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L LE EI I  1 1 4 4 4 . . 3 30 09 9  D DE EC C R RE EET T T O O O  4 4 4 3 3. .7 71 10 0  1 Dispõe sobre as políticas florestal e de proteção à biodiversidade no Estado. O Povo do Estado de Minas Gerais, por seus representantes, decretou e eu, em seu nome, sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I Disposições Preliminares Art. 1° – As políticas florestal e d e proteção à biodiversidade no Estado compreendem as a- ções empreendidas pelo poder público para o uso sustentável dos recursos naturais e para a conservação do meio ambiente ecol ogicamen- te equilibrado, essencial à sadia qualidade de vida, nos termos do artigo 214 da Constituição do Estado. Art. 2° – As florestas e as demais formas de vegetação existentes no Estado, reconhecidas de utilidade ao meio ambiente e à s terras que revestem, bem como os ecossistemas por elas integrados, são bens de interesse comum, respeitados o direito de propriedade e a fun- ção social da propriedade, com as limitações que a legislação em geral e esta lei em especial estabelecem. Art. 3° – A utilização dos recursos vegetais naturais e as atividades que importem uso alternativo do solo serão conduzidas de forma a minimizar os impactos ambientais delas de- correntes e a melh orar a qualidade de vida, observadas as seguintes diretrizes: I – proteção e c onservação da biodiversidade; II – proteção e conservação das águas; III – preservação do patrimônio genético; IV – compatibilizaçã o entre o desenvolvimento socioeconômico e o equilíbrio ambiental. Art. As políticas florestal e de proteção à biodiversidade no Estado têm por objetivos: Regulamenta a Lei nº 14.309, de 19 de junho de 2002, que dispõe sobre as políticas flores- tal e de proteção biodiversidade no Estado. O G overnador do Estado de Minas Gerais, no uso das atribuições que lhe confere o inciso VII do art.0, da Constituição do Estado e, tendo em vista o disposto na Lei nº 14.309, de 19 de ju- nho de 2002. DECRETA: CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINAR ES Art. 1º - As políticas f lorestal e de proteção à biodiversidade no Estado de Minas Gerais compreendem as ações empreendidas pelo Po- der Público para o uso sustentável dos recursos naturais e para a conservação do meio ambi- ente ecologicamente equilibrado, essencial à sadia quali dade de vid a, nos termos do art. 214 da Constituição do Estado. Art. 2º - As florestas e as demais formas de vegetação existentes no Estado , reconheci- das de utilidade ao meio ambiente e a s terras que revestem, bem como, os ecossistemas por elas in tegrados, são bens de interesse co- mum, respeitados o direito de propriedade e a função social da proprie dade, com as limitações que a legislação em geral estabelece. Art. 3º - A utilização dos recursos vegetais na- turais, bem como, as atividades que importem uso alternativo do solo serão conduzidas de forma a minimizar os impactos ambientais de- las decorrentes e a melhorar a qualidade de vida, observadas as seguintes diretrizes: I - proteção e conservação da biodiversidade; II - proteção e c onservação das águas; III - preservação do patrimônio genético; IV - compatibilização entre o desenvolvimento socioeconômico e o equilíbrio ambiental. Art. - As políticas florestal e de proteção à biodiversidade no Estado têm por objetivos:

Lei 14309 e Dereto 43710 Atualizado Art Com Artigo

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    Dispe sobre as polticas florestal e deproteo biodiversidade no Estado.

    O Povo do Estado de Minas Gerais, por seusrepresentantes, decretou e eu, em seu nome,sanciono a seguinte Lei:

    CAPTULO IDisposies Preliminares

    Art. 1 As polticas florestal e de proteo biodiversidade no Estado compreendem as a-

    es empreendidas pelo poder pblico para ouso sustentvel dos recursos naturais e para aconservao do meio ambiente ecologicamen-te equilibrado, essencial sadia qualidade devida, nos termos do artigo 214 da Constituiodo Estado.

    Art. 2 As florestas e as demais formas devegetao existentes no Estado, reconhecidasde utilidade ao meio ambiente e s terras querevestem, bem como os ecossistemas porelas integrados, so bens de interesse comum,respeitados o direito de propriedade e a fun-

    o social da propriedade, com as limitaesque a legislao em geral e esta lei em especialestabelecem.

    Art. 3 A utilizao dos recursos vegetaisnaturais e as atividades que importem usoalternativo do solo sero conduzidas de formaa minimizar os impactos ambientais delas de-correntes e a melhorar a qualidade de vida,observadas as seguintes diretrizes:

    I proteo e conservao da biodiversidade;

    II proteo e conservao das guas;

    III preservao do patrimnio gentico;

    IV compatibilizao entre o desenvolvimentosocioeconmico e o equilbrio ambiental.

    Art. 4 As polticas florestal e de proteo biodiversidade no Estado tm por objetivos:

    Regulamenta a Lei n 14.309, de 19 de junhode 2002, que dispe sobre as polticas flores-tal e de proteo biodiversidade no Estado.

    O Governador do Estado de Minas Gerais, nouso das atribuies que lhe confere o inciso VIIdo art.0, da Constituio do Estado e, tendo emvista o disposto na Lei n 14.309, de 19 de ju-nho de 2002.

    DECRETA:

    CAPTULO IDISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 1 - As polticas florestal e de proteo biodiversidade no Estado de Minas Gerais

    compreendem as aes empreendidas pelo Po-der Pblico para o uso sustentvel dos recursosnaturais e para a conservao do meio ambi-ente ecologicamente equilibrado, essencial sadia qualidade de vida, nos termos do art. 214da Constituio do Estado.

    Art. 2 - As florestas e as demais formasde vegetao existentes no Estado, reconheci-das de utilidade ao meio ambiente e as terrasque revestem, bem como, os ecossistemaspor elas integrados, so bens de interesse co-mum, respeitados o direito de propriedade e a

    funo social da propriedade, com as limitaesque a legislao em geral estabelece.

    Art. 3 - A utilizao dos recursos vegetais na-turais, bem como, as atividades que importemuso alternativo do solo sero conduzidas deforma a minimizar os impactos ambientais de-las decorrentes e a melhorar a qualidade devida, observadas as seguintes diretrizes:

    I - proteo e conservao da biodiversidade;

    II - proteo e conservao das guas;

    III - preservao do patrimnio gentico;

    IV - compatibilizao entre o desenvolvimentosocioeconmico e o equilbrio ambiental.

    Art. 4 - As polticas florestal e de proteo biodiversidade no Estado tm por objetivos:

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    I assegurar a proteo e a conservaodas formaes vegetais nativas;II garantir a integridade da fauna migrat-ria e das espcies vegetais e animais end-micas, raras ou ameaadas de extino, as-segurando a manuteno dos ecossistemas

    a que pertencem;III disciplinar o uso alternativo do solo e con-trolar a explorao, a utilizao, o transporte eo consumo de produtos esubprodutos da flora;IV prevenir alteraes das caractersticas eatributos dos ecossistemas nativos;V promover a recuperao de reas degrada-das;VI proteger a flora e a fauna;VII desenvolver aes com a finalidade desuprir a demanda de produtos da flora suscep-tveis de explorao e uso;

    VIII estimular programas de educao ambi-ental e de turismo ecolgico;IX promover a compatibilizao das aesde poltica florestal e de proteo biodiversi-dade com as aes das demais polticas rela-cionadas com os recursos naturais.

    Art. 5 O poder pblico criar mecanismos defomento a:

    I florestamento e reflorestamento, com o obje-tivo de:

    a) favorecer o suprimento e o consumo demadeira, produtos lenhosos e subprodutos pa-ra uso industrial, comercial, domstico e social;

    b) minimizar o impacto da explorao e dautilizao das formaes vegetais nativas;

    c) complementar programas de conservaodo solo e de regenerao ou recomposiode reas degradadas para incremento do po-tencial florestal do Estado, bem como de mini-mizao da eroso do solo e do assorea-mento de cursos de gua naturais ou artifi-ciais;

    d) desenvolver projetos de pesquisa,educao e desenvolvimento tecnolgico,visando utilizao de espcies nativas ouexticas em programas de reflorestamento;

    e) desenvolver programas de incentivo transferncia e difuso de tecnologia e demtodos de gerenciamento;

    I - assegurar a proteo e a conservao dasformaes vegetais nativas;

    II - garantir a integridade da fauna migrat-ria e das espcies vegetais e animais endmi-cas, raras ou ameaadas de extino, assegu-rando a manuteno dos ecossistemas a

    que pertencem;III - disciplinar o uso alternativo do solo e con-trolar a explorao, a utilizao, o transporte e oconsumo de produtos e subprodutos da flora;

    IV - prevenir alteraes das caractersticas eatributos dos ecossistemas nativos;V - promover a recuperao de reas degrada-das;VI - proteger a flora e a fauna;

    VII - desenvolver aes com a finalidade de su-prir a demanda de produtos da flora suscetveisde explorao e uso;

    VIII - estimular programas de educao ambien-tal e de turismo ecolgico;IX - promover a compatibilizao das aes

    de poltica florestal e de proteo biodiversida-de, com as aes das demais polticas relacio-nadas com os recursos naturais.

    Art. 5 - O Poder Pblico criar mecanismosde fomento:

    I - ao florestamento e reflorestamento, com oobjetivo de:

    a) favorecer o suprimento e o consumo demadeira, produtos lenhosos e subprodutos parauso industrial, comercial, domstico e social;

    b) minimizar o impacto da explorao e dautilizao das formaes vegetais nativas;

    c) complementar programas de conservaodo solo e de regenerao ou recomposio dereas degradadas para incremento do potencialflorestal do Estado, bem como, de minimizaoda eroso do solo e do assoreamento decursos de gua naturais ou artificiais;

    d) desenvolver projetos de pesquisa, edu-cao e desenvolvimento tecnolgico, visando utilizao de espcies nativas ou exticas, emprogramas de reflorestamento;

    e) desenvolver programas de incentivo trans-ferncia e difuso de tecnologia e de mtodosde gerenciamento;

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    f) promover e estimular a elaborao e aimplantao de projetos para a recupera-o de reas em processo de desertifica-o;

    g) promover e estimular a implantao deprojetos pararecuperao de reas de reserva legal;

    II pesquisas direcionadas para:

    a) preservao, conservao e recuperao deecossistemas;

    b) criao, implantao, manuteno e manejodas unidades de conservao;

    c) manejo e uso sustentado dos recursos vege-tais;

    III desenvolvimento de programas de educa-o ambiental para a proteo da biodiversida-

    de;

    IV desenvolvimento de programas de turis-mo ecolgico e ecoturismo.

    f) promover e estimular a elaborao e a im-plantao de projetos para a recuperao dereas em processo de desertificao;

    g) promover e estimular a implantao deprojetos para recuperao de reas de reserva

    legal;II - pesquisas direcionadas para:

    a) preservao, conservao e recuperao deecossistemas;

    b) criao, implantao, manuteno e manejodas unidades de conservao;

    c) manejo e uso sustentado dos recursos vege-tais;

    III - ao desenvolvimento de programas de edu-cao ambiental para a proteo da biodiversida-

    de;IV - ao desenvolvimento de programas de turis-mo ecolgico e ecoturismo.

