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http://www.uepg.br/gppepe 1 Universidade Estadual de Ponta Grossa Programa de Pós-Graduação em Educação – Mestrado e Doutorado Grupo de Pesquisa Políticas Educacionais e Práticas Educativas LEVANTAMENTO DE TESES E DISSERTAÇÕES SOBRE A ORGANIZAÇÃO DA ESCOLARIDADE EM CICLOS NO BRASIL – 2000 a 2015 Atualizado em: 25/03/2016 Responsáveis pela organização: Silvana Stremel – Professora Doutora da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Jefferson Mainardes – Professor Doutor do Programa de Pós- Graduação em Educação da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Anuska Andréia de Sousa Silva – Doutoranda em Educação da Universidade Federal de Pernambuco. Samy Elisa Gaudencio da Silva – Aluna de Iniciação Científica da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Favor referenciar como: STREMEL, S.; MAINARDES, J. Levantamento de teses e dissertações sobre a organização da escolaridade em ciclos no Brasil – 2000 a 2015. Disponível em: http://www.uepg.br/gppepe Comentários e sugestões : [email protected] Para acessar os links : pressionar “ctrl” e clicar Tabela 1: Categorização de teses e dissertações sobre a organização da escolaridade em ciclos no Brasil (2000 a 2015) Categoria 1 Processos de ensino-aprendizagem na escola em ciclos (escola e sala de aula) 53 2 Implementação de políticas de ciclos 42 3 Avaliação da aprendizagem dos alunos 40 4 Ciclos e questões curriculares 29 5 Opinião de professores, alunos e pais 26 6 Organização do trabalho pedagógico na escola em ciclos 16 7 Ciclos e formação continuada de professores 13

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Universidade Estadual de Ponta GrossaPrograma de Pós-Graduação em Educação – Mestrado e DoutoradoGrupo de Pesquisa Políticas Educacionais e Práticas Educativas

LEVANTAMENTO DE TESES E DISSERTAÇÕES SOBRE A ORGANIZAÇÃO DA ESCOLARIDADE EM CICLOS NO BRASIL – 2000 a 2015

Atualizado em: 25/03/2016

Responsáveis pela organização:

Silvana Stremel – Professora Doutora da Universidade Estadual de Ponta Grossa.Jefferson Mainardes – Professor Doutor do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Ponta Grossa.Anuska Andréia de Sousa Silva – Doutoranda em Educação da Universidade Federal de Pernambuco.Samy Elisa Gaudencio da Silva – Aluna de Iniciação Científica da Universidade Estadual de Ponta Grossa.

Favor referenciar como:

STREMEL, S.; MAINARDES, J. Levantamento de teses e dissertações sobre a organização da escolaridade em ciclos no Brasil – 2000 a 2015. Disponível em: http://www.uepg.br/gppepe

Comentários e sugestões: [email protected]

Para acessar os links: pressionar “ctrl” e clicar

Tabela 1: Categorização de teses e dissertações sobre a organização da escolaridade em ciclos no Brasil (2000 a 2015)

Categoria Nº1 Processos de ensino-aprendizagem na escola em ciclos (escola e sala de aula) 532 Implementação de políticas de ciclos 423 Avaliação da aprendizagem dos alunos 404 Ciclos e questões curriculares 295 Opinião de professores, alunos e pais 266 Organização do trabalho pedagógico na escola em ciclos 167 Ciclos e formação continuada de professores 138 Concepção e formulação de política de ciclos 129 Impacto no processo de aprendizagem e análise do desempenho de alunos – ciclos 1210 A política de ciclos e seus fundamentos (psicológicos, filosóficos, históricos, sociológicos) 1011 Ciclos: impacto sobre o trabalho docente 912 Ciclos e gestão 613 Ciclos e educação inclusiva 314 Ciclos e seriação 315 Ciclos e relação família-escola 216 Ciclos e formação inicial de professores 117 Política de ciclos – análise comparada 1

Total 278Obs: Algumas Teses e Dissertações poderiam ser incluídas em mais de uma categoria.

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Implementação de políticas de ciclos

1. BEZERRA, Silvia Maria Cavalcante Silva . Escola ciclada em Mato Grosso: desafios e possibilidades para o enfrentamento do fracasso escolar (Rondonópolis/MT 1998-2011). 2013. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Mato Grosso, Cuiabá, 2013. (Orientadora: Lazara Nanci de Barros Amancio)

2. BRANDINI, Edilamar da Silva . A política de ciclos em uma escola da rede estadual no município de Juara-MT. 2011. 152 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Instituto de Educação, Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2011. (Orientadora: Jorcelina Elizabeth Fernandes)

3. CARVALHO, Darvim Nunes de . A implantação do sistema de ciclos nas escolas municipais na cidade de São Paulo. 2003. 98 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Centro Universitário Nove de Julho, São Paulo, 2003. (Orientador: José Eustáquio Romão)

4. CARVALHO, Maria Cristina Moraes de . Percursos de construção da proposta de ciclos de formação em escolas municipais de Juiz de Fora: um caminho novo? 2002. 311 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2002. (Orientadora: Lucia Helena Gonçalves Teixeira)

5. CELISTRE, Sinara Sant’Anna. Os ciclos de formação no ensino público cearense - histórias de quem entrou nesse ciclo. 2002. 106 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2002. (Orientadora: Maria de Lourdes Peixoto Brandão)

6. COSTA, Adriana da. Escola Sem Fronteiras: discutindo o processo de participação docente. 2004. 160 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2004. (Orientador: Antonio Munarim)

7. CUNHA, Viviane Gualter Peixoto. Trajetória da política de ciclos na rede municipal de educação de Niterói-RJ (1999-2012): análise do processo de recontextualização do discurso pedagógico no textos oficiais. 2013. 233 f. Tese (Doutorado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2013. (Orientadora: Maria Inês Marcondes)

8. DAVID, Leila Nívea Bruzzi Kling. A experiência do sistema de ciclos na rede municipal de educação de Niterói/RJ: da proposta oficial às práticas concretas. 2003. 261 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2003. (Orientador: Waldeck Carneiro da Silva)

9. FARIAS, Andrea Rangel. Culturas e ciclos escolares. 2002. 159 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2002. (Orientadora: Hermengarda Alves Ludke)

10. FERNANDES, Cláudia de Oliveira. A escolaridade em ciclos: práticas que conformam a escola dentro de uma nova lógica - a transição para a escola do século XXI. 2003. 340 f. Tese (Doutorado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2003. (Orientador: Francisco Creso Junqueira Franco Junior)

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11. FERREIRA, Valéria Milena Röhrich. Escola em movimento: a reelaboração da prática pedagógica na implementação da política do ciclo básico de alfabetização do estado do Paraná. 2001. 144 f. Dissertação (Mestrado em Educação: História, Política, Sociedade) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2001. (Orientadora: Maria das Mercês Ferreira Sampaio)

12. FIGUEIREDO, Wagner Luiz. Projeto escola para o século XXI: entre o mundo oficial e o mundo real. 2002. 120 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Católica de Goiás, Goiânia, 2002. (Orientadora: Maria Esperança Fernandes Carneiro)

13. FORTES, Gilse Helena Magalhães. Autonomia e tensão no ensino por ciclos: estudos de caso da Escola Municipal Vila Monte Cristo/POA. 2000. 301 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, 2000. (Orientador: Oswaldo Alonso Rays)

14. FRAIZ, Rosana Cristina Carvalho. A organização escolar em ciclos na rede municipal de Araraquara - 2001 a 2005. 2006. 134 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2006. (Orientador: Aparecida Barco Soler Huet)

15. GLAP, Lucimara. Os Ciclos de Aprendizagem na rede municipal de ensino de Ponta Grossa – PR: uma análise da sua trajetória (2001-2012). 2013. 145 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual de Ponta Grossa, Paraná, 2013. (Orientador: Jefferson Mainardes).

16. GONÇALVES, Rosani Jungles. A implantação da proposta “Escola Sem Fronteiras” na rede pública de Blumenau: o 3º Ciclo de Formação. 2002. 67 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Tuiuti do Paraná, Curitiba, 2002. (Orientadora: Ariclê Vechia)

17. HAMMEL, Ana Cristina. Ciclos de formação humana no Colégio Estadual do Campo Iraci Salete Strozak. 2013. 162 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Paraná, 2013. (Orientadora: Liliam Faria Porto Borges)

18. JACOMINI, Márcia Aparecida. Uma década de organização do ensino em ciclos na rede municipal de São Paulo: um olhar dos educadores. 2002. 260 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002. (Orientador: Rubens Barbosa de Camargo)

19. MARTAU, Maria Luzia Casali. Estudo da implantação do projeto escola cidadã na EMEF Senador Alberto Pasqualini no período de 1998-2005: limites e possibilidades para um ensino de qualidade. 2006. 139 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, 2006. (Orientador: Jaime José Zitkoski)

20. MAULE, Cristiane Moraes da Silva . Exclusão velada e interiorizada na escola: uma análise da política de progressão continuada na rede municipal de ensino de Florianópolis. 2014. 235 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2014. (Orientadora: Eneida Oto Shiroma)

21. MUNDIM, Maria Augusta Peixoto. A rede municipal de ensino de Goiânia e a implantação dos ciclos de formação (1997-2000). 2002. 126 f. Dissertação (Mestrado em

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Educação) – Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2002. (Orientadora: Arlene Carvalho de Assis Clímaco)

22. NEVES, Simone do Rocio Pereira. A escola organizada por ciclos: o processo histórico de sua implantação na rede municipal de ensino da cidade de Ponta Grossa - Paraná. 2005. 103 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, 2005. (Orientadora: Esméria de Lourdes Saveli)

23. OLIVEIRA, Irailde Correia de Souza. Inovação e mudança na educação escolar: ciclos de formação na escola de ensino fundamental - um estudo de caso. 2004. 122 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2004. (Orientadora: Maria Antonieta Albuquerque de Oliveira)

24. OLIVEIRA, Ney Cristina Monteiro de. A política educacional no cotidiano escolar: um estudo meso-analítico da organização escolar em Belém do Pará. 2000. 374 f. Tese (Doutorado em Educação: Currículo) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2000. (Orientador: Antônio Chizzotti)

25. PEIXOTO, Viviane Gualter. A organização da escola em ciclos na rede municipal de educação de Niterói/RJ: análise do processo de reconstrução da proposta pedagógica para o Ensino Fundamental (2005-2007). 2008. 252 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2008. (Orientador: Waldeck Carneiro)

26. PEREIRA, Luiza Rodrigues . A implantação do sistema de ciclos no ensino fundamental como elemento da política. 2004. 158 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, 2004. (Orientadora: Mônica de Carvalho Magalhães Kassar)

27. PINTO, Maria Célia Barros Virgolino. A Escola Cabana no município de Belém-PA (1997-2001): entre discursos e práticas. 2006. 135 f. Dissertação (Mestrado em Educação: Currículo) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2006. (Orientadora: Ana Maria Saul)

28. RÉDUA, Márcia Marin. A organização do ensino em ciclos e as práticas escolares: investigação em uma escola da rede municipal de São Paulo. 2003. 100 f. Dissertação (Mestrado em Educação: História, Política e Sociedade) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2003. (Orientadora: Maria das Mercês Ferreira Sampaio)

29. RODRIGUES, Isabel Cristina . Os ciclos e os conselhos de classe: o êxito e o fracasso escolar (ainda) em questão. 2010. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010. (Orientador Belmira Amelia de Barros Oliveira Bueno)

30. RODRIGUEZ, Andrea Maria Rua. Avaliação do ensino por ciclos de formação: currículo, pedagogia e avaliação na perspectiva de professoras de uma escola municipal. 2002. 150 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2002. (Orientadora: Maria Helena Degani Veit)

31. SANTIAGO, Mylene Cristina . Laboratório de Aprendizagem: das políticas às práticas de inclusão e exclusão em educação. 2011. 253 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2011. (Orientadora: Mônica Pereira dos Santos)

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32. SANTOS, Josiane Gonçalves. O compromisso social da escola organizada em ciclos: por uma verdadeira aprendizagem. 2005. 188 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Tuiuti do Paraná, Curitiba, 2005. (Orientadora: Naura Syria Carapeto Ferreira)

33. SANTOS, Marinete Padilha dos . O ciclo de formação humana no ensino fundamental no Município de Contagem, MG: inovação ou adaptação. 2008. 100 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Metodista de Piracicaba, Piracicaba, 2008. (Orientador: Valdemar Sguissardi)

34. SANTOS, Tania Regina Lobato. Analisando a escola cabana em espaço e tempo reais. 2003. 300 f. Tese (Doutorado em Educação: História, Política, Sociedade) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2003. (Orientadora: Alda Junqueira Marin)

35. SILVA, Maria Aparecida da. Análise da implantação da escola organizada em ciclos de aprendizagem na rede municipal de Curitiba – 1997/2004. 2006. 224 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2006. (Orientadora: Regina Maria Michelotto)

36. SOARES, Cláudia Caldeira. Construindo a Escola Plural: a apropriação da Escola Plural por docentes do 3º ciclo do ensino fundamental. 2000. 201 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2000. (Orientadora: Eustaquia Salvadora de Sousa)

37. SOUZA, Wilna Mello de. Ciclos de Aprendizagem em São João de Meriti: a realidade entre projetos e práticas. 2007. 152 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2007. (Orientadora: Ana Maria Villela Cavaliere)

38. VALADARES, Florence Rodrigues. O projeto escola para o século XXI: a proposta pedagógica da rede municipal de Goiânia. 2002. 151 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2002. (Orientadora: Maria Veranilda Soares Mota)

39. VALADARES, Juarez Melgaço. A Escola Plural. 2008. 199 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. (Orientador: Alberto Villani)

40. VARGAS, Nelize de Araújo. Travessia, arte e letramento: o Projeto TAL – análise de uma experiência de implantação dos Ciclos de Aprendizagem no município de Costa Rica (MS). 2002. 155 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande, 2002. (Orientadora: Helena Faria de Barros)

41. VERAS, Neide Fernandes Monteiro . Avaliação do ensino fundamental na modalidade ciclos de formação: caracterização e contextualização 2000-2005. 2007. 200 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2007. (Orientador: Raimundo Benedito do Nascimento)

42. XIMENES, Maria Augusta da Silva. O ciclo inicial do ensino fundamental: uma experiência do sistema estadual de ensino em Manaus (2001-2003). 2006. 107 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2006. (Orientador: Maria das Graças Sá Peixoto Pinheiro)

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Avaliação da aprendizagem dos alunos

1. ALCÂNTARA, Núbia Aparecida Imaculada. O sistema de ciclos no ensino fundamental, noturno, nas escolas estaduais de Uberlândia/MG. 2002. 82 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2002. (Orientadora: Rossana Valéria de Souza e Silva)

2. ALENCAR, Rosalva Pereira de. Os ciclos de formação e sua repercussão na prática pedagógica de avaliação da aprendizagem em Cáceres/MT. 2006. 138 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande, 2006. (Orientadora: Helena Faria de Barros)

3. ALMEIDA, Ana Maria Bezerra de . Avaliação da aprendizagem no contexto dos ciclos: sentidos da prática avaliativa docente. 2008. 202 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2008. (Orientadora: Márcia Maria Gurgel Ribeiro)

4. AMARAL, Maria Clara Ede. Avaliação da aprendizagem na escola ciclada de Mato Grosso: o caso dos relatórios descritivos de avaliação. 2006. 170 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2006. (Orientador: Luiz Carlos de Freitas)

5. AROSA, Deize Vicente da Silva . A construção do discurso oficial sobre a avaliação da aprendizagem escolar nas políticas públicas em educação no município de Queimados/RJ entre os anos de 2001 e 2007. 2008. 57 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2008. (Orientadora: Claudia de Oliveira Fernandes)

6. BASTOS, Rayssa Lopes . Avaliação da aprendizagem em uma “escola ciclada” em Juiz de Fora, MG: o que pensam as professoras? 2007. 125 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Católica de Petrópolis, Petrópolis, 2007. (Orientadora: Marlene Alves de Oliveira Carvalho)

7. BESERRA, Normanda da Silva. Parecer pedagógico: um gênero textual construindo a prática docente. 2006. 160 f. Tese (Doutorado em Letras) – Universidade Federal de Pernambuco, 2006. (Orientadora: Angela Paiva Dionisio)

8. BUORO, Edna. Avaliação da aprendizagem nos ciclos e na progressão continuada a partir das concepções de atores do processo educacional. 2013. 153 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica de Campinas, São Paulo, 2013. (Orientadora: Jussara Cristina Barboza Tortella)

9. CABRERA, Renata Cristina. A avaliação da aprendizagem no discurso das professoras da escola ciclada de Mato Grosso: um estudo de caso. 2004. 198 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2004. (Orientador: Antonio Carlos Maximo)

10. CHRISTOFARI, Ana Carolina . Avaliação da aprendizagem e inclusão escolar: trajetórias nos ciclos de formação. 2008. 115 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2008. (Orientador: Claudio Roberto Baptista)

11. CUNHA, Emmanuel Ribeiro. Práticas avaliativas bem sucedidas de professoras dos

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ciclos de formação da Escola Cabana de Belém. 2003. 257 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2003. (Orientador: Isauro Beltran Nuñez)

12. DORNELLAS, Vaneide Correa. Avaliação no contexto do regime de ciclos em Minas Gerais nos anos de 1990: políticas, saberes e práticas. 2003. 134 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2003. (Orientador: Marcelo Soares Pereira da Silva)

13. FARIAS, Inês Porto. Concepções e saberes docentes nas práticas avaliativas da escola por ciclo de formação. 2004. 190 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, 2004. (Orientadora: Maria Isabel da Cunha)

14. FERNANDES, Ana Cristina Corrêa. Avaliação, registros de classe e professoras: escutamento no CIEP Bento Rubião. 2006. 184 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2006. (Orientadora: Maria Teresa Esteban do Valle)

15. FONSECA, José Luiz Saldanha da. Avaliação da Aprendizagem na escola plural: o que ocorre na prática? 2003. 98 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2003. (Orientador: Sérgio Luiz Talim)

16. GOMES, Suzana dos Santos. Tessituras docentes de avaliação formativa. 2003. 213 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2003. (Orientadora: Pura Lucia Oliver Martins)

17. KNOBLAUCH, Adriane. A avaliação de alunos na implantação da proposta de ciclos de aprendizagem no município de Curitiba, à luz da cultura escolar. 2003. 154 f. Dissertação (Mestrado em Educação: História, Política, Sociedade) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2003. (Orientadora: Alda Junqueira Marin)

18. LARA, Viridiana Alves de . Avaliação da aprendizagem nos anos iniciais do Ensino Fundamental: concepções docentes no Ciclo de Aprendizagem. 2014. 223 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, 2014. (Orientadora: Mary Ângela Brandalise)

19. LAUNÉ, Virgínia Cecília da Rocha Louzada. Uma experiência desafiadora em relação à avaliação da aprendizagem. 2006. 174 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2006. (Orientadora: Maria Teresa Esteban do Valle)

20. LIMA, Tatiana Azevedo de Souza da Cunha. A produção de sucesso e fracasso escolar por meio das fichas de avaliação: uma investigação junto aos ciclos de desenvolvimento humano em Goiânia. 2005. 159 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2005. (Orientadora: Andréa Vieira Zanella)

21. LOCH, Jussara Margareth de Paula. A teoria e prática da avaliação na escola cidadã por ciclos de formação: caminhos percorridos e desafios que se impõem. 2006. 186 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2006. (Orientadora: Nara Maria Guazzelli Bernardes)

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22. LOGUERCIO, Taiana Duarte . Avaliação da aprendizagem no ciclo de alfabetização: as perspectivas das professoras de uma escola da rede municipal de ensino do Rio Grande/RS. 2015. 106 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, 2015. (Orientadora: Gabriela Medeiros Nogueira)

23. MARCHESI, Regina Sandra. A avaliação escolar: verdades, crenças e fecundação de sonhos. 2003. 146 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de Brasília, Brasília, 2003. (Orientador: Amarilio Ferreira Neto)

24. MELO, Maria Noraelena Rabelo. Avaliação da aprendizagem no primeiro e segundo ciclos de formação: ruptura ou continuidade da avaliação tradicional? 2006. 137 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2006. (Orientador: Brendan Coleman Mcdonald)

25. METZNER, Cíntia. Pareceres descritivos de avaliação da aprendizagem: conteúdo e processo de elaboração. 2003. 138 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade do Vale do Itajaí, Itajaí, 2003. (Orientadora: Amândia Maria de Borba)

26. NEIVA, Sonia Maria de Sousa Fabrício. Ciclos de formação: caminho para a re-significação da avaliação numa escola de ensino fundamental. 2003. 180 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de Brasília, Brasília, 2003. (Orientadora: Benigna Maria de Freitas Villas Boas)

27. OLIVEIRA, Rose Meire da Silva e . Pais/responsáveis e a avaliação das aprendizagens: percepções e significados. 2011. 252 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de Brasília, Brasília, 2011. (Orientadora: Benigna Maria de Freitas Villas Boas)

28. OLIVEIRA, Tania Maria Fernandes. Avaliar na alfabetização: uma reflexão sobre as dificuldades docentes. 2006. 111 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2006. (Orientadora: Maria Estela Costa Holanda Campelo)

29. PADILHA, Dayana Santos . Professora, quando é que a gente vai deixar de ser da senhora? Reflexões sobre o papel da avaliação na prática docente de turmas do ciclo de alfabetização. 2013. 122 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal Fluminese, Niterói, 2013. (Orientadora: Maria Teresa Esteban do Valle)

30. PEREIRA, Maria Susley. A avaliação no bloco inicial de alfabetização: a realidade de uma escola do Distrito Federal. 2008. 183 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de Brasília, Brasília, 2008. (Orientadora: Benigna Maria de Freitas Villas Boas)

31. REIS, Lenine Antônio dos . Implicações da avaliação da aprendizagem no ensino fundamental: série e ciclo. 2009. 97 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2009. (Orientadora: Diva Chaves Sarmento)

32. SANTIAGO, Silvany Bastos. Avaliação nos ciclos de formação: das intenções à prática: estudo de caso em uma escola pública estadual de Fortaleza. 2003. 120 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2003. (Orientador: Brendan Coleman McDonald)

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33. SANTOS, Josefina Maria Castro dos. Práticas avaliativas no contexto escolar da rede municipal de Coaraci - Bahia. 2003. 271 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2003. (Orientador: Miguel Angel García Bordas)

34. SATO, Daniela Cristina Bruno. Organização do ensino em ciclos e práticas avaliativas no ensino fundamental: um estudo em uma escola pública estadual paulista. 2007. 166 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de São Paulo, São Paulo 2007. (Orientadora: Ana Raquel Lucato Cianflone)

35. SILVA, Marcos. Uma análise da proposta pedagógica de avaliação da aprendizagem no contexto dos ciclos de formação da rede municipal de educação de Goiânia de 1998 a 2010. 2011. 104 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Goiás, Goiás, 2011. (Orientadora: Sandramara Matias Chaves)

36. SOARES, Fernanda Luzia Sousa Santos. Ciclos de aprendizagem em São Luís: Implicações nas práticas avaliativas. 2012. 156 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Maranhão, São Luís, 2012. (Orientadora: Professora Maria Alice Melo)

37. SOUZA, Cláudia Nazaré Gonçalves de. O ensino/aprendizagem do português e a avaliação emancipatória: repensando a experiência da Escola Cabana. 2005. 147 f. Dissertação (Mestrado em Letras: Linguística e Teoria Literária) – Universidade Federal do Pará, Belém, 2005. (Orientadora: Myriam Crestian Chaves da Cunha)

38. TETU, Viviane. Concepções de alunos sobre a avaliação de sua aprendizagem escolar. 2001. 89 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2001. (Orientadora: Maria Lucia Faria Moro)

39. TRESCASTRO, Lorena Bischoff. A Avaliação nas Práticas de Alfabetização: um Estudo sobre o Processo de Ensino-Aprendizagem da Leitura e da Escrita em Classes de Ciclo Básico I. 2001. 94 f. Dissertação (Mestrado em Letras: Linguística e Teoria Literária) – Universidade Federal do Pará, Belém, 2001. (Orientadora: Myriam Crestian Chaves da Cunha)

40. VILLAR, Ana Paula Russo. A prática avaliativa em uma organização escolar por ciclos de aprendizagem. 2009. 257 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2009. (Orientadora: Maria da Conceição Carrilho de Aguiar)

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Processos de ensino-aprendizagem na escola em ciclos (escola e sala de aula)

1. ALVES, Luciana Pires . Passeios e narrativas: histórias que habitam o ciclo de alfabetização em Duque de Caxias. 2005. 217 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2005. (Orientadora: Carmen Lucia Vidal Perez)

2. ARAÚJO, Nilza Cristina Gomes de. Práticas pedagógicas de professoras em classes multisseriadas: uma contribuição para a atuação docente nos ciclos de alfabetização. 2010. 178 f. Tese (Doutorado em Educação Escolar) – Universidade Estadual Paulista, Araraquara, 2010. (Orientadora: Maria Regina Guarnieri)

3. ASSUNÇÃO, Márcia Alves Campos. A permanência do professor regente no 1º ciclo: conflitos, dilemas e inovações na prática docente. 2014. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Mato Grosso, Cuiabá, 2014. (Orientadora: Jorcelina Elisabeth Fernandes)

4. BECK, Vinicius Carvalho . Os problemas aditivos e o pensamento algébrico no ciclo da alfabetização. 2015. 74 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, 2015. (Orientador: João Alberto da Silva)

5. BEDIN, Virginia . Diversidade e intersubjetividade em laboratórios de Aprendizagemdo I Ciclo da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre – RS. 2007. 130 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2007. (Orientadora: Beatriz Vargas Dorneles)

6. BERNARDES, Maria do Carmo Barros. A prática pedagógica de professorasalfabetizadoras no 2º ano do 1º ciclo do Ensino Fundamental. 2006. 134 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2006. (Orientadora: Antonia Silva de Lima)

7. BURLAMAQUI, Cristiane Dominiqui Vieira. Uma abordagem interacional einterdisciplinar para o ensino-aprendizagem do português no Ciclo Básico III da Escola Cabana. 2005. 136 f. Dissertação (Mestrado em Letras: Lingüística e Teoria Literária) – Universidade Federal do Pará, Belém, 2005. (Orientadora: Myriam Crestian Chaves da Cunha)

8. BRESSAN, João Carlos Martins . Concepções e práticas de professores sobre o lúdico nas escolas organizadas por ciclos de formação humana. 2014. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Mato Grosso, Cuiabá, 2014. (Orientador: Adelmo Carvalho da Silva)

9. CANEDOS, Ágda Alves de Asevedo . Intervenção pedagógica no ciclo I em Goiânia: do proposto ao vivido. 2010. 189 f. Dissertação (Mestrado em Educação em Ciências e Matemática) – Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2010. (Orientadora: Maria de Fátima Teixeira Barreto)

10. CARDOSO, Helen Rodrigues. Uma compreensão sociológica do processo de alfabetização: comparando diferentes práticas. 2005. 271 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2005. (Orientadora: Maria Helena Degani Veit)

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11. CARNEIRO, Flávia Helena Pontes . Caminhos da alfabetização em Minas Gerais: um olhar etnográfico para o Ciclo Inicial de Alfabetização. 2006. 210 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2006. (Orientadora: Maria Lúcia Castanheira)

12. CARVALHO, Simone Medeiros de. Professor mediador: um estudo sócio-histórico sobreo papel do professor. 2002. 132 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2002. (Orientadora: Anna Maria Salgueiro Caldeira)

13. COELHO, Juliana Maria Lima . A experiência do Ciclo de Alfabetização (1986-1988) na formação dos professores da rede municipal de ensino de Recife: algumas reflexões. 2008. 134 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2008. (Orientadora: Eliana Borges Correia de Albuquerque)

14. COSTA, Irene de Souza. A cultura pedagógico-curricular do professor na escola organizada por ciclos. 2007. 194 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2007. (Orientadora: Jorcelina Elisabeth Fernandes)

15. COUTO, Cremilda Barreto. Escola em Ciclos: o desafio da heterogeneidade na prática pedagógica. 2008. 223 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2008. (Orientadora: Maria Inês Galvão Flores Marcondes de Souza)

16. CRUZ, Magna do Carmo Silva. Alfabetizar letrando: alguns desafios do 1º ciclo no Ensino Fundamental. 2008. 183 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2008. (Orientadora: Eliana Borges Correia de Albuquerque)

17. CRUZ, Magna do Carmo Silva. Tecendo a alfabetização no chão da escola seriada e ciclada: a fabricação das práticas de alfabetização e a aprendizagem da escrita e da leitura pelas crianças. 2012. 279 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal de Pernambuco, Pernambuco, 2012. (Orientadora: Eliana Borges Correia de Albuquerque)

18. CUNHA, Isabela Bilecki da. A postura docente diante dos ciclos de aprendizagem. 2007. 251 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007. (Orientadora: Elba Siqueira de Sá Barreto)

19. DIEHL, Vera Regina Oliveira . O impacto das mudanças sociais na ação pedagógica dos docentes de educação física da rede municipal de ensino de Porto Alegre: implantação e implementação do projeto Escola Cidadã. 2007. 237 f. Dissertação (Mestrado em Ciências do Movimento Humano) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2007. (Orientador: Vicente Molina Neto)

20. GARCIA, Vitória Regina Dias de Almeida. A prática do professor alfabetizador e a difícil travessia da tradição à ruptura. 2005. 114 f. Dissertação (Mestrado em Semiótica, Tecnologias de Informação e Educação) – Universidade Braz Cubas, Mogi das Cruzes, 2005. (Orientadora: Maria Celina Teixeira Vieira)

21. GOMES, Suely Norberto. Alfabetização em salas de ciclo básico de aprendizagem. 2002. 78 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2002. (Orientadora: Alice Maria Teixeira de Saboia)

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22. GOULART, Sheila Maris Gomes. A matemática em uma escola organizada por ciclos de formação humana. 2005. 290 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2005. (Orientadora: Maria Manuela Martins Soares David)

23. GÜNTHER, Maria Cecília Camargo . A prática pedagógica dos professores de Educação Física e o currículo organizado por ciclos: um estudo na Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre. 2006. 340 f. Tese (Doutorado em Ciências do Movimento Humano) – Escola de Educação Física, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2006. (Orientador: Vicente Molina Neto)

24. HOLANDA, Gerda de Souza. Docência nos Ciclos: que práticas, que saberes? 2006. 126 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, 2006. (Orientadora: Isabel Maria Sabino de Farias)

25. LAU, Rachel Gomes. Alfabetização e letramento nos ciclos: que interfaces são essas? 2007. 138 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2007. (Orientadora: Edith Ione dos Santos Frigotto)

26. LEÃO, Jeane Maria Borba Souza. O ciclo de desenvolvimento humano e caminhos para o letramento - o caso de uma escola de Goiânia. 2005. 133 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Católica de Goiás, Goiânia, 2005. (Orientadora: Lenita Maria Junqueira Schultz)

27. LINCH, Jaqueline Picetti. Movimentos de exclusão escolar oculta. 2002. 152 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2002. (Orientadora: Maria Luiza Rheingantz Becker)

28. MAIRESSE, Cristina Py de Pinto Gomes . Uma leitura psicanalítica da prática docente em turmas de progressão. 2003. 142 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2003. (Orientadora: Maria Nestrovsky Folberg)

29. MARTIN, Daniela Taranta. Práticas de alfabetização nas séries iniciais do Ensino Fundamental: uma análise das metodologias na perspectiva histórico cultural. 2005. 100 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Católica de Goiás, Goiânia, 2005. (Orientador: José Carlos Libâneo)

30. MORAES, Daisinalva Amorim de. As práticas de alfabetização de professoras da Rede Estadual de Ensino de Pernambuco e a formação de crianças alfabetizadas e letradas . 2006. 204 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2006. (Orientadora: Eliana Borges Correia de Albuquerque)

31. NASCIMENTO, Débora Maria do. A construção do saber escolar nos ciclos iniciais do Ensino Fundamental: um estudo da prática das professoras de uma escola pública. 2005. 241 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2005. (Orientadora: Márcia Maria de Oliveira Melo)

32. ODI, Lindinalva Alves da Silva. Prática pedagógica no cotidiano da escola: reflexão sobre o Ciclo de Formação Humana no sistema público municipal de ensino de Rondonópolis-MT. 2013. 184 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Mato Grosso, Campus de Rondonópolis, Mato Grosso, 2013. (Orientador: Ademar de Lima Carvalho)

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33. OLIVEIRA, Márcia Maria Heinen. A atuação dos professores dos laboratórios deaprendizagem em escolas cicladas do município de Porto Alegre. 2002. 157 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2002. (Orientadora: Beatriz Vargas Dorneles)

34. OLIVEIRA, Solange Alves de . O ensino e a avaliação do aprendizado do sistema de notação alfabética numa escolarização organizada em ciclos. 2004. 289 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2004. (Orientador: Artur Gomes de Morais)

35. OLIVEIRA, Solange Alves de . Progressão das atividades de língua portuguesa e o tratamento dado à heterogeneidade das aprendizagens: um estudo da prática docente no contexto dos ciclos. 2010. 450 f. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal de Pernambuco, Pernambuco, 2010. (Orientador: Artur Gomes de Morais)

36. PEREIRA, Igor Daniel Martins . Ensino de Ciências na perspectiva da alfabetização científica: prática pedagógica no ciclo de alfabetização. 2015. 178 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2015. (Orientadora: Marta Norberg)

37. PIMENTA, Maria Augusta Alves. Bloco inicial de alfabetização (BIA) e queixa escolar: estudo de caso de uma escola pública do Distrito Federal. 2012. 248 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2012. (Orientadora: Erenice Natália Soares de Carvalho)

38. PISTOIA, Lenise Henz Cacula. (Des)vantagem e aprendizagem: um estudo de caso em uma proposta curricular e interdisciplinar na Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre. 2001. 212 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2001. (Orientador: Cláudio Roberto Baptista)

39. ROSA, Glediane Saldanha Goetzke da . Intervenção pedagógica ancorada na autorregulação da aprendizagem com foco em produção de textos no ciclo de alfabetização. 2015. 195 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2015. (Orientadora: Lourdes Maria Bragagnolo Frison)

40. ROSSETO, Elisabeth . Impasses no aprendizado da leitura e da escrita na fase inicial de alfabetização: algumas contribuições para seu entendimento e superação. 2002. 156 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual de Maringá, Maringá, 2002. (Orientadora: Regina Maria Pavanello)

41. SANTOS, Kátia Silva. Os contornos da escola: espaços escolares, dificuldades de aprendizagem e organização curricular por ciclos. 2007. 128 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2007. (Orientador: Cláudio Roberto Baptista)

42. SANTOS, Patrícia Karla Soares. O ensino de história no ciclo de formação humana: um estudo sobre práticas curriculares desenvolvidas em uma política educacional específica. 2012. 187 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Minas Gerais, 2012. (Orientadora: Maria Inez Salgado de Souza)

43. SILVA, Edson Gonçalves . Recontextualização do currículo de ciências naturais no 2o

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ciclo do ensino fundamental. 2013. 227 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Mato Grosso, Mato Grosso, 2013. (Orientadora: Jorcelina Elisabeth Fernandes)

44. SILVA, Gabriela de Oliveira Moura da. A leitura no Ciclo de Alfabetização do Ensino Fundamental. 2005. 118 f. Dissertação (Mestrado em Interdisciplinar Linguística Aplicada) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2005. (Orientadora: Sonia Zyngier)

45. SILVA. Leticia Brito da . Estado do conhecimento: recuperação da aprendizagem e do reforço escolar na rede estadual paulista (1999 a 2009). 2010. 156 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho/ Araraquara, São Paulo, 2010. (Orientador: Sonia Maria Duarte Grego)

46. SILVA, Luci Oliveira Santana da. A sala de apoio à aprendizagem na organização da escola por ciclos na rede pública municipal de Cuiabá-MT. 2012. 246 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Mato Grosso, Mato Grosso, 2013. (Orientadora: Jorcelina Elisabeth Fernandes)

47. SILVA, Silvia de Toledo . Escola de nove anos: análise do processo de alfabetização no ciclo inicial (1 e 2 anos). 2013. 122 f. Tese (Doutorado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2013. (Orientadora: Isabel Franchi Capelletti)

48. SOUZA, Cleyde Nunes Leite . Alfabetização em ciclos de formação e desenvolvimento humano: um estudo de caso. 2009. 94 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia, 2009. (Orientadora: Deise Nanci de Castro Mesquita)

49. SOUZA, Elizabeth Gomes. Modelagem matemática no contexto dos ciclos de formação. 2007. 135 f. Dissertação (Mestrado em Educação, Ciências e Matemáticas) – Universidade Federal do Pará, Belém, 2007. (Orientador: Adilson Oliveira do Espírito Santo)

50. SOUZA, Lívia Silva de . O Processo de ensinar-aprender no cotidiano de uma escola organizada em ciclos. 2005. 204 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2005. (Orientadora: Myrtes Dias da Cunha)

51. TASCA, Danieli Sebastiana Oliveira . Alfabetizar, letrar: práticas alfabetizadoras no contexto da escola organizada em ciclos. 2010. 150 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual de Campinas, São Paulo, 2010. (Orientador: Ana Lúcia Guedes Pinto)

52. VEIGA, Patrícia Maria Bandeira Vilela Alencastro . Ação pedagógica, o dia-a-dia de salade aula no ciclo I. 2004. 140 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Católica de Goiás, Goiânia, 2004. (Orientadora: Elianda Figueiredo Arantes Tiballi)

53. ZAGO, Cristiane Ungaretti. Alternativas para Trabalhar as Dificuldades de Aprendizagem Baseadas no Lúdico. 2003. 116 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2003. (Orientadora: Marlene Correro Grillo)

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Opinião de professores, alunos e pais

1. ALMEIDA, Cristina de Jesus Carvalho. Dizeres de Professoras sobre o CBA e a Alfabetização: um estudo em escolas municipais com os maiores e os menores índices de retenção. 2002. 168 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2002. (Orientadora: Elsa Maria Mendes Pessoa Pullin)

2. ANICETO, Rosimere de Almeida . Entre discursos e práticas nos ciclos de aprendizagem: as representações sociais dos professores. 2011. 215 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Pernambuco, Pernambuco, 2011. (Orientador: Laêda Bezerra Machado)

3. ARAÚJO, Marisa Inês Brecovici . A resistência dos professores: o entrave quanto à Escola Ciclada da rede estadual de ensino em Rondonópolis-MT. 2005. 146 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2005. (Orientador: Antonio Carlos Maximo)

4. AZEVEDO, Gislene Sousa de Sá. A visão dos professores de Ciências do ciclo II sobre o sistema de ciclos de formação e desenvolvimento humano da rede municipal de educação de Goiânia. 2009. 105 f. Dissertação (Mestrado em Educação em Ciências e Matemática) – Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2009. (Orientadora: Agustina Rosa Echeverría)

5. BEZERRA, Maria Pia Gomes. O ciclo básico nas concepções de professores potiguares – RN. 2001. 120 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2001. (Orientadora: Orly Zucatto Mantovani de Assis)

6. COUTO, Cremilda Barreto . Habitus professoral em face da implantação dos ciclos de aprendizagem no município de Casimiro de Abreu/RJ. 2014. 227 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2014. (Orientador: Waldeck Carneiro da Silva)

7. DÉR, Carolina Simões . Ciclos e progressão continuada: a representação social de professores. 2005. 110 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia da Educação) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2005. (Orientadora: Clarilza Prado de Sousa)

8. DESPOINTES, Virginia Teixeira. Um estudo sobre a adoção da proposta dos ciclos básicos no município de Belém: as representações de uma comunidade escolar. 2001. 188 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Pará, Belém, 2001. (Orientadora: Maria Olinda Pimentel)

9. DINIZ, Roberta Medeiros. O professor dos quatro últimos anos do ensino fundamental na educação escolar em ciclos do sistema educacional de Minas Gerais . 2007. 151 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2007. (Orientador: Carlos Roberto Jamil Cury)

10. FETZNER, Andréa Rosana. Falas docentes sobre a não-aprendizagem escolar nos ciclos. 2007. 63 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2007. (Orientador (in memoriam) Hugo Otto Beyer; orientadora Vera Maria Vidal Peroni; Co-orientadora Maria Teresa Esteban)

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11. FREITAS, Elias José Lopes de. A Implementação da política pública Escola Plural: as representações sociais dos pais sobre seus princípios de avaliação. 2000. 151 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2000. (Orientadora: Maria do Carmo Lacerda Peixoto)

12. GLÓRIA, Dília Maria Andrade. A edos que passam sem saber: a prática da não-retenção escolar na narrativa de professores, alunos e familiares. 2002. 237 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2002. (Orientadora: Leila de Alvarenga Mafra)

13. JACOMINI, Márcia Aparecida . Reprovação escolar na opinião de pais e alunos: um estudo sobre os ciclos e a progressão continuada na Rede Municipal de Ensino de São Paulo. 2008. 270 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. (Orientador: Rubens Barbosa de Camargo)

14. JAIME, Rafael Rocha . Sistema de ciclos: desafios de uma política pública. 2007. 136 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2007. (Orientadora: Helena Maria Bousquet Bomeny)

15. KANEKO, Sidineia Muniz . Ciclos e sucesso escolar: questões teóricas e práticas. 2008. 108 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2008. (Orientadora: Mary Rangel)

16. KLOVAN, Cristiane Figueiró . Perspectivas de professores sobre o ensino por ciclos de formação em Porto Alegre: uma análise sociológica da implantação e do momento atual. 2008. 179 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2008. (Orientadora: Maria Helena Degani Veit)

17. LIMA, Cleucy Meira Tavares. Tempo de aprender, tempo de ensinar: as concepções dos professores sobre os ciclos em uma escola municipal de Natal/RN. 2002. 116 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2002. (Orientadora: Márcia Maria Gurgel Ribeiro)

18. MACHADO, Simone Aparecida. Ciclos escolares: um estudo na rede municipal de ensino de São Paulo. 2005. 129 f. Dissertação (Mestrado em Educação: Psicologia da Educação) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2005. (Orientadora: Maria Laura Puglisi Barbosa Franco)

19. MARCOLAN, Valdemar. Escola ciclada: pesquisa com professores de escolas públicas da cidade de Barra do Garças, Mato Grosso. 2003. 113 f. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2003. (Orientador: Sérgio Roberto de Paulo)

20. MELLO, Flávia Carvalho Malta de. Novos caminhos para o enfrentamento do fracasso escolar: a teoria e a prática no contexto da escola plural. 2001. 138 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2001. (Orientador: Marcelo Soares Pereira da Silva)

21. MELLO, Suely Perrusi Bandeira de . Representações sociais de ciclos de aprendizagem por professores da rede municipal de ensino do Recife. 2009. 158 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2009. (Orientadora: Zélia Granja Porto)

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22. OLIVEIRA, Nilza Maria de. Ciclos de escolarização: a proposta oficial e sua efetivação em duas escolas da Rede Pública Municipal de Ensino de Goiânia. 2005. 100 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Católica de Goiás, Goiânia, 2005. (Orientador: José Carlos Libâneo)

23. OYARZABAL, Graziela Macuglia. Os sentidos discursivos enunciados por professores, pais e alunos sobre a escola por ciclos: um estudo de caso em Porto Alegre/RS. 2006. 133 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2006. (Orientador: Augusto Nibaldo Silva Triviños)

24. PETRENAS, Rita de Cássia. Ciclos de Aprendizagem: representações sociais de professores do ensino fundamental. 2006. 145 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Centro Universitário Moura Lacerda, Ribeirão Preto, 2006. (Orientadora: Rita de Cássia Pereira Lima)

25. SANTOS, Silvia Oliveira de Souza Monteiro dos. Sistema de ciclos e a construção de novos saberes docentes: estratégias de professores da Rede Municipal de São Gonçalo-RJ. 2007. 130 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2007. (Orientador: Waldeck Carneiro)

26. TARTARO, Tássia Ferreira . Pensamento docente sobre os ciclos na educação básica. 2009. 123 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de Uberaba, Uberaba, 2009. (Orientadora: Célia Maria de Castro Almeida)

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Ciclos e questões curriculares

1. AGUIAR, Denise Regina da Costa. A estrutura curricular em ciclos de aprendizagem nos sistemas de ensino: contribuições de Paulo Freire. 2011. 350 f. Tese (Doutorado em Educação) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2011. (Orientadores: Ana Maria Aparecida Avella Saul)

2. ANDRADE, Éderson. Política de currículo para a escola organizada por ciclos de formação: articulações, discursos e significantes nas orientações curriculares para a rede estadual de Mato Grosso. 2013. 173 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Mato Grosso, Mato Grosso, 2013. (Orientadora: Jorcelina Elisabeth Fernandes)

3. BARRETO, Edna Abreu . Mediações e produção de sentidos em políticas de currículo: os contextos de construção da política de ciclo na experiência da Escola Cabana (1997/2004). 2008. 163 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2008. (Orientadora: Mary Rangel)

4. BORBOREMA, Caroline Duarte Lopes de . Política de ciclos na perspectiva do ciclo de políticas: interpretações e recontextualizações curriculares na rede municipal de educação de Niterói/RJ. 2008. 222 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2008. (Orientadora: Ana Maria Ferreira da Costa Monteiro)

5. BORGES, Isabel Cristina Noche. Políticas de currículo em conflito: uma análise da estrutura curricular em ciclos na Secretaria Municipal de Educação de São Paulo (1989-1997). 2000. 146 f. Dissertação (Mestrado em Educação: Currículo) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2000. (Orientadora: Ana Maria Saul)

6. CAMPOS, Alexandre Cândido de Oliveira . A escola Sarã: análise do currículo nos ciclos da rede do ensino cuiabana. 2007. 202 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007. (Orientadora: Elba Siqueira de Sá Barreto)

7. CAPISTRANO, Edson. A política de currículo de ciências naturais no contexto da escola estadual organizada por ciclos. Início: 2011. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Mato Grosso, Mato Grosso. (Orientadora: Jorcelina Elisabeth Fernandes)

8. CARMO, Luiz Felipe do . Ciclos Escolares, Escola Cabana e Temas Geradores. 2006. 240 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Pará, Belém, 2006. (Orientadora: Rosângela Novaes Lima)

9. CIMITAN, Leandro. A Educação Física no currículo de escolas estaduais organizadas por ciclos de Sinop-MT. 2008. 162 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2008. (Orientadora: Jorcelina Elisabeth Fernandes)

10. CUNHA, Érika Virgílio Rodrigues da. A prática de planejamento curricular de professores do 1º ciclo do ensino fundamental no contexto da implantação de ciclos na rede pública municipal de Rondonópolis/ MT. 2005. 221 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2005. (Orientadora: Jorcelina Elisabeth Fernandes)

11. CUNHA, Érika Virgílio Rodrigues da . Política curricular de ciclos como o nome da democracia: o caso de Rondonópolis (MT). 2015. 237 f. Tese (Doutorado em Educação) –

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Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015. (Orientadora: Alice Ribeiro Casimiro Lopes)

12. DOCKHORN. Sumara Gomes Correia. A geografia como possibilidade de instrumento interdisciplinar na escola ciclada em uma turma em processo de alfabetização. 2002. 127 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2002. (Orientador: Nelson Rego)

13. ELSENBACH, Claírton . A escola possível: um estudo sociológico do currículo de uma comunidade escolar na proposta Escola Cidadã. 2002. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2002. (Orientador: Maria Helena Degani Veit)

14. FERREIRA, Eucaris Joelma Rodrigues. Emancipação nas relações de poder em um currículo organizado em ciclos. 2011. 110 f. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade Federal de Mato Grosso, Mato Grosso, 2011. (Orientador: Ozerina Victor de Oliveira)

15. LIMA, Idelsuite de Sousa. O currículo no plural: políticas, práticas, culturas escolares. 2006. 240 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2006. (Orientadora: Maria do Carmo Martins)

16. MATHEUS, Danielle dos Santos . Políticas de Currículo em Niterói, Rio de Janeiro: o contexto da prática. 2009. 166 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2009. (Orientadora: Alice Ribeiro Casimiro Lopes)

17. MENEGÃO, Rita de Cássia Silva Godoi . A alfabetização no currículo da escola organizada por ciclos no sistema estadual de educação. 2008. 215 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2008. (Orientador: Jorcelina Elisabeth Fernandes)

18. MOURA, Jucilene Oliveira de . Políticas de currículo organizado em ciclos: implicações entre conhecimento escolar e relações de poder na escola Sarã (Cuiabá-MT). 2014. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2014. (Orientadora: Ozerina Victor de Oliveira)

19. PIEVE, Maria da Graça Prediger da . Por uma alfabetização pluriforme nos ciclos de idade. 2000. 192 f. Dissertação (Mestrado em Educação nas Ciências) – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Ijuí, 2000. (Orientador: Mário Osório Marques)

20. PORCIÚNCULA, Zenith Pires de M. O currículo dos "ciclos de formação" em escolas municipais de Goiânia: da integração proposta à integração possível. 2002. 146 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Católica de Goiás, Goiânia, 2002. (Orientadora: Elianda Figueiredo Arantes Tiballi)

21. REIS, Andrea Pierre dos . O currículo em ciclos no contexto da prática: com a palavra, o professor. 2010 155 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2010. (Orientadora: Arlette Medeiros Gasparello)

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22. RIBEIRO, Viviane Raquel . O currículo do ciclo inicial de alfabetização de Minas Gerais: inovação ou continuidade? Uma análise da proposta curricular do ciclo inicial de alfabetização da rede pública estadual de Minas Gerais – 2003/2004. 2008. 142 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2008. (Orientadora: Maria Inez Salgado de Souza)

23. RODRIGUES, Marilce da Costa Campos. Concepções e práticas de organização curricular dos professores do 1º ciclo de formação de uma escola da RME de Cuiabá-MT. 2005. 247 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2005. (Orientador: Jorcelina Elisabeth Fernandes)

24. SANTOS, Zileide Lucinda dos . A abordagem da política curricular em escolas organizadas por ciclos na rede pública estadual de Mato Grosso: significados, influências e possibilidades. 2011. 168 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Mato Grosso, Mato Grosso, 2011. (Orientador: Jorcelina Elisabeth Fernandes)

25. SILVA, Ludimila Izabel . A política curricular do Ciclo Básico de Alfabetização Cidadã da rede municipal de ensino de Várzea Grande – MT. 2010. 185 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Mato Grosso, Cuiabá, 2010. (Orientadora: Jorcelina Elisabeth Fernandes)

26. SOUZA JÚNIOR, Marcílio Barbosa Mendonça de . A constituição dos saberes escolares na educação básica. 2007. 354 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2007. (Orientadora: Maria Eliete Santiago)

27. SOUZA, Marcelo Gustavo de. Educação e diversidade cultural: uma análise da proposta da Escola Plural do Município de Belo Horizonte, MG. 2000. 161 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2000. (Orientadora: Vera Maria Ferrão Candau)

28. VALLE, Silvana Maria Giacomini. Rupturas e (re) significação do currículo de matemática: um olhar nos ciclos de formação. 2006. 179 f. Dissertação (Mestrado em Educação nas Ciências) – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Ijuí, 2006. (Orientadora: Cátia Maria Nehring)

29. VIEIRA, Claudete Bonfanti. A “dialogicidade” na proposta curricular de escolas organizadas em ciclos de formação. 2007. 141 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, 2007. (Orientador: Ilton Benoni da Silva)

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Organização do trabalho pedagógico na escola em ciclos

1. BARBOSA, Mirtes Lia Pereira. Práticas escolares: aprendizagem e normalização dos corpos. 2006. 222 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2006. (Orientadora: Iole Maria Faviero Trindade)

2. BOSSLE, Fabiano . Planejamento de ensino dos professores de Educação Física do 2° e 3° ciclos da rede municipal de ensino de Porto Alegre: um estudo do tipo etnográfico em quatro escolas desta Rede de ensino. 2003. 271 f. Dissertação (Mestrado em Ciências do Movimento Humano) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2003. (Orientador: Vicente Molina Neto)

3. CAVALCANTI, Erika Caroline de Oliveira . Inovação pedagógica para uma cultura escolar: o ciclo de alfabetização da rede municipal do Recife (1986 a 1988). 2013. 259 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2013. (Orientador: Flávio Henrique Albert Brayner)

4. CHAGAS, Albermary Ribeiro. Trabalho pedagógico com alunos defasados idade-ciclo em uma escola estadual do município de Cáceres de Mato Grosso. 2013. 101 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade do Estado de Mato Grosso, Mato Grosso, 2013. (Orientadora: Ilma Ferreira Machado)

5. CORREIA, Elizete Silva Resende. Ciclos de formação e organização do trabalho pedagógico na Educação Física. 2004. 141 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Católica de Goiás, Goiânia, 2004. (Orientadora: Marilia Gouvea de Miranda)

6. HOÇA, Liliamar. A escola organizada em ciclos: tempo/espaço e aprendizagem. 2007. 133 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2007. (Orientadora: Evelise Maria Labatut Portilho)

7. HUERGA, Susana Maria Reggiani . Materialidades e potencialidades da organização coletiva da escola no complexo temático: uma cartografia para além da representação. 2001. 176 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2001. (Orientadora: Marilú Fountoura de Medeiros)

8. MELO, Maria de Lourdes Santos . Um estudo da prática pedagógica de professores de Matemática do IV ciclo da Rede Municipal de Belém. 2010. 196 f. Tese (Doutorado em Educação) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010. (Orientador: Pedro Franco de Sá)

9. OLIVEIRA, Maria das Graças. Ciclos de formação, prática pedagógica e saberes docentes: certezas e incertezas no cotidiano de uma Escola Plural. 2003. 168 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2003. (Orientadora: Leila de Alvarenga Mafra)

10. OLIVEIRA, Silva Rosa de. A atuação de professores articuladores no 2o ciclo do Ensino Fundamental. 2013. 204 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Mato Grosso, Mato Grosso, 2013. (Orientadora: Jorcelina Elisabeth Fernandes)

11. PEREIRA, Eliene Lacerda . A Educação Física na organização do trabalho pedagógico em ciclos de aprendizagem na rede municipal do Recife. 2010. 215 f. Dissertação

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(Mestrado em Educação Física) – Universidade de Pernambuco, Universidade Federal da Paraíba, Recife, 2010. (Orientador: Marcílio Souza Júnior)

12. PEREIRA, Neiva . A Educação Física no contexto da escola ciclada. 2009. 263 f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) – Escola Superior de Educação Física, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2009. (Orientadora: Valdelaine da Rosa Mendes)

13. REZENDE, Leandro. A organização do trabalho escolar na Escola de Educação Básica da Universidade Federal de Uberlândia no período de 1997 a 2003: dilemas, contradições e possibilidades. 2006. 236 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2006. (Orientador: Marcelo Soares Pereira da Silva)

14. SELLA, Mônica Rolim de Moura. O trabalho do pedagogo face ao reordenamento dos tempos escolares: um estudo sobre a política de ciclos em Curitiba/PR e dos seus efeitos sobre a organização do trabalho pedagógico escolar. 2007. 121 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2007. (Orientadora: Mônica Ribeiro da Silva)

15. SOUZA, Doris Helena de. Um olhar perspectivado nas turmas de progressão: potencialidades e transformações de saberes e poderes. 2000. 167 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2000. (Orientadora: Marilú Fontoura de Medeiros)

16. TROIAN, Thielide Veronica da Silva Pavanelli. A escola organizada por ciclos de formação humana e a formação no projeto sala de educador. 2012. 150 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Mato Grosso, Mato Grosso, 2012. (Orientador: Ademar de Lima Carvalho)

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Concepção e formulação de políticas de ciclos

1. AGUIAR, Denise Regina da Costa. Uma escola em ciclos: a obra em construção. 2005. 216 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Metodista de São Paulo, São Paulo, 2005. (Orientadora: Marília Claret Geraes Duran)

2. ALAVARSE, Ocimar Munhoz. Ciclos: a escola em (como) questão. 2002. 404 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002. (Orientadora: Sandra Maria Zákia Lian Sousa)

3. CARNEIRO, Gláucia Conceição. O Oficial-alternativo: interfaces entre o discurso das protagonistas das mudanças e o discurso da Escola Plural. 2002. 187 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2002. (Orientadora: Lucíola Licínio de Castro Paixão Santos)

4. CUSTÓDIO, Maria do Carmo. Das séries aos ciclos, um processo em construção. 2000. 200 f. Dissertação (Mestrado em Ciências e Práticas Educativas). Universidade de Franca, Franca, 2000. (Orientadora: Cecília Azevedo Lima Collares)

5. DUTRA, Marcia Guedes Egas . A organização do ensino em ciclos na rede pública do sistema municipal de ensino de Manaus (2004 - 2008): diretrizes e proposta pedagógica. 2013. 166 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2013. (Orientadora: Maria Almerinda de Souza Matos)

6. FERNANDES, Gounnersomn Luiz. Participação do diretor de escola da prefeitura de Belo Horizonte no desenvolvimento da Escola Plural. 2002. 130 f. Dissertação (Mestrado em Administração) – Faculdades Integradas de Pedro Leopoldo, Pedro Leopoldo, 2002. (Orientador: Domingos Antônio Giroletti)

7. MATTOS, Maria José Viana Marinho de. Tendências de organização do processo escolar no contexto das políticas educacionais. 2004. 240 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2004. (Orientador: José Roberto Rus Perez)

8. NUNES, Emiliana Cristina Rodrigues . O delineamento da política de alfabetização no município de Dourados/MS: considerações sobre o bloco inicial de alfabetização. 2013. 122 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, 2013. (Orientadora: Elisangela Alves da Silva Scaff)

9. REIS, Darianny Araújo dos . A diversidade cultural na proposta pedagógica de organização do ensino fundamental em ciclos de formação humana da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Manaus. 2008. 123 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2008. (Orientador: Aristonildo Chagas Araújo Nascimento)

10. SANTOS, Ana Maria Smith. Os cadernos de Educação da Escola Cabana (1997-2004): dispositivos textuais e materiais para a estratégia de conformação e prescrição de práticas pedagógicas em Belém-PA. 2005. 233 f. Dissertação (Mestrado em Educação: História, Política, Sociedade) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2005. (Orientadora: Maria Rita de Almeida Toledo)

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11. SCHERER, Regina Maria Duarte . Trajetórias, encontros e olhares: da construção da proposta pedagógica da EMEF Vila Monte Cristo à transposição e configuração da política educacional de ciclos de formação em Porto Alegre. 2007. 170 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2007. (Orientadora: Dorneles, Malvina do Amaral)

12. STREMEL, Silvana . A organização da escolaridade em Ciclos de Aprendizagem: uma análise dos processos de recontextualização e de formulação de políticas. 2011. 200 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, 2011. (Orientador: Jefferson Mainardes)

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A política de ciclos e seus fundamentos (psicológicos, filosóficos, históricos, sociológicos)

1. ANDRADE, Márcia Regina Selpa de. A organização do trabalho escolar: os tempos e espaços de formação humana. 2002. 135 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Regional de Blumenau, Blumenau, 2002. (Orientador: Lauro Carlos Wittmann).

2. FERREIRA, Isabella Fernanda. Os ciclos de aprendizagem em Perrenoud: uma análise teórico-crítica. 2013. 267 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Estadual Paulista, Araraquara, 2013. (Orientadora: Paula Ramos de Oliveira)

3. GOMES, Alessandra. Democratização do ensino em questão: a relevância política do fim da reprovação escolar. 2004. 175 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004. (Orientador: Vitor Henrique Paro)

4. KOPZINSKI, Sandra Difini. A questão do tempo nas aprendizagens dos educadores da Escola Cidadã. 2002. 165 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2002. (Orientadora: Margareth Schaffer)

5. MUNDIM, Maria Augusta Peixoto . Políticas de regulação na educação: uma análise da organização da escola em ciclos em Goiânia no período de 1998-2008. 2009. 173 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2009. (Orientador: Luiz Fernandes Dourado)

6. NEDBAJLUK, Lidia. Formação por ciclos: políticas e fundamentos. 2002. 145 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2002. (Orientador: José Alberto Pedra)

7. PARENTE, Cláudia da Mota Darós. A construção dos tempos escolares: possibilidades e alternativas plurais. 2006. 200 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2006. (Orientador: José Roberto Rus Perez)

8. TEIXEIRA, Edival Sebastião. A psicologia histórico-cultural como fundamento para a organização do ensino escolar em ciclos de aprendizagem. 2004. 156 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004. (Orientadora: Marta Kohl de Oliveira)

9. TEMPONI, Marlene Lima. A organização do ensino em ciclos de formação humana esua lógica de sustentação teórica. 2001. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade Vale do Rio Verde, Três Corações, 2001. (Orientador: Aristóteles Ladeira Rocha)

10. UBERTI, Luciane. Escola Cidadã: dos perigos de sujeição à verdade. 2007. 210 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2007. (Orientadora: Rosa Maria Bueno Fischer)

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Ciclos e formação continuada de professores

1. BERNADO, Elisângela da Silva. Formação continuada de professores em escolas organizadas em ciclo. 2003. 167 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2003. (Orientadora: Alicia Maria Catalano de Bonamino)

2. BERTOLO, Sônia de Jesus Nunes. Formação continuada de professores no ProjetoEscola Cabana: contradições e contrariedades de um processo centrado na escola. 2004. 230 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2004. (Orientador: João Antonio Filocre Saraiva)

3. CABRAL, Maria do Socorro Monteiro . Programa de Formação Continuada de professores dos Ciclos Iniciais da Rede Municipal de Belém: a experiência formativa da pesquisa e elaboração própria (2005-2007). 2008. 137 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade do Estado do Pará, Belém, 2008. (Orientador: Tânia Regina Lobato dos Santos)

4. CARCERERI, Flamínia. A escola organizada em ciclos e a formação de professores: uma reflexão. 2003. 81 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifica Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2003. (Orientadora: Lilian Anna Wachowicz)

5. COSTA, Renata Julia da. Formação continuada de professores e qualidade da educação no 3º ciclo do ensino fundamental na Rede Municipal de Educação Belo Horizonte. 2012. 132 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Gestão e Avaliação da Educação Pública) – Universidade Federal de Juiz de Fora, Belo Horizonte, 2012. (Orientador: Rubem Barboza Filho)

6. CHAVES, Fátima Garcia. O ciclo inicial de alfabetização e a formação continuada dedocentes. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade de Uberaba, 2006. 172 p. (Orientadora: Eulália Henriques Maimone)

7. FERREIRA, Diana Lemes. Políticas de formação docente do Projeto Escola Cabana: dilema e desafios da implementação do Programa de Formação Continuada. 2005. 196 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Pará, Belém, 2005. (Orientadora: Olgaíses Cabral Maués)

8. FERREIRA, Helena Borges. Veredas: a educação a distância na formação de professores para a escola ciclada. 2006. 162 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de Uberaba, Uberaba, 2006. (Orientadora: Eulália Henriques Maimone)

9. LAET, Marli Silveira Marques de. A elaboração e o desenvolvimento curricular dos cursos de formação continuada de professores na escola organizada por ciclos. 2007. 106 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2007. (Orientador: Jorcelina Elisabeth Fernandes)

10. MARTINS, Ana Paula de Albuquerque . A formação continuada de professores da rede municipal de São Luís e a organização do ensino em ciclos: uma unidade de educação básica em foco. 2014. 123 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Maranhão, São Luís, 2014. (Orientadora: Maria Alice Melo)

Page 27: Levantamento de dissertações e teses sobre a organização da

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11. NOBILIE, Michelle Graziela de Oliveira. A formação continuada dos professores em uma escola organizada por ciclos da rede pública estadual em Diamantino-MT. Início: 2012. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Mato Grosso, Mato Grosso. (Orientadora: Jorcelina Elisabeth Fernandes)

12. PINTO, Rogério Inácio . A formação continuada no âmbito da política pública Escola Plural. 2009. 120 f. Dissertação (Mestrado em Educação Tecnológica) – Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2009. (Orientadora: Carla Simone Chamon)

13. TOLENTINO, Maria Ant ônia Honório . Educação continuada e trabalho docente no Bloco Inicial de Alfabetização: o caso de uma escola da rede pública do Distrito Federal. 2007. 195 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de Brasília, Brasília, 2007. (Orientadora: Lúcia Maria Gonçalves de Resende)

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Impacto no processo de aprendizagem e análise do desempenho de alunos – ciclos

1. ADORNI, Alessandra . Ciclo escolar e letramento – uma análise discursiva. 2010. 105 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2010. (Orientadora: Leda Verdiani Tfouni)

2. ALAVARSE, Ocimar Munhoz . Ciclos ou séries?: a democratização do ensino em questão. 2007 231 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007. (Orientadora: Sandra Maria Zakia Lian Sousa)

3. ALMEIDA, Ivanete Bellucci Pires de . Análise do desempenho de escolas públicas cicladas e não cicladas pertencentes ao Ensino Fundamental. 2009. 158 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2009. (Orientador: Luiz Carlos de Freitas)

4. CARDOSO, Frederico Assis . O que fizeram (e o que fizemos) de nós?: estudo de caso das trajetórias escolares de alunos/as do Ciclo Básico de Alfabetização (CBA) em Minas Gerais. 2013. 262 f. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2013. (Orientador: Luciola Licínio de Castro Paixão Santos)

5. CARVALHO, Sandro Sacchet de . Um estudo do impacto das políticas de não-retenção sobre o desempenho acadêmico dos alunos nas escolas públicas brasileiras. 2009. 129 f. Tese (Doutorado em Economia) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio e Janeiro, 2009. (Orientador: Sergio Pinheiro Firpo)

6. DOMINGUES, Analéia. A escolaridade em ciclos: análise do desempenho de alunos de 4ª série na área de língua portuguesa. 2003. 100 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual de Maringá, Maringá, 2003. (Orientadora: Isilda Campaner Palangana)

7. MENDONÇA, Patrícia Moulin . Ler e escrever nos ciclos da Escola Plural: um estudo detrajetórias. 2007. 108 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007. (Orientadora: Elba Siqueira de Sá Barretto)

8. OLIVEIRA, Carmem Inez de. A organização em ciclos na política educacional em Minas Gerais: um desafio à comunidade escolar. 2003. 184 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2003. (Orientadora: Azuete Fogaça)

9. PINESSO, Márcia Regina Falcioni. Sistema seriado e sistema de ciclo: organização do tempo escolar e implicações na aprendizagem da escrita. 2006. 130 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual de Maringá, Maringá, 2006. (Orientadora: Nerli Nonato Ribeiro Mori)

10. RODRIGUES, Ana Cristina da Silva. Paradoxos de uma proposta educacional emancipatória: uma análise dos Ciclos de Formação da rede municipal de Porto Alegre e suas implicações na produção de exclusões por conhecimento em alfabetização. 2008. 240 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, 2008. (Orientadora: Rute Vivian Ângelo Baquero)

11. TITTON, Maria Beatriz Paupério . Egressos do ensino fundamental por ciclos e sua

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http://www.uepg.br/gppepe 29

inserção no Ensino Médio: experiências em diálogo. 2010. 196 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2010. (Orientadora: Jaqueline Moll)

12. CANUTO, Zulma. A emblemática situação do 3º ciclo em matemática na Rede Municipal de Belo Horizonte: o caso da Escola Fernando Dias Costa. 2013. 118 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Gestão e Avaliação da Educação Pública) – Universidade Federal de Juiz de Fora, Belo Horizonte, 2013. (Orientador: Marcelo Câmara dos Santos)

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Ciclos: impacto sobre o trabalho docente

1. BEZERRA, Bruna da Silva. Saberes docentes no cotidiano escolar: uma análise no cenário dos ciclos e da progressão continuada. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade de São Paulo, Faculdade de Educação, 2009. 175 f. (Orientadora: Denise Trento Rebello de Souza)

2. CASADO, Maria Inês Miqueleto. O sistema de ciclos e a jornada de trabalho do professor do Estado de São Paulo. 2006. 110 f. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade Metodista de Piracicaba, Piracicaba, 2006. (Orientadora: Raquel Pereira Chainho Gandini)

3. FARDIN, Vinicius Luciano. Tecendo análises sobre o trabalho docente nos ciclos de formação da Escola Plural. 2003. 189 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2003. (Orientadora: Dalila Andrade Oliveira)

4. FERREIRA, Vancir . Ciclos de formação: o impacto nos professores de matemática do ensino fundamental, em Barbacena/MG. 2004. Dissertação (Mestrado em Educação) – Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2004. (Orientador: Gilberto Aparecido Damiano)

5. LEÃO, Alessandra Mendonça . A concepção do professor no ciclo de formação: um estudo baseado na proposta de Goiânia (gestão 2001-2004). 2008. 129 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2008. (Orientadora: Maria Hermínia Marques da Silva Domingues)

6. MARINS, Mônica Queiroz Gomes. Os impactos das escolas nos ciclos a partir das experiências e sentidos dos professores. 2011. 98 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2011. (Orientador: Liliane Leroux)

7. PONTE, Nízia Maria . Escola em ciclos: implicações para o trabalho docente - um estudo de caso. 2009. 196 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2009. (Orientadora: Claudia de Oliveira Fernandes)

8. SIQUEIRA, Ana Paula Tomazi. Ações interativas no âmbito de uma escola ciclada e suas implicações na formação de professores e estudantes. 2009. 164 f. Dissertação (Mestrado Profissionalizante em Ensino de Ciências Exatas) – Centro Universitário UNIVATES, Lajeado, 2009. (Orientador: Milton Antonio Auth)

9. TOMASONI, Adriana. O desenvolvimento profissional de professoras que atuam em Primavera do Leste/MT: o aprender a ensinar no ciclo de formação humana. 2012. 133 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Mato Grosso, Mato Grosso, 2012. (Orientadora: Filomena Maria de Arruda Monteiro)

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Ciclos e relação escola-família

1. ABREU, Ramon Correa de. Famílias de camadas populares e programa Escola Plural:as lógicas de uma relação. 2002. 211 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2002. (Orientadora: Maria Alice de Lima Gomes Nogueira)

2. DINIZ, Elânia Duarte. Relação família-escola e avaliação escolar: um estudo no contexto dos ciclos. 2008. 153 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2008. (Orientadora: Maria Alice Nogueira; Co-orientadora: Tânia de Freitas Resende)

Page 32: Levantamento de dissertações e teses sobre a organização da

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Ciclos e seriação

1. CASSUCE, Fernanda Rosado Coelho. Séries ou Ciclos?: A organização da escolaridade no município de Ponte Nova, Minas Gerais. 2012. 102 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais, 2012. (Orientador: Cézar Luiz De Mari)

2. DAHLKE, Iara Suzana . Produzindo tempos, espaços, sujeitos: seriação escolar e governo dos corpos. 2001. 170 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2001. (Orientador: Alfredo Veiga Neto)

3. NEGREIROS, Paulo Roberto Vidal. A seriação enquanto organização dos tempos escolares na rede privada de ensino de Belo Horizonte. 2004. 196 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2004. (Orientador: Carlos Roberto Jamil Cury)

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Ciclos e gestão

1. BORDALHO, Evanildes de Arruda . O trabalho de gestores escolares no contexto de escolas estaduais organizadas por ciclos de formação. 2008. 235 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2008. (Orientadora: Jorcelina Elisabeth Fernandes)

2. BRISAC, Clareane Lima Carneiro . A organização do ensino em ciclos e as demandas para a gestão em escolas públicas estaduais na cidade de São Paulo. 2010. 98 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Nove de Julho, São Paulo, 2010. (Orientador: Miguel Henrique Russo)

3. GUTIERRES, Marli de Oliveira Marcolan. O sistema de ciclos e a progressão continuada no ensino fundamental: seu reflexo na aprendizagem, no contexto social e na gestão escolar. 2002. Dissertação (Mestrado em Educação, Administração e Comunicação) – Universidade São Marcos, 2002. (Orientadora: Marisa Irene Siqueira Castanho)

4. MIKA, Teodósia . Gestão da educação e a alfabetização no ciclo I: regulação e emancipação. 2006. 257 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Tuiuti do Paraná, Curitiba, 2006. (Orientador: Sidney Reinaldo da Silva)

5. SILVA, Débora Dias Gomes da. Gestão escolar: desafios na implementação dos ciclos. 2013. 179 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2013. (Orientadora: Andréa Rosana Fetzner)

6. SOUSA, Íris Amaral de. Escola Cabana: o olhar dos Gestores sobre o Percurso da Política Educacional em Construção no Município de Belém/PA. 2004. 210 f. Dissertação (Mestrado em Educação: Currículo) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2004. (Orientador: Antonio Chizzotti)

Page 34: Levantamento de dissertações e teses sobre a organização da

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Ciclos e formação inicial de professores

1. ANDRUCHAK, Ana Lúcia. Concepções e práticas curriculares de professores-formadores do Curso de Pedagogia da UNEMAT, Campus de Sinop, e a perspectiva da escola organizada por ciclos. 2007. 182 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2007. (Orientadora: Jorcelina Elisabeth Fernandes)

Page 35: Levantamento de dissertações e teses sobre a organização da

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Ciclos e educação inclusiva

1. AGUIAR, Suelena de Moraes . Organização escolar em ciclos de formação e desenvolvimento humano como fator de inclusão educacional em Goiânia. 2009. 152 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia, 2009. (Orientadora: Maria Francisca de Souza Carvalho Bites)

2. SILVA, Jerusa de Pinho Tavares . Escola plural e educação inclusiva: diversos olhares, múltiplos sentidos. 2005. 195 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2005. (Orientadora: Luciana Pacheco Marques)

3. TAVARES, Arlete de Fátima . Proposta de ciclos: estudo sobre a escola Sarã de Cuiabá - MT, à luz das políticas públicas de inclusão. 2010. 97 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Cidade de São Paulo, São Paulo, 2010. (Orientadora: Edileine Vieira Machado)

Page 36: Levantamento de dissertações e teses sobre a organização da

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Políticas de ciclos – análise comparada

1. BERTUOL, Gladys . Uma ponte entre dois portos: a escola por ciclos em Porto Alegre e na cidade do Porto. 2005. 132 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Educação) – Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, Universidade do Porto, Porto, 2005. (Orientadora: Carlinda Leite)

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Resumos das dissertações e teses sobre ciclos no Brasil – 2000 a 2010

1. ABREU, Ramon Correa de. Voltar

ABREU, Ramon Correa de. Famílias de camadas populares e programa Escola Plural: as lógicas de uma relação. 2002. 211 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2002. 211 p. (Orientadora: Maria Alice de Lima Gomes Nogueira).

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200224932001010001P7

Resumo:

A pesquisa busca descrever e analisar as lógicas subjacentes à relação que famílias pertencentes às camadas populares estabelecem com a escola e a escolaridade dos filhos, no contexto de implementação de uma determinada política em educação: o Programa Escola Plural, implantado na Rede Municipal de educação de Belo Horizonte a partir de 1995. A conclusão é a de que os valores e condutas das famílias investigadas se estruturam, de forma preponderante, a partir de elementos que configuram uma "lógica de eficácia social", o que significa dizer que essas famílias reivindicam da escola, primeiramente, a certificação escolar e os conhecimentos que julgam fundamentais para que os filhos possam se inserir no mundo contemporâneo e no mercado de trabalho e para que eles obtenham um trabalho que lhes garanta uma vida menos precária da vivida pelos pais. É em função da avaliação que fazem processo de aquisição desses conhecimentos, pelos filhos, que os pais se posicionam face ao Programa Escola Plural. Os elementos que expressam a "lógica de eficácia social" no grupo das famílias predominantemente contrárias ao Programa Escola Plural são próprios ao mundo do trabalho manual e desqualificado exercido pelos pais e ás formas de socialização usuais nos meios populares. No grupo de famílias predominantemente favoráveis ao Programa, destacam-se elementos extraídos da experiência escolar dos pais - marcada pelo fracasso e sofrimento - e do sentimento de fragilidade face aos perigos que rodam os filhos, tais como as más companhias, a violência e as drogas.

Palavras-chave: Família. Escola Plural. Educação.

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2. ADORNI, Alessandra. Voltar

ADORNI, Alessandra. Ciclo escolar e letramento – uma análise discursiva. 2010. 105 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2010. (Orientadora: Leda Verdiani Tfouni)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=2010333002029030P1

Resumo:

Nesse trabalho foi verificado o desempenho dos alunos de recuperação “especial”, da 8ª série da Recuperação de Ciclo II, de São Paulo, em comparação com os outros da 8ª série considerada “normal”. Nossa abordagem teórica seguiu a teoria do letramento, que preconiza que os não-alfabetizados têm capacidade para descentrar seu raciocínio e resolver conflitos e contradições que se estabelecem no plano da dialogia. Foram avaliadas as redações do SARESP (Sistema de Avaliação e Rendimento das Escolas de São Paulo) dos alunos da oitava série de 2005 de classes “normais” e de “recuperação. Nessa análise constatou-se que alunos considerados de baixo rendimento escolar, em recuperação, mostraram igual ou maior discernimento que os alunos das classes normais. Isso levou à conclusão de que a metodologia empregada para a progressão dos alunos apresenta falhas pedagógicas, como centralização, engessamento e sufocamento do projeto pedagógico, resultando em conseqüências desastrosas para o processo educacional.

Palavras-chave: Letramento. Educação. Ciclo Escolar.

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3. AGUIAR, Denise Regina da Costa. Voltar

AGUIAR, Denise Regina da Costa. Uma escola em ciclos: a obra em construção. 2005. 216 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Metodista de São Paulo, São Paulo, 2005. (Orientadora: Marília Claret Geraes Duran)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20059933017018007P8

Resumo:

Este trabalho tem como objetivo analisar a origem e a trajetória da organização da escola em ciclos na rede pública municipal de São Paulo, no período 1989-2004, no contexto das suas diferentes administrações. Centra a discussão numa escola municipal de ensino, organizada em ciclos desde 1992, evidenciando os caminhos ali percorridos, os limites e as possibilidades encontradas para a constituição do trabalho coletivo de professores, na perspectiva da qualidade social da educação. Trata-se de um estudo do tipo etnográfico que compreendeu uma análise documental do período estudado e que se utilizou também da observação participante e de entrevistas intensivas para o acesso à vida cotidiana de uma escola pública municipal que se encontra organizada em ciclos, considerando seus professores e alunos, o funcionamento dessa escola, seus espaços formativos, seus mecanismos de inclusão/exclusão. Os resultados aqui apresentados indicaram as diferenças na concepção, nos pressupostos e nos fundamentos para a organização da escola em ciclos, e que embasaram a prática pedagógica ao longo de quatro diferentes gestões. Considerando a escola municipal estudada, evidencia-se, por um lado, que a proposta da organização dos ciclos caminha para a superação do déficit da quantidade, ou seja, os dados de fluxo escolar permitem afirmar que a proposta da organização em ciclos, nessa escola, contribuiu, ao longo dos anos, para que uma grande maioria dos alunos que nela ingressaram, concluíssem o ensino fundamental. Por outro lado, um olhar ampliado para a estrutura administrativo-pedagógica da escola já evidencia as contradições e tensões entre o concebido pela organização burocrática do sistema e o vivido pelas ações dos sujeitos que constituem a escola. A vivência com o íntimo da escola, com professores, alunos e demais profissionais que a constituem mostra bem o instituído e o instituinte das relações formativas e de organização técnico-burocráticas. De um lado, a escola abstrata, alvo de inúmeras portarias, deliberações, documentos norteadores de suas ações, objeto de descontinuidades político-administrativas. De outro, a escola obra, a escola viva, espaço de contradições, de conflitos, de divergências; lócus de luta, de trabalho, de construção – o trabalho docente, o trabalho coletivo da escola, o projeto político-pedagógico expressa-se no contexto das condições sociopolíticas que constituem a natureza da própria instituição escolar.

Palavras-chave: Professores. Formação Profissional. Educação. Ciclos.

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4. AGUIAR, Denise Regina da Costa Voltar

AGUIAR, Denise Regina da Costa. A estrutura curricular em ciclos de aprendizagem nos sistemas de ensino: contribuições de Paulo Freire. 2011. 350 f. Tese (Doutorado em Educação) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2011. (Orientadores: Ana Maria Aparecida Avella Saul)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20111333005010003P1

Resumo:

O objetivo central da minha pesquisa foi analisar a proposta de organização curricular em ciclos de aprendizagem de acordo com referenciais freireanos, nos sistemas de ensino. Para atingir esse objetivo optei por desenvolver uma pesquisa de natureza qualitativa, partindo da atualização do estado do conhecimento sobre o tema da progressão escolar e ciclos (1990 a 2002). A pesquisa se desenvolveu por meio da análise de dissertações e teses, produzidas no período de 2003 a 2008, localizadas por consulta ao Banco de Teses da CAPES e às Bibliotecas Digitais (Ibicit e Domínio Público) e de um estudo de caso ilustrativo, no Município de Diadema, para analisar, empiricamente, a proposta curricular em ciclos de aprendizagem, numa perspectiva crítico-emancipatória, fundamentada em Paulo Freire. No estudo de caso, foram utilizados os seguintes procedimentos: análise documental, observação participante e realização de entrevistas com membros da Secretaria Municipal de Educação, educadores, educandos e pais. Os pressupostos e fundamentos dos ciclos de aprendizagem implantados em Diadema estão ancorados na obra de Paulo Freire e na experiência desenvolvida na rede pública municipal de ensino de São Paulo durante a gestão da prefeita Luiza Erundina de Sousa (1989 a 1992). Os resultados da pesquisa, aqui, apresentados evidenciam que a flexibilização curricular em ciclos de aprendizagem, no bojo de uma pedagogia crítico-emancipatória freireana, é condição fundamental para a construção de uma escola pública, popular e democrática, com qualidade social. O estudo demonstrou, também, que isso se deve a uma efetiva participação decisória de todos os envolvidos na ação educativa e de um rigoroso processo de ensino-aprendizagem voltado para o desenvolvimento da autonomia do educando. É uma proposta que precisa fincar raízes, nos sistemas de ensino estaduais e municipais, como prática valiosa de estrutura curricular, para a qual se requer, sempre, acompanhamento e avaliação, visando ao seu aperfeiçoamento.

Palavras-chave: Currículo. Ciclos de Aprendizagem. Pressupostos Freireanos.

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5. AGUIAR, Suelena de Moraes. Voltar

AGUIAR, Suelena de Moraes. Organização escolar em ciclos de formação e desenvolvimento humano como fator de inclusão educacional em Goiânia. 2009. 152 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia, 2009. (Orientadora: Maria Francisca de Souza Carvalho Bites)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=2009152002012004P9

Resumo:

A inclusão/exclusão dos alunos trouxe para a realidade diversos debates políticos e educacionais referentes às demandas das crianças e adolescentes que apresentam necessidades especiais. Nesse contexto, a organização da escolaridade em ciclos tem sido apontada como um mecanismo de democratização da escolaridade, portanto, de inclusão educacional. Essa pesquisa é intitulada “Organização Escolar em Ciclos de Formação e Desenvolvimento como Fator de Inclusão Educacional em Goiânia” e tem como campo de estudo a Rede Municipal de Educação de Goiânia onde atuamos como professora. Seu objetivo é analisar a proposta dos Ciclos de Formação e Desenvolvimento Humano implantada na RME de Goiânia em 1998, como fator de inclusão educacional. A presente pesquisa é de natureza qualitativa e direciona os processos de estudo para a análise dos fatos. Está estruturada em quatro capítulos articulados à metodologia, aos objetivos e às bases teóricas que orientam a sua problemática. Identificamos diversos elementos que evidenciaram um distanciamento entre os espaços exteriores e interiores a escola. Estes elementos se referem às ações da Secretaria Municipal de Educação de Goiânia propostas para a escola na época da implantação dos ciclos. A implantação dos ciclos na RME de Goiânia parece ter acontecido de cima para baixo, sem a devida interação e participação da equipe escolar e comunidade. No que se refere a inclusão na Rede, tendo por base os relatos colhidos nas entrevistas, os professores apesar de demonstrarem conhecimento das Leis que asseguram a inclusão dos alunos, ainda não compreendem a proposta de Inclusão Educacional. Todos os entrevistados relataram que a inclusão na RME de Goiânia vem se desenvolvendo com muitas dificuldades. Como reflexão final, é importante destacar que, para garantir a inclusão dos alunos na RME torna-se necessário a aceitação e envolvimento de todos os segmentos, família, escola, comunidade etc.

Palavras-chave: Ciclos de Formação. Inclusão Educacional.

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6. ALAVARSE, Ocimar Munhoz. Voltar

ALAVARSE, Ocimar Munhoz. Ciclos: a escola em (como) questão. 2002. 404 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002. (Orientadora: Sandra Maria Zákia Lian Sousa)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200272733002010001P6

Resumo:

Diante de iniciativas de organização do ensino fundamental em ciclos, em contraste com a seriação, verificadas, sobretudo, nas duas últimas décadas, este trabalho, tendo por objeto ciclos, efetua um dimensionamento inicial dessas iniciativas e um levantamento das concepções de ciclos presentes na literatura, em documentos legais e oficiais de natureza variada, com destaque para a LDB, os PCN, e as manifestações do CEE-SP e do CNE. Partindo da hipótese de que existe uma grande diferenciação conceitual nesta temática, resgata, ainda, contribuições de algumas iniciativas de redes públicas municipais, particularmente de São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre, sendo que a proposta de ciclos da rede paulistana, implementada em 1992, é apresentada em maior profundidade. Esta dissertação situa-se dentro das preocupações com o fracasso escolar, persistente no Brasil sob vários critérios, para que se possa dar conseqüência à democratização do ensino. Reconhece também a existência de uma crise da escola, expressa em questionamentos de seus valores e finalidades. Considera-se que esse quadro de negação de direitos e de impasses coloca, portanto, a escola em questão. Aponta-se que uma saída histórica nessa situação não comporta medidas paliativas de curto alcance ou limitadas a poucos aspectos do complexo fenômeno escolar, mas que, sem abstrair os determinantes de sua existência, a escola precisa ser pensada de conjunto, ser apreendida como questão. Caracteriza a seriação como forma de organização a ser superada pelos ciclos e, destacada a dimensão político-cultural da escola, aborda a concepção de ciclos, problematizada em seus delineamentos históricos, relacionando-a com temas correlatos tais como progressão continuada, promoção automática, currículo e avaliação. Indica-se que propostas de ciclos devem ser pensadas não como experiências localizadas, mas sim como iniciativas capazes de dar sentido e significância para a escolarização de milhões de alunos, imperativo da democracia e tarefa para políticas públicas.

Palavras-chave: Ciclos. Avaliação. Currículo. Ensino Fundamental. Seriação. Progressão continuada. Promoção Automática.

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7. ALAVARSE, Ocimar Munhoz. Voltar

ALAVARSE, Ocimar Munhoz. Ciclos ou séries?: a democratização do ensino em questão. 2007 231 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007. (Orientadora: Sandra Maria Zakia Lian Sousa)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20072633002010001P6

Resumo:

O objetivo geral desta tese é analisar as controvérsias sobre a organização do trabalho escolar em ciclos ou séries face aos desafios da democratização da escola e do estabelecimento de um novo patamar de escolarização, no quadro de suas teorizações e de iniciativas de redes públicas de ensino. Tem como objeto a proposta de organização do ensino fundamental em ciclos, como alternativa à organização do trabalho escolar seriado, investigado a partir da literatura identificada no Brasil e no exterior e de iniciativas de implantação desta proposta desencadeadas em quatro redes públicas: São Paulo, estado e município, Belo Horizonte e Porto Alegre. No que tange à literatura, o intuito foi localizar fundamentos históricos e problematizações da seriação, bem como tentativas de formulações alternativas que atendessem ao desafio de democratizar a chamada escola básica. Quanto às iniciativas, a preocupação voltou-se para destacar suas propriedades na implantação, supondo ser possível identificar, nas formulações originais, traços que permitam compreender aspectos de seu desenvolvimento ulterior, principalmente seu potencial de contribuir com o processo de democratização da escola. Transcorridos quinze anos desde a primeira dessas iniciativas de adoção dos ciclos em todo o ensino fundamental e à luz de contribuições teóricas e resultados de investigações acadêmicas, procurou-se por evidências, nestas propostas e iniciativas, de democratização do ensino fundamental, considerando tanto suas formulações quanto resultados de desempenho de alunos. As informações analisadas não permitem afirmar a ocorrência de alterações profundas na realidade educacional como decorrência dos ciclos, particularmente não se tendo estabelecido uma contraposição curricular tão radical ao paradigma da seriação, como aludiam seus formuladores. Também, não há indícios que confirmem a suposição, defendida pelos que contestam estas iniciativas e alimentam a intensa polêmica que circunscreve os ciclos, de que sua adoção estaria produzindo uma queda na qualidade do ensino. Para tal afirmação tomou-se como referência o desempenho acadêmico dos alunos, registrados em levantamentos e tratamentos de dados do Censo Escolar do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e resultados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) e da Prova Brasil. Concluiu-s que a adoção de ciclos em várias redes e em escala bastante avantajada não levou à ruína da escola, por outro lado não representou o atingimento de patamares há mais de uma década prognosticados, mesmo naquelas escolas de redes cujos dirigentes sustentavam que a proposta era a de inclusão, social e cognitiva.

Palavras-chave: Ensino Fundamental. Ciclos. Progressão Continuada. Série. Avaliação. Democratização do Ensino.

