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“EMPREENDEDORISMO NA ESCOLA”
Manual do Professor
LAVRAS – MG
2020
1
Projeto: Empreendedorismo na Escola.
Área Temática: Educação.
Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas.
Abrangência: Município de Lavras.
Classificação do Projeto: Projeto de Extensão.
Coordenadora do Projeto: Daniela Meirelles Andrade.
Organizadores: Alaís Oliveira Pilla.
Ana Clara Andrade de Toledo
Daniela Meirelles Andrade.
Gabrielly Fernandes Ribeiro.
Sara Aparecida Marques Silva.
Autores: Ana Luísa Fonseca Valério.
Daniela Meirelles Andrade.
Gabrielly Fernandes Ribeiro.
Monique Scalco Soares Siqueira.
Colaboradores: Alaís Oliveira Pilla.
Ana Clara Andrade de Toledo.
Sara Aparecida Marques Silva
Stephan Araújo Costa
Apoio: Universidade Federal de Lavras – UFLA.
Departamento de Administração e Economia – DAE.
Núcleo de Estudos em Inovação, Empreendedorismo e Setor Público – NIESP.
Secretaria Municipal de Educação de Lavras – MG.
Empreendedorismo na escola : manual do professor / coordenação de Daniela Meirelles
Andrade ; autores, Alaís Oliveira Pila … [et al.]. – Lavras : UFLA, 2020. 109 p. : il.
Projeto de extensão Empreendedorismo na escola.
1. Empreendedorismo na escola. 2. Extensão - UFLA. 3. Manual do
professor. I. Andrade, Daniela Meirelles. II. Pila, Alaís Oliveira. III.
Universidade Federal de Lavras.
CDD – 338.040981
2
SUMÁRIO
AULA 1- HISTÓRIA DO EMPREENDEDORISMO ......................................................3
AULA 2- CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR ............................................11
AULA 3- OPORTUNIDADE X NECESSIDADE ..........................................................20
AULA 4- CIDADANIA E PARTICIPAÇÃO SOCIAL .................................................26
AULA 5- EMPREENDEDORISMO SOCIAL ...............................................................42
AULA 6- EMPREENDEDORISMO PÚBLICO, EMPREENDEDORISMO PRIVADO
E INTRAEMPREENDEDORISMO ...............................................................................49
AULA 7- APRENDIZAGEM PARA INOVAR E EMPREENDER .............................61
AULA 8- REVISÃO E GINCANA ...............................................................................68
AULA 9- MODELO DE NEGÓCIO .............................................................................75
AULA 10- ESTRUTURA DE CUSTO ..........................................................................86
AULA 11- PLANO DE NEGÓCIO ...............................................................................91
AULA 12- AVALIAÇÃO .............................................................................................103
3
AULA 1 – HISTÓRIA DO EMPREENDEDORISMO
Elaboração: Gabrielly Fernandes Ribeiro.
Quantidade de aulas: 2
Para dar início, a primeira aula trata de introduzir o tema do projeto que é o
empreendedorismo, para tal será abordada a historicidade do mesmo, sendo tal tema
acompanhado pelas seguintes indagações: “como surgiu?”, “onde surgiu?”, “qual sua
definição?”, etc. Empreendedorismo é, segundo a 8° versão do Dicionário Aurélio da
Língua Portuguesa, disponibilizado pela Editora Positivo, em 2010, a “disposição ou
capacidade de idealizar, coordenar e realizar projetos, serviços e negócios’’.
Entretanto, ao longo da história, várias foram as tentativas de definição do que
seria empreendedorismo e quais seriam as especificidades de seu agente social: o
empreendedor (COSTA; BARROS; MARTINS, 2008). Não existe consenso quanto à
definição do termo. Ainda segundo os autores citados anteriormente, no século XVIII,
Cantillon (1755) apresenta o empreendedor como um comerciante, produtor de
manufatura ou agricultor que se ajusta ao risco devido às oscilações de oferta e demanda.
Para o economista clássico Jean Baptiste Say, o empreendedor é de fundamental
importância no desenvolvimento econômico, dada a sua capacidade de combinação e
transferência de recursos de setores de baixa para os de alta produtividade (GOMES, 2005
apud. COSTA; BARROS; MARTINS, 2008). No entanto, ainda de acordo com os
autores, a definição mais recorrente é a extraída de Schumpeter (1934), para quem
empreendedor é, sobretudo, um inovador que impulsiona o desenvolvimento econômico
por meio da reforma ou revolução do padrão de produção.
Em definições mais atuais, o caráter inovador entra em questão, destacado por
Castanhar (2007), Joseph A. Schumpeter explica o processo de desenvolvimento
econômico (e seus ciclos) como decorrência do surgimento de novas combinações e
novos usos de recursos: introdução de um novo bem ou de um bem já existente com nova
característica; introdução de um novo método de produção; abertura de um novo
mercado; descoberta de novas fontes de suprimento; e desenvolvimento de novas formas
de organização (COSTA; BARROS; MARTINS, 2008).
Para o mesmo autor, com essas definições, são denominados como indivíduos
empreendedores aqueles que impulsionam a máquina capitalista ao prover novos bens de
4
consumo e inovadores métodos de produção e transporte. Os empreendedores possuem
uma função social de identificar oportunidades e convertê-las em valores econômicos.
Agora, economicamente falando, o francês Richard Cantillón, no ano de 1755,
definiu o empreendedorismo como o processo de enfrentar a incerteza. Até o início do
século XX, o empreendedorismo não era reconhecido na área da economia como uma
atividade real, por tal fato, um empreendimento com risco não fazia parte das análises
econômicas. Atualmente, esse conceito foi mudado e o empreendedor é considerado parte
efetiva no processo econômico. Para Paiva Jr. e Cordeiro (2002, p. 2):
(...) consiste no fenômeno da geração de negócio em
si, relacionado tanto com criação de uma empresa, quanto com a expansão de
alguma já existente, a exemplo do desenvolvimento de uma unidade de
negócio no contexto da grande corporação (...) voltado para a busca e
exploração de oportunidades tende a acelerar a expansão dos
empreendimentos, o progresso tecnológico e a geração de riqueza (PAIVA;
CORDEIRO, 2002 apud COSTA; BARROS; MARTINS, 2008).
Igualmente, deve-se atentar à maneira em que o empreendedorismo agiu e impactou
nas mudanças ao longo dos séculos. Qual sua contextualização na vida cotidiana das
pessoas, no que o mesmo interferiu e como ele ajudou o mundo a ser um mundo com
perspectivas diferentes e o instigou a ter novos anseios. A análise de tal contextualização
histórica do empreendedorismo está nas entrelinhas de muitos fatos históricos e são
passíveis de serem encontrados nos diversos livros didáticos de História Geral.
Tomando como referência o livro História Global – Brasil e Geral, de Gilberto Cotrim,
volume único de 2008, o empreendedorismo esteve presente desde a época antes de Cristo
e tomou corpo ao longo dos anos. No período Renascentista, quando as pessoas que
moravam nos feudos vendiam seus produtos por meio do escambo, na era colonial,
quando aconteceram as expansões marítimas, durante a 1ª Revolução Industrial e sua
gama de inovações. No século XX, com seus novos mercados e situações, quando os
empreendedores ganharam título e significância, sem deixar de mencionar o papel do
empreendedorismo atualmente e seu impacto futuro. O empreendedorismo sempre esteve
presente nos pormenores da história e sempre estará nela. Seja ele atuando diretamente
na economia ou na sociedade, ele sempre levará e levantará impactos, inovações e
crescimento.
5
Passo a passo apresentação slides
Aula 1/1
Slide 1- Apresentação da aula: O professor deve introduzir o tema do curso que é
“Empreendedorismo” e falar que na aula de hoje iremos aprender sobre “A história do
empreendedorismo”.
Slide 2 – Apresentação do Projeto: Recomenda-se que o professor apresente o projeto
‘Empreendedorismo na Escola’: conte do surgimento do mesmo o qual foi em 2015 e que
não havia em apenas uma escola, os encontros eram pontuais e não tinha um
acompanhamento temático e que, apenas em 2018 a fase piloto aconteceu na escola Paulo
Menicucci, a qual durou 5 meses e possibilitou que essa nova fase, mais próxima dos
alunos, começasse; apresente o objetivo do projeto, que é levar conhecimentos e
ensinamentos, de forma transversal e dinâmica, sobre empreendedorismo.
Slide 3 – Apresentação do professor responsável pela turma: Recomenda-se que
o(s)/a(s) professora(s/es) se apresentem, falando assim o curso o qual está inserido na
UFLA, o período, idade, se já deu ou não aula no projeto e afins. Buscando assim, um
primeiro contato instigante.
Slide 4 – Apresentação da turma: Recomenda-se a execução de alguma dinâmica
interativa para que os alunos possam se apresentar também. É importante que o professor
estimule os alunos a falarem e a participarem.
Slide 5 -Tempestade de ideias: Recomenda-se que o professor pergunte para os alunos
as questões do slide para analisar o conhecimento prévio deles, a forma como
compreendem a temática e instigá-los a participarem da aula. Após isso, comentar um
pouco com base no que foi respondido por eles para começar a apresentação do conteúdo
em si.
Slide 6 - O que é empreendedorismo: Nesse slide há a resposta para a primeira pergunta
da Tempestade de Ideias. Recomenda-se que o professor faça a leitura do slide e faça
links com o que os alunos disseram, conceituando empreendedorismo.
6
Slide 7 - Quem pode empreender: Nesse slide há a resposta para a segunda pergunta
da Tempestade de Ideias. Recomenda-se que o professor faça a leitura do slide e faça
links com o que os alunos disseram, conceituando que quem pode ser um empreendedor
é qualquer pessoa que tiver uma ideia somada à disposição e à capacidade.
Slide 8 - O que é empreender: Nesse slide há a resposta para a terceira pergunta da
Tempestade de Ideias. Recomenda-se que o professor faça a leitura do slide e faça links
com o que os alunos disseram, conceituando que empreender é decidir realizar algo, tentar
tirar uma ideia do papel e colocá-la em prática.
Slide 9 - O desenvolvimento econômico (o que o empreendedor PODE fazer): Nesse
slide, estão evidenciadas as propostas de empreendedores que auxiliam no
desenvolvimento econômico da sociedade e dele mesmo.
Aula 1/2
Slide 11 - Linha do tempo: Recomenda-se a leitura do slide e que se pergunte aos alunos
se eles conhecem o sistema do escambo. Aguardar próximo slide.
Slide 12 - Imagem sobre escambo: Recomenda-se que o professor pergunte para os
alunos o que está acontecendo na imagem. Após a interação dos alunos, explique que o
sistema de escambo é um sistema de troca de mercadorias e serviços sem fazer uso de
moeda e que, na época, ninguém havia cogitado o termo ''empreendedorismo''.
Exemplo: trocar uma vaca por 30 galinhas.
Slide 13 - Linha do tempo: Recomenda-se que o professor faça a leitura do slide e
comente as mudanças que ocorreram desde a apresentação da primeira parte da linha do
tempo até esse momento.
Slide 14 - Imagens (Manufatura X Revolução Industrial): Fazer a leitura das imagens
com os alunos, explicando que a primeira remete à manufatura (produção de apenas um
tipo de bem) no qual houve o início da utilização da moeda e que a segunda refere-se à
primeira revolução industrial (onde as pessoas foram substituídas pela máquina, produção
de bens aumentou e houve a saída do campo para as cidades).
7
Slide 15 - Linha do tempo: Recomenda-se que o professor evidencie que no século XX
iniciou-se o processo de criação de teorias a respeito do conceito de “empreendedorismo”.
Deve-se apresentar, de forma bem resumida e simples, Schumpeter, economista e
cientista político, que conceituou que empreendedor é, sobretudo, um inovador que
impulsiona o desenvolvimento econômico por meio da reforma ou da revolução do
padrão de produção. Além disso, apontar que a presença da inovação e o uso de novos
recursos é fundamental, haja vista que os empreendedores possuem uma função social de
identificar oportunidades e convertê-las em valores econômicos.
Slide 16 - Imagens sobre o século XX: Recomenda-se que neste slide o professor interaja
com os alunos através das imagens, pedindo a eles que descubram o que cada uma
representa. No caso, a primeira é a de uma costureira usando uma máquina de costura da
Singer, neste momento poderá fazer uma comparação com os teares no slide 13, a segunda
imagem refere-se ao comércio mercantil, são comerciantes e trabalhadores com barris de
vinho, a terceira é na época em que Ford lançou seus primeiros carros, entre 1907 e 1920.
Slide 17 - JOGO Cronologia do Empreendedorismo: Como funciona: O jogo é
composto por um total de dez cartas, sendo que cada uma delas contém um momento
histórico de diferentes partes do mundo, com movimentos globais ou mais restritos sobre
o empreendedorismo. Entretanto, apenas seis dessas dez cartas seguem a cronologia
correta e as demais estão no jogo para fazer os alunos pensarem mais sobre o que está
certo ou errado, buscarem o que aprenderam na aula anterior e pensar em grupo sobre o
tema, ajudando na familiarização das próximas aulas trabalhos em grupo.
Como jogar: Os alunos serão divididos em quatro grupos (quantidade por grupo de
acordo com o número de alunos de cada turma) e cada um desses grupos receberá um
conjunto com essas dez cartas para descobrirem a cronologia correta dos acontecimentos.
Os fatos que não acharem corretos, deverão ser deixados de fora da linha cronológica.
Sugere-se entre 15 e 20 minutos para que possam concluir a atividade. Ao terminarem de
colocar as cartas em ordem, o(os)/a(as) responsáveis pela aula irão anotar ou fotografar a
ordem formada por cada grupo.
Como corrigir: Após o momento anterior, recomenda-se que se ligue os slides da aula
(próximos a serem explicados - A evolução do empreendedor) para correção das linhas
cronológicas dos estudantes. Nos mesmos, encontra-se a cronologia correta dos
8
acontecimentos bem como quais são falsas. Instigue ao máximo a participação dos alunos
para que interajam e aprendam de forma divertida.
A evolução do empreendedor (evolution of an entrepreneur)
Slide 18 - Renascença: Neste slide a abordagem é sobre o empreendedor durante o
renascimento, suas atividades eram embasadas na produção de alimentos, confecções
utilizando no ferro e aço nas forjas, com os ferreiros, num geral, trabalhos ligados à
atividades que fornecessem suprimentos para viver. Nessa época ainda havia resquícios
do escambo, entretanto, com o comércio nos feudos aumentando cada vez mais, fora
necessário a criação de moedas para comercializar os produtos e serviços.
Slide 19 - Expansão colonial (colonial expansion): Época das grandes navegações,
principalmente pelos países europeus, em busca de expansão de comércio e descobertas.
Explicar que nessa época ‘’descobriram’’ o Brasil e que aqui era chamado de colônia, a
qual passou pelo ciclo dos minérios e cana de açúcar no período colonial, sendo o Brasil
colonial embasado na agroexportação principalmente. O Brasil era a ‘’mercearia’’ da
Europa, principalmente de Portugal.
Slide 20 - 1ª Revolução Industrial (industrial revolution): Explicar que, no século
XVIII houve a primeira Revolução Industrial, expor que a mesma causou a saída dos
campos para os centros urbanos, o que causou o crescimento das cidades e outras coisas,
como a alteração as necessidades por produtos e serviços. Nesta época houve o advento
da tecnologia, da máquina/energia a vapor (energia à vapor é a que deu corpo e sustento
para que a primeira revolução industrial ganhasse vida), como também o surgimento dos
primeiros telefones.
Slide 21 - Século XX (20th century): O século XX apresentou grandes avanços no
quesito empreendedorismo, fora neste momento também em que a definição
‘’empreendedor’’ surgiu, por Schumpeter. O referido século fora permeado pelos canais
de comunicação e o advento do mesmo, como a televisão, rádio e jornal. Época em que
se investia consideravelmente na economia como um todo e nas bolsas de valores.
Slide 22 - Era da informação (information age): A era da informação é o século XXI,
o qual está tomado pelas redes sociais, canais de comunicação, empresas que promovem
9
a comunicação e os comércios/negócios online. Compras e vendas são feitas fisicamente
e também online, o mundo muda e a tecnologia tem grande papel nesse quesito.
Slide 23 - Os empreendedores do futuro (futures entrepreneurs): Os passos da
imagem são: 1- Ideia: sempre inovar, ter novas ideias para os setores e situações; 2-
Conceito: a criação de novos conceitos para o mercado, perante suas
demandas/necessidades; 3- Construção: buscar e analisar as situações em que o mercado
e suas necessidades se encontram; 4- Crescimento: ideais, ideais, conceitos e produções
devem sempre buscar crescer e evoluir; 5- Saídas: no futuro, várias demandas irão mudar,
os recursos vão estar reduzidos, dentre outros fatores, nesse cenário o empreendedor do
futuro deve saber agir e sempre buscar ou detectar as saídas que melhores se encaixam
para tais problemas.
Slide 24 - Vídeo Interativo sobre a história do empreendedorismo: Apenas dê play na
tela.
Slide 25 - Saiba mais (Exemplo do peruano): Recomenda-se que o professor conte um
pouco do peruano que se mudou para o Brasil e que veio para Lavras como comerciante
ambulante e através do esquema explicar sua inserção no mercado lavrense.
História (o que conhecemos sobre): Há algum tempo atrás, um homem apelidado de
“peruano” chegou na cidade de Lavras e vendia seus produtos nas ruas, como um
vendedor ambulante, um dos primeiros na cidade. Ao passar dos anos, ele foi vendendo
mais e mais, ao ponto de abrir sua primeira loja física. Hoje, ele possui uma loja ao lado
da Mineira Musical e movimenta o comércio de produtos mais em conta da cidade,
juntamente com outros. Observação: Caso o professor não se sinta apto a explicar
sobre este exemplo, sinta-se livre para propor outro caso modificando slide e apostila
do professor.
Slide 26 - Recapitulando: Recomenda-se recapitular os termos abordados na tempestade
de ideia e estabelecer um link com o conceito de Schumpeter (ideia, revolução, mudança,
inovação). É importante ressaltar que o empreendedorismo sempre esteve presente nos
pormenores da história e sempre estará nela. Seja ele com atuação direta na economia ou
10
sociedade, ele sempre levará e levantará impactos, inovações e crescimento.
Slide 27 – Atividade: Recomenda-se que o professor solicite aos alunos abrirem a
apostila na primeira atividade “Cruzadinha”. Caso não dê tempo, recomenda-se que fique
para o início da próxima aula.
Slide 28 - Encerramento: Agradecer a atenção de todos e reforçar a data do próximo
encontro.
Atividade
De acordo com os conceitos vistos na aula de hoje, resolva a Cruzadinha:
1 O empreendedor identifica OPORTUNIDADES. 2 No século XVIII o empreendedor era visto na figura do COMERCIANTE.
3 A definição mais usada para o empreendedor é que ele é um INOVADOR.
4 O empreendedor ajuda no desenvolvimento ECONÔMICO.
11
5 O empreendedor REVOLUCIONA o padrão de produção.
REFERÊNCIAS
COSTA, A. M.; BARROS, D. F.; MARTINS, P. E. M. Linguagem, relações de poder e
o mundo do trabalho: a construção discursiva do conceito de empreendedorismo. Revista
de Administração Pública, v. 42, n. 5, p. 995-1018, 2008.
CHÉR, R. Empreendedorismo na veia: um aprendizado constante. ed.1. Editora Campus,
2008.
Empreendedorismo. Que Conceito. São Paulo. Disponível em: <
http://queconceito.com.br/empreendedorismo >. Acesso em: 07 ago. 2018.
COTRIM, G. História Global – Brasil e Geral. São Paulo: Saraiva, 2008.
AULA 2 – CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR
Elaboração: Ana Luisa Fonseca Valério; Andressa Aparecida Santana Furtini; Monique
Scalco Soares Siqueira.
Quantidade de aulas: 1
David McClelland, um dos pioneiros no estudo do empreendedorismo, identificou
em umas de suas pesquisas nos anos 1960, perfil e/ou características pessoais dos
indivíduos bem-sucedidos e dez (principais) comportamentos empreendedores, sendo
eles: “busca de informações e de oportunidade; iniciativa; comprometimento; correr
riscos calculados; estabelecimento de metas; exigência de qualidade e eficiência;
independência e autoconfiança; persistência; persuasão; e, planejamento e
monitoramento sistemático” (MCCLELLAND, 1972 apud ZUCCARI;
BELLUZZO,2016 p.63).
No entanto, foi Schumpeter, o autor que revolucionou essa área do perfil
empreendedor, ao colocar o empreendedorismo como o responsável pelo crescimento e
compreensão da economia, associando de forma incisiva o empreendedor ao conceito de
inovação (GOMES, 2011).
E essa presença da inovação no perfil empreendedor é confirmada nos estudos de
Souza e Guimarães (2005) que, após analisarem dezesseis autores de referência na
área de empreendedorismo, verificaram que a inovação é uma característica forte dos
empreendedores, citada por todos os autores. Além disso, mais da metade dos
12
autores também considerou a busca de oportunidades, criatividade e correr
risco calculados como características presentes nos empreendedores.
Corroborando, Zuccari e Belluzzo (20016) afirmam que ser criativo, dinâmico,
visionário, correr riscos calculados, ter iniciativa, ficar motivado mediante aos desafios e
ser um líder participativo são características dos empreendedores. Porém, o empresário
tradicional, geralmente, não possui essas características, sendo mais cauteloso,
conservador e avesso a riscos e sentindo-se em alguns momentos intimidado com novos
desafios.
Essa diferenciação entre empresários e empreendedores também é realizada por
Dornelas (2008 p.17) ao constar que o empreendedor possui “características extras, além
dos atributos do administrador, e alguns atributos pessoais que somados a características
sociológicas e ambientais” possibilitam o surgimento de uma nova ideia, de uma
inovação.
O perfil conceitual do empreendedor também foi estudado por Schmidt
e Bohnenberger (2009) e com base nessa pesquisa os autores elaboraram um conjunto de
características que seriam determinantes para o perfil empreendedor, que pode ser
verificado no quando abaixo (ROCHA; FREITAS, 2014):
13
Dessa forma, observa-se que várias são as características que um empreendedor
pode possuir tais características, mas é importante destacar que não necessariamente a
pessoa e/ou empresário necessita possuir todas elas para ser considerado um
empreendedor.
Souza e Guimarães (2005) apontam que o conceito de empreendedorismo vem
sendo associado às diversas características específicas dos indivíduos empreendedores,
no entanto, essa perspectiva não consegue explicar o caráter plural e multifacetado do
termo. Souza (2005) compartilha dessa ideia ao afirmar que empreendedorismo é um
conceito dinâmico e que o empreendedor surge ou fica em evidência quando novas
situações aparecem, decisões são tomadas e outros caminhos são traçados.
Reforçando esse posicionamento, Schumpeter (1939) aponta que ninguém é
empreendedor o tempo todo e ninguém pode ser apenas um empreendedor. Da mesma
forma, que nada se constrói sozinho é necessário o engajamento de pessoas e processos,
que juntos possam transformar ideias em oportunidades, esse é um dos lemas do
empreendedorismo (DORNELAS,2008).
Passo a passo apresentação slides
Slide 1 – Apresentação da Aula: A apresentação do tema será iniciada com as seguintes
perguntas: vocês sabem quais são as características necessárias para ser empreendedor?
Vocês se consideram empreendedores? O professor deve explicar aos alunos que nessa
aula será apresentado o perfil do empreendedor. Para isso, é necessário que os alunos
saibam identificar as características do perfil do empreendedor e das pessoas bem-
sucedidas neste ramo para que possam refletir e analisar se possuem algumas destas
características.
Slide 2 – Tempestade de ideias: Neste slide, é interessante que o professor leia as
perguntas e instigue os alunos a responderem. Dê um tempo para eles pensarem. Deve-se
perguntar se eles conhecem alguém que teve uma ideia bem-sucedida, se tem alguém na
turma que eles consideravam empreendedor e questioná-los se eles sabem diferenciar um
empreendedor de um empresário.
Slide 3 – Características do perfil empreendedor: Agora o professor deve dizer que é
muito importante ter um perfil empreendedor para alcançar o sucesso, questione os alunos
14
se eles querem obter sucesso em sua vida e se eles são persistentes na busca pelos seus
sonhos. Deve ser enfatizado que a persistência é a capacidade de não desistir. O sucesso
pode vir desta persistência e é muito importante que eles saibam disso.
Slide 4 - Inovar: O professor deve apresentar, com base nos estudos dos autores Souza e
Guimarães (2005), que a inovação é a principal característica apontada de um perfil
empreendedor. Através da inovação os empreendedores criam tendências, descobrem
novos mercados, investe em novas soluções, criam objetos diferenciados, expandem seus
negócios e correm atrás do futuro que desejam.
Slide 5 - Detectar Oportunidades: Neste slide, o professor deve apresentar que, de
acordo com os estudos de Schmidt e Bohnenberger (2009), uma série de características
torna uma pessoa empreendedora, porém algumas são destaques. É necessário dizer que
em qualquer atividade que eles forem realizar no decorrer da vida, terão de desempenhar
com a máxima qualidade e eficiência, no empreendedorismo, quanto mais eles se
empenharem em alcançar estas características expostas nos slides, mais bem feito será o
trabalho realizado por eles. A primeira característica tem concordância de todos os autores
estudados é a *busca de oportunidades. Um empreendedor deve saber observar quais as
necessidades que estão dispostas em seu meio de vivência, e as oportunidades buscam
atender ou resolver os problemas analisados. Precisa-se observar tudo, as pessoas, os
costumes e os hábitos para descobrir possíveis oportunidades. Poderá ser necessário
reagir de formas diferentes dos habituais, sair de sua área de conforto, mas, quanto mais
a pessoa tiver habilidade e conhecimento para traduzir o que não está claramente escrito,
maior poderá ser a chance de alcançar sucesso no que for desenvolver.
