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ACIC Associação Empresarial de Criciúma Sozinhos vamos mais rápido, mas unidos chegaremos mais longe CRICIÚMA | SC | Nº 36 | R$ 9,99 2012 fecha com boas notícias na infraestrutura Obras do Centro Empresarial a pleno vapor Educação Nossa bandeira pelo desenvolvimento

Liderança Empresarial

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ACIC Associação Empresarial de Criciúma

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Page 1: Liderança Empresarial

ACICAssociaçãoEmpresarialde Criciúma Sozinhos vamos mais rápido, mas unidos chegaremos mais longe CRICIÚMA | SC | Nº 36 | R$ 9,99

2012 fecha com boas notícias na infraestrutura

Obras do Centro Empresarial

a pleno vapor

EducaçãoNossa bandeira pelo desenvolvimento

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Page 4: Liderança Empresarial

A educação novamente é a

pauta principal da revista Liderança

Empresarial. Nossa edição de março

de 2009 já fazia o alerta: Educação:

a chave para o futuro. Então, abordar

o assunto educação tem sido uma

prioridade. O que esperar do nosso

futuro sem esta prerrogativa? E a ACIC

tem batido na tecla junto a candidatos

a prefeito, junto à mídia e para 2013

deve apresentar um estudo sugerindo

ideias para melhoria da educação

em Criciúma. Nesta edição voltamos

ao tema, com várias reportagens da

jornalista Milena Nandi.

A Revista traz também o andamento

das obras de infraestrutura na região,

com a boa notícia deste final do ano,

relativa à Via Rápida, que deve iniciar

já em 2013. Outra pauta destacada é a

ampliação do Centro Empresarial, que

deve ser concluída em 2013.

A revista traz ainda casos de

empresas premiadas, mostrando que

o Sul catarinense possui exemplos

de sobra de boa gestão empresarial,

seja na área ambiental, de recursos

humanos, entre outras. As matérias

são assinadas pela jornalista Paula

Darós Darolt, com os casos da Cecrisa,

Angeloni, Betha Sistemas, ICON,

Copobras e Anjo.

Cases de empresas, artigos sobre

gestão, a pesquisa da ACIC sobre

mão-de-obra e uma matéria especial

sobre a desindustrialização, feita pela

jornalista Cibele Córdova, enriquecem

também esta edição de final de ano da

nossa revista.

EXPEDIENTEA revista Liderança Empresarial é uma publicação da ACIC - Associação Empresarial de

Criciúma. Edição Ana Sofia Schuster | Assessoria de Imprensa ACIC. Projeto Gráfico

Fernando Mangili. Editoração Cibele Córdova. Fotos Novo Texto Comunicação e

Divulgação. Reportagens Ana Sofia Schuster, Cibele Córdova, Milena Nandi e Paula Darós

Darolt. Contatos 48 3461-0900 (ACIC) [email protected] | novotexto@agencianovotexto.

com.br. Vendas Vilma Martinhago - 48 3461-0903. Rua Eernesto Bianchini Góes, 91 -

Próspera - CX Postal 73 - CEP 88815030 - Criciúma - SC.

www.acicri.com.br

APRESENTAÇÃO

������������ ��Editora

A economista Maria Julita

Volpato Gomes iniciou

as atividades frente à

Diretoria Executiva da

ACIC. Maria Julita foi pró-

reitora de Administração

e Finanças da Unesc

e Diretora da Agência

de Desenvolvimento -

ADITT, Inovação e Transferência de Tecnologia

da Unesc. A Nova Diretora Executiva assume as

atividades exercidas até então pelo Contabilista

Waldir Duminelli, no cargo desde a gestão

Álvaro de Freitas Arns, em 1998.

���� ����������������

��������� �����������

Olvacir José Bez FontanaCésar SmielewskiNelcides José DamianiIraide PiovesanVenício Neves PereiraDelir João MilanezDenizard Ferrão RibeiroDiomicio Vidal������������Eduardo Zini BertoliFlávio Spillere JuniorGilmar MenegonHélcio Ramos de JesusJulio César M. WesslerLenir Dal Sasso SchambeckLuiz José DamázioMarli Maria AguiarMichel Alisson da SilvaRui InocêncioTito Lívio de Assis Góes��� ������������

1º secretário

Presidente

2º secretário

1º tesoureiro

2º tesoureiro

Page 5: Liderança Empresarial
Page 6: Liderança Empresarial

Educação:novos exemplos para o Sul

Criciúma contabilizaexperiências integrais 18

Ação aproxima famíliasà empresa 32

Grupo pela educação da ACICinicia ações 22

Consulta de crédito: uma rede mais forte com a força de Criciúma 26

����������� �����������no desenvolvimento e o IDEB 23

ACIC recebe recursospara Centro Empresarial 34

�������������������������etiquetas digitais 28

IVAÍ e Setep vencemlicitação para Via Rápida 35

Pesquisa aponta redução de oferta de vagas 30

��� ����������������������� ������ ����������������������o processo de ensino e aprendizagem ainda está bem aquém do que deveria, em boa parte do País

SUMÁRIO

12

Page 7: Liderança Empresarial

���������������������na separação 55

Que perfume tema sua marca? 66

Jovens renovamFeira Livre de Criciúma 56

���������� ��������������������������68

!��"����#�����$���%����%������������36

Artigo: Consumidoré rei 62

&������'%��por Joice Quadros 74

A primeira fábrica������������%�58

Obras estruturantes para��%�����������#�70

Conceito e designpara produtos 65

�������(���)�������um empresário vencedor 39

Receitas para o empreendedorismo 60

���������������*����72

+���������������ambiente requintado 40

���*���"#��sem impostos 64

Importação: dicas para ,�$��*������-����42

.���������%���������/34�����������������*�����44

5������6��queremos ser” 52

Dica: transporte demudança 47

�����$�����6��������e em equipe 48

Artigo: Novo Layout,#�����*8���#�51

Page 8: Liderança Empresarial

Talvez um dos acontecimentos de maior relevância no ano de 2012, senão o de maior,

é a concretização da Via Rápida. Definida a licitação, recursos garantidos, rumamos para

o início efetivo desta obra que vai marcar o desenvolvimento de Criciúma e das cidades

que a cercam. Então neste momento é oportuno fazermos uma análise profunda do

quanto o comprometimento das pessoas e a liderança de uma entidade significa

para que as obras aconteçam efetivamente. No caso da Via Rápida, a ACIC tem feito

diariamente a sua parte.

Na verdade ao resgatarmos a história da Via Rápida percebemos uma série de fatos

que comprovam a importância deste comprometimento das pessoas com um projeto,

pessoas que acreditaram na obra e sabiam da sua importância singular. No ano de 2006

Santa Catarina criou um documento chamado Plano Catarinense de Desenvolvimento.

Enquanto Secretário de Estado de Planejamento, tive a oportunidade de liderar este

processo, onde duas diretrizes seriam fundamentais para que hoje pudéssemos

testemunhar essa materialização da Via Rápida. Colocamos ali como meta, que

Santa Catarina deveria potencializar seus sistemas logísticos de modo a aumentar a

capacidade de movimentação de cargas e consolidar o estado como centro integrador

da plataforma logística do Sul do país para os mercados nacional e internacional. Para

tanto, outra ação seria “fortalecer o processo de ampliação e manutenção da rede de

rodovias pavimentadas do estado”. Naquele documento, não apenas identificamos,

mas definimos que para chegar a estas metas, o estado precisaria “criar mecanismos e

programas de captação de recursos de agências e fundos para investimentos na área

de infra-estrutura”. A Via Rápida é o exemplo de que isso poderia ser aplicado. E o foi.

Penso que traçamos este caminho e hoje colhemos os frutos. Lutarmos pelo

projeto, ainda na SPG, e lá conseguimos entregá-lo, o que permitiu então buscar os

recursos necessários para esta que é a maior obra do governo do Estado no Sul de

SC. Mesmo com todos os esforços do então presidente da SC Parcerias, Ivo Carminatti,

não obtivemos a obra via Parceria Público Privada, mas devido ao seu empenho em

qualificar a obra, obtendo todas as licenças necessárias, a Via Rápida foi enquadrada na

licitação internacional do BID e hoje é uma realidade. Há que se destacar o empenho e

a vontade dos nossos governadores Raimundo Colombo e Eduardo Pinho Moreira, que

acreditaram efetivamente neste novo modal, tão cobrado pela ACIC.

Nossa luta pela Via Rápida não teve trégua. Em pleno veraneio estávamos nós a

panfletar na beira mar das nossas praias a importância da obra. Sabíamos que se não

cobrássemos, se não tivéssemos essa pauta diariamente na agenda, corria-se o risco de

perdê-la. Então, ao lado dos diretores da entidade, dos secretários de desenvolvimento

regional Édio Castanhel e Luiz Fernando Cardoso, e outras tantas pessoas que trilharam

os caminhos do Governo do Estado nestes cinco anos nunca deixamos de acreditar.

Estamos quase no final deste processo, pois as máquinas estão quase no trecho.

Mas, traçando um caminho paralelo à obra em si, a ACIC empenhou-se em outro

trabalho, enviando sugestões, para que a Via Rápida seja um local para a implantação de

novas empresas e o novo plano diretor contemplou isso. Portanto, teremos o modal de

desenvolvimento, cercado pelas empresas que vão gerar emprego e renda. O caminho

para o futuro está, portanto, cada dia mais consolidado. A ACIC, em nome da sua

Diretoria e de toda a comunidade do Sul, agradece a todos que como nós, acreditaram

e deram a sua contribuição para termos uma nova via de desenvolvimento regional, a

nossa Via Rápida.

EDITORIAL

08 | Liderança Empresarial

Olvacir José Bez FontanaPresidente da ACIC

A ACIC e a VIA RÁPIDA:o esforço necessário

Page 9: Liderança Empresarial

Números da Via RápidaExtensão total: 10,4 km

Traçado inicia no Bairro Jardim

Maristela e termina na BR-101

O projeto inclui pista dupla, ciclovias, calçada e amplo canteiro central

Diversos viadutos

50% do traçado em Criciúma e 50% em Içara

Intersecção com a BR-101 no km 385,5 (acesso Sul ao Balneário Rincão)

Previsão de 22 mil veículos por dia

Page 10: Liderança Empresarial

Anúncio SIECESC

Page 11: Liderança Empresarial
Page 12: Liderança Empresarial

12 | Liderança Empresarial

Educacao:novos exemplos

para o sul

aula de hoje:

,,-

Page 13: Liderança Empresarial

www.acicri.com.br | 13

O Brasil não muda sem investir em educação.

Seja nas salas de aula, seja nos professores

ou seja nas academias este processo de

voltar os olhos à importância e destaque da

educação torna-se fundamental. Ou seja,

que se tenha no ensino básico a mola mestra.

Educar para que o caminho seguinte seja

o crescimento. Seja crescimento pessoal,

que gera desenvolvimento econômico e que

transforma um país em um povo educado.

Pessoas que possam ter capacidade de

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melhores opções na vida.

Nesta reportagem especial mostramos

mais casos na área da educação que permitem

uma perspectiva positiva quanto ao futuro.

Page 14: Liderança Empresarial

Sociedade se mobiliza pela educação

EDUCACAO,

,

Milena Nandi | CRICIÚMA

14 | Liderança Empresarial

Ensinar e aprender: o conceito é simples, mas na prática, o processo de ensino e aprendizagem ainda está bem aquém do que deveria, em boa parte do País

A boa notícia é que há uma espécie de

movimento vindo da sociedade, incluindo

a Associação Empresarial de Criciúma -

ACIC, em prol da melhoria da qualidade

do ensino. Lideranças, empresários,

professores e até veículos de comunicação

têm se manifestado em favor da educação

como essencial para o desenvolvimento

e crescimento do Brasil e cobrado das

lideranças políticas uma atitude. Das

escolas, brotam bons exemplos e iniciativas

no sentido de fazer algo diferente para vencer

a “luta” entre escola e novas tecnologias, e

fazer com que os estudantes tenham gosto

pelo conhecimento, aprendam mais e

melhor.

O economista e membro do movimento

Todos pela Educação, Gustavo Ioschpe,

afirma que as escolas públicas do País

deveriam ser obrigadas por lei a pôr seu Ideb

(Índice de Desenvolvimento da Educação

Básica - ver página 20) em placa de 1

metro quadrado ao lado da porta principal,

em uma escala gráfica mostrando sua nota

de zero a dez. Na placa deveria aparecer

também o Ideb médio do município e do

estado. “A maioria dos pais e professores

hoje não sabe se a escola do filho é boa ou

ruim, e, se esperarmos que consultem o site

do Ministério da Educação (MEC), seremos

o País do futuro por mais muitas gerações”,

afirma.

Uma das bandeiras da Associação

Empresarial de Criciúma (ACIC) tem sido

a educação. “Uma grande trava para o

desenvolvimento e crescimento do Brasil é

a educação. O problema é que o dinheiro

‘some no ralo’, e não se consegue ter

retorno. Não há uma gestão correta dos

recursos para esta área”, afirma o presidente

da ACIC, Olvacir Bez Fontana.

A associação solicitou aos candidatos ao

pleito municipal que voltassem seu olhar para

a qualidade do ensino, e que seguissem

a indicação de Ioschpe – já adotada em

alguns municípios brasileiros – expondo

o valor do Ideb das escolas, de maneira a

que os pais tenham conhecimento do nível

da instituição, e passem a acompanhar e

fiscalizar. “O pai não sabe o que ocorre e

não cumpre o papel de exigir da escola. É

hora dos governos mostrarem o que estão

fazendo. A medida em que os números

são divulgados, as pessoas envolvidas vão

ter um desafio a mais de fazer o melhor”,

comenta.

Para Fontana, mais que o ensino

superior, é importante que os governantes

se preocupem com a Educação Básica.

Segundo ele, o País ao incluir as classes

C, D e E no consumo, o Brasil garante um

aumento na produção. E esta inclusão deve

ser feita por meio da educação. “Isso se

dá com boas escolas de ensino básico e

cursos técnicos. A pessoa que tem uma

boa base, consegue uma colocação para

arcar com seus estudos. Há muitas pessoas

que estão à margem, no subemprego.

Com um curso técnico, ele consegue um

trabalho digno que o tirará da informalidade

e garantirá uma vida melhor”.

Page 15: Liderança Empresarial

Bistek amplia rede com a 14ª loja

www.acicri.com.br | 15

Conforme o relatório “De Olho nas Metas 2011”, do movimento Todos Pela Educação, 85,3% dos jovens matriculados no último ano do Ensino Fundamental do País não sabem o mínimo esperado em Matemática e 73,8% em Língua Portuguesa. E foi com base em dados como estes que o Grupo RBS criou a campanha “A Educação Precisa de Respostas”. A intenção é estimular o debate e a busca de soluções que elevem a qualidade da Educação Básica no Brasil, em especial no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, áreas de atuação do Grupo.

O projeto da RBS é desenvolvido com o apoio de peças de TV, rádio, jornal e internet, assim como um site, que leva o nome da campanha, e onde são

postadas notícias sobre a realidade da educação e das escolas. A campanha se baseia em seis perguntas sobre o tema: por que, mesmo sendo a 6ª economia do mundo, o Brasil ainda está no 88º lugar no ranking mundial da educação?; Por que 34,5% dos alunos do Ensino Médio não estão na série correspondente à sua idade?; Por que é importante os pais participarem da vida escolar dos seus filhos?; Por que apenas 2% dos estudantes querem seguir a carreira de professor?; Por que 89% dos estudantes chegam ao final do Ensino Médio sem aprender o esperado em matemática? E por que a maioria dos alunos matriculados no último ano do Ensino Fundamental não aprende o mínimo considerado adequado?

Veículos de comunicaçãocriam campanha

Iniciativas das escolas incentivam o gosto pelo conhecimento

Page 16: Liderança Empresarial

Escolas comobons exemplos

EDUCACAO,

,

16 | Liderança Empresarial

Um exemplo vem de Palhoça, onde o

projeto de percepção de risco no trânsito

nas escolas públicas do município será

difundido para todo o Brasil a partir de 2013.

Desde 2007, o Departamento Nacional de

Infraestrutura de Transportes (DNIT) e a

Universidade Federal de Santa Catarina

(UFSC), realizam o projeto, que já deu

lições de conscientização no trânsito para

mais de três mil alunos. O projeto tem foco

nas escolas próximas a rodovias federais.

Uma das escolas contempladas foi

a Professor Guilherme Wiethorn Filho.

A escola municipal fica próxima da BR-

282 e da BR-101 e tinha histórico de

atropelamento de alunos, quando aderiu ao

programa, há cinco anos. Na época, foram

realizados cartazes, murais, encenações e

a escola adquiriu placas e equipamentos

de sinalização, para ensinar as crianças.

E bons exemplos vêm também do Sul

do Estado. Professores do Ensino Médio

de escolas públicas e particulares tiveram

suas boas práticas nas categorias Ensino,

Pesquisa e Extensão reconhecidas pelo

concurso Jogada de Mestre, realizado pela

Unesc. Os três primeiros colocados de

cada categoria receberam bolsas de estudo

da Universidade (que totalizaram mais de R$

60 mil em prêmios). A entrega das bolsas (o

primeiro lugar de cada categoria ganhou um

tablet e outros cinco tablets foram sorteados

entre os participantes do concurso) ocorreu

no dia 23 de outubro.

A professora de informática Cristiane

Machado de Vargas, de Sombrio, foi a

vencedora da categoria Extensão do

concurso Jogada de Mestre, da Unesc.

Com o seu “Jornal Escola Conectados

no IFC”, ela incentivou os estudantes

do terceiro ano do curso Técnico em

Informática do Instituto Federal Catarinense

a trocar experiências e buscar informações

sobre assuntos relacionados ao curso e à

profissão. No blog conectados.ifc-sombrio.

edu.br, os estudantes publicam colunas

sobre diversos assuntos e material com

informações sobre o mundo da tecnologia.

“A intenção foi levar a escola ao ambiente

virtual, estimular a leitura nos alunos. Eles

interagem muito nas redes sociais, e a

escola precisa estar presente neste universo

também. Por isso, além do blog, temos um

perfil no Facebook (www.facebook.com/

ConectadosIFC)”, contou. Entre os temas

abordados, além de informática, estão

meio ambiente, obesidade e bullying.

Já o vencedor da categoria Pesquisa

foi Marcilon de Souza, da E.E.B. Humberto

Hermes Hofmann, de Nova Veneza, com o

projeto “A Escola de Chicago, Durkeheim

e a minha vida”. Ele trabalhou com 405

estudantes do Ensino Médio, o cotidiano

dos alunos, para introduzir a Sociologia

no universo deles. Na categoria Ensino, o

primeiro foi o projeto “Vale a Pena Ler”, da

professora Luciana de Cássia Geremias, da

E.E.B. Gov. Heriberto Hülse, de Criciúma.

Ela utilizou murais espalhados pela escola

e um blog e um perfil no Facebook para

incentivar a prática da leitura entre os

adolescentes.

Page 17: Liderança Empresarial

www.acicri.com.br | 17

Conforme o professor doutor do Programa de Pós-

Graduação em Educação da Unesc (PPGE), Alex Sander

da Silva, mais do que saber o que é o Ideb, a comunidade

teria que saber que verbas para a educação têm e deveriam

ser aplicadas urgentes. E que os investimentos deveriam

ser feitos para que todas as escolas públicas tivessem um

excelente desempenho. “A população tem que saber e

exigir que o Governo Federal devesse aplicar de imediato

10% da verba para a educação e que um Plano Nacional de

Educação, tem que corresponder às reais necessidades

educacionais para o próprio desenvolvimento do país”.

Para o professor, a fiscalização dos pais na educação já

vem ocorrendo de certa maneira. “Penso que a comunidade

já faz isso, quando os pais tiram seus filhos de uma

escola e procuram outra que tenha melhor desempenho

e organização pedagógica. O problema é que muitas

escolas públicas sofrem com o abandono. Muitas delas

procuram se auto-gerir, já que não vem dinheiro dos órgãos

governamentais e isso não deveria acontecer. Dinheiro tem,

o problema é saber para onde ele vai”, comenta.

Silva alerta para o perigo da “rotulação” das escolas em

função da divulgação do Ideb em placas. “Poderá haver a

“rotulação” da escola, dos professores, e principalmente

dos alunos, sem se levar em conta o contexto das escolas e

das políticas adotadas pelos gestores públicos em relação

a elas, as condições sociais de onde ela está localizada,

entre outros aspectos.

A ponta do iceberg

Segundo o pedagogo brasileiro Paulo Freire, educar

exige planejamento, metas, objetivos e investimentos;

pesquisa, criticidade e rigorosidade metódica; disciplina, autoridade e respeito; compromisso

político e empenho ético e comprometimento integral da

sociedade.

