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A Cidade Dados Gerais História Símbolos Municipais Hino Estância de Socorro Eventos Anuais Galeria de Fotos Telefones Úteis Como chegar COMTUR COMUC Links / Sites Prefeitura Municipal Gabinete do Prefeito Vice-Prefeito Departamentos Escolas Municipais Notícias Agenda do Prefeito Expediente Administração Contas Públicas Legislação/Atos Públicos Concursos Licitações Serviços Banco do Povo Consulta ISS Consulta IPTU Fale Conosco Ouvidoria GCM Poder Legislativo Câmara Municipal Página Inicial Receba nossas novidades Seu Nome Email Legislação / Leis LEI Nº. 3406/2010 (Lei de Código de Posturas do Município da Estância de Socorro) “Dispõe sobre o Código de Posturas do Município da Estância de Socorro e dá outras providências”. MARISA DE SOUZA PINTO FONTANA, PREFEITA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA DE SOCORRO, ESTADO DE SÃO PAULO, USANDO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS, FAZ SABER QUE A CÂMARA MUNICIPAL APROVOU E ELA SANCIONA E PROMULGA A SEGUINTE LEI: ÍNDICE TÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS CAPITULO I – DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES - (art. 1º a art. 5º) CAPÍTULO II - DAS POSTURAS MUNICIPAIS SEÇÃO I – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS - (art. 6º a art.8º) TÍTULO II - DA HIGIENE PÚBLICA CAPÍTULO I - DA HIGIENE DOS LOGRADOUROS - (art. 9º a art.17) CAPÍTULO II - DA HIGIENE DAS HABITAÇÕES E DOS IMÓVEIS URBANOS SEÇÃO I – DAS HABITAÇÕES- (art. 18 a art. 35) SEÇÃO II – DOS IMÓVEIS URBANOS - (art. 36 a art. 45) SUBSEÇÃO I - DOS MUROS E CERCAS, DOS PASSEIOS E DOS FECHOS DIVISÓRIOS EM GERAL - (art. 36 a art. 43) SUBSEÇÃO II - DA CAPINAÇÃO E LIMPEZA DE TERRENOS NÃO EDIFICADOS - (art. 44 a art. 45) CAPÍTULO – III - DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ELIMINAÇÃO DE DEJETOS - (art. 46 a art. 53) CAPÍTULO – IV - DA HIGIENE DOS ALIMENTOS - (art. 54 a art. 55) SEÇÃO I – DOS VENDEDORES AMBULANTES - (art. 56 a art. 65) CAPÍTULO – V - DA HIGIENE DOS ESTABELECIMENTOS - (art. 66 a art. 81) SEÇÃO I - DA HIGIENE DOS HOTÉIS, MOTÉIS, PENSÕES, RESTAURANTES, CASAS DE LANCHES, CAFÉS, PADARIAS, CONFEITARIAS E ESTABELECIMENTOS CONGÊNERES - (art. 66 a art. 67) SEÇÃO II - DOS SALÕES DE BARBEIROS, CABELEIREIROS, MANICURES, INSTITUTOS DE BELEZA E ESTABELECIMENTOS CONGÊNERES - (art. 68 a art. 69) SEÇÃO III - DA HIGIENE DOS HOSPITAIS, CASAS DE SAÚDE, MATERNIDADES, CASAS DE REPOUSO E RECUPERAÇÃO - (art. 70 a art. 71) SEÇÃO IV - DA HIGIENE DAS PISCINAS - (art. 72 a art. 77) SEÇÃO V - DA HIGIENE DOS AÇOUGUES E DAS PEIXARIAS - (art. 78 a art. 79) SEÇÃO VI - DA HIGIENE DOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS, INDUSTRIAIS E PRESTADORES DE SERVIÇOS - (art. 80 a art. 81) CAPÍTULO – VI - DO SANEAMENTO NAS ZONAS RURAIS - (art. 82 a 91) CAPÍTULO – VII - DO SANEAMENTO URBANO (art. 92 a art. 119) SEÇÃO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES – ( art. 92 a art. 94) SEÇÃO II - DO ACONDICIONAMENTO E DA APRESENTAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS À COLETA - (art. 95 a art. 103) SEÇÃO III - DA COLETA E DO TRANSPORTE DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES - (art. 104) SEÇÃO IV - DA COLETA E DO TRANSPORTE DOS RESÍDUOS SÓLIDOS PÚBLICOS - (art. 105) SEÇÃO V - DA COLETA E DO TRANSPORTE DE RESÍDUOS SÓLIDOS ESPECIAIS - (art. 106) SEÇÃO VI - DA DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS - (art. 107) SEÇÃO VII - DA COLETA, DO TRANSPORTE E DA DISPOSIÇÃO FINAL DO LIXO E RESÍDUOS SÓLIDOS ESPECIAIS REALIZADOS POR PARTICULARES - (art. 108 a art. 111) SEÇÃO VIII - DOS COLETORES DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES - (ART. 112) SEÇÃO IX - DO LIXO ORIGINADO PELAS FEIRAS LIVRES, DOS VENDEDORES AMBULANTES, DAS SECÇÕES DE HORTIFRUTIGRANJEIROS DE VENDAS E SUPERMERCADOS E DE BARES, RESTAURANTES E SIMILARES - (art. 113 a art. 118) SEÇÃO X - DAS PENALIDADES - (art. 119) TITULO III - DA PROTEÇÃO AMBIENTAL - (art. 120 a art. 147) CAPITULO I – DO CONTROLE DA POLUIÇÃO AMBIENTAL - (art. 120 a art. 147) SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS - (art. 120 a art. 134) SEÇÃO II - DA ARBORIZAÇÃO DE VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS, PRESERVAÇÃO DE BOSQUES, PARQUES E JARDINS - (art. 135 a art. 147) TÍTULO IV - DO FUNCIONAMENTO DO COMÉRCIO, DA INDÚSTRIA E DOS PRESTADORES DE SERVIÇOS - (art. 148 a art. 165) CAPÍTULO I - DO LICENCIAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS, COMERCIAIS E PRESTADORES DE SERVIÇOS - (art. 148 a art. 155) CAPÍTULO II - DO LICENCIAMENTO DE CASAS DE JOGOS, BARES E SIMILARES - (art. 156 a art. 161) CAPÍTULO III - DO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO - (art. 162 a art. 165) TITULO V - DA POLÍCIA DE COSTUMES, SEGURANÇA E ORDEM PÚBLICA - (art. 166 a art. 214) CAPITULO I - DA MORALIDADE PÚBLICA - (art. 166 a art. 172) CAPÍTULO II - DOS DIVERTIMENTOS PÚBLICOS - (art. 173 a art. 200) CAPITULO III - DO SOSSEGO PÚBLICO - (art. 201 a art. 212) SEÇÃO I – DOS RUÍDOS - (art. 201 a art. 206) SEÇÃO II - DOS FOGOS DE ARTIFÍCIO - (art. 207 a art. 209) SEÇÃO III - DOS LOCAIS DE CULTO - (art. 210 a art. 212) TITULO VI - DA UTILIZAÇÃO DOS LOGRADOUROS PÚBLICOS - (art. 213 a art. 289) SEÇÃO I – DO MOBILIÁRIO URBANO - (art. 213 a art. 216) SEÇÃO II - DO COMÉRCIO AMBULANTE - (art. 217 a art. 230) SEÇÃO III - DAS FEIRAS LIVRES E SIMILARES - (art. 231 a art. 264) SUBSEÇÃO I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES - (art. 231 a art. 232) SUBSEÇÃO II - DA LICENÇA AOS FEIRANTES - (art. 233) SUBSEÇÃO III - DO COMÉRCIO - (art. 234 a art. 237) SUBSEÇÃO IV - DA CRIAÇÃO, LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO -(art. 238 a art. 255) SUBSEÇÃO V - DAS ISENÇÕES (art. 256) SUBSEÇÃO VI - DA FISCALIZAÇÃO DAS INFRAÇÕES E PENAS (art. 257 a art. 264) SEÇÃO IV - DAS BANCAS DE JORNAIS E REVISTAS - (art. 265 a art. 272) SEÇÃO V - DA INSTALAÇÃO DE QUIOSQUES, TRAILERS E SIMILARES - (art. 273 a art. 280) SEÇÃO VI - DAS CADEIRAS E CAIXAS DE ENGRAXATES - (art. 281 a art. 284) Site da Prefeitura Municipal de Socorro / SP http://www.socorro.sp.gov.br/artigo.asp?id=4914&sec=Legisla%E7... 1 de 35 10/08/2011 22:41

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LEI Nº. 3406/2010 (Lei de Código de Posturas do Município daEstância de Socorro)

“Dispõe sobre o Código de Posturas do Município da Estância de Socorro e dá outras providências”. MARISA DE SOUZA PINTO FONTANA, PREFEITA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA DE SOCORRO, ESTADODE SÃO PAULO, USANDO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS, FAZ SABER QUE A CÂMARA MUNICIPAL APROVOU E ELA SANCIONA E PROMULGA A SEGUINTE LEI: ÍNDICE TÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAISCAPITULO I – DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES - (art. 1º a art. 5º)CAPÍTULO II - DAS POSTURAS MUNICIPAISSEÇÃO I – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS - (art. 6º a art.8º) TÍTULO II - DA HIGIENE PÚBLICACAPÍTULO I - DA HIGIENE DOS LOGRADOUROS - (art. 9º a art.17)CAPÍTULO II - DA HIGIENE DAS HABITAÇÕES E DOS IMÓVEIS URBANOSSEÇÃO I – DAS HABITAÇÕES- (art. 18 a art. 35)SEÇÃO II – DOS IMÓVEIS URBANOS - (art. 36 a art. 45)SUBSEÇÃO I - DOS MUROS E CERCAS, DOS PASSEIOS E DOS FECHOS DIVISÓRIOS EM GERAL - (art. 36 aart. 43)SUBSEÇÃO II - DA CAPINAÇÃO E LIMPEZA DE TERRENOS NÃO EDIFICADOS - (art. 44 a art. 45)CAPÍTULO – III - DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ELIMINAÇÃO DE DEJETOS - (art. 46 a art.53)CAPÍTULO – IV - DA HIGIENE DOS ALIMENTOS - (art. 54 a art. 55)SEÇÃO I – DOS VENDEDORES AMBULANTES - (art. 56 a art. 65)CAPÍTULO – V - DA HIGIENE DOS ESTABELECIMENTOS - (art. 66 a art. 81)SEÇÃO I - DA HIGIENE DOS HOTÉIS, MOTÉIS, PENSÕES, RESTAURANTES, CASAS DE LANCHES, CAFÉS,PADARIAS, CONFEITARIAS E ESTABELECIMENTOS CONGÊNERES - (art. 66 a art. 67)SEÇÃO II - DOS SALÕES DE BARBEIROS, CABELEIREIROS, MANICURES, INSTITUTOS DE BELEZA EESTABELECIMENTOS CONGÊNERES - (art. 68 a art. 69)SEÇÃO III - DA HIGIENE DOS HOSPITAIS, CASAS DE SAÚDE, MATERNIDADES, CASAS DE REPOUSO ERECUPERAÇÃO - (art. 70 a art. 71)SEÇÃO IV - DA HIGIENE DAS PISCINAS - (art. 72 a art. 77)SEÇÃO V - DA HIGIENE DOS AÇOUGUES E DAS PEIXARIAS - (art. 78 a art. 79)SEÇÃO VI - DA HIGIENE DOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS, INDUSTRIAIS E PRESTADORES DESERVIÇOS - (art. 80 a art. 81)CAPÍTULO – VI - DO SANEAMENTO NAS ZONAS RURAIS - (art. 82 a 91)CAPÍTULO – VII - DO SANEAMENTO URBANO (art. 92 a art. 119)SEÇÃO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES – ( art. 92 a art. 94)SEÇÃO II - DO ACONDICIONAMENTO E DA APRESENTAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS À COLETA - (art. 95a art. 103)SEÇÃO III - DA COLETA E DO TRANSPORTE DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES - (art. 104)SEÇÃO IV - DA COLETA E DO TRANSPORTE DOS RESÍDUOS SÓLIDOS PÚBLICOS - (art. 105)SEÇÃO V - DA COLETA E DO TRANSPORTE DE RESÍDUOS SÓLIDOS ESPECIAIS - (art. 106)SEÇÃO VI - DA DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS - (art. 107)SEÇÃO VII - DA COLETA, DO TRANSPORTE E DA DISPOSIÇÃO FINAL DO LIXO E RESÍDUOS SÓLIDOSESPECIAIS REALIZADOS POR PARTICULARES - (art. 108 a art. 111)SEÇÃO VIII - DOS COLETORES DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES - (ART. 112)SEÇÃO IX - DO LIXO ORIGINADO PELAS FEIRAS LIVRES, DOS VENDEDORES AMBULANTES, DAS SECÇÕESDE HORTIFRUTIGRANJEIROS DE VENDAS E SUPERMERCADOS E DE BARES, RESTAURANTES E SIMILARES -(art. 113 a art. 118)SEÇÃO X - DAS PENALIDADES - (art. 119) TITULO III - DA PROTEÇÃO AMBIENTAL - (art. 120 a art. 147)CAPITULO I – DO CONTROLE DA POLUIÇÃO AMBIENTAL - (art. 120 a art. 147)SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS - (art. 120 a art. 134)SEÇÃO II - DA ARBORIZAÇÃO DE VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS, PRESERVAÇÃO DE BOSQUES,PARQUES E JARDINS - (art. 135 a art. 147) TÍTULO IV - DO FUNCIONAMENTO DO COMÉRCIO, DA INDÚSTRIA E DOS PRESTADORES DESERVIÇOS - (art. 148 a art. 165)CAPÍTULO I - DO LICENCIAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS, COMERCIAIS E PRESTADORESDE SERVIÇOS - (art. 148 a art. 155)CAPÍTULO II - DO LICENCIAMENTO DE CASAS DE JOGOS, BARES E SIMILARES - (art. 156 a art. 161)CAPÍTULO III - DO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO - (art. 162 a art. 165) TITULO V - DA POLÍCIA DE COSTUMES, SEGURANÇA E ORDEM PÚBLICA - (art. 166 a art. 214)CAPITULO I - DA MORALIDADE PÚBLICA - (art. 166 a art. 172)CAPÍTULO II - DOS DIVERTIMENTOS PÚBLICOS - (art. 173 a art. 200)CAPITULO III - DO SOSSEGO PÚBLICO - (art. 201 a art. 212)SEÇÃO I – DOS RUÍDOS - (art. 201 a art. 206)SEÇÃO II - DOS FOGOS DE ARTIFÍCIO - (art. 207 a art. 209)SEÇÃO III - DOS LOCAIS DE CULTO - (art. 210 a art. 212) TITULO VI - DA UTILIZAÇÃO DOS LOGRADOUROS PÚBLICOS - (art. 213 a art. 289)SEÇÃO I – DO MOBILIÁRIO URBANO - (art. 213 a art. 216)SEÇÃO II - DO COMÉRCIO AMBULANTE - (art. 217 a art. 230)SEÇÃO III - DAS FEIRAS LIVRES E SIMILARES - (art. 231 a art. 264)SUBSEÇÃO I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES - (art. 231 a art. 232)SUBSEÇÃO II - DA LICENÇA AOS FEIRANTES - (art. 233)SUBSEÇÃO III - DO COMÉRCIO - (art. 234 a art. 237)SUBSEÇÃO IV - DA CRIAÇÃO, LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO -(art. 238 a art. 255)SUBSEÇÃO V - DAS ISENÇÕES (art. 256)SUBSEÇÃO VI - DA FISCALIZAÇÃO DAS INFRAÇÕES E PENAS (art. 257 a art. 264)SEÇÃO IV - DAS BANCAS DE JORNAIS E REVISTAS - (art. 265 a art. 272)SEÇÃO V - DA INSTALAÇÃO DE QUIOSQUES, TRAILERS E SIMILARES - (art. 273 a art. 280)SEÇÃO VI - DAS CADEIRAS E CAIXAS DE ENGRAXATES - (art. 281 a art. 284)

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SEÇÃO VII - DA OCUPAÇÃO DAS VIAS E ESPAÇOS PÚBLICOS - (art. 285 a art. 289)TÍTULO VII - DOS MEIOS DE PUBLICIDADE - (art. 290 a art. 347)CAPITULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES - (art. 290 a art. 291)CAPITULO II - DAS DEFINIÇÕES E TIPOLOGIAS - (art. 292 a art. 294)CAPITULO III - DAS AUTORIZAÇÕES - (art. 295 a art. 301)CAPITULO IV - DOS VEÍCULOS E SUAS CARACTERÍSTICAS DE INSTALAÇÃO E PROIBIÇÕES - (art. 302 aart. 339)SEÇÃO I – DOS LETREIROS E INDICATIVOS - (art. 302 a art.304)SEÇÃO II – DOS OUTDOORS, BACK LIGHTS, PAINÉIS E SIMILARES - (art. 305 a art. 310)SEÇÃO III - DAS PINTURAS EM MUROS E FACHADAS DE EDIFICAÇÕES - (art. 311 a art. 315)SEÇÃO IV - DOS POSTES TOPONÍMICOS - (art. 316 a art. 320)SEÇÃO V - DAS FAIXAS - (art. 321 a art. 323)SEÇÃO VI - DAS PROPRIEDADES GERAIS - (art. 324 a art. 336)SEÇÃO VII - DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES - (art. 337 a art. 339)CAPÍTULO V - DA PRESERVAÇÃO DA ESTÉTICA DOS EDIFÍCIOS - (art. 340 a art. 347)SEÇÃO I - DOS TOLDOS - (art. 340 a art. 344)SEÇÃO II - DOS MASTROS NAS FACHADAS DOS EDIFÍCIOS - (art. 345 a art. 347) TÍTULO VIII - DAS ATIVIDADES DE RISCO, PERIGOSAS E POTENCIALMENTE DEGRADANTES - (art.348 a 375)CAPITULO I - DA FABRICAÇÃO, COMÉRCIO, TRANSPORTE E EMPREGO DE INFLAMÁVEIS, EXPLOSIVOS EDEMAIS PRODUTOS PERIGOSOS - (art. 348 a art. 364)CAPITULO II - DA EXPLORAÇÃO DE PEDREIRAS, CASCALHEIRA, OLARIAS E DEPÓSITOS DE AREIA ESAIBRO E DE ÁGUAS MINERAIS - (art. 365 a art. 375) TITULO IX - DO TRÂNSITO PÚBLICO - (art. 376 a art. 396)CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS - (art. 376 a art. 393)CAPÍTULO II - DA OBSTRUÇÃO DAS VIAS PÚBLICAS - (art. 394 a art. 396) TITULO X - DO CONTROLE E PREVENÇÃO DE ZOONOSES (art. 397 a art. 451)CAPITULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS - (art. 397 a art. 401)SEÇÃO I - DA COMPETÊNCIA - (art. 397 a art. 399)SEÇÃO II - DO OBJETIVO - (art. 400 a art. 401)CAPÍTULO II - DA CIRCULAÇÃO DE ANIMAIS NAS VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS - (art. 402 a art.403)SEÇÃO I – DA APREENSÃO E DESTINAÇÃO DOS ANIMAIS - (art. 404 a art. 408)SUBSEÇÃO I – DA APREENSÃO DE ANIMAIS - (art. 404 a art. 407)SUBSEÇÃO II - DA DESTINAÇÃO DOS ANIMAIS APREENDIDOS - (art. 408)CAPÍTULO III - DA RESPONSABILIDADE DOS PROPRIETÁRIOS - (art. 409 a art. 415)CAPÍTULO IV - DOS ANIMAIS SINANTRÓPICOS - (art. 416 a art. 419)CAPITULO V - DA EXTINÇÃO DE INSETOS OU ANIMAIS NOCIVOS, DOS ESTÁBULOS, GRANJAS ECOCHEIRAS E DISPOSIÇÕES GERAIS - (art. 420 a art. 442)SEÇÃO I – DA EXTINÇÃO DE INSETOS NOCIVOS - (art. 420 a art. 424)SEÇÃO II – DOS ESTÁBULOS, GRANJAS E COCHEIRAS - (art. 425 a art. 434)SEÇÃO III – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS - (art. 435 a art. 442)CAPÍTULO VI - DAS INFRAÇÕES E DAS PENAS - (art. 443 a art. 450)CAPÍTULO VII - DA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS DE APREENSÃO - (art. 451)TITULO XI - DO PROCESSO DE FISCALIZAÇÃO - (art. 452 a art. 462)CAPITULO I - DA NOTIFICAÇÃO PRELIMINAR - (art. 452 a art. 453)CAPITULO II - DOS AUTOS DE INFRAÇÃO - (art. 454 a art. 459)CAPITULO III - DA REPRESENTAÇÃO – (art. 460)CAPITULO IV - DO PROCESSO DE EXECUÇÃO - (art. 461 a art. 462)TITULO XII - DISPOSIÇÕES FINAIS - (art. 463 a art. 467)

TÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS

CAPITULO IDISPOSIÇÕES PRELIMINARES

(art. 1º a art. 5º)

Art. 1º. O Código de Posturas do Município da Estância de Socorro se regerá pela presente lei.

Art. 2.o Este Código contém medidas de polícia administrativa a cargo do Município em matéria dehigiene pública, bem-estar público, da localização e, segurança, ordem e costumes públicos, instituinormas disciplinadoras do funcionamento dos estabelecimentos industriais, comerciais e prestadores deserviços, bem como, estatui as correspondentes relações jurídicas entre o Poder Público Municipal e osmunícipes, visando a disciplinar o uso e gozo dos direitos individuais e do bem estar geral.

Art. 3.o Ao Poder Executivo e aos servidores públicos municipais em geral compete cumprir e fazercumprir as prescrições deste Código.

Art. 4.o Toda pessoa física ou jurídica, sujeita às prescrições deste Código, fica obrigada a facilitar portodos os meios, a fiscalização municipal no desempenho de suas funções legais.

Art. 5.o Para efeito da presente Lei, são adotadas as seguintes definições gerais:I. Alvará de Funcionamento: é o documento expedido pela Prefeitura Municipal para que oestabelecimento possa atuar dentro dos limites do Município.II. Alvará de Localização: é o documento expedido pela Prefeitura Municipal para que oestabelecimento possa situar dentro dos limites do Município.III. Alvará de Estacionamento: é o documento pelo qual é autorizada a utilização de veículo para aprestação de serviços, diversos dos serviços de transporte, bem como, seu estacionamento em viapública, nos pontos previamente estabelecidos.IV. Termo de Permissão: é o ato administrativo discricionário unilateral pelo qual a administraçãomunicipal faculta, ao particular, o desempenho de serviços de interesse coletivo ou o uso especial debens públicos quer a título gratuito, quer oneroso, preenchidas as condições estabelecidas pelamunicipalidade.V. Registro de Condutor: é a inscrição do profissional no cadastro municipal como motorista.VI. Termo de Autorização: é o documento expedido pela Prefeitura Municipal que autoriza aorequerente a execução de serviços ou obras solicitadas.VII. Licença de Funcionamento e Cadastro: é o documento expedido pela Vigilância em Saúde, deacordo com o Código Sanitário aplicável.

CAPÍTULO IIDAS POSTURAS MUNICIPAIS

SEÇÃO I – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

(art. 6º a art.8º)

Art. 6.o - É dever da Prefeitura Municipal de Socorro, zelar pela higiene pública e posturas públicas emtodo o território do Município, de acordo com as disposições deste Código e as normas estabelecidas peloEstado e pela União. Art. 7º. A fiscalização das condições de higiene e posturas públicas, objetiva proteger a comunidade ecompreende basicamente:

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I – higiene pública;II – proteção ambiental;III – funcionamento do comércio, indústria e dos prestadores de serviços;IV – polícia de costumes, segurança e ordem pública;V – utilização dos logradouros públicos;VI – meios de publicidade;VII– atividades de risco, perigosas e potencialmente degradantes;VIII – trânsito;IX – controle e prevenção de zoonoses.

Art. 8.o Em cada inspeção em que for verificada irregularidade, apresentará o agente fiscal, um relatóriocircunstanciado, sugerindo medidas ou solicitando providências a bem da higiene pública, sem prejuízo dodisposto em lei específica da vigilância em saúde. Parágrafo Único - Os órgãos competentes da Prefeitura Municipal tomarão as providências cabíveis aocaso, quando o mesmo for da alçada do Governo Municipal, ou remeterão cópia do relatório àsautoridades federais ou estaduais competentes, quando as providências forem de alçada das mesmas.

TÍTULO II

DA HIGIENE PÚBLICACAPÍTULO I

DA HIGIENE DOS LOGRADOUROS(art. 9º a art.17)

Art. 9.o - Para preservar a estética e a higiene pública é proibido:I - manter terrenos em situação de abandono ou com água estagnada;II - consentir o escoamento de águas servidas das residências ou dos estabelecimentos para a rua;III- conduzir, sem as precauções devidas, quaisquer materiais ou produtos que possam comprometer oasseio das vias públicas;IV - queimar, mesmo nos quintais, lixo ou quaisquer detritos ou objetos em quantidade capaz demolestar a vizinhança e produzir odor ou fumaça;V - aterrar vias públicas, quintais e terrenos baldios com lixo, materiais velhos ou quaisquer detritos ouresíduos;VI - fazer varredura de lixo do interior das residências, estabelecimentos, terrenos ou veículos para asvias públicas;VII - lavar veículos nas vias ou logradouros públicos;VIII- abrir engradados ou caixas nas vias públicas;IX - sacudir ou bater tapetes, capachos ou quaisquer outras peças nas janelas ou portas que dão para asvias públicas;X - atirar ovos ou animais mortos, lixo, detritos, papéis velhos e outras impurezas através de janelas,portas e abertura para vias públicas;XI- colocar nas janelas das habitações ou estabelecimentos, vasos e outros objetos que possam cair nasvias públicas;XII- reformar, pintar ou consertar veículos nas vias públicas;XIII - derramar óleo, graxa, cal e outros corpos capazes de afetarem a estéticae a higiene das vias públicas;XIV - preparar reboco, argamassa ou concreto nos logradouros públicos;XV - realizar serviços relativos a obras sobre o passeio ou leito carroçável, exceto quando as obras sereferirem aos mesmos;XVI - instalar, sem licença, nos logradouros públicos, obstáculos ou interferências que possamcomprometer o livre e desembaraçado trânsito dos pedestres e veículos.§ 1º Os veículos que transportem resíduos sólidos, terra ou qualquer material a granel deverão trafegarcom preparação adequada que impeça seu espalhamento na via pública.§ 2º Quando da carga e descarga de veículos deverão ser adotadas, pelo interessado, todas as medidaspara garantir a integridade do passeio e do logradouro público.§ 3º Os detritos resultantes da lavagem, limpeza, carga ou descarga, deverão ser recolhidos ao depósitode resíduo sólido dos imóveis.§ 4º No caso de dano a via pública ou entupimento de galerias de água pluviais, ocasionado por despejoindevido de materiais ou falta de cuidados na execução de serviços particulares a Prefeitura poderáexecutar os serviços necessários à reparação e cobrará do causador do dano, ou do proprietário do imóvela respectiva despesa, acrescida da taxa de 20% (vinte por cento) a título de administração. Art. 10. A limpeza do passeio e sarjetas fronteiriças às residências ou estabelecimentos, será deresponsabilidade dos seus ocupantes.§ 1º A varredura do passeio e sarjetas deverá ser efetuada em hora conveniente e de pouco trânsito.§ 2º É absolutamente proibido em qualquer caso, varrer lixo ou detritos sólidos de qualquer natureza paraos ralos dos logradouros públicos.§ 3º. É proibido o uso de esguichos de água, e equipamentos que se utilizem de água fornecida peloserviço público de saneamento e/ou por concessionária, para a limpeza de calçadas, comumentechamados como “vassoura hidráulica”. Art. 11. É proibido desviar o leito das correntes d’água, bem como obstruir, de qualquer forma o seucurso, sem a devida licença, respeitada a legislação pertinente. Art. 12. As águas correntes nascidas nos limites de um terreno e que correm por ele, poderão,respeitadas as limitações impostas pelo Código Florestal, e mediante a devida licença, ser reguladas eretificadas dentro dos limites do mesmo terreno, mas nunca serão desviadas de seu escoamento natural,represadas ou obstruídas em prejuízo dos vizinhos ou das vias públicas. Art. 13. Todos os proprietários ou ocupantes de terras às margens das vias Públicas – urbanas e rurais -são obrigados a roçar as testadas das mesmas, a conservar limpas e desobstruídas as valas e valetasexistentes em seus terrenos ou que com eles limitarem, removendo convenientemente os detritos edando destino correto aos resíduos. Art. 14. A ninguém é lícito, sob qualquer pretexto, impedir ou dificultar o livre escoamento das águaspelos canos, valas, sarjetas ou canais das vias públicas, danificando ou obstruindo tais servidões, sendoterminantemente proibido fazer despejo e atirar detritos em qualquer corrente d’água, canal, lago, poço echafariz. Art. 15. Na área rural não é permitida a localização de privadas, chiqueiros, estábulos e assemelhados, amenos de 30,00 (trinta metros) dos cursos d’água.Parágrafo único. O disposto no caput do presente artigo não se aplica aos casos em que as tecnologiasutilizadas, comprovadamente, impeçam a contaminação dos cursos d’água. Art. 16. É proibida em todo o território municipal, a conservação de águas, estagnadas, nas quaispossam desenvolver-se larvas de insetos. Art. 17. Na infração de qualquer artigo desta seção, será imposta a multa correspondente ao valor de 05(cinco) a 20 (vinte) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES.

