Lei 2214 Estatuto Servidores Mun Canoas

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Lei 2214/84 | Lei n 2214 de 29 de junho de 1984 de CanoasCompartilhe DISPE SOBRE O ESTATUTO DOS FUNCIONRIOS PBLICOS DO MUNICPIO DE CANOAS. Citado por 113 O PREFEITO MUNICIPAL DE CANOAS: Fao saber que a Cmara Municipal aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte LEI: TTULO I DAS DISPOSIES PRELIMINARES Art. 1 Esta Lei institui o regime jurdico dos funcionrios do Municpio. Citado por 2 Pargrafo nico. Ressalvadas as competncias expressamente consignadas em alguns dispositivos, compete ao Prefeito Municipal e ao Presidente da Cmara Municipal de Vereadores a aplicao das disposies deste Estatuto aos funcionrios que lhes so subordinados, sendo-lhes facultado delegar atribuies, exceto no que se refere a nomeao, exonerao, demisso, aposentadoria, disponibilidade, priso administrativa e suspenso preventiva. Art. 2 Para os efeitos deste Estatuto, funcionrio a pessoa legalmente investida em cargo pblico. Art. 3 Cargo pblico o criado por lei, com denominao prpria, padro de vencimento bsico representado por referncia numrica ou smbolo e pago pelos cofres do Municpio. 1 A lei criar os cargos em nmero certo. 2 vedada a prestao de servios gratuitos. Art. 4 Os cargos sero considerados de carreira ou isolados. 1 So de carreira os que se integram em classes. 2 So isolados os que no podem se integrar em classes e correspondem a certa e determinada funo. Art. 5 Classe um agrupamento de cargos de idntica denominao, com o mesmo conjunto de atribuies e responsabilidade e de padro de vencimento bsico. Art. 6 Carreira um agrupamento de Classes da mesma natureza de trabalho, escalonadas, por disposio legal, segundo o grau de responsabilidade e o nvel de complexidade das atribuies e com denominao prpria. 1 As atribuies de cada Carreira sero definidas e regulamentadas atravs de lei. 2 Respeitada essa regulamentao, as atribuies inerentes a uma carreira podem ser cometidas, indistintamente, aos funcionrios de diferentes classes. Art. 7 Quadro o conjunto de carreiras e de cargos isolados. Art. 8 vedado cometer ao funcionrio encargos ou servios diversos dos de sua carreira, exceto as funes de chefia e os cargos em comisso. Art. 9 No haver equivalncia, entre as diversas carreiras e cargos isolados, quanto s suas atribuies funcionais. TTULO II DO PROVIMENTO E DA VACNCIA CAPTULO I DO PROVIMENTO SEO I DISPOSIES GERAIS Art. 10. Os cargos pblicos sero providos por: I - nomeao;

II - promoo; III - transferncia; IV - reintegrao; V - readmisso; VI - aproveitamento; VII - reverso; Art. 11. S poder ser investido em cargo pblico quem satisfizer os seguintes requisitos: I - ser brasileiro; II - ter completado 18 (dezoito) anos de idade; III - estar em gozo dos direitos polticos; IV - estar quite com as obrigaes militares; V - ter boa conduta; VI - gozar de boa sade (fsica e mental), comprovada em exame mdico; VII - possuir aptides para o exerccio da funo; VIII - ter-se habilitado previamente em concurso pblico ou lei especial, assim como, os cargos de operrio e em comisso; IX - ter atendido s condies especiais prescritas em lei, ou regulamento, para determinados cargos ou carreiras. Pargrafo nico. Para as investiduras em acumulao sero observadas as condies estabelecidas na Constituio Federal (art. 37, inciso XVI, letras a, b e c) e, legislao complementar pertinente. SEO II DA NOMEAO Art. 12. A nomeao ser feita: I - em carter efetivo, quando se tratar de cargo de carreira ou isolado; e II - em comisso, quando se tratar de cargo isolado de chefia ou assessoramento que em virtude de lei, assim deva ser provido. SEO III DO CONCURSO Art. 13. A primeira investidura em cargo pblico depender de aprovao prvia, em concurso de provas ou de provas e ttulos, salvo os cargos indicados em lei e, tambm, os de operrios (conforme art. 37, inciso II). 1 Para efeito do que trata o presente artigo, sempre que o concurso pblico for de provas e ttulos, se o candidato for funcionrio do Municpio, em qualquer regime, ser computado um ponto para cada binio de exerccio. 2 Os cargos de provimento em comisso so de livre nomeao e exonerao. Art. 14. As normas gerais para a realizao de concursos sero estabelecidas em regulamento. 1 Alm das normas gerais, os concursos pblicos sero regidos por instrues que devero ser expedidas pelo rgo competente com ampla publicao.

2 O planejamento e a execuo dos concursos devero ser centralizados em um s rgo. Art. 15. Poder inscrever-se em concurso pblico quem tiver idade mnima de 18 (dezoito) anos e mxima conforme a fixada no edital do respectivo concurso pblico, no podendo ser superior a 45 (quarenta e cinco) anos. Pargrafo nico. No estaro sujeitos a limite de idade, os ocupantes de cargos pblicos do Municpio, de carter efetivo e, ainda , os que estiverem em estgio probatrio. Art. 16. S sero aceitas as inscries de candidatos que atendam s exigncias contidas nas normas gerais e nas instrues especiais. Art. 17. Os concursos sero julgados por Comisso, em cuja escolha ser levada em conta a idoneidade e a capacidade, tendo em vista as diferentes provas a serem realizadas. Pargrafo nico. Nos casos especficos para preenchimento de cargos no tcnicos, por concurso, na Cmara Municipal, a Comisso Examinadora ser formada por 03 (trs) membros, sendo um funcionrio designado pelo Presidente do Legislativo e dois vereadores, escolhidos entre as 02 (duas) bancadas que disponham de maior quantidade de cadeiras. Art. 18. O prazo de validade dos concursos, ser de 02 (dois) anos da data da homologao, com prorrogao mxima de mais 02 (dois) anos, se ainda houverem candidatos que no foram aproveitados (Constituio Federal, art. 97 3). SEO IV DO ESTGIO PROBATRIO Art. 19. O servidor nomeado para cargo de provimento efetivo, fica sujeito a estgio probatrio de 03 (trs) anos, durante o qual sua aptido, capacidade e desempenho sero avaliados por Comisso Especial designada para esse fim, com vista aquisio da estabilidade, observados os seguintes quesitos: I - assiduidade; II - pontualidade; III - disciplina; IV - eficincia; V - responsabilidade; VI - relacionamento. Art. 20. A avaliao do estgio probatrio ser realizada por trimestre, na forma do regulamento. 1 Os afastamentos legais at 30 (trinta) dias no prejudicam a avaliao do trimestre. 2 Em caso de afastamento por perodo superior a 30 (trinta) dias, a avaliao ser suspensa at o retorno do servidor s funes, computando-se o tempo anterior para efeito do trimestre. Art. 21. Nos trs meses que antecedem o trmino do estgio probatrio, a avaliao ser homologada pela autoridade competente, sem prejuzo da continuidade de avaliao dos quesitos enumerados no art. 19. Pargrafo nico. O servidor ter vista dos boletins de avaliao, neles apondo sua assinatura, podendo manifestar-se sobre os itens avaliados. Art. 22. O servidor em estgio probatrio, quando convocado, dever participar de cursos referentes s atribuies do cargo. Art. 23. O servidor que tiver resultado insatisfatrio por trs avaliaes consecutivas, ser exonerado, sendo-lhe assegurada vista do processo, pelo prazo de cinco dias teis, para apresentao de defesa e indicao de provas.. Art. 24. A defesa apresentada ser apreciada em relatrio conclusivo por comisso especialmente designada pelo Prefeito Municipal, podendo a mesma determinar diligncias e ouvir testemunhas.

Art. 25. Nos casos de cometimento de falta disciplinar, em qualquer fase do estgio probatrio, o servidor ter a responsabilidade apurada em processo administrativo disciplinar, sem prejuzo da continuidade de avaliao pela Comisso Especial.. Art. 26. * Revogado pela Lei N 4.388 de 04.10.99. Art. 27. * Revogado pela Lei N 4.388 de 04.10.99. Art. 28. * Revogado pela Lei N 4.388 de 04.10.99. SEO V PROMOO Art. 29. Para os cargos organizados em carreira, as promoes sero feitas de classe para classe, obedecidas os critrios de antigidade e merecimento, alternadamente. Art. 30. O merecimento apurar-se- em pontos, avaliados em escala de zero a 100 (cem), para cada um dos seguintes fatores: I - eficincia; II - dedicao ao servio; III - disciplina; IV - pontualidade e assiduidade; V - iniciativa. 1 S sero considerados, para efeito de promoo por merecimento, os funcionrios que obtiverem o mnimo de 350 (trezentos e cinqenta) pontos, na soma dos fatores enumerados neste artigo. 2 Quando ocorrer empate na apurao do merecimento dos funcionrios, sero levados em considerao, sucessivamente, para efeitos de desempate, os seguintes elementos: I - ttulos e comprovantes de concluso ou freqncia de cursos, seminrios ou simpsios, desde que relacionados com a funo exercida; II - encargos de famlia. 3 Se persistir o empate, ser aplicado o critrio da antigidade. Art. 31. A antigidade corresponder ao tempo de efetivo exerccio no cargo, computado em dias. 1 Ser contado, para promoo por antigidade; o tempo de afastamento do funcionrio para exercer mandato eletivo federal, estadual ou municipal. 2 Quando ocorrer empate na apurao da antigidade, tero preferncia os funcionrios que apresentarem os seguintes requisitos, pela ordem: I - maior tempo de servio municipal; II - maior tempo de servio pblico; III - maiores encargos de famlia; IV - maior idade. 3 No sero considerados, para efeitos do pargrafo anterior, os filhos maiores ou que exercerem qualquer atividade remunerada. 4 Havendo fuso de classes, a antigidade abranger o efetivo exerccio da classe anterior.

Art. 32. Para todos os efeitos, ser considerado promovido o funcionrio que vier a falecer, sem que, no prazo legal, tenha sido decretada a promoo que lhe cabia. Art. 33. Ao funcionrio afastado para tratar de interesse particular, somente se abonaro as vantagens decorrentes da promoo a partir da data do retorno. Art. 34. Ser declarada sem efeito a promoo indevida e, no caso, promovido quem de direito. 1 Os efeitos desta promoo retroagiro data da que tiver sido anulada. 2 O funcionrio promovido indevidamente, salvo dolo ou m f, no ficar obrigado restituio do que a mais tiver recebido. Art. 35. No concorrero promoo os funcionrios que no tiverem, pelo menos, um ano de efetivo servio na classe, salvo se nenhum preencher essa exigncia. Art. 36. Ao funcionrio assegurado o direito de recorrer das decises referentes promoo, se entender tenha sido preterido. Art. 37. As promoes sero processadas por Comisso Especial, em que tero participao obrigatria o responsvel pelo rgo de pessoal e o Procurador ou Consultor Jurdico, quando houver. Pargrafo nico. As normas para o processamento das promoes, sero objeto de regulamento. SEO VI DA TRANSFERNCIA Art. 38. O funcionrio poder ser transferido de um para outro cargo de carreira, ou isolado, ou de um para outro cargo isolado, desde que se configure a semelhana de atribuies e a igualdade de padro de vencimento bsico. 1 A transferncia ser feita: I - a pedido do funcionrio, atendida a convenincia do servio. II - de ofcio, no interesse da administrao. III - por permuta. 2 Nos casos mencionados no pargrafo anterior dever ser respeitada a habilitao profissional do funcionrio. Art. 39. O interstcio para a transferncia ser de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias de efetivo servio no cargo. Art. 40. A transferncia para o cargo de carreira obedecer s seguintes condies: I - se for a pedido, s poder ser feita para a vaga a ser provida por merecimento. II - no poder exceder a 1/3 (um tero) da classe. III - s poder efetivar-se no ms seguinte ao das promoes. Art. 41. A transferncia por permuta se processar a requerimento de ambos os interessados e de acordo com o prescrito nesta seo. SEO VII DA REINTEGRAO Art. 42. A reintegrao, decorrente de deciso judicial transitada em julgado, o reingresso do funcionrio no servio pblico, com ressarcimento das vantagens relativas ao perodo de afastamento. Art. 43. A reintegrao ser feita no cargo anteriormente ocupado; se este houver sido transformado, no cargo resultante da transformao e, se extinto, em cargo de remunerao e funes equivalentes, atendida a habilitao profissional.