Slide 6 - Planejar e monitorar sistematicamente: O professor deve dar um exemplo de
trabalho escolar: em um trabalho escolar, temos que planejar e monitorar
sistematicamente cada etapa para que ele saia com qualidade. Por exemplo, o
planejamento entra como uma importante ferramenta que neste caso irá proporcionar um
sistema de divisão de cada tarefa, saber o prazo de cada uma delas, ajudar a rever cada
um dos planos no intuito de revisar os resultados dentro do trabalho.
Tudo isso fará com que o trabalho seja bem organizado e saia com uma ótima
qualidade, diminuindo o risco de não dar certo. Monitorar sistematicamente os resultados
é como precisar chegar com um trabalho nota máxima na escola, vocês sabem como fazer,
15
mas durante o caminho vocês devem olhar no mapa para saber se estão indo para o lugar
certo e pelas vias corretas. Sem olhar sistematicamente para os resultados do seu trabalho
ou empreendimento, não é possível saber se tudo está ocorrendo como deveria.
Slide 7 - Assumir riscos calculados: Neste slide o professor deve explicar que os gatos
são animais por natureza que correm riscos calculados. Isso é uma grande característica
empreendedora. Ao pular de um lado pro outro o gato sabe que vai cair no lugar certo e
não vai levar um tombo por instinto.
Ao correr riscos calculados podemos ter o discernimento entre a imprudência e a
irresponsabilidade, assim estaremos preparados para enfrentar qualquer desafio, com
maior conhecimento antes de tomar qualquer decisão ou até mesmo pôr o plano de ação
em prática.
Slide 8 - Ser sociável: O professor deve despertar nos alunos a curiosidade de saber o
porquê é importante ser sociável perguntando a eles o que acham. Após ouvi-los, deve-
se explicar que uma rede de contatos faz toda a diferença quando precisamos de visões
diferentes para tomar decisões, toda ajuda torna uns aos outros parceiros e influência no
crescimento pessoal e profissional.
Ser sociável e ter amigos também ajuda na busca de informações, seja dentro do
projeto ou no mundo dos negócios. As informações serão de extrema importância em
todos os aspectos na vida de cada um deles e não será diferente no papel do futuro
empreendedor.
Slide 9 - Liderar: O professor deve explicar a importância de uma liderança efetiva. De
acordo com o Sebrae, o líder empreendedor desperta no grupo um ideal coletivo e ajuda-
o a unir forças para os objetivos comuns que se pretende alcançar.
Slide 10 - Persistir: Deve-se dizer aos alunos que é necessário que cada um deles possua
persistência. Ela é importante pois o sucesso não vem da noite para o dia, é necessário se
esforçar para alcançar o objetivo pretendido. Conte o exemplo de Thomas Edison, que
quando inventou a lâmpada elétrica, fez uma afirmação extraordinária: “Eu inventei a
lâmpada 1948 vezes, mas só precisei de 1 para fazê-la funcionar”. Isso demonstra que
persistência é hábito e não talento.
16
Slide 11 - Ser auto eficaz: O professor deve explicar a importância da Auto eficácia: A
auto eficácia é a crença do indivíduo na sua capacidade de concretizar uma determinada
tarefa ou lidar com uma situação específica. Deve-se falar que com ela os alunos podem
chegar onde quiserem, vai depender da força de vontade de cada um, sejam independentes
e sempre tenham a autoconfiança que irão conseguir, saibam ouvir críticas construtivas e
apreciem os elogios, pois tudo depende de cada um de vocês.
Slide 12- Afinal, é necessário possuir TODAS essas características do perfil
empreendedor?: Aqui o professor deve dizer aos alunos que - de acordo com Souza e
Guimarães (2005) - o conceito de empreendedorismo vem sendo associado às diversas
características específicas dos indivíduos empreendedores, no entanto, essa perspectiva
não consegue explicar o caráter plural e multifacetado do termo. O empreendedorismo é
um conceito dinâmico e o empreendedor surge ou fica em evidência quando novas
situações aparecem, decisões são tomadas e outros caminhos são traçados. Ademais, deve
reforçar que da mesma forma, que nada se constrói sozinho é necessário o engajamento
de pessoas e processos, que juntos possam transformar ideias em oportunidades, esse é
um dos lemas do empreendedorismo (DORNELAS,2008).
Slide 13 - Recapitulando: Aqui o professor deve recapitular com os alunos quais são as
características do empreendedor que foram apresentadas, como elas ajudam o
empreendedor a se desenvolver e retomar que não é necessário possuir todas elas para se
tornar um empreendedor de sucesso.
Slide 14 - Dinâmica: O professor deve solicitar que os alunos se reúnam em grupos de
no máximo 5 alunos para que assim, possam brincar de jogo da memória, o qual tem
como tema ‘’características do empreendedor’’.
Slide 15– Atividade: Recomenda-se que o professor solicite aos alunos que abram na
apostila a atividade correspondente à aula 2 para que assim, possam fazem em conjunto.
Slide 16 – Agradecimentos: Agradecer a atenção de todos e reforçar a data do próximo
encontro.
17
Atividade
O objetivo desta auto avaliação é promover a reflexão sobre a prática de
comportamentos empreendedores em seu dia a dia. Não há resposta certa ou errada, o que
importa é que você responda de forma sincera, para ser mais efetivo o desempenho da
atividade.
Auto avaliação das características do comportamento empreendedor
1º: Para preencher a autoavaliação, reflita e escolha o número que melhor descreve a sua
prática no dia a dia, de acordo com a seguinte divisão:
Critérios
1 Nunca pratico este comportamento
2 Raramente pratico este comportamento
3 Algumas vezes pratico este comportamento
4 A maioria das vezes pratico este comportamento
5 Sempre pratico este comportamento
2º: Dê sua nota para cada característica e, ao final de cada uma delas, faça o somatório de
pontuação.
NOTA
Faço as tarefas e as atividades antes do solicitado.
Desenvolvo novas práticas e projetos, além dos que me são solicitados.
Aproveito oportunidades para iniciar novos projetos, atividades e
amizades.
BUSCA POR OPORTUNIDADES E INICIATIVA SOMA=
Quando me deparo com problemas, busco encontrar soluções para eles.
Busco por novas estratégias para solucionar meus problemas.
Esforço-me para atender e/ou superar as expectativas das pessoas que me
pedem tarefas e atividades diversas.
PERSISTÊNCIA
SOMA=
Assumo responsabilidades e faço o possível para concluir as tarefas e as
atividades.
Colaboro com meus colegas para entregar tarefas e atividades.
Dou o meu melhor para cumprir com as minhas responsabilidades.
COMPROMETIMENTO
SOMA=
Encontro maneiras rápidas, baratas e efetivas para realizar minhas
obrigações.
18
Asseguro que minhas tarefas e atividades sejam terminadas a tempo e que
atenda ao combinado.
EXIGÊNCIA DE QUALIDADE E EFICIÊNCIA
SOMA=
Penso antes de agir.
Analiso informações, tomo decisões para reduzir riscos e acompanho os
resultados.
Coloco-me em situações que implicam desafios ou riscos moderados.
CORRER RISCOS CALCULADOS SOMA=
Estabeleço metas e objetivos.
Sei o que quero e aonde quero chegar.
Estabeleço objetivos de curto prazo que consigo contar (número de livros
lidos, quantidades de horas estudadas etc.)
ESTABELECIMENTO DE METAS SOMA=
Busco informações para realizar minhas tarefas e atividades.
Pesquiso como realizar determinada atividade. (passo a passo, modelo,
exemplo).
Procuro meus professores, colegas e familiares quando preciso esclarecer
dúvidas e, também, quando preciso de ajuda nas minhas tarefas e
atividades.
BUSCA DE INFORMAÇÃO SOMA=
Organizo minhas tarefas e atividades de acordo com os prazos
estabelecidos.
Reviso meus planos, analisando prós e contras.
Mantenho registro dos meus gastos para ter controle sobre a minha entrada
e saída de dinheiro.
PLANEJAMENTO E MONITORAMENTO SISTEMÁTICOS
SOMA=
Convenço com facilidade meus colegas.
Utilizo minha rede de contatos como estratégia para atingir meus objetivos.
Costumo ter um bom relacionamento com as pessoas ao meu redor.
PERSUASÃO E REDE DE CONTATOS SOMA=
Tenho opinião formada sobre as regras e normas estabelecidas por outras
pessoas ao meu redor.
Mantenho meu ponto de vista mesmo diante dificuldades.
Acredito na minha capacidade para realizar uma tarefa ou atividade.
INDEPENDÊNCIA E AUTOCONFIANÇA SOMA=
19
3ª Etapa - Agora, compare as somas com os valores estabelecidos na tabela abaixo,
circule o intervalo do resultado obtido e analise se você está no caminho para se tornar
um grande empreendedor! Avalie os resultados, os pontos positivos e os que podem ser
melhorados no seu dia a dia para que você desenvolva cada vez mais o seu potencial
empreendedor!
Características do
comportamento
empreendedor
Pode melhorar Bom Excelente
BUSCA POR
OPORTUNIDADE E
INICIATIVA
Abaixo de 6 Entre 6 e 10 Acima de 10
PERSISTÊNCIA Abaixo de 6
Entre 6 e 10 Acima de 10
COMPROMETIMENTO Abaixo de 6
Entre 6 e 10 Acima de 10
EXIGÊNCIA DE
QUALIDADE E
EFICIÊNCIA
Abaixo de 6 Entre 6 e 10 Acima de 10
CORRER RISCOS
CALCULADOS
Abaixo de 6 Entre 6 e 10 Acima de 10
ESTABELECIMENTO
DE METAS
Abaixo de 6 Entre 6 e 10 Acima de 10
BUSCA DE
INFORMAÇÃO
Abaixo de 6
Entre 6 e 10 Acima de 10
PLANEJAMENTO E
MONITORAMENTO
SISTEMÁTICOS
Abaixo de 6 Entre 6 e 10 Acima de 10
PERSUASÃO E REDE
DE CONTATOS
Abaixo de 6 Entre 6 e 10 Acima de 10
INDEPENDÊNCIA E
AUTOCONFIANÇA
Abaixo de 6 Entre 6 e 10 Acima de 10
REFERÊNCIAS
DE SOUZA, E. C. L.; DE AQUINO GUIMARÃES, T. (Ed.). Empreendedorismo além
do plano de negócio. Atlas, 2005.
GOMES, A. F. O empreendedorismo como uma alavanca para o desenvolvimento local.
REA-Revista Eletrônica de Administração, v. 4, n. 2, 2011.
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo. Elsevier Brasil, 2008.
ROCHA, E. L. C.; FREITAS, A. A. F. Avaliação do ensino de empreendedorismo entre
estudantes universitários por meio do perfil empreendedor. RAC-Revista de
Administração Contemporânea, v. 18, n. 4, 2014.
SCHUMPETER, J. A. et al. Business cycles. New York: McGraw-Hill, 1939.
20
ZUCCARI, P.; BELLUZZO, R. C. B. A competência em informação e o perfil
empreendedor no âmbito das organizações. Perspectivas em Gestão & Conhecimento, v.
6, n. 1, p. 61-71, 2016.
AULA 3 – OPORTUNIDADE X NECESSIDADE
Elaboração: Aline Rafaela Nascimento; Gabrielly Fernandes Ribeiro; Ana Luisa Fonseca
Valério; Sara Aparecida Marques Silva
Quantidade de aulas: 1
De acordo com Dornelas (2008), o empreendedorismo é o envolvimento de
pessoas e processos que, em conjunto, levam à transformação de ideias em oportunidades.
A perfeita implementação destas oportunidades leva à criação de negócios de sucesso.
Assim, podemos fazer algumas considerações: em primeiro lugar, o empreendedorismo
envolve a criação de algo novo, sendo ele de valor ou não, quando é de caráter público
ou social; em segundo, requer a devoção, o comprometimento de tempo e o esforço
necessário que dê certo; e em terceiro, que riscos calculados sejam assumidos e decisões
críticas tomadas, é preciso ousadia e ânimo apesar de possíveis falhas e erros.
Ainda de acordo com o autor acima citado, empreender é saber identificar as
oportunidades e mobilizar os recursos necessários para o sucesso do empreendimento. E
o empreendedorismo está relacionado com a busca de resultados e produção de bens e
valores voltados para o mercado, onde há a oportunidade de crescimento e destaque, a
busca por novas ideias e inovações incrementais além de impulsionar a economia e o
desenvolvimento.
O empreendedor enxerga uma oportunidade de fazer o que melhor atende os
quereres, no caso, poderia ser algo privado ou social, de forma ampla. Como também
buscar melhores resultados e se lançar na ideia, mobilizando os recursos necessários com
vigor e calculando seus riscos. Pessoas empreendedoras se dedicam ao desenvolvimento
de negócios, serviços ou produtos promovendo-os de uma forma geral, para a geração de
empregos, inovação e melhorias.
Vasconcellos, Silva e Francisco dos Reis (2014) afirmam que os empreendedores
podem ser classificados em categorias diferentes de acordo com os motivos que o levaram
a empreender: empreendedores por oportunidade e empreendedores por necessidade. O
empreendedor por necessidade decide seguir esse caminho por não ter outra opção de
21
trabalho, por não enxergar saídas para conseguir renda ou quando necessita muito de algo
em pouco tempo. Já o empreendedor por oportunidade segue esse caminho por
conseguir ver nele uma oportunidade de crescimento, por achar aquele empreendimento
viável de execução.
Segundo Dornellas (2008), a diferenciação do empreendedor por necessidade e
oportunidade se dá pela situação do mesmo no mercado e o que tal submete a pessoa a
fazer. O quê, no caso do empreendedorismo por necessidade, exprime bem essa ação sob
a pessoa, pois a mesma arrisca em aventurar-se e abrir um negócio próprio, na maioria
das vezes sem nenhum planejamento. E, em muitos casos, as empresas que abrem por
necessidade tendem a fechar suas portas mais rapidamente por falta de planejamento.
Como também, é de suma importância ressaltar que, nem todas as empresas
abertas por ''necessidade'' de seu empreendedor fecham, assim como nem todas que foram
abertas por oportunidades darão certo, pois, apenas, aquele proprietário que se atualiza
frequentemente e busca conhecimento na área terá maiores chances de que seu negócio
dure e atenda as demandas do público alvo. Por fim, é de suma importância o
comprometimento com o que foi criado e, com isso, é necessário que, não somente quem
esteja a frente, como também todos os envolvidos estejam comprometidos com o negócio,
serviço ou produto em questão.
Passo a Passo dos slides
Slide 1- Empreendedorismo: Oportunidade X Necessidade: O professor deve começar
a apresentação do tema cumprimentando os alunos e fazendo uma ligação entre o conceito
de empreendedorismo das aulas anteriores e o tema atual. O professor deve explicar aos
alunos que nessa aula será apresentado o que é empreender por oportunidade e o que é
empreender por necessidade. Para isso, é necessário que os alunos saibam identificar as
características que levaram as pessoas a empreenderem e a situação de onde saíram.
Slide 2 - Tempestade de ideias:
● Na primeira questão “o que é ter uma oportunidade?”, o professor deve instigar
os alunos a refletirem e a darem suas opiniões e exemplos e, após isso, deve
sintetizar que ter uma oportunidade é quando há chances favoráveis para realizar
algum feito.
22
● Na segunda questão “o que é ter uma necessidade?”, o professor deve também
instigar os alunos a refletirem e a darem suas opiniões e exemplos e, depois, deve
sintetizar que ter uma necessidade é quando não é possível seguir por outros
caminhos sendo, portanto, preciso seguir inevitavelmente determinada ação para
solucionar seus problemas.
● Na última questão “como o empreendedorismo se relaciona com esses
conceitos?”, o professor deve antecipar aos alunos que no empreendedorismo
existem duas formas de se empreender, sendo elas, empreendedorismo por
oportunidade e empreendedorismo por necessidade e que, logo mais,
estudaremos as características de cada uma delas.
Slide 3- O empreendedor age de acordo com: necessidades x oportunidades: O
professor deve interagir com os alunos mostrando os memes expostos no slide de forma
a tornar a aula mais descontraída e deve citar o exemplo de como é bom ter uma
oportunidade para deitar.
Slide 4 - Classificação dos motivos que levam a empreender: Recomenda-se que o
professor diga que há duas vertentes norteadoras da motivação que leva uma pessoa a
investir em um projeto, serviço ou produto. Deve-se ler o slide após a explicação.
Slide 5 - Curiosidade sobre as relações de empreendedorismo por oportunidade e
por necessidade: O professor deve dizer que foi feito uma pesquisa em 2010 pela Global
Entrepreneurship Monitor (GEM) que comprovou que nos países com maior
desenvolvimento econômico, a razão entre oportunidade e necessidade é superior à dos
demais. Na Islândia, por exemplo, para cada empreendedor por necessidade há outros
11,2 por oportunidade. Já países com menor desenvolvimento econômico apresentam
razões menores entre os empreendedores por oportunidade e necessidade. No Brasil, os
empreendedores por oportunidade são maioria, mesmo sendo um país em
desenvolvimento. Em 2010, para cada empreendedor por necessidade brasileiro havia
outros 2,1 que empreenderam por oportunidade. Esse valor é semelhante à média dos
países que participaram da pesquisa, que foi de 2,2. Nos Estados Unidos, essa razão está
um pouco acima da brasileira, de 2,4.
23
Deve-se expor que independente da motivação que leva uma pessoa a investir em um
projeto, empreender pode gerar bons resultados para os seus negócios e transformar seus
empreendimentos em oportunidade de novos ganhos!
Slide 6 - Empreendedores por necessidade: Recomenda-se que o professor explique
que os empreendedores por necessidade são aqueles que decidem seguir esse caminho
por não terem outra opção de trabalho, por não enxergarem outra saída e etc. que se
relacionam com o contexto. Na maioria das vezes não fazem um planejamento prévio
(talvez por desconhecimento dos benefícios de um planejamento bem estruturado);
correm maior risco de fracassar (por não ter muita experiência ou conhecimento de
negócios) e muitas vezes são motivados pelo desemprego ou pela impossibilidade de
trabalhar fora de casa (não ter ninguém para ficar com os filhos, por exemplo).
Slide 7 - Empreendedores por oportunidade: Recomenda-se que o professor explique
que os empreendedores por oportunidade são aqueles que seguem esse caminho por
enxergar nele uma oportunidade de crescimento, por achar que aquele empreendimento
lhe trará, por exemplo, lucro e benefício. Costumam fazer um planejamento prévio e
calcular os riscos para reduzir as chances de fracasso; geralmente são pessoas que
possuem capital próprio e sócios (e conhecimento na área de negócios) e são criativos e
estão sempre em busca de ideias e inovações para abrir novos empreendimentos.
Slide 8 e 9 - Exemplo de empreendedor por oportunidade:
Crepaldi livraria e papelaria
O casal Neli e Antônio assim que se casaram foram para lavras, pois desejavam abrir o
próprio negócio. Tudo começou depois de organizarem a feira do livro da cidade, foi
quando descobriram a verdadeira vocação que é atender clientes em papelaria. Segundo
Antônio, quando chegou em Lavras, em 1970, ele e sua esposa enxergaram a
possibilidade de abrirem uma papelaria trazendo os materiais de Belo horizonte e São
Paulo, para que pudessem revender e dessa forma a papelaria foi se desenvolvendo.
Antônio diz que nunca gostou de ser uma pessoa acomodada e sempre sentiu o desejo de
ser proprietário, então quando chegou em Lavras e enxergou essa oportunidade “entrou
de cabeça”. Atualmente a loja é intitulada como Crepaldi e está em uma área de 300
metros quadrados com mais de 20 mil itens contendo entre eles os segmentos de papelaria,
livraria, artesanato e presentes.
24
Slide 10- Exemplos de empreendedor por necessidade:
História da Gaby (uma ex-integrante do projeto.)
Deve-se relatar a história de Gaby (ex-integrante do projeto). Seu
empreendimento é a confecção de ovos de Páscoa para vender e tudo começou no ano de
2017, quando ela se viu na necessidade de comprar alguns itens de uso pessoal e não
havia fonte de renda para adquiri-los. Foi diante dessa situação, que surgiu a ideia de
vender ovos de páscoa. Como foi a primeira vez que realizou a venda e a produção dos
ovos, ela necessitou da ajuda de seu pai, para colocar preços e afins. Segundo seu relato
a experiência foi gratificante e lucrativa e dessa forma repetiu o feito no ano de 2018, pela
necessidade do dinheiro e pelo sucesso do ano anterior. Porém, em relação a experiência
adquirida com o ano que se passara houve uma série de mudanças, como por exemplo na
divulgação e na quantidade de materiais comprados, pois ela pode perceber o que
comprar, quanto usar e para quem vender. No ano de 2019 ela repetiu todo o processo,
pelos retornos significativos que os anos anteriores tiveram e pela tentativa de conquistar
novos clientes. Diante o exposto, é possível observar que o empreendimento de Gaby se
iniciou pois ela necessitava do dinheiro, portanto o retorno foi um sucesso e seu
empreendimento por necessidade tornou-se por oportunidade.
Vídeos interativos: Nesse momento, o professor deverá abrir os vídeos sobre os
exemplos de empreendedorismo por necessidade e por oportunidade, aqui no município
de Lavras.
Vídeo do Alexandre: Deve-se passar o vídeo aos alunos onde o Alexandre Costa conta
um pouco sobre sua vida empreendedora.
Link do vídeo para saber mais: <https://www.youtube.com/watch?v=RaxT24avU7k
Slide 12 - Recapitulando: Por fim, o professor e os alunos devem recapitular os
principais conceitos trabalhados na aula e tirarem dúvidas que ocasionalmente ocorram.
Slide 13- Atividade
25
Slide 14- Agradecimentos: O professor deve agradecer a presença dos alunos e
confirmar a data do próximo encontro.
Atividade
Atividade 1) De acordo com o que foi apresentado na aula de hoje, analise as situações e
as classifique de acordo com:
1. Empreendedorismo por Oportunidade
2. Empreendedorismo por Necessidade
( ) Uma pessoa desempregada decide criar uma pequena empresa para ajudar no
sustento da família.
( ) Um homem de negócios, inspirado por um evento sobre empreendedorismo, vê uma
chance de inovar em sua empresa e cria um novo serviço.
( ) Duas amigas que amam culinária decidem virar sócias na criação de uma loja de
bolos e salgados para festas, pois a cozinha que elas usavam informalmente ficou pequena
para a quantidade de encomendas que estão recebendo.
( ) Com dois filhos pequenos em casa, Anna decide se demitir do restaurante onde
trabalha e começa a fazer docinhos por encomenda em sua casa, assim, ainda terá uma
renda e poderá cuidar melhor de seus filhos.
Obs: Uma alternativa de realizar essa atividade seria por meio de um pequeno teatro.
Como executar:
● Em um primeiro momento deve-se dividir a sala em 4 grupos ● Em segundo momento deve-se sortear as quatro situações entre os grupos ● Em terceiro momento deve-se orientar que os grupos façam uma encenação das
situações em que ficaram encarregados, para que os outros grupos possam
identificar se o caso é de oportunidade ou necessidade.
Atividade 2) Suponha que você esteja trabalhando há muito tempo em uma empresa e, de
repente, é despedido por questões financeiras da instituição. Agora, você precisa sustentar
sua família e não pode ficar desempregado. Ao mesmo tempo, você aprendeu muito
dentro daquela empresa e pode usar todo o conhecimento adquirido a seu favor para
elaborar um negócio próprio. O que você pode fazer? Resolva a situação em trios e
apresente aos colegas.
REFERÊNCIAS:
DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo. Elsevier Brasil, 2008.
VASCONCELLOS VALE, Gláucia Maria; SILVA CORRÊA, Victor; FRANCISCO
DOS REIS, Renato. Motivações para o empreendedorismo: necessidade versus
oportunidade?. RAC-Revista de Administração Contemporânea, v. 18, n. 3, 2014.
26
AULA 4 – CIDADANIA E PARTICIPAÇÃO SOCIAL
Elaboração: Monique Scalco Soares Siqueira; Alaís Oliveira Pila.
Quantidade de aulas: 2
A primeira pergunta é: qual a relação da cidadania e participação social com o
empreendedorismo? Há a necessidade de começar a explicar aos alunos que uma das
maneiras de exercer a cidadania se configura por meio da participação social, isto implica
em sair da zona de conforto e desempenhar os deveres e direitos cabíveis a cada cidadão.
Por meio da participação, buscam-se mudanças e melhorias na sociedade. No
empreendedorismo é a mesma coisa, a pessoa empreendedora está sempre em busca de
oportunidades e de propor ideias e ações inovadoras.
O Brasil foi formado em meio a uma tradição autoritária e excludente, sendo que
a participação social foi reprimida pelo Império e logo depois pelo Estado por um longo
período de tempo. No entanto, mesmo diante desse cenário não democrático, a
participação social sempre existiu, desde que existem conjuntos de pessoas excluídas
que se manifestam, requeiram e aclamaram por assistência mediante suas causas.
Observa-se que todas as mobilizações dos cidadãos por meio de movimentos sociais são
mecanismos de participação social, definidos de acordo com o contexto histórico da época
bem como pelo grau de abertura ao diálogo e negociações com o governo (CARVALHO,
1998).
Como exemplos de participação social nas diferentes fases históricas do país, cita-
se a resistência dos índios e negros que se exterioriza mediante a Confederação dos
Tamoios e Quilombos, respectivamente; as manifestações dos camponeses, como
Canudos; lutas abolicionistas, dentre tantas outras (CARVALHO, 1998).
