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1 REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO - MAPA. SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA - SDA DEPARTAMENTO DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL – DIPOA CIRCULAR Nº 27 /2006 /DIPOA Brasília, 28 de Julho de 2006. Do: Diretor do DIPOA Dr. Nelmon Oliveira da Costa Aos: SFA, SIPAG, SIFs Assunto: PROCEDIMENTOS PARA ATENDIMENTO A INSTRUÇÃO NORMATIVA SDA N o 17, DE 07 DE ABRIL DE 2006, CONSIDERANDO AS ATIVIDADES E ATRIBUIÇÕES QUE CABEM AO DIPOA Considerando o texto da IN 17, conforme abaixo: Art. 5 o Farão parte do Plano Nacional de Prevenção da Influenza Aviária e de Controle e Prevenção da Doença de Newcastle os seguintes setores: § 2 o O DIPOA: I - informará imediatamente ao DSA, a identificação da ocorrência de mortalidade acima de 10% (dez por cento) em lotes de aves de corte, ocorrida num período inferior a 72 (setenta e duas) horas, e descritas no boletim sanitário, previsto pela Portaria SDA n o 210, de 10 de novembro de 1998, Anexo IV; II - informará imediatamente ao DSA, a identificação de sinais característicos de Influenza Aviária ou Doença de Newcastle, durante a inspeção ante mortem do lote; III - participará na vigilância ativa para Influenza Aviária e doença de Newcastle, mediante coleta de amostras biológicas em abatedouros, no momento da inspeção das aves.

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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO - MAPA. SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA - SDA DEPARTAMENTO DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL – DIPOA CIRCULAR Nº 27 /2006 /DIPOA Brasília, 28 de Julho de 2006. Do: Diretor do DIPOA Dr. Nelmon Oliveira da Costa Aos: SFA, SIPAG, SIFs Assunto: PROCEDIMENTOS PARA ATENDIMENTO A INSTRUÇÃO NORMATIVA SDA No 17, DE 07 DE ABRIL DE 2006, CONSIDERANDO AS ATIVIDADES E ATRIBUIÇÕES QUE CABEM AO DIPOA

Considerando o texto da IN 17, conforme abaixo:

Art. 5o Farão parte do Plano Nacional de Prevenção da Influenza Aviária e

de Controle e Prevenção da Doença de Newcastle os seguintes setores:

§ 2o O DIPOA:

I - informará imediatamente ao DSA, a identificação da ocorrência de

mortalidade acima de 10% (dez por cento) em lotes de aves de corte, ocorrida num

período inferior a 72 (setenta e duas) horas, e descritas no boletim sanitário, previsto

pela Portaria SDA no 210, de 10 de novembro de 1998, Anexo IV;

II - informará imediatamente ao DSA, a identificação de sinais

característicos de Influenza Aviária ou Doença de Newcastle, durante a inspeção ante

mortem do lote;

III - participará na vigilância ativa para Influenza Aviária e doença de

Newcastle, mediante coleta de amostras biológicas em abatedouros, no momento da

inspeção das aves.

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Art. 11. O trânsito interestadual, para os diferentes tipos de exploração

avícola de aves vivas, material genético, produtos e subprodutos comestíveis e não-

comestíveis, obedecerá às seguintes regras:...

§ 6o O trânsito interestadual de aves de descarte de granjas de reprodução

e aves de descarte de granja produtora de ovos para consumo deverá ser

acompanhado da GTA, emitida por médico veterinário oficial. Essas aves deverão ser

destinadas a abatedouros com inspeção federal. A emissão de GTA estará vinculada à

comprovação de recebimento pelo SIF, do lote de aves de descarte encaminhado

anteriormente.

§ 8o Fica proibido o trânsito interestadual de esterco e de cama de aviário,

bem como de resíduos de incubatórios e abatedouros, para qualquer finalidade.

Excluem-se desta restrição, os materiais que tenham sido submetidos a tratamento

aprovado pela SDA, capaz de assegurar a eliminação de agentes causadores de

doenças.