CAPÍTULO IIDA HIGIENE DAS HABITAÇÕES E DOS IMÓVEIS URBANOS

SEÇÃO I – DAS HABITAÇÕES(art. 18 a art. 35)

Art. 18. As habitações e os estabelecimentos em geral deverão obedecer às normas previstas no Códigode Obras e as aqui estabelecidas.

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Art. 19. O morador é responsável perante as autoridades fiscais pela manutenção da habitação emperfeitas condições de higiene. Art. 20. O órgão competente da Prefeitura Municipal limitará o número de pessoas que os hotéis, aspensões, os internatos e outros estabelecimentos semelhantes, destinados à habitação coletiva, poderãoabrigar, respeitadas as normas de Vigilância em Saúde.§1º. O limite indicado no presente artigo deverá ser definido já no momento da expedição do Alvará deFuncionamento e da Licença de Funcionamento e/ou Cadastro da Vigilância em Saúde, conforme o caso,sendo renovado a cada ano.§2º. Para estabelecer os limites de ocupação a fiscalização municipal, deverá emitir parecer técnicofundamentado, após a devida vistoria do estabelecimento.§3º. Em caso de negativa de autorização à vistoria, não se dará a expedição do Alvará de Funcionamento,ou de sua renovação, ficando sujeito o estabelecimento à lacração, sem prejuízo da aplicação de multaprevista no presente código. Art. 21. A Prefeitura poderá declarar insalubre toda construção ou habitação que não reúna condições dehigiene indispensáveis, inclusive ordenar interdição ou demolição. Art. 22. As residências e estabelecimentos deverão ser mantidos sempre caiados e pintados de forma ademonstrar bom estado de conservação.§1º. As residências e os estabelecimentos que apresentem mau aspecto deverão ser caiados ou pintados.§2. Para cumprimento do disposto neste artigo a órgão de fiscalização municipal, poderá expedirintimação com prazo razoável para cumprimento.§3º. O não atendimento à intimação implicará na aplicação de multa e sua reincidência poderá determinara interdição ou demolição do imóvel. Art. 23. Todos os proprietários, possuidores ou usuários a qualquer título de imóveis situados na zonaurbana lindeiros às vias e logradouros públicos dotados ou não de pavimentação e ou guias e sarjetas,são obrigados a mantê-los permanentemente limpos, capinados e drenados, de acordo com as exigênciasda higiene e estética urbanas, não podendo os mesmos servir em hipótese alguma de depósito deresíduos. §1º. Para fins do disposto no presente artigo considera-se terreno limpo, aquele que se apresentecapinado e isento de entulhos e detritos de qualquer natureza;§2º. A obrigação a que se refere o presente artigo é extensiva aos imóveis encravados,independentemente de suas dimensões;§3º. O prazo para cumprimento das exigências deste artigo será de 30 (trinta) dias, a contar da data danotificação, prorrogável pelo mesmo prazo, a critério da Municipalidade;§4º. O produto da limpeza deverá ser removido imediatamente para o destino adequado e permitido pelaMunicipalidade, sendo vedada sua queima no local, sob responsabilidade do Proprietário do imóvel e doexecutor do serviço de limpeza;§5º. O não cumprimento da Notificação prevista no §3º importará na aplicação de multa correspondente a10% (dez por cento) da Unidade Fiscal do Município – UFMES, por metro quadrado de imóvel;§ 6º. Enquanto os serviços de que trata este artigo não forem executados, os proprietários ficarãosujeitos a novas notificações e conseqüentes multas, obedecidos os prazos legais.§7º. É vedado o uso de fogo para a limpeza de terrenos. Art. 24. Constatado o mau estado de conservação de um edifício, o seu proprietário será intimado aexecutar os serviços necessários e concedendo-se um prazo razoável para a sua execução. Parágrafo Único. Da intimação constará a relação de todos os serviços a executar e os prazos concedidos. Art. 25. Não sendo atendida a intimação tratada no artigo anterior, no prazo determinado, a Prefeiturainterditará o edifício, mediante laudo técnico específico, até que sejam executados os serviçosconstantes da intimação. Art. 26. Aos proprietários dos prédios em ruínas e desabitados, será concedido um prazo, medianteintimação, para reformá-los, colocando-os de acordo com esta Lei. Parágrafo Único. Findo o prazo fixado na intimação, se os serviços não estiverem feitos, deverá oproprietário proceder à demolição do edifício. Art. 27. Quando se constatar, em perícia técnica, que um edifício oferece risco de ruir, a repartiçãocompetente tomará as seguintes medidas:I. Interditará o edifício;II. Intimará o proprietário, a iniciar, no prazo máximo de 48h (quarenta e oito horas), osserviços de consolidação ou de demolição. Parágrafo Único. Caso de o proprietário não atenda à intimação, a Prefeitura executará a sua decisão. Art. 28. Quando constatado o perigo iminente de ruína, a Prefeitura Municipal providenciará adesocupação do edifício e executará os serviços necessários à sua consolidação, ou à sua demolição, seesta for necessária. Parágrafo Único. As despesas verificadas na execução das medidas previstas neste artigo serão cobradasdo proprietário ou possuidor. Art. 29. Nas habitações ou estabelecimentos é terminantemente proibido conservar água estagnada nosquintais, pátios ou em áreas livres, abertas ou fechadas, bem como vegetação, entulhos, detritos eoutros materiais que facilitem a proliferação de insetos transmissores de moléstias. Parágrafo Único. O escoamento superficial das águas estagnadas, referidas neste artigo, compete aorespectivo proprietário ou possuidor e deverá ser feito para canaletas, galerias, valas ou córregos pormeio de declividade apropriada existente nos pisos revestidos e nos terrenos. Art. 30. Os resíduos domésticos das habitações serão recolhidos em recipientes apropriados ou sacosplásticos, para ser removido pelo serviço de limpeza pública.Parágrafo Único. Não serão considerados como resíduos domésticos, os provenientes de fábricas eoficinas, os resíduos sólidos provenientes de construções e demolições, as matérias excrementícias erestos de forragem das cocheiras e estábulos, as palhas e outros resíduos das casas comerciais, bemcomo móveis, utensílios e equipamentos domésticos, terra, folhas e galhos dos jardins e quintaisparticulares, os quais serão removidos à custa dos respectivos moradores. Art. 31. Os prédios de apartamentos e habitações de uso coletivo deverão ser dotados de coletora deresíduos, convenientemente disposta, perfeitamente vedada e dotada de dispositivos para limpeza elavagem. Art. 32. As chaminés de qualquer espécie de fogões e lareiras de casas particulares, de restaurantes,pensões, hotéis e de estabelecimentos comerciais e industriais de qualquer natureza, terão alturasuficiente para que a fumaça, a fuligem ou outros resíduos expelidos não incomodem os vizinhos. §1º. As chaminés poderão ser substituídas por aparelho eficiente que produza idêntico efeito, desde queaprovado no projeto de edificação.§2º. Nos casos previstos em lei será exigida a licença ambiental para a instalação. Art. 33. Na execução de toda e qualquer edificação, bem como, na reforma ou ampliação, os materiaisutilizados deverão satisfazer às normas compatíveis com o seu uso na construção, atendendo ao quedispõe a ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas - em relação a cada caso.

§ 1.o Os coeficientes de segurança para os diversos materiais serão fixados pela ABNT.

§ 2.o Os materiais utilizados para paredes, portas, janelas, pisos, coberturas e forros deverão atenderaos mínimos exigidos pelas normas técnicas oficiais quanto à resistência ao fogo e isolamento térmico eacústico.

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Art. 34. Nas paredes situadas junto às divisas dos lotes não podem ser abertas janelas ou portas e asrespectivas fundações não podem invadir o subsolo do lote vizinho, sem o consentimento do proprietáriodeste. Art. 35. Na infração de qualquer artigo desta seção, será imposta a multa correspondente ao valor de 05(cinco) a 10 (dez) vezes a Unidade Fiscal do Município -UFMES.

SEÇÃO II – DOS IMÓVEIS URBANOS(art. 36 a art. 45)

SUBSEÇÃO IDos Muros e Cercas, dos Passeios e dos Fechos Divisórios em Geral

(art. 36 a art. 43)

Art. 36. Os imóveis edificados ou não com frente para logradouro público serão obrigatoriamente dotadosde passeio em toda a extensão da testada e fechados no alinhamento existente ou projetado.§ 1º As exigências do presente artigo são extensivas aos lotes em ruas dotadas de guias e sarjetas.§ 2º Compete ao proprietário do imóvel, a construção e conservação dos muros e passeios, assim como ogramado dos passeios ajardinados.§ 3º A Prefeitura, ouvido o órgão competente, poderá dispensar as exigências contidas no “caput” quandoexistir alvará de construção dentro do seu prazo de validade e a construção permanecer paralisada, aténo máximo por um prazo de 120 (cento e vinte) dias. Art. 37. São considerados como inexistentes os muros e passeios construídos ou reconstruídos emdesacordo com as especificações técnicas e regulamentares próprias, bem como os consertos nasmesmas condições.Parágrafo Único - Só serão tolerados os consertos de muros e passeios, quando a área em mau estadonão exceder a 1/5 (um quinto) da área total, caso contrário, será considerada em ruína devendo,obrigatoriamente, ser reconstruído. Art. 38. A Prefeitura poderá determinar o tipo dos passeios e muros e as especificações que devem serobedecidas nos terrenos situados na zona urbana do Município.§ 1º Os passeios não poderão ser feitos de material liso ou derrapante.§ 2º No caso de serem passeios feitos de argamassa de cimento, deverão apresentar a superfície áspera.§ 3º Diante dos portões de acesso para veículos, não serão permitidos degraus de desníveis de qualquerespécie, salvo uma faixa longitudinal de 0,60m (sessenta centímetros) de largura, junto às guiasrebaixadas.§ 4º Os portões no alinhamento frontal não poderão avançar sobre o passeio.§ 5º As canalizações para escoamento das águas pluviais e outras, passarão sob os passeios.§ 6º Os muros, frontais de terrenos não edificados, terão a altura mínima de 1,20m (um metro e vintecentímetros) e ainda que edificados a altura máxima será de 3,00m (três metros). Art. 39. Quando se fizerem necessários reparos ou reconstrução de passeio, em conseqüência de obrasrealizadas por concessionários ou permissionários de serviço público, por autarquia, empresa e fundaçõesprestadoras de serviço público, ou ainda em conseqüência do uso permanente ou temporário porocupantes do mesmo, caberá a esses a responsabilidade de sua execução. Art. 40. Sempre que o nível de qualquer terreno, edificado ou não, for superior ao nível do logradouro emque o mesmo se situa, a Prefeitura deverá exigir do proprietário a construção de muros de arrimo ou derevestimento de terras.§ 1º A exigência estabelecida no presente artigo é extensiva aos casos de necessidade de construção demuros de arrimo no interior dos terrenos e nas divisas com os terrenos vizinhos, quando terrasameaçarem desabar, pondo em risco construções ou benfeitorias porventura existentes no próprio terrenoou nos terrenos vizinhos.§ 2º O ônus da construção de muros de arrimo ou obras de sustentação caberá ao proprietário e/ouresponsável técnico, este devidamente habilitado e qualificado, onde forem executadas escavações ouquaisquer obras que tenham modificado as condições de estabilidade anteriormente existentes.§ 3º A Prefeitura deverá exigir, ainda, do proprietário do terreno, edificado ou não, a construção desarjetas ou drenos, para os desvios de águas pluviais ou de infiltração que causem prejuízos ou danosaos logradouros públicos ou aos proprietários vizinhos. Art. 41. Presumem-se comuns os fechos divisórios entre propriedades urbanas e rurais.§ 1º Os fechos divisórios de terrenos da área urbana serão feitos por meio de muros de alvenaria ou degrades de ferro assentes sobre alvenaria, tendo, em qualquer caso, altura mínima de 1,80m (um metro eoitenta centímetros) e máxima de 3,00m (três metros), ou muros pré-fabricados em concretos.§ 2º Os fechos divisórios de terrenos rurais, salvo acordo expresso entre proprietários, poderão serconstruídos pelas seguintes modalidades:I - cerca viva, de espécies vegetais adequadas e resistentes;II - cerca de arame, com 03 (três) fios, tendo altura mínima de 1,40m (um metro e quarentacentímetros);III - tela de fios metálicos resistentes, com altura mínima de 1,80m (um metro e oitenta centímetros).§ 3º Fica terminantemente proibida a utilização de plantas venenosas em cercas vivas em fechosdivisórios de terrenos urbanos e rurais.§ 4º - As cercas vivas deverão ser constantemente podadas pelos seus proprietários, ficando vedada aultrapassagem da linha divisória entre propriedades. Art. 42. A construção e conservação de fechos especiais para conter aves domésticas, caprinos, ovinos,porcos e outros animais de pequeno porte, correrão por conta exclusiva do proprietário. Parágrafo Único - Os fechos especiais a que se refere o presente artigo poderão ser feitos pelasseguintes formas:I - cerca de arame, com 10 (dez) fios, no mínimo, e altura de 1,60m (um metro e sessenta centímetros);II - muro de pedras ou tijolos, de 1,80m (um metro e oitenta centímetros) de altura;III – tela de fio metálico resistente, com malha fina;IV - cerca viva, compacta, capaz de impedir a passagem de animais de pequeno porte. Art. 43. A Prefeitura notificará os proprietários e ou responsáveis a cumprirem os dispositivos destaSubseção, fixando o prazo, o qual não poderá ser inferior a 30 (trinta) dias nem superior a 60 (sessenta)dias.

SUBSEÇÃO - IIDa Capinação e Limpeza de terrenos não edificados

(art. 44 a art. 45)

Art. 44. Os proprietários de terrenos não edificados, situados na zona urbana do Município, com frentepara vias pavimentadas, deverão mantê-los sempre limpos, não permitindo que os mesmos sejam usadoscomo depósitos de lixo, detritos ou de outros materiais inservíveis. Art. 45. Os proprietários de terrenos não edificados, que não executarem a capinação e limpeza de seusimóveis, serão notificados a executar os serviços dentro do prazo máximo de 10 (dez) dias, após o qualestarão sujeitos ao pagamento de multa no valor correspondente a 10% (dez por cento) da UnidadeFiscal do Município -UFMES, por metro quadrado do terreno. Parágrafo Único - Decorrido o prazo estipulado no caput do presente artigo, sem que os proprietáriosatendam à Notificação de Capinação e Limpeza, ficará a Prefeitura, autorizada a executá-los, mediante acobrança dos serviços acrescido de taxa de administração de administração de 40% (quarenta por cento),sem prejuízo da multa.

CAPÍTULO – IIIDO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ELIMINAÇÃO DE DEJETOS

(art. 46 a art. 53) Art. 46. Compete à Diretoria Municipal de Obras, o exame periódico das redes e instalações de

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abastecimento de água e coletores de esgotos com o objetivo de constatar possível existência decondições que possam prejudicar a saúde da comunidade. Art. 47. É obrigatória à ligação de toda construção considerada habitável à rede pública deabastecimento de água e aos coletores públicos de esgotos, sempre que existentes no logradouro ondeela se situa.§ 1º Quando não existir rede pública de abastecimento de água, de coletores de esgotos, ou a ligação sedemonstrar tecnicamente inviável em razão da declividade do terreno, o órgão de administraçãocompetente indicará as medidas a serem executadas.§ 2º Constitui obrigação do proprietário do imóvel, a execução de instalações domiciliares adequadas deabastecimento de água potável e de esgoto sanitário, cabendo ao ocupante do imóvel zelar pelanecessária conservação. Art. 48. É proibido comprometer, por qualquer forma, a limpeza das águas destinadas ao consumopúblico ou particular. Art. 49. O dono do imóvel inferior é obrigado a receber as águas que correm naturalmente do superior. Seo dono deste fizer obras de arte, para facilitar o escoamento, procederá de modo que não piore acondição natural e anterior do outro. Art. 50. Se o proprietário não cumprir as obrigações fixadas nessa seção, a Prefeitura Municipal executaráou fará executar por administração o serviço, cobrando as despesas acrescidas de 20% (vinte por cento),a título de administração, além da multa que couber. Art. 51. Os reservatórios de água existentes nos imóveis deverão ter asseguradas as seguintescondições sanitárias: I - existir absoluta impossibilidade de acesso ao seu interior de elementos que possam poluir oucontaminar a água;II - existir absoluta facilidade de inspeção e limpeza;III- possuir tampa removível. Parágrafo Único. É proibida a utilização de barris, tinas ou recipientes análogos como reservatório deágua. Art. 52. Nos imóveis situados em logradouros providos de rede de abastecimento de água é proibida aabertura e manutenção de poços. Art. 53. Nenhum imóvel situado em via pública dotada de rede de abastecimento de água e esgotospoderá ser habitado sem que disponha dessas utilidades e seja provido de instalações sanitárias.

§ 1.o Os prédios de habitação coletiva terão abastecimento de água, banheiros e privadas em númeroproporcional dos seus moradores.

§ 2.o Não será permitida nos prédios da cidade, dos bairros e povoados, providos de rede deabastecimento suficiente de água e esgotos sanitários, a abertura ou manutenção de cisternas, poços eou fossas.

CAPÍTULO - IVDA HIGIENE DOS ALIMENTOS

(art. 54 a art. 55)

Art. 54. A fiscalização sobre a produção, o comércio e o consumo de gêneros alimentícios em geral, seráexercida pela autoridade de Vigilância em Saúde, de acordo com lei específica e as normas de vigilânciasanitária. Art. 55. Até que legislação específica estabeleça, será imposta a multa correspondente ao valor de 5(cinco) a 15 (quinze) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES, nos casos de infração a qualquerdisposição relativa a este Capítulo.

SEÇÃO IDOS VENDEDORES AMBULANTES

(art. 56 a art. 65)

Art. 56. Os vendedores ambulantes de gêneros alimentícios, além de outras prescrições que lhe sãoaplicáveis por esse código, deverão observar ainda as seguintes:I.Terem veículos aprovados e vistoriados pela Vigilância em Saúde;II.Velarem para que os gêneros alimentícios que ofereçam, não estejam deteriorados nem contaminadose se apresentem em perfeitas condições de higiene;III.Terem os produtos expostos à venda conservados em utensílios ou mobiliários apropriados, queprotejam de contaminações;IV.Usarem vestuários adequados, limpos e de cor clara;V.Manterem-se rigorosamente asseados.VI.Manusear os gêneros alimentícios de ingestão imediata sem tocá-los com as mãos, utilizandoutensílios e embalagens adequados para servi-los;VII.Servir os alimentos, inclusive bebidas, para o consumo, em utensílios e recipientes descartáveis deuso individual;VIII.Manter produtos como: condimentos, molhos e temperos para sanduíches e similares oferecidos emsachets individuais, vedado a utilização de dispensadores de uso repetido;IX.No acondicionamento dos alimentos não é permitido o contato direto dos mesmos com jornais, papéiscoloridos ou impressos, papéis ou plásticos usados ou reciclados ou qualquer outro material deembalagem que possa contaminá-los;X.Não estacionar em locais que possam expor à contaminação os produtos expostos à venda;XI.Acatar as orientações, instruções e determinações das autoridades sanitárias, e a legislação estaduale federal pertinente;XII.Manter reservatório de água potável com pelo menos 50L (cinquenta litros);XIII.Manter canalização dos efluentes à rede de esgoto ou reservatório próprio, consoante condiçõesestabelecidas pelos órgãos técnicos da Prefeitura Municipal. Art. 57. A venda ambulante de sorvetes, refrescos, doces, guloseimas, pães e outros gênerosalimentícios, de ingestão imediata, somente será permitida em veículos apropriados, utensílios fechadosque contenha vitrine, devidamente, vistoriados pela Vigilância em Saúde, de modo que a mercadoria sejainteiramente protegida de contaminações.

Parágrafo único. A apresentação de balas, confeitos e biscoitos e outros alimentos que sejam providos deenvoltórios poderá ser feita em vasilhas abertas. Art. 58. Os produtos perecíveis deverão ser conservados em utensílios térmicos com controle detemperatura, utilizando-se de gelo reciclável, inteiramente protegida de contaminações, satisfeitas asdemais condições de higiene. Art. 59. Os produtos que possam ser ingeridos in natura, os doces, pães, biscoitos e produtoscongêneres deverão ser expostos em vitrines ou balcões para protegê-los de contaminações, e, emtemperatura adequada. Art. 60. No caso especifico de pastelaria, confeitaria ou padaria, o pessoal que serve o público devepegar doces, frios e outros produtos com utensílios apropriados. Art. 61. Os produtos embutidos, vendidos a granel, deverão estar em utensílios adequados eacondicionados em temperatura adequada, devendo ainda apresentar etiqueta visível do lote, registro doMS, data de fabricação e validade. Art. 62. As máquinas cortadoras de frios devem ser mantidas cobertas com filme plástico e devidamentehigienizadas.

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Art. 63. Os inseticidas, detergentes, ceras, removedores e congêneres deverão ser armazenadosdistantes dos produtos destinados à alimentação em geral. Art. 64. Em relação às frutas expostas à venda ou destinadas à preparação de vitaminas, deverão serobservadas as seguintes prescrições:I - serem colocadas sobre mesas, tabuleiros ou prateleiras rigorosamente limpos;II - não serem descascadas nem ficarem expostas em fatias;III- não estarem deterioradas. Art. 65. Até que legislação específica estabeleça, será imposta a multa correspondente ao valor de 5(cinco) a 15 (quinze) vezes a Unidade Fiscal do Município –UFMES, nos casos de infração a qualquerdisposição relativa a esta Seção.

CAPÍTULO – VDA HIGIENE DOS ESTABELECIMENTOS

(art. 66 a art. 81)

SEÇÃO IDA HIGIENE DOS HOTÉIS, MOTÉIS, PENSÕES, RESTAURANTES, CASAS DE LANCHES, CAFÉS,

PADARIAS, CONFEITARIAS E ESTABELECIMENTOS CONGÊNERES(art. 66 a art. 67)

Art. 66. Os hotéis, motéis, pensões, restaurantes, casas de lanches, cafés, padarias, confeitarias, barese estabelecimentos congêneres, deverão observar as prescrições estabelecidas no Código de VigilânciaSanitário e demais legislação e normas pertinentes. Art. 67. Até que legislação específica estabeleça, será imposta a multa correspondente ao valor de 5(cinco) a 15 (quinze) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES, nos casos de infração a qualquerdisposição relativa a este .

SEÇÃO IIDOS SALÕES DE BARBEIROS, CABELEIREIROS, MANICURES, INSTITUTOS DE BELEZA E

ESTABELECIMENTOS CONGÊNERES.(art. 68 a art. 69)

Art. 68. Nos salões de barbeiros, cabeleireiros, manicures, institutos de beleza e estabelecimentoscongêneres, deverão ser observadas as prescrições estabelecidas no Código de Vigilância Sanitário edemais legislação e normas pertinentes. Art. 69. Até que legislação específica estabeleça, será imposta a multa correspondente ao valor de 5(cinco) a 15 (quinze) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES, nos casos de infração a qualquerdisposição relativa a esta Seção.

SEÇÃO IIIDA HIGIENE DOS HOSPITAIS, CASAS DE SAÚDE, MATERNIDADES, CASAS DE REPOUSO E

RECUPERAÇÃO(art. 70 a art. 71)

Art. 70. Nos hospitais, casas de saúde, maternidades, casas de repouso e recuperação, deverão observaras prescrições estabelecidas no Código de Vigilância Sanitário e demais legislação e normas pertinentes. Art. 71. Até que legislação específica estabeleça, será imposta a multa correspondente ao valor de 20(vinte) a 100 (cem) vezes a Unidade Fiscal do Município –UFMES, nos casos de infração a qualquerdisposição relativa a esta Seção.

SEÇÃO IVDA HIGIENE DAS PISCINAS

(art. 72 a art. 77)

Art. 72. Para os efeitos deste capítulo, o termo piscina significa o conjunto de espaços cobertos edescobertos, edificados ou não, destinados a atividades aquáticas de recreação, de competição e afins. Art. 73. As piscinas classificam-se, quanto ao uso, nas categorias seguintes:I - piscina de uso público – as utilizáveis pelo público em geral;II - piscina de uso coletivo restrito – as utilizáveis por grupos restritos, tais como clubes, condomínios,escolas, entidades, associações, hotéis, motéis e congêneres;III - piscina de uso familiar – as piscinas de residências unifamiliares;IV - piscina de uso especial – as destinadas a outros fins que não o esporte ou a recreação, tais como asterapêuticas e outras. Art. 74. Quanto ao suprimento de água no tanque, as piscinas classificam-se em:I - piscinas de recirculação com tratamento obrigatório;II - piscinas de renovação contínua, com ou sem tratamento;III - piscinas de “encher e esvaziar”. Art. 75. As piscinas deverão ter estrutura apta para resistir à pressão da água que incide sobre asparedes e o fundo, bem como do terreno circundante, quando enterradas. Art. 76. Nenhuma piscina poderá ser construída ou funcionar sem que atenda às especificações doprojeto aprovado, obedecidas às disposições do Código de Obras e as Normas Técnicas Especiais a elasaplicáveis, e deverão ser observadas as prescrições estabelecidas no Código de Vigilância Sanitário edemais legislação e normas pertinentes. Art. 77. Até que legislação específica estabeleça, será imposta a multa correspondente ao valor de 5(cinco) a 15 (quinze) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES, nos casos de infração a qualquerdisposição relativa a esta Seção.

SEÇÃO VDA HIGIENE DOS AÇOUGUES E DAS PEIXARIAS

(art. 78 a art. 79)

Art. 78. Os açougues e peixarias deverão observar as prescrições estabelecidas no Código de VigilânciaSanitário e demais legislação e normas pertinentes. Art. 79. Até que legislação específica estabeleça, será imposta a multa correspondente ao valor de 5(cinco) a 20 (vinte) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES, nos casos de infração a qualquerdisposição relativa a esta Seção.

SEÇÃO VIDA HIGIENE DOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS, INDUSTRIAIS E PRESTADORES DE SERVIÇOS

(art. 80 a art. 81)

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Art. 80. A fiscalização sobre a produção e o comércio de gêneros alimentícios em geral eestabelecimentos prestadores de serviços mencionados neste Capítulo, será exercida pela autoridade deVigilância em Saúde, de acordo com lei específica e as normas de vigilância sanitária. Art. 81. Até que legislação específica estabeleça, será imposta a multa correspondente ao valor de 15(quinze) a 50 (cinquenta) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES, nos casos de infração a qualquerdisposição relativa a esta Seção.

CAPÍTULO - VI

DO SANEAMENTO NAS ZONAS RURAIS(art. 82 a 91)

Art. 82. As habitações rurais obedecerão às exigências mínimas estabelecidas neste código, quanto àscondições sanitárias, ajustadas as características e peculiaridades deste tipo de habitação. Art. 83. É proibida a construção de casas de parede de barro e piso de terra.Parágrafo Único – As casas de parede de barro existentes, não poderão ser reconstruídas, podendoapenas ser preservadas caso se trate de patrimônio cultural reconhecido. Art. 84. A construção de casas de madeira ou outros materiais combustíveis, bem como a utilização deparedes com vazios entre suas faces, estará sujeita à aprovação da autoridade municipal, emconformidade com a legislação pertinente.Parágrafo Único – Essas construções serão assentadas sobre bases de alvenaria ou concreto de pelomenos 50 cm (cinquenta centímetros) acima do solo. Art. 85. O abastecimento de água potável terá captação, adução e reservatório adequado a prevenir asua contaminação.Parágrafo Único – Quando feito por meio de poços, estes deverão ser adequadamente protegidos contrainfiltrações, queda de corpos estranhos e penetração de águas superficiais e serão dotados, pelo menos,de bomba manual para a retirada da água, não se permitindo o uso de sarilhos ou outros processos quepossam contaminar a água. Art. 86. O destino dos dejetos será feito de modo a não contaminar o solo e as águas superficiais ousubterrâneas.§ 1.º - Para os efeitos deste artigo é exigida, no mínimo, a existência de privada com fossa séptica.§ 2.º - Quando houver instalações prediais de água e esgoto, estes serão dispostos no solo, mediantepoços absorventes, ou por infiltração sub-superficial, antes de serem lançados nos corpos de águassuperficiais.§ 3.º - O lançamento dos esgotos em corpos de águas superficiais dependerá de licença dos órgãosresponsáveis pela proteção dos recursos hídricos.§ 4º - Nenhuma fossa poderá estar situada em nível mais elevado nem a menos de 50 m (cinquentametros) de nascentes, poços ou outros mananciais que sejam utilizados para abastecimento. Art. 87. Não será permitida nas proximidades das habitações rurais, em distância menor que 50m(cinqüenta metros), a permanência de lixo ou estrume.Parágrafo Único. Sempre que razões de saúde pública o exijam, a autoridade municipal poderáestabelecer medidas especiais quanto ao afastamento ou destino desses resíduos. Art. 88. A Administração Municipal, além das exigências previstas nos artigos anteriores, poderádeterminar outras que julgar de interesse para o bem estar social. Art. 89. O Poder Municipal poderá estabelecer medidas especiais em conjunto com proprietários rurais,quanto ao recolhimento seguro e inofensivo à saúde pública e ao ecossistema das embalagens erecipientes inutilizáveis dos defensivos agrícolas, observando-se as legislações pertinentes. Parágrafo Único – Os casos omissos por este capítulo poderão ser contemplados e absorvidos peloCapítulo VII. Art. 90. O lixo doméstico das colônias rurais poderá ser recolhido pelo Poder Público Municipal. Art. 91. Até que legislação específica estabeleça, será imposta a multa correspondente ao valor de 10(dez) a 50 (cinquenta) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES, nos casos de infração a qualquerdisposição relativa a este Capítulo.

