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Levantamento Bibliográfico sobre Mogno Africano Autores: Camila Porfirio Albuquerque Colaboradores: Danila Morena Fidelis Humberto de Jesus Eufrade Junior Nádia Boareto Moreno Paulo Giovani Alves da Silva

Levantamento Bibliográfico sobre Mogno Africanomognoszani.com.br/pdf/MOGNO_AFRICANO_LEVANTAMENTO.pdf · o desenho da rede de estradas, os quais permitem tornar a extração mais

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Levantamento Bibliográfico sobre Mogno Africano

Autores:

Camila Porfirio Albuquerque

Colaboradores: Danila Morena Fidelis

Humberto de Jesus Eufrade Junior

Nádia Boareto Moreno

Paulo Giovani Alves da Silva

CONFLOR JR. P.C. 67

Rev.: 00

Levantamento bibliográfico sobre Mogno Africano Emissão.: 05.07.2011

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1. INTRODUÇÃO

O mogno africano (Khaya ivorensis; Khaya senegalensis) é natural da Costa do

Marfim, Gana, Benin, Nigéria e sul de Camarões; ocorre desde 0 a 450 m de altitude,

normalmente em vales úmidos. Seus indivíduos suportam inundações durante o

período de chuvas, entretanto, é muito sensível ao período de estiagem (ACAJOU

D’AFRIQUE, 1979 apud CONDE, 2006).

Ele foi introduzido no Brasil visando substituir o mogno brasileiro (Swietenia

macrophylla) devido a sua alta resistência ao microlepidóptero Hypsiphyla grandella, a

principal praga do mogno nativo, conhecido como a “broca das meliáceas”.

O mogno de origem africana vem se tornando uma espécie de grande importância

na Região Amazônica, em virtude do seu alto valor econômico, a sua facilidade de

produção de mudas e ao rápido crescimento, promovendo a recuperação de áreas

alteradas.

Comparando com o mogno-amazônico, também conhecido como latino americano e

mogno-verdadeiro (Swietenia macrophyla), não se distinguem diferenças significativas,

quanto ao aspecto fenotípico. Existe, porém uma diferença marcante que faz distinguir

o mogno-africano do amazônico que é a coloração avermelhada, devido à concentração

de antocianina do fluxo de lançamento apical do africano, enquanto que no amazônico

é esverdeado. (FALESI, I.C; BAENA, A.R.C., 1999).

O comércio do mogno africano é extraordinário, devido às características

tecnológicas e a beleza de sua madeira. É usado na indústria de movelaria, construção

naval e em sofisticadas construções de interiores. O mercado europeu é o principal

consumidor desta madeira (AUBREVILLE, 1959 apud CONDE, 2006).

1.1. CARACTERÍSTICAS DA ÁRVORE

O Mogno é uma árvore robusta que domina o dossel da floresta. Seu tronco

pode atingir 3,5 metros de diâmetro e uma altura total de 70 metros (média de 30m –

40m), e a copa chega a 40m – 50m de largura (WILLIAMS 1932, LAMB 1966,

PENNINGTON & SARUKHÁN 1968). As raízes tabulares são comuns e podem atingir até

cinco metros de base. O tronco pode alcançar 20m – 25m de altura antes de formar

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galhos e, na America Central, é espesso, com sulcos profundos e casca quase preta, o

que proporciona uma excelente resistência ao fogo (LAMB 1966, CHUDNOFF 1979).

2. UTILIZAÇÃO

A madeira é valorizada para carpintaria, marcenaria, móveis, construção naval e

lâminas decorativas. São apropriados para se fabricar, pisos, acabamentos interiores,

corpos do veículo, brinquedos, novidades, dormentes, tornearia e celulose.

A casca é comumente usada em medicina veterinária, como anti-helmíntico, tônico

e aperitivo, e para o tratamento da tripanossomíase, vermes do fígado, diarréia e

úlceras. As folhas também são usadas na medicina tradicional, para tratar problemas

de pele como feridas, icterícia, edema, dor de cabeça e depressão, e como purgante.

As cinzas de madeira são adicionadas nos grãos armazenados para impedir o

ataque de insetos. O Khaya senegalensis é normalmente plantada para a estabilização

do solo. Tem sido plantada com sucesso em um sistema Taungya com amendoim como

cultura intercalar.

