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Vandré Amorim 2014 Lei 8.112/1990 Da teoria à prática Questões de provas CESPE Organizadas por artigo https://www.facebook.com/groups/direitoadministrativoparaconcurso/

Lei_8.112_-_Questões_-_CESPE_-_Edição_2014

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lei 8.112lei dos servidores públicos civil da uniãoDireito adminstrativo

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  • Vandr Amorim

    2014

    Lei 8.112/1990 Da teoria prtica

    Questes de provas CESPE

    Organizadas por artigo

    https://www.facebook.com/groups/direitoadministrativoparaconcurso/

  • Lei 8.112/1990 Da teoria prtica Prof. Vandr Amorim

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    Presidncia da Repblica Casa Civil

    Subchefia para Assuntos Jurdicos

    LEI N 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990

    Dispe sobre o regime jurdico dos servidores pblicos civis da Unio, das autarquias e das fundaes pblicas federais.

    Ttulo I

    Captulo nico

    Das Disposies Preliminares

    Art. 1 Esta Lei institui o Regime Jurdico dos Servidores Pblicos Civis da Unio, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundaes pblicas federais.

    1) (CESPE - 2013 - PC-BA - Investigador de Polcia) As empresas pblicas so submetidas ao regime jurdico institudo pela Lei n. 8.112/1990.

    2) (CESPE - 2013 - TRE-MS - Tcnico Judicirio - rea Administrativa) A Lei n. 8.112/1990 aplica-se

    a) aos servidores temporrios.

    b) aos servidores pblicos efetivos do Distrito Federal.

    c) aos servidores pblicos militares.

    d) aos servidores pblicos das empresas pblicas.

    e) aos servidores pblicos das autarquias.

    3) (CESPE - 2012 - TRE-RJ - Tcnico Judicirio - rea Administrativa) O regime jurdico institudo pela Lei n.

    o 8.112/1990 aplica-se aos servidores civis da Unio e das autarquias, fundaes,

    empresas pblicas e sociedades de economia mista.

    4) (CESPE - 2012 - TJ-RR - Tcnico Judicirio) Os servidores contratados para atender a necessidade temporria de excepcional interesse pblico esto sujeitos ao mesmo regime jurdico

    aplicvel aos servidores estatutrios.

    5) (CESPE - 2012 - PRF - Agente Administrativo) O regime estatutrio, como o institudo pela Lei n. 8.112/1990, abrange somente os servidores titulares de cargos efetivos.

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    Art. 2 Para os efeitos desta Lei, servidor a pessoa legalmente investida em cargo pblico.

    6) (CESPE - 2012 - TRE-RJ - Tcnico Judicirio - rea Administrativa) Para os efeitos da Lei n.

    o 8.112/1990, servidor pblico o ocupante de cargo pblico, conceituao que abrange os

    ocupantes de cargo em comisso e funo de confiana.

    7) (CESPE - 2013 - TRE-MS - Analista Judicirio - rea Judiciria - Adaptada) Compreendem a categoria de servidores pblicos, em sentido amplo, os servidores estatutrios, os empregados

    pblicos e os servidores temporrios.

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    Art. 3 Cargo pblico o conjunto de atribuies e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.

    Pargrafo nico. Os cargos pblicos, acessveis a todos os brasileiros, so criados por lei, com denominao prpria e vencimento pago pelos cofres pblicos, para provimento em carter efetivo ou em comisso.

    Art. 4 proibida a prestao de servios gratuitos, salvo os casos previstos em lei.

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    Ttulo II

    Do Provimento, Vacncia, Remoo, Redistribuio e Substituio

    Captulo I

    Do Provimento

    Seo I

    Disposies Gerais

    Art. 5o So requisitos bsicos para investidura em cargo pblico:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o gozo dos direitos polticos;

    III - a quitao com as obrigaes militares e eleitorais;

    IV - o nvel de escolaridade exigido para o exerccio do cargo;

    V - a idade mnima de dezoito anos;

    VI - aptido fsica e mental.

    1o As atribuies do cargo podem justificar a exigncia de outros requisitos estabelecidos em lei.

    2o s pessoas portadoras de deficincia assegurado o direito de se inscrever em concurso pblico para provimento de cargo cujas atribuies sejam compatveis com a deficincia de que so portadoras; para tais pessoas sero reservadas at 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso.

    3o As universidades e instituies de pesquisa cientfica e tecnolgica federais podero prover seus cargos com professores, tcnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei.

    8) (CESPE - 2013 - TCE-RS - Oficial de Controle Externo) Professor estrangeiro que resida no Brasil e pretenda ocupar cargo pblico em universidade federal somente poder atuar como professor

    visitante, visto que a investidura em cargo pblico restrita a brasileiros natos ou naturalizados.

    9) (CESPE - 2013 - TRT - 5 Regio (BA) - Juiz do Trabalho - Adaptada) A administrao pblica tem ampla liberdade para escolher o limite de idade para a inscrio em concurso pblico.

    10) (CESPE - 2012 - ANATEL - Tcnico Administrativo) O ato administrativo que motivadamente estabelea idade mnima para preenchimento de determinado cargo pblico no viola

    o princpio da legalidade.

    11) (CESPE - 2012 - Cmara dos Deputados - Tcnico Legislativo) As atribuies de determinado cargo pblico podem justificar a exigncia de outros requisitos estabelecidos em lei,

    alm dos considerados bsicos para investidura em todo e qualquer cargo pblico.

    12) (CESPE - 2012 - TRE-RJ - Tcnico Judicirio) Em relao ao indivduo, a lei estabelece de forma taxativa os requisitos exigidos para ser investido em cargo pblico.

    13) (CESPE - 2013 - MPU - Analista - Direito) So requisitos para a investidura em cargo pblico, entre outros, a idade mnima de dezoito anos e a aptido fsica e mental, podendo as

    atribuies do cargo justificar a exigncia de outros requisitos estabelecidos em lei.

    14) (CESPE - 2013 - TRE-MS - Tcnico Judicirio) Acerca dos requisitos para a investidura em cargo pblico, assinale a opo correta.

    a) As universidades podem prover seus cargos com professores estrangeiros.

    b) A idade mnima para a investidura em cargo pblico dezesseis anos.

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    c) A investidura em o cargo pblico concretizada com a publicao da nomeao no Dirio

    Oficial.

    d) Vinte por cento das vagas de todos os concursos pblicos devem ser reservadas aos

    portadores de deficincia, vedada qualquer alegao de incompatibilidade entre a deficincia e

    o cargo.

    e) Para ser investido em cargo pblico, o candidato deve ter, ao menos, o ensino fundamental

    completo.

    15) (CESPE - 2012 - TRE-RJ - Tcnico Judicirio - rea Administrativa) So requisitos bsicos indispensveis para investidura em cargo pblico idade mnima de dezoito anos, nvel de

    escolaridade exigido para o exerccio do cargo e ausncia de condenao penal.

    16) (CESPE - 2012 - TRE-RJ - Cargos de Nvel Superior) Tendo em vista que a nacionalidade um dos requisitos para investidura em cargos pblicos, correto afirmar que estrangeiro no pode

    exercer qualquer atividade de natureza pblica.

    17) (CESPE - 2013 - TRT - 5 Regio (BA) - Juiz do Trabalho - Adaptada) prescindvel a previso legal do exame psicotcnico para fins de habilitao de candidato em concurso pblico.

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    Art. 6o O provimento dos cargos pblicos far-se- mediante ato da autoridade competente de cada Poder.

    Art. 7o A investidura em cargo pblico ocorrer com a posse.

    18) (CESPE - 2013 - IBAMA - Analista Administrativo) A investidura no cargo pblico ocorre com a nomeao, sendo de trinta dias o prazo para o nomeado tomar posse.

    19) (CESPE - 2012 - ANAC - Especialista em Regulao de Aviao Civil) A investidura em cargo pblico ocorrer no momento em que o servidor entrar em exerccio.

    20) (CESPE - 2012 - ANCINE - Tcnico Administrativo) A investidura em cargo pblico ocorrer com a nomeao do servidor, aps aprovao em concurso pblico.

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    Art. 8o So formas de provimento de cargo pblico:

    I - nomeao;

    II - promoo;

    III - (Revogado pela Lei n 9.527, de 10.12.97)

    IV - (Revogado pela Lei n 9.527, de 10.12.97)

    V - readaptao;

    VI - reverso;

    VII - aproveitamento;

    VIII - reintegrao;

    IX - reconduo.

    21) (CESPE - 2013 - TRE-MS - Analista Judicirio - rea Judiciria - Adaptada) De acordo com a legislao vigente, a ascenso e a transferncia so consideradas formas de provimento de cargo

    pblico.

    22) (CESPE - 2013 - TRE-MS - Analista Judicirio - Adaptada) A promoo no considerada forma de provimento de cargo pblico, visto que, nesse caso, o servidor j foi investido no cargo por

    meio da nomeao.

    23) (CESPE - 2013 - TRE-MS - Analista Judicirio - Adaptada) A reintegrao forma de provimento originrio de cargo pblico.

    24) (CESPE - 2012 - ANATEL - Tcnico Administrativo) A reverso e o aproveitamento so formas de provimento de cargo pblico.

    25) (CESPE - 2012 - Cmara dos Deputados - Tcnico Legislativo) A reintegrao e a reverso so formas de provimento derivado.

    26) (CESPE - 2012 - TRE-RJ - Tcnico Judicirio - Operao de Computador) Entre as formas de provimento em cargo pblico incluem-se a readaptao, a reverso, a reconduo, a transferncia

    e a ascenso.

    27) (CESPE - 2012 - PC-CE - Inspetor de Polcia - Civil) A remoo uma forma de provimento.

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    Seo II

    Da Nomeao

    Art. 9o A nomeao far-se-:

    I - em carter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira;

    II - em comisso, inclusive na condio de interino, para cargos de confiana vagos.

    Pargrafo nico. O servidor ocupante de cargo em comisso ou de natureza especial poder ser nomeado para ter exerccio, interinamente, em outro cargo de confiana, sem prejuzo das atribuies do que atualmente ocupa, hiptese em que dever optar pela remunerao de um deles durante o perodo da interinidade.

    Art. 10. A nomeao para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo depende de prvia habilitao em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, obedecidos a ordem de classificao e o prazo de sua validade.

