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Relatório de Vistoria sobre as Conformidades Ambientais e de Segurança

Porto de Natal

VistoriaMaio de 2007

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Sumário

11.1 Ocupacional............................................................................................................................ 711.1.1 Núcleo Ocupacional de Engenharia de Segurança.............................................................. 711.1.2 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA...................................................... 811.1.3 Plano de Controle de Emergência e Plano de Ajuda Mútua – PCE/PAM ............................ 811.2 - Cargas Perigosas.................................................................................................................. 811.3 – ISPS Code............................................................................................................................ 8

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RELATÓRIO DE VISTORIA no 14/2007

1. EQUIPE DE VISTORIAEquipe da ANTAQ designada pelo Ofício no 103/2007 - SPO, de 04 de maio de 2007, formada pelos técnicos da Gerência de Meio Ambiente – GMA e pela Unidade Administrativa Regional de Recife – UARRE:

- Ricardo Nelson Ribeiro Freire Engenheiro de Segurança GMA- José de Ribamar Broxado Filho Técnico em Regulação UARRE

2. OBJETIVO, LOCAL E PERÍODOPromover a vistoria sobre as Conformidades Ambientais e de Segurança no Porto de Natal, no Estado do Rio Grande do Norte, no período de 07/05 a 08/05/2007.

3. ADMINISTRAÇÃO E HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DO PORTOO porto é administrado pela Companhia Docas do Rio Grande do Norte e seu horário de funci-onamento foi homologado pelo Conselho de Autoridade Portuária - CAP, sendo estabelecido o seguinte horário:

SETOR 1º Turno 2º Turno 3º Turno 4º TurnoAdministrativo 07:30 as 11:30 hs 13:30 as 17:30 hs ------- -------

Operacional 07 as 19:00 hs 19:00 as 7:00 hs ------- -------

Guarda Portuária Os serviços da Guarda Portuária do Porto de Natal são realizados por Empresa Terceirizada (Vigilantes).

4 - ORIGEMO projeto do porto de Natal foi aprovado pelo Decreto nº. 15.277, de 14/1/22, e teve sua execu-ção iniciada no mesmo ano, pela contratada C.H. Walker & Cia. Ltda., sendo interrompido de 1924 a 1927.

O Decreto nº. 21.995, de 21/10/32, determinou que a administração e a exploração do porto fi-casse a cargo da respectiva fiscalização, subordinada ao Departamento Nacional de Portos e Navegação. Assim, em 24/10/32, as suas primeiras instalações foram inauguradas, começando a operar. O porto continuou a ser administrado pela União nos período de existência do Depar-tamento de Portos, Rios e Canais e do Departamento de Portos e Vias Navegáveis e posterior-mente pela Portobrás, criada em 1976.

A partir de 1983, a Administração do Porto passou a integrar a Companhia Docas do Estado do Rio Grande do Norte (Codern), nos termos da Assembléia Geral de Acionistas da Portobrás, de 6/4/81.

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5 - LOCALIZAÇÃO E ÁREA DE INFLUÊNCIAEncontra-se situado na cidade de Natal - RN, à margem direita do rio Potengi, a uma distância de 3km da sua foz. Sua área de influência inclui todo o estado do Rio Grande do Norte, especialmente os municípios de Mossoró, Pau dos Ferros, Areia Branca, Macau e Ceará-Mirim, além dos estados da Paraíba, Pernambuco e Ceará.

6 - ACESSORodoviário: Pelas rodovias federais BR-101, Natal / João Pessoa PB e BR-226, Natal / Currais

Novos; ambas encontrando a BR-304, Natal / Mossoró / Fortaleza CE, próximo a Natal e a BR-406, Natal / Macau.

Ferroviário: O porto é ligado a outros estados nordestinos pela Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN) através do ramal ferroviário Macau, da Superintendência Regional de Fortaleza.

Marítimo: O canal inicia-se a leste pelo farol do recife do Natal e a oeste pela pedra da Baixinha. Apresentando largura entre 100m nos trechos retilíneos a 120m nas curvas, de 250m x 400m na bacia de evolução, profundidade em águas mínimas de 10m no canal e de 11,5 m no cais.

