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legislação e gabaritos Universidade Federal de Santa Catatarina . Departamento de Arquitetura e Urbanismo . Urbanismo e Paisagismo II Acadêmicos: Cristina Müller . Diogo Mello Jeremias . Maria Luiza Bratti . Maurício Storchi . Victor de Carlos Giuliano As principais diretrizes do plano diretor, em resumo, buscam a gestão democrática participativa, consolidando o modelo polinucleado de organização territorial, baseado no fortalecimento de centralidades urbanas já existentes e estabelecendo novas centralidades, buscando uma complementariedade e variedade de usos nestes bairros e setores da cidade, a fim de fortalecer a vida local e a diminuir os deslocamentos pendulares até o centro. A partir disso, buscar a melhoria das vias com priorização do transporte público mediante a construção de faixas exclusivas para ônibus, e o incremento da mobilidade com base na autopropulsão de pedestres e ciclistas, construindo ou otimizando ciclovias e passeios, qualificando o aspecto paisagístico das mesmas. Buscar a concentração da ocupação do solo em ambientes urbanizáveis onde ainda preponderam grandes espaços vazios, a partir da premissa de democra- tização do acesso a terra e a moradia, priorizando a habitação de interesse social e incentivando a regularização fundiária de assentamentos irregulares. A uni- versalização do saneamento básico, integrando o ciclo de águas, buscando alternativas sustentáveis ambientalmente. ÁREA VERDE DE LAZER (AVL) São os espaços urbanos ao ar livre de uso e domíno público que se destinam á prática de atividades de lazer e recreação privilegiando quando seja possível a criação ou a preservação da cobertura vegetal. São permitidos apenas construção de equipamentos de apoio ao lazer ao ar livre, como playgrounds, sanitários, vestiários, quiosques e dependências necessárias aos serviços de segurança e conservação da área. O órgão municipal de planejamento urbano em parceria com a Procuradoria Geral do Município teriam, segundo a Lei Complementar o prazo de um ano para mapear as AVL, devendo atualizar estes dados anualmente. ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA (OUC) O art. 32 do Estatuto da Cidade (Lei nº 10.257/2001) define a operação urbana consorciada como "conjunto de intervenções e medidas coordenadas pelo Poder Público municipal, com a participação dos proprietários, moradores, usuários permanentes e investidores privados, com o objetivo de alcançar em uma área transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e a valorização am- biental". As OUC serão propostas pelo Poder Público ou por demanda da socie- dade civil. Consideram-se áreas de alto valor urbano ou paisagístico para fins de operações urbanas consorciadas aquelas passíveis de fornecimento de infraestrutura urbana, inclusive mobilidade, com potencial de centralidade, com atratividade urbana, valores paisagísticos, panorâmicos ou culturais destacados. - Essas áreas poderão sofrer modificação de índices e características de par- celamento, uso e ocupação do solo e subsolo, desde que regidas por Lei própria, considerado o impacto ambiental delas decorrente, a oferta de infraestrutura, inclusive mobilidade e o impacto de vizinhança. - Enquanto não forem criadas as especificações da OUC através de lei específi- ca, essa é regida pelos parâmetros de ARM 2.5. ÁREA MISTA CENTRAL (AMC) Áreas de alta densidade, complexidade e miscigenação, destinada a usos resi- denciais, comerciais e de serviços. ÁREA COMUNITÁRIA INSTITUCIONAL (ACI) Destinada aos equipamentos comunitários ou institucionais responsáveis por garantir o funcionamento satisfatório dos serviços urbanos ou de bem-estar comum. Tais áreas nos projetos de parcelamento do solo deverão ter uma super- cie contínua de no mínimo mil metros quadrados, relação máxima de ¼ entre testada e comprimento e se localizarem junto as vias principais e de fácil acesso. Caso a área perca seu caráter como ACI, pelo menos um terço da malha total deve ser doado ao município para uso público respeitando a demanda urbana da região. ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP) Zonas sob proteção do Poder Público em áreas cobertas ou não por vegetação nativa, cumprindo função ambiental de preservação dos recursos naturais da paisagem (dunas, manguezais, restingas, banhados, fauna) a fim de assegurar o bem-estar das populações. Essas áreas são Non Aedificanti, salvo em casos excepcionais de interesse social ou de baixo impacto ambiental (parque urbano com instalações de apoio) aprovados previamente pelos órgãos públicos responsáveis. ÁREA DE PRESERVAÇÃO COM USO LIMITADO DE ENCOSTAS (APL-E) Áreas onde predominam declividades entre 30% e 46,6% e/ou situadas acima da cota 100 e se não abrangidas por APP. Quando implantados em APL-E, os condomínios residenciais unifamiliares deverão ser implantados em uma faixa com largura de dois terços da profundidade total da gleba tomada a partir do início do zoneamento. ZONA ESPECIAL DE INTERESSE SOCIAL (ZEIS) Parcelas urbanas destinadas para moradia e/ou equipamentos de interesse social quando previamente aprovados pelos órgãos públicos. Essas zonas estão condi- cionadas às regras específicas de parcelamento, uso e ocupação do solo, levando em consideração também a renda familiar. Sendo assim, toda obra que não atender aos critérios dessas zonas não poderá se beneficiar das normas especiais, mas sim, seguir as normas do zoneamento mais próximo. Quando em área de risco geológico ou insalubre, a regularização fundiária dos lotes só poderá ocorrer após medidas corretivas na infraestrutura urbana. Metragens: 1.Área total: 40m² 2.Testada mínima: 4m 3.Afastamento fundo: 1,5m 4.Afastamento lateral quando houver aberturas: 1,5m 5.Afastamento frontal: 2m, atendendo 4m do eixo da rua 6.Altura máxima: 9m ou 3 pavimentos Para lotes de 40m² - 90m²: 1.Taxa de ocupação: 60% 2.Coeficiente de aproveitamento: 1,3 Para lotes de 90m² - 250m²: 1.Taxa de ocupação: 50% 2.Coeficiente de aproveitamento: 1,0 ÁREA ESPECIAL DE INTERESSE SOCIAL (AEIS) Inseridas próximas às zonas de centralidades, são áreas edificadas ou subuti- lizadas sobrepostas às zonas urbanas com finalidade de flexibilizar o regime urbanístico, viabilizar e incentivar empreendimentos de interesse social. Essas áreas, assim como as ZEIS, possuem incentivos que variam de acordo com a renda familiar, fazendo com que o coeficiente de aproveitamento e altura máxima da edificação sejam mutáveis. Para todos os fins, projetos de habitação social em AEIS entrarão após emissão do habite-se nos critérios postos no Plano Diretor vinculado à ZEIS-3 (empreendimentos habitacionais de interesse social construídos de forma regular). Lotes residenciais ou mistos inseridos de interesse social poderão ter um máximo de duzentos e cinquenta metros quadrados, taxa de ocupação máxima de 60%, altura e coeficiente de aproveitamento variáveis de acordo com incen- tivo e zoneamento, densidade líquida máxima de 800hab. por hectare, e afasta- mento obedecendo zoneamento primário, sendo vedado o remembramento ou junção de lotes que resulte em área privada superior. localização plano diretor plano de uso e ocupação do solo ÁREA RESIDENCIAL MISTA (ARM) Caracterizada pela função residencial, complementada por usos comerciais e de serviços. A área de estudo localiza-se na porção continen- tal do município de Florianópolis, distante em 5 km do Centro da cidade. O terreno que receberá os projetos de inter- venção é rodeado pela comunidade de Vila Apa- recida situada no bairro de Coqueiros. Bairros que circundam a região são: Abraão, Bom Abrigo, Itaguaçu, Estreito e Capoeiras. A vila é considerada como Zona de Interesse Social e se divide em cinco comunidades - Vila Aparecida I e II, Arranha Céu, Nova Jerusalém e Maclaren. MAPA DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO N 0 200 400 AEIS do município de Florianópolis

