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- -INSPEC<;A0-GERAL DA EDUCA<;A0
FICHA TEcNICA
Titulo Provas de Afe~Ao no Ensino Basico. Ana lectivo 200012001 - RelaMrio nacional
Autoria Inspeq:ao-Geral da Educaliao
Coordenaliio: Amparo Costa Elaboras:iio: Alzira Caetano de Freitas, Amparo Costa e Maria de lurdes Dias
EdiliaO C Inspeqao-Gffal da Educa<;Ao (IGEl Av. 24 de )ulho, n."' 136 1350-346 USBOA Tel.: 213 92 48 oonn 92 48 01 Fax: 213 92 49 soan 92 49 60 e-mail: [email protected] URl: http://WWW,ige.min·edu.pt
Coordena<;.!io editorial, copydesk, revisAo tipogr.ifica e divul9a~o IGE - Gabinlrte de Planeamento, DocumentaliAo e FormaliAo (GPDF)
Arranjo grafico Adelaide Vaz
Impressao e acabamento Reprografla da Sec.retoilria·Geral do Minlsterio da Educat;Ao Ay. 24 de Julho, n." 136 - 1.° 1350·346 US80A Janeiro 2002
Tiragem 500 exemplares
Deposito· legal 173755/01
ISBN 972·8429-33·9
CataJoga~o na pubJicali.to Portugal. Inspecliao-GeraJ da EducaliAO Proyas de aferili.!io no ensino basico : ano lectivo 2000-2001 : relat6rio national ISBN 972·8429-33-9 CDU 373.31.4(469r2000/2001H (047.3)
371. 26(469)~200012001 N (047 .3)
SUMARIO
NOTA PREVIA
INTRODUc;Ao
1 OBJECTIVOS E AMBITO DA I NTERVEN~Ao INSPECTIVA
2 PLANEAMENTO E REALlZA~Ao
2.1 Instrumento5 de trabalho
2.2 Recursos humanos
2.3 Encargos financeiros
2.4 Estabeledmentos de ensine fiscalizados
2.4.1 Caracterizac;ao
2.4.2 Dimensao
2.4.3 Salas visitadas
2.4.4 Alunos
3 ANALISE DOS RESULTADOS
3.1 Fichas de registo de informa~~o da aplicat;.ao das provas
3.2 Ficha de avalia~ao do servi~o prestado peto estabelecimento de ensino
s
7
9
11
12
13
14
14
1S
16
17
17
19
19
22
3.3 Anomalias 24
4 CONCLUSOES 2S
5 RECOMENDA~OES 27
ANEXOS 31
Anexo I A e t 8 - Fichas de registo de informa~ao da aplica~ao das provas 33
Anexo II - Ficha de avalia~ao do servi~o prestado pete estabetecimento de ensino 41
Anexo til - Ficha sintese das obselVa~6es realizadas (por Delega~ao Regional) 43
Anexo IV - Ficha de tratamento das anomalias 45
Anexo V - Ficha sintese da observa\ao a nlvel nacional 47
REtAT6RIO NAtIONAL
NOTA PREVIA
A realizac;ao de provas de aferic;ao no ensino basico representa, para as escolas, um desafio par
ticularmente importante, quer no que concerne aos aspectos que se reladonam directamente
com 0 desenvolvimento do curricu la e com a avalia~ao global do trabalho realizado, quer nas
suas implicac;6es organizativas.
No tocante ao segundo aspecto, e em referenda ao ano de 2001, destacam-se, no 1.° dclo,
como condicionantes fundamentals, a muito desigual dimensao e a dispersao dos estabeled
mentos de ensino. Ja no 2.° dclo, 0 facter condidonante de maior releva diz respeito ao caracter
inMito da realizac;ao de prOV3S de Indole nadonal.
o relat6rio que agora se publica evidenda uma resposta muito positiva das escolas ao desafio
que representa a execuC;ao das inumeras tarefas de preparac;ao e concretizac;ao das provas de
aferic;ao nos 4.° e 6.° anos de escolaridade. Tratando-se do segundo ana de realizac;ao de provas
de aferic;ao no 1.° cicio, foi possivel verificar que os niveis de profidenda atingidos pelo con
junto das escolas, onde se realizaram apenas provas do 4.° ana se aproximaram dos alcanc;ados
no ano anterior e foram ligeiramente superiores aos das restantes escolas.
Merecem, ainda, destaque as Recomenda~6es constantes deste relatorio. Ponderando as expe
riencias anteriores. a diversidade de contextos organizacionais e 05 diferentes escaloes etarios
abrangidos, sugerem-se alterac;6es que se reterem, nomeadamente, aos procedimentos previos
a execuc;:ao das provas, a designac;ao dos protessores aplicadores e a organizac;,lio das tarefas
durante a aplicac;ao.
~s
RH .... T6RIO NACIONAL
INTRODUCjAO
o Oespacho n.o 5437/2000, de 9 de Marc;o, ao abrigo do disposto no Oespacho Normativo 98-
A/92, de 20 de Junho, que aprovou 0 sistema de avalia~ao dos a/unos do ensino biisico, deter
minou 0 processo de generaliza~ao de provas de aferi~ao nos anos terminais dos tres ddos que
integram 0 ensino basi co. Destinadas a medir 0 grau de cumprimento dos objectiv~s curriculares
essendais, definidos para cada dclo a nlvel nadonal, pretende-se com estas provas contribuir
para a tomada de decisoes no sentido de melhorar a qualidade das aprendizagens e refor~ar a
confianc;a sodal no sistema educativo.
Neste quadro normativo, as provas nacionais de aferic;ao do ensino basico, nas disdplinas de
Ungua Portuguesa e Matematica, realizadas pela primeira vez, no ana lectivo de 1999/2000,
pelos alunos do 4.° ano de esco laridade, foram alargadas, no presente ana lectivo de
2000/2001, aos alunos do 6.° ana de escolaridade.
Na sequenda do processo inidado em 1999/2000, a realizac;ao das provas dos 4.° e 6.° anos de
escolaridade, na totalidade dos estabeledmentos de ensino publico enos estabelecimentos de
ensino particular e cooperativo que assim 0 desejaram, foi assegurada pelo Gahinete de
Avaliac;ao Educacional, em articula~ao com 0 Departamento da Educac;ao Basica, as Direcc;oes
Regionais de Educac;ao e a Editorial do Ministerio da Educac;ao.
Em conjugac;ao com aqueles servic;os, e a semelhanc;a da intelVenc;ao realizada no ano lectivo
anterior, a lnspeqao-Geral da Educac;ao, no ambito das suas func;oes de controlo e acom
panhamento, desenvolveu uma acc;ao destinada a acompanhar a aplicaC;ao destas provas. Esta
acc;ao, junta mente com a intelVenc;ao referente aos exames nadol1ais do ensino secunda rio,
pretende contribuir nao s6 para 0 reforc;o da confianc;a social no sistema educativo, mas tam
bem para a regulac;ao das medidas adoptadas com vista ao desenvolvimento do processo de
avaliac;ao externa das aprendizagens.
o presente relat6rio da conta da informac;ao resultante do trabalho efectuado junto das escolas
e encontra-se organizado em cinco capitulos. 0 primeiro apresenta os objectiv~s e 0 tlmbito da
interven~ao inspectiva, 0 segundo 0 seu planeamento e realizac;ao, 0 terceiro contem a analise
da informac;ao recolhida, 0 quarto sublinha as principais condusoes e 0 quinto enumera urn
conjunto de recomendac;oes para a pr6pria lGE e para os outros servic;os envolvidos neste
processo.
