13
www.profleandropereira.com 1. Dentre as possíveis sanções pela prática de atos de improbidade administrativa NÃO se inclui (A) a suspensão dos direitos políticos. (B) o pagamento de multa civil. (C) a proibição de contratação com a Administração. (D) o ressarcimento do dano causado, se houver. (E))o confisco de bens equivalentes ao dano causado, se houver. Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) § 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. 2. De acordo com a Constituição da República Federativa do Brasil, os atos de improbidade administrativa importarão: I. a suspensão dos direitos políticos. II. o confisco do patrimônio. III. a perda da função pública. IV. a indisponibilidade dos bens. V. o ressarcimento ao erário. São corretas: a) as proposições I, II, IV e V. b) as proposições I, II, III e IV. c) as proposições I, III, IV e V. d) todas as proposições. Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) § 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. 3. Nos termos da Lei de Improbidade, ao agente que negar publicidade a atos oficiais está sujeito, além de outras, às penas de perda (A) da função pública; suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos e pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da sua remuneração. (B) da função pública; suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos e pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano. (C) dos bens; da função pública e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos. (D) da função pública; suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos e ressarcimento integral do dano, se houver. (E) da função pública; suspensão dos direitos políticos de sete a doze anos e pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano. Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: (Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009). III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos. 4. Considerando-se que a Lei de Improbidade, em determinadas circunstâncias, aplica-se mesmo a quem não seja agente público, é correto afirmar que (A) está sujeito a ela o cônjuge de quem concorreu para a prática do ato de improbidade, mesmo que não tenha nenhuma participação nesse ato nem dele se beneficie, desde que casado no regime de comunhão universal. (B) não está sujeito a ela quem induza ou concorra para a prática do ato de improbidade, se tratar-se de pessoa física sem vínculo com a Administração. (C) não está sujeito a ela a pessoa que, não sendo agente público, acabe beneficiando-se do ato de improbidade praticado por funcionário público. (D) só está sujeito a ela quem concorra efetivamente para a prática do ato de improbidade. (E) está sujeito a ela quem, não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade. Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. 5. Frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente constitui, nos termos da Lei no 8.429, de 02.06.1992, ato de improbidade administrativa que (A) causa prejuízo ao erário, sujeitando o agente ao ressarcimento equivalente até quatro vezes o valor do dano, perda dos bens, perda da função pública, perda dos direitos políticos de três a cinco anos, além de outras.

Lia Comentada Leandro Pereira

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1. Dentre as possíveis sanções pela prática

de atos de improbidade administrativa NÃO

se inclui

(A) a suspensão dos direitos políticos.

(B) o pagamento de multa civil.

(C) a proibição de contratação com a

Administração.

(D) o ressarcimento do dano causado, se houver.

(E))o confisco de bens equivalentes ao dano

causado, se houver. Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) § 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

2. De acordo com a Constituição da

República Federativa do Brasil, os atos de

improbidade administrativa importarão:

I. a suspensão dos direitos políticos.

II. o confisco do patrimônio.

III. a perda da função pública.

IV. a indisponibilidade dos bens.

V. o ressarcimento ao erário.

São corretas:

a) as proposições I, II, IV e V.

b) as proposições I, II, III e IV.

c) as proposições I, III, IV e V.

d) todas as proposições. Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) § 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

3. Nos termos da Lei de Improbidade, ao

agente que negar publicidade a atos oficiais

está sujeito, além de outras, às penas de

perda

(A) da função pública; suspensão dos

direitos políticos de três a cinco anos e

pagamento de multa civil de até cem vezes

o valor da sua remuneração.

(B) da função pública; suspensão dos direitos

políticos de cinco a oito anos e pagamento de

multa civil de até duas vezes o valor do dano.

(C) dos bens; da função pública e proibição de

contratar com o Poder Público ou receber

benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios,

direta ou indiretamente, ainda que por

intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio

majoritário, pelo prazo de dez anos.

(D) da função pública; suspensão dos direitos

políticos de cinco a oito anos e ressarcimento

integral do dano, se houver.

(E) da função pública; suspensão dos direitos

políticos de sete a doze anos e pagamento de

multa civil de até duas vezes o valor do dano. Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: (Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009). III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

4. Considerando-se que a Lei de

Improbidade, em determinadas

circunstâncias, aplica-se mesmo a quem não

seja agente público, é correto afirmar que

(A) está sujeito a ela o cônjuge de quem

concorreu para a prática do ato de improbidade,

mesmo que não tenha nenhuma participação

nesse ato nem dele se beneficie, desde que

casado no regime de comunhão universal.

(B) não está sujeito a ela quem induza ou

concorra para a prática do ato de improbidade,

se tratar-se de pessoa física sem vínculo com a

Administração.

(C) não está sujeito a ela a pessoa que, não

sendo agente público, acabe beneficiando-se do

ato de improbidade praticado por funcionário

público.

(D) só está sujeito a ela quem concorra

efetivamente para a prática do ato de

improbidade.

(E) está sujeito a ela quem, não sendo

agente público, induza ou concorra para a

prática do ato de improbidade. Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

5. Frustrar a licitude de processo licitatório

ou dispensá-lo indevidamente constitui, nos

termos da Lei no 8.429, de 02.06.1992, ato

de improbidade administrativa que

(A) causa prejuízo ao erário, sujeitando o agente

ao ressarcimento equivalente até quatro vezes o

valor do dano, perda dos bens, perda da função

pública, perda dos direitos políticos de três a

cinco anos, além de outras.

