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Licenciatura em Ciências Sociais
MODALIDADE A DISTÂNCIA
Implementação e execução no âmbito do Programa Especial de Graduação -
PEG/ UFRGS
Oferta 2018/ 1
Tramandaí, Dezembro de 2017.
Rui Vicente Oppermann
REITOR
Jane Fraga Tutikian
VICE-REITORA
Vladimir Pinheiro do Nascimento
PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO
Lovois de Andrade Miguel
SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Lovois de Andrade Miguel
COORDENADOR DA UAB/UFRGS
Liane Ludwig Loder
DIRETORA DO CAMPUS LITORAL NORTE
Responsáveis pela elaboração da proposta
Silvia Lima de Aquino
Alex Alexandre Mengel
Olavo Ramalho Marques
Felipe Jose Comunello
Marlise Amalia Reinehr Dal Forno
3
SUMÁRIO
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ......................................................................................... 6
2. APRESENTAÇÃO E OBJETO DO CURSO ..................................................................... 6
2.1. Nome do Curso: ..................................................................................................................... 6
2.2. Modalidade:............................................................................................................................ 6
2.3. Área de concentração: ........................................................................................................ 6
2.4. Número de vagas oferecidas: ........................................................................................... 6
2.5. Duração do curso: ................................................................................................................ 6
2.6. Prazo máximo para a integralização curricular: ...................................................... 7
2.7. Público-alvo: .......................................................................................................................... 7
2.8. Títulação a ser concedida aos concluintes: ................................................................ 7
2.9. Processo Seletivo: ................................................................................................................ 7
3. EXPERIÊNCIA DA INSTITUIÇÃO PROPONENTE .................................................... 8
3.1. Considerações gerais sobre a Educação a distância na UFRGS ............................ 8
3.2. Cursos de Graduação a distância na UFRGS ................................................................ 9
3.3. Cursos de Especialização a Distância da UFRGS...................................................... 10
3.4. Atividades de Extensão a Distância da UFRGS ......................................................... 10
3.5. Apresentação da unidade proponente ....................................................................... 10
3.6. Infraestrutura da unidade proponente ..................................................................... 11
4. SELEÇÃO DOS POLOS .................................................................................................. 15
5. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO ........................................................................ 22
5.1. Introdução ............................................................................................................................ 22
5.2. Perfil do egresso ................................................................................................................. 27
Competências e Habilidades ................................................................................................................. 28
5.3. Justificativa da proposta do curso ............................................................................... 30
5.4. Objetivos do curso ............................................................................................................. 33
Objetivo Geral ............................................................................................................................................. 33
Objetivos Específicos ............................................................................................................................... 33
5.5. Organização do curso ....................................................................................................... 34
Prática como componente curricular e dimensão pedagógica .............................................. 35
5.6. Grade Curricular e constituição do Currículo .......................................................... 36
5.7. Ementário ............................................................................................................................. 41
4
5.8. Atividades complementares .......................................................................................... 78
5.9. Trabalho de conclusão de curso (TCC) ....................................................................... 80
5.10. Estágio de docência ......................................................................................................... 81
5.11. Estágio curricular não obrigatório............................................................................ 81
5.12. Proposta metodológica ................................................................................................. 83
5.13. Articulação entre Ensino, Pesquisa e Extensão .................................................... 88
5.14. Avaliação ............................................................................................................................ 89
Avaliação do processo ensino-aprendizagem ............................................................................... 89
5.15. Reprovação, repercurso e condições de desligamento ..................................... 91
5.16. Apoio e acompanhamento aos discentes ................................................................ 93
5.17. Avaliação institucional .................................................................................................. 93
6. ESTRUTURA PARA EXECUÇÃO ................................................................................ 95
6.1. Comissão Coordenação do Projeto de Curso ............................................................ 95
6.2. Equipe Executora ............................................................................................................... 95
6.3. Perfil Docente do curso – Professores Formadores .............................................. 95
6.4. Tutoria ................................................................................................................................... 99
6.5. Estrutura e apoio técnico ............................................................................................. 101
6.6. Política de atendimento às pessoas com deficiência ......................................... 104
6.7. Núcleo docente estruturante - NDE .......................................................................... 104
7. GARANTIA DE GRATUIDADE ................................................................................. 105
8. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO PROJETO .................................................... 106
9. CALENDÁRIO DO CURSO ......................................................................................... 106
10. RECURSOS FINANCEIROS ....................................................................................... 106
11. GERENCIAMENTO FINANCEIRO ........................................................................... 107
12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 107
ANEXOS ................................................................................................................................ 110
12.1. Anexo 1 - Fluxograma do curso ............................................................................... 111
12.2. Anexo 2 - REGULAMENTO DE ESTÁGIO DE DOCÊNCIA DO CURSO DE
LICENCIATURA EM CIÊNCIAS SOCIAIS - EaD ...................................................................... 112
5
12.3. Anexo 3 - REGULAMENTO DAS ATIVIDADES CURRICULARES
COMPLEMENTARES DA LICENCIATURA EM CIÊNCIAS SOCIAIS .................................. 121
6
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Universidade Federal Do Rio Grande Do Sul – UFRGS
Av. Paulo Gama, 110 – Reitoria – 7º andar – Campus Central – Porto Alegre –
RS – 90040-060
Fone: (51) 3308-3885
CURSO: Licenciatura em Ciências Sociais
Unidade: Departamento Interdisciplinar – Campus Litoral Norte
Endereço: Rodovia RS 030, 11.700 – Km 92,
Emboaba – Tramandaí/RS - CEP 95590-000
Telefone: (51) 3308-1340
Comissão de Coordenação
Coordenadora: Silvia Lima de Aquino
E-mail [email protected]
Telefone: (51) 3308-1332
Vice-Coordenador: Olavo Ramalho Marques
E-mail: [email protected]
Telefone: (51) 3308-1347
2. APRESENTAÇÃO E OBJETO DO CURSO
2.1. Nome do Curso:
Licenciatura em Ciências Sociais
2.2. Modalidade:
A Distância
2.3. Área de concentração:
Ciências Sociais
2.4. Número de vagas oferecidas:
300 vagas em processo seletivo único (sendo 50 vagas em cada um
dos seguintes Polos: Imbé, Vila Flores, Sapucaia do Sul, Arroio dos
Ratos, Camargo e Sobradinho).
2.5. Duração do curso:
4 (quatro) anos ou 8 (oito) semestres.
7
2.6. Prazo máximo para a integralização curricular:
4 (quatro) anos e 1 (um) ano de repercurso.
2.7. Público-alvo:
O curso de Licenciatura em Ciências Sociais é destinado a pessoas portadoras do
certificado ou diploma de conclusão de Ensino Médio (equivalente ao antigo 2º
grau) e que desejam atuar como docentes nas áreas das Ciências Sociais no
Ensino Médio e nas séries finais do Ensino Fundamental.
2.8. Títulação a ser concedida aos concluintes:
Licenciado em Ciências Sociais
2.9. Processo Seletivo:
As inscrições para as 300 vagas do curso de Licenciatura em Ciências Sociais
serão abertas na forma de processo seletivo único, regido por edital específico,
contemplando os percentuais determinados nas Decisões nº 268/2012 e nº 429/2012 –
CONSUN/UFRGS, que instituiu o Programa de Ações Afirmativas, através de Ingresso
por Reserva de Vagas, a ser elaborado e publicado pela Comissão Permanente de
Seleção (COPERSE/ UFRGS), além do atendimento das demais normas previstas,
para os cursos oferecidos no âmbito da PEG/UFRGS (Resolução nº37/2006 CEPE/
UFRGS). A inscrição para o processo seletivo será realizada on line através de
formulário específico disponibilizado no Portal da UFRGS, de acordo com as normas
do Edital a ser publicado pela Comissão Permanente de Seleção (COPERSE/
UFRGS). Por ocasião das inscrições, os candidatos deverão optar por um único Polo.
Desse modo, o candidato concorrerá apenas às vagas ofertadas no Polo escolhido por
ocasião da sua inscrição. Serão oferecidas 50 vagas em cada Polo.
8
3. EXPERIÊNCIA DA INSTITUIÇÃO PROPONENTE
3.1. Considerações gerais sobre a Educação a distância na UFRGS
A Educação a Distância (EaD) na UFRGS é realizada desde os anos 1990, com as
primeiras iniciativas de produção de material educacional. Em 1996, com a criação do
Doutorado em Informática na Educação, vinculado ao Programa de Pós-Graduação
em Informática na Educação (PPGIE), os processos educacionais ligados à EaD
ganham maior relevância na Universidade.
Em 2000 é lançado o programa interno de fomento à educação a distância.
Este tinha como objetivo apoiar grupos que desenvolviam trabalhos na modalidade.
Em 2002, foi instituída Secretaria de Educação a Distância – SEAD,
institucionalizando-se o processo de ampliação da importância da EaD que ocorria
desde meados da década anterior. A partir deste momento, a UFRGS assume a
missão de promover o desenvolvimento e a implementação de atividades de educação
a distância, bem como o aperfeiçoamento pedagógico através da utilização das
Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) no ensino.
Assim, a SEAD configura-se na organização interna da UFRGS responsável
por institucionalizar e promover ações de educação a distância realizadas pelas
Unidades Acadêmicas, como o acompanhamento e a organização de projetos
pedagógicos de cursos de graduação e especialização realizados em parceria com o
Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB). Por meio dos Editais EaD UFRGS, a
SEAD incentiva a realização de ações de educação a distância relacionadas às linhas
de ação que envolvem estratégias de disseminação e inserção do uso das tecnologias
digitais no processo de ensino e aprendizagem da Universidade. A SEAD mantém e
oferece suporte aos três Ambientes Virtuais de Aprendizagem, Moodle, Rooda e Navi,
com especial atenção ao primeiro, uma vez que realiza pesquisas e customizações da
plataforma, com vistas a atender às necessidades metodológicas de grande parte dos
cursos oferecidos pela UFRGS.
A SEAD conta com o apoio do Centro de Processamento de Dados (CPD)
onde as plataformas virtuais encontram-se hospedadas e integradas ao Sistema
Acadêmico da Universidade. Além disso, é responsabilidade desta secretaria capacitar
professores e tutores de cursos na modalidade a distância.
9
3.2. Cursos de Graduação a distância na UFRGS
A primeira oferta de cursos de graduação EaD na UFRGS ocorreu em 2006. O
Bacharelado em Administração ofereceu 650 vagas em 10 Polos de Apoio Presencial.
A Licenciatura em Pedagogia ofereceu 400 vagas em 05 Polos de Apoio Presencial.
Já em 2007, no âmbito da Universidade Aberta do Brasil (UAB), teve início o Curso
Superior de Tecnologia “Planejamento e Gestão do Desenvolvimento Rural”
(PLAGEDER), na sua primeira edição. Foram oferecidas 600 vagas, distribuídas em
12 polos.
Em 2008 iniciaram seis cursos de Licenciatura da Rede Gaúcha de Ensino
Superior a Distância (REGESD): Artes Visuais, Ciências Biológicas, Letras – Inglês,
Matemática, Letras – Espanhol e Geografia. Destes a UFRGS ofertou os quatro
primeiros citados.
Em 2009, também no âmbito da Universidade Aberta do Brasil (UAB), teve
início o Curso Superior de Tecnologia “Planejamento e Gestão do Desenvolvimento
Rural” (PLAGEDER) segunda edição, com o oferecimento de 500 vagas, distribuídos
em 13 Polos. O ano de 2014 marca o início da terceira oferta do PLAGEDER, a
primeira como Bacharelado. Foram disponibilizadas 600 vagas, em 12 Polos
localizados em diferentes municípios do estado gaúcho.
Atualmente são oferecidos dois cursos de Bacharelado em Desenvolvimento
Rural (1ª edição) e a Licenciatura em Pedagogia que está em sua 2ª edição.
As iniciativas voltadas à EaD na UFRGS sempre foram marcadas pelo amplo
uso de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) para a promoção da
interação entre docentes e discentes. Essa característica marca a qualidade e
seriedade da formação superior em educação distância preconizada pela UFRGS.
A EaD crescentemente insere-se no cotidiano da UFRGS pela oferta de
disciplinas na modalidade a distância em cursos presenciais tanto de graduação como
de pós-graduação. A elaboração de material educacional digital para apoio às
Atividades de Ensino tem ampliado o interesse e provocado mudanças nas
metodologias aplicadas no ensino presencial. A EaD também está fortemente inserida
nas ações de extensão e de formação continuada oferecidas pela Universidade.
10
3.3. Cursos de Especialização a Distância da UFRGS
Os cursos de especialização a distância apoiados pelo Sistema UAB iniciaram
em 2008, atendendo áreas de conhecimento como Ciências Sociais Aplicadas,
Ciências Humanas e Ciências Exatas. Atualmente no âmbito da UAB, encontram-se
em andamento os cursos de Gestão Pública, Mídias na Educação (na 4ª edição) e
Informática Instrumental para a Educação Básica. Em breve o curso de Gestão
Pública será disponibilizado à comunidade.
3.4. Atividades de Extensão a Distância da UFRGS
As atividades de extensão são gerenciadas pela Pró-Reitoria de Extensão da
UFRGS. O uso dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) possibilitou o
oferecimento de atividades e cursos de extensão à comunidade, facilitando o acesso à
formação de qualidade proporcionada pela UFRGS.
No catálogo de Ações de Extensão da Pró-Reitoria de Extensão
(PROREXT/UFRGS), http://www.prorext.ufrgs.br/registros/catalogo-da-extensao foram
registradas em 2013, 191 ações de extensão em EaD. Em 2014 foram realizadas 194
ações. Já em 2015, 199 ações foram registradas e em 2016 as ações registradas
contabilizaram 214, em distintas áreas do conhecimento.
3.5. Apresentação da unidade proponente
A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com sede em Porto
Alegre, tem no Campus no Litoral Norte (CLN) seu primeiro campus fora de sede. A
UFRGS é uma instituição centenária, reconhecida nacional e internacionalmente, que
desenvolve atividades de ensino em todos os níveis (graduação, pós-graduação,
educação básica), de pesquisa e de extensão em todas as áreas do conhecimento.
A presença da UFRGS na região do Litoral Norte do Estado do Rio Grande do
Sul se efetivou entre fins da década de 70 e início da década de 80, primordialmente
através do CECLIMAR – Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos, que
está localizado às margens da Lagoa de Tramandaí, em Imbé. Desde então, neste
centro são desenvolvidas atividades de pesquisa, extensão e ensino, promovendo,
junto às comunidades da região, ações no campo da economia, ecologia, agricultura,
turismo, cultura e artes. No início de 2009, a administração da UFRGS foi procurada
11
por representantes das comunidades do Litoral Norte para uma consulta sobre a
possibilidade de expansão de sua presença na região, em virtude de uma demanda
crescente por educação superior.
Diante da demanda regional existente e em consonância com as políticas de
expansão do ensino superior propostas pelo Governo Federal da época, a UFRGS
decidiu expandir-se com a constituição de um campus nesta região. A meta principal
constituiu-se em oferecer oportunidades de educação superior em áreas ainda
deficitárias. Nesse contexto, o nascente Campus da UFRGS insere-se no Litoral Norte
do Estado do Rio Grande do Sul,.
De acordo com o Plano de Desenvolvimento Institucional 2011-2015 da
UFRGS:
Na perspectiva de expansão da UFRGS, ganha destaque especial a sua descentralização, com a criação do campus Litoral Norte [...], como prolongamento de sua excelência em ensino, pesquisa e extensão. [...] Trata-se da reorientação da abrangência de atuação, com foco no desenvolvimento de novos locais que tenham irradiador da ação da Universidade na promoção do desenvolvimento regional. O Campus Litoral Norte estará sediado no município de Tramandaí e deverá ser um laboratório de desenvolvimento regional, servindo como centro de aprendizagem para o desenvolvimento de outras regiões do estado e do país. Ele nasce com elementos diferenciadores que podem ser assim resumidos: abrangência regional, foco no desenvolvimento regional, estruturação institucional simplificada e aglutinadora, reforço das ações existentes (especialmente as de educação à distância), oferta de cursos de graduação adequados às demandas locais, mesmo que diferenciadas das ofertas na sede [...], bem como a oferta de cursos tradicionais que sejam promotores de desenvolvimento social e econômico, desde que mantida a qualidade da sede.
O Campus Litoral Norte iniciou sua operação em setembro de 2014 e foi
oficialmente inaugurado em novembro do mesmo ano. Em setembro tiveram início as
turmas do Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia (BICT) e da
Licenciatura em Educação do Campo, os dois primeiros cursos dessa Unidade. A
primeira turma de egressos do BICT graduou-se em agosto de 2017. Estes egressos
estão aptos a ingressar nos cursos de Bacharelado em Desenvolvimento Regional,
Engenharia de Gestão de Energia, Engenharia de Serviços e Licenciatura em
Geografia, no segundo semestre de 2017.
3.6. Infraestrutura da unidade proponente
O Campus Litoral Norte conta com 14 hectares, situando-se no município de
Tramandaí, às margens do Km 92 da RS 030. A definição dessa área considerou sua
12
posição estratégica em relação à região, bem como o fato de já contar com uma
infraestrutura que poderia ser utilizada mediante reformas. A recuperação desses
prédios e sua adaptação para o início das atividades de ensino, constituíram a
primeira fase de implantação da infraestrutura do Campus Litoral. Fazem parte do
Campus Litoral Norte as instalações do Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e
Marinhos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (CECLIMAR), órgão auxiliar
do CLN (Processo N. 23078.201251/2017-68).
Laboratórios
Atualmente, a estrutura de laboratórios consiste de:
Laboratório de Informática (CLN): possui 25 computadores (marca DELL, processador
Intel Core I5, memória RAM 8 GB, disco rígido 1 TB, sistema operacional Windows 7
Professional 64 bits, anti-vírus F-Secure, AutoCAD, BizagiModeler, ENVI, LibreOffice,
MATLAB, Microsoft Office 2013, QGIS e Scilab), 48 assentos, quadro branco,
equipamento multimídia e acesso à internet;
Laboratório de Informática (CECLIMAR): possui 28 computadores, aparelho multimídia
e ar condicionado.
Biblioteca
A biblioteca do CLN é composta atualmente por 3.770 volumes, contemplando
as várias áreas de conhecimento envolvidas nas discussões propostas pelo curso. Já
pelo Sistema de Bibliotecas da UFRGS será possibilitado ao estudante o acesso a 750
mil obras, espalhadas nas 32 bibliotecas físicas da UFRGS.
A UFRGS, além de sua rede de bibliotecas físicas valoriza, sobremaneira, o
desenvolvimento e utilização de recursos bibliográficos digitais, o que enriquece
imensamente a disponibilidade de bibliografias à seus estudantes, docentes e técnicos
administrativos. Tal potencialidade é infinitamente maior do que por meio físico.
Destaca-se a seguir as disponibilidades oferecidas pela Universidade.
Uma das fontes digitais a ser utilizada pela Licenciatura em Ciências Sociais é
o Lume, repositório digital da UFRGS que abriga e proporciona ampla visibilidade à
produção intelectual da Universidade em formato digital. Atualmente, o Lume totaliza
170.459 documentos, incluindo teses, dissertações, artigos de periódicos, patentes e
outros tipos de documentos. A UFRGS também possui seu próprio Portal de
Periódicos Científicos. Este portal contém os 48 periódicos editados pela instituição,
13
onde o conjunto da comunidade científica tem acesso à totalidade dos artigos de
forma completa.
Para além dos repositórios próprios de amplo acesso são disponibilizados ao
corpo docente, discente e técnico da UFRGS: 1) acesso completo ao Portal de
Periódicos CAPES; 2) acesso a ampla produção na área de negócios, incluindo
marketing, administração, MIS (Sistema de Informações Gerenciais), POM
(Administração da Produção e Operações), contabilidade, finanças e economia do
Portal Business Source Complete; 3) acesso completo aos livros eletrônicos das áreas
de Administração, Comunicação, Ecologia, Engenharia e Geografia da Editora
Cambidge University Press; 4) amplo acesso a todos livros eletrônicos de todas as
áreas do conhecimento do Directory of Open Access Books; 5) Acesso a todos os
artigos dos mais de 9 mil periódicos componentes do Directory of Open Access
Jornals; 6) acesso à análises estratégicas de mercado, tendência de mercados e
indicadores dos diversos setores da economia por meio do Portal Eurommonitor; 7)
acesso aos livros eletrônicos das áreas de Ciências Humanas, Biológicas e de Saúde
da Editora Atheneu; 8) Acesso completo aos livros digitais da editora Springer, a qual
possui mais de 10 milhões de documentos científicos em seu repositório; 8) acesso a
todos os livros digitais das áreas de Ciências Humanas e Sociais da Editora Zahar; 9)
Acesso à todos os livros digitais das áreas de Administração, Biologia e Saúde da
Editora Elsevier, por meio do portal E-volution; 10) Acesso completo ao material
científico de todas as áreas da ciência por meio do portal Google Acadêmico; 11)
Acesso completo aos livros eletrônicos na área de Economia, Administração de
Empresas, Finanças, Administração Pública, História dos negócios, Contabilidade,
Gestão e Comercialização do portal JSTOR – Business III, que contém mais de 25 mil
obras, de 400 instituições, presentes em 65 países; 12) Acesso completo às obras de
Ciências Humanas e Sociais do OAPEN Fundation por meio do portal Open Access;
12) Acesso completo às obras de todas as áreas da ciência do Portal Open Science
Directory, o qual contém 13 mil periódicos científicos de mais de 113 países; 13)
Acesso completo ao material científico de todas as áreas por meio do Portal Scielo;
14) Acesso completo aos livros de todas as áreas do conhecimento do Portal Scielo
Livros; 15) Acesso completo a todos os livros, provenientes de todas as áreas do
conhecimento do portal Wiley Online Library; 16) Além de ter amplo acesso à todo
este material científico, o corpo docente e discente da nascente Licenciatura em
Ciências Sociais, por meio do Portal Press Reader, terá acesso diário à mais de 5000
14
publicações de mídia impressa, provenientes de mais de 100 países, incluindo a mídia
nacional.
Salienta-se que o acesso à todo este material científico e jornalístico não
precisa ser realizado nas dependências da UFRGS, tendo em vista que seu corpo
docente, discente ou técnico, com seu login e senha, por meio das ferramentas Proxy
e CAFe, pode realizar buscas remotamente, de qualquer lugar onde estejam.
Conforme o descrito, a Licenciatura em Ciências Sociais estará amplamente
servida de material bibliográfico nacional e internacional. Tal afirmação é baseada na
política da UFRGS de valorização dos meios digitais de manutenção e intercâmbio de
conhecimentos, o que lhe proporciona parceria com organizações científicas de todos
os continentes.
Salas de aula
O Campus Litoral Norte conta ainda com nove salas de aula, todas com quadro
branco, equipamento multimídia, ar condicionado, acesso à internet wi-fi. As salas de
aula, distribuídas em cinco prédios, comportam o seguinte número de estudantes: 64,
48, 48, 47, 24, 21, 20, 14 e 8. O Campus conta ainda com uma sala de reuniões com
capacidade para 15 pessoas com mesa e cadeiras giratórias, acesso à internet e
webcam.
Há seis salas para professores, que comportam 7 professores em média,
equipadas com computadores de mesa para todos os docentes, mesa de
trabalho/reuniões, acesso à internet e ar condicionado. Além disso, a biblioteca dispõe
de espaço para estudos aos estudantes, com quatro computadores conectados à
internet, 8 mesas e 18 cadeiras.
O CLN conta ainda com o prédio 61404 – Prédio Multiuso Estudantil – que
busca promover maior interação entre os estudantes dos cursos de graduação e pós-
graduação do Campus Litoral Norte. Este ambiente perfaz 54,5 m², sendo a edificação
35m² e a área coberta 19,5m². A definição do layout deu-se a partir do amplo diálogo
entre os discentes e a Direção, em uma construção conjunta. O Prédio Multiuso
Estudantil está equipado com computador, pontos de rede cabeada de dados, rede de
internet wi-fi, telefone (ramal), mesas, cadeiras e armários. Os estudantes podem
contar ainda com um saguão coberto, café e amplos espaços ao ar livre. Todos os
prédios contam com Plano de Prevenção e Combate a Incêndios (PPCI). Cabe
15
destacar que há internet wi-fi acessível à comunidade acadêmica em todos os
espaços do CLN.
Já o CLECLIMAR, distante apenas 12 Km do Campus, com rápido e fácil
acesso via RS 030, possui, além dos laboratórios já mencionados, três salas de aula
com equipamentos multimídia, ar condicionado e capacidade para 43, 37 e 20
estudantes. Dispõe ainda de um auditório com capacidade para 70 pessoas, com
multimídia e internet wi-fi em todos os espaços.
Concomitante à estrutura já disponível – descrita até aqui, já foram iniciadas as
obras da Fase II de Implantação do CLN. Inicialmente, está ocorrendo a construção da
Prefeitura Universitária, o que liberará espaço para salas de professores e salas de
aula. Nesta fase de implantação serão construídos, além da Prefeitura Universitária,
dois prédios de Laboratórios e um de salas de aula.
Os prédios de laboratórios contarão, cada um, com área total de 997 m² e
capacidade para 268 e 219 usuários concomitantes. Dentre os laboratórios
planejados, destacam-se os seguintes:
* Laboratório Interdisciplinar I (Geologia, Geomorfologia e Fotogrametria): terá área de
55 m², com 30 mesas retangulares, 30 assentos, armários, mesa e cadeira para o
professor, quadro branco, equipamento multimídia e acesso à internet;
* Laboratório Interdisciplinar II (Geoprocessamento, Sistemas de Informações
Geográficas e Sensoriamento Remoto): terá área de 55 m², com 16 computadores, 17
assentos, quadro branco, equipamento multimídia e acesso à internet;
* Laboratório de Desenvolvimento Regional e Geografia: terá área de 106 m², com 8
mesas hexagonais, 48 assentos, computadores, mesa e cadeira para o professor,
quadro branco, equipamento multimídia e acesso à internet;
* Laboratório de Práticas Pedagógicas: terá área total de 106 m², subdividida em dois
ambientes: um com 5 mesas circulares, 25 assentos, armários, mesa e cadeira para o
professor, quadro branco, equipamento multimídia e acesso à internet; e outro com 4
mesas retangulares, 20 assentos, armários, estufa, capela, mesa e cadeira para o
professor, quadro branco, equipamento multimídia e acesso à internet.
4. SELEÇÃO DOS POLOS
O Curso de Licenciatura em Ciências Sociais – modalidade a distância, destina-
se a suprir uma forte demanda por professores de Ciências Sociais e Sociologia no
Estado do Rio Grande do Sul. Para que tal demanda seja suprida, ao menos
16
parcialmente, propõe-se ofertar o curso em áreas geográficas estratégicas, de modo a
priorizar polos EaD em cidades e regiões de modo a observar os seguintes critérios: 1)
não seja ofertado curso de Licenciatura em Sociologia ou Licenciatura em Ciências
Sociais na modalidade presencial ou a distância; 2) com menor distância da Sede, de
modo a diminuir custos de execução; 3) que estejam mais distantes de outros polos
que ofertem Licenciatura em Sociologia ou Licenciatura em Ciências Sociais,
objetivando a obtenção de maior índice de aproveitamento de vagas; 4) em locais/
regiões com menores oportunidades de estudo, objetivando oportunizar educação
pública, gratuita e de qualidade; 5) em regiões em que ocorra uma maior concentração
populacional, melhorando as possibilidades de preenchimento das vagas
oportunizadas.
Após o estabelecimento dos cinco critérios expostos, procede-se a realização de
um levantamento para identificar em que polos no Rio Grande do Sul seriam ofertados
cursos de Licenciatura em Ciências Sociais ou Licenciatura em Sociologia por
universidades públicas. Com isso, constatou-se que não há oferta de cursos de
Licenciatura em Ciências Sociais, nos polos, apenas de Licenciatura em Sociologia.
Os polos onde ocorre a oferta de Licenciatura em Sociologia foram mapeados e são
apresentados em preto, já os polos que não contam com o referido curso,
apresentados em verde (Figura 1).
17
Figura 1 - Mapeamento dos polos EaD do Rio Grande do Sul que ofertam o curso de Licenciatura em
Sociologia. Fonte: Adaptado do Google Maps (2017).
Após este primeiro levantamento, foram desconsiderados os polos da metade
sul do Rio Grande do Sul, tendo em vista a zona de influência da Universidade Federal
de Santa Maria, que já oferece o curso de Licenciatura em Sociologia na região. Com
isto, objetiva-se distanciar-se de um sombreamento entre instituições, o que poderia
causar uma menor eficiência na utilização dos recursos públicos destinados ao Ensino
a Distância. Além disso, foram considerados os polos com menor distância da sede,
devido às condições de deslocamento. Neste sentido, delimitou-se um raio de ação de
400km da sede, representada em vermelho na imagem abaixo (Figura 2).
18
Figura 2 - Polos localizados em um raio de distância de 400 km da sede.
Fonte: Adaptado do Google Maps (2017)
Os polos expressos em verde na Figura 2 são os seguintes: Imbé, Balneário
Pinhal, Mostardas, Porto Alegre, Sapucaia do Sul, Picada Café, Arroio dos Ratos,
Pinto Bandeira, Vila Flores, Serafina Correa, Sobradinho e Camargo. A seguir são
apresentados alguns dados destes polos que orientaram a proposta de oferta da
Licenciatura em Ciências Sociais (Tabela 1).
19
Tabela 1 - Polos EaD por distância da sede, distância de outro polo que oferta Licenciatura em Sociologia, COREDE à qual pertence, população do COREDE,
analfabetismo no COREDE, IDESE Educação do COREDE e Posição do COREDE no ranking da educação do Rio Grande do Sul
Fontes:
População COREDE (Ano 2015); Analfabetismo (Ano 2010); IDESE Educação (Ano 2010); Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul - FEE. Disponível em: http://www.fee.rs.gov.br/perfil-socioeconomico/coredes/.
1 O Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (Idese) é calculado pela Fundação de Economia e Estatística (FEE). O Idese é um índice inspirado no IDH, que avalia a situação socioeconômica dos municípios gaúchos quanto à educação, à renda e à saúde, considerando aspectos quantitativos e qualitativos do processo de desenvolvimento (Fonte: http://www.fee.rs.gov.br/indicadores/indice-de-desenvolvimento-socioeconomico/. Acessado em 02 de ago. 2017)
Polo Distância da Sede (Km)
Distância de Polo com Curso de
Licenciatura em Sociologia (Km)
COREDE População do COREDE
Analfabetismo IDESE Educação1
Posição
Imbé 19,7 54,1 Litoral 323.237 5,30% 0,704 15º
Balneário Pinhal 63,5 33,5 Litoral 323.237 5,30% 0,704 15º
Mostardas 145 148 Litoral 323.237 5,30% 0,704 15º
Porto Alegre 111 Metropolitano Delta do Jacuí
2.555.415 2,96% 0,666 25º
Sapucaia do Sul 105 10,9 Vale do Rio dos Sinos
1.375.145 3,10% 0,68 23º
Picada Café 150 36,4 Hortências 138.668 4,26% 0,698 20º
Arroio dos Ratos 163 75,5 Centro Sul 264.091 7,71% 0,65 26º Pinto Bandeira 231 92,9 Serra 939.833 2,66% 0,754 5º
Vila Flores 261 104 Serra 939.833 2,66% 0,754 5º
Serafina Correa 302 77 Serra 939.833 2,66% 0,754 5º
Sobradinho 328 51 Vale do Rio Pardo
434.258 6,35% 0,689 22º
Camargo 370 132 Produção 358.923 4,02% 0,725 11º
20
Optou-se por utilizar o território dos Conselhos Regionais de Desenvolvimento2
como parâmetro para a distribuição das vagas ofertadas, ao invés dos municípios, tendo
em vista que como o curso será oferecido na modalidade a distância, não exigindo do
discente uma estrutura de transporte dispendiosa. Salienta-se que os Polos EaD estão
posicionados em municípios com relevância e influência regional. Sendo assim, quando
se oferece o curso em determinado polo, oportuniza-se que a população daquele
COREDE tenha acesso ao referido curso.
