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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ – UVA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS A DESCENTRALIZAÇÃO DA GESTÃO NO AMBIENTE ESCOLAR, AGILIZANDO OS PROCESSOS AQUISITIVOS E BENEFICIANDO O APRENDIZADO: UM ESTUDO DE CASO NA ESCOLA DE ENSINO MÉDIO SÃO FRANCISCO DA CRUZ. DOUGLAS CARLOS MUNIZ

Licitação no Âmbito Escolar

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Douglas Muniz - TCC Artigo

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UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARA UVA

PR-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAO

CENTRO DE CINCIAS SOCIAIS APLICADAS

CURSO DE CINCIAS CONTBEIS

A DESCENTRALIZAO DA GESTO NO AMBIENTE ESCOLAR, AGILIZANDO OS PROCESSOS AQUISITIVOS E BENEFICIANDO O APRENDIZADO: UM ESTUDO DE CASO NA ESCOLA DE ENSINO MDIO SO FRANCISCO DA CRUZ.

DOUGLAS CARLOS MUNIZ

SOBRAL2014DOUGLAS CARLOS MUNIZ

A DESCENTRALIZAO DA GESTO NO AMBIENTE ESCOLAR, AGILIZANDO OS PROCESSOS AQUISITIVOS E BENEFICIANDO O APRENDIZADO: UM ESTUDO DE CASO NA ESCOLA DE ENSINO MDIO SO FRANCISCO DA CRUZ.

Artigo apresentado ao Curso de Graduao em Cincias Contbeis da Universidade Estadual Vale do Acara UVA como requisito parcial para a obteno o Ttulo de Bacharel em Cincias Contbeis.

Orientadora: Profa. Ms Luciene Santos LimaSOBRAL

2014DOUGLAS CARLOS MUNIZ

A DESCENTRALIZAO DA GESTO NO AMBIENTE ESCOLAR, AGILIZANDO OS PROCESSOS AQUISITIVOS E BENEFICIANDO O APRENDIZADO: UM ESTUDO DE CASO NA ESCOLA DE ENSINO MDIO SO FRANCISCO DA CRUZ.

Artigo apresentado ao Curso de Graduao em Cincias Contbeis da Universidade Estadual Vale do Acara UVA como requisito parcial para a obteno o Ttulo de Bacharel em Cincias Contbeis, achando se disposio dos interessados na Biblioteca da referida Instituio.

Data de Aprovao em ___ de Julho 2014

Banca Examinadora:

____________________________________

Prof. Ms. Luciene Santos Lima

Professora Orientadora

___________________________________

Prof.

__________________________________

Prof.

__________________________________

Prof.

Coordenadora do Curso

A DESCENTRALIZAO DA GESTO NO AMBIENTE ESCOLAR, AGILIZANDO OS PROCESSOS AQUISITIVOS E BENEFICIANDO O APRENDIZADO: UM ESTUDO DE CASO NA ESCOLA DE ENSINO MDIO SO FRANCISCO DA CRUZ.

RESUMO

Veremos nesse artigo que a licitao a modalidade oficial do rgos pblicos adquirirem bens e servios, visando garantir que todos os cidados tenham as mesmas oportunidades para vender ao governo. Conceituaremos a Lei 8.666 de 21 de junho de 1993 que rege todo processo licitatrio, dita todos os procedimentos e regras a serem seguidos para garantir que todos tenham os mesmos direitos ao tentar vender para o governo. Ser realizado um estudo na Escola de Ensino Mdio So Francisco da Cruz, rgo pblico vinculada Secretaria de Educao do Estado do Cear, que se utiliza do processo licitatrio para realizar as aquisies de material de consumo, material permanente, obras e servios. Ser feito um comparativo da situao financeira antes e depois das aquisies serem realizadas dentro do ambiente escolar.Palavras-Chave: Licitao, Lei 8.666/93, rgo Pblico, Escola.1 INTRODUO

Todo rgo pblico, para realizar suas compras ou adquirir um servio, de acordo com a Lei 8.666/93, dever realizar licitao e prestar contas junto a fonte do recurso. As escolas, sejam municipais ou estaduais, tambm devero passar por esse processo para suas aquisies.

O processo de compras, geralmente acontecia da seguinte forma: a escola fazia uma solicitao de bens ou servios, e as Secretarias Municipais ou Estaduais se encarregavam de fazer o processo de licitao. Porm, as Secretarias so ligadas a muitas unidades e o tempo entre o pedido e o recebimento as vezes um pouco extenso.

O atraso nesse processo poder comprometer o desempenho das atividades escolares. Por exemplo: a escola necessita de pincel para quadro branco, e muitas vezes o processo de compra pode demorar mais de um ms. O que fazer para que o cotidiano da escola no seja prejudicado por falta de um bem ou servio necessrio?

Para alguns o ideal seria trazer o processo de compras para dentro do ambiente escolar, onde planejamentos, licitaes, dispensas de licitao e as prestaes de contas acontecem dentro da escola. Outro aspecto considerado relevante seria as secretarias municipais e estaduais aumentar o nmero de funcionrios responsveis pelas compras, para minimizar o tempo entre a realizao do pedido e a entrega para o uso na escola.

