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Liderança e Tecnicas PsicoterapicasII

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liderança e técnicas

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  • SumrioSumrioSumrioSumrio

    In FocoIn FocoIn FocoIn Foco Tcnicas Psicoterpicas II: Abordagens Psicodinmicas

    03

    Questes comentadasQuestes comentadasQuestes comentadasQuestes comentadas Tcnicas Psicoterpicas II: Abordagens Psicodinmicas

    08

    Questes Gabaritadas Questes Gabaritadas Questes Gabaritadas Questes Gabaritadas Tcnicas Psicoterpicas II: Abordagens Psicodinmicas

    14

    Questes comentadasQuestes comentadasQuestes comentadasQuestes comentadas Liderana

    24

    Questes Gabaritadas Questes Gabaritadas Questes Gabaritadas Questes Gabaritadas Liderana

    32

    GabaritoGabaritoGabaritoGabarito

    42424242

    Referncias BibliogrficasReferncias BibliogrficasReferncias BibliogrficasReferncias Bibliogrficas

    44443333

  • In Foco

    Ol dedicados concurseiros,

    Prontos para mais conhecimento? Nesta edio daremos continuidade ao tema Tcnicas Psicoterpicas e

    enfatizaremos as Abordagens Psicodinmicas. Conforme passvel de constatao por qualquer concurseiro, a

    maioria das bancas organizadoras de certames considera essencial para a atuao do psiclogo a inteleco

    dos princpios norteadores da prtica clnica. Sem dvida, os princpios da perspectiva psicanaltica em suas

    diversas construes constituem o tema mais freqente do tpico tcnicas psicoterpicas.

    O que caracteriza uma abordagem como psicodinmica? Podemos destacar alguns aspectos distintivos,

    vejamos:

    nfase nos determinantes inconscientes do comportamento;

    Destaque dado ao conflito intrapsquico;

    Importncia atribuda ao autoconhecimento;

    Busca da mudana por meio do insight e da relao teraputica.

    Significa que as abordagens psicodinmicas consideram as foras psicolgicas que agem sobre o

    comportamento humano, enfatizando a interao entre as motivaes conscientes e subconscientes. Essa

    dinmica gera a energia necessria ao funcionamento do psiquismo. O processo analtico tem o objetivo de

    auxiliar os pacientes a compreender os significados dos sintomas manifestos e a encontrar alternativas mais

    adaptadas para lidar com o sofrimento psquico.

    Quadro 1: Principais autores e conceitos fundamentais das abordagens psicodinmicas

    TERICO CONCEITOS FUNDAMENTAIS

    Sigmund Freud

    Inconsciente, fases do desenvolvimento psicossexual, mecanismos de defesa,

    contedo manifesto X latente, instinto, libido, processo primrio X secundrio,

    dipo, castrao, associao-livre, interpretao dos sonhos, transferncia,

    contratransferncia, catarse, resistncia, insight

    Carl Gustav Jung Inconsciente pessoal X coletivo, individuao, complexos, arqutipos, tipologia,

    funo transcendente, smbolo, interpretao dos sonhos, imaginao ativa,

    estudo comparado de mitologias e religies, Self

  • Alfred Adler

    Luta pela superioridade, complexo de inferioridade X superioridade,

    inferioridade orgnica, impulso para a agresso, protesto masculino, luta pela

    perfeio, ordem de nascimento, tipologia

    Karen Horney Ansiedade bsica, mal bsico, hostilidade bsica, 10 necessidades neurticas,

    alienao, self, rejeio da inveja do pnis

    Melanie Klein

    Posio esquizo-paranide, posio depressiva, perspectiva relacional,

    ludoterapia, seio bom

    Jacques Lacan

    Erik Erikson

    Castrao, foracluso, narcisismo, sublimao, identificao, falo, significante,

    estdio do espelho, eu e outro, ideal do eu

    Oito estgios psicossociais do desenvolvimento: confiana bsica X desconfiana

    bsica, autonomia X vergonha e dvida, iniciativa X culpa, diligncia X

    inferioridade, identidade X confuso de identidade, intimidade X isolamento,

    generatividade X estagnao, integridade X desespero; ego criativo; psicoterapia

    com crianas;

    O Quadro 1 apresenta os principais autores das abordagens psicodinmicas tradicionais, todos psicanalistas

    de formao, e que, com exceo de Lacan, cindiram em algum momento com a proposta clssica de Freud

    e construram seu prprio corpo terico e prtica clnica, mas sem se distanciar da concepo de conflito

    intrapsquico e da importncia da relao teraputica e do insight para a mudana ansiada.

    Recomenda-se aos leitores que busquem conhecer um pouco cada uma dessas abordagens e seus conceitos

    fundamentais, pois a realidade que, apesar de existirem certos padres, as bancas organizadoras dos

    concursos podem requisitar o conhecimento sobre qualquer aspecto dessa perspectiva. de fundamental

    importncia manter o foco estritamente naquilo que demandado no edital e buscar os conceitos mais

    importantes para a compreenso do mecanismo proposto pela teoria. Na Edio 01 sobre Teorias da

    Personalidade apresentamos sinteticamente cada um deles e nos debruamos um pouco mais sobre Freud e

    Erikson. Na Edio 04 sobre Psicologia Analtica, apresentamos e discutimos o modelo de Jung. Seria

    relevante para o estudo seguir esses roteiros.

    De modo geral, as abordagens de base psicanaltica seguem um modelo similar de planejamento

    psicoterpico. Ao iniciar o processo analtico o terapeuta formula uma hiptese psicodinmica com base na

  • queixa do sujeito. Essa hiptese o auxiliar na determinao de um foco de investigao ao longo da

    psicoterapia.

    Hiptese psicodinmica inicial Foco

    Funcionamento

    Conflito atual Conflito primrio

    Figura 1: Modelo de planejamento de uma psicoterapia (Eizirik & Hauck, 2008)

    No entanto, a perspectiva psicodinmica considera que os sintomas e queixas atuais so reflexos do conflito

    intrapsquico primrio e que o modo como a pessoa se comporta fruto da interao entre o conflito

    primrio e o conflito atual. Assim, a hiptese inicial que delimita o foco da psicoterapia formulada com

    base no funcionamento psquico do sujeito, da queixa sinalizadora do conflito atual e mais profundamente

    do conflito primrio

    Alm das abordagens psicodinmicas tradicionais, tem sido atribudo crescente destaque Terapia Focal ou

    Psicoterapia Breve Psicodinmica. A PBP originou-se da tentativa de Ferenczi & Rank de encurtar o tempo

    de durao dos tratamentos psicanalticos. A PBP tem como base fundamental os conceitos psicodinmicos

    advindos da teoria da personalidade proposta por Freud, dentre os quais se destacam:

    Os processos mentais inconscientes;

    Sintomas como expresso de conflitos internos;

    Mecanismos de defesa;

    Relao entre terapeuta e paciente como fator de tratamento.

    Ferenczi props tcnicas ativas para abreviar o tratamento e, em colaborao com Rank, introduziu diversos

    conceitos elementares:

    Importncia do nvel de motivao do paciente para mudana;

    Importncia de fixar uma data para o trmino do tratamento, a fim de criar a possibilidade de

    trabalhar questes ligadas separao;

    Importncia dos fatos da vida atual, em relao aos da infncia do paciente.

  • A PBP desenvolveu-se em quatro geraes:

    1 gerao (1924): Composta basicamente por psicanalistas. Nessa fase destacam-se principalmente

    as contribuies de Ferenczi, o pai da PBP, que props a conduo de uma tcnica ativa e

    Alexander, considerado o fundador da PBP, por ter criado o conceito de experincia emocional

    corretiva (EEC).

    2 gerao (1972): Surgiu com as propostas de Malan, Mann, Sifneos e Davanloo. Esses autores

    aprimoraram os pressupostos lanados por Ferenczi e Alexander.

    3 gerao (1984): Caracteriza-se pela formulao de manuais de tratamento especificando os

    detalhes do processo teraputico. Destacam-se entre autores Luborsky, Strupp e Binder.

    4 gerao (1997): Desenvolveu-se com o trabalho de Vaillant, integrando diferentes tticas

    psicoteraputicas Baseia-se no paradigma neurocientfico da integrao crebro/mente.

    Conceitos principais: Experincia emocional corretiva (EEC) e o Efeito carambola.

    Caractersticas tcnicas:

    nfase na situao transferencial da dimenso do aqui e agora;

    Ateno dirigida para as experincias atuais do paciente, inclusive os sintomas;

    Manuteno do foco do trabalho e objetivos bem definidos;

    Focalizao em conflitos especficos ou temticas delimitadas no incio do processo teraputico;

    Terapeutas mais ativos, que estimulam o desenvolvimento do vnculo teraputico e da transferncia

    positiva.

    Uso de tticas psicanalticas especficas: associao livre, resistncia, transferncia e insight.

    Cordioli (2008) prope que, independente da modalidade de terapia psicodinmica adotada, existem alguns

    critrios a serem considerados no momento de definir se o caso a ser atendido tem indicao para as

    abordagens psicodinmicas. A seguir dispomos um quadro-sntese com os critrios de indicao e contra-

    indicao. Logicamente, a depender do perfil do profissional e de sua experincia, as contra-indicaes

    podem ser revistas. Contudo, em termos de concursos pblicos, mantenha sempre o foco no que est

    realmente descrito no texto, ou seja, Cordioli (2008), autor frequentemente utilizado pelas bancas, considera

    uma srie de contra-indicaes s abordagens psicodinmicas e voc deve ser capaz de identific-las no

    momento de resolver as questes.

  • Quadro 2: Indicaes e contra-indicaes s psicoterapias analticas (adaptado de Cordioli et al, 2008)

    Indicao de psicoterapias de orientao analtica

    Contra-indicaes, em princpio, de psicoterapias de orientao analtica

    1. Conflitos internos, predominantemente de natureza edipiana, que interferem nas relaes pessoais atuais

    1. Ausncia de motivao para uma terapia de insight ou de interesse em um trabalho introspectivo

    2. Atrasos ou lacunas em tarefas evolutivas

    2. Pacientes com problemas agudos (psicoses, transtorno do humor e de ansiedade)

    3. Transtornos de personalidade leves ou moderados

    3. Pacientes com pouca capacidade de introspeco (alexitimia)

    4. Problemas desadaptativos

    4. Para pacientes impulsivos que no toleram nveis, mesmo que pequenos de frustrao, como ocorre com pacientes borderline, altamente narcisistas e centrados em si mesmos ou voluntariosos

    5. Para pacientes com transtornos de personalidade que dificultam o estabelecimento de um vnculo (esquizides, esquizotpicos, anti-sociais) e que dificilmente se enquadram na estrutura do tratamento analtico

    6. Na presena de problemas de natureza aguda, que exigem soluo urgente

    7. Pacientes gravemente comprometidos e sem condies cognitivas para trabalhar na busca de insight (demncia, dficit cognitivo)

    8. Em transtornos mentais para os quais existem outros tratamentos efetivos de menor custo (transtornos de ansiedade, transtornos do humor, transtornos alimentares, depresso, etc.)

