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revistalettering.com.br Nº2 ANO 1 NOV/DEZ

Lettering 2ª ed. NOV|DEZ 2011

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A magazine of communication and regional marketing of the Valley of the Paraiba River, Brasil. A revista de comunicação e mercado do Vale do Paraíba, Brasil

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Nº2 ANO 1 NOV/DEZ

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ANÚNCIORESOLUÇÃO GRÁFICA

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ANÚNCIORESOLUÇÃO GRÁFICA

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fotos

das

capas

fernando c

andelária

ilustração r

odrigo a

breu

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A primeira edição da Lettering foi bem recebida: emails chegam a todo momento à nossa redação; posts no twitter e na nossa fan page demonstram o entusiasmo do mercado pela proposta; agên-cias fechando novos negócios a partir dos anúncios publicados na revista. Tudo indica que ela está no caminho certo.

Temos a consciência de que, mais que a qualidade editorial e gráfica da revista, o que a fez ser bem recebida foi a necessidade de um veículo de comunicação que trouxesse à agenda regional nada mais que a própria comunicação; de um veículo que mostrasse a empresas dos mais variados portes que a comunicação, feita de maneira profissional, deve ser uma grande aliada para os seus negócios.

Mas, é claro, não adianta os profissionais de comunicação defenderem o seu peixe: qualquer empresário quer ver de perto o retorno do seu investimento.

Por isso, a segunda edição da Lettering traz esse assunto em alguns momentos, além de, claro, abordar a comunicação sob os seus mais variados aspectos: seja ela interna, mercadológica ou de relacionamento.

Esperamos que esta edição continue propondo novas provo-cações.

> >

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www.phocus.com.brA agência mais digital do Vale.

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colaboradores thiago gustavo é fotógrafo. denise costa é jornalista.rodrigo abreu é ilustrador.luzimar goulart gouvêa é revisor.

EDITORA LETICIA MARIAMtB: 27.773

EDITORA-ADJUNTA CAMILA GOUVÊAMtB: 51.269

DESIGN EDITORIAL KARINA R DIAS

CONSELHO EDITORIALAISLAN GRECA, CASSIO ROSAS, GUSTAVO GOBATTO, JOSUÉ BRAZIL E OSWALDO RODRIGUES.

IMPRESSÃO RESOLUÇÃO GRÁFICA

TIRAGEM 10 MIL EXEMPLARES

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA E DIRIGIDA

PUBLICIDADE [email protected]

revistalettering.com.br@Lettering_facebook.com/revistalettering

Editora Papel BrasilRua Coronel Gomes Nogueira 44 Sala 11 Centro Taubaté-SP 12010-120

é proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos e ilustrações por qualquer meio sem prévia autorização dos artistas ou do editor da revista lettering.os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião da revista.

08 REVISTAS CUSTOMIZADAS 16 ECONOMIA

30 EVENTOS 50 ENDOMARKETING

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REVISTAS CUSTOMIZADAS > >

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A ESCOLHA DOS ASSUNTOS DAS PUBLICAÇõES CUSTOMIZADAS DEVE SER ESTRATÉGICA: O SEGREDO É MOSTRAR A EMPRESA COMO PARCEIRA, INDO ALÉM DA SIMPLES RELAÇÃO DE CONSUMO

FERNANDO CANDELÁRIA

Qual empresário não deseja ter

uma relação que ultrapasse os limi-

tes da troca, do consumo, para ter um

vínculo mais próximo, fidedigno, com

seu cliente? Certamente, a resposta

será: todos!

Pois há formas de comunicação

que conseguem estabelecer este vín-

culo, atraindo o cliente/consumidor

por meio da sensibilidade, do prazer,

da percepção de se unir a ele por as-

suntos em comum, sem deixar de lado

o quesito informação.

Trata-se das revistas customiza-

das, que, embora já existam há tem-

pos, registraram um boom nos últi-

mos cinco anos.

Uma revista customizada, em re-

sumo, é uma ação de comunicação

de determinada empresa. É uma re-

vista dirigida a um certo público, com

temas segmentados, de acordo com

o interesse do cliente daquela orga-

nização e, na maioria das vezes, são

impressas.

Embora as revistas sejam um pro-

duto editorial conhecido em bancas,

as customizadas existem pelo desejo

de a empresa oferecer ao consumi-

dor o seu conceito, a sua visão e o

seu produto, com doses de informa-

ção, mas sobre o assunto que os une:

sua atuação no mercado. “As custo-

mizadas são dirigidas a um público

segmentado, restrito, específico e

determinado que se queira atingir. O

conteúdo é, normalmente, focado em

assuntos próximos da área de atuação

das empresas que as produzem. O di-

ferencial dessas revistas está em seu

objetivo promocional”, define a pro-

A informação que fideliza o cliente

fessora Angela Loures, da Universida-

de de Taubaté, que leciona a disciplina

de produção de revistas a alunos do

curso de jornalismo.

Como uma revista de mercado,

dessas que se compram em bancas, a

customizada também foca no entre-

tenimento – já que a leitura deve ser

um hábito de prazer, de descontra-

ção, até mesmo um hobby. Sua linha

também foge dos elementos factuais,

temporais, mas, como qualquer outra

revista, pode investir na profundidade

de assuntos, permitindo ao leitor con-

teúdo de reflexão e análise.

“As revistas têm funções culturais

mais complexas que a simples trans-

missão de notícias. Além de informar,

elas entretêm, instruem, divertem, tra-

zem análise e levam à reflexão”, escla-

rece Angela.

Por seu caráter promocional e

por pertencer a um plano de comu-

nicação, as revistas customizadas não

devem ser lançadas no mercado sem

que tenham razão de ser. Conforme

afirma Angela, nada deve ser feito de

forma aleatória. “É preciso que se fa-

çam pesquisas para definir o perfil

do público-alvo. A partir daí, se defi-

ne a linha editorial, e, absolutamente

tudo, desde o nome ao conteúdo e ao

formato”, diz a professora, que é re-

ferendada pelo presidente da Anatec

(Associação Nacional de Editores de

Publicações), Pedro Renato Eckers-

dorff. “É preciso ter um norte, saber o

que se pretende. A pesquisa é funda-

mental para a produção de uma cus-

tomizada”, afirma Pedro.

A proximidade com o público e o 08 | 09

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Em 3D tudo fica real.

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esclarecimento sobre a importância

em se investir em comunicação são

premissas que têm levado o merca-

do de comunicação a ganhar cada

vez mais espaço. Nessa mesma linha,

segue o setor das customizadas, que,

segundo Pedro, tem perspectiva de

uma vida longa e um mercado cada

vez mais promissor.

“Atualmente, temos cerca de 500

títulos catalogados. É inegável o poder

dessa ferramenta de venda”, conclui

Pedro, que destaca alguns fenôme-

nos, como a publicação da Picadilly,

que conta com uma tiragem de 1,4

milhões de exemplares.

As constatações do presidente da

Anatec podem ser claramente perce-

bidas no mercado por meio da movi-

mentação de editoras, que investem

cada vez mais nesse segmento, con-

tribuindo para que as empresas estrei-

tem seus laços com o cliente.

A editora TRIP, uma das principais

representantes do ramo das customi-

zadas, tem um setor específico para a

produção de seus produtos que, por

sua vez, estão entre os mais conheci-

dos, tais como a revista do Grupo Pão

de Açúcar, a Revista Mais, e a Revista

da Gol Linhas Aéreas.

Atenta às tendências do mercado

mundial, a Editora Globo também não

ficou de fora e, há quatro anos, criou

um departamento especializado na

criação de produtos customizados.

Entre os produtos que levam sua mar-

ca, destacam-se a revista DIVA, que

contempla as principais marcas da

Unilever e os catálogos quinzenais das

lojas Renner.

Mesmo tornando-se uma tendên-

cia há cerca de cinco anos, as custo-

mizadas não nasceram ontem e pro-

metem vida longa. Muito antes de a

febre virtual chegar, esses veículos já

eram produzidos pela RCM Editora,

que atua há 27 anos, desenvolvendo

produtos customizados, como a Na

Poltrona, da empresa de ônibus Via-

ção Itapemirim.

A FORÇA DO PAPEL

Como toda ação de comunicação,

A REVISTA DA UNIMED DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS É UM DOS EXEMPLOS DE SUCESSO NA REGIÃO: TRAZ ENTRETENIMENTO, FALA DE SAúDE, qUALIDADE DE VIDA, BEM-ESTAR, E, CLARO, DA UNIMED

THIAGO GUSTAVO

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a elaboração de uma revista customi-

zada deve constar de um planejamen-

to estratégico. E como toda ação, uma

deve complementar a outra. É com

essa visão que Pedro Renato ressal-

ta que, muito embora as ferramentas

digitais sejam a ‘bola da vez’, o papel

ainda tem seu espaço garantido e, em

muitos casos, ainda é a melhor opção.

“A empresa Ticket, do ramo de alimen-

tação, por exemplo, tinha sua revista

que foi substituída por um produto na

Internet. O resultado foi um fracasso

total, pois as pessoas, em restaurantes,

não acessavam a rede. Rapidamente, a

revista retornou e a Internet, para esta

finalidade, saiu de cena”, revela.

Cheio de histórias para contar, já

que as revistas customizadas fazem

parte de seu universo, numa ampli-

tude muito maior, o presidente da

Anatec relata um outro case em que

destaca a funcionalidade de uma pu-

blicação customizada. “Uma rede de

farmácia lá de Santa Catarina, a Ange-

loni e Cia, lançou uma revista dessas

e, graças à publicação, mudou o seu

conceito. Hoje, muito mais que ven-

der remédios, a ideia é que a drogaria

é um lugar para se viver bem, pois tem

grande atuação na área de cosméti-

cos”.

EXEMPLOS REGIONAIS

O Vale do Paraíba soma cases de

sucesso, como as publicações Uni-

med com Você, da Unimed de São

José dos Campos, e a Oscar Fashion

Shoes, da Oscar Calçados.

“Criamos a revista devido à ne-

cessidade de entregar aos clientes da

operadora uma publicação totalmen-

te dirigida, que não falasse só dos ne-

gócios da Unimed, mas que levasse

informações sobre saúde, entreteni-

mento, bem-estar e qualidade de vida,

sempre de forma leve com temas de

interesse geral”, explicou a Gestora de

Marketing da operadora, Margarete

Calusa Sato.

De acordo com Margarete, a publi-

cação já passou por algumas reestru-

turações, desde o seu surgimento, em

2006, visando oferecer uma leitura

mais agradável ao leitor.

LUCIMAR LOPES, DA RESOLUÇÃO GRÁFICA: “PARA qUE PUBLICAÇõES DESSE TIPO TENHAM SUCESSO, PRECISAM TER CONTEúDO DIRECIONADO E DE qUALIDADE”

A da Oscar Calçados tem a inten-

ção de ser um canal direto e constante

com o consumidor. Segundo a editora

executiva da revista, Jussara Medrado,

a utilização da marca Oscar, já conso-

lidada na região, é uma estratégia de-

terminante para aproximar ainda mais

empresa do cliente.

