LEVANTAMENTO AMBIENTAL 2000 DO CAMPUS DA CAPARICA · 1 . Introdução O Resumo Executivo sumariza os resultados do levantamento ambiental efectuado ao ... (sector) nos seus aspectos

Projecto Campus Verde

Centro Excelência para o Ambiente

Levantamento Ambiental 2000

ao Campus da Caparica

Resumo Executivo

Faculdade de Ciências e Tecnologia

Universidade Nova de Lisboa

Levantamento Ambiental 2000 ao Campus da Caparica - Resumo Executivo

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Ficha Técnica

Título da obra: Levantamento Ambiental 2000 ao Campus da Caparica

Título do volume: Resumo Executivo

© Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa

Coordenação científica: João Joanaz de Melo

Equipa técnica: Alexandre Calado, Ana Rita Fouto

Design: INCAM Publicidade


3

Índice

1. Introdução ....................................................................................................................... 4

2. Metodologia..................................................................................................................... 5

3. O Campus da Caparica................................................................................................... 6

4. Diagnóstico por domínio ambiental ................................................................................. 7

5. Síntese do diagnóstico e medidas ................................................................................ 12

Síntese do diagnóstico .................................................................................................. 12

Principais medidas a implementar................................................................................. 14

6. Orientações para o SGA ............................................................................................... 16


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1. Introdução

O Resumo Executivo sumariza os resultados do levantamento ambiental efectuado ao Campus da Caparica da Universidade Nova de Lisboa, relativamente ao ano 2000 (LA’2000).

O levantamento foi realizado entre Dezembro de 1999 e Maio de 2001, no âmbito do Projecto Campus Verde, protocolado entre o Centro de Excelência para o Ambiente (CEA) e a Faculdade de Ciências e Tecnologia da UNL. A equipa de projecto foi constituída por Alexandre Calado e Rita Fouto (engenheiros do ambiente), sob coordenação de João Joanaz de Melo (docente, FCT-UNL). O LA’2000 e dossier do sistema de gestão ambiental que o complementa constituem os principais produtos do Projecto Campus Verde.

Os objectivos do levantamento são:

• Avaliar o desempenho ambiental do Campus da Caparica no ano 2000;

• Analisar o grau de conformidade do Campus com os requisitos legais e normativos, bem como de gestão e certificação ambiental;

• Definir as bases necessárias à implementação de um SGA no Campus.

Assumiu-se como âmbito do levantamento a delimitação geográfica actual do Campus da Caparica, todas as infraestruturas e unidades orgânicas da FCT a funcionar desde 1999 e todos os aspectos do seu funcionamento com relevância ambiental (Quadro I).

Quadro I – Âmbito do LA’2000

Âmbito do levantamento Tipo de informação Utilidade

Domínios abrangidos: Água; Energia; Emissões Gasosas; Resíduos; Segurança; Uso do Solo; Aquisição de Materiais, Bens e Produtos; Aquisição de Serviços e Contratos.

Análise global ao Campus, incluindo para cada descritor: - Apresentação e aspectos relevantes. - Principais dados obtidos e sua análise. - Principais medidas a implementar e agentes envolvidos.

Útil para os orgãos de gestão (avaliação do estado ambiental do Campus) e os utentes em geral (consulta de informação ambiental).

Edifícios abrangidos (afectos à FCT e em funcionamento há pelo menos um ano): Ed.I, Ed.II, Ed.III, Ed.IV, Ed.V, Ed.Dep.A Ed.VII, Ed.VIII, Ed.IX, Han.I, Han.II, Han.III e Han.IV.

Análise de cada edifício nos seus aspectos gerais (localização, unidades instaladas, dados construtivos e tipo de ocupação) e ambientais (informação por descritor ambiental).

Útil para os Serviços de Planeamento e os Serviços Técnicos e Oficinais (informação ambiental por edifício).

Unidades abrangidas: Sectores Departamentais, Serviços Centrais, Serviços de Restauração e Outras Unidades.

Análise de cada unidade organizativa (sector) nos seus aspectos gerais (localização, contactos, estrutura e dimensão) e ambientais (informação por descritor ambiental).

Util para cada sector da FCT (avaliação do seu desempenho ambiental).