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8. ALCÂNTARA, Núbia Aparecida Imaculada. Voltar

ALCÂNTARA, Núbia Aparecida Imaculada. O sistema de ciclos no ensino fundamental, noturno, nas escolas estaduais de Uberlândia/MG. 2002. 82 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2002. (Orientadora: Rossana Valéria de Souza e Silva)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200216832006012003P1

Resumo:

O presente estudo teve como objetivo analisar se a avaliação da aprendizagem no Sistema de Ciclos nas Escolas da Rede Estadual de Ensino da cidade de Uberlândia, MG, tem contribuído para superar os problemas da evasão escolar do aluno do ensino fundamental, noturno. Visou, também, analisar os conhecimentos que os professores possuem sobre o sistema de ciclos e sobre a avaliação da aprendizagem utilizada nesta proposta. Nosso estudo restringiu-se ao 1º e 2º anos do ciclo avançado do ensino noturno, correspondente às antigas 7ª e 8ª séries. Como procedimento geral de pesquisa, procuramos compreender o objeto pesquisado como elemento que se constituiu como parte de um contexto mais amplo. A pesquisa foi realizada em sete Escolas Estaduais da cidade de Uberlândia/MG que possuem o ciclo avançado no período noturno. Como instrumento de coleta de dados utilizamos questionários abertos que foram aplicados a 27 professores. Para uma melhor compreensão acerca da proposta de ciclos, procuramos caracterizá-la no que concerne à sua origem, objetivos e processos de avaliação da aprendizagem. No sentido de contextualizar a proposta fizemos um resgate histórico do sistema de ciclos desde os anos 60 no século XX até os dias atuais. Para melhor entendimento acerca das diferentes propostas de avaliação de aprendizagem discutimos a avaliação na escola seriada buscando fazer um contraponto com a avaliação da escola de ciclos. Analisamos documentos fornecidos pela Superintendência Regional de Ensino e os questionários aplicados aos professores. Os principais resultados obtidos nos possibilitou chegar a três tipos de conclusões: a primeira diz respeito aos princípios norteadores da proposta de ciclo. A este respeito podemos afirmar que quando comparados com os da escola seriada, eles apresentam uma visão de homem, mundo e sociedade, muito mais consistentes e coerentes com realidade brasileira, isto é, uma sociedade fundada na desigualdade social e cujos reflexos na educação tem contribuído para perpetuar o processo de exclusão escolar. Apesar disto, ela não contempla o ensino noturno e suas peculiaridades. A segunda diz respeito a metodologia inadequada utilizada pelo Estado para implementação da proposta nas escolas públicas. É inadequada na medida em que não levou em consideração por um lado, os princípios e a clientela para a qual a proposta foi criada, e por outro, quando desconsiderou a realidade objetiva do ensino noturno. A terceira diz respeito à alienação dos professores e administradores das escolas estaduais estudadas sobre a sua realidade e do entendimento acerca da proposta. Essa alienação é reforçada quando implementam de forma acrítica uma proposta pedagógica cujo conteúdo ignoravam, ou, na melhor das hipóteses, possuíam informações fragmentadas e desprovidas de fundamentação filosófica.

Palavras-chave: Sistema de Ciclos. Ensino Noturno. Educação Escolar.

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9. ALENCAR, Rosalva Pereira de. Voltar

ALENCAR, Rosalva Pereira de. Os ciclos de formação e sua repercussão na prática pedagógica de avaliação da aprendizagem em Cáceres/MT. 2006. 138 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande, 2006. (Orientadora: Helena Faria de Barros)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20062151002019002P3

Resumo:

Esta pesquisa integra a Linha de Pesquisa “Práticas pedagógica e suas relações com a formação docente”, tem como objetivo analisar a concepção de ciclos de formação e sua repercussão na prática dos professores, inclusive na avaliação da aprendizagem na escola ciclada de Cáceres-MT. Os autores que fundamentam as reflexões e análises apresentadas nesta pesquisa são: Luckesi (1994), Vasconcelos (1998, 2002, 2003), Freitas (2003), Krug (2001), Franco (2001) e Perrenoud (2000 e 2004) entre outros, os quais nos fornecem os elementos teóricos metodológicos que orientam o entendimento acerca das características e concepções de ciclos de formação e a prática pedagógica. A metodologia utilizada está ancorada na abordagem qualitativa e foi realizada mediante o procedimento de um estudo de caso. A atividade de campo para coleta de dados foi realizada por meio de observações de aulas e entrevistas com os docentes que atuam na 1ª fase do 2º ciclo, diretora, coordenadores pedagógicos, Presidente do Conselho Deliberativo Escolar e docente das salas de recurso. A análise e sistematização dos dados foi realizada a partir da prática e das entrevistas realizada com os envolvidos na pesquisa. Verificou-se, até o momento, que a concepção de ciclos de formação e seus reflexos na avaliação da aprendizagem, ainda está em processo lento de mudança e de apreensão dos conceitos e características que a envolve, considerando que é marcadamente mais forte a presença da cultura escolar orientada pela organização seriada de ensino. Percebemos a falta de uma política de formação continuada que possibilite aos docentes responder aos desafios de uma inovação desta natureza, de modo a superar ou modificar a cultura escolar impregnada no fazer docente que é historicamente arraigado no modelo de ensino seriado.

Palavras-chave: Ciclos de Formação. Avaliação. Prática Pedagógica.

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10. ALMEIDA, Ana Maria Bezerra de. Voltar

ALMEIDA, Ana Maria Bezerra de. Avaliação da aprendizagem no contexto dos ciclos: sentidos da prática avaliativa docente. 2008. 202 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2008. (Orientadora: Márcia Maria Gurgel Ribeiro)

Localização: http://bdtd.bczm.ufrn.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2407

Resumo:

O presente estudo analisa questões sobre avaliação, no contexto da organização da escolaridade em ciclos.  A complexidade que envolve a avaliação a torna um tema difícil, haja vista a constatação de que o modelo sustentado pela abordagem tradicional   frustra a realização de novas práticas avaliativas continuadas e inclusivas, coerentes com uma visão de aprendizagem como processo constituído na interação aluno-professor-conhecimento. Este estudo tem por orientação os seguintes questionamentos: Como ocorreu, no Ceará, a implantação da organização do ensino em ciclos?  Até que ponto os professores estão preparados para a implantação do regime de ciclos, em especial na forma de pensar e praticar a avaliação? Quais as implicações das professoras na referida proposta e no processo de avaliação continuada nos ciclos? Que sentidos as professoras atribuem à avaliação nessa proposta? Definiram-se, portanto, como objetivos: compreender os sentidos atribuídos à avaliação da aprendizagem pelas professoras que vivenciam os ciclos em escolas de Fortaleza-CE; identificar práticas avaliativas que se aproximem de uma perspectiva menos classificatória e mais associada à aprendizagem dos alunos e às intervenções pedagógicas para melhoria desse processo. Optou-se por uma orientação metodológica fundada nos pressupostos da entrevista compreensiva, referendada nos estudos do sociólogo francês Jean Claude Kaufmann, a qual foi desenvolvida com15 (quinze) professoras de 15 (quinze) escolas da rede estadual de ensino de Fortaleza. Nessa metodologia, considera-se a palavra como elemento central na consolidação do objeto de estudo, o que permite conceber as professoras como participantes da pesquisa e das discussões sobre avaliação. As análises realizadas sobre as falas, nas entrevistas permitem apreender sentidos atribuídos à avaliação da aprendizagem dissociados do paradigma tradicional, apesar da situação dilemática em que estavam as participantes da pesquisa quando da implantação dos ciclos no Ceará. Esses sentidos foram formulados entre o saber e o não-saber das professoras  que, ao seu modo, interagem com as mudanças induzidas pela obrigatoriedade do regime de ensino em ciclos, buscando estratégia de auto-organização, como conseqüência da própria busca por novos saberes inerentes à docência.

Palavras-chave: Ciclos. Dilema. Avaliação da Aprendizagem. Ensino Fundamental. 

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11. ALMEIDA, Cristina de Jesus Carvalho. Voltar

ALMEIDA, Cristina de Jesus Carvalho. Dizeres de Professoras sobre o CBA e a Alfabetização: um estudo em escolas municipais com os maiores e os menores índices de retenção. 2002. 168 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual de Londrina, londrina, 2002. (Orientadora: Elsa Maria Mendes Pessoa Pullin)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20026140002012015P7

Resumo:

Este trabalho analisou os dizeres de oito professoras do 1º ciclo do CBA, sobre o Ciclo Básico de Alfabetização (CBA) e a Alfabetização, que trabalhavam nas escolas da zona urbana do município de Londrina (PR), com os maiores e os menores índices de retenção nesse ciclo. Os dados foram levantados por um questionário aplicado individualmente. A análise das respostas centrou-se nos quatro eixos temáticos que orientaram a formulação do questionário. No eixo temático "as professoras e o CBA" os dizeres apontam para o uso freqüente dos termos presentes nos discursos oficiais que subsidiam a proposição o CBA. No eixo temático "as professoras e a alfabetização" as respostas permitem identificar que para as participantes a alfabetização é um processo de construção de conhecimento, que viabiliza condições para que as crianças possam fazer uso da escrita em seu meio social. Os dados obtidos no eixo "as professoras e suas estratégias para trabalharem com o CBA" permitem a identificação de um discurso similar ao oficial, bem como das conseqüências dessa apropriação quando do relato de seus fazeres. A análise do eixo temático "as professoras e os processos de ensino e aprendizagem" aponta, mais uma vez, para a similaridade e concordância quanto a conteúdos presentes em discursos pedagógicos genéricos. Os resultados sugerem a importância das estratégias utilizadas para a implantação de programas oficiais, como o do CBA, assim como de se ouvir e compreender os dizeres dos professores quanto aos mesmos, para que os processos de ensino e aprendizagem possibilitem a apropriação dos saberes escolares.

Palavras-chave: CBA. Alfabetização. Retenção escolar.

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12. ALMEIDA, Ivanete Bellucci Pires de. Voltar

ALMEIDA, Ivanete Bellucci Pires de. Análise do desempenho de escolas públicas cicladas e não cicladas pertencentes ao Ensino Fundamental. 2009. 158 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2009. (Orientador: Luiz Carlos de Freitas)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20093413533003017001P2

Resumo:

Nossa pesquisa mediu a eficiência das escolas públicas cicladas e não cicladas do ensino fundamental, centrando-se nos municípios de Campinas, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Criamos variáveis categorizadas para entender a influência do trabalho pedagógico do professor em relação ao tipo de escola (ciclada e não ciclada) e, simultaneamente, interessou-nos associar esse trabalho pedagógico, calculado pela Análise Fatorial, cujo resultado é um valor numérico (fator), com as variáveis de proficiência média em leitura e matemática e a variável nível socioeconômico, tornou-se determinante para estabelecer a eficiência das escolas. Também foram igualmente observadas as aplicações de instrumentos compostos por itens utilizados ao longo do projeto Geres em períodos diferentes, os quais determinaram os impactos no desempenho da aprendizagem.

Palavras-chave: Estudo Longitudinal. Eficiência. Análise de Fatores.

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13. ALVES, Luciana Pires. Voltar

ALVES, Luciana Pires. Passeios e narrativas: histórias que habitam o ciclo de alfabetização em Duque de Caxias. 2005. 217 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2005. (Orientadora: Carmen Lucia Vidal Perez)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200539531003010001P0

Resumo:

O presente estudo resulta do desejo de investigar o Ciclo de Alfabetização na perspectiva das práticas. Investigar a escola ciclada na perspectiva das práticas faz surgir diferentes frentes de discussão. O que se discute quando falamos sobre ciclos? Como compreender as lógicas presentes no cotidiano da escola ciclada? Ao pensar na trajetória do Ciclo de Alfabetização através das práticas dos sujeitos, temos as tensões, as relações de poder e saber; as trajetórias de vida das pessoas, suas formas de tecer os espaços tempos cotidianos, seus saberes e histórias que me levam aos estudos de memória e formação de professoras. Os fios da pesquisa vêm de minha experiência como professora, das histórias que vivi e ouvi, nas conversas com as companheiras de viagem, com pais, mães, avós e crianças, com as outras colegas da escola, com as funcionárias etc, múltiplas são as vozes que ecoam nesta narrativa. Narrar para que? Entendo que narrar vai além de contar. Permite encontrar a teoria presente nesse cotidiano; revisitar o vivido, o que amplia sua compreensão e, tecer novas leituras, promovendo a descoberta de diferentes sentidos atribuídos pelos sujeitos da pesquisa. A narrativa dos episódios fecunda o questionamento para dar visibilidade ao ciclo feito na prática, que aparece entremeado, pelos jogos do cotidiano, dos regimes de verdade e relações de força, que alternam, num jogo de luz e sombra, as questões referentes à escola ciclada. Daí a importância do estudo das práticas, pois permite entender que os sujeitos não se reduzem ao que se diz deles, que suas invenções ultrapassam as generalizações. O estudo do cotidiano mostra os encontros-acontecimentos que provocam ressonâncias, através do desafio constante em aprender com o outro. No trançar dessa textualidade, estão as histórias que habitam o ciclo de alfabetização, são essas as histórias que me constituem.

Palavras-chave: Narrativas. Ciclo de Alfabetização. Cotidiano.

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14. AMARAL, Maria Clara Ede. Voltar

AMARAL, Maria Clara Ede. Avaliação da aprendizagem na escola ciclada de Mato Grosso: o caso dos relatórios descritivos de avaliação. 2006. 170 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2006. (Orientador: Luiz Carlos de Freitas)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20062679033003017001P2 Resumo:

Este estudo é uma pesquisa qualitativa, que buscou desvendar a viabilidade do modelo de avaliação adotado na escola ciclada de mato grosso, com o uso de relatórios descritivos como avaliação. A pesquisa se desenvolveu no município de Cáceres/MT, entre fevereiro e julho de 2004. A população pesquisada se compõe de professores do 1° e 2° ciclos do ensino fundamental de duas escolas estaduais. a análise dos dados revelou as dificuldades e contradições vividas pelos professores ao produzir os relatórios e a presença da avaliação informal no processo avaliativo, demonstrando que a mudança no formato da avaliação nem sempre é garantia de uma prática mais justa e transparente.

Palavras-chave: Avaliação. Ciclos de Formação. Relatórios Descritivos.

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15. ANDRADE, Éderson Voltar

ANDRADE, Éderson. Política de currículo para a escola organizada por ciclos de formação: articulações, discursos e significantes nas orientações curriculares para a rede estadual de Mato Grosso. 2013. 173 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Mato Grosso, Mato Grosso, 2013. (Orientadora: Jorcelina Elisabeth Fernandes)

Localização: http://www.ie.ufmt.br/ppge/dissertacoes/index.phpautor_nome=&ano_base=2013&palavra_chave=ciclo&orientador=

Resumo:

Nesta pesquisa, dedicamo-nos a compreender o processo de produção da política curricular para a Escola Organizada por Ciclos de Formação da rede estadual de Mato Grosso, destacando quais as articulações, os discursos e os significantes estão presentes nesse processo. Essa política curricular é desenvolvida pela SEDUC/MT, envolvendo professores consultores, professores da Secretaria e professores da rede estadual. Para a compreensão desse movimento optamos metodologicamente em articular o Ciclo Contínuo de Políticas proposto por Stephen Ball e colaboradores e a Teoria do Discurso de Ernesto Laclau e Chantal Mouffe. Com o foco na abordagem qualitativa na pesquisa educacional fizemos análise documental e entrevista semi estruturada com os Gestores da SEDUC/MT e Professores Consultores que estiveram no processo de produção dos textos curriculares. Nesse sentido buscamos aportes teóricos que nos potencializou a compreensão do currículo como uma política cultural pública, marcada por arenas em que as fronteiras culturais são espaços tempos de negociações constantes. Estamos ancorados para esta discussão em Canclini (2011, 2012), Lopes (2005, 2006, 2008, 2011), Macedo (2004, 2006, 2011). No tocante aos Ciclos de Formação nos aportamos em Freitas (2002, 2003, 2004), Fernandes (2012), Mainardes (2007, 2009), Alavarse (2002), Barreto e Mitrulis (1999), Barreto e Souza (2004), Jacomini (2009). Os resultados nos demonstram que a política curricular para o ensino fundamental nasce de influências internas da SEDUC/MT, dos discursos circulantes nas escolas da necessidade de se ter um documento curricular, nas propostas curriculares advindas do Governo Federal, e do discurso de que as propostas curriculares se tornam mais potentes na articulação de todas as etapas da Educação Básica. A produção do texto curricular apresenta sua organização em Áreas do Conhecimento, e no final de cada Ciclo há um quadro com eixos, capacidades e descritores, sendo estes dois pontos considerados como potencializadores de possíveis estrangulamentos das políticas curriculares que se espera para os Ciclos de Formação, pois apresentam uma excessiva disciplinarização e fechamento dos quadros sinalizando uma perspectiva tecnicista de currículo. A produção do texto passou por discussões em Seminários Escolares, Municipais e Regionais, com o discurso de democracia, contudo com tempo limitado para debates. Para o fechamento provisório da produção do texto a SEDUC/MT propôs grupos de sistematização para discussões entre os membros deste e os Professores Consultores. Há em todo esse movimento um processo de hibridação cultural entre as teorias de currículo, fato visto não de forma celebratória, mas sim de uma constatação que nos possibilitou compreender uma fragilidade na política de currículo para a escola Organizada por Ciclos de Formação, uma vez que a mesma apresenta uma excessiva visão tecnicista de currículo. As articulações, discursos e significantes nos evidenciaram a não articulação entre a propositura da política curricular e as concepções de Ciclos de Formação. Consideramos dessa forma que a política curricular proposta pela SEDUC/MT não levou em consideração as concepções dos Ciclos de Formação que deveriam nortear toda a formulação de políticas de currículo para essa forma de organização escolar. É preciso dessa forma que professores e professoras que estão trabalhando nessas escolas compreendam quais as intencionalidades presentes nesta política curricular, a Escola Organizada por Ciclos de Formação, que traz concepções tecnicistas, podendo estes desta forma, produzirem suas próprias políticas curriculares que rompam com essa lógica.

Palavras-chave: Ciclo Contínuo de Políticas. Teoria do Discurso. Ciclos de Formação. Política Curricular.

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16. ANDRADE, Márcia Regina Selpa de. Voltar

ANDRADE, Márcia Regina Selpa de. A organização do trabalho escolar: os tempos e espaços de formação humana. 2002. 135 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Regional de Blumenau, Blumenau, 2002. (Orientador: Lauro Carlos Wittmann).

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200215141006011004P3

Resumo:

Essa pesquisa teve como objetivo identificar os determinantes da organização por Ciclos de Formação, trazendo as concepções que fundamentam essa organização do tempo e espaço por Ciclos de Formação. Serviram como fonte de dados: a) Leitura de diferentes propostas implementadas por Ciclos, fazendo uma análise dos documentos; b) observação e registro das narrativas dos educadores/as, nos encontros contemplados pela organização escolar por Ciclos de Formação; c) as experiências concretas, buscando elementos da proposta vivenciada. Nesse processo, num primeiro movimento, foi necessário visitar quatro escolas da Rede Municipal de Blumenau, que na sua organização, em 2000, tinham os três ciclos implementados. Num segundo movimento, foi optado por uma dessas escolas, efetivando maior presença da pesquisadora, nos momentos de estudos e reuniões realizados nessa escola. No desvelamento das características foram usados os seguintes eixos: ressignificação dos tempos e espaços; a reestruturação e a diferença da escola em Ciclos de Formação e a seriada. Como fonte teórica destacamos as contribuições de: Miguel Arroyo; Paulo Freire; Elvira S. Lima e Vygotsky e outros autores que fizeram parte dessa reflexão e construção. Na organização por Ciclos de Formação, o estudo encontrou: a) a perspectiva de projeto social, visando a: uma concepção de Educação Básica universal; a formação de sujeitos socioculturais; b) a presença da multiplicidade das dimensões humanas; c) uma estrutura de tempo e espaço escolar centrada nos Ciclos da vida. Identificou, ainda, que a origem e fundamentação da proposta está nas renovações teóricas e nos movimentos sociais, culturais e pedagógicos. Tendo como objetivo trazer as concepções da proposta de organização por Ciclos de Formação, através das dimensões levantadas, reconheceu-se que a proposta por Ciclos de Formação é um contínuo movimento de construção pedagógica. A organização por Ciclos de Formação aponta as possibilidades que se tem de ressignificar os tempos e espaços, visando a formação plena dos sujeitos. A pesquisa trouxe ao palco um cenário de diversas dimensões, que formam sua identidade e que estão fundamentadas numa concepção de ser humano, educação e sociedade. Busca, enquanto proposta educativa, recuperar as dimensões mais amplas e permanentes da Concepção de Educação Básica universal. Portanto um processo de rupturas de valores e construção da história.

Palavras-chave: Ciclos de Formação. Temporalidade Humana. Tempos e Espaços.

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17. ANDRUCHAK, Ana Lúcia. Voltar

ANDRUCHAK, Ana Lúcia. Concepções e práticas curriculares de professores-formadores do Curso de Pedagogia da UNEMAT, Campus de Sinop, e a perspectiva da escola organizada por ciclos. 2007. 182 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2007. (Jorcelina Elisabeth Fernandes)

Localização: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=94710

Resumo:

O presente estudo tem como objeto as concepções e práticas dos professores-formadores no Curso de Pedagogia da UNEMAT - Universidade Estadual de Mato Grosso - Campus Universitário de Sinop. O objetivo é compreender se a formação de professores contribui para preparar pedagogos que possam implementar práticas curriculares na perspectiva da escola organizada por ciclos. Três questões norteiam o desenvolvimento da pesquisa: 1) Que processo formativo os professores-formadores do Curso de Pedagogia da UNEMAT/Sinop vêm desenvolvendo? 2) Que concepções de formação de professor, de organização da escola, de ensino e de currículo estão presentes no projeto pedagógico do curso de Pedagogia? 3) O curso de Pedagogia está implementando uma formação na perspectiva da escola organizada por ciclos? A base teórica para este estudo tem preocupação com o processo de formação de professores, o currículo e suas diferentes concepções, as práticas curriculares propostas no sistema educacional organizado por ciclo e o processo de formação dos professores no curso de Pedagogia da UNEMAT/Sinop. Como referência, esse trabalho se vale da contribuição de teóricos que se dedicam ao estudo da formação de professores, do currículo e da organização escolar por ciclos, são eles: Carlos Marcelo Garcia, Isabel Alarcão, Antonio Nóvoa, Philippe Perrenoud, Donald Schön, José Augusto Pacheco, Júlio Emílio Diniz Pereira, Kenneth M. Zeichner, Jean Claude Forquin, Francisco Imbernón, Antonio Flávio Moreira, Tomas Tadeu da Silva, Miguel Arroyo, Creso Franco, Luiz Carlos de Freitas, Elba Barreto, Sandra Souza, entre outros. A metodologia é de natureza qualitativa e tem como instrumentos de coleta de dados a análise documental e entrevistas. Os documentos oficiais utilizados neste estudo são a Proposta da Escola Ciclada de Mato Grosso e a Proposta Curricular do Curso de Pedagogia da UNEMAT implantada no ano de 2003. O recorte temporal refere-se à estrutura curricular implantada no período de 2003/02 a 2007/01. Portanto, ao buscar compreender se a formação de professores promovida no curso de Pedagogia da UNEMAT/Sinop contribui para formar pedagogos que possam implementar práticas curriculares na perspectiva da escola organizada por ciclos, essa pesquisa evidencia as dificuldades que os professores-formadores enfrentam em sua prática educativa revelando que ainda não introduziram de forma efetiva, em suas concepções e práticas formativas, as mudanças requeridas atualmente com essa organização escolar implantada no sistema Estadual de ensino de Mato Grosso.

Palavras-chave: Formação de Professores. Currículo. Ciclo.

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18. ANICETO, Rosimere de Almeida. Voltar

ANICETO, Rosimere de Almeida. Entre discursos e práticas nos ciclos de aprendizagem: as representações sociais dos professores. 2011. 215 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Pernambuco, Pernambuco, 2011. (Orientador: Laêda Bezerra Machado)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20114525001019001P7

Resumo:

Esta pesquisa teve como objetivo analisar as representações sociais de Ciclos de Aprendizagem e suas implicações para as práticas dos professores da rede pública municipal do Recife-PE. O referencial de base foi a Teoria das Representações Sociais. A pesquisa adotou como metodologia de investigação o estudo caso, realizado numa escola da rede pública de Recife. Os participantes foram dez professores, coordenadora e gestora da escola. Os procedimentos de coleta utilizados foram observação e entrevista semi-estruturada. O estudo foi desenvolvido em duas etapas interdependentes. Na primeira, realizamos entrevistas com doze profissionais da instituição para captar nos discursos suas representações sociais de ciclos de aprendizagem. Na segunda fase observamos a prática docente de três professoras. A técnica utilizada para analisar os dados foi a Análise de Conteúdo de Bardin (1977). Nos discursos decorrentes da entrevista, constatamos que as representações sociais de ciclos de aprendizagem revelam-se contraditórias e ambivalentes, ou seja, foram incorporados novos elementos às velhas formas de explicação do processo ensino e aprendizagem que se agregaram aos significados já construídos acerca do ensinar e aprender. Nas representações sociais dos profissionais alguns aspectos se sobressaem de forma mais preponderantes, a saber: a imposição da proposta à rede; a ênfase na não-retenção dos alunos; fronteiras devidamente demarcadas entre os regimes de seriado e de ciclos; renúncia dos ciclos em favor da seriação e ausência das famílias no processo ensino aprendizagem. Os resultados da observação se aproximam dos discursos e nos autorizam a afirmar que, os pressupostos epistemológicos da proposta dos ciclos de aprendizagem, têm pontualmente se manifestado nas ações docentes. Com relação ao trato dos conteúdos nos ciclos, foi possível identificar professores que desenvolvem a tarefa de forma mais articulada e aqueles que continuam planejando e selecionando os conteúdos de forma isolada, muitas vezes centrando-se no livro didático. Concernente à avaliação nos ciclos, depreendemos que nos discursos, os docentes representam a avaliação como um processo inerente à vida humana, voltada para a regulação do processo ensino aprendizagem. Nas práticas, contudo, demonstram apego a instrumentos punitivos como provas e testes, ambos identificados com a lógica classificatória. No que se refere à heterogeneidade nos ciclos, podemos afirmar que há dificuldades em lidar com as diferenças na sala de aula. Mesmo admitindo a importância do trabalho em grupo e das atividades diferenciadas, percebemos que essa prática não é comum na escola. Quanto às relações pedagógicas entre os atores na sala de aula, podemos afirmar que elas representam um misto de práticas autoritárias associadas às de caráter mediador. O nosso estudo sinaliza, portanto, para as políticas públicas de formação, indicativos de que os processos de formação inicial e continuada dos docentes sejam mais efetivos, partam de suas necessidades de modo a promover uma mudança nas representações sociais e práticas dos docentes, que venham a favorecer a inclusão e sucesso da aprendizagem dos alunos. Acrescente-se à formação, a melhoria das condições do trabalho pedagógico, continuidade do trabalho com os grupos e, sobretudo, valorização profissional, além de participação dos professores/as nos processos de reforma educacional.

Palavras-chave: Ciclos de Aprendizagem. Representações Sociais. Práticas.

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19. ARAÚJO, Marisa Inês Brecovici. Voltar

ARAÚJO, Marisa Inês Brecovici. A resistência dos professores: o entrave quanto à escola ciclada da rede estadual de ensino em Rondonópolis-MT. 2005. 146 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Mato Grosso, Cuiabá, 2005. (Orientador: Antonio Carlos Maximo)

Localização: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=121993

Resumo:

Esta pesquisa tem como objetivo investigar se há resistência dos professores da rede estadual de ensino quanto à Escola Ciclada de Mato Grosso em Rondonópolis. Para a realização deste trabalho selecionamos seis professores pedagogos, efetivos, que participaram dos cursos de capacitação para a implantação do Ciclo. Por se tratar de uma pesquisa com abordagem qualitativa, utilizamos a entrevista como principal procedimento para a pesquisa. Por meio do discurso dos entrevistados pudemos perceber que são inúmeros os fatores que evidenciam a resistência dos professores quanto a esse modelo de ensino. Para fins de análise, subdividimos o trabalho nos seguintes temas: a política de implantação do ciclo na visão do professor: fragilidade; ciclo de vida x ciclo profissional: distanciamento e falta de identidade quanto à Escola Ciclada; ciclo só no nome, seriado na prática: a acomodação da prática docente. A avaliação da aprendizagem e reprovação no discurso dos professores: ponto de estrangulamento. A análise dos dados evidencia pontos de resistência quanto à Escola Ciclada, como também a insegurança dos profissionais quanto ao desenvolvimento da proposta, uma vez que não estão preparados para desenvolvê-la da maneira como foi concebida. Os dados revelam, ainda, que os professores, na sua grande maioria, acreditam que deve haver mudanças mais concretas no ensino para a efetivação de uma escola mais democrática.

Palavras-chave: Escola Ciclada. Cultura Educacional. Resistência Educacional.

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20. ARAÚJO, Nilza Cristina Gomes de. Voltar

ARAÚJO, Nilza Cristina Gomes de. Práticas pedagógicas de professoras em classes multisseriadas: uma contribuição para a atuação docente nos ciclos de alfabetização. 2010. 178 f. Tese (Doutorado em Educação Escolar) – Universidade Estadual Paulista, Araraquara, 2010. (Orientadora: Maria Regina Guarnieri)

Localização: http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/bar/33004030079P2/2010/araujo_ncg_dr_arafcl.pdf

Resumo:

A partir do contexto de Ciclo Básico de Alfabetização Cidadã – CBAC para as escolas municipais de Várzea Grande, em que se inserem tanto as professoras de classes multisseriadas como as de classes seriadas, a presente pesquisa teve a intenção de investigar como as práticas pedagógicas dessas docentes são construídas, e em que medida as práticas pedagógicas das professoras de classes multisseriadas poderiam contribuir com a dinâmica de trabalho das professoras de classes cicladas. A investigação pode ser considerada de natureza empírica. Os dados foram obtidos por meio da técnica de grupo focal no mês de dezembro de 2006, entrevistas semiestruturadas com oito professoras (quatro professoras de classes multisseriadas com turmas de alunos das quatro séries iniciais do ensino fundamental e quatro professoras com classes cicladas) e observações pontuais em uma classe multisseriada e uma classe ciclada. A hipótese foi a de que a experiência de trabalho no universo de classes multisseriadas imprime uma rotina de trabalho que obriga os professores a desenvolverem uma dinâmica polivalente de ação, pois atendem diferenciadamente aos alunos, adotam um fazer pedagógico ativo, elaboram um planejamento diário incluindo a aplicação de várias atividades diferenciadas. Suas práticas docentes tornam-se mais adequadas ao que o CBAC propõe. Como referencial teórico, utilizaram-se autores como Nagel; Galvanin; Souza e Farias; Shiroma, Moraes Evangelista, para apresentar como as práticas pedagógicas docentes tentam se estruturar em face de um contexto em constante mudança. Para discorrer sobre quando as práticas pedagógicas dos professores são adequadas em face de uma nova proposta pedagógica em uma sociedade dinâmica, buscou-se respaldo em autores como Roldão, sobre a definição dos papéis e das funções que os docentes devem desempenhar no contexto escolar, em Villa, pela sugestão de um modelo de comportamento nesse contexto, bem como em Gimeno, em relação à definição do conceito de prática docente. Como principais resultados, os dados revelaram que as professoras de classes multisseriadas apresentaram, a partir do CBAC, mudanças em seus comportamentos e em suas práticas docentes, pontuadas a partir da implementação do Programa da Escola Ativa. Tais mudanças foram verificadas quando as professoras perceberam resultados positivos na aprendizagem de seus alunos, ao substituírem o atendimento individualizado e centrado em cada série escolar que compunha as turmas, por uma perspectiva de trabalho em grupos. As crianças foram organizadas não mais por séries, mas por níveis de aprendizagem. Além disso, introduziram-se orientações da perspectiva da psicogênese da língua escrita. Essas alterações possibilitaram às professoras se sentirem mais confiantes e seguras de suas práticas. As professoras de classes cicladas, pela falta de uma proposta anterior ao CBAC que as preparasse para o trabalho com ciclo ficaram, ao contrário, inseguras, sem ter onde se apoiar para ousar modificar ou elaborar práticas diferentes do modelo tradicional de ensino.

Palavras-chave: Trabalho Docente. Classes Multisseriadas. Classes Cicladas. Várzea Grande – MT. Ciclo de Alfabetização Cidadã.

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21. AROSA, Deize Vicente da Silva. Voltar

AROSA, Deize Vicente da Silva. A construção do discurso oficial sobre a avaliação da aprendizagem escolar nas políticas públicas em educação no município de Queimados/RJ entre os anos de 2001 e 2007. 2008. 157 f. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2008. (Orientadora: Claudia de Oliveira Fernandes)

Localização: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cp069666.pdf

Resumo:

Algumas propostas de organização do ensino em sistemas públicos têm se firmado como modos de ação governamental no enfrentamento de questões relativas à melhoria do processo educativo. Nestas políticas nacionais, a avaliação tem ocupado, cada vez mais, maiores espaços, sendo considerada como um dos fatores altamente capaz de responder pela qualidade da educação. Neste estudo buscou-se compreender o processo de construção do discurso oficial sobre a avaliação da aprendizagem escolar nas políticas públicas em educação, desenvolvidas no município de Queimados/RJ entre os anos de 2001 e 2007. A pesquisa, numa abordagem qualitativa, adotou como referencial analítico a abordagem do ciclo de políticas de Stephen Ball na interpretação dos contextos de influência e de elaboração dos textos. Como metodologia complementar para a análise dos textos documentais e das entrevistas realizadas utilizou-se a Análise do Discurso Crítica, segundo Chouliaraki e Fairclough. Também se procuram reconstituir, num levantamento de perspectivas teóricas, as concepções sobre avaliação e sobre organização escolar. Na análise do processo de constituição deste discurso oficial, os resultados apontam alguns modos de ação que são considerados, nesta pesquisa, como uma Política de customização. Com esse trabalho espera-se contribuir para uma melhor reflexão sobre os discursos e práticas discursivas, considerando-os como elementos significativos tanto na produção/reprodução de ideologias, como também no favorecimento de práticas sociais firmadas na participação do coletivo, na democratização dos processos e na emancipação dos sujeitos.

Palavras-chave: Política de Customização. Discurso Oficial. Organização de Sistemas de Ensino. Avaliação da Aprendizagem.

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22. ASSUNÇÃO, Márcia Alves Campos. Voltar

ASSUNÇÃO, Márcia Alves Campos. A permanência do professor regente no 1º ciclo: conflitos, dilemas e inovações na prática docente. 2014. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Mato Grosso, Cuiabá, 2014. (Orientadora: Jorcelina Elisabeth Fernandes)

Localização:

Resumo:

Esta pesquisa tem como objetivo compreender como as professoras regentes constroem e organizam a ação docente durante a permanência no 1º Ciclo dando continuidade ao ensino-aprendizagem com a mesma turma durante o ciclo, focalizando o contexto da produção de texto e o contexto da prática. Foi realizada em uma escola pública da Rede Estadual de Várzea Grande, tendo como sujeitos a diretora, a coordenadora pedagógica e três professoras regentes que se propõem a permanecer com a mesma turma de alunos dando continuidade ao processo ensino-aprendizagem durante todo o 1º ciclo. A questão central de investigação é: como as professoras regentes constroem e organizam a ação docente durante a permanência no 1º ciclo dando continuidade ao ensino aprendizagem com a mesma turma, focalizando o contexto da produção do texto e o contexto da prática? A metodologia adotada é a pesquisa qualitativa com abordagem do Ciclo de Política de Stephen Ball e colaboradores (BOWE et al. 1992, BALL, 1994). O autor traz um posicionamento teórico e de análise de política educacional através de um ciclo contínuo de políticas em três contextos: o contexto de influência, o contexto da produção de texto e o contexto da prática. Embora considerando a articulação nos três contextos o foco deste estudo dar-se no contexto da produção de texto e no contexto da prática. O conceito de currículo adotado procede dos estudos de Pacheco (2003), Bernstein (1996, 1998), Goodson (2005), Sacristán (2000), Santomé (1998) e Silva (2005; 2010). Os dados foram organizados em 3 eixos de análise: Eixo 1 - Estrutura e organização escolar, Eixo 2- A organização didático-curricular na escola, Eixo 3- Práticas Curricular e Pedagógicas no tempo/espaço das aulas. No Eixo 1 verificou-se que todas as professoras sujeitos da pesquisa são contratadas o que se torna um problema para a organização em ciclo, pois a falta de estabilidade na carreira dificulta a continuidade do professor na turma/ciclo. Mas a escola tem conseguindo fazer as articulações para que as professoras sujeitos da pesquisa, mesmo sendo contratadas, permaneçam com a turma. Quanto a avaliação, apesar de as professoras entenderem como um processo contínuo, não é possível afirmar que as formações tenham contribuído para o processo de autonomia destas professoras em suas atuações durante a permanência com a mesma turma/ciclo. Quanto à elaboração ou reestruturação do Projeto Político Pedagógico as professoras não têm muita participação porque são contratadas e quando chegam à escola já passou esse momento. No Eixo 2 foi possível constatar que as professoras estudadas fazem seus planejamentos de ensino individualmente nos finais de semana, em casa, pois pelo fato delas serem contratadas elas não têm hora atividade para fazer no coletivo do ciclo. Quanto ao currículo, o trabalho é disciplinar e fragmentado. A maioria das professoras faz referências apenas ao Livro Didático desconsiderando as outras possibilidades de trabalho com outros textos, outras literaturas e novos ambientes. No Eixo 3 percebeu-se que a maioria das professoras organiza suas aulas em função da transmissão de conhecimento de forma mecânica e descontextualizada, configurando-se, ainda, uma prática tradicional de ensino e de aprendizagem. As práticas de avaliação ainda apresentam características da escola seriada, e se preocupando em atender aos critérios da Prova Brasil.

Palavras-chave: Práticas Pedagógicas. Permanência no Ciclo. Ciclo de Formação.

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23. AZEVEDO, Gislene Sousa de Sá. Voltar

AZEVEDO, Gislene Sousa de Sá. A visão dos professores de Ciências do ciclo II sobre o sistema de ciclos de formação e desenvolvimento humano da rede municipal de educação de Goiânia. 2009. 105 f. Dissertação (Mestrado em Educação em Ciências e Matemática). Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2009. (Orientadora: Agustina Rosa Echeverría)

Localização: http://oatd.org/oatd/record?record=oai%5C:ufg.br%5C:432

Resumo:

O presente estudo objetiva investigar a visão dos professores de ciências do ciclo II da Rede Municipal de Educação de Goiânia sobre os ciclos de formação. O papel do professor é determinante para a efetivação de qualquer proposta pedagógica. Assim, é preciso identificar o que os professores de Goiânia pensam sobre os ciclos de formação, visto que estes significaram uma mudança muito importante na Rede Municipal de Educação de Goiânia (RME). A pesquisa envolveu todos os professores de ciências do ciclo de formação II da RME. O instrumento metodológico foram entrevistas semi-estruturadas com as quais se procurou saber a compreensão e a avaliação dos professores sobre o processo de implantação da proposta de ciclos na RME, sobre os aspectos pedagógicos dessa organização e o papel que nela exerce o ensino de ciências. Os resultados indicaram que, após 11 anos da implantação dos ciclos de formação, existem, na visão dos professores da área de ciências, avanços, equívocos, incompreensões e grandes dificuldades na condução do trabalho pedagógico, o que aponta para a necessidade de ampliar o estudo e a reflexão sistematizados sobre essa política de organização do ensino, suas implicações no cotidiano escolar e o papel do ensino de ciências na formação do aluno. Da mesma forma, a pesquisa conclui pela necessidade de se propiciarem, na formação inicial dos professores de ciências, espaços para o estudo e a discussão da natureza do conhecimento científico e dos aspectos político-pedagógicos.

Palavras-chave: Ciclos de Formação. Ensino de Ciências. Políticas Públicas. Professores de Ciências.

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24. BARBOSA, Mirtes Lia Pereira. Voltar

BARBOSA, Mirtes Lia Pereira. Práticas escolares: aprendizagem e normalização dos corpos. 2006. 222 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2006. (Orientadora: Iole Maria Faviero Trindade)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20065342001013001P5

Resumo: Situada no campo dos Estudos Culturais em Educação e utilizando-se do referencial teórico foucaultiano, tem como foco de análise as práticas escolares dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental com o objetivo de desnaturalizar o que parece tão corriqueiro e essencial no cotidiano de tais práticas. Com inspiração etnográfica, efetuou-se em uma escola da rede municipal de Porto Alegre, organizada a partir da proposta curricular por Ciclos de Formação e procura problematizar o funcionamento de algumas práticas e seus efeitos no que diz respeito à normalização dos corpos posicionados como não-aprendentes, ao mesmo tempo em que analisa como essas práticas também agem sobre os demais sujeitos (professores/as e familiares) que delas participam. Ao colocar em evidência a operacionalização de tais práticas em seu cotidiano, investe na reflexão da lógica normativa e normalizadora que as constitui enquanto instâncias produtivas e produzidas trazendo para a discussão as relações de poder que se efetuam em seu interior e que se caracterizam por seus movimentos de resistências dos diferentes sujeitos e pela produção de múltiplos saberes que conformam o espaço escolar em um complexo normalizador e conformador de corpos escolares. O Documento Referência da Escola Cidadã é analisado e entendido como instrumento normativo que organiza, distribui e classifica tempos, espaços e corpos escolares. Ao instituir modos de ser e fazer, tal proposta curricular proporciona a efetivação de práticas destinadas à específica normalização dos corpos “desviantes” dos padrões estabelecidos. A partir do olhar sobre esta proposta curricular, e considerando a especificidade do contexto escolar pesquisado, o dossiê constitui-se como a prática escolar que compõe a escrita de todos os capítulos articulando-se com as práticas da sala de aula e suas distribuições e reorganizações de grupos e estratégias normalizadoras que, através de cenas, estarão evidenciadas e problematizadas; do conselho de classe e suas formas de avaliação e classificação que promovem o destino escolar dos/as alunos/as; dos espaços especializados - Laboratório de Aprendizagem e Sala de Integração e Recursos - que evidenciam a prática do olhar clínico que categoriza e posiciona as respostas dadas pelos/as alunos/as como graus de normalidades e anormalidades passíveis de serem “tratados” por saberes e práticas especializadas. Compondo forças para a máxima normalização dos corpos desviantes, a família e os/as professores/as também sujeitos aos saberes e às práticas tornam-se normalizados e esquadrinhados contribuindo, assim, para o funcionamento disciplinar do cotidiano escolar. Tais análises, entretanto, não intencionam promover definições e conclusões sobre as práticas escolares vivenciadas e a proposta curricular na qual estão inseridas, nem mesmo define se seus efeitos são positivos ou negativos para a aprendizagem escolar e o desenvolvimento infantil. Dessa forma, não se encontra nessa pesquisa propostas e soluções para as ditas “dificuldades de aprendizagem”, o olhar analítico direciona-se para a problematização das práticas escolares e de como tais práticas são produzidas pelos saberes da Pedagogia e das áreas que a compõem ao mesmo tempo em que os modos de sua operacionalização produzem outros tantos modos de ser sujeito.

Palavras-chave: Práticas Escolares. Aprendizagem. Norma. Michel Foucault.

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25. BARRETO, Edna Abreu. Voltar

BARRETO, Edna Abreu. Mediações e produção de sentidos em políticas de currículo: os contextos de construção da política de ciclo na experiência da Escola Cabana (1997/2004). 2008. 163 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2008. (Orientadora: Mary Rangel)

Localização: http://www.bdtd.ndc.uff.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3067

Resumo:

O presente estudo analisa a experiência de reorientação curricular da política de ciclos para o ensino fundamental do município de Belém - Pará, em duas gestões municipais, (1997/2000 e 2000/2004) e procura compreender as mediações e os possíveis sentidos dos textos e discursos produzidos nessa política curricular. O trabalho se insere nas análises propostas pelo campo do currículo, e a perspectiva teórica considerou o currículo como política cultural, onde estão em jogo disputas pela significação e produção de determinados desenvolvimentos simbólicos. O referencial teórico que subsidiou minha análise partiu do conceito de ciclo político contínuo, como formulado pelo teórico inglês Stephen Ball. Essa formulação, destacando a natureza complexa e controversa da política educacional, propõe a existência de um ciclo político contínuo composto de cinco contextos: o contexto de influência, o contexto de produção de texto, o contexto da prática, o contexto dos resultados e o contexto da estratégia política. Analisei os documentos, considerando os textos curriculares a partir da complexidade dos processos que envolvem sua produção, rompendo com análises que entendem serem os documentos “oficiais” as marcas de governo, enquanto as práticas são locais de implementação desses discursos ou de revolta contra eles. A metodologia utilizada partiu das contribuições da pesquisa qualitativa em educação e na análise documental refletiu sobre a complexidade dos textos e discursos produzidos pela política de ciclos da Escola Cabana. Considerei na análise empírica dos documentos a política educacional simultaneamente como discursos e como textos. Realizei entrevista de caráter aberto e flexível com um dos técnicos que participou da gestão na Escola Cabana, objetivando compreender o processo de produção e apresentação dos documentos para a rede municipal. Analisando o contexto de influência e de produção dos textos da política de ciclos, como proposto no ciclo de políticas, argumentei que o percurso de construção dos textos, consolidado no decorrer dos oito anos de gestão da Escola Cabana, passou de um discurso mais restritivo, relativamente ao contexto da prática, para outro mais aberto e com possibilidades de leituras diversas. Esse percurso foi sendo alterado no decorrer da construção da política, embora em muitos momentos seja possível perceber uma tentativa de restringir os sentidos da prática. Considerei finalmente que compreender o caráter indeterminado das políticas curriculares pode ampliar as possibilidades de análise, uma vez que se considera a pluralidade dos processos que envolvem a produção de políticas curriculares no contexto difuso da cultura contemporânea.

Palavras-chave: Políticas de Currículo. Ciclo de Políticas. Escola Cabana.

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26. BASTOS, Rayssa Lopes. Voltar

BASTOS, Rayssa Lopes. Avaliação da aprendizagem em uma “escola ciclada” em Juiz de Fora, MG: o que pensam as professoras? 2007. 125 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Católica de Petrópolis, Petrópolis, 2007. (Orientadora: Marlene Alves de Oliveira Carvalho)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20071231019013001P7

Resumo:

A presente pesquisa procura compreender como as professoras de uma escola pública estadual de Juiz de Fora, Minas Gerais, organizada em ciclos de aprendizagem, percebem e implementam as práticas pedagógicas avaliativas e o que estas práticas sinalizam. A pesquisa tem enfoque metodológico baseado na pesquisa qualitativa. Os instrumentos de pesquisa foram observação participante junto aos Conselhos de Classe, entrevistas, aplicação de questionários e análise dos diários e gráficos de resultados. Foram observados nove Conselhos de Classe em 2006 e seis, em 2007. Os sujeitos da investigação são quinze professoras que atuam na primeira fase do ensino fundamental (da 1ª a 4ª série). O embasamento teórico sobre o tema ciclos de aprendizagem foi buscado em Cunha, Mainardes, Feres, dentre outros autores. As reflexões de Perrenoud, Hadji e Affonso sobre avaliação complementaram a base teórica. Constatou-se no decorrer da pesquisa que entre as professoras tem prevalecido uma visão equivocada acerca da escola ciclada, que é vista como um sistema em que todos os alunos são aprovados, tenham ou não alcançado a necessária aprendizagem. Embora as professoras estejam começando a buscar alternativas para avaliação que levem em conta aspectos formativos, não podemos afirmar que tenham rompido com a avaliação tradicional, de caráter predominantemente seletivo e classificatório. Estão, portanto, atravessando uma fase de transição. Concluiu-se que, no caso desta escola, as dificuldades encontradas para que se instaure uma avaliação formativa estavam relacionadas à falta de tempo e espaços coletivos para as discussões entre os professores, ao despreparo teórico-metodológico dos profissionais em matéria de avaliação e à precária infraestrutura da escola.

Palavras-chave: Ciclos de Aprendizagem. Avaliação. Conselho de Classe.

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27. BECK, Vinicius Carvalho. Voltar

BECK, Vinicius Carvalho. Os Problemas Aditivos e o Pensamento Algébrico no Ciclo da Alfabetização. 2015. 74 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, 2015. (Orientador: João Alberto da Silva)

Localização: https://vinik2.files.wordpress.com/2015/08/2015-dissertac3a7c3a3o-pensamento-algc3a9brico.pdf

Resumo:

O estudo apresentado neste trabalho integra a pesquisa já em andamento no Núcleo de Estudos em Epistemologia e Educação em Ciências (NUEPEC) da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), que tem por objetivo analisar as principais estratégias e procedimentos de alunos do 3° ano do Ciclo de Alfabetização na resolução de problemas que envolvem as competências e descritores previstos na matriz de referência para avaliação da Provinha Brasil de Matemática. Em particular, o estudo das estratégias utilizadas para resolver problemas aditivos, resultou em algumas discussões dentro do grupo de pesquisa sobre a possibilidade de desenvolvimento do pensamento algébrico em alguns problemas abordados, principalmente os problemas envolvendo as ações de completar e comparar. Foi destas discussões que surgiu a ideia de realizar uma análise sobre a relação entre os problemas aditivos e o pensamento algébrico na alfabetização. Por questões éticas, os dados completos da escola e das crianças participantes são mantidos em sigilo. A escola se localiza na periferia de uma cidade do interior do Rio Grande do Sul. De acordo com o perfil socioeconômico levantado pela direção, o corpo discente é constituído por filhos e filhas de trabalhadores, muitos dos quais se encontram em situação de vulnerabilidade social. O objetivo deste trabalho é compreender de que forma o pensamento algébrico pode estar presente nas resoluções de problemas aditivos por estudantes do Ciclo de Alfabetização. A metodologia utilizada na produção de dados é a Investigação-Ação Escolar, com utilização de situações-problema baseadas na matriz de referência da Provinha Brasil de Matemática. A análise de dados levou em consideração a Teoria dos Campos Conceituais para avaliar o potencial algébrico de alguns problemas aditivos. Constata-se o uso de duas estratégias na situação de completar, que são: busca por valor desconhecido seguida por contagem e busca por valor desconhecido seguida por subtração. Na situação de comparar constata-se o uso da estratégia de previsão seguida por contagem. Concluímos que problemas de completar e comparar podem oportunizar o uso de estratégias algébricas, que os problemas aditivos não são meramente aritméticos, e que não há razões para desconsiderar o pensamento algébrico no Ciclo de Alfabetização.

Palavras-chave: Problemas Aditivos. Pensamento Algébrico. Ciclo de Alfabetização.

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28. BEDIN, Virginia. Voltar

BEDIN, Virginia. Diversidade e intersubjetividade em laboratórios de Aprendizagem do I Ciclo da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre – RS. 2007. 130 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2007. (Orientadora: Beatriz Vargas Dorneles)

Localização: http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/12862

Resumo:

O presente estudo tem como objetivo apresentar reflexões a respeito do Laboratório de Aprendizagem (LA), pertencente à Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre, RS. Para tanto, realizou-se uma pesquisa qualitativa de cunho etnográfico ao longo de 4 meses no ano de 2006. Foram entrevistadas 5 professoras de Laboratório de Aprendizagem de 4 escolas do Ensino Fundamental, que trabalham com crianças de 7 a 9 anos de idade pertencentes ao I Ciclo do Ensino Regular. Além das entrevistas semi-estruturadas, optou-se por observar as situações de ensino-aprendizagem em que estavam envolvidas as crianças e suas professoras. Em tais observações, procurou-se destacar o papel do Laboratório de Aprendizagem, seu funcionamento, bem como instrumentos e estratégias utilizadas pelas professoras que valorizassem a diversidade e que o caracterizassem como espaço intersubjetivo de aprendizagem. Os resultados qualitativos da pesquisa fornecem indicativos de que a diversidade e a intersubjetividade são contempladas nos LAs pesquisados. A diversidade é entendida como valor positivo e deve ser potencializada em cada criança, através da flexibilização das situações de ensino-aprendizagem, permitindo que aprenda com seu próprio ritmo e estilo de aprendizagem. A intersubjetividade é entendida como construção conjunta de esforços cognitivos pessoais e interpessoais e promove a compreensão compartilhada. O conhecimento intersubjetivo - obtido através da colaboração - torna-se o conhecimento intra-subjetivo da criança, incorporando a compreensão compartilhada anteriormente alcançada.

Palavras-chave: Educação. Serviço de Apoio Pedagógico. Ciclos de Formação. Laboratório de Aprendizagem. Diversidade. Intersubjetividade.

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29. BERNARDES, Maria do Carmo Barros. Voltar

BERNARDES, Maria do Carmo Barros. A prática pedagógica de professoras alfabetizadoras no 2º ano do 1º ciclo do Ensino Fundamental. 2006. 134 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Amazonas, 2006. (Orientadora: Antonia Silva de Lima)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20062512001015001P0

Resumo:

O presente estudo discute a prática pedagógica das professoras alfabetizadoras em torno do processo de leitura e de escrita, em uma escola da Rede Municipal de Ensino da cidade de Manaus. Nossa pesquisa, cujos sujeitos foram duas professoras e 12 alunos(as), está inserida no enfoque da prática pedagógica como ação que ocorre de forma dinâmica. Com o objetivo de compreendermos de que forma se desenvolvia, optamos por uma abordagem qualitativa, por nos possibilitar perceber o sujeito enquanto ser social e histórico. Utilizamos para a coleta de dados, a observação direta em sala de aula e entrevistas semi-estruturadas. De posse dos dados, procedemos à sua sistematização a partir da qual definimos as seguintes categorias de análise: a prática pedagógica, a intervenção pedagógica, as interferências na prática pedagógica e a avaliação dos(as) alunos(as). A análise foi encaminhada no sentido de entendermos as nuances dessa prática e em que princípios teórico-metodológicos estavam pautadas. A partir dessa reflexão, podemos inferir que embora as professoras tenham um posicionamento favorável à teoria sócio-interacionista, norteadora da proposta pedagógica do Ensino Fundamental em Ciclos, suas práticas ainda são marcadas pela abordagem tradicional que dá destaque à alfabetização como um processo de associação entre o som e a grafia. Diante desse contexto torna-se necessário por parte das professoras, uma reflexão crítica das suas práticas, tendo em vista a organização do trabalho pedagógico voltado para a formação de leitores e escritores críticos. Por parte dos órgãos competentes, cabe promover políticas públicas comprometidas com a formação e a valorização das professoras e com a construção de uma escola pública de qualidade.

Palavras-chave: Prática Pedagógica. Processo. Leitura e Escrita.

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30. BERNARDO, Elisângela da Silva. Voltar

BERNARDO, Elisângela da Silva. Formação continuada de professores em escolas organizadas em ciclo. 2003. 167 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2003. (Orientadora: Alicia Maria Catalano de Bonamino)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20038331005012001P0

Resumo:

A formação de professores vem assumindo posição de destaque nas discussões relativas às políticas públicas, bem como nas investigações e publicações da área. O estudo da questão da formação continuada de professores envolve um número considerável de autores que aponta a insuficiência da formação inicial para o desenvolvimento profissional do professor e a necessidade de se levar em conta o saber do professor e a escola como lócus de formação docente. Esse consenso põe em destaque a necessidade de se pensar uma formação continuada que valorize tanto a prática realizada pelos docentes no cotidiano escolar quanto o conhecimento que provém das pesquisas realizadas na universidade, de modo a articular teoria e prática na formação e na construção do conhecimento profissional do professor. Tendo essa perspectiva como pano de fundo, procurei, neste trabalho, caracterizar a formação continuada de professores que acontece na escola fundamental pública do município do Rio de Janeiro. A suposição inicial é a de que essa formação acontece em experiências formalizadas de educação continuada, mas também, e, especialmente, no cotidiano do espaço escolar. Nesta perspectiva, o foco da pesquisa esteve dirigido à formação continuada que acontece no interior da escola, nos diferentes momentos e instâncias em que há trocas entre professores e destes com outros profissionais da escola. Para realizar o objetivo de caracterizar a formação continuada de professores, procurei investigar e cotejar a formação continuada de professores em escolas de ensino fundamental organizadas em ciclos, nas dimensões macro e mesossocial de análise. Na dimensão macrossocial, foram utilizados os dados do SAEB 2001 (Sistema Nacional de Avaliação da Escola Básica) para descrever e explorar algumas das características da formação continuada oferecida pelas escolas públicas municipais freqüentadas pelos alunos cariocas. Na dimensão mesossocial, foi feito um estudo de caso da formação continuada oferecida numa escola pública de ensino fundamental do nosso município.

Palavras-chave: Formação Continuada do Professor. Ciclos. SAEB 2001.

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31. BERTOLO, Sônia de Jesus Nunes. Voltar

BERTOLO, Sônia de Jesus Nunes. Formação continuada de professores no Projeto Escola Cabana: contradições e contrariedades de um processo centrado na escola. 2004. 230 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2004. (Orientador: João Antonio Filocre Saraiva)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200441532001010001P7

Resumo:

A pesquisa insere-se no campo da formação do educador e aborda especificamente as diretrizes definidas na política de formação continuada do município de Belém a partir da implementação do projeto Escola Cabana. Nesta discussão priorizei o exame/análise das observações, opiniões, angústias e explicações presentes nas falas de professores de uma escola da rede municipal e dos gestores do referido projeto. Documentos oficiais da SEMEC e a literatura educacional sobre a formação continuada do professor no contexto das reformas educativas constituíram-se em fontes de investigação da pesquisa. O trabalho se organiza em quatro partes. Na primeira, discuto a formação continuada de professores no contexto das reformas educativas de forma a identificar as dimensões, consensos e consolidações definidoras dessas reformas. Reflete-se também sobre a questão da formação docente no contexto da política educacional brasileira na década de 90 e suas possíveis conexões com a política educacional no município de Belém no período correspondente a 1997-2003. Na segunda parte, analisa-se os princípios e as diretrizes do projeto Escola Cabana como forma de melhor compreender as intenções e estratégias do Governo do Povo para a educação municipal de Belém. Na terceira, traz-se para a discussão a diretriz da valorização do profissional da educação, com destaque para as ações referentes à formação continuada de professores. Na quarta parte, verifica-se como a formação é vista e pensada por um grupo de vinte e seis professores da SEMEC e pelos gestores do projeto. Dessa forma, pode-se apreender e sistematizar na presente pesquisa, a partir do confronto com a realidade e nas intenções presentes dos documentos examinados, alguns traços da política de formação continuada do projeto Escola Cabana. Esses traços indicam que os esforços empreendidos pela SEMEC para configurar um processo formativo capaz de romper com as práticas tradicionais de formação não se concretizou por completo, uma vez que a proposta preserva aspectos do modelo escolar/tradicional. Verificou-se um descompasso entre as intenções expressas nos documentos e as práticas cotidianas de formação no interior da escola investigada, principalmente no que diz respeito às modalidades de formação e os mecanismos de controle adotados que configuraram um caráter excessivamente regulador da SEMEC na condução do processo que contribuiu para distanciar a proposta da vivência e práticas cotidianas dos docentes.

Palavras-chave: Formação Continuada. Escola Cabana.

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32. BERTUOL, Gladys. Voltar

BERTUOL, Gladys. Uma ponte entre dois portos: a escola por ciclos em Porto Alegre e na cidade do Porto. 2005. 132 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Educação) – Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, Universidade do Porto, Porto, 2005. (Orientadora: Carlinda Leite)

Localização: http://www.portalanpedsul.com.br/admin/uploads/2006/Curriculo_e_Saberes/Painel/07_34_04_PA258.pdf

Resumo:

Esta dissertação analisa as alterações curriculares do Ensino Básico em Portugal, num estudo paralelo com a implementação dos Ciclos de Formação da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre (Brasil), no período de 1995/2001. A semelhança das políticas educacionais que vêm sendo implementadas desde 1995 pela Administração Popular em Porto Alegre e as que têm sido desenvolvidas em Portugal desde 1974/75, após a Revolução dos Cravos, na busca de uma educação democrática, justificam este trabalho, pois, a gestão local do currículo através da efetiva participação dos professores, está no cerne dos dois processos. As ações desencadeadas para o desenvolvimento da pesquisa começaram no ano de 2002. Nessa data, envolvemo-nos em situações que nos permitiram conhecer a realidade portuguesa, frequentamos aulas de Mestrado da FPCE/UP. Durante essas aulas foi sendo construído um diário de bordo onde captamos discursos dos professores e colegas desse Mestrado. Paralelamente, no início do ano letivo 2002/2003, iniciamos um projeto de intercâmbio entre alunos de uma escola portuguesa (EB 2,3 de Miragaia - Porto) e de uma escola brasileira (EMEF Chico Mendes – Porto Alegre), o que proporcionou o contacto direto com professores dessa escola portuguesa envolvida no Projeto de Gestão Flexível do Currículo. Os professores participantes nesse projeto, desde a sua fase inicial (critério para a seleção dos mesmos), foram por nós convidados a responder a um inquérito. A escola também nos forneceu material sobre o desenvolvimento do projeto (projeto educativo de escola, projetos curriculares de turma, etc.). Retornando ao Brasil, em 2003, o mesmo critério foi usado para os professores da EMEF Chico Mendes de Porto Alegre, quando lhes fizemos o convite para responderem ao inquérito, isto é, os professores que participaram da escola desde a sua criação, ou seja, o ano de 1997. As questões colocadas aos professores trataram dos desafios que as duas propostas (Projeto GFC e organização por ciclos) apresentaram, principalmente no que diz respeito à reorganização curricular necessária para as efetivar, assim como a autonomia que é permitida às escolas para tal. Com este material em mãos, mais o diário de bordo que ao longo desse período fomos construindo, analisamos em que medida a emancipação ou a regulação – conceitos de Boaventura Sousa Santos (2000) – foram possíveis de acontecer nas práticas educativas destes professores, através do que, no caso de Portugal, foi designado por gestão local de um currículo nacional, e, no caso de Porto Alegre, por gestão do currículo de forma democrática e participativa. Procuramos desvendar o quotidiano dos professores: qual foi o seu envolvimento durante o processo de implementação das referidas propostas? Quais foram as suas expectativas, já que as iniciativas partiram dos órgãos de administração governamental? Que condições foram dadas para o seu desenvolvimento? Entendemos, assim como Jair Militão da Silva (2000, p. 14), que “os dirigentes do sistema escolar devem evitar repetir o erro tão comum em planos de mudança de estruturas organizacionais, que consiste em implantar generalizadamente a proposta, não respeitando as especificidades concretas de cada realidade escolar”. Por isso, é preciso ter em conta o local, ou seja, a realidade de cada escola, quando se pretende criar condições para o exercício da autonomia, com o envolvimento da comunidade escolar e a disposição dos sujeitos que dela fazem parte, para se efetivarem mudanças positivamente significativas. Não é possível pensar, atualmente, que os dirigentes/governantes consigam efetivar positivas mudanças e alcançar resultados de melhoria educacional sem que os sujeitos envolvidos se tornem participantes ativos do processo.

Palavras-chave: Currículo. Autonomia. Profissionalidade. Regulação. Emancipação.

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33. BESERRA, Normanda da Silva. Voltar

BESERRA, Normanda da Silva. Parecer pedagógico: um gênero textual construindo a prática docente. 2006. 160 f. Tese (Doutorado em Letras) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2006. (Orientadora: Angela Paiva Dionisio)

Localização: http://hdl.handle.net/10229/4197

Resumo:

A relação entre gêneros textuais e a atividade humana já tinha sido estabelecida em Bakhtin, mas foi ampliada com as noções de tipificações e recorrência propostas em Miller (1984, 1994), corroboradas em Bazerman (1994). Esta pesquisa investiga as repercussões de um gênero textual, o Parecer Pedagógico (PP), na ação docente de professoras de classes iniciais que trabalham em escolas de organização curricular por ciclos de aprendizagem, em Pesqueira/PE. Por requerer um significado qualitativo para o registro da aprendizagem do aluno, o PP se coloca em oposição tanto ao caráter quantitativo e classificatório do registro por notas como à vagueza própria dos conceitos. Assim, o PP representa mudança no conteúdo e forma do registro, exigindo do professor, no campo pedagógico, uma concepção formativa, diagnóstica de avaliação no campo lingüístico, competência comunicativa. Entretanto, é como organizador da ação pedagógica que esse gênero influencia e desvela a prática do professor, ratificando as palavras de Milller (1984,1994, p.24): "uma definição teoricamente sólida de gênero deverá centrar-se não na substância nem na forma do discurso, mas na ação em que ele é usado para atuar". Ao analisar o desenvolvimento do PP, busco estabelecer não só a identidade sociocomunicativa desse gênero, mas verificar as relações entre o fazer pedagógico e a estrutura do PP. Bazerman (2005) auxilia o entendimento dessa relação mediante o conceito de sistema de atividades definido como "o que as pessoas fazem e como os textos ajudam as pessoas a fazê-lo (p.34)". Assim, mas do que a análise dos textos busco estabelecer as relações desses gêneros com as atividades sociais que eles organizam e ritualizam. Ao discutir as relações de influência entre linguagem/ gêneros textuais e prática profissional, esta pesquisa pode trazer relevante contribuição, especialmente, para a formação docente.

Palavras-chave: Gêneros Textuais. Avaliação. Ação Pedagógica.

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34. BEZERRA, Bruna da Silva. Voltar

BEZERRA, Bruna da Silva. Saberes docentes no cotidiano escolar: uma análise no cenário dos ciclos e da progressão continuada. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade de São Paulo, Faculdade de Educação, 2009. 175 f. (Orientadora: Denise Trento Rebello de Souza)

Localização: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-24092009-155952/

Resumo:

Esta pesquisa investiga os saberes mobilizados e construídos pelo professor no trabalho pedagógico para atuar diante dos desafios desencadeados a partir da implantação dos ciclos com progressão continuada. Para atingir tal objetivo, realizou-se revisão bibliográfica sobre os temas ciclos, progressão continuada e saberes docentes e pesquisa de campo, de caráter qualitativo, em uma Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF), na cidade de São Paulo. Os procedimentos metodológicos incluíram entrevistas, análise de documentos e observações participantes em salas de aula, nos horários de trabalho coletivo e em eventos escolares. Os dados foram analisados à luz do conceito de saber docente fundamentado nos trabalhos de Maurice Tardif (2002), Ruth Mercado Maldonado (1991, 2002) e Marli Lúcia Tonatto Zibetti (2005); da idéia de atividade criadora de Vigotsky (2003) e das concepções de estratégia e tática de Michel de Certeau (1994). Partiu-se do pressuposto de que a implantação dos ciclos com progressão continuada trouxe novos desafios e novas demandas ao trabalho docente. Nesse contexto, o professor não se faz passivo ao se deparar com dificuldades na prática pedagógica. Como ser histórico, consciente do processo permanente de busca e vontade de ser mais (FREIRE, 2006), ele busca novos conhecimentos e produz saberes para lidar com situações diversas e conduzir sua prática no cotidiano escolar. Desenvolve também estratégias e táticas que expressam seus saberes, modificando e recriando o que lhe é imposto. Ao final da pesquisa, verificou-se que, nesse contexto de “miscigenação” de séries e ciclos, os professores estão buscando, modificando e elaborando constantemente ações pedagógicas, com o objetivo de atender a heterogeneidade em uma classe e assegurar a apropriação dos conhecimentos pelos alunos. Em função das possibilidades do cotidiano escolar para o desenvolvimento do trabalho pedagógico, os professores reelaboram as experiências e os conhecimentos apropriados dentro de uma lógica seriada e criam novas formas de intervenção para atender às demandas trazidas à prática com a implantação dos ciclos com progressão continuada. A organização do trabalho coletivo na escola e o saber docente em sua dimensão criadora têm possibilitado o desenvolvimento de uma educação voltada à formação de sujeitos humano-históricos.

Palavras-chave: Saberes Docentes. Prática Pedagógica. Formação de Professores. Cotidiano Escolar. Ciclos e Progressão Continuada.

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35. BEZERRA, Maria Pia Gomes. Voltar

BEZERRA, Maria Pia Gomes. O ciclo básico nas concepções de professores potiguares – RN. 2001. 120 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2001. (Orientadora: Orly Zucatto Mantovani de Assis)

Localização: http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000239233

Resumo:

O momento atual da Educação Brasileira concretiza-se pela implantação da nova Lei de Diretrizes e Bases (Lei nº 9394/96) e dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). Os municípios desenvolvendo ações necessárias a esta implementação, premidas pelas exigências emanadas da própria lei. O presente estudo emerge de um projeto de assessoramento pedagógico desenvolvido em três municípios do Rio Grande do Norte há dois anos – o Projeto CIBAVE cujo objetivo geral é intermediar a implantação do Ciclo Básico junto a seus executores (os professores). O referencial teórico para o assessoramento pedagógico citado foi o construtivismo. A partir da delimitação do objeto recorreu-se à teoria das Representações Sociais para dar suporte à busca das concepções, percepções e posturas dos sujeitos em relação ao objeto em estudo. Recorreu-se também ao referencial da análise de conteúdo para viabilizar as interpretações dos dados coletados. A metodologia da pesquisa constou de duas etapas, sendo a primeira de entrevistas com 33 professores selecionados intencionalmente. Após análises destas entrevistas constatou-se a necessidade de nova abordagem ao sujeito, a segunda etapa da pesquisa, desta vez feita com novo questionamento e observação do pesquisador sobre a prática pedagógica nas salas de aula dos professores/sujeitos. Interpretadas a luz da teoria pertinente os resultados demonstram que o ciclo básico está sendo ancorado ao sistema de conhecimento pré-existente, o qual é identificado com a junção de 1ª e 2ª série. Ao mesmo tempo, o sistema seriado está sendo objetivado e, pelo estranhamento que causa, provoca nos professores uma instabilidade de que antes sabiam o que faziam e agora “não sabem mais de nada”.

Palavras-chave: Professores. Educação. Construtivismo (Educação).

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36. BEZERRA, Silvia Maria Cavalcante Silva. Voltar

BEZERRA, Silvia Maria Cavalcante Silva. Escola ciclada em Mato Grosso: desafios e possibilidades para o enfrentamento do fracasso escolar (Rondonópolis/MT 1998-2011). 2013. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Mato Grosso, Cuiabá, 2013. (Orientadora: Lazara Nanci de Barros Amancio)

Localização:

Resumo:

O presente trabalho se situa na reflexão e discussão dos desafios e possiblidades para o enfrentamento do fracasso escolar em Mato Grosso, proposto como uma iniciativa por parte do governo do estado, através da Secretaria de Estado de Educação, como tentativa de amenizar os altos índices do fracasso escolar com a implantação do Ciclo Básico de Aprendizagem CBA. O estudo teve como objetivo compreender a trajetória da implantação do Ciclo Básico da Aprendizagem (CBA) na rede estadual de Educação, especificamente em Rondonópolis-MT. Busquei compreender três questões: a) as mudanças que aconteceram nas práticas educativas das alfabetizadoras, a partir das narrativas dos sujeitos, em função da implantação da Escola Ciclada em Mato Grosso e, b) os avanços que a Escola Ciclada trouxe para a alfabetização das crianças de Rondonópolis/Mato Grosso e c) de que forma o material oferecido com suporte teórico influiu na concepção das professoras alfabetizadoras. Trata-se de uma produção desenvolvida no Mestrado em Educação do Campus de Rondonópolis/UFMT. Os instrumentos adotados na pesquisa foram os depoimentos e memoriais, de nove sujeitos do sexo feminino de cinco escolas da rede estadual em Rondonópolis/MT. Procurei analisar o impacto do CBA nas práticas educativas de alfabetização e na avaliação devido à implantação da modalidade Ciclo Básico de Alfabetização. A análise de fundo histórico baseou-se, a princípio, no estudo da análise de documentos oficiais que constituem a Proposta Curricular para o Ciclo Básico de Aprendizagem, constituída de nove cadernos, publicados em 1998, bem como da Proposta denominada Escola Ciclada de Mato Grosso: Novos tempos e espaços para ensinar aprender a sentir, a ser e a fazer, publicada em 2000. Entre os procedimentos utilizados destacam-se: a pesquisa bibliográfica e de campo, com análise documental e questionários semiestruturados a diversos sujeitos da educação, com a finalidade de conhecer e coletar dados, ancorados nas memórias e concepções das professoras entrevistadas, sobre a experiência do ciclo na rede estadual de ensino em Rondonópolis/MT. Ancoro-me nos estudos dos autores como: Mortatti, Patto, Ferraro & Machado, Freire, Marchesi e Perez, Arroyo, Amâncio, Resende, Maciel, Rovira, Lima, Freitas, Soares, Barreto & Mitrulis, Cabrera, Araújo, Menegão, Araújo e Ribeiro, entre outros. Na análise pude evidenciar que o discurso das professoras apontam pontos positivos e negativos quanto à implantação do CBA, mas evidenciam também que as discussões e estudos realizados na Sala do Educador e a capacitações ocorridas durante todos estes anos, tem sido instrumentos importantes no enfrentamento do fracasso escolar.

Palavras-chave: Escola Ciclada. Fracasso Escolar. Política de Ciclos em Mato Grosso. Alfabetização. Avaliação.

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37. BORBOREMA, Caroline Duarte Lopes de. Voltar

BORBOREMA, Caroline Duarte Lopes de. Política de ciclos na perspectiva do ciclo de políticas: interpretações e recontextualizações curriculares na rede municipal de educação de Niterói/RJ. 2008. 222 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2008. (Orientadora: Ana Maria Ferreira da Costa Monteiro)

Localização: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=129882

Resumo:

Esse estudo apresenta como objeto de pesquisa a reformulação da política de ciclos da rede municipal de educação de Niterói/RJ, à luz das teorizações sobre política curricular e ciclo de políticas. A investigação busca articular os planos macro e micro, procurando identificar que tendências influenciaram a Fundação Municipal de Educação de Niterói na reformulação dessa política, como se deu o processo de reformulação do texto da proposta pedagógica e como os educadores no contexto da prática se apropriam dessa política. Para o desenvolvimento desta análise, foram utilizados argumentos teóricos que inserem o debate sobre ciclos na discussão de política curricular, partindo do pressuposto de que os ciclos são elementos integrantes de reformas educacionais, constituindo uma política curricular. Analisamos a política de ciclos pelo viés da abordagem do ciclo de políticas, com base no autor Stephen Ball, que considera os contextos de produção de uma política educacional, o que permite compreender a produção e negociação de sentidos que compõem os diferentes contextos. Foi possível verificar o processo de bricolagem nos diferentes contextos e inferiu-se que a proposta pedagógica, texto escrito que compõe a política curricular de ciclos de Niterói, tomou um formato mais próximo do que Ball denomina de readerly, do que writerly. Por fim, foram analisados os processos de recontextualização da política no contexto da prática, no qual identificamos interpretações e posicionamentos críticos evidenciados por meio de reflexões e atitudes das educadoras da escola pesquisada, o que confirma a tese de Ball sobre o poder de intervenção dos profissionais do contexto da prática na ressignificação das políticas educacionais.

Palavras-chave: Currículo. Ciclos. Política Curricular. Ciclo de Políticas.

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38. BORDALHO, Evanildes de Arruda. Voltar

BORDALHO, Evanildes de Arruda. O trabalho de gestores escolares no contexto de escolas estaduais organizadas por ciclos de formação. 2008. 235 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2008. (Orientadora: Jorcelina Elisabeth Fernandes)

Localização: http://www.ie.ufmt.br/ppge/dissertacoes/index.php?op=download&id=230

Resumo:

Esta pesquisa teve por objeto de estudo a organização do trabalho de gestores escolares no contexto de cinco escolas estaduais organizadas por ciclos no município de Cuiabá. Contou com a participação de onze sujeitos, sendo cinco diretores e seis coordenadoras pedagógicas. Seu objetivo foi compreender o trabalho de gestores escolares em escolas organizadas por ciclos e orientou-se pela abordagem metodológica qualitativa utilizando dois instrumentos de pesquisa: o questionário e a entrevista. A construção dos fundamentos teóricos está alicerçada em estudiosos, cuja produção tem como enfoque a organização escolar por ciclos, a gestão democrática e o trabalho dos gestores escolares. Nesse sentido, contou com os estudos de Freitas (1995, 2003, 2004, 2006, 2007), Arroyo (1999, 2004, 2006, 2007), Krug (2001, 2002, 2006, 2007), Mainardes (2001, 2007), Fullan e Hargreaves (2000), Thurler (2001), Nóvoa (1992), Lima (2002, 2008) Paro (1986, 1989, 2001, 2003, 2007), Luck (2006), Ghanem (2004), entre outros. A relevância desta pesquisa está em trazer para estudo e reflexão o trabalho que os gestores escolares realizam em escolas organizadas por ciclos. Os dados foram organizados em três categorias, tratando a primeira das bases conceptuais da gestão da escola. Nessa categoria procura-se levantar os princípios que orientam a gestão da escola, os dispositivos de participação do processo democrático e o significado de ser diretor e coordenador pedagógico. A segunda categoria apresenta as ações e atividades realizadas pelos gestores escolares na organização diária do seu trabalho, no planejamento escolar, no processo de ensino e aprendizagem e nos projetos em ação na escola. A terceira categoria trata dos fatores facilitadores e dificultadores do trabalho dos gestores escolares. Para isso é analisado o processo de implantação dos ciclos, as evidências que comprovam a presença dos ciclos na escola, as práticas avaliativas dos professores, os mecanismos de intervenção pedagógica, o envolvimento dos pais, as implicações do domínio teórico, as condições de trabalho e a opção dos gestores pelo trabalho com os ciclos. A análise dos dados revelou que o trabalho dos gestores escolares ainda se realiza de forma assistemática atendendo às demandas colocadas pelo cotidiano escolar. De modo geral os seus discursos se alinham mais próximos da perspectiva democrática, porém algumas ações ainda apresentam elementos da perspectiva burocrática. Nas escolas pesquisadas há uma nítida divisão de trabalho dos gestores escolares, caracterizada pelas especificidades das funções, nas quais os diretores ainda se preocupam com as questões mais estruturais da escola. Já as coordenadoras pedagógicas são as responsáveis pelo acompanhamento das questões pedagógicas, embora algumas dessas ações assumam caráter, burocrático. As ações realizadas pelos gestores escolares ora contribuem para a efetivação de alguns aspectos dos ciclos na escola ora para o seu enfraquecimento. Isso porque lhes falta maior clareza da necessidade do seu engajamento nas mudanças da escola, engajamento este que traria motivação para empreendê-las, como decorrência de suas responsabilidades sociais e profissionais diante do processo formativo dos alunos que estão na escola pública.

Palavras-chave: Gestão Democrática. Organização Escolar por Ciclos. Trabalho dos Gestores.

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39. BORGES, Isabel Cristina Noche. Voltar

BORGES, Isabel Cristina Noche. Políticas de currículo em conflito: uma análise da estrutura curricular em ciclos na Secretaria Municipal de Educação de São Paulo (1989-1997). 2000. 146 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2000. (Orientadora: Ana Maria Saul)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200022933005010003P1

Resumo:

No período 1989-1992, durante a gestão do Partido dos Trabalhadores, com Paulo Freire e, posteriormente, Mário Sérgio Cortella à frente da Secretaria municipal de Educação de São Paulo, inicia-se um processo de discussão, com posterior implantação da estrutura em ciclos nas escolas da rede de ensino municipal. Tal iniciativa partiu do entendimento de que era necessário democratizar o ensino, evitando a interrupção da trajetória escolar do aluno. Para tanto era necessário enfrentar o autoritarismo dos mestres, exercido especialmente pelos mecanismos de avaliação e construir uma nova organização curricular que oportunizasse o desenvolvimento articulado do processo educacional. Com uma política adequada que envolveu: um programa de formação de educadores, melhoria sensível das condições de trabalho nas escolas, os gestores (89-92) conseguem reverter o número de alunos retidos, ainda no sistema seriado preparando assim a rede, para implantação dos ciclos. Havia toda uma perspectiva de que a proposta caminhasse rumo à democratização da escola pública, popular de boa qualidade, pois que a proposta de ciclos foi amplamente discutida e aprovada. Apesar disso, verificamos a partir da observação do cotidiano escolar (95-97), práticas reprodutivas e discriminatórias, as mesmas do sistema seriado. Isto nos levou a formular algumas questões que acabaram por conduzir esta pesquisa: O que fundamentou a opção pela estrutura curricular em ciclos? O que aconteceu com a proposta no período seguinte a sua implantação? Adotamos como procedimento básico de pesquisa a observação sistemática do cotidiano, entrevistas com os gestores, professores, pais e alunos, bem como análise de documentos oficiais e livros de registro da escola, objetivando-se confrontar o "dito com o feito". Considerando o currículo como um processo, uma construção determinada e é determinada pelas relações e inter-relações com o contexto geral, a proposta de ciclos, no período de 93-97 apoiada em outra ideologia, caminha para outra direção, seguindo outro rumo. Determinando um baixo salário, o que conduz à reprodução da jornada de trabalho ao mínimo possível, esta política impede que o coletivo de professores e o projeto-pedagógico, se constituam. Ora, para que as pessoas se organizem é necessário antes de mais nada que se encontrem. Assim, temos que, no período de 93-97 os responsáveis pela orientação do currículo, ou seja, aqueles que atuam na construção curricular, direta ou indiretamente, colaboraram para a desconstrução da escola proposta por Paulo Freire: a escola pública, popular, democrática e de boa qualidade.

Palavras-chave: Descontinuidade. Rupturas. Utopia.

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40. BOSSLE, Fabiano. Voltar

BOSSLE, Fabiano. Planejamento de ensino dos professores de Educação Física do 2° e 3° ciclos da rede municipal de ensino de Porto Alegre: um estudo do tipo etnográfico em quatro escolas desta rede de ensino. 2003. 271 f. Dissertação (Mestrado em Ciências do Movimento Humano) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2003. (Orientador: Vicente Molina Neto)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200312942001013051P2

Resumo:

O presente estudo, uma investigação de natureza qualitativa, do tipo etnográfica, tematiza o planejamento de ensino dos professores de educação física do 2º e 3º ciclos do ensino fundamental da rede Municipal de Ensino de Porto Alegre/RS. Trata-se de uma pesquisa realizada em quatro escolas dessa Rede de Ensino, onde procurei compreender os significados atribuídos pelos professores sobre o planejamento de ensino e sua prática educativa cotidiana, tendo como referencial a Proposta Político-Pedagógica implantada pela Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre. O trabalho de campo teve duração de um ano de contato com os professores em seu cotidiano nas escolas, o que possibilitou a construção de categorias de análise que emergiram, principalmente, das entrevistas semi-estruturadas realizadas com quinze professores, dos registros e anotações resultantes das observações contidas nos diários de campo e da revisão de literatura acerca dos aspectos que constituem o problema de pesquisa. Os aspectos suscitados pela análise realizada permitiram compreender a singularidade da concepção de planejamento de ensino frente às demandas do cotidiano nas escolas dessa rede de Ensino. Desse modo, ao atribuírem significados ao planejamento de ensino, enfatizam, também, as limitações e as possibilidades de construção das suas práticas educativas no cotidiano dessas quatro escolas e de seus contextos singulares.

Palavras-chave: Educação Física Escolar. Planejamento de Ensino.

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41. BRANDINI, Edilamar da Silva. Voltar

BRANDINI, Edilamar da Silva. A política de ciclos em uma escola da rede estadual no município de Juara-MT. 2011. 152 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Instituto de Educação, Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2011. (Orientadora: Jorcelina Elizabeth Fernandes)

Localização: file:///C:/Users/Hp%20TX/Downloads/Edilamarda%20silva%20brandini.pdf

Resumo:

Esta pesquisa de cunho qualitativo interpretativo, na modalidade de estudo de caso, analisa a política de ciclos em uma escola da rede estadual de Juara-MT, por entender que esta metodologia de pesquisa permitirá uma maior aproximação da realidade pedagógica. Temos como objetivo desta pesquisa: compreender como uma escola pública da rede estadual de ensino organiza e desenvolve a política pedagógica de ciclos. E como questão central: Como uma escola da rede estadual de ensino organiza e desenvolve a política pedagógica de ciclos? Ganham importância, neste contexto, a concepção de ciclo, a organização curricular e a prática voltada a atender as necessidades apresentadas pelos alunos no processo ensino-aprendizagem. Neste sentido, consideramos pertinente a abordagem do ciclo de políticas de Ball, para analisar o contexto de influência e o contexto de produção de texto utilizamos como instrumentos para análise dos dados: Documentos oficiais da SEDUC e Escola, os dados levantados em questionários aplicados em dezembro de 2009, respondido pelo diretor e coordenador da escola estudada, bem como entrevistas e observação envolvendo demais sujeitos, visando compreender como estes sujeitos lidam com os processos de mudança na política pedagógica no sistema educacional. Na análise do contexto da prática organizamos os resultados coletados em eixos temáticos para melhor compreender o objeto de estudo. Bem como compreender como os sujeitos, desta escola, concebem e interpretam a Política de Ciclos. Com base nos estudos de Ball (1994, 1998, 2001, 2002, 2005, 2004, 2006 e 2007), Mainardes (2006, 2007, 2009) e Lopes (2004, 2005) entendendo que só é possível compreender esse processo se considerarmos a macro e micro político. Referente a Política de Ciclos utilizamos Mainardes (2006, 2007, 2008a, 2008b, 2009), Krug ( 2001, 2007, 2008a 2008b), Freitas (2003, 2004), as mudanças e inovação Moreira (1990), Macedo (2002), Lopes(2005 ), Giroux ( 1986 ), para compreender melhor a organização do currículo. Pacheco (1996), Sacristãn (1995), Santomé (1995), Mc Laren (1997), quando se tratar de teoria e prática de currículo, dentre outros. São sujeitos desta pesquisa o diretor, o coordenador pedagógico, 2 professores articuladores e um professor do 1º ciclo, 1 professor do 2º ciclo e os professores da 1ª fase do 3 ciclo, o secretário e 3 pais de alunos. Realizamos as análises por eixos mostrando a prática na escola: no eixo 1, que a escola tem uma boa estrutura e um quadro bom de professores, mas faltou organização para atender as necessidades da proposta; no eixo 2, que o Projeto Político Pedagógico, foi elaborado de forma participativa é revisado no inicio do ano letivo, porém há uma mistura de regimento escolar e projeto político pedagógico; no eixo 3, concluímos que nem todos estavam na escola no momento de implantação da política, e não está claro a concepção de ciclos de formação; no eixo 4, que a prática dos professores regentes e dos professores articuladores, ainda é trabalhada individualizada e por disciplina, e alguns estão buscando práticas inovadoras; no eixo 5, que há alguns aspectos que facilitaram e outros que dificultaram a implantação dos ciclos. Concluindo que os sujeitos da pesquisa influenciam e sofrem influência na elaboração e aplicação da política educacional aonde vão reconstruindo suas práticas de acordo com suas vivências e experiências. E que ao chegar à escola a política pedagógica de ciclos, é recontextualizada, considerando sua cultura e história.

Palavras-chave: Escola Pública. Política de Ciclos. Ciclo de Formação.

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42. BRESSAN, João Carlos Martins. Voltar

BRESSAN, João Carlos Martins. Concepções e práticas de professores sobre o lúdico nas escolas organizadas por ciclos de formação humana. 2014. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Mato Grosso, Cuiabá, 2014. (Orientador: Adelmo Carvalho da Silva)

Localização:

Resumo:

Esta pesquisa busca compreender como as concepções de professores acerca do lúdico interferem/afetam suas práticas educativas. As investigações produzidas no âmbito dessa perspectiva denotam considerável referencial teórico acerca das temáticas: jogo, brincadeira, brinquedo. No entanto, ao se direcionar análises a respeito das produções teóricas que explanam sobre o lúdico, verifica-se a quantidade limitada de produções. Entre outros fatores destaca-se o caráter polissêmico da terminologia, o que a faz ser pouco desvelada por professores que se propõem a experiênciá-la no ambiente escolar. Outro ponto de relevância é a teorização sobre as concepções e práticas educativas das professoras investigadas. O intuito foi subsidiar a apresentação desses conceitos para possibilitar análises que contemplem os dados coletados que, por sua vez, visam atender ao objetivo desta pesquisa que se sustenta em: evidenciar a compreensão sobre as concepções de lúdico de professores que atuam nos primeiros ciclos da educação básica nas escolas da rede estadual do município de Rondonópolis/MT. Desmembrando-se nos seguintes objetivos específicos: Investigar as concepções dos professores sobre o lúdico na escola; Analisar/compreender como essas concepções interferem na prática educativa dos docentes; Refletir sobre o papel das atividades lúdicas no contexto da sala de aula. Para tanto, norteia-se, inicialmente, no conceito de concepções apresentado Ponte (1992), Silva (2009) e Garnica (2008). Em relação às explanações acerca do conceito de lúdico ancorou-se em Huizinga (2000), Almeida (2003), Marcellino (2003) e Kishimoto (2011a), e aos desdobramentos do termo em atividades lúdicas e ludicidade alicerçou-se em Luckesi (2002) D’Ávila (2006). Em relação à importância do lúdico na prática educativa foram referenciados os seguintes autores: Kishimoto (2011b, 2011c); Brougère (2011); D’Ávila (2006). O presente estudo utilizou-se das abordagens da pesquisa qualitativa e do método interpretativo. O referencial escolhido fundamentou-se em Bogdan e Biklen (1994), Flick (1999), Vianna (2003) Richardson (1999). Analisou-se o conteúdo dos dados coletados de três professoras dos anos iniciais do Ensino Fundamental, acerca do lúdico e sua importância no processo de ensino-aprendizagem por meio dos instrumentos de coleta de dados que se constituem de observação e entrevistas. O processo de análise dos dados coletados e considerações evidenciam a concepção das professoras sobre o lúdico, por meio de suas práticas educativas. Desvelam que de forma ampla as professoras acreditam na importância de uma prática educativa diferenciada, que considere o lúdico nas relações de ensinar e aprender, no entanto, expõem fragilidades acerca da compreensão teórica sobre a temática, o que demonstra alguns conflitos que tem relação com sua prática pedagógica, mas também com a percepção que gestão e colegas de trabalho possuem em relação a sua atuação profissional. A presente pesquisa permite reconhecermos como o lúdico é evidenciado em um momento de transição da educação infantil para o ensino fundamental, desse modo constitui-se de importantes subsídios para a reflexão sobre a prática educativa e a formação de professores para esse período.