    Pargrafo nico. Os demais requisitos para o ingresso e o desenvolvimento do servidor na carreira, mediante promoo, sero estabelecidos pela lei que fixar as diretrizes do sistema de carreira na Administrao Pblica Federal e seus regulamentos.

    28) (CESPE - 2013 - TRT - 5 Regio (BA) - Juiz do Trabalho - Adaptada) possvel a investidura de servidor em cargo que no integre a carreira da qual faa parte o servidor, mesmo sem

    a prvia aprovao em concurso pblico.

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    Seo III

    Do Concurso Pblico

    Art. 11. O concurso ser de provas ou de provas e ttulos, podendo ser realizado em duas etapas, conforme dispuserem a lei e o regulamento do respectivo plano de carreira, condicionada a inscrio do candidato ao pagamento do valor fixado no edital, quando indispensvel ao seu custeio, e ressalvadas as hipteses de iseno nele expressamente previstas.

    Art. 12. O concurso pblico ter validade de at 2 (dois ) anos, podendo ser prorrogado uma nica vez, por igual perodo.

    1o O prazo de validade do concurso e as condies de sua realizao sero fixados em edital, que ser publicado no Dirio Oficial da Unio e em jornal dirio de grande circulao.

    2o No se abrir novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade no expirado.

    29) (CESPE - 2013 - PRF - Policial Rodovirio Federal) A nomeao para cargo de provimento efetivo ser realizada mediante prvia habilitao em concurso pblico de provas ou de provas e

    ttulos ou, em algumas situaes excepcionais, por livre escolha da autoridade competente.

    30) (CESPE - 2013 - TRE-MS - Analista Judicirio - Adaptada) De acordo com a jurisprudncia majoritria, a aprovao em concurso pblico, dentro do nmero de vagas oferecidas pelo edital,

    gera direito subjetivo nomeao.

    31) (CESPE - 2013 - DPE-RR - Defensor Pblico) Conforme a atual jurisprudncia do STF, o candidato aprovado em concurso pblico dentro do nmero de vagas previstas no edital tem direito

    subjetivo nomeao, ressalvadas as situaes excepcionais devidamente motivadas e que possuam

    as caractersticas da supervenincia, da imprevisibilidade, da gravidade e da necessidade.

    32) (CESPE - 2013 - MJ - Analista Tcnico - Administrativo) Segundo entendimento firmado pelo STJ, o candidato aprovado fora das vagas previstas originariamente no edital, mas classificado

    at o limite das vagas surgidas durante o prazo de validade do concurso, possui direito lquido e certo

    nomeao se o edital dispuser que sero providas, alm das vagas oferecidas, as outras que vierem

    a existir durante a validade do certame.

    33) (CESPE - 2013 - PC-BA - Escrivo de Polcia) vedado candidata gestante inscrita em concurso pblico o requerimento de nova data para a realizao de teste de aptido fsica, pois,

    conforme o princpio da igualdade e da isonomia, no se pode dispensar tratamento diferenciado a

    candidato em razo de alteraes fisiolgicas temporrias.

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    Seo IV

    Da Posse e do Exerccio

    Art. 13. A posse dar-se- pela assinatura do respectivo termo, no qual devero constar as atribuies, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que no podero ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofcio previstos em lei.

    1o A posse ocorrer no prazo de trinta dias contados da publicao do ato de provimento.

    2o Em se tratando de servidor, que esteja na data de publicao do ato de provimento, em licena prevista nos incisos I, III e V do art. 81, ou afastado nas hipteses dos incisos I, IV, VI, VIII, alneas "a", "b", "d", "e" e "f", IX e X do art. 102, o prazo ser contado do trmino do impedimento.

    3o A posse poder dar-se mediante procurao especfica.

    4o S haver posse nos casos de provimento de cargo por nomeao.

    5o No ato da posse, o servidor apresentar declarao de bens e valores que constituem seu patrimnio e declarao quanto ao exerccio ou no de outro cargo, emprego ou funo pblica.

    6o Ser tornado sem efeito o ato de provimento se a posse no ocorrer no prazo previsto no 1o deste artigo.

    Art. 14. A posse em cargo pblico depender de prvia inspeo mdica oficial.

    Pargrafo nico. S poder ser empossado aquele que for julgado apto fsica e mentalmente para o exerccio do cargo.

    34) (CESPE - 2013 - Polcia Federal - Escrivo da Polcia Federal) A posse de um candidato aprovado em concurso pblico somente poder ocorrer pessoalmente

    35) (CESPE - 2013 - MPU - Tcnico Administrativo) A posse do servidor pblico nomeado, que pode ocorrer mediante procurao especfica, deve acontecer no prazo de trinta dias contados da

    publicao do ato de provimento, sendo, ainda, conferidos ao servidor mais trinta dias para entrar em

    exerccio no cargo.

    36) (CESPE - 2012 - ANAC - Analista Administrativo) Aquele que ser empossado em cargo pblico deve estar presente, perante a autoridade competente, no momento da posse, que

    considerada ato pessoal.

    37) (CESPE - 2012 - ANATEL - Tcnico Administrativo) A posse, por meio da qual se d a investidura em cargo pblico, dispensa prvia inspeo mdica oficial.

    38) (CESPE - 2012 - ANCINE - Tcnico Administrativo) Aps a investidura no cargo, se realizar tarefas alm daquelas relacionadas ao seu cargo, o servidor poder solicitar ao seu superior

    hierrquico alterao das suas atribuies, independentemente de manifestao favorvel, em relao

    ao pleito, de autoridade maior.

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    Art. 15. Exerccio o efetivo desempenho das atribuies do cargo pblico ou da funo de confiana.

    1o de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo pblico entrar em exerccio, contados da data da posse.

    2o O servidor ser exonerado do cargo ou ser tornado sem efeito o ato de sua designao para funo de confiana, se no entrar em exerccio nos prazos previstos neste artigo, observado o disposto no art. 18.

    3o autoridade competente do rgo ou entidade para onde for nomeado ou designado o servidor compete dar-lhe exerccio.

    4o O incio do exerccio de funo de confiana coincidir com a data de publicao do ato de designao, salvo quando o servidor estiver em licena ou afastado por qualquer outro motivo legal, hiptese em que recair no primeiro dia til aps o trmino do impedimento, que no poder exceder a trinta dias da publicao.

    39) (CESPE - 2013 - TRE-MS - Analista Judicirio - Adaptada) O servidor nomeado para cargo efetivo ter o prazo de trinta dias para entrar em exerccio.

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    Art. 16. O incio, a suspenso, a interrupo e o reincio do exerccio sero registrados no assentamento individual do servidor.

    Pargrafo nico. Ao entrar em exerccio, o servidor apresentar ao rgo competente os elementos necessrios ao seu assentamento individual.

    Art. 17. A promoo no interrompe o tempo de exerccio, que contado no novo posicionamento na carreira a partir da data de publicao do ato que promover o servidor.

    Art. 18. O servidor que deva ter exerccio em outro municpio em razo de ter sido removido, redistribudo, requisitado, cedido ou posto em exerccio provisrio ter, no mnimo, dez e, no mximo, trinta dias de prazo, contados da publicao do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuies do cargo, includo nesse prazo o tempo necessrio para o deslocamento para a nova sede.

    1o Na hiptese de o servidor encontrar-se em licena ou afastado legalmente, o prazo a que se refere este artigo ser contado a partir do trmino do impedimento.

    2o facultado ao servidor declinar dos prazos estabelecidos no caput.

    Art. 19. Os servidores cumpriro jornada de trabalho fixada em razo das atribuies pertinentes aos respectivos cargos, respeitada a durao mxima do trabalho semanal de quarenta horas e observados os limites mnimo e mximo de seis horas e oito horas dirias, respectivamente.

    1o O ocupante de cargo em comisso ou funo de confiana submete-se a regime de integral dedicao ao servio, observado o disposto no art. 120, podendo ser convocado sempre que houver interesse da Administrao.

    2o O disposto neste artigo no se aplica a durao de trabalho estabelecida em leis especiais.

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    Art. 20. Ao entrar em exerccio, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficar sujeito a estgio probatrio por perodo de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptido e capacidade sero objeto de avaliao para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:

    I - assiduidade;

    II - disciplina;

    III - capacidade de iniciativa;

    IV - produtividade;

    V - responsabilidade.

    1o 4 (quatro) meses antes de findo o perodo do estgio probatrio, ser submetida homologao da autoridade competente a avaliao do desempenho do servidor, realizada por comisso constituda para essa finalidade, de acordo com o que dispuser a lei ou o regulamento da respectiva carreira ou cargo, sem prejuzo da continuidade de apurao dos fatores enumerados nos incisos I a V do caput deste artigo.

    2o O servidor no aprovado no estgio probatrio ser exonerado ou, se estvel, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no pargrafo nico do art. 29.

    3o O servidor em estgio probatrio poder exercer quaisquer cargos de provimento em comisso ou funes de direo, chefia ou assessoramento no rgo ou entidade de lotao, e somente poder ser cedido a outro rgo ou entidade para ocupar cargos de Natureza Especial, cargos de provimento em comisso do Grupo-Direo e Assessoramento Superiores - DAS, de nveis 6, 5 e 4, ou equivalentes.

    4o Ao servidor em estgio probatrio somente podero ser concedidas as licenas e os afastamentos previstos nos arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96, bem assim afastamento para participar de curso de formao decorrente de aprovao em concurso para outro cargo na Administrao Pblica Federal.

    5o O estgio probatrio ficar suspenso durante as licenas e os afastamentos previstos nos arts. 83, 84, 1o, 86 e 96, bem assim na hiptese de participao em curso de formao, e ser retomado a partir do trmino do impedimento.

    40) (CESPE - 2013 - TRE-MS - Tcnico Judicirio - rea Administrativa) Considere que Lucas tenha tomado posse no seu primeiro cargo efetivo no servio pblico federal e que esteja em

    exerccio h seis meses. Com relao situao funcional de Lucas, assinale a opo correta luz da

    Lei n. 8.112/1990.

    a) Lucas ir adquirir estabilidade aps dois anos de efetivo exerccio no cargo.

    b) Caso Lucas esteja cursando faculdade e tenha de mudar de localidade no interesse da

    administrao, ele ter direito a matrcula em instituio de ensino congnere, em qualquer

    poca, independentemente de vaga.

    c) Enquanto estiver no perodo de estgio probatrio, Lucas no poder ocupar cargos em

    comisso.

    d) Lucas poder tirar licena para desempenho de mandato classista.

    e) Lucas poder tirar licena para tratar de assuntos particulares pelo prazo de trs anos

    consecutivos, sem direito remunerao.