As compras pblicas dentro do ambiente escolar o objeto de pesquisa do trabalho, assim como todo o processo licitatrio e a apresentao das comprovaes das aplicaes dos recursos recebidos pela escola de acordo com a legislao de cada programa.As aquisies realizadas pelas instituies pblicas devem obedecer a um conjunto de procedimentos especficos, isso se d para que sejam respeitados os princpios da administrao, em especial, o da igualdade, pois se pblico, significa que a fonte daquele recurso vem dos impostos e contribuies do povo.A soluo na gesto pblica para que o recurso fosse aplicado corretamente, sem apresentar vantagens a uns ou outros, foi a criao do processo licitatrio. Nesse processo existem diversas modalidades, cada uma podendo ser aplicada em um setor ou para aquisies especficas. A lei principal que rege a licitao a Lei 8.666/93.Segundo a regulamentao, as escolas pblicas tambm devem realizar suas aquisies observando a lei das licitaes. As unidades devem realizar suas compras tentando otimizar os recursos orados, por exemplo, cada aluno tem garantido para ser gasto com merenda escolar um valor especfico, os gestores devero planejar a melhor maneira de gastar esse recurso, procurando um produto de qualidade e que no ultrapasse esse valor.

E importante queo objeto de licitao corresponda aodocumento que contmtodas as especificaes do produto que serlicitado.A elaborao do Objeto de Licitao requer uma srie de consideraes prvias,aliadas consulta da legislao vigente, para que as especificaes sejam feitas de forma a contemplar os objetivos dos Programas Escolares, ajustadas necessidade da populao atendidae s condies estruturais das unidades educacionais.

A escola pblica estadual, objeto da pesquisa, tem diversas fontes de recursos, cada uma com dinheiro destinado a uma ao prpria de um programa, exemplos de programas que aplicam recursos dentro da escola so: o Programa Nacional de Alimentao Escolar PNAE, onde o recurso proveniente deste dever ser totalmente aplicado em merenda escolar, o Programa Dinheiro Direto na Escola PDDE, com recursos dele a escola poder adquirir equipamentos, materiais de consumo e servios em beneficio das atividades da escola. Alm desses dois programas existem outros que sero explorados na pesquisa.Assim, este estudo teve por objetivo analisar o processo licitao pblica, bem como a legislao que dita suas regras, aplicado na gesto publica escolar na agilizao dos processos de aquisio. Para tanto, demonstrou-se o processo licitatrio dentro do ambiente escolar, citando as vantagens de introduzir comisso de licitao dentro do ambiente escolar, alm de relatar como se d o controle atravs da prestao de contas na escola.

A finalidade dessa pesquisa ser acompanhar como acontece o processo de compras dentro do ambiente escolar aps a transferncia dessa responsabilidade que antes fora das secretarias e governos. Verificar todas as etapas e procedimentos esto sendo executados corretamente fundamental para se constatar que os recursos destinados educao esto sendo aplicados de forma otimizada, em funo da busca de melhoria dos ndices educacionais, tais como, ndice de evaso, ndice de analfabetismo, ndice de continuidade, entre outros.

2 FUNDAMENTAO TERICA2.1 LICITAO

Segundo a lenda, a licitao teve origem na Europa durante a idade mdia. Conta-se que naquele tempo existia um sistema chamado Vela e Prego que nada mais era do que apregoar uma obra enquanto queimava-se uma vela, no momento em que a vela se apagava a obra era entregue a cargo do construtor que tivesse oferecido o menor preo ao Estado. J a palavra Licitao, vem do Latim Licitatio, ato de vender em leilo, do verbo Licitari, leiloar, oferecer pelo melhor preo, derivado de Licere, ser permitido.

No Brasil, o primeiro registro que se tem de 14 de maio de 1862, data do decreto 2.926 que regulamentou as contrataes de servios do antigo Ministrio da Agricultura, Comrcio e Obras Pblicas. Atravs dos anos foram editados pequenos regulamentos que tratavam do assunto, mas somente em 28 de janeiro de 1922, com a criao do Decreto 4.536, houve mudanas significativas no processo de licitao. Esse decreto criou o Cdigo de Contabilidade de Unio na poca. Outros decretos regularam a matria, mas o primeiro Estatuto das Licitaes e Contratos Administrativos surgiu com o Decreto-Lei 2.300 de 21/11/1986.

Com a instituio da Constituio Federal de 1988, novos caminhos foram dados a Administrao Pblica, partindo da, a Licitao comeou a ser tratada como um princpio constitucional, criando ento a obrigatoriedade do Estado a usar o processo licitatrio como nica forma de contratao e tratando como crime o no cumprimento dessas normas.

O Artigo 37, inciso XXI da Constituio prescreve a obrigatoriedade do uso da licitao para aquisies e contrataes pblicas que foram regulamentas pela Lei Federal 8.666 de 21/06/1993, em vigor at hoje. Vrias outras leis e decretos vieram a contribuir para o Estatuto das Licitaes, e novas so criadas para garantir maior eficincia e segurana nas contrataes pblicas.