Page 18: Liderança Empresarial

Criciúma contabiliza experiências integrais

18 | Liderança Empresarial

As escolas integrais não são novidade

em países desenvolvidos. No Brasil,

elas não estão tão disseminadas. Para o

professor doutor do Programa de Pós-

Graduação em Educação da Unesc

(PPGE), Alex Sander da Silva, a proposta

do ensino em tempo integral é interessante,

mas precisa ser debatida com todos os

envolvidos. “O programa de escolas em

tempo integral é uma proposta muito

interessante para a melhoria da qualidade

pedagógica e formativa da escola. Porém,

esse programa, como outros que chegam

nas escolas, carecem de um amplo debate

com professores, com os alunos e a

própria comunidade. As escolas de tempo

integral devem ser importantes centros de

integração e excelência no ensino e na

aprendizagem”, pondera.

Em Criciúma, o projeto da escola integral

foi concebido em 2009 e implantado em

2010 em escolas da rede municipal. Hoje,

cinco instituições de ensino adotaram o

projeto, totalizando 1.616 alunos do 1º ao

9º ano: Vilson Lalau (Bairro Cristo Redentor),

Linus João Rech (Bairro Paraíso), Carlos

Gorini (Bairro São Marcos), Acácio Alfredo

Vilaim (Bairro Montevidéo) e Padre Pedro

Petruzzellis (Bairro Pinheirinho).

A coordenadora do projeto de escolas

integrais da Secretaria da Educação de

Criciúma, Gislaine Machado da Silva, explica

que os estudantes permanecem mais de 9

horas diárias na escola. Chegam às 7h30

e saem às 17h, tendo cinco refeições por

dia. “O ensino integrado mescla aulas de

disciplinas de base com outras, como de

canto coral e de esporte. É uma maneira

de evitar que as crianças, sabendo que as

aulas de disciplinas tradicionais serão em

um período, venham apenas no outro para

a escola”, conta.

Inglês e informática também estão

incluídos no programa, que prevê 36 aulas

semanais, sendo 20 de disciplinas da base

comum e 16 de diversificadas. Para garantir

o bom desenvolvimento do projeto, Gislaine

afirma que todas as sextas-feiras é feita

uma reunião pedagógica entre o diretor da

escola e os professores. Neste dia, as aulas

ocorrem apenas no período da manhã.

Ela explica que antes de definir as

escolas que participariam do projeto de

ensino integral o município realizou uma

pesquisa de desenvolvimento social,

e assim, verificou, dentro da zona de

vulnerabilidade, quais não estavam tendo

um bom desempenho. Um dos critérios

foi a evasão escolar e o rendimento dos

alunos.

Page 19: Liderança Empresarial

EDUCACAO,

,

Adriana Pavei, diretoria da escola Linus

João Rech conta que em 2008 a direção

começou a divulgar em reuniões de pais e

professores a necessidade e possibilidade

da implantação da escola integral na

comunidade. No ano seguinte, o projeto

começou a tomar corpo com bases

estruturadas e documentadas à medida

que iniciou a construção do ginásio e a

ampliação da escola. Em junho de 2011,

após reuniões e alinhamento pedagógico,

o projeto foi inaugurado na escola.

Segundo ela, não houve resistência

dos alunos em relação à escola integral,

mas tanto os profissionais quanto os

estudantes precisaram passar por uma

fase de adaptação e experiência. Entre

as mudanças necessárias estiveram a

formação para os docentes, ampliação

do espaço físico da escola, construção

de um ginásio, aquisição de mobílias e

materiais pedagógicos, ampliação do

quadro de profissionais, que dobrou,

mudança no currículo e aumento das

disciplina. “O currículo é integrado, ou

seja, os alunos têm aula do currículo de

base comum (matemática, ciências,

português) juntamente com as do

currículo diversificado (mosaico, hip-hop,

informática, banda-fanfarra, letramento)”,

explica. Todos os 170 alunos, das oito

turmas do jardim ao 5º ano da escola

(4 aos 12 anos) participam do sistema

integrado.

A diretora comenta que a escola foi

escolhida para participar do programa em

função da fragilidade socioeconômica

das famílias e área de risco social, além

do Ideb. “Os resultados superaram as

expectativas. O rendimento dos alunos

melhorou através do currículo diversificado

e integrado, contribuindo significativamente

na superação das dificuldades de

aprendizagem. A confiança dos pais na

escola aumentou e a frequência também”,

enumera Adriana. “Muitas coisas sempre

precisarão melhorar, pois nada é acabado.

As avaliações, bem como as melhorias,

fazem parte da qualidade de ensino e

do crescimento de tudo o que envolve a

educação escolar”, complementa.

Na Linus João Rech, frequência��������$�����#����������������������#��

www.acicri.com.br | 19

Page 20: Liderança Empresarial

Período ampliadoganha adeptos na cidade

EDUCACAO,

,

20 | Liderança Empresarial

O Colégio Marista de Criciúma apostou

em um projeto que está resultando em

bons resultados: o Período Ampliado.

O projeto foi implantado em 2012 com

alunos da Educação Infantil e do Ensino

Fundamental I (1º ao 5º ano) com ênfase

na Língua Inglesa, sendo um diferencial na

cidade por ter duas professoras que fazem

toda a mediação em Língua Inglesa.

A Diretora Educacional do Colégio

Marista, Ingrid Martins, explica que na

parte da tarde as crianças têm aulas

regulares, e de manhã participam de

projetos, têm momentos de lazer e de

descanso. “Todas as crianças têm Inglês

a partir dos três anos. A professora,

formada em Letras, com fluência em

Inglês, comunica-se com as crianças

o tempo todo nesta língua. As crianças

também desenvolvem projetos nos

Laboratórios de Informática e de Biologia

e na Biblioteca. O Colégio oferece aulas

extracurriculares, como natação, música,

dança e as crianças são acompanhadas

pela auxiliar até essas aulas”, afirma Ingrid.

A diretora afirma que a grande maioria

dos alunos do ampliado não precisa

de escola o dia todo, e por isso, todo

o trabalho é feito no sentido de que a

criança desenvolva o prazer de ficar no

ambiente escolar além do horário normal.

“Nenhum aluno é obrigado a participar

do Ampliado. É uma opção da família”,

comenta. “O feedback dos pais tem sido

muito positivo e isso acabou gerando

uma solicitação de ampliação do serviço

para o Fundamental II (6º ao 9º ano)”,

completa Ingrid.

Em 2013 será oferecido o Período

Ampliado também para o Ensino

Fundamental II (6º ao 9º ano), mas com

características diferentes, pois serão

oferecidas seis aulas de Inglês durante

a semana.

O que é oIdeb?

!O Índice de Desenvolvimento da

Educação Básica (Ideb) foi criado em 2007 para medir a qualidade de cada escola e de cada rede de ensino. O indicador é calculado com base no desempenho do estudante em avaliações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e em taxas de aprovação. Assim, para que o Ideb de uma escola ou rede cresça é preciso que o aluno aprenda, não repita o ano e frequente a sala de aula.

O Ideb é apresentado em uma escala de zero a dez. O índice é medido a cada dois anos e o objetivo é que o país, a partir do alcance das metas municipais e estaduais, tenha nota 6 em 2022 – correspondente à qualidade do ensino em países desenvolvidos.

O Ideb é calculado a partir de dois componentes: taxa de rendimento escolar (aprovação) e médias de desempenho nos exames padronizados aplicados pelo Inep. Os índices de aprovação são obtidos a partir do Censo Escolar, realizado anualmente pelo Inep. As médias de desempenho utilizadas são as da Prova Brasil (para Idebs de escolas e municípios).

Page 21: Liderança Empresarial

www.acicri.com.br | 21

Page 22: Liderança Empresarial

Grupo pela educação da ACIC inicia ações

EDUCACAO,

,

22 | Liderança Empresarial

Se o desempenho dos nossos

estudantes pode ser melhorado, por

meio de uma educação também de

qualidade melhor, a ACIC quer contribuir

para que isto aconteça. A ideia está

sendo desenvolvida pelo grupo de

educação, formado por representantes

das Secretarias Municipais de Educação

e do Estado, Unesc, SATC e da própria

ACIC, através do coordenador deste

grupo, Iraíde Piovesan.

O grupo tem se reunido regularmente,

com o objetivo de discutir propostas e

construir um documento de melhoria na

qualidade da educação no município.

“A proposta é discutir quais as melhores

propostas para a educação no nosso

município. O que há de melhor para

mudarmos a educação. Vamos

traçar o perfil de saída dos alunos do

ensino básico, buscando desenvolver

habilidades para traçar este perfil do

aluno em nossa cidade, apontar as

falhas e promover melhorias.”, observa

a assessora pedagógica da Satc,

Mafalda Rosso Izidoro. Para Mafalda,

a preocupação da ACIC com o tema

e o envolvimento da entidade é muito

importante, pois significa que as empresas

estão se preocupando com a qualidade

do aluno. “Eles também querem bons

profissionais para ocuparem as vagas

ofertadas no mercado de trabalho”.

Mas como focar no aluno, sem focar

na família? Este questionamento também

está sendo feito no grupo, que já tem

como meta a inclusão desta no processo.

Para o vice-presidente da ACIC, Iraíde

Piovesan, o objetivo é ter uma escola

que forme com qualidade e para isso

é preciso um norte. O documento

trabalhado pelas entidades se propõe a

isso, a discutir o que deve ser melhorado

e fazer esta proposta de forma clara e que

seja norteador do ensino em Criciúma,

aplicado ao ensino público e privado.

Santa Catarina

ganha Fórum de Educação

A discussão de políticas educacionais e o acompanhamento dos projetos no legislativo de Santa Catarina é o objetivo de atuação do Fórum Estadual de Educação, instalado em novembro no estado.

A solenidade de abertura do Fórum aconteceu em Florianópolis, e contou com a posse de representantes de 34 entidades públicas, privadas, órgãos governamentais e não governamentais. No evento também foi realizada a 1ª Reunião Ordinária para elaboração do Regimento Interno, do calendário de ações e escolha da comissão de Mobilização e Sistematização da Conferência Nacional de Educação (CONAE) 2013/2014.

A instalação do Fórum ocorre pela Secretaria Estadual da Educação e a coordenação irá ficar sob a responsabilidade da secretária adjunta, Elza Moretto. A instância também ficará responsável pela coordenação da Conferência Estadual de Educação. O Fórum será permanente e contará com duas reuniões ordinárias por ano.

Page 23: Liderança Empresarial

Um país, um estado, uma região não

pode ser melhor, mais rica e mais bem

preparada do que as pessoas que a

compõem.

As escolas catarinenses evoluíram

no Ideb - Ìndice de Desenvolvimento

da Educação Básica, divulgado a cada

dois anos e criado em 2007 para medir

a qualidade das escolas e das redes de

ensino em todo o país.

O Índice é calculado com a combinação

de dois conceitos educacionais

importantes: o fluxo escolar (a taxa de

aprovação, reprovação e abandono) e o

desempenho de estudantes em avaliações

que medem o conhecimento em português

e matemática, considerados base para as

demais disciplinas do currículo escolar.

São avaliados por amostragem, alunos

da 4ª série (5º ano) e 8ª série (9º ano) do

ensino fundamental e do 3º ano do ensino

médio, em matemática e português, de

escolas públicas e particulares em uma

escala que vai de zero a 10.

A meta do Plano de Desenvolvimento

da Educação é que o Ideb do Brasil seja

6 em 2022. Esta média é um padrão

definido como aceitável para os membros

da Organização para Cooperação e

Desenvolvimento Econômico, o clube das

34 nações mais desenvolvidas.

Com os resultados, o governo determina

metas para a educação e planeja a

distribuição de recursos. Diretores e

professores ficam sabendo como está o

trabalho e podem promover mudanças.

Eles têm como ver o resultado da turma e

analisar em que nível de aprendizado os

estudantes se encaixam. Para cada nível, o

MEC sugere o assunto que o aluno deveria

dominar.

Os pais devem acompanhar o Ideb pela

internet. Podem olhar se o desempenho

da escola do filho melhorou, estagnou ou

piorou. Se o índice está baixo, é preciso

questionar quais são as medidas que

a escola está tomando. Santa Catarina

melhorou a qualidade da educação básica

entre 2009 e 2011, sendo o Estado com

Ideb mais alto nos anos finais do ensino

fundamental e no ensino médio. Também

indicam uma melhora na média nacional,

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IDEB

EDUCACAO,

,

www.acicri.com.br | 23

Escolas particulares atingiram objetivos e mantêm médias que colocam Santa Catarina

na 2ª colocação em todo o país.

Aluno do Ensino Médio na Escola Pública sabe menos que o do fundamental na Particular.

Entre as escolas com melhor avaliação no Ìndice, tanto nos anos iniciais (1º e 4º ano)

quanto nos anos finais (5º e 9º anos), a maior parte delas pertence à rede municipal.

No Estado, uma em cada três Instituições administradas por suas respectivas Prefeituras

já alcançaram a meta do IDEB para 2022, que é 6.

principalmente nos anos iniciais, de 1º ao

5º ano, do fundamental.

Apesar do avanço, não é um resultado a

ser comemorado tendo em vista que nota

6 (traçado para o Brasil alcançar até 2022 -

é um objetivo de país em desenvolvimento

e não de países desenvolvidos).

Marli Maria de AguiarVice-Presidente da ACICpara os Assuntos da Educação

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continua

Page 24: Liderança Empresarial

EDUCACAO,

,Chegamos à conclusão: região Sul

tem um grande desafio pela frente

pois está bem abaixo da média de SC

tanto nos primeiros anos do Ensino

Fundamental (quase a metade) quanto

nos anos finais (também quase a

metade).

Chama a atenção o fato de que

as melhores escolas públicas de 1º

a 4º ano de Santa Catarina estejam

localizadas em Joinville e Jaraguá

do Sul, cidades que se destacam

em desenvolvimento econômico, e

daí a analogia: desenvolvimento está

atrelado à educação!

Nas Páginas Amarelas da Revista

“Veja” de 22/08, o educador João

Batista Araújo e Oliveira, presidente

do Instituto ALFA e BETO, ONG

dedicada à educação, em se tratando

do nível nacional houve melhora bem

pequena nos anos iniciais da escola e

pouquíssima variação nas séries finais

e no Ensino Médio. Foram investidos

muito e o retorno não foi proporcional,

o que levou à conclusão de que: ou os

projetos não foram bem executados ou

são desnecessários.

Ainda segundo ele, é preciso focar o

DNA da escola e deixar de lado o que

é periférico. Os pedagogos precisam

aprender a ser GESTORES.

Com relação ao Ensino Médio, diz:

“o grosso do currículo escolar tem

de ser voltado para a massa, para

pessoas que vão enfrentar o mercado

de trabalho. Nos Estados Unidos, 50%

das pessoas que estão no mercado de

trabalho tem apenas o ensino médio (é

um nível de qualificação que permite a

eficiência da economia)”.

“O investimento em educação

pode mudar de 5% para 10% do PIB

mas temos que mudar a questão da

GESTÃO. Desde 1995, o salário do

professor quintiplicou no Brasil, mas

não houve avanço no desempenho do

ensino. A educação é mais complexa.

10% é descabida do ponto de vista da

macroeconomia. Se muda Educação a

partir de Instituições e não através de

metas”.

Algumas sugestões do educador

1Instalação de placas nas escolas públicas contendo os índices do Ideb do Estado,

Munícipio e daquela Escola

2Sugerir a criação de um Ideb para o Corpo Docente do Estado, Munícipio

e daquela Escola.Divulgando esses índices para os pais

dos alunos, cria-se desta maneira, consciência e cobrança direta da

Sociedade nas Instituições de Ensino.

3Municipalização do

Ensino FundamentalO objetivo é criar

consciência sobre a responsabilidade de alcançar melhor

desempenho com ações cobradas entre pais,

alunos, professores e Poder Público, fazendo

com que a Sociedade cobre uma gestão melhor das Instituições de Ensino.

Levando em consideração o que a História têm

mostrado no que se refere à Educação e à EDUCAÇÃO

EFICIENTE (aquelas com os melhores índices em Santa Catarina), sendo a maioria

Municipal onde há um papel ativo dos gestores da rede

de ensino e haver sucessivos compromissos das gestões

com uma educação de qualidade, o papel ativo dos

PAIS e da COMUNIDADE, um substantivo investimento orçamentário na orientação

pedagógica e formação continuada dos profissionais

da educação, a ACIC elencou para o pleito de 2012 com relação à EDUCAÇÃO:

Implantar políticas para atrair pessoas de bom nível ao magistério;

Gestão Eficaz;

Proposta Política Pedagógica consistente - deve detalhar o que os alunos devem aprender em cada série;

Sistema de Avaliação que possa medir a evolução do aprendizado - Para isso é necessário ter um programa de ensino;

Sistema de Premiação e Punição.

Page 25: Liderança Empresarial
Page 26: Liderança Empresarial

uma rede mais forte com a força de Criciúma

Consulta de Crédito:

26 | Liderança Empresarial

Criada em 2010 a partir da união de

entidades representativas do varejo de São

Paulo, Paraná e Rio de Janeiro, a Boa Vista

Serviços, que administra o SCPC, tem como

missão ouvir o mercado e disponibilizar

dados, informações e serviços que

aperfeiçoem os resultados das decisões dos

clientes. E jamais seria possível seguir adiante

com esta missão sem estabelecer forte

parceria com as entidades representativas

das lideranças empresariais das principais

regiões de Santa Catarina, como é o caso da

ACIC - Associação Empresarial de Criciúma.

Na condição de administradora do SCPC,

a Boa Vista conta com um banco de dados

com mais de 350 milhões de informações

comerciais sobre consumidores e 42

milhões de registros de transações entre

empresas, a serviço de 1,2 milhão de

clientes diretos e indiretos em todos os

segmentos da economia. Deste modo, tem

profundo conhecimento sobre o consumidor

brasileiro e detém a melhor base de dados

sobre consumidores e empresas no país.

Esta riqueza de informações armazenadas

pela Boa Vista gera poderosas ferramentas

que auxiliam o processo de tomada de

decisão, atendendo empresas de todos os

segmentos da economia.

Apesar do recente início de suas

operações, podemos destacar alguns

resultados já obtidos: com uma média de

7 milhões de consultas por dia, a Boa Vista

tem, atualmente, cerca de 40% do mercado

de informações para o crédito, atendendo

a 1,2 milhões de clientes diretos e indiretos,

conforme mostra a figura abaixo.

A riqueza de informações do banco de

dados permite à Boa Vista Serviços oferecer

soluções inteligentes para auxiliar o processo

de tomada de decisões de negócios de seus

mais de 30 mil clientes diretos em todos os

segmentos da economia.

Num momento em o Cadastro Positivo

surge como uma grande oportunidade,

tanto de aprimoramento do sistema

quanto de melhor desenvolvimento do

mercado, a Boa Vista Serviços mantém

o Portal Consumidor Positivo (http://www.

boavistaservicos.com.br/consumidor-

positivo/) que consiste em um conjunto

de iniciativas voltadas ao consumidor para

auxiliar na regularização de conjunto de

iniciativas voltadas ao consumidor, para

auxiliar na regularização dependências

financeiras e orientações no sentido de

controlar o orçamento doméstico, visando

atingir, principalmente, as novas camadas

sociais que se formam no país. O propósito

é contribuir na formação de um “consumidor

positivo”, que é receptivo à educação

financeira e consciente da necessidade de

se planejar para realizar seus sonhos.

Tudo isto é resultado de investimentos

constantes com inovação e tecnologia para

o desenvolvimento de produtos e serviços

voltados para criação de valor. Mas para a

Boa Vista, a inovação e a tecnologia não são

mais importantes do que o desenvolvimento

de parceria, até porque acreditamos que

“nós” (juntos) somos muito mais inteligentes

juntos do que individualmente. É neste ponto

que se insere a Rede Verde Amarela, uma

plataforma inovadora de compartilhamento,

serviços e interatividade na qual as

informações comerciais de pessoas físicas

coletadas pelas entidades são sustentadas

pela base de dados da Boa Vista Serviços

gerando o mais completo e inteligente banco

de informações de crédito do país.

A ACIC disponibiliza a consulta de crédito no sitewww.acicri.com.br ou pelo telefone (48) 3461-0900, com Henrique.

Page 27: Liderança Empresarial

Marco histórico no mercado e no

relacionamento da Boa Vista Serviços com

seus parceiros, a Rede Verde-Amarela

constitui uma base de dados consistente

e representativa daquilo que é demandado

pelo mercado de crédito. Foi lançada com

a participação inicial de mais de 2200

associações comerciais, clubes de diretores

lojistas, sindicatos varejistas e outras

entidades, proporcionando uma capilaridade

que abrange praticamente 100% dos

municípios brasileiros e assegura a cobertura

onde o conjunto das atividades econômicas

corresponde a cerca de 100% do Produto

Interno Bruto nacional, mas o potencial de

desenvolvimento da Rede Verde Amarela

é enorme e a parceria com a ACIC é uma

demonstração disso.