~ 7
RELAT6RIO NAClONAl
I OBJECTIVOS E AMBITO DA INTERVENCjAO INSPECTIVA
Constituiram objectiv~s da intervenc;ao:
~ fiscalizar a realiza~ao das provas, de modo a garantir que as mesmas se realizem nas
condic;oes de confidencialidade necessarias para assegurar a confian)a social nesta
modalidade de avaliac;ao;
~ avaliar a adequac;ao e a razoabilidade das medidas e dos procedimentos adoptados pe
los responsaveis dos estabelecimentos de ensino e professores aplicadores, face as ins
truc;6es superiormente transmitidas e ao contexto especifico em que as provas sao apli
cadas;
~ induzir a qualidade dos desempenhos, contribuindo para a superac;ao de eventuais
disfuncionamentos.
Para a prossecuc;ao destes objectiv~s, e na impossibilidade de abranger 0 universe dos estabele
cimentos de ensino em que se reatizaram as provas de aferi~ao nos 4.° e 6.° anos do Ensino
Basico, procedeu-se a selecc;ao das escolas a intervencionar, procurando:
~ assegurar, dentro do posslvel, que fossem visitadas escolas de todos os concelhos;
~ contemplar a diversidade das tipoJogias de escolas que ministram os 1.° e 2.° ciclos do
ensino basico, com especial incidencia nas Escolas Basicas Integradas enos Agrupamen
tos Verticais onde se apHcaram em simuJtaneo as provas dos 4.° e 6.° anos de escolari
dade;
~ ter em conta a dimensao dos estabelecimentos de ensino do 1.° cicio do ensino basico,
assegurando algumas intervenc;oes em escolas de lugar unico, em todas as Delegac;6es;
~ visitar todas as escolas do 1.° cicio com provas excluldas no ana anterior, por existencia
de irregularidades;
~ atender ao peso relative dos estabelecimentos de ensine particu lar e cooperativ~, que
se inscreveram para a realizac;ao destas provas, relativamente ae total dos estabeleci
mentos que as realizaram;
~ garantir a representa~ao equilibrada des dais nlveis de ensino.
RELAT6AIO NACIONAL
2 PLANEAMENTO E REALI%ACjio
A elabora~ao do roteiro Provas de Aferk;ao no Ensino Basico constituiu 0 ponto de partida para
a estruturac,;ao, planeamento e contextualiza~ao desta intervenc,;ao inspediva. Nele, definiram-se
os objectivos, a metodologia, os campos de observa~ao e as orienta~6es relativas aos procedi
mentos a observar pel os inspectores na visita as escolas. Os instrumentos de trabalho, suporte
da recolha e sistematizac,;ao de dados, integravam, em anexo, 0 referido documento orientador.
A metodologia adoptada nesta ao;ao desenvolveu-se pelo recurso a observatJao directa dos pro
cedimentos desenvolvidos pelas escolas na aplicatJao das provas (du rante e ap6s a respectiva
realizac,;ao), a analise documental de aetas das reunioes preparat6rias e das inforrnar;6es divul
gadas a alunos e enearregados de educar;ao, bern como pela realiza~ao de entrevistas aos res
ponsaveis pelos estabelecimentos de ensino, de modo a poder apreciar:
~ as medidas organizativas da competencia do responsavel do estabelecimento de eosine
(Di rector de Escola/Encarregado de Direcc,;ao/Coordenador de Eseola/Director Executivo!
IPresidente do Conselho Executivo);
• as actividades da competencia dos professores aplicadores;
• as eventuais constrangimentos decorrentes do contexto especifico de cada estabeleci
menta de ensino.
Durante as visitas as eseolas, os proeedimentos adoptados foram os seguintes:
• iniciar a visita, peJas 8h 45m, com a apresentac,;ao do inspector ao responsavel do
estabelecimento de ensino (Di rector de Eseola/Encarregado de Direq;ao/Coordenador de
Escola/Director ExecutivoJPresidente do Conselho Executivo), bern como aos professores
aplicadores;
• conferir 0 numero de envelopes recebidos com os enunciados das provas, a fim de
verificar a sua inviolabilidade;
• acompanhar os procedimentos que antecedem a aplica~ao da prova - verificar;ao das
salas e do material e chamada dos alunos;
., acompanhar as diferentes fases da aplicatJao da prova nas salas, actuando de modo a
nao perturbar aS alunes na realizasao da mesma;
~11
P~OVAS DE AfE~tC;AD NO EN$INO BASICO - ANO lECTIVO 2000/2001
.. transmitir aos professores aplicadores, de forma discreta, as necessarias observa~t5es
relativas aos disfundonamentos passlveis de superac;ao imediata;
.. verificar a forma como foram desenvolvidas as medidas organizativas da competenda
do responsavel do estabeledmento de ensino;
.. fazer 0 ponto da situa~ao, junto do responsavel do estabelecimento de ensino, apes a
conclusao do processo de aplicac;ao e preparac;ao da devoluc;ao das provas, dando
conta des aspectos positivos e negativos observados.
2.1 Instrumentos de trabalho
A intervenc;ao inspectiva no terreno teve como suporte as seguintes instrumentos de trabalho:
.. Fichas de registo de informac;ao da aplicac;ao das provas (Anexo I A e I 8)
Instrumentos de recolha e registo de dados na aplicac;ao das provas de aferic;ao, de lingua
Portuguesa e de Matematica - Ficha 1 A para ° 4.° ana e f B para 0 6.° ana -, que consubs
tanciam aS procedimentos essenciai.s cantides nos documentos enviados as escolas - Guiao
do Director de Esco/a e Manual do Aplieador - elaborados, respectivamente, pelo Departa
mento da Educac;ao Basica (DEB) e pelo Gabinete de Avaliac;ao Educacional (GAVE).
as campos de observac;ao, inclufdos nesta ficha de registo, inddiam nas medidas organizati
vas da competencia do responsavel pelo estabelecimento de ensino, na organizac;ao de espa
c;os e recursos, bem como no processo de aplicac;ao e devoluc;ao das provas.
A ficha de. registo de informac;ao inclufa, ainda, as campos anomafias e observac;-oes. No pri
meiro procedia-se a identificac;ao de desvios resultantes do incumprimento dos procedimen
tos definidos no Guiao do Director de Eseota e no Manual do Aplicador, relativos a segu
ranc;a, ao sigilo e a confidencialidade na realizac;ao das provas. No segundo registavam-se
eventuais constrangimentos decorrentes do contexto especffico do estabelecimento de en
sino e outros desvios, sern a gravidade dos anteriores, bem como as respectivas estrateglas
de supera~ao eventualmente utilizadas.
~ Ficha de ava lia~ao do serviljo prestado pelo estabelecimento de ensino (Anexo 11)
Esta ficha destinava-se a avaliar a presta~ao de cada um dos estabelecimentos de ensino no
que respeita a apHca~ao de cada uma das provas observadas, tendo como base os indicado
res pre-definidos nas fichas de registo de informac;ao da ap[ica~ao das provas, mediante uma
escala qualitativa de quatro niveis (Multo Born; Born; Satisfat6rio; Deficiente). Simultanea
mente, este instrumento previa 0 registo das observac;6es consideradas adequadas e das
12 ~
RHAT611.IO NA CIONAL
recomendac;oes passlveis de contribuir para a melhoria do processo, quer ao nlvel do estabe
lecimento de ensino, quer ao nlvel da tutela. Posteriormente, e com base nestes registos,
competia as Delegac;oes Regionais oficiar cada uma das escolas visitadas informando da qua
lidade da respectiva prestac;ao.
Para a tratamento da informac;ao elaboraram-se, ainda, outres instrumentos:
• Ficha sintese das observac;6es realizadas diariamente, per Delegac;ao Regional (Anexo 111)
Ficha a ser preenchida com a sintese des registos efectuados peros inspectores na aplicac;ao
de cada prova, nos 4.° e 6.° anos de escolaridade (Anexo I A e I B), e a ser remetida aos Servi
c;os Centra is ate ao dia seguinte ao da realizac;ao das provas.