O artigo 3 da Lei 8.666/93 estabelece que: A licitao destina-se a garantir a observncia do princpio constitucional da isonomia, a seleo da proposta mais vantajosa para a administrao e a promoo do desenvolvimento nacional sustentvel e ser processada e julgada em estrita conformidade com os princpios bsicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculao ao instrumento convocatrio, do julgamento objetivo e dos que lhes so correlatos.2.2. PROCESSO LICITATRIO

A partir desse princpio da administrao, basicamente est fundamentada a licitao. O processo licitatrio visa assegurar a igualdade, ou seja, oferecer as mesmas oportunidades a quem tiver as condies de oferecer um produto ou servio de qualidade ao estado. Caso no existissem leis que obrigassem o uso da licitao nas aquisies por parte do governo, nada impediria o poder pblico de comprar de seus parentes, amigos e outros que lhe interessarem.

A licitao nada mais , do que um sistema que intensifica o controle do povo sobre o destino dos impostos que so diariamente descontados de suas prprias compras.

De acordo com o Art. 22 do Captulo II da Lei 8.666/93, o processo licitatrio poder ocorrer nas seguintes modalidades:

Concorrncia: uma modalidade de licitao para contratos de grande vulto, que se realiza, com ampla publicidade, para assegurar a participao de quaisquer interessados que preencham os requisitos previstos no edital convocatrio.

Tomada de Preos: uma modalidade de licitao presente no Direito Administrativo Brasileiro, onde a escolha do fornecedor mediante a oferta de preos, baser-se-a em um cadastro prvio dos interessados, onde ser analisado a situao e a conformidade da empresa, com o disposto na lei ordinria brasileira n 8666/93.1 Tal cadastro pode ser executado em at 3 dias antes da data de recebimento das propostas.

Convite ou Carta Convite: modalidade de licitao (regulada pela lei brasileira 8.666/93) entre interessados do ramo pertinente a seu objeto, cadastrados ou no, escolhidos e convidados em nmero mnimo de trs pela unidade administrativa, a qual afixar, em local apropriado, cpia do instrumento convocatrio e o estender aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedncia de at 24 horas da apresentao da proposta.

Leilo: uma modalidade de venda, muito difundida em rgos pblicos e empresas privadas, do qual administradores e servidores necessitam solucionar de maneira simples e rpida a venda de bens.

Concurso: a modalidade de licitao destinada a seleo de trabalhos tcnicos, cientficos ou artsticos, para uso da administrao. Estabelece-se um prmio, e qualquer interessado qualificado pode submeter seu trabalho. Frise-se, que esta modalidade de Licitao, no se assemelha ao concurso pblico, pois aquele cumpre a funo de provimento de cargos pblicos, atravs de provas ou provas e ttulos.

A lei 10.520 de 17 de julho de 2002 adiciona o prego como nova modalidade de licitao. Esta modalidade possibilita o incremento da competitividade e ampliao das oportunidades de participao nas licitaes, por parte dos licitantes que so Pessoas Jurdicas ou Pessoas Fsicas interessadas em vender bens e/ou servios comuns conforme os editais e contratos que visam o interesse pblico. Tambm chamado de Leilo Reverso ou Holands, o Prego realizado em lances sucessivos e decrescentes, no chamado "quem d menos" (NBS). Desta forma, a Administrao Pblica, que est comprando, gera economia, o que significa o bom uso do dinheiro pblico.

A escola objeto de estudo, bem como a grande maioria das escolar estaduais, se utiliza da modalidade Carta Convite para lanar os seus editais de compras.

2.2.1 Fases da Licitao

De acordo com o Art. 38 da Lei 8.666/93, podemos citar a habilitao, a classificao, a homologao e a adjudicao como as principais fases de um processo licitatrio:

Edital e convite: Documento onde esto redigidas todas as orientaes, documentaes, e exigncia do processo de licitao. Dever ser divulgado, de preferncia, em meios de comunicao acessveis a toda populao.

Habilitao: Fase onde verificado se o candidato possui todos os requisitos para participar da licitao, se atende todas as exigncias publicadas no edital, para consequentemente fechar contrato com a instituio.

Julgamento e classificao: O julgamento a fase que se verifica se o produto ou servio oferecido pelos licitantes est de acordo com o que est indicado no edital. a verificao do menor preo em relao aos demais concorrentes do certame.

Homologao: Nada mais , do que a validao do processo licitatrio, se o mesmo ocorreu conforme estava previsto no edital.

Adjudicao: Nesta fase entregue o objeto da licitao ao vencedor.

2.2.3. Dispensa ou Compra sem licitao

A Administrao Pblica obrigada a fazer licitao, mas para toda regra existe a exceo, a lei 8.666/93, no seu Art. 24, diz que a licitao pode ser dispensada, desde que tenha justificativa suficiente para que no seja necessria a licitao. A Administrao Pblica pode fazer compra sem licitao em diferentes situaes, entre elas podemos citar:

Compras com valor de at R$ 8.000,00 ou R$ 15.000,00 para obras e servios de engenharia;

Em caso de guerra;

Em caso de emergncia ou calamidade pblica;

Contratao de empresa para desenvolvimento institucional dos rgos;

Restaurao de obras de arte e objetos histricos;

Contratao de associaes sem fins lucrativos.

