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Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES CFTP 2014 UNIDADE DIDÁTICA V LEGISLAÇÃO INSTITUCIONAL

Legislação Institucional - Aula

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legislação institucinal - aula

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    UNIDADE DIDTICA V LEGISLAO INSTITUCIONAL

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    LEI N 869, DE 06 DE JULHO DE 1952

    Dispe sobre o Estatuto dos Funcionrios

    Pblicos Civis do Estado de Minas Gerais.

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    DISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 1 - Esta lei regula as condies do

    provimento dos cargos pblicos, os direitos e as

    vantagens, os deveres e responsabilidades dos

    funcionrios civis do Estado.

    Pargrafo nico - As suas disposies

    aplicam-se igualmente ao Ministrio Pblico e

    ao Magistrio.

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    DanielSticky Note ato praticado pela autoridade competente de cada Poder, com vistas a promover o ingresso, dar posse e exerccio, e a movimentao do servidor pblico ocupante de cargo pblico.

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    Art. 2 - Funcionrio pblico a pessoa legalmente investida

    em cargo pblico.

    Art. 3 - Cargo pblico, para os efeitos deste estatuto, o

    criado por lei em nmero certo, com a denominao prpria

    e pago pelos cofres do Estado.

    Pargrafo nico - Os vencimentos dos cargos pblicos

    obedecero a padres previamente fixados em lei.

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    DanielSticky NoteAqui, um sinnimo de Servidor Pblico. Ver questo n 18 da 1 avaliao escrita do Curso de Formao.

    DanielSticky Note18. De acordo com o Estatuto dos Servidores Pblicos do Estado de Minas Gerais (Lei n 869/52), servidor pblico :

    a) O cidado nomeado, designado ou eleito para o exerccio de funo pblica;

    b) A pessoa investida numa funo pblica, com ou sem retribuio pecuniria dos cofres pblicos;

    c) O cidado que, sob qualquer forma de provimento, mediante retribuio pecuniria, presta servios ao Estado;

    d) A pessoa legalmente investida em cargo pblico.

    DanielSticky Note Art. 37. A administrao pblica direta e indireta de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios obedecer aos princpios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia e, tambm, ao seguinte:

    XI - a remunerao e o subsdio dos ocupantes de cargos, funes e empregos pblicos da administrao direta, autrquica e fundacional (...) no podero exceder o subsdio mensal, em espcie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal (...).

    Analisando atentamente o longo inciso, verifica-se que o subsdio recebido pelos Ministros do STF o "teto absoluto" de toda Administrao Pblica brasileira, incluindo-se no teto todas as espcies remuneratrias (hora extra, adicional noturno, anunios, etc.), inclusive as denominadas vantagens pessoais. Assim, em tese, todo e qualquer agente pblico do Brasil no poder receber acima do subsdio mensal dos ministros do STF.

    DanielSticky NoteAquele criado por lei, em nmero certo, com denominao prpria e remunerado pela Fazenda Pblica. Pode ser cargo de carreira, isto , o que se integra em classes e corresponde a uma profisso, ou cargo isolado, a saber, aquele que no pode se integrar em classes e corresponde a uma funo certa e determinada.

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    Pargrafo nico - So de carreira os que se integram em

    classes e correspondem a uma profisso; isolados, os que no

    se podem integrar em classes e correspondem a certa e

    determinada funo.

    Art. 4 - Os cargos so de carreira ou isolados.

    Art. 5 - Classe um agrupamento de cargos da mesma

    profisso e de igual padro de vencimento.

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    DanielSticky NoteNo h progresso nestes casos, pois o cargo pblico nico em sua categoria.

    DanielSticky NoteA caracterstica do cargo de carreira a progresso, isto , a permanncia na carreira leva a alcanar classes (patamares) mais altas. Isso feito para estimular a permanncia do servidor no cargo de carreira.

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    Art. 12 - Os cargos pblicos so providos por:

    I - Nomeao;

    II - Promoo;

    III - Transferncia;

    IV - Reintegrao;

    Art. 11 - Compete ao Governador do Estado prover, na forma da lei

    e com as ressalvas estatudas na Constituio, os cargos pblicos

    estaduais.

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    DanielSticky NoteTrata-se, como j dissemos, da nica forma de provimento originrio atualmente existente, nica compatvel com o sistema estabelecido pela CF/88.

    A nomeao pode dar-se em carter efetivo ou em comisso, para cargos de confiana, esta ltima no exigindo concurso pblico.

    Assim, a nomeao em carter efetivo depende de prvia aprovao em concurso pblico compatvel com a natureza e a complexidade do cargo a ser provido.

    DanielSticky NoteSeria a passagem de determinado servidor para cargo diferente do seu. No se confunde com a alterao de lotao, que a simples mudana do local de trabalho do servidor, ainda que para outro Estado, ou mesmo para reparties brasileiras no exterior

    A imposio constitucional de prvia aprovao em concurso pblico para investidura em cargo ou emprego pblico tornou inconstitucional esta forma de provimento.

    DanielSticky Note a elevao de um Servidor de uma classe para outra dentro de uma mesma carreira, ocorrendo a vacncia de um cargo inferior e conseqentemente o provimento no cargo superior.

    DanielSticky Note o retorno ao Servio Ativo do Servidor que fora demitido, quando a demisso for anulada administrativamente ou judicialmente, voltando para o mesmo cargo que ocupava anteriormente.

    Importante destacar que nesse caso h o ressarcimento de todas as vantagens que o servidor deixou de receber durante o perodo em que esteve afastado.

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    Art. 13 - S poder ser provido em cargo pblico quem satisfizer os

    seguintes requisitos:

    I - ser brasileiro;

    II - ter completado dezoito anos de idade;

    III - haver cumprido as obrigaes militares fixadas em lei;

    IV - estar em gozo dos direitos polticos;

    V - ter boa conduta;

    VI - gozar de boa sade, comprovada em inspeo mdica;

    VII - ter-se habilitado previamente em concurso, salvo quando se tratar

    de cargos isolados para os quais no haja essa exigncia;

    VIII - ter atendido s condies especiais prescritas para determinados

    cargos ou carreiras.

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    Vide art. 41, 4

    da CF/88

    Art. 23 - Estgio probatrio o perodo de dois anos de efetivo

    exerccio do funcionrio nomeado em virtude de concurso, e de cinco

    anos para os demais casos.

    DO ESTGIO PROBATRIO

    DanielSticky NoteArt. 41. So estveis aps trs anos de efetivo exerccio os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso pblico.

    1 O servidor pblico estvel s perder o cargo: (Redao dada pela Emenda Constitucional n 19, de 1998)

    I - em virtude de sentena judicial transitada em julgado;

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

    III - mediante procedimento de avaliao peridica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

    2 Invalidada por sentena judicial a demisso do servidor estvel, ser ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estvel, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenizao, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remunerao proporcional ao tempo de servio.

    3 Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estvel ficar em disponibilidade, com remunerao proporcional ao tempo de servio, at seu adequado aproveitamento em outro cargo.

    4 Como condio para a aquisio da estabilidade, obrigatria a avaliao especial de desempenho por comisso instituda para essa finalidade.

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    DO ESTGIO PROBATRIO

    1 - No perodo de estgio apurar-se-o os

    seguintes requisitos:

    I - idoneidade moral;

    II - assiduidade;

    III - disciplina;

    IV - eficincia.

    DanielSticky NoteIdoneidade moral o conjunto de qualidades que recomendam o indivduo considerao pblica, com atributos como honra, respeitabilidade, seriedade, dignidade e bons costumes. A idoneidade significa a qualidade de boa reputao, do bom conceito que se tem de uma pessoa.

    DanielSticky Note assduo quem regular, quem cumpre seus compromissos com freqncia e regularidade.

    DanielSticky NoteDesempenhar suas funes da melhor forma possvel, alcanando bons nveis de produtividade.

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    DA POSSE

    Art. 61 - Posse o ato que investe o cidado em cargo ou em funo

    gratificada.

    Pargrafo nico - No haver posse nos casos de promoo, remoo,

    designao para o desempenho de funo no gratificada e reintegrao. CFT

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    DanielSticky NoteA investidura se d com a posse.