Palavras-chave: Concepções. Lúdico. Práticas educativas.

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43. BRISAC, Clareane Lima Carneiro. Voltar

BRISAC, Clareane Lima Carneiro. A organização do ensino em ciclos e as demandas para a gestão em escolas públicas estaduais na cidade de São Paulo. 2010. 98 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Nove de Julho, São Paulo, 2010. (Orientador: Miguel Henrique Russo)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20101533092010002P2

Resumo:

A organização do ensino em ciclos, no Brasil, já esteve, certamente, entre as principais discussões no âmbito educacional. Essa inovação prevê mudanças no tempo e espaço escolar ocasionando mudanças em todo processo de organização do ensino. Implantada em 1998 por meio da Resolução SE n° 4/98, o regime de progressão continuada está organizado em dois ciclos: Ciclo I, correspondente às quatro primeiras séries, e o Ciclo II, às quatro últimas séries, do ensino fundamental. Esta pesquisa teve como objeto as demandas para a gestão escolar provenientes da organização do ensino em ciclos e a prática de gestão predominante em uma escola da rede estadual de ensino de São Paulo-SP. Nossos objetivos foram: identificar e analisar as demandas da organização do ensino em ciclos a partir da legislação sobre o tema e da prática da gestão escolar em uma escola de ciclo I e ciclo II, localizada na zona sul do município de São Paulo; constatar, empiricamente, como a prática administrativa atualmente desenvolvida na escola atende as demandas da organização do ensino em ciclos; identificar e descrever as modificações necessárias na organização e gestão da escola que podem contribuir favoravelmente para a melhoria do processo escolar (qualidade de ensino). As demandas para a gestão escolar foram identificadas por meio de uma pesquisa qualitativa com a revisão da literatura que tem a organização do ensino em ciclos como temática e dos documentos legais que organizaram e instituíram esta organização na rede pública estadual de São Paulo. A prática de gestão foi pesquisada por meio de entrevistas semiestruturadas com gestores escolares e observação das práticas de gestão em uma escola de ciclo I (1ª à 4ª séries) e ciclo II (5ª à 8ª séries) do Ensino Fundamental, jurisdicionada à Diretoria Centro-Oeste (capital) da rede estadual de São Paulo. Para tanto, foram priorizadas algumas categorias como avaliação, recuperação, trabalho escolar, trabalho coletivo, colegiados escolares, indicadores de desempenho.

Palavras-chave: Organização do ensino. Ciclos. Progressão continuada. Gestão.

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44. BUORO, Edna. Voltar

BUORO, Edna. Avaliação da aprendizagem nos ciclos e na progressão continuada a partir das concepções de atores do processo educacional. 2013. 153 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica de Campinas, São Paulo, 2013. (Orientadora: Jussara Cristina Barboza Tortella)

Localização: http://www.bibliotecadigital.puccampinas.edu.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=826

Resumo:

A avaliação, no corpo das políticas educacionais, é um ponto importante a ser observado e ganha cada vez mais destaque, principalmente como ferramenta de aprimoramento e, se bem aplicada, representa a possibilidade de atenuar os desencontros avaliativos no ambiente escolar. Parece premente uma análise profunda acerca dos resultados do ato de avaliar na lógica dos Ciclos e da progressão continuada, que têm como diretriz repensar os tempos escolares, procurando respeitar o ritmo de cada aluno. Os estudos no meio acadêmico têm evidenciado distorções do entendimento de Ciclos e progressão continuada e apontamentos de prós e contras de cada um deles, demonstrando a problemática da prática avaliativa. Diante dessa realidade, levantamos a seguinte problemática: Como tem se configurado o processo avaliativo nos Ciclos e progressão continuada, em uma Secretaria Municipal de Educação de uma cidade do interior do Estado de São Paulo, considerando os três âmbitos: Secretaria de Educação, escola e sala de aula? A partir dessa questão, temos outras decorrentes: Quais os documentos municipais oficiais que regulamentaram a implantação dos Ciclos e progressão continuada? Quais são os instrumentos de avaliação utilizados nas escolas? Foram participantes da pesquisa alunos do Ciclo I e IV do Ensino Fundamental; professores Ciclo I e IV do Ensino Fundamental; coordenadores pedagógicos das unidades escolares e da Secretaria Municipal de Educação (SME); diretores das unidades escolares; vice-diretores; diretores de Projeto Pedagógico da SME; e supervisores da SME. A coleta de dados se deu através de 241 questionários respondidos pelos diferentes públicos que estão inseridos no contexto escolar. Observou-se que os diferentes públicos desta pesquisa apresentaram como necessária a reprovação escolar, e uma tímida mudança nas ações avaliativas da escola. A utilização de provas, muitas vezes criticada, é identificada nos diversos discursos do aluno, professor, gestores e especialistas. Notamos, ainda, que a avaliação formal ou avaliação instrumental permeia todo o processo de ensino, procurando quantificar o conhecimento do aluno, em grande medida, de maneira pontual. Então, no lugar do Regime de Progressão Continuada e Ciclos, surgiu um modelo híbrido de seriação com Progressão Continuada e Ciclos, configurando o que denominamos de celeuma da promoção automática, uma ação irrefletida que causa danos para a educação. A escola fica em uma condição de passividade perturbadora.

Palavras-chave: Avaliação da aprendizagem. Ciclos. Progressão Continuada.

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45. BURLAMAQUI, Cristiane Dominiqui Vieira. Voltar

BURLAMAQUI, Cristiane Dominiqui Vieira. Uma abordagem interacional e interdisciplinar para o ensino-aprendizagem do português no Ciclo Básico III da Escola Cabana . 2005. 136 f. Dissertação (Mestrado em Letras: Linguística e Teoria Literária) – Universidade Federal do Pará, Belém, 2005. (Orientadora: Myriam Crestian Chaves da Cunha)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200513515001016008P3

Resumo:

Este trabalho trata da interdisciplinaridade e transversalidade do ponto de vista do ensino da língua portuguesa. Numa perspectiva essencialmente metodológica, procura-se relacionar esta proposta de tratamento dos conteúdos escolares com as concepções atuais de ensino da língua e formação escolar, presentes nos PCN, buscando, desta forma, fundamentar o desenvolvimento de competências de uso da língua em situações concretas de interlocução. À luz das principais características pedagógicas do Projeto Político-Pedagógico da Escola Cabana – Município de Belém – analisam-se as práticas de professores de Português do Ciclo Básico III, no que diz respeito à inter e transdisciplinaridade, estabelecendo-se relações entre o modo como o projeto Cabano está implantado nas escolas em que estes docentes atuam e as concepções que subjazem a suas práticas. Para este levantamento, além de observações in loco e de análise de diversos documentos, foram utilizados os relatos de nove professores coletados em pesquisa de campo por meio de entrevistas orientadas por um questionário pré-concebido. Com base nesta análise apresenta-se, enfim, a pedagogia de projetos como um eixo particularmente propício à reformulação das práticas pedagógicas, na medida em que permite a construção de uma intervenção coerente ao mesmo tempo com uma perspectiva de trabalho realmente inter ou transdisciplinar e com uma abordagem interacional de ensino/aprendizagem do português, na perspectiva de um sujeito da aprendizagem reconhecido em sua historicidade.

Palavras-chave: Interdisciplinaridade. Português. Abordagem Interacional.

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46. CABRAL, Maria do Socorro Monteiro. Voltar

CABRAL, Maria do Socorro Monteiro. Programa de Formação Continuada de professores dos Ciclos Iniciais da Rede Municipal de Belém: a experiência formativa da pesquisa e elaboração própria (2005-2007). 2008. 137 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade do Estado do Pará, Belém, 2008. (Orientador: Tânia Regina Lobato dos Santos)

Localização: http://servicos.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=2008215006018001P0

Resumo:

Este estudo apresenta a contribuição do Programa de Formação Continuada de Professores da Rede Municipal de Belém no período de 2005 a 2007 na formação de professoras dos ciclos iniciais, ao implementar a metodologia da pesquisa e elaboração própria. A intenção foi analisar a concepção do referido programa, revelar as avaliações e contribuições da metodologia com base em análise de documentos oficiais e depoimentos de dez professoras de uma escola da rede municipal, de uma formadora e da coordenadora do programa. O percurso metodológico caracterizou-se como uma pesquisa empírica de abordagem qualitativa, tendo como estratégia o estudo de caso instrumental. Como técnica de investigação, utilizei a entrevista semiestruturada. A análise e interpretação dos dados construídos se deram por meio de estudos de documentos e das transcrições dos depoimentos dos sujeitos, o que possibilitou o emergir e a articulação das seguintes categorias: concepção de formação continuada e pesquisa e elaboração própria. O suporte teórico utilizado durante todo o processo de pesquisa tomou por base autores como Gamboa e Santos (2002), Yin (2005), André (2005), Marin (1995), Candau (2003),Chantraine-Demailly (1997), Santos (1998b), Bertolo (2004), Demo (1994, 2004), Contreras (2002), Pereira (2008), dentre outros. Como resultado, pude verificar que a formação continuada em estudo, apesar da tentativa para efetivar uma formação capaz de romper com as práticas tradicionais, apresenta aspectos do modelo tradicional. Por outro lado, percebo que, ao implementar a metodologia da pesquisa e elaboração na formação do professor, esta se caracteriza como fundamental para o investigar da ação pedagógica na busca de soluções para que o aluno aprenda. Busca essa que perpassa pela autonomia intelectual, autonomia pela pesquisa acerca da prática, apesar das dificuldades, limites e lacunas, que, em parte, inviabilizam a efetivação da referida metodologia de forma ampla e contínua, principalmente, no que concerne à realidade no interior da escola. Palavras-chave: Educação. Formação Continuada. Pesquisa. Elaboração Própria.

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47. CABRERA, Renata Cristina. Voltar

CABRERA, Renata Cristina. A avaliação da aprendizagem no discurso das professoras da escola ciclada de Mato Grosso: um estudo de caso. 2004. 198 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Mato Grosso, Cuiabá, 2004. (Orientador: Antonio Carlos Maximo)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200428250001019001P8

Resumo:

Este trabalho teve por objetivo identificar como têm se dado as práticas avaliativas, pela via do discurso das professoras, na experiência de organização curricular por ciclos no Estado de Mato Grosso. O estudo foi realizado com sete professoras de uma escola da rede estadual de ensino do município de Cuiabá. Baseou-se em estudo das regulamentações vigentes no Estado sobre a proposta da Escola Ciclada e, entrevistas em profundidade, por meio das quais procurei desvelar as práticas avaliativas através do discurso das professoras. Pelos dados levantados pude evidenciar que o discurso que as professoras fazem tanto sobre a sua concepção de avaliação como sobre sua prática avaliativa reflete um modelo dessa prática como instrumento de medida e quantificação dos saberes. Mesmo com a implantação da política de progressão continuada os índices de reprovação continuam sendo praticados, o que evidencia uma distância em relação aos pressupostos que calcam a proposta pautada na inclusão escolar. De modo geral, a reprovação, na escola pesquisada, é concebida como medida que visa a garantia da qualidade do ensino. Entretanto, pude perceber que, mesmo que não tenha sido efetivamente implantada e implementada, a política de progressão continuada tem propiciado o debate sobre o fracasso escolar instaurado como natural nas escolas. A reprovação continua acontecendo na escola pesquisada, todavia, agora, as professoras precisam justificar e explicitar as estratégias que foram utilizadas para trabalhar as dificuldades que os alunos apresentaram. Nesse sentido, essas professoras têm elementos importantes para repensar a sua prática pedagógica, o que, ao meu ver, pode ser um importante passo para a construção de uma escola, realmente, comprometida com a democratização dos saberes.

Palavras-chave: Escola Ciclada. Práticas avaliativas. Progressão Continuada.

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48. CAMPOS, Alexandre Cândido de Oliveira. Voltar

CAMPOS, Alexandre Cândido de Oliveira. A escola Sarã: análise do currículo nos ciclos da rede do ensino cuiabana. 2007. 202 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007. (Orientadora: Elba Siqueira de Sá Barreto)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20075933002010001P6

Resumo:

A pesquisa analisa a reforma curricular desenvolvida no contexto do projeto Escola Sarã, política educacional proposta pela Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá a partir de 1998, que introduz os ciclos de formação nas escolas da rede. Após caracterizar a proposta oficial e situá-la no contexto político-educacional cuiabano, buscou-se identificar - por meio do exame dos registros da formação contínua ofertada aos professores e de entrevistas concedidas por coordenadores pedagógicos de uma amostra representativa de escolas da rede - como o currículo foi reinterpretado no espaço escolar. A abordagem levou em conta duas referências curriculares principais: 1) as orientações que o projeto Escola Sarã oferece a respeito da dinâmica curricular, sobretudo no que se refere à proposta de integração disciplinar; 2) o conjunto de novos dispositivos pedagógicos trazidos pela proposta de ciclos cuiabana. Os resultados da pesquisa, além de endossarem o que os estudos sobre ciclos vêm constatando a respeito das dificuldades nos momentos de implementação das políticas - dificuldades relacionadas, sobretudo, a uma formação contínua fragmentada, à grande rotatividade dos professores e à freqüente alternância dos gestores - atesta a importância que a tradição disciplinar e a preocupação com as chamadas "aprendizagens básicas" da leitura e da escrita, assumem no espaço escolar. Assim, os dispositivos dos ciclos e a proposta de integração foram, por vezes, balizados pela preocupação com essas aprendizagens. Outro resultado da pesquisa dá conta de que os ciclos cuiabanos, além de terem reduzido a repetência e a evasão escolar, movimentaram diversos elementos das categorias do juízo professoral e da cultura escolar como um todo, permitindo maior permeabilidade da escola aos discursos e práticas voltadas ao oferecimento de um atendimento mais adequado aos alunos.

Palavras-chave: Política Educacional - Cuiabá (MT). Currículos e Programas. Progressão Continuada. Reforma do Ensino. Educação Permanente.

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49. CANEDOS, Ágda Alves de Asevedo. Voltar

CANEDOS, Ágda Alves de Asevedo. Intervenção pedagógica no ciclo I em Goiânia: do proposto ao vivido. 2010. 189 f. Dissertação (Mestrado em Educação em Ciências e Matemática) – Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2010. (Orientadora: Maria de Fátima Teixeira Barreto)

Localização: http://bdtd.ufg.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1803

Resumo:

O Ciclo é uma forma de organização pedagógica que vem sendo desenvolvida desde a década de oitenta em vários municípios do Brasil Entre eles Goiânia. Trata-se de uma prática educativa voltada para a formação integral do ser humano e sua inclusão social. É no contexto do ciclo que o presente trabalho investiga a intervenção pedagógica no ciclo I em Goiânia: do proposto ao vivido, a fim de compreender o que é proposta de intervenção e como ela intervém na aprendizagem da Matemática. A pesquisa segue a postura fenomenológica de investigação. Os dados são produzidos pela analise dos documentos referências da Rede Municipal de Ensino e das Escolas investigadas (Propostas Políticas Pedagógicas) e das descrições dos sujeitos envolvidos na pesquisa (alunos, professores e pais). E, a partir das descrições busquei as convergências que possibilitaram evidenciar o fenômeno investigado sem a preocupação de encontrar generalizações, mas a explicitação das compreensões sobre a intervenção e o conhecimento matemático proposto e vivido na intervenção na rede municipal de Goiânia. Os resultados indicam que em Goiânia, há aceitação do ciclo pelos professores, desde que nele os alunos avancem com aprendizagem. A defasagem e o analfabetismo poderiam ser amenizados se a intervenção na escola fosse uma prática constante de reflexão coletiva dos professores em torno de problemas concretos de aprendizagem dos alunos. Ao retomar aspectos históricos do ensino municipal de Goiânia constata-se que continuamente as gestões tentam resolver os problemas educacionais. Há, sem dúvida, um emaranhado de projetos, propostas que foram e ainda são elaborados e executados pelos professores. No entanto, compreende-se que os problemas de aprendizagem na rede municipal necessitam não apenas de intervenção pontual ou de movimentar alunos e professores pelos reagrupamentos, mas da compreensão por parte dos gestores, coordenadores e professores do que é a intervenção e do como operar coletiva e didaticamente as ações. Enfim, a perspectiva trazida por este trabalho sobre a intervenção e o modo como intervém na aprendizagem da matemática nos anos inicial caminhos para o trabalho com o desenvolvimento da intervenção e da matemática possam ser (re) pensados coletivamente com a participação dos professores, pais e alunos.

Palavras-chaves: Intervenção. Alfabetização. Matemática.

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50. CANUTO, Zulma. Voltar

CANUTO, Zulma. A emblemática situação do 3º ciclo em matemática na Rede Municipal de Belo Horizonte: o caso da Escola Fernando Dias Costa. 2013. 118 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Gestão e Avaliação da Educação Pública) – Universidade Federal de Juiz de Fora, Belo Horizonte, 2013. (Orientador: Marcelo Câmara dos Santos)

Localização: http://www.mestrado.caedufjf.net/mestrado/dissertacoes/2011/ZULMA%20CANUTO.pdf

Resumo:

A presente dissertação tem como objetivo analisar a emblemática situação do baixo desempenho em Matemática, dos alunos do 3º Ciclo (7º ao 9º ano) da Escola Municipal Fernando Dias Costa (EMFDC), pertencente à rede municipal de educação de Belo Horizonte (RME-BH), evidenciada no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) e, especialmente, nos resultados do sistema de avaliação do município – Avalia-BH entre os anos 2009 e 2011 e propor sugestões de ações para a situação analisada. Durante o período pesquisado (3 anos consecutivos), mais de 65% dos alunos do 9º ano figurou na faixa “Abaixo do básico” de acordo com o Padrão de Desempenho por Nível de Proficiência em Matemática do Avalia-BH. Se comparada à proficiência dos alunos do ciclo anterior, ou seja, o 2º ciclo (4º ao 6º ano) da mesma escola, percebe-se um distanciamento em relação aos resultados obtidos, quando o índice “Abaixo do Básico” dos estudantes do 5º ano cai para 22,2% em 2011, considerando que os alunos são praticamente os mesmos. Partindo da premissa de que as práticas adotadas pelos docentes e as ações da equipe gestora influenciam no desempenho escolar, pretendeu-seinvestigar em que medida essas práticas e ações interferiram nos resultados, a partir do olhar da direção, da coordenação pedagógica, dos professores e dos alunos do 3º ciclo da escola pesquisada. Para o estudo de caso foram utilizados os métodos qualitativo e quantitativo, com a utilização do recurso da entrevista semiestruturada para a equipe gestora (diretor, vice e coordenadores pedagógicos) e docentes da disciplina de Matemática, e, de um questionário para os discentes do 3º ciclo. Como principais interlocutores teóricos foram utilizados autores que abordaram as dimensões analisadas como Heloísa Lück, Creso Franco e Alícia Bonamino, Thelma Polon, Cínthia Almeida, Marcelo Câmara, Maurice Tardif dentre outros. Por fim, confrontou-se a pesquisa de campo aos aportes teóricos e, a partir das lacunas observadas, foi elaborado um Plano de Ação como proposta de implementação, visando à melhoria do quadro da escola pesquisada.

Palavras-chave: Baixo Desempenho Matemático. Práticas Docentes. Gestão Escolar.

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51. CAPISTRANO, Edson. Voltar

CAPISTRANO, Edson. A política de currículo de ciências naturais no contexto da escola estadual organizada por ciclos. Início: 2011. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Mato Grosso, Mato Grosso. (Orientadora: Jorcelina Elisabeth Fernandes)

Localização:

Resumo:

Palavras-chave:

Obs: Dissertação em Andamento.

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52. CARCERERI, Flamínia. Voltar

CARCERERI, Flamínia. A escola organizada em ciclos e a formação de professores: uma reflexão. 2003. 81 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifica Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2003. (Orientadora: Lilian Anna Wachowicz)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200329240003019007P0

Resumo:

Atualmente, no Brasil, observamos a existência de várias concepções e modos diferentes de entender a organização escolar em ciclos. Esta nova forma de organização do tempo escolar pretende superar o modo fragmentado e pré-determinado do tempo da seriação e apresentar caminhos diferenciados de progressão do aluno no sistema escolar e assegurando a permanência do aluno na escola como direito de cidadão e com vista para a formação humana. Esta dissertação apresenta um estudo sobre a escola organizada em ciclos e a formação do professor. Para tanto, na construção da problemática foram observadas três dimensões: o contexto de implantação da escola organizada em ciclos na cidade de Curitiba, as alternativas institucionais de preparação do professor para os anos iniciais da escolarização e as condições de trabalho dos professores atuantes nos ciclos. Enfim, a preparação do professor para enfrentar os desafios do trabalho pedagógico nos ciclos caracteriza o problema de pesquisa. A metodologia passa a ser relacionada aos objetivos da pesquisa. O primeiro objetivo está em analisar a proposta teórica de adequação da escola em ciclos através dos aspectos da realidade próxima. Para isso, traz aspectos da implantação e caminhar da proposta da Escola Organizada em Ciclos de Aprendizagem de Curitiba. O segundo objetivo da pesquisa está em examinar as alternativas institucionais para preparação do professor para os anos iniciais de escolarização, com vistas para a organização ciclada. Para isto, foram analisados dados recolhidos em entrevistas com os coordenadores de curso de formação. O terceiro objetivo busca identificar as necessidades pedagógicas e, a partir delas, as possibilidades reais e os desafios do trabalho pedagógico na escola organizada em ciclos. Esse identificar aconteceu por meio de um registro de dados em quatro classes do ciclo 1, onde quatro professores regentes, dentre eles a pesquisadora, registraram as necessidades do seu trabalho pedagógico numa escola de Curitiba. Com base nestas dimensões, concluímos que a discussão dos ciclos traz problemáticas anteriores à sua gestão. Existe a necessidade de dialetizar o tempo e as condições de trabalho para o avanço da escola ciclada e, que a falta de consistência na definição do que sejam ciclos e da disseminação da identidade desta forma de organização escolar nas comunidades, podem gerar, também, problemas na implantação e incorporação da proposta. Também concluímos que o tema "ciclos" é pouco abordado nos cursos formadores que, o professor, ao atuar, poderá apontar para uma postura crítico-reflexiva, tendendo para o caráter emancipatório do processo educativo, com vistas para a formação humana.

Palavras-chave: Escola Organizada em Ciclos. Dialetização do Tempo.

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53. CARDOSO, Frederico Assis. Voltar

CARDOSO, Frederico Assis. O que fizeram (e o que fizemos) de nós?: estudo de caso das trajetórias escolares de alunos/as do Ciclo Básico de Alfabetização (CBA) em Minas Gerais. 2013. 262 f. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2013. (Orientador: Luciola Licínio de Castro Paixão Santos)

Localização: http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/BUOS-9AZFA5/frederico_assis_cardoso___tese_2013.pdf?sequence=1

Resumo:

A pesquisa procurou compreender e problematizar as trajetórias escolares de ex-alunos/as da política curricular Ciclo Básico de Alfabetização (CBA) da rede estadual de ensino de Minas Gerais (Brasil). Na forma de um estudo de caso ex post facto, foram investigados/as ex-estudantes da primeira turma em que o CBA foi implantado, na Escola Estadual Barão de Macaúbas, em Belo Horizonte (MG). O trabalho buscou conhecer e analisar as diferenças e as semelhanças dos percursos escolares desses/dessas ex-alunos/as compreendendo: 1) Os determinantes propriamente escolares; a escola, como uma instituição objetivada, cenário de socialização e o currículo do CBA como um princípio organizador da proposta pedagógica, sintoma e expressão de uma época; 2) Os determinantes de uma ação não escolar, baseados na herança cultural pertinente aos arranjos e às configurações familiares. A investigação fez uso de conceitos como: currículo, indivíduo, patrimônios individuais de disposições e trajetória. As questões e os problemas de pesquisa foram analisados a partir de uma abordagem que envolveu as contribuições, tanto da sociologia da educação disposicionalista, quanto das teorias críticas do currículo. Nesse desenho, foram adotados procedimentos metodológicos de caráter qualitativo, priorizando o uso de instrumentos de coleta de dados como entrevistas e questionários que favoreceram a construção de perfis sociológicos de configurações. Entre os anos de 2010 e de 2012 foram localizados/as e entrevistados/as oito ex-alunos/as (quatro homens e quatro mulheres) e três ex-gestores do CBA: o secretário de Estado de Educação de Minas Gerais, em 1985, a diretora da Escola Estadual Barão de Macaúbas e a professora regente da turma de alunos/as.

Palavras-chave: Currículo, Ciclo básico de alfabetização. Perfis de configurações. Sociologia da educação. Trajetória.

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54. CARDOSO, Helen Rodrigues. Voltar

CARDOSO, Helen Rodrigues. Uma compreensão sociológica do processo de alfabetização: comparando diferentes práticas. 2005. 271 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2005. (Orientadora: Maria Helena Degani Veit)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200570842001013001P5

Resumo:

Este estudo analisa oito dimensões do currículo, da prática pedagógica e da avaliação, no ano letivo de 2004, em duas turmas de alfabetização de escolas públicas de Porto Alegre, uma Estadual e outra Municipal. O processo de alfabetização numa escola organizada por Séries é comparado com o realizado na escola organizada por Ciclos de Formação. Os resultados encontrados nestas duas práticas são comparados com os resultados obtidos numa prática de alfabetização investigada em 1984 (Veit, 1990), na mesma Escola Estadual. Esta investigação foi baseada na teoria do sociólogo Basil Bernstein (1996, 1998) e inspirada nas definições operacionais de uma pesquisa realizada em Lisboa por Morais et al. (1993). A comparação entre os três contextos educacionais apresentou diferenças acentuadas entre as ideologias de um e de outro sistema de ensino, sendo possível distinguir, na Escola Estadual, uma modalidade de Pedagogia Visível e, na Escola Municipal, uma Pedagogia Invisível.

Palavras-chave: Alfabetização. Professor: Prática Pedagógica. Currículo. Ensino por Ciclos.

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55. CARMO, Luiz Felipe do. Voltar

CARMO, Luiz Felipe do. Ciclos Escolares, Escola Cabana e Temas Geradores. 2006. 240 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Pará, Belém, 2006. (Orientadora: Rosângela Novaes Lima)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20061415001016035P0

Resumo:

Este trabalho acadêmico de final do curso de mestrado procurou captar como vem se processando a reorganização da escola fundamental brasileira com a perspectiva da implantação do regime de ciclos, em particular do regime de ciclos de formação. Procurou destacar as relações entre educação e política com o intuito de desvelar as dificuldades que se interpuseram na transição do regime seriado ao regime de ciclos. Assinalou as experiências que mais se destacaram na implementação dos ciclos, mormente aquelas que mais radicalizaram esta possibilidade de mudança na estrutura escolar. Este caminho foi adotado no entendimento de que o espaço das representações e da cultura, bem como dos fundamentos teóricos e das intenções políticas que compuseram o rol das configurações em que se basearam as diferentes propostas de ciclos, anteciparam, em alguma medida, as possibilidades e as limitações dessas propostas. Algumas experiências da segunda metade do século XX, e, em especial, da década de 1990, são recuperadas. Iniciativas pioneiras na adoção de ciclos escolares, em diferentes tempos e espaços, são revisitadas, possibilitando uma visão panorâmica das mesmas, suas múltiplas determinações e o cenário contraditório em que as mesmas se enredaram. Tendo como metodologia a entrevista semi-estruturada, a observação e a análise documental e bibliográfica, realizou uma recuperação histórica dos fundamentos político-pedagógicos da implantação dos ciclos na cidade Belém do Pará, com destaque para a proposta da Escola Cabana (1997-2004), concluindo com um estudo de caso em uma escola periférica da Rede Municipal de Belém, onde indagou sobre a pertinência do Projeto Interdisciplinar via Temas Geradores como centro da construção do currículo escolar. Este trabalho também revela que a distância entre a proposta oficial e a prática escolar, entre o plano das orientações e a prática cotidiana escolar em si, precisa de mais atenção daqueles que têm responsabilidade com as políticas públicas educacionais, sob pena de captarem apenas o fenômeno e a superficialidade, deixando o concreto-real na penumbra.

Palavras-chave: Ciclos. Cotidiano. Representação. Alienação.

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56. CARNEIRO, Flávia Helena Pontes. Voltar

CARNEIRO, Flávia Helena Pontes. Caminhos da alfabetização em Minas Gerais: um olhar etnográfico para o Ciclo Inicial de Alfabetização. 2006. 210 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2006. (Orientadora: Maria Lúcia Castanheira)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20061932001010001P7

Resumo:

Esta pesquisa tem como objeto de estudo as práticas de alfabetização e letramento em turmas do Ciclo Inicial de Alfabetização, desenvolvidas no contexto de implantação da reforma educacional que instituiu o Ensino Fundamental de nove anos em Minas Gerais. Adotou-se a perspectiva etnográfica interacional como referencial teórico-metodológico para a realização deste estudo de caso. A coleta de dados envolveu a observação continuada das atividades desenvolvidas em uma turma do Ciclo Inicial de Alfabetização de uma escola da rede estadual de ensino situada na periferia da cidade de Belo Horizonte. A coleta de dados envolveu um período de observação prolongada em sala de aula, filmagem, produção de notas de campo, cópias de artefatos (cadernos, Para Casa, circulares, testes), acompanhamento de reunião de professores, entrevistas com alunos, professores e especialistas. O estudo evidenciou a importância, nesse novo contexto político-educacional, em primeiro lugar, do processo de enturmação dos alunos em turmas do Ciclo Inicial de Alfabetização e suas conseqüências para a (des)estruturação do trabalho desenvolvido em sala de aula por professores e alunos. Na análise das diferentes enturmações, ocorrida no período de quatro meses, foram examinados os pressupostos e os critérios de avaliação dos conhecimentos dos alunos relativos à leitura e à escrita que orientaram a constituição das turmas. No estudo foram evidenciadas, em segundo lugar, as práticas de leitura e escrita, desenvolvidas após cada reenturmação, na turma do Ciclo Inicial de Alfabetização observada. Por fim, no estudo demonstrou-se que esses aspectos – a enturmação e as práticas de leitura e escrita – foram resultantes do entrelaçamento de fatores históricos, políticos e sociais oriundos de diferentes contextos institucionais.

Palavras-chave: Alfabetização. Minas Gerais. Etnográfico.

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57. CARNEIRO, Gláucia Conceição. Voltar

CARNEIRO, Gláucia Conceição. O Oficial-alternativo: interfaces entre o discurso das protagonistas das mudanças e o discurso da Escola Plural. 2002. 187 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2002. (Orientadora: Lucíola Licínio de Castro Paixão Santos)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200223032001010001P7

Resumo:

Esta dissertação analisou as interfaces entre as condições de produção do discurso de mudança da Escola Plural e o discurso de algumas das professoras consideradas produtoras de "experiências significativas", ocorridas em Belo Horizonte conforme é explicitado no documento-proposta. Procuramos evidenciar as lógicas do processo de seleção e a institucionalização de determinadas formações discursivas - do campo educacional - em detrimento de outras. Nosso trabalho integra três partes relativamente autônomas, apesar de inter-relacionarem-se. Na primeira, tentamos construir um quadro de referências contemporâneas que recuperasse as bases da epistemologia social dos atuais discursos de mudança, interrogando certas justificativas de algumas das retóricas de reforma. Na segunda, buscamos compreender o processo de produção do discurso de mudança da Escola Plural levantando alguns aspectos do tipo de contrato discursivo estabelecido pela proposta. A terceira parte se caracteriza por tentar responder a seguinte questão: já que a Escola Plural nasceu da prática de certos/as professores/as seria interessante conhecê-los/as melhor. Através de nossas entrevistas tentamos captar os discursos das protagonistas da mudança a fim de confrontá-lo com o discurso da Escola Plural. A Análise do Discurso foi utilizada como principal referencial teórico e, também, metodologia desta investigação.

Palavras-chave: Escola Plural. Educação. Formação de Professores.

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58. CARVALHO, Darvim Nunes de. Voltar

CARVALHO, Darvim Nunes de. A implantação do sistema de ciclos nas escolas municipais na cidade de São Paulo. 2003. 98 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Centro Universitário Nove de Julho, São Paulo, 2003. (Orientador: José Eustáquio Romão)

Localização: http://www4.uninove.br/tedeSimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=170

Resumo:

O novo paradigma emergente da educação é a progressão continuada. A rede de ensino municipal da cidade de São Paulo foi uma das pioneiras em implantar, em suas escolas, esse novo paradigma através do sistema de ciclos, buscando, com isso, superar o antigo sistema de seriação. A implantação desse novo sistema exigiu uma reformulação de alguns pontos fundamentais do processo ensino-aprendizagem, como: definição de objetivos, plano curricular e, principalmente, sistema de avaliação. Mas, infelizmente, essa reformulação não aconteceu.Hoje, as escolas municipais da cidade de São Paulo têm o seu regimento orientado pelo sistema de ciclos, mas, apesar do nome, o sistema de ensino dessas escolas nada mais é do que o antigo sistema de seriação, coberto por uma generosa camada de verniz chamada de "progressão continuada" e, deformado, amputado do seu sistema de avaliação.Uma das principais conseqüências desse quadro, é que o governo está se eximindo da sua responsabilidade de educar e formar novos cidadãos, pois outorga certificados de conclusão para alunos que não dominam o mínimo necessário da escrita, leitura, interpretação e das quatro operações fundamentais da matemática. Está surgindo um novo tipo de analfabeto: o analfabeto escolarizado. Os professores, dentro desse processo, sofrem uma degeneração na sua auto-estima profissional, pois não encontram condições de realizar, com o mínimo de primazia, seu trabalho. Afinal, eles não foram formados ou recapacitados para trabalharem essa nova proposta pedagógica. Palavras-chave: Avaliação. Sistemas de Ciclos. Progressão Continuada.

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59. CARVALHO, Maria Cristina Moraes de. Voltar

CARVALHO, Maria Cristina Moraes de. Percursos de construção da proposta de ciclos de formação em escolas municipais de Juiz de Fora: um caminho novo? 2002. 311 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2002. (Orientadora: Lucia Helena Gonçalves Teixeira)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20024732005016007P0

Resumo:

O trabalho tem por objetivo investigar os processos vivenciados na construção da proposta de organização por ciclos de formação em duas escolas da rede de ensino em Juiz de Fora. Considerando que a proposta de ciclo de formação toca em valores e crenças, conhecimentos e identidades dos grupos de professores e da escola como um todo, optou-se pela abordagem da cultura organizacional, por se mostrar um corpo conceitual capaz de habilitar o pesquisador a interpretar o espaço intermediário entre os sujeitos que atuam na escola. Situada como uma meso-abordagem, os pressupostos da cultura organizacional possibilitaram a análise da gênese e da dinâmica cultural das escolas, propiciando a identificação das concepções de ciclo que perpassavam a prática pedagógica de cada uma delas, tendo relações com processos mais amplos, que extrapolam os seus muros. Assim, tornou-se necessário reunir informações sobre o movimento de organização da escola em ciclos no interior de políticas públicas para a educação. Foram realizados dois estudos de caso do tipo etnográfico, tendo como unidade e foco de análise duas escolas municipais que optaram pela implantação dos ciclos de formação. O trabalho de campo foi realizado ao longo do ano 2001. Constatou-se que a adesão à proposta vem provocando conflitos favoráveis a instalação de mudanças na ação avaliativa e nos critérios de agrupamento dos alunos. O processo vivenciado pelas duas escolas é complexo, marcado por transformações e permanências, em que a construção coletiva dá a tônica às mudanças em curso.

Palavras-chave: Ciclos de Formação. Cultura Organizacional.

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60. CARVALHO, Sandro Sacchet de. Voltar

CARVALHO, Sandro Sacchet de. Um estudo do impacto das políticas de não-retenção sobre o desempenho acadêmico dos alunos nas escolas públicas brasileiras. 2009. 129 f. Tese (Doutorado em Economia) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio e Janeiro, 2009. (Orientador: Sergio Pinheiro Firpo)

Localização: http://www2.dbd.pucrio.br/pergamum/biblioteca/php/mostrateses.php?open=1&arqtese=0520304_09_Indice.html

Resumo:

O objetivo principal desta tese é a avaliação das políticas de não retenção no desempenho acadêmico dos alunos no ensino fundamental nas escolas públicas brasileiras. Usamos dados do Censo Escolar do INEP de 2001 e 2005, bem como dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) de 2001 e da Prova Brasil de 2005. No capítulo 1 revemos as propostas das políticas de ciclos de aprendizagem que introduzem a não retenção dentro de cada ciclo, destacando suas complexidades e dificuldades de implementação. Revemos também a literatura sobre o debate entre retenção e promoção. No capítulo 2, procuramos identificar que aspectos podem influenciar a decisão de adotar as políticas de não retenção. Mostra-se que a probabilidade de adotar as políticas de ciclos não é afetada por características da qualidade do ensino ou da infraestrutura da escola. No capítulo 3, aplicamos modelos de diferenças em diferenças para estimar o impacto das políticas de não repetência sobre a média da proficiência dos alunos.da 4ª e 8ª séries. Encontramos que a introdução dessas políticas tem efeito nulo sobre a média dos desempenhos dos alunos. Por fim, na medida em que a prática de não retenção pode ter efeitos diferentes dependendo da efetividade da ameaça da reprovação sobre cada criança, no capítulo 4, aplicamos uma pequena modificação da decomposição de salários de Juhn, Murphy e Pierce para verificar os efeitos que essas políticas tiveram sobre a dispersão da proficiência dos alunos. Também encontramos um efeito nulo. Em geral, a prática de não retenção teve efeito insignificante sobre o desempenho acadêmico dos alunos.

Palavras-chave: Educação. Não Retenção. Desempenho Acadêmico.

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61. CARVALHO, Simone Medeiros de. Voltar

CARVALHO, Simone Medeiros de. Professor mediador: um estudo sócio-histórico sobre o papel do professor. 2002. 132 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2002. (Orientadora: Anna Maria Salgueiro Caldeira)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20022932008015006P3

Resumo:

O objetivo do trabalho desenvolvido foi investigar o papel do professor como mediador no processo de aquisição do conhecimento escolar, a partir da análise da prática de professoras do 1º ciclo de formação humana da Rede Municipal de Betim. A escolha do objeto de pesquisa tem origem em minha experiência como professora-alfabetizadora e se fundamenta nas proposições teóricas de Vygotsky, que considera o aprendizado como resultado de um processo sócio-histórico no qual, a partir de relações mediadas, o sujeito se apropria de novos conhecimentos. As proposições desta teoria colocam em evidencia o professor e seu papel como mediador na "travessia da zona de desenvolvimento proximal" de Vygotsky. A abordagem metodológica caracterizou-se como um estudo de caso, orientado por uma perspectiva etnográfica, tendo como foco de estudo o discurso e a prática de três professores do 1º ciclo de formação. O trabalho de campo foi desenvolvido durante o ano de 2000, de junho a dezembro, e os procedimentos utilizados para a coleta de dados foram: filmagem de episódios de ensino-aprendizagem, observação e entrevistas com as professoras investigadas. Com este trabalho, pretendo contribuir para compreensão do papel do professor, especialmente a partir das transformações ocorridas na lógica de organização dos tempos-espaços de ensinar e aprender com a implantação de ciclos, principalmente as novas perspectivas de trabalho docente propostas pela Rede Municipal de Betim e o papel do professor inserido neste contexto.

Palavras-chave: Professor Mediador. Conhecimento Escolar.

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62. CASADO, Maria Inês Miqueleto. Voltar

CASADO, Maria Inês Miqueleto. O sistema de ciclos e a jornada de trabalho do professor do Estado de São Paulo. 2006. 110 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Metodista de Piracicaba, Piracicaba, 2006. (Orientadora: Raquel Pereira Chainho Gandini)

Localização: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=37313

Resumo:

As principais razões que motivaram a realização desta investigação foram a nossa necessidade de compreensão do tipo de trabalho docente do sistema escolar, mantido pelo Estado de São Paulo e a de procurar responder a alguns questionamentos quanto à organização do ensino em ciclos e a jornada de trabalho dos professores. Para tanto, utilizamos os seguintes procedimentos metodológicos: revisão bibliográfica, análise de documentos da Secretaria de Estado da Educação e legislação pertinente. No primeiro capítulo são apresentados os projetos de organização escolar em ciclos no Brasil e no Estado de São Paulo. Os capítulos segundo e terceiro sintetizam as reformas educacionais das décadas de 1980 e 1990 que traduzem a política educacional do Estado. O capítulo quarto é composto por uma análise da polêmica implantação do regime de Progressão Continuada e, por fim, o capítulo quinto apresenta um resgate das jornadas de trabalho dos docentes nas décadas de 1980 1990 e a sua relação com o sistema de ensino organizado em ciclos de aprendizagem. Fica ressaltado neste trabalho o aspecto político das reformas educacionais, aparentemente administrativas, efetuadas pelo Estado, uma vez que a jornada de trabalho docente não condiz com o trabalho exigido pela organização do ensino em ciclos.

Palavras-chave: Educação. Ciclos Escolares. Jornada de Trabalho Docente.

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63. CASSUCE, Fernanda Rosado Coelho Voltar

CASSUCE, Fernanda Rosado Coelho. Séries ou Ciclos? A organização da escolaridade no município de Ponte Nova, Minas Gerais. 2012. 102 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais, 2012. (Orientador: Cézar Luiz De Mari)

Localização: http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.phpcodArquivo=4859

Resumo:

O presente estudo teve por objetivo analisar o processo de reversão do regime de ciclos para o regime seriado na rede municipal de Ponte Nova, Minas Gerais. Especificamente pretendeu-se: identificar os fatores que contribuíram para a extinção do regime de ciclos na rede municipal de ensino; identificar os mecanismos utilizados pela Secretaria Municipal de Educação para (re)implantação do regime seriado nas escolas, e; analisar a opinião de gestores e professores sobre processo de reversão do regime de ciclos para o seriado nas escolas municipais. A investigação desenvolveu-se através de pesquisa descritiva de cunho quanti-qualitativo. A pesquisa qualitativa foi realizada através da pesquisa bibliográfica, pesquisa documental e entrevista semiestruturada. A investigação começou com pesquisa bibliográfica para a construção de um referencial teórico referente ao desenvolvimento do regime seriado e de ciclos no Brasil e no Estado de Minas Gerais. Posteriormente, foi realizada a pesquisa documental na Secretaria Municipal de Educação de Ponte Nova, com a coleta de dados relacionados a esses dois regimes na rede municipal de ensino. Com relação à pesquisa semiestruturada, esta foi feita com duas gestoras da Secretaria, uma vez que estão envolvidas com a fase de implementação da proposta de seriação nas escolas municipais. Já a pesquisa quantitativa foi feita com a utilização de questionário para os professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental, tendo como procedimento para interpretação das informações, a análise exploratória de dados com uso do pacote estatístico SPSS, versão 20. Os resultados apontaram que alguns fatores contribuíram para a extinção do regime de ciclos nos anos iniciais do Ensino Fundamental na rede municipal de ensino em 2008. Dentre esses fatores, destacam-se: a falta de preparação da comunidade escolar durante a implantação e desenvolvimento desse tipo de regime, bem como a promoção automática dos alunos com baixo rendimento, sem o devido acompanhamento pedagógico. Constatou-se que, para a (re)implantação e desenvolvimento do regime seriado, a Secretaria Municipal buscou realizar um trabalho de orientação de monitoramento das atividades pedagógicas das escolas, por meio de reuniões pedagógicas e cursos de capacitação com professores, supervisores pedagógicos e diretores. Na opinião das gestoras e dos professores, a seriação é uma organização adequada para os anos iniciais do Ensino Fundamental, sendo, portanto, bem aceita nas instituições de ensino. O estudo também demonstrou que o desenvolvimento do regime de ciclos na rede municipal de Ponte Nova seguiu as políticas educacionais do governo estadual. Nesse sentido, a introdução desse tipo de organização esteve voltada, possivelmente, para a regularização do fluxo escolar e a redução de custos com a eliminação da reprovação, não se garantindo, portanto, as condições adequadas para seu desenvolvimento.

Palavras-chave: Seriação. Ciclos. Escolas Municipais.

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64. CAVALCANTI, Erika Caroline de Oliveira Voltar

CAVALCANTI, Erika Caroline de Oliveira. Inovação pedagógica para uma cultura escolar: o ciclo de alfabetização da rede municipal do Recife (1986 a 1988). 2013. 259 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2013. (Orientador: Flávio Henrique Albert Brayner)

Localização: http://repositorio.ufpe.br/bitstream/handle/123456789/12886/DISSERTA%C3%87%C3%83O%20Erika%20Cavalcanti.pdf?sequence=1&isAllowed=y

Resumo:

Esta pesquisa de natureza qualitativa teve como objetivo compreender a constituição de uma inovação pedagógica a partir da experiência do Ciclo de Alfabetização da rede municipal de ensino do Recife, visto o caráter de inovação a ele atribuído; considerando a cultura escolar como essencial para a elaboração e efetivação de um processo inovador. Em quatro capítulos, o presente estudo discute em primeiro lugar o objeto de pesquisa, Ciclo de Alfabetização, desde sua origem ao desenvolvimento de sua proposta no Recife; depois, o tema inovação pedagógica em conceitos, classificações, indagações e princípios; em seguida, a temática cultura escolar como finalidade da inovação pedagógica, apresentando suas perspectivas e abordagens teóricas; e por fim, o delineamento metodológico e resultados. Mediante a técnica de investigação por documentação, para esta pesquisa de caráter bibliográfico e documental, foi utilizada a análise documental e de conteúdo segundo a orientação de Bardin (2010). As informações dos cinquenta e seis (56) documentos utilizados foram sistematizadas em três grandes categorias, seguidas de inferências das mensagens que foram articuladas à discussão teórica e aos questionamentos iniciais da pesquisa. A partir disto compreendeu-se que o significado da inovação em ciclo (democratização da escola pública) , sob a influência política do período de transição da ditadura militar (1964-1985) para a democracia, estava vinculado aos objetivos de restauração da credibilidade da escola pública visando possibilitar aos alunos uma leitura de mundo em suas dimensões sociais, naturais, artísticas e de quantificação; visões essas articuladas ao processo de alfabetização da leitura e escrita para o alcance da cidadania por meio de uma cultura escolar questionadora e reflexiva. Os resultados pedagógicos apresentaram tanto posturas de concordância e otimismo ao ciclo que foi visto como uma orientação e contribuição às práticas; quanto de insatisfação, pela passagem automática dos alunos do nível I para o nível II por ter sido, segundo docentes, imposto; além das dificuldades de rompimento com métodos tradicionais de ensino diante da não aceitação de algumas orientações curriculares. Quanto às considerações finais foi possível perceber que a euforia da transição política da ditadura para a democracia foi refletida na transição entre o passado escolar tradicional e a ideia de inovação, com uma preocupação ao que pareceu, mais no aspecto social desta decisão, mesmo com todo o embasamento teórico e ideológico apresentado; visto que o processo pedagógico foi encarado sob diferentes sentidos para quem o promoveu, coordenou e colocou em prática desencadeando diferentes posturas, crenças e práticas; o que indica, dentre outras questões, que as sementes para o êxito de uma inovação com mudança para uma cultura escolar, em práticas renovadas envolvem o tempo de maturação da proposta; o diálogo com a comunidade escolar desde a elaboração das inovações; condições estruturais adequadas para sua implementação; e cautela com o processo de transição, aliada a formações compromissadas em ouvir as experiências docentes.

Palavras-chave: Ciclo de Alfabetização. Inovação Pedagógica. Cultura Escolar.

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65. CELISTRE, Sinara Sant’Anna Voltar

CELISTRE, Sinara Sant’Anna. Os ciclos de formação no ensino público cearense - histórias de quem entrou nesse ciclo. 2002. 106 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2002. (Orientadora: Maria de Lourdes Peixoto Brandão)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200227622001018001P9

Resumo:

Este trabalho dedica-se a documentar a história sócio-política e cultural dos ciclos de formação nas escolas públicas estaduais do Ceará, cruzando as diferentes versões das pessoas que a idealizaram, implementaram e a vivem em seu cotidiano, pois são elas que dinamizam a educação pública, dando vida aos projetos e sonhos educacionais. Com o propósito de conciliar as diferentes versões dos sujeitos que integram a totalidade do enredo da atual reforma educacional, utilizou-se como procedimento metodológico de pesquisa a história oral, pois constitui um modo característico da metodologia qualitativa de pesquisa para composição de testemunhos e pontos de vista, sem caracterizar-se como uma divisão histórica. A história oral busca informações em uma determinada pessoa, que, com suas experiências e opiniões, transforma-se em fonte de pesquisa, sem preocupar-se em verificar quantas pessoas pensam da mesma forma; pelo contrário, dedica-se às idéias e fazeres distintos sobre um mesmo tema. Assim, a entrevista não estruturada, mas norteada por algumas questões-chaves sobre o tema, caracterizou-se como instrumento mais adequado na realização dessa pesquisa. No decorrer do trabalho, fez-se necessário aprofundar alguns conceitos que facilitaram o diálogo com os sujeitos da pesquisa e a compreensão de questões que iam se apresentando. Para tanto, estabeleceu-se uma interlocução com alguns teóricos que se dedicam a essas temáticas: História Oral (Paul Thompson, Cléa Bosi); Políticas e Reforma Educacional (Popkewitz e Lívia De Tommasi); Currículo (Michael Apple, Tomaz Tadeu da Silva, Antônio Flávio Moreira); Ciclos de Formação (Creso Franco, Miguel Arroyo). Nas narrativas dos sujeitos da pesquisa, evidenciaram-se fatores determinantes para a consolidação ou negação da reforma que institui os ciclos de formação no ensino público cearense. Entretanto, essa já não é mais a preocupação central dessas personagens, pois a proposta dos ciclos já está mudando de rumo, com a transição dos níveis iniciais do ensino fundamental da rede estadual de ensino para o sistema municipal. Assim, cabe a eles posicionarem-se frente a essa problemática, para que não fiquem, mais uma vez, à margem das decisões que definem o rumo do ensino público e da vida dos cidadãos comuns, pois o cenário dessa mudança não está apenas no trânsito entre as séries e os ciclos, mas, fundamentalmente, na forma como, atualmente, as políticas educacionais interferem nas histórias de vida de seres humanos.

Palavras-chave: Ciclos de Formação. Ensino Público Cearense.

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66. CHAGAS, Albermary Ribeiro Voltar

CHAGAS, Albermary Ribeiro. Trabalho pedagógico com alunos defasados idade-ciclo em uma escola estadual do município de Cáceres de Mato Grosso. 2013. 101 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade do Estado de Mato Grosso, Mato Grosso, 2013. (Orientadora: Ilma Ferreira Machado)

Localização: http://www.unemat.br/prppg/educacao/docs/dissertacao/2013/albermary_ribeiro_chagas.pdf

Resumo:

Esse estudo surgiu em um momento de muitas inquietações no ano de 2011, quando algumas escolas do Sistema Municipal de Educação deixaram de atender os alunos da 3ª fase do I ciclo do ensino fundamental, levando muitos alunos a se matricularem nas escolas estaduais. Surgiram, então, muitos questionamentos sobre os ciclos de formação humana e o processo de enturmação ou inclusão dos alunos em defasagem idade-ciclo. Nesse sentido, nesta pesquisa problematizamos como os professores de uma escola organizada por ciclos de formação humana organizam o trabalho pedagógico no contexto de enturmação, considerando a necessidade da inclusão do sujeito que, por forças sociais e defasagem idade-ciclo, não teve oportunidade para aprender os conteúdos necessários para desenvolver seu conhecimento? Esse problema suscitou outros questionamentos: como os alunos inseridos no processo de enturmação significam a relação entre o conhecimento já construído ao longo de sua trajetória escolar e de vida e o conhecimento veiculado no contexto escolar? Em que medida os professores compreendem o conceito de enturmação dos alunos em defasagem idade-ciclo como uma politica de inclusão e como um processo de superação das dificuldades dos alunos? Assim, nosso objetivo, com essa pesquisa, é compreender como se dá o trabalho pedagógico em uma escola organizada por ciclo de formação humana, no contexto de enturmação de alunos em defasagem idade-ciclo. Pautando-nos em uma abordagem de pesquisa qualitativa, na modalidade de estudo de caso, fizemos análise documental, entrevistamos educadores, equipe pedagógica e alunos, além de realizarmos observações dos momentos e espaços pedagógicos da escola, de modo especial, da sala de aula. Nosso referencial teórico está ancorado em autores tais como: Freitas (2003,2005) Fernandes (2012), Arroyo (1999, 2000, 2011), Mainardes (2001, 2007), Krug (2006), dentre outros, que entendem os ciclos como uma forma de organização dos tempos e espaços escolares que melhor adequa o ensino às características biológicas e culturais do desenvolvimento dos alunos. Os dados da pesquisa apontam que a escola encontra dificuldades em efetivar os ciclos de formação humana, segundo as entrevistadas, em decorrência da falta de interesse dos alunos e dos familiares, e da dificuldade dos alunos em acompanharem a fase em que estão matriculados. Nas falas dos profissionais da educação da escola pesquisada transpareceram problemas relacionados ao processo de enturmação como, a promoção automática de uma fase para outra, falhas no acompanhamento do professor articulador, o não comparecimento dos alunos nos horários programados para as aulas de reforço e a falta de cursos que prepararem os professores para trabalhar com os alunos, entre outras questões. Além das dificuldades dos professores em atuar nessa nova forma de organização do ensino, constatamos que há resistência em relação aos ciclos e à enturmação, observamos também a falta de motivação dos alunos em razão de fatores sociais e econômicos que se refletem na escola.

Palavras-chave: Ciclo de Formação Humana. Enturmação Ciclo/Idade. Inclusão. Trabalho Pedagógico.

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67. CHAVES, Fátima Garcia. Voltar

CHAVES, Fátima Garcia. O ciclo inicial de alfabetização e a formação continuada de docentes. 2006. 172 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de Uberaba, Uberaba, 2006. (Orientadora: Eulália Henriques Maimone)

Localização: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=113385

Resumo:

Este trabalho é decorrente de uma pesquisa qualitativa, realizada no segundo semestre de 2004, com um grupo composto por quatro professoras alfabetizadoras do primeiro ciclo do Ensino Fundamental, de uma escola municipal de Uberaba. A pesquisa delineou-se objetivando conhecer a prática alfabetizadora no espaço sala de aula, visando à formação docente, e possibilitando, assim, a construção de práticas inovadoras. Buscou-se na psicologia histórico-cultural alguns elementos que possibilitassem compreender as relações temporais entre aprendizagem e desenvolvimento. Discutiram-se também as implicações dessas relações para a organização do ensino escolar, demonstrando que os princípios dessa psicologia, enquanto base teórica para a educação escolar, ajustam-se com muito mais propriedade à organização do ensino por ciclos, do que à modalidade de organização seriada. Entendendo o conhecimento como uma construção processual, social e histórica e, portanto, coletiva a formação continuada de professores se desenvolveu, mediante a troca de experiências, leituras diversas, análises, reflexões, discussão de práticas pedagógicas e construção compartilhada de propostas. As concepções e necessidades das professoras foram registradas por entrevistas, observações e relatos individuais. Nesse sentido, a elaboração de práticas transformadoras aconteceu coletivamente, numa dinâmica interativa, embora fosse necessário investir mais tempo em momentos de formação continuada, visando a melhoria da prática pedagógica e do processo ensino-aprendizagem dos educandos.

Palavras-chave: Escola Ciclada. Formação de Professores. Psicologia Histórico-Cultural.

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68. CHRISTOFARI, Ana Carolina. Voltar

CHRISTOFARI, Ana Carolina. Avaliação da aprendizagem e inclusão escolar: trajetórias nos ciclos de formação. 2008. 115 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2008. (Orientador: Claudio Roberto Baptista)

Localização: http://hdl.handle.net/10183/13506

Resumo:

Esta pesquisa apresenta a análise dos processos de avaliação da aprendizagem associados aos movimentos de inclusão escolar e a organização curricular por Ciclos de Formação. A pesquisa ocorreu em uma escola da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre e teve como elementos desencadeadores a busca de compreensão dos procedimentos e critérios que comumente são considerados orientadores da prática da avaliação da aprendizagem. A investigação, do tipo qualitativa, envolveu ações como: observações do cotidiano escolar, análise dos relatórios descritivos de avaliação individual dos alunos e dossiês, participações em reuniões pedagógicas e Conselhos de Classe, entrevista semi-estruturada, construção de um Diário de Campo e análise de documentos internos da escola, assim como análise de documentos legais relativos à organização educacional da Rede em questão. Os estudos que constituem esta pesquisa encontram-se em consonância com os fundamentos teóricos da pedagogia dialógica e da abordagem histórico-cultural. Nesse sentido, predomina uma concepção de avaliação como processo que envolve a participação de todos oferecendo informações sobre o ensino e a aprendizagem que podem auxiliar na qualificação da prática pedagógica. A pesquisa possibilita inferir que, por um lado, os professores consideram que a avaliação da aprendizagem precisa ser uma prática diária processual e investigativa. Buscam construir uma avaliação em consonância com esses pressupostos por meio de ações que consideram o aluno como parâmetro de si mesmo. Por outro lado, rituais e procedimentos típicos de um ensino mais tradicional permanecem presentes nas práticas pedagógicas indicando possível intenção de homogeneização das ações e ritmos de aprendizagem dos alunos. Com este estudo, é possível considerar que as práticas pedagógicas movimentam-se entre continuidades de processos avaliativos historicamente classificatórios e tentativas de ruptura com essa prática considerada inadequada para construir um ensino em consonância com a perspectiva da inclusão escolar.

Palavras-chave: Educação Especial. Inclusão Escolar. Avaliação da Aprendizagem. Prática Pedagógica. Ensino por Ciclos. Ensino Público Municipal. Porto Alegre.

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69. CIMITAN, Leandro. Voltar

CIMITAN, Leandro. A Educação Física no currículo de escolas estaduais organizadas por ciclos de Sinop-MT. 2008. 162 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2008. (Orientadora: Jorcelina Elisabeth Fernandes)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20085750001019001P8

Resumo:

O presente estudo aborda as concepções e práticas dos professores de Educação Física de escolas públicas Estaduais, organizadas por Ciclos de Formação, do Município de Sinop - Mato Grosso. O objetivo deste estudo é o de compreender o currículo de Educação Física que está sendo gestado pelos professores de Educação Física do terceiro ciclo, e se ele contempla as concepções da proposta curricular organizada por ciclos implantada na rede Estadual de Ensino de Mato Grosso. Para tanto, as questões que guiam este estudo são, qual a concepção de Educação Física escolar têm os professores de Educação Física que atuam na escola organizada em Ciclos de Formação humana em Sinop? Em que concepção de Educação Física Escolar se dão as práticas pedagógicas dos professores que atuam nas escolas organizadas em Ciclos de Formação humana em Sinop? Este trabalho toma como orientação estudos precedentes que procuraram mostrar as diferentes concepções ou abordagens teóricas do currículo de Educação Física Escolar e as propostas curriculares por ciclos no Brasil e no sistema educacional organizado por ciclo de Formação humana de Mato Grosso. A metodologia utilizada foi de natureza qualitativa e teve como instrumentos de coleta de dados entrevistas, observações e análise documental. Os documentos oficiais utilizados neste estudo foram a Proposta da Escola Ciclada de Mato Grosso (2000) e os Projetos Políticos Pedagógicos escolares do ano de 2007. Este estudo evidencia o currículo de Educação Física escolar concebido e gestado pelos professores de Educação Física em Sinop, revelando as necessidades de mudanças e a possível efetivação da proposta curricular organizada por Ciclos de Formação Humana implantada na rede Estadual de ensino de Mato Grosso.

Palavras-chave: Ciclos de Escolarização. Educação Física. Concepções e Práticas Docentes.

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70. COELHO, Juliana Maria Lima. Voltar

COELHO, Juliana Maria Lima. A experiência do Ciclo de Alfabetização (1986-1988) na formação dos professores da rede municipal de ensino de Recife: algumas reflexões. 2008. 134 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2008. (Orientadora: Eliana Borges Correia de Albuquerque)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20081825001019001P7

Resumo:

O nosso estudo surgiu a partir de uma pesquisa que apontava para o bom trabalho dos professores alfabetizadores que haviam participado do processo de implantação do Ciclo de Aprendizagem da rede municipal de ensino da cidade do Recife. Diante disso, nos propusemos a estudar a experiência do Ciclo de Alfabetização na formação dos professores alfabetizadores. Utilizamos a Teoria da Psicogênese da língua escrita e a Consciência fonológica para conhecermos a natureza do trabalho pedagógico desenvolvido em meados da década de 1980 e a sua conseqüente repercussão nas turmas de alfabetização. Para realizar esse estudo recorremos a uma análise documental e entrevista. A análise documental foi obtida por meio do material entregue ao professores nas formações do Ciclo de Alfabetização, esse documento objetivava direcionar a prática dos professores diante da nova perspectiva do trabalho pedagógico: O construtivismo. A entrevista foi aplicada com um assessor, um supervisor e seis professores que lecionaram em turmas de alfabetização durante a implantação do Ciclo de Alfabetização no período de 1986 a 1988. Buscamos, por meio das metodologias usadas, a análise documental e entrevista, entender o processo de implantação do Ciclo de Alfabetização na rede de ensino de ensino de Recife no período de 1986 a 1988 bem como sua influência na prática docente dos alfabetizadores. Vimos na análise dos resultados que o Ciclo de Alfabetização se constituiu em um elemento demarcador de uma nova concepção de ensino aprendizagem que viria contemplar as mudanças ocorridas na maneira de pensar como o indivíduo se apropria do conhecimento. Percebemos também que a concepção de alfabetização a partir desse momento foi ampliada, pois, a sugestão do trabalho com textos demonstrou essa abrangência uma vez que o ensino da leitura e escrita passou a ser contextualizado, aspecto que antes era observado apenas no âmbito do código e não da reflexão sobre a escrita. Notamos ainda que as atividades envolvendo a consciência fonológica visavam a aquisição do Sistema de escrita e até hoje integram a rotina de trabalho dos professores, onde na fala dos professores os entrevistados citam como sendo uma atividade que auxilia o aluno na compreensão do Sistema de Escrita Alfabética. Com essas discussões apontamos que nossa pesquisa identificou os aspectos que fizeram do Ciclo o elemento demarcador das novas concepções de Alfabetização. Todavia, faz-se necessário identificar quais as mudanças ocorridas quando se muda a organização do trabalho pedagógico, alteração curricular e prática pedagógica a fim de conservar algumas características e investir na mudança de alguns aspectos existentes e que prejudicam os avanços no desenvolvimento do trabalho.

Palavras-chave: Alfabetização. Formação de Professores.

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71. CORREIA, Elizete Silva Resende. Voltar

CORREIA, Elizete Silva Resende. Ciclos de formação e organização do trabalho pedagógico na Educação Física. 2004. 141 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Católica de Goiás, Goiânia, 2004. (Orientadora: Marilia Gouvea de Miranda)

Localização: http://tede.biblioteca.ucg.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=60

Resumo:

O trabalho teve o interesse em discutir a organização do trabalho pedagógico do professor de Educação Física frente à reestruturação do ensino fundamental da Rede Municipal de Ensino de Goiânia em ciclos de formação do desenvolvimento humano. A concepção dos ciclos defende a idéia de agrupar os educandos por faixa etária ou pelas fases do desenvolvimento humano, compreendidas em períodos temporais de três em três anos, completando o processo escolar em nove anos. Essa proposta modifica o processo avaliativo mediante a extinção da reprovação, a fim de garantir a permanência do aluno na escola. Os estudos referentes aos ciclos de formação foram realizados mediante a leitura de documentos editados pela própria Secretaria Municipal de Ensino de Goiânia, de artigos e livros que discutem a proposta e outros que discutem a prática pedagógica no âmbito da Educação Física. Realizou-se uma pesquisa de campo, do tipo qualitativa, dividida em dois momentos: no primeiro, foram entrevistados professores de Educação Física do ciclo II e, no segundo, foram feitas observações, em sala de aula, de um professor. Partiu-se do conceito de organização do trabalho pedagógico elaborado por Luiz Carlos de Freitas (2002), que o concebe em dois níveis articulados entre si: o nível do projeto político-pedagógico, com os objetivos educacionais escolares, e o projeto pedagógico desenvolvido em sala de aula, a partir das categorias avaliação/objetivos e conteúdo/método. Buscou-se, assim, caracterizar os professores de Educação Física e apreender como eles situam sua disciplina no âmbito da escola organizada em ciclos de formação e, ainda, como se verifica sua prática pedagógica. Foram observadas diferenças na organização do trabalho pedagógico do professor de Educação Física. Mas, de modo geral, não se verifica uma significativa alteração na prática do professor, havendo uma tendência ao distanciamento da prática pedagógica docente em relação aos princípios da proposta de ciclos de formação.

Palavras-chave: Ciclos de Formação. Educação Física. Organização do Trabalho.

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72. COSTA, Adriana da. Voltar

COSTA, Adriana da. Escola Sem Fronteiras: discutindo o processo de participação docente. 2004. 160 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2004. (Orientador: Antonio Munarim)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200474041001010015P7

Resumo:

Este estudo trata de uma análise sobre a participação das/os professoras/es, pertencentes à rede pública municipal, da cidade de Blumenau, no processo de discussão e implementação da política educacional denominada Escola Sem Fronteiras, no período de 1997 a 2003. No trabalho de investigação, utilizou-se como fonte de dados: a) textos produzidos pela Secretaria Municipal de Educação, b) Plano de Governo da Coligação Blumenau Para Todos (1996), c) sínteses do Seminário Educação Para Todos: Construindo um Projeto de Educação Popular, ocorrido no final de 1996, d) atas dos encontros do Colegiado Consultivo e e) entrevista semi-estruturada, com professoras/es que trabalham nas escolas municipais. O objetivo central deste estudo é compreender a participação docente no processo de elaboração de uma política pública de educação. Para a efetivação desta análise, são considerados alguns mecanismos de participação como a criação e extinção do Colegiado Consultivo, o processo de discussão e implantação dos Ciclos de Formação Humana e a constituição da Política de Formação Permanente dos Docentes. Destaca-se que a educação voltada para a cidadania, ou seja, para a democracia, é a educação preocupada em desenvolver nos sujeitos, a capacidade de apreender o contexto em que vive e de participar tanto dos processos de construção e execução, como no processo de avaliação das políticas públicas. É possível, ainda, pontuar que o processo de constituição de práticas democráticas exige o reconhecimento de que a democracia, por ser um projeto inconcluso, longe de ser um processo harmonioso, é marcada pelo conflito e pela contradição. Nestes termos, os dados obtidos, nesta pesquisa, permitem destacar que a participação da sociedade civil, neste caso, das/os professoras/es, nas definições políticas de interesse público, independentemente do resultado, é muito importante no processo de educação para a Cidadania Ativa, isto é, para a Democracia.

Palavras-chave: Educação. Participação. Democracia.

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73. COSTA, Irene de Souza. Voltar

COSTA, Irene de Souza. A cultura pedagógico-curricular do professor na escola organizada por ciclos. 2007. 194 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2007. (Orientadora: Jorcelina Elisabeth Fernandes)

Localização: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=94725

Resumo:

O objeto de estudo desta pesquisa é a cultura pedagógico-curricular do professor. Três são os sujeitos desta investigação e atuam no 1º ano do I Ciclo em uma escola da rede municipal de ensino em Carlinda, Mato Grosso. A questão norteadora se constituiu pela seguinte indagação: Com a implantação da escola organizada por ciclos, que mudanças ocorrem na cultura pedagógico-curricular de professores? De natureza qualitativa, esta pesquisa se desenvolveu por meio dos seguintes instrumentos de coleta de dados: narrativas orais e escritas e observação não participante. Com o objetivo de compreender que mudanças ocorrem na cultura pedagógico-curricular de professores, com a implantação da escola organizada por ciclos, teci o aporte teórico em estudiosos como Gather Thurler (2001), Freitas (2003 e 2004), Pérez Gómez (2001), Gimeno Sacristán e Pérez Gómez (1998), Arroyo (1999), (2004), Sampaio (2007), Krug (2007), Carbonell (2001), Imbernón (1994), (2005), Weisz (2003), Pacheco (1995), entre outros. Orientada por estes e outros teóricos, tem-se como referência conceitual que a cultura pedagógico-curricular do professor é construída por crenças, costumes, hábitos, valores, idéias, funções, interesses, etc que se traduzem por meio do movimento das relações sociais e historicamente constituídas no contexto educativo. Neste sentido, os dados analisados demonstram que a cultura pedagógico-curricular do professor é constituída pelo movimento existente entre os elementos da cultura herdada - nos quais se interiorizam traços da cultura que se tornam significativos e que marcam o início da carreira docente. Doutro lado, pelos elementos da cultura que dificultam a constituição de práticas pedagógico-curriculares inovadoras - aspectos externos e internos à vida da escola; certezas e incertezas na constituição de novas práticas e de utilização do tempo escolar-. Mais ainda. Os elementos da cultura que favorecem a constituição de práticas pedagógico-curriculares inovadoras - disposição do professor à mudança; possibilidades e desafios da mudança na organização da escola; o professor e a visão de si no processo de mudança e da reconstrução de seu olhar sobre o aluno; formação inicial e contínua: o valor dado pelo professor e, a organização do trabalho do docente-. Portanto, a mudança na cultura pedagógico-curricular do professor ocorre quando ela se faz presente na constituição de novas crenças, valores, costumes, atitudes etc, na cultura do professor. Ou seja, quando o professor se dispõe a refletir sobre as concepções que serviram para referenciar a prática docente em determinada época da carreira docente e se envolve na tentativa de construir uma nova cultura. Bem assim, os dados analisados permitem afirmar que, a implementação da escola organizada por ciclos, aliada à formação inicial e contínua, sinaliza a ocorrência de algumas mudanças na cultura pedagógico-curricular do professor.

Palavras-chave: Escola Organizada por Ciclos. Cultura Pedagógico-Curricular. Inovações Curriculares.

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74. COSTA, Renata Julia da. Voltar

COSTA, Renata Julia da. Formação continuada de professores e qualidade da educação no 3º ciclo do ensino fundamental na Rede Municipal de Educação Belo Horizonte. 2012. 132 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Gestão e Avaliação da Educação Pública) – Universidade Federal de Juiz de Fora, Belo Horizonte, 2012. (Orientador: Rubem Barboza Filho)

Localização: http://www.mestrado.caedufjf.net/mestrado/dissertacoes/2010/Renata%20Julia.pdf

Resumo:

Os indicadores mais recentes da qualidade educacional oferecida na Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte (RME/BH) vêm demonstrando avanços nos últimos anos, mas ainda é constatado um desafio quando os resultados de desempenho e as taxas de reprovação são comparados à expectativa de educação a que todos têm direito na sociedade contemporânea. Essa realidade é constatada especialmente no 3º ciclo do ensino fundamental, no qual o resultado das avaliações e a análise de indicadores educacionais apontam defasagem na aprendizagem e taxas de reprovação ainda maiores que no 1º e 2º ciclos. A proposta político-pedagógica da RME/BH caracteriza-se pela inclusão social, do que decorre que a educação atenda a toda diversidade da população da cidade. Nesse contexto, oferecer educação de qualidade a todos os estudantes é preocupação recorrente para os gestores da educação. Para evidenciar a complexidade que envolve a promoção da qualidade da educação no 3º ciclo, duas dimensões são destacadas neste trabalho: a relação com a diversidade dos estudantes adolescentes e a formação docente, inicial e continuada. Tais dimensões têm impacto no cumprimento da função social escolar de proporcionar aos estudantes acesso ao patrimônio cultural da humanidade e de possibilitar seu desenvolvimento pleno. Partindo do princípio de que a formação docente é um dos fatores relacionados ao desempenho dos estudantes e, por fim, com a qualidade da educação, esta dissertação apresenta uma análise das atuais propostas de formação continuada para os professores do 3º ciclo na RME/BH, demonstrando suas possibilidades e limitações. Esse estudo é feito com base em entrevistas com gestores educacionais, grupo focal com professores do 3º ciclo e pesquisas documentais e bibliográficas. Com base nessa análise, esta dissertação apresenta um Plano de Ação Educacional que aborda a principal lacuna identificada nesta pesquisa: a necessidade de realização de ações de formação continuada que sejam realizadas na própria escola na qual o docente do 3º ciclo atua. Esse plano tem a pretensão de possibilitar a construção de um trabalho docente capaz de contribuir com a melhoria da qualidade da educação no 3º ciclo do ensino fundamental na RME/BH. Palavras-chave: Formação Docente. Política Educacional. Qualidade da Educação.

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75. COUTO, Cremilda Barreto. Voltar

COUTO, Cremilda Barreto. Escola em ciclos: o desafio da heterogeneidade na prática pedagógica. 2008. 223 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2008. (Orientadora: Maria Inês Galvão Flores Marcondes de Souza)

Localização:http://www.maxwell.lambda.ele.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=12062@1

Resumo:

O objetivo da pesquisa é investigar a proposta de ciclos no contexto da prática em relação ao atendimento à heterogeneidade referente ao desempenho dos alunos. Utilizou-se como referencial Ball e Bowe (ciclos de política) e autores nacionais que têm pesquisado a escola em ciclos no Brasil como Sá Barretto, Gomes, Mainardes e outros. Investigou-se o cotidiano de uma escola do Município de Casimiro de Abreu no Estado do Rio de Janeiro considerada 'referência'. A análise baseou-se em observação da sala de aula de um professor, entrevistas semi-estruturadas e documentos. A prática investigada aponta possibilidades de atendimento efetivo da heterogeneidade na escola em ciclos. Os dados revelaram a importância do planejamento de atividades diferenciadas, do agrupamento de alunos baseado em diferentes níveis, das estratégias didáticas com ênfase em arte e música, da avaliação diagnostica e do apoio pedagógico. Palavras-chave: Ciclo. Heterogeneidade. Prática Docente.

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76. COUTO, Cremilda Barreto. Voltar

COUTO, Cremilda Barreto. Habitus professoral em face da implantação dos ciclos de aprendizagem no município de Casimiro de Abreu/RJ. 2014. 227 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2014. (Orientador: Waldeck Carneiro da Silva)

Localização:

Resumo:

Este trabalho de pesquisa tem como tema “habitus professoral em face da implantação dos ciclos de aprendizagem no município de Casimiro de Abreu/RJ”. Foram utilizados como fundamentos metodológicos centrais da investigação Bourdieu (1997, 1999, 2004, 2011) para embasar a discussão sobre o conceito de habitus, lançando mão das categorias de “percepção”, “apropriação” e “ação” ao longo do texto. Para ampliar o entendimento, contextualizamos a discussão contemplando também os conceitos de campo, agentes, jogo e estratégia. Além deste, utilizou-se outros autores e autoras que se debruçam sobre sua obra como, Nogueira e Catani (2010) e Bonnewitz (2005). Para fundamentar a escola em ciclos no Brasil trabalhamos com: Mainardes (2001, 2005, 2006, 2007); Barretto e Mitrulis (1999, 2001, 2004); Fernandes (2004, 2005, 2007) e outros que contribuíram com a pesquisa. Mesmo trabalhando com os professores objetivando maior compreensão do conceito de habitus, optamos por depurar o conceito e trabalhar usando termos como: “relato de vivências”, “concepções”, “percepções” e “aspectos marcantes da formação”. A fim de fundamentarmos teoricamente o modelo qualitativo de pesquisa, utilizamos em nosso referencial teórico Zago, Carvalho e Vilela (2003); Zago (2003); Beaud e Weber (1987); Lüdke e André (1986) e Pádua (2003). Tendo como objetivo perceber se ocorreram alterações no habitus professoral dos agentes da Rede Municipal de Ensino de Casimiro de Abreu/RJ, considerando o período de implantação e a vivência na escolaridade em ciclos de 1998 (ano de sua implantação) a 2013 (ano de conclusão da pesquisa). A investigação trouxe algumas considerações no que se refere a construção de outra perspectiva de formação a partir da teoria de Bourdieu. Os esquemas incorporados ao longo do tempo definem o habitus professoral, que na concepção dos professores é traduzido como “experiência”, “tempo de caminhada”. As mudanças ocorridas na prática, são vistas com mais profundidade, a partir da perspectiva do habitus. Expressões como: A “experiência” substitui o “medo”, aparecem na fala das professoras ao longo da pesquisa. Concluímos que o vivido pelos professores, interfere na forma como atuam nos espaços sociais e em suas escolhas cotidianas. Observamos também a incorporação de outras práticas avaliativas pelos professores, porém ainda desarticuladas de discussões mais amplas. Registramos que há a presença do habitus professoral na forma como os professores lidam atualmente com o processo avaliativo de preenchimento de relatórios, aplicações e análise de diagnósticos e elaboração de pareceres dos alunos. Essas práticas que fazem parte do cotidiano dos professores já não aparecem como um problema. O modelo de “Avaliação Integrada” proposto (a) na rede foi incorporado à prática das professoras e promoveu uma outra forma de ver o aluno. O habitus incorporado pelos professores mostra mudança no planejamento das aulas, que passou a ser mais compartilhado e voltado para um conhecimento mais significativo para alunos e professores. Os dados mostraram que os professores do ciclo têm mais atenção ao desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita, abrindo possibilidades de novas investigações. Também foram constatados alguns pontos desfavoráveis como: a rotatividade do professor na escola em ciclos, prejudicando a incorporação do habitus professoral e a forma de interpretar os ciclos. Além disto, concluímos que na rede municipal a passagem da proposta do Ciclo de Aprendizagem para o Ciclo Básico de Alfabetização, fragilizou o processo, uma vez que a estrutura atual da rede não tem características de ciclo. Os professores antigos incorporaram apenas o ideário dos ciclos. Após análise dos artigos constatamos que a escola em ciclos não ocupa o lugar de redentora e a escola seriada o lugar de vilã, porém os ciclos possibilitaram ações capazes de provocar mudanças reais na escola.

Palavras-chave: Formação do professor. Escola em ciclos. Habitus professoral.

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77. CUNHA, Viviane Gualter Peixoto. Voltar

CUNHA, Viviane Gualter Peixoto. Trajetória da política de ciclos na rede municipal de educação de Niterói-RJ (1999-2012): análise do processo de recontextualização do discurso pedagógico no textos oficiais. 2013. 233 f. Tese (Doutorado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2013. (Orientadora: Maria Inês Marcondes)

Localização: http://www.maxwell.lambda.ele.puc-rio.br

Resumo:

O estudo tem como objetivo analisar o processo de recontextualização do discurso pedagógico oficial/DPO de uma política educacional frente às influências político-partidárias e disputas locais, bem como das diretrizes globais e nacionais. O foco da análise foram os textos, especialmente da política de ciclos, produzidos ao longo de três gestões (1999-2002/PDT); (2005-2008/PT) na rede municipal de educação de Niterói, localizada no estado do Rio de Janeiro/RJ. Na pesquisa buscou-se entender como o discurso pedagógico oficial veiculado por meio da política de ciclos tem sido recontextualizado ao longo de sua trajetória (1999-2012) nos textos produzidos na Fundação Municipal de Educação de Niterói/RJ (FME). A análise fundamentou-se na teoria do dispositivo pedagógico de Basil Bernstein (1996). Desse porte, apropriou-se em especial do conceito de recontextualização do discurso para se alcançar a compreensão do processo de modificação dos significados atribuídos à política de ciclos no contexto analisado. Bernstein (2003) contribui ainda com a definição dos modelos pedagógicos de competência e desempenho, viabilizando a identificação das diferentes regras da prática pedagógica que permitiu ao estudo estabelecer relações da organização da escolaridade em ciclos e em séries, respectivamente. Além disso, utilizou-se a abordagem do ciclo de políticas de Stephen Ball (1994), que descarta uma análise linear e binária das políticas, tratando-as em seus contextos relacionais – influência, produção do texto, prática. Como metodologia utilizou-se as contribuições da pesquisa qualitativa, tendo como instrumento principal a análise documental. Para tanto, teve como base os seguintes documentos: (a) proposta “Construindo a escola do nosso Tempo” (1999); (b) proposta “Escola de Cidadania” (2008) e (c) proposta “Escola de Cidadania e Diversidade Cultural” (2010). Foram também realizadas entrevistas semiestruturadas com sujeitos envolvidos na gestão das políticas visando à complementação da análise. Nas conclusões do estudo, revelam-se diferentes finalidades sociais conjugadas no discurso pedagógico da política de ciclos: (a) as de cunho eficienticista associadas ao desenvolvimento da economia e participação competente no mundo global; (b) as de emancipação para igualdade na participação política e (c) as de equidade e eficácia para inclusão das identidades plurais. Em termos gerais, com o estudo conclui-se que a trajetória de 14 anos da política de ciclos na rede municipal de Educação de Niterói/RJ não garantiu um discurso homogêneo no cenário educacional em que é desenvolvida, não se comprometendo efetivamente com uma educação democrática. Isso, porque, ao interagir com um conjunto de discursos e textos ativos no campo educacional, a política participou de disputas pela definição e distribuição de significados, realizações e organizações da prática pedagógica.

Palavras-chave: Políticas Educacionais. Organização da Escolaridade em Ciclos. Recontextualização do Discurso Pedagógico. Ciclo de políticas. Texto da Política.

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78. CRUZ, Magna do Carmo Silva. Voltar

CRUZ, Magna do Carmo Silva. Alfabetizar letrando: alguns desafios do 1º ciclo no Ensino Fundamental. 2008. 183 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Pernambuco, 2008. (Orientadora: Eliana Borges Correia de Albuquerque)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20082025001019001P7

Resumo:

Esta pesquisa, de caráter longitudinal, caracterizou-se como um estudo de caso e teve o objetivo de analisar as práticas de alfabetização e letramento no 1° ciclo do Ensino Fundamental e suas relações com as aprendizagens dos alunos. Buscamos responder, especificamente, a duas questões básicas: haveria práticas alfabetizadoras diferenciadas e aprofundadas a cada ano do 1° ciclo na Rede Municipal de Ensino da Cidade do Recife? Seria possível, com uma prática sistemática de alfabetização, promover a apropriação do SEA no pnmeiro ano, deixando os outros anos para um maior aprofundamento na leitura e produção textual? Apoiamos-nos, sobretudo, nos estudos sobre a política de ciclos no Brasil, nas perspectivas teóricas de alfabetização e letramento e na contribuição dos estudos sobre a construção das práticas pelos professores no cotidiano. A pesquisa foi desenvolvida em quatro turmas: uma turma do 1° e do 2° ano, e duas turmas do 3° ano do 1° ciclo de uma escola da Secretaria de Educação da Cidade do Recife, com bons índices de aprendizagem da leitura e da escrita. Utilizamos três procedimentos metodológicos: (1) realização de duas atividades diagnosticas com os alunos das quatro turmas do 1º ciclo, no início e no final do ano letivo; (2) entrevistas com as professoras; (3) observações de aulas das professoras que lecionavam nas turmas investigadas. Os resultados da pesquisa indicaram, quanto à análise do desempenho das crianças, que os alunos de todas as turmas evoluíram ao longo do ano, tanto no que se refere à escrita de palavras e textos, como nas atividades de leitura. Uma análise comparativa entre as turmas revelou uma diferença significativa nos perfis inicial e final dos alunos do 1° e 2° anos em todos os aspectos investigados. Entre o 1° e 3° anos, encontramos uma diferença significativa nos perfis inicial e final na escrita de palavras e, apenas, no perfil inicial na escrita de textos. Por fim, não encontramos diferença significativa entre os perfis finais do 2° e 3° anos em nenhum aspecto investigado. Quanto à análise das práticas, os dados apontaram que as professoras enfatizavam os eixos da leitura, produção textual e apropriação da escrita alfabética e ortográfica, graduando-os de acordo com os níveis das turmas. Os nossos resultados sugerem que a prática diferenciada das professoras em relação ao da escrita e da leitura, o respeito à heterogeneidade nas turmas e o estabelecimento de para cada ano do ciclo teriam possibilitado a apropriação da alfabetização pelos alunos do 1º ano e o avanço dos estudantes, dos outros anos na aprendizagem da escrita ortográfica e da leitura e produção textual, tomando a proposta de ciclos viável.

Palavras-chaves: Alfabetização. Letramento. Ciclos. Metas. Práticas de Ensino.

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79. CRUZ, Magna do Carmo Silva. Voltar

CRUZ, Magna do Carmo Silva. Tecendo a alfabetização no chão da escola seriada e ciclada: a fabricação das práticas de alfabetização e a aprendizagem da escrita e da leitura pelas crianças. 2012. 279 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal de Pernambuco, Pernambuco, 2012. (Orientadora: Eliana Borges Correia de Albuquerque)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/?login-url-success=/capesdw/

Resumo:

Esta pesquisa teve como objetivo investigar a fabricação das práticas de alfabetização pelos professores e a apropriação da escrita e da leitura pelas crianças dos três anos iniciais nas escolas organizadas em séries e ciclos, levando em conta o cotidiano escolar e as orientações da política educacional do município investigado. Para isso, avaliamos a apropriação da escrita e da leitura pelas crianças nos três anos iniciais das escolas seriadas e cicladas; identificamos as estratégias oficiais propostas para o desenvolvimento das práticas de alfabetização nas escolas seriadas e cicladas; analisamos como foram fabricadas as práticas de alfabetização nas escolas seriadas e cicladas visando à aprendizagem da escrita e da leitura pelas crianças e discutimos elementos que poderiam caracterizar as metodologias de alfabetização.. Apesar da ampliação do processo de alfabetização para três anos, tanto nas escolas em ciclos como em séries, os índices oficiais referentes à qualidade da alfabetização desses alunos ainda se apresentam de forma precária. A questão de pesquisa versa sobre: quais os elementos que possibilitariam o desenvolvimento de práticas de alfabetização que promovem a apropriação da escrita pelos alunos nas escolas em séries e em ciclos? Levantamos três discussões teóricas: reflexão sobre a relação entre a organização escolar e a alfabetização; a reflexão sobre a progressão e a elaboração de expectativas de aprendizagens; a reflexão sobre a fabricação das praticas de alfabetização e a construção do cotidiano. A pesquisa foi desenvolvida nos três anos iniciais do ensino Fundamental, em duas escolas (série e ciclos), com seis professores. Como procedimentos metodológicos, realizamos: análise documental, entrevista, diagnose com os alunos no início, meio e fim de ano e observações em sala.Os resultados indicaram em relação à análise curricular que a proposta curricular do município de Camaragibe apresenta-se organizada em torno dos eixos de forma articulada, aprofundada e sistemática; já a proposta curricular do Recife, não apresenta de forma clara o que propõe para os três anos da alfabetização. Os resultados das aprendizagens das crianças não apontaram uma diferença significativa nos resultados do perfil final entre as turmas de mesmo ano escolar, ou seja; todas as turmas de mesmo ano escolar terminaram o ano letivo tecnicamente igual. Porém, a analise qualitativa dos dados nos indicou que os alunos retidos no 2º ano da escola em série estavam com o mesmo perfil final dos alunos aprovados na escola em ciclo; ou seja, a retenção pode ter prejudicado as crianças da escola seriada em relação ao seu avanço na escolaridade sem de fato proporcionar aprendizagens. A análise das práticas indicou que as professoras, de ambas as escolas, tinham práticas semelhantes de ensino da leitura e da escrita. Também percebemos uma progressão entre os três anos iniciais do Ensino Fundamental quanto ao ensino nas duas escolas investigadas.

Palavras-chave: Práticas de Alfabetização. Série. Ciclo de Aprendizagem.

