Lei da previdência.rtf

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Situao do Benefcio IndeferidoCOMUNICAO DE DECISONmero do Benefcio:1710973541Espcie:21Ao(a) Sr(a):PEDRO CAMARGO SOARESASSUNTO:Pedido de Penso por Morte, Art. 74, da Lei n 8.213/91DECISO:Indeferimento do Pedido.MOTIVO:Falta de qualidade de dependente companheiro(a).FUNDAMENTAO LEGAL:Lei n 8.213 de 24/07/91, Art. 16 e Regulamento da Previdncia Social, aprovado pelo Decreto n 3.048 de 06/05/99, Art. 16 5 e 6, Art. 17.Em ateno ao seu pedido de Penso por Morte, Art. 74, da Lei n 8.213/91, apresentado em 26/01/2015, informamos que, por falta da qualidade de dependente, no foi reconhecido o direito ao benefcio pleiteado, tendo em vista que os documentos apresentados no comprovaram unio estvel em relao ao segurado(a) instituidor(a).Desta deciso poder ser interposto recurso Junta de Recursos da Previdncia Social, dentro do prazo de 30 (trinta) dias contados da data do recebimento da presente comunicao.De acordo com o art. 103 da Lei 8.213/91, e suas alteraes posteriores, de dez anos o prazo de decadncia para Reviso do ato de concesso ou de indeferimento do benefcio.Atenciosamente,INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSAG DA P SOCIAL PORTO ALEGRE-PETROPOLISLei n 8213 de 24/07/1991 / PL - Poder Legislativo Federal(D.O.U. 25/07/1991)DISPE SOBRE OS PLANOS DE BENEFCIOS DA PREVIDNCIA SOCIAL E D OUTRAS PROVIDNCIASO Presidente da RepblicaFao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:TTULO I - DA FINALIDADE E DOS PRINCPIOS BSICOS DA PREVIDNCIA SOCIALArt. 1. A Previdncia Social, mediante contribuio, tem por fim assegurar aos seus beneficirios meios indispensveis de manuteno, por motivo de incapacidade, desemprego involuntrio, idade avanada, tempo de servio, encargos familiares e priso ou morte daqueles de quem dependiam economicamente.Art. 2. A Previdncia Social rege-se pelos seguintes princpios e objetivos:I - universalidade de participao nos planos previdencirios;II - uniformidade e equivalncia dos benefcios e servios s populaes urbanas e rurais;III - seletividade e distributividade na prestao dos benefcios;IV - clculo dos benefcios considerando-se os salrios-de-contribuio corrigidos monetariamente;V - irredutibilidade do valor dos benefcios de forma a preservar-lhes o poder aquisitivo;VI - valor da renda mensal dos benefcios substitutos do salrio-de-contribuio ou do rendimento do trabalho do segurado no inferior ao do salrio mnimo;VII - previdncia complementar facultativa, custeada por contribuio adicional;VIII - carter democrtico e descentralizado da gesto administrativa, com a participao do governo e da comunidade, em especial de trabalhadores em atividade, empregadores e aposentados.Pargrafo nico. A participao referida no inciso VIII deste artigo ser efetivada a nvel federal, estadual e municipal.Art. 3. Fica institudo o Conselho Nacional de Previdncia Social - CNPS, rgo superior de deliberao colegiada, que ter como membros:I - seis representantes do Governo Federal; (NR dada ao inciso pela Lei n 8.619, de 05.01.1993)II - nove representantes da sociedade civil, sendo:a) trs representantes dos aposentados e pensionistas;b) trs representantes dos trabalhadores em atividades;c) trs representantes dos empregadores. (NR dada ao inciso pela Lei n 8.619, de 05.01.1993) 1. Os membros do CNPS e seus respectivos suplentes sero nomeados pelo Presidente da Repblica, tendo os representantes titulares da sociedade civil mandato de 2 (dois) anos, podendo ser reconduzidos, de imediato, uma nica vez. 2. Os representantes dos trabalhadores em atividade, dos aposentados, dos empregadores e seus respectivos suplentes sero indicados pelas centrais sindicais e confederaes nacionais. 3. O CNPS reunir-se-, ordinariamente, uma vez por ms, por convocao de seu Presidente, no podendo ser adiada a reunio por mais de 15 (quinze) dias se houver requerimento nesse sentido da maioria dos conselheiros. 4. Poder ser convocada reunio extraordinria por seu Presidente ou a requerimento de um tero de seus membros, conforme dispuser o regimento interno do CNPS. 5. (Revogado pela Lei n 9.528, de 10.12.1997) 6. As ausncias ao trabalho dos representantes dos trabalhadores em atividade, decorrentes das atividades do Conselho, sero abonadas, computando-se como jornada efetivamente trabalhada para todos os fins e efeitos legais. 7. Aos membros do CNPS, enquanto representantes dos trabalhadores em atividade, titulares e suplentes, assegurada a estabilidade no emprego, da nomeao at um ano aps o trmino do mandato de representao, somente podendo ser demitidos por motivo de falta grave, regularmente comprovada atravs de processo judicial. 8. Competir ao Ministrio do Trabalho e da Previdncia Social proporcionar ao CNPS os meios necessrios ao exerccio de suas competncias, para o que contar com uma Secretaria-Executiva do Conselho Nacional de Previdncia Social. 9. O CNPS dever se instalar no prazo de 30 (trinta) dias a contar da publicao desta Lei.Art. 4. Compete ao Conselho Nacional de Previdncia Social CNPS:I - estabelecer diretrizes gerais e apreciar as decises de polticas aplicveis Previdncia Social;II - participar, acompanhar e avaliar sistematicamente a gesto previdenciria;III - apreciar e aprovar os planos e programas da Previdncia Social;IV - apreciar e aprovar as propostas oramentrias da Previdncia Social, antes de sua consolidao na proposta oramentria da Seguridade Social;V - acompanhar e apreciar, atravs de relatrios gerenciais por ele definidos, a execuo dos planos, programas e oramentos no mbito da Previdncia Social;VI - acompanhar a aplicao da legislao pertinente Previdncia Social;VII - apreciar a prestao de contas anual a ser remetida ao Tribunal de Contas da Unio, podendo, se for necessrio, contratar auditoria externa;VIII - estabelecer os valores mnimos em litgio, acima dos quais ser exigida a anuncia prvia do Procurador-Geral ou do Presidente do INSS para formalizao de desistncia ou transigncia judiciais, conforme o disposto no artigo 132;IX - elaborar e aprovar seu regimento interno.Pargrafo nico. As decises proferidas pelo CNPS devero ser publicadas no Dirio Oficial da Unio.Art. 5. Compete aos rgos governamentais:I - prestar toda e qualquer informao necessria ao adequado cumprimento das competncias do CNPS, fornecendo inclusive estudos tcnicos;II - encaminhar ao CNPS, com antecedncia mnima de 2 (dois) meses do seu envio ao Congresso Nacional, a proposta oramentria da Previdncia Social, devidamente detalhada.Art. 6. Haver, no mbito da Previdncia Social, uma Ouvidoria-Geral, cujas atribuies sero definidas em regulamento. (NR dada ao artigo pela Lei n 9.711, de 20.11.1998)Art. 7 (Revogado pela Medida Provisria n 2.216-37, de 31.08.2001)Art. 8 (Revogado pela Medida Provisria n 2.216-37, de 31.08.2001)(Ver Medida Provisria n 503 de 2010) | (Ver Medida Provisria n 489 de 2010) | (Ver Portaria MTE n 656 de 2010) | (Ver Decreto n 7078 de 2010)TTULO II - DO PLANO DE BENEFCIOS DA PREVIDNCIA SOCIALCAPTULO NICO - DOS REGIMES DE PREVIDNCIA SOCIALArt. 9. A Previdncia Social compreende:I - o Regime Geral de Previdncia Social;II - o Regime Facultativo Complementar de Previdncia Social. 1 O Regime Geral de Previdncia Social - RGPS garante a cobertura de todas as situaes expressas no art. 1 desta Lei, exceto as de desemprego involuntrio, objeto de lei especfica, e de aposentadoria por tempo de contribuio para o trabalhador de que trata o 2 do art. 21 da Lei n 8.212, de 24 de julho de 1991. (NR dada pela Lei Complementar n 123 de 2006)(Redao Anterior)(Ver Lei Complementar n 123 de 2006) 2. O Regime Facultativo Complementar de Previdncia Social ser objeto de lei especfica.TTULO III - DO REGIME GERAL DE PREVIDNCIA SOCIALCAPTULO I - DOS BENEFICIRIOSArt. 10. Os beneficirios do Regime Geral de Previdncia Social classificam-se como segurados e dependentes, nos termos das Sees I e II deste captulo.Seo I Dos SeguradosArt. 11. So segurados obrigatrios da Previdncia Social as seguintes pessoas fsicas:a) aquele que presta servio de natureza urbana ou rural empresa, em carter no eventual, sob sua subordinao e mediante remunerao, inclusive como diretor empregado;(Ver Instruo Normativa INSS n 45 de 2010)b) aquele que, contratado por empresa de trabalho temporrio, definida em legislao especfica, presta servio para atender a necessidade transitria de substituio de pessoal regular e permanente ou a acrscimo extraordinrio de servios de outras empresas;c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agncia de empresa nacional no exterior;d) aquele que presta servio no Brasil a misso diplomtica ou a repartio consular de carreira estrangeira e a rgos a elas subordinados, ou a membros dessas misses e reparties, excludos o no-brasileiro sem residncia permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislao previdenciria do pas da respectiva misso diplomtica ou repartio consular;e) o brasileiro civil que trabalha para a Unio, no exterior, em organismos oficiais brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que l domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma da legislao vigente do pas do domiclio;f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante pertena a empresa brasileira de capital nacional;g) o servidor pblico ocupante de cargo em comisso, sem vnculo efetivo com a Unio, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundaes Pblicas Federais. (Alnea acrescentada pela Lei n 8.647, de 13.04.1993)h) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que no vinculado a regime prprio de previdncia social; (Alnea acrescentada pela Lei n 9.506, de 30.10.1997)i) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por regime prprio de previdncia social; (Alnea acrescentada pela Lei n 9.876, de 26.11.1999)j) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que no vinculado a regime prprio de previdncia social; (Alnea acrescentada pela Lei n 10.887, de 18.06.2004)II - como empregado domstico: aquele que presta servio de natureza contnua a pessoa ou famlia, no mbito residencial desta, em atividades sem fins lucrativos;III - (Revogado pela Lei n 9.876, de 26.11.1999)IV - (Revogado pela Lei n 9.876, de 26.11.1999)V - como contribuinte individual: (NR dada ao caput do inciso pela Lei n 9.876, de 26.11.1999)(Ver Instruo Normativa INSS n 45 de 2010)a) a pessoa fsica, proprietria ou no, que explora atividade agropecuria ou pesqueira, em carter permanente ou temporrio, diretamente ou por intermdio de prepostos e com auxlio de empregados, utilizados a qualquer ttulo, ainda que de forma no contnua; (NR dada alnea pela Lei n 9.876, de 26.11.1999)b) a pessoa fsica, proprietria ou no, que explora atividade de extrao mineral - garimpo, em carter permanente ou temporrio, diretamente ou por intermdio de prepostos, com ou sem o auxlio de empregados, utilizados a qualquer ttulo, ainda que de forma no contnua; (NR dada alnea pela Lei n 9.876, de 26.11.1999)c) o ministro de confisso religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregao ou de ordem religiosa; (NR dada alnea pela Lei n 10.403, de 08.01.2002)d) (Revogada pela Lei n 9.876, de 26.11.1999)e) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil