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    Linhas Orientadoras Europeias para uma Leitura Fcil

    Associao Europeia da ILSMH

    Simplifique

    Linhas Orientadoras Europeias para a Produo

    de Informao de Leitura Fcil para Pessoas com Deficincia Mental

    para autores, editores, servios de informao, tradutores e outraspessoas interessadas

    por

    Geert Freyhoff, ILSMH-EAGerhard Hess, Lebenshilfe, Alemanha

    Linda Kerr, ENABLE, EscciaElizabeth Menzel, ILSMH-EA

    Bror Tronbacke, Easy-to-read Foundation, SuciaKathy van der Veken, ANAHM, Blgica

    Junho,1998

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    Prefcio 5

    1. Introduo 7

    2. Em que consiste a leitura fcil? 8

    3. A quem se dirige a informao? 9

    4. Quais so as necessidades de informaodas pessoas com deficincia mental? 10

    5. Como escrever um documento de leitura fcil? 11

    6. Figuras, ilustraes e smbolos 15

    7. Apresentao das publicaes 16

    8. Outros formatos - gravaes audio, vdeos,programas multimdia 18

    9. Moradas e materiais de referncia 19

    ndice

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    Todos os cidados da Unio Europeia tmo direito democrtico de participarem na

    vida econmica e social na sociedade emque vivem. fundamental o acesso informao sobre valores e polticasnacionais e locais, sobre as leis, aliteratura e a cultura da sociedade, demodo a tomarem parte na vida activa.Apenas os cidados informados podeminfluenciar ou controlar as decises queafectam as suas vidas ou as vidas dassuas famlias. Isto tambm se aplica

    informao sobre as polticas e trabalhoda Unio Europeia que cada vez maisinfluenciam a vida dos cidados. Paraalm disso, a nova Sociedade deInformao torna vital que se seja capazde utilizar e perceber os sistemas deinformao que esto a ser desenvolvidoshoje em dia.

    Contudo, as estruturas actuais negam oacesso informao a uma grandequantidade de pessoas com competnciaslimitadas na leitura, na escrita e nacompreenso. As razes pelas quais aspessoas tm problemas com a literacia e acompreenso variam e os que podem serafectados por isso incluem pessoas comdeficincia mental ou com outro tipo dedeficincia, pessoas que receberam umaeducao formal limitada, pessoas comproblemas sociais e os imigrantes, cuja

    lngua me no a lngua oficial do seupas de adopo.

    As Normas sobre Igualdade deOportunidades para Pessoas comDeficincia das Naes Unidas, apelamaos governos para que tornem todos osservios de informao e documentaoacessveis aos diferentes grupos depessoas com deficincia e para

    encorajarem os rgos de comunicaosocial - televiso, rdio e jornais - de

    modo a tornarem os seus serviosfacilmente acessveis a qualquer cidado

    (Regra 5).

    Apenas alguns esforos sistemticos tmsido feitos para abordar esta questo. Emalguns pases da Unio Europeia existemcanais de televiso que transmitemnotcias para crianas bem como algunsgovernos e organizaes para pessoascom deficincia mental que tm traduzidodocumentos para uma linguagem de

    leitura fcil. No entanto, o trabalhorealizado pela maioria dos paseseuropeus tem sido pouco e asorganizaes e pessoas, tais comoeditores, escritores, professores etradutores raramente tm linhas deorientao sobre como produzirem textose resumos fceis de ler e compreender.

    A Associao Europeia da ILSMH, emconjunto com alguns dos seus membros,abraou o projecto que visa desenvolveras Linhas Orientadoras para uma LeituraFcil e traduzi-las para todas as lnguaseuropeias. Esperamos que as pessoasque escrevem textos e produzeminformao para pessoas comcompetncias limitadas na leitura, naescrita e na compreenso encontremnestas linhas orientadoras um recursovlido para a produo desse tipo de

    textos e que a produo de material deLeitura Fcil em todas as lnguas daUnio Europeia seja estimulada. Estapublicao ir, sem dvida, ajudar a com-bater a excluso de grande parte dapopulao europeia no acesso informao relevante e actualizada.

    John O Gorman

    PresidenteAssociao Europeia da ILSMH

    Prefcio

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    Saber ler d s pessoas uma enormeconfiana, permitindo-lhes aumentar a sua

    viso do mundo e controlar a sua prpriavida. Atravs da leitura as pessoas socapazes de partilhar ideias, pensamentose experincias e crescer como sereshumanos.(Linhas orientadoras da IFLA).

    No entanto, nem todas as pessoas podemler fluentemente e o modo como ainformao escrita ou apresentada podeexcluir muitas delas, especialmente

    aquelas com problemas de literacia oucompreenso. Em vez de seremenriquecidas pela informao, -lhesnegado o acesso a ela. criada umabarreira entre informao rica einformao pobre, dificultando aigualdade de direitos como cidados e aplena participao nas suas sociedades.

    O objectivo destas linhas orientadoras ajudar a ultrapassar este processo eapoiar os governos e as organizaespara que tornem os seus servios deinformao e documentao acessveis atodos. A existncia de material de leiturafcil a nvel local, nacional e europeu, quetambm seja fcil de compreender etransmita a sua mensagem claramente,beneficia todas as pessoas e no saquelas com problemas de literacia.