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80. CUNHA, Emmanuel Ribeiro. Voltar

CUNHA, Emmanuel Ribeiro. Práticas avaliativas bem sucedidas de professoras dos ciclos de formação da Escola Cabana de Belém. 2003. 257 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2003. (Orientador: Isauro Beltran Nuñez)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200325423001011001P1

Resumo:

Tendo por referência a implantação de propostas que introduziram no panorama das escolas públicas brasileiras de ensino fundamental, a partir dos anos 1990, uma nova forma de organização curricular – os Ciclos de Formação, na tentativa de superar a excessiva fragmentação do currículo utilizado no regime seriado, o estudo centra-se na perspectiva gerada pela Proposta Pedagógica da Escola Cabana, de Belém do Pará, implantada a partir de 1998 e que ainda se encontra em fase de ajustes, considerando várias questões que fomentam o debate, como a adoção de novas concepções de educação escolar obrigatória, desenho curricular, de conhecimento e teoria da aprendizagem, composição de turmas, reordenação dos tempos e espaços escolares e de novos processos de avaliação. Entendendo que a Proposta Pedagógica da Escola Cabana, para os Ciclos de Formação, evidencia novos procedimentos de ensino e de avaliação, o estudo tem por objeto as práticas avaliativas de professoras dos dois primeiros ciclos identificadas como as que têm sido bem sucedidas na aprendizagem de seus alunos. Defende-se a tese de que essas professoras constroem/desenvolvem práticas pedagógicas que permitem identificar avanços, dificuldades e possibilidades para construção/reconstrução das referidas aprendizagens. Objetiva-se caracterizar as práticas pedagógicas, revelando como contribuem para o sucesso da aprendizagem dos alunos; identificar as representações dessas professoras sobre a avaliação da aprendizagem e suas práticas; identificar e revelar as principais dificuldades encontradas, bem como revelar os saberes que emergem dessas práticas avaliativas de sucesso. O embasamento teórico ancorou-se nas contribuições de diferentes autores que tratam da avaliação da aprendizagem, dos saberes docentes e da profissionalização do professor. Partiu-se de um levantamento preliminar e de um questionário respondido por vinte e quatro professoras identificadas em suas escolas, como as que têm apresentado sucesso, cujas respostas aliadas a outros critérios identificaram as professoras Lena e Conceição, como as que deveriam ser acompanhadas no trabalho pedagógico na sala de aula. Utilizou-se a observação e a entrevista como principais instrumentos de construção dos dados que foram sistematizados considerando-se as categorias: sucesso da aprendizagem, processos, procedimentos e instrumentos de avaliação e dificuldades (insucesso) encontradas pelas professoras. Os dados construídos possibilitaram identificar: que não há fragmentação no processo de trabalho das professoras, no qual ensino-aprendizagem-avaliação interagem e se intercomplementam; que as aulas são dialogadas e não centram-se na fala do professor; que há uma aproximação no desenvolvimento do processo pedagógico realizado por ambas as professoras. Suas práticas avaliativas têm como característica principal o controle das atividades que estabelecem para seus alunos, vinculando a avaliação de modo contínuo ao processo ensino-aprendizagem; a avaliação é concebida como um instrumento de diagnóstico contínuo do processo ensino-aprendizagem que tem a função, entre outras, de ajudar, motivar e retroalimentar a aprendizagem do aluno e a prática pedagógica do professor, deve abranger todos os aspectos do desenvolvimento do aluno, respeitando suas características e diferenças individuais. Os dados revelam diferentes saberes que emergem da prática das professoras e identificam dificuldades que funcionam como ‘obstáculos’ para o desenvolvimento do processo avaliativo. Conclui, ratificando a tese que pretendeu defender e espera que todas as questões assinaladas possam servir para estudos, reflexões e críticas e contribuir para o processo de profissionalização do professor.Palavras-chave: Ensino Fundamental. Ciclos de Formação. Avaliação da Aprendizagem. Práticas Avaliativas.

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81. CUNHA, Érika Virgílio Rodrigues da. Voltar

CUNHA, Érika Virgílio Rodrigues da. A prática de planejamento curricular de professores do 1º ciclo do ensino fundamental no contexto da implantação de ciclos na rede pública municipal de Rondonópolis/ MT. 2001. 221 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2005. (Orientadora: Jorcelina Elisabeth Fernandes)

Localização: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=120563

Resumo:

Esta investigação, que tem origem no contexto de implantação de ciclos nas escolas da Rede Municipal de Ensino de Rondonópolis/MT, tem como objeto a prática de planejamento curricular de quatro professoras de uma escola pública municipal. Com o objetivo de compreender como as professoras do 1º ciclo do ensino fundamental de uma escola municipal realizam a prática de planejamento curricular no contexto de implantação de ciclos na Rede Municipal de Ensino, tecemos nosso aporte teórico na comunicação de estudiosos como Sacristán (1998a e 1998b); Arroyo (2002); Pacheco (2003); Popkewitz (1997; 1994); Apple (2000); Contreras (2002); Giroux (1987) e Garcia (1995). O estudo, de abordagem metodológica qualitativa interpretativa, instrumentalizou-se pela observação não participante em campo e entrevistas. A análise dos dados indicou que a prática de planejamento das professoras é caracterizada por elementos que conferem ora à presença de uma concepção do planejamento do currículo como produto – sendo esta concepção mais predominante nas práticas –, revelada pela dependência à materiais e prescrições curriculares externas à escola e cujos significados não são produzidos pelas professoras, remontando à alienação, ora por certa autonomia percebida pela deliberação que resgata para o centro da produção curricular as pretensões educativas partilhadas na reflexão coletiva, revelando que, por vezes, a prática se orienta por uma concepção do planejamento do currículo como processo. Portanto, a prática de planejamento produz-se no permanente conflito entre um currículo prescrito oficial, acomodando a intencionalidade da regulação do conhecimento ao condicionar o controle da ação das professoras - chamado de inovação prescritiva oficial - e um currículo vivido, traduzido na expressão de uma racionalidade mais contextual em atenção às questões cotidianas e ao conhecimento social produzido na relação com os envolvidos no processo educativo - concebido como inovação a partir da escola. Consideramos que os papéis que as professoras assumem no desenvolvimento curricular não são estáveis, oscilando entre executoras de um currículo produto - perspectiva que limita o sentido da prática e a condição da autonomia profissional - e uma postura de implementadoras ativas do currículo, uma concepção mais processual e deliberativa do currículo, cujos significados estão mais próximos à concepção emancipatória das professoras. A relevância deste trabalho encerra a pretensão de colaborar com elementos indicativos dos movimentos que as práticas curriculares produzem e seus significados para a inovação curricular e para a profissionalidade do professor, concorrendo por ampliar o debate ainda incipiente sobre a questão no Brasil.

Palavras-chave: Política curricular. Prática de planejamento curricular. Inovação. Autonomia. Profissionalização.

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82. CUNHA, Erika Virgilio Rodrigues da Voltar

CUNHA, Erika Virgilio Rodrigues da. Política curricular de ciclos como o nome da democracia: o caso de Rondonópolis (MT). 2015. 237 f. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015. (Orientadora: Alice Ribeiro Casimiro Lopes)

Localização: http://www.bdtd.uerj.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=7998 Resumo:

Esta tese compreende a investigação da política curricular de ciclos na rede municipal de ensino de Rondonópolis (MT). Ao ter como foco discursos curriculares, a discussão é marcada pelo registro pós-estrutural e sustenta a compreensão de que a disputa de sentidos para o que seja educar, entre diferentes discursos, compõe uma configuração política específica. A Teoria do Discurso de Laclau e Mouffe e aspectos da desconstrução derridiana (e, em menor densidade, da psicanálise lacaniana) aqui esteiam leituras privilegiadas, ao lado da tradução destas para o campo do currículo na educação por Lopes e Macedo. A releitura da linguagem informa a concepção de realidade como produção discursiva e do social como textualização, marca a noção de política curricular como produção cultural e sustém a compreensão do currículo como um texto. Neste movimento teórico, a tese assinala o status discursivo na liberdade fundante dos jogos de linguagem: eles fazem falir as pretensões de coordenação racional nas políticas curriculares e as suposições de fixação de um centro; permitem pensar a educação e o currículo à margem de um teleologismo; inscrevem a textualização da política em um texto geral e não superável que a desborda como um querer-dizer. O argumento central é de que a política curricular de Ciclos é hegemonizada na operação discursiva de rebaixamento do Outro como representação instada por leituras sedimentadas no social. O trabalho teórico-estratégico busca des-sedimentar algumas significações cristalizadas na defesa deste universalismo, tentando demonstrar a contingência no lugar da razão, da realização conceitual. Enfatizando a tradução como condição da política, a investigação focaliza documentos assinados pela Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso e pela Secretaria Municipal de Educação de Rondonópolis (MT). A discussão teórico-empírica realça que uma relação (marcada pela falta) com o significante conhecimento produz um corte no social e, com ele, a tradução de antagonismos. Nesta relação, exclusões diversas, processadas na decisão política, compõem um contexto interpretativo que sustenta a precarização da escola convencional como objetividade social e projeta sintomaticamente a organização curricular em áreas de conhecimento como solução (remédio) à instabilidade educacional. A contingência credencia a articulação equivalencial de demandas curriculares diferenciais (marxismos, construtivismo, pragmatismo, de forma destacada), metonimicamente, enquanto os antagonismos produzem a ilusão de positividade. A reiteração significante (do termo conhecimento, sobretudo) abre (à alteridade e leva) à flutuação de sentidos compondo cadeias de significação que se substituem. A hegemonia do nome (não um conceito) Ciclos dissolve identificações anteriores de grupos curriculares locais ao subjetivar tais diferenças como pró-ciclos, ao mesmo tempo em que subjetiva diferenças antagônicas outras como anti-ciclos. Defendendo a democracia como devir, a tese conclui que a estabilidade de um sentido para a educação é apenas uma suposição sempre perturbada pela différance e defende manter o lugar do universal/fundamento/vazio como aberto à pluralidade.

Palavras-chave: Política Curricular. Ciclos. Escola. Democracia. Teoria do Discurso.

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83. CUNHA, Isabela Bilecki da. Voltar

CUNHA, Isabela Bilecki da. A postura docente diante dos ciclos de aprendizagem. 2007. 251 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007. (Orientadora: Elba Siqueira de Sá Barreto)

Localização: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-22022008-145844/pt-br.php

Resumo:

A partir da análise de pesquisas sobre as propostas de ciclos e progressão continuada no Brasil, foi realizado um estudo de caso em uma escola da rede pública municipal de São Paulo ao longo do ano letivo de 2006. Segundo a revisão de estudos, a postura dos docentes se mostra um dos aspectos vitais para a implementação de medidas de não repetência em diferentes redes de ensino. Para os estudiosos, a discordância em relação aos ciclos, manifesta por grande parte dos professores, fez com que estes mantivessem práticas caracterizadas pelo regime seriado. Isso constituiria um complicador para a efetivação de propostas que visam essencialmente a flexibilização dos tempos e espaços escolares, como forma de superar o fracasso escolar de alunos na rede pública. Esta pesquisa teve como objetivo revelar a postura dos docentes a partir de suas práticas e das reflexões que fazem sobre seu trabalho, inserido num contexto de ciclos. O trabalho de campo realizou-se por meio de observação participante, análise documental e de entrevistas semi-estruturadas com sete professoras do primeiro ciclo do ensino fundamental. A pesquisa aborda aspectos da prática docente como o planejamento curricular, a avaliação dos alunos, as relações de poder na escola, o trabalho coletivo, a formação docente e os projetos implementados na rede de ensino no ano da realização do trabalho de campo. Verificou-se que os docentes, a despeito de serem em geral contrários à proposta de ciclos, têm, ao longo dos anos, mudado a postura em relação aos alunos diante das novas realidades criadas pelos ciclos, reconstruindo suas práticas como forma de adaptar antigas concepções de ensino à estrutura que foi gerada. Essas mudanças partem da necessidade de atender os alunos com dificuldades de aprendizagem, incluídos no sistema de ensino a partir da implantação do regime de ciclos. A análise revela que as condições de trabalho não têm contemplado demandas importantes como a formação docente, a participação da comunidade escolar, a articulação do trabalho coletivo e a criação de instrumentos de apoio aos alunos nos diferentes anos do ensino fundamental.

Palavras-chave: Ciclos. Educação Pública. Ensino Fundamental. Políticas Públicas. Trabalho Docente.

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84. CUSTÓDIO, Maria do Carmo. Voltar

CUSTÓDIO, Maria do Carmo. Das séries aos ciclos, um processo em construção. 2000. 200 f. Dissertação (Mestrado em Ciências e Práticas Educativas) – Universidade de Franca, Franca, 2000. (Orientadora: Cecília Azevedo Lima Collares)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20002433093016002P5

Resumo:

Não disponível.

Palavras-chave: Educação. Progressão Continuada no Ensino Fundamental. Ciclos de Formação. Construção. Escola Cidadã. Organização Escolar através de Ciclos. Função Social da Escola.

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85. DAHLKE, Iara Suzana. Voltar

DAHLKE, Iara Suzana. Produzindo tempos, espaços, sujeitos: seriação escolar e governo dos corpos. 2001. 170 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2001. (Orientador: Alfredo Veiga Neto)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200132242001013001P5

Resumo:

Este estudo tematiza a seriação escolar e procura enfocar a sua produtividade no que tange ao disciplinamento dos corpos. Na perspectiva em que este trabalho se inscreve, a partir de um referencial teórico pós-moderno/pós-estruturalista, de inspiração foucaultiana, busca-se compreender como essa forma de organização da escolaridade - em níveis e etapas sucessivas - se articula ao projeto civilizador moderno. Séries, ciclos, classes multisseriadas e classes de aceleração/progressão são formas de seriação escolar analisadas nesta pesquisa; são invenções sociais, engendradas sob condições históricas e culturais específicas, permeadas por relações de interesse e poder. O estudo histórico empreendido elucida as condições de possibilidade para a emergência do ensino seriado no século XVI e as articulações daí decorrentes. Ao se promover a distribuição dos alunos em classes progressivas com base em critérios etários, instituir um programa de estudos obrigatório, estabelecer o ensino simultâneo, esquadrinhar tempos e espaços escolares, buscou-se junto a novas formas de ensinar, modos de governar os sujeitos. Na atualidade, este formato de seriação escolar, que se expandiu junto à instauração da escola moderna - pública, gratuita, obrigatória -, vem sendo implementado por outras formas que se apresentam como sendo mais adequadas frente às transformações e exigências sociais. Assim, na arte de governar populações infantis e juvenis, a seriação escolar tem se desdobrado de diferentes maneiras, instituindo outros modos de objetivação e subjetivação. Em relação ao ensino seriado, alguns dispositivos de disciplinamento permanecem, outros são instituídos, mantendo-se, porém, a vontade de regulação dos sujeitos escolares. Para mostrar como este modelo se altera, foi selecionada uma série de documentos oficiais. A análise discursiva empreendida conta um pouco da "história do presente", em que diferentes significados disputam legitimidade. Foram descritos os novos sentidos que são atribuídos ao ensino seriado, as condições de possibilidade para a organização em ciclos, a emergência das classes de aceleração/progressão e a rearticulação do ensino multisseriado. Transitando entre as similitudes e as particularidades de cada formato, o que se pôde compreender é que, para além de um modo racional de organizar o ensino, a seriação escolar constitui-se em importante elemento do currículo e, como tal, participa na constituição dos sujeitos envolvidos neste processo. Palavras-chave: Políticas Públicas. Seriação Escolar. Tempo. Espaço. Subjetividade.

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86. DAVID, Leila Nívea Bruzzi Kling. Voltar

DAVID, Leila Nívea Bruzzi Kling. A experiência do sistema de ciclos na rede municipal de educação de Niterói/RJ: da proposta oficial às práticas concretas. 2003. 261 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2003. (Orientador: Waldeck Carneiro da Silva)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200327531003010001P0

Resumo:

Na tentativa de superar a organização da escola em séries e a lógica existente no sistema seriado, vem sendo implementado em algumas redes de ensino do país o sistema de ciclos. Esse sistema, além de propor uma organização pautada em uma concepção diferente da seriação, considera os diferentes ritmos de aprendizagem dos alunos, flexibilizando, assim, os tempos escolares. Em 1999, a proposta dos ciclos foi implementada em todas as escolas da rede municipal de educação de Niterói/RJ, sendo divulgada e apresentada aos professores no início do ano letivo durante o lançamento da proposta pedagógica “Construindo a escola do nosso tempo”. Com o objetivo de conhecer essa proposta, realizamos a pesquisa de campo junto aos professores que lecionavam no primeiro segmento do ensino fundamental (1° e 2° ciclos), durante o segundo semestre de 2000. Para conhecer melhor a proposta pedagógica, contamos com a participação dos professores no decorrer do processo de investigação, através da realização das entrevistas, assim como através das conversas e dos encontros em sala de aula para o acompanhamento do trabalho pedagógico de seis professoras, que aceitaram e concordaram em participar da pesquisa. Além do objetivo de entender melhor a proposta pedagógica “Construindo a escola do nosso tempo”, a nossa intenção consistia, também, em compreender o posicionamento dos professores da rede quanto ao sistema de ciclos, quanto à forma como tal sistema foi implantado nas escolas e quanto ao seu envolvimento no processo de elaboração de tal proposta. Em linhas gerais, buscamos compreender a relação existente entre as proposições oficiais e as práticas concretas desenvolvidas nas escolas desde a implantação do sistema de ciclos na rede municipal de educação de Niterói. Como principal conclusão, podemos destacar que a forma como os ciclos foram implantados nas escolas municipais de Niterói, assim como as contradições da proposta, constituem o mais expressivo obstáculo para a promoção das mudanças necessárias nas práticas pedagógicas dos profissionais da rede.

Palavras-chave: Sistema de Ciclos. Educação Fundamental. Município de Niterói.

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87. DÉR, Carolina Simões. Voltar

DÉR, Carolina Simões. Ciclos e progressão continuada: a representação social de professores. 2005. 110 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia da Educação) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2005. (Orientadora: Clarilza Prado de Sousa)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200544433005010002P5

Resumo:

Este estudo tem o objetivo de conhecer a representação social dos professores do Ensino Fundamental I das escolas da rede municipal de ensino do Estado de São Paulo sobre o regime de progressão continuada e a organização do ensino em ciclos. Enfim, através da teoria das representações sociais, buscamos saber como esses professores ancoram e objetivam a implantação do regime de progressão continuada e sua posterior substituição pelos ciclos de aprendizagem. Foram feitas duas perguntas abertas e as respostas dos professores inicialmente foram divididas em a favor ou contra a progressão continuada e os ciclos, para conhecermos a direção da atitude das representações sociais desses professores. A partir da análise das respostas é possível ainda saber onde os professores estão ancorando esses dois conceitos e, posteriormente, após a utilização do programa Alceste, nos aproximarmos da objetivação desses professores sobre a progressão continuada e os ciclos, ou seja nos aproximarmos de sua representação social sobre o regime de progressão continuada e sobre os ciclos de aprendizagem.

Palavras-chave: Ciclos. Progressão Continuada. Representação Social.

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88. DESPOINTES, Virginia Teixeira. Voltar

DESPOINTES, Virginia Teixeira. Um estudo sobre a adoção da proposta dos ciclos básicos no município de Belém: as representações de uma comunidade escolar. 2001. 188 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Pará, Belém, 2001. (Orientadora: Maria Olinda Pimentel)

Localização: http://www.ufpa.br/bc/Portal/DTC/Educacao/Educacao_2001/DESPOINTES.htm

Resumo:

Este trabalho compõe-se de uma pesquisa de cunho qualitativo, com aproximações etnográficas. Procurou captar, no cotidiano de uma escola pública da Região Metropolitana de Belém, as representações que os sujeitos da comunidade escolar formulam acerca da proposta de Ciclos Básicos. Tendo como metodologia a aproximação etnográfica, utilizou questionários, entrevistas semi-estruturadas e a observação livre. Também fez uma análise documental do Relatório de Implantação dos Ciclos Básicos em Belém, um projeto de lei em tramitação no Conselho Municipal de Educação, na época da realização desse estudo (1998-2000). Espera contribuir, dessa forma, com o poder público para a realização de diagnósticos mais detalhados sobre os Ciclos Básicos nos cotidianos escolares, abrindo assim espaço para o conhecimento daquilo que é construído no intervalo entre intenção ou proposta oficial e prática escolar, conhecimento este indispensável para a formulação e implantação, com sucesso, de políticas públicas em educação.

Palavras-chave: Políticas Públicas. Etnografia. Ciclos Básicos. Comunidade Escolar. Belém (PA). Pará (Estado).

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89. DIEHL, Vera Regina Oliveira. Voltar

DIEHL, Vera Regina Oliveira. O impacto das mudanças sociais na ação pedagógica dos docentes de educação física da rede municipal de ensino de Porto Alegre: implantação e implementação do projeto Escola Cidadã. 2007. 237 f. Dissertação (Mestrado em Ciências do Movimento Humano) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2007. (Orientador: Vicente Molina Neto)

Localização: http://hdl.handle.net/10183/12411

Resumo:

Este estudo trata do impacto das mudanças histórico-sociais na ação pedagógica dos/as docentes de Educação Física e um de seus principais objetivos é compreender como tais mudanças interferem na ação pedagógica dos/as docentes de Educação Física no contexto escolar em ciclos de formação. Mudança social e ação pedagógica, objetos de análise do estudo, são compreendidas a partir da perspectiva do materialismo dialético. Compreender o objeto de estudo a essa luz significa entender que a pesquisa deve partir do sujeito concreto e histórico, em suas ações práticas, ou seja, da ação pedagógica dos docentes de Educação Física em seu cotidiano e em sua relação com as mudanças que se verificam atualmente na sociedade. As informações foram obtidas através das observações registradas no diário de campo, ou extraídas das narrativas escritas, dos documentos analisados e das entrevistas semi-estruturadas realizadas durante o trabalho de campo em duas escolas da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre. A organização dos espaços-tempos, visando a respeitar os tempos e os ritmos diferenciados de desenvolvimento e aprendizagem dos/as estudantes; a inclusão e permanência na escola dos/as estudantes provenientes das classes populares; igualdade do tempo/horas aulas semanais entre as diferentes áreas do conhecimento; o trabalho coletivo e reuniões pedagógicas semanais são algumas das mudanças que a maioria dos/as docentes de Educação Física destacaram como significativas do Projeto Escola Cidadã implantado na RME/POA. O modo de organização familiar, assim como as modificações no papel socializador da família e da escola e as novas tecnologias de informação e de comunicação no cotidiano das pessoas e o fluxo migratório das comunidades, onde se situam as escolas pesquisadas, são entendidas pelos/as docentes como decorrentes das mudanças quem vêm ocorrendo na sociedade contemporânea e que acabam interferindo, direta ou indiretamente, na organização do cotidiano pedagógico das escolas. O fluxo de migração, mais especificamente o deslocamento interno de pessoas entre as diferentes regiões da cidade de Porto Alegre, tem sido, na perspectiva dos/as docentes de Educação Física, um dos aspectos que vem interferindo intensamente em sua ação pedagógica e na organização do cotidiano pedagógico da escola. O deslocamento das famílias entre as diferentes regiões da cidade pode estar interferindo na relação Escola-Comunidade, bem como provocando mudanças nas relações interpessoais, tanto entre as pessoas da comunidade como entre os/as estudantes. Do mesmo modo, esse contínuo movimento migratório pode ser considerado como um dos aspectos que tem dificultado concretizar a proposta de participação no processo democrático das escolas, além de dificultar as turmas de se constituírem como grupo. Portanto, é possível pensar que esse movimento migratório das famílias é um dos aspectos que tem interferido na organização do cotidiano pedagógica das escolas, desafiando os/as docentes de Educação Física para a necessidade de mudanças em suas ações pedagógicas.

Palavras-chave: Educação Física Escolar. Educação Física: Função Social. Pedagogia. Ensino. Professor.

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90. DINIZ, Elânia Duarte. Voltar

DINIZ, Elânia Duarte. Relação família-escola e avaliação escolar: um estudo no contexto dos ciclos. 2008. 153 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2008. (Orientadora: Maria Alice Nogueira; Co-orientadora: Tânia de Freitas Resende)

Localização:http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/1843/FAEC84XPQJ/1/disserta__o_pdf__2_.doc___el_nia.pdf

Resumo:

A presente pesquisa procurou investigar como ocorre, em escolas organizadas por ciclos, a relação entre a família e a escola, focalizando, especificamente, as práticas e concepções em torno da avaliação escolar, apresentadas por essas duas instituições. Para atingir os objetivos previstos neste estudo, realizou-se uma investigação de cunho sociológico, pesquisando uma escola de nível fundamental da rede estadual de ensino em Belo Horizonte. Os dados da pesquisa foram colhidos através da observação e registro do cotidiano escolar, da análise de documentos escolares e governamentais e, sobretudo, das 17 entrevistas semi-estruturadas realizadas com educadores e pais de alunos. Procurou-se investigar de que forma e em que medida as lógicas e padrões de socialização da família e da escola se influenciam mutuamente, configurando condutas, concepções e estratégias de ambas as instituições em relação à avaliação na proposta de ciclos. A conclusão é de que o estabelecimento de ensino pesquisado vem empreendendo uma aproximação com os pressupostos teóricos da proposta de ciclos, no que se refere à dinâmica pedagógica, à relação com as famílias e ao processo avaliativo. No entanto, a efetivação das práticas e dos ideais estipulados por essa política educacional constitui-se, ainda, num processo, complexo, ambíguo e inconcluso na escola investigada, gerando incômodo e desorientação em relação às duas instâncias que protagonizaram este trabalho: família e escola. A avaliação escolar é, sem dúvida, uma das fontes de conflitos - implícitos ou explícitos - no quadro das interações entre pais e professores. Confirma-se, portanto, que há uma forte contradição entre as lógicas que orientam as práticas das famílias populares e as lógicas escolares naquilo que se refere à avaliação na proposta de ciclos.

Palavras-chave: Sociologia da Educação. Relação Família-Escola. Ciclos. Avaliação Escolar.

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91. DINIZ, Roberta Medeiros. Voltar

DINIZ, Roberta Medeiros. O professor dos quatro últimos anos do ensino fundamental na educação escolar em ciclos do sistema educacional de Minas Gerais. 2007. 151 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2007. (Orientador: Carlos Roberto Jamil Cury)

Localização: http://www.sistemas.pucminas.br/BDP/SilverStream/Pages/pg_BDPPrincipal.html

Resumo:

O objetivo desta dissertação é o de analisar a aplicação dos ciclos, nos anos finais do ensino fundamental na rede estadual de ensino de Minas Gerais, entre 1998 e 2003, na visão dos professores, bem como o processo de retorno à seriação. Após um debate sobre a conceituação de ciclo, suas características e variações, evidenciou-se o contexto histórico ao qual sua implementação tornou-se possível pela construção da nova legislação brasileira pautada na flexibilidade. A flexibilidade na organização dos tempos escolares apresentava alternativas à organização seriada, cujos índices de repetência e evasão a ela relacionados inviabilizavam o que se esperava de uma "escola para todos". Com o discurso de uma democratização do ensino e de respeito ao tempo de desenvolvimento de cada um, os ciclos foram estendidos a todo o Ensino Fundamental. Procuramos entender como se deu a prática do ciclo, relacionando as garantias da legislação com o trabalho efetivo na sala de aula. O objetivo principal foi ouvir a voz dos professores e, a partir de sua visão, construir um quadro de análise do funcionamento dos ciclos. Utilizando questionários e entrevistas semi-estruturadas, o trabalho foi desenvolvido em dez escolas, com 46 professores. Após a análise dos discursos dos professores diante da legislação, teoria e prática dos ciclos, concluímos que, essencialmente, como proposto, os ciclos não se efetivarem. No entanto, a tentativa de implementá-los modificou o trabalho dos professores, mesmo no ensino seriado, principalmente a ampliação do conceito de avaliação. A experiência de outra organização pedagógica influenciou a base da seriação que vem incorporando algumas características defendidas pela pedagogia dos ciclos, formando o que definimos como seriação ciclada.

Palavras-chave: Ciclo. Seriação. Trabalho. Legislação. Avaliação. Democratização. Seriação. Ciclada.

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92. DOCKHORN. Sumara Gomes Correia. Voltar

DOCKHORN. Sumara Gomes Correia. A geografia como possibilidade de instrumento interdisciplinar na escola ciclada em uma turma em processo de alfabetização. 2002. 127 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2002. (Orientador: Nelson Rego)

Localização: http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/2336/000368367.pdf?sequence=1

Resumo:

A experiência apresentada neste estudo atendeu a uma turma de vinte alunos do segundo ano do primeiro ciclo da Escola Municipal de Ensino Fundamental Presidente João B.M. Goulart, da Rede Municipal de Educação de Porto Alegre – RMEPA, localizada na periferia da Zona Norte da cidade. O estudo fundamenta-se na construção do conceito de cidade , surgido a partir da seguinte fala da comunidade: “cada um faz suas coisas, cada um cuida da sua vida.” Tal fala foi retirada da pesquisa sócio-antropológica realizada na comunidade escolar, que participa desta escola. A partir desta fala, criou-se um complexo temático, com o título: “Qualidade de vida.” Este originou o mapa conceitual, que sugeria o estudo do tema central meio ambiente, que foi desmembrado e fez-se a opção de estudar o meio. Qual meio? Que meio? Um meio conhecido mas não percebido como um todo: a cidade. Selecionadas as categorias que compõem o conceito de cidade, foi feita uma relação com os elementos que formam o conceito de identidade. E os dois estudos (cidade e identidade) seguiram em paralelo, onde é possível perceber a trama que há entre os mais diversos conceitos e conteúdos, propostos por todas as áreas de conhecimento. É importante destacar a intenção de proporcionar às crianças um ensino-aprendizagem onde os alunos teriam a oportunidade de pensar, expor estes pensamentos, analisar e sistematizar. Desta forma estariam incluídos, não só no sistema educacional, mas também no meio ao qual pertencem. Estariam, assim, atendendo a um anseio da autora, em oferecer aos seus educandos o mesmo tipo de ensino que procurou para seu filho. Um ensino que percebesse o aluno como um todo, e não em partes distintas. Faz-se necessário esclarecer que este estudo não teve a pretensão de acelerar o processo de alfabetização, mas apresentar a Geografia como possibilidade de instrumentalização interdisciplinar em uma turma de escola ciclada em processo de alfabetização.

Palavras-chave: Geografia. Interdisciplinaridade. Processo de Alfabetização. Meio Ambiente. Meio. Cidade. Identidade. Inclusão. Paridade.

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93. DOMINGUES, Analéia. Voltar

DOMINGUES, Analéia. A escolaridade em ciclos: análise do desempenho de alunos de 4ª série na área de língua portuguesa. 2003. 100 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual de Maringá, Maringá, 2003. (Orientadora: Isilda Campaner Palangana)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200310540004015004P8

Resumo:

O Ciclo Básico de Alfabetização, conhecido como CBA, disseminou-se como um proposta inovadora que mudaria os quadros da educação brasileira, marcados por altos índices de evasão e repetência. Tem como princípios um ensino de qualidade para todos, atendimento às diferenças individuais, garantia de permanência do aluno na escola e implantação de um regime escolar não seriado, entre outros. Em vista disso, o objetivo deste estudo é o de verificar se o CBA produz a qualidade de ensino propalada no que se refere à Língua Portuguesa, mais especificamente à escrita. Para tanto, procede-se a uma retomada do contexto histórico em que foi elaborada a proposta de reorganização do ensino, a fim de apreender as razões sociais que estão por trás dessa reforma. Posteriormente, examina-se a proposta oficial, buscando entender os pressupostos teórico-metodológicos que a fundamentam, bem como as competências que se espera que o aluno apresente ao final do Ciclo, em termos de linguagem escrita. Na seqüência, com base na teoria Histórico-Cultural e valendo-se de produções de alunos da 4ª série, de 10 escolas estaduais de Maringá e região, analisam-se, num primeiro momento, os conceitos diretamente implicados no processo ensino-aprendizagem e, posteriormente, as capacidades referentes à língua portuguesa pretendidas com o Ciclo. Por fim, discute-se até que ponto essas capacidades vêm sendo promovidas, ou seja, se os propósitos do Ciclo Básico vêm sendo alcançados na área já identificada.

Palavras-chave: Ciclo Básico. Ensino. Aprendizagem. Produção de texto.

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94. DORNELLAS, Vaneide Correa. Voltar

DORNELLAS, Vaneide Correa. Avaliação no contexto do regime de ciclos em Minas Gerais nos anos de 1990: políticas, saberes e práticas. 2003. 134 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2003. (Orientador: Marcelo Soares Pereira da Silva).

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200318832006012003P1

Resumo:

O presente estudo investiga a experiência dos Ciclos de Formação Básica implementada na rede estadual de ensino de Minas Gerais, no final dos anos 90, do século XX, tomando como foco a questão da avaliação da aprendizagem no âmbito dessa experiência. Ao lado de outras políticas educacionais implementadas nesse mesmo período em outras regiões, a proposta dos Ciclos de Formação Básica, aqui analisada, visava a se constituir em uma das alternativas para o enfrentamento dos altos índices de repetência e evasão escolar e os baixos níveis de aprendizagem. Por isso, estudar tais experiências e alternativas é de fundamental importância para melhor entendermos a realidade contemporânea no campo da educação, pois este se torna cada vez mais plural e diverso. A presente pesquisa tem como objetivos: compreender a avaliação no contexto da proposta dos Ciclos de Formação Básica; discutir os fatores que estariam contribuindo para a existência tanto de resistências à proposta quanto à aceitação e adesão à mesma e analisar o impacto das mudanças preconizadas na proposta da prática docente, especialmente no que se refere à avaliação da aprendizagem. Adotamos como metodologia a pesquisa qualitativa, trabalhando tanto com pesquisa documental, por meio da qual procedeu-se o levantamento de dados sobre as diretrizes e pressupostos que fundamentam e sustentam a proposta em análise; quanto com entrevistas, por meio das quais procurou-se analisa as percepções, críticas e alternativas debatidas pelos profissionais da educação no cotidiano das práticas educativas. O trabalho está estruturado em quatro capítulos. No capítulo um, são analisadas as diferentes concepções de avaliação e seu significado no contexto do regime de Ciclos, a partir do mapeamento das principais perspectivas teóricas presentes na área. No capítulo dois, são discutidas as políticas educacionais implementadas em Minas Gerais nos anos de 1990, especialmente dentro do Programa de Gerenciamento da Qualidade Total e do Pró-Qualidade, bem como da Escola Sagarana. No capítulo três, as políticas educacionais de Minas Gerais são situadas no contexto mais amplo, a partir da análise sobre as principais mudanças do papel e organização do Estado a partir da hegemonia do ideário neoliberal e da influência do Banco Mundial. No capítulo quatro, são apresentados e analisados os dados coletados por meio das entrevistas realizadas. Nas conclusões ressaltamos como os princípios construtivistas e sócio-interacionistas fundamentam a proposta dos Ciclos de Formação Básica em Minas Gerais e o ideário pedagógico dos professores. Além disso, ficou evidenciado que as resistências levantadas em relação aos Ciclos decorrem, principalmente, do processo de sua implantação e das condições de funcionamento das escolas. Por fim, constatou-se a ausência de uma compreensão da proposta dos Ciclos em Minas como algo que se insere no contexto mais amplo das políticas educacionais nas Gerais nos anos de 1990.

Palavras-chave: Política e Educação. Aprendizagem. Avaliação.

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95. DUTRA, Marcia Guedes Egas. Voltar

DUTRA, Marcia Guedes Egas. A organização do ensino em ciclos na rede pública do sistema municipal de ensino de Manaus (2004 - 2008): diretrizes e proposta pedagógica. 2013. 166 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2013. (Orientadora: Maria Almerinda de Souza Matos)

Localização: http://tede.ufam.edu.br/bitstream/tede/4436/2/Disserta%C3%A7%C3%A3o%20-%20M%C3%A1rcia%20Guedes%20Egas%20Dutra.pdf

Resumo:

Os ciclos compreendem uma proposta curricular inovadora que objetiva melhorar a qualidade do ensino levando-se em consideração a aprendizagem do aluno a partir do seu desenvolvimento cognitivo e biológico e inserindo um foco mais qualitativo à avaliação. No entanto, os ciclos constituem uma proposta que, ao ser colocada em prática, gera críticas e questionamentos, uma vez que ao abolir a retenção e a reprovação o educando acaba por não adquirir uma aprendizagem satisfatória. A problemática da implantação dos ciclos constitui uma temática de significativa relevância para a área da educação, tendo em vista que houve certa interrupção em relação às produções acerca de discussões teóricas a respeito das experiências envolvendo a implantação de ciclos nas redes educacionais. Partindo-se desse contexto, a pesquisa objetiva analisar como ocorreu o processo de implantação e interrupção do sistema de ciclos da rede municipal de ensino na cidade de Manaus. Para tanto fez-se necessário estabelecer uma abordagem de como se constituiu essa política de ensino no Brasil e alguns conceitos e fundamentações intrínsecos aos seus pressupostos teóricos. A implantação da organização do ensino em ciclos em Manaus correu no período de 2004 a 2008 e foi instituída a partir da Resolução No. 04 de 20 de maio de 2004 pelo Concelho Municipal de Educação que determina as diretrizes para proposta pedagógica da Secretaria Municipal de Educação (SEMED) de Manaus, intitulada Proposta Pedagógica da Organização do Ensino Fundamental em Ciclos de Formação Humana. A partir desses e demais documentos advindos dessa Secretaria pôde-se analisar algumas questões pertinentes ao ensino em ciclos, tais como o papel do aluno e do professor como sujeitos do processo de transmissão e assimilação do conhecimento, o saber advindo de fora da instituição escolar que é apresentado ao contexto desse processo como um objeto simples de fácil compreensão e que, por isso, deve ser questionado e verificado, o currículo e a avaliação. Como procedimentos metodológicos, utilizou-se da pesquisa e análise documental a partir do material cedido pela Secretaria Municipal de Educação (SEMED) da cidade de Manaus. Também se fez uso de pesquisa bibliográfica de livros, teses e dissertações, visando aprofundar a discussão teórica sobre a temática da Educação, Ensino e Políticas Públicas.

Palavras-chave: Ciclos de Formação Humana. Organização de Ensino. Ensino Público Municipal.

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96. ELSENBACH, Claírton. Voltar

ELSENBACH, Claírton. A escola possível: um estudo sociológico do currículo de uma comunidade escolar na proposta Escola Cidadã. 2002. 213 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2002. (Orientador: Maria Helena Degani Veit)

Localização: http://www.ufrgs.br/faced/pos/defesas/resumos2002/resdistes2002.htm

Resumo:

Este estudo buscou como objetivo mostrar como os professores da escola pesquisada construíram suas práticas pedagógicas a partir de uma proposta político-pedagógica diferenciada em sua organização, em seu discurso e em sua forma de transmissão do conhecimento. A análise realizada através dos conceitos de classificação e de enquadramento do sociólogo Basil Bernstein indicou qual é o tipo de controle que o professor exerceu na prática pedagógica, e se existia ou não, um processo dialógico entre o transmissor e o adquirente. A análise destes aspectos na escola revelou um contexto social caracterizado por uma identidade própria quanto à distribuição, reprodução e mudança no código educacional: do de coleção para o de integração. Esta dissertação mostra uma prática pedagógica marcada pela permanente reflexão de como melhor construir o contexto escolar, pensando-se em professores que ensinam e aprendem, pensando-se em alunos que aprendem e ensinam, num dinamismo educacional onde as trocas cognitivas e sociais ocorreram numa rede de interações significativas visando à inclusão e à participação.

Palavras-chave: Ensino por Ciclos. Currículo. Escola Cidadã. Professor. Prática Pedagógica. Integração Escolar. Processo Ensino-Aprendizagem. Inclusão Escolar.

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97. FARDIN, Vinicius Luciano. Voltar

FARDIN, Vinicius Luciano. Tecendo análises sobre o trabalho docente nos ciclos de formação da Escola Plural. 2003. 189 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2003. (Orientadora: Dalila Andrade Oliveira)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200335232001010001P7

Resumo:

A presente dissertação tem como objetivo analisar o trabalho realizado pelos docentes nos ciclos de formação da Escola Plural. A organização dos tempos escolares em ciclos de formação é considerada pelo Programa Escola Plural e pelos autores discutidos neste estudo como o ponto fundamental das transformações na organização do trabalho implementadas na Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte. Para tratar do objetivo descrito, utilizou-se da metodologia da pesquisa qualitativa para se observar o trabalho docente nas formas como o professor realiza as atividades prescritas, seja no trabalho em sala de aula, seja na sala dos professores e reuniões ou mesmo nas relações que estabelecem com os alunos, com a SMED, com a direção e coordenação escolares e com os colegas. Foram observados 10 professores em duas escolas diferentes. Constatou-se a partir da pesquisa de campo que as escolas apresentaram diferentes formas de adoção ao Programa Escola Plural. Da mesma forma, foram percebidas diferentes práticas de adesão e resistência, por parte dos docentes, às prescrições do Programa. Ademais, observou-se que as exigências surgidas com a implantação da organização dos ciclos de formação produziram vários efeitos no processo de trabalho docente, tais como a intensificação, o desgaste, o cansaço e algumas características de precarização das condições de trabalho. A partir dos resultados alcançados com as investigações, constatou-se que o trabalho realizado pelos docentes nas escolas pesquisadas diferia bastante do prescrito pelo Programa Escola Plural. Neste sentido, apontou-se para a importância da valorização do trabalho real nos projetos pedagógicos que vislumbram a alteração da organização escolar. Considerou-se que a alteração das condições objetivas de realização das atividades docentes (estrutura física, ambiente adequado, número de alunos por turma, tempo para preparação de atividades e discussões coletivas, entre outras.), é ponto de partida para se pensar práticas educativas mais democráticas, que rompam de fato com o modelo de organização escolar seriado, alvo de fundamentadas críticas

Palavras-chave: Trabalho Docente. Escola Plural. Educação.

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98. FARIAS, Andrea Rangel. Voltar

FARIAS, Andrea Rangel. Culturas e ciclos escolares. 2002. 159 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2002. (Orientadora: Hermengarda Alves Ludke)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20026531005012001P0

Resumo:

A pesquisa procura indicar traços culturais distintos entre os estabelecimentos escolares que se propuseram a adotar a organização por ciclos de formação, relacionando as características das culturas das instituições escolares com o grau de adesão dos professores às concepções do novo sistema que se materializam em ações educativas inovadoras. Destaca-se a percepção das organizações escolares como culturas, onde os sujeitos envolvidos constroem diferentes significados sobre a realidade. Neste estudo, a implementação da organização em ciclos é vista como um processo, em que cada unidade escolar trilhará seu próprio caminho, favorecendo ou não as transformações ensejadas por um novo sistema de ensino.

Palavras-chave: Ciclos Escolares.

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99. FARIAS, Inês Porto. Voltar

FARIAS, Inês Porto. Concepções e saberes docentes nas práticas avaliativas da escola por ciclo de formação. 2004. 190 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, 2004. (Orientador: Maria Isabel da Cunha)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200414142007011003P6

Resumo:

A dissertação de Mestrado “Concepções e saberes docentes nas práticas avaliativas da Escola por Ciclo de Formação” traz os temas da avaliação e dos saberes docentes, como eixos centrais, objetivando refletir sobre as condições embasadoras das práticas avaliativas, desenvolvidas pelas professoras de uma Escola por Ciclos de Formação da Rede Pública do Município de Porto Alegre. Tais professoras enfrentam o desafio de construir, no cotidiano, um processo avaliativo coerente com a proposta político-pedagógica da Rede, que procura romper com paradigmas e concepções convencionais. A investigação buscou a epistemologia dos saberes em ação, durante os processos interativos das práticas avaliativas. Considerou a questão dos saberes docentes e a sua relação com essas práticas, a partir de duas dimensões: como configuradora de um universo de sentidos e como um espaço argumentativo-narrativo. A pesquisa assumiu uma abordagem qualitativa, inspirada em estudos do tipo etnográfico. Procurou, neste sentido, privilegiar a reflexão, por meio do diálogo entre o referencial teórico e a realidade, focalizada no cotidiano dos educadores. Os sujeitos da investigação foram quatro (04) professoras de uma escola municipal, com as quais se buscou estabelecer um diálogo identificador das âncoras de seus discursos e de suas práticas. Os dados confirmaram a perspectiva do professor como um ser em construção, em situações de clivagens e mudanças, no contexto educacional. Os resultados apontaram a presença de contradições entre as narrativas e as práticas, desenvolvidas no espaço de sala de aula. Isto mostra que a cultura de formação das professoras é conformadora de seus saberes e que só a prática comprometida com a mudança pode, numa lógica processual, ir construindo, paulatinamente, uma nova realidade. A transformação dos processos culturais, sociais, políticos e pedagógicos da docência implica no desencadeamento de ações complexas, de caráter plural e depende da forja cotidiana para ser efetivada. Assim, os educadores estão diante do desafio de desenvolverem um novo sentido ao estatuto epistemológico de seus saberes e concepções, e tal modo que possam engendrar a produção de seu lugar e de suas práticas docentes.

Palavras-chave: Saberes Docentes. Avaliação. Formação de Professores.

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100. FERNANDES, Ana Cristina Corrêa. Voltar

FERNANDES, Ana Cristina Corrêa. Avaliação, registros de classe e professoras: escutamento no CIEP Bento Rubião. 2006. 184 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2006. (Orientadora: Maria Teresa Esteban do Valle)

Localização: http://www.bdtd.ndc.uff.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2050

Resumo:

Esta pesquisa se propõe a discutir os sentidos de avaliação que professoras do 1º Ciclo de Formação estão a inscrever, cotidianamente, em suas práticas pedagógicas e que podem estar expressos em um documento escolar específico: os Registros de Classe adotados pela Secretaria Municipal de Educação da Cidade do Rio de Janeiro em suas escolas. Procura mostrar igualmente que circulam nas falas escritas ou oralizadas das professoras ambivalências potenciais, favorecedoras da construção de práticas avaliativas instigantes, mais consonantes com uma escola que se quer pública, popular e democrática e dos limites da ação pedagógica quando as práticas avaliativas se sustentam em sentidos de avaliação que resistem ao diálogo com a multiplicidade de sujeitos que habitam a sala de aula ainda que à linguagem tenha avançado. Assim, buscando compreender as ambigüidades que emergem do cotidiano, tentando romper com os limites dos sentidos para melhor conhecer as coisas da escola, das professoras e da avaliação das crianças, quer contribuir para o debate sobre formação continuada do corpo docente da rede municipal de ensino do Rio, refletindo também sobre os desafios encontrados no próprio processo de produção da pesquisa.

Palavra -chave: Avaliação. Registro de Classe. Formação de Professoras.

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101. FERNANDES, Cláudia de Oliveira. Voltar

FERNANDES, Cláudia de Oliveira. A escolaridade em ciclos: práticas que conformam a escola dentro de uma nova lógica - a transição para a escola do século XXI. 2003. 340 f. Tese (Doutorado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2003. (Orientador: Francisco Creso Junqueira Franco Junior)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20038131005012001P0

Resumo:

Esse estudo apresenta as repercussões que a organização da escolaridade em ciclos introduz no interior das escolas, tanto para as práticas de gestão, organização e funcionamento do espaço escolar, como para as práticas dos professores no exercício de sua profissão. O estudo sustenta a argumentação de que a experiência dos ciclos conforma a escola dentro de uma nova lógica. Defende que as mudanças para um real funcionamento da escola em um sistema de ciclos, entram em conflito com a cultura da escola, cuja concepção de escolarização, de tempo e espaço escolares coadunam com a lógica da escola seriada. A mudança provoca desestabilização nos habitus dos agentes envolvidos no processo educativo e faz com que a escola transforme-se em um espaço de tensão e conflito, tanto entre os docentes quanto em relação aos alunos e suas famílias. Para tecer tais argumentos, a pesquisa desenvolve-se a partir de análise documental, revisão de literatura, análise dos questionários contextuais dos professores com os resultados do SAEB 2001 e trabalho de campo, realizado a partir de observações, entrevistas e aplicação de questionário em uma unidade escolar da rede municipal de ensino de Niterói/RJ. A tese apresenta: o histórico da inserção dos ciclos na educação brasileira; as discussões teóricas que servem como base de sustentação para a transformação da escola seriada em escola de ciclos; a análise dos dados quantitativos recolhidos nos questionários do SAEB que proporcionaram captar as repercussões da implantação dos ciclos no contexto do Brasil, região sudeste e Rio de Janeiro; as repercussões trazidas pela política de ciclos no município de Niterói, estendida para todo o Ensino Fundamental, a partir da análise dos documentos da secretaria de educação, bem como do funcionamento de uma unidade escolar organizada em sistema de ciclos e as implicações que daí decorrem.

Palavras-chave: Série. Ciclo. Escolarização. Escolaridade.

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102. FERNANDES, Gounnersomn Luiz. Voltar

FERNANDES, Gounnersomn Luiz. Participação do diretor de escola da prefeitura de Belo Horizonte no desenvolvimento da Escola Plural. 2002. 130 f. Dissertação (Mestrado em Administração) – Faculdades Integradas de Pedro Leopoldo, Pedro Leopoldo, 2002. (Orientador: Domingos Antônio Giroletti)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20022132065019001P3

Resumo:

Desde a década de 80, com o objetivo de democratizar a educação, desencadearam-se no Brasil movimentos e políticas que buscavam levar à democratização e fortalecimento da gestão, promovendo maior autonomia das escolas. Para promover a gestão democrática havia a necessidade de superar o centralismo dos sistemas de ensino; estabelecer legislação federal e estadual que garantisse maior autonomia às escolas, favorecendo um processo democrático de gestão; incentivar a participação dos profissionais da educação e da comunidade escolar nos processos de decisão; implantar e implementar inovações e mudanças organizacionais e pedagógicas, principalmente através do colegiado de escola; e estabelecer procedimentos democráticos e participativos de preenchimento dos cargos de diretor de escola. Em Minas Gerais, objetivando solucionar o problema do fracasso escolar, desde a década de 1970, foram incrementadas medidas em caráter experimental, tais como: o Projeto Sistema de Promoção por Avanços Progressivos, em Juiz de Fora (1970); o programa Novas Metodologias Aplicáveis ao Processo Ensino-aprendizagem – Projeto Aceleração de Estudos (1976); a realização do I Congresso Mineiro de Educação (1983), que desencadeou uma série de ações objetivando repensar a educação no Estado de Minas Gerais e ações que visavam o enfrentamento do fracasso escolar e a democratização da educação. Na perspectiva do alcance da autonomia da escola e da superação do fracasso escolar é possível identificar avanços significativos na gestão Tancredo Neves/Hélio Garcia (1983-1987). Entretanto, esses avanços retroagiram no período Newton Cardoso (1987-1991), sendo retomados durante o novo governo Hélio Garcia (1991-1995). Nesta gestão foram implementadas duas iniciativas importantes para a democratização da educação e autonomia das escolas – seleção competitiva interna para o cargo de diretor de escola e o colegiado escolar. Em 1995, Eduardo Azeredo tornou-se governador de Minas Gerais (1995-1998) e a política educacional implementada na gestão anterior não foi interrompida. No período de 1989 a 1992, as experiências inovadoras implementadas e incentivadas pela Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte concentraram-se na universalização do acesso e na melhoria da qualidade do ensino, através da descentralização administrativa, da gestão democrática e da valorização dos profissionais da educação. Na gestão seguinte (1993-1996), partindo dos avanços que já vinham se efetuando na rede, o prefeito Patrus Ananias instituiu a proposta político-pedagógica Escola Plural. Entre os profissionais que formularam essa proposta, a participação ou colaboração de diretores de escolas da rede municipal de Belo Horizonte foi numericamente muito reduzida, pois a Secretaria Municipal de Educação não recorreu ao critério de representatividade. Os poucos diretores escolares que participaram da formulação da Escola Plural foram envolvidos nesse processo em razão da proximidade e do contato com algum membro de renome das equipes da Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte.

Palavras-chave: Gestão Escolar. Proposta Político-Pedagógica Escola Plural. Mudança Organizacional. Política Pública para Educação.

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103. FERREIRA, Diana Lemes. Voltar

FERREIRA, Diana Lemes. Políticas de formação docente do Projeto Escola Cabana: dilema e desafios da implementação do Programa de Formação Continuada. 2005. 196 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Pará, Belém, 2005. (Orientadora: Olgaíses Cabral Maués)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=2005215001016035P0

Resumo:

A presente pesquisa trata das Políticas Públicas Educacionais de Formação Docente. Seu objeto de estudo é a formação continuada dos docentes que vêm integrando o Projeto Político-Pedagógico "Escola Cabana", em Belém, Pará, no período de 1997 a 2004 e objetiva analisar as propostas de políticas de formação docente continuada no contexto das reformas educativas contemporâneas e do Projeto acima citado. Especificamente busca-se: a) Identificar e analisar as concepções de formação continuada presentes na política educacional do município de Belém no período 1997 -2004; b) Compreender o papel dos professores no processo de definição e implementação das políticas de formação continuada de Belém; c) Identificar e caracterizar as contribuições do Programa de Formação Continuada para a consolidação do Projeto Político-Pedagógico "Escola Cabana", d) Apontar os dilemas e desafios impulsionados pela política educacional em estudo. O percurso metodológico caracteriza um "estudo de caso" o qual foi desenvolvido em uma escola da Rede Municipal de Educação Belém. Para atingir os objetivos propostos foi feito estudo teórico sobre a temática, análise de conteúdo dos documentos oficiais da Secretaria Municipal de Educação (SEMEC) e de onze entrevistas realizadas (sendo oito com docentes e três com gestores da Política Educacional em estudo) o que permitiu articular as seguintes categorias de análise: contradição e participação. A pesquisa evidencia que a formação continuada docente é ponto-chave para consolidação do projeto em estudo, mas enfrenta dilemas e desafios no sentido de organizar de forma mais contínua as formações, aproximando o foco para as realidades das escolas, buscando resgatar de forma mais consistente o professor como sujeito histórico do processo educativo.

Palavras-chave: Políticas Públicas Educacionais. Educação e Estado. Formação Docente. Projeto Escola Cabana. Formação Continuada. Projeto Político Pedagógico.

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104. FERREIRA, Eucaris Joelma Rodrigues. Voltar

FERREIRA, Eucaris Joelma Rodrigues. Emancipação nas relações de poder em um currículo organizado em ciclos. 2011. 110 f. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade Federal de Mato Grosso, Mato Grosso, 2011. (Orientador: Ozerina Victor de Oliveira)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20115950001019001P8

Resumo:

Nesta pesquisa problematizo a emancipação na política de currículo organizada em ciclos, a partir de questionamentos que envolvem a responsabilidade docente pela emancipação social, e a finalidade e possibilidade de realização da emancipação pela via das políticas curriculares organizadas em ciclos. Delimito como objeto de estudo, a emancipação na política de currículo organizado em ciclos na Escola de Ensino Básico Irenice Godoy de Campos e Silva, da rede municipal de educação de Várzea Grande – MT. O objetivo principal da pesquisa é compreender e identificar a emancipação na política de currículo organizada em ciclos, considerando-a como espaço para construção de uma compreensão da emancipação no campo curricular. Em termos teórico-metodológicos, se fez necessário a articulação entre a abordagem de ciclo das políticas (BALL, 1994) com o entendimento de construção cíclica da política de currículo, e a teoria do discurso (LACLAU e MOUFFE, 1985) com a compreensão da política como campo discursivo, espaço de prática articulatória e de produção de poder. A coleta de dados se deu por fontes bibliográficas, documentais e orais, com análise de documentos consubstanciadores da política de currículo em análise e entrevistas com professores da escola e estudantes egressos. A compreensão de emancipação foi contextualizada a partir de uma releitura de diferentes contextos, onde se abordou a relação entre emancipação e subjetividade (HALL, 2006), a ascensão da emancipação no campo curricular pela teoria crítica de currículo (MOREIRA, 1990; SILVA, 1999), a emancipação e currículo no Brasil (FREIRE, 1986, 2005, 2009) e a compreensão contemporânea de emancipação (LACLAU, 1996). A articulação entre ciclo de política e teoria do discurso permitiu compreender que na política de currículo organizada em ciclos da escola analisada, as noções de currículo, poder e emancipação são (re) significadas nos discursos curriculares que se constituem nos contextos cíclicos. Essa mesma política curricular também se configura em espaço de prática cultural (OLIVEIRA, 2005), campo discursivo, lugar de embates, e disputa entre os currículos seriado e organizado em ciclos por hegemonia, onde os discursos curriculares estabelecem relação agonística (MOUFFE, 2003) e os sentidos de emancipação são produzidos de modo provisório, em condições relacionais e contingentes.

Palavras-chave: Política de currículo. Emancipação. Discursos.

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105. FERREIRA, Helena Borges. Voltar

FERREIRA, Helena Borges. Veredas: a educação a distância na formação de professores para a escola ciclada. 2006. 162 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de Uberaba, Uberaba, 2006. (Orientadora: Eulália Henriques Maimone)

Localização: http://www.uniube.br/infoisis/base/teses/BU000118009.pdf

Resumo:

A presente pesquisa teve por objetivo estudar a formação docente, tal como proposta no Curso Normal Superior Veredas. Para atingir tal objetivo, foi feito um acompanhamento de todo o processo, desde o início do Veredas, em 2002, por meio de observações das práticas de sala de aula de 15 professoras-cursistas, nas escolas em que estavam lotadas. Foram utilizados também, como instrumento de análise, os registros das visitas pessoais feitas às escolas das cursistas, as fichas de estágio das alunas, alguns planejamentos e projetos desenvolvidos pelas mesmas, no decorrer da formação, trechos de seus depoimentos, constantes dos memoriais. Portanto, é uma pesquisa de cunho qualitativo. A análise baseou-se na Pedagogia Histórico-Crítica, concebida por Saviani, no que diz respeito à importância não só de se tratar a formação docente, do ponto de vista das teorias apresentadas nas ementas e programas dos cursos de formação, sobre metodologias e práticas, próprias desse curso, mas, também, de fortalecer a relação que pode ser estabelecida entre tais teorias e as práticas dos docentes envolvidos no processo. Assim, foram considerados os cinco passos propostos pelo autor para a formação docente: a prática social, a problematização, a instrumentalização, a catarse e, novamente, a prática social, agora modificada. A análise crítica do Curso Normal Superior Veredas, especialmente no que diz respeito à formação das cursistas para atuarem no sistema de ciclos, uma vez que todas as cursistas envolvidas nesta pesquisa são professoras que trabalham dentro do sistema de ensino da Escola Ciclada, evidenciou dificuldades das professoras, mesmo com a formação recebida.

Palavras-chave: Professores. Ensino à Distância. Prática de Ensino.

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106. FERREIRA, Isabella Fernanda. Voltar

FERREIRA, Isabella Fernanda. Os ciclos de aprendizagem em Perrenoud: uma análise teórico-crítica. 2013. 267 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Estadual Paulista, Araraquara, 2013. (Orientadora: Paula Ramos de Oliveira)

Localização: http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/bar/33004030079P2/2013/ferreira_if_dr_arafcl.pdf

Resumo:

Essa pesquisa teve como finalidade analisar, por meio do método dialético negativo da Escola de Frankfurt, a teoria dos ciclos anunciada pelo autor Phillipe Perrenoud, teórico que influenciou o entendimento dos ciclos no Brasil a partir da década de noventa e se propôs a teorizar sobre como os ciclos de aprendizagem deveriam se materializar em prática pedagógica e em estrutura organizacional nas escolas. A análise dos resumos de teses e dissertações que estudam a temática dos ciclos, no período de 2000 a 2011, demonstrou uma ausência de trabalhos que se preocuparam em analisar a teoria dos ciclos de aprendizagem de Phillipe Perrenoud, o que nos alertou para uma possível tendência a uma apropriação acrítica desta teoria. O trabalho foi dividido em três diferentes momentos. Na primeira seção, intitulada “Os ciclos no Brasil”, procuramos inserir o leitor na temática a ser aprofundada na pesquisa por meio de um “breve” histórico sobre a inserção dos ciclos no Brasil com o auxílio do estudo dos resumos de teses e dissertações levantadas sobre os ciclos no período de 2000 a 2011 que possuem como objeto de pesquisa os ciclos em suas diferentes manifestações. Na segunda seção “Philippe Perrenoud: o pensador dos ciclos de aprendizagem” procuramos elaborar uma síntese descritiva da teoria dos ciclos de aprendizagem de Perrenoud utilizando as suas centrais obras traduzidas no Brasil e, portanto, as que mais influenciam no país o debate sobre os ciclos de aprendizagem. E, por fim, a terceira e última seção foi intitulada “Os ciclos de aprendizagem em Perrenoud: quando afirmar é negar”, na qual procuramos efetuar uma análise sobre a proposta dos ciclos de aprendizagem de Philippe Perrenoud com o auxílio das reflexões dos teóricos clássicos da Escola de Frankfurt – Horkheimer, Marcuse e, especialmente, Adorno.

Palavras-chave: Ciclos de Aprendizagem. Phillipe Perrenoud. Teoria Crítica.

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107. FERREIRA, Valéria Milena Röhrich. Voltar

FERREIRA, Valéria Milena Röhrich. Escola em movimento: a reelaboração da prática pedagógica na implementação da política do ciclo básico de alfabetização do estado do Paraná. 2001. 144 f. Dissertação (Mestrado em Educação: História, Política, Sociedade) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2001. (Orientadora: Maria das Mercês Ferreira Sampaio)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200125433005010001P9

Resumo:

Esta pesquisa procurou analisar como a escola reelabora suas práticas pedagógicas quando interpreta a política do Ciclo Básico de Alfabetização, instituída no âmbito da Rede Pública Estadual do Paraná. O foco da pesquisa se deu, portanto, em uma escola pública estadual do Paraná, situada na capital - Curitiba que oferece os 4 primeiros anos do Ensino Fundamental. Entre os diversos pontos considerados pela política como importantes para a efetivação da proposta do Ciclo Básico de Alfabetização (CBA), foram selecionados como os mais centrais para responder à pergunta da pesquisa: alargar o tempo de alfabetização; eliminar a repetência; alterar significativamente a prática de sala de aula; e atender alunos com dificuldades de aprendizagem. Como procedimentos metodológicos a pesquisa utilizou-se da descrição contextualizada e detalhada das práticas de uma escola a partir do exame de documentos oficiais e de uso interno da escola, de análise de materiais escolares, de algumas entrevistas não estruturadas e observação. Os dados colhidos foram analisados à luz de contribuições da Nova Sociologia da Educação, especificamente autores e obras que tratam da escola, suas práticas pedagógicas quando entra em contato com a política do CBA e mesmo antes disso, quando ela mesma se impõe algumas mudanças. Dessa forma muitas vezes a escola se desestabiliza e perde competência por não saber lidar com as novas demandas do seu cotidiano. Outras vezes, ela ganha competência, na medida em que cria novas formas de recompor sua cultura, buscando sua principal demanda: atender alunos com dificuldades de aprendizagem. A organização dessas práticas dá-se ainda por um critério seriado e homogêneo de ensino, procurando conseguir que os alunos voltem às suas classes com o mesmo patamar de aproveitamento que o do restante de sua turma.

Palavras-chave: Escola. Movimento. Reelaboração.

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108. FERREIRA, Vancir. Voltar

FERREIRA, Vancir. Ciclos de formação: o impacto nos professores de matemática do ensino fundamental, em Barbacena/MG. 2004. Dissertação (Mestrado em Educação) – Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2004. (Orientador: Gilberto Aparecido Damiano)

Localização: http://www.cesjf.br/espacopos/resultado_consulta_dissertacao.asp

Resumo:

Não disponível

Palavras-chave: Ciclos de Formação. Aprendizagem. Mudança. Impacto. Professores de Matemática.

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109. FETZNER, Andréa Rosana. Voltar

FETZNER, Andréa Rosana. Falas docentes sobre a não-aprendizagem escolar nos ciclos. 2007. 163 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2007. (Orientador (in memoriam) Hugo Otto Beyer; orientadora: Vera Maria Vidal Peroni; Co-orientadora Maria Teresa Esteban)

Localização: http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/10305/000593892.pdf?sequence=1

Resumo:

Esta pesquisa apresenta um estudo sobre a proposta político-pedagógica dos ciclos para compreender as falas de professoras e professores que associam a esta forma de organização escolar a não-aprendizagem de seus alunos. Para a realização deste estudo foram pesquisadas as formas de implementação dos ciclos em três municípios brasileiros, onde as propostas apresentavam diferenças de conceituação e estrutura. A metodologia da pesquisa envolveu estudos documentais e pesquisa de campo em uma escola de cada um dos municípios estudados. O referencial teórico para a análise dos discursos e das práticas docentes foi buscado, prioritariamente, nas contribuições de Vygotski para o entendimento da aprendizagem e dos processos de desenvolvimento humano. Como resultado, obteve-se um entendimento das falas das professoras e dos professores críticos aos ciclos em duas perspectivas: na perspectiva política, através da qual os ciclos são criticados com o argumento de que representam uma forma de desqualificação da escola para os alunos das classes populares e, na perspectiva pedagógica, as críticas afirmam-se na impossibilidade de ensinar a todos os alunos de uma turma escolar, na inviabilidade de atender a alunos com diferentes saberes em uma mesma sala de aula e na necessidade da reprovação como instrumento de coerção. Este estudo desenvolve um diálogo crítico com estas falas docentes.

Palavras-chave: Ensino e Aprendizagem. Ensino por Ciclos. Professor: Análise do Discurso. Dificuldades de Aprendizagem.

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110. FIGUEIREDO, Wagner Luiz. Voltar

FIGUEIREDO, Wagner Luiz. Projeto escola para o século XXI: entre o mundo oficial e o mundo real. 2002. 120 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Católica de Goiás, Goiânia, 2002. (Orientadora: Maria Esperança Fernandes Carneiro)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20023552002012004P9

Resumo:

A organização dos tempos escolares em Ciclos de Formação implica na adoção de uma nova concepção de escola para o ensino fundamental, na medida em que encara a aprendizagem como um direito de todos, sem discriminação, e que possam atender, sobretudo as camadas populares, garantindo-lhes o acesso e a permanência no decorrer de todo o processo de escolarização, propondo a organização dos educandos de acordo com suas fases de desenvolvimento. O presente trabalho se propôs a investigar o processo de apropriação do projeto "Escola para o Século XXI" pelos profissionais da educação, e dos pais de alunos e dos alunos da Rede Municipal de Ensino de Goiânia e identificar os significados que estes lhe atribuem, comparando os discursos do "mundo oficial" e do "mundo real". Esta investigação foi caracterizada pela análise documental e entrevistas semi-estruturadas com professores, coordenadores pedagógicos, diretores, pais de alunos e alunos de quatro escolas municipais que integram o projeto "Escola para o Século XXI" desde sua implantação. No primeiro capítulo, é apresentado um percurso histórico sobre a implantação dos Ciclos de Formação, demarcando algumas características presentes em vários ensaios de inovação propostos pelos Estados desde a década de 1960. Com características próprias, de acordo com o contexto educacional presente, as propostas apresentavam-se com a mesma intenção de regularizar o fluxo dos alunos durante todo o processo de escolarização, sobretudo no que diz respeito à reprovação e a evasão escolar, bem como propiciar o acesso e a permanência do aluno em todas as etapas da escolarização, garantindo-lhes a apropriação do conhecimento. O segundo capítulo teve como objetivo apresentar, sob a ótica de seus diversos atores, como se tem constituído o movimento de construção desta proposta e como ela está sendo interpretada pelos pais de alunos e pelos alunos e, sobretudo pelos profissionais da educação. Para abordar estas questões procurou-se resposta para perguntas como: Quem construiu a proposta? Quais os participantes e em que condições a proposta foi elaborada? Para esta análise, tomou-se como base as entrevistas realizadas com professores, diretores, coordenadores pedagógicos, alunos e pais de alunos de quatro escolas que integram o projeto "Escola para o Século XXI" desde a sua implantação. Através das entrevistas, procurou-se captar as reações diversas dos profissionais, como a rejeição ou a motivação frente às possibilidades de mudança imposta pelo projeto. No terceiro capítulo, foram apresentadas as ações desencadeadas pelo novo governo, que assumiu a Secretaria Municipal da Educação no inicio de 2001. Como ação principal para o ano de 2001, foi desencadeado um amplo processo de avaliação de todas as ações que se encontravam em desenvolvimento na Rede municipal de Educação. Dentre estas ações constam os Ciclos de Desenvolvimento Humano. Em busca de uma escola que possa garantir uma educação inclusiva assegurando-a como direito a todas as crianças da rede municipal de ensino o projeto "Escola para o Século XXI" acabou por agravar o processo de desintegração cultural e não tem ainda garantido o processo de apropriação dos conhecimentos aos alunos da Rede Municipal de Goiânia.

Palavras-chave: Ciclos. Organização Escolar. Ensino Fundamental. Inovação Educacional.

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111. FONSECA, José Luiz Saldanha da. Voltar

FONSECA, José Luiz Saldanha da. Avaliação da aprendizagem na Escola Plural: o que ocorre na prática? 2003. 98 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2003. (Orientador: Sérgio Luiz Talim)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200327232001010001P7

Resumo:

Este trabalho de pesquisa teve como objetivo buscar respostas para a questão: "Quais são as concepções (crenças, opiniões, atitudes, compreensão) de professores de Ciências do 3o ciclo de formação de duas escolas da rede municipal de ensino de Belo Horizonte, que implantaram ou estão implantando a proposta pedagógica Escola Plural, e de seus alunos sobre a avaliação da aprendizagem proposta nesse projeto e quais são as práticas de avaliação desses professores?" O trabalho foi feito mediante a observação participante, entrevistas com professoras, grupos focais com alunos, questionários aplicados aos alunos e análise dos instrumentos formais de avaliação. Como resultado, resposta para a questão colocada no título, posso afirmar: a avaliação da aprendizagem que se pratica nas duas escolas não é, ainda, a proposta pelo projeto Escola Plural, mas não é também aquela avaliação da aprendizagem tradicional, que a nova proposta pretende mudar. A emergência da nova lógica de avaliação observada nas práticas das professoras coexiste com a lógica mais tradicional, ainda bastante arraigada nas concepções das professoras pesquisadas e dos seus alunos, manifestada nas entrevistas e grupos focais.

Palavras-chave: Avaliação. Escola para Todos. Inclusão Social.

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112. FORTES, Gilse Helena Magalhães. Voltar

FORTES, Gilse Helena Magalhães. Autonomia e tensão no ensino por ciclos: estudos de caso da Escola Municipal Vila Monte Cristo/POA. 2000. 301 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, 2000. (Orientador: Oswaldo Alonso Rays)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20002142009014002P2

Resumo:

Este trabalho tem como foco o processo de implantação do ensino por ciclos de formação na E.M. Vila Monte Cristo, primeira escola a propor, em 1995, essa estruturação na rede municipal de Porto Alegre. O objetivo da pesquisa é analisar o processo da experiência dessa escola com base em sua proposta político-pedagógica, averiguando contradições e superações tendo em vista teoria-prática, proposto-vivido. Como estudo de caso, é vista na sua totalidade, com atenção às inter-relações internas e com o contexto. Foram utilizadas várias fontes e procedimentos de pesquisa, tendo como metodologia orientadora o estudo de caso de tipo etnográfico. A análise do processo investigado foi realizada na perspectiva teórica da pedagogia crítica. A proposta de cicios da escola em estudo rompe a seriação, organizando seus espaços e tempos de forma diferenciada, com progressão contínua e avaliação processual, intencionando a democratização do conhecimento, do acesso e da permanência na escola. O ensino fundamental divide-se em três ciclos de três anos cada, iniciando aos seis anos de idade, tendo como referência as fases de formação. Essa experiência de ciclos está associada a uma pedagogia progressista. Nesse sentido, analiso convergências e diferenças com outras propostas de ciclos. No processo de implantação, investigado, as limitações teórico-práticas, a autonomia e as tensões vivenciadas configuraram diferenciadas condições objetivas e subjetivas dos atores no cotidiano escolar. Os impasses que se destacam estão associados a uma transição de cultura escolar e envolvem tempos profissionais, formação docente continuada, recursos humanos e política social pública de apoio. Os êxitos, limites e possibilidades dos ciclos de formação vinculados a uma pedagogia progressista apontam as contradições do processo dentro da conjuntura educacional brasileira de exclusão e indicam caminhos para sua superação.

Palavras-chave: Autonomia. Tensão. Ensino.

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113. FRAIZ, Rosana Cristina Carvalho. Voltar

FRAIZ, Rosana Cristina Carvalho. A organização escolar em ciclos na rede municipal de Araraquara - 2001 a 2005. 2006. 134 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2006. (Orientador: Aparecida Barco Soler Huet)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20062433001014001P0

Resumo:

A organização escolar seriada prevalece no Brasil desde o século XIX e ainda demonstra sua força estando consolidada nas concepções de educadores, pais e alunos. Diferentes experiências tem sido implantadas desde a década de 60, buscando romper com a seriação. A partir da década de 90, surgem as propostas de alteração na organização dos espaços e tempos escolares, cujo eixo central passa a serem os ciclos de desenvolvimento ou formação humano. Para a descrição e análise da implantação da organização escolar em ciclos de formação na Rede Municipal de Araraquara são retomadas algumas experiências anteriores e as controvérsias que acompanham os ciclos e a progressão continuada, evidenciando que o sistema de ciclos entra em conflito com a cultura da escola, fortemente pautada na lógica seriada. Essa nova forma de organizar a escola implica em mudanças na maneira de conceber o processo ensino-aprendizagem, a avaliação e a própria escola, não bastando mudanças apenas pontuais. A forma como foi conduzida essa implantação em Araraquara demonstra que a efetivação de políticas públicas educacionais depende do entendimento de seu real significado e da participação e formação de seus protagonistas: educadores, pais e alunos. A essa tentativa de alterar a organização escolar acrescentam-se alguns problemas atuais como uma relativa incerteza frente a missão e finalidades da escola e um processo de ressignificação do papel dos professores. As reflexões apontam alguns caminhos e certezas. Caminhos que indicam a necessidade da participação de todos nas discussões antes da implantação de inovações; avaliação constante desse processo e formação que proporcione a reflexão das concepções que embasam a prática. A certeza de que mudanças educativas entendidas como uma transformação do nível das idéias e das práticas não são repentinas nem lineares e a convicção de que é possível criar uma "outra" escola.

Palavras-chave: Ciclos de Formação. Reforma Educacional. Desseriação Escolar.

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114. FREITAS, Elias José Lopes de. Voltar

FREITAS, Elias José Lopes de. A implementação da política pública Escola Plural: as representações sociais dos pais sobre seus princípios de avaliação. 2000. 151 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2000. (Orientadora: Maria do Carmo Lacerda Peixoto)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200013632001010001P7

Resumo:

O processo de implementação da escola plural, a partir da visão que os pais têm dos seus procedimentos avaliativos, é o objeto do presente estudo. Nele analisa-se, em um primeiro momento, a natureza das políticas públicas, incluindo as educacionais, a partir das teorias do estado e da contribuição da teoria das representações sociais que é utilizada como forma de se entender aceitações ou rejeições a determinadas políticas. Em um segundo momento são analisadas, então, as políticas públicas educacionais no Brasil, através da história de sua trajetória em que se enfatiza o período iniciado em 1930. Essas políticas são apontadas como destinadas a resolver o primeiro grande problema da educação brasileira, o do acesso a escola, sendo que elas, ao longo do tempo, conseguiram resolver essa questão. Porém, um outro problema se fez presente na educação brasileira, o da permanência na escola, que se configurou nos altos índices de evasão e repetência, os quais atingiram grande parte dos alunos da escola pública brasileira. Ao contrário da primeira questão, essa não mereceu, por um longo período, uma atenção efetiva do estado no sentido de resolvê-la através de políticas públicas sistematizadas. Neste estudo são tratadas as várias teorias de diversos autores sobre o tema da evasão e da repetência escolar. a partir daí, dirige-se o foco para o estudo da escola plural como sendo uma das poucas políticas públicas que tem como objeto específico o combate a essa problemática. o confronto entre o que ela propõe no campo da avaliação e as representações dos pais sobre a escola e seus procedimentos é o objeto da pesquisa realizada em duas escolas da rede municipal de ensino de belo horizonte. Os resultados dessa pesquisa ajudam a compor o quadro da implementação da escola plural. Eles apontam para a reação dos pais, que de acordo com suas representações, opinam sobre procedimentos nela contidos, ensejando avanços ou recuos na sua implantação.

Palavras-chave: Políticas públicas. Avaliação. Representações.

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115. GARCIA, Vitória Regina Dias de Almeida. Voltar

GARCIA, Vitória Regina Dias de Almeida. A prática do professor alfabetizador e a difícil travessia da tradição à ruptura. 2005. 114 f. Dissertação (Mestrado em Semiótica, Tecnologias de Informação e Educação) – Universidade Braz Cubas, Mogi das Cruzes, 2005. (Orientadora: Maria Celina Teixeira Vieira)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200525633130019001P6

Resumo:

O trabalho visou acompanhar a prática do professor do Ciclo Básico de Alfabetização em Continuidade, nas Escolas Públicas da Periferia, para analisar os possíveis fatores da evasão e retenção que em 1996 atingiam aproximadamente 50%. Para descrever e analisar a prática da alfabetização do professor utilizei abordagem etnográfica que permite pensar o processo ensino-aprendizagem no cotidiano. Para acompanhar as atividades do grupo em sala de aula optei pela observação participante e a entrevista que permitiram captar as explicações e interpretações dos sujeitos. A análise documental forneceu um quadro mais vivo e completo da realidade do grupo estudado. Os dados trabalhados foram coletados durante o período de fevereiro a abril do ano de 1998 em duas Escolas Públicas pertencentes a 15ª Superintendência Regional de Ensino de Itajubá no Sul de Minas Gerais, participando como sujeitos quatro professores alfabetizadores. A análise dos dados através da estratégia da triangulação evidenciou uma situação de transição, ou seja, embora os professores tenham uma concepção tradicional da alfabetização todos estão tentando abandonar velhas posturas, ainda que não tenham constituído uma nova posição de forma consistente. Os dados sugeriam um certo descompasso entre a ação escolar e as reformar oficiais da Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais. Os resultados apontaram que provavelmente a falta de uma Orientação teórico-metodológica capaz de uma modificação estrutural nas concepções de alfabetização e de uma compreensão mais clara da proposta do Ciclo Básico de Alfabetização, impedem os professores obterem sucesso com a maioria dos alunos.

Palavras-chave: Alfabetização.

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116. GLAP, Lucimara. Voltar

GLAP, Lucimara. Os Ciclos de Aprendizagem na rede municipal de ensino de Ponta Grossa – PR: uma análise da sua trajetória (2001-2012). 2013. 145 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual de Ponta Grossa, Paraná, 2013. (Orientador: Jefferson Mainardes)

Localização: http://www.bicen-tede.uepg.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1068

Resumo:

Essa dissertação apresenta uma análise da trajetória da implantação dos Ciclos de Aprendizagem na rede municipal de ensino de Ponta Grossa – PR. A pesquisa, de natureza qualitativa, envolveu a análise de documentos oficiais relativos ao processo de implantação da proposta, assim como os dados estatísticos referentes à aprovação, reprovação e evasão, no período de 1988 a 2012, além de se analisarem as entrevistas realizadas com seis diretoras, quatro pedagogas e 21 professoras que atuavam em seis escolas da rede investigada. O referencial teórico da pesquisa baseia-se em autores que discutem e fundamentam o papel da escola e da qualidade social da educação (CAMINI, 2001; BELLONI, 2003; CANÁRIO, 2005; YOUNG, 2007), bem como autores que discutem a política de ciclos (PERRENOUD, 2004; BARRETO e MITRULIS, 1999; FERNANDES, 1999, entre outros). Concluiu-se que, apesar de os Ciclos de Aprendizagem na rede investigada serem mantidos ao longo do tempo e em diferentes gestões municipais, houve uma diferença de valorização dessa política por parte da gestão educacional. Enquanto na gestão 2001/2004, a proposta de ciclos foi considerada como uma das principais ações para a melhoria da qualidade da educação das escolas municipais, as duas gestões seguintes (2005/2008 e 2009/2012) mantiveram os ciclos, mas sem a mesma ênfase e compromisso. Verificou-se que, ao longo de pouco mais de uma década, a proposta de ciclos foi incorporada pelos profissionais da educação que atuam nas escolas, mas ainda não está consolidada, uma vez que há dificuldades e limitações na compreensão da aprendizagem como um processo contínuo, na aceitação da não reprovação dentro do ciclo, do emprego da avaliação formativa e da pedagogia diferenciada. A pesquisa sugere ainda que as propostas de ciclos necessitam garantir a aprendizagem efetiva para todos os alunos. Para isso, torna-se necessário garantir a aprendizagem efetiva para todos os alunos. Para isso, torna-se necessário aprofundar, com os profissionais da educação das redes de ensino, questões como o papel da escola na sociedade atual, a definição de um currículo construído com a participação coletiva, assim como rever a função e a importância da avaliação formativa e da pedagogia diferenciada. Para o contexto específico, a pesquisa evidenciou a necessidade de uma revisão e retomada da proposta dos Ciclos de Aprendizagem, com a participação de professores, equipes de gestão, pais de alunos, Conselho Municipal de Educação, conselhos escolares. No contexto pesquisado, assim como em outros contextos, a participação e o controle social são aspectos essenciais, uma vez que uma oferta educacional fragilizada em virtude da falta de um projeto educacional amplo e consistente traz consequências muito sérias para os alunos durante o seu processo de escolarização e na sua continuidade.

Palavras-chave: Ciclos de Aprendizagem. Política educacional. Rede Municipal – Ponta Grossa.

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117. GLÓRIA, Dília Maria Andrade. Voltar

GLÓRIA, Dília Maria Andrade. A escola dos que passam sem saber: a prática da não-retenção escolar na narrativa de professores, alunos e familiares. 2002. 237 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2002. (Orientadora: Leila de Alvarenga Mafra)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20022232008015006P3

Resumo:

Esta pesquisa busca descrever e analisar a prática da não-retenção escolar como estratégia pedagógica para modificar a vida escolar de alunos das camadas populares em uma escola do Ensino Fundamental. Mediante depoimentos colhidos junto a alunos, familiares e professores, procurou-se configurar as práticas educativas construídas por esses atores e apreender alterações nos aspectos imbricados nos processos de escolarização dos educandos a partir da adoção dos ciclos de formação e da eliminação dos mecanismos de reprovação escolar. Definiu-se como lócus da pesquisa uma escola fundamental da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte que, desde 1995, assumiu o Projeto Político-pedagógico Escola Plural. A Escola Plural, fundamentando-se numa política democrática e includente, implementou mudanças radicais na organização pedagógica das escolas e no trabalho docente. Dentre essas inovações, estabeleceu a não-retenção escolar como um de seus princípios. Como procedimento central de investigação, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas, para se apreenderem e compreenderem as percepções dos atores selecionados sobre a não-retenção escolar e como essa prática tem interferido nas situações de fracasso ou sucesso escolar dos alunos. A conclusão é de que o princípio da não-retenção, no âmbito da escola pesquisada, tem sido percebido como incapaz de garantir aos alunos das camadas populares o direito a uma educação básica, na medida em que favorece a promoção de alunos sem uma aprendizagem efetiva e gera dificuldades crescentes para a continuidade dos estudos e para a absorção desses alunos pelo mercado de trabalho.

Palavras-chave: Não-Retenção Escolar. Direito à Educação Formal. Ensino Fundamental.

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118. GOMES, Alessandra. Voltar

GOMES, Alessandra. Democratização do ensino em questão: a relevância política do fim da reprovação escolar. 2004. 175 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004. (Orientador: Vitor Henrique Paro)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200494033002010001P6

Resumo:

Trata-se de pesquisa teórica, de cunho filosófico-educacional, discutindo o fim da reprovação escolar como medida não apenas pedagógica, mas, sobretudo, política. Segundo a autora, a opção em reprovar os estudantes do ensino básico não faz parte apenas de um procedimento metodológico, mas expressa uma visão de mundo que aceita a dominação, que culpa os indivíduos por seus fracassos como se esses fossem resultado da falta de esforço individual e que nega a subjetividade dos estudantes. Para demonstrar que a reprovação escolar nega a democracia, a autora utiliza o conceito amplo deste termo categorizado por Vitor Henrique Paro como sistema em que se utilizam todos os mecanismos, procedimentos, esforços e recursos (...), em termos individuais e coletivos, para promover o entendimento e a convivência social pacífica e cooperativa entre os sujeitos históricos. Recorre, também, aos conceitos de persuasão e coerção elaborados por Antonio Gramsci para demonstrar que o princípio educativo, em termos democráticos, deve basear-se na persuasão, que afirma a condição de sujeito dos indivíduos, e não na coerção, que, por fundamentar-se no medo e na ameaça e ter como premissa a dominação, nega tal condição. O conceito amplo de democracia, refere-se, necessariamente, a sujeitos históricos, ou seja, indivíduos que determinam e são determinados historicamente pelo ambiente sócio-cultural em que estão inseridos. Um sistema educativo que se compromete com esse conceito amplo de democracia deve utilizar todos os esforços individuais e coletivos para promover a aprendizagem significativa de todos os alunos. A autora considera que somente uma educação que se comprometa com a democracia nesses termos pode ser considerada emancipadora. Essa educação possui a crença na capacidade da escola de levar os alunos a se interessarem pelos conhecimentos, o que a torna não apenas uma divulgadora dos saberes sistematizados historicamente, mas uma instituição formadora de indivíduos que se reconhecem nos diferentes conteúdos por ela transmitidos, o que significa reconhecerem-se enquanto seres históricos. A educação reprovadora contrapõe-se à educação emancipadora, pois cria tempos estanques de aprendizagem, desrespeitando os diferentes ritmos e tempos de aprendizagem dos alunos e reduz o professor a mero transmissor de informações, cujo comprometimento se estabelece mais com o programa e menos com a formação dos estudantes. A despeito da realidade das escolas e de todos os fatores que influenciam o fracasso escolar dos estudantes, eles são inculpados e punidos por meio da reprovação e não as adversas condições em que se dá o ensino. A reforçar a idéia da culpa do aluno está a visão liberal amplamente difundida na sociedade e que apregoa que são os indivíduos, por seus méritos e esforços próprios, os responsáveis por seu sucesso. A autora chega à conclusão de que a aceitação da reprovação encontra respaldo não apenas na estrutura da escola, mas também, nas experiências individuais dos sujeitos que desde a infância vivenciaram experiências educativas (dentro e fora da escola) que fizeram com que aprendessem a conceber a reprovação como algo natural e na própria sociedade capitalista que predispõe o indivíduo à dominação e à internalização da culpa por seus fracassos.

Palavras-chave: Democracia. Democratização do ensino. Avaliação. Ciclos.

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119. GOMES, Suely Norberto. Voltar

GOMES, Suely Norberto. Alfabetização em salas de ciclo básico de aprendizagem. 2002. 78 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2002. (Orientadora: Alice Maria Teixeira de Saboia)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200222350001019001P8

Resumo:

A presente dissertação, "Alfabetização em Salas de Ciclo Básico de Aprendizagem", enfoca o desempenho da escrita de 43 alunos do ciclo de alfabetização, partindo da prática pedagógica das professoras alfabetizadoras, diante de uma nova proposta de ensino (seriação para o ciclo de aprendizagem) por ciclos de formação, redimensionando os aspectos curriculares, metodológicos de alfabetização. O trabalho teve como objetivo detectar os pontos mais críticos na aquisição da escrita e analisar os erros mais incidentes apresentados nos textos produzidos pelos alunos, sujeitos desta pesquisa, bem como confirmar o processo evolutivo no que refere 'a produção escrita destes alfabetizandos. Diante dos resultados obtidos no decorrer dessa dissertação, através de aportes teóricos faz-se uma reflexão em torno da importância de o professor alfabetizador buscar conhecimentos lingüísticos para melhorar seu desempenho pedagógico, principalmente, no que concerne à competência de reestruturar os textos produzidos pelos alunos e à habilidade para orientá-los nas dificuldades de escrita mais relevantes.

Palavras-chave: Alfabetização. Escrita. Aprendizagem.

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120. GOMES, Suzana dos Santos. Voltar

GOMES, Suzana dos Santos. Tessituras docentes de avaliação formativa. 2003. 213 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2003. (Orientadora: Pura Lucia Oliver Martins)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200328332001010001P7

Resumo:

Este trabalho tem como objetivo analisar a prática docente e os processos de avaliação escolar construídos pelos professores, tendo em vista a implementação da avaliação formativa. Para tanto, definiu-se como locus da pesquisa duas escolas de ensino fundamental, de 3º ciclo de formação da Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte. Essas escolas, desde 1996, assumiram o Projeto Político Pedagógico Escola Plural, que se fundamenta numa política democrática inclusiva. Sendo assim, implementaram mudanças radicais em sua organização pedagógica. Dentre essas inovações, destacam-se: a introdução da modalidade de avaliação formativa e a adoção de práticas de intervenção tendo em vista a qualidade da aprendizagem dos alunos. A abordagem metodológica adotada caracteriza-se pelo estudo de caso, envolvendo observação participante, entrevistas semi-estruturadas, questionários, análise de documentos e realização de grupo focal. Nesse sentido, foram analisados os tipos de interações ocorridas no interior da escola e das ações e estratégias de ensino decorrentes do trabalho docente desenvolvido pelos professores. O referencial teórico que norteou este projeto de investigação é composto por: teorias de análise da prática docente, teorias de análise sociológica da avaliação, trabalhos que discutem os espaços-tempos de formação docente no cotidiano da escola. Os dados coletados permitiram discutir a concepção de avaliação formativa confrontando as concepções estabelecidas e captar a mobilização dos professores na direção da mudança da prática de avaliação. A conclusão do trabalho identificou novas práticas de avaliação de princípios formativos em processo de construção e ressaltou a formação, no cotidiano da escola, como espaço-tempo favorável ao trabalho coletivo, ao exercício da reflexão crítica da e sobre a prática docente de avaliação numa perspectiva de transformação da escola, tornando-a mais inclusiva.