legislação e gabaritosÁreas de alta densidade, complexidade e miscigenação, destinada a usos resi-denciais, comerciais e de serviços. ÁREA COMUNITÁRIA INSTITUCIONAL (ACI) Destinada

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    U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e S a n ta C atata r i n a . D e p a r ta m e n t o d e A r q u i t e t u r a e U r b a n i s m o . U r b a n i s m o e P a i s a g i s m o I IA c a d ê m i c o s : C r i s t i n a M ü l l e r . D i o g o M e l l o J e r e m i a s . M a r i a L u i z a B r at t i . M a u r í c i o S t o r c h i . V i c t o r d e C a r l o s G i u l i a n o

    As principais diretrizes do plano diretor, em resumo, buscam a gestão democrática participativa, consolidando o modelo polinucleado de organização territorial, baseado no fortalecimento de centralidades urbanas já existentes e estabelecendo novas centralidades, buscando uma complementariedade e variedade de usos nestes bairros e setores da cidade, a �m de fortalecer a vida local e a diminuir os deslocamentos pendulares até o centro. A partir disso, buscar a melhoria das vias com priorização do transporte público mediante a construção de faixas exclusivas para ônibus, e o incremento da mobilidade com base na autopropulsão de pedestres e ciclistas, construindo ou otimizando ciclovias e passeios, quali�cando o aspecto paisagístico das mesmas.Buscar a concentração da ocupação do solo em ambientes urbanizáveis onde ainda preponderam grandes espaços vazios, a partir da premissa de democra-tização do acesso a terra e a moradia, priorizando a habitação de interesse social e incentivando a regularização fundiária de assentamentos irregulares. A uni-versalização do saneamento básico, integrando o ciclo de águas, buscando alternativas sustentáveis ambientalmente.

    ÁREA VERDE DE LAZER (AVL)São os espaços urbanos ao ar livre de uso e domíno público que se destinam á prática de atividades de lazer e recreação privilegiando quando seja possível a criação ou a preservação da cobertura vegetal.São permitidos apenas construção de equipamentos de apoio ao lazer ao ar livre, como playgrounds, sanitários, vestiários, quiosques e dependências necessárias aos serviços de segurança e conservação da área. O órgão municipal de planejamento urbano em parceria com a Procuradoria Geral do Município teriam, segundo a Lei Complementar o prazo de um ano para mapear as AVL, devendo atualizar estes dados anualmente.

    ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA (OUC)O art. 32 do Estatuto da Cidade (Lei nº 10.257/2001) de�ne a operação urbana consorciada como "conjunto de intervenções e medidas coordenadas pelo Poder Público municipal, com a participação dos proprietários, moradores, usuários permanentes e investidores privados, com o objetivo de alcançar em uma área transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e a valorização am-biental". As OUC serão propostas pelo Poder Público ou por demanda da socie-dade civil. Consideram-se áreas de alto valor urbano ou paisagístico para �ns de operações urbanas consorciadas aquelas passíveis de fornecimento de infraestrutura urbana, inclusive mobilidade, com potencial de centralidade, com atratividade urbana, valores paisagísticos, panorâmicos ou culturais destacados. - Essas áreas poderão sofrer modi�cação de índices e características de par-celamento, uso e ocupação do solo e subsolo, desde que regidas por Lei própria, considerado o impacto ambiental delas decorrente, a oferta de infraestrutura, inclusive mobilidade e o impacto de vizinhança. - Enquanto não forem criadas as especi�cações da OUC através de lei especí�-ca, essa é regida pelos parâmetros de ARM 2.5.

    ÁREA MISTA CENTRAL (AMC)Áreas de alta densidade, complexidade e miscigenação, destinada a usos resi-denciais, comerciais e de serviços.

