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Goiânia, _____ de _____________________ de 2015. Aluno(a): _______________________________________________nº:_____ Série: 2º Ano Turma:____ Data de entrega: 17/08/2015 Data de devolução: 01/09/2015 LISTÃO Redação, Linguagens e Matemática Rua 18 nº 186 - centro fone: (62)3217-6000 www.colegiodecisao.com.br Redação (UFSC/2013) Quando estamos em dúvida sobre assistir a um filme ou espetáculo, ler um livro ou comprar um CD, a leitura de uma resenha pode nos ajudar na decisão. Se o resenhista apresentar informações e opiniões que nos convençam de que é uma boa opção, teremos elementos favoráveis para fazer a escolha. Caso contrário, poderemos desistir de assistir ao filme/espetáculo, de ler o livro ou de comprar o CD. Atualmente, vários sites/blogs voltados para a divulgação de obras literárias abrem espaço para que leitores enviem resenhas de livros. Escreva uma resenha sobre um dos livros indicados abaixo como se fosse publicá-la em um site/blog voltado para a divulgação de obras literárias. Assine obrigatoriamente como “Candidato Vestibular/UFSC/2013”. a) AMADO, Jorge. Capitães da areia. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. 283 p. (1ª edição, 1937) b) ANDRADE, Mário de. Amar, verbo intransitivo: idílio. Rio de Janeiro: Agir, 2008. 181 p. (1ª edição, 1927) PROPOSTA Gráfico: Fontes geradoras de Energia Elétrica no Brasil Disponível em: <https://ben.epe.gov.br/downloads/resultados_Pre_BEN_2011.pdt>. [Adaptado] Acesso em: 9 nov. 2012. A geração de energia é uma das grandes preocupações na atualidade. Observe o gráfico, analise algumas fontes geradoras e elabore um texto dissertativo sobre as alternativas para a geração de energia elétrica no Brasil do século XXI. Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Inglês 01 - The organisers of the 2016 Olympics in Rio de Janeiro have dismissed concerns about water pollution in the bay where sailing events will be held. Brazilian officials said recent tests show that the waters in Guanabara Bay meet international standards. Disponível em: <http://www.bbc.com/news/world-latin-america-28632884>. Acesso em: 4 ago. 2014. Qual o tempo verbal sublinhado no texto acima? a) Present Continuous. b) Presente perfect. c) Past Continuous. d) Present Tense. e) Past perfect. TEXTO: 1 - Comum à questão: 2 Brazil biologists investigate penguin deaths Brazilian biologists are investigating the deaths of more than 500 penguins found washed up on the beaches of Rio Grande do Sul state. Autopsies are being conducted on some of the birds to determine the cause of death. Researchers said the penguins appeared to have been well-fed, with no apparent injuries and no oil on their bodies. imilar incidents in the past have been blamed on shifting ocean currents and colder temperatures. Magellanic Penguins migrate to southern Brazil from Patagonia every year during the southern winter. Last week dozens of young penguins were rescued from beaches in Rio de Janeiro after straying far beyond their normal range. The birds delighted beach-goers, but scientists said their health was suffering in the tropical waters. Brazil's environment agency is preparing to fly those penguins back to the south. http://www.bbc.co.uk/news/world-latin-america-18838918 . 02 “Have been blamed” encontra-se no a) futuro perfeito. b) passado simples. c) presente simples. d) presente perfeito. e) futuro do presente. TEXTO: 2 - Comum à questão: 3 Brazil is More Than Soccer and ‘Carnival’ July 24, 2009 Many investors rarely think about Brazil as a place to put their investment dollars. They think Brazil is just a country that goes crazy over soccer and has a wild ‘Carnival’ every year in Rio. But Brazil is so much more. They may have the best economy in the Americas. Brazil has made great strides under current President Luiz Inacio Lula da Silva, commonly known as Lula. Lula took office on January 1, 2003 and he has, since being in office, run a very orthodox fiscal policy. The country has maintained fiscal and trade surpluses for the better part of his presidency. Brazil’s highly capable Central Bank has followed a very strong monetary policy. They have maintained high levels

LISTÃO Redação, Linguagens e Matemática · of real interest rates, which prevented the economy from overheating and creating an over-expansion of credit – unlike the policies

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Goiânia, _____ de _____________________ de 2015.

Aluno(a): _______________________________________________nº:_____ Série: 2º Ano Turma:____

Data de entrega: 17/08/2015 Data de devolução: 01/09/2015

LISTÃO – Redação, Linguagens e Matemática

Rua 18 nº 186 - centro fone: (62)3217-6000 www.colegiodecisao.com.br

Redação (UFSC/2013) Quando estamos em dúvida sobre assistir a um filme ou espetáculo, ler um livro ou comprar um CD, a leitura de uma resenha pode nos ajudar na decisão. Se o resenhista apresentar informações e opiniões que nos convençam de que é uma boa opção, teremos elementos favoráveis para fazer a escolha. Caso contrário, poderemos desistir de assistir ao filme/espetáculo, de ler o livro ou de comprar o CD. Atualmente, vários sites/blogs voltados para a divulgação de obras literárias abrem espaço para que leitores enviem resenhas de livros. Escreva uma resenha sobre um dos livros indicados abaixo como se fosse publicá-la em um site/blog voltado para a divulgação de obras literárias. Assine obrigatoriamente como “Candidato Vestibular/UFSC/2013”.

a) AMADO, Jorge. Capitães da areia. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. 283 p. (1ª edição, 1937)

b) ANDRADE, Mário de. Amar, verbo intransitivo: idílio. Rio de Janeiro: Agir, 2008. 181 p. (1ª edição, 1927)

PROPOSTA

Gráfico: Fontes geradoras de Energia Elétrica no

Brasil

Disponível em:

<https://ben.epe.gov.br/downloads/resultados_Pre_BEN_2011.pdt>. [Adaptado] Acesso em: 9 nov. 2012.

A geração de energia é uma das grandes preocupações na atualidade. Observe o gráfico, analise algumas fontes geradoras e elabore um texto dissertativo sobre as alternativas para a geração de energia elétrica no Brasil do século XXI.

Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

Inglês 01 - The organisers of the 2016 Olympics in Rio de Janeiro have dismissed concerns about water pollution in the bay where sailing events will be held. Brazilian officials said recent tests show that the waters in Guanabara Bay meet international standards.

Disponível em: <http://www.bbc.com/news/world-latin-america-28632884>.

Acesso em: 4 ago. 2014.

Qual o tempo verbal sublinhado no texto acima? a) Present Continuous. b) Presente perfect. c) Past Continuous. d) Present Tense. e) Past perfect. TEXTO: 1 - Comum à questão: 2

Brazil biologists investigate penguin deaths Brazilian biologists are investigating the deaths of more than 500 penguins found washed up on the beaches of Rio Grande do Sul state. Autopsies are being conducted on some of the birds to determine the cause of death. Researchers said the penguins appeared to have been well-fed, with no apparent injuries and no oil on their bodies. imilar incidents in the past have been blamed on shifting ocean currents and colder temperatures. Magellanic Penguins migrate to southern Brazil from Patagonia every year during the southern winter. Last week dozens of young penguins were rescued from beaches in Rio de Janeiro after straying far beyond their normal range. The birds delighted beach-goers, but scientists said their health was suffering in the tropical waters. Brazil's environment agency is preparing to fly those penguins back to the south.

http://www.bbc.co.uk/news/world-latin-america-18838918. 02 – “Have been blamed” encontra-se no a) futuro perfeito. b) passado simples. c) presente simples. d) presente perfeito. e) futuro do presente. TEXTO: 2 - Comum à questão: 3 Brazil is More Than Soccer and ‘Carnival’

July 24, 2009 Many investors rarely think about Brazil as a place to put their investment dollars. They think Brazil is just a country that goes crazy over soccer and has a wild ‘Carnival’ every year in Rio. But Brazil is so much more. They may have the best economy in the Americas. Brazil has made great strides under current President Luiz Inacio Lula da Silva, commonly known as Lula. Lula took office on January 1, 2003 and he has, since being in office, run a very orthodox fiscal policy. The country has maintained fiscal and trade surpluses for the better part of his presidency. Brazil’s highly capable Central Bank has followed a very strong monetary policy. They have maintained high levels

of real interest rates, which prevented the economy from overheating and creating an over-expansion of credit – unlike the policies of others like the Federal Reserve. In late April, the Brazilian Central Bank cut their interest rate from 11.25% to 10.25%. This leaves them plenty of room to cut interest rates further, if necessary, to stimulate the Brazilian economy. Again, this distinguishes the Brazilian Central Bank from the Federal Reserve and others, who have left themselves virtually no room to cut interest rates further. Also, Brazil has long pursued a strategy of achieving energy independence from foreign oil. Brazil started its own ethanol program – based on its rich sugar crop and offshore oil exploration using deep-sea drilling methods. It’s achieved a remarkable degree of energy self-sufficiency – again setting it apart from much of the rest of the world. Brazil, unlike the United States and other economies, is not over-levered – It has prudent fiscal and monetary policies, balanced and diversified trade, along with a coherent energy policy. It leaves the country well positioned for the future.

(www.istockanalyst.com/article/viewarticle/articleid/3370044#. Adaptado)

03 - No trecho do quinto parágrafo do texto – It’s achieved a remarkable degree of energy self-sufficiency … – o ’s em It’s pode ser corretamente substituído por a) has. b) goes. c) was. d) does. e) is. TEXTO: 3 - Comum à questão: 4 Record blow for teenage sailor

1

A 16-year-old Australian girl is nearly home after sailing around the world. But she may not have sailed far enough to get the record as the youngest person to make the journey. 5

After more than six months at sea Jessica Watson is in the final stretch of her epic voyage around the globe. She’s hoping to reach Sydney Harbor later this month a couple of days shy of her seventeenth birthday. But although there’s no question that she’s 10

circumnavigated the globe, sailing experts say she hasn’t gone far enough to claim the record of being the youngest person to sail solo non-stop and unassisted around the world. The influential Sail World website has praised her heroic

15achievement but is a stickler for the rules of what

it calls “true circumnavigation”. To have achieved that, it says, the teenager should have sailed much farther north into the Atlantic to a point in line with France, rather than simply crossing the Equator and then returning south. 20

“We don’t want to take away from what the kid’s done,” said the editor of the website “but it’s one thing to be a hero and another to be a record holder. Had she

sailed three thousand seven hundred kilometers further she could have made that boast.”

BRYANT, Nick. Record blow for teenage sailor. Disponível em: <www.bbc.co.uk/worldservice/learningenglish/language/wordsinthenews/

2010/05/100505_witn_sailing.shtml>. Acesso em: 5 jun.2010. 04 - “We don’t want to take away from what the kid’s done” (ref. 20). The ’s in this sentence is the a) contraction of is. b) contraction of has. c) contraction of was. d) genitive case. e) plural ending. TEXTO: 4 - Comum à questão: 5

Global Food Crisis 1

If you've been shopping for food lately, I don't have to tell you that prices are going through the roof. In

2some

cases world prices have more than tripled in recent months, "going from, in December, a price of $300

3a ton

to just this week over $1,000 a ton." 4

Robert Zeigler of the International Rice Research Institute is talking about rice, a basic staple food across

5Asia, of course. Prices

surged dramatically after China, Vietnam, and India limited exports to ensure they

6Asia, of course. Prices

surged dramatically after China, Vietnam, and India limited exports to ensure they

7The U.N.'s Food and

Agriculture Organization, the FAO, says wheat prices have doubled in Senegal.

8Bread prices doubled in

Tajikistan. The cost of corn in Uganda rose 65 percent in just six months. One

9reason: farmers are passing on

their higher costs, particularly the rising cost of energy. "Fertilizers become

10more and more unaffordable for the

small farmers, who are at the center of a response to the world food

11crisis," notes Joachim von Braun, who heads

the International Food Policy Research Institute in 12

Washington. "And transport costs have become higher and higher, so the cost side of agriculture will keep

13food

prices high, even if we make major efforts to increase production."

14Other reasons for the run-up in prices

include natural causes like drought and pest outbreaks and

15speculation in the commodities market.

16And as

world oil prices hover around $120 a barrel, more food crops are ending up in fuel tanks. In the

17United States,

about one-quarter of the corn crop is now being used to make ethanol, which is blended with

18gasoline to make a

motor fuel. Soybean farmers are switching to corn, which drives up soy prices, and so

19on.

20Rising living

standards also play a role. Particularly in India and China, where hundreds of millions of

21people are having access

to the middle class, more people are buying more food higher up the food chain,

22says Carlos Seré of the

International Livestock Research Institute in Nairobi. 23

"We know that consumers, when they move, let's say, from $2 to $10 a day per capita, they largely

24expand the

consumption of vegetables, oils, and animal products. This is happening in big countries around

25the world.

This has a big impact." 26

But in many cases the poorest of the poor are paying the price for the good fortune of the emerging

27middle class.

28Analysts like Robert

Zeigler of the Rice Research Institute are starting to assess the damage. "Now what

29are the consequences

of this? Well, there are some estimates that say that if

present trends continue for 30

very long, we can expect 100 million people to be pushed back into poverty." And Joachim von Braun of the

31Food Policy Research

Institute says that higher food prices today can cause long-term damage as people

32change their eating habits.

33"The high food prices lead poor people to limit their food

consumption and shift to even less balanced 34

diets with harmful effects on health in the short and long run. The child who is not appropriately nourished

35under the age

of three for a couple of months will be harmed for the rest of its life."

