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Leitura da coletânea Elementos temáticos

Leitura da coletânea Elementos temáticos. Texto 01 O sentido do tempo mudou. Essa transformação definiu o século XX e dentro de seu campo de possibilidades

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Leitura da coletânea

Elementos temáticos

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Texto 01

O sentido do tempo mudou. Essa transformação definiu o século XX e dentro de seu campo de possibilidades pode-se pensar no ingresso no novo milênio. O instantâneo, o imediato, o encurtamento da espera (...)

(Beatriz Sarlo)

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Texto 02[...] O que você acha da relação entre o tempo e a vida? Loc.: Olha, esse é o problema fundamental. Tempo pra

mim atualmente é angústia. Angústia de tempo passando... Há muito tempo que eu estou nessa.

Muita coisa para ser e fazer e o tempo corre muito mais rápido do que eu gostaria. Há algum tempo que eu estou assim, que eu desejaria que o dia tivesse setenta e duas horas pra dar tempo de eu fazer tudo o que eu gostaria, em todos os campos

profissionais, sentimentais, tudo. Por isso que quando você falou que o tema era tempo, eu falei: isso é uma questão de análise.

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TEXTO 03“Todos os dias quando acordo,Não tenho mais o tempo que passou, mas tenho muito

tempo:Temos todo o tempo do mundo.Todos os dias antes de dormir, lembro e esqueço como foi

o dia: sempre em frente,Não temos tempo a perder. [...]Temos nosso próprio tempo.[...]O que foi escondido é o que se escondeu,E o que foi prometido, ninguém prometeu.Nem foi tempo perdido;Somos tão jovens.”

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Texto 04Aproveitar o tempo!Ah, deixem-me não aproveitar nada!Nem tempo, nem ser, nem memórias de tempo ou de

ser!...Deixem-me ser uma folha de árvore, titilada por brisa,A poeira de uma estrada involuntária e sozinha,O vinco deixado na estrada pelas rodas enquanto não

vêm outras,O pião do garoto, que vai a parar,E oscila, no mesmo movimento que o da alma,E cai, como caem os deuses, no chão do Destino.

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O hábito de estar aqui agora (texto 05)aos poucos substitui a compulsão de ser o tempo todo alguém ou

algo.Um belo dia – por algum motivo é sempre dia claro nesses casos –você abre a janela, ou abre um pote de pêssegos em calda, ou

mesmo um livro que nunca há de ser lido até o fime então a idéia irrompe, clara e nítida:É necessário? Não. Será possível? De modo algum. Ao menos dá

prazer?Será prazer essa exigência cegaa latejar na mente o tempo todo? Então por quê?E neste exato instante você por fim entende, e refestela-sea valer nessa poltrona, a mais cômoda da casa, e pensa sem

rancor: Perdi o dia, mas ganhei o mundo.(Mesmo que seja por trinta segundos.)

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Texto 06

Discreta, e formosíssima Maria,Enquanto estamos vendo a qualquer hora,Em tuas faces a rosada Aurora,Em teus olhos e boca o Sol, e o dia:Enquanto com gentil descortesiaO ar, que fresco Adônis te namora,Te espalha a rica trança voadora,Quando vem passear-te pela fria:Goza, goza da flor da mocidade,Que o tempo trata a toda ligeireza,E imprime em toda flor sua pisada.Oh não aguardes, que a madura idade,Te converta essa flor, essa beleza,Em terra, em cinza, em pó, em sombra, em nada.

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No vai e vem dos dias e das noites, a mais constante reclamação do bicho homem tem sido a falta de tempo. Não há tempo a perder. As distâncias já não são mais barreiras, o imediatismo urge. O grande desafio do homem moderno é conseguir balancear a equação lazer versus trabalho, que teima em pender para o último lado.

O conceito de que tempo é dinheiro veio com o início da Revolução Industrial inglesa do século XVIII. Desde lá, o homem passou a vender o seu tempo em troca de um salário. As exigências, a carga de trabalho e a concorrência só aumentam desde então. Trabalhar mais, por mais horas, significa ter uma maior recompensa monetária no final do mês.

Na contramão dessa estrada, um movimento vem ganhando força em alguns países importantes na Europa, com Inglaterra, Suécia e Suíça. É o “slow food” – um contraste com o “fast food” americano, tão difundido pelo mundo desde o final do século passado. Esse estilo de vida conclama justamente o bom ócio, o “ter tempo” para almoçar com amigos e familiares, conversar, descansar e só depois retornar ao trabalho. Algumas poucas empresar que estão aderindo a esse movimento reportam um aumento significativo na produtividade de seus funcionários.

A genialidade do ócio, do não fazer nada e fazer tudo ao mesmo tempo, não pode ser ignorada. Perder um dia de obrigações pode equivaler a ganhar dois ou três dias de vida. Viver com paixão, viver com intensidade, viver sorrindo. Está cientificamente comprovado, sorrir prolonga a vida. E uma vida maior proporciona mais tempo disponível. A equação está balanceada.