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(B) atenta contra os princípios da administração

pública, sujeitando o agente à suspensão da

função pública, perda dos direitos políticos de

três a oito anos, proibição de contratar com o

Poder Público, pelo prazo de sete anos, além de

outras.

(C) importa enriquecimento ilícito, sujeitando o

agente ao ressarcimento integral do dano, perda

dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao

patrimônio, suspensão da função pública, perda

dos direitos políticos, além de outras.

(D) causa prejuízo ao erário, sujeitando o

agente ao ressarcimento integral do dano,

perda dos bens ou valores acrescidos

ilicitamente ao patrimônio, se concorrer

esta circunstância, perda da função pública,

suspensão dos direitos políticos de cinco a

oito anos, além de outras.

(E) atenta contra os princípios da administração

pública, sujeitando o agente à suspensão da

função pública, suspensão dos direitos políticos

de quatro a oito anos, proibição de receber

incentivos fiscais ou creditícios do Poder Público,

pelo prazo máximo de dois anos, além de outras. Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente: VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente; Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: (Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009) II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

6. NÃO constitui ato de improbidade

administrativa que causa lesão ao erário, na

forma da Lei no 8.429/92, o ato do servidor

público que se limita a

(A) agir negligentemente no que diz respeito à

conservação do patrimônio público.

(B) deixar de prestar contas quando esteja

obrigado a fazê-lo.

(C) frustrar a licitude de processo licitatório ou

dispensá-lo indevidamente.

(D) ordenar a realização de despesas não

autorizadas em lei ou regulamento.

(E) permitir a órgão público a locação de bem por

preço superior ao de mercado. Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe: II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

7. Em relação à improbidade administrativa,

assinale a opção correta.

A O acusado de improbidade administrativa

deve ser ouvido antes de o juiz receber a

petição inicial.

B A ação para condenação de prefeito por prática

de ato de improbidade administrativa prescreve

em cinco anos, contados a partir da data do ato

tido por ímprobo.

C Enquanto a perda da função pública decorrente

de condenação por improbidade administrativa é

efetivada somente no trânsito em julgado da

ação, a perda dos direitos políticos se dá à data

da publicação da sentença condenatória.

D A aprovação das contas do agente acusado de

improbidade administrativa pelo tribunal de

contas que o fiscaliza afasta a aplicação de pena

de perda de função pública.

E O Ministério Público atua na ação de

improbidade somente como fiscal da lei.

Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar. § 7o Estando a inicial em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do requerido, para oferecer manifestação por escrito, que poderá ser instruída com documentos e

justificações, dentro do prazo de quinze dias. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 2001)

8. Ainda quanto à improbidade

administrativa, assinale a opção correta.

A Pessoa jurídica de direito privado não pode

praticar ato de improbidade administrativa.

B A lesão ao patrimônio público somente

caracteriza improbidade administrativa mediante

dolo do agente público.

C A aquisição de bem, no exercício de

mandato, cujo valor seja desproporcional à

evolução do patrimônio ou à renda do

agente público constitui improbidade

administrativa.

D O agente público que se recusar a apresentar

declaração de bens anualmente será suspenso.

E Sociedade de economia mista não pode ser

sujeito passivo de prática de ato de improbidade

administrativa.

Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente: VII - adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público;

9. Não pratica ato de improbidade

administrativa o agente público que

A revela fato sobre o qual não recai sigilo,

mas que soube em razão do cargo que

exerce.

B exerce atividade de consultoria para pessoa

jurídica que tenha interesse suscetível de ser

amparado em decorrência de uma de suas

atribuições.

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C realiza operação financeira com a aceitação de

garantia insuficiente.

D nega publicidade a atos oficiais.

E celebra contrato de rateio de consórcio público

sem suficiente e prévia dotação orçamentária.

Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente: III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

10. São conseqüências da prática de ato de

improbidade pelo agente público infrator,

exceto:

a) a perda da função pública, após sentença

condenatória transitada em julgado.

b) a perda dos direitos políticos, após

sentença condenatória transitada em

julgado.

c) ressarcimento integral do dano, se houver.

d) pagamento de multa civil.

e) proibição de contratar com o Poder Público.

Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.

11. De acordo com a classificação e

enumeração dada pela Lei no 8.429/92,

constitui ato de improbidade administrativa

que causa prejuízo ao erário público

(A) revelar fato ou circunstância de que tem

ciência em razão das atribuições e que deva

permanecer em segredo.

(B) exercer atividade de consultoria para pessoa

jurídica que tenha interesse suscetível de ser

amparado por ação ou omissão decorrente das

atribuições do agente público, durante a

atividade.

(C) perceber vantagem econômica para

intermediar a liberação ou aplicação de verba

pública de qualquer natureza.

(D) celebrar contrato de rateio de consórcio

público sem suficiente e prévia dotação

orçamentária, ou sem observar as

formalidades previstas na lei.

(E) praticar ato visando fim proibido em lei ou

regulamento ou diverso daquele previsto, na

regra de competência.

Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente: XV – celebrar contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia dotação orçamentária, ou sem observar as formalidades previstas na lei. (Incluído pela Lei nº 11.107, de 2005)

12. Relativamente aos atos de improbidade

administrativa, é correto afirmar que

(A) os elencos de atos previstos nos arts. 9o, 10

e 11 da Lei no 8.429/92 são taxativos, vigorando

em relação a eles os princípios da tipicidade e da

estrita reserva legal.