Provavelmente, a madeira de khaya senegalensis é ocasionalmente misturada com

a madeira do gênero Khaya e outros. É negociado no mercado internacional de

madeira com valor do metro cúbico muito alto. A casca está na alta demanda para fins

medicinais e é muito procurada por ter um valor comercial muito alto no mercado

internacional, as sementes são colhidas em povoamentos naturais e área de produção

de sementes e comercializadas em todo o mundo das quais mais de 90 % é exportada

e importada.

Tem boas propriedades de colagem. É preciso polir e pintar muito bem, mas a

utilização de um enchimento é necessário. A madeira apresenta densidade básica de

0,51g/cm3. O cerne é fortemente resistente à impregnação, o alburno moderadamente

resistente. O valor bruto de energia da madeira é de cerca de 19.990 kJ / kg.

3. SEMENTES E MUDAS

O excelente preço alcançado por sua madeira, associados a sua produtividade,

precocidade, rusticidade e resistência ao ataque da Broca das meliáceas, tem

despertado o interesse de empresários do ramo madeireiro, bem como de investidores.

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Algumas empresas de venda de sementes e mudas por inexperiência ou de

forma inadequada tem vendido sementes e mudas de Mogno Brasileiro (Swietenia

macrophilla) e de Khaya senegalensis como sendo de Khaya ivorensis.

O mogno africano está valendo o preço médio de R$ 3,4 mil por metro cúbico de

madeira serrada.

3.1. SEMENTES

A semente do Mogno Africano é mais achatada, fina e menor do que a do Mogno

Brasileiro, cuja amêndoa lembra uma semente de abóbora. As sementes de Khaya

ivorensis e Khaya senegalensis são parecidas.

Fonte: Mudas nobres

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3.2. MUDAS

As mudas de Khaya ivorensis possuem coloração avermelhada no lançamento do

broto apical devido à concentração de antocina, enquanto que no Mogno Brasileiro e no

Khaya senegalensis o lançamento é esverdeados.

Fonte: Mudas nobres

4. MANEJO DE MOGNO AFRICANO – FLORESTA NATURAL

4.1 REGENERAÇÃO E CRESCIMENTO

Classificada como espécie pioneira ou secundária tardia (BUDOWSKI 1965,

DENSLOW 1987, SWAINE & WHITMORE 1988), o mogno regenera-se em clareiras

abertas na floresta. As sementes do mongno são aladas e portanto dispersas pelo

vento ( PENNINGTON et al. 1981). Uma árvore adulta de mogno pode produzir até 600

frutos ou 30.000 sementes por ano (GULLISON et al. 1996). A germinação das

sementes ocorre rapidamente no sub-bosque, após o incio da estação chuvosa

(MORRIS et al. 2000). Entretanto pode ocorrer atraso na germinação em ambientes

secos, como as clareiras criadas por distúrbios (GROGAN 2001). As plantas jovens

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requerem elevada luminosidade e abertura de dossel para crescer rapidamente em

altura (STEVENSON 1927, LAMB 1966, GULLISON & HUBBELL 1922, GULLISON et al.

1996).

Em florestas nativas, a taxa de incremento diamétrico para árvores com DAP maior

que 10 cm varia de 0,26 cm a 1,09 cm por ano.

4.2 CRESCIMENTO DE PLANTAS JOVENS E ADULTAS

A mortalidade continua após a germinação das sementes. No estágio de

plântulas, os indivíduos sofrem ataque de insetos, patógenos, estresse hídrico e

deposição de folhas da árvore. A densidade de plântulas estabelecidas pode atingir 1

indivíduo por metro quadrado em torno de um raio de 50 metros das matrizes com alta

produção de frutos (GROGAN 2001).

O crescimento vigoroso das plantas junvenis requer mais luz do que aquela

disponível nas condições do sub-bosque. As plântulas com altura inferior a 50 cm e as

arvorestas de 5 cm – 10 cm de DAP são raras nesse ambiente, e ocorrem

principalmente nas clareiras da área de dispersão das sementes. A taxa anual de

crescimento de plântulas juvenis pode exceder 3,5 cm de altura e 3 cm de diâmetro

somente em condições ideais de luz e nutrientes – solos ricos em nutrientes, bem-

drenados e de fina textura (LOPES et al. 2000, GROGAN 2001). De acordo com

Sombroek & Sampaio (1962), o mogno ocorre comumente em áreas de drenagem

pobre sobre solos do tipo utisol com elevada saturação de bases e intercâmbio de

nutrientes primários.