membro efetivo, ainda que l domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime prprio de previdncia social; (NR dada alnea pela Lei n 9.876, de 26.11.1999)f) o titular de firma individual urbana ou rural, o diretor no empregado e o membro de conselho de administrao de sociedade annima, o scio solidrio, o scio de indstria, o scio gerente e o scio cotista que recebam remunerao decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural, e o associado eleito para cargo de direo em cooperativa, associao ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o sndico ou administrador eleito para exercer atividade de direo condominial, desde que recebam remunerao; (Alnea acrescentada pela Lei n 9.876, de 26.11.1999)g) quem presta servio de natureza urbana ou rural, em carter eventual, a uma ou mais empresas, sem relao de emprego; (Alnea acrescentada pela Lei n 9.876, de 26.11.1999)(Ver Instruo Normativa INSS n 45 de 2010)h) a pessoa fsica que exerce, por conta prpria, atividade econmica de natureza urbana, com fins lucrativos ou no; (Alnea acrescentada pela Lei n 9.876, de 26.11.1999)VI - como trabalhador avulso: quem presta, a diversas empresas, sem vnculo empregatcio, servio de natureza urbana ou rural definidos no Regulamento;(Ver Instruo Normativa INSS n 45 de 2010)VII - como segurado especial: o produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatrio rurais, o garimpeiro, o pescador artesanal e o assemelhado, que exeram suas atividades, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxlio eventual de terceiros, bem como seus respectivos cnjuges ou companheiros e filhos maiores de 14 (quatorze) anos ou a eles equiparados, desde que trabalhem, comprovadamente, com o grupo familiar respectivo.(Ver Instruo Normativa INSS n 45 de 2010) 1. Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da famlia indispensvel prpria subsistncia e exercido em condies de mtua dependncia e colaborao, sem a utilizao de empregados. 2. Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdncia Social obrigatoriamente filiado em relao a cada uma delas. 3. O aposentado pelo Regime Geral de Previdncia Social - RGPS que estiver exercendo ou que voltar a exercer atividade abrangida por este Regime segurado obrigatrio em relao a essa atividade, ficando sujeito s contribuies de que trata a Lei n 8.212, de 24 de julho de 1991, para fins de custeio da Seguridade Social. (Pargrafo acrescentado pela Lei n 9.032, de 28.04.1995)(Ver Instruo Normativa INSS n 45 de 2010) 4. O dirigente sindical mantm, durante o exerccio do mandato eletivo, o mesmo enquadramento no Regime Geral de Previdncia Social - RGPS de antes da investidura. (Pargrafo acrescentado pela Lei n 9.528, de 10.12.1997) 5 Aplica-se o disposto na alnea g do inciso I do caput ao ocupante de cargo de Ministro de Estado, de Secretrio Estadual, Distrital ou Municipal, sem vnculo efetivo com a Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, suas autarquias, ainda que em regime especial, e fundaes. (Pargrafo acrescentado pela Lei n 9.876, de 26.11.1999, DOU 29.11.1999) 5o Aplica-se o disposto na alnea g do inciso I do caput ao ocupante de cargo de Ministro de Estado, de Secretrio Estadual, Distrital ou Municipal, sem vnculo efetivo com a Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, suas autarquias, ainda que em regime especial, e fundaes. (Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99) 6o Para serem considerados segurados especiais, o cnjuge ou companheiro e os filhos maiores de 16 (dezesseis) anos ou os a estes equiparados devero ter participao ativa nas atividades rurais do grupo familiar. (Includo pela Lei n 11.718, de 2008) 7o O grupo familiar poder utilizar-se de empregados contratados por prazo determinado ou de trabalhador de que trata a alnea g do inciso V do caput, razo de no mximo 120 (cento e vinte) pessoas por dia no ano civil, em perodos corridos ou intercalados ou, ainda, por tempo equivalente em horas de trabalho, no sendo computado nesse prazo o perodo de afastamento em decorrncia da percepo de auxlio-doena. (NR dada pela Lei n 12873 de 2013)(Redao Anterior) 8o No descaracteriza a condio de segurado especial: (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)I a outorga, por meio de contrato escrito de parceria, meao ou comodato, de at 50% (cinqenta por cento) de imvel rural cuja rea total no seja superior a 4 (quatro) mdulos fiscais, desde que outorgante e outorgado continuem a exercer a respectiva atividade, individualmente ou em regime de economia familiar; (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)II a explorao da atividade turstica da propriedade rural, inclusive com hospedagem, por no mais de 120 (cento e vinte) dias ao ano; (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)III a participao em plano de previdncia complementar institudo por entidade classista a que seja associado em razo da condio de trabalhador rural ou de produtor rural em regime de economia familiar; e (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)IV ser beneficirio ou fazer parte de grupo familiar que tem algum componente que seja beneficirio de programa assistencial oficial de governo; (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)V a utilizao pelo prprio grupo familiar, na explorao da atividade, de processo de beneficiamento ou industrializao artesanal, na forma do 11 do art. 25 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991; e (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)VI - a associao em cooperativa agropecuria; e (NR dada pela Lei n 12873 de 2013)(Redao Anterior)VII - a incidncia do Imposto Sobre Produtos Industrializados - IPI sobre o produto das atividades desenvolvidas nos termos do 12. (NR dada pela Lei n 12873 de 2013)(Redao Anterior) 9o No segurado especial o membro de grupo familiar que possuir outra fonte de rendimento, exceto se decorrente de: (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)I benefcio de penso por morte, auxlio-acidente ou auxlio-recluso, cujo valor no supere o do menor benefcio de prestao continuada da Previdncia Social; (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)II benefcio previdencirio pela participao em plano de previdncia complementar institudo nos termos do inciso IV do 8o deste artigo; (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)III - exerccio de atividade remunerada em perodo no superior a 120 (cento e vinte) dias, corridos ou intercalados, no ano civil, observado o disposto no 13 do art. 12 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991; (NR dada pela Lei n 12873 de 2013)(Redao Anterior)IV exerccio de mandato eletivo de dirigente sindical de organizao da categoria de trabalhadores rurais; (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)V exerccio de mandato de vereador do Municpio em que desenvolve a atividade rural ou de dirigente de cooperativa rural constituda, exclusivamente, por segurados especiais, observado o disposto no 13 do art. 12 da Lei n 8.212, de 24 de julho de 1991; (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)VI parceria ou meao outorgada na forma e condies estabelecidas no inciso I do 8o deste artigo; (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)VII atividade artesanal desenvolvida com matria-prima produzida pelo respectivo grupo familiar, podendo ser utilizada matria-prima de outra origem, desde que a renda mensal obtida na atividade no exceda ao menor benefcio de prestao continuada da Previdncia Social; e (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)VIII atividade artstica, desde que em valor mensal inferior ao menor benefcio de prestao continuada da Previdncia Social. (Includo pela Lei n 11.718, de 2008) 10. O segurado especial fica excludo dessa categoria: (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)I a contar do primeiro dia do ms em que: (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)a) deixar de satisfazer as condies estabelecidas no inciso VII do caput deste artigo, sem prejuzo do disposto no art. 15 desta Lei, ou exceder qualquer dos limites estabelecidos no inciso I do 8o deste artigo; (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)b) enquadrar-se em qualquer outra categoria de segurado obrigatrio do Regime Geral de Previdncia Social, ressalvado o disposto nos incisos III, V, VII e VIII do 9o e no 12, sem prejuzo do disposto no art. 15; (NR dada pela Lei n 12873 de 2013)(Redao Anterior)c) tornar-se segurado obrigatrio de outro regime previdencirio; e (NR dada pela Lei n 12873 de 2013)(Redao Anterior)d) participar de sociedade empresria, de sociedade simples, como empresrio individual ou como titular de empresa individual de responsabilidade limitada em desacordo com as limitaes impostas pelo 12; (NR dada pela Lei n 12873 de 2013)(Redao Anterior)II a contar do primeiro dia do ms subseqente ao da ocorrncia, quando o grupo familiar a que pertence exceder o limite de: (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)a) utilizao de terceiros na explorao da atividade a que se refere o 7o deste artigo; (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)b) dias em atividade remunerada estabelecidos no inciso III do 9o deste artigo; e (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)c) dias de hospedagem a que se refere o inciso II do 8o deste artigo. (Includo pela Lei n 11.718, de 2008) 11. Aplica-se o disposto na alnea a do inciso V do caput deste artigo ao cnjuge ou companheiro do produtor que participe da atividade rural por este explorada. (Includo pela Lei n 11.718, de 2008) 12. A participao do segurado especial em sociedade empresria, em sociedade simples, como empresrio individual ou como titular de empresa individual de responsabilidade limitada de objeto ou mbito agrcola, agroindustrial ou agroturstico, considerada microempresa nos termos da Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006, no o exclui de tal categoria previdenciria, desde que, mantido o exerccio da sua atividade rural na forma do inciso VII do caput e do 1o, a pessoa jurdica componha-se apenas de segurados de igual natureza e sedie-se no mesmo Municpio ou em Municpio limtrofe quele em que eles desenvolvam suas atividades. (NR dada pela Lei n 12873 de 2013)(Redao Anterior) 13. (VETADO). (Ver Lei n 12873 de 2013)Art. 12. O servidor civil ocupante de cargo efetivo ou o militar da Unio, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municpios, bem como o das respectivas autarquias e fundaes, so excludos do Regime Geral de Previdncia Social consubstanciado nesta Lei, desde que amparados por regime prprio de previdncia social. 1 Caso o servidor ou o militar venham a exercer, concomitantemente, uma ou mais atividades abrangidas pelo Regime Geral de Previdncia Social, tornar-se-o segurados obrigatrios em relao a essas atividades. 