5

Click here to load reader

Lei

  • Upload
    maris

  • View
    213

  • Download
    0

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Lei

Citation preview

5110-(2) Dirio da Repblica, 1. srie N. 146 29dejulhode2015 MINISTRIOS DAS FINANAS E DA EDUCAO E CINCIAPortaria n. 224-A/2015de 29 de julhoNos termos do Estatuto do Ensino Particular e Coope-rativo de nvel no superior, aprovado pelo Decreto -Lei n. 152/2013, de 4 de novembro, o Estado pode celebrar contratos com estabelecimentos de ensino que se propo-nhamcriarcursoscomplanosprpriosecomestabele-cimentos de ensino em que sejam ministrados cursos do ensino especializado e promovidas experincias pedag-gicas inovadoras.O mesmo Estatuto determina que o Estado pode celebrar comasentidadesproprietriasdeestabelecimentosde ensino particular contratos de patrocnio, quando a ao pedaggica, o interesse pelos cursos, o nvel dos progra-mas, os mtodos e os meios de ensino ou a qualidade do pessoal docente o justifiquem.Os contratos de patrocnio tm por fim estimular e apoiar oensinoemdomniosnoabrangidos,ouinsuficiente-mente abrangidos, pela rede pblica, a criao de cursos com planos prprios e a melhoria pedaggica.Oscontratosdepatrocniodestinam -seaindaapro-mover a articulao entre diferentes modalidades de en-sino especializado, designadamente artstico, e o ensino regular,nomeadamenteaonveldagestocurriculare do modelo de funcionamento, tendo em vista a respetiva otimizao.De igual modo, o mencionado Estatuto determina que, nos contratos de patrocnio, o Estado se obriga a conceder um apoio financeiro, nos termos a fixar por portaria dos membros do Governo responsveis pelas reas das finan-as e da educao. A presente portaria visa, assim, definir e regulamentar o regime jurdico de concesso do apoio financeiroporpartedoEstadonombitodoscontratos depatrocnio,nostermoseparaosefeitosprevistosno Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo de nvel no superior, aprovado pelo Decreto -Lei n. 152/2013, de 4 de novembro.Foram ouvidas as organizaes do setor.Assim:Nos termos do disposto na alnea d) do n. 1 do artigo 9., no n. 8 do artigo 10., e dos artigos 19. e 20., todos do Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo de nvel no superior, aprovado pelo Decreto -Lei n. 152/2013, de 4 de novembro, e das competncias atribudas pelo Despacho n. 9459/2013, publicado no Dirio da Repblica, 2. srie, n. 138, de 19 de julho, e pelo Despacho n. 14215/2014, publicadonoDiriodaRepblica,2. srie,n. 228,de 25denovembro,mandaoGoverno,pelosSecretrios de Estado Adjunto e do Oramento e do Ensino Bsico e Secundrio, o seguinte:Artigo 1.ObjetoApresenteportariadefineoregimedeconcessodo apoio financeiro por parte do Estado, atravs do Ministrio da Educao e Cincia (MEC), s entidades proprietrias de estabelecimentos de ensino artstico especializado de msica,danaeartesvisuaiseaudiovisuaisdarededo ensino particular e cooperativo para frequncia dos cursos de iniciao, dos cursos de nveis bsico e secundrio de msica e dana e dos cursos de nvel secundrio de artes visuais e audiovisuais.Artigo 2.Apoio financeiro1 Oclculodoapoiofinanceiroaconcederpelo MEC s entidades proprietrias de estabelecimentos de ensino artstico especializado da msica, da dana e das artes visuais e audiovisuais da rede do ensino particular ecooperativoefetuadodeacordocomoquadropre-visto no Anexo I presente portaria, que dela faz parte integrante.2 Nos cursos bsicos de msica e de dana em re-gime de ensino integrado, por opo do