    41) (CESPE - 2012 - TRE-RJ - Cargos de Nvel Superior) No poder ser concedida licena a servidor em estgio probatrio, exceto para capacitao pessoal.

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    42) (CESPE - 2012 - TJ-AC - Analista Judicirio - Administrao) De acordo com recente pronunciamento do Supremo Tribunal Federal, inconstitucional qualquer prazo de estgio

    probatrio inferior a trs anos.

    43) (CESPE - 2012 - TJ-AC - Analista Judicirio - Administrao) permitido administrao pblica exonerar o servidor pblico que esteja em estgio probatrio por motivos de convenincia

    administrativa.

    44) (CESPE - 2012 - ANCINE - Tcnico Administrativo) Ao servidor civil que esteja cumprindo estgio probatrio vedado exercer funo de direo; no entanto, ele poder ocupar cargo de

    assessoramento superior em qualquer nvel.

    (CESPE - 2012 - Cmara dos Deputados - Tcnico Legislativo) Paulo ocupa seu primeiro cargo

    em uma autarquia federal. Tendo entrado em exerccio h apenas vinte dias, ele ainda no

    estvel, estando em estgio probatrio. Com referncia a essa situao hipottica, julgue os

    itens subsecutivos.

    45) (CESPE - 2012 - Cmara dos Deputados - Tcnico Legislativo) Sendo reprovado no estgio probatrio, aps processo administrativo em que lhe sejam assegurados a ampla defesa e o

    contraditrio, Paulo dever ser demitido.

    46) (CESPE - 2012 - Cmara dos Deputados - Tcnico Legislativo) Durante o estgio probatrio, Paulo no poder requerer licena para tratar de assuntos particulares.

    47) (CESPE - 2012 - Cmara dos Deputados - Tcnico Legislativo) Enquanto estiver em estgio probatrio, Paulo no poder exercer funes de direo, chefia ou assessoramento na autarquia onde

    lotado.

    48) (CESPE - 2012 - MP - Analista de Infraestrutura) Considere a seguinte situao hipottica. Uma servidora pblica em estgio probatrio solicitou remoo para acompanhar seu cnjuge,

    tambm servidor pblico, removido, em decorrncia de aprovao em concurso de remoo, para

    unidade de lotao em outro estado da Federao. Nessa situao hipottica, a servidora no

    preenche os requisitos legais necessrios obteno da remoo, visto que ainda cumpre estgio

    probatrio, circunstncia essa que condiciona sua remoo ao interesse da administrao pblica.

    49) (CESPE - 2013 - TRE-MS - Analista Judicirio - rea Judiciria - Adaptada) O ato de exonerao de um servidor pblico em estgio probatrio depende apenas das formalidades legais de

    apurao de sua capacidade.

    50) (CESPE - 2013 - TRE-MS - Analista Judicirio - Conhecimentos Bsicos - Adaptada) O servidor em estgio probatrio no poder licenciar-se para fins de atividade poltica.

    51) (CESPE - 2013 - TRT - 8 Regio (PA e AP) - Tcnico Judicirio - rea Administrativa - Adaptada) O estgio probatrio deve ser interrompido durante a licena para atividade poltica e ser

    reiniciado a partir do trmino do impedimento.

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    Seo V

    Da Estabilidade

    Art. 21. O servidor habilitado em concurso pblico e empossado em cargo de provimento efetivo adquirir estabilidade no servio pblico ao completar 2 (dois) anos de efetivo exerccio. (prazo 3 anos - vide EMC n 19)

    Art. 22. O servidor estvel s perder o cargo em virtude de sentena judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.

    52) (CESPE - 2013 - PC-BA - Investigador de Polcia) condio necessria e suficiente para a aquisio da estabilidade no servio pblico o exerccio efetivo no cargo por perodo de trs anos.

    53) (CESPE - 2013 - TRE-MS - Analista Judicirio - rea Judiciria - Adaptada) O servidor pblico estvel s poder perder o cargo em virtude de sentena penal transitada em julgado e

    mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa.

    54) (CESPE - 2013 - TRT - 8 Regio (PA e AP) - Tcnico Judicirio - rea Administrativa) Os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso pblico podero

    adquirir a estabilidade aps trs anos de efetivo exerccio, sendo condio para a aquisio da

    referida estabilidade avaliao especial de desempenho por comisso instituda para essa finalidade.

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    Seo VI

    Da Transferncia

    Art. 23. (Revogado pela Lei n 9.527, de 10.12.97)

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    Seo VII

    Da Readaptao

    Art. 24. Readaptao a investidura do servidor em cargo de atribuies e responsabilidades compatveis com a limitao que tenha sofrido em sua capacidade fsica ou mental verificada em inspeo mdica.

    1o Se julgado incapaz para o servio pblico, o readaptando ser aposentado.

    2o A readaptao ser efetivada em cargo de atribuies afins, respeitada a habilitao exigida, nvel de escolaridade e equivalncia de vencimentos e, na hiptese de inexistncia de cargo vago, o servidor exercer suas atribuies como excedente, at a ocorrncia de vaga.

    55) (CESPE - 2012 - Cmara dos Deputados - Tcnico Legislativo) A readaptao acarreta simultaneamente a vacncia do antigo cargo do readaptando, cuja limitao fsica ou mental o

    impede de continuar a exerc-lo, e o provimento de novo cargo pblico com atribuies e

    responsabilidades compatveis com a nova condio do servidor.

    56) (CESPE - 2013 - TRT - 5 Regio (BA) - Juiz do Trabalho - Adaptada) A readaptao, destinada apenas aos servidores efetivos, pode ser utilizada mesmo que a limitao no tenha surgido

    durante o tempo de exerccio do servidor no cargo.

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    Seo VIII

    Da Reverso (Regulamento Dec. n 3.644, de 30.11.2000)

    Art. 25. Reverso o retorno atividade de servidor aposentado:

    I - por invalidez, quando junta mdica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou

    II - no interesse da administrao, desde que:

    a) tenha solicitado a reverso;

    b) a aposentadoria tenha sido voluntria;

    c) estvel quando na atividade;

    d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores solicitao;

    e) haja cargo vago.

    1o A reverso far-se- no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformao.

    2o O tempo em que o servidor estiver em exerccio ser considerado para concesso da aposentadoria.

    3o No caso do inciso I, encontrando-se provido o cargo, o servidor exercer suas atribuies como excedente, at a ocorrncia de vaga.

    4o O servidor que retornar atividade por interesse da administrao perceber, em substituio aos proventos da aposentadoria, a remunerao do cargo que voltar a exercer, inclusive com as vantagens de natureza pessoal que percebia anteriormente aposentadoria.

    5o O servidor de que trata o inciso II somente ter os proventos calculados com base nas regras atuais se permanecer pelo menos cinco anos no cargo.

    6o O Poder Executivo regulamentar o disposto neste artigo.

    Art. 26. (Revogado pela Medida Provisria n 2.225-45, de 4.9.2001)

    Art. 27. No poder reverter o aposentado que j tiver completado 70 (setenta) anos de idade.

    57) (CESPE - 2012 - STJ) Cessada a incapacidade que tiver gerado a aposentadoria por invalidez de servidor pblico, o reingresso deste no servio pblico, de ofcio, ocorrer mediante o instituto da

    reverso, uma das formas de provimento de cargo pblico.

    58) (CESPE - 2013 - TRT - 5 Regio (BA) - Juiz do Trabalho - Adaptada) Constituem exigncias legais para a reverso por solicitao expressa do servidor: interesse da administrao, aposentadoria

    voluntria, nos cinco anos anteriores ao pedido de retorno, estabilidade do servidor poca da

    aposentadoria, existncia de cargo vago.

    59) (CESPE - 2012 - IBAMA - Tcnico Administrativo) A reverso de servidor no pode ser aplicada, se houver cargo vago, por solicitao voluntria do interessado, mas apenas em razo do

    interesse da administrao.

    60) (CESPE - 2012 - TJ-AL - Auxiliar Judicirio) Considere a situao hipottica em que uma junta mdica oficial tenha declarado insubsistentes os motivos da aposentadoria por invalidez de um

    servidor pblico do Poder Judicirio do Estado de Alagoas. Com relao a essa situao hipottica,

    correto afirmar que

    a) a aposentadoria dever ser mantida caso o cargo anteriormente ocupado pelo servidor j

    esteja provido.

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    b) tal declarao ensejar a reverso, ou seja, o retorno do servidor ao cargo que ele ocupava

    ou ao que resultou de sua transformao.

    c) o servidor dever ser reintegrado ao cargo por ele anteriormente ocupado.

    d) a aposentadoria do servidor dever ser mantida caso ele tenha sessenta anos de idade.

    e) o servidor dever ser reconduzido ao cargo por ele anteriormente ocupado.

    61) (CESPE - 2012 - TJ-AL - Cargos de Nvel Superior Adaptada) A reverso tanto forma de provimento quanto de vacncia de cargo pblico.

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    Seo IX

    Da Reintegrao

    Art. 28. A reintegrao a reinvestidura do servidor estvel no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformao, quando invalidada a sua demisso por deciso administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

    1o Na hiptese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficar em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31.

    2o Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante ser reconduzido ao cargo de origem, sem direito indenizao ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.

    62) (CESPE - 2013 - MTE - Auditor Fiscal do Trabalho) Um servidor pblico federal foi demitido aps o devido processo administrativo. Contra o ato de demisso ele ajuizou ao judicial,

    na qual obteve deciso favorvel sua reintegrao no cargo, em decorrncia da nulidade do ato de

    demisso. Nessa situao, o servidor reintegrado no ter direito ao tempo de servio, aos

    vencimentos e s vantagens que lhe seriam pagos no perodo de afastamento.

    63) (CESPE - 2013 - TRF - 5 REGIO - Juiz Federal - Adaptada) Servidor demitido ilegalmente deve ser reintegrado ao cargo por ele anteriormente ocupado, e o atual ocupante do cargo, se for

    servidor no estvel, dever ser posto em disponibilidade, com direito percepo de vencimentos

    proporcionais, at que surja novo cargo em que seja lotado.