I - O trânsito interestadual desses materiais deve ser acompanhado de CIS,

emitido pelo Médico Veterinário Credenciado pela SFA, especificando o tratamento a

que o material foi submetido.

Art. 16. O boletim sanitário, de que trata a Portaria SDA no 210, de 10 de

abril de 1998, Anexo IV, deverá chegar ao Serviço de Inspeção Federal - SIF, com 24

(vinte e quatro) horas de antecedência ao abate das aves, contendo as seguintes

informações:

- dados do estabelecimento de origem das aves;

- número inicial e final de aves alojadas por galpão;

- doenças detectadas no lote, durante o alojamento;

- tipo de tratamento a que o lote foi submetido, especificando o agente

terapêutico usado e duração do tratamento, incluindo o uso de vacina para Doença de

Newcastle;

- data e hora de retirada de alimentação; e

- assinatura do médico veterinário responsável pelo estabelecimento.

§ 1o Quando da análise do Boletim Sanitário, se constatada taxa de

mortalidade igual ou superior a 10% (dez por cento), durante o alojamento das aves no

estabelecimento de origem, o médico veterinário Fiscal Federal Agropecuário do SIF

deverá realizar coleta de soro, swab cloacal e traqueal, em até 1% (um por cento) das

aves do lote, para posterior envio ao Laboratório Oficial, e enviar comunicação ao

SIPAG, que cientificará ao SEDESA.

§ 2o Quando da análise do Boletim Sanitário, caso seja identificada taxa de

mortalidade superior a 10% (dez por cento) num período inferior a 72 (setenta e duas)

horas, desde o alojamento das aves no estabelecimento de origem até a emissão do

boletim sanitário, ou quando identificada mortalidade igual ou superior a 1% (um por

cento) durante o transporte das aves, do galpão ao abatedouro, ou ainda quando

identificados sinais clínicos sugestivos de Influenza Aviária ou Doença de Newcastle no

lote de aves, deverá ser realizada comunicação imediata ao Serviço de Inspeção de

Produtos Agropecuários (SIPAG) e ao Serviço de Defesa Agropecuária (SEDESA)

sobre o ocorrido.

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Cabe a DICAO/CGI estabelecer e padronizar os procedimentos necessários para realizar as atividades pertinentes ao DIPOA, junto aos estabelecimentos de abate de aves que realizem trânsito interestadual e internacional. Os procedimentos de ante mortem e post mortem na forma descrita nesta circular, excetuando as coletas, deverão ser adotados pelos SIFs independente da adesão à IN 17/2006 por parte do Estado onde ele está situado. No entanto, os estados (SEDESA) que não aderirem à IN 17/2006 devem comunicar oficialmente o SIPAG estadual que o Órgão Federal e/ou o Órgão executor no estado não farão o encaminhamento das coletas de monitoramento ativo realizadas pelo SIF. O SIPAG estadual deverá então informar o DIPOA que o estado onde se localiza não atenderá a presente circular, para que este comunique oficialmente o PNSA.

I. PROCEDIMENTOS DE EXAME ANTE MORTEM – SIF (1)*

1. Análise documental:

1.1 Guia de Trânsito Animal (GTA) (2)*

1.1.1 Procedimentos de análise da GTA

a) Os documentos de acompanhamento do lote, (Guia de Trânsito Animal e Declaração Adicional) ou cópias deles, devem chegar ao SIF com 24 horas de antecedência para a análise pelos Médicos Veterinários Oficiais (MVO). b) O MVO deverá analisar de forma acurada o documento buscando indícios de ocorrências sanitárias no lote e fazendo o cálculo de mortalidade da forma como segue, registrando na planilha “Registro de exame ante mortem” – auto-cálculo (Formulário PNSA/SIF 01):

Calculo de Mortalidade na Granja (MG): MG= AA – AD x 100% AA AA ---------------- 100% AG----------------- MG % AA = aves alojadas (Declaração adicional) AD = aves desalojada (declaradas na GTA) AG= Aves que morreram na granja MG= Mortalidade na Granja

1.1.2. Procedimento após análise da GTA:

a) Se MG for maior ou igual a 10% (4)*, o SIF deverá realizar a comunicação imediata ao SEDESA (3)*, por via telefônica e num prazo superior a 12 horas antes do carregamento.

