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LEI Nº 7.166, DE 27 DE AGOSTO DE 1996 Estabelece normas e condições para parcelamento, ocupação e uso do solo urbano no município. O Povo do Município de Belo Horizonte, por seus representantes, decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º - Esta Lei estabelece as normas e as condições para parcelamento, ocupação e uso do solo urbano no Município. Art. 2º - Estão sujeitas às disposições desta Lei: I - a execução de parcelamentos do solo; II - as obras de edificações, no que se refere aos parâmetros urbanísticos relacionados com coeficiente de aproveitamento do solo, quotas de terreno por unidade habitacional, taxa de ocupação, gabarito, taxa de permeabilização, afastamentos, altura na divisa, saliências e área de estacionamento; II - as obras de edificações, no que se refere aos parâmetros urbanísticos relacionados com Coeficientes de Aproveitamento do solo, quota de terreno por unidade habitacional, taxa de ocupação, gabarito, Taxa de Permeabilidade, afastamentos, altura na divisa, saliências e área de estacionamento; Inciso II com redação dada pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 20) III - a localização de usos e o funcionamento de atividades. Art. 3º - As definições dos termos técnicos utilizados nesta Lei, ressalvadas as feitas em seu texto, são as constantes do Anexo I. CAPÍTULO II DO ZONEAMENTO Art. 4º - O território do Município é considerado área urbana, dividindo-se em zonas, de acordo com as diretrizes estabelecidas no Plano Diretor. Art. 5º - As zonas, diferenciadas segundo os potenciais de adensamento e as demandas de preservação e proteção ambiental, histórica, cultural, arqueológica ou paisagística, são as seguintes: I - Zona de Preservação Ambiental - ZPAM -; II - Zona de Proteção - ZP -; III - Zona de Adensamento Restrito - ZAR -; IV - Zona de Adensamento Preferencial - ZAP -; V - Zona Central - ZC -; VI - Zona Adensada - ZA -; VII - Zona de Especial Interesse Social - ZEIS -; VIII - Zona de Grandes Equipamentos - ZE.

LEI Nº 7.166, DE 27 DE AGOSTO DE 1996 ATUALIZADA

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Estabelece normas e condições para parcelamento, ocupação e uso do solo urbano no município de Belo Horizonte. Lei de uso e ocupação do solo de Belo Horizonte. Zoneamento, afastamentos.

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LEI N 7166, DE 27 DE AGOSTO DE 1996

LEI N 7.166, DE 27 DE AGOSTO DE 1996

Estabelece normas e condies para parcelamento, ocupao e uso do solo urbano no municpio.O Povo do Municpio de Belo Horizonte, por seus representantes, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPTULO I

DISPOSIES PRELIMINARES

Art. 1 - Esta Lei estabelece as normas e as condies para parcelamento, ocupao e uso do solo urbano no Municpio.

Art. 2 - Esto sujeitas s disposies desta Lei:

I - a execuo de parcelamentos do solo;

II - as obras de edificaes, no que se refere aos parmetros urbansticos relacionados com coeficiente de aproveitamento do solo, quotas de terreno por unidade habitacional, taxa de ocupao, gabarito, taxa de permeabilizao, afastamentos, altura na divisa, salincias e rea de estacionamento;

II - as obras de edificaes, no que se refere aos parmetros urbansticos relacionados com Coeficientes de Aproveitamento do solo, quota de terreno por unidade habitacional, taxa de ocupao, gabarito, Taxa de Permeabilidade, afastamentos, altura na divisa, salincias e rea de estacionamento;

Inciso II com redao dada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 20)III - a localizao de usos e o funcionamento de atividades.

Art. 3 - As definies dos termos tcnicos utilizados nesta Lei, ressalvadas as feitas em seu texto, so as constantes do Anexo I.

CAPTULO II

DO ZONEAMENTO

Art. 4 - O territrio do Municpio considerado rea urbana, dividindo-se em zonas, de acordo com as diretrizes estabelecidas no Plano Diretor.

Art. 5 - As zonas, diferenciadas segundo os potenciais de adensamento e as demandas de preservao e proteo ambiental, histrica, cultural, arqueolgica ou paisagstica, so as seguintes:

I - Zona de Preservao Ambiental - ZPAM -;

II - Zona de Proteo - ZP -;

III - Zona de Adensamento Restrito - ZAR -;

IV - Zona de Adensamento Preferencial - ZAP -;

V - Zona Central - ZC -;

VI - Zona Adensada - ZA -;

VII - Zona de Especial Interesse Social - ZEIS -;

VIII - Zona de Grandes Equipamentos - ZE.

Art. 6 - So ZPAMs as regies que, por suas caractersticas e pela tipicidade da vegetao, destinam-se preservao e recuperao de ecossistemas, visando a:

I - garantir espao para a manuteno da diversidade das espcies e propiciar refgio fauna;

II - proteger as nascentes e as cabeceiras de cursos d'gua;

III - evitar riscos geolgicos.

Pargrafo nico - vedada a ocupao do solo nas ZPAMs, exceto por edificaes destinadas exclusivamente ao seu servio de apoio e manuteno.

1 - vedada a ocupao do solo nas ZPAMs de propriedade pblica, exceto por edificaes destinadas, exclusivamente, ao seu servio de apoio e manuteno.Pargrafo nico renumerado como 1 e com redao dada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 21) 2 - As reas de propriedade particular classificadas como ZPAMs podero ser parceladas, ocupadas e utilizadas, respeitados os parmetros urbansticos previstos nesta Lei e assegurada sua preservao ou recuperao, mediante aprovao do Conselho Municipal de Meio Ambiente COMAM. 2 acrescentado pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 21)Art. 7 - So ZPs as regies sujeitas a critrios urbansticos especiais, que determinam a ocupao com baixa densidade e maior taxa de permeabilizao, tendo em vista o interesse pblico na proteo ambiental e na preservao do patrimnio histrico, cultural, arqueolgico ou paisagstico, e que se subdividem nas seguintes categorias:Art. 7 - So ZPs as regies sujeitas a critrios urbansticos especiais, que determinam a ocupao com baixa densidade e maior Taxa de Permeabilidade, tendo em vista o interesse pblico na proteo ambiental e na preservao do patrimnio histrico, cultural, arqueolgico ou paisagstico, e que se subdividem nas seguintes categorias:

Caput com redao dada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 22)I - ZP-1, regies, predominantemente desocupadas, de proteo ambiental e preservao do patrimnio histrico, cultural, arqueolgico ou paisagstico ou em que haja risco geolgico, nas quais a ocupao permitida mediante condies especiais;

II - ZP-2, regies, predominantemente ocupadas, de proteo ambiental, histrica, cultural, arqueolgica ou paisagstica ou em que existam condies topogrficas ou geolgicas desfavorveis, onde devem ser mantidos baixos ndices de densidade demogrfica;

III - ZP-3, regies em processo de ocupao, que ser controlado visando proteo ambiental e preservao paisagstica.

Pargrafo nico - O parcelamento e a ocupao de rea situada em ZP-1 esto sujeitos aprovao do Conselho Municipal do Meio Ambiente - COMAM.

Art. 8 - So ZARs as regies em que a ocupao desestimulada, em razo de ausncia ou deficincia de infra-estrutura de abastecimento de gua ou de esgotamento sanitrio, de precariedade ou saturao da articulao viria interna ou externa ou de adversidade das condies topogrficas, e que se subdividem nas seguintes categorias:

I - ZARs-1, regies com articulao viria precria ou saturada, em que se faz necessrio manter baixa densidade demogrfica;

II - ZARs-2, regies em que as condies de infra-estrutura e as topogrficas ou de articulao viria exigem a restrio da ocupao.

Art. 9 - So ZAs as regies nas quais o adensamento deve ser contido, por apresentarem alta densidade demogrfica e intensa utilizao da infra-estrutura urbana, de que resultam, sobretudo, problemas de fluidez do trfego, principalmente nos corredores virios.

Art. 10 - So ZAPs as regies passveis de adensamento, em decorrncia de condies favorveis de infra-estrutura e de topografia.

Art. 11 - So ZCs as regies nas quais permitido maior adensamento demogrfico e maior verticalizao das edificaes, em razo de infra-estrutura e topografia favorveis e da configurao de centro, e que se subdividem em:Art. 11 - So ZCs as regies configuradas como centros de polarizao regional, municipal ou metropolitana, e que se subdividem em:Caput com redao dada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 23)I - ZHIP - Zona Hipercentral -;

II - ZCBH - Zona Central de Belo Horizonte -;

III - ZCBA - Zona Central do Barreiro -;

IV - ZCVN - Zona Central de Venda Nova.

Art. 12 - So ZEISs as regies nas quais h interesse pblico em ordenar a ocupao, por meio de urbanizao e regularizao fundiria, ou em implantar ou complementar programas habitacionais de interesse social, e que se sujeitam a critrios especiais de parcelamento, ocupao e uso do solo, subdividindo-se nas seguintes categorias:

I - ZEISs-1, regies ocupadas desordenadamente por populao de baixa renda, nas quais existe interesse pblico em promover programas habitacionais de urbanizao e regularizao fundiria, urbanstica e jurdica, visando promoo da melhoria da qualidade de vida de seus habitantes e a sua integrao malha urbana;

II - ZEISs-2, regies no edificadas, subutilizadas ou no utilizadas, nas quais h interesse pblico em promover programas habitacionais de produo de moradias, ou terrenos urbanizados de interesse social;

III - ZEISs-3, regies edificadas em que o Executivo tenha implantado conjuntos habitacionais de interesse social.

Art. 12 - So ZEISs as regies edificadas, em que o Executivo tenha implantado conjuntos habitacionais de interesse social ou que tenham sido ocupadas de forma espontnea, nas quais h interesse pblico em ordenar a ocupao por meio de implantao de programas habitacionais de urbanizao e regularizao fundiria, urbanstica e jurdica, subdividindo-se essas regies nas seguintes categorias: I - ZEISs-1, regies ocupadas desordenadamente por populao de baixa renda, nas quais existe interesse pblico em promover programas habitacionais de urbanizao e regularizao fundiria, urbanstica e jurdica, visando promoo da melhoria da qualidade de vida de seus habitantes e sua integrao malha urbana;II - ZEISs-3, regies edificadas em que o Executivo tenha implantado conjuntos habitacionais de interesse social.Pargrafo nico - As ZEISs ficam sujeitas a critrios especiais de parcelamento, ocupao e uso do solo, visando promoo da melhoria da qualidade de vida de seus habitantes e sua integrao malha urbana.Art. 12 com redao dada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 24)Art. 13 - So ZEs as regies ocupadas por grandes equipamentos de interesse municipal ou a eles destinadas.Art. 13 - So Zonas de Grandes Equipamentos - ZEs - as regies ocupadas ou destinadas a usos de especial relevncia na estrutura urbana, nas quais vedado o uso residencial.Caput com redao dada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 25) 1 - A lei que estabelecer novas ZEs deve fixar os parmetros urbansticos a que estaro sujeitas.

2 - Passam os terrenos de propriedade pblica situados na ZE, quando alienados, a ser classificados sob o zoneamento que, dentre os lindeiros, ocupe maior extenso limtrofe.

Art. 14 - O Anexo II contm os limites das zonas previstas neste Captulo.

1 - Fica classificada como ZPAM a rea - correspondente, em 14 de julho de 1992, ao Parque Mata das Borboletas - constituda pelos lotes ns 36 a 39, 41, 43, 47 a 51, 53, 55 e 56 do quarteiro 150 e 21 a 26 e 28 do quarteiro 151 do Bairro Sion, bem como os trechos de vias e logradouros situados entre eles.