    64) (CESPE - 2013 - PRF - Policial Rodovirio Federal) Anulado o ato de demisso, o servidor estvel ser reintegrado ao cargo por ele ocupado anteriormente, exceto se o cargo estiver ocupado,

    hiptese em que ficar em disponibilidade at aproveitamento posterior em cargo de atribuies e

    vencimentos compatveis.

    65) (CESPE - 2013 - TRE-MS - Tcnico Judicirio - rea Administrativa) Maria, que era servidora pblica estvel de um TRE, foi demitida do seu cargo em decorrncia de um processo

    administrativo disciplinar, razo por que ajuizou ao judicial para impugnar o ato de demisso. O

    Poder Judicirio analisou a prova dos autos e proferiu sentena que invalidou a demisso e

    determinou a reintegrao da servidora ao cargo anteriormente ocupado, com ressarcimento de todas

    as vantagens. Entretanto, logo aps a demisso de Maria, Jos, que tambm era servidor estvel, e

    que ocupava outro cargo passou a ocupar a vaga dela. Na situao hipottica acima, Jos deveria ser

    a) posto em disponibilidade.

    b) revertido ao cargo de origem.

    c) reconduzido ao cargo de origem.

    d) reintegrado ao cargo de origem.

    e) readaptado em outro cargo.

    66) (CESPE - 2012 - ANAC - Analista Administrativo) Reintegrao consiste na reinvestidura do servidor estvel no cargo anteriormente ocupado ou no cargo resultante de sua transformao.

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    Seo X

    Da Reconduo

    Art. 29. Reconduo o retorno do servidor estvel ao cargo anteriormente ocupado e decorrer de:

    I - inabilitao em estgio probatrio relativo a outro cargo;

    II - reintegrao do anterior ocupante.

    Pargrafo nico. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor ser aproveitado em outro, observado o disposto no art. 30.

    67) (CESPE - 2012 - ANAC - Analista Administrativo) Reconduo consiste no retorno do servidor estvel ao cargo anteriormente ocupado.

    68) (CESPE - 2013 - PC-BA - Delegado de Polcia) Considere que um servidor pblico federal estvel, submetido a estgio probatrio para ocupar outro cargo pblico aps aprovao em concurso

    pblico, desista de exercer a nova funo. Nessa situao, o referido servidor ter o direito de ser

    reconduzido ao cargo ocupado anteriormente no servio pblico.

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    Seo XI

    Da Disponibilidade e do Aproveitamento

    Art. 30. O retorno atividade de servidor em disponibilidade far-se- mediante aproveitamento obrigatrio em cargo de atribuies e vencimentos compatveis com o anteriormente ocupado.

    Art. 31. O rgo Central do Sistema de Pessoal Civil determinar o imediato aproveitamento de servidor em disponibilidade em vaga que vier a ocorrer nos rgos ou entidades da Administrao Pblica Federal.

    Pargrafo nico. Na hiptese prevista no 3o do art. 37, o servidor posto em disponibilidade poder ser mantido sob responsabilidade do rgo central do Sistema de Pessoal Civil da Administrao Federal - SIPEC, at o seu adequado aproveitamento em outro rgo ou entidade.

    Art. 32. Ser tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o servidor no entrar em exerccio no prazo legal, salvo doena comprovada por junta mdica oficial.

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    Captulo II

    Da Vacncia

    Art. 33. A vacncia do cargo pblico decorrer de:

    I - exonerao;

    II - demisso;

    III - promoo;

    IV - (Revogado pela Lei n 9.527, de 10.12.97)

    V - (Revogado pela Lei n 9.527, de 10.12.97)

    VI - readaptao;

    VII - aposentadoria;

    VIII - posse em outro cargo inacumulvel;

    IX - falecimento.

    69) (CESPE - 2012 - STJ - Tcnico Judicirio) Se o servidor que ocupa determinado cargo pblico tomar posse em outro cargo inacumulvel, haver vacncia do cargo de origem.

    70) (CESPE - 2013 - MJ - Analista Tcnico - Administrativo) Segundo a Lei n. 8.112/1990, so consideradas formas de provimento e de vacncia de cargo pblico a promoo e a readaptao.

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    Art. 34. A exonerao de cargo efetivo dar-se- a pedido do servidor, ou de ofcio.

    Pargrafo nico. A exonerao de ofcio dar-se-:

    I - quando no satisfeitas as condies do estgio probatrio;

    II - quando, tendo tomado posse, o servidor no entrar em exerccio no prazo estabelecido.

    Art. 35. A exonerao de cargo em comisso e a dispensa de funo de confiana dar-se-:

    I - a juzo da autoridade competente;

    II - a pedido do prprio servidor.

    Pargrafo nico. (Revogado pela Lei n 9.527, de 10.12.97)

    71) (CESPE - 2013 - INPI - Analista de Planejamento Direito) No caso de exonerao de servidor pblico concursado e nomeado para cargo efetivo, necessria a instaurao de processo

    administrativo disciplinar para assegurar os princpios da ampla defesa e do contraditrio.

    72) (CESPE - 2012 - TJ-PA - Juiz Adaptada) De acordo com a jurisprudncia do STJ, para a exonerao de servidores pblicos concursados e nomeados para cargo efetivo, imprescindvel a

    instaurao de processo administrativo disciplinar, ainda que estejam em cumprimento de estgio

    probatrio e no alcancem bom desempenho no cargo, assegurados o devido processo legal, a ampla

    defesa e o contraditrio.

    73) (CESPE - 2012 - PC-CE - Inspetor de Polcia) A exonerao de servidor pblico em consequncia de inabilitao em estgio probatrio no configura punio.

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    Captulo III

    Da Remoo e da Redistribuio

    Seo I

    Da Remoo

    Art. 36. Remoo o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofcio, no mbito do mesmo quadro, com ou sem mudana de sede.

    Pargrafo nico. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoo:

    I - de ofcio, no interesse da Administrao;

    II - a pedido, a critrio da Administrao;

    III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administrao:

    a) para acompanhar cnjuge ou companheiro, tambm servidor pblico civil ou militar, de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, que foi deslocado no interesse da Administrao;

    b) por motivo de sade do servidor, cnjuge, companheiro ou dependente que viva s suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada comprovao por junta mdica oficial;

    c) em virtude de processo seletivo promovido, na hiptese em que o nmero de interessados for superior ao nmero de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo rgo ou entidade em que aqueles estejam lotados.

    74) (CESPE - 2013 - MJ - Analista Tcnico - Administrativo) Segundo entendimento do STJ, o servidor pblico federal tem direito de ser removido a pedido, independentemente do interesse da

    administrao, para acompanhar o seu cnjuge empregado de empresa pblica federal que tenha sido

    deslocado para outra localidade no interesse da administrao. 75) (CESPE - 2012 - ANAC - Analista Administrativo) Mesmo no havendo mudana de sede, considera-se removido o servidor deslocado no mbito do mesmo quadro.

    76) (CESPE - 2012 - Cmara dos Deputados - Analista Legislativo - Tcnica Legislativa) A remoo de servidor implica, necessariamente, em deslocamento para outra sede.

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    Seo II

    Da Redistribuio

    Art. 37. Redistribuio o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no mbito do quadro geral de pessoal, para outro rgo ou entidade do mesmo Poder, com prvia apreciao do rgo central do SIPEC, observados os seguintes preceitos:

    I - interesse da administrao;

    II - equivalncia de vencimentos;

    III - manuteno da essncia das atribuies do cargo;

    IV - vinculao entre os graus de responsabilidade e complexidade das atividades;

    V - mesmo nvel de escolaridade, especialidade ou habilitao profissional;

    VI - compatibilidade entre as atribuies do cargo e as finalidades institucionais do rgo ou entidade.

    1o A redistribuio ocorrer ex officio para ajustamento de lotao e da fora de trabalho s necessidades dos servios, inclusive nos casos de reorganizao, extino ou criao de rgo ou entidade.

    2o A redistribuio de cargos efetivos vagos se dar mediante ato conjunto entre o rgo central do SIPEC e os rgos e entidades da Administrao Pblica Federal envolvidos.

    3o Nos casos de reorganizao ou extino de rgo ou entidade, extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade no rgo ou entidade, o servidor estvel que no for redistribudo ser colocado em disponibilidade, at seu aproveitamento na forma dos arts. 30 e 31.

    4o O servidor que no for redistribudo ou colocado em disponibilidade poder ser mantido sob responsabilidade do rgo central do SIPEC, e ter exerccio provisrio, em outro rgo ou entidade, at seu adequado aproveitamento.

    77) (CESPE - 2012 - ANAC - Analista Administrativo) A redistribuio de um servidor pblico do poder executivo para o poder judicirio ocorrer sempre que houver interesse da administrao

    pblica.

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    Captulo IV

    Da Substituio

    Art. 38. Os servidores investidos em cargo ou funo de direo ou chefia e os ocupantes de cargo de Natureza Especial tero substitutos indicados no regimento interno ou, no caso de omisso, previamente designados pelo dirigente mximo do rgo ou entidade.

    1o O substituto assumir automtica e cumulativamente, sem prejuzo do cargo que ocupa, o exerccio do cargo ou funo de direo ou chefia e os de Natureza Especial, nos afastamentos, impedimentos legais ou regulamentares do titular e na vacncia do cargo, hipteses em que dever optar pela remunerao de um deles durante o respectivo perodo.

    2o O substituto far jus retribuio pelo exerccio do cargo ou funo de direo ou chefia ou de cargo de Natureza Especial, nos casos dos afastamentos ou impedimentos legais do titular, superiores a trinta dias consecutivos, paga na proporo dos dias de efetiva substituio, que excederem o referido perodo.

    Art. 39. O disposto no artigo anterior aplica-se aos titulares de unidades administrativas organizadas em nvel de assessoria.

    78) (CESPE - 2013 - CNJ - Tcnico Judicirio - rea Administrativa) Considere que determinado servidor pblico tenha substitudo seu chefe, afastado para gozo de licena, pelo

    perodo de trs meses. Nessa situao hipottica, pelo perodo da substituio, o servidor substituto

    far jus retribuio pelo exerccio da chefia, inclusive se a titularidade for de unidade

    administrativa organizada em nvel de assessoria.