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    Art. 62 - So competentes para dar posse:

    I - o Governador do Estado;

    II - os Secretrios de Estado;

    III - os Diretores de Departamentos diretamente

    subordinados ao Governador;

    IV - as demais autoridades designadas em

    regulamentos.

    DA POSSE

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    DanielSticky NoteCompetncia privativa, segundo a Constituio do Estado de Minas Gerais, em seu art. 90, IV, podendo, no entanto, ser delegada.

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    Art. 66 - A posse dever verificar-se no prazo de trinta dias, contados

    da data da publicao do decreto no rgo oficial.

    1 - Esse prazo poder ser prorrogado, por outros trinta dias, mediante

    solicitao escrita e fundamentada do interessado e despacho da

    autoridade competente para dar posse.

    2 - Se a posse no se der dentro do prazo inicial e no da prorrogao,

    ser tornada sem efeito, por decreto, a nomeao.

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    Art. 68 - O incio, a interrupo e o reincio do exerccio sero registrados no

    assentamento individual do funcionrio.

    Art. 69 - O chefe da repartio ou do servio para que for designado o

    funcionrio a autoridade competente para dar-lhe exerccio.

    DO EXERCCIO

    Pargrafo nico - O incio do exerccio e as alteraes que neste ocorrerem

    sero comunicados, pelo chefe da repartio ou servio em que estiver

    lotado o funcionrio, ao respectivo servio de pessoal e s autoridades, a

    quem caiba tomar conhecimento.

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    DanielSticky NoteSegundo o art. 70 desta Lei, o prazo para o servidor entrar em exerccio de 30 dias, prorrogveis por mais 30, ou seja, os mesmos prazos para posse.

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    Pargrafo nico - No cumprida essa obrigao indenizar os cofres

    pblicos da importncia despendida pelo Estado com o custeio da viagem

    de estudo ou aperfeioamento.

    Art. 77 - O funcionrio designado para estudo ou aperfeioamento fora do

    Estado, com nus para os cofres deste, ficar obrigado a prestar servios

    pelo menos por mais trs anos.

    Art. 76 - Nenhum funcionrio poder ausentar-se do Estado, para estudo ou

    misso de qualquer natureza, com ou sem nus para os cofres pblicos,

    sem autorizao ou designao expressa do Governador do Estado.

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    DanielSticky NoteDever permanecer no quadro de servidores por mais 3 anos, ou, caso deseje ou precise deixar a funo, indenizar o Estado com o montante investido em seu aperfeioamento.

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    Art. 78 - Salvo casos de absoluta convenincia, a juzo do Governador do

    Estado, nenhum funcionrio poder permanecer por mais de quatro anos

    em misso fora do Estado, nem exercer outra seno depois de corridos

    quatro anos de servio efetivo no Estado, contados da data do regresso.

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    Art. 79 - O funcionrio preso por crime comum ou denunciado por crime

    funcional ou, ainda, condenado por crime inafianvel em processo no

    qual no haja pronncia ser afastado do exerccio at deciso final

    passada em julgado.

    1 - Nos casos previstos neste artigo, o funcionrio perder, durante o

    tempo do afastamento, um tero do vencimento ou remunerao, com

    direito diferena, se absolvido.

    2 - No caso de condenao, e se esta no for de natureza que

    determine a demisso, ser o funcionrio afastado, na forma deste

    artigo, a partir da deciso definitiva, at o cumprimento total da pena,

    com direito, apenas, a um tero do vencimento ou remunerao.

    (Artigo com redao dada pelo art. 2 da Lei n 2.364, de 13/1/1961.)

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    DanielSticky NotePrevista no artigo 408 do Cdigo de Processo Penal, a pronncia a deciso que, encerrando a primeira fase do rito especial escalonado do jri, envia o ru ao julgamento pelos jurados.

    DanielSticky NoteTJ-MG - Ap Cvel/Reex Necessrio AC 10024097015069001 MG (TJ-MG)

    O artigo 79, pargrafo 1, da lei estadual 869/52, que, mesmo sem existir sentena penal condenatria transitada em julgado, impe a reduo de um tero dos vencimentos do servidor pblico preso por crime comum, denunciado por crime funcional, ou condenado por crime inafianvel em processo no qual no exista pronncia, viola os princpios constitucionais da presuno de inocncia (art. 5, LVII) e da irredutibilidade de vencimentos (art. 37, XV), conforme j reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal em deciso que afirmou a no recepo da referida norma pela Constituio Federal.

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    Art. 80 - A remoo, que se processar a pedido do

    funcionrio ou "ex-officio", dar-se-:

    I - de uma para outra repartio ou servio;

    II - de um para outro rgo de repartio, ou servio.

    DA REMOO

    1 - A remoo s poder ser feita respeitada a lotao de cada

    repartio ou servio.

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    DanielSticky NoteOu seja, no interesse da Administrao pblica, revelia do servidor.

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    Art. 92 - O expediente normal das reparties pblicas ser

    estabelecido pelo Governo, em decreto, no qual a determinar o nmero

    de horas de trabalho normal para os diversos cargos e funes.

    Art. 93 - O funcionrio dever permanecer na repartio durante as

    horas do trabalho ordinrio e as do expediente.

    Art. 94 - A frequncia ser apurada por meio do ponto.

    DA FREQUNCIA E DO HORRIO

    Pargrafo nico - O disposto no presente artigo aplica-se, igualmente,

    aos funcionrios investidos em cargo ou funo de chefia.

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    Art. 96 - O perodo de trabalho poder ser antecipado ou prorrogado para

    toda repartio ou partes, conforme a necessidade do servio.

    Pargrafo nico - O disposto no presente artigo aplica-se,

    igualmente, aos funcionrios investidos em cargo ou funo de chefia.

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    Art. 98 - Para efeito de pagamento, apurar-se- a

    frequncia do seguinte modo:

    I - pelo ponto;

    II - pela forma que for determinada, quanto aos

    funcionrios no sujeitos a ponto.

    Art. 97 - Nos dias teis, s por determinao do Governador do

    Estado podero deixar de funcionar as reparties pblicas, ou ser

    suspensos os seus trabalhos, em todo ou em parte.

    Pargrafo nico - Haver um boletim padronizado para a comunicao da

    frequncia.

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    I - o vencimento ou remunerao do dia, se no comparecer ao servio;

    II - um quinto do vencimento ou remunerao, quando comparecer

    depois da hora marcada para incio do expediente, at 55 minutos;

    III - o vencimento ou remunerao do dia, quando comparecer na

    repartio sem a observncia do limite horrio estabelecido no item anterior;

    IV - quatro quintos do vencimento ou remunerao, quando se retirar da

    repartio no fim da segunda hora do expediente;

    ART. 99 - O FUNCIONRIO PERDER:

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    V - trs quintos do vencimento ou remunerao, quando se retirar no perodo

    compreendido entre o princpio e o fim da terceira hora do expediente;

    VI - dois quintos do vencimento ou remunerao, quando se retirar no perodo

    compreendido entre o princpio e o fim da quarta hora;

    VII - um quinto do vencimento ou remunerao, quando se retirar do princpio

    da quinta hora em diante.

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    Art. 100 - No caso de faltas sucessivas, sero computados, para

    efeito de descontos, os domingos e feriados intercalados.

    Art. 101 - O funcionrio que, por motivo de molstia grave ou sbita,

    no puder comparecer ao servio, fica obrigado a fazer pronta

    comunicao do fato, por escrito ou por algum a seu rogo, ao chefe

    direto, cabendo a este mandar examin-lo, imediatamente, na

    forma do Regulamento.

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    DanielSticky NoteAs folgas sucessivas do ao Estado o direito de descontar a "folga remunerada".

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    Art. 102 - Aos funcionrios que sejam estudantes ser

    possibilitada, nos termos dos regulamentos, tolerncia quanto ao

    comparecimento normal do expediente da repartio, obedecidas as

    seguintes condies:

    a) dever o interessado apresentar, ao rgo de pessoal

    respectivo, atestado fornecido pela Secretaria do Instituto de

    Ensino comprovando ser aluno do mesmo e declarando qual o

    horrio das aulas;

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    b) apresentar o interessado, mensalmente, atestado de frequncia s

    aulas, fornecido pela aludida Secretaria da escola;

    c) o limite da tolerncia ser, no mximo, de uma hora e trinta minutos por dia;

    d) comprometer-se- o interessado a manter em dia e em boa ordem

    os trabalhos que lhe forem confiados, sob pena de perda da regalia.