1 revogado pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, IX)

2 - Ficam classificadas como ZP-1 as reas classificadas como ZPAMs que sejam de propriedade particular.

3 - As reas classificadas como ZE no Anexo II so destinadas, prioritariamente, a:

I - plo industrial, a do Serra Verde, localizada em Venda Nova e identificada s folhas 4 e 5;

II - cemitrio, a localizada entre a Via Norte e a Rua Jos da Costa Viana, na Regio Norte, identificada folha 9;

III - aterro sanitrio, a do Capito Eduardo, localizada na Regio Nordeste e identificada s folhas 11 e 17;

IV - aeroporto, a localizada na Regio da Pampulha e identificada s folhas 14, 15, 21 e 22;

V - terminal de carga, a localizada s margens da BR-262, prximo ao limite com o Municpio de Sabar, na Regio Nordeste, identificada folha 17;

VI - a localizada na Regio da Pampulha e identificada s folhas 21 e 28:

a) complexo esportivo, a das quadras 6948, 10005 e 3864;

b) campus universitrio, a das demais quadras;

VII - terminal de passageiros, a localizada entre a BR-262 e o ribeiro do Ona, na rea conhecida como So Gabriel, na Regio Nordeste, identificada s folhas 22 e 23;

VIII - plo industrial, a localizada na rea conhecida como Gorduras, na Regio Nordeste, identificada folha 24;

IX - aterro sanitrio, a localizada margem da BR-040, na Regio Noroeste, identificada como quadra 3326 s folhas 32, 33, 38 e 39;

X - cemitrio, a localizada na Regio Noroeste e identificada como quadra 3905 folha 34;

XI - cemitrio, a localizada na Regio Noroeste e identificada como quadra 430 s folhas 34 e 35;

XII - rea de apoio ao sistema metro-ferrovirio de transporte, a localizada na rea conhecida como Horto, na Regio Leste, identificada folha 36;

XIII - plo industrial, a localizada entre a BR-040 e a Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, na Regio Noroeste, identificada folha 38;

XIV - campus universitrio, a localizada na Regio Noroeste e identificada como quadra 4845 folha 39;

XV - a localizada s margens da Avenida Amazonas, na Regio Oeste, e identificada folha 39:

a) parque de exposio e centro de convenes, a da quadra 683;

b) equipamentos institucionais diversos, a das demais quadras;

XVI - terminal de passageiros, a localizada entre a linha do metr e a Avenida Presidente Juscelino Kubitschek na Regio Oeste, identificada folha 40;

XVII - quartel, a localizada na Regio Oeste, identificada como quadra 1761 folha 40;

XVIII - cemitrio, a localizada na Regio Leste e identificada como quadra 4238 s folhas 42 e 43;

XIX - cemitrio, a localizada na Regio Oeste e identificada como quadra 2237 folha 45;

XX - indstrias de grande porte, a localizada na Regio do Barreiro e identificada s folhas 44, 45, 51 e 52;

XXI - terminal de carga, a localizada junto ao ramal ferrovirio Ibirit - guas Claras, na Regio do Barreiro e identificada s folhas 58 e 59;

XXII - quartel, a localizada na Regio Centro-Sul, entre as ruas Juiz de Fora, Gonalves Dias, Uberaba e Timbiras, identificada como quadra 1728 folha 40;

XXIII - estao de tratamento de esgotos, a localizada na margem direita do ribeiro do Ona, na Regio Nordeste, em rea constante folha 11;

XXIV - parque e equipamentos de lazer, as localizadas entre as margens dos cursos d'gua, a Avenida Presidente Juscelino Kubitschek e a BR-040, na quadra 397 da folha 38, quadrculas 516/575, 516/576, 516/577, 517/575, 517/576, 517/577, 517/578, 518/575, 518/576, 518/577 e 518/578.

3 revogado pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, IX)

4 - Ficam classificadas como ZPAM as ilhas da Lagoa da Pampulha que resultarem do processo de desassoreamento da Lagoa.

4 acrescentado pela Lei n 8.137, de 21/12/2000 (Art. 45)

5 - Fica classificada como ZAR-2, no Anexo II da Lei n 7.166/96, a rea delimitada pelas ruas Deputado Salim Nacur, dos Expedicionrios, das Canrias e pela Avenida Guarapari. 5 acrescentado pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 25)

6 - Fica classificada como ZAR-2, no Anexo II da Lei n 7.166/96, toda a rea definida como ZP-1 paralela Rua Francisco Borja e Silva, no trecho compreendido entre as ruas Anita Soares Borja e Professor Josias Faria; 6 acrescentado pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 25)

7 - Fica classificada como ZA, no Anexo II da Lei n 7.166/96, a rea delimitada pelas ruas Professor Jlio Mouro, Engenheiro Teodoro Vaz, Pio Porto de Menezes e Engenheiro Albert Scharl.

7 acrescentado pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 25)

7 promulgado em 14/10/2010 e publicado em 15/10/2010

CAPTULO II-ADA APLICAO DOS INSTRUMENTOS DE POLTICA URBANACaptulo II-A (Arts. 14-A a 14-I) acrescentado pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 26)

Seo IDa aplicao da Transferncia do Direito de ConstruirArt. 14-A - O clculo do potencial construtivo proveniente do imvel gerador ser feito pela frmula UTDC = AT(m) x VG (reais/m)/R$1.000,00, na qual:I - UTDCs correspondem s unidades de Transferncia do Direito de Construir;II - AT corresponde ao saldo da rea lquida transfervel, calculada com base no valor do CA bsico;III - VG corresponde ao valor venal do metro quadrado do terreno do imvel gerador. Art. 14-B - O clculo do potencial construtivo a ser acrescido ao imvel receptor ser feito pela frmula UTDC = AR(m) x VR (reais/m)/R$1.000,00, na qual:I - UTDCs so as unidades de Transferncia do Direito de Construir; II - AR corresponde rea lquida adicional a ser edificada;III - VR corresponde ao valor venal do metro quadrado do terreno do imvel receptor. Seo IIDa aplicao do parcelamento, da edificao e da utilizao compulsrios, do IPTU progressivo no tempo e da desapropriao com pagamento em ttulos da dvida pblicaArt.14-C - A aplicao do parcelamento, da edificao e da utilizao compulsrios dever seguir os seguintes prazos: I - 2 (dois) anos, contados a partir da notificao, segundo regras definidas na Lei n 10.257/01, para que seja protocolado o projeto de parcelamento;II - 1 (um) ano, contado a partir da notificao, segundo regras definidas na Lei n 10.257/01, para que seja protocolado projeto de edificao; III - 2 (dois) anos, contados a partir da aprovao do projeto, para iniciar as obras do empreendimento;IV - 1 (um) ano, contado a partir da concluso das obras, para a utilizao da edificao.Pargrafo nico - Em empreendimentos de grande porte, em carter excepcional, poder ser prevista a concluso da obra por etapas, desde que o projeto aprovado compreenda o empreendimento como um todo.Art. 14-D - Em caso de descumprimento das condies e dos prazos previstos no art. 14-C desta Lei, o Municpio proceder aplicao do IPTU progressivo no tempo, mediante majorao da alquota pelo prazo de 5 (cinco) anos, nos seguintes termos:I - 1,8 (uma vrgula oito) vezes a alquota vigente para o imvel, no primeiro ano de cobrana;II - 2,6 (duas vrgula seis) vezes a alquota vigente para o imvel, no segundo ano de cobrana; III - 3,4 (trs vrgula quatro) vezes a alquota vigente para o imvel, no terceiro ano de cobrana;IV - 4,2 (quatro vrgula duas) vezes a alquota vigente para o imvel, no quarto ano de cobrana;V - 5 (cinco) vezes a alquota vigente para o imvel, no quinto ano de cobrana.Pargrafo nico - Decorrido o prazo de 5 (cinco) anos previsto no caput deste artigo, o Executivo poder manter a cobrana pela alquota mxima at que seja cumprida a obrigao de parcelar, edificar ou utilizar o imvel.Seo IIIDa aplicao da Outorga Onerosa do Direito de ConstruirArt. 14-E - A cobrana da Outorga Onerosa do Direito de Construir obedecer formula CT = (CP - CAb) x AT x V, na qual:I - CT corresponde ao valor da contrapartida do beneficirio;II - CP corresponde ao Coeficiente de Aproveitamento praticado, limitado ao CA mximo;III - CAb corresponde ao Coeficiente de Aproveitamento Bsico;IV - AT corresponde rea do terreno;V - V corresponde ao valor venal do metro quadrado do terreno. Pargrafo nico - Aos empreendimentos caracterizados como EHIS ser aplicado o Fator de Interesse Social - FIS -, que constituir redutor a ser aplicado ao resultado da equao prevista no caput deste artigo, menor ou igual a 0,8 (oito dcimos).Art. 14-F - A cobrana da Outorga Onerosa do Direito de Construir relativa s vagas de estacionamento adicionais obedecer formula CT = (30 x N x V / Cab) x FV, na qual:I - CT corresponde ao valor da contrapartida do beneficirio;II - 30 (trinta) corresponde rea de cada vaga de garagem adicional, medida em metros quadrados;III - N corresponde ao nmero de vagas de garagem adicionais, limitado ao nmero previsto no Anexo V da Lei n 7.165/96;IV - V corresponde ao valor venal do metro quadrado do terreno; V - CAb corresponde ao Coeficiente de Aproveitamento Bsico;VI - FV - corresponde ao fator de volumetria, varivel conforme o impacto, no meio urbano, do acrscimo do direito de construir relativo s vagas de garagem adicionais, limitado a 0,5 (cinco dcimos).Art. 14-G - Ficam isentos de pagamento referente Outorga Onerosa do Direito de Construir:I - equipamentos pblicos destinados a educao, sade, lazer, assistncia social e segurana;II - hospitais;III - estabelecimentos culturais destinados, exclusivamente, a cinemas, teatros, auditrios, bibliotecas e museus, conforme disposto em regulamento. 1 - VETADO

1-A - Para os equipamentos previstos no inciso II do caput deste artigo, considerados de interesse pblico, o coeficiente de aproveitamento mximo 5,0 (cinco), observado o disposto no art. 74-J da Lei n 7.165/96 e desde que:

I - no se situem em ZPAM, ZP-1 e ZP-2;

II - observem integralmente as regras e limitaes das reas de Diretrizes Especiais, quando for o caso. 1-A acrescentado pela Lei n 10.630, 5/7/2013 (Art. 1) 1-B - So aplicveis s edificaes destinadas atividade de hospital existentes na data da publicao desta lei, quando situadas nas zonas mencionadas no inciso I do 1-A deste artigo, os seguintes parmetros urbansticos.

I - coeficiente de aproveitamento mximo igual a 2,5 (dois inteiros e cinco dcimos);

II - taxa de ocupao mxima de 45% (quarenta e cinco por cento);

III - taxa de permeabilidade mnima de 40% (quarenta por cento).