    9. Quando h ausncia de um ego razoavelmente integrado e cooperativo (psicticos, transtornos de personalidade graves, dependentes qumicos, transtornos mentais orgnicos)

    E a vo algumas dicas preciosas quanto aos pontos que merecem mais estudos:

    1. A psicanlise de Freud continua sendo a abordagem psicodinmica mais cobrada em concursos, por isso, recomendamos que se empenhe na compreenso de seus aspectos fundamentais. Busque conhecer as definies de cada um dos termos-chave elencados no quadro 1.

    2. A psicoterapia breve tem sido cobrada com frequencia cada vez maior em concursos e por isso merece ateno em seus estudos.

    3. Diferenas entre a PBP e as demais abordagens psicodinmicas devem ser aprendidas. 4. Conceitos cruciais para o manejo clnico na psicanlise como transferncia e contratransferncia, resistncia, associao-

    livre. 5. Atente sempre ao que o texto afirma e evite abstraes no momento do estudo, pois distraem e tiram o foco do que ser

    cobrado em prova. 6. Indicaes e contra-indicaes s abordagens psicodinmicas.

    Vamos l, lembre-se sempre de esquematizar os textos estudados grifando o material, fazendo resumos e identificando termos-chave. Ah! Aps a leitura dos textos fundamental a resoluo de questes. Abrao forte, Ana Vanessa Neves Editora-chefe Concursos PSI

  • Questes Comentadas Tcnicas Psicoterpicas Abordagens Psicodinmicas

    QUESTO 01. (IEMA ES/ 2007) Geraldo, com 76 anos de idade, acaba de ficar vivo, aps ter

    vivido 31 anos de relacionamento conjugal, no qual se via muito dependente da esposa, que cuidava

    de todas as coisas, chegando a determinar, diariamente, a roupa que ele deveria usar. Para ele, essa

    relao estreita foi a continuidade da ligao que tinha com sua me, da qual s pde se separar aps

    a morte dela, quando se encontrava com 45 anos, e quando decidiu se casar. Ele relata passar o dia

    todo trancado no quarto, revendo fotos e alimentando as lembranas dos bons momentos que passou

    com sua mulher, com quem no teve filhos. Chora muito, recusa alimentar-se e a sair, mesmo que o

    convite seja de sua irm ou de amigos.

    A partir do relato hipottico acima, julgue os itens seguintes quanto aos objetivos de uma interveno em

    psicoterapia psicanaltica breve para Geraldo.

    ___O processo psicoterpico breve de bases psicanalticas deve ter como um dos seus objetivos levar

    Geraldo a tomar conscincia de que o sofrimento vivido hoje, com a viuvez, tem as suas origens em

    experincias anteriores, como a dependncia que estabeleceu com sua me, em seguida com a esposa, agora

    vivenciada na forma de um desamparo.

    ___Conforme postula a psicoterapia psicanaltica breve, ser indicada a Geraldo uma situao teraputica

    com pequeno nmero de sesses semanais, no mximo trs, processo de curta durao e cenrio teraputico

    constitudo pelo paciente assentado diante do analista, sendo vedado o uso do div.

    ___No processo psicoterpico breve para Geraldo, fundamental adotar procedimentos extra-sesses, como

    indicaes de leituras, incentivo para participar de atividades sociais e entrevistas com familiares.

    ___O papel do psiclogo que atua em psicoterapia psicanaltica breve com Geraldo deve ser diretivo e

    realstico, apontando a necessidade de que Geraldo invista em novos laos sociais, podendo planejar de

    modo deliberado, em vista de resultados, como inseri-lo em atividades grupais.

    Comentrio

    Vamos analisar cada assertiva:

  • ___O processo psicoterpico breve de bases psicanalticas deve ter como um dos seus objetivos levar

    Geraldo a tomar conscincia de que o sofrimento vivido hoje, com a viuvez, tem as suas origens em

    experincias anteriores, como a dependncia que estabeleceu com sua me, em seguida com a esposa,

    agora vivenciada na forma de um desamparo.

    Correta as terapias de base analtica situam a origem do sintoma no conflito primrio. Vamos usar o modelo explicativo proposto por Eizirik & Hauck (2008) para visualizar o caso de Geraldo:

    Desamparo Foco

    Dependncia emocional

    Depresso Desamparo primrio

    ___Conforme postula a psicoterapia psicanaltica breve, ser indicada a Geraldo uma situao teraputica

    com pequeno nmero de sesses semanais, no mximo trs, processo de curta durao e cenrio

    teraputico constitudo pelo paciente assentado diante do analista, sendo vedado o uso do div.

    Correta A psicoterapia breve tem como caractersticas: tempo determinado de sesses com curta durao. O paciente no entra em anlise, pois esse processo prolonga o tempo de terapia e exige um nvel de elaborao maior do sujeito.

    ___No processo psicoterpico breve para Geraldo, fundamental adotar procedimentos extra-sesses,

    como indicaes de leituras, incentivo para participar de atividades sociais e entrevistas com familiares.

    Correta O processo teraputico em terapia breve considerado um espao de aprendizagem para o paciente. necessrio buscar novas fontes de aprendizado, reestruturao e modificao do comportamento atravs de Experincias emocionais corretivas tanto nas sesses de terapia quanto nos procedimentos extra-sesses.

    ___O papel do psiclogo que atua em psicoterapia psicanaltica breve com Geraldo deve ser diretivo e

    realstico, apontando a necessidade de que Geraldo invista em novos laos sociais, podendo planejar de

    modo deliberado, em vista de resultados, como inseri-lo em atividades grupais.

  • Correta Como vimos no In Foco, uma das caractersticas essenciais defendidas tanto por Ferenczi quanto

    por Alexander foi a postura direta e propositiva do terapeuta.

    GABARITO: CCCC

    QUESTO 02. (Prefeitura de Guarapari ES/ 2009) A psicoterapia de orientao analtica baseia-se:

    (A) Nos mesmos princpios da psicanlise.

    (B) As associaes no so to livres como em psicanlise, pois habitualmente so dirigidas pelo terapeuta

    para questes, chaves da terapia.

    (C) Dentro da rea selecionada (foco), o paciente estimulado a explorar seus sentimentos, ideias, atitudes

    em suas relaes com figuras importantes de sua vida atual, do passado e com o prprio terapeuta, com

    vistas ao insight.

    (D) Com o uso menor da associao livre e sem a utilizao do div, a transferncia no se desenvolve com

    a mesma intensidade e rapidez que a psicanlise.

    (E) Todas as afirmativas anteriores esto corretas.

    Comentrio

    A psicanlise e a psicoterapia de orientao analtica tem origem no trabalho relizado por Sigmund Freud. O

    foco inicial da seara psicanaltica era o tratamento das psicopatologias e distrbios emocionais, contudo,

    alm da busca pela melhora dos sintomas, a terapia de orientao analtica se caracteriza pela busca por

    ampliar a capacidade mental e as possibilidades de escolha das pessoas.

    Embora baseados nos mesmos princpios tericos, a psicoterapia de base analtica se diferencia claramente

    da psicanlise. Destaque-se entre elas nvel do conflito: anlise (primrio) x psicoterapia (atual); tempo de

    terapia abreviado, custo financeiro menor.

    Como caractersticas da psicoterapia de orientao analtica temos:

    (A) Nos mesmos princpios da psicanlise.

    (B) As associaes no so to livres como em psicanlise, pois habitualmente so dirigidas pelo terapeuta

    para questes, chaves da terapia.

  • (C) Dentro da rea selecionada (foco), o paciente estimulado a explorar seus sentimentos, ideias,

    atitudes em suas relaes com figuras importantes de sua vida atual, do passado e com o prprio

    terapeuta, com vistas ao insight.

    (D) Com o uso menor da associao livre e sem a utilizao do div, a transferncia no se desenvolve

    com a mesma intensidade e rapidez que a psicanlise.

    (E) Todas as afirmativas anteriores esto corretas.

    GABARITO: E

    QUESTO 03. (UFSC/2008) O fenmeno transferencial e entendido como um dos principais

    elementos da relao teraputica nas terapias de base analtica. Com base nessa afirmao,

    CORRETO afirmar que:

    (A) o desencadeamento do processo da transferncia e a sua intensidade so prprios do processo

    teraputico e ocorrem de modo independente da postura e das intervenes do terapeuta.

    (B) as manifestaes transferncias so exclusivas dos pacientes neurticos.

    (C) a compulso a repetio um fator que intensifica a transferncia no tratamento psicoterpico.

    (D) nas terapias dirigidas ao insight no e possvel utilizar-se da transferncia negativa como recurso de

    trabalho psicoterpico devido ao grau de hostilidade e agressividade aflorados.

    (E) o processo de transferncia esta baseado no mecanismo da formao reativa.

    Comentrio

    (A) o desencadeamento do processo da transferncia e a sua intensidade so prprios do processo

    teraputico e ocorrem de modo independente da postura e das intervenes do terapeuta.

    ERRADA O manejo da transferncia constitui o principal instrumento para reprimir a compulso

    repetio e transform-la num motivo para recordar e elaborar o conflito.

    (B) as manifestaes transferncias so exclusivas dos pacientes neurticos.

    ERRADA Os estudos de Freud sobre o caso Schreber apontam para a existncia de transferncia entre o

    paciente paranico e seu mdico. Tal situao abriu precedentes para que os psicanalistas passassem a

    considerar as manifestaes transferenciais em pacientes psicticos.

    (C) a compulso a repetio um fator que intensifica a transferncia no tratamento psicoterpico.

    CORRETA A compulso repetio trabalhada por Freud no texto "Repetir, Recordar e Elaborar" no

    qual Freud circunscreve a transferncia no campo da repetio de forma incisiva: "Logo percebemos que a

    transferncia , ela prpria, apenas um fragmento da repetio..." (Freud, v.XII:166)

  • (D) nas terapias dirigidas ao insight no e possvel utilizar-se da transferncia negativa como recurso de

    trabalho psicoterpico devido ao grau de hostilidade e agressividade aflorados.

    ERRADA A toda forma de transferncia surge na anlise como expresso da resistncia e deve ser

    analisada e interpretada com vistas a trazer o material reprimido de volta conscincia.

    (E) o processo de transferncia esta baseado no mecanismo da formao reativa.