Percebe-se que os doze possíveis polos levantados inicialmente pertencem aos
COREDEs Litoral, Metropolitano Delta do Jacuí, Vale do Rio dos Sinos, Hortências,
Centro Sul, Serra, Vale do Rio Pardo e Produção. Destes polos, somente o Polo de
Picada Café está em uma zona de influência de menos de 200 mil pessoas. Além disso,
percebe-se que somente os polos localizados na Serra estão em um COREDE bem
posicionado no Idese educação, o que evidencia a necessidade de melhor formação dos
professores nas regiões onde os polos selecionados estão posicionados.
A partir deste levantamento e dos critérios inicialmente explicitados, optou-se por
selecionar os polos de
a) Imbé;
b) Camargo;
c) Sapucaia do Sul;
d) Arroio dos Ratos;
e) Vila Flores;
f) Sobradinho.
Dos polos selecionados, somente Sobradinho e Camargo localizam-se a mais de 300
km da sede. Entretanto, como demonstrado (Tabela 1), estes municípios se enquadram
nos critérios estabelecidos. Além disso, Sapucaia do Sul é um polo situado a apenas 10
km de outro polo com curso de Sociologia em modalidade EaD. Contudo, salienta-se
que este polo está localizado em uma zona de influência de mais de 1,3 milhões de
pessoas.
2 Os Conselhos Regionais de Desenvolvimento – COREDEs foram criados oficialmente pela Lei 10.283 de 17 de outubro de 1994, e consistem em fóruns de discussão para a promoção de políticas e ações que visam o desenvolvimento regional. (Fonte: http://www.atlassocioeconomico.rs.gov.br/conselhos-regionais-de-desenvolvimento-coredes. Acessado em 02 de ago. 2017)
21
Como informação auxiliar, buscou-se na Plataforma CultivEduca3 as informações
sobre a proporção de professores que ministram a disciplina de Sociologia que têm
formação na área, nos municípios onde encontram-se os polos selecionados. Destaca-
se que este dado é uma estimativa das deficiências existentes em cada COREDE
(Tabela 2).
Tabela 2 - Proporção dos professores que ministram a disciplina Sociologia com formação na área em
municípios onde se oferecerá o curso.
Polos Número de professores que
ministram Sociologia
Número de prof. Ministram sociologia
com formação na área
Proporção (%) IDESE Educação Posição
Imbé 31 0 0% 15º
Vila Flores 2 0 0 5º
Sapucaia do Sul 32 4 12,5 23º
Arroio dos Ratos 17 0 0 26º
Camargo 9 0 0 11º
Sobradinho 14 1 7,14 22º
Total 113 5 4,42%
Fonte: Tabela organizada através de dados IDESE Educação (Ano 2010)e da extraídos da plataforma
CultivEduca/UFRGS. Disponível em: http://cultiveduca.ufrgs.br/43.html
Como observado, o índice de professores ministrantes da disciplina de Sociologia
com formação na área é extremamente baixo nos municípios escolhidos, o que fortalece o
argumento de que em tais municípios haverá demanda para o curso a distância de
Licenciatura em Ciências Sociais.
Os seis polos escolhidos para a implantação da Licenciatura em Ciências Sociais a
Distância pertencem à COREDES que abrangem aproximadamente 3,7 milhões de
pessoas. Propõe-se ofertar 300 vagas distribuídas entre os seis polos, ou seja, em cada um
dos polos serão ofertadas igualmente 50 vagas.
3 A plataforma CultivEduca, construída pelo Centro de Formação de Professores (FORPROF/UFRGS), a partir de dados do Censo Escolar da Educação Básica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP, consiste em uma ferramenta online que compila dados estatísticos de formação de professores de Educação Básica de todo o Brasil, por município, por escola e por sala de aula. Os dados da plataforma CultivEduca/UFRGS podem ser acessados no site http://cultiveduca.ufrgs.br/.
22
5. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
5.1. Introdução
O Curso de Ciências Sociais da UFRGS foi criado oficialmente em 1959, obtendo
Reconhecimento Através da Lei N º 1254/50 e do Parecer N º 2085 do CFE, na então
chamada Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. À época, a universidade se estruturava
como uma composição de distintas Escolas ou Faculdades, com suas administrações,
calendários, processos seletivos distintos.
Inicialmente, os estudantes das Ciências Sociais cursavam o bacharelado em três
anos e faziam mais um ano de licenciatura. Muitos buscavam formação para atuar como
professores, sendo, em meio às Humanidades, as áreas de Filosofia, História e Letras então
mais atrativas do que o curso de Ciências Sociais.
Os cursos funcionavam a partir de cátedras, cujos professores responsáveis –
catedráticos – os formatavam, selecionavam assistentes, compunham materiais
bibliográficos, etc. O ensino da antropologia na UFRGS, por exemplo, surgiu em 1942 como
uma cátedra de Antropologia e Etnologia, no curso de graduação em História e Geografia,
quando foi criada a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. Destacam-se nesta época
nomes de grande importância como o padre Balduino Rambo e o prof. Ignacio Schmitz, na
antropologia, o prof, João Guilherme Corrêa de Souza, na sociologia e Darci Azambuja, na
Ciência Política. Muitos dos estudantes destes primeiros movimentos das Ciências Sociais
na UFRGS tornaram-se, também eles, professores do curso, contribuindo decisivamente
com sua consolidação e com as transformações efetivadas ao longo das últimas décadas.
Em 1970, com a Reforma Universitária, a faculdade foi transformada no Instituto de
Filosofia e Ciências Humanas, com quatro departamentos: Filosofia, Psicologia, História e
Ciências Sociais. Posteriormente, em 1993, o Departamento de Ciências Sociais foi
desmembrado, com a criação dos departamentos de Antropologia, Sociologia e Ciência
Política. Nesses termos, a trajetória do curso está entrelaçada da instituição, cuja história
confunde-se com os momentos políticos e culturais do país. Do IFCH, despontaram não
apenas pesquisadores reconhecidos no meio acadêmico, mas intelectuais importantes, com
atuação social marcante em nossa sociedade.
O curso de Ciências Sociais na UFRGS, inicialmente com base fortemente
economicista, acompanha e se insere na própria trajetória deste campo de estudos no
cenário nacional e internacional, tanto em termos teóricos quanto metodológicos e
epistemológicos. Tal trajetória configura uma importante base de atuação para o curso que
aqui se apresenta.
23
A oferta do curso de Licenciatura em Ciências Sociais pelo Campus Litoral Norte se
justifica com base em uma informação e uma decisão. Em primeiro lugar, é crucial
considerar a informação de que o Departamento Interdisciplinar possui um considerável
corpo docente com formação em Ciências Sociais e áreas afins, com capacitação para esse
oferecimento. Em segundo lugar, o Campus Litoral Norte é um ícone da expansão da
UFRGS para outras regiões do Rio Grande do Sul, pois se trata do primeiro Campus fora de
sede da Universidade. Em particular, cabe destacar que esse último aspecto está em acordo
com o PDI 2011-2015, que previu a descentralização da UFRGS com a criação do Campus
Litoral Norte, como prolongamento de excelência em ensino, pesquisa e extensão da
Universidade. Por fim, mas não menos importante, o referido PDI ressalta que “o Campus
Litoral Norte estará sediado no município de Tramandaí e deverá ser um laboratório de
desenvolvimento regional, servindo como centro de aprendizagem para o desenvolvimento
de outras regiões do estado e do país”. Por isso, nada mais justo que esta proposta de
Curso de Licenciatura em Ciências Sociais esteja presente na expansão da UFRGS via
cursos EaD.
Uma universidade é construída para atender as necessidades dos indivíduos e da
localidade na qual está implantada. Portanto, se por um lado ela deve agir no sentido de
propor pautas, agendas, atividades, programas, etc., de modo a transformar de maneira
positiva a realidade local, por outro lado, deve absorver uma infinidade de demandas e
expectativas sociais (NOGUEIRA, 2004). Para tanto, “torna-se essencial” (SANTOS e
FILHO, 2008, p. 10).Isso não significa que a universidade deva desconsiderar contextos,
debates ou realidades e processos mais amplos, mas apenas denota que além destes ela
deve, através de suas potencialidades, observar também as demandas colocadas pelos
sujeitos e pelas comunidades que compõem seu entorno.
Segundo as informações do Censo Escolar da Educação Básica 2016,
aproximadamente, 46,3% dos professores do ensino médio ministram disciplinas para as quais
não possuem formação específica, tanto na rede pública quanto na rede privada no país. A
situação do ensino de Sociologia é ainda mais grave, na medida em que somente 25,8% das
disciplinas de Sociologia declaradas nas turmas de ensino médio no Brasil são ofertadas por
docentes com a formação adequada (INEP, 2017, p. 28). Nesse sentido, a oferta de um curso
de Licenciatura em Ciências Sociais na modalidade EaD pela UFRGS – que dentre outras
possibilidades, qualifica o docente para lecionar na área de Sociologia – significa atender uma
demanda colocada pela própria sociedade.
A opção pela construção de uma proposta em Ciências Sociais foi orientada pelo
entendimento de que as três áreas (Antropologia, Sociologia e Ciência Política) são
24
complementares e de fundamental importância para a formação profissional e cidadã dos
estudantes da Educação Básica. Assim, a intenção é a de que o egresso do curso saia da
universidade com uma formação abrangente, tornando-se, por um lado, capaz analisar e
problematizar as relações sociais nos seus mais diversos níveis - seja em recortes
microssociológicos, como em um núcleo familiar, seja em escalas macrossociais, como no
caso de uma nação - e, por outro lado, apto a converter o conhecimento das três áreas em
conteúdos relevantes para o contexto educacional. Cabe ressaltar que as próprias diretrizes
nacionais para a oferta de Sociologia na educação básica, contemplam e mencionam as três
áreas, não se restringido apenas à Sociologia, como será possível constatar neste documento.
Partindo da perspectiva de Chauí (2003), entende-se que a educação superior pública,
gratuita e de qualidade é um direito do cidadão. Em razão de ser um direito, a universidade
deve aspirar à universalidade. Em outras palavras, isso significa que a universidade não pode
ser tomada como um privilégio, mas, ao contrário, deve ter a sociedade como um todo como
seu princípio e referencial normativo e valorativo. Portanto, a oferta de um curso de
Licenciatura em Ciências Sociais na modalidade EaD, por meio da UAB, tem a potencialidade
de se converter em uma importante política de inclusão, na medida em que permite a
democratização de oportunidades a grupos considerados mais carentes. Isto porque facilita o
acesso a uma camada da população que, de outro modo, não teria condições de ingressar em
um curso superior, seja porque precisa dividir o tempo de formação com o de trabalho, seja
pela distância de sua localidade a uma instituição de ensino gratuita, seja pela falta de
condições financeiras para arcar com os custos de um curso superior. É notório que muitos dos
educadores que vêm trabalhando com a disciplina de Sociologia no Ensino Médio sem
formação adequada não reúnem mínimas condições para se afastarem de seus locais de
moradia e trabalho para se deslocarem a um grande centro em busca da formação adequada.
Para que essa potencialidade seja aproveitada, é necessário que o Projeto Pedagógico
do Curso – PPC, ao mesmo tempo em que considere as especificidades de uma graduação a
distância, sobretudo no que tange à relação entre educadores e educandos e aos processos de
ensino e aprendizagem, conserve a mesma qualidade de um PPC de uma graduação
presencial. Portanto, é essencial que o mesmo seja construído em consonância com as normas
vigentes para qualquer curso de graduação. Neste sentido, o PPC, que compõe a proposta de
criação do PEG da Licenciatura em Ciências Sociais foi elaborado em conformidade com:
- O Parecer CNE/CES 1363, de 12/12/2001: que dispõe da retificação do Parecer
CNE/CES492/2001, que descreve as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de
Filosofia, História, Geografia, Serviço Social, Comunicação Social, Ciências Sociais, Letras,
Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia.
25
- A Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de julho de 2015: que define as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura,
cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a
formação continuada.
- A Resolução Nº 1, de 17 de junho de 2004, que Institui Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e
Cultura Afro-Brasileira e Africana recomenda, no Art. 1° § 1°, que observa a inclusão “nos
conteúdos de disciplinas e atividades curriculares dos cursos que ministram, a Educação
das Relações Étnico-Raciais, bem como o tratamento de questões e temáticas que dizem
respeito aos afrodescendentes, nos termos explicitados no Parecer CNE/CP 3/2004. Na
presente proposta, o tema será abordado na disciplina da 6ª etapa “História e Cultura Afro-
Brasileiras e Indígena”
- A Resolução Nº 1, de 30 de maio de 2012, que estabelece Diretrizes Nacionais
para a Educação em Direitos Humanos.
A Educação em Direitos Humanos deve estar presente na organização dos
currículos da Educação Superior, podendo ocorrer pela transversalidade, pela
interdisciplinaridade, como um conteúdo específico de uma das disciplinas já existentes no
currículo ou combinando transversalidade e interdisciplinaridade, segundo a Resolução
supracitada..
Esses conteúdos deverão estar presentes contínua e permanentemente em todos os
níveis e modalidades do ensino formal não devendo, como regra, ser implantados como
disciplina ou componente curricular específico. Para que as temáticas transversais sejam
contempladas, serão identificadas as atividades de ensino com potencial para trazer à tona
os referidos temas, utilizando-se da interdisciplinaridade. No Curso de Licenciatura em
Ciências Sociais, História Geral, Teoria Política Contemporânea, Antropologia Brasileira,
Pensamento Político Brasileiro, Sociologia Brasileira e História do Brasil são disciplinas que,
dentre seus conteúdos, possuem um tópico dedicado especialmente ao tema dos Direitos
Humanos. Ademais, o tema dos Direitos Humanos será trabalhado, ainda, de maneira
transversal em outras disciplinas, bem como a partir de atividades propostas na modalidade
de Semanas Acadêmicas; em eventos acadêmicos realizados nas diferentes Unidades da
Universidade; em eventos mais abrangentes promovidos pela Universidade com a
participação dos estudantes, ou, ainda a partir de incentivo concedido aos estudantes a
realização de atividades complementares relacionadas ao tema.
26
- A Lei n° 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação
Ambiental bem como a Resolução CNE/CES n°2, de 15 de junho de 2012, que estabelece
as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental.
A Educação Ambiental, conforme recomenda a Resolução, deve ser desenvolvida
como uma prática educativa integrada e interdisciplinar, contínua e permanente em todos os
níveis e modalidades do ensino formal não devendo, como regra, ser implantada como
disciplina ou componente curricular específico. Sendo assim, o curso de Licenciatura em
Ciências Sociais possui uma disciplina específica dedicada ao tema, denominada Educação,
Ambiente e Sociedade. Ademais, a discussão sobre o tema emergirá de maneira transversal
em outras disciplinas do curso.
- A Resolução Nº 37/2006 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, que
regulamenta O Programa Especial de Graduação – PEG , na Universidade Federal do Rio
Grande do Sul.4
- A Resolução nº 10/2006 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, que
estabelece normas para a regulamentação da educação a distância no âmbito da UFRGS,
relativas às atividades acadêmicas de graduação e pós-graduação, de extensão
universitária, bem como de educação básica e de educação profissional.
- A Resolução n. 08/80 – sobre a criação de projetos novos de curso de graduação
na UFRGS.
- A Resolução n. 32/98 – Diretrizes Curriculares dos Cursos de graduação da
UFRGS.
- Resolução nº 11/2013 que dispõe sobre normas básicas da graduação na
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, bem como sobre o controle e o registro de suas
atividades acadêmicas.
- O Referencial Curricular do Estado do Rio Grande do Sul - Lições do Rio Grande:
Ciências Humanas e Suas Tecnologias
Este PPC também procura se alinhar ao Plano de Desenvolvimento Institucional
2016-2026 da UFRGS, que apresenta as perspectivas futuras para a Universidade em um
período de 10 anos. Tal plano assinala a necessidade da Universidade “buscar inovações
curriculares que proporcionem flexibilidade na formação” (UFRGS, 2016, p. 27). Por outro
lado, com relação às políticas de ensino, incluindo aí a educação a distância, o documento
ressalta a possibilidade de oferta de novos cursos, bem como a continuidade de programas
especiais de educação, de modo a atender às demandas do Programa Nacional de
4 Para maiores esclarecimentos consultar a Resolução nº 37/2006 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, disponível em: http://www.ufrgs.br/cepe/legislacao/resolucoes-normativas/resolucao-no-37-2006-de-06-09-2006.
27
Formação de Professores da Educação Básica. Neste sentido, verifica-se que a promoção
de uma Licenciatura em Ciências Sociais na modalidade EaD, apoiada nessa ideia de
flexibilização do ensino e na necessidade de atender a demanda pela formação de novos
professores, encontra-se em conformidade com as perspectivas apontadas pelo Plano.
Ademais, a proposta carrega também a potencialidade de permitir que a UFRGS amplie seu
raio de atuação, chegando a regiões e, por conseguinte, a públicos que, de outra maneira,
não teria condições de acessar.
O PPC consiste no instrumento que carrega as concepções do curso. Desta forma,
de modo geral, o documento tem o papel de estabelecer “a identidade formativa nos âmbitos
humano, científico e profissional, as concepções pedagógicas e as orientações
metodológicas e estratégicas para o ensino e a aprendizagem e sua avaliação, o currículo e
a estrutura acadêmica do seu funcionamento (UFRGS, 2015, p. 3). Neste sentido, trata-se
de um dos elementos fundamentais para a apresentação da proposta deste PEG, sendo um
documento de orientação acadêmica que, além destes requisitos, indica também os
conhecimentos e saberes considerados necessários à formação das competências
estabelecidas a partir do perfil do egresso; a grade do curso; o ementário das disciplinas; as
orientações relacionadas ao campo da pesquisa e extensão, a infraestrutura de apoio ao
funcionamento do curso as políticas de acessibilidade e as políticas de cota e as formas de
seleção dos ingressantes.
5.2. Perfil do egresso
O perfil do egresso do curso de Licenciatura em Ciências Sociais na modalidade a
distância da Universidade Federal do Rio Grande do Sul está alicerçado nas Diretrizes
Curriculares para o Curso de Ciências Sociais (Parecer CNE/CES 492/2001 de 03/04/2001).
O Curso tem como principal objetivo oferecer formação didático-pedagógica para a prática
docente no campo das Ciências Sociais, além de objetivar capacitar o egresso para a
pesquisa tanto na área acadêmica como na não acadêmica. Parte-se do pressuposto que a
pesquisa seja elemento central no processo de ensino-aprendizagem, uma vez que a prática
docente pressupõe as capacidades de interpretar, problematizar, mobilizar e articular
conhecimentos, além da busca por novos saberes.
Assim, o egresso deverá ser capaz de dominar e mobilizar as diferentes abordagens
teóricos-metodológicas dos três grandes eixos que compõem as Ciências Sociais –
Sociologia, Antropologia e Ciência Política, em especial, em espaços de educação formal e
não formal. O egresso deverá também ter a capacidade de converter os temas e discussões
provenientes das múltiplas abordagens teóricas presentes neste campo em situações
28
pedagógicas que possam contribuir com “a construção da cidadania do educando, enquanto
protagonista de seus direitos e deveres, instrumentalizando-o para a compreensão (...) das
principais transformações sociais contemporâneas (...)(RIO GRANDE DO SUL, 2009, p.
91).”
Ademais, o licenciado deverá possuir: 1) sólida formação no que concerne à prática
educativa; 2) capacidade de refletir criticamente sobre a própria prática docente em prol do
seu aperfeiçoamento e da qualificação do processo de ensino-aprendizagem; 3) domínio
dos métodos e técnicas pedagógicas, de modo a aplicar os conhecimentos estudados no
decorrer do curso, em sua atuação profissional como professor, nomeadamente, no ensino
da Sociologia, Ciência Política e Antropologia, de maneira articulada à realidade social na
qual leciona/lecionará e; 4) habilidades para a utilização de tecnologias digitais no contexto
do processo de ensino-aprendizagem presencial ou à distância.
Ainda no campo da educação, espera-se que o egresso tenha a capacidade de atuar
na coordenação de processos educativos em diferentes contextos escolares e não-
escolares e de produzir textos, projetos, relatórios, materiais didático-pedagógicos e
metodologias educativas relacionadas à área das ciências sociais. Além disso, deve estar
preparado para trabalhar em equipes e em projetos interdisciplinares, relacionados ao
contexto educativo e, portanto, em conexão com outras áreas do saber.
O egresso também estará apto a exercer atividades ligadas aos campos da pesquisa
e extensão, em ações de planejamento, consultoria e formação, em instituições públicas ou
privadas, organizações não governamentais, governamentais, cooperativas, partidos
políticos, movimentos sociais, etc., e na elaboração de projetos de intervenção social e na
formulação de políticas públicas, sobretudo, que tenham em sua interface as ciências
sociais e a educação.
Em relação às competências e habilidades, destacam-se aquelas inscritas nas
Diretrizes Curriculares Para o Curso de Ciências Sociais ou sejam:
Competências e Habilidades
a) Gerais
- Domínio da bibliografia teórica e metodológica básica;
- Autonomia intelectual;
- Capacidade analítica;
- Competência na articulação entre teoria, pesquisa e prática social;
- Compromisso social;
- Competência na utilização da informática.
29
30
b) Específicas para licenciatura - Domínio dos conteúdos básicos que são objeto de ensino e aprendizagem no
ensino Fundamental e Médio.
- Domínio dos métodos e técnicas pedagógicos que permitem a transposição do
conhecimento para os diferentes níveis de ensino.
5.3. Justificativa da proposta do curso
Caracterizada por proporcionar uma formação interdisciplinar, a Licenciatura em
Ciências Sociais abarca três áreas de conhecimento: a Sociologia, a Antropologia e a
Ciência Política. Portanto, ao cursá-la o estudante terá contato com os principais autores,
perspectivas teóricas, conceitos e metodologias de pesquisa de cada uma das três áreas.
Assim, por um lado, o curso possibilita ao graduando a escolha do caminho da docência no
ensino médio na rede pública e privada, bem como em outros espaços de educação,
formais e não formais, promovidos por agentes como associações, cooperativas,
movimentos sociais, sindicatos, organizações não-governamentais, entre outros. Por outro
lado, a Licenciatura em Ciências Sociais também proporciona ao estudante a possibilidade
de escolha de aprofundamento em um dos três referidos eixos, a partir da continuidade dos
estudos em nível de pós-graduação, o que pode lhe permitir também o exercício da
docência no nível superior.
O licenciado estará apto a se apropriar do conjunto de conhecimentos próprios das
ciências sociais estudados ao longo do curso, traduzindo-os como conteúdos essenciais
para formação de estudantes do ensino médio e de outros espaços educativos conduzindo-
os à reflexão sobre os mais diversos aspectos da realidade social na qual estão inseridos. O
curso de Licenciatura em Ciências Sociais, desde o seu início procura aproximar o
estudante do contexto escolar. Para tanto, prevê a realização de projetos, atividades
pedagógicas dentre outras ações, por intermédio de suas disciplinas, em espaços de
educação formais e não formais, desde suas primeiras etapas, além dos estágios
curriculares obrigatórios, que devem ser cumpridos nos dois semestres finais do curso.
Assim, o graduando terá a oportunidade de pouco a pouco se situar como o educador que,
futuramente será.
Cabe ressaltar que os Parâmetros Curriculares Nacionais para o estudo de
sociologia no ensino médio destacam que conhecimentos das áreas de antropologia e
ciência política são também fundamentais para a formação discente. Assim, o documento
trata não somente dos conteúdos de sociologia, mas, destaca a importância do estudo das
ciências sociais como um todo no referido nível de ensino, como pode-se observar no trecho
31
a seguir: “o estudo das Ciências Sociais no Ensino Médio tem como objetivo mais geral
introduzir o aluno nas principais questões conceituais e metodológicas das disciplinas de
Sociologia, Antropologia e Política" (BRASIL, 2000, p.36).
Nesses termos, o curso de Licenciatura em Ciências Sociais proporciona ao futuro
professor o conhecimento aprofundado destas disciplinas, em seus respectivos
enquadramentos teórico-metodológicos e conceituais, os quais, esquematicamente
poderíamos descrever da seguinte maneira: a sociologia enfatizando estudo das relações
sociais a partir de distintas escalas de análise, desde as que tratam de processos globais
àquelas microssociais; a ciência política conformando-se a partir do estudo do Estado, dos
sistemas de governo e das relações de poder; e, por fim, a antropologia, propondo a
compreensão de fenômenos e processos culturais. Imbuído de tal formação, além da
atuação em espaços educacionais, o licenciado em Ciências Sociais poderá trabalhar
também em instituições públicas e privadas, em atividades como: a elaboração e
acompanhamento de projetos de intervenção social e na formulação, aplicação,
acompanhamento e avaliação de políticas públicas.
Ao analisar os dados do Censo da Educação Superior de 2009, 2010 e 2011
disponibilizados pelo MEC/Inep, Gatti (2014, p. 36) verificou que no Brasil “ (…) a maioria
dos cursos e das matrículas em licenciaturas está nas instituições privadas de ensino
superior, e que o crescimento das matrículas nos cursos que formam professores vem
sendo (…) muito menor do que (…) nos demais cursos de graduação”. Portanto, a oferta de
um curso na modalidade EaD por uma universidade pública, gratuita e de qualidade tem
também a possibilidade de contribuir com a ampliação do acesso a universidade, bem como
com o aumento na disponibilidade de professores capacitados.
As disciplinas de Filosofia e Sociologia tornaram-se obrigatórias no Ensino Médio
pela Lei Federal nº 11.684/08. Esta Lei alterou a Lei Federal 9.394/96, que estabelece as
diretrizes e bases para a educação nacional, e determinou a obrigatoriedade das duas
disciplinas em todas as séries do ensino médio, tanto nas escolas da rede pública como da
rede privada. No ano de 2016 o Governo Federal anunciou uma reforma na estrutura
curricular do ensino médio, por meio da Medida Provisória746/16 que se converteu na Lei
Ordinária 13.415/2017. A principal característica dessa reforma é a flexibilização da grade
curricular, de modo que será permitido ao estudante a escolha de uma área de
conhecimento para o aprofundamento de seus estudos. Assim, “a nova estrutura terá uma
32
parte que será comum e obrigatória a todas as escolas (Base Nacional Comum Curricular) e
outra parte flexível”5.
Quando foi anunciada, a reforma previa que as disciplinas Educação Física, Arte,
Sociologia e Filosofia entrassem no quadro das eletivas. Entretanto, mediante as críticas
emanadas tanto da sociedade civil quanto dos próprios parlamentares foi incluído na Lei
Ordinária 13.415/2017: “§ 2º A Base Nacional Comum Curricular referente ao ensino médio
incluirá obrigatoriamente estudos e práticas de educação física, arte, sociologia e filosofia”.
Assim, a sociologia permanece como conteúdo obrigatório no ensino médio.6
De acordo com os dados do Censo Escolar publicados em 2016, quase metade dos
professores do ensino médio no país (46,3%) ministram disciplinas para as quais não possuem
formação específica, tanto em escolas públicas quanto em escolas privadas. No Brasil,
formam-se professores de Sociologia, por meio da conclusão da Licenciatura em Ciências
Sociais ou da Licenciatura em Sociologia. Todavia, como assinala Lima (2012), apesar da
disciplina ter garantido a sua obrigatoriedade na grade curricular do ensino médio,
frequentemente, é ministrada por profissionais sem a formação específica, que assumem a
disciplina para complementar sua carga horária. Neste sentido, os dados do Censo Escolar de
2016 apontam que em relação ao indicador de adequação da formação docente para a etapa
de ensino em questão, o pior resultado ocorre para a disciplina Sociologia. Das disciplinas de
Sociologia declaradas nas turmas de ensino médio, apenas 25,8% são ministradas por
professores com a formação adequada (INEP, 2016, p. 28).
Reitera-se a perspectiva de que, apesar de a referida legislação apontar para a
obrigatoriedade do ensino de sociologia no Ensino Médio, também são fundamentais neste
âmbito os conceitos e abordagens metodológicas da ciência política e da antropologia na
formação de cidadãos capazes de uma análise densa e crítica da realidade social em que
se inserem e de uma atuação qualificada em suas diversas instâncias, em especial no
mundo do trabalho. Neste sentido, justifica-se a opção por um curso abrangente, que
ofereça ao professor uma ampla formação em ciências sociais. Diante deste contexto,
constata-se que a abertura de um curso de Licenciatura em Ciências Sociais torna-se
oportuna e relevante, na medida em que tem a potencialidade de promover formação de
docentes para atuação em uma área que carece de profissionais qualificados e com
formação específica, sendo que este seria o primeiro curso na área, ofertado na modalidade
EAD, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
5 http://portal.mec.gov.br/component/content/article?id=40361#nem_01 6 Idem a nota anterior.
33
5.4. Objetivos do curso
Objetivo Geral
O objetivo geral do curso de Licenciatura em Ciências Sociais na modalidade EaD é o
de formar docentes-pesquisadores habilitados a atuarem nas três áreas que compõem o
curso, quais sejam: Sociologia, Antropologia e Ciência Política, nas séries finais do Ensino
Fundamental e no Ensino Médio, em escolas da rede pública e privada, bem como em
espaços não formais de educação. Por outro lado, o curso visa capacitar os estudantes para
atuarem na elaboração de projetos, relatórios, materiais didático-pedagógicos e
metodologias educativas relacionadas à área das Ciências Sociais, bem como em projetos
interdisciplinares ligados ao contexto educativo. Ademais, pretende-se também capacitar os
estudantes para o exercício de atividades ligadas aos campos da pesquisa e extensão, em
ações de planejamento, consultoria e formação, em instituições públicas ou privadas,
organizações não governamentais, governamentais, cooperativas, partidos políticos,
movimentos sociais, etc., e na elaboração de projetos de intervenção social e na formulação
de políticas públicas, que tenham interconexões com a área das ciências sociais.
Objetivos Específicos
Propiciar aos estudantes uma formação teórico-metodológica sólida fundada nas três
áreas que compõe o curso – antropologia, ciência política e sociologia.
Oferecer ferramentas teórico-metodológicas para que os discentes possam
estabelecer relações entre as áreas de pesquisa e docência, com vistas a
problematizar sua própria prática docente, de modo a aperfeiçoá-la.
Favorecer o aprendizado das competências fundamentais para o futuro exercício
profissional na área de ciências sociais, seja na docência em espaços formais e não
formais de educação, seja em outras instituições em atividades relacionadas ao
campo das ciências sociais.
Propiciar uma ampla formação humanística de modo que o estudante possa refletir
de maneira crítica, sobre os mais diversos aspectos da realidade social na qual
atuará.
34
5.5. Organização do curso
Esta estrutura foi organizada de modo a atender o Parecer CNE/CES nº 492/2001,
de 3 de abril de 2001 que aprova as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de
Arquivologia, Biblioteconomia, Ciências Sociais - Antropologia, Ciência Política e Sociologia,
Comunicação Social, Filosofia, Geografia, História, Letras, Museologia e Serviço Social.
