Liliana Patrícia Novais Rodrigues - repositorio-aberto.up.pt · feito e mostrar que os sacrifícios que tem realizado, ... percebeu tratar-se de um acervo documental pessoal,

Liliana Patrícia Novais Rodrigues

O Arquivo Serpa Pinto, da Universidade do Porto

– Um seguro contra o esquecimento –

Relatório de estágio realizado no âmbito do Mestrado em História e Património – Ramo

Arquivos Históricos, orientada pela Professora Doutora Inês Amorim e coorientada pelo

Professor Doutor Armando Malheiro da Silva

Faculdade de Letras da Universidade do Porto

Setembro de 2015

O Arquivo Serpa Pinto, da Universidade do Porto – Um seguro contra o esquecimento

1

Dedicada ao meu avô e à minha mãe.


2

Sumário

Agradecimentos .............................................................................................................. 3

Resumo ............................................................................................................................ 4

Abstract ........................................................................................................................... 5

Índice de Imagens ........................................................................................................... 6

Índice de Tabelas ............................................................................................................ 7

Índice de Gráficos ........................................................................................................... 8

Lista de Abreviaturas e Siglas ....................................................................................... 9

1 - Introdução ................................................................................................................ 10

1.1 Justificação, objetivos e metodologia ................................................................................ 10

1.2 Os modelos de análise e a proposta de organização arquivística ...................................... 15

2 - O desenvolvimento do estágio ................................................................................ 19

2.1 O processo de avaliação do acervo Serpa Pinto ................................................................ 20

2.2 Diagnóstico e plano de conservação ................................................................................. 31

3 - Os agentes: o Museu de História Natural da Universidade do Porto e a Família

Serpa Pinto .................................................................................................................... 38

3.1. O Museu de História Natural da Universidade do Porto .................................................. 38

3.2 Enquadramento orgânico: Rui Serpa Pinto e a sua Família .............................................. 46

4 - Sistema de Informação Serpa Pinto ...................................................................... 64

4.1 O desenho do sistema familiar .......................................................................................... 65

4.2 Proposta de sistematização ................................................................................................ 67

4.3 Descrição dos documentos segundo a ISAD (G) .............................................................. 72

5 - ICA-AtoM – um instrumento de preservação e divulgação da informação ...... 77

5.1 Escolha e Características do ICA-AtoM ........................................................................... 77

5.2 Processo de inserção da informação .................................................................................. 78

6 - Considerações Finais ............................................................................................... 83

Fontes e Referências Bibliográficas ............................................................................ 88

Anexos ............................................................................................................................ 98


3

Agradecimentos

O meu primeiro agradecimento vai para o Museu de História Natural da

Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, na pessoa da orientadora da

instituição, a Dra. Maria José Cunha, por me ter acolhido durante todo o período de

estágio, e ao diretor do Museu de História Natural, Doutor Nuno Ferrand de Almeida,

por ter autorizado a realização do estágio.

Agradeço à orientadora Doutora Inês Amorim, por acreditar em mim e no projeto

por mim agarrado e por ter podido, ao longo destes meses de orientação, contar sempre

com a sua simpatia, orientação, disponibilidade e motivação bem como a paciência,

amizade e o facto de nunca ter deixado de acreditar nas minhas capacidades.

Ao Doutor Armando Malheiro, agradeço o facto de ter aceitado ser meu

coorientador e por se mostrar sempre disponível e entusiasmado para responder a todas

as questões que me iam surgindo.

Ao meu namorado, quero agradecer pela paciência e compreensão, por estar

sempre a meu lado, presente em todos os momentos que precisei, e pelo incentivo para a

realização deste projeto.

A todos os meus amigos, agradeço pelo apoio e por estarem sempre presentes, em

todos, os momentos sejam eles bons ou maus.

À minha avó, quero agradecer pelo encorajamento e por acreditar sempre que eu

ia conseguir, que tudo iria correr bem.

Quero, por último, agradecer à pessoa que mais contribuiu para o sucesso deste

trabalho final, dos dois anos de acompanhamento, e que sem ela nada disto seria

possível, a minha mãe. Ela é a minha grande força e esteve, como está sempre, presente

em todos os momentos, a incentivar-me. Espero um dia poder retribuir tudo o que tem

feito e mostrar que os sacrifícios que tem realizado, para eu prosseguir os meus estudos,

valeram a pena.

Muito obrigado a todos!


4

Resumo

O presente relatório corresponde a um estágio desenvolvido no Museu de História

Natural da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, e propõe tratar, de acordo

com uma perspetiva sistémica, o Arquivo Pessoal de Rui Serpa Pinto (1907-1933) e da

Família Serpa Pinto. Tratando, ao nível do catálogo, a informação contida,

fundamentalmente, em papel (correspondência, relatórios, desenhos, etc.), tem como

objetivo final: a reconstituição da biografia da família e de uma figura tão notável e

produtiva que faleceu ao fim de 26 anos de idade, que deixou um legado muito

interessante e desconhecido do público, perceber a vida científica multifacetada de um

homem que circulou por vários espaços nacionais e internacionais. O relatório pretende

contribuir para a abertura, ao público, de informação depositada nos museus da

Universidade do Porto, usando, inclusive a ferramenta de Open Access, ICA-AtoM. A

informação obedece a uma organização sistémica, através da elaboração de um Quadro

Orgânico-Funcional que permite a representação dos vários membros dessa família em

diferentes fases etárias e funções da sua vida.

Palavras-chave: Sistema de Informação Familiar; Arquivo Serpa Pinto; ICA-AtoM;

Conservação; História da Ciência


5

Abstract

This report corresponds to an internship developed at the Natural History

Museum of the Faculty of Science, University of Porto, and proposes to treat, according

to a systemic perspective, the Personal Archive Rui Serpa Pinto (1907-1933) and

Family Serpa Pinto. Treating at the catalog level, the information contained primarily

on paper (correspondence, reports, drawings, etc.), has as its ultimate goal: the family

reconstitution and biography of a figure so remarkable and productive who died after 26

year old, who left an interesting legacy and unknown to the public, perceive the

multifaceted scientific life of a man who circulated by various national and international

spaces. The report aims to contribute to the opening to the public of information

deposited in the museums of the University of Porto, using, including Open Access tool

ICA-AtoM. The information follows a systemic organization, through the development

of a Framework Organic Functional allowing the representation of the various members

of this family in different age phases and functions of your life.

Keywords: Family Information System; Serpa Pinto Archive; ICA-AtoM;

Conservation; History of Sciences


6

Índice de Imagens

Imagem 1- Fachada do Museu de História Natural da Universidade do Porto………...19

Imagem 2- Mapa da Localização do Museu de História Natural da Universidade do

Porto…………………………………………………………………………………….19

Imagem 3- Exemplo da Tabela……….………………………………………………...29

Imagem 4- Casa Mattos e Serpa Pinto, Rua de Sá da Bandeira 200-210, engalanada.

Carnaval de 1905……………………………………………………………………….47

Imagem 5- Rui Correia de Serpa Pinto (1907-1933)…………………………………...48

Imagem 6- Colégio Brotero, 1930. …………………………………………………….53

Imagem 7- Maria Alice de Serpa Pinto (1906-1991)…………………………………..59

Imagem 8- Casa da Rua das Malmerendas nº194……………………………………...60

Imagem 9- Rua Faria Guimarães nº707………………………………………………...60

Imagem 10- Página Inicial ICA-AtoM…………………………………………………81

Imagem 11- Aspeto ICA-AtoM………………………………………………………...82


7

Índice de Tabelas

Tabela 1 – Modelo de elaboração do Quadro Orgânico Funcional…………...……….17

Tabela 2 – Exemplo de notações……………………………………………………….30

Tabela 3 – Temas abordados na correspondência em número absoluto e percentagens.61


8

Índice de Gráficos

Gráfico1- Percentagem de Periódicos por Idioma……………………………………...27

Gráfico 2- Percentagem de Livros por Idioma…………………………………………27

Gráfico 3- Percentagem de Folhetos e Separatas por Idioma………………………….28

Gráfico 4- Quantidade de correspondência por idioma……………………………….84


9

Lista de Abreviaturas e Siglas

ADB- Arquivo Distrital de Braga

ADP- Arquivo Distrital do Porto

AMP- Arquivo Municipal do Porto

ANMP - Associação Nacional de Municípios Portugueses

ANTT- Arquivo Nacional da Torre do Tombo

APOM - Associação Portuguesa de Museologia

ARSP- Arquivo Rui Serpa Pinto

FRD- Folha de Recolha de Dados

ICA-AtoM – International Council of Archives - Access to Memory

ICOM - International Council of Museums

RPM – Rede Portuguesa de Museus

SI – Sistema de Informação

SIF- Sistema de Informação Familiar


10

1 - Introdução

1.1 Justificação, objetivos e metodologia

O presente relatório de estágio do mestrado em História e Património, ramo

Arquivos Históricos, tem como objeto de estudo o “Arquivo Serpa Pinto”, assim

genericamente conhecido, à guarda do Museu de História Natural da Faculdade de

Ciências da Universidade do Porto. Aquele corresponde, em termos físicos, a um

armário que contem pastas, maços, etc., cuja descrição se fará mais à frente, e que se

percebeu tratar-se de um acervo documental pessoal, bem como da família que lhe deu

origem, muito especialmente de Rui Corrêa de Serpa Pinto, figura multifacetada e

ilustre da Universidade do Porto.

Os objetivos delineados, genericamente, compreenderam a identificação do seu

conteúdo, motivação que se delineou desde o 1º ano do mestrado, e já antes, pois, ainda

na licenciatura em Arte – Conservação e Restauro havíamos tido um primeiro contacto

com o Museu de História Natural da Universidade do Porto, onde nasceu o interesse

pela instituição, pelo espólio e pelas figuras tão marcantes que contribuíram para a

angariação do mesmo.

Inicialmente o objeto de estudo era a figura do Doutor Augusto Nobre, ilustre

zoólogo, professor e político que muito contribuiu para o avanço da zoologia em

Portugal, como para a alteração da forma como a zoologia era lecionada na

Universidade do Porto. Para esta figura foi realizada uma pesquisa aprofundada,

debruçando-se tanto sobre a sua biografia, como sobre a sua bibliografia, tentando

sempre compreender o peso da sua atuação na sociedade portuguesa da época.1 A falta

de material produzido por aquele cientista, sob tutela do Museu de História Natural da

Universidade do Porto, impossibilitou a realização do estudo delineado.

A opção pelo estudo do Arquivo Serpa Pinto foi resultado da proposta formulada

pela Dr.ª Maria José Cunha, curadora da Sala de Arqueologia e Pré-História Mendes

Corrêa, do Museu de História Natural da Faculdade de Ciências da Universidade do

1 Vejam-se algumas referências Bibliográficas acerca de Augusto Nobre: EIRAS, Jorge; GONÇALVES,

Jorge; JANEIRA; Manuel António (org.) (2006). Augusto Nobre 1865/1946: Para a História da Zoologia

em Portugal. Porto: Universidade do Porto. MACHADO, António (1946). Dr. Augusto Nobre. Porto:

Imprensa Portuguesa. SANTOS JUNIOR, J. R. (1963). Museus da Faculdade de Ciências. Porto:

Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. O que o sr. Dr. Augusto Nobre tem feito pela Instrução.

«Primeiro de Janeiro» (25/02/1922). Museu assyrio. «O Commercio do Porto» (28/02/1923). Na

Universidade do Porto. «Primeiro de Janeiro» (25/06/1935). A Universidade do Porto prestou ontem

homenagem ao seu eminente professor dr. Augusto Nobre. «Primeiro de Janeiro» (28/06/1935).


11

Porto, sendo responsável pelas coleções de Arqueologia, Etnografia, Numismática e

Fotografia. Sem noção do trabalho que se conseguiria fazer, bem como da figura que se

tratava, agarrou-se o desafio, apesar de não se ter ainda uma ideia concreta do que

poderia ser feito.

Os seus trabalhos apontavam para o muito que havia a fazer naquele Museu e nos

Museus em geral da Universidade do Porto. Alguns dos problemas encontrados no

Museu de História Natural da Universidade do Porto, e mencionados pela Drª Maria

José Cunha no seu artigo “As coleções Antropológicas do Museu de História Natural da

Faculdade de Ciências da Universidade do Porto”, colocam-se quando se fala em

catalogação. A diversidade de inventários2

existentes caraterizam-se por não se

encontravam completos e com diferenças no seu conteúdo, ora em fichas de papel, ora

informatizados em diversas aplicações desde o Dbase, passando pelo Approach, Excel e

Index Rerum. A dispersão da informação em diversos formatos e programas, por vezes,

levava à perda de dados importantes.3 Por outro lado, existe uma parte do espólio que

não se encontra identificado e coleções a que faltam peças, perceção baseada no

confronto com o conteúdo das publicações antigas que ainda as referem.4

Do ponto de vista da metodologia de tratamento das coleções, estas encontram-se

organizadas de acordo com a sua proveniência, embora a falta de espaço tenha levado a

alguma dispersão das mesmas, pelo que é necessário reorganizar as coleções. O

acondicionamento nos espaços de reserva exigiria algum controlo, com a monitorização

das condições de conservação.5

A documentação existente, praticamente inédita, mas dispersa e sem qualquer tipo

de inventário ou registo, uma vez que, para algumas coleções, as publicações mais

antigas são o único recurso para conhecer a sua proveniência,6 justificam um trabalho

de, pelo menos, inventariação e, mesmo, a sua digitalização, uma vez que é

desaconselhado o seu manuseamento.7

2 Consistem num livro de inventário iniciado em 1928, mas fazendo referência a espólio entrado desde

1926. In CUNHA, Maria José (2009). As colecções Antropológicas do Museu de História Natural da

Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. Actas do I Seminário de Investigação em Museologia

dos Países de Língua Portuguesa e Espanhola, Volume 1, p.262. 3 Idem, Ibidem, pp.262-263.

4 Idem, Ibidem, p.263.



7 CUNHA, Maria José (2012). As Colecções de Arqueologia e Antropologia do Museu de História

Natural da Universidade do Porto. Series Ibero-americanas de Museologia. Volume 6, p.159. [Consult.

2015-05-19 17:50:06] Disponível na Internet:

<URL:http://repositorio.uam.es/bitstream/handle/10486/11577/57376_13.pdf?sequence=1>


12

Agregada a esta documentação, o Museu possui ainda um conjunto de fotografias,

das quais se encontram inventariadas, em papel, cerca de 500. No entanto, as restantes

centenas, bem como algumas dezenas de slides em vidro, ainda não estão inventariadas,

organizadas ou digitalizadas, sendo que, como documentos únicos, seja necessária a sua

digitalização, reorganização e acondicionamento adequado em acid-free.8

Este espólio ajuda não só na elaboração da história do Museu como também na

contextualização das várias coleções, sendo úteis para os profissionais que lidam com as

mesmas, como para o público em geral, pois ajudam à sua compreensão.9

Nesta abundância de possibilidades de trabalho e de intervenção, o debruçar-nos

sobre o Arquivo Serpa Pinto pareceu-nos o mais exequível, coerente, e passível de

contribuir para um produto final – um catálogo. Assim, os objetivos e a metodologia de

trabalho foram-se definindo, baseados num conjunto de pilares e etapas a cumprir: a

perceção de que se estava perante, pelo menos, um arquivo pessoal, que exigiria

cuidados conceptuais particulares, a necessidade de estudar os produtores da

informação, de analisar, cuidadosamente a informação contida em suporte papel, a

apreciação do estado de conservação, e a elaboração de um instrumento de pesquisa que

possibilitasse a recuperação da informação aos que procurassem consultar aquele

acervo.

O percurso do estágio e de todas as atividades realizadas levaram à criação de um

sistema de arquivo que organize, colecione, preserve e dê acesso aos documentos, que

permita a inventariação de um fundo pertencente a uma figura notória para a

Universidade do Porto - Rui Correia de Serpa Pinto. Teve, ainda, que analisar, de uma

forma sistémica, um conjunto documental que é fruto da produção científica e vivencial

de uma figura ainda pouco conhecida da Ciência e da Sociedade Portuense e mesmo das

redes científicas internacionais. Os objetivos centrais deste trabalho passaram, assim,

pela salvaguarda, recuperação, valorização, divulgação e dinamização do acervo, ou

seja, essencialmente, pela divulgação de fontes desconhecidas e potenciar a figura,

modelar, de um jovem cientista, arqueólogo, matemático, sismólogo, redator, professor,

etc. …Tentar dar voz ao sentido que herdamos de Serpa Pinto, pela forma como ele se

8 CUNHA, Maria José (2012). As Colecções de Arqueologia e Antropologia do Museu de História

Natural da Universidade do Porto. Series Ibero-americanas de Museologia. Volume 6, p.158. [Consult.

2015-05-19 17:50:06] Disponível na Internet:

<http://repositorio.uam.es/bitstream/handle/10486/11577/57376_13.pdf?sequence=1> 9 CUNHA, Maria José (2009). As colecções Antropológicas do Museu de História Natural da Faculdade

de Ciências da Universidade do Porto. Actas do I Seminário de Investigação em Museologia dos Países

de Língua Portuguesa e Espanhola, Volume 1, p.263.


13

empenhou em organizar a informação que ia gerando, disseminando e construindo. Por

isso o título deste relatório – “um seguro contra o esquecimento”.

A pesquisa bibliográfica sobre arquivos familiares e pessoais, bem como dos seus

modelos de organização, e a sua leitura, ajudaram a estabelecer as linhas de orientação

ao nível arquivístico, através de estudos e publicações do Doutor Armando Malheiro e

da Doutora Fernanda Ribeiro, com os quais nos é possível perceber, do ponto de vista

científico, a aplicação do modelo sistémico. Foram consultados trabalhos relativos ao

estudo de Arquivos Familiares, como o do Arquivo da Casa de Mateus levado a cabo

por Armando Malheiro, o Arquivo da Casa do Avelar por Ana Costa Macedo, do

Arquivo do Paço de Calheiros por Isabel Ventura, nos quais foi realizada a aplicação do

modelo sistémico. Foram consultados trabalhos realizados no mestrado de História e

Património – Ramo Arquivos Históricos da própria Faculdade de Letras da

Universidade do Porto como é o caso, mais recente, da tese de mestrado “Os arquivos

de família en Galiza e Portugal: o caso da família Malvar”10

levada a cabo por Angel

María Arcay Barral, a tese de mestrado realizada por Sofia Elisabete Nogueira Costa

denominada “A Fotografia de Família no Sistema de Informação Marques

Silva/Moreira da Silva: uma abordagem sistémica”11

ou a tese de mestrado realizada por

Vilma Joana Correia Paiva Freitas denominada por “O Arquivo da Casa das Mouras:

estudo orgânico e sua representação através do modelo sistémico”12

.

À medida que o estágio foi progredindo, o que inicialmente seria um Arquivo

Pessoal passou a ser um Arquivo de Família, uma vez que foram encontradas cartas

pertencentes ao seu avô, tio, pai, mãe, irmã e esposa de Rui Corrêa de Serpa Pinto.

Houve a necessidade de proceder à elaboração e pesquisa da genealogia desta família,

apesar de ser uma quantidade relativamente pequena de cartas destas figuras, pelo que já

não estamos, apenas perante um Arquivo Pessoal. Dificilmente existem Arquivos

Pessoais a 100%, uma vez que o ser humano mantem diferentes ligações ao longo da

10

BARRAL, Angel María Arcay (2014). Os arquivos de família en Galiza e Portugal: o caso da família

Malvar. Tese de Mestrado em História e Património – Ramo Arquivos Históricos. Faculdade de Letras –

Universidade do Porto, Porto, 287 pp. [Consult. 2015-03-09 21:37:06] Disponível na Internet:

<URL:http://repositorio-aberto.up.pt/handle/10216/77233> 11

COSTA, Sofia Elisabete Nogueira (2014). A Fotografia de Família no Sistema de Informação Marques

Silva/Moreira da Silva: uma abordagem sistémica. Tese de Mestrado em História e Património – Ramo

Arquivos Históricos. Faculdade de Letras – Universidade do Porto, Porto, 510 pp. [Consult. 2015-03-09

21:37:06] Disponível na Internet: <URL: http://repositorio-aberto.up.pt/handle/10216/77338> 12

FREITAS, Vilma Joana Correia Paiva (2013). O Arquivo da Casa das Mouras: estudo orgânico e sua

representação através do modelo sistémico. Tese de Mestrado em História e Património – Ramo

Arquivos Históricos. Faculdade de Letras – Universidade do Porto, Porto, 480 pp. [Consult. 2015-08-24

14:14:23] Disponível na Internet: <URL: http://repositorio-aberto.up.pt/handle/10216/72377?mode=full>


14

sua vida tendo uma mãe, um pai e pode ter irmãos, mulher e filhos. Esta informação foi

sendo reconstruída com o recurso ao sítio “geneall” (http://www.geneall.net/P/), mas

igualmente informação contida no Arquivo Municipal do Porto (http://gisaweb.cm-

porto.pt/) onde pudemos encontrar licenças de obras atribuídas a Rui Corrêa de Serpa

Pinto, enquanto engenheiro, acesso a fotografias relativas ao Colégio Brotero e à Casa

Mattos e Serpa Pinto da qual António Araújo de Serpa Pinto (seu avô) foi fundador e

sócio, no Arquivo Distrital do Porto (http://www.adporto.pt/) onde pudemos descobrir

alguns dados relativos ao próprio Rui Corrêa de Serpa, à sua esposa e irmã com a

consulta de registos de batismo e registos de casamento, no Arquivo Nacional da Torre

do Tombo (http://digitarq.dgarq.gov.pt/) com a visualização do Inventário de Extinção

do Convento de Santa Clara do Porto13

, onde existem referências a António Araújo de

Serpa Pinto como enfiteuta de várias propriedades e também se procedeu à visualização

do Registo Geral de Mercês de D. Carlos I, onde se encontra presente uma carta que faz

referencia a António Pinheiro de Serpa Pinto (seu tio) como Comendador da Real

Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo14

. Sublinhe-se, contudo, que igualmente e

muito frequentemente (ver cap. 3) essa reconstituição foi possível através da leitura da

correspondência presente no próprio acervo Serpa Pinto e no Arquivo da própria

Faculdade de Ciências do Porto, levando assim à congregação de uma diversidade de

fontes de informação em torno da família Serpa Pinto.

Foram realizadas também pesquisas nos repositórios da Universidade do Porto, a

fim de podermos descobrir algo sobre a figura académica de Rui Corrêa de Serpa Pinto,

através, por exemplo, da consulta do Livro de Registos das inscrições e exames na

Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. Mas também, para aceder aos

trabalhos académicos realizados no âmbito da arqueologia e em que Rui Serpa Pinto é

mencionado, como é o caso do trabalho de António Baptista Lopes intitulado “Proto-

história e Romanização do Baixo Minho”15

.

No entanto, foi o contacto direto com a documentação do arquivo que

complementou as informações recolhidas e que se tornou essencial para o Sistema de

Informação, possibilitando o estudo histórico do indivíduo Rui Corrêa de Serpa Pinto e

13

ANTT- Inventário de Extinção do Convento de Santa Clara do Porto. Código de referência:

PT/TT/MF-DGFP/E/002/00096 Cota: Ministério das Finanças, Convento de Santa Clara do Porto, cx.

2023 e 2024 14

ANTT- António Pinheiro de Serpa Pinto. Código de referência: PT/TT/RGM/L/0013/262619 Cota:

Registo Geral de Mercês de D. Carlos I, liv. 13, fl.248. 15

LOPES, António Baptista (2003). Proto-história e Romanização do Baixo Minho. Tese de

Doutoramento em Arqueologia. Faculdade de Letras – Universidade do Porto, Porto, 251 pp. [Consult.

2015-03-27 16:18:13] Disponível na Internet: <URL: http://repositorio-aberto.up.pt/handle/10216/10856>

http://www.geneall.net/P/

http://gisaweb.cm-porto.pt/

http://gisaweb.cm-porto.pt/

http://www.adporto.pt/

http://digitarq.dgarq.gov.pt/


15

a execução da sua estrutura orgânico-funcional, porque a leitura dos conteúdos, em

particular da correspondência e da cronologia, dos endereços postais, auxiliaram,

claramente, na reconstituição, passo a passo, da família.

1.2 Os modelos de análise e a proposta de organização arquivística

Os arquivos pessoais ou sistemas de informação pessoal, que é o presente caso,

existem quando possuem documentação produzida e adquirida/coligida por uma única

pessoa ou ser humano.16

No entanto, o ser humano é um ser social, logo é muito difícil

existirem sistemas de informação pessoal. Normalmente são uma mistura entre sistema

de informação pessoal e sistema de informação familiar.

A abordagem sistémica, que aqui se pretende fazer, é a mais adequada em termos

teóricos (e queremos que o seja em termos práticos), uma vez que um arquivo, segundo

o modelo sistémico, é entendido como um “sistema (semi-) fechado de informação

social, materializada em qualquer tipo de suporte, configurado por dois fatores

essenciais, a natureza orgânica (estrutura) e a natureza funcional (serviço/uso), a que se

associa um terceiro- a memória- imbricado nos anteriores”17

.

Posto isto, torna-se inevitável o estudo do Arquivo em termos orgânicos e

funcionais, visto a informação arquivística ser produzida e acumulada num contexto

orgânico e usada para fins funcionais. São aqueles fatores que caracterizam o arquivo e

que permitem defini-lo, assim, como um sistema de informação.

Assim, os arquivos caracterizam-se pela organicidade, ou seja, pela qualidade

segundo a qual os arquivos refletem a estrutura, funções e atividades da entidade

produtora/acumuladora, no que concerne às suas relações internas e externas.18

Os

arquivos, tanto pessoais como familiares, são importantes repositórios de memórias pois

fornecem evidências de acontecimentos e atividades do passado, contam histórias

pessoais ou coletivas, documentam pessoas e identidades, tornando-se assim fontes

relevantes de informação no ato de pesquisar.

16

SILVA, Armando Malheiro da (2004). Arquivos familiares e pessoais: bases científicas para aplicação

do modelo sistémico e interactivo. In Revista da Faculdade de Letras. Ciências e Técnicas do

Património. [Em linha]. I Série, vol. 3, p. 77 [Consult. 2014-12-14 22:40:01] Disponível na Internet:

<URL:http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/4083.pdf>. 17

RIBEIRO, Fernanda; FERNANDES, Maria Eugénia Matos; REIMÃO, Rute (2001). Universidade do

Porto – Estudo Orgânico-Funcional: modelo de análise para fundamentar o conhecimento do Sistema de

Informação Arquivo. Porto: Reitoria da Universidade, p.28. 18

NÓVOA, Rita Sampaio da; ROSA, Maria de Lurdes (2014). Arquivos de família: memorias habitadas.

Guia para a salvaguarda e estudo de um património em risco. Lisboa: IEM-Instituto de Estudos

Medievais, p.18.


16

Em termos metodológicos o método que melhor se aplica ao estudo de sistemas

(semi-) fechados de informação é o método quadripolar. Este método caracteriza-se pela

interação de quatro pólos: pólo epistemológico, pólo teórico, pólo técnico e pólo

morfológico. O pólo epistemológico corresponde à construção do objeto científico e à

definição dos limites da problemática de investigação. O pólo teórico é onde se centra a

racionalidade do sujeito que conhece e aborda o objeto, ou seja, é onde criamos leis,

hipóteses, teorias e conceitos operatórios e que conduzirá à possível confirmação do

“contexto teórico" elaborado. O pólo técnico corresponde ao desenvolvimento de

operações fundamentais como a observação de casos e de variáveis e a avaliação

retrospetiva e prospetiva, tendo em vista a confirmação ou refutação das leis, das teorias

e dos conceitos operatórios formulados. O pólo morfológico é onde se mostram os

resultados da investigação, com a representação do objeto em estudo e da exposição de

todo o processo de pesquisa e análise.19

São estes quatro momentos, de forma integrada,

que se procura, igualmente, apresentar neste relatório, procurando, portanto, conjugar as

vertentes deste tipo de acervo: pensar como sistema ao analisar o arquivo, propondo

uma nova forma de acesso à informação e estudar a figura e a história de Rui Corrêa de

Serpa Pinto.

O tratamento do arquivo passa, assim, pela aplicação do Modelo Sistémico que

preconiza, de modo geral, a organicidade inerente a uma dada pessoa e distribui os

documentos logicamente ao longo da sua vida nos diferentes momentos de produção,

atendendo as diversas atividades em que esta figura se encontrava ligada. Na prática, os

documentos são colocados no seu produtor/recetor, restituindo o seu contexto de

produção.

Ora, a variedade documental e riqueza de conteúdos, bem como o quase

desconhecimento desta figura ilustre da Universidade do Porto, tornam imperativa a

investigação. A orientação dos trabalhos teóricos (e práticos) em ciência da informação,

colocaram-nos um desafio, e impediram-nos de um tratamento arquivístico clássico

temático-funcional. Com efeito, Armando Malheiro da Silva defende que o critério

temático-funcional desvirtua “a simplicidade da organicidade familiar que tem de ser

escrupulosamente respeitada/reconstituída”20

, daí, ser importante a reconstituição

19

RIBEIRO, Fernanda; FERNANDES, Maria Eugénia Matos; REIMÃO, Rute (2001). Universidade do

Porto – Estudo Orgânico-Funcional: modelo de análise para fundamentar o conhecimento do Sistema de

Informação Arquivo. Porto: Reitoria da Universidade, p.29 20

SILVA, Armando Malheiro da (2004) Arquivos familiares e pessoais: bases científicas para aplicação

do modelo sistémico e interativo. Revista da Faculdade de Letras. Ciências e Técnicas do Património.


17

genealógica bem como as atividades desempenhadas por cada indivíduo pertencente à

família. Deste trabalho resulta a construção do Quadro Orgânico-Funcional, onde está

apresentado o Sistema de Informação Pessoal e Familiar (Serpa Pinto) e respetivas

Subsecções (diferentes atividades), bem como a elaboração de um catálogo.

O arquivo encontra-se composto por documentos pessoais, correspondência,

produção intelectual, documentação diversa, recortes de jornais e ainda documentação

dita por complementar que se caracteriza por documentos produzidos após ou referentes

à morte do titular e que são anexos ao arquivo.

A elaboração da genealogia familiar permitiu a aplicação do modelo sistémico

arquivisticamente, onde uma geração corresponde a uma secção e cada casal ou

individuo corresponde a uma subsecção que podem ter associados subsistemas.

Secção Subsecção/Subsubsecção

Biografia/contexto de

produção Subsistema

Geração x

Apelidos em uso Subsecção 1

Casal (marido + esposa)

Subsecção 2

Marido

Entrada direta da

documentação: séries,

subséries, documentos

compostos e simples.

Subsistema x

Documentos

produzidos no

exercício de um

cargo ou

incorporados por

doação compra ou

herança

Subsecção 3

Esposa

Entrada direta da




Subsecção 4 (e seguintes)

Irmã(o)

Cunhado(a)

Entrada direta da




Este estudo baseia-se, assim, na lógica e contexto de produção documental, uma

vez que os documentos são concebidos com um propósito e um objetivo/função a

cumprir e, a partir daí, determinar o seu encaixe orgânico. Encaixam-se dentro das

subsecções e subsubsecções as séries documentais e os documentos compostos ou

simples, apenas intelectualmente, e tendo em atenção a ordem alfabética da tipologia

documental. Todo o modelo, bem como a sua aplicação prática, serão explicados num

capítulo próprio destinado apenas ao Sistema de Informação Serpa Pinto.

[Em linha]. I Série, vol. 3, p. 70. [Consult. 2014-12-14 22:40:01] Disponível na Internet:

<URL:http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/4083.pdf>.

Tabela 1 – Modelo de elaboração do Quadro Orgânico Funcional


18

Acresce, ainda, que os arquivos, apesar de serem constituídos pela documentação

produzida ou recebida por uma entidade, seja ela singular ou pessoal, no decurso da sua

existência que conserva como prova ou mera informação, também podem ter ligado a si

uma biblioteca pessoal. No caso do estudo em questão passa-se esta mesma situação,

uma vez que podemos encontrar livros e separatas de diferentes línguas, reunidos na

sequência de aquisições ou integrações voluntárias por parte de alguém, casos patentes

nas dedicatórias encontradas nos mesmos21

. A Biblioteca passa, assim, a ligar-se

diretamente com o Arquivo, pois não é algo incompatível, antes pelo contrário, tanto o

Arquivo como a Biblioteca se completam e dizem muito sobre a entidade singular

estudada, tanto mais, como se verá, terá sido fruto da vontade do próprio Serpa pinto, o

que diz muito sobre o seu perfil.

O trabalho passou pelo arrolamento integral do fundo documental, tratamento do

acervo epistolar que o constitui, incluindo a sua digitalização, catalogação e

higienização. Os documentos são descritos ao nível de Documento de acordo com a

norma de descrição internacional ISAD (G).

Foi pensada também a disponibilização parcial do Arquivo via web através da

utilização do software open-source ICA-AtoM desenvolvido pelo Conselho

Internacional de Arquivos, que permite a descrição multinível.

21

NÓVOA, Rita Sampaio da; ROSA, Maria de Lurdes (2014) Arquivos de família: memorias habitadas.


Medievais, p.18.


19

2 - O desenvolvimento do estágio

O estágio desenvolveu-se no Museu de História Natural da Universidade do Porto,

como se referiu atrás, sediado no edifício da Reitoria da Universidade do Porto, Praça

Gomes Teixeira, no Porto.22

É um dos vários Museus da Universidade do Porto, cujas

características, dada a sua pertinência, merecerá desenvolvimento no ponto seguinte

deste relatório (ponto 3).

O arquivo integra o espólio documental reunido por Rui Corrêa de Serpa Pinto

que se encontra depositado no Museu de História Natural da Faculdade de Ciências da

Universidade do Porto e que foi doado em 1960 pela sua esposa, Maria Alice de Serpa

Pinto, à Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.

Durante o período de sete de Novembro de 2014 (07/11/2014) a trinta e um de

Março de 2015 (31/03/2015) realizou-se um estágio curricular de 400 horas no Museu

de História Natural da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, que tinha por

objetivo o tratamento do Arquivo pertencente ao Doutor Rui Corrêa de Serpa Pinto. No

entanto, devido à imensidão de elementos que constituem o mesmo houve a necessidade

22

Museu de História Natural da Universidade do Porto. [Consult. 2013-12-10 22:00:01] Disponível na

Internet: <URL:http://sigarra.up.pt/fcup/pt/web_base.gera_pagina?p_pagina=1019988>.

Imagem 2 Mapa da Localização do Museu de História Natural da

Universidade do Porto. Disponível em <URL:https://www.google.pt/maps/>

Imagem 1 Fachada do Museu de História Natural da Universidade do Porto.

Disponível em http://sigarra.up.pt/up/pt/web_page.inicial.


20

de estender o estágio até Julho de 2015, dada a necessidade de ultrapassar aquilo que

foram os nossos propósitos iniciais.

Efetivamente, após um breve contacto com o “armário” (ver anexo 14) e as

conversas iniciais com os orientadores, traçaram-se os seguintes objetivos centrais:

salvaguardar, recuperar, valorizar, divulgar e dinamizar o acervo; evidenciar a sua

importância para a Arqueologia em Portugal, dada a informação geral, rapidamente

identificada, acerca da figura em causa; e assegurar a divulgação de fontes parcial ou

totalmente desconhecidas, potenciando, dessa forma, a investigação nas várias áreas de

interesse do seu proprietário.

Posto isto, os objetivos determinados para o tratamento do Arquivo Pessoal de

Rui Serpa Pinto seriam o de reconstituir o percurso de vida do titular do arquivo,

efetuando a sua biobibliografia e respetiva cronologia, de forma a encontrar coerência

entre as atividades e funções por ele desenvolvidas e os seus reflexos diretos na

documentação presente no arquivo. Em simultâneo, seria realizado o recenseamento da

documentação, de forma a recolher informações preliminares do seu contexto, conteúdo

e estrutura e identificar as tipologias documentais predominantes. Concluído este passo,

seria elaborada uma proposta para a organização da informação do Arquivo, tendo em

linha de conta as duas facetas em que se divide o referido processo, ou seja, a sua

classificação e a sua ordenação. Como se verá, o trabalho foi mais longe, dado o desafio

que se enfrentou.

2.1 O processo de avaliação do acervo Serpa Pinto

A primeira fase do trabalho foi a de reconhecimento dos espaços e serviços

prestados pela instituição, assim como das instituições anexas. Tais serviços decorrem

da estruturação da própria orgânica. Atendendo à Lei-quadro dos Museus Portugueses23

,

percebemos que aos museus compete o Estudo e Investigação, a Incorporação, o

Inventário e Documentação, a Conservação, a Segurança, a Interpretação e Exposição e

a Educação. Tais parâmetros são cumpridos pelo Museu de História Natural da

Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, embora este Museu, por razões

23

Lei n.º 47/2004, de 19 de Agosto – Lei-quadro dos Museus Portugueses. [Consult. 2014-01-13

21:40:13] Disponível na Internet: <URL: http://www.icom-

portugal.org/documentos_leg,129,240,detalhe.aspx>


21

históricas, que se verão mais à frente, possua um enquadramento orgânico com um

regulamento próprio que o torna diferente dos outros museus.

A primeira fase do trabalho consistiu na cobertura fotográfica do Arquivo, de

forma a mostrar o seu conjunto e, posteriormente, as partes pelas quais é composto. Por

si só, o “armário” era a prova de um desejo de criar memória, porque a encabeçá-lo,

existia uma placa que o identificava, “Arquivo Rui Corrêa de Serpa Pinto”, como se

pode ver na foto.

Passando ao Arquivo, inicialmente foi necessário tomar conhecimento de todo o

universo documental. Compunha-se por um conjunto de livros em diferentes línguas,

um conjunto de pastas e dossiers que se encontravam depositados num armário com

duas grandes portas de vidro encimado pelo título indicado. Compunha-se de vários

tipos de documentos: textos, desenhos e fotografias.

Em relação aos textos, pudemos encontrar livros, publicações diversas, artigos de

imprensa, recortes de jornais, correspondência e cadernos de apontamentos de várias

disciplinas de estudo, enquanto estudante. Estas são maioritariamente em suporte de

papel, podendo encontrar-se diferentes tipos, desde papel quadriculado, pautado, com

marca de água, embora, na sua maioria, seja papel de carta, pautado ou não. Quanto aos

formatos, encontramos formatos normalizados como A3, A4, A5 e A6. Contudo

existem formatos não normalizados, diferentes entre si, principalmente nas separatas de

artigos de revistas, mas tal situação também se verifica nos livros. As técnicas de escrita

utilizadas na documentação textual tanto são dactilografadas como manuscritas.

Relativamente aos desenhos surgidos, os mesmos são, na sua grande maioria,

originais embora existam algumas fotoreproduções. Relativamente aos suportes onde

eram realizados os desenhos, os tipos de papel eram variados, uma vez que, qualquer

tipo de papel serve como suporte ao desenho, principalmente se eram desenhos rápidos,

esboços. Para além da variedade de suportes, também existe uma variedade de formatos

desses mesmos suportes. As técnicas de desenho utilizadas foram o lápis de grafite, tinta

de caneta e tinta-da-china.

Quanto às fotografias, podemos encontrar provas e negativos, representando,

maioritariamente, expedições ao terreno, visitas de campo a lugares contemplados pela

arqueologia. Estes últimos apresentavam como suporte os negativos em vidro de

gelatina e brometo de prata e o nitrato de celulose. Os negativos em vidro de gelatina e

brometo de prata começaram a ser usados desde 1880, com a introdução da gelatina

pelo inglês Maddox, cujo processo consistia na aplicação de uma solução de gelatina


22

sobre o vidro, juntamente com sais de prata, onde predominavam os sais de brometo de

prata, formavam uma fina película sobre o vidro.24

Já o negativo em nitrato de celulose

começou a ser fabricado entre 1889 e 1951, sendo amplamente utilizado entre 1900 e

1939, caracterizando-se por ser um material instável.25

Os negativos apresentavam, de

forma geral, o formato de 35mm de largura com perfuração. As provas fotográficas

encontravam-se como provas em papel direto e provas em papel de revelação, e os seus

tamanhos eram de pequenas dimensões que variam entre os 10x8,5 cm e os 6,5x8,5 cm.

Foi realizada, logo de início, uma avaliação do estado geral de conservação. Este

diagnóstico prévio permitiu identificar as patologias principais, bem como a sua

extensão, tarefa de grande importância porque só após o conhecimento do estado do

espólio é que se pode avaliar acerca dos melhores métodos de atuação para a

concretização de ações de Preservação e Conservação. É esta primeira avaliação que irá

demonstrar qual a melhor forma de atuação em ações como higienização,

acondicionamento e armazenamento. É através desta ação que todas as outras ações se

irão guiar e desenvolver, tendo sempre como principal preocupação a manutenção da

informação consignada nos suportes.

Foi necessário, primeiramente, proceder ao esvaziamento do armário. De seguida,

foi efetuada uma limpeza superficial dos documentos, que se encontravam com

acumulação de pó proveniente do tempo e da sua não utilização. Depois desta operação,

foi possível identificar que, em tempos, o conjunto documental, ou em parte, já teria

sido organizado, pois, existia já uma organização, um pouco rudimentar, que dividia os

Folhetos e as Separatas, bem como os próprios Livros, por línguas. Tal organização

respeitou-se, sendo que a única alteração feita foi internamente, ou seja, os Folhetos e

Separatas e, também, os Livros continuaram a estar organizados por língua e, dentro

desta a organização, foi dada uma ordenação alfabética, por autores.

Após esta fase de avaliação, procedeu-se à definição dos procedimentos técnicos a

concretizar, tendo sido definido que se procederia ao recenseamento integral do espólio,

à higienização do mesmo (à sua possível digitalização) e à catalogação do acervo.

24

Quando a chapa era processada, a gelatina inchava, abria poros e permitia que as soluções penetrassem

e reagissem com os sais, secando a gelatina voltava ao seu estado inicial. Estes breves apontamentos

foram consultados em TURAZZI, Maria Inez (1995) Poses e Trejeitos: a fotografia na era do espetáculo,

1839/1889. S.l: Funarte, p.285. 25

MUSTARDO, Peter; KENNEDY, Nora (2001) Preservação de fotografias: métodos básicos para

salvaguardar suas coleções. Rio de Janeiro: Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos,

p. 14.


23

Foram identificadas diversas patologias, embora a gravidade e extensão das

mesmas fossem variáveis, consoante o tipo de documento. De forma geral, as patologias

encontradas correspondiam a sujidade superficial, presente em todas as tipologias, o que

mostra que os documentos estiveram sujeitas à ação abrasiva do pó, vestígios de insetos

no papel, com esqueletos de insetos mortos, e alguns documentos com túneis escavados,

o que mostra o ataque, possivelmente, pelo chamado peixinho-de-prata, facilmente

identificáveis pelas zonas puídas, bem como pelos orifícios irregulares no papel, o que

mostra a existência de uma elevada percentagem de humidade.

Identificou-se a presença de fungos associada às incorretas condições ambientais,

onde a documentação se encontra armazenada, por ser um local húmido, quente e com

pouca circulação do ar. Observam-se manchas, possivelmente, de humidade,

demonstrando as agressões a que eventualmente foram sujeitos mas, também, manchas

de tinta, pela transferência da tinta de uns documentos para outros. Acrescidas a estas

patologias, temos também ondulações, lacunas, sobretudo nos cantos dos documentos,

possivelmente devido ao mau manuseamento, mau acondicionamento ou pela ação de

insetos, rasgões, vincos, dobras, ferrugem proveniente da oxidação de clips e agrafos

que foram utilizados para unir documentos. Ainda lombadas danificadas, patologia

encontrada em livros, em que as lombadas se encontravam muitas vezes destacadas do

corpo do livro, devido ao mau manuseamento e acondicionamento, mas também às

condições ambientais adversas. Finalmente, observou-se a acidez do papel, devido

principalmente à qualidade da própria pasta de papel utilizada durante a sua produção e

foxing, presente quase maioritariamente em todos os documentos, e cuja causa deve-se à

oxidação de partículas metálicas, presentes na pasta de papel ou a um fungo.

Os textos de cartas, folhas avulsas, apresentam como principais patologias a

presença de sujidades, vestígios de insetos, presença de fungos, foxing, ferrugem,

manchas, lombadas danificadas, ondulações e lacunas, embora a extensão dos danos não

se aplique, de forma geral, a todos os documentos. O estado de conservação é variável,

dependendo de documento para documento, sendo que na sua maioria os documentos

encontram-se em razoável estado, embora existam alguns em mau estado de

conservação.

Os desenhos encontram-se em melhor estado de conservação, apesar de

apresentarem sujidades, acidez do próprio suporte de papel, manchas provenientes de

tinta pela transferência de um documento para o outro, ferrugem, dobras e vincos,

rasgões e ondulações.


24

A parte correspondente às unidades fotográficas, negativos e positivos, as provas,

algumas delas avulsas, outras colocadas em álbuns de cartão, encontram-se, no primeiro

caso, os negativos em nitrato de celulose, afetados pelo síndrome do vinagre que

provoca um acentuado odor a vinagre. As provas encontram-se com amarelecimento,

encurvamento e oxidação. Possuem, também, algumas patologias como sujidades,

dedadas, rasgões, dobras, vincos provenientes do mau manuseamento, inscrições,

desenhos e assinaturas a tinta de caneta ou lápis no verso da prova.

Tendo por base a ideia da preservação do conteúdo intelectual, registado nos

suportes deterioráveis, a preservação do suporte deixa de ser a suprema preocupação

para passar a ser a informação neles consignada. A passagem da informação para um

suporte mais durável ou que acrescente duração, como seja a digitalização, é uma

necessidade, perante alguns documentos cuja condição física é relativamente má.26

As

razões pelas quais é realizada a transferência de suporte é, primeiramente, para

preservar o conteúdo intelectual, segundo para reduzir o desgaste e danos que os

documentos originais possam sofrer devido ao manuseamento, terceiro para melhorar o

acesso ao utilizador e quarto, por razões de segurança, para duplicar os registos caso

aconteça algo aos originais.27

A digitalização passa por ser uma forma de transferência

de suporte, e a que causa menos danos ao documento original, para evitar danos no

espólio e, assim, diminuir a velocidade com que esses mesmos elementos se

deterioram.28

Essa tarefa, como se verá, não foi realizada, no entanto, a título de amostra

ficam as regras segundo as quais esta deve ser feita e que se explicarão no ponto 2.2.

O recenseamento, fase que de imediato se iniciou, pretendeu providenciar uma

caracterização genérica dos vários tipos de documentos que constituem este arquivo,

tornando-se um trabalho prévio, embora não suficiente. Tem sido aplicado como pedra

basilar para os arquivos, pois, conhecendo o que existe, como existe e onde existe,

melhor se compreenderá a realidade com que se trabalha29

. No entanto, apesar de,

parecer uma ação simples é de difícil concretização, pois é necessário definir um

conjunto de elementos que identifique a composição do acervo. O passo seguinte passou

26

SILVA, Sérgio Conde de Albite (2005). A preservação da informação. Revista Páginas a&b, 15, pp.29-

39. 27

EDMONDSON, Ray (2002). Memory of the World: General Guidelines. Paris: UNESCO, p.16-17.

[Consult. 2014-11-12 19:38:13] Disponível na Internet: <URL:

http://unesdoc.unesco.org/images/0012/001256/125637e.pdf> 28

Idem, Ibidem, p.18. 29

PEIXOTO, Pedro de Abreu (2002). Perspectivas para o futuro dos Arquivos de Família em Portugal.

Cadernos BAD. [Em linha]. N.º 1, pp. 76-90. [Consult. 2015-01-10 21:18:03] Disponível na Internet:

<URL: www.apbad.pt/CadernosBAD/Caderno12002/Peixoto.pdf>.


25

por elaborar uma pequena tabela em Excel que ajudaria a proceder ao recenseamento

dos documentos e dividir os mesmos, a fim de facilitar o seu tratamento intelectual.

Durante o processo de esvaziamento do armário, surgiu uma Lista de Inventário

manuscrita realizada, possivelmente, aquando da doação levada a cabo por D. Maria

Alice Serpa Pinto, esposa do Doutor Rui Corrêa de Serpa Pinto, em 1960, embora, não

existam provas suficientes para sustentar tal afirmação. Contudo, esta Lista de

Inventário é apenas relativa aos Livros, Folhetos e Separatas e Periódicos, não se

encontrando nela incluída a Correspondência, as Fotografias ou Desenhos existentes. A

mesma não foi realizada por Rui Corrêa de Serpa Pinto, uma vez que, através da

comparação das caligrafias presentes na Lista de Inventário e nas notas realizadas pelo

Doutor Rui Corrêa de Serpa Pinto, ao longo da correspondência analisada, as mesmas

não coincidem.

Ainda nesta fase, e à medida que, em paralelo, se procurava bibliografia acerca de

Rui Serpa Pinto, tivemos conhecimento de que este arquivo já teria sido manuseado

pelo Doutor António Huet de Bacelar Gonçalves30

. No entanto, desconhece-se o grau de

tratamento que foi dado ao espólio. Este género de situações coloca algumas

interrogações, pois, desconhece-se a relação da atual organização com a existente

aquando da morte de Rui Serpa Pinto e até que ponto foram manuseados os

documentos. Sabe-se, contudo, que o foram, concretamente, aquando da organização da

obra “Inéditos de Rui Serpa Pinto”, acerca das escavações arqueológicas de Muge, de

1986, pelo Doutor António Huet de Bacelar Gonçalves31

.