Aliás, o leitor – cliente – é o foco.

Portanto, muito mais do que se pro-

duzir uma revista com a cara da em-

presa, a grande sacada de uma revis-

ta customizada está em desenvolver

uma publicação que atraia o leitor.

Nesse aspecto, a qualidade gráfica,

desde a escolha do papel até o cui-

dado na impressão, é elemento extre-

mamente crucial, afinal um verdadei-

ro leitor é exigente, crítico e, portanto,

cliente especial.

Pensando nisso, é preciso que se

atente também para a qualidade es-

tética do material a ser oferecido a

seu consumidor. “Embora seja um

material fácil e rápido de se produzir,

sempre temos o cuidado de orientar o

cliente na escolha do papel, do acaba-

mento e em outros aspectos técnicos,

para que o resultado final seja uma

revista bem impressa, com qualidade.

Não há nada mais prazeroso do que

ler uma revista bem redigida, bonita e

que nos agregue informações úteis”,

reforça a Executiva de Contas da Re-

solução Indústria Gráfica, de Taubaté,

Lucimar Lopes.

As revistas customizadas são fer-

ramentas facilmente adaptáveis a

qualquer mercado, como reforça Pe-

dro Renato. Além do cunho estrita-

mente mercadológico, há de se des-

tacar as suas funções cultural e de

entretenimento. Assuntos agradáveis,

que atrelem conhecimento à fideliza-

ção do cliente, são uma boa estratégia

para uma empresa que tenha o obje-

tivo de estabelecer, além da relação

de consumo, uma parceria com seu

cliente. DANILO MONTEIRO

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RELACIONAMENTO É O MOTE

Além de estreitar relacionamentos,

a revista customizada pode também

ampliar sua relação com o fornece-

dor. Como? O publicitário Gustavo

Gobbato, sócio-proprietário da Arriba!

Comunicação, de São José dos Cam-

pos, exemplifica com a experiência de

sua própria agência, que é respon-

sável pela produção da Revista Nova

Freitas, do ramo imobiliário, que tem

uma tiragem de 20 mil exemplares e

periodicidade bimestral.

Embora tenha parte destinada a

conteúdo, com espaços para entre-

vistas exclusivas com personalidades

e seções fixas informativas, a publi-

cação conta com a parceria de anun-

ciantes para tornar o projeto viável.

“No caso da Nova Freitas, esse recurso

é indispensável. Os anúncios internos

são feitos normalmente pelas cons-

trutoras que possuem lançamentos

comercializados pela própria imobili-

ária, o que permite uma sinergia per-

feita entre os objetivos do anunciante

e os do veículo. Outros anunciantes

não costumam ser tão frequentes,

mas sempre com alguma afinidade

no ramo imobiliário, como o ramo de

materiais de construção e o de deco-

ração, por exemplo”, explica Gustavo.

Para Lucimar, da Resolução, por

terem características voltadas à ques-

tão mercadológica, as revistas custo-

mizadas podem perfeitamente unir os

interesses da empresa e do anuncian-

te, formando um casamento perfeito.

“Para que publicações desse tipo te-

nham sucesso, precisam ter conteúdo

direcionado e de qualidade. Com isso,

os anunciantes, na maior parte do

mesmo segmento, vendem seus pro-

dutos e serviços”, conclui.

Além de uma ferramenta promo-

cional, a publicação torna-se uma

ação viável no aspecto financeiro da

empresa, uma vez que, com os anún-

cios de seus parceiros, que acabam

pagando o custo de sua produção, o

investimento é baixíssimo e o resul-

tado é garantido, conforme endos-

sa Gobbato. “Um projeto como esse

para um anunciante regional, como

é a Nova Freitas, só se torna viável

tendo uma parte de suas páginas co-

mercializadas. Mas de uma coisa não

abrimos mão: a capa não é comercia-

lizada. Caso contrário, a proposta da

revista se esvaziaria”.

Além de uma estratégia no as-

pecto financeiro, a parceria com em-

presas de renome contribui para re-

afirmar a credibilidade da empresa

idealizadora da publicação, sempre

que aliada à qualidade do conteúdo

produzido, conforme lembra Gustavo.

“Já tivemos anúncios de página dupla

da Rossi Construtora e, hoje, a última

edição tem a quarta capa, também

da Rossi, utilizando a imagem de Ive-

te Sangalo. É evidente que credencia,

mas, mais do que os anúncios, o con-

teúdo é que faz a diferença”.

Com tantos argumentos, não há

como questionar que, na era do co-

nhecimento, quando a informação

é moeda e relacionamentos são pa-

trimônio, a produção de uma revista

customizada segue a tendência e atua

como uma ferramenta bem sucedida

para os bons negócios. A visita a um

parente, um bom café com um amigo

e um virar de páginas de uma revista

de leitura agradável, mesmo com toda

revolução tecnológica, são sempre

ações indispensáveis à necessidade

de humanizar.

PARA PEDRO ECKERSDORFF, DA ANATEC, ATUALMENTE, EXISTEM CERCA DE 500 TíTULOS CATALOGADOS. “É INEGÁVEL O PODER DESTA FERRAMENTA DE VENDA”

DIVULGAÇÃO

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ECONOMIA > >

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A palavra de ordem vigente no

mercado é fragilidade. De verbete

dos dicionários, ela passou à cate-

goria de lema do administrador pre-

cavido após a crise econômica que

assolou mercados em 2008. De acor-

do com especialistas do setor, como

George Soros, presidente do conse-

lho da Soros Fund Management, em-

presa de fundo de cobertura, as con-

sequências duram até hoje.

Iniciado em 2006, o pontapé ini-

cial da crise surgiu com grandes ins-

tituições financeiras americanas que

entraram em colapso após colherem

os resultados da facilidade na ofer-

ta de crédito. Com o efeito dominó,

todos os mercados foram afetados.

No Vale do Paraíba, um clima tenso

começou a pairar há pouco mais de

dois meses, com as montadoras dan-

do férias coletivas aos funcionários

e guardando uma quantidade signi-

ficativa de automóveis em seus res-

pectivos pátios.

Isso, para o dicionário informal

do empresário, é um sinal de que

está na hora de refrear gastos supér-

fluos. Da quantidade de vezes que a

diarista comparece à empresa até os

custos com a comunicação, vista por

uma parte de seus investidores como

um recurso que serve para eviden-

Não corra, que o bicho não pega

O CLIMA DE INCERTEZAS NA ECONOMIA CHEGOU à REGIÃO NO SEGUNDO SEMESTRE DESTE ANO, COM ALGUNS REFLEXOS SENTIDOS PELAS MONTADORAS, qUE DERAM FÉRIAS COLETIVAS

FERNANDO CANDELÁRIA

ciar o nome da empresa, mas que é

um luxo somente para o momento

em que a empresa passa longe da

corda bamba econômica.

“É como se você olhasse para o

seu corpo e tivesse de escolher qual

parte dele você vai extirpar”. É com

este exemplo que Paulo Nassar, dire-

tor-geral da Associação Brasileira de

Comunicação Empresarial (Aberje) e

Doutor em ciência da comunicação,

classifica de retrógada a dispensa da

comunicação durante os períodos de

crises.

“Este é o pensamento de quem

ainda não entendeu o papel estraté-

gico da comunicação na gestão de

uma empresa contemporânea. A co-

municação é fundamental para que

uma organização seja bem recebida

pela sociedade”, explica.

Para ele, a comunicação em uma

empresa tem a função de ajustar a

imagem e a atuação a seu tempo e

região. Para quem já investe em co-

municação ou para quem pretende

iniciar um investimento na área, Nas-

sar faz uma análise da função, sob um

viés crítico. “Uma parte considerável

do empresariado brasileiro ainda tem

uma mentalidade de que a comuni-

cação vai esconder algo para vender

a empresa. A comunicação não deve 16 | 17

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ser vista como um instrumento con-

trolador e taylorista”.

De acordo com Nassar, que criou

a teoria do move holder (que expli-

ca a dinâmica público-empresa, em

que as partes interessadas se reúnem

de forma digital e híbridas), o ideal é

que as empresas apostem no diálogo

franco com os consumidores e clien-

tes.

Encarar a comunicação como

algo essencial é a primeira ação para

substituir o verbete fragilidade pelo

verbete êxito.

PRATICANDO A CORAGEM

Com a expectativa de que a alta

que o dólar, fenômeno que tem

ocorrido nos últimos meses, mexes-

se também no bolso do brasileiro,

o Governo Federal adotou medidas

protecionistas para que os mercados

nacionais, de diferentes segmentos,

pudessem respirar mais aliviados e

desafogar o acúmulo de produtos

não consumidos. A mais polêmica

ação até agora foi o aumento do Im-

posto sobre Produtos Industrializa-

dos (IPI) sobre os veículos de fora do

Mercosul, em setembro.

No Vale do Paraíba, se todos os

empresários têm o que comemorar

quando uma participação de lucros

da indústria é anunciada, o oposto

exato acontece quando há um reces-

so coletivo ou demissão em massa,

com famílias sendo obrigadas a re-

planejar suas contas para que as des-

pesas básicas sejam mantidas em dia.

Ou seja: tudo o que faz parte su-

pérflua de um orçamento familiar é

logo cortado. No topo da lista está o

estudo de uma segunda língua. No

entanto, apostar no próprio negócio

de forma estratégica pode ser um ca-

minho para trabalhar o potencial de

todas as situações.

Este é o caso do empresário Gus-

tavo Victor, de 27 anos, proprietário

de uma franquia da escola de idiomas

Talk2Me, em Taubaté.

“Resolvi investir primeiramen-

te em meus funcionários, com trei-

namentos e incentivos e, depois de

verificar que eles estavam realmente

preparados, soltamos a campanha

nas redes sociais e o resultado foi

surpreendente”, revela.

O empresário ainda complemen-

ta a fala com uma lição que teve a

partir da descoberta da comunicação

como uma extensão da administra-

GUSTAVO VICTOR, DA TALK2ME, DE TAUBATÉ, TREINOU FUNCIONÁRIOS

E INVESTIU PESADO NAS REDES SOCIAIS: RESULTADO

SUPREENDENTE

DANILO MONTEIRO

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Em um quarto vídeo, a equipe

abordou todas as mudanças realiza-

das na escola e, com o fim da expec-

tativa gerada pelos três vídeos an-

teriores, os resultados ficaram mais

evidentes.

“Essa ação, por incrível que pa-

reça, tem um custo muito baixo em

relação a outras formas de propa-

ganda. O que se precisa na realidade

é colocar a boca no trombone, utili-

zando as redes sociais”, explica Gus-

tavo Victor.

Junto com a ação dos vídeos,

foi incluída uma promoção, na qual

quanto maior fosse o número de in-

dicações e pessoas que entrassem

para a rede da escola, mais chances

teriam de concorrer a prêmios que

enchem os olhos do público-alvo da

escola, como iPads e iPods.