2 Caso o servidor ou o militar, amparados por regime prprio de previdncia social, sejam requisitados para outro rgo ou entidade cujo regime previdencirio no permita a filiao, nessa condio, permanecero vinculados ao regime de origem, obedecidas as regras que cada ente estabelea acerca de sua contribuio. (NR dada ao artigo pela Lei n 9.876, de 26.11.1999, DOU 29.11.1999)Art. 13. segurado facultativo o maior de 14 (quatorze) anos que se filiar ao Regime Geral de Previdncia Social, mediante contribuio, desde que no includo nas disposies do artigo 11.Art. 14. Consideram-se:(Ver Instruo Normativa INSS n 45 de 2010)I - empresa - a firma individual ou sociedade que assume o risco de atividade econmica urbana ou rural, com fins lucrativos ou no, bem como os rgos e entidades da administrao pblica direta, indireta ou fundacional;II - empregador domstico - a pessoa ou famlia que admite a seu servio, sem finalidade lucrativa, empregado domstico.Pargrafo nico. Equipara-se a empresa, para os efeitos desta Lei, o contribuinte individual em relao a segurado que lhe presta servio, bem como a cooperativa, a associao ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, a misso diplomtica e a repartio consular de carreira estrangeiras. (NR dada ao artigo pela Lei n 9.876, de 26.11.1999, DOU 29.11.1999)Art. 15. Mantm a qualidade de segurado, independentemente de contribuies:(Ver Instruo Normativa INSS n 45 de 2010) | (Ver Instruo Normativa SRF n 971 de 2009) | (Ver Lei n 11718 de 2008) | (Ver Resoluo CRPS n 2 de 07/05/2007)I - sem limite de prazo, quem est em gozo de benefcio;II - at 12 (doze) meses aps a cessao das contribuies, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdncia Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remunerao;III - at 12 (doze) meses aps cessar a segregao, o segurado acometido de doena de segregao compulsria;IV - at 12 (doze) meses aps o livramento, o segurado retido ou recluso;V - at 3 (trs) meses aps o licenciamento, o segurado incorporado s Foras Armadas para prestar servio militar;VI - at 6 (seis) meses aps a cessao das contribuies, o segurado facultativo. 1. O prazo do inciso II ser prorrogado para at 24 (vinte e quatro) meses se o segurado j tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuies mensais sem interrupo que acarrete a perda da qualidade de segurado. 2. Os prazos do inciso II ou do 1 sero acrescidos de 12 (doze) meses para o segurado desempregado, desde que comprovada essa situao pelo registro no rgo prprio do Ministrio do Trabalho e da Previdncia Social. 3. Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos perante a Previdncia Social. 4. A perda da qualidade de segurado ocorrer no dia seguinte ao do trmino do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuio referente ao ms imediatamente posterior ao do final dos prazos fixados neste artigo e seus pargrafos.Seo II Dos DependentesArt. 16. So beneficirios do Regime Geral de Previdncia Social, na condio de dependentes do segurado:I - o cnjuge, a companheira, o companheiro e o filho no emancipado, de qualquer condio, menor de 21 (vinte e um) anos ou invlido ou que tenha deficincia intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente; (NR dada pela Lei n 12470 de 2011)(Redao Anterior)(Ver Lei n 12470 de 2011)II - os pais;III - o irmo no emancipado, de qualquer condio, menor de 21 (vinte e um) anos ou invlido ou que tenha deficincia intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente; (NR dada pela Lei n 12470 de 2011)(Redao Anterior)(Ver Lei n 12470 de 2011)IV - (Revogado pela Lei n 9.032, de 28.04.1995) 1. A existncia de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito s prestaes os das classes seguintes. 2. O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declarao do segurado e desde que comprovada a dependncia econmica na forma estabelecida no Regulamento. (NR dada ao pargrafo pela Lei n 9.528, de 10.12.1997) 3. Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantm unio estvel com o segurado ou com a segurada, de acordo com o 3 do artigo 226 da Constituio Federal. 4. A dependncia econmica das pessoas indicadas no inciso I presumida e a das demais deve ser comprovada.Seo III Das InscriesArt. 17. O Regulamento disciplinar a forma de inscrio do segurado e dos dependentes. 1 Incumbe ao dependente promover a sua inscrio quando do requerimento do benefcio a que estiver habilitado. (NR dada ao pargrafo pela Lei n 10.403, de 08.01.2002) 2. O cancelamento da inscrio do cnjuge se processa em face de separao judicial ou divrcio sem direito a alimentos, certido de anulao de casamento, certido de bito ou sentena judicial, transitada em julgado. 3. (Revogado pela Lei n 11.718, de 2008)(Redao Anterior) 4o A inscrio do segurado especial ser feita de forma a vincul-lo ao respectivo grupo familiar e conter, alm das informaes pessoais, a identificao da propriedade em que desenvolve a atividade e a que ttulo, se nela reside ou o Municpio onde reside e, quando for o caso, a identificao e inscrio da pessoa responsvel pelo grupo familiar. (NR dada pela Lei n 12873 de 2013)(Redao Anterior) 5o O segurado especial integrante de grupo familiar que no seja proprietrio ou dono do imvel rural em que desenvolve sua atividade dever informar, no ato da inscrio, conforme o caso, o nome do parceiro ou meeiro outorgante, arrendador, comodante ou assemelhado. (Includo Lei n 11.718, de 2008) 6o (Revogado). (Revogado pela Lei n 12873 de 2013)(Redao Anterior)CAPTULO II - DAS PRESTAES EM GERALSeo I - Das Espcies de PrestaoArt. 18. O Regime Geral de Previdncia Social compreende as seguintes prestaes, devidas inclusive em razo de eventos decorrentes de acidente do trabalho, expressas em benefcios e servios:(ver Portaria Conjunta RFB/INSS/MRE n 2 de 2010)I - quanto ao segurado:a) aposentadoria por invalidez;b) aposentadoria por idade;c) aposentadoria por tempo de contribuio; (NR dada pela Lei Complementar n 123 de 2006)(Redao Anterior)d) aposentadoria especial;e) auxlio-doena;f) salrio-famlia;g) salrio-maternidade;h) auxlio-acidente;i) (Revogada pela Lei n 8.870, de 15.04.1994)II - quanto ao dependente:a) penso por morte;b) auxlio-recluso;III - quanto ao segurado e dependente:a) (Revogada pela Lei n 9.032, de 28.04.1995)b) servio social;c) reabilitao profissional. 1. Somente podero beneficiar-se do auxlio-acidente os segurados includos nos incisos I, VI e VII do artigo 11 desta Lei. (NR dada ao pargrafo pela Lei n 9.032, de 28.04.1995) 2. O aposentado pelo Regime Geral de Previdncia Social - RGPS que permanecer em atividade sujeita a este Regime, ou a ele retornar, no far jus a prestao alguma da Previdncia Social em decorrncia do exerccio dessa atividade, exceto ao salrio-famlia e reabilitao profissional, quando empregado. (NR dada ao pargrafo pela Lei n 9.528, de10.12.1997)(Ver Instruo Normativa INSS n 45 de 2010) 3 O segurado contribuinte individual, que trabalhe por conta prpria, sem relao de trabalho com empresa ou equiparado, e o segurado facultativo que contribuam na forma do 2 do art. 21 da Lei n 8.212, de 24 de julho de 1991, no faro jus aposentadoria por tempo de contribuio. (NR dada pela Lei Complementar n 123 de 2006)(Redao Anterior)Art. 19. Acidente do trabalho o que ocorre pelo exerccio do trabalho a servio da empresa ou pelo exerccio do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do artigo 11 desta Lei, provocando leso corporal ou perturbao funcional que cause a morte ou a perda ou reduo, permanente ou temporria, da capacidade para o trabalho.(Ver Instruo Normativa INSS n 31 de 2008) | (Ver Instruo Normativa INSS n 16 de 2007) 1. A empresa responsvel pela adoo e uso das medidas coletivas e individuais de proteo e segurana da sade do trabalhador. 2. Constitui contraveno penal, punvel com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de segurana e higiene do trabalho. 3. dever da empresa prestar informaes pormenorizadas sobre os riscos da operao a executar e do produto a manipular. 4. O Ministrio do Trabalho e da Previdncia Social fiscalizar e os sindicatos e entidades representativas de classe acompanharo o fiel cumprimento do disposto nos pargrafos anteriores, conforme dispuser o Regulamento.Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades mrbidas:(Ver Instruo Normativa INSS n 50 de 2011) | (Ver Instruo Normativa INSS n 31 de 2008)I - doena profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exerccio do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relao elaborada pelo Ministrio do Trabalho e da Previdncia Social;(Ver Instruo Normativa INSS n 31 de 2008)II - doena do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em funo de condies especiais em que o trabalho realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relao mencionada no inciso I.(Ver Instruo Normativa INSS n 31 de 2008) 1. No so consideradas como doena do trabalho:a) a doena degenerativa;b) a inerente a grupo etrio;c) a que no produza incapacidade laborativa;d) a doena endmica adquirida por segurado habitante de regio em que ela se desenvolva, salvo comprovao de que resultante de exposio ou contato direto determinado pela natureza do trabalho. 2. Em caso excepcional, constatando-se que a doena no includa na relao prevista nos incisos I e II deste artigo resultou das condies especiais em que o trabalho executado e com ele se relaciona diretamente, a Previdncia Social deve consider-la acidente do trabalho.(Ver Instruo Normativa INSS n 31 de 2008)Art. 21. Equiparam-se tambm ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:(Ver Instruo Normativa INSS n 50 de 2011) | (Ver Instruo Normativa INSS n 31 de 2008)I - o acidente ligado ao trabalho que, embora no tenha sido a causa nica, haja contribudo diretamente para a morte do segurado, para reduo ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido leso que exija ateno mdica para a sua recuperao;II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horrio do trabalho, em conseqncia de:a) ato de agresso, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho;b) ofensa fsica intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho;c) ato de imprudncia, de negligncia ou de impercia de terceiro ou de companheiro de trabalho;d) ato de pessoa privada do uso da razo;e) desabamento, inundao, incndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de fora maior;III - a doena proveniente de contaminao acidental do empregado no exerccio de sua atividade;IV - o acidente sofrido pelo segurado, ainda que fora do local e horrio de trabalho:a) na execuo de ordem ou na realizao de servio sob a autoridade da empresa;b) na prestao espontnea de qualquer servio empresa para lhe evitar prejuzo ou proporcionar proveito;c) em viagem a servio da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos para melhor capacitao da mo-de-obra, independentemente do meio de locomoo utilizado, inclusive veculo de propriedade do segurado;d) no percurso da residncia para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoo, inclusive veculo de propriedade do segurado. 1. Nos perodos destinados refeio ou descanso, ou por ocasio da satisfao de outras necessidades fisiolgicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado considerado no exerccio do trabalho. 