(B) todos são definidos como atos dolosos, na

medida em que a prática de atos de improbidade

pressupõe o elemento subjetivo da intenção

deliberada do agente.

(C) a Lei no 8.429/92 apresenta uma

definição geral de cada uma das espécies de

improbidade, podendo haver a explicitação

de novas condutas na legislação

extravagante.

(D) não se admite a subsunção da conduta

praticada em mais de um tipo de ato de

improbidade, devendo haver a capitulação em

apenas um dos dispositivos legais existentes.

(E) a inexistência de dano ao erário configura

excludente de ilicitude, pois inexiste ato de

improbidade sem o conseqüente prejuízo.

O ROL É EXEMPLIFICATIVO E POR ISSO

PODE TER OUTROS TIPOS DE

IMPROBIDADE.

13. Sobre improbidade administrativa, na

forma como disciplinada em legislação

federal, é correto dizer que

a) é possível se falar em improbidade

administrativa para atos que não importem

enriquecimento ilícito e não tenham

causado prejuízo ao erário.

b) a obrigação de ressarcimento do dano se

restringe aos atos de lesão ao patrimônio público

dolosos, sejam omissivos ou comissivos.

c) a regra de que o sucessor responde por

dívidas do sucedido não se aplica em hipóteses

de improbidade administrativa, dada a natureza

personalíssima da responsabilidade pelos atos

envolvidos.

d) em vista da gravidade dos atos de

improbidade administrativa, o legislador federal

optou por tornar as ações respectivas

imprescritíveis, o que deu azo a duras críticas

pela doutrina e jurisprudência pátrias.

e) tecnicamente, somente o servidor público

pode praticar atos de improbidade

administrativa.

Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

14. É elemento característico do regime da

ação de improbidade administrativa

estabelecido pela Lei no 8.429/92

(A) a competência privativa do Ministério Público

para seu ajuizamento.

(B) a possibilidade de resultar na aplicação de

pena privativa de liberdade, desde que o mesmo

fato já não tenha gerado condenação em

processo penal.

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(C) a extensão de sua tutela a atos

praticados por qualquer agente público,

servidor ou não.

(D) a possibilidade de resultar na aplicação de

pena de perda de direitos políticos.

(E) a transmissão das cominações da Lei ao

sucessor causa mortis do réu,

independentemente do valor da herança.

Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

15. Constitui ato de improbidade

administrativa que importa enriquecimento

ilícito a conduta do agente público que

(A) aumenta despesa com pessoal nos cento e

oitenta dias anteriores ao final do mandato do

agente que determinou tal aumento.

(B) utiliza recursos de transferência voluntária

em finalidade diversa da pactuada.

(C) determina irregular renúncia de receita,

mediante anistia, subsídio ou concessão de

isenção, recebendo para tanto qualquer

outra vantagem econômica.

(D) assume diretamente compromisso, confissão

de dívida ou operação assemelhada com

fornecedor de bens, mercadorias ou serviços, que

não seja empresa estatal dependente, mediante

emissão, aceite ou aval de título de crédito.

(E) contrata operação de crédito entre uma

instituição financeira estatal e o ente da

Federação que a controla, na qualidade de

beneficiário do empréstimo.

Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

16. Segundo a Lei no 8.429/92, frustrar a

licitude de concursos públicos constitui ato

de improbidade administrativa que atenta

contra os princípios da administração

pública.

Nesse caso, independentemente das

sanções penais, civis e administrativas,

previstas na legislação específica, o

responsável por esse ato de improbidade

não poderá receber benefícios ou incentivos

fiscais ou creditícios, direta ou

indiretamente, ainda que por intermédio de

pessoa jurídica da qual seja sócio

majoritário, pelo prazo de

(A) três anos.

(B) cinco anos.

(C) sete anos.

(D) nove anos.

(E) dez anos. Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou

cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: (Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009). III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

17. Segundo a Lei no 8.429/92, permitir,

facilitar ou concorrer para que terceiro se

enriqueça ilicitamente constitui ato de

improbidade administrativa que causa lesão

ao erário.

Nesse caso, independentemente das

sanções penais, civis e administrativas,

previstas na legislação específica, o

responsável por esse ato de improbidade

está sujeito ao pagamento de multa civil

(A) de até três vezes o valor do dano.

(B) de no máximo duzentos e cinqüenta salários

mínimos.

(C) de até cinco vezes o valor do dano.

(D) cujo valor não poderá ultrapassar o valor do

dano.

(E) de até duas vezes o valor do dano.

Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou

cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: (Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009). II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

18. Segundo a Lei no 8.429/92, perceber

vantagem econômica para intermediar a

liberação ou aplicação de verba pública de

qualquer natureza constitui ato de

improbidade administrativa, importando

enriquecimento ilícito. Nesse caso,

independentemente das sanções penais,

civis e administrativas, previstas na

legislação específica, o responsável por esse

ato de improbidade está sujeito à suspensão

dos direitos políticos de

(A) um a cinco anos.

(B) dois a três anos.

(C) cinco a sete anos.

(D) oito a dez anos.

(E) dez a quinze anos.

Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou

cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: (Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009).

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I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

19. Com relação à lei de improbidade

administrativa, é INCORRETO afirmar:

(A) É irrelevante a aprovação das contas pelo

Tribunal de Contas competente para a

caracterização do ato de improbidade

administrativa.

(B) O Ministério Público, se não intervier no

processo como parte, atuará, obrigatoriamente,

como fiscal da lei, sob pena de nulidade.