Palavras-chave: Ensino-aprendizagem. Professores-formação. Escola Plural.

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121. GONÇALVES, Rosani Jungles. Voltar

GONÇALVES, Rosani Jungles. A implantação da proposta "Escola Sem Fronteiras" na rede pública de Blumenau: o 3º Ciclo de Formação. 2002. 67 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Tuiuti do Paraná, Curitiba, 2002. (Orientadora: Ariclê Vechia)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20021340020010002P3

Resumo:

O principal objetivo deste estudo é o de caracterizar a implantação da proposta "Escola sem Fronteiras” na Rede Pública Municipal de Blumenau, mais especificamente o 3º Ciclo de Formação. Para tanto, buscou-se colher depoimentos dos professores que trabalham com o 3º Ciclo de Formação sobre as mudanças ocorridas, após a adoção dos ciclos de formação em relação às questões de planejamento, avaliação e organização curricular. O estudo inicia com a abordagem das características da organização escolar, em ciclos, relatando as experiências a esse respeito, vivenciadas no Brasil. Procura caracterizar, também na literatura pertinente, a fundamentação teórica necessária para se entender os alicerces que sustentam a proposta "Escola sem Fronteiras". A metodologia utilizada foi a pesquisa qualitativa, de natureza interpretativa. A técnica utilizada para a coleta de dados foi a do depoimento dos professores, sob a forma de questionário aberto. Os participantes do estudo foram os professores que trabalham no 3º Ciclo e Formação das Escolas Leoberto Leal e Quintino Bocaiúva, do Município de Blumenau. Os resultados após a análise estão descritos no Capítulo 3 e tratam dos seguintes tópicos: o planejamento curricular no 3º Ciclo de Formação, a avaliação, os conteúdos curriculares e o parecer dos professores sobre a implantação da proposta "Escola sem Fronteiras".

Palavras-chave: Organização Escolar em Ciclos. Proposta Escola Sem Fronteiras.

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122. GOULART, Sheila Maris Gomes. Voltar

GOULART, Sheila Maris Gomes. A matemática em uma escola organizada por ciclos de formação humana. 2005. 290 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2005. (Orientadora: Maria Manuela Martins Soares David)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200546632001010001P7

Resumo:

Este trabalho pretende trazer uma contribuição para as discussões que se fazem, no campo da educação, a respeito do ensino de matemática em escolas organizadas por ciclos de formação humana. Ele investiga como uma escola de ensino fundamental se organiza para atender às demandas apresentadas pelos alunos em relação à aprendizagem de matemática. Para tanto, foi observado o trabalho realizado com um grupo de alunos que apresentava dificuldades com a operação de multiplicação. Durante a observação foram aplicados pré-testes e pós-teste e feitas entrevistas individuais com os alunos e professora envolvidos. Os dados coletados são analisados buscando responder como as alternativas propostas pela escola atenderam às demandas dos alunos em relação à compreensão do algoritmo da multiplicação. As entrevistas buscaram compreender o significado que o trabalho teve para os alunos e para a professora. Apoiamo-nos em Vergnaud e em Nunes e Bryant na descrição dos processos e significados que foram considerados como necessários à compreensão da operação de multiplicação nesta pesquisa. Utilizamos os referenciais de análise de Mortimer e Scott e de David para caracterizar o tipo de interações observadas no trabalho com esse grupo e para discutir a sua contribuição para os avanços percebidos nos alunos. Esses avanços foram identificados através das interações em sala de aula e dos resultados nos testes. Os resultados desta pesquisa apontam para a importância: de novas organizações dos tempos e espaços escolares, ao verificar que as características da escola contribuíram para um melhor desenvolvimento e uma melhor compreensão do algoritmo da multiplicação por parte dos alunos; das interações em sala de aula para uma melhor performance dos alunos ao final dos trabalhos; dos olhares em relação às dificuldades apresentadas pelos alunos para o enfrentamento das mesmas num processo compartilhado no ambiente escolar.

Palavras-chave: Matemática. Escola Organizada em Ciclos. Formação Humana.

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123. GÜNTHER, Maria Cecília Camargo. Voltar

GÜNTHER, Maria Cecília Camargo. A prática pedagógica dos professores de Educação Física e o currículo organizado por ciclos: um estudo na Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre. 2006. 340 f. Tese (Doutorado em Ciências do Movimento Humano) – Escola de Educação Física, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2006. (Orientador: Vicente Molina Neto)

Localização: http://hdl.handle.net/10183/12565

Resumo:

A presente tese é o produto de uma investigação realizada em quatro escolas de ensino fundamental da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre, RS, cujo tema central foi a prática pedagógica da Educação Física no currículo organizado por ciclos. A discussão teórica sobre currículo e educação na contemporaneidade, com destaque para as dimensões tempo e espaço, foi a referência para o processo de triangulação com a literatura. A opção metodológica pelo estudo etnográfico integrou 16 colaboradores procedentes das escolas investigadas. Com o trabalho de campo buscou-se compreender as representações dos professores investigados sobre currículo, Educação Física Escolar e suas próprias práticas a partir da implantação do currículo organizado por ciclos. Os instrumentos de pesquisa foram a análise de documentos, a observação participante, o diário de campo e a entrevista semi-estruturada. Das informações obtidas no trabalho de campo, trianguladas com a literatura de referência, emergiram as categorias de análise e interpretações que as integram. Os significados expressos pelos colaboradores do estudo indicam um processo de inquietação que atinge a maioria deles, provocando diferentes atitudes na constituição de suas práticas pedagógicas cotidianas. Embora a implantação do currículo organizado por ciclos tenha exigido um processo de adaptação, não parece ser o elemento central nas tentativas de inovação empreendidas por eles no seu fazer docente. Novas formas de organização do tempo e do espaço pedagógico constituem, ao mesmo tempo, exigências e possibilidades ainda pouco exploradas pelo conjunto das escolas investigadas. As iniciativas nessa direção indicam a importância de um comprometimento do coletivo docente com um projeto da escola. A trajetória profissional do colaborador e, principalmente, a diversidade de suas experiências, parece exercer papel importante na constituição de suas práticas e buscas por inovações, restando menor importância ao processo vivido ao longo da graduação. O exercício da pesquisa, em programas de iniciação científica, durante a graduação, foi citado como um espaço diferenciado de formação para a docência, mas distanciado do conjunto de disciplinas e práticas que integram o currículo regular de formação de professores de Educação Física. O processo de investigação delineou-se como possibilidade de alavancar um processo de formação permanente para os professores de Educação Física pautado por uma reflexão regular e sistematizada sobre suas práticas pedagógicas diárias, do mesmo modo que me propiciou aprendizagens bastante significativas sobre o tema pesquisado e sobre o exercício da prática investigativa.

Palavras-chave: Prática Pedagógica. Currículo. Currículo Organizado por Ciclos. Educação Física.

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124. GUTIERRES, Marli de Oliveira Marcolan. Voltar

GUTIERRES, Marli de Oliveira Marcolan. O sistema de ciclos e a progressão continuada no ensino fundamental: seu reflexo na aprendizagem, no contexto social e na gestão escolar. 2002. Dissertação (Mestrado em Educação, Administração e Comunicação) – Universidade São Marcos, 2002. (Orientadora: Marisa Irene Siqueira Castanho)

Localização: http://lattes.cnpq.br/3957222695209401http://lattes.cnpq.br/1455101031392003

Resumo:

Não disponível

Palavras - chave: não disponível

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125. HAMMEL, Ana Cristina. Voltar

HAMMEL, Ana Cristina. Ciclos de formação humana no Colégio Estadual do Campo Iraci Salete Strozak. 2013. 162 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Paraná, 2013. (Orientadora: Liliam Faria Porto Borges)

Localização: http://projetos.unioeste.br/pos/media/File/educacao/Dissertacao%20%20Ana%20Cristina%20Hammel.pdf

Resumo:

Essa dissertação tem como objeto o processo de implementação dos Ciclos de Formação Humana no Colégio Estadual do Campo Iraci Salete Strozak. Toma por referência a escola presente na atualidade e a necessidade de formação e emancipação dos trabalhadores do campo. O MST desde sua origem em 1984, além da luta pela terra, faz a luta pela escola pública e de qualidade, capaz de contribuir na formação de sujeitos militantes, com potencialidades para forjar a nova sociedade. O Colégio Estadual do Campo Iraci Salete Strozak localizado em Rio Bonito do Iguaçu, no assentamento Marcos Freire, centro oeste do Paraná, surge da luta dos Sem Terra e mantém o vínculo com sua pedagogia, expressando a tensão exercida pelo Estado burguês e o direito de optar pelo currículo escolar adequado às demandas dos trabalhadores do campo. A presente pesquisa considerou a implementação dos ciclos como forma de organização do trabalho pedagógico e as bases teóricas que os fundamentam em suas diferentes perspectivas: o Regime de Progressão Continuada, os Ciclos de Aprendizagem e os Ciclos de Formação Humana, o qual foi opção da escola estudada. Diante do contexto apresentado, essa investigação propõe o estudo dos Ciclos de Formação Humana na escola Iraci, tendo como eixo as seguintes questões centrais, emergidas na concreticidade de nossa atuação: quais alterações são possíveis na organização do trabalho pedagógico fundamentado nos Ciclos de Formação Humana, tendo em vista os limites da instituição escolar? De que forma essas alterações se vinculam a uma escolarização que contribua na formação do sujeito social pretendido e anunciado pelo MST? Nesse sentido a pesquisa permitiu entender a dimensão da luta coletiva e a contribuição dos Ciclos de Formação Humana para a formação dos trabalhadores do campo na perspectiva de classe, que contemple uma educação participativa, emancipatória, incorruptível e de qualidade, com protagonistas de novas histórias. Assim, a presente dissertação está organizada em três capítulos sendo que no primeiro, a pesquisa bibliográfica fundamentou as categorias e os ciclos, a partir de autores voltados a uma visão histórica, cultural e crítica sobre o tema e as interfaces com o Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola estudada. No segundo capítulo, pesquisaram-se os pressupostos teóricos da organização escolar em Ciclos, com o intuito de elaborar uma síntese a partir das produções estudadas e estabelecer relações com a opção feita na experiência analisada. No terceiro capítulo buscou-se identificar no trabalho pedagógico a materialidade da formação humana anunciada pelo MST e pela escola. Nas considerações foram retomadas as sínteses construídas ao longo do texto e os desafios postos pelo modelo societário vigente, apontando para a necessidade de avançar nas tentativas de consolidar propostas pedagógicas progressistas que considerem a emancipação humana.

Palavras-chave: Educação. Escola. Formação Humana. Ciclos de Formação Humana.

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126. HOLANDA, Gerda de Souza. Voltar

HOLANDA, Gerda de Souza. Docência nos ciclos: que práticas, que saberes? 2006. 126 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, 2006. (Orientadora: Isabel Maria Sabino de Farias)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=2006822003010010P0

Resumo:

Este é um estudo sobre os saberes dos professores que atuam nos ciclos de formação. O interesse por esse tema foi construído a partir da implantação do ensino em ciclos no Ceará e do meu ingresso, no mesmo período, na rede pública estadual. O problema central da pesquisa foi assim formulado: Que saberes a prática pedagógica dos ciclos requer de seus docentes? A essa questão de partida se agregaram outras: Quais são os saberes sinalizados na proposta dos ciclos para o exercício da docência nessa forma de organização do ensino? Que práticas pedagógicas manifestam a movimentação desses saberes na atividade docente nos ciclos? Dos saberes necessários à docência nos ciclos, quais constituem domínio do professor e quais precisam ser constituídos? Qual a contribuição da formação continuada na constituição desses saberes? O estudo de caso adotando princípios da etnografia consubstanciou a abordagem metodológica de pesquisa. A opção por esse enfoque decorreu da compreensão de que possibilita enfatizar o conhecimento de algo particular, de uma situação, de uma unidade e está adequado ao interesse em estabelecer um elo entre os acontecimentos diários da vida escolar e os significados que os sujeitos vão construindo na sua prática pedagógica cotidiana. O trabalho de campo abrangeu 4 (quatro) professores, distribuídos eqüitativamente entre duas escolas públicas da rede estadual do Ceará. Para tanto, foram utilizadas entrevistas semi-estruturadas com os professores e observação do cotidiano escolar e da sala de aula. A incursão nas escolas revelou que a introdução dos ciclos gerou uma expectativa de mudança mais incidente sobre a ação do professor, solicitando-lhe a mobilização de novos saberes necessários à efetivação da mudança. Esses saberes estão sinalizados na proposta dos ciclos e englobam, primordialmente, os saberes da ação pedagógica, disciplinares, curriculares e da experiência. Para dar conta desses saberes necessários ao exercício da docência no ensino em ciclos, os professores têm-se preocupado em investir no processo pessoal de formação continuada, motivados pela necessidade de capacitação e por uma melhoria salarial. Também têm-se empenhado em desenvolver práticas pedagógicas mais adequadas ao trabalho com ciclos, que envolve: uma abordagem diferente na definição do currículo e na forma de abordar o conteúdo, considerando que aquele deve ser desenvolvido de forma mais integrada e que este deve ser abordado de forma mais interativa, com maior participação dos alunos; uma melhor divisão do tempo utilizado para atividades de ensino e para as outras atividades curriculares; uma mudança de foco do agente central do processo ensino-aprendizagem, ou seja, do professor, o centro deslocou-se para o aluno; um novo olhar sobre o planejamento, focando mais a qualidade da aprendizagem do que a quantidade de conteúdo; novas formas de se relacionar com o aluno, reforçando a relação interpessoal e deixando mais implícito o discurso de regulação do comportamento e as estratégias imperativas de controle. A análise mostrou, ainda, que o professor do ciclo mobiliza, principalmente, o saber da experiência e o saber disciplinar na tentativa de fazer frente às exigências do processo ensino-aprendizagem desenvolvido nessa modalidade de organização do ensino; que o saber da experiência é aquele que lhe possibilita entender melhor os outros saberes necessários à atividade docente e que a mobilização desses saberes nem sempre se manifesta na mesma intensidade.

Palavras-chave: Docência. Saberes. Ciclos.

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127. HOÇA, Liliamar. Voltar

HOÇA, Liliamar. A escola organizada em ciclos: tempo/espaço e aprendizagem. 2007. 133 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2007. (Orientadora: Evelise Maria Labatut Portilho)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20073340003019007P0

Resumo:

Esta dissertação é o resultado do estudo sobre os elementos tempo/espaço e aprendizagem na prática docente. É uma pesquisa de abordagem metodológica qualitativa, cujo objetivo principal foi analisar como os elementos tempo/espaço estão integrados à prática docente nas organizações propostas em função da diversidade no processo de aprendizagem dos alunos, nas escolas organizadas em Ciclos de Aprendizagem. A coleta de dados foi realizada em duas escolas da Rede Municipal de Ensino de Curitiba, situadas em bairros da região sul da cidade, participando onze profissionais, sendo quatro pedagogas e sete professoras da primeira etapa do Ciclo I. Foi utilizado um questionário com perguntas abertas e entrevista semi-estruturada para obtenção dos dados. Como referencial de apoio, foram utilizados os estudos de Barretto e Mitrulis, Barreto e Sousa, Mainardes, Arroyo, Lima, Baquero, Moll, Meirieu, Perrenoud e Tardif. Na análise dos dados, buscou-se identificar a compreensão sobre os elementos tempo/espaço na prática do professor em escolas organizadas em Ciclos, examinar os procedimentos utilizados pelos docentes na integração tempo/espaço e aprendizagem, destacando atitudes de relevância em relação a essa questão. Na apreciação crítica dos dados, foi possível observar que a relação tempo/espaço na prática docente, em função da diversidade no processo de aprendizagem, apresenta-se nos discursos, mas, no cotidiano, as estratégias de agrupamentos de alunos e diversificação das atividades são pontuais e partem das dificuldades que as professoras observam nos alunos. O tempo/espaço da instituição e dos conteúdos ainda prevalece sobre o tempo/espaço de formação, de aprendizagem. As etapas incluídas no Ciclo I colaboram para a determinação de conteúdos por etapa, organizações de alunos na etapa e não no conjunto do Ciclo. O espaço utilizado pelas professoras para dinamizar as atividades e atender aos alunos continua a sala de aula. As colocações realizadas pelas profissionais alertam para uma retomada da concepção de Ciclo de Aprendizagem e a questão do tempo/espaço escolar como período de formação e a aprendizagem enquanto um processo contínuo.

Palavras-chave: Tempo/espaço. Aprendizagem. Prática Docente. Ensino em Ciclos.

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128. HUERGA, Susana Maria Reggiani. Voltar

HUERGA, Susana Maria Reggiani. Materialidades e potencialidades da organização coletiva da escola no complexo temático: uma cartografia para além da representação. 2001 176 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2001. (Orientadora: Marilú Fountoura de Medeiros)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200150542005019001P0

Resumo:

Este trabalho apresenta um estudo sobre Complexo Temático - artefato para viabilizar os Ciclos de Formação - em seis escolas de Ensino Fundamental da Rede Municipal de Porto Alegre, durante um período da Administração Popular, entre 1995 e 2000. O Complexo Temático é uma materialidade/potencialidade na organização coletiva do ensino escolar para a construção qualificada de uma cidadania, para cada um e para todos, no projeto político-administrativo-pedagógico da Escola Cidadã, que se orienta para a Aprendizagem para Todos. É justamente este processo de organização coletiva que está no centro deste estudo, cujo tema é investigar: como o complexo Temático, enquanto prática concreta da Escola Cidadã, viabiliza a construção da cidadania? As questões da pesquisa que orientam o processo de investigação são as seguintes: Como se dá o processo de construção de um complexo temático? Como, nesse processo, vai-se construindo a cidadania? Esse estudo procura evidenciar aproximações e distanciamentos teórico-práticos entre o Complexo Temático e as idéias de Jürgen Habermas e Boaventura de Sousa Santos, na perspectiva utópica crítica. Essa autoria também é compartilhada com os sujeitos que fizeram e fazem as materialidades/processualidades nos processos de construção dos complexos temáticos, nas falas dos documentos escritos e visuais, especialmente dos diagramas, que contêm a síntese dos consensos conseguidos coletivamente na comunidade escolar. Os diagramas são estudados como mapas a partir de mecanismos de representação/distorção, a saber: a projeção, a escala e a simbolização. Por isso, o Complexo Temático é uma materialidade/potencialidade que se orienta para romper com o "já dado como pronto" pela persistência e resistência da democracia radical, como brecha na processualidade para a construção de uma humanidade mais humana, para cada um e para todos.

Palavras-chave: Ciclos de Formação. Complexo Temático. Democracia Radical.

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129. JACOMINI, Márcia Aparecida. Voltar

JACOMINI, Márcia Aparecida. Uma década de organização do ensino em ciclos na rede municipal de São Paulo: um olhar dos educadores. 2002. 260 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002. (Orientador: Rubens Barbosa de Camargo)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200271633002010001P6

Resumo:

O presente trabalho apresenta um estudo teórico e uma pesquisa de campo sobre a Organização do Ensino em Ciclos na Rede Municipal de Ensino da cidade de São Paulo no período de 1992 a 2001. A análise do material coletado na pesquisa de campo (entrevistas, observações e documentos) foi realizada a partir dos pressupostos políticos, teóricos e pedagógicos que embasam a proposta de organização do ensino em ciclos. O objetivo da pesquisa é verificar se os educadores municipais se apropriaram ou não da organização do ensino em ciclos e analisar como se deu o processo de implementação dos mesmos. Verificou-se no decorrer da pesquisa que os educadores municipais da cidade de São Paulo ainda não se apropriaram da organização do ensino em ciclos e não incorporaram à prática docente todos os propósitos explicitados na proposta inicial. No entanto, verificou-se, também, que há educadores que tentam desenvolver seu trabalho tendo como referência o sócio-construtivismo e o pressuposto da inclusão como forma de democratizar o ensino. Constatou-se que não há uma hegemonia na compreensão dos ciclos como uma forma de organização do ensino que pode contribuir com a democratização do ensino e da aprendizagem. O fato de os educadores, muitas vezes, não concordarem com os ciclos ou não compreendê-los como um mecanismo de democratização da aprendizagem impede que ele seja incorporado à prática pedagógica, pois não podem tomar para si algo com que não concordam ou que não percebem como justo e correto no atual contexto educacional brasileiro. A ausência das condições necessárias para que os ciclos cumpram seu propósito de democratizar a aprendizagem e acabar com o fracasso escolar é a principal responsável pela atual situação do ensino municipal: uma mistura de ciclos e séries que resulta numa "pedagogia do possível" com fortes elementos de exclusão e seletividade, ainda que estes se caracterizem mais pelo pouco acesso dos alunos ao conhecimento que pela reprovação ou evasão.

Palavras-chave: Ciclos. Política Educacional. Apropriação. Ensino-Aprendizagem.

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130. JACOMINI, Márcia Aparecida. Voltar

JACOMINI, Márcia Aparecida. Reprovação escolar na opinião de pais e alunos: um estudo sobre os ciclos e a progressão continuada na Rede Municipal de Ensino de São Paulo. 2008 270 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. (Orientador: Rubens Barbosa de Camargo)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20085533002010001P6

Resumo:

Esta tese apresenta os dados, análises e interpretações de uma pesquisa sobre a concepção de pais e alunos do ensino fundamental sobre a organização do ensino em ciclos e a progressão continuada. O problema de pesquisa foi construído a partir do conhecimento da oposição às políticas de não-reprovação anual pela maioria dos pais e alunos e da percepção de que a realização do direito à educação requer o fim dos processos de classificação e exclusão escolares. A pesquisa de campo, de caráter qualitativo, foi realizada em duas escolas municipais de São Paulo durante um ano letivo. A coleta de dados consistiu em observações do cotidiano escolar e entrevistas com 28 alunos e 28 pais, num total de 56 sujeitos. Durante as entrevistas, a pesquisadora introduziu questionamentos que permitiram dialogar sobre questões contraditórias dos depoimentos. O conteúdo das entrevistas foi organizado em categorias temáticas de acordo com a conceituação de Bardin (2004). Os dados mostraram que pais e alunos das escolas municipais de São Paulo compreendem a organização do ensino municipal como um ensino seriado com promoção automática no decorrer dos anos que compõem cada ciclo, e a maioria posicionou-se contra a progressão continuada. Os pais e os alunos justificaram a defesa da reprovação anual pela crença de que ela é necessária para pressionar os alunos a estudarem e de que os alunos têm melhor aprendizagem com a existência da reprovação. Ambas as justificativas apresentadas pelos entrevistados não se confirmaram nas experiências por eles narradas. As contradições entre as opiniões e as vivências e a apresentação de informações complementares às falas dos entrevistados favoreceram, a uma parte dos entrevistados, reflexões acerca da defesa da reprovação escolar. Os elementos utilizados pelos pais e alunos para explicar suas opiniões foram classificados em três temas. O primeiro refere-se à influência das características da escola. graduada no Brasil e das experiências escolares, especialmente dos pais, na formação de uma concepção de educação que vincula dedicação e aprendizagem a medidas punitivas; o segundo diz respeito à influência das condições de funcionamento e da forma de organização do ensino municipal na formação da oposição à progressão continuada; e o terceiro trata das influências de idéias sobre direito, mérito, esforço individual predominantes na sociedade na formação de um pensamento que defende ou aceita a reprovação escolar, por considerá-la conseqüência de ações individuais. Os dados e análises sugerem que o convencimento de pais e alunos acerca da necessidade do fim da reprovação escolar para a realização do direito à educação demanda a vivência de experiências escolares de progressão continuada que possibilitem o questionamento da crença na necessidade da reprovação e a introdução de conhecimentos que favoreçam a construção de outras concepções do processo educativo.

Palavras-chave: Políticas Educacionais. Ciclos. Progressão Continuada. Reprovação. Pais. Alunos.

Page 167: Levantamento de dissertações e teses sobre a organização da

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131. JAIME, Rafael Rocha. Voltar

JAIME, Rafael Rocha. Sistema de ciclos: desafios de uma política pública. 2007. 136 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2007. (Orientadora: Helena Maria Bousquet Bomeny)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20071131004016020P8 Resumo:

Esta dissertação trata da percepção da comunidade escolar de uma escola pública na região metropolitana do Rio de Janeiro - Nova Iguaçu - sobre a política de aprovação automática. A política de ciclos, para funcionamento da estrutura de ensino nas escolas, ficou mais conhecida pelo efeito da aprovação automática dos alunos de séries iniciais. A pesquisa procurou acompanhar a forma como professores e pais percebem o efeito de tal sistema sobre o aprendizado dos alunos. O trabalho de campo com observação da rotina da escola e as entrevistas realizadas com professores e pais foram os caminho utilizados para o desenho de tais percepções.

Palavras-chave: Escola Pública. Sistema de Ciclos.

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132. KANEKO, Sidineia Muniz. Voltar

KANEKO, Sidineia Muniz. Ciclos e sucesso escolar: questões teóricas e práticas. 2008. 108 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2008. (Orientadora: Mary Rangel)

Localização: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=121210

Resumo:

Esta pesquisa teve como objetivos investigar o que é entendido como alcançar sucesso escolar na visão de professores, responsáveis e alunos, e discutir a proposta de avaliação dos ciclos na Escola Municipal de Niterói, RJ, Professor Marcos Waldemar de Freitas Reis, abordando a reorganização do tempo e do espaço escolares, incluindo o Reagrupamento dos alunos, e sua condição de contribuir, ou não, para o sucesso escolar dos alunos. A investigação foi realizada na Escola citada, que oferece o 1º segmento do Ensino Fundamental, portanto, 1º e 2º ciclos. Os procedimentos metodológicos foram orientados pela observação participante da pesquisadora, favorecida pelo seu trabalho como Orientadora Educacional da escola e pela oportunidade de analisar possíveis interfaces entre a organização em ciclos e o sucesso escolar alcançado pelos alunos. As representações sociais partilhadas por alunos, profissionais da educação e responsáveis subsidiaram as análises. Na fundamentação, incluem-se os índices de evasão e repetência nos anos escolares iniciais, no Brasil, o papel da escola pública frente ao paradigma da escola reprodutora das classes sociais e os ciclos de aprendizagem. Nos resultados das análises, observou-se que a organização da escola em ciclos pode traduzir-se em sucesso escolar para os alunos. Contudo, o diálogo entre as teorias e as práticas e o trabalho coletivo são necessários à sua implementação.

Palavras-chave: Ciclos. Sucesso Escolar. Observação Participante.

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133. KLOVAN, Cristiane Figueiró. Voltar

KLOVAN, Cristiane Figueiró. Perspectivas de professores sobre o ensino por ciclos de formação em Porto Alegre: uma análise sociológica da implantação e do momento atual. 2008. 179 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2008. (Orientadora: Maria Helena Degani Veit)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20087042001013001P5

Resumo:

Depois de transcorrida mais de uma década da implantação do Ensino por Ciclos de Formação (ECF) em Porto Alegre, este estudo pretende rever os princípios originários dessa política educacional, efetuando uma análise das perspectivas de ensino de seis professores entrevistados, quanto a currículo, a prática pedagógica e a avaliação do conhecimento educacional comparando dois períodos distintos – o da implantação do ECF e o atual. A análise fundamentou-se nos conceitos de classificação e de enquadramento do sociólogo Basil Bernstein e apontou a atual aproximação do currículo das escolas investigadas a um “código de coleção”, em oposição ao “código de integração” existente nos momentos iniciais da implementação da referida política educacional. Por sua vez, as práticas pedagógicas dos professores entrevistados e a avaliação do conhecimento educacional por eles realizada, permanecem, predominantemente, com características inerentes às pedagogias invisíveis. Aponta-se, no presente, a possibilidade de retenção dos alunos, ao final de cada ciclo, que se constitui como um movimento, realizado pela mantenedora, contrário às diretrizes estabelecidas para o ECF em Porto Alegre.

Palavras-chave: Ensino por Ciclos. Ensino Público Municipal: Porto Alegre (RS). Professor: Prática Pedagógica.

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134. KNOBLAUCH, Adriane. Voltar

KNOBLAUCH, Adriane. A avaliação de alunos na implantação da proposta de ciclos de aprendizagem no município de Curitiba, à luz da cultura escolar. 2003. 154 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2003. (Orientadora: Alda Junqueira Marin)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200333033005010001P9

Resumo:

Essa dissertação de mestrado relata a pesquisa realizada em uma escola pública municipal do município de Curitiba que implantou recentemente a proposta de Ciclos de Aprendizagem. O objetivo central foi verificar até que ponto a lógica seriada está sendo superada e quais os problemas que a escola está sentindo para implantar a proposta, especialmente no que se refere à alteração no processo avaliativo. A primeira hipótese foi construída a partir dos estudos sobre cultura escolar, os quais afirmam que a escola não recebe passivamente o conteúdo de uma reforma e nem, tão pouco, fica completamente alheia a ele, mas o interpreta, de acordo com sua cultura escolar, de modo que o conteúdo de uma reforma pode produzir alterações na dinâmica escolar, embora possam não ser, necessariamente, a mudança esperada pelos gestores da reforma em questão. A segunda hipótese foi construída tendo em vista os estudos sobre avaliação e cultura docente, os quais afirmam que não há mudanças significativas no processo avaliativo sem uma profunda revisão dos professores nos seus critérios de avaliação, de forma que a lógica classificatória ainda se faz bastante presente no cotidiano escolar. Os dados foram coletados a partir da observação de quatro turmas entre o final de 2001 e meados de 2002, das entrevistas com as respectivas professoras e com a equipe pedagógica e administrativa da escola e da análise do registro da avaliação elaborado pelas professoras em comparação com o desempenho dos alunos em uma atividade elaborada para esse fim. Foi possível concluir, então, que há ainda a permanência de elementos da lógica seriada, os quais podem ser exemplificados com a busca da homogeneidade para a organização das atividades de recuperação e com a permanência do ensino simultâneo, resultando no atendimento às crianças com dificuldades fora da sala de aula. Percebeu-se, ainda, uma utilização bastante burocratizada das novas formas de registro da avaliação. No entanto, foi possível perceber também um trabalho mais processual com os alunos tendo em vista o nível de aprendizagem da maioria da turma e não mais, a obediência a uma lista rígida de conteúdos a serem trabalhados em cada série. A escola também se mostrou criativa ao elaborar a turma experimental, uma estratégia de recuperação bastante diferençada das estratégias anteriores. Desta forma, a escola operou com sua cultura escolar, aliando elementos de tradição e inovação, ao construir respostas frente à implantação da proposta de Ciclos de Aprendizagem.

Palavras-chave: Educação. Ensino Fundamental. Avaliação.

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135. KOPZINSKI, Sandra Difini. Voltar

KOPZINSKI, Sandra Difini. A questão do tempo nas aprendizagens dos educadores da Escola Cidadã. 2002. 165 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2002. (Orientadora: Margareth Schaffer)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200249142001013001P5

Resumo:

A compreensão dos processos de construção do conhecimento estão presentes nas diversas abordagens sobre o ato de ensinar e aprender. Esse movimento dinâmico, que é estabelecido entre os educadores e educandos, é permeado por tempos e espaços diferenciados. A proposta da Escola Cidadã, organizada por ciclos de formação, aponta em seus princípios o respeito a essas diferenças, exigindo, portanto, um olhar diferenciado sobre o ato pedagógico de forma que, o mesmo se instaure num movimento dialético e construtor de possibilidades. As interfaces que compõem esse processo colocam o educador frente a aprendizagens diferenciadas, sendo desafiado constantemente no seu fazer pedagógico. Analiso, nesta dissertação, o modo como a questão do tempo surge na aprendizagem dos educadores e nas possibilidades de construção de novos referenciais a partir das experiências de troca entre os agentes do processo de aprendizagem. O arcabouço teórico da Epistemologia Genética e Filosofia propiciam um referencial investigativo, de forma a melhor explicitar a compreensão dos processos de aprendizagem por parte dos educadores da Escola Cidadã. Através desta análise, acreditamos que o processo de avaliação da proposta poderá tornar-se mais enriquecido e aberto para novos olhares. O corpus da pesquisa foi instituído por um grupo de representantes da assessoria, Coordenação pedagógica e Secretário de Educação do Município de Porto Alegre, bem como educadores da Rede que atuam nos diferentes ciclos de formação, Buscando compreender de forma mais detalhada o processo de implantação da Escola Cidadã no que tange a aprendizagem dos educadores. As considerações finais indicam que os educadores, ao trabalharem na nova proposta, são desafiados a pensar também em suas aprendizagens a fim de que se elaborem melhor as concepções implícitas na proposta. Assim, o tempo nas aprendizagens, se constrói fora de uma linearidade e de um tempo cronológico. Pois está calcado nos movimentos de cada educador e nas articulações que estabelece nos espaços de Formação Continuada, e no seu fazer pedagógico.

Palavras-chave: Ciclos de Formação. Epistemologia. Tempo. Escola Cidadã.

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136. LAET, Marli Silveira Marques de. Voltar

LAET, Marli Silveira Marques de. A elaboração e o desenvolvimento curricular dos cursos de formação continuada de professores na escola organizada por ciclos. 2007. 106 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2007. (Orientador: Jorcelina Elisabeth Fernandes)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20076350001019001P8

Resumo:

Este estudo tem como objetivo compreender como os professores percebem os processos de elaboração e desenvolvimento curricular dos cursos de formação continuada em escolas organizadas por ciclos, sendo orientado por uma questão central. Qual a visão dos professores em relação ao processo de elaboração e desenvolvimento curricular dos cursos de formação continuada na escola organizada em ciclos? A metodologia é a pesquisa qualitativa, de natureza interpretativa. A coleta de dados se deu em 2 (duas) escolas públicas de ensino fundamental do município de Várzea Grande/MT, tendo como sujeitos os professores dos ciclos e como instrumento de pesquisa a entrevista realizada por meio da técnica de grupo focal e análise de conteúdo. Emergiram dos dados 4 (quatro) categorias: a) a formação inicial; b) a formação continuada; c) as estratégias metodológicas utilizadas nos cursos de formação continuada de professores d) o currículo dos cursos de formação continuada. Selecionamos como principais referenciais teóricos Alarcão, Alonso, Aplle, Beane, Canário, Garcia. Giroux, Goodson, Gómez, Imbernón, Linhares, Macedo, Nóvoa, Pacheco, Sacristàn, Schön, Zabalza e Zeichner. A partir desse referencial, discute-se as concepções e atuais mudanças na formação continuada de professores e como poderá ser articulada a organização curricular dos cursos de formação continuada que valorize o espaço escolar e o permanente exercício da ação-reflexão-ação como um elemento intrínseco à formação docente. É um ensaio que visa a contribuir com as novas perspectivas da formação continuada de docentes na busca de uma significativa atuação profissional.

Palavras-chave: Formação de Professores. Currículo. Escola Organizada por Ciclos.

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137. LARA, Viridiana Alves de. Voltar

LARA, Viridiana Alves de. Avaliação da aprendizagem nos anos iniciais do Ensino Fundamental: concepções docentes no Ciclo de Aprendizagem. 2014. 223 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, 2014. (Orientadora: Mary Ângela Brandalise)

Localização: http://www.bicen-tede.uepg.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1148

Resumo:

Este trabalho apresenta uma análise das concepções de avaliação da aprendizagem dos professores dos anos iniciais de escolas públicas de um município paranaense. De natureza qualitativa, do tipo descritiva, a pesquisa objetivou analisar as concepções de avaliação da aprendizagem dos professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental, no ciclo de aprendizagem. A pesquisa se fundamenta teoricamente sobre os pressupostos epistemológicos, históricos e pedagógicos da avaliação educacional e da aprendizagem, construídos a partir das contribuições de Franco (1990) Rodrigues (1994), Fernandes (2005), Afonso (2005), Dias Sobrinho (2003, 2008), Luckesi (2011), Lopes e Silva (2012), Hadji (2001), Guba; Lincoln (2011), entre outros. O levantamento da produção de teses e dissertações sobre avaliação da aprendizagem nos anos iniciais constitui o estado da arte elaborado em torno deste objeto de estudo. Os procedimentos metodológicos utilizados na coleta de dados foram o questionário e a entrevista. Os dados coletados foram organizados e analisados à luz do Discurso do Sujeito Coletivo – DSC, desenvolvido por Lefèvre e Lefèvre (2005). Os resultados da pesquisa evidenciaram que a maioria dos professores tem uma concepção formativa de avaliação da aprendizagem, embora ainda existam alguns resquícios da concepção tradicional em que mais se valorizam os resultados de provas e testes do que os processos avaliativos cotidianos. Nos discursos analisados há evidências de um esforço coletivo dos docentes para romper com a concepção de avaliação objetivista e com as práticas tradicionais de avaliação da aprendizagem. Pode-se concluir que as concepções desses professores caminham numa perspectiva emancipatória, assentada na postura dialético-crítica, em que se consideram alguns aspectos fundamentais: a utilização da avaliação formativa como suporte para a aprendizagem dos alunos e para o planejamento de ensino do professor; a ênfase do papel do aluno e do professor nos processos avaliativos formativos com a utilização da autoavaliação e do feedback interativo no processo de ensino e aprendizagem; a diversidade de instrumentos avaliativos que os professores utilizam durante o processo de ensino e aprendizagem; a compreensão do erro do aluno como possibilidade à adequação do processo de ensino e aprendizagem; por fim, o registro do desempenho dos alunos em relação aos objetivos propostos nos pareceres a partir do julgamento de elementos de suas aprendizagens cotidianas.

Palavras-chave: Avaliação da aprendizagem. Avaliação educacional. Anos iniciais do Ensino Fundamental. Ciclo de aprendizagem.

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138. LAU, Rachel Gomes. Voltar

LAU, Rachel Gomes. Alfabetização e letramento nos ciclos: que interfaces são essas? 2007. 138 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2007. (Orientadora: Edith Ione dos Santos Frigotto)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20072631003010001P0

Resumo:

Esta pesquisa, realizada na Rede Municipal de Juiz de Fora busca compreender quais as concepções de alfabetização, dos professores com atuação no primeiro Ciclo de Formação, bem como compreender os elos discursos de tais concepções com a perspectiva do letramento em uma proposta de organização escolar por Ciclos de Formação. A perspectiva teórico-metodológica buscou nos estudos Bakhtinianos os conceitos de Gêneros Discursivos, Enunciado e Dialogia a partir da possibilidade de considerar o procedimento Grupo Focal como uma situação de Gênero, onde a conclusibilidade dos discursos, as alternâncias dos sujeitos, bem como suas atitudes responsivas diante das temáticas possibilitaram atribuírem sentidos aos seus discursos. A partir de então, os professores do primeiro ciclo de duas escolas cicladas do município organizaram discursividades onde foi possível atribuir duas grandes concepções de Alfabetização, denominadas como: Conteúdo Mínimo e Leitura de Mundo. Estas concepções não negam os pressupostos do letramento, mas ora o compreende enquanto prática a ensinar, entendida como letramento escolar (autônomo), ora o compreende enquanto prática social e diferentes modos de acesso à escrita, não necessariamente ensinados pela escola, (ideológico). Nas interfaces destas concepções e a proposta do ciclo, foi possível compreender que os discursos marcados pela concepção de Alfabetização como Conteúdo Mínimo não dialogam com a Proposta do ciclo de Formação, assim como foi possível compreender que os discursos marcados pela concepção de alfabetização como Leitura de Mundo dialogam com a Proposta de ciclo organizada no município.

Palavras-chave: Alfabetização. Letramento. Ciclos.

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139. LAUNÉ, Virgínia Cecília da Rocha Louzada. Voltar

LAUNÉ, Virgínia Cecília da Rocha Louzada. Uma experiência desafiadora em relação à avaliação da aprendizagem. 2006. 174 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2006. (Orientadora: Maria Teresa Esteban do Valle)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20065631003010001P0

Resumo:

Este trabalho se propõe a discutir o 1º Ciclo de Formação no município do Rio de Janeiro, a partir da minha experiência docente com uma turma do Período Final no ano de 2003. O fato de ter dado continuidade ao trabalho pedagógico realizado com a turma na 3ª série, no ano seguinte, me possibilitou estar problematizando a convivência do Ciclo e da seriação na realidade do sistema educacional público carioca, principalmente no que tange à avaliação da aprendizagem, eixo condutor da minha pesquisa. Embora acredite que a escola organizada por Ciclos de Formação possibilite a construção de uma escola mais democrática, reconheço que esta não inviabiliza a existência de impossibilidades e incoerências. Pretendo fomentar com esta pesquisa, que tem como ponto de partida – e de chegada - a minha prática docente, a existência de uma escola pública que efetivamente atenda as principais vítimas de um sistema educacional ainda excludente, os alunos e alunas oriundos das Classes Populares, que têm sido marginalizados e segregados histórica e socialmente por esta escola que eles e elas tanto acreditam e reconhecem a importância. Reconheço que muito precisa ser feito e discutido, embora perceba que já existe este movimento entre alguns professores e professoras que compõem o quadro docente deste município. Desejo que este trabalho possa ajudar a discutir o próprio cotidiano das escolas, uma vez que experiências semelhantes a estas relatadas na pesquisa são vividas diariamente nas escolas públicas cariocas.

Palavras-chave: Ciclo de Formação. Avaliação. Desafios.

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140. LEÃO, Alessandra Mendonça. Voltar

LEÃO, Alessandra Mendonça. A concepção do professor no ciclo de formação: um estudo baseado na proposta de Goiânia (gestão 2001-2004). 2008. 129 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2008. (Orientadora: Maria Hermínia Marques da Silva Domingues)

Localização: http://www.bdtd.ufg.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=182

Resumo:

Este trabalho objetivou realizar um aprofundamento teórico e uma análise reflexiva, com base em estudo bibliográfico, acerca da concepção de professor presente nos ciclos de formação humana, consubstanciada na Proposta Político-Pedagógica para a Educação Fundamental da Infância e da Adolescência da Secretaria Municipal de Educação de Goiânia, aprovada na Gestão 2001-2004. A análise do documento oficial, da produção teórica de alguns autores referenciais e de outras propostas de organização em ciclos no país teve como objetivo ampliar a reflexão sobre o tema. O estudo parte da discussão acerca da ampliação do acesso à escola, no contexto da educação brasileira nas décadas de 1980 e 1990, período de implantação e expansão da proposta de ciclos, e destaca também o momento histórico de abertura política e econômica do Brasil, o avanço das políticas neoliberais e a centralidade da educação nos discursos das políticas educacionais tanto no âmbito nacional quanto internacional. Na tentativa de apreender a concepção de educação e de professor no engendramento desta proposta, o caminho escolhido foi o estudo da expansão dos ciclos no país como uma nova forma de organização dos sistemas escolares de educação. A análise da proposta de Goiânia é acompanhada de reflexões sobre as demais experiências de ciclo levadas a cabo no país.

Palavras-chave: Ensino Fundamental. Professor. Ciclos.

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141. LEÃO, Jeane Maria Borba Souza. Voltar

LEÃO, Jeane Maria Borba Souza. O ciclo de desenvolvimento humano e caminhos para o letramento - o caso de uma escola de Goiânia. 2005. 133 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Católica de Goiás, Goiânia, 2005. (Orientadora: Lenita Maria Junqueira Schultz)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20058352002012004P9

Resumo:

Essa dissertação tem como temática o Ciclo de Desenvolvimento Humano e caminhos para o Letramento, apontando o Ciclo como um modelo novo de sistema de ensino com desafios que vão além das mudanças na organização do trabalho e nas práticas pedagógicas. Buscou-se para isso uma discussão sobre os problemas apresentados no ensino fundamental, em relação às deficiências da leitura e da escrita no contexto atual. Ressaltou-se a importância das teorias lingüísticas fundamentados em Bakhtin (1999) e Vygotsky (1998 e 2002). Os estudos referentes aos Ciclos de Formação foram realizados por meio das literaturas de vários autores que discutem essa proposta e os documentos editados pela Secretaria Municipal de Educação de Goiânia. O caráter desse estudo é investigativo, tomando-se como fundamento a proposta educacional desenvolvida no sistema de Ciclo e as diferentes práticas pedagógicas desenvolvidas pelos professores em sala de aula de uma escola ciclada, compreendendo o movimento histórico dos sujeitos nas práticas socioculturais. Dessa forma, essa pesquisa de abordagem qualitativa, na categoria de um estudo de caso, foi realizada por meio de entrevistas com os professores, coordenador, diretor, corpo administrativo e observações em uma sala de aula do Ciclo II. As atividades aplicadas em sala de aula também foram selecionadas para análise do processo de ensino da leitura e da escrita. As proposições de Bakhtin (1999) e Vygotsky (1998, 2002) serviram como organização dos conhecimentos teóricos para explicação das práticas pedagógicas de leitura e escrita numa sala de aula de uma escola de Ciclo. Essas teorias apontam uma forma dos professores encontrarem o fio condutor dos elementos constitutivos do texto e obterem uma melhor compreensão no processo ensino-aprendizagem da leitura e da escrita. A proposta do Ciclo de Formação propicia um ensino com novas formas de pensar, de agir, de realizar diferentes práticas pedagógicas no ensino fundamental, sinalizando que o professor deve ser desafiado a assumir novas responsabilidades na formação de sujeitos.

Palavras-chave: Letramento. Ciclo de Desenvolvimento Humano.

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142. LIMA, Cleucy Meira Tavares. Voltar

LIMA, Cleucy Meira Tavares. Tempo de aprender, tempo de ensinar: as concepções dos professores sobre os ciclos em uma escola municipal de Natal/RN. 2002. 116 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2002. (Orientadora: Márcia Maria Gurgel Ribeiro)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200220423001011001P1

Resumo:

A análise empreendida neste trabalho envolve a preocupação com a estruturação histórica do ensino fundamental no sistema público educacional brasileiro e na legislação que o regulamenta, destacando os fatos que possibilitam pensar, hoje, na organização do ensino em ciclos. A investigação realizada enfoca a implantação dos ciclos de aprendizagem na rede municipal de ensino de Natal/RN e suas implicações para a prática pedagógica de uma escola dessa rede de ensino. O nosso interesse específico recai sobre os problemas vivenciados no cotidiano escolar, decorrentes das mudanças sofridas pelas escolas com essa implantação. Busca-se, fundamentalmente, analisar a compreensão dos educadores sobre o processo de implantação dos ciclos e suas concepções acerca de aprendizagem, avaliação e currículo. A investigação caracteriza-se como um estudo de caso descritivo e interpretativo, pautado em entrevistas, notas de campo e documentos. A análise de dados é indutiva, realizada de forma interativa com a coleta, acompanhando o processo de observação. Utiliza-se a categorização dos elementos para facilitar a compreensão das concepções explicitadas pelos professores. As análises sistematizadas apontam que essa reforma na organização do ensino exige uma reestruturação na dinâmica escolar e na formação do professor. Evidenciam, ainda, que os ciclos estão pautados em princípios que fundamentam as concepções de ensino, aprendizagem, currículo e avaliação. A compreensão, pelos professores, desses princípios, apresenta-se como requisito fundamental para a organização de uma prática pedagógica que assegure a aprendizagem efetiva e a qualidade do ensino para todos os alunos do sistema público de ensino.

Palavras-chave: Ensino Fundamental. Ciclo de Aprendizagem. Currículo. Educação.

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143. LIMA, Idelsuite de Sousa. Voltar

LIMA, Idelsuite de Sousa. O currículo no plural: políticas, práticas, culturas escolares. 2006. 240 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2006. (Orientadora: Maria do Carmo Martins)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20062831033003017001P2

Resumo:

A escrita desta tese tem como motivo principal apresentar uma história social do currículo evidenciando aspectos relacionados aos processos e práticas em torno da escolarização. A narrativa aborda um estudo de uma reforma curricular, focalizada sob três aspectos inter-relacionados, quais sejam: a discussão acerca influência das diretrizes que formulam as políticas de currículo; a compreensão acerca das deliberações que orientam a produção e implementação do texto curricular; e, o entendimento sobre as práticas escolares que implementam a reforma no processo de produção do conhecimento escolar. A pesquisa reuniu documentos ordinários da escola e da diretoria regional de ensino e documentos prescritivos da política educacional que instituiu a reforma. Ao escolher compreender o espaço no qual a escola discute, planeja, seleciona e organiza os saberes emergiram situações do cotidiano reveladores de formas de expressão da cultura escolar, das políticas e práticas curriculares.

Palavras-chave: Currículo. Políticas Curriculares. Cultura Escolar.

Page 180: Levantamento de dissertações e teses sobre a organização da

144

144. LIMA, Tatiana Azevedo de Souza da Cunha. Voltar

LIMA, Tatiana Azevedo de Souza da Cunha. A produção de sucesso e fracasso escolar por meio das fichas de avaliação: uma investigação junto aos ciclos de desenvolvimento humano em Goiânia. 2005. 159 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2005. (Orientadora: Andréa Vieira Zanella)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200519841001010036P4

Resumo:

Nesta pesquisa investigou-se o discurso pedagógico presente nas fichas de avaliação do Ciclo Básico de uma escola municipal de Goiânia visando analisar se esse discurso produz/legitima o sucesso ou o fracasso escolar. A fonte de informações para a pesquisa consistiu em documentos públicos, sendo a análise do discurso utilizada para a interpretação e compreensão das informações obtidas. Nas fichas de avaliação constatou-se uma ênfase em aspectos sociais (participação, interação nos grupos, socialização, cooperação), sendo que os aspectos cognitivos mencionados referiam-se ao domínio de conteúdos específicos, principalmente Língua Portuguesa e Matemática. Constatou-se uma falta de clareza dos critérios de avaliação recomendados pela Secretaria Municipal de Goiânia, o que reflete na avaliação realizada pelo professores em suas respectivas escolas. Considerando que as professoras, ao registrarem os resultados obtidos em sala de aula com seus alunos, revelam suas concepções do processo ensino-aprendizagem, verificou-se uma crença na aprendizagem enquanto processo individual e fruto do esforço pessoal, sendo, portanto o sucesso ou fracasso escolar dependente apenas do próprio aluno.

Palavras-chave: Sucesso Escolar. Fracasso Escolar. Avaliação. Ciclo Básico.

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145. LINCH, Jaqueline Picetti. Voltar

LINCH, Jaqueline Picetti. Movimentos de exclusão escolar oculta. 2002. 152 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2002. (Orientadora: Maria Luiza Rheingantz Becker)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200242242001013001P5

Resumo:

A dissertação de mestrado "Movimentos de Exclusão Escolar Oculta" faz parte de uma reflexão sobre a minha trajetória como aluna, educadora e pesquisadora. A pesquisa tem como objetivo construir uma trajetória psicopedagógica de análise e reflexão sobre o fenômeno da exclusão escolar oculta - que acontece na relação professor-aluno através dos gestos, expressões, falas e olhares - , confirmando e teorizando sua existência, visando contribuir para a educação na busca de novos olhares em relação aos alunos e alunas. O trabalho de campo foi realizado nas turmas de alfabetização de uma escola da rede municipal de ensino de Porto Alegre, havendo observação participante em sala de aula, reuniões de professores e conselhos de classe; entrevistas com as crianças e as professoras e análise dos pareceres de avaliação dos educandos. A escolha da rede municipal de ensino de porto alegre ocorreu por ela conceber a escola como um espaço vivo e democrático, voltado para o trabalho com as classes populares. organiza-se a partir de uma política de inclusão, abolindo da escola movimentos como assinatura de ocorrências, suspensão e expulsão dos educandos (exclusão explícita). O estudo deste fenômeno organizou-se a partir de três dimensões de análise - epistemológica, construção moral e relações entre saberes comunitários e conteúdos escolares - e teve como principal fonte teórica as idéias de Jean Piaget e contribuições de Paulo Freire. A partir da análise do trabalho de campo concluí que a exclusão escolar oculta acontece na relação professor-aluno que se estabelece no ambiente escolar, isto é, no cotidiano da sala de aula, a partir de diferentes movimentos. São ainda utilizadas algumas formas de procurar manter o controle em sala de aula, como: mandar quem "incomoda" para a diretora; enviar bilhetes de reclamação endereçados aos familiares; trocar crianças de turma; ignorar as dúvidas das que "importunam" etc. Estes movimentos, além de não promoverem uma interação em relação à construção da autonomia e do conhecimento, caracterizam-se como formas de exclusão escolar oculta. Atualmente, as crianças não se evadem mais da escola, pois seus familiares temem ações judiciais, mas tornam-se faltosas.

Palavras-chave: Exclusão Escolar. Sala de Aula. Cotidiano Escolar. Relação.

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146. LOCH, Jussara Margareth de Paula. Voltar

LOCH, Jussara Margareth de Paula. A teoria e prática da avaliação na Escola Cidadã por ciclos de formação: caminhos percorridos e desafios que se impõem. 2006. 186 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2006. (Orientadora: Nara Maria Guazzelli Bernardes)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20061142005019001P0

Resumo:

O trabalho tem origem na minha experiência como educadora, nas relações que mantive com outros colegas educadores, na experiência da Escola Cidadã por Ciclos de Formação e, especialmente, na preocupação com o processo de exclusão a que são submetidos as crianças e os jovens das classes populares, a qual é produzida pelo processo perverso de uma avaliação classificatória. Pretendo compreender alternativas que promovam rupturas com essas formas de avaliação e encaminhem para a democratização da educação. Nesta pesquisa de natureza predominantemente qualitativa problematizei a avaliação em uma escola municipal situada na periferia de Porto Alegre que trabalha com as classes populares e ai realizei através de um estudo de caso. Os dados foram coletados mediante observação, entrevista e análise de documentos e submetidos à análise de conteúdo. Discuto a relação entre a proposta teórica e a prática pedagógica vivenciada nesta escola com vistas a compreender suas potencialidades, dificuldades, impasses e contradições, os quais foram configurados em forma de nove desafios, no desejo de contribuir para o aperfeiçoamento da avaliação na proposta da Escola Cidadã por Ciclos de Formação.

Palavras-chave: Ciclos de Formação. Avaliação. Desafios.

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147. LOGUERCIO, Taiana Duarte. Voltar

LOGUERCIO, Taiana Duarte. Avaliação da aprendizagem no ciclo de alfabetização: as perspectivas das professoras de uma escola da rede municipal de ensino do Rio Grande/RS. 2015. 106 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, 2015. (Orientadora: Gabriela Medeiros Nogueira)

Localização: http://www.argo.furg.br/bdtd/0000010801.pdf

Resumo:

Esta dissertação tem como objetivo compreender quais as concepções de avaliação das professoras alfabetizadoras de uma escola da rede municipal do Rio Grande/RS, a partir da progressão continuada no ciclo da alfabetização. Para tanto, realizei uma investigação de abordagem qualitativa, através de pesquisa documental e estudo de caso. Foram considerados e problematizados diversos documentos federais disponibilizados pelo Ministério da Educação, especialmente os que instituem e orientam a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos, o ingresso obrigatório das crianças aos seis anos de idade no 1º ano e a não reprovação no ciclo da alfabetização, bem como as políticas de formação continuada aos professores alfabetizadores. O estudo de caso foi realizado com seis professoras alfabetizadoras, através de entrevistas individuais. Os autores que nortearam a análise dos dados foram: Esteban (2010, 2013), Hadji (2001), Hoffmann (2012a, 2012b), Leal (2012), Catani e Gallego (2009) em relação à avaliação, e Freitas (2013), Knoblauch (2004) e Sousa e Barreto (2013), quanto às formas de organização de ensino em diferentes redes. A partir da análise das entrevistas, identifiquei que as professoras alfabetizadoras concebem a avaliação da aprendizagem dos alunos como processual, diária e contínua. Contudo, quando referem-se às situações práticas, revelam que nem sempre a avaliação é realizada dessa forma, pois a ênfase é dada ao resultado apresentado no final de um período, indo na direção contrária das indicadas nas políticas públicas de progressão continuada. Outro aspecto a destacar nos resultados da pesquisa é que a avaliação é considerada eficaz ao final do terceiro ano, quando as crianças devem estar alfabetizadas, demonstrando, desta forma, que a maioria das professoras entende que a política de progressão continuada não leva em consideração a avaliação que realizam com os educandos, pois mesmo os alunos não estando alfabetizados, terão sua progressão ao final do 1º e 2º ano letivo do Ensino Fundamental.

Palavras-chave: Avaliação. Progressão continuada. Ciclo de alfabetização.

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148. MACHADO, Simone Aparecida. Voltar

MACHADO, Simone Aparecida. Ciclos escolares: um estudo na rede municipal de ensino de São Paulo. 2005. 129 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2005. (Orientadora: Maria Laura Puglisi Barbosa Franco)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200543733005010002P5

Resumo:

No quadro das reformas educacionais no Brasil, a partir da década de 80 do último século, as iniciativas de estruturação do ensino fundamental em ciclos tem se mostrado como opção de algumas redes públicas de ensino. As políticas educacionais implantadas devem concretizar-se nas escolas e na sala de aula, constituindo-se por meio da ação dos educadores. Este estudo tem por objetivo investigar a concepção (ou as concepções) dos professores sobre o ensino em ciclos. Seus resultados podem permitir melhor compreender que relações existem entre essa modalidade de ensino e o fracasso escolar. Para esta pesquisa, optou-se pela experiência da Rede Municipal de Ensino de São Paulo como campo investigativo, tendo como sujeitos, os professores do ensino fundamental de uma escola desta rede pública. Em uma primeira etapa, foram aplicados trinta questionários com questões abertas e, posteriormente, realizadas quatro entrevistas. Os dados, sendo submetidos a uma análise de cunho quantitativo e qualitativo, tiveram seus resultados confrontados com os dados de documentos e orientações oficiais, e a literatura da área. A partir desta análise, chegou-se à conclusão de que o discurso dos professores não se revela contra os ciclos, sendo que há uma boa aceitação, por parte dos educadores, dos seus fundamentos e objetivos. No entanto, esse mesmo discurso aponta que o ensino em uma perspectiva de ciclos não se concretiza na prática docente, no cotidiano escolar. Este dado pode indicar que essa dicotomia, instaurada na escola e na sala de aula, mantém e alimenta o fracasso escolar, no contexto da escola ciclada. A hipótese levantada abre possibilidade para novos estudos e novas pesquisas.

Palavras-chave: Ciclos. Fracasso Escolar. Ensino.

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149. MAIRESSE, Cristina Py de Pinto Gomes. Voltar

MAIRESSE, Cristina Py de Pinto Gomes. Uma leitura psicanalítica da prática docente em turmas de progressão. 2003. 142 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2003. (Orientadora: Maria Nestrovsky Folberg)

Localização: http://hdl.handle.net/10183/6926

Resumo:

Esta tese de doutorado é resultado de uma pesquisa qualitativa, que buscou realizar uma leitura psicanalítica da prática docente em turmas de progressão de uma escola estruturada por ciclos de formação. Primeiramente, realizou-se um estudo piloto, no ano de 2000, que consistiu na observação diária da rotina da sala de aula em duas destas turmas (dois meses e meio em cada), buscando conhecer a sua realidade educacional. Constatou-se que o educador “sofria” quando acreditava que seu aluno não aprendia. Conflitos entre alunos, entre professor e aluno, bem como brigas diárias na sala de aula, também foram observados. Concomitantemente, um “adoecer” dos professores acarretava licenças médicas que duravam dias, ou até semanas. Os alunos, por sua vez, pareciam também sofrer com a ausência do seu professor. A partir disso, a pesquisadora retornou à escola, no ano de 2002, com uma proposta de um trabalho de intervenção junto aos educadores. Tal fato não se concretizou, em conseqüência de entraves que se fizeram presentes, o que será analisado no decorrer do trabalho. Assim, a partir do material obtido nos anos de 2000 e 2002, através de observações da rotina escolar e do seu registro em um diário de campo, bem como de entrevistas com os profissionais da escola que trabalhavam direta ou indiretamente com esses alunos, realizou-se uma leitura psicanalítica, auxiliada pela Análise de Discurso. Fala-se, principalmente, sobre o mal-estar docente, da (in) disciplina escolar e do (re) estabelecimento do laço social do aluno “excluído”. Paralelamente, pensa-se em possibilidades de mudanças que poderiam auxiliar a prática docente nas turmas de progressão e, também, na escola como um todo.

Palavras-chave: Ensino por Ciclos. Psicanálise. Prática Pedagógica. Fracasso Escolar. Indisciplina. Inclusão Escolar.

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150. MARCHESI, Regina Sandra. Voltar

MARCHESI, Regina Sandra. A avaliação escolar: verdades, crenças e fecundação de sonhos. 2003. 146 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de Brasília, Brasília, 2003. (Orientador: Amarilio Ferreira Neto)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200328753001010001P0

Resumo:

Esta pesquisa analisa a prática avaliativa mediadora adotada pela escola "José Áureo Monjardim" (JAM), da Rede Municipal de Vitória - Espírito Santo, e procura perceber, na perspectiva de professores(as) e alunos(as): a importância, a representação, as marcas e quem avalia e quem é avaliado nessa tendência de avaliação, além de comparar os dados obtidos dos envolvidos(as) neste trabalho. Utilizou-se a entrevista reflexiva que obedeceu a um roteiro semi-estruturado relacionado com o problema estudado. Os sujeitos foram: vinte e dois(duas) alunos(as) do IV ciclo 3 e 4 (8ª série) do turno matutino, seis professores(as) que lecionavam nessas turmas e uma pedagoga. Constatou-se que o JAM reestruturou seu projeto político-pedagógico para a busca permanete por uma identidade teórica e metodológica nas práticas pedagógicas desenvolvidas em todos os ciclos da escola, procurando respeitar nos(as) alunos(as) seus níveis de aprendizagem, seu ritmo e suas características socioculturais. Nessa perspectiva, a escola alterou também o sistema de avaliação, passando adotar uma tendência diagnóstica/mediadora alicerçada na base político-pedagógica assumida pela escola. Diante desse cenário, percebe-se que, no trabalho pedagógico vivenciado por alunos(as) e professores(as), no JAM, a avaliação diagnóstica/mediadora está proporcionando aos(as) envolvidos(as), uma satisfação e um meio de promoção de ensino e aprendizagem, desmistificando a avaliação como fim nesse processo. Conclui-se que fecundar propostas como esta possa redimensionar o trabalho pedagógico em outras escolas, não tomando a avaliação escolar como fim do processo ensino-aprendizagem. Esse pensamento retrata o fecundar de sonhos de que é possível mudar e que a dificuldade, a princípio, está no querer de todos(as) os(as) envolvidos(as) com a educação.

Palavras-chave: Ensino-Aprendizagem. Avaliação. Educação.

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151. MARCOLAN, Valdemar. Voltar

MARCOLAN, Valdemar. Escola ciclada: pesquisa com professores de escolas públicas da cidade de Barra do Garças, Mato Grosso. 2003. 113 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2003. (Orientador: Sérgio Roberto de Paulo)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200324950001019001P8

Resumo:

O presente trabalho desenvolveu-se em nove Escolas da Rede Pública Estadual da cidade de Barra do Garças, Mato Grosso, no decorrer dos anos 2001 e 2002. Seu propósito foi procurar saber o que pensam seus professores a respeito da Proposta de Escola Ciclada para o Ensino Fundamental, suas vantagens, desvantagens e os principais problemas encontrados no processo de sua implantação. Usou-se como abordagem os métodos da pesquisa qualitativa e, para o desenvolvimento do processo investigativo, fez-se uso dos seguintes instrumentos: análise documental, entrevistas em áudio semi-estruturadas e um questionário com questões objetivas e subjetivas. A pesquisa demonstrou que, além das ingerências que o desenvolvimento deste trabalho pode propiciar ao cotidiano da vida profissional, alguns pontos mereceram destaque. São eles: não existe por parte dos Professores uma negação explícita à Proposta de Escola Ciclada quanto à sua concepção mas sim, à maneira como a mesma foi apresentada à sociedade; os cursos oferecidos para capacitar os Professores e garantir a implementação da Proposta não têm surtido o efeito desejado; os investimentos feitos pelo Estado são insuficientes para atender a demanda e as transformações que poderiam ser auferidas com a implementação de uma proposta dessa natureza; não houve um envolvimento prévio das Universidades, das famílias e, principalmente, dos Professores, na elaboração e implantação do Ensino em Ciclos com Progressão Continuada. Constatou-se ainda, que a resistência oferecida pelos Professores em aceitar e, principalmente, em implementar o novo Paradigma, baseia-se no desconhecimento de seus princípios básicos e nas profundas mudanças que deve ocorrer no fazer-pedagógico de cada um. A sobrevivência da Escola Ciclada vai depender da sensibilidade das autoridades constituídas em oferecer melhores condições de trabalho e um intenso programa de capacitação de todos os profissionais envolvidos no processo de sua efetivação. Palavras-chave: Escola Ciclada de Mato Grosso. Educação.

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152. MARINS, Mônica Queiroz Gomes. Voltar

MARINS, Mônica Queiroz Gomes. Os impactos das escolas nos ciclos a partir das experiências e sentidos dos professores. 2011. 98 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2011. (Orientador: Liliane Leroux)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=2011431004016051P0

Resumo:

Destacando o momento atual no qual, muitos municípios vêm vivenciando movimentos de resistência e de desistência da organização escolar em ciclos; e afirmando, sobretudo, a importância dos sentidos singulares que emergem nestes fluxos, para além do sentido instituído pelos discursos acadêmicos e oficiais, esta pesquisa busca colocar em perspectiva não os impactos dos ciclos na escola, lugar mais comum das análises, mas, justamente, o seu reverso, aquele que permanece inaudito: os impactos da escola nos ciclos. Partindo de uma breve abordagem do panorama histórico dos ciclos, desde as propostas inspiradoras até a particularidade do município de Niterói, esta pesquisa procurou realizar aquilo que Deleuze e Foucault denominaram revezamento entre as propostas acadêmicas e oficiais e as experiências dos professores. Como resultado, aponta algumas questões que emergem como efeito do encontro com as múltiplas e heterogêneas forças presentes no campo de experiências dos professores, quando são capazes de romper com o sentido instituído nas propostas oficiais e os clichês, abrindo caminho para movimento problemático, nômade, sem direções fixas: que é a gênese de novos sentidos.

Palavras-chave: Ciclos de Escolaridade. Experiência. Sentido. Revezamentos.

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153. MARTAU, Maria Luzia Casali. Voltar

MARTAU, Maria Luzia Casali. Estudo da implantação do projeto escola cidadã na EMEF Senador Alberto Pasqualini no período de 1998-2005: limites e possibilidades para um ensino de qualidade. 2006. 139 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, 2006. (Orientador: Jaime José Zitkoski)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20061642007011003P6

Resumo:

Esta pesquisa teve como objeto a implantação do projeto Escola Cidadã na EMEF Senador Alberto Pasqualini no período de 1998 a 2004. No capítulo inicial, foram apresentados referenciais sobre a implantação desse Projeto Político-Pedagógico em alguns municípios brasileiros. A seguir, é descrito o processo de introdução do Projeto em algumas escolas do município de Porto Alegre, estado do Rio Grande do Sul e, finalmente, é relatada a pesquisa na EMEF Senador Alberto Pasqualini, que se situa na Região extremo-sul do município de Porto Alegre. A pesquisa foi realizada através de observação participante e vivência, já que sou educadora dessa escola, entrevistas com educadores e equipe diretiva, além de questionários com educadores/educadoras, educandos/educandas e pais/mães dos alunos da EMEF Senador Alberto Pasqualini ou seus responsáveis. Como conclusões da pesquisa, o estudo destaca que, com a implantação do Projeto Escola Cidadã nessa escola, houve uma melhora no atendimento social da comunidade escolar, porém fica claro, tanto em entrevistas como nos questionários com os diversos segmentos, que a diretriz Progressão Continuada deve ser repensada pela mantenedora para que possa haver um melhor atendimento pedagógico do aluno em sua complexidade, abrangendo não apenas o aspecto sócio-político-cultural mas também o cognitivo. Além disso, a pesquisa revelou que, a forma como ocorreu a implantação deixou cicatrizes profundas na “alma” da escola até hoje.

Palavras-chave: Escola Cidadã. Políticas. Ensino de Qualidade.

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154. MARTIN, Daniela Taranta. Voltar

MARTIN, Daniela Taranta. Práticas de alfabetização nas séries iniciais do Ensino Fundamental: uma análise das metodologias na perspectiva histórico cultural. 2005. 100 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Católica de Goiás, Goiânia, 2005. (Orientador: José Carlos Libâneo)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20057452002012004P9

Resumo:

Este estudo teve por objetivo investigar como acontecem as práticas de alfabetização nas séries iniciais do ensino fundamental de uma escola pública da rede municipal de ensino, tida como modelar em relação à adesão à proposta pedagógica da Secretaria da Educação, tendo em vista buscar explicações do por quê as crianças não são bem sucedidas na alfabetização. Buscam-se respostas a questões como: quais são as orientações metodológicas para a alfabetização estabelecidas pela Secretaria Municipal de Educação? Quais são as metodologias e procedimentos utilizados pelas professoras e qual efeito ela têm produzido na qualidade da aprendizagem dos alunos? A pesquisa visou saber qual a dimensão que assume o aspecto didático-metodológico na qualidade das práticas de alfabetização, uma vez que a SME de Goiânia aposta que a organização da escola por ciclos de formação, baseada nas idéias de Vygotsky, propicia melhor ensino e melhor formação aos alunos. Trata-se, assim, de fazer uma incursão nas práticas escolares de alfabetização para verificar a relação entre as metodologias de alfabetização consideradas mais avançadas e o efetivo domínio, por parte das crianças, das competências habilidades de leitura e escrita, já que a escola é conhecida por ter uma “linha” explícita de orientação pedagógica em relação à alfabetização. O estudo de caso, na abordagem histórico-cultural, foi realizado em uma escola da rede municipal, com quatro professoras, em classes de alfabetização, durante um período aproximado de quatro meses. Foram utilizados como procedimentos a observação direta da escola e da sala de aula, entrevistas, o projeto pedagógico e planos de ensino da escola, além de documentos escritos da Secretaria Municipal de Educação. A análise dos dados tem o propósito de verificar a consistência entre as orientações metodológicas, as práticas efetivadas e os resultados de aprendizagem dos alunos, bem como extrair elementos de avaliação crítica dos processos observados, tendo em vista indicações de outras formas de atuação pedagógica nas práticas de alfabetização. Palavras-chave: Metodologias de Alfabetização. Ciclos de Formação.

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155. MARTINS, Ana Paula de Albuquerque Voltar

MARTINS, Ana Paula de Albuquerque. A formação continuada de professores da rede municipal de São Luís e a organização do ensino em ciclos: uma unidade de educação básica em foco. 2014. 123 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Maranhão, São Luís, 2014. (Orientadora: Maria Alice Melo)

Localização:http://www.tedebc.ufma.br//tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1102

Resumo:

O presente estudo apresenta uma reflexão sobre a Formação Continuada de professores e o ensino organizado em ciclos numa Unidade de Ensino Básico Municipal de São Luis. Seu principal objetivo foi investigar a repercussão da formação continuada existente na escola para o desenvolvimento da prática pedagógica dos professores no ensino organizado em ciclos. A pesquisa foi realizada numa abordagem qualitativa, utilizando procedimentos da Análise de Conteúdo. Para seu delineamento foram utilizadas a análise documental e a entrevista semiestruturada. A contextualização teórica sobre a formação de continuada de professores contou com a contribuição de autores como LIMA (2001); GATTI (2003); BARBIERI, CARVALHO E UHLE (1995); ALARCÃO (1998); FUSARI E RIOS (1995); MARIN (1995); FREITAS (1999, 2002, 2007) e para a análise do ensino organizado em ciclos MAINARDES (2001, 2005, 2007, 2009); BARRETO E MITRULIS (1999, 2001); FREITAS (2002a, 2002b, 2003), entre outros. Conclui-se, a partir do estudo, que a formação continuada no país tem se caracterizado por uma concepção imediatista e compensatória, materializada em ações e cursos aligeirados e superficiais, muitas vezes, na modalidade à distância, carecendo de uma discussão mais aprofundada sobre a formação continuada como instrumento de profissionalização e a escola como local privilegiado para seu desenvolvimento. Pôde-se concluir também que na Unidade de Educação Básica pesquisada a escola é considera como local prioritário para formação continuada e tem sua organização e elaboração centrada na figura do coordenador pedagógico, no entanto, as condições materiais, a concepção e a metodologia aplicada nas ações de formação continuada existentes na escola têm tido uma repercussão pouco satisfatória no que tange ao desenvolvimento da pratica pedagógica dos professores no âmbito do ensino organizado em ciclos.

Palavras-chave: Formação Continuada. Prática Pedagógica. Ensino em Ciclos.

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156. MATHEUS, Danielle dos Santos. Voltar

MATHEUS, Danielle dos Santos. Políticas de currículo em Niterói, Rio de Janeiro: o contexto da prática. 2009. 166 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2009. (Orientadora: Alice Ribeiro Casimiro Lopes)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=2009331004016006P5

Resumo:

Esta pesquisa analisa a política curricular da Rede Municipal de Educação de Niterói, RJ, na gestão do Partido dos Trabalhadores, triênio 2005-2008. O currículo é abordado neste trabalho como artefato cultural marcado por processos de hibridação. Com base na abordagem do ciclo de políticas de Stephen Ball, as políticas de currículo são tratadas como textos, discursos e práticas produzidos em três contextos articulados entre si e permeados por relações de poder e disputas pela significação e controle simbólico do currículo. A partir das contribuições de Ernesto Laclau, entendo que no processo de produção da política curricular, sujeitos se articulam para defender determinadas concepções de currículo, as quais querem hegemonizar. A produção curricular, nessa perspectiva, é uma luta hegemônica caracterizada pela tensão entre particular e universal. O objetivo da presente pesquisa é analisar as interpretações que o contexto da prática opera sobre os textos que representam a política curricular defendida pelo poder público local. Defino o contexto da prática nesta pesquisa como o 3º e 4º ciclos do Ensino Fundamental de uma escola denominada, ficticiamente, Escola Niterói. Os sentidos curriculares produzidos nessa escola foram acessados por meio de entrevistas realizadas com professores das oito disciplinas que compõem o currículo escolar. O contexto de produção dos textos é acessado através da análise dos quatro documentos curriculares produzidos pela Fundação Municipal de Educação, nos quais investigo também sentidos do contexto de influência da política. Analisando os sentidos que estão em jogo nos documentos curriculares e na Escola Niterói, concluo que há interpretações diversas, desenvolvidas em consonância com as demandas defendidas pelos grupos em disputa pela hegemonia no currículo.Identifico dois projetos curriculares em disputa a partir dos quais dois grupos se constituem: os que defendem a proposta da FME e os que a ela se opõem. No grupo favorável à proposta da FME, está grande parte das pedagogas da Escola Niterói, alguns poucos professores e os membros da equipe da FME; no grupo que se opõe a proposta está a maioria dos professores entrevistados que acredita na inviabilidade de sua adequação à realidade do contexto da prática. A insatisfação declarada por alguns professores passa a ser um dos elementos que une esses professores, criando uma identidade que é ao mesmo tempo fomentada em função da oposição à proposta hegemônica e do desejo de constituírem outra proposta particular.

Palavras-chave: Política de Currículo. Integração Curricular. Ciclos.

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157. MATTOS, Maria José Viana Marinho de. Voltar

MATTOS, Maria José Viana Marinho de. Tendências de organização do processo escolar no contexto das políticas educacionais. 2004. 240 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2004. (Orientador: José Roberto Rus Perez)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20042390633003017001P2

Resumo:

Essa pesquisa investigou as tendências de organização do processo escolar no contexto das políticas educacionais. Tendo como referência o quadro teórico dos processos de descentralização e desconcentração discutiu-se o conjunto de reformas educacionais descentralizadas nos países da América Latina a partir dos eixos: gestão, eqüidade e qualidade, programas de capacitação docente e financiamento. O Reflexo destas reformas no Brasil considerando o processo de municipalização e as mudanças advindas da LDBEN permitiram revisar as propostas político-pedagógicas de organização escolar em ciclos, em alguns estados brasileiros como mecanismos de reduzir a repetência escolar e melhorar a qualidade do ensino. Em outra parte do estudo buscou compreender o processo de organização escolar nas políticas pela SEE/MG, identificando períodos de implementação, ruptura e descontinuidade. Em uma última parte, utilizou-se na pesquisa de campo da técnica Grupo Focal (GF) com o objetivo de dialogar com sujeitos (professores) envolvidos em experiências escolares de ciclos e seriação e, dedicou-se na identificação de tendências utilizando-se a Metodologia de Delphi como uma alternativa aos métodos de prognóstico e previsão. A análise comparativa do questionário aplicado a um grupo de vinte educadores/especialistas, em dois momentos distintos, apontou tendências relacionadas ao conjunto de ações de programas de melhoria da qualidade e equidade do ensino, entre elas estratégias políticas de reorganização do processo escolar, o que confirma a proposição de que os princípios de flexibilização garantem a formulação de políticas de reorganização escolar, mas não são suficientes para o enfrentamento do fracasso escolar.

Palavras-chave: Processo Escolar. Reformas Educacionais. Educação.

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158. MAULE, Cristiane Moraes da Silva. Voltar

MAULE, Cristiane Moraes da Silva. Exclusão velada e interiorizada na escola: uma análise da política de progressão continuada na rede municipal de ensino de Florianópolis. 2014. 235 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2014. (Orientadora: Eneida Oto Shiroma)

Localização: https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/132464/333079.pdf?sequence=1&isAllowed=y

Resumo:

O objetivo da presente pesquisa foi analisar as implicações da adoção da política de progressão continuada na Rede Municipal de Ensino de Florianópolis. Foram discutidos os dispositivos jurídicos que normatizam essa política, sua dinâmica e estruturação na rede de ensino em questão. Para isso, foi realizado um balanço da produção acadêmica sobre o assunto em banco de teses e dissertações, portais de revistas científicas e anais de eventos acadêmicos. Em seguida, desenvolveu-se uma análise dos principais documentos normativos e divulgadores dessa política buscando relacioná-los a outras políticas de âmbito internacional, nacional e local. Além da pesquisa bibliográfica e documental, entrevistaram-se professores e especialistas que atuam nas escolas municipais dessa rede de ensino. Foram debatidos os efeitos que a progressão continuada causa na prática pedagógica dos professores e no processo de apropriação dos conhecimentos por parte dos estudantes. O processo de investigação demonstrou que há um grupo de estudantes que é promovido aos anos/séries subsequentes sem ter se apropriado dos conteúdos previstos para o ano escolar que cursou, causando um processo de exclusão velada no interior da escola.

Palavras-chave: Política educacional. Progressão continuada. Inclusão. Reprovação. Evasão. Escola.

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159. MELLO, Flávia Carvalho Malta de. Voltar

MELLO, Flávia Carvalho Malta de. Novos caminhos para o enfrentamento do fracasso escolar: a teoria e a prática no contexto da escola plural. 2001. 138 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2001. (Orientador: Marcelo Soares Pereira da Silva)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200113832006012003P1

Resumo:

Este trabalho se insere dentro do campo de investigação do Núcleo de Pesquisa e Estudos de Saberes e Práticas Escolares do Programa de Pós-Graduação/Mestrado em Educação da Universidade Federal de Uberlândia, mais especificamente dentro da linha de pesquisa que investiga questões do campo das políticas educacionais e suas implicações na organização escolar. Teve como objetivo central discutir como a questão do fracasso escolar tem sido abordada e enfrentada nas propostas político-pedagógicas consideradas inovadoras, em especial, na experiência da proposta Escola Plural, implantada na rede municipal de ensino de Belo Horizonte a partir de meados dos anos 90. Interessava compreender em que medida as novas diretrizes definidas no contexto das políticas educacionais implementadas, a partir da proposta Escola Plural, implicaram mudanças no fazer e no pensar docente. Inicialmente, recuperamos as principais abordagens teóricas sobre a questão do fracasso escolar e como essas se fizeram presentes no desenvolvimento histórico da sociedade e da educação brasileira. Essa retomada teve como ponto de partida as contribuições do Movimento da Escola Nova no Brasil, a partir dos anos 20, chegando até os anos 90, quando teremos no Brasil a eclosão de várias propostas pedagógicas alternativas sendo implementadas em diferentes sistemas de ensino, dentre eles o da rede municipal de Belo Horizonte. Em seguida, analisamos a proposta Escola Plural, seus fundamentos, diretrizes e contexto histórico em que foi produzida, para depois sistematizarmos os dados obtidos a partir de depoimentos de professores da rede municipal de ensino de Belo Horizonte. Foram entrevistados doze professores de quaro escolas distintas, sendo que duas dessas escolas eram consideradas como unidades resistentes à proposta Escola Plural e as outras duas como instituições que apoiavam de forma mais efetiva essa proposta. Para a análise desses depoimentos recorremos à Teoria das Representações Sociais, a partir da perspectiva delineada por Serge Moscovici. Ao final das análises desenvolvidas, concluímos que, apesar da proposta Escola Plural propor novos mecanismos e novas perspectivas de análise para o enfrentamento da questão do fracasso escolar, vários elementos de abordagens dessa questão dentro de uma concepção biopsicologizada, quanto aquelas dentro da perspectiva da tese do déficit cultural, continuam fortemente presentes nas representações e práticas dos docentes. Depreende-se que, sem dúvida, na rede municipal de ensino de Belo Horizonte, a partir da proposta Escola Plural, importantes mudanças têm ocorrido na busca de superação das práticas geradoras do fracasso escolar, entretanto, muitas dessas mudanças ainda não se consolidaram no fazer e no pensar docente dos profissionais dessa rede.

Palavras-chave: Fracasso Escolar. Escola Plural. Gestão Escolar.

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160. MELLO, Suely Perrusi Bandeira de. Voltar

MELLO, Suely Perrusi Bandeira de. Representações sociais de ciclos de aprendizagem por professores da rede municipal de ensino do Recife. 2009. 158 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2009. (Orientadora: Zélia Granja Porto)

Localização: http://oatd.org/oatd/record?record=oai%5C:bdtd.ufpe.br%5C:6561

Resumo:

A presente pesquisa tem como objetivo analisar as representações sociais dos ciclos de aprendizagem por professores da rede municipal de ensino do Recife. O trabalho tem como suporte teórico estudos relativos à organização escolar em ciclos e sobre a teoria das representações sociais, iniciada por Serge Moscovici. Compreendem-se os ciclos de aprendizagem tendo como base a concepção de uma escola inclusiva, representando um importante progresso na democratização do ensino. Com a preocupação com os altos índices de reprovação e de distorção idade-série, os ciclos apresentam diretrizes que se opõem à escola seriada, indo além da ênfase na regularização do fluxo escolar. O trabalho tomou como referência teórico-metodológica a análise de conteúdo, privilegiando, no conjunto das técnicas da análise temática, a análise categorial. O corpus de análise foi definido a partir das entrevistas realizadas com as professoras participantes da pesquisa. Na perspectiva das representações sociais, a análise buscou a riqueza do simbólico que existe no senso comum e que traz à tona a emoção, os sentimentos, os sentidos e significados que os sujeitos sociais dão à sua realidade. Os resultados da pesquisa apontam para visões que se contrapõem e se excluem entre a validade da organização escolar em ciclos de aprendizagem e seus entraves, tais como a falta de formação, de condições de trabalho e de infra-estrutura, e a não retenção dos alunos. O distanciamento entre teoria e prática é percebido nas falas dos sujeitos participantes da pesquisa, quando os relatos sobre a organização do trabalho pedagógico se afastam dos aspectos avaliativos, curriculares e didáticos presentes nas diretrizes dos ciclos de aprendizagem adotados pela Secretaria de Educação do município do Recife. Assinala-se também que, nas entrevistas, os sentidos, sentimentos e significados atribuídos pelas professoras à política de ciclos de aprendizagem, no que se refere a não reprovação, são de angústia, revolta, tristeza, impotência, frustração e sofrimento. Pôde-se perceber que os conceitos de progressão continuada e promoção automática aparecem nos depoimentos das professoras, sob a mesma ótica, indistintamente. Registra-se, ainda, nas colocações feitas pelas professoras, um apego tanto à avaliação através de provas e atribuição de notas, quanto ao regime de seriação. As representações sociais dos ciclos de aprendizagem emergidas nas falas das professoras atribuem importância à participação social dos sujeitos envolvidos, para que políticas educacionais sejam de fato concretizadas e legitimadas.

Palavras-chave: Ciclos de Aprendizagem. Representação Social. Concepção de Educação. Reprovação. Seriação.

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161. MELO, Maria de Lourdes Santos. Voltar

MELO, Maria de Lourdes Santos. Um estudo da prática pedagógica de professores de Matemática do IV ciclo da Rede Municipal de Belém. 2010. 196 f. Tese (Doutorado em Educação) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010. (Orientador: Pedro Franco de Sá)

Localização:http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20101531005012001P0

Resumo:A questão central que norteou a investigação foi: como ocorre a prática pedagógica de professores de matemática do IV ciclo em escolas que adotaram a organização escolar por meio de ciclos básicos de aprendizagens? O estudo teve como aportes teórico-metodológicos a escolaridade em ciclos e o efeito-escola, e como locus, duas escolas da rede pública municipal de Belém do Pará. A produção das informações envolveu, respectivamente de cada escola: um/uma docente de matemática do IV ciclo, uma coordenadora pedagógica e os discentes de uma turma do IV ciclo. O processo metodológico incluiu as seguintes etapas: observação densa das aulas de matemática de duas turmas realizadas em um semestre letivo; entrevistas com as duas coordenadoras pedagógicas e com os dois docentes de matemática; aplicação de um formulário socioeconômico e um simulado da Prova Brasil, certame 2007, aos discentes das duas turmas envolvidas no estudo. Com a finalização do trabalho é possível concluir que: o professor e a professora, apesar da acentuada diferença de idade, assim como distintos tempos e locais de formação, apresentavam práticas pedagógicas muito similares, com predominância da exposição oral enquanto metodologia de ensino; tanto o professor quanto a professora, apesar de há muito tempo trabalharem em escolas organizadas em ciclos, posicionavam-se de maneira contrária aos procedimentos avaliativos adotados por suas escolas em relação à promoção dos alunos, por acreditarem que a condução à promoção não estimulava maior empenho e envolvimento da maioria dos alunos no processo de ensino aprendizagem, permitindo que os alunos concluíssem o ciclo sem conhecimentos/habilidades necessários para obtenção de sucesso no prosseguimento de seus estudos. Os dois professores pesquisados eram assíduos, responsáveis pelos seus trabalhos e preocupados com a aprendizagem de seus alunos. O resultado da avaliação simulada a que foram submetidas as duas turmas das duas escolas apontou que, em termos de aprendizagem cognitiva em matemática, no ano de 2009, as turmas investigadas apresentavam resultados muito próximos, o que não nos permitiu afirmar se a prática pedagógica do/da professor/professora era fator determinante nos resultados exitosos dos alunos. Por fim, consideramos importante destacar a necessidade de um número maior de pesquisas voltadas para o efeito-escola, sobretudo trabalhos direcionados para questões inerentes ao universo da sala de aula e a temática do ofício de ser professor.

Palavras-chave: Escolaridade em Ciclo. Prática Pedagógica. Prática.

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162. MELO, Maria Noraelena Rabelo. Voltar

MELO, Maria Noraelena Rabelo. Avaliação da aprendizagem no primeiro e segundo ciclos de formação: ruptura ou continuidade da avaliação tradicional? 2006. 137 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2006. (Orientador: Brendan Coleman Mcdonald)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20065422001018001P9

Resumo:

O presente trabalho tem como foco a avaliação escolar na organização do ensino em ciclos, implantado pela Secretaria da Educação Básica do Estado do Ceará (1998), como mecanismo para reverter a problemática da repetência, abandono escolar e distorção idade/série, na tentativa de resolver o antigo e grave fenômeno do fracasso escolar. Essa forma de reorganizar o ensino supõe um conceito de avaliação distinto da simples medida e de sua utilização restrita a decisões de aprovação ou reprovação do aluno, lógica própria do sistema seriado. Dessa forma, busca-se analisar a repercussão, na prática avaliativa do professor, das mudanças introduzidas na sistemática de avaliação da aprendizagem desenvolvida no primeiro e segundo Ciclos de Formação na rede estadual de ensino. A abordagem teórica pautou-se nos estudos realizados por autores que tratam da avaliação escolar na perspectiva sociológica. Adotou-se um procedimento metodológico de natureza qualitativa, por meio do estudo de caso em uma escola da rede pública estadual localizada em Fortaleza. Para a coleta de dados utilizou-se análise documental, a observação direta e entrevistas semi-estruturadas realizadas com a diretora, a coordenadora pedagógica, a supervisora, quatro professoras das turmas observadas e com duas coordenadoras da SEDUC. Os resultados mostram que, dada às condições oferecidas às escolas e aos professores, a prática avaliativa exercida pelas professoras pouco sofreu alteração em relação à mudança na função que a avaliação historicamente exerceu na escola. A permanência da centralidade na nota demonstra que as mudanças propostas pelo órgão oficial, quanto à concepção de avaliação, não estão ocorrendo. Dessa forma, a avaliação praticada, não está cumprindo o papel de ser formadora e de não ser seletiva e excludente.