estabelecimento de ensino ou determinao constante de aviso de abertura de processo de candidatura, pode ser objeto de financia-mentoapenasacomponentedeformaovocacional, qual corresponde o valor de comparticipao determinado para o regime de ensino articulado.3 Nos cursos secundrios de msica e de dana em regime de ensino integrado e nos cursos secundrios de artes visuais e audiovisuais apenas so objeto de financia-mento as componentes de formao cientfica e tcnica--artstica dos respetivos planos de estudos.4 No mbito do contrato de patrocnio financiada a frequncia dos alunos de um curso bsico de msica ou dana no decurso do perodo mximo de seis anos e dos alunos de um curso secundrio de msica ou dana ou de artes visuais e audiovisuais no decurso do perodo mximo de cinco anos.Artigo 3.Comparticipao1 Nos cursos do ensino bsico e nos cursos do ensino secundrio em regime articulado e integrado que se encon-trem abrangidos pelo contrato de patrocnio no pode ser exigidaaosalunosqualquercomparticipaofinanceira paraafrequnciadasdisciplinasincludasnocurrculo objeto de financiamento.2 Nos cursos de iniciao pode ser exigida aos alu-nos,pelosestabelecimentosdeensino,comparticipao financeira, nos seguintes termos e limites:a) No montante correspondente ao valor do financia-mento pblico nas iniciaes em dana;b) No montante correspondente ao valor do financia-mentopbliconasiniciaesemmsica,quandoale-cionao da totalidade da carga horria da disciplina de Instrumento feita a grupos de trs ou quatro alunos;c) No montante correspondente ao dobro do valor do financiamento pblico nas iniciaes em msica, quando a lecionao da totalidade da carga horria da disciplina de Instrumento feita a um ou dois alunos.3 Nos cursos do ensino bsico e secundrio de m-sica, em regime supletivo, pode ser exigida aos alunos, pe-los estabelecimentos de ensino, comparticipao financeira nomontantecorrespondenteaovalordofinanciamento pblico, acrescida at 20 % no caso dos cursos do ensino bsico.Dirio da Repblica, 1. srie N. 146 29dejulhode2015 5110-(3) Artigo 4.Formalidades e prazos do processo de candidatura1 A celebrao e a renovao de contratos de patro-cniodependemdeaberturadeprocessodecandidatura por parte do MEC.2 No aviso de abertura do processo de candidatura, a publicar no stio da internet da Agncia Nacional para a Qua-lificao e o Ensino Profissional, I. P. (ANQEP, I. P.), durante o ms de fevereiro, constam os seguintes elementos:a) A natureza dos candidatos ao apoio financeiro;b) Ascondiesdeatribuiodofinanciamento,de-signadamente,onmeromximodealunosafinanciar, os nveis de ensino abrangidos, a durao do contrato, a zona geogrfica de implantao da oferta educativa e os critriosparaaapreciaoeseleodascandidaturase respetiva ponderao;c) A identificao dos documentos a apresentar pelos candidatos;d)Oprazoparaaapresentaodascandidaturasea calendarizao do processo de anlise e deciso, incluindo a data limite para a comunicao da deciso s entidades proponentes;e) O processo de divulgao dos resultados;f) Outras condies especficas de acesso ao financia-mento.3 Para efeitos de avaliao e seleo de candidaturas seroconsiderados,entreoutros,osseguintesaspetos:a) Projeto educativo;b) Caracterizao do corpo docente;c) Resultados escolares dos alunos;d)Instalaeseequipamentosnombitodoensino artstico especializado.4 A candidatura ao contrato de patrocnio apre-sentada pela entidade proprietria do estabelecimento deensinoartsticoespecializadojuntodaDGEstE, quenombitodassuascompetnciaseatribuies