A metodologia de análise do processo de organização da documentação foi feita

através de uma observação minuciosa das marcas de manuseamento, distinguindo-se as

do Doutor Rui de Serpa Pinto das do Doutor António Huet Bacelar Gonçalves. O

primeiro utilizava apenas lápis azul, para escrever, e lápis vermelho, para sublinhar. Por

30

António Huet de Bacelar Gonçalves é um geo-arqueólogo, vogal da Sociedade Portuguesa de

Antropologia e Etnologia e assessor reformado do Museu de História Natural da Universidade do Porto.

Produziu vários trabalhos sobre a figura do Doutor Rui Serpa Pinto e teve um grande interesse pelos

monumentos megalíticos de Sabrosa. GONÇALVES, António A. Huet B. (1983). Rui de Serpa Pinto – O

Homem e a Obra in Portugália volume IV/V Actas do Colóquio Inter-Universitário de Arqueologia do

Noroeste. Homenagem a Rui Serpa Pinto. Porto, 10-12 de Novembro de 1983. Porto: Instituto de

Arqueologia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto. GONÇALVES, António Alberto Huet de

Bacelar (org.) (1986). Inéditos de Rui Serpa Pinto. Porto: Sociedade Portuguesa de Antropologia e

Etnologia. GONÇALVES, António Alberto Huet de Bacelar (1990). Novos Inéditos de Rui Serpa Pinto.

Porto: Boletim Cultural. 31

GONÇALVES, António Alberto Huet de Bacelar (org.) (1986). Inéditos de Rui Serpa Pinto. Porto:

Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia.


26

outro lado, o Doutor António Huet Bacelar Gonçalves utilizava papéis, alguns

aproveitados de um calendário, escritos a marcador vermelho.

A grafia do Doutor Rui Corrêa de Serpa Pinto é repetida em cartas que envia,

comparáveis a algumas notas escritas pelo seu punho, na própria carta ou no envelope

recebido, assinalando datas de receção de cartas, facilmente comprovável ao se

compulsar e ler o conteúdo das cartas, assim como vários rascunhos das respostas que

terá enviado.

Estas marcas das diferentes intervenções foram deixadas porque se tornam

testemunhos e provas do que significa um arquivo orgânico, vivo. Atendendo ao

respeito pela ordem original, esta não foi alterada e, quando houve a necessidade de

realizar alterações, as mesmas foram feitas após ter sido certificado que os documentos

se encontravam desordenados por mero lapso.

Feita esta leitura atenta do modelo organizativo inicial, foi criada uma base de

dados no software Microsoft Excel com vários campos, de forma a possibilitar um

registo mais pormenorizado, facilmente atualizável, pela facilidade de inserção de dados

e pela flexibilidade de alteração de registos e movimentação de células.

As Folha de Recolha de Dados (FRD) relativas à estrutura organizacional da

documentação, contemplam as funções que originaram a produção documental,

descrição da documentação e informação sobre a sua conservação. A escolha deste meio

deu-se por ajudar na criação de modelos funcionais de organização documental, tornar

mais acelerado o processo de recolha de informação, por identificar dados relativos ao

volume documental e facilitar a manipulação dos dados para a tomada de decisão.32

Estas folhas não são destinadas a informação bibliográfica, ou seja, não estão

direcionadas para a inserção de informação relativa a livros, folhetos e separatas, pelo

que houve a necessidade de serem elaboradas Tabelas Excel próprios que

possibilitassem a inserção dos dados relativos a estas tipologias documentais.

Atendendo às Normas Gerais de Inventário o inventário pretende demonstrar “a

relação mais ou menos exaustiva de todos os objetos que constituem o acervo próprio

da instituição, independentemente do seu modo de incorporação”33

. Tendo em conta que

uma das funções principais do Inventário é a identificação e individualização de cada

32

Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas site onde se encontra disponível para download

a Folha de Recolha de Dados (FRD). [Consult. 2014-11-07 20:30:06] Disponível na Internet: <URL:

http://arquivos.dglab.gov.pt/informacoes-uteis/formularios/> 33

FREITAS, Inês da Cunha; PINHO, Elsa Garrett (2000). Normas Gerais – Artes Plásticas e

Decorativas. Lisboa: Instituto Português de Museus, p.15.

http://arquivos.dglab.gov.pt/informacoes-uteis/formularios/


27

uma das peças que fazem parte do acervo, é necessário ter em mente, aquando da

realização dos mesmos, os parâmetros que são necessários responder, pois, estes devem

ser básicos, a fim de se coadunar com os princípios básicos de normalização

internacionalmente adotados no âmbito da Museologia.34

Tal medida torna-se de grande

importância não só para a Instituição mas também para o próprio acervo, pois, permite

que o mesmo seja mais bem salvaguardado e promove um maior nível de cooperação

entre as diferentes instituições que os albergam, aspeto que não poderemos ignorar, no

sentido de que se está a trabalhar numa instituição com as caraterísticas próprias, já

definidas e que ainda se descreverão à frente.

Houve, como anteriormente referenciado, a necessidade de criar uma base de

dados que corresponde a uma espécie de ficha de cada parte pertencente ao Legado do

Doutor Rui de Serpa Pinto e, através da mesma, ficamos com um registo de todos os

elementos necessários para a elaboração de um inventário da documentação e para a

descrição arquivística dos fundos. Respeitou-se o acervo como ele nos chegou. Ou seja,

existe um Acervo Epistolar, conjunto de cartas, um bibliográfico e outro fotográfico,

como já se referiu atrás.

Os parâmetros colocados na base de dados ao nível das subcategorias Folhetos e

Separatas, Livros e Periódicos para posterior consulta, foram o Nº Provisório,

Localização, Código de classificação, Autor, Ano, Título, Nome da Publicação

Periódica, Local, Editora, Descrição Física e Observações. O recenseamento da

Biblioteca começou em Dezembro 2014 e terminou em final de Janeiro de 2015, sendo

recenseados, entre Folhetos e Separatas, Livros e Periódicos, cerca de 887.

34

FREITAS, Inês da Cunha; PINHO, Elsa Garrett (2000). Normas Gerais – Artes Plásticas e

Decorativas. Lisboa: Instituto Português de Museus, p.15.

Gráfico 2 Percentagem de Livros por Idioma

Gráfico 1 Percentagem de Periódicos por Idioma


28

O recenseamento do conjunto de cartas teve início em Fevereiro de 2015 e

terminou em Junho de 2015. Para o recenseamento do mesmo foi, tal como no

recenseamento do restante, elaborada uma tabela Excel. Os parâmetros colocados na

base de dados, para posterior consulta, foram o Nº Provisório, Título, Nível de

Descrição, Data, Dimensão e Suporte, Autor, Destinatário, História Custodial, Fonte

Imediata de Aquisição ou Transferência, Âmbito e Conteúdo, Condições de acesso,

Idioma e Escrita e Observações.

Como havia sido mencionado anteriormente, o espólio terá já sido manuseado

pelo que se optou por manter a divisão em capilhas, de acordo com os remetentes da

correspondência em arquivo, alterando apenas o seu interior, uma vez que, se procedeu

à ordenação das cartas de forma cronológica. No entanto, houve a necessidade de se

proceder à realização de bolsas para a divisão concreta dos seus remetentes ser

percetível, sem retirar os mesmos das capilhas. Comparando o tipo de letra presente em

cada capilha e a letra presente nos seus manuscritos, pudemos ver, mais uma vez, que

esta divisão foi feita pelo próprio Doutor Rui Corrêa de Serpa Pinto.

Em situações em que cartas tinham em anexo uma fotografia ou desenho, os

mesmos não foram separados, ou seja, foi registada a carta e deixou-se anotado, no

campo Observações, de que junto à carta existia uma fotografia, um desenho ou outro

tipo de documento. É um erro separar documentos anexados a cartas, uma divisão por

tipos, pois, esses documentos explicam as cartas. Este é um exemplo específico da

aplicação de um método que não deve ser desintegrador do todo informacional.

Para o registo da correspondência, foram discriminados todos os nomes que

surgem como emissores e recetores de cartas incluídas na respetiva capilha. Quando um

autor é simultaneamente emissor e recetor numa mesma capilha, o seu nome será

colocado nos campos de cabeçalho de forma dupla, para que seja possível elaborar listas

Gráfico 3 Percentagem de Folhetos e Separatas por Idioma


29

de pesquisas por autores e por recetores de correspondência do acervo, metodologia

igualmente aplicada no caso das instituições, quando estas se assumem enquanto

autoras desses documentos. Quando Rui Serpa Pinto é emissor ou recetor de uma carta,

aparecerá sempre no campo do cabeçalho como autor principal, no entanto, no campo

Título aparecerá em primeiro lugar apenas se for autor da carta.

Os registos de correspondência não apresentam, no cabeçalho, os elementos de

identificação institucional dos autores. No entanto, existem casos em que essa menção

se justifica, pois o próprio autor apresenta-se de forma institucional, como por exemplo,

entre muitos outros, o de Louis Marin35

, Presidente do Instituto Internacional de

Antropologia de Paris.

A correspondência não tinha qualquer referência ao seu conteúdo, pelo que estes

campos foram devidamente preenchidos, documento a documento. Elaboraram-se

resumos e assuntos tipo para cartas redigidas em língua portuguesa, espanhola, inglesa,

francesa, alemã36

e italiana, após a leitura dos seus conteúdos.

Existem casos em que as capilhas incluem cartas que não são de Rui Serpa Pinto,

ou para o mesmo, mas que, de alguma forma, o nomeia ou o dá como referência37

.

Devido à prévia arrumação do acervo optou-se por não retirar as mesmas das capilhas

onde se encontravam, uma vez que, se põe a hipótese de ter sido o próprio Rui Serpa

Pinto a colocá-las nesse conjunto, tal como o fez noutros casos.

É, ainda, feito registo de quando os documentos se apresentam de forma

dactilografada ou manuscrita.

Na base consta, ainda, um conjunto de informações que se consideraram

importantes. Por exemplo, no caso em que o campo título tenha um ponto de

35

Para informações deste tipo ver: ANEXO- Índice Alfabético de Correspondentes. 36

A síntese das cartas em alemão só foi possível com a tradução realizada pela Doutora Helena Osswald,

a quem se agradece todo o auxílio prestado. 37

Carta de 18/05/1931 de Santos Barbosa para Tomas Simões Viana que foi enviada pelo destinatário a

Rui Serpa Pinto e que relata a forma como um determinado fóssil foi encontrada. In ARSP- Carta de

Tomas Simões Viana para Rui Serpa Pinto. Código de Referência: PTFCUPMHNARSP-SC03-

SSC03.02-SSSC03.02.01-SSSC03.02.02(d)-pt04/02/452.

Imagem 3 Exemplo da Tabela


30

interrogação relativamente ao nome do autor ou do recetor, significa que se desconhece

o seu nome, assim como, por vezes, não é possível definir o local de emissão por não ter

sido colocado.

O mesmo acontece quando os documentos não possuem data ou cuja data de

emissão ou de colocação no correio seja impossível de determinar. Foram colocados, no

final das capilhas em que estavam originalmente colocados, sendo que no campo

referente à data o seu preenchimento surgirá com 19??/??/?? de forma a mostrar que o

documento foi redigido no século XX mas que não se sabe o ano, mês ou dia. Pode

ainda acontecer que a data, ainda que não venha mencionada no documento, surgisse

escrita a lápis ou caneta no canto superior direito, como o dia em que Rui Serpa Pinto

respondeu à mesma, ou seja, tornando-se assim uma indicação atribuível por Rui Serpa

Pinto.

Em casos em que o documento possui anexos foi usado o termo Documento

Composto (DC), por ser uma unidade arquivística constituída por um conjunto de

documentos simples. Para os restantes caso foi usado o termo Documento Simples

(DS), por ser uma unidade arquivística básica.

Em simultâneo, foi-se procedendo a um melhor acondicionamento físico do

acervo, cujas recomendações futuras constam do ponto seguinte (2.2). Assim, as caixas

contendo separatas, desenhos ou espécies fotográficas foram armazenadas

horizontalmente.

Procedeu-se à atribuição de cotas, as quais foram escritas a lápis de mina macia e

colocadas, sempre que possível, no canto superior direito da página. Para tal procedeu-

se à sua marcação de duas formas, a primeira é muito simples e faz apenas referência ao

número da pasta, número da capilha e, por último, o número do documento (Exemplo

1); a segunda forma refere todos os elementos anteriores e acrescenta a menção do

número de anexos à carta, ou seja, refere a quantidade de material que acompanha a

carta em referência (Exemplo 2).

Exemplo 1: ARSP/01/02/03 Exemplo 2: ARSP/01/02/03[an.1]

ASP - Arquivo Rui Serpa Pinto ASP - Arquivo Rui Serpa Pinto

01 – Número da Pasta 01 – Número da Pasta

02 – Número da Capilha 02 – Número da Capilha

03 – Número do Documento 03 – Número do Documento

[an.1] – Número de Documentos anexos à carta

Tabela 2 - Exemplo de notações


31

Para a marcação dos postais e das fotografias o lado oposto à imagem foi o

considerado para a colocação da mesma, de forma a não danificar a imagem constante

do lado da frente.

Em cada documento fica registada a unidade de instalação onde se encontra, ou

seja, fica registada a estrutura que possui, com o propósito específico de armazenar e

salvaguardar informação independente do suporte.38

As unidades de instalação

utilizadas foram caixa (cx.), livro (lv.) e pasta (pt.).

Paralelamente a este trabalho, procedeu-se ao estudo da Família Serpa Pinto, à sua

localização temporal, reconstituindo o perfil dos elementos da família, investigação que

exigiu um cruzamento de informação externa e interna ao próprio acervo, dado que

muitas cartas lidas ajudaram a perceber e a datar, com precisão, o percurso biográfico de

Rui Serpa Pinto e de outros familiares. Este ponto desenvolver-se-á mais à frente (ver

ponto 4).

Inicialmente estávamos perante um arquivo pessoal, mas à medida que foi

contactando com todo o espólio, facilmente se passou de um arquivo pessoal para um

arquivo familiar, sequência que se apresenta de forma lógica, dado que, sublinhamos,

como o fizemos logo de início, “um arquivo de família não é mais do que um conjunto

de documentos acumulados num processo natural, ao longo dos tempos, pelos

elementos de uma família, no desempenho das suas atividades quer públicas quer

privadas e por eles conservados com o objetivo de servir de testemunho, informação ou

fonte histórica.”39

Ao mesmo tempo, trabalhou-se na introdução dos dados no ICA-AtoM, ou seja,

numa base de dados, que procurava ser flexível e de fácil acesso, adaptada à natureza

deste arquivo, cuja metodologia de introdução dos dados será explanada num capítulo

específico (ver cap.5).

2.2 Diagnóstico e plano de conservação

Em simultâneo com o recenseamento, foi feito o diagnóstico do estado de

conservação física do acervo bem como a sua higienização. A maior parte do acervo

38



Medievais, p . 23 39

GONÇALVES, Manuel Silva; GUIMARÃES, Paulo Mesquita; PEIXOTO, Pedro Abreu (1996).

Arquivos de família: organização e descrição. Vila Real: UTAD, p.107.


32

contém como suporte o papel, mas outros tipos de suporte ligados à fotografia. Pareceu

importante colocar aqui um plano de conservação que desenvolvesse e previsse algumas

medidas tomadas e que exigirão desenvolvimento futuro.

Alguns documentos encontravam-se revestidos por folhas de papel antigas,

algumas delas muito degradadas, os quais estavam agrupados entre si dentro de

capilhas. Outros documentos encontravam-se unidos por clips e agrafos que promovem

a degradação do suporte. Estes clips e agrafos foram retirados e foram feitas capilhas

em papel e Papel acid-free40

.

Como anteriormente referido, procedeu-se, simultaneamente, à higienização dos

documentos, procedimento este que se mostra ser de grande importância e uma mais-

valia no processo de conservação de documentos, uma vez que irá retirar da obra os

agentes responsáveis pela sua deterioração e todas as sujidades extrínsecas, tais como:

poeiras, detritos de insetos, entre outros. Este procedimento deve ser realizado

independentemente da tipologia documental, pois, a presença de sujidades não só

fragiliza os documentos como os torna propensos ao ataque de insetos e fungos que vêm

a sujidade como alimento e ambiente ideal. No entanto, é um processo que pode

danificar as zonas mais fragilizadas daí a sua realização ser feita com o maior cuidado.

Para a realização deste tratamento recorremos ao auxílio de bata, luvas e máscara.

O processo foi realizado com uma trincha macia e nos livros é iniciada na zona próxima

da lombada, onde se acumula grande parte da sujidade, expulsando a sujidade para o

exterior do documento. A trincha deverá deslizar de baixo para cima, e de dentro para

fora, todas as folhas deverão ser tratadas, desdobrando as pontas que se encontravam

dobradas.

No caso da correspondência, a mesma deve ser realizada com uma trincha macia e

a mesma deverá deslizar de baixo para cima, e de dentro para fora, todas as folhas

deverão ser tratadas, desdobrando as pontas que se encontravam dobradas.

Nos casos de sujidades mais entranhadas o ideal para a sua higienização seria uma

limpeza mecânica, através do uso de borracha branca ou aparas de borracha, da

utilização de uma boneca, que se caracteriza por ser um chumaço feito com algodão e

gaze, com movimentos leves e circulares, do centro para as extremidades.

40

O papel acid-free é um papel semi-translúcido de superfície muito suave o que o torna ideal para

acondicionamento e proteção de documentos gráficos ou como papel intercalar para documentação e

fotografia. Estes breves apontamentos foram consultados em BALLOFFET, Nelly; HILLE, Jenny;

REED, Judith A. (2005). Preservation and Conservation for libraries and archives. S.l: American

Library Association, p. 58-60.


33

Em casos em que o suporte se encontre acidificado ou muito fragilizado o uso de

borracha não deve ser realizado, pois apenas fragilizaria mais o suporte, pelo que a

limpeza mecânica, com recurso a uma trincha macia, é suficiente, como por exemplo, os

Desenhos, dada a natureza dos materiais utilizados.

Tanto os negativos como as provas fotográficas devem ser higienizados através da

utilização de um pequeno instrumento em forma de pêra, que serve para soprar as

sujidades superficiais, denominado por pêra de sopro. A limpeza do verso das provas

pode ser realizada através do uso de uma borracha branca, com o máximo cuidado

possível. Antes de iniciar este processo deve-se ter atenção ao local onde a frente da

prova fotográfica estará colocada, pelo que a mesma deve ser colocada sobre uma folha

de cartolina branca limpa, de forma a não criar qualquer tipo de abrasão na superfície da

prova.

Como foi sendo dito, foram removidos os elementos externos aos documentos que

pudessem contribuir para a deterioração dos mesmos, pelo que elementos metálicos,

como clips e agrafos, foram retirados, independentemente do seu grau de oxidação. Para

manter a ordem original dos documentos, os mesmos foram envolvidos em folhas de

papel revestidas por folhas acid-free, mostrando ser uma forma simples, rápida e acima

de tudo económica de manter junto os documentos que anteriormente se encontravam

unidos pelos elementos metálicos.

A planificação dos documentos foi realizada através da sobreposição de

documentos intercalados com folhas de papel para proteção. Este processo pretende

apenas minimizar as dobras, vincos e ondulações, uma vez que, os mesmos não

desaparecem por completo, apenas ficam mais atenuados. Para acelerar este processo, o

ideal seria recorrer à utilização de uma prensa, mas a planificação também poderia ser

realizada através do uso de uma espátula aquecida e reemay41

. Contudo este

procedimento não se adequa a espécies fotográficas. A planificação ideal para espécies

fotográficas passa pela separação das provas por formatos e tipologias, sendo colocada,

entre as provas, uma folha de papel de conservação e, posteriormente, exercer-se-ia

pressão através da utilização da prensa, tendo sempre em atenção que os conjuntos a

serem planificados tenham mesmas dimensões.

41

O tecido de reemay é quimicamente inerte e é um tecido em polipropileno. É utilizado em arquivo e no

tratamento de documentos gráficos em processos húmidos sendo que a sua estrutura permite a selagem

usando equipamento de soldadura de poliéster. Estes breves apontamentos foram consultados em

BALLOFFET, Nelly; HILLE, Jenny; REED, Judith A. (2005). Preservation and Conservation for

libraries and archives. S.l: American Library Association, p.202.


34

As prateleiras foram, então, higienizadas e depois colocaram-se as espécies

documentais, de forma a reconstruir o quadro de classificação e permitir o acesso eficaz

à informação.

O acondicionamento é uma parte importante no que toca à conservação e

preservação dos documentos, uma vez que é a partir desta tarefa que se dá a proteção

dos documentos contra o desgaste provocado pela deposição de poeiras que, por

consequência, atraem e proporcionam o ambiente ideal para o ataque de agentes

biológicos.

A forma ideal de acondicionamento remete primeiramente para a escolha correta

dos materiais e, como tal, é necessário primeiro conhecer os suportes documentais que

serão acondicionados através da forma de deterioração e quais as reações químicas que

podem sofrer, caso estejam em contacto com materiais que contenham agentes

sensibilizantes. Posto isto, os materiais escolhidos devem ser materiais estáveis, livres

de ácidos, tais como o poliéster e o papel ou cartão acid-free.

No entanto, o acondicionamento terá de ter em consideração não só os materiais

mais apropriados para cada suporte como a possibilidade de existência ou não desses

materiais no Museu de História Natural, procurando opções de acondicionamento

económicas. Cada tipologia possui uma forma correta de acondicionamento pelo que se

torna mais oneroso, ou seja, a maioria dos procedimentos mencionados não poderão ser

realizados, devido à falta de verbas e material disponível, embora estes sejam os

procedimentos proposto para um bom acondicionamento.

Os livros que apresentam patologias mais graves, como danos na encadernação ou

fragmentos soltos, devem ser acondicionados em caixas feitas à medida, que podem ser

as chamadas drop-spine box, caixas com lombada articulada e fechamento por encaixe.

São as preferíveis, porque proporcionam melhor suporte e mantêm os livros limpos, ou

as phase box, que são caixas de cartão rígido em forma de cruz.42

Apesar de serem as

mais indicadas nenhuma destas soluções foi possível aplicar.

As publicações, como, por exemplo, as separatas, podem ser acondicionadas em

pastas de arquivo montadas por sistema de dobras. Esta opção foi utilizada por o

material se encontrar disponível no Museu de História Natural.

A correspondência, por seu lado, possui duas formas possíveis de

acondicionamento: em capilhas ou em envelopes de papel com reserva alcalina para a

42

OGDEN, Sherelyn (2001) Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos – Armazenagem e

manuseio. Rio de Janeiro: Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos, p.8


35

migração de ácidos. Esta opção de capilhas já tinha sido aplicada, pelo que não houve

necessidade de ser alterada.

Os recortes de jornais podem ser acondicionados em envelopes de poliéster que

permitem visualizar completamente o documento, que, por sua vez, serão colocados em

caixas planas para jornais.43

A solução que se encontrava já aplicada era a construção de

um álbum, através da colagem dos recortes em cartão, sendo que estes cartões se

encontram colocados numa pasta de arquivo.

Os desenhos devem ser separados por dimensões e formatos e a solução mais

económica de acondicionamento passa pela utilização de envelopes de papel, com

reserva alcalina ou de poliéster, que podem ser identificados pela parte exterior do

mesmo e podem ser colocados em caixas. No entanto, esta solução traz alguns

inconvenientes no momento da consulta, pois, obriga a que o documento seja retirado

fora do envelope para ser consultado, o que pode causar a perda de pequenos formatos,

deterioração do suporte e pode levar ao despendimento de materiais com pouca adesão

ao suporte. No entanto, como foi dito anteriormente, também é necessário pensar em

medidas económicas. No caso concreto, os desenhos foram colocados numa única pasta

de arquivo designada por DESENHOS, em bolsas de catálogo protegidos por folhas

acid-free devidamente identificadas, sendo que estas, para além de protegerem os

desenhos, permitem que os mesmos sejam vistos sem necessidade de manuseamento.

As espécies fotográficas requerem condições de acondicionamento para cada uma

delas. Os negativos em nitrato de celulose libertam vapores ácidos, pelo que devem ser

separados e acondicionados em envelopes de papel com reserva alcalina e caixas de

cartão com tampão alcalino. Os negativos em vidro de gelatina e brometo de prata

devem ser acondicionados em papéis tipo quatro abas que se caracterizam por serem

livres de ácidos e por protegerem os negativos de danos mecânicos decorrentes de

condições ambientais inadequadas. Provas em papel direto e provas em papel de

revelação devem ser acondicionados em envelopes de papel e caixas de cartão com pH

neutro.44

Relativamente ao que foi realizado, procedeu-se à divisão dos negativos das

provas fotográficas correspondentes, no entanto, apesar de ter sido realizada esta

divisão, os mesmos foram mantidos juntos, ou seja, os negativos foram colocados num

envelope e as provas foram colocadas noutro envelope, sendo que posteriormente os

43


manuseio. Rio de Janeiro: Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos, p.10. 44

Idem, Ibidem, p.13.


36

dois envelopes foram colocados num envelope maior, devidamente identificados,

seguindo a separação feita anteriormente por Rui Corrêa de Serpa Pinto.

Sendo que todos os constituintes do Arquivo encontram-se armazenados num

armário fechado, então devem ser tomadas algumas medidas quanto ao armazenamento.

O armário deve ficar afastado aproximadamente 7 cm da parede, de forma a assegurar

que a humidade não se acumule no seu interior, pelo que deve ser medido o nível de

humidade e ser aberto regularmente. Os livros devem ser colocados afastados da parede

de fundo do armário, em posição vertical sobre as prateleiras, sem qualquer tipo de

inclinação, para não forçar a encadernação, e devem ser colocados de forma a encher as

prateleiras. No entanto, isto não quer dizer que devam estar apertados, pois poderá

provocar danos nos mesmos quando forem retirados das estantes. Caso as prateleiras

não estejam cheias, devem ser utilizados bibliocantos para manter os livros de pé, os

quais devem ter superfícies lisas e cantos arredondados, para não danificarem os livros.

As encadernações de papel e as encadernações de tecido não devem ser armazenadas

em contacto direto com as encadernações de couro, devido à migração dos óleos que

estão presentes no couro para o papel e para o tecido, levando à sua deterioração.45

Para uma correta preservação dos documentos presentes no Arquivo o ideal seria

a realização da sua digitalização que passa por ser um processo que permite a conversão

de documentos arquivísticos em documentos em formato digital, ou seja, converte um

documento que na sua forma original não era digital em documento digital.

A digitalização permite preservar de forma continuada os documentos mantendo

as suas propriedades de autenticidade e integridade e garantido o seu acesso ao longo do

tempo, ou seja, através da digitalização preservamos e mantemos a segurança dos

documentos arquivísticos originais acabando por reduzir o manuseio dos mesmos.46

Para se proceder à digitalização é necessário que tarefas como o tratamento

arquivístico, avaliação e seleção dos documentos bem como a sua higienização,

identificação e organização, mas acima de tudo ter em atenção a redução dos riscos que

possam afetar a integridade física dos documentos originais daí ser preferível a

realização deste processo na instituição onde se encontra o acervo documental.

45


manuseio. Rio de Janeiro: Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos, p.7. 46

CONARQ (2010). Recomendações para digitalização de documentos arquivísticos permanentes. Rio de

Janeiro: Conselho Nacional de Arquivos, pp. 4. [consult. 2015-09-05] Disponível na Internet: <URL:

http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm>


37

Deve ser levado em consideração aquando da digitalização as características

físicas dos documentos, do seu estado de conservação e da fidelidade do representante

digital, uma vez que, a captura digital garanta a máxima fidelidade entre o documento

digital gerado e o original.47

O equipamento para a realização da digitalização deve ser escolhido com base nos

documentos que irão ser digitalizados, no entanto, nem sempre isso é possível pelo que

existe a necessidade de nos restringirmos ao que existe. No caso do Museu de História

Natural da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto o equipamento existente era

um scanner de mesa os quais possuem as dimensões da maioria dos itens documentais

presentes no Arquivo, uma vez que, não poderá exceder a área disponível para a captura

da imagem. Este tipo de scanners é indicado para documentos planos em folha simples,

como por exemplo cartas, e espécies fotográficas em bom estado de conservação.48

Para a criação destas imagens devem ser utilizados, preferencialmente, formatos

abertos como o caso do formato JPEG ou PNG por serem leves tendo em conta a boa

qualidade da imagem.49

Inicialmente existia a pretensão da realização deste mesmo processo, no entanto, o

mesmo não foi possível devido ao facto do equipamento disponível não se encontrar nas

devidas condições de funcionamento para a realização desta mesma tarefa.

47

CONARQ (2010). Recomendações para digitalização de documentos arquivísticos permanentes. Rio de

Janeiro: Conselho Nacional de Arquivos, pp. 4-5. [consult. 2015-09-05] Disponível na Internet: <URL:

http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm> 48

Idem, Ibidem, pp.6-12. 49

Idem, Ibidem, pp.12-16.


38

3 - Os agentes: o Museu de História Natural da Universidade

do Porto e a Família Serpa Pinto

A documentação que nos chegou às mãos encontrava-se, como foi referido atrás,

depositada no Museu de História Natural da Universidade do Porto e, por isso, houve

que entender como e em que circunstâncias chegou aos nossos dias. É óbvio, como se

verá, que houve uma intenção em interpretar a informação, pelo que o Museu simboliza,

através das suas coleções, a função de interpretação, de permanente construção de

sentido, assim como Rui Serpa Pinto teve esse papel de mediação porque, como vimos,

foi o próprio a preocupar-se em criar memória50

.

Assim, far-se-á uma primeira incursão no que foi e é o Museu de História Natural,

instituição que acolhe fontes e objetos diversificados, fruto da vocação da Universidade

do Porto, ao longo do último século.

3.1. O Museu de História Natural da Universidade do Porto

Segundo o ICOM, um museu é: “uma instituição permanente sem fins lucrativos,

ao serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, aberta ao público, que adquire,

conserva, investiga, comunica e expõe o património material e imaterial da humanidade

e do seu meio envolvente com fins de educação, estudo e deleite”51

.

Pode ser visto, ainda, como um local de contemplação, discussão filosófica e

também um lugar de armazenamento e conservação de objetos com carácter histórico e

natural. 52

O conceito evoluiu no tempo, e, no passado, os únicos privilegiados a

frequentá-lo era um limitado grupo, constituído por eruditos, interessados nas coleções

expostas, na contemplação, estudo artístico e estudo científico.53

Esta breve definição serve apenas para sublinhar as mudanças conceptuais, ao

longo do tempo, porque hoje os museus são vistos como instituições de serviço público,

ao serviço da cultura, da educação e da mediação, direcionados para públicos

diversificados, cujos perfis são objeto de estudo. Institucionalmente, a preparação da Lei

50

SILVA, Armando Malheiro (2006). A Informação. Da compreensão do fenómeno e construção do

objeto científico. Porto: Edições Afrontamento, p. 50. 51

In Definição de museu no sítio ICOM Portugal [Consult. 2014-01-13 21:33:03] Disponível em : <URL:

http://www.icom-portugal.org/> 52

RODRIGUES, Bruno Cesar (2008). A ciência da informação e suas relações com arte e museu de arte.

Universidade de São Paulo, p.41. 53

Idem, Ibidem, p.41-45.


39

Quadro dos Museus Portugueses, Lei n.º 47/2004 de 19 de Agosto, teve como ponto de

partida o conhecimento da realidade portuguesa e as orientações internacionais. A

preparação desta lei envolveu representantes da APOM, do ICOM, da ANMP, Diretores

de museus e docentes universitários.

A Lei é composta por 11 capítulos agrupados em cinco áreas temáticas. O

primeiro capítulo é de caracter introdutório onde são expostos os princípios e os

conceitos.54

Os capítulos 2, 3 e 4 dizem respeito às características intrínsecas da

instituição museu, nos quais podemos encontrar temas como o regime geral dos museus,

as funções museológicas, os recursos humanos e financeiros, as instalações, a estrutura

orgânica e o acesso público.55

Os capítulos 5 e 6 são referentes ao património móvel

associado aos museus e à sua propriedade, sendo o seguinte, capítulo 7, aplicado à

criação de museus, assente futuramente no documento fundador e no programa

museológico.56

Os capítulos 8 e 9 são relativos ao novo sistema organizacional

museológico, ou seja a RPM, e, aos procedimentos de credenciação que

institucionalizam a RPM e são usados na preparação de candidaturas à credenciação.57

Finalmente, o capítulo 10 e 11 tratam sobre o regime de contraordenações e as

disposições finais, entre as quais está prevista a transição dos museus atualmente

integrados na RPM e a aplicação às regiões autónomas.58

O Museu de História Natural da Universidade do Porto acompanha, com alguma

proximidade, este processo nacional, mas está intrinsecamente associado à evolução do

espírito de investigação científica e pedagógica da Universidade do Porto. Na verdade,

hoje, compreende diferentes coleções correspondentes aos anteriores núcleos

museológicos da Faculdade de Ciências, nas áreas da Geologia e Mineralogia, Zoologia,

Arqueologia e Etnografia, bem como o Jardim Botânico e ainda o Herbário.59

Institucionalmente, considera-se ser fundado em 1996, desenvolvendo as várias

componentes da atividade museológica em torno dos seguintes núcleos: Núcleo de

Arqueologia e Antropologia Mendes Corrêa, Núcleo de Mineralogia Montenegro de

54

Lei n.º 47/2004, de 19 de Agosto – Lei-quadro dos Museus Portugueses. [Consult. 2014-01-13

21:40:13] Disponível na Internet: <http://www.icom-portugal.org/documentos_leg,129,240,detalhe.aspx> 55

Idem. 56

Idem. 57

Idem. 58

Idem. 59

Regulamento do Museu de História Natural da Universidade do Porto (2011). [Consult. 2013-12-07

18:19:08] Disponível na Internet:

<http://sigarra.up.pt/fcup/pt/conteudos_geral.ver?pct_pag_id=1019988&pct_parametros=p_pagina=1019

988&pct_grupo=35623#35623>


40

Andrade, Núcleo de Paleontologia Wenceslau de Lima, Núcleo de Zoologia Augusto

Nobre, Jardim Botânico e Herbário do Porto.60

É contudo, uma herança, porque existem

registos de muitos destes núcleos muito anteriormente àquela, mencionados apenas

como museus de História Natural e não como Museu de História Natural da Faculdade

de Ciências. A ideia da criação de um Museu de História Natural encontra-se referida na

publicação “Museus da Faculdade de Ciências” do Doutor J. R. dos Santos Júnior,61

que data de 1963, em que este escreve que: “É da maior necessidade criar no Porto um

grande Museu de História Natural. Nele se instalarão nas devidas condições os Museus

de Antropologia, Zoologia, Mineralogia e Botânica, que constituirão depois outras

tantas secções do Museu a criar.”62

Com efeito, o Núcleo de Arqueologia e Antropologia Mendes Correia63

constitui

um dos pólos do Museu de História Natural da Universidade do Porto. A sua origem

remonta a 1912, quando a Antropologia começou a ser lecionada na Faculdade de

Ciências do Porto. Ao longo da existência do museu, o acervo foi sendo enriquecido

com o espólio das campanhas de escavações dirigidas por Mendes Correia e pelos seus

investigadores, nos quais podemos encontrar nomes como Rui Serpa Pinto, A. Ataíde e

J. R. dos Santos Júnior, bem como pela incorporação de algumas doações feitas ao

mesmo, das quais se podem referir a coleção de quatro esqueletos de Gorilas caçados no

Maiombe pelo médico Doutor Luís Ferreira.64

O espaço museológico que ocupa corresponde, efetivamente, àquele em que

Mendes Correia65

, que privou e trabalhou com Serpa Pinto, como se verá mais à frente,

60

Regulamento do Museu de História Natural da Universidade do Porto (2011). Disponível na Internet


988&pct_grupo=35623#35623> 61

Professor de Antropologia e Diretor do Museu do Instituto de Antropologia Doutor Mendes Correia. 62

SANTOS JUNIOR, J. R. (1963). Museus da Faculdade de Ciências. Porto: Faculdade de Ciências da

Universidade do Porto, p.20-21. 63

António Augusto Esteves Mendes Correia, primeiro professor de Antropologia, foi também o primeiro

Diretor do então Museu e Laboratório Antropológico. 64


Universidade do Porto, p. 65

Nasceu no Porto a 4 de Abril de 1888 e era filho do Doutor António Esteves Mendes Correia e de Dona

Etelvina Marques Mendes Correia. Em 1911 concluiu o curso de Medicina e foi contratado como 2.º

assistente provisório da 3.ª Secção da Faculdade de Ciências onde passou a exercer funções como 1.º

assistente no ano seguinte. Nomeado 2.º assistente efetivo em 1913. Desempenhou funções como juiz

adjunto e médico antropologista na Tutoria Central da Infância do Porto. Um dos fundadores, em 1918,

da Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia, que viria a presidir. Foi professor contratado do 5.º

Grupo no ano letivo de 1919-1920 na Faculdade de Letras da Universidade do Porto e em 1921, o

Governo nomeou-o professor ordinário da mesma. Exerceu funções como Secretário do Conselho Escolar

da Faculdade de Ciências nos finais de 1921 e foi diretor do Instituto de Investigação Científica de

Antropologia. Em 1922 doutorou-se em Ciências Histórico-Naturais pela Faculdade de Ciências da

Universidade do Porto, sendo reconduzido como professor ordinário do subgrupo de Antropologia que


41

começou a instalar, a partir de 1935, a então denominada "Sala de Antropologia Geral e

Metropolitana".66

Ainda em 1935, Mendes Correia iniciou a montagem de outro museu,

concluído cinco anos mais tarde, a que chamou de "Sala de Antropologia Colonial",

denominação posteriormente alterada para "Museu do Ultramar".67

Neste Museu

estavam expostas coleções etnográficas das então colónias portuguesas, provenientes de

campanhas lá realizadas, como é o caso da Missão Antropológica da Guiné, de que foi

chefe o Professor Amílcar Mateus. Também nesta coleção podemos encontrar coleções

estrangeiras, entre as quais se destacava, pelo simples facto de ser única em Portugal, a

coleção da Melanésia.68

Foi encerrado em 1974, na sequência do incêndio na ala

Noroeste da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, não voltando a reabrir.69

Atualmente, encontra-se encerrada ao público a exposição permanente,

constituída essencialmente por espólio arqueológico e organizada de uma forma

cronológica, que permite aos visitantes conhecerem peças que vão desde a Pré-história

até à Romanização. Em reserva, não visitável, existem coleções de arqueologia,

antropologia e de etnografia portuguesas, coloniais e estrangeiras, de numismática e um

considerável espólio fotográfico e documental. Apesar de ter ocorrido o incêndio neste

museu, podemos constatar que o mesmo já se encontrava encerrado no ano de 1963,

devido ao facto de o mesmo não dispor de funcionários suficientes para o seu devido

funcionamento, como nos diz o Doutor Santos Júnior: “ As duas salas deste Museu

Antropológico bem mereciam ser abertas ao público, que ali colheria lições sobre vários

aspetos da história e da vida do Homem. Infelizmente o Instituto de Antropologia, com

mais tarde, tomou posse como professor catedrático. A 2 de Dezembro de 1925 obteve o grau de Doutor

em Letras – Ciências Geográficas. Em 1928, foi escolhido pela Universidade do Porto como depositário

do acervo do Museu Antropológico e do Museu de Arqueologia Histórica. Entre 1933 e 1960, Mendes

Correia sucedeu a Francisco Gomes Teixeira na direção dos "Anais da Faculdade de Ciências do Pôrto"

(1933-1960). Entre 1936 e 1942 assumiu a presidência da Comissão Administrativa do Município do

Porto. Foi procurador da Câmara Corporativa e mais tarde foi eleito deputado à Assembleia Nacional nas

IV, V e VI legislaturas (1945-1957). Foi nomeado em 1946 diretor da Escola Superior Colonial de

Lisboa. Foi presidente da Sociedade de Geografia de Lisboa em 1951 e da Comissão Nacional de

Estatística Demográfica-Sanitária em 1955. Foi membro do Conselho Ultramarino e presidente da Junta

de Investigações do Ultramar. Faleceu em Lisboa no dia 7 de Janeiro de 1960. In Antigos Estudantes

Ilustres da Universidade do Porto [consult. 2015-01-14 23:03:04]. Disponível na Internet:

http://sigarra.up.pt/up/pt/web_base.gera_pagina?p_pagina=1004189 66

CUNHA, Maria José (2012) As Colecções de Arqueologia e Antropologia do Museu de História

Natural da Universidade do Porto. in Series Ibero-americanas de Museologia. Volume 6. [Consult. 2015-

05-19 17:50:06] Disponível na Internet:

<http://repositorio.uam.es/bitstream/handle/10486/11577/57376_13.pdf?sequence=1> 67

In Edifício da Reitoria – Museu de História Natural [Consult. 2014-01-13 22:23:05] Disponível na

Internet: http://sigarra.up.pt/up/pt/web_base.gera_pagina?P_pagina=1006718 68


Universidade do Porto, p.10. 69

In Edifício da Reitoria – Museu de História Natural [Consult. 2014-01-13 22:23:05] Disponível na

Internet: http://sigarra.up.pt/up/pt/web_base.gera_pagina?P_pagina=1006718


42

o seu museu anexo, distribuído por duas salas, não dispõe senão de um Naturalista, um

preparador-conservador e um contínuo. A estes competem obrigações ligadas à parte

docente ou escolar. Com mais guarda e um servente, que há anos peço para me serem

concedidos, poderia abrir-se o museu ao público.”70

No lado esquerdo do átrio norte do edifício encontra-se a Núcleo de Mineralogia

Montenegro de Andrade, que alberga uma exposição permanente de amostras de

minerais, pedras preciosas, e instrumentos científicos que constituem o seu acervo

visitável. Esta sala, aberta ao público aquando da fundação do Museu de História

Natural, foi organizada pelo Professor Frederico Sodré Borges e concebida pelo

arquiteto Fernando Lanhas. Nesta sala encontram-se expostos cerca de 700 minerais

oriundos de diversos locais do mundo, dispostos por ordem sistemática, na área central

da sala, enquanto nas alas pode observar-se os minerais de renome internacional e

também portugueses das Minas da Panasqueira.71

Na Núcleo de Paleontologia Venceslau de Lima, podemos encontrar fósseis de

animais e de vegetais, provenientes de campanhas geológicas do final do século XIX

mas também relativas a várias aquisições que o museu efetuou ao longo da sua

existência. Este núcleo é de grande relevo nas áreas da Paleontologia e da Estratigrafia

de Portugal, não só para o ensino, mas também, para a investigação.72

O Núcleo de Zoologia Augusto Nobre, anteriormente chamado, Museu de

Zoologia Doutor Augusto Nobre, constitui o espaço museológico instituído pelo

próprio, em 1890 com o patrocínio do Professor Doutor Aarão de Lacerda.73

O material

inicialmente era muito escasso, uma vez que, era constituído por espécimes procedentes

da Academia Politécnica do Porto. No entanto, aos poucos Augusto Nobre foi

aumentando a coleção através das suas colheitas pelo país, de compras que ia

conseguindo fazer e de ofertas que solicitava a Museus e a naturalistas, tanto do

estrangeiro como de Portugal. A estrutura expositiva que se observa hoje em dia

corresponde à estrutura original, a qual era dividida em duas salas: a Sala de Portugal e

70


Universidade do Porto. 71

In Edifício da Reitoria – Museu de História Natural [Consult. 2014-01-13 22:23:05] Disponível em

http://sigarra.up.pt/up/pt/web_base.gera_pagina?P_pagina=1006718 72

Idem. 73

Idem.


43

a Sala das Coleções Gerais, esta última popularmente conhecida como "Sala da

Baleia".74

Nesta coleção podemos encontrar espólio relativo às coleções de fauna autóctone,

às coleções de moluscos, tanto terrestres como aquáticos, à coleção de borboletas

"Maria Amélia", à coleção de coleópteros "Correia de Barros" e à de fauna exótica

"Braga Júnior". Mas também uma coleção de ovos de aves de Portugal, oferecida ao

museu pelos herdeiros do cônsul de Inglaterra no Porto, Mr. H. W. Coverley. Os

espécimes mais populares e de maior impacto são a tartaruga-de-couro, a baleia de

barbas, que deu à costa na Praia do Paraíso em Matosinhos e aí ficou encalhada, e o

elefante africano trazido de Moçambique e oferecido pelo Doutor Cláudio Ferreira

(médico do quadro de saúde do Ultramar).75

Os quatro primeiros núcleos situam-se no edifício Histórico da Reitoria da

Universidade do Porto. Os outros dois núcleos encontram-se espalhados pela cidade do

Porto. A casa Andresen encontra-se situada no Jardim Botânico mais precisamente no

Campo Alegre e acolherá a Galeria de Biodiversidade, segundo um determinado

enquadramento com o Museu de História Natural. O Herbário situa-se na Faculdade de

Ciências da Universidade do Porto.76

O Museu de História Natural está na co-tutela da Reitoria da Universidade do

Porto e da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, tendo esta Escola em

particular a responsabilidade da sua orientação científica. Ou seja, a autoridade

encontra-se dividida entre a Reitoria e a Faculdade de Ciências sendo ambas

responsáveis por zelar pela preservação desta instituição.77

Quanto aos órgãos que gerem o Museu de História Natural podemos encontrar o

Conselho do Museu, o Diretor e o Conselho Executivo, que brevemente se

apresentam.78

O Conselho do Museu é constituído pelo Reitor da Universidade do Porto

e o Diretor da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto ou podem ser ambos

substituídos por uma pessoa designada por cada um deles com o direito de exercer as

suas funções que lhe eram destinadas. Também poderão fazer parte deste Conselho,

quando considerado necessário para o pleno desenvolvimento da Missão do Museu e

74


Universidade do Porto, p.5-8. 75

Idem, Ibidem, p.6-8. 76



988&pct_grupo=35623#35623> 77

Idem. 78

Idem.


44

por convite do Reitor da Universidade do Porto, os Diretores de outras Unidades

Orgânicas da Universidade do Porto, ou pessoas por eles designadas. O número de

elementos do Conselho não deverá ser superior a cinco.79

Como funções cabe ao Conselho do Museu de História Natural definir as linhas

gerais de ação do mesmo, no quadro do Plano Estratégico da Universidade do Porto no

âmbito da atividade museológica. Compete também ao Conselho do Museu sob

proposta do Diretor aprovar o regulamento de funcionamento do Museu, o plano anual

de atividades e orçamento, o relatório anual de atividades e, também, exonerar o Diretor

nas situações definidas pelos Estatutos da Universidade do Porto para cargos de

nomeação pelo Reitor.80

O Diretor do Museu, que atualmente é o Professor Doutor Nuno Miguel dos

Santos Ferrand de Almeida81

, é nomeado pelo Reitor sob proposta do Diretor da

Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e o seu mandato tem a duração de

quatro anos.82

A este representante do Museu compete elaborar e submeter ao Conselho

do Museu uma proposta de regulamento de funcionamento, um plano de ação para o

quadriénio do seu mandato e as propostas anuais de orçamento e plano de atividades,

bem como os relatórios de atividades e contas, constituir e coordenar o Conselho

Executivo, fazer a gestão dos recursos humanos e materiais agregados ao Museu, e, por

ultimo, promover e coordenar todas as iniciativas no sentido da realização da Missão do

Museu de História Natural. 83

Apesar do Diretor dispor de colaboradores científicos e

outros funcionários do Museu qualificados este deve supervisionar todas as áreas de

atividade existentes.84

O Conselho Executivo possui como função o governo do Museu de História

Natural e, o mesmo tem como constituintes o Diretor do Museu que é também quem

preside ao Conselho, quatro a seis vogais, sendo que, um dos vogais do Conselho será o

Gestor do Jardim Botânico que deverá necessariamente ser docente ou investigador da

Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, devendo a sua nomeação ter

79



988&pct_grupo=35623#35623> 80

Idem. 81

In Edifício da Reitoria – Museu de História Natural [consult. 2014-01-13 22:23:05] Disponível na

Internet: http://sigarra.up.pt/fcup/pt/web_base.gera_pagina?p_pagina=1005729 82



988&pct_grupo=35623#35623> 83

Idem. 84

Idem.