A baixa taxa de regeneração pós-exploratória não é surpreendente quando

examinamos os fatores limitantes para o estabelecimento das plântulas. A regeneração

e crescimento vigorosos requerem dois tipos de intervenção: primeiro, a dispersão das

sementes (ou mudas, se for plantada) deve ocorrer em áreas apropriadas para o

crescimento; em seguida, é necessário realizar os tratamentos para manter a taxa de

crescimento na medida em que a clareira se fecha.

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4.3 FLORESTAS PRIMÁRIAS

4.3.1 TÉCNICAS PARA EXTRAÇÃO DAS ÁRVORES MADURAS ( 1ª

COLHEITA)

Planejar a extração: O planejamento deve incluir o mapeamento das árvores e

o desenho da rede de estradas, os quais permitem tornar a extração mais eficiente e

reduzir os impactos da exploração à estrutura da floresta (isto é, reduzir a área de

abertura de estradas, clareiras inapropriadas, reduzir o número de árvores jovens

danificadas e danos aos cursos d’água). Além disso, uma abertura menor da floresta

previne riscos de incêndio florestal ( HOLDSWORTH & UHL 1998).

Respeitar o diâmetro mínimo de corte e selecionar matrizes: Somente as

árvores maiores ( por exemplo, acima de 55 cm de diâmetro) devem ser cortadas). As

árvores menores devem ser mantidas para ajudar a formar nova população e poderão

ser cortadas na segunda colheita. Árvores de mogno ocas, porém robustas, podem

produzir sementes de boa qualidade. As matrizes devem servir principalmente como

fonte de sementes para o plantio de enriquecimento; ou seja, as sementes devem ser

coletadas e plantadas nas clareiras. A dispersão natural das sementes – na direção a

favor dos ventos dominantes – não atingiria todas as áreas abertas que deveriam ser

ocupadas.

Controlas a direção de queda as árvores e coletar sementes: Onde for

possível, a direção de queda das árvores deve ser controlada para abrir clareiras

próximo das áreas mais prováveis de ocorrência natural de árvores jovens; ou seja, a

favor dos ventos dominantes. Se a derrubada ocorre antes da dispersão de sementes,

os frutos não liberados devem ser removidos das copas para a coleção de sementes.

4.3.2 TRATAMENTO PARA ÁRVORES DE SEGUNDA COLHEITA

Desbastar árvores competidoras e cortar cipós: Na época da primeira

colheita, as árvores médias de mogno remanescentes (25 cm a 55 cm de diâmetro)

devem ser desbastados. Estudos indicam que árvores de mogno respondem bem dois

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anos após esses tratamentos. Esse estoque poderia ser explorado após cerca de 30

anos contados a partir da primeira colheita.

4.3.3 TRATAMENTO PARA ÁRVORES DA TERCEIRA COLHEITA

Esses tratamentos seriam destinados a estabelecer a regeneração de mogno de

madeira a garantir a terceira safra da espécie – cerca de 60 anos depois da primeira

colheita:

Abertura de clareiras para regeneração natural: Clareiras devem ser

abertas na direção do vento, onde as árvores remanescentes de mogno tendem a

dispersaras suas sementes. O conhecimento anterior da taxa de frutificação das

árvores pode indicar aquelas mais fecundas para o tratamento; ou, clareiras podem ser

abertas nas áreas onde houver árvores com intensa frutificação.

Plantio de enriquecimento: Sementes devem ser plantadas diretamente nas

clareiras abertas pela exploração onde as condições são favoráveis ao crescimento.

Locais apropriados incluem cabeceiras e margens dos igarapés onde há poucos cipós,

bambu e babaçu (Attalea speciosa, Palmae). A densidade de plantio deve ser baixa

para evitar a ocorrência da broca do ponteiro, e as mudas devem crescer dentro da

matriz de vegetação secundária. A preparação do sítio deve incluir escarificação dos

solos e provavelmente queima de resíduos da vegetação dentro das clareiras para

enriquecer os solos e reduzir a competição com a regeneração existente de outras

espécies florestais. A queima deve ser controlada para evitar incêndios.