    ERRADA O processo de transferncia est baseado no mecanismo de compulso repetio.

    GABARITO: C

    QUESTO 04. (TRT-SP/ 2008) As terapias de orientao analtica, em princpio, so contra-

    indicadas para pacientes

    (A) com atrasos ou lacunas em tarefas evolutivas.

    (B) com traos de personalidade ou problemas caracterolgicos desadaptativos.

    (C) com transtornos leves ou moderados de personalidade.

    (D) gravemente comprometidos e, portanto, sem condies cognitivas para trabalhar na busca de insights.

    (E) com conflitos internos, predominantemente de natureza edpica, que interferem nas relaes

    interpessoais atuais.

    Comentrio

    Conforme vimos, Cordioli (2008) aponta algumas contra-indicaes s terapias de orientao analtica.

    Vejamos dentre as assertivas qual relata uma contra-indicao:

    (A) com atrasos ou lacunas em tarefas evolutivas. INDICADA

    (B) com traos de personalidade ou problemas caracterolgicos desadaptativos. INDICADA

    (C) com transtornos leves ou moderados de personalidade. INDICADA

    (D) gravemente comprometidos e, portanto, sem condies cognitivas para trabalhar na busca de

    insights. CONTRA-INDICADA

    (E) com conflitos internos, predominantemente de natureza edpica, que interferem nas relaes

    interpessoais atuais. INDICADA

    GABARITO: D

  • QUESTO 05. (TJ PI/ 2009) Segundo Aristides Volpato Cordioli, na psicoterapia de orientao

    analtica, as associaes no so to livres como na psicanlise, pois habitualmente so dirigidas pelo

    terapeuta para

    (A) a investigao do mal-entendido bsico presente na histria do paciente e de sua psicodinmica familiar.

    (B) traos de personalidade que estejam contribuindo para a formao dos sintomas.

    (C) o perfil caracterolgico do paciente, de modo a acelerar o processo de investigao analtica.

    (D) questes-chave da terapia, a qual, em princpio, busca intervir em reas circunscritas ou problemas

    delimitados.

    (E) a relao transferencial e contratransferencial vivida no vnculo com o analista mediante as

    interpretaes realizadas.

    Comentrio:

    Os princpios da psicoterapia de orientao analtica so:

    Foco delimitao do problema a ser tratado: carter mais focal, de apoio e objetiva-se que ao trmino do tratamento, o paciente continue a realizar sozinho para compreender as ansiedades, angstias e conflitos quando eles emergirem aps o trmino do processo clnico.

    As tcnicas de orientao analtica buscam a reestruturao do eu, de modo que o paciente possa resolver seus conflitos, com a substituio de mecanismos inadequados e cristalizados desde a infncia por mecanismos mais maduros e adaptados.

    (D) questes-chave da terapia, a qual, em princpio, busca intervir em reas circunscritas ou problemas

    delimitados.

    GABARITO: D

  • Questes Gabaritadas Tcnicas Psicoterpicas Abordagens Psicodinmicas

    QUESTO 01. (TJ PA/ 2009) Segundo Maurcio Knobel, a transferncia um fenmeno universal

    das relaes humanas, mas sua instrumentao na teraputica psicanaltica permite uma elaborao

    viva, intensa e atual do

    (A) contedo manifesto.

    (B) reprimido.

    (C) comportamento observvel.

    (D) comportamento explcito.

    (E) contedo coletivo.

    QUESTO 02. (Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho PE/ 2007) No contexto do processo

    analtico, vrios so os conceitos que orientam a escuta do analista. Observe a seguinte definio de

    um deles:

    Designa o processo pelo qual os desejos inconscientes se atualizam sobre determinados objetos no

    quadro de um certo tipo de relao estabelecida com eles e, eminentemente, no quadro da relao

    analtica. Trata-se aqui de uma repetio de prottipos infantis vivida com uma sensao de atualidade

    acentuada. , inclusive, uma forma de resistncia. (Laplanche & Pontalis, 1986).

    Assinale a alternativa que identifica este conceito corretamente.

    (A) Deslocamento.

    (B) Transferncia.

    (C) Projeo.

    (D) Formao Substutiva.

    (E) Condensao.

  • QUESTO 03. (CBM RJ/ 2008) Dentre as teorias psicanalticas contemporneas, a psicologia do

    ego, desenvolvida por Hartmann, apresenta um pressuposto que a diferencia da postulao

    freudiana. Na psicologia do ego, o ego atua

    (A) sobre as funes integrativas sem manter sua hegemonia.

    (B) sob as espensas das energias psquicas dinamizadoras do self.

    (C) subordinado aos impulsos instintivos.

    (D) sobre as funes integrativas da personalidade.

    (E) como mente consciente sem estar atrelado s funes psicolgicas fundamentais.

    QUESTO 04. (Prefeitura de Eldorado RS/ 2008) Como se chama a primeira psicanalista a abrir

    as portas para a utilizao da contratransferncia, para tcnica de entrevista e como importante

    instrumento da tcnica psicanaltica, em 1950?

    (A) Paula Heimann.

    (B) Melanie Klein.

    (C) Joyce McDougall.

    (D) Margareth Malher.

    (E) Esther Bick.

    QUESTO 05. (PM Contagem MG/ 2005) O desejo foi repensado por Lacan, a partir de Freud,

    como uma dimenso da experincia subjetiva, e, como tal, constitutivo do sujeito. O desejo, como

    cerne da mediao analtica, estudado por Lacan, nos vrios modos descritos abaixo, EXCETO:

    a) O desejo como identidade.

    b) O desejo como interpretao.

    c) O desejo como desejo do analista.

    d) O desejo como desejo de reconhecimento.

    QUESTO 06. (TRE SP/ 2004) A psicoterapia breve de orientao psicanaltica caracteriza-se pela

    determinao

    (A) do foco e de objetivos limitados.

    (B) de um planejamento para soluo de conflitos profundos.

  • (C) do mnimo de entrevistas que sero necessrias, conforme a "situao-problema".

    (D) do contrato teraputico.

    (E) das bases tericas que orientaro o trabalho teraputico junto ao cliente.

    QUESTO 07. (TRT 17 / 2009) Com relao s teorias da personalidade e suas tcnicas

    psicoterpicas, julgue os itens.

    ___Para Freud, a simbolizao a manifestao de smbolos guardados no inconsciente, considerado um

    ba de smbolos e o poro da conscincia.

    ___O psicanalista, para Freud, dotado do poder de decodificar o inconsciente, portador de simbolismo

    prprio, para os pacientes, explicando-lhes a linguagem do inconsciente.

    ___No trabalho inconsciente, uma ideia pode associar-se a outra, transferindo-lhe sua carga

    representacional, como em uma crise psictica em que o sujeito se atribui outra identidade, em uma lgica

    delirante que busca um arranjo de sentido.

    ___As terapias analtico-comportamentais apresentam propostas de interveno para vrias aplicaes,

    exemplificadas pela terapia de aceitao e compromisso e pela psicoterapia analtica funcional.

    ___A terapia de aceitao e compromisso trata, principalmente, da esquiva emocional e se prope a

    abandonar as tentativas de controlar as lembranas negativas para encontrar fontes alternativas de

    reforamento.

    QUESTO 08. (INFRAERO/ 2009) O processo pelo qual um paciente responde ao terapeuta como se

    ele fosse uma pessoa importante em sua vida denominado

    (A) tropismo.

    (B) identificao.

    (C) contratransferncia.

    (D) transferncia.

    (E) projeo.

    QUESTO 09. (TRT 18/ 2008) Na relao que se estabelece na entrevista, deve-se contar com dois

    fenmenos altamente significativos: a transferncia e a contratransferncia. A primeira refere-se

    (A) capacidade do entrevistador e do entrevistado em selecionarem os elementos essenciais que devem

    fazer parte do escopo da relao transferencial, criando significado psicolgico para ambos.

    (B) aos fenmenos que aparecem no entrevistador como emergentes do campo psicolgico que se configura

    na entrevista.

  • (C) ao processo de empatia estabelecido pelo entrevistado para com o entrevistador, que favorecer a troca

    de informaes e a ajuda mtua para que o processo psicoteraputico obtenha sucesso.

    (D) atualizao, na entrevista, de sentimentos, atitudes e condutas inconscientes, por parte do entrevistado,

    que correspondem a modelos que este estabeleceu no curso do desenvolvimento, especialmente na relao

    interpessoal com seu meio familiar.

    (E) ao movimento emptico, em que o entrevistador atuar na relao com o seu cliente em papis

    projetados em cenas identificadas por ele como de extrema tenso emocional.

    QUESTO 10. (Prefeitura Municipal de Matias Cardoso MG/ 2008) Do ponto de vista tcnico, a

    psicanlise realiza contribuies fundamentais para o campo das demais tcnicas psicoterpicas,

    EXCETO:

    (A) O uso do relato como "material".

    (B) O papel do silncio e da discrio do analista como telas de projeo.

    (C) A busca do insight atravs da interpretao.

    (D) O reconhecimento da contratransferncia.

    (E) O papel de um tempo determinado e programado por diretivas de aplicao imediata.

    QUESTO 11. (Prefeitura de Eldorado RS/ 2008) Em relao s reaes contratransferenciais, em

    atendimento pacientes depressivos podem ocorrer com o terapeuta sentir vrias sensaes

    decorrentes da transferncia ocorridas. Tidas como fortes sensaes de

    (A) irritao.

    (B) desconforto.

    (C) raiva.

    (D) sono.

    (E) Nenhuma das alternativas anteriores est correta.

    QUESTO 12. (TJ PI/ 2009) Segundo Aristides Volpato Cordioli, na psicoterapia de orientao

    analtica, as associaes no so to livres como na psicanlise, pois habitualmente so dirigidas pelo

    terapeuta para

    (A) a investigao do mal-entendido bsico presente na histria do paciente e de sua psicodinmica familiar.

    (B) traos de personalidade que estejam contribuindo para a formao dos sintomas.

    (C) o perfil caracterolgico do paciente, de modo a acelerar o processo de investigao analtica.

  • (D) questes-chave da terapia, a qual, em princpio, busca intervir em reas circunscritas ou problemas

    delimitados.

    (E) a relao transferencial e contratransferencial vivida no vnculo com o analista mediante as

    interpretaes realizadas.

    QUESTO 13. (TJ PA/ 2009) Na psicoterapia breve so limitados

    (A) tempo e objetivos da psicoterapia.

    (B) os tipos de interveno e abordagens de anlise dos contedos trazidos pelo cliente.

    (C) o contedo e a abordagem queixa identificada pelo cliente como alvo do trabalho psicoterpico.

    (D) os recursos e a produo de insights no processo psicoterpico.

    (E) os tipos de interveno e os recursos a serem praticados durante o processo psicoterpico.