45

consentimento do Diretor da mesma Faculdade, outro dos vogais deverá estar associado

ao Departamento de Biologia da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e a

sua nomeação deve ser aprovada pelo Diretor, um dos vogais deverá estar associado ao

Departamento de Geociências, Ambiente e Ordenamento do Território da Faculdade de

Ciências da Universidade do Porto e, tal como o anterior, necessita da aprovação do

Diretor da faculdade, e, por último um dos vogais do Conselho Executivo deverá estar

associado ao Departamento de Ciências e Técnicas do Património da Faculdade de

Letras da Universidade do Porto, devendo a sua nomeação ter o acordo do Diretor da

Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Também compete a este Conselho

auxiliar o Diretor no exercício das suas funções e desempenhar as funções delegadas

pelo Diretor.85

O Museu de História Natural dispõe de um Conselho Consultivo que

auxiliará os órgãos de gestão do Museu em assuntos de carácter estratégico.86

Tal como Fernando Bragança Gil refere: “Um tal museu poderá ter uma

importância altamente relevante – quer observado do ponto de vista da comunidade

universitária quer da museológica – se a sua importância for realmente compreendida

pela tutela, dotando-o com os meios humanos e financeiros indispensáveis e, nisso, não

posso deixar de “invejar” outros países, mesmo da nossa dimensão ou inferiores, que há

muito compreenderam a importância essencial dos museus – universitários ou não – no

tecido educativo de uma comunidade.”87

Este museu tem como incumbência acautelar o futuro dos bens culturais inseridos

nas ciências naturais e, também, valorizá-los através da investigação, incorporação,

inventário, documentação, conservação, interpretação, exposição e divulgação desses

mesmos bens com objetivos científicos e educativos.88

Para a concretização da sua missão este deve promover a compreensão e

apreciação do público em relação ao mundo natural, bem como, à relação deste com o

Homem. Ou seja, é necessário despertar no público um interesse pela cultura científica

85



988&pct_grupo=35623#35623> 86

Idem. 87

BRAGANÇA GIL, Fernando (2009). Museus Universitários: sua especificidade no âmbito da

museologia. Lisboa, p.50. 88



988&pct_grupo=35623#35623>


46

com o que ela pode mostrar desde a geodiversidade e biodiversidade, à história das

ciências naturais e às atividades de investigação nestas áreas.89

A cultura científica não é uma recente inquietação, uma vez que, a produção da

ciência e a sua divulgação ao público tem geralmente andado lado a lado. A

profissionalização e institucionalização da ciência, ocorridas ao longo do século XIX e

unificadas na criação de cursos universitários especializados, na autonomização das

disciplinas, no estabelecimento de postos de ensino e investigação, na criação de novas

universidades e do ensino técnico, na instituição de centros de investigação associados a

universidades, na exigência de uma educação formal para o acesso à profissão de

cientista, foram acompanhadas pela proliferação de atividades de divulgação científica

como palestras, cursos livres, exposições universais ou edição de revistas de

popularização.90

É neste contexto, secular, que se entende a complexidade da incorporação, tutela e

gestão dos múltiplos elementos que constituem a complexa rede de Museus da

Universidade do Porto. O “arquivo” Serpa Pinto é um elemento apenas num todo, que

pode correr o risco de esquecimento. É contra isto que procuraremos deixar aqui este

estudo, contributo que não deixaremos de repetir.

3.2 Enquadramento orgânico: Rui Serpa Pinto e a sua Família

Os agentes envolvidos no processo de produção da informação contida no acervo

Serpa Pinto tiveram que ser reconhecidos. Nomes que se repetem, associações que se

desconhecem e que deveriam ser conectadas. As tarefas realizadas conduziram-nos a

um processo reconstitutivo da biografia dos personagens, uma aproximação às suas

vidas. Esta fase é fulcral para “colocar” a informação correspondente às sucessivas

gerações (ver Anexo 7).

A informação compulsada permite-nos recuar ao avô paterno de Rui Corrêa de

Serpa Pinto, António Araújo de Serpa Pinto. Nasceu na freguesia de São Miguel de

89



988&pct_grupo=35623#35623> 90

DELICADO, Ana (2006). Os Museus e a Promoção da Cultura Cientifica em Portugal in Sociologia,

Problemas e Praticas, nº51, p.53.


47

Bustelo concelho de Penafiel. Era filho de Bento Cardoso da Cunha e Serpa Pinto e de

Maria de Jesus Araújo.91

Foi fundador e sócio da casa comercial Mattos & Serpa Pinto localizada na Rua

Sá da Bandeira nº 200, Porto, segundo informação encontrada no Arquivo Municipal do

Porto relativa a licenças de abertura e fotografias da loja tiradas no Carnaval de 1905.

Foi sócio efetivo da Associação Comercial do Porto com o nº 24 no ano de

1903.92

Contraiu matrimónio com Júlia Adelaide das Graças Pereira Pinheiro na freguesia

de São João do Souto a 30 de Outubro de 1875.93

Júlia Adelaide das Graças Pereira Pinheiro nasceu na freguesia de São João do

Souto no concelho de Braga a 27 de Abril de 1851 e faleceu na freguesia de Santo

Ildefonso no concelho do Porto a 14 de Março de 1917. Era filha de Jerónimo José

Pereira Pinheiro e de Cândida Rosa do Rosário Gomes.94

91

AMP- Registo do testamento com que faleceu António de Araújo Serpa Pinto, proprietário.

Documento/Processo, 1928/01/30 – 1928/01/3. Cota: A-PUB/5222 - f. 26-34v

ADB- Paróquia de São João do Souto. Casamentos 1865-1877. Código de Referencia: PT/UM-

ADB/PRQ/PBRG41/002/0060 92

FERRARIA, Maria José de Sousa (2000). Percursos burgueses na cidade do Porto (1910-1926). Tese

de Mestrado em História Contemporânea. Faculdade de Letras – Universidade do Porto, Porto, 247 pp.

Disponível na Internet < http://repositorio-aberto.up.pt/handle/10216/77338>, p.214. 93

ADB- Paróquia de São João do Souto. Casamentos 1865-1877. Código de Referencia: PT/UM-

ADB/PRQ/PBRG41/002/0060 94

Idem.

Imagem 4 Casa Mattos e Serpa Pinto, Rua de Sá da Bandeira

200-210, engalanada. Carnaval de 1905. Disponível AMP.

http://repositorio-aberto.up.pt/handle/10216/77338


48

Deste casamento surgiram quatro filhos António Pinheiro de Serpa Pinto, Aida

Pinheiro de Serpa Pinto, Rogério Pinheiro de Serpa Pinto95

e Hernâni Pinheiro de Serpa

Pinto.96

Hernâni Pinheiro de Serpa Pinto era filho de António Araújo de Serpa Pinto e de

Júlia Adelaide das Graças Pereira Pinheiro. Contraiu matrimónio com Aurora Laurinda

Basto Corrêa. Tiveram dois filhos: Rui Corrêa de Serpa Pinto e Mara Regina Corrêa de

Serpa Pinto.97

Rui Corrêa de Serpa Pinto, mais conhecido, academicamente, como Rui de Serpa

Pinto, nasceu no Porto mais precisamente na freguesia de Santo Ildefonso a 6 de Agosto

de 1907.98

Era filho de Aurora Basto Corrêa de Serpa Pinto e de Hernâni de Serpa Pinto que

faleceu durante a sua infância, tendo sido, juntamente com sua irmã, criado por sua

mãe.99

A sua irmã Maria Regina Corrêa de Serpa Pinto100

nasceu no Porto a 13 de

Março de 1910.101

95

Rogério Pinheiro de Serpa Pinto morreu novo, no entanto desconhece-se a data do seu falecimento, não

tendo assim oportunidade de constituir família. Tal informação encontra-se patente em: AMP-Registo do

testamento com que faleceu António de Araújo Serpa Pinto, proprietário. Documento/Processo,

1928/01/30 – 1928/01/3. Cota: A-PUB/5222 - f. 26-34v. 96

AMP-Registo do testamento com que faleceu António de Araújo Serpa Pinto, proprietário.

Documento/Processo, 1928/01/30 – 1928/01/3. Cota: A-PUB/5222 - f. 26-34v 97

Idem. 98

ADP- Registos de baptismo 1907-01-01/1907-12-29. Código de Referencia:

PT/ADPRT/PRQ/PPRT12/001/0096 99

GONÇALVES, António A. Huet B. (1983) Rui de Serpa Pinto – O Homem e a Obra in Portugália

volume IV/V Actas do Colóquio Inter-Universitário de Arqueologia do Noroeste. Homenagem a Rui

Serpa Pinto. Porto, 10-12 de Novembro de 1983. Porto: Instituto de Arqueologia da Faculdade de Letras

da Universidade do Porto, p. 9. 100

Contraiu matrimónio com Augusto Spratley Pinto da Silva Júnior a 10 de Agosto de 1936 no Porto.

Deste matrimónio nasceram três filhos: Maria Adelina Spratley Pinto da Silva, Maria João Spratley Pinto

da Silva e Maria da Graça Spratley Pinto da Silva. Faleceu no Porto a 23 de Maio de 1994. In Geneall.

Imagem 5 Rui Correia Serpa

Pinto (1907-1933)


49

Desde muito cedo mostrou ser dotado de uma grande inteligência, acabando o Curso

Liceal no Liceu Alexandre Herculano com altas classificações e ingressou em 1923,

com apenas 16 anos102

, na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto para estudar

Matemática, obtendo, em 1927, a sua licenciatura, altura em que contava 20 anos de

idade.103

Logo de seguida tomou a decisão de cursar Engenharia Civil na Faculdade de

Engenharia da Universidade do Porto e, em 1930, concluiu o mesmo. Ainda durante o

mesmo ano, depois do concurso documental, foi nomeado Assistente do Grupo de

Ciências Geológicas da Faculdade de Ciências, grupo no qual já prestava

colaboração.104

Estudou a cadeira de Antropologia na Faculdade de Ciências da Universidade do

Porto e a partir de 1924 foi colaborador dedicado do Instituto de Antropologia

principalmente da secção de arqueologia.105

Realizou a sua primeira descoberta científica identificando as indústrias líticas de

tipo asturiense na região de Vila Praia de Âncora em 1925.106

“Ainda estudante, fez a primeira descoberta em Portugal da cultura

prehistórica chamada asturiense, elaborando um trabalho modelar e

vários pequenos estudos sobre o assunto. Dedicou-se à geografia

prehistórica, traçando cartas novas a tal respeito e estudando a origem de

várias matérias-primas de indústrias prehistóricas de Portugal.”107

Em 1928 publicou a sua descoberta com o título "O Asturiense em Portugal". Este

seu trabalho foi amplamente aceite pela comunidade científica nacional e internacional

transformando-se num sucesso.108

[consult. 2015-01-17 17:27:00] Disponível na Internet: <URL:http://geneall.net/pt/nome/1223195/mara-

regina-correa-serpa-pinto/> 101

ADP- Registos de baptismo 1910-01-01/1910-12-31. Código de Referência: PT/ADPRT/PRQ/PPRT12/001/0099 102

Livro de Registos das inscrições e exames na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.

[Consult. 2014-11-06 21:26:07] Disponível na Internet <URL:http://hdl.handle.net/10405/31366 > 103

GONÇALVES, António A. Huet B. (1983). Rui de Serpa Pinto – O Homem e a Obra in Portugália

volume IV/V Actas do Coloquio Inter-Universitário de Arqueologia do Noroeste. Homenagem a Rui


da Universidade do Porto, p. 9. 104

Idem, Ibidem, p.10. 105

Anais Da Faculdade De Sciências Do Porto. Vol. 18. Nº 1. Porto: Imprensa Portuguesa, 1933, p.130. 106




da Universidade do Porto, p.10. 107

Na Sociedade de Antropologia e Etnologia. «Primeiro de Janeiro». (24/03/1934). 108




50

Foi um Católico praticante, chegando a frequentar, enquanto estudante, a

Congregação Mariana de Santo Ildefonso e foi vice-presidente da Juventude Católica,

na qual criou o núcleo académico de S. João Crisóstomo.109

Pertenceu à Confraria do

Santíssimo Sacramento e Senhor Jesus onde ocupou o cargo de mesário e Vice-Juiz110

.

Fez parte da Confraria de Nossa Senhora da Piedade ocupando o cargo de mesário da

Confraria111

como podemos confirmar através da correspondência destas mesmas

confrarias no Arquivo.

Foi sócio de diversas instituições científicas, nacionais e internacionais das quais

se destacam a Associação dos Arqueólogos Portugueses112

, o Grupo Alcaides de

Faria113

, a Sociedade Portuguesa de Estudos Musicólogos, Científicos e Artísticos, o

Instituto Histórico do Minho114

, o Seminário de Estudos Galegos (SEG), o Instituto

Internacional de Antropologia, a Sociedade Pré-Histórica Francesa, Société Belge

d'Etudes et d'Expansion, a Sociedade dos Antiquários de Londres e da Sociedade

Portuguesa de Antropologia e Etnologia (SPAE) sendo mesmo mencionado em algumas

das Atas das Reuniões da SPAE115

.



In Antigos Estudantes Ilustres da Universidade do Porto [consult. 2015-01-13 22:43:05] Disponível na

Internet:http://sigarra.up.pt/up/pt/web_base.gera_pagina?P_pagina=1007318 110

ARSP- Cartas da Confraria do Santíssimo Sacramento e Senhor Jesus para Rui Serpa Pinto. Códigos

de Referência: PT/FCUPMHN/ARSP-SC03-SSC03.02-SSSC03.02.02-SSSC03.02.02(g)-pt04/05/01;

PT/FCUPMHN/ARSP-SC03-SSC03.02-SSSC03.02.02-SSSC03.02.02(g)-04/05/03;

PT/FCUPMHN/ARSP-SC03-SSC03.02-SSSC03.02.02-SSSC03.02.02(g)-pt04/05/04;

PT/FCUPMHN/ARSP-SC03-SSC03.02-SSSC03.02.02-SSSC03.02.02(g)-pt04/05/05;

PT/FCUPMHN/ARSP-SC03-SSC03.02-SSSC03.02.02-SSSC03.02.02 (g) -pt04/05/06. 111

ARSP- Cartas da Confraria de Nossa Senhora da Piedade de Santo Ildefonso para Rui Serpa Pinto.

Códigos de Referência: PT/FCUPMHN/ARSP-SC03-SSC03.02-SSSC03.02.02- SSSC03.02.02(f)-

pt04/05/01; PT/FCUPMHN/ARSP-SC03-SSC03.02-SSSC03.02.02- SSSC03.02.02(f)-pt04/05/03. 112

A entrada para a Associação dos Arqueólogos Portuguese de Rui Serpa Pinto deu-se exatamente na

mesma altura do que a entrada do Doutor Mendes Correia, em 1929. Tal encontra-se relatado por escrito

no Relatório do Secretário-geral 1928-1929 onde são mencionados os seus nomes juntamente com outros

e lhes são dadas as boas vindas. In ASSOCIAÇÃO DOS ARQUEÓLOGOS PORTUGUESES (1929).

Arqueologia e Historia. Volume VII. Lisboa: Associação dos Arqueólogos Portugueses, p.134. 113

O Grupo Alcaides de Faria é uma associação de pesquisa e investigação histórica e arqueológica tendo

sido criado em 1929 e sediado em Barcelos mantem atividade até aos nossos dias. Uma das suas

intervenções mais importantes foram as escavações realizadas nas Ruinas do Castelo de Faria em 1930,

1932, 1936 e 1946 que permitiram identificar vestígios de um povoado fortificado da Idade do Ferro. In

Património e Cultura. [consult. 2015-07-23 22:13:05] Disponível na

Internet:<http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-

patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70488/> 114

O Instituto Histórico do Minho foi criado em Viana do Castelo em 1916, tendo suspendido as suas

atividades em 1939. In Actas do Congresso Internacional de estúdios sobre Rosália de Castro e o seu

tempo, Santiago, 15-20 de xullo de 1985. Santiago: Universidade de Santiago de Compostela, 1986,

p.273. 115

MATOS, Patrícia (2012) Mendes Correia e a Escola de Antropologia do Porto: Contribuição para o

estudo das relações entre antropologia, nacionalismo e colonialismo (de finais do século XIX aos finais

da década de 50 do século XX). Lisboa: Universidade de Lisboa Instituto de Ciências Sociais, p.71.


51

Tal facto faz com que encontremos evidências de que em 1919 “Rui Correia de

Serpa Pinto foi o 2.º vogal bibliotecário e organizador da biblioteca”116

da Sociedade

Portuguesa de Antropologia e Etnologia onde, na seu direção podemos encontrar nomes

como “Freitas Viegas (presidente), Bento Carqueja (vice-presidente), Mendes Correia

(secretário), engenheiro José da Rocha Ferreira (tesoureiro) e Abel de Lima Salazar

(vogal)”117

. Também num relatório de 1928 da mesma sociedade, Rui Serpa Pinto vê o

seu trabalho exultado pois é referido que “a biblioteca se encontrava toda catalogada,

tendo-se pedido números de revistas nacionais e estrangeiras que faltavam nas coleções

e conseguido novas permutas”118

. Tornou-se sócio efetivo desta sociedade a 17 de

Dezembro de 1926, como se encontra expresso em carta enviada a 12 de Janeiro de

1927 pela dita Sociedade119

.

Foi nomeado sócio correspondente do Instituto Histórico do Minho a 31 de Maio

de 1929120

e foi convidado pela Sociedade Portuguesa de Estudos Musicólogos,

Científicos e Artísticos a fazer parte da mesma a 11 de Janeiro de 1930 factos expressos

em cartas presentes no Arquivo121

.

Como membro ativo do Seminário de Estudos Galegos (SEG), participou,

juntamente com outros membros de grande importância como Fernando Castro, Pires de

Lima, Armando Mattos, Sérgio de Sousa, Alberto Vieira Braga, Mário Cardoso

Vasconcelos, Mendes Correa, Jorge Dias e Santos Júnior, na organização das Xornadas

Luso-Galaicas de Vigo e do Porto que se realizaram entre 1933 e 1935.122

Pertenceu à Société Belge d'Études et d'Expansion desde 1931, no entanto, devido

a incompatibilidades de ordem científica, as quais não se encontram especificadas, é-lhe

116

MATOS, Patrícia (2012). Mendes Correia e a Escola de Antropologia do Porto: Contribuição para o


da década de 50 do século XX). Lisboa: Universidade de Lisboa Instituto de Ciências Sociais, p.71 117

Idem, Ibidem, p.71 118


ARSP- Carta da Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia para Rui Serpa Pinto. Código de

Referência: PT/FCUPMHN/ARSP-SC03-SSC03.02-SSSC03.02.02-SSSC03.02.02(i)-pt04/05/01 120

ARSP- Carta do Instituto Histórico do Minho para Rui Serpa Pinto. Código de Referência:

PT/FCUPMHN/ ARSP-SC03-SSC03.02-SSSC03.02.02- SSSC03.02.02(k) -pt04/05/01 121

ARSP- Carta da Sociedade Portuguesa de Estudos Musicólogos, Científicos e Artísticos para Rui

Serpa Pinto. Código de Referência: PT/FCUPMHN/ARSP-SC03-SSC03.02-SSSC03.02.03-

SSSC03.02.03 (c.5)-pt04/05/01 122

RIAL, Nel Rodríguez; ROMERO, María Xosé Agra (2003). Galiza e Portugal: identidades e

fronteiras: actas do IV Simposio Internacional Luso-Galaico de Filosofía. Santiago: Universidade de

Santiago de Compostela, p. 78.


52

pedido que apresentasse a sua demissão, atendendo a uma carta de 26 de Junho de

1932123

.

Foi informado da admissão como membro da Sociedade Francesa de Mineralogia

por carta de 8 de Dezembro de 1932124

.

Foi colaborador do Serviço Geológico de Portugal e também da Sociedade de

Meteorologia e Geofísica125

, de que era sócio, criando o Núcleo Portuense de

Meteorologia e Geofísica de Portugal, do qual foi membro da direção126

.

“…colaboração dada pelo sr. Dr. Rui de Serpa Pinto á Sociedade de

Metereologia e Geofísica, de cujo núcleo portuense ele foi sócio

fundador; enalteceu as suas múltiplas e omnímodas faculdades de

trabalho, a curiosidade nunca satisfeita do seu espírito, o seu

extraordinário espírito observador e, sobretudo, aquele fluido de

vitalidade criadora que o caracterizava e que comunicou ao Núcleo

Portuense de Metereologia e Geofísica de Portugal.”127

Fundou no Porto a Sociedade Engenheiros Reunidos128

cuja sua sede se

encontrava na Rua de Passos Manuel no número 33129

. No entanto, a sua atividade de

Engenheiro Civil não se ficou por aqui, uma vez que se encontra referenciado em

muitas licenças de obra, como por exemplo a Licença de obra n.º: 125/1932130

, referente

à construção de dois prédios na rua de Santa Catarina.

123

ARSP- Carta da Société Belge D'Etudes et D'Expansion para Rui Serpa Pinto. Código de Referência:

PT/FCUPMHN/ARSP-SC03-SSC03.02-SSSC03.02.03-SSSC03.02.03(c.8)-fr01/17/03 124

ARSP- Carta de admissão da Sociedade Francesa de Mineralogia para Rui Serpa Pinto. Código de

Referência: PT/FCUPMHN/ARSP-SC03-SSC03.02-SSSC03.02.03-SSSC03.02.03(c.7)-fr01/17/01 125

A Sociedade de Meteorologia e Geofísica de Portugal foi criada em Coimbra nos anos 30 do século

XX e teve como um dos principais fundadores Raul de Miranda. O rasto desta Sociedade perdeu-se após

a criação do Serviço Meteorológico Nacional, em 1946. Em carta de Raul de Miranda para Rui Serpa

Pinto de 05/05/1932 menciona a intenção de criar a Sociedade de Meteorologia e Geofísica de Portugal e

pede a sua colaboração. A 13/08/1932 envia os Estatutos da Sociedade. A 21/10/1932 informa que os

estatutos foram aprovados pelo Governo Civil. A 10/12/1932 diz que a Sociedade entrara em

funcionamento em Janeiro. Teve como sede provisória a Redação da Revista “A Terra”. In ARSP- Carta

de Raul de Miranda para Rui Serpa Pinto. Código de Referência : PTFCUPMHNARSP-SC03-SSC03.02-

SSSC03.02.01-SSSC03.02.03(a)-pt02/16/130 ; PTFCUPMHNARSP-SC03-SSC03.02-SSSC03.02.03-

SSSC03.02.03(c.1)-pt02/16/19. ARSP- Bilhete postal de Raul de Miranda para Rui Serpa Pinto. Código

de Referência : PTFCUPMHNARSP-SC03-SSC03.02-SSSC03.02.01-SSSC03.02.03(a)-pt02/16/131. 126







AMP- Licença de obra n.º: 125/1932 in Arquivo Municipal do Porto [consult. 2015-01-13 23:32:01]

Disponível na Internet: <URL:http://gisaweb.cm-porto.pt/units-of-description/documents/106462/> 130

Idem.


53

Ainda nesta atividade pertenceu à Associação dos Engenheiros Civis do Norte de

Portugal, tornando-se sócio efetivo da mesma, na reunião de 30 de Outubro de 1930,

como prova a carta enviada a informar do seu novo estatuto nesta Associação131

.

No ensino universitário, foi docente na Universidade do Porto, assim como no

ensino secundário, o que o fez ter ligação, em 1931, à fundação do Colégio Brotero na

Foz do Douro onde não só foi fundador como também professor e diretor.132

A sua

localização, segundo correspondência presente no Arquivo, seria Avenida do Passeio

Alegre, 928, Foz do Douro, Porto.

Em 1930 foi nomeado, depois de concurso documental, assistente de Ciências

Geológicas da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. Como professor é

descrito, na homenagem a si feita, um “Cumpridor rigoroso dos seus deveres,

estimulava, com as suas lições e com o seu exemplo, a curiosidade científica dos seus

alunos, que, como os seus colegas, encontravam sempre nêle um auxiliar e um

informador prestante e leal.”133

.

Foi fundador e secretário do Grupo dos Amigos do Museu Municipal do Porto134

e um dos fundadores do Centro Académico de Estudos Coloniais.

Rui Corrêa de Serpa Pinto deu uma grande contribuição para o enriquecimento

das coleções da Universidade de Porto, factos estes que se encontram na

131

ARSP- Carta da Associação dos Engenheiros Civis do Norte de Portugal para Rui Serpa Pinto. Código

de Referência: PT/FCUPMHN/ARSP-SC03-SSC03.02-SSSC03.02.03-SSSSC03.02.03(d.1)-pt04/05/04 132

Anais Da Faculdade De Sciências Do Porto. Vol. 18. Nº 1. Porto: Imprensa Portuguesa, 1933, p. 131 133

Idem, Ibidem, p. 130. 134

ARSP- Carta de Pedro Vitorino para Rui Serpa Pinto. Código de Referência: PTFCUPMHNARSP-

SC03-SSC03.02-SSSC03.02.02-SSSC03.02.02(q)-pt04/03/02.

ARSP- Bilhete-postal de Pedro Vitorino para Rui Serpa Pinto. Código de Referência:

PTFCUPMHNARSP-SC03-SSC03.02-SSSC03.02.02-SSSC03.02.02(q)-pt04/03/05;

PTFCUPMHNARSP-SC03-SSC03.02-SSSC03.02.02-SSSC03.02.02(q)-pt04/03/06.

ARSP- Cartão de visitas de Pedro Vitorino para Rui Serpa Pinto. Código de Referência:


PTFCUPMHNARSP-SC03-SSC03.02-SSSC03.02.02-SSSC03.02.02(q) -pt04/03/11.

Imagem 6 Colégio Brotero, 1930. Disponível AMP.


54

correspondência recebida de diversos professores e funcionários da mesma

universidade, elementos valiosos para a compreensão da constituição das coleções do

Núcleo de Arqueologia e Antropologia Mendes Corrêa do Museu de História Natural da

Universidade do Porto. Veja-se, a título de exemplo, o pedido de troca de peças

paleontológicas e pré-históricas feitas por Alfred Bastin135

de 21 de Junho de 1931136

.

Mas a sua contribuição para o espólio de museus no estrangeiro se pode provar. Veja-se,

como exemplo, a carta do Conde de la Vega del Sella137

, enviada a Rui Serpa Pinto a 28

de Março de 1928, acusando a receção dos picos asturienses de Ancora e informando

que os mesmos foram colocados em vitrinas no Museu de Ciências Naturais de

Madrid138

.

Quando atentamos no Arquivo Pessoal de Rui Serpa Pinto vimos que os seus

interesses e atividades eram bastas, uma vez que manifestava interesses pela Pré-

História, a Proto-História, a Arqueologia, a Numismática, a Paleontologia, a

Mineralogia, a Geologia, a Epigrafia e a Bibliografia.

“Fez trabalhos valiosos sobre documentos arqueológicos existentes em

vários Museus, procedeu a pesquizas nalguns castros e dolmens. (…)

Consagrou-se a investigações de prehistória das nossas colónias

africanas, matéria tão atrazada ainda, sendo de lamentar que a morte

prematura o viesse interromper nêsses estudos.

Procedeu também, fóra da prehistória e da antropologia, a muitas

investigações, em que revelava a mesma capacidade e os mesmos

méritos. Em geologia, ocupou-se de estudos no Lima, da contribuição do

geólogo inglês Sharpe para a fundação da geologia portuguesa, de

meteoritos, de tectites, etc. Ainda conseguiu tempo para trabalhos

bibliográficos, colecção de exlibris, estudos numismáticos, folclóricos,

etc.”139

Percorreu o país de Norte a Sul, tirando diversos apontamentos de tudo o que viu

em museus, estações arqueológicas, bibliotecas, arquivos e coleções particulares. A fim

de aprimorar os seus conhecimentos visitou, também no estrangeiro, museus e estações

arqueológicas em países como Espanha, França, Inglaterra, Itália, etc. criando uma rede

135

Ver Anexo 5 – Índice Alfabético de Personalidades 136

ARSP- Carta de Alfred Bastin para Rui Serpa Pinto. Código de Referência: PTFCUPMHNARSP-

SC03-SSC03.02-SSSC03.02.01-SSSC03.02.02(d)-fr01/03/456. 137


ARSP- Carta do Conde de la Vega del Sella para Rui Serpa Pinto. Código de Referência:

PTFCUPMHNARSP-SC03-SSC03.02-SSSC03.02.01-SSSC03.02.02(d)-esp03/16/559. 139

Na Sociedade de Antropologia e Etnologia. «Primeiro de Janeiro». (24/03/1934).


55

de conhecimentos bastante significativa na medida em que privou e era reconhecido por

grandes nomes da arqueologia. Todos estes apontamentos que retirava, como se verifica

pelo seu Arquivo Pessoal, de forma constante, seriam a base dos seus trabalhos que

publicaria em várias revista para as quais escrevia como por exemplo a “Revista de

Guimarães”140

, “A Voz do Crente”141

, “Porto Académico”142

, “O Tripeiro”143

na qual

chegou a ser Secretário de Redação em 1930 e no “Anuário do Distrito de Viana do

Castelo”, estando ligado à criação deste último juntamente com Alberto Meira144

,

grande nome do jornalismo portuense145

. Colaborou também com a Revista de

Sismologia e Geofísica “A Terra”,146

fundada por Raul de Miranda147

.

140

A Revista de Guimarães começou a publicar-se em 1884 repartida em fascículos trimestrais. Esta

pertencia ao Órgão da Sociedade de Martins Sarmento e tornou-se numa referência cultural incontornável

da cidade e do país. Com o desaparecimento do núcleo inicial de mentores, a Revista atravessou por um

período de crise, tendo deixado de se publicar durante sete anos. Em 1921, sob a direcção de Eduardo de

Almeida, a Revista de Guimarães retomou a sua publicação, mantendo uma presença ininterrupta até aos

nossos dias. In Núcleo de Documentação Abade Tagilde. [Consult. 2015-01-15 16:43:01] Disponível na

Internet: <URL:http://www.csarmento.uminho.pt/ndat_61.asp> 141

A revista A Voz do Crente é uma revista da Póvoa de Varzim e caracteriza-se por ser um semanário

noticioso e católico pertence a uma sociedade católica juvenil. Publicou-se de 25 de Março de 1927 a 9 de

Julho de 1932 chegando a ter 248 números. In Padre Mariano Pinho [Consult. 2015-01-15 19:56:59]

Disponível na Internet: <URL:http://causapadrepinho.home.sapo.pt/padre_mariano_pinho.htm#_ftnref3> 142

O Porto Académico nasceu durante uma reunião de dez estudantes da Universidade do Porto, embora,

na realidade, seja atribuída a sua fundação a António dos Santos Nobre, primeiro Diretor do jornal. Este

jornal era Órgão da Associação Académica do Porto. A sua impressão foi feita nas oficinas ”O Primeiro

de Janeiro” e o primeiro número saiu a 6 de Novembro de 1922, apesar de, ter sido uma publicação

regular terminou em 1927. In História da U. Porto. [consult. 2015-01-15 17:23:05] Disponível na

Internet: http://centenario.up.pt/ver_momento.php?id_momento=18 143

O Tripeiro é um periódico fundado em 1908 por Alfredo Ferreira de Faria com características de

jornal bairrista reconhecido pelo mérito de ter recolhido ao longo dos anos da sua publicação preciosas

informações acerca do património jornalístico, etnográfico e cultural do Porto. (SOUSA et al, 1987, 23) 144

Alberto Meira proprietário e redator do jornal “O Tripeiro”. Em 1931 muda-se para Viana do Castelo

retirando-se do cargo de redator d’”O Tripeiro” mas mantendo-se como proprietário. Numa carta enviada

ao Doutor Rui de Serpa Pinto a 16 de Fevereiro de 1931 manifesta a vontade de criar uma revista em

Viana do Castelo e a 7 de Setembro de 1931 é anunciado no “Noticias de Viana” através de um reclame

colocado nas páginas deste jornal a criação do “Anuário do Distrito de Viana do Castelo”. In ARSP-

Cartas de Alberto Meira para Rui Serpa Pinto. Código de Referência: PTFCUPMHNARSP-SC03-

SSC03.02-SSSC03.02.01-SSSC03.02.03(a)-pt02/15/106; PTFCUPMHNARSP-SC03-SSC03.02-

SSSC03.02.03-SSSC03.02.03(b.1)-pt02/15/01. 145

SOUSA, José Manuel Motta de; VELOSO, Lúcia Maria Mariano (1987) História da imprensa

periódica portuguesa: subsídios para uma bibliografia. Volume 4. Coimbra: Universidade de Coimbra,

p.23. 146

A revista de Geofísica A Terra foi fundada por Raul Miranda. O lançamento da Revista deu-se em

Coimbra em Julho de 1931. A redação e administração da mesma localizava-se na Praça da Republica no

número 35 em Coimbra. 147

Raul de Miranda nasceu em Coimbra a 19 de Dezembro de 1902 e faleceu a 5 de Outubro de 1978. Era

filho de Domingos de Miranda e Alzira da Conceição Fernandes Ramalho de Miranda. Foi um geólogo

português e escreveu vários artigos em publicações periódicas e trabalhos científicos, sobretudo de

Geologia e Paleontologia. Foi professor provisório na Escola Comercial e Industrial Brotero em Coimbra

e professor do ensino secundário particular no Colégio de Portugal. Atuou como Conservador-adjunto do

Museu de Arte e Arqueologia Machado de Castro. Fundou a revista de Geofísica A Terra e em 1932

fundou a Sociedade de Meteorologia e Geofísica de Portugal da qual foi Secretário-Geral. In

Universidade de Coimbra [consult. 2015-05-25 20:09:13] Disponível na Internet:

http://www.uc.pt/org/historia_ciencia_na_uc/autores/MIRANDA_raulfernandesramalhode


56

Rui de Serpa Pinto tinha interesse pela área da Sismologia e Geofísica, daí o

próprio Raul de Miranda ver nele um apoio, não apenas cientifico mas também um

apoio para a sua atualização do que se publicava sobre estas matérias. Encontra-se

patente na correspondência trocada, a admiração que Raul de Miranda sentia por Rui de

Serpa Pinto e o quanto levava em consideração não só a opinião, bem como o seu

trabalho, pelo pedido de trabalhos para a própria revista e os comentários que fazia aos

trabalhos enviados por Rui de Serpa Pinto148

.

Foi um exímio desenhador, chegando a realizar diversos desenhos para o Doutor

Mendes Correa de quem era discípulo. Rui Serpa Pinto foi aluno distinto e grande

amigo de Mendes Correa.

“Era nas agendas pessoais que identificava amiúde as peças encontradas,

assim como as estações arqueológicas. Embora não tivesse muita

habilidade para o desenho, socorria-se de Rui de Serpa Pinto para

desenhar e do irmão Humberto para fotografar.”149

Não retirando mérito ao que foi o extraordinário percurso do Doutor Rui Serpa

Pinto, muita da sua projeção no seio científico se deve ao Doutor Mendes Correia, que

viu no mesmo as capacidades necessárias para se tornar uma figura marcante. De tal

forma já o era, que era conhecido no seio da comunidade arqueológica nacional e

internacional como “Le Jeune” por ser tão novo.150

Mantinha amizades com diversas figuras ilustres, tanto nacionais como

internacionais, e o seu notável trabalho como investigador valeu-lhe inúmeras amizades

no seio arqueológico nacional e internacional como se pode constatar pela diversa

correspondência trocada com a maioria dos nomes famosos da sua época,

contabilizando-se cerca de 166 figuras (veja-se anexo 5) de nacionalidades como

portuguesa, espanhola, francesa, inglesa, alemã, italiana e russa.

148

ARSP- Cartas de Raul Miranda para Rui Serpa Pinto. Códigos de Referência: PT/FCUPMHN/ARSP-

SC03-SSC03.02-SSSC03.02.03-SSSSC03.02.03(c.1)–pt02/16/15; PT/FCUPMHN/ARSP-SC03-

SSC03.02-SSSC03.02.03-SSSSC03.02.03(c.1)–pt02/16/16; PT/FCUPMHN/ARSP-SC03-SSC03.02-

SSSC03.02.03-SSSSC03.02.03(c.1)–pt02/16/17; PT/FCUPMHN/ARSP-SC03-SSC03.02-SSSC03.02.03-

SSSSC03.02.03(c.1)–pt02/16/18; PT/FCUPMHN/ARSP-SC03-SSC03.02-SSSC03.02.03-



SSSSC03.02.03(c.1)–pt02/16/21. 149

MATOS, Patrícia (2012). Mendes Correia e a Escola de Antropologia do Porto: Contribuição para o


da década de 50 do século XX). Lisboa: Universidade de Lisboa Instituto de Ciências Sociais, p.126. 150




da Universidade do Porto, p.10.


57

O conjunto de personalidades que fazia parte da rede científica de Rui Corrêa de

Serpa Pinto é passível de ser verificada quer nas cartas por si recebidas quer nas cópias

das cartas que terão sido enviadas, o que mostra o nível de organização desta figura mas

também a sua visão de criação de memórias.

Estão representados neste acervo a generalidade dos autores de arqueologia pré-

histórica em atividade na época.

Em Portugal podemos referir Manuel Heleno151

, Afonso Paço152

, Abel Viana153

,

Eugénio Jalhay154

, Mário Cardoso155

entre outros.

A nível espanhol podemos destacar alguns nomes de arqueólogos espanhóis

presentes como Florentino Alonso-Cuevillas156

, António Beltrán Martínez157

, Pedro

Bosch Gimpera158

, Conde de la Vega del Sella159

entre outros.

No entanto fora da Península Ibérica também encontramos alguns nomes que

interessam destacar por alguns serem de referência mundial como é o caso de Stuart

Piggott 160

ou Reid Moir161

.

Estas relações de amizade eram criadas com uma base de grande respeito pelo

trabalho de Rui Serpa Pinto mas, também, com grande confiança na sua própria pessoa,

uma vez que o próprio Alberto Meira depositou total confiança em Rui Serpa Pinto e

escreveu uma carta a 10 de Fevereiro de 1931162

onde o nomeava como seu

representante nas reuniões do jornal “O Tripeiro” e lhe atribuía plenos poderes de

decisão mostrando assim os seus laços de grande amizade, respeito e confiança.

No entanto, estas amizades não se mantinham apenas pela área da arqueologia. É

de destacar as relações de estreita amizade que mantinha com Antoine Lacroix, geólogo

e mineralogista francês, que muito ajudou Rui Serpa Pinto no estudo do meteorito de

Chaves, através do envio de amostras deste mesmo meteorito para análise das quais

151


Idem. 153

Idem. 154

Idem. 155

Idem. 156

Idem. 157

Idem. 158

Idem. 159

Idem. 160

Idem. 161

Idem. 162

ARSP- Carta de Alberto Meira para Rui Serpa Pinto. Código de Referência: PTFCUPMHNARSP-

SC03-SSC03.02-SSSC03.02.03-SSSC03.02.03(a.1)-pt02/15/11.


58

posteriormente lhe eram enviadas as microfotografias, realizadas após análise

microscópica163

.

Também a música e o folclore suscitavam interesse em Rui Serpa Pinto, pelo que

trocava correspondência com Armando Leça164

. Chegando mesmo a participar na

organização da festa da Rádio Porto,165

no Palácio de Cristal, sobre folclore, em 1930,

com o Doutor Mendes Correia.166

Fez parte de diversos congressos, como o Congresso Internacional de

Antropologia e Arqueologia Pré-histórica de 1930, em Coimbra e no Porto, o Congresso

de Lisboa para o avanço da ciência em 1931, o Congresso Internacional de Arqueologia

de Barcelona em 1929, o I Congresso Internacional de Ciências Pré-históricas e Proto-

históricas de Londres em 1932.167

Participou como assistente juntamente com J. R. dos Santos Júnior no primeiro

ciclo de escavações dirigidas por Mendes Corrêa no concheiro do Cabeço de Amoreira.

As campanhas efetuaram-se de 4 a 23 de Agosto de 1930 e de 29 de Setembro a 2 de

Outubro do mesmo ano. Em 1931 as escavações efetuaram-se entre 29 de Julho e 21 de

Agosto. De acordo com os apontamentos de Serpa Pinto, tanto em 1930 como em 1931

163

ARSP-Cartas de Antoine Lacroix para Rui Serpa Pinto. Código de Referência: PT/FCUPMHN/ARSP-

SC03-SSC03.02-SSSC03.02.03-SSSSC03.02.03(c.1)–fr01/09/22; PT/FCUPMHN/ARSP-SC03-

SSC03.02-SSSC03.02.03-SSSSC03.02.03(c.1)–fr01/09/23; PT/FCUPMHN/ARSP-SC03-SSC03.02-

SSSC03.02.03-SSSSC03.02.03(c.1)–fr01/09/27; PT/FCUPMHN/ARSP-SC03-SSC03.02-SSSC03.02.03-

SSSSC03.02.03(c.1)–fr01/09/28; PT/FCUPMHN/ARSP-SC03-SSC03.02-SSSC03.02.03-

SSSSC03.02.03(c.1)–fr01/09/23. 164

Nasceu em Leça da Palmeira a 9 de Agosto de 1893 e morreu em Vila Nova de Gaia a 20 de

Janeiro de 1977. Foi um compositor, folclorista e etnomusicólogo. Foi Armando Leça quem, em 1939 e

1940, realizou o primeiro levantamento músico-popular feito em Portugal através do registo mecânico de

som. Foi convidado em 1939 para efetuar uma recolha nacional de cantares e danças populares, pela

Comissão Executiva dos Centenários, que o Estado Novo nomeara para celebrar o oitavo centenário da

Nacionalidade e o terceiro da Restauração. In SARDINHA, José Alberto (1992) Armando Leça e o

primeiro levantamento músico-popular realizado em Portugal. Revista da Faculdade de Ciências Sociais

e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, pp. 345-376. [consult. 2015-06-19 14:05:02] Disponível na

Internet: <URL: http://hdl.handle.net/10362/6737> 165

A Rádio Porto foi uma rádio fundada em 1926 por António Rodrigues cuja sua sede foi inicialmente

na Rua de Cedofeita no número 293 passando posteriormente para a Rua dos Clérigos no número 64. Foi

uma rádio com especial atenção pelas artes e letras e pelos seus microfones passaram grandes nomes

como Armando Leça, Mendes Correia, Aarão de Lacerda, entre outros. Teve inicialmente como

indicativo oficial P.R.P. 1, no entanto, a partir de 1930 as estações de rádio eram obrigadas a registarem-

se e o seu indicativo passou a ser CS1 RP, CS1 que era o indicativo dado às rádios profissionais seguidas

das letras que identificavam o posto, ou seja, RP. In QSP – Revista de Rádio e Comunicações. Fevereiro

de 2010. 166

ARSP- Carta de A. A. Mendes Correia para Rui Serpa Pinto. Código de Referência:

PTFCUPMHNARSP-SC03-SSC03.02-SSSC03.02.01- SSSC03.02.02(d)-pt01/15/184;

PTFCUPMHNARSP-SC03-SSC03.02-SSSC03.02.01-SSSC03.02.02(d)-pt01/15/186;

PTFCUPMHNARSP-SC03-SSC03.02-SSSC03.02.01-SSSC03.02.02(d)-pt01/15/187. 167

Anais Da Faculdade De Sciências Do Porto. Vol. 18. Nº 1. Porto: Imprensa Portuguesa, 1933, p. 131.


59

trabalhou-se nestas escavações durante 21 dias úteis e no final de 1932 estavam

escavados 450 m² da área ocupada pelo concheiro.168

Colaborou nas escavações do Instituto de Antropologia do Porto em Muge, em

1931169

, e fez sobre o material em sílex ali descoberto importantes estudos. A separata do

artigo “Notas sobre a indústria microlítica do Cabeço da Amoreira (Muge)”, da autoria de Rui

de Serpa Pinto, publicado em 1932, na Asociación Española para el Progreso de las Ciencias, é

um exemplo desses mesmos trabalhos.

Em 1932 foi o representante de Portugal na Comissão da União Geográfica

Internacional para a elaboração da Carta do Império Romano realizada em Roma170

no

arquivo encontra-se apenas o Relatório relativo a esta comissão realizado pelo próprio

Rui Serpa Pinto171

.

Em 1932 contraiu matrimónio em Leça do Balio com Maria Alice da Rocha Leão

Leite, com quem viria a ter uma filha, Maria Rui de Serpa Pinto, nascida 27 de Junho de

1933172

, já após a sua morte. Maria Alice da Rocha Leão Leite nasceu em Matosinhos,

Leça da Palmeira, a 9 de Fevereiro de 1906. Era filha de Eduardo da Rocha Leite e de

Alice Adelaide da Rocha Leão.

O sogro de Serpa Pinto, Eduardo da Rocha Leão Leite, nasceu a 12 de Fevereiro

de 1868 e faleceu a 22 de Janeiro de 1949. Era filho de António Ferreira Leite Júnior e

de Maria Maximina Adrião da Rocha. Acabou por casar duas vezes, primeiramente com

168

O Professor Mendes Corrêa (1888-1960) e as investigações sobre o Homo Afer Taganus dos

Concheiros Mesolíticos de Muge por João Luís Cardoso in Estudos arqueológicos de Oeiras, volume 18,

2010/2011, p. 642. 169

CARDOSO, João Luís. O Professor Mendes Corrêa (1888-1960) e as investigações sobre o Homo

Afer Taganus dos Concheiros Mesolíticos de Muge. Estudos Arqueológicos de Oeiras, 18, Oeiras,

Câmara Municipal, 2010/2011, p. 631-655 170


ARSP-Relatório da Comissão da União Geográfica Internacional para a elaboração da Carta do

Império Romano. Código de Referência: PT/FCUPMHN/ARSP-SC03-SSC03.02-SSSC03.02.03-

SSSC03.02.03(c.2)-Gv2/01 172

SILVA, António de Mattos (2006) Anuário da Nobreza de Portugal. Tomo IV. Lisboa: Dislivro, p.

866.

Imagem 7 Maria Alice de Serpa Pinto (1906-1991) Disponível

em: <http://old.geneall.net/b/per_page.php?id=46535>


60

Aurélia Pinto de Oliveira a 29 de Fevereiro de 1872, com quem teve um filho, António

Pinto de Oliveira da Rocha Leite, nascido a 15 de Agosto d e 1896. Em segundas

núpcias, casou com Alice Adelaide da Rocha Leão, a 7 de Junho de 1881, e deste

segundo casamento nasceram 3 filhos, sendo dois rapazes, Eduardo Jorge da Rocha

Leão Leite e José Manuel da Rocha Leão Leite, e uma rapariga Maria Alice da Rocha

Leão Leite, que faleceu em Matosinhos a 24 de Maio de 1991 com 89 anos de idade.173

Atendendo ao acervo epistolar do Doutor Rui de Serpa Pinto, após o seu

casamento este muda de residência, passando da Rua das Malmerendas nº194174

,

possivelmente onde vivia com sua mãe, para a Rua Faria Guimarães nº707175

, ambas no

Porto.

Em 1933, fez ainda uma excursão arqueológica a Trás-os-Montes, com alguns

colegas do Instituto de Antropologia. No entanto, já se encontrava afetado pela doença

que o viria a vitimar, algum tempo, depois não o deixando terminar a mesma. O

Professor Mendes Correia faz referência a esse mesmo episódio dizendo que “o seu

humor e a sua atividade já não eram os habituais: manifestavam-se os pródromos da

doença que o vitimaria semanas depois”, embora “nas horas tristes da sua doença, já

173

SILVA, António de Mattos (2006) Anuário da Nobreza de Portugal. Tomo IV. Lisboa: Dislivro, p.

866.

Dados também encontrados em: <URL:http://geneall.net/pt/nome/146730/eduardo-da-rocha-leite/> 174

A Rua das Malmerendas teve este nome até 1933, sendo que após esta data a rua passou a chamar-se

Rua Doutor Alves da Veiga. Apesar disto, o número 194 mantem-se nesta rua. In MAGALHÃES, Carlos

de (1910). Guia do Porto Ilustrado. Porto: Edição dos Guias 'Touriste'. 175

A casa onde habitou Rui Serpa Pinto já não existe, uma vez que o número 707 da Rua Faria Guimarães

deu lugar a um condomínio.

Imagem 8 Casa da Rua das Malmerendas nº194.

Autoria Liliana Rodrigues. Imagem 9 Rua Faria Guimarães nº707. Autoria

Liliana Rodrigues.


61

quando a sombra das azas fatais começava a cobrir-lhe o leito de morte, pedia desculpa

dos seus queixumes e procurava tranquilizar os seus, justamente angustiados.”176

.

Morreu no Porto a 23 de Março de 1933 com apenas 25 anos de idade, vítima de

septicémia tifoide.177

Tais eram as relações de amizade que anteriormente falávamos que “o

prehistoriador alemão Obermaier escreveu numa revista científica que a morte de Serpa

Pinto foi uma perda irreparável para a ciência prehistórica”178

.

Apesar de ter falecido tão novo teve um papel muito importante e publicou

trabalhos de grande interesse científico, como sejam, por ordem de publicação, (1928)

O Asturiense em Portugal, (1929) Petróglifos de Sabroso e a Arte Rupestre em Portugal,

(1929) Bibliografia do Prof. Mendes Corrêa, (1930) A cividade de Terroso e os castros

do Norte de Portugal, (1932) Notas para um plano de estudos geológicos entre Minho e

Lima, (1932) Resenha dos Meteoritos caídos em Portugal.

A confirmação desta caracterização, confirma-se ao avaliarmos,

quantitativamente, os assuntos abordados na correspondência, não obstante não sejam

únicos, como se verifica na tabela seguinte.

Temas abordados

Nº de Cartas Percentagem

Arqueologia 431 33,15%

Heráldica 1 0,07%

Geologia 65 5%

Pessoal 28 2,15%

Institucional 48 3,69%

Apesar do intenso trabalho cientifico a que se dedicava, e de todas as suas

atividades profissionais, Rui de Serpa Pinto era um desportista, porque pertencia a

diversos clubes, praticando atividades em pelo menos num dos conhecidos. Foi sócio do

Club de Leça, com o número 36, sócio do Club Portuense a partir de 31 de Janeiro de

1929 e sócio do Sport Club do Porto, praticando esgrima de forma ativa, segundo carta

176


In Antigos Estudantes Ilustres da Universidade do Porto [consult. 2015-01-13 22:43:05] Disponível na

Internet: http://sigarra.up.pt/up/pt/web_base.gera_pagina?P_pagina=1007318 178


Tabela 3 – Temas abordados na correspondência em número absoluto e percentagens


62

do clube, enviada a 20 de Julho de 1928, que pedia a sua comparência, bem como da

sua secção de esgrima, no dia 22 de Julho de 1928, para uma prova de esgrima à espada,

na "Taça-Ruy de Serpa", nos jardins do Palácio de Cristal.