• Ficha de tratamento de anomalias (Anexo IV)
Instrumento de registo das anomalias, de ambito regional, cuja gravidade fosse passlvel de
justificar urn processo de averiguac;ao ou de inquerito.
• Ficha sintese da observac;ao a nivel nadonal (Anexo V)
Ficha de registo dos resultados nacionais, slntese dos resultados apurados a nrvel regional.
2.2 Recursos Humanos
A acc;ao no terreno contou com a participac;ao de 253 inspectores que desenvolvem actividade
de campo nas cinco Delegac;6es Regionais, distribuidos de acordo com os numeros apresentados
no quadro 1.
QUADRO 1
Pessoal inspectivo envolvido (N.D) Prova
Lingua Portuguesa (28-05-01 ) 97 47 80 19 9 252
Matematica 31-05-01) 98 41 80 19 253
~13
PROVAS DE Af~R!~.4.0 NO ENSINO BASICO - ANO LECTfVO 2000/2001
2.3 Encargos Financeiros
As actividades de controlo da aplicar;ao das provas aferidas, em que se induem as reuni6es de
planeamento e a intervenr;ao nas escolas, nos dois dias da realizar;ao das provas, implicaram,
nas Oelegar;oes Regionais, urn enca rgo financeiro (quadro 2) que totalizou 3 236 186$00 (tres
milhoes, duzentos e tinta e seis mil, cento e oitenta e seis escudos), sendo 1 302 560$00 (um
milhao, trezentos e do is mil, quinhentos e sessenta escudos) despendidos em ajudas de custo e
1 933 626$00 (urn milhao, novecentos e trinta e tres mil, seiscentos e vinte e seis escudos) em
transportes.
DRN
DRC
DRL
DRA
ORAlg.
TotaiS
QUADRO 2
Oias de trabalho inspedivo
C!aJudas de custa e
transparte
226
153
138
43
21
581
S/ajudas de custa e
transparte
56
9
102
14
6
187
2.2
162
240
57
27
768
Encargos financeiros
Ajudas de custa
518240$
335480S
278600S
'14380$
55860$
1 302 560$
Transporte
657 546$
774 609$
211433$
233307$
56731S
1 9336265
Total
1 175786$
1 110089$
490033$
347687$
112591S
3236 186$
o trabalho inspectivo correspondeu a urn total de 768 dias, 581 dos quais com direito a ajudas
de custa e de t rans porte.
o custo media das intervenpjes directas nas escolas foi de 4 050$00. Porem, adicionando as
custos das reuni6es preparat6rias da acr;ao, 0 custo media por intervenr;ao, a nivel nacional,
elevou+se para 6498$00.
2.4 Estabelecimentos de Ensino Fiscalizados
Os recursos humanas disponiveis permitiram, no dia da prova de Ungua Portuguesa, a interven
r;ao em 246 escalas, das quais 228 pertencentes ao ensino publico e 18 (7,3%) ao ensino parti
cula r e cooperativo. 0 acompanhamento da aplicar;ao da prova de Matematica fo; efectuado em
252 escolas, sendo 227 do ensino publico e 25 (9,9%) do eosino particular e cooperativo.
14~
RELAT6fUO NACIONAL
As escolas do 1.0 cicio com provas exduidas no ana lectivo anterior foram todas visitadas du
rante a realiza~ao da prova de lingua Portuguesa. sendo de novo intervendonadas. no diol da
olplicol~ao da prova de Matematica. as 18 escolas com provas exclufdas nesta disdplina. Foi
igualmente repetida a intervenljao em 8 outras escolas on de se verificaram. neste ana lectivo.
algumas irregularidades quanto a aplicaljao dol provol de Lingua Portuguesa.
A aq;ao inspectiva desenvolveu-se em 90% dos concelhos do continente. Nao foi possivel nos
dais dias em que decorreu a prova. realizadol em 26 estolbeledmentos do 1.° (EB. visitar escolas
em todos os concelhos, devido as lir:nita~6es inerentes a dimensao dos recursos humanos dispo
nivels.
2.4.1 Caracteriza~ao
o quadro 3 sistematiza 0 conjunto dols escolas intervencionadas. considerando as diferentes
tipologiols destes estolbelecimentos de ensino.
QUADRO 3
Escolas Basicas do 1.° cielo
Escolas BAsicas QOs 1.0 el.<> odos
Escolas Basicas Integradas
Pastes do Ensino Basieo Mediatizado
Escolas Basicas do 2.° delo
Escolas Ba~icas dos. VI e 3.° ddos
Escolas Basicas dos 2.° e 3." delos e Emino Secunda rio
Escolas do Ensino Partkular e Coo tratlv
Totals
Numero de escolas visltadas
Lingua Portuguesa
123
1
20
3
7
64
10
18
246
Matematica Totals
116 239
2 3
24 44 . 3 6
10 17
67 131
5 15
25 43
252 498
As escolas basicas do 1.° cido correspondem a 49% do total de estabelecimentos intervencio
nados, percentagem que se entende adequada a representaljao equilibrada dos dois niveis de
ensino, atendendo a diversidade de tipologias dos estabeledmentos de ensino publico que
ministram 0 2.° cicio do ensino basico e que, no seu conjunto. correspond em a 43,4% das
escolas visitadas.
~ 15
,
PROYAS DE AFUIy\O NO ENSINO 8.4sl(0 - ANO L£CTIYO 2000/2001
No quadro seguinte (quadro 4) fOl registado 0 numero de esco/as visitadas em func;ao da(s)
prova(s) realizada(s), par ano de escolaridade.
Escolas PUblicas
Escolas do Ensino Particular Ii! CooperativQ
Totais
2.4.2 Dimensao
QUADRO 4
Sa 4 .° ana So 6.° ana 4.° e 6.° anos
6
132
o quadro 5 caracteriza, par ana de escolaridade, as escolas visitadas quanta a sua dimensao e
prova(s) realizada(s).
DimenS;lo
Escolas com 1 turma
Escolas com 2 a 4 turmas
Escolas com 5 a 10 turmas
QUADRO 5
So cI provas de 4.0 ana 56 cJ pravas do 6 ° ana
15 13
58 51
43 31 4 3
CJ provas do 4.0 e 6.0
anos
6 7
[ ESCOlas com 11 a 15 -.r
21 II 18 II 25 II 14 II 16 • 20 turmas
Escola com 21 ou 5 54 mais turmas 56 14 18
Total
As escolas de maior dimensao foram, em regra , como era previsivel, aquelas em que se realiza
ram pravas do 6.° ana de escelaridade. Exceptuam-se 10 escolas de pequena dimensao (1 a 4
turmas) que correspondem a estabelecimentos do ensino particular e cooperative e a postos do
ensino basico mediatizado.
16 ~
ReLAT6AI0 NACIONAl
2.4.3 Salas visitadas
No conjunto das escolas que foram objecto de intervenc;ao, estiveram em funcionamento 2 574
salas, das quais 2 024 (78,6%) foram visitadas. A intervenc;ao directa nas salas f01 proporcional
mente rna is elevada no que respeita as provas do 4.0 ano de escolaridade, 88,7% na prova de
Ung ua Portuguesa e 87,5% na de Matematica (quadro 6).
QUADR06
Prova de lingua Portuguesa Prova de Matematica
Salas em funcionamento
Salas visitadas
2.4.4 Alune5
337
299 (88.7%)
856
641 (74,9%)
393
344 (87.5%)
988
740 (74,9%)
Totals
2574
2024 (78.6%)
No que se refere ao 4.° ana de escalaridade, prestaram provas, nas escolas visitadas, 4 794 alu
nos em Ungua Portuguesa e 5 588 em Matem,itica (quadra 7), respectivamente 96,8% e 97,5%
da totalidade das alunos matriculadas.