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    Art. 106 - Dar-se- exonerao:

    a) a pedido do funcionrio;

    b) a critrio do Governo quando se tratar de ocupante de cargo em comisso

    ou interino em cargo de carreira ou isolado, de provimento efetivo;

    c) quando o funcionrio no satisfizer as condies de estgio probatrio;

    d) quando o funcionrio interino em cargo de carreira ou isolado, de

    provimento efetivo, no satisfizer as exigncias para a inscrio, em concurso;

    e) automaticamente, aps a homologao do resultado do concurso para

    provimento do cargo ocupado interinamente pelo funcionrio.

    DA EXONERAO

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    Art. 107 - A demisso ser aplicada como penalidade.

    DA DEMISSO

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    DanielSticky NoteAs penalidade sero analisadas a partir do art. 244 desta Lei .

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    Art. 108 - O funcionrio, ocupante de cargo de provimento efetivo, ser

    aposentado: (Modificao dada pela E. C. n 41 de 2003)

    DA APOSENTADORIA

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    4 I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de

    contribuio, exceto se decorrente de acidente em servio, molstia

    profissional ou doena grave, contagiosa ou incurvel, na forma da lei;

    II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais

    ao tempo de contribuio;

    III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mnimo de dez anos de

    efetivo exerccio no servio pblico e cinco anos no cargo efetivo em que se

    dar a aposentadoria, observadas as seguintes condies

    a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuio, se homem, e

    cinqenta e cinco anos de idade e trinta de contribuio, se mulher;

    b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade,

    se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuio.

    DanielSticky NotePargrafo 1 Artigo 186 da Lei n 8.112 de 11 de Dezembro de 1990

    Art. 186. O servidor ser aposentado: (Vide art. 40 da Constituio)

    1o Consideram-se doenas graves, contagiosas ou incurveis, a que se refere o inciso I deste artigo, tuberculose ativa, alienao mental, esclerose mltipla, neoplasia maligna, cegueira posterior ao ingresso no servio pblico, hansenase, cardiopatia grave, doena de Parkinson, paralisia irreversvel e incapacitante, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estados avanados do mal de Paget (ostete deformante), Sndrome de Imunodeficincia Adquirida - AIDS, e outras que a lei indicar, com base na medicina especializada.

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    Art. 118 - Alm de vencimento ou da remunerao do cargo o funcionrio

    poder auferir as seguintes vantagens:

    I - ajuda de custa;

    II - dirias;

    III - auxlio para diferena de caixa;

    IV - abono de famlia;

    V - gratificaes;

    VI - honorrios;

    VII - quotas-partes e percentagens previstas em lei;

    VIII - adicionais previstos em lei.

    Dos Direitos, Vantagens e Concesses

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    DanielSticky NoteA ajuda de custo destina-se a indenizar o valor das despesas efetivamente comprovadas de instalao e transporte do servidor que, no interesse do servio, passar a ter exerccio em nova sede, com mudana de domiclio em carter permanente.

    DanielSticky NoteDirias de Viagem so uma indenizao de despesas extraordinrias, com hospedagem e alimentao, do servidor em viagem a servio no territrio nacional ou para o exterior.

    DanielSticky NoteA diferena de Caixa a bonificao concedida aos Tesoureiros e Caixas que, no desempenho de suas atribuies, paguem ou recebam em moeda corrente.

    DanielSticky NoteDecreto n 42.758, de 17de julho de 2002;

    Regulamenta disposies da Lei Complementar n 64, de 25 de maro de 2002, que institui o Regime Prprio de Previdncia e Assistncia Social dos servidores pblicos do Estado de Minas Gerais.

    Art. 19 - O abono-famlia ser devido mensalmente ao segurado de baixa renda, na proporo do respectivo nmero de filhos e dos que a ele se equiparem, com idade igual ou inferior a 14 (quatorze) anos ou invlidos.

    Pargrafo nico - Para os efeitos deste artigo considera-se segurado de baixa renda aquele cuja renda bruta mensal corresponda a remunerao igual ou inferior a R$ 429,00 (quatrocentos e vinte e nove) reais, corrigidos pelos mesmos ndices aplicados aos benefcios do RGPS.

    DanielSticky NoteAs gratificaes so espcie de vantagem pecuniria e constituem acrscimos que, juntamente com o vencimento, formam a remunerao do servidor pblico.

    Art. 143 - Ser concedida gratificao ao funcionrio:

    a) pelo exerccio em determinadas zonas ou locais;b) pela execuo de trabalho de natureza especial, com risco de vida ousade;c) pela elaborao de trabalho tcnico ou cientfico de utilidade para oservio pblico;d)de representao, quando em servio ou estudo no estrangeiro ou no pas;e) quando regularmente nomeado ou designado para fazer parte do rgolegal de deliberao coletiva ou para cargo ou funo de confiana;f) pela prestao de servio extraordinrio;g) de funo de chefia prevista em lei;h) adicional por tempo de servio, nos termos de lei.

    DanielSticky NoteArt. 149 - O funcionrio perceber honorrio quando designado paraexercer, fora do perodo normal ou extraordinrio de trabalho, as funes de auxiliar ou membro de bancas e comisses de concursos ou provas, de professor ou auxiliar de cursos legalmente institudos.

    DanielSticky NoteExemplo: adicional de desempenho (art. 31 da Constituio do Estado de Minas Gerais), adicional por tempo de servio (art. 143, h, da Lei 869/52).

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    Art. 139 - Ao funcionrio que se deslocar da sede no

    desempenho de suas atribuies ser concedida uma diria a ttulo

    de indenizao das despesas de alimentao e pousada.

    1 - Durante o perodo de trnsito, no ser concedida diria

    ao funcionrio removido ou transferido.

    2 - Entende-se por sede, para os efeitos deste captulo, a cidade,

    vila ou localidade onde o funcionrio tem exerccio.

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    Art. 142 - As dirias podero ser pagas adiantadamente at o limite

    presumvel da durao do deslocamento do funcionrio da sede.

    Pargrafo nico - No caso do deslocamento no atingir esse limite, o

    funcionrio repor aos cofres do Estado as dirias que a mais houver

    recebido.

    CFT

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    Art. 152 - O funcionrio gozar, obrigatoriamente, por ano vinte e cinco dias

    teis de frias, observada a escala que for organizada de acordo com

    convenincia do servio, no sendo permitida a acumulao de frias.

    1 - Na elaborao da escala, no ser permitido que entrem em gozo de

    frias, em um s ms, mais de um tero de funcionrios de uma seco ou

    servio.

    2 - proibido levar conta de frias qualquer falta ao trabalho.

    3 - Ingressando no servio pblico estadual, somente depois do 11 ms de

    exerccio poder o funcionrio gozar frias.

    CFT

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    Art. 158 - O funcionrio poder ser licenciado:

    I - para tratamento de sade;

    II - quando acidentado no exerccio de suas atribuies ou atacado de

    doena profissional;

    III - por motivo de doena em pessoa de sua famlia;

    IV - no caso previsto no art. 175 (Licena Funcionria Gestante); ***

    V - quando convocado para servio militar;

    VI - para tratar de interesses particulares;

    VII - no caso previsto no art. 186 (Licena para acompanhar Cnjuge);

    *** Art. 17 - segurada gestante ser concedida licena-maternidade por cento e vinte dias,

    com remunerao integral, mediante a apresentao de atestado mdico oficial.(Alterao data

    pela EC 64/2002

    CFT

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    DAS LICENAS

    DanielSticky NoteArt. 164. O funcionrio no poder permanecer em licena por prazo superior a 24 meses, salvo o portador de tuberculose, lepra ou pnfigo foliceo, que poder ter mais trs prorrogaes de 12 meses cada uma, desde que, em exames peridicos anuais, no se tenha verificado a cura.

    DanielSticky NoteArt. 186. A funcionria casada com funcionrio estadual, federal ou militar, ter direito licena, sem vencimento ou remunerao, quando o marido for mandado servir, independentemente de solicitao, em outro ponto do Estado ou do territrio nacional ou no estrangeiro.

    Pargrafo nico. A licena ser concedida mediante pedido, devidamente instrudo, e vigorar pelo tempo que durar a comisso ou nova funo do marido.