(C) As sanções previstas na Lei de Improbidade

Administrativa (Lei no 8.429/92) não são

obrigatoriamente cumulativas.

(D) É pressuposto necessário, para a

tipificação dos atos de improbidade

administrativa que causam prejuízo ao

erário, a obtenção de vantagem patrimonial

pelo agente.

(E) No caso de enriquecimento ilícito, perderá o

agente público ou terceiro beneficiário os bens ou

valores acrescidos ilicitamente ao seu patrimônio.

Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe: I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento; (Redação dada pela Lei nº 12.120,

de 2009).

20. A respeito da improbidade

administrativa, assinale a opção incorreta.

A O conceito de improbidade administrativa é

mais restrito que o conceito de moralidade

administrativa.

B O alcance subjetivo da chamada Lei de

Improbidade estende-se além do tradicional

conceito de agentes públicos.

C As atividades que podem vir a ser consideradas

como atentatórias à probidade administrativa

estão divididas em três grupos, quais sejam, as

que importam em enriquecimento ilícito, as que

causam prejuízo ao erário e as que violam os

princípios da honestidade, imparcialidade,

legalidade e lealdade às instituições públicas.

D Enquadra-se como ato de improbidade

aquele que importa ou ameaça implicar

prejuízo ou desfalque material ao

patrimônio público, mas não aquele que

afeta a credibilidade ou a honra objetiva das

entidades públicas.

E Os atos de improbidade administrativa

importarão a suspensão dos direitos políticos, a

perda da função pública, a indisponibilidade dos

bens e o ressarcimento ao erário.

Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

Quanto à lei de improbidade administrativa,

julgue os itens subseqüentes.

21. A aquisição, para si ou para outrem, no

exercício de função pública, de bens cujo valor

seja desproporcional à evolução do patrimônio ou

à renda do agente público configura ato de

improbidade administrativa na modalidade dos

que importam em enriquecimento ilícito.

GABARITO: C

Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente: VII - adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público

22. Considera-se agente público, para os efeitos

da lei de improbidade administrativa, todo aquele

que exerce, ainda que transitoriamente ou sem

remuneração, por eleição, nomeação,

designação, contratação ou qualquer outra forma

de investidura ou vínculo, mandato, cargo,

emprego ou função nas entidades que recebam

subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou

creditício, de órgão público.

GABARITO: C

Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior. Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

O Ministério da Saúde firmou convênio com

uma instituição privada, com fins lucrativos,

que atua na área de saúde pública

municipal. O objeto desse convênio era a

instalação de uma UTI neonatal no hospital

por ela administrado. Conforme esse

convênio, a referida instituição teria o

encargo de, utilizando-se de subvenções da

União, instalar a UTI neonatal e

disponibilizar, para a comunidade local

hipossuficiente, pelo menos 50% dos leitos

dessa nova UTI. No entanto, essa

instituição acabou por utilizar parte desses

recursos públicos na reforma de outras

áreas do hospital e na aquisição de

equipamentos médico-hospitalares de

baixíssima qualidade. Maria, que ali foi

atendida, viu sua filha recém-nascida

falecer nesse hospital. Apurou-se, por meio

de perícia, que a morte da recém-nascida

ocorreu por falha técnica na instalação e

devido à baixa qualidade dos equipamentos

ali instalados. Em face dessa constatação e

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visando evitar novas mortes, o município

suspendeu provisoriamente o alvará de

funcionamento da referida UTI, notificando-

se o hospital para ciência e eventual

impugnação no prazo legal.

Considerando a situação hipotética

apresentada acima, julgue o item acerca da

Lei n.º 8.429/1992.

23. Não houve, no caso em tela, ato de

improbidade, já que os dirigentes de instituição

privada não respondem por ato de improbidade,

de que trata a Lei n.º 8.429/1992.

GABARITO: E

Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

Em relação à improbidade administrativa,

julgue os itens.

24. O acusado de improbidade administrativa

deve ser ouvido antes de o juiz receber a petição

inicial.

GABARITO: C

Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar. § 7o Estando a inicial em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do requerido, para oferecer manifestação por escrito, que poderá ser instruída com documentos e

justificações, dentro do prazo de quinze dias. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 2001)

O Ministério Público propôs diversas ações

de ressarcimento ao patrimônio público,

pela prática de ato de improbidade

administrativa praticado por prefeito

municipal, durante a realização de uma

licitação pública. Tendo por base a situação

hipotética acima, julgue os itens a seguir.

25. O ajuizamento da ação de improbidade, por

si só, constitui causa para o ajuizamento de ação

de reparação de danos morais, tendo por autor o

prefeito. GABARITO: E Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou

cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: (Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009). Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente. Parágrafo único. Além da sanção penal, o denunciante está sujeito a indenizar o denunciado pelos danos materiais, morais ou à imagem que houver provocado.

No que se refere às relações entre a

administração e os servidores, julgue o item

seguinte.

26. A indisponibilidade dos bens do indiciado,

decorrente de ato de improbidade que cause

lesão ao patrimônio público ou enseje

enriquecimento ilícito, recairá sobre bens que

assegurem o ressarcimento integral do dano, ou

sobre o acréscimo patrimonial resultante do

enriquecimento ilícito.

GABARITO: C

Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou

cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: (Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009). I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

Julgue os itens que apresentam ato de

improbidade administrativa que importa

enriquecimento ilícito.

27. Agir negligentemente na arrecadação de

tributo ou renda, bem como no que diz respeito à

conservação do patrimônio público.