    Para alm disso, importante no noscentrarmos apenas na informaobaseada em textos. As perguntasorientadoras quando se produz qualquertipo de informao deveriam ser asseguintes: Qual a melhor maneira detransmitir informao? Como que meposso fazer entender?. Como resultadodisto, poderiam ser publicadosdocumentos destinados a alguns grupos,

    baseados principalmente em figuras egrficos para transmitir a informao.

    Esperamos que esta publicao seja umaferramenta til para um grande nmero de

    organizaes e pessoas, incluindogovernos, comrcio e voluntariado, assimcomo a comunicao social e queencoraje as organizaes a produziremmais material de leitura fcil. Por exemplo,uma companhia de telefones poder fazercom que os seus servios ou facturas setornem mais fceis de compreender, ouum ministrio poder querer informar opblico sobre as novas regulamentaes.

    Estas linhas orientadoras foramproduzidas por um grupo de especialistasde quatro pases europeus.Reconhecendo que existem diferenasculturais na Unio Europeia, as linhasorientadoras pretendem ser relativamenteneutras e teis em qualquer contexto daUnio Europeia. A inteno a de quequalquer pessoa de qualquer pas daUnio Europeia seja capaz de utilizarestas linhas orientadoras para produzir umtexto acessvel sobre qualquer assunto,desde um pequeno pargrafo a umapublicao de maior dimenso. Noentanto, seria melhor comear com umapublicao simples do que escrever umlivro. O mais importante a informaofactual quotidiana, simples e curta, numalinguagem fcil.

    A informao de leitura fcil importantepara diferentes grupos sociais. Estapublicao focar a sua ateno naspessoas com deficincia mental, porm ainformao acessvel a estas pessoastambm ir beneficiar muitas outras. Aspessoas com deficincia mentalnecessitam no s de informao fcil deler, mas tambm fcil de compreender. essencial consultar as pessoas com

    deficincia mental durante todo oprocesso de produo de informao,

    1. Introduo

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    desde a seleco de tpicos importantes,passando pelo processo de elaborao dotexto at apresentao final dapublicao. Isto assegurar que a

    informao fornecida seja realmenteacessvel e aumentar o nmero depotenciais leitores.

    A informao de leitura fcil impressapoder no ser a melhor soluo paratodos. Poder ser necessrio utilizaroutras formas como gravaes sonoras,

    vdeo ou programas multimdia. Nocaptulo 8, incluem-se algumas notassobre diferentes formatos alternativos,mas a ateno principal destas linhasorientadoras ser dirigida ao textoimpresso.

    A questo de saber se um texto fcil deler ou de compreender depende muito dascapacidades e experincia do leitor.Algumas pessoas so capazes de lerdocumentos oficiais enquanto que outrastero dificuldade em compreenderpequenos textos em revistas e jornaispopulares.

    O conceito de leitura fcil no pode seruniversal e no ser possvel escrever um

    texto que se adapte s capacidades detodas as pessoas com problemas deliteracia e compreenso. No entanto, omaterial de leitura fcil geralmentecaracterizado por: utilizao de uma linguagem simples e

    directa; apenas uma ideia principal por frase; evitar linguagem tcnica, abreviaturas e

    iniciais;

    uma estrutura clara e lgica.

    O modo como o documento estestruturado muito importante. Oscontedos devem seguir uma sequnciaclara e lgica. Deve-se evitar ou retirartodas as expresses, palavras, frases ouideias desnecessrias.

    relativamente fcil escrever sobrecoisas simples e concretas; muito maisdifcil escrever sobre conceitos abstractosde modo a que as pessoas com

    2. Em que consiste a leitura fcil?

    deficincia mental possam compreender.Assim, se possvel, devem evitar-seconceitos abstractos. Em caso contrrio,tais conceitos devero ser ilustrados comexemplos concretos.

    Escrever numa linguagem simples econcreta no significa escrever de ummodo infantil e simplista. A maior parte dainformao dirigida a leitores adultos edeve ser escrita e apresentada de uma

    forma adequada idade.

    A apresentao da informao tambm muito importante. As fotografias, figurasou smbolos devem apoiar o texto sempreque possvel de modo a ajudarem a com-preenso. Estas ilustraes tambm de-vem ser fceis de compreender e estarclaramente relacionadas com o texto. Omodo como o texto ou quaisquer ilustra-

    es so apresentados na pgina, tam-bm deve ser considerado cuidadosamen-te. Consideraes sobre esta questo soapresentadas sinteticamente no captulo 7

    O maior nmero possvel de leitores deve-r ser capaz de compreender uma publi-cao de leitura fcil. Um documento deleitura fcil pode, portanto, ser definidocomo aquele que contm apenas a infor-mao mais importante, escrita e apresen-tada de um modo, para que um grandenmero de pessoas o possa entender.

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    Qualquer pessoa que tenha dificuldadesem ler e escrever na lngua do pas onde

    vive ser um potencial interessado emreceber informao de leitura fcil. Aspessoas podem ter problemas de literaciapor vrias razes, incluindo:

    uma deficincia mental; outro tipo de deficincia que afecte a

    capacidade de ler ou compreender; uma educao formal limitada; problemas de carcter social, ou

    no caso em que a lngua me diferente da lngua oficial da suacomunidade local.