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    Art. 170 - Quando licenciado para tratamento de sade, acidente no

    servio de suas atribuies, ou doena profissional, o funcionrio

    receber integralmente o vencimento ou a remunerao e demais

    vantagens.

    Art. 171 - O funcionrio licenciado para tratamento de sade obrigado a

    reassumir o exerccio, se for considerado apto em inspeo mdica "ex-

    officio".

    CFT

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    Art. 172 - O funcionrio atacado de tuberculose ativa, cardiopatia

    descompensada, alienao mental, neoplasia maligna, leucemia, cegueira,

    lepra, pnfigo foliceo ou paralisia que o impea de locomover-se, ser

    compulsoriamente licenciado, com vencimento ou remunerao integral e

    demais vantagens.

    Pargrafo nico - Para verificao das molstias referidas neste artigo, a

    inspeo mdica ser feita obrigatoriamente por uma junta mdica oficial,

    de trs membros, todos presentes.

    CFT

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    Art. 173 - O funcionrio, durante a licena, ficar obrigado a seguir

    rigorosamente o tratamento mdico adequado doena, sob pena de lhe

    ser suspenso o pagamento de vencimento ou remunerao.

    1 - No caso de alienado mental, responder o curador pela obrigao

    de que trata este artigo.

    2 - A repartio competente fiscalizar a observncia do disposto neste

    artigo.

    Art. 174 - A licena ser convertida em aposentadoria, na forma do art.

    165 e antes do prazo nele estabelecido, quando assim opinar a junta

    mdica, por considerar definitiva, para o servio pblico em geral, a

    invalidez do funcionrio.

    CFT

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  • Art. 187 - O funcionrio adquirir estabilidade depois de:

    I - dois anos de exerccio, quando nomeado em virtude de concurso;

    II - cinco anos de exerccio, o efetivo nomeado sem concurso.

    Subsecretaria de Promoo da Qualidade e Integrao do Sistema de Defesa Social

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    Art. 187 - O funcionrio adquirir estabilidade depois de:

    I - dois anos de exerccio, quando nomeado em virtude de concurso;

    II - cinco anos de exerccio, o efetivo nomeado sem concurso.

    Pargrafo nico - No adquiriro estabilidade, qualquer que seja o tempo de

    servio o funcionrio interino e no cargo em que estiver substituindo ou

    comissionado, o nomeado em comisso ou em substituio.

    CFT

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    DanielSticky NoteA Constituio Federal de 18 de setembro de 1946, assim dispunha acerca estabilidade.

    Art. 188. So estveis:

    I - depois de dois anos de exerccio, os funcionrios efetivos nomeados por concurso;

    II - depois de cinco anos de exerccio, os funcionrios efetivos nomeados sem concurso.

    Pargrafo nico - O disposto neste artigo no se aplica aos cargos de confiana nem aos que a lei declare de livre nomeao e demisso.

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    Art. 188 - Para fins de aquisio de estabilidade, s ser contado o tempo de

    servio efetivo, prestado em cargos estaduais.

    Pargrafo nico - Desligando-se do servio pblico estadual e sendo

    readmitido ou nomeado para outro cargo estadual, a contagem de tempo ser

    feita, para fim de estabilidade, na data da nova posse.

    CFT

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    DA ESTABILIDADE

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    Art. 189 - Os funcionrios pblicos perdero o cargo:

    I - quando vitalcios, somente em virtude de sentena judiciria;

    II - quando estveis, no caso do nmero anterior, no de extinguir o cargo

    ou no de serem demitidos mediante processo administrativo em que se

    lhes tenha assegurada ampla defesa.

    Pargrafo nico - A estabilidade no diz respeito ao cargo,

    ressalvando-se Administrao o direito de readaptar o funcionrio

    em outro cargo, remov-lo, transferi-lo ou transformar o cargo, no

    interesse do servio.

    CFT

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    DanielSticky Noteart. 41, 3, da CF/88:

    "Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estvel ficar em disponibilidade, com remunerao proporcional ao tempo de servio, at seu adequado aproveitamento em outro cargo."

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    Art. 191 - assegurado ao funcionrio o direito de requerer ou

    representar.

    DO DIREITO DE PETIO

    Art. 192 - O requerimento ser dirigido autoridade competente para

    decidi-lo e encaminhado por intermdio daquela a que estiver

    imediatamente subordinado o requerente

    DanielSticky NoteO direito de petio assegurado a todos os servidores que, em defesa de direito ou interesse legtimo, desejem requerer aos Poderes Pblicos.

    Para garantir o exerccio do direito de petio, assegurada vista do processo ou documento, na repartio, ao servidor ou a procurador por ele constitudo.

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    Art. 193 - O pedido de reconsiderao ser dirigido autoridade que

    houver expedido o ato ou proferido a primeira deciso, no podendo

    ser renovado.

    DO DIREITO DE PETIO

    Pargrafo nico - O requerimento e o pedido de reconsiderao de

    que tratam os artigos anteriores devero ser despachados no prazo

    de cinco dias e decididos dentro de trinta, improrrogveis.

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    4 Art. 194 - Caber recurso:

    I - do indeferimento do pedido de reconsiderao;

    II - das decises sobre os recursos sucessivamente interpostos.

    1 - O recurso ser dirigido autoridade imediatamente superior

    que tiver expedido o ato ou proferido a deciso e, sucessivamente,

    em escala ascendente, s demais autoridades.

    2 - No encaminhamento do recurso observar-se- o disposto na

    parte final do art. 192.

    DO DIREITO DE PETIO

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    Art. 195 - Os pedidos de reconsiderao e os recursos que no tm

    efeito suspensivo; os que forem providos, porm, daro lugar s

    retificaes necessrias, retroagindo os seus efeitos data do ato

    impugnado, desde que outra soluo jurdica no determine a

    autoridade, quanto aos efeitos relativos ao passado.

    DO DIREITO DE PETIO

    Art. 196 - O direito de pleitear na esfera administrativa prescrever,

    em geral, nos mesmos prazos fixados para as aes prprias

    cabveis no judicirio, quanto espcie.

    DanielSticky NoteEm 2012, o Delegado de Polcia, Dr. Hafez Tadeu Sadi, sofreu uma sindicncia administrativa que resultou em uma determinao de seis dias de suspenso pelo Corregedor Geral de Polcia. Quando do pedido de reconsiderao, o Delegado solicitou a suspenso dos efeitos da condenao at o trnsito em julgado de sua determinao, mas foi-lhe negado este direito constitucional.

    O Departamento Jurdico do SINDEPOMINAS ajuizou ao em favor do Delegado e obteve sucesso em primeira instncia, sendo confirmada a deciso atravs de acrdo publicado dia 16 de Abril de 2014 pelo TJMG que consolidou entendimento de que o Artigo 195 da Lei estadual 869/52 norma no recepcionada pela Constituio Federal e que fere o Artigo 5 inciso LVII em que ningum ser considerado culpado at o trnsito em julgado de sentena condenatria.

    DanielSticky NoteO direito de requerer perante a administrao pblica prescreve em cinco anos, quanto aos atos de demisso e de cassao de aposentadoria ou disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial e crditos resultantes das relaes de trabalho. Nos demais casos, o prazo prescricional ser de 120 (cento e vinte) dias, ressalvado quando lei especifica dispuser de forma diferente.

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    Pargrafo nico - Se no for o caso de direito que d oportunidade ao

    judicial, prescrever a faculdade de pleitear na esfera administrativa, dentro

    de 120 dias a contar da data da publicao oficial do ato impugnado ou,

    quando este for da natureza reservada, da data da cincia do interessado.

    DO DIREITO DE PETIO

    Art. 197 - O funcionrio que se dirigir ao Poder Judicirio ficar obrigado a

    comunicar essa iniciativa a seu chefe imediato para que este providencie a

    remessa do processo, se houver, ao juiz competente, como pea instrutiva

    da ao judicial.

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    DO DIREITO DE PETIO

    Art. 198 - So fatais e improrrogveis os prazos estabelecidos neste

    captulo.