Cobertura dasatividadeseconômicas

350 milhõesde informações

comerciais

42 milhões de registros de

transações entre empresas

1,2 milhãode clientes

40% do mercado de informações para o crédito

Fazer legenga aqui, fazer legenda aqui, fazer legenda aqui

Page 28: Liderança Empresarial

Prateleiras �����������������6���������������*����-���#��São José

^��Liderança Empresarial

Manter a igualdade do preço apresentado

nas prateleiras do supermercado com o

preço registrado no caixa tornou-se um

dos grandes desafios do varejo, diante

do volume de promoções ofertadas ao

consumidor. E para encarar esse cenário no

mercado catarinense, as etiquetas digitais

estão conquistando cada vez mais espaço.

Também conhecida como etiqueta eletrônica

de gôndola ou prateleira, ela transformou-se

em uma aliada de empresas que apostam

na tecnologia e na praticidade para fidelizar

os clientes e encarar a competitividade com

inovação.

A tecnologia das etiquetas digitais

representa vantagens para o varejista e para

o consumidor. Para quem estiver diante da

prateleira, ela identifica diversas informações

relacionadas ao produto como o preço

total, preço por unidade de medida (por

quilo ou litro, por exemplo) e a indicação

de promoções. Além disso, garante melhor

visualização dos preços de cada item,

devido à forte fixação no trilho, o que impede

a movimentação e retirada do lugar como

ocorre com a etiqueta de papel.

Para o varejista também são diversas

vantagens. Em Santa Catarina, a rede

Bistek Supermercados inaugurou a primeira

loja do estado totalmente com sistema

de etiquetas digitais. Ou seja, no intuito

de inovar e agregar valor ao segmento

supermercadista, o Bistek instalou cerca de

15 mil etiquetas eletrônicas em 100% dos

produtos precificados na loja inaugurada

no Continente Park Shopping, na região

metropolitana de Florianópolis.

Na loja Bistek, esse sistema representa

organização e modernidade para clientes,

intensificando a fidelização. Para além,

agilidade na manutenção do layout de

exposição dos produtos nas gôndolas e

segurança na precificação dos produtos.

A principal diferença para as etiquetas de

papel reside no fato de serem atualizados

todos os preços automaticamente,

diferentemente do processo de impressão

e troca manual dos valores das etiquetas

de papel.

De acordo com a diretora de TI do

Bistek, Tatiana Mendonça, a tecnologia

permite uma gestão mais qualificada dos

processos. “Como temos uma dinâmica

grande de ofertas diárias, as etiquetas

eletrônicas vêm justamente para agilizar

e prover segurança ao processo de

precificação, pois a carga de preços é feita

simultaneamente para os PDVs (caixas) e

para as etiquetas eletrônicas”, destaca.

Além da agilidade, eficiência e

segurança, as etiquetas digitais colaboram

para a sustentabilidade. Assim, deixa-se

de utilizar um grande número de etiquetas

de papel, que diariamente são impressas

em função das inúmeras promoções de

preços no supermercado.

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Bistek Supermercados inaugura a primeira

loja de Santa Catarina com 100% dos

produtos com a tecnologia, que apresenta

vantagens aos varejistas e aos consumidores

Page 29: Liderança Empresarial

Bistek amplia rede com a 14ª loja

www.acicri.com.br | 29

A etiqueta eletrônica do Bistek

utiliza a tecnologia da empresa sueca

PRICER, líder mundial no segmento de

etiquetas eletrônicas de prateleira e que

no Brasil á representada pela empresa

SEAL. Trata-se de uma metodologia bi-

direcional, em que cargas enviadas por

transcievers instalados no teto da loja

permitem a emissão de infravermelho

de alta frequência (IRDA) às etiquetas

eletrônicas das prateleiras. A etiqueta

“responde” ao sistema confirmando o

recebimento da informação. Como cada

etiqueta está associada a um produto e

é identificada por um número único, o

sistema reconhece em poucos minutos

quantas e quais etiquetas não receberam

a carga.

Segundo Tatiana, as etiquetas

eletrônicas possuem 31 páginas de

acesso para apresentar informações

gerenciais do produto, que podem

ser utilizadas para melhorar os

processos da loja. “E por meio do

Painel de Gerenciamento do Sistema,

o administrador consegue visualizar

qualquer situação de erro, gerenciar as

situações de problema e rapidamente

intervir para solucioná-las”, explica.

O software relaciona todas as

etiquetas que não receberam a carga

de preço por qualquer motivo, quais

etiquetas apresentam bateria com menos

de três meses de vida útil e se alguma

antena transmissora está com defeito.

Neste caso, o responsável pelo setor

vai imediatamente até o local onde a

etiqueta deveria estar, identificando qual

a situação ocorreu e, imediatamente,

tomando a ação corretiva.

Uma tela de cristal líquido

Outras informaçõesPreço principal

Atenção: Promoção

Rádio transmissorpara dar feedback

Rádioreceptor

Códigode barras

Código do itemFonte: seal.com.br

Descriçãodo produto

Etiquetade papel

Unidade

Como um dos principais

faturamentos do setor em Santa

Catarina, a rede Bistek inaugurou

sua 14ª loja no final de setembro. O

empreendimento faz parte do quadro

de lojas âncoras do maior shopping do

estado, o Continente Park Shopping,

localizado na marginal da BR 101 e

esquina com a SC 407, em São José

– região metropolitana de Florianópolis.

Para o diretor comercial do Bistek,

Walter Ghislandi, a loja apresenta

conceito inovador para o segmento.

“Trata-se de uma loja premium com

localização privilegiada e layout

diferenciado. Quem ganha é o

cliente que continua a adquirir nossos

produtos com os melhores preços em

um ambiente diferenciado e de extrema

sofisticação”, comemora.

O Bistek Continente Park Shopping

abrange 4.219 m² de área total, 1.650

m² de área de venda e exposição

e disposição de 14 checkouts que

privilegiam os caixas rápidos. Estão

sendo gerados 180 empregos diretos

e a 14ª loja conta com estacionamento

próprio e esteiras exclusivas de acesso.

O cliente também garante o acesso a

partir das 8h30, horário diferenciado ao

do Shopping, este aberto ao público a

partir das 10h.

Page 30: Liderança Empresarial

Pesquisa aponta redução de oferta de vagas���%���%��������Criciúma

`4�Liderança Empresarial

Dois anos após a primeira pesquisa de

demanda de mão-de-obra realizada na

região, a ACIC finalizou a segunda estimativa

e os números apontam uma redução

das vagas em aberto. O levantamento foi

elaborado sob a coordenação do vice-

presidente da ACIC, Iraíde Piovesan, e pelo

engenheiro Jefferson Morona, da SATC. Os

dados levantados permitem um comparativo

com a primeira pesquisa, realizada em

2010, e apontam queda na demanda por

profissionais, totalizando 1.586 vagas. Em

2010, o levantamento apontou que faltavam

cerca de quatro mil profissionais para os

setores pesquisados. Com base nesta

pesquisa de 2010 foram realizadas cerca

de 10 mil qualificações de profissionais em

nove setores. Em 2012 foram 12 segmentos

pesquisados, incluindo Vestuário,

Gráfico, Plástico, Químico, Madeireiro,

Cerâmico, Bares, Hotéis e Restaurantes,

Metal Mecânico, Saúde, Tecnologia da

Informação, Mineração e Construção civil.

Este trabalho faz parte do planejamento

estratégico da ACIC, permitindo que se

tenha um diagnóstico das demandas

por formação de pessoas. Neste novo

estudo foram incluídas empresas de

Saúde, Tecnologia e Mineração. Os dados

Planejamento�����������

Levantamento foi feito

pela ACIC e SATC

Page 31: Liderança Empresarial

começaram a ser levantados em junho

e finalizados na metade de outubro.

A partir desta carência é possível

diagnosticar um quadro completo

das demandas e o passo seguinte

é a qualificação de pessoas. Na

pesquisa de 2010, diversas entidades

desenvolveram cursos com foco na

formação de profissionais. “Abadeus,

Bairro da Juventude, Colégio

Maximiliano Gaizinski, Esucri, IFSC,

SATC, Senai, Senac e Unesc foram os

parceiros para a qualificação destas

10 mil pessoas”, observa Jefferson

Morona. Foram realizados cursos de

capacitação e formação continuada,

com foco na área produtiva e

operacional, pois a pesquisa apontou

uma menor demanda por cargos de

formação superior. “São cursos com

média de 20 a 40 horas, que permitem

à pessoa iniciar uma atividade e depois

ir se qualificando e aperfeiçoando, seja

no nível técnico ou superior”, observa

Morona.

Além da qualificação realizada,

que diminuiu a demanda, também

aponta-se a crise mundial como um

aspecto a ser considerado. Para

Piovesan, a crise impactou na oferta

de vagas e a pesquisa constatou isso.

“Ainda que haja menos demanda por

profissionais, nosso objetivo

agora é trabalhar para

atender a estes setores que ainda

precisam de pessoas qualificadas”,

observa.

O levantamento dos dados foi

realizado por meio de formulários,

enviados para sindicatos patronais

com questões sobre as carências

dos setores. Nestes questionários,

as empresas responderam aspectos

sobre a necessidade futura e de

capacitação destes profissionais, sobre

a intenção de capacitar os já existentes

em sua empresa, sobre quais as

demandas futuras por profissionais

especializados e o que as empresas

estão fazendo para reter colaboradores.

Num dos setores onde há mais falta

de pessoas refere-se a confecção do

vestuário, em que a grande lacuna

ainda é de costureiras. Já o setor de

saúde possui uma necessidade de

técnicos de enfermagem. E no setor

de tecnologia, os programadores e

profissionais para suporte técnico

lideram o rol de necessidade.

Os dados da pesquisa ficam à

disposição das empresas e entidades

formadoras de mão-

de-obra para a

montagem dos

cursos.

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Page 32: Liderança Empresarial

Ninguém melhor do que a família para ter

a exata noção da importância da segurança

no ambiente de trabalho. Em uma área como

a mineração, onde a redução de acidentes

é uma meta diária a ser conquistada, esta

aproximação com a família é mais uma

forma de trabalhar essa realidade. Um

projeto pioneiro está sendo implantado na

Carbonífera Metropolitana, trazendo esposas

e filhos para conhecer a realidade da

empresa e do processo de produção.

O projeto “Nossas parceiras na

segurança” consiste em convidar as

esposas dos colaboradores a conhecerem

a empresa e onde os colaboradores, e

também maridos e namorados. Eles falam

sobre a atividade realizada no dia-a-dia,

incluindo áreas de produção, manutenção

e segurança no trabalho. Para muitas foi o

primeiro contato sobre como é a rotina de

trabalho na empresa, desde a entrada no

turno, o deslocamento até o interior da mina,

a frente de trabalho e os equipamentos

usados na extração e transporte do carvão.

As medidas e ações de segurança foram

destacadas. Além de mostrar esta rotina, o

projeto ressalta a importância do ambiente

familiar como base para uma jornada de

trabalho focada no comportamento seguro.

A mensagem de segurança também é

colocada em prática entre os colaboradores,

onde compartilha-se o lema “cuidar de mim,

cuidar do meu colega e deixar ser cuidado

no trabalho”. A ação pioneira no setor de

mineração foi destacada pelo assessor

técnico do Siecesc, Cléber Gomes. “A

segurança é uma questão cultural e a

Metropolitana está inovando ao trazer a

família para dentro da empresa, pois se

a pessoa está bem, o bom trabalho será

consequencia”, avaliou Gomes.

Entre as esposas o clima foi de satisfação

em compartilhar a realidade de trabalho

dos companheiros. Silvana Pandini Filastro

conta que o marido trabalha há oito anos

na Metropolitana, mas não conhecia o local.

Para ela a visita foi bastante válida. Ao final

do encontro Silvana e as demais mulheres

participantes do encontro receberam o

capacete rosa com os dizeres “Nossa

parceira na segurança”.

O projeto já teve três edições em 2012.

Ao final, todas as “parceiras na segurança”,

receberam um capacete rosa. Para o diretor

Cláudio Ivan Faraco Wasniewski, o item é

uma lembrança para que todos os dias as

esposas lembrem de que a segurança está

em primeiro lugar. “Nada melhor, do que as

esposas para nos auxiliarem nesta ação. Elas

vão levar o capacete, colocar algum lugar em

casa que as façam lembrar que os riscos

estão em todos os lados, nos ajudando a

exercer a segurança”, complementa.

Açãoaproxima famílias à empresa���%���%��������Treviso

���'������'���'*��#�����������'���'*��Zw�[`w\/�4}4}

`^�Liderança Empresarial

Page 33: Liderança Empresarial
Page 34: Liderança Empresarial

Bloco C - 939,46 m²Auditório Modularcom 540 lugares

Bloco C

Bloco D

Bloco D - 2.164,3 m²Salas para entidadesparceiras

ACIC recebe recursospara Centro Empresarial

34 | Liderança Empresarial

O Governador em exercício, Eduardo

Pinho Moreira oficializou em novembro

a liberação de 1 milhão de reais à ACIC,

com recursos do Funturismo, que serão

utilizados na construção do auditório

modular do Centro Empresarial de

Criciúma, sede da entidade.

O presidente da ACIC, Olvacir Bez

Fontana, destacou que a ampliação vai

permitir que a Associação disponibilize

ainda mais sua estrutura para as empresas

e a comunidade promoverem seus

eventos comerciais, de qualificação,

entre outros. Mensalmente, mais de 300

eventos são realizados nos 11 auditórios

da ACIC. Com a ampliação a entidade

vai receber mais 3.000 metros quadrados

de área construída, incluindo um bloco

de três andares para entidades parceiras

e um auditório modular com capacidade

para 540 lugares. O governo do Estado

já foi parceiro na construção do Centro

Empresarial, com liberação de 800 mil

reais, também oriundos do Funturismo. A

nova sede da ACIC foi inaugurada em 2009

e deu início a uma nova era da entidade,

em uma área de 4.500 metros quadrados.

O projeto arquitetônico é do escritório

NDA Arquitetura e as obras estão sendo

executadas pela Engenharia Castanhel. O

término da ampliação do Centro Empresarial

está previsto para final de 2013.

No intuito de apresentar a evolução das obras de ampliação do Centro Empresarial aos associados e a toda comunidade, a ACIC disponibiliza um link em seu site com informações referentes às etapas de

construção, desde o seu início.Acompanhe em www.acicri.com.br

Page 35: Liderança Empresarial

www.acicri.com.br | 35

IVAÍ e Setepvencem licitaçãopara Via Rápida

As empresas Ivaí e Setep foram

anunciadas como as vencedoras da

licitação para construção da Via Rápida,

que vai ligar Criciúma e Içara à BR 101. A

IVAÍ ficará responsável pelo Lote 1, orçado

em R$ 77,1 milhões e a SETEP pelo Lote 2,

orçados em R$ 15,7 milhões. O anúncio foi

feito pelo presidente do Deinfra, Paulo Meller,

em novembro na ACIC. O evento contou

ainda com a presença do Governador em

exercício, Eduardo Pinho Moreira.

O processo de assinatura de contrato

para liberação dos recursos do BID, onde

está incluída a Via Rápida, acontecerá até

o final de dezembro. O prazo previsto para

construção é de 36 meses.

Para Fontana, este é mais um momento

importante deste processo, iniciado

ainda na sua gestão como Secretário de

Planejamento do estado de SC.

O prefeito Clésio Salvaro destacou

mais esta etapa cumprida e definiu a obra

como histórica para o Sul catarinense. Já o

governador Eduardo Moreira salientou que

o processo atual é fruto de um projeto de

longo prazo iniciado em 2006 e que teve a

participação e a continuidade ao longo dos

últimos governos.

Page 36: Liderança Empresarial

36 | Liderança Empresarial

Notícias valorizam o Sul de Santa Catarina

Neste ano, a comissão julgadora foi

constituída por profissionais com notada

experiência nas áreas de jornal impresso,

rádio, televisão, web jornalismo e fotografia.

Representantes que avaliaram também

as categorias Trabalho Acadêmico e a

especial A Força da Indústria. A solenidade

de premiação aconteceu em setembro,

em Criciúma, com ampla presença

de autoridades políticas, lideranças

empresariais e imprensa. Cerca de 14 mil

reais foram entregues em premiações, que

além das sete categorias reconheceu a

primeira colocação geral entre os finalistas.

Para o presidente da ACIC, Olvacir Bez

Fontana, a intenção é transformar as pautas

de notícias ruins e fomentar as notícias

positivas, por meio de uma iniciativa que a

cada ano comprova sua relevância. “Este

evento, que já chega aos seus doze anos,

tem esse propósito, e nossa conclusão

é de que a cada ano e a cada edição,

conseguimos atingir todos os objetivos.

Acrescento que para este ano preparamos

uma categoria especial, A Força da

Indústria, tratando-se do carro chefe da

nossa economia. E ninguém melhor que a

mídia para mostrar essa importância”.

A categoria Jornal Impresso recebeu

35 inscrições, Fotografia foram 21

trabalhos e 11 em Rádio. Já a categoria

Televisão contabilizou 13 reportagens

inscritas, sete em Web Jornalismo e dez

em Trabalho Acadêmico. Com foco nos

setores industriais da região, a categoria

especial A Força da Indústria avaliou cinco

reportagens. Para a categorial especial de

2013, os profissionais da comunicação

deverão inscrever reportagens sobre o tema

Educação.

O Prêmio ACIC de Jornalismo é uma

iniciativa da Associação Empresarial de

Criciúma – ACIC, entidade que busca

promover o desenvolvimento do município

e toda sua região. A partir de pautas

de trabalho e ações pontuais, agrega e

defende o setor empresarial da indústria,

do comércio e de serviços, mantendo

posição de liderança e em sintonia com o

dia-a-dia da comunidade. O 12º Prêmio

ACIC de Jornalismo contou com o apoio

da Associação Criciumense de Transporte

Urbano - ACTU, Sicredi, SATC, Siecesc e LJ

Download Informática.

O desafio estava lançado:

apresentar o potencial do Sul de

Santa Catarina e a importância

de sua população por meio de

notícias positivas publicadas na

imprensa. Com 102 trabalhos

inscritos, os profissionais da

comunicação acataram à

proposta da 12ª edição do Prêmio

ACIC de Jornalismo e tornaram

o evento uma das principais

referências de reconhecimento à

profissão no Sul do estado.

Page 37: Liderança Empresarial

www.acicri.com.br | 37

Categoria Especial Indústria – Claudemir Schmitz (A Tribuna) – com

a reportagem “Indústria mais forte, cidade mais rica” que abordou

a principal fonte de arrecadação do município, o setor secundário,

gerando mais de 18 mil postos de trabalho.

Categoria Televisão - Fabíola Oliveira, Caroline Bortot, Felipe Bressan

e Elder Machado (Tv Litoral Sul) – com a reportagem “Corrente de

solidariedade: 11 anos de campanha do agasalho.

2º - Eliane Gonçalves – Biodiesel, um combustível ecologicamente

correto.

3º - Fábio Cadorin – Água limpa, peixe vivo. Projeto de responsabilidade

ambiental na impressão gráfica.

Categoria Rádio - Denis Luciano (Rádio Eldorado) – com a

reportagem “Difa 50 anos: a guria deixou saudades”.

2º - Filhos do picadeiro – Maria do Carmo Garcia e

Fernando Machado (Rádio Eldorado).

3º - Mãos femininas que construíram a capital do carvão

– Denis Luciano (Rádio Eldorado).

Categoria Jornal Impresso – Alexandre Lenzi (Diário

Catarinense) – com a reportagem “Polo catarinense: os

donos do mercado”.

2º - A tecnologia chega ao meio rural – Samira Pereira

(Jornal da Manhã).

3º - Atrás da bola e dos sonhos: Projeto tigrinhos da

oportunidade para que crianças transformem em craques

também na vida – João Lucas Cardoso Guidi (A Tribuna).

Categoria Trabalho Acadêmico – Douglas Saviato

Medeiros (Faculdade Satc) – com a reportagem “Bairro

Próspera desponta como Eldorado criciumense”.

Categoria Web Jornalismo – Karina Farias (Portal Satc)

– com a reportagem “Com mais de 60 e feliz”.

������������������ – Lucas André Colombo (Jornal

da Manhã) – com a fotografia “Escola Integral”.

2º - A tecnologia chega ao meio rural – Ulisses Job Lima

(Jornal da Manhã).

3º - Uma esperança no céu – Nícola Martins (Portal

Engeplus).

1º Lugar Geral – Alexandre Lenzi (Diário Catarinense)

– com a reportagem “Polo catarinense: os donos do

mercado”. Que abordou o desenvolvimento das três

maiores redes supermercadistas de Santa Catarina.

Os premiados

Page 38: Liderança Empresarial
Page 39: Liderança Empresarial

Amilton João Zanette:um empresário vencedor

HOMENAGEM ACIC

Faleceu no dia 1º de novembro

o diretor presidente da Transportes

Ouro Negro, Amilton João Zanette,

conhecido como Gago. O

empresário tinha 59 anos e lutava

há quatro anos contra o câncer. O

presidente da ACIC, Olvacir Bez

Fontana, lamentou o falecimento

e salientou o perfil empreendedor

de Zanette. “Foi um empresário

vencedor, um empreendedor que

nos deixa um legado de sucesso e de

envolvimento com a comunidade”.