legais,procedesuaapreciaoformaleposterior remessa para a comisso de anlise referida no artigo seguinte.Artigo 5.Composio e competncias da comisso de anlise1 criada uma comisso de anlise das candidaturas apresentadas pelas entidades interessadas nos procedimen-tos abertos nos termos da presente portaria, com a seguinte composio:a) O Presidente do Conselho Diretivo da ANQEP, IP, que coordena;b) O Diretor -geral da DGEstE;c)OPresidentedoConselhoDiretivodoInstitutode Gesto Financeira da Educao, I. P..2 Aos membros da comisso de anlise das candi-daturas dada a faculdade de delegao.3 comisso de anlise compete:a)ProporaomembrodoGovernoresponsvelpela rea da educao os critrios e subcritrios de anlise e a respetiva ponderao a constar no aviso de abertura dos procedimentos;b) Analisar, avaliar e decidir das candidaturas conside-rando os critrios e subcritrios estabelecidos e publicita-dos no aviso de abertura dos procedimentos;c) Tornar pblico, atravs de lista divulgada no endereo do stio eletrnico da DGEstE, o resultado das candida-turas e da aprovao do montante de financiamento por entidade;d) Acompanhar globalmente e avaliar, no final do con-trato, a sua execuo.4 Os critrios e subcritrios de anlise, com a res-petiva ponderao, e a lista a que se referem as alneas a) e c), respetivamente, do nmero anterior, so homolo-gados pelo membro do Governo responsvel pela rea da educao.5 O apoio tcnico e logstico comisso de anlise assegurado pela DGEstE.6 Aparticipaonacomissodeanlisenocon-fere direito ao recebimento de qualquer remunerao ou suplemento.Artigo 6.Contrato1 Oobjetodocontrato,asobrigaesespecficas aqueaentidadebeneficiriaficasujeitaeomontante do apoio financeiro constam do contrato de patrocnio a celebrarentreoMEC,atravsdaDGEstE,eaentidade proprietriadoestabelecimentodeensino,cujaminuta consta do Anexo II presente portaria, que dela faz parte integrante.2 O contrato de patrocnio tem como referncia tem-poral o perodo correspondente ao ano letivo e celebrado pelo prazo previsto no aviso de abertura do processo de candidatura.3 Oprocessamentodacomparticipaofinanceira referente a cada ano letivo ser efetuado em 4 prestaes, da seguinte forma: de 30 % at 30 de setembro; de 20 % at30denovembro;de30%at28defevereiro;ede 20 % at 31 de maio.4 O valor total do contrato o estabelecido no ano econmico da sua celebrao, sem prejuzo do acerto even-tualmente devido no(s) ano(s) econmico(s) seguinte(s), emfunodonmerodealunosefetivamentematricu-ladosedonmerodedisciplinasporelesefetivamente frequentadas.Artigo 7.Comunicao de dados1 As entidades titulares dos estabelecimentos de en-sino com contrato de patrocnio ficam obrigadas a exportar para o sistema de informao do MEC os dados referentes ao contrato, nos termos e prazos a estabelecidos.2 Para efeitos do acerto referido no n. 4 do artigo 6., as entidades titulares dos estabelecimentos de ensino de-vem ainda exportar para o sistema de informao do MEC, at ao dia 31 de janeiro de cada ano, os dados relativos distribuio dos alunos por curso/turma e estabelecimento de ensino onde se desenvolve a componente especializada da formao.5110-(4) Dirio da Repblica, 1. srie N. 146 29dejulhode2015 Artigo 8.Norma transitria1 Ao processo de candidatura a realizar para o ano letivo de 2015-2016 no se aplica o prazo previsto no n. 2 do artigo 4. da presente portaria.2 Oprocessamentodacomparticipaofinanceira referenteaoanoletivode2015 -2016serefetuadoem 4 prestaes, da seguinte forma: de 20 % at 15 de outubro; de 20 % at 30 de novembro; de 40 % at 28 de fevereiro; e de 20 % at 31 de maio.Artigo 9.Norma revogatriaSo revogados:a)Despachon. 