Pargrafo nico. No sendo possvel atender ao disposto neste artigo, ficar o funcionrio reintegrado, em disponibilidade. Art. 44. O funcionrio que estiver ocupando o cargo objeto da reintegrao ser a este reconduzido, sem direito a indenizao. Art. 45. O funcionrio reintegrado ser submetido a exame mdico e, quando incapaz, devidamente aposentado. SEO VIII DA READMISSO Art. 46. A readmisso o reingresso do funcionrio demitido ou exonerado, no servio pblico, sem direito a ressarcimento de qualquer prejuzo. 1 A readmisso ser feita por ato administrativo e depender de prova de capacidade fsica e mental verificada em exames mdicos. 2 O funcionrio readmitido contar o tempo de servio pblico anteriormente prestado a este Municpio, apenas para efeito de aposentadoria, disponibilidade, adicionais por tempo de servio e avanos trienais . 3 A readmisso de funcionrio demitido ser obrigatoriamente precedida de reexame de respectivo processo administrativo e s ser determinada ante a concluso de que no acarrete inconvenincia para o servio pblico. 4 No poder haver readmisso de funcionrio demitido com a clusula "A BEM DO SERVIO PBLICO" , assim como do que no era estvel. 5 fixado o prazo de 05 (cinco) anos, contados da data de demisso ou exonerao, para o funcionrio se habilitar readmisso. Art. 47. Respeitada a habilitao profissional, a readmisso far-se- na primeira vaga a ser provida por merecimento. Pargrafo nico. A readmisso far-se-, de preferncia, no cargo anteriormente ocupado ou em outro de atribuies anlogas e de remunerao equivalente ou inferior. SEO IX DO APROVEITAMENTO Art. 48. O aproveitamento o retorno do funcionrio em disponibilidade ao exerccio do cargo pblico. 1 O aproveitamento depender de prova de capacidade, fsica e mental, verificada em exames mdicos. 2 Se os laudos mdicos no forem favorveis, novos exames mdicos sero realizados aps decorridos 90 (noventa) dias. 3 Provada a incapacidade definitiva, ser o funcionrio devidamente aposentado, no cargo em que fora posto em disponibilidade, ressaltada a hiptese de readaptao. Art. 49. Se o funcionrio, dentro dos prazos legais, no tomar posse ou no entrar em exerccio no cargo em que houver sido aproveitado, ser tornado sem efeito o aproveitamento e cessar a disponibilidade, com perda de todos os direitos de sua anterior situao, salvo por motivo de fora maior, devidamente comprovado. Art. 50. Havendo mais de um concorrente mesma vaga, ter preferncia o de maior tempo de disponibilidade e, no caso de empate, o de maior tempo de servio pblico. SEO X DA REVERSO Art. 51. A reverso o reingresso do funcionrio aposentado no servio pblico, aps verificao, em processo, que no subsistem os motivos determinantes da aposentadoria. 1 A reverso ser feita a pedido ou de ofcio, atendendo sempre o interesse e condicionada existncia de vaga.

2 A reverso depender de prova de capacidade fsica e mental, verificada atravs de exames mdicos. 3 O funcionrio revertido a pedido, s poder concorrer promoo depois de haverem sido promovidos todos os que integravam a sua classe, poca da reverso. Art. 52. Respeitada a habilitao profissional, a reverso ser feita, de preferncia, no cargo anteriormente ocupado pelo funcionrio aposentado, ou em outro, de atribuies anlogas e de igual vencimento bsico. 1 No poder reverter atividade o funcionrio aposentado que conte mais de sessenta anos de idade. 2 A reverso, a pedido, quando se tratar de carreira poder somente ser concedida para o cargo a ser provido por merecimento. Art. 53. O funcionrio, aposentado em cargo isolado, no poder reverter para cargo de carreira. Art. 54 . Ser tornada sem efeito a reverso e cassada a aposentadoria do funcionrio que, dentro dos prazos legais, no tomar posse ou no entrar no exerccio do cargo para o qual haja sido revertido, salvo por motivo de fora maior, devidamente comprovado. Art. 55. A reverso dar direito contagem do tempo em que o funcionrio esteve aposentado, exclusivamente, para nova aposentadoria. Art. 56. O funcionrio revertido a pedido, no poder ser novamente aposentado, com maior remunerao, a no ser em decorrncia das revises legais, antes de decorridos 05 (cinco) anos da reverso, salvo se sobrevier molstia que o incapacite para o servio pblico. CAPTULO II DA VACNCIA Art. 57. A vacncia do cargo decorrer de: I - exonerao; II - demisso; III - promoo; IV - transferncia; V - aposentadoria; VI - falecimento Art. 58. Dar-se- a exonerao, a pedido ou de ofcio. Pargrafo nico. A exonerao poder ser de ofcio: I - quando se tratar de cargo em comisso, e II - quando o nomeado para o cargo de provimento efetivo no satisfizer as exigncias do estgio probatrio. Art. 59. A demisso ser aplicada como penalidade nos casos previstos neste estatuto. Art. 60. A vacncia de funo gratificada decorrer de: I - dispensa, a pedido do funcionrio; II - dispensa, a critrio da autoridade, e III - destituio. Art. 61. A destituio ser aplicada como penalidade, nos casos previstos neste Estatuto.

TTULO III DA POSSE E DO EXERCCIO CAPTULO I DA POSSE Art. 62. A posse o ato que investe o cidado no cargo pblico. Pargrafo nico. No haver posse nos casos de promoo, reintegrao e designao para o desempenho de funo gratificada. Art. 63. A posse verificar-se- mediante assinatura, pela autoridade competente e pelo funcionrio, de termo em que este se comprometa a cumprir fielmente os deveres e atribuies do cargo, bem como as exigncias deste Estatuto e demais leis municipais. Art. 64. A autoridade que der posse dever verificar, sob pena de responsabilidade, se foram satisfeitas as condies estabelecidas, em lei ou regulamento, para investidura no cargo. Art. 65. A posse dever ocorrer no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data de publicao do ato de provimento. 1 Esse prazo, a requerimento do interessado, poder ser prorrogado por mais 30 (trinta) dias, mediante ato da autoridade competente para dar posse. 2 O termo inicial do prazo para o funcionrio que se encontre em frias ou licena, ser o da data em que voltar ao servio. Art. 66. O ato de provimento ser tornado sem efeito, se a posse no ocorrer dentro do prazo legal. CAPTULO II DO EXERCCIO Art. 67. O exerccio o desempenho dos deveres e atribuies do cargo pblico ou de funo gratificada. Pargrafo nico. O incio, a interrupo e o reinicio do exerccio sero registrados no assentamento individual do funcionrio. Art. 68. O exerccio deve ser dado pelo chefe da repartio para onde o funcionrio for designado. Art. 69. O exerccio ter incio no prazo de 30 (trinta) dias, contados: I - da data da publicao oficial do ato, nos casos de reintegrao ou designao para o desempenho da funo gratificada. II - da data da posse, nos demais casos. 1 Esse prazo, a requerimento do interessado, poder ser prorrogado por mais 30 (trinta) dias, mediante ato da autoridade competente para dar o exerccio. 2 A promoo no interrompe o exerccio, que ser dado na nova classe, a partir da data da publicao do ato de promoo. 3 O funcionrio transferido ou removido, quando legalmente afastado, ter o prazo para entrar em exerccio contado da data em que voltar ao servio. Art. 70. O funcionrio dever ter exerccio na repartio para a qual foi designado, salvo os casos expressamente permitidos neste Estatuto. Art. 71. Ao entrar em exerccio, o funcionrio apresentar ao rgo de pessoal os elementos necessrios ao assentamento individual. Art. 72. O funcionrio investido em cargo cujo provimento dependa de fiana, no poder entrar em exerccio sem prvia satisfao dessa exigncia.

1 Ser sempre exigida fiana do funcionrio que tenha bens, dinheiro ou valores pblicos sob sua guarda ou responsabilidade. 2 A fiana ser prestada indiferentemente: I - em dinheiro; II - em aval de pessoa fsica ou jurdica, com vinculao de bens; III - em aplices de seguro de fidelidade funcional emitidas por instituies oficiais ou empresa legalmente autorizada. 3 No se admitir o levantamento da fiana antes de tomadas as contas do funcionrio. 4 O funcionrio responsvel por alcance ou desvio de bens, dinheiro ou valores pblicos, no ficar isento de responsabilidade administrativa, ainda que o valor da fiana cubra os prejuzos verificados . Art. 73. Ser tornada sem efeito, a nomeao ou designao do funcionrio que no entrar em exerccio dentro do prazo legal. TTULO IV DOS DIREITOS E VANTAGENS CAPTULO I DO TEMPO DE SERVIO Art. 74. A apurao do tempo de servio ser feita em dias. 1 O nmero de dias ser convertido em anos, considerando-se de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias. 2 Feita a converso, os dias restantes at 182 (cento e oitenta e dois) dias no sero computados; se esse nmero for excedido, ser arredondado para um ano, para efeitos de clculos de proventos proporcionais de aposentadoria ou disponibilidade. 3 Exclusivamente para fins de aposentadoria, o tempo de servio prestado ao Municpio, pelo funcionrio, ser acrescido de 1/6 (um sexto), desde que no tenha em sua vida funcional nenhuma falta no justificada ou sofrido qualquer das penalidades previstas em lei. 4 O benefcio referido no pargrafo anterior se aplica, unicamente, ao funcionrio que conte, no mnimo, 2/3 (dois teros) de tempo de efetivo servio prestado ao Municpio. Art. 75. Ser considerado de efetivo exerccio o perodo de afastamento em virtude de: I - frias; II - casamento, at 08 (oito) dias; III - luto, at 08 (oito) dias por falecimento de cnjuge, pais, filhos e irmos; IV - luto at 02 (dois) dias por falecimento de tios, padrastos, madrasta, genros, noras, sogro, sogra e avs; V - exerccio de cargo de provimento em comisso no Municpio; VI - convocao para obrigaes decorrentes do svio militar; VII - jri e/ou outros servios obrigatrios por lei; VIII - licena-prmio; IX - licena funcionria gestante; X - licena para tratamento de sade;