O vice presidente regional da

FIESC, Diomício Vidal, destaca a

visão empreendedora de Zanette,

que viu a oportunidade de crescer

no mercado de cargas fracionadas,

investindo na área. “Diante desta sua

personalidade e de tudo o que ainda

tinha por contribuir, só temos a lamentar

a perda deste empresário que nos deixa

um legado de vitórias e participação na

comunidade”.

Além de um empresário vencedor,

Amilton Zanette era ligado ao

associativismo e à comunidade,

atuando em várias entidades onde

compartilhou sua experiência como

empresário. De 2008 a 2011 participou

da diretoria da ACIC – Associação

Empresarial de Criciúma, integrando as

gestões de Santos Longaretti e Olvacir

Bez Fontana. Ainda junto à comunidade

participava do movimento de Irmãos,

integrou a diretoria da Transporcred,

foi conselheiro e diretor da Sociedade

Recreativa Mampituba, conselheiro do

Criciúma Esporte Clube e conselheiro

fiscal do SICOB. Parceiro de entidades

sociais, Zanette sempre disponibilizou

gratuitamente a frota da Ouro Negro

para transporte de material esportivo do

Criciúma Esporte Clube, lixo eletrônico

da Famcri e doações de produtos para

bazares das APAES.

Natural de Criciúma, era casado

com Cintia Zanette, com quem teve três

filhas, Priscila, Carolina e Maria Luiza.

A trajetória vitoriosa iniciou na

década de 1980, quando atuava

no ramo de confecção e percebeu

as oportunidades no setor de

transportes. Após 13 anos na Rosatex,

decidiu deixar seu único emprego

com carteira assinada e iniciar o

próprio negócio. Em 1983, fundou a

Transportes Rápido Ouro Preto. Após

o fim desta sociedade, no ano de

2001, deu início à Transportes Ouro

Negro. A empresa iniciou com uma

frota de apenas 18 caminhões e aos

poucos foi conquistando os clientes

catarinenses, mantendo um modelo de

gestão focado sempre no investimento

no negócio. Com isso ganhou a

confiança de clientes em todo o

Brasil, destacando-se no transporte

de cargas fracionadas. Zanette dizia

que a estratégia sempre deu retorno e

que via este resultado todos os dias.

Considerava que uma regra para o

sucesso era investir nas pessoas e na

qualificação, com eficiência, qualidade,

agilidade e segurança. Aplicando

este modelo de gestão transformou

a Ouro Negro em uma das maiores

transportadoras do Estado, com cerca

de 300 colaboradores, 19 filiais e 150

caminhões.

Trajetória de sucesso

Page 40: Liderança Empresarial

Tecnologia para um ambiente requintado

Paula Darós Darolt | Criciúma

40 | Liderança Empresarial

Decorar um ambiente nem sempre

sai tão barato ou dentro do orçamento

planejado, o desejo de incluir um papel de

parede normalmente encarece os gastos

de uma reforma. Recentemente lançado no

mercado em Criciúma, a Ewig Design veio

com tecnologia e inovação para conquistar

as lojas de decoração e agradar o bolso

do consumidor, que deseja um ambiente

requintado e com custo acessível.

Um dos itens mais importantes na

finalização de uma construção, reforma

ou decoração de uma residência é sem

dúvidas a cor da parede. Combinar tons,

usar uma parede com uma cor mais

vibrante já foram moda, porém, um velho

produto durou décadas nos catálogos

de decoração: o papel de parede. No

Brasil ainda não é tão cultural quanto nos

Estados Unidos ou na Europa, onde é

muito comum substituir a pintura interna de

uma residência por papel de parede.

Acompanhando as tendências para

decoração, o proprietário da marca, José

Reginaldo Pickler Corrêa, pesquisou

produtos já existentes no mercado e não

encontrou em Criciúma novidades para

papel de parede. “Várias lojas vendem

papel de parede, mas ninguém oferece a

tecnologia e as opções que nós temos.

Criamos a Ewig Design pensando no cliente,

que muitas vezes que colocar na parede de

sua casa algo que ele mesmo criou”, explica.

Isso porque a Ewig Design trabalha com

a impressão no papel de parede. O cliente

pode escolher no catalogo da marca um

modelo ou então reproduzir algo que ele

já tenha escolhido previamente. Segundo

Reginaldo, é comum os clientes pedirem

algo parecido com qualquer amostra. “Aqui

nós podemos reproduzir, o cliente traz uma

referencia, um desenho e nós trabalhamos

em cima. Nosso cliente pode personalizar a

parede de sua casa com a sua cara”, afirma.

Outro grande diferencial da Ewig Design

está na metragem do produto. A grande

dificuldade na hora de preencher uma

parede com o papel desejado está no

tamanho, pois, as demais marcas vendem

o papel de parede em um rolo fechado,

aproximadamente 5mt² enquanto com a

Ewig Design você pode comprar apenas o

tamanho necessário para sua parede. “As

vezes o cliente tem uma parede com 1mt a

mais que o rolo, e aí tem que comprar um

rolo a mais só para preencher este espaço,

isso é que encarece”, relata.

No momento de construir ou reformar, a ideia é substituir a pintura interna por

papeis de parede personalizados pelo próprio cliente

A Ewig Design reproduz no papel de parede as referências trazidas pela clientela

Page 41: Liderança Empresarial

www.acicri.com.br | 41

O xodó dos decoradoresque nunca cai de moda

Há quem diga que os custos de uma parede decorada com papel de parede sejam altos, porém, é necessário fazer um balanço com o custo benefício que o material pode trazer.

Uma parede com tinta deve receber nova pintura de dois em dois anos, o papel de parede permite uma durabilidade de mais de cinco anos.

A limpeza é outro fator determinante, a matéria prima do papel de parede é impermeável, facilitando a retirada de marcas e sujeiras.

A tecnologia importada da matéria prima faz com que o papel de parede da Ewig Desin seja aplicado com mais facilidade e tenha uma maior durabilidade.

Para os decoradores e arquitetos, o papel de parede está sempre em alta e nunca vai cair de moda. As pessoas procuram cada vez mais uma forma versátil e limpa de mudar o ambiente de sua casa. Com inovação, a Ewig Design ganhou o gosto também dos artistas plásticos, que agora podem reproduzir suas telas em proporções maiores aplicando em qualquer ambiente.

A artista plástica Hellen Rampinelli foi a primeira a adotar a tecnologia da Ewig. “Com este material nós podemos fazer papel de parede texturizado ou liso conforme o cliente deseja. Este é outro grande diferencial da Ewig”, detalha Hellen que lançou uma exposição com a reprodução de seus trabalhos em papel de parede.

Para Hellen, a Ewig trouxe tecnologia, saindo do trivial. “A aceitação deste produto é enorme entre os arquitetos. O papel de parede traz o bem estar, requinte, aconchego e agora o artista pode criar o seu papel de parede ampliando suas obras. É uma grande novidade”, complementa a artista.

Tecnologia e valor agregado

A tecnologia tem sido

uma opção bastante

utilizada também por

artistas plásticos

Page 42: Liderança Empresarial

Importação: dicas para fazer bons negócios

42 | Liderança Empresarial

Dentro da economia de escala, introduzida

nas economias capitalistas mundiais, nenhum

país consegue produzir tudo o que necessita

para seu desenvolvimento e crescimento.

Visto isso, a importação vem ao encontro

das empresas brasileiras no suprimento de

matérias primas necessárias e primordiais

para a produção de produtos com qualidade

e com preços competitivos. A afirmação é do

diretor da IDB Trading, Erick Marques Isoppo.

Nesta entrevista, Erick, que é formado em

Relações Internacionais e pós-graduado

em Gestão Internacional, explica que, a

importação pode sim, ser uma ferramenta

para permitir às empresas tornarem-se mais

competitivas, refletindo na venda de bens

de capital e bens duráveis para o mercado

doméstico e para a exportação. Exemplo

disso é a China: segundo maior importador

mundial e o primeiro em exportação.

De outro lado, a indústria brasileira

necessita de tecnologia para continuar se

desenvolvendo, e o Brasil ainda continua

sendo um país exportador de commodities

e falha no incentivo à criação de tecnologia.

Essa carência reflete na necessidade de

importação de máquinas e softwares que

serão bem-vindos para modernização do

nosso parque fabril.

“Não podemos esquecer que a

importação como um todo ajuda no combate

à inflação e faz com que o empresário

brasileiro não se “acomode” e busque

meios para continuar se desenvolvendo na

competição com os produtos importados.”,

observa. Confira a entrevista completa:

Que tipo de operação hoje é a mais indicada

para compra de máquinas no exterior?

Tanto na compra de máquinas como de

suprimentos, a operação mais aconselhada

é a operação por conta e ordem de terceiros

vinculado a uma trading company. A trading

company é uma empresa especializada em

importação no qual detêm todo o know how

e experiência para garantir ao empresário

importador uma importação segura, com

custos menores e sempre seguindo a

legislação brasileira, que por sinal, é uma das

mais burocráticas do mundo.

Deve ser sempre notado os benefícios

oferecidos pelo governo para importação de

máquinas, entre ela a redução do ICMS via

trading e também o ex-tarifário, que reduz a

alíquota de imposto de importação, incentivo

esse específico para importação de máquinas

que não possuem similares no país.

Quanto a insumos, como importar matérias-

primas, agregar valor e revender produtos

industrializados?

Os insumos possuem tratamento especial

pelo governo, onde há redução de imposto

de importação e IPI. A importação de matéria

prima requer atenção devido a vários fatores,

que são: qualidade do produto, quantidade

mínima, preço negociado, garantias de

fornecimentos e condições de pagamento.

Sabemos que uma fábrica no Brasil, após

comprar insumos, beneficia e os revende a

prazo. Na importação, a trading irá auxiliá-

lo na busca de financiamentos a juros

internacionais importantes para a proteção

do capital de giro da empresa importadora.

Além disso, a trading buscará negociar com

os fornecedores a garantia de produtos,

a qualidade do mesmo, o preço mais

viável para ambas as partes e a proteção

jurídica quanto aos métodos de pagamento

e incutirem utilizados nas negociações

internacionais.

Sempre digo aos clientes da IBD do

Brasil Trading: “sejam bons na produção e

venda de seus produtos, deixa a importação

com a gente”. Somos bons em comércio

exterior, temos foco e gente especializada em

importação, ou seja, garantimos um serviço

de qualidade para o crescimento de nossos

clientes. Eles crescem, nós crescemos, e

toda a região se desenvolve junto.

De que forma a IDB assessora as

operações de importações aos seus clientes?

Nossa empresa vem, ao longo dos quase

sete anos de existência, montando uma rede

de parceiros confiáveis para garantir o melhor

serviço aos nossos clientes.

Nossos parceiros são empresas

internacionais especializadas em vistorias de

qualidade, inspeção de fábrica, transportes

internacionais e nacionais, despachantes

aduaneiros qualificados, consultores

contábeis e jurídicos, além de termos um

quadro de profissionais altamente qualificados.

Exemplo disso: todos os funcionários da IBD

são pós-graduados. Os que operam na

parte internacional da empresa disponibilizam

negociações em inglês, espanhol e italiano

além de serem professores de faculdades

escore nas áreas do comércio exterior.

Que tipo de transporte hoje é mais indicado

para a importação? O quanto o frete impacta

na operação?

Há quatro modais de transporte disponíveis

na importação: o modal aéreo, marítimo,

rodoviário e ferroviário. Infelizmente, o Brasil

é carente do modal ferroviário internacional

e nacional. Nossos aeroportos de carga são

restritos a Guarulhos e Viracopos. O modal

rodoviário é geralmente sugerido para cargas

do MERCOSUL e o marítimo para cargas de

maior peso e cubagem e que necessitem vir

de longas distâncias.

No estado Santa Catarina, o modal

marítimo é o mais utilizado por permitir trazer

grandes volumes a preços relativamente

competitivos. Vale lembrar que santa Catarina

é o único estado do Brasil que dispõe de

cinco portos (Imbituba, Itajaí, Navegantes, São

Francisco do Sul e Itapoá).

Gostaria de ressaltar aos importadores, que

quantidade não é barreira. O modal marítimo

permite duas situações que podem vir ao

encontro do importador. Há a modalidade

LCL e FLC. O primeiro permite importar

pequenas quantidades. Essa modalidade

se assemelha ao consolidado ou fracionado

utilizado domesticamente. O FLC é quando o

importador utiliza containeres para o transporte

de sua carga de forma exclusiva.

O impacto do frete na operação vai

depender do valor do produto importado.

A IBD , preocupada com o impacto dos

custos de frete, de impostos e de taxas de

porto, faz simulações de valores a nossos

clientes para que ele possa analisar a

viabilidade da importação e tomar a decisão

de importar ou não importar.

Convidamos as empresas que importam

ou que pretendem importar a fazer uma

simulação de valores com a IDB do Brasil

Trading. (www.idbdobrasil.com.br).

���%���%�������| Criciúma

Page 43: Liderança Empresarial
Page 44: Liderança Empresarial

Empresas do Sulentre as 150 melhores para se trabalhar

Paula Darós Darolt | Criciúma

De acordo com a revista Exame e Você S/A, em

sua 16ª edição especial de setembro de 2012,

chegar ao grupo de elite não é fácil, porém, as

chances estão abertas para todos. Com a missão

de encontrar e reconhecer as 150 que mais

valorizam seus funcionários e se tornam melhores

empresas para se trabalhar, as revistas elencaram

três empresas de Criciúma: Betha Sistemas,

Cecrisa e Angeloni.

Para alcançar este patamar não é fácil. Neste

ano, cerca de 600 empresas de todo o país fizeram

suas inscrições, o que dificultou os trabalhos dos

jornalistas do Guia e os profissionais da Fundação

Instituto de Administração (FIA), responsável pela

metodologia do anuário desde 2006. Juntos, Guia

e FIA, realizam um trabalho com base em uma

rigorosa seleção e análise.

Para conquistar o tão almejado prêmio das

150 melhores, as empresas percorrem um

longo trajeto, começando já em fevereiro com as

inscrições pelo site do Guia. Em várias etapas as

empresas são avaliadas em preenchimento de

formulários e entrevistas por jornalistas do Guia,

cada uma das avaliações com peso que resulta

no Índice de Felicidade no Trabalho (IFT), que é a

soma das notas dos funcionários, das práticas de

Rh e da percepção do jornalista.

Na sua 16ª edição, o Guia da revista Exame e Você S/A – As Melhores Empresas para Você Trabalhar, traz três empresas de Criciúma, Betha Sistemas, Cecrisa e Angeloni

ENTENDA O PRÊMIO

O Guia Você S/A EXAME — As Melhores Empresas para Você Trabalhar é a maior pesquisa de clima organizacional do país e nasceu em 1997 com a missão de valorizar as empresas que melhor cuidam de seus colaboradores. O trabalho é baseado em uma metodologia que foi se aperfeiçoando ao longo dos anos, tornando-se mais abrangente, crítica e rigorosa quando ganhou a parceria da Fundação Instituto de Administração (FIA), em 2006.

Após as inscrições, funcionários são escolhidos aleatoriamente e respondem questionários que identificam o grau de satisfação deles com o trabalho o que resulta no Índice de Qualidade no Ambiente de Trabalho (IQAT), o que vale 70% da composição da nota final. O setor de Recursos Humanos da empresa também tem participação importante no prêmio. O RH preenche um formulário com dados sobre a equipe e a companhia, com número de empregados, missão e valores, e elabora um Caderno de Evidências, com vários detalhes das políticas e práticas da empresa, sendo que estes dois itens resultam no Índice de Qualidade na Gestão de Pessoas (IQGP), valendo 20% da nota.

Já na segunda fase, todas as pré-classificadas recebem a visita de um jornalista, que conversa com empregados do nível operacional, gestores do executivo de RH ou o presidente. Esta etapa tem peso de 10%. Todas as etapas resultam no Índice de Felicidade no Trabalho.

44 | Liderança Empresarial

Page 45: Liderança Empresarial

Em Santa Catarina foram 11 empresas premiadas,

entre eles estão a Tigre, a Embraco e o Angeloni.

Entre os diferenciais que tornam a empresa uma

das 150 Melhores para Trabalhar estão programas

de integração de novos funcionários, de formação,

motivacionais e ações de reconhecimento e

valorização dos talentos internos, de Programas

de Seleção Interna para oportunidade de carreira,

de gestão de pessoas, avaliações por mérito e

ferramentas de Comunicação.

Segundo o presidente executivo do Angeloni,

José Augusto Fretta, o resultado é consequência

de contínuo trabalho no qual o funcionário é ouvido

e participa com ideias e sugestões de novos

processos, recebe treinamentos e é formado

para desenvolver-se profissionalmente, tendo a

possibilidade de vislumbrar novas oportunidades

dentro da empresa. “No Angeloni o funcionário

tem diversos benefícios que o ajudam a manter o

importante equilíbrio entre trabalho e vida pessoal,

sendo ainda reconhecido pelo seu desempenho e

dedicação”, destaca Fretta.

Angeloni

Com 8.500 funcionários, 25 lojas distribuídas em 14 cidades catarinenses e na capital do Paraná, a rede Angeloni nasceu em 1958, em Criciúma, sul de Santa Catarina. Empresa 100% familiar, foi a primeira loja de auto-serviço de Santa Catarina e, em pouco mais de meio século, desbravou novos mercados com premissas modernas, arrojadas e inovadoras, ancoradas no conceito de bem servir, que o transformaram num modelo na área de supermercados. Foi pioneiro na climatização das lojas, na oferta de estacionamento coberto e de elevadores. É a maior rede de supermercados de Santa Catarina, 3ª da Região Sul e está em 8º lugar no ranking nacional. Além das lojas, a rede é integrada ainda por 21 farmácias, 8 postos de combustíveis e um centro de distribuição com 38 mil m², em Porto Belo.

www.acicri.com.br | 45

Page 46: Liderança Empresarial

Para a Cecrisa o prêmio não é novidade, já que a empresa é eleita

entre as 150 melhores pelo sexto ano consecutivo. De acordo com

a pesquisa da Você S/A, 87,9% dos funcionários se identificam com

a empresa, 83,% estão satisfeitos e motivados e 86,2% aprovam os

seus líderes. Números altos, boa parte conquistados com o estilo

de condução do co-presidente da empresa, Rogério Sampaio.

Para Rogério, a revista colocou a Cecrisa, mais uma vez,

em posição de destaque na qualidade do seu ambiente de

trabalho e seu volume de vendas. “Todo este reconhecimento é

consequência das ações em prol da responsabilidade social, da

busca constante de maior qualidade no trabalho, e a consciência

de que nossa equipe é o principal responsável pela qualidade que

a Portinari representa no mercado”, complementa Sampaio.

Representante Brasileira - A Cecrisa/Portinari também foi a

única empresa brasileira de revestimentos a participar da 30ª edição

do Salão Internacional da Cerâmica para Arquitetura e Construção –

Cersaie. O evento é considerado um dos mais importantes encontros

mundiais de fabricantes de cerâmica, e foi realizado nos dias 25 a 29

de setembro, em Bologna (Itália). Para o co-presidente da Cecrisa,

José Luis Pano, a estimativa é que o estande tenha recebido cerca

de 2.500 pessoas durante os dias de evento.

Empresa líder no mercado nacional, a Cecrisa comercializa porcellanatos e revestimentos cerâmicos com as marcas PORTINARI e CECRISA. Com sede em Criciúma, Santa Catarina, possui o maior portifólio de porcellanatos do mercado nacional, exportando mais de 3.000 produtos para cerca de 50 países, em cinco continentes.

A Betha Sistemas é uma empresa catarinense, com sede na cidade de Criciúma, no sul do Estado, tem 27 anos de história e é especialista no desenvolvimento de softwares para a gestão pública. Em 2011, a Betha faturou R$ 32 milhões. O público-alvo da empresa são os órgãos públicos de todo o Brasil, nas esferas Federal, Estadual e principalmente Municipal, atuando em Prefeituras, Câmaras Municipais, Samaes, Fundos, Fundações, Tribunais de Contas, entre outros. A Betha possui aproximadamente três mil clientes, operando com mais de 370 colaboradores. Nos 17 Estados em que está presente, a Betha atua por meio de 31 revendas e cinco filiais.

Cecrisa

Entre diversos inscritos, as empresas do extremo Sul de Santa

Catarina, seguiram a risca os pré-requisitos e colocaram Criciúma

no pódio das 150 melhores empresas para você trabalhar. A Betha

Sistemas foi uma delas. Menos de dois meses após receber o

prêmio das melhores para trabalhar no segmento de TI e Telecom,

foi congratulada com mais uma premiação. Para o gerente de RH

Estratégico da Betha, Leandro Medeiros, a conquista dos dois

prêmios consolida o trabalho realizado com o objetivo de melhorar as

campanhas internas. “Estar nesses rankings significa que estamos

no caminho certo e que os nossos colaboradores estão aceitando

as práticas realizadas”, afirma Medeiros.