    1 - Para viabilizar as aes descritas no caputdeste artigo, o Poder Pblico garantir aos r-gos pblicos competentes, o acesso s se-guintes fontes de recursos:

    I - as previstas no art. 4 da Lei n 14.079, de05 de dezembro de 2001, que criou o Pro-grama Estadual de Fomento Florestal, do qual oInstituto Estadual de Florestas - IEF o execu-

    tor;II - os recursos destinados ao Estado, oriundosdo Fundo de Compensao de Recursos Hdri-cos, estabelecidos pela Lei Federal n 7.990, de28 de dezembro de 1989 ou outro instrumentolegal, que venha substitu-la ou modific-la.

    2 - O IEF realizar no Estado diagnstico pa-ra seleo de reas prioritrias, de acordo coma demanda de produtos e subprodutos flores-tais de espcies nativas e exticas, criando nombito da Secretaria do Meio Ambiente e De-senvolvimento Sustentvel - SEMAD, o Programa

    Estadual de Florestas, que vise a implementa-o de aes, objetivando direcionar a aplica-o dos recursos mencionados no pargrafoanterior, em articulao com Municpios, propri-etrios rurais e demais organizaes pblicas eprivadas. 3 - Todos os projetos elaborados, para os fins

    de que trata este artigo, devero contemplaratividades de educao ambiental.

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    Art. 6 O poder pblico promover o moni-toramento dos ecossistemas terrestres e a-quticos, implantando e mantendo a infra-estrutura adequada, com vistas adoodas medidas necessrias sua proteo.

    Art. 7 Considera-se rgo competentepara as aes previstas nesta lei o InstitutoEstadual de Florestas IEF, ressalvados oscasos de necessidade de licenciamento ambi-ental pelo Conselho Estadual de Poltica Ambi-ental COPAM.

    CAPTULO IIDas reas de Produo e Produtivas com

    Restrio de Uso

    Seo IClassificao Geral

    Art. 8 Para efeito do disposto nesta lei, con-sidera-se:

    I rea produtiva com restrio de uso, aquelarevestida ou no com cobertura vegetal queproduza benefcios mltiplos de interesse co-mum, necessrios manuteno dos proces-sos ecolgicos essenciais vida;

    II rea de produo:

    a) a originria de plantio integrante de projetoflorestal e destinada ou no ao suprimentosustentado da matria-prima de origem vege-tal necessria s atividades socioeconmicas;

    b) a formao florestal integrante de sistemaagroflorestal;

    4 - Os estudos de viabilidade dos projetosrelacionados com o ecoturismo e turismo ecolgi-co, para as reas protegidas, devero incluirrecursos a serem reinvestidos nas respectivasreas, visando otimizao de suas finalidades.

    Art.6 - O Poder Pblico promover o moni-toramento dos ecossistemas terrestres e aqu-ticos, implantando e mantendo a infra-estruturaadequada, com vistas adoo das medi-das necessrias sua proteo.

    Pargrafo nico - O Poder Pblico, no mbitodo Instituto Estadual de Florestas - IEF, a partirdos dados de monitoramento dos ecossistemasterrestres, realizar, no prazo de trs anos a con-tar da data de promulgao deste Decreto, oinventrio florestal dos ecossistemas nativos edas reas de produo florestal do Estado de

    Minas Gerais.Art. 7 - Considera-se rgo competente para

    a execuo das polticas florestal e de biodiver-sidade no Estado de Minas Gerais, bem como,para as aes previstas neste Decreto, o IEF,ressalvados os casos de licenciamento ambiental,de competncia do Conselho Estadual de PolticaAmbiental - COPAM.

    CAPTULO IIDAS REAS DE PRODUO E PRODUTIVAS

    COM RESTRIO DE USO

    Seo IClassificao Geral

    Art. 8 - Para efeito do disposto neste Decre-to, considera-se:

    I - rea produtiva com restrio de uso: aquelarevestida ou no com cobertura vegetal, queproduza benefcios mltiplos de interesse co-mum, necessrios manuteno dos processosecolgicos essenciais vida;

    II - rea de produo:

    a) a originria de plantio integrante de projetoflorestal e destinada, ou no, ao suprimentosustentado da matria-prima de origem vegetalnecessria s atividades socioeconmicas;

    b) a formao florestal integrante de sistemaagroflorestal;

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    c) a submetida a manejo florestal.

    Art. 9 As reas produtivas com restriode uso classificam-se em:

    I reas de preservao permanente;

    II reservas legais;

    III unidades de conservao.

    Seo IIDa rea de Preservao Permanente

    Art. 10 Considera-se rea de preservaopermanente aquela protegida nos termos des-ta lei, revestida ou no com cobertura vegetal,

    com a funo ambiental de preservar os recur-sos hdricos, a paisagem, a estabilidade geol-gica, a biodiversidade, o fluxo gnico de faunae flora, de proteger o solo e de assegurar obem-estar das populaes humanas e situada:

    I em local de pouso de aves de arribao,assim declarado pelo poder pblico ou prote-gido por convnio, acordo ou tratado interna-cional de que o Brasil seja signatrio;

    II ao longo dos rios ou de qualquer curso d'-gua, a partir do leito maior sazonal, medido

    horizontalmente, cuja largura mnima, em cadamargem, seja de:

    a) 30m (trinta metros), para curso d'guacom largura inferior a 10m (dez metros);

    b) 50m (cinqenta metros), para curso d'guacom largura igual ou superior a 10m (dez me-tros) e inferior a 50m (cinqenta metros);

    c) 100m (cem metros), para curso d'gua comlargura igual ou superior a 50m (cinqentametros) e inferior a 200m (duzentos metros);

    d) 200m (duzentos metros), para curso d'guacom largura igual ou superior a 200m (duzen-tos metros) e inferior a 600m (seiscentos me-tros);

    e) 500m (quinhentos metros), para curso d'-gua com largura igual ou superior a 600m (seis-centos metros);

    c) a floresta nativa submetida a manejo florestalsustentado.

    Art. 9 - As reas produtivas com restri-o de uso classificam-se em:

    I - rea de preservao permanente;

    II - reserva legal;

    III - unidade de conservao.

    Seo IIDa rea De Preservao Permanente

    Art. 10 - Considera-se rea de preservaopermanente aquela protegida nos termos desteDecreto, revestida ou no com cobertura vegetal,

    com a funo ambiental de preservar os recursoshdricos, a paisagem, a estabilidade geolgica, abiodiversidade, o fluxo gnico de fauna e flora,de proteger o solo e de assegurar o bem-estardas populaes humanas e situada:

    I - em local de pouso de aves de arribao, as-sim declarado pelo Poder pblico ou protegidopor convnio, acordo ou tratado internacionalque o Brasil seja signatrio;

    II - ao longo dos rios ou de qualquer curso d'-gua, a partir do leito maior sazonal, medido

    horizontalmente, cuja largura mnima, em cadamargem, seja de:

    a) 30 m (trinta metros), para curso d'gua comlargura inferior a 10 m (dez metros);

    b) 50 m (cinqenta metros), para curso d'guacom largura igual ou superior a 10 m (dez metros)e inferior a 50m (cinqenta metros);

    c) 100 m (cem metros), para curso d'gua comlargura igual ou superior a 50 m (cinqenta me-tros) e inferior a 200 m (duzentos metros);

    d) 200m (duzentos metros), para curso d'guacom largura igual ou superior a 200 m (duzentosmetros) e inferior a 600 m (seiscentos metros);

    e) 500m (quinhentos metros), para curso d'guacom largura igual ou superior a 600 m (seiscentosmetros);

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    III ao redor de lagoa ou reservatrio de gua,natural ou artificial, desde o seu nvel maisalto, medido horizontalmente,em faixa marginal cuja largura mnima seja de:

    a) 15m (quinze metros) para o reservatrio degerao de energia eltrica com at 10ha(dez hectares), sem prejuzo da compensaoambiental;

    b) 30m (trinta metros) para a lagoa ou reserva-trio situados em rea urbana consolidada;

    c) 30m (trinta metros) para corpo hdricoartificial, excetuados os tanques para atividadede aqicultura;

    d) 50m (cinqenta metros) para reservatrio

    natural de gua situado em rea rural, comrea igual ou inferior a 20ha (vinte hectares);

    e) 100m (cem metros) para reservatrio na-tural de gua situado em rea rural, com reasuperior a 20ha (vinte hectares);

    IV em nascente, ainda que intermitente, qual-quer que seja a sua situao topogrfica, numraio mnimo de 50m (cinqenta metros);

    V no topo de morros monte ou montanha, emrea delimitada a partir da curva de nvel cor-respondente a dois teros da altura da elevaoem relao base;

    VI em encosta ou parte dela, com declivi-dade igual ou superior a cem por cento ou 45(quarenta e cinco graus) na sua linha demaior declive, podendo ser inferior a esse pa-rmetro a critrio tcnico do rgo compe-tente, tendo em vista as caractersticas ed-ficas da regio;

    VII nas linhas de cumeada, em seu tero su-perior em relao base, nos seus montes,

    morros ou montanhas, frao essa que podeser alterada para maior, a critrio tcnico dorgo competente, quando as condies ambi-entais assim o exigirem;

    VIII em borda de tabuleiro ou chapada, a par-tir da linha de ruptura do relevo, em faixa nuncainferior a 100m (cem metros), em projeo ho-rizontal;

    III -ao redor de lagoa ou reservatrio de gua,natural ou artificial, desde o seu nvel mais alto,medido horizontalmente,em faixa marginal cujalargura mnima seja de:

    a) 15 m (quinze metros), para o reservatrio degerao de energia eltrica com at 10 ha (dezhectares), sem prejuzo da compensao ambi-ental;

    b) 30 m (trinta metros), para a lagoa ou re-servatrio situados em rea urbana consolidada;

    c) 30 m (trinta metros), para corpo hdricoartificial, excetuados os tanques para atividade deaqicultura;

    d) 50 m (cinqenta metros), para reservatrio

    natural de gua situado em rea rural, com reaigual ou inferior a 20 ha (vinte hectares);

    e) 100 m (cem metros), para reservatrio natu-ral de gua situado em rea rural, com reasuperior a 20 ha (vinte hectares).

    IV - em nascente, ainda que intermitente, qual-quer que seja a sua situao topogrfica, em umraio mnimo de 50 m (cinqenta metros);

    V - no topo de morros, monte ou montanha, emrea delimitada a partir da curva de nvel, corres-

    pondente a dois teros da altura da elevao emrelao base;

    VI - em encosta ou parte dela, com declivida-de igual ou superior a 100% (cem por cento) ou45 (quarenta e cinco graus) na sua linha demaior declive, podendo ser inferior a este pa-rmetro, a critrio tcnico do IEF, tendo emvista as caractersticas edficas da regio;

    VII - nas linhas de cumeada, no seu tero supe-rior em relao base, nos seus montes, morros

    ou montanhas, frao esta que pode ser alteradapara maior, a critrio tcnico do IEF, quando ascondies ambientais assim o exigirem;

    VIII - em borda de tabuleiro ou chapada, a partirda linha de ruptura do relevo, em faixa nuncainferior a 100 m (cem metros), em projeo hori-zontal;

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    IX em altitude superior a 1.800m (mil e oito-centos metros);

    X em ilha, em faixa marginal alm do leitomaior sazonal, medida horizontalmente, deconformidade com a largura mnima de pre-servao permanente exigida para o corpodgua;

    XI em vereda.

