, cuja exatidão tem como

suporte, a experiência de que a procede.

A reprodução, en um paciente, deste plano de tratamento a£

sim determinado, sofrerá ainda a influência dos erros, não só j_

nerentes ao equipamento utilizado para a irradiação bem como ao

técnico que o processara. Assim sendo, a reprodutibil idade, era

paciente, de um plano de tratamento proposto, constitui um fato

de grande importância na prática da Radioterapia.

FJo passado, muitas tentativas de medidas de distribuição

de dose absorvida foram limitadas pelas dificuldades decorren-

tes dos sistemas detetores de radiação disponíveis. Racentemen

te (1963), entretanto, '"'erner et ai" (3) mediram com câmara de

ionização de ó mm de diâmetro, a dose absorvida no cérebro, crã_

neo e tireoide, na terapia com raios-X para "tínea capitis" en

crianças, utilizando para tal um simulador da cabeça "Rando -

Alderson". "Kuba at ai" (4) ainda con câmara de ionização e uri

simulador de cabeça, estudaram, em radiografias dentárias, a d£

se em pontos selecionados dentro da cabaça, bem como a dosa na

entrada do feixa de radiação e a dose nas gonadas.

0 pro-iresso dos sistemas de iredidas levou, nos anos mais

Page 9: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

recentes, ao desenvolvimento da dosimetria termoluminescente ,cujo

aperfeiçoamento vem possibili tando sua aplicação, cada dia mais

ampla, no campo da dosimetria clínica (5 ) , ( 6 ) , (7).

Worsnop (8 ) , fazendo uso de um simulador de corpo in te i ro e

dosTmetros termoluminescentes, realizou um estudo comparativo en

tre 15 ins t i t u i ções , com o in tu i to de ver i f icar se a distr ibuição

da dose absorvida em pacientes (tratados sob um protocolo nacio-

nal) era realmente idêntica a que havia sido prescr i ta . Outros £

ti l izadores da dosimetria termoluminescente foram "Beck et ai"(9),

que analisaram a distribuição da dose absorvida em simulador d e

corpo i n t e i ro , irradiado com baixa taxa de dose de exposição.

"Eichhorn" (10), ainda com dosTmetros termoluminescentes,comparou

as curvas de isodose obtidas em computador, com as medidas em um

simulador de tórax. "Zanelli e Spiers" (11) por sua vez, estudji

ram os problemas de dosimetria Óssea (dis tr ibuição de dose em trj*

becula Óssea) em vertebras de homens, cachorros e porcos através

o emprego de dosTmetros termoluminescentes. "Meurck et a i" (12)

com o mesmo t ipo de dosTmetros e um simulador de c c r p o i n t e i r o p£

blicaram «im trabalho detalhado da dosimetria do tratamento da Do

ença de Hodgkin com Cobaltoterapia. "Mansfield et ai" (13) ainda

com o mesmo t ipo de dosTmetro, estudaram a distr ibuição tri-dimer[

sional de dose absorvida em cabeça e pescoço. "Vacirca et al"(l4),

com simulador de tórax e dosimetria termo!uminescente apresentaram

Page 10: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

- 4 -

(Tomparação detalhada entre doses calculadas e medidas em exposi-r

goes com aparelhos de raio-X diagnostico.

Esta série de estudos demonstra a importância da confirm^

ção pratica da distribuição da dose absorvida prevista pelos pla

nos de tratamento radioterapicos, no empreqo clínico das radia^

ções ionizantes. Por outro lado, todas as informações e a exp£

riencia neste assunto dispor.Tveis em nosso paTs, tem sido sempre

trazidas do exterior. Por esta razão, e ainda com o propósito

de verificar com recursos próprios como ocorre, em um paciente,a

distribuição teórica da dose absorvida prevista por um plano de

tratamento, alem de seu comportamento em totó o volume irradiado,

procurou-se reproduzir, com auxtlio de um simulador de corpo hu-

mano "Rando-Alderson", o tratamento de um tumor de bexiga. Foi

escolhido, para este primeiro estudo, o tumor de bexiga, por ser

êle um tumor de freqüência apreciável (155/100.QOQ de população

(15), e ainda segunde o "American Cancer Society", 50% das mor -

tes por tumor de bexiga, decorrem de falhas no tratamento (16).

Paralelamente deve haver bastante cautela no'sentido de pro_

teger o reto, Órgão critico neste tipo de tratamento e localiza-

do exatamente atrás da bexiga. Concomitantemente procederam- se

a medidas para verificar a distribuição da dose absorvida segun-

do a técnica pendular com filtro em cunha, ainda pcuco difundida

em nosso meio.

Page 11: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

5-

üos métodos empregados na determinação da dose em profundida

de, a dosimetria termoluminescente é um dos mais convenientes.Deii

tre suas diversas vantagens que levaram I escolha de mini-dosíme-

tros de LiF para o estudo proposto, deve-se ressaltar: a possi^

bilidade de medidas praticamente puntuais devido as suas pequenas

dimensões físicas, o fácil manuseio, a grande resistência mecâni-

ca e química, a dependincia energética praticamente inexistente

do LiF no intervalo de energia a que seriam expostos, a possibi-

lidade de diversas re-utilizacões e ainda, ao contrário das câma-

ras de ionização, não sofrerem qualquer influência de umidade,pres

são atmosférica e temperatura ambiente (17).

^ara reproduzir o tumor de bexiga escolhido, utilizou-se um

simulador de corpo inteiro "Rando-Alderson", com dimensões de uma

mulher-padrão, e constituído de esqueleto humano envolvido por ina

teria! equivalente ao tecido humano (18), apresentando inclusive

todas as assimetrias de um paciente real . Este simulador cuja

descrição detalhada i feita no item III.5, i, até a presents data,

o melhor simulador do corpo humano de que se dispõe.

Para irradiar o tumor simulado, selecionaram-se dois planos

da tratamento: o primeiro, baseado na terapia estática, utilizaji

do a técnica da irradiação dirigida com auxílio do chamado " pino~

e arco",empregando três campos angulados de 120° entre si (técni-

ca mais divulgada e hã bastante tempo empregada em nosso melo)e o

Page 12: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

- 6-

segundo, baseado na terapia c inét ica , com dois arcos de 120° (cada]

e uti l izando f i l t r o em cunha (técnica esta que apenas recentemen-

te começou a ser aplicada, entre nos, nos planos de tratamento de

tumor de bexiga).

Ambos os planos de tratamento a serem verificados através me

didas com dosTmetros termoluminescentes foram executados com uni-

dades de te le te rap ia com Cobalto-60, por s e r , dentre os diferentes

tipos de irradiadores para ta l indicados, o mais empregado en nos_

so país.

I I I . MATERIAL E MÉTODOS:

111.1 Unidades de Teleterapia com Cobalto-60

Na terapia e s t á t i ca foi u t i l izada uma unidade de Cobal_

to-60 da "Atomic Energy of Canada", Modelo Eldorado, com dis_

tãncia fonte-pele igual a 80 cm, enquanto que na terapia ci_

netica foi empregada uma outra unidade, também d a "Atomic

Energy of Canada", Modelo Theratron-80, com igual distância

fonte-pele.

111.2 Dosímetro tipo "Baldwin-Farmer"

Dosímetro tipo "Baldv/in-Farmer-2502", padrão secundário

Page 13: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

- 7 -

da "Nuclear E n t e r p r i s e s " , com câmara de ion ização de 0,6cm ,

u t i l i z a d o nas v e r i f i c a ç õ e s e medidas de dos ime t r i a das

des de Cobal to-60 .

111.3 Simulador de Água para Câmaras de Ionização

ConstruTdo e aper fe içoado no Labora tó r io de Dosimetr ia

da Companhia B r a s i l e i r a de Tecnologia Nuclear ( C . B . T . N . ) , em

p l e x i - g l a s s , com dimensões 30x 30x 30 cm e segundo especifi_

cações da " I n t e r n a t i o n a l Commission on Radiat ion Uni ts and

Measurements" ( 1 9 ) . Este s imu lador , conforme mostra a ( f i g . l )

nos permi te t r ê s p o s s i b i 1 i d a d e s de medidas : eixo c e n t r a l ,4cm

a esquerda e 4 cm a d i r e i t a , em cada uma das s e g u i n t e s p ro-

fund idades : 5 cm, 10 cm, 15 cm, 20 cm e 25 cm. Empregou-se

e s t e s imulador em conjunto com dosTmetro "Baldwin-Farmer"nas

medidas dosimetr i cas .

I I I . 4 Simulador de Água para Dosfmetros Termoluminescentes

Pro je t ado e c o n s t r u í d o pelo L a b o r a t ó r i o de Dosimetr ia da

C.B.T.N. , com as mesmas dimensões e e s p e c i f i c a ç õ e s do anteri_

o r , conforme mostra a ( f i g . 2 ) , e s t e simulador, também de p l £

x i - g l a s s , permite o uso s i m u l t â n e o , em cada p l a c a , de 39 mj_

n i - d o s í m e t r o s . t e r m o ! u m i n e s c e n t e s , d i s t a n t e s 1 cm um do out ro .

As p lacas podem se d e s l o c a r , de 1 em 1 cm, perpendicu la rmen-

te ao e ixo c e n t r a l , desde 5 a te 25 cm de p ro fund idade .

Page 14: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

- 8

Fig. 1 - Simulador de Água para Câmaras de lonizaçao

Page 15: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

- 9

Fig. 2 - Simulador de Água para Mini-Dosimetros Termoluminescentes

Page 16: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

- 1 0 -

E s t e s i m u l a d o r f o i u t i l i z a d o na v e r i f i c a ç ã o das c u r v a s

de i s o d o s e dos campos de i r r a d i a ç ã o e na c a l i b r a ç i o dos do

s í n e t r o s t e r m o i u m i n e s c e n t e s .

1 1 1 . 5 S i m u l a d o r de Cc^po Humano do f a b r i c a ç ã o " R a n d o - A l d e r s o

£ c o n s t i t u í d o de um e s q u e l e t o humano e n v o l v i d o p o r ma-

t e r i a l e q u i v a l e n t e ao t e c i d o mo le e com d i m e n s õ e s i d ê n t i c a s

vas de uma " m u l h e r - p a d r ã o " ( f i g . 3)

0 t e c i d o mole i s i m u l a d o p o r b o r r a c h a s i n t é t i c a de i s o

c i a n a t o . Seu m a t e r i a l ê e s t á v e l en r e l a ç ã o ã t e m p e r a t u r a e

o u t r a s c o n d i ç õ e s a m b i e n t a i s , a lém de s e r r e s i s t e n t e a a b r a

s ã o , l a c e r a ç ã o e i m p a c t o , não se d e t e r i o r a n d o sob i r r a d i a ç ã o

Tem massa e s p e c í f i c a de 0 , 9 8 5 g / c m e número a t ô m i c o e

f e t i v o i g u a l a 7 , 3 0 ( 1 3 ) . As c a v i d a d e s ósseas são p r e e n c h i

das com o mesno m a t e r i a l , em s u b s t i t u i ç ã o a seus c o n s t i t u i r

t e s p e r d i d o s . Possue 33 s e ç õ e s t r a n s v e r s a i s de 2 , 5 cm d E

e s p e s s u r a cada uma, com o r i f í c i o s de 1 ,4 mm de tíianetro , d i ^

p o s t o s em f o r m a de g r a d e , onde podem s e r c o l o c a d o s os d o s í -

m e t r o s t e r m o i u m i n e s c e n t e s ( f i g . 4 ) . Os o r i f í c i o s não p r e e i

c h i d o s com d o s í n e t r o s t e r m o i u m i n e s c e n t e s p e r m a n e c e r a m coi

b a s t õ e s de " Ü I X - D " , c u j a s c a r a c t e r í s t i c a s (massa e s p e c í f i

ca = 0 , 9 8 5 g / c m 3 , Z f f = 7 , 4 2 ) são s i m i l a r e s as da b o r r a c h a

s i n t é t i c a de i s o c i a n a t o .