1-B acrescentado pela Lei n 10.630, 5/7/2013 (Art. 1)

1-C - No se aplicam s edificaes de que trata o 1-B deste artigo a condio prevista no inciso II de seu 1-A, bem como o disposto nos 5 e 7 do art. 74-J da Lei n 7.165, de 27 de agosto de 1996, desde que no haja ampliao de desconformidade em relao aos parmetros urbansticos no excepcionados neste artigo. 1-C acrescentado pela Lei n 10.630, 5/7/2013 (Art. 1)

2 - A utilizao do benefcio previsto neste artigo sujeita o empreendedor manuteno dos equipamentos pblicos, hospitais ou estabelecimentos culturais, conforme a hiptese, pelo prazo mnimo de 10 (dez) anos, contado da data da emisso do Alvar de Localizao e Funcionamento da atividade. 2 - A concesso da iseno da Outorga Onerosa do Direito de Construir, bem como a utilizao de quaisquer parmetros urbansticos excepcionais previstos neste artigo, ficam condicionadas manuteno do funcionamento da atividade, na respectiva edificao, pelo prazo mnimo de 50 (cinquenta) anos, para os equipamentos de que trata o inciso II do caput deste artigo, e de 10 (dez) anos, para os demais, contados da data da emisso do Alvar de Localizao e Funcionamento.

2 com redao dada pela Lei n 10.630, de 5/7/2013 (Art. 1) 3 - O descumprimento do disposto no 2 deste artigo, no caso de empreendimento privado, sujeita o infrator transferncia, ao Executivo, de valor equivalente ao potencial construtivo excedente, calculado com base no valor atualizado do metro quadrado de terreno apurado para fins de Imposto sobre Transmisso de Bens Imveis por Ato Oneroso Inter Vivos - ITBI -, conforme o cadastro do Municpio, observada a frmula VP = (CP - CAb) x AT x V, na qual: I - VP corresponde ao valor a ser pago pelo potencial construtivo adicional; II - CP corresponde ao Coeficiente de Aproveitamento praticado, limitado a 5,0 (cinco);III - CAb corresponde ao Coeficiente de Aproveitamento bsico;IV - AT corresponde rea do terreno;V - V corresponde ao valor do metro quadrado de terreno, apurado conforme previsto no 3 deste artigo. 4 - Somente faro jus aos parmetros urbansticos excepcionais previstos neste artigo os hospitais que:

I - dispuserem de servio de internao, meios diagnsticos e teraputicos, com o objetivo de prestar assistncia mdica curativa e de reabilitao que requeira a permanncia do paciente na unidade por perodo superior a 24 (vinte e quatro) horas;

II - destinarem, no mnimo, 50% (cinquenta por cento) da rea lquida da edificao ao funcionamento de leitos hospitalares, enfermaria e bloco cirrgico e o percentual remanescente a setores de apoio hospitalar;

III - disponibilizarem estrutura de assistncia destinada ao atendimento:

de urgncias e emergncias adultas e peditricas, nas hipteses em que houver servio de pronto atendimento no estabelecimento;

adulto e infantil nas especialidades mdicas e nos servios ofertados no estabelecimento.

4 acrescentado pela Lei n 10.630, 5/7/2013 (Art. 1)

5 - Os hospitais de que trata este artigo podero dispor de atividades de preveno, assistncia ambulatorial e de ensino e pesquisa. 5 acrescentado pela Lei n 10.630, 5/7/2013 (Art. 1)

Seo IVDa aplicao do Direito de PreempoArt. 14-H - Ficam definidas como reas nas quais o Municpio detm o Direito de Preempo:I - as reas de Projetos Virios Prioritrios, definidas no Anexo II da Lei n 7.165/96, para atendimento das finalidades previstas nos incisos I a VIII do art. 26 da Lei Federal n 10.257/01;II - as reas definidas como Zonas de Especial Interesse Social ZEISs , para atendimento das finalidades previstas nos incisos I, II, III, V e VI do art. 26 da Lei Federal n 10.257/01;III - as reas definidas como AEISs, para atendimento da finalidade prevista no inciso II do art. 26 da Lei Federal n 10.257/01;IV - as reas de Operaes Urbanas Consorciadas estabelecidas no art. 69-A da Lei n 7.165/96, para atendimento das finalidades previstas nos incisos I a VIII do art. 26 da Lei Federal n 10.257/01;V - os imveis tombados, para atendimento da finalidade prevista no inciso VIII do art. 26 da Lei Federal n 10.257/01.Art. 14-I - A vigncia do Direito de Preempo de 5 (cinco) anos, renovvel a partir de 1 (um) ano aps o decurso desse prazo.CAPTULO III

DO PARCELAMENTO DO SOLO

Seo I

Disposies Preliminares

Art. 15 - O parcelamento do solo urbano pode ser feito por meio de loteamento ou desmembramento.

1 - Considera-se loteamento a subdiviso de gleba em lotes destinados a edificao que implique a abertura, o prolongamento, a modificao ou a ampliao de vias de circulao ou de logradouros pblicos.

2 - Considera-se desmembramento a subdiviso de gleba em lotes destinados a edificao, com aproveitamento do sistema virio existente, que no implique a abertura de novas vias e logradouros pblicos, nem o prolongamento, a modificao ou a ampliao dos existentes.

3 - Para efeito da caracterizao da modalidade de parcelamento do solo urbano, so consideradas vias pblicas aquelas oficializadas ou pavimentadas pelo Poder Pblico.

3 acrescentado pela Lei n 8.137, de 21/12/2000 (Art. 47)

Art. 15-A - O exame da regularidade dominial ou possessria no compete ao Executivo.Pargrafo nico - A apresentao dos ttulos de domnio ou posse perante o Municpio destina-se apenas a indicar a localizao, o formato, a dimenso e as caractersticas do imvel, cabendo ao Executivo apenas o exame da regularidade tcnica e urbanstica do projeto de parcelamento.Art. 15-A acrescentado pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 27)

Art. 16 - No permitido o parcelamento do solo em terrenos:

I - alagadios ou sujeitos a inundaes, antes de serem tomadas providncias que assegurem o escoamento das guas;

I - sujeitos a inundaes enquanto no forem tomadas providncias que assegurem o escoamento das guas;

Inciso I com redao dada pela Lei n 8.137, de 21/12/2000 (Art. 48)II - que tenham sido aterrados com material nocivo sade pblica, sem prvio saneamento;

II - que tenham sido aterrados com material nocivo sade pblica;Inciso II com redao dada pela Lei n 8.137, de 21/12/2000 (Art. 48)III - naturais com declividade superior a 47% (quarenta e sete por cento);

IV - em que seja tecnicamente comprovado que as condies geolgicas no aconselham a edificao;

IV - nas reas degradadas ou naquelas em que seja tecnicamente comprovado que as condies geolgicas no aconselham a edificao;

Inciso IV com redao dada pela Lei n 8.137, de 21/12/2000 (Art. 48)V - contguos a mananciais, cursos d'gua, represas e demais recursos hdricos, sem a prvia manifestao dos rgos competentes;

VI - situados em ZPAM;

Inciso VI revogado pela Lei n 8.137, de 21/12/2000 (Art. 48)VII - em que a poluio impea a existncia de condies sanitrias suportveis, at a correo do problema.

VII - em que a poluio impea a existncia de condies sanitrias suportveis;Inciso VII com redao dada pela Lei n 8.137, de 21/12/2000 (Art. 48)VIII - terrenos alagadios;

Inciso VIII acrescentado pela Lei n 8.137, de 21/12/2000 (Art. 49) 1 - No caso de parcelamento de glebas com declividade de 30% (trinta por cento) a 47% (quarenta e sete por cento), o projeto respectivo deve ser acompanhado de declarao do responsvel tcnico de que vivel edificar-se no local.

2 - A declarao a que se refere o pargrafo anterior deve estar acompanhada da anotao de responsabilidade tcnica do laudo geotcnico respectivo, feita no CREA/MG.

3 - O parcelamento de glebas em que haja reas de risco geolgico est sujeito a elaborao de laudo geotcnico acompanhado da anotao de responsabilidade tcnica feita no CREA/MG.

4 - Nos casos de parcelamento de glebas com declividade de 30% (trinta por cento) a 47% (quarenta e sete por cento), exceto quando situadas na ZP1, os lotes devem ter rea mnima correspondente a 4 (quatro) vezes a rea mnima permitida.

4 acrescentado pela Lei n 8.137, de 21/12/2000 (Art. 49) 5 - As reas no passveis de parcelamento devem ser claramente identificadas no projeto e ter destinao adequada, a ser definida pelo Executivo, de modo a se evitar que sejam invadidas ou se tornem reas de risco efetivo.

5 acrescentado pela Lei n 8.137, de 21/12/2000 (Art. 49)Art. 16 - No projeto de parcelamento do solo, devem ser demarcadas como de interesse ambiental:I - as reas no parcelveis, de acordo com a Lei Federal n 6.766, de 19 de dezembro de 1979, que sero identificadas no projeto de parcelamento do solo como Unidades de Preservao - UPs -;II - as reas no edificveis entendidas como de interesse ambiental, de acordo com a Lei Federal n 4.771, de 15 de setembro de 1965 Cdigo Florestal. 1 - As reas a que se refere o inciso I do caput deste artigo podem ser agregadas a 1 (um) lote ou ao conjunto de lotes aprovados, sendo identificadas e descritas nas certides de origem. 2 - Verificada a hiptese prevista no 1 deste artigo, as reas no parcelveis no geram potencial construtivo, bem como no so consideradas para a aferio do nmero de unidades habitacionais admitidas no lote ou no conjunto de lotes. 3 - As reas no edificveis a que se refere o inciso II do caput deste artigo sero incorporadas a 1 (um) lote ou ao conjunto de lotes aprovados, sendo identificadas e descritas nas certides de origem.

Art. 16 com redao dada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 28)Art. 16-A - O projeto de parcelamento de rea com declividade de 30% (trinta por cento) a 47% (quarenta e sete por cento) deve ser acompanhado de declarao do responsvel tcnico que ateste a viabilidade de edificar no local.Art. 16-A acrescentado pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 29)

Art. 17 - Os parcelamentos devem atender s seguintes condies:

I - os lados dos quarteires no podem ter extenso superior a 200m (duzentos metros);

I - a extenso mxima da somatria das testadas de lotes ou terrenos contguos compreendidos entre duas vias transversais no pode ser superior a 200m (duzentos metros);

Inciso I com redao dada pela Lei n 8.137, de 21/12/2000 (Art. 50)II - os lotes devem ter rea mnima de 125m (cento e vinte e cinco metros quadrados) e mxima de 5.000m (cinco mil metros quadrados) com, no mnimo, 5,00m (cinco metros) de frente e relao entre profundidade e testada no superior a 5 (cinco);

II - os lotes devem ter rea mnima de 125 m (cento e vinte e cinco metros quadrados) e mxima de 10.000 m (dez mil metros quadrados), com, no mnimo, 5,00 m (cinco metros) de frente e relao entre profundidade e testada no superior a 5 (cinco); Inciso II com redao dada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 30)

III - nos parcelamentos realizados ao longo de guas correntes ou dormentes, obrigatria a reserva, em cada lado, a partir da margem, de faixa non aedificandae, com largura mnima de 15,00m (quinze metros) e mxima de 30,00m (trinta metros), estabelecida com fundamento em parecer tcnico;

III - obrigatria a reserva de faixas non aedificandae estabelecidas com fundamento em parecer tcnico: a) ao longo de guas correntes ou dormentes, com largura mnima de 30,00m (trinta metros) em cada lado, a partir da margem;

b) num raio mnimo de 50m (cinqenta metros) ao redor de nascentes ou olhos d'gua, ainda que intermitentes;

Inciso III com redao dada pela Lei n 8.137, de 21/12/2000 (Art. 50)IV - o plano de arruamento deve ser elaborado considerando as condies topogrficas locais e observando as diretrizes do sistema virio e a condio mais favorvel insolao dos lotes;

V - as vias previstas no plano de arruamento do loteamento devem ser articuladas com as vias adjacentes oficiais, existentes ou projetadas, e harmonizadas com a topografia local.