Não obstante, entre 1964 e 1985, o Brasil experimentou o regime autoritário
durante a Ditadura Militar, no qual a participação social foi sucumbida pelo próprio
regime ao ponto de quase ser inexistente. Contudo, diversas experiências participativas
foram observadas fora dos ambientes oficiais (CICONELLO, 2008).
Assim, diante deste contexto surgem os “novos movimentos sociais”,
caracterizados por não estabelecerem qualquer tipo de relação, seja de subordinação,
proteção ou cooptação, com o Estado, partidos políticos ou outras organizações,
ensejando numa “cultura participativa e autônoma”. A partir disso, são acrescentadas
novas temáticas na agenda pública e são reconhecidos novos direitos (CARVALHO,
1998, p. 3).
27
Observa-se que as décadas de 1970 e 1980 foram caracterizadas pelos
movimentos democráticos e políticas que culminaram na promulgação da Constituição
de 1988, conhecida como “Constituição Cidadã”. Foi a partir dessa Constituição que foi
consolidado no Brasil o Estado Democrático de Direito e foram estabelecidos diversos
princípios e diretrizes de participação sobre a elaboração, execução e controle das
políticas públicas (CICONELLO, 2008).
A Constituição Federal de 1988 concilia princípios da democracia representativa
e da democracia participativa expressas no exercício da cidadania e reconhece a
participação social enquanto elemento fundamental para sistematização de políticas
públicas. Observa-se a valorização da participação social, que passa a ser entendida
enquanto aspecto complementar à atuação do Estado (SILVA; JACCOUD; BEGHIN,
2005).
O que é democracia?
Bobbio (1986, p.12) define democracia como “um conjunto de regras de
procedimento para a formação das decisões coletivas, no qual está prevista e facilitada a
ampla participação dos interessados.” Trata-se de um regime político no qual o poder está
concentrado nos cidadãos, o qual pode ser exercido indiretamente, por meio de
representantes eleitos (democracia representativa) ou diretamente, mediante instrumentos
de participação democrática (democracia participativa). Assim, quando o cidadão vai até
às urnas eletrônicas para votar em seu candidato de preferência, está escolhendo aqueles
que irão tomar decisões em nome dele é exercido seu poder de forma indireta.
O que é cidadania?
A cidadania foi instaurada a partir dos processos de lutas que culminaram na
Independência dos Estados Unidos da América do Norte e na Revolução Francesa, esses
dois eventos romperam o princípio de legitimidade que vigia até então, baseado nos
deveres dos súditos e passaram a estruturá-lo a partir dos direitos do cidadão. Logo, desse
momento em diante todos os tipos de luta foram travados para que se ampliasse o conceito
e a pratica de cidadania e o mundo ocidental o estendesse às mulheres, crianças, minorias
nacionais, étnicas, sexuais e etárias.
Segundo o site da Justiça, Trabalho e Direitos Humanos, cidadania é a prática dos
direitos e deveres de um (a) indivíduo em um Estado. Os direitos e deveres de um cidadão
28
devem andar sempre junto, uma vez que o direito de um cidadão implica necessariamente
numa obrigação de outro cidadão. Conjunto de direitos, meios, recursos e práticas que dá
à pessoa a possibilidade de participar ativamente da vida e do governo de seu povo.
● O que é ser cidadão?
Ser cidadão é ter direito à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade perante a
lei, ou seja, é a expressão dos direitos civis, por meio da participação de decisões
sociais, diretos eleitorais e políticos, os direitos civis e políticos não asseguram a
democracia sem os direitos sociais. Os direitos sociais são aqueles que garantem
a participação do indivíduo na riqueza coletiva, dentre eles; o direito à educação,
ao trabalho justo, à saúde, a uma velhice tranquila.
● Como exercemos a cidadania?
Cidadania é a expressão concreta da democracia, o exercício da cidadania consiste
em deter direitos civis, políticos e sociais, estes direitos expressam a igualdade
dos indivíduos perante a lei, pertencendo a uma sociedade organizada. O cidadão
pode exercer um conjunto de direitos e liberdades políticas, socioeconômicas de
seu país, estando sujeito a deveres que lhe são impostos. Sendo assim, o cidadão
participa de maneira consciente e responsável na sociedade, zelando para que seus
direitos não sejam violados.
O que são Políticas Públicas?
Segundo Leonardo Secchi (2016), para compreender o que são Políticas Públicas
basta associar o que é “Problema Público e Política Pública”. O problema público se
configura como alguma carência e/ou excesso existente na sociedade, por exemplo,
excesso de carros congestionados na cabeceira de uma ponte; excesso mosquitos Aedes
aegypti; carência de crédito no mercado.
A partir disto, faz-se um paralelo entre políticas públicas e ciência médica
entende-se o problema público como uma doença de um organismo social, podendo ser
na área do meio ambiente, economia, gestão pública, saúde, educação dentre outras
quaisquer área de intervenção. Diante disso, compreende, Políticas Públicas como sendo
um tratamento a esta doença, ou seja, é uma tentativa de intervenção para reduzir
determinado problema público. Logo, quando há excesso de carros na cabeceira de uma
29
ponte existem diversas maneira de intervir a este problema, seja construindo uma ponte
nova ou túnel; criando impostos para que as pessoas diminuam o uso de transporte
individual e migrem para o transporte coletivo. Sendo assim, a política pública é uma
diretriz voltada para a resolução de um problema público.
Visto isso, essa emblemática pode-se analisar quais as formas para operacionalizar
uma política pública, ou seja, quais instrumentos de política pública estão disponíveis
para fazer intervenção por meio de ferramentas. Diante disto, faz-se necessário salientar
que política pública não é um monopólio de ator governamental, pois, as seguintes esferas
praticam esse ato de maneira conjunta, sendo respectivamente, governo sociedade
juntamente com o mercado. Os instrumentos de políticas públicas são formas de
direcionar essa diretriz, em um primeiro momento remete-se a criação de uma lei, visto
que as leis é apenas umas das maneiras de, novamente quando se realiza um paralelo com
a ciência médica quando se está doente existem outras formas de combatê-la, para além
dos remédios.
Exemplos de instrumentos de políticas públicas:
✔ Campanhas, sendo um meio de induzir o comportamento da cidadania para
amenizar alguma escassez ou algum excesso;
✔ Premiações, em que, as melhores práticas são premiadas em determinado setor ou
para determinada pessoa;
✔ Obras, nas quais são realizadas para amenizar algum problema de infraestrutura
de portos, rodovias, ferrovias, escolas, creches e etc;
✔ Criação de multas, taxas e impostos, para que as pessoas diminuam determinado
comportamento, como; desmatamento, direção em alta velocidade, dirigir
alcoolizado.
O que é participação social?
A participação social se refere às iniciativas de inserção da sociedade na gestão de
políticas públicas com o intuito de “atender um anseio da própria população por
integrar processos de tomadas de decisão levando diretamente ao governo suas
demandas” (SIMOES; SIMOES, 2015, p. 2). A partir disso, a sociedade pode levar
diretamente ao Estado suas demandas, sendo as políticas públicas delineadas de modo a
melhor atender aos interesses da coletividade. Busca-se, por meio da participação direta,
dar “voz” à sociedade para realizar propostas, questionamentos e levar ao Estado suas
reais necessidades.
30
Quais são os canais de participação?
A Constituição Federal prevê a participação direta dos seus cidadãos mediante
distintos instrumentos e canais democráticos. Dentre os canais de participação social,
destacam-se: portal da transparência, audiência pública, ouvidoria, plebiscito, referendo,
iniciativa popular de lei, conselhos gestores e orçamento participativo.
● Portal da transparência
O Portal da Transparência é uma iniciativa da administração pública cujo
objetivo é ampliar a transparência da gestão pública, possibilitando ao cidadão
acompanhar a forma como o dinheiro público tem sido empregado e contribuir na
fiscalização. O Portal da Transparência é encontrado em nível municipal, estadual e
federal. No município de Lavras, por exemplo, o portal da transparência possibilita
ao cidadão o acesso a diversas informações de interesse público.
● Audiência pública
A audiência pública também é um instrumento de participação e controle
da sociedade. Trata-se de uma reunião pública que visa a discussão de questões de
interesse público, sendo a sociedade convidada a participar e se manifestar a respeito
da temática proposta (SOARES, 2002). Através da audiência pública, abre-se a
oportunidade para o diálogo entre população e Estado, em que a sociedade pode expor
sua opinião. No dia 18 de junho de 2018, por exemplo, foi realizado audiência pública
no Auditório da Escola Municipal Padre Dehon, para a elaboração da Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO) do município de Lavras para o exercício de 2019. Toda a
comunidade lavrense foi convidada a participar do evento e apresentar sugestões.
● Ouvidoria
A ouvidoria possibilita aos cidadãos relatar às instituições públicas denúncias,
solicitações, sugestões e elogios relacionados aos serviços ofertados. No site da
prefeitura de Lavras, por exemplo, tem a ouvidoria online onde o usuário pode enviar
a sua solicitação.
● Plebiscito e Referendo
31
O plebiscito e referendo são consultas feitas à sociedade para que possam
deliberar sobre tema de forte relevância. O Plebiscito se refere à consulta formulada
à sociedade antes da criação de lei ou ato administrativo. Já o referendo se refere à
consulta formulada à sociedade depois da criação de lei ou ato administrativo. Nos
slides 18 e 19 há exemplos de plebiscito e referendo ocorridos no Brasil.
● Iniciativa popular de lei
A população pode apresentar projeto de lei à nível municipal, estadual ou
federal, desde que observados os requisitos legais. Como exemplo, cita-se a Lei
Complementar 135/2010, Lei da Ficha Limpa, que torna inelegíveis (não podem
participar das eleições nos 08 anos seguintes) para cargos eletivos pessoas que no
passado tenham cometido algum crime de natureza eleitoral ou alguma outra infração
relacionada ao seu mandato.
● Conselhos gestores
São setores consultivos e representativos da sociedade. Cita-se como
exemplo o Conselho Municipal de Lavras que garante a participação da sociedade no
estabelecimento de estratégias para as atividades de saúde no município.
● Orçamento participativo
Consiste em possibilitar à sociedade apreciar e deliberar sobre orçamentos
públicos, mediante a participação dos cidadãos. O município de Belo Horizonte, por
exemplo, implementou o orçamento participativo digital,
Passo a passo apresentação slides
Correção atividade Aula 3: O primeiro passo da aula é discutir e corrigir a atividade da
aula anterior. A partir dessa discussão, é possível estabelecer um link desta aula com o
tema da aula anterior (oportunidade x necessidade). As atividades das respectivas aulas
devem ser realizadas no mesmo dia, pois a correção a posteriori trás morosidade aos
processos de aprendizagem.
Aula 4/1
32
Slide 1 – Apresentação do tema: O professor deve apresentar aos alunos o tema a aula
que é “Cidadania e Participação Social” e estabelecer um link dessa aula com o tema da
aula anterior (oportunidade x necessidade). Por exemplo, podemos realizar inovações a
partir do exercício da cidadania e por meio da participação social, quando participamos
ativamente da criação e/ou implementação de algum programa, por oportunidade e/ou
necessidade, que irá beneficiar o local em que vivemos, seja este programa de nível,
municipal, estadual ou federal.
Slide 2 – Tempestade de Ideias: O professor deve iniciar a aula com os três seguintes
questionamentos: “O que é democracia?”, “O que é cidadania?” e “O que são políticas
públicas?”. Este será o primeiro contato dos alunos com as temáticas relacionadas a esta
aula, o intuito é fazer com que os alunos permaneçam atentos a explicação enquanto
refletem internamente sobre esses assuntos que serão abordados e explicados no decorrer
desta aula.
Slide 3- O que é democracia? O professor deve explicar que democracia trata-se de um
regime político no qual o poder está concentrado nos cidadãos, o qual pode ser exercido
diretamente ou indiretamente, sendo pelo modo indireto por meio de representantes
eleitos (democracia representativa) ou diretamente, mediante instrumentos de
participação democrática (democracia participativa). Assim, quando o cidadão vai até às
urnas eletrônicas para votar em seu candidato de preferência, está escolhendo aqueles que
irão tomar decisões em nome dele é exercido seu poder de forma indireta.
Slide 4 – Constituição: O professor deve explicar que foi a partir dessa Constituição que
foi consolidado no Brasil o Estado Democrático de Direito e foram estabelecidos diversos
princípios e diretrizes de participação sobre a elaboração, execução e controle das
políticas públicas reconcilia princípios da democracia representativa e da democracia
participativa. O professor deve explicar aos alunos o que é democracia representativa e
democracia participativa a partir das figuras do slide.
Slide 5 – De que forma podemos exercer a democracia?: O professor deverá perguntar
aos alunos: de que forma podemos exercer a democracia?. O professor deverá conceder
um tempo para que os alunos possam se manifestar. Na sequência, deve-se perguntar aos
alunos: nessa sala tem algum representante?. A escolha do representante foi realizada de
33
que maneira?. Então, a votação é uma forma de exercer a democracia. Feito isso, o
professor deverá citar exemplos práticos de como exercer a cidadania. Pode-se mencionar
o direito de voto, a liberdade de expressão e outros exemplos.
Slide 6 – O que é cidadania?: O professor deverá explicar que cidadania vai muito além
dos direitos básicos, como por exemplo, votar. A cidadania é uma construção social
coletiva e constante, sendo assim, só há cidadania quando há participação dos cidadãos,
para isso é necessário superar o comodismo e o vício social de esperar apenas iniciativas
dos políticos. Diante disto, faz-se necessário participar da tomada de decisões sociais, de
modo a buscar soluções para os problemas sociais de maneira justa para si e os demais
cidadãos, pois a luta constante e organizada pode mudar a realidade social.
Slide 7 – Direitos e Deveres: O professor deverá explanar aos alunos que os direitos e
deveres do cidadão são relacionados ao conceito de cidadania e que ser um cidadão
consciente e exercer a cidadania, consistem em, conhecer quais são os seus direitos e
deveres para participar ativamente das decisões políticas e sociais que têm consequências
na vida de todos. É preciso conhecer os direitos que são garantidos para poder fiscalizar
o cumprimento deles e cobrar do Estado que eles sejam prioridade nos governos. Ao
mesmo tempo é preciso saber quais são os seus deveres para contribuir com
desenvolvimento do país e com o bem comum.
Direitos do Cidadão
Os direitos garantidos são muitos e estão definidos na Constituição, na Declaração
Universal dos Direitos do Homem e em outras leis. Os direitos podem ser classificados
em civis, sociais e políticos:
✔ Direitos civis são os que têm o objetivo de garantir a liberdade individual
e a igualdade entre as pessoas;
✔ Direitos sociais são os direitos que garantem e protegem a qualidade de
vida e dignidade do cidadão. Estão previstos no art. 6º da Constituição
Federal;
✔ Direitos políticos são os que se referem à participação nas decisões
políticas do país.
34
Deveres do cidadão
Além de pode poder cobrar o Estado o cumprimento dos direitos, é preciso ser um
cidadão que cumpre com os seus deveres.
Slide 8 – De que forma podemos exercer cidadania?: O professor deverá explicar que
exercemos a cidadania quando usufruímos dos direitos e cumprimos os deveres
estabelecidos em lei. Dentre os deveres de um cidadão o professor deve destacar a
importância da participação social e da participação na escolha das políticas públicas de
um país, corroborando para criação/implantação de melhorias sociais, participando
ativamente na tomadas de decisões nas esferas municipais, estaduais e federais.
Exemplos de Políticas Públicas:
● Federal: Bolsa Família.
O Programa Bolsa Família (PBF) é um programa de transferência de renda do
Governo Federal, sob condicionalidades, instituído no Governo Lula pela Medida
Provisória 132, de 20 de outubro de 2003, convertida em lei em 09 de janeiro de
2004, pela Lei Federal n. 10.836.
● Estadual: Sistema Único de Saúde-SUS.
Com o advento do SUS, toda a população brasileira passou a ter direito à
saúde universal e gratuita, financiada com recursos provenientes dos orçamentos
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, conforme rege
o artigo 195 da Constituição.
● Municipal: O Restaurante Popular, Irmã Benigna, da cidade de Lavras/MG.
Os restaurantes populares são unidades de Alimentação e Nutrição geridas pelos
poderes públicos municipais, que tem como princípio fundamental a produção e
distribuição de refeições saudáveis, a preços acessíveis. O Restaurante Popular
"Irmã Benigna" foi sugerido pelo vereador Marcos Possato ao então prefeito
Carlos Alberto Pereira, que acatou a ideia do parlamentar e o inaugurou. A
denominação de "Irmã Benigna" foi também ideia do vereador, que deu entrada a
um projeto de lei que foi aprovado por todos os vereadores da época. Segundo a
reportagem do Jornal “O Lavrense” (2010), o público usuário dos restaurantes é
formado, principalmente, por trabalhadores formais e informais de baixa renda,
35
desempregados, estudantes aposentados, moradores de rua e famílias em situação
de risco de insegurança alimentar e nutricional.
Slide 9 – O que são Políticas Públicas?: O professor deve explicar aos alunos que
políticas públicas são um conjunto de ações que podem ser desenvolvidas pelo Estado
e/ou população a fim de, proporcionar melhorias, bem estar e igualdade social. Essas
melhorias podem ser remetidas a qualquer área que esteja com excesso ou carência, seja
na área da educação, saúde, alimentação e etc.
Slide 10– Políticas Públicas X Ciências Médicas: Para aproximar o conhecimento à
realidade do aluno o professor deve fazer uma analogia entre políticas públicas, esta
analogia será feita de seguinte maneira: O professor deve fazer um paralelo entre políticas
públicas e ciência médica, sendo que, entende-se o problema público como uma doença
de um organismo social, podendo ser na área do meio ambiente, economia, gestão
pública, saúde, educação dentre outras quaisquer área de intervenção. Diante disto,
compreende, Políticas Públicas como sendo um tratamento a esta doença, ou seja, é uma
tentativa de intervenção para reduzir determinado problema público.
Slide 11– Recapitulando: Por fim, o professor deverá recapitular os aspectos principais
abordados na aula, perguntando aos alunos:
● O que é democracia?
● O que é cidadania?
● O que são políticas públicas?
Slide 12 – Atividades (QUIZ): Para realizar esta atividade o professor deverá formar
grupos com até 05 alunos, sendo necessário que um aluno de cada grupo tenha um celular
e traga o aplicativo Kahoot baixado e instalado previamente. Para iniciar o Quiz o
professor deverá acessar o link a seguir: <https://create.kahoot.it/share/aula-4-cidadania-
aula-1/8cc2a7a3-915b-4acc-92a7-f91d88c154c1> O professor deverá projetar o jogo em
uma tela grande, pois os alunos não terão acesso às perguntas e respostas no celular, a
seguir ele deverá clicar em Play> Classic, assim o aplicativo irá disponibilizar um PIN
que servirá de acesso para os grupos. Cada grupo deve criar um nome para entrar no jogo,
após todos os grupos estarem logados o professor deverá clicar em start e o jogo será de
fato iniciado, a cada resposta à pontuação e classificação dos grupos será projetada na
36
tela. O grupo vencedor será aquele que responder corretamente às 07 questões em menos
tempo, sendo que há um prazo tempo máximo de 02 minutos por questão.
01
02
03
37
04
05
06
38
Gabarito:
01-
02- 03- 04- 05- 06- 07-
Aula 4/2
Slide 13- Apresentação da aula: Neste momento, o professor deve apresentar o tema da
aula e dar ênfase à continuidade dos assuntos entre Cidadania e Participação Social.
Slide 14 – Tempestade de Ideias: Na primeira questão “o que é participação?”, o
professor deve instigar os alunos a refletirem e, após isso, deve sintetizar por meio de
exemplos (um meio de participar é participando na aula, dando opiniões, realizando as
atividades). Na segunda questão “o que é participação social?”, o professor deve instigar
os alunos a refletirem e, depois, deve sintetizar por meio de exemplos (um meio de
participação social são as associações de bairros, nas quais os moradores se reúnem para
discutir um problema vigente na comunidade). Na terceira questão “quais os canais de
participação?”, o professor deve antecipar aos alunos que estudaremos sobre os canais de
participação como, por exemplo, audiência pública, orçamento participativo, ouvidoria e
etc., e que estudaremos as características ao decorrer da aula.
Slide 15– A história da participação social no Brasil: O professor deverá discorrer
sobre a história da participação social no Brasil. Deve-se explicar que embora o Brasil
tenha se formado em meio a uma tradição autoritária e excludente, a participação social
sempre existiu, desde que existem conjuntos de pessoas excluídas que se manifestam por
algo que acreditem, por assistência e direitos, por exemplo. Na sequência, deve-se citar e
07
39
explicar brevemente os seguintes exemplos de participação social nas diferentes fases
históricas do país: Confederação dos Tamoios, Quilombos, guerra Canudos e lutas
abolicionistas.
*Confederação dos Tamoios: é a denominação dada à revolta liderada pela nação
indígena Tupinambá, que ocupava o litoral do Brasil entre Bertioga e Cabo Frio,
envolvendo, também, tribos situadas ao longo do Vale do Paraíba, contra os
colonizadores portugueses, entre 1554 e 1567. <https://www.infoescola.com/historia-do-
brasil/confederacao-dos-tamoios/>
*Quilombos: eram comunidades formadas por escravos fugidos das fazendas.
Esses lugares se transformaram em centros de resistências dos escravos negros que
escapavam do trabalho forçado no Brasil. Exemplo: Quilombo de Palmares.
<https://www.todamateria.com.br/quilombos/>
*Guerra de Canudos: (1896-1897) Uma comunidade isolada no sertão baiano foi
completamente destruída pela força do Exército brasileiro enviado pelo então Presidente
Prudente de Morais. <https://www.infoescola.com/historia/guerra-de-canudos/>
*Lutas abolicionistas: Abolicionismo pode ser definido como um movimento político e
social, como um conjunto de ideias e ações que defendia e lutava pelo fim da escravidão.
No ano de 1788, em Paris, foi criada a Sociedade dos Amigos dos Negros, grupo presidido
pelo filósofo, matemático e cientista político francês Condorcet. A Declaração dos
Direitos do Homem e do Cidadão, proclamada em 1789, fez com que a ideia do
abolicionismo ganhasse ainda mais relevância e levando o pensamento abolicionista às
terras colonizadas pelos franceses naquela época. No continente americano, este
movimento deu-se por meio de leis de emancipação em países como a Argentina,
Colômbia e México. <https://www.estudopratico.com.br/abolicionismo-como-ocorreu-
no-brasil-conquistas-e-principais-representantes/>
Slide 16 – Canais de participação: O professor deverá explicar aos alunos os canais de
participação são uma forma de exercer a democracia cidadã. Podem-se dar exemplos
práticos de democracia, como o orçamento participativo e as audiências públicas. E falar
que a democracia se exerce, principalmente, pela participação social e que há canais que
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possibilitam tal participação. Deve-se perguntar aos alunos se conhecem algum canal de
participação e se já participaram. O professor deve conceder um tempo para os alunos
responderem.
Slide 17 a 24 - Explicar o que são e como funcionam os seguintes canais de
participação: (todas as explicações estão presentes na parte teórica do manual do
professor, cada exemplo concreto no slide contém links que dão acesso a mais
informações. Com isto, o professor deverá acessar, os links e sites que contenham
tais pontos).
● Portal da transparência- é um site de acesso livre, no qual o cidadão pode
encontrar informações sobre como o dinheiro público é utilizado, além de se
informar sobre assuntos relacionados à gestão pública do País/Estado/Município.
<http://www.portaltransparencia.gov.br/>
● Audiências Públicas- É uma reunião pública que visa a discussão de questões de
interesse público, sendo a sociedade convidada a participar e a se manifestar a
respeito da temática proposta.
● Ouvidoria- A ouvidoria possibilita aos cidadãos relatar às instituições públicas
denúncias, solicitações, sugestões e elogios relacionados aos serviços ofertados.
● Plebiscito e Referendo- Consulta feita à população antes e depois de uma lei ou
ato administrativo instaurado pelo governo.
● Iniciativa Popular de Lei- A população pode apresentar projeto de lei à nível
municipal, estadual ou federal, desde que observados os requisitos legais.
● Conselhos Gestores- São setores consultivos e representativos da sociedade.
● Orçamento Participativo- Consiste em possibilitar à sociedade apreciar e
deliberar sobre orçamentos públicos, mediante a participação dos cidadãos.
● Obs: A explicação de cada tópico está no referencial teórico.
Slide 25 – Recapitulando: Por fim, o professor deverá recapitular os aspectos principais
abordados na aula, perguntando aos alunos:
● O que é participação social e quando surgiu?
● Quais os canais de participação?
● Por que é importante participar?
41
Slide 26/27 – Dinâmica: Primeiramente, a sala deverá ser dividida em grupos de até 5
pessoas. Na sequência, cada grupo receberá um problema social a ser solucionado por
eles. Esta dinâmica tem por objetivo trabalhar a criatividade, a argumentação e o contorno
de objeções dos estudantes. Serão apresentados os seguintes problemas:
● Como convencer os moradores do seu bairro a capinar lotes abandonados?
● Como promover a participação social da população de seu município?
● Como resolver o problema dos buracos em seu bairro?
O grupo deverá realizar um Plano de Ação, que consiste em priorizar as iniciativas mais
importantes para cumprir determinados objetivos e metas. A partir disso, o grupo deverá
responder às seguintes perguntas:
O quê? Quem? Quando? Como? Quanto?
Por fim, o grupo deverá apresentar seu plano de ação para a sala, discorrendo sobre
as dificuldades encontradas, os pontos positivos e negativos bem como sugestões.
REFERÊNCIAS:
CICONELLO, Alexandre. A participação social como processo de consolidação da
democracia no Brasil. In: From pover: how active citizens and effective states can change
the world. OxfamInternational. OxfamInternational, jun. 2008.