Tratamentos silviculturais: Serão necessários tratamentos periódicos nos dez

primeiros anos após o estabelecimento dos plantios de enriquecimento. O calendário

preciso para esses tratamentos (principalmente limpezas em torno das arvoretas e

aumento ocasional das clareiras) dependerá das condições de cada sítio e deve ser

determinado através de experimentos. Prevemos tratamentos nos anos 1,3,6 e talvez

10 depois do plantio.

Na época da segunda colheita (cerca de 30 anos depois da primeira), as plantas

estabelecidas na época da primeira colheita provavelmente necessitariam de

tratamentos para aumentar o crescimento. O desbaste de árvores competidoras e

corte de cipós seriam similares aos descritos acima. A colheita dessas árvores de

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mogno ocorreria cerca de 30 anos depois desses tratamentos ou 60 anos depois do

primeiro corte.

4.4 FLORESTAS EXPLORADAS

A floresta explorada durante a primeira onde de extração de mogno pode ainda

conter árvores menos (geralmente < 45 cm de DAP) em densidade suficiente para o

manejo florestal (GRONGAN 2001, JENNINGS & BROWN 2001). As opções de manejo

consideradas a seguir tratam apenas das populações de mogno remanescentes nas

florestas exploradas somente uma vez. O manejo florestal incluiria medidas para

favorecer as árvores da segunda e terceira colheitas.

4.4.1 TRATAMENTOS PARA AS ÁRVORES DA SEGUNDA COLHEITA

Desbastar árvores competidoras e cortar cipós: Esses tratamentos seriam

destinados ás árvores intermediárias (diâmetro entre 25 cm e 55 cm) como descrito na

seção anterior. Esse estoque poderia ser explorado em cerca de 30 anos após o

tratamento.

4.4.2 TRATAMENTOS PARA AS ÁRVORES DA TERCEIRA COLHEITA

Os tratamentos descritos para a floresta nativa também são adequados para

estabelecer as plantas para a terceira colheita.. Entretanto, nas áreas onde o estoque

de mogno maduro já foi explorado, as clareiras deveriam ser abertas

preferencialmente pela exploração de outras espécies e pela extração de árvores de

mogno pequenas com baixo potencial de crescimento (por exemplo, com copas

danificadas). A exploração de madeira seria importante para abrir espaço e também

para custear os tratamentos (SNOOK 1993, GULLISON et al. 1996). Em áreas onde a

exploração de outras espécies não viável economicamente, seria necessário abrir

clareiras derrubando árvores não comerciais. Nesse caso, o estímulo para que os

empresários madeireiros se interessem pelo manejo é menor, pois eles teriam que

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retornar ás áreas exploradas apenas para aplicar os tratamentos sem obter uma renda

em curto prazo.

4.4.3 DESEMPENHO DAS MUDAS

O melhor desempenho das mudas em plantações restringe-se às áreas

intermediárias situadas entre as partes altas do terreno e as zonas baixas das margens

dos igarapés (GROGAN 2001).

O melhor desempenho em plantações pode ser atingido onde a vegetação

secundária (capoeira) é derrubada e queimada, imitando uma pequena área de

agricultura, e as mudas são plantadas diretamente em meio às cinzas. Os nutrientes

oriundos das cinzas e a proteção parcial oferecida pela vegetação secundária resultam

em um crescimento vigoroso para o mogno. A vegetação lenhosa rebrota rapidamente,

restaurando o ambiente de sombra parcial do dossel, reduzindo a presença de

invasoras e diminuindo a suscetibilidade ao fogo. A densidade de plantio deve ser

baixa, com cerca de 50 mudas por hectare (espaçamento 15 m x 15 m) para reduzir a

taxa de infestação da broca do ponteiro.

O mogno não é indicado para a recuperação de solos degradados (por exemplo,

pastagens degradadas). Isso porque ele sofre com a competição das gramíneas e

cresce lentamente em solos empobrecidos (GROGAN 2001). Entretanto, o mogno pode

crescer vigorosamente se for plantado entre sistemas agrícolas que utilizam grande

quantidade de fertilizante – por exemplo, plantios de pimenta-do-reino.

5. MANEJO DE MOGNO AFRICANO – FLORESTAS PLANTADAS

Existem poucos estudos relacionados à condução e manejo de

reflorestamentos de mogno africano no Brasil. Com a valorização da cultura, a

tendência é que haja um aumento nas pesquisas para esta área.