GABARITO: E

Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente X - agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz respeito à conservação do patrimônio público;

28. Receber vantagem econômica de qualquer

natureza, direta ou indireta, para tolerar a

exploração ou a prática de jogos de azar.

GABARITO: C

Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente: V - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem;

29. Permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou

locação de bem ou serviço por preço superior ao

de mercado.

GABARITO: E

Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente IV - permitir ou facilitar a alienação, permuta ou locação de bem integrante do patrimônio de qualquer das entidades referidas no art. 1º desta lei, ou ainda a prestação de serviço por parte delas, por preço inferior ao de mercado;

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30. Conceder benefício administrativo ou fiscal

sem a observância das formalidades legais ou

regulamentares aplicáveis à espécie.

GABARITO: E

Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente VII - conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;

31. Frustrar a licitude de processo licitatório ou

dispensá-lo indevidamente.

GABARITO: E

Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente;

Em relação à improbidade administrativa,

julgue os itens seguintes.

32. A fluência do prazo prescricional de cinco

anos para condenação por ato de improbidade

administrativa praticado por governador de

estado não é iniciada no ato administrativo em si,

mas somente começará a ser contada após o

término do exercício do mandato.

GABARITO: C

Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas: I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

33. A posse e o exercício de agente público em

seu cargo ficam condicionados à apresentação de

declaração de bens e valores que compõem seu

patrimônio, a fim de ser arquivada no setor de

pessoal do órgão.

GABARITO: C

Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada

no serviço de pessoal competente. (Regulamento)

Francisco, presidente de determinada

autarquia estadual, contratou os serviços de

vigilância da empresa Zeta, com dispensa de

licitação, argumentando que não havia

tempo hábil para realizar procedimento

licitatório e que a autarquia não poderia

ficar sem aquele serviço. Posteriormente,

descobriu-se que a empresa Zeta pertencia

a Carlos, amigo de Francisco, e que a

emergência alegada fora criada

intencionalmente pelo próprio agente

público, que deixou de iniciar processo

licitatório mesmo ciente de que o contrato

anterior estava prestes a vencer. Os valores

pagos à empresa Zeta eram 50% maiores

que os preços praticados no mercado.

Descobriu-se, também, que Carlos

depositara valores em dinheiro nas contas

de Francisco. Diante desses fatos, o

governador demitiu Francisco da

presidência da autarquia e o Ministério

Público (MP) do estado denunciou-o,

juntamente com Carlos, por crimes de

dispensa ilegal de licitação e corrupção.

Com base nessa situação hipotética, julgue

os itens.

34. Francisco não poderá ser processado por

improbidade administrativa com base na Lei n.º

8.429/1992 porque, em razão da demissão, não

será considerado mais agente público.

GABARITO: E

A PERDA DO VÍNCULO COM A

ADMINISTRAÇÃO NÃO AFASTA UMA

POSSÍVEL AÇÃO POR IMPROBIDADE

ADMINISTRATIVA.

35. Carlos não pode ser sujeito passivo da ação

de improbidade administrativa de que trata a Lei

n.º 8.429/1992.

GABARITO: E

Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se

beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

36. A ação de improbidade administrativa poderá

ser proposta pelo MP ou pela pessoa jurídica

interessada. Caso a ação seja ajuizada pelo MP, a

pessoa jurídica interessada poderá atuar ao lado

do autor da ação ou abster-se de contestar o

pedido, desde que isso se afigure útil ao

interesse público.

GABARITO: C

Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar. § 4º O Ministério Público, se não intervir no processo como parte, atuará obrigatoriamente, como fiscal da lei, sob pena de nulidade.

37. Caso os envolvidos procurem o MP ou os

representantes da pessoa jurídica lesada e

proponham a recomposição dos prejuízos

causados, as partes poderão realizar transação

com o objetivo de extinguir a ação de

improbidade administrativa.

GABARITO: E

Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar. § 1º É vedada a transação, acordo ou conciliação nas ações de que trata o caput.

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Julgue os itens relativamente à

administração pública.

38. O servidor público processado por ato de

improbidade administrativa que importe em

violação aos princípios da administração pública

está sujeito à perda do cargo público.

GABARITO: C Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou

cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: (Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009). III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

Quanto à improbidade administrativa,

julgue os itens.

39. É permitida transação, acordo ou conciliação

nas ações de improbidade administrativa, quando

o dano causado ao erário for ressarcido.

GABARITO: E

Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar. § 1º É vedada a transação, acordo ou conciliação nas ações de que trata o caput.

40. Quando o ato de improbidade causar lesão ao

patrimônio público ou ensejar enriquecimento

ilícito, caberá à autoridade administrativa

responsável pelo inquérito representar ao

Ministério Público, para a indisponibilidade dos

bens do indiciado. Ademais, a rejeição da

representação realizada por particular à

administração pública, por não se cumprirem as

formalidades legais, não impede a representação

ao Ministério Público.

GABARITO: C

Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade. § 2º A autoridade administrativa rejeitará a representação, em despacho fundamentado, se esta não contiver as formalidades estabelecidas no § 1º deste artigo. A rejeição não impede a representação ao Ministério Público, nos termos do art. 22 desta lei.

41. Havendo fundados indícios de

responsabilidade de servidor público por ato de

improbidade administrativa, à comissão

processante também será possível representar à

procuradoria do órgão para que requeira ao juízo

competente a decretação do seqüestro dos bens

do agente ou terceiro que tenha enriquecido

ilicitamente ou causado dano ao patrimônio

público.