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b) Se MG for menor que 10% não haverá necessidade de comunicação ao SEDESA.

c) No caso de qualquer outra não conformidade ou dúvida em relação ao preenchimento ou dados da GTA, recomenda-se o contato com o SEDESA, pelas vias normais.

1.2. Boletim Sanitário (ficha de lote, ficha do produtor, FAL, etc)

1.2.1 Procedimentos de análise do Boletim Sanitário (7)* :

a) O Boletim Sanitário (conforme Anexo IV, item 4 da Portaria 210/98) deve acompanhar a primeira carga do lote e ser entregue ao SIF antes que o caminhão que carrega as aves encoste na plataforma de desembarque. b) Não será autorizado o descarregamento de nenhuma gaiola sem o estudo dos documentos e liberação prévia pelo SIF.

Calculo de Mortalidade Total(MT): MT = AA –AAb x 100% ou AA MT=AA – AD + MR X 100% AA MT= MG + MR AA = aves alojadas (Declaração adicional) AAb=aves abatidas (contagem do frigorífico) AD = aves desalojada (declaradas na GTA) AG = Aves que morreram na granja MG = Mortalidade na Granja

MR = Mortalidade Recente - Considera-se o número de aves que morreram entre a emissão dos documentos de acompanhamento do lote e a chegada no estabelecimento de abate (durante a apanha, transporte, carregamento e etc).

MT = Mortalidade total

1.2.2. Procedimento após análise do Boletim Sanitário:

a) Ao obter MT maior que 10%,(5)* deve ser feita a comunicação imediata ao SEDESA (3)*, por via telefônica no momento da verificação do dado e coletar material para envio ao laboratório. b) A informação deve ser confirmada ao SEDESA, por escrito, conforme Formulário padrão (Formulário PNSA/SIF 02) enviado ao SIPAG. c) Ao analisar a mortalidade diária das aves:

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i.Para mortalidade superior a 10% porém num período superior a 72 horas: poderá autorizar o abate do lote desde que sejam adotados previamente os procedimentos de coleta de amostras.

ii.Para mortalidade superior a 10% concentrada em um período igual ou inferior a 72 horas de qualquer fase do lote: não autorizar o abate e solicitar presença do órgão competente para a avaliação de saúde animal.

iii.Para mortalidade superior a 10% concentrada em um período igual ou inferior a 72 horas de qualquer fase do lote: autorizar o abate, se houver comprovação da comunicação ao SEDESA por parte do criador ou Médico Veterinário responsável pelo lote e houver registro de autorização do SEDESA para encaminhamento do lote para abate.

d) No caso de qualquer outra não conformidade ou dúvida em relação ao preenchimento ou dados do Boletim Sanitário, recomenda-se o contato com o SEDESA, pelas vias normais.

2. Exame clínico das aves (8)*:

2.1. Procedimentos para realizar o exame clínico das aves

a) Independente da mortalidade, todos os lotes de aves chegados ao estabelecimento serão submetidos a exame ante mortem, conforme os procedimentos preconizados atualmente para esse exame. b) Deverão ser examinadas em lotes sem suspeita, no mínimo, as aves de duas gaiolas da primeira carga de cada lote. c) Os lotes com mortalidade superior a 10% que chegarem no estabelecimento de abate deverão ser objeto de exame clínico acurado pelo MVO, que abrangerá no mínimo 1% das gaiolas, obrigatoriamente da primeira carga do lote.