36The three experts spoke in a telephone

conference organized by the International Agricultural Research

37Group, whose research centers have some

8,000 scientists working on food issues. (Adapted from http://www.voanews.com/english/Science/2008-05-09-voa21.cfm.

Retrieved on May 13th, 2008.)

05 - All of the following alternatives are examples of the present perfect simple tense, EXCEPT: a) have doubled (ref. 7). b) have to tell (ref. 1). c) have become (ref. 12). d) have more than tripled (ref. 2). e) n.d.a.

Espanhol 06 - Lea atentamente el texto abajo y conteste: “Entran dos chicos al aula, y la maestra le dice a uno de ellos: - Alumno, .por que llego tarde? - Es que estaba sonando que viajaba por todas partes, conoci tantos paises, y me desperte un poco tarde. - .Y usted, alumno? - !Yo fui al aeropuerto a recibirlo!” A respecto del texto, podemos decir que: a) Se trata de una pelea. b) Se trata de un coqueteo. c) Se trata de una parranda. d) Se trata de un chiste. e) Se trata de una frusleria. 07 - Lea, atentamente, el texto Gran Hermano en el mundo y señale la alternativa correcta, de acuerdo con las afirmaciones I, II, III y IV: GRAN HERMANO EN EL MUNDO El programa más visto de la televisión: odiado por muchos y aclamado por otros. “.Por que ciertos programas fascinan a millones de personas y se instalan como tema de conversación en la agenda colectiva? Porque Gran Hermano despierta tanto interés? Es un fenómeno mundial, el formato más exitoso de la televisión global, que se hace en 70 países simultáneamente y en cada uno de ellos a la fórmula original se le agregan características locales. Gran Hermano resume lo que se llama la ‘globalización’, según el sociólogo y profesor de español Manuel Castells, porque es la mezcla perfecta del formato global y el contenido local. Ese programa inicio un modo de entrada de la gente común a la tele que luego fue copiado por otros reality shows: las personas

desconocidas ingresan en la pantalla como estrellas. No hay un recorrido de construcción del estrellato: son estrellas porque están en Gran Hermano, y desde el primer momento se las presenta como tales. Son construidas como personajes que van a formar parte de un gran show que será visto por millones. En Gran Hermano abundan emociones, risas, llantos, bromas, estrategias, jugarretas, peleas y reconciliaciones.” I- El programa Gran Hermano es un programa fenomenal que despierta mucho interés, por eso es amado por todos. II- La temática a ser discutida por los participantes no es determinada por la producción del programa. III- Al ingresar en el reality show el estrellismo es algo instantáneo. IV- Los participantes no pueden demostrar emociones de tristeza ni manipulación porque eso transmite al telespectador la idea de debilidad y de carácter dudoso. a) Solamente la II esta correcta. b) Solamente la I y la IV están incorrectas. c) Las afirmativas I y II están correctas. d) Las afirmativas I, II y III están correctas. e) Solamente la IV esta incorrecta. Leia o texto para responder as questões de números 08 a 10. Vivir de changas y de la ayuda

21.08.2011 Juan C. Algañaraz En España, cada vez más hundida por la crisis, hay 1.300.000 familias sin ningún integrante en edad de trabajar con empleo. “Vivimos de las jubilaciones de mis suegros y haciendo chapuzas (changas) cuando nos caen. Los amigos ayudan. Caritas nos da comida

sobre todo para los chicos y los materiales del colegio”, explica Joaquín S.C. de 34 años, casado con una desocupada, y con dos hijos de 4 y 6 años. “Antes de este desastre siempre salíamos de vacaciones aunque sea por diez días. Ahora ni pensamos en esos lujos. Hacemos actividades gratuitas. Si vamos a tomar y comer algo nos lo llevamos de casa. Lo peor es que ahora hay un clima de desesperanza de que todo va a tardar mucho más. Dicen que a lo mejor hay otra crisis. ¿Y qué vamos a hacer?”, comenta angustiado ante la consulta de Clarín. Joaquín y su familia consumen al mínimo: contribuyen a la parálisis que atraviesa la economía como lo hacen los casi 4.600.000 desempleados y los millones de personas que tienen trabajo pero no llegan a fin de mes. En este agosto sofocante, el turismo se ha vuelto a convertir en la actividad que salva a España de una situación mucho peor. Este año el turismo bate récords. En los primeros seis meses de 2011, los gastos de los turistas extranjeros han crecido un 12,6%. El de los españoles, ha disminuido. 08 - Indique qual frase abaixo se aproxima mais do significado da frase destacada no primeiro paragrafo – Vivimos de las jubilaciones de mis suegros.

a) Vivemos dos favores dos meus sogros. b) Vivemos da mordomia dos meus sogros. c) Vivemos da poupança dos meus sogros. d) Vivemos da aposentadoria dos meus sogros. e) Vivemos da ajuda dos meus sogros. 09 - Os termos chapuzas e changas, destacados no primero parágrafo, significan, respectivamente, obra o labor de poca importancia e ocupación transitoria, por lo común en tareas menores. Considerando o registro coloquial, indique o correspondente a esses termos em português. a) Serviços. b) Bicos. c) Ocupações. d) Mamatas. e) Ócios. 10 - De acordo com o segundo parágrafo do texto, percebe-se que ha um processo de a) estagnação na conjuntura social e uma perspectiva de melhora. b) transformação positiva na conjuntura social e uma perspectiva de piora. c) transformação negativa na conjuntura social e uma perspectiva de melhora. d) transformação positiva na conjuntura social e uma perspectiva de melhora. e) transformação negativa na conjuntura social e uma perspectiva de piora.

Gramática TEXTO: 1 - Comum à questão: 11

A falácia do mundo justo e a culpabilização das vítimas

Por Ana Carolina Prado “É claro que o cara que estuprou é o culpado, mas as mulheres também ficam andando na rua de saia curta e em hora errada!”. “O hacker que roubou as fotos dessas celebridades nuas está errado, mas ninguém mandou tirar as fotos!”. “Se você trabalhar duro vai ser bem-sucedido, não importa quem você seja. Quem morreu pobre é porque não se esforçou o bastante.” Você sabe o que essas afirmações têm em comum? Há algum tempo falei aqui sobre como os humanos têm diversas formas de se enganar em relação à ideia que têm de si mesmos, quase sempre para proteger sua autoestima ou para saciar sua vontade de estar sempre certos. Mas nosso cérebro não nos engana só em relação a como vemos a nós mesmos: temos também a tendência de nos iludir em relação aos outros e à vida em geral. E as frases acima exemplificam uma maneira como isso pode acontecer: por meio da falácia do mundo justo. Por exemplo, embora os estupros raramente tenham qualquer coisa a ver com o comportamento ou vestimenta da vítima e sejam normalmente cometidos por um conhecido e não por um estranho numa rua deserta, a maioria das campanhas de conscientização são voltadas para as mulheres, não para os homens – e trazem a absurda mensagem de “não faça algo que poderia levá-la a ser violentada”.

Em um estudo sobre bullying feito em 2010 na Universidade Linkoping, na Suécia, 42% dos adolescentes culparam a vítima por ser “um alvo fácil”. Para os pesquisadores, esses julgamentos estão relacionados à noção – amplamente difundida na ficção – de que coisas boas acontecem a quem é bom e coisas más acontecem a quem merece. A tendência a acreditar que o mundo é assim é chamada, na psicologia, de falácia do mundo justo. “Não importa quão liberal ou conservador você seja, alguma noção dela entra na sua reação emocional quando ouve sobre o sofrimento dos outros”, diz o jornalista David McRaney no livro “Você não é tão esperto quanto pensa”. Ele acrescenta que, embora muitas pessoas não acreditem conscientemente em carma, no fundo ainda acreditam em alguma versão disso, adaptando o conceito para a sua própria cultura. E dá para entender por que somos levados a pensar assim: viver em um mundo injusto e imprevisível é meio assustador e queremos nos sentir seguros e no controle. O problema é que crer cegamente nisso leva a ainda mais injustiças, como o julgamento de que pessoas pobres ou viciadas em drogas são vagabundas [...], que mulher de roupa curta merece ser maltratada ou que programas sociais são um desperdício de dinheiro e uma muleta para preguiçosos. Todas essas crenças são falaciosas porque partem do princípio de que o sistema em que vivemos é justo e cada um tem exatamente o que merece. [...] a falácia do mundo justo desconsidera os inúmeros outros fatores que influenciam quão bem-sucedida a pessoa vai ser, como o local onde ela nasceu, a situação socioeconômica da sua família, os estímulos e situações pelas quais passou ao longo da vida e o acaso. Programas sociais e ações afirmativas não rompem o equilíbrio natural das coisas, como seus críticos podem crer – pelo contrário, a ideia é justamente minimizar os efeitos da injustiça social. Uma pessoa extremamente pobre pode virar a dona de uma empresa multimilionária, mas o esforço que vai ter de fazer para chegar lá é muito maior do que o esforço de alguém nascido em uma família rica que sempre teve acesso à melhor educação e a bons contatos. “Se olhar os excluídos e se questionar por que eles não conseguem sair da pobreza e ter um bom emprego como você, está cometendo a falácia do mundo justo. Está ignorando as bênçãos não merecidas da sua posição”, diz McRaney. Em casos de abusos contra outras pessoas, como bullying ou estupro, a injustiça é ainda maior, pois eles nunca são justificados – e aí a falácia do mundo justo se mostra ainda mais perversa. Portanto, toda vez que você se sentir movido a dizer coisas como “O estuprador é quem está errado, é claro, mas…”, pare por aí. O que vem depois do “mas” é quase sempre fruto de uma tendência a ver o mundo de uma forma distorcida só para ele parecer menos injusto.

Disponível em: <http://super.abril.com.br/blogs>. Acesso em: 02 set. 2014 (Adaptado)

11 - O advérbio destacado expressa uma ideia de intensidade em: a) “O problema é que crer cegamente nisso leva a ainda mais injustiças, como o julgamento de que pessoas pobres ou viciadas em drogas são vagabundas [...]”.(5º parágrafo) b) “Programas sociais e ações afirmativas não rompem o equilíbrio natural das coisas, como seus críticos podem

crer – pelo contrário, a ideia é justamente minimizar os efeitos da injustiça social.” (6º parágrafo) c) “Ele acrescenta que, embora muitas pessoas não acreditem conscientemente em carma, no fundo ainda acreditam em alguma versão disso, adaptando o conceito para a sua própria cultura”. (4º parágrafo) d) “Uma pessoa extremamente pobre pode virar a dona de uma empresa multimilionária, mas o esforço que vai ter de fazer para chegar lá é muito maior do que o esforço de alguém nascido em uma família rica ...” (6º parágrafo) e) n.d.a. TEXTO: 2 - Comum à questão: 12

O IDOSO E O MUNDO ACABADO Quando jovem, e até mesmo adulto, em plena maturidade, auto-suficiente, eu tinha uma certacompaixão pelos velhos, pois os considerava com a vida acabada. Agora, sendo um velho, possuindo uma idade avançada, vim a descobrir o grande erro que havia cometido. Talvez eu tenha sido levado a errar devido à nossa cultura, que pouco valoriza o idoso, e mais, era uma época em que a nossa população de idosos não era significativa, não se encontrava organizada como nos dias de hoje. Senti pessoalmente como o idoso era tratado em nosso país: aos setenta anos de idade, em plena produtividade acadêmica, fui aposentado compulsoriamente. Para alguns professores, é concedido o honroso título de Professor Emérito. É um grande privilégio; em lugar de ser aposentado como um professor vestindo pijama, o Professor Emérito veste uma beca. Como um velho amigo dizia: “O Professor Emérito é um eunuco acadêmico; tem a voz, mas não tem o voto nos colegiados da universidade.” Antes de a aposentadoria chegar, comecei a planejar atividades que preencheriam o meu dia a dia. Comecei explorando a minha memória, escrevendo crônicas; já publiquei um livro, Diário Reinventado, e já estou com outro em impressão. As leituras de Guimarães Rosa e a vivência em uma fazenda nas proximidades de Cordisburgo, durante cerca de 30 anos, levaram-me a observar os pássaros do cerrado, cotejando-os com aqueles citados pelo encantado vizinho Dr. Rosa. Agora observo os pássaros de rua, e estou preocupado com as dificuldades que têm para sobreviverem. Trata-se de uma fauna totalmente desprotegida. Vivem de teimosos. Não tenho dúvidas de que, como idoso ido em anos, não perdi a capacidade de aprender. Eu não me sinto um idoso acabado, volto a insistir. Aquele infeliz julgamento de 50 anos passados está permanentemente na minha consciência. Foi preciso ter vivido todos estes longos anos para reformular os meus preconceitos, sustentados por uma auto-suficiência inexplicável.

(CISALPINO, Eduardo Osório. Percursos. B.H.: Editora do Autor, 2014, p.109. Texto adaptado.)