CAPITULO - VIIDO SANEAMENTO URBANO

(art. 92 a art. 119)

SEÇÃO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES(art. 92 a art. 94)

Art. 92. Todos os serviços de limpeza urbana de Socorro são regidos pelas disposições contidas nesteCódigo, competindo a Prefeitura Municipal, exclusivamente, planejar, desenvolver, regulamentar,fiscalizar, executar, manter e operar os serviços, sendo-lhe facultado, entretanto, delegar a terceiros sobregime de concessão, precedido de concorrência pública, para a execução dos serviços de limpeza urbana,comercialização dos produtos e subprodutos dos resíduos sólidos, bem como contratar empresasparticulares para o serviço de coleta, transporte e disposição final do lixo domiciliar, observadas alegislação para contratos administrativos. Art. 93. Para os efeitos deste Código os "resíduos sólidos" classificam-se em:I - resíduo sólido domiciliar;II - resíduo sólido público;III - resíduo sólido especial.§1º. Considera-se resíduo sólido domiciliar, para fins de coleta regular, os produzidos pela ocupação deimóveis públicos ou particulares, residenciais ou não.§2º. Considera-se resíduo sólido público os resíduos sólidos resultantes das atividades de limpezaurbana, executados em passeios, vias e logradouros públicos e do recolhimento dos resíduos depositadosem cestos públicos.§3º. Consideram-se resíduos sólidos especiais aqueles cuja produção diária exceda o volume ou pesofixados para a coleta regular ou os que, por sua composição qualitativa e/ou quantitativa, requeiramcuidados especiais em, pelo menos uma das seguintes fases: acondicionamento, coleta, transporte edisposição final, assim classificados:I - resíduos sólidos declaradamente contaminados, considerados contagiosos ou suspeitos decontaminação, provenientes de estabelecimentos hospitalares, laboratórios, farmácias, drogarias,clínicas, maternidades, ambulatórios, casas de saúde, necrotérios, pronto-socorros, sanatórios,consultórios e congêneres;II - materiais biológicos, assim considerados: restos de tecidos orgânicos, restos de órgãos humanos ouanimais, restos de laboratórios de análises clínicas e de anatomia patológica, animais de experimentaçãoe outros materiais similares;III - cadáveres de animais;IV - restos de matadouros, restos de entrepostos de alimentos, restos de alimentos sujeitos a rápidadeterioração provenientes de feiras públicas permanentes, mercados, supermercados, açougues eestabelecimentos congêneres, alimentos deteriorados ou condenados, ossos, sebos, vísceras e resíduossólidos tóxicos em geral;V - substâncias e produtos venenosos ou envenenados, restos de material farmacológico e drogascondenadas;VI - resíduos contundentes ou perfurantes;VII - veículos inservíveis ou irrecuperáveis abandonados nas vias e logradouros públicos, carcaças, pneus

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e acessórios de veículos, bens móveis domésticos imprestáveis e resíduos volumosos;VIII - lama proveniente de postos de lubrificação ou de lavagem de veículos e similares;IX - resíduos sólidos provenientes de limpeza ou de esvaziamento de fossas ou poços absorventes eoutros produtos pastosos de odores desagradáveis;X - produtos de limpeza de terrenos não edificados;XI - resíduos sólidos provenientes de desaterros, terraplanagem em geral, construções, reformas e/oudemolições;XII - resíduo sólido domiciliar e resíduos compostos por raízes, troncos, galhos e folhas de árvores earbustos (provenientes de serviços de limpeza e poda de jardins particulares), cuja produção exceda ovolume de 100 (cem) litros ou 40 (quarenta) quilos por período de 24 (vinte e quatro) horas;XIII - resíduos sólidos provenientes de calamidades públicas;XIV - resíduos sólidos poluentes, corrosivos e químicos em geral;XV - resíduos sólidos de materiais bélicos, de explosivos e de inflamáveis;XVI - resíduos sólidos nucleares e/ou radioativos;XVII – lâmpadas, pilhas e baterias em geral;XVIII – resíduos sólidos provenientes da atividade industrial;XIX - outros que, pela sua composição, se enquadrem na presente classificação. Art. 94. A Prefeitura Municipal de Socorro poderá executar a coleta e disposição final dos resíduosclassificados no §3º do artigo anterior, em caráter facultativo e a seu exclusivo critério, cobrando sob aforma de preço público, a ser fixado em cada caso pelo Poder Público, através do órgão competente, aexceção dos resíduos classificados nos incisos I e II do §3º, do artigo anterior, que deverão recebertratamento especial conforme legislação aplicável, e nos incisos XIV, XV, XVI, XVII, XVIII e XIX do jámencionado parágrafo, que deverão ser coletados e tratado sob a responsabilidade da fonte produtora.§1º. A Prefeitura de Socorro poderá colaborar, através de seus setores competentes, assessorando osprodutores e comerciantes, na procura e na adoção das praticas de recolhimento, acumulação edestinação final dos produtos elencados nos incisos XIV a XVII, do §3º do artigo anterior.

SEÇÃO IIDO ACONDICIONAMENTO E DA APRESENTAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS À COLETA

(art. 95 a art. 103)

Art. 95. Entende-se por acondicionamento o ato de embalar em sacos plásticos ou em outras embalagensdescartáveis permitidas, de acomodar em contenedores ou em recipientes padronizados, os resíduossólidos para fins de coleta e transporte. Art. 96. O resíduo sólido destinado á coleta regular será OBRIGATORIAMENTE acondicionado em sacosplásticos, outras embalagens descartáveis permitidas, em recipientes e contenedores padronizados,observando-se limites de volume ou de peso legalmente fixado.§ 1º Os munícipes deverão providenciar, por meios próprios, os sacos plásticos, as embalagens, osrecipientes e os contenedores de que trata o "caput" do artigo.§ 2º É PROIBIDO acondicionar junto com o lixo domiciliar quaisquer explosivos e materiais tóxicos emgeral. Art. 97. Os sacos plásticos deverão ter a capacidade máxima de 100 (cem) litros e mínima de 20 (vinte)litros. Art. 98. O lixo contaminado proveniente de hospitais, ambulatórios, casas de saúde, farmácias, clínicasmédicas e odontológicas e estabelecimentos congêneres será OBRIGATORIAMENTE acondicionado deacordo com as especificações da ABNT, devendo ter transporte especializado com destino adequado. Art. 99. O acondicionamento em recipientes far-se-á de forma que os resíduos sejam mantidos emmedida rasa, limitada a sua altura a borda do recipiente, que deverá apresentar-se com a tampa ajustadae sem nenhum coroamento. Art. 100. Serão considerados irregulares os recipientes que não seguirem a padronização, os queapresentarem mau estado de conservação e asseio ou os que não permitirem a ajustagem da tampa. Art. 101. A Prefeitura Municipal poderá, em casos especiais e a seu exclusivo critério, exigir, para oacondicionamento de lixo comercial, industrial e domiciliar, caçambas metálicas basculantes, com

capacidade mínima de 3,00 m³ (três metros cúbicos) e máxima de 7,00 m³ (sete metros cúbicos), asquais serão removidas por veículos com poliguindaste. Art. 102. Somente será permitido o uso dos tipos e modelos de contenedores e caçambas metálicasbasculantes aprovados e registrados na Prefeitura Municipal de Socorro. Art. 103. O lixo domiciliar acondicionado na forma deste Código deverá ser apresentado pelo munícipe acoleta regular, com observância das seguintes determinações:I - os recipientes e contenedores devem apresentar-se convenientemente fechados ou tampados e emperfeitas condições de conservação e higiene;II - quando a coleta de lixo domiciliar for realizada em horário diurno a exposição deverá ser realizada nomesmo dia do recolhimento;III - quando a coleta regular de lixo domiciliar for realizada em horário noturno, não será permitida aexposição do lixo antes das 18h30min (dezoito horas e trinta minutos), devendo os munícipes,OBRIGATORIAMENTE, recolherem os recipientes e contenedores até as 08h (oito) horas do dia seguinte;IV – os resíduos sólidos domiciliares deverão ser dispostos para coleta na forma de diferenciada, ou seja,os resíduos sólidos compostos de materiais inorgânicos, como: metais, latas, plásticos, papéis, papelõese outros materiais recicláveis deverão ser dispostos para a coleta seletiva e deverão atender os dias ehorários previstos para tal;V- os demais resíduos, compostos de materiais orgânicos (restos de comida, frutas e vegetais) e rejeitos(papel higiênico, fraldas descartáveis, resíduos provenientes de limpeza e outros), para a coletadomiciliar normal.§ 1º Os horários de coleta regular de lixo poderão ser fixados ou modificados:I - por ato do poder executivo, fundamentado na conveniência pública, com divulgação prévia aosmunícipes, podendo ser feita por zona urbana ou outro critério, devendo os munícipes disporem osrecipientes com os resíduos a serem recolhidos até no máximo 1 (uma) hora antes do horário previsto edivulgado pela Prefeitura Municipal.§ 2º Os recipientes e contenedores que não forem recolhidos dentro dos prazos fixados para tal, serãoapreendidos pelo setor competente municipal.

SEÇÃO IIIDA COLETA E DO TRANSPORTE DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES

(art. 104)

Art. 104. Entende-se por coleta regular de resíduo sólido domiciliar a remoção e o transporte, para osdestinos apropriados, do conteúdo dos recipientes e contenedores padronizados ou das própriasembalagens, como as de resíduos sólidos acondicionados em sacos plásticos e dos fardos embaladospreviamente determinados, em obediência as regulamentações de peso e/ou volume, bem como dehorário determinado.

Parágrafo único. Os recipientes e contenedores em desacordo com a padronização prevista serãorecolhidos juntamente com o lixo e terão conveniente destino, a critério do setor competente municipal.

SEÇÃO IVDA COLETA E DO TRANSPORTE DOS RESÍDUOS SÓLIDOS PÚBLICOS

(art. 105)

Art. 105. A coleta e o transporte de resíduos sólidos públicos processar-se-ão de conformidade com asnormas e planos estabelecidos para as atividades regulares de limpeza urbana pelo órgão competentemunicipal ou pela concessionária.

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SEÇÃO V

DA COLETA E DO TRANSPORTE DE RESÍDUOS SÓLIDOS ESPECIAIS(art. 106)

Art. 106. Dependerão também de planos estabelecidos pelo órgão competente municipal, de acordo comas normas especiais para o tipo de resíduo a ser coletado e transportado, devendo ser estabelecidos emregulamento.

SEÇÃO VIDA DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

(art. 107)

Art.107. A destinação e a disposição final de resíduo sólido domiciliar, de resíduo sólido público e doresíduo sólido especial somente poderão ser realizadas, respectivamente, em locais e por métodosdeterminados pela Prefeitura Municipal.

SEÇÃO VIIDA COLETA, DO TRANSPORTE E DA DISPOSIÇÃO FINAL DO LIXO E RESÍDUOS SÓLIDOS ESPECIAIS

REALIZADOS POR PARTICULARES(art. 108 a art. 111)

Art. 108. A coleta, o transporte e a disposição final dos resíduos sólidos: domiciliar, público e especial,somente poderão ser realizados por particulares mediante autorização prévia e expressa da PrefeituraMunicipal. Art. 109. O transporte, em veículos, de qualquer material a granel ou de resíduos sólidos que exalemodores desagradáveis, deve ser executado de forma a não provocar derramamento nas vias oulogradouros públicos e em condições que não tragam inconvenientes a saúde e ao bem-estar público.§ 1º Os veículos transportadores de materiais a granel, assim entendidos os que transportam terra,resíduos de aterro e/ou terraplenagens em geral, entulho de construção e/ou demolição, areia, cascalho,brita, agregados, escória, serragem, carvão, adubo, fertilizantes, composto orgânico, cereais e similares,deverão:I - ser dotados de coberturas ou sistemas de proteção que impeçam o derramamento dos resíduos, e nocaso do transporte de areia, o mesmo deverá ser efetuado sem derramamento de água;II - trafegar com carga rasa, com altura limitada a borda da caçamba do veículo sem qualquer coroamentoe ter equipamento de rodagem limpo antes de atingir a via pública.§ 2º Os produtos pastosos e resíduos sólidos que exalem odores desagradáveis, como os provenientes delimpeza ou esvaziamento de fossas ou poços absorventes, restos de matadouros, restos de abatedouros,restos de açougues, sebos, vísceras e similares, só poderão ser transportados em carrocerias estanques.§ 3º Nos serviços de carga e descarga dos veículos os responsáveis, tanto pelo serviço quanto pelaguarda dos produtos transportados, sob pena de incidirem ambos nas mesmas sanções previstas nesteCódigo, deverão:I - adotar precauções na execução do serviço de forma a evitar prejuízos a limpeza dos ralos, caixasreceptoras de águas pluviais, passeios, vias e logradouros públicos;II - providenciar imediatamente a retirada, dos passeios, vias e logradouros públicos, das cargas eprodutos descarregados;III - providenciar a limpeza dos locais públicos utilizados, recolhendo convenientemente todos osresíduos caídos;IV - obedecer os horários e locais indicados pela Prefeitura. Art. 110. É PROIBIDA terminantemente a queima de lixo ao ar livre. Art. 111. Os resíduos provenientes dos serviços de poda e de jardinagem de propriedades particularesdeverão ser encaminhados por conta e responsabilidade dos prestadores destes serviços, para locaisapropriados e aprovados pelos órgãos públicos. Parágrafo único. A Prefeitura poderá realizar a seu critério, os serviços elencados no caput deste artigo,desde que, a partir do recolhimento dos devidos honorários necessários para tal, também respeitando alegislação municipal e ambiental vigentes

SEÇÃO VIIIDOS COLETORES DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES

(art. 112)

Art. 112. A colocação de lixeira ou cesto de coleta de lixo domiciliar de propriedade particular serápermitida desde que situada no alinhamento no lote.§1º - O posicionamento da lixeira, mesmo fazendo parte integrante do gradil, deverá permitir fácil acessoe retirada do lixo pelos servidores do órgão de limpeza pública e sua retirada pelo lado do passeio.§2º - Os edifícios multifamiliares e condomínios deverão manter lixeira coletiva própria e adequada aovolume do lixo domiciliar, localizada em local de fácil acesso e retirada pelos servidores,preferencialmente dispostos de forma seletiva.

SEÇÃO IXDO LIXO ORIGINADO PELAS FEIRAS LIVRES, DOS VENDEDORES AMBULANTES, DAS SECÇÕES DE

HORTIFRUTIGRANJEIROS DE VENDAS E SUPERMERCADOS E DE BARES, RESTAURANTES ESIMILARES

(art. 113 a art. 118) Art. 113. Os feirantes de feiras livres instaladas nas vias e logradouros públicos são OBRIGADOS amanter varridas e limpas as áreas de localização de suas barracas e as áreas de circulação adjacentes,inclusive as faixas limitadas com o alinhamento dos imóveis ou muros divisórios. Art. 114. Imediatamente após o encerramento de suas atividades diárias, os feirantes procederão avarredura de suas áreas, recolhendo e acondicionando, corretamente, em sacos plásticos, o produto davarredura, os resíduos e detritos de qualquer natureza, para fins de coleta e transporte a cargo daPrefeitura Municipal ou da concessionária. Parágrafo Único - O serviço de limpeza de que trata o "caput" do artigo, poderá ser realizado pelaPrefeitura, sendo que será considerado como serviço especial, podendo ser cobrado por meio de preçopúblico. Art. 115. Os comerciantes e responsáveis por supermercados, vendas, quitandas, restaurantes, hotéis,pousadas, bares e similares deverão adotar práticas e costumes para a redução do desperdício dealimentos, frutas, vegetais e verduras, devendo procurar em conjunto com os órgãos responsáveis daPrefeitura e com as Organizações Não Governamentais do município, formas adequadas de redução dovolume gerado de lixo. §1º – A Prefeitura poderá efetuar a coleta, transporte e destinação final dos resíduos provenientes dosestabelecimentos acima descritos, desde que este não ultrapassarem o volume de 300 (trezentos) litrose/ou 100 (cem) quilos, no período de 24 (vinte e quatro) horas.§2º - Os estabelecimentos que gerarem como resíduo óleo proveniente de frituras e outras atividadesculinárias deverão armazená-lo adequadamente e de forma diferenciada, para destinação em coletadiferenciada. Art. 116. Os feirantes, assim como também os vendedores ambulantes, bares, restaurantes, padarias,sorveterias e similares, deverão manter em suas barracas, carrinhos ou empreendimento, em lugar visívele para uso público, recipientes revestidos com sacos plásticos para o acondicionamento de detritos, lixoleve e rejeições, providos de tampa e acionados com os pés, devendo os mesmos possuir um volume útilde pelo menos 20 (vinte) litros. Art. 117. Os expositores de feiras de arte e artesanato ficam obrigados ao pagamento de preço públicopelos serviços de limpeza prestados pela Prefeitura Municipal no local da exposição.

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Art. 118. Em eventos públicos que contenham barracas e similares que sejam disponibilizados paraorganizações não governamentais, o lixo produzido através da comercialização dos produtos a venda,para o público em geral, deverão ser recolhidos e os locais devidamente limpos, sob responsabilidade dasorganizações que receberam o benefício da concessão das barracas, sob pena de paralisação daconcessão e/ou impedimento de utilização das barracas em eventos posteriores.

SEÇÃO XDAS PENALIDADES

(art. 119)

Art. 119. Na infração de qualquer artigo deste Capítulo, será imposta a multa correspondente ao valor de10 (dez) a 50 (cinquenta) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES.

TITULO IIIDA PROTEÇÃO AMBIENTAL

(art. 120 a art. 147)CAPITULO I

DO CONTROLE DA POLUIÇÃO AMBIENTAL(art. 120 a art. 147)

SEÇÃO IDISPOSIÇÕES GERAIS(art. 120 a art. 134)

Art. 120. É proibida qualquer alteração das propriedades físicas, químicas ou biológicas do meioambiente – o solo, a água e o ar – por substâncias sólida, líquida, gasosa ou em qualquer estado damatéria que direta ou indiretamente:I - crie ou possa criar condições nocivas ou ofensivas à saúde, à segurança e ao bem estar público;II - prejudiquem a fauna e a flora;III - disseminem resíduos como: óleo, graxa e lixo;IV - prejudique o uso do meio ambiente para fins domésticos, agropecuários, recreativos, de piscicultura,e para outros fins úteis, ou que afetem a sua estética.§ 1.º - Inclui-se no conceito de meio ambiente, a água superficial ou de subsolo, o solo de propriedadepública, privada ou de uso comum, a atmosfera e a vegetação.§ 2º - O município na execução das ações, fiscalizações e autorizações estabelecidas por este códigoadotará os princípios e conceitos das boas práticas em ambientes naturais. Art. 121. Os esgotos domésticos, os resíduos líquidos das indústrias, os resíduos sólidos domésticos ouindustriais, só poderão ser lançados direta ou indiretamente nas águas interiores se estas não setornarem poluídas. Art. 122. O Município poderá celebrar convênio ou consórcio com órgãos públicos federais, estaduais emunicipais para a execução de projetos ou atividades que objetivem o controle da poluição do meioambiente e dos planos estabelecidos para a sua proteção. Art. 123. A Prefeitura desenvolverá ação no sentido de:I - adotar medidas corretivas das instalações capazes de poluir o meio ambiente, de acordo com asexigências deste Código;II - controlar as novas fontes de poluição ambiental;III - controlar a poluição através de análise, estudos e levantamentos das características do solo, daágua e do ar. Art. 124. As autoridades incumbidas da fiscalização ou inspeção, devidamente credenciadas, para fins decontrole da poluição ambiental, terão livre acesso, a qualquer dia e hora, às instalações industriais,comerciais, agropecuárias e outras privadas ou públicas capazes de poluir o meio ambiente. Art. 125. A Prefeitura Municipal evitará a devastação das florestas e metas e estimulará o plantio deárvores nativas e regionais, por si só ou conjuntamente com o Estado e/ou a União. Art. 126. Para evitar a propagação de incêndios, observar-se-ão, nas queimadas, as medidas preventivasnecessárias. Art. 127. A ninguém é permitido atear fogo em roçadas, palhadas ou matos que limitem com terras deoutrem, sem tomar as seguintes precauções:I. preparar aceiros de, no mínimo, sete metros de largura;II. mandar aviso aos confinantes, com antecedência mínima de doze horas, marcando dia,hora e lugar para lançamento do fogo. Art. 128. A ninguém é permitido atear fogo em matas, capoeiras, lavouras ou campos alheios.Parágrafo Único. Salvo acordo entre os interessados, é proibido queimar campos de criação em comum.

Art. 129. A derrubada de mata natural dependerá de licença da Prefeitura e demais Órgãos Públicoscompetentes.Parágrafo Único – A licença será negada se a mata for considerada de utilidade pública. Art. 130. Fica proibida a formação de pastagens na zona urbana do Município. Art. 131. Na constatação de fatos que caracterizem falta de proteção ao meio ambiente serão aplicados,além das multas previstas nesta Lei, a interdição das atividades, observada a legislação estadual efederal a respeito. Art. 132. A Prefeitura poderá, sempre que necessário, contratar especialistas para a execução de tarefasque visem a proteção do meio ambiente contra os efeitos da poluição e das atividades que a qualquertempo gerem ou venham a gerar impactos ambientais ou riscos em função de seus procedimentos. Art. 133. Sem prejuízo do contido no presente código, o Município deverá adotar Política Municipal deMeio Ambiente, estabelecendo regramento próprio para a proteção ambiental. Art. 134. Na infração de dispositivos desta Seção será imposta a multa de 10 (dez) a 20 (vinte) vezes aUnidade Fiscal do Município – UFMES.

SEÇÃO IIDA ARBORIZAÇÃO DE VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS, PRESERVAÇÃO DE BOSQUES, PARQUES E

JARDINS.(art. 135 a art. 147)

Art. 135. Compete à Divisão de Parques e Jardins, a responsabilidade pela arborização das vias elogradouros públicos.§1.º Fica facultado a todo munícipe, o plantio de árvores defronte ao prédio de sua residência, ou ao deterreno de sua propriedade, respeitadas as normas e especificações baixadas pela Diretoria de MeioAmbiente.§2.º As árvores são consideradas bens públicos, vedada a sua utilização como apoio ou suporte deobjetos e instalações de qualquer natureza. Art. 136. A poda, remoção ou extração de árvore só poderá ser feita pelo Setor de Parques e Jardins,constatada a real necessidade da medida, mediante parecer técnico aprovado pelo Diretor de MeioAmbiente ou pelo Secretário Municipal correlato. Art. 137. O sacrifício ou dano de árvore, por ato de particular, devidamente comprovado, acarretará aoresponsável multa, variável de acordo com o porte e a espécie danificada, em conformidade com alegislação ambiental pertinente. Art. 138. Os danos causados a plantas e equipamentos de bosques, parques e jardins, sujeitarão osresponsáveis ao pagamento de indenização avaliada por técnicos indicados pela Diretoria de Meio

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Ambiente. Art. 139. Os munícipes deverão respeitar as seguintes normas e especificações com referência ao plantiode árvore defronte ao prédio de sua residência ou terreno de sua propriedade:I.dimensões da cova: 0,50m (cinqüenta centímetros) de diâmetro, por 0,50m (cinqüenta centímetros) deprofundidade, com bordas protetoras de 0,10m (dez centímetros) de altura, aproximadamente, ouquadrado de 0,60m x 0,60m (sessenta centímetros) ou uma área equivalente a 0,40 m2 (quarentacentímetros quadrados). A borda do anel ou quadrado mais próxima da guia deverá ficar a 0,50m(cinqüenta centímetros) dela;II.no ato da abertura da cova, a parte da terra correspondente aos primeiros 0,20m (vinte centímetros)de escavação deverá ser separada dos 0,30m (trinta centímetros) restantes;III.a muda será colocada na cova com o devido cuidado, preservando seu torrão, juntamente com umaestaca de madeira, que servirá de tutora à árvore;IV.reaterro da cova: coloca-se em primeiro lugar, a terra correspondente aos 0,20m (vinte centímetros)mencionados no inciso II, compactando-a; completa-se a cova com o restante da terra misturada com oesterco curtido, na proporção de 2 (dois) por 1 (um);V.compacta-se a parte aterrada a amarra-se o tronco da árvore à estaca tutora;VI.a muda deverá ser irrigada diariamente, com uma média de 10 (dez) litros de água por dia. Art. 140. Na escolha da árvore a ser plantada, deverão ser observadas as seguintes condições:I.a largura da rua e do passeio, recuo da construção por ventura existente no local;II.existência ou não de fiação aérea;III.existência ou não, de dutos ou tubulações subterrâneas (redes de água ou esgoto, telefone, entreoutros);IV.sistema radicular não superficial, evitando-se danos futuros ao passeio;V.árvore que dê frutos pequenos e não tóxicos;VI.bom desenvolvimento com altura mínima de um metro e meio;VII.porte pequeno ou médio, quando adultas;VIII.resistência a pragas e moléstias;IX.árvores nativas e regionais. Art. 141. É vedado o uso de praças públicas e calçadas para jogos ou brincadeiras com bolas, bicicletasou similares, excetuando-se os triciclos de pequeno porte, assim como, para passeio de animais deestimação, cães, gatos, entre outros, com as exceções contidas nos parágrafos subseqüentes.§1.º O disposto neste artigo não se aplica às áreas de lazer destinadas a esse fim.§2.º Os passeios com animais de estimação somente se darão se os mesmos estiverem com as devidascoleiras, focinheiras e estranguladores, de acordo com o porte de cada animal, devendo ainda osresponsáveis levar consigo recipiente para neles acondicionar os dejetos eventualmente lançados porseus animais, sob pena de multa estabelecida por este código. Art. 142. Os brinquedos existentes em praças públicas destinam-se às crianças de idade até 12 (doze)anos. Parágrafo Único. A municipalidade deverá afixar placas indicativas para o cumprimento do disposto nocaput do presente artigo. Art. 143. É expressamente proibido o corte ou danificação de árvore ou arbustos nos logradouros, jardinse parques públicos. Art. 144. É expressamente proibido podar, cortar, derrubar, remover ou sacrificar as árvores daarborização pública, sendo estes serviços de atribuição específica da Prefeitura.§ 1º - A proibição deste artigo é extensiva às concessionárias de serviços públicos ou de utilidadepública, ressalvados os casos em que houver autorização específica dos órgãos competentes e/ou quandoa arborização oferecer risco iminente ao patrimônio ou a integridade física de qualquer cidadão.§ 2º - Qualquer árvore ou planta poderá ser considerada imune ao corte por motivo de originalidade,idade, localização, beleza, interesse histórico, ou condição de porta-sementes, mesmo estando emterreno particular, observadas as disposições das leis estaduais e federais pertinentes. Art. 145. Não será permitida a utilização das árvores de arborização pública para colocar cartazes eanúncios ou afixar cabos e fios, nem para suporte e instalações de qualquer natureza ou finalidade.Parágrafo Único - Excetuam-se da proibição deste artigo: I - a decoração natalina de iniciativa da Prefeitura;II - a decoração utilizada em desfiles de caráter público, executados ou autorizados pela PrefeituraMunicipal. Art. 146. Nas praças e/ou logradouros públicos é proibido, sob pena de multa e reparo do dano causado:I - danificar árvores e caminhar sobre os gramados e canteiros, colher flores ou tirar mudas de plantas;II - danificar o pavimento ou remover, sem autorização, qualquer equipamento instalado;III - armar barracas, coretos, palanques ou similares ou fazer ponto de venda e propaganda, sem préviaautorização da Prefeitura Municipal. Art. 147. Na infração de qualquer artigo desta Seção, será imposta a multa de 15 (quinze) a 50(cinquenta) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES.

TÍTULO IVDO FUNCIONAMENTO DO COMÉRCIO, DA INDÚSTRIA E DOS PRESTADORES DE SERVIÇOS

(art. 148 a art. 165)CAPÍTULO I

DO LICENCIAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS, COMERCIAIS EPRESTADORES DE SERVIÇOS

(art. 148 a art. 155)

Art. 148. Nenhum estabelecimento comercial, industrial ou de prestadores de serviços, poderá funcionarno Município sem prévia licença da Prefeitura concedida nos termos da legislação municipal vigente, arequerimento dos interessados e mediante pagamento dos tributos devidos.Parágrafo Único - O requerimento deverá especificar com clareza:I - o ramo da indústria, comércio ou tipo de serviço a ser prestado;II- o local em que o requerente pretende exercer sua atividade; eIII - a metragem da área a ser utilizada. Art. 149. Não será concedida licença dentro do perímetro urbano, aos estabelecimentos industriais quepela natureza dos produtos, pelas matérias primas utilizadas, pelos combustíveis empregados, ou porqualquer outro motivo possam prejudicar a saúde pública ou causar incômodo à vizinhança. Art. 150. Para ser concedida licença de funcionamento pela Prefeitura Municipal, a edificação e asinstalações de todo e qualquer estabelecimento comercial, industrial e prestador de serviços, qualquerque seja o ramo de atividade a que se destina, deverá ser previamente vistoriada pelo órgãocompetente, no que diz respeito às seguintes condições:I - compatibilidade da atividade com as diretrizes da Lei de Uso e Ocupação do Solo;II - adequação do prédio e das instalações às atividades que serão exercidas, em conformidade com oCódigo de Obras;III - relativas a segurança, prevenção contra incêndio, moral e sossego público, previstas neste Código edemais legislações pertinentes;IV - requisitos de higiene pública e proteção ambiental, impacto de vizinhança, de acordo comregulamentações específicas. Art. 151. Para efeito de fiscalização o proprietário do estabelecimento licenciado colocará o alvará defuncionamento em lugar visível e o exibirá à autoridade competente sempre que esta o exigir. Art. 152. Para mudança de local de estabelecimentos comercial, industrial ou de prestadores de serviçosdeverá ser solicitada a necessária permissão à Prefeitura Municipal, que verificará se o novo local satisfazàs condições exigidas.