QUADRO 7
Alunos do 4." ano das escolas visitadas
Prova de Lingua Portuguesa , . .. Numere de alunes
4953
Numero de alunos que realizara m a prova
4794
(96.8%)
Numero de alunes
5733
Numero de alunes que realizaram a prova
5588
(97.5%)
Quanto ao 6.° ana de escolaridade (quadro 8), 12 430 alunos realizaram a prova de Ungua Por
tuguesa e 14 998 a de Matematica, 0 que representa, respectivamente, 94% e 93,4% do total de
alunos matriculados. Observa-se, assim, neste cieJa de estudos, um ligeiro aumento da percenta
gem de alunos que faltaram as provas, comparativamente com a situac;ao verificada no 4.° ana
de escolaridade.
c.r;r, 17
PROVAS DE Af[RIC;,i,O NO ENSIHO RAsKO - ANO LECTIVO 2000/200 1
QUADRO 8
Alunos do 6.° ano das escolas visitadas
Prova de lingua Portuguesa Prova de Matematica
Numero de alunos
13 212
1 8 ~
Numero de alunos que realizaram a prova
12430
(94,1%)
Numero de alunos
16050
Numero de alunos que realizaram a prova
14998
(93.4%)
REl.AT61110 N ACIONAL
3 ANALISE DOS RESULTADOS
3.1 Fichas de registo de i nforma~ao da aplica~ao das provas
De acordo com os dados apresentados no quadro 9, que englobam 0 total de reg istos das fiehas
de registo de j nforma~ao da apliea~ao das provas, a total de itens com desvias sinalizados apre
senta, relativamente ao numero de esco!as em que foram observados os procedimentas que
dizem respeito a cada um deles, uma expressao poueo signifieativa, 1,6% no 4.0 ana de escolari
dade e 2,4% no 6.° ana.
QUADRD9
ITENS DE OBSERVAC;Ao Itens com desvios observados
1 Medidas organizativas da competencia do responsavel pelo III jdJh.@t l III estabe!ecimento de ensino
1.1 Organiza~ao e difusao da informa~ao aos alunos e encarregados 3 0.9 4 1.6 de educa~ao sobre calendario e material
1.2 Info(ma~ao atempada aos paiS/encarregados de educa~ao dos alunos dos outros anos de escolaridade, no caso de estes terem 2 0.8 2 1.2 sido dispensados das aulas
1.3 Selec~ao dos professores aplicadores, de acordo com as instru~6es 4 1.3 11 4,6
1.4 Distribui1;ao do manual ao aplicador dentro do prazo definido 9 2,9 4 1,7
1.5 Cria1;.lO de condic;6es de sigilO/seguranc;a na escola, relativamente 5 1,5 3 1,2 aos enunciados das provas
1.6 Realiza\c1o das reunioes de planificac;ao com 05 aplicadores 16 5,2 18 7,4
2 OrganizaC;ao de Espac;os e Recursos [~!ii"i§i j III l,iliulQl ) III 2.1 DistribuiC;ao das carteiras ou mesas de forma a manter uma 8 2,4 14 5,7
dist~ncia apropriada entre os alunos
2.2 Inexistentia, nas salas, de material que possa fornecer informaC;ao 2 aos alunos
0,6 4 1,6
2.3 DisponibilizaC;ao, nas salas, do material de reserva definido no regulamento
5 1,5 12 4,9
2.4 Elaborac;ao da(s) lista(s), por sala, dos alunos que vao realizar as 5 1,5 2 0,8 provas
2.5 levantamento e registo na(s) lista{s) dos casos particulares 13 4,0 9 3,7 definidos no regulamento
~19
PROVAS DE AFERI~A.O NO ENS1NO 8.4.S1CO ........ NO lECTNO 2000/2001
QUADRO 9 (Continuar;;ao)
ITENS DE OBSERVA~O Itens com desvlos observados
4.° ano 6.° ana
3 Aplica~ao da prova ill l~lllul~1 1 ill 3.1 Registo da dura~ao da prova - 1.1 e 2.1 partes - no quadro 16 4.9 7 2.9
3.2 Chamada e distribui~ao dos alunos de acordo com as regras definidas:
3.2 .1 1.1 parte 0.3 7 3,1
3.2.2 2.1 parte 4 1.3 10 4,7
3.3 Ve(ifica~ao do material necessario e autorizado 5 1,6 7 3,0
3.4 DistribuiJ;ao das provas de acordo com as instrus:6es (incluindo 3 1,0 5 2,2 folhas de rascunho na de LIngua Portuguesa)
3.5 Informa~ao sobre 0 preenchimento dos cabes:alhos e demais 4 1,3 0 0,0 procedimentos e advertencias
3.6 Cumprimento dos procedimentos relativos a:
3.6.1 Chamada dos alunos 2 0,6 9 3,8
3.6.2 leitura das instru~6es 9 2,9 12 5,1
3.6.3 Abertura dos envelopes 7 2,4 10 4,4
3.6.4 Oura~ao da 1," parte 2 0,7 7 3,0
3.6.5 Intervalo 2 0,6 0,4
3.6.6 Dura~ao da 2.1 parte 4 1,3 4 1,8
3.7 Vigil~ncia dos alunos durante a realiza~ao da prova 3 0,9 0 0,0
3.8 Verificas:ao do preenchimento dos cabes:aihos 4 1,3 0 0,0
3.9 Rcgisto, nos cabe~alhos, dos c6digos dos casos particulares e se e 0,3 2 0,8
professor dos alunos (PAl ou nao (NP)
3.10 Crias:ao de condi~6es de sigilo/seguranJ;a no decurso do intervalo 0,3 0 0,0
3.11 Correspondencia entre 0 numero de provas (e rascunhos - caso 3 0,9 2 0,8
de I1ngua Portuguesa) e n.o de atunos
4 Devolus:';o das Provas @hu@l ill 1d'l"14i I III 4.1 Preenchimento integral da folha de registo de aplica~o 2 0,61 0,4
4.2 Verifica~ao de toda a documentaJ;.1o entregue pelo aplicador 0,30 2 0,8
Total de desvios observados 146 1,60 169 2,4
20~
REI..ATORIO NACIONAl
Da analise dos registos de cada item, por ana de escolaridade, destacam-se aqueles que apre
sentam uma percentagem de situa~6es de desvio igual ou superior a 3%, A saber:
~ realiza~ao das reunioes de planifica~ao com os aplicadores: 7,4% (6,0 ano) e 5,2% (4,0
ano);
~ distribui~ao das carteiras ou mesas de forma a manter uma dist3ncia apropriada entre
os alunos: 5,7% (6. 0 ano);
~ leitura das instru~oes : 5,1% (6.0 ano);
~ disponjbiliza~ao, nas salas, do material de reserva definido no regulamento: 4,9% (6,0
ano);
~ registo da dura~ao da prova - 1." e 2." partes - no quadro: 4,9%. (4. 0 ano);
~ cham ada dos alunos - 2.a parte: 4,7% (6.0 ano);
~ selec~ao dos professores aplicadores de acordo com as jnstru~6es: 4.6% (6.0 ana);
~ abertura dos envelopes: 4,4% (6,0 ana);
~ levantamento e regista na(s) lista(s) dos casos particu lares definidos no regulamento:
4,0% (4.0 ano) e 3,7% (6,0 ana);
~ cham ada dos alunos - P parte: 3,1% (6,0 ano);
~ dura~aa da 1," parte: 3,0% (6,0 ana).
Constata-se, assim, que, a excepc;:ao do item 3.1, Registo da durat;Ao da prova - 1. a e 2,a partes
no quadro, foi no 6 ,0 ano de escolaridade que se registaram. par item de observac;:ao, as percen
tagens mais elevadas de desvios, embora. como ja foi referido, esses desvios nao tenham na sua
globalidade uma expressao significativa,
Oa anterior listagem. bem como da analise dos desvios registados, conclui-se, relativamente a
cada um dos campos de observac;:ao (quadro 10), que a ocorrencia de disfuncionamentos do
processo teve mai~r incidencia no 3mbito das actividades preparat6rias da aplicac;:ao das provas.