Page 17: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

- 11

Fig. 3 - Simulador de Corpo Humano de Fabricação •• Randc - Alderson "

Page 18: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

Fig. 4 - Seção Transversal n.° 32 do Simulador de Corpo Humano" Rando - Alderson "

Page 19: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-13-

111 . C Dosimetros Termol urninescentes (TLD)

Ü3 escolha de um sistema dosimitrico adequado ãs medi-

dás de dose inerentes a pesquisa proposta, levaram-se en con

sideração -os seguintes requisitos:

a) as medidas seriam feitas dentro do simulador " Rando-

Alderson" em numerosos pontos distribuídos ao longo de

quatro de suas seções transversais, o que implicaria

não sõ em um nünero relativamente grande de lei'uras,

como na escolha de dosTnetros que pudessem ser facil-

mente introduzidos e retirados do simulador;

b) as medidas deveriam ser o mais puntuais possíveis, o

que traduz a necessidade de dosTmetros do volume bas -

tante reduzido;

c) a linearidade de resposta em um grande intervalo de

dose (lOmR até 10 3R) (2.0)

d) a independência da resposta da energia na faixa energjí

tica das radiações empregadas (raios gama de 1,17 e

1,33 MEV) (Zl);

e) a resistência mecânica e quTmica, além da não influência

de temperatura, pressão e umidade ambientes.

Com base em todos estes parâmetros, foram- preferidos

mini-dosTmetros termoluminescentes de LiF em nõ, encapsula-

dos em capilares de vi^ro de 12 mm de comprimento e 1,4 mm

de diâmetro, da "EG 5 G",FIO<Í£1O TL-23 cuja leitura foi feita

Page 20: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-u-

no leitor "EG 5 G", Modelo TL-33, de alcance de lOmR até 10 5

3R o resposta linear ate 10 R (20). 0 ajuste de alta tensão

aplicada ao tubo fotomulti piicador e feito através de uma

fonte-padrão, "EG & G", Modelo TL-82-B constituida de CaF,,:

Mn C. cujo valor nominal e de 380 mR (20).

Estes dosTmetros., antes de serem utilizados no estudo

pronosto nesta tese., ^orarn submetidos a uma série de ensaios

explicados a seguir.

A calibração iniciou-se pela exposição, no Laboratório

d.e Padronização Secundaria do Laboratório de Dosimetria, de

aproximadamente 500 unidades, a unia fonte de Cobalto-60. Es-

tes dosTmetros foram expostos aos raios gama do Cobalto-60

em blocos de plexi-glass, da "EG & G", com espessura de equ^

líbrio eletrônico adequado (0,5cm), contendo, cada bloco, 25

dosTmetros.

Cada dosTmetro foi assim submetido a uma série de 5 ex

posições idinticas em tempo e condições geométricas. Foi de

terminado então o desvio padrão da resposta de cada detetor,

separando-se a seguir aqueles, cujo valor fosse melhor que

+ 3% (fig. 5 ) . A escolha deste intervalo de + J,% foi basejj

da exclusivamente na necessidade He um grande número de d£

sTmetros para as medidas de distribuição da dose absorvida

em todo o volume (continua)

Page 21: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

24

22

20

18

« 16ca

<=> 14

6 3 10

8

6

4

2

r

n

j

1-0

D

D

T

J r - i D.

_

r

20 3.0

I S T R i e

A D O S

E R M O L

P. < 3 .0

e ( i o

L

4.0

UIÇ

E

IIM

%

V

rj

Á0

VIE D

NES

1L

00

DA

CE

• 60

5.0

DE

E

HE

%

V/ o

SVIP

M

S.

D

nI)

PA

250

OS

n PV o

1

DRÁO

D O S I M

D O S I M

D 0 S! H

n

E T R O S

E T R O S

E T R O S

Fig. 5 - Distribuição do Desvio Padrão da Dose Medida em 250 Dosimetros Termolu-minescentes, dos quais 60% Apresentou Desvio Padrão menor que 3.0% e

1 a ljma fonte de Cobaito-60.

Page 22: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-16-

considerado. Este novo grupo ficou constituido por 13S dosT

metros, os quais foram novamente expostos a mais 5 irradia-

ções idênticas ãs anteriores. Con estas leituras, determi-

nou-se então os fatores de calibração individuais dos 1 S3

dosTmetros. Para facilidade de manuseio, estes dosTr.ietros

foram numerados segundo ordem crescente de seus fatores de

calibração. Este procedimento permitiu que se trabalhasse

dentro de uma faixa de segurança no referente a uma eventu-

al troca de dosTmetros.

A fig. 6 mostra que a resposta de um dosTmetro, escp_

Ihido ao acaso dentro do grupo selecionado, quando submeti_

do a uma série de 10 exposições idênticas ã fonte de Coba^

to-60 do Laboratório de Dosimetria, foi reprodutivel dentro

do intervalo de +_ 3% prê-estabelecido para a sensibilidade

destes dosTmetros (TLD).

Após cada ciclo de dez irradiações, selecionou-se uma

amostra de 25 dosTmetros, para verificar a reprodutibilida-

de dos fatores de calibração dos dosTmetros em uso, não ter

do sido notada qualquer variação significativa dos mesmos

(+_ 3%), conforme mostra a fig. 7 .

As provas relativas va linearidade da resposta foram a_

plicadas dentro do intervalo de dose de exposição utilizado

na pesquisa, ou seja, de IR ate 500R, numa amostra de 20 de_

tetores escolhidos ao acaso entre os 138 usados (fig. 8).

Page 23: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

Jtf

R E P R O O U T I B I L I D A D E D A S E N S I B I L I D A D E

SE UM O O S I H E T R O S U B M E T I D O A 10 E X P O S I Ç Õ E S

I D E H T I C A S A U M A f O H T E OE G O - G O

H' OA EXPOSIÇÕES

2 3 4 5

Fig. G - Resposta de um DosTinetro Escolhido ao Acaso Dentro de um Grupo

Selecionado, quando Submetido a 10 Exposições Idênticas a uma Fonte de

Cobalto-60.

Page 24: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-Ay.

-1ÍÍ

MEOIA

+1JÍ

*3'/,

R E P R Q D U T I B I L I O A D E DOS

1

«

«

• *

6 7 8

9 '9

a

11

F A T O R E S

* •

12 13 14

t

D

E

19

C A M

«

17 1

B R A Ç

9 1?

Á0

2Ç 21 22

DO

*

23 24 26

BOSIMURD

»

Fin . 7 - Reprodut ibHidade dos Fatores de Ca 1ibraçao de 25 DosTmetros

Escolhidos ao Acaso Dentro do Crupo Selecionado.03I

Page 25: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

40

30

C U R V A DE CAL! OE i í l O

20

10

100 200 300 400 500 D O S E tR7

Fig. 8 .- Resposta de um dos 20 DosTmetros que Foram Escolhidos, ao Acaso Dentre

o Grupo Selecionado, e Expostos a Roses de 1 R ate 500 R.

I

Page 26: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-20-

A variação máxima encontrada individualnente dentre estes do

sTmetros foi de + 5%,

Determinados os fatores de calibração de cada um dos do_

sTmetros termo!uminescentes en blocos de plexi-glass, estu-

dou-se a seguir a validade destes fatores para a irradiação

dos mesmos dosTmetros no simulador de ãgua descrito no iten

III.4. A diferença observada individualmente entre os fato_

res de calibração na água e no plexi-glass não foi maior do

que ± 3%. Tais resultados permitiram que os fatores de cali^

bração jã determinados, fossem usados para as irradiações no

simulador "Rando-Aiderson", pois a água, simulador universal

do tecido humano em medidas de dosinetria clTnica, ten nume-

ro atômico efetivo 7,42 e densidade 1,0 g/cm , semelhantes

aos do simulador "Rando-Alderson" (numero atômico efetivo

7,30 e densidade 0,935 g/cm ).

0 tratamento térmico dos dosTmetros termoluminescentés

tem papel decisivo n.a exatidão de suas medidas. Por esta ra_

zão, antes de cada irradiação foi aplicado um pre-recozi^

mento de 1 hora a 4Q0°C a fim de regenerar a estrutura origi_

nal da curva de emissão do Li F. Após cada irradiação e, an_

tes de efetuadas as leituras, o tratamento térmico aplicado

(põs-recozimento) foi de 15 min a 100uC, de modo a eliminar

os picos de emissão de baixa temperatura (22).

0 recozimento dos dosTmetros foi feito sempre em blocos

Page 27: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-21-

maciços de alumínio, perfurados com as dimensões destes detji

tores de nodo a assegurar-lhes um resfriamente uniforme.

0 efeito do desvanecimento ("Fading") (22) foi minimize

do real izando-se sistematicamente as leituras dos dosímetros

15 horas apÕs cada irradiação, nertnanecendo sempre os deteto^

res durante este período, ã temperatura ambiente e em local

protegido contra luz.

111.7 Provas Operacionais das Unidades de Teleterapia com

Cobalto-60

0 sucesso de qualquer tratamento em radioterapia depart

de não somente da experiência profissional do radioterapeu-

ta mas sobretudo da determinação precisa do rendimento do £

parelho utilizado nas irradiações, bem como da manutenção

constante de suas corretas condições de funcionamento. So-

mente a associação perfeita destes fatores permitirá a aplj_

cação precisa da dose pre-estabelecida no local desejado.Por

esta razão, antes de iniciadas as irradiações do s'imulador

"Rando"-Alderson" para estudo da distribuição da dose absor-

vida em tumor de bexiga, processou-se, nas duas unidades de

teleterapia, a uma série de provas e medidas (23) visando

verificar principalmente:

- centralização da fonte

Page 28: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-22-

- distância fonte-pele

correspondência entre campo luminoso e de irradiação

- erro de abertura e fechamento do obturador do aparelho em

diferentes angulações do cabeçote

posição do centro de rotação

taxa de dose de exposição (rendimento) para os diferentes

tamanhos de campo empregados

percentuais de dose em profundidade relativos a estes ta_

manhos de campo (curvas de isodose e tabelas)

- as curvas de isodose associadas ao filtro em cunha utili-

zado

Estas medidas foram realizadas com o auxilio do dosíme_

tro tipo "Baldwin-Farmer" (item III.2) e do simulador de ã_

gua descrito no item III.3, sendo que as curvas de isodose fo

ram também verificadas com os dosTmetros termoluminescentes

no simulador de água descrito no item III,4.