Este parecer define os seguintes princípios Norteadores da concepção das diretrizes
curriculares para o curso de Ciências Sociais:
Propiciar aos estudantes uma formação teórico metodológica sólida em torno dos eixos que formam a identidade do curso (Antropologia, Ciência Política e Sociologia) e fornecer instrumentos para estabelecer relações com a pesquisa e a prática social. Criar uma estrutura curricular que estimule a autonomia intelectual, a capacidade analítica dos estudantes e uma ampla formação humanística. Partir da ideia de que o curso é um percurso que abre um campo de possibilidades com alternativas de trajetórias e não apenas uma grade curricular. Estimular a produção de um projeto pedagógico que explicite os objetivos do curso, a articulação entre disciplinas, as linhas e núcleos de pesquisa, as especificidades de formação, a tutoria e os projetos de extensão. Estimular avaliações institucionais no sentido do aperfeiçoamento constante do curso (PARECER CES 492/2001, p. 26).
Por outro lado, também procura atender a Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de julho de
2015 que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível
superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos
de segunda licenciatura) e para formação continuada, estabelecida pelo Conselho Nacional
de Educação. Deste modo, os componentes curriculares do curso estão divididos em três
núcleos:
Núcleo I - núcleo de estudos de formação geral, das áreas específicas e interdisciplinares, e do campo educacional, seus fundamentos e metodologias, e das diversas realidades educacionais (...). Núcleo II - núcleo de aprofundamento e diversificação de estudos das áreas de atuação profissional, incluindo os conteúdos específicos e pedagógicos, priorizadas pelo projeto pedagógico das instituições, em sintonia com os sistemas de ensino, que, atendendo às demandas sociais, oportunizará, entre outras possibilidades (...). Núcleo III - núcleo de estudos integradores para enriquecimento curricular (...) (BRASIL, 2015, p. 9-11).
De acordo com o parágrafo 3o do artigo 13, da referida Resolução: “deverá ser
garantida, ao longo do processo, efetiva e concomitante relação entre teoria e prática,
ambas fornecendo elementos básicos para o desenvolvimento dos conhecimentos e
habilidades necessários à docência” (BRASIL, 2015, p.11).
35
Prática como componente curricular e dimensão pedagógica
No curso de Licenciatura em Ciências Sociais a prática como componente curricular
está presente desde o seu início com disciplinas que são chamadas de Seminários
Integradores. O curso conta com sete disciplinas denominadas Seminários Integradores,
cujo objetivo principal é o de integrar as disciplinas estudadas e seus conteúdos, em uma
perspectiva interdisciplinar, por meio de sínteses elaboradas pelos próprios estudantes.
Para cada disciplina de seminários foi definido um tema norteador, cuja intenção é a de, que
nestas sínteses, os estudantes possam estabelecer conexões entre os conhecimentos
debatidos e vividos ao longo do semestre com a prática vivenciada em lócus, ou seja, na
Escola de Educação Básica ou em espaços educativos não escolares.
Por outro lado, os seminários têm também o papel de avaliar como os estudantes
conseguem perceber sua função como educadores no contexto real, bem como contribuir
com o desenvolvimento de uma reflexão crítica sobre sua futura profissão, a de professor na
área de Ciências Sociais. Assim, os seminários contarão com atividades práticas e
interdisciplinares, como: 1) o desenvolvimento de oficinas planejadas em grupo e que
articulem os conhecimentos trabalhados nos semestres anteriores e no atual; 2) o
acompanhamento de webconferências planejadas para os seminários; 3) o planejamento e
desenvolvimento de ações de intervenção em espaços de educação formais e não formais;
4) a elaboração e validação de materiais didáticos que vinculem de maneira interdisciplinar,
os conhecimentos adquiridos, 5) participação em fóruns, discussões em chats.
Cabe ressaltar que nas ementas das disciplinas Seminários Integradores há um
leque de atividades práticas que poderão ser desenvolvidas. Como o objetivo da ementa
não é o de restringir, mas, o de possibilitar ao docente liberdade para a eleição das
atividades mais adequadas, estes deverão observar o perfil das turmas, os conteúdos
ofertados no respectivo semestre e o contexto de cada polo, para definir as atividades mais
adequadas e indicar os locais mais apropriados para a aplicação. Os docentes responsáveis
pelas disciplinas denominadas Seminários Integradores deverão também estabelecer um
diálogo com os docentes responsáveis pelas demais disciplinas do semestre.
Além das sete disciplinas denominadas Seminários Integradores, o curso conta com
disciplinas de caráter propositivo que foram concebidas de modo a incluir uma dimensão
prática, que deve ser conectada à teoria. Nestes termos, a prática deverá articular as
atividades de formação acadêmica com o estágio, retroalimentando-os. O objetivo é o de
que o estudante consiga converter o conhecimento teórico apreendido em conteúdo
inteligível e adequado ao contexto escolar. Neste sentido, precisará adaptar ou criar
metodologias, exercícios e atividades que atendam a esse propósito. Estas estratégias
36
deverão ser aplicadas em espaços formais ou não formais de educação. Por outro lado, a
dimensão prática poderá também se concretizar, neste caso, a partir do conhecimento e
análise de situações pedagógicas, do uso ou incorporação de tecnologias da informação
para trabalhar os conteúdos, da criação de situações simuladas, estudos de caso, análise
de produções de estudantes das séries finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio e
da elaboração/validação de materiais didáticos. Ademais, o estudante também poderá
desenvolver atividades que envolvam ações como trabalho de campo com observação ou
aplicação de entrevistas, questionários, pesquisa em acervos e centros de documentação,
visita ou pesquisa em escolas, secretarias de educação, sindicatos, agências educacionais
não escolares, projetos de educação comunitários, instituições culturais, dentre outras.
Com o objetivo de atender a Resolução n. 02/2015 do CNE parte das disciplinas que
compõe a grade curricular do curso de Licenciatura em Ciências Sociais, tem como cerne a
dimensão pedagógica. Tais disciplinas somam 720 horas de e podem ser visualizadas na
tabla abaixo:
Tabela 3. Disciplinas e carga horária de dimensão pedagógica
5.6. Grade Curricular e constituição do Currículo
A Grade Curricular do curso de Licenciatura em Ciências Sociais é constituída de 47
disciplinas/componentes curriculares distribuídas em 8 etapas, perfazendo 3.160 horas (172
créditos + créditos convertidos referentes ao Trabalho de Conclusão de
Curso e aos Estágios de Docência). Cada etapa terá a duração de um semestre letivo e
abrigará o oferecimento de 3 a 7 disciplinas/componentes curriculares. Entre os
componentes curriculares/disciplinas propostos cabe destacar:
Componente curricular CH dimensão pedagógica
CH total
Abordagens e Práticas em Educação Especial 60 60
Psicologia da Educação 60 60
Teorias do Currículo 60 60
Educação: didática, planejamento e avaliação 60 60
Ensino de Ciências Sociais na Educação Básica 60 60
Políticas Educacionais e Legislação 60 60
Projeto Pedagógico e Organização e Gestão do Trabalho Escolar
60 60
Filosofia da Educação 60 60
História da Educação 60 60
Pesquisa Educacional 60 60
Educação, Ambiente e Sociedade 60 60
Sociologia da Educação 60 60
Carga horária total de dimensão pedagógica 720 720
37
- Disciplinas Obrigatórias Teórico/ Prática do Núcleo I, perfazendo um total de
1.995 horas (133 créditos);
- Disciplinas Obrigatórias Teórico/ Prática do Núcleo II7, perfazendo um total
de 240 horas (4 créditos)8;
Estágios de Docência em Ciências Sociais I e II serão oferecidos na 7ª e 8ª
etapas, perfazendo um total de 400 horas;
- Seminários Integradores (I a VII) a serem oferecidos ao longo do curso, que
integram a Prática como componente curricular, perfazendo um total de 405
horas (total 27 créditos);
- Disciplinas Eletivas (I e II) a serem oferecidas na quinta e sexta etapa do
curso, perfazendo um total de 120 horas (total 8 créditos).
A Grade Curricular detalhada, com as respectivas disciplinas e componentes
curriculares encontra-se na tabela abaixo (tabela 4).
Tabela 4 - Grade Curricular do curso de Licenciatura em Ciências Sociais:
Etapa
Disciplina/
Caráter
Núcleo I
Núcleo II
Prática como componente
curricular
Total (Horas)
Créditos
Componente Curricular
Teórica/Prática
Teórica/ Prática
(Horas) (Horas)
1ª
Instrumentalização para a Educação a distância[1]
Obrigatória 45 0 0 45 3
Antropologia: Fundamentos
Obrigatória 60 0 0 60 4
Ciência Política: Fundamentos
Obrigatória 60 0 0 60 4
Sociologia: Fundamentos
Obrigatória 60 0 0 60 4
Leitura e Produção Textual
Obrigatória 60 0 0 60 4
Introdução à Filosofia
Obrigatória 60 0 0 60 4
7 Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais (Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de julho de 2015), os componentes curriculares do Núcleo II correspondem ao "aprofundamento e diversificação de estudos das áreas de atuação profissional, incluindo os conteúdos específicos e pedagógicos, priorizadas pelo projeto pedagógico das instituições, em sintonia com os sistemas de ensino, que, atendendo às demandas sociais, oportunizará, entre outras possibilidades (...)" (BRASIL, 2015, p. 9-11). 8 São computadas nesse somatório as horas destinadas a elaboração do Trabalho de conclusão de curso, atividade que não possui créditos. Assim, aqui figuram apenas os créditos da disciplina Projeto de Trabalho de conclusão de curso.
38
Seminários Integradores I - educação e sociedade
Obrigatória 0 0 60 60 4
Subtotal 1ª Etapa 345 0 60 405 27
2ª
Teoria Antropológica Contemporânea
Obrigatória 60 0 0 60 4
Teoria Política Contemporânea
Obrigatória 60 0 0 60 4
Teoria Sociológica Contemporânea
Obrigatória 60 0 0 60 4
Economia Política Obrigatória 60 0 0 60 4
História Geral Obrigatória 60 0 0 60 4
Seminários Integradores II - a sociedade contemporânea
Obrigatória 0 0 60 60 4
Subtotal 2ª Etapa 300 0 60 360 24
3ª
Antropologia Brasileira
Obrigatória 60 0 0 60 4
Pensamento Político Brasileiro
Obrigatória 60 0 0 60 4
Sociologia Brasileira
Obrigatória 60 0 0 60 4
História do Brasil Obrigatória 60 0 0 60 4
Epistemologia e Metodologia das Ciências Sociais
Obrigatória 60 0 0 60 4
Seminários Integradores III - a educação no Brasil
Obrigatória 0 0 60 60 4
Subtotal 3ª Etapa 300 0 60 360 24
4ª
Filosofia da Educação
Obrigatória 60 0 0 60 4
Geografia Humana Obrigatória 60 0 0 60 4
História da Educação
Obrigatória 60 0 0 60 4
Economia Brasileira Obrigatória 60 0 0 60 4
Pesquisa Social, métodos e técnicas Qualitativas
Obrigatória 60 0 0 60 4
Sociologia da Educação
Obrigatória 60 0 0 60 4
Seminários Integradores IV - educação e identidade docente
Obrigatória 0 0 60 60 4
Subtotal 4ª Etapa 360 0 60 420 28
5ª
Abordagens e práticas em Educação Especial
Obrigatória 60 0 0 60 4
Psicologia da Educação
Obrigatória 60 0 0 60 4
Teorias do Obrigatória 60 0 0 60 4
39
Currículo
Estatística aplicada a pesquisa em Ciências Sociais
Obrigatória 60 0 0 60 4
Educação: didática, planejamento e avaliação
Obrigatória 60 0 0 60 4
Disciplina Eletiva I Eletiva 0 60 0 60 4
Seminários Integradores V - educação e diversidade
Obrigatória 0 0 60 60 4
Subtotal 5ª Etapa 300 60 60 420 28
6ª
História e Cultura Afro-Brasileiras e Indígena
Obrigatória 60 0 0 60 4
Ensino de Ciências Sociais na Educação Básica
Obrigatória 60 0 0 60 4
Políticas Educacionais e Legislação
Obrigatória 60 0 0 60 4
Disciplina Eletiva II Eletiva 0 60 0 60 4
Língua Brasileira de Sinais (Libras)
Obrigatória 30 0 0 30 2
Pesquisa Educacional
Obrigatória 60 0 0 60 4
Seminários Integradores VI - as Ciências Sociais na Educação Básica
Obrigatória 0 0 60 60 4
Subtotal 6ª Etapa 270 60 60 390 26
7a
Projeto Pedagógico e Organização e Gestão do Trabalho Escolar
Obrigatória 60 0 0 60 4
Educação, Ambiente e Sociedade
Obrigatória 60 0 0 60 4
Projeto de Trabalho de conclusão de curso
Obrigatória 0 60 0 60 4
Estágio de Docência I
Obrigatório
180 0
Subtotal 7ª Etapa 120 60 0 360 12
8ª
Seminários Integradores VII – A Trajetória de Formação Docente
Obrigatória 0 0 45 45 3
Trabalho de conclusão de Curso
Obrigatória 0 180 0 180 0
Estágio de Docência II
Obrigatório 0 0 0 220 0
Subtotal 8ª Etapa 0 180 45 445 3
40
Além das disciplinas/ componentes curriculares constantes da seriação é necessário
o cumprimento de 14 créditos em atividades teórico-práticas de aprofundamento em áreas
específicas de interesse dos estudantes., pertencentes ao Núcleo III9 e também
denominadas de Atividades Acadêmicas Complementares (Monitoria Acadêmica, Projetos
de Pesquisa em Ensino, de Pesquisa, de Extensão e Integrados, Programas de Extensão e
de Formação complementar no ensino de graduação, Disciplinas Especiais, Cursos de
Extensão, Participação em Eventos, Estágios curriculares não obrigatórios, Disciplinas
Eletivas e Disciplinas Optativas cursadas além do mínimo estabelecido). Estes créditos,
após serem convertidos, tendo em vista a orientação do regulamento para esta exigência,
devem somar no mínimo 210 horas.
Tabela 5 - Síntese da carga horária do curso de Licenciatura em Ciências Sociais:
Carga Horária Total do Núcleo I 1.995 horas
Carga Horária Total Núcleo II 360 horas
Carga Horária de Prática Como Componente Curricular 405 horas
Carga Horária Total em Atividades Acadêmicas Complementares Núcleo III 210 horas
Estágio Curricular Supervisionado I e II 400 horas
Carga Horária Total do Curso 3.370 horas
41
5.7. Ementário
- 1ª Etapa
Instrumentalização para a Educação a distancia Ementa: Elementos de informática básica. Ambiente virtual de aprendizagem e seus recursos. Organização de um sistema de Educação a Distância: a tutoria; organização das disciplinas; o sistema de gestão; o processo de comunicação; o processo de avaliação. Papel do estudantes em cursos a distância: autonomia, planejamento e organização do estudo. Aspectos éticos na produção do conhecimento. Bibliografia Básica:
ALVES, L. NOVA C.(Org.). Educação a distância: uma nova concepção e aprendizado e
interatividade. São Paulo: Futura, 2003.
RAMALHO, J. Introdução à informática: teoria e prática. São Paulo: Berkeley Brasil,
2000.
VELLOSO, F. C. Informática: conceitos básicos. 6 ed. rev. e atual. Rio de Janeiro, 2003.
Bibliografia Complementar:
BELLONI, M.L. Educação a distância. Campinas, Editora Autores Associados, 2001.
SILVA, Marco. (org). Educação Online. São Paulo, Loyola, 2003.
MEYER, M. Nosso futuro e o computador. Porto Alegre: Bookman, 2000.
PALOFF, R. e PRATT, K. Aluno Virtual: Um guia para trabalhar com estudantes on-line.
Porto Alegre: Artmed, 2004.
ALVES, L.; NOVA, C. (Org.). Educação a distância: uma nova concepção de aprendizado
e interatividade. São Paulo: Futura, 2003.
LITWIN,E.(Org.). Tecnologia educacional: política, histórias e propostas. Porto Alegre: Art
Med,1997.
Antropologia: Fundamentos Ementa: Estudo das primeiras abordagens científicas sobre a diversidade humana; a contribuição dos precursores, os principais pensadores e as escolas teóricas por eles fundadas. Compreensão da emergência da antropologia em meio às ciências sociais e no quadro das ciências modernas. Estudo de temas clássicos como: a relação entre unidade biológica do humano e sua diversidade cultural; os conceitos de cultura, etnocentrismo, relativização; a consolidação do método etnográfico como marca fundamental da disciplina.
Bibliografia Básica:
CUCHE, Denys. A noção de cultura nas Ciências Sociais. 2ª edição. Bauru: Edusc, 2002.
LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 1996.
42
LARAIA, Roque de Barros. Cultura, um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 2003.
Bibliografia Complementar:
BOAS, Franz. Antropologia Cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.
DA MATTA, R. Explorações. Rio de Janeiro: Rocco, 1986.
MALINOWSKI, B. Argonautas do Pacífico Ocidental. Col. Os Pensadores. São Paulo,
Abril Cultural, 1978.
MAUSS, Marcel. Sociologia e Antropologia. Cosac & Naify, 2003. 535 p.
ROCHA, Everardo P. Guimarães. O que é etnocentrismo. São Paulo: Brasiliense, 1984.
TODOROV, Tzvetan. Nós e os outros: a reflexão francesa sobre a diversidade humana.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993.
Ciência Política: Fundamentos Ementa: Apresentação e discussão de conceitos e categorias básicos de Ciência Política, tais como, poder, conflito, soberania, liberdade, legitimidade, por meio do pensamento político clássico e moderno. A constituição da política como atividade social específica; a política como relação de forças e a ruptura com a ética religiosa; a construção do Estado moderno; o contratualismo e seus fundamentos racionalistas; a justificação do poder político e as estruturas institucionais propostas.
Bibliografia Básica:
CHÂTELET, F. DUHAMEL, O. KOUCHNER, E. História das ideias políticas. Rio de
Janeiro; Jorge Zahar Editor, 2000.
HOBBES, Thomas. Leviatã. São Paulo: Ed. Martin Claret, 2006.
LE GOFF, J. As raízes medievais da Europa. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
Bibliografia Complementar:
ARISTÓTELES. Pensadores. São Paulo; Nova Cultura; vol I. Coleção os Pensadores, 1987
MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe, Editora Difel, 2002.
MONTESQUIEU, Charles Louis de Secondat, Baron de la. Do espírito das leis. São Paulo:
Abril Cultural, 1979.
PLATÃO. O Banquete — Fédon — Sofista — Político. São Paulo: Nova Cultural, Col. Os
pensadores 1991.
PLATÃO. A República. Editora Nova Cultural, 1997
ROUSSEAU, Jean-Jacques. O Contrato Social. 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
43
Sociologia: Fundamentos Ementa: Condições histórico-sociais da emergência da sociologia. Categorias constitutivas da sociologia. Objeto de estudo da sociologia. Os paradigmas clássicos: as abordagens teóricas de Marx, Weber e Durkheim. Bibliografia Básica:
DURKHEIM, E. As regras do método sociológico. São Paulo, Martins Fontes, 2003
MARX, K. A ideologia alemã. São Paulo. Boitempo, 2007.
WEBER, M. Economia e sociedade. Vol. I e II. Brasília, Ed.UnB, 1991.
Bibliografia Complementar:
ARON, Raymond. As Etapas do Pensamento Sociológico. São Paulo: Martins Fontes:
2008.
DURKHEIM, E. A educação moral. Petrópolis: Vozes, 2008.
_____. Lições de sociologia. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
MARX, K. O capital. Vol. I. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1973.
WEBER, M. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Cia.das Letras,
2004.
Leitura e Produção Textual Relação entre linguagem e sociedade. Textualidade e intertextualidade. Tipologia Textual. Reconhecimento dos gêneros textuais. Estratégias de leitura e interpretação de textos. Prática de leitura, análise e discussão de textos argumentativos acadêmicos e não acadêmicos. Técnicas básicas para produção textual acadêmica. Prática de produção textual.
Bibliografia Básica:
FARACO, C. A. e TEZZA, C. Prática de texto para estudantes universitários. Petrópolis:
Vozes, 2014.
MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica - A prática de Fichamentos, Resumos,
Resenhas. São Paulo: Atlas, 2014.
MOTTA-ROTH, D., HENDGES, G. Produção textual na universidade. São Paulo:
Parábola, 2010.
Bibliografia Complementar:
BECKER, Howard S. Truques da escrita. Rio de Janeiro: Zahar, 2015.
FAZENDA, Ivani. Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. Campinas: Papirus,
1994
44
KOCHE, V. BOFF O., MARINELLO, A. Leitura e produçãoo textual. Gêneros textuais do
argumentar e do expor. Petrópolis: Vozes, 2010.
MARCUSCHI, Luiz. Antonio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São
Paulo: Parábola, 2008.
PAVIANI, Jayme. Interdisciplinaridade: conceitos e distinções. Caxias do Sul: EDUCS,
2014.
Introdução à Filosofia Gênese, da história e construção do pensamento filosófico. Mito e filosofia. Os grandes filósofos. Objeto de estudo da filosofia e método filosófico. Principais períodos da História da Filosofia. Bibliografia Básica:
ARISTÓTELES – Metafísica. Porto Alegre: Ed. Globo 1969.
CHAUI, Marilena. Convite a filosofia. 12.ed. São Paulo –SP: Ática, 2001.
DESCARTES, R. Meditações. Trad. J. Guinsburg e Bento Prado Jr. 2.ed. São Paulo: Abril
Cultural, 1979 (Col. Os Pensadores).
KANT, I. Crítica da Razão Pura. São Paulo: Abril Cultural, 1983.(Os Pensadores)
PLATÃO. República. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1980.
Bibliografia Complementar:
CHAUÍ, Marilena. Primeira filosofia: Lições introdutórias: sugestões para o ensino básico
de filosofia. 6. ed. São Paulo: Brasiliense, 1986
GHIRALDELLI JR. P. Introdução à Filosofia. Barueri-SP: Manole,2003.
MONDIN, Battista. Curso de filosofia. São Paulo: Paulus, 2007.
OLLI, Giorgio. O nascimento da filosofia. Campinas: Editora da UNICAMP, 1998.
STERVENISON, J. O mais completo guiar sobre Filosofia. São Paulo: Mandarin, 2002.
Seminários Integradores I – educação e sociedade Ementa: Estudos e práticas integradoras dos conteúdos das disciplinas cursadas, a partir de atividades interdisciplinares que articulem os conhecimentos trabalhados ao longo do semestre, em especial quanto à compreensão dos espaços educacionais formais e não-formais como espaços de relações sociais. A convergência dos temas estudados se dará em torno das reflexões acerca do lugar da educação no processo de constituição da sociedade ocidental, em seus aspectos relacionais, políticos, culturais, econômicos, filosóficos, entre outros, através do desenvolvimento de oficinas em grupo, videoconferências, planejamento e desenvolvimento de ações de intervenção em espaços de educação formais e não formais, elaboração de materiais didáticos que vinculem de maneira interdisciplinar os conhecimentos adquiridos, construção de projetos interdisciplinares de extensão, análise e aplicação de metodologias de ensino.
45
Bibliografia Básica:
DURKHEIM, Emile. Educação e Sociologia. 3ª ed. SP: Ed. Melhoramentos, 1962.
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Interdisciplinaridade: História, Teoria e Pesquisa. 11.
ed. Campinas, SP: Papirus, 2003
CECCON, Claudius. A vida na escola e a escola na vida. 23ª ed., Petrópolis: Editora
Vozes Ltda em co-edição com IDAC, 1991.
Bibliografia Complementar:
BUFFA, E.; NOSELLA, P.; ARROYO, M. G.Educação e cidadania: quem educa o
cidadão? 8. ed. São Paulo: Cortez: 2000
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Fundação Nacional de
Desenvolvimento da Educação. Guia de livros didáticos: PNLD 2013: ciências. Brasília:
Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2012
JAPIASSU H. Interdisciplinaridade e patologia do saber. Rio de Janeiro: Imago Editora;
1976.
GOLDBERG, M. A. Por uma política do material didático integrada à educação
democrática. São Paulo: FDE, 1983.
MORIN, Edgar. A cabeça bem feita. Repensar a reforma repensar o pensamento. 6 ed.,
Rio de janeiro: Bertrand Brasil Ltda., 2002.
TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.
VASCONCELOS, Eduardo M. Complexidade e pesquisa interdisciplinar. Epistemologia e
metodologia operativa. Petrópolis: Vozes, 2002.
- 2ª Etapa
Teoria Antropológica Contemporânea Ementa: Estudo da abordagens contemporâneas para construção do conhecimento antropológico, em seus problemas analíticos e repertórios conceituais. A passagem do período das “grandes escolas antropológicas” para as novas correntes de pensamento que envolvem a dissolução das fronteiras, métodos ou objetos de estudo exclusivos da disciplina, persistindo em pauta o estudo de temas clássicos como as relações entre natureza e cultura, entre indivíduo e sociedade; entre antropologia e história; as identidades e relações etnicorraciais.
Bibliografia Básica:
CLIFFORD, J. A experiência etnográfica. Rio de Janeiro: UFRJ, 1998.
GEERTZ, Clifford. A interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: Guanabara, 1989.
46
LÉVI-STRAUSS, Claude. O pensamento selvagem. Campinas: Papirus, 1989.
Bibliografia Complementar:
EVANS-PRITCHARD, E. E. Os Nuer – uma descrição do modo de subsistência e das
instituições políticas de um povo nilota. Col. Estudos. São Paulo, Ed. Perspectiva, 1993.
GEERTZ, C. Nova luz sobre a antropologia. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simétrica.Rio de
Janeiro: Ed. 34, 1994.
LEVI-STRAUSS, Claude. Antropologia Estrutural. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003.
OLIVEIRA, Roberto Cardoso. O trabalho do antropólogo. São Paulo: UNESP, 2000.
SAHLINS, Marshall. Cultura e Razão Prática. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. O nativo relativo. Rio de Janeiro, Mana, v. 8, n. 1, 2002,
p. 113-148.
Teoria Política contemporânea Ementa: As heranças marxista e weberiana. A social-democracia. A derrocada do socialismo e a nova dominância do liberalismo. As teorias da democracia e suas derivações recentes: comunitarismo, reconhecimento e multiculturalismo. Novos movimentos sociais e insurgências na democracia. O debate sobre direitos humanos na sociedade contemporânea. Novas configurações do Estado e do sistema político no contexto atual.. A representação política em suas novas possibilidades.
Bibliografia Básica:
ARENDT, Hannah. As Origens do Totalitarismo. Companhia das Letras.
HABERMAS, J. Direito e Democracia. 2 Vols. Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, 2003.
RAWLS, J. Uma teoria da justiça. Martins Fontes, São Paulo, 2008
Bibliografia Complementar:
BOBBIO, Norberto. Liberalismo e Democracia. São Paulo: Brasiliense, 2010.
DAHL, R. Poliarquia. Participação e oposição. São Paulo, Edusp, 1997 (1972).
GRAMSCI, A. Cadernos do cárcere. 6 Vols. Ed. Civilização Brasileira, São Paulo, 2000
O’ DONNELL, Guilermo. Contrapontos Autoritarismo e Democratização. São Paulo:
Vértice, 1986.
POULANTZAS, N. Poder Político e Classes Sociais. Martins Fontes, São Paulo, 1986
WEBER, M. A Política como vocação. Ed. UnB, Brasília, 2003.
47
Teoria Sociológica Contemporânea Ementa: A construção do pensamento sociológico contemporâneo e suas abordagens: estrutural-funcionalismo, neomarxismo, fenomenologia, interacionismo simbólico, teoria da ação social, pós-estruturalismo e individualismo metodológico.
Bibliografia Básica:
ADORNO, Theodor W; HORKHEIMER, Max. Dialética do Esclarecimento: Fragmentos
Filosóficos. Rio de Janeiro, Zahar, 1986.
ALTHUSSER, Louis. Ler o Capital. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Bertrand Brasil, 2012
ELIAS, Norbert. Mozart. Sociologia de um gênio. Rio de Janeiro: Zahar, 1995.
GOFFMAN, Erving. A Representação do Eu na Vida Cotidiana – Petrópolis, Vozes: 2011.
HABERMAS, Jürgen. Mudança estrutural da esfera pública: investigações quanto a uma
categoria da sociedade burguesa. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003.
PARSONS, Talcott. O Sistema das Sociedades Modernas. São Paulo, Pioneira, 1974.
SCHUTZ, Alfred. Fenomenologia e Relações Sociais. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
Bibliografia Complementar:
BECKER, Howard. Outsiders: estudos de sociologia do desvio. Rio de Janeiro: Zahar,
2009. (“Outsiders”, p. 15-30 e “As regras e sua imposição”, p. 129-152).
CORCUFF, Philippe. As novas sociologias: construções da realidade social. São Paulo:
Edusc, 2001
ELIAS, Norbert. A sociedade dos indivíduos. Jorge Zahar, 1994 (1997).
GIDDENS, Anthony. As consequências da modernidade. UNESP, 1991.
TURNER, Jonathan (Orgs.). Teoria social hoje. São Paulo: UNESP, 2000.
Economia Política Ementa: A disciplina abordará conceitos e estudos que explicam o acúmulo de capital e poder por indivíduos e/ou organizações, tenham estas organizações fins econômicos (empresas em geral) ou fins de poder (Estados).
Bibliografia Básica:
BRAUDEL, Fernand. Civilização Material, Economia e Capitalismo, Séculos XV-XVIII.
Volume 3: O tempo do mundo. Tradução Telma Costa. 1ª edição. São Paulo. Martins Fontes
(ed francesa: 1986).
MARX, Karl. O capital: crítica da economia política, livro I. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, [1867] 2003.
48
SMITH, A. A riqueza das Nações: Investigação sobre sua natureza e suas causas.
Tradução de Luiz João Baraúna. Editora Nova Cultural. São Paulo, [1776] 1996.
Bibliografia Complementar:
ARRIGHI, Giovanni. O longo século XX. Dinheiro, Poder e as Origens do Nosso Tempo.
Tradução de Vera Ribeiro. 1ª edição, Rio de Janeiro/São Paulo: Contraponto/Unesp (1ª ed.
Inglês: 1994).
ELIAS, Norbert. O Processo Civilizador. Vol. II: Formação do Estado e Civilização.
Tradução de Ruy Jungmann. 1ª edição, Rio de Janeiro: Zahar (1ª ed. Alemã: 1939).
HUNT, E.K. História do pensamento econômico. Rio de Janeiro: Campus, 1989.
RICARDO, David. Princípios de Economia Política e Tributação. São Paulo: Editora
Nova Cultural. 1996.
TAVARES, Maria da Conceição e FIORI, José Luís (orgs.). Poder e dinheiro. Uma
economia política da globalização. Petrópolis: Vozes, 1997.
História Geral Ementa: A disciplina tratará dos elementos históricos fundamentais para a formação do mundo contemporâneo, onde destacam-se a emergência da Revolução Industrial e a Revolução Francesa, e a primeira geração dos direitos humanos. Abordará fundamentalmente da formação do Estado moderno, da articulação entre Estado e capital, da formação da classe trabalhadora, Por último estudará os principais conflitos do século XX e as consequências destes conflitos para a conformação da sociedade atual. Bibliografia Básica:
BRAUDEL, Fernand. Civilização Material, Economia e Capitalismo, Séculos XV-XVIII.
Volume 3: O tempo do mundo. Tradução Telma Costa. 1ª edição. São Paulo: Martins
Fontes, 2009.
ELIAS, Norbert. O Processo Civilizador. Vol. II: Formação do Estado e Civilização.