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No vai e vem dos dias e das noites, a mais constante reclamação do bicho homem tem sido a falta de tempo. Não há tempo a perder. As distâncias já não são mais barreiras, o imediatismo urge. O grande desafio do homem moderno é conseguir balancear a equação lazer versus trabalho, que teima em pender para o último lado.

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O conceito de que tempo é dinheiro veio com o início da Revolução Industrial inglesa do século XVIII. Desde lá, o homem passou a vender o seu tempo em troca de um salário. As exigências, a carga de trabalho e a concorrência só aumentam desde então. Trabalhar mais, por mais horas, significa ter uma maior recompensa monetária no final do mês.

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Na contramão dessa estrada, um movimento vem ganhando força em alguns países importantes na Europa, com Inglaterra, Suécia e Suíça. É o “slow food” – um contraste com o “fast food” americano, tão difundido pelo mundo desde o final do século passado. Esse estilo de vida conclama justamente o bom ócio, o “ter tempo” para almoçar com amigos e familiares, conversar, descansar e só depois retornar ao trabalho. Algumas poucas empresar que estão aderindo a esse movimento reportam um aumento significativo na produtividade de seus funcionários.

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A genialidade do ócio, do não fazer nada e fazer tudo ao mesmo tempo, não pode ser ignorada. Perder um dia de obrigações pode equivaler a ganhar dois ou três dias de vida. Viver com paixão, viver com intensidade, viver sorrindo. Está cientificamente comprovado, sorrir prolonga a vida. E uma vida maior proporciona mais tempo disponível. A equação está balanceada.

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LENO BLUMETTI BRITO Turma Intensiva

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O descascar das horas

O tempo, segundo uma dimensão humana, é um constructo destinado a organizar um propósito de existência. Ao se confundir com a própria história, revela épocas, abriga eras e detém o nosso percurso de seres temporais.

O elo entre passado-presente-futuro constitui uma tentativa de enquadramento nos critérios de previsibilidade. Nesse sentido o tempo torna-se espacializado, o que ilustra a necessidade vital de localização cronológica. Esta caracterização – uma sequência de eventos- é expressa no culto aos calendários, os quais quantificam os dias (in)disponíveis para produzir, consumir, realizar e quiçá...viver.

Essa manipulação dos instantes está intimamente atrelada às novas demandas socioeconômicas, de tal forma que irrompe uma progressiva racionalização dos mesmos. Da recusa contemporânea em encará-los, segundo um aspecto qualitativo, resulta, assim, em uma (pseudo)qualidade de vida, meramente mercantil. Há no aqui e agora, uma explosão de links e facilidades tecnocientíficas que postulam uma falsa otimização dos minutos “imperdíveis”. Inseridas na lógica lucrativa, contudo, essas inovações selam o nosso compromisso com toda aparelhagem que vestimos diariamente. Transformamo-nos, assim, em mídia, “produto-andarilho”; e o tempo, em mercadoria.

Em meio à herança Taylorista dos segundos produtivos, sinônimos de riqueza, é ratificada a imposição dos prazos. Na urgência da ditadura dos relógios, todavia, a experiência da durabilidade e do transitório suscita distintas percepções. Mistério, medo, passividade e angústia são reações possíveis diante da onipresença dessa fugacidade, a qual se atreve a inscrever marcas em nosso corpo e mente. A passagem dos momentos remete-nos, pois, à dificuldade de lidar com o envelhecimento e a finitude, sobretudo nesse contexto de ânsia do capital. Cabe-nos, desse modo, valorizar a pausa- um cero ócio do oficio temporal- para não nos asfixiarmos na compulsão das horas.

A sucessão dos ponteiros no ciclo da vida confere o ritmo inexorável do tempo enquanto processo: uma construção abstrata, porém materializada no “tic-tac” de nossas ações. Esse caminho percorrido é traçado, por conseguinte, pela “casca dourada e inútil das horas”, conforme versou Mário Quintana.

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O descascar das horas

O tempo, segundo uma dimensão humana, é um constructo destinado a organizar um propósito de existência. Ao se confundir com a própria história, revela épocas, abriga eras e detém o nosso percurso de seres temporais.

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• O elo entre passado-presente-futuro constitui uma tentativa de enquadramento nos critérios de previsibilidade. Nesse sentido o tempo torna-se espacializado, o que ilustra a necessidade vital de localização cronológica. Esta caracterização – uma sequência de eventos- é expressa no culto aos calendários, os quais quantificam os dias (in)disponíveis para produzir, consumir, realizar e quiçá...viver.

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• Essa manipulação dos instantes está intimamente atrelada às novas demandas socioeconômicas, de tal forma que irrompe uma progressiva racionalização dos mesmos. Da recusa contemporânea em encará-los, segundo um aspecto qualitativo, resulta, assim, em uma (pseudo)qualidade de vida, meramente mercantil. Há no aqui e agora, uma explosão de links e facilidades tecnocientíficas que postulam uma falsa otimização dos minutos “imperdíveis”. Inseridas na lógica lucrativa, contudo, essas inovações selam o nosso compromisso com toda aparelhagem que vestimos diariamente. Transformamo-nos, assim, em mídia, “produto-andarilho”; e o tempo, em mercadoria.