III.8 Irradiações do Tumor de Bexiga no Simulador " Rando-

Alderson "

Seguiu-se, nestas irradiações, o procedimento mais fre-

qüente na rotina da radioterapia em nosso meio que, para de_

terminar a distribuição da dose a ser ministrada a um pacier^

te, inicia por tomar o contorno de seu corpo na região a ser

Page 29: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-23-

tratada. tleste contorno são representados o tumor e os teci_

dos sãos da região a ser irradiada. Conhecidos a posição e

o volume da neoolasia, tomam-se então pontos representativos

de seu centro e contorno. Determinada a posição que o feixe

de irradiação deverá tomar durante o tratamento, ele ssra eri

tão representado, no estudo deste plano de tratamento ,por sua

curva de isodose. Esta, visando o calculo da dose, e então

colocada sobre o contorno do paciente, de maneira a tomar a

posição correta de incidência do feixe de radiação, com seu

raio principal passando pelo centro do tumor ou por qualquer

outro ponto eleito para tal. Feito isto, todas as leituras

são procedidas de modo que o percentual de dose a atingir C£

da ponto em estudo seja lido e devidamente registrado. Os r£

sultados destas leituras servem de orientação para calculo e

arranjo dos campos de irradiação, de modo que todo o volume

visadór. venha a receber a mesma dose, pelo menos teoricamen-

te. Assim sendo, a conduta geralmente adotada na rotina dos

tratamentos radioterãpicos consiste em realizar a programa-

ção do tratamento en um único plano, passando o raio princi-

pal do feixe de radiação pelo centro do tumor, perpendicular^

mente ao eixo-cifalo-caudal.

Com vistas ã sistemática desta pesquisa, foram inicial-

mente radiografadas, em duas incidências, as seções ou corte

do simulador "Rando - Alderson", onde seriam colocados os

Page 30: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

- 2 4 -

Fig. 9 - Radiografia da Seção Transversal 32 do Simulador do Corpo Humano•< Rando - Aiderson "

Page 31: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

- 2 5 -

dosTrnetros t e r m o l u m i n e s c e n t e s ( f i g . 9 ) . Através e s t a s r a d i £

g r a f i a s , v e r i f i c o u - s e have r h e t e r o g e n e i dade e a s s i m e t r i a s nes

t e s i m u l a d o r t a l como no corpo humano. Além d i s s o , determi

nou-se a l o c a l i z a ç ã o c o r r e t a dos os sos e x i s t e n t e s en cada

uma das seções r a d i o g r a f a d a s .

Para a s imulação p r e c i s a do tumor em e s t u d o , , ! evou- se em

c o n s i d e r a ç ã o que uma bex iga vaz ia mede, em media , 6 cm dediã_

metro a n t e r o - p o s t e r i o r ( 2 4 ) . Visando boa margem de s e g u r a n -

ç a , o volume do tumor i r r a d i a d o foi s u p o s t o t e r 8 cm de diâ_

m e t r o , e seu c e n t r o a 8,5 cm de p r o f u n d i d a d e em r e l a ç ã o ã pa_

rede a n t e r i o r cia p e l v i s .

Em g e r a l , quando se t r a t a um tumor de bexiga com teleco_

b a l t o - 6 0 , e s t e órgão é todo i r r a d i a d o . Neste e s t u d o empre -

gou-se duas t é c n i c a s de i r r a d i a ç ã o :

a t é c n i c a da i r r a d i a ç ã o d i r i g i d a com o a u x í l i o do chamado

"p ino e a r c o " , empregando t r ê s campos angulados e n t r e s i

de 120°C e ,

a t é c n i c a da t e r a p i a c i n e t i c a (ou r o t a t ó r i a ) , com a sua

v a r i e d a d e conhecida como " t e r a p i a en a rco" ou " p e n d u l a r " .

111 .8 .1 I r r a d i a ç ã o D i r i g i d a com o "Pino e Arco"

Es ta t é c n i c a foi c r i a d a pe lo " Dr. J . I.. Dobbie " n o

" C h r i s t i e H o s p i t a l " em Manchester (U.K.) (25)e e amplamente

Page 32: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-26-

ütilizada no tratamento de pequenas neoplasias abdominais,

dentre as quais os tumores de bexiga constituem parcela pon

derãve!.

0 princTüio básico da técnica, hoje conhecida como do

"pino e arco" consiste na aplicação do "transferidor", fa-

zendo com que seu centro coincida com o centro do tumor. Co

mo o contorno do paciente varia, a distância tumor-oele tam

bein variara. Assim, nartindo do centro do transferidor, os

seus raios "centro-sunerfTcie do Daciente", variarão de

grandeza. Conhecido o tamanho de ^um desses raios, ou seja,

a distância "pele-centro do tumor" em determinado ponto,com

a aplicação do princTnio do transferidor torna-se mais fácil

encontrar a magnitude dos demais raios, sat^endo-se portanto

qual o percentual de dose em profundidade, relativo a cada

carcpo utilizado, que atingira o tumor.

Como a anlicação de um "transferidor" propriamente ài_

to seria incõnoda, foi então criado o "pino e a co", onde

o arco da a curva do transferidor e o pino da a orientação

para o centro do tumor.

Na (fig. 10) e (fig. 11) vê-se um esquema detalhado

deste acessório, onde:

R - régua com graduação linear, firmemente presa ao cabeç£

te do aparelho

Page 33: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

- 2 7 -

ESOUEMA DO "PINO E ARCO

F i g . 1 0 - E s q u e m a d o " P i n o e A r c o " .

Page 34: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

PRIHCIPIO GEOMÉTRICO 00 "PINO E ARCO*

F i g . 1 1 - P r i n c í p i o G e o m é t r i c o d o " P i n o e A r c o " . hoCOI

Page 35: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-29-

S - caixilho que se desloca ao longo de R, e ao qual é*

preso o arco T

T - "arco" metálico, graduado em graus, que faz parte do

arco de círculo cujo centro permanece no eixo central

do feixe

U - suporte do "pino" V

V - "pino", também linearmente graduado, que pode desl£

car-se não sõ ao longo de seu comprimento como tam

bem ao longo de T-, quando .esta em sua posição mais

baixa, sua extremidade inferior 0,coincide com o cen^

tro de curvatura de T

D - distância entre o centro do tumor (0) e o centro do

campo de irradiação na pele do paciente e que 5 trans_

ferida para a regua R

d - distância entre o centro do tumor (0) e o ponto (M)

na pele do paciente, exatamente acima de 0, tal como

visto na (fig. 11) e que é transferida para o "pino"

a - ângulo entre d e D e que i determinado pelo p"\a_

111.8.1.1 Plano de Tratamento

A confecção de um plano de tratamento tem várias res^

trições, dentre as quais, destaca-se de inicio a incapaci^

dade de executã-lo em sua concepção total ou seja,em todo

Page 36: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-30-

o volume considerado. Por isso êle i feito em um único pla-

no, correspondente a um corte transverso do corpo do pacien

te, passando pelo centro do tumor. No desenho deste corte,

graças ã orientação radiogrãfica, ê delimitada a área a ser

tratada. 0 conjunto "contorno do paciente com delimitação

da referida area, bem como de outras areas importantes",? de_

nominado "planta baixa".

Nos tumores limitados, e com o emprego da irradiação di

rigida, determina-se então o tamanho dos campos a serem em-

pregados, bem como seu número e posição.

São em geral utilizados nesta técnica, três campos angu_

lados entre si de 120°, de maneira a contornar o corpo ds for_

ma homogênea. Existem entretanto casos em que esta angula-

ção ou número de campos varia.

Na área que limita o tumor e, habitualmente, em seu cer

tro, são tomados pontos de referência que em geral,salvo cir_

cunstãncias especiais, correspondem a 4 pontos sobre dois ei

xos ortogonais (superior, inferior, direita e esquerda),e um

quinto ponto representativo do centro do tumor.

Com o auxilio das curvas de isodose correspondentes aos

campos a serem empregados, procede-se a leitura do percentu-

al de dose em profundidade que atinge cada um dos referidos

pontos (fig. 12). Esta leitura ê" devidamente resgistrada,

Page 37: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-31-

Fig. 12 - Curvas de Isodose Colocadas nas Entradas dos

Três Campos Fixos de Irradiação, conforme o

Plano de Tratamento Empregado.

Page 38: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

TÉCNICA TRÊS CAMPOS FIXOS

IO

I

Page 39: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-33-

para que, partindo da soma dos percentuais em cada ponto, se

Dossa calcular diretamente a dose a ser ministrada através

cada campo, a fim de se obter boa distribuição da dose absojr

vida em toda a área a ser tratada. Este simples arranjo dos

campos de irradiação nem sempre fornece uma distribuição da

dose absorvida realmente homogênea em toda a area considera-

da., requerendo ainda um "balanceamento" das doses provenien-

tes dos diversos campos, como será visto mais tarde.

De posse do quadro de percentuais de dose em profundid^

de em todos os pontos em estudo, faz-se o calculo da dose

que deve ser aplicada na pele do paciente através cada campo

de tratamento, cujo somatório devera dar a dose-tumor prê-fj^

xada.

Ao volume a -ser irradiado neste estudo simulado de um

tumor de bexiga, foi aplicada uma dose-tumor diária de 240

rads, correspondente a uma das Z5 sessões do plano de trata-

mento com dose total igual a 6.000 rads fracionados ao longo

de cinco semanas.

A dose-tumor (segundo a programação feita) recebe igual

contribuição dos três campos (I, II e III) angulados de l?0°

entre si e com as dimensões seguintes:

campo I (anterior) : 8 x 10cm

campo II (posterior) : 8 x Sem

campo III (posterior) : 8 x 8cm

>(distancia fonte-pele=80cm)

Page 40: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-34-

Os valores deste plano de tratamento são vistos na TA-

BELA I:

Campo

I

II

III

Contribuição total de cada campo ( * )

100

100

100

Total

Contribuição de cada campo ÜSSpontos de referencia no tumor

( s )

A

80

26

26

132

B

45

36

35

117

C

55

42

26

123

D

55

26

42

123

T

€0

33

33

126

TA3ELA I: contribuição percentual de cada canpo de irradiaçãonos pontos de referência considerados no tumor co£forme figura abaixo.

U. Wk

onde A, B, C, D = limites do tumor

T = centro do tumor

Page 41: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-35-

Eir. virtude da bexiga situar-se mais anteriormente, exis-

tira senpre, conforine constatado pela TABELA I, um gradiente

de dose (15% neste caso) no sentido antero-posteri or (de A pa_

ra B).

Quando a variação de dose entre os diferentes pontos con_

siderados excede a 5%, faz-se com auxilio de calculo matemãt^

co, o chamado "balanceamento de dose" a fim de que tal dife-

rença seja superada.

Pela Tabela I, vi-se que;

Ponto A Ponto B Variação na contribuição

Contri buição30 45 35 (de A para B)

do campo I

Contribui ção

dos campos 52 72 20 (de B_ para A)

II e III

Para que a dose seja a mesma era A_ e £, é preciso que o

gradiente de dose na contribuição do campo anterior (I) seja

neutralizado pelo gradiente de dose na contribuição dos cam-

pos posteriores (II e III). Para este "balanceamento", basta

reduzir a contribuição do campo anterior por um fator igual a

20/35, ou seja de 100X para 57%. Todas as contribuições des^

te campo são então decrescidas, obtendo-se os valores indica-

dos na TABELA II, onde a variação máxima de dose entre os

Page 42: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-35-

pontos considerados e de 2%.

TABELA II

Campo

I

II

III

Contribuição to

tal de cada cam

po ( % )

100

100

Total

Contribuição de cada campo ROÍ

pontos de referência no tumor

( « )

A

46

26

26

98

B

26

36

36

98

C

31

42

26

99

D

31

26

42

99

T

34

36

30

100

TABELA II: contribuição {%) de cada campo de irradiação nos

pontos de referência considerados no tumor (A,B,

C, D, e T) após realizado o "balanceamento de do_

se

Apôs esta correção, a dose-tumor de 240 rads/dia passou

a receber contribuições diferentes dos três campos de irra-

diação (57% do anterior e 1003 de cada posterior).