    1 Considera-se, ainda, de preservaopermanente, quando declarada por ato do po-der pblico, a rea revestida ou no com co-bertura vegetal, destinada a:

    I atenuar a eroso;

    II formar as faixas de proteo ao longo das

    rodovias e das ferrovias;III proteger stio de excepcional beleza,de valor cientfico ou histrico;IV abrigar populao da fauna ou da flora ra-ras e ameaadas de extino;

    V manter o ambiente necessrio vidadas populaes indgenas;

    VI assegurar condies de bem-estar pblico;

    VII preservar os ecossistemas.

    2 No caso de reservatrio artificial resul-tante de barramento construdo sobre dre-nagem natural, a rea de preservaopermanente corresponde estabelecida nostermos das alneas d e e do inciso III docaput deste artigo, ressalvadas a abrangn-cia e a delimitao de rea de preservaopermanente de represa hidreltrica, que serdefinida no mbito do licenciamento ambientaldo empreendimento, com largura mnima de30m (trinta metros), observado o disposto noartigo 10, III, a, desta lei.

    3 Os limites da rea de preservao per-manente previstos na alnea a do inciso IIIdeste artigo podero ser ampliados, de acordocom o estabelecido no licenciamento ambientale, quando houver, de acordo com o Plano deRecursos Hdricos da bacia onde o reservatriose insere.

    IX - em altitude superior a 1.800 m (mil eoitocentos metros);

    X - em ilha, na faixa marginal alm do leitomaior sazonal, medida horizontalmente, em con-formidade com a largura mnima de preservaopermanente exigida para o corpo d'gua;

    XI - em vereda.

    1 - Considera-se, ainda, de preservaopermanente, quando declarada por ato do PoderPblico, a rea revestida ou no com coberturavegetal, destinada a:

    I - atenuar a eroso;

    II - formar as faixas de proteo ao longo dasrodovias e das ferrovias;

    III - proteger stio de excepcional beleza, devalor cientfico ou histrico;

    IV - abrigar populao da fauna ou da flora rarase ameaadas de extino;

    V - manter o ambiente necessrio vida daspopulaes indgenas;

    VI - assegurar condies de bem-estar pblico;

    VII - preservar os ecossistemas.

    2 - No caso de reservatrio artificial, re-sultante de barramento construdo sobre dre-nagem natural, a rea de preservao per-manente corresponde estabelecida nos termosdas alneas "d" e "e" do inciso III do caputdeste artigo, ressalvadas a abrangncia e a de-limitao de rea de preservao permanente derepresa hidreltrica, que ser definida no mbitodo licenciamento ambiental do empreendimento,com largura mnima de 30 m (trinta metros),observado o disposto neste artigo, inciso III,alnea "a".

    3 - Os limites da rea de preservao per-manente previstos na alnea a do inciso III desteartigo podero ser ampliados, de acordo com oestabelecido no licenciamento ambiental e,quando houver, de acordo com o Plano de Re-cursos Hdricos da bacia onde o reservatrio seinsere.

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    Art. 11 Nas reas consideradas de preser-vao permanente, ser respeitada a ocupaoantrpica j consolidada, de acordo com a re-gulamentao especfica e averiguao dorgo competente, desde que no haja alter-nativa locacional comprovada por laudo tcni-co e que sejam atendidas as recomendaestcnicas do poder pblico para a adoo demedidas mitigadoras, sendo vedada a expan-so da rea ocupada.

    Art. 11 - Nas reas consideradas de preserva-o permanente, ser respeitada a ocupaoantrpica j consolidada, desde que no hajaalternativa locacional comprovada por laudo tc-nico e quesejam atendidas as recomendaes tcnicas doPoder Pblico, para a adoo de medidas miti-gadoras, sendo vedada a expanso da reaocupada.

    1 - Havendo alternativa locacional e,aps o ciclo produtivo da cultura atual, as reascorrespondentes devero ser revertidas, imedi-atamente, para vegetao nativa, medianteconduo da regenerao natural ou plantio.

    2 - No havendo alternativa locacional,devero ser adotadas medidas mitigadoras

    e prticas culturais conservacionistas, deacordo com critrios tcnicos definidos pelo rgocompetente, respeitando-se as peculiaridadeslocais.

    3 - As atividades antrpicas localizadasnas reas correspondentes aos incisos II, III e IVdo art. 10 deste Decreto devero evitar prticasculturais que produzam resduos qumicos ousedimentos.

    4 - Nas encostas e topos de morro ocupa-dos com plantaes florestais consolidadas, a

    continuidade do empreendimento ficar condi-cionada ao uso de tcnicas de baixo impacto emanejo que protejam o solo contra processoserosivos.

    5 - Nas encostas e topos de morro ocupa-dos com atividades agropecurias consolidadas,cuja proposta de empreendimento seja superiora 200 ha (duzentos hectares), podero ser substi-tudas por plantaes florestais ou outra ativi-dade de menor impacto ambiental que a exis-tente, previamente constatado por tcnicos doIEF, desde que intercaladas por plantio ou indu-

    o regenerao natural de macios flores-tais nativos, correspondentes ao ecossistemarepresentativo da regio, nunca inferior a 20% darea total do empreendimento localizado nasencostas e topos de morro, no computvel area de reserva legal e condicionado ao uso detcnicas de baixo impacto e manejo que prote-jam o solo contra processos erosivos.

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    Art. 12 A utilizao de rea de preservaopermanente fica condicionada a autorizao ouanuncia do rgo competente.

    1 Quando a rea de preservao per-manente integrar unidade de conservao, aautorizao a que se refere o caput somenteser concedida se assim dispuser seu planode manejo, quando houver.

    2 - Os critrios para definio e uso derea de preservao permanente sero esta-belecidos ou revistos pelos rgos compe-tentes, mediante deliberao do Conselho Es-tadual de Poltica Ambiental - COPAM -,adotando-se como unidade de planejamentoa bacia hidrogrfica, por meio de zonea-

    mento especfico e, quando houver, por meiodo seu plano de manejo.

    3 (Vetado).

    4 Na propriedade rural em que o relevopredominante for marcadamente acidentado eimprprio prtica de atividades agrcolas epecurias e em que houver a ocorrncia devrzeas apropriadas a essas finalidades, pode-r ser permitida a utilizao da faixa ciliar doscursos dgua, considerada de preservaopermanente, em uma das margens, em at

    um quarto da largura prevista no art. 10,mediante autorizao e anuncia do rgoambiental competente, compensando-se essareduo com a ampliao proporcional da re-ferida faixa na margem oposta, quando estacomprovadamente pertencer ao mesmo pro-prietrio.

    5 A rea permutada nos termos do 4deste artigo ser averbada margem da matr-cula do imvel.

    Art. 13 A supresso de vegetao nativaem rea de preservao permanente somente

    Art. 12 - A utilizao de rea de preservaopermanente fica condicionada a autorizao ouanuncia do IEF, quando couber.

    1 - Quando a rea de preservao per-manente integrar unidade de conservao, aautorizao a que se refere o caput, somenteser concedida se assim dispuser seu plano demanejo, se houver, e em consonncia com alegislao vigente.

    2 - Os critrios para definio e uso derea de preservao permanente sero esta-belecidos ou revistos pelos rgos competen-tes, mediante deliberao do Conselho Estadualde Poltica Ambiental - COPAM, adotando-secomo unidade de planejamento a bacia hidrogr-

    fica, por meio de zoneamento especfico e,quando houver, por meio de seu plano de mane-jo.

    3 - Na propriedade rural em que o relevopredominante for marcadamente acidentado eimprprio prtica de atividades agrcolas epecurias e houver a ocorrncia de vrzeas a-propriadas a essas finalidades, poder ser per-mitida a utilizao da faixa ciliar dos cursos d'-gua, considerada de preservao permanente,em uma das margens, em at um quarto da lar-

    gura prevista no art. 10 deste Decreto, medianteautorizao e anuncia do IEF, compensando-seessa reduo com a ampliao proporcional dareferida faixa na margem oposta, quando esta,comprovadamente, pertencer ao mesmo pro-prietrio.

    4 - A rea permutada nos termos do par-grafo anterior ser averbada na matrcula do im-vel.

    Art. 13 - As reas de preservao permanente

    localizadas nas encostas e topo de morros esubmetidas a processos erosivos podero serutilizadas para o estabelecimento de planta-es florestais, mediante projeto tcnico aprova-do pelo IEF.

    Art. 14 - A supresso de vegetao nativaem rea de preservao permanente somente

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    poder ser autorizada em caso de utilidadepblica ou de interesse social, devida-mente caracterizado e motivado em procedi-mento administrativo prprio, quando noexistir alternativa tcnica e locacional aoempreendimento proposto.

    1 A supresso de vegetao em reade preservao permanente situada em reaefetivamente urbanizada depender de autori-zao do rgo municipal competente, desdeque o municpio possua conselho de meio am-biente com carter deliberativo e plano diretor,mediante anuncia prvia do rgo estadualcompetente, fundamentada em parecer tcnico.

    2 Consideram-se efetivamente urbani-zadas as reas parceladas e dotadas da infra-estrutura mnima, segundo as normas federais

    e municipais. 3 Para fins do que dispe este artigo, con-sidera-se:

    I de utilidade pblica:

    a) a atividade de segurana nacional e proteosanitria;

    b) a obra essencial de infra-estrutura destina-da a servio pblico de transporte, saneamentoou energia;

    c) a obra, plano, atividade ou projeto assimdefinido na legislao federal ou estadual;

    II de interesse social :

    a) a atividade imprescindvel proteo daintegridade da vegetao nativa, tal como apreveno, o combate e o controle do fogo, ocontrole da eroso, a erradicao de invaso-ras e a proteo de plantios com espciesnativas, conforme definida na legislao federal

    ou estadual;

    b) a obra, plano, atividade ou projeto assim

    poder ser autorizada em caso de utilidadepblica ou de interesse social, devidamentecaracterizado e motivado em procedimento ad-ministrativo prprio, quando no existir alter-nativa tcnica e locacional ao empreendi-mento proposto.

    1 - A supresso de vegetao nativa emrea de preservao permanente situada emrea efetivamente urbanizada depender deautorizao do rgo municipal competente,desde que o Municpio possua Conselho de MeioAmbiente, com carter deliberativo e plano dire-tor, mediante anuncia prvia, fundamentadaem parecer tcnico, do IEF.

    2 - Consideram-se efetivamente urbani-zadas as reas parceladas e dotadas da infra-estrutura mnima, segundo as normas federais e

    municipais. 3 - Para os fins dispostos neste artigo, con-

    sidera-se:

    I - de utilidade pblica:

    a) a atividade de segurana nacional e prote-o sanitria;

    b) a obra essencial de infra-estrutura desti-nada a servio pblico de transporte, saneamen-to ou energia;

    c) a obra, plano, atividade ou projeto assimdefinido na legislao federal ou estadual;

    II - de interesse social :

    a) a atividade imprescindvel proteo daintegridade da vegetao nativa, tal como a pre-veno, o combate e o controle do fogo, o con-trole da eroso, a erradicao de invasoras ea proteo de plantios com espcies nativas,conforme definida na legislao federal ou esta-

    dual;

    b) as atividades de manejo agroflorestalsustentvel, praticadas na pequena propriedadeou posse rural familiar, que no descaracterizema cobertura vegetal e no prejudiquem a funoambiental da rea;

    c) a obra, plano, atividade ou projeto assim

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    definido na legislao federal ou estadual;

    c) a ao executada de forma sustentvel,destinada recuperao, recomposio ouregenerao de rea de preservao perma-nente, tecnicamente considerada degradadaou em processoavanado de degradao.