Em sistemas silvipastoris. Essa espécie, aos sete anos de idade, pode alcançar

altura de 12 m, correspondente à primeira ramificação da copa e diâmetro a altura do

peito (DAP) de 22 cm (CASTRO, et al. 2008). Segundo Falesi e Galeão (2002), em

reflorestamento no Pará o mogno africano (Khaya ivorensis) apresentou média de

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altura total de 8,54 m e de DAP de 15,45 cm aos 5 anos e 8 meses, e média de altura

total de 9,15 m e DAP de 17,25 cm aos 6 anos e 4 meses.

A espécie khaya ivorensis apresenta maior crescimento quando comparada a

espécie khaya senegalensis, entretanto a segunda espécie citada vem apresentando

maior viabilidade de plantioquando comparadas ao ataque de pragas.

5.1.1. ESPAÇAMENTO

A escolha do espaçamento adequado tem por objetivo proporcionar para cada

indivíduo o espaço suficiente para se obter o crescimento máximo com a melhor

qualidade e menor custo; sem, entretanto desconsiderar a questão da proteção ao

solo. O espaçamento ótimo é aquele capaz de fornecer o maior volume do produto em

tamanho, forma e qualidade desejáveis, sendo função do sítio, da espécie e do

potencial do material genético utilizado.

Sugere-se o plantio com 5x5 m, com 400 plantas por ha. Em áreas irrigadas 6x4

m, com 417 plantas por ha, porém alguns plantios estão com espaçamentos mais

adensados. Nas literaturas mais antigas, foram encontrados espaçamentos de 15x15m,

neste caso, há a consorciação com outras espécies no plantio.

5.1.2. DESRAMA

A desrama é a retirada de ramos vivos, secos, parasitados e evita a proliferação de

doenças e pragas, aumenta o arejamento e a luminosidade da floresta e principalmente

elimina os nós que prejudicam a qualidade da madeira, diminuindo seu valor econômico.

O manejo florestal Clearwood, que é a madeira livre de nós, vem ganhando

atenção nos sistemas de produção. Este manejo requer atenção na escolha de melhores

procedências, na densidade do plantio e conhecimento do momento certo para realizar a

desrama.

A condução de desrama deve ser realizada de acordo com a necessidade do

plantio, e devem ser efetuadas ao longo dos anos de plantios.

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No plantio de mogno, a prática de desrama é usada principalmente aos cuidados

após o ataque da “Broca das meliáceas” para a condução uniforme e retilínea do fuste.

Deve-se ficar atento as altas intensidades de desrama, uma vez que podem ter efeito

contrário do que esperado.

Os estudos de intensidade de desrama ainda estão em andamento e não foi

encontrado nenhum resultado pertinente a esta prática silvicultural.

5.1.3. DESBASTE

Para plantios em boas condições de manejo, espera-se um corte de raleamento,

com aproveitamento comercial aos 10 anos, e corte raso aos 15 anos. Porém

comumente o desbaste final ocorre a partir dos 20 anos.

Em boas condições de solo, clima e manejo, segundo a EMBRAPA, estima-se

produtividade em torno de 14 a 25 m³/ha/ano. Em áreas irrigadas a produtividade tem

se mostrado superior.

Segue a tabela de produtividade para Khaya ivorensis em um plantio com

espaçamento de 5 m x 5 m, segundo dado obtido pela empresa Mudas nobres.

Fonte: Mudas nobres

De acordo com a tabela, nos primeiros dez anos, não se realiza algum trato

silvicultural, a diminuição de 20 árvores deve-se a morte das mesmas ao longo do

decênio. Aos 15 anos, realizou-se no caso um desbaste de 50% da floresta. Entretanto,

são poucos os estudos realizados a intensidade de desbates em plantios de mogno

africano.

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Para plantio em áreas irrigadas, os resultados iniciais indicam incremento de

40% na produtividade da floresta.

6. CONTROLE DE PRAGAS E DOENÇAS

6.1 BROCA DAS MELIÁCEAS

A broca das meliáceas (Hypsipila grandella) é a principal praga limitante ao

crescimento dos plantios de mognos. Ela tem ocorrência o ano todo e pode atacar

muda nos viveiros; plantios jovens e árvores adultas. No campo, os danos causados

envolvem: morte dos ponteiros, ramificação excessiva; e destrói a semente no fruto.