Page 43: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-37-

111.8.2 Irradiação Cinética (Pendular)

A técnica cinética pode ser considerada como uma tecnj_

ca com número infinito de entradas de um mesmo feixe de ir-

radiação. Os cálculos da distribuição da dose absorvida são

geralmente baseados na superposição das isodoses deste fei-

xe. A dose total num Donto qualquer é obtida adicionando-

se a contribuição deste somatório de campos estáticos, ideji

ticos e igualmente angulados entre si, em torno do centro

de rotação do aparelho (que, no caso aqui considerado, coiin

cide com o centro da area a ser tratada).

Esta técnica cinética, apesar de mais laboriosa que a

estática, no aue concerne ã avaliação da distribuição da do

se absorvida na iraa tumoral, e recomoensada por vantagens

tais como (26):

desaparecimento do gradiente de dose de A para B (tabe_

Ia I), que foi corrigido na terapia estática com o "b£

lanceamento da dose"

decréscimo considerável da dose-pele

queda brusca da dose fora da área a ser tratada, dimi-

nuindo sobremodo a irradiação dos tecidos sãos

a distribuição de dose fornecida pela terapia cinética

da, ern geral, um contorno muito mais circular e unifor^

me em torno da área tumoral, desaparecendo assim as re

entrincias observadas na terapia estática.

Page 44: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-38-

íí1.8.2.1-Plano de Tratamento

Na técnica rotatória também e feita a planta baixa do pa

ciente, e determinado o centro de convergência das radiações,

ou centro de rotação, que nem sempre corresponde ao centro do

tumor ou área a ser irradiada. Aqui a dose-tumor não e mais

estimada pelos percentuais de dose em profundidade mas sim,pe_

Ta razão DOSE-AR-TUMOR (Tissue-Air-Ratio) (2.5) ou ainda,empre

gandòocurvas de isodose normalizadas para determinadas profuji

didades. 0 primeiro método foi o empregado neste estudo.

Neste tipo de terapia, a distância (F) entre a fonte e o

eixo de rotação (T) do aparelho, bem como o tamanho do campo

(B) no eixo de rotação (T), permanecem constantes. Em contra^

posição, a distância fonte-pele (f) e o tamanho do campo n a

pele do paciente (A, e A~), vão variando no decorrer da rota-

ção do aparelho (fig. 13).

A fimcide facilitar os cálculos da distribuição de dose

na área tumoral , adotou-se Ü procedimento seguinte:

1Ç) tomou-se a planta baixa, jã pronta, com b tumor devida-

mente localizado (e cujo centro denominou-se T);

29) traçaram-se linhas, tal como vistas na fig. 14, em in -

tervalos iguais de 109 (pois intervalos meiiores do que

este não forneceriam variações consideráveis no célculo

da distribuição de dose),representando os raios centrais

Page 45: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-39-

Fig. 13- Ma Terapia Rotatória (Penduiar), a Distância

Fonte-Eixo de Rotação (F) e o Tamanho de Campo (B)

no Eixo de Rotação Permanecem Constantes, enquanto

a Distância Fonte-Pele (f) e o Tamanho de Campo na

Pele Variam.

Page 46: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

- 4 0 -

I' Hi IV/ VII

S E Ç Ã O R E T A DO CORPO H U M A N O

I I S T A N C I A S P E I E - T U N O R DE 1 0 ° E M 1 0 °

F i g . 14 - Seção Reta da B a c i a , com as D i s t â n c i a s

P e l e - C e n t r o do Tumor Separadas de 10° em 1O(

Page 47: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

II

-41-

de 35 campos fixos, os quais foram supostos operar, ca- |

da um, durante 1/36 do tempo de uma rotação completa.

39) achou-se então o valor médio das 36 distâncias T.I , I

TTTT T.III, ... (fig. 14), que foi em seguida tomado g

como o raio (13cm) de uma circunferência com centro em *

T (fig. 15). 1

4Q) conforme mostra a fig. 15, colocaram-se sobre cada u m

dos 35 raios da circunferência traçada, as curvas de i- 1

sodose correspondentes ao tamanho de campo selecionado

de acordo con as dimensões da área a ser irradiada. Le I

ram-se então os percentuais de dose que chegam a cada

ponto de interesse (A, B, C, D, T e R (reto). Estas |

leituras foram corrigidas, para mais ou para menos, de

acordo com a espessura de tecido mole existente ao Ion- |

go de cada raio considerado, em relação ao cTrculo.

5Q) quando os valores das doses em A,B,C,D,T e R, não cor - !

respondem a uma distribuição homogênea da dose absorvi- •

da,o mesmo procedimento i repetido até que esta homoge- '

naidade seja obtida, variando-se o ângulo de rotação,ou

o tamanho de campo de radiação ou o ângulo do filtro ep

cunha. Este filtro da metal (27), quando introduzido

no feixe de radiação distorce as curvas de isodose tor-

nando-as oblíquas (fig. 16). Este acessório, filtro em

cunhaafoi utilizado na técnica cinetica para compensar a

variação da espessura do tecido mole ao longo da trajetí)

ria da irradiação.contribuindo assim para uma distribuição ;;

Page 48: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

/o 1

_J 4_ \/ - - i v • \

-42-

Fig. 15 - Estimativa do Percentual de Dose nos Pontos A, B,C, D, T e R para una Posição áo Feixe de Radia-ção em que o Círculo de 13cm de Raio Fica Exteriorao Contorno do Paciente.

Page 49: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

Fia. 16 - Comparação Entre as Curvas de Isodose de um Mesmo Tamanho de Campo de

Irradiação, sem e £om Filtro em Cunha Respectivamente, onde 9 è" o Ân-

n .. -v u

Page 50: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-44-

mais homogênea e um'forne da dose absorvida.

Com base neste procedimento, concluiu-se que, para o tu

mor simulado e a ser irradiado num "Theratron "0-AEC",a

melhor distribuição de dose seria obtida fazendo-se uma

terapia em dois arcos de 12.0°, com filtro em cunha d e

45 , campo 91! x 9 e distância fonte-centro do tumor(can_

tro de rotação igual a 30 cm (fig. 17). Os valores ob-

tidos para A, 3, C, D, T e R, festas condições, são vi^

tos na TABELA III .

Nas condições de irradiação fixadas, foi aplicada ao tu

mor a mesma dose diária que na terapia fixa, ou seja,de

Z40 rads/dia, correspondentes a uma sessão do tratamen-

to total de 6000 rads um cinco semanas (ou 25 sessões).

Concluídos os cálculos dos planos de tratamento, tal cc>

mo feitos na rotina de trabalho dos radioterapeutas, e

segundo os procedimentos já descritos, passou-se, com o

auxilio das "plantas baixas", ã escolha dos pontos onde

seriam colocados os dosTmetros termoluminescentes nas

diferentes seções do simulador "Rando-Alderson", de acor-

do com as informações de interesse nesta pesquisa.

Como cada seção, ou fatia deste simulador,.possue 2.,5cm

de espessura e os mini-dosTmetros 12mm de comprimento,

para que fosse mantida uniformidade de procedimento,os

Page 51: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-45-

Fig. 17 - Esquema da Técnica Cinêtica Pendular utilizada,

mostrando os dois arcos de 120°, ao longo dos

quais foi descrito o movimento pendular, bem CJD

mo o posicionamento do filtro em cunha para c£

da arco, e os pontos de referencia do tumor no

paciente, onde:

A, B, C e D = limites do tumor

T = centro do tumor

R = centro do reto

Page 52: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

TUMOR DE BEXIGA TÉCNICA ROTATÓRIA

(PENDULAR)

Page 53: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-47-

dosTrr.etros foram sistematicamente colocados na face in.

ferior de cada seção.

Assin,1ocalizados os dosínetrcs e colocadas as seções

do simulador em sua posição normal no conjunto "Rando-

Alderson" este foi irradiado como se fosse um paciente,

dentro portanto, do que 5 realizado na rotina medica.

Os resultados obtidos destas irradiações, juntamente com

os obtidos através dos cálculos, constitui ram a base pa-

ra o estudo crítico tratado na parte V. desta tese.-

Page 54: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

- 4 R -T A B E L A I I I

EIXO

IIIIIIIVVVIVII

VIII

IXX

XIXII

XIII

XIVXVXVIXVII

XVIII

XIXXXXXI

XXII

XXIII

XXIV

XXV

T

PEP.

X

-4.

-5.

-5.

-5.

-4.

-3.

-1.

+1.

+ 3.

+ 3.

+ 4.

+4.

+4.

+4

+4

+4

+ 3

+ 1

-1

-3

-4

-4

-4

-4

-3

0 T

C E

0

0

5

2

5

2

12

0

6

0

5

5

.5

.4

.0

.8

.3

,5

.4

.0

.6

.6

.2

.5

A

N T

c

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

L

U A

px

.78

.74

.71

.73

.76

.84

.93

.07

.19

.24

.27

.31

.31

.31

.29

.27

.25

.08

.91

.81

.78

.75

.75

.77

.82

L

LEI

A

16

15

15

16

18

21

26

32

33

44

48

52

54

54

53

48

45

41

33

25

20

18

16

16

16

17

792

97?,

TURA CORRIGIDA

B

33

29

26

25

24

27

27

32

33

33

32

32

31

31

32

33

34

35

33

29

25

25

25

27

30

34

780

95%

C

21

19

17

18

18

19

21

24

26

27

28

28

29

42

46

48

53

54

49

42

36

34

32

30

29

28

814

99%

NOS POf!TOS

D

27

28

29

30

33

37

41

24

52

52

50

46

43

29

28

27

27

28

24

20

18

18

18

18

20

22

789

96%

R

•a0

0

0

0

4

n30

25

30

28

27

26

26

27

28

30

29

21

114

0

0

0

0

10

37F

45%

2

2

2

2

2

2

3!

3

3

3'

41

4

4

4

44

4

3

3

2

2

2

2

2

2

2

82

10

Page 55: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

- 4 9 -

o n d e :

e i x o ( I , I I , . . . , XXV) = v i n t e e c i n c o e i x o s a n g u l a d o s , e n -

t r e s i , de 10 q u e p a s s a m p e l o c e n t r o do t u n o r ( T ) e

e s t ã o d i s t r i b u i d o s c o n f o r m e m o s t r a a ( f i g . 1 7 ) .

x = d i f e r e n ç a e n t r e o r a i o ( 1 3 cm) d a c i r c u n f e r ê n c i a c o m

c e n t r o em ( T ) e a d i s t i n c i a , na mesma a n g u l a ç ã o , d o cen_

t r o do t u m o r ( T ) ã p e l e do p a c i e n t e , ( f i g . 1 5 )

u = c o e f i c i e n t e d e a t e n u a ç ã o l i n e a r d o s i m u l a d o r " P . a n d o -

A l d e r s o n " p a r a o s r a i o s gama do C o b a l t o - 6 0 .

Page 56: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-50-

IV. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

A planta baixa do contorno do simulador de corpo huma

no "Rando-Al derson" no plano central do tunior de bsxiga con

siderado, é apresentada na fig. lã. Nela estão assinalados

todos os pontos onde foram colocados os dosTmetros termolu

mi nescentes. Em todas as irradiações, tanto na técnica es_

tática como na cinética, manteve-se constante não sõ o nú-

mero destes dosTmetros, corno também seu posicionamento no

simulador.