2. No considerada agravao ou complicao de acidente do trabalho a leso que, resultante de acidente de outra origem, se associe ou se superponha s conseqncias do anterior.Art. 21-A. A percia mdica do INSS considerar caracterizada a natureza acidentria da incapacidade quando constatar ocorrncia de nexo tcnico epidemiolgico entre o trabalho e o agravo, decorrente da relao entre a atividade da empresa e a entidade mrbida motivadora da incapacidade elencada na Classificao Internacional de Doenas - CID, em conformidade com o que dispuser o regulamento. (NR dada pela Lei n 11430 de 2006)(Redao Anterior) 1 A percia mdica do INSS deixar de aplicar o disposto neste artigo quando demonstrada a inexistncia do nexo de que trata o caput deste artigo. (Includo pela Lei n 11430 de 2006) 2 A empresa poder requerer a no aplicao do nexo tcnico epidemiolgico, de cuja deciso caber recurso com efeito suspensivo, da empresa ou do segurado, ao Conselho de Recursos da Previdncia Social. (Includo pela Lei n 11430 de 2006)Art. 22. A empresa dever comunicar o acidente do trabalho Previdncia Social at o 1 (primeiro) dia til seguinte ao da ocorrncia e, em caso de morte, de imediato, autoridade competente, sob pena de multa varivel entre o limite mnimo e o limite mximo do salrio-de-contribuio, sucessivamente aumentada nas reincidncias, aplicada e cobrada pela Previdncia Social.(Ver Resoluo CNPS n 1316 de /2010) | (Ver Instruo Normativa INSS n 31 de 2008) 1. Da comunicao a que se refere este artigo recebero cpia fiel o acidentado ou seus dependentes, bem como o sindicato a que corresponda a sua categoria. 2. Na falta de comunicao por parte da empresa, podem formaliz-la o prprio acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o mdico que o assistiu ou qualquer autoridade pblica, no prevalecendo nestes casos o prazo previsto neste artigo. 3. A comunicao a que se refere o 2 no exime a empresa de responsabilidade pela falta do cumprimento do disposto neste artigo. 4. Os sindicatos e entidades representativas de classe podero acompanhar a cobrana, pela Previdncia Social, das multas previstas neste artigo. 5 A multa de que trata este artigo no se aplica na hiptese do caput do art. 21-A. (Includo pela Lei n 11430 de 2006)(Ver Instruo Normativa INSS n 31 de 2008)Art. 23. Considera-se como dia do acidente, no caso de doena profissional ou do trabalho, a data do incio da incapacidade laborativa para o exerccio da atividade habitual, ou o dia da segregao compulsria, ou o dia em que for realizado o diagnstico, valendo para este efeito o que ocorrer primeiro.(Ver Instruo Normativa INSS n 31 de 2008)Seo II - Dos Perodicos de CarnciaArt. 24. Perodo de carncia o nmero mnimo de contribuies mensais indispensveis para que o beneficirio faa jus ao benefcio, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competncias.Pargrafo nico. (Revogado pela Medida Provisria n 242, de 24.03.2005)Art. 25. A concesso das prestaes pecunirias do Regime Geral de Previdncia Social depende dos seguintes perodos de carncia, ressalvado o disposto no artigo 26:I - auxlio-doena e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuies mensais;II - aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de servio e aposentadoria especial: 180 contribuies mensais. (NR dada ao inciso pela Lei n 8.870, de 15.04.1994)Nota: Ver Smula n 272 do STJ.III - salrio-maternidade para as seguradas de que tratam os incisos V e VII do artigo 11 e o artigo 13: dez contribuies mensais, respeitado o disposto no pargrafo nico do artigo 39 desta Lei. (Inciso acrescentado pela Lei n 9.876, de 26.11.1999)Pargrafo nico. Em caso de parto antecipado, o perodo de carncia a que se refere o inciso III ser reduzido em nmero de contribuies equivalente ao nmero de meses em que o parto foi antecipado. (Pargrafo acrescentado pela Lei n 9.876, de 26.11.1999)Art. 26. Independe de carncia a concesso das seguintes prestaes:I - penso por morte, auxlio-recluso, salrio-famlia e auxlio-acidente; (NR dada ao inciso pela Lei n 9.876, de 26.11.1999)II - auxlio-doena e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doena profissional ou do trabalho, bem como os casos de segurado que, aps filiar-se ao Regime Geral de Previdncia Social, for acometido de alguma das doenas e afeces especificadas em lista elaborada pelos Ministrios da Sade e do Trabalho e da Previdncia Social a cada trs anos, de acordo com os critrios de estigma, deformao, mutilao, deficincia, ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que meream tratamento particularizado;(Ver Portaria MPS n 490 de 2010)III - os benefcios concedidos na forma do inciso I do artigo 39, aos segurados especiais referidos no inciso VII do artigo 11 desta Lei;IV - servio social;V - reabilitao profissional;VI - salrio-maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada domstica. (Inciso acrescentado pela Lei n 9.876, de 26.11.1999)Art. 27. Para cmputo do perodo de carncia, sero consideradas as contribuies:I - referentes ao perodo a partir da data da filiao ao Regime Geral de Previdncia Social, no caso dos segurados empregados e trabalhadores avulsos referidos nos incisos I e VI do artigo 11;II - realizadas a contar da data do efetivo pagamento da primeira contribuio sem atraso, no sendo consideradas para este fim as contribuies recolhidas com atraso referentes a competncias anteriores, no caso dos segurados empregado domstico, contribuinte individual, especial e facultativo, referidos, respectivamente, nos incisos II, V e VII do artigo 11 e no artigo 13. (NR dada ao inciso pela Lei n 9.876, de 26.11.1999)(Ver Instruo Normativa INSS n 45 de 2010)Seo III Do Calculo do Valor do BenefcioSubseo I - Do Salrio-de-BenefcioArt. 28. O valor do benefcio de prestao continuada, inclusive o regido por norma especial e o decorrente de acidente do trabalho, exceto o salrio-famlia e o salrio-maternidade, ser calculado com base no salrio-de-benefcio. (NR dada pela Lei n 9.032, de 28.04.1995)(Ver Portaria Conjunta RFB/INSS n 1 de 2010) 1. (Revogado pela Lei n 9.032, de 28.04.1995) 2. (Revogado pela Lei n 9.032, de 28.04.1995) 3. (Revogado pela Lei n 9.032, de 28.04.1995) 4. (Revogado pela Lei n 9.032, de 28.04.1995)Art. 29. O salrio-de-benefcio consiste: (NR dada pela Lei n 9.876, de 26.11.1999)I - para os benefcios de que tratam as alneas b e c do inciso I do artigo 18, na mdia aritmtica simples dos maiores salrios-de-contribuio correspondentes a oitenta por cento de todo o perodo contributivo, multiplicada pelo fator previdencirio; (Inciso acrescentado pela Lei n 9.876, de 26.11.1999)II - para os benefcios de que tratam as alneas a e d do inciso I do art. 18, na mdia aritmtica simples dos maiores salrios-de-contribuio correspondente a oitenta por cento de todo o perodo contributivo; (NR dada ao inciso pela Medida Provisria n 242, de 24.03.2005)III - para os benefcios de que tratam as alneas e e h do inciso I do art. 18, e na hiptese prevista no inciso II do art. 26, na mdia aritmtica simples dos trinta e seis ltimos salrios-de-contribuio ou, no alcanando esse limite, na mdia aritmtica simples dos salrios-de-contribuio existentes. (Inciso acrescentado pela Medida Provisria n 242, de 24.03.2005) 1 (Revogado pela Lei n 9.876, de 26.11.1999) 2. O valor do salrio-de-benefcio no ser inferior ao de um salrio mnimo, nem superior ao do limite mximo do salrio-de-contribuio na data de incio do benefcio. 3. Sero considerados para clculo do salrio-de-benefcio os ganhos habituais do segurado empregado, a qualquer ttulo, sob forma de moeda corrente ou de utilidades, sobre os quais tenha incidido contribuies previdencirias, exceto o dcimo terceiro salrio (gratificao natalina). (NR dada ao pargrafo pela Lei n 8.870, de 15.04.1994) 4. No ser considerado, para o clculo do salrio-de-benefcio, o aumento dos salrios-de-contribuio que exceder o limite legal, inclusive o voluntariamente concedido nos 36 (trinta e seis) meses imediatamente anteriores ao incio do benefcio, salvo se homologado pela Justia do Trabalho, resultante de promoo regulada por normas gerais da empresa, admitida pela legislao do trabalho, de sentena normativa ou de reajustamento salarial obtido pela categoria respectiva. 5. Se, no perodo bsico de clculo, o segurado tiver recebido benefcios por incapacidade, sua durao ser contada, considerando-se como salrio-de-contribuio, no perodo, o salrio-de-benefcio que serviu de base para o clculo da renda mensal, reajustado nas mesmas pocas e bases dos benefcios em geral, no podendo ser inferior ao valor de 1 (um) salrio mnimo. 6 No caso de segurado especial, o salrio-de-benefcio, que no ser inferior ao salrio mnimo, consiste:I - para os benefcios de que tratam as alneas b e c do inciso I do artigo 18, em um treze avos da mdia aritmtica simples dos maiores valores sobre os quais incidiu a sua contribuio anual, correspondentes a oitenta por cento de todo o perodo contributivo, multiplicada pelo fator previdencirio;II - para os benefcios de que tratam as alneas a, d, e e h do inciso I do artigo 18, em um treze avos da mdia aritmtica simples dos maiores valores sobre os quais incidiu a sua contribuio anual, correspondentes a oitenta por cento de todo o perodo contributivo. (Pargrafo acrescentado pela Lei n 9.876, de 26.11.1999) 7 O fator previdencirio ser calculado considerando-se a idade, a expectativa de sobrevida e o tempo de contribuio do segurado ao se aposentar, segundo a frmula constante do Anexo desta Lei. (Pargrafo acrescentado pela Lei n 9.876, de 26.11.1999) 8 Para efeito do disposto no 7, a expectativa de sobrevida do segurado na idade da aposentadoria ser obtida a partir da tbua completa de mortalidade construda pela Fundao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE, considerando-se a mdia nacional nica para ambos os sexos. (Pargrafo acrescentado pela Lei n 9.876, de 26.11.1999) 9 Para efeito da aplicao do fator previdencirio, ao tempo de contribuio do segurado sero adicionados:I - cinco anos, quando se tratar de mulher;II - cinco anos, quando se tratar de professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exerccio das funes de magistrio na educao infantil e no ensino fundamental e mdio;III - dez anos, quando se tratar de professora que comprove exclusivamente tempo de efetivo exerccio das funes de magistrio na educao infantil e no ensino fundamental e mdio. (Pargrafo acrescentado pela Lei n 9.876, de 26.11.1999) 10. A renda mensal do auxlio-doena e aposentadoria por invalidez, calculada de acordo com o inciso III, no poder exceder a remunerao do trabalhador, considerada em seu valor mensal, ou seu ltimo salrio-de-contribuio no caso de remunerao varivel. (Pargrafo acrescentado pela Medida Provisria n 242, de 24.03.2005)Art. 29-A. O INSS utilizar, para fins de clculo do salrio-de-benefcio, as informaes constantes no Cadastro Nacional de Informaes Sociais - CNIS sobre as remuneraes dos segurados.(Ver Instruo Normativa INSS n 45 de 2010) 1 O INSS ter at 180 (cento e oitenta) dias, contados a partir da solicitao do pedido, para fornecer ao segurado as informaes previstas no caput deste artigo. 