As 150 empresas selecionadas são separadas no Guia em 19

setores mais as cooperativas. “Na nossa área, que é a de tecnologia,

nós entramos ao lado de grandes empresas como o Google e

a Locaweb, e fora do eixo Rio/São Paulo, a Betha e a Ibayte, de

Fortaleza, foram as únicas do segmento a estar na lista”, conta o

gerente de RH.

Dentro das principais práticas internas realizadas pela Betha

Sistemas está o projeto Vida em Equilíbrio, que oferece atividades

de lazer gratuitas aos colaboradores. Para agradar todos os estilos,

os funcionários podem escolher entre aulas de mergulho, surfe,

gastronomia, degustação de vinhos, fotografia e dança. Além de

equilibrar vida profissional e pessoal dos trabalhadores, o projeto

também promove a integração entre os colaboradores. A empresa

também implantou o 14º e 15º salários, além de possuir uma

campanha de valorização da carreira dos funcionários. “Agora, é

trabalhar mais ainda para continuar ocupando uma posição no

ranking”, finaliza Medeiros.

Betha Sistemas

46 | Liderança Empresarial

Page 47: Liderança Empresarial

www.acicri.com.br | 47

A mudança é inevitável,

seja de hábito, emprego e até

de endereço. E para isso é

necessário planejamento.

O seguimento de transportes

especiais (mudança) é

caracterizado como um trabalho

difícil e realmente é muito difícil.

Precisa-se de equipe capacitada,

responsável e esse material

humano está cada vez mais raro

no mercado.

Quando se transporta uma

mudança é indispensável

entender que não se transporta

apenas móveis e sim uma história

de conquistas. Tudo é especial,

fruto de muito suor e deve ser

tratado com cuidado.

Não troque o certo pelo

duvidoso. Contrate quem

entende do negócio.

Hoje encontramos no mercado

empresas que oferecem

essa segurança. Seguro da

carga, embalagens especiais,

montadores de móveis, veículos

rastreados e equipe capacitada.

Transportede mudança

Dicas importantes�����6��������������������������������destino

Y����#�#����������������

!�����6��������������������,�������#��na rua

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��������������"#���]�����#��������������para transporte

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Page 48: Liderança Empresarial

O Núcleo Catarinense de CCQ - Círculo

de Controle de Qualidade, promoveu no

mês de outubro a 14ª edição do Encontro

Catarinense de Equipes de Melhorias.

Neste ano, o evento foi realizado em

Jaraguá do Sul, e teve o lançamento do I

Prêmio Catarinense de CCQ que teve em

seus três finalistas, empresas do extremo

Sul do estado, Anjo, ICON e Copobrás.

O encontro existe desde 1999 e

tem como foco principal a qualidade

e autodesenvolvimento das empresas

envolvendo troca de experiências e

fortalecimento do trabalho em equipe.

São 25 empresas associadas, entre elas

multinacionais como WEG e empresas

de renome na América Latina.

Segundo a presidente do Núcleo

Catarinense de CCQ, Geani Vieira dos

Santos, as empresas associadas acreditam

na valorização do trabalho em equipe para

uma promoção de um desenvolvimento

sustentável. “Ter equipes dentro de uma

empresa, trabalhando com melhorias de

processos é fundamental. Resultam em

qualidade de vida, redução de custos e

melhorias em geral como segurança e

etc”, explica.

O I Prêmio Catarinense de CCQ foi

desenvolvido para reconhecer as equipes

que através de programas participativos

contribuíram para o aumento da

competitividade da empresa. “Somente

empresas associadas ao núcleo puderam

participar. Estas empresas trabalham com o

grupo de melhoria de processos, sendo que

cada empresa pode inscrever um projeto de

melhoria para o prêmio. A nossa surpresa foi

que os três primeiros lugares ficaram para

empresas aqui do Sul”, relata Geani.

A Copobrás implantou o sistema de grupos de melhorias de processos em 2011 em todas as suas unidades. São 69 equipes com 750 colaboradores participando para uma promoção de qualidade. “Nós tivemos 15% de adesão dos colaboradores. Depois de implantar o GMP o resultado veio rápido, não só financeiro como a perceptível mudança no trabalho em equipe. Hoje eles são focados nas soluções e não amarrado ao problema”, conclui a gerente.

O Prêmio

Copobrás

48 | Liderança Empresarial

Produzir com qualidade e em equipe

Paula Darós Darolt| CRICIÚMA

Núcleo Catarinense de Círculo de Controle de Qualidade promoveu o 1º prêmio para valorizar os grupos de melhorias de processos das indústrias de Santa Catarina

A entrega do troféu aconteceu no dia 5

de outubro junto ao encontro catarinense.

O primeiro lugar ficou para a Copobrás,

de São Ludgero, com o projeto “A

automatização do desbobinador das

máquinas termo formadoras de bandeja da

Copobrás”. Para a gerente de qualidade

corporativa, Marilésia Kestring Badziak, a

satisfação maior é ter participado do prêmio

e já ficar entre os finalistas. “Ficamos muito

felizes já quase soubemos que estávamos

entre os finalistas, ganhar o primeiro lugar

foi sensacional. É a prova de que o trabalho

em equipe dá certo”, declara Marilésia.

Page 49: Liderança Empresarial

A Anjo Tintas ficou em 3º lugar com

o projeto “Pesando Certo”, o grupo

“Criação”, responsável pelo trabalho, é

formado por profissionais que trabalham

nos setores Thinner, Laboratório de

Controle de Qualidade e Manutenção da

Unidade Revenda. Hoje, a Anjo Tintas

conta com 18 Grupos de Melhorias

de Processos (GMP) formados por

40% dos profissionais que participam

voluntariamente.

O Projeto Pesando Certo foi uma

forma encontrada pelos profissionais para

agilizar o processo produtivo e melhorar a

qualidade de vida dos trabalhadores do

setor de thinner. O problema observado

era a dificuldade de acertar o peso do

Thinner no envase das latas de 18 litros,

que começava automático e terminava

manual.

Para envasar, o operador tinha que

programar a balança com o peso menor

a ser envasado e depois manualmente

finalizava o envase para chegar ao peso

correto identificado na lata. Isso era

necessário porque quando o peso era

programado corretamente o produto

transbordava, danificando a tinta impressa

na lata em alguns casos. Esse processo

de finalizar manualmente o envase

resultava em perda de tempo no processo

produtivo.

Os integrantes do GMP Criação

identificaram como causas do problema

o sistema de dosagem inadequado e

que a vazão do bico era muito grande.

E a proposta de melhoria foi instalar na

máquina um cilindro de duplo estágio,

assim, no segundo estágio do envase o

solvente desce com menor vazão.

As vantagens da implantação dessa

ideia foram a agilidade no processo,

a garantia da quantidade exata de

produto na lata sem precisar terminar

o envase manualmente, o aumento

da produtividade, redução de custos,

satisfação dos profissionais do setor,

entre outros.

Fazer parte de um GMP é uma forma

de participar com ideias de melhorias

no ambiente de trabalho, é uma das

ferramentas de gestão participativa da

Anjo, pois todos têm a oportunidade de

dar sugestões.

Projeto Pesando Certo conquista 3º lugar

18 Gruposde Melhoriasde Processos

Os quaisrepresentam

40% dos ������������

Page 50: Liderança Empresarial

A empresa criciumense ICON, faturou o

segundo lugar com o projeto “Escariador

60°”. Com o programa implantado desde

2009 dentro da empresa, a ICON conta

hoje com 12 grupos de melhorias de

processo e já vem colhendo bons frutos

de colaboradores que trabalham em

equipe. Para a coordenadora do programa,

Marinês Rosso Menegon de Freitas, o GMP

funciona como uma forma de motivação

para a auto-realização e prazer no trabalho

através de uma gestão participativa.

“O interessante deste trabalho é que é

voluntário. Não obrigamos os funcionários

a participarem. Apresentamos os projetos e

já sentimos de cara o interesse de nossos

colaboradores”, explica Marinês.

São 60 funcionários que se dedicam

a trabalhar em 12 grupos de forma mista,

com oportunidades para discutir e melhorar

o ambiente de trabalho. “O GMP é uma

oportunidade que o nosso colaborador

tem para expor suas ideias, estimulando

a criatividade. Aqui o funcionário expõe a

ideia e ela não fica parada, ela é colocada

em prática”, declara.

Desde a sua implementação na empresa,

Marinês afirma que vários resultados foram

alcançados pela ICON. Os funcionários

relatam a mudança da qualidade de

vida dentro e fora da empresa. “Cada

funcionário sabe o que está precisando

ser modificado em seu setor. Não somos

nós, aqui dentro da administração sozinhos

que vamos perceber. Eles nos passam

suas dificuldades, dão ideias que são

registradas e executadas”, afirma.

Segundo a coordenadora, ser finalista

de um prêmio estadual com concorrentes

como WEG, Duas Rodas, entre outros, só

vem a acrescentar e valorizar o funcionário

dentro da empresa. “É uma honra para a

ICON alcançar o 2º lugar. Podemos divulgar

para os novos colaboradores a importância

do projeto, motivar os funcionários e

agregar novos grupos”, enaltece Marinês.

O coordenador dos grupos, Maicon

Maccarini, afirma que sempre tem algo que

possa ser melhorado dentro da empresa, e

o GMP está aí para isto. O projeto da ICON

foi muito elogiado pelos avaliadores que

visitaram a empresa, porém a expectativa

dos funcionários foi um pouco mais

humilde. “Escrevemos para o prêmio nosso

melhor projeto de 2011. Acreditávamos na

ideia pois ela tinha sido fantástica dentro

da empresa, porém nem imaginávamos

que chegaríamos à final. Ficamos muito

contentes com o segundo lugar”, relata

Maicon.

Para o autor da ideia, líder do grupo IMAQ,

Adenilson Nazário, a ideia inicial era facilitar

o modo de operação. “A ICON acreditou

na gente e nós retribuímos. Os integrantes

do nosso grupo têm pouco mais de um

ano de empresa e o fato de ficarmos em

segundo lugar em um prêmio estadual

gera um contentamento muito grande e

contagiante entre os funcionários”, revela.

A ICON inscreveu para o prêmio uma

peça desenvolvida dentro da empresa.

“Havia um problema em uma chapa,

que precisava ser aquecida para fazer a

furação, pois ela era muito dura. Isso gerava

um transtorno e não nos dava qualidade ao

final do processo. Modificamos uma broca,

realizamos vários testes e chegamos a

uma ferramenta que deu certo”, explica

Adenílson.

Ambiente de trabalho

ICON conquista o 2º lugar em sua primeira participação

2009iniciou o programa

60funcionários em

12grupos mistos.

Page 51: Liderança Empresarial

O que leva as pessoas a optarem

por um modelo, cor, formato de celular,

computador, carro? Segundo pesquisas

essa influência é gerada pelo visual,

designer do objeto desejado. Portanto, o

consumidor tende a escolher os produtos

que compra em boa parte das vezes

pela estética que mais agradou aos seus

olhos e não necessariamente pela função

desempenhada.

É por isso que as empresas vêm cada

vez mais investindo no visual dos seus

produtos e embalagens. Exemplo claro

disso é da empresa que recentemente

foi classificada como a mais valiosa da

história da humanidade, a Apple.

Um diferencial que pode agregar valor

ao produto, e que hoje no Brasil, pode ser

protegido pelo sistema de Propriedade

Industrial através do registro de Desenho

Industrial. Este protege apenas a

configuração visual e dá ao seu titular

direito de explorar o referido produto no

mercado nacional com exclusividade por

até 25 anos. Assim como nas patentes, o

Desenho Industrial registrado permite ao

seu dono excluir a concorrência de copiar

sua inovação estética ou ainda, licenciar

através de royalties e quem sabe vender

os direitos de exploração desta ferramenta

comercial tão competitiva.

Para proteger o visual de seus

produtos ou embalagens inovadores,

basta procurar um agente da Propriedade

Industrial habilitado. Para isso os

inventores, empreendedores têm de forma

acessível as Associações Empresariais

conveniadas ao Printe (Programa de

Proteção Intelectual) e podem obter todas

as orientações necessárias.

Ou ainda acessar www.printe.com.br.

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Page 52: Liderança Empresarial

O Brasil quer ser potência ou colônia? A indagação pautou discussões de empresários da região de Criciúma junto ao presidente da Associação Brasileira de Indústria de Máquinas e Equipamentos – Abimaq, Luiz Aubert Neto, durante o mês de setembro.

Em encontro sobre “A Desindustrialização e a Reindustrialização Brasileira”, Aubert Neto fez o alerta para atual cenário industrial brasileiro e a influência do segmento de transformação diante do mercado externo. Segundo ele, a economia brasileira está em processo de primarização e são necessárias algumas medidas para que esse quadro se reverta. “O país possui entraves que levam ao sucateamento da indústria, principalmente de transformação, impedindo a competitividade com o mercado estrangeiro. Minha intenção,

como representante da Abimaq, é apresentar os riscos que corremos de perder nossas indústrias e expor a eficácia de ações conjuntas da sociedade organizada para reversão desse processo”, destacou.

De acordo com o presidente da Associação Empresarial de Criciúma - ACIC, Olvacir Bez Fontana, o evento permitiu o engrandecimento de atuação dos profissionais da indústria regional. “O tema é de extrema importância e veio a confirmar uma direção: de que temos que influenciar nossos amigos, vizinhos, no condomínio de casa, os trabalhadores, ou seja, todos a nossa volta a criar mudanças. E isso vem de baixo, a partir dos pequenos, criando movimentos de influência e consequente mudança. A conclusão é que depende de cada um de nós”, ressaltou.

“O Brasil que queremos ser”

52 | Liderança Empresarial

Cibele Córdova | CRICIÚMA

Page 53: Liderança Empresarial

Para o presidente da Abimaq, durante

os últimos vinte anos o Brasil passou de

5º maior produtor mundial de máquinas

e equipamentos para a 14ª posição. As

máquinas brasileiras, que são quase 45%

mais caras; as taxas de juros, que ainda

continuam altas apesar das reduções; a

carga tributária, que representa 35% dos

custos, e a taxa de câmbio são os principais

motivos que tornam a indústria do país

menos competitiva, concedendo assim,

espaço para os produtos importados,

principalmente da China.

“Não somos contra a importação. O

problema é que o Brasil está deixando

de gerar riquezas, a partir de sua própria

matéria prima. Por exemplo, o Brasil é o

maior produtor e exportador mundial de

grãos de café, mas o maior exportador de

café industrializado é a Alemanha, que não

possui um pé de café”, contextualiza Aubert

Neto. Cenário que influencia também

na geração de empregos. No caso da

indústria de máquinas, de outubro de 2011

a julho de 2012 o segmento já demitiu mais

de 10 mil trabalhadores.

Em uma tentativa de proteção da indústria

brasileira, Aubert Neto explicou ainda

que as medidas adotadas pelo Governo

Federal estão no rumo certo, contudo

possuem viés de incentivo ao consumo

e não ao investimento. O problema,

segundo ele, é que não há reflexos para

a cadeia produtiva sendo necessário o

incentivo aos investimentos. “Para isso,

é preciso criar ambiente competitivo para

as empresas brasileiras, sem desprezar

o investimento estrangeiro. Com regras

claras que atendam aos interesses do

país, como ocorre no restante do mundo.

É a chamada obrigatoriedade do conteúdo

local, gerando riquezas daqui para lá, e não

o contrário”, conclui.

A Abimaq representa 4,5 mil empresas

de um setor que gera mais de 260 mil

empregos diretos no país. Confira a seguir

a entrevista com o presidente da Abimaq e

entenda o processo de desindustrialização:

O que significa dizer que o Brasil está

em processo de desindustrialização?

Para exemplificar, efetuamos a

comparação com o ano de 2004. A cada

100 máquinas vendidas no Brasil, 60

eram fabricadas

internamente e

40 importadas.

Hoje, 60 são

importadas e 40

fabricadas aqui.

Além disso, em

agosto de 2012, o

Nível de Utilização

da Capacidade

Instalada – NUCI

- ficou abaixo dos

65% sendo o pior

índice dos últimos

40 anos. Isso quer dizer que a máquina

do empresário brasileiro está parada, mas

seu faturamento não cai. Ou seja, continua

vendendo máquina, mas não uma fabricada

no país. Está importando da China ou de

qualquer outro lugar do mundo, trazendo-a

para dentro de sua empresa, trocando a

etiqueta de identificação e revendendo ao

mercado interno. Assim continua faturando

e recolhendo os impostos, mas não está

fabricando mais. O mercado existe, mas

não a partir de fabricação própria. Esse é o

processo de desindustrialização, ou seja, o

Brasil não está industrializando.

Até que ponto esse contexto interfere na

indústria de transformação?

Na década de 1980 éramos o 5º maior

fabricante de máquinas do mundo e hoje

caímos para a 14ª posição. Não existe

país rico desenvolvido sem uma indústria

de transformação desenvolvida, aquela

que transforma a matéria prima básica

como o minério de ferro, por exemplo,

transformando-o em aço e depois em um

automóvel. Nosso setor exportava cerca de

35% do faturamento, sendo que os números

caíram para menos de 25%. Estamos

perdendo mercado interno e externo

com a forte concorrência, principalmente,

chinesa. O déficit da

balança comercial do

setor de máquinas

e equipamentos em

2012 será superior a 18

bilhões de reais.

Não se trata de uma

afirmação pessimista

ou até contraditória,

já que a economia do

Brasil está aquecida em

diversos aspectos como

no consumo interno, por

exemplo?

Vários países subdesenvolvidos irão

crescer muito mais que o Brasil neste ano.

Somente o Chile e o Peru, por exemplo,

a taxa de crescimento é de 6%. Vejamos

alguns números: 66% da população

brasileira não possui esgoto coletado. Não

digo tratado, apenas coletado. Um quarto

dos municípios brasileiros não possui água

potável e 65% do esgoto de Guarulhos,

A Desnacionalização

www.acicri.com.br | 53

A Abimaq representa 4,5 mil

empresas...

... de um setorque gera mais

de 260 milempregos

Page 54: Liderança Empresarial

54 | Liderança Empresarial

segunda maior cidade do país, é jogado no

Rio Tietê. Para levar esgoto tratado e água

potável a todos, seriam necessários 400

bilhões de reais, ou seja, um ano e meio de

juros do Brasil. Somos a sexta economia

do mundo, porém em relação ao PIB per

capita ocupamos a 72ª posição.

Além disso, 80% dos empregos gerados

no Brasil envolvem menos de dois salários

mínimos, baixíssimo valor agregado em

serviços. Isso tudo não garante futuro. O

que garante é o que chamamos de taxa de

crescimento, é a formação bruta de capital

fixo. Não é questão de ser pessimista, mas

realista. Acredito que é possível mudar e o

Brasil está dando algumas sinalizações de

que quer mudar. Se tivermos a coragem

e desenvolvermos as mudanças básicas,

em 20 ou 25 anos este país estará muito

diferente. Do contrário, seremos sempre

um país de oportunidades perdidas.

Essa perda da competitividade brasileira

frente ao mercado externo refere-se a

uma ineficiência de gestão pública e/ou

privada?

Na verdade é conjuntural. Compare

que 85% de nossa energia é hidráulica,

ou seja, fonte barata já que provém da

água, da chuva. Na Alemanha, provém de

usinas termoelétricas ou termonucleares,

consideradas estas as mais caras. Mesmo

assim, a energia elétrica brasileira é a mais

cara do mundo. Por que pagamos mais

que outros países? O Brasil é o único

país do mundo que tributa quem compra

uma máquina, sendo que chega a pagar

36% de imposto. Deve-se inverter isso,

incentivar o investimento ao contrário de

penalizar quem quer modernizar e investir.

Então não é a indústria brasileira que não

é competitiva, mas o Brasil que não está

competitivo.

De que modo reverter esse quadro num

sentido de reindustrialização, contribuindo

assim para a taxa de crescimento?

Trabalhando com o tripé do mal:

câmbio, juros e tributos. Fatores de

competitividade e que interferem nas

linhas de financiamento a longo prazo,

contribuindo para a inversão do atual

modelo que privilegia a exportação de

bens primários. Atualmente, 75% das

exportações brasileiras envolvem produtos

básicos, como soja, petróleo, minério de

ferro e café, por exemplo. Não sou contra

exportar matéria-prima, porém, o país

não pode ser apenas um exportador de

commodities. Temos que exportar também

produtos de valor agregado, pois é isso

que gera emprego e riqueza para o país.

Claro que o Brasil tem uma vantagem

competitiva muito grande em relação ao

agronegócio, mas não pode se basear

apenas neste segmento, que é o que

basicamente estamos fazendo hoje.