Considerando as injúrias, foi verificado ataque às mudas em viveiro, bifurcando-

as e atrasando seu desenvolvimento podendo causar a morte. No campo o ataque é

geralmente dirigido aos ponteiros que exsudam goma e morre, o mesmo acontece

quando atacam outras regiões, a planta reage brotando lateralmente, mas estas

brotações também podem ser atacadas. No fruto, destrói a semente (LIMA, 1940).

O ataque ocorre com maior intensidade no período das chuvas, sendo que a fase

crítica é de 6 meses a 3 anos de idade das plantas, devido a brotação vigorosa das

plantas e por ser o período em que será formado o fuste comercial de 6 metros de

altura (TROPICAL FLORA, 2009).

1) Diferentes fases de desenvolvimento do H. grandella:

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2) Fotos da lagarta H. grandella:

3) Fotos do ataque em ponteiros:

Fotos: (Carlos F. Wilcken,2003)

Controle da Broca:

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O controle da Broca das meliáceas pode ser realizado através de controle

químicos (viáveis na fase de viveiro); controle silvicultural e controle cultural.

Em relação ao controle químico, vários autores citaram diversas medidas para o

controle da broca do mogno, afirmam que o uso de inseticidas teria sérias implicações

ambientais e econômicas, tais como: custo elevado, contaminação ambiental,

contaminação do solo através da lavagem dos produtos pelas chuvas, dentre outros.

Segundo Gallo et al. (1988) indicam os produtos triclorfon, paration, metil,

azinfós etil, carbaril e piretróides, para serem usados apenas nos viveiros de mudas de

meliáceas.

O controle químico, apesar de não ser o método ideal devido aos problemas de

custos, contaminação ambiental e repetidas aplicações, tem um importante papel na

proteção das plantas até que alcancem uma altura de cinco a oito metros (em 3 anos

ou mais), quando raramente o ataque da broca afeta o seu crescimento (YAMAZAKI &

VASQUEZ, 1991). Concluíram ainda que o piretróide fenvalerato foi o mais eficiente,

aplicado em pulverizações de duas a quatro vezes por ano.

Segundo Ribeiro (2010), a deltametrina proporciona controle da broca H.

grandella, com aplicações mensais, sendo que as pulverizações devem acontecer entre

intervalos de 30 dias devido o hábito da praga e seu ciclo biológico. Também, na sua

pesquisa foi constatado que o acefato com aplicação via xilema foi eficiente no controle

da broca do mogno até 90 dias.

Um método físico para complementar o controle químico, seria a poda

fitossanitária apesar de corrigir a forma das plantas influi negativamente em seu

crescimento.

De fato o controle químico possui alta viabiliadade apenas em viveiros, sendo

que no campo os estudos mostram grande variabilidade dos resultados.

Na prática, o controle silvicultural e o controle cultural da H. grandella são os

métodos mais utilizados nas regiões tropicais. O cultivo de mogno com espécies

vegetais de valor comercial, por exemplo, vem sendo empregado tanto na forma de

consórcios silviculturais, quanto em sistemas agroflorestais.

No que se referem ao controle cultural, Pedrosa-Macedo (1993), recomenda

algumas medidas culturais que poderiam servir de complemento no controle de H.

grandella, tais como: poda fitossanitária, destruição dos brotos atacados, eliminação

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de plantas atacada no viveiro, coleta e destruição de frutos afetados, controle da

luminosidade e plantios mistos.

Cerca de 40 espécies de insetos foram identificadas como inimigos naturais da

broca das meliáceas em mogno nas Américas (SANDS e MURPHY, 2001). Elas são, sem

dúvida, de diferentes graus de importância na regulação das populações deste inseto,

mas o seu efeito é insuficiente para evitar danos econômicos. Embora tenha havido

algum interesse em técnicas tais como aumento da população de inimigos naturais, o

controle biológico do mogno não parece uma promissora opção (SANDS e MURPHY,

2001).

Assim, dependendo da intensidade de ataque, é preciso combinar diferentes

métodos de controle de ataque de H. grandella e minimizar os danos e o prejuízo

monetários dele decorrente.

As espécies do gênero Khaya são mais resistentes ao ataque da Broca das

meliáceas (Hipsipyla grandella), praga que inviabilizou os plantios comerciais do Mogno

Brasileiro (Swietenia macrophylla) no Centro Oeste e Norte do país. Seu controle é

difícil, caro, de longo prazo e normalmente ineficiente

Ainda não há relato da existência de outras pragas específicas que causem danos

relevantes ao Mogno africano.