    79) (CESPE - 2013 - CNJ - Analista Judicirio - Conhecimentos Bsicos) Em caso de afastamento ou impedimento legal do servidor titular superior a quinze dias consecutivos, o servidor

    substituto ter direito a retribuio pelo exerccio do cargo ou funo de direo ou chefia ou de

    cargo de natureza especial, paga na proporo dos dias de efetiva substituio que excederem o

    referido perodo.

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    Ttulo III

    Dos Direitos e Vantagens

    Captulo I

    Do Vencimento e da Remunerao

    Art. 40. Vencimento a retribuio pecuniria pelo exerccio de cargo pblico, com valor fixado em lei.

    Pargrafo nico. (Revogado pela Lei n 11.784, de 2008)

    Art. 41. Remunerao o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecunirias permanentes estabelecidas em lei.

    1o A remunerao do servidor investido em funo ou cargo em comisso ser paga na forma prevista no art. 62.

    2o O servidor investido em cargo em comisso de rgo ou entidade diversa da de sua lotao receber a remunerao de acordo com o estabelecido no 1odo art. 93.

    3o O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de carter permanente, irredutvel.

    4o assegurada a isonomia de vencimentos para cargos de atribuies iguais ou assemelhadas do mesmo Poder, ou entre servidores dos trs Poderes, ressalvadas as vantagens de carter individual e as relativas natureza ou ao local de trabalho.

    5 Nenhum servidor receber remunerao inferior ao salrio mnimo.

    80) (CESPE - 2012 - ANAC - Especialista em Regulao de Aviao) Entende-se por remunerao o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecunirias permanentes

    previstas em lei.

    81) (CESPE - 2013 - TRE-MS - Analista Judicirio - Conhecimentos Bsicos - Adaptada) A remunerao do servidor pblico, incluindo-se as gratificaes, adicionais e indenizaes,

    irredutvel.

    82) (CESPE - 2013 - CNJ - Analista Judicirio) O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de carter permanente, irredutvel, salvo nos casos de calamidade pblica ou guerra

    externa.

    83) (CESPE - 2012 - TJ-AC - Analista Judicirio - Psicologia) No se pode reduzir a remunerao do servidor pblico, mesmo em situaes de recesso ou deflao.

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    29

    Art. 42. Nenhum servidor poder perceber, mensalmente, a ttulo de remunerao, importncia superior soma dos valores percebidos como remunerao, em espcie, a qualquer ttulo, no mbito dos respectivos Poderes, pelos Ministros de Estado, por membros do Congresso Nacional e Ministros do Supremo Tribunal Federal.

    Pargrafo nico. Excluem-se do teto de remunerao as vantagens previstas nos incisos II a VII do art. 61.

    Art. 43. (Revogado pela Lei n 9.624, de 2.4.98)

    84) (CESPE - 2012 - TJ-AC - Analista Judicirio - Psicologia) Pode o servidor receber, mensalmente, remunerao superior soma dos valores percebidos como remunerao, em espcie,

    a qualquer ttulo, pelos ministros de Estado, por membros do Congresso Nacional e pelos ministros

    do Supremo Tribunal Federal.

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    30

    Art. 44. O servidor perder:

    I - a remunerao do dia em que faltar ao servio, sem motivo justificado;

    II - a parcela de remunerao diria, proporcional aos atrasos, ausncias justificadas, ressalvadas as concesses de que trata o art. 97, e sadas antecipadas, salvo na hiptese de compensao de horrio, at o ms subseqente ao da ocorrncia, a ser estabelecida pela chefia imediata.

    Pargrafo nico. As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de fora maior podero ser compensadas a critrio da chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo exerccio.

    85) (CESPE - 2012 - TRE-RJ - Tcnico Judicirio - rea Administrativa) As faltas justificadas do servidor decorrentes de caso fortuito ou fora maior podem, a critrio da chefia, ser compensadas,

    sendo consideradas como efetivo exerccio.

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    31

    Art. 45. Salvo por imposio legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidir sobre a remunerao ou provento.

    Pargrafo nico. Mediante autorizao do servidor, poder haver consignao em folha de pagamento a favor de terceiros, a critrio da administrao e com reposio de custos,

    na forma definida em regulamento.

    Art. 46. As reposies e indenizaes ao errio, atualizadas at 30 de junho de 1994, sero previamente comunicadas ao servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no prazo mximo de trinta dias, podendo ser parceladas, a pedido do interessado.

    1o O valor de cada parcela no poder ser inferior ao correspondente a dez por cento da remunerao, provento ou penso.

    2o Quando o pagamento indevido houver ocorrido no ms anterior ao do processamento da folha, a reposio ser feita imediatamente, em uma nica parcela.

    3o Na hiptese de valores recebidos em decorrncia de cumprimento a deciso liminar, a tutela antecipada ou a sentena que venha a ser revogada ou rescindida, sero eles atualizados at a data da reposio.

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    32

    Art. 47. O servidor em dbito com o errio, que for demitido, exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, ter o prazo de sessenta dias para quitar o dbito.

    Pargrafo nico. A no quitao do dbito no prazo previsto implicar sua inscrio em dvida ativa.

    86) (CESPE - 2013 - INPI - Analista de Planejamento - Direito) Considere que um servidor pblico, em dbito com o errio, foi exonerado do cargo que ocupava. Nesse caso, ele ter o prazo de

    sessenta dias para quitar seu dbito, sob pena de ter sua inscrio em dvida ativa.

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    33

    Art. 48. O vencimento, a remunerao e o provento no sero objeto de arresto, seqestro ou penhora, exceto nos casos de prestao de alimentos resultante de deciso judicial.

    87) (CESPE - 2013 - MI - Assistente Tcnico Administrativo) Os vencimentos dos servidores pblicos podem ser objeto de arresto, sequestro e penhora para pagamento de dvidas comerciais.

    88) (CESPE - 2012 - TRE-RJ - Tcnico Judicirio - rea Administrativa) Vencimentos, proventos e remunerao no podem ser objeto de medidas judiciais extremas como arresto,

    sequestro ou penhora, exceto nos casos de prestao de alimentos resultantes de deciso judicial.

    89) (CESPE - 2012 - Cmara dos Deputados - Analista Legislativo - Tcnica Legislativa) O vencimento, a remunerao ou o provento de servidor pblico podem ser objeto de penhora nos

    casos de prestao de alimentos decorrente de deciso judicial.

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    34

    Captulo II

    Das Vantagens

    Art. 49. Alm do vencimento, podero ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:

    I - indenizaes;

    II - gratificaes;

    III - adicionais.

    1o As indenizaes no se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito.

    2o As gratificaes e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos casos e condies indicados em lei.

    Art. 50. As vantagens pecunirias no sero computadas, nem acumuladas, para efeito de concesso de quaisquer outros acrscimos pecunirios ulteriores, sob o mesmo ttulo ou idntico fundamento.

    90) (CESPE - 2013 - CNJ - Tcnico Judicirio - rea Administrativa) Alm do vencimento, o servidor pblico pode receber vantagens, como indenizaes, gratificaes e adicionais, sendo que as

    duas primeiras vantagens citadas incorporam-se ao vencimento ou provento.

    91) (CESPE - 2012 - STJ - Todos os Cargos) vedada a incorporao de adicionais ao vencimento do servidor pblico.

    92) (CESPE - 2013 - TRT - 8 Regio (PA e AP) - Tcnico Judicirio - rea Administrativa - Adaptada) As gratificaes, os adicionais e as indenizaes incorporam-se ao vencimento, nos casos

    e condies indicados em lei.

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    35

    Seo I

    Das Indenizaes

    Art. 51. Constituem indenizaes ao servidor:

    I - ajuda de custo;

    II - dirias;

    III - transporte.

    IV - auxlio-moradia.

    Art. 52. Os valores das indenizaes estabelecidas nos incisos I a III do art. 51, assim como as condies para a sua concesso, sero estabelecidos em regulamento.

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    36

    Subseo I

    Da Ajuda de Custo

    Art. 53. A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalao do servidor que, no interesse do servio, passar a ter exerccio em nova sede, com mudana de domiclio em carter permanente, vedado o duplo pagamento de indenizao, a qualquer tempo, no caso de o cnjuge ou companheiro que detenha tambm a condio de servidor, vier a ter exerccio na mesma sede.

    1o Correm por conta da administrao as despesas de transporte do servidor e de sua famlia, compreendendo passagem, bagagem e bens pessoais.

    2o famlia do servidor que falecer na nova sede so assegurados ajuda de custo e transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de 1 (um) ano, contado do bito.

    3 No ser concedida ajuda de custo nas hipteses de remoo previstas nos incisos II e III do pargrafo nico do art. 36. (Includo pela Medida provisria n 632, de 2013)

    Art. 54. A ajuda de custo calculada sobre a remunerao do servidor, conforme se dispuser em regulamento, no podendo exceder a importncia correspondente a 3 (trs) meses.

    Art. 55. No ser concedida ajuda de custo ao servidor que se afastar do cargo, ou reassumi-lo, em virtude de mandato eletivo.

    Art. 56. Ser concedida ajuda de custo quele que, no sendo servidor da Unio, for nomeado para cargo em comisso, com mudana de domiclio.

    Pargrafo nico. No afastamento previsto no inciso I do art. 93, a ajuda de custo ser paga pelo rgo cessionrio, quando cabvel.

    Art. 57. O servidor ficar obrigado a restituir a ajuda de custo quando, injustificadamente, no se apresentar na nova sede no prazo de 30 (trinta) dias.

    93) (CESPE - 2013 - TRT - 5 Regio (BA) - Juiz do Trabalho) Assinale a opo correta em relao ajuda de custo no mbito da Lei n. 8.112/1990.

    a) vedada a concesso de ajuda de custo quele que, no sendo servidor da Unio, for

    nomeado para cargo em comisso, com mudana de domiclio.

    b) O servidor ficar obrigado a restituir a ajuda de custo quando, injustificadamente, no se

    apresentar na nova sede no prazo de quinze dias.

    c) A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalao do servidor que, no

    interesse do servio, passar a ter exerccio em nova sede, com mudana de domiclio em

    carter eventual.

    d) vedado o duplo pagamento de indenizao a ttulo de ajuda de custo, a qualquer tempo,

    no caso de o servidor passar a ter exerccio na mesma sede de seu cnjuge ou companheiro,

    tambm servidor, anteriormente agraciado com o benefcio.

    e) Cabe ajuda de custo ao servidor que se afastar do cargo, ou reassumi-lo, em virtude de

    mandato eletivo.