XI - licena a funcionrio acidentado em servio ou atacado por doena profissional ou molstia enumerada no artigo 104. XII - licena por motivo de doena em pessoa da famlia, quando remunerada; XIII - misso ou estudo, em outros pontos do territrio nacional ou no exterior, quando o afastamento houver sido autorizado pela autoridade competente; XIV - licena para concorrer a cargo eletivo; XV - licena para exercer mandato eletivo no Municpio; XVI - faltas abonadas e justificadas. Art. 76. Para efeito de aposentadoria e disponibilidade, computar-se-, ainda, integralmente: I - o tempo de servio pblico federal, estadual e municipal, inclusive o prestado s suas autarquias; II - o perodo de servio ativo nas foras armadas, contando-se em dobro o tempo correspondente a operaes de guerra, de que o funcionrio tenha efetivamente participado; III - o tempo em que o funcionrio esteve em disponibilidade ou aposentado; IV - o tempo de servio prestado a entidades privadas, ao funcionrio estvel, que conte com mais de 18 (dezoito) anos, se do sexo feminino e mais de 20 (vinte) anos, se do sexo masculino, de servio prestado nesta Prefeitura. Art. 77. Em qualquer caso que lhe seja exigido o afastamento para o exercicio de mandato eletivo, o seu tempo de servico sera contado para todos os efeitos legais, exceto para promocao por merecimento CAPITULO II DA ESTABILIDADE Art. 78. O funcionrio nomeado em decorrncia da aprovao em concurso pblico, adquire estabilidade aps 03 (trs) anos de efetivo exerccio. Pargrafo nico. A estabilidade se refere ao servio pblico e, no, ao cargo ocupado. Art. 79. O funcionrio perder o cargo: I - quando estvel, em virtude de sentena judicial passada em julgado ou mediante processo administrativo, em que lhe seja assegurada ampla defesa; II - quando em estgio probatrio, no houver observncia do disposto no Ttulo II, Captulo I, Seo IV, desta Lei, ou mediante processo administrativo, quando este se impuser antes de concludo o estgio, assegurada, neste caso, ampla defesa ao interessado; III - quando for extinto o cargo, caso em que ficar em disponibilidade, se for estvel. CAPTULO III DAS FRIAS Art. 80. O funcionrio ter direito ao gozo de 30 (trinta) dias consecutivos de frias, anualmente, de acordo com a escala organizada pelo rgo competente, sem prejuzo de nenhum direito. 1 Somente depois do primeiro ano de exerccio no servio pblico, o funcionrio adquirir direito a frias. 2 No ter direito a frias o funcionrio que, no ano antecedente, tiver mais de 15 (quinze) faltas no abonadas ou no justificadas ao servio. 3 O funcionrio que obtiver licena para tratar de interesse particular, s poder gozar frias aps decorrido um ano do retorno ao servio.

4 vedado levar conta de frias, qualquer falta ao servio, bem como converter frias em pagamento em dinheiro ou contagem de tempo de servio. 5 Excetua-se do disposto no pargrafo anterior, o funcionrio ocupante de cargo em provimento de comisso, exonerado antes de completar um ano de contratao ou um ano desde as ltimas frias, quando estas sero convertidas em vantagem pecuniria, num percentual de 1/12 (um doze avos) de remunerao, por ms de trabalho no perodo. 6 Para efeito do disposto do 50, a frao inferior a 15 dias ser desconsiderada, igual ou superior a 15 (quinze) dias ser calculada como equivalente a 1/12 (um doze avos). Art. 81. Em casos excepcionais, as frias podero ser gozadas em 02 (dois) perodos, nenhum dos quais inferior a 10 (dez) dias, desde que haja interesse para a Administrao e concordncia do funcionrio. Pargrafo nico. A interrupo, por interesse da Administrao, depender da autorizao expressa do Prefeito Municipal. Art. 82. proibida a acumulao de frias, ressalvado o prescrito nos deste artigo. 1 Quando, por absoluta necessidade de servio, o funcionrio no puder gozar as frias no ano correspondente dever, obrigatoriamente, goz-las no ano seguinte. 2 Somente sero consideradas como no gozadas por absoluta necessidade de servio, as frias que o funcionrio deixar de gozar, mediante despacho escrito da autoridade competente, exarado em solicitao escrita e publicada na forma legal, dentro do exerccio a que elas corresponderem. Art. 83. facultado ao funcionrio gozar frias onde lhe convier, cumprindo-lhe, no entanto, comunicar por escrito, ao chefe da repartio, seu endereo eventual. Art. 84. O funcionrio promovido, transferido ou removido, durante as frias, no ser obrigado a apresentar-se antes do trmino das mesmas. Art. 85. Fica estabelecido o pagamento de frias proporcionais aos servidores municipais. 1 As frias sero calculadas em proporo ao regime de trabalho praticado pelo servidor durante o exerccio. 2 * Revogado pela Lei 4.308, de 27/10/98 Art. 86. O funcionrio cedido, ou colocado disposio de repartio estranha ao Municpio, gozar suas frias a critrio da repartio a cujo servio estiver, no lhe sendo estendidos os benefcios de que trata o artigo anterior. CAPTULO IV DAS LICENAS SEO I DISPOSIES GERAIS Art. 87. Ser concedida licena ao funcionrio: I - para tratamento de sade; II - por motivo de doena em pessoa da famlia; III - para repouso da gestante; IV - para tratamento de doena profissional ou em decorrncia de acidente do trabalho; V - quando acometido das doenas enumeradas no artigo 104; VI - para concorrer a cargo pblico eletivo e para exerc-lo, observadas as restries da legislao federal pertinente; VII - para prestar servio militar obrigatrio; VII - por motivo de afastamento do cnjuge funcionrio ou militar;

IX - como prmio de assiduidade; X - para tratar de interesses particulares; XI - por motivo especial. Pargrafo nico. O ocupante do cargo de provimento em comisso, que no seja detentor de cargo efetivo, s ter direito s licenas previstas nos itens I a V e IX deste artigo. Art. 88. A licena dependente de exame mdico ser concedida pelo prazo indicado em atestado ou laudo de inspeo na forma estabelecida em regulamento, expedida por autoridade competente. Pargrafo nico. Findo o prazo, poder haver novo exame e o laudo ou atestado concluir pela prorrogao da licena, pela volta ao servio ou pela aposentadoria. Art. 89. Terminada a licena, o funcionrio reassumir, imediatamente, o exerccio do cargo, ressalvado o disposto no pargrafo nico do artigo seguinte (90): Art. 90. A licena poder ser prorrogada de ofcio ou a pedido. Pargrafo nico. O pedido dever ser apresentado pelo menos 05 (cinco) dias antes de findo o prazo da licena, se indeferido, ser contado como licena o perodo compreendido entre a data do trmino e a do conhecimento do despacho, salvo se a demora ocorrer por culpa do funcionrio. Art. 91. As licenas concedidas dentro de 60 (sessenta) dias, contados do trmino da anterior, sero consideradas em prorrogao. Pargrafo nico: Para efeitos deste artigo, somente sero levadas em considerao as licenas da mesma espcie. Art. 92. O funcionrio no poder permanecer em licena por prazo superior a 02 (dois) anos, ressalvadas as seguintes hipteses: a - se estiver em licena para tratamento de sade inclusive de doena profissional ou acidente de servio ou, ainda, de molstia enumerada no artigo 104 e for entendido recupervel em laudo da Junta Mdica, pelo prazo fixado neste mesmo laudo; b - no caso de cnjuge, licenciado para acompanhar funcionrio ou militar transferido, quando a licena poder ser prorrogada por mais um ano, a requerimento do interessado. Art. 93. No decorrer da licena ou ao trmino do prazo estabelecido no artigo anterior, o funcionrio poder ser aposentado na forma regulada neste Estatuto, se for considerado definitivamente invlido em inspeo de sade. SEO II DA LICENA PARA TRATAMENTO DE SADE Art. 94. A licena para tratamento de sade ser a pedido ou ex-ofcio. Pargrafo nico - O funcionrio licenciado para tratamento de sade no poder dedicar-se a qualquer atividade remunerada, sob pena de ser cassada sua licena. Art. 95. A concesso de licena de que trata o artigo 94 ser sempre precedida de inspeo mdica realizada pelo Departamento de Biometria e Clnicas da Secretaria Municipal da Administrao, na forma estipulada em regulamento. 1 - Sempre que necessrio, a inspeo mdica poder ser realizada na residncia do servidor ou no estabelecimento hospitalar onde se encontrar internado. 2 - As faltas ao servio decorrentes da inexistncia e ou a recusa inspeo mdica ou parecer contrrio concesso da licena sero apontadas como no justificadas. 3 - Ser comunicado ao servidor, imediatamente a sua realizao, o resultado da inspeo mdica, salvo se houver necessidade da realizao de exames complementares, quando, ento, o servidor ficar disposio do rgo de percia.

4 - Na hiptese de internao hospitalar, a comprovao do afastamento do servio far-se- com a apresentao do boletim de atendimento, expedido pelo estabelecimento prestador do servio, no prazo de 72 horas a contar do primeiro dia do internamento. 5 - No caso de consulta mdica, sem a concesso de licena, o mdico dever expedir declarao de comparecimento, com indicao do horrio de chagada e de sada do interessado, a qual dever ser entregue diretamente chefia do servidor. 6 - As licenas para tratamento de sade superiores a 30 (trinta) dias dependero de exame do funcionrio por Junta Mdica do Municpio. 7 - O servidor que durante o mesmo exerccio atingir o limite de trinta (30) dias de licena para tratamento de sade, consecutivos ou no, para a concesso de nova licena, independentemente do prazo de sua durao, ser submetido inspeo por junta mdica, que concluir pela volta ao servio, pela prorrogao da licena ou pela aposentadoria. 8 - Ser integral a remunerao do servidor municipal licenciado para tratamento de sade. 9 - Excetuam-se do disposto no caput deste artigo, as licenas de at 03 (trs) dias, sendo que este procedimento s poder ser adotado pelo mesmo servidor at 03 (trs) vezes no mesmo exerccio, devendo apresentar o respectivo atestado mdico at 24 horas aps o retorno ao servio. Art. 96. Ser punido disciplinarmente com suspenso de 30 (trinta) dias, o funcionrio que se recusar ao exame mdico, cessando os efeitos da suspenso logo que se verifique o exame. Art. 97. Considerado apto em exame mdico, o funcionrio reassumir o exerccio do cargo, sob pena de se considerarem como faltas no justificadas os dias de ausncia. Pargrafo nico. No curso da licena, poder o funcionrio requerer exame mdico, caso se julgue em condies de reassumir o exerccio do cargo. Art. 98. O afastamento do servio por motivo de sade, antes e no curso da licena de que trata o artigo 94, ser direto e imediatamente comunicado ao rgo onde for lotado o servidor. SEO III DA LICENA POR MOTIVO DE DOENA EM PESSOA DA FAMLIA Art. 99. O funcionrio poder obter licena por motivo de doena em ascendente, descendente, irmo ou cnjuge no separado legalmente, provando ser indispensvel sua assistncia pessoal e permanente, no podendo esta ser prestada simultaneamente com o exerccio do cargo. 1 Provar-se- a doena mediante exame mdico realizado na forma prevista na seo anterior. 2 A licena de que trata este artigo ser concedida com vencimentos integrais, at um ms aps, com os seguintes descontos: I - de 1/3 (um tero), quando exceder de um ms e prolongar-se at 03 (trs) meses; II - de 2/3 (dois teros), quando exceder de 03 (trs) meses e prolongar-se at 06 (seis) meses; III - sem vencimentos, a partir de 06 (seis) meses at o mximo de um ano. 3 Quando a pessoa da famlia do funcionrio se encontrar em tratamento fora do Municpio, ser admitido exame mdico por profissionais pertencentes aos quadros de servidores federais, estaduais ou municipais, na localidade. 4 A prova de indispensabilidade de assistncia pessoal ser feita pelo exame da situao familiar e das condies de trabalho, acrescidos de outros fatores a critrio do Municpio. 5 - Para efeitos deste artigo, as licenas, pela mesma molstia, com intervalos inferiores a 30 (trinta) dias, sero consideradas como prorrogao.