5

2. Metodologia

A metodologia adoptada foi a seguinte:

1. Definição dos critérios de avaliação ambiental;

2. Obtenção de informação sobre o Campus;

3. Identificação dos aspectos e impactes relevantes;

4. Organização da informação;

5. Avaliação do desempenho ambiental;

6. Análise dos resultados e definição de medidas/ recomendações.

Foram definidos como critérios de avaliação dos aspectos ambientais, por ordem de importância:

I - Conformidade legal: os aspectos decorrentes de inconformidades face à legislação vigente são de correcção imediata e obrigatória, constituindo medidas prioritárias.

II - Gestão ambiental: os aspectos não concordantes com as normas ambientais do Campus/ Faculdade, requisitos-base de um SGA ou práticas menos adequadas requerem correcção.

III - Certificação ambiental/ boas práticas: os aspectos não concordantes ou divergentes dos requisitos de certificação (normas ISO 14001 e EMAS II) e de boas práticas identificadas em outros Campus serão objecto de recomendações suplementares.

A informação relevante sobre o Campus e Faculdade foi obtida através de fontes documentais, registos informáticos, entrevistas e visitas de auditoria. Alguns dados em falta foram estimados por comparação ou extrapolados dos anos anteriores.

Após identificação dos aspectos e impactes relevantes, foi decidida a estrutura do relatório a entregar à FCT, abrangendo 9 domínios ambientais, estudados globalmente ao nível do Campus e também por edifícios e unidades (sectores e serviços) da Faculdade.

Para além de um relatório global da situação do Campus, organizado por descritor ambiental, foram elaborados relatórios individuais dos edifícios e sectores da FCT, contendo informações gerais (localização, ocupação, infraestruturas e actividades) e os resultados do diagnóstico por domínio ambiental.


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3. O Campus da Caparica

Figura 1 – O campus da Caparica

O Campus da Caparica localiza-se na margem sul do estuário do Tejo, junto à via rápida Almada - Costa da Caparica, na Quinta da Torre (Figura 1).

O plano de urbanização do Campus contempla três pólos de desenvolvimento: o pólo universitário gerido pela reitoria da UNL e FCT, a zona das residências universitárias gerido pelos Serviços de Acção Social da UNL (SAS) e o parque de ciência e tecnologia Almada-Setúbal (Madan-Park).

No ano 2000 o pólo universitário é o único em funcionamento, contabilizando cerca de 30 hectares e 6300 utentes, dos quais 87% estudantes da FCT.

A FCT desenvolve actividades de ensino, investigação e serviços de apoio, através dos seus 13 departamentos científicos, 18 centros de investigação, 12 serviços centralizados, 13 unidades de restauração em regime de concessão e múltiplos serviços contratados. Os SAS-UNL gerem a cantina principal (que serve uma média de 1800 refeições por dia), instalações sociais e as residências universitárias em fase de construção no ano 2000. O Madan-Park é composto pelo instituto de investigação UNINOVA e por um nicho empresarial de 15 pequenas empresas na área da ciência e tecnologia, envolvendo cerca de 50 jovens empreendedores.


7

4. Diagnóstico por domínio ambiental

Neste resumo executivo, o diagnóstico por domínio ambiental é sumarizado em esquemas que ilustram, para cada domínio:

• a informação de referência (associada ao símbolo i) usada para diagnosticar a situação ambiental do campus;

• a informação que traduz essa situação (indicadores ambientais simbolizados por á na cor vermelho, amarelo e verde significando, respectivamente, inconformidades legais (a corrigir com urgência), normativas ou face ao SGA (a corrigir antes da implementação do SGA) e tendo em conta a certificação ou práticas ideais (a corrigir se se pretender obter uma certificação ambiental);

• As principais medidas correctivas e recomendações (listadas junto ao icone � ) sugeridas pela equipa na sequência da análise aos indicadores.

0

5000

10000

15000

20000

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ag Set Out Nov Dez

m3

Consumo Doméstico:63 m3/ (hab.ano)Consumo em Escritório:12 m3/ (trab.ano)

Água para consumo

i

�

Uso: 50% Laboratóriosá

Águas Residuais

� Controlo da qualidade: análises à água residual do campus e edifícios.�Melhoria da qualidade: recolha separativa de líquidos perigosos; pré-tratamento de AR laboratoriais.

18 m3/ (utente.ano)

Factor de diluição das SP: 12 000i

�

áVolume total: 116 100 m3 / ano

Volume de substâncias perigosas: 9,8 m3 / ano

30 m3/ (utente.ano) em 1999

�Controlo do consumo: instalação de contadores por edifício.�Redução da despesa: incentivo à poupança, controlo de perdas e fugas.�Maximização do uso: implementação de esquemas de recirculação de água, ajuste sazonal do horário de rega.�Medição da qualidade: análises à água da rede e do furo.