Tradução de Ruy Jungmann., Rio de Janeiro: Zahar, 1ª edição, 1993.
HOBSBAWN, Eric J. A era do Extremos. O Breve Século XX, 1914-1991. São Paulo:
Companhia das Letras, 1a edição, 2010.
Bibliografia Complementar:
ARRIGHI, Giovanni. O longo século XX. Dinheiro, Poder e as Origens do Nosso Tempo.
Tradução de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro/São Paulo: Contraponto/Unesp, 1ª edição, 2000.
HOBSBAWN, Eric. A Era dos Impérios – 1875-1914. 13ª Ed, São Paulo, Paz e Terra, 2011.
49
POLANYI, Karl. A Grande transformação. As origens da nossa época., Rio de Janeiro:
Campus, 4ª edição, 2012.
SAID, Edward. Orientalismo. O Oriente como Invenção do Ocidente; São Paulo: Cia das
letras, 1990.
THOMPSON, E.P. A formação da classe operária inglesa. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1987.
Seminários Integradores II – a sociedade contemporânea Ementa: Estudos e práticas integradoras dos conteúdos das disciplinas cursadas ao longo do semestre e do semestre anterior, a partir de atividades interdisciplinares que articulem os conhecimentos trabalhados. A convergência dos temas estudados se dará em torno dos aspectos centrais da sociedade contemporânea, em suas novas configurações, relações e estruturas sociais, principalmente quanto aos desafios por eles impostos nas práticas educacionais, através do desenvolvimento de oficinas em grupo, videoconferências, planejamento e desenvolvimento de ações de intervenção em espaços de educação formais e não formais, elaboração de materiais didáticos que vinculem de maneira interdisciplinar os conhecimentos adquiridos, construção de projetos interdisciplinares de extensão, análise e aplicação de metodologias de ensino.
Bibliografia Básica:
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Interdisciplinaridade: História, Teoria e Pesquisa. 11.
ed. Campinas, SP: Papirus, 2003.
SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. Campinas, SP, Autores Associados, 1999
IMBERÓN, F. (Org). A Educação no Século XXI. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Bibliografia Complementar:
HANDFAS, Anita; OLIVEIRA, Luiz F. (Orgs.). A sociologia vai à escola: história, ensino e
docência. Rio de Janeiro: Quartet: FAPERJ, 2009.
GOLDBERG, M. A. Por uma política do material didático integrada à educação
democrática. São Paulo: FDE, 1983.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Fundação Nacional de
Desenvolvimento da Educação. Guia de livros didáticos: PNLD 2013: ciências. Brasília:
Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2012
JAPIASSU H. Interdisciplinaridade e patologia do saber. Rio de Janeiro: Imago Editora;
1976.
MORIN, Edgar. A cabeça bem feita. Repensar a reforma repensar o pensamento. 6 ed.,
Rio de janeiro: Bertrand Brasil ltda, 2002.
TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.
VASCONCELOS, Eduardo M. Complexidade e pesquisa interdisciplinar. Epistemologia e
metodologia operativa. Petrópolis: Vozes, 2002.
50
- 3ª Etapa
Antropologia Brasileira Ementa: Panorama da Antropologia produzida no Brasil, de modo a apreender suas especificidades e tendências. O processo de constituição e institucionalização da disciplina. O lugar da Antropologia nos debates sobre a nação. O lugar da Antropologia no debate sobre direitos. Multiculturalismo, diversidade e direitos humanos na sociedade brasileira.
Bibliografia Básica:
ESTERCI, N., FRY, P. & GOLDENBERG, M. (orgs.). Fazendo Antropologia no Brasil. Rio
de Janeiro: DP&A, 2001.
MICELI, S. (org.), O que ler na ciência social brasileira (1970-1995), Antropologia (vol.
1). São Paulo: Sumaré/Capes/Anpocs. 1999.
TRAJANO FILHO, W. e RIBEIRO, G. L. (Orgs.). O campo da antropologia no Brasil.
Contracapa/Associação Brasileira de Antropologia.
Bibliografia Complementar:
OLIVEIRA, Roberto C. Sobre o pensamento antropológico. Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro. São Paulo: Edusp,1988.
CANDIDO, Antonio. Os parceiros do rio bonito: estudos sobre o caipira paulista e a
transformação dos seus meios de vida. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 11a edição, 2010.
PEIRANO, Marisa. Uma antropologia no plural: três experiências contemporâneas. Ed.
UNB, Brasília, 1992.
FERNANDES, Florestan. Organização social dos Tupinambá. São Paulo: Difusão
Européia do Livro, 1963[1949].
DAMATTA, Roberto, Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema
brasileiro. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.
CARNEIRO DA CUNHA. M. Antropologia do Brasil. São Paulo, Brasiliense, 1986.
CARNEIRO DA CUNHA, M. Manuela. Negros, estrangeiros: os escravos libertos e sua
volta à África. São Paulo: Brasiliense,1985.
VELHO, Gilberto. A utopia urbana: um estudo de antropologia social. Rio de Janeiro:
Zahar, 1972.
SEGATO, Rita Laura. Antropologia e direitos humanos: alteridade e ética no movimento de
expansão dos direitos universais. Mana, Rio de Janeiro , v. 12, n. 1, p. 207-236, Apr. 2006
. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
93132006000100008&lng=en&nrm=iso>. Acessado em 08 Jan. 2018.
Pensamento Político Brasileiro
51
Ementa: borda conceitos e obras elementares para a compreensão da construção da ordem política e do Estado brasileiro. Discute elementos fundamentais para a construção da estrutura de poder atual no país. Aborda a construção do Estado Democrático de Direito no Brasil. Bibliografia Básica:
CARVALHO, José Murilo de. A construção da ordem a elite politica imperial.Brasília,
DF: Editora UnB, 1981.
FAORO, Raymundo. Os donos do poder formação do patronato político brasileiro. São
Paulo: Editora Globo, 2001.
LEAL, Victor Nunes. Coronelismo, enxada e voto o município e o regime
representativo no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.
Bibliografia Complementar:
BOTELHO, André; SCHWARCZ, Lilia Moritz. Um enigma chamado Brasil: 29 intérpretes e
um país. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
CARVALHO, José Murilo de. A construção da ordem – A elite imperial. Teatro de
sombras: a política imperial. 3ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.
RICÚPERO, Bernardo. Sete lições sobre as interpretações do Brasil. São Paulo:
Alameda, 2008.
TORRES, Alberto. O problema nacional brasileiro – Uma introdução a um programa de
organização nacional. 4ª edição. Brasília: Editora da UnB, 1982a.
VIANNA, Oliveira. Populações meridionais do Brasil: História, organização, psicologia.
2 vols. 3ª edição. Belo Horizonte/Niterói: Itatiaia/Editora da Universidade Federal
Fluminense, 1987.
Sociologia Brasileira Ementa: A produção sociológica brasileira e seu desenvolvimento histórico. Análise das obras dos autores brasileiros clássicos considerados "fundadores" da disciplina no país e as interpretações sobre o Brasil. Sociologia Brasileira e os debates contemporâneos: pobreza, desigualdade e luta por reconhecimento e direitos no Brasil.
Bibliografia Básica:
FERNANDES, Florestan. A integração do negro na sociedade de classes. São Paulo:
Editora/Edusp,1965. Volume 1.
FREYRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala. São Paulo: Global, 2006.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1991.
PRADO JÚNIOR, C. Formação do Brasil contemporâneo. São Paulo: Brasiliense, 2004.
52
Bibliografia Complementar:
FERNANDES, Florestan. A sociologia no Brasil: contribuição para o estudo de sua
formação e desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 1977. cap.1 e autobiografia
FRANCO, Maria Sylvia de Carvalho. Homens Livres na ordem escravocrata. São Paulo:
EDUNESP, 1997.
RAMOS, Guerreiro Alberto. A redução sociológica. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1996.
SORJ, Bernardo. A Construção Intelectual do Brasil Contemporâneo. Rio de Janeiro,
Zahar Editor, 2001.
SORJ, Bernardo. A nova sociedade brasileira. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000, p. 11-3
SOUZA, Jessé. A modernização seletiva: uma reinterpretação do dilema brasileiro.
Brasília: EDUNB, 2000.
História do Brasil Ementa: Análise dos processos históricos que conduziram à realidade brasileira contemporânea: o projeto colonial português, a escravidão moderna, e a economia agroexportadora e os processos de acumulação primitiva de capital; a emergência do capitalismo; a construção de um Estado Democrático de Direito, direitos humanos e cidadania no Brasil.
Bibliografia Básica:
CARVALHO, Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro, Civilização
Brasileira, 2001
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 1994.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1956.
Bibliografia Complementar:
CHALHOUB, Sidney. Visões da liberdade: uma história das últimas décadas da escravidão
na Corte. São Paulo: Cia. das Letras, 1990.
FAORO, Raymundo. Os donos do poder. São Paulo: Globo, 2012.
NOVAIS, Fernando. História da vida privada no Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1997.
NOVAIS, Fernando. Portugal e Brasil na Crise do Antigo Sistema Colonial, 1777-1808.
São Paulo Hucitec, 1995.
PRADO, Caio. Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo: Brasiliense, 1972.
Epistemologia e Metodologia das Ciências Sociais
53
Ementa: Matrizes epistemológicas do conhecimento científico: empirismo, racionalismo, positivismo, historicismo. Tipos de Conhecimento. As contribuições do pensamento epistemológico atual (Bachelard, Kuhn, Popper, e outros). O conhecimento científico e as ciências sociais. A especificidade do objeto das ciências sociais.Neutralidade científica e objetividade nas ciências sociais.
Bibliografia Básica:
BACHELARD, G. O novo espírito científico. Lisboa: Edições 70, 1986.
KUHN, Thomass. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Editora Perspectiva
S.A,. 5ª edição, 1998.
POPPER, Karl Raimund. A lógica da pesquisa científica. 2. ed. São Paulo: Cultrix, 2013.
WEBER, Max. A "objetividade" do conhecimento nas ciências sociais. São Paulo: Ática,
2006.
Bibliografia Complementar:
ARON, Raymond. As Etapas do Pensamento Sociológico. Martins fontes: São Paulo,
2008.
GRECO, John; SOSA, Ernesto. Compêndio de Epistemologia. São Paulo: Edições Loyola,
2008.
KOYRÈ, A: Estudos de história do pensamento científico. Rio de Janeiro. Ed. Forense
Universitária, Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 1982.
LANDER, Edgardo (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais –
perspectivas latino-americanas. Colección Sur Sur, CLACSO, Ciudad Autónoma de Buenos
Aires, Argentina. setembro 2005.
SCHIEBINGER, Londa. O feminismo mudou a ciência? Bauru-SP, EDUSC, 2001.
Seminários Integradores III – a educação no Brasil Ementa: Estudos e práticas integradoras dos conteúdos das disciplinas cursadas ao longo do semestre e dos semestres anteriores, a partir de atividades interdisciplinares que articulem os conhecimentos trabalhados. A convergência dos temas estudados será realizada a partir da prática reflexiva quanto às especificidades da educação no contexto brasileiro, inicialmente, aprofundando-se para as dimensões regionais e locais, através do desenvolvimento de oficinas em grupo, videoconferências, planejamento e desenvolvimento de ações de intervenção em espaços de educação formais e não formais, elaboração de materiais didáticos que vinculem de maneira interdisciplinar os conhecimentos adquiridos, construção de projetos interdisciplinares de extensão, análise e aplicação de metodologias de ensino.
Bibliografia Básica:
54
AZEVEDO, J . M. L . de. A educação como política pública: polêmicas de nosso
tempo. 3. ed. Campinas: Autores Associados, 2004.
BREZINSKI, I (Org.) LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. 9.ed. São Paulo: Cortez, 2005. GOLDBERG, M. A. Por uma política do material didático integrada à educação
democrática. São Paulo: FDE, 1983.
Bibliografia Complementar:
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Fundação Nacional de
Desenvolvimento da Educação. Guia de livros didáticos: PNLD 2013: ciências. Brasília:
Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2012.
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Interdisciplinaridade: História, Teoria e Pesquisa. 11.
ed. Campinas, SP: Papirus, 2003.
JAPIASSU H. Interdisciplinaridade e patologia do saber. Rio de Janeiro: Imago Editora;
1976.
MORIN, Edgar. A cabeça bem feita. Repensar a reforma repensar o pensamento. 6 ed.,
Rio de janeiro: Bertrand Brasil ltda, 2002.
TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.
VASCONCELOS, Eduardo M. Complexidade e pesquisa interdisciplinar. Epistemologia e
metodologia operativa. Petrópolis: Vozes, 2002.
- 4ª Etapa
Filosofia da Educação Ementa: Pressupostos filosóficos que fundamentam as concepções de educação. Articulação das reflexões filosóficas com as teorias pedagógicas contemporâneas. A filosofia positivista e a educação. O método fenomenológico, o existencialismo e o pragmatismo. A filosofia marxista e a educação. A filosofia pós-moderna e a educação. Bibliografia Básica
GELAMO, R. P. O ensino da filosofia no limiar da contemporaneidade: o que faz o
filósofo quando seu ofício é ser professor de filosofia? Online, Editora Unesp. São Paulo:
Cultura Acadêmica Produtora. Disponível em:
http://www.culturaacademica.com.br/_img/arquivos/%7BDE44A0D1-1710-4F9B-B0F8-
347122201111%7D_Ensino_da_filosofia_limiar_da_contemp-NOVA%20P4.pdf
PORTO, Sartori Porto. Filosofia da Educação. Zahar. Rio de Janeiro.2006.
SAVIANI, Demerval. Educação: Do senso comum à consciência filosófica. São Paulo:
Cortez Editora: Autores Associados, 1989. Disponível em:
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https://ead.ifba.edu.br/file.php/325/demerval_saviani_-
_do_senso_comum_consciencia_filosofica_1_.pdf
Bibliografia Complementar
ADORNO, Theodor. Educação e emancipação. São Paulo: Paz e Terra, 1995.
FAVERO, Altair A.; DALBOSCO, Claudio Almir.; MUHL, Eldon H. (org.). Filosofia,
educação e sociedade. Passo Fundo: UPF, 2003.
LOMBARDI, José Claudinei; SAVIANI, Dermeval (Org.).Marxismo e educação: debates
contemporâneos. 2 ed. Campinas, SP: Autores Associados: HISTEDBR, 2008.
Geografia Humana Ementa: A sistematização da Geografia Humana: abordagem clássica e tendências atuais. Relação sociedade-natureza e relação espaço-tempo. Questões emergentes em Geografia Humana.
Bibliografia Básica:
ANDRADE, M. C. de. Geografia ciência da sociedade: uma introdução à análise de
pensamento geográfico. São Paulo: Atlas, 1987.
LA BLACHE, V. de. Princípios da Geografia Humana. Lisboa: Cosmos, 1954.
SANTOS, M. Metamorfoses do espaço habitado: fundamentos teóricos e metodológicos
da Geografia. 4 ed. São Paulo: Hucitec, 1996.
Bibliografia Complementar:
CHRISTOFOLETI, A. de (Org). Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel, 1982.
FEBVRE, L. A terra e a evolução humana. Edições Cosmos. Lisboa, 1991.
LACOSTE, Y. A Geografia serve antes de mais nada para fazer a guerra. Lisboa:
Iniciativas Editoriais, 1977.
PEREIRA, R. M. F. do A. Da geografia que se ensina à gênese da geografia moderna.
Florianópolis, UFSC, 1989.
SOUZA, M. A. A. de (org.). O mundo do cidadão, um cidadão do mundo. São Paulo:
Hucitec, 1996.
História da Educação Ementa: Os ideais educacionais na cultura clássica. Bases epistemológicas e metodológicas presentes na antiguidade, medievalidade e modernidade. Os clássicos educacionais na formação do pensamento pedagógico contemporâneo. A educação na Modernidade. Escola Nova do século XX. A educação na contemporaneidade e suas raízes históricas..
56
Bibliografia Básica:
ARANHA, M. L. de A. História da educação e da pedagogia: Geral e Brasil. São Paulo:
Moderna, 3ª edição, 2006.
CAMBI, F. História da pedagogia. São Paulo: UNESP, 2001.
MANACORDA, M. A. História da educação: da Antiguidade aos nossos dias. São Paulo:
Cortez, 13ª edição, 2010.
Bibliografia Complementar:
ARIÉS, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: LTC, 2ª edição, 1981
COMENIUS, I. A. Didática magna. São Paulo: WMF Martins Fontes, 4ª Edição, 2011..
GADOTTI, M. História das ideias pedagógicas. São Paulo: Ática, 1995.
HILSDORF, M. L. S. O aparecimento da escola moderna: uma história ilustrada. Belo
Horizonte: Autêntica, 2006.
LOPES, M. E. & GALVÃO, A. M. de O. História da educação. Rio de Janeiro: DP, 2001.
Economia Brasileira
Ementa: A disciplina abordará os elementos históricos e sociais que explicam a constituição e a conformação atual da economia brasileira, tratará da industrialização e das contradições geradas pela industrialização retardatária, bem como da inserção brasileira na economia globalizada.
Bibliografia Básica:
BIELSCHOWSKY, Ricardo (Org). Cinquenta anos de pensamento da CEPAL. São Paulo:
Record, v.1, 2000.
FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. 17ª ed. São Paulo: Ed. Nacional,
1980.
MELLO, João Manuel Cardoso de. O Capitalismo Tardio. São Paulo, Ed. Brasiliense, 1982.
Bibliografia Complementar:
BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos; A crise financeira global e depois: Um novo capitalismo?
Novos Estudos CEBRAP, n 86, 2010.
CARNEIRO, Ricardo de Medeiros. Crise, Estagnação e Hiperinflação: A economia
brasileira nos anos 80. TESE. Instituto de Economia. Universidade Estadual de Campinas.
Campinas, 1991.
GIAMBIAGI, Fábio, et al. Economia brasileira contemporânea. Rio de Janeiro: Elsevier,
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PRADO JR, Caio. História Econômica do Brasil. 39ª ed. São Paulo, Ed. Brasiliense, 1992.
PREBISCH, Raul. O desenvolvimento econômico da América Latina e seus principais
problemas. Revista Brasileira de Economia. Rio de Janeiro, 1949.
Pesquisa Social, métodos e técnicas qualitativas Pesquisa qualitativa em ciências Sociais: fundamentos epistemológicos, concepções teóricas, princípios e métodos. Estratégias de coleta de dados: observação participante, etnografia, tipos de entrevistas, história de vida e biografia, pesquisa documental, análise de filmes e fotografias, grupos focais, dentre outras. Limites e possibilidades das técnicas de pesquisa qualitativa. Análise qualitativa dos dados. Bibliografia Básica:
BAUER, Martin W.; GASKELL, G. (orgs.). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som.
Um manual prático. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.
CHAMPAGNE, P.; LENOIR, R.; DOMINIQUE, M.; PINTO, L. Iniciação à prática
sociológica. Petrópolis, Vozes, 1996.
FLICK, Uwe. Uma introdução à pesquisa qualitativa. 2ª ed. Poto Alegre: Bookman, 2004
Bibliografia Complementar:
BEAUD, Stéphane; Weber, Florence. Guia para a pesquisa de campo. Produzir e
analisar dados etnográficos. Petrópolis: Vozes, 2007.
BECKER, H. Segredos e Truques da Pesquisa. Rio de Janeiro, Zahar, 2008.
BOURDIEU, Pierre, CHAMBOREDON, J.C; PASSERON, J.C. Ofício de Sociólogo.
Metodologia da pesquisa na sociologia. Petrópolis, Rio de Janeiro, 1999.
CASTRO, Celso. Pesquisando em Arquivos. Rio de Janeiro, Zahar, 2008.
MILLS, Wright. A imaginação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1975.
Sociologia da Educação
Ementa: Estudos das principais abordagens teóricas da educação enquanto objeto de análise sociológica. Compreensão das estruturas sociais que dão forma à educação e aos sistemas escolares, aos processos educacionais e a seus agentes. Estudo de experiências em educação não-formal ou não-escolar. Análise das relações entre a educação e as sociedades no que tange a ideologias, formas culturais, instituições políticas, sistemas de dominação e a construção de práticas de resistência e emancipação. A Educação como Direito.
Bibliografia Básica:
FREITAG, Bárbara. Escola, estado e sociedade. São Paulo: Moraes, 1980.
GIDDENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005.
TURA, Maria de Lourdes R (org.). Sociologia para educadores. Rio de Janeiro: Quartet,
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ALTHUSSER, Louis. Aparelhos ideológicos de Estado.Rio de Janeiro: Graal, 1985.
BOURDIEU, Pierre e PASSERON, Jean-Claude. A reprodução – elementos para uma
teoria do sistema de ensino. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1974.
BOURDIEU, Pierre. Escritos de educação. Organizadores: Maria Alice Nogueira e Afrânio
Catani. Petrópolis: Vozes, 1998.
DURKHEIM, E. Educação e Sociologia. São Paulo: Melhoramentos, 1972.
ENGUITA, Mariano Fernández. A face oculta da escola : educação e trabalho no
capitalismo. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.
GRAMSCI, Antonio. Os intelectuais e a organização da cultura. São Paulo: Círculo do
Livro, 1989.
Seminários Integradores IV - educação e identidade docente Ementa: Estudos e práticas integradoras dos conteúdos das disciplinas cursadas ao longo do semestre e dos semestres anteriores, a partir de atividades interdisciplinares que articulem os conhecimentos trabalhados. A convergência dos temas estudados se dará a partir da tematização do ser/fazer docente e da construção de posições, hierarquias e identidades por parte dos atores e grupos sociais envolvidos, em particular quanto aos professores/ educadores/ docentes e os alunos/ educandos/ estudantes. Serão abordados temas constituintes da prática educacional, envolvendo os sistemas de produção, construção e difusão de saberes, bem como do próprio contexto escolar, através do desenvolvimento de oficinas em grupo, videoconferências, planejamento e desenvolvimento de ações de intervenção em espaços de educação formais e não formais, elaboração de materiais didáticos que vinculem de maneira interdisciplinar os conhecimentos adquiridos, construção de projetos interdisciplinares de extensão, análise e aplicação de metodologias de ensino.
Bibliografia Básica:
GUSMÃO, Neusa M. Diversidade, cultura e educação: olhares cruzados. São Paulo: Ed.
Biruta, 2003.
MONTEIRO, R. A. Profissão docente: profissionalidade e autorregulação. São Paulo:
Cortez, 2015.
TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.
Bibliografia Complementar:
CHARLOT, Bernard. Formação dos professores e relação com o saber. Porto Alegre:
ARTMED, 2005.
FISS, D. M. L.; TASCHETTO, L. R.; HOPPE, M. W. (Org.). Identidades docentes:
educação de jovens e adultos, linguagem e transversalidades. Lamparina, 2010.
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HYPOLITO, Álvaro Moreira; VIEIRA, Jarbas Santos; GARCIA, Maria Manuela (orgs.).
Trabalho docente: formação e identidades. Pelotas: Seiva, 2002. 285
LESSARD, Claude e TARDIF, Maurice. O trabalho docente. SP: Vozes, 2005.
TOMAZETTI, Elisete M. et all. (orgs.). Os sentidos do Ensino Médio: olhares juvenis sobre
a escola contemporânea. São Paulo: Oikos, 2012.
- 5ª Etapa
Abordagens e Práticas em Educação Especial Ementa: Análise dos aspectos teóricos e metodológicos da educação especial direcionada para uma educação inclusiva. Os processos de implementação da proposta de educação inclusiva no sistema escolar. A dinâmica da inclusão no cotidiano da sala de aula, da docência, dos alunos e da perspectiva cultural no contexto social atual. Elaboração e aplicação de atividades pedagógicas relacionadas à educação especial em espaços educacionais formais e não formais. Bibliografia Básica:
BEYER, H. O. Inclusão e Avaliação na escola de alunos com necessidades
educacionais especiais. Porto Alegre: Mediação, 2010.
CARVALHO, R. E. Educação Inclusiva: com os pingos nos “is”. Porto Alegre: Mediação,
2009.
SKLIAR, C.; CECCIM, R. B.; LULKIN, S. A.; BEYER, H. O. & LOPES, M. C. Educação e
Exclusão: abordagens sócio antropológicas em educação especial. Porto Alegre: Mediação,
2006.
Bibliografia Complementar:
BAPTISTA, C. R.; CAIADO, K. R. M. & JESUS, D. M. de. Educação Especial: diálogo e
pluralidade. Porto Alegre: Mediação, 2010.
DOLLE, J. & BELLANO, D. Essas Crianças que não aprendem: Diagnósticos e Terapias
Cognitivas. Petrópolis, RJ: Vozes: 2002.
JANNUZZI, G. de M. A educação do deficiente no Brasil: dos primórdios ao início do
século XXI. Campinas, SP: Autores Associados, 2006.
PACHECO, J.; EGGERTSDÓTTIR, R. & GRETAR, L. M. Caminhos para Inclusão: um guia
para o aprimoramento da equipe escolar. Porto Alegre: Artmed, 2007.
TESKE, O.; LODI, A. C. B.; HARRISON, K. M. P. & CAMPOS, S. R. L. de E. Letramento e
minorias. Mediação: Porto Alegre, 2003.
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Psicologia da Educação Ementa: Concepções teóricas da Psicologia e suas contribuições para a compreensão dos processos educativos. Psicologia e Educação; desenvolvimento cognitivo, afetivo, social e psicomotor da criança ao adulto e suas implicações no processo ensino-aprendizagem. Psicologia da Educação Virtual. Temas contemporâneos da Psicologia da Educação. Bibliografia Básica:
BIAGGIO, Angela Maria Brasil. Psicologia do desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 2014,
23ª edição.
PILETTI, Nelson, ROSSATO, Solange Marques. Psicologia da aprendizagem. Da teoria do
condicionamento ao construtivismo. São Paulo/SP: Contexto, 2011.
PLACCO, Vera Maria Nigro de Souza (org.) Psicologia & Educação: revendo contribuições.
São Paulo: Educ, 2003.
Bibliografia Complementar:
BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. T. Psicologias - Uma Introdução ao
Estudo de Psicologia – 4.ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
CUNHA, Marcus Vinícius. Psicologia da Educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. FRANCISCO FILHO, G. A Psicologia no Contexto Educacional. Campinas: Átomo, 2005.
LEFRANÇOIS, Guy R. Teorias da aprendizagem. São Paulo/SP: Cengage Learning Editora,
2015, 1ª edição.
TAILLE, Y DE LA; OLIVEIRA, M.K.; DANTAS, H. Piaget, Vygotsky e Wallon – teorias
psicogenéticas em discussão. 6. ed. São Paulo: Summus, 1992.
Teorias do Currículo
Ementa: Introdução aos fundamentos do currículo e visão polissêmica de seu
desenvolvimento. Mapeamento histórico sobre a evolução do pensamento curricular no mundo e no Brasil– do século XIX ao século XXI. A década de 1969-1979 no Brasil e a formação do campo da atualidade curricular. Os paradigmas contemporâneos de currículo e suas implicações para o pensamento educacional. A práxis curricular no mundo e no Brasil.
. Bibliografia Básica:
GOODSON, I. F. Currículo: Teoria e história. Rio de Janeiro: Vozes, 2010.
MACEDO, E. & LOPES, A. C. Teorias de currículo. São Paulo: Cortez, 2017.
PACHECO, J. A. Currículo: Teoria e práxis. Lisboa: Porto Editora, 2007.
Bibliografia Complementar:
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FORQUIN, J. C. Escola e Cultura. As bases sociais e epistemológicas do conhecimento
escolar (1987). Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 48ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.
GOODSON, I. A construção social do currículo. Lisboa: Educa, 1996.
MOREIRA, A.F. Currículo, cultura e sociedade. São Paulo: Cortez, 1994.
SACRISTÁN, J. G. Currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artes Médicas,
1998.
Estatística aplicada às Ciências Sociais Ementa: Abordará métodos quantitativos e os instrumentos estatísticos para realização de pesquisa em ciências sociais. Tratará de conceitos e instrumentos para a análise de dados quantitativos.
Bibliografia Básica:
CRESWELL, J. W. Projeto de Pesquisa: Método qualitativo, quantitativo e misto. 2ª Ed.
Bookman Companhia, 2010.
FIELD, A. Descobrindo a Estatística Usando SPSS. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
LEVIN, Jack; FOX, James Alan; FORDE, David R. Estatística para Ciências Humanas.
Pearson Education, 2012.
Bibliografia Complementar:
BAPTISTA, Makilim Nunes; CAMPOS, Dinael Corrêa de. Metodologias de Pesquisa em
Ciências: Análises Quantitativa e Qualitativa. LTC, 2ª Ed, 2016.
BAQUERO,M. Pesquisa quantitativa nas Ciências Sociais. UFRGS, 2009.
DOWNING, D.; CLARK, J. Estatística Aplicada. São Paulo: Saraiva, 1998.
HAIR, J.; ANDERSON, R.; TATHAM, R.; BLACK, W. Análise Multivariada de Dados. 6.
ed., São Paulo: Bookman, 2008.
KERLLINGER, Fred. Metodologia de pesquisa em ciências sociais. São Paulo: EPU,
1980.
Educação: didática, planejamento e avaliação Ementa: Fundamentos didáticos e sua aplicação à realidade da Educação Básica. Elementos da ação pedagógica. Planejamento, elaboração e avaliação do processo de ensino-aprendizagem. Relacionamento professor-aluno. Posicionamento crítico e contextualizado da prática educativa e do papel do educador na sociedade brasileira.
Bibliografia Básica:
HOFFMAN, J. Avaliação: Mito e Desafio. Porto Alegre: Mediação, 1991.
MIZUKAMI, M. da G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986.
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OLIVEIRA, M. R. (Org.) Didática: ruptura, compromisso e pesquisa. Campinas: Papirus,
1993.
Bibliografia Complementar:
ALVES, N. (org.) Formação de Professores: Pensar e Fazer. São Paulo: Cortez, 1996.
ALVES, R. Conversas com quem gosta de ensinar. São Paulo: Ars. Poética, 1995.
DALMAS, A. Planejamento participativo na escola. Petrópolis: Vozes, 1994.
GADOTI, M. Projeto Político Pedagógico da Escola: fundamentos para a sua realização
ECO, Umberto. Como se faz uma Tese. Trad. Gilson Cesar Cardoso. São Paulo: Ed.
Perspectiva, 1985.
ELSTER, Jon. Peças e Engrenagens das Ciências Sociais. Trad. Antônio Trânsito, Rio de
Janeiro: Relume-Dumará, 1994.
LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. São
Paulo: Atlas, 1983.
SCHRADER, Achim. Introdução à Pesquisa Social Empírica. Porto Alegre: Globo, 1978.
Disciplina Eletiva - I Ementa - Oferta de conteúdos não contemplados na grade curricular em especial temas emergentes, relevantes para complementar a formação pretendida.
Seminários Integradores V – Educação e Diversidade Ementa: Estudos e práticas integradoras dos conteúdos das disciplinas cursadas ao longo do semestre e dos semestres anteriores, a partir de atividades interdisciplinares que articulem os conhecimentos trabalhados. A convergência dos temas estudados se dará a partir da tematização da diversidade cultural presente nos contextos educacionais e suas implicações nos processos educativos, buscando-se a caracterização e compreensão das complexidades culturais (globais, nacionais, regionais e locais) e suas implicações na educação. A diversidade será problematizada na prática através do desenvolvimento de oficinas em grupo, videoconferências, planejamento e desenvolvimento de ações de intervenção em espaços de educação formais e não formais, elaboração de materiais didáticos que vinculem de maneira interdisciplinar os conhecimentos adquiridos, construção de projetos interdisciplinares de extensão, análise e aplicação de metodologias de ensino.