    94) (CESPE - 2012 - TJ-AL - Tcnico Judicirio) Um servidor que, no interesse do servio, passa a ter exerccio em nova sede, com mudana de domiclio em carter permanente, deve perceber, para

    custear suas despesas de instalao,

    a) indenizao de transporte.

    b) adicional pela prestao de servio extraordinria.

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    37

    c) diria.

    d) vencimento bsico.

    e) ajuda de custo.

    95) (CESPE - 2012 - Cmara dos Deputados - Analista Legislativo - Tcnica Legislativa) Considere que determinado servidor pblico federal que exera suas funes em Braslia tenha se

    afastado do cargo para exercer mandato eletivo de prefeito em um municpio do estado da Bahia.

    Nessa situao, o servidor pblico federal dever receber ajuda de custo.

    96) (CESPE - 2013 - TRT - 8 Regio (PA e AP) - Tcnico Judicirio - rea Administrativa - Adaptada) A ajuda de custo consiste em vantagem indenizatria que se destina a compensar as

    despesas de instalao do servidor que, no interesse do servio, passar a ter exerccio em nova sede,

    com mudana de domiclio em carter transitrio ou permanente.

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    38

    Subseo II

    Das Dirias

    Art. 58. O servidor que, a servio, afastar-se da sede em carter eventual ou transitrio para outro ponto do territrio nacional ou para o exterior, far jus a passagens e dirias destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinria com pousada, alimentao e locomoo urbana, conforme dispuser em regulamento.

    1o A diria ser concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o deslocamento no exigir pernoite fora da sede, ou quando a Unio custear, por meio diverso, as despesas extraordinrias cobertas por dirias.

    2o Nos casos em que o deslocamento da sede constituir exigncia permanente do cargo, o servidor no far jus a dirias.

    3o Tambm no far jus a dirias o servidor que se deslocar dentro da mesma regio metropolitana, aglomerao urbana ou microrregio, constitudas por municpios limtrofes e regularmente institudas, ou em reas de controle integrado mantidas com pases limtrofes, cuja jurisdio e competncia dos rgos, entidades e servidores brasileiros considera-se estendida, salvo se houver pernoite fora da sede, hipteses em que as dirias pagas sero sempre as fixadas para os afastamentos dentro do territrio nacional.

    Art. 59. O servidor que receber dirias e no se afastar da sede, por qualquer motivo, fica obrigado a restitu-las integralmente, no prazo de 5 (cinco) dias.

    Pargrafo nico. Na hiptese de o servidor retornar sede em prazo menor do que o previsto para o seu afastamento, restituir as dirias recebidas em excesso, no prazo previsto no caput.

    (CESPE - 2012 - Cmara dos Deputados - Tcnico Legislativo) Maria, servidora pblica da

    Cmara dos Deputados, ocupante de cargo de provimento efetivo, afastou-se de Braslia, onde

    desempenha suas funes, para acompanhar uma misso de parlamentares pelo perodo de cinco

    dias, em que recebeu dirias, em estado da regio Nordeste. Com base nessa situao hipottica, e

    considerando que o deslocamento da servidora de sua sede no constitui exigncia permanente do

    cargo por ela ocupado, julgue os itens a seguir.

    97) (CESPE - 2012 - Cmara dos Deputados - Tcnico Legislativo) Se a misso, inicialmente prevista para cinco dias, for abreviada, Maria no estar obrigada a restituir as dirias recebidas em

    excesso.

    98) (CESPE - 2012 - Cmara dos Deputados - Tcnico Legislativo) As dirias recebidas por Maria tm carter indenizatrio, visto que se destinam ao custeio de despesas extraordinrias com

    pousada, alimentao e locomoo urbana durante o perodo da viagem.

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    39

    Subseo III

    Da Indenizao de Transporte

    Art. 60. Conceder-se- indenizao de transporte ao servidor que realizar despesas com a utilizao de meio prprio de locomoo para a execuo de servios externos, por fora das atribuies prprias do cargo, conforme se dispuser em regulamento.

    99) (CESPE - 2013 - MJ - Analista Tcnico - Administrativo) Se um servidor pblico federal tiver realizado despesas com a utilizao de meio prprio de locomoo para a execuo de servios

    externos por fora das atribuies prprias do cargo, ele ter direito ao recebimento de indenizao

    de transporte, que se incorporar ao seu vencimento.

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    Subseo IV

    Do Auxlio-Moradia

    Art. 60-A. O auxlio-moradia consiste no ressarcimento das despesas comprovadamente realizadas pelo servidor com aluguel de moradia ou com meio de hospedagem administrado por empresa hoteleira, no prazo de um ms aps a comprovao da despesa pelo servidor.

    Art. 60-B. Conceder-se- auxlio-moradia ao servidor se atendidos os seguintes requisitos:

    I - no exista imvel funcional disponvel para uso pelo servidor;

    II - o cnjuge ou companheiro do servidor no ocupe imvel funcional;

    III - o servidor ou seu cnjuge ou companheiro no seja ou tenha sido proprietrio, promitente comprador, cessionrio ou promitente cessionrio de imvel no Municpio aonde for exercer o cargo, includa a hiptese de lote edificado sem averbao de construo, nos doze meses que antecederem a sua nomeao;

    IV - nenhuma outra pessoa que resida com o servidor receba auxlio-moradia;

    V - o servidor tenha se mudado do local de residncia para ocupar cargo em comisso ou funo de confiana do Grupo-Direo e Assessoramento Superiores - DAS, nveis 4, 5 e 6, de Natureza Especial, de Ministro de Estado ou equivalentes;

    VI - o Municpio no qual assuma o cargo em comisso ou funo de confiana no se enquadre nas hipteses do art. 58, 3o, em relao ao local de residncia ou domiclio do servidor;

    VII - o servidor no tenha sido domiciliado ou tenha residido no Municpio, nos ltimos doze meses, aonde for exercer o cargo em comisso ou funo de confiana, desconsiderando-se prazo inferior a sessenta dias dentro desse perodo; e

    VIII - o deslocamento no tenha sido por fora de alterao de lotao ou nomeao para cargo efetivo.

    IX - o deslocamento tenha ocorrido aps 30 de junho de 2006.

    Pargrafo nico. Para fins do inciso VII, no ser considerado o prazo no qual o servidor estava ocupando outro cargo em comisso relacionado no inciso V.

    Art. 60-C. (Revogado pela Medida provisria n 632, de 2013)

    Art. 60-D. O valor mensal do auxlio-moradia limitado a 25% (vinte e cinco por cento) do valor do cargo em comisso, funo comissionada ou cargo de Ministro de Estado ocupado.

    1o O valor do auxlio-moradia no poder superar 25% (vinte e cinco por cento) da remunerao de Ministro de Estado.

    2o Independentemente do valor do cargo em comisso ou funo comissionada, fica garantido a todos os que preencherem os requisitos o ressarcimento at o valor de R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais).

    Art. 60-E. No caso de falecimento, exonerao, colocao de imvel funcional disposio do servidor ou aquisio de imvel, o auxlio-moradia continuar sendo pago por um ms.

    100) (CESPE - 2012 - IBAMA - Tcnico Administrativo) O auxlio moradia, cujo valor limita-se a 25 % da remunerao do servidor, no pode ser concedido por prazo superior a oito anos dentro de

    cada perodo de doze anos.

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    101) (CESPE - 2012 - TRE-RJ - Tcnico Judicirio - Programao de Sistemas) O auxlio-moradia constitui vantagem prevista na Lei n. 8.112/1990 e no pode ultrapassar o prazo de oito

    anos em um perodo de doze anos.

    102) (CESPE - 2013 - TRT - 5 Regio (BA) - Juiz do Trabalho - Adaptada) O auxlio-moradia no ser concedido por prazo superior a oito anos dentro de cada perodo de quinze anos e, nos casos de

    falecimento ou exonerao do servidor, de colocao de imvel funcional disposio do servidor

    ou de aquisio de imvel, esse auxlio deixar imediatamente de ser pago.

    103) (CESPE - 2013 - TRT - 8 Regio (PA e AP) - Tcnico Judicirio - rea Administrativa - Adaptada) possvel a concesso de auxlio-moradia para o servidor cujo deslocamento tenha

    ocorrido por fora de alterao de lotao resultante de concurso de remoo a pedido.

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    42

    Seo II

    Das Gratificaes e Adicionais

    Art. 61. Alm do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, sero deferidos aos servidores as seguintes retribuies, gratificaes e adicionais:

    I - retribuio pelo exerccio de funo de direo, chefia e assessoramento;

    II - gratificao natalina;

    III - (Revogado pela Medida Provisria n 2.225-45, de 4.9.2001)

    IV - adicional pelo exerccio de atividades insalubres, perigosas ou penosas;

    V - adicional pela prestao de servio extraordinrio;

    VI - adicional noturno;

    VII - adicional de frias;

    VIII - outros, relativos ao local ou natureza do trabalho.

    IX - gratificao por encargo de curso ou concurso.

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    43

    Subseo I

    Da Retribuio pelo Exerccio de Funo de Direo, Chefia e Assessoramento

    Art. 62. Ao servidor ocupante de cargo efetivo investido em funo de direo, chefia ou assessoramento, cargo de provimento em comisso ou de Natureza Especial devida retribuio pelo seu exerccio.

    Pargrafo nico. Lei especfica estabelecer a remunerao dos cargos em comisso de que trata o inciso II do art. 9o.

    Art. 62-A. Fica transformada em Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada - VPNI a incorporao da retribuio pelo exerccio de funo de direo, chefia ou assessoramento, cargo de provimento em comisso ou de Natureza Especial a que se referem os arts. 3o e 10 da Lei no 8.911, de 11 de julho de 1994, e o art. 3o da Lei no 9.624, de 2 de abril de 1998.

    Pargrafo nico. A VPNI de que trata o caput deste artigo somente estar sujeita s revises gerais de remunerao dos servidores pblicos federais.