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    Art. 199 - vedada a acumulao de cargo, exceto as previstas nos artigos 61, nmero I e

    137, da Constituio Estadual. (Vide art. 25 da Constituio do Estado de Minas Gerais):

    Art. 25 vedada a acumulao remunerada de cargos pblicos, permitida, se houver compatibilidade de horrios e

    observado o disposto no 1 do art. 24: (Caput com redao dada pelo art. 6 da Emenda Constituio n 84, de

    22/12/2010.)

    I a de dois cargos de professor;

    II a de um cargo de professor com outro tcnico ou cientfico;

    III a de dois cargos e empregos privativos de profissionais de sade com profisses regulamentadas. (Inciso com

    redao dada pelo art. 2 da Emenda Constituio n 57, de 15/7/2003.)

    Pargrafo nico A proibio de acumular estende-se a empregos e funes e abrange autarquias, fundaes e

    empresas pblicas, sociedades de economia mista, bem como suas subsidirias, e sociedades controladas, direta ou

    indiretamente, pelo poder pblico

    Art. 200 - vedada, ainda, a acumulao de funes ou de cargos e funes do Estado, ou

    do Estado com os da Unio ou Municpio e com os das entidades autrquicas.

    Pargrafo nico - No se compreende na proibio deste artigo a acumulao de cargo ou

    funo com a gratificao de funo.

    DA ACUMULAO

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    DanielSticky NoteSegundo o TCU:

    considerado cargo tcnico ou cientfico, para os fins previstos no art. 37, XVI, b, da Constituio Federal, aquele que requeira a aplicao de conhecimentos cientficos ou artsticos obtidos em nvel superior de ensino, sendo excludos dessa definio os cargos e empregos de nvel mdio, cujas atribuies se caracterizam como de natureza burocrtica, repetitiva e de pouca ou nenhuma complexidade.

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    DOS DEVERES E DA AO DISCIPLINAR

    Art. 209 - A responsabilidade civil decorre de procedimento doloso ou culposo,

    que importe em prejuzo da Fazenda Estadual, ou de terceiro.

    1 - A indenizao de prejuzo causado Fazenda Estadual no que

    exceder as foras da fiana, poder ser liquidada mediante o desconto em

    prestaes mensais no excedentes da dcima parte do vencimento ou

    remunerao, mngua de outros bens que respondam pela indenizao.

    Art. 208 - Pelo exerccio irregular de suas atribuies, o funcionrio

    responde civil, penal e administrativamente.

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    DanielSticky NoteA fiana ou cauo era exigida do funcionrio pblico ou dos prepostos do Estado que tinham sob a sua guarda ou responsabilidade dinheiros pblicos. Esta servia como uma garantia da gesto dos mesmos.

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    2 - Tratando-se de dano causado a terceiro, responder o funcionrio

    perante a Fazenda Estadual, em ao regressiva, proposta depois de

    transitar em julgado a deciso de ltima instncia que houver condenado a

    Fazenda a indenizar o terceiro prejudicado.

    CFT

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    DOS DEVERES E DA AO DISCIPLINAR

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    Art. 210 - A responsabilidade penal abrange os crimes e

    contravenes imputados ao funcionrio, nessa qualidade.

    Art. 211 - A responsabilidade administrativa resulta de atos ou

    omisses praticados no desempenho do cargo ou funo.

    Art. 212 - As cominaes civis, penais e disciplinares podero

    cumular-se, sendo umas e outras independentes entre si, bem assim as

    instncias civil, penal e administrativa.

    CFT

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  • I - assiduidade;

    II - pontualidade;

    III - discreo;

    IV - urbanidade;

    V - lealdade s instituies constitucionais e administrativas a que servir;

    VI - observncia das normas legais e regulamentares;

    VII - obedincia s ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

    VIII - levar ao conhecimento da autoridade superior irregularidade de que

    tiver cincia em razo do cargo;

    IX - zelar pela economia e conservao do material que lhe for confiado;

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    ART. 216 - SO DEVERES DO FUNCIONRIO:

    CFT

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    Art. 244 - So penas disciplinares:

    I - Repreenso;

    II - Multa;

    III - Suspenso;

    IV - Destituio de funo;

    V - Demisso;

    VI - Demisso a bem do servio pblico.

    DAS PENALIDADES

    Pargrafo nico - A aplicao das penas disciplinares no se sujeita

    sequncia estabelecida neste artigo, mas autnoma, segundo cada caso e

    consideradas a natureza e a gravidade da infrao e os danos que dela

    provierem para o servio pblico.

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    DanielSticky NoteCargo em comisso ou funo de confiana.

    DanielSticky Notepena expulsiva tal qual a demisso, porm acrescida de carter moral, por ser mais enftica. Aplicvel em caso de infraes gravssimas especficas, descritas nos Arts.250 e 264.

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    Art. 245 - A pena de repreenso Ser aplicada por escrito em caso de

    desobedincia ou falta de cumprimento de deveres.

    Pargrafo nico - Havendo dolo ou m-f, a falta de cumprimento

    de deveres, ser punida com a pena de suspenso.

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    Art. 246 - A pena de suspenso ser aplicada em casos de:

    I - Falta grave;

    II - Recusa do funcionrio em submeter-se inspeo mdica

    quando necessria;

    III - Desrespeito s proibies consignadas neste Estatuto;

    IV - Reincidncia em falta j punida com repreenso;

    V - Recebimento doloso e indevido de vencimento, ou remunerao ou

    vantagens;

    VI - Requisio irregular de transporte;

    VII - Concesso de laudo mdico gracioso.

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    1 - A pena de suspenso no poder exceder de noventa dias.

    2 - O funcionrio suspenso perder todas as vantagens e direitos

    decorrentes do exerccio do cargo.

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    Art. 247 - A pena de multa ser aplicada na forma e nos casos

    expressamente previstos em lei ou regulamento.

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    II - quando se verificar que, por negligncia ou benevolncia, o

    funcionrio contribuiu para que se no apurasse, no devido tempo, a falta de

    outrem.

    I - quando se verificar a falta de exao no seu desempenho;

    Art. 248 - A destituio de funo dar-se-:

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    Art. 249 - A pena de demisso ser aplicada nos casos de:

    I - acmulo ilegal de cargos, funes ou cargos e funes;

    II - abandono do cargo ou funo pelo no

    comparecimento do funcionrio a servio sem causa

    justificada por mais de trinta dias consecutivos ou mais

    de noventa, intercaladamente em um ano;

    III - aplicao indevida de dinheiros pblicos;

    IV - exercer advocacia administrativa.

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    DanielSticky NoteNa advocacia administrativa, a ao do funcionrio a de patrocinar, junto a qualquer setor da administrao e no apenas na repartio em que est lotado valendo-se de suas qualidades, da facilidade de aceso junto a seus colegas e da camaradagem, considerao ou influencia de que goza entre eles, interesse alheio, naturalmente visando a remunerao por parte do interessado.

    aquele funcionrio do cartrio que advoga, para o autor ou ru no processo.

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    I - for convencido de incontinncia pblica e escandalosa, de vcio de

    jogos proibidos e de embriaguez habitual;

    II - praticar crime contra a boa ordem e administrao pblica e a Fazenda

    Estadual;

    III - revelar segredos de que tenha conhecimento em razo do cargo ou

    funo, desde que o faa dolosamente e com prejuzo para o Estado ou

    particulares;

    Art. 250 - Ser aplicada a pena de demisso a bem do servio ao funcionrio que:

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    DanielSticky NotePREVARICAES, ABUSOS, E OMISSES DOS SERVIDORES PUBLICOS.

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    IV - praticar, em servio, ofensas fsicas contra funcionrios ou particulares,

    salvo se em legtima defesa;

    V - lesar os cofres pblicos ou delapidar o patrimnio do Estado;

    VI - receber ou solicitar propinas, comisses, presentes ou vantagens de qualquer

    espcie.

    Art. 250 - Ser aplicada a pena de demisso a bem do servio ao funcionrio que:

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    Art. 251 - O ato que demitir o funcionrio mencionar sempre a

    disposio legal em que se fundamenta.

    Pargrafo nico - Uma vez submetidos a processo administrativo, os

    funcionrios s podero ser exonerados depois da concluso do

    processo e de reconhecida a sua culpabilidade.

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    Pargrafo nico - A aplicao da pena de destituio de funo

    caber autoridade que houver feito a designao.