Fluvial: Não há;

7 - ÁREA DO PORTO ORGANIZADOConforme a Portaria-MT nº. 1.029, de 20/12/93 (D.O.U. de 22/12/93), a área do porto organiza-do de Natal, no estado do Rio Grande do Norte, é constituída:

a) pelas instalações portuárias terrestres existentes na margem direita do rio Potengi, desde a Base Naval de Natal até o molhe leste, na interseção com o arrecife de Natal, junto ao Forte dos Reis Magos, abrangendo todos os cais, docas, pontes e píeres de atracação e de acos-tagem, armazéns, edificações em geral e vias internas de circulação rodoviária e ferroviária e ainda os terrenos ao longo dessa faixa marginal e em suas adjacências pertencentes à União, incorporadas ou não ao patrimônio do porto de Natal ou sob sua guarda e responsa-bilidade;

b) pela infra-estrutura de proteção e acesso aquaviário, tais como áreas de fundeio, bacias de evolução, canal de acesso e áreas adjacentes a esse até as margens das instalações terres-tres do porto organizado, conforme definido no item "a" acima, existentes ou que venham a ser construídas e mantidas pela Administração do Porto ou por outro órgão do poder público.

8 - INSTALAÇÕESO cais comercial tem 540m de frente acostável com 3 berços de atracação, sendo 2 (dois) de 200m de comprimento com 12m de largura e 1 (um) de 140m de comprimento com 17m de largura, com profundidade de 11,5m em toda a extensão.

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Cerca de 50m ao norte do cais encontra-se o Terminal Petroleiro Píer das Dunas, privativo da Petrobrás destinado a movimentação de granéis líquidos, constituído de 3 dólfins de atracação, com profundidade de acostagem de 10m e em condições de fornecer combustível para as embarcações.

As instalações de armazenagem do porto são constituídas por 2 (dois) armazéns de primeira linha com área de 1.800m2 cada, 2 galpões contíguos aos armazéns com áreas respectivas de 456m2 e 380 m2 cada um, 2 áreas retroportuárias de 6.000m2 e 7.500m2 cada uma, 1 (um) armazém frigorífico de primeira linha com área de 2.418m2, capacidade estática para 2.000t e um terminal de contêineres com área de 15.000m2.

9 – FACILIDADES

9.1 - Suprimento de ÁguaO suprimento de água é fornecido pela Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte – CAERN, em uma linha direta às instalações portuária. A distribuição de água na faixa do cais é feita através de duas redes, sendo 01 (uma) alimentada diretamente pela Cia. de Águas, com vazão de 10m3/h, e outra alimentada pelo conjunto de reserva-tórios (superior para 100m3 e inferior para 200 m3) com capacidade de 25m3/h.

9.2 - Suprimento de Energia ElétricaFornecida pela Companhia Energética do Rio Grande do Norte - COSERN, em 13,8 kV e alimentado para 220/380/440V e 60hz de freqüência, através de sua subestação elétri-ca de 750kVA. 02 (duas) usinas de geração própria de energia elétrica, sendo uma com capacidade instalada de 710 KVA e outra em instalação de 920 KVA. 02 (duas) usinas abaixadoras de energia elétrica, sendo uma com capacidade instalada de 1300 KVA e outra de 750 KVA.

9.3 - ComunicaçãoA rede telefônica interna ligada a central PABX da CODERN, é alimentada por linhas tronco, fornecidas pela EMBRATEL. Existem, ainda, no prédio da Administração do Por-to, dois telefones públicos e a EMBRATEL, dependendo de prévia solicitação, poderá instalar linhas diretamente para embarcações.

9.4 - CombustívelO abastecimento de combustível para navios atracados no porto é feito por meio de ca-minhões tanque diretamente da faixa do cais, ou no Píer das Dunas, terminal privativo da Petrobrás.

9.5 – Sistema de Combate a IncêndioÉ composto por extintores de incêndio manuais no interior das unidades armazenadoras e das instalações prediais, além de conjunto mesclado por 02 (duas) motos-bomba com sucção direta do Rio Potengi.