Na última homenagem à memória do Doutor Rui de Serpa Pinto, realizada pela

Sociedade de Antropologia e Etnologia, o Professor Mendes Correia, diretor da

Faculdade de Ciências e presidente da Sociedade de Antropologia e Etnologia, proferiu

algumas palavras que descrevem com a precisão de quem manteve um relacionamento

muito próximo de amizade, o caráter e personalidade do Doutor Rui de Serpa Pinto e

que se encontram registadas nas páginas do Jornal Primeiro de Janeiro que saiu a 24 de

Março de 1934.

“Caracter de rara limpidez e unidade, Rui de Serpa Pinto possuía os mais

nobres aspectos morais num só bloco. As qualidades primaciais do

investigador são a originalidade, o método e a probidade. Rui Serpa Pinto

possuía essas qualidades em alto grau, e ainda a modéstia, não a falsa

modéstia que se traduz apenas em palavras e em desleixo do vestuário ou

da higiene, porem a verdadeira modéstia que exclui o cabotinismo dos

que procuram uma notoriedade vã e transitória, mas que admite a

satisfação do dever cumprido, o prazer do trabalho realizado. O cientista

é desinteressado, ou antes só tem um interesse, o da verdade, o de

acrescentar uma pequena parcela que seja, de novo, ao património

cultural do seu tempo. Desde estudante, Serpa Pinto foi original e

independente, metódico, prudente, probo, modesto, desataviado. A sua

independência não se manifestava num grosseiro desrespeito pelos mais

velhos, mas procurando, sem atritos nem desdéns, ampliar, esclarecer ou

mesmo rectificar os conhecimentos que daqueles agradecimentos recebia.

Tinha uma preparação séria de naturalista, uma vasta erudição,

assombrosa na sua idade, poderosas faculdades de observação, e possuía

uma das mais nobres virtudes da inteligência, a de saber admirar, ao

contrário de tantos detractores sistemáticos do trabalho alheio, daqueles

que, como diz um escritor ilustre, só servem de biombos para obscurecer

o valor de outrem. Se algumas vezes se enganou, não guardava rancor,

afastava-se apenas.

É estupendo o labor que realizou na sua curta existência. A sua

bibliografia, repartida apenas por 5 anos, é enorme e notável.”179

179



63

Como personalidade querida que foi, após a sua morte, os amigos de Rui Serpa

Pinto criaram um prémio em seu nome na Faculdade de Ciências, na época, no valor de

500 escudos, em cada ano letivo e que era destinado ao aluno que mais se destacasse em

Ciências Geológicas e Antropologia180

, prémio este que ainda hoje se mantém181

.

180

Anais Da Faculdade De Sciências Do Porto. Vol. 18. Nº 1. Porto: Imprensa Portuguesa, 1933, p. 131. 181

Prémios Escolares. [consult. 2015-01-13 22:43:05] Disponível na Internet:

<URL:http://www.fc.up.pt/fcup/gestTextos/index.php?ide=50#1833>


64

4 - Sistema de Informação Serpa Pinto

Este capítulo procura aplicar o modelo sistémico já apresentado anteriormente,

tendo em consideração que se está perante um Sistema de Informação híbrido, ou seja, é

um Sistema de Informação Pessoal e Familiar, com especial incidência para a primeira

caraterística.

Segundo Armando B. Malheiro da Silva os Sistemas de Informação Familiar

(SIF) baseiam-se “num contrato bio-social de pessoas que se aliam e reproduzem”182

.

Posto isto, o mesmo autor refere a importância da divisão geracional, mas tendo sempre

em conta a trajetória dos indivíduos, ou seja, trata o sistema de informação familiar

como unidade familiar que é, mas nunca esquecendo que essa unidade é constituída por

indivíduos únicos, com percursos de vida e funções que podem diferir um dos outros.

Ou seja, é na sucessão geracional que encontramos a organicidade de uma família.

O modelo proposto por Armando B. Malheiro da Silva para os Sistemas de

Informação Familiar pretende demonstrar a complexidade do contexto de produção da

informação pela entidade família e mostrando através de um Quadro Orgânico-

Funcional com o máximo de rigor as ações que conduzem à produção da informação.

Para se proceder à elaboração do Quadro Orgânico-Funcional do sistema de

informação foi necessário efetuar um levantamento da genealogia existente da família, o

que a partida parecia uma tarefa fácil, rapidamente se torna algo complexo devido à

falta de informação existente da figura de Rui Corrêa de Serpa Pinto e da própria

família. O capítulo anterior mostrou a recolha exaustiva de informação em torno da

história da família, dos vários acontecimentos que marcaram a mesma e,

principalmente, do percurso de Rui Corrêa de Serpa Pinto nas suas diferentes facetas.

Basicamente, este Quadro, em termos orgânicos e estruturais, retrata o casamento entre

os membros da família e as ligações que são estabelecidas ao longo das várias gerações

que compõem a família através da sua descendência.

182

SILVA, Armando Malheiro da (2004). Arquivos familiares e pessoais: bases científicas para

aplicação do modelo sistémico e interativo. In Revista da Faculdade de Letras. Ciências e Técnicas do




65

4.1 O desenho do sistema familiar

Para a constituição de uma família inicial é necessário casamento e, como tal,

passamos a possuir dois indivíduos de duas famílias diferentes e cada um possui

documentação proveniente da sua família. Nestes casos vai ser associado a um SIF um

outro SIF por intermédio do casamento que conduz à ligação de famílias diluindo-se um

SIF de uma família no SIF de outra família.

Como tal a proposta passa pela divisão do SIF por gerações, que se caracteriza por

ser um conjunto de pessoas do mesmo tempo, e dentro de cada geração a divisão deve

ser feita primeiramente pelo Casal, de seguida devem constar separadamente cada um

dos indivíduos que compõem o casal, sendo que o primeiro mencionado será o de sexo

masculino e de seguida o de sexo feminino. Associado a este sistema pode existir um

subsistema, trazido por via do casamento.

Fundamentalmente, o que se pretende é recuperar a estrutura/organicidade da

família, através da sucessão das suas gerações, bem como através da identificação dos

membros constituintes de cada uma delas, e depois destes subseccionamentos poderá

fazer-se a distribuição das séries documentais, documentos simples e/ou compostos por

elas. Contudo, também pretende recuperar a estrutura/organicidade da pessoa, enquanto

membro constituinte da geração e pertencente a uma dada família, através da divisão

pelos “estádios de desenvolvimento (ciclos de vida) e/ou fases de atividade (exige uma

boa reconstituição histórico-biográfica) ”183

.

As fases orgânicas associadas ao ser humano correspondem à infância (0 aos 9/10

anos), adolescência (10 aos 16 anos), juventude (16 aos 23/25) e na adultez/velhice

(23/25 anos em diante). No entanto, estas fases servem apenas para a organização da

documentação. A definição destas fases, nem mesmo a idade por elas definida, é uma

regra, uma vez que, estas se encontram dependentes de uma série de circunstâncias

inerentes ao próprio indivíduo, tais como as suas capacidades cognitivas e físicas, até ao

contexto social e familiar.184

No caso presente, como se viu, pelo rasto biográfico atrás

183

SILVA, Armando Malheiro da (1997). Arquivos de Família e Pessoais – Bases Teórico -

metodológicas para uma abordagem científica. In Seminário sobre Arquivos de família e pessoais. Vila

Real: Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas (BAD), Grupo de Trabalho

de Arquivos de Família e Pessoais, p.91. 184






66

apresentado, Rui Serpa Pinto era um jovem prodígio, produtor da informação vastíssima

e multifacetada.

Num primeiro nível orgânico as secções são determinadas pelas gerações, no

segundo nível encontram-se as pessoas nascidas em cada geração que identificam as

subsecções. Seguindo o modelo apresentado por Armando Malheiro da Silva, a primeira

subsecção corresponde ao casal. Seguem-se as subsecções respeitantes aos documentos

próprios de cada membro do casal, para integrar os documentos pessoais de cada um

que não se encaixem na vida do casal. As restantes subsecções surgem segundo a ordem

cronológica do nascimento dos indivíduos que compõem a geração. Dentro de cada

subsecção indivíduo aplica-se a divisão orgânica das fases da vida como sendo secções

que contem subsecções.

No primeiro nível orgânico, as gerações determinaram as secções, ou seja, a

secção é destinada a cada geração. E neste caso temos a Secção 01 (Araújo de Serpa

Pinto), Secção 02 (Pinheiro de Serpa Pinto) e a Secção 03 (Corrêa de Serpa Pinto), onde

a geração é designada pelo nome de família dos produtores.

As subsecções são reservadas à inserção do casal e de cada um dos produtores, no

entanto, a primeira subsecção é destinada ao casal. As subsecções seguintes, destinadas

a cada um dos indivíduos do casal, podem incluir os dois ou apenas um dos conjugues,

uma vez que o surgimento destas subsecções está dependente do facto dos indivíduos

serem ou não produtores de documentos. Dentro de cada Subsecção existe a

possibilidade de serem colocados diretamente os documentos, compostos ou simples, ou

organizados em Séries. No entanto, a documentação associada a cada pessoa não possui,

no caso presente, um volume considerável daí serem escassos os exemplos de Séries.

Dentro da subsecção individuo contemplam-se subsubsecções que são as fases de

vida do indivíduo, ou seja, infância, adolescência/juventude e adultez/velhice. Os

documentos são pendurados na subsecção correspondente ou, em alternativa, pode

optar-se pela constituição de séries/subséries. Ou seja, toda a informação do individuo é

colocada na fase de vida, ou no segmento etário que a mesma foi produzida ou

adquirida pelo mesmo, daí, ser importante o uso do Quadro orgânico-funcional para a

contextualização da informação.185

Em paralelo com as fases evolutivas, é possível

185






67

colocar dentro destas “informação transversal a toda a fase e, com a específica, de uma

atividade ou função”186

.

Para a elaboração do Quadro orgânico-funcional é essencial a elaboração e o

levantamento biográfico da pessoa e família a que pertence o Arquivo, trabalho atrás

descrito. A biblioteca pessoal, constituída por livros, folhetos, separatas, etc. reunidos

na sequencia de aquisições ou por ofertas de outras pessoas mas que tem por base uma

escolha e seleção segundo o modelo sistémico, não é considerada uma coleção à parte e,

como é explicado por Armando Malheiro da Silva, “um sistema de informação abarca

este fenómeno, nas suas diversas manifestações temáticas, de registo tecnológico e de

suporte material, não fazendo sentido nenhum separar ou agrupar, em unidades

“sistémicas” distintas, a correspondência e outras series documentais de sucessivas

gerações e os livros adquiridos e lidos por essas mesmas gerações”. Ou seja, sempre que

seja possível identificar o comprador/possuidor é possível inserir uma listagem no local

certo do Quadro orgânico-funcional.187

4.2 Proposta de sistematização

A proposta que aqui se apresenta resulta da reflexão realizada até ao momento e

esquematizada no quadro orgânico-funcional seguinte:

Secção SC 01 – Araújo de Serpa Pinto

Subsecção SSC 01.01- António Araújo de Serpa Pinto; Júlia Adelaide das Graças

Pereira Pinheiro

Subsecção SSC 01.02 - António Araújo de Serpa Pinto

Secção SC 02 – Pinheiro de Serpa Pinto

Subsecção SSC 02.01 – Hernâni Pinheiro de Serpa Pinto; Aurora Laurinda Basto

Corrêa

Subsecção SSC 02.02 – Hernâni Pinheiro de Serpa Pinto

Subsecção SSC 02.03 – Aurora Laurinda Basto Corrêa

Subsecção SSC 02.04 – António Pinheiro de Serpa Pinto

Secção SC 03 – Corrêa de Serpa Pinto

Subsecção SSC 03.01 – Rui Corrêa de Serpa Pinto; Maria Alice da Rocha Leão

Leite

Subsecção SSC 03.02 – Rui Corrêa de Serpa Pinto

Subsubsecção Fase 1: Infância/ Adolescência (1907-1923) 0-16 anos

Subsubsubsecção (a) Geral

186





Idem, Ibidem, p. 76.


68

Subsubsubsecção (b) Estudante

Subsubsecção Fase 2: Juventude (1923-1930) 16-23 anos


Subsubsubsecção (b) Estudante: Licenciatura de Matemática Faculdade de

Ciências da Universidade do Porto (1923-1927)

Subsubsubsecção (c) Membro do Congresso em Salamanca

Subsubsubsecção (d) Colaborador/Investigador no Instituto de

Antropologia-Secção Arqueologia

Subsubsubsecção (e) Estudante: Engenharia Civil na Faculdade de

Engenharia da Universidade do Porto (1927-1930)

Subsubsubsecção (f) Membro da Confraria de Nossa Senhora da Piedade

em Santo Ildefonso

Subsubsubsecção (g) Membro da Confraria do Santíssimo Sacramento e

Senhor Jesus

Subsubsubsecção (h) Vice-Presidente da Juventude Católica

Subsubsubsecção (i) Membro da Associação dos Arqueólogos Portugueses

Subsubsubsecção (j) Membro da Sociedade Portuguesa de Antropologia e

Etnologia (SPAE)

Subsubsubsecção (k) Membro do Instituto Histórico do Minho

Subsubsubsecção (l) Membro do Grupo dos Amigos do Museu Municipal

do Porto

Subsubsubsecção (m) Membro do Seminário de Estudos Galegos (SEG)

Subsubsubsecção (n) Membro do Institut International d'Anthropologie de

Paris

Subsubsubsecção (o) Membro do Club Portuense

Subsubsubsecção (p) Membro do Club de Leça

Subsubsubsecção (q) Membro do Grupo dos Amigos do Museu Municipal

do Porto

Subsubsecção Fase 3: Adulto (1930-1933) 23-25 anos


Subsubsubsubsecção (a.1) Secretário de Redação “O Tripeiro”

Subsubsubsecção (b) Professor Secundário

Subsubsubsubsecção (b.1) Fundador/Diretor do Colégio Brotero

Subsubsubsecção (c) Professor Universitário e Investigador

Subsubsubsubsecção (c.1) Assistente do Grupo de Ciências

Geológicas da Faculdade de Ciências na Universidade do Porto

Subsubsubsubsecção (c.2) Representante de Portugal na Comissão

da União Geográfica Internacional para a elaboração da Carta do

Império Romano

Subsubsubsubsecção (c.3) Colaborador do Serviço Geológico de

Portugal

Subsubsubsubsecção (c.4) Colaborador da Sociedade de

Metereologia e Geofísica

Subsubsubsubsecção (c.5) Membro da Sociedade Portuguesa de

Estudos Musicólogos, Científicos e Artísticos

Subsubsubsubsecção (c.6) Colaborador do Grupo de Alcaides de

Faria

Subsubsubsubsecção (c.7) Membro da Sociedade Francesa de

Mineralogia


69

Subsubsubsubsecção (c.8) Membro da Sociedade Société Belge

d'etudes et d'expansion

Subsubsubsecção (d) Engenheiro Civil

Subsubsubsubsecção (d.1) Membro/fundador da Sociedade

Engenheiros Reunidos

Subsubsubsecção (e) Desenhador

Subsecção SSC 03.03 – Maria Alice da Rocha Leão Leite

Subsecção SSC 03.04 – Mara Regina Corrêa de Serpa Pinto

Vejamos o seu desenvolvimento, doravante.

Secção 01 Araújo de Serpa Pinto

A primeira secção começa com a geração Araújo de Serpa Pinto sendo que nela

temos António Araújo de Serpa Pinto filho de Bento Cardoso de Serpa Pinto e de Maria

de Jesus Araújo. É composta por duas subsecções a Subsecção casal, António Araújo de

Serpa Pinto e Júlia Adelaide das Graças Pereira Pinheiro, e a Subsecção individuo

António Araújo de Serpa Pinto.

Subsecção 01.01 António Araújo de Serpa Pinto e Júlia Adelaide das Graças Pereira

Pinheiro

António Araújo de Serpa Pinto nasceu na freguesia de Bustelo concelho de

Penafiel. Era filho de Bento Cardoso de Serpa Pinto e de Maria de Jesus Araújo.

Júlia Adelaide das Graças Pereira Pinheiro nasceu na freguesia de São João do

Souto no concelho de Braga a 27 de Abril de 1851 e faleceu na freguesia de Santo

Ildefonso no concelho do Porto a 14 de Março de 1917. Era filha de Jerónimo José

Pereira Pinheiro e de Cândida Rosa do Rosário Gomes.

António Araújo de Serpa Pinto e Júlia Adelaide das Graças Pereira Pinheiro

contraíram matrimónio na freguesia de São João do Souto a 30 de Outubro de 1875.

Tiveram três filhos Hernâni Pinheiro de Serpa Pinto, António Pinheiro de Serpa Pinto e

Aida Pinheiro de Serpa Pinto.

Subsecção 01.02 António Araújo de Serpa Pinto

António Araújo de Serpa Pinto nasceu na freguesia de Bustelo concelho de

Penafiel. Era filho de Bento Cardoso de Serpa Pinto e de Maria de Jesus Araújo.

Secção 02 Pinheiro de Serpa Pinto

A segunda secção começa com a geração Pinheiro de Serpa Pinto sendo que nela

temos Hernâni Pinheiro de Serpa Pinto filho de António Araújo de Serpa Pinto e de


70

Júlia Adelaide das Graças Pereira Pinheiro. É composta por quatro subsecções a

Subsecção casal, Hernâni Pinheiro de Serpa Pinto e de Aurora Laurinda Basto Corrêa,

Subsecção individuo marido, Hernâni Pinheiro de Serpa Pinto e Subsecção individuo

esposa Aurora Laurinda Basto Corrêa. Subsecção individuo irmão António Pinheiro de

Serpa Pinto irmão de Hernâni Pinheiro de Serpa Pinto.

Subsecção 02.01 Hernâni Pinheiro de Serpa Pinto e Aurora Laurinda Basto Corrêa


Júlia Adelaide das Graças Pereira Pinheiro. Contraiu matrimónio com Aurora Laurinda

Basto Corrêa. Tiveram dois filhos: Rui Corrêa de Serpa Pinto e Mara Regina Corrêa de

Serpa Pinto.

Subsecção 02.02 Hernâni Pinheiro de Serpa Pinto


Júlia Adelaide das Graças Pereira Pinheiro.

Subsecção 02.03 Aurora Laurinda Basto Corrêa

Contraiu matrimónio com Hernâni Pinheiro de Serpa Pinto. Tiveram dois filhos:

Rui Corrêa de Serpa Pinto e Mara Regina Corrêa de Serpa Pinto.

Subsecção 02.04 António Pinheiro de Serpa Pinto

António Pinheiro de Serpa Pinto era irmão de Hernâni Pinheiro de Serpa Pinto e

filho de António Araújo de Serpa Pinto e de Júlia Adelaide das Graças Pereira Pinheiro.

Contraiu matrimónio com Maria Correia da Costa.

Secção 03 Corrêa de Serpa Pinto

A terceira secção começa com a geração Corrêa de Serpa Pinto sendo que nela

temos Rui Corrêa de Serpa Pinto e Mara Regina Corrêa de Serpa Pinto filhos de

Hernâni Pinheiro de Serpa Pinto e de Aurora Laurinda Basto Corrêa. É composta por

quatro subsecções a Subsecção casal, Rui Corrêa de Serpa Pinto e Maria Alice da Rocha

Leão Leite, Subsecção individuo marido, Rui Corrêa de Serpa Pinto, Subsecção

individuo esposa Maria Alice da Rocha Leão Leite e Subsecção individuo irmã Mara

Regina Corrêa de Serpa Pinto. Não existe a Subsecção individuo esposa, Maria Alice da

Rocha Leão Leite, por os documentos existentes terem sido criados no contexto de casal

e não individualmente.

Subsecção 03.01 Rui Corrêa de Serpa Pinto e Maria Alice da Rocha Leão Leite


71

Rui Corrêa de Serpa Pinto nasceu no Porto, Santo Ildefonso a 6 de Agosto de

1907. Era filho de Hernâni Pinheiro de Serpa Pinto e de Aurora Laurinda Basto Corrêa.

Licenciado em Matemática e Engenharia Civil, Arqueólogo e Antropólogo, Assistente

da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. Faleceu no Porto a 23 de Março de

1933.

Maria Alice da Rocha Leão Leite nasceu em Matosinhos, Leça da Palmeira a 9 de

Fevereiro de 1906. Era filha de Eduardo da Rocha Leite e de Alice Adelaide da Rocha

Leão. Faleceu em Matosinhos a 24 de Maio de 1991 com 89 anos de idade.

Contraiu matrimónio com Rui Correa de Serpa Pinto a 18 de Junho de 1932 na

freguesia Leça do Balio, concelho de Matosinhos. Tiveram uma filha Maria Ruy de

Serpa Pinto.

Subsecção 03.02 Rui Corrêa de Serpa Pinto

Rui Corrêa de Serpa Pinto nasceu no Porto, Santo Ildefonso a 6 de Agosto de

1907. Era filho de Hernâni Pinheiro de Serpa Pinto e de Aurora Laurinda Basto Corrêa.

Licenciado em Matemática e Engenharia Civil, Arqueólogo e Antropólogo, Assistente

da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. Faleceu no Porto a 23 de Março de

1933. A partir desta Subsecção são criadas Subsecções referentes às Fases da Vida.

Com base na Biografia do Doutor Rui Corrêa de Serpa Pinto foi realizado um

Quadro Orgânico-Funcional que faz a divisão pelas fases de vida do individuo e irá

ajudar a pendurar os documentos de acordo com a função.

Houve a junção da Fase 1: Infância/Adolescência que irá dos 0 aos 16 anos por a

quantidade de documentos relativos a cada uma não ser significativo para implicar a sua

divisão. Na Fase 2: Juventude que irá dos 16 aos 23 anos encontra-se marcada pela data

em que Rui Corrêa de Serpa Pinto se torna estudante da Universidade do Porto e acaba

precisamente na data de conclusão das duas licenciaturas. A última fase é a Fase 3:

Adulto e vai dos 23 aos 25 anos é marcada pela altura em que deixa de ser estudante e

passa ao “mundo do trabalho”, apesar de, ser uma fase repleta de atividades e cargos por

ele assumidos termina aos 25 anos com o seu falecimento, daí, não ser colocado o termo

velhice.

Subsecção 02.03 Maria Alice da Rocha Leão Leite

Maria Alice da Rocha Leão Leite nasceu em Matosinhos, Leça da Palmeira a 9 de

Fevereiro de 1906. Era filha de Eduardo da Rocha Leite e de Alice Adelaide da Rocha

Leão. Faleceu em Matosinhos a 24 de Maio de 1991 com 89 anos de idade.


72

Contraiu matrimónio com Rui Correa de Serpa Pinto a 18 de Junho de 1932 na

freguesia Leça do Balio, concelho de Matosinhos. Tiveram uma filha Maria Ruy de

Serpa Pinto.

Subsecção 02.04 Mara Regina Corrêa de Serpa Pinto

Mara Regina Corrêa de Serpa Pinto nasceu no Porto a 13 de Março de 1910. Era

filho de Hernâni Pinheiro de Serpa Pinto e de Aurora Laurinda Basto Corrêa. Contraiu

matrimónio com Augusto Spratley Pinto da Silva Júnior a 10 de Agosto de 1936 no

Porto. Deste matrimónio nasceram três filhos: Maria Adelina Spratley Pinto da Silva,

Maria João Spratley Pinto da Silva e Maria da Graça Spratley Pinto da Silva. Faleceu no

Porto a 23 de Maio de 1994.

4.3 Descrição dos documentos segundo a ISAD (G)

A descrição arquivística tem como objetivo identificar e explicar o contexto e o

conteúdo da documentação de arquivo, a fim de promover a sua acessibilidade. Através

do processo de descrição é possível permitem estabelecer controlos intelectuais

necessários para assegurar a permanência de descrições fiáveis, autênticas,

significativas e acessíveis. 188

A norma ISAD(G) cria diretrizes gerais para a descrição arquivística, no entanto,

esta pode ser conjugada com outras normas existentes. Ou seja, é uma norma que pode

servir de base ao desenvolvimento de normas.189

Estas diretrizes gerais visam assegurar

a produção de descrições consistentes, apropriadas e auto-explicativas, facilitar a

recuperação e a troca de informação sobre documentos de arquivo, possibilitar a partilha de

dados de autoridade e tornar possível a integração de descrições provenientes de diferentes

entidades detentoras num sistema unificado de informação.190 Para além disto é uma norma

que pode ser aplicada independentemente da forma ou do suporte dos documentos.

Zona da Identificação

Em cada nível de descrição do catálogo do Arquivo Rui Serpa Pinto, registaram-

se os cinco elementos que compõem a zona da identificação, conforme a ISAD(G). Na

188

ISAD(G): Norma geral internacional de descrição arquivística. Lisboa, Ministério da Cultura /

Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, 2002, 2ª edição, p.9 189


Idem, Ibidem, p.10


73

constituição do Código de Referência utilizaram-se os seguintes elementos para

identificação codificada do documento:

PT/FCUPMHN – Código da instituição de acolhimento: Portugal, Faculdade de

Ciências da Universidade do Porto Museu de História Natural

ARSP – Código do Sistema/Fundo: Arquivo Rui Serpa Pinto

SC01 – Código da Secção: Araújo de Serpa Pinto

SSC01.02 – Código da Subsecção: António Araújo de Serpa Pinto

03– Número da Pasta

08 – Número da Capilha

01-Número do Documento

Começamos pela sigla ISO do país onde o arquivo se encontra, assim como da

instituição a quem foi feita a doação do arquivo e seguida da sigla da instituição onde se

encontra depositado, seguindo-se a sigla escolhida para a designação do Sistema

Arquivo Rui Serpa Pinto. Cada secção é identificada com um número tal e qual as

subsecções. Os documentos são identificados numericamente.

Exemplo da descrição ao nível da zona da identificação (Documento Simples):

Zona do Contexto

Encontramos elementos como Nome do(s) produtor(es) que se refere ao registo

do nome das pessoas coletivas, singulares ou famílias responsável pela produção,

acumulação e conservação dos documentos da unidade de descrição 191 , História

Administrativa/Biográfica que se refere ao registo de informações relativas às pessoas

e famílias que são responsáveis pela produção da unidade de descrição bem como

informações relativas à vida e atividade das pessoas singulares que a compõem192 ,

História Custodial e Arquivística que se refere ao registo das sucessivas transferências

de propriedades, responsabilidade e/ou custódia que possam contribuir para se perceber

191


Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, 2002, 2ª edição, p. 23 192

Idem, Ibidem, p. 24

Zona de identificação

Código de referência: PT FCUPMHN ARSP-SC 01-SSC 01.02 -03/08/01

Título: Convite dos Reis de Portugal para António Araújo Serpa Pinto

Data(s): 19??-?-? - (Produção)

Nível de descrição: Documento simples

Dimensão e suporte: Suporte: papel


74

a sua organização e produção de instrumentos de descrição193 e Fonte imediata de

aquisição ou transferência que se refere ao registo da fonte, da data e/ou modalidade

de aquisição da unidade de descrição194, contudo estes parâmetros não se encontram

preenchidos em todos os níveis. O parâmetro Nome do(s) produtor(es) tanto ao nível

de Sistema, Secção, Subsecção e Documento. O parâmetro História

Administrativa/Biográfica aparece ao nível de Secção e Subsecção. Tanto o parâmetro

História Custodial e Arquivística como o parâmetro Fonte imediata de aquisição

ou transferência aparecem ao nível de Sistema.

Exemplo da descrição ao nível da zona de contexto (Subsecção):

Zona do Conteúdo e da Estrutura

Alguns elementos presentes nesta zona apresentam-se em todos os níveis

descritivos. No entanto, os elementos que foram usados ao nível do Sistema são:

Âmbito e conteúdo que tem como função facultar um resumo do que se poderá

encontrar em cada nível da unidade de descrição195

, Avaliação, seleção e eliminação

tem como função possibilitar informação sobre a avaliação, seleção e eliminação

ocorridas na unidade de descrição196

e Sistema de organização dá informações

relativas à estrutura interna, ordenação e sistema de classificação da unidade de

descrição197

. Ao nível da Secção, Subsecção e Documento foi usado o Âmbito e

conteúdo

Exemplo da descrição ao nível da zona do Conteúdo e da Estrutura (Sistema):

193


Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, 2002, 2ª edição, p. 26 194


Idem, Ibidem, p. 29 196


Idem, Ibidem, p.33

Área de contextualização

Nome do produtor: PINTO, Rui Corrêa de Serpa

História Administrativa/Biográfica: Rui Corrêa de Serpa Pinto nasceu no Porto, Santo

Ildefonso a 6 de Agosto de 1907. Era filho de Hernâni Pinheiro de Serpa Pinto e de Aurora

Laurinda Basto Corrêa. Licenciado em Matemática e Engenharia Civil, Arqueólogo e

Antropólogo, Assistente da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. Contraiu

matrimónio com Maria Alice da Rocha Leão Leite a 18 de Junho de 1932 em Leça do Balio.

Tiveram uma filha Maria Ruy de Serpa Pinto. Faleceu no Porto a 23 de Março de 1933.


75

Zona das Condições de Acesso e de Utilização

Esta zona tem como objetivo conceder informação sobre o estatuto legal ou outras

disposições que restrinjam ou afetem o acesso à unidade de descrição198

, a maioria dos

elementos que constituem esta zona, encontra-se na descrição ao nível de sistema, no

entanto, o parâmetro Idioma do material encontra-se também presente no nível Secção,

Subsecção e Documento.

Exemplo da descrição ao nível da zona das condições de acesso e de utilização

(Sistema):

Zona do Controlo da Descrição

A zona do controlo da descrição inclui os três elementos que facultam informação

sobre quando e quem realizou a descrição. Os parâmetros Identificador da Instituição,

Regras ou convenções utilizadas identifica quais as regras ou convenções utilizadas na

elaboração da descrição199

, Estatuto, Nível de detalhe, Datas de criação, revisão e

198


Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, 2002, 2ª edição, p.34 199

Idem, Ibidem, p.43.

Zona do conteúdo e estrutura

Âmbito e conteúdo: Correspondência recebida e expedida no decurso da atividade

profissional e/ou pessoal dos membros da família Serpa Pinto; periódicos da época; diplomas.

Uma caixa de fotografias da época não tratadas.

Avaliação, seleção e eliminação: Não se verificaram ações de avaliação, seleção e

eliminação de documentos.

Sistema de organização: Fisicamente, o Arquivo Serpa Pinto mantém a organização dada

pelo Doutor Rui Corrêa de Serpa Pinto e pelo Doutor Huet Gonçalves: uma ordem temática,

linguística com ordenação cronológica. Virtualmente, os documentos são restituídos ao seu

produtor, permitindo a construção de uma estrutura genealógica. Pretende ser, portanto, uma

organização orgânico-funcional.

Zona de condições de acesso e utilização

Condições de acesso: Regra geral, e apesar de pontualmente alguns documentos se

encontrarem um pouco deteriorados, todo o acervo pode ser sujeito a consulta.

No entanto o acesso e consulta do Arquivo Serpa Pinto requerem uma autorização prévia da

Faculdade de Ciências da Universidade do Porto bem como do Museu de História Natural da

Universidade do Porto. Consulta no local. «

Condições de reprodução: Reprodução sujeita a fundamento, destino e compromisso de

utilização pelo requerente e dependente da autorização prévia das entidades detentoras.

Idioma do material: alemão; espanhol; francês; inglês; italiano; português

Características físicas e requisitos técnicos: Documentos em estado razoável de

conservação.

http://localhost/index.php/rui-serpa-pinto-2;edit/isad#contentAndStructureArea


http://localhost/index.php/rui-serpa-pinto-2;edit/isad#conditionsOfAccessAndUseArea


http://localhost/index.php/rui-serpa-pinto-2;isad


76

eliminação que indica a data em que a descrição foi criada200

e Nota do arquivista

estão presentes no nível Sistema. No nível Secção estão presentes os parâmetros

Estatuto, Nível de detalhe e Datas de criação.

Exemplo da Zona de Controlo da Descrição (Sistema):

200


Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, 2002, 2ª edição, p.44

Zona do controlo da descrição

Identificador da instituição: PT/FCUPMHN

Regras ou convenções utilizadas: CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS -

ISAD (G): Norma Geral Internacional de Descrição Arquivística: adotada pelo Comité de

Normas de Descrição, Estocolmo: Suécia, 19-22 de Setembro de 1999; tradução Grupo de

Trabalho para a Normalização da Descrição em Arquivo do IAN/TT. 2ª Ed. Lisboa: Instituto

dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo,2004.

DIRECÇÃO GERAL DE ARQUIVOS - Orientações para a Descrição Arquivística. 2ª

Versão. Lisboa: DGARQ, 2007. «

Estatuto: Preliminar

Nível de detalhe: Parcial

Datas de criação, revisão, eliminação: 2014 a 2015

Nota do arquivista: Descrição elaborada por Liliana Rodrigues

http://localhost/index.php/rui-serpa-pinto-2;edit/isad#descriptionControlArea




77

5 - ICA-AtoM – um instrumento de preservação e divulgação

da informação Este último capítulo procura demonstrar como foi testado a utilização do

programa que culmina todo o percurso até agora descrito. O que se apresenta aqui é o

início de um trabalho que poderia vir a ter continuidade futura, caso a instituição de

acolhimento de estágio desse esse apoio e procurasse divulgar o espólio, digitalizando-o

e disponibilizando-o. Por isso, descrevemos as virtualidades e os passos a seguir, a

partir de um exercício concreto.

5.1 Escolha e Características do ICA-AtoM

O programa escolhido para a disponibilização do Arquivo foi o ICA-AtoM. Os

motivos que conduziram à escolha deste software foram o facto de ser de livre acesso e

de código aberto, o que permite a sua instalação com um custo quase nulo, permitir a

associação de objetos digitais, bem como percecionar o lugar que os objetos ocupam no

quadro orgânico-funcional, o que se torna muito útil para o utilizador perceber em que

contextos os mesmos foram produzidos. Além do mais, o ser um software multilingue e

com a possibilidade de tradução, sendo flexível para a adaptação de outras normas de

descrição, e, por último, mas não menos importante, ter sido concebido de acordo com

as Normas ISDIAH, ISAAR (CPF), ISAD (G) e ISAF.

A sigla ICA-AtoM (“International Council on Archives – Access to Memory”)

surge da colaboração do International Council of Archives, da UNESCO, da Escola de

Arquivos de Amesterdão, o Banco Mundial, a Direção dos Arquivos de França, o

projeto Alouette Canadá e o Centro de Documentação dos Emirados Árabes Unidos e,

teve como objetivo fornecer à arquivística internacional um software de formato aberto

que permitisse descrever os arquivos em conformidade com as normas ISDIAH, ISAAR

(CPF), ISAD (G) e ISAF.201

Caracteriza-se por ser um software de livre acesso e código

aberto, ou seja, é um software que foi desenvolvido utilizando ferramentas de código

aberto como Apache, MySQL, PHP e Symfony, o que o torna um software sem custos

aquando do seu download ou do download dos programas necessários para a sua

utilização, como é o caso do WampServer e do VirtualBox. WampServer é um software

cujo acrónimo WAMP é utilizado para falar na combinação de vários programas

201

PAVEZI, Neiva (2013). ICA-AtoM: Manual do usuário em língua portuguesa-BR. Santa Maria:

Universidade Federal de Santa Maria, p. 4. Disponível em: <URL:

https://www.ufsm.br/dag/manual_ica_atom.pdf.>.

https://www.ufsm.br/dag/manual_ica_atom.pdf


78

Windows, Apache, MySQL, PHP, e que efetuam a instalação automática de vários

softwares, de forma que facilitem e agilizem a instalação dos mesmos.202

VirtualBox é

um software que permite a instalação e utilização de um sistema operativo dentro de

outro, assim como dos seus respetivos softwares.203

O Apache caracteriza-se por ser um servidor web e o MySQL caracteriza-se por

ser um servidor de bases de dados, ambos, utilizados para o desenvolvimento do ICA-

AtoM.

O software foi concebido de acordo com as Normas do ICA, ou seja, ISDIAH204

,

ISAAR (CPF)205

, ISAD (G)206

e ISDF207

, no entanto, possui o apoio para outras normas

relacionadas, incluindo EAD, EAC, METS, MODS, Dublin Core. Possui alguma

flexibilidade de adaptação das normas internacionais ao modelo sistémico do Sistema

de Informação.

A aplicação foi concebida para ambiente web, ou seja, com interfaces multilíngues

e com possibilidade de tradução, a possibilidade de ser utilizado como um Catálogo

multi-institucional, possuir interfaces com repositórios digitais e ser flexível e

personalizável.

Basicamente foram estas caraterísticas que conduziram à escolha deste software

para a disponibilização, mas principalmente, foi a sua flexibilidade que mais cativou e

nos direcionou para esta escolha pois é o que melhor se adapta e representa a estrutura

orgânico-funcional do Sistema de Informação.

5.2 Processo de inserção da informação

Para a representação exata da unidade de descrição e das partes que a constituem,

foi realizada a descrição arquivística através da Norma ISAD (G) com as devidas

alterações terminológicas208

. O fundo, que se caracteriza por ser um conjunto orgânico

202

WampServer. [Consult. 2015-06-05 19:10:08] Disponível na Internet: <URL:

http://www.wampserver.com/en/> 203

VirtualBox. [Consult. 2015-06-05 19:10:08] Disponível na Internet: <URL:

https://www.virtualbox.org/> 204

International Standard For Describing Institutions with Archival Holdings (ISDIAH) – 1st edition,

March 2008 205

International Standard Archival Authority Record (Corporate bodies, Persons, Families)

(ISAAR(CPF)) – 2nd edition, 2003 206

General International Standard Archival Description (ISAD) – 2nd edition, 1999 207

International Standard For Describing Functions (ISDF) – 1st edition, May 2007 208



http://www.wampserver.com/en/


79

de documentos de arquivo de uma única proveniência e por ser a unidade arquivística

mais ampla209

, deve ser substituído pela palavra sistema. Dentro deste, estão as secções,

que se caracterizam por corresponderem a unidades arquivísticas constituídas pela

subdivisão orgânico-funcional de um fundo, determinadas pela sua organização

original, podendo admitir a existência de subdivisões as subsecções.210

Dentro das

secções e subsecções encaixam-se os documentos simples e os documentos compostos,

bem como as séries e subséries. Documentos simples que se caracterizam por ser

unidades arquivísticas básicas que podem coexistir com vários documentos num mesmo

suporte. Documentos compostos correspondem a conjuntos de documentos simples.211

Através da prévia elaboração do Quadro Orgânico-Funcional e da construção de

organogramas e tabelas que nos possibilitaram a representação das diferentes gerações

que correspondem às secções, conseguiu-se representar, na totalidade, a estrutura

orgânica do Sistema de Informação. Para a sua identificação foi atribuída uma notação

numérica a cada secção e subsecção.

Após o download é necessário proceder a um registo como novo utilizador para

que assim possamos começar realmente a utilizar o software. O mesmo permite que

várias pessoas possam aceder e trabalhar no mesmo projeto, contudo, o administrador

pode limitar o acesso e a forma como cada um atua, através da permissão dada aos

usuários pelo administrador.

Primeiramente foi criado um fundo através da opção Adicionar/Descrição

Arquivística ao qual foi atribuído o nome de Sistema de Informação Pessoal e Familiar

Serpa Pinto, tendo por base a norma de descrição arquivística ISAD (G).

Tendo sido feita a criação do Sistema de Informação procedeu-se à alteração da

taxonomia, ou seja, foram realizadas alterações terminológicas para a adaptação ao

Sistema de Informação. Selecionamos a opção Gerir/Taxonomias/Níveis de

Descrição/Adicionar Novo e aqui adicionamos os termos pretendidos, relativos a níveis

superiores e inferiores de descrição.

Temos o Sistema de Informação Familiar que segue a estrutura orgânica dada pela

própria família e pela relação existente entre os seus membros. Esta estrutura orgânica

Património. [Em linha]. I Série, vol. 3, p. 72. [Consult. 2015-01-09 19:10:08] Disponível na Internet




Medievais.p.22 210


Idem, Ibidem, p. 24.


80

possui, como níveis superiores, as Secções que são delimitadas pelas gerações e pelas

pessoas nascidas nas mesmas. As subsecções correspondem aos indivíduos pertencente

à geração e a primeira Subsecção corresponde ao casal, as Subsecções seguintes

correspondem a cada um dos elementos do casal e, a seguir a estes, podem existir

Subsecções relativas a Irmãos, Cunhados ou outros elementos da família pertencentes a

essa mesma geração. As series, subséries, documentos compostos, documentos simples

encaixam-se imediatamente abaixo de cada Secção ou Subsecção que lhe deu origem.

A introdução de dados é realizada em oito parâmetros, sendo que dentro de cada

uma deles existem uma série de campos para preenchimento.

O primeiro parâmetro corresponde à Zona de Identificação e verifica-se a inserção

de elementos como o Código de Referência, o Título, a Data, o Nível de Descrição e a

Dimensão e Suporte.

Os níveis de descrição utilizados são: fundo (Sistema de Informação), secção

(Geração), subsecção (Casal, Marido, Esposa, Irmãos), série (quando no índice são

agrupados vários documentos respeitantes a um mesmo assunto optou-se por uma única

descrição, dando-se esta designação), documento (é um nível pendurado nas secções ou

subsecções).

O segundo parâmetro corresponde à Área de contextualização e verifica-se a

inserção de elementos como o Nome do Produtor, História do Arquivo e Fonte Imediata

de Aquisição e Transferência.

O terceiro parâmetro corresponde à Zona do Conteúdo e Estrutura e verifica-se a

inserção de elementos como o Âmbito e Conteúdo e Sistema de organização.

O quarto parâmetro corresponde à Zona das Condições de Acesso e Utilização e

verifica-se a inserção de elementos como Condições de Acesso, Idioma do Material,

Escrita do Material e Instrumentos de Descrição.

O quinto parâmetro corresponde à Zona da Documentação Associada e contempla

a Existência e localização de originais, Existência e localização de cópias, Unidades de

Descrição Relacionadas e Nota de publicação. Este parâmetro não foi preenchido pela

inexistência de informação deste tipo.

O sexto parâmetro à Zona de Notas, como o próprio nome indica, e contempla a

colocação de possíveis notas. Este parâmetro não foi preenchido pela inexistência de

informação considerada relevante para o utilizador que justificasse o seu

preenchimento.


81

O sétimo parâmetro corresponde à Zona de controlo da Descrição e verifica-se a

inserção de elementos como Identificador da Instituição e o Estatuto que pode ser

preliminar, completo ou mínimo, Datas das descrições, Fontes, Notas do arquivista.

O oitavo parâmetro corresponde à Zona de administração Situação da Publicação

que pode ser Preliminar ou Publicado e Língua original. A partir do momento em que o

documento for publicado, o termo ‘Preliminar’ é eliminado e esta alteração deve ser

feita a partir da Zona de Administração.

Sempre que no registo ainda esteja em falta o preenchimento de qualquer campo,

surge a informação em falta num retângulo vermelho, sendo que desaparecessem,

quando o registo estiver completo.

O registo de pontos de acesso com os quais podemos ligar uma descrição

arquivística e realizar, posteriormente, uma pesquisa simples no índice de datas,

matérias, lugares ou nomes relacionados com as unidades de descrição.

O ICA-AtoM permite vincular objetos digitais a cada ficha de registro, por isso

podemos acrescentar a digitalização de cada documento.

A imagem seguinte prova o exercício que foi ensaiado e que seria fácil de

disponibilizar on-line. Fica como exemplo dos passos cumpridos e fáceis de vir a

desenvolver.

Imagem 10 Página Inicial ICA-AtoM


82

Imagem 6 Aspeto ICA-AtoM


83

6 - Considerações Finais

O projeto de estágio desenvolvido no Museu de História Natural da Faculdade de

Ciências da Universidade do Porto teve como objetivo a reconstituição biográfica da

família Serpa Pinto e, principalmente, da figura de Rui Corrêa de Serpa Pinto, figura

apreciada, antes de mais, pela própria família, que lhe quis dar uma identidade ao

encimar com o seu nome o armário que armazena o espólio do mesmo, e da sua família

oferecido à Universidade do Porto.

A biografia que reconstituímos, mostra a riqueza do seu perfil. Além de professor

tanto do ensino secundário como do ensino universitário e todos os cargos que ocupou

ao longo da sua vida, encontrou tempo e entusiasmo para encontrar e procurar respostas

a tudo o que a sua imensa curiosidade requeria. Por isso, colaborou com numerosos

cientistas e investigadores tanto nacionais como internacionais, de áreas científicas tão

diversas como a Arqueologia, a Geologia e Meteorologia. Esta colaboração foi feita ao

longo da sua curta vida, sempre de forma consistente e com o maior rigor científico

como podemos verificar atendendo à sua correspondência.

É através de Mendes Correia, antropólogo e Diretor do Museu e Laboratório

Antropológico da Universidade do Porto, que Rui Correa de Serpa Pinto inicia a sua

participação nos circuitos científicos portugueses e europeus, colaborando, intimamente

com o primeiro.

Como arqueólogo e geólogo participa em permutas de exemplares de peças

arqueológicas e geológicas quer com arqueólogos e geólogos portugueses, quer com

europeus. Como exemplo, veja-se o pedido feito por Eugénio Jalhay a Rui Correa de

Serpa Pinto de exemplares Asturienses de Ancora para poder comparar com os de La

Guardia. As saídas de campo mostram a ligação entre a observação e a reflexão,

partilhando as dificuldades de interpretação com os mais diversos interlocutores.

Tendo em consideração o interesse científico do acervo, foi concebido um plano

faseado. Face ao volume documental do Arquivo do Engenheiro Rui de Serpa Pinto

concebeu-se o projeto em duas escalas de atuação: uma intervenção global sobre o

arquivo e a realização de um programa específico para o acervo epistolar.

A correspondência é a área mais desconhecida de todo o arquivo já que na longa

bibliografia de uma tão curta vida levada a cabo por Rui Corrêa de Serpa Pinto terão

sido publicadas grande parte das fotografias e desenhos que integram o Arquivo. O

acervo epistolar integra um conjunto de cerca de 1300, organizados arquivisticamente.


84

Todos os documentos foram inventariados e marcados, não tendo sido possível

digitaliza-los.

Com o decorrer do tratamento documental deste acervo foi possível elaborar uma

discrição genérica do seu espólio. Assim podemos fazer uma divisão por: idiomas,

países emissores/recetores, instituições emissoras/recetoras, personalidades e sítios

arqueológicos. Este é um balanço final, que poderá suscitar o interesse de quem venha a

explorar as 1300 cartas. A maior parte das cartas encontra-se em língua portuguesa

existindo ainda documentos em castelhano, catalão, galego, inglês, italiano, alemão e

francês.

O vasto leque de relações científicas de Rui de Serpa Pinto é evidenciado pela

diversidade de países representados no Arquivo do Engenheiro Rui de Serpa: Espanha,

França, Inglaterra, Itália, Suíça, Alemanha, Turquia, Argélia, Bélgica, Tunísia,

Roménia, Rússia e Brasil.

Ao nível das instituições emissoras e recetoras podemos evidenciar quatro

conjuntos de instituições: portuguesas, espanholas, francesas e inglesas. No caso de

Portugal, é evidente o trabalho de intensa pesquisa efetuado por Rui de Serpa Pinto

estando presentes séries de correspondência com os principais museus nacionais,

nomeadamente o Museu Nacional de Arqueologia a par de museus regionais como o

Museu Arqueológico Martins Sarmento, Museu Regional de Bragança212

e o Museu de

Lamego. Encontra-se presente neste acervo muitas das importantes instituições

portuguesas com atividade arqueológica e geológica como universidades, sociedades

científicas e associações facto que evidencia a forte presença de Rui Correa de Serpa

Pinto na comunidade científica portuguesa. São de destacar a Associação dos

Arqueólogos Portugueses, Instituto Geográfico e Cadastral, Sociedade Portuguesa

212

Em 1935 passa a designar-se por “Museu Regional do Abade de Baçal". In Câmara Municipal de

Bragança. [consult. 2015-07-01 22:43:05] Disponível na Internet: <URL: http://www.cm-

braganca.pt/frontoffice/pages/543?poi_id=154>

Gráfico 4 Quantidade de correspondência por idioma.


85

d'Antropologia e Etnologia e a Sociedade Portuguesa de Estudos Musicológicos,

Scientificos e Artísticos.

Já a correspondência com instituições de outras nacionalidades comprova a

notoriedade de Rui Corrêa de Serpa Pinto ao nível internacional, pelas cartas trocadas

com membros do corpo docente de Universidades como a Universidade de Cambridge

ou museus, como é o caso do British Museum, Victoria & Albert Museum, Geological

Survey and Museum, National Museum of Wales Cardiff, Ashmolean Museum ou Museo

Prehistorico de Santander. Muitas das cartas relatam assuntos relacionados com o

intercâmbio de publicações algumas vezes derivadas da dificuldade de obter as mesmas

em Portugal, pedido de informações sobre algumas peças.

Podemos encontrar ainda correspondência trocada com revistas da especialidade

como é o caso da revista Antiquity Journal, editoras ou institutos como o Instituto

Español de Prehistoria ou o Institut International d'Anthropologie de Paris.

As maiorias dos sítios arqueológicos mencionados na correspondência situam-se

em território português tratando-se maioritariamente do Paleolítico de Elvas, Estação

Asturiense de Âncora e as escavações de Muge. Existem ainda importantes referências a

sítios em Espanha como La Guardia e Santa Tecla.

Mas naturalmente, que a correspondência de foro pessoal, entre Rui Corrêa de

Serpa Pinto e a sua esposa Maria Alice Serpa Pinto, deixa os traços de um casal, como

outro qualquer, e permite esta visão sistémica que o paradigma adotado defende – a

leitura do todo, das múltiplas relações humanas.