    Art. 252 - Para aplicao das penas do art. 244 so competentes:

    I - o chefe do Governo, nos casos de demisso;

    II - os Secretrios de Estado e Diretores de Departamentos

    diretamente subordinados ao Governador do Estado, nos casos de

    suspenso por mais de trinta dias;

    III - os chefes de Departamentos, nos casos de repreenso e suspenso

    at trinta dias.

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    LEGISLAO INSTITUCIONAL

    LEI 14.695, DE 30 DE JULHO DE 2003.

    Cria a Superintendncia de Coordenao da Guarda

    Penitenciria, a Diretoria de Inteligncia e a carreira de

    Agente de Segurana Penitencirio e d outras

    providncias.

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    Art. 1 Ficam criadas a Superintendncia de

    Coordenao da Guarda Penitenciria e a Diretoria de

    Inteligncia Penitenciria na estrutura da Subsecretaria

    de Administrao Penitenciria da Secretaria de Estado

    de Defesa Social.

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    LEGISLAO INSTITUCIONAL

    II - zelar pela observncia da lei e dos regulamentos

    penitencirios;

    Art. 2 Compete Superintendncia de Coordenao da

    Guarda Penitenciria:

    I - normatizar, coordenar e controlar as atividades pertinentes

    segurana e vigilncia interna e externa dos

    estabelecimentos penais da Subsecretaria de Administrao

    Penitenciria;

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    III - coordenar e orientar as operaes de transporte, escolta e

    custdia de sentenciados em movimentaes externas, bem

    como de transferncias interestaduais ou entre unidades no

    interior do Estado;

    IV - exercer outras atividades que lhe forem correlatas,

    definidas em regulamento.

    III - coordenar e orientar as operaes de transporte, escolta e

    custdia de sentenciados em movimentaes externas, bem como

    de transferncias interestaduais ou entre unidades no interior do

    Estado;

    IV - exercer outras atividades que lhe forem correlatas, definidas

    em regulamento.

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    CAPTULO V

    DOS CARGOS E DA CARREIRA DE AGENTE

    DE SEGURANA PENITENCIRIO

    Art. 5 Fica criada, no Quadro de Pessoal da

    Secretaria de Estado de Defesa Social, com

    lotao na Subsecretaria de Administrao

    Prisional, a carreira de Agente de Segurana

    Penitencirio.

    Pargrafo nico. A carreira de que trata esta

    Lei integra o Grupo de Atividades de Defesa

    Social do Poder Executivo.

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    Art. 6 Compete ao Agente de Segurana Penitencirio:

    I - garantir a ordem e a segurana no interior dos estabelecimentos penais;

    II- exercer atividades de escolta e custdia de sentenciados;

    III - desempenhar aes de vigilncia interna e externa dos estabelecimentos penais, inclusive nas muralhas e guaritas que compem suas edificaes.

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    1 - O Agente de Segurana Penitencirio fica autorizado a

    portar arma de fogo fornecida pela Administrao Pblica,

    quando em servio, exceto nas dependncias internas do

    estabelecimento penal.

    2 - O Agente de Segurana Penitencirio lotado em

    estabelecimento penal ser hierarquicamente subordinado ao

    Diretor do respectivo estabelecimento.

    3 - O cargo de Agente de Segurana Penitencirio ser

    exercido em regime de dedicao exclusiva, podendo seu

    ocupante ser convocado a qualquer momento, por necessidade

    do servio.

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    4 - O cargo de Agente de Segurana Penitencirio ser lotado

    nos estabelecimentos penais a que se refere o art. 4, inciso XI,

    alnea "d", do Decreto n 43.295, de 29 de abril de 2003.

    5 - Desenvolve atividade exclusiva de Estado o servidor

    integrante da carreira a que se refere este artigo.

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    Art. 7 Fica criada a Gratificao de Agente de Segurana

    Penitencirio em Estabelecimento Penal - GAPEP -, a ser atribuda

    aos servidores da carreira de que trata o art. 5. desta Lei.

    1 A base de clculo para a concesso da GAPEP ser de 85%

    (oitenta e cinco por cento) do vencimento bsico correspondente

    ao grau "J" da faixa de vencimento em que o servidor estiver

    posicionado na tabela constante do Anexo II desta Lei.

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    DanielSticky NoteLei n 15.788 de 27 de Outubro de 2005

    Art. 12 Fica extinta a Gratificao de Agente de Segurana Penitencirio em Estabelecimento Penal Gapep , de que trata o art. 7 da Lei n 14.695, de 2003.

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    2 - A GAPEP inacumulvel com qualquer outra vantagem da

    mesma natureza ou que tenha como pressupostos para a sua concesso

    as condies do local de trabalho.

    3 - A GAPEP no ser devida nos perodos de afastamento do servidor,

    salvo nos casos de frias, frias-prmio, licena para tratamento de sade,

    licena servidora gestante e exerccio de mandato sindical.

    4 - A GAPEP ser incorporada, para fins de aposentadoria, nos

    termos da Lei Complementar n 64, de 25 de maro de 2002.

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    Art. 8 Constituem fases da carreira de Agente de Segurana

    Penitencirio:

    I - o ingresso;

    II - a promoo;

    III - a progresso.

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    VI - curso de formao tcnico-profissional.

    V - exame mdico;

    IV - prova de condicionamento fsico por testes especficos;

    III - prova de aptido psicolgica e psicotcnica;

    II - comprovao de idoneidade e conduta ilibada, nos termos de regulamento;

    I - provas ou provas e ttulos;

    Art. 9 - O ingresso na carreira de Agente de Segurana Penitencirio

    dar-se- no primeiro grau do nvel inicial da carreira, mediante

    aprovao em concurso pblico constitudo pelas seguintes etapas

    sucessivas:

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    1 - As instrues reguladoras dos processos seletivos sero

    publicadas em edital, que dever especificar:

    a) o nmero de vagas a serem preenchidas, para a matrcula no

    curso de formao tcnico-profissional;

    b) o limite de idade do candidato;

    c) as condies exigidas de sanidade fsica e psquica;

    d) os contedos sobre os quais versaro as provas e os respectivos

    programas;

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    e) o desempenho mnimo exigido para aprovao nas provas,

    inclusive as de capacidade fsica;

    f) as tcnicas psicolgicas a serem aplicadas;

    g) os critrios de avaliao dos ttulos;

    h) o carter eliminatrio ou classificatrio das etapas do concurso a que

    se refere este artigo.

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    2 - So requisitos para a inscrio em processo seletivo

    para o provimento em cargo de Agente de Segurana

    Penitencirio:

    a) ser brasileiro;

    b) estar no gozo dos direitos polticos;

    c) estar quite com as obrigaes militares;

    d) possuir certificado de concluso do ensino mdio.

    DanielSticky NoteArt. 13 - S poder ser provido em cargo pblico quem satisfizer os seguintes requisitos:

    I - ser brasileiro;

    II - ter completado dezoito anos de idade;

    III - haver cumprido as obrigaes militares fixadas em lei;

    IV - estar em gozo dos direitos polticos;

    V - ter boa conduta;

    VI - gozar de boa sade, comprovada em inspeo mdica;

    VII - ter-se habilitado previamente em concurso, salvo quando se tratar de cargos isolados para os quais no haja essa exigncia;

    VIII - ter atendido s condies especiais prescritas para determinados cargos ou carreiras.

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    3 O candidato comprovar o cumprimento dos requisitos

    previstos no 2 deste artigo no ato da posse.

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    4 - requisito para a matrcula no curso de formao tcnico-profissional

    a que se refere o inciso VI do caput deste artigo a aprovao nas etapas

    constantes dos incisos I a V, a fim de se comprovar, em especial, que o

    candidato possui:

    a) idoneidade moral e conduta ilibada;

    b) boa sade fsica e psquica, comprovada em inspeo mdica;

    c) temperamento adequado ao exerccio das atividades inerentes

    categoria funcional, apurado em exame psicotcnico;

    d) aptido fsica, verificada mediante prova de condicionamento fsico.

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    5 - O curso de formao a que se refere o inciso VI do caput

    deste artigo ocorrer em horrio integral, ter durao definida em

    regulamento e grade curricular especfica, na qual sero includos

    contedos relativos a noes de Direitos Humanos e de Direito Penal.

    6 - Os selecionados e inscritos no curso de formao tcnico-

    profissional recebero uma bolsa no valor correspondente a 50%

    (cinquenta por cento) do vencimento bsico relativo faixa de

    vencimento 1 - grau A.