    As competncias de literacia das pessoasdiferem bastante e, mesmo entre osgrupos acima mencionados, haver umagrande variao na capacidade de ler eescrever. Alm disso, as pessoas comdeficincia mental podero ter dificuldadesem compreender o texto que lem. Paraelas, um texto tem de ser no s fcil deler mas tambm de compreender. Estaslinhas orientadoras concentrar-se-o naforma de produzir material para pessoascom deficincia mental, mas a produode material para outras pessoas comliteracia e problemas de compreensoseguir necessariamente os mesmosprocedimentos e consideraes.

    As pessoas com deficincia mental socapazes de lerem textos correntes.Algumas pessoas com um grau moderadode deficincia sero capazes de ler textoscurtos, de leitura fcil. As pessoas comuma deficincia grave no sero capazesde ler por elas prprias mas serocapazes de gostar que algum lhos leia.

    Em muitas escolas ensinam-se sistemas

    alternativos de comunicao a crianasque tm dificuldades significativas em

    3. A quem se dirige a informao?

    aprender a ler e a escrever. Estessistemas alternativos podem incluir a

    lngua gestual, mas os sistemas maiscomuns utilizam smbolos grficosdiferentes para permitirem s pessoascomunicar. Um sistema de smbolosgrficos tem um determinado nmero dedesenhos, representando diferentespalavras ou expresses, que so maisfceis de identificar ou reconhecer do queo texto escrito.

    Sem dvida, as capacidades de leitura ecompreenso das pessoas comdeficincia mental podem variargrandemente. muito importante ter emateno as capacidades do seu grupoalvo antes de comear a produzir qualquertexto. Se est a escrever para pessoascom deficincia mental em geral, poderseguir as principais linhas orientadorasdesta publicao e acompanhar o seutexto com smbolos, ilustraesapropriadas ou gravaes audio. Se o seugrupo alvo mais especfico deve adaptaro documento para ir ao encontro das suasnecessidades especficas.

    Uma das recomendaes do captulo 5 a de consultar pessoas com deficinciamental durante a preparao de qualquerdocumento. As pessoas que consultardevem ter as mesmas capacidades de

    leitura e o mesmo nvel de compreensodo grupo para o qual est a escrever. Assuas reaces e recomendaes dir-lhe-o se o seu documento ter interesse e sepoder ser percebido pelo seu grupo alvo.

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    As pessoas com deficincia mental tm

    basicamente as mesmas necessidades deinformao que qualquer pessoa na suacomunidade: necessitam ter acesso informao diria que qualquer cidadoutiliza na sua vida quotidiana.

    Por exemplo: Notcias dirias; Informao ao consumidor; Direitos e obrigaes;

    Como ter acesso aos servios; Informao sobre actividades de lazer; Transportes.

    Para as pessoas com deficincia mental ainformao mais importante diz respeito sua vida diria: o local onde vivem aspessoas com quem desejam encontrar-se,as horas de abertura dos servioscomunitrios, onde ir para tratar deproblemas dirios, como visitar amigos ou

    ir ao mdico, etc. Frequentemente estainformao relevante apenas a nvel lo-cal e o ideal ser que seja desenvolvidaem conjunto com as pessoas envolvidas,mais do que concebida para elas. Isto irassegurar que tenham acesso informao que querem de uma forma quepossam compreender.

    Adicionalmente a esta informao bsica,

    as pessoas com deficincia mentalpodero necessitar de conselhos sobrecomo fazer as coisas que outros cidadospodem fazer sem ajuda, como porexemplo, utilizar o sistema de transporteslocais, como ir a uma consulta mdica,como se queixarem de alguma coisa quegostariam de modificar ou informaessobre como votar nas eleies locais enacionais. Esta espcie de informao

    de uma natureza mais geral e poder jter sido desenvolvida no seu pas. Antes

    4. Quais so as necessidades de informao das pessoas com deficinciamental?

    de comear a produzir a sua prpria

    informao nestes campos, talvez valha apena tentar descobrir qual a informaoque se encontra disponvel, caso aindano o tenha feito. As organizaesmencionadas no captulo 9 poderoprestar-lhe ajuda.

    O mesmo se aplica em relao aosdireitos e benefcios. muito importanteexplicar s prprias pessoas com

    deficincia mental e s suas famlias osdireitos e benefcios a que tm direito deum modo simples e claro. bvio que noser possvel explicar um texto jurdicodenso, ao pormenor, numa linguagem deleitura fcil, mas as pessoas poderotomar conscincia dos seus direitos epoder-se- dar-lhes endereos econtactos que os podero ajudar.

    No se deve esquecer que as pessoas

    com deficincia mental tambm socidados e portanto tm o direito departicipar na vida poltica e econmica dasua comunidade. Cada pas dever,portanto, pensar cuidadosamente comovai informar esses cidados que tmdificuldades em ler e compreender as leise regulamentaes mais importantes quedizem respeito sua vida e fazer umesforo particular nesse sentido. O

    mesmo aplica-se aos organismosinternacionais, tal como a Unio Europeia,que comea a ter uma importnciacrescente, mesmo a nvel nacional.