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Art. 153. O requerimento para a instalação de qualquer estabelecimento deverá ser procedido através deformulário próprio, fornecido pela Prefeitura Municipal, devendo conter os seguintes dados e documentos:I - nome completo ou razão social do requerente;II - endereço completo do requerente e o endereço onde se pretende instalar a atividade;III - CPF e documento de identidade quando for pessoa física e CNPJ e IE, quando for pessoa jurídica;IV - indicar se o alvará é referente a estabelecimento de autônomo ou firma, e a data do início dasatividades;V - título de propriedade do imóvel, contrato de locação, autorização do proprietário, ou documento quecomprove a propriedade, posse ou direito real sobre o imóvel;VI - assinatura do requerente ou do seu representante legal;VII - contrato social para Pessoa Jurídica;VIII – documentos pessoais dos sócios, CPF e RG ou das empresas CNPJ que fizerem parte do quadrosocietário;IX – documentos pessoais dos dirigentes e gestores em caso de sociedades anônimas, ou associaçõessem fins lucrativos;X – laudo de vistoria dos bombeiros, quando necessári;VIII – licença de funcionamento ou cadastro da vigilância em saúde, conforme o caso;IX – certidão de uso e ocupação do solo;X – requerimento de empresário, quando firma individual. Art. 154. As licenças de localização e de funcionamento poderão ser cassadas, além das hipótesesprevistas no Código Tributário Municipal, nos seguintes casos:I - quando se tratar de negócio diferente do requerido;II - como medida preventiva, a bem da moral, do sossego, da proteção ambiental, segurança e saúdepública;III- se o licenciado se negar a exibir o alvará de localização à autoridade competente, quando solicitado afazê-lo;IV - por solicitação da autoridade competente, provados os motivos que fundamentarem a solicitação.§1º Cassada a licença, o estabelecimento será imediatamente fechado.§2º Poderá ser igualmente fechado todo o estabelecimento que exercer as atividades sem a necessárialicença expedida em conformidade com o que preceitua este Capítulo. Art. 155. Na infração de qualquer artigo deste Capítulo, será imposta a multa correspondente ao valor de05 (cinco) a 50 (cinqüenta) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES.

CAPÍTULO IIDO LICENCIAMENTO DE CASAS DE JOGOS, BARES E SIMILARES

(art. 156 a art. 161)

Art. 156. Somente poderá ser concedida a licença de funcionamento para Casas de Jogos Eletrônicos,Bares e similares, desde que observado a distância mínima de:I - 300,00m (trezentos metros) dos estabelecimentos de ensino de qualquer natureza, a partir da data depublicação desta Lei Complementar, para as casas de jogos eletrônicos;II - 150,00m (cento e cinqüenta metros) dos estabelecimentos de ensino de qualquer natureza, a partirda data de publicação desta Lei Complementar, para os Bares e Similares.Parágrafo Único. As distâncias a que aludem este artigo serão consideradas como o raio de um círculocujo centro se situa no ponto médio de acesso principal do prédio da Escola. Art. 157. O pedido de Alvará para abertura dos estabelecimentos de que trata este Capítulo deverá serinstruído com certidão expedida pela Prefeitura Municipal, comprovando a preservação da distânciamencionada estabelecida por este código. Art. 158. Todos os bares e similares deverão observar, a partir da data de publicação desta LeiComplementar, o horário de funcionamento das 06h. às 23h.§ 1º O horário em questão poderá ser antecipado ou prorrogado, conforme as peculiaridades doestabelecimento e do local onde se encontra instalado, desde que haja interesse Público, preservada ascondições de higiene sanitária e segurança do público e do prédio.§2º. A prorrogação do horário somente poderá ser concedida se observados os requisitos contidos noartigo 163, e desde que o estabelecimento não esteja situado em áreas exclusivamente residenciais.§3º. Em qualquer caso, a alteração do horário de funcionamento dependerá de parecer favorável doCONSEG – CONSELHO DE SEGURANÇA, levando-se em conta, em especial, o COMBATE À VIOLÊNCIA. Art. 159. Ficam os bares e similares obrigados a fixar, em locais de fácil visualização ao público QUADRODE DOCUMENTOS do qual constem:I - alvará de funcionamento da Prefeitura;II - licença de funcionamento da vigilância em saúde;III - o horário de funcionamento;IV - aviso de advertência quanto à proibição de venda de bebidas alcoólicas para menores de 18 (dezoito)anos. Art. 160. Consideram-se bares ou similares, para os efeitos deste Código, os estabelecimentos nosquais, além da comercialização de produtos e gêneros específicos a esse tipo de atividade, haja vendasde bebidas alcoólicas para consumo imediato. Art. 161. Na infração de qualquer artigo deste Capítulo, será imposta a multa correspondente ao valor de10 (cinco) a 50 (cinquenta) vezes a Unidade Fiscal do Município –

UFMES, excetuada a venda de bebidas alcoólicas a menores cuja multa será de 500 (quinhentas) vezes aUnidade Fiscal do Município – UFMES, com aplicação em dobro em caso de reincidência, sem prejuízo dapenalidade de lacração.

CAPÍTULO IIIDO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

(art. 162 a art. 165)

Art. 162. A abertura e o encerramento dos estabelecimentos industriais, comerciais ou de prestação deserviços é livre, salvo disposições específicas impostas em razão de níveis de incômodo contextualizadosconforme sua localização na cidade. Art. 163. Por motivo de conveniência pública, e a critério da autoridade competente, poderão funcionarem horários especiais, por atos do Poder Executivo, estabelecimentos comerciais, industriais e deprestação de serviços, mediante requerimento e pagamento da taxa respectiva para “Licença Especial deFuncionamento”. Art. 164. Mediante ato especial, o Executivo Municipal poderá limitar ou estender o horário defuncionamento dos estabelecimentos, quando:I - houver, a critério dos órgãos competentes, necessidade de escalonar o horário de funcionamento dosdiversos usos, a fim de evitar congestionamentos no trânsito;II - atender às requisições legais e justificativas das autoridades competentes, sobre estabelecimentosque perturbem o sossego ou ofendam o decoro público;III - da realização de eventos tradicionais do Município. Art. 165. Na infração de qualquer artigo deste Capítulo, será imposta a multa correspondente ao valor de10 (dez) a 50 (cinquenta) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES, sem prejuízo de lacração.

TITULO VDA POLÍCIA DE COSTUMES, SEGURANÇA E ORDEM PÚBLICA

(art. 166 a art. 214)CAPITULO I

DA MORALIDADE PÚBLICA(art. 166 a art. 172)

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Art. 166. A Prefeitura exercerá, em cooperação com os poderes do Estado, as funções de polícia da suacompetência, regulamentando-as e estabelecendo medidas preventivas e repressivas no sentido degarantir a ordem, a moralidade e a segurança pública.Parágrafo Único: Poderá a Prefeitura, negar ou cassar a licença para funcionamento dos estabelecimentoscomerciais, industriais, prestadores de serviços, casas de diversões e similares, que forem danosos àsaúde, ao sossego público, aos bons costumes ou à segurança pública. Art. 167. É expressamente proibido aos estabelecimentos comerciais, às bancas de jornais e revistas eaos vendedores ambulantes, a exposição de gravuras, livros, revistas ou, jornais pornográficos ouobscenos, sujeitando-se os infratores à multa, sem prejuízo da ação penal cabível. Parágrafo Único - A reincidência na infração deste artigo determinará a cassação da licença defuncionamento. Art. 168. Não serão permitidos banhos de rios, riachos, córregos ou lagoas do Município, exceto noslocais designados pela Prefeitura como próprios para banhos ou esportes náuticos. Art. 169. Os proprietários de estabelecimentos que vendam bebidas alcoólicas serão responsáveis pelamanutenção da moralidade e ordem pública em seus estabelecimentos.Parágrafo Único – A reincidência na infração deste artigo determinará a cassação da licença parafuncionamento. Art. 170. Os proprietários de estabelecimentos que forem processados pela autoridade competente porcrime contra a economia popular terão cassadas as licenças para funcionamento. Art. 171. É proibido o pichamento de paredes, casas, muros, calçadas e postes ou qualquer inscrição emqualquer outra superfície, ressalvados os casos de publicidade permitidos neste Código. Art. 172. Na infração de qualquer artigo deste Capítulo será imposta a multa correspondente ao valor de10 (dez) a 50 (cinquenta) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES.

CAPÍTULO IIDOS DIVERTIMENTOS PÚBLICOS

(art. 173 a art. 200)

Art. 173. Compete à Diretoria de Tributação, Arrecadação e Fiscalização expedir alvará de funcionamentode locais e casas de divertimentos públicos, assim como para os festejos públicos.§1º. São considerados divertimentos públicos os eventos, espetáculos e festejos os realizados nas viaspúblicas ou em recintos fechados de livre acesso ao público tais como, mas não exclusivamente: teatro,cinema, boate, dancing, cabaré, taxi-girl, music-hall, grill-room, baile público, bar dançante, bar musical,restaurante dançante, restaurante musical, buffet, clube, café e similares.§2º Nenhum divertimento, competição esportiva ou festejo de caráter público, como espetáculos, bailes,festas públicas, eventos e outros, poderá ser realizado sem licença da Prefeitura.§3º O requerimento de licença para funcionamento de qualquer casa de diversão e/ou ambiente paracompetição ou apresentações de espetáculos ou eventos, será instruído com:I – análise e aprovação prévia dos órgãos municipais competentes, quanto a localização, acessos eeventuais interferências na operação do sistema viário local, à ordem, ao sossego e à tranqüilidade davizinhança;II – a prova de terem sido satisfeitas as exigências regulamentares referentes ao zoneamento, àconstrução, adequação acústica, à higiene do edifício e à segurança dos equipamentos e máquinas,quando for o caso, e às normas de proteção contra incêndios.§4º As exigências do parágrafo anterior não atingem as reuniões de qualquer natureza sem entrada paga,realizadas nas sedes de clubes, entidades profissionais ou beneficentes, bem como as realizadas emresidências.§5º A licença de funcionamento será expedida pelo prazo previsto para a duração do evento.§6º As atividades citadas no caput deste artigo, só poderão ser licenciadas depois de vistoriadas todasas suas instalações pelos órgãos competentes. Art. 174. Nenhum estabelecimento ou atividade referidos nos artigos anteriores poderá ser instaladodentro de um raio de 300,00m (trezentos metros) onde se situem: escolas, hospitais e templosreligiosos, ressalvados os clubes associativos e os estabelecimentos já existentes, estes últimos, desdeque não interfiram na ordem e sossego públicos. Art. 175. É vedado instalar clubes noturnos de diversão em prédio onde existam residências. Art. 176. Nos clubes noturnos e outros estabelecimentos de diversão é obrigatória a observância no quelhes for aplicável, dos requisitos fixados para cinemas e auditórios quanto às condições de segurança,higiene, comodidade e conforto. Art. 177. Os divertimentos públicos descritos no §1º do artigo 173 só poderão funcionar com o “Alvará”expedido com validade por 01 (um) ano, obedecidas as normas estabelecidas neste código e as seguintescondições:I.possuir planta aprovada, habite-se, abertura de firma e negativa de débitos municipais;II.apresentar no Setor Competente da Prefeitura Municipal:a) vistoria técnica efetuada por firma ou profissional liberal habilitado, seguido de laudo técnico,dispondo sobre as condições de segurança e estabilidade da construção;b) vistoria técnica das instalações elétricas, efetuada por firma ou profissional liberal habilitado;c) vistoria do Corpo de Bombeiros;d) vistoria da Vigilância em Saúde;e) placa na entrada do estabelecimento, colocada em lugar bem visível, indicando a lotação máxima dolocal.f) Parágrafo Único – A lotação máxima do estabelecimento será determinada pelo departamento deengenharia da Prefeitura Municipal, que fará vistoria no local e aplicará as normas legais pertinentes. Art. 178. O alvará de funcionamento de circos, quermesses, parques de diversões e outros semelhantes,será fornecido ao interessado mediante vistoria técnica executada pelo Setor Competente da Prefeitura,com elaboração de laudo técnico. Art. 179. Os responsáveis pelos divertimentos públicos obrigar-se-ão a: I.manter, durante o espetáculo pessoa idônea, para receber avisos e notificações, capaz de assumirresponsabilidade perante as autoridades;II.não vender, a qualquer pretexto entradas por preço superior ao anunciado, nem em número excedenteà lotação do local de diversão;III..executar integralmente os programas anunciados, não podendo existir modificações nos horários.§ 1º No caso de modificações do programa e dos horários, o empresário deverá devolver aosespectadores o preço integral das entradas.§ 2º As disposições do presente artigo e do parágrafo anterior aplicam-se inclusive às competiçõesesportivas em que exija o pagamento de entradas. Art. 180. Em todas as casas de diversões, circos, salas de espetáculos, e congêneres, deverá serreservado recinto destinado à fiscalização pela autoridade policial e municipal. Art. 181. As casas de diversões, circos, salas de espetáculos, e congêneres, deverão reservar, nostermos da legislação específica vigente, lugares apropriados para idosos e deficientes físicos e ter acessoadequado aos mesmos. Art. 182. Nos festejos e divertimentos populares de qualquer natureza, nas barracas de comidas e nosbalcões de refrigerantes, deverão ser usados somente copos, pratos e talheres descartáveis, por medidade higiene e bem estar público.

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Art. 183. Os estabelecimentos de diversão noturna somente poderão funcionar entre 18 (dezoito) e 4(quatro) horas. Art. 184. Os clubes, associações recreativas e similares poderão promover reuniões dançantes para seusassociados no horário compreendido entre 21 (vinte e uma) e 4 (quatro) horas, ou vesperais entre 14(quatorze) e 18 (dezoito) horas. Art. 185. As seções infantis dos parques de diversões nos sábados, domingos e feriados, poderãofuncionar das 10 (dez) horas até às 23 (vinte e três) horas. Art. 186. Qualquer estabelecimento mencionado na presente Lei terá a sua licença de funcionamentocassada pela Prefeitura pelo seu descumprimento, ou, quando se tornar nocivo ao decoro, ao sossego e àordem pública, mediante regular processo administrativo onde seja ofertada ampla defesa, que nãopoderá exceder o prazo de 90 (noventa dias), para sua tramitação.§1º. A fiscalização municipal poderá suspender a licença e o respectivo alvará, pelo prazo de até 90(noventa) dias, até que se ultimem os atos do processo administrativo mencionado no caput do presenteartigo, em caso de interesse público, fundamentado.§2º. Findo o prazo determinado no caput do presente artigo, o processo deverá ser arquivado, semprejuízo de que seja instaurado novo processo sob os mesmos fatos. Art. 187. Em todas as casas de diversões públicas serão observadas as seguintes disposições, além dasestabelecidas pelo Código de Obras:I - tanto as salas de entrada quanto às de espetáculos serão mantidas rigorosamente limpas;II - as portas e os corredores para o exterior serão amplos e conservar-se-ão sempre livres de grades,móveis ou quaisquer objetos que possam dificultar a retirada rápida do público em caso de emergência;III - todas as portas de saída serão sinalizadas pela inscrição “SAÍDA” sobreposta às mesmas, legível àdistância e luminosa de forma suave, quando se apagarem as luzes da sala, e se abrirão de dentro parafora;IV - os aparelhos destinados à renovação do ar deverão ser conservados e mantidos em perfeitofuncionamento;V - as instalações sanitárias deverão ser independentes por sexo, bem como com adaptações paraacessibilidade;VI - serão tomadas todas as precauções necessárias para evitar incêndios, sendo obrigatória aapresentação de laudo de vistoria emitido pelo corpo de bombeiros;VII - possuirão bebedouro automático de água potável em perfeito estado de funcionamento;VIII- durante os espetáculos deverão as portas serão conservadas abertas, vedadas apenas com cortinas;IX - deverão ter suas dependências imunizadas.X - o mobiliário será mantido em perfeito estado de conservação.XI - os aparelhos dos cinemas deverão estar em perfeitas condições de uso e os filmes deverão serrevisados antes do espetáculo, a fim de evitar cortes e interrupções, sendo que, mais de uma interrupçãoem cada sessão, por falhas provenientes da inobservância do disposto neste inciso, implicará naimposição de multa;XII - nas sessões consecutivas, e não existindo exaustores suficientes, deverá ser respeitado entre asaída e a entrada dos espectadores, lapso de tempo suficiente para o efeito de renovação do ar.XIII - os sistemas de ventilação e renovação do ar deverão ser procedidos por aparelhos de arcondicionado ou renovação de ar, devendo atender quanto à quantidade de ar insuflado, temperatura edistribuição, às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas.XIV - os proprietários ou responsáveis pelas casas de diversões, cinemas e teatros, são obrigados amanter a vigilância sobre algazarras e barulhos que perturbem o espetáculo, terão, para isso, autoridadede exigir a retirada dos recalcitrantes e, caso assim não ajam estarão sujeitos às multas previstas, nestecódigo. Art. 188. As edificações destinadas aos teatros e cinemas, além das especificações contidas no Códigode Obras deverão ser dotadas de medidas para evitar a transmissão de ruídos. Art. 189. Nos cinemas e teatros, a disposição das poltronas será feita em setores separados porpassagens longitudinais e transversais.Parágrafo Único - A lotação de cada um desses setores não poderá ultrapassar a 250 (duzentos ecinqüenta) poltronas. Art. 190. Para funcionamento de cinemas serão ainda observadas as seguintes disposições:I - os aparelhos de projeção ficarão em cabines de fácil saída, construídas de materiais incombustíveis;II - não poderá existir em depósito, no próprio recinto, nem nos compartimentos anexos, maior númerode películas que as necessárias para as exibições do dia;III - as películas deverão ficar sempre em estojos metálicos, hermeticamente fechados, não podendo serabertos por mais tempo que o indispensável para o serviço;IV - deverão ser mantidos extintores de incêndio especiais;V - deverão possuir um sistema de iluminação de emergência que, em caso de interrupção da corrente,evite, durante uma hora, que as salas fiquem às escuras. Art. 191. Os circos de lona, parques de diversões e locais de diversões de caráter transitório poderão serinstalados no Município, desde que obedeçam às exigências seguintes:I.sejam instalados em terreno que constituam ou não logradouros públicos, ainda que os atinjamparcialmente;II.estejam isolados, por espaço mínimo de 5,0 m (cinco metros), de qualquer edificação não residencial;III.não perturbem o sossego dos moradores;IV.não existam residências num raio de 50,00 m (cinqüenta metros);V.sejam respeitadas as proibições e cumpridas as exigências previstas neste código;VI.não apresentem números com animais selvagens. Art. 192. Autorizada a localização e feita a montagem, o funcionamento ficará dependendo da vistoriapara verificação da segurança das instalações, podendo, inclusive, a Municipalidade exigir laudos técnicosantes de conceder a autorização de funcionamento.Art. 193. As licenças para funcionamento para os circos de lona, parques de diversões e locais dediversões de caráter transitório terão vigência de até 30 (trinta) dias.Parágrafo Único – Vencida a licença de funcionamento, poderá a mesma ser renovada pelo prazo máximode mais 30 (trinta) dias, desde que o estabelecimento ou evento, a juízo da Prefeitura, não tenhaapresentado inconveniência para a vizinhança ou para a coletividade. Art. 194. Os circos, parques de diversões e estabelecimentos congêneres deverão instalar sanitáriosquímicos provisórios, independentes para cada sexo e de utilização gratuita pelo público, em quantidadesuficiente para suprir a demanda. Art. 195. Os estabelecimentos previstos nesta Seção estão sujeitos a vistoria pela autoridade municipalpara efeito de licenciamento, inclusive sanitário.Parágrafo Único – Constatado em vistoria que o local apresenta condições satisfatórias, será expedidopela Diretoria de Tributação, Arrecadação e Fiscalização o correspondente “Alvará”. Art. 196. A coleta de lixo de circos, parques de diversões e similares será feita pela Prefeitura Municipal,mediante o pagamento prévio de taxa calculada pela estimativa de geração dos resíduos. Art. 197. Para os efeitos deste Código, os teatros itinerantes serão comparados aos circos.Parágrafo Único - Além das condições estabelecidas para os circos, a Prefeitura poderá exigir as quejulgar necessárias à segurança e ao conforto dos espectadores e dos artistas. Art. 198. É proibido fumar em recintos de uso coletivo, fechados ou destinados à permanência obrigatóriaou prolongada de grupos de pessoas, incluindo-se elevadores e veículos de transporte coletivo.§ 1º Nos locais onde não seja permitido fumar deverão ser afixados avisos indicativos da proibição, comampla visibilidade ao público.§ 2º Será considerado, infrator deste artigo, o fumante e o estabelecimento onde ocorrer a infração, napessoa de seu responsável.§3º. Sem prejuízo ao estabelecido neste código são aplicáveis as disposições da Lei Estadual nº 13.541,de 07 de maio de 2009 – “LEI ANTI-FUMO DO ESTADO DE SÃO PAULO”.

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Art. 199. É expressamente proibido, mesmo nas festas juninas, soltar balões. Art. 200. Na infração de qualquer artigo deste Capítulo, será imposta multa correspondente ao valor de05 (cinco) a 15 (quinze) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES.

CAPITULO IIIDO SOSSEGO PÚBLICO(art. 201 a art. 212)

SEÇÃO IDOS RUÍDOS

(art. 201 a art. 206)

Art. 201. São expressamente proibidas perturbações do sossego público com ruídos, barulhos ou sonsexcessivos, tais como:I - os de motores de explosão desprovidos de silenciosos, ou adulterados, ou com estes em mau estadode funcionamento;II - os de veículos com escapamento aberto ou carroceria semi-solta;III- os de buzinas ou similares, clarins, tímpanos, sinos ou quaisquer outros aparelhos no perímetrourbano, sendo terminantemente proibido o uso desses instrumentos de som das 22 às 6 horas do diaseguinte;IV – a propaganda sonora realizada através de veículos com altofalantes, megafones, bumbos, tamborese cornetas, entre outros, sem prévia autorização da Prefeitura, inclusive para propaganda política durantea época autorizada pela legislação federal competente, no período compreendido entre as 10h00 (dezhoras) e 20h00 (vinte horas), ressalvadas as permissões da legislação eleitoral;V - os produzidos por armas de fogo;VI - os de morteiros, bombas e demais fogos ruidosos (com estampido), tanto no perímetro urbano comoem distâncias suficientes para perturbar o sossego público da cidade e povoações em qualquercircunstância, dentro das disposições contidas no presente código;VII - os de apitos ou silvos de sirene de fábricas, cinemas ou estabelecimentos outros, por mais de 20(vinte) segundos, sendo totalmente proibido entre as 22h00 (vinte e duas horas) e 06h00 (seis horas);VIII- usar para fins de publicidade, qualquer meio que contenha expressões ou ditos injuriosos aautoridades ou à moralidade pública, a pessoas ou a entidades, a partido político ou à religião;IX - usar para fins de esportes ou jogos de recreio as vias públicas ou outros logradouros a isso nãodestinados sem licença da Prefeitura;X - os batuques, congadas ou outros divertimentos congêneres, sem licença da Prefeitura;XI – o uso de altofalantes, amplificadores de som ou aparelhos similares, inclusive portáteis, nas vias epasseios públicos, ou som proveniente de qualquer fonte sonora, mesmo instalada ou proveniente dointerior de estabelecimentos ou veículos, desde que se façam ouvir fora do recinto.§1º - Excetuam-se das proibições deste artigo:I - os dias de comemorações especiais, quando previamente autorizadas pela Prefeitura;II - os tímpanos, sinetas ou sirenes dos veículos de ambulâncias, corpo de bombeiros e polícia, quandoem serviço;III - os apitos ou similares, somente quando necessários para o alerta dos guardas e policiais e os derotina nas rondas efetuadas por Vigilantes Noturnos, desde que de forma moderada;IV – sinos dos templos religiosos, acionados para o chamamento ao culto, celebrações de atos religiosos,desde que sirvam exclusivamente ou para anunciar a realização, e, alertas de incêndios, inundações ououtras calamidades públicas, para indicar horas, assim como, os sons dos relógios desses mesmostemplos.V - as vozes ou aparelhos usados em propaganda eleitoral, de acordo com a legislação própria;VI - as máquinas, equipamentos, motores e aparelhos utilizados em construções ou obras de qualquernatureza, licenciados pela Prefeitura, desde que funcionem das 07h00 (sete horas) às 20h00 (vinte horas)e respeitem os índices sonoros máximos estabelecidos em lei ou regulamento;VII - as manifestações em festividades religiosas, comemorações oficiais, reuniões desportivas, festejostípicos, carnavalescos e juninos, passeatas, desfiles, fanfarras, banda de música, desde que se realizemem horários e locais previamente autorizados pela Prefeitura.§ 2.º. Os ensaios de fanfarras e escolas de samba, entre outros, serão realizados, mediante préviasolicitação e aprovação da Prefeitura, que determinará os locais e horários para sua realização. Art. 202. É proibido executar qualquer trabalho, propaganda ou serviço que produza ruído excessivo nasproximidades de hospitais, postos de saúde, creches ou que venha a perturbar a população antes das06h00 (seis horas) e depois das 22h00 (vinte e duas horas).§1º. Ficam proibidos os ruídos, barulhos, rumores, bem como a produção de sons excepcionalmentepermitidos neste artigo, nas proximidades de repartições públicas, escolas, asilos e prédios públicos, queestejam em atividades normais e igrejas em horários de funcionamento.§2º. Na distância mínima de 200,00m (duzentos metros) de hospitais, casas de saúde e sanatórios, asproibições referidas no parágrafo anterior têm caráter permanente.§3º. As máquinas e aparelhos que, a despeito da aplicação de dispositivos especiais, não apresentaremdiminuição sensível das perturbações, não poderão funcionar aos domingos e feriados, nem a partir dasl8h00 (dezoito horas) nos dias úteis. Art. 203. Nas vias públicas, jardins e praças, é proibido:I.fazer algazarra, pronunciar palavras obscenas ou injuriosas, praticar atos ofensivos à moral e aos bonscostumes ou de qualquer modo perturbar o sossego, a ordem e respeito;II.dormir sobre bancos ou em qualquer dependência pública;III.danificar os jardins e a arborização, bem como enfeites, placas indicativas, toldos e iluminaçãopública;IV.andar pelas ruas e praças sem estar decentemente vestido, de acordo com os usos e costumes;V.pichar muros, calçadas, paredes, placas indicativas ou qualquer objeto, bem como imóvel público ouparticular. Art. 204. As casas de comércio, prestação de serviços, indústrias, locais de diversão de acesso públicocomo bares, restaurantes, boates, clubes e similares, nos quais haja ruído, execução ou reprodução demúsica, além das demais atividades, com restrições de intensidade sonora, autorizadas pela PrefeituraMunicipal, citados nesta Seção, deverão adotar em suas instalações, materiais, recursos e equipamentosde modo a conter a intensidade sonora no seu interior, para não perturbar o sossego da vizinhança. Art. 205. Os níveis máximos de intensidade de som ou ruído permitidos são os seguintes:I. para o período noturno compreendido entre as 19h00min (dezenove horas) e 7h00min (sete horas):a) zonas residenciais e núcleos rurais (incluindo Zonas Exclusivamente Residenciais e PredominantementeResidenciais): 45db (cinqüenta decibéis);c) zonas comerciais (incluindo a Zona de Atividades Centrais e Zona Histórica Central): 55db (sessentadecibéis);d) zonas industriais (incluindo a Zona de Atividades Industriais): 60db (sessenta e cinco decibéis);II – para o período diurno compreendido entre as 7h00min (sete horas) e as 19h00min (dezenove horas):a) zonas residenciais e núcleos rurais (incluindo Zonas Exclusivamente Residenciais e PredominantementeResidenciais): 50db (cinqüenta e cinco decibéis);c) zonas comerciais (incluindo a Zona de Atividades Centrais e Zona Histórica Central): 70db (sessenta ecinco decibéis);d) zonas industriais (incluindo a Zona de Atividades Industriais): 70db (setenta decibéis).§1º - Os limites estabelecidos na presente lei, somente serão aplicados caso sejam inferiores aosestabelecidos pelo órgão de fiscalização ambiental do Estado de São Paulo, assim como serão aplicadosos índices estabelecidos pelo referido órgão em caso de omissão do presente código.§2º - A norma NBR 10151 da ABNT e suas alterações e/ou complementações disciplinarão as avaliaçõesde ruídos.” Art. 206. Na infração de qualquer artigo desta seção será imposta a multa correspondente ao valor de 10(dez) a 100 (cem) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES.

SEÇÃO IIDOS FOGOS DE ARTIFÍCIO

(art. 207 a art. 209)

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Art. 207. É permitida a queima de fogos de artifício sem estampido, obedecidas às medidas desegurança e demais prescrições legais.Parágrafo Único. Na composição de fogos de artifício é vedado o uso de substância que, a critério daautoridade competente, se revele nociva à saúde ou a segurança pública. Art. 208. A queima de fogos com estampido na área urbana é restrita a espaços livres onde não hajapossibilidade de dano pessoal ou material.§1º – É proibida a queima de fogos, especialmente:I – em porta, janela ou terraço de edifício;II – à distância de 500,00m (quinhentos metros) de hospitais, casas de saúde, asilo, presídio, quartel,posto de combustível e de serviços, edifício garagem, depósito de inflamável e similar.§2º - Deverá ser assegurada a proteção das coberturas vegetais na utilização dos fogos. Art. 209. Na infração de qualquer artigo desta Seção, será imposta a multa correspondente ao valor de05 (cinco) a 10 (dez) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMESES.