CARVALHO, Maria do Carmo. Participação social no Brasil hoje. Polis papers, v. 2, n.
1998, p. 1-30, 1998.
DA SILVA, Frederico Barbosa; JACCOUD, Luciana; BEGHIN, Nathalie. Políticas
sociais no Brasil: participação social, conselhos e parcerias. Questão social e políticas
sociais no Brasil contemporâneo. Brasília: IPEA, 2005.
BOBBIO, N. O futuro da democracia: uma defesa das regras do jogo. Rio de Janeiro: Paz
e Terra, 1986.
SIMOES, Gabriel Lima; SIMOES, Janaina Machado. Reflexões sobre o conceito de
participação social no contexto brasileiro. VII Jornada Internacional de Políticas Públicas.
São Luiz, ago. 2015.
SOARES, Evanna. Audiência pública no processo administrativo. Revista de direito
administrativo, v. 229, p. 259-284, 2002.
SECRETARIA DA JUSTIÇA, TRABALHO E DIREITOS HUMANOS. O que é ser
cidadão?.Disponívelem:<http://www.dedihc.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?
conteudo=8>. Acesso em: 02 de Jan. 2020.
SECCHI, Leonardo. Análise de Políticas Públicas: Diagnóstico de Problemas,
Recomendação de Soluções. São Paulo: Cengage Learning, 2016.
42
O LAVRENSE, 2010. O Restaurante Popular, Irmã Benigna, da cidade de Lavras/MG.
Disponível em:<https://www.olavrense.com.br/2010/07/lavras-restaurante-popular-
sera.html>. Acesso em: <29. Dez. 2019>.
AULA 5 – EMPREENDEDORISMO SOCIAL
Elaboração: Gabrielly Fernandes Ribeiro; Stephan Araújo Costa.
Quantidade de aulas: 1
Sabe-se que o empreendedorismo está dentro das tendências atuais e, nesse
cenário o empreendedorismo social apareceu como uma derivação dele, principalmente
depois da década de 90 com as discussões sobre os problemas sociais. Segundo Oliveira
(2004), o empreendedorismo social é como uma ação emergente com a capacidade de
gerar emancipação social e desenvolvimento humano e tem como principal característica
a socialização de ideias e de ações, gerando uma nova forma de consciência e de postura
no enfrentamento de questões sociais. É válido considerar que o mesmo pode estar no
meio dos negócios no ramo econômico ou , mais comumente, associado à questão de
responsabilidade social diretamente e sem focar no retorno financeiro, apenas no retorno
social da ação.
Por mais que quando pensamos no termo empreendedorismo tal possa soar
voltado apenas para o segmento particular, entretanto o mesmo poderá estar ligado
diretamente com a responsabilidade social quando os envolvidos quiserem agir de forma
a diminuir as mazelas sociais. Por sua vez, ele cria um estímulo a não apenas ao
empreendedor para investir seu negócio a este novo setor, os quais podem ser lucrativos
ou não, pois terá seus produtos e serviços ligados a ações que visam solucionar problemas
sociais mas também poderá despertar em pessoas comuns (as quais não são
empreendedoras, como dito acima mas que buscam a melhora do meio social.
Analisando as iniciativas no Brasil percebe-se que essa iniciativa já está bastante
consolidada, agindo em diferentes setores e problemas. Há diversos programas e
iniciativas já em execução com o intuito de ajudar a transformar a realidade de diversos
brasileiros. Tais iniciativas despertaram o interesse de organizações que vem
incentivando novos empreendimentos, incubadoras de ideias e empresas privadas a
adotarem o empreendedorismo social em seu plano de negócio, servindo como uma das
fontes de abastecimento monetário e demais possíveis recursos para a execução do
43
projeto. Um exemplo é a organização Fraternidade Sem Fronteiras, responsável pela
criação e fornecimento de estruturas diversas para milhares de crianças e suas famílias
nas regiões pobres do Brasil e África, ajudando-as a terem acesso a educação, por meio
da construção de escolas, moradia, alimentação, vestimenta, cultura e demais pontos,
visando nenhum lucro e sobrevivendo de doações.
Nesta perspectiva, alguns passos podem ser seguidos para a busca de novos
cenários para o planeta e, a seguir, serão apresentadas oito características para se tornar
um empreendedor social:
● Identifique o problema em que o projeto irá atuar, dialogue com pessoas ao redor
e veja como seria o impacto da ação na vida delas, solucionar este problema será
o objetivo.
● Compreenda seu problema a fundo e conheça a demanda das pessoas e busque
informações sobre os pontos cruciais para realizar a ação.
● Tenha um projeto bem elaborado e definido, a estrutura dele será de grande
importância em cada fase da execução. Para atrair investidores é preciso detalhar
muito bem o problema para que se possa compreender bem a situação e suas
futuras ações para solucionar o problema.
● Faça um belo trabalho em equipe. É necessário delegar funções a cada um para
administrar o projeto da melhor maneira, assim será possível acompanhar cada
fase e analisar a evolução e o alcance do objetivo.
● Faça um planejamento e busque obter o maior número de recursos para o projeto,
seja financeiro, material ou humano, pois eles serão os pilares que irão sustentar
seu projeto até o fim.
● Seja sempre transparente durante toda a execução, mantenha sempre informado
todos os envolvidos (sociedade, equipe técnica, investidores etc). Busque em cada
etapa mensurar se as ações estão sendo eficientes e se as demandas estão sendo
atendidas.
● Obtenha parceiros e ajude a construir uma rede cooperativa social, assim quanto
mais pessoas envolvidas na causa, mais serão as chances de mudança no mundo.
● Procure sempre obter feedbacks de todas as ações, eles serão a orientação para
saber se realmente o objetivo está próximo de ser alcançado.
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Todos se concentram em mudar dois aspectos de um sistema existente para criar
modelos financeiros sustentáveis capazes de permanentemente deslocar o equilíbrio
social e econômico em direção aos seus beneficiários-alvo (Martin, L. Roger).
Passo a passo apresentação slides
Slide 1 – Apresentação do tema: O professor deve recapitular o assunto tratado na aula
passada sobre Participação Social, na qual busca-se mudanças e melhorias na sociedade,
para fazer o link com a temática de Empreendedorismo Social, pois da mesma forma esse
conceito está associado à busca pela resolução de problemas que envolvam a sociedade e
pela melhoria da qualidade de vida de todos. Deve abordar sumariamente o assunto para
dar uma visão inicial do tema.
Slide 2 – Tempestade de ideia: Neste slide, iremos abordar os alunos sobre o
conhecimento deles na questão do empreendedorismo social, a existência desta iniciativa
em nosso país e o que é necessário para se tornar um empreendedor social de sucesso.
Recomenda-se que se faça a leitura de cada pergunta e de acordo com as respostas, ouvir
a opinião de cada um e começar a construção do conhecimento desse tema. Procurar
aproximar a temática a vida dos alunos da forma mais efetiva possível, deixando-os
confortáveis em perguntar e participar.
Slide 3 - Qual a diferença entre empreendedor privado e empreendedor social?: Para
introduzir os próximos slides, recomenda-se que as perguntas presentes nesse slide sejam
respondidas exclusivamente pelos alunos pois os próximos slides irão responder às
mesmas.
Slide 4 e 5 - Características do Empreendedorismo Privado: Nestes slides, o professor
deve retomar as principais características do Empreendedorismo Privado, conceito esse
que os alunos já estão familiarizados. Retomar que esse tipo de empreendedorismo, a
partir de ideias inovadoras e de oportunidades, visa o desenvolvimento econômico, a
busca por lucro, a oportunidade de ascensão dentro do mercado, tende a criar empregos
etc.
Obs: A retomada desse conceito faz-se necessária para que se possa introduzir o conceito
45
de Empreendedorismo Social a partir da diferenciação dos propósitos entre essas duas
modalidades.
Slide 6 e 7 - Características do Empreendedorismo Social: Nestes slides, o professor
deve explicar para os alunos o que é Empreendedorismo Social e quais as suas principais
características. Enfatizar que esse tipo de empreendedorismo visa o bem-estar social, a
resolução de problemas que afetam a comunidade, a melhoria da qualidade de vida da
população e que pode gerar lucro ou não, mas que esse último não é o foco desse tipo de
empreendedorismo.
OBS:. ao final desse slide perguntar aos alunos se eles conseguem imaginar, dentre os
lugares que frequentam, a necessidade de um empreendedorismo social.
Slide 8 – Negócios Sociais, você já viu?: Recomenda-se que o professor explique que
um “negócio social’’ é a junção da atividade de organizações e/ou pessoas juntamente
com a empatia pela questão, da própria responsabilidade social, a fim de atuar em prol da
sociedade.
Slide 9– Brasil e mundo afora (Fraternidade Sem Fronteiras): Primeiramente,
pergunte quem conhece o projeto, logo após falar aos alunos que se trata de uma iniciativa
de um jovem brasileiro o qual, através da empatia social e suas ideias, criou o programa.
Explicar para os alunos que o Fraternidade sem Fronteiras é uma organização humanitária
a qual atua em alguns dos lugares mais pobres do planeta, com esperança e profundo
desejo de ajudar a acabar com a miséria, ajudando com programas educacionais,
vestimenta, moradia, alimentação e saúde, com a ajuda mensal de terceiro e que não visa
lucro algum.
OBS:. terminar esse slide perguntando se onde eles moram tem algum tipo de
empreendedorismo social.
Slide 10– E em Lavras, existe?:
1) PRÉ-UNI UFLA: Explicar aos alunos que é um curso para quem quer prestar ao
vestibular, ou seja, fazer o ENEM. O mesmo é ofertado para toda a comunidade,
oferecendo aulas gratuitas ministradas por voluntários, sendo eles professores e alunos da
instituição. Promovendo a educação e incentivando o ingresso para a educação superior
e/ou técnica.
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2) PROJETO MARIARTE - ENACTUS/UFLA: Explicar que o projeto Mariarte é
desenvolvido pelo grupo Enactus, da UFLA e ajuda mulheres a reconhecerem sua força
e a trabalharem a partir do artesanato. O mesmo acontece de forma colaborativa com o
Cras (centro de referência da assistência social). Abaixo tem um trecho da reportagem do
trabalho do grupo para que você, na condição de professor, explique melhor aos alunos
da forma que se sentir mais confortável.
‘’Fazer do artesanato um instrumento de transformação social para mulheres tem
sido objetivo do projeto de extensão Mariarte, desenvolvido pelo time Enactus
UFLA. O trabalho do grupo de universitários com base no empreendedorismo social
deu início a uma rede colaborativa de mulheres que se reúne semanalmente no
Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) do bairro Cohab, em Lavras,
para aprender técnicas de bordado e produzir panos de prato para revenda.
De acordo com a coordenadora de gestão de pessoas da Enactus UFLA, a estudante
de Direito Catharine Valle, o Mariarte foi idealizado por estudantes que
participavam do primeiro processo seletivo do grupo na Universidade. “Esses alunos
viram que existia no CRAS da Cohab um grupo de mulheres que se encontravam
para oficinas de artesanato, e perceberam ali um grande potencial de
desenvolvimento. O projeto foi apresentado de forma hipotética durante o primeiro
processo seletivo da Enactus UFLA, em 2015, e foi ganhando forma com a
colaboração de toda a equipe, entrando em atividade em novembro de 2016”,
explica.
Hoje, cerca de 15 mulheres estão ligadas ao projeto e fazem do bordado uma
possibilidade de renda extra, por meio da venda em feiras de artesanato, além de
uma prática terapêutica que auxilia no combate a transtornos emocionais e
cognitivos. “Trabalhamos com elas constantemente o aspecto emocional. Quando
iniciamos, muitas tinham dificuldade para interagir. Fizemos diversas atividades
para aproximação e buscando promover o empoderamento do grupo, como eventos
para cuidado da saúde e beleza. Hoje, é nítida a diferença. Temos uma relação de
confiança, e elas se sentem confortáveis para conversar com a gente”, conta a
estudante de Administração Pública Ana Laura Bagne, coordenadora do jurídico-
financeiro do Enactus UFLA.’’
Disponível em: <https://www.lavras24horas.com.br/portal/projeto-de-extensao-da-
ufla-destaca-empreendedorismo-social/> Acesso em 04 de fevereiro de 2020.
47
Slide 11 – Então, qual é o diferencial do empreendedor social?: Explicar primeiro que
diferencial é aquilo que se destaca, em comparação com os outros, o que o faz diferente.
Logo após esse raciocínio pergunte aos alunos qual é o diferencial do empreendedor
social. Para concluir o pensamento dos alunos e dessa etapa, utilizar um trecho sobre o
Empreendedorismo Social segundo Gregory Dees (2003), de maneira que clareie para os
alunos a definição do empreendedor social na sociedade.
Slide 12 – Apanhadão sobre Empreendedorismo Social: É importante que o professor
enfatize que o empreendedorismo social não está apenas vinculado ao lucro. Então, neste
slide, retomar com os alunos que os objetivos e as soluções dos projetos terão caráter
social, colocando como meta a melhoria da qualidade de vida da sociedade e não o capital
monetário em si.
Slide 13 – Todos nós podemos empreender socialmente: Para este slide, recomenda-
se que o professor instigue os alunos a fazerem os projetos do final do curso nesse
caminho! Faça perguntas como: “vocês estão preparados para mudar o mundo ao seu
redor?”, “vocês têm vontade de montar um empreendimento social?”, “vamos encarar
esse desafio?!” etc. A partir disso, o professor deve falar que existem algumas dicas para
começar um empreendimento social e que todas elas carregam uma informação
importante para que no fim os objetivos sejam alcançados com sucesso. É importante
perguntar previamente para os alunos se eles têm alguma ideia do que podem ser essas
dicas, a fim de incentivar a participação na aula.
OBS: as dicas estão explicadas no referencial teórico.
Slide 14 e 15 – 8 Dicas para ser um Empreendedor Social: O professor deve retomar
a dinâmica da aula 4, na qual cada grupo de alunos montou um plano de ação para resolver
problemas de seus bairros (como exemplo, a existência de buracos na rua) e explicar as
oito dicas fazendo associação com esses planos. Isso deve ser feito para tornar mais
tangível para os alunos o foco de ação de cada dica e como ela é aplicada na realidade e,
também, para garantir a participação dos alunos na aula.
O professor deve explicar as oito dicas sendo elas: identificar o problema social;
identificar o público atingido (ex: moradores do bairro, todos brasileiros etc); elaborar
com eficiência um projeto de solução; montar uma equipe de suporte; buscar recursos
48
(humanos, políticos, materiais etc); apresentar o projeto para a comunidade; divulgar o
projeto via meios de comunicação, redes sociais, “boca a boca”; por fim, acompanhar e
valorizar os retornos da comunidade.
Observação: as dicas estão explicadas no referencial teórico.
Slide 16- Recapitulando: Recapitulação do que aprendemos na aula de hoje, passando
pelos principais pontos e ouvindo a opinião e o que cada um aprendeu neste dia. Portanto,
gera-se uma roda de discussão, é interessante que o professor faça as perguntas dos
quadros e instigue que os alunos para que as respondam.
Slide 17 – Dinâmica- Historia : Para iniciar a dinâmica, peça aos alunos que abram a
atividade correspondente à aula em questão para acompanharem a história e como
funcionará a atividade em grupo. Recomenda-se que se siga o passo a passo abaixo.
Passo 1: Leitura da história e enfatização dos problemas apresentados na mesma.
Passo 2: Agora, explique aos alunos que eles terão que se juntar em grupo para escrever
um fim para essa história e que o mesmo deverá conter uma solução para os dois ou
apenas um problema da história em questão. Tal solução deverá ser um projeto
(empreendedorismo social) plausível de aplicação e que resolveria a situação da
comunidade da história.
Passo 3: Deixe que os grupos trabalham entre 10 e 15 minutos e após todos terem
terminado pergunte os que estão à vontade para contar o que fez.
RESUMO PASSO A PASSO: 1) Leitura da história; 2) Pegar os dois ou apenas um dos
problemas; 3) Pensar em um projeto de empreendedorismo social para solucionar o
problema; 4) Escrever o final da história usando o projeto idealizado.
HISTÓRIA-O bairro de Mangópolis: Em um bairro mais afastado da cidade de
Mangópolis, Roberto e Francine são colegas de classe e moram em tal bairro, todos os
dias eles e seus colegas andam grandes distâncias até chegarem na escola onde estudam,
pois o bairro não possui um centro educacional e nem muitos horários disponíveis das
linhas de transporte. Essa dificuldade de chegar até os outros pontos da cidade também
prejudica as pessoas que possuem trabalho em outros lugares, acesso a saúde, lazer e
cultura.
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O bairro também está passando por dificuldades com a pavimentação, pois muitas
das ruas não possuem asfalto ou que tem não está em boas condições, por esse motivo
quando as chuvas chegam as ruas ficam com muita lama, atrapalhando as pessoas que
estão passando por lá e sujando por todo canto. Os moradores precisam de ajuda e….
Slide 17 - Agradecimentos: Agradecer pela aula do dia e deixar claro o dia do próximo
encontro.
REFERÊNCIAS
BAGGENSTOSS, Salli; DONADONE, Júlio
César. Empreendedorismo Social: Reflexões acerca do papel das Organizações e do
Estado. Gestão e Sociedade, Belo Horizonte, volume 7-número 16, 2013.
ONOZATO, Erika; TEIXEIRA, Rivanda Meira. Empreendedorismo Social e
a criação de organizações sociais: o estudo de caso do Instituto História Viva.
Rev. Ciênc. Admin., Fortaleza, v.17 ,n.2, p.543-574, maio-ago 2011.
AULA 6 – EMPREENDEDORISMO PÚBLICO, EMPREENDEDORISMO
PRIVADO E INTRAEMPREENDEDORISMO
Elaboração: Alaís Oliveira Pila, Ana Luisa Fonseca Valério e Gabrielly Fernandes.
Quantidade de aulas: 2
Quando pensamos em empreender no setor público, é necessário que se tenha
claro as diferenças entre este setor e o privado. No primeiro, o Estado é o centro, organiza,
dirige e limita as atividades que são incumbidas à ele, já no setor privado temos um
conjunto de iniciativas econômicas que somente depende do(s) proprietário(s).
Assim, no setor privado, o foco está na obtenção do resultado financeiro, na busca
pela remuneração do que foi investido e na manutenção da empresa. No setor público,
procura-se muito, além disso, resguardar as decisões para o bem de todos, agir nas falhas
de mercado através de suas funções, legitimar ações que contribuam para a sobrevivência
da organização, cumprimento de prazos legais e outras ações que não dependem
exclusivamente de ganho financeiro.
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Ao contrário das visões negativas comumente observadas quanto se toca no
assunto de serviços públicos, os aparatos que permitem com que o Estado ofereça todos
eles são indispensáveis e mais complexos do que na iniciativa privada. Devido ao
tamanho dos mecanismos do Estado moderno se faz necessário uma estrutura racional
para controlar, direcionar, reduzir desperdícios, otimizar os recursos operacionais e
humanos.
É importante salientar a diferença entre administrar um bem público e um bem
privado. O administrador privado pode fazer tudo que a lei não proíbe já o administrador
público só pode fazer aquilo que a lei determina. Como podemos ver pela tabela e pelos
estudos sobre intraempreendedorismo, o gestor deve procurar realizar planos com
efetividade e inovação dentro dos limites estabelecidos pelo regimento das organizações.
Para compreender essa tabela melhor, é necessário que se entenda sobre o que é o
intraempreendedorismo.
O intraempreendedorismo é a atitude empreendedora dentro de uma organização
com limites já estabelecidos, “Inter e Intra”, são prefixos com significados diferentes.
Inter quer dizer “entre” alguma coisa e intra é “dentro”. No caso da palavra
intraempreendedorismo, a inovação é posta em prática “dentro” da organização.
Porém, as organizações podem funcionar dentro de aparatos burocráticos e ainda
sim serem inovadoras. Um intraempreendedor busca por novas perspectivas no meio em
que está inserido mesmo dependendo de um sistema metodológico.
Atualmente no mundo globalizado precisamos de intraempreendedores para
inserir a inovação. Diante disto, deve-se, estimular os alunos a pensarem em exemplos
próximos a eles de pessoas que são, por exemplo, funcionários de alguma prefeitura e
pensaram em ideias que hoje contribuem para toda a população.
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Passo a passo apresentação slides
Aula 6/1
Slide 1 – Apresentação da aula: O professor deve se apresentar e perguntar aos alunos
o que eles esperam da aula, de maneira que haja interação entre eles. Importante chamar
a atenção dos alunos que os conceitos desta aula serão fundamentais para a próxima
dinâmica, o choice game, então, eles devem prestar atenção.
Slide 2 – Tempestade de Ideias: O professor deve perguntar aos alunos se eles sabem
“o que é público?” e “o que é privado?” e se eles conseguem diferenciar os dois ambientes
e, também, se eles conhecem exemplos em seu cotidiano.
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Slide 3 e 4 - Para lembrar - Retomada dos conceitos de Empreendedorismo e de
Inovação: Antes de iniciar a explicação o professor deve relembrar aos alunos o foco do
curso, o empreendedorismo. E que o empreendedorismo é aplicável também em âmbito
público, principalmente, pois ele pode melhorar todos os processos já existentes. Explicar
que para um processo antigo mudar ou uma nova ideia seja aplicada é necessário que haja
inovação. E para efetivar a inovação é que se empreende.
Continuando o exemplo anterior, parece difícil tomar uma decisão que afete todo
um setor ou um hospital inteiro, mas pode ser que a mudança culmine em um processo
muito positivo para a organização capaz de melhor seu funcionamento. Após a
explicação, pergunte se os alunos acham que existem diferenças entre empreender no
setor privado e no setor público.
Slide 5– Definindo o que é Público: Neste slide há um questionamento frequente quando
se pensa naquilo que é público. Sem aprofundar muito no assunto o professor deverá
explicar que tudo que é público é aquele de uso comum e posse de todos. Nestes locais
desenvolvem-se atividades coletivas, como o convívio em sociedade urbana. Quem deve
manter os espaços públicos é o município, o Estado ou a União.
Slide 6- Exemplos e explicação do que é público: O professor deve explicar que em
ambientes públicos, há o direito de ir e vir há o direito de circular, de preservar e de obter
lazer. Como por exemplo, na foto temos a Universidade Federal de Lavras-UFLA que é
um local público, porém com restrições de acesso. Na outra foto temos a Praça Augusto
Silva, todos têm direito de usá-la e de preservá-la. Outros exemplos são as escolas,
museus, praias, parques ecológicos etc. Nesse momento é interessante que o professor
pergunte aos alunos se eles conseguem pensar em regras aplicáveis em âmbito público.
Pergunte a eles se eles se imaginam trabalhando em uma organização pública e qual seria
a dificuldade de implementar uma mudança, por exemplo: se vocês fossem professores
em uma Escola pública e achassem que a as turmas as quais eles estivessem lecionando
os alunos eram desinteressados em aprender o conteúdo; não realizavam as atividades
não participavam das aulas. Quais ações eles teriam diante deste problema?
Slide 7- Empreendendo no setor público: O professor deve dizer aos alunos que no
Brasil, o serviço público caracteriza-se por ser muito rígido, muito hierárquico, com
muitos ministérios independentes e mecanismos de coordenação centrais limitados pela
burocracia e formalização de procedimentos. No entanto a inovação é um processo
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dinâmico e que evolui também ao longo do tempo, podendo se encaixar nas formalizações
para a melhoria da gestão e da prestação de serviços.
Para exemplificar o empreendimento no setor público, inicia-se o exemplo da
“Inovação na Merenda Escolar”. Suponha uma situação na qual os próprios alunos
poderiam ter a chance de escolher uma vez na semana qual será o cardápio da merenda
escolar, por meio de uma “caixinha de sugestões”. Como alunos de uma escola pública,
eles têm menor autonomia, maior quantidade de entraves burocráticos, suas ideias têm
grande risco organizacional ao invés de risco pessoal. Contudo, ainda assim é possível a
realização via a elaboração de um projeto inovador com base na colaboração de cada
aluno com 01 real semanal para aumentar a arrecadação e, assim, a escola conseguir
ofertar a nova demanda de alimentação.
Dessa forma, modificar a merenda pode fazer com que os alunos se sintam
satisfeitos, motivados a estudarem e, até mesmo, incentivados a comparecerem à aula e a
não faltarem mais. Por fim, essa iniciativa de inovação na alimentação dos estudantes
contribuiria para um melhor funcionamento da escola.
Slide 8- Empreendendo no setor público (Tabela- “Inovação na Merenda Escolar”):
O professor deve ler e apresentar a tabela sobre os principais pontos que a “Inovação na
Merenda Escolar” proporcionou ao bem estar social.
Slide 9- Definindo o que é Privado: Neste slide há um questionamento frequente quando
se pensa naquilo que é privado. Sem aprofundar muito no assunto o professor deverá
explicar que tudo que é privado pertence apenas a alguém ou a alguma empresa, e o
proprietário é responsável pela manutenção e preservação.
Slide 10- Exemplos e explicação do que é privado: O professor deve explicar que em
tudo que é privado tem alguém ou alguma empresa como dono. É preciso atentar que nem
tudo que é acessível ou aberto ao público é para todos. Exemplificando, o Shopping
Center de Lavras e as lojas são estabelecimentos comerciais privados, acessíveis ao
público em determinado horário. Nesse momento é interessante que o professor pergunte
aos alunos se eles conseguem pensar em regras aplicáveis em âmbito privado. Pergunte
se eles se imaginam trabalhando em uma loja no centro de Lavras e qual seria a
dificuldade de implementar uma mudanças para melhorar as vendas neste
estabelecimento, visto que, os proprietários são conservadores e não gostam de inovações.