São apresentadas, nas fig. 19 a 2.3, representações

gráficas, no pi ano central do tumor, de seus pontos de de-

finição (A, B, C, D e T), do centro do reto (R) e das li-

nhas de isodose de 50*, 70%, 90% e 100%, obtidas segundo

os três tipos de irradiação investigados, tanto por cálcu-

los, através curvas de isodose, como por medidas com dosT-

metros termoluminescentes.

A Tabela IV compara as doses absorvidas .calculadas e

medidas, no plano central do tumor, em seus pontos de defi_

niçao (A, B, C, D e T) e no centro do reto (R), fornecidas

pela técnica estática (três campos não balanceados e três

campos balanceados) e cinética pendular de irradiação.Esta

tabela i uma sTntese dos resultados apresentados nas fig.18

a 22., acrescidos do desvio padrão das medidas com os dosT-

metros terroluminescentes, para cada ponto e técnica, e do

Page 57: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-57-

afastamento percentual do valor medido en relação ao £

lado.

As fig. 24, 25 e 26 são representações espaciais das

quatro seções do simulador "Rando-Alderson" onde foram efe_

tuadas as medidas com os dosTmetros termoluminescentes nas

irradiações segundo as técnicas estática e cinitica. Nelas

estão assinalados, nos pontos de definição do tumor (A, B,

C, D e T) e no centro do reto (R), os percentuais de dose

absorvida, partindo da premissa que 100% = dose-tumor (240

rads).

As fig. 27, 23 e 29 simbolizam a distribuição volum£

trica da dose absorvida ao longo das quatro seções do simu_

lador de corpo humano "Rando-Alderson", quando irradiado

de acordo com as técnicas estática e cinetica de tratamen-

to. As areas de mesma dose são representadas por uma cor

determinada sob a seguinte legenda:

70% -[_

e 100% = dose-tumor (240 rads)

f!a ( f i g . 30) vê-se os percen tua i s de dose em profündi_

dade, medidos, ao longo io eixo a n t e r o - p o s t e r i o r , passando

pe7o$ pontos A e B_ ( l imTtrofes do ttfmor) e pe7o cen t ro do

re to (R) , no plano cen t ra l do tumor, obtidos segundo as te£

nicas e s t á t i c a e c i n e t i c a de i r r a d i a ç ã o

Page 58: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

- 5 2 -

Fig . 18 - P l a n t a ba ixa mos t r ando , o c o n t o r n o do s imu lado r

de corpo humano "Rando-Alderson" no plano cen-

t r a l do tumor c o n s i d e r a d o , a l o c a l i z a ç ã o dos 0£

sos n e s t a s eção t r a n s v e r s a l , além de todas a s

p o s i ç õ e s onde foram i n s e r i d o s os min i -dos ímet ros

t e rmomul inescen t e s de LiF .

Page 59: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-53-

Page 60: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-54-

Fig. 19 - Distribuição de dose obtida por leitura direta das

curvas de isodose preconizadas pelo plano de trat£

mento adotado s"egundo a técnica estática de "três

campos não balanceados", levando em consideração

as devidas correções de inomogeneidadé do tecido.

Page 61: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

TRÊS CAMPOS NÃO BALANCEADOS

VALORES CALCULADOS

iinint

Page 62: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-56-

Fig. 20 - Distribuição da dosa obtida da laitura das dosss

absorvidas medidas com os dosTmetros termolurni-

nescantes de " LiF, segundo a ticnica estática

de "três campos não balanceados". Os ssgmantos

de curva tracejados representam um comportamen-

to provável, baseado em valores de pontos vi-

zinhos, da distribuição de dose nestas posições,

devido a impossibilidadas fTsiscas do sinulador

"Rando-Alderson", de colocação de dosTmetros

em tais locais.

Page 63: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

ir..,TRES CAMPOS NÃO BALANCEADOS

VALORES MEDIDOS

- JI

Page 64: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-53

Fig. 21 -Distribuição de doss obtidas por leitura direta

da's curvas d^ iscdoõ^ estabelecidas ;)3lo plano

d;j tratamento adotado ssjundo a técnica jstãtica

de ;'tres campos bal anexados" , levando am consida^

ração as devidas correções d=? i nouogene idade do

t a c i d o.

Page 65: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

TRÊS CAMPOS BALANCEADOS

VALORES CALCULADOS

iiXt10

Page 66: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-50

Fij. 22 - Distribuição da dose obtida da leitura d-ju co-

ses absorvidas medidas com os do^T^etro:» term£

1 uni nesccntes de LiF, se^u.-ido a teenier está-

tica de "trí3 cantos .JÍ! anc^ddos". Os sagi.ien-

ÍOÓ de curva tracejados, representam ur.i com ior^

tansnto provável, basaado ern loituras cie pontos

v i z i n ii o s , da distribui ção da doô2 nestas posi-

ções, devido a im lossibi 1 idadas fTsicas do SÍM_U

lador "R.ando-Alderson" de colocação de dosTme-

tros nestes locais.

Page 67: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

TRÊS CAMPOS BALANCEADOS

VALORES MEDIDOS

Page 68: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-62-

Fiy. 23 - Distribuição de dose ootida da leitura da:; doses

aosürvidaj wodidas com os dcsTniatros terinolumi-

tiescsntos de LiF, segundo a técnica cinética

"pendular:i. Os segmentos da curva tracsjados

r^prosantari u;;i comportdi.iento ,:rovãvel , ba:eado

e.-i valores de pontos vizinhos, da distribuição

de dose nestas posições, devido a inpossibi1 ida

das iTsic^s do sifiulador "Rando-Al d^rson'.

Page 69: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-63 -

<—cr

OoaLU

Q

O a

O

Page 70: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

T A B E L A IV

Comparação En t r e as Doses C a l c u l a d a s e Medidas ,no Plano Cen t r a l do Tumor S imulado ,

em Seus Pontos de R e f e r ê n c i a , Obt idas Segundo D i f e r e n t e s Técn icas de I r r a d i a ç ã o

O*A/T

A

B

C

D

R

TRÊS CAMPOS MSOBALANCEADOS

Calcul.

(rads )

240

248

223

234

234

115

Medido

(rads)

223 +5

2 42 +6

220 +9

220 +8

21 S ,+2

119+2

Afastarmento

%

-7

-2

-1

-6

-7

+ 3

TRÊS CAMPOSBALANCEADOS

Calcul.

(rads )

240

230

225

233

235

106

Medido

(rads)

240 +4

216 +7

240 +9

220 +7

223 +6

108 +4

Afasta-mento

%

0

-6

+6

-5

-5

+ 2

PENDULAR(cinética)

Calcul

(rads

240

230

228

240

240

108

Medi do

(rads)

242 +7

222 +9

225 +3

240 +7

240 +3

110 +3

Afasta-mento

%

+ 1

-3

-1

0

0

+ 2

v a l o r medido ( r a d s ) = media de o i t o medidas + D.P.

a f a s t amen to p e r c e n t u a l = 100 x M.H. - C .; M.M. = media dos valores medidos

C = valor calculadocri

Page 71: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-65-

Fig. 24 - Percentuais de dose medidos com dosímetros termo^

"luminescentes de LiF nos pontos de definição

do tumor (A, B, C, D e T) e no centro do retn(R),

ao longo de quatro seções transversais do simula^

dor "Rando-Alderson" quando irradiado segundo a

técnica estática de "três campos não balanceados.

(100% = dose-tumor)

Page 72: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

TRÊS CAMPOS NÃO BALANCEADOS

-56-

Page 73: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-67-

Fig. 25 - Percentuais de dose medidos com dosTmetros termo-

luminescentes de LiF nos pontos de definição do

tumor (A, B, C, D e,T) e no centro do reto (R),ao

longo de quatro seções transversais do simulador

"Rando-Alde/son", quando irradiado segundo a té*£

nica estática de "três campos balanceados".

(100% = dose-tumor)

Page 74: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

TRÊS CAMPOS BALANCEADOS

6 no-

Page 75: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-69-

Fig. 26 - Percentuais de dose medidas com dosimetros termo

luminescentes de LiF nos pontos de def in ição do

tumor (A, B, C, D» e T) e no centro do r e to (R)»

ao longo de quatro seções t r a n s v e r s a i s do simula-

dor "Rando-Alderson", quando i r rad iado segundo a

técnica c i n i t i c a "pendular" .

(100% = dose-tumor)

Page 76: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-70-

Page 77: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-71-

Fig. 27 - Distribuição volumitrica das zonas de isodose me-

didas com dosímetros termoluminescentes de LiF,

ao longo das quatro seções transversais do simula^

dor "Rando-Alderson" quando irradiado segundo a

técnica estática de "três campos não balanceados",

onde:

70% =

90% =

ioo%= li(100% = dose-tumor)

Page 78: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

- 72 -

Page 79: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-73-

Fig. 28 - Distribuição vol umetri ca das zonas de isodose nedj_

das com dosímetros termo1uminescentes d9 Li F , ao

longo das quatro seções transversais do simulador

"Rando-Alderson" qusndo irradiado segundo a técni-

ca estática de "três campos balanceados", onde:

70?, =

90X =

100% =ft«p»r *.-«r|

(100% = dose-tumor)

Page 80: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-74-

Page 81: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

- 7 5 -

F i g . 29 - D i s t r i b u i ç ã o v o l u m ê t r i c a das zonas de i s o d o s e nedi_

das com d o s í m e t r o s t e r m o ! u m i n e s c e n t e s de Li F ao

longo de q u a t r o seções t r a n s v e r s a i s do s i m u l a d o r -

"Rando-Alderson" quando i r r a d i a d o segundo a t é c n i -

ca c i n i t i c a " p e n d u l a r " , o n d e :

70% =

90% =

100% =

(100% = "dose- tumõr)

Page 82: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-76 -

Page 83: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

Fig. 30 - Valores dos percentuais de dose em profundidade

ao longo do eixo a n t e r o - p o s t e r i o r , passando por

A e B (pontos l imí t ro fes tumor) e pelo cent ro

do re to (R)> no plano c e n t r a l do tumor.Estes va_

lores foram obtidos das medidas com os dosíme^

tros termo!uminescentes de Li F nas i r r ad i ações

das t écn icas c i n ê t i c a (pendular) e a e s t á t i c a

( t r ê s campos balanceados e t r ê s campos não ba-

lanceados ) , sendo que 100% = dose tumor (240

r a d s ) .

Page 84: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

P R O F U N D I D A D E ( C M )

ULIXUlJ R O T A T Ó R I A ( P E H O U L A R ]

T R E S C A M P O S NAD B A L A N C E A D O S

I R E S C A M P O S B A L A H C E A D O S

Page 85: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-79-

V. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

V.l- Comparação entre as Linhas de Isodose Calculadas e Medidas

no Plano Central do Tumor, considerando:

V.l.l Resultados da Técnica Estática con Tres Canpos

Não Balanceados (fig. 19 e 20):

V.l.1.1 A linha de 100% medida é menor do que a calcula-

da e um pouco deslocada para baixo, no sentido

antero-posterior. Este fato pode ser atribuído

a um erro de localização na entrada dos campos

II e III, que teria causado um rebaixamento do

ponto de cruzamento dos raios centrais destes d£

is campos posteriores. Por outro lado,os pontos

C, e l) estão praticamente nas bordas do canpo an-

terior, o que dificulta sobremodo a determinação

precisa, através as curvas de isodose, do per -

centual de dose em profundidade nestas posições.

V.l.l.Z As linhas de 90%, medida e calculada, são prati-

camente iguais, sendo que na medida,observa-se

o mesmo deslocamento para baixo, mencionado no

item acima.