    QUESTO 14. (Prefeitura Municipal de Cruzeiro SP/ 2006) Para Melaine Klein, se a fantasia de

    uma criana for suficientemente livre, ela atribuir ao analista, durante seu jogo na anlise, os papis

    mais variados e contraditrios.

    A partir desta constatao, correto afirmar que

    (A) Durante as sesses, o terapeuta deve utilizar de tcnicas diretivas que incentivem a criana a atribuir ao

    analista o papel mais prximo da realidade.

    (B) Em Ludoterapia, a participao dos pais dispensvel, pois o terapeuta trabalha com contedos internos

    da criana, em relao aos quais os pais esto muito pouco implicados.

    (C) As crianas em processo teraputico tendem a manifestar bastante afetividade em relao ao terapeuta,

    que no deve ser retribuda levando em conta a busca da sua independncia e autonomia.

    (D) O terapeuta no precisa buscar instrumentos pelos quais as projees sejam facilitadas uma vez que

    mesmo a criana pequena consegue verbalizar adequadamente seus conflitos.

    (E) Cabe ao analista assumir os papis a ele atribudos pela criana, submetendo-os anlise e produzindo

    um constante progresso na elaborao dos conflitos e na supresso dos sintomas.

    QUESTO 15. (Ministrio da Justia/ 2009) Na entrevista psicanaltica, segundo recomendao de

    Mannoni, o entrevistador, em relao ao entrevistado, deve

    (A) reforar os momentos de silncio.

    (B) apoiar o carter enganador do discurso.

    (C) referendar as suas atitudes.

  • (D) agir sobre seu comportamento.

    (E) negar-se a proporcionar o que ele pede.

    QUESTO 16. (TRT SP / 2008) A descoberta de Freud acerca da resistncia dos pacientes levou-o

    a formular o princpio fundamental da represso, descrita como o processo

    (A) de expulso ou excluso de qualquer idia, lembrana e desejo inaceitveis da conscincia, deixandoos,

    no entanto, operar no inconsciente.

    (B) que ocorre sempre que o paciente apresenta no processo teraputico, sintomas de histeria e fuga,

    deixando o id dominar sua capacidade de realizar conexes positivas.

    (C) de bloqueio ou recusa em revelar lembranas dolorosas durante uma sesso livre de associao.

    (D) que libera o inconsciente para levar ao consciente contedos ainda no acessados, que em sesses de

    associaes livres tornam-se fundamentais para a elaborao de insights.

    (E) de bloqueio em identificar situaes que podem gerar desconforto racional, revelando a incapacidade do

    paciente em resolver problemas enfrentados em seu cotidiano e que podem revelar psicopatologias leves.

    QUESTO 17. (TRE-SE/ 2007) Eduardo Alberto Braier prope que na psicoterapia breve orientada

    em direo ao insight haja uma eleio dos conflitos

    (A) a serem comunicados.

    (B) a serem tratados.

    (C) infantis.

    (D) primrios.

    (E) inconscientes.

    QUESTO 18. (Prefeitura de Louveira SP/ 2007) Na psicoterapia breve, Fiorini preconiza que a

    primeira entrevista "est destinada a cumprir no apenas funo diagnstica e de fixao de

    contrato, mais que isso, ela desempenhar um papel teraputico". Por isso, a proposta fazer

    interpretaes de ensaio logo nas primeiras entrevistas. Isto teria como objetivo

    (A) garantir que o tempo determinado para trabalhar o foco ser respeitado.

    (B) demonstrar a habilidade do terapeuta para conduzir o processo no prazo previsto.

    (C) eliminar qualquer foco de resistncia que se levante contra a proposta teraputica.

    (D) avaliar se o paciente tem recursos egicos adequados para se beneficiar da tcnica.

    (E) suspender o processo de julgamento crtico do paciente e favorecer o insight.

  • QUESTO 19. (Arquivo Nacional / 2006) Quando se fala em psicanlise, remete-se, de um lado, a

    uma metapsicologia, e, de outro, a um mtodo especfico de tratamento, que considera a existncia de

    processos mentais conscientes e inconscientes. Ao conceito clnico que fala da disposio do paciente

    de aceitar a ajuda do analista na superao de suas dificuldades internas d-se o nome de:

    (A) transferncia positiva;

    (B) confiana bsica;

    (C) aliana teraputica;

    (D) elaborao interna ou insight;

    (E) reao teraputica positiva.

    QUESTO 20. (MPEPE/ 2006) Segundo Luiz Carlos Osrio, a literatura sobre psicoterapia

    analtica de grupo com adolescentes faz referncia ao emprego de tcnicas acessrias que facilitam o

    acesso ao mundo interno de pacientes adolescentes. Entre essas tcnicas, sobressai

    (A) a participao em comunidade teraputica, para favorecer o fortalecimento da auto-imagem do

    adolescente e provocar mudanas.

    (B) o uso de dramatizaes, visando a obteno de um maior insight sobre as motivaes inconscientes das

    situaes crticas emergentes no grupo, atravs de sua representao vivenciada.

    (C) o trabalho em psicoterapia em grupos pequenos, com no mximo 5 participantes, para o melhor

    fortalecimento do vnculo entre os membros e destes com o terapeuta, colocando o grupo em um lugar

    estvel de continncia e apoio.

    (D) a participao em grupos paralelos, que incluem procedimentos de auto-ajuda, adquirindo o estilo de

    grupo operativo, de reflexo, de aprendizagem ou psicoeducacional.

    (E) o laboratrio teraputico, tambm conhecido como maratona, laboratrio de relaes humanas,

    considerado como uma experincia importante para o desenvolvimento pessoal.

    1735

    QUESTO 21. (TRE-SP/ 2004) A atividade interpretativa do psicanalista leva aos insights do

    analisando, propiciando a obteno de mudanas psquicas. O insight que permite que as mudanas

    psquicas sejam necessariamente traduzidas na prxis da vida real exterior, e que a mesma esteja sob

    o controle de seu ego consciente, com a respectiva assuno da responsabilidade pelos seus atos, foi

    denominado por David E. Zimerman de insight

    (A) intelectivo.

    (B) pragmtico.

  • (C) cognitivo.

    (D) afetivo.

    (E) reflexivo.

    QUESTO 22. (Prefeitura de Niteri RJ/ 2008) Em 1909 Freud pronunciou as conferncias que

    originaram o texto "Cinco Lies de Psicanlise' so consideradas simples em termos do grau de

    dificuldade terica, no entanto apresentam admirvel quadro preliminar da estrutura conceitual da

    Psicanlise na terceira lio, Freud fala sobre os "meios que esto ao nosso alcance para o

    descobrimento do que na vida mental jaz escondido, deslembrado e reprimido" so eles:

    (A) "Talking cure", hipnose e transferncia ertica.

    (B) Interpretao dos sonhos, tempo lgico e empatia.

    (C) Sugesto, sonhos, sintomas, resistncia e identificao.

    (D) Identificao, atos falhos, sonhos e repetio.

    (E) Sintomas, sonhos, chistes, atos falhos e associao livre.

    QUESTO 23. (TRT 18 / 2008) conhecida a importncia do insight e da elaborao no tratamento

    analtico. A elaborao pode ser definida como o processo pelo qual um paciente em anlise descobre

    as conotaes de alguma interpretao ou insight. Trata-se de um processo dinmico que s vezes se

    produz espontaneamente frente a situaes que permitam perceber a verdadeira e inconsciente

    natureza

    (A) dos conflitos internos.

    (B) dos esquemas referenciais conscientes.

    (C) das pautas conscientes.

    (D) da problemtica interpessoal.

    (E) da problemtica transpessoal.

    QUESTO 24. (TRT 17/ 2009) A respeito dos elementos considerados essenciais para a indicao de

    uma psicoterapia breve, julgue os itens seguintes.

    ___Todo paciente pode se submeter a uma psicoterapia breve, sem nenhuma restrio.

    ___A habilidade revelada pelo paciente na entrevista inicial de reagir s interpretaes indicativo para a

    psicoterapia breve.

    ___Um desejo decidido por parte do paciente para realizar mudanas habilita-o psicoterapia breve.

  • QUESTO 25. (PM RIO BRANCO AC/ 2007) As tticas de interveno de que dispe o psiclogo

    na psicoterapia breve incluem [Julgue itens].

    ___ a interpretao educativa, que consiste em dar explicao sobre o psicodinamismo.

    ___ o apoio para a reduo das defesas e para a reestruturao da personalidade.

    ___ o teste de realidade, que corrige concepes falsas sobre o estado de sade do paciente.

    ___ as identificaes positivas com outros pacientes para reduzir as fantasias de passividade.

    ___ a prescrio de medicao pelo psiclogo, para aliviar sintomas incapacitantes para a psicoterapia.

    QUESTO 26. (Estado do Maranho/ 2006) Na psicoterapia psicanaltica, a elaborao o processo

    dinmico

    (A) que s vezes se produz espontaneamente frente a situaes que permitam perceber a verdadeira e

    inconsciente natureza dos conflitos internos.

    (B) de mobilizao do terapeuta em relao s emoes sentidas a partir do material trazido pelo paciente.

    (C) em que o paciente relata livremente os pensamentos que lhe vem mente, a modo de associao livre.

    (D) que resulta do dilogo estabelecido pelo terapeuta, ao final de cada sesso.

    (E) que freqentemente emerge nas sesses, atravs da resistncia interpretao do passado no presente.

    QUESTO 27. (Procuradoria Geral de Justia do Estado do Piau/ 2009) Qual a caracterstica

    fundamental da clnica psicanaltica clssica, que a diferencia das demais abordagens teraputicas?

    (A) Colocar-se numa perspectiva comportamentalista, valorizando as reaes humanas.

    (B) Ter uma perspectiva construcionista, analisando os comportamentos decorrentes de aes concretas.

    (C) Explorar as associaes livres do sujeito visando emergncia de traumas inconscientes.

    (D) Procurar articular as vivncias psquicas e as reaes emocionais que se expressam no corpo.

    (E) Explorar os elementos inconscientes a partir da regresso pela hipnose.

    QUESTO 28. (Prefeitura Municipal de Riacho dos Cavalos PB/ 2009) Pode-se afirmar que a

    psicoterapia breve de orientao psicanaltica caracteriza-se pela determinao:

    (A) Das bases tericas que orientaro o trabalho teraputico junto ao cliente;

    (B) Do contrato teraputico;

    (C) Do foco e de objetivos limitados;

    (D) De um planejamento para soluo de conflitos profundos.