0

5000

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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ag Set Out Nov Dez

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Consumo Doméstico:63 m3/ (hab.ano)Consumo em Escritório:12 m3/ (trab.ano)

Água para consumo

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Uso: 50% Laboratóriosá

Águas Residuais

� Controlo da qualidade: análises à água residual do campus e edifícios.�Melhoria da qualidade: recolha separativa de líquidos perigosos; pré-tratamento de AR laboratoriais.

18 m3/ (utente.ano)

Factor de diluição das SP: 12 000i

�

áVolume total: 116 100 m3 / ano

Volume de substâncias perigosas: 9,8 m3 / ano

30 m3/ (utente.ano) em 1999

�Controlo do consumo: instalação de contadores por edifício.�Redução da despesa: incentivo à poupança, controlo de perdas e fugas.�Maximização do uso: implementação de esquemas de recirculação de água, ajuste sazonal do horário de rega.�Medição da qualidade: análises à água da rede e do furo.

Figura 2 – Sintese do diagnóstico ao domínio «água»


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EnergiaNorma Legal (RGCE):

CEnergia (total anual) < 1000 tep

Comparação com Caso Semelhante (FCL):CEsp. Energia = 101 kWh/ (m2. ano)

Consumo de Energia no Campus (2000):

CEnergia = 6,05 GWh ó 1755 tep

Cesp. Energia = 130 kWh/ (m2. ano)

�Conformidade Legal: realização de uma auditoria energética e implementação de um plano de racionalização dos consumos para 5 anos.� Monitorização do consumo: instalação de contadores (mínimo de um por edifício).�Redução da despesa: incentivo à poupança, uso de equipamentos mais eficientes.�Maximização do uso: aproveitamento energético da central fotovoltaica do campus; instalação de sistemas «inteligentes».

i

�

á 0

100000

200000

300000

400000

500000

600000

700000800000

900000

1000000

J F M A M J J A S O N D

Meses

Co

nsu

mo

s (K

Wh

)

2000

CEnergia Campus (2000) = 1755 tep

CEnergia FCT (2000) = 1400 tep

EnergiaNorma Legal (RGCE):

CEnergia (total anual) < 1000 tep

Comparação com Caso Semelhante (FCL):CEsp. Energia = 101 kWh/ (m2. ano)

Consumo de Energia no Campus (2000):

CEnergia = 6,05 GWh ó 1755 tep

Cesp. Energia = 130 kWh/ (m2. ano)

�Conformidade Legal: realização de uma auditoria energética e implementação de um plano de racionalização dos consumos para 5 anos.� Monitorização do consumo: instalação de contadores (mínimo de um por edifício).�Redução da despesa: incentivo à poupança, uso de equipamentos mais eficientes.�Maximização do uso: aproveitamento energético da central fotovoltaica do campus; instalação de sistemas «inteligentes».

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2000

CEnergia Campus (2000) = 1755 tep

CEnergia FCT (2000) = 1400 tep

Figura 3 - Sintese do diagnóstico ao domínio «energia»

TransportesEntrada de veículos no Campus:

Nº Acessos Autorizados = 1800 viaturas/ dia

Frota Automóvel da FCT = 9 viaturas

Consumo de Combustíveis Fósseis da Frota:

Ccombustível (1999) = 9076 Litros

Ccombustível (2000) = 6487 Litros (1º semestre)

�Controlo de acessos ao campus: actualização da base de dados dos STO e contagem periódica de acessos (1 semana/ mês).� Incentivo ao não-uso do transporte individual: melhoria na serventia de transportes públicos e implementação de esquemas de boleia.� Melhoria do acesso no campus: incentivo aos parques periféricos e impementação da rede de ciclovias.