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    Este captulo aborda alguns dos passosque podem ser utilizados na produo de

    material de leitura fcil. Estes destinam-seprincipalmente a pessoas que esto atentar produzir um texto de leitura fcil,pela primeira vez. A partir do momento emque os editores e escritores j tenhamalguma experincia em produzir textos eem discuti-los com as pessoas comdeficincia mental, podero desenvolver oseu prprio estilo e estratgia.

    muito importante no se ser dogmticoao aplicar as propostas seguidamenteapresentadas. Produzir uma publicao um processo criativo e, portanto, autores,editores, ilustradores e fotgrafos nodevem estar limitados a demasiadasrestries. As seguintes linhasorientadoras so gerais e procuramchamar a ateno dos autores para osdiferentes aspectos que tornam umdocumento de leitura fcil.

    Ao escrever um documento de leitura fcil provvel que se comece com uma deduas situaes: ou j se tem um texto quese quer tornar acessvel s pessoas comdeficincia mental, ou se quer escreverum texto completamente novo para elas.De ambos os modos, tem de se pensarem primeiro lugar, no grupo alvo e noobjectivo da publicao.

    Passo 1.Decidir o objectivo da sua publicao.

    O que quer dizer e porque que isso importante para as pessoas com

    deficincia mental?

    A resposta a esta pergunta dar-lhe- oobjectivo principal da sua publicao. O

    ideal ser envolver as pessoas comdeficincia mental j neste estdio do

    5. Como escrever um documento de leitura fcil?

    processo. Elas podem dar sugestessobre os assuntos que so importantes e

    interessantes para elas. Mantenha semprepresente o objectivo principal da suapublicao, quando decidir que detalhesquer incluir ou retirar.

    Nesta fase, tambm ter de decidir sobreo equilbrio entre o texto, as figuras eilustraes da sua publicao. Se est aescrever para um grupo alvo comproblemas substanciais de literacia,

    provvel que se apoie mais em figuras eilustraes do que num texto paratransmitir a informao.

    Depois de responder a estas perguntasest pronto a lidar com os contedos dasua publicao.

    H muitas estratgias que podem serutilizadas quando se escreve um docu-mento de leitura fcil. Autores experientespodem preferir ler o documento original edepois comear simplesmente a suaprpria verso numa linguagem de leiturafcil. Seguidamente apresentamos ummtodo que tambm pode ser seguido porautores sem qualquer tipo de experincianeste domnio.

    Passo 2.Decidir os contedos

    Prepare uma lista dos pontos-chaveda sua publicao.

    Se tiver um texto que deseja traduzir parauma linguagem de leitura fcil poderdesejar proceder do seguinte modo:

    1. Seleccione a parte do texto que importante para o seu grupo alvo (por

    exemplo, poder retirar introdues,comentrios, etc.).

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    2. Faa um resumo de cada pargrafo dotexto seleccionado em uma ou duasfrases.

    3. Verifique se os seus resumos seguemuma estrutura lgica.

    4. Verifique se s os pontos-chave estoincludos nos seus resumos. Eliminequalquer texto que no estejadirectamente ligado ao objectivo da suapublicao.

    O passo mais importante para escrever

    um documento acessvel ter uma ideiaclara dos contedos a abordar e da suaordenao lgica. Se est a escrever umtexto completamente novo comprove-sede que a sequncia dos contedos clarae lgica. Evite incluir comentriosdesnecessrios e contedos que noestejam directamente ligados ao objectivoprincipal da sua publicao.

    Depois de ter feito uma listagem dospontos-chave verifique novamente se estacontm toda a informao que desejaincluir. Os pontos mais importantes devemestar no incio do documento. Talvezalguns detalhes devam ser excludos.Nesse caso elimine essa informao -

    quanto mais curto for o documento,melhor!

    Nesta fase, antes de comear a escrever

    o texto, ser boa ideia consultar aspessoas com deficincia mental paraassegurar que as suas necessidades deinformao sobre o assunto so tidas emateno. Discuta os assuntos compessoas ou grupos de auto-representantes. Inclua as questes queeles colocarem sobre um assunto na sualista de pontos-chave.

    Passo 3.Faa um rascunho do texto.

    Escreva o texto acessvel combase na lista de pontos-chave.

    Uma vez elaborada a lista com os pontos-chave do seu documento, pode comear aescrever o texto acessvel. Tenha semprepresente o tipo de palavras e linguagemque o seu grupo alvo possa perceber econsidere interessante. Ainda que istopossa depender de cada pessoa, paraelaborar um documento que sejaacessvel ao maior nmero possvel depessoas, existem algumas regras geraisque deve ter em ateno:

    Use uma linguagem simples e directa.Use as palavras mais simples, da forma mais simples possvel. Evite estruturascomplexas e conceitos abstractos e seja claro nas ideias que pretende transmitir.

    Evite conceitos abstractos.Se tem de mencionar conceitos abstractos, use exemplos concretos ou comparaesque ajudem as pessoas a compreenderem o tema.

    Use palavras curtas da linguagem falada no dia a dia.Evite as palavras compridas que so difceis de ler e pronunciar. Use apenaspalavras que so comuns para as pessoas do seu grupo-alvo. No entanto, utilizeuma linguagem adulta quando escreve para pessoas adultas!