    104) (CESPE - 2013 - TRT - 8 Regio (PA e AP) - Tcnico Judicirio - rea Administrativa - Adaptada) Ao servidor ocupante de cargo efetivo investido em funo de chefia devido o

    pagamento de adicional pelo seu exerccio.

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    44

    Subseo II

    Da Gratificao Natalina

    Art. 63. A gratificao natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remunerao a que o servidor fizer jus no ms de dezembro, por ms de exerccio no respectivo ano.

    Pargrafo nico. A frao igual ou superior a 15 (quinze) dias ser considerada como ms integral.

    Art. 64. A gratificao ser paga at o dia 20 (vinte) do ms de dezembro de cada ano.

    Pargrafo nico. (VETADO).

    Art. 65. O servidor exonerado perceber sua gratificao natalina, proporcionalmente aos meses de exerccio, calculada sobre a remunerao do ms da exonerao.

    Art. 66. A gratificao natalina no ser considerada para clculo de qualquer vantagem pecuniria.

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    45

    Subseo III

    Do Adicional por Tempo de Servio

    Art. 67. (Revogado pela Medida Provisria n 2.225-45, de 2001, respeitadas as situaes constitudas at 8.3.1999)

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    46

    Subseo IV

    Dos Adicionais de Insalubridade, Periculosidade ou Atividades Penosas

    Art. 68. Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em contato permanente com substncias txicas, radioativas ou com risco de vida, fazem jus a um adicional sobre o vencimento do cargo efetivo.

    1o O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade dever optar por um deles.

    2o O direito ao adicional de insalubridade ou periculosidade cessa com a eliminao das condies ou dos riscos que deram causa a sua concesso.

    Art. 69. Haver permanente controle da atividade de servidores em operaes ou locais considerados penosos, insalubres ou perigosos.

    Pargrafo nico. A servidora gestante ou lactante ser afastada, enquanto durar a gestao e a lactao, das operaes e locais previstos neste artigo, exercendo suas atividades em local salubre e em servio no penoso e no perigoso.

    Art. 70. Na concesso dos adicionais de atividades penosas, de insalubridade e de periculosidade, sero observadas as situaes estabelecidas em legislao especfica.

    Art. 71. O adicional de atividade penosa ser devido aos servidores em exerccio em zonas de fronteira ou em localidades cujas condies de vida o justifiquem, nos termos, condies e limites fixados em regulamento.

    Art. 72. Os locais de trabalho e os servidores que operam com Raios X ou substncias radioativas sero mantidos sob controle permanente, de modo que as doses de radiao ionizante no ultrapassem o nvel mximo previsto na legislao prpria.

    Pargrafo nico. Os servidores a que se refere este artigo sero submetidos a exames mdicos a cada 6 (seis) meses.

    105) (CESPE - 2013 - TRT - 10 REGIO (DF e TO) - Analista Judicirio - Tecnologia da Informao) O servidor pblico civil que fizer jus aos adicionais de insalubridade e periculosidade

    acumular ambos os acrscimos sobre seu vencimento.

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    47

    Subseo V

    Do Adicional por Servio Extraordinrio

    Art. 73. O servio extraordinrio ser remunerado com acrscimo de 50% (cinqenta por cento) em relao hora normal de trabalho.

    Art. 74. Somente ser permitido servio extraordinrio para atender a situaes excepcionais e temporrias, respeitado o limite mximo de 2 (duas) horas por jornada.

    106) (CESPE - 2012 - TJ-PA - Juiz Adaptada) Suponha que um servidor pblico que labore sete dias no ms, em regime de escala de 24 horas de trabalho por 72 horas de descanso, recorra

    instncia judicial pleiteando o recebimento de valor referente a horas extras pelo cumprimento de

    jornada de trabalho superior a 8 horas dirias e, portanto, a 40 horas semanais. Nessa situao, o

    pedido deve ser negado com base no que dispem a Lei n. 8.112/1990 e a jurisprudncia do STJ no

    que se refere ao valor adotado como parmetro para o cmputo de eventuais horas extras.

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    48

    Subseo VI

    Do Adicional Noturno

    Art. 75. O servio noturno, prestado em horrio compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, ter o valor-hora acrescido de 25% (vinte e cinco por cento), computando-se cada hora como cinqenta e dois minutos e trinta segundos.

    Pargrafo nico. Em se tratando de servio extraordinrio, o acrscimo de que trata este artigo incidir sobre a remunerao prevista no art. 73.

    107) (CESPE - 2013 - MJ - Analista Tcnico - Administrativo) Conforme deciso recente do STJ, o adicional noturno previsto na Lei n. 8.112/1990 ser devido ao servidor pblico federal que preste

    servio em horrio compreendido entre 22 horas de um dia e 5 horas do dia seguinte. Entretanto, esse

    adicional no ser devido se o servio for prestado em regime de planto.

    108) (CESPE - 2012 - TRE-RJ - Tcnico Judicirio) O adicional noturno devido aos servidores pblicos que executarem atividades entre 22 horas de um dia e 5 horas do dia seguinte.

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    49

    Subseo VII

    Do Adicional de Frias

    Art. 76. Independentemente de solicitao, ser pago ao servidor, por ocasio das frias, um adicional correspondente a 1/3 (um tero) da remunerao do perodo das frias.

    Pargrafo nico. No caso de o servidor exercer funo de direo, chefia ou assessoramento, ou ocupar cargo em comisso, a respectiva vantagem ser considerada no clculo do adicional de que trata este artigo.

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    50

    Subseo VIII

    Da Gratificao por Encargo de Curso ou Concurso

    Art. 76-A. A Gratificao por Encargo de Curso ou Concurso devida ao servidor que, em carter eventual:

    I - atuar como instrutor em curso de formao, de desenvolvimento ou de treinamento regularmente institudo no mbito da administrao pblica federal;

    II - participar de banca examinadora ou de comisso para exames orais, para anlise curricular, para correo de provas discursivas, para elaborao de questes de provas ou para julgamento de recursos intentados por candidatos;

    III - participar da logstica de preparao e de realizao de concurso pblico envolvendo atividades de planejamento, coordenao, superviso, execuo e avaliao de resultado, quando tais atividades no estiverem includas entre as suas atribuies permanentes;

    IV - participar da aplicao, fiscalizar ou avaliar provas de exame vestibular ou de concurso pblico ou supervisionar essas atividades.

    1o Os critrios de concesso e os limites da gratificao de que trata este artigo sero fixados em regulamento, observados os seguintes parmetros:

    I - o valor da gratificao ser calculado em horas, observadas a natureza e a complexidade da atividade exercida;

    II - a retribuio no poder ser superior ao equivalente a 120 (cento e vinte) horas de trabalho anuais, ressalvada situao de excepcionalidade, devidamente justificada e previamente aprovada pela autoridade mxima do rgo ou entidade, que poder autorizar o acrscimo de at 120 (cento e vinte) horas de trabalho anuais;

    III - o valor mximo da hora trabalhada corresponder aos seguintes percentuais, incidentes sobre o maior vencimento bsico da administrao pblica federal:

    a) 2,2% (dois inteiros e dois dcimos por cento), em se tratando de atividades previstas nos incisos I e II do caput deste artigo;

    b) 1,2% (um inteiro e dois dcimos por cento), em se tratando de atividade prevista nos incisos III e IV do caput deste artigo.

    2o A Gratificao por Encargo de Curso ou Concurso somente ser paga se as atividades referidas nos incisos do caput deste artigo forem exercidas sem prejuzo das atribuies do cargo de que o servidor for titular, devendo ser objeto de compensao de carga horria quando desempenhadas durante a jornada de trabalho, na forma do 4o do art. 98 desta Lei.

    3o A Gratificao por Encargo de Curso ou Concurso no se incorpora ao vencimento ou salrio do servidor para qualquer efeito e no poder ser utilizada como base de clculo para quaisquer outras vantagens, inclusive para fins de clculo dos proventos da aposentadoria e das penses.

    109) (CESPE - 2013 - TRT - 8 Regio (PA e AP) - Tcnico Judicirio - rea Administrativa - Adaptada) A gratificao por encargo de curso ou concurso ser devida ao servidor que, em carter

    eventual, participar de banca examinadora para exames orais e somente ser paga se a referida

    atividade for exercida sem prejuzo das atribuies de seu cargo, ou mediante compensao de carga

    horria, quando desempenhada durante a jornada de trabalho.

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    51

    Captulo III

    Das Frias

    Art. 77. O servidor far jus a trinta dias de frias, que podem ser acumuladas, at o mximo de dois perodos, no caso de necessidade do servio, ressalvadas as hipteses em que haja legislao especfica.

    1o Para o primeiro perodo aquisitivo de frias sero exigidos 12 (doze) meses de exerccio.

    2o vedado levar conta de frias qualquer falta ao servio.

    3o As frias podero ser parceladas em at trs etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administrao pblica.

    Art. 78. O pagamento da remunerao das frias ser efetuado at 2 (dois) dias antes do incio do respectivo perodo, observando-se o disposto no 1o deste artigo.

    1 e 2 (Revogado pela Lei n 9.527, de 10.12.97)

    3o O servidor exonerado do cargo efetivo, ou em comisso, perceber indenizao relativa ao perodo das frias a que tiver direito e ao incompleto, na proporo de um doze avos por ms de efetivo exerccio, ou frao superior a quatorze dias.

    4o A indenizao ser calculada com base na remunerao do ms em que for publicado o ato exoneratrio.

    5o Em caso de parcelamento, o servidor receber o valor adicional previsto no inciso XVII do art. 7o da Constituio Federal quando da utilizao do primeiro perodo.

    Art. 79. O servidor que opera direta e permanentemente com Raios X ou substncias radioativas gozar 20 (vinte) dias consecutivos de frias, por semestre de atividade profissional, proibida em qualquer hiptese a acumulao.

    Pargrafo nico. (Revogado pela Lei n 9.527, de 10.12.97)

    Art. 80. As frias somente podero ser interrompidas por motivo de calamidade pblica, comoo interna, convocao para jri, servio militar ou eleitoral, ou por necessidade do servio declarada pela autoridade mxima do rgo ou entidade.

    Pargrafo nico. O restante do perodo interrompido ser gozado de uma s vez, observado o disposto no art. 77.

    110) (CESPE - 2013 - TRT - 10 REGIO (DF e TO) - Analista Judicirio - Tecnologia da Informao) Ao servidor facultado abater de suas frias as faltas injustificadas, de modo a

    preservar a remunerao referente aos dias em que deixar de comparecer ao servio.