Outro caso em que a crise se

tornou margem para o sucesso é de

São José dos Campos. O empresário

Luiz Roberto Assencio Ferreira, de 58

anos, encontrou na assessoria de co-

municação uma extensão da admi-

nistração de seu negócio, o Il Tartufo

Bistrô, que completa dois anos em

novembro.

“Não sou favorável à comunica-

ção de massa. As ações que fazemos

são de marketing direto ou asses-

soria de imprensa, que, a meu ver,

é a melhor ferramenta, pois sempre

estamos na mídia a custo - pratica-

mente - zero”, analisa.

O bistrô faz um trabalho junto

às secretárias executivas, envian-

do vouchers (um título que vale um

determinado valor) para que conhe-

çam, se sintam confortáveis com o

serviço oferecido e, então, possam

recomendar aos gerentes e diretores

das corporações.

ção. “Um cliente só fica fidelizado se

se sentir parte da empresa, se sentir

que a empresa se preocupa com ele

ou com qualquer um dos seus medos

e problemas, principalmente em se

tratando do ensino de línguas estran-

geiras e intercâmbio. Acabamos nos

tornando ‘pais’ desses clientes”.

Na Talk2Me, alguns casos surgi-

ram a partir da crise de outras áreas

do mercado, como um aluno que,

após ser demitido em uma dispensa

em massa, procurou a escola para

fazer um intercâmbio e apostar em

uma experiência internacional para

turbinar o currículo.

Gustavo Victor investe em comu-

nicação desde que abriu a escola,

em 2008, e as primeiras empreitadas

foram em outdoors e panfletagem,

porém descobriu que ter o nome de

um investimento divulgado da maior

forma possível não significaria ter o

melhor retorno.

SEGMENTAÇÃO COMO CAMI-

NHO, COMUNICAÇÃO COMO ALIA-

DA

Em 2011, a matriz da marca pas-

sou por algumas reformulações e,

com elas, Gustavo Victor encontrou

com a Balaio Comunicação uma for-

ma de propagar a marca, segmen-

tando a divulgação e agregando va-

lor à marca.

“Após analisar qual o público-al-

vo da nossa escola, verificamos que

a maior parte dele está conectada

quase que constantemente na Inter-

net. Sentamos juntos para ver de qual

maneira iríamos abordar o público.

Assim, criamos a ideia de questio-

nar as pessoas em três vídeos, com a

provocação ‘O que você gostaria de

mudar em sua vida?’”.

CERTAS EMPRESAS, COMO A IL TARTUFO

BISTRô, DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS,

PREFEREM DISPENSAR OS INVESTIMENTOS EM MíDIA DE MASSA E

APOSTAR EM AÇõES DE MARKETING DIRETO E

EM ASSESSORIA DE IMPRENSA

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Efeito dominó O Prof. Dr. Luiz Carlos Lau-

reano da Rosa, economista

e pesquisador do Núcleo de

Pesquisa Econômica e Social

(Nupes) da Universidade de

Taubaté (UNITAU), analisa o

atual panorama econômico

por um viés preocupante.

“Como o mundo, hoje em

dia, é globalizado, todos de-

pendem de todos. Assim, po-

demos considerar que o Brasil

também está vivendo um mo-

mento de crise, logicamente

melhor do que outros países

(EUA e Europa) devido, princi-

palmente, ao consumo inter-

no”, explica o professor, que

ressalta a falta de consumi-

dores vivida nos dois grandes

polos econômicos.

Um alerta aos empresários

está relacionado ao fim do

ano. “O final de ano é sempre

atípico em relação aos outros

meses. O consumo sempre au-

menta devido ao recebimento

dos trabalhadores do 13º salá-

rio e da Participação nos Lu-

cros e Resultados. Nesse sen-

tido, sou bastante otimista em

relação à nossa economia, ao

nosso crescimento, principal-

mente em nossa região, que

é tipicamente industrial. Só

me preocupo com a inflação,

ou seja, o governo deve estar

atento para não deixá-la sair

de controle”, diz Laureano.

CORAGEM ENQUANTO NECESSI-

DADE BÁSICA

Longe de um padrão convencio-

nal, Luiz acredita que, com as crises,

os investidores têm de se expor ainda

mais e buscar serviços diferenciados.

“Colocamos música ao vivo com

piano todas as noites e no almoço de

domingo”, conta ele, que também re-

forçou o preço, a facilidade de esta-

cionamento, o ambiente climatizado

PARA PAULO NASSAR, DA ABERJE, CORTAR OS INVESTIMENTOS EM COMUNICAÇÃO EM TEMPOS DE CRISE É PENSAMENTO DE qUEM AINDA NÃO ENTENDEU O PAPEL ESTRATÉGICO qUE ELA TEM

e também a qualidade dos pratos da

casa, por onde passam cerca de 200

pessoas por semana.

Dentro do vasto leque de op-

ções que a comunicação oferece, a

mais adequada, neste caso, foi a as-

sessoria de imprensa. “Não adianta

você não ter produtos diferenciados

e promoções se o cliente não toma

conhecimento. O custo versus bene-

fício é excelente”.

DIVULGAÇÃO

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Que as empresas devem acom-

panhar a velocidade com que o mer-

cado vem se aproximando das novas

tecnologias de comunicação, isso

todo mundo sabe. O que muitos ain-

da podem não ter refletido é sobre em

quais ferramentas e de que maneira é

melhor investir para se obter os resul-

tados esperados.

“Montei um site para minha em-

presa porque ninguêm pode estar fora

da internet”. Este é o pensamento de

inúmeros empresários, que, com ob-

jetivos até pertinentes, mas com co-

Só um site resolve?

DANILO MONTEIRO

nhecimento superficial da comunica-

ção, acreditam que ‘seguir a onda’ da

Internet é a alternativa para divulgar

sua empresa, sua marca, garantindo,

assim, os resultados almejados. Inten-

ções à parte, o fato é: a equação não é

tão simples assim.

Conforme destaca Armindo Fer-

reira, especialista em Marketing e dire-

tor da empresa Cruz & Ferreira, de Ja-

careí, nem sempre a solução da moda

é a melhor resposta. “Isso não quer

dizer que o empresário não deva in-

vestir num site. Contudo, é importante

Page 23: Lettering 2ª ed. NOV|DEZ 2011

revistalettering.com.br

ENTENDENDO A NECESSIDADE DE ENTRAR NA REDE, MUITOS EMPRESÁRIOS LANÇAM “PERFIS” INDISCRIMINADAMENTE, CRIAM SITES E BLOGS, SEM TER UMA ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO DEFINIDA E O CONTROLE DO qUE FALAM DE SEUS PRODUTOS E SERVIÇOS

saber que ações isoladas nunca são as

melhores. Um ponto de comunicação

deve puxar o outro”, enfatiza.

Para quem deseja investir em

ações digitais, é preciso que se enten-

da que investimentos nessa área de-

pendem de um relacionamento que

normalmente não se consegue do dia

para a noite. “É um investimento im-

portante e deve ser feito de forma pro-

fissional, mas não existem milagres.

Em muitos casos, mídias tradicionais

ainda são melhores para curto prazo”,

pondera Armindo.

Outro ponto relevante se refere à

utilização profissional das ferramentas

digitais. Da estética à atualização, o in-

vestimento em ações digitais deve ser

periódico, segundo Armindo. “Como a

tecnologia e a estética da internet mu-

dam muito rápido, se um site fica mais

de dois anos desatualizado, ele pa-

rece a fachada de uma empresa sem

pintura, com arranhões”, compara.

Para o especialista em Marketing,

a criação de um site é importante e

deve, sim, ser analisada. Mas destaca

que, na dúvida, é sempre necessário

que busque as soluções com profis-

sionais especializados. “Se eu tivesse

um problema cardíaco, não procuraria

um açougueiro para resolver o proble-

ma. Infelizmente, há muito empresá-

rio fazendo isso com sua comunica-

ção digital e o resultado a gente pode

imaginar!”

O discurso de Armindo é sustenta-

do pelo de Eduardo Costa, da Phocus,

de São José dos Campos. “A ferra-

menta de comunicação mais impor-

tante, desde que a Web tomou forma,

é o site. É por meio dele que o con-

sumidor faz sua análise e julgamen-

to, podendo rotular a empresa como

exemplo de organização, qualidade e

excelência a ser seguida ou, ao con-

trário disso, rotulá-la como um exem-

plo a não ser seguido, descartando-a.

O site é uma vitrine 24 horas por dia,

7 dias por semana, 365 dias ao ano

e é o maior vendedor da imagem da

empresa”, defende Eduardo, que res-

salta que, como em qualquer estraté-

gia de comunicação, a palavra-chave

para um site que traga resultados é

planejamento. “Analisar qual o seu

público, seus objetivos, usabilidade e

navegabilidade é fundamental”, des-

taca Eduardo, que completa: “Ainda

como parte do planejamento, um dos

principais requisitos é o site da sua

empresa aparecer mais que o site de

seus concorrentes. Para isso, é neces-

sário ter um bom posicionamento nos

mecanismos de busca, como Google,

Bing e Yahoo. Mais da metade dos in-

ternautas em todo o mundo chega a

um site por meio de uma busca. Por-

tanto, posicionar-se à frente deve ser a

primeira estratégia a ser considerada”.

É sabido que, no mundo dos ne-

gócios, a palavra da vez é networking.

Nessas situações, a boa aparência é

o cartão de visitas do profissional. A

imagem se sobrepõe, ainda que num

primeiro momento, à qualidade pro-

fissional, delegando-lhe a credibilida-

de necessária para boas oportunida-

des. Esta mesma linha é aplicada para

uma empresa. Portanto, empresários,

fiquem atentos, pois o site faz a vez

do cabelo bem penteado, da roupa

com bom caimento e da leveza da

maquiagem. “Sites mal produzidos ja-

mais serão investimento. Na verdade,

são resultado de uma necessidade de

estar na Web a qualquer custo, já que

os concorrentes, provavelmente, esta-

rão”, pondera Eduardo sobre a estética

de uma página na Internet.

Para o diretor da Phocus, sites

feitos sem os mínimos critérios não

representam investimento feito por

uma empresa, mas, sim, falta de en-

22 | 23

Page 24: Lettering 2ª ed. NOV|DEZ 2011

Opinião unânime na atualidade é

de que as empresas devem mergu-

lhar na rede e conceber, de uma vez

por todas, sua vida digital. Justamen-

te por isso, é preciso que empresá-

rios e profissionais de comunicação

estejam cientes da funcionalidade

de cada recurso e da melhor aplica-

bilidade de cada um deles para cada

tipo de resultado esperado.

Muitos empresários, na ânsia de

acertar, acabam pecando por não sa-

berem utilizar o melhor instrumento.

Muitos, acreditando na necessidade

de “entrar na onda”, criam uma sé-

rie de perfis, lançam sites e mantêm

blogs, expondo sua imagem e a de

sua marca na internet sem a mínima

noção do que realmente se espera.

Para esses casos, é preciso dar a

definição de cada um deles e apon-

tar a medida certa para o uso desses

instrumentos, até mesmo para que o

cliente saiba onde, de fato, encontrar

as informações que busca sobre a

Blog ou site? empresa e seu produto.

