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PODER JUDICIÁRIO Tribunal de Justiça de Pernambuco DIRETORIA DE INFRA-ESTRUTURA DIVISÃO DE MANUTENÇÃO ANEXO I TERMO DE REFERÊNCIA 1.0 OBJETO: O presente Termo de Referência tem por objetivo minimizar o risco potencial à saúde dos ocupantes, em face da permanência prolongada em ambiente climatizado das Unidades do Poder Judiciário de Pernambuco, citadas no anexo II do presente edital, tendo como finalidade à execução dos serviços análise microbiológica laboratoriais, operação de limpeza e higienização em rede de distribuição de ar para atendimento a portaria 3.523 do Ministério da Saúde. 2.0 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS: 2.1 ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS Procedimento básico para analise microbiológica, com fornecimento de laudos por laboratórios, dos sistemas de condicionamento de ar. 2.1.1. Descrição para coleta: PARA CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA EM ANÁLISE MICROBIOLÓGICA, OPERAÇÃO DE LIMPEZA MECÂNICA E HIGIENIZAÇÃO DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE AR CONDICIONADO.

Limpeza de Dutos

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PODER JUDICIÁRIOTribunal de Justiça de PernambucoDIRETORIA DE INFRA-ESTRUTURA

DIVISÃO DE MANUTENÇÃO

ANEXO I

TERMO DE REFERÊNCIA

1.0 OBJETO:

O presente Termo de Referência tem por objetivo minimizar o risco potencial à saúde dos ocupantes, em face da permanência prolongada em ambiente climatizado das Unidades do Poder Judiciário de Pernambuco, citadas no anexo II do presente edital, tendo como finalidade à execução dos serviços análise microbiológica laboratoriais, operação de limpeza e higienização em rede de distribuição de ar para atendimento a portaria 3.523 do Ministério da Saúde.

2.0 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS:

2.1 ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS

Procedimento básico para analise microbiológica, com fornecimento de laudos por laboratórios, dos sistemas de condicionamento de ar.

2.1.1. Descrição para coleta:

As amostras deverão ser coletadas por profissional técnico especializado, para diagnosticar qualitativamente e quantitativamente as condições do ar, material bioparticulado, lodo e água da bandeja de condensação, visando identificar a existência ou não de organismo patogênicos, determinando os níveis totais de contaminação, permitindo assim as correlações com padrões internacionais e nacionais de aceitabilidade, e obter referencias mensuráveis que garantam a eficiência da operação de limpeza e higienização.

2.1.2. Pontos de coleta para amostragem:

PARA CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA EM ANÁLISE MICROBIOLÓGICA, OPERAÇÃO DE LIMPEZA MECÂNICA E HIGIENIZAÇÃO DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE AR CONDICIONADO.

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Água e Biofilme da bandeja de condensação.

Fornecer diagnostico quantificando e qualificando a microbiótica bacteriana e fúngica no material existente da condensação da serpentina de resfriamento.

Sujidade do Duto – Material Bioparticulado.

Fornecer diagnostico quantificando e qualificando a contaminação no interior dosdutos, bem como diagnosticar o tipo de sujidade presente.

2.1.3. Qualidade do Ar.

Fornecer diagnostico quantificando e qualificando a contaminação do ar veiculadopelo ar condicionado nos parâmetros estabelecidos.

Padrão de amostragem:

O ar deverá ser coletado em 05 (cinco) pontos para cada sistema:

Ar exterior;Ar de insuflamento;Ar de ambiente;Ar de retorno;Ar de mistura.A coleta deverá ser feita por um aerobiocoletor Andersen, ou similar, aprovado erecomendado por órgãos competentes internacionais.

2.1.4 As analises microbiológicas deverão ser realizadas pela contratada, antes da limpeza das redes de distribuição de ar, visando à determinação ou não da aerobiocontaminação, e localizando os focos potenciais de contaminação e o estado higiênico global da instalação.