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    Art. 10 - Progresso a passagem do servidor ocupante de

    cargo efetivo para o grau imediatamente subsequente do mesmo

    nvel da carreira a que pertencer.

    1 - Os graus sero identificados por letras de "A" at "J".

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    7 Ser reprovado no curso de formao tcnico-

    profissional o candidato que no obtiver 60% (sessenta por

    cento) do aproveitamento total do curso ou for reprovado em trs

    ou mais disciplinas.

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    2 A progresso na carreira de Agente de Segurana Penitencirio se

    dar a cada dois anos, desde que o servidor no tenha sofrido punio

    disciplinar no perodo e satisfaa os seguintes requisitos:

    I encontrar-se em efetivo exerccio;

    II ter recebido duas avaliaes peridicas de desempenho individual

    satisfatrias desde a sua progresso anterior, nos termos da legislao

    especfica.

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    Art. 11 Promoo a passagem do servidor do nvel em que se encontra para o nvel subsequente, na carreira a que pertence.

    1 Far jus promoo o servidor que preencher os seguintes requisitos:

    I encontrar-se em efetivo exerccio;

    II ter cumprido o interstcio de cinco anos de efetivo exerccio no mesmo nvel;

    III ter recebido cinco avaliaes peridicas de desempenho individual.

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    IV comprovar a escolaridade mnima exigida para o nvel ao qual pretende

    ser promovido;

    V comprovar participao e aprovao em atividades de formao e

    aperfeioamento, se houver disponibilidade oramentria e financeira para

    a implementao de tais atividades.

    2 (Revogado pelo art. 40 da Lei n 19.553, de 9/8/2011.)

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    3 Poder haver progresso ou promoo por escolaridade

    adicional, nos termos de decreto, aplicando-se fator de reduo ou

    supresso do interstcio necessrio e do quantitativo de avaliaes

    peridicas de desempenho individual satisfatrias para fins de

    progresso ou promoo, na hiptese de formao complementar ou

    superior quela exigida para o nvel em que o servidor estiver

    posicionado, relacionada com a natureza e a complexidade da

    respectiva carreira. CFT

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    DanielSticky NoteAs promoes nas carreiras do Poder Executivo, como regra geral, ocorrem a cada 5 anos de efetivo exerccio e 5 avaliaes de desempenho individual satisfatrias. Para a primeira promoo, o interstcio de 5 anos contado a partir da concluso do perodo de estgio probatrio, portanto so necessrios 8 anos de efetivo exerccio.

    DanielSticky NoteO Decreto n 44.769/2008 regulamentou uma regra especfica de promoo promoo por escolaridade adicional contemplando os servidores que comprovaram, at 30 de junho de 2010, escolaridade superior exigida para o respectivo nvel de posicionamento na carreira e que, at essa data, j haviam completado 4 avaliaes de desempenho individual satisfatrias.Os servidores que no se enquadram nos prazos previstos no referido decreto tero a promoo somente pela regra geral, que no caso dos Agentes Penitencirios, prevista no 1 do art. 11 da Lei n 14.695/2003.

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    Escola de Formao da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES

    4 Os ttulos apresentados para aplicao do disposto no 3

    podero ser utilizados uma nica vez, sendo vedado seu

    aproveitamento para fins de concesso de qualquer vantagem

    pecuniria, salvo para concesso do Adicional de Desempenho ADE.

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    Art. 12 A avaliao de desempenho individual a que se referem o inciso II

    do 2 do art. 10 e o inciso III do 1 do art. 11 desta lei observar os

    seguintes critrios:

    I - qualidade do trabalho;

    II - produtividade no trabalho;

    III - iniciativa;

    IV - presteza;

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    Escola de Formao da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES

    V - aproveitamento em programa de capacitao;

    VI - assiduidade;

    VII - pontualidade;

    VIII - administrao do tempo e tempestividade;

    IX - uso adequado dos equipamentos e instalaes de servio;

    X - contribuio para reduo de despesas e racionalizao de

    processos no mbito da instituio;

    XI - capacidade de trabalho em equipe.

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  • Subsecretaria de Promoo da Qualidade e Integrao do Sistema de Defesa Social

    Escola de Formao da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES

    1 - Os critrios a que se refere este artigo e o sistema de

    avaliao de desempenho sero definidos em regulamento.

    2 - A comisso de avaliao de desempenho ser presidida pelo

    Diretor do estabelecimento penal.

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    Escola de Formao da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES

    IV - o Diretor da Escola de Formao e Aperfeioamento Penitencirio;

    III - o Diretor da Superintendncia de Segurana e Movimentao

    Penitenciria;

    Art. 13. Fica criada a Comisso de Promoes, com a finalidade

    de analisar a promoo na carreira de Agente de Segurana

    Penitencirio.

    1 - Compem a comisso a que se refere este artigo:

    I - o Secretrio de Estado de Defesa Social;

    II - o Subsecretrio de Administrao Penitenciria; CFT

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    Escola de Formao da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES

    V - o Diretor da Superintendncia de Assistncia ao Sentenciado;

    VI - o Diretor da Superintendncia de Coordenao da Guarda

    Penitenciria;

    VII - dois representantes da entidade de classe dos Agentes de

    Segurana Penitencirios.

    2 - A Comisso de Promoes ser presidida pelo Secretrio de

    Estado de Defesa Social, o qual, em caso de ausncia ou

    impedimento, ser substitudo pelo Subsecretrio de Administrao

    Penitenciria.

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    Escola de Formao da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES

    3 - As normas de funcionamento da Comisso sero estabelecidas

    em regimento interno, aprovado por resoluo do Secretrio de Estado de

    Defesa Social.

    Art. 14 A estrutura e o nmero de cargos da carreira de Agente de Segurana

    Penitencirio so os constantes no Anexo I desta Lei.

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    Escola de Formao da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES

    Art. 15 - A jornada de trabalho dos servidores da carreira de Agente

    de Segurana Penitencirio de oito horas dirias.

    Pargrafo nico. A jornada a que se refere o caput deste artigo poder ser

    cumprida em escala de planto, na forma de regulamento.

    Art. 16 A tabela de vencimento bsico da carreira de Agente de

    Segurana Penitencirio a constante no Anexo II desta lei.

    (Artigo com redao dada pelo art. 5 da Lei n 15.788, de 27/10/2005.)

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    Escola de Formao da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES

    Art. 17 - A Escola de Justia e Cidadania, criada pela Lei Delegada n 56, de

    29 de janeiro de 2003, passa a denominar-se Escola de Formao e

    Aperfeioamento Penitencirio. (Vide Lei ...)

    Pargrafo nico - Cabe Escola de Formao e Aperfeioamento

    Penitencirio, diretamente ou mediante convnio, elaborar sua grade

    curricular e ministrar os cursos de formao, aperfeioamento e

    qualificao necessrios ao ingresso e desenvolvimento na carreira de que

    trata esta Lei.

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    Escola de Formao da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES

    RESOLUO SEDS N 1350, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2012.

    Revoga a Resoluo n 883/2007, a Portaria n 04/2009 e Portaria n

    09/2009 e dispe sobre os uniformes dos agentes de segurana

    penitencirios, bem como agentes pblicos das reas administrativa e

    tcnica, lotados nas Unidades Prisionais e Unidades Administrativas

    subordinadas a Subsecretaria de Administrao Prisional.

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    Escola de Formao da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES

    Art. 2 A utilizao dos uniformes definidos nesta Resoluo obrigatria

    para os agentes de segurana penitencirios e facultativa para os agentes

    pblicos da rea administrativa e tcnica.

    1 O agente pblico aposentado ou de qualquer outra forma

    desligado do servio no poder utilizar o uniforme, insgnia e

    distintivos, devendo efetivar a devoluo dos mesmos

    imediatamente na unidade de exerccio mediante recibo, aps a

    cessao do vnculo com esta Secretaria.

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  • Subsecretaria de Promoo da Qualidade e Integrao do Sistema de Defesa Social

    Escola de Formao da Secretaria de Estado de Defesa Social - EFES

    2 Os uniformes definidos nesta Resoluo devem ser usados pelos

    agentes pblicos efetivos, contratados ou terceirizados, apenas durante a

    realizao de servio e no conferem aos seus usurios prerrogativas

    diferentes daquelas previstas na legislao vigente para a execuo de seu

    trabalho..