2.3 RECURSOS RECEBIDOS PELAS UNIDADES DE ENSINO

As escolas contam com recursos destinados a amparar os alunos, visando o seu bem estar e principalmente o aprendizado, pois este o maior objetivo de uma unidade de ensino. A seguir ser detalhado os principais programas que transferem dinheiro para as escolas.2.3.1. Programa Nacional de Alimentao Escolar (PNAE)

O Programa Nacional de Alimentao Escolar (PNAE), do Governo Federal, regido atualmente pela Lei N 11.947, De 16 De Junho De 2009, garante por meio de repasses financeiros aos estados e municpios, a alimentao escolar dos alunos da rede pblica de ensino.

Seu objetivo atender s necessidades nutricionais dos alunos durante sua na escola, contribuindo para o desenvolvimento e o rendimento escolar dos estudantes, bem como a formao de hbitos alimentares saudveis.

fundamental que os estudantes estejam bem alimentados, isso influencia bastante no seu desempenho dentro de sala, pois com hbitos alimentares adequados eles ficam mais saudveis e consequentemente tero um aprendizado melhor e mais proveitoso.

O PNAE tem carter suplementar, como prev o artigo 208, incisos IV e VII, da Constituio Federal, quando coloca que:

O dever do Estado (ou seja, das trs esferas governamentais: Unio, estados e municpios) com a educao efetivado mediante a garantia de atendimento em creche e pr-escola s crianas de zero a seis anos de idade (inciso IV) e atendimento ao educando no ensino fundamental, atravs de programas suplementares de material didtico-escolar, transporte, alimentao e assistncia sade (inciso VII).

Os recursos transferidos pelo PNAE devero ser utilizados exclusivamente na aquisio de gneros alimentcios para a merenda escolar. A alimentao escolar por sua vez, deve ser fornecida aos alunos matriculados rede pblica.

De acordo com a RESOLUO N 8, DE 14 DE MAIO DE 2012 do Conselho Deliberativo do FNDE, o valor repassado pela Unio aos Estados e Municpios por dia letivo para cada aluno definido de acordo com a etapa de ensino:

Creches R$ 1

Pr-escola R$ 0,50

Escolas indgenas e quilombolas R$ 0,60

Ensino fundamental, mdio e educao de jovens e adultos R$ 0,30

Ensino integral (Mais Educao) R$ 0,90.

O Art. 14 da Lei N 11.947/09 determina que o valor recebido do PNAE dever ser gasto da seguinte forma:

No mximo 70% do recurso com aquisio de gneros alimentcios em geral, industrializados ou no;

No mnimo 30% do recurso com gneros alimentcios produzidos por agricultores familiares da regio onde fica situada a escola.

2.3.2 Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE)

Criado em 1995 pela Resoluo N 12 do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educao - FNDE, o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) tem por finalidade prestar assistncia financeira s escolas pblicas da educao bsica da rede pblica de ensino, por meio da descentralizao no repasse dos recursos uma Unidade Executora, entidade com caractersticas de pessoa jurdica de direito privado, que recebe o dinheiro, faz a aquisio de bens e servios e logo em seguida os repassa para a escola.

O programa engloba vrias aes e objetiva a melhoria da infraestrutura fsica e pedaggica das escolas e o reforo da autogesto escolar nos planos financeiro, administrativo e didtico, contribuindo para elevar os ndices de desempenho da educao bsica.

Os recursos so transferidos independentemente da celebrao de convnio ou instrumento congnere, de acordo com o nmero de alunos extrado do Censo Escolar do ano anterior ao do repasse.

O recurso repassado uma vez por ano e seu valor calculado com base no nmero de alunos matriculados na escola segundo o Censo Escolar do ano anterior. O dinheiro destina-se aquisio de material permanente; manuteno, conservao e pequenos reparos da unidade escolar; aquisio de material de consumo necessrio ao funcionamento da escola; avaliao de aprendizagem; implementao de projeto pedaggico; e desenvolvimento de atividades educacionais.

2.3.3. Projeto Manuteno (Quota Estadual)

Esse programa visa dar autonomia a gesto escolar na aquisio de bens e servios, como intuito de garantir que cada escolar faa as compras de acordo com suas necessidades. De acordo com o Processo Operacional Padro 03 da do setor de prestao de contas da Secretaria Estadual de Educao do Cear SEDUC, os recursos recebidos atravs do Projeto Manuteno podero ser aplicados no processo de formao dos professores, aquisio material permanente, material de consumo e apoio a gesto e a coordenao pedaggica e na manuteno e pequenas reformas necessrias ao ambiente escolar. A Portaria N 158/2010 da SEDUC resolve delegar que as escolas da rede estadual do Cear devero ter suas comisses de licitao formalizadas e que devero adotar como modalidade oficial de licitao o convite. Na modalidade convite, observando todos os preceitos da Lei N 8666/93, a escola dever realizar todos os processos aquisitivos dos recursos recebidos atravs do Projeto Manuteno e do PNAE.