    4 O rgo ambiental competente pode-r autorizar a supresso de vegetao emrea de preservao permanente, quando e-ventual e de baixo impacto ambiental, con-forme definido em regulamento. 5 O rgo ambiental competente indicar,previamente emisso da autorizao para a

    supresso de vegetao em rea de preser-vao permanente, as medidas mitigadoras ecompensatrias aserem adotadas pelo empreendedor.

    6 A supresso de vegetao nativa prote-tora de nascente somente poder ser autoriza-da em caso de utilidade pblica.

    7 Na implantao de reservatrio arti-

    ficial, o empreendedor pagar pelarestrio de uso da terra de rea de preser-vao permanente criada no seu entorno, naforma de servido ou outra prevista em lei,conforme parmetros e regime de uso defini-dos na legislao. 8 A utilizao de rea de preservaopermanente ser admitida mediante licencia-mento ambiental, quando couber.

    9 A rea de preservao permanenterecuperada, recomposta ou regenerada pas-svel de uso sustentvel mediante projeto tc-nico a ser aprovado pelo rgo competente.

    definido na legislao federal ou estadual;

    d) a ao executada de forma sustentvel,destinada recuperao, recomposio ou re-generao de rea de preservao permanente,tecnicamente considerada degradada ou emprocesso avanado de degradao.

    4 - A supresso de que trata o caputdeste artigo depende de autorizao do IEF.

    5 - O IEF poder autorizar a supressode vegetao em rea de preservao perma-nente, quando eventual e de baixo impacto ambi-ental, conforme definido em regulamento espe-cfico, de sua competncia.

    6 - O IEF indicar, previamente emissoda autorizao para a supresso de vegetaoem rea de preservao permanente, as medi-

    das mitigadoras e compensatrias a serem ado-tadas pelo empreendedor.

    7 - Para os empreendimentos sujeitos aolicenciamento ambiental, as medidas mitigadorase compensatrias, previstas no pargrafo anteri-or, sero definidas no mbito do referido proces-so de licenciamento, ouvido o IEF.

    8 - A supresso de vegetao nativa prote-tora de nascente somente poder ser autorizadaem caso de utilidade pblica.

    9 - Na implantao de reservatrioartificial, o empreendedor pagar pela restriode uso da terra de rea de preservao per-manente criada no seu entorno, na forma de ser-vido civil ou de outra prevista em lei, conformeparmetros e regime de uso definidos na legisla-o.

    10 - A utilizao de rea de preservaopermanente ser admitida com autorizao doIEF, mediante licenciamento ambiental, quandocouber.

    11 - O empreendedor, ao requerer o licenci-

    amento ambiental, fica obrigado a elaborar o pla-no ambiental de conservao e uso do entornodo reservatrio artificial, ouvido o rgo ambi-entalcompetente.

    12 - A rea de preservao permanen-te recuperada, recomposta ou regenerada passvel de uso sustentvel, mediante projetotcnico a ser aprovado pelo IEF.

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    10 So vedadas quaisquer intervenesnas reas de veredas, salvo em caso de utili-dade pblica, de dessedentao de animais oude uso domstico.

    Seo IIIDa Reserva Legal

    Art. 14 Considera-se reserva legal a realocalizada no interior de uma propriedade ouposse rural, ressalvada a de preservaopermanente, representativa do ambiente natu-ral da regio e necessria ao uso sustentveldos recursos naturais, conservao e reabili-tao dos processos ecolgicos, conservaoda biodiversidade e ao abrigo e proteo dafauna e flora nativas, equivalente a, no mnimo,

    20% (vinte por cento) da rea total da proprie-dade.

    1 A implantao da rea de reserva legalcompatibilizar a conservao dos recursosnaturais e o uso econmico da propriedade.

    2 Fica condicionada autorizao do r-go competente a interveno em rea de re-serva legal com cobertura vegetal nativa, ondeno sero permitidos o corte raso, a alteraodo uso do solo e a explorao com fins co-

    merciais, ressalvados os casos de sistemasagroflorestais e o de ecoturismo.

    13 - So vedadas quaisquer intervenesnas reas de veredas, salvo em caso de utili-dade pblica, dessedentao de animais ou usodomstico.

    14 - As plantaes florestais autorizadasem conformidade com o art. 11, 5 e o art.13, podem ser exploradas comercialmente, me-diante normas estabelecidas pelo IEF.

    Art. 15 - A supresso das plantaes flores-tais de eucalipto e pinus localizadas nas mar-gens de reservatrios, cursos d'gua e nascentes livre, ficando o empreendedor obrigado aexecutar prticas que estimulem recomposioda vegetao nativa, sendo vedada a conduoda regenerao das espcies exticas.

    Seo IIIDa Reserva Legal

    Art. 16 - Considera-se reserva legal a realocalizada no interior de uma propriedade ouposse rural, de utilizao limitada, ressalvada ade preservao permanente, representativa doambiente natural da regio e necessria ao usosustentvel dos recursos naturais, conserva-o e reabilitao dos processos ecolgicos, conservao da biodiversidade e ao abrigo e pro-teo da fauna e flora nativas, equivalente a, no

    mnimo, 20% (vinte por cento) da rea total dapropriedade.

    1 - A implantao da rea de reserva legalcompatibilizar a conservao dos recursosnaturais e o uso socioeconmico da proprieda-de.

    2 - Fica condicionada autorizao do IEFa interveno em rea de reserva legal comcobertura vegetal nativa, onde no sero permi-tidos o corte raso, a alterao do uso do solo ea explorao com fins comerciais, ressalvados

    os casos de sistemas agroflorestais previstos noinciso I do art. 19.

    a) - Nos sistemas agroflorestais, fica permitidoapenas o sistema silviagrcola, referente aoconsrcio de espcies florestais com culturasagrcolas perenes.

    3 - A interveno de que trata o pargrafo

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    3 A autorizao a que se refere o 2somente ser concedida em rea de proteoambiental mediante previso no plano de mane-jo.

    4 A rea destinada composio de re-serva legal poder ser agrupada em uma sporo em condomnio ou em comum entre osadquirentes.

    Art. 15 - Na propriedade rural destinada produo, ser admitido pelo rgo ambientalcompetente o cmputo das reas de vegeta-o nativa existentes em rea de preservao

    permanente no clculo do percentual de re-serva legal, desde que no implique conver-so de novas reas para o uso alternativo dosolo e quando a soma da vegetao nativaem rea de preservao permanente e reser-va legal exceder a:

    I - 50% (cinqenta por cento) da propriedaderural com rea superior a 50 ha (cinqentahectares), quando localizada no Polgono dasSecas, e igual ou superior a 30 ha (trinta hecta-res), nas demais regies do Estado;

    II - 25% (vinte e cinco por cento) da proprieda-de rural com rea igual ou inferior a 50 ha(cinqenta hectares), quando localizada noPolgono das Secas, e igual ou inferior a 30 ha(trinta hectares), nas demais regies do Esta-do.Pargrafo nico - Nas propriedades rurais aque se refere o inciso II do deste artigo, a cri-trio da autoridade competente, podero sercomputados, para efeito da fixao de at50% (cinqenta por cento) do percentual dereserva legal, alm da cobertura vegetalnativa, os macios arbreos frutferos, orna-mentais ou industriais mistos ou as reasocupadas por sistemas agroflorestais.

    segundo, excetuando-se as ressalvas previstas,destina-se, exclusivamente, ao uso na proprie-dade, onde ser permitido somente o corteseletivo ou catao, a critrio do IEF.

    4 - A autorizao referida no segundodeste artigo somente ser concedida em reade Proteo Ambiental - APA, mediante previ-so no plano de manejo.

    5 - A rea destinada composio de re-serva legal poder ser agrupada em uma s por-o, em condomnio ou em comum entre os ad-quirentes.

    Art. 17 - Na propriedade rural destinada produo ser admitido, pelo IEF, o cmputodas reas de vegetao nativa existentes emrea de preservao permanente, no clculo

    do percentual de reserva legal, desde que noimplique converso de novas reas para o usoalternativo do solo, e quando a soma da vege-tao nativa em rea de preservao permanentee reserva legal exceder a:

    I - 50% (cinqenta por cento) da propriedaderural com rea superior a 50 ha (cinqenta hec-tares), quando localizada no Polgono dasSecas, e superior a 30 ha (trinta hectares), nasdemais regies do Estado;

    II - 25% (vinte e cinco por cento) da proprie-dade rural com rea igual ou inferior a 50 ha(cinqenta hectares), quando localizada noPolgono das Secas, e igual ou inferior a 30 h(trinta hectares), nas demais regies do Estado.

    1 - Nas propriedades rurais a que se refereo inciso II deste artigo, a critrio do IEF, pode-ro ser computados, para efeito da fixao deat 50% (cinqenta por cento) do percentual dereserva legal, alm da cobertura vegetal nativa,os macios arbreos frutferos, ornamentais ou

    industriais mistos ou as reas ocupadas por sis-temas agroflorestais.

    2 - Para os casos previstos nos incisos Ie II deste artigo, as reas de reserva legaltero as mesmas restries impostas s rea depreservao permanente onde estas se encon-

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    Art. 16 A reserva legal ser demarcada acritrio da autoridade competente, preferenci-almente em terreno contnuo e com coberturavegetal nativa.

    1 Respeitadas as peculiaridades locais e ouso econmico da propriedade, a reserva legalser demarcada em continuidade a outrasreas protegidas, evitando-se a fragmenta-o dos remanescentes da vegetao nativae mantendo-se os corredores necessrios aoabrigo e ao deslocamento da fauna silvestre.

    2 A rea de reserva legal ser averbada, margem do registro do imvel, no cartrio de

    registro de imveis comptente, sendo vedada a alterao de suadestinao nos casos de transmisso a qual-quer ttulo.

    3 No caso de desmembramento da pro-priedade, a qualquer ttulo, a rea da reservalegal ser parcelada na forma e na proporodo desmembramento da rea total, sendovedada a alterao de sua destinao.

    4 O proprietrio ou o usurio da proprie-dade poder relocar a rea da reserva legal,mediante plano aprovado pela autoridadecompetente, observadas as limitaes e res-guardadas as especificaes previstas nestalei.

    tram inseridas.

    Art. 18 - A reserva legal ser demarcada acritrio da autoridade competente, preferencial-mente, em terreno contnuo e com coberturavegetal nativa.

    1 - Respeitadas as peculiaridades locais e ouso econmico da propriedade, a Reserva legalser demarcada em continuidade a outras -reas protegidas, evitando-se a fragmentaodos remanescentes da vegetao nativa e man-tendo-se os corredores necessrios ao abrigo eao deslocamento da fauna silvestre.

    2 - A rea de reserva legal ser averbada, no

    registro do imvel, no Cartrio de Registro deImveis competente, sendo vedada a alteraode sua destinao, nos casos de transmisso aqualquer ttulo.