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10 - CONFORMIDADES AMBIENTAIS

10.1 Núcleo AmbientalO porto não possui um Núcleo Ambiental formal e sua informalidade se deve a estruturação do Plano de Cargos e Salários por que passa a CODERN no momento. A criação do Núcleo Ambiental encontra-se na dependência da referida estruturação, e quando isso ocorrer, a contratação de técnicos especializados para a área se dará através de “concurso público”, onde o mesmo deverá ser implantado. Atualmente, cabe a Gerência de infra estrutura e suporte operacional à coordenação pelas conformidades ambientais do porto.

Entretanto, a CODERN possui convênio com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte e com a Fundação Norte Rio Grandense de Pesquisa e Cultura, cujos contratos são firmados à própria necessidade dos planos e programas ambientais e de segurança, como os estudos de Geologia e Geofísica Marinha no Rio Potengí e o levantamento de dados Batimétricos, Sísmicos e Sonográficos do estuário do mesmo rio, entre a Base Naval e sua Foz, respectivamente.

10.2. Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - PGRSO PGRS encontra-se previsto na Lei nº. 9.966/00 e na RDC nº. 217/01 da ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos encontra-se concluído e sua elaboração foi realizada por equipe composta por técnicos do próprio porto.

O Plano foi encaminhado para aceitação junto à ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária em 18 de abril de 2005, estando sua aprovação e implantação atrelada a análise final pelo órgão competente. Atualmente a coleta, o transporte e o destino final dos resíduos são feitos por empresas terceirizadas licenciadas pela ANVISA e possuidora da Autorização de Funcionamento de Empresas - AFE.

10.3 Plano de Emergência Individual – PEIO porto de Natal possui PEI aprovado pelo IDEMA - Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente, órgão estadual de meio ambiente do estado do Rio Grande do Norte, tendo sua elaboração realizada por Consultoria Externa e em conformidade com a Resolução CONAMA n° 293/2001. O plano encontra-se implantado, porém não há consolidação com outros PEIs, pois no porto de Natal não existem áreas arrendadas que justifiquem sua consolidação com outros terminais.

10.4 Licenciamento AmbientalA competência legal sobre o Licenciamento Ambiental encontra-se prevista na Lei nº. 6.938/81 e Resolução CONAMA nº. 237/97.

Em 17 de novembro de 2006, a gerência de infra estrutura entregou ao IDEMA um estudo para a obtenção da L.O. - Licença de Operação do porto, sendo que até a presente data a CODERN ainda não recebeu resposta do órgão ambiental. É de observar-se, porém, que o porto de Natal não possui Passivos Ambientais.

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10.5 Auditoria AmbientalO porto de Natal ainda não promoveu sua auditoria ambiental baseada na Resolução

CONAMA nº. 306/2002, tendo em vista a observação reprimida no item acima.

11 - CONFORMIDADES DE SEGURANÇA

11.1 OcupacionalCabe esclarecer que na ordem jurídica, a Lei no 8.630/93 tutela o Regime Jurídico da exploração dos portos organizados e das instalações portuárias e a Lei no 9.719/98 dispõe sobre normas e condições gerais de Proteção ao Trabalho Portuário.

A Lei no 6.514/77 dedica o Capítulo V Título II da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, à Segurança e Medicina do Trabalho e o Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, por intermédio da Portaria no 3.214/78 aprovou as Normas Regulamentadoras (NR) previstas no Capítulo V da CLT. Esta mesma Portaria estabeleceu que as alterações posteriores das NR fossem determinadas pela Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego SSST/MTE.

As Conformidades Ocupacionais para o setor portuário encontram-se contempladas na Norma Regulamentadora nº. 29 (NR-29) do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, e se aplica aos trabalhadores portuários em operações tanto a bordo como em terra, assim como aos demais trabalhadores que exerçam atividades nos portos organizados e instalações portuárias de uso privativo e retroportuárias, situadas dentro ou fora da área do Porto Organizado.

Incorporam-se às leis brasileiras, as Convenções da OIT - Organização Internacional do Trabalho, quando promulgadas por Decretos Presidenciais. As Convenções Internacionais são promulgadas e internalizadas depois de submetidas e aprovadas pelo Congresso Nacional.