12 - Assinale a afirmativa INCORRETA sobre aspectos linguísticos do texto: a) O termo “vestindo pijama” refere-se à vida inativa e monótona de um aposentado dentro de casa.

b) Na expressão “como idoso ido em anos” há um jogo de palavras provocado por sons semelhantes. c) A palavra “eunuco” no trecho “O Professor Emérito é um eunuco acadêmico” pode ser lida no sentido literal. d) No trecho “aos setenta anos de idade, em plena produtividade acadêmica, fui aposentado compulsoriamente”, o advérbio reforça a ideia implícita na locução verbal. e) n.d.a. 13 - “Nunca fui expoente em nenhuma, porém extraí, de cada uma, conhecimentos e aprendizagens que levo para minha vida”. Assinale a afirmativa CORRETA sobre o trecho acima. a) O termo “porém”, que inicia a segunda oração do período, é uma conjunção que estabelece uma relação de proporcionalidade. b) Na expressão “de cada uma”, o termo destacado substitui o substantivo feminino “luta”. c) O termo “expoente” pode ser substituído pelo adjetivo „negligente‟, sem que o sentido da frase seja alterado. d) Os termos “aprendizagens” e “aprendiz” pertencem à mesma família de palavras; são palavras derivadas e sinônimas. e) “nunca” e “nenhuma” dão ao texto um sentido negativo, por isso são classificadas como advérbios de negação. TEXTO: 3 - Comum à questão: 14

Disponível em: http://profmilenacaetano.blogspot.com.br/2012/12/tiras-da-

mafalda-quino-para-discussao.html. Acesso em: 29 abr. 2013.

14 - Com relação à classe gramatical das palavras no texto, é CORRETO afirmar: a) O adjetivo realmente, no quinto quadrinho, serve para intensificar o advérbio importantes. b) No terceiro quadrinho, a palavra ótima funciona como um substantivo, usado para caracterizar o comportamento da mãe da professora. c) A palavra parabéns, no terceiro quadrinho, funciona como um advérbio, o qual indica uma circunstância de modo. d) No quinto quadrinho, o verbo ensinar aparece conjugado no presente do indicativo, para indicar uma ação que ocorrerá num futuro imediato. e) Os verbos amar e mimar, no primeiro quadrinho, estão conjugados no presente do indicativo e revelam, no contexto, uma verdade geral a respeito do comportamento materno. 15 - Existem, em nosso idioma, certas palavras e expressões que, embora tenham semelhança com advérbios, não se incluem nessa classe gramatical e recebem o nome de palavras denotativas. Essas palavras podem exprimir vários sentidos. Diante do

exposto, correlacione as colunas, considerando o sentido que as palavras ou expressões denotam.

a) 3/ 1/ 2/ 4 b) 2/ 4/ 3/ 1 c) 1/ 2/ 3/ 4 d) 2/ 1/ 3/ 4 e) 2/ 4/ 1/ 3 TEXTO: 4 - Comuns às questões: 16, 17 A educação de hoje estimula ou reduz a participação dos jovens na política? Andrea Ramal 01

No acontecimento mais importante e decisivo do ano, as eleições, apenas 25% dos brasileiros entre 16 e 17

02

anos irão votar. A grande maioria não tirou o título de eleitor. Desde 2006, a participação dos jovens dessa faixa etária

03 vem diminuindo cada vez mais. De fato, o

baixo envolvimento da juventude com a política é um fenômeno constatado

04 em diversos países, como por

exemplo o Chile, a Argentina, a Espanha, para citar alguns. As razões são diversas e o

05 assunto exige

análises mais complexas do que é possível fazer aqui. Mas quero propor o debate: a participação

06 política dos

jovens é estimulada ou, por outro lado, reduzida pela educação que recebem em casa e na escola? 07

Na educação de casa, crianças e jovens de hoje certamente percebem o desencanto dos pais quanto às reais

08 formas de participação e de expressão que

conseguiram se estabelecer nas últimas décadas, mesmo nos regimes

09 democráticos. Compartilham o

descrédito dos pais quanto aos partidos políticos, à gestão dos recursos públicos, à

10 solução de problemas

estruturais como a corrupção, a educação ou a inclusão social. Uma frase comum entre os

11 jovens é a de que

“nenhum candidato me representa”. Muitos consideram outras formas de participação, como as

12 manifestações,

mais efetivas do que o voto. 13

Por outro lado, há que se lembrar que o espaço da convivência familiar pode ser um dos mais férteis para a 14

formação política. É nele que se vivem as primeiras experiências de autoritarismo ou de democracia, que se começam

15 a entender as estruturas de poder e de

participação. Em casa, as relações podem ser marcadas pelo individualismo ou

16 pela cooperação. As tarefas

domésticas podem ser assumidas apenas por alguns, ou distribuídas entre todos. Os

17 limites podem ser

estabelecidos de uma forma coerente, libertadora, que ajude a assumir as próprias decisões. Nada

18 disso é

neutro. Tudo forma para a vida política. 19

Conheço famílias que, inclusive, estão aproveitando esta véspera de eleições para educar para a cidadania. 20

Debatem com os filhos sobre as necessidades mais urgentes da população e as comparam com as propostas dos

21 candidatos. Explicam às crianças as

responsabilidades de um senador, um deputado, e como as suas ações podem

22 afetar a nossa vida. Pedem que

a criança imagine o que faria se fosse presidente. Com adolescentes, analisam os

23 discursos dos candidatos,

tentando separar programas de governo estruturados de meras promessas eleitoreiras.

24 Pesquisam juntos o

histórico dos políticos, avaliando como se saíram quando assumiram outro cargo público. Práticas

25 desse tipo

podem ajudar a despertar a consciência crítica e a perceber as implicações de um voto. 26

Ao mesmo tempo, a educação escolar é também um fator-chave na formação política. Hoje se fala bastante

27

numa sala de aula na qual não se transmitam só conteúdos acadêmicos, mas se forme para a vida cidadã. Esse foi o

28 tom das mais recentes reformas

educacionais, tanto na gestão de Fernando Henrique Cardoso, por exemplo com os

29 Parâmetros Curriculares

Nacionais, como na gestão de Lula e de Dilma Rousseff, por exemplo ao defender um estilo

30 de prova do Enem,

como exame de ingresso ao ensino superior, mais focado em atualidades e análises de contexto,

31 do que

em conteúdos abstratos. 32

No entanto, poderíamos questionar se o espaço escolar consegue ser, de fato, um ambiente que forma para a

33 democracia, e com seus valores e práticas a

aprofunda e a consolida, ou se o estudante se depara com um sistema

34 que ainda promove pouco a

participação e forma indivíduos competitivos e utilitaristas. Pois, como diz José Gimeno

35 Sacristán, “a

escola contribuirá para a democracia sempre que seus conteúdos e objetivos se ajustarem aos valores da

36

democracia, mas sobretudo quando as práticas pedagógicas estiverem alinhadas com as exigências mínimas de uma

37 democracia”.

38 Ora, se a escola mantém as antigas relações de

poder, com hierarquias rígidas, atividades que se repetem

39 mecanicamente, ordens que simplesmente

devem ser cumpridas e conhecimentos fragmentados em disciplinas com

40 pouca ligação com o mundo do

estudante, a instituição está na verdade, como escreveu Foucault, formando um “objeto

41 de informação”, em vez

de um “sujeito de comunicação”. 42

Há instituições que, ao contrário, repensaram sua função social e, com isso, seus currículos e práticas.

43

Concebem-se cada vez mais como ambientes de aprendizagem e de comunicação, onde pessoas com diferentes

44 interesses e afinidades se encontram para

aprender umas com as outras. Seguem o que disse Paulo Freire: “Não

45 basta saber ler que Eva viu a uva. É

preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem

46 trabalha para produzir a uva

e quem lucra com esse trabalho.” Nessas escolas, os professores se entendem como

47 mediadores e as

mídias são usadas para o intercâmbio de ideias e conhecimentos. A aula é o ponto de partida de uma

48

rede de pessoas, dialógica, participativa, inclusiva, multicultural, aberta ao que é diverso. 49

São práticas necessárias nessa escola democrática, por exemplo, os grêmios estudantis e a existência dos

50

conselhos de pais. Estruturas desse tipo, entre outras, estimulam a participação no planejamento e na tomada de

51 decisões. Outra atividade positiva são os trabalhos

sociais. E nestes meses tenho acompanhado experiências

52 escolares interessantes com foco nas

eleições. Por exemplo, há professores que estimularam as turmas a organizar

53 partidos políticos imaginários e

fazer debates como os da TV, entre os candidatos com diferentes ideologias, discutindo

54 soluções possíveis

para os problemas da escola, da comunidade e do bairro. Não há como não imaginar que, quando

55

adultas, estas crianças terão mais condições de votar de forma mais consciente. 56

De resto, para além das instituições tradicionais, a própria juventude vem encontrando outros espaços e formas

57 de participação. Um dos mais promissores é o

das redes sociais, nas quais os jovens se posicionam, organizam

58 movimentos, discutem visões de mundo.

Nem sempre com respeito, nem sempre com tolerância, vão experimentando

59 os riscos e potencialidades da

cibercultura. 60

Há que torcer para que essa interatividade, da qual participamos com um clique tão confortável que não requer

61 nem sair de casa, não termine por banalizar

ainda mais o voto. Ao contrário: que a esfera digital nos desafie a mudar

62 as formas de aprender e ensinar e

provoque novas e produtivas discussões, nas casas e nas escolas.

Disponível em: <http://g1.globo.com/educacao/blog/andrea-ramal/post/ educacao-de-hoje-estimula-ou-reduz-participacao-dos-jovens-na-politica.html>. Acesso em: 11

ago. 14. (Adaptado.)

16 - Com base no texto, analise as proposições a seguir, quanto à veracidade (V) ou falsidade (F), em relação ao emprego de elementos linguísticos. ( ) O fragmento De fato (Ref. 03) pode ser substituído, no texto, sem comprometimento de sentido, por Portanto. ( ) O fragmento por outro lado (Ref. 06) apresenta um posicionamento oposto à ideia de que a participação dos jovens na política é estimulada. ( ) O advérbio certamente (Ref. 07) enfatiza a opinião da autora de que a percepção do desencanto com a política em casa é uma realidade para crianças e jovens. Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente os parênteses, de cima para baixo. a) V – F – V b) V – V – V c) F – V – V d) F – V – F e) V – V – F 17 - Com base no texto, analise as proposições a seguir, quanto à veracidade (V) ou falsidade (F), em relação ao emprego de elementos linguísticos. ( ) O advérbio inclusive (Ref. 19) pode ser substituído, no texto, sem comprometimento de sentido, por contudo. ( ) A ocorrência do pronome as em as comparam (Ref. 20) retoma, no texto, o fragmento as necessidades mais urgentes da população (Ref. 20). ( ) O fragmento desse tipo (Ref. 25) retoma, no texto, Pesquisam juntos o histórico dos políticos (Ref 24). Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente os parênteses, de cima para baixo. a) V – V – V b) V – F – V c) F – V – F d) F – V – V e) V – V – F TEXTO: 5 - Comuns às questões: 18, 19.

O milagre das folhas 1 Não, nunca me acontecem milagres. Ouço

2 falar, e às

vezes isso me basta como 3 esperança. Mas também me

revolta: por que 4 não a mim? Por que só de ouvir falar?

Pois já 5 cheguei a ouvir conversas assim, sobre

6

milagres: “Avisou-me que, ao ser dita 7 determinada

palavra, um objeto de estimação 8 se quebraria”. Meus

objetos se quebram 9 banalmente e pelas mãos das

empregadas. 10

Até que fui obrigada a chegar à conclusão 11

de que sou daqueles que rolam pedras durante

12 séculos, e não

daqueles para os quais os seixos 13

já vêm prontos, polidos e brancos. Bem que

14 tenho visões fugitivas

antes de adormecer – 15

seria milagre? Mas já me foi tranquilamente

16 explicado que isso até nome tem:

cidetismo 17

(sic), capacidade de projetar no alucinatório as

18 imagens inconscientes. LISPECTOR, Clarice. In:

SANTOS, Joaquim Ferreira dos. Organização e introdução. As cem melhores crônicas brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007. p. 186-187. 19

Milagre, não. Mas as coincidências. Vivo de 20

coincidências, vivo de linhas que incidem uma

21 na outra

e se cruzam e no cruzamento formam 22

um leve e instantâneo ponto, tão leve e

23 instantâneo que mais é

feito de pudor e 24

segredo: mal eu falasse nele, já estaria falando

25 em nada.

26 Mas tenho um milagre, sim. O milagre das

27 folhas.

Estou andando pela rua e do vento me 28

cai uma folha exatamente nos cabelos. A

29 incidência da linha de

milhões de folhas 30

transformadas em uma única, e de milhões de

31 pessoas a incidência de reduzi-las a mim.

Isso 32

me acontece tantas vezes que passei a me 33

considerar modestamente a escolhida das

34 folhas. Com

gestos furtivos tiro a folha dos 35

cabelos e guardo-a na bolsa, como o mais

36 diminuto diamante.

37 Até que um dia, abrindo a bolsa, encontro

38 entre os

objetos a folha seca, engelhada, 39

morta. Jogo-a fora: não me interessa fetiche

40 morto como lembrança. E

também porque sei 41

que novas folhas coincidirão comigo. 42

Um dia uma folha me bateu nos cílios. Achei 43

Deus de uma grande delicadeza.