2 O segurado poder, a qualquer momento, solicitar a retificao das informaes constantes no CNIS, com a apresentao de documentos comprobatrios sobre o perodo divergente. (Artigo acrescentado pela Lei n 10.403, de 08.01.2002)Art. 29-B. Os salrios-de-contribuio considerados no clculo do valor do benefcio sero corrigidos ms a ms de acordo com a variao integral do ndice Nacional de Preos ao Consumidor - INPC, calculado pela Fundao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE. (Artigo acrescentado pela Lei n 10.887, de 18.06.2004)(Ver Instruo Normativa INSS n 45 de 2010)Art. 30. (Revogado pela Lei n 9.032, de 28.04.1995)Art. 31. O valor mensal do auxlio-acidente integra o salrio-de-contribuio, para fins de clculo do salrio-de-benefcio de qualquer aposentadoria, observado, no que couber, o disposto no artigo 29 e no artigo 86, 5. (Artigo restabelecido, com nova NR, pela Lei n 9.528, de 10.12.1997)Art. 32. O salrio-de-benefcio do segurado que contribuir em razo de atividades concomitantes ser calculado com base na soma dos salrios-de-contribuio das atividades exercidas na data do requerimento ou do bito, ou no perodo bsico de clculo, observado o disposto no artigo 29 e as normas seguintes:I - quando o segurado satisfizer, em relao a cada atividade, as condies do benefcio requerido, o salrio-de-benefcio ser calculado com base na soma dos respectivos salrios-de-contribuio;II - quando no se verificar a hiptese do inciso anterior, o salrio-de-benefcio corresponde soma das seguintes parcelas:a) o salrio-de-benefcio calculado com base nos salrios-de-contribuio das atividades em relao s quais so atendidas as condies do benefcio requerido;b) um percentual da mdia do salrio-de-contribuio de cada uma das demais atividades, equivalente relao entre o nmero de meses completo de contribuio e os do perodo de carncia do benefcio requerido;III - quando se tratar de benefcio por tempo de servio, o percentual da alnea b do inciso II ser o resultante da relao entre os anos completos de atividade e o nmero de anos de servio considerado para a concesso do benefcio. 1. O disposto neste artigo no se aplica ao segurado que, em obedincia ao limite mximo do salrio-de-contribuio, contribuiu apenas por uma das atividades concomitantes. 2. No se aplica o disposto neste artigo ao segurado que tenha sofrido reduo do salrio-de-contribuio das atividades concomitantes em respeito ao limite mximo desse salrio.Subseo II - Da Renda Mensal do BenefcioArt. 33. A renda mensal do benefcio de prestao continuada que substituir o salrio-de-contribuio ou o rendimento do trabalho do segurado no ter valor inferior ao do salrio mnimo, nem superior ao do limite mximo do salrio-de-contribuio, ressalvado o disposto no artigo 45 desta Lei.(Ver Instruo Normativa INSS n 45 de 2010)Art. 34. No clculo do valor da renda mensal do benefcio, inclusive o decorrente de acidente do trabalho, sero computados: (NR dada ao "caput" pela Lei n 9.032, de 28.04.1995)I - para o segurado empregado e trabalhador avulso, os salrios-de-contribuio referentes aos meses de contribuies devidas, ainda que no recolhidas pela empresa, sem prejuzo da respectiva cobrana e da aplicao das penalidades cabveis; (Inciso acrescentado pela Lei n 9.032, de 28.04.1995)II - para o segurado empregado, o trabalhador avulso e o segurado especial, o valor mensal do auxlio-acidente, considerado como salrio-de-contribuio para fins de concesso de qualquer aposentadoria, nos termos do artigo 31; (Inciso acrescentado pela Lei n 9.528, de 10.12.1997)III - para os demais segurados, os salrios-de-contribuio referentes aos meses de contribuies efetivamente recolhidas. (Inciso renumerado pela Lei n 9.528, de 10.12.1997)Art. 35. Ao segurado empregado e ao trabalhador avulso que tenham cumprido todas as condies para a concesso do benefcio pleiteado mas no possam comprovar o valor dos seus salrios-de-contribuio no perodo bsico de clculo, ser concedido o benefcio de valor mnimo, devendo esta renda ser recalculada, quando da apresentao de prova dos salrios-de-contribuio.Art. 36. Para o segurado empregado domstico que, tendo satisfeito as condies exigidas para a concesso do benefcio requerido, no comprovar o efetivo recolhimento das contribuies devidas, ser concedido o benefcio de valor mnimo, devendo sua renda ser recalculada quando da apresentao da prova do recolhimento das contribuies.(Ver Instruo Normativa INSS n 45 de 2010)Art. 37. A renda mensal inicial, recalculada de acordo com o disposto nos artigos 35 e 36, deve ser reajustada como a dos benefcios correspondentes com igual data de incio e substituir, a partir da data do requerimento de reviso do valor do benefcio, a renda mensal que prevalecia at ento.Art. 38. Sem prejuzo do disposto nos artigos 35 e 36, cabe Previdncia Social manter cadastro dos segurados com todos os informes necessrios para o clculo da renda mensal dos benefcios.Art. 39. Para os segurados especiais, referidos no inciso VII do artigo 11 desta Lei, fica garantida a concesso:I - de aposentadoria por idade ou por invalidez, de auxliodoena, de auxlio-recluso ou de penso, no valor de 1 (um) salrio mnimo, e de auxlio-acidente, conforme disposto no art. 86, desde que comprove o e xerccio de atividade rural, ainda que de forma descontnua, no perodo, imediatamente anterior ao requerimento do benefcio, igual ao nmero de meses correspondentes carncia do benefcio requerido; ou (NR dada pela Lei n 12873 de 2013)(Redao Anterior)II - dos benefcios especificados nesta Lei, observados os critrios e a forma de clculo estabelecidos, desde que contribuam facultativamente para a Previdncia Social, na forma estipulada no Plano de Custeio da Seguridade Social.(Ver Instruo Normativa INSS n 45 de 2010)Pargrafo nico. Para a segurada especial fica garantida a concesso do salrio-maternidade no valor de 1 (um) salrio mnimo, desde que comprove o exerccio de atividade rural, ainda que de forma descontnua, nos 12 (doze) meses imediatamente anteriores ao do incio do benefcio. (Pargrafo acrescentado pela Lei n 8.861, de 25.03.1994)(Ver Instruo Normativa INSS n 45 de 2010) | (Ver Instruo Normativa n 42 de 2009) | (Ver Resoluo n 76 de 2009)Art. 40. devido abono anual ao segurado e ao dependente da Previdncia Social que, durante o ano, recebeu auxlio-doena, auxlio-acidente ou aposentadoria, penso por morte ou auxlio-recluso.(Ver Decreto n 7533 de 2011) | (Ver Instruo Normativa INSS n 45 de 2010) | (Ver Decreto n 7264 de 2010) | (Ver Decreto n 6525 de 2008) | (Ver Instruo Normativa INSS n 30 de 2008) | (Ver Decreto n 6164 de 20/07/2007) | (Ver Lei n 11430 de 2006)Pargrafo nico. O abono anual ser calculado, no que couber, da mesma forma que a Gratificao de Natal dos trabalhadores, tendo por base o valor da renda mensal do benefcio do ms de dezembro de cada ano.Seo IV - Do Reajustamento do Valor dos BenefciosArt. 41. (Revogado pela Lei n 11430 de 2006)(Redao Anterior)Art. 41-A. O valor dos benefcios em manuteno ser reajustado, anualmente, na mesma data do reajuste do salrio mnimo, pro rata, de acordo com suas respectivas datas de incio ou do ltimo reajustamento, com base no ndice Nacional de Preos ao Consumidor - INPC, apurado pela Fundao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE. (NR dada pela Lei n 11430 de 2006)(Redao Anterior)(Ver Instruo Normativa INSS n 45 de 2010) | (Ver Lei n 12254 de 2010) | (Ver Lei n 11430 de 2006) 1 Nenhum benefcio reajustado poder exceder o limite mximo do salrio-de-benefcio na data do reajustamento, respeitados os direitos adquiridos. (NR dada pela Lei n 11430 de 2006)(Redao Anterior) 2o Os benefcios com renda mensal superior a um salrio mnimo sero pagos do primeiro ao quinto dia til do ms subseqente ao de sua competncia, observada a distribuio proporcional do nmero de beneficirios por dia de pagamento. (NR dada pela Lei n 11665 de 2008)(Redao Anterior) 3o Os benefcios com renda mensal no valor de at um salrio mnimo sero pagos no perodo compreendido entre o quinto dia til que anteceder o final do ms de sua competncia e o quinto dia til do ms subseqente, observada a distribuio proporcional dos beneficirios por dia de pagamento. (NR dada pela Lei n 11665 de 2008)(Redao Anterior) 4o Para os efeitos dos 2o e 3o deste artigo, considera-se dia til aquele de expediente bancrio com horrio normal de atendimento. (NR dada pela Lei n 11665 de 2008)(Redao Anterior) 5o O primeiro pagamento do benefcio ser efetuado at quarenta e cinco dias aps a data da apresentao, pelo segurado, da documentao necessria a sua concesso. (NR dada pela Lei n 11665 de 2008)(Redao Anterior) 6o Para os benefcios que tenham sido majorados devido elevao do salrio mnimo, o referido aumento dever ser compensado no momento da aplicao do disposto no caput deste artigo, de acordo com normas a serem baixadas pelo Ministrio da Previdncia Social. (NR dada pela Lei n 11665 de 2008)(Redao Anterior)Seo V Dos BenefciosSubseo I - Da Aposentadoria por InvalidezArt. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carncia exigida, ser devida ao segurado que, estando ou no em gozo de auxlio-doena, for considerado incapaz e insusceptvel de reabilitao para o exerccio de atividade que lhe garanta a subsistncia, e ser-lhe- paga enquanto permanecer nesta condio.(Ver Portaria Normativa FNDE n 15 de 2011) 1. A concesso de aposentadoria por invalidez depender da verificao da condio de incapacidade mediante exame mdico-pericial a cargo da Previdncia Social, podendo o segurado, s suas expensas, fazer-se acompanhar de mdico de sua confiana. 2. A doena ou leso de que o segurado j era portador ao filiar-se ao Regime Geral de Previdncia Social no lhe conferir direito aposentadoria por invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progresso ou agravamento dessa doena ou leso.Art. 43. A aposentadoria por invalidez ser devida a partir do dia imediato ao da cessao do auxlio-doena, ressalvado o disposto nos 1, 2 e 3 deste artigo. 1. Concluindo a percia mdica inicial pela existncia de incapacidade total e definitiva para o trabalho, a aposentadoria por invalidez ser devida: (NR dada ao pargrafo pela Lei n 9.032, de 28.04.1995)a) ao segurado empregado, a contar do dcimo sexto dia do afastamento da atividade ou a partir da entrada do requerimento, se entre o afastamento e a entrada do requerimento decorrerem mais de trinta dias; (NR dada alnea pela Lei n 9.876, de 26.11.1999)b) ao segurado empregado domstico, trabalhador avulso, contribuinte individual, especial e facultativo, a contar da data do incio da incapacidade ou da data da entrada do requerimento, se entre essas datas decorrerem mais de trinta dias. (NR dada alnea pela Lei n 9.876, de 26.11.1999) 2 Durante os primeiros quinze dias de afastamento da atividade por motivo de invalidez, caber empresa pagar ao segurado empregado o salrio. (NR dada ao pargrafo pela Lei n 9.876, de 26.11.1999) 3. (Revogado pela Lei n 9.032, de 28.04.1995)Art. 44. A aposentadoria por invalidez, inclusive a decorrente de acidente do trabalho, consistir numa renda mensal correspondente a 100% (cem por cento) do salrio-de-benefcio, observado o disposto na Seo III, especialmente no artigo 33 desta Lei. (NR dada ao "caput" pela Lei n 9.032, de 28.04.1995) 1. (Revogado pela Lei n 9.528, de 10.12.1997) 2. Quando o acidentado do trabalho estiver em gozo de auxlio-doena, o valor da aposentadoria por invalidez ser igual ao do auxlio-doena se este, por fora de reajustamento, for superior ao previsto neste artigo.Art. 45. O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistncia permanente de outra pessoa ser acrescido de 25% (vinte e cinco por cento).