9922/1998,publicadonoDirioda Repblica, 2. srie, n. 134, de 12 de junho de 1998;b) Despacho n. 17932/2008, de 24 de junho, publicado no Dirio da Repblica, 2. srie, n. 127, de 3 de julho de 2008, alterado pelo Despacho n. 15897/2009, de 3 de julho, publicado no Dirio da Repblica, 2. srie, n. 133, de 13 de julho de 2009;c) Despacho n. 12522/2010, de 27 de julho, publicado no Dirio da Repblica, 2. srie, n. 149, de 3 de agosto de 2010.Artigo 10.Entrada em vigorA presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicao.Em 27 de julho de 2015.O Secretrio de Estado Adjunto e do Oramento, Hlder ManuelGomesdosReis. OSecretriodeEstadodo Ensino Bsico e Secundrio, Fernando Jos Egdio Reis.ANEXO I(Quadro a que se refere o artigo 2., n. 1) Curso e regime Custo/alunoIniciao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 350,00 Curso Bsico de Msica em regime integrado. . . . . . 5 400,00 Curso Bsico de Msica em regime articulado . . . . . . 2 600,00 Curso Bsico de Msica em regime supletivo . . . . . . 1 200,00 Curso Bsico de Dana em regime integrado. . . . . . . 4 800,00 Curso Bsico de Dana em regime articulado . . . . . . 2 300,00 Curso Secundrio de Msica em regime articulado . . . 5 440,00 Curso Secundrio de Msica em regime supletivo . . . 1 700,00 Curso Secundrio de Dana em regime articulado. . . 4 800,00 Cursos de Artes Visuais e Audiovisuais . . . . . . . . . . . 3 000,00 ANEXO II(Minuta do contrato de patrocnio a que se refereo artigo 6., n. 1)Contrato de PatrocnioO Ministrio da Educao e Cincia, atravs da Direo--Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE), com o NIPC 600 086 020,representadapeloseuDiretor -Geral , nomeado pelo Despacho n., publicado no Dirio da Repblica, 2. srie, n. , de , como Primeiro Ou-torgante;E,(nome/denominaodaentidadetitular),como NIPC/NIF , entidade proprietria do/a (estabelecimento doensinoparticularecooperativo),localizado/ano concelho de , distrito de , aqui representada por (re-presentante legal da entidade titular) , com o NIF e (nome do representante da Direo Pedaggica) , com o NIF , representante da direo pedaggica do referido estabelecimentodeensino,comoSegundoOutorgante;celebramentresiopresenteContratodePatrocnio,ao abrigo das disposies aplicveis do Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo de nvel no superior, aprovado pelo Decreto -Lei n. 152/2013, de 4 de novembro, da Por-taria n. 225/2012, de 30 de julho, retificada nos termos da Declarao de Retificao n. 55/2012, de 28 de setem-bro, da Portaria n. 243 -A/2012, de 13 de agosto, alterada pelaPortarian. 419 -A/2012,de20dedezembro,pela Portarian. 59 -A/2014,de7demaro,epelaPortaria n. 165 -A/2015 de 3 de junho, da Portaria n. 243 -B/2012, de 13 de agosto, retificada nos termos da Declarao de Retificaon. 58/2012,de12deoutubro,ealterada pelaPortarian. 419 -B/2012,de20dedezembro,pela Portarian. 