    3 O agente pblico administrativo ou tcnico que optar pelo uso de

    uniforme obedecer s especificaes estabelecidas nesta Resoluo,

    sendo vedada a utilizao de outros modelos e a adulterao do modelo

    original.

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    4 A utilizao de uniforme diverso daquele definido nesta Resoluo, a

    utilizao fora de horrio de servio, ou sua utilizao por pessoa ou

    funcionrio no autorizado, implica a aplicao das sanes cveis,

    administrativas e penais cabveis.

    5 O agente pblico ocupante de cargo ou funo de direo no est

    obrigado ao uso do uniforme, enquanto for mantida essa condio.

    6 Fica vedada a alterao das caractersticas do uniforme definido

    nesta Resoluo, incluindo a aplicao de insgnias, siglas ou outras

    marcas no autorizadas, sujeitando os responsveis pela alterao s

    sanes cveis, administrativas e penais cabveis.

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    7 vedada a fabricao e comercializao dos uniformes entre

    servidores desta Secretaria.

    8 - obrigatrio o uso da tarjeta de identificao, que dever ser

    afixada do lado direito do peito e dever conter apenas o nome do

    servidor e o tipo sanguneo, devendo ser utilizada na gandola, colete e

    agasalho.

    9 - O uso da balaclava permitido somente para o Grupo de

    Interveno Rpida e para o Grupo de Operaes Tticas, durante as

    intervenes.

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    Cabe ao Diretor da Unidade Prisional orientar e fiscalizar quanto ao uso do uniforme, de acordo com a legislao vigente.

    Art. 3 .

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    1 - Caso o Agente de Segurana Penitencirio no

    cumpra a legislao vigente quanto ao uso do uniforme,

    cabe ao Diretor da Unidade Prisional notific-lo sobre o

    uso correto e posteriormente encaminhar procedimento

    preliminar Corregedoria desta Secretaria.

    2 - A omisso do Diretor quanto ao no uso ou uso

    incorreto do uniforme pelos seus subordinados, sujeitar

    s sanes administrativas cabveis.

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    014 Art. 4 - O Subsecretrio de Administrao Prisional, poder autorizar o

    uso de brevs, insgnias e distintivos de participao em cursos como

    instrutor ou aluno. A utilizao desses distintivos ser opcional e sua

    aquisio, obedecido ao modelo regulamentado, ficar a cargo do

    funcionrio que poder faz-lo em empresa credenciada, no

    excedendo o nmero de 07 (sete).

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    Art. 5.

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    Fica obrigatrio, mesmo dentro das dependncias

    das Unidades Prisionais, durante dias de visita de

    presos ou autoridades e em atividades intra e

    extra muros o uso da gandola com a tarjeta que

    identifica nominalmente o Agente de Segurana

    Penitencirio.

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    I - Fica vedado o uso de qualquer tipo de adereo

    como colares, pulseiras, brincos, anis, piercings e

    outros acessrios similares, salvo a utilizao de

    relgios e alianas.

    II - As Agentes de Segurana Penitencirios do sexo

    feminino devero utilizar obrigatoriamente o penteado

    coque, sendo admitido somente o uso de

    maquiagem moderada.

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    . III - Os Agentes de Segurana Penitencirios do

    sexo masculino devero manter o cabelo cortado

    no padro (social baixo e com o p do cabelo

    feito) sendo vedado utilizao dos cortes tipo

    moicano, surfista ou com topete e barba, bigode,

    costeletas, cavanhaque devidamente raspados.

    IV - O Agente de Segurana Penitencirio somente

    poder assumir seu posto de trabalho devidamente

    uniformizado e com aparncia fsica em condies

    satisfatrias e condizentes com o exerccio da

    funo.

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    V - UNIFORME

    O uniforme dever estar em

    condies de uso sem alterao

    da tonalidade original e

    devidamente lavados e passados,

    no sendo admitido o uso de

    uniformes desbotados, pudos e

    rasgados.

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    Art. 6

    A Subsecretaria de Administrao Prisional

    definir os critrios e procedimentos para

    credenciamento de fornecedores, nos termos da

    Legislao pertinente em vigncia, mantendo

    listagem pblica dos fornecedores credenciados.

    Pargrafo nico. Devero ser

    observadas todas as disposies da Lei

    n 16.299/2006.

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    1 O agente pblico dever

    apresentar anualmente direo da

    Unidade na qual est lotado, cpia da

    nota fiscal ou fatura que comprove a

    aquisio do uniforme junto a fornecedor

    credenciado.

    Art. 7 A aquisio de uniforme dever

    ocorrer somente junto aos

    estabelecimentos credenciados.

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    2 A direo da Unidade que receber as cpias das notas fiscais

    ou faturas referentes aquisio de uniformes deve arquivar na

    pasta funcional do servidor na Unidade de exerccio, para fins de

    registro e controle junto aos rgos fiscalizadores.

    A Unidade de exerccio do servidor dever

    encaminhar mapa de controle anualmente SUAPI

    contendo nome, MASP, data da aquisio, n de

    nota fiscal e descrio das peas adquiridas.

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    Art. 8 A Superintendncia de Logstica e Recursos Humanos, quando

    necessrio para garantir a rastreabilidade das peas, conforme

    procedimento apresentado pelo fornecedor credenciado

    disponibilizar relao de funcionrios lotados nas Unidades Prisionais

    e no Comando de Operaes Especiais.

    1 A relao indicada no caput deste artigo deve conter, no mnimo,

    nome, MASP ou matrcula e cargo ou funo de cada agente pblico.

    2 A Subsecretaria de Administrao Prisional definir quais

    documentos devem ser apresentados pelo agente pblico, no momento

    da aquisio das peas de Uniforme, que comprovem a Unidade de

    lotao, bem como o efetivo e atual exerccio do cargo ou funo.

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    Art. 9 Ficam revogadas a Resoluo SEDS n

    883/2007, a Portaria SUAPI n 04/2009 e a Portaria

    SUAPI n 09/2009. Art. 10 - Esta Resoluo entra em vigor na data de sua

    publicao.

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    Art. 1 O ocupante do quadro efetivo de Agente de Segurana

    Penitencirio, de que trata a Lei n 14.695, de 30 de julho de 2003, ter

    direito a portar arma de fogo institucional ou particular, ainda que fora de

    servio, dentro dos limites do Estado de Minas Gerais, desde que:

    Dispe sobre o porte de armas de fogo pelo Agente de Segurana Penitencirio

    I - preencha os requisitos do inciso III do art. 4 da Lei Federal n 10.826, de

    22 de dezembro de 2003;

    II - no esteja em gozo de licena mdica por doena que contraindique o uso

    de armamento;

    III - no esteja sendo processado por infrao penal, exceto aquelas de que

    trata a Lei Federal n 9.099, de 26 de setembro de 1995.

    LEI N , DE 27 DE DEZEMBRO DE 2013

  • MINAS GERAIS. Lei 14.695, de 30 de julho de 2003. Cria a Superintendncia de Coordenao

    da Guarda Penitenciria, a Diretoria de Inteligncia e a Carreira de Agente de Segurana

    Penitencirio e d outras providncias.

    MINAS GERAIS. Lei 869, de 05 de julho de 1952. Dispe sobre o Estatuto dos Funcionrios Pblicos

    Civis do Estado de Minas Gerais.

    MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Defesa Social. Resoluo n 1350/2012. Revoga a Resoluo

    n 883/2007, a Portaria 09/2009 e dispe sobre os uniformes dos agentes de segurana

    penitencirios, bem como dos agentes pblicos das reas administrativa e tcnica, lotados nas

    unidades prisionais e unidades administrativas da Subsecretaria de Administrao Prisional.

    MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Defesa Social. Resoluo SEDS n 1350, de 28 de novembro

    de 2012. Revoga a Resoluo n 883/2007, a Portaria n 04/2009 e Portaria n 09/2009 e dispe sobre

    os uniformes dos agentes de segurana penitencirios, bem como agentes pblicos das reas

    administrativa e tcnica, lotados nas Unidades Prisionais e Unidades Administrativas subordinadas a

    Subsecretaria de Administrao Prisional.

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