2.1.5 Após a limpeza e higienização das redes de distribuição de ar, a contratada devera realizar novas analises microbiológicas para comprovação e aceitação da eficiência do trabalho executado.

2.1.6 Para cada sistema de ar condicionado será realizada uma análise microbiológica, conforme os pontos de coleta para amostragem.

2.1.6 Todos os materiais e equipamentos necessários para a coleta serão de responsabilidade da contratada.

2.2 DESENVOLVIMENTO PRÉVIO DE ESTUDO DA LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO

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DAS REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE AR DO SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO

Esse desenvolvimento consiste em:

2.2.1 Acessar as redes de distribuição de ar (portas de visitas, verificação dos melhores pontos e etc.), consistindo da certificação das informações contidas nas plantas existentes e anotação de eventuais divergências, objetivando a elaboração do plano de trabalho.

2.2.2 Vistoria in loco das condições de trabalho nos ambientem climatizados,verificando:

Ponto de Energia;

Suprimento de Água;

Horários de Acesso;

Guarda de Equipamentos e Produtos;

Andaimes, se necessários;

Segurança;

Etc.

2.2.3 Antes de iniciar os serviços, a contratada deverá apresentar o plano de trabalho detalhado, o qual deverá ser aprovado pela fiscalização. Neste plano deverão ser considerados a execução de serviços nos horários de Segunda a sexta-feira, das 07:30 às 17:30h.

2.2.4 O plano de trabalho detalhado deverá prever, portanto:

A instalação do material todos os dias no final do expediente; A retirada do material todos os dias antes do expediente, e estocagem em local reservado, previamente designado pela GEMAN (Gerência de Manutenção) para esse fim.

2.2.5 Caberá a Contratada arcar com todas as despesas necessárias a implantação da infra-estrutura de suporte, apontada e levantada no item acima, necessárias a execução dos serviços.

2.2.6 Caberá a Contratada o levantamento das condições de risco dos serviços a serem executados, e a implementação das ações migradoras necessárias, de forma a garantir as condições mínimas de segurança ao patrimônio e pessoas submetidas aos riscos decorrentes da execução dos serviços.

2.3 OPERAÇÃO DE LIMPEZA MECÂNICA NAS REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE

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AR

2.3.1 Preparação dos locais a serem limpos e tratamento dos ambientes onde o serviço for executado, com a cobertura dos mobiliários e equipamentos com plásticos ou lonas apropriadas, visando garantir a não contaminação dos móveis e demais utensílios com material particulado que porventura venha a ser precipitar quando da remoção das placas de forro ou mesmo durante a limpeza dos dutos.

2.3.2 Antes do inicio da limpeza de cada trecho de dutos, deverá ser efetuada umafilmagem registrada em DVD devidamente identificada, de forma a caracterizar um diagnostico visual prévio, e balizar a avaliação da quantidade da limpeza, após a execução dos serviços.

2.3.3 Após a limpeza deverá ser efetuada uma nova filmagem registrada em DVD devidamente identificada, de forma a caracterizar um diagnóstico visual para avaliação da qualidade da limpeza executada.

2.3.4 Nos trechos onde as aberturas existentes nos dutos não permitem a introdução dos equipamentos, deverão ser abertas tantas janelas, quanto necessários, pela contratada sem ônus para a contratante, e posteriormente fechadas utilizando-se material de vedação e novo isolamento térmico de forma agarantir a estanqueidade dos dutos e sua eficiência térmica.

2.3.5 Sempre na direção do fluxo de ar, deverão ser escolhidos trechos de mesma secção que serão isolados, para a obstrução do fluxo de ar atrás do trecho que será limpo.