Começando pelas definições, a

jornalista e blogueira Ariane Fonseca

explica que, enquanto um site tem

um formato mais tradicional, os blo-

gs já são mais populares, algo mais

intimista e menos formal. “Em resu-

mo, sites são conjuntos de páginas

da web que apresentam conteúdo

institucional de uma empresa, com

informações básicas como ‘quem

são’, ‘produtos’, ‘serviços’, ‘equipe’,

‘portfólio’, ‘contato’, entre outros. É

o modelo tradicional de páginas na

internet. Os blogs, por outro lado,

ficaram populares por serem um

canal fácil de opinião, uma página

para o autor expressar o que pensa.

A linguagem é mais coloquial, a in-

teração, por meio dos comentários,

é bem maior e o conteúdo é dividido

por categorias e tags. Na área cor-

porativa, os blogs começaram a ser

usados como a área de notícias de

um site”, explica.

COM FORMATO MAIS TRADICIONAL, SITES TRATAM DE CONTEúDO INSTITUCIONAL DA ORGANIZAÇÃO. NOS BLOGS, A LINGUAGEM MAIS COLOqUIAL PRIVILEGIA A OPINIÃO DE qUEM O ESCREVE

DANILO MONTEIRO

Page 25: Lettering 2ª ed. NOV|DEZ 2011

revistalettering.com.br

Page 26: Lettering 2ª ed. NOV|DEZ 2011

EMBORA SEJAM OPÇõES SIMILARES, SITES E BLOGS NÃO DEVEM CONCORRER

ENTRE SI: O IDEAL É qUE FAÇAM PARTE

DE UMA úNICA ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO

Mesmo sendo vistos como

opções, blogs e sites são instru-

mentos diferentes e, portanto, não

devem concorrer entre si. Muito

embora uma plataforma possa

abrigar um blog ou site, o ideal é

que se defina o papel de cada um,

dentro de um planejamento de co-

municação.

Nesse aspecto, Ariane define

a usabilidade de cada um dos ins-

trumentos, reforçando a premissa

de que, para ambos, o que pesa é a

estratégia. “É uma questão de pre-

ferência e de estratégia. Algumas

empresas preferem ter um site tra-

dicional para apresentar seu conte-

údo institucional, até mesmo com

um canal de notícias e, além disso,

um blog. O canal de notícias é usa-

do para as informações formais e

o blog, para conteúdos mais infor-

mais”, explica.

Outra preocupação, levantada

pela blogueira Ariane, se refere à

identidade visual da empresa, que,

seja no site, seja no blog, não pode

se perder. “A questão estética deve

ser levada em conta. A identidade

visual da empresa é fundamental

também no universo online. As es-

tratégias de comunicação, o cuida-

do com os trabalhos, o profissiona-

lismo, todos devem ser o mesmo”,

reforça a jornalista.

Enfim, no mundo dos negócios,

o que não falta é ferramenta para fa-

zer a sua mensagem chegar ao seu

público-alvo. Contudo, saber como

e qual dessas ferramentas utilizar

para levar ao seu cliente, além da

qualidade de produtos e serviços

prestados, o máximo de informa-

ções, que possibilitem um relacio-

namento de confiança e credibilida-

de devem ser os principais objetivos

da empresa.

Seja um blog ou um site, ou ain-

da o uso complementar dos dois, o

importante é se fazer chegar, é se

fazer entender e se fazer ser a opção

escolhida pelo cliente.

PERGUNTE-SE

Qual público se deseja atingir? Qual o perfil do grupo que se deseja atingir?

Quais os objetivos do site? Será um site institucional? Irá vender produtos on-line (loja virtual)?

Será um site informativo? Terá hotsites e/ou blogs corporativos agregados?

Baseado nas respostas acima, qual conteúdo será disponibilizado para os usuários?

Qual estrutura (de hardware e software) é necessária para alcançar os objetivos do site?

Qual a frequência de atualiza-ção de novos conteúdos?

OUTRAS QUESTÕES A SEREM CONSIDERADAS

Posicionamento nos mecanismos de busca (Gooogle, Bing,

Yahoo etc).OJETO:

Usabilidade e navegabilidade são fundamentais. O site deve, des-

de o seu planejamento e, principalmente na fase de design, fornecer

todas as soluções e técnicas para que o visitante não se “perca” e

que a navegação e distribuição de conteúdo seja facilmente percep-

tível por qualquer usuário.

Canais de comunicação - estar “disposto” a servir a seus clien-

tes e visitantes, abrindo canais de comunicação e relacionamento

e ajudando o cliente a utilizar seus produtos e serviços. A empresa

deve evitar a comunicação de mão única, da empresa para o cliente.

O cliente deve ter voz sempre (seja no site, seja nas redes sociais

em que a empresa está presente). Fornecer ferramentas e conteúdo

para promover a interatividade e o relacionamento com seu cliente

é fundamental nos novos tempos em que as redes sociais deram

voz a todos.

Page 27: Lettering 2ª ed. NOV|DEZ 2011

revistalettering.com.br

tendimento de sua importância como

ferramenta de comunicação. “A ur-

gência em se ter um site sem primar

pela qualidade corrompe o processo.

A má escolha do fornecedor e o custo

sendo preponderante na escolha do

profissional que irá produzir o serviço

são exemplos de uma falta de preparo

do departamento de comunicação da

empresa”, diz.

Obviamente, nenhum empresário

quer o mal de sua empresa. Mas há

de se alertar que estar bem informa-

do sobre o mercado digital é certeza

de agregar valor à sua organização. E,

para isso, como disse Armindo Ferrei-

ra, assim como defende Eduardo Cos-

ta, é preciso profissionalizar as ações.

“Como profissionais da área, é nosso

dever preparar nossos clientes. Toda

agência digital é, antes de tudo, uma

evangelizadora”, define Eduardo, so-

bre a relação com o cliente, que, nem

sempre, conhece a funcionalidade de

um site para sua empresa.

O caminho é sem volta. São 15

anos de Internet comercial. Segundo

SEM SOMBRA DE DúVIDAS, OS SITES

SÃO A “PORTA DA FRENTE” DE

TODA E qUALqUER EMPRESA qUE

DESEJA TRANSPOR O SEU ASPECTO TERRITORIAL

o diretor da Phocus, apenas 20% da

procura pelos seus serviços repre-

sentam empresas que não possuem

sites. “Toda empresa precisa ter o

seu site. Acreditamos 100% nisso.

Esse foi o grande motivo de nossa

existência: saber que todas as em-

presas terão uma vida digital que

pautará a sua vida física. Hoje, o

‘ser’ é mais importante que o ‘estar’”,

destacou.

Os argumentos de Eduardo se en-

quadram perfeitamente nos moldes

impostos pela era da globalização,

os quais romperam fronteiras físicas,

democratizando o acesso às diversas

culturas, à tecnologia, à variedade de

línguas e, com toda certeza, aos bons

negócios. Portanto, nesta aldeia glo-

bal, as ferramentas digitais são, sem

dúvida, portas e janelas que permi-

tem o fluxo bem-sucedido de infor-

mações e relacionamentos empre-

sariais. Mas, incontestavelmente, são

os sites a “porta da frente” de toda e

qualquer empresa que não mais se

limite às muralhas territoriais.

DANILO MONTEIRO

26 | 27

Page 28: Lettering 2ª ed. NOV|DEZ 2011

Por que eu invisto em comunicação

“INVESTIMOS EM FOLHETOS, qUE É A MíDIA qUE MAIS LEVA VISITAS AOS

PLANTõES DE VENDA E TAMBÉM EM JOR-

NAL, qUE CONTINUA SENDO

UM VEíCULO EM qUE AS PESSOAS TRADI-CIONALMENTE BUSCAM INFORMAÇõES SOBRE

IMóVEIS. ”

Por Cadu SeveroDiretor Da ergplan engenharia

Revista Lettering - Qual a sua pre-

tensão ao investir em publicidade?

Cadu Severo - Eu sempre invisto

em Comunicação, seja para um pro-

duto específico ou para o institucional

da empresa. No caso dos produtos,

minha pretensão é o conhecimento

do produto pelo mercado e pelo seu

público-alvo. Já no caso do Institucio-

nal, é para reforço e fixação da marca

da minha empresa, a Ergplan. Dessa

forma, quando lançamos um novo

produto, conseguimos que a força da

marca ajude na sua repercussão.

RL - Como são definidas as ações

de comunicação em sua empresa?

Vocês contam com serviços especia-

lizados ou agem por intuição?

CS - A Ergplan conta com a asses-

soria em comunicação da Líre Propa-

ganda. Essa, além de desenvolver as

peças e todos os materiais necessá-

rios para as campanhas, também nos

auxilia nos planos de comunicação e

marketing. As ações são definidas em

conjunto entre as equipes de venda,

a agência e eu. Costumamos levantar

dados por meio de pesquisa e defini-

mos as ações a partir desses resulta-

dos e também da análise do mercado.

RL - Quais as principais ações que

você pode destacar?

CS - Posso destacar as campanhas

de lançamento, que sempre são mais

ousadas, contam com investimen-

to maior em mídia para que produto

ganhe conhecimento e força no mer-

cado. As campanhas sempre possuem

um cronograma de ação com metas e

objetivos bem definidos, que são so-

mados às ações de vendas de nossos

parceiros, as imobiliárias.

RL - Em qual mídia sua empresa

mais investe? Por quê?

CS - No momento, investimos bas-

tante em distribuição de folhetos nos

semáforos da cidade. É a mídia que

mais leva visita aos plantões de ven-

das. Nossa distribuição é dirigida e o

folheto entregue é de qualidade, de

acordo com o perfil do cliente, para

garantir os bons resultados. Investi-

mos sempre em jornal e revista, pois

o jornal continua sendo um veículo

em que as pessoas tradicionalmente

buscam informações sobre imóveis, e

a revista, pela segmentação, por falar

direto com o cliente que quero atingir.

E a internet, por ser atual, rápida, com

excelente feedback.

RL - A empresa consegue visualizar

os resultados obtidos por meio da Co-

municação?

CS - Não é fácil medir tais resul-

tados, mas no meu caso, posso men-

surar por meio de vendas, do número

de visitas ao plantão e também pelas

ligações em nosso escritório. Além dis-

so, em nossos plantões de vendas os

corretores fazem uma pesquisa com

os clientes para identificarmos o perfil

do mesmo e como ele chegou até nós.

DANILO MONTEIRO

Page 29: Lettering 2ª ed. NOV|DEZ 2011

revistalettering.com.br

Por que eu invisto em comunicação

Page 30: Lettering 2ª ed. NOV|DEZ 2011

EVENTOS > >

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revistalettering.com.br

Oba, hoje é dia de festa! Quem não

gosta de se encontrar com amigos, se

reunir para aquele happy hour com

o pessoal do escritório, ou ter o seu

nome na disputada lista daquela festa

de lançamento?

E, claro, esses eventos não são

meros encontros, momentos de des-

contração, uma “festinha” para relaxar.

Para os profissionais de comunicação,

essa ‘festança’ toda é sinônimo de es-

tratégia e, para as empresas, deve ser

vista como trabalho.