  • QUESTO 29. (Distrito Estadual de Fernando de Noronha-PE/ 2006) De acordo com a ortodoxia

    freudiana, a interpretao sempre foi central na investigao analtica do material inconsciente, tanto

    como mediador tcnico integrado dinmica do tratamento, quanto como modo maior da ao

    teraputica. (Dor). A respeito da interpretao psicanaltica, assinale a alternativa incorreta.

    (A) A interpretao tem por objetivo maior liberar a significao do desejo inconsciente e das fantasias nas

    quais este se elabora.

    (B) Para Freud, a construo uma elaborao genrica mais sistematizada que a interpretao.

    (C) Em relao ao sonho, a elaborao secundria constitui, da parte do sonhador, uma primeira

    interpretao destinada a neutralizar o absurdo e a incoerncia imediata do sonho.

    (D) A dissoluo objetiva do sintoma corrobora a correlao entre a verdade do desejo do sujeito e a da

    significao de sua interpretao.

    (E) A funo da interpretao designar o que o paciente vai descobrir, demonstrando o surgimento do no

    sabido no prprio saber.

    QUESTO 30. (Prefeitura Municipal de Mesquita/ 2006) Muitos terapeutas consideram o desenho e

    o brinquedo um recurso adicional importante para o tratamento de crianas. Em relao ao tema

    correto afirmar que:

    (A) para Franoise Dolto, a criana deveria ser estimulada a utilizar materiais expressivos;

    (B) a tcnica do jogo de rabiscos foi criada pela terapeuta gestaltista Violet Oaklender;

    (C) psicoterapeutas de orientao kleiniana ou de orientao winnicotiana no costumam usar materiais

    ldicos estruturados;

    (D) psicoterapeutas de orientao lacaniana do especial importncia ao uso de material ldico estruturado;

    (E) a escolha dos materiais estruturados ou no estruturados - determinada pela avaliao diagnstica

    que o terapeuta fez da criana.

  • Questes Comentadas Liderana

    Salve, salve concurseiros de Planto!!

    Eu sou Luciana Braga, especialista em Gesto com Pessoas, e estamos aqui para abordar as teorias sobre

    Liderana e sua contribuio para as organizaes. Este tema apresenta afinidade tambm com a temtica

    Poder, que versaremos tambm nas questes comentadas e gabaritadas.

    As perguntas elaboradas sobre este assunto tm sido extradas das teorias situacional, de contingncia, do

    Grid gerencial e das neocarismticas. Pouco se aborda sua aplicabilidade prtica, porm preciso

    compreender as interferncias de cada modelo gerencial nas relaes interpessoais lder-liderado.

    Questes acerca das habilidades necessrias para ser um lder so discutidas at hoje. J existem

    treinamentos focalizados em Liderana educadora, participativa, apoiadora etc. Por muito tempo se

    acreditou que um lder j vinha formado ao mundo, que apresentavam caractersticas inatas. Hoje, j se sabe

    que estas caractersticas so plsticas ( possvel aprender) e que a presena de uma liderana no

    necessariamente relevante para a realizao de objetivos (em algumas situaes, as aes dos lderes so

    irrelevantes). Alm disso, no h um estilo mais eficaz de liderana que seja adequado a todas as situaes,

    ou seja, em situaes de mudanas organizacionais h necessidade de mudanas no estilo de liderana

    tambm.

    E voc, liderando sua vida e estudos de maneira eficaz? Est utilizando os melhores recursos, estratgias,

    disponibilizao de tempo para atingir seus prprios objetivos?

    Antes de fazer as provas, verifique a situao dos profissionais da organizao para a qual voc est

    prestando o concurso. Muitas vezes, este tempo de descoberta fundamental para que a pessoa ganhe mais

    confiana e motivao para estudar e realizar boa prova.

    Agora que comeamos a aquecer nossos neurnios, vamos s questes!!

  • QUESTO 01. (Estado do Tocantins/2006) Segundo Robbins (2002), no obstante os conceitos sejam inter relacionados, uma diferena significativa entre liderana e poder seria a de que o exerccio do (a):

    (A) Poder uma forma de tornar as coisas mais difceis para o outro.

    (B) Poder implica maior dependncia do outro

    (C) Liderana um meio de atingir os objetivos do grupo

    (D) Liderana implica habilidades especficas ou conhecimentos

    (E) Liderana decorre de sua posio na hierarquia formal

    Comentrio: importante destacar que poder diferente de liderana. Poder apenas a capacidade ou potencial de influenciar comportamentos e persuadir pessoas. Os lderes utilizam este poder como forma de atingir objetivos grupais (quem tem poder pode no exercer sua liderana). O poder presume uma relao de dependncia anterior e no apresenta relao direta com objetivos compartilhados. Assim, quanto mais DEPENDNCIA existe na relao, mais PODER haver de um sujeito sobre outro. (ROBBINS,2002)

    So exemplos de poder:

    Coercitivo- baseado no medo; Recompensa- sustentado pelos benefcios trazido com esta dependncia; Legtimo- Resultado de uma posio hierrquica (coercitivo, recompensa e aceitao); Talento ou percia Baseado num conhecimento ou habilidade especifica que a pessoa detenha; Referncia- Sustentado pela admirao pelo outro, carisma.

    Analisando os exemplos acima, conclumos que o poder no necessariamente um empecilho para o outro como dito no item A. Os modelos tayloristas de administrao, bem como questes atuais de assdio moral e sexual, vieram instalar esta concepo errnea generalizada.

    Conclui-se tambm que assim como a Liderana, o poder tambm decorre de posio hierrquica e de habilidades especficas/conhecimentos (o poder Legtimo e de Talento), sendo o item E errado.

    Resposta certa letra C.

    QUESTO 02. (ABIN/2004) Quanto ao tema liderana, julgue os itens a seguir.

    ( ) Os primeiros estudos sobre a liderana baseavam-se essencialmente na tentativa de identificao das caractersticas ou traos apresentados por lderes.

    Comentrio: Os estudos sobre liderana comearam em torno da dcada de 30. A teoria dos traos procurava descrever e diferenciar os lderes de outras pessoas comuns. A pergunta que norteava os estudos

  • era: Qual o trao principal que os tornam lderes? Foram identificados seis traos: ambio, desejo de liderar, honestidade, autoconfiana, inteligncia e conhecimentos relevantes para o trabalho.

    Resposta certa letra C (certa).

    ( ) Uma das foras que operam na modelagem do estilo de liderana de uma pessoa so suas crenas bsicas sobre as pessoas e sobre a natureza humana.

    Comentrio: Esta afirmativa nos remete teoria de McGregor (X e Y) sobre os estilos de liderana autocrtica ou tolerante que so definidas de acordo com a concepo do lder gestor sobre a natureza das pessoas e ambiente de trabalho. Na teoria X, os administradores apresentam a concepo de que o empregado tem averso ao trabalho, resistente a mudanas, interessado apenas na segurana pessoal e financeira. Esta concepo est diretamente relacionada a um comportamento gerencial de controle, punio e recompensa pelo salrio, burocratizao em excesso, falta de confiana e ausncia de criatividade na organizao. J a teoria Y, o administrador apresenta uma concepo de que o subordinado capaz de criar, apresenta motivao e capacidade de desenvolvimento. Destarte, o comportamento do gerente que apresenta esta concepo voltado para criar condies e mtodos para que estes profissionais atinjam seus objetivos e consequentemente, a empresa se desenvolva.

    Resposta certa letra C (certa).

    ( ) Liderana pode ser definida como a capacidade de influenciar um grupo em direo de metas.

    Comentrio: A teoria da meta e do caminho est embutida no escopo da Liderana. O lder tem a capacidade de influenciar as percepes e comportamentos dos liderados que favoream o alcance de metas organizacionais e pessoais. Ele adquire um estilo orientado para a conquista, diretivo, participativo e/ou apoiador, sendo flexvel de acordo com a situao.

    Resposta certa letra C (certa).

    ( ) Quando, no contexto organizacional, as situaes mudam significativamente, muito importante que os estilos de liderana permaneam os mesmos.

    Comentrio: A maioria das teorias, dentre elas a situacional e da meta e do caminho, apresentam uma viso de que a liderana pode mudar de acordo com a situao. Cada momento organizacional solicita um tipo de liderana, bem como peculiaridades grupais. Se uma empresa passa por mudanas ou est em conflito, ou apresenta baixa produtividade, esta situao pode estar diretamente relacionada com o papel da liderana e a sim favorvel que haja uma mudana de postura da liderana.

    Resposta certa letra E (Errada).

  • ( ) O modelo contigencial de Fiedler prope que o desempenho eficaz do grupo depende da combinao apropriada entre o estilo de interagir do lder e o de seus subordinados.

    Comentrio: Para Fiedler, a eficcia do grupo depende da adequao do estilo de liderana. Elaborou ento o questionrio do colega menos preferido (LPC), com o propsito de avaliar se a pessoa orientada para tarefas ou relacionamento. Ele defende que este estilo fixo e determinado pela situao. Os fatores que determinam a eficcia da liderana so: as relaes lder-liderado, estrutura da tarefa e o poder da posio.

    Resposta certa letra C (certa).

    ( ) A questo da liderana secundria no contexto organizacional, sobretudo na compreenso do comportamento de grupos, pois no o lder quem geralmente fornece direo para a realizao de metas.

    Comentrio: A liderana est diretamente relacionada ao comportamento grupal e por isso que este fenmeno to estudado. o lder quem d o direcionamento das metas, quem cuida para que seja coerente viso empresarial. Ele utiliza seu poder de persuaso e influencia comportamentos dos seus liderados. A imagem do lder aquele que aponta os caminhos a serem seguidos e por isso ele to importante no contexto organizacional. Porm, para a realizao de metas, no necessariamente precisa da figura de um lder. Muito cuidado ao interpretar as afirmativas!!

    Resposta certa letra E (Errada).

    QUESTO 03. (Marinha do Brasil/2009) Qual das opes abaixo verdadeira com relao abordagem de Liderana transformacional, apresentada pelos autores do livro Liderana e Motivao?

    (A) tambm conhecida como Liderana Transacional;

    (B) O lder, nesta abordagem, apela aos interesses e, especialmente, s necessidades primrias dos

    seguidores;

    (C) Carisma e considerao individualizada so caractersticas do lder transformacional;

    (D) Refere-se a valores voltados para a mudana de comportamento do indivduo, sem envolver uma

    mudana de conscincia.

    (E) Recompensa contingente e carisma so caractersticas do lder transformacional

    Comentrio: A liderana Transformacional apresenta algo a mais em relao a liderana carismtica. Estes lderes apresentam uma ateno voltada aos liderados e suas necessidades e capaz de motivar essas pessoas na busca do cumprimento dos objetivos coletivos. Eles oferecem considerao individualizada e estmulo

  • intelectual aos liderados, e apresenta tambm carisma. Difere da Liderana Transacional, que orientado para metas e tarefas.