O tratamento, realizado sempre de acordo com o Modelo Sistémico, compreendeu

a identificação, seleção, descrição e disponibilização da documentação tratada. A

documentação foi descrita segundo as Normas Internacionais de Gestão Arquivística,

nomeadamente ISAD (G), ISAAR (CPF) e ISDIAH.

Para a gestão e posterior divulgação da Documentação, foi utilizado o ICA-AtoM,

um software de gestão Arquivística open-source, construído de acordo com as Normas

Internacionais de Gestão Arquivística e que permite a alocação de imagens.

Os objetivos inicialmente propostos foram maioritariamente atingidos, já que ao

longo do projeto foi-se obtendo mais conhecimento relativamente à figura de Rui

Corrêa de Serpa Pinto e aos membros da família, facultando acréscimos à genealogia, e

consequentemente, à informação que foi utilizada para a reconstituição biográfica da

família e dos indivíduos.


86

Apesar dos cuidados tidos para preservar a documentação, muito existe ainda a

fazer, daí terem sido deixadas algumas ideias passiveis de serem postas em prática

assim que as verbas para a sua realização sejam disponibilizadas.

Como principal dificuldade sentida durante este projeto de estágio foi a escassez

bibliográfica sobre a figura de Rui Serpa Pinto bem como acerca dos membros da sua

família, com especial incidência para a sua mãe, da qual apenas sabemos o nome, apesar

dos esforços levados a cabo para sabermos um pouco mais sobre esta figura. Para a

realização do estudo orgânico funcional do Arquivo Serpa Pinto e realização do Quadro

Orgânico Funcional foi necessário desenvolver todo um trabalho de investigação

histórica e genealógica paralelamente ao tratamento arquivístico.

A planificação do tempo de estágio previa a elaboração de um catálogo, mas

desconhecia-se, no princípio, a vastidão da documentação produzida durante um tão

curto período de vida. No intuito de cumprir prazos sem prejudicar os objetivos

propostos, houve que limitar algumas tarefas, nomeadamente a não digitalização dos

documentos, assim como na elaboração do catálogo. Pois não houve a possibilidade de

introduzir todos os documentos no mesmo. Contudo, a título de exemplo, e para que

futuramente o mesmo possa vir a ser completado, houve a preocupação em colocar nas

FRD no campo Código de Referência e no campo Área Orgânico-Funcional a indicação

da localização que os documentos teriam no catálogo.

A elaboração do projeto foi concebido de forma a que seja disponibilizado on-

line, a integrar o site da Universidade do Porto, daí, todo o material ter sido preparado

nesse sentido, procurando provar que merece ser feito, dada a importância de Rui

Corrêa de Serpa Pinto na investigação arqueológica nacional, e não só, pois também a

nível geológico e mesmo biobibliográfico a sua ação foi realmente relevante. Fica claro

que o conhecimento da sua personalidade é um contributo para a história da ciência,

tendo em consideração o seu perfil multifacetado e de cooperação, numa atitude de

partilha científica.

Espera-se que este trabalho seja útil para a instituição, adotando uma conceção

sistémica, adotando o ICA-AtoM como uma ferramenta arquivística, visto que, neste

momento a sua adoção não é posta ainda como uma possibilidade, devido à

restruturação do sistema informático.

No entanto, atingiram-se os dois objetivos principais: dar a conhecer a existência

do Arquivo do Engenheiro Rui Serpa Pinto, o que engloba a apresentação da sua figura


87

como a da sua família e do acervo bem como a definição de uma estratégia de acesso e

divulgação da informação e da preservação da mesma.

De forma a proceder-se à divulgação e publicitação do projeto em questão bem

como à figura nele representada seria necessário proceder-se à publicitação do Arquivo

Serpa Pinto através, por exemplo, da elaboração de uma pequena notícia sobre o mesmo

que seria publicada no site da Universidade do Porto o que iria originar, possivelmente,

o interesse de outros órgãos e entidades no projeto – esperamos que o presente trabalho

possa contribuir para estudos futuros sobre esta figura e outras que povoaram a vida

científica da Universidade do Porto.


88

Fontes e Referências Bibliográficas

Fontes Manuscritas

- Documentos pertencentes ao Sistema Serpa Pinto

Carta de Tomas Simões Viana para Rui Serpa Pinto. Código de Referência:

PTFCUPMHNARSP-SC03-SSC03.02-SSSC03.02.01-SSSC03.02.02(d)-

pt04/02/452.

Carta de Alfred Bastin para Rui Serpa Pinto. Código de Referência:


fr01/03/456.

Carta do Conde de la Vega del Sella para Rui Serpa Pinto. Código de Referência:


esp03/16/559.

Cartas da Confraria de Nossa Senhora da Piedade de Santo Ildefonso para Rui Serpa

Pinto. Códigos de Referência: PT/FCUPMHN/ARSP-SC03-SSC03.02-

SSSC03.02.02- SSSC03.02.02(f)-pt04/05/01; PT/FCUPMHN/ARSP-SC03-

SSC03.02-SSSC03.02.02- SSSC03.02.02(f)-pt04/05/03.

Cartas da Confraria do Santíssimo Sacramento e Senhor Jesus para Rui Serpa Pinto.

Códigos de Referência: PT/FCUPMHN/ARSP-SC03-SSC03.02-SSSC03.02.02-

SSSC03.02.02(g)-pt04/05/01; PT/FCUPMHN/ARSP-SC03-SSC03.02-

SSSC03.02.02-SSSC03.02.02(g)-04/05/03; PT/FCUPMHN/ARSP-SC03-SSC03.02-

SSSC03.02.02-SSSC03.02.02(g)-pt04/05/04; PT/FCUPMHN/ARSP-SC03-

SSC03.02-SSSC03.02.02-SSSC03.02.02(g)-pt04/05/05; PT/FCUPMHN/ARSP-

SC03-SSC03.02-SSSC03.02.02-SSSC03.02.02 (g) -pt04/05/06.

Carta da Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia para Rui Serpa Pinto.

Código de Referência: PT/FCUPMHN/ARSP-SC03-SSC03.02-SSSC03.02.02-

SSSC03.02.02(i)-pt04/05/01

Carta do Instituto Histórico do Minho para Rui Serpa Pinto. Código de Referência:

PT/FCUPMHN/ ARSP-SC03-SSC03.02-SSSC03.02.02- SSSC03.02.02(k) -

pt04/05/01

Carta de Pedro Vitorino para Rui Serpa Pinto. Código de Referência:



89

Bilhete-postal de Pedro Vitorino para Rui Serpa Pinto. Código de Referência:



Cartão de visitas de Pedro Vitorino para Rui Serpa Pinto. Código de Referência:


PTFCUPMHNARSP-SC03-SSC03.02-SSSC03.02.02-SSSC03.02.02(q) -

pt04/03/11.

Cartas de Alberto Meira para Rui Serpa Pinto. Código de Referência:

PTFCUPMHNARSP-SC03-SSC03.02-SSSC03.02.01-SSSC03.02.03(a)-

pt02/15/106; PTFCUPMHNARSP-SC03-SSC03.02-SSSC03.02.03-

SSSC03.02.03(b.1)-pt02/15/01.

Carta de Raul de Miranda para Rui Serpa Pinto. Código de Referência :


pt02/16/130 ;

Bilhete postal de Raul de Miranda para Rui Serpa Pinto. Código de Referência :


pt02/16/131.

Carta de Alberto Meira para Rui Serpa Pinto. Código de Referência:

PTFCUPMHNARSP-SC03-SSC03.02-SSSC03.02.03-SSSC03.02.03(a.1)-

pt02/15/11.

Cartas de Raul Miranda para Rui Serpa Pinto. Códigos de Referência:

PT/FCUPMHN/ARSP-SC03-SSC03.02-SSSC03.02.03-SSSSC03.02.03(c.1)–

pt02/16/15; PT/FCUPMHN/ARSP-SC03-SSC03.02-SSSC03.02.03-

SSSSC03.02.03(c.1)–pt02/16/16; PT/FCUPMHN/ARSP-SC03-SSC03.02-

SSSC03.02.03-SSSSC03.02.03(c.1)–pt02/16/17; PT/FCUPMHN/ARSP-SC03-

SSC03.02-SSSC03.02.03-SSSSC03.02.03(c.1)–pt02/16/18; PT/FCUPMHN/ARSP-

SC03-SSC03.02-SSSC03.02.03-SSSSC03.02.03(c.1)–pt02/16/19;


pt02/16/20; PT/FCUPMHN/ARSP-SC03-SSC03.02-SSSC03.02.03-

SSSSC03.02.03(c.1)–pt02/16/21.

Cartas de Antoine Lacroix para Rui Serpa Pinto. Código de Referência:


fr01/09/22; PT/FCUPMHN/ARSP-SC03-SSC03.02-SSSC03.02.03-


90

SSSSC03.02.03(c.1)–fr01/09/23; PT/FCUPMHN/ARSP-SC03-SSC03.02-

SSSC03.02.03-SSSSC03.02.03(c.1)–fr01/09/27; PT/FCUPMHN/ARSP-SC03-

SSC03.02-SSSC03.02.03-SSSSC03.02.03(c.1)–fr01/09/28; PT/FCUPMHN/ARSP-

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Carta da Sociedade Portuguesa de Estudos Musicólogos, Científicos e Artísticos

para Rui Serpa Pinto. Código de Referência: PT/FCUPMHN/ARSP-SC03-

SSC03.02-SSSC03.02.03-SSSC03.02.03(c.5)-pt04/05/01

Carta de admissão da Sociedade Francesa de Mineralogia para Rui Serpa Pinto.

Código de Referência: PT/FCUPMHN/ARSP-SC03-SSC03.02-SSSC03.02.03-

SSSC03.02.03(c.7)-fr01/17/01

Carta da Société Belge D'Etudes et D'Expansion para Rui Serpa Pinto. Código de

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Carta de A. A. Mendes Correia para Rui Serpa Pinto. Código de Referência:

PTFCUPMHNARSP-SC03-SSC03.02-SSSC03.02.01- SSSC03.02.02(d)-

pt01/15/184; PTFCUPMHNARSP-SC03-SSC03.02-SSSC03.02.01-

SSSC03.02.02(d)-pt01/15/186; PTFCUPMHNARSP-SC03-SSC03.02-

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Carta da Associação dos Engenheiros Civis do Norte de Portugal para Rui Serpa

Pinto. Código de Referência: PT/FCUPMHN/ARSP-SC03-SSC03.02-

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98

Anexos

Os anexos que compõem o relatório O Arquivo Serpa Pinto, da Universidade do

Porto – Um seguro contra o esquecimento são os seguintes:

Anexo 1- Constituição do Arquivo

Anexo 2- Grelha de Diagnóstico – Documentação Textual

Anexo 3- Grelha de Diagnóstico – Desenhos

Anexo 4- Grelha de Diagnóstico – Espécies Fotográficas

Anexo 5 – Índice Alfabético de Personalidades

Anexo 6 – Árvore Genealógica com todos os membros produtores e não produtores

de informação.

Anexo 7 – Secção 01 onde temos os acontecimentos principais, ou seja,

nascimentos, casamentos e mortes dos respetivos membros.





Anexo 10 – Catálogo dos documentos com a respetiva descrição contendo os

elementos da ISAD(G)


Anexo 1

Constituição do Arquivo Serpa Pinto

TIPOLOGIAS DOCUMENTAIS SUPORTES TÉCNICAS

DOCUMENTAÇÃO TEXTUAL:

Livros.

Publicações Diversas.

Artigos de imprensa.

Recortes de jornais.

Correspondência.

Faturas.

Cadernos apontamentos.

Papel à base de pasta de madeira e/ou

pasta de trapo.

Papel com marca de água.

Papel químico.

Papel pautado/quadriculado.

Manuscritos e/ou Dactilografados

DESENHOS:

Originais.

Foto reproduções.

Papel à base de pasta de madeira e/ou

pasta de trapo.

Papel com marca de água

Papel pautado/quadriculado

Lápis de grafite

Tinta de caneta

Tinta-da-china

ESPÉCIES FOTOGRÁFICAS:

Provas

Negativos

Papel de revelação

Papel direto

Cartão (álbuns)

Películas em nitrato de celulose

Negativos em vidro de gelatina e

brometo de prata

Provas em papel direto

Provas em papel de revelação


Anexo 2

Grelha de diagnóstico – Documentação Textual

Sujidade Vestígios

de Insetos

Fungos Lacunas Manchas

(Humidade)

Ferrugem Foxing Ondulações Encadernações

Danificadas

Outras

Patologias

Estado de

Conservação

Livros Mau

Correspondência - Acidez do

suporte.

- Dobras.

-Vincos.

Razoável

Facturação Bom

Cadernos

apontamentos

- Manchas

de tinta.

- Rasgões.

Razoável

Recortes de

jornais

- Acidez do

suporte.

- Riscos a

tinta de

caneta.

Razoável

Artigos de

imprensa

- Acidez do

suporte.

- Riscos a

tinta de

caneta.

Razoável

Publicações

Diversas

Bom

Legenda

Patologia Moderada a Grave Ligeiramente Afetada Moderadamente Afetada


Anexo 3

Grelha de diagnóstico – Desenhos

Sujidade Acidez Manchas

(Tinta)

Ferrugem Dobras e

Vincos

Rasgões Ondulações Outras

Patologias

Estado de

Conservação

Desenhos em papel

vegetal

- Riscos. Razoável

Desenhos em papel

pautado/quadriculado

Razoável

Desenhos em papel com

marca de água

Razoável

Desenhos em cartão Razoável

Legenda



Anexo 4

Grelha de diagnóstico – Espécies Fotográficas

Sujidade Amarelecimento Encurvamento Oxidação Rasgões, Dobras e

Vincos

Outras Patologias Estado de

Conservação

Películas em

nitrato de celulose

-Forte odor a

vinagre.

Razoável

Negativos em

vidro de gelatina

e brometo de

prata

Bom

Provas em Papel

direto

- Riscos e

Inscrições.

Razoável

Provas em Papel

de revelação

- Dedadas.

- Inscrições.

Razoável

Legenda



Anexo 5

Índice Alfabético de Personalidades

A

ABSOLON, Ch. (CZECH)

AGUIAR, Abbade J. Monteiro de (PT)

ALVES, Francisco Manuel (PT): Reitor de Baçal

ANDRADE, Carlos Fr. De (PT): Engenheiro

ANTUNES, Lereno (PT): Arqueólogo. Viveu em Elvas e muito contribuiu para a

arqueologia daquela região.

B

BARLONE, Prof. R. Monteyrus de

BARRADAS, J. Perez de (ESP): colombiano

BASTIN, Alfred (FR): Foi arqueólogo e antropólogo francês.

BASTO, A. De Magalhães (PT): (Porto, 5 de Março de 1894 – Porto, 3 de Junho de

1960) Historiador português e professor de história em vários colégios e na Faculdade

de Letras da Universidade do Porto entre 1923 e 1931. Diretor do Arquivo Distrital do

Porto. Chefiou os Serviços Culturais da Camara Municipal do Porto de 1938 a 1960.

Passou a dirigir a revista “O Tripeiro” desde 1945.

BASTOS, Cláudio (PT): (Viana do Castelo, 23 de Agosto de 1886 - Carcavelos, 2 de

Maio de 1945) Foi etnógrafo e filólogo. Fez o curso médico-cirúrgico no Porto porém

não se dedicou à medicina. Atividade principal foi a de docente no liceu de Viana do

Castelo. Também lecionou na Escola de Ensino Normal, na Escola Primária Superior

João da Rocha e em escolas industriais. Era professor efetivo da Escola Industrial de

Faria Guimarães, no Porto.


BOLÉO, J. d’Oliveira (PT): (Fundão, 2 de Fevereiro de 1905 – Lisboa, 28 de Junho de

1974) Estudou e lecionou na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa na área de

geografia. Membro da Sociedade de Geografia e da Sociedade de Estudos Pedagógicos.

Arqueólogo ligado, especialmente, à Arqueologia de Angola.

BRAGA, A Vieira (PT): (Guimarães, 20 de Março de 1892 – Guimarães, 5 de Março

de 1965) Etnógrafo, arqueólogo e historiador. Vasta obra sobre tradições populares.

Diretor da Sociedade Martins Sarmento em 1923 a 1926 e 1928. Diretor da Revista de

Guimarães. Publicou trabalhos sobre hagiografia.

BRENHA, José (PT): (Póvoa de Varzim, 15 de Março de 1867 – Vila Pouca de Aguiar,

11 de Janeiro de 1942) Sacerdote e professor no Colégio de S. Luís em Braga, no

Colégio de S. Joaquim em Chaves e no Seminário de Vila Real. Interessava-se por

Zoologia, Mineralogia e física. Foi etnógrafo e arqueólogo. Fundou na Póvoa de Varzim

um Museu. Foi reitor de São Martinho.

BREY, Fermín Bouza (ESP): (Pontevedra, 1901 - Santiago de Compostela, 1973). Foi

arqueólogo, historiador, etnógrafo e escritor espanhol.

BULHA, Abbade José (PT)

BURKITT, Miles Crawford (ENG): (1890-1971) Arqueólogo inglês com especial

interesse pelo Paleolítico. Foi professor de Arqueologia e Antropologia na Universidade

de Cambridge. Desempenhou um papel importante na abertura do estudo da Idade da

Pedra na África. Presidente da Prehistoric Society da British Association e foi membro

da Society of Antiquaries.

C

CABAÇO, Hipólito (PT): (Alenquer, 20 de Setembro de 1885 – Carregado, 12 de

Fevereiro de 1970) Foi Arqueólogo. Precursor da arqueologia na região de Alenquer.

CAMPOS, Abbade Luís da Silva (PT)

CARDOSO, Mário (PT): (Guimarães, 1 de Março de 1889-?) Arqueólogo e Presidente

da Sociedade Martins Sarmento. Vasta obra em arqueologia. Dirigiu escavações na

Citânia de Briteiros. Sócio de várias agremiações científicas nacionais e internacionais.

Vogal da Junta Nacional de Educação.


CARVALHO, J. Torres de (PT): (Elvas, 1865 – 1940) Bibliófilo e editor. Dedicou-se

ao jornalismo. Colaborou no periódico o Ateneu em Coimbra. Publicou o jornal Correio

Elvense. Fundou a Typographia Progresso em 1889 sendo proprietário até 1920. Diretor

da Biblioteca Municipal de Elvas de 1913 a 1940.

CASTILLO, Ángel del (ESP): (La Coruña, 1886 - 1961) Foi historiador de

arte e arqueólogo. Membro adjunto da Real Academia Gallega e membro do Seminario

de Estudios Gallegos.

CASTRO, Gaspar (PT): (Viana do Castelo, 8 de Agosto de 1894-?) Militar de

profissão sendo Capitão. Foi Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo,

Presidente da Câmara Municipal de Ponte de Lima, Presidente da Direção do Grémio da

Lavoura de Viana do Castelo, Presidente da Direção do Grémio da Lavoura de Caminha

e Presidente da Direção dos Serviços Sociais da Camara Municipal de Viana do

Castelo.

COELHO, José (PT): (Travassos de Cima, 5 de Maio de 1887 – Viseu, 7 de Abril de

1977) Professor no Liceu de Viseu no qual exerceu o cargo de Reitor de 1919 a 1922.

Arqueólogo português. Criou o Instituto Etnológico da Beira.

COHEN, Arthur (PT): (1877 – 1961) Engenheiro Civil e de minas pela Escola do

Exército. Participou no Comité Revolucionário que dirigiu a Revolução de 5 de

Outubro. Pertenceu ao Corpo de Engenharia de Minas e Serviços Geológicos

(CEMSG). Diretor dos Serviços Geológicos de 1922 a 1935.

CORRÊA, Mendes (PT): (Porto, 4 de Abril de 1888- Lisboa, 7 de Janeiro de 1960) foi

médico, antropólogo, professor catedrático da Faculdade de Ciências da Universidade

do Porto da cadeira de antropologia. Teve também um papel ativo na vida politica

ocupando vários cargos.

CORREIA, Joaquim Manoel (PT): (Sabugal, 21 de Março de 1858- Caldas da Rainha,

10 de Outubro de 1945) Advogado de formação jurista, político, arqueólogo mas

também historiador e etnógrafo. Foi Administrador do Concelho em Peniche, primeiro

Presidente da Comissão Administrativa da Câmara e Administrador do Concelho das

Caldas da Rainha.


CORREIA, Virgílio (PT): (Peso da Régua, 19 de Outubro de 1888 – Coimbra, 3 de

Julho 1944) Professor universitário, historiador de arte, arqueólogo e jornalista.

Conservador do Museu Etnológico Português em 1912 e do Museu Nacional de Arte

Antiga em 1915. Em 1920 foi feito oficial da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada.

Diretor do Museu Machado de Castro em Coimbra de 1929 a 1944. Secretário de

redação da Revista Atlântida de 1915 – 1920.

COSTA, Américo (PT): Autor do “Diccionário Chorographico de Portugal Continental

e Insular”.

COUPLAND, George (ENG)

COUTINHO, Gago (PT): (Lisboa, 17 de Fevereiro de 1869 – Lisboa, 18 de Fevereiro

de 1959) Geógrafo, cartografo, oficial da Marinha Portuguesa, navegador e historiador.

Juntamente com o aviador Sacadura Cabral tornou-se o pioneiro da aviação ao efetuar a

1ª Travessia Aérea do Atlântico Sul em 1922.

CRAWFORD, O. G. S. (ENG): (28 de outubro de 1886 - 28 de novembro de 1957)

Osbert Guy Stanhope Crawford é um arqueólogo inglês pioneiro na utilização de

fotografias aéreas para fins arqueológicos. Em 1920 foi nomeado o primeiro-oficial

arqueólogo na Ordnance Survey, cargo que ocupou até 1946.

CUEVILLAS, F. L. (ESP): Foi arqueólogo.

D

DIAS, António Alcântara Mendonça (PT): (19 de Setembro de 1904 – Ponta Delgada,

14 de Julho de 1971) Meteorologista. Trabalhou no Serviço Meteorológico Nacional

onde exerceu a função de Diretor do Observatório Magnético em Ponta Delgada.

DIAS, Jaime Lopes (PT): (Vale de Lobo, 25 de Outubro de 1890 – Lisboa, 1977)

Vereador da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova sendo também diretor dos serviços

culturais da mesma. Juiz Presidente do Tribunal de Desastres no Trabalho de Castelo

Branco. Adjunto do Diretor Geral da Administração Publica e Civil do Ministério do

Interior. Vogal do Conselho do Instituto Geográfico e Cadastral. Comendador da Ordem

de Cristo desde 1937. Pertencia à Academia de Ciências de Lisboa, à Associação dos

Arqueólogos Portugueses, à Societe Etnologie Française. Vice-Presidente da


Assembleia Geral da Sociedade de Língua Portuguesa e da Sociedade Portuguesa de

Escritores.

F

FONTES, Joaquim (PT): (Lisboa, 23 Fevereiro 1892 – Sintra, 10 de Setembro de

1960) Médico, arqueólogo, antropólogo, professor universitário. Pertenceu à

Associação dos Arqueólogos Portugueses sendo Presidente e Conservador das Secções

de Arqueologia e Pré-história. Presidente da Câmara Municipal de Sintra em 1958.

FRADE, Fernando (PT): (1898 – 1983) Diretor do Museu Nacional de História

Natural de Lisboa desde 1924. Zoólogo, Antropólogo e naturalista com preocupações

ecologistas e conservacionistas. Especial interesse por Africa.

G

GIRÃO, A. De Amorim (PT): (Vouzela, 16 de Junho de 1895 – Coimbra, 7 de Abril

de 1960) Geografo, professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra onde

exerceu o cargo de Diretor.

GUERRA, Luiz Figueiredo da (PT): (Viana do Castelo, 1853-?) Historiador. Foi

diretor do Museu Municipal e da Biblioteca Municipal de Viana do Castelo.

H

HELENO, Manuel (PT): (Leiria, 1894 - Lisboa, 1970) Arqueólogo português.

Professor no Liceu Camões e no Liceu de Passos Manuel. Fundou a revista “Ethnos”.

Foi diretor do Museu Nacional de Arqueologia até 1964.

J

JALHAY, Eugénio (PT): (Lisboa, 13 de Julho de 1891 – Lisboa, 30 de Novembro de

1950) Arqueólogo e sacerdote português. Foi professor no Colégio Jesuíta de La

Guardia. Confirma a existência da indústria asturiense na região galega. Fazia parte da

redação da Brotéria. Vice – presidente da Secção de Pré-história da Associação dos

Arqueólogos Portugueses em 1928 e foi 1º vice-presidente da Direção da mesma.

K


KOEHLER, P. Henry (FR): Historiador francês.

KÜHN, H. (GER):

L

LACROIX, Alfred (FR): (França, 4 de Fevereiro de 1863-França, 12 de Março de

1948) Mineralogista e geólogo francês. Foi secretário da Académie des Sciences.

Exerceu funções no Musée National d’Histoire Naturelle em França e no Collège de

France.

LANTIER, R. (FR): (Lisieux, 1886-Vésinet, 1980) Arqueólogo francês. Foi curador-

chefe do Musée National d’ Archéologie.

LAUTENSACH, Herman (PT): (Gotha, 1886 – 1971) Foi um Geografo alemão. A sua

principal obra é “A Transformação Geográfica: Estudos do sistema da paisagem”

(1953).

LEÇA, Armando (PT): (Leça da Palmeira, 9 de Agosto de 1893-Vila Nova de Gaia, 20

de Janeiro de 1977) Foi um compositor, folclorista e etnomusicólogo. Em 1939 e 1940

realizou o primeiro levantamento músico-popular feito em Portugal através do registo

mecânico de som.

LEMOS, J. (PT)

LIMA, A. Pires de (PT): (Santo Tirso, 29 de Agosto de 1883 — Caldas da Saúde, 21

de Dezembro de 1959) Foi professor do liceu, etnógrafo e filólogo. Licenciado em

Direito, dedicou-se ao ensino e à investigação histórica e etnográfica, campo em que se

destacou.

LIMA, Joaquim Pires de (PT): (Santo Tirso,7 de Março de 1877 - Porto a 21 de

Dezembro de 1959) Foi médico, Professor de medicina e etnógrafo. Em 1904 tornou-se

chefe de cirurgia do Hospital de Santo António e em 1940 exerceu o mesmo cargo na

Escola Médico-cirúrgica do Porto. Foi grande-oficial da Ordem Militar de Sant’Iago da

Espada.

LOPES, David (PT): (Sertã, 17 de Abril de 1867 - 3 de Fevereiro de 1942) Foi

historiador e um especialista e professor de árabe, lecionou as disciplinas de língua e


literatura francesa. Deu aulas nos estabelecimentos em que foi aluno: Liceu de Lisboa e

Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

LOUÇÃO, Abbade J. L. Lourenço (PT)

LUISIER, Alphonse (PT): (Suíça, 6 Fevereiro de 1872 – Santo Tirso, 4 de Novembro

de 1957) Botânico, sacerdote católico, membro da Sociedade de Jesus, professor no

Colégio de Campolide. Pertencia à Sociedade Broteriana.

M

MAIA, Abbade Sousa (PT)

MATTOS, Armando (PT): (Viseu, 14 de Abril de 1989 – 1953) Foi um historiador,

escritor, etnógrafo, arqueólogo e heraldista Português. Foi conservador-adjunto do

Museu Nacional Soares dos Reis e diretor da Biblioteca e dos Museus Municipais de

Vila Nova de Gaia. Lecionou na Escola de Belas Artes do Porto e integrou a Comissão

Organizadora do Museu de Etnografia e História da Província do Douro Litoral.

Pertenceu ao centro de estudos humanísticos da Universidade do Porto.

MAYNARD, G. (ENG): (1877-1966) Guy Maynard, arqueólogo inglês, foi curador do

Saffron Walden Museum de 1920 até 1953, foi também secretário e editor da Sociedade

Pré-histórica de 1921 até 1936.

MEIRA, Alberto (PT):

MIRANDA, Raul (PT): (Coimbra, 19 de Dezembro de 1902- Coimbra, 5 de Outubro

de 1978) Foi um geólogo português. Foi professor provisório na Escola Comercial e

Industrial Brotero em Coimbra e professor do ensino secundário particular no Colégio

de Portugal. Atuou como Conservador-adjunto do Museu de Arte e Arqueologia

Machado de Castro. Fundou a revista de Geofísica A Terra e em 1932 fundou a

Sociedade de Meteorologia e Geofísica de Portugal da qual foi Secretário-Geral.

MOIR, James Reid (ENG): (1879-1944) Geólogo inglês.

N


NOGUEIRA, Rodrigo de Sá (PT): (1892-1979) Filólogo português, fundador do

Centro de Estudos Filológicos.

O

OBERMAIER, Hugo (GER): (Regensburg, 1877 – Freiburg,1946) Geólogo e

paleontólogo alemão. Fixou-se em Madrid e fez parte da Comisión de Investigaciones

Paleontológicas y Prehistóricas del Museo de Ciencias Naturales. Interessava-se por

arqueologia, antropologia, paleontologia, geologia e climatologia.

OSSORIO, Francisco Alvarez (ESP): (Madrid, 31 de Maio de 1868 - 16 de

Junho de 1953) Foi arqueólogo e diretor do Museo Arqueológico Nacional de 1930 a

1939. Foi diretor da Real Academia de la Historia.

OSWALD, Felix (ENG): (3 de Novembro de 1866 - 3 de Novembro de 1958) Geólogo

e arqueólogo inglês especialista em terra sigillata. Em 1907 torna-se membro da

Sociedade Geológica de Londres.

P

PACHECO, E. Hernandez (ESP): (Madrid, 23 de Maio de 1872- Cáceres, 6 de

Março de 1965) Foi geólogo, paleontólogo e arqueólogo. Dirigiu, fundou e organizou a

Comisión de Investigaciones Paleontológicas y Prehistóricas. Foi vice-presidente da

Asociación Española para el progreso de las ciencias, foi presidente e presidente

honorário da Real Sociedad Española de Historia Natural e membro do Consejo del

Institut International d´Anthropologie de Paris.

PAÇO, Afonso (PT): (Viana do Castelo, 30 de novembro de 1895 — 1968) foi tenente-

coronel do Exército Português e arqueólogo. Foi, em 1925, professor provisório

no Colégio Militar passando de seguida por desempenhar funções como Tesoureiro da

Inspeção do Serviço Telegráfico Militar. Foi ainda Chefe da Contabilidade do Batalhão

de Telegrafistas (Braga).

PAN, Ismael del (ESP): (Logroño, 1889- Madrid, 1968) Arqueólogo, escritor,

historiador, geógrafo, etnógrafo, folclorista espanhol, professor e político.


PASSEMARD, E. (ENG): Arqueólogo e professor, responsável pela descoberta de

txistu de la cueva de isturitz, considerado o instrumento musical mais antigo da

humanidade.

PASSOS, Carlos de (PT): (1890-1958) Foi historiador, jornalista e publicista.

Colaborou na “História de Portugal” dirigida por Damião Peres. Fez parte da Revista

Municipal da Câmara Municipal de Lisboa.

PAYO, Conde de São (PT): Fazia parte da direção da Associação dos Arqueólogos

Portugueses.

PÉQUART, Saint Just (FR): (1881-1944) Presidente da sociedade Pré-histórica

Francesa e membro da comissão dos monumentos históricos. Juntamente com sua

esposa Marthe, foi também um importante arqueólogo.

PEREIRA, Félix Alves (PT): (1865-1936) Foi arqueólogo.

PERICOT, L. (ESP): (Gerona, 2 de Setembro de 1899 - Barcelona, 12 de

Outubro de 1978) Pré-historiador e arqueólogo espanhol. Professor nas universidades de

Santiago de Compostela, Valencia e Barcelona. As suas investigações e escavações

foram fundamentais para o conhecimento do Paleolítico Superior.

PESSOA, A. (PT)

PROF. PETRA (RUSS)

PIGGOT, Stuart (ENG): (Hampshire, 28 de Maio de 1910 - Berkshire, 23 de

Setembro de 1996) Arqueólogo inglês especialista pre-história Wessex. Em 1926,

apenas com 16 anos, começa a trabalhar no Ordnance Survey onde conhece O.G.S.

Crawford.

PINA, Luiz de (PT): (Lisboa, 24 de Agosto de 1901 - 1972) Foi médico, professor

universitário e político português. Na Universidade de Coimbra ocupou o lugar de

assistente de Anatomia, professor auxiliar de Medicina Legal, História da Medicina e

Deontologia Criminal e de professor catedrático de História da Medicina e Deontologia

Profissional. Foi o fundador e diretor do "Museu de História da Medicina Maximiano

Lemos". Foi Vogal da Comissão Consultiva da União Nacional, deputado pelo Porto,

vogal da Comissão Administrativa da Câmara Municipal do Porto, Presidente da

Câmara Municipal do Porto e Procurador à Câmara Corporativa.

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PINHO, J. de (PT):

PONDAL, Isidro Parga (ESP): (Lage, 17 de Dezembro de 1900 - La Coruña, 4 de

Maio de 1986) Foi um geólogo espanhol. Professor investigador da Universidade de

Santiago de Compostela. Em 1940 criou o Laboratório Geológico de Laxe. Foi

distinguido com: Premio de Ciências da Diputación Provincial de La Coruña, Premio de

Investigação da Universidade de Santiago de Compostela e da Universidade Menéndez

y Pelayo, doutor honoris causa pela Universidade de Santiago de Compostela e

Presidente Honorário da Academia de Ciencias de Galicia.

R

RAPOSO, F. (PT):

RODRIGUES, Adriano (PT)

RONDINSCKY, M. (RUSS)

ROSEIRA, A. (PT):

S

SANTOS JÚNIOR, Joaquim Rodrigues (PT): (Barcelos, 1901- Águas Santas, 1990)

Médico, antropólogo, ornitólogo e professor universitário. Foi diretor do Instituto de

Antropologia Mendes Correia da Universidade do Porto, Preparador-Conservador do

Museu Antropológico da Universidade do Porto e Presidente da Sociedade Portuguesa

de Antropologia e Etnologia. Destacou-se nos domínios científicos da Etnografia,

Antropologia e Arqueologia tendo sido um dos percursores da investigação do Ultramar

Português.

SATURNINO, Óscar (PT): Engenheiro e Diretor dos Serviços de Exploração dos

CTT.

SCHULTEN, Adolf (GER): (Alemanha, 27 de Maio de 1870-Alemanha, 19 de Março

de 1960) Arqueólogo, historiador e filólogo alemão. Dedicou-se ao estudo de Tartessos.

SELLA, Conde de la Vega del (ESP): (Navarra, 11 de janeiro de 1870 - Astúrias, 28

de setembro de 1941) Conhecido no meio científico e arqueológico por Conde de la

Vega del Sella, Ricardo Duque de Estrada y Martínez de Morentín, foi um historiador,


escritor, político e arqueologo espanhol. Foi nomeado presidente da Real Sociedade

Espanhola de História Natural em 1929.

SOUTO, Alberto (PT): (Aradas, 23 de Julho de 1888- Licenciado em Direito. Ocupou

funções na vida politica como deputado às Constituintes pelo Círculo de Aveiro. Em

Aveiro dedicou-se a investigações científicas no campo da Arqueologia, Geografia,

Etnografia. Dirigiu o jornal “A Liberdade”. Em 1925, foi nomeado Diretor do Museu

Regional de Aveiro. Em 1927 foi nomeado Diretor da Biblioteca Pública de Aveiro.

Entre 1957-1961 foi Presidente da Câmara de Aveiro.

T

TARACENA, Blas (ESP): (Sória, 1 de Dezembro de 1895 - Madrid, 1 de

Fevereiro de 1951) Foi arqueólogo e dirigiu o Museo Numantino bem como as

escavações de Numancia. Em 1939 foi nomeado diretor do Museo Arqueológico

Nacional.

TEIXEIRA, Raul (PT):

TOMAZ, Cap. T. A. D. Rodrigues (PT)

V

VIANA, Abel (PT): (Viana do Castelo, 16 de fevereiro de 1896-Beja, 17 de fevereiro

de 1964) investigação arqueológica, geológica e etnográfica, Teve como campo de ação

as expressões regionais do Minho, a bacia do Vouga, a região de Elvas, Baixo Alentejo

e Algarve. Entre 1932 e 1933 foi diretor do Museu Regional de Viana do Castelo. Em

Faro no ano de 1938, ocupou a função de diretor do Distrito Escolar, cargo que ocuparia

anos mais tarde também para o Distrito de Setúbal. Em 1940 foi responsável pela

constituição e catalogação das coleções do Museu Regional de Beja tendo assumido

posteriormente a direção do museu em 1950. Dirigiu o “Boletim Arquivo de Beja”. Foi

Delegado do Instituto Português de Arqueologia, História e Etnografia, Delegado

Concelhio da Junta Nacional de Educação, Secretário do Centro de Estudos do Baixo

Alentejo, colaborador do Centro de Estudos de Etnologia Peninsular, pertenceu à

Comissão de Arte e Arqueologia de Beja.

VIANA, Tomaz S. (PT):


VILLAR, Emilio Huguet del (ESP): (Barcelona, 1871- Marrocos, 1951) Biogeógrafo,

geógrafo físico e um dos percursores da ecologia.

VITORINO, Pedro (PT): (1882-1944) Foi Médico, historiador, arqueólogo, etnógrafo,

militar e crítico de arte.

W

WHELAN, C. Blake (ENG): Escritor e arqueólogo Inglês, especialista em Idade da

Pedra na Irlanda.

WICKERT, Lothar (GER): (Lissa, 31 de Julho de 1900-Colónia, 8 de Fevereiro de

1989) Epigrafista e Historiador alemão com especial interesse pela história romana. Foi

assistente da Academia Prussiana de Ciências desde 1924, em 1933 foi professor na

Universidade de Berlim, em 1935 professor associado na Universidade de Königsberg e

em 1939 professor na Universidade de Colonia. Juntou-se ao partido nazi em 1941.

Z

ZEISS, Hans (GER): (Straubing, 21 de Fevereiro de 1895-Roménia, 30 de Agosto de

1944) Arqueólogo alemão com interesse pela pré-história e pela época medieval.

Membro da Comissão Romano-germânica e membro do Instituto Arqueológico

Alemão. Docente na Universidade de Munique.


Anexo 6

Genealogia

Bento Cardoso de Serpa

Pinto Maria de Jesus Araújo


Anexo 7

Secção 01

Secção Subsecção/Subsubsecção Biografia/Contexto Subsistema

01

Araújo de Serpa

Pinto

01.01

António Araújo de

Serpa Pinto

Júlia Adelaide das

Graças Pereira Pinheiro

António Araújo de Serpa Pinto nasceu na freguesia de Bustelo

concelho de Penafiel. Era filho de Bento Cardoso de Serpa Pinto e de

Maria de Jesus Araújo. Júlia Adelaide das Graças Pereira Pinheiro

nasceu na freguesia de São João do Souto no concelho de Braga a 27

de Abril de 1851 e faleceu na freguesia de Santo Ildefonso no

concelho do Porto a 14 de Março de 1917. Era filha de Jerónimo José

Pereira Pinheiro e de Cândida Rosa do Rosário Gomes. Contraíram

matrimónio na freguesia de São João do Souto a 30 de Outubro de

1875. Tiveram três filhos Hernâni Pinheiro de Serpa Pinto, António

Pinheiro de Serpa Pinto e Aida Pinheiro de Serpa Pinto.

01.02

António Araújo de

Serpa Pinto

António Araújo de Serpa Pinto nasceu na freguesia de Bustelo

concelho de Penafiel. Era filho de Bento Cardoso de Serpa Pinto e de

Maria de Jesus Araújo. Contraiu matrimónio com Júlia Adelaide das

Graças Pereira Pinheiro na freguesia de São João do Souto a 30 de

Outubro de 1875. Tiveram três filhos Hernâni Pinheiro de Serpa Pinto,

António Pinheiro de Serpa Pinto e Aida Pinheiro de Serpa Pinto.

Fundador e sócio da casa comercial Mattos & Serpa Pinto localizada na

Rua Sá da Bandeira no nº 200, Porto.


01.03

Júlia Adelaide das

Graças Pereira Pinheiro

Júlia Adelaide das Graças Pereira Pinheiro nasceu na freguesia de São

João do Souto no concelho de Braga a 27 de Abril de 1851 e faleceu na

freguesia de Santo Ildefonso no concelho do Porto a 14 de Março de

1917. Era filha de Jerónimo José Pereira Pinheiro e de Cândida Rosa

do Rosário Gomes. Contraiu matrimónio com António Araújo de Serpa

Pinto na freguesia de São João do Souto a 30 de Outubro de 1875.

Tiveram três filhos Hernâni Pinheiro de Serpa Pinto, António Pinheiro

de Serpa Pinto e Aida Pinheiro de Serpa Pinto.


Anexo 8

Secção 02

02

Pinheiro de Serpa

Pinto

02.01

Hernâni Pinheiro de

Serpa Pinto

Aurora Laurinda Basto

Corrêa

02.02

Hernâni Pinheiro de

Serpa Pinto


Hernâni Pinheiro de Serpa Pinto era filho de António Araújo de Serpa

Pinto e de Júlia Adelaide das Graças Pereira Pinheiro. Contraiu

matrimónio com Aurora Laurinda Basto Corrêa. Tiveram dois filhos:


Hernâni Pinheiro de Serpa Pinto era filho de António Araújo de Serpa


matrimónio com Aurora Laurinda Basto Corrêa. Tiveram dois filhos:


02.03

Aurora Laurinda Basto

Corrêa

Contraiu matrimónio com Hernâni Pinheiro de Serpa Pinto. Tiveram

dois filhos: Rui Corrêa de Serpa Pinto e Mara Regina Corrêa de Serpa

Pinto.


02.04

António Pinheiro de

Serpa Pinto

António Pinheiro de Serpa Pinto era filho de António Araújo de Serpa


matrimónio com Maria Correia da Costa.


Anexo 9

Secção 03


03

Corrêa de Serpa

Pinto

03.01

Rui Corrêa de Serpa Pinto

Maria Alice da Rocha

Leão Leite

03.02

Rui Corrêa de Serpa Pinto

Rui Corrêa de Serpa Pinto nasceu no Porto, Santo Ildefonso a 6 de

Agosto de 1907. Era filho de Hernâni Pinheiro de Serpa Pinto e de

Aurora Laurinda Basto Corrêa. Licenciado em Matemática e

Engenharia Civil, Arqueólogo e Antropólogo, Assistente da Faculdade

de Ciências da Universidade do Porto. Faleceu no Porto a 23 de

Março de 1933. Maria Alice da Rocha Leão Leite nasceu em

Matosinhos, Leça da Palmeira a 9 de Fevereiro de 1906. Era filha de

Eduardo da Rocha Leite e de Alice Adelaide da Rocha Leão. Faleceu

em Matosinhos a 24 de Maio de 1991 com 89 anos de idade.

Contraíram matrimónio a 18 de Junho de 1932 em Leça do Balio.

Tiveram uma filha Maria Ruy de Serpa Pinto.

Rui Corrêa de Serpa Pinto nasceu no Porto, Santo Ildefonso a 6 de

Agosto de 1907. Era filho de Hernâni Pinheiro de Serpa Pinto e de

Aurora Laurinda Basto Corrêa. Licenciado em Matemática e

Engenharia Civil, Arqueólogo e Antropólogo, Assistente da Faculdade

de Ciências da Universidade do Porto. Contraiu matrimónio com Maria

Alice da Rocha Leão Leite a 18 de Junho de 1932 em Leça do Balio.

Tiveram uma filha Maria Ruy de Serpa Pinto. Faleceu no Porto a 23 de

Março de 1933.


03.03

Maria Alice da Rocha Leão

Leite

Maria Alice da Rocha Leão Leite nasceu em Matosinhos, Leça da

Palmeira a 9 de Fevereiro de 1906. Era filha de Eduardo da Rocha Leite

e de Alice Adelaide da Rocha Leão. Faleceu em Matosinhos a 24 de

Maio de 1991 com 89 anos de idade. Contraíram matrimónio a 18 de

Junho de 1932 em Leça do Balio. Tiveram uma filha Maria Ruy de

Serpa Pinto.

03.04

Mara Regina Corrêa de

Serpa Pinto

Mara Regina Corrêa de Serpa Pinto nasceu no Porto a 13 de Março de

1910. Era filha de Hernâni Pinheiro de Serpa Pinto e de Aurora

Laurinda Basto Corrêa. Faleceu no Porto a 23 de Maio de 1994.


Anexo 10 – Catálogo

Sistema PT/FCUP/SP - Sistema de Informação Serpa Pinto


Código de referência: PT/FCUPMHN/ARSP

Título: Sistema de Informação Serpa Pinto

Data(s): 1907 - 1933 (Produção)

Nível de descrição: Sistema

Dimensão e suporte: 3 Secções. Tipologia e suporte: Manuscrito; dactilografado;

impresso; papel; fotografias.


Nome do produtor: Família Serpa Pinto

Entidade detentora: Faculdade de Ciências da Universidade do Porto

História do arquivo: Documentação pertencente ao arquivo de Rui Serpa Pinto na

posse de sua esposa D. Maria Alice Serpa Pinto. Doação efetuada em Março de 1960

por D. Maria Alice de Serpa Pinto à Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.

Após a mudança de instalações da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto para

o Campo Alegre em 1996 o arquivo manteve-se depositado nas antigas instalações da

Faculdade de Ciências, hoje Museu de História Natural da Faculdade de Ciências da

Universidade do Porto. «

Fonte imediata de aquisição ou transferência: Doação efetuada em Março de 1960

por D. Maria Alice de Serpa Pinto.


Âmbito e conteúdo: Correspondência recebida e expedida no decurso da atividade

profissional e/ou pessoal dos membros da família Serpa Pinto; periódicos da época;

diplomas. Uma caixa de fotografias da época não tratadas.

Avaliação, seleção e eliminação: Não se verificaram ações de avaliação, seleção e

eliminação de documentos.

Sistema de organização: Fisicamente, o Arquivo Serpa Pinto mantém a organização

dada pelo Doutor Rui Corrêa de Serpa Pinto e pelo Doutor Huet Gonçalves: uma ordem

temática, linguística com ordenação cronológica. Virtualmente, os documentos são

http://localhost/index.php/rui-serpa-pinto-2;edit/isad#identityArea

http://localhost/index.php/rui-serpa-pinto-2;edit/isad#identityArea

http://localhost/index.php/rui-serpa-pinto-2;edit/isad#contextArea

http://localhost/index.php/rui-serpa-pinto-2;edit/isad#contextArea

http://localhost/index.php/familia-serpa-pinto

http://localhost/index.php/faculdade-de-ci-encias-da-universidade-do-porto-2;isdiah





restituídos ao seu produtor, permitindo a construção de uma estrutura genealógica.

Pretende ser, portanto, uma organização orgânico-funcional. «


Condições de acesso: Regra geral, e apesar de pontualmente alguns documentos se

encontrarem um pouco deteriorados, todo o acervo pode ser sujeito a consulta.

No entanto o acesso e consulta do Arquivo Serpa Pinto requerem uma autorização

prévia da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto bem como do Museu de

História Natural da Universidade do Porto. Consulta no local. «

Condições de reprodução: Reprodução sujeita a fundamento, destino e compromisso

de utilização pelo requerente e dependente da autorização prévia das entidades

detentoras.

Idioma do material: alemão; espanhol; francês; inglês; italiano; português

Características físicas e requisitos técnicos: Documentos em estado razoável de

conservação.

Pontos de acesso

Ponto de acesso – nome: Família Serpa Pinto (Produtor)


Identificador da instituição: PT/FCUPMHN

Regras ou convenções utilizadas: CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS

- ISAD (G): Norma Geral Internacional de Descrição Arquivística: adotada pelo Comité

de Normas de Descrição, Estocolmo: Suécia, 19-22 de Setembro de 1999; tradução

Grupo de Trabalho para a Normalização da Descrição em Arquivo do IAN/TT. 2ª Ed.

Lisboa: Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, 2004.

DIRECÇÃO GERAL DE ARQUIVOS - Orientações para a Descrição Arquivística. 2ª

Versão. Lisboa: DGARQ, 2007. «



Datas de criação, revisão, eliminação: 2014 a 2015

Nota do arquivista: Descrição elaborada por Liliana Rodrigues






http://localhost/index.php/rui-serpa-pinto-2;edit/isad#accessPointsArea

http://localhost/index.php/rui-serpa-pinto-2;edit/isad#accessPointsArea

http://localhost/index.php/familia-serpa-pinto





Secção SC 01 – Araújo de Serpa Pinto


Código de referência: PT FCUPMHN ARSP-SC 01

Título: Araújo de Serpa Pinto

Data(s):

Nível de descrição: Secção

Dimensão e suporte: Dimensão: 3 subsecções; suporte: papel


Nome do produtor: António Araújo de Serpa Pinto

Nome do produtor: Júlia Adelaide das Graças Pereira Pinheiro



Âmbito e conteúdo: Esta secção compreende os documentos produzidos durante a

primeira geração da família Serpa Pinto representada no arquivo. Estão presentes os

documentos de António Araújo de Serpa Pinto.