2.3.6 No inicio do trecho a ser limpo será introduzido um sistema de escovas giratórias de tamanho adequado à dimensão e tipo de revestimento interno do duto, com a dureza necessária à remoção do tipo de sujidade encontrada, seja ela pó, incrustações, mofo ou qualquer corpo estranho existente e que produza poluição ou impeça a livre passagem do ar condicionado através dos dutos. O movimento das escovas deverá ser controlado a distancia por cabo ou outro sistema de controle, com registro visual em tempo real por meio de microcâmera e iluminação adequada, de modo a possibilitar o acompanhamento por parte da Contratada e Fiscalização.

2.3.7 Limpeza mecânica a seco das superfícies internas expostas ao fluxo de suprimento de ar dos dutos principais, secundários e ramais, através da utilização dos seguintes equipamentos:Equipamento robotizado de inspeção de dutos, dotado de registro de vídeo;Bocas de ar comprimido;Escovas rotativas automáticas;Compressores;Outros equipamentos necessários, como ferramentais, equipamentos deproteção individual, etc.

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2.3.8 Retirada e reinstalação de todas as placas de forro, grelhas, difusores e tomadas de ar existentes, como também a limpeza mecânica de registros, difusores, splitters, grelhas e dampers em local apropriado (externo à área de trabalho), antes da recolocação.

2.3.9 Remoção da sujidade do interior dos dutos, utilizando um sistema de aspiração industrial de alta potência, especialmente desenvolvida para sucção da sujeira removida pelas escovas, adaptado a um sistema de coleta e acondicionamento dos poluentes recolhidos, que impeça a contaminação do ambiente circundante ou das instalações físicas do local. Esse equipamento deverá ser instalado na extremidade oposta à de entrada das escovas, no trecho a ser limpo, e deverá ser dotado de:

Velocidade de aspiração do ar não inferior a 10m/s. Pelo menos duas etapas de filtragem, sendo: pré-filmagem mínima de

85% gravimétrico e filtragem final absoluta de 99,99%;

2.3.10 A remoção de materiais poluentes recolhidos no processo para locaisapropriados deverá ser realizado sob inteira responsabilidade da contratada.

2.3.11 Esses procedimentos serão repetidos de forma seqüencial por todo o sistema de dutos até a constatação da remoção de todos os tipos de sujidade.

2.3.12 Nos trechos onde eventualmente for constatada a presença de gorduras ougraxas será aplicado o produto químico adequado à sua remoção, garantida a não contaminação química do ambiente através da remoção completa dos resíduos do produto utilizado.

2.3.13 Recomposição e reparo do isolamento térmico dos dutos, nos trechos em que este tenha sido removido para realização da operação de limpeza ou de inspeção.

2.4 HIGIENIZAÇÃO DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE AR

2.4.1 A higienização ou descontaminação é o passo seguinte à limpeza mecânica e deverá ser executada com fungicida e/ou bactericida e/ou outro produto adequado. A descontaminação deverá ser executada em toda a rede de dutos.

2.4.2 Todos os difusores e grelhas, inclusive os dampers de entrada de ar nas centrais e os de entrada de ar exterior deverão ser vedados durante a operação.

2.4.3 Todos os produtos a serem utilizados com fins bactericidas, fungicidas, inseticidas ou produtos químicos de limpeza de serpentinas, deverão ser relacionados na proposta apresentada pelo licitante, bem como seus respectivos registros ou autorizações de uso, junto às autoridades públicas competentes.

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2.5 RELATÓRIOS DOS SERVIÇOS

2.5.1 Entrega dos laudos laboratoriais antes e após a limpeza e higienização da rede de distribuição de ar.

2.5.2 Entrega dos relatórios técnicos e fotográficos, bem como os DVD´s em cores com as gravações antes e após limpeza, devidamente rotuladas de acordo com o pavimento tratado.

2.6 CONDIÇÕES GERAIS

2.6.1 Uso de equipamento de proteção individual pela equipe da Contratada.

2.6.2 Ressarcimento ao Contratante por eventuais danos causados às instalações, equipamentos, móveis e objetos existentes na sede do Contratante, bem como pela segurança de seus funcionários.