Índice de Utilização do Transporte IndividualIUTI1 = 1,94população fixa* = 926 (*docentes + funcionários)

IUTI2 = 1,41pop. fixa + pop. semi-fixa** = 1278**alunos pós-graduação, mestr., dout. e formandos

IUTI3 = 0,23(assumindo a lotação dos 4 parques de alunos: 1150 lugares)alunos de licenciatura = 5080

Valor de Referência: IUTI = 0,5

i

�

á

Figura 4 - Sintese do diagnóstico ao domínio «transportes»


9

Emissões de GEE’s: 106 kTon CO2 eq./ ano (CO2, N2O, CH4)

0

Objectivo(kg CFC11/ano)

Deplectores da Camada de Ozono: 200 kg CFC11/ ano (R22)

Emissões Gasosas

�

á

Qualidade do Ar Exterior�Monitorização: medição da qualidade do ar.�Redução das emissões:fontes fixas: instalação e manutenção de filtros; fontes móveis: incentivo ao não uso de veículos poluentes e reconversão da frota automóvel.

Qualidade do Ar Interior�Medição da qualidade (por edifício e espaço-tipo)�Controlo de factores poluentes.

Emissões de GEE’s: 106 kTon CO2 eq./ ano (CO2, N2O, CH4)

0

Objectivo(kg CFC11/ano)

Deplectores da Camada de Ozono: 200 kg CFC11/ ano (R22)

Emissões Gasosas

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Qualidade do Ar Exterior�Monitorização: medição da qualidade do ar.�Redução das emissões:fontes fixas: instalação e manutenção de filtros; fontes móveis: incentivo ao não uso de veículos poluentes e reconversão da frota automóvel.

Qualidade do Ar Interior�Medição da qualidade (por edifício e espaço-tipo)�Controlo de factores poluentes.

Figura 5 - Sintese do diagnóstico ao domínio «emissões gasosas»

nº Ecopontos

nº Recolhas

Reciclagem

1999/200053Orgânicos

28Embalagens

28Vidro

40Papel

Produção (ton)

ResíduosRSU: 153 ton

00

144

6418

135

Reciclagem (%)

Reciclagem (ton)

Resíduos

�

á

Cumprimento da Política dos 4R’s: Redução, Reutilização, Reciclagem, Recusa.�Recolha de RSU nos edifícios.��Recolha de RP nos sectores.��Medição e caracterização da produção.

RP: 10 classes 5 com destino final adequado

Resíduos Sólidos Urbanos

Resíduos Perigosos

nº Ecopontos

nº Recolhas

Reciclagem

1999/200053Orgânicos

28Embalagens

28Vidro

40Papel

Produção (ton)

ResíduosRSU: 153 ton

00

144

6418

135

Reciclagem (%)

Reciclagem (ton)

Resíduos

�

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Cumprimento da Política dos 4R’s: Redução, Reutilização, Reciclagem, Recusa.�Recolha de RSU nos edifícios.��Recolha de RP nos sectores.��Medição e caracterização da produção.

RP: 10 classes 5 com destino final adequado

Resíduos Sólidos Urbanos

Resíduos Perigosos

Figura 6 - Sintese do diagnóstico ao domínio «resíduos»


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�Conformidade Legal: finalização da auditoria de segurança; definição e implementação do plano de segurança e emergência.�Novo Manual de Segurança:alvos: actividades, locais, materiais, bens e produtos de risco;objectivos: definir responsáveis e procedimentos;Simbologia: sistema de sinalização/ rotulagem.�Formação Interna: Comissão de Segurança, Funcionários e Utentes (formação teórica, simulações, treinos, etc).

Segurança

- Sistema de Vigilância e Controlo de Acessos ao Campus: existente, uso actual restrito.- Equipamentos de segurança em edifícios: existentes, com manutenção periódica.- Comissão de Segurança da FCT: existente desde 1992, registos dispersos e pouco divulgados.- Manual de Segurança da FCT: de âmbito restrito, cumprimento não fiscalizado.- Auditoria de Segurança: em preparação pela DFCT (serviço contratado). MANUAL DE SEGURANÇA

I - Segurançano Campus

II - Segurança nos Edifícios

III - Segurança nos Locais de Trabalho

• Nº exercícios de evacuação: 0• Nº treinos de combate a incêndio: 0

i

�

á

�Conformidade Legal: finalização da auditoria de segurança; definição e implementação do plano de segurança e emergência.�Novo Manual de Segurança:alvos: actividades, locais, materiais, bens e produtos de risco;objectivos: definir responsáveis e procedimentos;Simbologia: sistema de sinalização/ rotulagem.�Formação Interna: Comissão de Segurança, Funcionários e Utentes (formação teórica, simulações, treinos, etc).