LISPECTOR, Clarice. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos. Organização e introdução. As cem melhores crônicas brasileiras. Rio de Janeiro:

Objetiva, 2007. p. 186-187. 18- O primeiro enunciado do texto “Não, nunca me acontecem milagres” (Ref. 1) tem algumas peculiaridades. Assinale a alternativa correta em relação a esse enunciado. a) O emprego do advérbio “não” no início do enunciado é textualmente irrelevante. Ele poderia ocupar qualquer lugar no enunciado sem que houvesse alteração em nenhum nível do texto. b) Há nele uma dupla negativa, muito característica da língua popular, mas só na modalidade escrita. c) Reescrito, o enunciado poderia ficar assim: Não me acontecem milagres nunca. Dessa maneira, efetua-se a separação dos dois elementos negativos. Essa nova estrutura prejudica a compreensão das ideias do texto. d) Na reescritura — Não, milagres nunca me acontecem —, o sujeito do enunciado ocupa a posição canônica, isto é, a mais usada. Essa mudança altera a expressividade e a impressividade da frase. e) n.d.a. 19 – Observe a ocorrência, no texto, de marcadores temporais: “Até que” (Ref. 10), “Até que” (Ref. 37) e “um dia (uma folha me bateu nos cílios)” (Ref. 42). Geralmente esses marcadores, chamados de adjuntos

adverbiais, aparecem com mais de um valor semântico. Atente para o que é dito sobre esses marcadores. I. O da referência 10 tem valor semântico de tempo e de consequência. II. O da referência 37 é puramente temporal. III. O da referência 42 acrescenta o valor semântico de tempo ao de condição. É correto o que se diz em a) I e II apenas. b) I, II e III. c) I e III apenas. d) II e III apenas. e) n.d.a. TEXTO: 6 - Comum à questão: 20

A Internet e a neutralidade da rede 44

A Internet vista, unanimemente, como o 45

território livre, a tecnologia libertadora que, em

46 muitos países,

permitiu o florescimento da 47

cidadania, a ampliação das oportunidades de

48 educação, o ambiente para novas

empresas e 49

novos empreendedores, para o trabalho 50

colaborativo em rede. 51

Graças a seu ambiente libertário, 52

internacionalmente ajudou a derrubar

53 ditaduras e monopólios de mídia, o

controle da 54

informação, tanto por governos como por 55

cartéis. 56

No entanto, não se considere um modelo 57

consolidado. Em outros momentos da história

58 surgiram

novas tecnologias, promovendo 59

rupturas, abrindo espaço para a

60 democratização e, no momento

seguinte, 61

quedaram dominadas por novos cartéis e 62

monopólios que se formaram. 63

Foi assim com o início da telefonia. 64

Enquanto a Bell Co se consolidava, como

65 grande companhia nacional,

surgiram 66

inúmeras experiências locais, como a Mesa 67

Telephone, para localidades rurais norte-68

americanas, de tecnologia rudimentar porém

69 útil para

ligar comunidades agrícolas. 70

Nasceram centenas de outras companhias 71

por todo o país. Esse mesmo modelo

72 disseminou-se pelo Brasil

dos anos 40 em 73

diante, com companhias municipais levando o

74 telefone a cidades menores, em um surto de

75 pioneirismo extraordinário.

76 Nos Estados Unidos, o movimento dos

77

"independentes" permitiu às comunidades 78

rurais estreitar laços, criar amizades, sistemas

79 de

informação, da mesma maneira que as 80

redes sociais de agora. Através do telefone

81 desenvolveram

noticiários sobre o clima, sobre 82

a região, relatórios de mercado etc. 83

Os "independentes" chegaram a ter 3 84

milhões de aparelhos, contra 2,5 milhões da

85 Bell.

86 Com a ajuda do J.P.Morgan, o mais

87 influente banco

da época, a Bell reestruturou-88

se em torno da AT&T. 89

Em vez de declarar guerra aos 90

"independentes", a nova direção propôs um

91 trabalho conjunto, facilitando

para eles as 92

ligações de longa distância, desde que 93

trocassem seus sistemas rústicos pelos padrões

94 Bell.

Quem não aderisse, não teria ligações de 95

longa distância. 96

Como resultado, a AT&T matou a 97

concorrência dos "independentes" e construiu

98 o mais longevo e

poderoso monopólio da 99

história, só desmembrado na década de 1980. 100

O mesmo processo de concentração se 101

repetiu no rádio. 102

No início, o rádio tornou-se uma ferramenta 103

tão democrática e disseminada quanto a

104 Internet. Não

havia controle e qualquer 105

pessoa, adquirindo um kit de rádio, montava

106 sua estação sem fio.

107 Em 1921 havia 525 estatais transmissoras

108 nos

Estados Unidos. Até o final de 1924, mais 109

de 2 milhões de aparelhos de rádio. Segundo

110 Tim Wu,

autor do importante "Impérios da 111

Comunicação", antes da Internet os rádios

112 foram a maior mídia aberta

do século. 113

Repetiu-se o mesmo processo do telefone. 114

À medida que aumentava o público e criava

115 escala, o

mercado libertário era enquadrado 116

pelo poder público e a ocupação do espaço

117 entregue a grupos

particulares. 118

Hoje em dia, as concessões de rádio se 119

tornaram ativos de empresas privadas, as

120 rádios comunitárias

são criminalizadas e o 121

exercício pessoal se restringe aos rádios

122 amadores.

123 Esse é o desafio atual da Internet. Se não

124 for

garantida a neutralidade da rede - isto é, o 125

direito de qualquer site ou pessoa de ter

126 acesso à rede, sem

privilégios - em breve o 127

grande sonho libertário da Internet terá o

128 mesmo destino do telefone e do rádio.

Luís Nassif. Coluna Econômica.07/09/2013. 20 - Os parágrafos do texto têm um alto grau de coesão. Assinale a afirmação FALSA em relação ao mecanismo coesivo. a) Entre os parágrafos 1 e 2, a coesão é feita só com a progressão das ideias do parágrafo 1, sem nenhum elo linguístico. b) Entre os parágrafos 2 e 3, a coesão é feita pela conjunção adversativa “no entanto” (que opõe o que vai ser dito no parágrafo 3 ao que foi dito nos parágrafos 1 e 2) e pela retomada do que foi dito nos parágrafos 1 e 2, que o articulista resumiu em “um modelo consolidado”. c) Entre os parágrafos 3 e 4, a coesão é feita pelo advérbio “assim” que aponta retroativamente para o que foi dito entre as referências 44 e 62. d) Entre os parágrafos 10 e 11, faz-se a coesão por meio da expressão "o mesmo processo de concentração” e liga-se não só ao parágrafo imediatamente anterior (parágrafo 10), mas a tudo que foi dito antes, entre as referências 56 e 101. TEXTO: 7 - Comum à questão: 21

21 - “Caso tenha uma aranha na sua perna, é melhor não se mexer.” No quadrinho seguinte, o próprio personagem analisa essa fala como hipotética. A construção de hipótese está marcada na frase do personagem pelo seguinte traço linguístico: a) tom de conselho da fala b) ordem inversa do período c) emprego do conectivo inicial d) presença de forma negativa e) n.d.a. TEXTO: 8 - Comum à questão: 22 Há muito tempo, o homem sonha construir máquinas que possam livrá-lo das tarefas entediantes do dia a dia. Durante todo o século XX, os escritores de ficção científica estavam preocupados em criar histórias sobre robôs que serviam seus mestres em tudo, sem reclamar e sem se cansar. Essa era uma visão tentadora, mas, do ponto de vista tecnológico, até o final do século XX continuava a ser um sonho remoto, simplesmente porque não houve meios de construir essas máquinas. Que atrasados ainda somos! E, apesar da rejeição de muitos, essa perspectiva tem um quê de atraente. Alguns pesquisadores dos Estados Unidos, da Europa e do Japão continuam a perseguir, incansavelmente, o sonho de criar servidores robóticos multifuncionais, que possam fazer o trabalho pesado. A busca tem sido difícil e os progressos, lentos. No entanto, a partir do ano 2000, vêm sendo desenvolvidos robôs experimentais com considerável sofisticação. Muitos cientistas já se convenceram de que essa tecnologia não é apenas possível, mas inevitável. Hoje em dia, a “era dos robôs” continua situada em algum lugar do futuro, mas está cada dia mais próxima. Sendo assim, daqui a alguns anos, não pegaremos numa vassoura que não seja através de um robô. Como dizia o escritor Oscar Wilde, a civilização precisa de escravos. Que os escravos sejam, então, as máquinas. Por isso, esses robôs têm que ser construídos, para que tenhamos um novo amanhecer em nossa vida, com um enlace entre homens e máquinas.

(BALCH, Tucher. “As Maravilhosas máquinas inteligentes do futuro”. Texto adaptado.)

22 - Assinale a alternativa em que a palavra QUE exerce a função de advérbio de intensidade: a) servidores robóticos multifuncionais, que possam fazer o trabalho pesado. b) não pegaremos numa vassoura que não seja através de um robô. c) essa perspectiva tem um quê de atraente. d) Por isso, esses robôs têm que ser construídos.

e) Que atrasados ainda somos! TEXTO: 9 - Comum à questão: 23 Leia o trecho do livro de Nenê Macaggi. Boa Vista do Rio Branco, pouco acima da linha do Equador ladeava a formosa Serra Grande, perto de Santa Maria do Boiaçu, ficava na margem direita do Alto Rio Branco e era cercada pelas Serras Pelada, Grande, Malacacheta, Moça e Murupu. Distava de Manaus quinhentas e quarenta e seis milhas. Vilarejo até 1926, pequenina e triste, possuía na ocasião, regular número de habitantes. [...] Em 1789, o coronel Lobo D'Almada, então Governador da Capitania de São José do Rio Negro, trouxe as primeiras reses para os lavrados do Rio Branco.[...] Em julho de 1890, possuindo duzentos habitantes, foi elevada à categoria de Município, com o nome de Boa Vista do Rio Branco. A igreja, bonitinha e bem conservada. Os dois únicos prédios novos e modernos: a Prelazia e o Hospital Nossa Senhora de Fátima, obras de Frei Gaspar, irmão leigo beneditino. O policiamento era feito por três guardasmunicipais. A matança de gado era livre. Não existiam cinema, clube, nem farmácias. E as autoridades, então? O Juiz de Direito, Dr. Vinitius, inteligente, bondoso e empreendedor. O delegado da polícia era miudinho. Mas, com todos os defeitos, Boa Vista era um amor, hospitaleira, modesta e vivia em paz. Quantas famílias distintas! Brito, Lucena, Mota, Pinheiro, Fraxe, Xaud, Marques, Pinho, Souza Cruz, Brasil, Terêncio Lima, Alves dos Reis, Pinto, Venâncio de Souza (dono do Catrimâni), Magalhães, Moura, Melo, etc. 23 - Assinale a alternativa em que os termos analisados estão devidamente corretos: a) Os vocábulos amor, hospitaleira e modesta exercem função sintática de objeto direto. b) Em: “Os dois únicos prédios novos e modernos: a Prelazia e o Hospital Nossa Senhora de Fátima, obras de Frei Gaspar, irmão leigo beneditino”. Os quatro termos são respectivamente: adjuntos adverbiais, aposto, agente da passiva, vocativo. c) A oração: “Não existiam cinema, clube, nem farmácias”. Reescrevendo-a de acordo com a norma culta e sem alterar o sentido, teríamos: Não haveria cinema, clube, nem farmácias. d) Venâncio de Souza (dono do Catrimâni) – a expressão entre os parênteses – tem função sintática de vocativo de uma das pessoas ilustres da cidade. e) No período: “Em 1789, o coronel Lobo D'Almada, então Governador da Capitania de São José do Rio Negro, trouxe as primeiras reses para os lavrados do Rio Branco”., Os quatro termos destacados são respectivamente: adjunto adverbial, aposto, adjunto adnominal, objeto direto. 24 - Leia os textos a seguir. E nunca realizei nada na vida. Sempre a inferioridade me tolheu. E foi assim, sem luta, que acomodei na mediocridade de meu destino.

CORALINA, Cora. Poemas dos becos de Goiás e histórias mais.

Goiânia: UFG, 1980. p. 157.

Não te deixes destruir... Ajuntando novas pedras e construindo novos poemas. Recria tua vida, sempre, sempre, sempre. Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça. Faz de tua vida mesquinha um poema.

CORALINA, Cora. Vintém de cobre : meias confissões de Aninha Goiânia: UFG, 1985. p. 139.

A poética de Cora Coralina é acentuadamente autobiográfica. Nestes dois fragmentos, ao falar de certos contornos de sua própria vida, a escritora apresenta a si mesma de forma contraditória, ora marcada por resignação (primeiro poema), ora marcada pelo desafio (segundo poema). Essa contradição pode ser identificada a partir dos seguintes recursos linguísticos: a) presença de períodos simples (primeiro poema) e de períodos compostos por subordinação (segundo poema). b) uso da 1ª pessoa do singular do pretérito perfeito (primeiro poema) e da 2ª pessoa do singular do imperativo (segundo poema). c) predominância de frases afirmativas (primeiro poema) e de frases negativas (segundo poema). d) emprego de advérbios de negação (primeiro poema) e de advérbios de tempo (segundo poema). e) n.d.a. TEXTO: 10 - Comum à questão: 25 Considere a passagem de um romance de Autran Dourado (1926- 2012).