~ 21
PROVAS DE AFfRI~O NO ENSINO 8AsiCO - ANO lECTtVO 2000/2001
QUADR010
Oesvios observadas
Campos de observat;ao 6.0 ana
Medidas organizativas da competencia do responsavel pelo 3" 2,2 42 3,0
estabelecimento de ensino - 6 itens
Organiza~o de espar;os e recursoS - S itens 2,0 41
Aplica!;ao da prova - 17 71 1,3 83 2,1
De'lolu~:io das provas - 2 0,5 3
3,2 Ficha de AvaJia~ao do Servi~o Presta do peJo EstabeJecimento de Ensino
Os dados registados, nos quadros 1 D, 11 e 12, sintetizam os resultados dos ni'leis de
desempenho atribuidos pelos inspe<:tores aos estabelecimentos de ensino visitados, nas cinco
Direo;6es Regionais de Educa~ao, de acordo com as parametros de avaliar;ao constantes do
roteiro de inspec~ao, considerando os anos de escolaridade/provas realizadas.
QUADRO 11
Escolas 56 com provas do 4.0 ana
5atisfat6rio Oeficiente
OREN 56 52,3% 42 39,3% 8 7,5% 0,9%
CREe 12 41,4% 11 37,9% 6 20,7%
DREl 59 74,0% 16 20,0% 4 5,0% 1,0%
DRA 5 455% 4 36,3% 2 182%
ORAlg. 3 60,0% 1 20,0% 20,0%
Totals 135 58,1% 74 31,9% 21 9,0% 2 0.9%
Nota: 21 destas Meolas foram visitadas duas \'eZM, perteneendo 12 ~ "rea da OREN, 2 a da DRECe 7 a dOl DREl.
22~
RELAT6RIO N ACIONAt
QUADRD 12
Escolas so com provas do 6.° ana
Deficiente
OREN 29 48,3% 27 45,0% 4 6,7%
OREe 2Q 47.6% I. 333% 4 95% 4 9,5%
DREl 26 55,0% 13 28,0% 8 17,0%
ORA 1 58,3% 5. 41,7% -DRAlg. 2 33,0% 3 50,0% 17,0% , Totais 84 50,3% 62 31,1% 17 10, Tn/" 4 2,5%
Nota: 2 escolas, da area da DREC. foram visitadas duas vezes.
QUADRO 13
Escolas com provas des 4.° e 6.° anos
Muito Born Satisfat6rio Deficiente
OREN 7 50,0% 6 42,9% 7, 1%
OREe 12 70,6% Z ·11,8% 3 17.6%
OREL 12 52,0% 5 22,0% 4 17,0% 2 9,0%
ORA 9 60,0% 5 33 ,3% 6 7%
ORAlg. 2 50,0% 25,0% 25,0%
Tota;is 42 57,5% 19 26,0% 10 13,7 2 2.7%
Nota: 3 escolas. 2 da area da DREe e 1 da DREL. foram visitadas duas vezes.
Considerando os anos de escoJaridade/provas rea Jizadas nos estabelecimentos de eosino, e 0
conjunto das escoJas onde se realizaram somente provas do 4.° ana aquele que apresenta me
Ihores resu ltados (Muito Born, 58,1%, e Bam, 31,9%), muito pr6ximos dos niveis alcanc,;a dos na
aplicac,;ao destas mesmas provas nas escolas intervencionadas no ana anterior (Multo Born
57,6% e Bom 33,7%).
Na sua globalidade, os registos confirmam a adequac,;ao da maio ria dos desempen hos dos res
ponsaveis pela organizac,;ao e aplicac,;ao das provas, relativamente aos procedimentos constantes
dos documentos orientadores, 0 que se traduziu numa avaliac,;ao de Muito Bam/Born em 88%
das escolas intervencionadas (Muito Born, 55,3%, Born, 32,9%).
Em contraste, as disfuncionamentos e anomalias constituiram a excepc,;ao, situando-se em 1.7%
do total observado as casas de desempenho avaliado com a notac,;ao de Defidente (0,9%, 2,5%
cg, 23
PROVAS O£ AfEAU:;:Ao NO EN SINO 8,4,slco - ANO l£CTIVO 2000/2001
e 2,7%, respectivamente nas escolas s6 com provas do 4.°, s6 com provas do 6.° e em simulta
neo com provas dos 4.° e 6.° anos).
De referir, ainda, que a atribui~ao da notac;ao de Satisfatorio, aplicavel a situac;6es onde se de
tectaram alguns disfundonamentos, prontamente superados, sem constituirem situa~oes an6-
malas, se verificou em 10,2% do total das escolas intervencionadas, percentagem que se eleva
para 13,7% nas escolas em que se realizaram simultaneamente provas dos 4.° e 6,° anos de
escolaridade.
3.3 Anomalias
Os baixos valores dos desvios observados reflectem 0 cJima de normalidade em que decorreu a
aplicac;ao das provas nas escolas intervencionadas. No entanto, no conjunto das intervenC;6es
realizadas, foram identificadas duas escolas em que se procedeu a abertura antecipada dos en
velopes com os enunciados e quatro em que, nas salas, foram prestados esclarecimentos aos
alunos sobre conteUdos das provas.
Tratando-se de situa~6es que indiciavam violac;:io das normas reguJadoras que determinam as
condic;oes de sigilo e confidencialidade na realizaC;ao das provas, foram instaurados processos de
averiguac;6es para um melhor apuramento dos factos e da responsabilidade dos intervenientes.
Quanto a prestac;ao de escJarecimentos aos alunes, em resultado das diligencias desenvolvidas,
foi determinada, nos term os e para os efeitos previstos no artigo 38.° do Estatuto Disciplinar, a
audic;:io de urn professor aplicador. Relativamente as outras tres situac;6es, os processos foram
arquivados par se ter concluido que os-escJarecimentos nao foram prestados com intenc;ao de
desvirtuar os resultados da prova. nem puseram em causa a sua fiabilidade.
No que se refere as averiguac;6es relativas a abertura antecipada dos envelopes das provas, um
dos processos foi arquivado, atendendo a que se comprovou que fol s6 no pr6prio dia da prova,
e no momenta da entrega dos envelopes aos aplicadores, que a responsavel pelo estabeleci
mento de ensino abriu um envelope. Esta actuac;ao decorreu do facto de ter verificado que 0
numero de envelopes era insuficiente em rela~ao ao numero de salas, tendo por isso retirado do
envelope aberto as provas em falta para cada sala.
Porern. em resultado do outro processo, foi determinada a audic;ao, nos termos e para os efeitos
previstos no artigo 38.° do Estatuto Disciplinar, de dois elementes do 6rgo3o de gestao da escola,
uma vez que estes procederam a abertura de envelopes das provas de Ungua Portuguesa e Ma
tematica. dias antes da sua realizac;ao. actuac;ao que, embora justificada pelas mesmas razoes
acima indicadas. configura uma violaC;o3o consciente das normas definidas para aplicaC;ao das
provas de aferiC;ao.
24 ~
RHATOItIO NACrOHAL
4 CONCLUSOES
Da analise dos elementos recolhidos pode concluir-se que as provas de aferic;:ao do ensino baslco
para os 4.° e 6.° anos de escolaridade no ana de 2001 se desenvolveram sem constrangimentos
e/ou disfuncionamentos visfveis e significativos, tanto no que respeita a apllcac;:ao das provas nos
estabelecimentos de ensino intervencionados. como ao desenvolvimento da acc;:ao inspectiva.
~ Os objectiv~s definidos foram globalmente atingidos, tendo-se desenvolvido a aqao
inspectiva de acordo com os criterios previamente definidos. designadamente quanto
ao ambito de intervenc;:ao e a metodologia aplicada no terreno.