    3 - Para cumprimento do previsto no pa-rgrafo anterior, deve o proprietrio assinar Ter-mo de Responsabilidade de Averbao e Pre-servao de Reserva Legal, devidamente a-provado pelorepresentante do IEF.

    4 - Na posse rural, a reserva legal asse-

    gurada por Termo de Compromisso de Averba-o e Preservao de Reserva Legal, devida-mente demarcada na planta topogrfica ou cro-qui, firmado pelo possuidor com o IEF, comfora de ttulo executivo extrajudicial.

    5 - No caso de desmembramento da propri-edade, a qualquer ttulo, a rea da reserva legalser parcelada na forma e na proporo dodesmembramento da rea total, sendo vedadaa alterao de sua destinao.

    6 - O proprietrio ou o usurio da proprie-dade poder relocar a rea de reserva legal, me-diante plano aprovado pelo IEF, observadas aslimitaes e resguardadas as especificaesprevistas neste Decreto e normas complementa-res.

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    Art. 17 O proprietrio rural fica obrigado, senecessrio, a recompor, em sua propriedade, area de reserva legal, podendo optar entre osseguintes procedimentos:

    I plantio em parcelas anuais ou implantaoe manejo de sistemas agroflorestais;

    II isolamento total da rea correspondente complementao da reserva legal e adoo dastcnicas adequadas conduo de sua regene-

    rao;III aquisio e incorporao propriedaderural de gleba contgua, com rea correspon-dente da reserva legal a ser recomposta,condicionada a vistoria e aprovao dorgo competente;

    IV compensao da rea de reserva legalpor outra rea equivalente em importnciaecolgica e extenso, desde que pertenaao mesmo ecossistema e esteja localizadana mesma microbacia, conforme critrios esta-

    belecidos em regulamento;

    V aquisio de gleba no contgua, namesma bacia hidrogrfica, e instituio de Re-serva Particular do Patrimnio Natural RPPN , condicionada a vistoria e aprovaodo rgo competente;

    VI aquisio, em comum com outros proprie-trios, de gleba no contgua e instituio deRPPN, cuja rea corresponda rea total dareserva legal de todos os condminos ou co-proprietrios, condicionada a vistoria e aprova-

    o do rgo competente.

    VII aquisio de cota de Certificado de Re-composio de Reserva Legal CRRL de Reser-va Particular de Recomposio Ambiental RPRA em quantidade correspondente reade reserva legal a ser reconstituda, medianteautorizao do rgo competente.Redao da Lei 15.027 de 19-01-04

    7 - A relocao da reserva legal deve-r ocorrer, necessariamente, em rea localizadadentro da mesma propriedade, com tipologia,solo e recursos hdricos, semelhantes ou melho-res que a rea anterior, devendo ser aprovadapelo IEF, ressalvados os casos de utilidade pbli-ca ou interesse social.

    Art. 19 - O proprietrio rural fica obrigado, senecessrio, a recompor, em sua propriedade, area de reserva legal, podendo optar entre osseguintes procedimentos:

    I - plantio em parcelas anuais ou implantaoe manejo de sistemas agroflorestais;

    II - isolamento total da rea correspondente

    complementao da reserva legal e adoo dastcnicas adequadas conduo de sua regene-rao;

    III - aquisio e incorporao propriedaderural de gleba contgua, com rea correspon-dente da reserva legal a ser recomposta,condicionada a vistoria e aprovao do IEF;

    IV - compensao da rea de reservalegal por outra equivalente em importnciaecolgica e extenso, desde que pertena aomesmo ecossistema e esteja localizada na

    mesma microbacia, conforme critrios estabeleci-dos em Portaria;

    V - aquisio de gleba no contgua, namesma bacia hidrogrfica, e instituio de Re-serva Particular do Patrimnio Natural - RPPN,condicionada vistoria e aprovao do IEF;

    VI - aquisio, em comum com outros pro-prietrios, de gleba no contgua e instituio deRPPN, cuja rea corresponda rea total dareserva legal de todos os condminos ou co-

    proprietrios, condicionada vistoria e aprovaodo IEF.

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    1 O Poder Executivo estabelecer crit-rios e padres para o plantio e para a im-plantao e manejo dos sistemas agroflores-tais a que se refere o inciso I deste artigo.

    2 Nos casos de recomposio da rea dereserva legal pela compensao por rea e-quivalente e pela instituio de Reserva Particu-lar do Patrimnio Natural -RPPN, ou por aquisi-o de cotas de RPRA, na forma dos incisos IV,V, VI e VII deste artigo, a averbao do ato deinstituio, margem do registro do imvel,mencionar expressamente a causa da institui-o e o nmero da matrcula do imvel objetoda recomposio.

    3 Para o plantio destinado recomposi-o de rea de reserva legal, o IEF disponibili-zar, em seus viveiros, com nus para os inte-ressados, mudas de espcies nativas da regio.

    1 - O proprietrio que optar pelo plantioem parcelas anuais ou implantao e manejo desistemas agroflorestais dever apresentar planotcnico, com cronograma de execuo, para an-lise e aprovao do IEF.

    2 - O proprietrio rural que optar peloplantio em parcelas anuais ou implantaoe manejo de sistemasagroflorestais, para recomposio da reservalegal, ter o prazo de at 36 (trinta e seis) me-ses, prorrogvel por igual perodo, desde que area total a ser recomposta j esteja isolada.

    3 - O plantio a que se refere os pargrafosanteriores dever ser realizado, preferencial-mente, com espcies nativas locais ou regio-nais.

    4 - O proprietrio que optar pela regene-rao natural atravs do isolamento da reaprevisto no inciso II deste artigo, dever especifi-car os procedimentos adequados sua condu-o e providenciar, no prazo mximo de 12 (do-

    ze) meses, o isolamento total da rea de reservalegal a ser recomposta.

    5 - Para as pequenas propriedades ruraisou posse rural familiar, o IEF formular as reco-mendaes tcnicas necessrias ao incrementoda regenerao natural.

    6 - Nos casos de recomposio da reade reserva legal pela compensao por reaequivalente e pela instituio de RPPN, na formados incisos IV, V e VI deste artigo, a averbaodo ato de instituio, no Registro do Imvel,

    mencionar expressamente a causa da institui-o e o nmero da matrcula do imvel objeto darecomposio, devendo, neste caso, a com-pensao ser feita, preferencialmente, no mes-mo Municpio.

    7 - Para o plantio destinado recomposi-

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    Art. 18 O proprietrio ou possuidor que, apartir da vigncia desta lei, suprimir total ouparcialmente florestas oudemais formas de vegetao nativa situadasno interior de sua propriedade ou posse,sem as devidas autorizaes do rgo com-petente, no pode fazer uso dos benefcios dacompensao da rea de reserva legal poroutra rea equivalente em importncia ecolgi-ca e extenso.

    Art. 19 Em rea de pastoreio so livres aroada e a limpeza da rea, respeitadas asreas de preservao permanente e de reservalegal.

    o de rea de reserva legal, o IEF, disponibili-zar em seus viveiros, com nus para os inte-ressados, mudas de espcies nativas da regio,dentro de um planejamento preestabelecido.

    8 - Toda atividade que envolva prazo deexecuo para recomposio da reserva legaldever estar acompanhada de Termo de Com-promisso e cronograma tcnico.

    Art. 20 - O proprietrio ou possuidor que, apartir da vigncia da Lei n. 14.309, de 19 dejunho de 2002, suprimir total ou parcialmenteflorestas ou demais formas de vegetao nati-vas, situadas no interior de sua propriedade ouposse, sem a devida autorizao do IEF, nopode fazer uso dos benefcios da compensa-o da rea de reserva legal por outra rea equi-

    valente em importncia ecolgica e extenso.

    Art. 21 - Em rea de pastoreio so livres aroada e a limpeza da rea, respeitadas as -reas de preservao permanente e de reservalegal.

    Pargrafo nico - Para os fins previstosneste Decreto, considera-se:

    I - reas de pastoreio: aquelas reservadas s

    atividades de pecuria e recobertas por gram-neas ou leguminosas forrageiras, nativas ou ex-ticas, apropriadas ao consumo animal;

    II - roada: as prticas onde so retiradasas espcies arbustivas e herbceas, predomi-nantemente invasoras, com baixo rendimentolenhoso, executadas em rea de pastoreio ou decultura agrcola;

    III - limpeza da rea: a prtica onde so reti-radas espcies de vegetao arbustiva e herb-cea, predominantemente invasoras, com baixo

    rendimento lenhoso e que no implique na altera-o do uso do solo, executada em reas depastoreio ou de cultura agrcola;

    Art. 22 - livre a construo de pequenasbarragens de reteno de guas pluviais paracontrole da eroso, melhoria da infiltrao das

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    Art. 20 livre a construo de pequenasbarragens de reteno de guas pluviais paracontrole de eroso, melhoria da infiltrao dasguas no solo e dessedentao de animais, emreas de pastagem e, mediante autorizao dorgo competente, conforme definido em regu-lamento, em rea de reserva legal.

    Art. 21 - O parcelamento de imvel ruralpara fins socioeconmicos e os projetos de

    assentamentos e de colonizao rural deveroser licenciados pelo COPAM, nos termos dalegislao estadual ou federal vigente.

    Seo IVDas Unidades de Conservao

    Art. 22 So unidades de conservao os es-paos territoriais e seus componentes, in-clusive os corpos dgua, com caractersti-cas naturais relevantes, legalmente institudaspelo poder pblico, com limites definidos, sobregime especial de administrao ou de res-trio de uso, s quais se aplicam garantiasadequadas de proteo de recursos natu-rais e paisagsticos, bem como de conserva-

    o ambiental.

    1 As unidades de conservao so divi-didas em dois grupos, com caractersticas es-pecficas:

    I unidades de proteo integral;

    II unidades de uso sustentvel.

    guas no solo e dessedentao de animais, emreas de pastagem e, mediante autorizao doIEF, em rea de reserva legal.

    Pargrafo nico - A construo de peque-nas barragens de reteno de guas pluviais,em rea de reserva legal, fica condicionada autorizao do IEF e compensao ou recom-posioda vegetao suprimida no local.

    Art. 23 - O parcelamento de imvel rural, parafins scioeconmicos, e os projetos de assenta-mentos e de colonizao rural devero ser li-cenciados pelo Conselho Estadual de PolticaAmbiental - COPAM, nos termos da legislaoestadual ou federal vigente.

    Pargrafo nico - Para os casos previstos nesteartigo, a reserva legal dever ser locada, obser-vando-se os dispositivos deste Decreto.

    Seo IVDas Unidades De Conservao

    Art. 24 - So unidades de conservao os es-

    paos territoriais e seus componentes, inclu-sive os corpos d'gua, com caractersticasnaturais relevantes, legalmente institudas peloPoder Pblico, com limites definidos, sob regi-me especial de administrao ou de restriode uso, s quais se aplicam garantias ade-quadas de proteo de recursos naturais epaisagsticos, bem como, de conservao ambi-ental.

    1 - As unidades de conservao so divi-didas em dois grupos, com caractersticas espe-

    cficas:

    I - unidades de proteo integral;

    II - unidades de uso sustentvel.

    2 - As desapropriaes ou outras formasde aquisio para implantao de unidades deconservao sero feitas na forma da lei.