A gente Honório Cota Quando o coronel João Capistrano Honório Cota mandou erguer o sobrado, tinha pouco mais de trinta anos. Mas já era homem sério de velho, reservado, cumpridor. Cuidava muito dos trajes, da sua aparência medida. O jaquetão de casimira inglesa, o colete de linho atravessado pela grossa corrente de ouro do relógio; a calça é que era como a de todos na cidade — de brim, a não ser em certas ocasiões (batizado, morte, casamento — então era parelho mesmo, por igual), mas sempre muito bem passada, o vinco perfeito. Dava gosto ver: O passo vagaroso de quem não tem pressa — o mundo podia esperar por ele, o peito magro estufado, os gestos lentos, a voz pausada e grave, descia a rua da Igreja cumprimentando cerimoniosamente, nobremente, os que por ele passavam ou os que chegavam na janela muitas vezes só para vê-lo passar. Desde longe a gente adivinhava ele vindo: alto, magro, descarnado, como uma ave pernalta de grande porte. Sendo assim tão descomunal, podia ser desajeitado: não era, dava sempre a impressão de uma grande e ponderada figura. Não jogava as pernas para os lados nem as trazia abertas, esticava-as feito medisse os passos, quebrando os joelhos em reto. Quando montado, indo para a sua Fazenda da Pedra Menina, no cavalo branco ajaezado de couro trabalhado e prata, aí então sim era a grande, imponente figura, que enchia as vistas. Parecia um daqueles cavaleiros antigos, fugidos do Amadis de Gaula ou do Palmeirim, quando iam para a guerra armados cavaleiros.

(Ópera dos mortos, 1970.)

25 - Analisando o último período do terceiro parágrafo, verifica-se que a palavra “feito” é empregada como a) advérbio. b) verbo. c) substantivo. d) adjetivo. e) conjunção. TEXTO: 11 - Comum à questão: 26 Considere o texto abaixo de um site especializado em esportes com instruções de treinamento para a corrida olímpica dos 1 500 metros.

Corrida – Prova 1 500 metros rasos A prova dos 1 500 metros rasos, juntamente com a da milha (1 609 metros), característica dos países anglo-saxônicos, é considerada prova tática por excelência, sendo muito importante o conhecimento do ritmo e da fórmula a ser utilizada para vencer a prova. Os especialistas nessas distâncias são considerados completos homens de luta que, após um penoso esforço para resistir ao ataque dos adversários, recorrem a todas as suas energias restantes a fim de manter a posição de destaque conseguida durante a corrida, sem ceder ao constante assédio dos seus perseguidores. [...] Para correr essa distância em um tempo aceitável, deve-se gastar o menor tempo possível no primeiro quarto da prova, devendo-se para tanto sair na frente dos adversários, sendo essencial o completo domínio das pernas, para em seguida normalizar o ritmo da corrida. No segundo quarto, deve-se diminuir o ritmo, a fim de trabalhar forte no restante da prova, sempre procurando dosar as energias, para não correr o risco de ser surpreendido por um adversário e ficar sem condições para a luta final. Deve ser tomado cuidado para não se deixar enganar por algum adversário de condição inferior, que normalmente finge possuir energias que realmente não tem, com o intuito de minar o bom corredor, para que o companheiro da mesma equipe possa tirar proveito da situação e vencer a prova. Assim sendo, o corredor experiente saberá manter regularmente as suas passadas, sem deixar-se levar por esse tipo de artimanha. Conhecendo o estado de suas condições pessoais, o corredor saberá se é capaz de um sprint nos 200 metros finais, que é a distância ideal para quebrar a resistência de um adversário pouco experiente. O corredor que possui resistência e velocidade pode conduzir a corrida segundo a sua conveniência, impondo os seus próprios meios de ação. Finalmente, ao ultrapassar um adversário, deve-se fazê-lo decidida e folgadamente, procurando sempre impressioná-lo com sua ação enérgica. Também deve-se procurar manter sempre uma boa descontração muscular durante o desenvolvimento da corrida, nunca levar a cabeça para trás e encurtar as passadas para finalizar a prova.

(http://treino-de-corrida.f1cf.com.br) 26 - Observando as seguintes passagens do texto apresentado, marque a alternativa em que as duas palavras em negrito são utilizadas como advérbios: a) “não correr o risco de ser surpreendido”. b) “finge possuir energias que realmente não tem”. c) “deve-se fazê-lo decidida e folgadamente”.

d) “nunca levar a cabeça para trás”. e) “forte no restante da prova, sempre procurando dosar”. TEXTO: 12 - Comum à questão: 27 1 O desenvolvimento industrial não se limitou à produção

em massa de bens de 2 consumo como casas, roupas,

móveis e cosméticos. Direcionada à produção de bens 3

simbólicos, a indústria cultural também conheceu o desenvolvimento de suas

4 atividades e o aumento de

sua importância. Assim como a produção material, a 5

indústria cultural é caracterizada pela produção em série com forte investimento

6 tecnológico, cujo principal

objetivo é o lucro. Contudo, ela está voltada ao 7

entretenimento, à informação e ao consumo de um amplo público, independentemente

8 de sexo, idade,

religião, formação ou classe social. 9 Desse modo, a indústria cultural, alimentando o

imaginário das plateias mais 10

diversas, desenvolveu-se rapidamente pelos meios de comunicação de massa, como a

11 imprensa, o rádio, a televisão e o cinema.

Trata-se de uma mercadoria, o “objetosigno”, 12

como definiu o sociólogo francês Jean Baudrillard. 13

Os signos não são arbitrários. Eles reproduzem as relações sociais e têm o poder

14 de trazer aquilo que

significam aos seus consumidores. Assim, por exemplo, uma casa

15 se transforma em objeto de consumo,

catalisando aquilo que o consumidor tem direito. 16

A casa-signo atribui status, importância, situação social. Ao desejá-la e adquiri-la, o

17 consumidor reafirma sua

condição social e um estilo de vida que lhe é próprio. 18

Mas, se não chegar a adquiri-la, ele pode apenas compartilhar o que a casa

19 representa como signo e

passar a desejá-la. Isso pode ocorrer por meio da publicidade

20 ou por diversas situações nas quais ele

experimenta a casa no imaginário – filmes, 21

programas televisivos, concursos, campanhas, etc. 22

Os sonhos, desejos e anseios, estimulados pela publicidade e por outros meios,

23 mobilizam o

consumidor ao mesmo tempo que reafirmam a lógica social e os padrões

24 nos quais se sustentam. Quando

chega a adquirir a mercadoria, o consumidor já não 25

está preocupado com o valor do uso, mas com o valor simbólico que o objeto

26 representa na afirmação de sua

identidade social. Processa-se um deslocamento entre 27

valor de uso e valor simbólico. Isso significa que, muitas vezes, adquirindo o objetosigno,

28 o consumidor nada

quer de sua utilidade, mas tão somente o que ele representa

29 como status e prestígio. Outras vezes,

tendo acesso ao bem simbólico, o indivíduo já 30

não precisa obter a mercadoria útil, concreta e material. Há um deslocamento entre

31 signo, referente, produto e

utilidade, quer para o consumidor do produto, quer para o

32 consumidor da imagem.

33 Outro tipo de mercadoria criado pela indústria cultural,

além da mera 34

simbolização do produto consumível, é o bem simbólico propriamente dito, ou a

35 informação. É

outro bem imaterial e abstrato, produzido socialmente e que tem, cada

36 vez mais, um valor monetário, ou seja,

um valor de troca. A chamada sociedade da 37

informação caracteriza-se por transformar suas relações, instituições e trabalho

38 material em informação,

convertendo-se no mais valioso produto da sociedade. A 39

informação distingue-se da publicidade por ter um valor concreto que coincide com

40 sua utilidade,

enquanto a propaganda, o discurso que mobiliza o consumo, tem como

41 utilidade apenas o estímulo que

representa para o mercado. COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade.

São Paulo: Moderna, 2010, p. 447

27 - Considerando os recursos linguísticos de construção do texto, podemos dizer que I. Assim como (Ref. 4) estabelece uma relação de comparação por igualdade entre as proposições que articula. II. Contudo (Ref. 6) estabelece uma relação de oposição, sem negar o objetivo de lucro da produção cultural, destacando o entretenimento como sua marca. III. a expressão Desse modo (Ref. 9) resgata o conjunto de informações previamente apresentadas no texto. Assinale a alternativa correta. a) Somente a afirmativa I está correta. b) Somente a afirmativa II está correta. c) Somente a afirmativa III está correta. d) Somente as afirmativas I e II estão corretas. e) Todas as afirmativas estão corretas. TEXTO: 13 - Comum à questão: 28 TEXTO 1

Escher, o gênio da arte matemática Com a ajuda da geometria, nada é o que aparenta ser no trabalho surpreendente do artista holandês. 1 Você já deve ter visto pelo menos uma das gravuras do

artista gráfico holandês M. C. 2 Escher. Elas já foram

reproduzidas não só em dezenas de livros de arte, mas também na

3 forma de pôsteres, postais, jogos, CD-

ROMs, camisetas e até gravatas. Caso não se 4 lembre,

então você não viu nenhuma. Olhar para as intrigantes imagens criadas por

5 Escher é uma experiência

inesquecível. Tudo o que nelas está representado nunca é

6 exatamente o que parece ser. Há, em todas elas,

sempre uma surpresa visual espera 7 do espectador.

Isso porque, para ele, o desenho era pura ilusão. A realidade pouco

8 interessava. Antes, preferia o

contrário: criar mundos impossíveis que apenas parecessem

9 reais. Eis porque acabou se tornando uma

espécie de mágico das artes gráficas. 10

Seus desenhos, porém, não nasciam de passes de mágica, nem somente de sua

11 apurada técnica de

gravador. Sua obra está apoiada em conceitos matemáticos, extraídos

12 especialmente do campo da

geometria. Essa era a fonte de seus efeitos surpreendentes.

13 Foi com base nesses princípios que

Escher subverteu a noção da perspectiva clássica 14

para obter suas figuras impossíveis de existir no espaço "real". Aliás, desde o começo,

15 fascinou-o essa

condição essencial do desenho, que é a representação tridimensional dos

16 objetos na inevitável

bidimensionalidade do papel. Brincou com isso o mais que pôde.

17 Também ___ matemática na divisão regular

da superfície usada por Escher para criar, de 18

maneira perfeita, suas famosas séries de metamorfoses, onde formas geométricas

19 abstratas ganham vida e vão, aos

poucos, se transformando em aves, peixes, répteis e até 20

seres humanos.

21 Foi essa proximidade com a ciência que deixou os

críticos de arte da época de cabelo 22

em pé. Afinal, como classificar o trabalho de Escher? Era "artístico" o que ele fazia ou

23 puramente "racional"? Na dúvida,

preferiram silenciar sobre sua obra durante vários anos 24

Enquanto isso, o artista foi ganhando a admiração de matemáticos, físicos, cristalógrafos e

25 eruditos em

geral. Mas essa é outra faceta surpreendente de Escher 26

Embora seus trabalhos tivessem forte conteúdo matemático, ele era leigo no assunto.

27 ____ bem da

verdade, Escher sequer foi um bom aluno. Ele mesmo admitiu mais tarde

28 que jamais ganhou, ao menos, um

"regular" em matemática. Conta-se até que H.M.S. 29

Coxeter, um dos papas da geometria moderna, entusiasmado com os desenhos do

30 artista, convidou-o

a participar de uma de suas aulas. Vexame total. Para decepção do

31 catedrático, Escher não sabia do que ele

estava falando, mesmo quando discorria 32

sobre teorias que o artista aplicava intuitivamente em suas gravuras.

GALILEU. Escher, o gênio da matemática. Disponível em: <http://galileu.globo.com/edic/88/conhecimento2.htm> Acesso em 05/05/2013.

Xilogravura: 'Céu e Água I', de 1938.

Foto: The M.C. Escher Company B.V. Baarn,The Netherlands.

VEJASP. Xilogravura ‘Céu e Água’. Disponível em: http://vejasp.abril.com.br/atracao/maurits-cornelis-escher. Acesso em 09/05/2013.

TEXTO 2

Arte estimula o aprendizado de matemática 1 Resolver operações matemáticas foi difícil para muitos

dos gênios da ciência, e 2 continua pouco atraente para

muitos alunos em salas de aula. Muita gente pensa em 3

vincular matemática com a arte para tornar o aprendizado mais estimulante. 4 O professor Luiz Barco, da Escola de Comunicações e

Artes, da Universidade de São 5 Paulo (USP) é um deles.

"Há mais matemática nos livros de Machado de Assis, nos

6 poemas de Cecília Meireles e Fernando Pessoa do

que na maioria dos livros didáticos de 7 matemática".

Para ele, a matemática captura __ lógica do raciocínio, assim como

8 acontece com o imaginário na literatura,

com a harmonia na música, na escultura, na 9 pintura,

nas artes em geral. 10

Para o pesquisador Antônio Conde, do Instituto de Matemática e Computação da

11 USP/São Carlos, a

convivência entre arte e matemática aumentaria a capacidade de

12 absorção dos estudantes. "O lado

estético da matemática é muito forte, a 13

demonstração de um teorema é uma obra de arte", conclui.

14 O holandês Maurits Cornelis Escher é, provavelmente,

um dos maiores 15

representantes dessa ligação, produzindo obras de arte geometricamente

16

estruturadas. Ele provou, na prática, que é possível olhar __ formas espaciais do

17 ponto de vista matemático, ou

sob o seu aspecto estético, utilizando-as para se 18

expressar plasticamente. 19

"Olhando os enigmas que nos rodeiam e ponderando e analisando as minhas

20 observações, entro em

contato com o mundo da matemática", dizia Escher, que 21

morreu em 1972. CIÊNCIA E CULTURA. Arte estimula o aprendizado de matemática. Disponível

em: <http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=S0009-67252003000100017&script=sci_arttext>. Acesso em 05/05/2013.