~ As escolas tiveram desempenhos adequados as orientac;:6es emanadas superiormente,
constantes dos documentos distribufdos, sendo considerados de Muito Bam/Born na
maioria das escolas (88%), Satisfat6rio em 10,2% e Deficiente nos restantes 1,7%.
~ 0 total dos desvios sinalizados, relativamente aos procedimentos definidos nos
documentos de apoio (Guiao do Director de EscolalEncarregado de Direc~aoICoordena
dar de Esco/alPresidente do Conse/ho Execut;vo e Manual do Ap/icador), apresenta uma
expressao pouco significativa -1,6% no 4.° ano de escolaridade e 2,4% no 6.° ana,
~ As escolas em que se realizaram provas do 6,° ana de escolaridade correspondem as
que apresentaram as percentagens mais elevadas de desvios, nao s6 em termos globais,
mas tambem relativamente a cada urn dos procedimentos que foram objecto de obser
vac;:ao.
~ A ocorrencia de disfuncionamentos do processo teve maior incidencia no ambito das
actividades preparat6rias da aplicac;:ao das provas (Medidas organizativas da competen
cia do responsavel pe/o estabelecimento de ensino e Organizar;ao de espar;os e recur-
50S) destacando-se as percentagens de desvios verificados no que respeita a:
~ Rea/izar;ao das reunioes de planificafdo com os ap/icadores: 7,4% (6.° ana) e 5,2%
(4.0 ana);
~ Distribui~ao das carteiras au mesas de forma a manter uma distancia apropriada entre
as a/unos: 5,7% (6,0 ano);
~ Disponibiliza~~o, nas salas, do material de reserva definido no regulamento: 4,9% (6,0
ana).
~ 25
PROVAS DE AfERI(:.lO NO ENSINO BAslCO - ANO LECTIVO 200 0/ 2001
~ E ainda de referir. e no que respeita as actividade dos professores. que, no 6.° ano de
escolaridade, se verificou uma percentagem de 5,1 de desvios em relar;ao aos procedi
mentos definidos relativamente a leitura das instrur;oes.
26 ~
RELAT6 RIO NACIONAL
5 RECOMENDA~OES
Tendo em vista um2. estrategia de melhoria na aplicat;ao das provas de aferit;ao, bem como 0
seu acompanhamento pela IGE, no pr6ximo ana lectivo, apresentam·se, em seguida, algumas
sugestoes.
Para a IGE
~ A reformulat;ao dos instrumentos de trabalho, de modo a contemplar a crescente
complexidade e diversidade de situat;6es que esta actividad,e inspectiva encontra no ter·
reno, nomeadamente em virtude das vadas tipologias das escolas envolvidas na concre·
tizat;ao das provas de aferit;ao em tres anos (4.°, 6.0 e 9.°), as quais encerram tres ciclos
diferentes da escolaridade obrigatoria .
., A racionaliza~ao e a harmoniza~.3o dos custos com as desloca~oes do pessoa l inspectivo,
entre as va rias Delegat;oes Regionais, sem prejufzo da qual idade da intervent;ao na
act;ao de acompanhamento da aplicat;.3o das provas de aferit;ao, considerando a especi
ficidade pr6pria de cada regiao e os criterios de select;ao das escolas a intervencionar.
Para outros Servic;os
Genericamente parece necessario proceder a revisao, com a brevidade possivel, dos documentos
que regulam os procedimentos de preparat;.1o e execut;ao destas proVoSt devido em especial ao
seu alargamento ao 9.° ana de escolaridade e considerando:
• a adequat;ao do discurso utilizado nas instrut;6es aos alunos que se encontram numa
faixa eta ria mais elevada;
~ a coexistencia com as provas globais que se efectuam nesse mesmo ana de escolari
dade;
~ as consequentes implicat;6es no calendario escolar. importanda salvaguardar que esta
nova realidade nao se traduza numa sobrecarga para alunos e docentes, nem numa di·
minuit;:io do tempo efectivo de aulas.
Quanta aos procedimentos de prepara~ao, execu~aa e devolut;ao das provas, apresentam-se,
seguidamente, algumas sugestoes.
~27
PROIIAS DE AFERly\O NO ENS1NO BAslCO - ANO LECT1IIO 2000/2001
• Redefinir OS procedimentos e instruc;oes, tendo em vista a salvaguarda da confidenciali
dade e da seguranc;a das prollas, antes e ap6s a sua realizac;ao, de forma a que nao
possa ser posta em causa a fiabilidade dos resultados e a consecuC;ao dos objectivos
pretendidos, considerando:
• a processo de distribuiC;ao dos envelopes com os enunciados das provas, sobretudo
no que se refere as escolas geograficamente dispersas;
• os procedimentos relativos a abertura dos envelopes, sobretudo quando a numero de
envelopes enviados a escota e insuficiente em relac;ao ao numero de salas onde se
realizam as provas;
~ a emissao de recibo do numero de envelopes entregues a DirectoreslCoordenadoresl
/Responsaveis de escolas por parte das Delegac;6es Escolares e/ou dos 6rgaos de
Gestao dos Agrupamentos;
• as instruc;6es relatillas a selagem e guarda dos envelopes com as folhas de res posta;
• as procedimentos de devoluc;ao das provas, de forma a que a sua entrega seja feita
no mais curto espac;o de tempo.
• Elaborar, com ca racter obrigat6rio, actas das duas reunioes de ptanificac;ao, de modo a
garantir a responsabilizaC;ao de todos os intervenientes.
• Designar professores aplicadores suplentes.
• Evitar, nas escolas do 1.° cicio de turma unica, que 0 pr6prio professor da turma seja 0
aplicador, recorrendo a outro docente do Conselho Escolar au do Agrupamento de Es
colas.
• Suprimir a designac;ao de docentes de Portugues e Matematica, como profess ores
aplicadores nas respectivas prOllas do 6.° e 9.° anos.
• Referendar, no Guiao do Director, bern como na folha de registo de aplicac;ao da prova,
a legitimidade da presenC;a do inspector na sala durante a realizac;ao da prova.
• Rever os tempos entre a chamada dos alunos, a leitura das instruc;6es e 0 inicio das pro
vas, que, por excessivos, Sao geradores de ansiedade e dispersao dos alunos, tendo por
consequencia, efeitos contrarios aos pretendidos.
• Separar as duas partes dos enundados, de forma a que a 2.iI parte s6 seja distribuida
aos alunos ap6s 0 intervalo.
• Apresentar 0 texto das provas de Portugues em folha separada das restantes, de modo
a facilitar a sua consulta.
28 ~
RELAT6RIO NACIONAL
Por ultimo, e tendo em vista a aCl;ao de acompanhamento a realizar no pr6ximo ano lectivo,
julga-se importante que esta Inspec~ao-Geral tenha conhecimento atempado nao s6 de todos os
documentos reguladores da aplicac;ao das provas de aferic;ao: mas tambem dos procedimentos
referentes a logistica da requisic;ao de provas, sua distribuic;ao e devoluC;ao, definidos pelos Ser
vic;os Centrais e Regionais responsaveis por este processo.