6.2 CANCRO DO CÓRTEX

O Cancro do Córtex ou Cancro da Casca é uma doença, cujo agente causal

ainda não foi identificado. É comum seu surgimento tanto em Khaya ivorensis quanto

em Khaya senegalensis, mas em nenhum dos dois causa danos econômicos, apenas

estéticos.

O controle desta doença é bem simples e barato. Para o controle realiza-se uma

pulverização ou pincelamento sobre as lesões com estes produtos:

Hipoclorito de Sódio a 2,5% (água sanitária)

Calda bordaleza

Fungicidas a base de cobre (sob recomendação agronômica)

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Fonte: Mudas nobres

6.3 MANCHA AREOLADA CAUSADA POR Thanatephorus cucumeris

EM MOGNO AFRICANO

Em 1999, observou-se alta incidência da mancha areolada, causada por

Thanatephorus cucumeris (fungo) em viveiros e áreas de plantios definitivos de mogno

africano nos Estados do Amazonas e Pará, causando lesões em folhas maduras e 100%

de queda das folhas jovens. Nas folhas jovens surgem pequenas lesões marrons

circundadas por uma margem púrpura e em folhas maduras as manchas são marrom-

claras, exibindo anéis concêntricos.Em condições de elevada umidade, e especialmente

nos folíolos caídos no chão, observa-se, sobre as manchas na superfície abaxial, um

manto micelial esbranquiçado do patógeno, facilmente visível quando a folha afetada é

observada contra a luz.Quando ocorrem várias infeções em determinada área da folha,

essa área apresenta-se necrótica com anéis concêntricos, sendo possível distinguir o

ponto de penetração do patógeno. As lesões são visíveis em ambas as faces da folha,

mas os anéis são mais visíveis na face inferior das folhas. Em folhas maduras, as

lesões medem de 1,2 a 2,9 mm de comprimento e de 0,8 a 2,9 mm de largura. Em

plantas mantidas em viveiro, o fungo causa sintomas de mancha areolada típica ou de

mela.Em plantas mantidas em viveiro, o fungo causa sintomas de mancha areolada

típica ou de mela.Inoculações feitas em folhas de mudas de mogno africano com

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inóculo de T. cucumeris reproduziram os sintomas típicos da mancha areolada, duas

semanas após a inoculação.O ataque severo do T. cucumeris, causando sucessivos

desfolhamentos de plantas com cerca de 7 m de altura, poderá reduzir o crescimento

do mogno africano na região tropical sempre úmida, desde que as condições favoráveis

à infecção ocorram durante longos períodos. Pulverizações quinzenais em viveiros, com

o fungicida pencycuron (2 g/l de água), têm mantido as mudas livres da doença.

Estudo realizado segundo Gaparotto, L. et al. (2001).

Figura: Sintomas do ataque de T. cucumeris

7. CUSTO E VIABILIDADE

Usando-se a tecnologia adequada para plantio e condução florestal, em boas

condições de clima e solo, pode-se obter receita líquida acima de R$ 400.000,00/ha

entre 15 – 20 anos.

O mogno africano está com o preço médio de R$ 3,4 mil por metro cúbico de

madeira serrada, sendo superior a outras espécies brasileiras.

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Segue a tabela do custo e retorno financeiro de 1 hectare de Mogno Africano:

Fonte: Mudas nobres

Segundo estimativas, uma árvore de mogno africano, ao atingir o ponto de corte,

em torno de 15 a 20 anos, poderá alcançar o valor de cerca de US$ 2.000,00, não

existindo outro produto agrícola que a supere (FALESI & BAENA, 1999), sendo uma das

espécies atualmente preferidas pelos reflorestadores no Estado do Pará.

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Botucatu, 06 de julho de 2011.

Humberto de Jesus Eufrade Júnior

Diretor de Projetos

Conflor Jr. – Consultoria Florestal

“Espírito empreendedor, trabalho inovador“

Rua José Barbosa de Barros, 1780 - sala 12

CEP18610-307 - Fazenda Experimental Lageado

Prospecta Incubadora - Botucatu - SP

Fone: (14) 3811-7210 - ramal 212

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