Acrescento ainda a desoneração dos

investimentos e a melhoria da saúde pública

e da educação, elementos de extrema

importância. Pode-se mexer nos juros e

nos tributos, mas é preciso investimento

maciço na saúde e em educação, bem

como uma gestão para diminuir gastos.

E em relação à ABIMAQ, como vem

trabalhando para reverter esse quadro?

Na verdade, há cinco anos lançamos o

projeto Abimaq 2022, o qual vem justamente

a questionar o que precisa ser feito para

reverter essa situação enfrentada pelo Brasil

e voltar à primeira divisão global. O tripé do

mal, a exportação e a inovação tecnológica

devem ser trabalhados a resultar em um

tripé do bem e numa perenidade para

a indústria. Já conquistamos algumas

medidas incentivadas pelo governo federal

como: redução de juros para as linhas do

Programa de Sustentação do Investimento

(PSI) para até 2,5% ao ano, considerada uma

das menores já registradas; elevação do

Imposto Importação para alguns produtos

em 25%; desoneração do INSS patronal

na folha de pagamentos; prorrogação da

desoneração do IPI e contínua redução da

taxa Selic. Mas ainda há muito que fazer. O

Brasil precisa de reformas estruturantes e a

Abimaq continuará lutando por isso.

“Ainda há muito o que fazer. O Brasil

precisa de reformas estruturantes e a

Abimaq continuará lutando por isso”

Luiz Aubert Neto

Page 55: Liderança Empresarial

Em caso de separação, a regra até

poucos anos atrás, prevalecia à guarda

unilateral em que um dos pais obtinha a

guarda do filho (os), suas responsabilidades

e o exercício de direitos e deveres.

Todavia, com a redação da Lei 11.698/08

o quadro mudou, alterando o Código Civil e

criando assim a guarda compartilhada para

filhos de pais separados.

Assim, em caso de separação, o

juiz deve dar precedência à guarda

compartilhada para conjuntamente os pais

se responsabilizarem, distribuindo aos

dois seus deveres e direitos referentes ao

poder familiar do filho (os) comum, mesmo

morando em casas separadas.

Esta norma beneficia os pais que

gostariam de compartilhar mais a

companhia do (os) filho (os), que muitas

vezes é impedido, prejudicado, limitado

por aquele que detém a guarda unilateral,

esquecendo que a prioridade deve ser

sempre o bem estar do menor.

O ideal é que os genitores se acertem

naturalmente. O genitor prejudicado agora

com o amparo da Lei 11.698/08, pode por

meio de ação autônoma de separação, de

divórcio, de dissolução de união estável ou

em medida cautelar, solicitar, demandar a

guarda compartilhada.

O juiz decretará o período de convívio

segundo a rotina de cada um dos genitores

sendo que também poderá definir sanções

no caso de não cumprir com suas

responsabilidades.

A guarda compartilhada deverá assim,

sempre que possível, ser aplicada não

esquecendo o juiz de analisar cada caso,

podendo decretar guarda unilateral se

assim entender que é o melhor para o

menor, atribuindo à mãe ou ao pai que

melhor conjuntura tiver.

Débora May PelegrimBacharel em Direito, pela Universidade do Sul de Santa Catarina

(UNISUL), colaboradora do Escritório Giovani Duarte Oliveira Advogados e Associados, na área de Direito de Família e Sucessões.

Guarda dos�������se-pa-ra-ção

Page 56: Liderança Empresarial

Jovens renovam a Feira Livre de CriciúmaCibele Córdova | CRICIÚMA

56 | Liderança Empresarial

Com bordões improvisados, a intenção é conquistar

a clientela. “Olha a promoção relâmpago”, “Quem

vai levar... três abacaxis por cinco reais”, “Chega

aqui, companheiro!”. Mais do que um local para a

comercialização de frutas, verduras, hortaliças e outros

tipos de mercadorias, a Feira Livre se tornou um local de

encontro entre as pessoas, e o importante é conquistar a

simpatia de quem passa em busca de produtos frescos

e até mesmo de amizade.

Para os feirantes da Feira Livre de Criciúma, o contato

com o consumidor acontece das 5h30 às 12h durante três

vezes por semana, às terças-feiras, sextas e sábados. Localizada na rua São José, junto ao Camelódromo

e à antiga Prefeitura, a Feira dispõe de 45 boxes com os mais variados produtos, desde frutas e verduras a

carnes, peixes, derivados de leite, hortaliças, plantas para jardim e bebidas como vinho, por exemplo. Mas

para quem imagina que trabalhar na feira é uma exclusividade de pessoas com mais idade, o cenário em

Criciúma, entretanto, é bastante jovem. Mais que isso, uma tradição que passa de pais para filhos.

Com apenas 19 anos, Lidiane Durante

comanda seu próprio negócio. A partir do

incentivo da mãe, Neiva Durante, em junho

deste ano adquiriu um box para a venda da

produção basicamente familiar. Nos dias de

Feira sua rotina começa às 4h15, porém,

considera o trabalho gratificante e que chega

a render dois salários mínimos no final do

mês. “Fui criada em uma caixa de verduras,

praticamente, já que meus pais sempre

trabalharam com comercialização hortifruti.

Apenas segui o ramo e pretendo continuar

enquanto continuar compensando”,

destaca.

Apesar do pouco tempo como feirante,

ela já ensina os traquejos para a fidelização

dos clientes, como simpatia no momento

da venda, além de boas mercadorias e

organização do box. Também garante que

não há disputa com seus pais, proprietários

há 28 anos de outro box da Feira Livre do

município. “Separo produtos para mim,

e eles ficam com o restante. Todos são

de ótima qualidade, então tem para todo

mundo. E pelo contrário, nos ajudamos

conforme os dias de maior movimento”,

explica Lidiane.

Aos 28 anos de idade, Carla Josiane

Vargas contabiliza 20 deles como feirante no

Centro de Criciúma. Com apenas oito anos

já participava com o pai das vendas, quando

a Feira Livre ainda acontecia no terreno

do atual Bistek Supermercados, próximo

ao Terminal Central. Todos os anos de

experiência resultam em circulação intensa

no box, hoje administrado por ela e por seu

esposo, Rodrigo dos Santos Moreira. “A

gente está sempre rindo e brincando com

as pessoas. Não adianta vir trabalhar de

mau humor”, revela Carla.

Quem confirma o sucesso do casal

e marca presença nos três dias de Feira

Livre é o proprietário do Restaurante Eliza,

Vanderlei de Lima. “Sempre tem festa com

esses dois. É de admirar o ânimo, visto o

Atuação diferenciada no mercado de trabalho

Cib

ele

rdo

va

Page 57: Liderança Empresarial

www.acicri.com.br | 57

Aos 19 anos, Lidiane Durantejá possui seu prórpio negócio

horário que eles começam a trabalhar,

ainda na madrugada. Sempre fui muito

bem atendido, comprovando que nesse

emprego não existe idade se as pessoas

trabalham com bom humor”, conta o cliente.

Carla e Rodrigo chegam a lucrar três

salários mínimos no mês, sendo a Feira

Livre a fonte de renda exclusiva devido à

demanda. Nos dias em que não há Feira,

ambos viajam a Florianópolis em busca de

produtos frescos e diferenciados. O pai de

Carla, Jairo Vargas, também é feirante e

mantém box de queijos e vinhos.

Em uma realidade de sobrevivência

frente ao avanço das grandes redes de

supermercados, esse grupo de jovens

feirantes, entre outros trabalhadores,

enxergou uma metodologia de atuação que

garante vantagem competitiva, seja com

preços diferenciados, produtos frescos,

possibilidade de pechincha, ou até mesmo

oferecendo um ombro amigo.

Casal jovem também bastante conhecido

é Camila Gambalonga, 23, e Jackson

Premoli, 26, os quais trabalham com a

venda de produtos próprios. Alface, agrião,

rúcula, rabanete, couve-flor, brócolis, aipim e

feijão estão entre os itens mais procurados,

com ofertas a partir de R$ 1 a unidade.

“Somo os primeiros a chegar, ainda às 3h.

Mas o horário aqui passa bastante rápido,

pois além de ganharmos um dinheirinho,

fazemos muitas amizades e conquistamos

clientes fiéis, como cooperativas e

restaurantes, por exemplo”, confirma a

feirante. Compartilhando a tradição do

trabalho em família, Ilze Premoli é mãe de

Rodrigo e também possui seu próprio box

na Feira Livre de Criciúma.

Vanderlei é cliente fiel do casal Carla e Rodrigo

Page 58: Liderança Empresarial

A primeira fábricade tratores em SC

58 | Liderança Empresarial

A Budny Tratores e Equipamentos

inaugurou no dia 30 de novembro uma

nova unidade em Içara. Com o novo

investimento a empresa consolida a

implantação da primeira fábrica de tratores

de Santa Catarina.

A operação está instalada em uma área

de 30 mil metros quadrados com 5 mil

metros de área construída. O investimento

na nova unidade foi de R$ 30 milhões, e

outros R$ 20 milhões já foram investidos

desde o início da fabricação de tratores

no parque fabril da matriz. De acordo

com o diretor da empresa, Carlos Budny,

com o novo espaço a montadora terá um

aumento instantâneo da produção. “A nova

fábrica aumenta de imediato da produção

de um trator por dia para cinco tratores por

dia”, comemora. “Até o ano que vem temos

objetivo de chegar a produzir 10 tratores

por dia”, adianta Budny. A expectativa é

incrementar o faturamento entre 30% e 40%

em 2013.

Na meta de expansão para o próximo

ano, a Budny pretende aumentar o

percentual de componentes nacionais na

fabricação de tratores. Atualmente 75% dos

componentes são de origem nacional. A

intenção é chegar a 90%. “Hoje o índice

de nacionalização é importante para a

sustentabilidade. Na linha de montagem

são utilizados 45% de produção própria,

30% do mercado interno e o restante

do externo”, explica Budny. “A parceria

feita com uma das principais empresas

de motores, a MWM de São Paulo,

fornecedora tradicional do mercado

agrícola e rodoviário, consolida o nosso

objetivo”, afirma o diretor.

Foco na agricultura familiar

A empresa tem com foco principal

atender à grande demanda da agricultura

familiar. O diretor comenta que, agregando

o trator à linha de produtos, aumentam

as divisas, o que proporcionam uma

alavancagem dos negócios no Brasil e no

mercado externo. “A agricultura familiar tem

maior índice de clientes compradores e é

importante para a agricultura nacional pela

sua diversificação. Hoje 70% dos alimentos

consumidos no Brasil provêm da agricultura

familiar”, revela.

Page 59: Liderança Empresarial

www.acicri.com.br | 59

Exportação

A empresa

Já no setor de exportação, segundo

Carlos Budny, a empresa já negociou

com o Mercosul e agora se prepara para

exportar para a África. “Os contatos com

Angola foram feito em janeiro deste ano.

A previsão é de fecharmos parcerias que

irão gerar grandes negócios e divisas para

a região”, antecipa.

A Budny atende o mercado agrícola

há 22 anos, com tecnologia e estrutura

fabril própria e conta com departamentos

de fundição, usinagem, metalurgia e

eletrônica. É uma empresa extremamente

verticalizada e dinâmica. A companhia

emprega aproximadamente 550 pessoas.

Além de fabricar tratores a empresa também

fabrica plantadeiras, pulverizadores, grade

niveladora, semeadeiras, carretas agrícolas

e hidráulicas e arados, entre outros

equipamentos agrícolas.

O princípio de uma históriaAs grandes inovações que nos rodeiam, em sua

grande maioria, são fruto da visão de seus criadores frente às necessidades no seu dia-a-dia. No caso da Budny Equipamentos Agrícolas não foi diferente. No início da década de 1990, o então estudante do curso Técnico em Eletrônica da SATC, Carlos Budny, começou a trabalhar em um projeto para minimizar os problemas dos agricultores em controlar a temperatura das estufas de fumo. Budny era filho de agricultores e conhecia de perto o problema, que ocasionava, não raro, perdas aos produtores.

Foi então, em 1990, que a Budny iniciou suas atividades, na época lançando o controlador

eletrônico de temperatura em que o grande diferencial é o baixo custo e a fácil operacionalização. A este seguiram-se outros produtos e soluções para o mercado agrícola, sempre com foco no trabalho e no atendimento ao agricultor. Nestas duas décadas de atuação a empresa expandiu-se, marcando presença nos três estados do Sul - Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul - onde estão concentrados o maior número de propriedades com economia familiar.

A sede da empresa fica na localidade de Linha Zilli, em Içara, com metalúrgica, departamento de engenharia eletrônica e mecânica, fundição e centro de usinagem.

Page 60: Liderança Empresarial

Receitas para o empreendedorismoCibele Córdova | CRICIÚMA

60 | Liderança Empresarial

Dois cenários se destacam no mercado

do empreendedorismo brasileiro. O

primeiro refere-se ao número de pessoas

envolvidas em um negócio próprio ou na

criação de um, totalizando 27 milhões de

pessoas. Ou seja, o Brasil ocupa a terceira

posição em números absolutos do ranking

de 54 países analisados pelo Global

Entrepreneurship Monitor 2011 (GEM).

Além disso, a mulher brasileira é uma das

que mais empreende no mundo, sendo

que dos países analisados atingiu a quarta

maior TEA - Taxa de Empreendedores

em Estágio Inicial. A proporção nacional

configura que 51% são homens e 49%

mulheres.

No município de Criciúma, Jerusa

Dalmolin ressalta com muito orgulho que é

a cabeça dos negócios da família. Depois

de participar de um curso promovido pela

Epagri, em parceria com o Serviço Nacional

de Aprendizagem Rural - Senar, substituiu

a produção de gado leiteiro e a plantação

de feijões por uma fábrica de biscoitos.

Há cinco anos fundou Delícias do Campo,

referência em produtos coloniais em todo o

estado de Santa Catarina. “Sempre gostei

de cozinhar, mas nunca havia pensado na

possibilidade como uma profissão. Fiquei

apaixonada com o curso de biscoitos e

já voltei para casa com muitas ideias”,

explica.

A pesquisa do GEM destaca ainda

que para cada empresa aberta porque o

trabalhador teve a necessidade de investir

em um negócio próprio, outras 2,24 são

iniciadas devido à visão do empreendedor,

que enxergou uma oportunidade no

mercado. Visão, inclusive, é uma das

principais características atribuídas

àqueles que almejam sucesso, segundo

a proprietária do Delícias do Campo. “O

empreendedor deve ser uma pessoa que

aposta, com muita coragem e enxergando

sempre à frente. Nem todos possuem

esse pique, pois é um processo diário,

com muitos desafios e o mercado exige

bastante. Mas, com certeza, me considero

uma mulher empreendedora”, pontua

Jerusa.

O Brasil ocupa a 3ª posição no ranking de 54

países analisados pelo GEM. Os

dois primeiros colocados são

China e EUA

A pesquisa Global Entrepreneurship

Monitor é realizada anualmente, por

meio de uma parceria entre o Sebrae e o Instituto Brasileiro

da Qualidade e Produtividade (IBQP)

Page 61: Liderança Empresarial

www.acicri.com.br | 61

Delícias do Campo – produtos Coloniais

integra o quadro de cooperados da Nosso

Fruto, uma cooperativa de agricultores

familiares de Criciúma com oito anos

de existência no mercado agrícola.

Atualmente, o negócio de Jerusa conta

com o trabalho de mais 11 colaboradores,

durante cinco dias da semana e produção

mensal de 15 mil pacotes de biscoitos

e bolachas. São onze tipos de receitas,

produção que atende cerca de vinte

municípios de Santa Catarina, além de

setenta pontos de venda, incluindo grandes

redes de supermercados, padarias,

unidades de menor porte e em parcerias

com a Prefeitura Municipal de Criciúma e

Companhia Nacional de Abastecimento

- Conab. “Abrangemos desde a cidade

de Araranguá, ao Sul, até o município de

Joinville que fica no norte do estado. Mas já

estamos analisando proposta de inserção

também no mercado do Paraná para o

próximo ano”, revela.

Os biscoitos são produzidos

manualmente, o que para a empreendedora

de Criciúma indica diferenciação

diante da concorrência. A

embalagem também atribui

qualidade de apresentação ao

produto. “O mercado possui

diversas empresas que fabricam

o mesmo tipo de alimento, então

deve-se procurar fazer algo que

seja destaque. Procuro desenvolver

receitas saborosas, com técnicas cada vez

mais adequadas à qualidade da saúde, como

redução de gordura trans, por exemplo. Além

disso, envolvendo um trabalho artesanal na

elaboração das embalagens, para que o

cliente sinta o prazer de receber aquilo como

se fosse um presente”.

A escala de produção varia conforme

cada receita, mas o rendimento chega

a alcançar 300 pacotes de 200g em

aproximadamente três horas. Em resumo,

são necessários três momentos: preparo

dos ingredientes, tempo de forno e

embalagem. Em seguida, parte-se para

questões de logística, como transporte,

exposição e venda.

Às vésperas das comemorações natalinas,

Jerusa intensifica a rotina da equipe para

atender a demanda. A partir de novembro e

até o final do mês de dezembro, o trabalho

no Delícias do Campo acontece também

aos sábados. “A bolacha decorada de Natal

torna-se a campeã de vendas alavancando o

faturamento, sendo que já temos programado

aumento da produção em 40%”.

Para presentear amigos e familiares,

Jerusa acrescenta o segmento de cestas

montadas como opção que sempre agrada.

Também elaboradas artesanalmente, elas

variam de R$ 60 a R$ 200. “Comecei este

negócio apreensiva, pensando que eu teria

que disputar com grandes indústrias. Mas

descobri que quando fazemos algo com

carinho de modo diferenciado, não existe

disputa, e os grandes reconhecem também

os pequenos. Para minha família, tudo isso se

transformou em um desafio muito bom, com

diversas conquistas”, conclui.

Delícias que diferenciam

���������#��������������

Órgãos e instituições com funcionamento

no Camelódromo

A Nosso Fruto possui 36 cooperados.

De acordo com a presidente, Loiva

Perdoná, a principal função da cooperativa

é dar assistência aos agricultores na participação de projetos do

governo federal e na realização das vendas, sem que o agricultor deixe de ser pessoa física e utilizando assim o

CNPJ da Nosso Fruto.

Page 62: Liderança Empresarial

por Diego Pivoesan MedeirosCoordenador do curso de

Design Gráfico da Faculdade [email protected]

Nas colunas anteriores sobre design, publicadas nas últimas edições desta

revista, foi possível discutir um pouco sobre identidade visual, valor de marca e mídias

digitais. Agregando a essa discussão, o presente tema abordará sobre o consumidor,

peça chave do sucesso de qualquer empresa. Pesquisar, compartilhar, aprender e surpreender são palavras que nortearão

este texto a fim de pontuar a importância do consumidor em todas as etapas que fazem

relação com sua marca.

Para você, qual a importância do consumidor para o seu negócio? A resposta para essa pergunta pode ser simples e objetiva. Provavelmente você pensou em frases como “total importância” ou “o consumidor é o centro do meu negócio”. Que bom. Mas inicio com essa per-gunta para apontar o quanto o consumidor está envol-vido e para identificar o quanto ele se faz presente em toda gestão da sua marca.

O Branding - ou gestão do design - busca identifi-car o público que sua marca irá atingir como primei-ro passo. Para isso uma ferramenta é imprescindível: a

pesquisa. É importante saber onde o público está, o que consome, o que pensa, o que procura. Hoje as ações de mercado são imediatistas, as pessoas possuem mais acesso a informação e com isso estão mais criteriosas quanto à escolha de marcas.

Vejo marcas locais investindo porcentagens grandio-sas em mídias muito abertas, mas não percebem que seu público se concentra em áreas distintas. Se você sabe onde seu público está, sabe onde investir. Se você sabe onde investir, sabe planejar e não terá problemas em sua comunicação.

Pesquisas de mercado, pesquisas de grupo foco, pesquisas quantitativas e pesquisa em loco no ponto de venda são formas que podem lhe gerar um excelente material de informação. Lembre-se, nesses casos, quem possui informação, possui o poder.

Pesquisar: o conhecimento em primeiro lugar

62 | Liderança Empresarial

Page 63: Liderança Empresarial

A facilidade com as ferramentas online e o acesso a informação fizeram com que o consumidor se tornasse um gerador de conteúdo. Aproveite este gancho e con-quiste seu consumidor para que ele também seja uma ferramenta de divulgação de sua marca. Consumidores satisfeitos compartilham satisfação, consumidores insa-tisfeitos multiplicam insatisfação.

Dentro da gestão da marca, saber como e onde se posicionar é fator decisivo não só perante a seus con-correntes, mas para seus consumidores. Se sua empresa visa buscar novos mercados e públicos, mudar estraté-gias no ponto de venda, fazer um redesign na embala-gem de seu produto podem ser tiros certeiros nessa mu-dança. Claro que, ligado ao primeiro ponto abordado, a pesquisa.