SEÇÃO IIIDOS LOCAIS DE CULTO(art. 210 a art. 212)

Art. 210. As igrejas, os templos e as casas de culto são locais tidos e havidos como sagrados, devendomerecer o máximo respeito.Parágrafo Único. É terminantemente proibido pichar as paredes e os muros dos locais de culto, bem comoneles pregar cartazes. Art. 211. Nas igrejas, templos ou casas de culto, os locais franqueados ao público deverão serconservados limpos, iluminados e arejados.Parágrafo Único. O uso de aparelhos de sons para os cultos, utilizados no interior dos templos ou empátios contíguos, somente poderá ser operado em "volume de som" que não ultrapasse o recinto dotemplo ou do pátio e que de modo algum possa perturbar o sossego público ou dos vizinhos, com exceçãodos cultos públicos ou realizações e festividades devidamente autorizadas pela lei ou autoridadecompetente, dentro das normas previstas para os festejos, estabelecidas no presente código. Art. 212. Na infração de qualquer artigo desta Seção, será imposta a multa correspondente ao valor de05 (cinco) a 10 (dez) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES.

TITULO VIDA UTILIZAÇÃO DOS LOGRADOUROS PÚBLICOS

(art. 213 a art. 289)SEÇÃO I

DO MOBILIÁRIO URBANO(art. 213 a art. 216)

Art. 213. Para fins deste Código define-se Mobiliário Urbano como todo objeto ou pequena construção,integrante da paisagem urbana, cujas dimensões sejam compatíveis com a possibilidade de remoção, porinteresse urbanístico ou de obras públicas, que propiciem conforto, proteção, segurança e acesso àinformação aos munícipes usuários. Art. 214. É considerado Mobiliário Urbano as caixas de correspondência, bancos, relógios, bebedouros,abrigos para usuários do transporte coletivo, postes da iluminação pública, sinalização, indicação donome de ruas, floreiras, lixeiras, cabinas telefônicas e assemelhados, instalados nas vias e praçaspúblicas, tanto de iniciativa pública quanto privada. Art. 215. O mobiliário referido no artigo anterior, com ou sem inscrição de propaganda comercial, ou daconcessionária, só poderá ser instalado com autorização da Prefeitura Municipal, na forma deste Código,se apresentar real interesse para o público, não prejudicar a estética da cidade e nem a circulação, bemcomo, o acesso de pessoas ou veículos de qualquer espécie às edificações. Art. 216. Na infração dos artigos desta Seção, será imposta a multa correspondente ao valor de 01 (um)a 05 (cinco) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES.

SEÇÃO IIDO COMÉRCIO AMBULANTE

(art. 217 a art. 230)

Art. 217. Comércio Ambulante é a atividade profissional temporária exercida por pessoa física emlogradouro público, na forma e condições definidas neste Código. Art. 218. Para efeitos deste Código, considera-se:I - Comércio Ambulante: a atividade comercial ou prestação de serviços em logradouros públicos, emlocais pré-determinados pelo órgão competente da Prefeitura, cuja estrutura utilizada seja armada ediariamente desarmada e removida;II - Comércio Ambulante Transportador: a atividade comercial ou de prestação de serviços em logradourospúblicos, devendo estar em circulação;III - Comércio Ambulante Eventual: a atividade comercial ou prestação de serviços exercida em festas,exposições e eventos de curta duração.§ 1º Enquadra-se na categoria de comércio ambulante, descrito no inciso I, deste artigo, as Feiras deArte e Artesanato.

§ 2º Não se enquadra na categoria de comércio ambulante o comércio de alimentos preparados e derefrigerantes, quando realizados em quiosques, vagões, vagonetes, trailers e quando montados emveículos automotores ou por estes tracionáveis. Art. 219. Não se considera comerciante ambulante, para os fins deste Código, aquele que exerce suaatividade em condições que caracterizem a existência de vínculo empregatício com fornecedor demercadoria comercializada. Art. 220. A forma de instalação e padrões estéticos serão previamente definidos e autorizados pelaDiretoria de Planejamento e Urbanismo. Art. 221. O exercício do comércio ambulante dependerá sempre de licença especial da Prefeitura,mediante requerimento do interessado, devidamente efetivado junto ao Protocolo Geral da Prefeitura,acompanhado dentre outros, dos seguintes documentos:I - cópia da Cédula de Identidade;II - comprovante de residência em seu próprio nome;III - carteira de saúde ou documento que a substitua;IV - declaração sobre a origem e natureza das mercadorias a serem comercializadas;V - especificação do meio de transporte;VI - quando transportador, prova de licenciamento do veículo, bem como, prova de sua propriedade ouautorização do proprietário, com firma reconhecida, para o seu uso;VII - logradouros pretendidos. Art. 222. A licença do vendedor ambulante será concedida em caráter pessoal e intransferível, a critérioda Administração Pública, exclusivamente aos que se enquadrarem nas seguintes situações:I – os cegos, paraplégicos, mutilados e demais deficientes físicos;II – os carentes, aí entendidos as pessoas físicas com idade superior a 40 (quarenta) anos, com rendafamiliar inferior a 03 (três) salários mínimos; eIII – os desempregados por tempo ininterrupto superior a 02 (dois) anos, com renda familiar inferior a 03(três) salários mínimos. Parágrafo Único. Em caráter excepcional quando ocorrer o falecimento ou doença devidamentecomprovada, que impeça o vendedor ambulante licenciado de exercer a atividade definitivamente outemporariamente poderá ser expedida licença especial, preferencialmente, à viúva ou à esposa, ou a filho

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maior de 16 (dezesseis) anos de idade, se comprovada a dependência econômica familiar da atividadelicenciada, obedecidas normas e exigências desta subseção. Art. 223. De posse do requerimento, a Prefeitura, através de seu órgão competente formulará relatórioconclusivo sobre a situação sócio-econômica do interessado, onde será analisado:I - as condições de saúde para o exercício do comércio ambulante, atestado pelo órgão competente;II - o grau de deficiência física, se for o caso;III - a situação financeira e econômica no momento da licença;IV - a idade, estado civil, número de filhos e dependentes;V - o local, tipo e condições da habitação;VI - o tempo de moradia no Município, que não poderá ser inferior a 03 (três) anos;VII - o tempo do exercício da atividade no Município;VIII - não exercer o interessado outro ramo de atividade que denote recursos econômicos nãocondizentes com os itens anteriores;IX - não possuir outro membro da família a licença prevista nesta subseção, considerando-se família: omarido, a mulher, os filhos e demais dependentes ou moradores da mesma casa unifamiliar.§1º Aprovada a concessão da licença, ela será expedida após a manifestação da Vigilância Sanitária eapós o pagamento das taxas respectivas, podendo ser isentos de tributos os casos de comprovadointeresse social.§2º O não atendimento dessas obrigações, nos prazos estipulados, inviabilizará a concessão da licençaespecial.§3º O ambulante licenciado é obrigado a exibir, sempre que solicitado pela fiscalização, a licençaespecial, sem a qual ficará sujeito à apreensão das mercadorias encontradas em seu poder. Art. 224. A licença será requerida para um prazo mínimo de 30 (trinta) dias e o máximo de 12 (doze)meses.§1º. A licença será renovada anualmente por solicitação do interessado, exigindo-se, no ato, novaapresentação dos documentos especificados no art. 223 desta seção.§2º. Poderá a Prefeitura cancelar a licença a qualquer tempo se considerar a atividade não maisapropriada ao local, sendo explorada por pessoa distinta da autorizada, ou que o autorizado nãopreencha mais os requisitos necessários à autorização, salvo em se tratando da exceção do parágrafoúnico do artigo 224. Art. 225. Da licença concedida deverão constar os seguintes elementos essenciais, além de outros queforem estabelecidos:I.o número de inscrição;II.sede ou residência do comerciante ou responsável;III.nome, razão social ou denominação, sob cuja responsabilidade funcione o comércio ambulante. §1º. O comerciante ambulante não licenciado para o exercício ou período em que esteja excedendo aatividade, ficará sujeito à apreensão da mercadoria encontrada em seu poder, sem prejuízo da aplicaçãode multa e demais cominações cabíveis.§2.º - Fica proibido o exercício da atividade, em vias e logradouros públicos, por ambulantes pessoasfísicas não residentes no município, exceto nas feiras livres e de artesanatos, como também em eventosque tenham sido objeto de licitação pública, ou ainda os promovidos ou patrocinados pelamunicipalidade, desde que devidamente autorizados. Art. 226. Os licenciados têm obrigação de:I - comercializar, exclusivamente as mercadorias constantes da licença;II - exercer a atividade exclusivamente nos horários, locais e espaços demarcados e indicados na licença;III - só comercializar mercadorias em perfeitas condições de uso ou consumo;IV - manter-se em rigoroso asseio pessoal, das instalações e do espaço público ocupado;V - portar-se com respeito com o público, com os colegas e evitar a perturbação da ordem e tranqüilidadepública;VI - transportar seus bens de forma a não impedir ou dificultar o trânsito, sendo proibido usar ospasseios para o transporte de volumes que atrapalhem a circulação de pedestres.§1.º - O comerciante ambulante deverá deixar seu local de comércio em ordem durante o horáriocomercial, observados os preceitos da higiene, especialmente em relação aos produtos colocados avenda.§2.º - Após o horário comercial, o comerciante ambulante deverá deixar o local das operações limpo esem detritos, apto a ser usado pelo trânsito, sem transtornos.§3º. Será ainda exigido dos licenciados, uniforme, vassoura e cesto para lixo, e a critério dos órgãosresponsáveis, mesa e/ou carrocinha padronizada, quando for o caso. Art. 227. Ao ambulante é proibido:I - o comércio de qualquer mercadoria ou objeto não mencionado na licença;II - a venda de bebidas alcoólicas;III- a venda de medicamentos ou quaisquer outros produtos farmacêuticos;IV - a venda de facas, canivetes e outros objetos considerados perigosos;V - a venda de mercadorias sem procedência comprovada;VI - a venda de quaisquer gêneros ou objetos, que, a juízo do órgão competente, sejam julgadosinconvenientes ou possam oferecer dano à coletividade.Parágrafo único. A venda de bebidas alcoólicas somente será permitida, por ocasião de festejosmunicipais, com autorização especial expedida pelo Departamento de Tributação, Arrecadação eFiscalização e Departamento de Agricultura. Art. 228. É proibido, ainda, ao vendedor ambulante estacionar:I – fora dos locais previamente determinados pela Municipalidade;II – sobre as áreas ajardinadas de praças ou vias públicas;III – nos acessos aos serviços de utilidade pública, tais como pronto-socorros, hospitais, delegacias depolícia, escolas e congêneres. Art. 229. O abandono ou não aparecimento, sem justa causa, do licenciado ao local que lhe foi atribuído,por prazo superior a 30 (trinta) dias, bem como a ocupação de espaço que não o expressamentedeterminado, implicará na cassação da licença. Art. 230. Na infração a qualquer dispositivo desta Seção será imposta as seguintes sanções:I – multa de cinco (05) a dez (10) vezes a de Unidade Fiscal do Município - UFMES;II – apreensão da mercadoria ou objetos;III – suspensão da licença por até 30 (trinta) dias;IV – cassação definitiva da licença.

SEÇÃO IIIDAS FEIRAS LIVRES E SIMILARES

(art. 231 a art. 264)SUBSEÇÃO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES(art. 231 a art. 232)

Art. 231. As feiras livres são uma das modalidades de comércio, realizada em conjuntos de bancas quepoderão ocupar logradouros públicos, em horários e locais pré-determinados pela Prefeitura. Art. 232. A forma de instalação e padrões estéticos serão previamente definidos e autorizados peloDepartamento Planejamento e Urbanismo e Departamento de Agricultura.

SUBSEÇÃO IIDA LICENÇA AOS FEIRANTES

(art. 233) Art. 233. As atividades comerciais do feirante dependerão sempre de licença especial da Prefeitura,mediante requerimento do interessado, devidamente efetivado junto ao Protocolo Geral da Prefeitura,

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acompanhado dentre outros, dos seguintes documentos:I - cópia da Cédula de Identidade, CPF e CNPJ (quando pessoa jurídica);II - comprovante de residência em seu próprio nome;III - carteira de saúde ou documento que a substitua;IV - registro na JUCESP (pessoa jurídica);V - declaração sobre a origem e natureza das mercadorias a serem comercializadas;VI - inscrição estadual IE;VII - logradouros pretendidos.VIII – licença sanitária, quando o caso.§1º A licença a que se refere o presente artigo será concedida a título precário, exclusivamente a quemexercer o mister, sendo pessoal e intransferível.§2º Em caráter excepcional, quando ocorrer o falecimento ou doença devidamente comprovada, queimpeça o feirante licenciado de exercer a atividade definitivamente ou temporariamente, poderá serexpedida licença especial, preferencialmente, à viúva ou à esposa, ou a filho maior de 16 (dezesseis)anos de idade, se comprovada a dependência econômica familiar da atividade licenciada, obedecidasnormas e exigências desta subseção.

SUBSEÇÃO IIIDO COMÉRCIO

(art. 234 a art. 237)

Art. 234. Poderão ser comercializados em feiras livres:I- Gêneros Alimentícios;II- Artesanato;III- Flores, mudas e plantas ornamentais, medicinais e aromáticas;IV- Vestuários e congêneres. Art. 235. É vedado o comércio nas feiras livres de produtos perecíveis, de origem animal, exceto quandoacondicionados em equipamentos refrigerados, nos exatos termos da legislação sanitária. Art. 236. Os artigos a serem comercializados que demandem pesagem ou medição, deverão ter aferidasas balanças, pesos e medidas em uso. Art. 237. A infração aos dispositivos desta Subseção, cominará na cassação do alvará de licençaconcedido ao feirante, sem prejuízo da aplicação de multa prevista para esta seção.

SUBSEÇÃO IVDA CRIAÇÃO, LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO

(art. 238 a art. 255)

Art. 238. A Prefeitura Municipal, por ato do Departamento de Tributação, Arrecadação e Fiscalização, deofício ou a requerimento de interessados, poderá criar novas feiras livres, sempre que ocorrer asseguintes condições:I- densidade razoável de população;II- localidade viável;III- interesse público.

§1º. A localização das feiras livres será feita de forma a não prejudicar o funcionamento de escolas,hospitais, órgãos públicos e postos de gasolina.§2º. As feiras livres não poderão situar-se em raio inferior a 1.500 (um mil e quinhentos) metros umadas outras e nem a 600,00 (seiscentos) metros de mercados municipais.§3º. A distância de que trata o §1º deste artigo, só se aplicarão às feiras livres a serem criadas e às queforem transferidas de local, após a publicação deste Código, com exceção das localizadas nas imediaçõesde mercados municipais que deverão obedecer aquele afastamento. Art. 239. Fica vedada a realização de duas ou mais feiras livres na mesma rua, na mesma semana. Art. 240. As feiras livres funcionarão nos dias e locais designados pelo Departamento de Tributação,Arrecadação e Fiscalização e Departamento de Agricultura, no período das 06h00 às 13h00 horas.§1º. A armação e desmontagem das bancas, barracas e equipamentos especiais não poderão antecederou ultrapassar mais de 02 (duas) horas, respectivamente, do horário determinado para o seu início etérmino.§2º. Nos dias em que se realizam as feiras livres é proibido o trânsito e o estacionamento de quaisquerveículos nos locais a elas destinados, no período de sua realização, excetuados aqueles que estejam aserviço da fiscalização e dos feirantes.§3º. Caberá ao feirante a disponibilização de recipiente adequado para a coleta e acondicionamento dosresíduos sólidos gerados na sua comercialização e pelos seus clientes.I – os recipientes deverão ser de plástico e com tampa, e não possuir um volume menor que 50(cinqüenta) litros. Art. 241. As feiras livres serão planejadas e para sua oficialização o Departamento de Tributação,Arrecadação e Fiscalização e Departamento de Agricultura organizarão planta cadastral e estabelecerá onúmero de feirantes em cada local de feira.Parágrafo Único - A feira depois de oficializada, não poderá sofrer qualquer alteração, salvo em caso decomprovada necessidade e depois de autorizada, pelo Departamento de Fiscalização, Arrecadação eTributação e Departamento de Agricultura, com exceção de remanejamento. Art. 242. A permissão para comércio nas feiras livres será concedida a título precário e poderá sercancelada a qualquer tempo a critério dos Departamentos de Tributação, Arrecadação e Fiscalização eDepartamento de Agricultura e atendendo ao interesse público, não cabendo ao permissionário direito aqualquer indenizado. Art. 243. Os Departamento de Tributação, Arrecadação e Fiscalização e Departamento de Agriculturapoderão, em conjunto ou isoladamente, sempre que julgar necessário, suspender temporariamente aspermissões. Art. 244. O permissionário que não mais se interessar pela permissão recebida, obrigar-se-á a comunicaros Departamento de Tributação, Arrecadação e Fiscalização e Departamento de Agricultura, requerendo abaixa da inscrição junto à Prefeitura Municipal. Art. 245. Somente será deferido o cancelamento pretendido, ao feirante que não tiver débitos para com aPrefeitura Municipal. Art. 246. Em todos os casos de afastamento justificado, a inscrição continuará vigorando, desde que ofeirante continue recolhendo as taxas à Prefeitura Municipal. Art. 247. Os feirantes deverão assinar termo de compromisso de uso de espaço público,responsabilizando-se pelo mesmo, devendo restituir o espaço quando lhe for solicitado. Art. 248. No caso de extravio dos documentos fornecidos pela Prefeitura Municipal da Estância deSocorro, o feirante deverá requere a 2ª via dos mesmos, mediante o pagamento das taxas devidas eapresentação de responsabilidade. Art. 249. As bancas, barracas e equipamentos especiais nas feiras livres serão dispostas em fileiras e demodo a não impedir a entrada dos estabelecimentos comerciais, deixando nestes casos, no mínimo 2,00(dois) metros entre uma banca e outra.§1º. As barracas serão padronizadas de acordo com a determinação dos Departamentos de Fiscalização,Arrecadação e Tributação e Departamento de Agricultura e deverão ser sempre mantidas em bom estadode conservação, de modo a abrigarem as mercadorias das chuvas e raios solares.§2º Cada área de ocupação terá a medida de 3,00 metros de comprimento por 2,00 metros de largura e1,90 metros de altura, com área útil de 6,00 metros quadrados, guardando a distância de 1,00 metroentre uma área e outra sendo que a área de cada barraca será demarcada no local de instalação da feira.§3º. Os Departamentos de Tributação, Arrecadação e Fiscalização e de Agricultura deverá

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obrigatoriamente obedecer à ordem cronológica de antiguidade do feirante na feira, quando fixar sualocalização e em cada fileira haverá uma passagem no mínimo de 60 (sessenta) centímetros entre asbancas e 01 (um) metro entre barracas.§4º. Todo e qualquer equipamento não deverá ser armado junto aos muros das residências, devendoentre estes e aquele haver obrigatoriamente uma passagem de 60 (sessenta) centímetros no mínimo,que deverá estar sempre desimpedida para melhor trânsito do público.§5º. O feirante poderá solicitar transferência de uma feira livre para outra, passando a ser o feirante maisnovo, portanto, último da seção do seu ramo de atividade. Art. 250. As bancas de produtos que causem sujeira, especialmente, as de peixes serão localizadas,quando possível, na parte inicial ou final da feira para facilitar a limpeza. Art. 251. Além das exigências já previstas, os feirantes deverão:I – Usar gorros e aventais de qualquer cor clara, exceto os comerciantes de aves, pescados e laticínios,que usarão branco.II – Descarregar os veículos conduzindo imediatamente as mercadorias para a banca respectiva.III – Colocar a balança em local que permita ao comprador verificar, com facilidade, a exatidão do pesodas mercadorias adquiridas.IV – Usar recipiente próprio para a coleta de detritos produzidos pela mercadoria comercializada.V – Cumprir rigorosamente o horário e o término das feiras.VI – Manter sobre as mercadorias a indicação visível dos respectivos preços.VII – Não iniciar a venda antes da hora determinada, nem prolongá-la além do horário.VIII – Não deslocar a sua barraca do ponto onde forem localizadas.IX – Não se negar a vender produtos fracionadamente e nas proporções mínimas que forem fixadas.X – Não sonegar e nem se recusar a vender mercadorias.XI – Seguir as normas sanitárias para a venda de alimentos, especialmente, de origem animal. Art. 252. Fica permitida a permuta de espaço em feira livre entre feirantes, devidamente cadastrados,desde que:I- do mesmo ramo e metragem;II- estejam quites com os tributos municipais e com a matrícula atualizada;III- paguem a taxa de transferência de local, prevista na legislação vigente;IV - autorizadas pelo Departamento de Tributação, Arrecadação e Fiscalização e Departamento deAgricultura e coadune com o interesse público. Art. 253. A inscrição para venda nas feiras livres de alimentos de ingestão imediata somente seráconcedida, após a aprovação pela autoridade sanitária competente, a qual fica afeta a respectivafiscalização.

Art. 254. Os feirantes deverão apresentar sempre que solicitado pela fiscalização municipal a licença,sem a qual ficará sujeito à apreensão das mercadorias encontradas em seu poder, sem prejuízo daaplicação das multas cabíveis. Art. 255. A licença de feirante terá validade por 01 (um) ano devendo ser renovada até 31 de outubro decada ano, observando as seguintes prescrições:I- comprovante da quitação dos tributos incidentes sobre a atividade;II- cadastro sanitário quando a atividade exigir;III- atestado de saúde. §1º. Decorrido o prazo previsto neste artigo, sem que o feirante tenha validado sua inscrição, o mesmoterá suas atividades suspensas pelo prazo máximo de 15 (quinze) dias, a partir do qual terá sua licençacassada.§2º. Fica proibido ao feirante possuir mais de uma inscrição na mesma feira.

SUBSEÇÃO VDAS ISENÇÕES

(art. 256) Art. 256. São isentos dos tributos municipais incidentes sobre a atividade de feirante, os residentes edomiciliados no Município de Socorro, que sejam:I - cegos, mutilados e deficientes físicos;II- maiores de 60 (sessenta) anos;III- entidades filantrópicas e de assistência social.Parágrafo Único. Os pedidos de isenção deverão ser acompanhados dos respectivos documentoscomprobatórios de sua qualidade.

SUBSEÇÃO VIDA FISCALIZAÇÃO DAS INFRAÇÕES E PENAS

(art. 257 a art. 264)

Art. 257. Aos fiscais da Prefeitura Municipal da Estância de Socorro, compete:I – Fazer cumprir, com rigor e sob pena de punições administrativas, todas as exigências nesteregulamento;II – identificar-se, quando no exercício de suas funções, apresentando suas credenciais;III – Conservar em seu poder cópias da legislação em vigor, referente a matéria tratada nesteregulamento, para fornecer aos feirantes e para fundamentar os autos de infração. Art. 258. O feirante que de alguma forma desacatar os fiscais, desde que isto fique devidamentecomprovado, sofrerá as penalidades constantes no artigo 265 deste regulamento. Art. 259. Os feirantes que não mantiverem um bom padrão de comportamento entre si ou com o público,serão suspensos por tempo a ser determinado pelos Departamentos de Tributação, Arrecadação eFiscalização e Departamento de Agricultura, em conjunto ou isoladamente, após a análise de cada caso. Art. 260. Os casos omissos serão resolvidos a critério do Departamento autuante, atendendo-se aointeresse público. Art. 261. Os feirantes exibirão aos fiscais da prefeitura Municipal da Estância de Socorro, quandosolicitados, a documentação necessária ao funcionamento, inclusive em relação aos requisitos sanitários. Art. 262. O abandono ou não aparecimento, sem justa causa, do licenciado ao local que lhe foi atribuído,por prazo superior a 30 (trinta) dias consecutivos, bem como a ocupação de espaço que não oexpressamente determinado, implicará na cassação da licença. Art. 263. Na infração a qualquer dispositivo desta Seção será imposta as seguintes sanções:I- multa de uma (05) a oito (10) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES;II- apreensão da mercadoria ou objetos;III- suspensão da licença por até 30 (trinta) dias;IV- cassação definitiva da licença. Art. 264. A penalidade de cassação da licença, verificada a gravidade do caso e os antecedentes doinfrator, poderá ser aplicada ao feirante que:I- mantiver a indisciplina, turbulência ou embriaguez habitual;II- desrespeitar o público e desacatar as ordens da fiscalização municipal;III- resistir a execução do ato legal, mediante violência ou ameaça ao agente fiscalizador.Parágrafo Único: O feirante que incorrer nas sanções deste artigo não poderá mais exercer o comércio nasfeiras livres do Município, durante 03 (três) anos imediatamente seguintes.

SEÇÃO IV

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DAS BANCAS DE JORNAIS E REVISTAS(art. 265 a art. 272)

Art. 265. Consideram-se Bancas de Jornais e Revistas, para os fins do disposto nesta seção, somente asinstaladas em logradouros públicos. Art. 266. O requerimento da licença, firmado pela pessoa interessada, deverá ser protocolizado junto aoProtocolo Geral da Prefeitura, instruído dentre outros com os seguintes documentos:I - cópia da Cédula de Identidade e do CPF;II - comprovante de residência em seu próprio nome;III - carteira de saúde ou documento que a substitua;IV - atestado de antecedentes criminais;V - croqui da planta de localização em duas vias. Art. 267. A instalação de Bancas de Jornais e Revistas, nos logradouros públicos, depende de licença daPrefeitura, e só será permitida se forem satisfeitas as seguintes condições: I - serem devidamente licenciadas, e após o pagamento das respectivas taxas;II - apresentarem bom aspecto estético, obedecendo aos padrões propostos pela Prefeitura;III - ocuparem exclusivamente os lugares que lhes forem destinados pela Prefeitura;IV - serem instaladas:a) numa distância mínima de 5 (cinco) metros contados do alinhamento do prédio de esquina próximo;b) em uma distância mínima de 300 (trezentos) metros de outra banca de jornais e revistas, exceto selocalizada em esquina diagonalmente oposta à da localização de outra banca.V - serem colocadas de forma a não prejudicarem, o livre trânsito do público nas calçadas e, a visibilidadedos condutores de veículo. Art. 268. A cada jornaleiro será concedida uma única licença, sempre de caráter provisório, não podendoassim o mesmo ser licenciado para mais de uma banca.Parágrafo Único - As licenças para funcionamento das bancas devem ser afixadas em lugar visível aopúblico e à fiscalização. Art. 269. Somente poderão ser vendidos nas bancas: revistas, jornais, almanaques, guias da cidade e deturismo, cartões postais, livros de bolso, figurinhas, mapas, materiais com finalidades pedagógicas,culturais e religiosas. Art. 270. As bancas de jornais deverão ser arrumadas de modo a possibilitar a exposição das publicaçõesà venda. Art. 271. Os jornaleiros não poderão:I - fazer uso de árvores, caixotes, tábuas e toldos para aumentar ou cobrir a banca;II - exibir ou depositar as publicações no solo ou em caixotes;III- aumentar ou modificar o modelo da banca aprovado pela Prefeitura;IV - mudar o local de instalação da banca, sem prévia autorização da Prefeitura;V – comercializar artigos de tabagismo;VI - vender aos menores de 16 anos materiais pornográficos. Art. 272. Na infração a qualquer artigo desta Seção, será imposta a multa de 05 (cinco) a 10 (dez) vezesa Unidade Fiscal do Município – UFMES, e a apreensão da mercadoria, quando for o caso, excetuada ahipótese do inciso VI, que será penalizada com multa de 250 (duzentas e cinquenta) Unidade Fiscal doMunicípio – UFMES, sem prejuízo da pena de lacração do estabelecimento.