Page 86: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

V.l.1.3 A dosa-pele, calculada e medida, I coincidente.

V.I. 1.4 Semelhante foi o comportamento das linhas de 50%

e 70o tanto para o calculo como para as medidas.

V.l.1.5 Por outro l3do, ainda an relação a estas linhas

de 50:/; a 10%, pode ser constatado que as reen -

trâncias e saliências nelas respectivamente en-

contEadas, devido a diferentes espessuras de te-

cido na entrada dos campos II e III, ocorrem de

modo idêntico, tanto no cálculo como na pratica.

V.l.1.5 O gradiente de dose entre j\ e 3_ (15«) que justi-

ficou o balanceamento de dose nesta técnica est_H

tica, pode ser igualmente constatado pelos resuj_

tados obtidos através as irradiações.

V.l.1.7 O ponto R, correspondente ao centro do reto, pe£

maneceu, em ambos os resultados,em torno dos 50%.

V.1.2 - Resultados da Ticnica Estática COÍTI Três Campos

Balanceados (fig. 21 a 22):

V.l.Z.l A dose-tumor medida foi idêntica i calculada.

V.1.2.2 A linha de 100% medida teve o mesmo comportamen-

to descrito no item V.1.1.1, em conseqüência das

rnasnas causas.

Page 87: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-81-

V. 1 .2.3 A dose no ponto /\, que deveria ser aproximadamente

igual a em 3_, conforme calculado, ficou aquên des

te valor, em face do rebaixamento sistenãtico do

ponto de cruzamento dos campos posteriores.

V.1.2.4 Os pontos limítrofes do tumor (A, 3, C, D ) , assim

como toda a ãrea turnoral considerada, estão dentro

da linha de 95" e, consequentemente, 90%.

. V.1.2.5 A dcse-pele de 103%, encontrada nos cálculos, teve

seu valor repetido nas medidas.

V.1.2.6 A diminuição das irregularidades das linhas de 50%

e 702 respectivamente, foi confirmado experimenta^

mente.

V.1.3 - Resultados da Técnica Cinética (Pendular)(fig. 23)

V. 1.3.1 As saliências e reentrãncias das linhas de 50% e

70% desapareceram por completo nesta técnica de iir

radiação

V.1.3.2 As irregularidades da linha de 100% encontradas nas

medidas com os dosTmetros termoluminescentes são

conseqüências da assinetria do contorno do simula_

dor, que e maior do lado do ponto j).

V.1.3.3 A ãrea tumoral considerada está toda dentro da 1J_

nha de 95%.

Page 88: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-82-

V.l.3.4 A dose no reto encontrada nas medidas foi de 46%,

confirmando seu valor previsto.

V. 1 .3.5 A dose-pele, que na teraoia estática foi de 100% ,

variou, na cinêtica, ao longo de toda a superfície

irradiada pelo feixe primário, de 25% - 50%.

V.l.3.5 A queda de dose fora da area tunoral foi bastante

brusca, conforme preconizado anteriormente e mos-

trado na fig. 30 .

V.2 Comparação entre as Doses Calculadas e Medidas, no Plano

Central do Tumor

A Tabela IV mostra os resultados dos cálculos e me_

didas com dosTmetros termo!uminescentes no plano central

do tumor, en seus pontos limítrofes (A, B, C, D),central

(T) e no reto (R)> empregando a técnica estática ( três

campos, com e sem balanceamento de dose) e a cinêtica

(pendular) de irradiação.

Mas duas variações da ticnica estática, verificou-

se que os resultados das medidas com os dosTmetros tej^

moluminescentes foram, en sua maioria, menores do n u e

os calculados, sendo que no caso de "três campos não ba

lanceados", o afastamento máximo foi de - 7% e o mínimo

Page 89: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-83-

de - 1% e, para os "três campos balanceados" estes valo_

res foram respectivamente de +_ 6% e 0%. Nesta técnica

estática, além do conjunto de erros inerentes ao plano

de tratamento e equipamento empregados, houve um peque

no deslocamento para baixo, conforme já mencionado ante_

riormente.do ponto de cruzamento dos raios centrais dos

campos posteriores, decorrente de erro de localização

na entrada destes campos, pois nesta técnica são feitos

três posicionamentos' diferentes, usando-se para isso

quatro escalas distintas (pino, arco, tamanho de campo

e angulação do cabeçote). Para que se possa compreen -

der a importância quantitativa deste fato, basta citar

que, se essas quatro escalas usadas na localização dos

campos, ocasionarem conjuntamente um deslocamento de 1

cm para baixo, no sentido antero-posterior do ponto de

cruzamento dos eixos centrais dos canpos posteriores, o

percentual de dose, dado pelas curvas de isodose,no poii

to >\ que deveria ser de 26%, cairia para 20%', para cada

campo: assim sendo, somando a contribuição dGS campos

II e III, terTamos em A uma diferença de 12%. Urn afas-

tamento máximo de -1% ou +5% representa, portanto, u m

valor razoável e aceitável.

Ja na técnica cinética, a distribuição d e dose

Page 90: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-34-

medida corn os dosTmetros termo! umi nescentes , além de

confirmar sua melhor homogeneidade em comparação com a

téc n ^ca e s t á t i c a , mostrou um afastamento máximo de -3%

e mTnimo de 0% en t r e os valores ca lculados e os medidos,

apresentando um saldo muito mais p o s i t i v o , na compara-

ção ponto a ponto, do que a t écn ica e s t á t i c a .

A razão de não t e r sido a p l i c a d o , aos r e s u l t a d o s

o b t i d o s , um cá lcu lo p rec i so de propagação de e r r o s , re_

s ide apenas no fa to que , em t r a b a l h o s desta n a t u r e z a ,

determinadas fontes de erros são i n e v i t á v e i s e inereri

tes ã" ro t ina p e r t i n e n t e a cada t é cn i ca empregada. Por

e s t a r azão , as tas fontes foram consideradas como um to_

do, ca lculando-se então o afastamento percentual e n t r e ,

o va lo r ca lcu lado , e c r e s u l t a n t e da media das l e i t u -

ras fornecidas pelos dosTmetros te rmoluminescentes .

Dentre es tas fontes de er ro podem s e r c i t a d a s :

a) As curvas de isodose u t i l i z a d a s e fornecidas pelo

fab r i can te da unidade de t e l ecoba l to-60 foram ve_

r i f i c adas em simulador de água com um dosTmetrodo

t i p o "Baidv/in-Farner", cuja p rec i são é de + 1,2%.

Destas medidas v e r i f i c o u - s e que os percen-tuais de

dose em profundidade, dados pelas curvas de i sod£

s e , concordavam com os medidos em + 3%,valor e s t e

Page 91: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

considerado aceitável dentro dos padrões interna

cionais da radioterapia (23),

b) A água, meio i nternacionaltnente utilizado (19)nes_

te tipo de medidas, é* um meio horcogéVio, diferen-

te portanto do corpo humano ou do ?inulador "Ran-

do-Alderson".

c) 0 próprio mostrador do dosTmeiro tipo "Baldwin -

Farmer", pode ser responsável por um erro de para^

1 cixe nas leituras das doses absorvidas, estimado

em }%.

d) Os dosTmetros termoluminescentes selecionados e ca_

librados individualmente apresentaram um desvio D_£

drão máximo de 3%.

e) A fonte de Cobalto-60, do Laboratório de Padroni-

zação Secundaria da C.B.T.N. em que foram calibra^

dos, tanto o dosTmetro tipo "Baldwin-Farmer" como

os termoluminescentes, apresenta una exatidão de

+ 2,4%.

f) A simples leitura das curvas de isodose conforme

já mencionado, e outra fonte inevitável de erro,

podendo este ser apenas estimado.

Page 92: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-P .6 -

g ) O p r ó p r i o t r a ç a d o d e s t a s i s o d o s e s t r a z c o n s i g o o

e r r o do d o s T r n e t r o e r e g i s t r a d o r n e l e u t i l i z a d o s .

h ) O u t r o s e r r o s i n e v i t á v e i s e a p e n a s e s t i m a v e i s , s ã o

os i n e r e n t e s \ u n i d a d e de t e l e t e r a p i a como um t o -

d o , q u a n d o c o l o c a d a n a s c o n d i ç õ e s de i r r a d i a ç ã o

d e s e j a d a , p o i s p a r a i s s o , uma s e r i e de e s c a l a s s ã o

u t i l i z a d a s :

e s c a l a s de d i m e n s i o n a m e n t o do t a m a n h o de campo

de i r r a d i a ç ã o

e s c a l a l u m i n o s a i n d i c a d o r a da d i s t â n c i a f o n t e -

pele

escala de angulação do cabeçote

- escala do pino

escala do arco

i) 0 posicionamento do paciente dentro das condições

físicas de irradiação, segundo o plano de trata-

mento proposto, implica sempre, por mais cuidado-

so que seja, em um erro imperceptivel a olho nu,

mas real e apenas estimavel.

j) 0 mecanismo de abertura e fechamento do obturador

constitui outra fonte de erro inerente a cada eqni_

pamento.

Page 93: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-87-

k) A mesa de tratamento, na terapia cinética também a

feta as medidas de dose; na técnica empregada nes-

ta pesquisa (terapia em 2 arcos de 120°), este va-

lor foi da ordem de -1%.

1) A leitura dos resultados ( m gráficos) dos dosTne-

tros termo!uminescentes esta particularmente liga-

da àquele que a procede; para diminuir esta causa

de erro, estas leituras foram realizadas sempre pe_

Ia mesma pessoai

Em conclusão, achou-se mais objetivo, e dentro dos

propósitos desta tese, levar em consideração apenas o

"conjunto" dos erros inerentes ao procedimento de roti-

na em qualquer serviço de radioterapia, uma vez que,é a

este "conjunto" de erros, que qualquer paciente estará

exposto quando tratado segundo as técnicas deirradiação

consideradas. Consequentemente, alem deste conjunto de

erros * as leituras das doses absorvidas ficam afetadas

apenas pelo erro proveniente do sistema de medida utili_

zado, ou seja, dos dosTmetros termoluminescentes, cujo

limite máximo e de Z%. Nestas condições, os afastamen-

tos percentuais apresentados na Tabela IV alcançam, na

condição mais desfavorável possível, o valor de -7%,che

gando, em 17% dos resultados,a seren totalmente anulados.

Page 94: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-88-

V. 3 Dis t r ibu ição Volumétrica de Dose

Com o i n t u i t o de est imar a d i s t r i b u i ç ã o de dose

em todo o volume tumoral decorrente das técnicas de tra_

tarcento empregadas nes ta tese e , conforme jã mencionado

no inTcio,colocaram-se dosTmetros termoluminescentes em

quat ro seções do simulador de corDO humano " R a n d o-

Alderson", dentro das quais deveriam s i t u a r - s e os l im i -

tes do tumor de bexiga considerado. De posse dos resuj_

tados das l e i t u r a s des tes"dosTmetros , pode r - se - i a então

conc lu i r se o plano de t r a t amento , elaborado apenas no

plano cen t ra l do tumor, s e r i a ou não r e p r e s e n t a t i v o do

comportamento das i r r ad i ações em todo o volume a s e r tra

t ado .

Através ana l i s e dos valores dos percen tua i s de do-

se absorv ida , apresentados nas f i g . 24, 25 e 26 , as se_

gu in t e s conclusões são o b t i d a s :

V.3.1 Técnica E s t á t i c a com " t r ê s campos não balanceados"

e " t rês campos ba lanceados" .