3 METODOLOGIA

O mtodo a ser aplicado no trabalho ser a pesquisa bibliogrfica, para estudar todo o processo licitatrio e suas modalidades, num segundo momento do trabalho ser utilizada a pesquisa de campo, e teve um estudo de caso na Escola de Ensino Mdio So Francisco da Cruz no ano de 2013, localizada no municpio de Cruz CE, dirigida por Ndia Cristina Freitas Ribeiro desde o segundo semestre de 2012, a escola da rede estadual de ensino tem uma clientela em torno de 1.100 alunos no ano de 2014, recebe em torno de R$ 250.000,00 por ano. No ambiente escolar ser observado in loco como acontece todo o processo de compras, desde a chegada do recurso, at o momento da prestao de contas do mesmo.

Com a pesquisa bibliogrfica pretende-se conceituar todo o processo licitatrio, suas modalidades e a legislao incidente. Essa pesquisa importante para introduzir o estudo de caso dentro da escola, devido necessidade de se dominar o assunto em questo, ou seja, a licitao, para acompanhar o processo na escola e ver se est sendo executado conforme a lei.

No ambiente escolar, o objetivo do estudo de caso ser de captar na prtica como funciona a comisso de licitao dentro de uma escola, quem so seus membros e como funciona. Elencar todos os documentos e instrumentos utilizados durante a licitao e todo o processo que necessrio na prestao de contas. Quais so os mecanismos de fiscalizao que atuam no controle dos recursos recebidos pela escola. Para essa tarefa, foram utilizados formulrios com perguntas pr-estabelecidas para os membros da comisso de licitao, Conselho Escolar e da comunidade escolar.

A amostra ser escolhida da seguinte forma: localizar uma Nota de emprenho recebida pela escola e analisar como ser executada. Analisar todos os processos licitatrios, editais, atas da licitao, documentos de habilitao das empresas proponentes, atos de homologao e demais documentos que compem o certame. Verificar o procedimento utilizado para realizar a dispensa de licitao, bem como os documentos que tornam esse processo legal dentro da escola. Com a permisso da escola, poderemos acompanhar todo o processo de uma nova licitao, ou seja, assistir o certame.

Outro ponto importante a ser evidenciado na pesquisa, so os possveis problemas que venham a acontecer durante as licitaes, quais so os erros mais comuns, ou os mais simples, mas que devem ser levados em conta para que o processo seja vlido e totalmente legal, e ver quais so os artifcios que so utilizados para sanar esses erros e impedir que sejam dadas brechas para fraudes e outros problemas mais graves que venham acontecer.

Com a posse de todos os dados coletados na pesquisa, poder ser feito um consolidado das informaes obtidas para que seja realizado um estudo do impacto que a escola tem ao ser capaz de realizar suas prprias aquisies, sem a necessidade da interferncia direta de terceiros. Outro objetivo da pesquisa de campo comparar a licitao teoria da licitao pratica, ou seja, se durante o acontecimento do processo licitatrio, a comisso foge um pouco da lei, ou mesmo, abrevia alguma etapa a fim de agilizar as compras ou servios.

4 UNIVERSO DA PESQUISA: ESCOLA DE ENSINO MDIO SO FRANCISCO DA CRUZ

A Escola onde ser feito o estudo de caso fica situada no municpio de Cruz, atende todos os alunos do ensino mdio da cidade. Construda no ano de 1950, teve sua inaugurao em 02 de fevereiro de 1951, portanto, com 63 anos de existncia.A escola objeto da pesquisa possui 1100 alunos e recebe em mdia R$ 250.000,00 por ano. Cerca de R$ 60.000,00 para merenda escolar, R$ 50.000,00 do Projeto Manuteno, R$ 30.000,00 do PDDE para ser usado em material de consumo e permanente e R$ 100.000,00 do Programa Jovem de Futuro PJF. Todos esses recursos devem ser gastos observando a legislao das licitaes.

As escolas participantes do PJF recebem um valor anual, esse recurso poder ser utilizado com material de consumo, material permanente e em aes em benefcio aos alunos.

A escola em questo possui comisso de licitao prpria e um conselho que decide como dever ser gasto os recursos recebidos, bem como fiscalizar se estes esto sendo geridos corretamente. O objetivo em estudar a escola observar:

O momento que a escola recebe o recurso atravs da Nota de Empenho; O momento da escolha da melhor aplicao desse recurso pelo conselho escolar; Acompanhar todo o processo licitatrio (Pesquisa de preos, edital, licitao, ordem de compra, pagamentos) Acompanhar a prestao de contas (Comprovao dos gastos, com todas as receitas e despesas.).4.1 O Processo Licitatrio na Escola de Ensino Mdio So Francisco da Cruz

A pesquisa iniciou tomando como ponto de referncia o recebimento de uma nota de empenho no valor de R$ 7.870,00 que a escola recebeu em novembro de 2013 para ser utilizada na aquisio de material de consumo em favor da escola. Ao verificar da disponibilidade deste recurso, a direo da escola comunicou o fato ao conselho escolar, para que fossem tomadas as decises sobre a melhor utilizao do mesmo. Ficou decidido que seria feita a aquisio material de escritrio, produtos de limpeza e matrias de consumo em geral.