Bibliografia Básica:
GADOTTI, Moacir. Diversidade cultural e educação para todos. Rio de Janeiro: Graal, 1992.
GUSMÃO, Neusa M. Diversidade, cultura e educação: olhares cruzados. São Paulo: Ed.
Biruta, 2003.
SILVA, Tomaz Tadeu (org.) Alienígenas em sala de aula. 2 ed Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.
Bibliografia Complementar:
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FLEURI, Reinaldo Matias. Políticas da diferença: para além dos estereótipos na prática
educacional. Educação e Sociologia, Campinas, vol. 27, n. 95, p. 495-520, maio/agosto.
2006 . Disponível em<http://www.scielo.br/pdf/es/v27n95/a09v2795.pdf. Acesso: jan. 2018
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Disponível em:
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=2
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SILVA, Tomaz Tadeu. Identidades terminais: as transformações na política da pedagogia
ena pedagogia da política. Petrópolis, RJ: Vozes, 1996.
- 6ª Etapa
História e cultura Afro-Brasileira e Indígena Ementa: Estudo de teorias e abordagens sobre relações etnicorraciais e suas implicações sociais. Formação em educação para as relações étnico-raciais, através do estudo dos conceitos de raça e etnia, mestiçagem, racismo e racialismo, preconceito e discriminação. Análise histórico-cultural da formação da sociedade brasileira sob o enfoque das relações interétnicas. As populações. História e cultura afro-brasileira e indígena. Compreensão da construção da identidade brasileira a partir das suas distintas matrizes étnicas.
Bibliografia Básica:
FREYRE, Gilberto. Sobrados e Mucambos. Rio de Janeiro: Record, 2000. 12 ed.
ORTIZ, Renato. Cultura Brasileira e Identidade Nacional. São Paulo: Brasiliense, 1994.
RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Cia
das Letras, 1995.
Bibliografia Complementar:
BASTIDE, Roger. Estudos Afro-Brasileiros. São Paulo: Perspectiva, 1973.
CUNHA, Manuela Carneiro da. Índios no Brasil: história, direitos e cidadania. São Paulo :
Claro Enigma, 2012
LEITE, Ilka Boaventura. Negros no sul do Brasil: invisibilidade e territorialidade.
Florianópolis: Letras Contemporânes, 1996.
POUTIGNAT & STREIFF-FENART, J. Teorias da Etnicidade. São Paulo: UNESP, 1988.
RAMOS, Arthur. O Negro Brasileiro. Rio de Janeiro: Graphia, 2001, v. 1.
WEBER, Max. Economia e Sociedade. v. 1. Brasília: UNB, 1991. p.267-277
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Ensino de Ciências Sociais na Educação Básica Ementa: Problematização sobre o lugar da docência o papel das Ciências Sociais na Educação Básica para a formação de cidadãos e profissionais. Estudo sobre metodologias de ensino e estratégias de abordagem dos temas e conteúdos das Ciências Sociais para estudantes de Ensino Médio e das séries finais do Ensino Fundamental. Formulação de programa da disciplina de Sociologia na educação básica. Pesquisa nas escolas sobre o Ensino de Sociologia na educação básica por meio de grupo focal com estudantes e relatório. Relato de Prática Docente na disciplina Sociologia na educação básica por meio de observação em sala de aula.
Bibliografia Básica:
HANDFAS, Anita; OLIVEIRA, Luiz F. (Orgs.). A sociologia vai à escola: história, ensino e
docência. Rio de Janeiro: Quartet: FAPERJ, 2009.
MEIRELLES, Mauro, et all (orgs.). Ensino de Sociologia: Trabalho, ciência e cultura. Porto
Alegre: Evangraf/LAVIECS, 2013.
MORAES, A. C. Licenciatura em Ciências Sociais e ensino de Sociologia: entre o
balanço e o relato. Tempo Social, São Paulo, v. 15, n. 1, Abr. p. 5-20, 2003.
Bibliografia Complementar:
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Orientações
curriculares para o ensino médio, na área de ciências humanas e suas tecnologias.
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BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares Nacionais:
introdução aos parâmetros nacionais, Brasília, MEC/SEF, 1997.
CORREA, L. Reflexões sobre a exclusão e a inclusão da sociologia no currículo
escolar. Rev. Mediações. Londrina, v.1, nº1, jan-jun, 1996.
OLIVERA, E. A.; OLIVEIRA, A. (Orgs.). Ciências Sociais e Educação: um reencontro
marcado. Maceió: Edufal, 2015.
SILVA, Ileizi F. A Sociologia no Ensino Médio: os desafios institucionais e epistemológicos
para a consolidação da disciplina. In: Cronos, Natal-RN, v. 8, p. 403-427, jul./dez. 2007.
Disponível em: http://www.periodicos.ufrn.br/index.php/cronos/article/view/1844/pdf_60
Políticas Educacionais e Legislação Ementa: As políticas educacionais, a legislação e suas implicações para a organização da atividade escolar. Escolarização. Análise das relações entre educação, estado e sociedade.
65
Estudo da organização da educação brasileira: dimensões históricas, políticas, sociais, econômicas e educacionais.
Bibliografia Básica:
GENTILLI, P. A. A.; SILVA, T. T. da (orgs.). Neoliberalismo, qualidade total e educação:
visões críticas. 13. Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.
LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F. de.; TOSCHI, M. S. Educação Escolar: políticas, estrutura
e organização. 10 ed. São Paulo: Cortez, 2011.
SAVIANI, D. A nova lei da educação: trajetória, limites e perspectivas. Ed. Campinas, SP:
Autores Associados, 2008.
SAVIANI, D. Política e educação no Brasil: o papel do Congresso Nacional na legislação do
ensino. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2006. 162 p. (Coleção educação contemporânea).
SHIROMA, E. O.; MORAES, M. C. M de; EVANGELISTA, O. Política Educacional. 4. ed.,
Rio de Janeiro: Lamparina, 2007.
Bibliografia Complementar:
BONETI, L. W. Políticas públicas por dentro. Ijuí: Unijuí, 2011, 3ª edição.
BORGES, M. C. e AQUINO, O. F. A formação de professores para a educação básica:
discussões teóricas e práticas. Uberlândia: EDUFU, 2015, 1ª edição.
CUNHA, C. da; SOUZA, J. V. de & SILVA, M. A da. Políticas públicas de educação na
América Latina: lições aprendidas e desafios. Campinas/SP: Autores Associados, 2011.
LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F. & TOSCHI, M. S. Educação escolar: políticas, estrutura
e organização. São Paulo: Cortez, 2012.
NOGUEIRA, I. da S. C. & FONTOURA, V. Políticas públicas para a educação no Brasil.
Curitiba: CRV, 2012.
Disciplina Eletiva - II Ementa - Oferta de conteúdos não contemplados na grade curricular em especial temas emergentes, relevantes para complementar a formação pretendida.
Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS Conceito de Libras. Fundamentos históricos da educação de surdos. A Língua de Sinais e sua importância: cultura e história. Legislação específica. Introdução aos aspectos linguísticos na Língua Brasileira de Sinais: fonologia, morfologia, sintaxe. Noções básicas de escrita de sinais.
Bibliografia Básica:
66
CAPOVILLA, F.; RAPHAEL, Walkíria Duarte. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngüe
da Língua de Sinais. Volume I: Sinais de A a L. São Paulo: EDUSP, 2001.
_____. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngüe da Língua de Sinais. Volume II:
Sinais de M a a Z. São Paulo: EDUSP, 2001.
COUTINHO, Denise. LIBRAS e Língua Portuguesa: Semelhanças e diferenças. João
Pessoa: Arpoador, 2000.
QUADROS, R. M.; KARNOPP, L. Estudos Linguísticos: a língua de sinais brasileira.
Editora Artmed: Porto Alegre. 2004.
Bibliografia Complementar:
BRITO, Lucinda Ferreira. Por uma gramática de línguas de sinais. Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro: UFRJ, Departamento de Linguística e Filologia, 1995.
FELIPE, Tanya A. & MONTEIRO, Myrna S. LIBRAS em Contexto: Curso Básico. 5. Ed. ver.
Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial. Brasília, 2004.
GESSER, Audrei. Libras? Que língua é essa? São Paulo, Editora Parábola: 2009.
PIMENTA, N.; QUADROS, R. M. Curso de Libras I. (DVD) LSBVideo: Rio de Janeiro. 2006.
SILVA, Fábio I.; SCHMITT, Deonísio; BASSO, Idavania M. S. Língua Brasileira de Sinais:
pedagogia para surdos. Caderno Pedagógico I. Florianópolis: UDESC/CEAD, 2002.
Pesquisa Educacional
Estudo das abordagens teórico-metodológicas da pesquisa educacional. Fundamentos para o planejamento e desenvolvimento da pesquisa em educação. A escola e a sala de aula como objetos de pesquisa nas ciências sociais. A relação entre pesquisa e prática pedagógica, suas implicações políticas e perspectivas para a formação e a prática docente. Elaboração de projeto de pesquisa educacional e/ou projeto de trabalho/intervenção, articulando as demandas da instituição e as da formação. Inserção na realidade educacional formal e não formal a partir da pesquisa in loco.
Bibliografia Básica
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Metodologia da pesquisa educacional . 12. ed. São
Paulo, SP: Cortez, 2010.
GATTI, Bernadete. A construção da pesquisa em educação no Brasil. Brasília: Plano,
2002.
SÁNCHEZ GAMBOA, Silvio. Pesquisa em educação: métodos e epistemologias. 2. ed.
Chapecó: Argos, 2012.
Bibliografia Complementar
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ALMEIDA, Laurinda Ramalho de et al. (Orgs.). Entrevista na Pesquisa em Educação – A
prática Reflexiva. 2.ed. Brasília, Líber Livros, 2008.
BORTONI-RICARDO, Stella Maris. O Professor Pesquisador: Introdução à pesquisa
qualitativa. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
GOUVEIA, Aparecida Joly. AS CIÊNCIAS SOCIAIS E A PESQUISA SOBRE EDUCAÇÃO.
Tempo soc., São Paulo , v. 1, n. 1, p. 71-79, Jun. 1989 . Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
20701989000100006&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 09 Jan. 2018.
MATTOS, C. L. G. de.; CASTRO, P. A.(Org.).Etnografia e educação: conceitos e usos.
Campina Grande: EDUEPB, 2011. Disponível em:
https://static.scielo.org/scielobooks/8fcfr/pdf/mattos-9788578791902.pdf. Acesso em 08. Jan.
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TRIVINÕS, A. N. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em
educação. São Paulo: Atlas, 1987.
SANTOS FILHO, José Camilo dos; GAMBOA, Sílvio Sánchez (orgs.). Pesquisa
educacional: quantidade e qualidade. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
Seminários Integradores VI – As Ciências Sociais na Educação Básica Ementa: Integração dos conteúdos das disciplinas cursadas, orientando os estudantes para a operacionalização dos conhecimentos trabalhados nos semestres anteriores e no atual, com vistas à articulação dos saberes e fazeres produzidos, no que se refere ao papel das Ciências Sociais na Educação Básica. Preparação para as atividades dos semestres seguintes: a escolha dos temas para os Estágios Docência e Trabalho de Conclusão de Curso. A convergência dos temas estudados se dará através do desenvolvimento de oficinas em grupo, videoconferências, planejamento e desenvolvimento de ações de intervenção em espaços de educação formais e não formais, elaboração de materiais didáticos que vinculem de maneira interdisciplinar os conhecimentos adquiridos, construção de projetos interdisciplinares de extensão, análise e aplicação de metodologias de ensino.
Bibliografia Básica:
CARVALHO, Cesar Augusto De (org.). A Sociologia no Ensino Médio: uma experiência.
Londrina: EDUEL, 2010.
HANDFAS, Anita, MAÇAIRA, Julia Polessa, FRAGA, Alexandre Barbosa. Conhecimento
escolar e ensino de sociologia: instituições, práticas e percepções. Rio de Janeiro:
7Letras, 2015.
KRAWCZYK, Nora (Org.). Sociologia do ensino médio: crítica ao economicismo na
política educacional. São Paulo: Cortez, 2014. p. 33-62.
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Bibliografia Complementar:
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Fundação Nacional de
Desenvolvimento da Educação. Guia de livros didáticos: PNLD 2013: ciências. Brasília:
Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2012
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Orientações curriculares
para o ensino médio, na área de ciências humanas e suas tecnologias. Brasília, 2006.
GOLDBERG, M. A. Por uma política do material didático integrada à educação
democrática. São Paulo: FDE, 1983.
OLIVEIRA, Luiz Fernandes de (Org.). Ensino de sociologia: desafios teóricos e
pedagógicos para as ciências sociais. Seropédica/Rio de Janeiro: EDUR, 2013.
- 7ª Etapa
Projeto Pedagógico e Organização e Gestão do Trabalho Escolar A Escola como organização social e educativa. Espaços formais e não formais de educação. O planejamento escolar e o Projeto Político-Pedagógico: pressupostos e operacionalização. Teorias e concepções de organização, administração e gestão do trabalho escolar. Princípios e características da gestão escolar participativa. A participação do professor na organização e gestão do trabalho da escola. Pesquisa in loco, identificação e análise de projetos político-pedagógicos.
Bibliografia Básica:
LIBÂNEO, J. C. Organização e Gestão da escola: Teoria e Prática. 5a ed. Goiânia:
Alternativa, 2004.
PARO, Vitor Henrique. Gestão Democrática da Escola Pública. 3 ed. – São Paulo: Ática,
2000.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e
projeto político-pedagógico – elementos metodológicos para elaboração e realização. 22 ed.
– São Paulo: Libertad Editora, 2012.
Bibliografia Complementar:
VEIGA, Ilma Passos; FONSECA, Marília (orgs.). As Dimensões do Projeto Político-
Pedagógico: novos desafios para a escola. Campinas, SP: Papirus, 2010 – (Coleção
Magistérios: Formação e Trabalho Pedagógico).
BICUDO, M. A. V. e SILVA JÚNIOR, M. A. Formação do educador: organização da escola
e do trabalho pedagógico. V.3. São Paulo: ENESP, 1999. LUCK, Heloísa. Ação Integrada:
administração, supervisão e orientação educacional.27 ed. – Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.
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São Paulo: Cortez, 2012.
OLIVEIRA, Dalila Andrade; ROSAR, Maria de Fátima Felix. Política e Gestão da
Educação. – 3 ed. – Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
Educação, Ambiente e Sociedade Ementa: O conceito de natureza; o conceito de ambiente; as relações entre a sociedade e a natureza; crise ambiental/crise social; movimento ambientalista; ambiente, tecnologia e sociedade; risco ambiental/risco social; epistemologia da educação ambiental e os antecedentes históricos; a temática ambiental e o processo educativo; práticas pedagógicas interdisciplinares em educação ambiental; estudo de projetos de educação ambiental. Bibliografia Básica: CARVALHO, I. C. M. A invenção ecológica: narrativas e trajetórias da educação ambiental
no Brasil. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2002.
HANNIGAN, John A. Sociologia Ambiental. Petrópolis-RJ: Editora Vozes, 2009.
LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1994.
Bibliografia Complementar:
ABRANTES, Paulo. Imagens de natureza, imagens de ciência. Campinas, SP: Papiros,
1998.
ALMEIDA, Jalcione (org.). Conflitos ambientais e controvérsias em ciência e tecnologia.
1. ed. Porto Alegre: UFRGS, 2016. v. 1. 346p.
DIAS, G. F. Atividades Interdisciplinares de Educação Ambiental. São Paulo: Gaia, 2006.
_____. Educação ambiental: princípios e práticas. São Paulo: Gaia, 2010.
DUPAS, Gilberto. Meio ambiente e crescimento econômico. São Paulo: UNESP, 2008.
FUJIHARA, Marco A.; LOPES, Fernando G. Sustentabilidade e mudanças climáticas.
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GONÇALVES, C. W. P. Os (des)caminhos do meio ambiente. São Paulo: ed. Contexto,
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JONAS, Hans. O princípio responsabilidade. Rio de Janeiro: Contraponto. Págs. 31-66,
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LATOUR, Bruno. Políticas da natureza. Bauru: EDUSC, 2004.
McCORMICK J. Rumo ao Paraíso: A historia dos movimentos ambientalistas. Rio de
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MEDINA Nana Mininni; SANTOS, E. C. Educação Ambiental: Uma Metodologia
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MONTIBELLER-FILHO, Gilberto. O mito do desenvolvimento sustentável. Florianópolis:
ED. Da UFSC. 2008.
VIOLA, Eduardo et al (orgs.). Meio ambiente, desenvolvimento e cidadania. São Paulo:
Cortez. 1995.
Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso Ementa: Construção de projeto de pesquisa para elaboração do trabalho de conclusão de curso abrangendo: Levantamento bibliográfico e delimitação teórica. Desenvolvimento dos tópicos: Introdução, Tema, problema, objetivos, hipóteses ou questões de pesquisa, justificativa, metodologia, cronograma e referências bibliográficas. Orientação da escrita de acordo com as normas ABNT.
Bibliografia Básica:
BRUMER, A., Et al. A elaboração de projeto de pesquisa em ciências sociais. In: PINTO, C.
R. J. & GUAZZELLI, C. A.B. (Orgs.). Ciências humanas: Pesquisa e método. Porto Alegre:
UFRGS, 2008.
ECO, U. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1985.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2002.
Bibliografia Complementar:
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia do trabalho científico: Procedimentos
básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 6. ed.,
São Paulo: Atlas, 2001.
BOURDIEU, Pierre; CHAMBOREDON, Jean-Claude; PASSERON. Jean-Claude. Ofício de
Sociólogo. Petrópolis: Vozes, 2004.
Estágio de Docência I Ementa: Conhecimento do espaço escolar em suas múltiplas dimensões. Elementos e relações internas e externas que compõem o espaço escolar. Estrutura administrativa e pedagógica da escola pública e particular. Legislação e ensino em Ciências Sociais. As diversas atividades escolares, com ênfase em Ciências Sociais. Observação em sala de aula da prática docente. Elaboração e entrega de relatório de estágio.
Bibliografia Básica:
AYRES, A. T. Prática pedagógica competente. Petrópolis: Vozes, 2004.
CANDAU, V. M. (org). Reinventando a escola. Petrópolis: Vozes, 2000
FERREIRA, N. S. Formação continuada e gestão da educação. São Paulo: Cortez, 2003.
Bibliografia Complementar:
71
MICELI, Sérgio. História das Ciências Sociais no Brasil. Vol. 1. São Paulo: Sumaré, 2001.
MICELI, Sérgio. História das Ciências Sociais no Brasil. Vol. 2. Sao Paulo: Sumaré, 1995.
MULLER, A. Avaliação institucional da gestão da escola pública. Santa Cruz do Sul.
Edunisc, 2001.
MOREIRA, A. F. B. (org). Currículo: questões atuais. 2 ed. Campinas: Papirus, 2000.
PINTO, J. M. Propostas para o ensino das Ciências Sociais. Lisboa: Afrontamento, 1994.
- 8ª Etapa
Trabalho de Conclusão de Curso Execução da pesquisa proposta pelo projeto de pesquisa elaborado na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso I. Elaboração de trabalho de conclusão de curso sob orientação docente. Defesa final do trabalho de conclusão de curso perante banca examinadora.
Bibliografia Básica:
BECKER, Howard S. Truques da escrita. Para começar e terminar teses, livros e
artigos. São Paulo: Zahar, 2014. 253 p.
BOURDIEU, Pierre; CHAMBOREDON, Jean-Claude; PASSERON. Jean-Claude. Ofício de
Sociólogo. Petrópolis: Vozes, 2004.
CHAMPAGNE, Patrick e tal (org). Iniciação à Prática Sociológica. Rio de Janeiro: Vozes,
1996.
Bibliografia Complementar:
ECO, U. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1985.
FREITAS, Maria Éster de. Viva a tese! Um guia de sobrevivência. São Paulo: FGV, 2002.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia
científica. São Paulo: Atlas, 1993.
Estágio de Docência II Ementa: Preparação, execução e avaliação de projeto de ensino/aprendizagem. Vivência direta da prática de ensino em Ciências Sociais, através da regência de classe no ensino fundamental - anos finais e ou no ensino médio, em escolas públicas, privadas ou em programas/projetos educacionais. Elaboração e entrega de relatório de estágio..
Bibliografia Básica:
ARROYO, M. G. O ofício de mestre. Imagens e auto - imagens. Petrópolis: Vozes, 2001.
MOREIRA, A. F. Conhecimento educacional e formação do professor. Campinas, Papirus,
1994.
72
VASCONELLOS, C. S. Planejamento: Projeto de ensino-aprendizagem e projeto político
pedagógico. São Paulo: Libertad, 2004.
Bibliografia Complementar:
CUNHA, L. A. Educação brasileira: Projetos em disputa. São Paulo: Cortez, 1997.
DEMO, P. Ponto de partida em avaliação sob o olhar propedêutico. São Paulo: Papyrus,
1999.
LARROSA, J. Tecnologias do eu e educação. In: O Sujeito da educação: estudos
foucaultianos. Petrópolis: Vozes, 1994.
PEREIRA, M. V. Diferença, identidade e diversidade: os limites da convivência humana. In:
EGGERT, E. (orgs.) Trajetórias e processos de ensinar e aprender: didática e formação
de professores. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008.
VEIGA-NETO, A. Crise da modernidade e inovações curriculares: Da disciplina para o
controle. In: PERES, E., Et al. (orgs). Trajetórias e processos de ensinar e aprender:
sujeitos, currículos e culturas. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008.
Seminários Integradores VII – A Trajetória de Formação Docente Ementa: Estudos e práticas integradoras dos conteúdos das disciplinas cursadas ao longo do semestre e dos semestres anteriores, a partir de atividades interdisciplinares que articulem os conhecimentos trabalhados. A convergência dos temas estudados se dará a partir da tematização, reflexão e relato de experiência sobre o processo de constituição da docência ao longo do curso. Apresentação das experiências do Estágio de Docência. Apresentação dos Projetos de Trabalho de Conclusão de curso ou do Trabalho de Conclusão de Curso nas escolas. Bibliografia Básica FAZENDA, Ivani Catarina Arantes; PICONEZ, Stela C. Bertholo (Coord.). A prática de
ensino e o estágio supervisionado. Campinas-SP: Papirus, 1991.
FURLANETTO, E. C. Como nasce um professor? Uma reflexão sobre o processo de
individualização e formação. São Paulo: Paulus, 2003.
JOSSO, Marie-Christine. Experiências de vida e formação. São Paulo: Cortez, 2004.
Bibliografia Complementar
ALVES, Nilda (org.). Formação de professores: pensar e fazer. São Paulo: Cortez, 2001.
AQUINO, Italo de Souza. Como Falar em Encontros Científicos: Do seminário em sala de
aula a congressos internacionais. São Paulo: Saraiva. Ed. 4. 2010.
D’AMBROSIO, U. Educação para uma sociedade em transição. Campinas: Ed. Papirus,
1999.
73
Ementário das disciplinas eletivas (a serem elegidas para oferecimento dos componentes Disciplina Eletiva I e Disciplina Eletiva II)
Corpo, gênero e sexualidade Ementa: Gênero, sexualidade, teorias queer e do corpo. A herança "freudomarxista", Marcuse, as teorias queer, perspectivas teóricas lésbico-feministas, corpo e biosociabilidades. Estudos e pesquisas atuais nas áreas da sociologia, das ciências sociais e jurídicas. Os novos contextos de cidadania sexual e afetiva, Estado laico, famílias, diversidades sexuais e políticas de superação das desigualdades de gênero e das violências “gendereficadas”.
Bibliografia Básica:
FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade: a vontade de saber. Rio de janeiro: Graal,
v.1, 11a edição, 1993.
HEILBORN, Maria Luiza (org.) Sexualidade: o olhar das ciências sociais. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar, 1999.
LOURO, Guacira Lopes (Org.). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo
Horizonte: Autêntica, 1999.
Bibliografia Complementar:
BENHABIB, Seyla; CORNELL, Drucilla. Feminismo como crítica da modernidade. Rio de
Janeiro: Rosa dos tempos, 1987.
BENTO, Berenice. O que é transexualidade? São Paulo: brasiliense, 2008.
GIDDENS, Anthony. A Transformação da Intimidade: sexualidade, amor e erotismo nas
sociedades modernas. São Paulo: UNESP, 1993. p. 175 - 221.
GROSSI, Miriam; UZIEL, Anna Paula; MELLO, Luiz. Conjugalidades, parentalidades e
identidades lésbicas, gays e travestis. Rio de Janeiro: Garamond, 2007.
JAGGAR, M. Alison; BORDO, R. Susan. Gênero, corpo, conhecimento. Rio de Janeiro:
Rosa dos Tempos, 1997.
MARTIN, Emily. A mulher no corpo: uma análise cultural da reprodução. Rio de Janeiro:
Editora Gramond,1987.
PRECIADO, Beatriz. Manifesto contra-sexual: prácticas subversivas de identidad sexual.
Madrid: opera prima, 2002.
ROHDEN, Fabíola. Uma Ciência da Diferença: sexo e gênero na medicina da mulher. Rio
de Janeiro: Editora Fiocruz, 2001.
Religiosidades, sociedade e Estado
74
Ementa: Estudo sobre as formas religiosas como fenômenos socioculturais. O tema da religião na constituição de teorias e fundamentos das Ciências Sociais. As relações entre religiões e o Estado; o catolicismo no Brasil; o processo de secularização. A diversidade religiosa contemporânea. Análise da presença das religiões nas instituições sociais, em especial na escola.
Bibliografia Básica:
DURKHEIM, Emile. As formas elementares da vida religiosa. SP: Martins Fontes, 2000.
WEBER, Max. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São Paulo: Abril, 1974.
MARTELLI, Stefano. A religião na sociedade pós-moderna. São Paulo: Paulinas, 1995.
Bibliografia Complementar:
BASTI DE, Roger. Elementos de sociologia religiosa. São Bernardo do Campo: IEPG,
1990.
BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 1976.
HERVIEU-LÉGER, Danièle; WILLAIME, Jean-Paul. Sociologia e religião, abordagens
clássicas. Aparecida: Idéias e Letras, 2009.
ORO, Ari P.; STEIL, Carlos A. (orgs.). Globalização e Religião. Petropolis: Vozes, 1997.
PRANDI, Reginaldo. Mitologia dos orixás. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
Ciência, Tecnologia e Sociedade Ementa: Tratará da reflexão sobre o conhecimento científico, sua formação em perspectiva histórica, da problematização da formação do conhecimento científico, problematizará a técnica, e o ensino da ciência e da técnica.
Bibliografia Básica:
DESCARTES, René. Discurso do Método. 2ª Ed. 3ª tiragem. São Paulo: Mardins Fontes,
2001.
KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. 5ª Ed. São Paulo: Editora
Perspectiva, 1998.
WEBER, Max. A Ciência como vocação. In: Metodologia das Ciências Sociais. 5ª Ed. São
Paulo: Cortez; Campinas: Ed. da Unicamp; 2016.
Bibliografia Complementar:
BURKE, Peter. Uma História Social do Conhecimento – De Gutenberg a Diderot. Rio de
Janeiro: ZAHAR, 2012.
BURKE, Peter. Uma História Social do Conhecimento – Da Enciclopédia à Wikipédia. Rio
de Janeiro: ZAHAR, 2012.
75
HABERMAS, Jurgen. Técnica e ciência como “ideologia”. São Paulo: UNESP, 2014.
LATOUR, Bruno; WOOLGAR, Steve. A vida de laboratório: A produção de fatos científicos.
Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1997.
MOTOYAMA, S. Educação Técnica e Tecnológica em Questão, Ed. UNESP, São
Paulo,1996.
Movimentos sociais, democracia e ação coletiva. Ementa: Tratará da discussão sobre Estado democracia e ação coletiva, abrangerá diferentes abordagens sobre a ação coletiva e sobre movimentos sociais na atualidade. Bibliografia Básica:
BOBBIO, N. Estado, governo e sociedade. Por uma teoria geral da política. Rio de janeiro,
Paz e Terra, 1987.
OFFE, C. Problemas estruturais do Estado capitalista. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,
1984.
SOUZA, J. (org.). Democracia hoje: novos desafios para a teoria democrática
contemporânea. Brasília: Editora UnB, 2001.
Bibliografia Complementar:
BOBBIO, N. Liberalismo e democracia. São Paulo: Brasiliense, 1994.
CASTELLS, M. Rede de indignação e esperança: movimentos sociais na era da internet.
São Paulo, Zahar, 2013.
HABERMAS, J. Direito e Democracia. Entre Facticidade e Validade. Rio de Janeiro,
Tempo Brasileiro, 2003.
LEHER, R; SETÚBAL, M (Org.) Pensamento crítico e movimentos sociais: diálogos para
uma nova práxis. São Paulo: Cortez, 2005.
MELUCCI, A. Um objetivo para os movimentos sociais? N. 17, 1989.
OLSON, M. A lógica da ação coletiva. São Paulo: Edusp, 1999.
Estrutura de classe , estratificação social e pobreza Ementa: Diferentes abordagens sobre os conceitos de classe, desigualdade social, exclusão e pobreza; estratificação social, consequências das transformações no mundo do trabalho urbano e rural; passagem da sociedade industrial de massas a pós-industrial; criminalização da pobreza e a naturalização das desigualdades; mecanismos de distribuição de renda e justiça social; políticas sociais de combate a pobreza. Bibliografia Básica:
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã. Ed. Presença/Martins Fontes. 1976.
(p. 11-60). (Vol. I, primeira parte, texto I).
76
WEBER, Max.A distribuição do poder dentro da comunidade. Classe, estamentos e partidos.
In: Economia e Sociedade: Fundamentos da Sociologia Compreensiva, vol. 2. Brasília:
Ed. da Universidade de Brasília, 1999 .
CASTEL, Robert. As Metamorfoses da Questão Social: Uma Crônica do Salário.
Petrópolis: Ed. Vozes, 1998.
POULANTZAS, Nico. “Classes sociais”, In: Estudos CEBRAP, n. 3, 1973.
Bibliografia Complementar:
ÁLVAREZ LEGUIZAMÓN, Sonia. “A produção da pobreza massiva e sua persistência no
pensamento social latino-americano”. In: CIMADAMORE, Alberto e CATTANI, Antonio.
Produção de pobreza e desigualdade na América Latina. Porto Alegre: Tomo
Editorial/Clacso, 2007.
BOUDON, Raymond. A desigualdade de oportunidades: a mobilidade social nas
sociedades industriais. Brasília: Editora UNB, 1981.
BOURDIEU, Pierre. A miséria do mundo. São Paulo, Vozes, 2003.
FERNANDES, Florestan. Classes sociais na América Latina. In: Capitalismo dependente e
classes sociais na América Latina. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1975.
STAVENHAGEN, Rodolfo, “Classes sociais e estratificação social”. In: Sociologia e
sociedade. São Paulo, LTC, 1994.
Estudos sobre globalização Ementa: A globalização como conjunto de fenômenos econômicos e não-econômicos de ordem transnacional, cujas manifestações se realizam nos territórios nacionais. A relação entre Estados-nacionais no contexto global. A economia mundial. Os movimentos sociais transnacionais. Os fluxos culturais globais. Processos sociais de expressão globais, tais como: migrações, mudanças climáticas, terrorismo, entre outros. Eixos da disciplina: (a) definição conceitual-metodológica dos sentidos da globalização; (ii) reconstrução histórico-social e pré-condições ao processo de globalização; e (iii) fenômenos de caráter transnacional selecionados. Bibliografia Básica:
ARRIGH, Giovanni. O longo século XX: dinheiro poder e as origens de nosso
tempo. Rio de Janeiro e São Paulo: Contraponto e Unesp, 1996.