Segurança

- Sistema de Vigilância e Controlo de Acessos ao Campus: existente, uso actual restrito.- Equipamentos de segurança em edifícios: existentes, com manutenção periódica.- Comissão de Segurança da FCT: existente desde 1992, registos dispersos e pouco divulgados.- Manual de Segurança da FCT: de âmbito restrito, cumprimento não fiscalizado.- Auditoria de Segurança: em preparação pela DFCT (serviço contratado). MANUAL DE SEGURANÇA




MANUAL DE SEGURANÇA




• Nº exercícios de evacuação: 0• Nº treinos de combate a incêndio: 0

i

�

á

Figura 7 - Sintese do diagnóstico ao domínio «segurança»

Area Edificada. ........... 20 %

Area Verde .................. 50 %

Area Imperm. .............. 30 %

10 l / ano de herbicidas (polixietilenoamina)

3 g / m2.ano de fertilizantes (nitrato de amónia)

Uso do Solo

�Manutenção dos índices de Edificação: salvaguarda de piso permeabilizado.�Melhoria da integração paisagística do campus.�Introdução de critérios de sustentabilidadeno planeamento do uso do solo.

�Eliminação de agentes poluentes no solo.

Poluição do Solo

�á

�á

Figura 8 - Sintese do diagnóstico ao domínio «uso do solo»


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14,5 resmas per capita / ano

0,5 árvore per capita / ano

34 folhas brancas per cap./ dia útil

Capitação de referência em Escritório:6 resmas per capita / ano

Papel (capitações por funcionário FCT)Tinteiros, cartuxos de impressora e tonner’s (custos de aquisição)

Reutilizados≅≅ 1 000 contos/ ano

Aquisição de Bens e Produtos

Novos≅≅ 2 000 contos/ ano

Fonte: Green office manual, 1997

� �Caracterização das aquisições no campus: actualização e gestão informática do inventário.�Introdução de critérios ambientais na aquisição de materiais, bens e produtos.�Maximização do ciclo de vida das aquisições: incentivar o uso correcto e exaustivo, evitar destino final directo (aterro).

Meta «ideal» de reutilização:100% das embalagens de tinteiros e tonners

á14,5 resmas per capita / ano

0,5 árvore per capita / ano

34 folhas brancas per cap./ dia útil

Capitação de referência em Escritório:6 resmas per capita / ano

Papel (capitações por funcionário FCT)Tinteiros, cartuxos de impressora e tonner’s (custos de aquisição)

Reutilizados≅≅ 1 000 contos/ ano

Aquisição de Bens e Produtos

Novos≅≅ 2 000 contos/ ano

Fonte: Green office manual, 1997

� �Caracterização das aquisições no campus: actualização e gestão informática do inventário.�Introdução de critérios ambientais na aquisição de materiais, bens e produtos.�Maximização do ciclo de vida das aquisições: incentivar o uso correcto e exaustivo, evitar destino final directo (aterro).

Meta «ideal» de reutilização:100% das embalagens de tinteiros e tonners

á

Figura 9 - Sintese do diagnóstico ao domínio «compras»

Serv. Construção Civil: tx. crescimento = 1 edifício / anoServ. Limpeza (55 trab.) e Segurança (> 20 trab.)Serv. Restauração: 15 estabelecimentos; 2 legais desde 1998Serv. Fornecimento de Mobiliário, Equipamentos e Produtos

50.00060.00061.50086.000120.000

ÁguaTelefonesSegurançaElectricidadeLimpeza

As seis maiores despesas fixas em 1999

Fonte: Relatório de Actividades, 1999

50.00060.00061.50086.000120.000


50.00060.00061.50086.000120.000


As seis maiores despesas fixas em 1999

Fonte: Relatório de Actividades, 1999

Aquisição de Serviços e Elaboração de Contratos

�Caracterização dos principais serviços adquiridos.�Introdução de cláusulas ambientais/ de “qualidade total” nos contratos.

i

�

Formação em Ambiente:0 % de 188 não docentes11% de 460 docentes14% de 5470 alunos

Assinatura da Carta de Princípios de Ambiente do Campus:85% dos 14 Sectores Departamentais100% dos 12 Serviços Centrais75% das 4 Associações Subsidiárias

á

Figura 10 - Sintese do diagnóstico ao domínio «serviços e contratos»


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5. Síntese do diagnóstico e medidas

Síntese do diagnóstico

O diagnóstico é sumarizado recorrendo a um ou dois indicadores por domínio ambiental (Figura 11), exprimindo as pressões/ impactes ambientais em termos de capitações (valor por aluno/ funcionário). Esta leitura potencia a percepção das contribuições individuais dos utentes do Campus e permite uma mais fácil comparação com resultados obtidos em outros Campus universitários.