Mais do que reunir pessoas, um

evento pode ser aproveitado para

atrair a atenção para as ações de uma

empresa de forma a beneficiar sua

marca. Despertar o interesse do públi-

co e informá-lo, enquanto conquista

sua confiança, é fundamental. Quando

bem organizado, um evento empresa-

rial pode ser uma ótima ferramenta

para alinhar a comunicação e corri-

gir ou esclarecer visões erradas sobre

as atividades, políticas e objetivos do

público com relação à empresa ou à

marca.

Ações de comunicação relacio-

nadas aos eventos empresariais são

importantes para ajudar a definir no-

vas estratégias, motivar vendedores,

estreitar laços com os clientes, gerar

mídia espontânea e comemorar bons

resultados. Os eventos são oportuni-

dades ótimas de reunir pessoas em

torno de uma mesma meta: o desen-

volvimento da empresa.

As sensações que um evento deve

despertar nas pessoas que participam

dele é que vai resultar na impressão fi-

nal. E, sendo especial, pode alavancar

a imagem da organização perante o

público, modificando a ideia e o com-

portamento em relação à empresa.

De pequenos coqueteis às rodadas e

feiras de negócios, são esses aconteci-

mentos que promovem o mais direto

contato com os diversos públicos. É

um contato mais próximo, mais direto

e humano.

Segundo pesquisa realizada pela

Franceschini Análise de Mercado e en-

comendada pelo MPI – Meeting Pro-

fessionals International, anualmente,

são realizados mais de 270 mil eventos

corporativos no Brasil, dos quais 53%

são voltados a relacionamento externo,

26% são para o público interno e 18%

para a divulgação de metas e estraté-

gias das empresas. E, com um núme-

ro tão alto de eventos, vem crescendo

também a procura por profissionais es-

pecializados para atender a demanda

da melhor forma.

PLANEJAMENTO É TUDO

Planejar um evento não é uma ta-

refa fácil. A seleção dos convidados, o

local para a festa, o cerimonial e uma

lista enorme de itens é que vão garantir

o sucesso de um momento que deve,

durante todo o tempo, mobilizar as

pessoas. Mas se cada detalhe é impor-

tante, o primeiro deles está associado

ao formato e ao objetivo de sua realiza-

ção. “Os eventos podem ter várias fun-

ções quando feitos com o objetivo de

se atingir resultados de comunicação e

marketing, e essas funções devem ser

estabelecidas durante o planejamento

da ação, levando em conta o perfil da

marca que está promovendo o evento

e suas necessidades de comunicação’,

pontua a relações públicas Regia-

ne Avigo, sócia da Origem Gestão de

Eventos, de Taubaté.

Regiane ainda ressalta a importân-

cia desse planejamento na pré-defi-

nição do evento. “É importante saber

que existem vários formatos de even-

1001 motivos para se comemorar!

NO BRASIL, 53% DOS EVENTOS CORPORATIVOS TÊM COMO FOCO O RELACIONAMENTO COM O PúBLICO EXTERNO; 26% O INTERNO E 18% A DIVULGAÇÃO DE METAS E ESTRATÉGIAS. NO TOTAL, SÃO 270 MIL POR ANO.

FERNANDO CANDELÁRIA

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Page 33: Lettering 2ª ed. NOV|DEZ 2011

revistalettering.com.br

tos e que se deve escolher o que me-

lhor atenda à necessidade em questão

numa relação custo/ benefício, levan-

do em consideração verba disponível,

público a ser atingido, enfim, metas a

serem obtidas com a ação”, destaca a

relações públicas.

Pela complexidade de se organi-

zar uma ação de tamanha exposição,

muitas empresas vêm optando por

recorrer a uma ‘mãozinha’ de profis-

sionais atuantes no ramo, que ficam

responsáveis por garantir o sucesso de

seu evento. “Ele pode ser um sucesso,

mas para isso é preciso que ele seja

planejado com cuidado e executado

da melhor maneira, otimizando o que

for possível, com o limite de manter a

qualidade do resultado”, afirma Fran-

cine Maia, da Maia Comunicação, de

Taubaté.

Para o presidente do Conselho Fe-

deral de Relações Públicas (Conferp),

Flávio Schmidt, todo evento tem uma

razão para existir, um objetivo a ser

cumprido e o planejamento é funda-

mental. “Essencialmente, o profissional

de relações públicas tem na sua ativi-

dade o planejamento e a organização

de eventos e vai sempre buscar o pla-

nejamento estratégico em qualquer

exercício”, afirma.

CASES DE SUCESSO

E essa visão de que há necessida-

de de planejamento parte dos próprios

empresários. Para comemorar os 30

anos da Construtora Ladeira Miranda,

celebrado em agosto deste ano, a em-

presa buscou a assessoria de profissio-

nais especializados. “Nossa empresa

procura transmitir excelência em tudo

que faz e, para um evento dessa mag-

nitude, precisávamos ser bem asses-

sorados para que tudo saísse perfeito”,

ressalta Cristiano Ladeira Miranda.

O reconhecimento da profissiona-

lização de um evento, como ação de

negócios, já permite que sua execução

rompa os limites do universo de RP. “No

PARA A RELAÇõES PúBLICAS REGIANE AVIGO, DA ORIGEM EVENTOS, DE TAUBATÉ, É PRECISO EqUALIZAR OS SEGUINTES FATORES: VERBA DISPONíVEL, PúBLICO A SER ATINGIDO E METAS A SEREM OBTIDAS COM A AÇÃO

caso dos 30 anos da empresa Ladeira

Miranda, trabalhamos com uma equi-

pe de jornalistas, relações públicas e

até pessoas que não são da área”, ex-

plica Francine Maia.

Para a comemoração, foi realiza-

do um concerto de música clássica

com o maestro João Carlos Martins,

no Fabelle Buffet, e um coquetel para

receber os convidados. “Desde a lista

de convidados até os cuidados para

que a acústica do local ficasse perfeita,

foi um desafio para todos nós”, conta

Francine Maia, responsável pela orga-

nização do evento.

E os desafios da equipe organiza-

dora em obter bons resultados conti-

nuam mesmo após o evento. “O plane-

jamento é sempre feito pensando-se

no resultado posterior e não somente

na festa em si”, explica Flávio Schimi-

dt. “O evento é usado como um ins-

trumento para levar conhecimento, e,

portanto, para gerar uma opinião po-

sitiva em torno da empresa ou do as-

sunto que um evento gera, para que as

pessoas carreguem isso para a frente,

com uma opinião pronta”, completa.

E quando a festa vira notícia, a em-

presa sai na frente da concorrência e,

com isso, o trabalho de assessoria de

imprensa é fundamental. “Há a divul-

gação na imprensa, que favorece mui-

DIVULGAÇÃO

32 | 33

Page 34: Lettering 2ª ed. NOV|DEZ 2011

tíssimo o resultado desse evento. Por

isso, dar a devida atenção a jornalistas

e colunistas é fundamental”, explica

Francine Maia. No caso da festa dos 30

anos da Ladeira Miranda, a visibilidade

não esteve restrita ao Vale do Paraíba.

“A repercussão chegou aos meios de

comunicação de São Paulo, uma vi-

tória para uma empresa do interior do

Estado”, comemora a jornalista.

CUIDADOS

Os empresários que planejam or-

ganizar um evento, seja ele para o

público interno, seja para o externo,

devem tomar alguns cuidados para

não cometer deslizes frequentes. “O

erro mais comum é otimizar custos

de forma exagerada e deixar de reali-

zar o evento da maneira que se deve.

Ou, ainda, colocar sua festa nas mãos

de quem não sabe exatamente o que

fazer com ela”, explica Francine.

Nesses casos, Regiane comenta

que vários fatores são responsáveis.

“Muitas vezes, a empresa que está pro-

movendo o evento não está conscien-

te das possibilidades de ação que os

eventos oferecem. Outro ponto é o fato

de muitas agências de eventos não se

envolverem de verdade com o cliente

e acabarem organizando eventos que

não estão totalmente alinhados com o

conceito da marca ou com a necessi-

dade do promotor, e, com isso, os re-

sultados percebidos não parecem con-

vincentes”, enumerou Regiane.

Outro erro comum é a visão quan-

to a prazos e a resultados. “O empre-

sário tem uma visão imediatista e

uma visão de resultado. Então, tudo o

que ele faz é esperando que as coisas

aconteçam imediatamente e que o re-

sultado seja imediato. E não é assim”,

afirma Flávio Schimdt. É muito comum

que uma ação seja mais planejada

e contínua. O resultado de todas as

ações não é imediato, demorando um

pouco mais. “Nem tudo é demorado,

PALESTRAS

Um dos métodos mais an-

tigos de discussão. São apre-

sentações acompanhadas de

períodos de perguntas e de-

bates de forma interativa com

o público para buscar uma

conclusão.

SEMINÁRIO

Tem como característica

principal atividades para de-

senvolver capacidades, co-

nhecimentos e aprendizagem

sob a orientação de treinado-

res especializados. O intui-

to é de somar informações e

experiências, sem necessa-

riamente chegar a uma con-

clusão. Pode durar até várias

semanas.

CONFERêNCIA

Tem como característica

uma reunião informativa, na

qual há a exposição realizada

por uma autoridade em de-

terminado assunto para um

grande número de pessoas.

Nesses casos, há a presença

de um presidente de mesa

para condução dos trabalhos

e as perguntas acontecem

somente por escrito e devida-

mente identificadas ao final

da exposição.

TIPOS DE EVENTOS

CONVENÇÃO

Costuma ser realizada por

entidades empresariais ou em-

preendimentos individuais e é

uma reunião de profissionais de

uma mesma empresa ou profis-

sionais congêneres de empre-

sas diferentes. Podem ser para

vendas, lançamento de produto

ou serviço, congraçamento e

comemorações.

SIMPóSIO

É uma reunião de especia-

listas de alto renome, sob a di-

reção de um moderador, para

apresentação de tema de gran-

de interesse e geralmente de

caráter científico a uma audiên-

cia selecionada. As perguntas

são escritas e identificadas, sem

teor de polêmica.

BRAINSTORMING

É caracterizada pelo estí-

mulo livre do cérebro dos par-

ticipantes para estimular a pro-

dução de ideias para obter a

solução de alguns problemas

definidos. Grupos de pessoas

devidamente orientadas põem-

-se a emitir ideias sobre uma

questão, que vão sendo inter-

cambiadas e aperfeiçoadas sem

juízo prévio de valor.

Tipos de eventos

No mundo corporativo, existem diversos tipos de eventos. Além

das festas e encontros, que promovem o necessário networking.

Existem alguns encontros mais formais, mas não menos focados em

negócios. Para evitar a confusão, confira a definição dos principais.

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A PROPAGANDA MUDOU.O CONSUMIDOR MUDOU.AS CRENÇAS MUDARAM.

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Page 36: Lettering 2ª ed. NOV|DEZ 2011

É isso que acontece quando se mistura estratégia com ousadia criativa.