Palavras-chave: Avaliação Escolar. Ensino em Ciclos. Progressão Continuada.

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163. MENDONÇA, Patrícia Moulin. Voltar

MENDONÇA, Patrícia Moulin. Ler e escrever nos ciclos da Escola Plural: um estudo de trajetórias. 2007. 108 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007. (Orientadora: Elba Siqueira de Sá Barretto)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20074733002010001P6

Resumo:

Esta pesquisa busca compreender os processos e efeitos produzidos pela aprendizagem insuficiente da leitura e escrita dos alunos do 3º ciclo de formação do ensino fundamental da Escola Plural - projeto político-pedagógico da rede municipal de ensino de Belo Horizonte, implementado a partir de 1995 - que se propõe à inclusão e à garantia de direitos dos alunos. Procurou-se examinar as alternativas adotadas pelas escolas para tratar das dificuldades desses alunos ao longo do ensino obrigatório e compreender os processos que levaram à aprendizagem insuficiente da leitura e escrita e seus efeitos nos alunos do 3º ciclo. Foram analisadas ainda as estratégias de sobrevivência escolar adotadas por eles e a contribuição do contexto escolar no processo de inclusão/exclusão dos alunos do mundo letrado. Duas escolas da rede municipal de ensino de Belo Horizonte constituíram o locus da pesquisa. Em cada uma delas foram escolhidos quatro alunos aí matriculados desde o início do ensino fundamental, que apresentavam as características mencionadas. A pesquisa foi realizada no segundo semestre de 2004, por meio de entrevistas semi-estruturadas com profissionais do ensino, familiares e os próprios alunos. Sempre que disponíveis, foram também colhidos outros dados sobre o percurso dos alunos ao longo da escolarização Constatou-se a insuficiência das ações da escola para enfrentar, nesses casos, o fracasso escolar, contribuindo para configurá-lo como tal, tendo-se verificado que a presença desses alunos nos anos mais avançados do ensino fundamental altera os códigos educacionais subjacentes à cultura escolar vigente, e ao fazê-lo, cria novas demandas e impasses. Foi possível ainda verificar os múltiplos fatores que corroboram a configuração do fracasso: condição social, questões de raça e gênero, frágil condição das famílias para responder as demandas escolares e incapacidade do poder público para garantir condições básicas de sobrevivência ao público em situação de exclusão social.

Palavras-chave: Alfabetização. Ciclos Escolares. Escola Plural. Fracasso Escolar.

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164. MENEGÃO, Rita de Cássia Silva Godoi. Voltar

MENEGÃO, Rita de Cássia Silva Godoi. A alfabetização no currículo da escola organizada por ciclos no sistema estadual de educação. 2008. 215 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2008. (Orientador: Jorcelina Elisabeth Fernandes)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20085850001019001P8

Resumo:

Esta investigação aborda a alfabetização nos Ciclos de formação tendo por objeto de estudo o currículo de alfabetização desenvolvido pelas professoras do 1º. Ciclo. O objetivo é compreender como as professoras alfabetizadoras desenvolvem o currículo de alfabetização no 1º. Ciclo do Ensino Fundamental da rede estadual de Mato Grosso no município de Cuiabá. A investigação se construiu pela abordagem metodológica através da pesquisa qualitativa e interpretativa e instrumentalizou-se pelo questionário, entrevistas e análise documental no diálogo com 9 nove professoras alfabetizadoras que atuam em três escolas. A questão norteadora se constituiu pelas seguintes indagações: Que currículo de alfabetização as professoras desenvolvem no 1º. Ciclo? Para as professoras alfabetizadoras, o que deve aprender um aluno que está sendo alfabetizado? A tessitura do aporte teórico se deu tomando por referência a comunicação dos estudiosos da organização em Ciclos: Mainardes (2007), Barreto; Mitrullis (2004), Freitas (2004), Arroyo (1999; 2004; 2007), Fetzner Krug (2001; 2007); da alfabetização: Freire (2006), Mortatti (2004), Soares (2003; 2004; 2005); e do currículo: Gimeno Sacristán (2000), Gimeno Sacristán e Perez Gómez (1998), Pacheco (2005), entre outros. A análise dos dados indica que as bases teórico-conceituais de alfabetização e de currículo, assumidas pelas professoras, transitam entre duas concepções: uma na perspectiva conservadora e restrita de alfabetização onde as alfabetizadoras demonstram forte apego às aprendizagens básicas de leitura, escrita e aritmética, balizadas nas atividades de treinamento, de memorização mecânica e instrumental, elementos caracterizadores de uma concepção curricular tradicional baseada na organização escolar em séries que continua ocupando um espaço significativo nessas escolas; outra numa perspectiva de alfabetização mais ampla e inovadora onde se compreende como necessários a interpretação, o entendimento, o uso do raciocínio lógico possibilitando a compreensão de textos e resolução de problemas, ou seja, atuando com a proposição de atividades problematizadoras e reflexivas condizentes com um currículo de alfabetização emancipatório e com a organização escolar por Ciclos. De modo geral, o que se percebe é que, nessas unidades escolares, os elementos inovadores e os tradicionais convivem cotidianamente.

Palavras-chave: 1º Ciclo. Alfabetização. Currículo de Alfabetização. Desenvolvimento Curricular.

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165. METZNER, Cíntia. Voltar

METZNER, Cíntia. Pareceres descritivos de avaliação da aprendizagem: conteúdo e processo de elaboração. 2003. 138 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade do Vale do Itajaí, Itajaí, 2003. (Orientadora: Amândia Maria de Borba)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20031541005015003P0

Resumo:

O trabalho tem como objetivo analisar os pareceres descritivos de avaliação da aprendizagem, investigando as implicações, resistências e avanços que se expressam na prática avaliativa do professor, no contexto do programa Escola Sem Fronteiras. A investigação tem seu foco na metodologia de avaliação da aprendizagem e os pareceres são representativos de uma proposta de avaliação em uma dimensão formativa, que valoriza a interpretação e o uso de critérios. O desafio de mudar a cultura da avaliação voltada ao controle traz conseqüências para a prática da avaliação, e um novo saber, direcionado à utilização de instrumentos diversificados, que buscam captar o fenômeno humano através de diferentes formas. O parecer descritivo de avaliação da aprendizagem é o documento que contempla a análise e a interpretação dos avanços da aprendizagem do aluno. Este documento é elaborado trimestralmente, na escola organizada em ciclos de formação, pelos professores de cada ciclo. Esta metodologia advém de um novo desenho curricular, o qual se apresenta como um desafio para o professor, pois, além de descrever o desempenho dos alunos nas atividades de ensino, o professor deverá comunicar, interpretando os avanços das aprendizagens. A pesquisa é desenvolvida pela abordagem qualitativa, com a coleta de dados através da entrevista, observação, seminários, análise documental e o uso da análise de conteúdo. Os dados indicam uma interpretação a partir de três eixos de análise: da observação espontânea ao uso de um padrão referente na elaboração do parecer; a natureza do conteúdo dos pareceres e a concepção e a ação dos professores no desenvolvimento da avaliação da aprendizagem. O presente estudo não pretendeu esgotar as análises sobre o conteúdo dos pareceres descritivos quanto seu significado e viabilidade para o redimensionamento da prática pedagógica, mas, sinaliza limitações, avanços e sugestões de encaminhamentos ao programa de formação continuada, em torno da avaliação da aprendizagem e o uso dos pareceres descritivos de avaliação da aprendizagem.

Palavras-chave: Avaliação da Aprendizagem. Pareceres Descritivos.

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166. MIKA, Teodósia. Voltar

MIKA, Teodósia. Gestão da educação e a Alfabetização no Ciclo I: regulação e emancipação. 2006. 257 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Tuiuti do Paraná, Curitiba, 2006. (Orientador: Sidney Reinaldo da Silva)

Localização: http://tede.utp.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=131

Resumo: Esta dissertação analisa e discute a alfabetização no Ciclo I do Ensino Fundamental e como esta é gerida, em consonância com as políticas públicas. Neste texto é analisada especificamente a forma como a gestão da educação articula as diretrizes definidas pelas políticas públicas com as práticas escolares no Ciclo I, tendo em vista a centralidade na alfabetização. Focaliza-se o modo como a gestão contribui para a aprendizagem da leitura e escrita como processo emancipador, gerador de autonomia, a partir da compreensão desse processo pelos próprios gestores. Esta pesquisa prioriza os últimos 10 anos, pós Lei nº. 9.394/96. A pesquisa empírica é desenvolvida em escolas públicas municipais e na Secretaria Municipal de Educação de Curitiba, buscando apontar os significados da alfabetização para a gestão escolar, a partir de uma leitura crítica do discurso dos gestores, em contraponto com o referencial teórico pesquisado. A alfabetização é concebida como processo de aprendizagem contraditório em que pode ocorrer regulação e emancipação, dependendo de como as ações se efetivam na escola. Discute-se até que ponto a gestão corre o risco de se transformar numa atividade de adequação às diretrizes postas pelas políticas públicas, abstendo-se de sua autonomia em redefinir ações conforme as necessidades locais da escola. O resultado principal desta investigação evidencia a necessidade do equilíbrio entre regulação e emancipação, apontadas como processos articulados. Considera-se que, tanto o excesso de regulação externa quanto de autonomia interna, pode levar a uma gestão autoritária, ocorrendo o desrespeito às regras consolidadas na democracia, que expressam a vontade do coletivo, sobretudo àquelas definidas nas políticas educacionais. Acredita-se que por meio da gestão democrática obtêm-se o equilíbrio entre regulação e emancipação, pois os profissionais são instigados a assumir coletivamente um compromisso com um processo educacional emancipador. A importância da gestão democrática da alfabetização no Ciclo I é reconhecida pelos professores e gerências educacionais, mas se aponta também para a necessidade de se aprimorar a formação dos profissionais da educação e o comprometimento político com uma gestão em que a regulação não se transforme em um fim em si mesma.

Palavras-chave: Alfabetização. Políticas Públicas. Gestão da Educação.

Page 203: Levantamento de dissertações e teses sobre a organização da

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167. MORAES, Daisinalva Amorim de. Voltar

MORAES, Daisinalva Amorim de. As práticas de alfabetização de professoras da Rede Estadual de Ensino de Pernambuco e a formação de crianças alfabetizadas e letradas. 2006. 204 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2006. (Orientadora: Eliana Borges Correia de Albuquerque)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20062025001019001P7

Resumo:

Esta pesquisa buscou analisar a relação existente entre as práticas de alfabetização de professoras que participavam do Projeto Alfabetizar com Sucesso, da rede estadual de ensino de Pernambuco, e a apropriação do Sistema de Escrita Alfabética pelos alunos. Para o seu desenvolvimento, nos apoiamos na teoria da psicogênese da língua escrita, nos estudos sobre consciência fonológica, nas discussões sobre letramento e na teoria da “fabricação” do cotidiano escolar. Participaram do estudo duas professoras que lecionavam na 1ª etapa do 1º ciclo do Ensino Fundamental da rede estadual de Pernambuco. Como procedimentos metodológicos, fizemos entrevistas com as docentes e realizamos uma série de dez observações de aulas em cada turma investigada, a fim de caracterizarmos suas práticas de alfabetização. Para traçar o perfil de entrada das crianças e analisar suas aprendizagens no que se refere à apropriação do Sistema de Escrita Alfabética ao longo do ano, aplicamos um instrumento aos alunos das duas turmas nos meses de abril e setembro. Os resultados da pesquisa indicaram que as professoras desenvolviam uma prática sistemática de alfabetização que contemplava a realização de atividades permanentes de leitura e de Apropriação do Sistema de Escrita Alfabética - SEA (atividades de identificação, comparação, composição e decomposição, contagem de letras e sílabas e formação de palavras), apesar da realização de poucas atividades de consciência fonológica. Quanto aos alunos, constatamos um progresso no que se refere ao domínio do SEA em ambas as turmas, uma vez que antes mesmo do final do ano, a maioria das crianças tinha alcançado níveis mais elevados de compreensão da escrita. Enfim, constatamos que as duas professoras, no cotidiano de suas salas de aula, fabricam suas práticas de alfabetização com o apoio dos materiais e orientações disponibilizados pelo Projeto Alfabetizar com Sucesso, e criam táticas sustentadas pelos seus saberes e crenças, frutos de suas experiências e histórias como estudantes e profissionais.

Palavras-chave: Alfabetização. Fabricação do Cotidiano. Práticas de Ensino.

Page 204: Levantamento de dissertações e teses sobre a organização da

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168. MOURA, Jucilene Oliveira de. Voltar

MOURA, Jucilene Oliveira de. Políticas de currículo organizado em ciclos: implicações entre conhecimento escolar e relações de poder na escola Sarã (Cuiabá-MT). 2014. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2014. (Orientadora: Ozerina Victor de Oliveira)

Localização:

Resumo:

Esta pesquisa aborda políticas de currículo organizado em ciclos, delimitando o estudo em torno da política curricular da Escola Sarã do município de Cuiabá-MT, no período de 2006 a 2012. O objetivo é compreender o processo de realização da política de organização curricular em ciclos de formação humana, destacando como ocorre a ressignificação dessa política, nos diferentes contextos, e as relações de poder que se estabelecem na definição do conhecimento escolar. Discute-se o processo da produção do texto político e seus desdobramentos no contexto da prática, a partir dos estudos que compreendem a política curricular como um processo cíclico não linear. Também se discute o currículo em sua dimensão histórica, social e cultural. O aporte teórico-metodológico se fundamenta na abordagem do ciclo de políticas e em estudos contemporâneos de currículo. O resultado da análise indica que a política de currículo da Escola Sarã apresenta diferentes perspectivas teórico-metodológicas. Observa-se que há a defesa de uma perspectiva de currículo favorável ao processo de construção do conhecimento e do desenvolvimento humano e, também, a defesa de uma perspectiva de currículo voltada aos interesses do mundo produtivo, coerentes com a racionalidade técnica, direcionando a seleção de conteúdos e da cultura, considerados socialmente legítimos. Os conflitos demarcam a arena de disputas no processo de significação do próprio currículo, permeando os diferentes contextos. Na análise, observa-se, ainda, um distanciamento do currículo baseado na formação humana para a aproximação de uma perspectiva instrumental do currículo, retirando o foco do processo pedagógico para uma avaliação de produto, com ênfase em resultados alcançados. Destaca-se ainda que a política da Escola Sarã apresenta concepções híbridas de conhecimento, em seus diferentes contextos, e se constitui como possibilidade de dar outros significados para o currículo.

Palavras-chave: Políticas de Currículo. Ciclos de Formação Humana. Escola Sarã. Conhecimento Escolar. Ciclo de política.

Page 205: Levantamento de dissertações e teses sobre a organização da

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169. MUNDIM, Maria Augusta Peixoto. Voltar

MUNDIM, Maria Augusta Peixoto. A rede municipal de ensino de Goiânia e a implantação dos ciclos de formação (1997-2000). 2002. 126 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2002. (Orientadora: Arlene Carvalho de Assis Clímaco)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200215452001016007P1

Resumo:

Este trabalho objetivou analisar a implantação dos ciclos de formação na rede municipal de ensino de Goiânia, consubstanciada no Projeto Escola para o Século XXI, desenvolvido no período de 1997 a 2000. Discutiu-se a estruturação dos ciclos de formação na SME, no que se refere, dentre outros, aos processos de gestão, de descentralização e de participação. Evidenciou-se que a organização do ensino em ciclos se inscreveu como uma diretriz política no contexto das reformas educacionais empreendidas no país na década de noventa. Em consonância com essa diretriz política, a sua implantação em âmbito local revelou o descompasso existente entre a proposição e a sua materialização nas escolas. Nessa perspectiva concluiu-se que o Projeto Escola para o Século XXI, não foi capaz de estabelecer vínculos orgânicos com o contexto escolar e com os sujeitos envolvidos no processo, constituindo-se em uma medida de correção de fluxo. Propôs descentralizar suas ações em Unidades Regionais de Ensino, no entanto, limitou-se a um processo de desconcentração e a despeito da proposição de uma gestão democrática verificou-se a permanência de uma estrutura autoritária e centralizada de poder. Essa cultura autoritária, presente em diferentes instâncias da rede municipal de ensino, nos aparece como um obstáculo à construção de uma escola pública, democrática, emancipatória e de qualidade para todos.

Palavras-chave: Ciclos de Formação. Ensino Fundamental. Política Educacional.

Page 206: Levantamento de dissertações e teses sobre a organização da

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170. MUNDIM, Maria Augusta Peixoto. Voltar

MUNDIM, Maria Augusta Peixoto. Políticas de regulação na educação: uma análise da organização da escola em ciclos em Goiânia no período de 1998-2008. 2009. 173 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2009. (Orientador: Luiz Fernandes Dourado)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20092752001016007P1

Resumo:

Vinculada à Linha de Pesquisa Estado e Políticas Educacionais do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Goiás (UFG), esta tese analisa a organização da escola em ciclos em Goiânia à luz dos processos de regulação das políticas educacionais empreendidos no Brasil, particularmente a partir da década de 1990. Com base nas análises da regulação social realizadas no campo da economia e da sociologia política e tendo como referência o quadro teórico-metodológico desenvolvido por Marx e fertilizado por Gramsci, buscou-se apreender as determinações constitutivas da organização da escola em ciclos em Goiânia e interrogar em que sentido elas correspondem aos processos de regulação das políticas educacionais ou, se diferentemente disso, podem significar um contraponto aos processos hegemônicos de regulação em curso. A investigação em âmbito local demandou, além da pesquisa bibliográfica, um processo que envolveu análise documental, realização de entrevistas e aplicação de questionários em 15 escolas. Os dados obtidos dos questionários receberam tratamento estatístico por meio do programa eletrônico SPSS - Statistical Package for The Social Sciences. Ao tomar a organização da escola em ciclos como uma política no sentido stricto da ação estatal, ou seja, como uma política de governo, deve-se considerar que ela também se encontra, em maior ou menor grau, submetida às formas de regulação das políticas forjadas no sentido lato da ação do Estado. Neste sentido, a organização da escolaridade em ciclos em Goiânia pode ser compreendida como uma política demarcada duplamente por processos regulacionais. Contrapondo-se ao modelo de organização seriada, as principais mudanças instituídas no âmbito da avaliação referem-se à variação no significado da reprovação e à inserção de alternativas como reagrupamento, mobilidade, reenturmação ou retenção em algumas etapas. No âmbito do currículo, o discurso de que é necessário flexibilizar sua estrutura parece amplamente assimilado e reafirmado no currículo organizado por objetivos, por tema gerador e projetos de trabalho, dentre outras metodologias adotadas. A inserção de novas formas e mecanismos de controle sobre gestão e organização do trabalho; a ênfase no trabalho coletivo; a intensificação, complexificação e sobrecarga no trabalho dos professores têm resultado na demanda por um professor cada vez mais flexível e são indicativos de mudanças no âmbito da gestão e da organização do trabalho. A organização da escola em ciclos na rede municipal de educação de Goiânia é uma política cuja regulação foi expressa no contraditório movimento de flexibilização, que incluiu momentos de desregulamentação/regulamentação ao longo do período analisado. Entretanto, o que se depreendeu é que o paliativo da flexibilização não tem cessado os processos de produção do que se convencionou denominar de fracasso escolar e em razão do que são necessárias formas cada vez mais complexas de regulação social.

Palavras-chave: Regulação das Políticas na Educação. Organização da Escola em Ciclos. Gestão e Flexibilização do Trabalho, do Currículo e da Avaliação.

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171. NASCIMENTO, Débora Maria do. Voltar

NASCIMENTO, Débora Maria do. A construção do saber escolar nos ciclos iniciais do Ensino Fundamental: um estudo da prática das professoras de uma escola pública. 2005. 241 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2005. (Orientadora: Márcia Maria de Oliveira Melo)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200523825001019001P7

Resumo:

Este estudo procurou compreender a prática pedagógica dos/as professores/as dos ciclos iniciais do ensino fundamental, no processo de construção do saber escolar. Nesse sentido, partindo do entendimento do currículo enquanto campo de pesquisa e prática pedagógica, considerou-se a prática pedagógica como uma prática social complexa e intercruzada por saberes e práticas diversas. Os estudos de Bernstein (1996) sobre a constituição do Discurso Pedagógico-DP, aliados a algumas noções dos estudos do cotidiano desenvolvidos por Certeau (2003), possibilitaram que se construísse um quadro teórico-metodológico, onde a observação do conjunto das práticas das professoras desenvolvidas no cotidiano e as entrevistas semi-estruturadas foram os instrumentos privilegiados de coleta de dados, seguida de uma análise interpretativa desses dados, com base na análise de conteúdo em Bardin (1977). A realidade investigada apontou que, nesse contexto de inovações curriculares, as professoras dominam as regras de reconhecimento desse discurso inovador, por exemplo, sobre a questão da avaliação e do ensino dos conteúdos. No entanto não dominam as regras de realização desse discurso, vez que, tanto nos discursos quanto na prática, estas professoras revelam uma série de dificuldades e contradições no processo de mudança da prática pedagógica, a partir dos princípios propostos por essas inovações curriculares. Concluiu-se que, a pouca (ou quase ausência de) discussão coletiva das ações pedagógicas, no cotidiano, favorece o desenvolvimento de uma “rotina pedagógica”, que contribui para que os conhecimentos recontextualizados pelas professoras sejam influenciados, muito mais pelos condicionantes externos (políticas e diretrizes curriculares e livro didático), do que pelo processo de reflexão e de decisão coletiva no contexto escolar.

Palavras-chave: Currículo. Saber Escolar. Prática Pedagógica. Ciclos.

Page 208: Levantamento de dissertações e teses sobre a organização da

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172. NEDBAJLUK, Lidia. Voltar

NEDBAJLUK, Lidia. Formação por ciclos: políticas e fundamentos. 2002. 145 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2002. (Orientador: José Alberto Pedra)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200222040001016001P0

Resumo:

Investigação desenvolvida no programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Paraná, na linha de pesquisa Currículo, Conhecimento e Saberes nas Práticas Escolares, analisando as políticas e fundamentos do modelo de organização do ensino denominado Formação por Ciclos, objetivando conhecer e descrever os seus fundamentos políticos e pedagógicos a partir de três categorias de análise: aspectos políticos, filosóficos e psicológicos, bem como o tratamento dado em cada uma das propostas ao conteúdo do ensino. A metodologia desenvolveu-se mediante a análise documental de três propostas pedagógicas de diferentes Secretarias de Educação. O material de análise foi obtido por meio de solicitação às respectivas Secretarias, explicada a finalidade. A investigação possibilitou evidenciar os fundamentos da Formação por Ciclos, sua relação com as denominadas progressões continuadas e promoções automáticas, a maneira de organização do ensino e os eixos estruturadores do Currículo, bem como elucidar as diferentes terminologias utilizadas.

Palavras-chave: Ciclo. Currículo. Promoção Automática. Ensino.

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173. NEGREIROS, Paulo Roberto Vidal. Voltar

NEGREIROS, Paulo Roberto Vidal. A seriação enquanto organização dos tempos escolares na rede privada de ensino de Belo Horizonte. 2004. 196 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2004. (Orientador: Carlos Roberto Jamil Cury)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20046032008015006P3

Resumo:

O objetivo desta dissertação é o entendimento do fenômeno que vem ocorrendo nas esferas de ensino público e privado no Brasil no que diz respeito à aplicação do art. 23 da LDB, Lei de nº 9.394/96, que trata da organização dos tempos escolares. Ao flexibilizar e delegar a autonomia aos estabelecimentos de ensino na escolha da organização dos tempos escolares esta Lei acabou provocando uma situação diversificada. Os dados revelam que a rede pública movimenta-se mais rapidamente para uma organização em ciclos enquanto que a rede privada de ensino mostra-se mais propensa pela continuidade da organização seriada. Dados estatísticos recentes (2003) fornecidos pelo INEP comprovam isto. As razões pelas quais os estabelecimentos de ensino público vêem adotando o sistema de ciclos têm sido objeto de muitas publicações. No entanto, quando se tem a escola particular como foco desta questão, não se sabe ao certo quais as razões da não adesão à proposta dos ciclos e, nem as razões da continuidade do sistema seriado. Por isso, a opção da pesquisa recai sobre os estabelecimentos de ensino da rede privada. Definiu-se como campo de pesquisa a cidade de Belo Horizonte, também, palco de um dos principais projetos alternativos de ensino deste país: a Escola Plural. Foram escolhidos 6 colégios, considerados pela comunidade local como sendo escolas de qualidade, sendo 3 (três) confessionais e 3 (três) laicas. A estratégia de investigação foi a pesquisa qualitativa. Através de um questionário semi-estruturado procurou-se saber, dos gestores pedagógicos destes estabelecimentos, as razões pelas quais mantinham a organização seriada e, ao mesmo tempo, a percepção e avaliação dos ciclos de formação. A conclusão aponta que os estabelecimentos de ensino particular optaram por um processo de incorporação das dimensões pedagógicas dos ciclos, sem contudo, romper com a organização seriada, evidenciada pela comunidade escolar como mais apropriada para o desenvolvimento de uma prática educativa dita de qualidade, capaz de garantir o prosseguimento dos estudos e manter a lógica de uma organização considerada de tradição.

Palavras-chave: Ensino Seriado. Ciclos. Trabalho. Disciplina. Lei. Público.

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174. NEIVA, Sonia Maria de Sousa Fabrício. Voltar

NEIVA, Sonia Maria de Sousa Fabrício. Ciclos de formação: caminho para a re-significação da avaliação numa escola de ensino fundamental. 2003. 180 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de Brasília, Brasília, 2003. (Orientadora: Benigna Maria de Freitas Villas Boas).

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200330553001010001P0

Resumo:

O presente estudo analisou as práticas avaliativas de uma escola de educação fundamental organizada em ciclos de formação, localizada na cidade de Paracatu, Minas Gerais. A pesquisa desenvolveu-se por meio de abordagem qualitativa. Os sujeitos participantes da investigação foram três professoras (uma do segundo ano do ciclo básico, uma do terceiro ano do ciclo básico, uma do terceiro ano do ciclo intermediário), duas supervisoras, a diretora e a vice-diretora. Foram observadas as atividades desenvolvidas em três turmas, realizadas entrevistas com as professoras dessas turmas, as supervisoras, as diretora e a vice-diretora e analisados documentos sobre ciclos de formação que orientavam o trabalho pedagógico da escola. O trabalho permitiu concluir que não havia consenso entre as professoras acerca do conceito de ciclos e da avaliação que nele se insere. As professoras encontravam dificuldades em romper com os parâmetros da seriação; predominava uma avaliação que contemplava atitudes e controle disciplinar. Havia divergência entre as professoras e a diretora, vice-diretora e as supervisoras quanto ao entendimento de conselho de ciclo. As professoras caminhavam rumo à avaliação prevista nos ciclos de formação e desenvolviam atividades como: excursões; saraus; projetos; entrevistas; momento cívico; dramatizações; exposições de trabalhos; provas; exercícios; portfólio; arrastão; prova de fogo; observações; trabalhos em grupo; produção de textos, etc. Os documentos escolares ainda registravam uma organização do trabalho pedagógico pautada pela seriação. As professoras indicaram como aspectos dificultadores da mudança em avaliação: o número de alunos nas salas, pouco tempo para estudar, falta de interesse dos alunos com a aprendizagem e falta de compromisso dos pais. Os resultados apontaram que as professoras tentavam avançar em relação à concepção de avaliação em ciclos de formação, mas o trabalho pedagógico ainda acontecia nos moldes da seriação. A organização do trabalho pedagógico da escola mesclava ciclo de formação e seriação, o que impedia a adoção de práticas avaliativas condizentes com os ciclos de formação.

Palavras-chave: Práticas Avaliativas. Ciclos de Formação. Trabalho Pedagógico.

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175. NEVES, Simone do Rocio Pereira. Voltar

NEVES, Simone do Rocio Pereira. A escola organizada por ciclos: o processo histórico de sua implantação na rede municipal de ensino da cidade de Ponta Grossa - Paraná. 2005. 103 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, 2005. (Orientadora: Esméria de Lourdes Saveli)

Localização: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=145010

Resumo:

Este trabalho buscou investigar a implantação da Proposta dos Ciclos de Aprendizagem na Rede Municipal de Ensino da cidade de Ponta Grossa – Paraná, no período de 2001 a 2004. O estudo traz as marcas das dificuldades da implantação de uma nova organização dos tempos e espaços escolares nas séries iniciais do Ensino Fundamental. Essa nova estruturação da escola no primeiro segmento do Ensino Fundamental, em substituição à tradicional organização seriada, tem sido crescentemente adotada em inúmeros sistemas públicos de educação. A LDB 9394/96 propõe diferentes formas de organização do ensino com o objetivo de ampliar as possibilidades de avanços na escolaridade e respeitar os ritmos de aprendizagem dos alunos. A organização da escola em Ciclos de Aprendizagem da Rede Municipal de Ensino de Ponta Grossa foi tecida a partir de dados estatísticos que sinalizavam um grande fracasso da escola em relação à promoção dos alunos. Ao serem analisados os dados estatísticos de aprovação e reprovação dos alunos do Ensino Fundamental do ano de 2000, verificou-se a necessidade de se buscar estratégias para alterar o quadro de fracasso que imperava na Rede. A Rede Municipal de Ensino foi reorganizada dentro da seguinte estrutura: 1º ciclo (ou ciclo inicial) constituído por crianças de 6, 7 e 8 anos organizadas em classes distintas; classes de aceleração e segundo ciclo tendo como referência a 3ª e 4ª séries da estrutura seriada. Os depoimentos dos professores são carregados de angústia e medo para enfrentar uma nova (re) organização da escola. Os dados apontaram que ao se mexer com a estrutura tradicional da escola, mexe-se com a cultura escolar. O novo jeito de organização da escola exigiu novos jeitos dos professores olharem para o processo de ensino/aprendizagem, para o processo de avaliação e isso gerou, num primeiro momento inseguranças e em decorrência surgiram as resistências. O estudo também apontou para consideráveis mudanças que ocorreram durante o processo na Rede de Ensino às quais foram evidenciadas através dos relatos feitos pelos profissionais da educação do Município.

Palavras-chave: Política Educacional. Fracasso Escolar. Ciclos de Aprendizagem. Cultura da Escola. Reorganização dos Tempos e Espaços Escolares.

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176. NOBILIE, Michelle Graziela de Oliveira. Voltar

NOBILIE, Michelle Graziela de Oliveira. A formação continuada dos professores em uma escola organizada por ciclos da rede pública estadual em Diamantino-MT. Início: 2012. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Mato Grosso, Mato Grosso. (Orientadora: Jorcelina Elisabeth Fernandes)

Localização:

Resumo:

Palavras-chave:

Obs: Dissertação em Andamento.

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177. NUNES, Emiliana Cristina Rodrigues. Voltar

NUNES, Emiliana Cristina Rodrigues. O delineamento da política de alfabetização no município de Dourados/MS: considerações sobre o bloco inicial de alfabetização. 2013. 122 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, 2013. (Orientadora: Elisangela Alves da Silva Scaff)

Localização: http://www.ufgd.edu.br/faed/mestrado-educacao/dissertacoes/emiliana-cristina-rodrigues-nunes

Resumo:

A organização da sociedade contemporânea implica uma escola dinâmica, democrática e transformadora e a temática dos ciclos é assunto recorrente na literatura e na política educacional como uma proposta que possui características que podem contribuir para a construção desta escola almejada. Deste modo, tem-se por objeto de estudo desta pesquisa o Bloco Inicial de Alfabetização (BIA) que, por objetivo geral, pretende analisar o delineamento da política de alfabetização no município de Dourados/MS a partir da apreciação do BIA, e especificamente identificar as concepções e modalidades de ciclos presentes em documentos e na literatura, caracterizar e analisar no município referido, a proposta de organização do processo de alfabetização na modalidade do BIA e analisar três dos eixos estruturais da proposta pedagógica do BIA, sendo estes o currículo, a alfabetização e o letramento e a avaliação entendendo estes como possíveis caminhos para a concretização dos objetivos propostos. Para isso utilizou-se a pesquisa bibliográfica e análise documental, bem como a técnica de entrevista para levantamento de dados empíricos, configurando assim esta pesquisa a partir de uma abordagem qualitativa. Identificou-se que, como outras modalidades de ciclos investigadas, o BIA apresenta as mesmas dificuldades quanto ao seu processo de delineamento e implantação, fazendo-se necessário o trabalho paralelo de formação junto aos coordenadores e professores para melhor fundamentação da proposta do bloco e revisão das práticas avaliativas e alfabetizadoras, bem como da elaboração do currículo. Constatou-se que a qualidade do processo de alfabetização e letramento ainda continua atrelada às questões da reprovação e do fracasso escolar. Conclui-se imperativo que para a concretização das profundas transformações requeridas nas concepções, posturas e práticas que vão no sentido contrário da lógica da seriação o compromisso na ressignificação da instituição escola deve ser assumido nas mais variadas instâncias da sociedade envolvidas com este processo.

Palavras-chave: Política Educacional. Bloco Inicial de Alfabetização. Ciclos. Políticas de Alfabetização.

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178. ODI, Lindinalva Alves da Silva. Voltar

ODI, Lindinalva Alves da Silva. Prática pedagógica no cotidiano da escola: reflexão sobre o Ciclo de Formação Humana no sistema público municipal de ensino de Rondonópolis-MT. 2013. 184 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Mato Grosso, Campus de Rondonópolis, Mato Grosso, 2013. (Orientador: Ademar de Lima Carvalho)

Localização: Enviado pela autora

Resumo:

A implantação da escolaridade em Ciclos de Formação Humana na rede pública municipal de ensino de Rondonópolis – MT teve início no ano 2001, precedida pelo Ciclo Básico de Alfabetização. A questão da pesquisa é saber: quais as mudanças instaladas na escola organizada em ciclos de formação humana na rede pública municipal de ensino de Rondonópolis – MT? O objetivo geral é investigar quais os elementos presentes nas práticas pedagógicas que contribuíram e contribuem para o desejado salto qualitativo da escola organizada em Ciclos de Formação Humana. Para construir o percurso de investigação do objeto deste estudo, se fez opção pela metodologia qualitativa interpretativa, posto que subsidia a apreensão do fenômeno dentro da sua realidade histórica, pela especificidade e identidade ligadas aos interesses da pesquisa em pauta. A coleta de dados – observação, entrevistas e análise documental – foi desenvolvida de março a novembro de 2012 em duas unidades escolares, totalizando dezesseis professores. O aporte teórico para reflexão sobre a escola organizada em ciclos foi baseado em Mainardes, Freitas, Barretto e Sousa, entre outros, e teve como principais interlocutores da análise dos dados, Freire e Arroyo. A análise dos dados indica a ocorrência de avanços no ensino organizado por Ciclos de Formação Humana em Rondonópolis – MT. Estes avanços se fazem notar tanto no que tange à compreensão dos pressupostos teóricos da proposta, como na prática pedagógica observada no cotidiano das escolas investigadas. Os elementos presentes nas práticas pedagógicas que contribuem para a qualidade do ensino estão ligados ao entendimento da educação enquanto direito social do aluno; à prática pedagógica pautada no diálogo; ao oferecimento do apoio pedagógico aos alunos com dificuldades de aprendizagem; à formação contínua oferecida pelas unidades escolares aos professores; e ao planejamento coletivo. Há, na perspectiva dos sujeitos, o desejo de aprimoramentos e mudanças visando garantir a aprendizagem efetiva e de qualidade social dos alunos. Para tanto, apontam a necessidade de investimentos na infraestrutura das unidades para qualificar as atividades do apoio pedagógico, diminuição no número de alunos por sala, composição de turmas de superação para os alunos com defasagem idade/ciclo, mais tempo para formação contínua do professor, e dedicação exclusiva do professor a uma única escola.

Palavras-chave: Prática Pedagógica. Ciclos de Formação Humana. Avanço. Perspectiva.

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179. OLIVEIRA, Carmem Inez de. Voltar

OLIVEIRA, Carmem Inez de. A organização em ciclos na política educacional em Minas Gerais: um desafio à comunidade escolar. 2003. 184 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2003. (Orientadora: Azuete Fogaça)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20038032005016007P0

Resumo:

O interesse pelo estudo acerca do sistema de ciclos em escolas da rede estadual mineira foi motivado pela reflexão sobre os dados do SIMAVE. Esses dados revelaram que esse sistema não tem sinalizado avanço quanto às desigualdades educacionais, tendo em vista que as escolas que o adotaram apresentaram níveis de proficiência nos testes substancialmente discrepantes. Assim, nos propusemos a identificar como escolas da rede estadual se apropriam (e continuam se apropriando) dessa nova forma de organização escolar. Considerando que cada escola possui uma dinâmica própria realizamos estudos qualitativos em duas escolas da rede estadual mineira que optaram pela implantação dos ciclos, que atendem a clientes com um perfil sócio-econômico semelhantes, mas que, no entanto, apresentaram desempenhos diferenciados nas avaliações do SIMAVE. Concluímos que os diferentes desempenhos obtidos nas avaliações do SIMAVE pelas escolas analisadas se mostrou uma organização conflituoso, onde tem prevalecido a dificuldade dos alunos, apresentou médias de proficiência inferiores às médias obtidas pela S.R.E. à qual está vinculada, pelo município e pelo conjunto da rede estadual. No âmbito dessa unidade escolar, predomina uma concepção equivocada acerca do sistema de ciclos, entendido apenas como um sistema que aprova todos os alunos. Além disso, é bastante evidente a ênfase na escassez de recursos, assim como a desarticulação entre os processos escolares e a pouca integração entre os membros da comunidades escolar. Por outro lado, a escola que apresentou um desempenho superior às médias obtidas pela S.R.E. à qual está vinculada, pelo município e pela rede estadual, caminha numa perspectiva democrática. Nessa escola o sistema de ciclos é percebido como aquele que melhor responde aos desafios de realizar uma aprendizagem significativa para os alunos. Os processos escolares desenvolvem-se centrados no educando e baseados no trabalho coletivo, nas relações de respeito e compromisso e na integração da comunidade escolar.

Palavras-chave: Ciclos. SIMAVE.

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180. OLIVEIRA, Irailde Correia de Souza. Voltar

OLIVEIRA, Irailde Correia de Souza. Inovação e mudança na educação escolar: ciclos de formação na escola de ensino fundamental - um estudo de caso. 2004. 122 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2004. (Orientadora: Maria Antonieta Albuquerque de Oliveira)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20041626001012011P5

Resumo:

Este estudo focaliza a inovação e mudança em educação, especificamente a escola fundamental estruturada por ciclos de formação, tendo como campo de investigação a experiência da primeira escola da rede pública estadual de Alagoas a implantar essa estruturação. Investiga como os ciclos de formação podem ser uma opção para inovar e mudar a escola, no sentido de transformar idéias práticas no cotidiano escolar, através dos significados que os sujeitos envolvidos constroem. Evidencia as inovações e mudanças educativas situadas no contexto sócio-histórico, como substrato para análise do objeto, ressaltando a educação como direito e o conceito de qualidade com o eixo para mudar as escolas. Discute conceitos e concepções teóricas que fundamentam os ciclos de formação, a amplitude das mudanças e possibilidades de ruptura com o instituído. O estudo realiza-se à luz da pesquisa qualitativa interpretativa, tomando como estratégia metodológica de produção do conhecimento o estudo de caso. A análise do processo investigativo apóia-se na perspectiva teórica da pedagogia crítica. A base teórica e o caminho escolhido possibilitam desvelar, em meio às contradições, as mudanças ocorridas e em processo, as limitações teórico-práticas e possibilidades de superação que configuram diferenciadas condições objetivas e subjetivas dos sujeitos no cotidiano escolar. Os impasses que se destacam estão associadas a uma transição de cultura escolar e envolvem tempos profissionais, formação docente continuada, recursos humanos e política pública de apoio. Os êxitos, limites e possibilidades do projeto escolar por ciclos de formação, em construção, apontam contradições do processo dentro da conjuntura educacional alagoana e brasileira de exclusão e indicam caminhos para sua superação.

Palavras-chave: Mudança. Ciclo de Formação. Qualidade. Democratização.

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181. OLIVEIRA, Márcia Maria Heinen. Voltar

OLIVEIRA, Márcia Maria Heinen. A atuação dos professores dos laboratórios de aprendizagem em escolas cicladas do município de Porto Alegre. 2002. 157 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2002. (Orientadora: Beatriz Vargas Dorneles)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200244542001013001P5

Resumo:

O presente estudo tem como objetivo a realização de uma análise descritiva e reflexiva sobre atuação dos professores do Laboratório de Aprendizagem, confrontando-a com a concepção teórica da proposta político-pedagógica da Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre. Adotou-se como suporte teórico a Psicopedagogia, envolvendo teorias como a Epistemologia Genética de Piaget, a Psicologia do Desenvolvimento de Vygotsky e a Pedagogia de Paulo Freire - pois esses autores são citados nesta proposta político-pedagógica estudada. A metodologia adotada na pesquisa foi de cunho qualitativo. É do tipo etnográfica, nas modalidades de observação participante. Contou, ainda, com entrevistas semi-estruturadas e com questões abertas, questionário e análise documental. A pesquisa realizou-se junto a doze professores, em quatro Laboratórios de Aprendizagem nas Escolas Cicladas, em diferentes regiões, da Cidade de Porto Alegre. Os dados da pesquisa foram analisados, com base no referencial teórico, a partir do contraponto entre a atuação das professoras no LA e as atribuições descritas no regimento da Escola Ciclada. Os resultados da pesquisa mostram que as professoras seguem duas tendências: uma mais tradicional e outra mais construtivista, mas não há uma tendência dominante. Há uma fragmentação, uma alternância, de diferentes paradigmas teóricos, na prática destas professoras. Concluiu-se que o Laboratório de Aprendizagem tem se mostrado eficaz apenas parcialmente, na sua função de resgatar o aluno com defasagem de aprendizagem. A prática, muitas vezes, esbarra numa concepção positivista, cartesiana, impregnada nas instituições e nos professores do coletivo da escola.

Palavras-chave: Professores. Laboratórios de Aprendizagem. Educação.

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182. OLIVEIRA, Maria das Graças. Voltar

OLIVEIRA, Maria das Graças. Ciclos de formação, prática pedagógica e saberes docentes: certezas e incertezas no cotidiano de uma Escola Plural. 2003. 168 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2003. (Orientadora: Leila de Alvarenga Mafra)

Localização: http://bib.pucminas.br/biblioteca/php/index.php?codObra=0&codAcervo=246592&posicao_atual=64&posicao_maxima=337&tipo=bd&codBib=0&codMat=&flag=&desc=&titulo=Publica%E7%F5es%20On-Line&contador=0&parcial=&letra=C&lista=E

Resumo:

Esta dissertação investiga os processos de organização do ensino por ciclos de formação implementados na escola, pelos professores. Considerando-se que os ciclos de formação, como implementados, implicam alterações profundas na estrutura da escola, procurou-se compreender como essas mudanças estão se concretizando na prática pedagógica escolar e de que maneira elas estão sendo interpretadas pelos professores. Parte-se do pressuposto de que a participação dos docentes nesta nova organização de ensino exige destes um envolvimento maior na tomada de decisões a respeito dos assuntos administrativos e pedagógicos da escola, alterando, dessa forma, a relação dos professores com os saberes docentes, com os seus pares e com a sua prática pedagógica. A observação realizada nos espaços de encontros coletivos dos professores na gestão dos ciclos constituiu-se no procedimento central de coleta de dados. Procurou-se investigar os saberes docentes desenvolvidos e /ou acionados nessa participação. Esses dados permitiram desvelar os acordos, os consensos, as dificuldades, os conflitos e as possibilidades presentes nas ações dos docentes. Destaca-se nas análises que a dimensão participativa dos professores na gestão dos ciclos de formação na escola os impulsionou a desenvolver novos "modos de fazer e de ser" no exercício de sua profissão. Esses saberes interrelacionam-se com os saberes da formação inicial e continuada, com os saberes da experiência pessoal e profissional dos docentes, retratando uma prática docente "construída" em um processo de continuidades e descontinuidades com as ações pedagógicas anteriormente desenvolvidas na escola.

Palavras-chave: Educação. Estado.

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183. OLIVEIRA, Ney Cristina Monteiro de. Voltar

OLIVEIRA, Ney Cristina Monteiro de. A política educacional no cotidiano escolar: um estudo meso-analítico da organização escolar em Belém do Pará. 2000. 374 f. Tese (Doutorado em Educação: Currículo) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2000. (Orientador: Antônio Chizzotti)

Localização: Enviada pela autora

Resumo:

As transformações pelas quais vêm passando a educação nacional em suas diversas instâncias, em especial aquelas provocadas a partir da aprovação das Leis 9.394/96 e 9.424/96, bem como a construção de uma política educacional local, impulsiona a percepção sobre as mudanças que se vêm produzindo no interior da rede escolar municipal com o Projeto denominado Escola Cabana, nas suas dimensões constitutivas e constituintes. A linha investigativa volta-se a uma compreensão meso-analítica ao discutir a organização escolar enquanto um espaço privilegiado de produção e reprodução das políticas educacionais nacionais e locais. Os fundamentos deste trabalho pautaram-se nas contribuições da Sociologia das Organizações Escolares, da Sociologia do Currículo, nos estudos do Cotidiano e da Etnografia da prática escolar. O campo empírico oportuniza o acompanhamento da caminhada político-pedagógica no cotidiano de uma escola municipal, a Escola Acaí, e revela a busca de seus profissionais, alunos familiares em concretizar os eixos fundamentais do Projeto Escola Cabana a partir de suas ações e contextos de inserção. A Escola compreendida como "locus" dotado de margem de autonomia, espaço de formação e auto-formação participada, núcleo de interações sociais e de intervenção colegiada; apresenta conflitos, contradições, disputa de interesses, crenças e valores desvelados nos embates entre as práticas pedagógicas propostas e as vigentes. Os diálogos empreendidos colocam em relevo a dimensão plural da escola e oferece a oportunidade de entendê-la enquanto territorialidade educativa propositora de caminhos possíveis para uma proposta política, apontam por fim uma tendência interessante e inovadora dos estudos das organizações escolares.

Palavras-chave: Educação. Política educacional. Cotidiano escolar. Organização escolar. Gestão e planejamento. Currículo.

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184. OLIVEIRA, Nilza Maria de. Voltar

OLIVEIRA, Nilza Maria de. Ciclos de escolarização: a proposta oficial e sua efetivação em duas escolas da Rede Pública Municipal de Ensino de Goânia. 2005. 100 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Católica de Goiás, Goiânia, 2005. (Orientador: José Carlos Libâneo)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20058852002012004P9

Resumo:

O presente estudo teve por objetivo a investigação do sistema de ensino organizado por Ciclos de Formação e Desenvolvimento Humano em duas escolas da Rede Municipal de Goiânia, verificando a correlação entre a concepção de ensino e aprendizagem assumida pelas professoras e as atividades que realizam em sala de aula. A suposição básica foi de que as mudanças nas práticas pedagógicas dos professores, no sistema de ensino organizado por ciclos, resultariam em melhor aprendizagem dos alunos. Dessa forma, a pesquisa se propôs verificar a concepção de ensino e aprendizagem das professoras e como foi efetivada a proposta da Secretaria Municipal de Educação. Para isso foram propostos os seguintes objetivos: a) o estudo das teorias de aprendizagem que fundamentam a proposta do sistema de ciclos nos documentos da rede municipal de ensino de Goiânia; b) a verificação das concepções das professoras sobre o processo de ensino e aprendizagem em relação à proposta oficial dos ciclos; c) a correlação entre essas concepções e as atividades de ensino e aprendizagem que as professoras realizam em sala, de modo a verificar o que foi priorizado pelas professoras nas atividades de ensino e aprendizagem. A análise dos dados coletados através da observação de campo, das entrevistas e dos documentos oficiais possibilitou o cotejamento entre a proposta e a prática das professoras. Para melhor compreensão dos dados, procedeu-se a uma análise histórica das tentativas de flexibilização dos sistemas de ensino em nível nacional e internacional, partindo da experiência inglesa na década de 1950. Foi realizado, também, o histórico dos ciclos no Brasil e as influências dos diferentes autores na proposta da Rede Municipal de Ensino de Goiânia. A pesquisa foi conduzida numa abordagem qualitativa, com a utilização da análise de conteúdo dos documentos oficiais da Secretaria Municipal de Educação, das entrevistas realizadas com as professoras e dos registros de observação da escola e da sala de aula. Foi possível constatar que a Rede Municipal de Ensino efetivou mudanças no Projeto Escola Para o Século XXI culminando na proposta da gestão 2001/2004 concretizando-se a progressão automática, no entanto, as mudanças nas práticas das professoras não se efetivaram de acordo com o esperado.

Palavras-chave: Atividades de Ensino e Aprendizagem nos Ciclos de Formação.

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185. OLIVEIRA, Rose Meire da Silva e. Voltar

OLIVEIRA, Rose Meire da Silva e. Pais/responsáveis e a avaliação das aprendizagens: percepções e significados. 2011. 252 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de Brasília, Brasília, 2011. (Orientadora: Benigna Maria de Freitas Villas Boas)

Localização: http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/9287/1/2011_RoseMeiredaSilvaeOliveira.pdf

Resumo:

O presente estudo refere-se a uma pesquisa realizada em 2010, desenvolvida em uma turma do 3º ano do Ensino Fundamental de uma instituição pública de ensino do Distrito Federal. Teve como objetivo central compreender as percepções e os significados de um grupo de pais/responsáveis acerca da avaliação das aprendizagens. Por meio de estudo de caso com observação do cotidiano escolar, análise documental, realização de grupos focais e entrevistas, sendo os pais/responsáveis os principais interlocutores, a pesquisa de abordagem qualitativa trouxe à tona, a partir das percepções e significados atribuídos pelos pais/responsáveis, evidências significativas atinentes ao processo avaliativo da aprendizagem: em que consiste, para que serve e como é realizada, quem deve avaliar e ser avaliado, o uso que é feito de seus resultados, o envio de seus resultados aos pais/responsáveis, como seus filhos se sentem ao serem avaliados, como eles próprios se sentem diante da avaliação praticada, sugestões para reorganização do processo avaliativo. A pesquisa empírica investigou um contexto de ensino ciclado, no qual se adotou a proposta pedagógica do Bloco Inicial de Alfabetização - BIA - utilizada como estratégia pedagógica pela Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, para a implantação do Ensino Fundamental de nove anos nas escolas da rede pública de ensino. As análises dos dados evidenciados foram fundamentadas em Esteban, Hoffmann, Jacomini, Malavasi, Mainardes, Nogueira, Paro, Perrenoud, Sordi, Veiga, Villas Boas, entre outros, que mantiveram congruência para o escopo deste trabalho. Os resultados obtidos revelaram que, embora haja um discurso de envolvimento da família no contexto da escola, os pais/responsáveis não participam efetivamente do processo avaliativo da aprendizagem de seus filhos/estudantes. Normalmente, são vistos como expectadores e não como partícipes desse processo, em instâncias avaliativas institucionalizadas na escola. Constatou-se que os pais/responsáveis valorizam a concepção formativa da avaliação e percebem que as práticas avaliativas compreendem aspectos formais (provas, tarefas de casa, atividades em sala de aula) e informais (juízos sobre valores e atitudes dos filhos/estudantes) que compõem o olhar avaliativo da professora sobre a aprendizagem dos alunos. Além disso, eles manifestaram entender que seus filhos são avaliados, também, por terem ou não acompanhamento familiar. Diante desse contexto, se sentem constrangidos e obrigados a responder pela não-aprendizagem dos filhos/estudantes e pouco esclarecidos acerca de conceitos e critérios avaliativos adotados pela escola. Isso se reflete diretamente na autoestima tanto dos pais/responsáveis quanto dos estudantes. Entretanto, almejam contribuir de forma mais efetiva e colaborativa para a qualidade do ensino e ação educativa da escola. Torna-se, portanto, necessário que o discurso da participação efetiva da família se transforme em ação firmada pelo projeto político-pedagógico da escola, tendo em vista não somente a valorização de seus saberes, mas ações substanciais de inclusão dos pais/responsáveis no processo avaliativo da aprendizagem. Isso fará com que a escola se torne um espaço transparente e coletivo de reflexão e discussão, possibilitando uma nova lógica avaliativa, sobretudo ética e comprometida com a emancipação dos sujeitos que fazem parte de seu cotidiano.

Palavras-chave: Pais/responsáveis. Avaliação. Trabalho pedagógico. Aprendizagens.

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186. OLIVEIRA, Silva Rosa de. Voltar

OLIVEIRA, Silva Rosa de. A atuação de professores articuladores no 2o ciclo do Ensino Fundamental. 2013. 204 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Mato Grosso, Mato Grosso, 2013. (Orientadora: Jorcelina Elisabeth Fernandes)

Localização: http://www.ie.ufmt.br/ppge/dissertacoes/index.phpautor_nome=Silva+Rosa+de+Oliveira&ano_base=2013&palavra_chave=&orientador=

Resumo:

A presente dissertação tem como objetivo compreender na política de ciclos em ação da rede estadual de Mato Grosso, as atuações e reinterpretações dos professores articuladores do 2º ciclo do ensino fundamental. Nesse sentido a questão central do estudo é: como os professores articuladores do 2º ciclo reinterpretam e colocam em ação a política de currículo no contexto da sala de apoio pedagógico na escola? A abordagem metodológica é qualitativa interpretativa, com abordagem no ciclo de políticas formulado por Ball e colaboradores (BOWE et al. 1992, BALL, 1994) e na teoria da política em ação (BALL; MAGUIRE; BRAUN, 2012). Neste trabalho foram enfocados o contexto da produção do texto e o contexto da prática, sendo o primeiro para analisar os textos políticos produzidos pelo sistema educativo e pela escola; e o segundo, para analisar a prática curricular dos professores articuladores. O lócus da pesquisa são duas escolas da rede estadual no município de Cuiabá-MT. Os sujeitos da são os professores articuladores, que atuam no 2º ciclo do Ensino Fundamental. Os recursos utilizados para coletar dados da pesquisa foram questionários, observações e entrevistas. A fundamentação teórica está pautada nos estudos de Ball (1997; 2006; 2001), para analisar as políticas educacionais; assim como em Sacristán (2000), Goodson (1995), Moreira (1990), Silva (1999) Lopes e Macedo (2011), no que se refere à construção do significado do currículo. E, ainda, em Arroyo (1999), Barretto (2001), Fetzner (2001), Freitas (2004) e Mainardes (2006; 2007; 2009 e 2011), para a compreensão da organização escolar por Ciclos e também outros autores, que contribuíram significativamente para a compreensão da abordagem do estudo. Os resultados indicam que a política em ação no microssistema permite outras formas de organização metodológica do currículo com a finalidade de dar coerência ao trabalho pedagógico da unidade escolar. A prática de avaliação tem vários objetivos que esbarraram em detalhes que não foram esclarecidos quanto a sua finalidade na sala de apoio pedagógico. A prática curricular dos professores articuladores diante das necessidades de ensino e aprendizagens dos alunos está relacionada aos conteúdos curriculares pré-estabelecidos pela escola ano/ciclo em que se encontram os alunos. As intervenções pedagógicas diferenciadas e diversificadas para os atendimentos dos alunos presentes no texto político, também se fazem presente na prática curricular dos professores da sala de apoio pedagógico. A política de ciclos, no que refere à organização e funcionamento é reinterpretada à luz das condições estruturais que as escolas possuem. As adaptações da política nas duas escolas pesquisadas têm apresentado como parte das inúmeras recriações existentes.

Palavras-chave: Currículo. Política em Ação. Sala de Apoio Pedagógico. Professores Articuladores.

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187. OLIVEIRA, Solange Alves de. Voltar

OLIVEIRA, Solange Alves de. O ensino e a avaliação do aprendizado do sistema de notação alfabética numa escolarização organizada em ciclos. 2004. 289 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife. 2004. (Orientador: Artur Gomes de Morais)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200420625001019001P7

Resumo:

Esse trabalho buscou analisar como estava ocorrendo o ensino e a avaliação do aprendizado do Sistema de Notação Alfabética num regime ciclado. Tínhamos como aspectos a serem investigados, durante a pesquisa, os encaminhamentos didáticos na área de língua, as formas de avaliação, o tratamento dado aos erros dos educandos, as formas de registro, o tratamento da heterogeneidade na sala de aula, dentre outros. Nos apoiamos, sobretudo, na teoria da fabricação do cotidiano escolar (CERTEAU, 1985; 1994), no processo de apropriação dos saberes da ação pelos docentes (CHARTIER, 1998), bem como nas contribuições da teoria da transposição didática (CHEVALLARD, 1991), objetivando apreender um pouco do que estava sendo “fabricado” naquele cotidiano escolar; a apropriação que o professor estava fazendo frente à reorganização do ensino, bem como as transformações ocorridas no eixo do saber (por passarem a priorizar o atendimento à heterogeneidade). Para atingirmos tal finalidade, adotamos, em nossos procedimentos metodológicos, entrevistas de grupos focais com professoras de três escolas dos três anos do ciclo I, na rede municipal de Recife. Tivemos acesso, ainda, aos “diários de classe” a fim de nos apropriarmos de suas formas de registro, logo, das formas de avaliação na área de língua, priorizados a partir da implantação da proposta. Os resultados da pesquisa apontaram para uma evidente preocupação das mestras com a promoção automática dos aprendizes, defendida pela rede. Segundo elas, era preciso garantir os conhecimentos necessários ao aluno. Por outro lado, tinham uma evidente dificuldade em explicitar tais conhecimentos, visto que a proposta, à qual tinham acesso, não delimitava por ano-ciclo os conteúdos a serem abordados, além de que estes eram organizados de maneira “vaga”, “pouco precisa”, na concepção das professoras. Destacaram, ainda, que deveria haver retenção, caso os alunos não conseguissem “alcançar os parâmetros mínimos”, sobretudo nos terceiros anos. Reconheciam a necessidade de se levar em consideração os diferentes ritmos de aprendizagem, já que “sala homogênea se constituiria numa utopia”. Porém, revelaram dificuldades em lidar com a diversidade, especialmente, quando se tratava de alunos que mantinham um desempenho bem inferior ao “padrão” por elas considerado. Diante dessa realidade, as professoras estavam fabricando táticas que viessem a suprir as lacunas da proposta oficial. Houve casos, por exemplo, de reter o aprendiz por falta, ou da prática de um “rodízio” (deixar o aluno matriculado no diário de acordo com sua idade, mas colocá-lo em outra turma, de acordo com o nível de desenvolvimento que tinha). Segundo as professoras, era preciso promover reuniões que oportunizassem a discussão da proposta, bem como suas formas de operacionalização. Como isso não ocorria, buscavam fabricar táticas que viessem suprir as necessidades educativas daquele cotidiano

Palavras-chave: Sistema de Notação Alfabética. Regime Ciclado. Teoria da Fabricação do Cotidiano Escolar.

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188. OLIVEIRA, Solange Alves de. Voltar

OLIVEIRA, Solange Alves de. Progressão das atividades de língua portuguesa e o tratamento dado à heterogeneidade das aprendizagens: um estudo da prática docente no contexto dos ciclos. 2010. 450 f. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal de Pernambuco, Pernambuco, 2010. (Orientador: Artur Gomes de Morais)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20105725001019001P7

Resumo:Este estudo buscou analisar a existência (ou não) de uma progressão das atividades de língua portuguesa, no interior do 1º ciclo, tendo como referência a prática docente. Ancorado no contexto dos ciclos de aprendizagem da rede municipal de ensino de Recife, ensejamos apreender, ainda, as escolhas “didáticas” e “pedagógicas” (CHARTIER, 2000) que vinham respaldando a prática pedagógica naquele ciclo. No conjunto dessas escolhas, priorizamos a análise do tratamento dado à heterogeneidade das aprendizagens e do erro do aprendiz, por entendermos ser esses aspectos importantes numa escolarização organizada em ciclos. A fim de alcançarmos nossos objetivos, consideramos aspectos das teorias da Transposição Didática (CHEVALLARD, 1991; CHERVEL, 1988) e da Fabricação do Cotidiano Escolar (CERTEAU, 1994; 1985; FERREIRA, 2005; 2003). Nesse âmbito, recorremos a algumas pesquisas que articularam a prática pedagógica de língua portuguesa no contexto dos ciclos, tomando por base conceitos daquelas teorias (OLIVEIRA, 2010; 2006; 2004; CRUZ, 2008; FRIGOTTO, 2004). Compondo, ainda, nosso quadro teórico, articulamos nossos dados com alguns aspectos da perspectiva teórica da Apropriação dos Saberes da Ação (CHARTIER, 1998; ALBUQUERQUE, 2002). Acompanhamos, no período de junho a dezembro de 2007, através de observações de aula e realização de entrevistas, a prática de nove professoras, de três instituições, dos três anos do 1º ciclo, que atuavam na rede municipal de ensino de Recife. Esse universo nos permitiu apreender certas variações e especificidades conforme a escola e o ano-ciclo considerado, variáveis que perpassaram nossas análises. Examinamos, a partir da análise de conteúdo temática categorial (BARDIN, 1977; FRANCO, 2005), as práticas pedagógicas, observando a progressão das atividades a partir de alguns eixos de ensino de língua e as escolhas “didáticas” e “pedagógicas”. Apreendemos uma ausência de progressão no interior do ciclo, observada a maior freqüência de leitura de textos realizada pelos aprendizes dos terceiros anos. Tal como no eixo anterior, não observamos progressão na atividade de compreensão escrita de textos, dado o distanciamento das turmas de segundo e terceiro anos em relação aos primeiros. O contrário se confirmou nas atividades de produção de textos pelo aprendiz em que a discrepância foi observada entre as turmas de primeiro e segundo anos, marcadas pela baixa freqüência dessa prática, em relação aos terceiros anos. De um modo geral, como esperávamos, predominaram as atividades do sistema de notação alfabética (SNA) entre as turmas de primeiro ano. Em contrapartida, em alguns dos aspectos analisados, houve proximidade entre aquelas turmas e as de terceiro ano, indicando, claramente, ausência de progressão no ciclo. Ao nos reportarmos aos aspectos considerados no eixo de “análise lingüística”, pontuamos a prevalência dessas atividades entre as turmas de terceiro ano. Como resultado geral, merece destaque a prevalência das atividades de leitura em relação à escassa freqüência de produção de textos, mesmo entre as turmas de terceiro ano. Além disso, chamou-nos a atenção o dado de que a primeira era realizada, essencialmente, pela professora, enquanto que a segunda era desenvolvida, solitariamente, pelos aprendizes. Podemos afirmar que não encontramos, no universo observado, uma efetiva clareza quanto à progressão das atividades de língua nos três primeiros anos de escolarização do ensino fundamental. Ao nos reportarmos aos dados do segundo capítulo, sublinhamos que, em relação às formas de agrupamento adotadas, verificamos a proposição de atividades coletivas e individuais, ao contrastarmos com a freqüência de agrupamentos em duplas e pequenos grupos. Inferimos que esse baixo investimento deveu-se à ausência de uma prática de planejamento sistemático, evidenciada pelos nossos dados. No concernente às modalidades de cooperação, localizamos maior prática de interação entre as professoras e seus alunos, ao compararmos com os alcances das trocas entre eles. Já no que diz respeito às atividades diversificadas, ressaltamos a tímida freqüência dessas, ajustadas aos diferentes níveis dos alunos, assim como foi rara a atribuição de uma mesma “tarefa” com ajustes às diferentes demandas de aprendizagem. Como dado geral a respeito do tratamento do erro dos educando, enfatizamos que estes estiveram expostos a muitos momentos de correção no coletivo da sala de aula, ao compararmos com as intervenções individuais. Ora aquele procedimento objetivava a “otimização do tempo”, ora funcionava como claro mecanismo de exclusão dos alunos “mais lentos”. Entendemos que as práticas, por nós observadas, de maneira geral, vinham tentando articular as inovações presentes no âmbito do ensino de língua aos pressupostos defendidos na escolarização por ciclo, entretanto, nossos resultados indicaram o quanto ainda precisamos avançar rumo a um currículo que, em articulação com os “fazeres” do professor, minimize as discrepâncias, por nós vistas, em relação ao ensino e ao aprendizado dos diferentes objetos do saber em língua portuguesa, considerando as várias etapas do ciclo. Concluímos que não basta garantir um ensino que não retenha os alunos ao final de cada ano do ciclo. É necessário priorizar o atendimento dos diferentes ritmos de aprendizagem, assegurando o avanço do educando no interior do ciclo.Palavras-chave: Ciclos de Aprendizagem. Heterogeneidade na Sala de Aula.

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189. OLIVEIRA, Tania Maria Fernandes. Voltar

OLIVEIRA, Tania Maria Fernandes. Avaliar na alfabetização: uma reflexão sobre as dificuldades docentes. 2006. 111 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2006. (Orientadora: Maria Estela Costa Holanda Campelo)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20062023001011001P1

Resumo:

Nosso trabalho se insere no contexto da avaliação no processo de alfabetização, como um momento do ciclo da ação educacional que envolve o planejamento, o ensino e a aprendizagem da leitura e da escrita. Nesse sentido, o estudo objetivou investigar, junto a professores da escola pública do ensino fundamental, as dificuldades vivenciadas por eles, no trabalho docente específico de avaliar crianças em processo de alfabetização. Como parte da abordagem qualitativa, a pesquisa se desenvolveu através de um estudo de caso na Escola Municipal Professora Emília Ramos, em Natal/RN. Como procedimento de coleta dos dados, utilizamos a entrevista semi-diretiva e o questionário. Foram sujeitos da pesquisa duas coordenadoras pedagógicas e sete professores que atuavam no 1º ciclo do ensino fundamental daquela escola, no ano de 2003. A análise dos dados nos permite destacar que as dificuldades docentes envolvem questões teóricas de ordem conceitual e metodológica, embora essas questões já evidenciem um significativo conhecimento do professor acerca da alfabetização e da avaliação. A reflexão aqui desenvolvida se articula em dois eixos: o da alfabetização e o da avaliação. No tocante à alfabetização, tomamos como referência os estudos psicogenéticos de Ferreiro e Teberosky (1985), quando ressaltam pontos fundamentais para uma prática coerente na avaliação de alfabetizandos: a) o conhecimento objetivo não é um dado inicial, mas uma aquisição processual, da qual o aprendiz não se aproxima passo a passo, de forma linear; b) a aquisição do conhecimento objetivo acontece através de reconstruções globais, algumas das quais 'errôneas' no que se refere à escrita convencional, porém construtivas e necessárias. Igualmente, consideramos a perspectiva interacionista-construtivista, onde Vygotsky (1984) ressalta que a escrita deve ser priorizada enquanto linguagem, ou seja, atividade simbólica, prática cultural. Assim sendo, a aquisição da escrita, enquanto aprendizagem de uma linguagem, é concebida como desenvolvimento de habilidades relativas à atividade simbólico-comunicativa de produção de sentidos. Nesse sentido, enfatiza Hoffmann (1994) que é preciso superar a prática atual de avaliação quanto ao seu caráter de terminalidade e constatação de erros e acertos. Na linha do novo paradigma, a avaliação se constitui numa das mediações pela qual o professor deve encorajar a reorganização do saber do alfabetizando e a retomada da sua própria prática. Para nós, a compreensão dessas questões é de fundamental importância para a superação das nossas dificuldades de avaliar, além de nos orientar na busca de uma avaliação coerente, emancipatória e promotora de novas situações de ensinar/aprender rumo a uma pedagogia da alfabetização com mais chances de ser bem sucedida.

Palavras-chave: Alfabetização. Avaliação. Dificuldades Docentes.

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190. OYARZABAL, Graziela Macuglia. Voltar

OYARZABAL, Graziela Macuglia. Os sentidos discursivos enunciados por professores, pais e alunos sobre a escola por ciclos: um estudo de caso em Porto Alegre/RS. 2006. 133 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2006. (Orientador: Augusto Nibaldo Silva Triviños)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20063042001013001P5

Resumo:

A presente pesquisa, um estudo de caso de natureza qualitativa e dialética, sob o referencial teórico e metodológico da Análise de Discurso de linha francesa sistematizada por Michel Pêcheux, teve por objetivo geral conhecer os sentidos discursivos enunciados na atualidade pelos professores atuantes, pais e alunos do ensino fundamental de escolas públicas municipais da cidade de Porto Alegre/RS sobre a escola por ciclos. Houve a realização de entrevistas semi-estruturadas com seis professoras atuantes em turmas de I e II Ciclos, bem como a aplicação de questionário aberto junto a dezoito alunos de turmas de II e III Ciclos e a quatro responsáveis por alunos matriculados em uma escola municipal localizada na região leste de Porto Alegre/RS. Após a formação desse corpus empírico, foram analisadas diversas seqüências discursivas que mostraram pelo jogo entre a materialidade (intradiscurso) e a memória discursivas (interdiscurso) o processo de filiação (ou não) das professoras, dos pais e dos alunos à escola por ciclos pelos efeitos de sentidos constitutivos do seu dizer. Foi confirmada a tese principal de que há contradições entre os sentidos discursivos de professores, pais e alunos enunciados sobre a escola por ciclos nas instituições públicas municipais de Porto Alegre na atualidade. Concluiu-se, entre outros aspectos, que os ciclos correspondem à denúncia da lógica excludente pela qual historicamente a escola tem sido responsável. Portanto, a implantação da organização por ciclos corresponde a um movimento de resistência a uma força contrária hegemônica e, por conseqüência, não funcionará perfeitamente.

Palavras-chave: Sentidos Discursivos. Escola por Ciclos. Formação de Professores.

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191. PADILHA, Dayana Santos Voltar

PADILHA, Dayana Santos. Professora, quando é que a gente vai deixar de ser da senhora? Reflexões sobre o papel da avaliação na prática docente de turmas do ciclo de alfabetização. 2013. 122 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal Fluminese, Niterói, 2013. (Orientadora: Maria Teresa Esteban do Valle)

Localização:

Resumo:

O presente trabalho discute as potencialidades e as implicações das práticas pedagógicas, atravessadas pela avaliação, no processo aprendizagensino, em uma escola pública do município de Duque de Caxias/RJ. A escola da pesquisa tem os três primeiros anos do Ensino Fundamental organizados em ciclo de alfabetização e possui um alto número de alunos/as retidos/as (cerca de 30%) no 3º ano do ciclo de alfabetização. O principal objetivo é investigar em que medida tais práticas contribuem para as aprendizagens / não aprendizagens dos/as alunos/as. Realizo a pesquisa a partir do olhar sobre a minha própria prática docente. Para isso, busco no trabalho como professora-pesquisadora (GARCIA, 2002; 2011), nos Estudos com o Cotidiano (FERRAÇO, 2002) e em elementos da pesquisa participante (BRANDÃO, 1999; BRANDÃO; STRECK, 2006), a base teórico-metodológica desta pesquisa, entendendo que este olhar também está carregado por outros olhares e outras práticas que colaboram para repensar o meu fazer como professora. À medida que encontro os entraves, tento pinçar no cotidiano as concepções em torno de sujeito, aprendizagem e avaliação que possam favorecer as aprendizagens dos/as alunos/as desta escola. Considero que autores como Esteban, Sampaio, Santos, Smolka e Vygotsky contribuíram para esse objetivo, mostrando que outras perspectivas de conhecimento e aprendizagens são possíveis.

Palavras-chave: Avaliação. Aprendizagensino. Ciclo de alfabetização.

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192. PARENTE, Cláudia da Mota Darós. Voltar

PARENTE, Cláudia da Mota Darós. A construção dos tempos escolares: possibilidades e alternativas plurais. 2006. 200 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2006. (Orientador: José Roberto Rus Perez)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20062726133003017001P2

Resumo:

O presente estudo analisa as diferentes interfaces dos tempos escolares, buscando desvendar algumas possibilidades e alternativas que emergem no seu processo de construção. A análise das categorias temporais considerou, dentre os principais elementos, sua construção sócio-histórica e cultural, defendendo que os tempos escolares são construções realizadas, historicamente, por sujeitos e contextos específicos. Com base nisso, o estudo recorreu à análise das organizações temporais efetivadas no âmbito da política educacional formulada e implementada pela Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte e consolidada na Proposta Escola Plural, identificando as possibilidades e alternativas temporais construídas no âmbito das escolas municipais. A partir disso, o estudo demonstra a viabilidade da disseminação de experiências plurais de organização dos tempos escolares, que tenham como foco os sujeitos da educação e seus tempos de vida.

Palavras-chave: Tempo Escolar. Política Educacional. Organização Escolar.

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193. PEIXOTO, Viviane Gualter. Voltar

PEIXOTO, Viviane Gualter. A organização da escola em ciclos na rede municipal de educação de Niterói/RJ: análise do processo de reconstrução da proposta pedagógica para o Ensino Fundamental (2005-2007). 2008. 252 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2008. (Orientador: Waldeck Carneiro)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20084531003010001P0

Resumo:

O presente trabalho é resultado da pesquisa empreendida entre os anos de 2005 e 2007 na Rede Municipal de Educação de Niterói, cuja análise esteve focalizada no processo de reconstrução da proposta pedagógica em ciclos para o Ensino Fundamental (1º e 2º ciclos). A pesquisa problematiza os processos vivenciados nas Secretarias de Educação, que articulam a transição paradigmática do sistema seriado ao sistema “ciclado”, para além das propostas oficiais elaboradas em gabinetes, mas principalmente por meio da relação que se estabelece com os profissionais da escola. O estudo valoriza como categorias de análise a participação, a dialogicidade e a coletividade, partindo do pressuposto de que o desejo de constituir processos democráticos na educação representa um avanço e contribui para o enriquecimento e o aprofundamento dos novos paradigmas emergentes na sociedade contemporânea. A grande questão discutida nesta pesquisa está centrada na possibilidade e no desafio de desenvolver um processo distante da racionalidade linear, visto que, mais do que informar e divulgar uma “nova proposta redentora”, é fundamental dialogar, mobilizar, fazer acreditar, envolver e provocar a participação efetiva dos profissionais da educação, criando condições para seu posicionamento crítico, refletido e fundamentado. Realizada com base em observação participante, análise documental e entrevistas semi-estruturadas, a pesquisa revela que medidas adotadas com vistas à implantação de políticas públicas educacionais, descomprometidas com a articulação entre o pensar e o fazer pedagógico, tendem a não viabilizar modificações nas relações humanas, nas desigualdades sociais e nas práticas escolares. Porém, têm enorme potencial para produzir resistências nos espaços escolares, que, por vezes, impulsionam grandes movimentos de luta contra o que se busca impositivamente implantar. O estudo também mostra uma tendência cristalizada à suspeição ou ao receio em relação a mudanças, como se nada pudesse ser bom para a escola, o que gera um ambiente pouco receptivo a mudanças, mesmo quando elas se mostram interessantes e até mesmo necessárias. Quanto à Rede Municipal de Educação de Niterói, o estudo conclui que esta rede pública começou a dar alguns passos estruturais e organizacionais para a constituição de relações mais democráticas, coletivas e dialógicas, tanto no que se refere a sua organização cotidiana com o trabalho em ciclos, quanto à relação que se estabelece entre as unidades escolares e o órgão central de gestão educacional do Município.

Palavras-chave: Democratização da Educação. Participação. Dialogicidade. Sistema de Ciclos.

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194. PEREIRA, Eliene Lacerda. Voltar

PEREIRA, Eliene Lacerda. A Educação Física na organização do trabalho pedagógico em ciclos de aprendizagem na rede municipal do Recife. 2010. 215 f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) – Universidade de Pernambuco, Universidade Federal da Paraíba, Recife, 2010. (Orientador: Marcílio Souza Júnior)

Localização: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=176222

Resumo:

O estudo trata de questões que norteiam a prática pedagógica dos(as) professores(as) de Educação Física - EF que vivenciaram a organização do ensino em ciclos de aprendizagem. A problemática que perpassa esta investigação partiu da seguinte indagação: qual foi o impacto das mudanças ocorridas na Organização do Trabalho Pedagógico - OTP da escola na prática pedagógica do(a) professor(a) de EF com a implantação dos ciclos de aprendizagem na Rede Municipal de Ensino do Recife – RME/REC? O objetivo deste estudo foi analisar as mudanças ocorridas na RME/REC no que se refere à OTP observando as categorias: analíticas (Prática Pedagógica, Organização do Trabalho Pedagógico e os Ciclos de Aprendizagem) e empíricas (objetivo/avaliação, conteúdo/forma e gestão da escola e sala de aula). Esta é uma pesquisa qualitativa do tipo etnográfica com 12 (doze) sujeitos entre gestores(as) e professores(as) de Educação Física da Secretaria de Educação, Esporte e Lazer - SEEL, que vivenciaram a realidade do ensino em série e em ciclos. A partir dos dados coletados, por meio de entrevista semi-estruturada, evidenciam-se pontos que mostram distanciamentos entre a proposta documental e a realidade da prática pedagógica da EF escolar, tais como: (1) a participação dos(as) professores(as) na implantação dos Ciclos de Aprendizagem em 2001 e dificuldade da Rede Municipal de Ensino e das escolas na materialização da proposta; (2) a realização das aulas de Educação Física no contra turno, o que dificultou a participação dos(as) professores(as) de EF nas atividades coletivas como os conselhos de ciclos; (3) a falta do tempo pedagógico ampliado e a inadequação do espaço para contemplar todos os conteúdos da EF contidos na proposta. O ponto considerado como avanço foi o destaque ressaltado pelos professores(as) sobre a construção coletiva da proposta pedagógica para a EF na Rede Municipal de Ensino. Neste sentido, há necessidade de repensar a organização do trabalho pedagógico da escola e da EF para que a proposta consiga superar as dificuldades e obter êxito.

Palavras-chave: Educação Física. Escola. Organização do Trabalho Pedagógico. Ciclos de Aprendizagem. Prática Pedagógica.

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195. PEREIRA, Igor Daniel Martins. Voltar

PEREIRA, Igor Daniel Martins. Ensino de Ciências na perspectiva da alfabetização científica: prática pedagógica no ciclo de alfabetização. 2015. 178 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2015. (Orientadora: Marta Norberg)

Localização: http://wp.ufpel.edu.br/obeducpacto/files/2015/08/Dissertacao_Igor_Daniel_Martins_Pereira_FaE_UFPel_2015-1.pdf

Resumo:

Este trabalho de pesquisa buscou compreender se e como as práticas pedagógicas de ensino de Ciências organizadas por professoras alfabetizadoras contemplam aspectos da Alfabetização Científica. A metodologia de pesquisa envolveu procedimentos de observação e filmagem de aulas conduzidas no ciclo de alfabetização. Os vídeos de aulas foram produzidos pelas professoras participantes da pesquisa. Com base na metodologia de análise denominada casos de ensino (Nono e Mizukami, 2002, 2005, 2007) realizou-se a interpretação do material empírico que foi interpretado e discutido a partir das teorias sobre ensino de Ciências e Alfabetização Científica (Sasseron e Carvalho, 2008, 2011; Lorenzetti e Delizoicov, 2001; Cachapuz et. al., 2011; Carvalho e Gil-Pérez, 2013; Moraes, 1995; Ward, 2010; Kindel, 2012; Penick, 1998), ciência, conhecimento e aprendizagem (Santos, 2007, 1999; Vygotsky, 2000) e prática pedagógica (Franco, 2012; Freire, 1967, 1981, 1996; Nóvoa, 2002; Meirieu, 2005). O processo de análise buscou identificar e descrever aspectos que caracterizam as práticas organizadas para desenvolver os conhecimentos pedagógicos e específicos da área das Ciências, as formas propostas pelas professoras para o seu desenvolvimento e o modo de gestão da prática com as crianças no espaço escolar. Na organização das práticas pedagógicas conduzidas, a observação, a relação, a análise, a inferência e a proposição de hipóteses são elegidas como habilidades conceituais, atitudinais e procedimentais para o ensino de Ciências na perspectiva da Alfabetização Científica. Os resultados da pesquisa também indicam a necessidade de ampliar as formas de introdução das crianças, desde os anos iniciais, em situações de ensino de Ciências na perspectiva da Alfabetização Científica. Reafirma a importância da formação específica sobre os conhecimentos/conteúdos de Ciências, apontando a necessidade da formação continuada. Considera como prática pedagógica efetiva aquela em que há partilha de conhecimentos entre professora e crianças.

Palavras-chave: Ensino de Ciências. Alfabetização Científica. Prática Pedagógica. Ciclo de Alfabetização.

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196. PEREIRA, Luiza Rodrigues. Voltar

PEREIRA, Luiza Rodrigues. A implantação do sistema de ciclos no ensino fundamental como elemento da política. 2004. 158 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, 2004. (Orientadora: Mônica de Carvalho Magalhães Kassar)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200418051001012001P0

Resumo:

O fracasso escolar continua sendo um foco sob o qual se agregam projetos e programas diversos na área educacional, sejam em nível de políticas públicas governamentais ou no âmbito da produção teórico metodológica. A reprovação e a repetência; a evasão e a defasagem idade-série, expressas pela noção de fracasso escolar continuam sendo assuntos relevantes na discussão sobre a qualidade da educação nacional. No final da década de 1980 e em toda a década de 1990, com a aprovação da Constituição da República Federativa do Brasil e o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, ambos de 1988, a elaboração e aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN) Nº 9.394 /96, e da Lei nº 9.424/96 que regulamenta o FUNDEF, autoridades governamentais, órgãos do sistema de ensino brasileiro e, profissionais da educação encontraram embasamento legal para implantação de medidas que visam melhorar a qualidade da educação nacional e, conseqüentemente reduzir os altos índices de reprovação, repetência, evasão escolar e defasagem idade-série nas escolas brasileiras, que tanto incomodam aos organismos multilaterais e à população brasileira que aspira por eqüidade e qualidade da educação recebida. A organização do Ensino Fundamental em Ciclos, aliada a progressão continuada tem sido uma dessas experiências empreendidas em Escolas de Mato Grosso do Sul, assim como em muitas escolas de outros Estados brasileiros. Este trabalho se propôs a investigar, analisar e relatar a implantação dos Ciclos no Ensino Fundamental, nas Escolas da Rede Estadual de Mato Grosso do Sul, no período de 1998 a 2002, buscando entender os nexos e estabelecer relações entre a proposta sul-mato-grossense e a Política Social/Educacional Nacional, abordando os Ciclos como elemento da Política Educacional, através da pesquisa bibliográfica e análise documental, numa perspectiva histórica considerando o movimento do capital e o contexto sócio-político-econômico da década de 1990.

Palavras-chave: Ciclos no Ensino Fundamental. Fracasso Escolar.

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197. PEREIRA, Maria Susley. Voltar

PEREIRA, Maria Susley. A avaliação no bloco inicial de alfabetização: a realidade de uma escola do Distrito Federal. 2008. 183 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de Brasília, Brasília, 2008. (Orientadora: Benigna Maria de Freitas Villas Boas)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20083553001010001P0

Resumo:

Esta pesquisa teve por objetivo compreender como se desenvolve o processo avaliativo realizado por uma professora do Bloco Inicial de Alfabetização em uma escola da rede pública de ensino do Distrito Federal. Partiu-se do pressuposto de que a avaliação é o eixo central da organização do trabalho pedagógico e de que as práticas avaliativas dos professores na organização da escolaridade em ciclos, como é o caso do Bloco Inicial de Alfabetização, devem estruturar-se sob uma lógica diferenciada da avaliação na escola seriada. Recorreu-se à abordagem de pesquisa qualitativa a fim de atingir os seguintes objetivos: (a) analisar quais são os fundamentos teórico-metodológicos do Bloco Inicial de Alfabetização e em quais deles uma professora se baseia para desenvolver suas práticas avaliativas; (b) analisar as práticas avaliativas adotadas por uma professora do Bloco Inicial de Alfabetização e (c) analisar a articulação do processo avaliativo realizado por uma professora do Bloco Inicial de Alfabetização com o trabalho pedagógico desenvolvido em sala de aula. As informações foram coletadas por meio da observação de campo, das entrevistas e dos documentos oficiais. Desenvolveu-se uma análise histórica da experiência do Distrito Federal com a organização da escolaridade em ciclos. Realizou-se, também, análise da proposta pedagógica do Bloco Inicial de Alfabetização, bem como dos documentos orientadores da sua implementação. O referencial teórico foi construído considerando o pensamento de autores como Freitas (2003, 2005), Hoffmann (2002), Krug (2001, 2007), Mainardes (2007) e Villas Boas (1993, 1998, 2001, 2006), dentre outros. A investigação explicitou que, a despeito da implementação do Bloco Inicial de Alfabetização no Distrito Federal, o trabalho pedagógico da turma, incluída a avaliação, não se baseou nos princípios metodológicos do Bloco. A lógica avaliativa ainda era a mesma do regime seriado, revelando que o trabalho pedagógico como um todo também assim era realizado. Os resultados ainda apontaram para a ausência de reflexão coletiva sobre a avaliação escolar e sobre o Bloco Inicial de Alfabetização, impossibilitando o desenvolvimento dos princípios metodológicos do Bloco.

Palavras-chave: Avaliação da Aprendizagem. Bloco Inicial de Alfabetização. Organização da Escolaridade em ciclos. Organização do Trabalho Pedagógico.

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198. PEREIRA, Neiva. Voltar

PEREIRA, Neiva. A Educação Física no contexto da escola ciclada. 2009. 263 f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) – Escola Superior de Educação Física, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2009. (Orientadora: Valdelaine da Rosa Mendes)

Localização: http://www.ufpel.edu.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=586

Resumo:

O tema deste estudo foi como se constitui a Educação Física, na escola organizada por ciclos de formação, no Município de Caxias do Sul. As investigações foram norteadas pela seguinte questão problema: Como os professores de Educação Física organizam seu trabalho docente e dinamizam suas ações cotidianas, tendo como espaço de atuação as escolas organizadas por ciclos de formação? O detalhamento desta investigação, de natureza qualitativa e com característica de um estudo etnográfico no âmbito da educação, foi feito junto aos professores de Educação Física, Equipes Diretivas e Coordenação Pedagógica verificando como acontece a organização das ações dos professores de Educação Física neste local ora apresentado para o desempenho de suas atividades profissionais. Também analisei qual é a realidade educacional, nesse contexto e qual é a aplicabilidade do componente curricular de Educação Física como elemento contributivo para a aprendizagem do aluno nesse processo. Para a coleta de informações, utilizei entrevistas semi-estruturadas e também anotações em diário de campo organizado através da observação participante, complementadas pela análise documental.

Palavras-chave: Professores de Educação Física. Educação Física. Organização do Trabalho Docente. Ciclos de Formação. Políticas Públicas.

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199

199. PETRENAS, Rita de Cássia. Voltar

PETRENAS, Rita de Cássia. Ciclos de Aprendizagem: representações sociais de professores do ensino fundamental. 2006. 145 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Centro Universitário Moura Lacerda, Ribeirão Preto, 2006. (Orientadora: Rita de Cássia Pereira Lima)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20061533053014002P8

Resumo:

O objetivo deste trabalho é analisar as representações sociais sobre os Ciclos de Aprendizagem, expressas por professores do 2º e 3º ciclos do Ensino Fundamental de uma escola pública do interior paulista. A pesquisa tem como referencial a Teoria das Representações Sociais (TRS) proposta por Serge Moscovici (1961), bem como estudos referentes aos ciclos. A pesquisa de campo foi realizada com onze sujeitos, sendo dez professores e um coordenador-pedagógico que trabalham em escola que adota os Ciclos de Aprendizagem, organizados de dois em dois anos. Entrevistas semi-estruturadas foram utilizadas como instrumento. A análise dos dados, de caráter qualitativo, centrou-se na metodologia de análise de conteúdo, modalidade temática. Foram encontrados quatro temas-chaves que se articulam entre si: Ciclos de Aprendizagem, Relação Ciclos de Aprendizagem/Progressão Continuada, Visão dos Ciclos pela Escola, Visão dos Ciclos por Pais e Alunos. Posteriormente, as entrevistas foram submetidas à análise lexical de conteúdo, utilizando o software ALCESTE, que dividiu o material discursivo em três classes que foram inferidos os seguintes títulos: A Implantação do Sistema de Ciclos no Cotidiano Escolar, O Professor: sua área de atuação e a escola, Reprovação e Ciclos. Em seguida, houve a retomada da pesquisa com seis participantes, para melhor compreender os dois processos formadores das representações sociais: a objetivação e a ancoragem. Os resultados apontam aspectos que permeiam o cotidiano escolar, influenciando a organização da escola em Ciclos de Aprendizagem, como: reprovação, avaliação, classificação escolar, visão dos professores, alunos e famílias sobre a escola. Depreendeu-se que o núcleo figurativo da representação sobre os Ciclos situa-se em torno da reprovação, que remete à ancoragem na seriação. Nota-se também nas falas uma confusão entre Ciclos e Progressão Continuada. Ou seja, embora a proposta oficial seja a dos Ciclos de Aprendizagem, os discursos dos professores mostram que suas práticas se fundamentam em outras referências. Percebe-se que elementos curriculares, avaliativos, metodológicos e didáticos permanecem fragmentados e desarticulados, aspectos incompatíveis com a organização escolar ciclada. O estudo evidenciou o impacto de políticas educacionais no cotidiano escolar, mostrando que compreender as representações sociais dos sujeitos envolvidos pode ser fundamental para o sucesso de sua implantação.