    ÁREA COMUNITÁRIA INSTITUCIONAL (ACI)Destinada aos equipamentos comunitários ou institucionais responsáveis por garantir o funcionamento satisfatório dos serviços urbanos ou de bem-estar comum. Tais áreas nos projetos de parcelamento do solo deverão ter uma super-�cie contínua de no mínimo mil metros quadrados, relação máxima de ¼ entre testada e comprimento e se localizarem junto as vias principais e de fácil acesso. Caso a área perca seu caráter como ACI, pelo menos um terço da malha total deve ser doado ao município para uso público respeitando a demanda urbana da região.

    ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP)Zonas sob proteção do Poder Público em áreas cobertas ou não por vegetação nativa, cumprindo função ambiental de preservação dos recursos naturais da paisagem (dunas, manguezais, restingas, banhados, fauna) a �m de assegurar o bem-estar das populações. Essas áreas são Non Aedi�canti, salvo em casos excepcionais de interesse social ou de baixo impacto ambiental (parque urbano com instalações de apoio) aprovados previamente pelos órgãos públicos responsáveis.

    ÁREA DE PRESERVAÇÃO COM USO LIMITADO DE ENCOSTAS (APL-E)Áreas onde predominam declividades entre 30% e 46,6% e/ou situadas acima da cota 100 e se não abrangidas por APP. Quando implantados em APL-E, os condomínios residenciais unifamiliares deverão ser implantados em uma faixa com largura de dois terços da profundidade total da gleba tomada a partir do início do zoneamento.

    ZONA ESPECIAL DE INTERESSE SOCIAL (ZEIS)Parcelas urbanas destinadas para moradia e/ou equipamentos de interesse social quando previamente aprovados pelos órgãos públicos. Essas zonas estão condi-cionadas às regras especí�cas de parcelamento, uso e ocupação do solo, levando em consideração também a renda familiar. Sendo assim, toda obra que não atender aos critérios dessas zonas não poderá se bene�ciar das normas especiais, mas sim, seguir as normas do zoneamento mais próximo. Quando em área de risco geológico ou insalubre, a regularização fundiária dos lotes só poderá ocorrer após medidas corretivas na infraestrutura urbana.

    Metragens: 1.Área total: 40m² 2.Testada mínima: 4m 3.Afastamento fundo: 1,5m 4.Afastamento lateral quando houver aberturas: 1,5m 5.Afastamento frontal: 2m, atendendo 4m do eixo da rua 6.Altura máxima: 9m ou 3 pavimentosPara lotes de 40m² - 90m²: 1.Taxa de ocupação: 60% 2.Coe�ciente de aproveitamento: 1,3Para lotes de 90m² - 250m²: 1.Taxa de ocupação: 50% 2.Coe�ciente de aproveitamento: 1,0

    ÁREA ESPECIAL DE INTERESSE SOCIAL (AEIS)Inseridas próximas às zonas de centralidades, são áreas edi�cadas ou subuti-lizadas sobrepostas às zonas urbanas com �nalidade de �exibilizar o regime urbanístico, viabilizar e incentivar empreendimentos de interesse social. Essas áreas, assim como as ZEIS, possuem incentivos que variam de acordo com a renda familiar, fazendo com que o coe�ciente de aproveitamento e altura máxima da edi�cação sejam mutáveis. Para todos os �ns, projetos de habitação social em AEIS entrarão após emissão do habite-se nos critérios postos no Plano Diretor vinculado à ZEIS-3 (empreendimentos habitacionais de interesse social construídos de forma regular).Lotes residenciais ou mistos inseridos de interesse social poderão ter um máximo de duzentos e cinquenta metros quadrados, taxa de ocupação máxima de 60%, altura e coe�ciente de aproveitamento variáveis de acordo com incen-tivo e zoneamento, densidade líquida máxima de 800hab. por hectare, e afasta-mento obedecendo zoneamento primário, sendo vedado o remembramento ou junção de lotes que resulte em área privada superior.

    localização

    plano diretor

    plano de uso e ocupação do solo

    ÁREA RESIDENCIAL MISTA (ARM) Caracterizada pela função residencial, complementada por usos comerciais e de serviços.