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Slide 11- Empreendendo no setor privado: O professor deve apresentar aos alunos o
app Garupa. “O Garupa é aplicativo de mobilidade urbana desenvolvido no Rio Grande
do Sul que nasceu para conectar pessoas e motoristas. O aplicativo oferece locomoção
com segurança para você, amigos e toda a família. O diferencial do Garupa é a excelência
no atendimento, tudo foi pensado para que você tenha uma experiência única.” A
implementação iniciou nos municípios do interior do estado gaúcho, tendo o intuito de
oferecer opções de mobilidade para quem precisa. O Garupa possui um modelo de
negócio que permite aos interessados se tornarem sócios operadores. O sócio operador é
o gestor do aplicativo em seu município. O Garupa está presente desde maio de 2017 na
cidade de Santa Maria/RS e, hoje, atua em mais de 600 municípios em 09 estados do
Brasil. O pagamento pode ser feito com cartão de crédito, dinheiro ou pré-pago.” Este
serviço chegou na cidade de Lavras no final do segundo semestre de 2019 e, segundo o
Jornal 24 horas, tem sido um dos principais geradores de emprego e renda na cidade.
Lavras já conta com vários motoristas parceiros, os “garupers”, como são chamados os
colaboradores da empresa. A cada R$ 5 gastos pelo consumidor com o aplicativo, R$ 4
são revertidos para a própria cidade.
Slide 12- Empreendendo no setor privado X empreendendo no setor público: O
professor deve introduzir os exemplos que diferenciam os dois tipos de empreendimento.
E também salientar que empreender no setor público tem como objetivo final o bem estar
social, enquanto que empreender no setor privado tem como objetivo fim o lucro. Como
exemplo de empreendedorismo público pode-se mencionar a importância de investir em
educação e métodos de ensino para formar cidadãos críticos e participativos, pois
cidadãos conscientes são capazes de corroborar para o bem estar social. Em contraponto
como exemplo de empreendedorismo privado podemos citar um vendedor de cachorro
quente que possui um empreendimento diferenciado e inovador para atrair os clientes,
visto a vasta concorrência do mercado.
Slide 13 – Recapitulando: O professor deverá recapitular os aspectos principais
abordados na aula.
Slide 14 – Atividades: Para finalizar esta primeira etapa da aula, o professor deve orientar
os alunos na realização das atividades que estão no manual sobre setor público e privado.
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O intuito da atividade é fazer com que o aluno reflita, exercite e compreenda a temática
que esta sendo abordada.
Aula 6/2
Slide 15- Apresentação do tema: Nesse momento, o professor deve apresentar o tema
da aula e dar continuidade ao assunto.
Slide 16 – Tempestade de Ideias: O professor deve perguntar aos alunos se “é possível
aplicar uma ideia própria como regra para todos?”, o professor deve instigar os alunos a
refletirem se é possível impor opiniões, ideias, práticas pessoais a todas as pessoas ao
redor, enfatizando que tal atitude nem sempre é viável, haja vista que existem inúmeras
diversidades entre as pessoas e nem sempre o que é bom para uma é bom para todos.
Após o questionamento e reflexão anterior o professor deve questionar o aluno sobre
“como empreender em um meio com várias limitações?”, o professor deve instigar nos
alunos, com base nas experiências até então desenvolvidas nas aulas, se é possível
empreender em ambientes com regras e normas e, em caso afirmativo, quais as
características de um empreendedor que estão envolvidas em tal processo.
Slide 17 – Intraempreendedorismo: Neste slide deve-se explicar aos alunos o que é o
intraempreendedorismo, como uma atitude empreendedora dentro de uma organização
com limites estabelecidos e quais são as características que destacam o
intraempreendedor. Voltando aos exemplos, um funcionário do app Garupa ou os
próprios alunos da escola podem ser intraempreendedores. O professor deve ressaltar que
intraempreendedorismo é a inovação posta em prática dentro da organização.
Slide 18– Exemplo Intraempreendedores no Setor Público: O professor deverá
apresentar aos alunos alguns exemplos de Intraempreendedorismo no setor público e
enfatizar que devido a pouca flexibilidade em inovar dentro do ambiente público há
poucos exemplos de Intraempreendedorismo. Como primeiro exemplo, o professor deve
explanar sobre a biometria eleitoral e dizer que “O recadastramento biométrico serve para
identificar o eleitor por meio da impressão digital, habilitando-o para o voto após o seu
reconhecimento. O professor deve salientar que a biometria eleitoral é uma ramificação
da inovação das urnas eletrônicas e que devido a isto é considerada
Intraempreendedorismo, além disso, o recadastramento serve para atualizar o cadastro de
eleitores”.
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Diante disto, como segundo exemplo o professor deverá citar o programa
“Farmácia Popular do Brasil”, que é um programa do Governo Federal
Brasileiro desenvolvido em parceria com prefeituras municipais do país, cujo propósito é
oferecer, por meio de estabelecimentos próprios ou de farmácias privadas credenciadas,
medicamentos de uso comum a preços reduzidos. Em Lavras dentre umas das farmácias
populares distribuídas pela cidade pode-se apontar a que se encontra no endereço Av.
Evaristo Gomes Guerra, 1260 - José Moura Amaral, Lavras - MG, 37200-000. Esse
programa se configura como ação intraempreendedora do Governo, pois é uma das
melhorias e inovações dentro do Sistema Único de Saúde-SUS.
Por fim, o professor deve citar uma proposta do programa “Café Trabalhador”
municipal da cidade de Lavras/MG. A proposta foi mencionado pelo então vereador
Marcos Possato na gestão de 2016 durante uma reportagem de Reinauguração de 12 anos
do restaurante popular feita pelo “Jornal de Lavras”. Durante a reportagem Possato afirma
que: “Estou trabalhando em outro projeto de grande alcance social, é o "Café do
Trabalhador", que se for aprovado funcionará também no prédio do Restaurante Popular.
Segundo ele, o "Café do Trabalhador" é de distribuição gratuita das 6h às 7h da manhã,
cada cidadão receberá um pão com manteiga, uma xícara de café e uma fruta, para
começar o dia alimentado”. Assim o programa se configura como uma ação
intraempreendedora municipal para ofertar alimento àqueles que necessitam, a fim de,
proporcionar melhorias e bem estar social.
Slide 19– Exemplo Intraempreendedores no Setor Privado: Neste slide temos
exemplos de ideias intraempreendedoras, um deles é o Playstation. A fabricante Sony era
conhecida por aparelhos de som e seu walkman, sua tradicionalidade era totalmente
contra a entrada no mercado de jogos. Ken Kutaragi, um funcionário, resolveu trabalhar
por conta própria em um chip de som para o que viria a ser o videogame 16-bits da
Nintendo, empresa concorrente. Foi preciso que houvesse uma pessoa entre os seniores
que enxergasse o trabalho de seu funcionário com outros olhos, enquanto o alto escalão
de funcionários da Sony achava uma “perda de tempo”. Depois disso, houve uma quebra
de parceria entre a Nintendo e a Sony. Hoje o videogame que marcou gerações só foi
possível graças a alguém que incentivou o projeto, mesmo em um cenário hostil.
A marca Salon Line de produtos para o cabelo, sendo uma das maiores fabricantes
de cosméticos no Brasil, a Salon Line está há mais de 18 anos acompanhando a evolução
da mulher brasileira. Atuando em diversos segmentos através de marcas líderes, a
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empresa investe em novas tecnologias e no mais rigoroso controle de qualidade para
entregar aos clientes produtos de alta performance. A marca se popularizou entre as
jovens brasileiras devido ao crescimento da busca por produtos que auxiliam no processo
da transição capilar. Entretanto, apesar de valorizar principalmente os cachos, a Salon
Line oferece tratamentos exclusivos para todos os tipos de cabelo e busca compreender
cada vez mais as necessidades das mulheres brasileiras. Com a filosofia de valorizar todas
as belezas, encorajar o novo, a descoberta e a mudança, a Salon Line acredita que cada
pessoa pode ser o que quiser, e incentiva as mulheres a se reinventarem e a descobrirem
sua essência mais profunda. Assim, pode-se notar que a marca sempre desenvolve ações
intraempreendedoras para atender aos vários tipos e texturas de cabelo.
O outro exemplo é o gmail. O google é uma empresa que trabalha com bases de
humanização dos funcionários, estimulando a sociabilidade entre eles e a criatividade.
Para isso, 20% do tempo de trabalho dos funcionários devem ser destinados para que eles
satisfaçam suas inspirações pessoais. O gmail foi um serviço de email que surgiu nesses
20% de tempo de um funcionário chamado Paul Buchheit. O serviço do Gmail é inovador
por muitos fatores: o sistema de busca foi potencializado com precisão e foi o primeiro
serviço de e-mail a oferecer um tamanho de armazenamento de 01 GB.
Por fim, o biquíni feito de fita isolante criado por Erika, a empreendedora conta
que: “Eu já fazia os biquínis na minha laje em Realengo há 04 anos, quando a Anitta me chamou
para participar do 'Vai Malandra' e eu tinha certeza que ia ser um sucesso”. Erika conta que é
precisa ter paciência e criatividade, além de um rolo grande de fita. Nas meninas que vêm se
bronzear comigo eu demoro uns 5 minutos para fazer um. Mas, acho que em casa as pessoas
conseguem fazer em 20 minutos. O modelo que as meninas usam normalmente aqui na laje é o
biquíni que apareceu no clipe da Anitta. Um rolo de fita isolante custa entre R$ 2,50 e R$ 4,00.
Cada sessão custa em torno de R$ 120,00. Essa técnica de bronzeamento se espalhou por todo o
país inclusive na cidade de Lavras. Assim, pode-se observar que, a partir disto, as fitas isolantes
que a princípio tinha a finalidade de isolar os fios e também segurar cabos de iluminação,
atualmente ganhou estampas divertidas e coloridas para diversificar a confecção dos biquínis.
Logo, a ação intraempreendedora aconteceu em duas áreas distintas tanto para a confecção das
fitas isolante quanto para as técnicas de bronzeamento.
Slide 20– Relembrando: A fim de, concatenar e proporcionar sentido sobre as temáticas aos
alunos. Neste Slide o professor deve perguntar aos alunos se eles se lembram do exemplo de
empreendedorismo privado “App Garupa”. Então, o professor deve relatar que O aplicativo já
conta com o “Garupa Estudante” onde cada estudante que se cadastrar e baixar o app terá 20% de
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descontos em duas corridas por dia. Em seguida o professor deve questionar os alunos sobre tal
inovação e após a participação dos alunos o professor deve classificar a ação como
intraempreendedora.
Slide 21 – Característica de um Intraempreendedor: O professor deve agora perguntar
aos alunos o que eles acham que seriam as qualidades fundamentais de um
intraempreendedor. Fazê-los pensar no contexto do município. O quê será que os
administradores públicos de Lavras, o prefeito, os vereadores fazem para executar seus
planos com efetividade e inovação dentro de tantas normas e regimentos, e aguardar a
turma responder. Além dos exemplos, deve-se perguntar se existe alguém na sala que eles
consideram um intraempreendedor.
Slide 22 – Característica de um Intraempreendedor: O professor deve mostrar aos
alunos no slide as principais características intraempreendedoras e questionar se os alunos
se identificam com elas, se concordam ou se acrescentariam mais alguma(s).
Slide 23 – Recapitulando: O professor deverá recapitular os aspectos principais
abordados na aula.
Slide 24 – Atividades: Para concluir esta segunda etapa da aula, o professor deve
solucionar juntamente com o aluno as atividades, que estão no manual, sobre
Intraempreendedorismo no setor público e no privado, de modo que a resolução desta
atividade seja realizada brevemente, pois em seguida será proposta uma dinâmica em
grupo.
Slide 25– Dinâmica em grupo: Choice Game, o intuito da atividade é fazer com que o
aluno reflita, exercite e compreenda a temática que está sendo abordada, além de trabalhar
habilidades de trabalho em equipe. As instruções do jogo estão a seguir:
Dinâmica em grupo
O “Choice Game” consiste em um jogo de escolhas, disputado por grupos de
alunos que trabalharão em conjunto. Para realizar esta atividade o professor deverá formar
grupos com até 05 alunos, sendo necessário que um aluno de cada grupo tenha um celular
e traga o aplicativo Kahoot baixado e instalado previamente. Para iniciar o Quiz o
professor deverá acessar o link a seguir: <https://create.kahoot.it/share/dinamica-o-jogo-
da-escolha-choice-game/c94e2975-c202-466d-9822-577db7e9b169>. O professor
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deverá projetar o jogo em uma tela grande, pois os alunos não terão acesso às perguntas
e respostas no celular, a seguir ele deverá clicar em Play> Classic, assim o aplicativo irá
disponibilizar um PIN que servirá de acesso para os grupos. Cada grupo deve criar um
nome para entrar no jogo, após todos os grupos estarem logados o professor deverá clicar
em start e o jogo será de fato iniciado, a cada reposta à pontuação e classificação dos
grupos será projetada na tela. O grupo vencedor será aquele que responder corretamente
às 08 questões em menos tempo, sendo que há um prazo tempo máximo de 02 minutos
por questão. Caso haja empate, há uma pergunta bônus. Serão contabilizados os pontos e
o grupo que fizer a maior pontuação ganha o jogo e uma premiação.
A seguir são expostas as afirmações e as respostas com justificativa para cada uma delas:
● Afirmação 01: Uma academia pública tem acesso restrito (nem todos podem usar).
Resposta: Falso. Uma academia é um espaço público, no qual o acesso é irrestrito
sendo, portanto, de livre uso para toda a sociedade.
● Afirmação 02: Intraempreendedor é aquela pessoa que consegue articular
inovação e criatividade dentro de ambientes com regras e normas.
Resposta: Verdadeira. Intraempreendedores trabalham dentro de organizações
com limites, normas e regras pré-estabelecidas, como é o caso do
empreendedorismo no setor público.
● Afirmação 03: Empreendedores por necessidade fazem planejamento prévio,
calculam riscos e buscam crescimento econômico.
Resposta: Falso. Empreendedores por necessidade decidem seguir esse caminho
por não terem outra opção de trabalho. Na maioria das vezes, não realizam
planejamento prévio, correm mais riscos e são motivados pelo desemprego ou
pela impossibilidade de trabalharem fora de casa.
● Afirmação 04: Algumas características do empreendedor são: detectar
oportunidades, realizar planejamento, assumir riscos calculados, inovar e ser
sociável.
Resposta: Verdadeiro. Essas são características presentes no perfil do
empreendedor. Ressaltando que elas podem ser adquiridas e aprendidas ao longo
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do tempo e da experiência, haja vista que empreendedorismo é um conceito
multifacetado e plural.
● Afirmação 05: O empreendedorismo social busca solucionar problemas da
sociedade, visando principalmente o lucro.
Resposta: O empreendedorismo social visa solucionar problemas da sociedade,
podendo gerar lucro ou não, mas com enfoque no bem-estar social de todos.
● Afirmação 06: É possível empreender com inovação e criatividade no ambiente
público, desde que respeitando as normas e regras pré-estabelecidas.
Resposta: Verdadeiro. A essas ações se dá o nome de intraempreendedorismo.
● Afirmação 07: O shopping é um exemplo de espaço privado, entretanto, de uso
público.
Resposta: Verdadeiro. O shopping é um espaço privado, isto é, possui um ou mais
donos, porém é de uso público durante seu horário de funcionamento.
● Afirmação 08: A população pode exercer sua participação social por meio de
alguns canais de participação como, por exemplo, o portal da transparência, as
audiências públicas, a ouvidoria etc.
Resposta: Verdadeiro. Esses são exemplos de canais de participação, por meio
dos quais a população pode exercer sua cidadania com base nas limitações
constitucionais e participar do regime democrático, o qual faz parte.
Vish! deu empate?- Bônus:
● Afirmação 09: A principal diferença entre o empreendedorismo privado e o social
é o objetivo pretendido. O primeiro visa o bem-estar social e o segundo visa o
lucro.
Resposta: Falso. De fato, a diferença principal está no objetivo pretendido. Porém,
o primeiro visa o lucro e o crescimento econômico, enquanto o segundo visa
solucionar problemas da sociedade e melhorar a qualidade de vida da população.
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Slide 26– Agradecimentos: O professor deve agradecer a atenção dos alunos e o
comprometimento com a aula em nome de todos do NIESP.
REFERÊNCIAS:
DIEFENBACH, F. E. Entrepreneurship in the Public Sector: When Middle Managers
Create Public Value. GABLER RESEARCH, Gabler Verlag Wiesbaden, 2011.
MARQUES, Sylvia Bitencourt Valle, RASOTO, Vanessa Ishikawa, ISHIKAWA,
Gerson, BOCCHINO Leslie de Oliveira. Intraempreendedorismo no setor público:
Estudo de caso na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Revista
Brasileira de Planejamento e Desenvolvimento. Curitiba, 2016.
VALADARES, Josiel Lopes, EMMERNDOERFER, Magnus Luiz, ALVES, Renner
Coelho Messias, MORAIS, Mateus Cerqueira Anício. O Fenômeno do
Empreendedorismo Público: Um Ensaio sobre a Aplicabilidade desse Construto na
Administração Pública Brasileira. EnANPAD, Rio de Janeiro, 2012.
AULA 7 – APRENDIZAGEM PARA INOVAR E EMPREENDER
Elaboração: Ana Clara Toledo, Ana Luisa Fonseca, Gabrielly Fernandes.
Quantidade de aulas: 2
Para empreender são necessárias algumas características, tais como inovação,
detecção de oportunidades, planejamento e acompanhamento sistematizados etc. e, para
tal aplicabilidade, é preciso um processo de aprendizagem embasado em toda uma gama
de diretrizes, as quais devem ser seguidas em alguma medida. Aprendizagem é um
processo complexo que envolve o indivíduo, o grupo e a organização, relacionado com o
ambiente externo e interno.
O indivíduo deve ter um olhar para o ângulo externo a fim de interagir e
reconhecer plenamente a oportunidade que o cerca e deve também olhar para o ângulo
interno a fim de visualizar como fazer seu negócio crescer e ter sucesso. Trata-se,
portanto, de um processo interativo de mão dupla, no qual o indivíduo desenvolve uma
apreciação clara sobre os seus pontos fortes e fracos e os de seu potencial negócio em
relação ao meio ambiente em geral (COPE, 2005).
Dessa forma, esse mecanismo constitui-se como uma vantagem competitiva para
o empreendedor frente às demais pessoas que não estudam e aprendem sobre o ‘lead’ do
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empreendimento ou seja:“o quê?”, “quem?”, “quando?”, “como?” e “quanto?” deve se
fazer. Por isso, o primeiro tem grandes chances de alcançar a prosperidade organizacional.
De acordo com Souza e Castro (2008), a aprendizagem é um mecanismo que
possibilita a inovação. Em decorrência a isso, o processo de empreendimento torna-se
mais rico em sua estruturação. Nesse sentido, é de suma relevância a construção do
conhecimento de mundo de cada indivíduo. Para Reuber e Fischer (1999), cada potencial
empreendedor entra no processo de criação de empresas com um estoque de experiências
que consiste na história que o indivíduo acumulou até esse ponto e, em consonância, para
Harvey e Evans (1995), considera-se que o indivíduo deve avaliar suas competências e
habilidades, refletindo sobre a relevância das experiências passadas e o quanto estão
prontos para iniciar um novo negócio.
Para a construção de habilidades empreendedoras é necessário pensar em como
acumulamos conhecimentos e em como aprendemos de fato. Para exemplificar, a teoria
de Ausubel defende três tipos gerais de aprendizagem (MOREIRA 1982, p.89 e 90):
● Aprendizagem cognitiva: resulta no armazenamento organizado de informações
na mente do ser que aprende. E esse complexo organizado é conhecido como
estrutura cognitiva;
● Aprendizagem afetiva: resulta de sinais internos ao indivíduo e pode ser
identificada como experiências tais como prazer e dor, satisfação ou
descontentamento, alegria ou ansiedade. A aprendizagem afetiva é concomitante
com a cognitiva.
● Aprendizagem psicomotora: envolve respostas musculares adquiridas mediante
treino.
(Retirado de <http://paolasi.blogspot.com/2007/09/os-tipos-de-aprendizagem.html>)
Por fim, Anderson Schneider (2016) busca compreender a influência do histórico de
aprendizagem dos empreendedores sobre o processo de criação e o desempenho futuro
das empresas. E, em seus estudos, os resultados demonstram que o histórico de
aprendizagem dos empreendedores favorece a realização de atividades do processo de
criação de empresas, e essas por sua vez, quando realizadas, aumentam as chances de as
empresas atingirem melhores resultados de desempenho, traduzidos na realização de
vendas e o atingimento do equilíbrio entre receitas e despesas.
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Passo a passo apresentação slides
Aula 7/1
Slide 1 – Apresentação da aula: O professor deve se apresentar e perguntar aos alunos
o que eles esperam da aula, de maneira que haja interação entre eles.
Slide 2 - Tempestade de ideias: O professor deverá começar a conversa abordando o
tema, falando sobre como a aprendizagem está relacionada com os ambientes e que ela
influencia enfaticamente nas ações de inovação e empreendedorismo.
● O que é aprendizagem? Pergunte para os alunos qual a opinião deles a respeito de
processos de aprendizagem.
● O que é inovação? Lembram desse conceito em aulas anteriores? Peça exemplos
e após ouvir algumas respostas, dê o exemplo do “whatsapp”, que revolucionou o
espaço online de comunicação entre as pessoas.
● Como melhorar suas práticas empreendedoras? Instigar nos alunos a noção de que
é preciso aprender sobre todos as diretrizes a serem seguidas no processo de iniciar
um empreendimento.
Slide 3 – O que é aprendizagem? O professor deve explicar que a aprendizagem é um
processo complexo que envolve o indivíduo, o grupo e o ambiente em geral. Deve
enfatizar a importância do ambiente externo, pois tem finalidade de interagir e reconhecer
plenamente a oportunidade que o cerca e do ambiente interno, pois permite visualizar
como fazer seu negócio crescer e ter sucesso. Logo, trata-se de um processo interativo de
mão dupla.
Slide 4 – Tipos de ambiente: Neste momento, será apresentado a importância de se
analisar, estudar e aprender com o ambiente para se detectar oportunidades de inovação
para o empreendedorismo. O ambiente está ligado com os lugares em que estamos
inseridos e as pessoas com as quais estamos conectados. Pergunte aos alunos quais seriam
esses ambientes.
Slide 5 – Ambiente escolar: Recomenda-se exemplificar a partir das experiências diárias
que os alunos passam na escola. Retomar o que foi visto na aula 6 “Empreendedorismo
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público e intraempreendedorismo” sobre a inovação na merenda por meio da caixinha de
sugestões.
Slide 6 – Ambiente familiar: Recomenda-se exemplificar pelas relações entre os entes
próximos. Perguntar aos alunos quais as maneiras de melhorar o ambiente familiar.
Slide 7 – Ambiente Social: Um dos ambientes onde o homem está inserido desde o
nascimento. O ambiente social enquadra o nível de pessoas que se convive ou que se
estabelece algum contato durante sua vida. A questão desse ambiente está conectada aos
desafios existentes para uma boa vivência e relações. O sistema é simples, o meio em que
se vive gera as condições de oportunidades e necessidades para convivência ou mudança.
É importante que se reforce novamente que quanto mais ambientes o empreendedor
estiver conectado maior a chance de encontrar demandas a serem solucionadas.
.
Slide 8 – Pirâmide do aprendizado: O professor deve ler a pirâmide e destacar que a
forma que as pessoas mais aprendem é justamente quando elas ensinam a alguém como
se deve fazer, por isso os empreendedores acabam se tornando líderes e muitos
compartilham seus aprendizados pois acabam absorvendo cada vez mais. Dê exemplos
sobre ensinar a matéria de uma prova para o colega, dessa forma eles podem aprender um
com o outro e estudar para melhorar as notas.
Slide 9 – Tipos de aprendizagem: O professor deve explanar que temos tipos diferentes
de aprender.
A aprendizagem cognitiva está ligada a construção do conhecimento, do
pensamento crítico e reflexivo, ou seja, recebemos uma informação e refletimos sobre
ela. Já quando pensamos em aprendizagem afetiva, queremos dizer que permitindo um
relacionamento com amizade e o respeito, desenvolvemos em nós uma sensibilidade
física, psíquica, espiritual e moral. E foi comprovado que essa desenvoltura melhora a
transmissão de conhecimento entre as pessoas. Exemplifique aos alunos que talvez eles
prefiram estudar e aprender coisas novas com quem eles têm um maior vínculo do que
com uma pessoa desconhecida. Por fim, a aprendizagem psicomotora tem a ver com o
físico e nossa construção do conhecimento. Diga aos alunos que o jogo da memória que
praticamos na aula 2 é um exemplo de psicomotricidade, ela existe nos menores gestos e
65
em todas as atividades que desenvolve a motricidade do ser, visando ao conhecimento e
ao domínio do seu próprio corpo.
Slide 10 – Aprendizagem e inovação: O professor deve explicar aos alunos que a
aprendizagem é um mecanismo que possibilita a inovação por meio da oferta de vantagem
competitiva e da prosperidade organizacional. Além disso, a construção de conhecimento
de mundo realizada durante toda a vida do empreendedor é um instrumento que possibilita
um melhor planejamento e uma melhor execução de um empreendimento. Como está
posto no slide, “o indivíduo deve avaliar suas competências e habilidades, refletindo sobre
a relevância das experiências passadas e o quanto estão prontos para iniciar um novo
negócio’’ (Harvey e Evans, 1995).