59 -B/2014,de7demaro,epelaPortaria n. 165 -A/2015,de3dejunho,edaaplicaodasfr-mulas de clculo do valor da comparticipao financeira a atribuir, em sede de contrato de patrocnio, aos alunos dos cursos bsicos e secundrios de msica, de dana e de artes visuais e audiovisuais efetivamente matriculados e do nmero de disciplinas por eles efetivamente frequentadas, nos seguintes termos e condies:Clusula primeiraObjetoO presente contrato tem como objeto fixar as condies paraaatribuiopeloPrimeiroOutorganteentidade proprietriado(a)(identificaodoestabelecimento deensinoparticularecooperativo)doapoiofinanceiro frequncia, no(s) ano(s) letivo(s) de , de cursos [...] (introduzir, consoante o caso, a tipologia de cursos abran-gidos pelo contrato de patrocnio: de iniciao, bsicos e secundrios) do ensino especializado da msica, dana e artes visuais e audiovisuais ministrados naquele estabe-lecimento de ensino.Clusula segundaComparticipao financeiraA comparticipao financeira objeto do presente con-trato apurada em funo da aplicao ao() (identificao doestabelecimentodeensinoparticularecooperativo) dosseguintesaspetos,semprejuzodolimitemontante mximo aplicvel entidade proprietria do referido es-tabelecimento de ensino:a) Projeto educativo;b) Caracterizao do corpo docente;c) Resultados escolares dos alunos;d) Nmero de disciplinas do plano de estudos frequen-tadas pelos alunos.Dirio da Repblica, 1. srie N. 146 29dejulhode2015 5110-(5) Clusula terceiraObrigaes do Primeiro Outorgante1 Obrigaes:So obrigaes do Primeiro Outorgante:a) Proceder recolha e estudo dos elementos necess-rios organizao dos processos de concesso do apoio decorrente do presente contrato;b) Desencadear os mecanismos correspondentes exe-cuo do contrato;c) Sem prejuzo do disposto nas alneas d) e e) seguintes, pagar, nos termos previstos no n. 2 da presente clusula, a contrapartida financeira objeto do presente contrato, no montante de ( euros);d) Aplicarafrmuladeclculocorrespondentedefi-nida para a atribuio de apoio financeiro relativamente aos alunos elegveis que no frequentam a totalidade das disciplinas que compem o plano de estudos do curso em que os mesmos se encontram matriculados;e) Apurar o valor definitivo da contrapartida financeira objetodopresentecontrato,emresultadodaalterao fundamentadadoselementosqueestiveramnabasedo valor estabelecido na alnea c) anterior de acordo com os critrios elencados na clusula segunda do contrato, sem prejuzodoestritocumprimentodolimitemximoda-quela contrapartida aplicvel entidade proprietria do(a) [identificaodoestabelecimentodeensinoparticulare cooperativo], no montante de ( euros);f) Proceder ao acompanhamento da execuo e ao con-trolo financeiro do presente contrato;g)Solicitar,semprequeselheafigurenecessria,a intervenodaInspeo -GeraldaEducaoeCincia, para que esta, no uso das atribuies e competncias que lhe so legalmente cometidas, proceda fiscalizao do cumprimento dos termos do presente contrato.2 Processamentodacomparticipaofinanceira:2.1 Para o ano letivo de 2015 -2016, o processamento da comparticipao financeira ser efetuado em 4 presta-es, da seguinte forma: de 20 % at 15 de outubro; de 20 % at 30 de novembro; de 40 % at 28 de fevereiro; e de 20 % at 31 de maio.2.2 Paraoanoletivode2016 -2017eanosletivos seguintes, o processamento ser efetuado em 4 prestaes, da seguinte forma: de 30 % at 30 de setembro; de 20 % at30denovembro;de30%at28defevereiro;ede 20 % at 31 de maio;2.3 Aquandodopagamentoda4. prestaoaque se referem os nmeros 2.1 e 2.2 precedentes, o Primeiro Outorgante procede atualizao de todos os elementos, sem prejuzo do acerto eventualmente devido nesse ano econmico, em funo do nmero de alunos efetivamente matriculados e do nmero de disciplinas por eles efetiva-mente frequentadas.Clusula quartaObrigaes do Segundo OutorganteSo obrigaes do Segundo Outorgante, de acordo com as respetivas competncias legais:a) Afixar,comcarterpermanente,emlocalpblico evisveldoestabelecimentodeensinoespecializadoda msica, dana e artes