Pense em estratégias que o torne gerador de conteú-do. Una o conteúdo de sua embalagem com algo inte-ressante em seu site, uma ação na internet que mobilize seus consumidores e acima de tudo, evite spans, men-sagens constantes e propagandas inesperadas. Além de odiar spans, o consumidor começará a ignorar sua marca e tudo que for ligado a ela. Equilíbrio e estratégia sempre.

no tangível e intangível. Penso na sua marca como pro-duto.

Ações que aproximem seu consumidor da sua em-presa, que estabeleçam um elo e que agreguem são importantes como fonte de pesquisa e amadurecimento de marca. Aqui se soma a pesquisa, para obter o conhe-cimento, o compartilhar com o consumidor e com isso o aprender junto a ele.

Compartilhar: o consumidor como ferramenta de marketing

Aprender: o consumidor como co-autor

Design participativo, co-autoria, co-criação, são termos muito presentes e atuais em alguns ramos da indústria hoje, como o setor calçadista, de eletrodomésticos, onde o consumidor participa ativamente no desenvolvi-mento de novos produtos, seja em fases iniciais ou até em fases finais ao longo do projeto.

Dar a liberdade de participação no processo, seja ele na criação de um novo produto ou serviço, na va-lidação, nas ideias e testes, é integrar ao projeto quem consumirá seu produto. Quando falo em produto penso

Surpreender: a inovação como meta

Estar sempre à frente da concorrência é meta prioritária para qualquer empresa. Mas estar sempre à frente do pensamento do consumidor é meta para sua empresa? O que quero dizer é que surpreender seu consumidor faz com que ele se apaixone ainda mais pelo seu pro-duto ou serviço. Tornar a compra prazerosa, aliar datas comemorativas e lembranças como ação da empresa e prestar serviços sem que seja cobrado são pontos sem-pre positivos.

A inovação deve estar na missão de qualquer empre-sa, e quando cito inovar, não estou falando em projetar coisas novas, produtos diferentes. A inovação está nas ações, está na estratégia, está na gestão e precisa estar no DNA da empresa.

Muitas marcas são conhecidas por inovar sempre e o grande desafio está em aliar inovação com baixo custo. O alto investimento não é sinônimo de inovação. Muito já foi visto ligando iniciativas inovadoras ligadas a sus-tentabilidade, redesign e simples mudanças na gestão da empresa. Isso tudo pode surpreender e conectar ain-da mais seus clientes a sua marca.

Possivelmente esse texto deixou algo a ser discutido e muitas lacunas foram abertas, pois duas páginas são pequenas para tratar de um tema tão interessante e enri-quecedor. Sugiro uma reflexão e, quem sabe, uma ação dentro da gestão da sua marca. Pense no pesquisar, compartilhar, aprender e surpreender e tente relacionar o quanto seu consumidor está no centro de seus produ-tos e serviços.

diagramação:Laboratório de Orientação em Design

ilustração:Jan Raphael Reuter Braun

Consumidores satisfeitos compartilham satisfação, consumidores insatisfeitos

multiplicam insatisfação.“

revisão:Cláudio José Toldo (SC0640JP)

www.acicri.com.br | 63

Page 64: Liderança Empresarial

Em forma de protesto e buscando a

conscientização da população quanto a

alta carga tributária, a Associação Jovens

Empreendedores de Criciúma – AJE, em

parceria com a Associação Empresarial de

Criciúma – ACIC e Posto São Pedro realizaram

mais uma edição do Feirão do Imposto.

Outros 21 estados participaram do evento

idealizado pela Confederação Nacional dos

Jovens Empresários – CONAJE.

Pelo segundo ano consecutivo foi

realizada a venda de gasolina sem imposto.

O litro da gasolina foi comercializado a cerca

de R$ 1,70 aos primeiros que chegaram

ao Posto São Pedro, na Próspera. O

primeiro da fila foi o funileiro artesanal,

William Bittencourt, que estacionou o carro

no posto próximo da meia noite anterior.

“Cheguei aqui bem antes para garantir que

teria meu carro abastecido. Fiquei sabendo

do Feirão pelo jornal, mas parabenizo a AJE

por um evento como este. A população

deve ficar alerta da alta carga tributária”,

comenta.

Foram comercializados dois mil litros

de combustível sem tributos, mostrando

o impacto da carga de impostos sobre

produtos e serviços. A Federação

Nacional do Comércio de Combustíveis e

Lubrificantes informa que em cada litro de

gasolina, o consumidor paga quase 40%

de impostos e no de diesel, 22%. “Este é

apenas um exemplo do impacto tributário

no dia a dia do brasileiro e a proposta do

evento é mostrar esta situação”, observa o

coordenador do Feirão em Criciúma, Rafael

Antunes.

Além da venda da gasolina sem

impostos, membros da AJE também

realizaram um trabalho de panfletagem,

divulgando a porcentagem dos tributos em

cada produto comercializado. “As pessoas

não sabem qual a real porcentagem de

imposto nos produtos. A população deve

ficar alerta que todo o imposto arrecadado

não está sendo revertido em saúde e

educação como deveria”, revela Rafael.

Foram limitados 20 litros do combustível

por veículo e 10 litros para motocicleta.

Neste ano, o resultado foi ainda mais

satisfatório do que na última edição. “No ano

passado já tivemos um bom resultado, mas

este ano, tivemos a procura de 100 carros a

mais depois de termos esgotado as senhas

para o abastecimento”, conta Antunes.

Para o proprietário do Posto São Pedro,

Paulo Roberto Benedet, apoiar um evento

como este visa mostrar para a população

que o preço da gasolina não é alto devido

ao estabelecimento. “As pessoas só

sabem que a carga de tributos é alta, mas

não sabe quanto. Acham que a gasolina

está cara porque o posto que encarece o

produto. Com esta ação, percebemos no

ato que a população não tem percepção

dos tributos pagos”, relata o proprietário.

Foram distribuídas 100 senhas para

abastecimento e o último veículo da fila

chegou por voltas das 7h da manhã.

“No ano passado já vi que deu fila então

me preparei neste ano, cheguei as 5h da

manhã. É importante que outros órgãos

também participem deste trabalho, mostrar

para as pessoas que estamos pagando

muitos impostos e que pelo menos

deveríamos receber uma contrapartida

disso”, lamenta o vigilante Bertoline Borges

Alves.

O feirão do imposto é realizado há nove anos em todo o país, e em Criciúma a ACIC e AJE realizam o evento há cinco anos. Nas três primeiras edições o feirão era realizado na Praça Nereu Ramos com abordagem da população e panfletagem. Conforme o consultor dos núcleos da ACIC, João José Camargo, a venda de um produto sem imposto gera mais resultado. “Nas edições anteriores não conseguíamos atingir um público tão grande como agora. A venda da gasolina chama muito a atenção”, revela.

Para as próximas edições a AJE pretende conquistar o apoio de mais empresários. “Queremos conscientizar também os empresários que revendem seus produtos com uma alta carga tributária. Precisamos do apoio deles para tornar o evento com maior notoriedade”, finaliza Rafael Antunes.

Combustívelsem impostos

Outras edições

Feirão do imposto em Criciúma atraiuconsumidores

com a venda de gasolina livre de tributos

Paula Darós Darolt | Criciúma

De acordo com Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), até o último dia de 2012, os brasileiros deverão ter pagado R$ 1,6 trilhão em arrecadação tributária. No ano passado, a marca chegou aos R$ 1,512 trilhão. O impostômetro, painel eletrônico instalado no centro capital paulista que registra os impostos pagos aos governos em tempo real, registrou no dia 30 de agosto, R$ 1 trilhão em apenas 252 dias, marca alcançada 15 dias antes do ano anterior. Conforme as pesquisas, os brasileiros estão pagando R$ 4 bilhões de impostos por dia.

Impo$tômetro

64 | Liderança Empresarial

Page 65: Liderança Empresarial

Conceitoe designpara produtos���%���%�������� Criciúma

Com o apoio institucional do Clube da

Decoração e Arquitetura, CDA, união das

empresas de Decoração e Design de

Criciúma, e da própria ACIC – Associação

Empresarial de Criciúma, a Unesc consolida

o seu curso de Bacharelado em Design,

com ênfase em projetos de produtos. O

curso encerra o seu segundo semestre

com o objetivo de formar profissionais

para os diversos segmentos empresariais

e industriais, e aprofundar os modernos

conceitos do Design, com ênfase em

projeto de produtos. Para o clube da

Decoração Catarinense, o curso vai

fortalecer e dar credibilidade ao mercado

de design, divulgando novas tecnologias,

tendências e proporcionando maior

qualificação profissional.

O coordenador do curso, o arquiteto

João Luis Rieth, explica que o curso tem

foco no mercado e trabalha junto aos

acadêmicos uma forte capacitação para

a área tecnológica, com aplicação seja na

produção industrial ou artesanal, e ainda na

formação de designers qualificados para

a prestação de serviços. Os profissionais

também trabalharão o impacto dos novos

produtos no mercado e processo de

produção, incluindo sistemas de simulação

de produtos.

O design de produtos está associado

à atividade de projeto e fabricação de

bens, englobando um grande espectro de

aplicações e percepção de novas demandas

de mercado. Possui interfaces importantes

com várias áreas de conhecimento que

interferem horizontalmente nos sistemas

produtivos e mercadológicos, como o

marketing, as engenharias, informática,

ergonomia, medicina, o metal mecânico,

mobiliário, cerâmico, o de embalagens,

de transportes, revestimentos, acessórios,

produtos esportivos e de lazer, entre outras.

Utiliza metodologias processuais,

qualitativas e quantitativas de planejamento

e projeto para a materialização de produtos.

Quanto ao seu modo de atuação, deve

ser preparado, acima de tudo, para ser

um profissional capaz de estabelecer

as interfaces entre as áreas que atuam

diretamente sobre os sistemas técnicos

e a área comercial da empresa. Hoje é

consenso que o desenho industrial tem

uma importância estratégica, pois além de

agregar valor estético e funcional ao produto

ou serviço, também desenvolve projetos

que tornem o processo de produção viável

e com um bom preço de venda, ou seja,

ao desenhar uma nova cadeira que previna

as dores nas costas o profissional também

deverá estabelecer os materiais que tornem

a produção e a comercialização mais

produtiva e eficaz, atendendo o consumidor

e o produtor, além de cuidar da imagem dos

produtos que vão levar o nome da empresa.

João Luis Rieth adianta que entre

os projetos de futuro está a criação do

Centro de Design, dentro do curso, para

implementação de projetos e difusão

das atividades acadêmicas junto à

iniciativa privada. O Centro estará sob a

responsabilidade da coordenação do

curso, devendo seguir as diretrizes da

UNESC no que se refere á pesquisa,

extensão e captação de recursos. “Este

Centro de Design UNESC poderá incorporar

duas modalidades de experimentos

didático-pedagógicos: escritório modelo e

incubadora de empresas.”, conclui.

O curso se estenderá aos setores do

mobiliário, metal mecânico, cerâmico,

embalagens, transportes, revestimentos,

acessórios, produtos esportivos, lazer,

confecção, jóias, artefatos de qualquer

natureza, artesanato, polímeros, softwares,

traços culturais da sociedade, calçados e

outras manifestações regionais.

Áreas de atuação

Forma de Ingresso: O ingresso será semestral, por processo seletivo inicial: concurso vestibular, sistema SIM UNESC e outros.Número de Vagas Ofertadas por Período: 50 vagas anuais.Duração: 4 anos, incluindo TCC e estágio.

Page 66: Liderança Empresarial

Considere os cinco sentidos básicos que enviam ao cérebro as

sensações e permitem a interação do corpo humano com o mundo

exterior: visão, audição, paladar, tato e olfato. E que tal aliar esta

última característica, o cheiro, com um mercado em expansão no

Brasil, responsável pelo faturamento de mais de 15,4 bilhões de

reais. Estes são os números da indústria de higiene e beleza durante

o primeiro semestre de 2012, segundo a Associação Brasileira da

Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec).

Isso quer dizer que o país ocupa o terceiro lugar no ranking

global, considerado, portanto, um dos mercados desse segmento

que mais cresce. Em 2011, o faturamento no setor representou

1,7% do Produto Interno Bruto (PIB) e a Abihpec calcula que essa

participação deverá chegar a 2% da economia este ano. Mais que

preocupado em satisfazer públicos femininos e masculinos, porém,

os fabricantes de cosméticos estão aperfeiçoando um cenário em

que o aroma vende. Para além, atuando nas emoções dos clientes

e transformando o olfato em uma importante ferramenta do varejo.

A partir do desenvolvimento de

fragrâncias exclusivas, o Marketing Olfativo

pode ser considerado uma estratégia de

comunicação para aquecer as vendas e

fidelizar clientes. Especialista no assunto,

a OMNES Perfumes e Cosméticos está

localizada em Içara, Santa Catarina, com

produção especializada de essências para

ambientes e produtos. Hotéis com alto

índice de ocupação, supermercados,

lavanderias industriais e transportes

públicos estão entre os adeptos da

ferramenta que pode tanto aromatizar

o ambiente quanto neutralizar odores

indesejáveis.

A tecnologia utilizada pela OMNES

garante ainda o consumo pela

rede de vestuário da região, ao

desenvolver perfumes exclusivos e

aplicados diretamente nas peças de

roupas, como o jeans, por exemplo.

Segundo o representante da OMNES,

Teodoro Zappelini, o marketing olfativo

representa uma frente de negócios

ainda pouco conhecida no Brasil, mas

que deve ser vista como um braço do

Marketing de Serviços para alavancar as

vendas. “Trata-se de uma estratégia que

agrega valor à marca, em que o cliente cria

vínculo emocional atraído pela identidade

olfativa do ambiente ou da roupa que está

comprando”, explica.

O proprietário da OMNES, Andrés

Pesserl, destaca que são desenvolvidas

fragrâncias em um período de 30 a 60 dias,

envolvendo pesquisa sobre faixa etária, de

marca, hábitos, público que se pretende

atingir e fabricação do produto. Após,

são realizados testes com o cliente para

aprovação. Ao término do processo,

o empresário adquire a exclusividade

da fragrância, porém não a fórmula,

esta de domínio da própria OMNES.

“É a customização de um aroma e a

garantia de que não haverá o mesmo

cheiro em outros locais. O segredo

está na sutilidade, ou seja, no limite da

percepção em que deve-se despertar

o interesse de quem passa pelo recinto

ou compra uma roupa. Com a fixação

agradável por meio do olfato, é provável

que esse mesmo cliente crie laços

afetivos e de fidelização, destacando

a marca em meio à concorrência”,

ressalta Pesserl.

Marketing Olfativo

66 | Liderança Empresarial

Cibele Córdova | Içara

Que perfumetem a sua

marca?

Page 67: Liderança Empresarial

A OMNES Perfumes e Cosméticos surgiu

em 2004, com alteração de controle acionário

e de gestão em 2011. Com estrutura de

apenas oito funcionários, excluindo-se a

área comercial, hoje abrange os mercados

de toda a região Sul, além de São Paulo

e Goiânia. Possui mais de 50 variedades

de produtos de higiene e de beleza para

homens e mulheres, entre cremes para o

corpo, hidratantes para cabelos, máscaras

para a pele, cremes nutritivos, sabonetes

para as mãos, antibactericidas, loções de

barbear, entre outros. Destaca-se ainda,

a linha Casa e Gourmet com sabonetes

e sprays que sequestram das mãos ou

da cozinha os odores como alho, peixe e

cebola, em um processo de higienização.

Considerando todos os produtos, são

desenvolvidos cerca de 10 a 12 mil frascos

por mês, prevendo-se um crescimento de

20% no segundo semestre de 2012, em

relação ao primeiro

semestre.

Pesserl explica

que o Marketing

Olfativo exige um

trabalho intenso e

progressivo em cada

região, sendo que

aproximadamente

30 clientes já

adquiriram este tipo

de produto. Pode aparentar simples, mas

o processo envolve as etapas de compra

da matéria-prima, que é importada,

formação de lotes de validade, fabricação

da receita, processamento com controle

de temperatura e velocidade de agitação,

por exemplo, descanso para estabilização,

embalagem, rotulagem e expedição. Além

disso, uma amostra pode conter até 18

composições diferentes com odores de

frutas, capim, ervas, madeira e flores, entre

diversas outras referências.

“Acompanhamos as tendências

apresentadas em feiras e encontros

temáticos, para um controle de qualidade de

primeira linha e apresentação internacional

de todos os nossos produtos. O Marketing

Olfativo, porém, tornou-se nosso carro chefe,

considerado um serviço que surpreende o

cliente, incapaz de abrir mão da tecnologia

depois que a conhece”, finaliza Pesserl.

Uma empresa com sede em Içara

A sua vida financeira fica muito melhor com um parceiro que cresce com você e com a sua comunidade.

O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa, com os produtos e serviços de um banco, mas com uma

filosofia diferente. Ao invés de clientes, tem associados, que participam dos resultados e têm voz de decisão.

Para nós, ninguém precisa perder para todo mundo ganhar. Ao contrário, gente que coopera cresce. Junte-

se a nós e venha viver bem a sua vida financeira.

Uma instituição financeira também.

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Page 68: Liderança Empresarial

COD Brasil: exportação e integração digital

68 | Liderança Empresarial

As empresas exportadoras que utilizam o Sistema COD Brasil para emissão de certificados de origem têm acesso a uma série de vantagens. O sistema gera um banco de dados que facilita o preenchimento da documentação de maneira rápida e segura em relação à emissão tradicional no papel. “Por possuir uma inteligência baseada nos acordos comerciais, reduz em cerca de 90% os principais erros

cometidos na elaboração destes documentos, evitando prejuízos para as empresas. Com a implementação da assinatura digital, as vantagens serão ainda maiores. Os certificados de origem serão disponibilizados eletronicamente para as Aduanas dos países de destino da exportação, que com máxima segurança e rapidez poderão desembaraçar a mercadoria”, explica Tatiani.

A coordenadora da CIN enfatiza

ainda a importância estratégica da certificação de origem digital para facilitar o comércio intrabloco, de maneira mais ágil e eficaz, além do comprometimento e do esforço dos órgãos interessados. “Tais quais, Ministério das Relações Exteriores, Ministério do Desenvolvimento, Aladi, CNI e FIESC para a implantação, de fato, da assinatura digital no Brasil e, consequentemente, nos demais países da Aladi”.

Vantagens do sistema eletrônico

Cibele Córdova| CRICIÚMA

O que éCOD Brasil?Certificado de Origem

Digital

Versão eletrônica do Certificado de Origem atualmente utilizado

(impresso)

Versão padronizada pela Aladi para sua

utilização nos diversos acordos comerciais

Versão digitalmente assinada pelo

exportador e por Funcionário Habilitado

Versão com garantia da autenticidade,

autoria e integridade do documento

Para atestar a origem de uma mercadoria

frente ao mercado internacional e seus

critérios de produção previamente

estabelecidos, as empresas utilizam o

Certificado de Origem. Trata-se de um

documento que atende a diversos objetivos,

entre eles, garantindo o acesso preferencial

ao mercado dos países com os quais o

Brasil mantém acordos comerciais, para

as mercadorias aqui produzidas. Ou seja,

entende-se que o Certificado de Origem

representa um instrumento essencial para a

competitividade do produto brasileiro frente

à concorrência internacional, reduzindo ou

isentando impostos de importação no país

de destino.

Desde 2011, porém, ficou estabelecido

que as entidades brasileiras com

interesse em emitir certificados de

origem preferenciais possuam sistema

informatizado. E para discutir os benefícios

e impactos do Certificado de Origem Digital

(COD Brasil), mais de 70 representantes

de empresas catarinenses, prestadoras

de serviço em comércio exterior, tradings,

entidades públicas e acadêmicos estiveram

reunidos em setembro, em Florianópolis,

para o Seminário “Competitividade na

Exportação por meio da Integração Digital”.

Também estiveram presentes o embaixador

do Ministério das Relações Exteriores (MRE),

Ruy Pereira; representante do Ministério

do Desenvolvimento (MDIC), Cibele

Oldemburgo; representante da Associação

Latino-Americana de Integração (Aladi),

Roberto França; e representante da unidade

de Comércio Exterior da Confederação

Nacional da Indústria (CNI), Ronnie Pimentel.

De acordo com a coordenadora do

Centro Internacional de Negócios (CIN)

da Federação das Indústrias (FIESC),

Tatiani Leal, é preciso destacar diversos

aspectos resultantes do evento. Para ela,

é fundamental que o Brasil permaneça

exercendo seu papel de liderança para a

integração regional da América Latina, e, para

isto, deve tomar a frente na implementação

e disseminação da Certificação de Origem

Digital. “Vale notar que, hoje, países como

Chile, Colômbia, Equador e México já são

percussores na troca de Certificados de

Origem Digitais. Também é recomendável

que as empresas que emitem certificados

de origem nas suas exportações iniciem a

utilização do Sistema COD Brasil o quanto

antes, para que possam ajustar seus

processos internos e estejam preparadas

com antecedência, além de desfrutar desde

agora de toda a segurança e agilidade

oferecida pela ferramenta on-line”.