SEÇÃO VDA INSTALAÇÃO DE QUIOSQUES, TRAILERS E SIMILARES

(art. 273 a art. 280)Art. 273. A instalação de Quiosques, Trailers e similares somente serão permitidas, nos espaços públicospreviamente determinados pelo Poder Público.Parágrafo Único – Os espaços públicos que possam ser objeto da permissão de que trata o caput desteartigo, devem possuir infra-estrutura necessária para finalidade a que se destina: água, luz, ventilação,entre outras. Art. 274. O requerimento da licença, firmado pela pessoa interessada, deverá ser protocolizado junto aoProtocolo Geral da Prefeitura, instruído dentre outros com os seguintes documentos:I - Em se tratando de pessoa física:a) cópia da Cédula de Identidade e do C.P.F.;b) comprovante de residência em seu próprio nome;c) carteira de saúde ou documento que a substitua;d) atestado de antecedentes criminais;e) croqui da planta de localização em duas vias.II- Em se tratando de pessoa jurídica:a) cópia do C.N.P.J.;b) cópia do Contrato Social e alterações;c) procuração e cópias dos documentos pessoais do requerente;d) croqui da planta de localização em duas vias;e) certidão negativa de débitos do município. Art. 275. A instalação de Quiosques, Trailers e similares, nos logradouros públicos, dependem de licençada Prefeitura, e só será permitida se forem satisfeitas as seguintes condições:I - serem devidamente licenciados, inclusive com relação às regras de trânsito, quando o caso, e após opagamento das respectivas taxas;II - apresentarem bom aspecto estético, obedecendo aos padrões propostos pela Prefeitura;III - ocuparem exclusivamente os lugares que lhes forem destinados pela Prefeitura;IV - serem colocadas de forma a não prejudicarem, o livre trânsito do público nas calçadas e, avisibilidade dos condutores de veículo. Art. 276. A remuneração e a taxa de conservação, bem como a forma de uso do solo para construção porterceiros, com finalidade comercial ou de prestação de serviços, serão fixadas por regulamento, de acordocom a área de localização e o tipo de atividade. Art. 277. Fica proibida, para qualquer atividade, a transferência ou sublocação da permissão recebida.Parágrafo Único. Não se considera transferência de permissão quando, ocorrendo o falecimento dopermissionário, a atividade passar a ser desenvolvida pelo cônjuge ou herdeiros diretos do falecido,devendo ser comunicado tal fato, por escrito, à Prefeitura, no prazo de 30 (trinta) dias. Art. 278. Fica proibida a permissão de mais de um ponto a um mesmo permissionário, salvo quandotratar-se de Postos de Atendimento Bancário. Art. 279. A Permissão de que trata esta seção poderá ser revogada a qualquer tempo no interesse daadministração ou por descumprimento das cláusulas e condições estabelecidas no respectivo termo.Parágrafo Único. Revogada a permissão não caberá ao permissionário, direito a qualquer indenização. Art. 280. Na infração a qualquer artigo desta seção, será imposta a multa de 10 (dez) a 20 (vinte) vezesa Unidade Fiscal do Município - UFMES, e a apreensão da mercadoria, quando for o caso.

SEÇÃO VIDAS CADEIRAS E CAIXAS DE ENGRAXATES

(art. 281 a art. 284)

Art. 281. A colocação de cadeiras de engraxates nos locais públicos só será permitida se foremsatisfeitas as seguintes condições:I - serem devidamente licenciadas, após o pagamento das respectivas taxas;II - apresentarem bom aspecto construtivo, obedecendo aos padrões propostos pela Prefeitura;III - ocuparem exclusivamente os lugares que lhes forem destinados pela Prefeitura;

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IV - serem de fácil remoção;V - serem colocadas de forma a não prejudicar o livre trânsito público nas calçadas. Art. 282. A qualquer tempo poderá ser mudado, por iniciativa da Prefeitura, o local da cadeira deengraxate, para atendimento ao interesse público. Art. 283. Ficam permitidas, ainda as caixas de engraxates, que ficam isentas de qualquer taxa ouemolumentos, desde que, utilizadas como meio de geração de renda por menores acima dos 14(quatorze) anos que deverão comprovar estar matriculados e cursando a escola em seus cursos formais. Art. 284. Na infração de dispositivos desta Seção, será imposta a multa correspondente ao valor de 01(uma) a 02 (duas) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES.

SEÇÃO VIIDA OCUPAÇÃO DAS VIAS E ESPAÇOS PÚBLICOS

(art. 285 a art. 289)

Art. 285. A ocupação de vias com mesas e cadeiras ou outros objetos será permitida, mediante opagamento da taxa respectiva, quando não prejudicar a circulação das pessoas, e a utilização dosespaços públicos, não podendo exceder a 20m² (vinte metros quadrados), devendo ser procedidamediante requerimento endereçado à Diretoria de Tributação, Arrecadação e Fiscalização.§1º. O pedido de licença deverá ser acompanhado de um croqui indicando a área a ser ocupada, o númeroe a disposição das mesas e cadeiras, que será analisado pelo Departamento de Planejamento eUrbanismo.§2º. O Departamento de Planejamento e Urbanismo poderá solicitar adequação, redução, ou modificaçãodo projeto proposto.§ 3º - É proibido o consumo de bebida alcoólica em garrafas de qualquer tipo e tamanho nas vias elogradouros públicos. Art. 286. Poderá ser ocupada área contígua ao estabelecimento, desde que apresentados os seguintesdocumentos:I – apresentar termo de anuência ou documento que comprove a cessão de uso do espaço correspondentea testada do edifício ou lote a que corresponde o pedido de permissão de uso;II – apresentar o requerente a licença de funcionamento concedida devidamente atualizada com orespectivo comprovante de quitação dos tributos municipais. Art. 287. Para comícios políticos e festividades cívicas, religiosas ou de caráter popular poderão serarmados palanques provisórios nos logradouros públicos, desde que seja solicitada à Prefeitura aaprovação de sua localização, no prazo mínimo de 3 (três) dias.§ 1º Na localização de palanques deverão ser observados, obrigatoriamente os seguintes requisitos:I - não perturbarem o trânsito público;II - serem providos de instalação elétrica, quando de utilização noturna;III - não prejudicarem o calçamento nem o escoamento das águas pluviais, correndo por conta dosresponsáveis pelas festividades, os estragos por acaso verificado;IV- serem removidos no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, a contar do encerramento dos festejos.§2º Após o prazo estabelecido no item IV, do parágrafo anterior, o proprietário promoverá a remoção dosequipamentos, dando ao material o destino que entender, sob pena de multa. Art. 288. Os relógios, estátuas, fontes e quaisquer monumentos, somente poderão ser colocados noslogradouros públicos, mediante projeto previamente aprovado pela Diretoria de Planejamento eUrbanismo, que, além dos desenhos poderá exigir a apresentação de fotografias e composiçõesperspectivas que melhor comprovem o valor artístico do conjunto.§1º. Dependerá da aprovação, também o local escolhido, tendo em vista as exigências de perspectivas ede trânsito público.§2º. Os relógios colocados nos logradouros públicos ou em qualquer ponto do exterior dos edifícios serãoobrigatoriamente mantidos em perfeito estado de funcionamento e precisão horária.§3º. No caso de paralisação de funcionamento de um relógio instalado nas condições indicadas nesteartigo, o respectivo mostrador deverá ser coberto. Art. 289. Na infração de dispositivos desta Seção, será imposta a multa correspondente ao valor de 10(dez) a 20 (vinte) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES.Parágrafo único. Sempre que a infração concretizar-se com a colocação de bens móveis na via pública aPrefeitura poderá apreendê-los, independentemente da aplicação da multa cominada.

TÍTULO VIIDOS MEIOS DE PUBLICIDADE

(art. 290 a art. 347)CAPITULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES(art. 290 a art. 291)

Art. 290. A divulgação de mensagens publicitárias, por qualquer meio em logradouros e em locaisexpostos ao público somente será realizada de conformidade com as normas estabelecidas neste Código. Art. 291. A divulgação de mensagens publicitárias só poderá ser requerida e executada por pessoa físicaou jurídica com comprovada especialização na área de publicidade e que explore essa atividadeeconômica, desde que devidamente autorizada pela Prefeitura através de seu órgão competente.

CAPITULO IIDAS DEFINIÇÕES E TIPOLOGIAS

(art. 292 a art. 294)

Art. 292. São considerados anúncios quaisquer indicações executadas sobre veículos de divulgaçãopresentes na paisagem urbana, visíveis dos logradouros públicos, cuja finalidade seja a de promoverestabelecimentos comerciais, industriais ou profissionais, empresas, produtos de quaisquer espécies,idéias, pessoas ou coisas, classificando-se em:I - ANÚNCIO INDICATIVO - orienta, indica e/ou identifica estabelecimentos, propriedades, produtos eserviços;II - ANÚNCIO PROMOCIONAL - promove estabelecimentos, empresas, produtos, marcas, pessoas, idéiasou coisas;III - ANÚNCIO INSTITUCIONAL - transmite informações ao público de organismos culturais, entidadesrepresentativas da sociedade civil, entidades beneficentes e similares, sem finalidade comercial;IV - ANÚNCIO ORIENTADOR - transmite mensagens de orientação tais como nomes de logradouros,tráfego ou de alerta;V - ANÚNCIO MISTO - é aquele que transmite mais de um dos tipos definidos nos incisos anterioresdeste artigo. Art. 293. Considera-se paisagem urbana, a configuração da contínua e dinâmica interação entre oselementos naturais, os elementos edificados ou criados e o próprio homem, numa constante relação deescala, forma, função e movimento. Art. 294. São considerados veículos de divulgação, ou simplesmente veículos, quaisquer equipamentosde comunicação visual, ou audiovisual, utilizados para transmitir anúncios ao público, classificando-seem:I - OUTDOOR: confeccionado em material apropriado, de tamanho 3 x 9m (três por nove metros) edestinado à fixação de cartazes;II - PAINEL: confeccionado em material apropriado e destinado à pintura fixa de anúncios com áreamáxima de 30,00m2 (trinta metros quadrados);III - PAINEL LUMINOSO OU ILUMINADO: confeccionado em material apropriado e destinado à veiculaçãode anúncios fixos com área de no máximo de 30,00m2 (trinta metros quadrados) fixados em colunaprópria;IV - LETREIRO: luminoso ou iluminado, colocado em fachadas, cobertura de Edifícios e/ou em elementosdo mobiliário urbano, ou ainda, fixado sobre estrutura própria, junto ao estabelecimento ao qual se

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refere, contendo, além do nome, marca ou logotipo, atividade ou serviço prestado, endereço e telefone;V - POSTE TOPONÍMICO: luminoso ou não, colocado em esquina de logradouro público, fixado em colunaprópria, destinado a anúncios orientadores, podendo ainda, conter anúncios indicativos;VI - FAIXA: executada em material não rígido, destinada à divulgação de mensagens de ocasião e carátertemporário;VII - ESPECIAIS: consideram-se especiais os engenhos que possam causar problemas à segurança dapopulação ou que apresentem pelo menos uma das características descritas a seguir:a) ter área de exposição superior a 30,00m2 (trinta metros quadrados);b) possuir dispositivos mecânicos ou eletrônicos;c) ser afixado em marquise, em posição perpendicular ou oblíqua à testada do lote ou edificação;d) engenhos luminosos ou iluminados que possuam tensão superior a 220 watts;e) instalado na cobertura de edifícios;f) que alterem a fachada da edificação;g) que não estejam enquadrados em nenhuma classificação descrita neste Código.VIII - PROSPECTOS E FOLHETOS DE PROPAGANDA.IX - BALÕES E BOLAS.X - MUROS E FACHADAS DE EDIFICAÇÕES.XI - VITRINES.XII - CARROCERIAS DE VEÍCULOS AUTOMOTORES.XIII - EQUIPAMENTOS PRESTADORES DOS SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA ASSOCIADOS ÀPUBLICIDADE.

CAPITULO IIIDAS AUTORIZAÇÕES(art. 295 a art. 301)

Art. 295. Nenhum veículo ou anúncio poderá ser instalado ou exposto ao público, sem a préviaautorização do Município. Art. 296. Todo veículo de propaganda novo, para ser instalado, deverá estar devidamente licenciado,necessitando para a obtenção desta licença:I - requerimento de interessado, solicitando a licença, acompanhado de croquis de localização, número dequadros pretendidos, rua e distanciamento de conjunto já existente mais próximo;II - recolhimento da Taxa de Licença para Publicidade.Parágrafo Único Nos requerimentos referentes aos veículos especiais, previsto nos incisos I, II, III e VIIdo artigo 296 deste Código, deverão ser juntados ainda:I- projeto completo do anúncio, com todos os dados necessários à sua compreensão;II- termo de responsabilidade técnica quanto à sua segurança e fixação, assinado pela Empresafabricante, instaladora e pelo proprietário do veículo.III – cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, do serviço e do produto considerado. Art. 297. O indeferimento do pedido de licença não dá ao requerente o direito à devolução de eventuaistaxas pagas, bem como, o pagamento de eventuais tributos não significa a aprovação do anúncio e desua exposição, nem a concessão de licença para a instalação do veículo. Art. 298. Toda licença será concedida em caráter precário e por tempo indeterminado. Art. 299. Quando o veículo de propaganda for removido para outro local por determinação da autoridadecompetente, dentro do prazo de validade da licença, não será exigido o pagamento de nova Taxa deLicença para Publicidade.Parágrafo Único. Fica também dispensado de pagamento da Taxa de Licença para Publicidade, asubstituição de um veículo de divulgação por um novo com as mesmas características. Art. 300. A exibição de anúncios em peças do mobiliário urbano, tais como cabines telefônicas, caixas decorreio, cestos de lixo, abrigos e pontos de embarques de ônibus, bancos de jardins, bebedourospúblicos, postos de informações, sanitários públicos, e outros que se enquadrem nesta categoria,dependerão de permissão a ser outorgada pelo Departamento de Tributação, Arrecadação e Fiscalização,sempre por meio de licitação pública. Art. 301. A Administração Municipal poderá autorizar as empresas, mediante licitação pública, àutilização de espaços próprios municipais, para fins de instalação de veículos de propaganda.§1º. A utilização de que trata este artigo se fará exclusivamente através de termo de permissão que seráresultante da licitação.§2º. O Edital que instruir a licitação conterá, entre outros elementos, a localização dos espaços, tipos deequipamentos que poderão ser instalados, prazos, restrições, bem como, as condições gerais quevincularão o ato de permissão de uso, e que 20% (vinte por cento) dos veículos instalados nestes locaisserão usados para fins sociais.§3º. A instalação da propaganda será feita de forma que não haja excessiva poluição visual,respeitando-se dentre outras as normas desse Código de Posturas e o Código de Trânsito Brasileiro.

CAPITULO IVDOS VEÍCULOS E SUAS CARACTERÍSTICAS DE INSTALAÇÃO E PROIBIÇÕES

(art. 302 a art. 339)SEÇÃO I

DOS LETREIROS E INDICATIVOS(art. 302 a art.304)

Art. 302. Os veículos não poderão, em qualquer hipótese, obstruir vãos de iluminação e ventilação,saídas de emergência, ou alterar as linhas arquitetônicas das fachadas dos prédios, nem colocar em riscoa segurança de seus ocupantes. Art. 303. No interior das galerias aplicar-se-ão, no que couber as disposições deste Código, vedada afixação de veículos no teto. Art. 304. A exibição de anúncios em toldos será restrita ao nome, telefone, logotipo e atividade principalda empresa, no limite máximo de cinqüenta por cento da área total do toldo.

SEÇÃO IIDOS OUTDOORS, BACK LIGHTS, PAINÉIS E SIMILARES

(art. 305 a art. 310)

Art. 305. Os anúncios e veículos enquadrados nesta seção devem obedecer as seguintes disposições:I- não apresentar quadros superpostos;II- não avançar sobre o passeio;III- terão no máximo 30m2 (trinta metros quadrados), não podendo seu comprimento ultrapassar a 10m(dez metros);IV- todos os veículos deverão ser identificados através de uma placa de no máximo 0,15 X 0,30m (quinzepor trinta centímetros), colocada na extremidade superior do veículo, que conterá o telefone e o nome daempresa publicitária e o código de autorização emitido pela Prefeitura;V- o veículo situado em imóvel particular não edificado deverá obedecer aos recuos da edificação contíguae em terrenos onde não existam edificações vizinhas o recuo deverá ser de 2,0m(dois metros) do passeionas vias de trânsito rápido e a partir do passeio nas demais vias.VI- é obrigatório, por parte da empresa proprietária do veículo, a manutenção e a limpeza do mesmo e aoseu redor, numa faixa mínima equivalente ao recuo para o terreno, ou uma faixa mínima de 3,0m(trêsmetros) se não houver recuo previsto. Art. 306. No caso específico de Outdoors deverão ser observadas as seguintes disposições, além deoutras constantes deste Código:I - serão instalados no máximo em grupamentos de 03(três) por face mantendo uma distância entre si,de no mínimo 0,40m (quarenta centímetros);II - à distância de cada grupamento de no máximo 03(três) por face, será no mínimo de 100m (cemmetros) de outro grupamento ou de back light ou ainda de painel que tenha mais que 15m2 (quinzemetros quadrados).

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III - a aresta inferior não poderá ultrapassar a altura de 7,0m (sete metros), contados a partir do meiofio fronteiriço ao veículo. Art. 307. Os back lights deverão ser instalados cada unidade a uma distância mínima de 300,00m(trezentos metros) e a 100,00m (cem metros) de outdoor ou painel com mais de 15m2 (quinze metrosquadrados). Art. 308. Os painéis deverão ser instalados a uma distância mínima de 100,00m (cem metros) de outdoorou back lights. Art. 309. É vedada a instalação de veículos e a exibição de anúncios por meio de outdoors, painéis, backlights e similares:I - em áreas sujeitas a regime específico:a) área de proteção cultural e paisagística (especificamente na Zona Histórica Central – ZHC);b) área de proteção de recursos naturais.II - Em canteiros e vias;III - Em locais que prejudiquem a paisagem urbana da área;IV - A menos de cem metros de viadutos e túneis;V - Sobre cobertura de edificações residenciais, exceto em imóveis em construção, condicionando-se aconcessão do "Habite-se" à retirada do veículo;VI - Em bens de uso comum da comunidade como: praças, jardins, túneis, entre outros;VII - Nos casos previstos na legislação urbanística;VIII - Acima de 100,00m (cem metros) de sua base. Art. 310. Na Zona Histórica Central, na Zona de Atividades Centrais e nas Zonas PredominantementeResidenciais, os anúncios deverão ter as dimensões básicas, de:I - até 1,50 m² (um e meio metro quadrados) para imóveis com testada de até 6,0m (seis metros);II - até 2,0m² (dois metros quadrados) para imóveis com testada de até 10,0m (dez metros);III - até 4,0m² (quatro metros quadrados) para imóveis com testada superiores a 10m (dez metros) detestada.Parágrafo Único – As empresas, lojas e outros empreendimentos terão o prazo de 180 (cento e oitenta)dias para corrigirem as dimensões de seus anúncios, a partir da data da publicação da presente lei.

SEÇÃO IIIDAS PINTURAS EM MUROS E FACHADAS DE EDIFICAÇÕES

(art. 311 a art. 315)

Art. 311. Os anúncios veiculados em pinturas de muros ou fachadas de edifícios serão apresentados paraanálise de forma totalmente compreensível, acompanhados de fotos recentes, tamanho 0,09 X 0,18 (novepor dezoito centímetros), do prédio e/ou muro e circunvizinhanças.Parágrafo Único - Os anúncios de que tratam este artigo, somente poderão ser veiculados em zonasindustriais, comerciais e mistas, de acordo com a classificação legal existente e em edificaçõescomerciais e industriais. Art. 312. No caso de anúncios em muros, além de outras disposições contidas neste Código, deverãoobservar ao seguinte:I - Em se tratando de estabelecimento de ensino particular, será permitido o uso de 80% (oitenta porcento) da área para anúncio identificador associado a grafismo artístico;II - Se o estabelecimento comercial ou industrial for de um único proprietário, a área máxima paraveiculação será de 50% (cinqüenta por cento). Art. 313. Não será permitida a veiculação de anúncios em muros, qualquer que seja à maneira deaplicação, nos seguintes casos:I - em muros de edifícios de uso misto, ou seja, comercial e residencial;II - em muros situados em áreas tombadas a nível Municipal, Estadual ou Federal. Art. 314. Os anúncios em fachada deverão, além das outras disposições que lhe são pertinentes nesteCódigo, observar os seguintes:I - em lojas e prédios industriais serão permitidos somente se corresponderem ao anúncio da própriaatividade ali desenvolvida;II - em prédios de escritório poderá ser executado anúncio estranho à atividade ali desenvolvida, desdeque corresponda a uma única entidade;III - a área total da edificação, ocupada por um ou mais anúncios, será de no máximo 50% (cinqüenta porcento). Art. 315. Não será permitida a exibição, qualquer que seja a sua forma ou maneira de aplicação, deanúncios sobre fachadas, nos seguintes casos:I- superior a 10,00m2 (dez metros quadrados);II- em áreas de proteção cultural e paisagística – especificamente na Zona Histórica Central.

SEÇÃO IVDOS POSTES TOPONÍMICOS

(art. 316 a art. 320)

Art. 316. A exploração de anúncios em postes toponímicos obedecerá aos seguintes requisitos gerais: I - Padronização estipulada pelo Departamento de Tributação, Arrecadação e Fiscalização;II - Colocação em locais previamente definidos pelo órgão competente. Art. 317. É vedada a colocação de postes toponímicos nos seguintes casos:I - em logradouros não reconhecidos oficialmente ou com denominação errônea;II - mais de um, em cruzamento de vias ou não, denominando o mesmo ou os mesmos logradouros;III - mais de um do mesmo lado da esquina do logradouro;IV - em rótulas, trevos e canteiros de logradouros e vias expressas. Art. 318. Havendo cancelamento da licença ou sua não prorrogação, a responsabilidade pela retirada seráda empresa exploradora, num prazo de 15 (quinze) dias, dos postes sob responsabilidade, bem como, areposição dos passeios, respeitado o tipo de material empregado no local.Parágrafo Único - Em caso de não cumprimento do disposto neste artigo, decorrido o prazo estipuladopara retirada e esta não se concretizando, o órgão competente poderá proceder aos serviços necessários,às expensas do responsável, sem prejuízo das multas e penalidades previstas. Art. 319. É fator determinante do imediato cancelamento da licença a inobservância das disposiçõesdeste código. Art. 320. Os postes toponímicos luminosos ou iluminados, ligados à rede de iluminação pública, deverãoobservar as exigências, além das disposições deste Código, também aquelas estabelecidas pelaConcessionária dos Serviços de Iluminação Pública no Município de Socorro.

SEÇÃO VDAS FAIXAS

(art. 321 a art. 323)

Art. 321. O uso de faixas será autorizado para anúncios predominantemente institucionais, em locaispreviamente determinados e em caráter transitório.§ 1º Os responsáveis pelas faixas poderão colocá-las no máximo 10 (dez) dias antes do eventoanunciado e retirá-las até 72 (setenta e duas) horas depois do período autorizado;§ 2º Durante o período de exposição, a faixa deverá ser mantida em perfeitas condições de afixação econservação. Art. 322. É proibida a fixação de faixas em árvores.

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Art. 323. Os danos às pessoas ou propriedades, decorrentes da inadequada colocação das faixas, serãoúnica e inteira responsabilidade do autorizado.

SEÇÃO VIDAS PROPRIEDADES GERAIS

(art. 324 a art. 336) Art. 324. Não será autorizada a exibição de anúncios ou veículos nos seguintes casos:I - quando é atentatória, em linguagem ou alegoria, à moral pública, aos bons costumes e quando serefira desrespeitosamente às pessoas ou instituições, ou ainda quando utiliza incorretamente overnáculo;II - quando constituída de inscrições na pavimentação das ruas, meio-fios, calçadas e interior de rótulas,salvo em se tratando de orientação do trânsito;III - em grades, postes de rede elétrica e colunas;IV - ao redor de árvores ou nelas fixadas;V - em pontes, nas proximidades de viadutos, passarelas e respectivos acessos, no interior de túneis eno cruzamento de rodovias;VI - em locais que prejudiquem a ventilação e visibilidade;VII - no interior de cemitérios, exceto os anúncios orientadores;VIII - em cavaletes nos logradouros públicos e passeios;IX - quando veicularem mensagens de produtos proibidos ou que estimulem qualquer tipo de poluição, oudegradação do ambiente natural;X - quando favorecer ou estimular qualquer espécie de ofensa ou discriminação racial ou religiosa;XI - quando prejudiquem a perfeita visibilidade dos sinais de trânsito e outras sinalizações destinadas àorientação do público.XII – quando promoverem a exploração de imagens de conotação sexual, inclusive no que se refere àexploração sexual infanto-juvenil. Art. 325. Os nomes, símbolos ou logotipos de estabelecimentos incorporados em fachadas, por meio deaberturas, ou gravadas nas paredes em alto ou baixo relevo, ou fachadas luminosas integrantes deprojetos aprovados pela Prefeitura não serão considerados como anúncios, exceto para efeitos detaxação.Parágrafo único – Os nomes símbolos ou logotipos não poderão ultrapassar as dimensões de 10m² (dezmetros quadrados). Art. 326. A exibição de anúncios com finalidade educativa e cultural, bem como os de propaganda políticade partidos e candidatos regularmente inscritos no Tribunal Regional Eleitoral – TRE e a propagandaeleitoral serão permitidas, desde que, respeitadas as normas próprias que regulam a matéria. Art. 327. Em todos os veículos que contenham anúncios que não sejam exclusivamente orientador ouinstitucional, deverá constar, de forma legível, o nome e telefone da empresa proprietária do veículo,bem como seu número de registro no Cadastro Mobiliário, e a plaqueta de licenciamento. Art. 328. Quaisquer veículos cujo prazo de validade da autorização estiver vencido, deverá solicitar novaautorização ou serem retirados em prazo não superior a 72 (setenta e duas) horas, sob pena deapreensão e multa. Art. 329. Os responsáveis por projetos e colocação de veículos, responderão pelo cumprimento dasnormas estabelecidas neste Código, bem como, por sua segurança. Art. 330. A municipalidade não assumirá qualquer responsabilidade em razão de veículos malexecutados, cabendo toda ela aos responsáveis pelos mesmos. Art. 331. Anúncios veiculados sobre outros componentes do mobiliário urbano, serão normatizados deacordo com o edital de licitação correspondente. Art. 332. Os pedidos de autorização de veículos que não atenderam às disposições deste Código, serãosumariamente indeferidos. Art. 333. As taxas de licença para exploração de atividades em logradouros públicos, propriedadesparticulares e prédios municipais serão calculadas de acordo com o Código Tributário do Município deSocorro e suas alterações. Art. 334. Por ocasião de eventos populares e/ou institucionais reserva-se ao Município o direito de indicarlocais para livre exposição de anúncios, dentro das normas e critérios estabelecidos. Art. 335. Para todos os veículos existentes por ocasião da entrada em vigor da presente Lei seráobrigatória a obtenção de licença para a devida regularização. Art. 336. Os responsáveis por veículos e anúncios já existentes e que estiverem em desacordo com asdisposições legais, terão o prazo de 06(seis) meses para promoverem a sua adequação.§ 1º. O prazo valerá a partir da publicação da presente Lei Complementar.§ 2º. Somente após a regularização será expedida licença.§ 3º. Os veículos que não forem regularizados no prazo previsto neste artigo deverão ser imediatamentedesativados e retirados;§ 4º. No caso de necessidade de eliminação de algum veículo para adequação à Lei, será obedecido ocritério de antiguidade do pedido e/ou das respectivas licenças.

SEÇÃO VIIDAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

(art. 337 a art. 339)

Art. 337. Consideram-se infrações passíveis de punição:I - exibir veículos e anúncios:a) sem a devida autorização;b) em desacordo com as características aprovadas;c) fora dos prazos constantes da autorização.II - não atender à determinação, baseada na lei, da autoridade competente, quanto à retirada ouremoção de veículos;III - deixar de manter o veículo em perfeito estado de conservação.Parágrafo Único: Para os efeitos deste artigo, consideram-se infratores:I- os proprietários dos veículos, detentores da autorização;II- na falta do proprietário, o anunciante. Art. 338. Os anúncios e veículos que forem encontrados em desacordo com as disposições desta Lei,poderão ser retirados e apreendidos, sem prejuízo de aplicação de penalidade ao responsável, ficandosob guarda do poder público, até que o mesmo venha resgatá-la, isto, mediante o recolhimento da taxaprevista em Lei. Art. 339. Na infração dos dispositivos deste Capítulo, será imposta a multa correspondente ao valor de05 (cinco) a 20 (vinte) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES.

CAPÍTULO VDA PRESERVAÇÃO DA ESTÉTICA DOS EDIFÍCIOS

(art. 340 a art. 347)SEÇÃO I

DOS TOLDOS(art. 340 a art. 344)

Art. 340. A instalação de toldos, móveis ou fixos, à frente de lojas ou de outros estabelecimentoscomerciais, industriais ou prestadores de serviços, construídos junto aoalinhamento predial será permitida, desde que, satisfaçam às seguintes condições, sem prejuízo dasdisposições contidas no Código de Obras no Município:

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I – obedeçam a um recuo de 0,50m (cinqüenta centímetros) em relação ao meio-fio;II – não tenham no pavimento térreo, nenhum dos seus elementos constitutivos inferior a 2,20m (doismetros e vinte centímetros) em relação ao nível do passeio;III- não prejudiquem a arborização e a iluminação pública, nem ocultem placas denominativas delogradouros e/ou sinalização pública;IV- não excederem à largura dos passeios e ficarem sujeitos ao balanço máximo de 2,00m (dois metros).Parágrafo Único - Será permitida a colocação de toldos metálicos, constituídos por placas, providos ounão de dispositivos reguladores de inclinação, com relação ao plano da fachada, ou dotados demovimento de contração e distensão, desde que satisfaçam às seguintes exigências:I – o material utilizado deverá ser indeteriorável, não sendo permitida a utilização de material quebrávelou estilhaçável;II - o mecanismo de inclinação deverá garantir perfeita segurança e estabilidade no toldo. Art. 341. É vedado pendurar, fixar ou expor mercadorias nas armações dos toldos. Art. 342. Fica facultado o uso de toldos, destinados ao acesso de pessoas, com extensão e apoio sobre opasseio, aos estabelecimentos que desenvolvam atividades no ramo de hotéis, restaurantes, clubesnoturnos, cinemas e igrejas, desde que possuam acesso frontal direto de veículos e estejamregularmente instalados, devendo respeitar:I – largura máxima, no sentido transversal à via, de 3,00m (três metros);II – altura mínima livre de 2,20m (dois metros e vinte centímetros);III – altura máxima construtiva de 3,00m (três metros);IV– recuo de 0,50m (cinqüenta centímetros) do meio-fio para apoio no passeio;V– não possuir vedação ou obstrução lateral;VI– vedação de cobertura através de tecido impermeabilizado, plástico, lona, borracha ou similares;eVII– não prejudicar a arborização, a rede de energia elétrica e iluminação pública, nem ocultar placas denomenclatura de logradouros e/ou sinalização pública.Parágrafo Único. Junto ao apoio mencionado no inciso IV fica facultado como marcação de espaço esinalizador da existência do referido apoio, vasos com flores, cuja maior dimensão será de no máximo0,50m (cinqüenta centímetros). Art. 343. Para a colocação de toldos, conforme o disposto nesta Seção, o requerimento à PrefeituraMunicipal deverá ser acompanhado de desenho explicativo na escala mínima de 1:100 (um para cem),representando uma seção perpendicular à fachada, na qual figurem o perfil da fachada, o toldo e a largurado passeio, com as respectivas cotas. Art. 344. Na infração dos dispositivos desta seção, será imposta a multa correspondente ao valor de 05(cinco) a 10 (dez) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES.