2.6.3 Abertura das visitas de acesso, quantas forem necessárias, nos forros (tetorebaixado).

2.6.4 Recomposição do forro descrito no item anterior, como de retoques e pinturas necessárias.

2.6.5 Os serviços deverão ser executados de forma que não haja interferência nas atividades normais do Contratante.

Recife, 03 de novembro de 2009.

Ailson Alves de SouzaChefe da Unidade de Refrigeração

Mat. 176.294-0

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ANEXO II

Relação das centrais condicionadoras de ar que climatizam os prédios do TJPE - Tribunal de Justiça de Pernambuco

Palácio da Justiça (127,00m de dutos; pontos de coleta= 01 externo/ 08 interno).

ANDAR LOCAL POTÊNCIA MARCA MODELO SERIE OU TOMBAMTº.

Térreo Protocolo e Expedição 7,5 TR Self Hitachi RP761AL T. 940612Térreo Biblioteca 4,0 TR Evaporador

HitachiRPC-4,0FSG1 T. 60871

Térreo Biblioteca 4,0 TR EvaporadorHitachi

RPC-4,0FSG1 T. 60870

1º andar Sala Seção Cível Plenarinho

7,5 TR Self Surrey S. MUT8F01

1º andar Sala Seção Cível Plenarinho

7,5 TR Self Surrey S. MUT8F02

1º andar Sala Seção Cível Plenarinho

7,5 TR Mult-Split Carrie 38MSA090236VH S. 796B22532

1º andar Salão do Pleno 10,0 TR Self Hitachi RP1014AL S. 1014AL1º andar Salão do Pleno 10,0 TR Self Carrier 50BZ0631º andar Salão do Pleno 10,0 TR Self Carrier 50BZO631º andar Salão do Pleno 5,0 TR Self Carrier 50BZD12383º andar Salas da Administração

do Palácio5,0 TR Self Carrier 50BZC083 S. C4511004-

623º andar Gab. Des. Tenório dos

Santos7,5 TR Self Carrier 50BZC083 S. PT5325NA-

II3º andar Conselho da

Magistratura5,0 TR Self Carrier 50BZCO83 S. PT5325NA-

II3º andar Gab. Des. João Bosco 7,5 TR Self Carrier 40MSA090 S. 2898764823º andar Gab. Des. Marco Maggi 5,0 TR Self Carrier 50BZCO833º andar Assessoria Téc. da

Presidência7,5 TR Self York 40BX090 S. A0002501

Mezanino Cerimonial 7,5 TR Self York 40BX090 S. A00025014º andar Sala do No-Break 5,0 TR Self Hitachi RP-AL RP511AL

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Edf. Paula Batista (Anexo do Palácio da Justiça (320,00m de dutos; pontos de coleta= 1 externo/ 08 interno).