1 - Os lotes a serem aprovados em ZP-1 devem ter rea mnima de 10.000m (dez mil metros quadrados).

1 - Os lotes a serem aprovados em ZP-1 e em terrenos de propriedade particular situados na ZPAM devem ter rea mnima de 10.000 m (dez mil metros quadrados). 1 com redao dada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 30)

2 - Os lotes a serem aprovados em ZP-2 devem ter rea mnima de 1.000m (mil metros quadrados).

3 - Os lotes lindeiros s vias arteriais e de ligao regional devem ter rea mnima de 2.000m (dois mil metros quadrados).

4 - So admitidos lotes com rea superior a 5.000m (cinco mil metros quadrados), observados os critrios estabelecidos para o parcelamento vinculado.

4 - So admitidos lotes com rea superior a 10.000 m (dez mil metros quadrados), observados os critrios estabelecidos para o parcelamento vinculado ou para o parcelamento para condomnio. 4 com redao dada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 30)

5 - So admitidos lados de quarteires com extenso superior prevista no inciso I, nos casos em que a natureza do empreendimento demande grandes reas contnuas e desde que suas vias circundantes se articulem com as adjacentes, observados os critrios estabelecidos para o parcelamento vinculado.

6 - Alm das previstas no caput, devem ser respeitadas as seguintes condies:

I - os lotes devem confrontar-se com via pblica, vedada a frente exclusiva para vias de pedestres, exceto nos casos de loteamentos ocorridos em ZEISs;

II - nos parcelamentos realizados ao longo das faixas de domnio pblico de rodovias, ferrovias e dutos, deve-se observar a reserva de faixa non aedificandae de 15,00m (quinze metros) de largura de cada lado das faixas de domnio;

III - nos projetos de parcelamento realizados ao longo de guas canalizadas, obrigatria a reserva, em cada lado, a partir de sua margem, de faixa de segurana non aedificandae, cujas dimenses sero estabelecidas pelo Executivo, at o mximo de 15,00m (quinze metros) de largura.

7 - As reas non aedificandae devem ser identificadas na planta de aprovao do parcelamento.

8 - No so admitidos lotes:

I - com frente para vias com classificao viria distinta;

II - pertencentes a zoneamentos distintos;

III - includos em reas de Diretrizes Especiais distintas.

8 acrescentado pela Lei n 8.137, de 21/12/2000 (Art. 50) 9 - No se aplica o disposto no pargrafo anterior nos seguintes casos:

I - lotes localizados em esquinas;

II - parcelamentos para condomnios;

III - parcelamentos vinculados;

IV - em atendimento ao 3 deste artigo.

9 acrescentado pela Lei n 8.137, de 21/12/2000 (Art. 50) 10 - No caso de parcelamento de terreno situado na ZPAM, descontadas as reas a serem transferidas ao Municpio, a rea remanescente constituir um nico lote.

10 acrescentado pela Lei n 8.137, de 21/12/2000 (Art. 50)

11 - No parcelamento de gleba ou poro de gleba com declividade de 30% (trinta por cento) a 47% (quarenta e sete por cento), os lotes devero ter rea mnima correspondente a 4 (quatro) vezes a rea mnima permitida, exceto quando situados na ZP-1 ou em reas de propriedade particular classificadas como ZPAMs. 11 acrescentado pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 30)

12 - VETADO

12 acrescentado pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 30)

Art. 18 - Esto sujeitos a laudo de liberao para parcelamento expedido pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente os parcelamentos em reas iguais ou superiores a 10.000m (dez mil metros quadrados) ou que apresentem presena de cursos d'gua, nascentes ou vegetao arbrea.

Art. 18 - Esto sujeitos a laudo de liberao para parcelamento expedido pelo rgo municipal responsvel pelo meio ambiente os parcelamentos:

I - em reas iguais ou superiores a 2.500m (dois mil e quinhentos metros quadrados);

II - que acusem presena de cursos d'gua, nascentes, vegetao arbrea ou stios arqueolgicos;

III - que se enquadrem no art. 16 desta Lei.III - que se enquadrem no art. 16 ou no art. 16-A desta Lei.

Inciso III com redao dada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 31)

Caput com redao dada pela Lei n 8.137, de 21/12/2000 (Art. 51)Pargrafo nico - Excluem-se da exigncia prevista no caput os parcelamentos sujeitos a licenciamento ambiental pelo COMAM.

Art. 19 - No permitida a aprovao de lotes isolados, a no ser que situados em quarteires delimitados, por, pelo menos, 3 (trs) vias pblicas aprovadas ou pavimentadas.

Pargrafo nico - No se aplica o disposto no caput aos terrenos lindeiros s rodovias federais, s estaduais e Avenida Presidente Juscelino Kubitschek.

1 - No se aplica o disposto no caput aos terrenos lindeiros s rodovias federais, s estaduais e Avenida Presidente Juscelino Kubitschek.

Pargrafo nico renumerado como 1 pela Lei n 8.137, de 21/12/2000 (Art. 52) 2 - Para ser admitida como delimitadora de quarteiro, a via de pedestre deve, obrigatoriamente, promover a ligao entre duas vias de circulao de veculos.

2 acrescentado pela Lei n 8.137, de 21/12/2000 (Art. 52)Art. 20 - No prazo mximo de 180 (cento e oitenta) dias, contados da aprovao do projeto de parcelamento, deve o interessado protocol-lo em cartrio de registro de imveis, sob pena de caducidade.

Seo II

Do Loteamento

Art. 21 - Nos loteamentos, obrigatria a transferncia ao Municpio de, no mnimo, 35% (trinta e cinco por cento) da gleba, para instalao de equipamentos urbanos e comunitrios, sistema de circulao e espaos livres de uso pblico.Art. 21 - Nos loteamentos, obrigatria a transferncia ao Municpio de, no mnimo, 15% (quinze por cento) da gleba, para instalao de equipamentos urbanos e comunitrios e espaos livres de uso pblico, alm da rea correspondente implantao do sistema de circulao do loteamento. Caput com redao dada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 32)

1 - Equipamentos urbanos so os equipamentos pblicos destinados a abastecimento de gua, servio de esgotos, energia eltrica, coleta de guas pluviais, rede telefnica e gs canalizado.

2 - Equipamentos comunitrios so os equipamentos pblicos destinados a educao, sade, cultura, lazer, segurana e similares.

3 - Sistema de circulao so as vias necessrias ao trfego de veculos e pedestres.

4 - Espaos livres de uso pblico so as reas verdes, as praas e os similares.

5 - O percentual que deve ser destinado a equipamentos urbanos e comunitrios e a espaos livres de uso pblico de, no mnimo, 15% (quinze por cento) da gleba a ser loteada.

5 O percentual destinado a equipamentos urbanos e comunitrios e a espaos livres de uso pblico de, no mnimo, 15% (quinze por cento) da gleba a ser loteada, devendo, nas glebas com rea superior ou igual a 30.000m (trinta mil metros quadrados), ser destinado a reas verdes no mnimo 1/3 (um tero) deste percentual.

5 com redao dada pela Lei n 8.137, de 21/12/2000 (Art. 53)

5 - Nas glebas a serem loteadas, com rea igual ou superior a 30.000 m (trinta mil metros quadrados), ser destinado a espaos livres de uso pblico, no mnimo, 1/3 (um tero) do percentual a que se refere o caput deste artigo. 5 com redao dada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 32)

5 A - Ser destinado 1% (um por cento) ou 100m (cem metros quadrados) da rea resultante da aplicao do percentual previsto no pargrafo previsto no pargrafo anterior para praa ou rea verde, prevalecendo o maior valor numrico.

5 A acrescentado pela Lei n 7.886, de 24/12/1999 (Art. 1)

5 B - Apenas mediante parecer tcnico fundamentado pelo Executivo poder ser dispensada a exigncia prevista no pargrafo anterior.

5 B acrescentado pela Lei n 7.886, de 24/12/1999 (Art. 1) 6 - Deve ser determinada pelo Executivo, com fundamento em parecer tcnico, a localizao das vias principais, das reas destinadas a equipamentos urbanos e comunitrios e dos espaos livres de uso pblico.

6 - Na definio das reas a serem transferidas ao Municpio, ser priorizado o acordo entre Poder Pblico e proprietrio, desde que resguardado o atendimento ao interesse pblico. 6 com redao dada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 32)

7 - No so aceitas no clculo do percentual de terrenos a serem transferidos as reas: 7 - No so aceitas, no clculo do percentual de terrenos a serem transferidos, as seguintes reas:

Caput com redao dada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 32)

I - no parcelveis e non aedificandae previstas nos arts. 16 e 17;

I - Unidades de Preservao e reas no edificveis previstas nos arts. 16 e 17 desta Lei;Inciso I com redao dada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 32)

II - relativas s faixas de servido ao longo das linhas de transmisso de energia eltrica.

II - relativas s faixas de servido ao longo das linhas de transmisso de energia eltrica, a no ser aqueles trechos nos quais se implantam vias passveis de serem transferidas ao patrimnio pblico municipal, nos quais prevalecer a funo da via. Inciso II com redao dada pela Lei n 8.137, de 21/12/2000 (Art. 53)

8 - As reas previstas no inciso I do pargrafo anterior podem ser transferidas, caso haja justificado interesse pblico de ordem ambiental, sendo computada, para efeito do clculo do percentual, apenas metade de sua rea.

8 - As reas previstas no inciso I do pargrafo anterior podem ser transferidas ao Municpio, caso haja justificado interesse pblico de ordem ambiental comprovado no laudo a que se refere o art. 18 desta Lei, sendo computada, para efeito do clculo do percentual, apenas metade de sua rea, at o mximo de 5% (cinco por cento) da gleba parcelada. 8 com redao dada pela Lei n 8.137, de 21/12/2000 (Art. 53)

9 - No so computados como reas verdes os canteiros centrais ao longo das vias.

9 - No so computados como espaos livres de uso pblico os canteiros centrais ao longo das vias. 9 com redao dada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 32)

10 - As reas transferidas ao Municpio devem ter, no mnimo, 10,00m (dez metros) de frente para logradouro pblico e acesso direto ao sistema virio.

11 - As reas destinadas a equipamentos urbanos e comunitrios, a sistema de circulao e a espaos livres de uso pblico devem constar no projeto de loteamento e no memorial descritivo.

12 - No ato do registro do loteamento, passam a integrar o domnio do Municpio as reas a que se refere o pargrafo anterior.

13 - Excetuam-se do disposto no caput os loteamentos que se enquadrem no art. 4, 1, da Lei n 6.766, de 19 de dezembro de 1979.

13 revogado pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, X)

14 - (VETADO)

14 acrescentado pela Lei n 8.137, de 21/12/2000 (Art. 54)

15 - As reas verdes devem ser implantadas pelo empreendedor, conforme for estabelecido pelas diretrizes fornecidas pelo rgo responsvel pelo Meio Ambiente, e ser mantidas e conservadas pelo empreendedor at o recebimento, pelo Municpio, das obras do loteamento.

15 acrescentado pela Lei n 8.137, de 21/12/2000 (Art. 54)

16 - As reas destinadas a equipamentos urbanos e comunitrios devem estar desocupadas quando da expedio do Termo de Recebimento de Obras de Urbanizao.

16 acrescentado pela Lei n 8.137, de 21/12/2000 (Art. 54)

17 - A transferncia de rea ao Municpio poder ser feita em outro local, desde que haja interesse pblico manifesto, sendo que, nesse caso, a nova rea a ser transferida dever representar o mesmo valor correspondente ao da rea original, aplicando-se, para a converso, a tabela de valores imobilirios utilizada para o clculo do ITBI. 17 acrescentado pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 32)

18 - A transferncia prevista no 17 deste artigo fica condicionada ao atendimento da demanda por equipamentos pblicos na rea do projeto de parcelamento.