É também indicado o nível de relevância dos aspectos identificados, associado às cores vermelho, amarelo e verde, traduzindo, respectivamente: inconformidades com a legislação vigente; inconformidades face às normas internas do Campus/ faculdade e requisitos dos sistemas de gestão ambiental (SGA); não concordância/ afastamento dos requisitos de certificação ambiental (ISO 14001 ou EMAS II).

P

F

�

Ï

�

�

ß

ææ

vv

Inconformidade legal

Inc. normativa/ requisito SGA

Req. certificação/ boas práticas

25 m3/ aluno (água)21 m3/ aluno (águas residuais)

1400 tep (FCT)1,1 MWh/ aluno

21% alunos (uso do carro)2950 lug. (capac. estacionamento)

20 ton CO2 eq/ aluno (GEE’s)37 gr/ aluno (GDCO’s)

28 kg/ aluno (RSU’s)38 gr/ aluno (RH’s)

0 horas (treino)0 horas (simulação)

1,2 m/ aluno(expansão do campus)

½ árvore eq./ funcionário (consumo de papel)

20% serviços restauração certificados

Acrónimos:GEE’s: gases com efeito de estufaGDCO’s: gases deplectores da camada de ozonoRSU’s: resíduos sólidos urbanosRH’s: resíduos hospitalares

PP

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Inconformidade legal

Inc. normativa/ requisito SGA

Req. certificação/ boas práticas

25 m3/ aluno (água)21 m3/ aluno (águas residuais)

1400 tep (FCT)1,1 MWh/ aluno

21% alunos (uso do carro)2950 lug. (capac. estacionamento)

20 ton CO2 eq/ aluno (GEE’s)37 gr/ aluno (GDCO’s)

28 kg/ aluno (RSU’s)38 gr/ aluno (RH’s)

0 horas (treino)0 horas (simulação)

1,2 m/ aluno(expansão do campus)

½ árvore eq./ funcionário (consumo de papel)

20% serviços restauração certificados

Acrónimos:GEE’s: gases com efeito de estufaGDCO’s: gases deplectores da camada de ozonoRSU’s: resíduos sólidos urbanosRH’s: resíduos hospitalares

Figura 11 – Principais indicadores de avaliação

do desempenho ambiental do Campus da Caparica no ano 2000


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A Figura 12 ilustra a relevância dos aspectos identificados em cada unidade funcional (sector) da FCT, aplicando-se a mesma legenda.

Domínios ambientais

Sectores da FCT ß ææ vv F � Ï P � �

DCEA

DCM

DCT

DEC

DEE

DEI

DEMI

DF

DM

DQ

GDEH

Sec

tore

s D

epar

tam

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is

SABT

GC

RCP-SEI

SI

SID Ser

viço

s C

entr

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STO

Bar Ed.II

Bar Ed.VII

Bar Han.I

Ref. Han.III

Ser

viço

s d

e R

esta

ura

ção

Bar Han.IV

AEFCT

Figura 12 - Principais indicadores de avaliação do desempenho ambiental do Campus da Caparica no ano 2000

Da sua análise conjunta resulta que:

• Os domínios ambientais prioritários são a Segurança, Resíduos e Energia.

• Os sectores da FCT com acção prioritária são os departamentos de Química, Física e Ciências dos Materiais.


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Principais medidas a implementar

Quadro II – Medidas por domínio ambiental Domínio

Ambiental á Principais Medidas a Implementar

Água

Abastecimento de Água � Controlo do consumo (instalação de contadores por edifício), redução da despesa (incentivo à poupança, redução do volume em autoclismos, controlo de perdas e fugas) e maximização do uso (recirculação, horário de rega). � Medição da qualidade: análises à água da rede e furo. Águas Residuais � Controlo da qualidade: análises à água residual dos edifícios e global do Campus. � Melhoria da qualidade: recolha separativa de resíduos líquidos perigosos.

Energia

� Controlo do consumo (instalação de contadores por edifício), redução da despesa (incentivo à poupança, equipamentos mais eficientes, controlo de perdas e fugas – rede de gás) e maximização do uso (sistemas inteligentes). �Conformidade Legal: auditoria energética e plano de racionalização dos consumos a 5 anos.