Palavras-chave: Ciclo Aprendizagem. Representação Social. Fracasso Escolar.

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200

200. PIEVE, Maria da Grança Prediger da. Voltar

PIEVE, Maria da Graça Prediger da. Por uma alfabetização pluriforme nos ciclos de idade. 2000. 192 f. Dissertação (Mestrado em Educação nas Ciências) – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Ijuí, 2000. (Orientador: Mário Osório Marques)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20005842024013002P4

Resumo:

Desvelando todo um cotidiano pedagógico de alfabetização, aprofunda-se e coloca-se em discussão as bases teóricas acerca dos processos de construção da linguagem escrita na criança, ancorada nas teorias da psicogênese e nas perspectivas sócio-interacionistas. Buscam-se novos cenários onde a alfabetização seja possível de continuidade, sem interrupções e recomeços. Nesse momento é que ocorrem as articulações: os Ciclos de Idade de Formação. Essa nova modalidade organizativa da estrutura curricular do ensino, sugerida na nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação, apresenta-se de forma mais coerente com os processos de construção do conhecimento e condizente com o momento histórico em que vivemos. Encontra-se aqui, o ponto central e sensível da discussão e a consolidação de uma nova lógica, totalmente inclusiva, fundamentada no compromisso coletivo com a aprendizagem de todos os alunos, em oposição às exclusões até então produzidas pelas escolas. Considerando que uma discussão em âmbito mais amplo enriqueceria estas proposições, amplia-se o conceito de alfabetização: estar alfabetizado na sociedade contemporânea significa apropriar-se das muitas linguagens existentes e necessárias para ler, agir e comunicar-se no mundo. E isto ocorre de forma contínua, durante todo o desenvolvimento do ser humano, nos espaços formais e informais da sociedade.

Palavras-chave: Alfabetização. Ciclos. Seriação. Currículo. Linguagem.

Page 237: Levantamento de dissertações e teses sobre a organização da

201

201. PIMENTA, Maria Augusta Alves. Voltar

PIMENTA, Maria Augusta Alves. Bloco inicial de alfabetização (BIA) e queixa escolar: estudo de caso de uma escola pública do Distrito Federal. 2012. 248 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2012. (Orientadora: Erenice Natália Soares de Carvalho)

Localização: http://www.bdtd.ucb.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1698

Resumo:

Esta pesquisa tem por objetivo analisar as concepções e as práticas pedagógicas de professores do Bloco Inicial de Alfabetização (BIA) em relação à queixa escolar em uma escola pública do Distrito Federal. Partiu-se do pressuposto de que a experiência do BIA, ao romper com a seriação nos três anos iniciais da alfabetização, trouxe novas formas de avaliar, planejar e executar estratégias pedagógicas aplicadas pelos professores aos estudantes mais susceptíveis de serem colocados em situação de queixa e de retenção escolar. Esse contexto conduziu à questão principal que orientou a pesquisa: o Bloco Inicial de Alfabetização (BIA), como proposta de escolaridade em ciclos, interfere nas concepções e nas práticas pedagógicas de professores acerca da queixa escolar? A pesquisa é de natureza qualitativa e apresenta estudo de caso de uma escola pública do Distrito Federal. As informações foram coletadas por meio de documentos oficiais, observação participante e entrevistas semiestruturadas. A investigação explicitou que, na escola investigada, os princípios metodológicos do BIA modificaram sua estrutura e organização pedagógica, determinando também alterações em suas práticas, estratégias e funcionamento pedagógico. Nessas alterações, sobressaem-se estratégias pedagógicas avaliativas e interventivas aplicadas pelos professores aos estudantes dos terceiros anos-BIA (com maiores incidências de defasagem de conteúdos, habilidades e competências exigidas para a alfabetização, reunindo características susceptíveis à condição de estudantes de queixa escolar). As práticas pedagógicas desenvolvidas pela escola apresentaram-se marcadas pelo Princípio da Avaliação Formativa, de caráter investigativo-reflexivo, que instaura e subsidia estruturações significativas na efetivação de estratégias pedagógicas dos princípios metodológicos orientadores do BIA e de todo o trabalho pedagógico desenvolvido. Essas mudanças implicaram modificações nas concepções de professores alfabetizadores quanto aos critérios de identificação, intervenção e encaminhamento das queixas escolares. Implicaram ainda, a redução do número de estudantes encaminhados às Equipes Especializadas de Apoio à Aprendizagem (EEAA), responsáveis pelo diagnóstico de estudantes da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal.

Palavras-chave: Escolaridade em Ciclos. Bloco Inicial de Alfabetização (BIA). Queixa Escolar. Alfabetização. Estrutura e Organização Pedagógica Escolar.

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202. PINESSO, Márcia Regina Falcioni. Voltar

PINESSO, Márcia Regina Falcioni. Sistema seriado e sistema de ciclo: organização do tempo escolar e implicações na aprendizagem da escrita. 2006. 130 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual de Maringá, Maringá, 2006. (Orientadora: Nerli Nonato Ribeiro Mori)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200621240004015004P8

Resumo:

O presente trabalho tem por objetivo investigar se há diferença na produção de escrita de alunos matriculados em turmas correspondentes à 4ª série do Ensino Fundamental em escolas de regime seriado e em escolas de regime de ciclo. O trabalho tem um caráter teórico e experimental. No campo teórico, investigou-se a criação e a efetivação da escola com fins seletivos e os pressupostos do trabalho por ciclos, em especial o Ciclo Básico de Alfabetização – CBA –, implantado no Estado do Paraná na década de 1980, como política pública para as séries iniciais do Ensino Fundamental. No campo experimental, foi aplicado um instrumento de produção de textos em quatro escolas – duas regidas por série e duas regidas por ciclo, sendo duas de periferia e duas localizadas em regiões centrais da cidade de Maringá, no Estado do Paraná. Foram avaliados textos de 87 alunos com base nos critérios relacionados aos problemas de oração, problemas de coesão e problemas de argumentação. Critérios esses enunciados por Pécora (1992), arrolados no documento Currículo Básico para as Escolas do Paraná (PARANÁ, 1990). Os resultados não demonstram mudanças significativas nas escolas regidas pelos dois sistemas, mas possibilitaram reflexões que evidenciam o trabalho desenvolvido nas quatro escolas avaliadas, como, também, as possibilidades do que pode ser desenvolvido para melhorar a produção escrita dos alunos.

Palavras-chave: Produção de Texto. Sistema Seriado e de Ciclos. Políticas Públicas.

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203. PINTO, Maria Célia Barros Virgolino. Voltar

PINTO, Maria Célia Barros Virgolino. A Escola Cabana no município de Belém-PA (1997-2001): entre discursos e práticas. 2006. 135 f. Dissertação (Mestrado em Educação: Currículo) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2006. (Orientadora: Ana Maria Saul)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20061933005010003P1

Resumo:

Esta pesquisa tem como objetivo analisar as formas de interpretação e de ação que as escolas da rede municipal de Belém criaram em resposta à implementação do novo projeto educativo intitulado Escola Cabana, no período de 1997 a 2001, buscando responder à questão de como as escolas incorporaram e viabilizaram essa proposta político-pedagógico. Para atingir esse fim, o procedimento metodológico adotado tem uma abordagem qualitativa, privilegiando o enfoque descritivo-analítico, ao priorizar a análise das observações, opiniões e explicações presentes nas falas dos professores das três escolas investigadas da rede municipal. Igualmente foram examinados documentos oficiais da SEMEC e a literatura especializada sobre reformas educacionais e a dinâmica das escolas frente às novas propostas de mudança. O trabalho se organiza em três partes: a primeira descreve o processo de construção e implementação do referido projeto; a segunda examina os elementos principais do Projeto Escola Cabana, delineado na diretriz-mestra do governo - a qualidade social da educação; a terceira parte traz à discussão a fala dos professores e tem como contraponto o discurso oficial. Dessa forma, é sistematizado, na presente pesquisa, o confronto entre as falas dos professores e o discurso oficial, verificando-se que a nova gestão da SEMEC teve dificuldades de aproximação com a realidade dos docentes e das escolas, o que ocasionou alguns impasses entre a compreensão do projeto e o fazer pedagógico. Esses traços indicam que o Projeto Escola Cabana, ainda que nas suas práticas discursivas estabeleça uma ruptura com a lógica fragmentada do processo escolar, não conseguiu, de fato, viabilizar-se, ao não ensejar mudanças substanciais na realidade interna das escolas.

Palavras-chave: Reforma. Currículo. Práticas. Cotidiano.

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204

204. PINTO, Rogério Inácio. Voltar

PINTO, Rogério Inácio. A formação continuada no âmbito da política pública Escola Plural. 2009. 120 f. Dissertação (Mestrado em Educação Tecnológica) – Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2009. (Orientadora: Carla Simone Chamon)

Localização: http://www.et.cefetmg.br/permalink/a7cf0dfd-14cd-11df-b95f-00188be4f822.pdf

Resumo:

Este trabalho teve como objetivo analisar como a Política Escola Plural, pelas concepções, princípios e ações em que se baseia e se concretiza na realidade das escolas, se constituiu como instância formativa para os/as professores/as da Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte (RMEBH). Entendendo que essa é uma questão complexa, uma vez que nela estão envolvidos diferentes posicionamentos, sentimentos, conflitos e valores dos sujeitos envolvidos, esta pesquisa procurou desvendar como os/as professores/as das escolas municipais percebem a formação continuada no interior de um projeto educacional de caráter inovador. Foram considerados três aspectos: os princípios desse projeto como ação formativa na medida em que faz o professor perceber a educação de uma forma diferente; a mediação do CAPE na discussão e reflexão do processo de formação continuada tendo como referência os eixos norteadores da Escola Plural e a compreensão da escola como um espaço de formação docente. Um estudo de caso da política de formação continuada no âmbito da Escola Plural foi desenvolvido com uma abordagem qualitativa, que consistiu em revisão bibliográfica, análise documental e pesquisa exploratória com docentes do 3° ciclo de formação em vinte e três escolas municipais, distribuídas em todas as Regionais da Prefeitura de Belo Horizonte. Em uma amostra de 108 docentes foi aplicado um questionário e a partir da análise de respostas nele obtidas, foram selecionados e entrevistados dez professores. A partir das análises realizadas nesta pesquisa, constatou-se que, após treze anos da implantação da Escola Plural, mesmo que tenha havido um significativo aumento da compreensão de seus princípios pela maioria dos docentes, o índice de rejeição ao projeto aumentou substancialmente e esta rejeição teve uma estreita relação como os processos formativos, uma vez que estes não foram suficientes para despertar nos professores uma nova concepção de educação. Ainda assim, pôde-se perceber uma contribuição para a formação do professor se considerarmos que este projeto resignificou tempos e espaços escolares e forçou o professor a refletir sobre sua prática pedagógica. No entanto, os dados levantados nesta investigação sugerem que esta política poderia ter tido um alcance muito maior, se tivesse viabilizado espaços coletivos permanentes de discussão e reflexão sobre o trabalho escolar no seu cotidiano.

Palavras-chave: Formação Continuada. Formação em Serviço. Escola Plural.

Page 241: Levantamento de dissertações e teses sobre a organização da

205

205. PISTOIA, Lenise Henz Caçula. Voltar

PISTOIA, Lenise Henz Caçula. (Des)vantagem e aprendizagem: um estudo de caso em uma proposta curricular e interdisciplinar na Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre. 2001. 212 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2001. (Orientador: Cláudio Roberto Baptista)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200135042001013001P5

Resumo:

O presente texto tem como objetivo apresentar as reflexões de um processo de pesquisa realizado em uma escola pública, pertencente à Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre, na qual atuo como professora, com uma turma de alunos constituída por sujeitos em situação de desvantagem. A denominação "alunos em situação de desvantagem" apresenta-se em sintonia com o conceito de necessidades educativas especiais e com a perspectiva representada pela chamada educação inclusiva. Utilizou-se a metodologia de estudo de caso para a análise da evolução dos alunos, ao longo de um ano, com destaque para a evolução identificada no âmbito das interações sociais e de suas dificuldades para a aprendizagem. Nessa perspectiva, mereceu destaque a proposta curricular chamada de "escola por ciclos de formação" e a forma como eram utilizados os espaços que garantiam a flexibilização no atendimento a alunos com defasagem entre idade, escolaridade e aprendizagem, além da existência de turmas de progressão. Foram analisados os efeitos da proposta interdisciplinar representada pela opção metodológica chamada de "complexo temático" que, ao criar pontos de contato com as questões de pesquisa levantadas, suscitava novas possibilidades para a aprendizagem dos sujeitos envolvidos. O processo de investigação contou ainda com a contribuição das perspectivas sistêmicas de análise teórica que viabilizaram o aprofundamento da proposta pedagógica enfocada no presente estudo. O acolhimento dos alunos em situação de desvantagem apontava para as transformações pretendidas no fazer pedagógico. As alternativas utilizadas buscavam evidenciar o papel das interações estabelecidas no espaço da sala de aula para a conquista de novas aprendizagens dos alunos participantes no processo de pesquisa. Com relação aos resultados obtidos, destaca-se o papel preponderante da participação dos sujeitos envolvidos em situações que destacavam a participação e a resolução de questões desafiadoras apontadas no cotidiano, a capacidade de reação diante do inusitado, assim como sinais de ampliação da linguagem na evidência das interações recorrentes.

Palavras-chave: Proposta Curricular. Inclusão Escolar. Ensino Público Municipal.

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206. PONTE, Nízia Maria. Voltar

PONTE, Nízia Maria. Escola em ciclos: implicações para o trabalho docente - um estudo de caso. 2009. 196 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2009. (Orientadora: Claudia de Oliveira Fernandes)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20091631021018007P6

Resumo:

O estudo tem como foco de análise o processo de reorganização dos ciclos na rede municipal de educação de Niterói, ocorrido entre os anos de 2005 a 2008, e buscou investigar como possíveis mudanças no currículo podem alterar a configuração do trabalho docente. Para tanto, a pesquisa foi desenvolvida através de observação participante no cotidiano de uma escola de 1° e 2° ciclos desta rede e de entrevistas com algumas professoras que compõem sua equipe, assim como com gestores tanto da escola como da Superintendência de Desenvolvimento de Ensino da Fundação Municipal de Educação de Niterói - FME. Também se procedeu a análise de documentos emitidos pela própria FME, em especial, a Portaria 125/08, que institui a Proposta Pedagógica Escola de Cidadania. A pesquisa revela que a ênfase dada por essa proposta ao trabalho coletivo, através da criação das equipes de referência dos ciclos, do estímulo aos reagrupamentos e da instituição de conselhos ampliados de avaliação e planejamento, tende a desnaturalizar algumas práticas pedagógicas, alterando o currículo e trazendo vantagens aos docentes na medida em que fortalece as decisões do coletivo, divide responsabilidades e propicia pensar mais alternativas para as questões que se apresentam no cotidiano. Dentre o referencial teórico que embasa este estudo cabe destacar a perspectiva do pensamento complexo de Morin (1990, 2008), as contribuições de Tardif (2005), Perrenoud (2004) e Arroyo (2000) acerca do trabalho docente, os estudos de Fernandes (1997, 2003, 2005, 2008), Krug (2001, 2005, 2007), Barreto (1999, 2001, 2004, 2005), Mainardes (2007), Vasconcellos (2007) e Souza (2008) sobre o ensino em ciclos e o recurso a alguns autores ligados ao campo do currículo como Sacristán (1998, 2001, 2007), Ferraço (2003, 2009) e Oliveira (2001, 2005, 2006). Com o olhar inspirado pelas pesquisas no/com o cotidiano, foi possível observar durante a investigação movimentos instituintes e inovadores, recriados e ressignificados, em que os saberes e fazeres docentes foram valorizados. Foi possível constatar também um processo de mudança, crescimento e aprendizagem, onde a postura crítica e reflexiva por parte da equipe docente da escola evidencia a conquista de maior autonomia profissional. Contudo, a pesquisa constata que, embora a Proposta Escola de Cidadania tenha o mérito de ter avançado na organização dos ciclos, seria preciso maior investimento no que tange às condições objetivas de trabalho dos docentes.

Palavras-chave: Ciclos. Trabalho Docente. Currículo. Niterói/RJ. Política Educacional.

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207. PORCIÚNCULA, Zenith Pires de M. Voltar

PORCIÚNCULA, Zenith Pires de M. O currículo dos "ciclos de formação" em escolas municipais de Goiânia: da integração proposta à integração possível. 2002. 146 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Católica de Goiás, Goiânia, 2002. (Orientadora: Elianda Figueiredo Arantes Tiballi)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20023652002012004P9

Resumo:

O presente estudo analisa o Currículo dos "Ciclos de Formação" implantados pela Secretaria Municipal de Educação de Goiânia através do Projeto Escola para o Século XXI. O enfoque privilegia o currículo expresso pela prática docente e leva em conta três elementos: o planejamento, a metodologia e a avaliação do processo ensino aprendizagem. Nesse sentido, duas indagações orientam a pesquisa: os "Ciclos de Formação" superam a estrutura dicotômica do ensino e a fragmentação das práticas pedagógicas no interior da escola? O currículo pautado pelos princípios da integração e preconizado como inovação assegura a qualidade social da educação reclamada pelas camadas populares? Tem-se como pressuposto a relação dialética entre educação e sociedade e o currículo como cultura escolar que não constitui uma reprodução mecânica e linear do que é imposto de fora pelas reformas oficiais ou por fatores externos oriundos de uma cultura dominante. Neste entendimento, a passagem de um currículo seriado para um currículo integrado se faz por um processo didático que implica mudanças profundas na prática pedagógica das escolas, no confronto de paradigmas, teorias e concepções educacionais que não deixam de expressar interesses de vários setores da sociedade. Os "Ciclos de Formação" têm como cenário o contexto social, econômico e político nas décadas de 80 e 90 do Brasil, período em que se intensifica o debate teórico e político sobre os conteúdos da escola básica na perspectiva de democratizar o acesso e a qualidade da escola destinada às camadas populares penalizadas pelo fracasso e a evasão escolar. O construtivismo e o sócio-interacionismo, aliados à interdisciplinaridade, ganham centralidade como eixos epistemológicos da chamadas "alternativas curriculares", entre elas, os "Ciclos de Formação". O estudo teórico e empírico empreendido autoriza a conclusão de que as escolas da rede municipal de Goiânia, que compõem o universo desta pesquisa, fazem a travessia dialética de um currículo seriado para um currículo integrado o que implica uma prática pedagógica colegiada, não sem conflitos e contradições na passagem de um planejamento normativo para um planejamento participativo, com ênfase no ensino por projetos e na avaliação que supere a lógica classificatória. Confirma-se a premissa de que uma nova "cultura escolar" só se consolidará se assumida coletivamente pelos professores como um projeto da escola. Nesse sentido, há que se garantir aos professores condições de trabalho, salários, recursos pedagógicos e a possibilidade de formação continuada como meios de sustentação das mudanças pretendidas.

Palavras-chave: Currículo Integrado. Ciclos de Formação. Prática Docente. Cultura Escolar.

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208. RÉDUA, Márcia Marin. Voltar

RÉDUA, Márcia Marin. A organização do ensino em ciclos e as práticas escolares: investigação em uma escola da rede municipal de São Paulo. 2003. 100 f. Dissertação (Mestrado em Educação: História, Política e Sociedade) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2003. (Orientadora: Maria das Mercês Ferreira Sampaio)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200332633005010001P9 Resumo:

No quadro das reformas educacionais do País, da década de 90 do último século, especialmente as implementadas na vigência da lei no 9394/96, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, uma das proposições é a organização do ensino fundamental em ciclos, substituindo a organização seriada. Essa mudança incide sobre a organização do tempo do trabalho escolar, pois enquanto a série corresponde a um ano letivo, o ciclo constitui uma unidade de tempo maior, que pode variar entre dois e oito anos letivos. A reorganização do tempo, por sua vez, pode incidir na maneira pela qual os professores concebem, planejam e desenvolvem o currículo. Esta pesquisa buscou compreender de que maneira a proposta de ciclo tem se desenvolvido nas escolas onde a reforma foi implementada. Entre as diversas redes de ensino do País, que apresentam um sistema de ensino ciclado, optou-se pela experiência da Rede Municipal de Ensino de São Paulo, onde os ciclos foram implementados no ano de 1992. A investigação desenvolveu-se em uma escola dessa rede, com foco na prática docente e na organização da escola, buscando apreender as alterações que resultaram dessa implementação. O levantamento dos dados baseou-se em procedimentos de observação e entrevistas, além do exame de documentos. A análise dos dados de pesquisa buscou interlocução com abordagens teóricas que utilizam o conceito de currículo, cultura escolar e o de cultura docente para pensar a relação entre reformas educacionais e escola. A pesquisa permitiu captar, na escola estudada, uma determinada relação com a proposta de ciclos, que expressa uma apropriação singular, marcada pelas condições efetivas em que se desenvolve o trabalho escolar.

Palavras-chave: Ciclo. Rede Municipal de Ensino de São Paulo. Currículo.

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209. REIS, Andrea Pierre dos. Voltar

REIS, Andrea Pierre dos. O currículo em ciclos no contexto da prática: com a palavra, o professor. 2010 155 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2010. (Orientadora: Arlette Medeiros Gasparello)

Localização: http://www.uff.br/var/www/htdocs/pos_educacao/joomla/images/stories/Teses/andreia%20pierre.pdf Resumo:

Este estudo situa-se no campo do currículo e das políticas educacionais e buscou compreender o processo de implantação da política pública de ciclos de formação nos primeiros anos do Ensino Fundamental do município de Niterói/RJ. O projeto de ciclos caracteriza-se por substituir os anos escolares seriados por ciclos de formação, composto por alunos agrupados por faixa etária, com o objetivo de tentar solucionar problemas de retenção em massa e grave distorção série-idade. Os estudos sobre a implementação dos ciclos iniciaram-se em 1999 e em 2005 foram colocados em prática, a princípio em algumas escolas por iniciativa própria, até alcançar toda a rede em 2007, sob o título de Escola de Cidadania. Esta pesquisa analisa a relação existente entre as proposições oficiais e as práticas concretas desenvolvidas na escola a partir das narrativas dos educadores envolvidos no processo de mudança curricular e pedagógico. Com apoio na concepção de “construção social do currículo” e “currículo como narrativa”, de Ivor Goodson. O foco de análise foi como os professores refletem sobre suas práticas e as interpretações que são construídas a partir da proposta. A metodologia inspirou-se ainda no referencial teórico-analítico para o estudo de políticas educacionais formulado por Stephen Ball e Richard Bowe, que permite uma análise crítica de políticas na prática. Nessa abordagem são identificados e levados em conta os diversos contextos que participam do processo de formulação e implementação de uma política pública, que abrangem desde a formulação até a implementação, por seus diferentes sujeitos e seus efeitos. A análise buscou, assim, articular os diferentes contextos da política de ciclos de formação, com especial atenção aos processos de recontextualização da política no contexto da prática. Nessa perspectiva confirmamos a tese de Ball e Bowe sobre a centralidade e o poder de intervenção dos profissionais do contexto da prática e na ressignificação das políticas educacionais. Como principal conclusão, podemos destacar que a forma como os ciclos foram implantados nas escolas municipais de Niterói, constituiu o mais expressivo obstáculo para a promoção das mudanças necessárias nas práticas pedagógicas dos profissionais da rede escolar municipal.

Palavras-chave: Currículo. Narrativa. Ciclo de Políticas.

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210. REIS, Darianny Araújo dos. Voltar

REIS, Darianny Araújo dos Reis. A diversidade cultural na proposta pedagógica de organização do ensino fundamental em ciclos de formação humana da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Manaus. 2008. 123 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2008. (Orientador: Aristonildo Chagas Araújo Nascimento)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20083312001015001P0

Resumo:

Os Ciclos de Formação balizam um modelo de organização escolar que rompe com a tradição predominante da seriação e dos pressupostos de uma educação culturalmente homogênea e, incorporam o discurso de vanguarda da democratização da escola e do ensino orientado pela pedagogia do sucesso. Nesse sentido, expressam mudanças substanciais na concepção de conhecimento e no processo ensino-aprendizagem, como também, na configuração do espaço e tempo escolares e, para além, forjam uma (re)significação da função social da escola propugnada pelas reformas educacionais permeadas pelas contradições imanentes aos seus processos e proposições discursivas e engendradas no bojo da sociedade capitalista. Com efeito, o estudo em questão – parte integrante da pesquisa em andamento que ensejará na minha dissertação de mestrado - tem como propósito central o de compreender de que maneira a implantação dos Ciclos de Formação no Ensino Fundamental tem contribuído ou não para uma abordagem mais consistente acerca do reconhecimento e da valorização da diversidade cultural no âmbito escolar. Dessa maneira, o estudo propõe-se também a identificar quais fatores que desde a “inovação” tem contribuído para a construção de uma escola que articula e respeita as diferenças e, analisar e refletir as concepções de diversidade cultural que possuem os(as) professores(as) dos Ciclos de Formação da referida escola da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Manaus. A pesquisa é de caráter qualitativo, demandou uma investigação bibliográfica imbrincando-a à análise documental da proposta pedagógica de organização do ensino fundamental em ciclos de formação humana da SEMED/Manaus para o aprofundamento teórico-metodológico encaminhado. Portanto, considerando o foco da pesquisa- a diversidade cultural- a repercussão do sistema de ciclos tem suscitado demandas alternativas para o cotidiano escolar.

Palavras-chave: Ciclos de Formação. Diversidade Cultural. Currículo Escolar.

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211. REIS, Lenine Antônio dos. Voltar

REIS, Lenine Antônio dos. Implicações da avaliação da aprendizagem no ensino fundamental: série e ciclo. 2009. 97 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2009. (Orientadora: Diva Chaves Sarmento)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20092032005016007P0

Resumo:

Trata-se de uma pesquisa qualitativa, que teve como objetivo investigar as concepções de avaliação da aprendizagem na escola de regime seriado e na escola de regime de ciclo. Objetivou ainda observar nas escolas as práticas pedagógicas e avaliativas desenvolvidas, obtendo informações para estabelecer um paralelo entre ações avaliativas. Foram participantes da pesquisa de campo as diretoras, as supervisoras pedagógicas e/ou coordenadoras educacionais, professoras e alunos de duas escolas de anos iniciais do ensino fundamental. Foram realizadas análise documental, observação da prática escolar e entrevistas. Concluiu-se que as escolas, tanto a de Ciclo como a de Série, conseguem desenvolver algumas práticas de avaliação diagnóstica e formativa no seu dia-a-dia, isso quer dizer que independente da organização do tempo escolar existem evoluções, mas podemos pontuar fragilidades e avanços no que diz respeito a avaliação da aprendizagem. O estudo mostrou que as práticas da escola tradicional estão presentes no dia a dia da escola e influenciam a prática avaliativa.

Palavras-chave: Avaliação da Aprendizagem. Avaliação Diagnóstica.

Page 248: Levantamento de dissertações e teses sobre a organização da

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212. REZENDE, Leandro. Voltar

REZENDE, Leandro. A organização do trabalho escolar na Escola de Educação Básica da Universidade Federal de Uberlândia no período de 1997 a 2003: dilemas, contradições e possibilidades. 2006. 236 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2006. (Orientador: Marcelo Soares Pereira da Silva)

Localização: http://www.bdtd.ufu.br//tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1275 Resumo:

Este trabalho se insere na linha de pesquisa de Políticas e Gestão em Educação do Programa de Pós-Graduação/Mestrado em Educação da Universidade Federal de Uberlândia, tendo como foco de investigação a organização e gestão do trabalho escolar. Analisou-se a experiência da organização do trabalho escolar na Escola de Educação Básica da Universidade Federal de Uberlândia, no período de 1997 a 2003, frente às políticas educacionais no contexto do neoliberalismo e frente aos modelos de gestão da educação. Nesse percurso, realizamos uma investigação bibliográfica e documental para, primeiramente, a partir das diretrizes produzidas no campo sócio-político-econômico neoliberal, perpassando pela redefinição deste Estado e pela consolidação das políticas públicas no mundo e no Brasil, contextualizar as mudanças do mundo do trabalho e suas interferências na gestão dos processos de trabalho. Em seguida, ao focalizar como as políticas educacionais nacionais se constituíram, identificando quais formas de relação se estabeleceram entre Estado e sociedade, analisou-se os diferentes enfoques no campo da gestão escolar e como essa gestão se configurou nas principais propostas de organização do trabalho escolar implementadas pela Escola Cidadã, Escola Plural, Escola Candanga e Escola Sagarana. Por último, ao reconstruir os movimentos iniciais de organização do trabalho escolar da Escola de Educação Básica da Universidade Federal de Uberlândia, conforme a perspectiva dos documentos produzidos pelos seus autores, analisou-se o processo de discussão desenvolvido durante a implantação dos Ciclos de Aprendizagem e Desenvolvimento Humano. Ao final deste estudo sobre a experiência vivenciada pela ESEBA/UFU, foi possível concluir que, apesar das contradições presentes em seu interior, das dificuldades encontradas durante a vivência do processo de implantação dos ciclos, esta escola conseguiu explicitar uma visão mais ampliada dos eixos investigados – organização do trabalho escolar, processo de ensino aprendizagem, concepção de professor e aluno, avaliação e concepção de educação – apresentando aproximações e distanciamentos com o enfoque democrático de gestão do trabalho escolar.

Palavras-chave: Políticas Educacionais. Organização do Trabalho Escolar. Ensino Fundamental.

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213. RIBEIRO, Viviane Raquel. Voltar

RIBEIRO, Viviane Raquel. O currículo do ciclo inicial de alfabetização de Minas Gerais: inovação ou continuidade? Uma análise da proposta curricular do ciclo inicial de alfabetização da rede pública estadual de Minas Gerais – 2003/2004. 2008. 142 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2008. (Orientadora: Maria Inez Salgado de Souza)

Localização: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=112567

Resumo:

Esta pesquisa tem como objeto de estudo o currículo proposto pela Secretaria Estadual de Minas Gerais para o Ciclo Inicial de Alfabetização; desenvolvido no contexto de implantação da reforma educacional que instituiu o Ensino Fundamental de nove anos no Estado. O objetivo geral determinado é analisar o currículo proposto para o Ciclo Inicial de Alfabetização da Secretaria Estadual de Minas Gerais; e identificar as práticas pedagógicas prescritas por esse currículo; para que haja sucesso no processo de Alfabetização. Esta pesquisa apresenta o conceito de currículo; alfabetização e letramento; incluindo suas características; variações e o contexto histórico. Em continuação; relaciona a legislação da reforma em questão com os Cadernos de que compreendem as Orientações para a organização do Ciclo Inicial de Alfabetização. Após a análise documental; tomando como referencial teórico algumas vertentes das teorias educacionais críticas e pós-críticas; um questionário foi aplicado aos profissionais que atuam no Ciclo Inicial de Alfabetização para comparar suas percepções com os dados divulgados pelo sistema de avaliação do estado. Constatou-se que a elaboração e a implementação de um currículo oficial são complexas e dinâmicas; estando sujeitas a mudanças entre sua criação e implementação. Espera-se que a presente pesquisa justifique-se por propiciar contribuições às investigações curriculares; sem generalizar conclusões; nem encerrando discussões; mas; sobretudo; disparando e alimentando o processo de reflexão sobre currículos oficiais prescritos.

Palavras-chave: Currículo Oficial. Alfabetização e Letramento. Inovação. Propostas e Práticas Curriculares.

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214. RODRIGUES, Ana Cristina da Silva. Voltar

RODRIGUES, Ana Cristina da Silva. Paradoxos de uma proposta educacional emancipatória: uma análise dos Ciclos de Formação da rede municipal de Porto Alegre e suas implicações na produção de exclusões por conhecimento em alfabetização. 2008. 240 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, 2008. (Orientadora: Rute Vivian Ângelo Baquero)

Localização: http://bdtd.unisinos.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=809

Resumo:

O presente estudo teve, como objetivo geral, investigar de que forma a conjugação entre as dimensões metodológicas,considerando-se os paradigmas que orientam as práticas docentes em relação ao ensino da leitura e da escrita; sócio-antropológicas, problematizando as concepções docentes acerca das relações entre o contexto social, a escola e a aprendizagem e político-pedagógicas, tendo em vista a implantação e o desenvolvimento da proposta dos Ciclos de Formação em Porto Alegre, tem produzido ou não, exclusões por conhecimento, nos processos de alfabetização inicial. Caracterizou-se com um estudo de natureza qualitativa, sendo o estudo de caso a opção metodológica. Para a coleta de dados foram realizadas análise de documentos junto à Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre, entrevistas com coordenadores pedagógicos e professoras alfabetizadoras de escolas selecionadas com maiores e menores índices de manutenções em classes de alfabetização, entrevistas com crianças mantidas em classes de alfabetização e com crianças promovidas para o terceiro ano com dificuldades no processo de alfabetização e avaliação individual das condições de leitura e escrita das crianças entrevistadas. Como resultados o estudo revelou uma evolução significativa dos índices de manutenção nas classes de alfabetização no segundo ano do primeiro ciclo nos últimos três anos. Na dimensão metodológica aponta a predominância de um paradigma metodológico baseado na escrita, sustentado na perspectiva dos estudos da Psicogênese da Língua Escrita. Em relação às concepções docentes sobre as relações entre a aprendizagem e o contexto social, observou-se que nas escolas com maiores índices de manutenção, as justificativas para as dificuldades tendem a ser mais excludentes. Por fim, constatou-se que as dificuldades administrativo-pedagógicas da implantação, aliadas às concepções excludentes em relação à aprendizagem e a própria alfabetização têm produzido exclusões por conhecimento nas classes de alfabetização da rede municipal de Porto Alegre.

Palavras-chave: Alfabetização. Ciclos de Formação. Exclusão. Porto Alegre. Proposta Pedagógica.

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215. RODRIGUES, Isabel Cristina. Voltar

RODRIGUES, Isabel Cristina. Os ciclos e os conselhos de classe: o êxito e o fracasso escolar (ainda) em questão. 2010. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010. (Orientador Belmira Amelia de Barros Oliveira Bueno)

Localização:http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=201016133002010001P6

Resumo:Este estudo tem como foco de análise o funcionamento dos Conselhos de Classe no regime escolar dos ciclos na rede pública municipal de ensino de Santo André, região do ABC paulista, em três gestões administrativas (1997-2008). A pesquisa acompanha o processo de implementação dos Ciclos e dos Conselhos de Classe, desde o seu advento, cuja operacionalização se dá no âmbito de uma política progressista de educação. Nessa perspectiva, o estudo tem como objetivos: investigar a relação entre a concepção pedagógica dos Ciclos e a forma como foram encaminhadas as discussões dos alunos em situação de fracasso escolar; analisar as queixas e os encaminhamentos mencionados pelos professores nos Conselhos de Classe; investigar a incidência dos dados apresentados nas atas dos Conselhos de Classe nas modalidades da Educação Infantil e do Ensino Fundamental e analisar o entendimento dos sujeitos educacionais que vivenciaram a concepção pedagógica dos Ciclos e dos Conselhos de Classe e que obtiveram êxito em sua prática, seja em sala de aula ou na gestão educacional. A pesquisa é de natureza qualitativa, baseada em dados documentais, observações e entrevistas semiestruturadas, realizadas com professores e técnicos da Secretaria de Educação e Formação Profissional (SEFP). As análises destacam os diferentes vieses e desafios da implementação da política educacional no atendimento à diversidade e aos diferentes ritmos de aprendizagem. Busca mostrar que o trato pedagógico direcionado a alunos em dificuldade de aprendizagem evidencia os esforços, as possibilidades e as contradições encontradas no discurso dos diferentes segmentos que compartilham da realidade escolar. Percebe-se que mesmo dinamizando a prática pedagógica ou propondo outros critérios de composição das turmas, o que ocorre é um movimento de inércia que reforça a constante busca pela homogeneização do alunado. As premissas discutidas neste trabalho destacam o êxito e o fracasso escolar como temas que colocam os desafios vividos na realidade educacional em contínuo debate.

Palavras-chave: Conselhos de Classe. Implementação dos Ciclos.

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216. RODRIGUES, Marilce da Costa Campos. Voltar

RODRIGUES, Marilce da Costa Campos. Concepções e práticas de organização curricular dos professores do 1º ciclo de formação de uma escola da RME de Cuiabá-MT . 2005. 247 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2005. (Orientador: Jorcelina Elisabeth Fernandes)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200533650001019001P8

Resumo:

O objeto deste estudo é a organização curricular presente na prática pedagógica dos professores do 1º. ciclo de Formação da Escola Municipal de Educação Básica “Jesus Criança” da Rede Municipal de Ensino de Cuiabá – MT, com o objetivo de compreender o processo de organização curricular na prática pedagógica desses professores sujeitos da pesquisa. Tem como suporte metodológico a pesquisa qualitativo-interpretativa que utiliza como instrumento de coleta de dados a observação, o registro de comentário dialogado, a entrevista e a análise documental. A orientação da construção do objeto de estudo se deu a partir das questões: Quais concepções e práticas de organização curricular orientam a ação docente no 1º. ciclo de formação? Que modalidade de organização curricular é assumida pela escola na prática curricular dos professores do 1º. ciclo de formação? Esses questionamentos ajudaram a compreensão desta organização curricular nos espaços constituídos pelos momentos de planejamento e pela ação docente em sala de aula. A investigação tem seus suportes teóricos, especialmente, nos seguintes autores: Beane (1997); Freire (1987); Lopes (1999); Macedo e Lopes (2002); Sacristán e Gómez (1998); Sacristán (2000) e outros. Os dados coletados e analisados dão a conhecer um enfoque, na escola, de uma concepção de organização curricular que flexibiliza com tendências ora mais intensas ao currículo disciplinar e ora mais intensas ao currículo integrado. As formas de organização curricular coexistem na prática dos professores do 1º. ciclo de formação na escola pesquisada, sendo predominante o disciplinar, currículo organizado em uma matriz disciplinar a qual não é impedimento à integração curricular.

Palavras-chave: Organização Curricular. Integração Curricular. Tema Gerador.

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217. RODRIGUEZ, Andrea Maria Rua. Voltar

RODRIGUEZ, Andrea Maria Rua. Avaliação do ensino por ciclos de formação: currículo, pedagogia e avaliação na perspectiva de professoras de uma escola municipal. 2002. 150 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2002. (Orientadora: Maria Helena Degani Veit)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200246842001013001P5 Resumo:

Este estudo representa uma avaliação da implantação do ensino por ciclos de formação na escola municipal de ensino fundamental Grande Oriente do Rio Grande do Sul, situada no bairro Rubem Berta, em Porto Alegre, buscando apontar também aspectos do processo de implantação na rede municipal de ensino de Porto Alegre. Adotou-se a metodologia qualitativa e quantitativa a na coleta, descrição e análise dos dados, tendo-se utilizado: questionário com os professores da escola, entrevistas com professores e alunos, publicações da Secretaria Municipal de Educação - SMED - acerca da nova proposta, reportagens de jornais. O referencial teórico de análise envolve, principalmente, Basil Bernstein e a concepção de currículo, pedagogia e avaliação; Jean Ladriere e o conceito de engajamento; esteve e o mal-estar docente, visando entender os depoimentos da professoras da escola investigada. A partir da perspectiva das professoras sobre a prática docente, levantam-se elementos acerca do currículo, da prática pedagógica e da avaliação, buscando-se compreender como está se dando a implantação do ensino por ciclos de formação - a proposta e sua realização. Perceberam-se alguns entraves na implantação da nova proposta na escola investigada, relacionados, principalmente, à ausência de uma assessoria qualificada, por parte da SMED, e à definição do processo de avaliação. Destacam-se, entre outros obstáculos, a não-retenção dos alunos ao final do ano letivo condicionalmente do envolvimento de professores e alunos com o processo ensino-aprendizagem. Esta dissertação oferece subsídios para a reflexão sobre o ensino por ciclos de formação em Porto Alegre.

Palavras-chave: Currículo. Professor. Prática Pedagógica. Avaliação Institucional.

Page 254: Levantamento de dissertações e teses sobre a organização da

218

218. ROSA, Glediane Saldanha Goetzke da. Voltar

ROSA, Glediane Saldanha Goetzke da. Intervenção pedagógica ancorada na autorregulação da aprendizagem com foco em produção de textos no ciclo de alfabetização. 2015. 195 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2015. (Orientadora: Lourdes Maria Bragagnolo Frison)

Localização: http://wp.ufpel.edu.br/obeducpacto/files/2015/08/Dissertacao_Glediane-Saldanha-Goetzke-da-Rosa.pdf

Resumo:

O estudo aqui apresentado teve como objetivo geral verificar nas produções textuais de alunos do 3º ano do ciclo de alfabetização, se houve e quais foram as mudanças ocorridas nos componentes linguístico e convencional a partir de uma intervenção pedagógica ancorada no construto da autorregulação da aprendizagem que investiu no ensino explícito e uso de estratégias autorregulatórias nas fases de planejamento, execução e avaliação da escrita dos textos. Durante o período de intervenção pedagógica foram realizadas, semanalmente, oficinas que tiveram como principal estratégia a utilização do livro As Travessuras do Amarelo a partir do qual foram elaboradas atividades relacionadas à escrita de textos. No decorrer da intervenção, investiu-se no ensino e incentivo ao uso de estratégias autorregulatórias nas fases de planejamento, execução e avaliação da tarefa. Os dados para a avaliação das mudanças ocorridas na escrita de textos foram coletados por meio de produções de textos e entrevista realizada após a conclusão da tarefa. Com base na análise de conteúdo, foi verificado o uso de estratégias autorregulatórias específicas para cada uma das fases do processo cíclico da autorregulação. Na fase de planejamento, as estratégias utilizadas pelos participantes foram organização das ideias, formulação de esquema, vivência anterior e busca de recursos. Percebeu-se que essas estratégias favoreceram os avanços percebidos no componente linguístico. Na fase de execução, as estratégias abordadas foram leitura, correção e busca de ajuda. De acordo com a fala dos participantes, essas estratégias foram utilizadas com o objetivo de melhorar sua ortografia. Na fase de avaliação, as estratégias leitura de todo o texto e avaliação contribuíram para que os participantes avaliassem aspectos relativos à sua própria atuação e os componentes linguístico e convencional da produção escrita. Os resultados obtidos no estudo demonstram que os participantes apresentaram: I) avanços significativos em relação aos componentes linguístico e convencional, estimulados por atividades de aprendizagem desenvolvidas em uma intervenção pedagógica que oportunizou maior controle e consciência sobre a escrita de textos; II) os avanços foram potencializados pela adoção e ampliação do uso de estratégias autorregulatórias de planejamento, execução e avaliação no desenvolvimento de suas atividades, em específico, na escrita de textos.

Palavras-chave: Aprendizagem. Autorregulação da Aprendizagem. Estratégias Autorregulatórias. Produção Textual.

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219. ROSSETO, Elisabeth. Voltar

ROSSETO, Elisabeth. Impasses no aprendizado da leitura e da escrita na fase inicial de alfabetização: algumas contribuições para seu entendimento e superação. 2002. 156 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual de Maringá, Maringá, 2002. (Orientadora: Regina Maria Pavanello)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20028140004015004P8

Resumo:

O presente trabalho teve dois objetivos: 1) investigar os fatores que interferem ou dificultam a apropriação da leitura e da escrita pela criança no período de alfabetização e 2) analisar se as concepções dos professores em relação as teorias que embasam o Ciclo Básico de Alfabetização (CBA) contribuem positiva ou negativamente para a apropriação desse conhecimento. Optou-se por um trabalho dentro da pesquisa qualitativa, caracterizado como um estudo de caso. A parte empírica teve como alvo a análise do trabalho de alfabetização desenvolvido por uma professora de 1ª série de uma escola pública da rede municipal de ensino de Cascavel - PR, que adota o CBA e o insere no trabalho pedagógico realizado. A professora foi escolhida pelo fato de ser considerada uma excelente alfabetizadora. A análise do trabalho pedagógico apoiou-se em um estudo sobre o processo de alfabetização, as contribuições teóricas do construtivismo e do sócio-interacionismo para o processo ensino-aprendizagem, bem como sobre a fundamentação das propostas de alfabetização do CBA dos Estados de São Paulo e Paraná. A pesquisa mostrou que, entre os fatores que podem estar contribuindo negativamente para o processo de alfabetização dos alunos, um dos mais importantes é que a escola apresenta dificuldades em organizar suas práticas escolares, não conseguindo articular-se coletivamente, de modo a integrar o trabalho da professora regente com os demais profissionais que trabalham com a mesma série. Além disso, as interrupções constantes do trabalho realizado em sala de aula indicam que este, de certa forma, não é priorizado. Quanto à repercussão positiva ou negativa das concepções dos professores em relação às teorias que embasam o CBA, foi possível observar que a maioria apresenta um conhecimento restrito acerca dessas concepções. Embora haja a intenção de trabalhar com as teorias construtivas e sócio-interacionista, percebe-se, no entanto, que nem todas as professoras demonstram a mesma opção teórica. Algumas delas chegam a desconhecer os pressupostos teóricos das teorias de Piaget e Vygotsky, enquanto outras apresentam uma visão equivocada destas.

Palavras-chave: Alfabetização. Aprendizado.

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220. SANTIAGO, Mylene Cristina. Voltar

SANTIAGO, Mylene Cristina. Laboratório de Aprendizagem: das políticas às práticas de inclusão e exclusão em educação. 2011. 253 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2011. (Orientadora: Mônica Pereira dos Santos)

Localização:http://www.lapeade.com.br/publicacoes/tesesedissertacoes/Tese%20Mylene%20Cristina%20Santiago%202011.pdf

Resumo:

A educação escolar se constitui em uma arena de grandes tensões e contradições e sua universalização é um desafio para a sociedade. Nesse contexto buscamos investigar o Laboratório de Aprendizagem (LA), enquanto estratégia política e pedagógica da rede municipal de educação de Juiz de Fora, para diminuir ou eliminar as desigualdades educacionais. Este estudo tem como objetivo investigar se, e de que forma, os Laboratórios de Aprendizagem explicitam as dimensões de construção de culturas, desenvolvimento de políticas e orquestração de práticas de inclusão e exclusão nas escolas. Buscamos também compreender se, e em que medida, os Laboratórios de Aprendizagem podem ser considerados como promotores de inclusão em educação nas escolas municipais de Juiz de Fora. Nossa pesquisa se estrutura a partir do referencial conceitual-analítico que vimos desenvolvendo através de estudos e investigação empreendidos no Laboratório de Pesquisa, Estudos e Apoio à Participação e à Diversidade em Educação (LaPEADE). O Índex para Inclusão (BOOTH; AINSCOW, 2002) articula a problemática da dialética inclusão e exclusão a partir de três dimensões interdependentes: construção de culturas, desenvolvimento de políticas e orquestração de práticas. Na tentativa de ampliar nossa compreensão e nosso arcabouço teórico que se encontra em construção, buscamos estabelecer diálogo entre as proposições do Índex para a Inclusão com a análise crítica do discurso (FAIRCLOUGH, 2001) e com a análise crítica das políticas educacionais (BALL; BOWE, 1992; MAINARDES, 2006). Para atingir nossos objetivos adotamos a pesquisa qualitativa e procedemos a um estudo de caso do Laboratório de Aprendizagem, através de análise documental dos portfólios e documentos produzidos pela escola e pela Secretaria da Educação; da observação das práticas nos Laboratórios de Aprendizagem em três escolas e de entrevistas não estruturadas realizadas com os professores das três escolas e com o responsável pelo LA na Secretaria de Educação. No desenvolvimento da pesquisa buscamos compreender os processos históricos que resultaram na implementação dos Laboratórios de Aprendizagem no contexto educacional do município de Juiz de Fora/MG e as variáveis políticas e sociais presentes na trajetória dessa proposta. Nossas análises sugerem que a trajetória do Laboratório de Aprendizagem pode representar a busca pela construção de culturas e orquestração de práticas voltadas para a inclusão, mas essa ideia original vai se transformando à medida que ocorrem as reconfigurações em termos políticos, ou seja, o LA passa a ser uma proposta tecida por cada contexto escolar, grupo ou indivíduo que vai articular sua implementação no contexto de cada instituição educacional.

Palavras-chave: Inclusão em Educação. Políticas Públicas em Educação. Culturas, Políticas e Práticas de Inclusão. Barreiras à Aprendizagem. Laboratório de Aprendizagem.

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221. SANTIAGO, Silvany Bastos. Voltar

SANTIAGO, Silvany Bastos. Avaliação nos ciclos de formação: das intenções à prática: estudo de caso em uma escola pública estadual de Fortaleza. 2003. 120 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2003. (Orientador: Brendan Coleman McDonald)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20093922001018001P9

Resumo:

O presente trabalho investigou a avaliação nos Ciclos de Formação da Escola do Ensino Fundamental e Médio D. Antônio de Almeida Lustosa (EEFMDAAL). O estudo teve como objetivo verificar como os professores da EEFMDAAL, encaram, reagem e absorvem a política educacional emanada de órgãos superiores; conhecer e analisar o entendimento dos professores a respeito da organização do ensino em ciclos; conhecer as concepções avaliativas que regem suas práticas pedagógicas; verificar a influência da formação dos professores no que se refere aos processos avaliativos. A abordagem teórica encontrou suporte em Hoffmann (2001); Franco (2001); Mitrulius (1999); Perrenoud (2002) que fazem uma análise quanto à organização do ensino. Autores clássicos como Tyler (1977), que discute a avaliação por objetivos, Scriven, citado por Desprebiteris (1989), precursor da avaliação formativa e somativa, assim como teóricos de vanguarda, entre os quais Luckesi (1995), defensor da avaliação diagnóstica, Hadji (2001), que revê as concepções de uma avaliação formativa, dentre outros que discutem diversos aspectos da avaliação educacional. A metodologia empregada é um estudo de caso do tipo etnográfico, delineado através da aplicação de um instrumental dividido em categorias, entrevistas semi-estruturadas e análise documental. As conclusões mostram que os professores vivenciam um momento de ambigüidades, dúvidas e dificuldades de entendimento quanto à organização do ensino, assim como em suas práticas avaliativas. Fica a sugestão de estudos, e debates, para a busca de outros significados para as práticas pedagógicas.

Palavras-chave: Avaliação. Ensino-Aprendizagem. Professor-Aluno.

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222. SANTOS, Ana Maria Smith. Voltar

SANTOS, Ana Maria Smith. Os cadernos de Educação da Escola Cabana (1997-2004): dispositivos textuais e materiais para a estratégia de conformação e prescrição de práticas pedagógicas em Belém-PA. 2005. 233 f. Dissertação (Mestrado em Educação: História, Política, Sociedade). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2005. (Orientadora: Maria Rita de Almeida Toledo)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200541633005010001P9

Resumo:

O estudo faz uma análise dos textos oficiais do Projeto Político Pedagógico da Escola Cabana da Prefeitura de Belém do Pará nos anos de 1997 a 2004, administrado pelo Partido dos Trabalhadores, especialmente, dos seus Cadernos de Educação, partindo da orientação de investigação da arqueologia dos objetos, metodologia constitutiva do referencial teórico da História Cultural. Consoante a este método, o questionário feito aos Cadernos partiu da intenção de analisar as estratégias para as quais foram produzidos, as marcas que guardam como a de representação de professor, as prescrições de bom professor e perceber a veiculação de mensagens favoráveis da administração como integrante de um projeto cabano. Buscou-se, em igual importância, analisar a série dos Cadernos sendo constituída para servir de suporte empregado na formação docente e na conformação de práticas adequadas à Reforma Educacional e como objeto de veiculação das Ações Significativas da SEMEC e de seus professores. O exame do periódico também centrou-se em seus dispositivos materiais e textuais tentando compreender a contribuição da forma e do conteúdo na prescrição de prática, partindo da premissa de que os textos são objetos culturais que, além de guardar as marcas das práticas de sua produção, veiculam um regramento de saberes destinado aos seus leitores, considerando que são textos oficiais produzidos para uma Reforma Educacional e carregam dispositivos derivados de um lugar de poder ao prescreverem atuações adequadas e ao servir como veículos de representações criadas pela administração com relação ao docente e sua atuação.

Palavras-chave: Formação de Professores. Impressos Pedagógicos. Dispositivos Textuais e Materiais. Prescrição de Práticas. Prática de Ensino. Escola Cabana. Educação e Estado - Belém, PA.

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223. SANTOS, Kátia Silva. Voltar

SANTOS, Kátia Silva. Os contornos da escola: espaços escolares, dificuldades de aprendizagem e organização curricular por ciclos. 2007. 128 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2007. (Orientador: Cláudio Roberto Baptista)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20074442001013001P5

Resumo:

O presente estudo teve como objetivo a compreensão de fenômenos escolares relativos aos diferentes espaços na escola destinados aos alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem, multirrepetência e defasagem entre idade e escolaridade. O contexto de realização do estudo foi uma rede pública que implementou alterações curriculares vinculadas aos ciclos à Rede Municipal de Vitória da Conquista, no Estado da Bahia. As questões que nortearam o referido estudo foram: quem são, no âmbito das escolas “cicladas”, os sujeitos que apresentam dificuldades de aprendizagem, multirrepetência, defasagem entre idade/escolaridade? Quais espaços, quais contextos têm sido construídos e reconstruídos para tais sujeitos nas escolas cicladas do município pesquisado? Quais movimentos configuram as relações nesses espaços, nesses contextos? Estas questões embasaram a análise do movimento de reestruturação curricular vivenciado pelas escolas da Rede Municipal; a pesquisa quanto ao processo de instituição do espaço das turmas de progressão; a investigação da trajetória escolar dos alunos agrupados nestes espaços. Com base nas reflexões do pensamento sistêmico de Gregory Bateson, este estudo foi conduzido por meio da pesquisa qualitativa, sendo utilizados os seguintes instrumentos metodológicos: análise de documentos, entrevistas semi-estruturadas e observação participante. Foi realizada análise dos documentos referentes à implantação dos Ciclos de Aprendizagem (1998) e dos Ciclos de Formação Humana (2005); considerou-se também os históricos escolares, os relatórios descritivos e os pareceres avaliativos dos alunos etc. As observações ocorreram em duas escolas da Rede Municipal, priorizando três contextos de sala de aula de forma mais específica. Neste estudo, foram entrevistados professores, coordenadores e diretores, com a finalidade de ampliar a compreensão acerca das questões investigadas. O desenvolvimento desta pesquisa acabou retratando a rigidez e as continuidades da escola que se propõe a mudar sua estrutura curricular da seriada para a ciclada, sem contudo alterar suas crenças e valores em relação à percepção dos sujeitos que fogem ao perfil historicamente construído de aluno. Tal rigidez tem dado forma/significado a processos de agrupamento dos alunos em espaços diferenciados, tendendo à repetição da lógica constitutiva e retroalimentando o modo de pensar do sujeito e o fazer da instituição.

Palavras-chave: Dificuldades de Aprendizagem. Repetência Escolar. Aceleração da Aprendizagem. Rendimento Escolar. Ensino por Ciclo. Ensino Público Municipal. Vitória da Conquista (BA). Necessidades Educacionais Especiais. Reforma Curricular.

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224. SANTOS, Josefina Maria Castro dos. Voltar

SANTOS, Josefina Maria Castro dos. Práticas avaliativas no contexto escolar da rede municipal de Coaraci - Bahia. 2003. 271 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2003. (Orientador: Miguel Angel García Bordas)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200327228001010001P9

Resumo:

Este estudo, através da abordagem descritiva, pretendeu investigar em que medida as práticas avaliativas dos docentes do Ensino Fundamental da rede municipal de Coaraci-Bahia estão a serviço da promoção da aprendizagem e atendem ao estabelecido na LDB/96 e aos pressupostos da avaliação formativa e procedimentos metodológicos preconizados por Luckesi, Mantoan, Perrenoud, Hadji e Hoffmann. Realizou-se a investigação com sessenta professores do Ensino Fundamental (1ª à 8ª série) da rede municipal de Coaraci-Bahia. Utilizou-se de entrevistas e observações nas salas de aula de dez docentes, a fim de constatar aspectos concernentes às práticas avaliativas expressos pelos sujeitos da pesquisa durante a entrevista, identificando também os fatores propiciadores da avaliação processual/formativa. Partiu-se do pressuposto de que há conflito entre o discurso das instituições educativas e as intenções sociais/oficiais/legais da educação, assim como do discurso do professor do Ensino Fundamental da rede municipal de ensino de Coaraci-BA, com sua prática avaliativa, no que diz respeito a promover ou reter, acolher ou rejeitar o aluno que não aprendeu. Os dados encontrados confirmaram a suposição que orientou o estudo. Verificou-se que há conflitos entre o que os professores diziam (promoção da aprendizagem) e o que faziam na prática avaliativa (retenção/classificação do aluno), bem como em acolher ou rejeitar o aluno que não aprendeu. As concepções de ensino/aprendizagem e de avaliação por parte dos professores obstaculizam a utilização da avaliação a serviço da promoção da aprendizagem, estando esses fatores aliados ainda às condições de precariedade da estrutura organizacional da rede municipal de ensino de Coaraci (número excessivo de alunos e de aulas semanais do professor de 5ª à 8ª série, insuficiente apoio pedagógico aos professores das séries finais do Ensino Fundamental e regimento escolar e ritos burocráticos com ênfase no aspecto classificatório da avaliação), não propiciando, portanto, condições para que os profissionais da educação possam avaliar processualmente seus alunos. Em contrapartida, constataram-se entre os professores que lecionam no Ciclo Básico de Aprendizagem alguns procedimentos metodológicos e avaliativos que priorizavam atividades abertas e cooperativas, onde os estudantes se ajudavam mutuamente, participando delas de acordo com as suas possibilidades.

Palavras-chave: (indisponível)

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225. SANTOS, Josiane Gonçalves. Voltar

SANTOS, Josiane Gonçalves. O compromisso social da escola organizada em ciclos: por uma verdadeira aprendizagem. 2005. 188 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Tuiuti do Paraná, Curitiba, 2005. (Orientadora: Naura Syria Carapeto Ferreira)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20056640020010002P3

Resumo:

Esta dissertação de mestrado examina, a partir da compreensão de escola como locus de trabalho que deve ser organizado, a política educacional da Secretaria Municipal de Educação de Curitiba, estudando, especificamente, a organização do Ensino Fundamental em Ciclos de Aprendizagem, no contexto de diferentes experiências brasileiras. O problema de pesquisar centra-se na organização do trabalho escolar em ciclos abordando questões referentes à aprendizagem, a formação integral do educando, a formação para a cidadania e o compromisso social e a qualidade do ensino da instituição escolar pública. O processo de investigação desenvolveu-se através do estudo da escola, seus compromissos e responsabilidades, as políticas públicas que norteiam a educação escolar e a organização do ensino em ciclos, p projeto de implantação, a concepção e a organização do ensino em ciclos de aprendizagem na cidade de Curitiba e a importância da formação do professor frente à uma nova política que se traduz numa outra forma de trabalho pedagógico, caracterizando, fundamentalmente, a diferença entre uma política educacional democrática e a proposta neoliberal para a educação. O pólo empírico deu-se através de entrevistas com intelectuais da educação brasileira que vivenciaram essa forma de organização e pela utilização de instrumento respondido por profissionais da educação da RME. A análise dos dados, aliada aos fundamentos teórico-metodológicos, propiciou verificar que a efetiva transformação do trabalho pedagógico pressupõe uma rigorosa reflexão de toda comunidade escolar. Assim, toda proposta de uma nova política educacional deve explicitar claramente seus objetivos, sua concepção, considerando a formação do profissional da educação, pois uma- proposta verdadeiramente democrática resulta de uma construção coletiva em prol do bem comum.

Palavras-chave: Gestão da Educação. Escola. Ciclos de Aprendizagem. Política Educacional. Formação do Profissional da Educação.

Page 262: Levantamento de dissertações e teses sobre a organização da

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226. SANTOS, Marinete Padilha dos. Voltar

SANTOS, Marinete Padilha dos. O ciclo de formação humana no ensino fundamental no Município de Contagem, MG: inovação ou adaptação. 2008. 100 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Metodista de Piracicaba, Piracicaba, 2008. (Orientador: Valdemar Sguissardi)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20084433007012001P8

Resumo:

Esta dissertação teve como objeto de estudo a implantação da organização escolar em Ciclos de Formação Humana, no município de Contagem – Minas Gerais. Buscou-se, mediante a análise deste procedimento, uma tentativa de contribuir para a discussão sobre os Ciclos de Formação, as políticas públicas adotadas nesta ação e os processos utilizados para a aplicação desta forma de organização de ensino. Esta modalidade tem sido implantada sob o signo da inovação, caracterizando-se como uma alternativa para minimizar os problemas da reprovação e evasão, contemplando não só as demandas sociais internas, como também atendendo às políticas e parâmetros de organismos multilaterais. Para explicitar essa relação foram trabalhados os conceitos determinantes neste trabalho como ciclo, reforma e inovação, as implicações destas inovações, e, por meio do resgate da conjuntura da implantação da proposta, pôde-se perceber as intervenções externas firmadas em acordos de cooperação com estes organismos no nível nacional e estadual e o reflexo destas políticas no município de Contagem. Entendendo que nenhuma política educacional é feita dissociada de uma atuação pedagógica, esta pesquisa propôs-se a verificar os processos necessários na proposição desta modalidade de ensino, bem como a examinar os adotados pela instituição em estudo. A pesquisa foi conduzida numa abordagem histórico-dialética, com levantamento bibliográfico e análise documental e de um conjunto de entrevistas com alguns sujeitos participantes da gestão municipal, no período em foco. O recorte para o estudo delimitou o período de 1998-2006, por abranger a implantação desde o primeiro ano do primeiro ciclo até à conclusão do ensino fundamental dessas turmas. As reflexões propostas não visaram uma resposta conclusiva às questões iniciais, mas contribuir para a formulação de novas questões novos estudos e mais aprofundados sobre o tema.

Palavras-chave: Ciclos. Inovação. Implantação. Ensino fundamental.

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227. SANTOS, Patrícia Karla Soares. Voltar

SANTOS, Patrícia Karla Soares. O ensino de história no ciclo de formação humana: um estudo sobre práticas curriculares desenvolvidas em uma política educacional específica. 2012. 187 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Minas Gerais, 2012. (Orientadora: Maria Inez Salgado de Souza)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/?login-url-success=/capesdw/

Resumo:

O Ciclo de Formação Humana é a política educacional adotada pelo município de Contagem/MG desde o ano 2000 e está embasado em teorias que priorizam a formação humana do sujeito, demandando uma nova concepção de educação, novos métodos e práticas. A História é uma disciplina que está imbricada em uma profunda relação com as práticas sócio-políticas e culturais da sociedade e tem, em seus estudos recentes acerca do ensino, uma tendência a priorizar a incorporação de novos objetos e práticas. Pressupostos afins entre o Ciclo de Formação Humana e o ensino de História revelam a confluência para um objetivo em comum: uma educação que favoreça o desenvolvimento do educando como ser social, capacitado para um posicionamento crítico da sociedade. Tal objetivo tende a se concretizar no espaço onde a prática pedagógica naturalmente ocorre, a sala de aula. Nesse sentido, o interesse desta pesquisa é analisar como as aulas de História recontextualizam as diretrizes curriculares do 3° Ciclo de Formação Humana em suas práticas cotidianas, em uma escola municipal de Contagem/MG. Para tanto, utiliza-se como campo teórico os estudos do currículo, em suas teorias críticas e pós-críticas, aportes da política educacional e estudos recentes acerca do ensino de História. Dada a natureza do objeto, optou-se pela pesquisa qualitativa, de natureza descritiva e explicativa. Os achados dessa pesquisa evidenciam a maior influência das diretrizes do Ciclo no campo administrativo, sendo que na prática cotidiana, há o predomínio das concepções pedagógicas subjetivas das docentes de História sobre as orientações curriculares, o que tende a endossar o forte protagonismo do professor ao recontextualizar e implantar as propostas curriculares.

Palavras-chave: Currículo. Ciclo de Formação Humana. Ensino de História.

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228. SANTOS, Silvia Oliveira de Souza Monteiro dos. Voltar

SANTOS, Silvia Oliveira de Souza Monteiro dos. Sistema de ciclos e a construção de novos saberes docentes: estratégias de professores da Rede Municipal de São Gonçalo-RJ. 2007. 130 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2007. (Orientador: Waldeck Carneiro)

Localização: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=91394

Resumo:

A presente pesquisa foi realizada em escolas da Rede Municipal de Educação de São Gonçalo, com profissionais que atuam nos anos iniciais do ensino fundamental. Como esta etapa da escolarização, nas escolas municipais de São Gonçalo, está organizada em ciclos, desde 1999, o objetivo do estudo é analisar os « novos » saberes docentes requeridos aos professores por esta nova forma de organização da escola, bem como as estratégias adotadas pelos professores para a construção desses saberes. Tomamos como referência teórica central os trabalhos de Maurice Tardif, especialmente o conceito de saberes docentes, dando ênfase aos saberes oriundos da prática docente e àqueles construídos ao longo da vida do professor, antes mesmo da sua formação profissional. Do ponto de vista metodológico, adotamos a triangulação de instrumentos de produção de dados, realizando entrevistas preliminares com supervisores da Rede Municipal de São Gonçalo, aplicando questionários aos professores das escolas selecionadas e analisando a documentação referente à implantação dos ciclos naquela Rede. Também aproveitamos observações de campo feitas assistematicamente, por ocasião das nossas visitas às escolas ou das nossas participações em reuniões pedagógicas. Entre as principais conclusões, podemos ressaltar, em primeiro lugar, que as escolas e os professores ainda se ressentem da falta de orientação e esclarecimento sobre a própria organização da escola em ciclos, sendo este o principal saber que os professores entendem ser necessário para o desenvolvimento do trabalho, sob a lógica da escola ciclada. Em segundo lugar, concluímos que as principais estratégias dos professores para a construção de saberes, em resposta às demandas da escola ciclada, são objeto de iniciativas individuais, havendo pouca atuação da Secretaria Municipal de Educação como indutora, apoiadora ou realizadora de ações de formação continuada. Em terceiro lugar, constatamos que, talvez em função dos aspectos anteriores, associados à fluidez do sistema de ciclos, há vários modelos de escola ciclada sendo desenvolvidos na Rede Municipal de São Gonçalo, face à ausência de política ou diretriz geral proposta pela Secretaria Municipal de Educação e às diferentes formas de apropriação dos ciclos pelas escolas e seus profissionais.

Palavras-chave: Saberes Docentes. Organização da Escola em Ciclos – São Gonçalo/RJ. Formação de Professores.

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229. SANTOS, Tania Regina Lobato. Voltar

SANTOS, Tania Regina Lobato. Analisando a escola cabana em espaço e tempo reais. 2003. 300 f. Tese (Doutorado em Educação: História, Política, Sociedade) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2003. (Orientadora: Alda Junqueira Marin)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200333933005010001P9

Resumo:

Esta pesquisa denominada "Analisando a Escola Cabana em espaço e tempo reais" objetiva identificar características da implantação e implementação da proposta alternativa de escolarização da Escola Cabana, em Belém do Pará, no período de 1997 a 2001, da Secretaria Municipal de Educação de Belém, focalizando escolas por sua realidade interna, sobretudo a partir das percepções dos professores. A Escola Cabana constitui um Projeto Político e Pedagógico implantado na rede de escolas municipais após um período de 1993 a 1996. O problema central desta pesquisa foi: como vêm reagindo as escolas em face de uma segunda proposta de reorganização constituída pela Escola Cabana? Caracteriza-se como uma pesquisa empírica, e tem a experiência educativa do Projeto da Escola Cabana, com sua proposta de Ciclos de Formação como objeto de estudo. A análise de documentos, discursos e práticas deu-se à luz de contribuições teóricas no âmbito das Ciências Sociais, especialmente as que elegem a escola como objeto de estudo, com destaque para discussões sobre: a distribuição dos tempos e espaços; percepções e perspectivas dos professores nos processos de mudança; dinâmicas escolares, condições de trabalho e organização do trabalho pedagógico; reformas educacionais e o modo como a escola reage a propostas/medidas destinadas a mudar suas dinâmicas. Procurou-se, nessa análise, privilegiar a abordagem da escola como espaço de cultura, o que significa compreendê-la na dinamicidade do cotidiano, resgatando-se o papel dos sujeitos sociais na trama das relações que a configuram como instituição social. Como resultados pudemos constatar que a Escola Cabana expandiu para toda a rede escolar os Ciclos de Formação e os espaços foram redimensionados na sua estreita relação com o tempo. Houve diferenças na proposta de configuração do currículo numa perspectiva de temas geradores. Houve rupturas e continuidade em relação a aspectos da cultura escolar e docente em face do sistema anterior quando em comparação interna à década de 90. Estas mudanças, porém, não ocorreram na quantidade e intensidade esperadas teórica e legalmente. Verificou-se a existência de defasagem entre o proposto e a realidade na questão do tempo-espaço nas escolas, nos aspectos centrais da organização com a reconfiguração de práticas que ainda provocam seletividade, seqüência e organização de conteúdos escolares nos moldes tradicionais.

Palavras-chave: Escola Fundamental. Reformas Educacionais. Ciclo Básico.

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230. SANTOS, Zileide Lucinda dos. Voltar

SANTOS, Zileide Lucinda dos. A abordagem da política curricular em escolas organizadas por ciclos na rede pública estadual de Mato Grosso: significados, influências e possibilidades. 2011. 168 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Mato Grosso, Mato Grosso, 2011. (Orientador: Jorcelina Elisabeth Fernandes)

Localização:http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20113450001019001P8

Resumo:

No processo de desenvolvimento da proposta de política Pedagógica da Escola Organizada por Ciclos, as escolas da rede estadual têm vivenciado momentos de várias tensões. Problematizá-las e compreendê-las tornou-se desafiador para os estudiosos das mudanças da educação escolar na atualidade. Esta pesquisa com o objetivo de compreender o processo da política de currículo no contexto das práticas de professores do 2o ciclo de escolas estaduais organizadas por ciclos de formação. Neste sentido, temos como questão central: como os professores da rede pública estadual de ensino produzem a política de currículo escolar no processo de interpretação, reinterpretação e recontextualização da proposta pedagógica da escola organizada por ciclos de formação? O marco teórico do estudo sobre as questões de ciclos de políticas, políticas curriculares, têm como base os estudos de Ball (2000), Mainardes (2007), Pacheco (2003), Ribeiro (2008). Para fundamentar as questões sobre organização curricular por ciclos de formação humana a inovação no campo do currículo e sobre o currículo integrado as contribuições de Arroyo (2001), Lima (2002, 2008), Freitas (2000), Fernandes (2002), Maclaren (1977), Freire (1987), Pistrak (2000), Hernándes (1988). A pesquisa está estruturada numa abordagem de caráter qualitativo interpretativo tendo como lócus duas escolas da rede estadual de ensino. Os dados aqui apresentados são de questionários respondidos pelos sujeitos que são professores que atuam no segundo ciclo das duas escolas participantes da pesquisa. A relevância da pesquisa se constitui na possibilidade de contribuir para a compreensão de alternativas de política de currículo no contexto da prática em escolas organizadas por ciclos de formação na rede pública de ensino. A pertinência se dá considerando a ampliação dos estudos sobre as políticas curriculares de ciclo, com foco no interior da escola, os problemas e as dificuldades inerente ao processo desta inovação pedagógica e como estes são enfrentadas no contexto da micropolítica da escola. Para a área de currículo o estudo torna-se pertinente considerando o momento de efervescência da busca de superação de um currículo único e uniforme da escola excludente para um currículo escolar crítico e emancipatório que possibilite a permanência e escolarização de todos os alunos que tem acesso à escola pública.

Palavras-chave: Ciclos de Formação. Políticas Curriculares. Escola Pública.

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231

231. SATO, Daniela Cristina Bruno Voltar

SATO, Daniela Cristina Bruno. Organização do ensino em ciclos e práticas avaliativas no ensino fundamental: um estudo em uma escola pública estadual paulista. 2007. 166 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de São Paulo, São Paulo 2007. (Orientadora: Ana Raquel Lucato Cianflone)

Localização: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59137/tde-27052009-121809/pt-br.php

Resumo:

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96, ao propor a organização do ensino em ciclos e o regime de progressão continuada, introduz importantes modificações nos sistemas de ensino e nas práticas de avaliação adotadas nas escolas brasileiras. No Estado de São Paulo, toda rede está sob essa forma de organização desde 1998. Com base no exposto, foram definidos como objetivos da pesquisa: investigar junto à equipe pedagógica, professores e funcionários as concepções e práticas associadas à organização do ensino em ciclos; quais valores permeiam as práticas avaliativas escolares e constituem o ambiente avaliativo da sala de aula; que relação é possível identificar entre o ethos escolar e as práticas avaliativas; quais dificuldades podem ser identificadas nessa relação e como são eventualmente superadas. A pesquisa foi realizada em uma escola de ensino fundamental da rede estadual paulista; os participantes foram professores, equipe pedagógica, e funcionários. De acordo com os objetivos propostos, foi adotado o referencial teórico-metodológico da pesquisa qualitativa. Os procedimentos de pesquisa envolveram: observação, entrevistas e análise documental. O conjunto de dados analisados permitiu concluir que: a concepção de ciclos é polissêmica e muitas vezes imprecisa, predominando, na prática, a concepção de oposição ao sistema seriado e dilatação/flexibilização do tempo; há movimentos de resistência e adaptação à desseriação e à não-reprovação; dificuldades estruturais relacionadas às condições de trabalho dificultam uma prática efetiva de avaliação processual e formativa.

Palavras-chave: Avaliação da Aprendizagem. Educação Básica. Organização do Ensino em Ciclos.

Page 268: Levantamento de dissertações e teses sobre a organização da

232

232. SCHERER, Regina Maria Duarte. Voltar

SCHERER, Regina Maria Duarte. Trajetórias, encontros e olhares: da construção da proposta pedagógica da EMEF Vila Monte Cristo à transposição e configuração da política educacional de ciclos de formação em Porto Alegre. 2007. 170 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2007. (Orientadora: Dorneles, Malvina do Amaral)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20076842001013001P5 Resumo:

Esta dissertação de mestrado tem como objetivo fazer uma reflexão sobre o processo de construção da proposta pedagógica por Ciclos de Formação na Escola Municipal Ensino Fundamental Vila Monte Cristo, no ano de 1995, a qual posteriormente foi transposta para a Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre, passando a configurar-se, a partir de 1997, como Política Pública Educacional. Para tanto, vale-se do aporte teórico na Educação, na Filosofia, na Sociologia, na Antropologia e na Ciência Política com a utilização de entrevistas com pais, alunos, comunidade e com parte do conjunto de professores que participaram da organização da referida proposta. Assim, fazem-se entrelaçamentos dos dados coletados, com análise das condições de possibilidade de emergência da mesma, incluindo como material para análise, publicações da Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre do período de 1991-1997 e documentos da Escola, dentre outros. As referências teóricas foram escolhidas na perspectiva de contextualizar o momento histórico e explicitar conceitos como modernidade, democracia, participação, coletivo, sujeito, poder, transposição. O texto busca apresentar os sujeitos envolvidos na pesquisa, o contexto nacional, estadual e local vigente à época da elaboração da proposta idealizada para o cotidiano de uma escola em especial, bem como os efeitos produzidos nos sujeitos envolvidos. Por fim, procura questionar a transposição da Proposta para a Rede Municipal, visto que esta não possibilitaria, de forma idêntica, a vivência das experiências singulares e particulares por tratar-se de outros sujeitos, com outras histórias e em outro contexto.

Palavras-chave: Projeto Pedagógico. Política Educacional. Ensino por Ciclos. Ensino Público Municipal – Porto Alegre (RS).

Page 269: Levantamento de dissertações e teses sobre a organização da

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233. SELLA, Mônica Rolim de Moura. Voltar

SELLA, Mônica Rolim de Moura. O trabalho do pedagogo face ao reordenamento dos tempos escolares: um estudo sobre a política de ciclos em Curitiba/PR e dos seus efeitos sobre a organização do trabalho pedagógico escolar. 2007. 121 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2007. (Orientadora: Mônica Ribeiro da Silva)

Localização: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=104015 Resumo:

Esta pesquisa tem como objeto de estudo o trabalho do pedagogo face ao reordenamento dos tempos escolares e seus efeitos sobre a organização do trabalho pedagógico escolar. O trabalho aborda a constituição das concepções sobre o tempo e a configuração do tempo escolar. Traz uma análise sobre a história da escola em ciclos, no Brasil, como alternativa à organização escolar seriada. A organização em ciclos é compreendida enquanto política e como construção dos sujeitos que atuam na escola. Revelam que algumas propostas são comprometidas com a democratização do ensino, outras nem tanto, estão mais preocupadas com a superação da repetência e evasão e dados estatísticos. A investigação se dá a partir de aprofundamento teórico sobre ciclos; sobre o trabalho do pedagogo e sobre a organização do trabalho pedagógico, a partir de análise de base documental e pesquisa empírica que constou de dois momentos: uma pesquisa exploratória e entrevistas junto a duas escolas da Rede Municipal de Educação da Prefeitura de Curitiba, por apresentar uma educação marcada pela história construída por pedagogos há 30 anos, que proporcionaram condições de perceber como a organização em ciclos incide no trabalho do pedagogo e na organização do trabalho pedagógico escolar. A análise se faz a partir de categorias pertinentes à constituição do trabalho do pedagogo: gestão, planejamento, currículo e avaliação. O trabalho aponta às mudanças que estão ocorrendo, mesmo que de forma lenta, nas escolas cicladas e revela que as políticas não se efetivam conforme são pensadas, mas são reconfiguradas pela cultura da escola e seus sujeitos.

Palavras-chave: Trabalho do Pedagogo. Escola em Ciclos. Tempo Escolar.

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234. SILVA, Débora Dias Gomes da. Voltar

SILVA, Débora Dias Gomes da. Gestão escolar: desafios na implementação dos ciclos. 2013. 179 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2013. (Orientadora: Andréa Rosana Fetzner)

Localização: https://docs.google.com/file/d/0B-sE2Ar37CoNRVVPV19oeG5vdWM/edit

Resumo:

Optando pela gestão qualitativa, o objetivo deste estudo é identificar os elementos de reflexão sobre a gestão escolar, com o foco na implementação da política de ciclos. Parte de uma análise crítica das realidades sociais, sustentando as finalidades sócio-políticas da Educação. A pesquisa analisa as macro políticas da gestão e se insere num ambiente microssocial, representado por escolas que se organizam em ciclos. Sua intencionalidade é avaliar quais são as dificuldades e possibilidades que os gestores enfrentam na direção das escolas que buscam organizar-se pelos ciclos. O estudo explora como a gestão democrática e a organização escolar em ciclos vem sendo compreendidas em pesquisas do campo da educação e da gestão escolar. Desenvolve também, o diálogo com o campo empírico e apresenta os resultados das entrevistas e do questionário que foram realizados com quatro educadores que vivenciaram a implementação dos ciclos na Rede Municipal do Rio de Janeiro. Assumindo o desafio da pesquisa qualitativa e buscando uma perspectiva crítica, o presente estudo percebeu como possível construir percursos emancipatórios para transformar a realidade atual, por meio da mobilização e preparação das pessoas que fazem parte do sistema escolar. Argumenta-se que o papel da gestão escolar deve ser visto em três dimensões: institucional que trata dos grandes posicionamentos da escola; processual, que são as implementações dos aspectos administrativos e pedagógicos; e operacional; que são as rotinas. Entende-se que o perfil dessa gestão é caracterizado pela busca de equilíbrio e integração entre as ações pedagógicas e administrativas, bem como a superação gradual das práticas (administrativas e pedagógicas) seriadas.

Palavras-chave: Gestão Educacional. Implementação dos Ciclos. Democratização.

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235. SILVA, Edson Gonçalves Voltar

SILVA, Edson Gonçalves. Recontextualização do currículo de ciências naturais no 2o ciclo do ensino fundamental. 2013. 227 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Mato Grosso, Mato Grosso, 2013. (Orientadora: Jorcelina Elisabeth Fernandes)

Localização: http://www.ie.ufmt.br/ppge/dissertacoes/index.phpautor_nome=&ano_base=2013&palavra_chave=&orientador=Jorcelina+Elisabeth+Fernandes

Resumo:

Esta pesquisa insere-se no Curso de Mestrado em Educação PPGE/IE/UFMT, na Linha de Pesquisa Organização Escolar, Formação e Práticas Escolares, e está vinculada ao Grupo de Pesquisa Currículo, Formação e Práticas Escolares – GPCFOPE. A questão norteadora se constitui na seguinte indagação: como os professores recontextualizam o currículo de ciências naturais no 2º ciclo de escolas estaduais de Cuiabá - MT? A partir desse questionamento, esta pesquisa tem o objetivo de compreender como na política de ciclos da rede estadual de ensino de Mato Grosso os professores recontextualizam o currículo de ciências naturais no 2º ciclo. A tessitura do aporte teórico dá-se pelas contribuições de Bernstein (1996); Ball (1992); Lopes (2005; 2008); Mainardes (2007) e Tura (2009) sobre a temática recontextualização. No tocante aos Ciclos de Formação tem-se por referência o diálogo dos estudiosos da organização por ciclos: Arroyo (1999, 2004), Fernandes (2011) Krug (2001); Fetzner (2007); Lima (2002) e Mainardes (2006, 2007, 2009), e sobre o currículo de Ciências Naturais e a Alfabetização Científica, Chassot (1995, 2003, 2004, 2007, 2008, 2011), Krasilchik (1987, 1992, 1996), Macedo (2004). As questões curriculares embasam-se nos teóricos: Silva (1999), Saul (1992), Moreira e Silva (1994), Goodson (1997), Sacristán (2000), Macedo (2006) Lopes e Macedo (2011). A abordagem metodológica é qualitativa interpretativa, com abordagem no ciclo de políticas formulado por Ball e colaboradores (BOWE et al. 1992, BALL, 1994). Os sujeitos envolvidos na pesquisa são 06 (seis) professores que lecionam Ciências Naturais no 2º ciclo e equipe pedagógica, composta por 02 (dois) diretores e 02 (dois) coordenadores pedagógicos de 02 (duas) escolas organizadas por ciclos de formação da rede pública estadual de Cuiabá-MT. Para levantamento dos dados, foram utilizados documentos oficiais da Secretaria Estadual de Educação de Cuiabá-MT e documentos de 02 (duas) escolas, questionários, observação em sala de aula e entrevistas. A análise dos dados indica que o texto da organização dos ciclos de Mato Grosso produzido em 2002 e os novos textos produzidos em 2010 na rede pública estadual, são documentos que estão em processos constantes de interpretação e reinterpretação. E nas escolas estudadas, os documentos expressam o modo como se processa a recontextualização, apresentando fragmentos reconstruídos no contexto da prática, mesclagem entre múltiplas concepções de ciclo e concepção de currículo, indicando que há certo conflito na concepção de planejamento de ensino no 2º ciclo por parte da equipe pedagógica e professores regentes de ciências, e há discursos divergentes nos fundamentos da proposta de avaliação no 2º Ciclo. Embora as professoras façam algumas aproximações em sua prática com a proposta dos ciclos, a forma como estruturam suas aulas e as mobilizam indicam que na prática curricular cotidiana da escola ocorre recontextualização da política curricular no 2º ciclo.

Palavras-chave: Recontextualização. Ciclos de Formação. Currículo de Ciências Naturais. Alfabetização Científica.

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236. SILVA, Gabriela de Oliveira Moura da. Voltar

SILVA, Gabriela de Oliveira Moura da. A leitura no Ciclo de Alfabetização do Ensino Fundamental. 2005. 118 f. Dissertação (Mestrado em Interdisciplinar Linguística Aplicada) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2005. (Orientadora: Sonia Zyngier)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200511031001017085P3

Resumo:

Caracterizado um quadro de crise na leitura no Brasil (PISA 2000), esta dissertação investiga o contexto institucional da escola, responsável pela formação de leitores, com o objetivo de verificar como ocorre a atividade de leitura na fase de aquisição da língua escrita, a reação das professoras e alunos a ela, as visões de ensino que as professoras dizem ter e como essas visões refletem a política pedagógica vigente. Assim, o presente estudo focaliza uma turma do Ciclo de Alfabetização do Ensino Fundamental e, através da pesquisa etnográfica e do estudo de caso, analisa a atividade de leitura desenvolvida em uma sala de aula. Procura-se identificar uma estrutura nessa atividade, nomeada "Hora da Leitura" pela professora participante, e os objetivos de conduzi-la no contexto estudado. Realizam-se também entrevistas com os alunos e outras professoras atuantes no mesmo nível escolar para verificar sua opinião sobre a relevância desse tipo de atividade. Verifica-se que, durante a fase escolar investigada, a leitura é vista tanto por professores como por alunos como importante e prazerosa, e que a formação do hábito de ler é um dos principais objetivos da atividade de leitura naquele contexto. Conclui-se, portanto, que no contexto observado não estão situadas as raízes da crise.

Palavras-chave: Leitura. Interação. Leitor-Texto. Alfabetização.

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237. SILVA, Jerusa de Pinho Tavares. Voltar

SILVA, Jerusa de Pinho Tavares. Escola Plural e educação inclusiva: diversos olhares, múltiplos sentidos. 2005. 195 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2005. (Orientadora: Luciana Pacheco Marques)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200510732005016007P0

Resumo:

Ao longo da presente pesquisa objetivamos compreender os sentidos que professores, coordenadores e diretores de uma escola comum de cada uma das nove regionais da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte (RME/BH) vinham construindo a respeito dos princípios do Programa Escola Plural e da relação destes com as recentes discussões sobre educação inclusiva. Optamos pelo enfoque na questão da inserção de crianças com deficiência em classes comuns por ser este um dos temas que, no contexto pesquisado, mais provocavam o repensar das estruturas escolares. A pesquisa de campo, realizada entre março de 2003 e novembro de 2004, constituiu-se de observações e entrevistas coletivas que, posteriormente, foram transcritas e analisadas com base no aporte teórico-metodológico da Análise de Discurso francesa. Das reflexões suscitadas pelas diversas temáticas que surgiram a partir das entrevistas pudemos, em linhas gerais, concluir que apesar dos conflitos e dificuldades, a implantação dos ciclos de formação e a inserção de crianças com deficiência nas classes comuns impulsionaram alguns professores à revisão de suas práticas e à construção de estratégias educacionais mais condizentes com as necessidades do aluno em geral, embora ainda não houvesse sido alcançada uma ampla percepção da diversidade humana e do fato de que as instituições escolares são estruturalmente excludentes e, por isso, precisariam ser revistas em suas estruturas, a fim de se tornarem inclusivas. Concluímos, também, que apesar das discussões sobre inclusão estarem sendo constantemente cooptadas por discursos de caráter regulatório, elas exercem importante um importante papel dentro da atual transição paradigmática, desestabilizando os paradigmas hegemônicos e possibilitando o deslocamento para sentidos de caráter emancipatório.

Palavras-chave: Educação Especial. Diversidade. Escola Plural.

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238. SILVA. Leticia Brito da. Voltar

SILVA. Leticia Brito da. Estado do conhecimento: recuperação da aprendizagem e do reforço escolar na rede estadual paulista (1999 a 2009). 2010. 156 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho/ Araraquara, São Paulo, 2010. (Orientador: Sonia Maria Duarte Grego)

Localização:http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20104133004030079P2

Resumo:Esta pesquisa buscou verificar como se caracteriza a produção científica da avaliação formativa, voltando-se para os mecanismos de Recuperação e Reforço Escolar. Investigou como a política da Avaliação Formativa, a partir do Regime de Progressão Continuada, em 1997, por meio das teses e dissertações produzidas no período de (1999 a 2009) contribuíram para esclarecer os problemas de sua implantação no interior da escola. O objetivo foi evidenciar as contribuições ofertadas por essas pesquisas que auxiliaram vislumbrar melhor o estado atual da avaliação da aprendizagem no contexto do regime de progressão continuada e, também, o significado e o papel do reforço e da recuperação na rede estadual de ensino. Foram analisados, por meio da produção do Estado de Conhecimento os resultados de trabalhos de pesquisadores em educação sobre a avaliação da aprendizagem no regime de progressão continuada, destacando, na maioria deles, dois mecanismos de aprendizagem: o Reforço e Recuperação de Aprendizagem. Pode-se concluir que o reforço e a recuperação de aprendizagem são essenciais dentro de uma educação baseada em ciclos em um sistema educacional onde se pretende ter no Regime de Progressão Continuada uma base sólida, produtiva e de qualidade, é essencial que levemos em consideração, o ritmo diferenciado da aprendizagem de cada criança.

Palavras-chave: Progressão Continuada. Avaliação Formativa. Reforço Escolar.