    Resposta certa letra C.

    QUESTO 04. (TRF/2007) Blake e Mouton, uma dupla de pesquisadores da liderana, desenvolveram a idia da grade gerencial. De acordo com esse modelo explicativo da liderana, o lder pode

    (A) conceder liberdade de atuao ao colaborador para a tomada de deciso, dependendo do grau de maturidade que o mesmo possui para realizar a atividade.

    (B) orientar seu estilo de liderana para oferecer baixo ou alto apoio para os liderados.

    (C) orientar seu estilo de liderana para oferecer alto ou baixo comportamento de direo e fazer com que seus liderados cumpram as metas de trabalho.

    (D) dar muita ou pouca nfase para a tarefa e, ao mesmo tempo, muita ou pouca nfase para as pessoas.

    (E) liberar reforos positivos medida que o liderado cumpre adequadamente o seu trabalho e reforos negativos quando o resultado oposto ocorrer.

    Comentrio: O Grid uma matriz 9x9 (nove-por-nove), com 81 estilos de liderana que apresentam as seguintes dimenses: Preocupao com as pessoas e preocupao com a produo. Este grid no apresenta correlao com a obteno de resultados; apenas apresenta uma estrutura que conceitua estilos de liderana. Veja abaixo a montagem da Grade gerencial:

    Figura 2: Grid Gerencial de Black e Mouton

    Pre

    ocu

    pa

    o

    co

    m p

    ess

    oa

    s

    1,9 9,9

    5,5

    1,1 9,1

    1 2 3 4 5 6 7 8 9

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

    Preocupao com produo

  • 1,1= Empobrecido. Para garantir a afiliao organizao basta apresentar um esforo laboral mnimo necessrio.

    9,1 = Autoritrio. A eficincia demonstrada pela alta produtividade sem interferncia do fator humano. O lder tem posies de controle, voltado para a tarefa.

    5,5= Poltico/Estatstico. Gerncia do homem da organizao. O Lder voltado para atender s necessidades pessoais e organizacionais, mantendo equilbrio entre resultado e satisfao.

    1,9= Recreativo. Gerncia de clube de campo. O lder voltado para as necessidades dos liderados e esfora-se em manter um clima amistoso na organizao. Preza pelas relaes no ambiente de trabalho.

    9,9= Equipe. H um interesse comum em atingir objetivos organizacionais. H empenho pessoal, cooperao entre as pessoas, ambiente voltado para aprendizado e, confiana e respeito nas relaes.

    Resposta certa letra D.

    QUESTO 05. (TRE-SE/2007) Paul Hersey e Ken Blanchard focalizam que a maturidade do subordinado, avaliada em termos de grau de capacidade e interesse de fazer um bom trabalho, a principal caracterstica da situao que qualquer lder enfrenta. Para eles, a maturidade deve ser analisada em relao

    (A) a uma tarefa especfica, de forma que uma pessoa ou grupo no seja jamais imaturo de forma completa, porque pode dominar diferentes tarefas de forma diferente.

    (B) grau de complexidade da tarefa identificando fatores emocionais que levam o subordinado a se sentir mais ou menos motivado para realizar os desafios inerentes ao seu trabalho.

    (C) a expectativa emocional e motivacional de cada colaborador, identificando se o mesmo motivado por afiliao, realizao ou poder.

    (D) os resultados de maior ou menor complexidade a serem alcanados pelo grupo de trabalho que o subordinado faz parte.

    (E) aos fatores motivacionais e culturais presentes no grupo de trabalho.

    Comentrio: Para Paul Hersey e Ken Blanchard, h quatro estilos de liderana que so ajustados ao nvel de maturidade de seus liderados. E maturidade est diretamente relacionada realizao da tarefa e automotivao, e no a aspectos emocionais ou culturais. Esta a dica mais preciosa para responder a questo. Os estilos de liderana so: delegar, participar, vender e mandar. Segundo Schermerhorn (1999), Um estilo de mandar melhor para o liderado de maturidade baixa; (...) Um estilo de vender melhor para os liderados de mdia a baixa maturidade; (...) Um estilo de participar melhor para os liderados de alta maturidade (...) e os estilos de delegar o melhor para a alta maturidade. Sendo assim, aquele sujeito dito totalmente imaturo aquele que no tem motivao nem responsabilidades pelo trabalho, podendo at mesmo colocar a organizao em risco ao desenvolver uma atividade. Um sujeito motivado e maduro mais responsvel e, por isso, o lder delega mais atividades a ele.

    Resposta certa letra A.

  • SNTESE

    Depois dessas explicaes, nada melhor que refrescar a memria com a sntese das teorias de Liderana. importante que cada um elabore seus esquemas de forma mais compreensvel e sinttica, para que dias antes da prova sirvam como reviso. Cada um apresenta uma forma de compreender e sintetizar e por isso importante individualizar os materiais de estudo.

    Vejam abaixo os quadros explicativos:

    Teoria Terico Sntese

    Teoria dos Traos ou do

    Grande Homem ___________

    Caractersticas como altura, integridade, inteligncia, classe social podem ser usadas na escolha de um lder.

    Grid Gerencial ou

    Grade gerencial Blake e Mouton

    Apresenta matriz de 81 estilos de liderana, variando entre autoritrio e laissez-faire (Orientao para a tarefa e/ou pessoas)

    Teoria Situacional Paul Hersey e Ken Blanchard

    nfase na prontido e motivao dos liderados. Identifica 4 comportamentos de lderes de acordo com situao e maturidade dos empregados (dirigir, persuadir, compartilhar e delegar).

    Modelo de contingncia Fred Fiedler

    Apresenta 2 estilos fixos (Orientado para tarefas ou para relacionamento) moldados a partir de 3 variveis (Relao entre lder/liderado, estrutura da tarefa e poder da posio).

    Teoria da meta e do caminho Robert House

    A funo do lder auxiliar seus liderados no alcance de metas. Pode apresentar comportamentos diretivos, apoiador, participativo e/ou orientado para conquista.

    Papis Gerenciais Mintzberg Categoriza a liderana em 3 papis: Interpessoais, informacionais e decisrios.

    Quadro3 Sntese das Teorias sobre Liderana

    Teoria Sntese

    Liderana Carismtica Lderes que apresentam carisma, viso atrativa, se dispondo a correr riscos por ela. Sensveis aos seus liderados. Alta correlao com desempenho e satisfao.

    Liderana Transformacional Lderes carismticos, preparados para enfrentar mudanas, estimular liderados. Alta correlao com baixa rotatividade.

    Liderana Visionria Alm de carismtico, lder cria e apresenta um futuro atrativo, incentiva novos talentos etc.

    Quadro 4 - Sntese das Teorias Neocarismticas

    Bons estudos e at breve, pessoal!!

  • Questes Gabaritadas Liderana

    QUESTO 01. (TRE - PB/2007) Pela teoria da Liderana Situacional, desenvolvida por Paul Hersey

    e Kenneth Blanchard, existem quatro estilos que norteiam o comportamento do superior em relao

    a cada atividade que o colaborador realiza. Tais estilos so

    (A) dirigir, persuadir, compartilhar e delegar.

    (B) ensinar, treinar, apoiar e controlar.

    (C) comandar, influenciar, apoiar e acompanhar.

    (D) comandar, influenciar, treinar e controlar.

    (E) apoiar, treinar, controlar e acionar.

    QUESTO 02. (TRT17/2009) Julgue os prximos itens com relao a poder e nas organizaes.

    ___So fontes de poder a personalidade, a propriedade ou a riqueza e a organizao.

    ___A barganha e a amizade no so instrumentos de poder nas organizaes pois so tpicos de organizao

    informal.

    ___Liderana definida como a influncia exercida por aqueles que possuem autoridade formal na

    organizao.

    ___O jogo de poder denominado jogo dos campos rivais ocorre quando dois ou mais jogadores ou grupo de

    jogadores na organizao esto claramente uns contra os outros e promovem intensas lutas internas na

    organizao.

    QUESTO 03. (TRT 23/ 2007) Fred Fiedler entende que as situaes que os lderes enfrentam

    podem ser avaliadas em termos de trs caractersticas:

    (A) as relaes entre o lder e os seguidores; o grau de estruturao da tarefa e o poder da posio.

    (B) o poder de autoridade; a complexidade da tarefa e o poder de persuaso manifestado pelo lder.

    (C) o poder de autoridade; o grau de maturidade do colaborador para realizar a tarefa e o poder de influncia

    manifestado pelo lder.

  • (D) o poder de autoridade; o grau de maturidade do colaborador para realizar a tarefa e o poder de persuaso

    manifestado pelo lder.

    (E) o grau de complexidade da tarefa; o nvel de desenvolvimento do colaborador para realizar a tarefa e o

    estilo de relacionamento interpessoal adotado pelo lder para com os seus colaboradores.

    QUESTO 04. (ANAC/ 2007) Supondo que a administrao deva ser pautada por valores que

    estejam vinculados aos objetivos individuais e organizacionais, Douglas McGregor afirma que h

    pelo menos quatro variveis principais que esto implicadas na liderana. A primeira refere-se s

    caractersticas do lder; a segunda definida pelas atitudes, necessidades e outras caractersticas

    pessoais dos seguidores; a terceira relacionada s caractersticas da organizao, tais como sua

    finalidade, sua estrutura, e a natureza das tarefas a serem realizadas; e, finalmente, a quarta varivel

    mostra que a liderana depende:

    (A) do meio social, econmico e poltico;

    (B) da concepo de direo e controle;

    (C) da adaptao seletiva;

    (D) de pressupostos positivistas;

    (E) do contexto ideolgico e geopoltico.

    QUESTO 05. (BASA/ 2006) O poder se refere influncia que uma pessoa exerce sobre a outra,

    bem como o grau de dependncia que a segunda tem em relao primeira. Acerca do poder e da

    liderana organizacional, julgue os prximos itens.

    ___A gesto participativa se refere ao estilo de administrao que permite a participao dos funcionrios no

    sentido de argumentar, discutir, sugerir, alterar e questionar uma deciso. Por essas caractersticas, a

    administrao participativa no compatvel com a hierarquia.

    ___Equipes funcionais cruzadas so integradas por funcionrios de diversas reas da empresa para compor

    um conjunto de competncias e resolver um problema especfico.

    ___O empowerment, ou empoderamento, consiste na participao direta dos funcionrios nas decises,

    embora no haja na liberdade de propor mtodos e processos de trabalho e o investimento no trabalho ser

    individual.

    ___O padro de liderana pode ser modificado para um mesmo funcionrio dependendo da situao

    envolvida, por exemplo o grau de liberdade estabelecido pelo lder pode ser alterado em situaes de maior

    eficincia.