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    2 As desapropriaes ou outras formas deaquisio para implantao de unidades deconservao sero feitas na forma da lei.

    3 O poder pblico fixar, no oramentoanual, o montante de recursos financeirospara atender ao programa de desapropriaoou outras formas de aquisio de reas desti-nadas s unidades de conservao, e s ne-cessidades de implantao e manutenodessas unidades.

    3 - O Poder Pblico fixar, no oramentoanual, o montante de recursos financeiros paraatender ao programa de desapropriao ou ou-tras formas de aquisio de reas destinadas sunidades deconservao, e s necessidades de implantaoe manuteno dessas unidades.

    Art. 25 - Para atender o 2, bem como,nortear a atuao do Poder Pblico para a con-secuo do disposto no 3 do art. 24 devem serobservados os seguintes critrios:

    I - a priorizao de implantao e regulariza-o fundiria das unidades de conservao deproteo integral j existentes, de acordo com orgo gestor, o IEF;

    II - a criao de novas unidades de conser-vao de proteo integral, com a anuncia doIEF, ressalvados os casos em que for necess-rio ouvir o Conselho Estadual de Poltica Ambi-ental - COPAM, preferencialmente na mesmabacia hidrogrfica do empreendimento;

    III - a elaborao e execuo de trabalhosde pesquisas e demarcao geogrfica, dasunidades de conservao de proteo integraladministradas pelo IEF, que visem ao manejo daunidade de conservao.

    1 - O rgo responsvel pelo licenciamen-to ambiental de empreendimentos de significa-tivo impacto ambiental ouvir, necessariamen-te, o IEF, na aplicao dos recursos previstosno art. 36 da Lei Federal n. 9.985, de 18 de julhode 2000.

    2 - Os recursos institudos em normaslegais sero utilizados, preferencialmente, paraas unidades de proteo integral, segundo aseguinte escala de prioridade:

    I - regularizao fundiria e demarcao de

    limites;

    II - elaborao, reviso ou implantao de pla-no de manejo;

    III - aquisio de bens e servios necessrios implantao, gesto, monitoramento e prote-o da unidade, compreendendo sua zona deamortecimento;

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    Subseo IDas Unidades de Conservao de ProteoIntegral

    Art. 23 So unidades de conservao de pro-teo integral:

    I o parque, assim considerada a rea re-presentativa de ecossistema de grande valor

    ecolgico e beleza cnica que contenha esp-cies de plantas e animais e stios com relevn-cia cientfica, educacional, recreativa, histri-ca, cultural, turstica, paisagstica e espiri-tual, em que se possa conciliar, harmoni-osamente, o uso cientfico, educativo e recrea-tivo com a preservao integral e perene dopatrimnio natural;

    II a estao ecolgica, assim considera-da a rea representativa de ecossistemaregional, cujo uso tenha como objetivos b-sicos a preservao integral da biota e dos

    demais atributos naturais existentes em seuslimites, a realizao de pesquisas cientficasbsicas e aplicadas e a visitao pblica limi-tada a atividades educativas;

    III o refgio da vida silvestre, assim conside-rada a rea sujeita a interveno ativa parafins de manejo, com o propsitode assegurar a manuteno de hbitats e su-

    IV - desenvolvimento de pesquisas necess-

    rias ao manejo da unidade de conservao ezona de amortecimento;

    3 - Para nortear as aes compensat-rias definidas no artigo anterior, deve-se obser-var documento tcnico - cientfico aprovado peloIEF, em conformidade com as normas tcnicase legais, dando prioridade s unidades de con-servao estaduais j criadas.

    Subseo IDas Unidades De Conservao De Proteo

    Integral

    Art. 26 - So unidades de conservao de prote-o integral:

    I - o parque, assim considerada, a rea re-presentativa de ecossistema de grande valorecolgico e beleza cnica, que contenha es-pcies de plantas e animais, e stios com rele-vncia cientfica, educacional, recreativa, his-trica, cultural, turstica, paisagstica e espiritu-al, em que se possa conciliar, harmoniosamente,

    o uso cientfico, educativo e recreativo, com apreservao integral e perene do patrimnio natu-ral;

    II - a estao ecolgica, assim considera-da a rea representativa de ecossistema regi-onal, cujo uso tenha como objetivos bsicos preservao integral da biota e dos demais atri-butos naturais existentes em seus limites, arealizao de pesquisas cientficas bsicas eaplicadas, e a visitao pblica, limitada a ativi-dades educativas;

    III - o refgio da vida silvestre, assim conside-rada a rea sujeita interveno ativa para finsde manejo, com o propsitode assegurar a manuteno de habitat e supriras necessidades de determinadas espcies dafauna residente ou migratria, e da flora, deimportncia nacional, estadual ou regional,cuja dimenso depende das necessidades dasespcies a serem protegidas;

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    prir as necessidades de determinadas espciesda fauna residente ou migratria, e da flora,de importncia nacional, estadual ou regio-nal, cuja dimenso depende das necessidadesdas espcies a serem protegidas;

    IV o monumento natural, assim consideradaa rea ou o espcime que apresentem umaou mais caractersticas especficas, naturais ouculturais, notveis ou com valor nico devido sua raridade, que podem estar inseridos empropriedade particular, desde que seja poss-vel compatibilizar os objetivos da unidade coma utilizao da terra e dos recursos naturaisdo local pelo proprietrio;

    V a reserva biolgica, assim considerada area destinada preservao integral dabiota e demais atributos naturais existentes

    em seus limites, sem interferncia humanadireta ou modificaes ambientais, excetuan-do-se as medidas de recuperao de seusecossistemas alterados e as aes de manejonecessrias para recuperar e preservar o equi-lbrio natural, a biodiversidade e os processosecolgicos naturais;

    VI outras categorias e reas assim definidasem lei pelo poder pblico. 1 Nas unidades de proteo integral, noso permitidos a coleta e o uso dos recursosnaturais, salvo se compatveis com as catego-

    rias de manejo das unidades de conservao.

    2 As categorias de estao ecolgica,parque e reserva biolgica so consideradas,na sua totalidade, de posse e domnio pblicos.

    Subseo IIDas Unidades de Conservao de Uso Sus-tentvel

    Art. 24 So unidades de conservao de usosustentvel:

    I a rea de proteo ambiental, assim consi-derada aquela de domnio pblico ou privado,

    IV - o monumento natural, assim consideradaa rea ou o espcime que apresentem uma oumais caractersticas especficas, culturais, not-veis ou com valor nico devido sua raridade,que podem estar inseridos em propriedade par-ticular, desde que seja possvel compatibilizar osobjetivos da unidade com a utilizao da terra edos recursos naturais do local, pelo proprietrio;

    V - a reserva biolgica, assim considerada area destinada preservao integral da biotae demais atributos naturais existentes emseus limites, sem interferncia humana direta oumodificaes ambientais, excetuando-se as me-didas de recuperao de seus ecossistemasalterados e as aes de manejo necessrias

    para recuperar e preservar o equilbrio natural, abiodiversidade e os processos ecolgicos natu-rais;

    VI - outras categorias e reas assim definidasem lei pelo Poder Pblico.

    1 - Nas unidades de proteo integral, noso permitidos a coleta e o uso dos recursosnaturais, salvo se compatveis com as categoriasde manejo das unidades de conservao

    2 - As categorias de estao ecolgica,parque e reserva biolgica so consideradas, nasua totalidade, de posse e domnio pblicos.

    3 - Nas unidades de conservao de prote-o integral ser permitida a realizao de pes-quisas cientficas, mediante prvia autorizaodo IEF, ficando sujeitas s condies estabeleci-das no plano de manejo da unidade, quando exis-tir.

    Subseo IIDas Unidades De Conservao De Uso Sus-

    tentvel

    Art. 27 - So unidades de conservao de usosustentvel:

    I - a rea de proteo ambiental, assim consi-derada aquela de domnio pblico ou privado,de extenso significativa e com ocupao hu-mana, dotada de atributos biticos e abiti-

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    de extenso significativa e com ocupaohumana, dotada de atributos biticos e abi-ticos, paisagsticos ou culturais especialmenteimportantes para a manuteno dos proces-sos ecolgicos e para a qualidade de vida e obem-estar das populaes humanas, emcujo ato de criao, fundamentado em estudoprvio e consulta pblica, esteja previsto prazoe alocao de recursos pelo poder pblico parao zoneamento ecolgico-econmico e cujouso tenha como objetivos bsicos proteger abiodiversidade, disciplinar o processo de ocu-pao, assegurar e incentivar a sustentabili-dade do uso dos recursos naturais que sedeseja proteger;

    II reas de relevante interesse ecolgi-co, assim consideradas aquelas, em geral depequena extenso, com pouca ou nenhuma

    ocupao humana, com caractersticas e atribu-tos naturais extraordinrios, importantes para abiodiversidade ou que abriguem exemplaresraros da biota regional, constitudas emterras pblicas ou privadas;

    III reservas extrativistas, assim consideradasas reas naturais de domnio pblico, comuso concedido s populaes tradicionaiscuja subsistncia se baseia no uso mltiplosustentvel dos recursos naturais e que pode-ro praticar, de forma complementar, ativida-des de extrativismo, manejo da flora, agri-

    cultura e a agropecuria de subsistncia e pes-ca artesanal;

    IV florestas estaduais, assim consideradasas reas com cobertura florestal de espciespredominantemente nativas, de domnio p-blico, que tenham como objetivo bsico a pro-duo, por meio do uso mltiplo e sustentveldos recursos da flora, visando a suprir, priorita-riamente, necessidades de populaes, po-dendotambm ser destinadas educao ambiental eao turismo ecolgico;

    V As reservas particulares do patrimnionatural tm por objetivo a proteo dos recur-sos ambientais representativos da regio epodero ser utilizadas para o desenvolvi-mento de atividades de cunho cientfico, cultu-ral, educacional, recreativo e de lazer e seroespecialmente protegidas por iniciativa de seus

    cos, paisagsticos ou culturais, especialmenteimportantes para a manuteno dos processosecolgicos, para a qualidade de vida e o bem-estar das populaes humanas, em cujo atode criao, fundamentado em estudo prvio econsulta pblica, esteja previsto prazo e aloca-o de recursos pelo Poder Pblico para o zone-amento ecolgico-econmico, e cujo uso tenhacomo objetivos bsicos: proteger a biodiversi-dade, disciplinar o processo de ocupao, asse-gurar e incentivar a sustentabilidade do usodos recursos naturais que se deseja proteger;

    II - reas de relevante interesse ecolgi-co, assim consideradas aquelas, em geral depequena extenso, com pouca ou nenhumaocupao humana, com caractersticas e atribu-tos naturais extraordinrios, importantes para abiodiversidade ou que abriguem exemplares ra-

    ros da biota regional, constitudas em terraspblicas ou privadas;

    III - reservas extrativistas, assim consideradasas reas naturais de domnio pblico, com usoconcedido s populaes tradicionais, cujasubsistncia se baseie no uso mltiplo sus-tentvel dos recursos naturais e que poderopraticar, de forma complementar, atividades deextrativismo, manejo da flora, agricultura e aagropecuria de subsistncia e pesca artesanal;

    IV - florestas estaduais, assim consideradas asreas com cobertura florestal de espcies pre-dominantemente nativas, de domnio pblico,que tenham como objetivo bsico a produo,por meio do uso mltiplo e sustentvel dos re-cursos da flora, visando suprir, prioritariamente,necessidades de populaes, podendo, tam-bm, serem destinadas educao ambientale ao turismo ecolgico;

    V - as reservas particulares do patrimnio natu-

    ral que tm por objetivo a proteo dos recursosambientais representativos da regio e poderoser utilizadas para o desenvolvimento de ati-vidades de cunho cientfico, cultural, educacio-nal, recreativo e de lazer e sero especialmenteprotegidas por iniciativa de seus proprietrios,mediante reconhecimento do poder pblico e gra-vadas com perpetuidade;

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    proprietrios, mediante reconhecimento dopoder pblico, e gravadas com perpetuidade.