    Personalizar o texto tanto quanto possvel.Dirija-se aos seus leitores de uma forma directa e pessoal. Voc tem /tu tens odireito de... sempre melhor que Os utilizadores deste servio tm direito a....

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    Use exemplos prticos.Os exemplos prticos podem ajudar as pessoas a compreenderem conceitosabstractos e a relacionarem a informao com situaes da sua prpria vida.

    Dirija-se aos leitores de forma adequada.Utilize uma linguagem adulta quando escreve para pessoas adultas. Ao dirigir-se aosleitores, considere se pretende utilizar os pronomes Tu ou Voc. Se no tem acerteza sobre isto, pergunte s pessoas com deficincia mental como gostariam deser tratadas.

    Use principalmente palavras curtas

    Inclua apenas uma ideia principal por frase.No tente incluir mais do que uma ideia ou tpico numa frase.

    Use uma linguagem positiva.Evite uma linguagem negativa e negaes, porque podem originar confuso.

    Use preferencialmente verbos na voz activa do que na passiva.Torne os seus documentos mais activos e interessantes na medida do possvel.Normalmente os verbos na activa tornam o seu documento mais vivo e menoscomplicado.

    No parta do princpio que os leitores conhecem previamente o assunto quevai abordar.

    Use as palavras com consistncia.Utilize sempre a mesma palavra para a mesma coisa - mesmo que a repetio depalavras afecte o seu estilo.

    Mantenha uma pontuao simples.Evite o ponto e vrgula, hfens e vrgulas.

    No use o Condicional nem o Conjuntivo.Condicional (futuro incerto - poderia acontecer... deveria fazer), assim como o

    Conjuntivo so imprecisos e causam confuso. Evite-os, na medida do possvel.

    Tenha cuidado com as figuras de estilo e as metforas, que no sejam muitocomuns.As pessoas com deficincia mental podero no as conhecer, mas se so utilizadasfrequentemente na linguagem do dia a dia podero tornar um documento maiscolorido.

    No use palavras de outras lnguas.Isto tambm se aplica a palavras de uso comum mas que tm origem estrangeira. Se

    no consegue evitar tais palavras porque so frequentemente utilizadas nalinguagem comum, explique-as.

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    A elaborao de documentos acessveisnuma linguagem de leitura fcil pode

    torn-los mais compridos que o texto origi-nal. Isto aplica-se principalmente a textosjurdicos e cientficos densos, quando essencial que as pessoas com deficinciamental percebam os detalhes. Nestescasos, poder ser necessrio dividir odocumento em seces mais pequenaspara facilitar a leitura.

    Passo 4.Verifique se as pessoas comdeficincia mental conseguemcompreender o seu rascunho.

    Pea s pessoas com deficinciamental para ler o seu documento

    antes de ser impresso.

    Para assegurar que o seu documento vaide facto ao encontro das necessidades do

    seu grupo alvo e est adequado s suascapacidades de leitura, essencial que as

    pessoas com deficincia mental ou gruposde auto-representantes o leiam antes de

    ser impresso. Esta a nica maneira deassegurar que a sua publicao vaicorresponder s necessidades ecapacidades do seu grupo alvo,aumentando assim o nmero depotenciais leitores. Se tem dificuldades emorganizar isto, por favor contacte asorganizaes referidas no captulo 9.

    As pessoas com deficincia mental queforem consultadas devem ter temposuficiente para ler e compreender odocumento, antes de discutir o assuntocom elas. Esta discusso servir paraesclarecer se elas compreenderam ocontedo do texto, para sinalizar algumaspalavras ou expresses mais confusas eprovavelmente para levantar questesadicionais e outras informaesnecessrias que tenham a ver com oassunto.

    Tenha cuidado com os nmeros.Os nmeros grandes ou complicados no so muitas vezes compreendidos. Usemuitos em vez de um nmero grande como 3545 e alguns em vez de umapercentagem como 14%. Para uma data como 1867 use a descrio h muito

    tempo. Se usar nmeros pequenos utilize o nmero e no a palavra (ou seja, 3 eno trs).

    Evite o uso de referncias.

    Se possvel, mencione um endereo de contacto para mais informaes.Todos os endereos devem ser escritos como se fosse num envelope. No escrevaum endereo numa mesma linha separado por vrgulas.

    Evite grias, abreviaturas e iniciais

    As grias nunca devem ser usadas - no tm significado e so irrelevantes para amaioria das pessoas fora de determinados crculos. Tente evitar abreviaturas e uti-lize-as apenas se j so conhecidas do seu grupo-alvo. Explique sempre qual o seusignificado.Use parntesis quando importante explicar o significado de uma palavra que outrosiro utilizar. Repita o parntesis para reforar a ideia (por exemplo, ... constituio,as regras de uma organizao,...).

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    Independentemente do facto das pessoasterem dificuldades significativas na leituraou poderem ler um texto simples, autilizao da linguagem de leitura fcil temtambm os seus limites. As fotografias,desenhos ou smbolos podem transmitir amensagem para os que no conseguemler e podem aumentar a compreenso dosque conseguem. Por isso as ilustraesno so s um aspecto decorativo da suapublicao mas, por si, tambm

    transmitem informao. A utilizao deilustraes deve ser sempre consideradaquando se planeia e prepara material deleitura fcil.