SEO IV DA LICENA FUNCIONRIA GESTANTE Art. 100. funcionria gestante, ser concedida, mediante exame mdico, licena de 03 (trs) meses, com vencimentos integrais 1 A licena ser concedida, a partir da data recomendada pelo Laudo Mdico, ou a partir da data do parto, se no tiver iniciado antes. 2 funcionria nutriz, para amamentar o prprio filho, at que este complete 06 (seis) meses de idade, ter ela direito, durante a jornada de trabalho, a 02 (dois) descansos especiais de 1/2 (meia) hora, em cada turno, ou uma hora pelo turno da manh ou da tarde, sem que haja a devida comprovao do pediatra. SEO V DA LICENA PARA TRATAMENTO DE DOENA PROFISSIONAL OU EM DECORRNCIA DE ACIDENTE DE TRABALHO E DE OUTRAS ENFERMIDADES Art. 101. O funcionrio acometido de doena profissional ou de molstia enumerada no artigo 104, ou ainda, acidentado em servio, ter direito licena com vencimentos integrais. 1 Acidente o evento danoso que tiver como causa mediata ou imediata, o exerccio de atribuies inerentes ao cargo. 2 Considera-se tambm, acidente, a agresso sofrida e no provocada pelo funcionrio no exerccio de suas funes, ou em razo delas. 3 Entende-se por doena profissional a que decorrer das condies do servio ou de fatos ocorridos, devendo o laudo mdico estabelecer-lhe rigorosa caracterizao e nexo de causalidade. Art. 102. No caso de incapacidade total resultante de doena profissional ou acidente de trabalho, o funcionrio ser, desde logo, aposentado. Pargrafo nico. No caso de incapacidade parcial e permanente, ser assegurada a readaptao do funcionrio em cargo compatvel, mantida a remunerao do cargo em que se incapacitou. Art. 103. A comprovao do acidente, imprescindvel para a concesso da licena e direitos subsequentes, dever ser feita mediante processo e laudo mdico, realizado na forma a Seo II deste Captulo. Art. 104. O funcionrio acometido de tuberculose ativa, alienao mental, neoplasia maligna, cegueira, lepra, paralisia irreversvel e incapacitante, cardiopatia grave, doena de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave e outras molstias que a lei indicar com base nas concluses da medicina especializada, ser compulsriamente licenciado. Art. 105. O funcionrio, durante a licena de que trata o artigo anterior, ficar obrigado a seguir rigorosamente o tratamento mdico adequado doena, sob pena de lhe ser suspenso o pagamento dos vencimentos ou remunerao. Pargrafo nico. A repartio competente fiscalizar a observncia do disposto neste artigo. Art. 106. A licena de que trata o artigo 104, ser convertida em aposentadoria, na forma regulada neste Estatuto, antes do prazo estabelecido na Seo I, deste captulo, se for considerado definitivamente invlido para o servio pblico em geral, em exame de junta mdica. SEO VI DA LICENA PARA PRESTAR SERVIO MILITAR Art. 107. Ao funcionrio que for convocado para o servio militar ou outros encargos de Segurana Nacional, ser concedida licena com vencimentos integrais. 1 A licena ser concedida vista de documento oficial que comprove a convocao. 2 Dos vencimentos, ser descontada a importncia que o funcionrio perceber, na qualidade de incorporado, salvo se optar pelas vantagens do servio militar.

3 O funcionrio desincorporado em outro Estado da Federao, dever reassumir o cargo dentro do prazo de 30 (trinta) dias, durante os quais no perder os vencimentos se estiver percebendo pelos cofres do Municpio; se a desincorporao ocorrer dentro do Estado, o prazo ser de 15 (quinze) dias. 4 Idntico tratamento ser proporcionado ao funcionrio que, por ter feito curso para ser admitido como oficial da reserva, for convocado para estgio de instruo previsto nos regulamentos militares. SEO VII DA LICENA POR MOTIVO DE AFASTAMENTO DE CNJUGE FUNCIONRIO OU MILITAR Art. 108. A funcionria estvel casada com funcionrio pblico ou militar, ter direito a licena, sem vencimentos, quando o marido for designado para exercer funo fora do Municpio. Pargrafo nico. A licena concedida mediante requerimento devidamente instrudo, durar pelo tempo que perdurar a nova funo do marido, at o mximo permitido neste captulo. SEO VIII DA LICENA-PRMIO Art. 109. Por quinqunio de ininterrupto exerccio conceder-se- ao funcionrio, licena-prmio de 03 (trs) meses, sem prejuzo da remunerao que estiver percebendo data do ato da concesso. Pargrafo nico. Somente o tempo de servio prestado ao Municpio, ser contado para fins de licena-prmio. Art. 110. A pedido do funcionrio, a licena prmio poder, no todo ou em parte ser: I - gozada; II - contada em dobro, para efeitos de aposentadoria, gratificaes adicionais ou disponibilidades; III - convertida em vantagem pecuniria. 1 No fracionamento do trimestre, as parcelas nunca sero inferiores a um ms e sero gozadas, salvo no caso de prorrogao, somente decorrido um trimestre, no mnimo, entre uma e outra, de acordo com escala anual aprovada pelo titular da repartio e atendida a convenincia do servio. 2 Ter preferncia para entrar em gozo de licena-prmio o funcionrio que a requerer por motivo de molstia positivada pelo rgo de biometria mdica do Municpio. 3 Iniciado o gozo da licena-prmio, total ou parcial, no poder ela ser interrompida sob pretexto algum. 4 No caso do inciso I deste artigo, o funcionrio ter direito a receber, uma vez, por antecipao, um ms de vencimentos ou remunerao. 5 Na hiptese de inciso III deste artigo, o pagamento correspondente ao total ou parte da licena-prmio convertida em dinheiro ser efetuada na base da remunerao percebida pelo funcionrio, na data do requerimento da opo. Art. 111. O tempo de servio anterior vigncia deste Estatuto dar direito s vantagens constantes do inciso III do artigo anterior, desde que ainda no tenham sido gozadas ou contadas em dobro. Art. 112. Manifestada, por escrito, a opo do funcionrio, relativamente ao modo de usufruir a vantagem de que trata o artigo 110, ter ela carter irreversvel. Art. 113. No ter direito a licena-prmio o funcionrio que, num quinqunio tiver: I - sofrido pena de multa ou suspenso; II - faltado ao servio, sem justificativa legal, por mais de 15 (quinze) dias; III - gozado licena:

a - para tratamento de sade, por prazo superior a 90 (noventa) dias, salvo as decorrentes de acidente em servio, agresso no provocada ou molstia profissional; b - por motivo de doena em pessoa da famlia, por mais de 45 (quarenta e cinco) dias, ou por motivo de afastamento do cnjuge militar, por mais de 60 (sessenta) dias; c - para tratar de interesses particulares. Pargrafo nico. A contagem do tempo de servio para o primeiro quinqunio e dos seguintes, inicia-se a partir da data de ingresso do funcionrio, nesta Prefeitura, recomeando-se a contagem, em caso de interrupo, somente no quinqunio seguinte. Art. 114. Para concesso do gozo da licena-prmio ou sua transformao em vantagem pecuniria, dever ser observado o critrio de antigidade do funcionrio no servio municipal, ressalvado o disposto no 2 do artigo 110. Pargrafo nico. No caso de empate, consideradas as disposies dos itens II e III do artigo 113 deste Estatuto, ter prioridade o de maior idade. Art. 115. A autoridade responsvel pela concesso dos benefcios desta seo, dentro de 30 (trinta) dias, dever, obrigatoriamente, deferir ou indeferir o requerimento que os houver pleiteado. SEO IX DA LICENA PARA CONCORRER A CARGO ELETIVO E EXERC-LO Art. 116. O funcionrio poder obter licena para concorrer a cargo pblico eletivo, sem prejuzo de nenhum direito ou vantagem em cujo gozo estiver, inclusive da contagem do tempo respectivo como de efetivo exerccio, pelos prazos previstos nos deste artigo. 1 Para os funcionrios no sujeitos a desincompatibilizao, a licena ser concedida a partir da data do requerimento, acompanhado de prova do registro da candidatura perante a Justia Eleitoral, limitada, porm, ao mximo de 30 (trinta) dias anteriores ao pleito. 2 Quando o candidato ocupar cargo do qual deva desincompatibilizar-se antes da data prevista no pargrafo anterior, a licena ser concedida a partir do ltimo dia do prazo para desincompatibilizao. 3 Em qualquer dos casos, a licena prolongar-se- pelos 03 (trs) dias posteriores ao pleito. 4 Caso o funcionrio, nas condies previstas pelo 2 venha a ter negado o registro de sua candidatura pela Justia Eleitoral, ou no alcance indicao como candidato na conveno de seu partido, ter apenas justificadas as faltas ao servio, at a data da negativa do registro, ou at a data da conveno partidria, mas sem direito remunerao. Art. 117. O funcionrio pblico municipal, exercer o mandato eletivo, obedecidas as disposies deste artigo. 1 Em se tratando de mandato eletivo, federal ou estadual, ficar afastado de seu cargo, emprego ou funo. 2 Investido no mandato de Prefeito Municipal, ser afastado de seu cargo, emprego ou funo, sendo-lhe facultado optar pela sua remunerao. 3 Investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horrios, perceber as vantagens de seu cargo, emprego ou funo sem prejuzo dos subsdios a que faz jus; no havendo compatibilidade, aplicar-se- a norma prevista no 1 deste artigo. 4 Em qualquer caso em que lhe seja exigido o afastamento para o exerccio do mandato, o seu tempo de servio ser contado para todos os efeitos legais, exceto para promoo por merecimento. 5 vedado ao Vereador, no mbito da Administrao Pblica Municipal, ocupar cargo em comisso, ou aceitar, salvo mediante concurso pblico, emprego ou funo. 6 Excetua-se da vedao do pargrafo anterior o cargo de Secretrio Municipal, desde que o Vereador se licencie do exerccio do mandato. SEO X

DA LICENA PARA TRATAR DE INTERESSE PARTICULAR Art. 118. O funcionrio estvel poder obter licena para tratar de interesse particular, sem vencimentos e por perodo no superior a 02 (dois) anos. 1 A licena ser negada quando o afastamento do funcionrio, fundamentalmente, for inconveniente ao interesse do servio. 2 O funcionrio dever aguardar em exerccio a concesso da licena. Art. 119. No ser concedida licena para tratar de interesse particular ao funcionrio nomeado, removido ou transferido, antes que assuma o exerccio do novo cargo. Art. 120. A autoridade que deferiu a licena poder cass-la e determinar que o funcionrio reassuma o exerccio do cargo, se assim exigir o interesse do servio. Pargrafo nico. O funcionrio poder, a qualquer tempo, reassumir o exerccio do cargo, desistindo da licena. Art. 121. O funcionrio no poder obter nova licena para tratar de interesse particular, antes de decorridos 02 (dois) anos do trmino da anterior. SEO XI DA LICENA ESPECIAL Art. 122. O funcionrio estvel designado para misso ou estudo em rgos federais ou estaduais, em outro municpio ou no exterior, ter direito a licena especial. 1 A licena poder ser concedida, a critrio da Administrao com ou sem prejuzo dos vencimentos e demais vantagens do cargo, segundo a misso ou estudo se relacione, ou no, com as funes desempenhadas pelo funcionrio. 2 O incio da licena coincidir com a designao e seu trmino com a concluso da misso ou estudo, at o mximo de 02 (dois) anos. 3 A prorrogao da licena somente ocorrer, a requerimento do interessado, em casos especiais, mediante comprovada justificativa, por escrito. Art. 123. O ato que conceder licena com nus para a Administrao, dever ser precedido de minuciosa exposio que demonstre a necessidade ou relevante interesse da misso ou estudo. CAPTULO V DAS FALTAS ABONADAS E JUSTIFICADAS Art. 124. Sero abonadas as faltas, pelo superior hierrquico do requerente, quando o servidor se achar impossibilitado de comparecer ao servio, por causa devidamente justificada, exceto quando se tratar de licena para tratamento de sade. Art. 125. Considera-se causa justificada o fato que, por sua natureza e circunstncia, principalmente pelas conseqncias no mbito familiar, possa, razoavelmente, constituir escusa de comparecimento. Art. 126. Na hiptese do artigo 124, o servidor, observando o disposto no artigo 94, requerer a justificao da falta, por escrito, no primeiro dia em que comparecer repartio, juntando comprovantes do evento, sob pena de ser considerada no justificada. Art. 127. O servidor municipal que estiver matriculado em estabelecimento de ensino de nvel mdio ou superior, oficial ou reconhecido, poder afastar-se de suas atividades quando ocorrer alguma das seguintes hipteses: I - por necessidade do curso, o estgio seja complemento do mesmo, devendo entretanto, ser comprovado atravs de documentao fornecida pelo estabelecimento de ensino; II - o horrio da disciplina ou disciplinas ocorra somente em turno diurno, devendo entretanto ser comprovado atravs de documentao fornecida pelo estabelecimento de ensino; III - estiver no perodo de provas finais, e, independente do horrio das mesmas, sejam comprovadas.