visuais e audiovisuais, o regime de contrato celebrado com o Estado e dar conhecimento do mesmo s associaes de pais e encarregados de educao eaoutrosinteressados,ecumprirasdemaisobrigaes constantes do artigo 21. do Decreto -Lei n. 152/2013, de 4 de novembro;b) Enviar DGEstE todos os elementos por esta soli-citados de acordo com a regulamentao em vigor, com vista organizao dos processos de concesso do apoio decorrente do presente contrato;c) Fazer prova da situao contributiva perante a Segu-rana Social, a Caixa Geral de Aposentaes e a Fazenda Nacional mediante a apresentao de declarao compro-vativa, nos termos da lei;d) Enviar os dados do presente contrato Direo -Geral de Estatstica da Educao e Cincia, e proceder sua atua-lizao trimestral, para efeitos do apuramento do montante da comparticipao financeira a conceder pelo Primeiro Outorgante;e) Apresentar os elementos de carter financeiro, nomea-damente informao empresarial simplificada, o balano e contas anuais, depois de aprovados pela direo ou pelo rgo social competente, ou outros que forem requeridos no decurso da execuo do contrato;f) Cumprir os programas e planos de estudos aprova-dos pelo Ministrio da Educao e Cincia, bem como as demaisdisposiesdenaturezaregulamentarouadmi-nistrativas referentes organizao e funcionamento dos cursos abrangidos pelo presente contrato;g) Assegurar,quandoaplicvel,acontrataodeum seguro escolar para todos os alunos no abrangidos pelo Regulamento do Seguro Escolar, aprovado pela Portaria n. 413/99, de 8 de junho.Clusula quintaDireitos do Segundo OutorganteO Segundo Outorgante dispe, de acordo com as res-petivas competncias legais, do direito de:a) Dinamizar experincias pedaggicas no mbito do projeto educativo do estabelecimento de ensino artstico especializado da msica, artes visuais e audiovisuais, sem prejuzo do disposto na alnea f) da clusula anterior;b) Cobrar das famlias dos alunos abrangidos pelo pre-sente contrato qualquer comparticipao pecuniria para atividadesextracurricularesemqueosalunosvierema participar, e ou currculo no abrangido por financiamento.Clusula sextaDisposies gerais1 Execuo financeira do contrato:A despesa prevista, em execuo do presente contrato satisfeita por verba inscrita na fonte de financiamento (), atividade (), classificao econmica (), com os cabimentos n.os (), e comprometida atravs dos seguintes n.os ()2 Cessao:Durante a sua vigncia, o presente contrato poder ces-sar nos termos gerais de direito, nomeadamente:a) Por acordo das partes, o qual dever revestir a forma escrita;b) Por resoluo decorrente, designadamente, da vio-lao,deformagraveoureiterada,dasobrigaesque incubemaqualquerdaspartesoutorgantesnopresente contrato, bem como da aplicao das sanes previstas nas alneas c) e d) do artigo 99., e nos artigos 99. -C e 99. -D, 5110-(6) Dirio da Repblica, 1. srie N. 146 29dejulhode2015 todos do Decreto -Lei n. 553/80, de 21 de novembro, na redao conferida pela Lei n. 33/2012, de 23 de agosto, conjugados com o disposto no n. 4 do artigo 6. do Decreto--Lei n. 152/2013, de 4 de novembro.3 Comunicaes:3.1 Ascomunicaesrealizadasentreaspartesno mbito da execuo do presente contrato devem ser dirigi-das para os seguintes endereos ou nmeros de contacto:a) Praa de Alvalade, n. 12, 1749 -070 Lisboa, [email protected],Fax: 21 849 99 13,doPrimeiro Outorgante;b)[...](indicarosendereospostaleeletrnicoeo nmero de telecpia), do Segundo Outorgante;3.2 Sem prejuzo do disposto na lei em matria de comunicao de documentos