BAUMAN, Zygmunt. Globalização: as consequências humanas. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 1999.
SASSEN, Saskia. Sociologia da Globalização. Porto Alegre: Artmed, 2010.
Bibliografia Complementar:
77
ARRIGH, Giovanni. Adam Smith em Pequim: origens e fundamentos do Século XXI. São
Paulo: Boitempo, 2008
APPADURAI, Arjun. Dimensões culturais da globalização. Lisboa: Teorema, 2004.
GARCIA CANCLINI, Nestor. Culturas hibridas: estratégias para entrar e sair da
modernidade. São Paulo: Edusp,2006.
TAYLOR, Charles. 1998. Multiculturalismo. Lisboa: Piaget.
BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar. A aventura da modernidade.
São Paulo: Companhia das Letras, 1986.
RIBEIRO, Gustavo Lins. Cultura e Política no Mundo Contemporâneo. Brasília:
Edunb.2000.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. Vol. 1. São Paulo: Paz & Terra, 2000.
______________. O poder da identidade. Vol. 2. São Paulo: Paz & Terra, 1999.
GIDDENS, Anthony. Para além da esquerda e da direita. São Paulo: UNESP, 1996.
SKLAIR, Leslie. Sociologia do sistema global. Rio de Janeiro: Vozes, 1995
Família, Parentesco e Relações Intergeracionais Ementa: Questões teóricas e metodológicas dos estudos sobre a família e as relações de gênero. As relações entre gerações. Os princípios da organização social da família tabu de incesto, consanguinidade e aliança, solidariedade e hierarquia, trocas e herança. A genealogia como instrumento de pesquisa sobre família e parentesco. Gênero, poder e classe. O casamento e novos arranjos domésticos. A perspectiva do gênero nos estudos de masculinidade. Homossexualidade e parentalidade. Envelhecimento na sociedade contemporânea.
Bibliografia Básica:
CORREA, Mariza. Repensando a Família Patriarcal Brasileira. In: ARANTES, A. A. (org).
Colcha de Retalhos: Estudos sobre a família no Brasil. Campinas, Ed UNICAMP, 1994, p.
15-42.
FONSECA, Cláudia. De Afinidades a Coalizões: uma reflexão sobre a “transpolinização”
entre gênero e parentesco entre décadas recentes da Antropologia. Ilha Revista de
Antropologia, v. 5, n. 2, 2003.
STRATHERN, Marilyn. Necessidade de pais, necessidade de mães. Revista Estudos
Feministas, 3 (2): 303-29, 1995.
Bibliografia Complementar:
BOURDIEU, Pierre. O camponês e seu corpo. Revista Sociologia e Política, Curitiba, 26,
2006, p. 83-92.
78
DUARTE, L. F. D. Horizontes do indivíduo e da ética no crepúsculo da família. In: RIBEIRO,
I. (Org.). Família e sociedade brasileira: desafios nos processos contemporâneos. Rio de
Janeiro: Fundação João XXIII, 1994. p. 23-41.
FONSECA, C. Família, fofoca e honra. Porto Alegre: UFRGS, 2004. 245p
_________, C. Homoparentalidade: novas luzes sobre o parentesco. Rev. Estudos
Feministas, Florianópolis, v. 16, n. 3, Dec. 2008.
STRATHERN, Marilyn. Parentesco por iniciativa: a possibilidade de escolha dos
consumidores e as novas tecnologias da reprodução". Analise social, vol. XXVI (114),
1991, p. 1011-1022.
5.8. Atividades complementares
A Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de julho de 2015 prevê que os cursos de
Licenciatura deverão contar com no mínimo “200 (duzentas) horas de atividades teórico -
práticas de aprofundamento em áreas específicas de interesse dos estudantes” que são
denominadas nesse PPC de atividades complementares10 (BRASIL, 2015, p. 11)”. As
Atividades Complementares estão regulamentadas na UFRGS por meio da Resolução nº
24/2006 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.
São consideradas atividades complementares os estudos e práticas independentes,
presenciais e/ou a distância, realizados pelo discente regularmente matriculado e que
complementem a sua formação, para atuarem como licenciado em Ciências Sociais.
Consistem em atividades acadêmicas das mais diversas naturezas que permitem um
aprofundamento dos conteúdos estudados nas disciplinas e das atividades práticas
efetivadas a partir deles. São atribuídos créditos às atividades complementares, a critério da
Comissão de Graduação da Licenciatura em Ciências Sociais. Essas atividades têm por
finalidade complementar a formação do estudante, ampliar o seu conhecimento, fomentar a
prática de ações interdisciplinares, fomentar as atividades de caráter solidário e incentivar a
tomada de iniciativa e o espírito empreendedor do estudante.
As Atividades Complementares estão organizadas nos múltiplos formatos possíveis
no âmbito da Instituição, ou em outros ambientes, desde que reconhecidas e aprovadas
pela Comissão de Graduação correspondente.
10 Para um maior detalhamento ver Anexo 3 - Regulamento atividades curriculares complementares da Licenciatura em Ciências Sociais.
79
De acordo com a legislação vigente no âmbito da Universidade, são consideradas
atividades complementares do curso de Licenciatura na modalidade EAD em Ciências
Sociais, no âmbito da UFRGS:
I - atividades de extensão universitária, nas seguintes categorias e ordem de precedência:
a) participação ativa em projetos de extensão universitária, devidamente registrados nos
órgãos competentes, como bolsista remunerado ou voluntário;
b) participação em comissão coordenadora ou organizadora de evento de extensão isolado,
devidamente registrado nos órgãos competentes;
c) participação como agente passivo em cursos, seminários e demais atividades de
extensão universitária, excluídas as atividades de prestação de serviços que envolvam
remuneração de servidores docentes e/ou técnico-administrativos da UFRGS.
II - atividades de iniciação científica;
III - atividades de monitoria;
IV - atividades desenvolvidas como Bolsa PET (Programa de Educação Tutorial), Bolsa EAD
(Educação a Distância) e demais bolsas acadêmicas;
V - atividades de representação discente junto aos órgãos da Universidade, mediante
comprovação de, no mínimo, 75% de participação efetiva;
VI - estágios não obrigatórios desenvolvidos com base em convênios firmados pela UFRGS;
Poderão ainda ser consideradas Atividades Complementares de Graduação, atividades
referentes a:
I - disciplinas de outros cursos/habilitações ou ênfases de instituições de ensino superior
nacionais ou estrangeiras, cursadas com aproveitamento e sem duplicidade de
aproveitamento;
II - participação efetiva e comprovada em semanas acadêmicas, programas de treinamento,
programas de iniciação científica, jornadas, simpósios, congressos, encontros, conferências,
fóruns, atividades artísticas, promovidos pela UFRGS, ou por outras instituições de ensino
80
superior, conselhos ou associações de classe, assim como atividades de docência e
publicações;
III - atividades de extensão promovidas por outras instituições de ensino superior ou por
órgão público;
Para fins de incentivar a diversificação das atividades realizadas pelo estudante, os
créditos complementares exigidos devem ser cumpridos por meio de, pelo menos, dois tipos
de atividades elencadas nos Regulamento das Atividades Curriculares Complementares Da
Licenciatura Em Ciências Sociais.
.. No curso de Licenciatura em Ciências Sociais os estudantes, obrigatoriamente,
devem cumprir um total de 14 créditos em Atividades Curriculares Complementares que,
após convertidos, deverão somar um total de 210 horas de Atividades Curriculares
Complementares. Para maiores informações sobre o caráter, atribuição de créditos e forma
de validação destas atividades, consultar o Anexo 3 deste documento, que trata do
Regulamento das Atividades Curriculares Complementares da Licenciatura Em Ciências
Sociais.
5.9. Trabalho de conclusão de curso (TCC)
O projeto pedagógico do curso de Licenciatura em Ciências Sociais - EaD da
UFRGS prevê a elaboração de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) como exigência
para a graduação como licenciado em Ciências Sociais.
Considera-se Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) as atividades curriculares,
didáticas e de pesquisa desenvolvidas nas disciplinas de “Projeto de Trabalho de Conclusão
de Curso” e “Trabalho de Conclusão de Curso”. As atividades relativas ao TCC envolvem a
elaboração, a execução e a apresentação/submissão, pelo estudante, de um projeto e de
uma monografia referentes a um tema de seu interesse, orientado por um professor
vinculado ao curso.
O Trabalho de Conclusão de Curso tem por objetivos:
I – Desenvolver uma reflexão em torno do uso das técnicas e métodos de pesquisa
e de redação em Ciências Sociais, optando por uma das três grandes áreas que
compõem o curso – Antropologia, Ciência Política e Sociologia, ou na temática do
Ensino de Ciências Sociais;
II – Oferecer ao aluno condições efetivas para a execução de um projeto de
pesquisa em Ciências Sociais.
81
Deverá ser um trabalho de natureza monográfica, técnica e científica, elaborado
individualmente pelo estudante que será avaliado por uma banca composta pelo orientador
e mais dois professores. As diretrizes específicas e orientações gerais para o
desenvolvimento e a apresentação do TCC estão apresentadas na Resolução de TCC do
Curso, em anexo.
5.10. Estágio de docência
Os estágios de docência consistem em atividades de ensino de caráter teórico-
prático, voltadas para a formação Licenciado em Ciências Sociais, com plano de trabalho
individual para cada discente11. Tratam-se de atividades obrigatórias, definidas no projeto do
curso e cuja carga horária é requisito obrigatório para aprovação e obtenção de diploma. As
atividades de estágio de docência estão organizadas em conformidade com a Lei n° 11.788,
de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes. Tendo em vista o
caráter pedagógico dos estágios, estas atividades terão acompanhamento sistemático por
parte de um docente especialmente designado pela coordenação do curso.
Os estágio de docência do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais será realizado a
partir da 7a etapa, compreendendo a carga horária total de 405 horas, distribuídas em duas
fases:
a) A primeira fase deve ser realizada ao longo da 7a etapa do curso,
contabilizando um total de 180 horas, sendo dividida em 72 horas teóricas
e 108 horas práticas.
b) A segunda fase deve ser realizada ao longo da 8a etapa do curso,
contabilizando um total de 220 horas, sendo dividida em 90 horas teóricas
e 130 horas práticas.
O cumprimento da carga horária total dos 2 (dois) estágios obrigatórios distribuídos nos
referidos semestres configuram requisito obrigatório para a conclusão do curso de
Licenciatura em Ciências Sociais.
5.11. Estágio curricular não obrigatório
O estágio curricular não obrigatório é uma atividade curricular desenvolvida pelo
estudante, de caráter opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória., devendo ser
remunerado com alguma forma de contraprestação, conforme artigo 7o. da Resolução nº
11 Para maior detalhamento ver Anexo 2 - Regulamento de estágio de docência do curso de Licenciatura em Ciências Sociais - Ead.
82
40/2016 - CEPE/UFRGS (fl. 3) que determina que “ o estágio receberá bolsa ou outra forma
de contraprestação que venha a ser acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem
como a do auxílio transporte”. Esta atividade . tem por objetivo a complementação do ensino
e da aprendizagem através de uma vivência prática com o cotidiano do campo profissional.
O Programa de Estágio Curricular não obrigatório é regulamentado pela Resolução
nº 40/2016 - CEPE/UFRGS, que complementa a Lei nº 11788/08 (a lei permite que as
Instituições de ensino tenham regras complementares de estágios). O estudante poderá
estagiar quando preencher os requisitos da vaga de estágio (requisitos do local de estágio),
mas também deve atender e observar os requisitos acadêmicos e legais. Para o estágio
não-obrigatório: além de sempre haver convênio entre o local de estágio (ou o Agente de
Integração) e a UFRGS, o aluno deve atender às condições acadêmicas da referida
Resolução12.
A Resolução nº 40/2016 - CEPE/UFRGS em seu Art. 5º define que poderá realizar
estágio não-obrigatório o estudante que atender os seguintes requisitos mínimos:
I – estar regularmente matriculado;
II - possuir, a partir da segunda matrícula, taxa de integralização (número de créditos
obtidos/número de matrículas no curso) igual ou superior a 50% da Taxa de Integralização
Média (TIM) do respectivo Curso;
III – não apresentar, no período letivo imediatamente anterior àquele em que houver o
pedido de concessão ou renovação do estágio, reprovação por falta de frequência (FF) em
mais de 25% das atividades de ensino em que esteve matriculado.
IV – ter plano de atividades, com concordância do professor orientador, aprovado pela
COMGRAD.
V – atender aos requisitos estipulados em resolução pela COMGRAD, conforme previsto no
art. 13.
§1° – A critério da COMGRAD, poderá ser concedida, ao aluno que possuir taxa de
integralização inferior a 50% da Taxa de Integralização Média (TIM) do seu curso, em
12 Para mais informações consultar: http://www.ufrgs.br/prograd/aluno/estagios/duvidas-frequentes e
http://www.ufrgs.br/cepe/legislacao/resolucoes-normativas/resolucao-no-40-2016-de-26-10-2016/view.
83
caráter excepcional, autorização para realização de estágio, mediante apresentação e
cumprimento de plano de recuperação da TIM, firmado entre o aluno e a COMGRAD.
§2° – Poderá ser concedida autorização para realização de estágio ao estudante
regularmente vinculado à UFRGS como Discente em Mobilidade Acadêmica cujo plano de
estudos, aprovado por sua instituição de origem e por sua COMGRAD de referência, preveja
o estágio não obrigatório como atividade a ser desenvolvida no âmbito da mobilidade
acadêmica nacional ou internacional.
5.12. Proposta metodológica
As abordagens teórico-práticas e princípios metodológicos que nortearão este curso
têm seu embasamento nas concepções e fundamentações de Jean William Frintz Piaget
(1896-1980), de Lev Semionovich Vygotsky (1896-1934), de Henri Paul Hyacinthe Wallon
(1879-1962) e de Paulo Reglus Neves Freire (1921-1997), pelas razões que seguem.
As contribuições de Piaget e Vygotsky estão presentes de forma bastante efetiva nas
formulações e definições das estratégias de interação. Esses dois teóricos cognitivistas,
ambos interacionistas, deram contribuições relevantes acerca dos conceitos de
aprendizagem e desenvolvimento humano. Ambos são considerados construtivistas em
suas concepções de desenvolvimento intelectual, afirmando que a inteligência é construída
a partir das relações recíprocas do homem com o meio.
Quanto ao desenvolvimento intelectual, percebe-se que esses dois autores tinham a
mesma preocupação de entender como se dava o desenvolvimento da inteligência. Mas,
enquanto Piaget se interessava pelo modo como o conhecimento é adquirido e
primariamente formado, onde a teoria é um acontecimento da invenção ou construção que
ocorre na mente do indivíduo, Vygotsky atentava para como os fatores sociais e culturais,
herdados em uma sociedade eram trabalhados na mente do indivíduo, de modo que
influenciassem no seu desenvolvimento intelectual. Piaget acreditava em uma construção
individual, singular, diferente. Para o autor o indivíduo adquiria uma forma própria de se
desenvolver no contexto social, mediante a construção pessoal desse conhecimento, a partir
de uma organização interna das experiências seguida por uma adaptação ao meio.
No âmbito educacional, também se encontra divergência entre esses dois autores.
Piaget considera a construção individual do conhecimento, que é copiada de um referencial
ou de um modelo. Diante de um desequilíbrio, que pode ser mediado por fatores externos,
conhecimentos anteriores são reconstruídos. Desta forma, o papel do professor estaria em
encorajar o aluno a achar soluções para suas indagações. Por outro lado, para Vygotsky, o
professor tem a função de explicar o conhecimento para que seja possível a construção do
84
conhecimento individual a partir daquilo que é oferecido. Assim, a função do professor
estaria centrada em modelar o conhecimento, ser facilitador e transmissor da cultura.
Na obra Pedagogia da Autonomia, Freire define a autonomia como algo que “vai se
construindo na experiência de várias, inúmeras decisões, que vão sendo tomadas”. Para
ele, (...) a autonomia, enquanto amadurecimento do ser para si, é processo, é vir a ser. Não
ocorre em data marcada. É neste sentido que uma pedagogia da autonomia tem de estar
centrada em experiências estimuladoras de decisão e da responsabilidade, vale dizer, em
experiências respeitosas de liberdade. A experiência autônoma, fundada na liberdade, é
algo que se constitui desde o exercício de pequenas decisões cotidianas tomadas com
responsabilidade. A educação deve guiar-se pela importância do amadurecimento na
realização das escolhas, das decisões com responsabilidade.
No livro Do Ato ao Pensamento, Wallon argumenta que o espaço não é primitivamente
uma ordem entre as coisas, é antes uma qualidade das coisas em relação a nós próprios, e
nessa relação é grande o papel da afetividade, da pertença, do aproximar ou do evitar, da
proximidade ou do afastamento. E detalha minuciosamente as origens orgânicas da
emotividade, menos para justificar uma visão biologicista e mais para destacar sua maneira
de compreender a natureza humana. Para ele, o ser humano é organicamente social. Isso
porque está nessa força da emotividade humana e em seu caráter contagioso e epidêmico
as condições para que seja mediado, interpretado e promovido pela cultura, o
desenvolvimento cognitivo.
Considerando o exposto acima, entende-se a necessidade de reconhecer que os
estudantes possuem ideias ou concepções prévias que trazem para a sala de aula, ou seja,
carregam consigo conhecimentos produzidos a partir de sua interação cotidiana com o
mundo que os cerca. Desta forma, como observa Popper (1975, p. 74) apud Darós et al.
(2006, 554): “o conhecimento não parte nunca do zero, pressupõe sempre um conhecimento
básico – conhecimento que se dá por suposto num momento determinado - juntamente com
algumas dificuldades e alguns problemas. Diante disso, entende-se que:
O objetivo primeiro da ação docente deve ser a construção do conhecimento, visando ao pleno desenvolvimento de todas as potencialidades de cada indivíduo, sejam elas intelectuais, afetivas, criativas ou morais. Isto só se tornará possível a partir do momento em que se deixem para trás os modelos prontos, a cópia, a reprodução, a transmissão pura do conhecimento como se o professor fosse detentor do mesmo e o aluno, uma tábula rasa, sem conhecimento prévio ou experiência (POPPER, 1975, P. 74 apud DARÓS et al., 2006, p. 554).
Feita esta constatação, esta proposta metodológica, tem como principal objetivo
aproveitar e qualificar os conhecimentos que os estudantes já possuem, acrescentando
85
novos conhecimentos que possam ser empregados de maneira prática e direcionada à área
de formação pretendida, qual seja, a Licenciatura em Ciências Sociais. Deste modo, o
processo de ensino e aprendizagem deverá resultar na criação e especialização de
conhecimentos que, ao ser praticada, trará resultados como novas reflexões, novos modos
de compreensão, de forma a intervir diretamente na vida do estudante. Deverá promover
também o desenvolvimento de novas capacidades, habilidades e competências, a mudança
de atitudes e comportamentos.
De acordo com o Decreto Nº 9.057, de 25 de maio de 2017:
(...) Considera-se educação a distância a modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorra com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com pessoal qualificado, com políticas de acesso, com acompanhamento e avaliação compatíveis, entre outros, e desenvolva atividades educativas por estudantes e profissionais da educação que estejam em lugares e tempos diversos (BRASIL, 2017, s.p).
Assim, no processo de ensino aprendizagem no contexto do Licenciatura me Ciências
Sociais espera-se também, que os estudantes desenvolvam a capacidade de
autoaprendizagem, por meio das atividades educativas implementadas de forma síncrona,
assíncrona e presencial ao longo do curso13. Este processo de autoaprendizagem está
pautado na autonomia que os estudantes devem possuir, portanto, relaciona-se com o
entendimento de que os estudantes, alunos autônomos são capazes de decidir sobre seu
estudo por iniciativa própria (DOTTA et al. s/d).
As ciências sociais têm como objeto de estudo a vida em sociedade, as relações
sociais que os indivíduos estabelecem uns com os outros e com as coisas. Dito de outra
maneira, procuram compreender o modo pelo qual a sociedade se organiza e condiciona a
vida dos seus membros, assim, como estes influenciam e condicionam a própria sociedade.
Seu objeto, portanto, é a vida social, sua estrutura, sua cultura, suas instituições (PEREIRA,
2005). Nestes termos, a sociedade é vista como pluridimensional e, por isso, suscetível de
13 As atividades pautadas em ferramentas de comunicação síncronas dependem de que todos os participantes comecem e terminem e concretizem em horários e datas pré-agendadas. Assim, permitem que o docente ou tutor e os estudantes interajam em tempo real. O chat, também conhecido como bate-papo é uma forma de comunicação síncrona, pois consiste em uma interação que ocorre em tempo real. Nas atividades pautadas em ferramentas de comunicação assíncronas podem ser realizadas conforme a disponibilidade do participantes e de acordo com cronograma prévio organizado pelos docentes ou tutores. Nessa modalidade há a possibilidade de solicitação de trabalhos para serem entregues pelos estudantes em um momento posterior. O fórum é um exemplo de interação assíncrona e pode ser utilizado, inclusive, como um espaço de avaliação.
86
ser abordada de diferentes maneiras. Sendo assim, as ciências sociais consideram a
realidade social como um objeto complexo e dinâmico. Para contemplar esta concepção, o
processo de ensino-aprendizagem foi estruturado de maneira integrada e em observância
aos três núcleos previstos pela Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de julho de 2015 e nas
Diretrizes Curriculares Para o Curso de Ciências Sociais.
Para tanto, a grade curricular foi pensada a partir de 4 pilares básicos, concebidos
como unidades integradoras do conhecimento e fortemente relacionados com os objetivos
geral e específicos do curso. Além de estruturar o processo de ensino-aprendizagem para
que sejam alcançados os objetivos propostos, estes pilares foram organizados
sequencialmente, de modo a permitir um progressivo e contínuo aprofundamento dos
conteúdos, a partir da análise de situações concretas oriundas da realidade local e regional,
estando assim divididos:
I. Disciplinas obrigatórias e eletivas: Têm como objetivo maior incitar e
promover o confronto dos aspectos teóricos com a realidade.
II. Estágios de Docência: Serão realizados durante as 7a e 8a etapas do
curso e estarão baseados em estudos aplicados na realidade escolar. Além de
uma estreita relação com os núcleos, os estágios de docência são parte
indispensável do processo de formação, pois permitem uma maior aproximação
com a realidade escolar e com o mundo profissional.
III. Seis disciplina denominadas Seminários Integradores: Têm como
objetivo permitir a síntese e a confrontação dos conteúdos das diferentes
disciplinas com a realidade. Portanto, estarão totalmente voltadas para a
dimensão prática.
IV. Trabalho de Conclusão do Curso (TCC): Tem como objetivo o
desenvolvimento de atividade mais aplicada, relacionando os conteúdos das
diversas disciplinas com uma produção do próprio discente.
O acompanhamento e supervisão do desenvolvimento do processo de aprendizagem
serão de responsabilidade conjunta, portanto, envolverá os tutores e docentes responsáveis
por cada atividade integrante do curso, bem como a Coordenação do curso. . Estabelecidos
estes parâmetros gerais orientadores da dinâmica e das relações entre as diversas
disciplinas de cada núcleo e entre os próprios núcleos, é preciso mencionar agora, mesmo
que brevemente, a aspectos particulares da educação a distância. Dada a característica
intrínseca da EAD, de ensejar o aprendizado através de atividades que, em sua maioria,
87
independem da presença do professor, torna-se imprescindível garantir alguns elementos
centrais para o sucesso do aprendizado.
Em primeiro lugar, os momentos presenciais deverão ser valorizados como
momentos-chave neste processo de educação a distância, pois são oportunidades de
interação humanizadora e de estímulo para a motivação e o interesse do aprendiz (sem os
quais poderá haver memorização, mas não haverá aprendizado). Estes momentos
presenciais, portanto, se realizarão sistematicamente em etapas-chave da formação dos
estudantes e abrigarão os conteúdos das disciplinas e atividades integradoras, reflexivas,
aplicadas e de socialização. Os momentos presenciais, quando previstos, estarão de acordo
com a legislação vigente ao que rege o Decreto Nº 9.057, de 25 de maio de 2017, que em
seu Artigo 4o. define que:
As atividades presenciais, como tutorias, avaliações, estágios, práticas profissionais e de laboratório e defesa de trabalhos, previstas nos projetos pedagógicos ou de desenvolvimento da instituição de ensino e do curso, serão realizadas na sede da instituição de ensino, nos polos de educação a distância ou em ambiente profissional, conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais (BRASIL, 2017, s.p).
Em segundo lugar, será preciso, também, constituir uma rede de aprendizado – virtual
principalmente, mas também presencial – através da qual se realizará forte interação
objetivando o aprendizado de qualidade. Esta rede integrará os alunos, os tutores, os
professores e, em alguma medida, a comunidade associada ao curso, num processo cujo
foco é o conjunto de objetivos pretendidos com o curso e as competências profissionais
previstas para os egressos. Em terceiro lugar, ocuparão também posição central nesta
modalidade de ensinar e aprender os materiais de aprendizagem, os meios utilizados para
viabilizar a dinâmica destes materiais e os ambientes pedagógicos específicos, já
experienciados na Instituição.
Todos estes componentes destacados acima são concebidos, desenvolvidos,
aplicados e avaliados a partir de uma lógica pedagógica distinta daquela das tradicionais
salas de aula onde professor, aluno e materiais de aprendizagem interagem direta e
instantaneamente. Na modalidade a distância, os materiais comportam uma autonomia e um
poder explicativo diferenciado que permitem também uma maior independência de
aprendizado ao aluno. Da mesma forma, os meios e os ambientes pedagógicos têm
características coerentes com as exigências e expectativas da educação a distância,
garantindo eficiência, agilidade, clareza e possibilidade de diálogo virtual rápido e
competente, sempre que previsto e/ou necessário.
88
5.13. Articulação entre Ensino, Pesquisa e Extensão
A articulação do ensino, pesquisa e extensão se constitui em condição fundamental
para a produção do conhecimento e para a formação dos estudantes. A atividade de
extensão, compreendida como intimamente relacionada a de pesquisa, se apresenta como
possibilidade de integração entre a Universidade e a Sociedade, além de constituir fator
importante na transposição teórica dos conteúdos estudados em sala de aula na relação
com o mundo do trabalho e com a vida cotidiana.
As atividades de ensino, pesquisa e extensão no curso de Licenciatura em Ciências
Sociais deverão ocorrer de forma integrada e com a participação docente e discente,
enfatizando sempre a interdisciplinaridade. Esta integração terá como orientação básica os
conteúdos estruturantes da formação de professores licenciados em ciências sociais.
Tendo em vista a maneira como o curso foi estruturado, busca-se uma integração
entre teoria e prática, na medida em que ambas fornecem bases para a aquisição de
conhecimentos fundamentais para o exercício do magistério, com vistas a atender os
princípios que orientam a base comum nacional para a formação inicial e continuada, tais
como: a) sólida formação teórica e interdisciplinar; b) unidade teoria-prática; c) trabalho
coletivo e interdisciplinar; d) compromisso social e valorização do profissional da educação;
e) gestão democrática; f) avaliação e regulação dos cursos de formação (RESOLUÇÃO
CNE/CP Nº 2, DE 1º DE JULHO DE 2015, p. 2).
Cabe destacar a preocupação constante com os aspectos éticos que irão perpassar
tantos as atividades teóricas quanto as práticas que estarão presentes desde o início do
curso.
Como a UFRGS tem uma larga tradição nas atividades de extensão e pesquisa
espera-se que os alunos do curso de Licenciatura em Ciências Sociais consigam se inserir
não só em atividades de pesquisa e extensão específicas da área, mas também naquelas
desenvolvidas pelo Campus Litoral Norte relacionadas com as temáticas abordadas pelos
estudantes de Licenciatura em Ciências Sociais. Como mencionado anteriormente, a
participação dos discentes dar-se-á de forma integrada com os docentes com ênfase na
interdisciplinaridade, o que facilitará a consecução desse propósito. A participação dos
discentes se dará a partir dos polos aos quais estão vinculados.
O curso de Licenciatura em Ciências Sociais apresenta em sua estrutura curricular a
obrigatoriedade de desenvolvimento de 200 (duzentas) horas de atividades complementares
que, de acordo com as diretrizes da UFRGS, devem contemplar o tripé: ensino, pesquisa e
extensão.
89
5.14. Avaliação
Avaliação do processo ensino-aprendizagem
Os docentes responsáveis pelas atividades de ensino possuem autonomia para
estabelecer os critérios de avaliação e recuperação adequados aos objetivos do curso,
atendidos os princípios normativos da Instituição na forma de Resolução 11/2013 do CEPE.
De forma geral, como política de curso, os sistemas de avaliação devem:
Seguir os princípios normativos da instituição;
Avaliar, de forma contínua, em que medida os objetivos educacionais estão sendo
alcançados ao longo das atividades disciplinares;
Servir como mais uma instância de formação, ao promover a compreensão das
temáticas para além de mensurar os conhecimentos construídos pelo estudante em
cada fase do processo de ensino;
Fundamentar-se na avaliação continuada das competências, habilidades e atitudes;
Garantir atividades de Recuperação para os alunos que obtiverem desempenho
insatisfatório para aprovação.
Além disso, deverá ser atendida a resolução nº 24/2013 do CEPE, que altera a redação
do artigo 8º da resolução 10/2006 e regulamenta as Ações de Educação a Distância na
UFRGS, prevendo que:
“Art. 8º - A avaliação nos cursos e atividades de ensino a distância, com certificado de
aproveitamento, dar-se-á ao longo do processo de aprendizagem, devendo incluir
avaliações presenciais e atender às normas regimentais da UFRGS e à legislação
vigente.”
Conforme a Resolução 11/2013 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão
(CEPE), as Atividades de Ensino serão desenvolvidas de acordo com os Planos de Ensino
elaborados pelo docente responsável e aprovados pelos Departamentos e pela COMGRAD.
Os métodos de avaliação do processo de ensino-aprendizagem serão definidos em seu
plano de ensino. Esses métodos são divididos em três grupos:
1. Avaliação de atividades semanais – participação em fóruns de discussão,
resenhas de textos, entre outras tarefas determinadas e coordenadas pelos
professores responsáveis com o acompanhamento dos tutores a distância;
2. Avaliações de atividades mensais – sínteses das atividades semanais que devem
ser apresentadas pelos alunos como forma de efetivar o acúmulo de
conhecimento obtido, bem de possibilitar sua avaliação por parte de tutores e
professores;
90
3. Atividades de avaliação finais – avaliações escritas ou seminários presenciais
realizados ao final da disciplina com vistas a considerar o desempenho dos
alunos no conjunto de atividades avaliativas realizadas ao longo da disciplina.
O desempenho acadêmico do discente do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais
seguirá o disposto no Artigo 44 da Resolução 11/2013 – CEPE: a aprovação ou reprovação
em uma Atividade de Ensino dependerá do resultado de avaliações efetuadas
necessariamente ao longo de todo o período letivo, na forma prevista no Plano de Ensino,
sendo o resultado global expresso em conceito, conforme estabelecido pelo Regimento
Geral da Universidade:
Conceitos de aprovação: A (Ótimo), B (Bom) e C (Regular)
Conceito de reprovação por desempenho insatisfatório: D
Conceito de reprovação por falta de frequência em mais de 25% da carga horária
prevista para a Atividade de Ensino no seu Plano de ensino: FF
Conceito Não Informado, restrito aos casos previstos em Lei, devidamente
comprovados: NI
Ainda de acordo com a Resolução 11/2013 – CEPE, desempenhos insatisfatórios em
avaliações parciais não podem antecipadamente implicar reprovação do discente. Ao
discente que apresentar desempenho insatisfatório é assegurada a realização de atividades
de recuperação, conforme previsto no respectivo Plano de Ensino, e em acordo com as
especificidades do Curso, conforme a determinação de sua Comissão de Graduação.