Idioma do material: português

Pontos de acesso

Ponto de acesso – nome: PINTO, António Araújo de Serpa




Datas de criação, revisão, eliminação: Criado em

Idioma(s): português

Subsecção SSC 01.02 - António Araújo de Serpa Pinto


Código de referência: PT FCUPMHN ARSP-SC 01-SSC 01.02

Título: António Araújo de Serpa Pinto



Data(s): 1900 (Produção)

Nível de descrição: Subsecção

Dimensão e suporte: Dimensão: 1 documento; Suporte: papel


Nome do produtor: PINTO, António Araújo de Serpa

História Administrativa/Biográfica: António Araújo de Serpa Pinto nasceu na

freguesia de Bustelo concelho de Penafiel. Era filho de Bento Cardoso de Serpa Pinto e

de Maria de Jesus Araújo. Contraiu matrimónio com Júlia Adelaide das Graças Pereira

Pinheiro na freguesia de São João do Souto a 30 de Outubro de 1875. Tiveram três

filhos Hernâni Pinheiro de Serpa Pinto, António Pinheiro de Serpa Pinto e Aida

Pinheiro de Serpa Pinto. Fundador e sócio da casa comercial Mattos & Serpa Pinto

localizada na Rua Sá da Bandeira no nº 200, Porto.



Âmbito e conteúdo: Esta subsecção compreende os documentos produzidos por

António Araújo de Serpa Pinto filho de Bento Cardoso de Serpa Pinto e de Maria de

Jesus Araújo.



Pontos de acesso

Ponto de acesso – nome: PINTO, António Araújo de Serpa

Casa Real






Nível Documento

Documento simples 01/01 - [CONVITE DOS REIS DE PORTUGAL PARA

ANTÓNIO ARAUJO SERPA PINTO]




Código de referência: PT FCUPMHN ARSP-SC 01-SSC 01.02 -pt03/08/01

Título: Convite dos Reis de Portugal para António Araújo Serpa Pinto

Data(s): 1900-?-? - (Produção)




Nome do produtor: Casa Real



Âmbito e conteúdo: Convite dos Reis de Portugal para António Araújo de Serpa Pinto

para participar num jantar a realizar no Real Paço do Porto no dia 21 de Outubro de

1900 pelas 7 da noite.



Zona de notas

Nota: O documento está numerado: n.º 1.

Nota: Localização física: pasta PT03, capilha 8.

Pontos de acesso

Pontos de acesso – assunto:

Pontos de acesso – lugares: Real Paço do Porto

Ponto de acesso – nome: Casa Real

PINTO, António Araújo de Serpa




Datas de criação, revisão, eliminação: Criado em 2015.

Idioma(s) português



Secção SC 02 – Pinheiro de Serpa Pinto



Título: Pinheiro de Serpa Pinto

Data(s): 1916-1932 (Produção)




Nome do produtor: PINTO, Hernâni Pinheiro de Serpa

Nome do produtor: PINTO, Aurora Laurinda Basto Corrêa de Serpa

Nome do produtor: PINTO, António Pinheiro de Serpa




segunda geração da família Serpa Pinto representada no arquivo. Estão presentes os

documentos de Hernâni Pinheiro de Serpa Pinto bem como os da sua esposa Aurora

Laurinda Basto Corrêa. Podemos também encontrar documentos referentes ao irmão de

Hernâni Pinheiro de Serpa Pinto, ou seja, António Pinheiro de Serpa Pinto.



Pontos de acesso

Ponto de acesso – nome: PINTO, Hernâni Pinheiro de Serpa

PINTO, Aurora Laurinda Basto Corrêa de Serpa

PINTO, António Pinheiro de Serpa








Subsecção SSC 02.02 – Hernâni Pinheiro de Serpa Pinto



Título: Hernâni Pinheiro de Serpa Pinto





Nome do produtor: PINTO, Hernâni Pinheiro de Serpa

História Administrativa/Biográfica: Hernâni Pinheiro de Serpa Pinto era filho de

António Araújo de Serpa Pinto e de Júlia Adelaide das Graças Pereira Pinheiro.

Contraiu matrimónio com Aurora Laurinda Basto Corrêa. Tiveram dois filhos: Rui

Corrêa de Serpa Pinto e Mara Regina Corrêa de Serpa Pinto.




Hernâni Pinheiro de Serpa Pinto filho de António Araújo de Serpa Pinto e de Júlia

Adelaide das Graças Pereira Pinheiro.



Pontos de acesso







Nível Documento

Documento simples 01/01 - [CARTA DE ? PARA HERNÂNI SERPA PINTO]




Código de referência: PT FCUPMHN ARSP-SC 02-SSC 02.02 -pt03/11/01

Título: Carta de ? para Hernâni Serpa Pinto

Data(s): 1916-12-26 - (Produção)




Nome do produtor:



Âmbito e conteúdo: Agradece a carta e diz que já se encontra melhor apenas com

rouquidão mas que consegue cantar algumas arias.



Zona de notas



Pontos de acesso


Pontos de acesso – lugares:







Subsecção SSC 02.03 – Aurora Laurinda Basto Corrêa





Título: Aurora Laurinda Basto Corrêa



Dimensão e suporte: Dimensão: 3 documentos; Suporte: papel


Nome do produtor: PINTO, Aurora Laurinda Basto Corrêa de Serpa

História Administrativa/Biográfica: Contraiu matrimónio com Hernâni Pinheiro de

Serpa Pinto. Tiveram dois filhos: Rui Corrêa de Serpa Pinto e Mara Regina Corrêa de

Serpa Pinto.



Âmbito e conteúdo: Esta subsecção compreende os documentos produzidos por Aurora

Laurinda Basto Corrêa casada com Hernâni Pinheiro de Serpa Pinto.



Pontos de acesso

Ponto de acesso – nome: PINTO, Aurora Laurinda Basto Corrêa de Serpa






Nível Documento

Documento simples 01/03 - [BILHETE POSTAL DE AURORA SERPA PINTO

PARA RUI SERPA PINTO]


Código de referência: PT FCUPMHN ARSP-SC 02-SSC 02.03-pt03/10/01

Título: Bilhete-postal de Aurora Serpa Pinto para Rui Serpa Pinto







Nome do produtor: PINTO, Aurora Laurinda Basto Corrêa Serpa



Âmbito e conteúdo: Informa que o tio Mário quer falar com ele.



Zona de notas



Pontos de acesso



Ponto de acesso – nome: PINTO, Aurora Laurinda Basto Corrêa Serpa






Documento simples 02/03 - [BILHETE POSTAL DE AURORA SERPA PINTO



Código de referência: PT FCUPMHN ARSP-SC 02-SSC 02.02 - pt03/10/02

Título: Bilhete-postal de Aurora Serpa Pinto para Rui Serpa Pinto










Âmbito e conteúdo: Informa que o tio Adolfo quer falar com ele e pede para lhe enviar

o numero de telefone do Colégio e para lhe dizer a que horas não tem aulas para poder

ligar.



Zona de notas



Pontos de acesso









Documento simples 03/03 - [CARTA DE AURORA SERPA PINTO PARA RUI

SERPA PINTO]


Código de referência: PT FCUPMHN ARSP-SC 01-SSC 02.02 –pt03/10/03

Título: Carta de Aurora Serpa Pinto para Rui Serpa Pinto










Âmbito e conteúdo: Espera que a sua viagem esteja a correr bem e pede para lhe ir

mandando notícias.



Zona de notas



Pontos de acesso









Subsecção SSC 02.04 – António Pinheiro de Serpa Pinto



Título: António Pinheiro de Serpa Pinto

Data(s): 1927 a 1928 (Produção)







História Administrativa/Biográfica: António Pinheiro de Serpa Pinto era filho de

António Araújo de Serpa Pinto e de Júlia Adelaide das Graças Pereira Pinheiro.

Contraiu matrimónio com Maria Correia da Costa.




António Pinheiro de Serpa Pinto filho de António Araújo de Serpa Pinto e de Júlia

Adelaide das Graças Pereira Pinheiro.



Pontos de acesso

Pontos de acesso – lugares: Paris

Ponto de acesso – nome: PINTO, António Pinheiro de Serpa

PINTO, Rui Serpa




Datas de criação, revisão, eliminação: Criado em 2015


Nível Documento

Documento composto 01/08 - [CARTA DE ANTONIO PINHEIRO DE SERPA

PINTO PARA RUI SERPA PINTO]


Código de referência: PT FCUPMHN ARSP-SC 02-SSC 02.04-pt03/09/01[an.1]

Título: Carta de António Pinheiro de Serpa Pinto para Rui Serpa Pinto










Âmbito e conteúdo: Carta classificada pelo remetente como Pessoal e Confidencial.

Fala de A. Baptista e de um reclame que saiu no Jornal de Noticias usando o seu nome.



Zona de notas

Nota: Em anexo resposta de Rui Serpa Pinto à carta.


Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa






Documento simples 02/08 - [CARTA DE ANTONIO PINHEIRO DE SERPA














Âmbito e conteúdo: Pede a devolução de uma carta.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa




















Âmbito e conteúdo: Diz não ter recebido a carta de 4 de Dezembro.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa




















Âmbito e conteúdo: Diz que continua sem receber a carta e que ficou bastante

insatisfeito com o extravio.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa




















Âmbito e conteúdo: Fala da doença do seu pai ser tifoide. Refere que fica insatisfeito

por não poder viajar devido ao seu problema de coração.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa




















Âmbito e conteúdo: Fala da doença do seu pai e já teve notícias de que a mesma era

infeciosa e refere que apenas um milagre o pode salvar.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa



















Âmbito e conteúdo: Avisa que o Campbell irá reservar à Mãe de Rui Serpa Pinto os

quartos.



Zona de notas


Nota: Localização física: PT03, capilha 9.

Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa



















Âmbito e conteúdo: Informa que por ali os hotéis estão cheios de estrangeiros.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa






Secção SC 03 – Corrêa de Serpa Pinto



Título: Corrêa de Serpa Pinto







Nome do produtor: PINTO, Maria Alice da Rocha Leão Leite de Serpa

Nome do produtor: PINTO, Mara Regina Corrêa de Serpa




terceira geração da família Serpa Pinto representada no arquivo. Estão presentes os

documentos de Rui Corrêa de Serpa Pinto bem como os da sua Maria Alice da Rocha

Leão Leite. Podemos também encontrar documentos referentes à irmã de Rui Corrêa de

Serpa Pinto, ou seja, Mara Regina Corrêa de Serpa Pinto.



Pontos de acesso

Ponto de acesso – nome: PINTO, Rui Corrêa de Serpa

PINTO, Maria Alice da Rocha Leão Leite de Serpa

PINTO, Mara Regina Corrêa de Serpa






Subsecção SSC 03.02 – Rui Corrêa de Serpa Pinto



Título: Rui Corrêa de Serpa Pinto



Dimensão e suporte: Dimensão: 3 Subsubsecções; Suporte: papel, fotografia





História Administrativa/Biográfica: Rui Corrêa de Serpa Pinto nasceu no Porto,

Santo Ildefonso a 6 de Agosto de 1907. Era filho de Hernâni Pinheiro de Serpa Pinto e

de Aurora Laurinda Basto Corrêa. Licenciado em Matemática e Engenharia Civil,

Arqueólogo e Antropólogo, Assistente da Faculdade de Ciências da Universidade do

Porto. Contraiu matrimónio com Maria Alice da Rocha Leão Leite a 18 de Junho de

1932 em Leça do Balio. Tiveram uma filha Maria Ruy de Serpa Pinto. Faleceu no Porto

a 23 de Março de 1933.



Âmbito e conteúdo: Esta subsecção compreende os documentos produzidos por Rui

Corrêa de Serpa Pinto filho de Hernâni Pinheiro de Serpa Pinto e de Aurora Laurinda

Basto Corrêa.



Pontos de acesso

Ponto de acesso – nome: PINTO, Rui Corrêa de Serpa






Subsubsecção SSSC 03.02.01 – Fase 1: Infância/ Adolescência (1907-1923) 0-16

anos


Código de referência: PT FCUPMHN ARSP-SC 03-SSC 03.02-SSC 03.02.01

Título: Fase 1: Infância/ Adolescência (1907-1923) 0-16 anos


Nível de descrição: Subsubsecção

Dimensão e suporte: Dimensão: 2 Subsubsubsecções; Suporte: papel, fotografia




Nome do produtor: PINTO, Rui Serpa



Âmbito e conteúdo: Esta subsubsecção compreende os documentos produzidos por Rui

Corrêa de Serpa Pinto durante a primeira fase de vida, Infância/ Adolescência.



Pontos de acesso

Ponto de acesso – nome: PINTO, Rui Serpa






Subsubsubsecção SSSSC 03.02.01(a) – Geral


Código de referência: PT FCUPMHN ARSP-SC 03-SSC 03.02-SSSC 03.02.01- SSSC

03.02.01 (a)

Título: Geral


Nível de descrição: Subsubsubsecção

Dimensão e suporte: Dimensão: xx documentos; Suporte: papel, fotografia





Âmbito e conteúdo: Esta subsecção compreende os documentos que não se enquadram

especificamente numa atividade mas que se enquadram perfeitamente na Fase 1:

Infância/Adolescência.






Pontos de acesso

Ponto de acesso – nome:






Nível Documento

Documento simples 01/02 - [CARTÃO DE VISITA DE RICARDO AMARAL




03.02.01 (a) - pt04/05/01

Título: Cartão-de-visita de Ricardo Amaral para Rui Serpa Pinto

Data(s): 05/03/1919


Dimensão e suporte: Suporte: papel.


Nome do produtor: AMARAL, Ricardo



Âmbito e conteúdo: Agradece o livro emprestado.



Zona de notas

Nota: O documento está numerado: nº 1

Nota: Localização física: Pasta PT04, capilha 05.

Pontos de acesso



Pontos de acesso – assunto: Geral


Ponto de acesso – nome: AMARAL, Ricardo

PINTO, Rui Serpa






Documento simples 02/02 - [CARTA DE ALVEZ PARA RUI SERPA PINTO]



03.02.01 (a) - pt04/05/02

Título: Carta de Alvez para Rui Serpa Pinto

Data(s): 18/11/1922




Nome do produtor: ALVEZ



Âmbito e conteúdo: Agradece a oferta. Convida RSP e a sua irmã a comparecerem ao

seu casamento



Zona de notas



Pontos de acesso





Ponto de acesso – nome: ALVEZ

PINTO, Rui Serpa






Subsubsubsecção SSSSC 03.02.01(b) – Estudante



03.02.01 (b)

Título: Estudante



Dimensão e suporte: Dimensão: 2 documentos; Suporte: papel.






Corrêa de Serpa Pinto enquanto estudante.



Pontos de acesso









Nível Documento

Documento composto 01/02 - [CADERNO DE APONTAMENTOS DE RUI

SERPA PINTO]



03.02.01 (b)-cx.01/01

Título: Caderno de apontamentos de Rui Serpa Pinto

Data(s): 1918 - (Produção)







Âmbito e conteúdo: Caderno de apontamentos de Rui Serpa Pinto enquanto aluno no

Liceu Alexandre Herculano no Porto.



Zona de notas

Nota: Localização física: caixa ESCOLAR, documento 1.

Pontos de acesso


Pontos de acesso – lugares: Liceu Alexandre Herculano









Documento composto 02/02 - [CADERNO DE APONTAMENTOS DE RUI

SERPA PINTO]



03.02.01 (b)-cx.01/02

Título: Caderno de apontamentos de Rui Serpa Pinto








Âmbito e conteúdo: Caderno de apontamentos de Rui Serpa Pinto enquanto aluno no

Liceu Alexandre Herculano no Porto.



Zona de notas

Nota: Localização física: caixa ESCOLAR, documento 2.

Pontos de acesso


Pontos de acesso – lugares: Liceu Alexandre Herculano









Subsubsecção SSSC 03.02.02 – Fase 2: Juventude (1923-1930) 16-23 anos



Título: Fase 2: Juventude (1923-1930) 16-23 anos









Corrêa de Serpa Pinto durante a segunda fase de vida, Juventude.



Pontos de acesso










03.02.02 (a)

Título: Geral







Nome do produtor: Rui Corrêa de Serpa Pinto





Juventude.



Pontos de acesso

Ponto de acesso – nome: ANDRADE, Carlos Freire de

BARROS, José Correia de

BASTO, A. Magalhães

BASTOS, Carlos

BASTOS, Cláudio

Biblioteca da faculdade de Ciências do Porto

PINTO, Rui Serpa






Nível Documento

Documento simples 01/00 - [BILHETE POSTAL DE CARLOS FREIRE

D’ANDRADE PARA RUI SERPA PINTO]



03.02.02 (a) - pt01/03/01



Título: Bilhete-postal de Carlos Freire D’Andrade para Rui Serpa Pinto

Data(s): 11/11/1930




Nome do produtor: ANDRADE, Carlos Freire de



Âmbito e conteúdo: Agradece o envio das publicações de RSP.



Zona de notas


Nota: Localização física: Pasta PT01, capilha 03, documento 1

Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa






Documento simples 02/00 - [CARTA DE JOSÉ CORREIA DE BARROS PARA

RUI SERPA PINTO]



03.02.02 (a) - pt04/05/02

Título: Carta de José Correia de Barros para Rui Serpa Pinto



Data(s): 23/10/1939




Nome do produtor: BARROS, José Correia de



Âmbito e conteúdo: Agradece as informações. Informa que irá ao Porto e passará na

Universidade.



Zona de notas


Nota: Localização física: Pasta PT04, capilha 05

Pontos de acesso



Ponto de acesso – nome: BARROS, José Correia de

PINTO, Rui Serpa






Documento simples 03/00 - [CARTA DE A. MAGALHÃES BASTO PARA RUI

SERPA PINTO]



03.02.02 (a) - pt01/05/03

Título: Carta de A. Magalhães Basto para Rui Serpa Pinto



Data(s): 09/11/19??




Nome do produtor: BASTO, A. Magalhães



Âmbito e conteúdo: Diz quais são os livros que lhe parecem interessantes na lista.

Envia-lhe a obra "Porto do Romantismo".



Zona de notas



Pontos de acesso



Ponto de acesso – nome: BASTO, A. Magalhães

PINTO, Rui Serpa







SERPA PINTO]



03.02.02 (a) - pt01/05/04




Data(s): 14/01/1926







Âmbito e conteúdo: Aviso de envio da leitura nova do velho instrumento de sentença.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa






Documento simples 05/00 - [CARTÃO DE VISITAS DE A. MAGALHÃES

BASTO PARA RUI SERPA PINTO]



03.02.02 (a) - pt01/05/05

Título: Cartão de visitas de A. Magalhães Basto para Rui Serpa Pinto



Data(s): 19??







Âmbito e conteúdo: Pergunta se conhece Bib. Dos Bib.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa










03.02.02 (a) - pt01/05/06


Data(s): 19??









Âmbito e conteúdo: Manda o original e diz que caso precise de mais é só mandar dizer.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa










03.02.02 (a) - pt01/05/07


Data(s): 19??









Âmbito e conteúdo: Agradecimento.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa










03.02.02 (a) - pt01/05/08


Data(s): 19??












Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa










03.02.02 (a) - pt01/05/09


Data(s): 19??












Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa










03.02.02 (a) - pt01/05/10


Data(s): 19??












Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa










03.02.02 (a) - pt01/05/11


Data(s): 19??












Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa







SERPA PINTO]



03.02.02 (a) - pt01/05/12


Data(s): 19??









Âmbito e conteúdo: Envio de um envelope destinado à mãe de RSP.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa






Documento simples 13/00 - [BILHETE POSTAL DE CARLOS BASTOS PARA

RUI SERPA PINTO]



03.02.02 (a) - pt04/05/13

Título: Bilhete-postal de Carlos Bastos para Rui Serpa Pinto

Data(s): 19??






Nome do produtor: BASTOS, Carlos



Âmbito e conteúdo: Informa que os sócios da Renascença Portuguesa têm regalias

naquele estabelecimento.



Zona de notas



Pontos de acesso



Ponto de acesso – nome: BASTOS, Carlos

PINTO, Rui Serpa






Documento simples 14/00 - [CARTA DE CLÁUDIO BASTOS PARA RUI SERPA

PINTO]



03.02.02 (a) - pt04/05/14

Título: Carta de Cláudio Bastos para Rui Serpa Pinto

Data(s): 02/12/28






Nome do produtor: BASTOS, Cláudio



Âmbito e conteúdo: Informa que o vol. I da Lusa está esgotado e que os Vols. II e III

custam 30$00 cada um.



Zona de notas



Pontos de acesso



Ponto de acesso – nome: BASTOS, Cláudio

PINTO, Rui Serpa






Documento simples 15/00 - [BILHETE POSTAL DE CLÁUDIO BASTOS PARA

RUI SERPA PINTO]



03.02.02 (a) - pt04/05/15

Título: Bilhete-postal de Cláudio Bastos para Rui Serpa Pinto

Data(s): 29/01/29









Âmbito e conteúdo: Agradece o postal de Rui Serpa Pinto.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa






Documento simples 16/00 - [BILHETE POSTAL DA BIBLIOTECA DA

FACULDADE DE CIÊNCIAS DO PORTO PARA RUI SERPA PINTO]



03.02.02 (a) - pt04/05/16

Título: Bilhete-postal da Biblioteca da Faculdade de Ciências do Porto para Rui Serpa

Pinto

Data(s): 29/01/26






Nome do produtor: Biblioteca da faculdade de Ciências do Porto



Âmbito e conteúdo: Acusa a receção "D. Carlos-História do seu reinado".



Zona de notas



Pontos de acesso


Pontos de acesso – lugares: Biblioteca da faculdade de Ciências do Porto

Ponto de acesso – nome: Biblioteca da faculdade de Ciências do Porto

PINTO, Rui Serpa






Subsubsubsecção SSSSC 03.02.02(b) – Estudante: Licenciatura de Matemática

Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (1923-1927)



03.02.02 (b)

Título: Estudante: Licenciatura de Matemática Faculdade de Ciências da Universidade

do Porto (1923-1927)











Corrêa de Serpa Pinto enquanto estudante na Licenciatura de Matemática Faculdade de

Ciências da Universidade do Porto.



Pontos de acesso







Subsubsubsecção SSSSC 03.02.02 (c) – Membro do Congresso de Salamanca



03.02.02 (c)

Título: Membro do Congresso de Salamanca









Corrêa de Serpa Pinto enquanto Membro do Congresso de Salamanca.






Pontos de acesso







Nível Documento

Documento simples 01/02 - [BILHETE POSTAL DA ASSOCIAÇÃO

PORTUGUESA PARA O PROGRESSO DAS SCIENCIAS PARA RUI SERPA

PINTO]



03.02.02 (c) -pt04/05/01

Título: Bilhete-postal da Associação Portuguesa para o Progresso das Sciencias para

Rui Serpa Pinto

Data(s): 19??-??-?? - (Produção)




Nome do produtor: Associação Portuguesa para o Progresso das Sciencias



Âmbito e conteúdo: Aviso de que foi inscrito como membro do Congresso em

Salamanca a realizar no dia 24 a 29 de Junho de 1923.





Zona de notas



Pontos de acesso



Ponto de acesso – nome: Associação Portuguesa para o Progresso das Sciencias

PINTO, Rui Serpa






Documento simples 02/02 - [BILHETE POSTAL DE F. GOMES TEIXEIRA




03.02.02 (c) - pt04/05/02

Título: Bilhete-postal de F. Gomes Teixeira para Rui Serpa Pinto





Nome do produtor: TEIXEIRA, F. Gomes



Âmbito e conteúdo: Informa-o que é membro do Congresso de Salamanca em 1923.





Zona de notas



Pontos de acesso



Ponto de acesso – nome: TEIXEIRA, F. Gomes

PINTO, Rui Serpa






Subsubsubsecção SSSSC 03.02.02 (d) – Colaborador/Investigador no Instituto de

Antropologia-Secção Arqueologia



03.02.02 (c)

Título: Colaborador/Investigador no Instituto de Antropologia-Secção Arqueologia



Dimensão e suporte: Dimensão: 431 documentos; Suporte: papel, fotografia








Corrêa de Serpa Pinto enquanto Colaborador/Investigador no Instituto de Antropologia-

Secção Arqueologia.



Pontos de acesso







Nível Documento

Documento simples 01/431 - [CARTA DE JOSÉ MONTEIRO D'AGUIAR PARA

RUI SERPA PINTO]



03.02.02 (d) -pt01/01/01

Título: Carta de José Monteiro d’Aguiar para Rui Serpa Pinto

Data(s): 1926-07-30 - (S.C.S. Miguel de Paredes 30 de Julho de 926)




Nome do produtor: AGUIAR, José Monteiro de



Âmbito e conteúdo: Informa que já se encontra em sua posse a canza de gallegos mas

que devido ao seu tamanho o pedreiro teve de lhe tirar 12cm à espessura.





Zona de notas



Pontos de acesso

Pontos de acesso – assunto: Arqueologia

Pontos de acesso – lugares: S. Miguel de Paredes

Ponto de acesso – nome: AGUIAR, José Monteiro de

PINTO, Rui Serpa







RUI SERPA PINTO]



03.02.02 (d) -pt01/01/02


Data(s): 1926-09-08 - (S. Miguel de Paredes 8 de Setembro 926)









Âmbito e conteúdo: Diz que mantém a proposta de uso da casa para estudo

arqueológicos mas que RSP não poderá ir naquele momento por falta de aposentos. Diz

que a partir de 3 de Outubro.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa






Documento simples 03/431 - [BILHETE POSTAL DE JOSÉ MONTEIRO

D'AGUIAR PARA RUI SERPA PINTO]



03.02.02 (d) -pt01/01/03

Título: Bilhete-postal de José Monteiro d’Aguiar para Rui Serpa Pinto

Data(s): 1927-01-28 - (28 Janeiro 927)








Âmbito e conteúdo: Acusa a receção de todas as obras enviadas por RSP.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa










03.02.02 (d) -pt01/01/04

Título: Bilhete-postal de José Monteiro d’Aguiar para Rui Serpa Pinto

Data(s): 1927-12-26 - (S. C. em Paredes, 26.XII.27)









Âmbito e conteúdo: Deseja um bom ano. Está arrependido por não ter escrito a RSP

para lhe contar das antigualhas locais.



Zona de notas


Nota: Localização física: pasta PT01, capilha 1..

Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa







RUI SERPA PINTO]



03.02.02 (d) -pt01/01/05


Data(s): 1930-02-10 - (10 de Fevereiro 1930)









Âmbito e conteúdo: Parabeniza RSP pelo seu trabalho. Informa-o que terão todo o

prazer de permutar a revista MC com os Trabalhos.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa







RUI SERPA PINTO]



03.02.02 (d) -pt01/01/06


Data(s): 1930-02-14 - (14 de Fevereiro 930)









Âmbito e conteúdo: Agradece a obra "Museu de Martins Sarmento". Informa-o que

encontrou 25-30 mamoas mas que estavam todas violadas.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa






Documento simples 07/431 - [CARTÃO DE VISITA DE JOSÉ MONTEIRO




03.02.02 (d) -pt01/01/07

Título: Cartão-de-visita de José Monteiro d’Aguiar para Rui Serpa Pinto



Data(s): 1932-04-17 - (Colégio das Missões Cucujães 17/4/32)







Âmbito e conteúdo: Agradece as informações.



Zona de notas



Pontos de acesso


Pontos de acesso – lugares: Colégio das Missões Cucujães


PINTO, Rui Serpa







RUI SERPA PINTO]



03.02.02 (d) -pt01/01/08




Data(s): 1932-05-04 - (Colégio, 4 Maio 932)







Âmbito e conteúdo: Agradece as explicações sobre a inscrição de Várzea do Douro.

Remoção da lápide só conversando com o pároco.



Zona de notas



Pontos de acesso


Pontos de acesso – lugares: Colégio das Missões Cucujães


PINTO, Rui Serpa












03.02.02 (d) -pt01/01/09

Título: Bilhete postal de José Monteiro d’Aguiar para Rui Serpa Pinto

Data(s): 19??-??-?? - (Paredes - Calçada, Douro 7)







Âmbito e conteúdo: Diz-lhe para escolher um dia e ir sem demora para uma excursão

arqueológica. Informa que quando for ao Porto levará um achado seu.



Zona de notas



Pontos de acesso


Pontos de acesso – lugares: Paredes


PINTO, Rui Serpa






Documento simples 10/431 - [CARTA DE FRANCISCO MANUEL ALVES

REITOR DE BAÇAL PARA RUI SERPA PINTO]





03.02.02 (d) -pt01/02/10

Título: Carta de Francisco Manuel Alves Reitor de Baçal para Rui Serpa Pinto

Data(s): 1931-05-06 - (Bragança, 6 de Maio de 1931)




Nome do produtor: ALVES, Francisco Manuel - Reitor de Baçal



Âmbito e conteúdo: Agradece "As fíbulas do Museu Regional de Bragança".



Zona de notas



Pontos de acesso


Pontos de acesso – lugares: Bragança

Ponto de acesso – nome: ALVES, Francisco Manuel - Reitor de Baçal

PINTO, Rui Serpa






Documento simples 11/431 - [BILHETE POSTAL DE FRANCISCO MANUEL

ALVES REITOR DE BAÇAL PARA RUI SERPA PINTO]





03.02.02 (d) -pt01/02/11

Título: Bilhete-postal de Francisco Manuel Alves Reitor de Baçal para Rui Serpa Pinto








Âmbito e conteúdo: Pergunta se RSP pode fazer a distribuição dos exemplares do seu

trabalho.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa












03.02.02 (d) -pt01/02/12









Âmbito e conteúdo: Informa que começou a publicar o 8º volume "Memorias" com o

que recolheu no Arquivo de Simancos. Pede informações a RSP para incluir neste

volume por trabalhar na região de Bragança.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa












03.02.02 (d) -pt01/02/13









Âmbito e conteúdo: Agradece os "Petróglifos de Sabroso e a arte rupestre em

Portugal" e "Restos visigóticos de Elvas e Campo Maior". Refere as suas publicações

nas revistas "O Instituto" e a "Portucale". Pede o envio da nota geológica referente ao

distrito de Bragança.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa












03.02.02 (d) -pt01/02/14









Âmbito e conteúdo: Acusa a receção das obras. Dúvidas se é ou não um raspador

paleolítico.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa












03.02.02 (d) -pt01/02/15









Âmbito e conteúdo: Envio de um exemplar. Pergunta se a pedra que apareceu é ou não

um raspador paleolítico.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa












03.02.02 (d) -pt01/02/16









Âmbito e conteúdo: Agradece as publicações "Bibliografia do asturiense", "Nótulas

Asturienses", "Museu Martins Sarmento".



Zona de notas



Pontos de acesso






PINTO, Rui Serpa






Documento simples 17/431 - [BILHETE POSTAL DE AMADEU ALEXANDRE




03.02.02 (d) -pt04/05/17

Título: Bilhete-postal de Amadeu Alexandre para Rui Serpa Pinto

Data(s): 1928-08-30 - (Imprensa nacional 30-VIII-28)




Nome do produtor: Amadeu Alexandre



Âmbito e conteúdo: Acusa a receção dos 2 postais. Informa que o seu artigo ainda não

está paginado no "Archeologo" e que assim que tiver notícias da separata irá dizer o

valor para realizar o depósito correspondente na tesouraria da imprensa.



Zona de notas



Pontos de acesso




Pontos de acesso – lugares: Imprensa nacional

Ponto de acesso – nome: Amadeu Alexandre

PINTO, Rui Serpa






Documento simples 18/431 - [CARTÃO DE VISITA DE JOÃO AMARAL PARA

RUI SERPA PINTO]



03.02.02 (d) -pt04/05/18

Título: Cartão-de-visita de João Amaral para Rui Serpa Pinto





Nome do produtor: AMARAL, João



Âmbito e conteúdo: Agradece a oferta de RSP. Informa que os artigos expostos na

secção de arqueologia do Museu de Lamego (pedras tumulares) são de origem romana.



Zona de notas



Pontos de acesso





Ponto de acesso – nome: AMARAL, João

PINTO, Rui Serpa






Documento composto 19/431 - [CARTA DE LERENO ANTUNES PARA RUI

SERPA PINTO]



03.02.02 (d) -pt01/04/19

Título: Carta de Lereno Antunes para Rui Serpa Pinto

Data(s): 1928-05-09 - (Elvas 9-V-1928)

Nível de descrição: Documento composto



Nome do produtor: ANTUNES, Lereno



Âmbito e conteúdo: Troca de informações sobre arqueologia e principalmente sobre as

industrias Asturiense. Remete para o Museu Etnológico e para a coleção do Dr. Joaquim

Fontes.



Zona de notas



Nota: Possui envelope endereçado a Ruy de Serpa Pinto - Sociedade Portuguesa de

Antropologia e Etnologia - Rua de Santa Catarina 251 1º - Porto



Pontos de acesso


Pontos de acesso – lugares: Elvas

Ponto de acesso – nome: ANTUNES, Lereno

PINTO, Rui Serpa






Documento simples 20/00 - [CARTA DE LERENO ANTUNES PARA RUI SERPA

PINTO]



03.02.02 (d) -pt01/04/20


Data(s): 1928-05-18 - (Elvas 18-Maio-1928)







Âmbito e conteúdo: Agradece o envio dos exemplares Asturiense e do boletim e

felicita-o pelo mesmo. Troca de informações sobre cheulense e acheulense. Paleolítico.





Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa







PINTO]



03.02.02 (d) -pt01/04/21


Data(s): 1928-05-30 - (Elvas 30 de Maio de 1928)









Âmbito e conteúdo: Considerações sobre o Paleolítico de Elvas, estação paleolítico e

utensílios produzidos nessa Estação.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa







PINTO]



03.02.02 (d) -pt01/04/22


Data(s): 1928-06-09 - (Elvas 9. Junho de 1928)









Âmbito e conteúdo: Em anexo cheque do Banco Ultramarino para o pagamento dos

fascículos. Industrias paleolíticas. Arqueologia em Elvas.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa







PINTO]



03.02.02 (d) -pt01/04/23


Data(s): 1928-07-12 - (Elvas 12 de Julho de 1928)








Âmbito e conteúdo: Desculpa-se a Rui Serpa Pinto pela resposta tardia e agradece a

menção do seu nome no seu artigo.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa







PINTO]



03.02.02 (d) -pt01/04/24


Data(s): 1928-03-28 - (Elvas 28 de Março de 929)









Âmbito e conteúdo: Agradecimento por ter sido admitido na Sociedade Portuguesa de

Antropologia e Etnologia. Convite para ir passar uma temporada a casa de Lereno

Antunes e poder explorar arqueologicamente a região.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa







PINTO]



03.02.02 (d) -pt01/04/25


Data(s): 1929-04-29 - (Elvas 29 de Abril de 1929)









Âmbito e conteúdo: Pede desculpa pelo presente que enviou de alguns machados

neolíticos. Pede informações sobre a Sociedade de Antropologia e Etnologia. Felicita-o

pelo trabalho "Asturiense". Refere a ideia de publicar o seu trabalho sobre o paleolítico

em Elvas.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa







PINTO]



03.02.02 (d) -pt01/04/26




Data(s): 1930-03-21 - (Elvas 21 de Março de 930)







Âmbito e conteúdo: Agradece o envio do trabalho sobre o Museu Martins Sarmento.

Congresso de Antropologia e Arqueologia Pré-histórica. Coloca a sua coleção de

paleolítico à disposição de Rui Serpa Pinto. Considerações sobre arqueologia

(paleolítico, acheulense).



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa







PINTO]





03.02.02 (d) -pt01/04/27









Âmbito e conteúdo: Agradece a paciência aquando da sua estada no Porto. Envia um

caixote com alguns paleolíticos.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa








Documento simples 28/00 - [BILHETE POSTAL DE LERENO ANTUNES PARA

RUI SERPA PINTO]



03.02.02 (d) -pt01/04/28

Título: Bilhete-postal de Lereno Antunes para Rui Serpa Pinto








Âmbito e conteúdo: Aviso de que a encomenda com os paleolíticos se encontrava em

Campanhã.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa









PINTO]



03.02.02 (d) -pt01/04/29


Data(s): 1931-02-11 - (Lisboa 11 de Fev. 931)







Âmbito e conteúdo: Intenção de fazer uma comunicação 19 de Fevereiro de 1931 uma

comunicação sobre o paleolítico em Elvas.



Zona de notas



Pontos de acesso


Pontos de acesso – lugares: Lisboa


PINTO, Rui Serpa









PINTO]



03.02.02 (d) -pt01/04/30


Data(s): 1931-09-02 - (Elvas 2 de Setembro de 931)







Âmbito e conteúdo: Refere a visita de alguns membros da Associação de Arqueólogos

em que se veem nomes como Dr. Fontes, Eng. Alves Costa e Tenente Paço. Fala do

trabalho de Nery Delgado.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa









PINTO]



03.02.02 (d) -pt01/04/31


Data(s): 1931-09-23 - (Elvas 23-Setembro-931)







Âmbito e conteúdo: Para a realização dos estudos das estações Lereno Antunes pede

que Rui Serpa Pinto lhe mande algumas das suas peças que a Faculdade de Ciências

possui em depósito.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa








Documento simples 32/00 - [RECADO DE LERENO ANTUNES PARA RUI

SERPA PINTO]



03.02.02 (d) -pt01/04/32

Título: Recado de Lereno Antunes para Rui Serpa Pinto

Data(s): 1931-10-07 - (Elvas 7-X-931)







Âmbito e conteúdo: Os caixotes de pedras pedidos na carta de 23/09/1931 chegaram

mas não teve a oportunidade de enviar imediatamente a guia dos caminhos-de-ferro.

Pede desculpa por não escrever uma carta pormenorizada pois precisa de esperar o

irmão que vem de Olivença por causa do carro.



Zona de notas



Pontos de acesso






PINTO, Rui Serpa







PINTO]



03.02.02 (d) -pt01/04/33


Data(s): 1931-10-11 - (Elvas 11 de Outubro de 1931)







Âmbito e conteúdo: Dá-lhe contas das despesas do carro e do transporte. Envia-lhe

uma caixinha com 9 amostras de pedras bem como algumas considerações que Lereno

Antunes tirou do seu estudo. Coloca a ideia de se Rui Serpa Pinto estiver na disposição

de fazer um estudo sobre as rochas preferidas no fabrico de instrumentos no neolítico

deixa a sua coleção à sua disposição.



Zona de notas





Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa







PINTO]



03.02.02 (d) -pt01/04/34


Data(s): 1931-11-05 - (Elvas 5 de Nov. de 931)







Âmbito e conteúdo: Pede desculpa por apenas enviar junto com esta carta o livro de C.

del Villar. Considerações sobre o plano de estudos geológicos entre Minho e Lima e a

indicação dos estudos edafológicos em Portugal. Pede para retirar do seu artigo o t´tulo

de engenheiro porque não quer ser confundido com um engenheiro civil.





Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa






Documento simples 35/00 - [RECADO DE LERENO ANTUNES PARA RUI

SERPA PINTO]



03.02.02 (d) -pt01/04/35

Título: Recado de Lereno Antunes para Rui Serpa Pinto

Data(s): 1932-03-26 - (Elvas 26-III-932)









Âmbito e conteúdo: Deseja-lhe boas festas e muitas felicidades. Junto da caixa de

amostras iria uma guia. Refere que devido ao adiantado da hora não lhe pode escrever

em carta como gostaria mas irá fazê-lo em breve. Informa-o que acaba de receber as

separatas de Rui Serpa Pinto pelo correio.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa







PINTO]



03.02.02 (d) -pt01/04/36


Data(s): 1932-04-24 - (Elvas 24-Abril-932)








Âmbito e conteúdo: Respostas a Rui Serpa Pinto sobre mosaicos romanos.

Informações sobre os mosaicos existentes no Museu da localidade bem como a sua

proveniência. Localização de alguns mosaicos que Lereno Antunes achou interessantes

bem como a sua localização. Recebe carta dos diretores do Laboratório da Faculdade de

Ciências.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa







PINTO]



03.02.02 (d) -pt01/04/37




Data(s): 1932-09-09 - (Beja 9 de Setembro de 1932)







Âmbito e conteúdo: Felicitações sobre a viagem de Rui Serpa Pinto ao estrangeiro.

Aponta as razões para que a excursão a Elvas ainda não se tenha realizado.

Considerações sobre a geologia e arqueologia na região de Elvas. Alguns dados sobre as

margens do Caia.



Zona de notas



Pontos de acesso


Pontos de acesso – lugares: Beja


PINTO, Rui Serpa







PINTO]





03.02.02 (d) -pt01/04/38


Data(s): 1923-07-23 - (Elvas 23 de Julho de 923)







Âmbito e conteúdo: Lereno Antunes pede que lhe seja enviada a fotografia de um

instrumento acheulense superior que ofereceu a Rui Serpa Pinto.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa






Documento simples 39/00 - [BILHETE POSTAL DE JOAQUIM FERREIRA

BARBOSA PARA RUI SERPA PINTO]





03.02.02 (d) -pt04/05/39

Título: Bilhete-postal de Joaquim Ferreira Barbosa para Rui Serpa Pinto

Data(s): 1927-04-11 - (Vandoma 11 de 4, 1927)




Nome do produtor: BARBOSA, Joaquim Ferreira



Âmbito e conteúdo: Diz que foi ao local mas não encontrou nada.



Zona de notas



Pontos de acesso


Pontos de acesso – lugares: Vandoma

Ponto de acesso – nome: BARBOSA, Joaquim Ferreira

PINTO, Rui Serpa






Documento composto 40/00 - [CARTA DE LERENO ANTUNES BARRADAS






03.02.02 (d) -pt04/05/40

Título: Carta de Lereno Antunes Barradas para Rui Serpa Pinto

Data(s): 1932-09-19 - (Beja 19 de Setembro de 1932)




Nome do produtor: BARRADAS, Lereno Antunes



Âmbito e conteúdo: Informa o aparecimento em Vale de Aguilhão de uma lápide

romana.



Zona de notas

Nota: Em anexo Desenho de lápide Vale de Aguilhão. Desenho lápide.



Pontos de acesso


Pontos de acesso – lugares: Beja

Ponto de acesso – nome: BARRADAS, Lereno Antunes

PINTO, Rui Serpa








Documento simples 41/00 - [CARTA DE JOSÉ MAXIMIANO CORREIA DE

BARROS PARA RUI SERPA PINTO]



03.02.02 (d) -pt04/05/41

Título: Carta de José Maximiano Correia de Barros para Rui Serpa Pinto





Nome do produtor: BARROS, José Maximiano Correia de



Âmbito e conteúdo: Não pode dar notícias sobre os achados de moedas e vasos de

prata em Poio.



Zona de notas



Pontos de acesso



Ponto de acesso – nome: BARROS, José Maximiano Correia de

PINTO, Rui Serpa








Documento simples 42/00 - [BILHETE POSTAL DE A. MAGALHÃES BASTO




03.02.02 (d) -pt01/05/42

Título: Bilhete-postal de A. Magalhães Basto para Rui Serpa Pinto

Data(s): 19??-08-16 - (Vagos, 16 de Agosto)







Âmbito e conteúdo: Agradecimentos e refere que a paleografia do Villada é

esplendida. Informa que procurará a descrição do Brochado de que RSP falou.

Agradecimentos pela bibliografia galega.



Zona de notas



Pontos de acesso


Pontos de acesso – lugares: Vagos


PINTO, Rui Serpa












03.02.02 (d) -pt01/05/43









Âmbito e conteúdo: Informa que o assunto está resolvido.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa









SERPA PINTO]



03.02.02 (d) -pt01/05/44









Âmbito e conteúdo: Diz que o amigo de RSP escreve muito mal e que algumas

palavras foram omitidas por não comprometerem o conteúdo. Caso queira todas as

palavras pede para enviar novamente.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa












03.02.02 (d) -pt01/05/45









Âmbito e conteúdo: Pergunta se pode mandar buscar a epístola. Pergunta se viu o

Diário de Notícias sobre a notícia da revolta dos antiglozelianos.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa












03.02.02 (d) -pt01/05/46









Âmbito e conteúdo: Pede a RSP para pedir ao Ramos para ir buscar a carta a casa do

Mendes Correia na Restauração.



Zona de notas



Pontos de acesso






PINTO, Rui Serpa






Documento simples 47/00 - [CARTA DE J. D'OLIVA BOLÉO PARA RUI SERPA

PINTO]



03.02.02 (d) -pt01/06/47

Título: Cartão de J. d’Oliva Boléo para Rui Serpa Pinto

Data(s): 1929-12-04 - (S/C em Sintra 4-12-929)




Nome do produtor: BOLÉO, J. d'Oliva



Âmbito e conteúdo: Acusa a receção do trabalho sobre o Museu Martins Sarmento.

Diz que seria proveitoso escrever a Velez Mouta e Alexandre Borges encarregados do

pequeno Museu geológico. Refere o que vi no dito museu e que existiam peças

interessantes para a arqueologia angolana.



Zona de notas



Pontos de acesso




Pontos de acesso – lugares: Sintra

Ponto de acesso – nome: BOLÉO, J. d'Oliva

PINTO, Rui Serpa






Documento simples 48/00 - [BILHETE POSTAL DE J. D'OLIVA BOLÉO PARA

RUI SERPA PINTO]



03.02.02 (d) -pt01/06/48

Título: Bilhete-postal de J. d’Oliva Boléo para Rui Serpa Pinto

Data(s): 1930-06-21 - (Sintra 21-6-930)







Âmbito e conteúdo: Acusa a receção do exemplar dos Trabalhos da SPAE. Avisa que

escreveu à mais de 3 meses para Angola pedindo a remessa dos utensílios pré-históricos

para o Museu Etnológico de Belém. Pede para enviar um exemplar dos Trabalhos.



Zona de notas





Pontos de acesso


Pontos de acesso – lugares: Sintra


PINTO, Rui Serpa






Documento simples 49/00 - [CARTA DE J. D'OLIVA BOLÉO PARA RUI SERPA

PINTO]



03.02.02 (d) -pt01/06/49

Título: Carta de J. d’Oliva Boléo para Rui Serpa Pinto








Âmbito e conteúdo: Agradece o volume da bibliografia. Envio de um sílex encontrado

no Dumbo. Na missão geológica do Huambo pode observar instrumentos de sílex com

características acheulenses (raspadores, raspadeiras, pontas de lança).





Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa






Documento simples 50/00 - [BILHETE POSTAL DE J. D'OLIVA BOLÉO PARA

RUI SERPA PINTO]



03.02.02 (d) -pt01/06/50

Título: Bilhete-postal de J. d’Oliva Boléo para Rui Serpa Pinto








Âmbito e conteúdo: Agradece as nótulas ceramográficas. Mostra o seu contentamento

por o fasc. 3 Vol. IV dos Trabalhos da SPAE publicar notas sobre os utensílios do

Dumbo.





Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa






Documento simples 51/00 - [BILHETE POSTAL DE A. VIEIRA BRAGA PARA

RUI SERPA PINTO]



03.02.02 (d) -pt01/07/51

Título: Bilhete-postal de A. Vieira Braga para Rui Serpa Pinto

Data(s): 1928-08-14 - (Guimarães 14/8/928)




Nome do produtor: BRAGA, A. Vieira





Âmbito e conteúdo: Agradece a Rui Serpa Pinto a oferta da monografia "O Asturiense

em Portugal".



Zona de notas



Pontos de acesso


Pontos de acesso – lugares: Guimarães

Ponto de acesso – nome: BRAGA, A. Vieira

PINTO, Rui Serpa






Documento simples 52/00 - [CARTA DE A. VIEIRA BRAGA PARA RUI SERPA

PINTO]



03.02.02 (d) -pt01/07/52

Título: Carta de A. Vieira Braga para Rui Serpa Pinto

Data(s): 1928-12-13 - (Guimarães 13/12/928)









Âmbito e conteúdo: Afirma que existem no Museu da Sociedade Martins Sarmento

umas ânforas do Freixo oferecidos pelo Sr. José de Barros. Junto das ânforas encontrada

uma carta que refere como e onde foram encontradas. Convida Rui Serpa Pinto a visitar

o Museu para tirar fotografias e fazer alguns desenhos. Pede a colaboração de Rui Serpa

Pinto na "Revista Guimarães" com o estudo sobre os objetos do Museu. Questiona se

pode contar com a sua colaboração no número da revista de Março-Junho.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa






Subsubsubsecção SSSSC 03.02.02 (e) – Estudante: Engenharia Civil na Faculdade

de Engenharia da Universidade do Porto (1927-1930)



03.02.02 (d)

Título: Estudante: Engenharia Civil na Faculdade de Engenharia da Universidade do

Porto (1927-1930)










Corrêa de Serpa Pinto enquanto estudante no curso de Engenharia Civil na Faculdade de

Engenharia da Universidade do Porto.



Pontos de acesso







Subsubsubsecção SSSSC 03.02.02 (f) – Membro da Confraria de Nossa Senhora da

Piedade em Santo Ildefonso



03.02.02 (f)

Título: Membro da Confraria de Nossa Senhora da Piedade em Santo Ildefonso





Nome do produtor: Confraria de Nossa Senhora da Piedade em Santo Ildefonso






Corrêa de Serpa Pinto enquanto Membro da Confraria de Nossa Senhora da Piedade em

Santo Ildefonso.



Pontos de acesso

Ponto de acesso – nome: Confraria de Nossa Senhora da Piedade em Santo Ildefonso






Nível Documento

Documento simples 01/04 - [CARTA DA CONFRARIA DE NOSSA SENHORA

DA PIEDADE EM SANTO ILDEFONSO PARA RUI SERPA PINTO]



03.02.02 (f) -pt04/07/01

Título: Carta da Confraria de Nossa Senhora da Piedade de Santo Ildefonso para Rui

Serpa Pinto





Nome do produtor: Confraria de Nossa Senhora da Piedade de Santo Ildefonso






Âmbito e conteúdo: Informa que em assembleia geral do dia 7 de Setembro foi eleito

para o cargo de mesário de confraria.