    A área de estudo localiza-se na porção continen-tal do município de Florianópolis, distante em 5 km do Centro da cidade.O terreno que receberá os projetos de inter-venção é rodeado pela comunidade de Vila Apa-recida situada no bairro de Coqueiros. Bairros que circundam a região são: Abraão, Bom Abrigo, Itaguaçu, Estreito e Capoeiras. A vila é considerada como Zona de Interesse Social e se divide em cinco comunidades - Vila Aparecida I e II, Arranha Céu, Nova Jerusalém e Maclaren.

    MAPA DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

    N0200 400

    AEIS do município de Florianópolis

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    U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e S a n ta C atata r i n a . D e p a r ta m e n t o d e A r q u i t e t u r a e U r b a n i s m o . U r b a n i s m o e P a i s a g i s m o I IA c a d ê m i c o s : C r i s t i n a M ü l l e r . D i o g o M e l l o J e r e m i a s . M a r i a L u i z a B r at t i . M a u r í c i o S t o r c h i . V i c t o r d e C a r l o s G i u l i a n o

    ESTUDOS DE IMPACTO

    1

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    3

    4

    5

    6

    SIMULAÇÃO solstício de VERÃO

    Situação atualHorário: 15h

    Ocupação segundo Plano Diretor(sem ocupação do terreno)Horário: 15h

    Ocupação segundo Plano Diretor(com ocupação do terreno)Horário: 15h

    SIMULAÇÃO solstício de inverno

    Situação atualHorário: 15h

    Ocupação segundo Plano Diretor(sem ocupação do terreno)Horário: 15h

    Ocupação segundo Plano Diretor(com ocupação do terreno)Horário: 15h

    *1 Taxa de ocupação diferenciada: Taxa de ocupação máxima de 80% nas edi�cações com 6 ou mais pavimentos.*2 a *6 Taxa de ocupação diferenciada: Taxa de ocupação máxima de 80% para subsolos, 1º e 2º pavimentos.*7 e *8 Taxa de ocupação diferenciada: Taxa de ocupação máxima de 80% nas edi�cações com 8 ou mais pavimentos.

    N ESCALA1:7500

    1 a 3 pavimentos

    4 a 6 pavimentos

    7 a 10 pavimentos

    LEGENDA

    1 a 3 pavimentos

    4 a 6 pavimentos

    7 a 10 pavimentos

    A partir de 10 pavimentos

    N ESCALA1:7500

    LEGENDA

    MAPAS DE GABARITOSSITUAÇÃO ATUAL

    SITUAÇÃO MÁXIMA POSSÍVEL

    TABELA DE LIMITES DE OCUPAÇÃOForam simuladas três situações diferentes de ocupação do solo e analisadas as condições de insolação máxima para o terreno e entorno, considerando os solstícios de inverno e verão.Em ambas as épocas do ano, na situação atual, existem uma grande permeabilidade visual, além de pouca interferência de sombreamento conferida pelos gabaritos baixos das edi�cações lindeiras. Em virtude da topogra�a, o terreno é protegido da in�uência do vento Sul (dominante) e não possui barrei-ras para a entrada dos ventos do quadrante Norte (predominante). Quando atingidos os gabaritos máximos previstos pelo Plano Diretor vigente para o entorno, a região sofre um adensamento massivo, o que justi�ca a implementação de uma área pública de convívio e lazer, servindo como um respiro urbano. O sombreamento máximo sobre o terreno ocorre a oeste, mesmo sendo pouco signi�cante.Considerando que o terreno sofra loteamento na área determinada pelo Plano Diretor como Área Resi-dencial Mista, a Comunidade perderia a conexão visual com as regiões vizinhas, deixando também de receber os ventos favoráveis à boa ventilação. A variação dos ângulos solares gera pouca mudança de sombreamento dentro do terreno em estudo, sendo as maiores transformações no interior das quadras.

    PRANCHA 02PRANCHA 03