TEXTO 3 Poesia Matemática Millôr Fernandes 1 Às folhas tantas 2 do livro matemático 3 um Quociente apaixonou-se 4 um dia 5 doidamente 6 por uma Incógnita. 7 Olhou-a com seu olhar inumerável 8 e viu-a do ápice __ base 9 uma figura ímpar; 10 olhos romboides, boca trapezoide, 11 corpo retangular, seios esferoides. 12 Fez de sua uma vida 13 paralela à dela 14 até que se encontraram 15 no infinito. 16 "Quem és tu?", indagou ele 17 em ânsia radical. 18 "Sou a soma do quadrado dos catetos. 19 Mas pode me chamar de Hipotenusa." 20 E de falarem descobriram que eram 21 (o que em aritmética corresponde 22 a almas irmãs) 23 primos entre si. 24 E assim se amaram 25 ao quadrado da velocidade da luz 26 numa sexta potenciação 27 traçando 28 ao sabor do momento 29 e da paixão 30 retas, curvas, círculos e linhas senoidais 31 nos jardins da quarta dimensão. 32 Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidiana 33 e os exegetas do Universo Finito. 34 Romperam convenções newtonianas e pitagóricas. 35 E enfim resolveram se casar 36 constituir um lar, 37 mais que um lar, 38 um perpendicular. 39 Convidaram para padrinhos 40 o Poliedro e a Bissetriz. 41 E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro 42 sonhando com uma felicidade 43 integral e diferencial. 44 E se casaram e tiveram uma secante e três cones 45 muito engraçadinhos.

46 E foram felizes 47 até aquele dia 48 em que tudo vira afinal 49 monotonia. 50 Foi então que surgiu 51 O Máximo Divisor Comum 52 frequentador de círculos concêntricos, 53 viciosos. 54 Ofereceu-lhe, a ela, 55 uma grandeza absoluta 56 e reduziu-a a um denominador comum. 57 Ele, Quociente, percebeu 58 que com ela não formava mais um todo, 59 uma unidade. 60 Era o triângulo, 61 tanto chamado amoroso. 62 Desse problema ela era uma fração, 63 a mais ordinária. 64 Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade 65 e tudo que era espúrio passou a ser 66 moralidade 67 como aliás em qualquer 68 sociedade

RELEITURAS. Poesia matemática. Disponível em: <

http://www.releituras.com/millor_poesia.asp>. Acesso em 09/05/2013.

28 - “Olhando os enigmas que nos rodeiam e ponderando e analisando as minhas observações, entro em contato com o mundo da matemática.” Em relação às combinações sintáticas do trecho acima, qual das opções apresenta uma análise equivocada referentes às expressões destacadas abaixo? a) A palavra que funciona como objeto direto de “rodeiam”. b) A expressão “as minhas observações” funciona como sintagma nominal (objeto direto) de “ponderando” e “analisando”. c) “entro em contato com o mundo da matemática” é a oração principal à qual três outras orações estão subordinadas. d) “olhando”, “ponderando” e “analisando” são orações subordinadas adverbiais temporais reduzidas de gerúndio, isto é, têm função adverbial em relação à principal. e) A oração “que nos rodeiam” tem função adjetiva em relação ao substantivo “enigmas” que a antecede.

Literatura Leia o soneto de Camões. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, Muda-se o ser, muda-se a confiança; Todo o Mundo é composto de mudança, Tomando sempre novas qualidades. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, Muda-se o ser, muda-se a confiança; Todo o Mundo é composto de mudança, Tomando sempre novas qualidades. E o tempo cobre o chão de verde manto, Que já coberto foi de neve fria, E em mi[m] converte em choro o doce canto. E, afora este mudar-se cada dia,

Outra mudança faz de mor espanto: Que não se muda já como soía. 29 - (FAMECA SP/2014) Os versos, do poeta barroco Gregório de Matos, que apresentam temática semelhante à do soneto de Camões estão presentes em: a) Que falta nesta cidade? – Verdade. Que mais por sua desonra? – Honra. Falta mais que se lhe ponha? – Vergonha. b) A cada canto um grande conselheiro, Que nos quer governar cabana, e vinha, Não sabem governar sua cozinha, E podem governar o mundo inteiro. c) Senhora Dona Bahia, nobre e opulenta cidade, madrasta dos Naturais, e dos Estrangeiros madre. Dizei-me por vida vossa, em que fundais o ditame de exaltar os que aí vêm, e abater os que ali nascem? d) Goza, goza da flor da mocidade, Que o tempo trota a toda ligeireza, E imprime em toda a flor sua pisada. e) Rubi, concha de perlas peregrina, Animado cristal, viva escarlata, Duas safiras sobre lisa prata, Ouro encrespado sobre prata fina. Nasce o Sol, e não dura mais que um dia, Depois da Luz se segue a noite escura, Em tristes sombras morre a formosura, Em contínuas tristezas a alegria. Porém se acaba o Sol, por que nascia? Se formosa a Luz é, por que não dura? Como a beleza assim se transfigura? Como o gosto da pena assim se fia? Mas no Sol, e na Luz, falte a firmeza, Na formosura não se dê constância, E na alegria sinta-se tristeza. Começa o mundo enfim pela ignorância, E tem qualquer dos bens por natureza A firmeza somente na inconstância. (Obra poética, 1992) 30 - (UNISA SP/2014) Nesse soneto, Gregório de Matos explora o tema da a) inevitabilidade da morte, característico da estética árcade. b) fuga da cidade para o campo, característico da estética barroca. c) volubilidade da vida, característico da estética árcade. d) paisagem bucólica, característico da estética barroca. e) transitoriedade da vida, característico da estética barroca. [...] Vai o navio navegando e o marinheiro dormindo, e o voador toca na vela, ou na corda, e cai palpitando. Aos outros peixes mata-os a fome e engana-os a isca, ao voador mata-o a vaidade de voar, e a sua isca é o vento. Quanto melhor lhe fora mergulhar por baixo da quilha e viver, que voar por cima das antenas e cair morto! [...]

O voador fê-lo Deus peixe, e ele quis ser ave, e permite o mesmo Deus que tenha os perigos de ave e mais os de peixe. Todas as velas para ele são redes, como peixe, e todas as cordas laços, como ave. Vê, voador, como correu pela posta o teu castigo. Pouco há, nadavas vivo no mar com as barbatanas, e agora jazes em um convés, amortalhado nas asas. Não contente com ser peixe, quiseste ser ave, e já não és ave nem peixe: nem voar poderás já, nem nadar.[...] VIEIRA, Pe. Antônio. Os voadores.

31 - (UEFS BA/2013) Pe. Antônio Vieira, por meio de uma linguagem metafórica, faz uma reflexão crítica acerca a) da imortalidade. b) da hipocrisia. c) do egoísmo. d) da ambição. e) da injustiça. Velhice é um modo de sentir frio que me assalta e uma certa acidez. O modo de um cachorro enrodilhar-se 5 quando a casa se apaga e as pessoas se deitam.

Divido o dia em três partes: a primeira pra olhar retratos, a segunda pra olhar espelhos, a última e maior delas, pra chorar. 10

Eu, que fui loura e lírica, não estou pictural. Peço a Deus, em socorro da minha fraqueza, abrevie esses dias e me conceda um rosto 15

de velha mãe cansada, de avó boa, não me importo. Aspiro mesmo com impaciência e dor. Porque sempre há quem diga no meio da minha alegria: 20

“põe o agasalho” “tens coragem? ” “por que não vais de óculos? ” Mesmo rosa sequíssima e seu perfume de pó, quero o que desse modo é doce, 25

o que de mim diga: assim é. Pra eu parar de temer e posar pra um retrato, ganhar uma poesia em pergaminho. PRADO, Adélia. Páscoa. Bagagem. Rio de Janeiro: Imago, 1976. p. 41.

32 - (UNEB BA/2012) O poema de Adélia Prado retoma um tema explorado no Barroco. Atestam a afirmativa feita os versos do poeta Gregório de Matos presentes na alternativa a) “Um prazer e um pesar quase irmanados, /Um pesar e um prazer, mas divididos, /Entraram nesse peito tão unidos, / Que Amor os acredita vinculados”. b) “Aquele não-sei-quê, Inês, te assiste/No gentil corpo, e na graciosa face, /Não sei donde te nasce, ou não te nasce, / Não sei onde consiste, ou não consiste. ” c) “Nasce a rosa de espinhos coroada, /Mas se é pelos espinhos assistida/Não é pelos espinhos magoada. /Bela rosa, ó virgem esclarecida! /Se entre a culpa, se vê, fostes criada, /Pela culpa não fostes ofendida. ” d) d.“Goza, goza da flor da mocidade, /Que o tempo trota a toda ligeireza, /E imprime em toda a flor sua pisada. /Oh não aguardes que a madura idade, /Te

converta essa flor, essa beleza, /Em terra, em cinza, em pó, em sombra, em nada. ” e) “Rubi, concha de perlas peregrina, /Animado cristal, viva escarlate, /Duas safiras sobre lisa prata, /Ouro encrespado sobre prata fina. /Este o rostinho é de Caterina;/E porque docemente obriga, e mata, /Não livra o ser divina em ser ingrata, /E raio a raio os corações fulmina. ” TEXTO: H - Comum às questões: 33 e 34. QUEIXA-SE O POETA EM QUE O MUNDO VAY ERRADO, E QUERENDO EMENDÂLO O TEM POR EMPREZA DIFFICULTOSA. Carregado de mim ando no mundo, E o grande peso embarga-me as passadas, Que como ando por vias desusadas, Faço o peso crescer, e vou-me ao fundo. O remédio será seguir o imundo Caminho, onde dos mais vejo as pisadas, Que as bestas andam juntas mais ornadas, Do que anda só o engenho mais profundo. Não é fácil viver entre os insanos, Erra, quem presumir, que sabe tudo, Se o atalho não soube dos seus danos. O prudente varão há-de ser mudo, Que é melhor neste mundo, mar de enganos, Ser louco cos demais que ser sisudo. (MATOS, Gregório de. Poesias selecionadas. 3. ed. São Paulo: FTD, 1998. p.70.)

33 - (UEL PR/2012/2ª Fase) A respeito do poema, considere as afirmativas a seguir. I. O eu-lírico se identifica com os intelectuais parnasianos, cujo engenho lhe inspira admiração, em oposição aos insanos de quem se distancia, associados a “bestas”, numa referência indireta à liberdade artística do movimento romântico. II. O caminho a que se refere o eu-lírico ao longo do poema é uma metáfora da vida do próprio poeta, que se vale de dados concretos e fatos autobiográficos a fim de conferir maior verossimilhança à comparação entre vida e caminho. III. O soneto de Gregório de Matos demonstra nítida inspiração petrarquiana, de modo que o equilíbrio formal do poema é alcançado pelo uso de versos decassílabos e de rimas interpoladas nos quartetos e intercaladas nos tercetos. IV. Característica da lírica de Camões, o desconcerto do mundo aparece no soneto de Gregório de Matos na voz do eu-lírico que reconhece a insuficiência do intelecto diante da complexidade do universo. Assinale a alternativa correta. a) somente as afirmativas I e II são corretas. b) somente as afirmativas I e IV são corretas. c) somente as afirmativas III e IV são corretas. d) somente as afirmativas I, II e III são corretas. e) somente as afirmativas II, III e IV são corretas. 34 - (UEL PR/2012/2ª Fase) A partir da leitura do poema, assinale a alternativa correta. a) De temática satírica, o soneto aborda o tema da insanidade, buscando criticar a sociedade da época que

não sabia lidar com a loucura, o que antecipa um tema que será abordado pelos poetas românticos. b) O eu-lírico expressa um sentimento de culpa diante da sua impossibilidade de compreender o mundo, o que está em total consonância com o veio religioso da obra de Gregório de Matos. c) De inspiração filosófica, o poema trata dos desenganos do eu-lírico frente a um mundo que não o entende e que o torna um indivíduo solitário, muitas vezes obrigado a acompanhar a loucura “dos demais”. d) A temática religiosa aparece neste poema por meio da referência a Jesus Cristo, dada já na primeira estrofe, em que a metáfora da via-crúcis é apresentada pelo eu-lírico como retrato de seu próprio sofrimento. e) De temática amorosa, o poema traz os lamentos do eu-lírico, que, incapaz de conquistar o amor da mulher amada, usa o poema como fuga da realidade, procurando na loucura, assim, uma redenção para a sua dor. TEXTO: M - Comum às questões: 35 e 36. Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado, Da vossa alta piedade me despido, Porque, quanto mais tenho delinquido, Vos tenho a perdoar mais empenhado. Gregório de Matos, “A Jesus Cristo Nosso Senhor” Observação: hei pecado = tenho pecado delinquido = agido de modo errado 35 - (MACK SP/2012/Janeiro) É traço relevante na caracterização do estilo de época a que pertence o texto: a) a progressão temática que constrói forças de tensão entre pecado e salvação. b) a linguagem musical que sugere os enigmas do mundo onírico do poeta. c) os aspectos formais, como métrica, cadência e esquema rímico, que refletem o desequilíbrio emocional do eu lírico. d) a fé incondicional nos desígnios de Deus, única via para o conhecimento verdadeiro e redentor. e) a força argumentativa de uma poesia com marcas exclusivas de ideais antropocêntricos. 36 - (MACK SP/2012/Janeiro) Na estrofe, o poeta a) dirige-se ao Senhor para confessar os pecados e submete-se à penitência para obter a redenção espiritual. b) invoca Deus para manifestar, com muito respeito e humildade, a intenção de não mais pecar. c) estabelece um diálogo de igual para igual com a divindade, sugerindo sua pretensão de livrar-se do castigo e da piedade de Deus. d) confessa-se pecador e expressa a convicção de que será abençoado com a graça divina. e) arrepende-se dos pecados cometidos, acreditando que, assim, terá assegurada a salvação da alma. TEXTO: N - Comum às questões: 37 e 38. 1 Triste Bahia! Oh quão dessemelhante Estás, e estou do nosso antigo estado! Pobre te vejo a ti, tu a mi empenhado, Rica te vejo eu já, tu a mi abundante.