Zona de notas



Pontos de acesso


Pontos de acesso – lugares: Santo Ildefonso

Ponto de acesso – nome: Confraria de Nossa Senhora da Piedade de Santo Ildefonso

PINTO, Rui Serpa










03.02.02 (f) -pt04/07/02


Serpa Pinto









Âmbito e conteúdo: Condolências pela morte de António de Araújo Serpa Pinto.

Convite para a missa 30º dia do seu falecimento.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa










03.02.02 (f) -pt04/07/03


Serpa Pinto










Âmbito e conteúdo: Reeleito mesário.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa










03.02.02 (f) -pt04/07/04




Serpa Pinto








Âmbito e conteúdo: Envio de recibo sobre a quantia paga para a festividade em louvor

da Santíssima Padroeira.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa






Subsubsubsecção SSSSC 03.02.02 (g) – Membro da Confraria do Santíssimo

Sacramento e Senhor Jesus





03.02.02 (g)

Título: Membro da Confraria do Santíssimo Sacramento e Senhor Jesus





Nome do produtor: Confraria do Santíssimo Sacramento e Senhor Jesus




Corrêa de Serpa Pinto enquanto Membro da Confraria do Santíssimo Sacramento e

Senhor Jesus.



Pontos de acesso

Ponto de acesso – nome: Confraria do Santíssimo Sacramento e Senhor Jesus






Nível Documento

Documento simples 01/07 - [CARTA DA CONFRARIA DO SANTÍSSIMO

SACRAMENTO E SENHOR JESUS PARA RUI SERPA PINTO]



03.02.02 (g) -pt04/08/01



Título: Carta da Confraria do Santíssimo Sacramento e Senhor Jesus para Rui Serpa

Pinto








Âmbito e conteúdo: Informa que em assembleia geral do dia 22 de Junho foi eleito

para o cargo de mesário substituto da confraria.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa












03.02.02 (g) -pt04/08/02


Pinto








Âmbito e conteúdo: Condolências pela morte de António de Araújo Serpa Pinto.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa












03.02.02 (g) -pt04/08/03


Pinto








Âmbito e conteúdo: Reeleito mesário substituto.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa












03.02.02 (g) -pt04/08/04


Pinto








Âmbito e conteúdo: Informa que foi eleito Vice-Juiz.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa












03.02.02 (g) -pt04/08/05


Pinto








Âmbito e conteúdo: Informa que foi reeleito mesário.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa












03.02.02 (g) -pt04/08/06


Pinto








Âmbito e conteúdo: Informa que foi reeleito Vice-Juiz.



Zona de notas



Pontos de acesso






PINTO, Rui Serpa






Documento composto 07/07 - [CARTA DA CONFRARIA DO SANTÍSSIMO




03.02.02 (g) -pt04/08/07


Pinto

Data(s): 19??- ??- ?? - (Produção)







Âmbito e conteúdo: Informa e convida para o 1º de Janeiro onde se realizará a festa do

Senhor Jesus.



Zona de notas



Pontos de acesso






PINTO, Rui Serpa






Subsubsubsecção SSSSC 03.02.02 (h) – Vice-Presidente da Juventude Católica



03.02.02 (h)

Título: Vice-Presidente da Juventude Católica









Corrêa de Serpa Pinto enquanto Vice-Presidente da Juventude Católica.



Pontos de acesso









Nível Documento

Documento simples 01/05 - [CARTA DA JUVENTUDE CATÓLICA PARA RUI

SERPA PINTO]



03.02.02 (h) - pt04/05/01

Título: Carta da Juventude Católica para Rui Serpa Pinto





Nome do produtor: Juventude Católica



Âmbito e conteúdo: Informa que foi eleito vice-presidente da juventude católica e que

a sessão de posse é em 3 de Agosto pelas 9 1/2 horas da noite.



Zona de notas



Pontos de acesso





Ponto de acesso – nome: Juventude Católica

PINTO, Rui Serpa







SERPA PINTO]



03.02.02 (h) -pt04/05/02









Âmbito e conteúdo: Informa que foi eleito para o cargo de vice-presidente da direção e

que a tomada de posse é dia 17 às 9 e meia da noite.



Zona de notas



Pontos de acesso






PINTO, Rui Serpa







SERPA PINTO]



03.02.02 (h) -pt04/05/03










que a tomada de posse é dia 14 às 9 e meia da noite.



Zona de notas





Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa







SERPA PINTO]



03.02.02 (h) -pt04/05/04










que a tomada de posse é dia 14 às 9 horas da noite.





Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa






Documento simples 05/05 - [BILHETE POSTAL DA JUVENTUDE CATÓLICA

DO PORTO PARA RUI SERPA PINTO]



03.02.02 (h) -pt04/05/05

Título: Bilhete-postal da Juventude Católica para Rui Serpa Pinto








Âmbito e conteúdo: Convite para reuniões e festas da direção da juventude católica do

Porto.





Zona de notas



Pontos de acesso









Subsubsubsecção SSSSC 03.02.02 (i) – Membro da Associação dos Arqueólogos

Portugueses



03.02.02 (i)

Título: Membro da Associação dos Arqueólogos Portugueses





Nome do produtor: Associação dos Arqueólogos Portugueses






Corrêa de Serpa Pinto enquanto Membro da Associação dos Arqueólogos Portugueses.



Pontos de acesso

Ponto de acesso – nome: Associação dos Arqueólogos Portugueses

PINTO, Rui Serpa






Nível Documento

Documento simples 01/06 - [CARTA DA ASSOCIAÇÃO DOS ARQUEOLOGOS

PORTUGUESES PARA RUI SERPA PINTO]



03.02.02 (i) –pt04/05/01

Título: Carta da Associação dos Arqueólogos Portugueses para Rui Serpa Pinto








Âmbito e conteúdo: Informa que em sessão de 22 de Janeiro foi eleito como sócio

correspondente.





Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa










03.02.02 (i) –pt04/05/02











Âmbito e conteúdo: Convite para representar a Associação dos Arqueólogos

Portugueses no Congresso Internacional de Arqueologia em Barcelona.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa










03.02.02 (i) –pt04/05/03










Âmbito e conteúdo: Acusa a receção do relatório e informa que o mesmo será lido à

Assembleia Geral na próxima reunião.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa










03.02.02 (i) –pt04/05/04











Âmbito e conteúdo: Pede para RSP interceder junto do Conselho Administrativo para a

Associação ser representada no próximo Congresso de Arqueologia e Antropologia.



Zona de notas



Pontos de acesso













03.02.02 (i) –pt04/05/05











Âmbito e conteúdo: Informa que RSP foi elevado à categoria de sócio titular da secção

de arqueologia pré-histórica na assembleia geral de sócio titulares.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa










03.02.02 (i) –pt04/05/06











Âmbito e conteúdo: Aviso da impressão do nº VII da "Arqueologia e Historia" e qual o

preço exclusivo para os sócios.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa






Subsubsubsecção SSSSC 03.02.02 (j) – Membro da Sociedade Portuguesa de

Antropologia e Etnologia



03.02.02 (j)



Título: Membro da Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia



Dimensão e suporte: Dimensão: 1 documento; Suporte: papel, fotografia


Nome do produtor: Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia




Corrêa de Serpa Pinto enquanto Membro da Sociedade Portuguesa de Antropologia e

Etnologia.



Pontos de acesso

Ponto de acesso – nome: Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia

PINTO, Rui Serpa






Nível Documento

Documento simples 01/01 - [CARTA DA SOCIEDADE PORTUGUESA

D'ANTROPOLOGIA E ETNOLOGIA PARA RUI SERPA PINTO]



03.02.02 (j) -pt04/05/01

Título: Carta da Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia para Rui Serpa

Pinto







Nome do produtor: Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia



Âmbito e conteúdo: Informa que em sessão do conselho diretivo realizado em 17 de

Dezembro foi eleito sócio efetivo da sociedade.



Zona de notas



Pontos de acesso



Ponto de acesso – nome: Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia

PINTO, Rui Serpa






Susubbsubsubsecção SSSSC 03.02.03 (k) – Membro do Instituto Histórico do

Minho



03.02.02 (k)



Título: Membro do Instituto Histórico do Minho

Data(s):1929 (Produção)








Corrêa de Serpa Pinto enquanto Membro do Instituto Histórico do Minho.



Pontos de acesso

Ponto de acesso – nome: Instituto Histórico do Minho

PINTO, Rui Serpa






Nível Documento

Documento composto 01/01 - [CARTA DO INSTITUTO HISTÓRICO DO

MINHO PARA RUI SERPA PINTO]



03.02.02 (k) -pt04/05/01

Título: Carta do Instituto Histórico do Minho para Rui Serpa Pinto

Data(s): 1929-05-31 - (Viana do Castelo, 31 de Maio de 1929)






Nome do produtor: Instituto Histórico do Minho



Âmbito e conteúdo: Informa que foi nomeado sócio correspondente do Instituto

Histórico do Minho.



Zona de notas

Nota: Em anexo Estatutos do Instituto Histórico do Minho.


Pontos de acesso


Pontos de acesso – lugares: Viana do Castelo

Ponto de acesso – nome: Instituto Histórico do Minho

PINTO, Rui Serpa






Susubbsubsubsecção SSSSC 03.02.03 (l) – Membro do Seminário de Estudos

Galegos (SEG)



03.02.02 (l)

Título: Membro do Seminário de Estudos Galegos (SEG)











Corrêa de Serpa Pinto enquanto Membro do Seminário de Estudos Galegos (SEG).


Idioma do material: espanhol

Pontos de acesso

Ponto de acesso – nome: Seminário de Estudios Galegos

PINTO, Rui Serpa






Nível Documento

Documento composto 01/02 - [CARTA DO SEMINÁRIO DE ESTUDIOS

GALEGOS PARA RUI SERPA PINTO]



03.02.02 (l)-esp03/21/01

Título: Carta do Seminário de Estudios Galegos para Rui Serpa Pinto

Data(s): 1928-10-22 (Santiago 22 do Outono do 1928)




Nome do produtor: Seminário de Estudios Galegos






Âmbito e conteúdo: Informa que foi nomeado sócio honorário.



Zona de notas


Nota: Localização física: pasta ESP03, capilha 21.

Pontos de acesso


Pontos de acesso – lugares: Santiago


PINTO, Rui Serpa





Idioma(s): espanhol

Documento composto 02/02 - [CARTA DO SEMINÁRIO DE ESTUDIOS

GALEGOS PARA RUI SERPA PINTO]



03.02.02 (l) –esp03/21/02

Título: Carta do Seminário de Estudios Galegos para Rui Serpa Pinto

Data(s): 1929-03-22 (Sant-yago 22 Marzo 1929)




Nome do produtor: Seminário de Estudios Galegos





Âmbito e conteúdo: Envio de 50 exemplares “Petróglifos de Sabroso e a arte rupestre

em Portugal”



Zona de notas


Nota: Localização física: pasta ESP03, capilha 21.

Pontos de acesso


Pontos de acesso – lugares: Santiago


PINTO, Rui Serpa





Idioma(s): espanhol

Susubbsubsubsecção SSSSC 03.02.03 (m) – Membro do Institut International

d'Anthropologie de Paris



03.02.02 (m)

Título: Membro do Institut International d'Anthropologie de Paris











Corrêa de Serpa Pinto enquanto Membro do Institut International d'Anthropologie de

Paris.


Idioma do material: francês

Pontos de acesso

Ponto de acesso – nome: Institut International D'Anthropologie de Paris

PINTO, Rui Serpa






Nível Documento

Documento composto 01/06 - [BILHETE POSTAL DO INSTITUT

INTERNATIONAL D'ANTHROPOLOGIE PARA RUI SERPA PINTO]



03.02.02 (m) –fr01/17/01

Título: Bilhete-postal do Institut International D'Anthropologie de Paris para Rui Serpa

Pinto

Data(s): 1929-02-29




Nome do produtor: Institut International D'Anthropologie de Paris



Âmbito e conteúdo: Agradecimentos.





Zona de notas


Nota: Localização física: pasta FR01, capilha 17.

Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa





Idioma(s): francês





03.02.02 (m) –fr01/17/02


Pinto

Data(s): 1930-01-24












Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa





Idioma(s): francês

Documento composto 03/06 - [CARTA DO TESOUREIRO DO INSTITUT




03.02.02 (m) –fr01/17/03

Título: Carta do Tesoureiro do Institut International D'Anthropologie de Paris para Rui

Serpa Pinto

Data(s): 1932-04-04







Âmbito e conteúdo: Acerca do envio dos exemplares Portugália e os respectivos

custos.





Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa





Idioma(s): francês

Documento composto 04/06 - [BILHETE POSTAL DA SECRETÁRIA DO

INSTITUT INTERNATIONAL D'ANTHROPOLOGIE DE PARIS PARA RUI

SERPA PINTO]



03.02.02 (m) –fr01/17/04

Título: Bilhete-postal da Secretária do Institut International D'Anthropologie de Paris

para Rui Serpa Pinto

Data(s): 1932-04-18









Âmbito e conteúdo: Resposta de carta de 11 de Abril. Pagamento de cotas tendo sido

intermediário o professor Mendes Correia. Resposta a um pedido de orçamento para

impressão de um texto.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa





Idioma(s): francês





03.02.02 (m) –fr01/17/05


Pinto

Data(s): 19??-??-??









Âmbito e conteúdo: Acusa a receção do manuscrito de Rui Serpa Pinto.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa





Idioma(s): francês





03.02.02 (m) –fr01/17/06


Pinto

Data(s): 19??-??-??









Âmbito e conteúdo: Valor das cotas a pagar para o ano de 1929.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa





Idioma(s): francês

Susubbsubsubsecção SSSSC 03.02.03 (o) – Membro do Club Portuense



03.02.02 (o)

Título: Membro do Club Portuense









Corrêa de Serpa Pinto enquanto Membro do Club Portuense.





Pontos de acesso

Ponto de acesso – nome: Club Portuense

PINTO, Rui Serpa






Nível Documento

Documento simples 01/01 - [CARTA DO CLUB PORTUENSE PARA RUI SERPA

PINTO]



03.02.02 (o) -pt04/05/01

Título: Carta do Club Portuense para Rui Serpa Pinto

Data(s): 1929-01-31 - (Porto e secretaria do club portuense, 31 de Janeiro de 1929)




Nome do produtor: Club Portuense



Âmbito e conteúdo: Informa que na sessão de 31 de Janeiro de 1929 foi nomeado sócio

do club portuense.



Zona de notas

Nota: O documento está numerado: n.º1




Pontos de acesso


Pontos de acesso – lugares: Porto

Ponto de acesso – nome: Club Portuense

PINTO, Rui Serpa






Susubbsubsubsecção SSSSC 03.02.03 (p) – Membro do Club de Leça



03.02.02 (p)

Título: Membro do Club de Leça





Nome do produtor: Club de Leça




Corrêa de Serpa Pinto enquanto Membro do Club de Leça.



Pontos de acesso

Ponto de acesso – nome: Club de Leça



PINTO, Rui Serpa






Nível Documento

Documento simples 01/01 - [CARTA DO CLUB DE LEÇA PARA RUI SERPA

PINTO]



03.02.02 (p) -pt04/05/01

Título: Carta do Club de Leça para Rui Serpa Pinto

Data(s): 1929-12-12 - (Secretaria do club de Leça, 12 de Dezembro de 1929)




Nome do produtor: Club de Leça



Âmbito e conteúdo: Informa que foi nomeado sócio correspondente do Instituto

Histórico do Minho.



Zona de notas



Pontos de acesso


Pontos de acesso – lugares: Leça



Ponto de acesso – nome: Club de Leça

PINTO, Rui Serpa






Susubbsubsubsecção SSSSC 03.02.03 (q) – Membro do Grupo dos Amigos do

Museu Municipal do Porto



03.02.02 (q)

Título: Membro do Grupo dos Amigos do Museu Municipal do Porto





Nome do produtor: Grupo dos Amigos do Museu Municipal do Porto




Corrêa de Serpa Pinto enquanto Membro do Grupo dos Amigos do Museu Municipal do

Porto.



Pontos de acesso

Ponto de acesso – nome: Grupo dos Amigos do Museu Municipal do Porto

VITORINO, Pedro

PINTO, Rui Serpa








Nível Documento

Documento simples 01/12 - [BILHETE POSTAL DE PEDRO VITORINO PARA

RUI SERPA PINTO]



03.02.02 (q) -pt04/03/01

Título: Bilhete-postal de Pedro Vitorino para Rui Serpa Pinto

Data(s): 1929-05-15 - (Porto 15 de Maio 1929)




Nome do produtor: VITORINO, Pedro



Âmbito e conteúdo: Aviso de reunião com o Dr. Alberto Lacerda e o Dr. Amândio

Guimarães na Camara sobre a organização dos Amigos do Museu.



Zona de notas

Nota: O documento está numerado: n.º2.


Pontos de acesso






VITORINO, Pedro

PINTO, Rui Serpa






Documento simples 02/12 - [CARTA DE PEDRO VITORINO PARA RUI SERPA

PINTO]



03.02.02 (q) -pt04/03/02

Título: Carta de Pedro Vitorino para Rui Serpa Pinto

Data(s): 1929-05-15 - (15.V.929)







Âmbito e conteúdo: Aviso de que a ida à Camara fica adiada.



Zona de notas



Pontos de acesso






VITORINO, Pedro

PINTO, Rui Serpa







RUI SERPA PINTO]



03.02.02 (q) -pt04/03/03


Data(s): 1929-05-18 - (Porto 18-V-929)







Âmbito e conteúdo: Aviso de adiamento.



Zona de notas



Pontos de acesso






VITORINO, Pedro

PINTO, Rui Serpa







RUI SERPA PINTO]



03.02.02 (q) -pt04/03/04


Data(s): 1929-07-23 - (Paris, 23-VII-929)







Âmbito e conteúdo: Afetuosos cumprimentos.



Zona de notas



Pontos de acesso






VITORINO, Pedro

PINTO, Rui Serpa







RUI SERPA PINTO]



03.02.02 (q) -pt04/03/05


Data(s): 1929-11-06 - (Porto 6-XI-929)







Âmbito e conteúdo: Aviso do horário e local da reunião.



Zona de notas





Pontos de acesso




VITORINO, Pedro

PINTO, Rui Serpa







RUI SERPA PINTO]



03.02.02 (q) -pt04/03/06


Data(s): 1929-11-07 - (Porto 7-XI-929)







Âmbito e conteúdo: Pedido de ajuda para a secção lapidar do Museu.



Zona de notas





Pontos de acesso




VITORINO, Pedro

PINTO, Rui Serpa







RUI SERPA PINTO]



03.02.02 (q) -pt04/03/07


Data(s): 1930-04-23 - (Porto 23-IV-930)







Âmbito e conteúdo: Informa RSP que na reunião da Direção dos Amigos irá um grupo

falar com o Vereador. Pedido de comparência de reunião.



Zona de notas





Pontos de acesso




VITORINO, Pedro

PINTO, Rui Serpa






Documento simples 08/12 - [CARTÃO DE VISITAS DE PEDRO VITORINO




03.02.02 (q) -pt04/03/08

Título: Cartão de visitas de Pedro Vitorino para Rui Serpa Pinto

Data(s): 1931-01-22 - (22-I-931)







Âmbito e conteúdo: Aviso de que pediu ao seu irmão para tirar o artigo sobre a

Portucale.



Zona de notas





Pontos de acesso




VITORINO, Pedro

PINTO, Rui Serpa







RUI SERPA PINTO]



03.02.02 (q) -pt04/03/09


Data(s): 1933-01-26 - (26-I-933)







Âmbito e conteúdo: Avisa que falou com Armando Peres e que não poderá comparecer

no próximo Domingo.



Zona de notas





Pontos de acesso




VITORINO, Pedro

PINTO, Rui Serpa










03.02.02 (q) -pt04/03/10

Título: Cartão de Visitas de Pedro Vitorino para Rui Serpa Pinto

Data(s): 19??- ??- ?? - (Produção)







Âmbito e conteúdo: Informa da reunião da Comissão do Museu.



Zona de notas





Pontos de acesso




VITORINO, Pedro

PINTO, Rui Serpa










03.02.02 (q) -pt04/03/11


Data(s): 19??- ??- ?? - (Produção)







Âmbito e conteúdo: Aviso que a reunião dos Amigos do Museu será no dia 4 de Maio

às 9h15 da noite no Salão Silva Porto.



Zona de notas





Pontos de acesso




VITORINO, Pedro

PINTO, Rui Serpa










03.02.02 (q) -pt04/03/12


Data(s): 19??- ??- ?? - (Produção)










Zona de notas





Pontos de acesso




VITORINO, Pedro

PINTO, Rui Serpa






Subsubsecção SSSC 03.02.03 – Fase 3: Adulto (1930-1933) 23-25 anos



Título: Fase 3: Adulto (1930-1933) 23-25 anos









Corrêa de Serpa Pinto durante a terceira fase de vida, Adulto.



Pontos de acesso












03.02.03 (a)

Título: Geral



Dimensão e suporte: Dimensão: xx documentos/ 1 Subsubsubsubsecção; Suporte:

papel, fotografia







Adulto.



Pontos de acesso


ANTUNES, Lereno

BASTOS, Cláudio

Biblioteca Pública Municipal do Porto

BRAGA, A. Vieira

PINTO, Rui Serpa








Nível Documento





03.02.03 (a) - pt01/03/01


Data(s): 1931-02-02







Âmbito e conteúdo: Agradece a carta e as amostras que ofereceu ao museu e deseja-lhe

boa viagem.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa












03.02.03 (a) - pt01/03/02


Data(s): 19??-12-29







Âmbito e conteúdo: Acusa a receção do seu bilhete e agradece o interesse demonstrado

pelo Museu Nacional.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa








Documento simples 03/10 - [CARTÃO DE VISITAS DE CARLOS FREIRE




03.02.03 (a) - pt01/03/03

Título: Cartão de Visitas de Carlos Freire D’Andrade para Rui Serpa Pinto

Data(s): 19??







Âmbito e conteúdo: Cumprimentos e agradece em seu nome e em nome do Museu a

oferta do exemplar mineralógico.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa









PINTO]



03.02.03 (a) - pt01/04/04


Data(s): 1930-10-31







Âmbito e conteúdo: Imperceptível



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa









PINTO]



03.02.03 (a) - pt01/04/05


Data(s): 1932-06-25







Âmbito e conteúdo: Pede em favor do seu sobrinho Manuel Joaquim Antunes Guerra

que iria fazer exame do 5º ano na próxima 6ª feira, no Liceu Rodrigues de Freitas.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa








Documento simples 06/10 - [BILHETE POSTAL DE CLÁUDIO BASTOS PARA

RUI SERPA PINTO]



03.02.03 (a) - pt04/05/06

Título: Bilhete-postal de Cláudio Bastos para Rui Serpa Pinto

Data(s): 28/02/1930







Âmbito e conteúdo: Avisa que o grupo não levará dinheiro mas contam que lhe

paguem as despesas.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa








Documento simples 07/10 - [CARTA DA BIBLIOTECA PÚBLICA MUNICIPAL




03.02.03 (a) - pt04/05/07

Título: Carta da Biblioteca Pública Municipal do Porto para Rui Serpa Pinto

Data(s): 05/05/1932




Nome do produtor: Biblioteca Pública Municipal do Porto



Âmbito e conteúdo: Agradece as ofertas das obras de RSP.



Zona de notas



Pontos de acesso



Ponto de acesso – nome: Biblioteca Pública Municipal do Porto

PINTO, Rui Serpa








Documento simples 08/10 - [CARTA DA BIBLIOTECA PÚBLICA MUNICIPAL




03.02.03 (a) - pt04/05/08

Título: Carta da Biblioteca Pública Municipal do Porto para Rui Serpa Pinto

Data(s): 1932-06-08




Nome do produtor: Biblioteca Pública Municipal do Porto



Âmbito e conteúdo: Acusa e agradece as ofertas das obras.



Zona de notas



Pontos de acesso



Ponto de acesso – nome: Biblioteca Pública Municipal do Porto

PINTO, Rui Serpa









PINTO]



03.02.03 (a) - pt01/07/09


Data(s): 1930-07-17







Âmbito e conteúdo: Manda o nº 3 e 4 da Revista de Guimarães correspondente a

Julho-Dezembro de 1929. O nº1 de Janeiro-Março de 1930 está quase pronto. Minerva

de Famalicão passa a sair com regularidade. Pergunta se para o nº2 pode contar com um

artigo ou nótulas de Rui Serpa Pinto. Manda um orçamento para a separata.



Zona de notas



Pontos de acesso






PINTO, Rui Serpa







PINTO]



03.02.03 (a) - pt01/07/10


Data(s): 1930-07-25







Âmbito e conteúdo: A terminar a separata do Dr. Pedro Vitorino. Informa que mostrará

a carta aos amigos Mário Cardozo e Pina. Algumas considerações acerca do museu e

das suas necessidades.



Zona de notas



Pontos de acesso






PINTO, Rui Serpa






Susubbsubsubsecção SSSSC 03.02.03(a.1) – Secretário de Redação “O Tripeiro”



03.02.03 (a.1)

Título: Secretário de Redação “O Tripeiro”









Corrêa de Serpa Pinto enquanto Secretário de Redação “O Tripeiro”.



Pontos de acesso

Ponto de acesso – nome: LEÇA, Armando

MEIRA, Alberto

PASSOS, Carlos



PINTO, Rui Serpa

RIBEIRO, Emanuel






Nível Documento

Documento simples 01/11 - [BILHETE POSTAL DE ARMANDO LEÇA PARA

RUI SERPA PINTO]



03.02.03 (a.1) - pt02/10/01

Título: Bilhete-postal de Armando Leça para Rui Serpa Pinto





Nome do produtor: LEÇA, Armando



Âmbito e conteúdo: Conforme prometido a Emanuel Vitorino Ribeiro reserva um

estudo intitulado "Da música portuense" ao Tripeiro.



Zona de notas



Pontos de acesso





Ponto de acesso – nome: LEÇA, Armando

PINTO, Rui Serpa






Documento simples 02/11 - [RECADO DE ALBERTO MEIRA PARA RUI

SERPA PINTO]



03.02.03 (a.1) - pt02/15/02

Título: Recado de Alberto Meira para Rui Serpa Pinto





Nome do produtor: MEIRA, Alberto



Âmbito e conteúdo: Pedido de comparência em reunião sobre "O Tripeiro".



Zona de notas



Pontos de acesso





Ponto de acesso – nome: MEIRA, Alberto

PINTO, Rui Serpa






Documento simples 03/11 - [CARTA DE ALBERTO MEIRA PARA RUI SERPA

PINTO]



03.02.03 (a.1) - pt02/15/03

Título: Carta de Alberto Meira para Rui Serpa Pinto








Âmbito e conteúdo: Informa Rui Serpa Pinto que na reunião foi escolhido o Diretor, o

colaborador e que o mesmo é o Secretário da Redação do jornal "O Tripeiro", bem

como, da divisão de cargos.



Zona de notas





Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa







PINTO]



03.02.03 (a.1) - pt02/15/04









Âmbito e conteúdo: Carta dirigida a Rui Serpa Pinto mencionando o facto de fixar

residência em Viana do Castelo retirando-se do cargo de redator mas mantendo-se como

proprietário do "Tripeiro". Dava plenos poderes a Rui Serpa Pinto para a tomada de

decisões nas reuniões.





Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa






Documento simples 05/11 - [BILHETE POSTAL DE CARLOS DE PASSOS




03.02.03 (a.1) - pt03/03/05

Título: Bilhete-postal de Carlos de Passos para Rui Serpa Pinto





Nome do produtor: PASSOS, Carlos





Âmbito e conteúdo: Pergunta se ainda pode escrever o artigo pedido para o Tripeiro e

refere as razões de não ter respondido às cartas enviadas.



Zona de notas



Pontos de acesso



Ponto de acesso – nome: PASSOS, Carlos

PINTO, Rui Serpa






Documento simples 06/11 - [BILHETE POSTAL DE CARLOS DE PASSOS




03.02.03 (a.1) - pt03/03/06

Título: Bilhete-postal de Carlos de Passos para Rui Serpa Pinto





Nome do produtor: PASSOS, Carlos




Âmbito e conteúdo: Pede desculpa por atrasar o envio do artigo de Homenagem ao

fundador do tripeiro.



Zona de notas



Pontos de acesso



Ponto de acesso – nome: PASSOS, Carlos

PINTO, Rui Serpa






Documento simples 07/11 - [CÓPIA DE CARTA ENVIADA POR RUI SERPA

PINTO A EMANUEL RIBEIRO]



03.02.03 (a.1) - pt04/05/07

Título: Cópia de carta enviada por Rui Serpa Pinto a Emanuel Ribeiro










Âmbito e conteúdo: Discussão de uma carta dirigida por Emanuel Ribeiro à

Administração "O Tripeiro".



Zona de notas



Pontos de acesso









Documento simples 08/11 - [CÓPIA DE CARTA ENVIADA POR RUI SERPA

PINTO A EMANUEL RIBEIRO]



03.02.03 (a.1) - pt04/05/08

Título: Cópia de carta enviada por Rui Serpa Pinto a Emanuel Ribeiro










Âmbito e conteúdo: Desiste do lugar de Secretário de Redação "O Tripeiro". Envia o

arquivo do Jornal e pede para acusar a sua receção.



Zona de notas



Pontos de acesso









Documento simples 09/11 - [CARTA DE EMANUEL RIBEIRO PARA RUI

SERPA PINTO]



03.02.03 (a.1) -pt04/05/09

Título: Carta de Emanuel Ribeiro para Rui Serpa Pinto







Nome do produtor: RIBEIRO, Emanuel



Âmbito e conteúdo: Responde na qualidade de diretor e editor e de único responsável

pelo que se publica no Tripeiro.



Zona de notas



Pontos de acesso



Ponto de acesso – nome: RIBEIRO, Emanuel

PINTO, Rui Serpa






Documento simples 10/11 - [CARTÃO DE VISITAS DE EMANUEL RIBEIRO




03.02.03 (a.1) -pt04/05/10



Título: Cartão de visitas de Emanuel Ribeiro para Rui Serpa Pinto





Nome do produtor: RIBEIRO, Emanuel



Âmbito e conteúdo: Avisa que já se encontra na posso do Arquivo "O Tripeiro".



Zona de notas



Pontos de acesso



Ponto de acesso – nome: RIBEIRO, Emanuel

PINTO, Rui Serpa






Documento simples 11/11 - [BILHETE POSTAL DE RAUL TEIXEIRA PARA

RUI SERPA PINTO]





03.02.03 (a.1) - pt04/05/11

Título: Bilhete-postal de Raul Teixeira para Rui Serpa Pinto





Nome do produtor: TEIXEIRA, Raul



Âmbito e conteúdo: Devolve o nº1 da 4ª serie de "O Tripeiro" e recusa a assinatura e

explica as razões de tal ato.



Zona de notas



Pontos de acesso



Ponto de acesso – nome: TEIXEIRA, Raul

PINTO, Rui Serpa








Subsubsubsecção SSSSC 03.02.03(b) – Professor Secundário


Código de referência: PT FCUPMHN ARSP-SC 03-SSC 03.02-SSSC 03.02.03-

SSSSC 03.02.03 (b)

Título: Professor Secundário



Dimensão e suporte: Dimensão:1 Subsubsubsubsecção; Suporte: papel.






Corrêa de Serpa Pinto enquanto Professor Secundário.



Pontos de acesso


PINTO, Rui Serpa

PINHO, José






Susubbsubsubsecção SSSSC 03.02.03(b.1) – Fundador/Diretor do Colégio Brotero





03.02.03 (b.1)

Título: Fundador/Diretor do Colégio Brotero









Corrêa de Serpa Pinto enquanto Fundador/Diretor do Colégio Brotero.



Pontos de acesso


PINTO, Rui Serpa

PINHO, José






Nível Documento


PINTO]



03.02.03 (b.1) - pt02/15/01











Âmbito e conteúdo: Refere que saiu no "Notícias de Viana" o regulamento do "Colégio

Brotero" e o reclame ao "Anuário do Distrito de Viana do Castelo". Pede que Rui Serpa

Pinto escreva um artigo para o mesmo e que peça aos Drs. Mendes Correa e A.

Magalhães Bastos também artigos.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa






Documento simples 02/02 - [CARTA DE JOSÉ DE PINHO PARA RUI SERPA

PINTO]





03.02.03 (b.1) - pt03/07/02

Título: Carta de José Pinho para Rui Serpa Pinto





Nome do produtor: PINHO, José



Âmbito e conteúdo: Acusa a receção do prospeto sobre o Colégio Brotero e felicita-o

pelo mesmo. Pede o empréstimo da obra de Cabré "Arte rupestre Galego y Portugués".



Zona de notas



Pontos de acesso



Ponto de acesso – nome: PINHO, José

PINTO, Rui Serpa








Subsubsubsecção SSSSC 03.02.03(c) – Professor Universitário e Investigador



SSSSC 03.02.03 (c)

Título: Professor Universitário e Investigador









Corrêa de Serpa Pinto enquanto Professor Universitário e Investigador.



Pontos de acesso







Susubbsubsubsecção SSSSC 03.02.03 (c.1) – Assistente do Grupo de Ciências

Geológicas da Faculdade de Ciências na Universidade do Porto



03.02.03 (c.1)



Título: Assistente do Grupo de Ciências Geológicas da Faculdade de Ciências na

Universidade do Porto









Corrêa de Serpa Pinto enquanto Assistente do Grupo de Ciências Geológicas da

Faculdade de Ciências na Universidade do Porto.



Espanhol

Francês

Pontos de acesso


JALHAY, Eugénio

NEUMANN, P. Navarro

PAÇO, Tenente Afonso

PINTO, Rui Serpa






Espanhol

Francês



Nível Documento

Documento simples 01/53 - [BILHETE POSTAL DE A. VIEIRA BRAGA PARA

RUI SERPA PINTO]



03.02.03 (c.1) -pt01/07/01

Título: Bilhete-postal de A. Vieira Braga para Rui Serpa Pinto

Data(s): 1930-05-29 (Guimarães 29/5/930)







Âmbito e conteúdo: Agradece ter referenciado o seu opusculo. Parabeniza Rui Serpa

Pinto por ter sido nomeado assistente da faculdade. Avisa que entregou a Mário

Carvalho o pacote dos livros.



Zona de notas


Nota: Localização física: pasta PT01, capilha 7

Pontos de acesso

Pontos de acesso – assunto: Geologia



PINTO, Rui Serpa








Documento simples 02/53- [CARTA DE TENENTE AFONSO PAÇO PARA RUI

SERPA PINTO]



03.02.03 (c.1) -pt03/02/02

Título: Carta de Tenente Afonso Paço para Rui Serpa Pinto

Data(s): 1930-06-01




Nome do produtor: PAÇO, Tenente Afonso



Âmbito e conteúdo: Parabeniza RSP pelo cargo de assistente e por se ter decidido a

dedicar ao estudo das terras negras. Acusa a receção do primeiro volume dos "Estudos

Nacionais". Diz que não sabe o que levar ao Congresso de Coimbra.



Zona de notas



Pontos de acesso



Ponto de acesso – nome: PAÇO, Tenente Afonso

PINTO, Rui Serpa








Documento simples 03/53 - [CARTA DE EUGÉNIO JALHAY PARA RUI SERPA

PINTO]



03.02.03 (c.1) -pt02/09/03

Título: Carta de Eugénio Jalhay para Rui Serpa Pinto

Data(s): 19??-??-??




Nome do produtor: JALHAY, Eugénio



Âmbito e conteúdo: Parabeniza Rui Serpa Pinto pelo lugar de assistente. Falam sobre a

criação de uma comissão e dos seus constituintes para o estudo das joias do Alentejo.

Considerações sobre as mesmas e sobre glozeliar e hallstattianos. Pergunta se Rui

Serpa Pinto conhece algum objeto de ouro pré-romano com decorações soldadas e

explica porquê.



Zona de notas



Pontos de acesso



Ponto de acesso – nome: JALHAY, Eugénio

PINTO, Rui Serpa








Documento simples 04/53 - [CARTA DE RUI SERPA PINTO PARA P.

NAVARRO NEUMANN]



03.02.03 (c.1) - esp03/21/04

Título: Carta de Rui Serpa Pinto para P. Navarro Neuman

Data(s): 1931-05-31







Âmbito e conteúdo: Escreve por ter lido um artigo na Revista Ibérica sobre sismologia

e ter sido acordado às 3h30m por fortes abalos. Intensidade V na escala de Mercalli.

Sismógrafo do Porto e de Coimbra avariaram. Quiseram recolher informações nos

jornais e na Universidade. Refere os fenómenos ocorridos. Refere a importância, pois,

encontra-se a estudar os movimentos do litoral como assistente de geologia da

Faculdade de Ciências.



Zona de notas


Nota: Localização física: pasta ESP03, capilha 21

Pontos de acesso





Ponto de acesso – nome: NEUMANN, P. Navarro

PINTO, Rui Serpa





Idioma(s): espanhol

Documento composto 05/53 - [MANUSCRITO “NOUVELLES RECHERCHES

SUR LE MIOLITHIQUE EN PORTUGAL”]



03.02.03 (c.1) –cx01/05

Título: Manuscrito “Nouvelles recherches sur le miolithique en Portugal”



Dimensão e suporte: Dimensão: 4 páginas Suporte: papel.





Âmbito e conteúdo: Original dactilografado do trabalho “Nouvelles recherches sur le

miolithique en Portugal” apresentado no Congrés de Nancy.



Zona de notas


Nota: Localização física: Caixa 01

Pontos de acesso










Idioma(s): francês

Documento composto 06/53 - [MANUSCRITO “OS COMETAS DE 1769”]



03.02.03 (c.1) - cx01/06

Título: Manuscrito “Os cometas de 1769”








Âmbito e conteúdo: Manuscrito original de “Os cometas de 1769” que acabou por sair

na Revista Feira da Ladra. Tomo Segundo nº1 pg. 47.



Zona de notas


Nota: Localização física: Caixa 01

Pontos de acesso











Documento composto 07/53 - [MANUSCRITO “DUNAS”]



03.02.03 (c.1) - ptGrL/07

Título: Manuscrito Dunas

Data(s): 19?? (Produção)







Âmbito e conteúdo: Manuscrito original dactilografado do trabalho “Dunas”.



Zona de notas


Nota: Localização física: Pasta Gr. LITORAL

Pontos de acesso











Documento composto 08/53 - [MANUSCRITO “GEOGRAFIA LITORAL”]



03.02.03 (c.1) – ptGrL/08[an2]

Título: Manuscrito “Geografia Litoral”








Âmbito e conteúdo: Manuscrito original do trabalho “Geografia Litoral” que se

encontra acompanhado por 2 fotografias.



Zona de notas



Pontos de acesso











Documento composto 09/53 - [MANUSCRITO “LITORAL/COSTAS”]



03.02.03 (c.1) - ptGrL/09

Título: Manuscrito “Litoral/Costas”








Âmbito e conteúdo: Manuscrito original do trabalho “Litoral/Costas”.



Zona de notas



Pontos de acesso








Idioma(s): francês

Documento simples 10/53 - [CARTA DE ARTHUR COHEN PARA RUI SERPA

PINTO”]





03.02.03 (c.1) - pt01/09/10

Título: Carta de Arthur Cohen para Rui Serpa Pinto

Data(s): 04/10/1932




Nome do produtor: COHEN, Arthur



Âmbito e conteúdo: Agradece o envio dos dois últimos trabalhos de RSP. Informa que

devem ficar prontos para a publicação das primeiras folhas da nova edição da Carta

Geológica. Falam do relatório sobre as origens do homem.



Zona de notas



Pontos de acesso



Ponto de acesso – nome: COHEN, Arthur

PINTO, Rui Serpa






Documento simples 11/53- [CARTA DE R. P. ALPHONSE LUISIER PARA RUI

SERPA PINTO]





03.02.03 (c.1) - pt02/13/11

Título: Carta de R. P. Alphonse Luisier para Rui Serpa Pinto

Data(s): 22/10/1931




Nome do produtor: LUISIER, R. P. Alphonse



Âmbito e conteúdo: Agradece a carta e a fotografia inclusa. Informa que em Lisboa

falou com o Dr. Fleury. Falam da carta geológica de Portugal e dos terrenos indicados

como Miocénicos e que eles consideram como quaternários, explicação desta afirmação.



Zona de notas



Pontos de acesso



Ponto de acesso – nome: LUISIER, R. P. Alphonse

PINTO, Rui Serpa








Documento simples 12/53 - [BILHETE POSTAL DE R. P. ALPHONSE LUISIER




03.02.03 (c.1) - pt02/13/12

Título: Bilhete-postal de R. P. Alphonse Luisier para Rui Serpa Pinto

Data(s): 16/07/1932







Âmbito e conteúdo: Avisa que 2ª feira às 18 horas da tarde irá à Universidade. Informa

que procurou saber do estudo realizado em Campolide.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa








Documento simples 13/53 - [BILHETE POSTAL DE R. P. ALPHONSE LUISIER




03.02.03 (c.1) - pt02/13/13

Título: Bilhete-postal de R. P. Alphonse Luisier para Rui Serpa Pinto

Data(s): 21/07/1932







Âmbito e conteúdo: Artigo de António de Oliveira Pinto "Cristais Líquidos" foi

publicado no vol. 6 (1906) na Brotéria p. 258-267.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa








Documento simples 14/53 - [CARTA DE R. P. ALPHONSE LUISIER PARA RUI

SERPA PINTO]



03.02.03 (c.1) - pt02/13/14

Título: Carta de R. P. Alphonse Luisier para Rui Serpa Pinto

Data(s): 09/28/1932







Âmbito e conteúdo: Pede para se encontrarem. Falam sobre um líquen mandado por

RSP que é lilicaria pustulata e que cresce sobre os blocos de granito.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa








Documento simples 15/53 - [CARTA DE RAUL DE MIRANDA PARA RUI

SERPA PINTO]



03.02.03 (c.1) - pt02/16/15

Título: Carta de Raul de Miranda para Rui Serpa Pinto

Data(s): 20/05/1931




Nome do produtor: MIRANDA, Raul de



Âmbito e conteúdo: Informa que se encontra a realizar uma investigação com o Doutor

Óscar Saturnino acerca dos abalos. Pede o favor de lhe enviar bibliografia mais recente

pois tudo o que tem sobre o assunto são clássicos.



Zona de notas



Pontos de acesso



Ponto de acesso – nome: MIRANDA, Raul de

PINTO, Rui Serpa









SERPA PINTO]



03.02.03 (c.1) - pt02/16/16


Data(s): 22/05/1931







Âmbito e conteúdo: Agradece os trabalhos enviados "Museu de Martins Sarmento",

"As Fíbulas do Museu Regional de Bragança", "Bibliografia Asturiense". Junto envia

um exemplar dos boletins sísmicos que se usava no Instituto de Geofísica. Informações

sobre Bibliografia pedida: 1923 "Las informaciones Macrosismicas" D. Alfonso Rey

Pastor "Informe acerca de los fenomenos sismicos ocurridos en la region de Pastrena."



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa









SERPA PINTO]



03.02.03 (c.1) - pt02/16/17


Data(s): 04/06/1931







Âmbito e conteúdo: Anuncia a criação em Coimbra de uma Revista de Sismologia e

Geofísica. "A Terra" pede para a mesma a colaboração de Rui Serpa Pinto. Agradece a

documentação macrosísmica.



Zona de notas



Pontos de acesso






PINTO, Rui Serpa







SERPA PINTO]



03.02.03 (c.1) - pt02/16/18


Data(s): 06/12/1931







Âmbito e conteúdo: Agradecimento pelas assinaturas. Pede o envio da morada do

Doutor Rosas da Silva. Envia um novo exemplar "Tremores de Terra". Agradece as

respostas ao questionário sobre o sismo do dia 20 de Maio.



Zona de notas



Pontos de acesso






PINTO, Rui Serpa







SERPA PINTO]



03.02.03 (c.1) - pt02/16/19


Data(s): 10/21/1932







Âmbito e conteúdo: Agradece as monografias "A cividade de Terroso e os Castros do

Norte de Portugal" e "Nouvelles Recherches sur le Miolithique en Portugal". Agradece

por ter convencido o Professor Mendes Correia a presidir À secção do Norte. Informa

que os Estatutos foram aprovados pelo Governo Civil. Informa que falou com o

Professor Santos Ferraz Carvalho.



Zona de notas





Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa







SERPA PINTO]



03.02.03 (c.1) - pt02/16/20


Data(s): 16/11/1932







Âmbito e conteúdo: Pedido de colaboração tanto a Rui Serpa Pinto como ao Professor

Mendes Correia.



Zona de notas





Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa






Documento composto 21/53 - [CARTA DE A. LACROIX PARA RUI SERPA

PINTO]



03.02.03 (c.1) - fr01/09/21

Título: Carta de A, Lacroix para Rui Serpa Pinto

Data(s): 05/04/1932




Nome do produtor: LACROIX, Antoine



Âmbito e conteúdo: Pede que lhe sejam enviadas amostras do meteorito de Chaves.



Zona de notas


Nota: Localização física: Pasta fr01, capilha 09



Nota: Contem apontamento de RSP, 2 fotografias e uma amostra do meteorito de

Chaves

Pontos de acesso



Ponto de acesso – nome: LACROIX, Antoin

PINTO, Rui Serpa





Idioma(s): francês


PINTO]



03.02.03 (c.1) - fr01/09/22


Data(s): 29/04/1932







Âmbito e conteúdo: Agradece a amostra do meteorito atribuindo-a ao grupo eucrite-

howardite e indica monografia que escreveu no arquivo em 1926. Referencia a trabalhos

na revista Archives du Museé. Solicita um segundo fragmento para fazer testes e manda

por correio diversos tipos de meteoritos.





Zona de notas



Nota: Existência de cópias feitas por RSP.

Pontos de acesso



Ponto de acesso – nome: LACROIX, Antoine

PINTO, Rui Serpa





Idioma(s): francês


PINTO]



03.02.03 (c.1) - fr01/09/23


Data(s): 05/05/1932







Âmbito e conteúdo: Acusa a receção de fotografias de diferentes placas de meteoritos

descreve os diferentes materiais que os constituíam. Rocha é análoga à de Bereba.





Zona de notas



Nota: Existência de cópias feitas por RSP.

Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa





Idioma(s): francês


PINTO]



03.02.03 (c.1) - fr01/09/24


Data(s): 08/05/1932












Zona de notas



Nota: Contem Etiqueta do Museu em anexo.

Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa





Idioma(s): francês

Documento simples 25/53 - [CARTA DE A. LACROIX PARA RUI SERPA

PINTO]



03.02.03 (c.1) - fr01/09/25


Data(s): 20/05/1932












Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa





Idioma(s): francês

Documento simples 26/53 - [BILHETE POSTAL DE A. LACROIX PARA RUI

SERPA PINTO]



03.02.03 (c.1) - fr01/09/26

Título: Bilhete-postal de A, Lacroix para Rui Serpa Pinto

Data(s): 16/07/1932







Âmbito e conteúdo: Informa-o que o meteorito vai ser estudado no Museu e que estará

disponível 30 de Julho a 9 de Outubro.





Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa





Idioma(s): francês


PINTO]



03.02.03 (c.1) - fr01/09/27


Data(s): 06/01/1933







Âmbito e conteúdo: Agradece o envio das fotografias dos meteoritos e vai ver a

localização de todos os meteoritos.





Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa





Idioma(s): francês


PINTO]



03.02.03 (c.1) - fr01/09/28


Data(s): 09/01/1933












Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa





Idioma(s): francês

Documento simples 29/53 - [CARTA DE RUI SERPA PINTO PARA A.

LACROIX]



03.02.03 (c.1) - fr01/09/29

Título: Carta de Rui Serpa Pinto para A, Lacroix

Data(s): 13/01/1932







Âmbito e conteúdo: Acusa a receção dos granitos do Porto. Faz referência ao Prof.

Mendes Correa que também agradece a colaboração. Faz referência À coleção de



granitos organizada pelo Sr. Paul Chaufat. Agradece as notícias sobre as investigações

científicas nas colonias americanas. Informa da queda do meteorito em Bragança.



Zona de notas



Pontos de acesso




LACROIX, Antoine





Idioma(s): francês


LACROIX]



03.02.03 (c.1) - fr01/09/30


Data(s): 25/04/1932









Âmbito e conteúdo: Teve autorização para obter uma amostra do meteorito de Chaves

que irá enviar. Também tentará enviar uma amostra da rocha bleuteé de Famalicão.

Enviará mais rochas portuguesas para pedir opinião. Solicita conselhos sobre a

metodologia de análise do meteorito de Chaves e tem no Museu uma pequena amostra

do meteorito de Olivença com o qual fará comparação. Enviará uma separata da revista

"A Terra" sobre meteoritos a Terra. Procurara mais elementos do meteorito de 1925 em

Chaves e envia fotografias e amostras do mesmo.



Zona de notas



Pontos de acesso




LACROIX, Antoine





Idioma(s): francês


LACROIX]



03.02.03 (c.1) - fr01/09/31


Data(s): 07/05/1932








Âmbito e conteúdo: Acusa a receção de 5 amostras de meteoritos. Não encontra

referência a Bereba referidos na carta de A. Lacroix. Não é possível enviar mais

amostras do eucrito de Chaves. Compromete-se a enviar amostras do Museu de Chaves.

Propõem juntamente com o Professor Pondal a publicar um artigo acerca das placas.

Informa ainda que os arquivos referidos por Lacroix estão incompletos.