GABARITO:C

Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do seqüestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.

42. A sentença que julgar procedente ação civil

de reparação de dano ou decretar a perda dos

bens havidos ilicitamente determinará o

pagamento ou a reversão dos bens, conforme o

caso, em favor da pessoa jurídica prejudicada

pelo ilícito.

GABARITO:C

Art. 18. A sentença que julgar procedente ação civil de reparação de dano ou decretar a perda dos bens havidos ilicitamente determinará o pagamento ou a reversão dos bens, conforme o caso, em favor da pessoa jurídica prejudicada pelo ilícito.

A propósito da improbidade administrativa,

sob o enfoque da Lei n.º 8.429/1992 (LIA),

julgue os itens:

43. Na prática de distintos atos pelo mesmo

agente ou quando a mesma conduta subsumir-se

em mais de uma infração por improbidade, o

agente responderá juntamente por crime de

responsabilidade e pela ação civil de improbidade

administrativa. No entanto, a sentença proferida

na ação civil que reconheça a prática de

improbidade administrativa não pode aplicar

cumulativamente as sanções previstas na LIA.

GABARITO: E

Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou

cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: (Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009).

44. O MP não poderá instaurar inquérito civil para

apuração de atos de improbidade administrativa.

A petição inicial dessa ação deve ser instruída

com as provas e indícios colhidos no inquérito

policial ou no procedimento administrativo.

GABARITO: E

Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade. § 3º Atendidos os requisitos da representação, a autoridade determinará a imediata apuração dos fatos que, em se tratando de servidores federais, será processada na forma prevista nos arts. 148 a 182 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990 e, em se tratando de servidor militar, de acordo com os respectivos regulamentos disciplinares.

45. A suspensão, a perda dos direitos políticos e

a proibição de contratar com o poder público

são sanções que apresentam delimitação

temporal, tornando-se efetivas com o trânsito em

julgado da sentença condenatória proferida na

ação civil de indenização por ato de improbidade.

GABARITO: E

Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.

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46. A ação de improbidade administrativa deverá

ser proposta no prazo de 5 anos, a contar da

data do conhecimento do fato, quando se tratar

de detentor de mandato eletivo ou de cargo em

comissão.l Estritamente à luz da referida lei,

postos de lado os aspectos éticos do ato, não

caracteriza ofensa à lei o fato de um presidente

GABARITO: E

Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas: I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

De acordo com a Lei de Improbidade

Administrativa, julgue os itens.

47. Estão sujeitos às penalidades dessa lei os

atos de improbidade praticados contra o

patrimônio de entidade que receba subvenção,

benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de

órgão público, a exemplo das entidades

beneficentes de assistência social.

GABARITO: C

Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei. Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

48. A referida lei aplica-se àquele que exerce,

ainda que transitoriamente ou sem remuneração,

por eleição, nomeação, designação, contratação

ou qualquer outra forma de investidura ou

vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas

entidades beneficentes de assistência social.

GABARITO: C Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior. Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

49. As ações destinadas a levar a efeito as

sanções previstas na lei em questão podem ser

propostas até cinco anos após o término do

exercício de mandato, de cargo em comissão ou

de função de confiança ou dentro do prazo

prescricional previsto em lei específica para faltas

disciplinares puníveis com demissão a bem do

serviço público, nos casos de exercício de cargo

efetivo ou emprego.

GABARITO: C

Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas: I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

50. Constitui ato de improbidade administrativa

que atenta contra os princípios da administração

pública qualquer ação ou omissão que viole os

deveres de honestidade, imparcialidade,

legalidade e lealdade às instituições e,

notadamente, revelar fato ou circunstância de

que se tenha ciência em razão das atribuições e

que deva permanecer em segredo.

GABARITO: C

Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

51. Quando a ação de improbidade

administrativa for proposta por pessoa jurídica

interessada e não pelo MP, fica este desobrigado

de intervir na ação.

GABARITO: E

Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar. § 4º O Ministério Público, se não intervir no processo como parte, atuará obrigatoriamente, como fiscal da lei, sob pena de nulidade.

No referente à desapropriação e à

improbidade administrativa, julgue os itens:

52. Devido à circunstância de a Constituição de

1988 rotular como administrativos os atos de

improbidade, estes não podem gerar punição a

particulares, isto é, pessoas que funcionalmente

não detenham a qualidade de servidor público.

GABARITO: E

Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

53. Todas as formas de improbidade

administrativa previstas na lei própria, a Lei n.º

8.429/1992, correspondem a tipos penais contra

a administração pública.

GABARITO: E

NEM TODAS AS FORMAS ESTÃO

TIPIFICADAS NO CÓDIGO PENAL.

No que concerne à Lei da Improbidade

Administrativa — Lei n.º 8.429/1992 — e ao

controle da administração pública, julgue os

itens seguintes.

54. Estritamente à luz da referida lei, postos de

lado os aspectos éticos do ato, não

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caracteriza ofensa à lei o fato de um presidente

do Banco Central do Brasil, ao término de sua

gestão, passar a ser assessor de uma empresa

financeira.

GABARITO: C

A PROIBIÇÃO ESTA NO CÓDIGO DE ÉTICA E

NÃO NA LIA.

O ex-prefeito de um município praticou ato

de improbidade administrativa quando no

exercício do cargo. O fato tornou-se

conhecido em dezembro de 1998, e o

término do seu mandato se deu em

31/12/2000. Com base na situação

hipotética descrita no texto acima, julgue os

itens seguintes, acerca da improbidade

administrativa e da prescrição.

