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Legislação e Processo de Digitalização da TV Educativa
Dermeval da Silva Jr.Diretor de Outorgas
1º Seminário Rede Minas e Emissoras Educativas e Culturais de Minas Gerais
Belo Horizonte, 29de agosto de 2011
Agenda
• Arcabouço Normativo• Pressupostos da Consignação Digital• Instalação da Estação Digital• Desinteresse• Devolução dos Canais Analógicos• Situação da Digitalização• Desafios• Ações do MC• Planejamento do Switch Off
Arcabouço Normativo
• Decreto-Lei n. 236/1967
– Art. 13. A televisão educativa se destinará à divulgação de programas educacionais, mediante a transmissão de aulas, conferências, palestras e debates.
– Parágrafo único. A televisão educativa não tem caráter comercial, sendo vedada a transmissão de qualquer propaganda, direta ou indiretamente, bem como o patrocínio dos programas transmitidos, mesmo que nenhuma propaganda seja feita através dos mesmos.
Arcabouço Normativo
• A radiodifusão educativa destina-se exclusivamente à divulgação de programação de caráter educativo-cultural e não tem finalidades lucrativas. (art. 3º da Portaria MC/MEC n. 651/1999)
Arcabouço Normativo
• Art. 19. As entidades [OS] que absorverem atividades de rádio e televisão educativa poderão receber recursos e veicular publicidade institucional de entidades de direito público ou privado, a título de apoio cultural, admitindo-se o patrocínio de programas, eventos e projetos, vedada a veiculação remunerada de anúncios e outras práticas que configurem comercialização de seus intervalos. (Lei n. 9.637/1998)
Arcabouço Normativo
• Competentes para execução do serviço (art. 14 do Decreto-Lei 236/1967)
– União, Estados, Municípios e o DF
– Universidades
– Fundações
Portaria MC n. 256/2011
• Processo seletivo por aviso de habilitação (art. 1º)
• Regulamentação da preferência legal para pessoas jurídicas de direito público interno prevista no art. 34 da Lei n. 4.117/1962 (art. 4º)
Portaria MC n. 256/2011
• Critérios de seleção (art. 6º)
– Fundações públicas e universidades privadas (51 pontos)
– Sede na localidade (20 pontos)
– Participação de entidade de ensino médio ou superior na administração da entidade (14 pontos)
– Representatividade da instituição de ensino (até 10 pontos)
– Tempo de funcionamento da emissora (até 5 pontos)
Portaria MC n. 256/2011
• Divulgação prévia do Plano Nacional de Outorga (calendário dos avisos de habilitação) (art. 12)
• Integração à Rede Nacional de Comunicação Pública gerida pela EBC (alteração)
Pressupostos da Consignação
• Regularidade da outorga (§ 1º, Art. 7º doDecreto n. 5.820/2006)
– Estação analógica licenciada
– Ausência de débitos com o Fistel (§ 2º, Art. 3º daPortaria MC n. 652/2006)
• No casos de retransmissoras, é necessário que a geradora digital esteja licenciada (Parágrafo único, art. 4º da Portaria MC n. 652/2006)
Pressupostos da Consignação
• Equivalência de cobertura do sinal digital em relação ao analógico (§ 2º, Art. 6º da Portaria MC n. 652/2006)
• Equivalência de programação (item 12.6 da Portaria MC n. 276/2010)
• Simultaneidade de programação (item 12.6)
– Tolerância ao atraso temporal inerente ao sistema
Pressupostos da Consignação
• Documentos que devem instruir o requerimento (art. 3º da Portaria MC n. 652/2006):
– Laudo de vistoria da estação analógica
– Certidão negativa de débito com a seguridade social
– Composição societária e participação societária de cada sócio, no caso de concessionárias
Pressupostos da Consignação
• Cronograma de apresentação dosrequerimentos de consignação de canal digital(Art. 8º do Decreto n. 5.820/2006)
– Geradoras – 31 dez 2011 (item 12.1 da PortariaMC n. 276/2010)
– Retransmissoras – 31 dez 2012 (item 12.3 daPortaria MC n. 276/2010)
– Retransmissoras Secundárias – 31 dez 2012 –Inclusão de canal (item 12.4)
Instalação da Estação Digital
• Apresentação do projeto de instalação
– Até 6 meses após assinatura do instrumento contratual (art. 6º da Portaria MC n. 652/2006)
• Após aprovação do projeto de instalação, é necessário o pagamento da PPDUR visando obter a autorização para o uso de radiofrequência (parágrafo único do art. 7º da Portaria MC n. 652/2006)
Instalação da Estação Digital
• Licenciamento (art. 8º da Portaria MC n. 652/2006 e item 7.2 da Portaria MC n. 276/2010)– Requerimento ao MC
– Indicação do(s) equipamento(s) transmissor(es)
– Declaração sobre exposição a campos elétricos, magnéticos e eletromagnéticos
– Opcionalmente, envio do laudo de vistoria da estação digital
– Laudo de ensaio do transmissor
– Após aprovado, pagamento da TFI
Instalação da Estação Digital
• Início da transmissão digital (art. 9º da Portaria MC n. 652/2006)
– Até 18 meses após aprovação do projeto de instalação
Desinteresse
• Desinteresse na continuidade da execução doserviço (art. 11 da Portaria MC n. 652/2006)
– Falhar em apresentar o requerimento (art. 4º)
– Falhar em celebrar o instrumento pactual (art. 5º)
– Falhar em apresentar o projeto de instalação (art.6º)
– Falhar em iniciar a transmissão digital (art. 9º)
Devolução dos Canais Analógicos
• Devolução dos canais analógicos após otérmino do prazo de transição em 1 de julhode 2016 (§ 2º, Art. 10º do Decreto n.5.820/2006)
Situação da Digitalização
TV RTV PRI TVD e RTVD
Licenciadas 270 2.997 25
Não Licenciadas 41 2.947 211
RTV SEC
Licenciadas 3.199
Não Licenciadas 1.360
Posição 29 jul 2011
TVD e RTVD
Em Análise 1.500
Aguarda Pedido 4.519
Desafios
Taxa
Radiodifusores 14 requerimentos por dia útil
MC 9 consignações por dia útil
8 aprovações de local por dia útil
Ações do MC
Estratégia em 5 Faces
• Processos
• Sistemas
• Estrutura
• Pessoas
• Indicadores e Metas
Estratégia de Ataque do Estoque
• Prioridade para consignação de canais
• Prioridade para instalação de estações digitais
• Prioridade para alterações das estações analógicas decorrentes da digitalização
Equipes Dedicadas
• Analistas dedicados à análise documental referente à consignação
• Analistas dedicados à análise técnica de engenharia referente à consignação
Ações do MC
Delegação de Competências
Envio imediato das inclusões de canal
digital à Anatel
Painel de Acompanhamento
da Consignação
Uso das Delegacias Regionais do MC
Coordenação com a Anatel visando
acompanhamento da digitalização
Planejamento do Switch Off
Articulação junto ao Fórum SBTVD e
às associações representativas
Licenciamento de 100% das
geradoras até dez 2012
Disponibilização de mecanismos de
financiamento do BNDES
Estudos visando a desoneração para
aquisição de transmissores
Consignação de 100% das estações
até jun 2015
Planejamento do Switch Off
Segmentação do desligamento por
regiões
Ampla divulgação do desligamento
Teste prévio de desligamento
Campanha de adesão dos cidadãos
ao sistema digital
Proposta de parceria IBGE e IPEA visando
consolidação de estatísticas