Slide 11- Aprendizagem e empreendedorismo: Inicialmente, o professor deve
questionar os alunos sobre a relação entre a aprendizagem e empreendedorismo. Com
base nas respostas e/ou exemplos dados, ele deve explicar que “o histórico de
aprendizagem dos empreendedores favorece a realização de atividades do processo de
criação de empresas, e essas por sua vez, quando realizadas, aumentam as chances de as
empresas atingirem melhores resultados de desempenho, traduzidos na realização de
vendas e o atingimento do equilíbrio entre receitas e despesas.”. Ou seja, esses dois
fatores estão amplamente associados e devem estar em harmonia para que o
empreendimento tenha sucesso em sua execução.
Slide 12- Recapitulando: O professor deverá recapitular com os alunos os principais
tópicos da aula, sendo eles a definição de aprendizagem e quais os três principais fatores
existentes nesse processo (indivíduo, ambiente interno e ambiente externo); quais os três
tipos de aprendizagem (cognitiva, afetiva e psicomotora) e correlacionar com exemplos;
por fim, como a aprendizagem relaciona-se com o empreendedorismo, no sentido em que
ela corrobora para o planejamento e execução de um empreendimento que tem mais
chances de obter êxito no mercado!
Slide 13- Agradecimentos: O professor deve agradecer a participação de todos e dar
ênfase ao próximo encontro, no qual será apresentado o filme.
Aula 7/2
66
Slide 14- Apresentação da aula: Neste momento, o professor comunicará aos alunos
que na aula de hoje eles continuarão com a temática da aula passada.
Slide 15- Curiosidade Pitch: Neste momento, o professor explicar aos alunos que eles
irão aprender uma técnica de aprendizagem voltada ao discurso que corrobora para o
desenvolvimento empreendedor. O professor deve indagar aos alunos se eles conhecem
o que é um pitch? Quais os principais tipos de pitch? Qual a relação de pitch com
empreendedorismo?
Slide 16- Curiosidade Pitch: O professor deve explicar de forma sucinta o que é um
pitch e quais as sete perguntas que devem nortear a criação dele.
Slide 17- Curiosidade Pitch: O professor deve explicar os quatro principais tipos de
Pitch.
• Elevador- Imagine que você é um empreendedor com uma excelente ideia em
mente! Eis que você está entrando no elevador de um prédio de negócios e um
importante e famoso investidor entra com você. Você irá ficar quieto? Você irá
perguntar sobre o clima? Não!! Você utilizará desse pouco tempo que tem para
apresentar sua ideia para ele e, assim, buscar um investimento para o seu projeto!
Lembre-se que seu discurso deverá ser objetivo, ágil, dinâmico, convidativo e
inesperado!
• Pitch em uma frase- Mais conhecido como “Twitter pitch”, aqui você terá poucos
caracteres para descrever sua grande ideia! Articule em uma frase de até 3 linhas,
os principais pontos do seu projeto de forma inovadora e criativa! Lembre-se que
sua frase deverá ser marcante, objetiva, convidativa e inesperada!
• Slides- Nesse tipo de pitch você apresentará sua grande ideia com o auxílio de
slides expositivos, os quais podem conter pequenos textos, imagens, gráficos,
dados estatísticos, frases de efeito etc. A intenção é ter um material de suporte
para não esquecer de nenhum detalhe! Lembre-se que os slides devem ser
objetivos, chamativos, inovadores, coloridos!
67
• Pitch científico: Nesse tipo de pitch você apresentará as informações principais da
sua pesquisa científica, basicamente contidas no resumo. Ou seja, apresentando
introdução, objetivo, material e métodos, resultados e discussão e conclusões.
Slide 18 e 19- Atividade “Shark Tank”: Agora chegou a hora da atividade! O professor
deverá, juntamente com os alunos, dividir a turma em grupos de cinco alunos
(dependendo da quantidade de alunos na sala de aula, o número de integrantes por grupo
pode ser alterado).
Em seguida, os grupos terão 15 minutos para pensarem um projeto inovador e
empreendedor (seja ele privado, público ou social) e montarem seu Pitch, que poderá ser
de um dos três tipos.
Enquanto isso, os investidores terão 15 minutos para pensarem quais serão os cinco
critérios analisados na hora de selecionar os três projetos para investimento.
Depois, cada grupo terá no máximo 3 minutos para apresentar seu Pitch aos investidores
que darão uma pontuação conforme cada critério. Ao final, serão escolhidos os três
projetos para investimento com maior pontuação!
Slide 20- Agradecimento
REFERÊNCIAS:
Aprendizagem Organizacional: material disponibilizado pela professora Daniela
Meirelles
O processo de aprendizagem dos empreendedores: uma análise da forma como gestores
de micro empresas aprenderam a administrar seus negócios. Disponível em:
http://www.anegepe.org.br/edicoesanteriores/saopaulo/273_trabalho.pdf
68
AULA 8- REVISÃO E GINCANA
Elaboração: Ana Clara Andrade Toledo, Alaís Oliveira Pila, Gabrielly Ribeiro
Fernandes e Sara Aparecida Marques Silva.
Quantidade de aulas: 3
Parte 1- Revisão
Os professores deverão recordar com os alunos os temas abordados até o momento
por meio da apresentação do Mapa Mental; realizar a correção dos exercícios do Manual
do Aluno que porventura não tenham sido finalizados; sanar possíveis dúvidas dos alunos.
A aula de revisão é de suma importância para que os professores possam obter a
percepção do aprendizado dos alunos referente aos conteúdos que foram ministrados
durante as aulas.
Passo a Passo da apresentação da aula
Primeiro momento
Os professores devem organizar os alunos em uma roda.
Segundo momento
Em seguida, os professores devem explicar para os alunos sobre a aula de revisão,
na qual será feita a retomada de todos os conteúdos vistos até o momento e, também, na
qual serão realizadas e corrigidas as atividades remanescentes do Manual do Aluno.
Terceiro momento
Os professores irão ministrar a aula do seguinte modo: retomando aula a aula,
revisarão os principais conceitos trabalhados de acordo com os resumos abaixo e,
concomitantemente, acompanharão a feitura das atividades remanescentes do Manual do
Aluno e as corrigirão. Importante incentivar os alunos a participarem e a tirarem suas
dúvidas!
Aula 1: História do Empreendedorismo
69
O professor deverá revisar o conceito de empreendedorismo, que é a disposição
ou capacidade de idealizar e coordenar projetos, serviços ou negócios. Em seguida deve
ser mencionado que qualquer pessoa pode empreender, basta ter uma ideia e somá-la à
disposição e à capacidade. Ademais, é importante relembrar, que empreender é decidir
realizar algo, tentar tirar a ideia do papel e colocá-la em prática. Além disso, alguns
afazeres do empreendedor devem ser frisados, como introduzir um novo produto ou
serviço, introduzir um novo método de produção, abrir um novo mercado, descobrir
novas fontes de suprimento e desenvolver novas formas de organização.
Após as definições desses conceitos foi trabalhada uma linha do tempo que mostra
que o empreendedorismo começou desde de A.C com o escambo, evoluindo para o
desenvolvimento do comércio que resultou na Revolução Industrial. Nesse período deve-
se relembrar que Schumpeter, disse que o empreendedor é um ser inovador que
impulsiona o desenvolvimento econômico por meio da reforma ou da revolução do
padrão de produção. Dando sequência a linha do tempo, com o passar dos anos foram
sendo produzidas novas tecnologias, que perduram até os dias atuais.
Concluindo –se a revisão da aula 1 é importante salientar que o empreendedor é
muito importante para o desenvolvimento econômico, por causa do empreendedorismo,
por exemplo, houve a mudança do escambo para a moeda, sendo que a moeda única em
certo território facilita a atividade econômica.
Aula 2: Características do Empreendedor
O professor deve salientar a importância de ter um perfil empreendedor, para
alcançar-se o sucesso. Em seguida deverá ser relembradas as características primordiais
para ser um empreendedor, sendo elas: Ser inovador, saber detectar as oportunidades,
fazer planejamentos, monitorar sistematicamente, assumir riscos calculados, ser sociável,
saber liderar, ser persistente e auto eficaz. Porém, é importante ressaltar, que não é
necessário possuir todas estas características para ser empreendedor.
No final da revisão da aula 2, deve ser frisado que o empreendedorismo é um
conceito dinâmico e o empreendedor surge quando novas situações aparecem, decisões
são tomadas e outros caminhos são traçados. Para concluir deve ser relembrado que é
necessário que haja o engajamento de pessoas e processos, para que juntos possam
transformar ideias em oportunidades.
Aula 3: Empreendedorismo: Necessidade X Oportunidade
70
O professor deverá questionar os alunos sobre ”o que é empreender”. Após a
interação e participação deles, frise que empreender é identificar as oportunidades e
mobilizar os recursos necessários para o sucesso do empreendimento. Assim, relembre
que o empreendedorismo privado visa o lucro, o sucesso e o reconhecimento. Outro
quesito importante é que o empreendedorismo privado pode ser classificado em duas
vertentes que são: a necessidade e a oportunidade. Sendo que empreendedorismo por
necessidade constitui em empreender, visto que, não há outra opção de trabalho enquanto
que o empreendedorismo por oportunidade visa oportunizar o crescimento, ou seja, criar
possibilidades para desenvolver um novo negócio, seja ele social ou não.
O empreendedor por necessidade possui as seguintes características: na maioria
das vezes não realiza um planejamento prévio, assim, ele tende a maior probabilidade de
riscos, em sua maioria é motivado pelo desemprego e pela impossibilidade de trabalhar
fora de casa. O empreendedor por oportunidade possui as seguintes características: realiza
um planejamento prévio, calcula os riscos. Além disto, ele geralmente possui capital
próprio e sócios, a criatividade e a inovação são pilares para abrir novos
empreendimentos.
Aula 4: Participação Social e Cidadania
Neste tema, seguir a seguinte sequência de revisão: a participação social é o ato
de modificar a sociedade através da interação e participação dos cidadãos nos processos
decisórios. Ela existe desde que grupos de pessoas são excluídos, assim, surgem os
movimentos sociais. Esses grupos excluídos buscam por igualdade de direitos através de
um Estado democrático. Assim, a democracia é definida como um conjunto de regras e
procedimentos para orientar a decisão coletiva por meio da participação dos interessados,
neste regime político o poder está centrado na mão dos cidadãos.
Os cidadãos podem exercer sua participação indiretamente, por meios dos
candidatos eleitos, e diretamente por meio dos seguintes canais: portal da transparência,
audiência pública, ouvidoria, plebiscito, referendo, iniciativa popular de lei, conselhos
gestores e orçamento participativo. Logo, participar ativamente dos processos de uma
sociedade é importante para que todas as esferas e classes sociais sejam atendidas, afinal,
as políticas públicas visão o bem comum. Por fim, realize uma dinâmica em que os alunos
71
se dividiram em grupo e possam propor um plano de ação com o intuito de solucionar um
problema social que acontece nos bairros em que eles residem.
Aula 5: Empreendedorismo Social
O professor deve apontar as principais características que diferem o
empreendedorismo privado do social e conscientize que a visão privada consiste na
obtenção de lucros, e que, o para o social esta não é a principal motivação. O
empreendedorismo social visa solucionar problemas sociais atendendo às necessidades
da sociedade, por meio do desenvolvimento. Esse viés de empreendedorismo também
pode ocorrer com ação social de empresas que se solidarizam às realidades sociais
existentes. Logo, o empreendedor social possui uma missão social de mudar/ transformar
a realidade das sociedades.
Aula 6: Empreendedorismo público e intraempreendedorismo
O professor deve diferenciar público, como direito e dever de todos, de privado,
pertencente a alguém (exemplos: academia ao ar livre e shopping). Existe
empreendedorismo público? Sim! É possível empreender dentro de ambientes públicos
trazendo inovação e criatividade, porém respeitando os limites, regras e normas pré-
estabelecidas, a isso denominamos intraempreendedorismo (exemplo: criação da caixinha
de sugestões para a merenda escolar). Diferenciar empreendedorismo público de privado,
enfatizando que o primeiro visa o bem-estar social e a melhora do funcionamento dos
órgãos públicos, e o segundo visa o crescimento econômico por meio do acúmulo de
lucro.
Aula 7: Aprendizagem para inovar e empreender
Neste tema, seguir a seguinte sequência de revisão: o que é aprendizagem? é um
processo contínuo que envolve os indivíduos e os ambientes interno e externo. Quais os
tipos de ambientes? alguns exemplos são o ambiente escolar, o familiar, o social e que
dentro de todos eles é possível provocar mudanças e observar os potenciais para realizar
um empreendimento. Quais os três tipos de aprendizagem? Cognitiva, afetiva e
psicomotora e citar exemplos. Por fim, relacionar o conceito de aprendizagem à inovação,
pois nessa relação são estabelecidas vantagens competitivas, prosperidade organizacional
e construção de conhecimento de mundo, e ao empreendedorismo, pois o histórico de
72
aprendizagem dos empreendedores favorece a realização de atividades do processo de
criação de empresas, e essas por sua vez, quando realizadas, aumentam as chances de as
empresas atingirem melhores resultados de desempenho, traduzidos na realização de
vendas para atingir o equilíbrio entre receitas e despesas.
Agradecimentos: Agradecer a atenção de todos e reforçar a data do próximo encontro.
REFERÊNCIAS
ALVES, F. M. Da repetição para a aprendizagem: desenvolvimento cognitivo por meio
da interação. VEREDAS ON LINE – ENSINO – 2/2007, P. 41-57 – PPG
LINGUÍSTICA/UFJF – JUIZ DE FORA - ISSN 1982-2243. Disponível em:
http://www.ufjf.br/revistaveredas/files/2009/12/artigo031.pdf > Acessado em: 19. Jul.
2019.
KIELING, M.A importância de revisar os conteúdos. Step 1/2013. Disponível em:
http://www.step1.com.br/2013/09/20/importancia-de-revisar-os-conteudos/ Acessado
em: 18. Jul. 2019.
Parte 2- Gincana
Gincana de fechamento: Fora proposta a realização de uma gincana para fechamento
das atividades realizadas no primeiro semestre de 2019.1 com os alunos. Realizada assim,
no último dia de encontro com os alunos na escola.
Como fazer?: Primeiro, os alunos serão recebidos em suas próprias salas de aula com
um mapa mental que será montado previamente com um resumo das aulas 1 até 7.
Deverá explicar a eles, de forma breve, pontos relevantes de cada uma delas, para que
possam estar preparados para a realização da gincana.
OBS: pedir que os alunos acompanhem pelo manual do professor na página indicada por
você.
Mapa mental: É necessário que se construa previamente um mapa mental contento os
conteúdos dados até o presente momento. Para a gincana apresentada aqui, das aulas de
um a sete. Deve-se organizar os temas de forma cronológica e com palavras-chave, o que
possibilitará uma participação mais assídua do aluno. O uso de ilustrações é de grande
importância para que os estudantes assimilem os conteúdos com possíveis exemplos.
Atividade 1 - Dinâmica de apresentação : O segundo momento de interação é formado
pela junção das três turmas na quadra poliesportiva. Como nem todos se conhecem, há a
necessidade de se integrarem uns aos outros. Use uma dinâmica de apresentação a qual
73
instigue que os mesmos falem seus nomes, idades e o que mais gostam no projeto.
Momento de distração e importância para que as demais atividades fluam.
Atividade 2 - Batata quente do empreendedorismo (perguntas) : Após a separação
dos grupos de forma mesclada (entre as três turmas presentes), há o momento de
elaboração de perguntas relacionadas com os temas recordados em sala de aula - mapa
mental. Cada grupo deverá formular duas perguntas com resposta para que, durante a
batata quente, os colegas respondam.
Sugestão de perguntas com respostas: Atenção! Essas são perguntas para serem
utilizadas caso necessário, enquadrando-se como perguntas extras e de vocabulário de
fácil entendimento.
A) P:Qual a diferença entre empreendedorismo público e empreendedorismo
‘normal/privado’?
R: Empreendedorismo público não visa o lucro (de forma exclusiva), o mesmo
busca um retorno social. Ou seja, algo que irá melhorar a vida das pessoas já o outro visa
o lucro e pode ser feito de diversas maneiras. Exemplo de empreendedorismo público:
fundação ABRAÇO/ Exemplo de empreendedorismo: Cacau Show
B) P:Imagine que uma funcionária de uma escola tem uma ideia fantástica para
melhorar o lanche do refeitório, através de parcerias com famílias de estudantes que
tenham alguma vendinha, horta ou produção. Nesse breve caso, esse funcionário é um
empreendedor ou um intraempreendedor?
R:Na breve história, o funcionário pode ser considerado como um
intraempreendedor pois ele está inserido na escola ou seja, ela trabalha no local e propôs
uma ideia diferente para a merenda de acordo com a lei de direcionamento de verba para
comprar de alimentos de pequenos produtores.
C) P:Amanda saiu de casa para morar sozinha e precisa pagar suas contas, entretanto
não está conseguindo um emprego. Também sabemos que Amanda costura muito bem e
teve a ideia de fazer pequenos trabalhos manuais na área, de forma delicada e única para
conseguir pagar suas contas. Nessa historinha, a nossa personagem é empreendedora por
necessidade ou por oportunidade? Dê um argumento que sustente sua resposta.
R:Na história, Amanda é uma empreendedora por necessidade pois estava
desempregada e precisando pagar suas contas. A personagem contou com a ajuda de seus
dons, o de costurar bem, para que conseguisse algum dinheiro mas mesmo assim ela ainda
agiu por necessidade. Caso Amanda morasse com seus pais e fizesse o mesmo (costurar
para fora) ela não estaria agindo por necessidade.
Atividade 3 - Batata quente do empreendedorismo (respostas/integração) : Logo
após a elaboração, os alunos são convidados a formarem um círculo para que o jogo possa
dar continuidade. Funciona igual ao jogo convencional, entretanto, no momento em que
uma pessoa é selecionada a mesma, juntamente com seu grupo, deverá responder a
pergunta e assim, acumular pontos simbólicos.
74
Momento da despedida: Após todas as perguntas serem realizadas, somaram-se os
pontos e a equipe vencedora é anunciada e as tutoras despediram-se dos alunos,
fortalecendo a data de retorno do curso.
INÍCIO TÉRMINO ATIVIDADE DESCRIÇÃO OBSERVAÇÃO
7H05 7H25 Mapa Mental Apresentação de um resumo sobre
todos os assuntos desenvolvidos ao
longo das aulas, por meio de um
mapa mental. As três turmas serão
divididas em apenas duas turmas, de
modo que fique dividido entre Gaby
e Alaís/ Ana Clara e Sara.
Cada dupla de
professoras
ficará com uma
turma
7h25 7h35 Descer p/
quadra
As membras do projeto, juntamente
com as professoras, irão levar os
alunos para a quadra e organizarão o
espaço.
-
7h35 8h10 Dinâmica de
apresentação
Em roda, os alunXs passarão a bola
de mão em mão e se apresentarão:
nome, nono ano, o que mais gosta do
projeto, quais as expectativas para
gincana
-
8h10 8h35 Grupos Separação em grupos de 10 pessoas e
cada grupo deverá elaborar uma
pergunta com resposta sobre algum
tema abordado durante as aulas
Serão 14
perguntas, sendo
4 feitas pelas
professoras
08h35 9h05 Batata
Quente
Em roda, os alunxs passarão a bola e
quando a música parar de tocar, o
alunx responderá à questão e, caso
acertar, o seu grupo ganhará pontos
Caso não dê
certo, fazer
“Corre Cotia”
9h05 9h30 Jogo do
Negócio
Dinâmica de resolução dos casos
Finalização Agradecer a presença, entregar as
balas
75
AULA 9 – MODELO DE NEGÓCIO
Elaboração: Ana Luisa Fonseca Valério; Gabrielly Fernandes Ribeiro; Sara Aparecida
Marques Silva; Stephan Araújo Costa.
Quantidade de aulas:3
Todo negócio é formado por um sistema composto por diversos elementos que
irão estruturar o seu negócio, assim o modelo de negócios irá auxiliar a compreender toda
esta estrutura. Segundo Slywotzky (1996, p.4), o Modelo de Negócios está atrelado da
"maneira como uma companhia seleciona seus clientes, define e diferencia seus produtos
e ou serviços, de quais tarefas deverá se incumbir e quais irão terceirizar, configurar seus
recursos, ir ao mercado, oferecer novos produtos ou serviços e conseguir ter lucro". Para
se conhecer melhor como é o modelo de negócios, precisa-se conhecer alguns
diferenciais que irão trazer uma maior compreensão no processo de elaboração.
Dentro do imaginável, tem-se a oportunidade de criar desenhos que irão ajudar a
descrever as ideias e deixar claro, dando a oportunidade de fazer uma comparação de uma
ideia para com a outra e ver se há sinergia entre elas, dando um maior sentido ao negócio.
Depois de encontrar as ideias, é necessário colocar no Quadro de Negócios, nele tem-se
a certeza de se as ideias funcionam ou não.
Esse quadro é o Business Model Canvas, criado pelo suíço Alexander Osterwalder
em sua tese de doutorado. Alexander começou com um simples gráfico feito em
powerpoint que anos mais tarde se tornaria uma bela tela (canvas) separada em nove
blocos. Esta tela foi responsável por criar uma revolução na maneira como
empreendedores e empresas passaram a pensar em novos negócios ou novos produtos. O
canvas foi desenvolvido em conjunto com mais de 200 consultores de todo o mundo, ou
seja, colaborativo.
A partir da visão sistêmica, com as ideias dentro do Quadro de Negócios utilizam-
se do mesmo princípio de lead de uma reportagem, ou seja: ‘’o quê’’, ‘’quem’’, ‘’como’’
e ‘’quanto’’ para fazer uma análise do caminho certo. A partir daí, o indivíduo se
encontra pronto para explicar melhor para outras pessoas o que seria seu negócio. Nisso,
pode-se adquirir parceiros que irão apoiá-lo e ajudá-lo na estruturação e na criação final.
Pessoas com mais experiência e que tenham mais conhecimento, possibilitam que
o negócio irá cada vez mais se tornar desenvolvido e inovador no mercado. Acertar
nas ideias e no mercado econômico é algo essencial para o sucesso e com o Modelo de
76
Negócios. Pode-se sempre verificar as propostas, se necessário estar apresentando
soluções e corrigindo os erros.
A proposta de valor será a parte que irá atribuir um valor nos produtos ou serviços
a serem oferecidos aos clientes. Para descobrir este valor, é necessário perguntar “o
porquê’’ dos clientes comprarem os produtos ou contratar os serviços oferecidos por ele
e não o da concorrência. Essa é uma pergunta que deve ser respondida de acordo com os
valores da empresa, tendo eles essas características: novidade, preço, marca e status,
performance, acessibilidade, redução de custos, fazer o que deve ser feito, conveniência,
customização, redução de risco, design, etc.
Dentro da parte de Segmentos de Clientes, tem-se uma análise mais aprofundada
de clientes atuais e futuros clientes, para isso é preciso saber como eles estão localizados,
se possuem um perfil característico, qual é a sua necessidade e se realizam trabalho em
conjunto. São características desse segmento: mercado de massa, plataformas
multilaterais, mercado de nicho, diversificado ou segmentado.
Para a divulgação do produto ou serviço, será necessário possuir canais de
comunicação, pois será a forma mais fácil dos clientes conhecerem o trabalho, produto
ou serviço de forma mais prática, de maneira particular ou mesma por parceiros, direta
como loja, website, por sua equipe de vendas, ou indiretamente feita por parcerias,
distribuidores ou redes em atacado. Conquistar o cliente pode ser a parte mais difícil para
alguns, por isso, manter uma relação profissional e ao mesmo tempo fornecer atenção e
dedicação na prestação do serviço é requisito para fidelização.
Durante a etapa de verificação das fontes de receita, tem-se uma melhor noção
quanto à entrada de recursos monetários no caixa, pode-se analisar se os clientes estão
pagando o que realmente está sendo pedido, é ligado diretamente com vendas diretas,
aluguel, assinaturas, pagamento pelo uso apropriado de produtos ou serviços, comissões,
anúncios e licenciamentos. Além dos recursos monetários, tem-se de controlar os
recursos principais que estarão em nossa empresa, como recursos físicos, humanos e
intelectuais, que serão de grande importância para que o projeto possa realmente sair do
papel.
Será necessário pontuar todas as ações que serão essenciais dentro da proposta de
valor, elas serão de suma importância na etapa de execução do projeto. No mundo dos
negócios se relacionar bem é parte fundamental para o sucesso, encontrar parcerias e
conquistar aliados trará recompensas durante a realização das ações, tendo como
consequência a queda dos riscos de fracasso do projeto e posteriormente nos
77
negócios. Ter dinheiro em mãos é sempre bom, porém quando se está no mundo dos
negócios não se trata apenas disso. A estrutura de custos irá ajudar a planejar cada custo
dentro das operações, variando entre custos reduzidos, custos fixos, de valor, diversidade
de produtos e em grandes clientes.
Passo a Passo apresentação Slides
AULA 9-1
Slide 1 – Apresentação: O professor deve cumprimentar os alunos e apresentar a eles o
tema da aula e após a apresentação indaga-los: O que vem a mente de vocês quando se
fala em ‘Modelo de Negócios”?
Deve-se esperar que os alunos desenvolvam o raciocínio de maneira que haja interação
entre eles. E logo após explicar que o Modelo de Negócios é essencial para criar uma
visão sistêmica e poder apresentar o produto ou serviço a possíveis colaboradores e
entender as demandas dos clientes para adequar-se a elas e obter um negócio de sucesso.
Slide 2 – Tempestade de ideias: Neste slide, iremos começar a discussão com os alunos
quanto ao conhecimento sobre o Modelo de Negócios. Deve-se fazer as perguntas do slide
e contextualizar as respostas com os alunos.