ANDAR LOCAL POTÊNCIA MARCA MODELOSERIE OU

TOMBAMENTOTérreo ACEMEP 10,0 TR Self COLDEX SIVA 100 CG6-0028Térreo Distribuição 10,0TR Self COLDEX SIVA 100 CG6-0027Sobre-loja Central Telefônica 1,0 TR Split Brickel CAAB012JAT Ñ/TemSobre-loja Diretoria Cível 5,0 TR Springer Carrier 42LNA60226 S-4001B04565Sobre-loja Diretoria Cível 5,0 TR Springer Carrier 42LNA60226 S-3801B12428Sobre-loja Diretoria Cível 5,0 TR Springer Carrier 42LNA60226 S-4001B04556Sobre-loja Diretoria Cível 5,0 TR Springer Carrier 42LNA60226 S-3801B17376Sobre-loja Diretoria Cível 5,0 TR Springer Carrier 42LNA60226 S-2902B17881Sobre-loja Diretoria Cível 5,0 TR Springer Carrier 42LNA60226 S-3801B024171º andar Recursos Humanos 5,0 TR Springer Carrier 42LNA60226 S-4001B145411º andar Recursos Humanos 5,0 TR Springer Carrier 42LNA60226 S-3801B024181º andar Recursos Humanos 5,0 TR Springer Carrier 42LNA60226 S-4001B145511º andar Recursos Humanos 5,0 TR Springer Carrier 42LNA60226 S-3801B024272º andar Diretoria Criminal 5,0 TR Springer Carrier 42LNA60226 S-4001B145572º andar Diretoria Criminal 5,0 TR Springer Carrier 42LNA60226 S-4001B145582º andar Diretoria Criminal 5,0 TR Springer Carrier 42LNA60226 S-4001B145552º andar Diretoria Criminal 5,0 TR Springer Carrier 42LNA60226 S-4001B1- 0013º andar Auditório 5,0 TR Springer Carrier 42LNA60226 S-4001B145623º andar Auditório 5,0 TR Springer Carrier 42LNA60226 S-4001B145383º andar Informática/CPL 5,0 TR Springer Carrier 42LNA60226 S-4001B145233º andar Coordenadoria de Planejamento 5,0 TR Springer Carrier 42LNA60226 S-4001B145643º andar Coordenadoria de Planejamento 5,0 TR Springer Carrier 42LNA60226 S-4001B145544º andar Diretoria Financeira 5,0 TR Springer Carrier 42LNA60226 S-4001B145374º andar Divisão Orçamentária 5,0 TR Springer Carrier 42LNA60226 S-4001B145434º andar Divisão de Contabilidade 5,0 TR Springer Carrier 42LNA60226 S-4001B145194º andar Divisão de Contabilidade 5,0 TR Springer Carrier 42LNA60226 S-4001B145445º andar Sala de treinamento 5,0 TR Springer Carrier 42LNA60226 S-4001B145725º andar Diretoria de Engenharia 5,0 TR Springer Carrier 42LNA60226 S-4001B145615º andar Diretoria de Engenharia 5,0 TR Springer Carrier 42LNA60226 S-4001B148195º andar Diretoria de Engenharia 5,0 TR Springer Carrier 42LNA60226 S-1702B248146º andar Consultoria Jurídica 5,0 TR Springer Carrier 42LNA60226 S-3801BB73946º andar Consultoria Jurídica 5,0 TR Springer Carrier 42LNA60226 S-4001B145456º andar Consultoria Jurídica 5,0 TR Springer Carrier 42LNA60226 S-1001B145666º andar Auditoria Interna 5,0 TR Springer Carrier 42LNA60226 S-4001B145207ºandar Divisão de Serviços Gerais 5,0 TR Springer Carrier 42LNA60226 S-4001B145537º andar Diretoria de Infra-Estrutura 5,0 TR Springer Carrier 42LNA60226 S-1702B248187º andar Diretoria de Documentação Judiciária 2,0 TR Springer Carrier 38NXA24226 S-4001B145407º andar DISUP- Divisão de Suprimentos 5,0 TR Springer Carrier 42LNA60226 S-4001B124167º andar Jurisprudência 5,0 TR Springer Carrier 42LNA60226 S-4001B14573

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Fórum Thomaz de Aquino (30,00m de dutos; pontos de coleta= 01 externo/ 01 interno)

ANDAR LOCAL POTÊNCIA MARCA MODELO1º andar Corredor do 3º Tribunal do Júri 7,5 TR Split Springer 68MSA0901º andar Corredor do 4º Tribunal do Júri 7,5 TR Split Carrier 38MSA0901º andar Salão da ABMCJ 4,0 TR Split Carrier 38HC-0482116º andar Corregedoria Geral 10,0 TR Self Springer 50BZD1238653

Vara da Infância e Juventude de Recife (30,00m de dutos; pontos de coleta= 01 externo/ 01 interno).

ANDAR LOCAL POTÊNCIA MARCA MODELOTérreo Auditório 12,5 TR Springer Carrier 50BXD16386S3Térreo Auditório 7,5 TR Springer Carrier 50BXD06386S1

ANEXO III

(DOU 166 31.8.98, Seção I, pags. 40 a 42).