1 - A vantagem ser suprimida para o funcionrio que no for promovido de srie em 02 (dois) anos letivos consecutivos, salvos os casos em que a no promoo tenha sido provocada por molstia comprovada. 2 - Na hiptese de afastamento temporrio conforme previso do presente artigo, o mesmo dever ser compensado posteriormente mediante o aumento dirio da carga horria. CAPTULO VI DA DISPONIBILIDADE Art. 128 - O funcionrio estvel ficar em disponibilidade com vencimentos proporcionais ao tempo de servio quando: I - seu cargo for extinto e no for possvel seu aproveitamento em cargo equivalente. II - no interesse da administrao, se os servios pertinentes a seu cargo forem julgados desnecessrios. Pargrafo nico. Restabelecido o cargo, ainda que alterada sua denominao, o funcionrio em disponibilidade, ser obrigatoriamente nele aproveitado. Art. 129. O funcionrio em disponibilidade poder ser aposentado. CAPTULO VII DA APOSENTADORIA Art. 130. O funcionrio ser aposentado: I - por invalidez; II - compulsriamente, aos 70 anos de idade; III - a pedido, aps 35 (trinta e cinco) anos de servio, se do sexo masculino e aps 30 (trinta) anos de servio, se do sexo feminino; IV - aposentadoria especial, aos 25 (vinte e cinco) anos de servio, pela execuo de trabalho com risco de sade em grau mximo; V - em outros casos e condies estabelecidas em lei complementar. Art. 131. Os proventos da aposentadoria sero: I - integrais, nos casos previstos nos itens III e IV do artigo anterior e nas aposentadorias decorrentes de acidente de trabalho, molstia profissional, ou, de tuberculose ativa, alienao mental, neoplasia maligna, cegueira, paralisia irreversvel e incapacitante, cardiopatia grave, doena de Parkinson, espondilartrose anquilosante, nefropatia grave e outras molstias que a lei indicar, com base nas concluses da medicina especializada; II - proporcionais, nos demais casos, na razo de 1/30 (um trinta avos) por ano de servio, se do sexo feminino e de 1/35 (um trinta e cinco avos) por ano de servio, se do sexo masculino. 1 O provento de aposentadoria no poder ser superior a remunerao da atividade, nem inferior a 70% (setenta por cento) desta. 2 Os funcionrios que no tenham faltas no justificadas e nem sofrido qualquer punio prevista neste Estatuto, durante todo perodo de atividade, tero os padres bsicos acrescidos de 20% (vinte por cento) a ttulo de prmio funcional, por ocasio da aposentadoria 3 Os funcionrios do nvel superior no tero direito ao benefcio do pargrafo anterior. Art. 132. O retardamento do ato declaratrio da aposentadoria compulsria no impede que o funcionrio deixe o exerccio do cargo no dia imediato quele em que completar 70 (setenta) anos de idade. Art. 133. A aposentadoria por invalidez ser concedida vista do laudo da Junta Mdica que conclua pela incapacidade definitiva do funcionrio para o exerccio pblico em geral, sem possibilidade de readaptao.

1 O funcionrio dever aguardar em exerccio a inspeo de sade, salvo quando estiver licenciado. 2 Se a Junta Mdica declarar que o funcionrio se acha em condies de ser aposentado, ser ele afastado do exerccio do cargo a partir da data do respectivo laudo. Art. 134. O funcionrio aposentado, por motivo de sade com menos de 20 (vinte) anos de servio e menos de sessenta anos de idade, dever ser submetido a nova inspeo de sade aps o decurso de vinte e quatro meses, para efeito de confirmao de aposentadoria. Art. 135. A aposentadoria especial, com 25 (vinte e cinco) anos de servio, ser dada ao funcionrio que trabalhou, pelo menos, 20 (vinte) anos naquela atividade, em grau mximo. Pargrafo nico. O funcionrio que optar pela aposentadoria especial referida neste artigo, no ter direito ao benefcio constante dos 3 e 4 do artigo 74, deste Estatuto. Art. 136. Sero incorporados aos proventos da inatividade os avanos, gratificaes adicionais por tempo de servio de 15% (quinze por cento) ou 25% (vinte e cinco por cento), auxlio moradia, insalubridade, periculosidade, funo gratificada, representao de gabinete, auxlio para diferena de caixa e gratificao de permanncia. 1 A incorporao do auxlio moradia, insalubridade, funo gratificada e representao de gabinete e auxlio para diferena de caixa aos proventos da inatividade, s ocorrer desde que o funcionrio a tenha percebido pelo menos durante 5 (cinco) anos consecutivos ou intercalados, podendo ser somado o tempo de uma para com a outra vantagem, constantes deste pargrafo, para fins deste e do pargrafo 3 deste artigo, desde que no sejam percebidas concomitantemente. 2 Ser incorporado, sempre, o valor da maior vantagem referida no pargrafo anterior que o funcionrio tenha percebido pelo menos durante 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias. 3 O funcionrio que perceba de forma consecutiva ou intercalada durante 10 (dez) anos funo gratificada, auxlio moradia, insalubridade, periculosidade, representao de gabinete e auxlio para diferena de caixa, ter direito a agregar o valor da maior vantagem referida neste pargrafo aos seus vencimentos, podendo alter-la em qualquer poca e, conseqentemente, incorporar aos proventos da inatividade, desde que tenha percebido pelos menos durante 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias. 4 A incorporao da gratificao de permanncia s ocorrer desde que o funcionrio a venha percebendo pelo menos durante 5 (cinco) anos consecutivos. 5 O servidor que tiver agregado qualquer das vantagens previstas no 3 deste artigo, quando designado para funes, igualmente incorporveis ou agregveis, dever optar entre o recebimento do valor agregado e o da nova designao. 6 Para efeitos de incorporao ou agregao, ser computado o tempo de percepo de vantagens pecunirias auferidas em regime celetista, e em comisso, observados os demais requisitos previstos neste artigo. Art. 137. O funcionrio investido em cargo, para o qual a lei faculta opo de 2 (dois) regimes de horrio, ter incorporada aos proventos de inatividade, a remunerao correspondente ao trabalho do segundo turno, desde que, conte com 5 (cinco) anos consecutivos ou 10 (dez) intercalados de exerccio no regime de 2 (dois) turnos. Art. 138. Poder ser concedida gratificao de permanncia, na base de 50% (cinqenta por cento) do vencimento bsico , ao funcionrio que, tendo completado o tempo de servio necessrio aposentadoria, queira permanecer em atividade. Pargrafo nico. O funcionrio dever aguardar em exerccio o competente despacho no requerimento encaminhado no sentido de pleitear o que dispe o artigo; o Prefeito Municipal decidir em funo do interesse do servio. Art. 139. Os proventos de inatividade sero revistos sempre que forem alterados os vencimentos dos funcionrios em atividade, sendo-lhes atribudo aumento igual ao que for concedido ao ativo, de igual padro ou situao funcional, observada a proporcionalidade ao tempo de servio, quando a aposentadoria no ocorreu com proventos integrais. CAPTULO VIII DA ASSISTNCIA AO SERVIDOR E SUA FAMLIA Art. 140. Fica criado o FUNDO DE ASSISTNCIA MDICO-AMBULATORIAL, HOSPITALAR E ODONTOLGICO FAMAH, que atender as despesas decorrentes da assistncia mdico-ambulatorial, hospitalar e odontolgico.

Art. 141. A assistncia aos servidores e seus dependentes, buscando o bem-estar fsico e mental, ser promovida pelo FAMAH. Art. 142. A assistncia de que trata o artigo anterior depender de autorizao e dever abranger ASSISTNCIA MDICOAMBULATORIAL, HOSPITALAR E ODONTOLGICA. 1 A assistncia mdica, odontolgica e hospitalar ser concedida aos servidores municipais, ativos, inativos, pensionistas, e cargos em comisso (CC), bem como a seus dependentes, desde que estes solicitem suas incluses no FAMAH, atravs de procedimento administrativo, no prazo de 30 (trinta) dias a contar de sua admisso no Municpio, e observada a carncia de 60 (sessenta) dias para assistncia mdica e odontolgica, excetuada a prestada pelos profissionais do quadro do FAMAH, e de 120 (cento e vinte) dias para a assistncia hospitalar e nos casos de cirurgia no decorrente de acidente e: a - no caso de recm-nascido, o beneficirio dever promover a sua inscrio no FAMAH, atravs de procedimento administrativo, num prazo mximo de 30 (trinta) dias a contar da data do nascimento, tendo o mesmo cobertura automtica, sem carncia, para os benefcios estabelecidos pelo FAMAH; b - em caso de acidente de qualquer natureza, mesmo no ocorrendo na prtica do trabalho, no haver a necessidade de observncia da carncia determinada pelo pargrafo 1 do artigo 142; c - os atuais beneficirios do FAPAH e os cargos em comisso (CC), eliminados do sistema em 1999, no necessitaro cumprir a carncia estabelecida pelo pargrafo 1 do artigo 142. 2 A assistncia hospitalar incluir as despesas com medicamentos e mdicos especialistas, dirias hospitalares, salas cirrgicas, UTI, exames complementares, se necessrio for, no hospital em que estiver baixado o funcionrio ou seus dependentes, bem como as provas paraclnicas, exames mdicos especializados. 3 As despesas decorrentes desta assistncia sero pagas pelo Fundo de Assistncia Mdico-Ambulatorial, Hospitalar e Odontolgico - FAMAH, que ser mantido atravs de descontos mensais de 4% (quatro por cento) sobre a remunerao mensal de cada servidor detentor de cargo efetivo, inativo, pensionista e cargos em comisso (CC), e a Prefeitura e Cmara contribuiro, mensalmente, com 3,0% (trs por cento), do valor total da folha de remunerao mensal dos servidores includos no FAMAH. 4 O FAMAH ter conta prpria, e ser gerenciado com o objetivo principal de pagamento dos seus prestadores de servio. 5 Contribui, ainda, o servidor efetivo, inativo, pensionista e os cargos em comisso (CC), no percentual de 0,25% (zero vinte e cinco por cento) da sua remunerao mensal, por cada dependente principal, at o limite mximo de 1,5% (um e meio por cento), Por inscrio voluntria, conforme abaixo relacionados: a - a esposa, a partir do casamento ou a companheira com a qual viva comprovadamente, perante a administrao municipal, h mais de 05 (cinco) anos, ou a qualquer tempo desde que haja filhos desta unio; b - os filhos menores de 18 (dezoito) anos; c - os filhos invlidos, sem limite de idade; d - os filhos adotivos e os enteados, menores de 18 (dezoito) anos e - o esposo da servidora, invlido, sem vinculao previdenciria e comprovadamente sem renda prpria; 6 E no percentual de 5% (cinco por cento) da sua remunerao mensal, para cada dependente secundrio, por inscrio voluntria, abaixo relacionados: 7 Fica institudo o fator moderador, na forma de ressarcimento, para a cobertura dos gastos mdico-hospitalares, excetuando-se os gastos com UTI, conforme abaixo especificado: a - 5% (cinco por cento) at o limite mximo de R$ 1.000,00 (um mil reais), acima deste valor, ser pago pelo Fundo, para os servidores com remunerao mensal acima de R$ 1.200,00 (hum mil e duzentos reais); b - 5% (cinco por cento) at o limite mximo de R$ 750,00 (setecentos e cinquenta reais), acima deste valor ser paga pelo Fundo, para os servidores com remunerao mensal entre R$ 600,00 (seiscentos reais) e R$ 1.200,00 (hum mil e duzentos reais);