● O que é um Negócio? é uma aquisição de renda em troca de bens.
● O que é um modelo? É um exemplo a ser seguido.
Ex: Vocês são convidados a comparecer a um evento importante e no convite exige um
modelo de roupa esporte fino. Em vista dos fatos vocês percebem que não possuem a
roupa adequada e decidem pedir que uma costureira faça para vocês. Quando vocês vão
ao ateliê ela pergunta qual modelo de roupa vocês querem que ela faça. Supondo que
tenham procurado o modelo na internet apresentem a ela. Após essa explicação deve
concluir que a costureira vai seguir o modelo que a ela for apresentado, ou seja é um
exemplo a ser seguido. E assim também ocorre no modelo de negócios.
● O que é um Modelo de Negócios? Deve-se indagar aos alunos o que é um modelo
de negócios a partir das definições acima e concluir que é um exemplo a ser
seguido para executar um negócio bem-sucedido.
Slide 3 – O que é Modelo de Negócio? A partir deste slide, vamos começar a mostrar
características do modelo, nesta primeira abordagem. A aula 8¹ começará aqui e terminará
78
no slide 10, com a atividade I. Recomenda-se que o professor faça essa pergunta aos
alunos e depois leia o slide.
Slide 4 – Quais são os diferenciais do modelo? Recomenda-se que o professor fale que
o Modelo de Negócios ajuda a planejar e montar a estrutura do projeto, a conseguir
parceiros e colaboradores através de uma boa explicação do negócio, permiti rever as
propostas, se necessário estar apresentando soluções e corrigindo os erros. Dessa forma,
o Modelo de Negócios permite visualizar a empresa como um todo e as partes que a
compõe.
Slide 5 – Pensamento Visual: Será apresentado o Pensamento Visual. Explique aos
alunos que é a hora de externalizar o projeto/ideias, fale para eles o poder de formar
nossas ideias através de desenhos ou de forma escrita, o que irá auxiliar na construção do
projeto e ver se, de fato, eles terão sintonia.
Slide 6 – Visão Sistêmica: Nesta etapa, depois de apresentarmos nossas ideias na etapa
‘’Pensamento Visual’’ e montarmos sua estrutura, vamos explicar para os alunos o que é
a Visão Sistêmica, etapa em ligamos estas ideias e montaremos uma teia com tais
questionamentos: O QUÊ, QUEM, COMO e QUANTO e de como mais pra frente será
importante para o projeto deles, nas próximas aulas. Ou seja, hora de encaixar as ideias,
para que possam ficar claras.
Slide 7 – Cocriação: Cocriação é o poder de adquirir novos atores para sua causa e fazer
com que outras pessoas entendam as suas ideias. Pensamento conjunto para resultados
comuns. Momento de enfatizar aos alunos que é necessário ouvir as ideias dos colegas
pois eles estão trabalhando em grupo e, como uma equipe, ouvir todos é essencial. E após
fazer esse exercício, deve-se chegar à um consenso entre as ideias.
Slide 8 – Praticidade e Aplicabilidade: Como vamos saber se nossa proposta poderá
ser executada? É a hora, a oportunidade de estarmos verificando cada etapa e poder
corrigir segmentos que apresentarem falhas. Para que assim, ela possa ser aplicada de
forma clara e eficiente.
79
Slide 9 – Recapitulando 1: É recomendado que o professor explore as perguntas dos
quadrinhos de acordo com a aula, instigando-os a responderem as perguntas.
● Para que serve o Modelo de Negócios? Deve- se esperar que os alunos respondam
e depois concluir de maneira sucinta que o modelo de negócios permite que a
empresa seja visualizada como um todo e as partes que a compõem e assim
observando se há concordância entre as partes.
● Pensamento Visual: Deve- se esperar que os alunos respondam e depois conclua
que o pensamento visual é a externalização das ideias seja em forma de desenhos
ou por anotações.
● Cocriação: Deve- se esperar que os alunos respondam e depois conclua que a
cocriação é o poder de adquirir novos atores para sua causa e fazer com que outras
pessoas entendam as suas ideias.
● Praticidade e Aplicabilidade: Deve- se esperar que os alunos respondam e depois
conclua que é a etapa em que se verifica se tudo está correto e as ideias em
sincronia e o momento para fazer as possíveis correções antes de colocar a ideia
em prática.
Slide 10 – Atividade 1- Esboço do projeto: Os alunos devem se reunir para idealizar o
projeto (pensamento visual), agir em equipe, analisar se é viável (praticidade e
aplicabilidade), analisando as ideias em conjunto e olhando sua viabilidade (cocriação).
Configurando-se assim, como primeira etapa de elaboração dos projetos e também uma
preparação para o CANVAS, que será trabalhado nas próximas aulas.
-Instrução para a Atividade 1:
-Dividir a turma em grupos que encaixem todos os alunos;
-Deverá ser entregue aos alunos a folha Chamex por grupo;
-O professor deverá guardar todas as folhas do dia para que possa avaliar o projeto final;
-Média de 10 min para a atividade.
AULA 9-2
Slide 11- Apresentação: O professor deverá dizer aos alunos que irão retomar à aula de
Modelo de Negócios, aprendendo sobre outras etapas do processo.
80
Slide 12- Vamos revisar? O professor deve revisar, juntamente com os alunos, os
conteúdos vistos na última aula. Esse momento deverá ser guiado pela participação dos
alunos.
● O que é o Modelo de Negócios: o modelo de negócios permite que a empresa seja
visualizada como um todo e as partes que a compõem e assim observando se há
concordância entre as partes.
● Pensamento visual: O pensamento visual é a externalização das ideias seja em
forma de desenhos ou por anotações.
● Visão Sistêmica: Observar se a ideia faz sentido.
● Cocriação: Cocriação é o poder de adquirir novos atores para sua causa e fazer
com que outras pessoas entendam as suas ideias.
● Praticidade e Aplicabilidade: É a etapa em que se verifica se tudo está correto e
se as ideias estão em sincronia é o momento para fazer as possíveis correções
antes de colocar a ideia em prática.
Slide 13 – Tempestade de ideias: Recomenda-se que o professor indague aos alunos as
perguntas referentes no slide, instigando a participação e interagindo com suas respostas,
corrigindo-os quando necessário.
● Como devo dar seguimento a minha ideia? Deve-se instigar os alunos com a
pergunta: depois que vocês fizeram o esboço do projeto e fizeram a análise da
praticidade e aplicabilidade qual é o próximo passo?
● O que irá me ajudar na estruturação do meu projeto?
● Você sabe o que é CANVAS?
Slide 14 – De onde surgiu o MODELO CANVAS?
Conte brevemente aos alunos como surgiu o Modelo CANVAS: O Business Model
Canvas foi criado pelo suíço Alexander Osterwalder em sua tese de doutorado. Ele
começou com um simples gráfico feito em powerpoint que anos mais tarde se tornaria
uma bela tela (canvas) separada em nove blocos. Esta tela foi responsável por criar uma
81
revolução na maneira como empreendedores e empresas passaram a pensar em novos
negócios ou novos produtos de maneira mais rápida e de fácil entendimento.
Slide 15- O que é o MODELO CANVAS?
Mostre aos alunos o que seria a estrutura do CANVAS e comente que a mesma será
trabalhada na aula presente e na próxima, como também, deixar claro que esse é um dos
modelos que se pode fazer para executar-se um empreendimento.
Slide 16 – Quadro CANVAS: Recomenda-se que aponte os quadrantes, pedindo assim
que os alunos interajam e assim, é de bom grado falar brevemente de cada um de acordo
com as ideias contidas no referencial teórico do presente tema.
Slide 17 – CANVAS de forma resumida: É necessário que o professor diga que esses
serão os quatro pontos abordados na presente aula como também na próxima.
Slide 18 - O quê? / Proposta de valor: Neste slide, será tratado o assunto do quadrante
vermelho, ou seja, ‘’o quê?’’. Para tal, explana-se que essa parte como sendo o norte da
razão pela qual produzimos um produto, oferecemos um serviço, etc., ou seja, nossa
proposta de valor. O que será ofertado pela equipe em questão para os nossos clientes,
em questão de valores (não monetários, explicar isso para os alunos). Indagar: porque
comprar nossas coisas e não dos concorrentes? Tendo eles essas características: novidade,
preço, marca e status, performance, acessibilidade, redução de custos, fazer o que deve
ser feito, conveniência, customização, redução de risco, design, etc.
Slide 19– Exemplo de proposta de valor - História das sorveterias: Neste slide
podemos encontrar um exemplo concreto da Proposta de Valor para os alunos terem uma
melhor compreensão e auxiliar na hora da construção do projeto. Conte uma história
baseada na rua da escola dos alunos a qual supostamente abra duas sorveterias, uma com
todos os sabores, estrutura boa, entretanto com funcionários desatenciosos, serviço não
tão bom, etc. E, na mesma rua, imaginemos que esteja localizada uma sorveteria mais
humilde no quesito sabores, com menos sabores em relação a outra, entretanto, os
funcionários são simpáticos e atenciosos. Logo após contar essa história hipotética,
perguntar aos alunos em qual eles comprariam e a justificativa.
82
Slide 20 – Para quem? / Relacionamento com os clientes: Neste slide e nos próximos,
será tratado o assunto do quadrante azul, ou seja, ‘‘para que?’’. O primeiro ponto do
quadrante azul é o relacionamento com os clientes, e para isso, deve-se explicar a
importância de um relacionamento saudável. Aqui os alunos conhecerão algumas
perguntas que ajudaram eles na caminhada do ‘’bom relacionamento’’ com os clientes.
Slide 21 – Para quem? / Canais: A propaganda é a alma do negócio, não dizem? Neste
slide os alunos conhecerão que são os canais de compartilhamento de informação,
objetivando a chegada da melhor imagem de seu produto ou serviço para seus clientes,
explicando pontos de suma importância na hora de divulgar o seu produto ou serviço. É
importante ressaltar que os meios de comunicação para atingir o cliente vai depender do
perfil destes, por exemplo se eles utilizam internet ou escutam rádio, leem jornais ou
panfletos.
Ex: Pode-se citar os meios de comunicação como instagram, faceboock, jornais,
panfletos, carro de som etc ...
Slide 22 – Para quem? / Segmento de clientes: Deve-se explicar para os alunos que ao
montarem seus negócios precisam identificar o perfil dos clientes fazendo as seguintes
perguntas:
● Quem são meus clientes?
● Onde eles estão localizados?
● Existe uma necessidade comum entre eles?
● Qual é a necessidade deles?
● Como eles podem contribuir para o desenvolvimento do negócio?
Os alunos irão descobrir o valor de conhecer nossos clientes, sendo essencial no mundo
dos negócios, saber onde estão, qual é o seu perfil, suas necessidades e seus trabalhos
corporativos serão pontos que irão nos ajudar conhecê-los melhor e assim aumentar a
qualidade de atendimento de cada um deles.
Slide 23 – Recapitulando 2: É recomendado que o professor explore as perguntas dos
quadrinhos de acordo com a aula, instigando-os a responderem as perguntas. Sempre
puxar para o projeto final deles pois assim, os alunos conseguiram relacionar os temas ao
que precisam fazer.
83
Slide 24 – Atividade 2: Primeira parte de elaboração do CANVAS. Nesse dia, os alunos
irão fazer metade do CANVAS, ou seja, devem responder as perguntas que foram
trabalhadas no dia de hoje, tais são: ‘’o quê?’’ e ‘’para quem?’’.
-Instrução para a Atividade 2:
-Os alunos deverão se separar em grupos e que saibam que será o grupo que trabalharão
até a última aula do projeto (máximo 5 alunos - dependendo da sala);
-Deverá ser entregue aos alunos a folha Chamex por grupo e um exemplar da cartilha do
SEBRAE;
-O professor deverá guardar todas as folhas do dia para que possa avaliar o projeto final;
-Média de 10 min para a atividade.
AULA 9-3
Slide 25- Apresentação: O professor deve dizer aos alunos que irão retomar à aula de
Modelo de Negócios, aprendendo sobre outras etapas do processo.
Slide 26 – Vamos revisar? – CANVAS: O professor deve retomar com os alunos quais
as duas etapas que já foram vistas na aula passada (o quê? para quem?) e introduzir as
novas etapas (como? quanto?).
Slide 27 - Tempestade de ideias: Ler os slides e instigar os alunos a participarem dando
respostas baseadas em seus projetos, assim a aula ficará mais dinâmica e de maior
interesse para os alunos.
Slide 28 - Como? / Parcerias principais: Neste slide e nos próximos, será tratado o
assunto do quadrante verde, ou seja, ‘‘como?’’ e ‘’ quanto?’’. O primeiro ponto do
quadrante verde é ‘’parcerias principais’’. É recomendado que o professor explique que
é necessário buscar as parcerias para dar seguimento ao seu negócio, ou seja encontrar
aliados para auxiliar na caminhada empreendedora. Tal parceria pode ser monetária,
divulgação, permuta(troca) de produtos, etc.
84
Slide 29- Relembrando o que é Pitch: Deve-se explicar aos alunos que o Pitch é o
termo utilizado para descrever uma apresentação rápida de uma ideia produto ou serviço,
com a intenção de conquistar investidores , parceiros, sócios ou clientes. No Pitch, o
empreendedor precisa dizer, em poucas palavras, o que é o seu projeto, em qual mercado
vai atuar, qual solução oferece e o que está buscando no momento. E dessa forma o Pitch
auxilia a conquistar pessoas interessadas em contribuir com seu projeto em pouco
minutos.
Slide 30 – Como? / Atividades principais: Neste slide, deve-se falar aos alunos que eles
precisam estabelecer um foco para o seu empreendimento, pontuando suas ações e
delimitando em o que e como irá trabalhar.
Slide 31 – Como? / Recursos Principais: Deve-se explicar neste slide que, para que
consigamos levar um projeto adiante, é necessário que tenhamos o que investir. Portanto,
devemos saber também que tais recursos.
Ex: Podem ser recursos monetários, humanos (força de trabalho, etc.), físicos ou
intelectuais.
Slide 32 – Quanto? / Fontes e receitas: Neste slide e no próximo, será tratado o assunto
do quadrante laranja, ou seja, ‘‘quanto?’’. É necessário que explique que é a maneira de
como iremos receber dos clientes todo o dinheiro que ganhamos, e também a forma de
como vamos cobrar ou receber o mesmo de nossos compradores ou contratantes. É
importante que se diga aos alunos que os preços devem ser justos, ou seja devem estar
em sintonia com que foi apresentado na proposta e valor.
Slide 33 – Quanto? / Estrutura de custos: Deve-se explicar aos alunos que a estrutura
de custos engloba tudo aquilo que foi gasto para a execução do empreendimento, tudo o
que investimos, pagamos, compramos etc., para que o projeto torna-se realidade. Como
também, os custos que apareceram durante seu exercício, os custos fixos, imprevisto,
enfim, tudo aquilo que ocasionará a saída de dinheiro da empresa.
Importante! O professor deve explicar que eles terão uma aula específica sobre Estrutura
de Custos para o projeto deles.
85
Slide 34 – Recapitulando 3: É recomendado que o professor explore as perguntas dos
quadrinhos de acordo com a aula e com os projetos dos alunos, instigando-os a
responderem as perguntas.
Slide 35 – Atividade 3: Para finalizar a aula 8³, os alunos devem dar continuidade à
elaboração do CANVAS deles. Para a aula do dia de hoje, eles deverão se juntar
novamente nos grupos do projeto final para responder as perguntas ‘’como?’’ e
‘’quanto’?’.
-Instrução para a Atividade 3:
-Deverá ser entregue aos alunos a folha Chamex (da aula passada) por grupo e um
exemplar da cartilha do SEBRAE;
-O professor deverá guardar todas as folhas do dia para que possa avaliar o projeto final;
-Média de 10 min para a atividade.
Slide 36 – Agradecimentos: Após agradecer pela atenção, lembrá-los do próximo
encontro e do próximo tema.
Atividade
Vamos lá galera, agora vocês já conhecem como é feito um modelo de negócios, chegou
a hora de você e seus colegas pegarem o projeto de vocês e estruturarem dentro do modelo
de negócios (aulas 9-2 e 9-3, cada uma correspondendo a metade do CANVAS,
acompanhar sequência pelo passo a passo dos slides):
86
REFERÊNCIAS:
JOIA, Luiz Antonio; FERREIRA, Sinval. Modelo de negócios: constructo real ou
metáfora de estratégia. EBAPE, Rio de Janeiro, 2005.
<https://www.sbcoaching.com.br/blog/pitch/> ACESSO EM 15 DE JANEIRO 2020
<https://www.youtube.com/watch?v=i3trxwNsMjc> ACESSO EM 10 DE JANEIRO
2020
AULA 10- ESTRUTURA DE CUSTOS
Elaboração: Ana Clara Toledo, Ana Luisa Fonseca.
Quantidade de aulas: 2
De acordo com o Modelo de Negócios do SEBRAE, todo negócio precisa de uma
estrutura para funcionar. Simples ou complexa, ela é necessária para viabilizar sua
proposta de valor. Assim, devem ser levados em consideração os itens indispensáveis do
Modelo Canvas, sem os quais o empreendimento seria inviabilizado.
87
Legenda: Tabela de descrição de custos- Modelo Canvas Sebrae
Observação: As explicações dos conceitos trabalhados nestas aulas estão detalhadas ao
longo do “Passo a passo apresentação slides”.
Passo a passo apresentação dos slides
(Tempo de apresentação teórica 30 minutos)
Slide 1- Apresentação da aula: Neste momento, o professor cumprimentar os alunos e
apresentar o tema da aula que é “Estrutura de Custos”.
Slide 2- Tempestade de ideias: Neste momento, o professor deve questionar os alunos
“você organiza seu dinheiro?”, “você sabe como controlar seus gastos?” e “qual a
importância de uma estrutura de custos para um empreendimento?”. É importante que o
professor empenhe os alunos a participarem e desenvolva a discussão inicial com base
nas respostas deles.
88
Slides 3 e 4- Modelo CANVAS: Neste momento, o professor deve retomar o Modelo de
Negócio CANVAS e dizer que esta aula será exclusiva para aprenderem sobre a Estrutura
de Custos de um empreendimento.
Slide 5- O que é uma Estrutura de Custos? O professor deve explicar que a Estrutura
de Custos é uma etapa muito importante de um empreendimento, pois é preciso ter uma
estimativa financeira na hora de por seu negócio em prática! Nele, estão inseridas todas
as outras etapas do Modelo CANVAS, pois tudo está conectado e gera um custo
específico que precisa ser contabilizado, como a proposta de valor, o relacionamento com
clientes, as parcerias, os recursos e as atividades principais, as fontes de receita.
Slide 6- Tirinha: O professor deve explicar a tirinha da seguinte forma:
Primeiro quadrinho: Um filho pequeno, cheio de questionamentos, vai até seu pai para
questioná-lo se ele possui dúvidas sobre a vida.
Segundo quadrinho: Seu pai, logo em seguida, responde-lhe que possui tanto dúvidas
sobre a vida quanto dívidas financeiras.
Terceiro quadrinho: Por fim, seu pai diz “Inclusive dúvidas se consigo pagar as
dívidas...”, no sentido de enfatizar a importância, em termos econômicos, de que é
importante pensar em termos financeiros, para não se encontrar em dúvidas sobre suas
dívidas.
Slide 7- 2 tipos de negócios: O professor deve explicar que existem dois tipos principais
de negócios, sendo eles um negócio direcionado pelo custo e um negócio direcionado
pelo valor. O primeiro diz respeito a empreendimentos que executam suas atividades com
base em noções de custo, ou seja, focam na redução de custos, buscam estruturas mais
baratas, ofertam um produto final mais acessível, como exemplo linha de produção. O
segundo diz respeito a empreendimentos que focam na criação da proposta de valor,
personalizam seus produtos o que faz com que os preços sejam mais altos, como exemplo
hotéis de luxo.
Slide 8- Principais elementos: Os principais elementos de uma estrutura de custos são
os custos fixos, que sempre se repetem, são básicos e independem do volume de produção,
como exemplo salários e alugueis. Os custos variáveis, são relativos e dependem do
89
volume de produção, como exemplo as taxas de frete e correio que surgem em uma
empresa virtual com base na demanda dos seus clientes.
Slide 9, 10 e 11- Dinâmica (20 minutos): O professor deve contar a história dos três
amigos Stela, Henrique e Jonas que estão criando um empreendimento social e que
precisam de ajuda para calcular a estrutura de custos necessária para realização das suas
atividades em prol das crianças do bairro. Nesse momento, o professor deve explicar a
tabela de comparação de preços e instigar os alunos a como pensarem e compararem os
preços, para conseguir otimizar seu empreendimento com base em um negócio
direcionado pelo custo.
Questione: Como podemos comparar? Como podemos fazer esse cálculo? Qual
alternativa será a melhor e mais econômica? Etc.
Slide 12- Dinâmica: Neste momento ocorrerão duas atividades, sendo elas:
Atividade 1- separar os elementos em custos fixos e em custos variáveis.
Custo Fixo: som, bambolê, professor, livros, bola (independem de variações)
Custo Variável: pão, molho, salsicha, suco (dependem do valor do supermercado).
Atividade 2- Hora de fazer as contas!! O professor deve auxiliar os alunos a calcularem:
• Valor básico da unidade: somatório de uma unidade de cada item para saber o
custo individual (Estrutura A = 25,00 + 5,00 + 15,00 + 5,00 + 12,00 = 62,00 e
Estrutura B = 20,00 + 5,00 + 20,00 + 6,00 + 10,00 = 61,00) e (Comida C = 0,50
+ 1,25 + 1,00 + 4,00 = 6,75 e Comida D = 0,6 + 1,50 + 0,80 + 3,90 = 6,80)
• Valor total do empreendimento: somatório de todas as quantias de cada item para
saber o custo geral (Estrutura A = 1 x 25,00 + 10 x 5,00 + 1 x 15,00 + 5 x 5,00 +
2 x 12,00 = 139,00 e Estrutura B = 1 x 20,00 + 10 x 5,00 + 1 x 20,00 + 5 x 6,00 +
2 x 10,00 = 140,00) e (Comida C = 10 x 0,50 + 1 x 1,25 + 10 x 1,00 + 3 x 4,00 =
28,25 e Comida D = 10 x 0,6 + 1 x 1,50 + 10 x 0,80 + 3 x 3,90 = 27,20)
Temos como resposta a Estrutura A e Comida D.
Slide 13- Atividade (30 minutos): O professor deve retomar a aula com os alunos e
realizar a atividade. Solicite aos alunos que eles se agrupem e que, neste momento,
90
ocorrerá a realização da atividade de estrutura de custos de cada projeto. Os dois
professores devem se espalhar pela sala de aula e ir auxiliando cada grupo
individualmente:
COMO FAZER:
1- Elencar com os alunos quais serão os ingredientes, produtos e afins que eles irão
precisar;
2- Checar quantas unidades irá se precisar de cada uma delas;
3- Coloque o valor estimado de cada produto que eles irão precisar vezes (caso
necessário) a quantidade de cada um;
4- Exemplo: caso seja algum tipo de alimento, você deverá dividir a quantidade de
porções que a receita rende pela soma do item 3;
5- O valor final dessa divisão será o custo de produção de cada item.
Slide 14- Recapitulando: Recapitular a importância da estrutura de custos para
organizar e planejar um Modelo de Negócios.
Slide 15- Apresentação do Modelo CANVAS (20 minutos): Para fechar a aula como
um todo, no dia de hoje os alunos devem apresentar para a sala e professores o que foi
elaborado na aula passada, mais a atividade da apostila do aluno (possível correção). A
sugestão para as apresentações dos projetos dos alunos é que o professor os instrua a
apresentar como se tivesse contando uma história. Sendo assim, passo a passo da
elaboração do projeto e ao final a história por completo, apresentando suas dúvidas,
mudanças ou novas idéias que surgiram ao longo das aulas.
-Os alunos deverão se apresentar com seu grupo final (máximo 5 alunos - dependendo da
sala);
-As apresentações não devem ultrapassar 3 minutos;
-O professor deverá guardar todas as folhas do dia para que possa avaliar o projeto final;
-Deverá ser entregue aos alunos a folha Chamex por grupo e uma cartilha do modelo de
negócios.
Slide 16- Agradecimentos: O professor deve agradecer aos alunos e reforçar o dia do
próximo encontro.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
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Cartilha O quadro de Modelo de Negócios: um caminho para criar, recriar e inovar em
modelos de negócios. Disponível em:
https://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/UFs/ES/Anexos/ES_QUADROM
ODELODENEGOCIOS_16_PDF.pdf.
AULA 11 – PLANO DE NEGÓCIO
Elaboração: Alaís Oliveira Pila; Ana Clara Toledo; Ana Luisa Fonseca; Sara Aparecida
Marques Silva.
Quantidade de aulas: 5
De acordo com Dornelas (2000), um plano de negócio é usado para descrever
minuciosamente o negócio. O plano de negócios pode: identificar os riscos e propor
planos para minimizá-los ou, até mesmo, evitá-los; identificar seus pontos fortes e fracos
em relação à concorrência; conhecer o mercado de atuação e definir estratégias de
marketing para os produtos, os serviços e os clientes; analisar o desempenho financeiro;
avaliar investimentos e retornos sobre capital investido etc.
De modo geral, esse recurso é um poderoso guia para nortear todas as ações do
negócio e serve para responder estas questões chaves: “quem?”, “o quê?”, “quando?”,
“onde?” e “como?” (MORRIS, 1991 apud DIGNER, 2008).
Observação: As explicações dos conceitos trabalhados nestas aulas estão detalhadas ao
longo do “Passo a passo apresentação slides”.
Passo a passo apresentação slides
AULA 11/1
Slide 1 – Apresentação da aula: O professor deve cumprimentar os alunos e introduzir
o tema da aula que é “Plano de Negócio”.