    FotografiasEm muitas situaes as fotografias soum meio de comunicao ideal, sobretudoquando se trata de informao local. Onome da pessoa responsvel,

    acompanhado pela sua fotografia d atodos uma ideia precisa sobre quemcontactar. Uma fotografia de um local quese reconhece, ser mais importante doque um endereo escrito. As fotografiastambm podem ser teis na ilustrao dedocumentos complexos. No entanto, asfotografias devem ser ntidas e referir-seao mesmo assunto que o texto. Umasimples fotografia pode dar umaimensido de ideias! Tenha em conta queo aspecto que essa fotografia ter numa

    6. Figuras, ilustraes e smbolos

    verso impressa e assegure-se que, umavez impressa, a imagem ntida e precisa.

    Desenhos ou ilustraesPor vezes, um desenho pode ser a melhorsoluo. Os desenhos devem serperceptveis e no causarem confuso aoleitor. Um desenho claramentedireccionado para o assunto principaltransmitir informao mais precisa doque uma fotografia com demasiados

    pormenores ou falhas tcnicas. Existemmuitos pacotes de ClipArt padronizadosdisponveis, sendo possvel utilizar estesdesenhos para ilustrar o seu texto. Se oseu oramento o permitir, ento a melhoropo contratar um desenhador grficopara produzir desenhos originais queilustrem especificamente os aspectos maisrelevantes do seu texto.

    Sistemas de smbolos grficosOs smbolos so um meio decomunicao mais geral e abstracto.Consistem principalmente em desenhos elinhas simples que representam objectos,aces ou ideias e que podem serutilizados para construir frases completas.A sua natureza pictogrfica dnormalmente (mas nem sempre) algumapista sobre o seu significado. Existemmuitos sistemas diferentes de smbolosgrficos e cada um deles forma a sua

    Passo 5.Corrija o rascunho.

    Tente incluir o maior nmero possvel de

    questes e ideias novas, e modificar o seudocumento quando o seu significado nofor compreendido. Tente ilustrar algunspontos-chave com figuras, desenhos ousmbolos (ver captulo 6) de modo a torn-los mais perceptveis.

    Passo 6.Verifique novamente.

    Aps as modificaes feitas, regresse ao

    seu grupo de leitura, e discuta com ele anova verso (incluindo as ilustraes.). Seo grupo no compreender ou no estiversatisfeito, modifique novamente apublicao e consulte-o as vezes que fornecessrio.

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    Linhas Orientadoras Europeias para uma Leitura Fcil

    prpria comunidade de linguagem. No realista apresentar uma pgina comsmbolos grficos a uma pessoa comdeficincia mental e esperar que ela

    compreenda imediatamente o que ossmbolos significam. Do mesmo modo quese ensinam as palavras s crianas queesto a aprender a ler, tambm necessrio ensinar o significado dossmbolos.

    , portanto, muito importante que sejaseleccionado um sistema de smbolos queseja conhecido e utilizado pelas pessoas,

    para as quais a sua publicao serescrita. Isto uma outra razo pela qual importante consultar um grupo de pessoascom deficincia mental durante apreparao do documento. Se no tem acerteza qual o sistema de smbolos quedeve utilizar, para mais informaes podeconsultar uma das organizaes que vemmencionada no captulo 9.

    Se a sua publicao se destina a umpblico mais amplo ou a pessoas que noforam treinadas a utilizar um sistema desmbolos, ser melhor no o utilizar, mas

    A apresentao de um documento podedesempenhar um papel importante nograu de facilidade da leitura. Os actuaisprogramas informticos oferecem umaampla escolha de estilos e opesdiferentes para a apresentao daspublicaes. No entanto, algumas dessasopes podem tornar os documentos maisdifceis de ler, como por exemplo, umtexto branco num fundo de cor ou autilizao de estilos de letra diferentesdentro de um mesmo documento.

    Para melhorar a leitura, recomendam-se

    as seguintes linhas orientadoras para aapresentao de documentos:

    7. Apresentao das publicaes

    Nunca use uma figura como fundo deum texto.Isto pode tornar a leitura do texto maisdifcil.

    Tente colocar apenas uma frase porlinha.Se isto no for possvel, tenteseparar as oraes por linhas ouquebrar a frase em linhas separadasnos pontos em que as pessoas fariamnaturalmente uma pausa, p. ex.: importanteque as pessoas com deficinciafalem por elas prprias.

    Se elas no o conseguiremos seus pais devero falar por elas.

    seleccionar smbolos isolados, de fcilcompreenso, para as palavras-chave dotexto. Em princpio, isto ser suficientepara ilustrar o significado do texto e

    poder ser to eficiente como usar umsmbolo para cada palavra. Quando ossmbolos so conhecidos e usadosregularmente, constituem uma grandeajuda para a criao de documentosacessveis. Eles so facilmente includosnum texto escrito, e asseguram que esteseja acessvel tanto para as pessoas quesabem ler como para as pessoas que nosabem. As fotografias e os smbolos

    tambm podem ser usados em conjunto,sobretudo em documentos mais longos,onde os smbolos podem ser utilizadospara o texto principal e as fotografias parailustrar pessoas ou lugares.