A direo solicitou da comisso de licitao que fosse dado incio um processo licitatrio para a aquisio dos itens decididos na reunio do conselho escolar. O primeiro passo da comisso de licitao foi realizar uma pesquisa de mercado para que fossem calculadas as quantidades a serem compradas. Com a pesquisa feita e as quantidades definidas, a comisso redigiu o edital, providenciou os convites para as empresas cadastradas como fornecedoras da escola e fez a publicao no sitio da Secretaria do Planejamento e Gesto do Estado do Cear SEPLAG para que o edital ficasse disponvel para outras empresas pudessem demonstrar interesse.

Na data definida para apresentao dos envelopes de habilitao e propostas, as empresas cinco empresas mandaram apenas os envelopes exigidos, mas no ficou nenhum representante para acompanhar o certame. A presidente da comisso de licitao deu incio ao certamente abrindo os documentos de habilitao das empresas convidadas e das que demonstraram interessem em fornecer para a escola. Todos os documentos exigidos no edital foram apreciados pelos trs membros da comisso presentes, com ateno especial as datas das certides regularidade das empresas com suas obrigaes. Na ocasio, todas as empresas que mandaram os documentos foram habilitadas, porm, mesmo assim, a presidente deu dois dias para o caso de alguma empresa entrar com recurso, segundo ela, para respeitar o 2 do Art. 41 da Lei 8.666/93:

Decair do direito de impugnar os termos do edital de licitao perante a administrao o licitante que no o fizer at o segundo dia til que anteceder a abertura dos envelopes de habilitao em concorrncia, a abertura dos envelopes com as propostas em convite, tomada de preos ou concurso, ou a realizao de leilo, as falhas ou irregularidades que viciariam esse edital, hiptese em que tal comunicao no ter efeito de recurso.

A Presidente da Comisso encerrou a primeira reunio que tratava do certame, assinando a ata que foi redigida pela secretaria da comisso. Dois dias depois, a presidente deu continuidade ao certame, verificando que nenhuma empresa tinha entrado com recurso, deu incio a abertura dos envelopes contendo as propostas. Os valores de todos os itens foram comparados e a presidente declarou cinco empresas vencedoras deste certame, cada uma com uma certa quantidade de itens. Foi disponibilizado mais dois dias antes da homologao da licitao pela diretora da escola.

Passados os dois dias sem nenhuma interposio de recursos, a diretora homologou a licitao e emitiu as ordens de compra para que as cinco empresas pudessem fazer as entregas do material que escola estava necessitando. As empresas realizaram as entregas de todo o material comprado pela escola, com exceo de uma delas, que deixou de entregar dois itens, pois segundo o proprietrio, estava em falta no seu estoque, mas que j estava providenciando, devido a isso a direo no fez o pagamento a esta empresa na data da entrega. As demais empresas entregaram conforme o exigido na ordem de compra, para realizar o pagamento, foi exigido da empresa, as mesmas certides que foram exigidas no edital da licitao, isso para comprovar se na data do pagamento a empresa estava em dias com suas obrigaes. Caso contrrio, o pagamento s poderia ser realizado quando todas as certides fossem apresentadas. Passada uma semana, a empresa pendente, entregou os dois itens faltantes, apresentaram todas as certides e recebeu o pagamento.

Na ocasio do somatrio de todas as aquisies realizadas neste processo licitatrio, a diretora verificou que o recurso havia sobrado, ou seja, as empresas venderam mais barato do que o valor da pesquisa realizada pela escola. Verificou-se que havia sobrado cerca de R$ 2.000,00. A diretora comunicou ao conselho, que decidiu utilizar o restante do recurso adquirindo pincel para quadro branco. Devido a isso foi realizado novo processo licitatrio para a aquisio dos pinceis.

Terminados os dois processos licitatrios, a coordenao financeira da escola iniciou o processo de prestao de contas, enviando todos os documentos referentes ao processo licitatrio, notas fiscais, recibos, cpias de cheques e extratos de contas correntes para a SEDUC.

Podemos observar uma falha nesse processo, o edital da licitao acompanhada, previa multa de 0,3% ao dia sobre o valor da Nota Fiscal. A empresa no fez a entrega completa, e em vez de ter a multa aplicada, apenas teve o pagamento atrasado para a data que conclusse a entrega, porm, recebeu o valor integral. Nos demais procedimentos da licitao, todas a regras e prazos previstos no edital foram respeitados.

4.2 A Escola de Ensino Mdio So Francisco da Cruz antes e depois da Licitao

No perodo compreendido entre 1951 e 1975 a escola funcionou sem ter uma direo definida, segundo o Histrico da EEM So Francisco da Cruz, cada professor era responsvel pelas funes administrativas de uma turma.