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P R O P A G A N D A | B R A N D I N G

Page 37: Lettering 2ª ed. NOV|DEZ 2011

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mas tudo tem uma estratégia. Isso faz

com que você planeje antes de dar um

passo para a realização de alguma coi-

sa. Depois que o empresário percebe

o laço do resultado, pronto, ele já não

se preocupa mais como antes”, conclui

Flávio Schimdt.

Embora as ações não sejam ime-

diatas, um outro alerta dado por Re-

giane se refere à mensuração dos re-

sultados que um evento proporciona.

“Poucas empresas da área de eventos

colaboram e instruem os promotores

a buscarem mapear os resultados.

Essa é uma tarefa difícil, já que mui-

tas vezes os eles são bastante intan-

gíveis. Conforme a modalidade do

evento, é possível utilizar métodos já

conhecidos, como o ROI (Return On

Investment), por exemplo.”

Na maior parte dos eventos, é

possível se medir os resultados, como

explica Regiane. “Feiras e rodadas de

negócios, que são eventos mais vol-

tados para o trade, permitem uma

mensuração mais precisa, ao pas-

so que o retorno vem por meio de

contratos fechados e vendas feitas.

Mesmo assim, o retorno pode vir em

um período bem posterior ao evento.

Para outros eventos, sempre é pos-

sível fazer alguma forma de pesqui-

A CONSTRUTORA LADEIRA MIRANDA,

DE TAUBATÉ, APOSTOU NUM MEGAEVENTO ORGANIZADO PELA

MAIA COMUNICAÇÃO: CONCERTO COM O MAESTRO JOÃO

CARLOS MARTINS, PARA RECEBER OS

CONVIDADOS

sa, seja qualitativa ou quantitativa,

conforme melhor se adequar a cada

caso”.

De qualquer maneira, no caso de

eventos, a proposta é sempre voltada

ao relacionamento. Assim, agradar

o seu público é fundamental e, sem

dúvida, o primeiro resultado a ser ob-

tido. Nesse sentido, outra dica que a

jornalista Francine Maia recomenda

aos empresários é se preocupar em

fazer com que um evento seja sem-

pre o melhor. “Ou o empresário reali-

za um evento para ser memorável ou

é melhor não fazê-lo”, afirma.

TE VI NA COLUNA SOCIAL

Estar na coluna social após um

evento demonstra o quão bem rela-

cionado você é e possibilita o conta-

to com pessoas que podem ser seus

futuros clientes. “Ter essa visibilidade

é conceituar seu nome e sua imagem

junto a um público “elitizado” ”, afir-

ma Beto Kavalcante, colunista e edi-

tor do site Afinidades Eletivas.

Os eventos são como vitrines e

reúnem pessoas importantes que,

ali, possibilitam a oportunidade de

um primeiro contato e, muitas vezes,

dali, dá-se o pontapé inicial para um

negócio. “Até mesmo eu já fiz muito

isso.”, confessa Kavalcante.

NETWORKING

Sem dúvida, sair, encontrar pes-

soas, trocar idéias é sempre uma

grande satisfação. E quando a diver-

são pode ser associada ao trabalho,

a situação fica melhor ainda. Trocar

salas fechadas de reuniões, ternos

sufocantes e o tempo cronometrado

das diversas atividades pela oportu-

nidade de conversar informalmente,

ainda que sobre negócios, em am-

bientes agradáveis, pode gerar resul-

tados positivos para a empresa e para

o próprio empresário/ profissional.

Contudo, é preciso lembrar que

o famoso networking não deve se

limitar apenas às festas, regadas a

comes e bebes, como bem alerta

Regiane Avigo. “Quando se fala de

networking temos de lembrar que

se trata de um processo contínuo,

que necessita de constante esforço

de manutenção. O evento pode, sim,

propiciar o contato com uma rede

valiosa de pessoas, mas, se esse re-

lacionamento irá se desenvolver e

continuar com o passar do tempo,

vai depender de como cada pessoa

ou empresa guiará esses contatos

após o final do evento.”

DIVULGAÇÃO

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Page 38: Lettering 2ª ed. NOV|DEZ 2011

“A qUANTIDADE DE EMPRESAS ANUNCIANTES TEM AUMENTADO MUITO. qUANDO NÃO, PELO MENOS, AS VERBAS TÊM SIDO AUMENTADAS EM FUNÇÃO DA CONCORRÊNCIA ACIRRADA”

ENTREVISTA > >ANTÔNIO LINO PINTO MCSS

DANILO MONTEIRO

Page 39: Lettering 2ª ed. NOV|DEZ 2011

revistalettering.com.br

Que criatividade, que nada! Vamos falar de dinheiro! Tanto para quem pro-

move quanto para quem quer ser promovido. Afinal, o motivo que leva qualquer

empresário a investir em comunicação, especialmente em publicidade, é o re-

torno financeiro imediato que ela promete. É ele que faz as empresas, inclusive

as de comunicação, e as marcas prosperarem. E não há mal nenhum que seja

assim: a propaganda, da forma como a conhecemos hoje, surgiu como uma

necessidade do mundo moderno, como algo inerente à prática da concorrência

entre as empresas e as marcas. A ideia básica é e sempre foi a seguinte: “quem

não é visto não é lembrado”.

E quando todas se esforçam para ser vistas? Ah, é aí que a criatividade faz

toda a diferença! Mas como a intenção aqui é ser pragmático, ouvimos o que

pensa Antônio Lino Pinto, diretor financeiro de uma das mais expressivas agên-

cias da atualidade, a Talent. Autor do livro Pequenas Agências, Grandes Resul-

tados – como gerenciar na prática uma agência de propaganda, lançado pela

Clio Editora, no mês de setembro. Lino também está à frente do Sinapro (Sin-

dicato das Agências de Propaganda do Estado de São Paulo) e é um defensor

do direito à prosperidade econômica, não somente das empresas, mas também

das agências que fazem essas empresas ganharem dinheiro. Lino analisa o novo

momento por que passa a publicidade e defende a necessidade de o mercado se

fortalecer – não importando o tamanho da agência.

Revista Lettering - Como o senhor

avalia o investimento em propaganda

no Brasil? Acredita que isso é replica-

do em proporções menores, como o

interior dos estados, por exemplo?

Antônio Lino Pinto - Não temos

dados cem por cento confiáveis so-

bre os investimentos em propaganda.

Porém, a metodologia de apuração

tem sido a mesma, portanto a evo-

lução dos investimentos é real. Este

levantamento tem nos mostrado um

O valor da propaganda

crescimento excepcional dos investi-

mentos em mídia no Brasil. O PIB da

propaganda tem crescido em percen-

tuais muito acima do PIB brasileiro. É

fácil perceber isto, pela quantidade

de agências internacionais no Brasil.

Das 20 maiores, listadas no ranking

do IBOPE, quase todas são ou têm

participação de capital estrangeiro. A

quantidade de empresas anuncian-

tes também tem aumentado muito,

quando não, pelo menos as verbas

38 | 39

Page 40: Lettering 2ª ed. NOV|DEZ 2011

têm sido aumentadas em função da

concorrência acirrada.

RL - Um dos principais questio-

namentos da classe empresarial em

relação à comunicação refere-se à

mensuração dos resultados, ou seja,

como calcular o lucro do investimen-

to. É possível fazer esse tipo de aferi-

ção, transformando a análise em algo

mais objetivo?

ALP - Sempre se tentou calcular

esse resultado. E um cálculo muito

difícil. Continuo achando que a me-

lhor forma de aferição é o resultado

das vendas e a consolidação da marca

com o passar do tempo. Uma forma

de uma pequena empresa medir a in-

tensidade de sua marca seria por meio

de pesquisas. Imagino ter bons insti-

tutos no mercado.

RL - Em tempos de crise, é comum

uma retração dos investimentos em

comunicação, seja em propaganda ou

em áreas como a comunicação inter-

na. Na sua opinião, por que isso ainda

acontece?

ALP - Isso tem mudado. As empre-

sas atentas e com objetivos de longo

prazo aproveitam este momento para

reforçar sua mídia e, com isso, fazer

com que seu produto apareça mais.

Uma das razões da redução é o fato

de a propaganda ser um dois itens de

desembolso com mais facilidade de

ser suspenso e a um custo mais ba-

rato que, por exemplo, a redução de

pessoas, cujo custo acaba sendo mui-

to elevado quando se inclui os encar-

gos trabalhistas na dispensa e que, no

caso de uma retomada da economia a

recontratação, é demorada. Os custos

com serviços são sempre os mais fá-

ceis de serem cortados, pois normal-

mente não implicam em encargos e

podem ser retomados imediatamente,

quando a onda passa.

RL - Como convencer aqueles que

acreditam que, ao invés de investi-

mento, a comunicação é gasto?

ALP - Isso também é algo que está

mudando. Imagino que isso tenha

surgido em épocas de pouca ou qua-

se nenhuma concorrência e quando

alguns produtos representavam qua-

se 100% do mercado. Hoje mudou, o

anunciante sabe que, se ele não inves-

tir em propaganda, seu produto será

substituído pelo concorrente e até

pode correr o risco de desaparecer.

RL - O senhor acaba de lançar o

livro Pequenas Agências, Grandes Re-

sultados. O que o motivou a orientar

quem está começando ou que, embo-

ra esteja há algum tempo no mercado,

ainda não tem a real dimensão do seu

negócio? Alguma nova constatação?

ALP - A ideia do livro veio meio

por acaso. Venho fazendo palestras

pelo Sindicato de SP e pela Fenapro, a

Federação Nacional das Agências de

Propaganda, em todo o Brasil e aca-

bei reunindo um material muito im-

portante sobre os principais pontos

recorrentes e discutidos nessas pales-

tras. Daí, tomei a decisão de colocar

em um livro, de maneira bem simples,

esperando que isso possa ajudar quem

está começando ou mesmo quem está

há mais tempo no mercado e ainda

não está atento para a necessidade de

uma gestão financeira mais aprimora-

da. Também há a importância de uma

atenção maior à gestão da empresa,

coisa que, no dia a dia, com a atenção

voltada ao cliente, essas empresas dis-

cutem muito pouco o seu negócio.

RL - O que recomenda aos jovens

empreendedores da área de comuni-

cação para serem empresários de su-

cesso, independentemente do tama-

nho da empresa?

ALP - As oportunidades e os desa-

fios são muitos:

“PRECISAMOS ENCONTRAR UMA MANEIRA DE FAZER COM qUE O NOSSO TRABALHO SEJA MAIS VALORIZADO E qUE NÃO SEJA CONFUNDIDO COM UMA SIMPLES PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS”

Page 41: Lettering 2ª ed. NOV|DEZ 2011

revistalettering.com.brwww.facebook.com/RegionalMarketing

Page 42: Lettering 2ª ed. NOV|DEZ 2011

- Precisamos criar novas lide-

ranças. Em um mercado com tantas

agências, o número de líderes está

muito abaixo do necessário;

- Precisamos enfrentar uma ver-

dadeira guerra contra a propaganda.