Transportes

�Controlo de acessos ao Campus: actualização da base de dados dos STO e contagem periódica de acessos (1 semana/ mês). � Incentivo ao não-uso do transporte individual: melhoria na serventia de transportes públicos e implementação de esquemas de boleia. � Melhoria do acesso no Campus: incentivo aos parques periféricos e impementação da rede de ciclovias.

Emissões Gasosas

Qualidade do Ar Exterior �Controlo e redução das emissões: medição da poluição atmosférica/ qualidade do ar, estabelecimento de metas e medidas (fontes fixas - instalação e manutenção de filtros; fontes móveis – incentivo ao não uso de veículos poluentes e reconversão da frota automóvel). Qualidade do Ar Interior �Medição da qualidade (por edifício e espaço-tipo), estabelecimento de metas e medidas para o controlo de factores poluentes identificados.

Resíduos

Política dos 4R’s - Redução da produção; máxima Reutilização; triagem e recolha separativa para Reciclagem; Recusa de produtos “inimigos” do ambiente. �Implementação de um sistema de recolha de resíduos sólidos urbanos nos edifícios. �Implementação de um sistema de recolha de resíduos perigosos nos sectores. �Medição e caracterização da produção: campanhas de caracterização + dados do sistema.

Segurança

�Conformidade Legal: auditoria de segurança e plano de acção/ emergência. �Guia Interno – novo Manual de Segurança (alvo: actividades, locais, materiais, bens e produtos de risco; objectivos: definição de responsáveis, procedimentos operacionais e de gestão; implementação de um sistema de sinalização/ rotulagem). �Formação Interna: Comissão de Segurança, simulação e treino.

Uso do Solo

�Manutenção dos índices de Edificação (salvaguarda de piso permeabilizado). �Melhoria da integração paisagística do Campus. �Eliminação de agentes poluentes no solo. �Introdução de critérios de sustentabilidade no planeamento do uso do solo.

Aquisições

�Caracterização das aquisições no Campus: actualização e gestão informática do inventário. �Introdução de critérios ambientais na aquisição de materiais, bens e produtos: Fichas de Normalização de Aquisições. �Maximização do ciclo de vida das aquisições: incentivar o uso correcto e exaustivo, evitar destino final directo (aterro).

Serviços e Contratos �Caracterização dos principais serviços adquiridos.

�Introdução de cláusulas ambientais/ de “qualidade total” nos contratos.

Legenda:

Medidas de conformidade legal Medidas recomendadas para a

implementação do SGA

Medidas recomendadas para a

obtenção de certificação ambiental


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Quadro III - Medidas por edifício do campus

Edifícios á Principais Medidas a Implementar

Ed.I

�Energia: remodelação do sistema central de AVAC (evitar o uso de equipamentos alternativos). �Aquisições (economato/ papel): implementar medidas de poupança/ boa utilização. �Resíduos: recolha de RSU’s (principalmente papel e embalagens). �Segurança: edifício “central” obriga a maior vigilância.

Ed.II � Água e Energia: medir e controlar consumos - principalmente laboratoriais. � Resíduos: recolha de RSU’s e RP’s. �Segurança: das actividades laboratoriais; na evacuação de espaços de ensino.

Ed.III �Energia: reduzir gastos de equipamento informático, sempre que possível. �Segurança: reforçar procedimentos e equipamentos nos espaços de alunos.

Ed.IV �Energia: dispositivos “inteligentes” para iluminação dos espaços. �Emissões Gasosas: medir e controlar a qualidade do ar interior. �Segurança: definir procedimentos de emergência e simulação de evacuação em ocupação total.

Ed.V �Emissões Gasosas: medir e controlar a qualidade do ar interior. �Segurança: corrigir inconformidades legais; definir procedimentos de emergência e simulação de evacuação em ocupação total.

Ed.Dep.

�Água: controlar consumos nos WC’s (redução volume autoclismos) e laboratórios (evitar água corrente por diluição de RP’s – a recolher separadamente); implementar tratamento das lagoas (algicidas e sistema de oxigenação). �Energia: remodelação do sistema central de AVAC; dispositivos “inteligentes” para iluminação dos espaços e zonas comuns. �Emissões Gasosas: filtragem nas saídas das courettes; análise da qualidade do ar interior. �Resíduos: recolha de RSU’s e RP’s. �Segurança: das actividades laboratoriais; dos elevadores; do sistema central de alarme.