55. Nos termos da Lei n.º 8.429/1992, é possível

punir o prefeito por ato de improbidade, se for

proposta ação civil pública até 30/12/2005.

GABARITO: C

Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas: I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

Julgue os próximos itens, considerando a

legislação e a doutrina acerca da

improbidade administrativa.

56. O juiz responsável pela tramitação de ação

de improbidade administrativa deve,

expressamente, decidir se recebe ou não a inicial

apresentada, sendo esse ato imprescindível para

a regularização da marcha processual nas ações

de improbidade administrativa.

GABARITO: C

Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar. § 7o Estando a inicial em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do requerido, para oferecer manifestação por escrito, que poderá ser instruída com documentos e

justificações, dentro do prazo de quinze dias. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 2001) § 8o Recebida a manifestação, o juiz, no prazo de trinta dias, em decisão fundamentada, rejeitará a ação, se convencido da inexistência do ato de improbidade, da improcedência da ação ou

da inadequação da via eleita. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 2001)

57. Considerando-se que um prefeito municipal

pratique ato de improbidade administrativa

durante o exercício de seu mandato, é correto

afirmar que o termo final para que seja ajuizada

ação de improbidade contra ele será o término do

seu mandato.

GABARITO: E

Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas: I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

A respeito da ação por improbidade

administrativa, de acordo com a Lei de

Improbidade Administrativa (LIA), julgue os

itens:

58. No juízo de admissibilidade, o julgador

somente pode rejeitar a inicial na hipótese de se

convencer de que o ato de improbidade não

existiu, ou nos casos em que não se fizerem

presentes as condições da ação ou, ainda,

quando caracterizar-se a inadequação da via

eleita.

GABARITO: C

Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade. § 2º A autoridade administrativa rejeitará a representação, em despacho fundamentado, se esta não contiver as formalidades estabelecidas no § 1º deste artigo. A rejeição não impede a representação ao Ministério Público, nos termos do art. 22 desta lei.

Julgue os itens a seguir.

59. Os atos de improbidade administrativa

importarão a suspensão dos direitos políticos, a

perda da função pública, a indisponibilidade dos

bens e o ressarcimento ao erário, na forma e

gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação

penal cabível.

GABARITO: C

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) § 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

60. Ao servidor público federal é proibido atuar,

como procurador ou intermediário, junto a

repartições públicas, salvo quando se tratar de

benefícios previdenciários ou assistenciais de

parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou

companheiro.

GABARITO: C

ARTIGO 117, XI DA LEI 8112/90

O Ministério Público moveu ação de

improbidade administrativa contra o

secretário e o presidente da câmara

municipal de determinado município. A ação

sustentou-se na ocorrência de desvios de

verbas da câmara municipal por ato do

secretário, que desviava valores por meio

da emissão de cheques em duplicidade. O

presidente da câmara, por sua vez, assinava

os cheques de forma negligente, assinando

o que lhe era apresentado pelo secretário,

sem qualquer questionamento. Com

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referência a essa situação hipotética e à

responsabilidade civil do agente público,

julgue os itens a seguir.

61. A ação de improbidade administrativa é uma

forma de responsabilização dos agentes públicos.

GABARITO: C

O SERVIDOR RESPONDE CIVIL, PENAL E

ADMINISTRATIVAMENTE.

62. Na hipótese em apreço, tendo havido o

ajuizamento de uma ação de improbidade, fica

vedada a responsabilização criminal dos agentes

já processados, para se evitar duplicidade de

penalidades.

GABARITO: E

Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou

cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: (Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009).

63. Na hipótese considerada, apenas o secretário

deve ser responsabilizado pelo Poder Judiciário,

pois agiu dolosamente, enquanto o presidente da

câmara agiu culposamente.

GABARITO: E

Art. 5° Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.

Por ter praticado ato de improbidade

administrativa, conforme a Lei n.º

8.429/1992, uma funcionária foi demitida

administrativamente de seu cargo público

efetivo estadual, e a respectiva portaria foi

publicada em 2/5/1997. Inconformada, a

funcionária ingressou com ação judicial

visando invalidar o ato de demissão.

Considerando a situação hipotética

abordada no texto, julgue os itens.

64. Se restar demonstrado, no processo judicial,

que o ato de improbidade em tela não existiu, o

ato administrativo de demissão deve ser

revogado, por força da aplicação da teoria dos

motivos determinantes.

GABARITO: E

NO CASO EM QUESTÃO NÃO CABE UMA

REVOGAÇÃO E SIM UMA ANULAÇÃO.

Julgue os itens seguintes, relativamente ao

direito administrativo, considerando a

jurisprudência do Supremo Tribunal Federal

(STF) e do Superior Tribunal de Justiça

(STJ).

65. Com fundamento no princípio da

proporcionalidade, a sanção por ato de

improbidade administrativa deve ser fixada com

base na extensão do dano causado e no proveito

patrimonial obtido pelo agente.

GABARITO: C

ESSA PROPORÇÃO É UTILIZADA NAS PENAS

ABSTRATAS.

José, prefeito do Município W, durante sua

gestão, aplicou irregularmente verbas

federais oriundas de convênio firmado entre

o município e o Ministério da Saúde. O

mandato de José terminou em 31 de

dezembro de 1996. A apuração

administrativa do fato ocorreu anos mais

tarde e, durante a gestão de um dos

prefeitos que o sucederam, o município

ajuizou contra José, em 27 de abril de 2006,

uma ação civil pública tendo como

fundamento a prática de improbidade

administrativa, cumulando na ação pedidos

condenatórios, constitutivos e declaratórios.