    VI outras categorias e reas assim definidasem lei pelo poder pblico.

    1 O poder pblico emitir normas de uso ecritrios de explorao das unidades de usosustentvel.

    2 Nas unidades de conservao de usosustentvel permitida a utilizao sustentvelde recursos naturais.

    3 As categorias e os limites das unidadesde conservao de uso sustentvel s podemser alterados por meio de lei.

    Subseo IIIDo Sistema Estadual de Unidades de Con-servao

    Art. 25 Fica criado o Sistema Estadual deUnidades de Conservao SEUC , constitu-do por um conselho gestor e pelo conjuntodas unidades de conservao estaduais e mu-nicipais de domnio pblico ou privado, reco-nhecidas pelo Poder Pblico.

    1 Compete ao SEUC definir a poltica es-tadual de gesto e manejo das unidades deconservao do Estado, bem como a intera-o dessas unidades com outros espaos pro-tegidos.

    2 A estrutura, o regime jurdico, a poltica ea gesto do SEUC sero definidos em lei espe-cfica, que ser encaminhada AssembliaLegislativa no prazo de vinte e quatro mesescontado dadata de publicao desta lei.

    3 At que a lei referida no pargrafo ante-rior entre em vigor, o COPAM adotar, no m-bito de sua competncia, as medidas necess-rias para operacionalizar o SEUC, observadasas diretrizes e os princpios estabelecidos nalegislao pertinente.

    VI - outras categorias e reas assim definidasem lei, pelo Poder Pblico.

    1 - O Poder Pblico emitir normas de usoe critrios de explorao das unidades de usosustentvel.

    2 - Nas unidades de conservao de usosustentvel permitida a utilizao sustentvelde recursos naturais.

    3 - As categorias e os limites das unidadesde conservao de uso sustentvel s podem seralterados por meio de lei.

    Subseo IIIDo Sistema Estadual De Unidades De Conser-vao

    Art. 28 - Fica criado o Sistema Estadual deUnidades de Conservao - SEUC, constitudopor um conselho gestor e pelo conjunto dasunidades de conservao estaduais e municipaisde domnio pblico ou privado, reconhecidas peloPoder Pblico.

    1 - Compete ao SEUC definir a poltica

    estadual de gesto e manejo das unidades deconservao do Estado, bem como, a intera-o destas unidades com outros espaos prote-gidos.

    2 - A estrutura, o regime jurdico, a polticae a gesto do SEUC sero definidos em lei espe-cfica, que ser encaminhada Assemblia Le-gislativa no prazo de 24 (vinte e quatro) meses,contados da data de publicao da Lei n 14.309,de 19 de junho de 2002.

    3 - At que a lei referida no 2 entre em vi-gor, o COPAM adotar, no mbito de sua com-petncia, as medidas necessrias para opera-cionalizar o SEUC, observadas as diretrizes e osprincpios estabelecidos na legislao pertinente.

    Art. 29 - A criao de uma unidade de con-servao deve ser precedida de estudos tcni-

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    4 A criao de uma unidade de conser-vao deve ser precedida de estudos tcnicose de consulta pblica que permitam identificara localizao, a dimenso e os limites maisadequados para a unidade, conforme se dispu-ser em regulamento.

    5 No processo de consulta de que trata o 3, o poder pblico obriga-se a fornecer in-formaes objetivas e adequadas compreen-so da populao local e de outras partes inte-ressadas.

    6 Na criao de estao ecolgica oureserva biolgica facultativa a consulta de quetrata o 3 deste artigo.

    Art. 26 Os limites originais de uma unidadede conservao de que tratam os artigos 23 e24 somente podero ser modificados mediantelei, salvo o acrscimo ou ampliao propostos,que podem ser feitos por instrumento normati-vo de nvel hierrquico igual ao do que criou aunidade de conservao.

    Pargrafo nico A desafetao ou reduodos limites de uma unidade de conservao s

    pode ser feita mediante lei especfica.

    Art. 27 As unidades de conservao dedomnio pblico estadual e as terras devolu-tas ou as arrecadadas pelo Estado, necess-rias proteo dos ecossistemas naturais,na forma prevista no 6 do artigo 214 daConstituio do Estado, ficam incorporadas aopatrimnio do IEF.

    cos e de consulta pblica que permitam identifi-car a localizao, a dimenso e os limites maisadequados para a unidade, conforme se dispuserem regulamento.

    1 - No processo de consulta de que trata ocaput deste artigo, o Poder Pblico se obriga afornecer informaes objetivas e adequadas compreenso da populao local e de outras par-tes interessadas.

    2 - Na criao de estao ecolgica ou re-serva biolgica facultativa a consulta de quetrata o caput deste artigo.

    3 - O ato de criao das unidades de con-servao dever, necessariamente, definir umnmero mnimo de funcionrios, respeitados os

    seguintes parmetros:I 01 (um) gerente para qualquer categoria de

    manejo;

    II - no mnimo, 04 (quatro) guarda-parquespara unidades com rea total menor que 500(quinhentos) hectares;

    III - no mnimo, 01 (um) guarda-parque paracada 500 (quinhentos) hectares de rea protegi-da, para qualquer categoria de manejo.

    Art. 30 - Os limites originais da unidade de con-servao de que tratam os arts. 26 e 27, so-mente podero ser modificados mediante lei,salvo o acrscimo ou ampliao propostos, quepodem ser feitos por instrumento normativo denvel hierrquico igual ao do que criou a unidadede conservao.

    Pargrafo nico - A desafetao ou reduodos limites de uma unidade de conservao spode ser feita mediante lei especfica.

    Art. 31 - As unidades de conservao dedomnio pblico estadual e as terras devolutasou as arrecadadas pelo Estado, necessrias proteo dos ecossistemas naturais, na formaprevista no 6 do art. 214 da Constituio doEstado, ficam incorporadas ao patrimnio do IEF.

    Pargrafo nico - O disposto neste artigo nose aplica s unidades de conservao e s

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    Pargrafo nico O disposto nesteartigo no se aplica s unidades de conser-vao e s reas naturais cuja administraoseja atribuda a outro rgo estadual por ato dopoder pblico.

    Seo VDa Servido Florestal

    Art. 28 O proprietrio rural poder instituirservido florestal, mediante a qual voluntaria-mente renuncia, em carterpermanente ou temporrio, a direitos de su-presso ou explorao da vegetao nativalocalizada fora da reserva legal e da rea depreservao permanente.

    1 A limitao ao uso da vegetao da reasob regime de servido florestal ser, no mni-mo, a mesma estabelecida para a reservalegal.

    2 A servido florestal ser averbada namargem da inscrio de matrcula do imvel,no cartrio de registro de imveis competen-te, aps anuncia do rgo ambiental esta-dual competente, sendo vedada, durante oprazo de sua vigncia, a alterao da desti-

    reas naturais cuja administrao seja atribudaa outro rgo estadual por ato do Poder Pblico.

    Seo VDa Servido Florestal

    Art. 32 - O proprietrio rural poder instituirservido florestal, mediante a qual voluntaria-mente renuncia, em carter permanente outemporrio, a direitos de supresso ou exploraoda vegetao nativa localizada fora da reservalegal e da rea de preservao permanente.

    1 - A limitao ao uso da vegetao da reasob regime de servido florestal ser, no mnimo,a mesma estabelecida para a reserva legal.

    2 - O proprietrio rural interessado eminstituir servido florestal, dever solicitar a reali-zao de vistoria tcnica prvia junto ao InstitutoEstadual de Florestas, anexando ao requerimentocpia do registro de propriedade e planta topogr-fica.

    3 Ao solicitar a servido florestal o proprie-trio dever declarar, no ato do requerimento, ocarter permanente ou temporrio da referidainstituio

    Art. 33 Na opo pelo carter temporrio daservido florestal, o prazo mnimo de sua valida-de de 10 (dez) anos e o prazo mximo de 20(vinte) anos, sendo permitida a renncia unilateralde sua constituio, desde que as cotas de reser-va florestal no estejam negociadas.

    1 - Ao final do prazo estabelecido para ainstituio da servido florestal temporria, amesma ser extinta compulsoriamente, cabendoao proprietrio que desejar renova-la apresentarnovo requerimento ao IEF.

    2 - a servido florestal ser averbada namatrcula do imvel, no Cartrio de Registro deImveis competente, aps anuncia do IEF, sen-do vedada, durante o prazo de sua vigncia, aalterao da destinao da rea nos casos detransmisso a qualquer ttulo, de desmembra-mento ou de retificao dos limites da proprieda-de.

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    nao da rea, nos casos de transmisso aqualquer ttulo, de desmembramento ou deretificao dos limites da propriedade.

    Art. 29 Fica instituda a Cota de Reserva Flo-restal RF ,ttulo representativo de vegeta-

    3 - O IEF criar, mediante regulamentaointerna, servio de cadastro e registro das reasde servido florestal, visando o controle de todasas reas institudas como de servido florestalno Estado de Minas Gerais.

    4 - O cadastro e registro as reas de servidoflorestal devero conte, no mnimo, as seguintesinformaes:

    I o nmero da matrcula do imvel seguido deidentificao do cartrio competente e da respec-tiva averbao;

    II averbao da reserva legal ou da comprova-o da RPPN;

    III - rea total da propriedade;

    IV rea averbada como de servido florestal,quando negociadas;

    V classificao fisionmica da vegetao e obioma na qual se insere, conforme laudo tcnicodo IEF;

    VI municpio, bacia e sub-bacia na qual se loca-liza o imvel.

    Art. 34 A servido florestal permanente temcomo finalidade de suprir as necessidades dereparao ambiental, a mitigao e compensaopermanente do dano e a compensao da reser-va legal em carter ad perpetum, esta se obser-vando o disposto no art. 18 da Lei n 14.309, dejunho de 2002.

    1 - Na servido permanente vedada a renn-cia unilateral de sua exigncia e, se bilateral de-ver ser cumprida com outras formas de repara-o definidas pelo IEF.

    2 - a servido florestal permanente sobre de-terminada rea no ser instituda juntamentecom a servido florestal temporria sobre a mes-ma rea.

    Art. 35 Fica instituda a Cota de Reserva Flores-tal RF, tanto para a servido temporria comopara a servido permanente, ttulo representativode vegetao nativa sob regime de servido flo-

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    o nativa sob regime de servido florestal deReserva Particular do Patrimnio Natural RPPN ou reserva legal instituda voluntaria-mente sobre a vegetao que exceder ospercentuais estabelecidos nesta lei.