11.1.1 Núcleo Ocupacional de Engenharia de SegurançaA exemplo do Núcleo Ambiental, o porto de Natal também não possui um Núcleo Ocupacional de Engenharia de Segurança, o que se deve a estruturação do Plano de Cargos e Salários por que passa a CODERN no momento. Sua criação encontra-se na dependência da referida estruturação, e quando isso ocorrer, a contratação de técnicos especializados para a área se dará através de “concurso público”, o qual deverá ser implantado juntamente com o Núcleo Ambiental.

Atualmente, e pelos motivos acima apresentados, porto de Natal não dispõe em sua estrutura organizacional de técnicos especializados para a área, contando apenas com um Técnico de Segurança do Trabalho subordinado ao órgão gestor de mão de obra, ficando toda responsabilidade pelo acompanhamento e monitoramento das conformidades ocupacionais, com a Gerência de infra estrutura e suporte operacional do porto.

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11.1.2 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRAO porto de Natal possui PPRA extensivo a todas as instalações, incluído-se aí armazéns, pátios e escritórios. Sua elaboração se fez por meio de contratação de Consultoria Externa. O PPRA descreve em suas ações, estudos de antecipação e reconhecimento dos riscos existentes, adequação dos níveis de iluminação em conformidade com o exigido pela NBR – 5413, realização de treinamento sobre o uso adequado e obrigatório de EPIs e realização de palestras sobre saúde e segurança.

11.1.3 Plano de Controle de Emergência e Plano de Ajuda Mútua – PCE/PAM

O porto de Natal possui um Plano de Controle de Emergência voltado para incêndio ou explosão, em harmonia com o PEI existente e sua elaboração foi realizada por Consultoria Externa. Não possui PCE para vazamento de produtos perigosos, pois não movimenta, transporta ou armazena cargas dessa natureza.

11.2 - Cargas PerigosasComo descrito no item acima, o porto de Natal não movimenta, transporta ou armazena cargas perigosas.

11.3 – ISPS CodeVisando atender às exigências do Código Internacional de Proteção para Navios e Instalações Portuárias - ISPS Code, o porto de Natal teve sua Avaliação de Risco e seu Plano de Segurança Portuária aprovada junto à Comissão Nacional de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis – CONPORTOS, operando hoje sob a Declaração de Cumprimento nº. 084/05, conforme Deliberação nº. 64/05.

12 – CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕESEm vista do exposto, das informações obtidas “in loco” e em função das análises efetuadas pelos Técnicos que compuseram a Equipe de Vistoria da ANTAQ designada pelo Ofício nº.103/2007 – SPO, pode-se concluir o que se segue abaixo:

12.1 Conformidades AmbientaisMuito embora o porto de Natal não possua formalmente um Núcleo Ambiental, conseqüência de sua reestruturação organizacional, pode-se observar a preocupação que a CODERN tem com relação às questões ambientais, ao ter implantado e aprovado junto ao órgão estadual de meio ambiente - IDEMA, conformidades como o PEI, contratação de empresas terceirizadas, licenciadas e autorizadas para fazer a coleta e o transporte de resíduos, possuir convênios com órgãos e entidades oficiais para tratar de planos e programas ambientais e de segurança, assim como ter protocolado junto ao órgão competente, seu pedido para aprovação do licenciamento ambiental de operação.

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12.2 Conformidades de SegurançaDa mesma forma e com as mesmas pendências que contemplam o item anterior, podemos observar a “integração existente no porto entre a segurança e o meio ambiente”, quando ressalvamos a existência de um PPRA e um PCE presentes nas atividades que são desenvolvidas nas operações portuárias para o cumprimento da NR-29 do MTE.

Recomenda-se, no entanto, que a CODERN agilize seu processo de estruturação organizacional, de forma a implantar e implementar formalmente o Núcleo Ambiental e o de Engenharia de Segurança, visando cumprir as exigências dos órgãos competentes das áreas em questão, propondo-se a desempenhar seu papel no desenvolvimento das conformidades ambientais e de segurança, a exemplo da obtenção do Certificado de Segurança Pública Portuária junto à IMO.

É o parecer.

Ricardo Nelson Ribeiro FreireEng. Civil, de Segurança e Gestor Ambiental

GERÊNCIA DE MEIO AMBIENTE