eletrnicos, as comunicaes por correio eletrnico s so consideradas vlidas se efe-tuadasatravsdedispositivosinformticoscertificados de assinatura digital.4 Legislao e regulamentao subsidiria:Os compromissos assumidos por via do presente con-trato no invalidam a aplicao das disposies constan-tes da legislao e regulamentao geral e especfica que incide sobre o ensino particular e cooperativo e sobre os cursos do ensino artstico especializado abrangidos pelo contrato.Lidoeachadoconformevaiopresentecontratoser assinado em dois exemplares pelos outorgantes, ficando um na posse do Primeiro Outorgante e outro na posse do Segundo Outorgante. (local), em (data)._________________Primeiro Outorgante_________________Segundo Outorgante MINISTRIO DA SADEPortaria n. 224-B/2015de 29 de julhoPelo Decreto -Lei n. 86/2015, de 21 de maio, procedeu--serevisodoregimejurdicoqueregulaaformao mdica especializada, remetendo -se para regulamentao especfica, a definio das competncias dos vrios rgos ou estruturas que participam na preparao e execuo dos procedimentos concursais para acesso ao internato mdico, a execuo dos programas do internato mdico, e respetiva avaliao contnua e final, bem como a atribuio do grau de especialista.A presente Portaria aprova, assim, o novo regulamento dointernatomdico,oqualfoidesenvolvidovisando garantirumamaiorsimplificaodeprocedimentosno mbitodaformaomdicaps -graduada,sendodisso exemploatramitaorelativaapedidosdesuspenses ereafetaesdelocaldeformao,designadamente,a respetiva deciso final que transita para as Administraes Regionais de Sade e organismos das Regies Autnomas, quepassamaacompanharospercursosformativosdos mdicos internos.O presente regulamento clarifica e antecipa prazos de execuo de alguns dos procedimentos do internato m-dico, dada a previso da respetiva informatizao, agili-zando, ainda, matrias relativas instruo de processos de variada natureza, nomeadamente as que envolvam vi-cissitudes contratuais.Destacam -se,ainda,outrasalteraes,comoasrefe-rentes s regras de constituio e renovao de rgos do internato mdico, que visam garantir uma maior partici-pao de mdicos especialistas, no mbito das atividades do internato mdico.Foramobservadososprocedimentosdecorrentesda LeiGeraldo TrabalhoemFunesPblicas,aprovada em anexo Lei n. 35/2014, de 20 de junho, e foi ouvida a Ordem dos Mdicos.Assim:Emcumprimentodon. 1doartigo 34.doDecreto--Lei n. 86/2015, de 21 de maio, manda o Governo, pelo Secretrio de Estado da Sade, o seguinte:Artigo 1.Objeto aprovado o Regulamento do Internato Mdico, anexo a esta portaria e da qual faz parte integrante.Artigo 2.Norma revogatriaSemprejuzododispostonoartigo 79.doRegula-mentoanexopresenteportaria,revogadaaPortaria n. 251/2011, de 24 de junho.Artigo 3.Entrada em vigorA presente portaria entra em vigor no primeiro dia til do ms seguinte ao da sua publicao.O Secretrio de Estado da Sade, Manuel Ferreira Tei-xeira, em 28 de julho de 2015.ANEXOREGULAMENTO DO INTERNATO MDICOCAPTULO IPrincpios geraisArtigo 1.Regime do internato mdico1 Ointernatomdicorege -sepelodispostono Decreto -Lein. 86/2015,de21demaio,adiantedesig-nado de regime do internato mdico, e pelo disposto no presente Regulamento.2 O internato mdico de medicina legal rege -se pelo dispostonoregimedointernatomdicoepelopresente Regulamento com as especificidades constantes de regu-lamento prprio.3 As especialidades mdicas abrangidas pelo regime do internato mdico constam do anexo I ao presente regu-lamento, dele fazendo parte integrante.