5 A ti trocou-te a máquina mercante, Que em tua larga barra tem entrado, A mim foi-me trocando, e tem trocado Tanto negócio, e tanto negociante. Deste em dar tanto açúcar excelente 10 Pelas drogas inúteis, que abelhuda Simples aceitas do sagaz Brichote. Oh se quisera Deus, que de repente Um dia amanheceras tão sisuda Que fora de algodão o teu capote! (MATOS, Gregório de. Poesias selecionadas. 3. ed. São Paulo: FTD, 1998. p. 141.)

37 - (UEL PR/2011/2ª Fase) A partir da leitura do texto, considere as afirmativas a seguir. I. O poema faz parte da produção de Gregório de Matos caracterizada pelo cunho satírico, visto que ridiculariza vícios e imperfeições e assume um tom de censura. II. As figuras do desconsolado poeta, da triste Bahia e do sagaz Brichote são imagens poéticas utilizadas para expressar a existência de um triângulo amoroso. III. O poema apresenta a degradação da Bahia e do eu-lírico, em virtude do sistema de trocas imposto à Colônia, o qual privilegiava os comerciantes estrangeiros. IV. Os versos “Que em tua larga barra tem entrado” e “Deste em dar tanto açúcar excelente” conferem ao poema um tom erótico, pois, simbolicamente, sugerem a ideia de solicitação ao prazer. Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas I e II são corretas. b) Somente as afirmativas I e III são corretas. c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. d) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas. e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. e) n.d.a. 38 - (UEL PR/2011/2ª Fase) No que diz respeito à relação entre o eu-lírico e a Bahia, considere as afirmativas a seguir. I. Na primeira estrofe, o eu-lírico identifica-se com a Bahia, pois ambos sofrem a perda de um antigo estado. II. Na primeira estrofe, a Bahia aparece personificada, fato confirmado no momento em que ela e o eu-lírico se olham. III. Na terceira estrofe, constata-se que a Bahia não está isenta da culpa pela perda de seu antigo estado. IV. Na quarta estrofe, o eu-lírico conclui que a lamentável situação da Bahia está em conformidade com a vontade divina. Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas I e II são corretas. b) Somente as afirmativas II e IV são corretas. c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. e) Somente as afirmativas I, III e IV são corretas. 39 - (UFPA/2008/1ª Fase) Dos temas desenvolvidos por Gregório de Matos, a lírica religiosa é o mais tipicamente barroco. A estrofe, retirada de um poema de Gregório de Matos, que apresenta esse tema é: a) Não vi em minha vida a formosura, Ouvia falar nela cada dia, E ouvida me incitava, e me movia

A querer ver tão bela arquitetura. b) Cresce o desejo, falta o sofrimento, Sofrendo morro, morro desejando, Por uma, e outra parte estou penando Sem poder dar alívio a meu tormento. c) Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado Da vossa alta piedade me despido

1:

Antes quanto mais tenho delinquido, Vos tenho a perdoar mais empenhado. d) Carregado de mim ando no mundo, E o grande peso embarga-me as passadas Que como ando por vias desusadas, Faço o peso crescer, e vou-me ao fundo. e) Que me quer o Brasil, que me persegue? Que me querem pasguates

2, que me

invejam? Não vêem, que os entendidos me cortejam, E que os Nobres, é gente que me segue?

1me despido = me despeço

2pasguates = idiotas, palermas

40 - (UFPA/2008/1ª Fase) Leia atentamente o soneto, abaixo transcrito, do poeta baiano Gregório de Matos: Ardor em firme coração nascido! Pranto por belos olhos derramado! Incêndio em mares de água disfarçado! Rio de neve em fogo convertido! Tu, que um peito abrasas escondido, Tu, que em um rosto corres desatado, Quando fogo em cristais aprisionado, Quando cristal em chamas derretido. Se és fogo como passas brandamente? Se és neve, como queimas com porfia? Mas ai! que andou Amor em ti prudente. Pois para temperar a tirania, Como quis, que aqui fosse a neve ardente, Permitiu, parecesse a chama fria. (GUERRA, Gregório de Matos. Obra poética. Rio de Janeiro: Record, 1992, v.1, p. 514.)

Considerando os elementos da estética barroca presentes nesse poema, é correto afirmar que a) o poeta, para expressar o conflito amoroso, exacerba seus sentimentos por meio de hipérboles, paradoxos e antíteses. b) os versos se caracterizam pelo predomínio da linha reta e pura, pela clareza da forma e pela nitidez das imagens escolhidas. c) as imagens usadas no poema, para expressar o tema da paixão amorosa, são simples, puras e bucólicas, desprovidas de contrastes e de tensões. d) o autor imita a poética da Antiguidade, na busca das imagens simples e verdadeiras, da disciplina racional e da naturalidade de expressão. e) o poeta desenvolve seus versos seguindo as regras e os valores do mundo antigo – ordem, harmonia e razão –, restaurados pelo Renascimento. 41 - (UESPI/2008) A partir das duas figuras proeminentes do barroco brasileiro, identifique a que autor se refere cada uma das afirmações a seguir. 1) Gregório de Matos 2) Pe. Antônio Vieira

( ) Satirizando a sociedade da época, este advogado/poeta baiano do século XVII, abordou também em sua poesia temas sacros e líricos. ( ) Orador sacro famoso, na Bahia do século XVII, foi também conselheiro do rei de Portugal. Em seus sermões, defendeu os índios e criticou os costumes dos colonos. ( ) Com retórica bem trabalhada, usava uma linguagem rebuscada, com silogismos e figuras de linguagem, tendo sido predominantemente conceptista, abordando questões morais e políticas. ( ) Foi denominado Boca do Inferno devido a seu humor cáustico e contundente, expresso nos poemas satíricos. A sequência correta é: a) 1, 2, 2, 1 b) 2, 2, 1, 1 c) 1, 1, 2, 2 d) 2, 1, 1, 2 e) 1, 2, 1, 2 42 - (UFV MG/2008/1ª Fase) Leia o poema: SONÊTO Carregado de mim ando no mundo, E o grande pêso embarga-me as passadas, Que como ando por vias desusadas, Faço o peso crescer, e vou-me ao fundo. O remédio será seguir o imundo Caminho, onde dos mais vejo as pisadas, Que as bêstas andam juntas mais ornadas, Do que anda só o engenho mais profundo. Não é fácil viver entre os insanos, Erra, quem presumir, que sabe tudo, Se o atalho não soube dos seus danos. O prudente varão há de ser mudo, Que é melhor neste mundo o mar de enganos Ser louco cos demais, que ser sisudo. (MATOS, Gregório de. Antologia. Porto Alegre: Ed. L&PM, 2006. p. 107.)

É CORRETO afirmar que o poema: a) apresenta o aspecto multifacetário da poética gregoriana ao misturar lirismo e sátira. b) reflete as contradições do homem dilacerado entre a espiritualidade e a vida material. c) demonstra a similaridade da forma presente nos poemas clássicos e barrocos. d) expõe um eu-lírico reflexivo e crítico acerca dos valores do mundo. e) n.d.a. 43 - (UFT TO/2009/1ª Fase) Assinale a alternativa em que todas as características pertencem à estética barroca. a) 1. humanização do sobrenatural; 2. fusionismo; 3. intensidade; 4. impulso pessoal; 5. niilismo temático; 6. cultismo e conceptismo; 7. o culto do contraste; 8. oposição do homem voltado para o céu ao homem voltado para a terra; 9. pessimismo. b) 1. intensidade; 2. acumulação de elementos; 3. impulso pessoal; 4. niilismo temático; 5. subjetivismo; 6. o culto do contraste; 7. imaginação criadora. 8. senso de mistério; 9. sonho.

c) 1. fé; 2. exagero; 3. retorno ao passado. 4. intensidade; 5. acumulação de elementos; 6. impulso pessoal; 7. culto do contraste; 8. preferência (dentro do espírito de contrastes) pelos aspectos cruéis, dolorosos, sangrentos e repugnantes; 9. ilogismo. d) 1. liberdade criadora; 2. intensidade; 3. fé; 4. acumulação de elementos; 5. sentimentalismo. 6. impulso pessoal; 7. preferência (dentro do espírito de contrastes) pelos aspectos cruéis, dolorosos, sangrentos e repugnantes. 8. niilismo temático; 9. tendência para a descrição e culto da solidão. e) n.d.a. 44 - (UNISA SP/2009) A produção poética do autor baiano Gregório de Matos Guerra (1636 – 1696) é vinculada à estética barroca. Sua obra contempla os gêneros a) épico e lírico. b) satírico e lírico. c) teatro e lírico. d) comédia e épico. e) drama e teatro. 45 - (UESPI/2009) O Barroco foi, no Brasil e em Portugal, o estilo por excelência ao longo dos séculos XVII e XVIII. Filho da Contrarreforma e do Concílio de Trento, o Barroco encerra traços estilísticos e ideológicos bastante definidos. Dentre as características estéticas, religiosas e ideológicas enumeradas abaixo, qual caracteriza o Barroco? a) Tentativa de conciliar a visão teocêntrica, medieval, com o antropocentrismo renascentista. b) Tentativa de unir a matéria e o espírito, a luz e a sombra, os apelos do corpo e da alma. c) Busca do equilíbrio, da racionalidade e da concisão. d) Empenho por um humanismo tolerante com as diferenças religiosas. e) Cultivo, dentre outros gêneros, da poesia trovadoresca e das cantigas de escárnio.

Arte 46 - (ESCS DF/2015) A partir de meados do século XIX, o Ocidente conheceu notável desenvolvimento científico, assinalado pelo avanço do conhecimento nas mais diversas áreas, como a biologia e a química. Essa realidade assentava-se em transformações estruturais que ultrapassavam os limites da economia para envolver os mais diversos aspectos da vida social. O referido período é comumente chamado de a) nacionalismo radical. b) Segunda Guerra Mundial. c) Segunda Revolução Industrial. d) Romantismo literário. e) Barroco italiano

47 - (USP/2015)

A respeito da imagem acima, que reproduz um quadro de Victor Meirelles, é correto afirmar que ela representa a) a descoberta do Brasil no século XV, em uma concepção profundamente religiosa, típica da Ditadura Militar. b) os primórdios da presença europeia no Brasil, em uma concepção romântica de exaltação da nacionalidade, típica do século XIX. c) a união entre brancos, negros e indígenas no Brasil, em uma concepção modernista, típica das primeiras décadas do século XX. d) a destruição das populações indígenas a partir do século XVI, em uma concepção crítica, típica de finais do século XIX. e) a união das populações brasileiras contra as invasões holandesas do século XVII, em uma concepção acadêmica, típica da segunda metade do século XVIII. 48 - (FUVEST SP/2014)

Em seu contexto de origem, o quadro acima corresponde a uma a) denúncia política das guerras entre as populações indígenas brasileiras. b) idealização romântica num contexto de construção da nacionalidade brasileira. c) crítica republicana à versão da história do Brasil difundida pela monarquia. d) defesa da evangelização dos índios realizada pelas ordens religiosas no Brasil. e) concepção de inferioridade civilizacional dos nativos brasileiros em relação aos indígenas da América Espanhola. 49 - (UEM PR/2013) “Ao negar a estética neoclássica, a pintura romântica aproxima-se das formas barrocas.” (SANTOS, Maria das Graças Vieira Proença dos. História da arte. São Paulo: Ática, 2009, p. 175) A respeito da arte do período, assinale a(s) alternativa(s) correta(s).

I. Os temas da história nacional e da cultura contemporânea foram os preferidos dos pintores do romantismo. II. A arte escultórica romântica, inversamente à pintura, centrou-se em temas mitológicos de origem grecoromana, como é o caso da obra O Pensador, de Auguste Rodin. III. No Brasil, um ideal similar de superação do estilo neoclássico pode ser encontrado na produção da segunda metade do século XIX, especialmente na obra de Benedito Calixto. IV. A obra Os fuzilamentos de 3 de Maio de 1808, de Goya, demonstra a preocupação com fatos históricos que os artistas românticos passaram a expressar em suas pinturas. As alternativas corretas são: a) I, II e III. b) II, III e IV. c) I, II e IV. d) I e II. e) III e IV 50 - (UECE/2013) “Houve um tempo em que a imagem religiosa era da ordem da relação com o sagrado. Depois, a partir da Renascença, ela entrou no campo da arte. Ao mesmo tempo, a laicização crescente insinuava-se em todos os domínios. A partir da revolução científica do século XVII, uma constatação progressivamente se impôs: o céu e a terra pertencem ao mesmo universo e estão sujeitos às mesmas leis.”