Todo dia tem um projeto de lei, ou

uma Anvisa, ou uma entidade não go-

vernamental tentando cercear o direi-

to do consumidor. Eles estão sempre

tentando decidir o que deve ou não

ser veiculado. Veja o caso da Hope, re-

centemente (comercial estrelado pela

modelo Gisele Bündchen foi retirado

do ar por ser considerado de cunho

machista). Eles precisam entender que

nosso mercado é maduro o suficiente

para estabelecer regras claras e que

nosso consumidor é inteligente o sufi-

ciente para entender que a propagan-

da só o ajuda, já que ela lhe dá opções

de escolha de forma clara e objetiva;

- Precisamos encontrar uma ma-

neira de fazer com que o nosso tra-

balho seja mais valorizado e que não

seja confundido com uma simples

prestação de serviços.;

- Precisamos evitar o leilão de pre-

ços. Quanto mais reduzimos nossa re-

muneração, mais difícil será fazer um

trabalho criativo e de qualidade;

- O anunciante precisa se cons-

cientizar de que uma boa idéia preci-

sa de bons profissionais de produção

para executá-la e que, às vezes, o me-

nor preço inviabiliza a materialização

dessa grande ideia;

- Precisamos apoiar mais nossas

Entidades para que continuem lutan-

do pelos nossos princípios, entre eles:

1- Ética na propaganda;

2- Liberdade de expressão;

3- Não aos Bureaux de mídia;

4- Manutenção das agências

full-service

5- Auto regulamentação

“O ANUNCIANTE SABE qUE, SE ELE NÃO INVESTIR EM PROPAGANDA, SEU

PRODUTO SERÁ SUBSTITUíDO PELO

CONCORRENTE E ATÉ CORRENDO O RISCO DE

DESAPARECER”

DANILO MONTEIRO

Page 43: Lettering 2ª ed. NOV|DEZ 2011

revistalettering.com.br

Page 44: Lettering 2ª ed. NOV|DEZ 2011

DANILO MONTEIRO

A TRIADAZ ESTÁ ANIMADA

E tem razões de sobra! Além de lançar a nova em-balagem do Café Pindense, produto já bastante conhe-cido em todo estado de SP, a agência conquistou quatro novos clientes. Joalheria Brasil, Prolim, Ahlstrom e Pé de Moleque se juntam à Tría-daz Propaganda e Marketing, nas filiais do Vale e de Minas Gerais. E para reforçar seu time, garantindo a qualidade de seu trabalho, fez quatro contratações de peso, como

o executivo de contas Diego Marques, ex-Supera, formado pela PUC-Campinas, a publi-citária Aniê Neubauer, que passou por grandes agências de Campinas, como a We-bcompany Comunicação Digital e AVANTI! Comunica-ção, e integra o time de aten-dimento, e, entre os criativos, Pedro Flauzino, designer, que veio da agência paulistana Ogilvy FAV, tendo passado anteriormente pela Teaser e Cabrillano, no Vale.

O Serramar Shopping, em Ca-raguatatuba, nem foi inaugurado, e já conta com equipes de peso na prestação de serviços em co-municação. Para desenvolver suas campanhas publicitárias e seu plano de mídia, o primeiro grande shopping center do Litoral Norte de São Paulo escolheu a Arriba! Comunicação, de São José dos Campos. Já para cuidar do rela-cionamento da empresa com a imprensa e seus demais públicos, o novo empreendimento contará com a Fuoco! Assessoria e Conteú-do, de Caraguatatuba, que também dará suporte para a rede CenterPlex Cinemas, que passará a operar no novo empreendimento.

COMUNICAÇÃO à BEIRA MAR

Com um trabalho no ramo de produção de vídeo já consolidado na região, a produtora Boliche, de São José dos Campos, traz ao mer-cado algumas novidades. A come-çar pelo nome, que agora, passa a ser Boliche Filmes, Fotos e Café, a produtora expande suas atividades também para o ramo de fotografia.

Outra novidade é a mudança de sede. Com um espaço mais amplo e diferenciado, a Boliche passa a disponibilizar um acon-chegante espaço para reuniões, boas conversas e, claro, negócios. “Nosso café será um ambiente para relacionamento”, define Portella, diretor da produtora.

A BOLICHE ESTÁ DE CASA NOVA

A 3ª edição do Social Media Vale do Paraíba (SMVP), o mais im-portante evento sobre novas mí-dias da região e também um dos mais importantes do interior de São Paulo, promete agitar o mer-cado da comunicação regional.

A ser realizado nos dias 25 e 26 de novembro, no Novotel de São José dos Campos, sob o tema “O mundo já é cloud e as pessoas também”, o SMVP colocará em pauta assuntos como crowd-sourcing, compras sociais, blogs, fanpages, empreendedorismo e o mercado da comunicação digital no interior paulista.

Para o evento deste ano, está prevista a participação de profis-sionais em evidência no mercado como Mário Soma (Pólvora e Blog-Content), Marina Miranda (Muto-po), entre vários conferencistas convidados.

Além de conferências, o even-to deste ano contará com paineis, sessões especiais e com um es-paço de negócios: a Social Media Business Area, onde ficarão expo-sitores de todo o estado.

O SMVP conta com apoio ins-titucional de APADi (Associação Paulista das Agências Digitais), da APP Vale (Associação dos Profis-sionais de Propaganda do Vale do Paraíba) e do CECOMPI (Centro para Competitividade e Inovação do Cone-leste Paulista), e deve reunir cerca de 300 pessoas.

SMVP - O EVENTO SO-BRE NOVAS MíDIAS DO VALE

DO VALE PARA O EXTERIOR

A agência BZ Propaganda acaba de inaugurar sua nova sede em Miami, nos Estados Unidos, e já conta com dois fortes clientes: a empresa de lâmpadas de indução American Light Fixtures, e a im-portadora Group Comex Import. Além dessas duas contas, o diretor da agência, Mário Celso Stefano do Prado, comemora a chegada de um novo cliente, mas faz sus-pense: “Só adianto que é do ramo automotivo”.

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Não deixe que uma produção ruim acabe com a sua ideia.

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Na hora de produzir seu filme, contrate a produtora de vídeo Outracena.

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Para atingir resultados expressivos, é preciso mais do que criatividade,

é necessário força. É o que nos move, incomoda, impulsiona.

Se ela é a causa, nós, da Cabrillano, vivemos em função dela;

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Page 47: Lettering 2ª ed. NOV|DEZ 2011

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Com o intuito de incentivar hábitos mais gentis e chamar a atenção para o Dia Mundial da Gentileza, celebrado no dia 13 de novembro, a Atmosfera Entreteni-mento de Marcas reuniu profissio-nais da Cruz & Ferreira e da Phocus Interact para criarem a Atmosfera Gentil. Trata-se de um hotsite em que as pessoas “trocam gentilezas”, formando uma verdadeira rede de contatos. Pelo hotsite, os usuários criam sua atmosfera e, na medida em que vão interagindo, trocando

A Roatá Comunicação Inteligente é a caçula entre as empresas de Assessoria de Im-prensa e geração de Conteúdo do Vale do Paraíba. E, em tão pouco tempo, já comemora importantes contas e parcerias com agências de publicidade do Vale: o VFC (Vale Fighting Championship), evento ocor-rido em agosto e que promete mais eventos de MMA no Vale, com a Molotov Propaganda; a empresa Engeseg, especializada em segurança patrimonial, com a Arriba! Comunicação; a Escola DeRose, de São José dos Cam-pos e a Choperia do Fritz, de Taubaté, em parceria com a BZ Propaganda e Marketing.

GENTILEZA GERA GENTILEZA

A CAÇULA DO VALE

UM CASE DE SUCESSOO 6º Acerte o Passo, pro-

movido pela Unitau (Universi-dade de Taubaté), muito mais do que uma feira de orien-tação profissional, se tornou um case de sucesso para o Vale. E o melhor: grande parte de sua produção e exe-cução aconteceu pelas mãos dos estagiários da Assessoria de Comunicação (ACOM) da Universidade. Seguindo o mote “E se você não nasceu pra ser estrela do pop?”, a campanha contou com um comercial de 30” para TV, flyers, outdoor, anúncios de revista e jornal, uma série de miniprogramas para rádio, além da mídia espontânea gerada na imprensa regional. Aí está a demonstração de que dá para aprender fazen-do e fazendo bem feito! Pa-rabéns à garotada! E por falar em Unitau, a Phocus Interact, de São José dos Campos, acaba de entregar a primeira etapa do novo site da UNITAU (Universidade de Taubaté). Com um layout mais limpo e uma arquitetura que preza pela funcionalidade, a página entrou no ar em meados de outubro. Contudo, devido à sua complexidade (mais de 10 mil páginas), o projeto será finalizado num prazo de 12 meses, com todas as ferra-mentas em funcionamento.

FOTOS: KAUÊ BARROS | MONTAGEM THIAGO GUSTAVO

UM BRINDE AOS NOVOS PROJETOS

São José dos Campos ganhou um novo espaço para quem deseja promover os mais variados tipos de evento. O Interative Hall deu início às suas atividades no dia 27 de outubro, com uma verdadeira festa de arromba, organi-zada pelo Buffet Trópikos Expresso Gourmet, que, na ocasião, lançou o blog “Che-gou a hora”. Idealizado pelos proprietários do Trópikos, o blog www.chegouahora.com.br tem a intenção de ser um grande aliado aliado tanto para quem deseja planejar e realizar quanto apenas para quem quer ir a um evento.

A Vincere Comunicação realiza, no dia 21 de novembro, a 2ª edição do Bate Papo sobre E-commerce do Vale do Paraíba. O evento será realizado no auditório da Associação Comercial e Industrial de São José dos Campos, a partir das 18h. Gratui-to, ele tem o objetivo de promover a discussão em torno do comércio eletrônico. Assim como na primeira

EM NOVEMBRO TEM BATE PAPO SOBRE E-COMMERCE

edição, realizada em outubro, no departamento de Comunicação Social da Unitau, em Taubaté, o encontro vai contar com a partici-pação da idealizadora do projeto, Ligia Dutra, que percorre o país desde 2008, palestrando sobre o tema. As inscrições podem ser feitas pelo endereço www.vincere-comunicacao.com.br/blog.

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gentilezas, seu ambiente virtual vai ficando mais completo, mais bonito. Integrado ao facebook, a Atmosfera Gentil permite a uti-lização de ferramentas como o compartilhamento das gentilezas recebidas, entre outras. Já no twitter, pequenas doses de gen-tileza são lançadas diariamente, provocando em seus usuários um sentimento de bem-estar e de gentileza, que é replicado pelos retuites. Afinal, gentileza gera gentileza.

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Requinte, bom gosto e um clima para lá de descontraído marcaram a festa de lançamento da Revista Lettering, realizada no dia 30 de agosto, no Pátio Eventos, em São José dos Cam-pos. O evento reuniu cerca de 200 pessoas, entre jornalistas, publicitários, relações públicas e empresários de toda a região, numa noite em que o assunto da ordem foi comunicação. Na ocasião, foram apresentados, além do projeto da nova publi-cação, as ações a serem desen-volvidas em 2012 em prol do fortalecimento e da visibilidade do mercado da comunicação: uma premiação voltada aos profissionais do Vale do Paraíba e uma outra aos cases de su-cesso. Confira algumas imagens da festa que marcou o início da Lettering.