    111) (CESPE - 2013 - TRE-MS - Analista Judicirio - Conhecimentos Bsicos) Considere que Lusa tenha sido aprovada em concurso pblico para o cargo de auditora da Receita Federal, tendo

    sido nomeada para assumir o cargo em outro estado da federao. Com base nessa situao

    hipottica, assinale a opo correta.

    a) Na hiptese de Lusa trabalhar horas extras, alm da jornada regular de trabalho, no

    perodo noturno, ela ter direito ao acrscimo do adicional noturno que incidir sobre a

    remunerao do adicional por servio extraordinrio.

    b) Lusa poder tirar frias aps doze meses de exerccio e converter um tero das frias em

    abono pecunirio.

    c) Aps cinco anos de efetivo exerccio, Lusa far jus ao adicional por tempo de servio.

    d) Caso Lusa no possua imvel no local de lotao, ela ter direito a auxlio-moradia.

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    52

    e) Se por necessidade do servio Lusa trabalhar alm da jornada de quarenta horas semanais,

    ela deve ser remunerada com acrscimo de cem por cento em relao hora normal de

    trabalho.

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    53

    Captulo IV

    Das Licenas

    Seo I

    Disposies Gerais

    Art. 81. Conceder-se- ao servidor licena:

    I - por motivo de doena em pessoa da famlia;

    II - por motivo de afastamento do cnjuge ou companheiro;

    III - para o servio militar;

    IV - para atividade poltica;

    V - para capacitao;

    VI - para tratar de interesses particulares;

    VII - para desempenho de mandato classista.

    1o A licena prevista no inciso I do caput deste artigo bem como cada uma de suas prorrogaes sero precedidas de exame por percia mdica oficial, observado o disposto no art. 204 desta Lei.

    2 (Revogado pela Lei n 9.527, de 10.12.97)

    3o vedado o exerccio de atividade remunerada durante o perodo da licena prevista no inciso I deste artigo.

    Art. 82. A licena concedida dentro de 60 (sessenta) dias do trmino de outra da mesma espcie ser considerada como prorrogao.

    112) (CESPE - 2013 - TRT - 8 Regio (PA e AP) - Tcnico Judicirio - rea Administrativa - Adaptada) A licena para capacitao concedida dentro de noventa dias do trmino de outra da

    mesma espcie ser considerada como prorrogao.

    113) (CESPE - 2012 - TJ-AC - Analista Judicirio - Administrao) A licena para capacitao concedida dentro do prazo de sessenta dias aps o trmino de outra licena da mesma espcie deve

    ser considerada como prorrogao.

    114) (CESPE - 2012 - TRE-RJ - Tcnico Judicirio - Programao de Sistemas) Suponha que um servidor esteve licenciado por quinze dias e, decorrido esse prazo, solicitou outro afastamento da

    mesma espcie aps quarenta dias de seu retorno. Nesse caso, para fins de cmputo, a segunda

    licena ser considerada prorrogao da primeira.

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    Seo II

    Da Licena por Motivo de Doena em Pessoa da Famlia

    Art. 83. Poder ser concedida licena ao servidor por motivo de doena do cnjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovao por percia mdica oficial.

    1o A licena somente ser deferida se a assistncia direta do servidor for indispensvel e no puder ser prestada simultaneamente com o exerccio do cargo ou mediante compensao de horrio, na forma do disposto no inciso II do art. 44.

    2o A licena de que trata o caput, includas as prorrogaes, poder ser concedida a cada perodo de doze meses nas seguintes condies:

    I - por at 60 (sessenta) dias, consecutivos ou no, mantida a remunerao do servidor; e

    II - por at 90 (noventa) dias, consecutivos ou no, sem remunerao.

    3o O incio do interstcio de 12 (doze) meses ser contado a partir da data do deferimento da primeira licena concedida.

    4o A soma das licenas remuneradas e das licenas no remuneradas, includas as respectivas prorrogaes, concedidas em um mesmo perodo de 12 (doze) meses, observado o disposto no 3o, no poder ultrapassar os limites estabelecidos nos incisos I e II do 2o.

    115) (CESPE - 2012 - TRE-RJ - Tcnico Judicirio - Operao de Computador) A licena por motivo de doena de pessoa da famlia pode ser concedida, a cada perodo de doze meses, por at

    noventa dias, consecutivos ou no, mantida a remunerao do servidor.

    116) (CESPE - 2012 - MPE-PI - Tcnico Ministerial - rea Administrativa) Carlos, servidor pblico federal, requereu licena por motivo de doena, pois sua esposa fora diagnosticada com uma

    rara doena, cujo tratamento demanda cuidados intensos e de alto custo. Para que no ficasse sem

    recursos financeiros durante o perodo de sua licena, ele aceitou uma oferta remunerada para

    trabalhar em casa. Nessa situao, Carlos no est amparado pela lei.

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    Seo III

    Da Licena por Motivo de Afastamento do Cnjuge

    Art. 84. Poder ser concedida licena ao servidor para acompanhar cnjuge ou companheiro que foi deslocado para outro ponto do territrio nacional, para o exterior ou para o exerccio de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo.

    1o A licena ser por prazo indeterminado e sem remunerao.

    2o No deslocamento de servidor cujo cnjuge ou companheiro tambm seja servidor pblico, civil ou militar, de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, poder haver exerccio provisrio em rgo ou entidade da Administrao Federal direta, autrquica ou fundacional, desde que para o exerccio de atividade compatvel com o seu cargo.

    117) (CESPE - 2013 - TRT - 8 Regio (PA e AP) - Analista Judicirio - rea Judiciria - Adaptada) A licena para o acompanhamento de cnjuge constitui direito assegurado ao servidor

    pblico e a sua concesso independe do juzo de discricionariedade da administrao, bastando, para

    tanto, o preenchimento dos requisitos legais.

    118) (CESPE - 2012 - TJ-AL - Tcnico Judicirio) Considere que a determinado servidor pblico estatutrio tenha sido concedida licena sem remunerao e por prazo indeterminado. Nesse caso,

    conclui-se ao servidor foi concedida licena

    a) para atividade poltica.

    b) para servio militar.

    c) por motivo de afastamento do cnjuge.

    d) por motivo de doena em pessoa da famlia.

    e) de capacitao profissional.

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    Seo IV

    Da Licena para o Servio Militar

    Art. 85. Ao servidor convocado para o servio militar ser concedida licena, na forma e condies previstas na legislao especfica.

    Pargrafo nico. Concludo o servio militar, o servidor ter at 30 (trinta) dias sem remunerao para reassumir o exerccio do cargo.

    119) (CESPE - 2013 - TRE-MS - Tcnico Judicirio - rea Administrativa - Adaptada) O servidor pblico convocado para o servio militar obrigatrio dever, para que no fique configurado o

    abandono de cargo, requerer licena para tratar de assuntos particulares, devendo retornar ao servio

    no prazo mximo de trinta dias aps o trmino do perodo do servio obrigatrio.

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    Seo V

    Da Licena para Atividade Poltica

    Art. 86. O servidor ter direito a licena, sem remunerao, durante o perodo que mediar entre a sua escolha em conveno partidria, como candidato a cargo eletivo, e a vspera do registro de sua candidatura perante a Justia Eleitoral.

    1o O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas funes e que exera cargo de direo, chefia, assessoramento, arrecadao ou fiscalizao, dele ser afastado, a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justia Eleitoral, at o dcimo dia seguinte ao do pleito.

    2o A partir do registro da candidatura e at o dcimo dia seguinte ao da eleio, o servidor far jus licena, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo perodo de trs meses.

    120) (CESPE - 2013 - TRE-MS - Analista Judicirio) Carlos, servidor pblico federal h onze meses, pretende disputar eleies para uma vaga de deputado federal. Para tanto, protocolou no

    rgo em que est lotado um pedido de licena do cargo para o exerccio de atividade poltica.

    Considerando essa situao hipottica, assinale a opo correta quanto disciplina da licena

    requerida por Carlos.

    a) O perodo em que Carlos estiver licenciado deve ser computado para fins de aposentadoria

    e estgio probatrio.

    b) Carlos tem direito licena com remunerao durante o perodo que mediar entre sua

    escolha como candidato, em conveno partidria, e o registro de sua candidatura perante a

    Justia Eleitoral.

    c) Carlos no poder obter essa modalidade de licena, porque ele est em estgio probatrio.

    d) Caso Carlos exera cargo de direo, chefia ou assessoramento na localidade onde

    pretende se candidatar, ele dever ser afastado, a partir do dia imediato ao da sua escolha

    como candidato em conveno partidria.

    e) Carlos tem direito a licena com vencimentos integrais, a partir do registro da candidatura

    na Justia Eleitoral at o dcimo dia seguinte ao pleito, desde que esse perodo no ultrapasse

    trs meses.

    121) (CESPE - 2012 - TRE-RJ - Tcnico Judicirio - rea Administrativa) O servidor pblico faz jus licena remunerada para o desempenho de atividade poltico-partidria por um perodo de trs

    meses, compreendido entre o registro de sua candidatura e o dcimo dia seguinte ao da eleio.

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    Seo VI

    Da Licena-Prmio por Assiduidade

    Da Licena para Capacitao

    Art. 87. Aps cada qinqnio de efetivo exerccio, o servidor poder, no interesse da Administrao, afastar-se do exerccio do cargo efetivo, com a respectiva remunerao, por at trs meses, para participar de curso de capacitao profissional.

    Pargrafo nico. Os perodos de licena de que trata o caput no so acumulveis.

    Art. 88. (Revogado pela Lei n 9.527, de 10.12.97) Art. 89. (Revogado pela Lei n 9.527, de 10.12.97)

    Art. 90. (VETADO).

    122) (CESPE - 2013 - TRE-MS - Tcnico Judicirio - rea Administrativa - Adaptada) A licena-prmio por assiduidade ser concedida apenas aos servidores aprovados no estgio probatrio.

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    Seo VII

    Da Licena para Tratar de Interesses Particulares

    Art. 91. A critrio da Administrao, podero ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que no esteja em estgio probatrio, licenas para o trato de assuntos particulares pelo prazo de at trs anos consecutivos, sem remunerao.

    Pargrafo nico. A licena poder ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do servio.