Confirmou-se que o centro do tumor de bexiga se si_

tua exatamente en t re as seções 31 e 32 do simulador

"Rando-Alderson". Reconsiderando-se que as quat ro

seções t r a n s v e r s a i s d t s t e simulador somam 10cm de

Page 95: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

- 8 9 -

a l t u r a ao lonao do eixo cé fa i a -cauda l (2 ,5cn de es-

pessura c a d a ) , e que os m" ni-dosTnetros t e rno lumi-

nescentes (12mn de coinprinento) foram s i s t e m á t i c a -

nente colocados na face i n f e r i o r de cada seção,

conc lu i - se que, os dosTmetros das seções 30, 31 e

32 ficaram inc lu ídos no volume tumoral i r r a d i a d o ,

enquanto que os da seção 33 posicionaram-se imedia^

tanente abaixo do l imi t e i n f e r i o r do tumor simula-

do.

A medida da dose absorvida em A_ foi predominanteme_n

te menor do que em B_, mesmo apôs o balanceamento

t e ó r i c o de dose , devido exc lus ivanente ao reba ixa-

mento do ponte de cruzamento dos raios c e n t r a i s dos

campos p o s t e r i o r e s , jã mencionado.

Pelas f i g , 24 e 25 v e r i f i c a - s e que, os percen tu-

a i s de dose absorv ida , medidos nos pontos de de f i -

nição do tumor (A, B, C, D e T) segundo as duas va_

r iações da t écn ica e s t á t i c a , demonstram que es tes

pontos se encontram nas seções 30, 31 e 32 do simu_

lador "Rando-Alderson", e que seus melhores va lo-

r e s , dentro dos l imi tes a c e i t á v e i s para a irradi_

ação co r r e t a do volume tumoral simulado, são dados

pela t écn ica e s t á t i c a de " t r ê s campos balanceados".

Page 96: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-90-

0bserva-53 nelhor esta distribuição volumêtrica de

dose, através a comparação das fig. 27 e 28. Na

fig. 2.7 ("três car.pos não balanceados"), a região

de 100" ([v-3) sõ aparece» e muito discretamente,

na seção 32 do simulador "Rando-Alderson", enquan-

to que na fig. 25 ("tros campos balanceados" ) ,

esta região abrande as seções 31 e 32, no meio das

quais so situa o centro do tumor.

flota-se que,nas seções 31 e 325na técnica, de "três

campos balanceados", surge uma região de 100% jun-

to a pele, nas entredas dos canpjs posteriores, de_

corrente do balanceamento de do.e.

A região de 00% (tyXffi), se estende, em ambas as

técnicas, da seção 30 a 32, ou seja, ao longo de

3 cm do eixo céfaio-caudal. 0 cilindro, ou melhor,

o ovõide formado pela projeção das zonas de 90% na

técnica de "três canpos balanceados" (fig.28), en-

quadra, de maneira homogênea e correta, to-do o vo-

lume tumoral simulado, enquanto que na técnica de

"três campos não balanceados" (fig. 27), esta volu_

me e menor na largura, alem de sofrer uma sensTvel

redução de área na seção 30.

As regiões ás 70% (I j) vão, em ambas as têcn_i_

cas da seção 30 a 32 do simulador "Rando-Alderson",

sendo entretanto que, sua melhor distribuição, o-

corre na técnica dos " três campos balanceados "

Page 97: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-91-

(fig. 28).

V.3.2 Técnica Cinética "Pendular" com Dois Arcos de 120°

e Filtro em Cunha.

Confirmou-se nesta técnica, assim como nas anteri£

ressque o centro do tumor se situa entre as seções

31 e 32 do simulador "Rando-Al derson". Cumpre reco_r

dar que o posicionamento dos dosTmetros termolumi-

nescentes foi o mesmo das técnicas anteriores.

Conforme apresentado na fig. 29 , a distribuição

volumétrica de dose no tumor simulado 5 muito me-

lhor, neste caso, do que a obtida pelas duas vari-

ações da técnica estática. Este fato é facilmente

compreendido lembrando-se que, na técnica cinética,

faz-se apenas uma localização do paciente ao invés

das três da técnica estática, havendo ainda u m a

compensação, e conseqüente minimização, de algumas

fontes de erro ao longo do movimento pendular d a

fonte de irradiação.

As zonas de 100% aparecem, de acordo com o plano

de tratamento aplicado, nas seções 31 e 32 do sirrm

lador "Rando-Alderson"5 uma vez que o centro do t£

mor se encontra no meio de ambas. 0 decréscimo e

deslocamento da zona de 1002 na seção 31,en direção

Page 98: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-92-

ao ponto £, decorre da assimetria do contorno do

simulador, que e maior do lado de D.

Nesta técnica, o volume formado pelas zonas de

90% i mais uniforme que os fornecidos pelas duas

variações da técnica estática, estendendo-se, i-

yualínente, da seção 30 a 32.

As zonas de 70% também apresentam uma distribui-

ção de dose absorvida muito mais uniforme ao lon_

go das seções do simulador "Rando-Al derson" irra^

diadas. Seu aparecimento na seção 33 deve-se ao,

tamanho de campo empregado (9H x 9 ) , que pode ser

talvez ligeiramente diminuído ao longo do eixo

cefalo-caudal, caso se deseje eliminar completa-

mente este percentual de dose absorvida nesta re

gião.

A dose no reto não ultrapassou, em qualquer das

quatro seções do simulador consideradas, o valor

de 46%. , -

Page 99: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

- 9 3 -

VI. CONCLUSÕES

Resumindo os resul tados encontrados neste estudo compa

rat ivo da d i s t r ibu ição de dose em tumor de bexiga» obtidos

através planos de tratamento per t inentes ã rot ina da radio

terapia e as medidas com dosTmetros termoluminescentes d e

LiF, em um simulador de corpo humano de fabricação "Rando-

Alderson", conclui-se que:

"A dosimetria termoluminescente," através s^us diversos

t ipos e variedades de dosTmetros, dentre os quais os

mini-dosTmetros de Lif u t i l i zados nesta pesquisa , con

t r i b u i u notoriamente para o progresso da dosimetri a clT_

nica . Estes dosTmetros, graças a suas reduzidas dimer^

soes fTsicas (permitindo medidas aproximadamente pun-

t u a i s ) , fãci 1 manuseio, dependência energética pratica^

mente inexis ten te na faixa de energia a que seriam ex

pos tos , l inear idade de resposta em um grande i n t e rva -

lo de dose de exposição, além da poss ibi l idade d e di_

versas r e - u t i l i z a ç õ e s , permitiram um grande número de

medidas simultâneas e reprodutTveis dentro de um meio

s o l i d o , em vários e diferentes posicionamentos.

Conclui-se pois que, com tantos pontos posi t ivos a seu

Page 100: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-94-

favor, a dosii.ietria ternol urn" nescente apresenta, no earn

po r'a Jusinetria clínica, ura versátil e extensa faixa

de uti 1izações.

Juntamente co;.i os dosínetrcs ternol umi nascan tes , o sinw

lador "Rando-Alderson", graças ã semelhança de suas pro_

priadddes com as do corpo humano, é", até o presente mo-

nento, o melhor simulador de corpo humano de que se dis_

pões para pesquisas deste tipo. Ele é" portanto,da graji

de valia no canpo da dosimetria clínica.

Tanto na Técnica Estática com três campos angulados da

l£0° entre si, como na Técnica Cinetica de dois arcos

de 120° usando filtro em cunha, os pi anos teóricos de

tratamento, realizados exclusivamente no plano cantral

do tumor, são válidos e concordantes com os resultados

verificados experimentalmente no sinulador de corpo 'au_

mano, não só no plano central, mas em todo o volume tu-

noraI considerado (sendo, segundo o Dr. G. Drexler do

G.S.F., o limite mínimo de erro atingível jia rotina da

radioterapia com Telecobelto-SQ, da ordem de 1 0 % ) .

C O P os equipamentos utilizados, a Técnica Cinetica pen-

dular, empregando filtro em cuníia e dois arcos, de 1ZO°,

e, não apenas na teoria, mas principalmente na prática,

mais vantajosa, do ponto de vista terapêutico que a T?£

nica !Tstãtica com três campos fixos angulados de 120°

entre si.

Page 101: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-95-

A Técnica Cinitica empregada forneceu uma distribuição

de dose absorvida muito nais homogênea em todo o volu-

me irradiado, bem como una dose-pele nu i to menor, além

de uma brusca queda da dose absorvida fora da area tu

moral, diminuindo sobremodo a exposição dos tecidos sã_

os ãs radiações ionizantes.

Page 102: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-96-

S U M A" P. I 0

Realizou-se um estudo comparativo entre, ? distribui-

ção de dose no plano central de um tumor de bexiga fornecida por

cálculos baseados em curvas de isodose, e a medida com dosíme-

tros termo!uninescontes. Em extensão, mediu-se ainda a distrj_

buição de dose no resto do volume tumoral considerado, bem como

no reto, Órgão crTtico neste tipo de tratamento.

As técnicas de irradiação empregadas foram a estática,

com três campos angulados de 120° entre si, com e sem balance^

mento de dose, e a cinética pendular, em dois arcos de 120° com

filtro em cunha. Empregou-se, em ambas ,a Teleterapia com Cobal_

to-GO.

As medidas de dose absorvida foram f e i t a s com mini-cܣ

sTmetros de Li F em pÕ ,encapsu1 ados em c a p i l a r e s de vidro (12 ram

ds comprimento e 1 ,4mm de d iâmet ro ) . Foram se lec ionados 188 dp_

sTmetros com desvio padrão máximo de TI, para cada um.

Em s u b s t i t u i ç ã o ao p a c i e n t e , enpregou-s . um simulador

de corpo humano de fabr icação "Rando-Alderson". Determinada a

posição do tumor de bexiga a se r i r r a d i a d o , os dosTmetros foram

d i s t r i b u i d o s ao longo de quatro seções t r a n s v e r s a i s des te simu-

lador ,procedendo-se então as i r r a d i a ç õ e s segundo os planos de

t ra tamento e s t a b e l e c i d o s .

Page 103: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

- 9 7 -

Dos r e s u l t a d o s d o s p e r c e n t u a i s de d o s e a b s o r v i d a m e d i

d o s n o p i a n o c e n t r a l do t u n o r , v a r i f i c o u - s e , n ã o s o m e n t e a c o n -

f i r m a ç ã o p r a t i c a d e s t e s r e s n o s r e s u l t a d o s , q u a n d o o b t i d o s p o r

c á l c u l o s a t r a v é s c u r v a s de i s o d o s e , c o n o t ambém a m e l h o r d i s t r i _

b u i ç ã o de d o s e a b s o r v i d a o r i g i n a d a p e l a t é c n i c a c i n i t i c a .

Das m e d i d a s dos p e r c e n t u a l s de d o s e a b s o r v i d a ao l o n ^ o

d e t o d o o v o l u m e t u m o r a l c o n s i d e r a d o , c o n c l u i u - s e q u e , e d i s t r i _

b u i ç ã o de d o s e a b s o r v i d a d a d a p e l a p r o g r a m a ç ã o t e ó r i c a do t r a t a ^

m e n t o n o p l a n o c e n t r a l do t u n o r , p o d e s e r e s t e n d i d a , e n t o d a s u a

v a l i d a d e , a o s d e m a i s p l a n o s t r a n s v e r s a i s da á r e a t u m o r a l .