18 acrescentado pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 32)

Art. 21-A - Os espaos livres de uso pblico podem separar quarteires, desde que, alternativamente: I - no haja viabilidade tcnica de execuo de via pblica, devido a declividades em desacordo com o Anexo III desta Lei;II - no seja de interesse pblico a abertura de via pblica que mantenha a testada do quarteiro em, no mximo, 200 m (duzentos metros);III - o somatrio das testadas dos quarteires separados e do espao livre de uso pblico no ultrapasse 400 m (quatrocentos metros).Pargrafo nico - Ocorrendo a hiptese prevista no caput deste artigo, o Executivo poder exigir do empreendedor alternativa que viabilize a transposio do quarteiro dentro dos espaos livres de uso pblico usados como separadores dos mesmos.

Art. 21-A acrescentado pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 33)

Art. 22 - Nenhum quarteiro pode pertencer a mais de um loteamento.

Art. 23 - A elaborao do projeto de loteamento deve ser precedida da fixao de diretrizes pelo Municpio, em atendimento a requerimento do interessado, acompanhado, no mnimo, dos seguintes documentos e informaes:

I - informao bsica para parcelamento, fornecida pelo Executivo;

II - laudo previsto no art. 18, quando for o caso;

III - planta da gleba que se pretende lotear, contendo:

a) suas divisas geometricamente definidas de acordo com as normas tcnicas oficiais vigentes;

b) localizao dos cursos d'gua;

c) localizao de rodovias, ferrovias, linhas de transmisso de energia eltrica, redes de telefonia, dutos e demais instalaes e suas respectivas faixas de domnio ou servido;

d) localizao das reas arborizadas e das construes existentes;

e) altimetria da gleba, com delimitao das reas com declividade entre 30% (trinta por cento) e 47% (quarenta e sete por cento) e superior a esta ltima;

f) arruamentos contguos a todo o permetro com os elementos necessrios integrao do loteamento com as reas circunvizinhas;

g) localizao das reas de risco geolgico previstas na informao bsica;

IV - tipo de uso predominante a que o loteamento se destina.

Pargrafo nico - As diretrizes referidas no caput devem compreender, pelo menos:

I - o traado e a classificao das principais vias de circulao e sua articulao com a rede viria do Municpio e da Regio Metropolitana;

II - a indicao das reas:

a) de preservao permanente;

b) destinadas a espaos livres de uso pblico e a equipamentos urbanos e comunitrios.

Art. 23 - A elaborao do projeto de loteamento deve ser precedida da fixao de diretrizes pelo Municpio.Art. 23 com redao dada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 34)

Art. 24 - Aprovado o loteamento ou a sua modificao, deve ser expedido Alvar de Urbanizao, com prazo de validade - que respeitar o mximo previsto na Lei n 6.766/79 - a ser fixado levando-se em conta a extenso do cronograma das obras de urbanizao.

Art. 24 - Aprovado o loteamento ou a sua modificao, deve ser expedido Alvar de Urbanizao, com prazo de validade que respeitar o mximo previsto na legislao federal, a ser fixado levando-se em conta a extenso do cronograma das obras de urbanizao.

Caput com redao dada pela Lei n 8.137, de 21/12/2000 (Art. 55)

Pargrafo nico - O prazo previsto no caput inicia-se na data do registro do projeto de parcelamento no cartrio de registro de imveis.

Art. 25 - O Executivo deve estabelecer padres de urbanizao diferenciados para cada finalidade de loteamento.

Art. 25 - O Executivo pode estabelecer padres de urbanizao diferenciados para cada finalidade de loteamento.

Art. 25 com redao dada pela Lei n 8.137, de 21/12/2000 (Art. 56)

Art. 26 - A execuo das obras constantes do projeto de loteamento deve ser garantida pelo depsito, confiado ao Municpio, do valor a elas correspondente, da seguinte forma:

I - em dinheiro;

II - em ttulos da dvida pblica;

III - por fiana bancria;

IV - por vinculao a imvel, no local ou fora, feita mediante instrumento pblico.

1 - Cumprido o cronograma de obras, o depsito poder ser restitudo, at o mximo de 70% (setenta por cento), no momento da liberao do loteamento, depois de feita vistoria pelas concessionrias de gua, esgoto e energia eltrica.

2 - A critrio do Executivo, o depsito previsto no caput pode ser liberado parcialmente medida em que as obras de urbanizao forem executadas e recebidas pelas concessionrias de gua, esgoto e energia, respeitado o limite previsto no pargrafo anterior.

3 - O restante do depsito deve ser restitudo 1 (um) ano aps a liberao do loteamento, conforme disposto no 1.

3 - O restante do depsito deve ser restitudo 1 (um) ano aps a liberao do loteamento, conforme o disposto no 1 deste artigo. 3 com redao dada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 36)

Seo III

Do Sistema Virio dos Loteamentos

Art. 27 - As vias pblicas dos loteamentos - constantes do Anexo IV - so classificadas como:

I - de ligao regional;

II - arterial;

III - coletora;

IV - local;

V - mista;

VI - de pedestres;

VII - ciclovia.

1 - Entende-se por:

I - de ligao regional a via - ou trecho - com funo de fazer a ligao com municpios vizinhos, com cesso s vias lindeiras devidamente sinalizado;

II - arterial a via - ou trecho - com significativo volume de trfego, utilizada nos deslocamentos urbanos de maior distncia, com acesso s vias lindeiras devidamente sinalizado;

III - coletora a via - ou trecho - com funo de permitir a circulao de veculos entre as vias arteriais ou de ligao regional e as vias locais;

IV - local a via - ou trecho - de baixo volume de trfego, com funo de possibilitar o acesso direto s edificaes;

V - mista a via - ou trecho - destinada circulao de pedestres e ao lazer, de baixo volume de circulao de veculos, na qual a entrada de veculos de carga acontea apenas eventualmente;

VI - de pedestres, a via destinada circulao de pedestres e, eventualmente, de bicicletas;

VII - ciclovia a via ou pista lateral fisicamente separada de outras vias, destinada exclusivamente ao trnsito de bicicletas.

2 - Compem as vias pblicas os espaos destinados a circulao de pedestres e de veculos.

3 - O disposto neste artigo no se aplica classificao das vias da ZCBH e da ZHIP, a ser feita por decreto - levando em considerao suas caractersticas especficas e sua localizao estratgica -, respeitado o previsto no art. 67, 2.

3 regulamentado pelo Decreto n 9.089, de 29/01/1997

4 - Dentre as obras do loteamento, ser executada a afixao de placas indicativas da denominao oficial de logradouros em suportes padronizados.

4 acrescentado pela Lei n 8.137, de 21/12/2000 (Art. 57)

Art. 28 - O sistema virio dos loteamentos deve obedecer, quanto geometria das vias, s caractersticas definidas no Anexo III.

1 - O ato de aprovao do projeto de loteamento deve estabelecer a classificao das vias.

2 - O proprietrio de gleba cujo acesso ao sistema virio somente possa ser feito atravs de terreno de propriedade pblica pode parcel-la, correndo por sua conta os nus da construo do referido acesso, cabendo ao Executivo a definio da localizao e da geometria e a classificao da via de acesso, com anuncia prvia:

I - do COMAM, tratando-se de reas classificadas como ZPAMs ou ZPs;

II - do Conselho Municipal de Poltica Urbana - COMPUR -, nos demais casos.

2 - O proprietrio de gleba cujo acesso ao sistema virio somente possa ser feito atravs de terreno de propriedade pblica pode parcel-la, correndo por sua conta os nus da construo do referido acesso, cabendo ao Executivo a definio da localizao e da geometria e a classificao da via de acesso. 2 com redao dada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 37)

3 - Quando as condies de topografia e acessibilidade no propiciarem a continuidade e interligao dos logradouros, as vias coletoras secundrias e locais devem ser finalizadas com praas de retorno.

3 acrescentado pela Lei n 8.137, de 21/12/2000 (Art. 58)

Seo IV

Do Desmembramento

Art. 29 - Os desmembramentos esto sujeitos transferncia ao Municpio de, no mnimo, 15% (quinze por cento) da gleba.

Art. 29 - Os desmembramentos esto sujeitos transferncia ao Municpio de, no mnimo, 15% (quinze por cento) da gleba, sendo que, na determinao da localizao dessas reas, dever ser priorizado o acordo entre Poder Pblico e proprietrio, desde que seja resguardado o atendimento ao interesse pblico.Caput com redao dada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 38)Pargrafo nico - A transferncia prevista no caput no se aplica s glebas com rea inferior a 800m (oitocentos metros quadrados).

1 - A transferncia prevista no caput no se aplica s glebas com rea inferior a 800m (oitocentos metros quadrados).

Pargrafo nico renumerado como 1 pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 38)

2 - A transferncia de rea ao Municpio poder ser feita em outro local, desde que haja interesse pblico manifesto, sendo que, nesse caso, a nova rea a ser transferida dever representar o mesmo valor correspondente ao da rea original, aplicando-se, para a converso, a tabela de valores imobilirios utilizada para o clculo do ITBI. 2 acrescentado pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 38)

3 - A transferncia prevista no 2 deste artigo fica condicionada ao atendimento da demanda por equipamentos pblicos na rea do projeto de parcelamento.

3 acrescentado pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 38)

Art. 30 - Deve ser apresentada planta da gleba a ser desmembrada, contendo suas divisas geometricamente definidas conforme as normas tcnicas oficiais vigentes.

1 - No caso de glebas com at 3.000m (trs mil metros quadrados), facultado converter a transferncia prevista no artigo anterior em pagamento em espcie.

2 - Nos casos em que, dos 15% (quinze por cento), resulte rea inferior mnima prevista no art. 17, II, o procedimento previsto no pargrafo anterior obrigatrio.

3 - O valor da converso prevista nos pargrafos anteriores calculado de acordo com a Planta de Valores Imobilirios utilizada para clculo do Imposto sobre Transmisso Inter Vivos de Bens Imveis - ITBI.

4 - Aplicam-se transferncia prevista no caput as disposies do art. 21, 7, 8 e 10.

4 revogado pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XI)

Art. 31 - permitida a aprovao de lotes com reas inferiores a 2.000m (dois mil metros quadrados) situados em vias arteriais e de ligao regional, em caso de impossibilidade fsica resultante de aprovao anterior dos lotes que circundam o terreno a ser desmembrado.

Art. 31 revogado pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XII)

Seo V

Do Parcelamento para Condomnios

Das Destinaes do ParcelamentoSeo V com denominao dada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 43)

Subseo I

Do Parcelamento para Condomnios

Subseo I (arts. 32 a 34) acrescentada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 43, pargrafo nico)

Art. 32 - Parcelamento para condomnios o destinado a abrigar conjunto de edificaes assentadas em um ou mais lotes, dispondo de espaos de uso comum, caracterizados como bens em condomnio, cujo terreno no pode:Art. 32 - Parcelamento para condomnio o que se destina a abrigar conjunto de edificaes em lote nico, dispondo de espaos de uso comum, caracterizados como bens em condomnio, e cujo terreno no pode:

Caput com redao dada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 39)

I - ter rea superior a 100.000m (cem mil metros quadrados);

I - ter rea superior a 100.000 m (cem mil metros quadrados), sendo que, para condomnios com rea entre 50.000 m (cinquenta mil metros quadrados) e 100.000 m (cem mil metros quadrados), sua aprovao fica condicionada elaborao de estudos de impactos urbanos e/ou ambientais a serem avaliados pelo rgo municipal competente;

Inciso I com redao dada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 39)

II - obstaculizar a continuidade do sistema virio pblico existente ou projetado.