Page 69: Liderança Empresarial

www.acicri.com.br | 69

Cenário catarinense

“Competitividade na Exportação por meio da Integração Digital”, realizado em Florianópolis

Benefícios de Utilização

GERAISRedução de custos operacionais pela facilidade de comunicação, com uso sistemas de informática, entre exportadores, aduanas e entidades emissoras e maior segurança quanto à integridade do COD.

PARA AS ENTIDADES EMISSORAS

Redução substancial no custo de armazenamento da

informação;

Otimização do tempo de análise e emissão dos Certificados

de Origem;

Maior eficiência no processo de emissão com resultados no

aumento da qualidade do serviço prestado ao exportador e

no atendimento às solicitações do DEINT.

A FIESC já emite certificados de

origem preferencialmente por meio

do Sistema COD Brasil e diversas

empresas catarinenses são usuárias

deste sistema, assim como empresas

de outros estados, por meio das

respectivas Federações de Indústria.

O Sistema COD Brasil tem abrangência

nacional e é gerenciado pela

Confederação Nacional da Indústria

(CNI).

A Associação Empresarial de

Criciúma (ACIC) participa das emissões

de certificados de origem para

exportação por meio da conferência

dos documentos necessários,

assinatura e no cadastramento destes

documentos no sistema Fiesc. De

acordo com a gerente do setor

Financeiro da ACIC, Solange Zanette

Peruchi, o COD é utilizado por algumas

empresas da região desde janeiro de

2011, sendo que outras ainda estão

implementando o sistema. “Para poder

utilizá-lo a empresa precisa cadastrar

algumas informações. Foi estipulado

que até o dia 31 de dezembro deste

ano todas as empresas estejam

cadastradas, sendo que após esta

data a ACIC fará as emissões somente

através do COD”, explica.

Solange acrescenta que são

diversos os benefícios para as

empresas participantes. “Além de mais

agilidade e segurança, a empresa que

for sócia de algum Sindicato Patronal

de Indústria garante um desconto

especial nas emissões. Será bem mais

fácil tanto para o empresário quanto

para a ACIC, pois o certificado estará

livre de erros”, conclui.

PARA O EXPORTADOR E IMPORTADOR

Redução de tempo de duração do trâmite comercial como um

todo;

Eliminação do custo de mobilização até as entidades para a

apresentação de documentos e retirada do COD;

Redução de análises subjetivas;

Diminuição de custos no envio do COD ao importador;

Maior segurança no processo de solicitação de benefícios

tarifários.

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

As empresas que ainda não aderiram ao Sistema COD Brasil devem realizar o cadastro ������������������������������!� �!���

Page 70: Liderança Empresarial

70 | Liderança Empresarial

O projeto básico de engenharia dos túneis e

sistema viário complementar nos segmentos da

travessia do Morro dos Cavalos está concluído

e aguarda aprovação dos estudos ambientais

para incorporação de subprogramas relativos

ao projeto. Conforme o Dnit, a licitação e a

contratação da obra só serão encaminhadas

após a conclusão do Projeto Executivo – que

depende do Licenciamento Ambiental. Em

maio deste ano, uma audiência pública foi

realizada em Palhoça, para apresentar o projeto

e estudos ambientais para a população. O

Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de

Impacto Ambiental (EIA/RIMA) está em análise

no Ibama.

Túneis Morro dos Cavalos

Para a transposição do Morro do Formigão está projetado um túnel.

Segundo o Dnit, um novo edital de licitação em Regime Diferenciado de

Contratações Públicas (RDC) para a obra, publicado em novembro deste

ano. O RDC tem por objetivos ampliar a eficiência nas contratações, a

competitividade entre os licitantes, promover a troca de experiências e

tecnologias em busca da melhor relação entre custos e benefícios, incentivar

a inovação tecnológica, assegurar tratamento isonômico entre os licitantes e

a seleção da proposta mais vantajosa para a administração pública.

Nesta contratação, a definição do vencedor se dará pelo critério de

julgamento pelo menor preço, a ser apurado na primeira sessão pública, onde

os licitantes apresentarão suas propostas e suas ofertas por meio de lances

públicos e sucessivamente decrescentes, invertendo a sequência rígida da

Lei 8.666/93. Os licitantes terão acesso aos projetos básico e executivo da

obra, mas não haverá a disponibilização do orçamento detalhado da obra,

que será de livre acesso apenas aos órgãos de controle.

Túnel do Formigão

Duplicação da BR-101, aeroporto

Regional Humberto Ghizzo Bortoluzzi,

em Jaguaruna, Anel Viário e Via Rápida

são algumas das obras estruturantes

para o Sul de Santa Catarina,

reivindicadas e acompanhadas

pelas lideranças empresariais da

região. Com uma infraestrutura

considerada não ideal para atrair

novos investimentos e garantir a

permanência de empreendimentos,

o Sul do Estado em obras como

as citadas acima, a esperança é

de que a região, reconhecida pelo

empreendedorismo de sua gente,

volte a entrar no páreo, concorrendo

de igual, com outras regiões

catarinenses.

Uma das obras mais esperadas,

e a mais antiga em curso, é a

duplicação do trecho Sul da BR-101.

Segundo o Departamento Nacional

de Infraestrutura de Transporte (Dnit),

estão concluídos 220 quilômetros

da obra – o que corresponde a 92%

do total – com169 quilômetros de

ruas laterais, 127 viadutos e pontes,

além do Túnel do Morro dAgudo,

no município de Paulo Lopes. No

total, foram aplicados até agora na

duplicação, R$ 1,79 bilhões, dos R$

1,99 bilhões previstos.

As obras de duplicação da

BR-101 estão divididas em duas

fases. A primeira refere-se as obras

contratadas de pavimentação, que

iniciam em Palhoça e seguem até

a divisa entre Santa Catarina e Rio

Grande do Sul, somando 238,5

quilômetros de extensão. No trecho,

dois lotes ainda não foram concluídos:

o 25 (de Laguna a Capivari de Baixo,

e o que mais causa problemas de

congestionamento) e o lote 29 (de

Araranguá a Sombrio). Segundo o

Dnit, a previsão é que ainda este ano

seja concluída parte do pavimento

do local. Os demais trechos estão

com a pista duplicada concluída,

seguindo trabalhos complementares

em Palhoça e Tubarão.

Já a segunda fase das obras

diz respeito aos segmentos que

tiveram elaboração de projetos em

momentos distintos, em função

de questões socioambientais

individuais, como os túneis do

Morro dos Cavalos, em Palhoça, o

Morro do Formigão, em Tubarão e

a ponte de Cabeçuda, em Laguna.

Obras estruturantespara um Sul competitivoMilena Nandi| CRICIÚMA

A construção da ponte para transposição da

Lagoa de Cabeçuda está em andamento, assim

como os serviços de dragagem do canal de

serviço (que permitirá a circulação de materiais

e equipamento para construção dos pilares),

montagem de canteiro de obras (que irá abrigar

aproximadamente 1.500 operários durante o pico

da obra) e salvamento arqueológico. A ordem

de serviço foi assinada em maio deste ano

com a presença da presidenta Dilma Rousseff.

A ponte terá 2.815 metros de extensão, sendo

investidos R$ 597 milhões. Já estão aplicados

aproximadamente R$ 38 milhões. O prazo de

execução contratual é de 1.080 dias.

Transposição da Lagoade Cabeçuda

Page 71: Liderança Empresarial

www.acicri.com.br | 71

Momento de expansão

Governo assume administração do Porto

Aprofundamento da relação com a

cidade

Movimentação

O Governo de Santa Catarina passa a

administrar seu segundo porto a partir da

metade do mês de dezembro. Em Brasília,

o governador Raimundo Colombo se reuniu

com o ministro de Portos, Leônidas Cristino,

na Secretaria Especial de Portos, para a

assinatura do convênio de delegação do

Porto de Imbituba pela União para o Estado.

O convênio tem duração inicial de dois anos,

enquanto o Estado aguarda a publicação

de um marco regulatório para o setor. “É um

momento de virada para o Sul. Queremos

levar para o município e à região o mesmo

desenvolvimento observado em Itajaí com o

porto municipal”, disse o governador.

Na prática, a máquina estadual passa a

ter o controle de um dos portos com maior

potencial de crescimento e com uma das

melhores condições naturais do país. E essa

gestão será realizada pela SC Participações

e Parcerias - SC Par. O convênio da gestora

atual, a Companhia Docas de Imbituba, foi

formalizado em 1942 e se encerra no dia 15

de novembro. A nova estrutura se soma ao

Porto de São Francisco, que já é administrado

pelo Governo e teve seu período prorrogado

por um ano. O convênio atual venceria no dia

30 de novembro. “Agora temos dois braços

para fomentar o desenvolvimento de Santa

Catarina. No Estado são cinco portos, em

uma concorrência importante e saudável

entre privados, municipais e estaduais”,

explicou Colombo.

O porto foi administrado durante 70

anos pela Companhia Docas de Imbituba.

Era, portanto, o único porto público do país

administrado por uma empresa privada.

Como concessionária e na qualidade de

Autoridade Portuária, a Companhia Docas

de Imbituba tinha como funções principais,

gerenciar e fiscalizar todas as atividades e

operações portuárias, funções que passam

agora a ser responsabilidade do Estado,

exercidas por meio da SC Parcerias.

(Informações Thiago Santaella,

Secretaria de Estado de Comunicação)

Há anos o Porto de Imbituba não vivia um

período tão próspero. Em agosto deste ano,

teve a movimentação recorde dos últimos

23 anos, com 280.638 toneladas, abaixo

apenas do registrado durante o final dos anos

80, quando a atividade carbonífera no Sul de

Santa Catarina estava em pleno vapor. Aliado

ao crescimento no fluxo de serviços há uma

série de projetos em curso ou planejados,

dentro do movimento de revitalização do

Porto, iniciado há alguns anos.

Entre as obras já realizadas, está a

ampliação dos cais 1 e 2, realizada pela Santos

Brasil, empresa arrendatária dos Terminais de

Contêineres do Porto de Imbituba, e dois

portêineres, com capacidade de atender as

maiores embarcações do mundo. Segundo

Jeziel Pamato, administrador do Porto

de Imbituba, também há investimentos

em obras para que o Porto se adeque

às exigências legais em relação ao novo

desenho do recinto alfandegado. “Com

as alterações, a segurança do Porto irá

melhorar a infraestrutura dos escritórios

das autoridades federais intervenientes.

Até o final do ano, todas elas devem estar

em pleno funcionamento em suas novas

locações”, afirma.

Já no quesito projetos, um dos mais

aguardados é a dragagem do Porto – obra

prevista no PAC 2 e em fase de licitação –

que irá ampliar a capacidade operacional

do Porto. “Com a dragagem teremos

capacidade para movimentar 10 milhões

de toneladas de cargas e 970 mil TEUs

(unidade de medida para contêineres de

20 pés). Estamos nos preparando para

que em cinco anos nossa movimentação

esteja em 700 mil TEUs por ano, podendo

chegar a 25 milhões de toneladas por ano”,

explica. E ainda para este ano, um sistema

de reconhecimento automático de veículos

– através do escaneamento das placas nas

portarias – deve ser implantado no Porto.

Para Pamato, as obras contribuirão

substancialmente para a melhoria do

atendimento e segurança do Porto.

“Tudo o que estamos investindo é para

nos adequarmos melhor às normas,

protegermos nossa área alfandegada e

contribuir para o crescimento do Porto.

Nossas ações nos preparam da melhor

maneira possível para o grande fluxo diário

que está prestes a se consolidar”, afirma.

Integrar os equipamentos históricos do

Porto em um espaço amplo no Canto da

Praia da Vila é a proposta para resgatar a

relação Porto x Cidade. Segundo Pamato,

o acesso seria livre para moradores e

turistas da área urbanizada. Elementos

históricos de referência serão incluídos

como os prédios do Escritório Central e

da antiga Cooperativa e ainda a capela de

São Pedro da Praia, que necessitaria ser

realocada. “Também há a possibilidade

de construirmos um grande espaço na

orla, com área contemplativa para as ilhas

Santana de Dentro e Santana de Fora,

aumentarmos a integração e a utilização

das trilhas do Morro do Farol e um grande

espaço para realização de eventos, criando

mais um parque para Imbituba”, conta.

Em agosto de 2012 a movimentação

do Porto de Imbituba foi a maior dos

últimos 23 anos e 9 meses, com 280.638

toneladas. O recorde anterior foi de

318.476 toneladas em novembro de

1988, quando o Porto vivia o auge da

movimentação do carvão, chegando a

quase 3 milhões de toneladas anuais.

No mês de agosto foram 22 navios

atracados, sendo 19 de longo curso

(navegação entre portos internacionais) e

três de cabotagem (navegação na costa

brasileira). As cargas mais movimentadas

foram o coque de petróleo (108.874

toneladas) e o sal (59.510 toneladas),

ambos na importação de longo curso.

A média mensal de 2012 está em

177.316 toneladas, totalizando 1.418.526

toneladas que passaram pelo Porto, em

105 navios, até agosto.

Segundo Pamato, o recorde é uma

prova do potencial do Porto. “A tendência

de crescimento está se consolidando. O

terminal de Conteineres já conta com três

linhas de navegação e, com o trabalho

comercial desenvolvido pelo Terminal,

em breve poderemos ter mais serviços

com novos destinos para importação e

exportação da produção de mercadorias

do Sul do Brasil”, comenta o administrador

do Porto. “Entendemos que o nosso

Porto está efetivamente preparado para

oferecer à cadeia produtiva as melhores

condições logísticas e custos altamente

competitivos para o enfrentamento da

atual crise mundial”, complementa.

Page 72: Liderança Empresarial

72 | Liderança Empresarial

O alunoproblema

Pela vivência como psicoterapeuta e

educador fez-me ordenar um conjunto de

ideias correlacionadas com o cotidiano

escolar baseadas na tríade família/educando/

educador e sua dinâmica frente a produção

cognitiva e comportamental. Não há como

negar à influência simbiótica nesta relação

desencadeada e mantida pela autorização/

ortogação da responsabilidade psicoafetiva

educacional (?) dos pais frente ao educador,

sendo frutos desta ligação a admiração e

ventilação afetiva bem como, angústia, raiva,

agressividade e inibições.

As projeções agressivas são

direcionadas para as relações interpessoais

fazendo da instituição escolar um alvo

constante de conflitos psíquicos e,

ao mesmo tempo, um amortizador

ansiogênico neurótico de natureza

compensatória e como bem fala C.G.Jung

toda compensação resulta em perdas e

como consequências agravamento de seu

comportamento desajustado. Por ironia ou

caos é o educando o primeiro e único a

sofrer punições, sanções e transgressões

pedagógicas do corpo funcional da

instituição tornando-o inconscientemente

uma personae non gratae frente sociedade,

família e escola; como resposta obtemos

um agravamento de seus aspectos psico

sócio afetivos. O “aluno problema” após

todos os procedimentos convencionais

Ibidem adotados pela escola é solicitado o

comparecimento dos responsáveis (?) em

prol a uma solução. Certa vez realizei uma

analise gestaltica frente a uma fábula... um

certo dia o filósofo coelho viu-se intrincado

a saber das razões dos eternos conflitos

entre os lobos e seu povo e decidiu

procurar o governador lobo para uma

conversa informal; chegando na cidade

foi prontamente recebido no salão oval.

Ficaram cerca de três horas dialogando;

o Exmo.Lobo afirmava que devido a

globalização, crises cambiais, mídias

interativas, guerras e catástrofes não se

justificaria mais as desavenças darwinistas

entre lobos e coelhos e que todas as

perseguições e caças não passava de mitos

populares preconizados pelos ascendentes

Leporidaes.Resolveram fazer uma grande

festa para selar a confraternização entre

os dois povos...o prato principal foi coelho

a parmegiana. M. Klein em 1942 afirmava

que é inoperante toda a tentativa de

adaptação do comportamento e superação

de conflitos quando o binômio pais-filhos

se encontram em processos operacionais

defensivos sublimatórios ou seja, deve

haver no primeiro momento a acareação

afetiva do núcleo familiar para depois

atender as condições psicopedagógicas.

A criança atualmente tornou-se um alvo

projetivo de conflitos, angústias e punições

dos pais, religiões, mídias e política. Sob

as égides “jovens do futuro” emprega-

se uma série de cobranças desprovidas,

castrações e punições enquanto que

a afetividade, compreensão e diálogo

ficam a cargo da orientação educacional,

professores, psicólogos em primeiro

momento e posteriormente da Xuxa, Mc

Donald’s, malhação, BBB, roupas e tênis

de grife, internet e shopping centers.

Ibrahim Georges Cecyn MoussaPedagogo, Terapeuta Ocupacional e

�� �"��#���$��%���������&�'����� ���# ��da Aprendizagem e Neurociências pelo

CENSUPEG (Centro Sul-Brasileiro de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação);

Mestre em Psicologia pela UFPR. Doutorando em Educação pela UNIMEP - SP.

[email protected]

Page 73: Liderança Empresarial
Page 74: Liderança Empresarial

74 | Liderança Empresarial

O senhor define 2012 como um ano

atípico. Que razões levaram o senhor a

esta conclusão?

Foi um ano diferente, onde se notou

na Europa uma grande retração no PIB,

a China não alcançou o crescimento

desejado e os Estados Unidos passaram

o ano se recompondo para tentar alinhar

sua economia. Ainda na China e nos

Estados Unidos os processos políticos

para escolha de novos mandatários, tudo

isto refletiu na economia mundial que

andou meio em compasso de espera.

Como o senhor vê a Europa para

2013?

Como a Europa chegou “ao

fundo do poço”, a tendência agora

é que retome seus rumos e se

estabilize, levando sua economia ao

crescimento, mesmo que seja pouco.

Não acredito que o caos deste ano se

repita na Europa.

E a China?

A China, como não teve grande

crescimento nas exportações, até

em função da crise no mercado europeu,

está se voltando mais para o seu mercado

interno.

A mudança no comando político

da China vai mudar muito o quadro

econômico?

Na China, está entrando uma nova

geração de gestores. Lá as mudanças

ocorrem por gerações e esta que está

assumindo está sinalizando que vai ser

voltada para o consumo interno. A renda

per capita chinesa é muito baixa e esta

nova geração via querer melhorar a renda

interna.

Como o Mundo viu estas mudanças?

O mundo viu em compasso de espera.

Como as turbulências estão se acalmando,

os empreendedores de novo começam a

acreditar no desenvolvimento.

E o empreendedor brasileiro? Acredita

que o Brasil vai crescer 4% em 2013

como diz o ministro do Desenvolvimento,

Indústria e Comércio Exterior, Fernando

Pimentel ?

Nós acreditamos que vamos crescer

em 2013. Não 4% como diz o Ministro,

mas vamos chegar perto disto porque

estamos vendo os investimentos em

infraestrutura, temos os jogos da Copa do

Mundo, financiamentos para a construção

civil, que mexem com o país. Já se nota

uma melhoria no humor do consumo, da

produção e do povo brasileiro.

E 2013 para a ACIC?

Será um grande ano para a ACIC.

Nesta gestão de quatro anos a ACIC vai

dobrar sua estrutura física e vai se tornar a

“biblioteca” do empresário.

Uma biblioteca?

Os livros vivos são os fatos reais e

cada empresário é um livro vivo. Nosso

conceito de “biblioteca” é para a ACIC se

tornar um centro onde os empresários vão

se reunir para discutir problemas e ideias,

opinando, discordando e debatendo. É

um conceito de multiplicação de ideias

e para tanto vamos promover muitos

seminários e palestras. Isto é bem

mais que uma bibliotea. Nós queremos

uma ACIC na liderança da busca de

informações.

Feiras&Feiras O Futuro da Indústria

“Nós queremos uma ACIC na liderança da

busca de informações”

Ao chegar ao final de 2012, o

empresário presidente da ACIC, Olvacir

Fontana, analisa que este foi “um ano

atípico”. Olhando para frente, diz que

tem boas expectativas para 2013, que

será “um grande ano para a ACIC” e

espera ver a entidade transformada em

um grande centro de negócios.

O Sindicato das Indústrias do Vestuário de

Criciúma e Região, Sindivest, formalizou seu

apoio à realização da Fenafashion, feira que

reunirá em Criciúma, de 23 a 29 de julho de

2013, a cadeia de fornecedores da indústria

da moda. “Este evento deve fortalecer

nosso setor e por isto conta com o apoio da

entidade”, afirma Roberto Benedet, presidente

do Sindivest.

A Federação das Indústrias do Estado de Santa

Catarina (FIESC), preocupada em analisar o futuro

da indústria catarinense e identificar setores de

atividade e áreas estratégicas de desenvolvimento,

iniciou um processo de reflexão por meio do

Projeto Setores Portadores de Futuro para a

Indústria Catarinense. Em Criciúma, o Painel de

Especialistas da Messoregião Sul foi realizada dia

28 de novembro.

Joice [email protected]

Mercado.Sul

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