Portaria nº 3.523/GM Em, 28 de agosto de 1998.

O Ministro de Estado da Saúde, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 87, Parágrafo único, item II, da Constituição Federal e tendo em vista o disposto nos artigos 6º, I, “a”, “c”, V, VII, IX, §1º, I e II, §3º, I a VI, da Lei n.º 8080, de 19 desetembro de 1990;

Considerando a preocupação mundial com a Qualidade do Ar de Interiores em ambientes climatizados e a ampla e crescente utilização de sistemas de ar condicionado no país, em função das condições climáticas;

Considerando a preocupação com a saúde, o bem-estar, o conforto, a produtividade e o absenteísmo ao trabalho, dos ocupantes dos ambientes climatizados e a sua interrelação com a variável qualidade de vida;

Considerando a qualidade do ar de interiores em ambientes climatizados e sua correlação com a Síndrome dos Edifícios Doentes relativa à ocorrência de agravos à saúde;

Considerando que o projeto e a execução da instalação, inadequados, a operação e a manutenção precárias dos sistemas de climatização, favorecem a ocorrência e o agravamento de problemas de saúde;

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Considerando a necessidade de serem aprovados procedimentos que visemminimizar o risco potencial à saúde dos ocupantes, em face da permanênciaprolongada em ambientes climatizados, resolve:

Art. 1º Aprovar Regulamento Técnico contendo medidas básicas referentes aosprocedimentos de verificação visual do estado de limpeza, remoção de sujidades por métodos físicos e manutenção do estado de integridade e eficiência de todos os componentes dos sistemas de climatização, para garantir a Qualidade do Ar deInteriores e prevenção de riscos à saúde dos ocupantes de ambientes climatizados.

Art. 2º Determinar que serão objeto de Regulamento Técnico a ser elaborado por este Ministério, medidas específicas referentes a padrões de qualidade do ar em ambientes climatizados, no que diz respeito à definição de parâmetros físicos e composição química do ar de interiores, a identificação dos poluentes de natureza física, química e biológica, suas tolerâncias e métodos de controle, bem como requisitos de projetos de instalação e de execução de sistemas de climatização.

Art. 3º As medidas aprovadas por este Regulamento Técnico aplicam-se aos ambientes climatizados de uso coletivo já existentes e aqueles a serem executados e,de forma complementar, aos regidos por normas e regulamentos específicos.

Parágrafo Único. Para os ambientes climatizados com exigências de filtros absolutos ou instalações especiais, tais como aquelas que atendem a processos produtivos, instalações hospitalares e outros, aplicam-se as normas e regulamentos específicos, sem prejuízo do disposto neste Regulamento Técnico, no que couber.

Art. 4º Adotar para fins deste Regulamento Técnico as seguintes definições:ambientes climatizados: ambientes submetidos ao processo de climatização.ar de renovação: ar externo que é introduzido no ambiente climatizado.c. ar de retorno: ar que recircula no ambiente climatizado.

boa qualidade do ar interno: conjunto de propriedades físicas, químicas e biológicas do ar que não apresentem agravos à saúde humana;

climatização: conjunto de processos empregados para se obter por meio de equipamentos em recintos fechados, condições específicas de conforto e boa qualidade do ar, adequadas ao bem estar dos ocupantes.

filtro absoluto: filtro de classe A1 até A3, conforme especificações do Anexo II. limpeza: procedimento de manutenção preventiva que consiste na remoção de sujidades dos componentes do sistema de climatização, para evitar a sua dispersão no ambiente interno.

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manutenção – atividades técnicas e administrativas destinadas a preservar as características de desempenho técnico dos componentes ou sistemas de climatização, garantindo as condições previstas neste Regulamento Técnico.