Os conceitos D e FF representam conceitos de reprovação. Ao aluno que obtiver
conceito D será oportunizada uma avaliação de recuperação (R1). Assim, os conceitos finais
só deverão ser disponibilizados no sistema após a conclusão de todas as atividades de
avaliação, incluindo aquelas destinadas à recuperação. Ao final da realização da avaliação
de recuperação, o conceito poderá ser alterado, tendo em vista o resultado da avaliação –
conceitos de aprovação: A (Ótimo), B (Bom) e C (Regular) e Conceito de reprovação por
desempenho insatisfatório: D – e será registrado no Sistema Acadêmico de Graduação.
A avaliação de recuperação (R1) deverá ser oferecida a partir de uma (01) semana
após a publicação dos resultados obtidos no período de oferta da disciplina. Os alunos
receberão assessoramento dos tutores a distância para sanar dúvidas para a realização
desta avaliação de recuperação. Além disso, terão acesso total aos materiais da disciplina
em que estão em recuperação. No período de recuperação, será permitido que o aluno
continue vinculado às disciplinas que estão em oferecimento simultâneo àquela (s) que ele
esteja em recuperação.
A obtenção de conceito FF (Falta de Frequência) em qualquer disciplina acarretará o
91
desligamento imediato do aluno.
5.15. Reprovação, repercurso e condições de desligamento
Como o curso de Licenciatura em Ciências Sociais é ofertado de maneira única,
sendo amparado pela Resolução CEPE/UFRGS 37/2006, que regulamenta o Programa
Especial de Graduação – PEG na UFRGS, o desempenho insatisfatório na atividade de
recuperação (R1) e, consequentemente, reprovação, poderá acarretar em desligamento do
curso. Todavia, se houver desempenho insatisfatório na atividade de recuperação (R1) e se
no mínimo 20% dos estudantes de determinada disciplina, incluindo todos os polos, forem
reprovados, a COMGRAD, a partir de aconselhamento do Núcleo Docente Estruturante
(NDE), poderá optar por reofertar a disciplina de maneira concentrada, através de um
Período Letivo Especial – PLES.
Esta reoferta poderá ocorrer fora do calendário acadêmico, ou seja, no período das
férias de inverno ou de verão. Caberá à COMGRAD ouvido (Núcleo Docente Estruturante -
NDE) determinar, em função das reprovações ocorridas no semestre, o calendário do PLES.
A oferta de PLES também estará condicionada à autorização e financiamento do Projeto de
Estudos (Repercurso) pela UAB/CAPES. Caso o financiamento seja aprovado pela
UAB/CAPES, e as disciplinas reofertadas, fica estabelecido que:
i) Essa oportunidade se reservará apenas aos discentes como máximo duas
reprovações em componentes do mesmo semestre (se no mínimo 20% dos
estudantes de determinada (s) disciplina (s), incluindo todos os polos, forem
reprovados e dependendo de decisão da COMGRAD), após atividade de
recuperação (R1), com exceção de Seminários Integradores I, II, III, IV, V e VI e
Estágio Supervisionado I e II.
ii) O conceito obtido na disciplina reofertada não substituirá o conceito de
reprovação obtido na disciplina oferecida no período o regular, devendo ambos
serem incluídos no histórico escolar, enquanto o estudante permanecer ligado
ao curso. Após a conclusão do curso, os conceitos de reprovação não constarão
no histórico escolar.
A reprovação em uma disciplina reofertada resultará no desligamento do aluno
mediante solicitação através de processo administrativo. Como mencionado anteriormente,
o Regimento da UFRGS também prevê a reprovação por falta de frequência, que impõe o
92
conceito FF. Entretanto, o controle de frequência em cursos a distância distingue-se em
essência daquele feito nos presenciais. Assim, os programas de cada disciplina conterão as
exigências de contatos e participações dos alunos, os quais serão devidamente computados
para efeito de integralização de 75% de frequência mínima exigida regimentalmente pela
Universidade.
A obtenção de conceito FF em qualquer disciplina obrigatória ou eletiva, acarretará o
desligamento imediato do estudante, sem direito, inclusive, de candidatar-se a reoferta de
disciplina.
Em caso de não aprovação no Estágio de Docência I e II, o estudante será desligado
do curso, mediante solicitação de desligamento através de processo administrativo. Devido
a Licenciatura em Ciências Sociais ser um Programa Especial de Graduação – PEG, com
duração de 8 (oito) semestres, ou 4 (quatro) anos, para integralização, o curso reserva-se o
direito de desligar alunos com reprovação por frequência ou desempenho nas disciplinas de
Seminários Integradores I, II, III, IV, V e VI, por sua característica integradora e de prática
como componente curricular.
Em caso de reprovação em mais de duas R1 em disciplinas por semestre, o
estudante será desligado do curso, mediante solicitação de desligamento, através de
processo administrativo. Além dos casos de reprovação anteriormente descritos, o
desligamento de alunos poderá ocorrer pelo não cumprimento no prazo máximo para a
conclusão do Curso. Tal situação se justifica pela oferta única e especial do curso de
Licenciatura em Ciências Sociais e seu oferecimento encontrar-se amparado na Resolução
CEPE/UFRGS 37/2006, que regulamenta o Programa Especial de Graduação – PEG na
UFRGS.
No caso de reprovação no Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), a COMGRAD,
após consulta ao NDE, poderá julgar a possibilidade de oferta de PLES, especificamente,
para os estudantes que se encontrarem nesta condição e se estiverem dentro do prazo
máximo para a conclusão do Curso e desde que no decorrer da elaboração do TCC, não
exista nenhuma manifestação do tutor e/ou do professor orientador, registrada no MOODLE
ou comunicada a COMGRAD, sobre a prática do plágio pelo aluno ou ainda, pelo
absenteísmo no MOODLE, no período de elaboração do TCC, não atendendo os prazos
para postagens das etapas do trabalho, definidos previamente no cronograma de
orientação, bem como, pelo não atendimento das recomendações de revisões dadas pelo
tutor e orientador. Será considerado absenteísta o aluno que não der retorno às mensagens
enviadas via MOODLE, pelo tutor a distância, professor orientador, tutor presencial e/ou
coordenação do polo e do curso.
93
Quando a reprovação se der no momento da defesa do TCC, presencial ou por
webconferência, e não seja o plágio ou autoplágio a justificativa/motivo da reprovação, o
aluno poderá candidatar- se ao PLES, caso estejam dentro do prazo máximo estabelecido
para a conclusão.
Somente haverá um semestre adicional para nova defesa de TCC no caso citado
acima, a partir de decisão da COMGRAD, após aconselhamento do Núcleo Docente
Estruturante (NDE), sendo a concessão deste semestre condicionada à autorização e
financiamento pela UAB/CAPES.
5.16. Apoio e acompanhamento aos discentes
O processo de avaliação do ensino e da aprendizagem será fortalecido com uma
estratégia de acompanhamento do desempenho dos alunos, que consiste em breves
relatórios semanais elaborados pelos tutores das disciplinas com a supervisão dos
professores responsáveis. Os casos que exigirem maior atenção deverão ser reportados
também para a coordenação do curso, que prestará apoio às equipes responsáveis.
A medida que a disciplina se desenvolva, caberá aos professores responsáveis a
responsabilidade pelo estabelecimento de atividades especificas de nivelamento da
aprendizagem, inclusive extracurriculares, com o fim de prevenir possíveis reprovações. A
coordenação do curso, conjuntamente com os professores responsáveis e equipes, pode
também desenvolver atividades extracurriculares de nivelamento e prevenção especificas
para as turmas, a depender de seu acompanhamento global.
Os casos de reprovação serão analisados conjuntamente pela coordenação e
professores responsáveis, garantindo sempre que os alunos tenham tido a chance de fazer
atividades de nivelamento e recuperação, conforme detalhado na seção anterior.
5.17. Avaliação institucional
A articulação do curso de Licenciatura em Ciências Sociais ao processo de avaliação
institucional interno dar-se-á por intermédio do Núcleo de Avaliação da Unidade, que se
articula com a Secretaria de Avaliação Institucional e com a Comissão Própria de Avaliação
da UFRGS. Compete ao NAU:
Implantar o processo de avaliação das Unidades, segundo o Programa de Avaliação
Institucional Permanente na UFRGS, envolvendo a comunidade de alunos,
professores e técnico- administrativos;
Realizar eventos que sirvam de suporte teórico e prático ao processo de avaliação;
94
Responsabilizar-se pela análise do diagnóstico de sua Unidade, coordenando o
processo de Avaliação Interna;
Participar do trabalho referente às quatro questões de avaliação para a
Universidade: 1) acompanhamento de egressos, 2) análise da alocação, qualificação
e desempenho com vistas a valorização dos técnico-administrativos; 3) otimização
do processo de avaliação docente e de disciplina pelo discente e 4) análise das
condições físicas e de equipamentos da Unidade, para subsidiar as prioridades de
infraestrutura da Unidade;
Elaborar o projeto de avaliação interna da Unidade, contemplando suas
peculiaridades e especificidades, entendendo as questões de avaliação para as
Unidades Acadêmicas como referências orientadoras: 1) ensino; 2) pesquisa; 3)
extensão; 4) gestão acadêmica; 5) gestão administrativa; 6) infraestrutura; 7) pessoal
docente; 8) pessoal técnico-administrativo; 9) estudantes e 10) relações
institucionais;
Organizar relatórios de avaliação, de acordo com o cronograma do Programa de
Avaliação, atentando às suas duas vertentes de desenvolvimento: uma que abrange
a totalidade da Universidade e outra que busca as especificidades das atividades
desenvolvidas em cada Unidade Acadêmica da Instituição.
Nesse sentido, a partir do NAU do Campus Litoral Norte, o curso de Licenciatura em
Ciências Sociais será atendido tanto do ponto de vista da avaliação mais geral da
comunidade acadêmica na qual seus docentes, técnicos e futuros egressos estarão
integrados, quanto no que diz respeito ao acompanhamento dos discentes na sua trajetória
no curso.
95
6. ESTRUTURA PARA EXECUÇÃO
6.1. Comissão Coordenação do Projeto de Curso
Coordenadora: Silvia Lima de Aquino
E-mail [email protected]
Telefone: 3308-1332
Vice-Coordenador: Olavo Ramalho Marques
E-mail: [email protected]
Telefone: 3308-1347
6.2. Equipe Executora
Silvia Lima de Aquino
Alex Alexandre Mengel
Olavo Ramalho Marques
Felipe Jose Comunello
Marlise Amalia Reinehr Dal Forno
6.3. Perfil Docente do curso – Professores Formadores
O corpo docente do curso deverá ser constituído de pelo menos 50% (cinquenta por
cento) de professores do quadro da UFRGS, que deverão ser responsáveis por, pelo
menos, metade da carga horária total do curso, dentre estes os docentes da equipe
executora. Há previsão de contratação, via bolsas disponibilizadas pela UAB, de docentes
externos, respeitando a regulamentação do programa PEG e a legislação UFRGS.
Conforme orientação da SEAD/UFRGS, os nomes serão definidos a posteriori. Os
professores pertencentes ao quadro da UFRGS farão jus ao recebimento de bolsas do
programa UAB conforme os parâmetros vigentes e de acordo com as especificidades
indicadas no edital. Sendo assim, o corpo docente do Curso deverá ser composto por
docentes que cumpram os perfis correspondentes às disciplinas, conforme distribuição na
tabela abaixo (tabela 6).
O professor formador nos cursos superiores a distância tem como principais atribuições:
• Elaborar o plano de ensino da disciplina;
• Planejar e organizar a disciplina no Moodle;
96
• Selecionar e preparar todo o conteúdo curricular articulado a procedimentos e
atividades pedagógicas;
• Identificar os objetivos referentes a competências cognitivas, habilidades e atitudes;
• Definir bibliografia e outros materiais que serão prioritariamente utilizados como, por
exemplo: videografia, iconografia, audiografia, tanto básicas quanto complementares;
• Organizar e selecionar o material didático para programas a distância;
• Realizar a gestão acadêmica do processo de ensino-aprendizagem, em particular
motivar, orientar, acompanhar e avaliar os estudantes;
• Conhecer e avaliar o processo de aprendizagem dos alunos, atribuindo-lhe notas e
conceito final da disciplina;
• Avaliar-se continuamente como profissional participante do coletivo de um projeto de
ensino superior a distância.
• Coordenar as atividades acadêmicas dos tutores atuantes em disciplinas ou
conteúdos sob sua coordenação.
97
Tabela 6 - Perfil Docente e disciplinas do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais:
Etapa Disciplina Perfil Docente
1ª
Instrumentalização para a Educação a distância
Formação na área de Ciências Sociais, ou Educação, ou Informática, tendo experiência em Tecnologias de
Informação e Comunicação.
Antropologia: Fundamentos Formação e experiência na área de Ciências Sociais ou
Antropologia.
Ciência Política: Fundamentos Formação e experiência na área de Ciências Sociais, ou
Sociologia, ou Ciência Política, ou Relações Internacionais
Sociologia: Fundamentos Formação e experiência em Ciências Sociais ou Sociologia.
Leitura e Produção Textual Formação na área de Ciências Sociais ou Letras, ou
Literatura ou Educação.
Introdução à Filosofia Formação e experiência na área de Filosofia.
Seminários Integradores I - educação e sociedade
Formação na área de Ciências Sociais, Sociologia, ou Antropologia.
2ª
Teoria Antropológica Contemporânea
Formação e experiência na área de Ciências Sociais, ou Antropologia.
Teoria Política Contemporânea Formação e experiência na área de Ciências Sociais ou
Ciência Política, ou Relações Internacionais.
Teoria Sociológica Contemporânea Formação e experiência na área de Ciências Sociais ou
Sociologia.
Economia Política Formação na área de Ciências Sociais, ou em Economia,
com experiência na discussão de Economia Política.
História Geral Formação ou experiência na área de História.
Seminários Integradores II - a sociedade contemporânea
Formação na área de Ciências Sociais ou Sociologia ou Antropologia
3ª
Antropologia Brasileira Formação ou experiência na área de Antropologia ou
Ciências Sociais.
Pensamento Político Brasileiro Formação e experiência na área de Ciências Sociais, ou
Relações Internacionais ou Ciência Política.
Sociologia Brasileira Formação e experiência em Ciências Sociais ou Sociologia.
História do Brasil Formação e experiência em Ciências Sociais ou História.
Epistemologia e Metodologia das Ciências Sociais
Formação na área de Ciências Sociais, Antropologia ou Sociologia.
Seminários Integrador III - a educação no Brasil
Formação na área de Ciências Sociais ou Educação, preferencialmente com experiência na discussão de
sociologia da educação.
Filosofia da Educação Formação na área de Filosofia, preferencialmente, com
experiência na discussão de filosofia da educação.
4ª
Geografia Humana Formação e experiência na área de Geografia.
História da Educação Formação e experiência em História ou Ciências Sociais ou
Educação.
98
Economia Brasileira Formação na área de Ciências Sociais ou Economia, com
experiência na área de História Econômica, Sociologia Econômica, Sociologia do Desenvolvimento.
Pesquisa Social, métodos e técnicas Qualitativas
Formação na área de Ciências Sociais, Antropologia ou Sociologia, com experiência na área de metodologia para as
Ciências Sociais e métodos qualitativos.
Sociologia da Educação Formação na área de Ciências Sociais, ou Sociologia, ou
Educação, com experiência na discussão de Sociologia da Educação.
Seminários Integradores IV - educação e identidade docente
Formação na área de Ciências Sociais, ou Sociologia, ou Antropologia, ou Educação, .
Disciplina Eletiva Formação na área de Ciências Sociais, ou Antropologia, ou Sociologia, ou Ciência Política, ou História, ou Geografia, ou
Filosofia.
5ª
Abordagens e Práticas em Educação Especial
Formação na área da Educação, preferencialmente, na Educação Especial, com experiência em Educação Especial.
Psicologia da Educação Formação na área da Educação, ou na grande área das Ciências Humanas, ou Psicologia, com experiência na
discussão de Psicologia da Educação.
Teorias do Currículo Formação na Educação ou Licenciatura na grande área das
Ciências Humanas
Estatística aplicada a pesquisa em Ciências Sociais
Formação na área de Ciências Sociais, com experiência na discussão de métodos quantitativos e estatística para as
Ciências Sociais.
Educação: didática, planejamento e avaliação
Formação na área de Educação ou, Licenciatura na grande área das Ciências Humanas.
Seminários Integradores V - Educação e Diversidade
Formação na área da Educação,, ou Ciências Sociais, ou Antropologia, ou Sociologia, ou Filosofia, ou Geografia,, com
experiência na discussão de Educação e Diversidade.
Pesquisa Educacional Formação na área de Ciências Sociais, ou Sociologia, ou Antropologia, preferencialmente, com experiência em metodologia de pesquisa nas Ciências Sociais.
6ª
História e Cultura Afro-Brasileiras e Indígena
Formação na área de Antropologia ou Sociologia ou História ou Ciências Sociais.
Ensino de Ciências Sociais na Educação Básica
Formação na área da Educação ou Ciências Sociais, ou Antropologia, ou Sociologia, com experiência na discussão de
metodologias de ensino.
Políticas Educacionais e Legislação
Formação na área de Ciências Sociais, ou Educação, ou Licenciatura na grande área das ciências humanas, com experiência na discussão de Políticas para a Educação e
Legislação.
Disciplina Eletiva Formação na área de Ciências Sociais ou Antropologia ou
Sociologia, ou Ciência Política, ou História, ou Geografia, ou Filosofia.
Língua Brasileira de Sinais (Libras) Formação em Educação Especial, ou Letras ou Educação,
com experiência no ensino de Libras.
Disciplina Eletiva Formação na área de Ciências Sociais, ou Antropologia, ou
Sociologia, ou Ciência Política, ou História, ou Geografia, ou Filosofia
99
Seminários Integradores VI - as Ciências Sociais na Educação
Básica
Formação na área de Ciências Sociais, ou Educação, ou Licenciatura na grande área das ciências humanas, com experiência na discussão de Educação para crianças e
jovens.
7ª
Projeto Pedagógico e Organização e Gestão do Trabalho Escolar
Formação na área de Educação.
Educação, Ambiente e Sociedade Formação em Geografia, Ciências Sociais, ou Filosofia, se
for da área de Filosofia, deverá ter experiência na discussão ambiental.
Projeto de Trabalho de conclusão de curso
Formação em Ciências Sociais, ou História ou Geografia, ou Educação ou Filosofia.
Estágio de Docência em Ciências Sociais I
Formação em Ciências Sociais, ou História, ou Geografia, ou Educação, ou Filosofia.
Seminários Integradores VII – A Trajetória de Formação Docente
Formação na área da Educação ou Ciências Sociais, ou Filosofia ou Geografia ou licenciatura na grande área das
ciências humanas.
8ª
Trabalho de Conclusão de Curso Formação em Ciências Sociais, ou História ou Geografia ou Educação ou Filosofia ou Licenciatura na grande área das
ciências humanas
Estágio de Docência em Ciências Sociais II
Formação em Ciências Sociais, ou História, ou Geografia, ou Educação, ou Filosofia, ou Licenciatura na grande área das
ciências humanas.
6.4. Tutoria
A tutoria terá papel fundamental na execução das atividades propostas pela coordenação
e pelos docentes da Licenciatura em Ciências Sociais – Modalidade EaD. O exercício dessa
função essencial ao êxito do programa deve ficar a cargo de pessoas qualificadas, cujo perfil
deve cumprir as condições expressas na Portaria Nº 183/2016. Os participantes serão
selecionados por meio de um edital destinando a esta finalidade. A previsão é de um tutor
para cada grupo de 25 a 50 estudantes.
O tutor deve ser compreendido como um dos sujeitos que integram a equipe do
curso e participa ativamente da práticas pedagógicas. As atividades desenvolvidas
contribuem para o desenvolvimento dos processos de ensino e de aprendizagem e o
acompanhamento e avaliação do projeto pedagógico juntamente com o professor.
Os tutores desempenharão as suas atividades à distancia e serão responsáveis por:
a) Mediar o processo pedagógico junto a estudantes geograficamente distantes em
consonância com as orientações do professor formador.
b) Promover espaços de construção coletiva de conhecimento
c) Participar das atividades de capacitação e atualização promovidas pela instituição de
ensino;
a) Participar das reuniões pedagógicas e atividades de plantão pedagógico
programadas pelo Curso;
100
b) Apoiar operacionalmente a coordenação do Curso nas atividades presenciais nos
polos, em especial na aplicação de avaliações;
c) Manter contato permanente com os coordenadores de polo, garantindo que o mesmo
estará em condições para o início de teleconferência e demais atividades de ensino
em grupo a distância;
d) Colaborar com a coordenação do Curso na avaliação dos discentes;
e) Mediar a comunicação de conteúdos entre o docente e discentes;
f) Participar dos fóruns nas disciplinas no Moodle;
g) Acompanhar as atividades discentes, conforme o cronograma de cada disciplina;
h) Apoiar o docente da disciplina no desenvolvimento de suas atividades;
i) Estabelecer contato permanente com os discentes e mediar suas atividades, seja por
meio de ambiente virtual, ou de maneira presencial, nas visitas programadas;
j) Manter regularidade de acesso ao Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e
responder às solicitações dos estudantes com celeridade;
k) Realizar o acompanhamento, correção e retorno dos trabalhos acadêmicos,
considerando a qualidade e celeridade do trabalho;
l) Participar do processo de avaliação da disciplina sob orientação do docente
responsável;
m) Elaborar relatórios mensais de acompanhamento dos discentes e encaminhar à
coordenação de tutoria;
n) Acompanhar o processo de avaliação no Moodle, podendo atribuir nota sobre as
atividades que forem postadas no ambiente e por ele corrigidas;
o) Mediar a comunicação entre os docentes, discentes e coordenação;
O curso de Licenciatura em Ciências Sociais é planejado para atender 300 estudantes
matriculados, distribuídos em 6 diferentes polos. Os tutores deverão acompanhar, sob
supervisão do docente, responsável pela disciplina, de 25 a 50 alunos.
A seleção destes tutores será realizada por processo seletivo, com edital público
específico. Serão requisitos fundamentais para a participação no edital:
a) Dominar as ferramentas do Moodle;
b) Conhecer o Projeto Político Pedagógico do Curso de Licenciatura em Ciências
Sociais à Distância;
c) Dominar o conteúdo das disciplinas em questão;
d) Participar dos Cursos de formação em tutoria.
Salientamos que o tutor participa junto com o professor do processo de avaliação, mas
101
não é ele quem irá realizar a avaliação em sua totalidade, assim como atribuir o conceito
final. Essa é uma tarefa do professor.
6.5. Estrutura e apoio técnico
Na Universidade Federal do Rio Grande do Sul:
- Secretaria de Educação a Distância (SEAD/UFRGS): coordenação das ações de
educação a distância (EaD) representando a UFRGS junto a CAPES/MEC, bem como
articulação entre os diversos níveis de gestão e execução com as diversas instâncias da
UFRGS;
- Coordenação da UAB/UFRGS: supervisão das ações do curso de Licenciatura em Em
Ciências Sociais referentes ao uso dos recursos financeiros, aplicações de bolsas, gestão e
organização dos cursos de capacitação, além de mediar questões administrativas junto à
SEAD/UFRGS;
- Comissão de Graduação (ComGrad): a Coordenação Geral do curso é assegurada pela
ComGrad, que será fisicamente instalada e inserida no organograma do Campus Litoral
Norte (CLN/UFRGS).
- Núcleo Docente Estruturante (NDE): tem caráter consultivo para acompanhamento do
Curso, visando à contínua promoção de sua qualidade, de acordo com a Resolução
CEPE/UFRGS 22/2012.
- Secretaria: assegurada por técnico-administrativo da UFRGS e por bolsistas contratados
pela coordenação do curso.
Nos polos municipais de apoio presencial:
Conforme descrito no início da presente proposta, o curso de Licenciatura em Ciências
Sociais será oferecido em seis polos, sendo eles: Arroio dos Ratos, Camargo, Imbé,
Sapucaia do Sul, Sobradinho e Vila Flores. Serão ofertadas 50 vagas em cada um dos
Polos.
Em relação aos Polos de apoio presencial, a execução da Licenciatura em Ciências
Sociais contará com a infraestrutura de apoio já disponível nos polos. Salienta-se que todos
os seis Polos são bem estruturados, tendo recebido cursos da UFRGS, FURG, UFPEL e
102
UFSM, estando, portanto, aptos a receber a Licenciatura em Ciências Sociais. Entretanto, a
seguir, especifica-se a estrutura existente em cada Polo.
Polo de Camargo
O Polo UAB Camargo tem espaço exclusivo, com prédio cedido pela Prefeitura. Este
prédio conta com sala de coordenação, sala de secretaria, sala de tutores, laboratório de
informática, laboratório pedagógico, biblioteca, uma sala ampla onde se realizam aulas
presenciais, aplicação de provas, web conferências e eventos; banheiros, cozinha,
almoxarifado e auditório (este é municipal, compartilhado, mas o Polo pode utilizá-lo sempre
que necessário). O polo dispõe de banheiro adaptado e rampa de acesso à sala de aula.
Quanto aos equipamentos de informática, o Polo possui todos os necessários para web
conferências e o sinal de internet é excelente.
Quanto aos recurso humanos, o Polo dispõe de Coordenadora, esta mantida 20hs
pela Capes e 20hs pelo município; secretária(efetiva) cedida pelo município 40h semanais;
técnico de Informática mantido pelo município, atendendo ao Polo sempre que chamado; e
servente de limpeza, 40h semanais, mantida pelo Município.
Polo de Imbé
O Polo UAB de Imbé conta com duas salas de aula, uma com capacidade para 30
pessoas e outra para 50 pessoas; uma sala de tutoria com toda a estrutura necessária ao
atendimento dos estudantes; um laboratório de informática com trinta e cinco computadores
conectados à internet; sala de coordenador; biblioteca com um acervo de aproximadamente
5 mil unidades e um estúdio de gravação em fase de implementação..
O Polo dispõe de um coordenador, de um servidor técnico administrativo e um
bolsista de Tecnologia da Informação. Conta ainda com um bolsista com a função de auxiliar
no atendimento dos estudantes e docente.
Polo de Vila Flores
O Polo UAB de Vila Flores possui salas de aulas, laboratórios de informática, sala de
tutoria, sala de coordenador, secretaria, sala de multimídia, biblioteca e demais espaços e
equipamentos como aparelhos de videoconferência.
O Polo dispõe de uma Coordenadora e de todo o apoio necessário por parte da
secretaria do Município de Vila Flores.
Polo de Arroio dos Ratos
103
O polo possui dois laboratórios de informática, sendo um com 36 computadores e
outro com 16. Conta ainda com uma sala pedagógica com 02 computadores; uma biblioteca
totalmente informatizada com base de dados, bem como um acervo bibliográfico com cerca
de 4.000 títulos. Dispõe ainda de 02 salas presenciais, ambas com 01 telão cada,
notebooks, projetores e caixas de som; uma sala para tutoria com 04 computadores e mesa
de reuniões; uma secretaria totalmente informatizada; uma sala exclusiva para a
coordenadoria; um banheiro com acessibilidade, 01 banheiro exclusivo para professores,
bem como 02 banheiros para uso dos alunos, sendo 01 masculino e 01 feminino. Conta,
ainda, com uma cantina e um almoxarifado.
Salienta-se que todos os espaços do Polo são climatizados, oferecendo um
ambiente agradável e devidamente organizado para bem atender os alunos e que os
laboratórios citados acima pertencem ao Polo.
Referente aos recursos humanos existentes, o Polo de Apoio Presencial
conta com: um Coordenador, uma Secretária, um Auxiliar de Biblioteca, um Técnico de
Informática, um Auxiliar de Serviços Gerais, um Técnico de apoio para manutenção predial e
um Técnico de apoio pedagógico.
Polo de Sapucaia do Sul
O Polo UAB de Sapucaia do Sul conta com um auditório, uma secretaria, sala de
tutoria. Conta ainda com banheiros, inclusive um banheiro adaptado, estacionamento,
estacionamento, salas de aula e dois laboratórios de informática e uma biblioteca. O polo
ainda dispões de todo o material necessário para realização de web conferências.
Os recursos humanos do polo compreendem uma coordenação, orientação
pedagógica, bibliotecário, auxiliar de biblioteca, serviço de secretaria, professor de apoio e
serviço de limpeza.
Polo de Sobradinho
O Polo UAB de Sobradinho possui dois laboratórios de informática equipados com
computadores e projetor; biblioteca; auditório com equipamentos de mídia e som com
capacidade para 80 pessoas; sala de tutoria; duas salas de aula; área de convivência;
secretaria e sala de coordenação.
Referente aos recursos humanos, o polo conta com uma coordenadora UAB (40
horas); uma coordenadora dos programas E-TEC (20 horas), uma professora que auxilia
nas atividades de secretaria e biblioteca (20 horas); uma funcionaria para limpeza (40
104
horas); duas tutoras presenciais e um técnico de informática a cada 15 dias (disponibilizado
pela Prefeitura de Sobradinho).
6.6. Política de atendimento às pessoas com deficiência
A política de atendimento a pessoas com deficiência prevista para o curso está em
consonância com ações institucionais que visam atender a políticas nacionais de integração
da pessoa com deficiência. Neste contexto, é necessário pensar desde questões de
infraestrutura, que proporcionem a acessibilidade, até questões relacionadas à
permanência, com qualidade, de estudantes e servidores com deficiência. Ao buscar
fortalecer o acesso à educação de qualidade, por meio da modalidade de ensino à distância,
a UFRGS exigirá que as prefeituras mantenedoras de cada polo provenham os mesmos
com as mesmas estruturas de apoio implantadas em suas próprias dependências.
Em relação ao corpo discente, a UFRGS aderiu ao Programa Incluir, desenvolvido
pela Secretaria de Ensino Superior/SESu e Secretaria de Educação Especial/SEESP do
Ministério de Educação. De acordo as informações divulgadas no site da UFRGS, segue o
objetivo da proposta14:
O programa Incluir da UFRGS visa a garantia da permanência dos estudantes com necessidades educacionais especiais decorrentes de cegueira, baixa visão, mobilidade reduzida, deficiência auditiva e da condição de ser surdo, usuário da Língua Brasileira de Sinais, nesta Universidade, através de ações que visam a eliminação de barreiras pedagógicas, atitudinais, arquitetônicas, e de comunicação, possibilitando uma efetiva participação de acadêmicos com deficiência na UFRGS.(UFRGS)
6.7. Núcleo docente estruturante - NDE
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais
– Modalidade EaD tem caráter consultivo e a função de acompanhamento do Curso,
visando a contínua promoção de sua qualidade, de acordo com a Resolução nº 22/2012 do
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFRGS. São atribuições do NDE do Curso de
Licenciatura em Ciências Sociais – Modalidade EaD:
I – Acompanhar o desenvolvimento do PPC do Curso, tendo em vista a preservação de sua
atualidade, em face das demandas e possibilidades do campo de atuação profissional e da
sociedade, em sentido amplo. O NDE tem competência para propor alterações curriculares
visando adequação à qualificação profissional do discente, de acordo com as demandas da
sociedade atual.