c - 5% (cinco por cento) at o limite mximo de R$ 500,00 (quinhentos reais), acima deste valor ser pago pelo Fundo, para os servidores com remunerao mensal at R$ 599,00 (quinhentos e noventa e nove reais) d - percentual de 10% (dez por cento) dos custos dos exames, consultas, procedimentos ambulatoriais e odontolgicos. 8 O desconto mensal do ressarcimento, previsto no pargrafo 7, alneas a. b e c, no poder ultrapassar a 5% (cinco por cento) da remunerao mensal do servidor. Quando o valor a ser descontado ultrapassar o limite acima especificado, esta diferena ser parcelada, mensalmente, em tantas vezes quantas forem necessrias, at cobrir o total das despesas. 9 Para utilizao do benefcio institudo no pargrafo 2, deste artigo, somente sero admitidas requisies do rgo responsvel, que expedir a ordem de baixa em semi-privativos. 10. Fica facultada, aos beneficirios do FAMAH, a utilizao de classes superiores ou especiais e uso de acompanhantes, desde que por sua inteira responsabilidade,devendo ainda, a diferena da decorrente, ser paga diretamente pelo usurio, no sendo permitida a sua incluso nas faturas a serem apresentadas. 11. A superviso, orientao e aplicao do FAMAH ficar sob responsabilidade da Secretaria Municipal da Sade e Assistncia Social, onde dever ser efetuado todo o controle; e a contabilizao da receita e despesa ser atravs da Secretaria Municipal da Fazenda, ficando a cargo da Secretaria Municipal da Administrao, o lanamento dos descontos em folha. 12. Quando o beneficirio contar com idade de at 07 (sete) ou mais de 70 (setenta) anos, ou portador de deficincia que necessite comprovado acompanhamento de familiar, a requisio o incluir em classe privativa. 13. Quando o marido e a mulher, companheiro ou companheira forem funcionrios, fica excluda a possibilidade de serem dependentes um do outro no FAMAH 14. O servidor cedido sem nus para o Municpio ou em licena para tratar de interesses particulares no ter direito a utilizao dos servios prestados pelo FAMAH, no ficando sujeito a nova carncia, no retorno. 15. O Fundo de Assistncia Mdico-Ambulatorial, Hospitalar e Odontolgico - FAMAH opcional. 16. Os servidores, atuais usurios do FAPAH, que no solicitarem a desvinculao no prazo de 30 (trinta) dias a contar da publicao desta Lei sero, automaticamente, considerados inclusos no FAMAH. 17. O servidor e seus dependentes, que se desvincularem do FAMAH, no seu retorno, ficaro sujeitos as carncias estabelecidas no pargrafo 1 do artigo 142. 18. O esposo, a partir do casamento, ou o companheiro com o qual a servidora conviva comprovadamente a mais de 05 (cinco) anos ou a qualquer tempo desde que tenha filho desta unio, contribuir com o percentual de 4% (quatro por cento) Art. 143. Fica institudo um conselho gestor eleito, formado por servidores do quadro de funcionrios efetivos, inativos e pensionistas, escolhidos na razo de 01 (um) por Secretaria , para cada grupo de 500 (quinhentos) servidores lotados em cada uma delas, conforme abaixo: a) Secretaria Municipal de Educao, Cultura e Desporto; b) Secretaria Municipal de Sade e Assistncia Social, c) Secretaria Municipal de Transportes e Servios Pblicos; d) Secretaria Municipal da Indstria, Comrcio e Agropecuria; e) Secretaria Municipal de Obras Pblicas; f) Secretaria Municipal de Planejamento Urbano g) Secretaria Municipal da Administrao h) Secretaria Municipal da Fazenda;

i) Secretaria Municipal de Coordenao Geral e Oramento; j) Secretaria Municipal de Compras e Patrimnio k) Procuradoria Geral do Municpio; l) Cmara Municipal de Canoas; m) Inativos e pensionistas. 1 - O Conselho Gestor ter como atribuies: acompanhar , fiscalizar, propor mudanas e constituir um novo Fundo de Sade em consonncia com os Servidores Pblicos Municipais, no prazo mximo de 06 (seis) meses a contar da publicao desta Lei. 2 - Uma vez eleito o Conselho Gestor, este dever eleger o Grupo Diretivo, dentre os eleitos, composto de um Presidente, um Secretrio, um Tesoureiro, um jurdico e seus respectivos suplentes. Os membros titulares do Grupo Diretivo tero tempo integral para a realizao da tarefa proposta, no prazo constante do 1 deste artigo. 3 - O Prefeito indicar 02 (dois) membros, servidores detentores de cargo efetivo no Quadro de Funcionrios do Municpio, sendo um da Secretaria Municipal de Sade e Assistncia Social e um da Secretaria Municipal da Fazenda, que representaro o Poder Executivo, no assessoramento ao Grupo Diretivo do Conselho Gestor. 4 - O Conselho Gestor poder contratar, na forma da Lei, uma empresa de consultoria tcnica especializada no assunto, para assessor-lo na definio do sistema FAMAH. 5 - Aps 06 (seis) meses, se no houver definio por parte do Conselho Gestor, a assistncia mdico-ambulatorial, hospitalar e odontolgica, ficar a critrio de um PLANO BSICO MDICO-AMBULATORIAL E ODONTOLGICO, a ser indicado pelo referido Conselho Gestor. Art. 144. s vivas dos servidores do quadro geral dos funcionrios municipais e do Quadro Suplementar A concedida uma penso mensal a ttulo de auxlio, no valor da remunerao mensal do servidor, proporcional ao tempo de servio data do falecimento. 1 No caso de falecimento do servidor ativo, por molstia enumerada no artigo 104, a penso mensal, a ttulo de auxlio pago viva, ser de 100% (cem por cento), da remunerao mensal do falecido. 2 Estende-se este auxlio viva do servidor inativo, na base de 100% (cem por cento) do provento da aposentadoria. 3 Este auxlio ser reajustado sempre que houver modificao no padro dos vencimentos do Quadro Geral dos funcionrios municipais e no poder ser inferior ao valor correspondente ao menor padro do Quadro Geral dos funcionrios municipais. 4 Na existncia de casamento ou morte da viva, o auxlio ser reduzido a 50% (cinqenta por cento) e atribudo aos filhos menores de 18 (dezoito) anos de idade, ou invlidos, se houverem. 5, 6 e 8 *Revogado pela Lei N 4.385/99 7 No caso de casamento ou morte da viva do pensionista, ou quando o servidor falecido for divorciado ou separado judicialmente, os filhos menores de 18 (dezoito) anos podero habilitar-se percepo da penso, equivalente a 50% (cinqenta por cento) do provento ou da remunerao mensal do falecido, valor esse a ser dividido, eqitativamente, entre todos. Art. 145. O auxlio de que trata o artigo anterior ser igual aos vencimentos do cargo, quando o funcionrio houver falecido em virtude de acidente no exerccio do cargo, ou por agresso no provocada, em servio. Art. 146. Ao funcionrio, acometido de doena profissional ou acidentado em servio, ou ainda, portador de molstia enumerada no artigo 104 deste Estatuto, alm do vencimento integral assegurado na seo correspondente, ser concedido transporte, dentro dos limites territoriais do Pas, com direito a um acompanhante, se necessrio, no caso desse deslocamento ser recomendado em Laudo Mdico de Junta Mdica, como condio de tratamento. CAPTULO IX

DO DIREITO DE PETIO Art. 147. assegurado ao funcionrio o direito de requerer ou representar. Art. 148. Toda a solicitao, qualquer que seja a sua natureza dever: I - ser encaminhada autoridade competente; II - ser encaminhada por intermdio da autoridade imediatamente superior ao peticionrio. 1 Somente caber recurso quando houver pedido de reconsiderao desatendido. 2 Nenhum recurso poder ser renovado. Art. 149. As solicitaes devero ser decididas dentro de 30 (trinta) dias, contados do seu recebimento no protocolo. Pargrafo nico. Proferida a deciso, ser ela imediatamente publicada ou dado conhecimento oficial do seu contedo ao solicitante, sob pena de responsabilidade do funcionrio encarregado. Art. 150. O direito de pleitear administrativamente prescrever: I - em 5 (cinco) anos, nos casos de demisso, cassao de aposentadoria e disponibilidade; II - em 2 (dois) anos , nos demais casos. Art. 151. O prazo de prescrio ter seu tempo inicial na data da publicao oficial da deciso ou da cincia expressa do interessado. Art. 152. O recurso, quando cabvel, interrompe o curso da prescrio. Art. 153. So improrrogveis os prazos fixados neste captulo. TTULO V DOS DIREITOS E VANTAGENS DE ORDEM PECUNIRIA CAPTULO I DO VENCIMENTO E DA REMUNERAO Art. 154. Vencimento bsico a retribuio paga ao funcionrio pelo efetivo exerccio do cargo correspondente ao padro fixado em lei. Art. 155. Vencimento o padro fixado em lei, acrescido dos avanos trienais e das gratificaes adicionais de 15% (quinze por cento) e 25% (vinte e cinco por cento). Art. 156. Remunerao so os vencimentos acrescidos das vantagens pecunirias que a ele no se incorporam, percebidas com continuidade em razo do exerccio. Art. 157. A remunerao deve obedecer equivalncia na Cmara Municipal, em relao aos do executivo, quando as atribuies forem iguais ou assemelhadas. Pargrafo nico. Observado o disposto neste artigo, vedada a vinculao ou equiparao de qualquer natureza, para efeitos de remunerao. Art. 158. O funcionrio perder: I - a remunerao do dia, se no comparecer ao servio, salvo os casos previstos neste Estatuto; II - 1/3 (um tero) da remunerao do dia, quando comparecer ao servio, dentro da hora seguinte marcada para o incio do trabalho ou retirar-se at uma hora antes do trmino; III - 1/3 (um tero) da remunerao, durante o afastamento por motivo de priso em flagrante, preventiva , por pronncia, administrativa ou resultante de condenao por crime inafianvel, ou ainda , por motivo de denncia por crime funcional, fazendo jus, quando couber, diferena, se absolvido por sentena transitada em julgado;