A primeira pessoa a ocupar o cargo de direo a escola foi a professora Maria Socorro de Vasconcelos, que ocupou o cargo de 1976 at 1982, em conversa com a mesma, ela mencionou as dificuldades em administrar a escola, no havia nenhum repasse financeiro por parte do governo, porm, o mesmo assumia despesas com energia eltrica, merenda e materiais de expediente e limpeza. Com relao a merenda e os materiais de consumo, a diretora afirma que as remessas enviadas pelo Governo, eram insuficientes, e muitas vezes no atendia as necessidades da escola para aquele momento. Para aquisies urgentes, como por exemplos consertos em geral, reposio de lmpadas, etc. a escola se valia de uma reserva proveniente de doao dos alunos e com dinheiro de eventos realizados pela escola. A professora Maria Socorro, afirma da dificuldade que foi estar frente desta escola com os poucos incentivos do Governo.Em seguida, a professora Maria Socorro Muniz assumiu o cargo de diretora, segundo a mesma,

A escola comeou a receber recurso depois de ser reconhecida oficialmente pelo governo do estado, sob a direo da professora Maria Alice do Nascimento, que ficou na direo da escola de 1989 a 1995, segundo a mesma, no incio do seu mandato, a situao ainda era um pouco precria, pois o colgio recebia apenas o que o Governo do estado mandava, e essas remessas ainda eram insuficientes. Somente a partir do ano de 1990, a escola comeou a receber oficialmente repasses em dinheiro para a aquisio de material de consumo, porm, as compras eram realizadas sem seguir nenhuma regra especial, a compra era feita, na maioria das vezes no era imitida nota fiscal, pois a maioria dos comrcios da regio trabalhava de maneira informal. As prestaes de contas eram precrias e imprecisas, pois no mximo eram enviados para a SEDUC recibos de pagamento comprovando os gastos. A merenda escolar continuava a ser enviada pelo Governo, e ainda era insuficiente para o perodo que ela deveria servir.Segundo a professora Maria Alice, a primeira licitao ocorrida na EEM So Francisco da Cruz, aconteceu no ano de 1993, seria para a reforma da cantina e construo de um deposito para merenda. A licitao no foi bem sucedida, pois a escola fez todos os passos at a emisso da ordem de servio, porm, o governo demorou mais de trs meses para fazer o repasse e o licitante vencedor desistiu do servio.

A professora Maria Alice complementou dizendo que mesmo com os repasses para material de consumo entre outros, a escola ainda precisava arrecadar dinheiro dos alunos e fazer eventos para manter uma reserva para eventuais emergncias.

Entre os anos de 1996 e 1998, o cargo de diretora foi ocupado pela professora Maria Pereira Lacerda, segundo a mesma, a escola recebia recursos do Governo do Estado, tinha a prpria comisso de licitao e abria editais para aquisies de bens e servios em benefcio da escola. A professora Lacerda mencionou que a escola fazia bingos, festas, sorteios, etc. para complementar a renda da escola, que era insuficiente.Entre os anos de 1998 e 2001, a professora Antnia Rosely Roberto de Oliveira assumiu a direo da escola, segundo ela a escola fez adeso ao Programa Dinheiro Direto na Escola PDDE e comeou a receber anualmente os recursos por parte do Governo Federal. Em relao aos demais repasses, tudo continuava conforme os outros anos. A escola ainda necessitava fazer eventos para complementar a renda. Uma observao importante feita no perodo de gesto da professora Rosely foi o fim do atendimento do ensino fundamental pela escola. A partir do ano de 2001 a escola atenderia apenas alunos de ensino mdio, e portanto no receberia mais gneros alimentcios do governo do estado, pelo fato da Lei N 8.913/94 garantir merenda apenas para alunos da pr-escola e ensino fundamental.

No perodo compreendido entre 2001 e 2010, assumiram a escola respectivamente os diretores: Francisco de Assis Vasconcelos (2001)