1 - reas superiores a 100.000m (cem mil metros quadrados) que apresentarem caractersticas de confinamento por obstculos fsicos podem ser objeto do parcelamento previsto no caput, desde que haja parecer prvio e favorvel do COMPUR.

1 revogado pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XIII)

2 - No parcelamento para condomnios, pode ser concentrado em parte do terreno todo o seu potencial construtivo.

Art. 33 - As reas transferidas ao Municpio resultantes do processo de aprovao do parcelamento devem localizar-se fora dos limites da rea condominial.

Art. 33-A - O sistema virio interno dos condomnios poder integrar-se ao sistema virio pblico em, no mximo, dois pontos, de acordo com avaliao do rgo municipal competente.Art. 33-A acrescentado pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 40)

Art. 33-B - A aprovao do parcelamento de que trata esta Seo deve ser vinculada aprovao do plano de ocupao da rea, do qual devem constar:I - o sistema virio de circulao interna;II - o espao de interesse ambiental de propriedade particular dos condminos, quando o terreno tiver caractersticas que justifiquem sua caracterizao como reas no edificveis;III - as unidades territoriais;IV - o nmero mximo de unidades residenciais, calculado como o quociente da rea lquida de terreno edificvel pela quota de terreno aplicvel ao empreendimento. 1 - Para efeito do parcelamento e da ocupao das reas a que se refere este artigo, considera-se:I - rea lquida de terreno edificvel a diferena entre a rea total do terreno e o somatrio das reas a que se referem os incisos I e II do caput deste artigo e das reas transferidas ao Municpio;II - sistema virio de circulao interna as vias internas de uso privativo do condomnio, com largura mnima de 10 m (dez metros);III - espao de interesse ambiental de propriedade particular a rea interna vegetada, no passvel de ocupao ou de impermeabilizao, destinada proteo ambiental;IV - unidade territorial a frao de terreno individualizada dentro do lote nico. 2 - A rea mnima da unidade territorial igual da quota de terreno definida para o condomnio. 3 - Os parmetros de ocupao do zoneamento aplicam-se s unidades territoriais.

Art. 33-B acrescentado pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 40)

Art. 34 - Compete exclusivamente aos condomnios, com relao as suas reas internas:

I - coleta de lixo;

II - manuteno da infra-estrutura;

II - execuo e manuteno da infra-estrutura;

Inciso II com redao dada pela Lei n 8.137, de 21/12/2000 (Art. 59)

III - instalao de equipamentos de preveno e combate a incndios, conforme projeto previamente aprovado pelo Corpo de Bombeiros.Inciso III COM VIGNCIA RESTABELECIDA pela declarao de inconstitucionalidade da Lei n 9.064/05

III - instalao de equipamentos de preveno e combate a incndios, conforme projeto elaborado por profissional legalmente habilitado e com anotao de responsabilidade tcnica.

Inciso III com redao dada pela Lei n 9.064, de 17/01/2005 (Art. 5)ADI n 0867973-82.2012.8.13.0000, do Tribunal de Justia de Minas Gerais PROCEDNCIA DO PEDIDO ART. 5 da LEI N 9.064/05 DECLARADO INCONSTITUCIONAL.ADI com efeito suspenso pelo STF dispositivo vigente.

Subseo II

Do Parcelamento Vinculado

Subseo II (arts. 35 e 36) acrescentada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 43, pargrafo nico)

Art. 35 - Parcelamento vinculado aquele em que ocorre aprovao simultnea do parcelamento e da edificao em funo da necessidade de anlise e de estudos detalhados da repercusso do empreendimento sobre o meio urbano.

1 - O uso da edificao deve ser explicitado no projeto e somente pode ser alterado mediante licena prvia condicionada a comprovao da compatibilidade do parcelamento com o novo uso pretendido.

2 - Em parcelamentos vinculados referentes a condomnios ou distritos industriais, somente precisam ser aprovados juntamente com o projeto de parcelamento os projetos das partes comuns e os parmetros construtivos das edificaes.

2 - Em parcelamentos vinculados referentes a condomnios residenciais e a distritos industriais, somente precisam ser aprovados, juntamente com o projeto de parcelamento, os projetos das partes comuns e os parmetros construtivos das edificaes. 2 com redao dada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 41)

Art. 36 - obrigatrio o parcelamento vinculado:

I - em empreendimentos que originem lotes com dimenses superiores s previstas no art. 17;

I - em empreendimentos que originem lotes com rea superior a 10.000 m (dez mil metros quadrados);

Inciso I com redao dada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 42)

II - em empreendimentos que originem quarteires com dimenses superiores s previstas no art. 17, I;

III - em loteamentos destinados instalao de indstrias;

IV - em ZP-1;

V - em glebas em que pelo menos 1/4 (um quarto) da rea tenha declividade de 30% (trinta por cento) a 47% (quarenta e sete por cento);VI - em ZPAM.

Inciso VI acrescentado pela Lei n 8.137, de 21/12/2000 (Art. 60)

VI - em terrenos de propriedade particular situados na ZPAM.Inciso VI com redao dada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 42)

Seo VIIDa Modificao de ParcelamentoSeo VI

Da Modificao de Parcelamento

Seo VII renumerada como Seo VI pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 44)

Art. 37 - Modificao de parcelamento a alterao das dimenses de lotes pertencentes a parcelamento aprovado que implique a rediviso de parte ou de todo o parcelamento, sem alterao do sistema virio, dos espaos livres de uso pblico ou das reas destinadas a equipamentos urbanos e comunitrios.Pargrafo nico - Pode a modificao de parcelamento objetivar a implantao de condomnio em parcelamento aprovado.

1 - Pode a modificao de parcelamento objetivar a implantao de condomnio em parcelamento aprovado.

Pargrafo nico renumerado como 1 pela Lei n 8.137, de 21/12/2000 (Art. 61) 1 revogado pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XIV)

2 - No caso de modificao de parcelamento, permitida a regularizao de parte de lote sem a participao no processo dos proprietrios das demais partes, desde que a forma, as dimenses e a localizao da parte em questo estejam clara e corretamente caracterizadas no respectivo registro.

2 acrescentado pela Lei n 8.137, de 21/12/2000 (Art. 61)

Art. 38 - No permitida a modificao de parcelamento:

I - que resulte em lote em desconformidade com o disposto no art. 17;

I - que resulte em desconformidade com o disposto no art. 17 desta Lei, a no ser nos seguintes casos, conforme dispuser o regulamento:

a) regularizao de situao existente de fato e de direito comprovada por documentao anterior aprovao desta Lei;

b) regularizao de parte de lote;

c) reduo de desconformidade em caso de modificao de parcelamento;

d) desapropriaes;Alnea d revogada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XXXII), alterada pela Lei n 10.065, de 12/1/2011 (Art. 22)e) impossibilidade fsica ou geomorfolgica;

Inciso I com redao dada pela Lei n 8.137, de 21/12/2000 (Art. 62)

II - em parcelamentos vinculados, salvo no caso de nova anlise da vinculao;

III - que resultar em desconformidade com parmetro urbanstico definido nesta Lei.

Pargrafo nico - Em caso de modificao de parcelamento de lotes lindeiros unicamente a vias locais, no se aplica a relao entre testada e profundidade prevista no inciso II, do art. 17 desta Lei.

Pargrafo nico acrescentado pela Lei n 8.137, de 21/12/2000 (Art. 62)

Art. 39 - A parte remanescente da desapropriao parcial de lote pertencente a parcelamento aprovado, deve respeitar o previsto no art. 17.

1 - Pode o proprietrio fazer requerimento visando a regularizar a parte remanescente resultante de desapropriao.

2 - Os nus da instruo do requerimento previsto no pargrafo anterior so de exclusiva responsabilidade do Executivo.

3 - O Executivo tem o prazo de 60 (sessenta) dias, a contar do protocolo do requerimento, para providenciar a regularizao requerida, sem nus para o requerente.

4 - O procedimento de regularizao referido no 1 configura modificao de parcelamento.

Seo VIIIDo Reparcelamento

Seo VII

Do Reparcelamento

Seo VIII renumerada como Seo VII pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 45)

Art. 40 - Reparcelamento a rediviso de parte ou de todo o parcelamento que implique alterao do sistema virio, dos espaos livres de uso pblico ou das reas destinadas instalao de equipamentos urbanos e comunitrios.

1 - A desafetao do domnio pblico relativa ao reparcelamento depende de prvia avaliao e de autorizao legislativa.

2 - No reparcelamento, obrigatria a manuteno do percentual de rea transferido ao Municpio no parcelamento original, a no ser que inferior ao mnimo exigido nesta Lei, que deve ser respeitado.

3 - Pode o reparcelamento objetivar a implantao de condomnio em parcelamento aprovado.

4 - Aplicam-se ao reparcelamento, no que couber, as regras do art. 38 e as previstas para loteamento.

Art. 41 - O Executivo somente pode deferir requerimento de reparcelamento em que haja previso de urbanizao compatvel com o novo parcelamento proposto.

CAPTULO IV

DA OCUPAO DO SOLO

Seo I

Disposies Preliminares

Art. 42 - Podem ser construdas edificaes em lote ou conjuntos de lotes que atendam uma das seguintes condies:

I - fazer parte de parcelamento aprovado;

II - ter existncia anterior a 19 de dezembro de 1979 comprovada por meio de documentos, como registro em cartrio, escritura ou contrato de compra e venda.

Pargrafo nico - Para que neles seja admitida a edificao, os lotes previstos no inciso II devem ter frente mnima de 5,00m (cinco metros), voltada para logradouro pblico aprovado.

Art. 43 - Os parmetros urbansticos previstos no art. 2, II, so os definidos neste Captulo e nos anexos VI a IX, exceto os aplicveis ZEIS e ZE, que devem ser definidos em lei especfica.

Art. 43 - Os parmetros urbansticos a que se refere o inciso II do caput do art. 2 desta Lei so os definidos neste Captulo, nos Anexos VI a IX desta Lei e no Anexo V da Lei n 7.165/96. 1 - As ZEISs sero regidas por parmetros urbansticos especiais, a serem definidos em lei. 2 - Cessado o interesse pblico na implantao de Estao de Integrao de Transporte Coletivo constante do Anexo VI-A desta Lei, o terreno ficar submetido aos parmetros urbansticos do zoneamento que, dentre os lindeiros, ocupe a maior extenso limtrofe. 3 - Na ZP-1 e nas reas de propriedade particular situadas na ZPAM, os lotes com rea inferior a 2.500 m (dois mil e quinhentos metros quadrados) regularmente aprovados em data anterior a 27 de dezembro de 1996 estaro submetidos aos parmetros urbansticos da ZP-2.Art. 43 com redao dada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 46)

Art. 44 - Pode o Executivo exigir que os proprietrios de terrenos lindeiros s vias constantes do Anexo V respeitem recuo de alinhamento de 10,00m (dez metros), mediante a concesso de reduo das alquotas dos tributos devidos, prevista em lei especfica, conforme art. 46, III, "b", do Plano Diretor.

Art. 44 - O Executivo poder exigir que os proprietrios de terrenos lindeiros s vias constantes do Anexo V desta Lei respeitem recuo de alinhamento de 10,00 m (dez metros), mediante reduo da rea computada para efeito de incidncia do IPTU, com base na alnea b do inciso III do art. 46 do Plano Diretor do Municpio

Caput com redao dada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 47)

Pargrafo nico - De acordo com o traado bsico do alargamento das vias, pode o Executivo permitir recuos de alinhamento inferiores ao estabelecido no caput.