IV - 2/3 (dois teros) da remunerao, durante o afastamento em virtude de condenao, por deciso definitiva, a pena que no implique na perda do cargo. 1 Para os servios que se desenvolverem em dois turnos de trabalho, os prazos e a frao da remunerao previstos no item II reduzem-se metade. 2 Os atrasos e retiradas em frao de tempo maiores do que as estabelecidas no item II e 1 implicam na perda total da remunerao, ressalvada a justificao ou o abono de faltas, na forma prescrita neste estatuto. 3 No caso de faltas consecutivas, sero consideradas como tal os domingos e feriados intercalados. Art. 159. A remunerao do funcionrio s poder sofrer os descontos autorizados em lei. CAPTULO II DAS VANTAGENS DE ORDEM PECUNIRIA SEO I DISPOSIES GERAIS Art. 160. Alm do vencimento bsico fixado em lei, podero ser concedidas ao funcionrio as seguintes vantagens: I - dirias; II - gratificao; III - ajuda de custo; IV - avanos; V - adicionais por tempo de servio de 15% (quinze por cento) e 25% (vinte e cinco por cento); VI - salrio-famlia; VII - auxlio para diferena de caixa; VIII - auxlio funeral; IX - dcimo terceiro salrio; X - periculosidade; XI - insalubridade; XI - adicional noturno XIII - auxlio moradia; XIV - auxlio refeio. SEO II DAS DIRIAS Art. 161. Ao funcionrio que, por determinao da autoridade competente, se deslocar temporariamente do Municpio, no desempenho de suas atribuies, ou em misso ou estudo de interesse da administrao , sero concedidas, alm do transporte, dirias a ttulo de indenizao das despesas de alimentao e pousada, nas bases fixadas em regulamento. SEO III DAS GRATIFICAES Art. 162. Ser concedida gratificao: Citado por 1

I - pela prestao de servio extraordinrio; II - pela execuo ou colaborao em trabalho tcnicos ou cientficos, fora das atribuies normais do cargo; III - pela participao em rgo de deliberao coletiva; IV - pelo exerccio do encargo de membro de banca ou comisso de concurso, ou seu auxiliar; V - pela dedicao exclusiva; Citado por 1 VI - pelo exerccio de cargo onde seja necessria a representao social; Citado por 1 VII - pelo exerccio em determinados locais onde seja necessrio o seu recebimento; VIII - pela permanncia, aps completar o tempo para aposentadoria; IX - pela execuo de trabalho, com risco de vida ou sade; X - pela participao como integrante da Comisso Permanente de Licitao (CPL), Comisso de Registro de Preos (CRP), Comisso Permanente de Processo Administrativo Disciplinar, Comisses de Prego (presencial e eletrnico), Comisso de Estudos de Insalubridade e Periculosidade (CEIP), Comisso de Readaptao Funcional (CFR) e Comisso Permanente de Acidentes de Trnsito (COPATRAN). 1 A gratificao prevista no inciso X deste artigo no ser agregvel aos vencimentos nem incorporvel aos proventos de inatividade bem como o tempo de permanncia na atividade das comisses no ser contado para efeitos de soma dos tempos que tratam os 2 e 3 do art. 136, desta lei. 2 A gratificao de que trata o inciso X (deste artigo) equivale a 1.2 do valor estipulado para a funo gratificao de Chefe de Servio. 3 Os membros suplentes somente faro jus gratificao quando substiturem os membros titulares por perodo superior a quinze dias, percebendo proporcionalmente aos dias que atuarem nas comisses. XI - pela participao como servidores integrantes do atendimento ao pblico nos balces ou guichs de recepo do Servio de Atendimento do Departamento Tributrio da Secretaria Municipal da Fazenda - DT/SMF, e no Protocolo Geral do Departamento de Recursos Humanos da Secretaria Municipal de Administrao - DRH-SMA, denominada Gratificao Especial de Atendimento - GEA. XII - aos servidores lotados no DPFP-SMA, que executam o processamento da Folha de Pagamento e Transferncia de Arquivos aos bancos, mediante utilizao de senhas exclusivas de acesso e servidores lotadas no Servio de Tesouraria/SMF, que possuem senhas eletrnicas de pagamentos e movimentao dos Ativos Financeiros depositados na rede bancria, denominada Gratificao Especial de Pagamento - GEP. 1 A Gratificao Especial de Atendimento - GEA, prevista no inciso XI e a Gratificao Especial de Pagamento - GEP, prevista no inciso XII (deste artigo), no sero agregveis aos vencimentos e nem incorporveis aos proventos de inatividade, bem como o tempo de permanncia no atendimento no ser contado para efeitos das somas dos tempos que tratam os 2 e 3 do art. 136 desta Lei. 2 A gratificao de que trata o inciso XI (deste artigo) equivale a 0,8 do valor estipulado para a Funo Gratificada de Chefe de Seo (FG-4), e a gratificao de que trata o inciso XII equivale a 0,9 do valor estipulado para a Funo Gratificada de Chefe de Assessoria (FG-2). 3 Somente far jus a percepo da Gratificao Especial de Atendimento o servidor que for selecionado, treinado e avaliado satisfatoriamente para o exerccio da funo, conforme regulamentao a ser estabelecida pelo Poder Executivo. XIII - para aes e programas de sade, aos profissionais de sade de nvel superior, especial e intermedirio, que atuam diretamente na Secretaria Municipal da Sade, capacitados atravs de Curso de Extenso em Sade Comunitria e/ou Curso de Ps Graduao prvia em Sade Coletiva, prestando Servios ao Programa de Sade da Famlia. (Art. 2) Os valores da gratificao de que trata (o artigo anterior) sero:

(inciso) Nvel...........Denominao................................Valor Intermedirio...Auxiliar de Enfermagem-ClasseA....0,6 do valor ....................................................da FG-2 Especial........Auxiliar de Enfermagem-ClasseB....0,7 do valor ....................................................da FG-2 Especial........Tcnico de Enfermagem-ClasseA.....0,7 do valor ....................................................da FG-2 Superior........Tcnico de Enfermagem-ClasseB.....1,5 do valor ....................................................da FG-2 Superior........Profissional com 20h semanais.......0,8 do valor ....................................................da FG-2 Superior........Profissional com 30h semanais.......1,1 do valor ....................................................da FG-2 Superior........Profissional com 40h semanais.......1,5 do valor ....................................................da FG-2 1 O direito ao recebimento da gratificao fica condicionado adeso do servidor aos Programas de Sade, atravs de termo especfico. 2 Os Programas de Sade sero desenvolvidos nas Unidades Bsicas de Sade, Programas Bsicos e Secundrios em Sade, nas Unidades de Pr-Hospitalar, Secretaria e Departamentos da Sade, de acordo com as necessidades estabelecidas pela administrao municipal. 3 A gratificao de que trata (o artigo 1 nciso) cessa imediatamente quando do desligamento do profissional dos trabalhos referidos no pargrafo 2, tanto por solicitao prpria, quanto por determinao do Gestor de Sade Municipal, quer por descumprimento das condies estabelecidas para o desempenho dos servios, quer por convenincia. 4 As Portarias de designao e dispensa da gratificao sero obrigatoriamente assinadas pelo Prefeito Municipal. 5 A aludida gratificao no poder ser recebida cumulativamente com o valor de outra funo ou gratificao, atendendo ao disposto na Constituio Federal art. 37, Inciso XVII, e, o servidor que no exerccio de chefia aderir ao Programa de Sade da Famlia far jus ao valor da diferena, se houver, entre a gratificao e a funo gratificada. 6 A gratificao ser paga com base na freqncia, ressalvados os casos de frias, luto, casamento, licena para tratamento de sade, licena por motivo de doena em pessoa da famlia, licena gestante, servios obrigatrios por lei ou atribuies decorrentes de seu cargo ou funo, bem como em licena-prmio. (Art. 3) A gratificao poder ser estendida a servidores da esfera federal, estadual e suas respectivas autarquias, cedidos administrao municipal para atuar nos Programas de Sade. Pargrafo nico. Os servidores cedidos, devero apresentar certificado de capacitao no Curso de Extenso em Sade Comunitria e/ou Curso de Ps Graduao prvia em Sade Coletiva, nos termos do (art. 1), desta lei. (Art. 4) A gratificao prevista no inciso XIII, do artigo 162, da Lei 2.214/84 no ser agregvel aos vencimentos, nem incorporvel aos proventos de inatividade, bem como o tempo de permanncia na atividade dos Programas de Sade no ser computado para efeitos de soma dos tempos que tratam os 2 e 3 do art. 136, desta lei. Art. 163. O funcionrio, convocado para trabalhar fora do seu expediente, ter direito gratificao por servios extraordinrios. Pargrafo nico. O exerccio de cargo em comisso, ou funo gratificada, exclui a gratificao por servios extraordinrios. Art. 164. A prestao de servios extraordinrios s poder ocorrer por expressa determinao da autoridade competente, mediante solicitao fundamentada do chefe da repartio, ou de ofcio. Citado por 6 1 A gratificao ser paga por hora de trabalho que exceda o perodo normal de expediente, tendo como base de clculo o vencimento bsico, acrescido dos adicionais , dos avanos trienais e da insalubridade ou periculosidade percebidos pelo funcionrio. 2 Salvo os casos excepcionais, devidamente justificados, no sero pagas mais de 02 (duas) horas dirias de servio extraordinrio. 3 Quando o servio extraordinrio for noturno, assim entendido o que for prestado no perodo compreendido entre 22 (vinte e duas) horas at 06 (seis) horas, o valor da hora ser acrescido de 25% (vinte e cinco por cento).

Art. 165. A gratificao pela execuo ou colaborao em trabalhos tcnicos ou cientficos ser arbitrada pela autoridade competente, aps a concluso do trabalho, ou previamente, quando assim for necessrio. Art. 166. A gratificao pela participao em rgo de deliberao coletiva ou pelo exerccio de encargos de membro de banca ou comisso de concurso, ou seu auxiliar, ser arbitrada pela autoridade competente e fixada no prprio ato de designao, observados os limites previstos em regulamentos ou, justificadamente, tendo em vista as caractersticas do encargo. Art. 167. A gratificao pela execuo de trabalho especial, com risco de vida ou de sade, ser concedida tendo em vista as condies ou a natureza do perigo. Art. 168. Poder ser concedida ao ocupante de cargo que exija nvel universitrio, a gratificao de dedicao exclusiva correspondente a 50% (cinqenta por cento) do vencimento bsico do cargo do respectivo beneficirio. 1 A referida gratificao somente poder ser concedida, no interesse do servio, a profissional que se obrigue a cumprir a jornada de 40 (quarenta) horas semanais de trabalho. 2 O funcionrio convocado para o regime de dedicao exclusiva assumir compromisso, por escrito, de no exercer atividades profissionais de seu cargo em outras esferas, sejam pblicas ou privadas, excluindo-se o exerccio em rgo de deliberao coletiva, desde que relacionado com o cargo e no interesse da Prefeitura. 3 A convocao para regime de dedicao exclusiva ser efetivada atravs de ato administrativo, mediante proposta fundamentada do respectivo Secretrio Municipal, ou de autoridade do mesmo nvel e com a concordncia do funcionrio interessado. Art. 169. Ser concedida gratificao pela representao de gabinete para indenizar as despesas de representao social resultantes do exerccio: I - no gabinete do Prefeito; II - nos gabinetes dos Secretrios Municipais; III - no gabinete do Procurador Municipal IV - no gabinete do Sub Prefeito do 2 Distrito. 1 A gratificao pela representao de gabinete no poder ser percebida cumulativamente com a funo gratificada. 2 O valor da gratificao pela representao de gabinete ser arbitrada pelo Prefeito Municipal e Presidente da Cmara Municipal, para seus respectivos funcionrios. 3 A gratificao pela representao de gabinete ser estendida a funcionrios da esfera federal, estadual e suas respectivas autarquias, cedidos Prefeitura Municipal. Art. 170. O funcionrio que se encontre em atividade de Zelador de Cemitrio Municipal, ocupe, ou no, prdio cedido pela Prefeitura ter direito percepo da gratificao de 25% (vinte e cinco por cento) do vencimento bsico. Pargrafo nico. O funcionrio que for, eventualmente, designado para substituir o titular do cargo de Zelador de Cemitrio Municipal, por prazo igual ou superior a 15 (quinze) dias, far jus percepo da gratificao de 25% (vinte e cinco por cento) do vencimento bsico.(NR) Art. 171. O funcionrio que estiver em atividade em pedreira explorada pelo Municpio e que for designado como Encarregado de Produo e Distribuio dos Servios, enquanto estiver ocupando este cargo, ter direito a perceber a gratificao de 25% (vinte e cinco por cento) do vencimento bsico. Pargrafo nico. O funcionrio que, eventualmente, substituir o titular do cargo de Encarregado de Pedreira, atravs de ato administrativo, por prazo superior a 30 (trinta) dias, ter direito percepo da gratificao de 25% (vinte e cinco por cento) do vencimento bsico. SEO IV DAS AJUDAS DE CUSTO