Esmeraldina de Souza Oliveira (2002 2004) Francisco de Assis Vasconcelos (2005 2008)Nos anos de 2009 e no incio de 2010, o professor Joo Batista da Silveira Filho assumiu o cargo de diretor, durante o seu mandando foi instituda a Lei N 11.947/09 que acrescentava o ensino mdio ao pblico atendido com recurso de merenda escola. A partir do ano de 2009 a escola comeou a receber notas de empenho do governo do estado com recursos para aquisio de gneros alimentcios pela escola.No perodo compreendido entre 2010 e 2012, assumiram a escola respectivamente os diretores: Francisco de Assis Vasconcelos (2010) Pedro Medeiros Fernandes (2011 2012)No ano de 2013 a direo da escola teve como titular a professora Ndia Cristina Freitas Ribeiro, que permanece at os dias atuais. A professora Ndia afirma que atualmente a escola recebe em mdia R$ 250.000,00 por ano, sendo que desse valor cerca de R$ 130.000,00 vem do PDDE e PJF, que no exige abertura de edital para a aquisio de bens e servios. O restante do recurso proveniente do Projeto Manuteno e PNAE (Merenda Escolar) vm atravs de notas de empenho que so licitados.Desde que a Escola de Ensino Mdio So Francisco da Cruz comeou a receber recursos dos governos estadual e federal, por volta do ano de 1990, segundo a diretora da poca, a professora Maria Alice, a mesma se utiliza, com exceo dos recursos do PDDE, do processo licitatrio para realizar todos os processos aquisitivos. Pode-se afirmar a partir das opinies dos atuais e gestores anteriores e do comparativo entre o perodo em que a escola no recebia recursos, ou quando tinha suas compras realizadas por terceiros, para os perodos em que a prpria unidade realizava suas aquisies que esses processos, realizados dentro do ambiente escolar, beneficiam o aprendizado, baseado em que cada escola possui um perfil prprio, ou seja, necessidades que podem surgir dentro do seu ambiente e no necessariamente nas outras escolas. A escola que realiza suas prprias compras poder personaliza-las a sua necessidade no momento, coisa que era impossvel quando o governo padronizava os envios de materiais e servios.5. CONCLUSO

A licitao sem dvidas o meio mais eficiente de realizar aquisies de bens e servios respeitando o princpio da igualdade, previsto no Art. 150, II da CF/88, desde que o processo seja executado em acordo com a Lei Geral das Licitaes, Lei 8.666/93. A licitao tem por obrigao ser eficaz, desde que em seu decorrer no sejam utilizados meios viciosos ou fraudulentos.

O presente artigo teve por objetivo estudar a licitao na prtica, dentro do ambiente de uma escola pblica vinculada ao Governo do Estado do Cear, verificar o processo licitatrio ocorrendo em tempo real, observando suas fases e verificando os benefcios trazidos a esta entidade. O trabalho tambm teve como objetivo realizar um comparativo entre o perodo que a escola no recebia recursos pblicos e os dias atuais, analisando o impacto dos recursos na vida escolar de funcionrios e alunos.

Podemos concluir que a modalidade de gesto descentralizada adotada pelo Governo do Estado do Cear, em dar autonomia a unidade de ensino a planejar e realizar suas compras, beneficia e agilizada os processos educacionais, pois a mesma poder personalizar suas compras a sua necessidade.REFERNCIAS

Licitaes e Contratos Pblicos. Histria da Licitao. Disponvel em: . Acesso em: 12 setembro 2013

BRASIL. Lei N 8.666, De 21 De Junho De 1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituio Federal, institui normas para licitaes e contratos da Administrao Pblica e d outras providncias. Disponvel em . Acesso em 12 Setembro 2013

BRASIL. Lei N 10.520, De 17 De Julho De 2002. Institui, no mbito da Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, nos termos do art. 37, inciso XXI, da Constituio Federal, modalidade de licitao denominada prego, para aquisio de bens e servios comuns, e d outras providncias. Disponvel em . Acesso em: 26 maio 2014

BRASIL. Lei N 11.947, De 16 De Junho De 2009. Dispe sobre o atendimento da alimentao escolar e do Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da educao bsica; altera as Leis nos 10.880, de 9 de junho de 2004, 11.273, de 6 de fevereiro de 2006, 11.507, de 20 de julho de 2007; revoga dispositivos da Medida Provisria no 2.178-36, de 24 de agosto de 2001, e a Lei no 8.913, de 12 de julho de 1994; e d outras providncias. Disponvel em . Acesso em: 02 de Junho de 2014

FNDE. RESOLUO N 8, DE 14 DE MAIO DE 2012. Altera os valores per capita da educao infantil no mbito do Programa Nacional de Alimentao Escolar (PNAE). Disponvel em: . Acesso em: 02 de Junho de 2014

SANEGAS Licitaes. Histria da Licitao. Disponvel em: . Acesso em: 12 setembro 2013

WIKIPDIA. Licitao. Disponvel em: . Acesso em: 12 setembro 2013

Grande Dicionrio Etimolgico Prosdico da Lngua Portuguesa Silveira Bueno Ed. Saraiva, SP, 1968.

Websters Ninth Collegiate Dictionary Merriam-Webster USA, 1991.

Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educao FNDE. Programa Dinheiro Direto na Escola PDDE. Disponvel em: Acesso em: 15 setembro 2013

Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educao FNDE. Programa Nacional de Alimentao Escolar PNAE. Disponvel em: Acesso em: 15 setembro 2013

Secretaria da Educao do Governo do Cear. Projeto Jovem de Futuro. Disponvel em: Acesso em: 15 setembro 2013

SEDUC. Procedimento Operacional Padro N 03. Disponvel em: . Acesso em: 02 de Junho de 2014Brasil. LEI No 8.913, DE 12 DE JULHO DE 1994. Dispe sobre a municipalizao da merenda escolar. Disponvel em: Acesso em: 02 de Junho de 2014Livro Comemorativo dos 50 anos da Escola. Histrico da EEM So Francisco da Cruz. Disponvel na Biblioteca da EEM So Francisco da Cruz. Brasil, 2001o que representa?

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