(Ver Instruo Normativa INSS n 45 de 2010)Pargrafo nico. O acrscimo de que trata este artigo:a) ser devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite mximo legal;b) ser recalculado quando o benefcio que lhe deu origem for reajustado;c) cessar com a morte do aposentado, no sendo incorporvel ao valor da penso.Art. 46. O aposentado por invalidez que retornar voluntariamente atividade ter sua aposentadoria automaticamente cancelada, a partir da data do retorno.Art. 47. Verificada a recuperao da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez, ser observado o seguinte procedimento:(Ver Instruo Normativa INSS n 45 de 2010)I - quando a recuperao ocorrer dentro de 5 (cinco) anos, contados da data do incio da aposentadoria por invalidez ou do auxlio-doena que a antecedeu sem interrupo, o benefcio cessar:a) de imediato, para o segurado empregado que tiver direito a retornar funo que desempenhava na empresa quando se aposentou, na forma da legislao trabalhista, valendo como documento, para tal fim, o certificado de capacidade fornecido pela Previdncia Social; oub) aps tantos meses quantos forem os anos de durao do auxlio-doena ou da aposentadoria por invalidez, para os demais segurados;II - quando a recuperao for parcial, ou ocorrer aps o perodo do inciso I, ou ainda quando o segurado for declarado apto para o exerccio de trabalho diverso do qual habitualmente exercia, a aposentadoria ser mantida, sem prejuzo da volta atividade:a) no seu valor integral, durante 6 (seis) meses contados da data em que for verificada a recuperao da capacidade;b) com reduo de 50% (cinqenta por cento), no perodo seguinte de 6 (seis) meses;c) com reduo de 75% (setenta e cinco por cento), tambm por igual perodo de 6 (seis) meses, ao trmino do qual cessar definitivamente.Subseo II - Da Aposentadoria Por IdadeArt. 48. A aposentadoria por idade ser devida ao segurado que, cumprida a carncia exigida nesta Lei, completar 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 60 (sessenta), se mulher. (NR dada ao "caput" pela Lei n 9.032, de 28.04.1995) 1 Os limites fixados no caput so reduzidos para sessenta e cinqenta e cinco anos no caso de trabalhadores rurais, respectivamente homens e mulheres, referidos na alnea a do inciso I, na alnea g do inciso V e nos incisos VI e VII do artigo 11. (NR dada ao pargrafo pela Lei n 9.876, de 26.11.1999) 2. Para os efeitos do disposto no pargrafo anterior, o trabalhador rural deve comprovar o efetivo exerccio de atividade rural, ainda que de forma descontnua, no perodo imediatamente anterior ao requerimento do benefcio, por tempo igual ao nmero de meses de contribuio correspondente carncia do benefcio pretendido. (Pargrafo acrescentado pela Lei n 9.032, de 28.04.1995)Art. 49. A aposentadoria por idade ser devida:I - ao segurado empregado, inclusive o domstico, a partir:a) da data do desligamento do emprego, quando requerida at essa data ou at 90 (noventa) dias depois dela; oub) da data do requerimento, quando no houver desligamento do emprego ou quando for requerida aps o prazo previsto na alnea a;II - para os demais segurados, da data da entrada do requerimento.Art. 50. A aposentadoria por idade, observado o disposto na Seo III deste Captulo, especialmente no artigo 33, consistir numa renda mensal de 70% (setenta por cento) do salrio-de-benefcio, mais 1% (um por cento) deste, por grupo de 12 (doze) contribuies, no podendo ultrapassar 100% (cem por cento) do salrio-de-benefcio.Art. 51. A aposentadoria por idade pode ser requerida pela empresa, desde que o segurado empregado tenha cumprido o perodo de carncia e completado 70 (setenta) anos de idade, se do sexo masculino, ou 65 (sessenta e cinco) anos, se do sexo feminino, sendo compulsria, caso em que ser garantida ao empregado a indenizao prevista na legislao trabalhista, considerada como data da resciso do contrato de trabalho a imediatamente anterior do incio da aposentadoria.Subseo III - Da Aposentadoria Por Tempo de ServioArt. 52. A aposentadoria por tempo de servio ser devida, cumprida a carncia exigida nesta Lei, ao segurado que completar 25 (vinte e cinco) anos de servio, se do sexo feminino, ou 30 (trinta) anos, se do masculino.Art. 53. A aposentadoria por tempo de servio, observado o disposto na Seo III deste Captulo, especialmente no artigo 33, consistir numa renda mensal de:I - para a mulher: 70% (setenta por cento) do salrio-de-benefcio aos 25 (vinte e cinco) anos de servio, mais 6% (seis por cento) deste, para cada novo ano completo de atividade, at o mximo de 100% (cem por cento) do salrio-de-benefcio aos 30 (trinta) anos de servio;II - para o homem: 70% (setenta por cento) do salrio-de-benefcio aos 30 (trinta) anos de servio, mais 6% (seis por cento) deste, para cada novo ano completo de atividade, at o mximo de 100% (cem por cento) do salrio-de-benefcio aos 35 (trinta e cinco) anos de servio.Art. 54. A data do incio da aposentadoria por tempo de servio ser fixada da mesma forma que a da aposentadoria por idade, conforme o disposto no artigo 49.(Ver Instruo Normativa INSS n 45 de 2010)Art. 55. O tempo de servio ser comprovado na forma estabelecida no Regulamento, compreendendo, alm do correspondente s atividades de qualquer das categorias de segurados de que trata o artigo 11 desta Lei, mesmo que anterior perda da qualidade de segurado:I - o tempo de servio militar, inclusive o voluntrio, e o previsto no 1 do artigo 143 da Constituio Federal, ainda que anterior filiao ao Regime Geral de Previdncia Social, desde que no tenha sido contado para inatividade remunerada nas Foras Armadas ou aposentadoria no servio pblico;II - o tempo intercalado em que esteve em gozo de auxlio-doena ou aposentadoria por invalidez;III - o tempo de contribuio efetuada como segurado facultativo; (NR dada ao inciso pela Lei n 9.032, de 28.04.1995)IV - o tempo de servio referente ao exerccio de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que no tenha sido contado para efeito de aposentadoria por outro regime de previdncia social; (NR dada ao inciso pela Lei n 9.506, de 30.10.1997)V - o tempo de contribuio efetuado por segurado depois de ter deixado de exercer atividade remunerada que o enquadrava no artigo 11 desta Lei.VI - o tempo de contribuio efetuado com base nos artigos 8 e 9 da Lei n 8.162, de 8 de janeiro de 1991, pelo segurado definido no artigo 11, inciso I, alnea g, desta Lei, sendo tais contribuies computadas para efeito de carncia. (Inciso acrescentado pela Lei n 8.647, de 13.04.1993) 1. A averbao de tempo de servio durante o qual o exerccio da atividade no determinava filiao obrigatria ao anterior Regime de Previdncia Social Urbana s ser admitida mediante o recolhimento das contribuies correspondentes, conforme dispuser o Regulamento, observado o disposto no 2. 2. O tempo de servio do segurado trabalhador rural, anterior data de incio de vigncia desta Lei, ser computado independentemente do recolhimento das contribuies a ele correspondentes, exceto para efeito de carncia, conforme dispuser o Regulamento.(Ver Instruo Normativa INSS n 45 de 2010) 3. A comprovao do tempo de servio para os efeitos desta Lei, inclusive mediante justificao administrativa ou judicial, conforme o disposto no artigo 108, s produzir efeito quando baseada em incio de prova material, no sendo admitida prova exclusivamente testemunhal, salvo na ocorrncia de motivo de fora maior ou caso fortuito, conforme disposto no Regulamento. 4 No ser computado como tempo de contribuio, para efeito de concesso do benefcio de que trata esta subseo, o perodo em que o segurado contribuinte individual ou facultativo tiver contribudo na forma do 2 do art. 21 da Lei n 8.212, de 24 de julho de 1991, salvo se tiver complementado as contribuies na forma do 3 do mesmo artigo. (Includo pela Lei Complementar n 123 de 2006)Art. 56. O professor, aps 30 (trinta) anos, e a professora, aps 25 (vinte e cinco) anos de efetivo exerccio em funes de magistrio podero aposentar-se por tempo de servio, com renda mensal correspondente a 100% (cem por cento) do salrio-de-benefcio, observado o disposto na Seo III deste Captulo.Subseo IV - Da Aposentadoria EspecialArt. 57. A aposentadoria especial ser devida, uma vez cumprida a carncia exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condies especiais que prejudiquem a sade ou a integridade fsica, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei. (NR dada ao "caput" pela Lei n 9.032, de 28.04.1995)(Ver Instruo Normativa INSS n 53 de 2011) | (Ver Orientao Normativa SRH n 10 de 2010) | (Ver Portaria MTE n 2590 de 2009) | (Ver Instruo Normativa SRF n 971 de 2009) 1. A aposentadoria especial, observado o disposto no artigo 33 desta Lei, consistir numa renda mensal equivalente a 100% (cem por cento) do salrio-de-benefcio. (NR dada ao pargrafo pela Lei n 9.032, de 28.04.1995) 2. A data de incio do benefcio ser fixada da mesma forma que a da aposentadoria por idade, conforme o disposto no artigo 49. 3. A concesso da aposentadoria especial depender de comprovao pelo segurado, perante o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, do tempo de trabalho permanente, no ocasional nem intermitente, em condies especiais que prejudiquem a sade ou a integridade fsica, durante o perodo mnimo fixado. (NR dada ao pargrafo pela Lei n 9.032, de 28.04.1995) 4. O segurado dever comprovar, alm do tempo de trabalho, exposio aos agentes nocivos qumicos, fsicos, biolgicos ou associao de agentes prejudiciais sade ou integridade fsica, pelo perodo equivalente ao exigido para a concesso do benefcio. (NR dada ao pargrafo pela Lei n 9.032, de 28.04.1995) 5. O tempo de trabalho exercido sob condies especiais que sejam ou venham a ser consideradas prejudiciais sade ou integridade fsica ser somado, aps a respectiva converso ao tempo de trabalho exercido em atividade comum, segundo critrios estabelecidos pelo Ministrio da Previdncia e Assistncia Social, para efeito de concesso de qualquer benefcio. (Pargrafo acrescentado pela Lei n 9.032, de 28.04.1995) 6. O benefcio previsto neste artigo ser financiado com os recursos provenientes da contribuio de que trata o inciso II do artigo 22 da Lei n 8.212, de 24 de julho de 1991, cujas alquotas sero acrescidas de doze, nove ou seis pontos percentuais, conforme a atividade exercida pelo segurado a servio da empresa permita a concesso da aposentadoria especial aps quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuio, respectivamente. (NR dada ao pargrafo pela Lei n 9.732, de 11.12.1998)(Ver Instruo Normativa SRF n 971 de 2009) 7. O acrscimo de que trata o pargrafo anterior incide exclusivamente sobre a remunerao do segurado sujeito s condies especiais referidas no caput. (Pargrafo acrescentado pela Lei n 9.732, de 11.12.1998) 8. Aplica-se o disposto no artigo 46 ao segurado aposentado nos termos deste artigo que continuar no exerccio de atividade ou operao que o sujeite aos agentes nocivos constantes da relao referida no artigo 58 desta Lei. (Pargrafo acrescentado pela Lei n 9.732, de 11.12.1998)Art. 58. A relao dos agentes nocivos qumicos, fsicos e biolgicos ou associao de agentes prejudiciais sade ou integridade fsica, considerados para fins de concesso da aposentadoria especial de que trata o artigo anterior, ser definida pelo Poder Executivo. (NR dada ao "caput" pela Lei n 9.528, de 10.12.1997) 1. A comprovao da efetiva exposio do segurado aos agentes nocivos ser feita mediante formulrio, na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo tcnico de condies ambientais do trabalho expedido por mdico do trabalho ou engenheiro de segurana do trabalho nos termos da legislao trabalhista. (NR dada ao pargrafo pela Lei n 9.732, de 11.12.1998)(Ver Instruo Normativa INSS n 45 de 2010) 2. Do laudo tcnico referido no pargrafo anterior devero constar informao sobre a existncia de tecnologia de proteo coletiva ou individual que diminua a intensidade do agente agressivo a limites de tolerncia e recomendao sobre a sua adoo pelo estabelecimento respectivo. (NR dada ao pargrafo pela Lei n 9.732, de 11.12.1998) 3. A empresa que no mantiver laudo tcnico atualizado com referncia aos agentes nocivos existentes no ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou que emitir documento de comprovao de efetiva exposio em desacordo com o respectivo laudo estar sujeita penalidade prevista no artigo 133 desta Lei. (Pargrafo acrescentado pela Lei n 9.528, de 10.12.1997) 4. A empresa dever elaborar e manter atualizado perfil profissiogrfico, abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador e fornecer a este, quando da resciso do contrato de trabalho, cpia autntica desse documento. (Pargrafo acrescentado pela Lei n 9.528, de 10.12.1997)Subseo V - Do Auxlio-DoenaArt. 