FOTOS GILBERTO AUGUSTO DE FREITAS

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INTEGRANDO CONCEITOS DE RECURSOS HUMANOS

AOS DO MARKETING MODERNO, FERRAMENTA TEM SIDO UTILIZADA

PELAS EMPRESAS PARA TRANSFORMAR

FUNCIONÁRIOS EM BONS PROPAGADORES DE SUA MARCA, PRODUTOS E

SERVIÇOS

Grande é o temor das empresas,

com um certo número de colaborado-

res, em ver seus corredores se trans-

formando em balcões não-oficiais de

informações a respeito da organiza-

ção. A chamada rádio-peão, tão co-

mum nas empresas, pode gerar um

fluxo anticíclico, comprometendo o

curso das informações repassadas,

primeiramente ao público interno e,

posteriormente, em proporções até

maiores, além dos portões da empresa,

replicadas aos públicos externos.

Para conter esta prática quase

inevitável entre os colaboradores, as

organizações têm reconhecido cada

vez mais a importância das ações de

comunicação interna. O chamado en-

domarketing, que mescla conceitos do

marketing tradicional com elementos

De dentro para fora

de recursos humanos, tem ganhado

a atenção das empresas, na busca de

uma relação mais direta e sem ruídos

com aqueles que levam suas visões,

suas versões e suas opiniões para o

lado de fora: os funcionários.

Em vez de boataria e comentários

que se alongam pelo processo de ‘tele-

fone sem fio’, estratégias de comunica-

ção são pensadas e colocadas em prá-

tica por meio de boletins por e-mails,

jornais internos, murais, comunicados

on-line, entre outros.

Contudo, mais do que essa visão

simplista, de meros funcionários, o

endomarketing visa transformar o pú-

blico interno em primeiros clientes e,

portanto, lança mão de ações que mo-

tivem e promovam o pertencimento

desses indivíduos. A ideia é convencer

THIAGO GUSTAVO

50 | 51

Page 52: Lettering 2ª ed. NOV|DEZ 2011

Somos uma empresa especializada em oferecer soluções customizadas em comunicação para as variadas necessidades dos clientes. Hoje nossa base é formada basicamente por agências de publicidade que nos contratam para oferecer soluções diferenciadas em:

Gerenciamento de conteúdo para redes sociais Monitoria Consultoria em comunicação digital Consultoria em e-commerce

Somos ainda um dos organizadores dos eventos: SMVP – Social Media Vale do Paraíba, Ecommercevale e Comunicavale e ainda gestores de conteúdo do portal Comunicavale.

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Page 53: Lettering 2ª ed. NOV|DEZ 2011

revistalettering.com.br

os próprios colaboradores sobre o valor

da marca, do produto de determinada

empresa, tornando-os consumidores

e propagadores daquele produto e/ou

serviço, como bem define o experiente

profissional de RH, Washingotn Sori. “A

maior importância do endomarketing

é que ele serve como elemento de

ligação entre o cliente, o produto e o

funcionário.”

Deixando de lado as teorias clás-

sicas da Administração, defendidas

por Taylor, Ford e Fayol, os modelos

contemporâneos vão além, enxergan-

do seus funcionários, não mais como

produtores, mas como aliados dos

negócios e responsáveis pelo sucesso

(ou fracasso) da corporação. “Quem

nunca ouviu falar que, antes de vender

um produto para seus clientes, as em-

presas precisam convencer seus co-

laboradores a comprá-lo? E ‘vender’ o

produto para o colaborador passa a ser

tão importante quanto para o cliente”,

diz Sori.

Imagine se, em sua empresa, um

grupo de pessoas desmotivadas, des-

crentes daquilo que fazem, comentar

entre amigos suas impressões acerca

do ambiente corporativo de maneira

negativa. Acredite: a propaganda boca

à boca pode equivaler aos resultados

de milhões investidos no horário nobre

da principal emissora de TV.

“Funcionários insatisfeitos com

as condições de trabalho e com os

próprios produtos lançados, irão fa-

zer uma contra-propaganda cada vez

que multiplicam fora da empresa a

sensação de descontentamento que

os dominam”. Segundo o administra-

dor, a recíproca também é verdadeira.

Logo, se o colaborador estiver satisfei-

to, transmitirá essa sensação para seus

ambientes externos.

Portanto, antes de convencer o seu

público-alvo, é preciso lembra-se do

seu primeiro público, o mais próximo,

o mais direto e o que pode emprestar-

-lhe grande credibilidade, aquele que é

reconhecidamente um patrimônio: o

público interno.

Mas, é bom estar ciente que, para

motivar e implantar o sentimento de

pertencimento em seu grupo, não bas-

ta enviar periodicamente e-mails com

meia dúzia de informações, tentando

domesticar o bicho da rádio-peão, se

não se estabelece uma mudança de

cultura na organização, na qual se pri-

me pelo diálogo e pelo envolvimento

de todos no mesmo objetivo.” Hoje, o

que faz diferença em qualquer empre-

sa são as pessoas. E as pessoas têm de

estar motivadas, felizes e orgulhosas

dos valores compartilhados com a em-

presa. O endomarketing deve permitir

que as pessoas compreendam e acei-

tem a missão, a visão, os valores e as

estratégias do negócio, assim como os

produtos e serviços da empresa”, refor-

ça Sori.

Utilizar-se do endormarketing não

somente para coibir informações rui-

dosas pode ser o passo a ser dado para

estar à frente em um mercado cada vez

mais competitivo. Esse instrumento,

que tem sido tendência entre as orga-

nizações, pode ser melhor aproveitado,

criando, inclusive, uma atmosfera de

valorização, capaz de propiciar um es-

paço para a criatividade e a inovação.

Além, é claro, de agregar valor, na me-

dida em que sua própria mão de obra

também é o primeiro público consu-

midor de seu produto e/ou serviço.

A realidade é que, utilizando-se de

técnicas e estratégias que acompa-

nham a modernidade, em vez de um

simples pátio de produção, sua empre-

sa pode se tornar para sua equipe um

espaço onde todos se sintam coauto-

res do sucesso, consumidores de pro-

dutos de qualidade e transmissores de

informações positivas que, ao eleva-

rem a marca da empresa, elevam tam-

bém a sua autoestima e sua conduta,

por fazerem parte deste grupo.

“FUNCIONÁRIOS INSATISFEITOS COM AS CONDIÇõES DE TRABALHO E COM OS PRóPRIOS PRODUTOS LANÇADOS, IRÃO FAZER UMA CONTRA-PROPAGANDA CADA VEZ qUE MULTIPLICAM FORA DA EMPRESA A SENSAÇÃO DE DESCONTENTAMENTO qUE OS DOMINAM”.DEFENDE O ESECIALISTA EM RECURSOS HUMANOS WASHINGTON SORI

DIVULGAÇÃO

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O mercado publicitário do Vale

finalmente cresceu de verdade. Há

anos, tem se dito que em matéria de

comunicação, o Vale é o futuro, afinal

é o famoso eixo Rio-São Paulo, mas

nem tudo que se exclama é absoluto.

A publicidade valeparaibana sempre

procurou um lugar ao sol e sempre

patinava de certa forma. As grandes

contas regionais sempre ficaram em

mãos “estrangeiras”, os pequenos ne-

gócios nunca anunciavam e, quando

o faziam, era sempre de forma empí-

rica. Se a concorrência fazia outdoor,

todo mundo fazia outdoor. Agência

era coisa supérflua. O que valia mes-

mo era negociar diretamente com o

contato do veículo e deixar a “arte” por

conta do próprio veículo, ou de um

sobrinho que gostava de informática.

A comunicação interna das grandes

empresas ou era feita, sem generali-

zações, por escritório na matriz, ou,

aqui, por pessoas vindas de lá.

Bem, pessoal: a boa nova é que

essa realidade está finalmente mu-

dando de forma sustentável. Digo isso

de cima de meus 17 anos de labuta no

nosso mercado. Vi nesse tempo muita

coisa acontecer, ou quase. Tudo que

se disse sobre crescimento e desen-

volvimento e nunca passou de tenta-

tivas e frustrações, hoje, vemos mui-

to claramente acontecendo. Temos

uma rede de veículos sérios muito

bem estruturada, temos mais agên-

Enfim, o crescimento sustentável

Por Fernando AbreuVice presiDente – app Vale

cias ganhando prêmios importantes

no cenário estadual, temos nossas

agências se expandindo para grandes

mercados, temos um parque gráfico

de ponta, produtoras cada vez mais

estruturadas e profissionais. Quando

antes tínhamos um ou outro profis-

sional gabaritado, hoje, temos uma

lista de bons e criativos fotógrafos.

Temos eventos específicos da área,

seminários e afins, temos profissionais

da região cuidando da comunicação

corporativa das grandes empresas

instaladas aqui.

Um ótimo exemplo disso tudo

é essa revista que você está lendo.

Quem há poucos anos atrás diria que

seria possível editar algo desse nível

com conteúdo ligado somente à área?

Nem conteúdo havia.

O desafio agora é acompanhar-

mos esse crescimento também de

forma sustentável. Temos de nos pre-

parar, de nos qualificar, de buscar mais

informação e formação. As faculda-

des e universidades regionais tem de

atentar para um mercado cada vez

mais carente de bons profissionais, e

que agora tem, mesmo que de forma

paulatina, como melhorar os salários

desses profissionais, o que também

no passado era um tiro no pé: a agên-

cia pagar bem sendo que era mal re-

munerada. Pelo menos hoje, o volume

de Jobs é maior e, com bons profissio-

nais, as agências têm um futuro me-

nos incerto do que se vislumbrava no

passado.

Vejo muitos veículos melhorando

sua equipe, sua programação, vejo

jornais expandindo, revistas nascen-

do, cada qual com sua proposta edi-

torial, vejo, agências se expandindo

e crescendo, e vejo junto a isso tudo,

o trabalho da APP Vale, que veio para

auxiliar a nós profissionais, nesse mo-

mento de mudanças.

A APP Vale, como todos devem

saber, é um capítulo da APP Brasil,

que já tem mais de 7 décadas de tra-

balho em prol do profissional de pro-

paganda, e, hoje, no Vale, está firme

no propósito de auxiliar as faculdades

a adequar seus currículos ao que o

mercado atual pede, de auxiliar as

agências e veículos a obterem infor-

mações importantes e pesquisas de

mídia, de auxiliar os profissionais na

obtenção de bagagem técnica, com

palestras, workshops, festivais e pre-

miações, a fim de fomentar a troca de

experiências e o crescimento profis-

sional. Isso tudo dentre outras mis-

sões.

Vamos, juntos, contribuir para

o fortalecimento cada vez maior de

nosso segmento para que, num futuro

não tão distante, não nos lembremos

mais que um dia essa realidade não

passava de um sonho.

As palavras de ordem são: União e

Profissionalismo!

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