Art. 172. A ajuda de custo destina-se a cobrir as despesas de viagem e instalao do funcionrio que for designado para exercer misso ou estudo fora do Municpio, por tempo que justifique a mudana temporria de residncia. Pargrafo nico. A concesso de ajuda de custo ficar a critrio da autoridade competente, que considerar os aspectos relacionados com a distncia percorrida, o nmero de pessoas que acompanharo o funcionrio e o tempo de viagem. Art. 173. A ajuda de custo no poder exceder o dobro do vencimento bsico do funcionrio, salvo quando o deslocamento for para o exterior, caso em que poder ser at 04 (quatro) vezes o vencimento bsico, desde que, arbitrada justificadamente. SEO V DOS AVANOS Art. 174. Aps cada 3 (trs) anos de servio prestado ao Municpio, o funcionrio ocupante de cargo de provimento efetivo ter direito a 01 (um) avano, at o mximo de 12 (doze), cada um no valor de 10% (dez por cento) do vencimento bsico do padro do cargo em que estiver investido, ao qual se incorpora para todos os efeitos legais. 1 Ser contado para fins de avano, o tempo durante o qual o funcionrio efetivo estiver no exerccio de cargo de provimento em comisso no Municpio, assim como todos os afastamentos legalmente considerados como de efetivo exerccio. 2 Ser, ainda, contado para fins de avano, o tempo de servio anteriormente prestado ao Municpio pelo funcionrio que haja deixado o servio municipal e a ele retornado ou que tenha sido transferido de um regime para outro, independente da forma de admisso, contratao ou vnculo empregatcio. 3 As faltas injustificadas que tiver o funcionrio e as penas de suspenso e multa que lhe tenham sido aplicadas, faro cessar a contagem para fins de avano, sendo o cmputo reiniciado a contar do primeiro dia do trinio seguinte. Art. 175. O funcionrio provido em outro cargo por nomeao, promoo, transferncia ou aproveitamento, manter os avanos trienais conquistados no cargo anterior. SEO VI DOS ADICIONAIS POR TEMPO DE SERVIO Art. 176. Os funcionrios ocupantes de cargo de provimento efetivo percebero adicionais de 15% (quinze por cento) e 25% (vinte e cinco por cento) sobre o vencimento bsico do cargo, acrescidos dos avanos, a partir da data em que completarem respectivamente, 15 (quinze) e 25 (vinte e cinco) anos de servio pblico, contados na forma estabelecida nos deste artigo. 1 O adicional de 15% (quinze por cento) cessar uma vez concedido o de 25% (vinte e cinco por cento). 2 Alm do servio prestado ao Municpio, salvo o prescrito no 5, somente ser computado o tempo de servio pblico estranho ao Municpio, isto , o prestado Unio, aos Estados e outros Municpios, incluindo o de suas autarquias, at o mximo de: a - 03 (trs) anos, para o adicional de 15% (quinze por cento); b - 05 (cinco) anos, para o adicional de 25% (vinte e cinco por cento); 3 Compreende-se como servio prestado ao Municpio, para fins previstos neste artigo, o servio anteriormente prestado como extranumerrio ou sob qualquer forma de admisso, contratao ou vnculo empregatcio, inclusive, o prestado em empresas cujo patrimnio tenha sido ou venha a ser encampado pelo Municpio, desde que o funcionrio haja passado, ou venha a passar, para o servio municipal. 4 Compreende-se, ainda, como servio prestado ao Municpio, para os mesmos fins, o anteriormente prestado pelo funcionrio que haja deixado o servio municipal e a ele retornado por quaisquer motivos. 5 Computar-se-, integralmente o tempo de servio prestado s Foras Armadas e Auxiliares do Pas, e em dobro, o tempo correspondente operao de guerra, de que o funcionrio tenha efetivamente participado, desde que a soma destas parcelas com o quinto de servio a que se refere o 2, no ultrapasse a metade do tempo de servio prestado ao Municpio.

6 Nos casos de acumulao remunerada, ser considerado, separadamente, o tempo de servio prestado em cada cargo. Art. 177. Os adicionais mantero, sempre, proporcionalidade sobre o vencimento bsico do cargo em que estiver investido o funcionrio e, em todos os casos e para qualquer efeito,a ele se incorporaro. SEO VII DO SALRIO FAMLIA Art. 178. O salrio-famlia ser concedido no valor de 5% (cinco por cento) do vencimento bsico do menor padro do Quadro Geral dos Funcionrios Municipais: I - por filho menor de 18 (dezoito) anos; II - por filho invlido, de qualquer idade, que seja comprovadamente incapaz de exercer qualquer atividade remunerada; III - por filha solteira, sem economia prpria; IV - pela esposa ou a companheira com a qual viva, comprovadamente, pelo menos h 05 (cinco) anos, desde que no seja ela servidora pblica, nem perceba, sob qualquer ttulo, rendimento de cofres pblicos, em montante superior ao salriofamlia, legalmente estipulado. 1 Compreendem-se neste artigo os filhos de qualquer condio, os enteados, os adotivos e o menor que, mediante autorizao judicial, viver sob a guarda e sustento do funcionrio. 2 So condies para a percepo do salrio-famlia: I - que as pessoas relacionadas neste artigo vivam, efetivamente, s expensas do funcionrio; II - que a invalidez, de que trata o item II, seja comprovada mediante inspeo mdica, realizada por Junta Mdica, na forma em que for regulamentada pelo Municpio. 3 No caso de ambos os cnjuges serem funcionrios pblicos, o direito de um exclui o direito do outro, embora pertenam a rbitas administrativas diferentes. 4 Quando pai e me forem funcionrios inativos e viverem em comum, o salrio-famlia ser pago ao pai, podendo este transferir o direito esposa. 5 Se no viverem em comum, ser concedido ao que tiver os dependentes sob a sua guarda e s suas expensas, ou se ambos os tiverem, a um e outro, de acordo com a respectiva distribuio. Art. 179. O funcionrio que acumula cargo municipal com cargo ou funo em outra entidade da administrao pblica, direta ou indireta, s poder perceber o salrio-famlia pelo Municpio, se por ele optar, apresentando prova hbil de que no percebe na esfera onde trabalha. Art. 180. O salrio-famlia, em casos especiais, ser pago diretamente esposa a que, por autorizao judicial, esteja confiada a guarda e manuteno dos filhos do funcionrio ativo ou inativo. Art. 181. A verificao das condies estabelecidas para percepo do salrio-famlia ter por base as declaraes do funcionrio, devidamente comprovadas, ficando este disciplinar e criminalmente responsvel pela veracidade de tais declaraes, alm de, no caso inverso, ser obrigado a devolver aos cofres pblicos municipais, as quantias que houver recebido ilegalmente. 1 As declaraes e provas deferidas neste artigo sero produzidas de acordo com as normas estabelecidas em regulamento e renovadas anualmente as que, por sua natureza, dependam de comprovao peridica. 2 Qualquer alterao, relativamente aos dependentes, que tenha reflexo nos termos da concesso do salrio-famlia, dever ser comunicada dentro do prazo de 15 (quinze) dias da data em que a alterao haja ocorrido, sob pena de lhe serem aplicadas as sanes previstas neste artigo. Art. 182. O salrio-famlia no sofrer reduo por motivo de falta ao servio ou de pena disciplinar de suspenso ou multa. SEO VIII

DO AUXLIO PARA A DIFERENA DE CAIXA Art. 183. Os tesoureiros ou caixas que, no exerccio do cargo, paguem ou recebam moeda corrente, percebero um auxlio para diferena de caixa, no montante de 20% (vinte por cento) do vencimento bsico. 1 O auxlio s ser concedido enquanto o funcionrio estiver efetivamente executando servios de pagamentos e recebimentos e durante as frias regulamentares. 2 Durante o perodo de frias regulamentares o eventual substituto receber o auxlio para a diferena de caixa no montante de 20% (vinte por cento) do vencimento bsico. SEO IX DO AUXLIO FUNERAL Art. 184. Ser concedido, famlia do funcionrio falecido em exerccio, em disponibilidade, em aposentadoria ou pensionista, ou a pessoa que provar ter feito as despesas com seu enterro, um auxlio equivalente a um ms de remunerao, de provento ou penso, acrescido de um ms de salrio mnimo vigente no Municpio. 1 O pagamento ser autorizado pela autoridade competente, vista da certido de bito e dos comprovantes da despesa, se for o caso. 2 Em caso de exerccio cumulativo de cargos ou funes no Municpio, o auxlio corresponder remunerao mais elevada. SEO X DCIMO-TERCEIRO SALRIO Art. 185. O 13 (dcimo terceiro) ser pago no ms de dezembro de cada ano, a todos os funcionrios pertencentes ao Quadro Geral, aos Cargos em Comisso, aos Inativos e Pensionistas, correspondente ao valor da remunerao do ms de dezembro do exerccio correspondente. 1 No ms de julho de cada ano, se as disponibilidades financeiras permitirem, ser paga como adiantamento do 13 (dcimo terceiro) salrio, em uma s vez, a metade da remunerao recebida pelos funcionrios no ms anterior. 2 O pagamento do 13 (dcimo terceiro) salrio ser efetuado pelo empregador entre os dias 15 (quinze) e 20 (vinte) de dezembro de cada ano, e a importncia que o funcionrio houver recebido, como adiantamento, ser reduzida do valor do 13 (dcimo terceiro) salrio que vier a ser pago em dezembro. 3 O funcionrio que houver ingressado na Prefeitura durante o execcio, receber o 13 (dcimo terceiro) proporcional aos meses trabalhados. SEO XI PERICULOSIDADE Art. 186. A periculosidade ser paga ao funcionrio que, pela natureza do trabalho que executa, corra perigo de vida . SEO XII INSALUBRIDADE Art. 187. A insalubridade ser paga ao funcionrio que, pela natureza do trabalho que executa, tenha sade prejudicada, escalonada a percentagem, conforme o grau de risco que corre. SEO XIII ADICIONAL NOTURNO Art. 188. O funcionrio que, por fora de suas atribuies, trabalhe noite, periodicamente, receber a gratificao de adicional noturno. SEO XIV AUXLIO MORADIA

Art. 189. O funcionrio que se encontre no exerccio da funo de Chefe de Capatazia e que no ocupe moradia cedida pela Prefeitura ter direito percepo de 50% (cinqenta por cento) do vencimento bsico. Pargrafo nico. O funcionrio que, eventualmente, por prazo superior a 30 (trinta) dias, for designado para substituir no cargo e que no resida em prprio da Prefeitura, ter direito percepo de 50% (cinqenta) por cento) do vencimento bsico. SEO XV AUXLIO REFEIO Art. 190. * Revogado pela Lei n 2775/89 - "Lei do Rancho Bsico". TTULO VI DAS MUTAES FUNCIONAIS CAPTULO I DA FUNO GRATIFICADA E DOS CARGOS EM COMISSO Art. 191. A funo gratificada e o cargo em comisso so institudos em lei e se destinam a atender encargos de chefia e assessoramento. I - a funo gratificada para atender o encargo de chefia que no justifique a criao de cargo em comisso e ser percebida cumulativamente com os vencimentos do cargo de provimento efetivo; II - o cargo em comisso para atender o encargo de assessoramento e ser pe