    Independentemente do mtodo utilizadopara ilustrar o seu texto, importanteconsultar as pessoas com deficinciamental - os seus potenciais leitores - parasaber se as ilustraes ajudam compreenso da informao que est atentar transmitir.

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    Mantenha as frases em conjunto numapgina.

    O papel deve ser mate de boa

    qualidade.Isso dar um bom efeito decontraste. O papel lustroso reflecte aluz. Evite papel que seja demasiadofino e no seja suficientemente opaco,de modo a que o texto no se veja dooutro lado da pgina.

    No preencha a pgina com demasiadainformao. A apresentao e asequncia do texto devem servir de

    apoio estrutura do texto. Se o textointroduz uma nova ideia ponha ahiptese de comear uma nova pgina.O texto deve ter uma sequncia lgicae no saltar de um lado para outro namesma pgina ou continuar vriaspginas adiante.

    Use um mximo de dois estilos de letradiferentes.Poder usar um estilo deletra para o texto e talvez um outro paraos ttulos.

    Use estilos de letra que se percebambem. prefervel utilizar um estilo de letraque se perceba bem tal como o Arial, oHelvtica ou o Times New Roman.

    Use um tamanho de letra grande.O tamanho das letras no deve ser

    demasiado pequeno. Recomenda-se otamanho mnimo de 14 para pessoascom deficincia visual.

    Tenha cuidado com o modo como irdar nfase ao texto.No use maisculas nem itlico notexto. Use o texto em bold ousublinhado para dar nfase.

    Assegure-se que as ilustraes sontidas.

    Observe a qualidade das fotografias naverso impressa. O original deverestar impresso a meio tom, se utilizaruma fotocopiadora para reproduzir a

    publicao.

    Nunca use impresso invertida (textoclaro em fundo escuro).A impresso escura em papel claro amais fcil de ler.

    Use cores para figuras, caixas, etc., sepossvel.

    Use ttulos e outras ajudas navegao.

    No justifique o texto na margem direi-ta. Uma margem direita irregular tornaa leitura da coluna do texto mais fcil.

    No use o hfen para separar palavraslongas na margem direita do texto.Mantenha as palavras juntas.

    Nmeros Para as datas, utilize o formato

    completo Sbado, 26 de Setembrode 1998.

    Os nmeros de telefone devem estarseparados: 034-22.33.44 ou 034-2233 44.

    Use sempre o numeral e no apalavra equivalente - mesmo para osnmeros abaixo de 10. Por exemplo:

    3, 67, 239. Nunca use numerais romanos.

    Tenha tambm em conta os seguintesconselhos prticos:

    Para assegurar uma ampla circulaoda sua publicao use um formato quetorne o documento fcil de fotocopiar(por exemplo: A4 ou A3 dobrado) e no

    limite a publicao impondo direitos deautor.

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    As necessidades e capacidades daspessoas com deficincia mental sovariveis e o material de leitura fcil nemsempre ser acessvel para todas aspessoas, especialmente para aquelas queno conseguem mesmo ler. Por vezespode desejar mais do que um formatopara fornecer a informao, de modo queesta chegue a um maior nmero depessoas. Seguidamente, apresentam-seoutros formatos alternativos.

    No possvel considerar detalhadamentetodas as vantagens de outros formatosnestas linhas orientadoras ou darconselhos prticos pormenorizados sobrea sua produo. No entanto, algumas dasrecomendaes nos ltimos pargrafos

    podem ser importantes para a produode material de compreenso fcil emoutros formatos.

    Gravaes audioAs gravaes podem ser feitas e copia-das facilmente, o que as torna uma boaopo para produzir informao parapessoas que no podem ler. A maiorparte das pessoas tm um gravador,

    sendo fcil para todos ouvirem asgravaes. As gravaes sofrequentemente ouvidas por um grupode pessoas com deficincia mental epodem levar a discusses de grupo ouajudar um grupo ou uma pessoa aelaborar o seu plano de aco.

    O texto das gravaes dever seguir assugestes apresentadas nestas linhas

    orientadoras. Quando se estruturam oscontedos importante agrupar

    assuntos similares. O locutor deve lerpausadamente, nem depressa, nemdevagar e fazer breves pausas entre asfrases. Para gravaes mais longas prefervel utilizar mais de uma voz ealternar o texto com intervalos musicaisou com efeitos sonoros. Para maisinformaes sobre os materiais decompreenso fcil em gravaes audio,consulte as linhas orientadoras doCOTIS.

    Combinar uma publicao de leiturafcil ilustrada com uma gravao podeaumentar a compreenso e o feedback,tornando a informao muito maisacessvel para as pessoas comdeficincia mental.

    VdeoO vdeo uma escolha excelente parafornecer informao a pessoas comdeficincia mental. A combinao dainformao visual e verbal pode serbastante poderosa para alcanar aspessoas que tm srios problemas paraler e compreender textos.

    Apesar da produo de um vdeo deboa qualidade tcnica continuar a serum grande empreendimento e sermelhor faz-lo comercialmente, j possvel para as organizaesproduzirem os seus prprios vdeos,com a ajuda das novas tecnologiasdigitais. Os aspectos mais importantesna produo de um vdeo so: quetenha um guio claro e coerente e o

    texto e as imagens no mudem comdemasiada rapidez.