SEÇÃO IIDOS MASTROS NAS FACHADAS DOS EDIFÍCIOS

(art. 345 a art. 347)

Art. 345. A colocação de mastros nas fachadas será permitida sem prejuízo da estética dos edifícios e dasegurança dos transeuntes. Art. 346. Os mastros não poderão ser instalados a uma altura abaixo de 2,20m (dois metros e vintecentímetros), em cota referida ao nível do passeio.Parágrafo Único. Os mastros que não satisfizerem os requisitos do presente artigo deverão sersubstituídos, removidos ou suprimidos. Art. 347. Na infração dos dispositivos desta seção, será imposta a multa correspondente ao valor de 05(cinco) a 10 (dez) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES.

TÍTULO VIIIDAS ATIVIDADES DE RISCO, PERIGOSAS E POTENCIALMENTE DEGRADANTES

(art. 348 a 350)CAPITULO I

DA FABRICAÇÃO, COMÉRCIO, TRANSPORTE E EMPREGO DE INFLAMÁVEIS,EXPLOSIVOS E DEMAIS PRODUTOS PERIGOSOS

(art. 348 a art. 364)

Art. 348. No interesse público, a Prefeitura Municipal fiscalizará a fabricação, o comércio, o transporte e oemprego de inflamáveis, explosivos e demais produtos perigosos. Art. 349. São considerados inflamáveis:I - algodão;II - fósforo e materiais fosforados;III - gasolina e demais derivados de petróleo;IV - éteres, alcoóis, aguardente e óleos em geral;V - carburetos, alcatrão e matérias betaminosas líquidas;VI - toda e qualquer outra substância, cujo ponto de inflamabilidade seja de 135°C (cento e trinta e cincograus centígrados). Art. 350. São considerados explosivos:I - fogos de artifícios;II - nitroglicerina, seus compostos e derivados;III- pólvora e algodão pólvora;IV - espoletas e estopins;V - fulminatos, cloratos, formiatos e congêneres;VI - cartuchos de guerra, caça e minas. Art. 351. É absolutamente proibido:I - fabricar explosivos sem licença e em local não determinado pela Prefeitura;II - vender, em âmbito municipal, fogos de artifício a menores de 16 (dezesseis) anos.III - manter depósitos de substâncias inflamáveis, de explosivos e/ou outros produtos perigosos, sematender às exigências legais quanto à construção e segurança:IV- depositar ou conservar nos logradouros públicos, mesmo provisoriamente, inflamáveis ou explosivos.§1º. Aos varejistas é permitido conservar em cômodos apropriados em seus armazéns ou lojas, equantidade afixada pela Prefeitura, na respectiva licença, de material inflamável ou explosivo que nãoultrapassar à venda provável de 15 (quinze) dias.§2º. Os fogueteiros poderão manter depósito de explosivos correspondentes ao consumo de 30 (trinta)dias, desde que os depósitos estejam localizados a uma distância mínima de 250m (duzentos ecinqüenta metros) da habitação mais próxima e a 150m (cento e cinqüenta metros) de ruas e estradas. Art. 352. Os depósitos de explosivos e inflamáveis serão construídos em locais especialmentedesignados e com licença especial da Prefeitura.§1º. Todas as dependências e anexos dos depósitos de explosivos ou inflamáveis serão construídos dematerial incombustível.§2º. Nenhum material combustível será permitido no terreno, dentro da distância de 200,00m (duzentosmetros) de qualquer depósito de explosivos ou inflamáveis.§3º. Nos depósitos de explosivos e inflamáveis, deverão ser pintados de forma bem visível, as palavras"INFLAMÁVEIS" ou "EXPLOSIVOS" - "CONSERVE O FOGO A DISTANCIA, PERIGO DE MORTE".§4º. Em locais visíveis, deverão ser colocadas tabuletas ou cartazes com os seguintes dizeres "ÉPROIBIDO FUMAR". Art. 353. Em todo depósito, posto de abastecimento de veículos ou qualquer outro imóvel onde existirarmazenamento de explosivos e inflamáveis, deverão existir instalação contra incêndio e extintoresportáteis de incêndio, em quantidade e disposição convenientes e mantidos em perfeito estado defuncionamento, bem como, em locais de fácil acesso. Art. 354. Não será permitido o transporte de explosivos, inflamáveis ou demais produtos perigosos semas precauções devidas.

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Art. 355. O produto perigoso fracionado deverá ser acondicionado de forma a suportar os riscos decarregamento, transporte, descarregamento e transbordo, sendo o expedidor responsável pela adequaçãodo acondicionamento, segundo especificações do fabricante.§1º. No caso de produto importado, o importador será o responsável pela observância ao que preceitua opresente artigo, cabendo-lhe adotar as providências necessárias junto ao fornecedor estrangeiro.§2º. No transporte de produto perigoso fracionado, também as embalagens externas deverão estarrotuladas, etiquetadas e marcadas de acordo com a correspondente classificação e o tipo de risco.§3º. Os veículos utilizados no transporte de produto perigoso deverão portar o conjunto de equipamentospara situações de emergência indicada por Norma Brasileira ou, na inexistência desta, o recomendadopelo fabricante do produto. Art. 356. Não poderão ser transportados simultaneamente, no mesmo veículo, explosivos, inflamáveis oudemais produtos perigosos, juntamente com:I- animais;II- alimentos ou medicamentos destinados ao consumo humano ou animal, ou com embalagens deprodutos destinados a estes fins;III- outro tipo de carga, salvo se houver compatibilidade entre os diferentes produtos transportados.§1º Entende-se como compatibilidade entre 02 (dois) ou mais produtos a ausência de risco potencial deocorrer explosão, desprendimento de chamas ou calos, formação de gases, vapores, compostos oumisturas perigosas, bem assim alteração das características físicas ou químicas originais de qualquer umdos produtos transportados, se postos em contato entre si (por vazamento, ruptura de embalagem, ououtra causa qualquer).§2º Os veículos que transportarem explosivos ou inflamáveis terão especificação própria do produto, bemcomo, não poderão conduzir outras pessoas além do motorista e dos ajudantes. Art. 357. É vedado, ainda, transportar produtos para uso humano ou animal em tanques de cargadestinados ao transporte de produtos perigosos a granel. Art. 358. O veículo que transportar produto perigoso deverá evitar o uso de vias em áreas densamentepovoadas ou de proteção de mananciais, reservatórios de água ou reservas florestais e ecológicas, ouque delas sejam próximas. Art. 359. Para a instalação de estabelecimento de fogos de artifício é necessário obter a permissão doórgão competente da Prefeitura Municipal que determinará o local onde devam ser instalados.Parágrafo Único - Os estabelecimentos de venda de fogos de artifício devem ter suas instalaçõeselétricas recobertas de isolantes, possuírem extintor de incêndio e terem cartazes visíveis que advirtam opúblico para não fumar nas proximidades. Art. 360. A instalação de postos de abastecimento de veículos, bombas de gasolina e depósitos deoutros inflamáveis fica sujeita à licença especial da Prefeitura Municipal e demais órgãos competentes.§1º. A Prefeitura Municipal poderá negar a licença se reconhecer que a instalação do depósito ou dabomba irá prejudicar, de algum modo a segurança pública.§2º. A Prefeitura Municipal poderá estabelecer para cada caso, as exigências que julgar necessárias aointeresse da segurança. Art. 361. O transporte de inflamáveis para os postos de abastecimento será feito em recipientesapropriados, hermeticamente fechados, devendo a descarga nos depósitos subterrâneos realizar-se pormeio de mangueiras ou tubos adequados, de modo que os inflamáveis passem diretamente dosrecipientes de transporte para o depósito.§1º. Os abastecimentos de veículos serão feitos por meio de bombas devendo o tubo alimentador serintroduzido diretamente no interior do tanque do veículo.§2º. É absolutamente proibido o abastecimento de veículos ou quaisquer recipientes nos postos, porqualquer processo de despejo livre, dos inflamáveis, sem o emprego de mangueiras.§3º. Para depósitos de lubrificantes nos postos de abastecimento, serão utilizados recipientes fechados,à prova de poeira e adotados dispositivos que permitam a alimentação dos tanques dos veículos semqualquer extravasamento. Art. 362. Nos postos de abastecimento equipados com serviços de limpeza, lavagem e lubrificação deveículos, esses serão feitos no recinto dos postos dotados, para tanto, de instalações destinadas a evitara acumulação de água e de resíduos de lubrificantes no solo ou seu escoamento para o logradouropúblico e com tratamento adequado dos efluentes antes do lançamento em galerias de águas pluviais,rios e/ou córregos. Art. 363. Além das disposições contidas neste código deverão ser cumpridas aquelas estabelecidas pelosórgãos estaduais e federais, especialmente a Resolução nº 420 de 12/02/2004 da ANTT (Agência Nacionalde Transporte Terrestre) de 31/05/2004, complementada pela resolução Nº 1644/06, as Portarias 326/063 250/06 do INMETRO, a NR 20 do MTBe, e as normas da ABNT e ANP aplicáveis. Art. 364. Na infração de dispositivos deste Capítulo, será imposta a multa correspondente ao valor de 10(dez) a 50 (cinqüenta) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES.

CAPITULO IIDA EXPLORAÇÃO DE PEDREIRAS, CASCALHEIRA, OLARIAS E DEPÓSITOS DE AREIA E SAIBRO E DE

ÁGUAS MINERAIS(art. 365 a art. 375)

Art. 365. A exploração de atividades de mineração, terraplanagem e olarias dependerá de licença daPrefeitura e demais órgãos afins, sendo as mesmas regidas no que concerne à legislação municipal,estadual e federal pertinentes e ao disposto neste Código. Art. 366. Será interditada a atividade, ainda que licenciada, desde que posteriormente se verifique quesua exploração acarreta perigo em dano à vida, à saúde pública, ou se realiza em desacordo com oprojeto apresentado, ou, ainda, quando se constatem danos ambientais não previstos por ocasião dolicenciamento. Art. 367. A licença municipal será de até 2 (dois) anos, para as atividades de extração de argila, areia ede cascalho, podendo ser renovada desde que antecedida de novo pedido com prazo inferior a 30 (trinta)dias da licença em vigor. Art. 368. Para a expedição da licença municipal e certidão de uso do solo, o interessado deveráencaminhar solicitação ao Departamento de Fiscalização, Tributação e Arrecadação e Departamento deMeio Ambiente. Art. 369. O requerimento da licença, firmado pela pessoa interessada, deverá ser protocolizado junto aoProtocolo Geral da Prefeitura, instruído dentre outros com os seguintes documentos:I- Em se tratando de pessoa física:a) cópia da Cédula de Identidade e do C.P.F.;b) comprovante de residência em seu próprio nome;c) carteira de saúde ou documento que a substitua;d) atestado de antecedentes criminais;e) croqui da planta de localização em duas vias;f) comprovante da licença de lavra;g) comprovante da licença ambiental.II- Em se tratando de pessoa jurídica:a) cópia do C.N.P.J.;b) cópia do Contrato Social e alterações;c) procuração e cópias dos documentos pessoais do requerente;d) croqui da planta de localização em duas vias;e) certidão negativa de débitos do município;f) comprovante de posse de domínio da área de interesse de mineração, ou cópia do contrato de aluguele/ou termo de anuência do proprietário;g) licença de extração de minério do Departamento Nacional de Produção Mineral, ou comprovante de

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reserva da área em nome do interessado pela extração;i) cópia da planta com apresentação da diagonal da área a ser minerada;j) relatório fotográfico da área a sofrer intervenção ambiental e relatório com informações sobre o produtoa ser minerado, quantidade diária e mensal, forma de extração, depósito, carregamento, transporte edestino final, descrição sucinta dos impactos ambientais e medidas mitigatórias;k) cópia de Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, pelo relatório de atividades;l) comprovante de pagamento dos impostos devidos ao processo de extração mineral;m) comprovante da licença ambiental.Parágrafo único – para empreendimentos que envolvam obras e ou atividades de perfuração de poços,deverão ser observados a apresentação da devida outorga e ou licença de execução do DepartamentoEstadual de Águas e Energia Elétrica – DAEE, e devido laudo de potabilidade seguindo as orientações daPortaria nº 518 do Ministério da Saúde. Art. 370. – O Departamento de Meio Ambiente e Urbanismo expedirá Parecer Técnico de anuência comrelação ao empreendimento e a licença de funcionamento e certidão de uso do solo será deresponsabilidade do Departamento de Tributação, Arrecadação e Fiscalização do Município, Departamentodo Meio Ambiente e Departamento de Planejamento.Parágrafo Único – Em casos que se comprove impacto ambiental para implantação de taisempreendimentos será solicitado um Parecer Técnico do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente(COMDEMA) que ajudará na emissão dos pareceres dos departamentos citados anteriormente. Art. 371. - A Prefeitura Municipal poderá, a qualquer tempo, determinar ao licenciado a execução deobras na área ou local de exploração das propriedades circunvizinhas, ou para evitar efeitos quecomprometam a salubridade e segurança do entorno. Art. 372. A exploração de pedreiras e corte em rochas, com o uso de explosivos, fica sujeita às seguintescondições:a) declaração da capacidade de estocagem de explosivos, a ser apresentada quando dolicenciamento;b) intervalo mínimo de 30 (trinta) minutos entre cada série de explorações;c) içamento, antes da explosão, de uma bandeira vermelha à altura conveniente para ser vista àdistancia;d) toque por 03 (três) vezes, com intervalos de dois minutos, de uma sirene, e o aviso em bradoprolongado, dando sinal de fogo.Parágrafo Único. Não será permitida a exploração de pedreiras a fogo nas zonas urbanas do Município. Art. 373. A instalação de olarias, nas zonas urbanas e de expansão urbana do Município, deve obedeceràs seguintes prescrições:I - as chaminés serão construídas de modo a não incomodar os moradores vizinhos pela fumaça ouemanações nocivas;II - quando as escavações facilitarem a formação de depósito de águas será o explorador obrigado a fazero devido escoamento ou a aterrar as cavidades à medida que for retirado o barro. Art. 374. É proibida a extração de areia em todos os cursos de água do Município:I - jusante do local em que recebam contribuições de esgotos;II - quando modifiquem o leito ou as margens dos mesmos;III - quando possibilitem a formação de locais ou causem por qualquer forma a estagnação das águas;IV - quando, de algum modo possa oferecer perigo a pontes, muralhas ou qualquer obra construída nasmargens ou sobre os leitos dos rios. Art. 375. Na infração de qualquer artigo deste Capítulo, será imposta a multa de 50 (cinqüenta) a 100(cem ) vezes a Unidade Fiscal do Município - UFMES.

TITULO IX

DO TRÂNSITO PÚBLICO(art. 376 a art. 396)

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS(art. 376 a art. 393)

Art. 376. O trânsito, de acordo com as leis vigentes, é livre e sua regulamentação no âmbito municipal écondicionada ao objetivo de manter a segurança, a ordem e o bem-estar da população em geral. Art. 377. É proibido embargar ou impedir, o livre trânsito de pedestres ou veículos nas ruas, praças,passeios, estradas e caminhos públicos, exceto para efeito de obras autorizadas pela Prefeitura ouquando exigências policiais e de segurança o determinarem.§1.º Somente a Prefeitura, através do departamento competente, poderá determinar interrupções detrânsito quando houver interesse público, considerando-se como tais, também o fechamento temporáriode ruas para passeio de pedestres, desfiles, procissões e passeatas, entres outros, para facilitar afiscalização.§2.º De acordo com o interesse público, determinadas ruas poderão ser interditadas a caminhões eveículos de grande porte, nestes casos, os Departamentos competentes indicarão os horários de exceçãopara possibilitar as cargas e descargas necessárias à movimentação de mercadorias aos proprietáriosocupantes de imóveis nela localizados. Art. 378. Sempre que houver necessidade de interromper o trânsito, deverá ser colocada sinalizaçãoadequada, conforme determinações próprias do órgão municipal competente e normas do ConselhoNacional de Trânsito. Art. 379. O órgão de trânsito municipal, no exercício regular do poder de polícia de trânsito, é ocompetente para executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar as medidas administrativas cabíveis,por infrações de circulação, estacionamento, parada e emissão de poluentes, previstas no Código deTrânsito Brasileiro. Art. 380. É proibido o depósito de materiais, inclusive de construção, nas vias públicas em geral.§1º. Tratando-se de materiais cuja descarga não possa ser feita diretamente no interior dos prédios, serátolerada a descarga e permanência na via pública, com o mínimo de prejuízo ao trânsito, por tempo nãosuperior a 24h00 (vinte e quatro) horas.§2º. Nos casos previstos no parágrafo anterior, os responsáveis pelos materiais depositados na viapública deverão advertir os veículos, à distância conveniente, dos prejuízos causados ao livre trânsito. Art. 381. Fica obrigatória a adoção de medidas adequadas para que o leito do passeio e do logradouro,no trecho compreendido pelas obras, seja permanentemente mantido em perfeito estado de conservaçãoe limpeza. Art. 382. Quaisquer detritos caídos das obras, ou resíduos de materiais que fixarem sobre trechos deleito do passeio e do logradouro, deverão ser imediatamente recolhidos, inclusive com a varredura dosreferidos trechos, além da irrigação a fim de impedir levantamento de pó. Art. 383. O construtor responsável deverá adotar medidas capazes de evitar incômodos à vizinhança,pela queda de detritos nas propriedades vizinhas ou pela produção de poeira ou ruídos excessivos. Art. 384. Não será permitida a preparação ou armazenamento de reboco ou outras misturas nospasseios, vias e logradouros públicos. Art. 385. Em caso de acidente por falta de precauções ou de segurança, devidamente apuradas peloórgão competente da Prefeitura, o construtor responsável sofrerá as sanções previstas emregulamentação pelo Executivo, sem prejuízo das penalidades legais. Art. 386. É expressamente proibido nos logradouros públicos:I - conduzir animais ou veículos de tração animal em disparada;II - conduzir animais bravios sem a necessária precaução;

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III - atirar à via ou logradouros públicos corpos ou detritos que venham a sujá-las ou possam incomodaros transeuntes;IV - manter ou abandonar veículos, máquinas, tratores, implementos agrícolas ou similares,impossibilitados ou não de locomoção, por período superior a dois dias;V - inserir quebra-molas, redutores de velocidade ou quaisquer objetos afim, no leito das vias públicas,sem autorização prévia da Prefeitura;VI - o conserto e funilaria de veículos automotores, salvo em situações emergenciais;VII - depositar container, caçamba ou similares.§1.º A infração à proibição tratada no inciso IV, determinará o recolhimento do veículo, máquina, trator,implemento agrícola ou similar, ao Pátio da Municipalidade, quando seus proprietários, notificados paratanto, não procederem a sua retirada no prazo de 03 (três) dias.§2.º No caso de impossibilidade de identificação do infrator para a devida notificação, a mesma se daráatravés da imprensa oficial, ou por edital de afixação, contendo as especificações do objeto em situaçãoirregular.§ 3.º Os objetos de que trata o § 1º recolhidos ao Pátio Municipal e não procurados e retirados por seusproprietários, no prazo máximo de 90 (noventa) dias, contados da data do recolhimento, serão levados àhasta pública, obedecidas as legislações específicas. §4.º Excetua-se do disposto no inciso VII deste artigo, quando se tratar de caçambas de recolhimentoindividual de lixo de grande porte, entulhos ou outros inservíveis, nas vias públicas, desde quecomprovadamente seja impossível seu acesso ao interior do prédio.§5.º Para a utilização das vias públicas por caçambas, devem ser atendidos os seguintes requisitos:I- somente ocuparem área de estacionamento permitido;II- serem depositadas, rente ao meio-fio, na sua maior dimensão;III- quando excederem as dimensões máximas das faixas de estacionamento, estarem devidamentesinalizadas;IV- estarem pintadas com tinta ou película refletiva;V- observarem a distância mínima de 10,00 m (dez metros) das esquinas;VI- não permanecerem estacionadas por mais de 48:00hs (quarenta e oito horas). §6.º Não será permitido a passagem ou estacionamento de tropas ou rebanhos na cidade, exceto emlogradouros para isso designados. Art. 387. A Prefeitura determinará e indicará mediante sinalização adequada, os limites de velocidadepara as várias categorias de veículos nas vias públicas da cidade.Parágrafo Único. As penalidades relativas à infração deste artigo serão aplicadas de acordo com o Códigode Trânsito Brasileiro. Art. 388. É expressamente proibido danificar ou retirar sinais de trânsito e placas denominativascolocadas nas ruas, praças, passeios, estradas, caminhos e demais logradouros públicos; Art. 389. Assiste à Prefeitura o direito de impedir o trânsito de qualquer veículo ou meio de transporteque possa ocasionar danos à via pública, perturbar a tranqüilidade e contaminar o meio ambiente. Art. 390. Nas vias públicas municipais, só é permitido o trânsito de veículos devidamente licenciadospelas autoridades competentes.Parágrafo Único. Compete ao Município, através de seu órgão de trânsito, registrar e autorizar, na formada legislação, os veículos de propulsão humana, dos ciclomotores e dos veículos de tração animal,fiscalizando, autuando, aplicando penalidades e arrecadando as multas decorrentes de infrações. Art. 391. O transporte coletivo é um direito do cidadão, sendo de competência do Poder Público Municipalo planejamento, o gerenciamento e a operação de suas várias modalidades, diretamente ou sob o regimede concessão e/ou permissão, sendo terminantemente proibido o transporte irregular.Parágrafo único. O veículo utilizado em infrigência ao disposto no caput do presente artigo seráapreendido e ao seu condutor será imposta multa de 10 (dez) vezes a Unidade Fiscal do Município-UFMES, acrescentando-se, ainda, o valor referente às diárias (estadia-depósito do bem). Art. 392. É proibido embaraçar o trânsito de pedestres e especificamente:I- dirigir ou conduzir, pelos passeios, veículos de qualquer espécie, exceto carrinhos de criança, carrinhosde feira, cadeiras de roda e, em rua de pequeno movimento, triciclos e bicicletas de uso infantil;II- ocupar qualquer parte do passeio, fora dos tapumes, com materiais de construção;III- colocar sobre os passeios quaisquer instalações fixas ou móveis que funcionem como obstáculos aodeslocamento de pedestres e à locomoção de deficientes físicos;IV- deixar vegetação avançando sobre o passeio de modo a incomodar ou impedir a passagem dospedestres;V- plantar junto ao passeio vegetação com espinhos, folhas cortantes ou que de alguma forma possacausar ferimentos ao pedestre. Art. 393. Na infração do disposto neste Capítulo, com exceção das multas sujeitas ao CTB, será impostaa multa de 10 (dez) a 30 (trinta) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES.

CAPÍTULO IIDA OBSTRUÇÃO DAS VIAS PÚBLICAS

(art. 394 a art. 396)

Art. 394. Nenhuma obra, inclusive demolição, quando feita no alinhamento das vias públicas, poderádispensar o tapume provisório, que deverá ocupar uma faixa de largura no máximo de até 2/3 (dois)terços do passeio, conforme estabelecido pelo Código de Obras do Município.§1º. Quando os tapumes forem construídos em esquinas, as placas de nomenclatura dos logradourosserão neles afixadas de forma bem visível.§2º. Dispensa-se o tapume quando se tratar de:I - construção ou reparo de muro ou grades com altura não superior a dois metros ;II - pinturas ou pequenos reparos. Art. 395. Os andaimes deverão satisfazer às seguintes condições:I - apresentarem perfeitas condições de segurança;II - terem a largura do passeio, até o máximo de 2,00 (dois) metros;III- não causarem dano às árvores, aparelhos de iluminação e redes telegráficas e de distribuição deenergia elétrica. Art. 396. Na infração de dispositivos deste Capítulo será imposta a multa de 05 (cinco) a 20 (vinte)vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES.

TITULO XDO CONTROLE E PREVENÇÃO DE ZOONOSES

(art. 397 a art. 451)CAPITULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS(art. 397 a art. 401)

Art. 397. O desenvolvimento de ações, de responsabilidade e execução da Divisão de Controle ePrevenção de Zoonoses, objetivando o controle da população de animais, bem como, o controle eprevenção das zoonoses do Município de Socorro, passam a ser regulados por este Código. Parágrafo Único: Para efeito deste Código, entende-se por: I. Zoonose: doença infecciosa ou não infecciosa transmissível naturalmente entre animais vertebrados eo homem;II. Agente Sanitário: Médico Veterinário da Zoonose, Agentes de saneamento e Agentes de controle dezoonose;III. Controladores de Vetores. Supervisores de controle de vetores e agentes de controle de vetores;IV. Órgão Sanitário Responsável: a Divisão de Controle e Prevenção de Zoonoses, da Diretoria de Saúde,da Prefeitura do Município de Socorro;V. Animais de estimação: os de valor afetivo, passíveis de coabitar com o homem;

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VI. Animais de Uso Econômico: as espécies domésticas, criadas, utilizadas ou destinadas à produçãoeconômica;VII. Animais Sinantrópicos: as espécies que, indesejavelmente, coabitam com o homem, tais como osroedores, as baratas, as moscas, os pernilongos, as pulgas e outros;VIII. Animais Soltos: todo e qualquer animal errante encontrado sem qualquer processo de contenção;IX. Animais Apreendidos: animais capturados por servidores da Divisão de Controle e Prevenção deZoonoses, da Diretoria de Saúde, ou por qualquer entidade conveniada ou contratada, compreendendodesde o instante da captura, seu transporte, alojamento nas dependências dos depósitos e destinaçãofinal;X. Cães Mordedores Viciosos: os causadores de mordeduras a pessoas ou outros animais, em logradourospúblicos, de forma repetida;XI. Maus-Tratos: toda e qualquer ação voltada contra os animais que implique em crueldade,especialmente em ausência de alimentação mínima necessária, excesso de peso de carga,tortura, uso de animais feridos, submissão a experiências pseudo-científicas, más condições de higiene eo que mais dispõe a Lei Estadual Nº 11.977, DE 25 DE AGOSTO DE 2005;XII. Animais Selvagens: os pertencentes às espécies não domésticas;XIII. Fauna Exótica: animais de espécies estrangeiras;XIV. Animais Ungulados: mamíferos que se apóiam em um dedo (eqüinos e asininos, p. ex.);XV. Animais Biungulados: mamíferos que se apóiam em dois dedos (bovinos, bubalinos, caprinos esuínos, p. ex.);XVI. Criadouros: qualquer quantidade de água parada, quer estejam em recipientes próprios, tais comopiscinas, tanques, caixas d' água, entre outros, quer em recipientes impróprios, tais como, águaestancada em pneumáticos e outros objetos.

SEÇÃO IDA COMPETÊNCIA(art. 398 a art. 399)

Art. 398. A Divisão de Controle e Prevenção de Zoonoses possui o poder de Polícia Sanitária para atuar,aplicar multas e demais penalidades previstas neste Código, adotando também como instrumentos legaiso Código Sanitário Estadual vigente, Decreto Estadual nº 12.342 de 27 de setembro de 1978, e suasalterações no que couber, até que se institua por Lei o Código Sanitário do Município, o Decreto Estadualnº 40.400 de 24 de outubro de 1995, bem toda legislação relacionada à proteção à saúde. Art. 399. São autoridades sanitárias para efeito deste Código:I - o Chefe do Executivo Municipal;II - o Diretor Municipal de Saúde;III - o Chefe da Supervisão de Zoonoses;IV – o Chefe da Supervisão de Vigilância em Saúde;V - os membros das equipes técnicas dos Serviços de Vigilância em Saúde.Parágrafo único - Os membros citados no inciso V deste artigo, médicos, veterinários, engenheiros,biólogos, físicos, químicos, educadores sanitários, zootecnistas, técnicos agrícolas, agentes sanitários evisitadores sanitários das equipes e zoonoses do município, no exercício de funções fiscalizadoras, temcompetência no âmbito de suas atribuições para fazer cumprir as leis e regulamentos sanitários,expedindo intimações, impondo penalidades referentes a prevenção e repressão de tudo quanto possacomprometer a saúde pública.

SEÇÃO IIDO OBJETIVO

(art. 400 a art. 401)

Art. 400. Constituem objetivos básicos das ações de prevenção e controle de zoonoses:I - prevenir, reduzir e eliminar a morbidade e a mortalidade, bem como os sofrimentos humanoscausados pelas zoonoses urbanas prevalentes e incidentes;II - preservar a saúde da população, mediante o emprego dos conhecimentos especializados eexperiências da Saúde Pública Veterinária. Art. 401. Constituem objetivos básicos das ações de controle das populações animais:I - prevenir, reduzir e eliminar as causas de sofrimentos aos animais;e II - preservar a saúde e o bem-estar da população humana, evitando-lhe danos ou incômodos causadospor animais. Parágrafo único - Para atendimento ao disposto no presente artigo, fica o Poder Executivo autorizado acelebrar convênios e parcerias, com Entidades Assistenciais, ONG’s, clínicas e outras afins, com afinalidade de elaborar e executar programas de controle de natalidade animal, conscientização esensibilização para a “guarda consciente” em acordo com a legislação vigente.