59. O auxlio-doena ser devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o perodo de carncia exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.Pargrafo nico. No ser devido auxlio-doena ao segurado que se filiar ao Regime Geral de Previdncia Social j portador da doena ou da leso invocada como causa para o benefcio, salvo quando a incapacidade, aps cumprida a carncia, sobrevier por motivo de progresso ou agravamento dessa doena ou leso. (NR dada ao pargrafo pela Medida Provisria n 242, de 24.03.2005)Art. 60. O auxlio-doena ser devido ao segurado empregado a contar do dcimo sexto dia do afastamento da atividade, e, no caso dos demais segurados, a contar da data do incio da incapacidade e enquanto ele permanecer incapaz. (NR dada ao caput pela Lei n 9.876, de 26.11.1999) 1. Quando requerido por segurado afastado da atividade por mais de 30 (trinta) dias, o auxlio-doena ser devido a contar da data da entrada do requerimento. 2. (Revogado pela Lei n 9.032, de 28.04.1995) 3 Durante os primeiros quinze dias consecutivos ao do afastamento da atividade por motivo de doena, incumbir empresa pagar ao segurado empregado o seu salrio integral. (NR dada ao pargrafo pela Lei n 9.876, de 26.11.1999) 4. A empresa que dispuser de servio mdico, prprio ou em convnio, ter a seu cargo o exame mdico e o abono das faltas correspondentes ao perodo referido no 3, somente devendo encaminhar o segurado percia mdica da Previdncia Social quando a incapacidade ultrapassar 15 (quinze) dias.Art. 61. O auxlio-doena, inclusive o decorrente de acidente do trabalho, consistir numa renda mensal correspondente a 91% (noventa e um por cento) do salrio-de-benefcio, observado o disposto na Seo III, especialmente no artigo 33 desta Lei. (NR dada ao artigo pela Lei n 9.032, de 28.04.1995)Art. 62. O segurado em gozo de auxlio-doena, insusceptvel de recuperao para sua atividade habitual, dever submeter-se a processo de reabilitao profissional para o exerccio de outra atividade. No cessar o benefcio at que seja dado como habilitado para o desempenho de nova atividade que lhe garanta a subsistncia ou, quando considerado no-recupervel, for aposentado por invalidez.Art. 63. O segurado empregado em gozo de auxlio-doena ser considerado pela empresa como licenciado.Pargrafo nico. A empresa que garantir ao segurado licena remunerada ficar obrigada a pagar-lhe durante o perodo de auxlio-doena a eventual diferena entre o valor deste e a importncia garantida pela licena.Art. 64. (Revogado pela Lei n 9.032, de 28.04.1995)Subseo VI - Do Salrio-FamliaArt. 65. O salrio-famlia ser devido, mensalmente, ao segurado empregado, exceto ao domstico, e ao segurado trabalhador avulso, na proporo do respectivo nmero de filhos ou equiparados nos termos do 2 do artigo 16 desta Lei, observado o disposto no artigo 66.(Ver Instruo Normativa SRF n 971 de 2009)Pargrafo nico. O aposentado por invalidez ou por idade e os demais aposentados com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais de idade, se do sexo masculino, ou 60 (sessenta) anos ou mais, se do feminino, tero direito ao salrio-famlia, pago juntamente com a aposentadoria.Art. 66. O valor da cota do salrio-famlia por filho ou equiparado de qualquer condio, at 14 (quatorze) anos de idade ou invlido de qualquer idade de:(Ver Instruo Normativa SRF n 971 de 2009)I - Cr$ 1.360,00 (um mil trezentos e sessenta cruzeiros), para o segurado com remunerao mensal no superior a Cr$ 51.000,00 (cinqenta e um mil cruzeiros);II - Cr$ 170,00 (cento e setenta cruzeiros), para o segurado com remunerao mensal superior a Cr$ 51.000,00 (cinqenta e um mil cruzeiros).Art. 67. O pagamento do salrio-famlia condicionado apresentao da certido de nascimento do filho ou da documentao relativa ao equiparado ou ao invlido, e apresentao anual de atestado de vacinao obrigatria e de comprovao de freqncia escola do filho ou equiparado, nos termos do regulamento. (NR dada ao artigo pela Lei n 9.876, de 26.11.1999)Art. 68. As cotas do salrio-famlia sero pagas pela empresa, mensalmente, junto com o salrio, efetivando-se a compensao quando do recolhimento das contribuies, conforme dispuser o Regulamento. 1. A empresa conservar durante 10 (dez) anos os comprovantes dos pagamentos e as cpias das certides correspondentes, para exame pela fiscalizao da Previdncia Social. 2. Quando o pagamento do salrio no for mensal, o salrio-famlia ser pago juntamente com o ltimo pagamento relativo ao ms.Art. 69. O salrio-famlia devido ao trabalhador avulso poder ser recebido pelo sindicato de classe respectivo, que se incumbir de elaborar as folhas correspondentes e de distribu-lo.Art. 70. A cota do salrio-famlia no ser incorporada, para qualquer efeito, ao salrio ou ao benefcio.Subseo VII - Do Salrio-MaternidadeArt. 71. O salrio-maternidade devido segurada da Previdncia Social, durante 120 (cento e vinte) dias, com incio no perodo entre 28 (vinte e oito) dias antes do parto e a data de ocorrncia deste, observadas as situaes e condies previstas na legislao no que concerne proteo maternidade. (NR dada ao caput pela Lei n 10.710, de 05.08.2003)(Ver Ato Declaratrio Executivo CODAC n 58 de 2010) | (Ver Instruo Normativa RFB n 991 de 2010) | (Ver Decreto n 7052 de 2009) | (Ver Instruo Normativa SRF n 971 de 2009) | (Ver Decreto n 6690 de 2008)Pargrafo nico. (Revogado pela Lei n 9.528, de 10.12.1997)Art. 71-A. Ao segurado ou segurada da Previdncia Social que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoo de criana devido salrio-maternidade pelo perodo de 120 (cento e vinte) dias.(Redao Anterior) 1o O salrio-maternidade de que trata este artigo ser pago diretamente pela Previdncia Social. (NR dada pela Lei n 12873 de 2013)(Redao Anterior) 2o Ressalvado o pagamento do salrio-maternidade me biolgica e o disposto no art. 71-B, no poder ser concedido o benefcio a mais de um segurado, decorrente do mesmo processo de adoo ou guarda, ainda que os cnjuges ou companheiros estejam submetidos a Regime Prprio de Previdncia Social. (Includo pela Lei n 12873 de 2013)Art. 71-B. No caso de falecimento da segurada ou segurado que fizer jus ao recebimento do salrio-maternidade, o benefcio ser pago, por todo o perodo ou pelo tempo restante a que teria direito, ao cnjuge ou companheiro sobrevivente que tenha a qualidade de segurado, exceto no caso do falecimento do filho ou de seu abandono, observadas as normas aplicveis ao salriomaternidade. (Includo pela Lei n 12873 de 2013) 1o O pagamento do benefcio de que trata o caput dever ser requerido at o ltimo dia do prazo previsto para o trmino do salrio-maternidade originrio. (Includo pela Lei n 12873 de 2013) 2o O benefcio de que trata o caput ser pago diretamente pela Previdncia Social durante o perodo entre a data do bito e o ltimo dia do trmino do salrio-maternidade originrio e ser calculado sobre: (Includo pela Lei n 12873 de 2013)I - a remunerao integral, para o empregado e trabalhador avulso; (Includo pela Lei n 12873 de 2013)II - o ltimo salrio-de-contribuio, para o empregado domstico; (Includo pela Lei n 12873 de 2013)III - 1/12 (um doze avos) da soma dos 12 (doze) ltimos salrios de contribuio, apurados em um perodo no superior a 15 (quinze) meses, para o contribuinte individual, facultativo e desempregado; e (Includo pela Lei n 12873 de 2013)IV - o valor do salrio mnimo, para o segurado especial. (Includo pela Lei n 12873 de 2013) 3o Aplica-se o disposto neste artigo ao segurado que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoo." (Includo pela Lei n 12873 de 2013)Art. 71-C.A percepo do salrio-maternidade, inclusive o previsto no art. 71-B, est condicionada ao afastamento do segurado do trabalho ou da atividade desempenhada, sob pena de suspenso do benefcio. (Includo pela Lei n 12873 de 2013)Art. 72. O salrio-maternidade para a segurada empregada ou trabalhadora avulsa consistir numa renda mensal igual a sua remunerao integral. (NR dada ao caput pela Lei n 9.876, de 26.11.1999)(Ver Instruo Normativa SRF n 971 de 2009) 1 Cabe empresa pagar o salrio-maternidade devido respectiva empregada gestante, efetivando-se a compensao, observado o disposto no art. 248 da Constituio Federal, quando do recolhimento das contribuies incidentes sobre a folha de salrios e demais rendimentos pagos ou creditados, a qualquer ttulo, pessoa fsica que lhe preste servio. (Pargrafo acrescentado pela Lei n 10.710, de 05.08.2003) 2 A empresa dever conservar durante 10 (dez) anos os comprovantes dos pagamentos e os atestados correspondentes para exame pela fiscalizao da Previdncia Social. (Pargrafo acrescentado pela Lei n 10.710, de 05.08.2003) 3o O salrio-maternidade devido trabalhadora avulsa e empregada do microempreendedor individual de que trata o art. 18-A da Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006, ser pago diretamente pela Previdncia Social. (NR dada pela Lei n 12470 de 2011)(Redao Anterior)(Ver Lei n 12470 de 2011)Art. 73. Assegurado o valor de um salrio-mnimo, o salrio-maternidade para as demais seguradas, pago diretamente pela Previdncia Social, consistir: (NR dada pela Lei n 10.710, de 05.08.2003)(Ver Instruo Normativa SRF n 971 de 2009)I - em um valor correspondente ao do seu ltimo salrio-de-contribuio, para a segurada empregada domstica;II - em um doze avos do valor sobre o qual incidiu sua ltima contribuio anual, para a segurada especial;III - em um doze avos da soma dos doze ltimos salrios-de-contribuio, apurados em um perodo no superior a quinze meses, para as demais seguradas. (NR dada ao artigo pela Lei n 9.876, de 26.11.1999)Subseo VIII - Da Penso Por MorteArt. 