    8. Outros formatos - gravaes audio, videos, programas multimdia

    Se quer realar as ideias principais dasua publicao, pode conceber aspginas centrais como um poster. Estas

    pginas podem ser tiradas da suapublicao e colocadas na paredecomo uma mensagem permanente.

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    9. Materiais de referncia e moradas

    A.Nunes, Manual sobre As Leis doTrabalho, CECD - Mira Sintra, 1996(Rua Capites de Abril n. 5 Mira Sintra -Agualva, 2735 Cacm)

    A.Nunes, Manual de Higiene e Seguranano Trabalho, CECD - Mira Sintra, 1997(Rua Capites de Abril n. 5 Mira Sintra -Agualva, 2735 Cacm)

    Guidlines for Easy-to-Read Materials.Compiled by B. TronbackePublished by IFLA Headquarters.IFLA Pro-fessional Report n 54The Hague 1997.ISBN n 90-70916-64-9(The IFLA Guidelines available in English,Spanish, French, German and Russianfrom: IFLA Headquarters, Prins Willem-

    Alexanderhof 5, 2595 BE The Hague, TheNederlands. Tel: +31 70 3140 884, Fax+31 70 3834 827, [email protected])

    ILSMH European Association: Updated listof easy-to-read material in official EU lan-guages.Available from ILSMH European Associa-tion, Galeries de la Toison dOr, 29Chausse dIxelles #393/35, 1050 Brus-sels, Belgium

    COTIS Guidelines on Audio TapesCOTIS (Confederation of Tape InformationServices)COTIS Project Office, 67 High Street,Tarporley, Cheshire CW6 0DP tel: 01829733351

    Organizaes

    FENACERCI - Federao Nacional dasCooperativas de Educao eReabilitao de Crianas InadaptadasRua Augusto Macedo, n. 2 - A1600 LISBOATel: +351 1 71 12 580Fax: +351 1 71 12 581homepage: http://www.fenacerci.ptE-mail: [email protected]

    APPACDM - Associao Portuguesa dePais e Amigos do Cidado DeficienteMentalPraa de Londres, 9 - 4. Esq.1000 LisboaTel: +351 1 846 26 66Fax: +351 1 840 29 88E-mail: [email protected]

    Programas multimdiaMuitos dos servios para as pessoascom deficincia mental utilizamcomputadores, e cada vez maior o

    nmero de famlias com computadoresligados Internet. Isto significa que osprogramas multimdia, com imagensem movimento, sons e texto, so outrasdas possibilidade para fornecerinformao e que futuramente tendem aaumentar de importncia. Um dos

    aspectos positivos que os programasmultimdia podem ser facilmenteajustados ao nvel de funcionalidade doutilizador. Os programas multimdia

    para pessoas com deficincia mentalainda esto pouco desenvolvidos elimitam-se principalmente ao softwareeducativo. A informao que utiliza osprogramas multimdia deveria ser feitaem conjunto com os utilizadores e asorganizaes que os apoiam.

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    Secretariado Nacional para aReabilitao e Integraodas Pessoas com DeficinciaAv. Conde Valbom, 63

    1050 LisboaTel: +351 1 792 95 00Fax:: +351 1 797 26 42

    ILSMH European AssociationGaleries de la Toison dOr29 Chausse dIxelles #393/351050 BrusselsBelgiumTel: +32-2- 502 28 15

    Fax: +32-2- 502 80 10e-mail: [email protected] http://www.inclusion-europe.org

    Easy-to-Read FoundationBox 403510261 StockholmSwedenTel: +46-8-640 70 90Fax: +46-8-642 76 00e-mail: [email protected]: http://www.llsiftelsen.se

    LInstitut Roeher InstituteKinsmen Buiding, York University4700 Keele StreetNorth York, Ontario

    Canada M3J 1P3Tel: +1 416 661-9611Fax: +1 416 661-5701e-mail: [email protected]: http://indie.ca/roeher/

    Plain Language Comission29 StoneheadsWhaleybridgeStockport

    UKTel: +44 1663 733 177

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    Esta publicao foi apoiada pelaComisso das Comunidades Europeias,DGV-E-4, Integrao de Pessoas comDeficincia.

    Os membros da Associao Europeia daILSMH em oito dos Estados Membros daUnio Europeia concordaram gentilmenteem traduzir esta publicao nas lnguasoficiais da UE. Agradecemo-lhes pelo seutrabalho empenhado. Finalmentegostaramos de agradecer a TinaDetheridge da Widgit Software Ltd. pelos

    seus conselhos profissionais.

    Estas Linhas Orientadoras forampublicadas em todas as Lnguas Oficiaisda Comunidade Europeia: alemo,dinamarqus, espanhol, finlands, grego,holands, ingls, italiano, portugus esueco, podendo ser solicitadas

    Associao Europeia da ILSMHGaleries de la Toison dOr29 Chausse dIxelles #393/35B-1050 BruxelasBlgica.

    ISBN 2-930078-17-0

    Impresso pela CERCICA, cooperativapara pessoas com deficincia mental, emCascais, Portugal.

    ILSMH European Association, 1998

    Esta publicao pode ser copiada ou

    reproduzida livremente desde quemencionada a sua fonte.