    Pargrafo nico A regulamentao desta leidispor sobre as caractersticas, natureza eprazo de validade do ttulo de que trata esteartigo, assim como sobre os mecanismos queassegurem ao seu adquirente a existncia e aconservao da vegetao objeto do ttulo.

    restal , de Reserva Particular do Patrimnio Natu-ral RPPN ou reserva florestal instituda, volun-tariamente, sobre a vegetao que exceder ospercentuais estabelecidos neste Decreto.

    1 - A Cota de Reserva Florestal RF fica insti-tuda, aps parecer tcnico do IEF, sobre o re-manescente florestal ou campestre que e excedera Reserva Legal, ou da totalidade da vegetaonativa da Reserva Particular do Patrimnio Natu-ra RPPN ou a que exceder a Reserva Legal,bem como a vegetao nativa que exceder a vin-te por cento da reserva legal, averbada no Cart-

    rio de Registro de Imveis. 2 - As Cotas de Reserva Florestal RF seroemitidas pelo IEF para as reas que estiveremdevidamente cadastradas e registradas no rgo,na proporo de 1 (uma) cota para cada 1 ha (umhectare), para posterior averbao no Cartrio deRegistro de Imveis, na forma de servido flores-tal.

    3 - As Cotas de Reserva Florestal RF pode-ro ser utilizadas para fins de recomposio deReserva Legal previstas no inciso IV do artigo 18

    deste Decreto, desde que correspondam a mes-ma sub-bacia hidrogrfica de localizao da pro-priedade, onde a Reserva Legal ser recomposta,com seus limites restritos no Estado de MinasGerais.

    4 - Para os fins estabelecidos no pargrafoanterior, o proprietrio do imvel, onde esto in-seridas as RF, dever transferi-las para o interes-sado, devendo este fazer o registro da servidoflorestal junto ao IEF, bem como proceder a aver-bao das RF junto matrcula do imvel servi-ente.

    5 - O ato ou a omisso delituosa sobre a cotade reserva florestal responsabilidade de quem ofez ou deixou de fazer, com responsabilidadecivil, penal e administrativa pelo ato voluntrio oupela omisso, nos termo da lei.

    6 - O proprietrio da rea registrada como deServido Florestal responsvel pela conserva-

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    o e manuteno da rea averbada, sendo desua inteira responsabilidade e ocorrncia de da-nos ou sinistro que venham a comprometer a suaintegridade ou a sua peculiaridade como reaprotegida. 7 - Os danos ou sinistros que venham a ocor-rer na rea averbada como de Servido Florestal,obrigam o proprietrio a informar seus ocorrn-cias ao IEF, o qual estabelecer as medidas ne-cessrias para a sua recomposio ou a declara-o de sua extino.

    8 - A extino da Servido Florestal, pela per-da de sua identidade, ser deliberada por decisodo IEF, que ser comunicada ao proprietrio ru-ral, bem como ser precedida de comunicao aocartrio competente para o devido cancelamentoda averbao.

    9 - Os proprietrios que optarem por utilizaode RF temporria para recomposio de ReservaLegal, nos termos do inciso IV do art. 19 teroprazo de vigncia da cota de reserva florestal,observando o prazo mnimo desta, para recompo-rem a sua Reserva Legal.

    10 As caractersticas, natureza e prazo devalidade do ttulo de que trata este artigo, os me-canismos que assegurem ao seu adquirente aexistncia e a conservao da vegetao objetodo ttulo bem como os mecanismos de controle eemisso das cotas sero definidos atravs de

    portaria.

    Art. 36 O proprietrio rural poder instituir servi-do florestal, mediante a qual voluntariamenterenuncia, em carter permanente ou temporrio,a direitos de supresso ou explorao da vegeta-o nativa localizada fora da Reserva Legal e darea de Preservao Permanente.

    1 - A limitao ao uso da vegetao da reasob regime de servido florestal ser, no mnimo,a mesma estabelecida para a Reserva Legal.

    2 - A servido florestal ser averbada mar-gem da matrcula do imvel, no Cartrio de Re-gistro de Imveis competente, aps anuncia doIEF sendo vedada, durante o prazo de sua vign-cia, a alterao da destinao da rea, nos limitesda propriedade.

    3 - O IEF criar o Cadastro Estadual de reasde Servido Florestal;

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    Seo IVDos Ecossistemas EspecialmenteProtegidos

    Art. 30 A cobertura vegetal e os demais re-cursos naturais dos remanescentes da MataAtlntica, veredas, cavernas, campos rupes-tres, paisagens notveis e outras unidadesde relevante interesse ecolgico, ecossiste-

    mas especialmente protegidos nos termos do 7 do artigo 214 da Constituio do Estado,ficam sujeitos s medidas de conservao es-tabelecidas em deliberao do COPAM.

    1 - Os remanescentes da Mata Atlntica,assim definidos pelo poder pblico, somentepodero ser utilizados mediante tcnicas econdies que assegurem sua conservao egarantam a estabilidade e perpetuidade desseecossistema.

    2 - Os remanescentes da Mata Atlnticatero a sua conceituao, delimitao, tipo-logia e modalidades de uso definidas peloCOPAM, no prazo de at trinta e seis meses apartir da data de publicao desta lei, medi-ante proposta do rgo competente, ouvido

    o Conselho de Administrao e PolticaFlorestal do IEF, com base em estudos reali-zados por comisso tcnicocientfica consti-tuda pelo Poder Executivo, respeitado o direitode propriedade, com as limitaes estabele-cidas pela legislao vigente.

    4 - Ser admitida a servido temporria parafins de compensao de rea de reserva legal,desde que no trmino desse prazo seja feita anova averbao para garantir a Reserva FlorestalLegal da propriedade;

    Seo VIDos Ecossistemas EspecialmenteProtegidos

    Art. 37 - A cobertura vegetal e os demaisrecursos naturais dos remanescentes da MataAtlntica, veredas, cavernas, campos rupestres,paisagens notveis e outras unidades de rele-vante interesse ecolgico, ecossistemas especi-almente protegidos nos termos do 7, do art.214 da Constituio do Estado, ficam sujeitos smedidas de conservao estabelecidas em Deli-

    berao do COPAM. 1 - Para os efeitos deste artigo, considera-

    se unidades de relevante interesse ecolgico,aquelas definidas pelo Poder Pblico comoreas prioritrias para conservao da biodiversi-dade e as reas onde estejam presentes esp-cies da fauna e flora ameaadas de extino.

    2 - Os remanescentes da Mata Atlntica,assim definidos pelo Poder Pblico, somentepodero ser utilizados mediante tcnicas e

    condies que assegurem sua conservao egarantam a estabilidade e perpetuidade desteecossistema.

    3 - Os remanescentes da Mata Atlnticatero sua conceituao, delimitao, tipologia emodalidade de uso definidas pelo COPAM, noprazo de at 36 (trinta e seis) meses, a partir dadata de publicao da Lei n 14.309, de 19 dejunho de 2002, mediante proposta do IEF, emigual prazo, ouvido o seu Conselho de Adminis-trao, com base em estudos realizados por

    comisso tcnica cientfica constituda peloPoder Executivo, respeitado o direito de pro-priedade, com as limitaes estabelecidaspela legislao vigente.

    4 - Os remanescentes da Mata Seca, ca-racterizados pelo complexo de vegetao da

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    3 Os remanescentes da Mata Seca, ca-racterizados pelo complexo de vegetao dafloresta estacional decidual, caatinga arbrea,caatinga arbustiva arbrea, caatinga hiperxe-rfila, florestas associadas com afloramentoscalcrios e outros, mata ciliar e vazante eseus estgios sucessionais, tero a sua con-ceituao e as modalidades de uso definidaspelo COPAM, no prazo de at trinta e seismeses meses contado da data de publicaodesta lei, mediante proposta do rgo com-petente, ouvido o Conselho de Administrao ePoltica Florestal do IEF, respeitado o direitode propriedade, com as limitaesestabelecidas pela legislao vigente.

    4 At o cumprimento do disposto nos 2 e 3, as conceituaes, as delimitaes eas modalidades de uso das reas dos rema-

    nescentes da Mata Atlntica e da Mata Seca noterritrio do Estado sero definidas pelo rgocompetente.

    5 A utilizao dos recursos existentesnos campos rupestres, veredas, nas unidadesde relevante interesse ecolgico, nas paisa-gens notveis, nas cavernas e em seu entorno,bem como qualquer alterao desses ecossis-temas, ficam condicionadas a ato normativo doCOPAM e autorizao do rgo competente.

    CAPTULO III

    Dos Incentivos Fiscais Especais

    Art. 31 O poder pblico, por meio dos rgoscompetentes, criar normas de apoio e incenti-vos fiscais e conceder incentivos especiaispara o proprietrio rural que:

    I preservar e conservar as tipologias florestal

    floresta estacional decidual, caatinga arbrea,caatinga arbustiva arbrea, caatinga hiperxer-fila, florestas associadas com afloramentos cal-crios e outros, mata ciliar, vazante e seusestgios sucessionais, tero sua conceituaoe modalidades de uso definidas pelo COPAM, noprazo de at 36 (trinta e seis) meses, contados dadata de publicao da Lei n 14.309, de 19 dejunho de 2002, mediante proposta do IEF, ouvidoo seu Conselho de Administrao, respeitado odireito de propriedade, com as limitaes estabe-lecidas pela legislao vigente.

    5 - At o cumprimento do disposto nos 3e 4 deste artigo, as conceituaes, as delimita-es e as modalidades de uso das reas dosremanescentes da Mata Atlntica e da Mata Se-ca no territrio do Estado sero definidas pelo

    IEF.

    6 - A utilizao dos recursos existentesnos campos rupestres, veredas, nas unidades derelevante interesse ecolgico, nas paisagensnotveis, nas cavernas e em seu entorno, bemcomo, qualquer alterao destes ecossistemas,ficam condicionadas a ato normativo do COPAMe autorizao do IEF.

    Art. 38 - A coleta, transporte, cultivo, comer-cializao e industrializao de plantas e produ-

    tos da flora silvestre nomadeireiros, ornamentais, medicinais, aromti-cos ou txicos, nos ecossistemas especialmenteprotegidos, depende de autorizao prvia IEF.

    Pargrafo nico - O IEF dever normatizara autorizao prevista no caput, deste artigo noprazo mximo de 12 (doze) meses, contados dapublicao deste Decreto.

    CAPITULO IIIDOS INCENTIVOS FISCAIS E ESPECIAIS

    Art. 39 - O produtor rural, nos termos do regu-lamento do IEF, que recuperar, com espciesnativas ou ecologicamente adaptadas, as reasdegradadas da propriedade, bem como, recupe-rar os corpos d'gua e conservar o solo, tem direi-to aos seguintes benefcios:

    I - assistncia tcnica gratuita para elaboraodo projeto;

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    e campestre da propriedade;

    II recuperar, com espcies nativas ouecologicamente adaptadas, as reas degrada-das da propriedade;

    III sofrer limitaes ou restries no uso derecursos naturais da propriedade, mediante atodo rgo competente federal, estadual ou mu-nicipal, para fins de proteo dos ecossistemase de conservao do solo;

    IV proteger e recuperar corpos dgua.

    Pargrafo nico Cabe ao rgo compe-tente do Sistema Operacional da Agriculturaou, na hiptese de dissoluo, a seus suces-sores ou a qualquer outro rgo de assistnciatcnica que venha a ser criado comunicar

    ao proprie