Em todas as situações o exame visual deverá incluir:

i.Comportamento da ave em estação (em pé)

ii.Comportamento da ave em movimentação iii.Exame de coloração de cristas e barbelas, cavidades nasais, boca, olhos,

cloaca. iv.Exame da pele e empenamento v.Exame das patas

2.2. Resultado de exame clínico das aves:

a. Aves sem alterações/sinais sugestivos de doenças notificáveis: atuação determinada conforme a taxa de mortalidade do lote, vide (2)* e (7)*

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b. Aves com alterações/sinais sugestivos de doenças notificáveis: qualquer sinal clínico compatível com suspeita de doença notificável ou não (Influenza Aviária, New Castle, Salmonella sp., Micoplasma sp.) deve ser comunicado ao SEDESA. No caso de doenças notificáveis (Influenza Aviária e New Castle) será emitido a Notificação conforme previsto (Formulário PNSA/SIF 02) E o abate não será autorizado até a chegada da autoridade sanitária competente.

3. Necropsia e Coleta de Material (13)*

3.1. Necropsia

3.1.1. Análise para desenvolvimento de necropsia

a) Mortalidade superior a 10%, não concentrada em períodos de 72 horas e sem sinais sugestivos de doenças notificáveis.

b) Sinais sugestivos de doenças não notificáveis

3.1.2. Procedimentos para execução da necropsia

a) A necropsia é atribuição exclusiva do MVO

b) Serão necropsiadas um mínimo de 5 (cinco) aves do lote

c) Nas necropsias para atendimento da IN 17:

i.Será obrigatória a coleta de material para monitoria ativa para IA e NC (conforme previsto no Plano de Contingência divulgado pelo PNSA).

ii. A cópia do relatório de necropsia deverá ser enviada diretamente ao SEDESA, junto com a cópia da GTA/declaração adicional e Boletim Sanitário do lote.

d) Nas necropsias de rotina:

i. A coleta de material e os materiais coletados serão opcionais e direcionados conforme a suspeita clínica. A remessa pode ser para laboratórios privados e os custos das análises correm por conta da empresa.

ii. Os documentos referentes ao lote e os formulários gerados devem ser arquivados de forma auditável.

e) Em todos os casos, o registro de Necropsia deverá ser feito no formulário PNSA/SIF 04, independente da motivação para mesma.

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3.2. Coleta de amostra (13)*

3.2.1. Para suspeita de doenças não notificáveis

Conforme decisão do MVO, baseada em suas observações, para laboratório privado.

3.2.2.Para monitoria ativa de doenças notificáveis (IA e NC)

a. Lotes a serem coletados- coletar amostras em aves vivas quando:

i.Mortalidade total superior a 10%, com exceção de lotes que apresentaram essa taxa de mortalidade em períodos inferiores a 72h (ver Procedimento após análise do Boletim Sanitário) e/ou

ii.Mortalidade total superior a 10%, com exceção de lotes que apresentaram alterações/sinais sugestivos de doenças notificáveis ( ver resultado de exame clínico).

b) Amostras a serem coletadas- coletar amostras de 10 aves do lote, gerando:

i.10 Coletas de sangue – para obtenção de soro.

ii.10 Swab de cloaca (um swab por ave).

iii.10 Swab de traquéia (um swab por ave).

c) Coleta de outros tipos de amostras- por demanda do SEDESA poderão ser incluídos outros materiais de coleta, desde que a solicitação ocorra em tempo hábil.

d) Identificação das amostras- através de caneta esferográfica em etiqueta adesiva, com o número da GTA que acompanhou a primeira carga do lote/ o número do SIF que realizou a coleta.

e) Envio das amostras- O SIF deve disponibilizar as amostras ao SEDESA que determinará o responsável pelo envio da amostra ao laboratório (próprio SEDESA ou órgão executor do estado) (16)*

f) Relacionamento das amostras coletadas- as amostras devem ser relacionadas no Formulário PNSA/SIF 04, que será assinado pelas partes no momento da entrega ao SEDESA, e ficará arquivado no SIF como confirmação de atendimento a presente Circular e a IN 17/2006, em momento de supervisões, auditorias e missões.