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239. SILVA, Luci Oliveira Santana de Voltar

SILVA, Luci Oliveira Santana da. A sala de apoio à aprendizagem na organização da escola por ciclos na rede pública municipal de Cuiabá-MT. 2012. 246 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Mato Grosso, Mato Grosso, 2013. (Orientadora: Jorcelina Elisabeth Fernandes)

Localização: www.ie.ufmt.br/ppge/dissertacoes/index.php?op=download&id=409

Resumo:

Esta pesquisa insere-se no Curso de Mestrado em Educação PPGE/IE/UFMT, na Linha de Pesquisa Organização Escolar, Formação e Práticas Pedagógicas, e está vinculada ao Grupo de Pesquisa Currículo, Formação e Práticas Escolares – GPCFOPE. Esta investigação faz um recorte da proposta da Escola Organizada por Ciclos na Rede Pública Municipal de Educação de Cuiabá-MT, tendo como objeto de estudo um dos seus pilares, a Sala de Apoio à Aprendizagem. Uma das finalidades dessa sala é atender os alunos que apresentam dificuldade no processo de aprendizagem no percurso escolar das etapas/ciclos. A questão norteadora se constitui na seguinte indagação: como os professores de 04 (quatro) escolas organizadas por ciclos da rede pública municipal de Cuiabá recontextualizam o currículo na sala de apoio à aprendizagem? A partir desse questionamento, esta pesquisa tem como objetivo compreender como os professores recontextualizam o currículo escolar na sala de apoio à aprendizagem de escolas organizadas por ciclos na rede pública municipal de educação de Cuiabá/MT. A tessitura do aporte teórico dá-se pelas contribuições de Ball (2002, 2004), Bernstein (1990) e Lopes (2008) sobre a temática da recontextualização. Tem- se por referência o diálogo dos estudiosos da organização por ciclo na educação escolar brasileira, Mainardes (2007), Fernandes (2006, 2011), Barreto e Mitrulis (1999, 2004), Krug (2001), Fetzner (2007), Freitas (2004), e, sobre a formação continuada de professores, Imbernón (2006), Garcia (1999) e Giroux (1997), e, na temática do desenvolvimento humano, as contribuições de Wallon (1995), Piaget (2010) e Vygostsky (2010). As questões curriculares embasam-se nos teóricos: Silva (2007), Moreira (1999), Sacristán (2000), Pacheco (1996), principalmente. A metodologia utilizada é de cunho qualitativo interpretativo, optando-se pela abordagem do cico de políticas proposta por Ball et al. (2002). Os sujeitos da pesquisa são 29 (vinte e nove) professores, sendo 05 (cinco) que lecionam na Sala de Apoio à Aprendizagem, 15 (quinze) regentes, que têm alunos que frequentam essa sala. Incluem-se ainda 06 (seis) coordenadores pedagógicos e 03 (três) diretores escolares, que contribuem com dados para subsidiar a contextualização do objeto da pesquisa. Para levantamento dos dados, foram utilizados documentos oficiais da Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá-MT e de 04 (quatro) escolas, questionários e observação na sala de apoio à aprendizagem. A análise dos dados indica que as políticas curriculares na concepção de ciclo abrangem tanto nos textos do campo da recontextualização oficiais como no campo da recontextualização pedagógica. Os textos produzidos no período de 1998 a 2000 e os novos textos produzidos de 2007 a 2011, na rede pública municipal, são documentos que estão sempre em processo de vir a ser, com múltiplas leituras e releituras numa constante interpretação e reinterpretação. E também, no caso das escolas estudadas, não fogem às regras da recontextualização do campo oficial e não oficial, que dissertam em seus documentos o processo de recontextualização, pois são fragmentos reconstituídos no contexto da prática, misturas entre várias tendências sobre o ciclo e concepção de currículo.

Palavras-chave: Ciclo de Políticas. Políticas de Ciclos. Recontextualização Curricular. Sala de Apoio à Aprendizagem.

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240. SILVA, Ludimila Izabel. Voltar

SILVA, Ludimila Izabel. A política curricular do Ciclo Básico de Alfabetização Cidadã da rede municipal de ensino de Várzea Grande – MT. 2010. 185 f. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade Federal do Mato Grosso, Cuiabá, 2010. (Orientadora: Jorcelina Elisabeth Fernandes)

Localização: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=184441

Resumo:

Esta pesquisa analisa a Política Curricular proposta para o Ciclo Básico de Alfabetização Cidadã/CBAC da Rede Municipal de Ensino de Várzea Grande-MT. A política consiste em uma nova tentativa de combater o fracasso escolar no ensino e na aprendizagem da leitura e da escrita de educandos de 06 a 08 anos. Após análise e compreensão do texto oficial bem como sua contextualização no contexto político-educacional do município procuramos compreender como ela é interpretada e recontextualizada no contexto da prática de alguns atores escolares efetivos da rede de ensino. Os resultados revelam ainda que provisoriamente que, além de endossarem os estudos e abordagens que argumentam que as atuais políticas curriculares e de ciclos configuram em textos tecidos por várias/múltiplas vozes expressam também as dificuldades encontradas para sua implementação. Foi possível perceber que apesar do processo de implantação ocorrer de forma democrática e participativa tendo como metodologia os princípios do planejamento socializado ascendente, ou seja, juntos Secretaria de Educação e Escolas constroem a proposta para o CBAC, no contexto da prática algumas vozes são mais ouvidas que outras. Em geral, foi possível interpretar e compreender que política curricular do CBAC não é uma produção pura, nem está orientada em teorias únicas, mas são misturas entre várias tendências sobre ciclo e currículo que recontextualizadas e reinterpretadas orientam o processo de ensino para a alfabetização da rede.

Palavras-chave: Política Curricular. Ciclo Básico de Alfabetização. Práticas Curriculares.

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241. SILVA, Marcos Voltar

SILVA, Marcos. Uma análise da proposta pedagógica de avaliação da aprendizagem no contexto dos ciclos de formação da rede municipal de educação de Goiânia de 1998 a 2010. 2011. 104 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Goiás, Goiás, 2011. (Orientadora: Sandramara Matias Chaves)

Localização: http://mestrado.prppg.ufg.br/uploads/97/original_Disserta____o_Marcos_Silva.pdf

Resumo:

A presente dissertação aborda a temática da avaliação no contexto dos ciclos de formação da Rede Municipal de Educação de Goiânia, Goiás. A proposta de investigação foi direcionada basicamente para as seguintes indagações: Como gestores e professores compreendem a proposta dos ciclos de formação e avaliação da aprendizagem? Quais as características da proposta de avaliação para Rede Municipal de Educação de Goiânia (RME)? Quais as dificuldades e os avanços que os professores identificam na proposta de avaliação no contexto dos ciclos de formação? Ao buscar respostas para essas questões, pude formular o objeto da pesquisa pautado nos seguintes termos: identificar a compreensão de gestores e professores sobre ciclos de formação e avaliação da aprendizagem. O objetivo geral da pesquisa foi compreender a proposta de avaliação da aprendizagem nos ciclos de formação na RME e seus aspectos pedagógicos na concepção de gestores e professores no período de 1998 a 2010. A metodologia foi direcionada por uma abordagem qualitativa, por meio de um estudo de caso, na qual investigamos a avaliação no contexto dos ciclos. Para realizar a pesquisa utilizamos como instrumento de coleta de dados, entrevistas semiestruturadas, realizadas com gestores e professores da RME, além de análise documental das diretrizes e propostas político pedagógicas do período abordado. As fundamentações teóricas se apoiaram, principalmente, nas concepções de avaliação de Cabrera, Chaves, Hoffmann, Rosales, Luckesi, Dalben, Tiballi, dentre outros. A investigação explicitou que, tanto na visão de gestores quanto de professores existe um entendimento da proposta de forma coerente com as diretrizes curriculares da RME. Foi possível detectar as principais dificuldades e avanços dos processos avaliativos nesse sistema de ensino. Um dos fatores agregados a essa realidade, foi o fato de que os professores não participaram do processo de implantação dos ciclos, o que ocasionou e ainda gera bastante resistência principalmente nos aspectos referentes à avaliação.

Palavras-chave: Ciclos de Formação. Avaliação. Políticas Públicas.

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242. SILVA, Maria Aparecida da. Voltar

SILVA, Maria Aparecida da. Análise da implantação da escola organizada em ciclos de aprendizagem na rede municipal de Curitiba – 1997/2004. 2006. 224 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2006. (Orientadora: Regina Maria Michelotto)

Localização: http://hdl.handle.net/1884/6592

Resumo:

O presente trabalho tem como objeto de estudo a implantação da organização escolar em ciclos de aprendizagem, no município de Curitiba. Compreende-se que esta organização escolar está inserida num contexto contraditório, portanto pode estar a serviço da classe trabalhadora ou da classe dominante. Nesse sentido, procurou-se explicitar o caráter da política que direcionou a organização em ciclos em Curitiba, se conservador ou transformador. O materialismo histórico-dialético é a fundamentação teórica que orienta as análises neste trabalho. A organização escolar em ciclos foi enfocada, nesta pesquisa, no conjunto das idéias denominadas não-reprovação. Os pressupostos e antecedentes destas idéias foram buscados desde as origens da escola burguesa até a atualidade, procurando explicitar, em cada período estudado, as intenções implícitas nos argumentos pela superação das reprovações, se direcionadas aos interesses dos trabalhadores ou da classe dominante. Na reforma do Estado implementada a partir dos anos 1990, com o predomínio da ideologia neoliberal, buscou-se o delineamento conferido à educação nacional, que esteve presente nas reformas curriculares e nas legislações. Esta incursão aos anos 1990, levou à necessidade de verificar a concepção de Estado predominante no município de Curitiba, num longo período denominado como lernismo, pela característica conservadora do grupo a que se refere. O recorte de investigação, 1997-2000 e 2001-2004, corresponde ao período em que o prefeito Cássio Taniguchi assumiu a prefeitura de Curitiba e quando foi implantada esta que se anunciava como uma nova organização escolar, pautada em princípios como autonomia e gestão democrática do processo pedagógico. O trabalho destaca a gestão municipal como determinante da concepção mais ampla do Estado neoliberal, com uma política educacional centrada nos resultados, numa perspectiva conservadora.

Palavras-chave: Organização Curricular. Caráter Transformador ou Conservador. Lernismo. Não-Reprovação.

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243. SILVA, Silvia de Toledo Voltar

SILVA, Silvia de Toledo. Escola de nove anos: análise do processo de alfabetização no ciclo inicial (1 e 2 anos). 2013. 122 f. Tese (Doutorado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2013. (Orientadora: Isabel Franchi Capelletti)

Localização: http://www.sapientia.pucsp.br//tde_busca/arquivo.php?codArquivo=16022

Resumo:

A presente tese teve por objetivo caracterizar o processo de alfabetização no ciclo dos anos iniciais do Ensino Fundamental, no período de 2010/2011, para saber se ao final desse percurso, os educandos produziriam hipóteses de escritas alfabéticas com autonomia. Para tanto, optou-se pela pesquisa qualitativa, servindo-se da pesquisa-ação, como instrumento de observação das ocorrências de alfabetização em uma escola municipal, denominada Escola “A”, do município de Poá, Zona Leste da Grande São Paulo, respondendo à questão: “Será que o ciclo de dois anos favorecerá o desenvolvimento da alfabetização dos alunos de seis e sete anos, de forma que ao final do ciclo, os alunos estejam produzindo com autonomia, textos de hipótese de escrita em nível alfabético?” A investigação esteve alicerçada entre outros, pelos pressupostos de Freire (1986, 1994); Ferreiro e Teberosky (1985); Kleimam (1995); Soares (1999, 2011); Rojo (1998, 2009); Freitas (2003); Mainardes (2007, 2009). De acordo com as análises do material coletado, os resulatdos oficiais demonstravam que, dos sujeitos participantes da amostra investigada, ao final dos dois anos, 100% tinham suas hipóteses de escrita, avaliadas em nível alfabético, porém os resultados obtidos propiciaram diagnosticar que 22,2% dos sujeitos participantes da pesquisa, atingiram a meta estabelecida; 33,3% atingiram parcialmente e 44,4% não atingiram a meta, contrariando o resultado descrito no Mapa de Sondagem das Classes. Dessa forma, fatores como: Necessidade de Formação Docente sobre Avaliação e Ciclos de Aprendizagem e Rotatividade de professores (as), foram evidentes e colaboraram com o resultado ineficaz da alfabetização no ciclo observado. Assim, a implementação de Concurso Público com Plano de Carreira, certamente acabaria com a rotatividade dos docentes, propiciando a formação em serviço, visando melhores resultados no processo da alfabetização. A relevância deste trabalho reside em sua contribuição para com a melhoria dos resultados do rendimento escolar do ciclo na escola “A”, estendendo a reflexão dos resultados e soluções propostas, à Secretaria Municipal de Educação objetivando a real alfabetização dos educandos.

Palavras-chave: Currículo. Ciclo de Aprendizagem. Ensino Fundamental. Alfabetização.

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244. SIQUEIRA, Ana Paula Tomazi. Voltar

SIQUEIRA, Ana Paula Tomazi. Ações interativas no âmbito de uma escola ciclada e suas implicações na formação de professores e estudantes. 2009. 164 f. Dissertação (Mestrado Profissionalizante em Ensino de Ciências Exatas) – Centro Universitário UNIVATES, Lajeado, 2009. (Orientador: Milton Antonio Auth)

Localização: http://www.univates.br/bdu/bitstream/10737/77/1/AnaSiqueira.pdf

Resumo:

Este trabalho tem como foco um estudo sobre Formação Continuada, envolvendo um grupo de professores da educação fundamental, das séries iniciais de uma escola organizada por Ciclos de Formação. Esse processo, além de empírico, se baseia em estudos, discussões e planejamentos realizados sobre uma proposta curricular na forma de Situação de Estudo, a qual foi implementada na escola e acompanhada pela pesquisa. Buscou-se pautar as ações realizadas na interdisciplinaridade mediante a participação de alguns professores da escola que organizaram suas atividades pedagógicas com base numa situação específica. Essas atividades caracterizaram situações que oferecem vários aspectos passíveis de serem investigados, ou seja, envolveram um conjunto de múltiplas questões que englobaram desde o perfil do professor, os processos de formação do docente, o pensamento dos professores, os saberes envolvidos nessa formação.

Palavras-chave: Situação de Estudo. Interdisciplinaridade. Formação Continuada. Atividade Curricular.

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245

245. SOARES, Cláudia Caldeira. Voltar

SOARES, Cláudia Caldeira. Construindo a Escola Plural: a apropriação da Escola Plural por docentes do 3º ciclo do ensino fundamental. 2000. 201 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2000. (Orientadora: Eustaquia Salvadora de Sousa)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200013432001010001P7

Resumo:

Este trabalho tem como objetivo investigar o processo de apropriação da escola plural pelos docentes da rede municipal de ensino de belo horizonte e identificar os significados que atribuem a esta proposta político-pedagógica. Tem uma articulação com o tema da formação docente, uma vez que se refere à forma como os/as professores/as lidam com a mudança educativa, situação que se vincula, entre outros aspectos, à sua formação. Entendendo que a escola plural insere-se numa perspectiva de inovação de tipo cultural, que concebe os diversos atores nela envolvidos como provenientes de culturas diversas, que apresentam conflitos de valores e constroem diferentes significados sobre a realidade, esta pesquisa procurou compreender como tem se constituído o movimento de construção dessa proposta de inovação, e como ela está sendo interpretada pelas diferentes pessoas que estão envolvidas neste processo. a abordagem metodológica caracterizou-se como um estudo de caso, orientado por uma perspectiva etnográfica, tendo como unidade de análise uma escola municipal e como foco de estudo um grupo de docentes do 3º ciclo de formação. O trabalho de campo foi desenvolvido durante o ano de 1998, de abril a dezembro, e os procedimentos utilizados para a coleta de dados foram a observação, a entrevista e a análise documental. Destaca-se, nas análises, o caráter irregular, multifacetado e contraditório do movimento de construção da escola plural, revelador de um processo marcado tanto por transformações como por permanências de aspectos fundamentais da antiga lógica escolar. No que diz respeito à formação docente, o estudo revela a necessidade de fomentar, no interior da escola, um processo formativo que favoreça o exercício da análise crítica sobre a prática.

Palavras-chave: Inovação. Mudança Educativa. Formação Docente.

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246. SOARES, Fernanda Luzia Sousa Santos. Voltar

SOARES, Fernanda Luzia Sousa Santos. Ciclos de aprendizagem em São Luís: Implicações nas práticas avaliativas. 2012. 156 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Maranhão, São Luís, 2012. (Orientadora: Professora Maria Alice Melo)

Localização: http://www.tedebc.ufma.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=797

Resumo:

A avaliação e, mais precisamente a avaliação da aprendizagem dos alunos tem-se configurado como uma temática de grande relevância para estudos e pesquisas educacionais. Esta temática associada às organizações em ciclos no Brasil geram polêmicas e discussões no espaço escolar e fora dele. O presente estudo teve como objetivo investigar as implicações na avaliação da aprendizagem advindas da introdução dos ciclos de aprendizagem no município de São Luís, a partir de pesquisa de abordagem qualitativa, delineada como estudo de caso. Os procedimentos utilizados para seu delineamento foram: a análise documental e a entrevista semiestruturada, além do estudo de documentos produzidos no espaço escolar pelos professores. O aporte teórico utilizado para compreensão dos ciclos contou com a contribuição de Mainardes (2005,2007,2009); Barretto e Mitrulis (1999, 2001); Knoblauch (2004); Barretto e Sousa (2204) e para compreensão da avaliação na perspectiva formativa utilizamos a contribuição de Perrenoud (1999, 2002, 2004); Hadji (1994); Luckesi (2010), entre outras contribuições. Conclui-se, a partir do estudo, que os professores têm adotado práticas mais democráticas de avaliação que não se destinam à classificação ou sentenciação dos alunos. Contudo, ainda não assimilaram os pressupostos de uma avaliação de abordagem formativa com vistas à retroalimentação do trabalho do professor. Concluímos também que tais ocorrências podem ser melhor equacionadas quando associadas a programas permanentes de formação continuada de professores e suporte administrativo e pedagógico a seus trabalhos.

Palavras-chave: Ciclos de Aprendizagem. Avaliação. Avaliação Formativa.

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247. SOUSA, Íris Amaral de. Voltar

SOUSA, Íris Amaral de. Escola Cabana: o olhar dos Gestores sobre o Percurso da Política Educacional em Construção no Município de Belém/PA. 2004. 210 f. Dissertação (Mestrado em Educação: Currículo) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2004. (Orientador: Antonio Chizzotti).

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200442533005010003P1

Resumo:

Hoje, mais do que nunca, se faz necessário a construção de propostas educativas concretas que tenham como intencionalidade a superação deliberada da cultura de exclusão e dominação social. Neste sentido, foi edificada e implementada em Belém, Estado do Pará, entre os anos de 1997 e 2002 uma Política Educacional de caráter popular, pública e democrática denominada de Escola Cabana, com o intuito de mudar a escola por dentro e iniciar um processo de rompimento com o círculo que a cultura hegemônica tenta impor. Este processo se constituiu num imenso desafio e teve como eixo central um conjunto de ações político-pedagógicas e administrativas, configuradas no movimento de Reorientação Curricular, que assumiu como pressuposto a parceria, o diálogo, o trabalho coletivo, a escola como o lócus privilegiado de reconstrução da prática educativa, da cultura profissional e do currículo. O objetivo deste trabalho foi analisar como uma proposta de política pública de caráter popular e democrático se formulou e se processou na dinâmica contraditória do contexto educativo a partir da visão dos gestores. A metodologia de trabalho contemplou a observação participante junto aos técnicos da Secretaria Municipal de Educação, mais especificamente, junto aos do Ensino Fundamental; o diário de campo em que registro ao longo do tempo os momentos mais importantes desse percurso; a análise documental dos principais documentos produzidos que definiram a proposta e a entrevista com cinco gestores com o intuito de captar percepção destes sobre o processo vivenciado. O resultado deste trabalho está na recomposição minuciosa do percurso do Projeto; no resgate do significado que as ações em construção foram adquirindo ao longo dos anos e no desvelamento de como uma Política Educacional se constrói na árdua e complexa tarefa de efetivar um currículo em construção permanente. Como conclusão, destaca-se a possibilidade concreta de realização de uma política pública de caráter popular e democrático, apesar dos obstáculos, contradições, dificuldades e limites e, que tal projeto, não se faz se a participação efetiva dos sujeitos que a concretizam cotidianamente. Além disso, ficou evidenciado que um Projeto Educacional deste porte, desta qualidade, não se faz sem um tempo maior que o tempo político.

Palavras-chave: Política Educacional. Currículo. Gestão. Escola Cabana.

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248. SOUZA, Cláudia Nazaré Gonçalves de. Voltar

SOUZA, Cláudia Nazaré Gonçalves de. O ensino/aprendizagem do português e a avaliação emancipatória: repensando a experiência da Escola Cabana. 2005. 147 f. Dissertação (Mestrado em Letras: Linguística e Teoria Literária) – Universidade Federal do Pará, Belém, 2005. (Orientadora: Myriam Crestian Chaves da Cunha)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200513415001016008P3

Resumo:

Este trabalho enfoca o processo de avaliação em português, no contexto escolar municipal da cidade de Belém, especificamente no Ciclo Básico II. Apresenta-se o projeto educacional denominado “Escola Cabana” que a Secretaria Municipal de Educação vem realizando desde 1997, em consonância com ideais políticos de formação cidadã e com uma concepção sócio-interacionista de aprendizagem. Este projeto inclui, como um de seus principais eixos, uma proposta de Avaliação Emancipatória, considerada essencial ao desenvolvimento pleno do educando. Com base em uma pesquisa bibliográfica e documental assim como em uma pesquisa de campo, incluindo entrevistas com os professores e observação participativa, analisam-se as práticas de avaliação em português realizadas neste contexto, examinando que concepções de ensino/aprendizagem da língua materna permeiam a práxis dos professores e verificando de que modo essas concepções se coadunam com os pressupostos de uma Avaliação Emancipatória. Propõem-se, enfim, sugestões de atividades com vistas a uma intervenção didática integrando uma Avaliação Emancipatória com uma abordagem interacionista de ensino/aprendizagem do português.

Palavras-chave: Avaliação Emancipatória. Ensino/Aprendizagem do Português.

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249. SOUZA, Cleyde Nunes Leite. Voltar

SOUZA, Cleyde Nunes Leite. Alfabetização em ciclos de formação e desenvolvimento humano: um estudo de caso. 2009. 94 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia, 2009. (Orientadora: Deise Nanci de Castro Mesquita)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=2009752002012004P9

Resumo:

O presente estudo de caso tem por objetivo a investigação da prática pedagógica de uma professora alfabetizadora de uma escola pública municipal de Goiânia organizada sob o sistema de ensino por Ciclos de Formação e Desenvolvimento Humano. A investigação conduzida em uma abordagem qualitativa privilegiou a observação de uma sala de aula de Ciclo I, composta por um grupo de crianças entre seis e sete anos que se encontra em pleno processo de aquisição formal da língua portuguesa. Para isso, os seguintes procedimentos foram adotados: 1) levantamento bibliográfico; 2) mapeamento para identificação do sujeito de análise; 3) observações informais; 4) observações formais; e 5) estudo documental (planos de aulas, avaliações descritivas dos alunos, proposta político pedagógica da escola e diretrizes curriculares para o ensino fundamental). Os dados coletados apontam para a compreensão de que a forma com que essa professora dá tratamento ao processo de ensinar e aprender a ler e escrever em língua portuguesa interfere qualitativamente na alfabetização/letramento dessas crianças; e que essa prática adotada pouco ou nada tem a ver com uma proposta de ensino baseada em séries ou em ciclos, mas com uma concepção dialógica de aquisição de linguagem (BAKHTIN, 1999).

Palavras-chave: Ciclos. Prática Pedagógica. Dialogismo e Aquisição.

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250. SOUZA, Doris Helena de. Voltar

SOUZA, Doris Helena de. Um olhar perspectivado nas turmas de progressão: potencialidades e transformações de saberes e poderes. 2000. 167 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2000. (Orientadora: Marilú Fontoura de Medeiros)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200047642005019001P0

Resumo:

O presente trabalho apresenta uma pesquisa desenvolvida em escolas da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre pertencentes à região Centro-Sul da cidade e que, desde 1996, vêm adotando a organização curricular por Ciclos de Formação. Essa forma de estruturação visa romper com a lógica da exclusão e minimizar o problema da repetência e da evasão escolares, criando uma alternativa para incluir os/as alunos/as que se encontram em defasagem entre a idade e a escolaridade ou que nunca freqüentaram a escola - as Turmas de Progressão. O foco dessa pesquisa centrou-se, justamente, na especificidade dessas Turmas de Progressão e o objetivo foi analisar as práticas discursivas de alunos/as, professores/as, orientadoras e supervisoras educacionais das referidas escolas, bem como, os discursos que circulam através do material escrito, produzido e publicado a respeito delas, os enunciados e os regimes de verdades produto/produtores desses sujeitos. O aporte teórico fundamentou-se nas ferramentas analíticas de Michel Foucault, buscando a compreensão dos efeitos dessa construção através do conhecimento de suas regras e normalizações e nos pressupostos teóricos que sustentam a proposta de organização curricular dos Ciclos de Formação - Escola Cidadã. O problema se configurou na perspectiva de ver como se produzem as relações que se estabelecem nas Turmas de Progressão entre os/as pesquisador/as e os discursos que regulam suas práticas cotidianas, pensando se o processo de inclusão previsto para esse/as alunos/as está contribuindo para isso e de que modo está ocorrendo. As questões de interesse voltaram-se para o funcionamento desses discursos, a forma como eles são produzidos e regulados e que desdobramentos trazem para a rede social. Esse movimento analítico e reflexivo possibilitou a construção de algumas sínteses provisórias, em relação às questões levantadas inicialmente que, espero, contribuam para o aprofundamento da radicalidade democrática que está na gênese dessa proposta da Escola Cidadã e da proposta maior da Administração Popular.

Palavras-chave: Turmas de Progressão. Escola Democrática. Administração Popular.

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251. SOUZA, Elizabeth Gomes. Voltar

SOUZA, Elizabeth Gomes. Modelagem matemática no contexto dos ciclos de formação. 2007. 135 f. Dissertação (Mestrado em Educação, Ciências e Matemáticas) – Universidade Federal do Pará, Belém, 2007. (Orientador: Adilson Oliveira do Espírito Santo)

Localização: http://www.ufpa.br/ppgecm/media/Dissertacoes_Elizabeth%20Gomes%20Souza.pdf

Resumo:

Busca analisar o uso da Modelagem em um sistema escolar organizado em ciclos de formação, no que refere a configuração das barreiras que foram citadas pela literatura a partir de reflexões e análises da utilização da Modelagem em sistemas escolares organizados em séries anuais. Visamos analisar se as barreiras se mantêm, se são minimizadas, eliminadas e ainda se surgem outras, na organização escolar em ciclos de formação. Diante de tal objetivo, optamos metodologicamente por uma abordagem qualitativa. Os dados foram obtidos, a partir de: leituras bibliográficas sobre os temas em questão; entrevistas semi-estruturadas; produções escritas e relatos orais dos alunos, obtidas nas atividades de Modelagem realizadas em uma escola da Rede Municipal de Belém, organizada oficialmente em ciclos de formação. Como resultado da análise dos dados a partir dessas fontes, construímos questionamentos, hipóteses, conclusões e sugestões em torno da configuração das barreiras, quando a Modelagem é utilizada na organização em ciclos de formação. Verificamos que a organização em ciclos é propícia ao uso da Modelagem de maneira ampla e efetiva, em suas diferentes maneiras de materialização, em virtude das medidas oficiais que esse sistema dispõe e suscita. Evidenciamos nesse sentido, o quanto essas medidas prescindem de consolidações e reformulações.

Palavras-chave: Modelagem Matemática. Barreiras em Modelagem Matemática. Ciclos de Formação.

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252. SOUZA, Lívia Silva de. Voltar

SOUZA, Lívia Silva de. O Processo de ensinar-aprender no cotidiano de uma escola organizada em ciclos. 2005. 204 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2005. (Orientadora: Myrtes Dias da Cunha)

Localização: http://www.bdtd.ufu.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=315

Resumo:

A organização do ensino fundamental em ciclos de aprendizagem configura uma nova realidade escolar e também uma nova problemática de estudo. Nessa perspectiva o presente trabalho tem como objetivo analisar e compreender o processo de ensinar-aprender no cotidiano da sala de aula de uma escola organizada em ciclos de aprendizagem. Nesse sentido questionamos: O que é o sistema de ciclos de aprendizagem? De acordo com a atual proposta de implantação do sistema de ciclos de aprendizado, o que muda nas escolas? Como professores lidam com essa proposta na sala de aula? Como a formação de professores é abordada nessa proposta? Com a adoção do sistema de ciclos em que medida os professores têm redefinido suas visões e práticas educativas, especialmente no que se refere ao não aprendizado dos alunos? Visando construir respostas para essas questões, realizamos, num primeiro momento, uma investigação documental e bibliográfica aprofundada sobre como as idéias relacionadas aos ciclos foram se consolidando no debate educacional, em especial, no ‘Sistema Mineiro de Educação’. Em seguida, realizamos a pesquisa de campo, numa escola de ensino fundamental da rede pública estadual de Uberlândia-MG na qual participamos do cotidiano de uma sala de aula de 3º ano durante um ano letivo. Entendemos e interpretamos os movimentos da sala de aula, seus significados e sentidos associados com a cultura escolar e constatamos que embora as taxas de evasão e reprovação tenham diminuído com a implantação dos ciclos de aprendizagem, o não-aprender vai se configurando no cotidiano da sala de aula da escola ciclada. Isso constitui alunos que não aprendem e professores que não conseguem ensinar. O não-ensinar e o não-aprender tornam-se resultados mais significativos da instituição cujo objetivo declarado é ensinar e educar. Considerando as observações que realizamos na escola, na sala de aula, os relatos e entrevistas com seus profissionais, é possível afirmar que a escola desenvolve ações de maneira muito diferentes da apresentada nos documentos oficiais que trazem a proposta de ciclos para o Estado de Minas Gerais. O nosso estudo aponta que concepções e a própria formação do professor permanecem intocados na escola de ciclos. Um exemplo disso é a situação de não-aprender dos alunos, ou seja, a ausência de uma compreensão aprofundada da leitura e escrita e um exercício efetivo desse conhecimento. Portanto, constatamos que para fazer mudanças não basta elaborar decretos e baixar resoluções, como vimos acontecer durante nossa permanência na escola. Acreditamos que as mudanças devem começar pelo próprio cotidiano da escola, levando em consideração o que pensam e como vivem os professores e alunos que dele fazem parte.

Palavras-chave: Ciclos de Aprendizagem. Cotidiano Escolar.

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253. SOUZA JÚNIOR, Marcílio Barbosa Mendonça de. Voltar

SOUZA JÚNIOR, Marcílio Barbosa Mendonça de. A constituição dos saberes escolares na educação básica. 2007. 354 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2007. (Orientadora: Maria Eliete Santiago)

Localização: http://en.scientificcommons.org/22759823

Resumo:

A Escola, entendida como uma instituição social, responsabiliza-se em contribuir com a educação de homens e mulheres, crianças, jovens ou adultos. Sua educação se diferencia da familiar, da sindical, da partidária, da religiosa etc., podendo, talvez até devendo, refletir e interagir com essas modalidades educacionais, sem perder de vista o que lhe é específico, ou seja, favorecer seus sujeitos numa reflexão sistematizada, periódica, paulatina e contínua acerca dos conhecimentos produzidos pela humanidade de forma a procurar superar a aleatoriedade, o acaso, o senso-comum nas aprendizagens. Diferentes elementos pedagógicos vão procurar materializar essa responsabilidade, sendo o currículo um deles. Este, mantendo interseção com os demais elementos, constitui os saberes escolares, fazendo uma seleção cultural e configurando-os como uma cultura escolar, devido às suas características peculiares. Essa configuração, ao longo do tempo, passou a ter uma força tão grande, principalmente em tempos modernos, que, além de selecionar elementos da cultura, passou a colaborar com a elaboração desta. Aproximando-nos dos fundamentos da abordagem dialética materialista-histórica e realizando análise de conteúdo do tipo categorial por temáticas, vimos que a constituição dos saberes escolares se dá num movimento de autonomia relativa diante da influência reprodutora dos fatores sociais mais amplos; portanto, dela não se isola, numa produção meramente singular e única. Inserindo-se entre os que investigam essa constituição dos saberes escolares, pelo olhar da Sociologia Crítica do Currículo, a presente Tese de Doutorado apresenta-se como processo e produto de pesquisa qualitativa realizada na literatura e no campo, em documentos e entrevistas com dois professores de quatro diferentes disciplinas curriculares, Educação Física, Arte, Língua Portuguesa e Matemática, os quais pertenciam a Escolas da Rede Municipal de Ensino do Recife. Vimos que as disciplinas escolares aqui investigadas vivem, em suas particularidades, um processo contínuo e contraditório por legitimação pedagógica, em torno da isonomia curricular. Na generalidade do currículo, percebemos os elementos que orientam diferentes disciplinas no cumprimento e conquista das atribuições e possibilidades pedagógicas. Na totalidade curricular, constatamos que elas se estabelecem em meio a relações de tensões recíprocas, buscando reconhecimento e se fazendo reconhecer frente aos sujeitos e instâncias pedagógicos da política curricular. Foi nesse processo que observamos a existência de mais ambigüidades, dúvidas e conflitos do que certezas na constituição dos saberes escolares, tanto nas disciplinas entendidas como secundárias, como Educação Física e Arte, como nas disciplinas consideradas de maior prestígio, como Língua Portuguesa e Matemática. As ambigüidades, dúvidas e conflitos dizem respeito à estruturação do currículo escolar da educação básica. O currículo, então, é tanto objeto de apropriação e assimilação privada e individual, social e coletiva do conhecimento acumulado na história da humanidade quanto expressão da força de trabalho, do caráter produtivo dessa humanidade. Sendo assim, é necessário superarmos, cada vez mais, os currículos prescritivos normativo-racionalistas, e construirmos um currículo emancipatório, que reconhece, propicia e solicita o potencial produtor dos sujeitos educacionais. É urgente procurarmos e viabilizarmos os caminhos e as condições para a materialização de currículos críticos, dinâmico-dialógicos e de abordagem sociológica da cultura escolar.

Palavras-chave: Escola. Currículo. Disciplinas Curriculares. Saberes Escolares. Cultura Escolar.

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254. SOUZA, Marcelo Gustavo de. Voltar

SOUZA, Marcelo Gustavo de. Educação e diversidade cultural: uma análise da proposta da Escola Plural do Município de Belo Horizonte, MG. 2000. 161 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2000. (Orientadora: Vera Maria Ferrão Candau)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20001931005012001P0

Resumo:

O multiculturalismo, enquanto um fenômeno de nosso tempo, traz para o campo da educação uma série de questionamentos e desafios, como, por exemplo, o respeito à diversidade cultural. Nesse sentido, destacam-se algumas tentativas de renovação de políticas educacionais que apontam para esta questão. A proposta político-pedagógica Escola Plural, implementada na Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte, MG, situa-se neste contexto e busca trabalhar a diversidade cultural como um dos eixos centrais de seu programa. A pesquisa buscou entender como a Escola Plural trabalha pedagogicamente o tema da diversidade cultural e do respeito à diferença. Foram analisados os principais documentos da proposta e foram entrevistados quatorze professores/as diretamente envolvidos na sua implementação.

Palavras-chave: Multiculturalismo. Diversidade Cultural. Escola Plural. Direito à Diferença. Belo Horizonte.

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255. SOUZA, Wilna Mello de. Voltar

SOUZA, Wilna Mello de. Ciclos de Aprendizagem em São João de Meriti: a realidade entre projetos e práticas. 2007. 152 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2007. (Orientadora: Ana Maria Villela Cavaliere)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=2007931001017001P4

Resumo:

Este trabalho apresenta a pesquisa realizada sobre os Ciclos na rede Municipal de Educação de São João de Meriti, no período de 1998 a 2004, partindo do pressuposto de que essa política foi implantada com a intenção de assegurar acesso, permanência e sucesso escolar das crianças, adolescentes e jovens ao longo do Ensino Fundamental. O estudo partiu da investigação sobre os efeitos dessa política na dinâmica da escola, na formação continuada dos professores e no sucesso escolar dos estudantes, através da evolução dos índices de matrícula, distorção série-idade, evasão e retenção escolar.Os resultados da pesquisa tanto reforçam tendências já observadas em estudos járealizados como contradizem outras, revelando tensões e incongruências, indicando a realidade que emerge entre projetos e práticas.

Palavras-chave: Ciclos. Currículo. Ensino Aprendizagem. Políticas Educacionais. Avaliação.

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256. STREMEL, Silvana. Voltar

STREMEL, Silvana. A organização da escolaridade em Ciclos de Aprendizagem: uma análise dos processos de recontextualização e de formulação de políticas. 2011. 200 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, 2011.

Localização: http://bicen-tede.uepg.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=614

Resumo:

Este trabalho apresenta uma análise do processo de recontextualização e formulação dos Ciclos de Aprendizagem no Brasil. Os objetivos da pesquisa foram: a) analisar como a modalidade Ciclos de Aprendizagem vem sendo recontextualizada e justificada nas redes de ensino públicas brasileiras que a adotam; b) explicitar aspectos históricos e os fundamentos da modalidade chamada Ciclos de Aprendizagem; c) analisar em que medida as propostas de Ciclos de Aprendizagem estão articuladas à construção de um sistema educacional efetivamente inclusivo e democrático. Utilizou-se como fundamentação teórica as contribuições de Bernstein (1996, 1998) sobre o conceito de recontextualização do discurso pedagógico, de autores que fundamentam o papel da escola e a construção de um sistema educacional inclusivo e democrático (APPLE, 2001; BELLONI, 2003; CAMINI, 2001; YOUNG, 2007), bem como de autores que discutem sobre a política de ciclos (BARRETTO; MITRULIS, 1999; BARRETTO; SOUSA, 2005; FREITAS, 2003; MAINARDES, 2007, 2009; PERRENOUD, 2004). A pesquisa envolveu a análise de documentos oficiais de sete redes de ensino que adotam os Ciclos de Aprendizagem (Curitiba-PR, Ponta Grossa-PR, Recife-PE, Salvador-BA, São Luís-MA, Telêmaco Borba-PR e Vitória da Conquista-BA). Os resultados da pesquisa indicam que: a) as políticas de Ciclos de Aprendizagem vêm sendo recontextualizadas pelas redes de ensino, de acordo com os contextos locais, contexto político-ideológico, concepções e experiências de ciclos de outras redes, etc.; b) em todas as redes pesquisadas a implantação dos Ciclos de Aprendizagem objetivava a construção de um sistema inclusivo e democrático; c) a implantação dos Ciclos de Aprendizagem desencadeou um processo de reestruturação curricular, sendo que as redes analisadas optaram pela proposição de um currículo comum; d) em geral, as propostas de ciclos investigadas foram formuladas sem a participação e envolvimento dos professores e demais profissionais da educação. Concluiu-se também que a análise de documentos iniciais das redes de ensino oferece elementos para a compreensão da concepção de ciclo adotada e das diretrizes gerais para sua implementação. Apesar disso, deve-se levar em consideração que, no contexto da prática, essas diretrizes são modificadas, reinterpretadas e recontextualizadas. Embora a pesquisa realizada tenha buscado aprofundar aspectos relacionados à origem, características e fundamentos dos Ciclos de Aprendizagem, concluiu-se que há ainda aspectos dessa modalidade de ciclos que necessitam ser aprofundados, tais como: os fundamentos dos Ciclos de Aprendizagem, a multiplicidade de opções e decisões que as redes de ensino utilizam na configuração da política de ciclos, o impacto dos Ciclos de Aprendizagem nas mudanças da prática pedagógica e no desempenho dos alunos e as implicações curriculares decorrentes da implantação de ciclos.

Palavras-chave: Ciclos de Aprendizagem. Política Educacional. Formulação de Políticas.

Page 293: Levantamento de dissertações e teses sobre a organização da

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257. TARTARO, Tássia Ferreira. Voltar

TARTARO, Tássia Ferreira. Pensamento docente sobre os ciclos na educação básica. 2009. 123 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de Uberaba, Uberaba, 2009. (Orientadora: Célia Maria de Castro Almeida)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=2009832036019001P4

Resumo:

A organização da educação básica do Brasil segue dois sistemas: séries e ciclos. Se uns defendem estes porque visam suprir necessidades individuais de aprendizagem discente, outros criticam os ciclos porque se associam à promoção automática, adotada para corrigir problemas de repetência, evasão e atraso escolar. Visto que o sucesso dos ciclos depende da adesão docente, então como professores e professoras concebem essa organização escolar? A formação inicial os prepara para atuar nessa organização? A formação continuada e em serviço orienta a prática pedagógica de quem atua nesse sistema escolar? Que dificuldades enfrentam no processo de ensino e aprendizagem nos ciclos? Esta pesquisa objetivou investigar tanto as concepções e práticas de professoras de uma escola municipal de Minas Gerais que adota os ciclos quanto às dificuldades que enfrentam na prática. Para isso, a pesquisa recorreu à revisão bibliográfica dos antecedentes históricos e da discussão atual sobre os ciclos, bem como a entrevistas semi-estruturadas com seis professoras e uma supervisora. Os relatos indicam que a implantação dos ciclos deixou a desejar. Embora seja uma escola apenas, é correto supor que ela reproduza o que a situação de outras escolas que passaram por tal reorganização e que os problemas mencionados pelas entrevistadas são comuns, também, a docentes de escolas seriadas. Essa constatação permite concluir que o sucesso do regime de ciclos e a qualidade da educação básica dependem das condições do trabalho docente, de salários e de uma formação inicial e contínua voltada às necessidades concretas dos docentes no dia-a-dia da sala de aula.

Palavras-chave: Educação Básica. Organização Escolar. Professores – Formação.

Page 294: Levantamento de dissertações e teses sobre a organização da

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258. TASCA, Danieli Sebastiana Oliveira. Voltar

TASCA, Danieli Sebastiana Oliveira. Alfabetizar, letrar: práticas alfabetizadoras no contexto da escola organizada em ciclos. 2010. 150 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual de Campinas, São Paulo, 2010. (Orientador: Ana Lúcia Guedes Pinto)

Localização:http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20103660533003017001P2

Resumo:Nesta primeira década do século XXI presenciamos algumas mudanças na organização da escola básica em função da aprovação da lei federal que institui o ensino fundamental de nove anos, inserindo a obrigatoriedade da entrada no primeiro ano das crianças com seis anos de idade. Junto disso, a proposta da escola ciclada, em oposição à escola seriada, tem sido adotada em número crescente pelos municípios brasileiros. Os estudos do letramento tem se destacado como uma perspectiva que apresenta alternativas para se pensar o processo de alfabetização na escola organizada em ciclos, pois toma o ensino da escrita a partir de sua prática social. Tendo em vista, portanto, a realidade da rede de ensino municipal de Campinas que aderiu à escola ciclada e teve que se adaptar às mudanças trazidas pela nova lei do ensino de nove anos, nesta pesquisa trabalhei com os depoimentos de quatro professoras-alfabetizadoras da rede Municipal de ensino de Campinas. O estudo baseia-se na perspectiva teórico-metodológica da História Oral. As entrevistas tiveram como objetivo trazer para o foco da discussão, os dizeres dessas professoras alfabetizadoras referente às suas práticas alfabetizadoras no processo de implementação da escola organizada em ciclos.

Palavras-chave: História Oral. Alfabetização. Estudos do Letramento.

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259. TAVARES, Arlete de Fátima. Voltar

TAVARES, Arlete de Fátima. Proposta de ciclos: estudo sobre a escola Sarã de Cuiabá - MT, à luz das políticas públicas de inclusão. 2010. 97 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Cidade de São Paulo, São Paulo, 2010. (Orientadora: Edileine Vieira Machado)

Localização: http://bdtd.unicid.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=147

Resumo:

Este trabalho tem por objetivos estudar e compreender a Proposta de Ciclos; verificar se essa Proposta contribui ou não para a efetivação das políticas públicas de inclusão, para melhorar a aprendizagem e para criação de espaço inclusivo de aprendizagem. O interesse pela temática nasce da experiência profissional da pesquisadora na rede estadual de ensino na cidade de São Paulo, de 1988 a 2000 e, mais tarde, na cidade de Cuiabá-MT, de 2004 a 2006. Problemas: incômodo vivenciado, pela pesquisadora, causado pela implantação dos Ciclos, sem que os professores fossem anteriormente questionados ou recebessem formação satisfatória para trabalhar com esta proposta. Número de alunos que não estavam alfabetizados e não conseguiam realizar operações básicas de Matemática, nem a resolução de situações problemas na terceira e quarta séries do Ensino Fundamental. Hipótese: se a proposta de ciclo fosse bem implantada, poderia contribuir não só para melhorar a aprendizagem, como também para a constituição de um espaço inclusivo onde houvesse adesão voluntária tanto do professor quanto do aluno a essa Proposta e, ainda, que o processo ensino-aprendizagem fosse contemplado de forma satisfatória. Referencial teórico: Azanha (2004); Teixeira (1957); Caseiro (2000); Silva (2000; 2006; 2007; 2008), Meneses (2004) entre outros. Objeto de estudo: Escola Sarã de Cuiabá. Metodologia: Adotou-se a pesquisa Qualitativa e, como procedimentos metodológicos, pesquisa documental, bibliográfica e estudo de caso. Os ciclos de aprendizagem não podem ser vistos como concluídos. Apenas a sua implantação não é suficiente. Eles devem ser analisados, questionados e reformulados, se necessário. Para isso, é importante ouvir professores, pais, alunos com suas sugestões e propostas. É também fundamental que o sistema de ensino faça avaliações com os alunos para identificar os avanços e os aspectos em que apresentam dificuldades para que a projeto de ciclos seja reformulado.

Palavras-chave: Políticas Públicas de Inclusão. Espaço Inclusivo. Proposta de Ciclos. Democratização do Ensino. Acesso e Permanência na Escola. Escola Sarã.

Page 296: Levantamento de dissertações e teses sobre a organização da

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260. TEIXEIRA, Edival Sebastião. Voltar

TEIXEIRA, Edival Sebastião. A psicologia histórico-cultural como fundamento para a organização do ensino escolar em ciclos de aprendizagem. 2004. 156 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004. (Orientadora: Marta Kohl de Oliveira)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200497333002010001P6

Resumo:

A presente pesquisa, de natureza teórica, enfatiza o aspecto das relações temporais entre aprendizagem e desenvolvimento. Mais especificamente, o trabalho discute as implicações dessas relações para a organização do ensino escolar ao longo do tempo. Parte da hipótese de que a concepção da psicologia histórico-cultural de como o sujeito se constitui, de como chega ao conhecimento e de como se desenvolve, sugere que a organização do ensino escolar deva ser ajustada no tempo, levando-se em conta que tanto o desenvolvimento quanto a aprendizagem não obedecem a uma lógica linear. Demonstra que a psicologia histórico-cultural, enquanto base teórica para a educação escolar, ajusta-se com muito mais propriedade à modalidade de organização do ensino por ciclos, do que se ajusta à modalidade de organização seriada. Com base no materialismo histórico e dialético, o trabalho discute os pressupostos básicos da concepção progressista de educação e demonstra que existe uma convergência entre esses pressupostos, a teoria vigotskiana e a proposição dos ciclos de aprendizagem. Defende que a opção pela organização do ensino escolar em ciclos implica numa ruptura com as concepções de homem, de sociedade e de educação que fundamentam a organização em séries. O texto sustenta que a proposição dos ciclos de aprendizagem e sua modalidade de progressão são medidas estreitamente ligadas, cuja finalidade é a melhoria da qualidade do ensino e evidencia porque essa proposta pedagógica, numa perspectiva progressista, implica numa opção consciente pela concepção marxista de homem e de sociedade. Apresenta um entendimento de como Vigotski concebe a questão da maturação das funções psicológicas e suas possíveis implicações para a aprendizagem de conteúdos escolares. Conclui que a aprendizagem escolar se apóia em processos psíquicos imaturos e que não pode ser conformada num tempo determinado. Argumenta, também, que é inadequado estabelecer um tempo muito rígido para a aprendizagem das disciplinas que contém um currículo escolar. A partir da periodização do desenvolvimento psicológico da psicologia histórico-cultural, o trabalho sugere uma forma de organização das etapas da escolarização.

Palavras-chave: Psicologia Histórico-Cultural. Educação Escolar.

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261

261. TEMPONI, Marlene Lima. Voltar

TEMPONI, Marlene Lima. A organização do ensino em ciclos de formação humana e sua lógica de sustentação teórica. 2001. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Vale do Rio Verde, Três Corações, 2001. (Orientador: Aristóteles Ladeira Rocha)

Localização: http://lattes.cnpq.br/3792044242399220

Resumo:

Não disponível.

Palavras-chave: não disponível.

Page 298: Levantamento de dissertações e teses sobre a organização da

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262. TETU, Viviane. Voltar

TETU, Viviane. Concepções de alunos sobre a avaliação de sua aprendizagem escolar. 2001. 89 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2001. (Orientadora: Maria Lucia Faria Moro)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200116840001016001P0

Resumo:

Trata-se de estudo de caso para identificar as concepções de alunos a respeito da avaliação de sua aprendizagem, realizada pela professora e pela escola. Parte da hipótese de que o aluno constrói concepções sobre suas possibilidades e dificuldades de aprendizagem em relação com o sistema de avaliação ao qual está submetido. Os sujeitos do estudo, nove alunos da segunda etapa do Ciclo II de Aprendizagem (equivalente à 4ª série do ensino fundamental) de uma escola da rede municipal de ensino da cidade de Curitiba, foram selecionados aleatoriamente e submetidos a uma entrevista individual, de tipo semi-estruturada. Foram utilizadas três atividades de expressão escrita de cada sujeito, na entrevista. Os dados, registros das expressões verbais gravadas em áudio, foram analisados qualitativamente e classificados de acordo com sete temas principais, para obter a concepção do aluno sobre: sua facilidade/dificuldade de aprendizagem; o próprio desempenho na tarefa analisada; os modos de correção das tarefas; as atitudes tomadas frente às suas dificuldades na execução de tarefas; os critérios de avaliação da professora; a atual forma de registro da avaliação da aprendizagem da escola e sobre como ele sabe que está aprendendo. Os resultados demonstram que os sujeitos tendem a analisar seu processo de aprendizagem em estreita relação com a correção de suas tarefas feita pela professora. Assim, os sujeitos se baseiam quase sempre nas marcas de correção que a professora utiliza para emitir um parecer sobre sua própria aprendizagem. Além disso, ficou evidenciada a importância que os sujeitos atribuem à correção individualizada da professora, levando a crer que os modos de correção em grupo, muito utilizados atualmente, não transmitem aos alunos a certeza de que estão realmente aprendendo. Um significado é atribuído ao registro da avaliação da aprendizagem efetuado pela escola, mesmo que este significado não seja exatamente o indicado por convenção pelo sistema escolar. Pode-se evidenciar também que os sujeitos podem ser nitidamente separados em dois grupos: um deles, mais autônomo em relação à professora; o outro grupo, mais dependente daquilo que a professora expressa em termos de avaliação de sua aprendizagem. A discussão sublinha a importância das idéias que os sujeitos elaboram a respeito das situações de avaliação a que são submetidos no ambiente escolar para seu autoconhecimento e suas atitudes frente aos professores e colegas.

Palavras-chave: Concepções de Alunos. Avaliação. Aprendizagem Escolar.

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263. TITTON, Maria Beatriz Paupério. Voltar

TITTON, Maria Beatriz Paupério. Egressos do ensino fundamental por ciclos e sua inserção no Ensino Médio: experiências em diálogo. 2010. 196 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2010. (Orientadora: Jaqueline Moll)

Localização: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=187451

Resumo:

O presente estudo, intitulado “Egressos do Ensino Fundamental por Ciclos e sua Inserção no Ensino Médio”, teve como objetivo conhecer o que pensam egressos da escola por ciclos da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre/RS, sobre a escolarização nessa estrutura curricular e a sua inserção no ensino médio: a escola por ciclos que eles viveram faz alguma diferença nas suas trajetórias escolares e na forma como se percebem e são percebidos pelos outros? Através da metodologia de Grupos de Diálogo, os jovens estudantes puderam expressar opiniões, revelar expectativas e anseios, compartilhar lembranças e trocar experiências sobre as formas de enfrentamento e os modos de superação dos desafios na transição do ensino fundamental, a partir das escolas de origem, para o ensino médio, nas escolas de destino. Em suas narrativas, construídas em interação com outros jovens, é possível perceber ecos de diferentes vozes e discursos em circulação na e sobre a escola por ciclos, revelando múltiplas relações entre os ditos pelos alunos e os ditos pelos professores e gestores das escolas. Seus depoimentos revelam árduos processos de superação e confirmam a existência de um mal-estar quando os ciclos são utilizados, especialmente pelo seu princípio de não reprovação, para a justificativa de atos de discriminação, embora nem sempre assim sejam reconhecidos pelos jovens estudantes. O grave disso é que parecem estar aí associados outros preconceitos, como o de classe social e todas as suas implicações, uma vez que esses alunos são moradores de regiões periféricas da cidade, algumas delas de grande vulnerabilidade social. Essas situações acabam por alimentar as suas dúvidas quanto à validade de uma proposta diferenciada, pelo visto não dirigida a todos e somente a alguns, exatamente para aqueles, como eles, cujas diferenças não parecem valorizadas nos contextos escolares. As reflexões realizadas oferecem elementos, tanto para o debate sobre a qualidade da educação brasileira, como para a reflexão acerca da formulação e operacionalização de políticas públicas para a inclusão social, que podem submeter os sujeitos de suas ações a experiências que podem estar contribuindo menos do que se desejava para a garantia de seus direitos como cidadãos. Autores como Miguel Arroyo, Bernard Charlot, José de Souza Martins, Norbert Elias, Paulo Freire e Marília Sposito, entre outros, compõem o referencial teórico que orientou a construção da investigação e da tese dela resultante.

Palavras-chave: Políticas Públicas. Ciclos. Ensino Médio. Sentidos da Escola. Qualidade da Educação. Grupos de diálogo.

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264. TOLENTINO, Maria Antônia Honório. Voltar

TOLENTINO, Maria Antônia Honório. Educação continuada e trabalho docente no Bloco Inicial de Alfabetização: o caso de uma escola da rede pública do Distrito Federal. 2007. 195 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de Brasília, Brasília, 2007. (Orientadora: Lúcia Maria Gonçalves de Resende)

Localização: http://bdtd.bce.unb.br/tedesimplificado/tde_arquivos/45/TDE-2008-02-12T093942Z 2242/Publico/Dissert_Maria%20Antonia%20Tolentino.pdf

Resumo:

A presente pesquisa, realizada no ano de 2007, se propôs a investigar como professoras dos anos iniciais do Ensino Fundamental de uma escola da rede pública do Distrito Federal articulam a educação continuada proposta pelo Bloco Inicial de Alfabetização - BIA ao trabalho docente que desenvolvem. O BIA é a proposta do Governo para a implantação do Ensino Fundamental de Nove Anos no Distrito Federal. A investigação proposta nessa pesquisa demandou analisar concepções de educação continuada que alicerçavam a proposta pedagógica do BIA; analisar como o espaço da coordenação pedagógica, desenvolvida na escola, articulou-se às propostas de educação continuada; e analisar como as professoras articularam as possíveis contribuições desencadeadas pelo processo de educação continuada ao trabalho docente que desenvolveram. Para trabalhar os objetivos foi necessário o uso da abordagem metodológica de cunho qualitativo, com os seguintes procedimentos: observações, entrevistas semi-estruturadas e análise de documentos. Os eixos orientadores da pesquisa foram: educação continuada, coordenação pedagógica e trabalho docente. Alguns teóricos contribuíram para iluminar as análises, dentre eles, Candau (2003), Zeichner (1993), Freire (1996, 2000), Freitas (1996), Freitas (2002, 2003, 2005), Marin (1995, 1998, 2003, 2005), Vázquez (1977), Pimenta e Anastasiou (2005) e Pimenta e Ghedin (2005). Analisando os dados obtidos na complexidade vivida no campo de pesquisa, foi possível perceber as articulações tecidas. As professoras, por meio da educação continuada, apropriaram-se de referenciais que oportunizaram a organização do trabalho que realizaram em sala de aula e na coordenação pedagógica. A educação continuada proposta pelo BIA instituiu a reflexão coletiva no espaço/tempo da coordenação pedagógica da escola, por meio do grupo de estudo; oportunizando aos professores vivenciarem situações que contribuíram para a organização do trabalho docente. Ao realizar tais atividades, houve a articulação entre trabalho docente, coordenação pedagógica e educação continuada, o que salientou a importância desta como ferramenta para transformar o espaço/tempo da coordenação pedagógica.

Palavras-chave: Educação Continuada. Trabalho Docente. Coordenação Pedagógica. Bloco Inicial de Alfabetização.

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265. TOMASONI, Adriana. Voltar

TOMASONI, Adriana. O desenvolvimento profissional de professoras que atuam em Primavera do Leste/MT: o aprender a ensinar no ciclo de formação humana. 2012. 133 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Mato Grosso, Mato Grosso, 2012. (Orientadora: Filomena Maria de Arruda Monteiro)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/?login-url-success=/capesdw/

Resumo:

Fruto de reflexões de uma pesquisa de mestrado desenvolvida no PPGE - Linha de Pesquisa: Organização Escolar, Formação e Práticas Pedagógicas - da Universidade Federal de Mato Grosso UFMT, este trabalho buscou a compreensão dos processos de construção do desenvolvimento profissional docente e teve como problema: como as professoras que atuam no Segundo Ciclo da rede pública estadual da Educação Básica de Primavera do Leste Mato Grosso vêm construindo o processo de desenvolvimento profissional da docência? Os objetivos do estudo são compreender as aprendizagens vivenciadas por essas professoras ao desenvolverem suas docências no segundo ciclo; Analisar as prioridades estabelecidas pelas professoras no processo de ensino aprendizagem, como estas organizam o trabalho no segundo ciclo e quais conhecimentos mobilizam para tanto. A pesquisa qualitativa ancorou-se teoricamente na literatura sobre o desenvolvimento profissional docente onde dialoguei principalmente com Marcelo Garcia (1999), Nóvoa (1991, 1992, 1999, 2000, 2009) e Mizukami et al (2002); a base de conhecimento para o ensino respaldada em Shulman (2005); aprendizagens da docência com Mizukami (2002, 2005) e o Ciclo de Formação Humana com Mainardes (2007, 2009), Fernandes (2011) e SEDUC (2000). Para o desenvolvimento de nossa pesquisa utilizamos como instrumento de coleta de dados, narrativa oral e filmagem das práticas pedagógicas. Do entrecruzamento das narrativas orais e das imagens gravadas das práticas das professoras pesquisadas, emergiram três eixos, que foram norteadores das análises dos dados. No primeiro foi abordada a discussão “Compreendendo o processo de Desenvolvimento profissional da docência por meio das concepções e narrativas sobre ensino em geral e o ensino adotado pelas professoras no dia-a-dia” onde o foco é o profissional do ensino na atuação em sala de aula. No segundo eixo as discussões se voltaram para o quesito “Compreendendo o processo de ensino-aprendizagem no segundo ciclo por meio das concepções e narrativas das professoras sobre seus alunos”, abordando os tempos e espaços de construção de conhecimentos que o Ciclo de Formação Humana propicia ao olhar para o aluno em seus diferentes níveis de desenvolvimento. E, no terceiro eixo intitulado “Contextos e desenvolvimento profissional”, a busca foi pela compreensão de quais desafios e possibilidades foram evidenciados na atuação das professoras pesquisadas. As análises demonstraram que as professoras pesquisadas se encontram em diferentes fases de desenvolvimento profissional em seus ciclos de vida docente e que elas construíram algumas aprendizagens significativas no contexto do Ciclo de Formação Humana. Existe uma boa vontade e uma intenção de aprender por parte das professoras pesquisadas, o que configura um ponto positivo importante. Ao observar as atuações das professoras pesquisadas, parece que os saberes da experiência ter centralidade em suas práticas. Como evidenciado no decorrer das análises, as professoras pesquisadas vieram construindo, no bojo do desenvolvimento profissional, suas aprendizagens docentes. A construção do aprender a ensinar vem se instituindo no entrelaçamento dos processos formativos, das práticas pedagógicas e suas vivências/experiências em contextos diversos.

Palavras-chave: Desenvolvimento Profissional. Práticas Docentes.

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266. TRESCASTRO, Lorena Bischoff. Voltar

TRESCASTRO, Lorena Bischoff. A avaliação nas práticas de alfabetização: um estudo sobre o processo de ensino-aprendizagem da leitura e da escrita em classes de Ciclo Básico I. 2001. 94 f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal do Pará, Belém, 2001. (Orientadora: Myriam Crestian Chaves da Cunha)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20015915001016008P3

Resumo:

Este trabalho focaliza as práticas avaliativas no processo de ensino-aprendizagem da leitura e da escrita em classes de Ciclo Básico I, destacando o papel da avaliação formativa como mediadora na aquisição dos conhecimentos lingüísticos e, principalmente, no desenvolvimento de competências de linguagem. Fundamentando a reflexão no âmbito da Didática das Línguas - conjunto dos discursos sobre o ensino-aprendizagem das línguas -, objetiva realizar de maneira integrada um estudo sobre a alfabetização e a avaliação, com vistas a contribuir para renovação das práticas de alfabetização. Para tanto, contextualiza-se a avaliação da aprendizagem nos diferentes enfoques teóricos sobre alfabetização, destacando seu papel no processo de ensino-aprendizagem. Analisam-se as práticas avaliativas no interior do processo de alfabetização em quatro classes de Ciclo Básico I, a partir de informações obtidas nos documentos escolares, na explicitação das concepções docentes sobre o processo de ensino-aprendizagem e na descrição das práticas de alfabetização. Pretende-se assim evidenciar a estreita relação entre as concepções teórico-metodológicas adotadas e as práticas avaliativas, identificando procedimentos didáticos inerentes à avaliação formativa que favoreçam o processo de alfabetização. Dentre as práticas de alfabetização analisadas, constatou-se que aquelas que propõem atividades mais construtivas e/ou comunicativas e interativas do que reprodutivas e individuais enfatizam muito mais o processo de ensino-aprendizagem do que o resultado da atividade do aluno. Desse modo, possibilitam um grau maior de situações didáticas suscetíveis de favorecerem as práticas avaliativas do tipo formativo no processo de ensino-aprendizagem da leitura e da escrita em classes de Ciclo Básico I.

Palavras-chave: Ensino-aprendizagem. Leitura. Escrita. Ciclo Básico I.

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267. TROIAN, Thielide Veronica da Silva Pavanelli. Voltar

TROIAN, Thielide Veronica da Silva Pavanelli. A escola organizada por ciclos de formação humana e a formação no projeto sala de educador. 2012. 150 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Mato Grosso, Mato Grosso, 2012. (Orientador: Ademar de Lima Carvalho)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/?login-url-success=/capesdw/

Resumo:

O presente trabalho é resultado de uma pesquisa de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Educação do Instituto de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Universitário de Rondonópolis que teve como foco de estudo compreender o pensamento dos profissionais da educação que frequentam a formação continuada, através do Projeto Sala de Educador na escola sobre a Escola Organizada por Ciclos de Formação humana no Estado de Mato Grosso. A investigação norteou-se a partir dos seguintes objetivos específicos: Inventariar e entender a compreensão dos Ciclos de Formação Humana construída pelos educadores a partir da participação no Projeto Sala de Educador; Investigar se as temáticas trabalhadas na Formação Continuada possibilitam a construção de um referencial teórico-prático que esteja em consonância com as premissas da Escola Organizada em Ciclos de Formação Humana. Analisar que avaliação os educadores fazem da formação vivenciada no Projeto Sala de Educador no lócus escolar; Para alcançar os objetivos propostos foram entrevistados dez educadores da Escola Estadual Professora Edeli Mantovani de Sinop, norte de Mato Grosso, constitui-se também como fonte investigativa do universo pesquisado, o Projeto Sala de Educador da escola, institucionalizado através do Centro de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação (Cefapro), documento este que expressa os objetivos da formação oferecida na escola e o rol de temáticas estudadas ao longo do período considerado: 2008 a 2011. Assim o aporte teórico que referencia a formação continuada, enfatizando o viés da formação permanente do professor e considerando a escola como lócus privilegiado de formação, fundamenta-se nos escritos de Nóvoa (1997), Canário (2006), Marcelo (2009), entre outros e para a compreensão da organização curricular por ciclos de formação humana optou-se pelos estudos de Krug (2001), Azevedo (2000); Arroyo (2000) entre outros. Metodologicamente a pesquisa alicerçou-se nos pressupostos teóricos da pesquisa qualitativa, apoiando-se no pensamento de Minayo (2010), Lüdke e André (2007), Ghedin e Franco (2008) dentre outros, na análise dos dados coletados tomou-se como principal referencial o pensamento de Paulo Freire (1980, 1987,1996, 2001,2001). Os passos da pesquisa constituem-se na apropriação da base teórica, investigação em lócus através da análise dos textos estudados e do Projeto Sala de Educador, entrevistas e questionário com os participantes. A pesquisa desenvolveu-se, principalmente, através do estabelecimento de uma relação dialógica e dialética com os entrevistados, resultando no entendimento de que a partir da participação no Projeto Sala de Educador há mudanças no modo de ver, entender e considerar os alunos, a escola como um todo e a educação de maneira geral, a qual já está sendo vivenciada pelos colaboradores da pesquisa evidenciada nas percepções sobre a Escola Organizada por Ciclos de Formação Humana e expressada em seus depoimentos, a partir da „desconstrução de conceitos cristalizados no imaginário pedagógico dos mesmos.

Palavras-chave: Ciclos de Formação Humana. Formação de Professores.

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268. UBERTI, Luciane. Voltar

UBERTI, Luciane. Escola Cidadã: dos perigos de sujeição à verdade. 2007. 210 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2007. (Orientadora: Rosa Maria Bueno Fischer)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20075242001013001P5

Resumo:

Esta tese analisa o discurso da Escola Cidadã, tal como sancionado nos Cadernos Pedagógicos publicados pela Prefeitura Municipal de Educação de Porto Alegre [POA/SMED, 1995b, 1996c, 2000b]. Para tanto, faz uso das ferramentas operatórias da produção de Michel Foucault, na tentativa de proceder a uma crítica genealógica por meio de uma análise de discurso. A prática discursiva da Escola Cidadã, ao responder às questões centrais do campo educacional que se referem ao conteúdo a ser ensinado, à forma como isso deve ser feito e ao tipo de sujeito que aspira formar, articula a tríade poder-saber-sujeito, enunciando e dando visibilidade à verdade pedagógica do tempo presente. É por esse motivo que o presente trabalho analisa a forma pela qual tal prática discursiva torna visível e enunciável determinadas forças de poder, ao demarcar relações e posições sociais; um certo discurso de verdade, na forma pela qual estabelece assertivas verdadeiras; algumas modalidades de subjetividade, ao fazer proposições educativas para diferentes sujeitos; e específicas formas de saber, por meio de conhecimentos pedagógicos destinados a resolver urgências educacionais. Nesta trajetória, considerando-se que o trabalho do intelectual específico consiste numa forma de luta em relação ao poder de verdade de um discurso, a tentativa foi a de problematizar os perigos de sujeição à verdade cidadã. Esta tese sugere, ao finalizar, que se trata de uma luta própria à tarefa crítica do pensamento, o qual fornece condições de resistência às formas de sujeição, dobrando a força da verdade e fazendo experimentar novas formas de ser sujeito.

Palavras-chave: Escola Cidadã. Análise do Discurso. Subjetividade. Educação Popular.

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269. VALADARES, Florence Rodrigues. Voltar

VALADARES, Florence Rodrigues. O projeto escola para o século XXI: a proposta pedagógica da rede municipal de Goiânia. 2002. 151 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2002. (Orientadora: Maria Veranilda Soares Mota)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200217632006012003P1

Resumo:

Esse estudo tem como objetivo analisar a proposta pedagógica do ensino fundamental das escolas municipais da cidade de Goiânia, tendo como referencial a experiência do projeto Escola para o Século XXI. Projeto implantado em 1998 em quarenta escolas municipais com o objetivo de garantir o acesso, erradicar o analfabetismo, diminuir as taxas de evasão e repetência, além de corrigir a defasagem idade/série existente na rede concentrando-se em uma educação de qualidade. O projeto teve como base as políticas educacionais que permearam as mudanças educacionais nos anos 90. As ações desse projeto concentraram principalmente nos subprojetos de Aceleração da Aprendizagem e na implantação dos Ciclos de Formação. Esse último foco principal das mudanças mais significativas implantadas no âmbito escolar. Para melhor entender essa proposta de mudanças educacionais entrevistamos cinco professoras graduadas em Educação Física que atuam nas escolas contempladas pelo projeto Escola para o Século XXI, buscando em seus relatos as percepções constituídas na escola deste a implantação do projeto.

Palavras-chave: Educação Escolar. Proposta Pedagógica. Rede Municipal.

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270. VALADARES, Juarez Melgaço. Voltar

VALADARES, Juarez Melgaço. A Escola Plural. 2008. 199 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. (Orientador: Alberto Villani)

Localização: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-12062008-162423/

Resumo:

Percebemos na educação a descontinuidade de políticas públicas que introduzem os ciclos de formação como mecanismos de garantir a inclusão e permanência dos alunos na escola. A Proposta Escola Plural, implantada na cidade de Belo Horizonte em 1995, tem convivido com resistências e desconfianças quanto à qualidade da educação ofertada, e continua suscitando polêmicas até os dias atuais. Neste trabalho, buscamos compreender os impasses criados a partir das novas formas de organização do trabalho escolar contidas na Proposta, e as formas com que os gestores públicos lidaram com essas controvérsias, à medida que foram encontrando dificuldades em concretizar os seus eixos. Estas questões nos remetem tanto a uma indagação sobre as mudanças ocorridas na prática pedagógica, quanto aos seus efeitos na representação que os gestores possuem sobre os sujeitos da instituição. Para tanto, além da análise dos textos públicos produzidos, coletamos os nossos dados por meio de entrevistas realizadas com vinte gestores que fizeram parte da administração desde 1995, na busca das justificativas para as transformações ocorridas na Proposta, bem como os dispositivos de intervenção criados que permitissem resolver os impasses. Apoiados no referencial psicanalítico de René Kaës e em conceitos retirados das produções teóricas de Boaventura de Sousa Santos e Paulo Freire, centramos nossa busca nas relações mantidas entre professores, escolas e instituição ao longo deste tempo. Cientes de que a Escola Plural nos coloca frente a questões essenciais da prática pedagógica, acreditamos na possibilidade de criar outros conhecimentos que possam auxiliar os gestores de sistemas públicos de ensino na compreensão das dificuldades inerentes às reformas educacionais.

Palavras-chave: Administração Educacional. Ciclos de Formação. Políticas Públicas. Psicanálise e Educação. Reformas Educacionais.

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271. VALLE, Silvana Maria Giacomini. Voltar

VALLE, Silvana Maria Giacomini. Rupturas e (re) significação do currículo de matemática: um olhar nos ciclos de formação. 2006. 179 f. Dissertação (Mestrado em Educação nas Ciências) – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Ijuí, 2006. (Orientadora: Cátia Maria Nehring)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20062042024013002P4

Resumo:

Neste trabalho de pesquisa, buscamos elementos para refletir a construção do currículo de Matemática do 3° ciclo - séries finais do Ensino Fundamental – que utiliza como metodologia de trabalho o Tema Gerador. A investigação foi realizada em uma escola da Rede Municipal de Ensino de Chapecó-SC, que adota o regime de Ciclos de Formação desde o ano de 1997. A pesquisa empírica aconteceu através da interação com a direção, professores, alunos e equipe da Secretaria de Educação do município, buscando o entendimento teórico dos diversos elementos que constituem a proposta: enturmação ou agrupamento por idade, utilização da metodologia de tema gerador, planejamento coletivo, oficinas de aprendizagem, turmas de progressão e avaliação emancipatória. A centralidade do trabalho volta-se para o entendimento teórico da proposta de Ciclos de Formação, enfocando o currículo da disciplina de Matemática, possíveis rupturas e novos entendimentos a cerca da aprendizagem, seleção e abordagem dos conteúdos Matemáticos. Para a análise buscamos a interlocução com vários autores, dentre eles destacamos as contribuições teóricas de Mário Osório Marques, Miguel Arroyo, Ubiratan D’Ambrósio, José Roberto Giardinetto, Andréia Krug, Célia Maria Pires e também de publicações a cerca da organização em Ciclos de Formação constantes nas propostas de diversas redes de ensino que adotam tal estrutura curricular. Percebemos que os Ciclos de Formação apresentam-se como uma alternativa curricular que se aproxima com o perfil da sociedade atual, pois valoriza as experiências de vida dos alunos e da comunidade escolar. A aproximação da Matemática à realidade do aluno pode ser percebida quando um problema levantado necessite da abordagem de conceitos matemáticos específicos. Essa sistemática ainda precisa ser teorizada, pois apresenta muitos questionamentos na forma de implementação no contexto educacional, considerando principalmente, a repetição de conteúdos, a falta de aprofundamento de conceitos matemáticos e a não utilização destes conceitos, para o entendimento da problemática levantada.

Palavras-chave: Ciclos de Formação. Currículo de Matemática. Processo de Ensino.

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272. VARGAS, Nelize de Araújo. Voltar

VARGAS, Nelize de Araújo. Travessia, arte e letramento: o Projeto TAL – análise de uma experiência de implantação dos Ciclos de Aprendizagem no município de Costa Rica (MS). 2002. 155 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande, 2002. (Orientadora: Helena Faria de Barros)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20029151002019002P3

Resumo:

Com o objetivo de discutir a experiência pedagógica de aprendizagem em ciclos realizada no município de Costa Rica/MS, esta pesquisa se propôs a avaliar os acertos, problemas, impasses e possibilidades referentes aos resultados obtidos. Buscou-se, por meio de estudo de caso, fazer a análise dos documentos, relatórios e entrevistas com os pais, professores técnicos da Secretaria de Educação-MS e coordenadores pedagógicos, de modo a levantar dados e informações que expressassem as experiências vividas, o posicionamento dos envolvidos, os resultados alcançados com esta experiência e os fatores que os influenciaram. Conclui-se que a organização do processo escolar em forma de ciclos de aprendizagem pode constituir-se em uma alternativa de superação do fracasso escolar, desde que se traduza em mudanças no encaminhamento didático pedagógico operacionado pelo professor e possibilite a superação de um conjunto de obstáculos restritivos à realização da educação democrática. Isso representa uma tentativa de superar a fragmentação e desarticulação do currículo durante o processo de escolarização. Porém, não basta a implantação de medidas no plano do ideário político e pedagógico para que se concretizem os processos de mudanças sociais. É preciso que haja o envolvimento dos educadores, o esclarecimento da sociedade, o debate com a família e o investimento em programas de formação profissional.

Palavras-chave: Ciclos. Arte e Letramento. Qualidade de Ensino.

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273. VEIGA, Patrícia Maria Bandeira Vilela Alencastro. Voltar

VEIGA, Patrícia Maria Bandeira Vilela Alencastro. Ação pedagógica, o dia-a-dia de sala de aula no ciclo I. 2004. 140 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Católica de Goiás, Goiânia, 2004. (Orientadora: Elianda Figueiredo Arantes Tiballi)

Localização: Enviada pela autora

Resumo:

Este estudo teve por objetivo analisar a ação pedagógica do cotidiano das salas de aula das escolas da Rede Municipal de Ensino Fundamental de Goiânia organizadas em ciclos de formação que, implantados a partir de janeiro de 1998, passaram a agrupar os alunos por fases de desenvolvimento: o ciclo da infância recebe crianças de 6 a 8 anos; o ciclo da pré-adolescência, crianças de 9 a 11 anos e o ciclo da adolescência, jovens de 12 a 14 anos. Os Ciclos de Desenvolvimento Humano propõem a superação do currículo organizado por disciplinas, visando à formação histórico-social do aluno e tendo como ponto de partida o conhecimento que este aluno traz de seu cotidiano. Fundamentados na teoria histórico-cultural elaborada por Vigotsky e seus seguidores, os ciclos de formação humana propõem-se, ainda, a adiantar-se ao desenvolvimento da criança e desafiá-la a construir novos conhecimentos, mediante intervenção e colaboração de pessoas mais experientes (da cultura) que, no caso da escola, incluem professores e alunos. Fundamenta-se também nas propostas de Miguel Arroyo para uma educação mais humana e voltada para a formação de cidadãos críticos e conscientes. Esta pesquisa buscou subsídios em Forquin, para compreender a cultura própria da escola, e em Bourdieu a noção de habitus ? sistema de disposição social constituído, relacionado e submetido à noção de campo social para explicitar a prática docente na escola. Autores como Libâneo, Sacristán, Gómez e Imbernón, entre outros, auxiliaram na compreensão teórico-pedagógica da escola. Como procedimento metodológico, realizou-se a pesquisa documental dos Projetos Político-Pedagógicos da Secretaria Municipal de Educação e da escola, as teorias que os fundamentam, a observação da atuação do professor no dia-a-dia da sala de aula e a utilização de questionário dirigido aos professores do ciclo I participantes da pesquisa. Esta pesquisa foi realizada com o ciclo I devido a sua implantação, desde o início do projeto, em todas as unidades escolares da rede. Para a escolha das escolas e dos professores, obedeceu-se o critério de indicação das Unidades Regionais de uma escola por Unidade e um professor de cada escola, num total de cinco, que mais atendesse ao projeto dos ciclos. A observação exigiu critérios orientadores e estes foram indicados pela definição prévia de quatro categorias de análise “ciclagem, avaliação, metodologia e conteúdo” consideradas, para esta pesquisa, como reveladoras da ação pedagógica do professor na escola. Neste sentido, a pesquisa valeu-se dos dados qualitativos, que responderam as questões mais particulares do projeto, e de dados quantitativos, que complementaram dinamicamente as informações. Enfim, a reflexão sobre o tema se justificou pela importância do papel da educação escolar na formação do indivíduo e pela necessidade de conhecer e analisar a inovação e o equilíbrio entre as três instâncias que sustentaram essa inovação “o projeto, a teoria e a ação pedagógica” e que fundamentam e operacionalizam o projeto pedagógico das escolas da Rede Municipal de Goiânia.

Palavras-chave: Ação Pedagógica do professor. Ciclos de Formação. Projeto Pedagógico.

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274. VERAS, Neide Fernandes Monteiro. Voltar

VERAS, Neide Fernandes Monteiro. Avaliação do ensino fundamental na modalidade ciclos de formação: caracterização e contextualização 2000-2005. 2007. 200 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2007. (Orientador: Raimundo Benedito do Nascimento)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20075822001018001P9 Resumo:

A avaliação do ensino fundamental na modalidade ciclo de formação no estado do Ceará teve por finalidade averiguar como o sistema de ensino vem se efetivando, conforme preconiza as políticas de educação, estabelecidas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de nº 9394/96, nos Planos Nacional e Estadual de Educação, Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE), programas curriculares e respectivos projetos pedagógicos. O objetivo do estudo visou analisar, a luz da avaliação de programas, se os índices de matrícula por faixa etária, dependência administrativa, o movimento do rendimento escolar e a distorção idade-série, mediante os índices de aprovação, reprovação e evasão, vêm promovendo a melhoria da educação cearense, em face da adoção dos ciclos de formação. Para tanto, os métodos de pesquisa adotados foram bibliográfico, descritivo em campo nas vertentes cartográficas e estudo de caso. A metodologia segue a abordagem quali-quantitativa, adotando o corte, numa série histórica, com vistas a verificar as tendências do rendimento escolar. Constatou-se que o ensino fundamental na modalidade ciclos de formação vem se consolidando de acordo com as metas estabelecidas, no que diz respeito ao movimento e rendimento escolares. Há evidências de que o índice de aprovação decresceu, em face do compromisso tácito dos gestores escolares a não propiciar aprovação sem aprendizagem significativa. Este fato demonstra a coerência dos dados relativos à reprovação que vem crescendo, porém, os índices de abandono (evasão) demonstram decréscimos, com uma ligeira ascendência no ano de 2004, mas a tendência é diminuir. Palavras-chave: Ensino Fundamental. Ciclos de Formação. Avaliação.

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275. VIEIRA, Claudete Bonfanti. Voltar

VIEIRA, Claudete Bonfanti. A “dialogicidade” na proposta curricular de escolas organizadas em ciclos de formação. 2007. 141 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, 2007. (Orientador: Ilton Benoni da Silva)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=2007941015010002P6

Resumo:

O propósito deste trabalho é analisar o lugar e o significado da “dialogicidade” na proposta curricular das escolas organizadas em Ciclos de Formação, em Criciúma/SC. Para isso, foram propostos os seguintes objetivos: (a) compreender as categorias centrais que fundamentam a pedagogia freireana, especialmente a “dialogicidade”; (b) examinar os documentos que explicitam a proposta curricular das escolas organizadas em Ciclos de Formação, em sua concepção e implementação; (c) analisar as falas das professoras para identificar eventuais superações epistemológicas e pedagógicas produzidas após a implementação da proposta. Trata-se de uma pesquisa teórica (bibliográfica e documental), com análise conceitual e aplicação de entrevistas semi-estruturadas, por favorecerem o diálogo, com as professoras que atuam dentro da sistemática abordada. Da literatura existente, diversas fontes foram retiradas, com destaque para as contribuições de Paulo Freire. Quanto aos documentos, pesquisaram-se aqueles produzidos pela Secretaria Municipal de Educação de Criciúma, durante o Governo Popular (2001-2004): Projeto Político-Pedagógico da Rede Municipal de Educação de Criciúma; Projeto de Implantação dos Ciclos de Formação Humana; Regimento Único das Unidades de Ensino e Resolução 004/2004, que aprova e define a organização curricular dessas unidades de ensino. Os dados obtidos por meio da pesquisa permitem constatar que alguns dos princípios pedagógicos que norteiam a proposta curricular das escolas organizadas em ciclos neste município estão, direta ou indiretamente, inspirados no pensamento de Paulo Freire: partir da realidade dos alunos; considerar a educação como produção e não transmissão de conhecimentos; defender a educação como um ato dialógico, promover a construção de um currículo participativo e enfatizar as condições gnosiológicas da prática educativa. Além disso, faz-se importante ressaltar que o envolvimento da pesquisadora com o trabalho investigado constituiu-se num grande desafio, enfrentado pela crença de que, para compreender o mundo, é preciso, antes, compreender a própria realidade.

Palavras-chave: Produção do Conhecimento. Dialogicidade. Ciclos de Formação. Currículo.

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276. VILLAR, Ana Paula Russo. Voltar

VILLAR, Ana Paula Russo. A prática avaliativa em uma organização escolar por ciclos de aprendizagem. 2009. 257 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2009. (Orientadora: Maria da Conceição Carrilho de Aguiar)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20091225001019001P7

Resumo:

Este estudo aborda a temática da avaliação da aprendizagem no Sistema de Ciclos. Compreende-se que a adoção de tal sistema requer uma mudança nas formas como se pensa e se faz a avaliação no sentido de torná-la um processo democrático, interativo, qualitativo, processual e includente. Assim, nesta pesquisa, buscou-se compreender as práticas avaliativas em uma organização escolar por Ciclos de Aprendizagem, identificando as aproximações e os distanciamentos entre os preceitos desse sistema e a sua materialização no cotidiano escolar. Foram realizados estudos, na literatura e em documentos, os quais contemplaram duas categorias analíticas, quais sejam: Ciclos de aprendizagem – cujas principais referências consistiram em Mainardes (2007) e Freitas (2003), entre outros; e Avaliação – na qual, destacam-se as contribuições de SILVA (2003, 2004, 2007) e PERRENOUD (1999, 2000, 2004). Tais estudos possibilitaram compreender os pressupostos teóricos e as diretrizes normativas que fundamentam a avaliação nesse sistema. No percurso metodológico, com base na abordagem dialética, optou-se pelo método etnográfico como forma de apreensão do fenômeno investigado. Selecionou-se a observação participante e a entrevista semi-estruturada como técnicas de coleta de dados, os quais foram tratados pela análise de conteúdo categorial do tipo temática (BARDIN, 1977). O campo da pesquisa configurou-se em uma escola da Rede Municipal da Cidade do Recife e as participantes foram três professoras dos anos iniciais do ensino fundamental, a diretora e a coordenadora da referida escola. Os resultados do estudo apontaram que a adoção da política de ciclos não promoveu alterações substanciais na prática avaliativa das docentes. As mudanças operadas se restringiram aos aspectos técnico-instrumentais sem considerar as intenções educacionais pretendidas por tal sistema. Constatou-se que a prática avaliativa apresenta-se presa às concepções de uma avaliação autoritária e classificatória, do quedecorre um prejuízo ao desenvolvimento dos alunos. Identificou-se a necessidade de uma política efetiva de valorização do magistério, de um processo de formação continuada que priorize a fundamentação epistemológica dos Ciclos e, sobretudo, do comprometimento de todos – governo, profissionais da educação, família, alunos – no sentido de superar a lógica seletiva e excludente que ainda sedimenta a prática educativa, rumo a uma educação de fato mais democrática e inclusiva.

Palavras-chave: Ciclos de Aprendizagem. Prática Avaliativa. Avaliação da Aprendizagem.

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277. XIMENES, Maria Augusta da Silva. Voltar

XIMENES, Maria Augusta da Silva. O ciclo inicial do ensino fundamental: uma experiência do sistema estadual de ensino em Manaus (2001-2003). 2006. 107 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2006. (Orientador: Maria das Graças Sá Peixoto Pinheiro)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=2006112001015001P0

Resumo:

A investigação analisa a experiência de implantação do Ciclo Inicial do Ensino Fundamental (CIEF): Escola Bem Cedinho em Manaus, implantado em parte das escolas da rede estadual de ensino do Amazonas, no período entre 2001 e 2003, propondo uma reorganização das séries iniciais em ciclo, equivalente à alfabetização, 1ª e 2ª séries do ensino fundamental da educação básica. Procurou-se verificar como a organização do ensino em ciclos vem se constituindo no Brasil, analisar a concepção e as diretrizes da Proposta Político-Pedagógica do CIEF e o resultado desta proposta na visão dos diretores, professores e pedagogos. Como base da pesquisa optou-se pelo método dialético, utilizando-se a abordagem metodológica fundamentada nos princípios da pesquisa qualitativa. Como técnica adotou-se a pesquisa bibliográfica, documental e questionários semi-estruturados, a fim de coletar dados sobre a experiência do ciclo na rede estadual de ensino em Manaus. Para melhor compreender a organização do ensino em ciclo, recorreu-se, primeiramente aos conceitos de ciclo e progressão continuada e apresentou-se experiências de organização do ensino em ciclo em sistemas públicos de ensino. Para identificar como se deu a implantação do ciclo nas escolas da rede estadual de ensino em Manaus, fez-se um breve contexto das políticas educacionais dos anos 90, a fim de situar a organização do ensino fundamental em ciclos e verificar a articulação dessa proposta com as políticas públicas de educação. A partir daí se analisou as diretrizes, as concepções, a Proposta Pedagógica do CIEF. Por fim a pesquisa demonstrou o processo de implantação e seus efeitos na escola, além de trazer o resultado da experiência na opinião dos Diretores, Pedagogos e Professores, que vivenciaram o ciclo em seu cotidiano.

Palavras-chave: Políticas Públicas. Educação. Ciclos.

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278. ZAGO, Cristiane Ungaretti. Voltar

ZAGO, Cristiane Ungaretti. Alternativas para Trabalhar as Dificuldades de Aprendizagem Baseadas no Lúdico. 2003. 116 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2003. (Orientadora: Marlene Correro Grillo)

Localização: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200361542005019001P0

Resumo:

Esta pesquisa trata da utilização do lúdico para trabalhar com dificuldades de aprendizagem no Laboratório de Aprendizagem do I ciclo. Para tanto foi investigado o que os professores compreendem por dificuldade de aprendizagem e como descrevem o seu papel nesse espaço. Foi realizada com docentes que atuam no Laboratório de Aprendizagem das escolas públicas municipais de Porto Alegre. Essas escolas atendem crianças oriundas de classes populares. As informações, coletadas através de entrevistas semi-estruturadas, foram estudadas qualitativamente por meio de análise textual. Emergiram três categorias: dificuldade de aprendizagem: definição, amplitude e ambigüidade; a docência no Laboratório de Aprendizagem: o conhecimento e o compromisso; e o lúdico na escola. A importância do lúdico é referida, trazendo as suas contribuições quando é valorizado o brincar no espaço escolar. Os resultados indicam a necessidade de o professor exercer sua prática baseada na reflexão e no estudo constantes e a utilização do lúdico como um recurso que auxilia no trabalho com alunos com dificuldades de aprendizagem. Palavras-chave: Lúdico. Ensino por Ciclos. Dificuldade de Aprendizagem. Laboratório de Aprendizagem.