P r i m o r d i a l m e n t e n e s t a d i s t r i b u i ç ã o v o l u m e t r i c a d e do^

s e , a t é c n i c a c i n é t i c a c o n f i r m o u s u a m e l h o r q u a l i d a d e de r e s u l -

t a d o s em r e l a ç ã o a t é c n i c a e s t á t i c a .

Page 104: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-98-

S I! " M A R Y

For the central plane of an assunec! malignant tumor of

the bladder, Cobalt - 60 treatment plans v/ere calculated from

published isodose curves. The calculation was done for the three

field technique, unbalanced and balanced, and for 120 degree

rotational therapy with wedge filter.

A "Rando-Aldcrson" phantom and calibrated encapsuled

Li F dosimeters with a standard deviation better than 3% of each

•-.•ere used to verify the treatment plans. Furthermore the dose

distribution to an assumed extension of the tumor and to the

rectum were measured.

Comparison of calculated treatment plans and measured

dose distributions demonstrated good agreement, n.easurenants

shov also that better Iionogenity of the dose distribution v;ere

reached with rotational therapy. Furthermore, the measurement?

?av3 satisfactory hoiiogeni ty of the v.'hole tumor vol nine ..supporting

tlio use of treatment plans just calculated for the contra! plane,

."iso in roçar-.! to the whole voluna of tumor, rotational therapy

appears to '•:• superior to fixed field therapy.

Page 105: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

- 9 9 -

B I B L I O G R A F I A

1 - M A Y N E O R D , H . V . ( 1 9 4 3 ) - I s o d o s e s u r f a c e s . B r i t . J o u r n . R a d . ,

X V I : 2 9 1 - 2 9 7 .

2 - UÍIGAR, E. M. (1943) - A s i m p l i f i e d method o f s t u d y i n g volume

d o s e d i s t r i b u t i o n . B r i t . J o u r n . R a d . , X V I : 2 7 4 - 2 7 8 .

3 - W E R N E R , A . : M O D A N , B . e D A V I D O F R , D . ( 1 9 6 S ) - D o s e s t o b r a i n ,

s k u l l a n d t h y r o i d , f o l l o w i n g X - r a y t h e r a p y f o r t i n e a c a p i t i s .

P h y s . M e d . B i o l . , 1 3 : 2 4 7 - 2 5 8 .

4 - KU3A, R. K. e BECK, J . 0 . ( 1 9 5 3 ) ~ R a d i a t i o n d o s i m e t r y i n

p a n o r e x r o e n t g e n o g r a p h y . O r a l S u r g . , O r a l M e d . £ O r a l P a t h . ,

2 5 : 3 9 3 - 4 0 4 .

5 - R E G U L L A , D . ; P Y C H L A U , H . e W A C K S M P N N , F . ( 1 9 6 7 ) S o l i d S t a t e

and Chemical R a d i a t i o n Dosimetry in Medicine and Biology

I . A . E . A . , V ienna , 121 - 129 .

6 - NAYLOR, G. P . (1967) - The a p p l i c a t i o n of the r m o l u m i n e s c e n t

phosphors in d o s i m e t r y problems in r a d i o t h e r a p y and radio_

b i o l o g y . B r i t . J o u r n . R a d . , 40 : 170 - 176.

7 - RUDEfl B . - I . (1971) - Two y e a r s e x p e r i e n c e of c l i n i c a l the rmo-

l u m i n e s c e n c e d o s i m e t r y a t the Radiumhemet, S t o c k h o l m . 3 r

I n t e r n a t i o n a l Conference on Luminescence D o s i m e t r y . ( A b s t r a c t )

R i s o .

8 - HORSNOP, B. R. (1968) - Phanton the rmol urni n e s c e n t d o s i n e t e r

compar i son f o r a c o o p e r a t i v e r a d i o t h e r a p y t r i a l . R a d i o l o g y ,

9 1 : 545 - 5 5 3 .

Page 106: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-100-

3 - BECK, S!. L.; CALLIS, E. L., e CLOUTIEh, R. J. (1968) -Phanton

depth-dose measurements with extruded Li F in a low-exposure-

rate total body irradiator. Proc. 2 n Int. Conf.Luminescence.

Dosimetry. CONF. 630920: 976 - 989.

10 - EICHUCR:!5 H. J. (1957) - Results of comparative studies in a

raan-li k-2 phantcn between Pleasured and conputer-determined dose

distributions v;ith different radiation methods. Radiology,

88: 115 4- 1153.

1 - ZAfiELLI , 0. D. e SPIERS, F. V;. (1968)LiF thermol uminescence

dosinetry in trabecular bone.Proc. 2

Dosinetrv. CONF. 680920: 920 - 935

dosinetrv in trabecular bone.Proc. 2 n Int. Conf.Luminescence

12 - MEURK, I1:. L.: Gn.ÜEvl, J. P.: NUSSBALIM, H. e VAETH, J.M.(1958)-

Phanton dosimetry study of shaped c o o i i - 60 fields in the

treatment of -Hodnkin's disease. Radiology, 91: 554 - 558.

T r - MANSFIELD, C M . : GALKIN, 3.Í'.: CHOW, M.C. e SUNTHARALIMGAM ,H.

(1968) - Three diaensional dose distribution measurements in

the head and neck using LiF.Proc. 2

Dosinetry. CONF. 680920: 554 - 553.

the head and neck using LiF.Proc. 2 n Int. Conf. Luminescence

14 - VACIRCA, S. J.;THOM?SON, D. L.;PASTERNACK, B. S. e BLATZ, H.

(1972) - A film-thermoluminescent dosimetry m e t h o d for

predicting body doses due to diagnostic radiográphy.Phys.Med.

Biol., 17: 71 - 78.

15 - ACKERHAN, L. V. e DEL REGATO, J. A. (1970)-Cancer. The C. V.

Mosby Company, St. Louis, 4 t h edition, 628 - 629. -

T5 3AGSHAW, H. A. (197?) - Biological Basis of Success and

Failure. Conference on Particle Accelerators in

Radiation Therapy. LA-51"0-C: 17-10

Page 107: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-mi-

17 - REGULLA, D. F. e BALASUBRAHMANYAN, V. (1971) - Experienceswith the Lithium Fluoride Thermoluminescent Dosimetry Systemand Recommendations for its Practical Application.Institutfür Strahlenschutz der GSF, München, 1 - 2

18 - ALDERSON, S. W.; LANZL, L. H.; ROLLINS, H. e SPIRA,J.(1962)An instrumented phantom system for analog computation oftreatment plans. Am. J. Roentgenol. 87: 185 - 195.

19 - International Commission of Radiation units and Measurements(ICRU) - (1973). Report 23: 3 - 4 .

20 - EG & G - Eletro-Optics Division. (1971) - Product Bulletin,Massachussetts.

21 - FRANK, M. e •STOLZ, M. ( 1969 ) - Festkôrperdosimetricionisierender Strahlung - Verlagsgesellschaft, Leipzig, 265

22 - CAMERON, J. R. ; AMELINCKX, S.; BLATZ, B. e STRUMANF., P.

(1969) - Solid State Dosimetry. Gordon and Breach Ed., Nev/York, 697 - 698 e 706 - 708.

23 - MASSEY, J. B. (1970) - Manual of Dosimetry in Radiotherapy.I.A.E.A., Vienna, Technical Reports 110: 39 - 58 e 75 - 94.

24 - RQUVIERE, H. (1959) - Compêndio de Anatomia y Diseccion.Salvat S.A. Ed., 3? ed., Barcelona, 639.

25 - MEREDITH, W. 0. e MASSEY, J. B. (1972) - Fundamental Physics

of Radiology. John Wright S Sons Ltd. Ed., 2 n. ed5Bristol,

455 - 458 e 480 - 481.

26 - JONHS, H. E. (1969) - The Physics of Radiology. Charles C.Thomas Ed., 3 r d ed., Illinois, 427 - 443.

Page 108: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-102-

27 - STA'ITON, L. (1969) - Basic Medical Radiation Phys i cs. Appleton

Century-Crofts Meredith Corporation Ed., New-YorK, 252 - 254.

28 - SMITH; FETTERLY; LOTT; MAC DONALD; MYERS; PFALZNER; THOt'SON

(1962) - Cobalt-60 Teletherapy. Harper & Row Pub 1ishers ,New

York, 136 - 137.

29 - MARRONE, Í1. J. e ATTIX, F. H. (1964) - Damage effects in CaF2:

Mn and Li F thermoluminescent dosimeters .Health Phys. 10: 431-

436.

30 - CAMERON, J . R.; ZIMMERMAN, 0 . ; KENNEY, G. ,BUCH,R.,BLAND, R. e

GRANT, R. (1964) - Thermo!uminescent r a d i a t i o n dos ime t r y

u t i l i z i n g L i F. Hea l t h P h y s . , 10 : 25 - 29,

31 - KARZMARK, C. J . (1964) - L i t h i u m F l u o r i d e Thermoluminescence

D o s i m e t r y . Phys. f led . > B i o l . 9 : 273 - 285.

32 - SHAPIRO, J . (1972) - A Guide f o r S c i e n t i s t s and P h y s i c i a n s .

Harvard U n i v e r s i t y P r e s s , Massachusset ts , 202 - 2 1 1 .

33 - GOODEH, D. S. e BRICKNER, T. J . (1968) - Thermoluminescence

Dos imet ry f o r c l i n i c a l use i n r a d i a t i o n t h e r a p y . S t . F ranc i s

H o s p i t a l and The W i l l i a m K. Warren Medica l Research C e n t e r ,

Oklahoma.

34 - FRO0LER, H . ; AHLMEYER, A . ; DISSMANN, R. e SCHuTZ, J . (1972) -

Kobal t - 6 0 - T e l e t h e r a p i e . i n K le inen Becken Dosisií iessungen a m

Phantom. S t r a h l e n t h e r a p i e 144: 156 - 163.

35 - PATERSOM, R. (1963) - The Treatment o f Ma l i gnan t Disease by

R a d i o t h e r a p y . Edward A r n o l d P u b l i s h e r s L td .Londres - , 379 - 381 .

36 - HEMDEE, W. R. (1970) - Medical R a d i a t i o n P h y s i c s . Year Book

Med ica l P u b l i s h e r s , I n c . Ch icago , 257 - 298.

Page 109: làSTITUTO DE SJ - ipen.br · demais companheiros do Instituto de Radioproteçao e Dosime^ tria (antigo Laboratório de Dosimetria) da Companhia Brasi^ leira de Tecnologia Nuclear,

-1 03-

37 - TURNER, A. P. e MIDERSOil, D. '.!. (1973) - Thermoluminescent

response of lithium fluoride to high energy photons. Phys .i!ed.

Biol . , 1 ": 46 - 5 . .

3" - FLETCHER, G. H. (1973) - Textbook of Radiotherapy. Lea ?<

Febiger Ed. "T]d edition. Philadelphia, 10 - I"' e 729

39 - SVARCER, V. , FOWLER, J. F., DEELEY, T. J. e SHUTTFHORTH, E.

(1955) - Exit doses for lung and pharynx treatment fields

measured by lithiun fluoride thernoluninescence.

Luminescence Oosinetry, USAEC Rept. COiiF - 650637:

372 - 379

40 - CAiiEROM, J. R., ZIMMERMAN., D., KEMNEY, G. SUCH, R., BLAND,R.

e GRAUT, R. (1954) - Thermo!uminescent radiation dosimetry

utilizinn LiF. Health Phys., 10: 25-?9

41 - HEflDEE, './. R. e KENNEDY, K. (1967) - Thermo! uninescent

Measurement of Cellular Radiation Dose. Ar.. J. Roentg.

100: :;:.6-i.9