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3.3 Material para coleta

a) Material e infraestrutura para coleta- a empresa (iniciativa privada), independente do sistema de criação e origem das aves abatidas, deverá disponibilizar as informações, o material e a infraestrutura necessária para a análise de documentos, rastreabilidade de lotes, local e material para realização de necropsia e coleta de material conforme a suspeita clínica e orientações complementares do PNSA ou SEDESA, para atendimento da IN 17/2006. b) Serão considerados materiais básicos obrigatórios:

i.Sala de Necropsia equipada com mesa de inox, pranchetas, esterilizadores e etc.

ii.Sistema de sacrifício eficiente para as aves (eletrocussão ou deslocamento cervical)

iii.Luvas de borracha, aventais descartáveis, óculos e instrumental adequado para necropsia (tesoura de destrincha, tesoura cirúrgica, bisturi com lâminas e pinças dente de rato)

iv.Depósito identificado para remoção das carcaças necropsiadas v.Materiais (swabs, seringas, vidraria) e meios para coleta e envio de

material ao laboratório (formol 10%, BPS, congelamento e resfriamento adequados até a chegada ao laboratório).

c) Os Kits de coletas e formulários a serem preenchidos deve ser aqueles previstos no plano de contingência elaborado e divulgado pelo PNSA/DSA (Portaria 182/94). O PNSA enviará para cada SIF uma amostra do material que deverá ser disponibilizado pela empresa para a coleta específica para IA e NC.

4. Resultados de análises e ações tomadas

O SIF somente poderá receber para abate o próximo lote de produtor notificado ao SEDESA, mediante a informação escrita deste Serviço da liberação para transporte e abate do mesmo.

5. Comunicação de recebimento de aves de descarte para abate

a) Lotes de aves de descarte de outros estados da federação somente poderão ser recebidos para abate pelo SIF, mediante apresentação de GTA emitida por médico veterinário oficial. b) A confirmação ao emitente de que o lote foi recebido para abate, deve ser feita por meio de carimbo e assinatura na respectiva GTA e disponibilização de cópia à empresa para que proceda o envio, bem como ao SEDESA caso esse solicite esses documentos para seu controle.

6. Trânsito de resíduos de abatedouros

O SIF não deve autorizar o trânsito de resíduos de abatedouros para outros estados da federação a menos que os materiais tenham sido

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submetidos a tratamento aprovado pela SDA, capaz de assegurar a eliminação de agentes causadores de doenças.

7. Esclarecimentos Gerais:

7.1 - Quando o SIF deve notificar o SEDESA em horário Comercial?

a) Toda vez que houver uma mortalidade superior ou igual a 10 % em um lote de aves, observada pelo SIF na análise do GTA

7.2 - Quando o SIF deve notificar imediatamente o SEDESA independente

do horário?

a) Quando houver no exame clinico ante mortem sinais que possam indicar compatibilidade com Influenza Aviária e New Castle, independentemente da mortalidade apurada pelos documentos até o presente momento.

b) Toda vez que houver uma mortalidade superior ou igual a 10% em lotes de aves, concentrada em períodos de até 72 horas, e a qual não tenha sido notificada ao SEDESA oficialmente pelo Médico Veterinário ou produtor.

7.3 – Para quem o SIF deve ligar?

a) O SEDESA deverá divulgar para os SIFs de seu estado os números para notificações de mortalidade alta (telefone comercial do SEDESA no estado) e os telefones de emergência para notificações de sinais compatíves (celulares)

7.4 – Onde encontrar mais informações sobre o PNSA?

www.agricultura.gov.br – clique em Ações de Prevenção a Influenza Aviária

A presente circular substitui as instruções anteriores equivalente e de mesmo valor legal emitidas pelo DIPOA.

• ( )* Os números entre parênteses servem para correlação com o fluxograma de Interação DIPOA/DSA para Vigilância ativa para Influenza e New Castle (Anexo I). • Os formulários citados estão disponíveis e identificados em uma única pasta de excel (Anexo II)

Nelmon Oliveira da Costa

Fiscal Federal Agropecuário / Diretor do DIPOA/SDA