II – Contribuir para a consolidação da qualificação pessoal e do perfil acadêmico do egresso,
14 http://www.ufrgs.br/incluir/historia-da-acessibilidade-na-ufrgs
105
bem como a necessidade de promoção do desenvolvimento de competências, visando à
continuidade de formação acadêmica, profissionalizante, ou inserção no mercado de
trabalho.
III – Zelar pela execução do currículo, tendo em vista sua flexibilização, bem como as
políticas e estratégias necessárias para sua efetivação.
IV – Indicar formas de articulação entre o ensino de graduação, a extensão, a pesquisa e a
pós-graduação, considerando as demandas específicas do Curso e de cada área do
conhecimento.
O NDE do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais – Modalidade EaD, a ser
indicado pelo Conselho do Campus Litoral Norte da UFRGS, deverá ser integrado, segundo
a Resolução Nº 22/2012, do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, pelo Coordenador
da Comissão de Graduação do Curso e cinco docentes indicados pelo Conselho do Campus
Litoral Norte da UFRGS, obedecendo aos critérios determinados pelo Art. 4º da mesma
Resolução e pelo Regimento do Núcleo a ser criado a partir de Resolução do Conselho do
Campus Litoral Norte da UFRGS e homologado pela Câmara de Graduação.
De acordo com a legislação da UFRGS, os docentes do NDE do Curso de
Licenciatura em Ciências Sociais – Modalidade EaD deverão ter perfil que
I – Atuação ou formação preponderante nas principais áreas de formação do curso, de
acordo com seu PPC;
II – Haver concluído curso de Pós-Graduação stricto sensu;
III – Pertencer ao quadro docente do curso;
IV – Exercer liderança acadêmica, caracterizada por produção de conhecimentos na área e
desenvolvimento de ensino, ampla experiência profissional, inserção institucional ou outras
dimensões entendidas como importantes pela instituição, que concorram para o
desenvolvimento do Curso.
7. GARANTIA DE GRATUIDADE
O curso de Licenciatura em Ciências Sociais, ofertado pelo Campus Litoral Norte da
UFRGS por intermédio da Secretaria de Educação a Distância em parceria com o Sistema
Universidade Aberta do Brasil (UAB/ CAPES), será GRATUITO a todos os discentes
regularmente matriculados.
106
8. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO PROJETO
Considerando se tratar de um curso sem o caráter de oferta permanente da UFRGS e
portanto submetido às normatizações da resolução 37/2006 do CEPE/UFRGS (Programa
Especial de Graduação – PEG) e ao Artigo 5º da Resolução nº10/2006 do Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal do Rio Grande do Sul15, o Projeto
Pedagógico do curso de licenciatura em Ciências Sociais na modalidade a distância foi
aprovado pela SEAD/ UFRGS, pelo Departamento Interdisciplinar e pelo Conselho da
Unidade do Campus do Litoral Norte (ver documentação que compõe o presente processo).
Em sendo aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o Curso de Licenciatura em Ciências Sociais –
Modalidade EaD tem como previsão de início o primeiro semestre de 2018.
9. CALENDÁRIO DO CURSO
O calendário previsto para o Curso de Licenciatura em Ciências Sociais está atrelado
ao edital DED/ CAPES nº75/2014. Segue a previsão de cronograma de execução.
Período Previsto Atividades
1º Semestre
Maio de 2018 Início das aulas - Atividades de Ensino.
Dezembro de 2018 Período de Recuperação das Atividades de Ensino.
2º Semestre
Março de 2019 Início das Aulas - Atividades de Ensino.
Julho 2019 Período de Recuperação das Atividades de Ensino
3º Semestre
Agosto de 2019 Início das aulas - Atividades de Ensino.
Dezembro de 2019 Período de Recuperação das Atividades de Ensino.
4º Semestre
Março de 2020 Início das Aulas - Atividades de Ensino.
Julho 2020 Período de Recuperação das Atividades de Ensino
5º Semestre
Agosto de 2020 Início das aulas - Atividades de Ensino.
Dezembro de 2020 Período de Recuperação das Atividades de Ensino.
6º Semestre
Março de 2021 Início das Aulas - Atividades de Ensino.
Julho de 2021 Período de Recuperação das Atividades de Ensino
7º Semestre
Agosto de 2021 Início das aulas - Atividades de Ensino.
Dezembro /2021 Período de Recuperação das Atividades de Ensino.
8º Semestre
Março de 2022 Início das Aulas - Atividades de Ensino.
Julho 2022 Período de Recuperação das Atividades de Ensino.
Agosto de 2022 Colação de Grau
10. RECURSOS FINANCEIROS
107
A oferta desta edição do Curso de Ciências Sociais – Modalidade à Distância, será
assegurada com recursos financeiros da UAB/CAPES/MEC, tendo em vista a aprovação da
proposta técnica no âmbito do Edital 75/2014.
Para a execução do Curso estão previstos repasses de recursos para custeio e para
pagamento de bolsas aos professores e tutores calculados de acordo com os parâmetros de
fomento UAB/Capes vigentes. As bolsas serão executadas e pagas pelas Capes
diretamente aos beneficiados. Já os recursos de custeio serão descentralizados para a
UFRGS.
Em caso de necessidade, a Comissão Coordenadora do Curso poderá solicitar a
mobilização de recursos humanos já existentes dentro na Universidade. Cabe ressaltar que
o Ministério da Educação destinou 39 vagas de docentes para atuar em atividades de
ensino à distância no âmbito do Programa Universidade Aberta do Brasil (UAB), conforme
informa a SEAD/UFRGS. Esse conjunto de vagas foi distribuído em diferentes unidades
acadêmicas da UFRGS e podem atuar diretamente no Curso de Licenciatura em Ciências
Sociais na modalidade a distância.
11. GERENCIAMENTO FINANCEIRO
A gestão administrativo-financeira e a acadêmica serão realizadas pela Coordenação
do Curso, com apoio da equipe de técnicos administrativos e em articulação com a
Secretaria de Educação a Distância (SEAD/UFRGS), respeitando a legislação vigente.
A oferta da Licenciatura em Ciências Sociais – Modalidade EaD, deverá ser
assegurada com recursos financeiros da UAB/CAPES/MEC, caso seja aprovada tendo em
vista a aprovação da proposta técnica no âmbito do Edital 075/2014 para cursos novos.
Anualmente, dentro dos parâmetros determinados pela UAB/CAPES, serão encaminhadas
propostas orçamentárias elaboradas pela UAB/UFRGS à UAB/CAPES/MEC, ouvida a
Coordenação do Curso. Nas propostas orçamentárias são previstos recursos de custeio e
bolsas para os professores formadores, tutores a distância e e equipe multidisciplinar. As
bolsas são concedidas diretamente aos beneficiados e os recursos de custeio são
creditados na UFRGS, para serem executados como determinam as regras de gestão dos
recursos públicos.
12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
108
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros
Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, Ciências Humanas e suas Tecnologias.
Brasília, DF, vol. 4, 2000. Disponível em:
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_____. DECRETO Nº 9.057, DE 25 DE MAIO DE 2017. REGULAMENTA O ART. 80 DA
LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996, QUE ESTABELECE AS DIRETRIZES E
BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL. Disponível em:
http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/2017/decreto-9057-25-maio-2017-784941-
publicacaooriginal-152832-pe.html. acesso em out. 2017.
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Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Indígena. Brasília, DF, 2004.
Disponível em:<http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/res012004.pdf> Acesso em: 29
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_______Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP Nº 2, de 15 de julho de 2012.
Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental. Brasília, DF,
2012. Disponível em:<
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Desenvolvimento Institucional (PDI), de Projeto Pedagógico de Curso (PPC) e de
Currículo. 2015. Disponível em: https://www.ufrgs.br/fce/wp-content/uploads/2015/05/Artigo-
PPI-PEI-PPI-PPC.pdf. >. Acesso em ago. 2017.
ANEXOS
111
12.1. Anexo 1 - Fluxograma do curso
Disciplinas coloridas e com cores idênticas, significam pré-requisito e disciplinas sem indicação de cores significa que não possuem pré-requisitos.
1ª Etapa - 405 horas 2ª Etapa - 360
horas 3ª Etapa - 360
horas 4ª Etapa – 420
horas 5ª Etapa – 420 horas 6ª Etapa - 390 horas 7ª Etapa - 360 horas 8ª Etapa - 445 horas
Instrumentalização para a Educação a
distância
Teoria Antropológica
Contemporânea
Antropologia Brasileira
Geografia Humana
Abordagens e Práticas em Educação Especial
História e Cultura Afro-Brasileiras e Indígena
Projeto Pedagógico e Organização e Gestão do Trabalho Escolar
Trabalho de conclusão de Curso
Antropologia: Fundamentos
Teoria Política Contemporânea
Pensamento Político Brasileiro
História da Educação
Psicologia da Educação Ensino de Ciências
Sociais na Educação Básica
Educação, Ambiente e Sociedade
Estágio de Docência em Ciências Sociais II
Ciência Política: Fundamentos
Teoria Sociológica Contemporânea
Sociologia Brasileira
Economia Brasileira
Teorias do Currículo Políticas Educacionais
e Legislação Projeto de Trabalho de
conclusão de curso
Seminários Integradores VII – A
Trajetória de Formação Docente
Sociologia: Fundamentos
Economia Política História do Brasil
Pesquisa Social, Métodos e Técnicas
Qualitativas
Estatística aplicada a pesquisa em Ciências
Sociais Disciplina Eletiva II
Estágio de Docência em Ciências Sociais I
Leitura e Produção Textual
História Geral Epistemologia e Metodologia das Ciências Sociais
Sociologia da Educação
Educação: didática, planejamento e avaliação
Língua Brasileira de Sinais (Libras)
Introdução à Filosofia
Seminários Integradores II - a
sociedade contemporânea
Seminários Integrador III - a
educação no Brasil
Seminários Integradores IV -
educação e identidade docente
Seminários Integradores V - educação e
diversidade Pesquisa Educacional
Seminários Integradores I -
educação e sociedade
Filosofia da Educação Disciplina Eletiva I
Seminários Integradores VI - as Ciências Sociais na Educação Básica
112
12.2. Anexo 2 - REGULAMENTO DE ESTÁGIO DE DOCÊNCIA DO CURSO
DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS SOCIAIS - EaD
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Para os fins do disposto neste Regulamento, considera-se Estágio de Docência
obrigatório para o curso de Licenciatura em Ciências Sociais um conjunto de atividades
voltadas para a aprendizagem da profissão docente, através da participação do estudante
em atividades de ensino formais e não formais, de caráter teórico-prático, incluindo
obrigatoriamente atividades escolares, desenvolvidas ao longo das disciplinas do Curso de
Licenciatura em Ciências Sociais.
Art. 2º O "Estágio de Docência" normatizado por este Regulamento interno corresponde ao
"Estágio Obrigatório" do Regulamento de Estágio Obrigatório da UFRGS, em conformidade
com a Lei N° 11.788/08 e na Resolução nº 31/2007, de 29/08/2007.
Parágrafo único. O Estágio não-obrigatório obedecerá, o exposto nas diretrizes
curriculares nacionais de cada curso, na lei 11.788/08 bem como no ordenamento interno da
UFRGS.
CAPÍTULO II
DO ESTÁGIO DE DOCÊNCIA
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS DO ESTÁGIO DE DOCÊNCIA
Art. 3º. O estágio de docência do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais será realizado
ao longo da 7a etapa e da 8a etapa do curso, compreendendo a carga horária total de 400
horas, distribuídas em duas fases: A primeira fase deve ser realizada ao longo da 7a etapa
do curso, contabilizando um total de 180 horas, sendo dividida em 72 horas teóricas e 108
horas práticas. A segunda fase deve ser realizada ao longo da 8a etapa do curso,
contabilizando um total de 220 horas, sendo dividida em 88 horas teóricas e 132 horas
práticas. O cumprimento dos estágios de docência é requisito para a conclusão do curso de
Licenciatura em Ciências Sociais.
113
Art. 4º O Estágio de Docência é de fundamental importância no itinerário formativo dos
educandos, possibilitando seu desenvolvimento para a vida cidadã e para o trabalho,
mediante a atuação direta em espaços de integração entre universidade, escola e
comunidade.
Art. 5º A realização do Estágio de Docência, obrigatória a todos os estudantes do Curso de
Licenciatura em Ciências Sociais, deverá ocorrer, preferencialmente, de forma individual.
Parágrafo único. A realização do Estágio de Docência não individual depende de
decisão da respectiva COMGRAD do curso.
SEÇÃO II
DOS OBJETIVOS DO ESTÁGIO DE DOCÊNCIA
Art. 6º O Estágio de Docência do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais constitui um
momento de aprofundamento sobre as práticas de ensino nas disciplinas que compõe as
Ciências Sociais, quais sejam, Antropologia, Ciência Política e Sociologia e tem por
objetivos:
I – proporcionar ao educando a interação com a comunidade escolar; a
compreensão da organização e do planejamento escolar; planejamento, execução
e avaliação de atividades docentes.
II - Colocar o estudante do curso em contato direto com o ambiente profissional,
discutindo e refletindo sobre o seu papel na Educação Básica e em sua profissão.
III – Proporcionar ao estagiário a reflexão e avaliação crítica sobre os conteúdos e
procedimentos teórico-metodológicos do período de formação inicial.
IV – Favorecer, no período de formação, a reflexão sobre as dificuldades, limites e
desafios próprios ao exercício da profissão docente na Educação Básica.
SEÇÃO III
DO CAMPO DE ESTÁGIO DE DOCÊNCIA
Art. 7º Constituem campo de Estágio de Docência do Curso de Licenciatura em Ciências
Sociais as instituições de ensino que desenvolvem atividades na Educação Básica, bem
114
como espaços não formais de educação, tais quais: cursos de formação ministrados por
Movimentos Sociais, ONG’s, Associações, dentre outros.
Art. 8º O contato com o campo de Estágio de Docência será efetuado pelo Coordenador de
Estágio do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais.
Art. 9º Os convênios com o campo de Estágio de Docência serão efetuados pela Divisão de
Estágios ou Setor de Estágios do Campus.
SEÇÃO IV
DA ORGANIZAÇÃO DO ESTÁGIO DE DOCÊNCIA
Art. 10 O estágio de docência do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais será realizado
na 7a etapa e na 8a etapa do curso, compreenderá, basicamente, as seguintes etapas:
I – Observação direta do ambiente educativo; estudo dos documentos legais da
instituição; observação da disciplina de Sociologia ou equivalente e entrevistas com
o educador responsável; Contato, discussão, projeto e monitoria.
II – Monitoria, regência e vivência.
III – Seminário de estágio.
IV – Entrega de relatório final.
Art. 11 Em conformidade com o Parecer CNE/CP n°28/2001 que estabelece que os
estudantes que exerçam atividade docente regular na educação básica poderão ter redução
da carga horária do estágio curricular supervisionado até o máximo de 200 (duzentas)
horas, poderá haver uma redução da carga horária de estágio para os acadêmicos do curso
de Licenciatura em Ciências Sociais que exerçam atividade regular na área de formação.
§ 1º A redução de parte de sua carga horária poderá ocorrer apenas nas disciplinas
de Sociologia ou componente curricular equivalente, mediante comprovação de atividade
docente na Educação Básica na disciplina de Sociologia ou componente curricular
equivalente.
§ 2º Para requerer redução de parte da carga horária do estágio supervisionado, o
acadêmico estagiário deverá encaminhar ofício ao Coordenador de Estágio, com os devidos
115
comprovantes, que, por sua vez, encaminhará à Comissão de Graduação, que deliberará
sobre o assunto.
Art. 12 Os projetos e os relatórios de Estágio de Docência deverão ser apresentados em
conformidade às especificações homologadas pela Comissão de Graduação.
SEÇÃO V
DA ESTRUTURA DE TRABALHO PARA O ESTÁGIO DE DOCÊNCIA NO ÂMBITO DO
CURSO
Art. 13 As atividades de planejamento, execução e avaliação do Estágio de Docência serão
desempenhadas pelo coordenador de estágio, pelo professor titular do componente
curricular, pelos professores orientadores, pelos supervisores externos e pela Divisão de
Estágios ou Setor de Estágios do Campus.
SUBSEÇÃO I
DO COORDENADOR DO ESTÁGIO DE DOCÊNCIA
Art. 14 A coordenação do Estágio de Docência poderá ser exercida por um dos professores
pertencentes ao quadro efetivo da UFRGS, vinculados ao Curso de Licenciatura em
Ciências Sociais.
Art. 15 As atribuições do Coordenador do Estágio de Docência são as previstas no
Regulamento de Estágios da UFRGS - Resolução nº 31/2007, de 29/08/2007 e:
I – Definir, em conjunto com os professores titulares do componente curricular, os
campos de estágio.
II – Coordenar e homologar a distribuição dos estagiários para cada professor
orientador de estágio, observando a paridade no número de estagiários por
orientador;
III – Promover a articulação e o diálogo entre o estagiário, os professores titulares
do componente curricular, os professores orientadores de estágio, os supervisores
externos e o campo de estágio;
IV – Encaminhar oficialmente os acadêmicos aos respectivos campos de estágio;
116
V – Fornecer informações necessárias aos professores orientadores e aos
supervisores externos;
VI – Convocar e coordenar, sempre que necessário, as reuniões com professores
orientadores e/ou supervisores externos;
VII – Apresentar informações quanto ao andamento dos estágios, aos diversos
órgãos da administração acadêmica da UFRGS; e
VIII - Definir, em conjunto com a Comissão de Graduação do Curso,
encaminhamentos complementares de estágio para o curso;
SUBSEÇÃO II
DO PROFESSOR DO COMPONENTE CURRICULAR DE ESTÁGIO DE DOCÊNCIA
Art. 16 Os professores dos componentes curriculares de “Estágio de Docência em Ciências
Sociais I e II serão definidos pela Comissão de Graduação do Curso.
Art. 17 São atribuições do professor do componente curricular o cumprimento das
atividades previstas no Regulamento de Estágios da UFRGS - Resolução nº 31/2007, de
29/08/2007 e:
I – Coordenar as atividades didáticas referentes ao componente curricular, bem
como promover articulações com o campo de estágio no que se refere aos
aspectos pedagógicos do estágio;
II – Fornecer informações à coordenação do Estágio de Docência quanto ao
andamento das atividades de estágio e o desempenho dos acadêmicos;
III – Assessorar os acadêmicos na elaboração dos projetos e relatórios de estágio;
IV – Avaliar o desempenho do acadêmico estagiário no componente curricular,
atribuindo-lhe uma nota ao final do semestre letivo.
V – Acompanhar, supervisionar e realizar observações dos estagiários no campo
de estágio, fazendo ao menos uma observação in situ durante o semestre letivo;
VI – Avaliar, em conjunto com a coordenação de estágio, as diversas etapas do
Estágio de Docência do curso;
VII – Participar das atividades programadas pelo coordenador de estágio;
VIII – Acompanhar o trabalho dos professores orientadores;
SUBSEÇÃO III
117
DOS PROFESSORES ORIENTADORES DO ESTÁGIO DE DOCÊNCIA
Art. 18 Os professores orientadores do Estágio de Docência serão definidos pela Comissão
de Graduação do Curso, observando-se a distribuição igualitária de estagiários para cada
orientador.
São orientadores dos Estágios de Docência os professores pertencentes ao quadro
efetivo da UFRGS, graduados em curso de Licenciatura na área de conhecimento do
Estágio, ou pós-graduados em curso strictu sensu com área de concentração no âmbito
educacional referente à área de estágio, ou ainda que apresentem significativa produção
intelectual e reconhecida experiência profissional na área da educação e do ensino.
Parágrafo único. A distribuição dos professores orientadores entre os estagiários se
dará pelo diálogo destes com os orientadores disponíveis para aquele semestre, sob
coordenação do Coordenador de Estágio, desde que respeitado o critério de igualdade no
número de estagiários por cada orientador e a aproximação das expectativas das demandas
dos acadêmicos para com a disponibilidade docente.
Art. 19 Poderão ser professores orientadores de Estágio de Docência os professores
vinculados ao Curso de Graduação em Ciências Sociais - LICENCIATURA da UFRGS.
Art. 20 Aos professores orientadores será destinada carga horária compatível ao
desenvolvimento dessa atividade.
Art. 21 São atribuições dos professores orientadores o cumprimento das atividades
previstas no Regulamento de Estágios da UFRGS - Resolução nº 31/2007, de 29/08/2007 e:
I – Orientar e acompanhar, do ponto de vista dos conteúdos e das metodologias
didáticas, o acadêmico nas diversas etapas de realização do Estágio de Docência;
II – Auxiliar na avaliação do processo do estágio dos acadêmicos sob sua
orientação, podendo realizar observações no campo de estágio;
III – Fornecer informações que subsidiem a avaliação feita pelo professor do
componente curricular, emitindo um parecer, ao final do semestre letivo, para cada
acadêmico sob sua orientação; e
IV – Participar das atividades programadas pelo coordenador de estágio.
SEÇÃO V
DA DIVISÃO DE ESTÁGIOS
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Art. 22 A Divisão de Estágio assessora o processo de realização dos estágios curriculares
supervisionados no que tange ao suporte burocrático, legal e logístico.
Art. 23 São atribuições da Divisão de Estágio as atividades previstas no Regulamento de
Estágios da UFRGS - Resolução nº 31/2007, de 29/08/2007.
SEÇÃO VI
DOS SUPERVISORES EXTERNOS DO ESTÁGIO DE DOCÊNCIA
Art. 24 Os supervisores externos do Estágio de Docência serão indicados pelos campos de
estágio, dentre os profissionais com formação superior em Licenciatura..
Art. 25 São atribuições dos supervisores externos o cumprimento das atividades de
supervisão previstas no Regulamento de Estágios da UFRGS - Resolução nº 31/2007, de
29/08/2007 e:
I – Apresentar o campo ao acadêmico estagiário;
II – Facilitar seu acesso à documentação da instituição;
III – Orientar e acompanhar a execução das atividades de estágio;
IV – Informar ao professor do componente curricular de Estágio de Docência ou ao
coordenador do estágio quanto ao andamento das atividades e o desempenho do
acadêmico; e
V – Contribuir na avaliação dos estagiários, emitindo um parecer para cada ao final
do semestre letivo.
SEÇÃO VII
DAS OBRIGAÇÕES DO ESTAGIÁRIO
Art. 26 São obrigações do acadêmico estagiário as atividades previstas no Regulamento de
Estágios da UFRGS - Resolução nº 31/2007, de 29/08/2007
I – Entrar em contato com a entidade-campo na qual serão desenvolvidas as
atividades de estágio, munido de carta de apresentação e termo de compromisso;
II – Participar de reuniões e atividades de orientação para as quais for convocado;
III – Cumprir todas as atividades previstas para o processo de estágio, de acordo
com o projeto pedagógico do curso e o que dispõe este Regulamento;
119
IV – Respeitar os horários e normas estabelecidos na entidade-campo, bem como
seus profissionais e alunos;
V – Manter a ética no desenvolvimento do processo de estágio;
VI – Cumprir as exigências do campo de estágio e as normas da UFRGS relativas
ao Estágio de Docência;
SEÇÃO VIII
DA AVALIAÇÃO NO ESTÁGIO DE DOCÊNCIA
SUBSEÇÃO I
DAS CONDIÇÕES GERAIS DA AVALIAÇÃO NO ESTÁGIO DE DOCÊNCIA
Art. 27 A avaliação do estudante estagiário será realizada pelo professor do componente
curricular de estágio, auxiliado, através de pareceres, pelo professor orientador e, no que se
refere às práticas de docência e de gestão, também pelo supervisor externo de estágio.
Art. 28 Para a aprovação em cada um dos componentes curriculares de Estágio de
Docência, o estudante deverá obter nota mínima de 6,0 e freqüência em pelo menos 75%
das aulas do componente curricular.
Art. 29 Os critérios e as formas de avaliação do estudante estagiário, nas diversas etapas
do Estágio de Docência, serão propostos pelos respectivos professores dos componentes
curriculares para homologação da Comissão de Graduação do Curso.
Parágrafo único. Após a homologação, os critérios e as formas de avaliação
constarão nos respectivos planos de ensino dos componentes curriculares do Estágio de
Docência.
CAPÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 30 Os casos omissos neste “Regulamento de Estágio de Docência” serão decididos
pela respectiva COMGRAD.
120
Art. 31 Este “Regulamento de Estágio de Docência” do Curso de Licenciatura em Ciências
Sociais entra em vigor após a sua aprovação pela COMGRAD.
121
12.3. Anexo 3 - REGULAMENTO DAS ATIVIDADES CURRICULARES
COMPLEMENTARES DA LICENCIATURA EM CIÊNCIAS SOCIAIS
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Este regulamento tem por objetivo normatizar as Atividades Curriculares
Complementares (ACCs), correspondentes ao Núcleo de estudos integradores para
enriquecimento curricular, do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais.
Art. 2º Para fins do disposto neste Regulamento compreende-se por Atividades Curriculares
Complementares as atividades de diversas naturezas que permitam a aquisição e
construção de conhecimentos pelo estudante, por meio de estudos e práticas
independentes, presenciais ou a distância, realizadas na Universidade ou em outros
espaços formativos, sendo consideradas obrigatórias para a integralização do currículo.
CAPÍTULO II
DAS ATIVIDADES CURRICULARES COMPLEMENTARES
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 3º As Atividades Curriculares Complementares da Licenciatura em Ciências Sociais da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), serão regidas por este Regulamento.
Art. 4º As Atividades Curriculares Complementares da Licenciatura em Ciências Sociais,
serão realizadas ao longo do curso, compreendem 14 créditos que serão convertidos,
posteriormente, em 210 horas.
Art. 5º - Deverão ser consideradas Atividades Complementares do curso de Licenciatura
em Ciências Sociais, no âmbito da UFRGS:
I - atividades de extensão universitária, nas seguintes categorias e ordem de precedência:
122
a) participação ativa em projetos de extensão universitária, devidamente registrados nos
órgãos competentes, como bolsista remunerado ou voluntário;
b) participação em comissão coordenadora ou organizadora de evento de extensão isolado,
devidamente registrado nos órgãos competentes;
c) participação como agente passivo em cursos, seminários e demais atividades de
extensão universitária, excluídas as atividades de prestação de serviços que envolvam
remuneração de servidores docentes e/ou técnico-administrativos da UFRGS.
II - atividades de iniciação científica;
III - atividades de monitoria;
IV - atividades desenvolvidas como Bolsa PET (Programa de Educação Tutorial), Bolsa EAD
(Educação a Distância) e demais bolsas acadêmicas;
V - atividades de representação discente junto aos órgãos da Universidade, mediante
comprovação de, no mínimo, 75% de participação efetiva;
VI - estágios não obrigatórios desenvolvidos com base em convênios firmados pela UFRGS;
VII - disciplinas eletivas, quando excedentes ao número de créditos eletivos exigidos pelo
Curso, cursadas com aproveitamento;
VIII - disciplinas obrigatórias alternativas, quando excedentes ao número de créditos
obrigatórios alternativos exigidos Curso, cursadas com aproveitamento;
IX - disciplinas adicionais, cursadas com aproveitamento;
§1º - Será atribuído 1 (um) crédito a cada 60 horas das atividades relacionadas nos incisos
I, II, III, IV ,VI, deste artigo.
§2º - Às atividades de representação discente, relacionada no inciso V deste artigo será
atribuído 1 (um) crédito a cada 15 horas, assegurado um mínimo de 1 (um) crédito por
mandato.
§3º - Será atribuído 1 (um) crédito a cada 15 horas das atividades relacionadas nos incisos
VII, VIII e IX deste artigo.
123
§3º - No caso específico de cursos (ou assemelhados) de extensão com carga horária
definida e que inclua avaliação de frequência e desempenho, será atribuído 1 (um) crédito a
cada 15 horas.
§4º - Para fins de atribuição de créditos, os trabalhos decorrentes das atividades de
extensão e de iniciação científica deverão ser apresentados no Salão de Extensão ou no
Salão de Iniciação Científica da UFRGS.
§5º - A atribuição de créditos para as atividades voluntárias (monitoria, iniciação científica e
extensão) obedece aos mesmos critérios estabelecidos para as atividades remuneradas por
Bolsa, desde que a atividade esteja devidamente registrada na respectiva Pró-Reitoria.
Art. 6º - Poderão ainda ser consideradas Atividades Complementares de Graduação,
atividades referentes a:
I - disciplinas de outros cursos/habilitações ou ênfases de instituições de ensino superior
nacionais ou estrangeiras, cursadas com aproveitamento e sem duplicidade de
aproveitamento;
II - participação efetiva e comprovada em semanas acadêmicas, programas de treinamento,
programas de iniciação científica, jornadas, simpósios, congressos, encontros, conferências,
fóruns, atividades artísticas, promovidos pela UFRGS, ou por outras instituições de ensino
superior, conselhos ou associações de classe, assim como atividades de docência e
publicações;
III - atividades de extensão promovidas por outras instituições de ensino superior ou por
órgão público;
§1º - Será atribuído 1 (um) crédito a cada 60 horas das atividades relacionadas nos incisos I
deste artigo.
§2º - Será atribuído 1 (um) crédito a cada 15 horas das atividades relacionadas nos incisos
II e III deste artigo.
Art. 7º - Para fins de incentivar a diversificação das atividades realizadas pelo estudante, os
créditos complementares exigidos devem ser cumpridos por meio de, pelo menos, dois tipos
de atividades elencadas nos diferentes incisos dos Artigos 5º e 6º desta Resolução.
124
SEÇÃO II
DOS OBJETIVOS DAS ATIVIDADES CURRICULARES COMPLEMENTARES
Art. 8º As Atividades Curriculares Complementares do Licenciatura em Ciências Sociais têm
por objetivos:
I - a complementação do processo ensino-aprendizagem;
II - a valorização da experiência extra-classe;
III - garantir ao aluno vasto e eclético contato com a produção teórica e a prática
social atinentes à formação profissional obtida na universidade.
SEÇÃO III
DA ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES CURRICULARES COMPLEMENTARES
Art. 9º Para contabilizar as Atividades Curriculares Complementares, o estudante deverá
encaminhar à Coordenação de ACCs o formulário de solicitação de validação das ACCs,
juntamente com a devida documentação comprobatória.
Art. 10 Os pedidos de validação das Atividades Curriculares Complementares serão
avaliados pelo Coordenador de ACCs.
Art. 11. O registro das Atividades Curriculares Complementares junto ao histórico do
estudante se dará no semestre subsequente à solicitação.
SEÇÃO IV
DO COORDENADOR DE ATIVIDADES CURRICULARES COMPLEMENTARES
Art. 12. O Coordenador de Atividades Curriculares Complementares será escolhido e
indicado anualmente pela COMGRAD.
Art. 13 São incumbências do Coordenador de Atividades Curriculares Complementares:
I – Receber e organizar os pedidos de validação de ACCs.
II – Deferir ou indeferir os pedidos de validação de ACCs.
III – Encaminhar os pareceres à secretaria do curso, para computar a carga horária de
ACCs deferidas.
125
SEÇÃO V
DAS OBRIGAÇÕES DO ESTUDANTE
Art. 14. Cabe ao estudante realizar o pedido de validação das Atividades Curriculares
Complementares junto ao Coordenador de ACCs, em prazo previamente definido e
divulgado pela Coordenação da COMGRAD de Curso no início de cada semestre letivo.
CAPÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 15. Os casos omissos neste “Regulamento de Atividades Curriculares
Complementares” serão decididos pela COMGRAD.
Art. 16. Este “Regulamento de Atividades Curriculares Complementares” do Curso de
Licenciatura em Ciências Sociais entra em vigor após a sua aprovação pela COMGRAD.