Art. 44-A - facultado aos proprietrios de terrenos situados em reas de projetos prioritrios indicados no Anexo II do Plano Diretor do Municpio de Belo Horizonte construir edificaes, desde que observadas as seguintes exigncias:

I - o terreno faa parte de loteamento regularmente aprovado pela Prefeitura;

II - o terreno no tenha sido declarado de utilidade publica para fins de desapropriao;

III - a edificao tenha carter provisrio ou temporrio, e

IV - o proprietrio assine termo isentando o Poder Pblico de qualquer indenizao pela benfeitoria.Inciso IV revogado pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XV)

1 - Os terrenos de que trata este artigo ficam submetidos aos seguintes parmetros e critrios de ocupao e uso do solo:I - o Coeficiente de Aproveitamento Bsico de 0,8 (oito dcimos), prevalecendo entre este valor e o do CAb do zoneamento em que o imvel se insere, aquele que for mais restritivo;II - a rea total a ser edificada no pode exceder 1.000 m (um mil metros quadrados); III - a altura mxima da edificao de 8,00 m (oito metros);IV - fica vedada a aplicao do instrumento da Outorga Onerosa do Direito de Construir para os terrenos de que trata o caput deste artigo. 1 acrescentado pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 48)

2 - Aps definido pelo Executivo o projeto bsico a ser implantado em rea de Projeto Virio Prioritrio, as restries de uso e ocupao do solo de que trata este artigo deixaro de incidir sobre os lotes no atingidos no projeto, passando a vigorar os parmetros do zoneamento em que o imvel se insere. 2 - Aps definido pelo Executivo o projeto bsico a ser implantado em rea de Projeto Virio Prioritrio, as restries de uso e ocupao do solo de que trata este artigo deixaro de incidir sobre as pores dos lotes que no forem atingidas no projeto, passando a vigorar os parmetros do zoneamento em que o imvel se insere. 2 acrescentado pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 48)

2 com redao dada pela Lei n 10.706, de 16/1/2014 (Art. 11) 3 - Aps executado o projeto a que se destina, a rea de Projeto Virio Prioritrio ficar descaracterizada, deixando de submeter-se ao disposto neste artigo.

3 acrescentado pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 48)

Art. 44-A acrescentado pela Lei n 8.137, de 21/12/2000 (Art. 63)

Seo II

Dos Parmetros Urbansticos

Subseo I

Do Coeficiente de Aproveitamento

Art. 45 - O potencial construtivo calculado mediante a multiplicao da rea total do terreno pelo Coeficiente de Aproveitamento - CA - da zona em que se situa.

Art. 45 - O potencial construtivo calculado mediante a multiplicao da rea total do terreno pelo Coeficiente de Aproveitamento Bsico do zoneamento em que se situa.Caput com redao dada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 49)

1 - Os valores dos CAs so os previstos no Anexo VI.

1 - Os valores do CAb so aqueles previstos no Anexo V da Lei n 7.165/96 e no Anexo VI-A desta Lei.

1 com redao dada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 49)

2 - Na ZHIP, no caso de edificaes de uso exclusivamente residencial ou de uso misto em que a parte no residencial no ultrapasse 2 (duas) vezes a rea lquida do pavimento-tipo, o CA ser de 3,5 (trs e meio).

2 revogado pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XVI)

3 - O CA somente pode ser superado mediante a utilizao da transferncia do direito de construir.

3 revogado pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XVI)

4 - Nas ZAs, o CA de 1,0 (um) nas edificaes de uso no residencial e na parte no residencial das de uso misto.

4 revogado pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XVI)

5 - No caso de edificaes de uso residencial situadas em terrenos nas ZAs que tenham testada igual ou superior a 20,00m (vinte metros) e rea maior que ou igual a 800m (oitocentos metros quadrados), so de:

I - 2,0 (dois) o coeficiente de aproveitamento;

II - 70m (setenta metros quadrados) a quota de terreno por unidade habitacional;

III - 4 (quatro) a varivel "b" a ser considerada para efeito de aplicao do Anexo VII.

5 revogado pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XVI)

6 - Quando exigido recuo de alinhamento, o potencial construtivo calculado utilizando a rea total do terreno, inclusive a rea do recuo de alinhamento.

6 acrescentado pela Lei n 8.137, de 21/12/2000 (Art. 64)

7 - O valor do Coeficiente de Aproveitamento Bsico aplicvel ao terreno situado na ZE o da tabela do Anexo VI-A desta Lei ou o do zoneamento de maior extenso limtrofe. 7 acrescentado pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 49)

Art. 46 - No so computadas, para efeito de clculo do CA:

I - a rea destinada a estacionamento de veculos, exceto se situada em edifcios-garagem, quando no computada at:

a) o triplo da rea do terreno situado na ZCBH ou ZHIP ou em lotes lindeiros a vias arteriais ou de ligao regional;

b) o dobro da rea do terreno situado nas demais zonas;

I - a rea destinada a estacionamento de veculos, exceto se situada em edifcios-garagem, limitada rea correspondente multiplicao da rea do terreno pelo valor do CAb vlido para o zoneamento no qual ele est inserido;

Inciso I com redao dada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 50)

II - os pilotis destinados a estacionamento de veculos ou a lazer e recreao de uso comum, nas edificaes residenciais multifamiliares ou de uso misto cujo pavimento-tipo tenha uso exclusivamente residencial;

II - as reas destinadas a estacionamento de veculos ou a lazer e recreao de uso comum, nas edificaes residenciais multifamiliares ou de uso misto cujo pavimento tipo tenha uso exclusivamente residencial;

Inciso II com redao dada pela Lei n 8.137, de 21/12/2000 (Art. 65)Inciso II revogado pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XVII)

III - os pilotis destinados a servios de uso comum do condomnio nas edificaes no residenciais;

III - um nico pavimento de pilotis destinado a servios de uso comum do condomnio nas edificaes no residenciais;

Inciso III com redao dada pela Lei n 8.137, de 21/12/2000 (Art. 65)

III - um nico pavimento de pilotis em edificao residencial ou de uso misto com pavimento-tipo residencial;Inciso III com redao dada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 50)

IV - a rea situada ao nvel do subsolo, destinada a lazer e recreao de uso comum em edificaes residenciais multifamiliares;

V - a rea de circulao vertical coletiva;

VI - a rea de circulao horizontal coletiva at o limite correspondente 2 (duas) vezes a rea da caixa dos elevadores;

VII - as varandas abertas - situadas em unidades residenciais - que tenham rea total equivalente a at 10% (dez por cento) da rea do pavimento onde se localizam;

VIII - a caixa-d'gua, a casa de mquinas e a subestao;

IX - os compartimentos destinados a depsito de lixo, nas dimenses mnimas estabelecidas em legislao especfica;

X - a guarita de at 6m (seis metros quadrados);

XI - a zeladoria de at 15m (quinze metros quadrados), desde que dotada de instalao sanitria;

XII - os compartimentos destinados a depsitos em edificaes residenciais e situados nos pilotis ou na garagem;

XIII - a antecmara, se exigida em projeto de preveno e combate a incndios previamente aprovado;

XIV - a rea equivalente a at 20% (vinte por cento) da do pavimento imediatamente abaixo, em edificaes na cobertura, integrante de unidade residencial, desde que a rea total edificada na cobertura no ultrapasse 50% (cinqenta por cento) da do pavimento imediatamente inferior;XIV - a rea da cobertura equivalente a 20% (vinte por cento) da rea do ltimo pavimento tipo, desde que a rea total edificada da cobertura no ultrapasse 50% (cinqenta por cento) da rea do ltimo pavimento tipo;

Inciso XIV com redao dada pela Lei n 8.137, de 21/12/2000 (Art. 65)

XV - a rea das jardineiras, contada da fachada da edificao at 60cm (sessenta centmetros) de projeo;Inciso XV revogado pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XVII)

XVI - a rea equivalente a 120% (cento e vinte por cento) da parte da instalao sanitria de uso comum que possua condies adequadas de acessibilidade e utilizao por portadores de deficincia, nos termos das normas tcnicas oficiais vigentes;Inciso XVI revogado pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 175, XVII)

XVII - a rea equivalente a 120% (cento e vinte por cento) das rampas que sejam adequadas aos portadores de deficincia, nos termos das normas tcnicas oficiais vigentes, desde que:

a) faam parte de edificao em que no seja obrigatria a instalao de elevadores;

b) estejam situados em edificaes de uso no residencial ou na parte no residencial das de uso misto.

XVII - a rea das rampas de acesso s reas comuns de edificaes destinadas ao uso residencial que sejam adequadas pessoa portadora de deficincia ou com mobilidade reduzida, bem como s normas tcnicas pertinentes, desde que faam parte de edificao em que no seja obrigatria a instalao de elevadores.Inciso XVII com redao dada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 50)

1 - O compartimento de edificao destinada a uso no residencial cujo p-direito exceda 4,50m (quatro metros e cinqenta centmetros) deve ter sua rea considerada, para efeito de clculo do CA, da seguinte forma:

I - se igual ou inferior a 5,80m (cinco metros e oitenta centmetros), a rea do compartimento multiplicada por 1,5 (um e meio);

II - se superior a 5,80m (cinco metros e oitenta centmetros), a rea do compartimento multiplicada por 2 (dois).

2 - admitido p-direito superior a 4,50m (quatro metros e cinqenta centmetros), sem acrscimo de rea a ser computada, por razes tcnicas relativas a:

I - acstica ou visibilidade em auditrios, salas de espetculos ou templos religiosos;

II - necessidade de aproveitamento do espao areo;

III - logradouro em declive em que o p-direito mnimo do primeiro pavimento seja de 4,00m (quatro metros) e o mximo no exceda 6,50m (seis metros e cinqenta centmetros).

III - logradouro em declive em que o p direito mnimo do primeiro pavimento seja de 3,50m (trs metros e cinqenta centmetros) e o mximo no exceda 6,50m (seis metros e cinqenta centmetros).Inciso III com redao dada pela Lei n 8.137, de 21/12/2000 (Art. 66)

3 - No pode ser aproveitado para piso adicional o espao decorrente da exceo prevista no pargrafo anterior.

4 - O somatrio das reas referidas nos incisos IV a XVII do caput no pode exceder 30% (trinta por cento) da rea total edificada.

4 revogado pela Lei n 8.137, de 21/12/2000 (Art. 96, I)

5 - O somatrio das reas a que se referem os incisos IV a XIII do caput deste artigo no ser computado, para efeito de clculo do CA, at o limite de 14% (quatorze por cento) do somatrio das reas dos pavimentos-tipo. 5 acrescentado pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 50)

6 - No sero computadas, para efeito de clculo do CA, as vagas de estacionamento adicionais exigidas em processo de licenciamento ambiental ou urbanstico.

6 acrescentado pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 50)

Subseo II

Da Quota de Terreno por Unidade Habitacional

Art. 47 - Quota de terreno por unidade habitacional o instrumento que controla o nvel de adensamento nas edificaes destinadas ao uso residencial ou na parte residencial das de uso misto.

1 - As quotas de terreno por unidade habitacional so as previstas no Anexo VI e seu clculo somente feito depois de deduzida da rea do terreno o percentual transferido ao Municpio no registro do parcelamento.

