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Letramento e capacidades de leitura para Cidadania Roxane Rojo Projeto baseado nos postulados de procedimentos e capacitação da leitura para alunos 6ªsérie/7ºano.

Ler, compreender e interpretar final2

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Letramento e capacidades de leitura para Cidadania

Roxane Rojo

Projeto baseado nos postulados de procedimentos e capacitação da leitura para alunos 6ªsérie/7ºano.

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Reescrita a partir de imagens.Objetivo: Contextualização de imagens e

produção textual.Gênero: Conto.

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Aulas Previstas: 4 Material Didático: Imagens, internet,

celular com câmera, texto impresso Metodologia: Pesquisa direcionada na

internet, livros e diálogo e observação do entorno do aluno.

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Aula 1: Apresentar as imagens aos alunos, verificar e diagnosticar os conhecimentos de mundo dos alunos, buscar hipóteses e informações decorrentes das imagens apresentadas e abertura de debate.

Recursos didáticos: data show,internet e celular.

Atividade extra - classe: Trazer imagens captadas dos animais que mais gosta do próprio celular ou internet ,tanto dos silvestres como dos domésticos.

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Objetivos das imagens: Trabalhar as capacidades perceptuais e cognitivas dos alunos, direcionando-os para a produção do gênero textual determinado.

Enfoques:Explicação sobre a diversidade dos animais silvestres, domésticos e a diferença dos de criação.

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Animais Silvestres Animais Domésticos.

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2ª Aula:Inicio do trabalho de contextualização e produção de fichamento.

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Nesta aula será trabalhada a capacidade de compreensão

Objetivos :•Antecipação de conteúdos (imagens apresentadas);•Ativação do conhecimento de mundo por meio de questionário;•Checagem de hipóteses;•Localização e/ou cópia de informação;• Produção de fichamento.

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3ª Aula: Sondando e ativando os conhecimentos prévios dos alunos.

Trabalho executado por meio de questionário:

Você já foi ao zoológico ? Você já viu um avestruz?Será que um avestruz pode ser um animal de estimação?O que seria necessário para cuidar dele?

Apresentação da crônica Avestruz de Mário Prata, leitura compartilhada e roda de conversa.

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Objetivo:

•Comparação de informação: ao longo da leitura;

•Generalização: conclusões gerais sobre fato, fenômeno, situação, problema, etc.;

•Produção de inferências locais: no caso de uma lacuna de compreensão;

•Produção de inferências globais: nem tudo está dito ou posto num texto.

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4ª Aula:

Atividade de reescrita visando colocar informações colhidas e impressões pessoais sobre o texto, as imagens e a pesquisa.

Objetivos: decodificar e recuperar o contexto do que foi discutido nas aulas anteriores, elaborando a produção de texto apreciando valores estéticos, afetivos, éticos e políticos.

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Avestruz - Mário Prata

O filho de uma grande amiga pediu, de presente pelos seus dez anos, uma avestruz. Cismou, fazer o quê? Moram em um apartamento em Higienópolis, São Paulo. E ela me mandou um e - mail dizendo que a culpa era minha. Sim, porque foi aqui ao lado de casa, em Floripa, que o menino conheceu as avestruzes. Tem uma plantação, digo, criação deles. Aquilo impressionou o garoto.

Culpado, fui até o local saber se eles vendiam filhotes de avestruzes. E se entregavam em domicílio.

E fiquei a observar a ave. Se é que podemos chamar aquilo de ave. A avestruz foi um erro da natureza, minha amiga. Na hora de criar a avestruz, deus devia estar muito cansado e cometeu alguns erros. Deve ter criado primeiro o corpo, que se assemelha, em tamanho, a um boi. Sabe quanto pesa uma avestruz? Entre 100 e 160 quilos, fui logo avisando a minha amiga. E a altura pode chegar a quase três metros. 2,7 para ser mais exato.

Mas eu estava falando da sua criação por deus. Colocou um pescoço que não tem absolutamente nada a ver com o corpo. Não devia mais ter estoque de asas no paraíso, então colocou asas atrofiadas. Talvez até sabiamente para evitar que saíssem voando em bandos por aí assustando as demais aves normais.

Outra coisa que faltou foram dedos para os pés. Colocou apenas dois dedos em cada pé.

Sacanagem, Senhor!Depois olhou para sua obra e não sabia se era uma ave ou um camelo.

Tanto é que logo depois, Adão, dando os nomes a tudo que via pela frente, olhou para aquele ser meio abominável e disse: Struthio camelus australis. Que é o nome oficial da coisa. Acho que o struthiodeve ser aquele pescoço fino em forma de salsicha.Pois um animal daquele tamanho deveria botar ovos proporcionais ao seu corpo. Outro erro. É grande, mas nem tanto. E me explicava o criador que elas vivem até os setenta anos e se reproduzem plenamente até os quarenta, entrando depois na menopausa, não têm, portanto, TPM. Uma avestruz com TPMé perigosíssima!

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Podem gerar de dez a trinta crias por ano, expliquei ao garoto, filho da minha amiga. Pois ele ficou mais animado ainda, imaginando aquele bando de avestruzes correndo pela sala do apartamento.

Ele insiste, quer que eu leve uma avestruz para ele de avião, no domingo. Não sabia mais o que fazer.

Foi quando descobri que elas comem o que encontram pela frente, inclusive pedaços de ferro e madeiras. Joguinhos eletrônicos, por exemplo. máquina digital de fotografia, times inteiros de futebol de botão e, principalmente, chuteiras. E,se descuidar, um mouse de vez em quando cai bem.

Parece que convenci o garoto. Me telefonou e disse que troca o avestruz por cinco gaivotas e um urubu. Pedi para a minha amiga levar o garoto num psicólogo. Afinal, tenho mais o que fazer do que ser gigolô de avestruz.

PRATA, Mário. Avestruz. 5ª série/ 6º ano vol. 2

Caderno aluno p. 9Caderno do Professor p. 18

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Grupo 1: Carlos Drummond- Avestruz

Daniela UeharaDiego Silvestre PelisariEliana B. N. VatutinJosé F. Matos JuniorRicardo Antunes

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Bibliografia: DOLZ, Joaquim; SCHNEUWLY, Bernard et al. Gêneros e progressão em expressão oral e escrita – elementos para reflexões sobre uma experiência suíça (Francófona). In: ______. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado das Letras, 2012. p. 35-60.

PRATA, Mário. Avestruz. 5ª série/6º ano. vol. 2. Caderno do aluno (p. 9) e Caderno do professor (p. 18).

ROJO, Roxane. Letramento e capacidades de leitura para a cidadania. In: Curso EaD/EFAP. Leitura e escrita em contexto digital – Programa Práticas de leitura e escrita na contemporaneidade. 2012.