    ___O poder essencial para o sucesso do gerente em influenciar pessoas, assim correto afirmar que a face

    positiva do poder o fundamento da liderana eficaz.

  • QUESTO 06. (CEFET/ 2008) Atualmente, o desenvolvimento de lderes e gestores no tem sido

    prioridade nos treinamentos realizados pelas universidades corporativas e nas reas de RH das

    organizaes. Afirma-se, corretamente, que isto ocorre porque

    (A) o indivduo que chefia, comanda e/ou orienta em qualquer tipo de ao da empresa ou linha de idia

    quem determina a cultura da organizao.

    (B) o guia, chefe ou condutor representa um grupo, uma corrente de opinio.

    (C) o gestor ou lder gera ou administra negcios, bens ou servios, como produo, marketing, projetos, etc.

    (D) o lder escolhido para planejar a organizao.

    (E) o gestor determina o RH da organizao.

    QUESTO 07. (CPRH - PE/ 2008) Observe a seguinte descrio do processo de liderana no contexto

    organizacional: Deve compreender a avaliao do comportamento de tarefa e do comportamento de

    relacionamento, permitindo que, pela combinao de ambos, e em funo da maturidade dos

    liderados, estabelea-se, dinamicamente, o estilo de liderana em funo das seguintes caractersticas:

    determinar, persuadir, compartilhar e delegar. Assinale a alternativa que identifica corretamente o

    tipo de liderana descrito.

    (A) Interativa.

    (B) Colaborativa.

    (C) Situacional.

    (D) Autocrtica.

    (E) Reprodutiva

    QUESTO 08. (ELETRONORTE/ 2006) O estilo de liderana positivo, participativo e

    considerador nem sempre o melhor a ser utilizado. Existem excees e a principal necessidade a

    ser atendida pelo lder identificar quando um estilo diferente deve ser utilizado. Os chamados

    enfoques contingenciais so modelos desenvolvidos que explicam essas excees e afirmam que o

    estilo mais apropriado de liderana depende da anlise da natureza da situao enfrentada pelo

    lder. Com relao aos modelos contingenciais e aos principais tericos envolvidos com o tema da

    liderana de modo geral, correlacione-as colunas a seguir:

    I Modelo Contingencial de Fielder

    II Enfoque de Liderana de Kurt Lewin

    III Tipos de Liderana de Pichon-Rivire

  • IV Modelo Situacional de Hersey e Blanchard

    V Substitutos da Liderana de Kerr

    ( ) afirma a existncia de quatro estilos bsicos de liderana: democrtico, autocrtico, laissez-faire e

    demaggico;

    ( ) sugere que a eficcia do lder determinada pela interao da orientao do empregado com trs

    variveis adicionais que dizem respeito aos subordinados, atividade e organizao;

    ( ) pontua que existe todo um conjunto de fatores que agem como substitutos da liderana. Esses fatores so

    encontrados na tarefa, organizao e empregados;

    ( ) sugere que o fator mais importante que afeta a seleo do estilo do lder o nvel de desenvolvimento

    (maturidade) de um subordinado;

    ( ) trabalhou muito com grupos e enfatizou trs estilos bsicos de liderana freqentemente encontrados em

    fenmenos grupais.

    A seqncia correta :

    (A) I, II, III, IV, V;

    (B) II, III, V, I, IV;

    (C) III, I, V, IV, II;

    (D) III, IV, V, I, II;

    (E) IV, V, II, III, I.

    QUESTO 09. (INSS/ 2008) Analise a afirmativa abaixo e marque C (certa) ou E (errada).

    ___Configuraes missionrias de poder so caracterizadas pela presena de lderes carismticos que

    exercem grande influncia sobre os demais membros. A doutrinao e a socializao garantem forte

    identificao dos membros com as metas e os objetivos ideolgicos da organizao.

    QUESTO 10. (METRO-SP/ 2008) Uma das crticas ao modelo de liderana de Fiedler o fato de

    desconsiderar o seguidor. Este ponto que falta em sua teoria o aspecto focalizado em outra

    proposio, feita por Hersey e Blanchard. Para esses autores, a maturidade do subordinado, avaliada

    em termos de

    (A) grau de capacidade e interesse de fazer um bom trabalho, a principal caracterstica da situao que

    qualquer lder enfrenta.

    (B) disposio para realizar o trabalho e fatores motivacionais presentes, a principal caracterstica da

    situao que qualquer lder enfrenta.

  • (C) motivao e recursos intelectuais presentes para realizar um trabalho, a principal caracterstica da

    situao que qualquer lder enfrenta.

    (D) recursos emocionais e intelectuais presentes para realizar um trabalho, a principal caracterstica da

    situao que qualquer lder enfrenta.

    (E) potencial e motivao presentes para realizar um trabalho, a principal caracterstica da situao que

    qualquer lder enfrenta.

    QUESTO 11. (SEPAq/ 2008) Em uma organizao, alguns aspectos devem ser considerados para

    que se obtenha o mximo de produtividade e de efetividade das equipes de trabalho. Entre eles, deve-

    se considerar que:

    I a diversidade de uma equipe embasa perspectivas diversas e novas abordagens de trabalho,

    portanto, cabe s lideranas valorizarem opinies e descobertas.

    II uma liderana em uma organizao no pode deixar de conceber que existe mais de uma

    maneira de se obter resultados positivos.

    III uma liderana deve comprometer-se a preservar tanto as oportunidades de aprendizagem como

    os desafios trazidos pelas diferentes contribuies individuais

    IV a misso organizacional deve ser bem articulada e amplamente compreendida pelos

    profissionais, fato que possibilita que discusses sobre mudanas no trabalho sejam adequadamente

    conduzidas.

    Esto certos os itens

    (A) I, II e III, apenas.

    (B) I e III, apenas.

    (C) II e IV, apenas.

    (D) I, II, III e IV.

    QUESTO 12. (SERPRO/ 2005) A empresa ABC pertence ao ramo das comunicaes e a sua

    estrutura pode ser definida como burocrtica funcional, hierarquizada e complexa. A rea fim est

    formada, entre outros setores, por atendimento ao cliente (SAC), manuteno e vendas. Nos ltimos

    anos, a empresa tem sofrido forte presso pela entrada de novas empresas no mercado, o que tem

    resultado na perda de clientes com conseqncias diretas para o pessoal de vendas, uma vez que esse

    pessoal recebe comisso pelas vendas realizadas. A empresa ABC ainda no registrou perdas

    financeiras significativas, mas, para evitar que elas ocorram, houve reduo de 25% no quadro de

    pessoal. Nessa situao de incerteza, ocorrem disputas e conflitos entre setores e dentro deles. O SAC

    est sendo muito criticado pelos seus usurios, pois crescente o nmero de reclamaes pela demora

    dos servios solicitados. Essa rea alega que a demora na soluo dos problemas dos clientes no

  • depende deles, mas da agilidade de trabalho do setor de manuteno. Contudo, este o setor que

    mais sofre com a rotatividade de pessoal, o que obriga a contratar novos empregados, cujo

    desempenho mais lento, pois estes no conhecem ainda todas as especificidades do trabalho que

    devem realizar. Perante essa situao, os gerentes de cada setor decidiram estabelecer um

    cronograma de reunies de trabalho com os empregados, na tentativa de melhor conhecer os

    problemas e encontrar solues. Com base na situao hipottica apresentada, julgue os itens que se

    seguem.

    ___Os gerentes dos setores da empresa ABC deveriam adotar nas reunies posturas mais diretivas e

    autocrticas, uma vez que resultados de pesquisas revelam que, em situaes de crise, os seguidores sempre

    preferem lderes impositivos a lderes democrticos.

    ___A liderana exercida pelos gerentes dos setores est necessariamente vinculada ao cargo que

    desempenham, razo pela qual a relao mantida com os subordinados deve ser analisada como uma relao

    de poder.

    ___Os gerentes dos setores deveriam organizar reunies com o intuito de promover a coeso entre os

    empregados, pois isso favoreceria o desempenho das pessoas, facilitando a soluo dos problemas

    enfrentados.

    ___As teorias que discutem a liderana sofreram mudanas significativas ao longo dos anos, como se

    constata no fato de que, para a maioria de autores, a Teoria do Grande Homem est efetivamente superada.

    Contudo, a existncia de certos traos de personalidade que favorecem o desempenho da liderana ainda

    defendida.

    ___Na empresa ABC, a reduo dos efeitos nocivos decorrentes da elevada rotatividade do pessoal do setor

    de manuteno pode ser obtida se o gerente assumir o papel de lder carismtico que promove o

    comprometimento dos empregados nas reunies de discusso.

    QUESTO 13. (SEMA - PA/ 2008) O estilo de liderana que uma pessoa deve adotar com indivduos

    ou grupos depende do

    (A) comportamento do chefe em uma dada organizao.

    (B) seu comportamento em uma dada organizao.

    (C) nvel de maturidade das pessoas que ela deseja influenciar.

    (D) nvel de comprometimento e de realizao pessoal dos funcionrios da organizao.

    QUESTO 14. (TJDFT/ 2008) Julgue o item subseqente, relativo ao comportamento

    organizacional.

  • ___A liderana do tipo carismtica, exercida por lderes como Martin Luther King e Gandhi, no ocorre nas

    relaes de trabalho.

    QUESTO 15. (TJ-SE/2004) A liderana um mecanismo necessrio na busca do desempenho de

    qualidade, porque:

    (A) os indivduos so incompetentes para agir por si mesmos.

    (B) o trabalho coletivo organizado somente eficaz quando h algum no comando.

    (C) o trabalho organizado demanda integrao e sinergia das aes.

    (D) os indivduos desempenham melhor, quando comandados.

    (E) sem lder direcionando a equipe, esta tende a perder sua unidade.

    QUESTO 16. (TJ-SE/ 2004) Entende-se por liderana a influncia eficaz sobre o desempenho dos

    outros. O mecanismo responsvel por tal influncia procede:

    (A) de caractersticas dos lderes.

    (B) do comportamento dos lderes.

    (C) do estilo do lder.

    (D) do processo social que emerge da relao entre os indivduos.

    (E) do carisma dos lderes.

    QUESTO 17. (TJ-SE/ 2004) A liderana um processo observado nos grupos:

    (A) para o qual os indivduos podem ser treinados.

    (B) que depende, apenas, de fatores inatos nos indivduos.

    (C) que depende, em parte, de fatores hereditrios.

    (D) cuja formao ainda um mistrio para a Psicologia.

    (E) que observado apenas em grupos normais.

    QUESTO 18. (TJ-SE/ 2004) A utilizao do poder coercitivo por parte de uma autoridade tem

    como principal motivador de controle:

    (A) a persuaso.