~ 29
RELATOR IO NACIONAl
Anexo I A
PROVAS DE AFERIc;AO 00 4.° ANO DE ESCOLARIDADE - 2001
FICHA DE REGISTO DE INFORMAt;AO DA APLlCAr;AO DAS PROVAS
EST. EN SINO ___ _____________ _ c60lGO 1_1_1_1_1_1_1
ENDERE<";O
DELEG. REG. _________ DISTRITO __________ CAE ___ _
EB1 D EB1 ,2 0 EB Integrada 0
Escola Singular 0 Em agrupamenta: Vertical 0 Horizonta l 0
Escola do Ens. Part. e Coop. 0 Niveis de ensino ministrados: ______________ _
Prova(s) de: Lingua Portuguesa: 4.° ana 0 Matemiltica: 4.° ana 0
1 Medidas organizativas da competencia do responsavel pelo esta belecimento de ensino
s N NO
1.1 ar9aniza~0 e difusio dOl informa~o aos alunos e encarregados de educa~ao sobre calendario 0 D e material
'.2 Informa4iao atempada aos paiS/encarregados de educaSio dos alunos dos outros anos de escolaridade, no caso de estes terem sido dispensados das aulas
t.3 Seleqao dos professores aplkadores de acordo com as inst rus6es
1.4 DistribuH;:ao do manual 010 aplkado( no prazo definido
'.S Cria~o de condi~oes de s i9ilal5eguran~a relativas aos envelopes com os eounciados das provas, gar.mtindo a sua inviolabilidade
1.6 Realiz~ das reuniOes de planiftca~ao com 0$ aplicadores
2 Organiza<;ao de espa<;os e (ecursos
2.1 Distribuisao das carteiras ou mesas de forma a manter uma dist~ncia apropriada entre 05 alunos
2.2 rnexirt~ncia,!las salas. de material que possa fornecer informasAo aos alunos
2.3 Disponibiliz3¥\o. nas salas. do material de reserva definido no regulamento
2.4 Elabor~ao por sala, daIs) lisla(s), dos alunos que vaa realizar as provas
2.S levantamento e registo na(s) lirta(s) dos casos particulares definidos no regulamento
3 Aplica<;ao da prova
3.1 Regirto da dura<;,ao da prova - 1.· e 2.· partes - no quadro
DOD DOD DOD DO DOD
DO DO DO DO DO
DO
~ 33
PROV"'S OE AFERI~.l.O NO ENSINO BAslCO - ... NO lECTIVO 2000{2001
3.2 Chamada e distribui~ dos alunos de acordo com as regras definidas:
3.2.1 P parte
3.2.2 2.a parte
3.3 Verifica¥io do material necess~rio e autorizado
3.4 Distribui~o das prOllas de acordo com as in5tru~6es (incJuindo folhas de rascunho na de lingua Portuguesa)
3.S Informa~iio sobre 0 preenchimento dos ca~lhos e demais procedimentos e adllertblcias
3.' Cumprimento dos procedimentos relatillOS a:
3.6.1 Chamada dos alunos
3.6.2 Leitura das inrtrw;:6es
3.6.3 Abertura dos envelopes
3.6.4 Dural:;iio da 1.a parte
3.6.5 Intervalo
3.6.6 Dural:;3o da 2.' parte
3.7 Vigilancia dos alurlOs durante a realiz3li50 da prova
3.8 Verifica~ao do preenchimento dos cab~alhos
3.9 Registo, nos c.ab~alhos, dos cOdigos dos casos particulares e se e professor dos alunos (PA) ou MO (NP)
3.10 Crial:;ao de condil;6es de sigilolseguran\;<l no decu(lo do intervalo
3.11 Correspondencia entre 0 numero de proYas (e rascunhos - caso de lingua Portuguesa) e n.O de alunos
4 Oellolul:;.1o das provas
4.1 Preenchimento integral da fotha de regirto de aplica~ao
4.2 Verificasiio de tada a documental:;iio entregue pete aplicador
Anomalias
34 ~
s N NO
DOD DOD DOD DOD DOD
DOD DOD DOD ODD ODD DOD DD ODD DD ODD DD
DD DD
RHAT6RIO NACIONAl
Observa~oes
4.° ano de escolaridade
N.O alunos do 4.° ana N.o alunos do 4.° ana que N.O de salas em N.o de salas visitadas com realizaram a prova funcionamento com provas do 4.° ana
provas do 4.° ano
Dimensao do estabelecimento de ensino: numero total de turmas ___ _
Data: 2001/05/, __ _
Inspector(a)
~35
RELAT6RIQ NACIONAl
Anexo 1 B
PROVAS DE AFERIc;A.O DO 6.0 ANO DE ESCOLARIDADE - 2001
FICHA DE REGISTO DE INFORMA<;ft,O DA APLlCA<;Ao DAS PROVAS
EST. ENSINO ________________ _ COOIGO 1_1_1_1_1_1_1
ENOERE~O _______________________________________ ~ __________ ___
oELEG. REG. ________ _ OISTRITO ________________ CAE ______ _
EB 1,10 EB Integrada 0 EB1 0 EB1,3 0 EB2,3/5 0
Escola Singular D Em agrupamento 0
Escola do Ens. Part. e Coop. 0 Nlveis de ensino ministrados: ______________ _
Prova(s) de: lingua Portuguesa: 6.0 ana D Matematica: 6.0 ana 0
1 Medidas organizativas da competencia do responsavel pelo estabeledmenta de ensino
s N NO
1.1 Organizat,;ao e difusao da ioformat,;ao aos alunos e eocarregados de ed~ao sobre caleod.irio 0 D e material
1.2 Inform~o atempada aos paisJencarregados de educat,;ao dos alunos dos outros anos de escolaridade. no caso de estes terem sido dispensados das aulas
1.3 Selec~ao dos professores aplicadores de acordo com as instru~oes
1.4 Oistribui~o do manual ao aplicador no prazo definido
1.S Cria~ de condi~Oes de sigilo/segurant;a relativas aos eflwlopes com os enuociados das provas, garantindo a sua ioyiolabilidade
1.6 Realiza.;iio das reuni6es de ptaniflCa~ao com os aplicadores
2 Organiza~aa de espa~os e recursos
2.1 Distribui~ao das carteiras ou mesas de forma a manter uma distAncia apropriada entre os alunos
2.2 lne)(ist~ncia. nas salas, de material que passa foroecer informa .. ao aos alunos
2.3 Oisponibiliza.;ao, nas salas, do material de reserva definido no regulamento
2.4 Elabora.;ao por sala, da(s) lista(s), dos alunos que vao reatizar as provas
2.S levantamento e registo na(s) lista(s) dos casas particulates definidos no regulamento
3 Aplica~ao da praya
3. ' Registo da dura~iio da proya - 1.' e 2.' partes - no quadro
DDD DDD DDD DD DDD
DD DD DD DD DD
DD
ctH.- 37
PROVAS Of AfERIt;.i.O NO ENSINO BAslCO - ANO lfCTIVO 2000/2001
3.2 Chamada e distribui~ao dos alunos de acordo com as regras definidas:
3.2.1 P parte
3.2.2 2.- parte
3.3 VeriflCa~o do material necessario e autorizado
3.4 Di51ribuic;ao das provas de acordo com as instru<;oes (incJuindo folhas de rascunho na de lingua Portuguesa)
3.5 Informa~iio sabre 0 preenchimento dos cab~ollhos e demais procedimentos e ~dvertencias
3.' Cumprimento dos procedimentos reJativos a:
3.6.1 Chamada dos olJunos
3.6.2 leitura das instru~Oes
3.6.3 Abertura dos envelopes
3.6.4 Durol~ da 1.- parte
3.6.5 Intervalo
3.6.6 Durol~ao dol 2.- parte
3.7 Vigilllnciol dos alunos durante a realiza~ao dol prova
3.8 verifica<;ao do preenchimento dos cab~alhos
3.9 Registo, nos cab~aJhos. dos c6digos dos ca50S particulares e se ~ professor dos ollunos (PA) ou na~ (NP)
3.10 (ria~o de condiliOes de sigiJoIseguran<;a no de<:urso do intervalo
3.11 (orrespondlncia entre 0 numero de provas (e rascunhos - caso de Ungua Portuguesa) e n.o de alunos
4 Oevolu~ao das provas
4.1 Preenchimento integral da folha de registo de aplica~ao
4.2 Verifica~ao detoda a documenta<;ao entregue pelo aplicador
Anomalias
38 ~
s N NO
DOD DOD DOD DOD DOD
DOD DOD DOD DOD DOD DOD DO DOD DO DOD DO
DO DO
RELAT6RIO NAClONAl
Observac;6es
6,° ano de escolaridade ,
N,O alunos do 6,° ana N,o alunos do 6,° ana que N,o de salas em N," de salas lIisitadas (om rcalizaram a prolla fUllcionamento com prollas do 6,° ana
prollas do 6," ano
Dimensao do estabeledmento de ensino : numero total de turmas ___ _
Data: 2001/05/ __ _
Inspector(a)
~39
RHATOIUO NAClONAl
PRQVAS DE AFERIy\O DOS 4.° E 6.° ANOS DE ESCOLARIDADE - 2001
FICHA DE AVALJAc;AO DO SERVIC;0 PRESTADO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
Anexo II
Estabelecimento de Ensino __________________________ _
Os para metros de avalia.;ao que se seguem constituem uma referencia para a formula~ao dos jUlzos de valor, relativamente a presta.;ao do servi<;o de aplica<;ao das provas aferidas nest e Estabelecimento de Ensino. 0 contelldo da formula<;ao dos nlveis Muito Born e Satisfat6rio deve ser tomado como referlmcia para situar a aprecia<;ao dos nlveis Born e Deficiente.