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• Em meio à herança Taylorista dos segundos produtivos, sinônimos de riqueza, é ratificada a imposição dos prazos. Na urgência da ditadura dos relógios, todavia, a experiência da durabilidade e do transitório suscita distintas percepções. Mistério, medo, passividade e angústia são reações possíveis diante da onipresença dessa fugacidade, a qual se atreve a inscrever marcas em nosso corpo e mente. A passagem dos momentos remete-nos, pois, à dificuldade de lidar com o envelhecimento e a finitude, sobretudo nesse contexto de ânsia do capital. Cabe-nos, desse modo, valorizar a pausa- um cero ócio do oficio temporal- para não nos asfixiarmos na compulsão das horas.

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A sucessão dos ponteiros no ciclo da vida confere o ritmo inexorável do tempo enquanto processo: uma construção abstrata, porém materializada no “tic-tac” de nossas ações. Esse caminho percorrido é traçado, por conseguinte, pela “casca dourada e inútil das horas”, conforme versou Mário Quintana.

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Lara Andrade M. Mangieri

Pré-B

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ATUALIDADE

O ERRO MÉDICO

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JORNAL A TARDE – 05/04/2011

• Denúncias contra médicos crescem 35% em cinco anos.

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O número de processos ético-profissionais contra médicos praticamente dobrou:

De 69 em 2005 para 137 em 2010.

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Segundo classificação do Cremeb, o tema “erro médico” aparece em terceiro lugar no ranking de motivação dos processos julgados – atrás de “problemas de parto”, em primeiro lugar, e “conduta antiética”.

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Apesar do aumento das denúncias e dos processos, no ano passado apenas um profissional teve o registro médico cassado. Foram duas suspensões por até 30 dias, e 48 profissionais sofreram penas mais leves, como censura e advertência.

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Quem ganha com o erro médico?1- Os interesses corporativos buscam

dissimular o erro médico.

A dissimulação por meio da arrogância, da reserva de domínio do conhecimento técnico e sobretudo da feição emblemática da medicina vista como fonte original e exclusiva da benfeitoria humana.

O poder "quase divino" da medicina, o "santo ofício" que não pode ser colocado em julgamento pelos leigos ou hereges. Jamais.

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2- O interesse da mídia cruel, voraz devoradora de fatos para ruminação de lucros exorbitantes.

Os meios de comunicação têm um papel valioso na denúncia dos erros médicos, mas, por igual, são poderosos e influentes no sentido de induzir na população uma expectativa de cura em desacordo com o poder resolutivo da ciência médica. Têm o poder de fomentar a imagem da infalibilidade, da curabilidade universal, criando destarte frustrações e desespero na sociedade usuária do sistema público de saúde.

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3- Os grandes interesses lucrativos e indenizatórios estimulados pela florescente indústria do direito de reparações civis que faz da medicina um prato irrecusável no banquete judiciário das ações por danos e perdas.

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4- O comércio dos seguros de risco contra a má prática, campo infestado de abutres da falsa seguridade social.

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O medo de errar possui origem remota.

• A legislação sobre imperícia médica e sua cominação podem ser encontradas nos primórdios da medicina através de escritos históricos.

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• Medicina arcaica (Mesopotâmia): Os honorários médicos eram regidos por lei como também as penalidades caso algum tratamento causasse morte ou danos ao paciente. Se uma operação causasse a perda de um olho o médico teria as mãos cortadas. Em caso de morte de paciente nobre o médico também perderia a vida.

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• Medicina árabe: Muçulmanos: Quando um médico fracassava ou caía em desgraça a penalidade prevista era prisão, açoite ou morte.

• Código de Hamurabi (2400AC): "O médico que mata alguém livre no tratamento ou que cega um cidadão livre terá suas mãos cortadas; se morre o escravo paga seu preço, se ficar cego, a metade do preço".

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Para reflexão, aqui fica uma frase do

médico Raimundo Paraná, onde ele diz: “O médico humilde erra menos, por isso digo: fuja dos arrogantes”.

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Novo Código de Ética Médica: Prontuário médico e segunda opinião – Os

pacientes devem ter acesso aos seus prontuários em qualquer momento do tratamento. Além disso, o paciente tem direito a uma segunda opinião e de ser encaminhado a outro médico, se achar necessário;

Dr. Raimundo Paraná: “No sistema público, mesmo dentro de um hospital, não existe unificação de prontuário. Se o médico soubesse do histórico de atendimentos, e houvesse comunicação entre eles, haveria redução da incidência de erro médico.”

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• O ser humano de um modo geral, sobretudo o homem ocidental, não admite a sua falibilidade.

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PROPOSTA DE REDAÇÃO

• A PARTIR DA DISCUSSÃO EM SALA E DOS SEUS CONHECIMENTOS SOBRE O ASSUNTO, PRODUZA UM TEXTO ARGUMENTATIVO EM QUE VOCÊ SE POSICIONE SOBRE O CRESCENTE NÚMERO DE ERROS MÉDICOS NA CONTEMPORANEIDADE , APRESENTANDO PROPOSTAS PARA A REDUÇÃO DESSA SITUAÇÃO.