Síndrome dos Edifícios Doentes: consiste no surgimento de sintomas que são comuns à população em geral, mas que, numa situação temporal, pode ser relacionado a um edifício em particular. Um incremento substancial na prevalência dos níveis dos sintomas, antes relacionados, proporciona a relação entre o edifício e seus ocupantes.

Art. 5º Todos os sistemas de climatização devem estar em condições adequadas de limpeza, manutenção, operação e controle, observadas as determinações, baixo relacionadas, visando à prevenção de riscos à saúde dos ocupantes:

manter limpos os componentes do sistema de climatização, tais como: bandejas,serpentinas, umidificadores, ventiladores e dutos, de forma a evitar a difusão ou multiplicação de agentes nocivos à saúde humana e manter a boa qualidade do ar interno.Utilizar, na limpeza dos componentes do sistema de climatização, produtos biodegradáveis devidamente registrados no Ministério da Saúde para esse fim.

Verificar periodicamente as condições físicas dos filtros e mantê-los em condições de operação. Promover a sua substituição quando necessária.

restringir a utilização do compartimento onde está instalada a caixa de mistura do ar de retorno e ar de renovação, ao uso exclusivo do sistema de climatização. É proibido conter no mesmo compartimento materiais, produtos ou utensílios.

preservar a captação de ar externo livre de possíveis fontes poluentes externas que apresentem riscos à saúde humana e dotá-la no mínimo de filtro classe G1(um), conforme as especificações do Anexo II.

garantir a adequada renovação do ar de interior dos ambientes climatizados, ou seja, no mínimo de 27 m3/h/pessoa.

descartar as sujidades sólidas, retiradas do sistema de climatização após a limpeza, acondicionadas em sacos de material resistente e porosidade adequada, para evitar o espalhamento de partículas inaláveis.

Art. 6º Os proprietários, locatários e prepostos, responsáveis por sistemas declimatização com capacidade acima de 5 TR (15.000 kcal/h = 60.000 BTU/H),deverão manter um responsável técnico habilitado, com as seguintes atribuições:

implantar e manter disponível no imóvel um Plano de Manutenção, Operação eControle – PMOC, adotado para o sistema de climatização. Este Plano deve conter a identificação do estabelecimento que possui ambientes climatizados, a

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descrição das atividades a serem desenvolvidas, a periodicidade das mesmas, as recomendações a serem adotadas em situações de falha do equipamento e de emergência, para garantia de segurança do sistema de climatização e outras de interesse, conforme especificações contidas no Anexo I deste Regulamento Técnico e NBR 13971/97 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.garantir a aplicação do PMOC por intermédio da execução contínua direta ou indireta deste serviço.

manter disponível o registro da execução dos procedimentos estabelecidos noPMOC.

divulgar os procedimentos e resultados das atividades de manutenção, operação econtrole aos ocupantes.

Parágrafo Único. O PMOC deverá ser implantado no prazo máximo de 180 dias, apartir da vigência deste Regulamento Técnico.

Art. 7º O PMOC do sistema de climatização deve estar coerente com a legislação de Segurança e Medicina do Trabalho. Os procedimentos de manutenção, operação e controle dos sistemas de climatização e limpeza dos ambientes climatizados, não devem trazer riscos à saúde dos trabalhadores que os executam, nem aos ocupantes dos ambientes climatizados.

Art. 8º Os órgãos competentes de Vigilância Sanitária farão cumprir este Regulamento Técnico, mediante a realização de inspeções e de outras ações pertinentes, com o apoio de órgãos governamentais, organismos representativos da comunidade e ocupantes dos ambientes climatizados.

Art. 9º O não cumprimento deste Regulamento Técnico configura infração sanitária, sujeitando o proprietário ou locatário do imóvel ou preposto, bem como o responsável técnico, quando exigido, às penalidades previstas na Lei n.º 6.437, de 20 de agosto de 1977, sem prejuízo de outras penalidades previstas em legislação específica.

Art. 10º Este Regulamento Técnico entra em vigor na data da sua publicação,revogadas as disposições em contrário.