92
Slide 2 - Tempestade de ideias: Neste momento, o professor deverá questionar os alunos
sobre as perguntas do quadro da seguinte maneira: “o que é um planejamento?” Deve-se
dar a vez, para que eles possam expor seus palpites e, em seguida, sintetizar como sendo
a ação de preparar algo de maneira detalhada. Recomenda-se a dar como exemplo o
planejamento de uma viagem, na qual deve-se organizar de maneira detalhada tudo que
será necessário como: quantidade de roupas, quantidade de dinheiro, tempo de viagem,
meio de transporte etc. Em seguida, “o que é um negócio?” Deve-se sintetizar como sendo
a aquisição de renda em função da entrega de bens e serviços.
Depois, “o que é um plano de negócios?” deve-se definir o Plano de Negócios
como sendo um programa que contém um planejamento detalhado do negócio que se
pretende criar. É importante ressaltar, que o plano de negócios é de suma importância,
pois ajuda a identificar os riscos e a propor planos para minimizá-los ou até mesmo a
evitá-los e dizer que ele responde às seguintes questões “quem?”,” o quê?”, “quando?”,
“onde?” e “como?”. Por fim, “o que é inovação?” deve-se afirmar que o papel da inovação
é essencial para a formulação de novas ideias e, por conseguinte, de um novo
empreendimento, isto é, é o norte para a delimitação do plano de negócios.
Slide 3 - O que é planejamento? O professor deve dizer que um planejamento é o ato
de criar e planejar (antecipadamente) uma ação e desenvolver estratégias para atingir seu
objetivo. Deve-se perguntar aos alunos exemplos de situações vividas por eles, nas quais
foi necessário realizar um planejamento para atingir o objetivo em mente.
Slide 4 – O que é um negócio?: O professor deve indagar aos alunos o que vem a ser um
negócio e em seguida, defini-lo como uma atividade que consiste na aquisição de renda,
ou não (caso seja um negócio social) em função da oferta de bens e serviços.
OBS: Não esquecer de explicar que também existem os negócios sociais, nos quais há
empreendedorismo social e que eles não visam unicamente o lucro, mas sim a qualidade
de vida da população- seu bem estar social.
Slide 5- Então, o que é um Plano de Negócio? O professor deve explicar que um Plano
de Negócio é um programa que contém um planejamento detalhado do negócio que se
pretende criar. Explicar que ele é muito útil para o dono do negócio organizar todas as
seguintes questões “quem?”,” o quê?”, “quando?”, “onde?” e “como?”.
93
Slide 6 – Para que serve um plano de negócio? O professor deve explicar que um Plano
de Negócios serve para inúmeras situações, como por exemplo:
- Apresentar projetos para sócios: com o plano de negócio estruturado de maneira
adequada será mais fácil explicar a proposta para pessoas que podem vir a se
interessam em serem sócios e a investirem no negócio.
- Minimizar os riscos: Nessa frase, pedir para os alunos imaginarem uma empresa
que libera um produto novo no mercado e que, por desventura, ele não obtenha a
aceitação almejada. Com esse exemplo, deve-se pontuar que se essa empresa tiver
algum planejamento provavelmente, ela não sofrerá tanto impacto com esse
acontecimento, pois ela já teria considerado essa possibilidade de o produto não
der certo e tem o suporte necessário para essa situação.
- Obtenção de recursos financeiros: com o plano de negócios bem estruturado há
muito mais chances de atingir sucesso financeiro!
Slide 7- Qual a importância da inovação nesse plano? O professor deve retomar o
conceito de inovação, trabalhado ao longo de todo o curso. Deve dizer que inovação é a
chave para começar a planejar um novo negócio e que é ela que norteia as diretrizes do
plano de negócios.
Slide 8- Inovação: O professor deve ler o slide e questionar os alunos sobre exemplos
de atitudes empreendedoras. Ademais, se houver tempo, poderá aprofundar nos dois tipos
de inovação: Radical, que é representada por um produto ou processo que apresenta
mudanças drásticas nas características de desempenho ou custo, criam novos mercados;
incremental que reflete as melhorias em produtos ou em linhas de produtos. Geralmente,
representa avanços nos benefícios percebidos pelo consumidor e não modifica de forma
expressiva a forma como o produto é consumido ou o modelo de negócio, mas traz um
impacto mensurável nos negócios.
Slide 9 – Missão, Visão e Valores: O professor deve dizer que o primeiro passo para
começar a elaboração de um Plano de negócios é definir o tripé missão, visão e valores
que nortearão o projeto.
Slide 10- Missão, Visão e Valores: O professor deve ler o slide a fim de explicar a
definição de cada um desses tópicos.
94
● Missão: É a razão pela qual a empresa existe. Em outras palavras, define
seu foco de atuação. Nesse caso, o conceito está mais ligado ao produto ou
serviço.
● Visão: É uma bússola que serve como um grande objetivo de longo prazo,
ou seja, aonde a organização pretende chegar em determinado período de
tempo.
● Valores: É a forma como a empresa deve se portar no mercado e na
sociedade, isto é, a maneira como pretende ser reconhecida. Essas ideias
definem até mesmo a conduta dos colaboradores. Algumas organizações
desejam ser reconhecidas pela qualidade do produto, outras pela segurança
de seus serviços, pelo respeito ao cliente acima de tudo, por ações de
sustentabilidade, entre outros.
Slide 11 e 12- Exemplos: O professor deve ler os slides a fim de explicar exemplos de
cada um desses tópicos aplicados.
Slide 13- Recapitulando: Neste momento, o professor deve recapitular os tópicos
principais da aula, sendo eles: a definição de Plano de Negócios, as definições de Missão,
Visão e Valores e, por fim, a importância da inovação para um plano de negócios.
Slide 14- Atividade Parte 1: Neste momento, o professor deve distribuir os manuais dos
alunos e pedir para que os grupos dos projetos da Feira Empreendedores Mirins se juntem,
para que seja realizada a primeira parte da atividade. Nela, os alunos preencherão os
primeiros sete itens do Plano de Negócio, sendo eles: nome do projeto, o que é o projeto,
porque vocês escolheram esse projeto, qual a inovação do projeto (porque ele é um
diferencial) e missão, visão e valores.
AULA 11/2
Slide 15- Apresentação da aula: O professor deve falar para os alunos que irão continuar
com a aula de Plano de Negócios.
95
Slide 16- Vamos revisar? O professor deve ler o slide e revisar com os alunos os
principais pontos vistos na aula passada. Sempre interagindo com os alunos e fazendo-os
participarem.
Slide 17- Tempestade de ideias: Neste momento, o professor deve indagar aos alunos
“o que é público alvo e o que é área de atuação?” e “o que é alcance de mercado?” e dar
espaço para que eles interajam dando respostas.
Slide 18 e 19- Qual é o público alvo? O professor deve retomar o conceito de público
alvo trabalhado na aula 8/3 no quesito “para quem?” do modelo CANVAS. Em seguida,
definir público alvo como um grupo específico de consumidores que compartilham um
perfil semelhante e por isso devem ser o foco das ações de marketing e vendas da empresa,
uma vez que estão mais dispostos a adquirir os produtos/serviços que ela oferece.
Poderá ser exemplificado por:
-Filmes infantis possuem como público alvo as crianças.
Slide 20- Fator chave: a confiança O professor deve explicar para os alunos que O
público-alvo é fundamental para alavancar seu negócio. Com a escolha certa ficará mais
fácil empreender ações mais direcionadas e eficazes, com mais chances de dar certo e
trazer resultados. A definição do público-alvo te ajuda muito nisso, pois você conseguirá
criar mais identificação com seu público, gerando engajamento, boa reputação e,
consequentemente, confiança, o que faz crescer a fidelidade de cada cliente e à boa
reputação.
Slide 21- Área de atuação: As áreas de atuação são as opções que um empreendedor tem
de escolher para situar seu negócio. São exemplos as áreas de tecnologia, mídias digitais,
saúde, lazer, alimentação etc.
Slide 22- Alcance de mercado: É a escala de alcance de um negócio, isto é, quantas
pessoas do público alvo ele realmente atingiu. Por exemplo, citar que o projeto Feira de
Negócios Mirins afetará todos os alunos da escola que forem ao recreio, por exemplo e
todos os participantes que passarem pelo Ufla Faz Extensão durante o horário da feira.
Ou seja, a contabilização de quantas pessoas participaram no total.
Slide 23- Recapitulando: Neste momento, o professor deve recapitular os tópicos
principais da aula, sendo eles: público alvo, área de atuação e alcance de mercado.
96
Slide 24- Atividade Parte 2: Neste momento, o professor deve distribuir os manuais dos
alunos e pedir para que os grupos dos projetos da Feira Empreendedores Mirins se juntem,
para que seja realizada a segunda parte da atividade. Nela, os alunos preencherão quem é
o público alvo, qual a área de atuação e qual é o alcance de mercado.
AULA 11/3
Slide 25- Apresentação da aula: O professor deve falar para os alunos que irão continuar
com a aula de Plano de Negócios.
Slide 26- Vamos revisar? O professor deve ler o slide e revisar os principais tópicos que
foram tratados na aula passada. Instigar os alunos a participarem.
Slide 27- Tempestade de ideias: Neste momento, o professor deve indagar aos alunos
“o que é preciso analisar em um negócio para atingir o sucesso?”, tal questão servirá para
instigar os alunos a refletirem sobre vários pontos que já foram trabalhados em aulas
passadas, como público alvo, riscos calculados, inovação, criatividade etc. e depois “o
que é marketing?”, sendo Marketing a estratégia empresarial de explorar, criar e entregar
valor para satisfazer as necessidades dos consumidores, recorrendo à pesquisas de
mercado, design, campanhas publicitárias, atendimento pós- venda etc.
Slide 28- A Matriz F.O.F.A.: O professor deve explicar que a matriz F.OF.A. é um
instrumento de análise de negócio simples e valioso. Sua finalidade é detectar os pontos
fortes e os fracos de uma empresa, com o objetivo de torná-la mais eficiente e competitiva,
corrigindo assim suas deficiências. O nome é um acrônimo para Forças, Oportunidades,
Fraquezas e Ameaças, de acordo com o SEBRAE.
Explicar que a matriz deve ser analisada em 4 ângulos, juntando uma a uma as
características da horizontal e da vertical da seguinte forma:
97
- O que ajuda dentro da organização?
Força: no que sua empresa internamente se destaca. Ex: boa localização, ótimo
atendimento, preço competitivo...
- O que ajuda no ambiente externo?
Oportunidades: no que o mercado oferece de oportunidades: poucos
concorrentes, clientes em crescimento, é fácil fazer empréstimos...
- O que atrapalha dentro da organização?
Fraquezas: no que sua empresa internamente tem dificuldades: pouca
qualificação de funcionários, custos de manutenção elevados, funcionários sem
experiência profissional...
- O que atrapalha no ambiente externo?
Ameaças: insegurança e violência na região, impostos elevados, escassez de mão
de obra...
Slide 29 e 30- Apresentação Mix de Marketing: Neste momento, o professor deve
introduzir o novo assunto da aula, sendo ele o Mix de Marketing. Agora, os alunos irão
aprender sobre os 4 P’s do marketing, que são a base uma estratégia de marketing, e a
importância dessas ferramentas para alcançar o público alvo! “São ferramentas utilizadas
pelos administradores de marketing para satisfazer as necessidades e desejos dos clientes,
bem como auxiliar a empresa alcançar os seus objetivos estabelecidos” (KOTLER e
KELLER, 2006).
Existe na empresa o produto ou serviço que se deseja vender. Atrelado a isso, deve
ser delimitado o valor dessa mercadoria (preço) e escolhido um bom ponto de vendas
(praça), para assim divulgar aquilo que se é vendido (promoção). Isso é uma explicação
bem básica do que seriam os 4 P’s do Marketing.
Slide 31- Produto: Explicar que o primeiro P representa o produto que é o que o projeto
irá oferecer/vender. A definição do produto serve para entender e definir quais são os
atributos e a características do que é oferecido.
98
Slide 32- Recapitulando: Neste momento, o professor deve retomar os principais pontos
da aula sendo eles: “o que é a matriz F.O.F.A.?”, “O que é mix de marketing?”, “o que é
produto?”.
Slide 33- Atividade 3: Neste momento, o professor deve distribuir os manuais dos alunos
e pedir para que os grupos dos projetos da Feira Empreendedores Mirins se juntem, para
que seja realizada a terceira parte da atividade.
AULA 11/4
Slide 34- Apresentação da aula: O professor deve falar para os alunos que irão
continuar com a aula de Plano de Negócios.
Slide 35- Vamos revisar? O professor deve ler o slide e revisar os principais tópicos
que foram tratados na aula passada. Instigar os alunos a participarem.
Slide 36- Tempestade de ideias: O professor deve indagar os alunos “onde sua
empresa deve estar para atingir o seu público alvo?”, “que preço colocar nos seus
produtos?” e “onde e como divulgar seu negócio?”, de modo a eles participarem e
elaborarem suas ideias a respeito de praça, preço e promoção.
Slide 37- Praça: O professor deve explicar que o terceiro P do marketing é a praça que
é onde e como sua empresa deve estar acessível para atingir o público alvo, ou melhor, é
a sua colocação no mercado- responsável pela forma como o cliente chegará até o
negócio. Para ajudar na elaboração e visualização da praça do seu negócio, as perguntas
abaixo são úteis:
● Onde seu público costuma procurar pelos seus produtos e serviços?
● Em negócios online, quais serão os suportes de acesso (e-commerce, catálogo,
redes sociais)?
● Como a sua empresa pode acessar os melhores canais de distribuição?
99
Slide 38- Preço: O professor deve dizer que o terceiro P se refere ao preço que está
relacionado com o valor que o cliente irá pagar pelo produto ou serviço. Esse pilar vai
indicar o futuro da sua empresa, já que é a partir da circulação do dinheiro que será
possível pagar funcionários e fornecedores, realizar investimentos e tirar o lucro do
negócio. Neste momento, o professor deve comunicar os alunos que mais a frente do
curso, eles terão uma aula exclusiva sobre Estrutura de custos e preços.
Slide 39 e 40- Promoção: O quarto e último P é a promoção, que está ligada com todas
as ações de divulgação e comunicação do produto com o público alvo. Promoção, aqui, é
diferente da ideia de liquidações que vemos em tantos shoppings e centros comerciais.
Ela tem o sentido de promover o produto, fazendo mensagens de marketing chegarem
ao público alvo.
Slide 41- Recapitulando 4: O professor deverá recapitular com os alunos quais os três
principais conteúdos vistos na aula, sendo eles praça, preço e promoção.
Slide 42- Atividade 4: Neste momento, o professor deve distribuir os manuais do alunos
e pedir para que os grupos dos projetos da Feira Empreendedores Mirins se juntem, para
que seja realizada a quarta parte da atividade, sendo ela composta pela praça, estrutura de
custos e promoção do projeto deles.
AULA 11/5
Slide 43- Apresentação da aula: Neste momento, o professor deve explicar aos alunos
que na aula de hoje eles terminarão de preencher o Plano de Negócios e também que
aprenderão mais sobre o tema com uma história em quadrinhos!
Slide 44- Atividade de leitura “Inovação e empreendedorismo na Padaria do Vovô”:
Neste momento, o professor deve distribuir uma história em quadrinhos para cada aluno
e pedir que eles se sentem em roda. Assim, terá início uma leitura coletiva da história em
quadrinhos. Cada estudante, portanto, lerá um trecho da história, e o professor deve ir
100
acompanhando sempre retomando os conceitos juntos com os alunos. Importante retomar
a definição de cada termo, dialogar com os alunos ao longo da história sobre as
problemáticas enfrentadas pelas personagens, bem como as soluções inovadoras
encontradas.
Slide 45- Aula de finalização: Esta aula será dedicada às finalizações de cada projeto,
tanto sua estrutura do Modelo de Negócios quanto do Plano de Negócios.
Slide 46- Agradecimentos: O professor deve agradecer a atenção dos alunos e enfatizar
o horário e o dia da Feira de Negócios Mirins na UFLA.
Narrativa da história em quadrinhos “Padaria do Vovô”
Era uma vez um senhor chamado Antônio que, há muito tempo, é dono de uma padaria
chamada “Padaria do Vovô”. Antônio tem dois netos que, após participarem do Projeto
Empreendedorismo na Escola, decidiram transformar o negócio de seu avô com muita
inovação e aplicando seus conhecimentos sobre empreendedorismo e
intraempreendedorismo! Primeiramente, eles foram conversar com seu avô na padaria, a
fim de conseguirem o máximo de informações possíveis para ajudar no desenvolvimento
do Plano de Negócios.
Esse foi o primeiro relato do avô Antônio: A empresa é uma padaria (comércio)
tradicional da cidade de Lavras, que oferta aos seus clientes pães, bolos, doces, salgados,
sucos. É um lugar aconchegante, de atendimento rápido e com produtos de primeira
qualidade! Porém, temos passado por um momento de redução das vendas... hoje em dia,
há muitas padarias e é difícil competir e conquistar novos clientes nesse mercado.
Após voltarem da padaria, os netos começaram a articular ideias para criarem algo novo
para a Padaria do Vovô. Então, eles tiveram uma grande ideia: Criar um serviço delivery
para a Padaria do Vovô!
101
No dia seguinte, os dois netos foram super empolgados contar a ideia para seu avô que,
no entanto, deu uma péssima notícia para eles. Esse foi o seu segundo relato: Eu tentei
durante um bom tempo fazer entrega. Eu colocava os pães na porta da casa dos clientes,
no entanto, sempre vinha um cachorro e devorava ou alguém mal-intencionado passava
lá e pegava. Além disso, sempre entregamos os pães assim que saem do forno, mas como
a nossa padaria tem muitos clientes as entregas demoravam e quando os clientes iam
comer os pães, eles já não estavam mais quentinhos. Com esses problemas deixei de fazer
entregas.
Os netos ficaram muito tristes após o relato de seu avô. No entanto eles tomam esse “não”
como um desafio! encorajando a pensarem em ideias para resolverem a situação. Está na
hora de montar o plano de negócios!
Como solucionar os desafios? Existem 3 problemas relatados pelo senhor Antônio: 1-
os cachorros; 2- as pessoas más intencionadas e 3- a temperatura do pão.
Possíveis soluções: Devemos elaborar um Plano de Negócios para o serviço “Vovô
Delivery”, que consiste na prestação do serviço delivery dos produtos da Padaria do Vovô
que poderá ser requisitado via telefone, whatsapp ou aplicativo, oferecendo pacotes
semanais ou mensais, o que permitirá um grande alcance de clientes que não podem ir até
o estabelecimento e, também, terá a vantagem competitiva do conforto e personalização
para o cliente.
● Problema 1- os cachorros: Os cachorros ficam no chão, então, uma solução seria
colocar os produtos no alto. Mas como deixar a caixa de produtos no alto? uma
solução seria o fornecimento de um apoiador de parede, via filiação do cliente.
● Problema 2- pessoas mal-intencionadas: Os clientes poderão combinar um
intervalo de horário para receber os produtos. Por exemplo: Entre as 05h e às 07h
serão entregues os produtos de uma determinada localidade, desta forma, os riscos
de pessoas mal-intencionadas furtarem reduz, pois os clientes estarão atentos as
suas encomendas.
● Problema 3- manter a temperatura do pão: Os produtos podem vir dentro de
uma caixa de papelão que mantém a temperatura por mais tempo do que os sacos
102
convencionais. Pode-se cogitar também uma ideia sustentável que é a reutilização
dessas caixas, sendo toda vez que ocorre uma entrega, o motoboy recolhe as caixas
vazias que estarão sobre o mesmo apoiador.
A inovação: As principais características da “Padaria do vovô”, são a tradição, produtos
de excelente qualidade, ótima localização, de modo a enfatizar que esse estabelecimento
é um negócio de sucesso, mas que, devido à competição de mercado, pode vir a perder
seu destaque com o passar do tempo.
Assim, a atitude dos netos do senhor Antônio de inovar e de ser intraempreendedor na
Padaria do Vovô é de suma importância, pois é essa atitude a chave da renovação, da
mudança, da desenvoltura estratégica e do contínuo sucesso de um empreendimento.
Dessa forma, o professor deve pontuar a inovação presente no serviço “Vovô Delivery”
como um projeto inovador capaz de tornar a Padaria do Vovô ainda mais reconhecida e
prestigiada na região devido à oferta de um serviço delivery bem planejado e que atinge
um público alvo distante, utilizando-se de menos mão de obra e com mais eficiência
Atividade
Agora, vocês vão elaborar o Plano de Negócio do projeto de vocês. Vamos lá?!
Plano de negócios
Nome do projeto:
O que é o projeto?
Porque vocês escolheram esse projeto?
Qual a inovação do projeto (porque ele é
um diferencial)?
Missão:
Visão:
Valores:
Caracterize seu público alvo:
Qual a sua área de atuação:
103
Qual é o seu alcance de mercado:
Forças:
Fraquezas:
Oportunidades:
Ameaças:
Produto:
Praça:
Preço:
Promoção:
REFERÊNCIAS
MAGALHAES, B. Público alvo quem é: Como dialogar com quem com quem você
precisa? 2017. Disponível em: <https://marketingdeconteudo.com/publico-alvo/>.
Acesso em: 07/06/2018.
SANTÂNGELO, C. Composto mercadológico os 4ps do marketing. 2009. Disponível
em: <http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/composto-mercadologico-
famosos-4-ps-do-marketing/31416/>. Acesso em: 07/06/2018.
GARCIA, R. Missão Empresarial. 2011. Disponivel em:
<http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/missao-
empresarial/57036/>- Acesso em: 07/06/2018.
SEBRAE. Como elaborar um plano de negócio. 2013. Disponivel em:
<http://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/COMO%20ELABORAR
%20UM%20PLANO_baixa.pdf >. Acesso em: 07/06/2018.
AULA 12- AVALIAÇÃO
Elaboração: Ana Clara Andrade Toledo.
Quantidade de aulas: 1
Nesta aula será feita uma avaliação 360º a respeito do curso “Empreendedorismo
na Escola”, na qual os alunos e professores devem realizar a avaliação e, depois, sentarem
em roda para um espaço de diálogo sobre as experiências pessoais e coletivas, como
também sanar dúvidas remanescentes.
104
A aula de avaliação é de suma importância para que os professores possam obter
a percepção das opiniões e aprendizados dos alunos referente ao curso.
Passo a Passo da apresentação da aula
Primeiro momento
Os professores deverão distribuir a folha da Avaliação 360º para os alunos e, em
seguida, auxiliá-los por meio da leitura e esclarecimento de quaisquer dúvidas.
Avaliação 360º
Para preencher a autoavaliação, reflita e escolha a categoria que melhor represente sua
avaliação com base nos seguintes critérios:
Muito
insatisfeito
Insatisfeito Neutro/Indifere
nte
Satisfeito Muito satisfeito
1º Etapa: Auto avaliação, com base no seu desempenho ao longo do curso
“Empreendedorismo na Escola”.
Critérios Muito
insatisfeito
Insatisfeito Neutro/Indif
erente
Satisfeito Muito
satisfeito
Interesse
Participação
Frequência
Compreensão dos
conteúdos
Grau de satisfação
com o tema do
curso
“Empreendedorism
o”
Grau de satisfação
com a disposição
das aulas
105
Realização das
atividades feitas em
sala de aula
Participação em
todas as etapas de
elaboração do
projeto da Feira de
Negócios Mirins
Participação no dia
da Feira de
Negócios Mirins na
Escola
Participação no dia
da Feira de
Negócios Mirins na
UFLA
Relevância do
curso para sua
noção de
empregabilidade
2º Etapa: Avaliação do grupo, com base no desempenho ao longo do curso
“Empreendedorismo na Escola”.
Critérios Muito
insatisfeito
Insatisfeito Neutro/Indif
erente
Satisfeito Muito
satisfeito
Interação entre os
alunos
Participação dos
alunos nas
atividades em sala
Ex: jogo da
memória, choice
game e demais
atividades
Participação dos
alunos nas
106
atividades extra-
classe
Ex: gincana
Participação dos
alunos no projeto da
Feira de Negócios
Mirins na escola
Participação dos
alunos no projeto da
Feira de Negócios
Mirins na UFLA
3º Etapa: Avaliação do curso “Empreendedorismo na Escola”
Critérios Muito
insatisfeito
Insatisfeito Neutro/Indif
erente
Satisfeito Muito
satisfeito
Conteúdos
Aulas expositivas
(slides)
Atividades em sala
de aula
Feira de Negócios
Mirins na escola
Feira de Negócios
Mirins na UFLA
Cronograma de
aulas (carga
horária e
distribuição de
aulas durante a
semana)
Relacionamento
com os professores
da equipe do
107
projeto
Explicação dos
professores sobre
os conteúdos
(Você sai da aula
com dúvidas sobre
o conteúdo?)
4º Etapa: Sugestões
1- Como você avalia os impactos que este curso teve em sua vida (pessoal e profissional)?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
2- Quais os pontos positivos do curso?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
3- Quais os pontos negativos do curso?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
4- Faça comentários adicionais sobre o curso.
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
108
Segundo momento
Roda de Conversa
Primeiramente, os professores devem pedir para que os alunos se sentem em roda.
Em seguida, devem iniciar um diálogo com os alunos em forma de uma roda de conversa.
Explicar que esse momento é muito importante para a avaliação do curso, para obter o
conhecimento a respeito dos impactos que o curso gerou na vida de cada participante do
projeto.
Dessa forma, esse é um espaço de voz para que os alunos exponham suas opiniões
e vivências realizadas ao longo do ano e, também, para tirarem possíveis dúvidas
remanescentes.