Aprecie a Escola visitada, inserevendo um (x) num dos quatro nlveis do quadro abaixo apresentado.
Muito 80m
o responsavel pero estabeledmento de ensino e o(s) professor(es) aplicador(es) evidendaram conhecer muito bern as suas fun<;6es e atribui<;Oes e desempenharam com grande eficie!Ocia as actividades da sua eornpetencia. As medidas organizativas desenvolvidas na prepara.;ao da aplica<;~o da prova revelararn que foram cumpridas todas as orienta<;6es superiormente transmitidas. A organiza<;ao dos espa<;os e recursos obedeceu totalmente as instru<;6es definidas. Nao se verificaram disfuncionamentos au anomalias no decurso da aplica<;ao da prova. 0 ambiente nas salas era de serenidade. 0 responsavel pero estabelecimento de ensino e o(s) professor(es) aplicador(es) executa ram com correq:ao todos os procedimentos definidos relativamente a devolu~ao das provas.
Satisfat6rio o responsavel pelo estabelecimento de ensino e o(s) professor(es) aplicador(es) evidenciaram conhecer 0 essencial das suas fun<;6es e atribui<;6es e desempenharam de forma satisfatoria as . actividades da sua competencia. As medidas organizativas desenvolvidas na prepara<;ao da aplica<;ao da prova revelaram que foram cumpridas as componentes essenciais das orienta<;oes superiormente transmitidas. Os disfuncionamentos detectados na organiza<;ao des espa<;os e recursos foram superados. Nao se verificaram anomalias no decurso da aplica<;ao da prova. 0 ambiente nas salas nem sempre foi de serenidade. Os disfuncionamentos deteetados na verifica~ao da doeumenta~ao entregue pelos aplicadores foram superados.
Muito Born Born Satisfat6rio Oeficiente
FUNDAMENTA9>0:
~41
PROVAS DE AFERI<;Ao NO ENSINO BAsI co - ANO LECTIVO 2000/2001
OBSERVA~6ES/RECOMENDA~6ES :
O(A) INSPECTOR(A)
Data 2001 / Maio /
42~
RELAT¢ RIO NACIONAl
Anexo III
PROVAS DE AFERIc;AO DOS 4.° E 6.° ANOS DE ESCOLARIDADE
DELEGA<;AO REGIONAL _____ _
FICHA SiNTESE DAS OBSERVAC;OES REALIZADAS - PROVA DE ____ _
TOTAlS
Numero total de escolas visitadas neste dia: Publicas~ Privadas c===J
N.o de escolas s6 com provas do 4.° ano LI __ ..J
N.O de escolas s6 com provas do 6.° ana LI __ ..J
N.O de escolas com provas do 4. ° e 6.° anos l L __ ..J
o Delegado Regional
cg, 43
.
Anexo IV
PROVAS DE AFERI<;AO NO ENSINO BAsleD - 2001
FICHA DE TRATAMENTO DAS ANOMALIAS •
Delega~ao Regional de _________ _
PRQPOSTA DE
OCORRENCIA PROCESSO DE PONTO DE SITUAe;AO ESCOLA AVERIGUA~6ES PROCESSO DE I PROCESSO
INQUERtTO DISClPllNAR ---- - ---------
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RnAT6RlO NA,CIONAl
Anexo V PROVAS DE AFERI9-0 DOS 4.° E 6.° ANOS DE ESCOlARlDAOE - 2001
FICHA SiNTESE DA OBSERVAyG.O A NivEL NACIONAL
Data: 01.0S.
Total de eseolas visitadas: PUblieas 0
Privadal 0 s6 com provas do 4." ano 0
16 com provas do 6.° ano 0
com provas do 4 .'" e 6.'" anol 0
1 Medidas organizatlvas da competencia do responsavel pelo estabeledmento de ensino
1.1 Or9aniz~0 e difusio da informali'" aos alullOs e enealT~ados de edu~ sobfe calendario e material
1.2 InformaliJo atempada aos pais/encarregad05 de educalilio dos alunos dos outros anos de escolaridade. no caso de estes terem sido dispensados das aulas
1.3 Seleqao dos Professores Aplicadores de Kordo com as instrU!i6es 1.4 Oistribuil;lio do Manual ao Aplicador no prazo definido 1.5 Crialiao de condil;Oes de si9jlo(s~U(an!i3 re lativas aos envelopes com os enuneiados das
provas, garantindo a sua inviolabnidade 1.6 Realizalilio das reuni6es de planificalilio com 05 aplicadores
Subtotal
2 Organizac;:ao de espa~os e recursos
2.1 Distribui~Jo das carteiras ou mesas de forma a manter uma dist!inda apropriada entre os alunos
2.2 [nexistineia, nas salas. de material que possa fornecer informaliio aos alunos 2.3 Disponibiliza<;io, nas salas, do material de reserva definido no regulamento 2.4 Elaboralilo por sala, da(s) liSla(s). dos alunos que do realizar as provas 2.S levantamento e registo na(s) lista{s) dos casos particulares definidos no regulamento
3.1 Registo da dura~ao da prova - 1.a e 2.a partes - no quadro 3.2 Chamada e distribui/Olio dos alunos de acordo com as regras definidas:
3.2.1 1.' parte 3.2.2 2.a parte
3 .3 VeriflC3~.iio do material necessario e autorizado 3.4 Oistribu~ao das provas de acordo com as instru~6es (induindo folhas de rascunho na de
Ungua Portuguesa) 3.5 Informa~:io sobre 0 preenchimento dos cabe<;alhos e demais procedimentos e advertencias 3 .6 Cumprimento dos procedimentos relativos a:
3.6.1 Chamada dos alunos 3.6.2 leituflll das instrur;oes 3.6.3 Abertura dos envelopes 3.6.4 Ouralilio da 1.' parte 3.6.5 (nteNalo 3.6.6 Oura~ao da 2.' parte
3.7 Vigilancia dos alunos durante a realiza~o da prova 3.8 Verifica/O,iio do preenchimento dos ca~alhos 3.9 Registo, nos ca~alhos, dos c6digos dos casos particulares e se e professor dos alunos (PA)
ou nolo (NP) 3.10 Criar;:io de condi~6es de sigilo{seguran/Oa IlO decurso do intervalo 3.11 Correspond.!ncia entre 0 numero de provas (e rascunhos - caso de Ungua Portuguesa) en."
de alunos Subtotal
4 Devoluc;:ao das provas
4.1 Pfeenchimento integral da folha de rl!gisto de aplicar;ao 4.Z Verificac;ao de toda a documentar;ao entregue pelo Aplicador
Subtotal Total de desvios observados
N.· ck: d .. ...,. N." d. d~'''0;1 .., ........ 4." Ano
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