1 - As quotas de terreno por unidade habitacional so as previstas no Anexo VI desta Lei, e seu clculo somente feito depois de deduzido da rea do terreno o percentual transferido ao Municpio no registro do parcelamento. 1 com redao dada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 51)

2 - Os lotes situados em ZP-2 que tenham rea inferior a 1.000m (mil metros quadrados) e pertenam a loteamentos aprovados at a data da publicao desta Lei tm quotas mnimas de terreno por unidade habitacional iguais rea do lote.

2 - Em loteamento aprovado em data anterior a 27 de dezembro de 1996, situado em ZP-1, ZP-2 ou em rea de propriedade particular classificada como ZPAM, quando a rea do lote for inferior quota de terreno por unidade habitacional estabelecida para o zoneamento, ser admitida quota de terreno equivalente rea do lote. 2 com redao dada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 51)

Subseo III

Da Taxa de Ocupao

Art. 48 - Taxa de Ocupao - TO - a relao entre a rea de projeo horizontal da edificao e a rea do terreno.

1 - As TOs mximas so as definidas no Anexo VI.

2 - No computada no clculo da taxa de ocupao prevista no Anexo VI a rea citada no art. 46, XV.

Subseo IV

Do Gabarito

Art. 49 - No podem as edificaes ter mais de 15 (quinze) pavimentos acima da cota altimtrica mdia do respectivo alinhamento.

1 - Para os fins deste artigo, no so considerados pavimentos as coberturas, os pilotis, as caixas d'gua e as casas de mquina dos elevadores.

2 - No esto sujeitos limitao imposta no caput os terrenos situados:

I - na ZHIP;

II - na ZCBH, com rea de 1.200m (mil e duzentos metros quadrados) ou mais;

III - nas demais zonas, com rea de 5.000m (cinco mil metros quadrados) ou mais.

Art. 49 revogado pela Lei n 8.137, de 21/12/2000 (Art. 96, II)

Subseo V

Da Taxa de Permeabilizao

Da Taxa de PermeabilidadeSubseo V com denominao dada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 52)

Art. 50 - Considera-se taxa de permeabilizao a rea descoberta e permevel do terreno, em relao a sua rea total, dotada de vegetao que contribua para o equilbrio climtico e propicie alvio para o sistema pblico de drenagem urbana.

Art. 50 - Considera-se Taxa de Permeabilidade a rea descoberta e permevel do terreno em relao sua rea total, dotada de vegetao que contribua para o equilbrio climtico e propicie alvio para o sistema pblico de drenagem urbana.Caput com redao dada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 53)

1 - A taxa de permeabilizao mnima a definida no Anexo VI.

1 - Os valores da Taxa de Permeabilidade mnima so os definidos no Anexo VI desta Lei, observado o seguinte: I - para os terrenos situados na ADE da Bacia da Pampulha, a taxa de permeabilidade mnima de 30% (trinta por cento);II - para os terrenos situados em ZPAM e ZP-1, prevalecem os valores determinados no Anexo VI desta Lei;III - para os terrenos que no se enquadrem nos incisos I e II deste pargrafo, prevalece:a) 10% (dez por cento), se o terreno tiver rea menor ou igual a 360 m (trezentos e sessenta metros quadrados);b) 20% (vinte por cento) se o terreno tiver rea superior a 360 m (trezentos e sessenta metros quadrados).

1 com redao dada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 53)

1 - Os valores da Taxa de Permeabilidade mnima so os definidos no Anexo VI desta Lei, observado o seguinte:

I - para terreno situado na ADE da Bacia da Pampulha, a taxa de permeabilidade mnima de 30% (trinta por cento);

II - para terreno situado nas demais ADEs, prevalecem os valores previstos em suas regulamentaes;

III - para terreno situado em ZPAM, ZP-1, ZP-2 e ZP-3 prevalecem os valores determinados no Anexo VI desta Lei;

IV - para terreno que no se enquadre nos incisos I a III deste pargrafo, prevalece:

a) 10% (dez por cento), se o terreno tiver rea menor ou igual a 360m (trezentos e sessenta metros quadrados);

b) 20% (vinte por cento), se o terreno tiver rea superior a 360m (trezentos e sessenta metros quadrados). 1 com redao dada pela Lei n 10.065, de 12/1/2011 (Art. 2) 2 - As edificaes, exceto as localizadas nas ZPs, podem impermeabilizar at 100% (cem por cento) da rea do terreno, desde que:

I - nelas haja rea descoberta - equivalente da taxa de permeabilizao mnima - dotada de vegetao que contribua para o equilbrio climtico;

II - seja construda caixa de captao e drenagem que retarde o lanamento das guas pluviais provenientes da rea referida no inciso anterior.

2 - As edificaes, exceto as localizadas na ZPAM e nas ZP's, podem impermeabilizar at 100% (cem por cento) da rea do terreno, desde que:

I - nelas haja rea descoberta - equivalente rea de permeabilizao mnima - dotada de vegetao que contribua para o equilbrio climtico;

II - seja construda caixa de captao e drenagem que retarde o lanamento das guas pluviais provenientes da rea referida no inciso anterior.

2 com redao dada pela Lei n 8.137, de 21/12/2000 (Art. 68)

2 - As edificaes, exceto as localizadas na ZPAM e nas ZPs, podem impermeabilizar at 100% (cem por cento) da rea do terreno, desde que:I - nelas haja rea descoberta - equivalente rea de permeabilidade mnima - dotada de vegetao que contribua para o equilbrio climtico;II - seja construda caixa de captao e drenagem que retarde o lanamento das guas pluviais provenientes da rea de que trata o inciso I deste pargrafo. 2 com redao dada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 53)

3 - A caixa referida no inciso II do pargrafo anterior deve possibilitar a reteno de at 30l (trinta litros) de gua pluvial por metro quadrado de terreno impermeabilizado que exceda o limite previsto no caput.

4 - Podem ser utilizados simultaneamente as reas permeveis de terreno e os mecanismos do 2 para atingir a taxa de permeabilizao.

4 - Podem ser utilizados, simultaneamente, as reas permeveis de terreno e os mecanismos previstos no 2 deste artigo para atingir a Taxa de Permeabilidade. 4 com redao dada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 53)

5 - Pode ser dispensada a taxa prevista neste artigo nos casos em que comprovadamente, por meio de parecer tcnico, seja desaconselhvel a permeabilizao do terreno.

6 - Quando exigido o recuo de alinhamento, no ser considerada, para aplicao da taxa de permeabilizao, a rea do terreno resultante do referido recuo.

6 acrescentado pela Lei n 8.137, de 21/12/2000 (Art. 68)

6 - Quando exigido o recuo de alinhamento, no ser considerada, para aplicao da Taxa de Permeabilidade, a rea do terreno resultante do referido recuo. 6 com redao dada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 53)

7 - A Taxa de Permeabilidade estar atendida com a manuteno de rea descoberta e permevel, podendo a rea dotada de vegetao situar-se em rea equivalente permevel sobre lajes, jardineiras ou pavimentos elevados. 7 acrescentado pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 53)

8 - A rea permevel, livre e vegetada, implantada no afastamento frontal de edificao e inteiramente visvel do logradouro pblico, poder ser convertida em pagamento do potencial construtivo adicional utilizado no prprio lote, observadas as demais exigncias legais. 8 acrescentado pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 53)

9 - Aplica-se a permisso prevista no 8 deste artigo aos terrenos lindeiros a vias arteriais, exceto nas ruas que apresentem intenso fluxo de pedestres, conforme dispuser o regulamento. 9 acrescentado pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 53)

10 - No se aplica o disposto nos 2 e 3, 7, 8 e 9 deste artigo aos terrenos situados em ADEs de Interesse Ambiental. 10 acrescentado pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 53)

Subseo VI

Do Afastamento Frontal

Art. 51 - O afastamento frontal mnimo das edificaes equivalente a uma distncia fixa definida em funo da classificao viria da via lindeira testada do terreno, da seguinte forma:

I - vias de ligao regional e arteriais, 4,00m (quatro metros);

II - demais vias, 3,00m (trs metros).

1 - O afastamento frontal mnimo das edificaes na ZHIP ou lindeiras a vias arteriais e de ligao regional no pode ser utilizado como rea de estacionamento ou guarda de veculos nem para a instalao de elementos construtivos, exceto - desde que continue possvel o livre trnsito no local - pilares de sustentao, respeitado o previsto no art. 46, III, "a", do Plano Diretor.

1 - O afastamento frontal mnimo das edificaes na ZHIP no pode ser utilizado como rea de estacionamento ou guarda de veculos nem para a instalao de elementos construtivos, exceto - desde que continue possvel o livre trnsito no local - pilares de sustentao, respeitado o previsto no art. 46, III, "a", do Plano Diretor.

1 com redao dada pela Lei n 8.137, de 21/12/2000 (Art. 69)

2 - Em razo do reduzido fluxo de pedestres nas vias, da topografia acidentada ou por estar a edificao situada na ADE Residencial Central, pode a exigncia do pargrafo anterior ser substituda pela de ajardinamento, permitida, neste caso, a construo de guarita.

2 - Em razo do reduzido fluxo de pedestres nas vias, da topografia acidentada ou em razo de estar a edificao situada na ADE Residencial Central ou em ADE de uso exclusivamente residencial, pode a exigncia prevista no 1 deste artigo ser substituda pela de ajardinamento, permitidos, nesse caso, a construo de guarita e o fechamento, exclusivamente, por gradil vazado ou transparente. 2 com redao dada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 54)

3 - (VETADO)

3 acrescentado pela Lei n 8.137, de 21/12/2000 (Art. 70)

4 - Em edificaes situadas em terrenos lindeiros a vias arteriais e de ligao regional, os afastamentos frontais devero ser tratados de modo a que se obtenha concordncia dos greides dos afastamentos frontais de edificaes contguas.

4 acrescentado pela Lei n 8.137, de 21/12/2000 (Art. 70)

5 - A utilizao do afastamento frontal para estacionamento de veculos na ZHIP, em postos de gasolina ou em terrenos lindeiros a vias arteriais ou de ligao regional poder ser permitida, desde que cumpridas as seguintes exigncias:

I - anuncia prvia do rgo de trnsito de jurisdio sobre a via, que levar em conta o fluxo de pedestres, existente e potencial, e a intensidade do trfego no sistema virio adjacente;II - afastamento frontal de no mnimo 5,90m (cinco metros e noventa centmetros);

II - afastamento frontal de, no mnimo, 5,00 m (cinco metros);Inciso II com redao dada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 54)

III - existncia de passeio com, no mnimo, 2,40m (dois metros e quarenta centmetros), admitindo-se, no caso de ter o passeio dimenso inferior, o estacionamento no afastamento frontal, desde que a soma da largura desse afastamento e a do passeio existente seja de, no mnimo, 8,30m (oito metros e trinta centmetros);

III - existncia de passeio com, no mnimo, 2,40 m (dois metros e quarenta centmetros), admitindo-se, no caso de ter o passeio dimenso inferior, o estacionamento no afastamento frontal, desde que a soma da largura desse afastamento e a do passeio existente seja de, no mnimo, 7,40 m (sete metros e quarenta centmetros);Inciso III com redao dada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 54)

IV - seja destinada circulao de pedestres, no afastamento frontal, a faixa mnima de 0,90m (noventa centmetros) em frente edificao e nas divisas laterais, ou junto ao acesso garagem, quando este estiver junto s divisas laterais;

IV - seja destinada circulao de pedestres a faixa mnima de 0,90 m (noventa centmetros) nas divisas laterais, ou junto ao acesso garagem, quando este estiver junto s divisas laterais;Inciso IV com redao dada pela Lei n 9.959, de 20/7/2010 (Art. 54