CAPÍTULO IIDA CIRCULAÇÃO DE ANIMAIS NAS VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS

(art. 402 a art. 403) Art. 402. Os animais encontrados nas ruas, praças, estradas ou caminhos públicos, serão recolhidos aocentro de controle da municipalidade ou outro designado pelo poder público. Art. 403. É proibido o passeio de cães nas vias e logradouros públicos, exceto com o uso adequado dacoleira e guia, e conduzidos por pessoas com idade e força suficientes para controlar os movimentos doanimal.Parágrafo Único - Os cães mordedores e bravios somente poderão sair às ruas com focinheira adequadaao seu porte.

SEÇÃO IDA APREENSÃO E DESTINAÇÃO DOS ANIMAIS

(art. 404 a art. 408)SUBSEÇÃO I

DA APREENSÃO DE ANIMAIS(art. 404 a art. 407)

Art. 404. Serão apreendidos os cães mordedores viciosos, condição essa constatada por AgentesSanitários ou comprovada mediante boletim de ocorrência policial. Art. 405. Será apreendido:I. todo animal suspeito de raiva ou outras zoonoses;II. submetido a maus-tratos por seu proprietário ou preposto deste;III. mantido em condições inadequadas de vida ou alojamento;IV. animal cuja criação ou uso seja vedada por Lei;V – animais fêmeas que estejam em período de reprodução e que apresentem outros animais em suaperseguiçãoParágrafo Único - Os animais apreendidos por força do disposto neste artigo somente poderão serresgatados se constatado, por Agente Sanitário, não mais subsistirem as causas ensejadoras daapreensão, e após o pagamento de despesas, multas e demais encargos previstos neste Título. Art. 406. O animal cuja apreensão for impraticável poderá, a juízo do Agente Sanitário, ser sacrificado “inloco”. Art. 407. A Prefeitura do Município de Socorro não responde por indenização nos casos de:I - dano ou óbito do animal apreendido;II -eventuais danos materiais ou pessoais causados pelo animal durante o ato da apreensão.

SUBSEÇÃO IIDA DESTINAÇÃO DOS ANIMAIS APREENDIDOS

(art. 408)

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Art. 408. Os animais apreendidos poderão sofrer as seguintes destinações a critério do órgão sanitárioresponsável: I - resgate;II - adoção;III - leilão. §1º - Na hipótese de sacrifício do animal, por força de sua captura a destinação do cadáver fica sobresponsabilidade da Prefeitura Municipal, que obedecerá a legislação ambiental pertinente.§2º - A hipótese de “sacrifício” de animal somente poderá ser adotada após a comprovação daimpossibilidade de sobrevivência do animal, devido a doenças terminais e/ou acidente de grandegravidade, e acompanhado de laudo de autoridade competente – médico veterinário – da situaçãosupracitada.

CAPÍTULO IIIDA RESPONSABILIDADE DOS PROPRIETÁRIOS

(art. 409 a art. 415)

Art. 409. Todos os cães e gatos de propriedade de pessoas residentes no município de Socorro deverão,obrigatoriamente, serem registrados no órgão municipal responsável pelo controle e Prevenção deZoonoses ou em estabelecimento veterinário devidamente credenciado pelo referido órgão.Parágrafo 1º – A Prefeitura efetuará no prazo de 360 (trezentos e sessenta dias) o cadastramento destesanimais através de campanhas nos bairros e deste cadastramento, constará:I – uma foto digital do animal e do proprietário eII – comprovante de residência do proprietário e/ou do local de estadia do mesmo.Parágrafo 2º - Os atos danosos cometidos pelos animais são de inteira responsabilidade de seusproprietários. Art. 410. É de responsabilidade dos proprietários a manutenção dos animais em perfeitas condições dealojamento, alimentação, saúde e bem-estar, bem como providências pertinentes à remoção de eventuaisdejetos por eles deixados nas vias públicas.§1º. Os animais devem ser alojados em locais onde fiquem impedidos de fugir e agredir pessoas ououtros animais.§2º. Os proprietários de animais deverão mantê-los afastados dos portões, campainhas, medidores deágua e energia elétrica e caixas de correspondência, a fim de que os prestadores desses serviços possamter acesso sem sofrer ameaça ou agressão real por parte dos animais, protegendo ainda os transeuntes.§3º. Em qualquer imóvel onde permanecer animal bravio, deverá ser afixada placa comunicando o fato,com tamanho adequado à leitura a distância e em local visível ao público. Art. 411. É proibido abandonar animais em qualquer área pública ou privada. Art. 412. O proprietário fica obrigado a permitir o acesso do Agente Sanitário e Auxiliares, quando noexercício de suas funções, às dependências de alojamento de animais, sempre que necessário, bemcomo, acatar suas determinações. Art. 413. A manutenção de animais em edifícios condominiais será regulamentada pelas respectivasconvenções, obedecidos, subsidiariamente, os parâmetros deste Código. Art. 414. Todo proprietário ou responsável é obrigado a manter seu cão ou gato sempre imunizado contraa raiva. Art. 415. Em caso de falecimento do animal cabe ao proprietário a disposição adequada do cadáver,respeitadas as disposições deste Código.

CAPÍTULO IVDOS ANIMAIS SINANTRÓPICOS

(art. 416 a art. 419)

Art. 416. Ao munícipe compete a adoção de medidas necessárias para a manutenção de suaspropriedades limpas e isentas de animais da fauna sinantrópica, permitindo que o Serviço Sanitárioatravés de seus agentes, ingresse nas propriedades para promover a fiscalização. Art. 417. É proibido o acúmulo de lixo, materiais inservíveis ou outros materiais em residências, quepropiciem a instalação e proliferação de roedores ou animais sinantrópicos. Art. 418. Os estabelecimentos que estoquem ou comercializem pneumáticos e outros materiaisinservíveis ou recicláveis, são obrigados a mantê-los em perfeitas condições de armazenamentopermanentemente a fim de se evitar a presença de animais sinantrópicos que causem incomodo oudoenças. Art. 419. Nas obras de construção civil é obrigatória a drenagem permanente de criadouros, originadas ounão pelas chuvas, de forma a impedir a proliferação de mosquitos.

CAPITULO VDA EXTINÇÃO DE INSETOS OU ANIMAIS NOCIVOS, DOS ESTÁBULOS, GRANJAS E COCHEIRAS E

DISPOSIÇÕES GERAIS(art. 420 a art. 442)

SEÇÃO IDA EXTINÇÃO DE INSETOS NOCIVOS

(art. 420 a art. 424)

Art. 420. Todo proprietário arrendatário ou inquilino de casa, sítio, chácaras ou de terrenos, cultivados ounão, dentro dos limites do Município, é obrigado a extinguir os formigueiros, cupinzeiros ou qualqueroutra colônia de insetos que forem declaradas nocivas à saúde existentes dentro de sua propriedade. Art. 421. Verificada, pela fiscalização, a hipótese do artigo anterior, será feita intimação ao proprietáriodo terreno, onde os mesmos estiverem localizados, marcando-se o prazo de 5 (cinco) dias para seproceder ao seu extermínio. Art. 422. Se, no prazo fixado, não for atendida a notificação, a Prefeitura incumbir-se-á de fazê-lo,cobrando do proprietário as despesas que efetuar, acrescidas de 20% (vinte por cento), pelo trabalho daAdministração. Art. 423. As empresas especializadas na manipulação ou aplicação de inseticidas e de raticidas somentepoderão funcionar mediante licença no órgão sanitário competente, respeitado ainda o zoneamentourbano para sua localização e funcionamento. Art. 424. As empresas referidas no artigo anterior deverão cumprir as normas estabelecidas pelalegislação sanitária.

SEÇÃO IIDOS ESTÁBULOS, GRANJAS E COCHEIRAS

(art. 425 a art. 434)

Art. 425. As instalações de estábulos, cocheiras, granjas avícolas e suínas e estabelecimentoscongêneres, só serão permitidas na zona rural e nos imóveis rurais abrangidos pela zona urbana.Parágrafo único. Para efeito da caracterização do imóvel rural em área urbana, serão aplicados os critérios

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estabelecidos pelo Código Tributário Municipal. Art. 426. É proibida a criação e a manutenção de animais de médio e grande porte na zona urbana,excetuados os casos previstos no artigo anterior.Parágrafo único. A criação e a manutenção dos animais médios e grandes em zona rural deverá obedecerao disposto no Decreto Estadual nº 12.342 de 27 de setembro de 1978 (Código Sanitário Estadual), edemais disposições legais de proteção à saúde. Art. 427. Nos imóveis rurais localizados na zona urbana, as cocheiras e estábulos, além da observânciade outras disposições deste código, que lhes forem aplicáveis, deverão:I.possuir muros divisórios com 2,50 metros de altura mínima separando-as dos terrenos limítrofes;II.conservar a distância mínima de 10,00 metros entre a construção e a divisa do lote;III.possuir sarjetas de revestimento impermeável para águas residuais e sarjetas de contorno para aságuas das chuvas;IV.possuir depósito para estrume, à prova de inseto com a capacidade para receber a produção de vinte equatro horas, a qual deve ser diariamente removida para local adequado;V.possuir depósito para forragens, isolado da parte destinada aos animais e devidamente vedado aosratos;VI.manter completa separação entre os possíveis compartimentos para empregados e a parte destinadaaos animais;VII.obedecer a um recuo de pelo menos dez metros do alinhamento do logradouro. Art. 428. As granjas avícolas, preexistentes em zonas urbanas à data da publicação deste código,poderão continuar suas atividades no estado em que se encontram ou devidamente adaptadas, desdeque não causem prejuízo à saúde pública e ao bem estar da população ou incômodo à vizinhança.Parágrafo único. Para determinar ou aprovar medidas técnicas de adaptação, a Diretoria de Obras ouvirá,sempre que necessário, os órgãos especializados da Secretaria da Agricultura do Estado, com vistas aque as medidas sanitárias não sejam incompatíveis com a técnica avícola.

Art. 429. Verificada a impossibilidade de se cumprir o disposto no artigo anterior, a Diretoria de Obrasfixará prazo para seu fechamento ou remoção, obedecendo ao seguinte critério:I.granjas de aves de corte – prazo mínimo de 90 (noventa) e máximo de 180 (cento e oitenta) dias;II.granjas de produção de ovos – prazo mínimo de 6 (seis) e máximo de 30 (trinta) meses. Art. 430. O piso dos estábulos, cocheiras, granjas de aves de corte e estabelecimentos congêneres deveser mais elevado que o solo exterior, revestido de camada resistente e impermeável e ter declividademínima de 0,5% (meio por cento) até o conduto que receba e encaminhe os resíduos líquidos para a redede esgotos ou instalações de tratamento adequadas, sendo vedado o despejo dos resíduos na viapública. Parágrafo único. Poderão ser dispensados os revestimentos impermeáveis dos pisos, quando se tratar decriação de aves em gaiolas ou ripados, desde que os galpões sejam convenientemente ventilados etomadas medidas adequadas contra a proliferação de moscas, parasitas e desprendimento de odores. Art. 431. Novas instalações de estábulos, cocheiras, granjas avícolas e estabelecimentos congêneres,localizado na zona rural ou em imóveis rurais em área urbana devem ficar à distância mínima de 50(cinqüenta) metros dos limites dos terrenos vizinhos e das faixas de domínio das estradas. Art. 432. Os estábulos, cocheiras, granjas avícolas e estabelecimentos congêneres, não beneficiadospelos sistemas públicos de água e esgoto, ficam obrigados a adotar medidas a serem aprovadas pelasautoridades municipais no que concerne à provisão suficiente de água e à disposição dos resíduos sólidose líquidos. Art. 433. Nos estabelecimentos referidos no presente capítulo serão permitidos compartimentoshabitáveis, destinados aos tratadores, desde que fiquem completamente isolados. Art. 434. No controle dos carrapatos a Prefeitura, através da Vigilância em Saúde e, com a colaboraçãode órgãos especializados, adotará o seguinte procedimento:I.exame dos indivíduos, inspeção dos hospedeiros domésticos e levantamento dos abrigos;II.combate aos carrapatos nos hospedeiros e abrigos;III.solicitação, conforme o caso, da colaboração de outros órgãos públicos;IV.orientação técnica sobre as medidas de proteção individual e coletiva, vigilância e promoção demedidas educativas, juntamente, conforme o caso, com outros órgãos públicos.

SEÇÃO IIIDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

(art. 435 a art. 442)

Art. 435. Somente será permitida a exibição artística ou circense de animais permitidos por este código,após a concessão de laudo específico, emitido pelo Órgão Sanitário responsável.Parágrafo único - O laudo mencionado neste artigo somente será concedido após parecer exarado peloMédico Veterinário da Zoonose, quando serão examinadas as condições de alojamento, manutenção econdições físicas dos animais. Art. 436. Qualquer cão que esteja evidenciando sintomatologia clínica de raiva, constatada e atestadapor Médico Veterinário, deverá ser prontamente isolado e após a sua morte natural, coletado seu encéfaloencaminhá-lo a um laboratório oficial. Art. 437. Serão permitidos, em residência particular, a criação, alojamento e a manutenção de:I – até 04 (quatro) animais, no total, das espécies canina ou felina, com idade superior a 90 (noventa)dias, em propriedades de até 125 m² (cento e vinte e cinco metros quadrados);II – até 06 (seis) animais, no total, das espécies canina ou felina, com idade superior a 90 (noventa)dias, em propriedades de até 250 m² (duzentos e cinqüenta metros quadrados); eIII – até 08 (oito) animais em propriedades acima de 250 m² (duzentos e cinqüenta metros quadrados).§1º A criação, o alojamento e a manutenção de animais, em quantidade superior ao estabelecido nesteartigo, caracterizará o canil de propriedade privada, sujeito ao disposto na legislação municipal sobreedificações e demais dispositivos legais pertinentes, salvo os locais para alojamento e treinamento elocais destinados exclusivamente para alojamento temporário, aplicando-se à hipótese o disposto no §2º.§ 2º Os canis de propriedade privada somente poderão funcionar após vistoria técnica efetuada peloMédico Veterinário da Zoonose, em que serão examinadas as condições de alojamento e manutenção dosanimais, sendo expedido laudo pelo órgão sanitário responsável, renovado anualmente. Art. 438. É proibida a permanência de animais nos recintos públicos ou privados, de uso coletivo, taiscomo: cinemas, teatros, clubes esportivos e recreativos, estabelecimentos comerciais, industriais e desaúde, escolas, piscinas e feiras livres, entre outros.§1º. Excetuam-se da proibição deste artigo, os locais, recintos e estabelecimentos legal eadequadamente instalados, destinados à criação, venda, treinamento, competição, alojamento e abatede animais.§2º. Excetuam-se, ainda, da proibição deste artigo, os cães devidamente adestrados, utilizados porpessoas portadoras de deficiência visual. Art. 439. É proibida a utilização ou exposição de animais vivos em vitrines a qualquer título, salvo ahipótese de comercialização de animais vivos, com fins não alimentícios, que ficam sujeitos, além dasdisposições contidas na legislação de posturas municipais, as contidas no Decreto Estadual nº 40.400 de24 de outubro de 1995 e alterações. Art. 440. É proibido o uso de animais feridos, enfraquecidos ou doentes em veículos de tração animal.Parágrafo único - É obrigatório o uso de sistemas de frenagem, acionado especialmente quando dedescida de ladeiras, nos veículos de que trata este artigo. Art. 441. É expressamente proibido:I - criar abelhas nos locais de maior concentração urbana;

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II - criar galinhas nos porões e no interior da habitação;III- criar pombos nos forros das casas de residência;IV- domar ou adestrar animais nas vias públicas;V- amarrar animais em cercas, muros, grades ou árvores das vias públicas.§1º. É expressamente proibido a qualquer pessoa, maltratar os animais ou praticar ato de crueldadecontra os mesmos, tais como:I - transportar, nos veículos de tração animal, carga ou passageiros de peso superior às suas forças;II - sobrecarregar animais com peso superior às suas forças;III- montar animais que já tenham a carga permitida;IV - fazer trabalhar animais doentes, feridos, extenuados, aleijados, enfraquecidos ou extremamentemagros;V - martirizar animais, sob qualquer hipótese, e, especialmente para deles alcançar esforços excessivos;VI - castigar de qualquer modo animal caído, com ou sem veículo, fazendo-o levantar à custa de castigo esofrimento;VII - conduzir animais com a cabeça para baixo, suspensos pelos pés ou asas, ou em qualquer posiçãoanormal, que lhes possa ocasionar sofrimento;VIII- transportar animais amarrados à traseira dos veículos ou atados um ao outro pela cauda;IX - amontoar animais em depósitos insuficientes ou sem água, ar, luz e alimentos;X - usar de instrumento diferente do chicote leve, para estímulo e correção de animais;XI - empregar arreios que possam constranger ferir ou magoar o animal;XII- usar arreios sobre partes feridas, contusões ou chagas do animal;XIII - praticar todo e qualquer ato, mesmo não especificado neste Código, que possa acarretar violência esofrimento para o animal.§2º. É proibido, ainda, em qualquer parte do território do Município, colocar armadilhas para caça. Art. 442. Aplicam-se naquilo em que não conflitar com o presente Código, as regras previstas na LeiMunicipal nº 3.045, de 07 de julho de 2004.

CAPÍTULO VIDAS INFRAÇÕES E DAS PENAS

(art. 443 a art. 450)

Art. 443. Verificada a infração a qualquer dispositivo deste Título do presente Código e no que couber daLei Municipal nº 3.045, de 07 de julho de 2004, as Autoridades Sanitárias, independentemente de outrassanções cabíveis decorrentes da legislação federal e estadual sanitária, poderão aplicar as seguintespenalidades:I - multa;II - apreensão do animal;III - interdição total ou parcial, temporária ou permanente, de locais ou estabelecimentos;IV - cassação da licença de funcionamento. Art. 444. A pena de multa será variável de acordo com a gravidade da infração, sendo classificadas emleve, grave e gravíssima, sendo eventual multa dosada em valor mínimo e máximo.§1º. Para efeito do disposto neste artigo, as infrações estão caracterizadas no artigo 451 deste Código.§2º. A pena de multa não excluirá, conforme a natureza e a gravidade da infração, a aplicação dequalquer outra das penalidades previstas no artigo 445.§3º. Independentemente do disposto no parágrafo anterior, a reiteração de infrações de mesma natureza,autorizará conforme o caso, a definitiva apreensão de animais, a interdição de locais ou estabelecimentosou cassação de alvará. Art. 445. As Autoridades Sanitárias são competentes para aplicação das penalidades de que tratam osartigos 443 e 444.Parágrafo Único - O desrespeito ou desacato a Autoridade Sanitária, ou ainda, a obstaculização aoexercício de suas funções, sujeitarão o infrator à penalidade de multa, sem prejuízo das demais sançõescabíveis. Art. 446. Sem prejuízo das penalidades previstas no artigo 443, o proprietário do animal apreendidoficará sujeito ao pagamento de despesas de transporte, de alimentação, assistência veterinária e outros.Parágrafo Único - Quando do resgate do animal o seu proprietário ou preposto, deverá provar orecolhimento, aos cofres municipais, das multas e das despesas mencionadas no “caput” deste artigo. Art. 447. Os animais apreendidos permanecerão em local apropriado à espécie, em local pré-determinadopelo Município.§1º. Os cães apreendidos permanecerão no canil pelo prazo máximo de 03 (três) dias contados da datade apreensão.§2º. Os bovinos e eqüídeos apreendidos permanecerão no curral pelo prazo máximo de 10 (dez) diascontados da data da apreensão.§3º. A liberação dos animais apreendidos dar-se-á mediante o pagamento da multa e taxas, dentro doprazo estabelecido nos parágrafos 1º e 2º do presente artigo.§4º. A retirada do animal será efetivada mediante a entrega do respectivo comprovante de recolhimentoaos cofres municipais, dos valores devidos. Art. 448. Vencido o prazo de que trata o artigo anterior, o poder público municipal ficará autorizado atomar as medidas aludidas no artigo 408, do presente Código. Art. 449. Caracterizam-se, para os efeitos deste Título, dentre outras, as seguintes infrações:I - de natureza leve:a) cães que já possuam cadastramento e que tenham proprietários, soltos nas vias e logradourospúblicos ou em locais de livre acesso do público;b) alimentar animais soltos nos logradouros públicos.II - de natureza grave:a) animais mantidos em condições inadequadas de vida ou alojamento;b) impedir o acesso do Médico Veterinário às dependências onde se encontra o animal;c) criar animais de médio e grande porte na zona urbana do município, fora dos casos previstos nesta lei;d) desatender as determinações do Médico Veterinário;e) desrespeitar, desacatar ou obstaculizar o exercício da função do Agente Sanitário;f) não imunizar o animal (cão ou gato) contra de Raiva, periodicamente, devendo apresentar comprovantede tal ação, se solicitado.g) proprietário de cães e gatos que não removam os dejetos de seus animais nas vias e logradourospúblicos.III - de natureza gravíssima:a) cães submetidos a maus-tratos por seu proprietário, possuidor ou preposto destes;b) soltar ou abandonar animais em vias e logradouros públicos;c) abate de animais para consumo, sem a devida inspeção sanitária;d) sacrifícios de animais com métodos não humanitários;e) transportar animais em veículos ou gaiolas inadequadas ao seu bem-estar;f) estocar e comercializar pneumáticos e outros materiais inservíveis ou recicláveis sem as condiçõesmínimas de armazenamento.h) cães mordedores e bravios sem mordaças (focinheira), ou estranguladores; Art. 450. Para efeito deste Título, as multas previstas, serão impostas de acordo com a gravidade dainfração, descrita no artigo anterior, e terão seus valores fixados em UFMES. (Unidade Fiscal doMunicípio), na seguinte forma:I - infração de natureza leve – 5,0 a 10,0 UFMESs.II - infração de natureza grave 10,0 a 30,0 UFMESs.III- infração de natureza Gravíssima – 30,0 a 50,0 UFMESs.Parágrafo Único - Na reincidência, a multa será aplicada em dobro, sem prejuízo de outras penalidadesprevistas neste Código ou outro dispositivo legal pertinente.

CAPÍTULO VIIDA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS DE APREENSÃO

(art. 451)

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Art. 451. Fica o Poder Executivo, se entender conveniente, autorizado a promover a terceirização, emconjunto ou separadamente dos serviços de apreensão, estadia, liberação e sacrifício de animais.Parágrafo Único. Para atendimento ao disposto no caput do presente artigo, fica o Poder Executivoautorizado a celebrar convênios ou contratos com entidades públicas e privadas, nos termos da legislaçãovigente, dentro dos critérios técnicos definidos pela Diretoria de Saúde do Município.

TITULO XIDO PROCESSO DE FISCALIZAÇÃO

(art. 452 a art. 462)CAPITULO I

DA NOTIFICAÇÃO PRELIMINAR(art. 452 a art. 453)

Art. 452. Verificada infração à Lei ou regulamento municipal e sempre que se constate não implicar emprejuízo iminente para a comunidade, será expedida, contra o infrator, notificação preliminar,estabelecendo-se um prazo para que este regularize a situação, como também deverá expressamenteinformar a pena pecuniária cabível.§ 1.º Salvo disposição em contrário, o prazo para a regularização da situação não deve exceder o máximode 5 (cinco) dias e será arbitrado pelo agente fiscal, no ato da notificação.§ 2.º Decorrido o prazo estabelecido, sem que o notificado tenha regularizado a situação apontada,lavrar-se-á o respectivo auto de infração. Art. 453. A notificação será feita em formulário destacável do talonário aprovado pela Prefeitura. Notalonário ficará cópia a carbono com o “ciente” do notificado.Parágrafo Único – No caso de o infrator ser analfabeto, fisicamente impossibilitado ou incapaz, na formada Lei ou, ainda, se recusar a apor o “ciente”, o agente fiscal indicará o fato no documento defiscalização, ficando assim suprida a falta de assinatura do infrator.

CAPITULO IIDOS AUTOS DE INFRAÇÃO

(art. 456 a art. 461)

Art. 454. Auto de infração é o instrumento por meio do qual a autoridade municipal apura a violação dasdisposições deste Código e de outras leis, decretos e regulamentos do Município. Art. 455. Dará motivo à lavratura de auto de infração qualquer violação das normas deste Código que forlevada ao conhecimento do Chefe do Executivo ou outra autoridade municipal, ou por qualquer servidormunicipal ou qualquer pessoa que a presenciar, devendo a comunicação ser acompanhada de prova oudevidamente testemunhada.Parágrafo único. Recebendo a comunicação, a autoridade competente ordenará, sempre que couber, alavratura do auto de infração. Art. 456. São autoridades competentes, para lavrar o auto de infração e impor multas, os fiscais ououtros funcionários, para isso designados pelo Chefe do Executivo. Art. 457. É autoridade competente para confirmar os autos de infração e a multa o Chefe do Executivo ouquem por este for delegada a atribuição. Art. 458. Os autos de infração obedecerão a modelos especiais e conterão obrigatoriamente:a) o dia, mês, ano, hora e lugar em que foi lavrado;b) o nome de quem lavrou, relatando-se com clareza o fato constante da infração e osdemais dados que possam servir de atenuante ou de agravante à ação;c) o nome do infrator e, se possível, sua qualificação e residência;d) a disposição legal infringida;e) a assinatura de quem a lavrou e de duas testemunhas capazes, se houver ou quandonecessário;f) a assinatura do infrator, sempre que possível.Parágrafo único. Em caso de falta de assinatura, será o auto comunicado ao infrator, medianteexpediente postal com aviso de recebimento (AR), ou pela imprensa oficial, ou por edital de afixação. Art. 459. Os agentes fiscais que deixarem de cumprir o disposto neste Capítulo, ou que, por negligênciaou má fé, lavrarem autos sem obediência aos requisitos legais, de forma a lhes acarretar nulidade, serãodiretamente responsabilizados pelas multas, sem prejuízo das demais sanções e punições cabíveis.Parágrafo único. O pagamento da multa decorrente do processo fiscal tornar-se-á exigível depois depassada e julgada a decisão que a impôs.

CAPITULO IIIDA REPRESENTAÇÃO

(art. 460)

Art. 460. Quando incompetente para notificar preliminarmente ou para autuar, o servidor municipal devee qualquer pessoa pode, representar contra toda ação ou omissão contrária a disposição deste Código oude outras leis e regulamentos de posturas.§1.º A representação far-se-á por escrito, deverá ser assinada e mencionará, em letra legível, o nome, aprofissão e o endereço do seu autor e será acompanhada de provas, ou indicará os elementos desta emencionará os meios ou as circunstância em razão das quais se tornou conhecida a infração.§2.º Recebida a representação, a autoridade competente providenciará imediatamente as diligências paraverificar a respectiva veracidade e, conforme couber, notificará preliminarmente o infrator, autuá-lo-á ouarquivará a representação.

CAPITULO IVDO PROCESSO DE EXECUÇÃO

(art. 461 a art. 462)

Art. 461. O infrator terá o prazo de 15 (quinze) dias, contados da ciência direta ou da expedição ou dapublicação da comunicação do auto de infração, para apresentar defesa, devendo fazê-la emrequerimento dirigido ao Chefe do Executivo.§1.º Não caberá defesa contra notificação preliminar.§2.º Aos que recolherem a multa, sem apresentação de defesa, dentro do prazo de que trata este artigo,será concedido um desconto de 50% (cinqüenta por cento) do seu valor. Art. 462. Julgada improcedente a defesa, ou não sendo ela apresentada no prazo previsto, serãoconfirmados o auto de infração e a multa imposta e intimado o infrator a recolhê-la dentro do prazo de 30(trinta) dias da data do recebimento da notificação.

TITULO XIIDISPOSIÇÕES FINAIS(art. 463 a art. 467)

Art. 463. O Poder Executivo expedirá os atos administrativos complementares que se fizerem necessáriosà fiel observância das disposições deste Código. Art. 464. Para o cumprimento do disposto neste Código e nas normas que o regulamentam, a autoridademunicipal poderá valer-se do concurso de outras entidades públicas ou privadas, nacionais ouestrangeiras, mediante a celebração de convênios, consórcios, contratos ou outros ajustes.§ 1º Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil se o vencimento cair em feriado ou em diaque:I - for determinado o não funcionamento da Prefeitura;II - o expediente da Prefeitura for encerrado antes da hora normal.

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§ 2º Os prazos somente começam a correr a partir do primeiro dia subseqüente a notificação. Art. 465. Para efeito deste Código será utilizada a Unidade Fiscal do Município – UFMES, cujo valor seráconsiderado o vigente na data que a multa for aplicada. Art. 466. As despesas decorrentes da execução desta Lei Complementar serão suportadas por dotaçõesorçamentárias próprias, suplementadas se necessário. Art. 467. Esta Lei entrará em vigor 90 (noventa) dias após a sua publicação, revogadas as disposiçõesem contrário e recepcionadas as disposições que com ela não conflitem, em especial a Lei Municipal 1896de 11 de outubro de 1985 e alterações posteriores. Prefeitura Municipal da Estância de Socorro, 26 de Outubro de 2010.

Marisa de Souza Pinto FontanaPrefeita Municipal

Publicada e Afixada em igual data no mural da Prefeitura.

Darleni Domingues GigliDiretora do Departamento dos Negócios Jurídicos

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