Ed.VII

�Energia: medir e controlar consumos; instalar dispositivos “inteligentes” para iluminação dos espaços (principalmente anfiteatros e WC’s e zonas comuns). �Resíduos: recolha de RSU’s (principalmente papel). �Segurança: definir procedimentos de emergência e simular a evacuação (espaços de ensino).

Ed.VIII

�Energia: vistoria ao sistema central de AVAC; instalação de dispositivos “inteligentes” para iluminação dos espaços e zonas comuns. �Resíduos: recolha de RSU’s e RP’s (óleos e gorduras). �Segurança: das actividades laboratoriais.

Ed.IX �Energia: dispositivos “inteligentes” para iluminação dos espaços e zonas comuns. �Emissões gasosas: filtragem nas saídas das courettes; análise da qualidade do ar interior. �Resíduos: recolha de RSU’s e RP’s.

Han.I �Energia: dispositivos “inteligentes” para iluminação dos espaços e zonas comuns. �Resíduos: recolha de RSU’s (principalmente papel e embalagens) e RP’s (óleos e gorduras). �Segurança: procedimentos e equipamentos nos espaços de alunos.

Han.II �Energia: dispositivos “inteligentes” para iluminação dos espaços e zonas comuns.

Han.III

�Água: controlo do consumo e incentivo à poupança (espaço de restauração). �Energia: controlo do consumo e incentivo à poupança; equipamentos e sistemas “inteligentes”. �Resíduos: recolha de RSU’s. �Segurança: das actividades técnicas (procedimentos).

Han.IV �Água: incentivo à poupança. �Resíduos: recolha de RSU’s e RP’s (oleos e gorduras alimentares).

Legenda:

Edifícios prioritários Edifícios com acção a curto/ médio-prazo Edifícios com acção a médio/ longo-prazo

Tendo em conta o faseamento de algumas medidas por edifício (por exemplo: instalar contadores de água e electricidade, reforçar os sistemas e equipamentos de segurança, realizar medições de qualidade do efluente, do ar interior, etc) deverão considerar-se prioritários os Edifícios II, Departamental e VII. Esta prioritização reflecte as contribuições dos sectores instalados, as taxas de ocupação (pressões em consumos e emissões) e as deficiências infra-estruturais (perdas de eficiência e riscos ambientais).


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6. Orientações para o SGA

De acordo com os objectivos originais do Projecto Campus Verde, para além do Levantamento Ambiental 2000 foi desenvolvido um dossier com vista à criação de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA). Os resultados desse trabalho encontram-se sintetizados no Quadro IV.

Quadro IV – Produtos integrantes do dossier do SGA proposto para o Campus da Caparica

Produto Conteúdo/ Resultados Implementação

Carta de Princípios de Ambiente do

Campus

Grandes princípios da UNL, FCT e Madan-Park (e de outras entidades que se venham a instalar no Campus) em matéria de ambiente.

Já aprovada e assinada pela UNL, FCT e Madan-Park.

A publicar como anexo do LA’2000.

Política de Ambiente da Faculdade

(proposta)

Proposta formal da política a ser seguida por todos os orgãos de gestão, sectores departamentais e serviços da Faculdade.

A aprovar pela Direcção da FCT.

A divulgar interna e externamente.

Revisão a cada 10 anos.

Planos e Programas de Acção Ambiental

da Faculdade

(proposta de linhas-guia)

Planos de acção prioritária da Faculdade em matéria de ambiente.

Domínios (água, energia, resíduos, etc) desenvolvidos de acordo com as prioridades.

A definir pela Comissão de Ambiente, Qualidade e Segurança proposta para a FCT (actual CS alargada) e a aprovar pela Direcção da FCT.

Divulgação e revisão progressiva.

Regulamento de Gestão Ambiental do

Campus

(proposta)

Regulamento a cumprir pelas entidades instaladas no Campus para garantir o sucesso do SGA.

A aprovar pela UNL, FCT e Madan-Park.

Cabe agora aos orgãos decisores da FCT dar sequência às propostas desenvolvidas, no sentido da efectiva implementação do SGA e eventual obtenção de um certificado de qualidade ambiental para o Campus ou Faculdade.

Documents

LEVANTAMENTO AMBIENTAL 2000 DO CAMPUS DA CAPARICA · 1 . Introdução O Resumo Executivo sumariza os resultados do levantamento ambiental efectuado ao ... (sector) nos seus aspectos