    (B) o medo.

    (C) o reconhecimento da autoridade.

    (D) a liderana situacional.

    (E) o magnetismo pessoal.

    QUESTO 19. (TRE-AP/ 2007) Acerca de poder nas organizaes, assinale a opo correta.

  • (A) So cinco as categorias de bases de poder identificadas em uma organizao: controle de recursos,

    competncia ou habilidade tcnica de que a organizao necessita, corpo de conhecimentos crticos para a

    organizao, prerrogativas legais e acesso aos poderosos.

    (B) A configurao de poder denominada arena poltica tpica de uma organizao em que o poder esteja

    concentrado em um nico influenciador, o lder, que o mais alto chefe da organizao.

    (C) Na configurao de poder missionria, os influenciadores so os prprios membros da organizao, que

    possui uma estrutura hierrquica achatada e flexvel, aberta a crticas e convivncia com as diversidades.

    (D) Fornecedores, concorrentes, clientes e pblico em geral so exemplos de influenciadores internos

    organizao.

    (E) O poder organizacional est centrado no comportamento dos chefes, que so os lderes capazes de

    influenciar o comportamento dos demais integrantes da organizao.

    QUESTO 20. (TRE-PA/ 2007) Um diretor de rgo pblico sempre premia, de alguma forma, os

    subordinados que se comportam de acordo com suas expectativas e, ao mesmo tempo, deixa muito

    claro ser ele o diretor e no aceitar opinies nem atitudes contrrias s suas determinaes. Nessa

    situao hipottica de liderana, o referido diretor exerce os tipos de poder

    (A) legitimado e de recompensa, decorrentes da posio.

    (B) legitimado e de referncia, decorrentes da pessoa.

    (C) de recompensa e de coero, decorrentes da pessoa.

    (D) de competncia e de referncia, decorrentes da posio.

    (E) de coero e de competncia, decorrentes da posio.

    QUESTO 21. (EAOT/ 2004) Dentre as abordagens desenvolvidas para a compreenso de liderana,

    destaca-se a teoria da contingncia, de Fiedler, a qual estabelece que

    (A) possvel determinar as caractersticas pessoais de um bom lder.

    (B) determinados comportamentos de lder so eficientes em qualquer situao.

    (C) os lderes podem ser treinados para desenvolverem o estilo de liderana ideal.

    (D) a liderana uma funo no s da pessoa, como tambm da situao.

    QUESTO 22. (ANVISA/ 2004) A liderana constitui um fenmeno que desperta grande interesse

    entre os gestores organizacionais uma vez que o lder um indivduo capaz de exercer influncia e

    afetar comportamentos e desempenhos na organizao. Em relao liderana, julgue os seguintes

    itens.

  • ___Mais em situaes de conflito e instabilidade que em situaes de no-conflito, os grupos tendem a

    preferir lideranas autoritrias. Nessas circunstncias, papel do lder definir as formas de funcionamento

    do grupo.

    ___De acordo com a definio atualmente adotada por tericos a rea de liderana, o lder aquela pessoa

    que, em determinadas circunstncias, tem a possibilidade de melhor refletir as aspiraes do grupo a que

    pertence, logo, no existem habilidades adquiridas que faam de algum um lder em qualquer situao.

    QUESTO 23. (TRT23/ 2007) A viso bidimensional da liderana permitiu oferecer explicao para

    conciliar a eficcia do lder com as duas orientaes. Blake e Mouton, uma dupla de pesquisadores da

    liderana, desenvolveram a idia da grade gerencial. De acordo com esse modelo explicativo da

    liderana, o lder pode dar muita ou pouca nfase para a tarefa e, ao mesmo tempo, muita ou pouca

    nfase para

    (A) o resultado.

    (B) a produo

    (C) as pessoas.

    (D) os clientes internos.

    (E) os processos de trabalho.

    QUESTO 24. (DATAPREV/ 2009) Nos anos 1960, Blake e Mouton combinaram duas dimenses da:

    1) preocupao com as pessoas e 2) preocupao com a produo. A partir desta combinao

    formaram a teoria:

    (A) Higiene e Motivao;

    (B) WORKSFUN;

    (C) GOODWORK;

    (D) Managerial Grid;

    (E) da expectncia.

    QUESTO 25. (TRT-PR/ 2004) F. Fiedler reconhecido como o principal autor das teorias

    situacionais de liderana. Seu modelo de contingncia aponta

    (A) 2 variveis bsicas de situao.

    (B)) 3 variveis bsicas de situao.

    (C) 4 variveis bsicas de situao.

    (D) 5 variveis bsicas de situao.

    (E) 6 variveis bsicas de situao.

  • QUESTO 26. (TSE/ 2006) As situaes de paralisia da equipe causadas por falhas na liderana no

    incluem o fato de

    (A) as pessoas no entenderem as metas da organizao ou da equipe, e, dessa forma, as metas no se

    traduzirem em aes especficas.

    (B) as pessoas no abraarem as metas e o sistema de acompanhamento e cobrana ser falho.

    (C) ningum abrir caminho para os demais e no se delegar responsabilidade para os outros.

    (D) o lder tomar decises rpidas, sob presso e sozinho, com auto-suficincia, em momentos cruciais.

    QUESTO 27. (DETRAN-DF/ 2009) A respeito de poder, liderana e equipes de trabalho, julgue os

    itens subsequentes.

    ___O poder de referncia baseado nas percepes que as pessoas (por exemplo, subordinados) tm acerca

    do conhecimento e da percia que outros (por exemplo, gerentes) possuem.

    ___Segundo a teoria da contingncia de Fiedler, a liderana est atrelada pessoa do lder e situao.

    ___O poder legtimo o poder inerente funo formal exercida pelo indivduo na organizao.

    ___O jogo de poder denominado jovens turcos caracteriza-se por ser aquele no qual os influenciados

    questionam todo o poder legtimo proveniente de influenciadores internos mais idosos ou prximos da

    aposentadoria.

    QUESTO 28. (IF-RS/ 2009) A liderana um processo fundamental em todas as organizaes. Lo

    Salgado (2005), ao falar sobre lderes e liderana, aborda trs diferentes teorias a respeito da

    liderana. So elas:

    (A) Teoria da comunicao eficaz; teoria situacional de liderana; teoria da integrao.

    (B) Teoria da integrao; teoria da personalidade; teoria de incentivo motivao.

    (C) Teoria sobre estilos de liderana; teoria da liderana pelo exemplo; teoria da comunicao eficaz.

    (D) Teoria do incentivo motivao; teoria da liderana pelo exemplo; teoria de traos de personalidade.

    (E) Teoria de traos de personalidade; teoria sobre estilos de liderana; teoria situacional de liderana

    QUESTO 29. (TRE-SE/ 2007) H mais de trs dcadas, McGregor identificou dois conjuntos de

    pressuposies a respeito da natureza humana, aos quais denominou Teoria X e Y. A teoria X

    envolve convices

    (A) de que os objetivos de trabalho devem ser negociados com os colaboradores para que eles possam dar o

    melhor de si para a empresa.

  • (B) de que a complexidade do trabalho que aumenta a capacidade das pessoas se comprometerem com os

    resultados estabelecidos.

    (C) de que as pessoas so s motivadas por dinheiro.

    (D) de que a pessoa colocar todo o seu potencial em prtica dentro das organizaes caso venha a ser

    reconhecida sistematicamente por seu gestor direto e indireto.

    (E) negativas a respeito das pessoas e influencia o estilo de administrao dos gerentes, moldando-o em

    caractersticas autocrticas e impositivas.

    QUESTO 30. (TRE-MT/ 2008) A respeito do poder nas organizaes, julgue os itens seguintes.

    I Tratado como expresso da natureza humana, como provocador de emoes, poder a fora do

    desejo e simultaneamente produz legitimao das prticas sociais por meio do discurso.

    II No ambiente organizacional, o poder pode ser definido como a capacidade de afetar os resultados

    organizacionais, por meio do controle das decises organizacionais e com o uso dos sistemas de

    influncia.

    III As coalizes, barganhas entre pessoas aproximadas pela mesma lgica de ao, que agem para

    alcanar determinados objetivos, podem ser externas ao ambiente organizacional e so mais fortes

    quando possuem maior concentrao e maior envolvimento.

    IV Considerando o poder como fenmeno que constitui a tessitura de todas as relaes e enfoca as

    relaes de dominao e dependncia, as teorias de Hobbes atribuem um carter positivo anlise do

    conjunto de meios que so empregados para se obter uma aparente vantagem futura e do estado

    permanente de mobilizao do homem contra o homem.

    V Concebido como mecanismo separado da dinmica do poder nas organizaes, o sistema de metas

    caracterizado pela consistncia entre intencionalidade e comportamento.

    Esto certos apenas os itens

    (A) I e II.

    (B) I e III.

    (C) II e IV.

    (D) III e V.

    (E) IV e V.

  • GabaritoGabaritoGabaritoGabarito

    Tcnicas Psicoterpicas Tcnicas Psicoterpicas Tcnicas Psicoterpicas Tcnicas Psicoterpicas AbAbAbAbordagens Psicodinmicasordagens Psicodinmicasordagens Psicodinmicasordagens Psicodinmicas

    01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

    B B D A A A EECCC D D E

    11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

    D D A E E A B D C B

    21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

    B E A ECC CECCE A C C D A

    LideranaLideranaLideranaLiderana

    01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

    A C E E C

    A A E C E C C

    C C C C A

    11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

    D E C E C E

    C E C D A B A A

    21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

    D E E C D B D E C C E

    E E A

  • REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    Azevedo, L.O.A. & Azevedo, P.A. (2007) Analista de Recursos Humanos: Conhecimentos Especficos. Braslia: LGE editora. Bowditch, J. L. & Buono, A.F.(2004) Elementos de comportamento Organizacional. So Paulo: Pioneira Thomson Learning. Cordiolli, A.V. e al. (2009). Psicoterapias: Abordagens atuais. Porto Alegre: Artmed. Freud, S. (1916/1996). Edio Standard Brasileira das Obras Psicolgicas Completas. Vol. XIV. Rio de Janeiro: Imago. Pervin, L.A. & John, O.P. (2004). Personalidade: Teoria e Pesquisa. Porto Alegre: Artmed. Robbins, S. P. (2002). Comportamento Organizacional. 9.ed. So Paulo: Prentice Hall. Schermerhorn Jr. Hunt, J.G. & Osborn, R.N. (1999) Fundamentos de Comportamento Organizacional. Porto Alegre: Bookman. Sommers-Flanagan, J. & Sommers-Flanagan, R. (2006). Teorias de Aconselhamento e de Psicoterapia: Contexto e prtica. Rio de Janeiro: LTC Editora.