74. A penso por morte ser devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou no, a contar da data: (NR dada ao "caput" pela Lei n 9.528, de 10.12.1997)(Ver Instruo Normativa INSS n 45 de 2010)I - do bito, quando requerida at trinta dias depois deste; (Inciso acrescentado pela Lei n 9.528, de 10.12.1997)II - do requerimento, quando requerida aps o prazo previsto no inciso anterior; (Inciso acrescentado pela Lei n 9.528, de 10.12.1997)III - da deciso judicial, no caso de morte presumida. (Inciso acrescentado pela Lei n 9.528, de 10.12.1997)Art. 75. O valor mensal da penso por morte ser de cem por cento do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seu falecimento, observado o disposto no artigo 33 desta Lei. (NR dada ao artigo pela Lei n 9.528, de 10.12.1997)Art. 76. A concesso da penso por morte no ser protelada pela falta de habilitao de outro possvel dependente, e qualquer inscrio ou habilitao posterior que importe em excluso ou incluso de dependente s produzir efeito a contar da data da inscrio ou habilitao.(Ver Instruo Normativa INSS n 45 de 2010) 1. O cnjuge ausente no exclui do direito penso por morte o companheiro ou a companheira, que somente far jus ao benefcio a partir da data de sua habilitao e mediante prova de dependncia econmica. 2. O cnjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato que recebia penso de alimentos concorrer em igualdade de condies com os dependentes referidos no inciso I do artigo 16 desta Lei.(Ver Instruo Normativa INSS n 45 de 2010)Art. 77. A penso por morte, havendo mais de um pensionista, ser rateada entre todos em partes iguais. (Artigo, pargrafos e incisos com a NR dada pela Lei n 9.032, de 28.04.1995) 1. Reverter em favor dos demais a parte daquele cujo direito penso cessar. 2. A parte individual da penso extingue-se:I - pela morte do pensionista;II - para o filho, a pessoa a ele equiparada ou o irmo, de ambos os sexos, pela emancipao ou ao completar 21 (vinte e um) anos de idade, salvo se for invlido ou com deficincia intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente; (NR dada pela Lei n 12470 de 2011)(Redao Anterior)(Ver Lei n 12470 de 2011)III - para o pensionista invlido pela cessao da invalidez e para o pensionista com deficincia intelectual ou mental, pelo levantamento da interdio. (NR dada pela Lei n 12470 de 2011)(Redao Anterior)(Ver Lei n 12470 de 2011) 3. Com a extino da parte do ltimo pensionista a penso extinguir-se-. 4o A parte individual da penso do dependente com deficincia intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente, que exera atividade remunerada, ser reduzida em 30% (trinta por cento), devendo ser integralmente restabelecida em face da extino da relao de trabalho ou da atividade empreendedora. (Includo pela Lei n 12470 de 2011)(Ver Lei n 12470 de 2011)Art. 78. Por morte presumida do segurado, declarada pela autoridade judicial competente, depois de 6 (seis) meses de ausncia, ser concedida penso provisria, na forma desta Subseo. 1. Mediante prova do desaparecimento do segurado em conseqncia de acidente, desastre ou catstrofe, seus dependentes faro jus penso provisria independentemente da declarao e do prazo deste artigo. 2. Verificado o reaparecimento do segurado, o pagamento da penso cessar imediatamente, desobrigados os dependentes da reposio dos valores recebidos, salvo m-f.Art. 79. No se aplica o disposto no artigo 103 desta Lei ao pensionista menor, incapaz ou ausente, na forma da lei.(Ver Instruo Normativa INSS n 45 de 2010)Subseo IX - Do Auxlio-ReclusoArt. 80. O auxlio-recluso ser devido, nas mesmas condies da penso por morte aos dependentes do segurado recolhido priso, que no receber remunerao da empresa nem estiver em gozo de auxlio-doena, de aposentadoria ou de abono de permanncia em servio.Pargrafo nico. O requerimento do auxlio-recluso dever ser instrudo com certido do efetivo recolhimento priso, sendo obrigatria, para a manuteno do benefcio, a apresentao de declarao de permanncia na condio de presidirio.Subseo X - Dos PecliosArt. 81. (Revogado pela Lei n 9.129, de 20.11.1995)Art. 82. (Revogado pela Lei n 9.032, de 28.04.1995)Art. 83. (Revogado pela Lei n 9.032, de 28.04.1995)Art. 84. (Revogado pela Lei n 8.870, de 15.04.1994)Art. 85. (Revogado pela Lei n 9.032, de 28.04.1995)Subseo XI - Do Auxlio-AcidenteArt. 86. O auxlio-acidente ser concedido, como indenizao, ao segurado quando, aps a consolidao das leses decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem seqelas que impliquem reduo da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia. (NR dada ao "caput" pela Lei n 9.528, de 10.12.1997)(Ver Instruo Normativa INSS n 45 de 2010) 1. O auxlio-acidente mensal corresponder a cinqenta por cento do salrio-de-benefcio e ser devido, observado o disposto no 5, at a vspera do incio de qualquer aposentadoria ou at a data do bito do segurado. (NR dada ao pargrafo pela Lei n 9.528, de 10.12.1997) 2. O auxlio-acidente ser devido a partir do dia seguinte ao da cessao do auxlio-doena, independentemente de qualquer remunerao ou rendimento auferido pelo acidentado, vedada sua acumulao com qualquer aposentadoria. (NR dada ao pargrafo pela Lei n 9.528, de 10.12.1997) 3. O recebimento de salrio ou concesso de outro benefcio, exceto de aposentadoria, observado o disposto no 5, no prejudicar a continuidade do recebimento do auxlio-acidente. (NR dada ao pargrafo pela Lei n 9.528, de 10.12.1997) 4. A perda da audio, em qualquer grau, somente proporcionar a concesso do auxlio-acidente, quando, alm do reconhecimento de causalidade entre o trabalho e a doena, resultar, comprovadamente, na reduo ou perda da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia. (Pargrafo restabelecido, com nova NR pela Lei n 9.528, de 10.12.1997) 5. (Vetado na Lei n 9.528, de 10.12.1997)Subseo XII - Do Abono de Permanncia em ServioArt. 87. (Revogado pela Lei n 8.870, de 15.04.1994)Seo VI Dos ServiosSubseo I - Do Servio SocialArt. 88. Compete ao Servio Social esclarecer junto aos beneficirios seus direitos sociais e os meios de exerc-los e estabelecer conjuntamente com eles o processo de soluo dos problemas que emergirem da sua relao com a Previdncia Social, tanto no mbito interno da instituio como na dinmica da sociedade.(Ver Instruo Normativa INSS n 45 de 2010) 1. Ser dada prioridade aos segurados em benefcios por incapacidade temporria e ateno especial aos aposentados e pensionistas. 2. Para assegurar o efetivo atendimento dos usurios sero utilizadas interveno tcnica, assistncia de natureza jurdica, ajuda material, recursos sociais, intercmbio com empresas e pesquisa social, inclusive mediante celebrao de convnios, acordos ou contratos. 3. O Servio Social ter como diretriz a participao do beneficirio na implementao e no fortalecimento da poltica previdenciria, em articulao com as associaes e entidades de classe. 4. O Servio Social, considerando a universalizao da Previdncia Social, prestar assessoramento tcnico aos Estados e Municpios na elaborao e implantao de suas propostas de trabalho.Subseo II - Da Habilitao e da Reabilitao ProfissionalArt. 89. A habilitao e a reabilitao profissional e social devero proporcionar ao beneficirio incapacitado parcial ou totalmente para o trabalho, e s pessoas portadoras de deficincia, os meios para a (re)educao e de (re)adaptao profissional e social indicados para participar do mercado de trabalho e do contexto em que vive.Pargrafo nico. A reabilitao profissional compreende:a) o fornecimento de aparelho de prtese, rtese e instrumentos de auxlio para locomoo quando a perda ou reduo da capacidade funcional puder ser atenuada por seu uso e dos equipamentos necessrios habilitao e reabilitao social e profissional;b) a reparao ou a substituio dos aparelhos mencionados no inciso anterior, desgastados pelo uso normal ou por ocorrncia estranha vontade do beneficirio;c) o transporte do acidentado do trabalho, quando necessrio.Art. 90. A prestao de que trata o artigo anterior devida em carter obrigatrio aos segurados, inclusive aposentados e, na medida das possibilidades do rgo da Previdncia Social, aos seus dependentes.Art. 91. Ser concedido, no caso de habilitao e reabilitao profissional, auxlio para tratamento ou exame fora do domiclio do beneficirio, conforme dispuser o Regulamento.Art. 92. Concludo o processo de habilitao ou reabilitao social e profissional, a Previdncia Social emitir certificado individual, indicando as atividades que podero ser exercidas pelo beneficirio, nada impedindo que este exera outra atividade para a qual se capacitar.Art. 93. A empresa com 100 (cem) ou mais empregados est obrigada a preencher de 2% (dois por cento) a 5% (cinco por cento) dos seus cargos com beneficirios reabilitados ou pessoas portadoras de deficincia, habilitadas, na seguinte proporo:I - at 200 empregados2%II - de 201 a 5003%III - de 501 a 1.0004%IV - de 1.001 em diante5% 1. A dispensa de trabalhador reabilitado ou de deficiente habilitado ao final de contrato por prazo determinado de mais de 90 (noventa) dias, e a imotivada, no contrato por prazo indeterminado, s poder ocorrer aps a contratao de substituto de condio semelhante. 2. O Ministrio do Trabalho e da Previdncia Social dever gerar estatsticas sobre o total de empregados e as vagas preenchidas por reabilitados e deficientes habilitados, fornecendo-as, quando solicitadas, aos sindicatos ou entidades representativas dos empregados.Seo VII - Da Contagem Recproca de Tempo de ServioArt. 94. Para efeito dos benefcios previstos no Regime Geral de Previdncia Social ou no servio pblico assegurada a contagem recproca do tempo de contribuio na atividade privada, rural e urbana, e do tempo de contribuio ou de servio na administrao pblica, hiptese em que os diferentes sistemas de previdncia social se compensaro financeiramente. (Redao dada pela Lei n 9.711, de 20.11.98)(Ver Instruo Normativa INSS n 50 de 2011) 1o A compensao financeira ser feita ao sistema a que o interessado estiver vinculado ao requerer o benefcio pelos demais sistemas, em relao aos respectivos tempos de contribuio ou de servio, conforme dispuser o Regulamento. (Renumerado pela Lei Complementar n 123, de 2006) 2 No ser computado como tempo de contribuio, para efeito dos benefcios previstos em regimes prprios de previdncia social, o perodo em que o segurado contribuinte individual ou facultativo tiver contribudo na forma do 2 do art. 21 da Lei n 8.212, de 24 de julho de 1991, salvo se complementadas as contribuies na forma do 3 do mesmo artigo. (Includo pela Lei Complementar n 123 de 2006) 1. A compensao financeira ser feita ao sistema a que o interessado estiver vinculado ao requerer o benefcio pelos demais sistemas, em relao aos respectivos tempos de contribuio ou de servio, conforme dispuser o Regulamento. 2o No ser computado como tempo de contribuio, para efeito dos benefcios previstos em regimes prprios de previdncia social, o perodo em que o segurado contribuinte individual ou facultativo tiver contribudo na forma do 2o do art. 21 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, salvo se complementadas as contribuies na forma do 3o do mesmo artigo.(Includo pela Lei Complementar n 123 de 2006)Art. 95. (Revogado pela Medida Provisria n 2.187-13, de 24.08.2001)Art. 96. O tempo de contribuio ou de servio de que trata esta Seo ser contado de acordo com a legislao pertinente, obse