O juiz recebeu a ação e, de pronto,

determinou a citação de José, abrindo prazo

para contestação.

Tendo como referência a situação hipotética

anteriormente apresentada, julgue os itens

que se seguem, acerca da ação de

improbidade administrativa, segundo as

orientações da Lei n.º 8.429/1992.

66. Não havia ocorrido, na data do ajuizamento

da ação contra José, a prescrição.

GABARITO: E

Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas: I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

Considerando que os agentes de polícia

federal são servidores públicos federais que

ocupam cargo de atividade policial, julgue

os itens subseqüentes.

67. Um agente de polícia federal pode ter seus

direitos políticos suspensos e perder o cargo

público que ocupa em decorrência da prática de

ato de improbidade administrativa que importe

enriquecimento ilícito.

GABARITO: C

Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: (Redação

dada pela Lei nº 12.120, de 2009). I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

Em razão de seu cargo, um escrivão de

polícia federal soube que, na semana que

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vem, será realizada uma operação voltada à

prisão de integrantes de uma quadrilha

ligada à prática de descaminho. Apesar de

saber que tal fato deveria ser mantido em

sigilo, o referido escrivão revelou o local e a

hora da operação a um jornalista, de modo a

possibilitar cobertura jornalística ao vivo

das prisões.

Tendo em vista essa situação hipotética,

julgue os itens a seguir.

68. Considere que o motivo de o escrivão ter

revelado as informações foi o fato de o referido

jornalista ter-lhe pago dinheiro para ser avisado,

com antecedência, de operações policiais que

provavelmente despertariam interesse da opinião

pública. Nessa situação, o escrivão teria

praticado ato de improbidade administrativa

punível com sanções entre as quais estão a perda

da função pública, a perda do dinheiro recebido

do jornalista, a suspensão temporária de direitos

políticos e o pagamento de multa civil.

GABARITO: C

Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: (Redação

dada pela Lei nº 12.120, de 2009). III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

Julgue os itens a seguir, relativos à

administração pública e aos poderes e

deveres dos servidores públicos.

69. Devido às suas características peculiares, são

considerados atos de improbidade administrativa

apenas aqueles praticados por servidor público

estatutário, integrante da administração direta da

União, dos estados, do DF e dos municípios.

GABARITO: E

Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

Julgue os seguintes itens, considerando que

Alessandra é servidora estável ocupante de

cargo público de provimento efetivo na

ABIN.

70. Caso seja condenada por ato de improbidade

administrativa que cause prejuízo ao erário,

Alessandra poderá ter suspensos seus direitos

políticos, o que implicaria a impossibilidade de

ela ser investida em cargo público durante o

tempo que durasse a suspensão.

GABARITO: C

Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: (Redação

dada pela Lei nº 12.120, de 2009). II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

Em cada um dos itens que se seguem, é

apresentada uma situação hipotética,

seguida de uma assertiva a ser julgada.

71. Dorival é um servidor público federal que, de

forma indevida e injustificada, retardou por dois

meses a expedição de uma autorização

administrativa que ele deveria ter expedido de

ofício. Nessa situação, a conduta de Dorival não

constitui ato de improbidade administrativa

porque não acarretou prejuízo ao erário nem

enriquecimento ilícito.

GABARITO: E

Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente: II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

Acerca do direito administrativo, julgue os

itens a seguir.

72. Qualquer cidadão brasileiro é parte legítima

para ingressar com ação judicial voltada à

condenação de autoridade pública pela prática de

ato de improbidade administrativa.

GABARITO: E

Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade

No que se refere ao ato administrativo e à

improbidade administrativa, julgue os itens

que se seguem.

73. As sanções da Lei da Improbidade

Administrativa somente podem incidir sobre

pessoas que ocupem cargo público ou exerçam

função pública.

GABARITO: E

Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

Com relação à lei n.º 8.429/1992, que

dispõe sobre a improbidade administrativa,

julgue os itens a seguir.

74. Constitui ato de improbidade administrativa,

importando enriquecimento ilícito, receber, para

si ou para outrem, bem móvel a título de

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gratificação ou presente de quem tenha

interesse, direto ou indireto, que possa ser

atingido ou amparado por ação ou omissão

decorrente das atribuições do agente público.

GABARITO: C

Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente: I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

75. O responsável por ato de improbidade

administrativa que atentar contra os princípios da

administração pública fica sujeito, entre outras

penalidades, ao ressarcimento integral do

dano e à suspensão dos direitos políticos

por oito anos.

GABARITO: E

Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: (Redação

dada pela Lei nº 12.120, de 2009). III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

Com relação ao direito administrativo,

julgue o item subseqüente.

76. Nas ações judiciais que versem sobre atos de

improbidade administrativa, é possível transação,

acordo ou conciliação entre a parte ré e o Estado,

desde que o erário público seja ressarcido.

GABARITO: E

Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar. § 1º É vedada a transação, acordo ou conciliação nas ações de que trata o caput.

77. As penalidades previstas na lei de

improbidade (Lei n.º 8.429/1992) se aplicam, no

que couber, àquele que, mesmo não sendo

agente público, induza ou concorra para a prática

do ato de improbidade ou dele se beneficie sob

qualquer forma, direta ou indiretamente.

GABARITO: C

Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.