Zona de notas



Pontos de acesso




LACROIX, Antoin





Idioma(s): francês

Documento simples 32/53 - [CÓPIA DA CARTA DE A. LACROIX PARA RUI

SERPA PINTO]



03.02.03 (c.1) - fr01/09/32

Título: Cópia da Carta de A, Lacroix para Rui Serpa Pinto



Data(s): 08/05/1932







Âmbito e conteúdo: Faz referência análise microscopia ao meteorito enviado por Rui

Serpa Pinto. Compromete-se a enviar a memória publicada.



Zona de notas



Pontos de acesso




LACROIX, Antoine





Idioma(s): francês

Documento simples 33/53- [CARTA DE RUI SERPA PINTO PARA A.

LACROIX]



03.02.03 (c.1) - fr01/09/33




Data(s): 05/16/1932







Âmbito e conteúdo: Agradece as microfotografias e espera que as placas enviadas

tenham chegado. Agradece a memória que irá receber e confirma que o tal pedaço de

Bereba é muito parecido com o de Chaves.



Zona de notas



Pontos de acesso




LACROIX, Antoine





Idioma(s): francês

Documento simples 34/53- [CÓIPIA DA CARTA DE A. LACROIX PARA RUI

SERPA PINTO]



03.02.03 (c.1) - fr01/09/34



Título: Cópia da Carta de A, Lacroix para Rui Serpa Pinto

Data(s): 20/05/1932







Âmbito e conteúdo: Esteve a analisar os pedaços de placas e confirmam os tipos de

rochas depois de uma análise microscopia e descreve todos esses tipos. Propõem a

comparar com rochas de praias de maneira a virem a escrever um texto.



Zona de notas



Pontos de acesso




LACROIX, Antoine





Idioma(s): francês


LACROIX]





03.02.03 (c.1) - fr01/09/35


Data(s): 27/12/1932







Âmbito e conteúdo: Acusa a receção e a honra de passar a ser membro. Pagamento das

cotas de 32 e 33.



Zona de notas



Pontos de acesso




LACROIX, Antoin





Idioma(s): francês


LACROIX]





03.02.03 (c.1) - fr01/09/36


Data(s): 30/12/1932







Âmbito e conteúdo: Votos de Bom Ano. Agradece a colaboração no laboratório

embora não o tenha encontrado no Museu. Informa-o que esteve numa missão em Itália.

Agradece o envio do volume sobre tectites. Agradece por ter sido através dele e do

monsieur Orcel fazer parte da Sociedade Francesa de Mineralogia. O boletim será muito

útil por ser o primeiro recebido. Manda fotografias de novas eucrites das expedições de

1925. Açoreira. Fezes de Bajo. Fotografias. Pede se tem informações sobre os granitos

de Portugal para entregar os Analles da Faculdade.



Zona de notas



Pontos de acesso




LACROIX, Antoin







Idioma(s): francês

Documento composto 37/53- [CARTA DE RUI SERPA PINTO PARA A.

LACROIX]



03.02.03 (c.1) - fr01/09/37


Data(s): 17/02/1933







Âmbito e conteúdo: Envia as provas do artigo que sairá na revista do museu. Faz

algumas sugestões acerca do conteúdo do artigo e justifica os acrescentos sobre o artigo.



Zona de notas



Nota: Contem Provas de artigo com 2 mapas.

Pontos de acesso




LACROIX, Antoine







Idioma(s): francês

Documento simples 38/53- [BILHETE POSTAL DE BRITISH MUSEUM PARA

RUI SERPA PINTO]



03.02.03 (c.1) - ing02/06/38

Título: Bilhete-postal de British Museum para Rui Serpa Pinto

Data(s): 10/12/1932




Nome do produtor: British Museum



Âmbito e conteúdo: Agradece a obra "Daniel Sharpe e a Geologia Portuguesa".


Idioma do material: inglês

Zona de notas


Nota: Localização física: Pasta ing02, capilha 06

Pontos de acesso



Ponto de acesso – nome: British Museum

PINTO, Rui Serpa







Idioma(s): inglês


RUI SERPA PINTO]



03.02.03 (c.1) - ing02/06/39


Data(s): 23/12/1932










Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa







Idioma(s): inglês


RUI SERPA PINTO]



03.02.03 (c.1) - ing02/06/40


Data(s): 02/01/1933







Âmbito e conteúdo: Agradecem a oferta da publicação de RSP "Daniel Sharpe e a

geologia portuguesa".



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa







Idioma(s): inglês

Documento simples 41/53- [CARTA DO CONSULADO BRITÂNICO PARA RUI

SERPA PINTO]



03.02.03 (c.1) - ing02/06/41

Título: Carta do Consulado Britânico para Rui Serpa Pinto

Data(s): 17/12/1932




Nome do produtor: Consulado Britânico






Zona de notas



Pontos de acesso



Ponto de acesso – nome: Consulado Britânico

PINTO, Rui Serpa







Idioma(s): inglês

Documento simples 42/53- [CARTA DO CONSULADO BRITÂNICO PARA RUI

SERPA PINTO]



03.02.03 (c.1) - ing02/06/42

Título: Carta do Consulado Britânico para Rui Serpa Pinto

Data(s): 20/12/1932










Zona de notas



Pontos de acesso



Ponto de acesso – nome: Consulado Britânico

PINTO, Rui Serpa







Idioma(s): inglês

Documento simples 43/53- [CARTA DA ROYAL SOCIETY OF LONDON PARA

RUI SERPA PINTO]



03.02.03 (c.1) - ing02/06/43

Título: Carta da Royal Society of London para Rui Serpa Pinto

Data(s): 17/01/1933










Zona de notas



Pontos de acesso



Ponto de acesso – nome: Royal Society of London

PINTO, Rui Serpa







Idioma(s): inglês

Documento simples 44/53- [CARTA DE ISIDRO PARGA-PONDAL PARA RUI

SERPA PINTO]



03.02.03 (c.1) - esp03/24/44

Título: Carta da Isidro Parga-Pondal para Rui Serpa Pinto

Data(s): 16/03/1932




Nome do produtor: PONDAL, Isidro Parga



Âmbito e conteúdo: Acusa a receção das atas e das areias. Envia areias da praia de

Balares (Puenteceso, Coruña) constituídas por ilmenita e granate. Meteorito de Vila

Viçosa a 8 de Julho de 1931. Aceita o convite para fazer o estudo químico do meteorito

de Chaves.



Zona de notas


Nota: Localização física: Pasta esp03, capilha 24

Pontos de acesso



Ponto de acesso – nome: PONDAL, Isidro Parga

PINTO, Rui Serpa







Idioma(s): espanhol

Documento simples 45/53- [CARTA DE ISIDRO PARGA-PONDAL PARA RUI

SERPA PINTO]



03.02.03 (c.1) - esp03/24/45

Título: Carta da Isidro Parga-Pondal para Rui Serpa Pinto

Data(s): 05/01/1932







Âmbito e conteúdo: Informa que Bouza Brey lhe falou de RSP e que ficou com

curiosidade para saber o trabalho que fazem em Portugal sobre petrografia e

mineralogia. Considerações sobre evansita, andalucita e quiastolita.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa







Idioma(s): espanhol

Documento simples 46/53- [BILHETE POSTAL DE ISIDRO PARGA-PONDAL




03.02.03 (c.1) - esp03/24/46

Título: Bilhete-postal de Isidro Parga-Pondal para Rui Serpa Pinto

Data(s): 10/04/1932







Âmbito e conteúdo: Por na última carta de RSP este não ter referido a sua carta

acredita que o mesmo não a recebeu. Informa que decidiu aceitar o convite para fazer o

estudo químico dos meteoritos de Chaves. Agradece as separatas que recebeu dos

trabalhos de RSP.



Zona de notas



Pontos de acesso






PINTO, Rui Serpa





Idioma(s): espanhol

Documento simples 47/53- [BILHETE POSTAL DE ISIDRO PARGA-PONDAL




03.02.03 (c.1) - esp03/24/47

Título: Bilhete-postal de Isidro Parga-Pondal para Rui Serpa Pinto

Data(s): 19??







Âmbito e conteúdo: Acusa a receção da carta e do meteorito de Chaves. Informa que se

encontra ocupado com o estudo de umas rochas basálticas de Ciudade-Real.



Zona de notas



Pontos de acesso






PINTO, Rui Serpa





Idioma(s): espanhol

Documento simples 48/53- [CARTA DE RUI SERPA PINTO PARA R. CANDEL

VILLA]



03.02.03 (c.1) - esp03/39/48

Título: Carta de Rui Serpa Pinto para R. Candel Villa

Data(s): 04/02/1932







Âmbito e conteúdo: Agradece a monografia dos quartzos cristalizados espanhóis e

refere que os mesmos serão de grande ajuda no estudo dos portugueses. Agradece as

notas sobre os cristais de olivina e hornblenda das Canárias. Informa de que em

Ricobayo (Zamora) colheu um quartzo espectral e que prepara notas sobre cassiterito,

calcite, quiastolite e estaunolite.



Zona de notas





Pontos de acesso



Ponto de acesso – nome: VILLA, R. Candel

PINTO, Rui Serpa





Idioma(s): espanhol

Documento simples 49/53- [CARTA DE RUI SERPA PINTO PARA ISIDRO

PARGA-PONDAL]



03.02.03 (c.1) - esp03/24/49

Título: Carta de Rui Serpa Pinto para Isidro Parga-Pondal

Data(s): 26/01/1932







Âmbito e conteúdo: Agradece as separatas enviadas. Informa que se encontra em

preparação um estudo petrográfico dos granitos e rochas de contacto do Norte. Informa

que enviará areias de Miramar e Ancora e tece algumas considerações sobre os museus.

Pede para pedir ao Prof. Iglesias estudos sobre evansite. Pergunta se Parga-Pondal

possui algum fragmento do meteorito que caiu na Galiza diferente de Chaves em

18.VII.1931.





Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa





Idioma(s): espanhol

Documento simples 50/53- [CARTA DE RUI SERPA PINTO PARA ISIDRO

PARGA-PONDAL]



03.02.03 (c.1) - esp03/24/50

Título: Carta de Rui Serpa Pinto para Isidro Parga-Pondal

Data(s): 08/03/1932







Âmbito e conteúdo: Agradece as suas separatas e as do prof. Iglesias. Considerações

sobre o meteorito de Julho de 1931. Informa que lhe emprestaram do Museu

Mineralógico do Instituto Industrial do Porto um litito inédito caído em Chaves em



1926 e que se encarrega do seu estudo com o Prof. Monteiro. Informa que começou a

estudar a magnetite de Miramar com binocular de Zeiss.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa





Idioma(s): espanhol

Documento simples 51/53- [CARTA DE E. H. DEL VILLAR PARA RUI SERPA

PINTO]



03.02.03 (c.1) - esp03/40/51

Título: Carta de E. H. Del Villar para Rui Serpa Pinto

Data(s): 30/06/1930




Nome do produtor: VILLAR, E. H. del





Âmbito e conteúdo: Envio da obra de Emilio H. Villar “Les Sols mediterranées etudiés

en Espagne”



Zona de notas



Pontos de acesso



Ponto de acesso – nome: VILLAR, E. H. del

PINTO, Rui Serpa





Idioma(s): espanhol

Documento simples 52/53- [CARTA DE E. H. DEL VILLAR PARA RUI SERPA

PINTO]



03.02.03 (c.1) - esp03/40/52

Título: Carta de E. H. Del Villar para Rui Serpa Pinto

Data(s): 09/11/1932




Nome do produtor: VILLAR, E. H. del





Âmbito e conteúdo: Informa que a sua viagem a Portugal será entre 15 e 20 de

Novembro e começa por ir ao Porto. Estudo da Edhapologia portuguesa.



Zona de notas



Pontos de acesso



Ponto de acesso – nome: VILLAR, E. H. del

PINTO, Rui Serpa





Idioma(s): espanhol

Documento simples 53/53 - [CARTA DE ?? MENENDE PARA RUI SERPA

PINTO]



03.02.03 (c.1) - esp03/41/53

Título: Carta de ?? Menende para Rui Serpa Pinto

Data(s): 16/04/1932




Nome do produtor: MENENDE, ?





Âmbito e conteúdo: Obras “Nótulas Asturiense”, “O abrigo pré-histórico de

Valdejunco”, “Etnografia e Arqueologia”, “Bibliografia do Asturiense” e “Notas para

um plano de estudos geológicos entre Minho e Lima”.



Zona de notas



Pontos de acesso



Ponto de acesso – nome: MENENDE, ?

PINTO, Rui Serpa





Idioma(s): espanhol

Susubbsubsubsecção SSSSC 03.02.03 (c.2) – Representante de Portugal na

Comissão da União Geográfica Internacional para a elaboração da Carta do

Império Romano



03.02.03 (c.2)

Título: Representante de Portugal na Comissão da União Geográfica Internacional para

a elaboração da Carta do Império Romano










Corrêa de Serpa Pinto enquanto Representante de Portugal na Comissão da União

Geográfica Internacional para a elaboração da Carta do Império Romano.



Pontos de acesso







Nível Documento

Documento composto 01/01 - [Relatório da Comissão da União Geográfica

Internacional para a elaboração da Carta do Império Romano]



03.02.03 (c.2) Gv2/01

Título: Relatório da Comissão da União Geográfica Internacional para a elaboração da

Carta do Império Romano











Âmbito e conteúdo: Relatório relativo à participação na Comissão da União

Geográfica Internacional para a elaboração da Carta do Império Romano como

representante de Portugal



Zona de notas


Nota: Localização física: gaveta 2 a contar do lado direito do armário.

Pontos de acesso

Pontos de acesso – assunto: Engenharia Civil








Susubbsubsubsecção SSSSC 03.02.03 (c.3) – Colaborador do Serviço Geológico de

Portugal



03.02.03 (c.3)

Título: Colaborador do Serviço Geológico de Portugal











Corrêa de Serpa Pinto enquanto Colaborador do Serviço Geológico de Portugal.



Pontos de acesso


PINTO, Rui Serpa






Nível Documento

Documento composto 01/09 - [CARTA DE ARTHUR COHEN PARA RUI SERPA

PINTO]



03.02.03 (c.3) - pt01/13/01


Data(s): 1930-09-17 (Lisboa e Serviços Geológicos, 17 de Setembro de 1930)







Âmbito e conteúdo: Junto anexa o ofício dos Serviços Geológicos da Dinamarca e

pelos mesmos foi encarregado de organizar uma subcomissão para o estudo do homem

fóssil. Convida RSP para fazer parte dessa subcomissão.





Zona de notas


Nota: Localização física: PT01, capilha 13

Pontos de acesso

Pontos de acesso – assunto: Serviço Geológico de Portugal



PINTO, Rui Serpa







PINTO]



03.02.03 (c.3) - pt01/13/02


Data(s): 1930-11-06 (Lisboa e Serviços Geológicos, 6 de Novembro de 1930)







Âmbito e conteúdo: Acusa a receção dos exemplares da "Bibliografia do Asturiense".

Envio de uma lista das obras publicadas pelos Serviços Geológicos.





Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa







PINTO]



03.02.03 (c.3) - pt01/13/03


Data(s): 1931-06-23 (Lisboa e Serviços Geológicos, 23 de Junho de 1931)







Âmbito e conteúdo: Afirma que existe no Museu de Antropologia e Arqueologia dos

Serviços Geológicos uma patella proveniente da casa de Moura de Cesareda.





Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa






Documento simples 04/09 - [CARTA DE ARTHUR COHEN PARA RUI SERPA

PINTO]



03.02.03 (c.3) - pt01/13/04









Âmbito e conteúdo: Acusa a receção do trabalho sobre o quaternário na Mesopotâmia

do Minho e Lima. Pede se pode publicar o trabalho nas comunicações dos Serviços

Geológicos.





Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa







PINTO]



03.02.03 (c.3) - pt01/13/05









Âmbito e conteúdo: Considerações sobre o Museu dos Serviços Geológicos e as várias

peças de E. Antiquus colhidas na Mealhada e a de um molar de E. Miridionalis



proveniente de Condeixa são referenciados por E. Harlé no tomo VIII das

Comunicações.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa







PINTO]



03.02.03 (c.3) - pt01/13/06


Data(s): 1932-03-18 (Lisboa e Serviços Geológicos, 18 de Março de 1932)









Âmbito e conteúdo: Relativamente aos congressos informa que se encontra sem verbas

e sem pessoal. Informa que os Serviços Geológicos foram encarregados de fazer os

seguintes estudos: abastecimento de água de Vila Franca; construção de uma albufeira

em Idanha; estudo de águas astesianas em todo o Algarve e na Várzea de Loures.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa







PINTO]



03.02.03 (c.3) - pt01/13/07


Data(s): 1932-05-05 (Lisboa e Serviços Geológicos, 5 de Maio de 1932)









Âmbito e conteúdo: Agradece as fotografias. Falam acerca da lei das escavações para a

qual Arthur Cohen chamou a atenção do diretor geral de minas e serviços geológicos.

Espera que RSP não desista da ideia de passar parte das férias a trabalhar nos Serviços

Geológicos.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa







PINTO]



03.02.03 (c.3) - pt01/13/08










Âmbito e conteúdo: Informa RSP que por deliberação do conselho diretivo dos

Serviços Geológicos o convidam para colaborador dos mesmos.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa






Documento composto 09/09 - [CARTÃO DE ARTHUR COHEN PARA RUI

SERPA PINTO]



03.02.03 (c.3) - pt01/13/09


Data(s): 19??- ??- ??









Âmbito e conteúdo: Envia o catálogo do Museu de Préhistória e Antropologia dos

Serviços Geológicos.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa






Susubbsubsubsecção SSSSC 03.02.03 (c.4) – Colaborador da Sociedade de

Metereologia e Geofísica



03.02.03 (c.4)

Título: Colaborador da Sociedade de Meteorologia e Geofísica












Corrêa de Serpa Pinto enquanto Colaborador da Sociedade de Metereologia e Geofísica.



Pontos de acesso


PINTO, Rui Serpa






Nível Documento

Documento composto 01/02 - [CARTA DE RAUL DE MIRANDA PARA RUI

SERPA PINTO]



03.02.03 (c.4) - pt02/16/01


Data(s): 1932-05-05







Âmbito e conteúdo: Mostra interesse em criar a Sociedade de Metereologia e Geofísica

de Portugal e pede a colaboração de Rui Serpa Pinto. Pede para informar Mendes

Correia da intenção de o nomearem presidente da secção do Porto.





Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa






Documento composto 02/02 - [CARTA DE RAUL DE MIRANDA PARA RUI

SERPA PINTO]



03.02.03 (c.4) - pt02/16/02[an.1]


Data(s): 1932-08-13 (Lousan, 13-8-932)







Âmbito e conteúdo: Agradece os trabalhos. Envio dos estatutos da Sociedade de

Metereologia e Geofísica de Portugal e carta a pedir a colaboração na dita Sociedade.





Zona de notas



Nota: Em Anexo: Estatutos

Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa






Susubbsubsubsecção SSSSC 03.02.03 (c.5) – Membro da Sociedade Portuguesa de

Estudos Musicólogos, Científicos e Artísticos



03.02.03 (c.5)

Título: Membro da Sociedade Portuguesa de Estudos Musicólogos, Científicos e

Artísticos





Nome do produtor: Sociedade Portuguesa de Estudos Musicólogos, Científicos e

Artísticos






Corrêa de Serpa Pinto enquanto Membro da Sociedade Portuguesa de Estudos

Musicólogos, Científicos e Artísticos.



Pontos de acesso

Ponto de acesso – nome: Sociedade Portuguesa de Estudos Musicólogos, Científicos e

Artísticos

PINTO, Rui Serpa






Nível Documento

Documento composto 01/01 - [CARTA DA SOCIEDADE PORTUGUESA DE

ESTUDOS MUSICOLOGICOS, SCIENTIFICOS E ARTISTICOS PARA RUI

SERPA PINTO]



03.02.03 (c.5) -pt04/05/01

Título: Carta da Sociedade Portuguesa de Estudos Musicólogos, Científicos e Artísticos

para Rui Serpa Pinto

Data(s): 1930-01-11 (Porto, 11 de Janeiro de 1930)




Nome do produtor: Sociedade Portuguesa de Estudos Musicólogos, Científicos e

Artísticos





Âmbito e conteúdo: Convite para pertencer à sociedade e informa que a cotização é de

60$00 anuais.



Zona de notas



Pontos de acesso



Ponto de acesso – nome: Sociedade Portuguesa de Estudos Musicólogos, Científicos e

Artísticos

PINTO, Rui Serpa






Susubbsubsubsecção SSSSC 03.02.03 (c.6) – Colaborador do Grupo de Alcaides de

Faria



03.02.03 (c.6)

Título: Colaborador do Grupo de Alcaides de Faria





Nome do produtor: Grupo de Alcaides de Faria






Corrêa de Serpa Pinto enquanto Colaborador do Grupo de Alcaides de Faria.



Pontos de acesso

Ponto de acesso – nome: Grupo de Alcaides de Faria

PINTO, Rui Serpa





Idioma(s): francês

Nível Documento

Documento simples 01/01 - [CARTÃO DO GRUPO ALCAIDES DE FARIA




03.02.03 (c.6) -pt04/05/01

Título: Cartão do Grupo Alcaides de Faria para Rui Serpa Pinto

Data(s): 1932-??-?? (Barcelos)




Nome do produtor: Grupo Alcaides de Faria



Âmbito e conteúdo: Envio de boas festas e de um próspero ano novo.





Zona de notas



Pontos de acesso


Pontos de acesso – lugares: Barcelos

Ponto de acesso – nome: Grupo Alcaides de Faria

PINTO, Rui Serpa






Susubbsubsubsecção SSSSC 03.02.03 (c.7) – Membro da Sociedade Francesa de

Mineralogia



03.02.03 (c.7)

Título: Membro da Sociedade Francesa de Mineralogia





Nome do produtor: Sociedade Francesa de Mineralogia




Corrêa de Serpa Pinto enquanto Membro da Sociedade Francesa de Mineralogia.



Pontos de acesso

Ponto de acesso – nome: Sociedade Francesa de Mineralogia



PINTO, Rui Serpa





Idioma(s): francês

Nível Documento

Documento simples 01/01 - [CARTA DE ADMISSÃO DA SOCIEDADE

FRANCESA DE MINERALOGIA PARA RUI SERPA PINTO]



03.02.03 (c.7) -fr01/16/01

Título: Carta de admissão da Sociedade Francesa de Mineralogia para Rui Serpa Pinto

Data(s): 1932-12-08




Nome do produtor: Sociedade Francesa de Mineralogia



Âmbito e conteúdo: Admissão como membro da Sociedade.



Zona de notas



Pontos de acesso

Pontos de acesso – assunto: Mineralogia




Ponto de acesso – nome: Sociedade Francesa de Mineralogia

PINTO, Rui Serpa





Idioma(s): francês

Susubbsubsubsecção SSSSC 03.02.03 (c.8) – Membro da Société Belge d'etudes et

d'expansion



03.02.03 (c.8)

Título: Membro da Société Belge d'etudes et d'expansion





Nome do produtor: Société Belge d'etudes et d'expansion




Corrêa de Serpa Pinto enquanto Membro da Société Belge d'etudes et d'expansion.



Pontos de acesso

Ponto de acesso – nome: Société Belge d'etudes et d'expansion

PINTO, Rui Serpa







Idioma(s): francês

Nível Documento

Documento composto 01/03 - [CARTA DA SOCIÉTÉ BELGE D'ETUDES ET

D'EXPANSION PARA RUI SERPA PINTO]



03.02.03 (c.8) -fr01/16/01

Título: Carta da Société Belge D'Etudes et D'Expansion para Rui Serpa Pinto

Data(s): 1931-05-11 (Liege, le 11 mai 1931)







Âmbito e conteúdo: Convite para se juntar ao comité Patronage.



Zona de notas



Pontos de acesso


Pontos de acesso – lugares: Liege


PINTO, Rui Serpa







Idioma(s): francês





03.02.03 (c.8) -fr01/16/02


Data(s): 1931-05-28 (Liege, le 28 mai 1931)







Âmbito e conteúdo: Acusa a receção da carta de RSP. Informa que tem um lugar

reservado no comité Patronage e que o montante da contribuição são 50 francos.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa







Idioma(s): francês





03.02.03 (c.8) -fr01/16/03


Data(s): 1932-06-29







Âmbito e conteúdo: Pedem que RSP peça a demissão do Comité de Patronage.



Zona de notas



Pontos de acesso




PINTO, Rui Serpa





Idioma(s): francês



Subsubsubsecção SSSSC 03.02.03 (d) – Engenheiro Civil



SSSSC 03.02.03 (d)

Título: Engenheiro Civil



Dimensão e suporte: Dimensão: 8 fotografias, 12 negativos e 1 Subsubsubsecção;

Suporte: papel, fotografia


Nome do produtor: PINTO, Rui Corrêa Serpa




Corrêa de Serpa Pinto enquanto Engenheiro Civil.



Pontos de acesso


Ponto de acesso – nome: PINTO, Rui Corrêa Serpa






Nível Documento

Documento composto 01/01 - [ENGENHARIA]





SSSSC 03.02.03 (d) –Cx.FOTOS/20/128-147

Título: Engenharia



Dimensão e suporte: Suporte: papel de revelação; película de celulose.





Âmbito e conteúdo: Conjunto de oito fotografias e doze negativos originalmente

designado por Engenharia.



Zona de notas

Nota: A capilha está numerada: n.º 20, 48.

Nota: Localização física: pasta FOTOS, capilha 20, fotografias 128 a 135, negativos

136 a 147.

Pontos de acesso









Susubbsubsubsecção SSSSC 03.02.03 (d.1) – Membro da Associação dos

Engenheiros Civis do Norte de Portugal





SSSSC 03.02.03 (d.1)

Título: Membro da Associação dos Engenheiros Civis do Norte de Portugal





Nome do produtor: Associação dos Engenheiros Civis do Norte de Portugal



Âmbito e conteúdo: Esta subsubsubsecção compreende os documentos produzidos por

Rui Corrêa de Serpa Pinto enquanto Membro da Associação dos Engenheiros Civis do

Norte de Portugal.



Pontos de acesso


Ponto de acesso – nome: Associação dos Engenheiros Civis do Norte de Portugal






Nível Documento

Documento simples 01/05 - [CARTA DA ASSOCIAÇÃO DOS ENGENHEIROS

CIVIS DO NORTE DE PORTUGAL PARA RUI SERPA PINTO]



SSSSC 03.02.03 (d.1) - pt04/05/01



Título: Carta da Associação dos Engenheiros Civis do Norte de Portugal para Rui Serpa

Pinto








Âmbito e conteúdo: Informa que em seção da direção de 30 de Dezembro foi admitido

como sócio agregado da associação.



Zona de notas



Pontos de acesso









Documento simples 02/05 - [BILHETE POSTAL DA ASSOCIAÇÃO DOS

ENGENHEIROS CIVIS DO NORTE DE PORTUGAL PARA RUI SERPA

PINTO]





SSSSC 03.02.03 (d.1) - pt04/05/02

Título: Bilhete-postal da Associação dos Engenheiros Civis do Norte de Portugal para

Rui Serpa Pinto








Âmbito e conteúdo: Informa e pede a comparência de RSP na Sede da Associação no

dia 15 de Dezembro pelas 21 horas a fim de tomar parte na assembleia geral

extraordinária.



Zona de notas



Pontos de acesso















SSSSC 03.02.03 (d.1) - pt04/05/03


Pinto








Âmbito e conteúdo: Convite para reunião e apresentação da ordem de trabalhos. Lista

inclusa dos sócios para votação.



Zona de notas



Pontos de acesso















SSSSC 03.02.03 (d.1) - pt04/05/04


Pinto








Âmbito e conteúdo: Informa que foi tornado sócio efetivo na reunião de direção de 30

de Outubro de 1930.



Zona de notas



Pontos de acesso











Documento simples 05/05 - [BILHETE POSTAL DA ASSOCIAÇÃO DOS

ENGENHEIROS CIVIS DO NORTE DE PORTUGAL PARA RUI SERPA

PINTO]



SSSSC 03.02.03 (d.1) - pt04/05/05

Título: Bilhete-postal da Associação dos Engenheiros Civis do Norte de Portugal para

Rui Serpa Pinto








Âmbito e conteúdo: Convite para assistir à comunicação "A Industria da Moagem em

Portugal e as suas relações com o Estado".



Zona de notas



Pontos de acesso











Subsubsubsecção SSSSC 03.02.03(e) – Desenhador



SSSSC 03.02.03 (e)

Título: Desenhador









Corrêa de Serpa Pinto enquanto Desenhador.



Pontos de acesso

Pontos de acesso – assunto: Desenho

Pontos de acesso – lugares: Alvarelhos

Baltar

Bellas

Briteiros

Cabeço

Carrazedo de Alvão

Chã das Arcas

Chã Vandoma

Cividade Terroso



Côta

Gulpilhares

Larne

Monte do Castelo

Porto

Sabroso

Vila Praia de Âncora







Nível Documento

Documento simples 01/46 - [PICO DE TIPO ASTURIENSE DE LARNE]



SSSSC 03.02.03 (e)

Título: Pico de tipo asturiense de Larne



Dimensão e suporte: Suporte: Cartão.





Âmbito e conteúdo: Desenho a aparo tinta preta de um pico de tipo Asturiense da zona

de Larne.



Zona de notas



Nota: O documento está numerado: n.º 1 de 50.

Nota: Localização física: pasta Desenhos, documento 1.

Pontos de acesso


Pontos de acesso – lugares: Larne







Documento simples 02/46 - [ANTA DO CABEÇO]



SSSSC 03.02.03 (e)

Título: Anta do Cabeço








Âmbito e conteúdo: Desenho a aparo tinta preta de uma Anta da zona de Cabeço.



Zona de notas





Pontos de acesso


Pontos de acesso – lugares: Cabeço







Documento simples 03/46 - [ESBOÇO EMBLEMA DO LABORATORIO

MINERALOGICO E GEOLOGICO DO PORTO]



SSSSC 03.02.03 (e)

Título: Esboço Emblema do Laboratório Mineralógico e Geológico do Porto



Dimensão e suporte: Suporte: Papel. Grafite.





Âmbito e conteúdo: Desenho a grafite do emblema do Laboratório Mineralógico e

Geológico do Porto.



Zona de notas





Pontos de acesso









Documento simples 04/46 - [ESBOÇO EMBLEMA DO LABORATORIO

MINERALOGICO E GEOLOGICO DO PORTO]



SSSSC 03.02.03 (e)

Título: Esboço Emblema do Laboratório Mineralógico e Geológico do Porto



Dimensão e suporte: Suporte: Papel. Grafite.





Âmbito e conteúdo: Desenho a grafite do emblema do Laboratório Mineralógico e

Geológico do Porto.



Zona de notas





Pontos de acesso









Documento simples 05/46 - [DISTRIBUIÇÃO DOS CASTROS COM CASAS

CIRCULARES NO NOROESTE DA PENÍNSULA (CIVIDADE TERROSO)]



SSSSC 03.02.03 (e)

Título: Distribuição dos castros com casas circulares no noroeste da Península

(Cividade Terroso)



Dimensão e suporte: Suporte: Papel





Âmbito e conteúdo: Desenho a aparo tinta preta referente à distribuição dos castros

com casas circulares no noroeste da Península (Cividade Terroso)



Zona de notas





Pontos de acesso


Pontos de acesso – lugares: Cividade Terroso







Documento simples 06/46 - [CASA CIRCULAR DE TERROSO]



SSSSC 03.02.03 (e)

Título: Casa circular de Terroso



Dimensão e suporte: Suporte: Papel vegetal





Âmbito e conteúdo: Desenho a aparo tinta preta de uma Casa circular de Terroso

(aparelho poligonal), segundo fotografia de J. Calheiros.



Zona de notas





Pontos de acesso


Pontos de acesso – lugares: Cividade de Terroso







Documento simples 07/46 - [PEDRA LAVRADA DE TERROSO]



SSSSC 03.02.03 (e)

Título: Pedra lavrada de Terroso



Dimensão e suporte: Suporte: Papel vegetal





Âmbito e conteúdo: Desenho a aparo tinta preta relativo à Pedra lavrada da zona de

Terroso.



Zona de notas



Pontos de acesso











Documento simples 08/46 - [SUÁSTICA FLAMEJANTE DE TERROSO]



SSSSC 03.02.03 (e)

Título: Suástica flamejante de Terroso



Dimensão e suporte: Suporte: Papel vegetal.





Âmbito e conteúdo: Desenho a aparo tinta preta relativo à suástica flamejante de

Terroso.



Zona de notas



Pontos de acesso











Documento simples 09/46 - [PEDRA ORNAMENTADA DE TERROSO]



SSSSC 03.02.03 (e)

Título: Pedra ornamentada de Terroso








Âmbito e conteúdo: Desenho a aparo tinta preta de uma pedra ornamentada da zona de

Terroso.



Zona de notas



Pontos de acesso














SSSSC 03.02.03 (e)










Terroso.



Zona de notas



Pontos de acesso














SSSSC 03.02.03 (e)










Terroso.



Zona de notas



Pontos de acesso














SSSSC 03.02.03 (e)










Terroso.



Zona de notas



Pontos de acesso











Documento simples 13/46 - [ÂNFORA DE TERROSO]



SSSSC 03.02.03 (e)

Título: Ânfora de Terroso








Âmbito e conteúdo: Desenho a aparo tinta preta e grafite de uma Ânfora da zona de

Terroso.



Zona de notas



Pontos de acesso











Documento simples 14/46 - [PICOS DE VILA PRAIA DE ÂNCORA]



SSSSC 03.02.03 (e)

Título: Picos de Vila Praia de Âncora








Âmbito e conteúdo: Desenho a aparo tinta preta de Picos da zona de Vila Praia de

Âncora.



Zona de notas



Pontos de acesso


Pontos de acesso – lugares: Vila Praia de Âncora









Documento simples 15/46 - [PICOS DE VILA PRAIA DE ÂNCORA]



SSSSC 03.02.03 (e)










Âncora.



Zona de notas



Pontos de acesso











Documento composto 16/46 - [PICOS DE VILA PRAIA DE ÂNCORA]



SSSSC 03.02.03 (e)










Âncora. Junto manuscrito sobre os 3 picos de Vila Praia de Âncora.



Zona de notas



Pontos de acesso









Documento composto 17/46 - [PLANTA DA CIVIDADE DE TERROSO]





SSSSC 03.02.03 (e)

Título: Planta da Cividade de Terroso








Âmbito e conteúdo: Desenho a aparo tinta preta da Planta da Cividade de Terroso.

Desenho do Sr. Gonçalo Cruz. Escala 1/400. Reprodução Reservada



Zona de notas



Pontos de acesso









Documento simples 18/46 - [DESENHO CÔTA]





SSSSC 03.02.03 (e)

Título: Desenho Côta








Âmbito e conteúdo: Desenho a lápis e aparo com tinta preta de peças da zona de Côta.



Zona de notas



Pontos de acesso


Pontos de acesso – lugares: Côta







Documento simples 19/46 - [DÓLMEN DE BALTAR]



SSSSC 03.02.03 (e)



Título: Dólmen de Baltar



Dimensão e suporte: Suporte: Papel.





Âmbito e conteúdo: Desenho a grafite de um Dólmen da zona de Baltar.



Zona de notas



Pontos de acesso


Pontos de acesso – lugares: Baltar










SSSSC 03.02.03 (e)














Zona de notas



Pontos de acesso












SSSSC 03.02.03 (e)














Zona de notas



Pontos de acesso












SSSSC 03.02.03 (e)














Zona de notas



Pontos de acesso









Documento simples 23/46 - [DÓLMEN DO CHÃ VANDOMA]



SSSSC 03.02.03 (e)

Título: Dólmen do Chã Vandoma











Âmbito e conteúdo: Desenho a grafite de um Dólmen da zona de Chã Vandoma.



Zona de notas



Pontos de acesso


Pontos de acesso – lugares: Chã Vandoma







Documento simples 24/46 - [DESENHO MONTE DO CASTELO]



SSSSC 03.02.03 (e)

Título: Desenho Monte do Castelo








Âmbito e conteúdo: Desenho a aparo tinta preta de Monte do Castelo.





Zona de notas



Pontos de acesso


Pontos de acesso – lugares: Monte do Castelo







Documento simples 25/46 - [CHÃ DAS ARCAS. CARRAZEDO DE ALVÃO.

1:1000]



SSSSC 03.02.03 (e)

Título: Chã das Arcas. Carrazedo de Alvão. 1:1000








Âmbito e conteúdo: Desenho a aparo tinta preta de Chã das Arcas e Carrazedo de

Alvão na escala 1:1000.





Zona de notas



Pontos de acesso


Pontos de acesso – lugares: Chã das Arcas

Carrazedo de Alvão







Documento simples 26/46 - [CERÂMICA ORNAMENTADA (I,II,III) E

PINTADA (IV) DE ALVARELHOS]



SSSSC 03.02.03 (e)

Título: Cerâmica ornamentada (I,II,III) e pintada (IV) de Alvarelhos

Data(s): 1927- (Produção)







Âmbito e conteúdo: Desenho a aparo tinta preta de cerâmica ornamentada e pintada da

zona de Alvarelhos.





Zona de notas



Pontos de acesso









Documento simples 27/46 - [AIDOS ALVARELHOS]



SSSSC 03.02.03 (e)

Título: Aidos Alvarelhos








Âmbito e conteúdo: Desenho a aparo tinta preta de castros da Quinta de Aidos da zona

de Alvarelhos.





Zona de notas



Pontos de acesso









Documento simples 28/46 - [VASOS ARRETINOS DE AIDOS ALVARELHOS]



SSSSC 03.02.03 (e)

Título: Vasos Arretinos de Aidos Alvarelhos








Âmbito e conteúdo: Desenho a aparo tinta preta de cortes de fragmentos de vasos

Arretinos lisos e ornamentados de Aidos da zona de Alvarelhos.





Zona de notas



Pontos de acesso









Documento simples 29/46 - [GULPILHARES; BELLAS]



SSSSC 03.02.03 (e)

Título: Gulpilhares; Bellas








Âmbito e conteúdo: Desenho a grafite com apontamentos a tinta preta de artefactos da

zona de Gulpilhares e Bellas.



Zona de notas



Nota: O documento está numerado: n.º 33de 50.


Pontos de acesso


Pontos de acesso – lugares: Gulpilhares

Bellas







Documento simples 30/46 - [Estela Funerária de Várzea do Douro]



SSSSC 03.02.03 (e)

Título: Estela Funerária de Várzea do Douro








Âmbito e conteúdo: Desenho a grafite de uma Estela Funerária da zona de Várzea do

Douro.



Zona de notas





Pontos de acesso


Pontos de acesso – lugares: Várzea do Douro







Documento simples 31/46 - [ÍDOLO NEOLÍTICO DA SERRA DE CÔTA]



SSSSC 03.02.03 (e)

Título: Ídolo neolítico da Serra de Côta








Âmbito e conteúdo: Desenho a grafite de um Ídolo neolítico da zona de Côta.



Zona de notas





Pontos de acesso









Documento composto 32/46 - [DESENHO DÓLMEN DE CÔTA]



SSSSC 03.02.03 (e)

Título: Desenho Dólmen de Côta








Âmbito e conteúdo: Desenho a grafite do dólmen da zona de Côta. Junto Bilhete-postal

de um dólmen de Côta. Manifesto sobre dolmens de Côta "O Povo de Viseu".



Zona de notas



Pontos de acesso











Documento simples 33/46 - [SABROSO]



SSSSC 03.02.03 (e)

Título: Sabroso








Âmbito e conteúdo: Desenho de artefactos encontrados na zona de Sabroso.



Zona de notas



Pontos de acesso


Pontos de acesso – lugares: Sabroso









Documento simples 34/46 - [SABROSO]



SSSSC 03.02.03 (e)

Título: Sabroso








Âmbito e conteúdo: Desenho de artefactos encontrados na zona de Sabroso.



Zona de notas



Pontos de acesso











Documento simples 35/46 - [FRAGMENTOS CERÂMICOS DE BRITEIROS]



SSSSC 03.02.03 (e)

Título: Fragmentos cerâmicos de Briteiros








Âmbito e conteúdo: Desenho de dois fragmentos cerâmicos da zona de Briteiros.



Zona de notas



Pontos de acesso


Pontos de acesso – lugares: Briteiros









Documento simples 36/46 - [DESENHO PORMENOR - BRITEIROS]



SSSSC 03.02.03 (e)

Título: Desenho pormenor - Briteiros








Âmbito e conteúdo: Desenho de pormenor da zona de Briteiros.



Zona de notas



Pontos de acesso


Pontos de acesso – lugares: Briteiros









Documento simples 37/46 - [FRAGMENTO CERÂMICO]



SSSSC 03.02.03 (e)

Título: Fragmento cerâmico








Âmbito e conteúdo: Desenho de fragmento cerâmico.



Zona de notas



Pontos de acesso














SSSSC 03.02.03 (e)












Zona de notas



Pontos de acesso














SSSSC 03.02.03 (e)












Zona de notas



Pontos de acesso












SSSSC 03.02.03 (e)














Zona de notas



Pontos de acesso









Documento simples 41/46 - [Pedra formosa]



SSSSC 03.02.03 (e)

Título: Pedra Formosa










Âmbito e conteúdo: Desenho de Pedra Formosa.



Zona de notas



Pontos de acesso









Documento simples 42/46 - [Desenho 1]



SSSSC 03.02.03 (e)

Título: Desenho 1










Âmbito e conteúdo: Desenho designado por número 1.



Zona de notas



Pontos de acesso









Documento simples 43/46 - [Desenho 2]



SSSSC 03.02.03 (e)

Título: Desenho 2










Âmbito e conteúdo: Desenho designado por número 2.



Zona de notas



Pontos de acesso









Documento simples 44/46 - [SABROSO (PORMENOR) 1928]



SSSSC 03.02.03 (e)

Título: Sabroso (pormenor) 1928











Âmbito e conteúdo: Desenho de pormenor de artefactos da zona de Sabroso.



Zona de notas



Pontos de acesso









Documento simples 45/46 - [CITÂNIA. ALMEIRIM.]



SSSSC 03.02.03 (e)

Título: Citânia. Almeirim.








Âmbito e conteúdo: Desenho da Citânia da zona de Almeirim.





Zona de notas



Pontos de acesso


Pontos de acesso – lugares: Almeirim







Documento simples 46/46 - [SABROSO 1928]



SSSSC 03.02.03 (e)

Título: Sabroso 1928








Âmbito e conteúdo: Desenho de artefactos da zona de Sabroso.



Zona de notas





Pontos de acesso









Subsecção SSC 03.03 – Maria Alice da Rocha Leão Leite



Título: Maria Alice da Rocha Leão Leite






História Administrativa/Biográfica: Maria Alice da Rocha Leão Leite nasceu em

Matosinhos, Leça da Palmeira a 9 de Fevereiro de 1906. Era filha de Eduardo da Rocha

Leite e de Alice Adelaide da Rocha Leão. Faleceu em Matosinhos a 24 de Maio de 1991

com 89 anos de idade. Contraíram matrimónio a 18 de Junho de 1932 em Leça do

Balio. Tiveram uma filha Maria Ruy de Serpa Pinto.





Âmbito e conteúdo: Esta subsecção compreende os documentos produzidos por Maria

Alice da Rocha Leão Leite filha de Eduardo da Rocha Leite e de Alice Adelaide da

Rocha Leão.



Pontos de acesso

Ponto de acesso – nome: PINTO, Maria Alice da Rocha Leão Leite de Serpa






Nível Documento

Documento simples 01/12 - [BILHETE POSTAL DE MARIA ALICE SERPA

PINTO]



Título: Bilhete-postal de Maria Alice Serpa Pinto








Âmbito e conteúdo: Bilhete-postal de recordação com diversas assinaturas,

possivelmente a bordo do navio Flandria, algumas não identificáveis. Sem quaisquer

estampas relativas dos correios.





Zona de notas



Pontos de acesso













Título: Bilhete-postal de Maria Alice Serpa Pinto para Rui Serpa Pinto








Âmbito e conteúdo: Diz que não quer que Rui Serpa Pinto fique um dia sem notícias

suas. Espera ansiosamente por notícias. Informa que a mãe de Rui Serpa Pinto veio

almoçar com ela.





Zona de notas



Pontos de acesso









Documento simples 03/12 - [CARTA DE MARIA ALICE SERPA PINTO PARA

RUI SERPA PINTO]



Título: Carta de Maria Alice Serpa Pinto para Rui Serpa Pinto








Âmbito e conteúdo: Ficou muito contente por ter recebido o seu postal de Roma.

Informa que o pequenino se encontra bem e que está com muito juizinho. Informa-o do

correio que chegou. Pede desculpas de não ter ido com ele à estação. Pede para lhe

escrever.





Zona de notas



Pontos de acesso





















Âmbito e conteúdo: Diz que ficou muito contente pela carta. Informa que com ela e

com o pequenino está tudo bem e que vai almoçar e jantar com a mãe de Rui Serpa

Pinto.





Zona de notas



Pontos de acesso










RUI SERPA PINTO]











Âmbito e conteúdo: Informa-o do correio. Diz que com ela e o pequenino está tudo

bem. Diz que vai almoçar com os pais e que vai ao Club com a Maria Regina e jantará

com a mãe de Rui Serpa Pinto.





Zona de notas



Pontos de acesso





















Âmbito e conteúdo: Informa que teve notícias pelo tio Eurico da sua chegada a Roma e

que ficou muito contente por ter chegado bem.





Zona de notas



Pontos de acesso










RUI SERPA PINTO]











Âmbito e conteúdo: Informa que o correio lhe trouxe umas fotografias de tapetes e

colchas portuguesas do Victoria and Albert Museum. Diz que sente saudades mas que

se encontra bem.





Zona de notas



Pontos de acesso










RUI SERPA PINTO]











Âmbito e conteúdo: Informa que se encontra bem e diz que não tem recebido notícias

de Roma. Manda cumprimentos de todos. Faz referência a uma Noticia no Comercio do

Porto que recortou e guardou.





Zona de notas



Pontos de acesso










RUI SERPA PINTO]











Âmbito e conteúdo: Refere que ficou muito contente por ter notícias suas. Tem

passado bem assim como a mãezinha e a Maria Regina. Diz que tem aberto as cartas e

respondido às que pode para avisar da sua ausência. Sente-se muito orgulhosa das

notícias que tem lido nos recortes de jornal que recebeu.





Zona de notas



Pontos de acesso










RUI SERPA PINTO]











Âmbito e conteúdo: Agradece a carta e diz que a lê e relê a sua carta vezes sem conta

para matar as saudades. Diz que se encontra bem e manda saudades de toda a família.





Zona de notas



Pontos de acesso










RUI SERPA PINTO]











Âmbito e conteúdo: Diz que está a melhorar e já não tem tossido tanto. Informa que o

menino está bem e que passou o dia com a sua mãe.





Zona de notas



Pontos de acesso










RUI SERPA PINTO]











Âmbito e conteúdo: Avisa que se encontra melhor da constipação. Informa que a sua

mãe esteve lá em casa e que lhe receitou uma série de medicamentos. Informa que

recebeu pelo correio uns livros e umas fotografias juntamente com uma carta de Bersu.

Diz que se encontra triste e só mas que ficou contente da mãe de Rui Serpa Pinto ter ido

lá.





Zona de notas



Pontos de acesso









Subsecção SSC 03.04 – Mara Regina Corrêa de Serpa Pinto



Título: Mara Regina Corrêa de Serpa Pinto






História Administrativa/Biográfica: Mara Regina Corrêa de Serpa Pinto nasceu no

Porto a 13 de Março de 1910. Era filha de Hernâni Pinheiro de Serpa Pinto e de Aurora

Laurinda Basto Corrêa. Faleceu no Porto a 23 de Maio de 1994.





Âmbito e conteúdo: Esta subsecção compreende os documentos produzidos por Mara

Regina Corrêa de Serpa Pinto filha de Hernâni Pinheiro de Serpa Pinto e de Aurora

Laurinda Basto Corrêa.



Pontos de acesso

Ponto de acesso – nome: PINTO, Mara Regina Corrêa de Serpa






Nível Documento

Documento simples 01/03 - [CARTÃO DE VISITAS DE MARA REGINA

CORRÊA DE SERPA PINTO PARA RUI SERPA PINTO]



Título: Cartão de Visitas de Mara Regina Corrêa de Serpa Pinto para Rui Serpa Pinto








Âmbito e conteúdo: Envio de lembranças.



Zona de notas





Pontos de acesso









Documento simples 02/03 - [BILHETE POSTAL DE MARA REGINA CORRÊA

DE SERPA PINTO PARA RUI SERPA PINTO]



Título: Bilhete-postal de Mara Regina Corrêa de Serpa Pinto para Rui Serpa Pinto








Âmbito e conteúdo: Espera que aproveite bem a viagem. Informa que a prima Estela

telefonou a perguntar se este já tinha partido.



Zona de notas





Pontos de acesso









Documento simples 03/03 - [BILHETE POSTAL DE MARA REGINA CORRÊA

DE SERPA PINTO PARA RUI SERPA PINTO]



Título: Bilhete-postal de Mara Regina Corrêa de Serpa Pinto para Rui Serpa Pinto








Âmbito e conteúdo: Pede desculpa por só escrever agora mas não tem tido tempo.

Avisa que esteve toda a tarde com a sua mulher.



Zona de notas





Pontos de acesso









Documents

Liliana Patrícia Novais Rodrigues - repositorio-aberto.up.pt · feito e mostrar que os sacrifícios que tem realizado, ... percebeu tratar-se de um acervo documental pessoal,