DELUMEAU, J. O que sobrou do paraíso?. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p.507.

Sobre a Renascença, é correto afirmar-se que foi um(a) a) período em que ocorreu a intensificação das produções artísticas e científicas na Europa. b) época em que se privilegiava a razão como modo de melhorar o conhecimento e a sociedade. c) movimento cultural em que se privilegiava o romantismo e a emoção em detrimento da razão. d) fase em que se estudava cientificamente temas como a magia, o ocultismo e a religião. e) n.d.a. 51 - (UNIMONTES MG/2013) O que determina o florescimento ou o esgotamento das artes em qualquer período ainda é muito obscuro. Entretanto não há dúvida de que, entre 1789 e 1848, a resposta deve ser buscada em primeiro lugar no impacto da revolução dupla. Se fôssemos resumir as relações entre o artista e a sociedade nessa época, em uma só frase, poderíamos dizer que a Revolução Francesa o inspirava com seu exemplo; a revolução industrial, com o seu horror, enquanto a sociedade burguesa, que surgiu de ambas, transformava sua própria experiência e estilos de criação. (HOBSBAWM, Eric. A Era das Revoluções, 1982.) O movimento artístico e filosófico que surge, segundo Hobsbawm, na efervescência das grandes revoluções ocorridas na Europa é a) o Modernismo. b) o Romantismo. c) o Humanismo. d) o Simbolismo. e) n.d.a.

52 - (UPE/2012) O Romantismo foi um movimento cultural, que marcou a Europa nos séculos XVIII e XIX e que teve repercussão no Brasil do oitocentos. Marcando as artes plásticas, a literatura e a música, o citado movimento influenciou corações e mentes. Sobre a arte romântica na Europa e no Brasil, analise as afirmativas a seguir: I. Partindo da Alemanha, o Romantismo teve ampla divulgação na Europa e no Novo Mundo. II. Dentre os grandes nomes do Romantismo na Europa, podemos destacar Goethe, Flaubert e Vivaldi. III. No Brasil, as vertentes indianista e nacionalista da poesia romântica contribuíram para a construção cultural da jovem nação independente. IV. A obra de José de Alencar figura entre as grandes produções do Romantismo brasileiro. V. Estão entre os poetas românticos brasileiros: Álvares de Azevedo, Olavo Bilac e Fagundes Varela. Estão CORRETAS a) I, II e III. b) II, III e IV. c) I, III e IV. d) I, II e V. e) III, IV e V. 53 - (UnB DF/2012)

Demônios e sedutores. Gustave Doré. O

inferno de Dante, 1861, gravura. In: The Doré illustration for Dante's Divine comedy. Nova Iorque: Dover Publications Inc., 1976, p.42.

Lúcifer, Canto XXXIV, Sandow Birk, gravura, 2005. Dante’

s Inferno, Marcus Sanders, Doug Harvey e Sandow Birk. São Francisco: Chronicle Books.

A Judeca-Lúcifer, Canto XXXIV,

O inferno de Dante, Gustave Doré, gravura, 1857. Internet: <www.Illustration 34 of Divine Comedy 400x319:Inferno by Paul Gustave Doré>.

O artista francês Gustave Doré (1832-1883) ficou famoso pelas gravuras que ilustraram grandes clássicos da literatura mundial. Entre elas, incluem-se as que figuraram, em 1857, na obra O Inferno de Dante, trabalho que, pela qualidade das imagens, influenciou o cinema, a fotografia e as histórias em quadrinhos do século XX. As obras de Sandow Birk (1962), artista contemporâneo norte-americano, privilegiam temas sociais e políticos, como violência urbana, prisões, grafites. Birk ilustrou a obra O Inferno de Dante, em 2005, com base nas ilustrações de Doré, que foram atualizadas com ícones do século XXI. Tendo como referência essas informações e as das gravuras reproduzidas acima, julgue os itens a seguir. I Ao comparar as obras apresentadas, conclui-se que, em relação à época da produção artística de Doré, a obra de Birk revela transformações econômicas e sociais resultantes do processo de industrialização. II A utilização por Birk, na contemporaneidade, da imagem de Lúcifer, de autoria de Doré, atesta que a tradição artística, nesse caso, não é mera reprodução de modelos do passado. III As formas idealizadas por Doré, tanto as humanas quanto as dos demônios, assemelham-se, em suas proporções, ao modelo dos corpos dos super-heróis das histórias em quadrinhos do século XX. IV Verifica-se que, nas gravuras de Doré apresentadas, o artista mesclou elementos românticos com elementos realistas, em consonância com a maneira de enxergar, no século XIX, os tempos medievais e o Renascimento. Estão CORRETAS a) I, II e III. b) II, III e IV. c) I, II, III e IV. d) I, II e IV. e) II e IV. 54 - (UFG GO/2011) Analise a imagem a seguir.

GÉRÔME, Jean-Léon. O mercado de escravos ou À venda (1867).

Disponível em: <http://www.jeanleongerome.org>. Acesso em: 21 set. 2010.

No século XIX, durante a expansão imperialista, o Romantismo estabeleceu um padrão de representação estética do Oriente. Na obra do pintor francês Jean-Léon Gérôme (1824-1904), o olhar europeu sobre o Oriente é evidenciado por meio a) da imagem da mulher oriental, delineando a escrava nos padrões de beleza e erotização ocidentais. b) do estranhamento concedido às personagens em segundo plano, sugerindo repúdio à escravidão. c) da simetria entre os planos, refletindo a semelhança dos estratos sociais representados.

d) da temática do comércio de escravos, valorizando o princípio da diferença cultural. e) da utilização de padrões arquitetônicos greco-romanos, representando o espaço do mercado oriental. 55 - (UESPI/2009) O Iluminismo exaltou o pensamento racionalista, além de ajudar a transformar modelos políticos tradicionais e favorecer o crescimento das idéias democráticas. Mas nem todos estavam envolvidos pelo Iluminismo. No século XIX, os românticos, com suas críticas: a) defenderam um espaço maior para viver as emoções e a imaginação. b) assimilaram o racionalismo político, mas negaram a importância da Ciência. c) privilegiaram tradições medievais, na forma de vestir e de viver os sentimentos. d) construíram uma concepção de mundo baseada em Rousseau e em Kant. e) foram revolucionários radicais, destruindo argumentos dos teóricos capitalistas.

Matemática 56 - A embalagem de certo produto alimentício, em formato de cilindro circular, será alterada para acomodar um novo rótulo com informações nutricionais mais completas. Mantendo o mesmo volume da embalagem, a sua área lateral precisa ser aumentada. Porém, por restrições de custo do material utilizado, este aumento da área lateral não deve ultrapassar 25%. Sejam r e h o raio e a altura da embalagem original, e R e H o raio e a altura da embalagem alterada. Nessas condições podemos afirmar que:

a) 4

3

r

R e

9

16

h

H

b) 16

9

r

R e

3

4

h

H

c) 5

4

r

R e

16

25

h

H

d) 25

16

r

R e

4

5

h

H

e) n.d.a. 57 - Uma piscina circular com profundidade uniforme de 1 m foi construída em uma residência, tangenciando uma região quadrada ABCD, conforme mostrado nas figuras.

Sabendo que a medida do segmento AO é igual a 4 m, é correto afirmar que o volume da água contida nessa piscina, quando totalmente cheia, é, em m

3, igual a

a) 26

b) 24

c) 16

d) 8

e) 28

58 - Em um projeto de construção um cano de concreto para drenagem de efluentes de uma indústria fez-se uma planta na escala 1:40. Nessa planta o cano foi representado com um comprimento total de 20cm. Os diâmetros interior e exterior são 1,3 cm e 1,5cm, respectivamente. O volume, em litros, de concreto necessário para a fabricação desse tubo é:

Considere = 3.

a) 328,8 L b) 2150,4 L c) 537,6 L d) 1324,48 L e) n.d.a. 59 - Um pesquisador fez um conjunto de medidas em um laboratório e construiu uma tabela com as frequências relativas (em porcentagem) de cada medida, conforme se vê a seguir:

Assim, por exemplo, o valor 1,0 foi obtido em 30% das medidas realizadas. A menor quantidade possível de vezes que o pesquisador obteve o valor medido maior que 1,5 é a) 6 b) 7 c) 8 d) 9 e) 10 60 - Gilson está fazendo dez treinos para uma corrida de 15 quilômetros. A cada treino ele faz o percurso da corrida e registra seu tempo. A recomendação de seu treinador é que consiga um tempo médio de 1h30min, considerando os dez treinos. Os tempos dos treinos já realizados constam na tabela a seguir.

1h36min1h34min1h24min1h33min1h36min1h20min1h42minTempo

7654321Treino

Para que Gilson consiga atingir o tempo médio recomendado pelo seu treinador, nos três últimos treinos ele deve manter um tempo médio de no máximo a) 1h25min. b) 1h26min. c) 1h27min.

d) 1h28min. e) 1h29min. 61 - Considere o conjunto formado pelos elementos {1,2,3,…, n}. Se retirarmos um elemento desse conjunto, a média aritmética dos elementos restantes é 16,1. Com essas informações, é CORRETO afirmar que o valor de n pertence ao intervalo: a) [30,2; 32,2]. b) [31,2; 33,2]. c) [28,2; 30,2]. d) [33,2; 35,2]. e) n.d.a. 62 - Durante o mês de julho de 2012, foram vendidos 75 refrigeradores em uma loja, quantidade essa correspondente a um aumento de 150% a mais em relação à média mensal de refrigeradores vendidos no primeiro semestre de 2012. Para avaliar o desempenho das vendas mensalmente, o gerente solicita ao controle de vendas da loja um demonstrativo do número de refrigeradores vendidos por mês no primeiro semestre. O gerente recebe o gráfico a seguir, em que, por um erro na impressão gráfica, não foi registrado o número H de refrigeradores vendidos em maio.

Entretanto, com base nas informações fornecidas pelo gráfico, o gerente concluiu que H, necessariamente, pertence ao intervalo a) [35, 45) b) [15, 25) c) [25, 35) d) [0, 15) e) n.d.a. 63 - O gráfico de barras indica como informação principal o número de pessoas atendidas em um pronto-socorro, por faixa etária, em um determinado dia. Outra informação apresentada no gráfico, por meio das linhas verticais, é a frequência acumulada. Em virtude de um rasgo na folha em que o gráfico estava desenhado, as informações referentes à última barra, e apenas elas, foram perdidas, como se vê na figura.

A média de idade do total de pessoas de 0 a 20 anos que frequentou o pronto-socorro nesse dia foi 12,4 anos. Nessas condições, na folha intacta do gráfico original, o comprimento da linha vertical posicionada na última barra, que indica a frequência acumulada até 20 anos de idade, em centímetros, era igual a a) 8,8. b) 9,6. c) 10,4. d) 11,2. e) 12,0. 64 - Uma pesquisa foi realizada com 40 alunos de uma classe sobre a quantidade de filmes a que cada um assistiu durante o primeiro semestre. O resultado está representado no gráfico.

A média aritmética do número de filmes assistidos pelos alunos é a) 2,4. b) 2,6. c) 2,8. d) 3,2. e) 3,6. TEXTO: 1 - Comum à questão: 65 Num restaurante localizado numa cidade do Nordeste brasileiro são servidos diversos tipos de sobremesas, dentre os quais sorvetes. O dono do restaurante registrou numa tabela as temperaturas médias mensais na cidade para o horário do jantar e a média diária de bolas de sorvete servidas como sobremesa no período noturno.

65 - Para fazer seu planejamento de compras e estoque, o dono do restaurante precisa organizar os dados por trimestre do ano. O gráfico que melhor representa os totais trimestrais de bolas servidas é

a)

b)

c)

d)

e)

TEXTO: 2 - Comum à questão: 66. O gráfico abaixo mostra o nível de água no reservatório de uma cidade, em centímetros.

66 - Considerando o mês inteiro, o nível médio de água no reservatório é igual a a) 225 centímetros. b) 250 centímetros. c) 275 centímetros. d) 300 centímetros. e) 325 centímetros. TEXTO: 3 - Comum às questões: 67, 68. Brasileiros dispostos a pagar diárias que podem chegar a

11 mil (R$ 30,69 mil) por uma suíte são a bola da vez no mercado mundial de hotelaria de luxo. Disputada pelos mais requintados hotéis, a clientela do Brasil ocupa a terceira posição do ranking de reservas do The Leading Hotels of the World (LHW). O selo reúne alguns dos mais sofisticados estabelecimentos do mundo. De 2010 para 2011, o faturamento local do LHW cresceu 16,26%. No ano passado, o escritório brasileiro bateu o recorde de US$ 31 milhões (R$ 66,96 milhões) em reservas. (TURISTA..., 2012, p. B 3).

TURISTA BRASILEIRO ‘AAA’ é 3º do mundo. Folha de S.Paulo.

São Paulo 1 jan. 2012. MERCADO. Adaptado.

(Cotações do câmbio turismo do dia 1 nov. 2012)

67 - A mediana dos gastos, em milhões de reais, dos turistas brasileiros com hotéis de luxo, em 2011, é igual a a) 3,764 b) 3,846 c) 3,888 d) 3,924 e) 3,996 68 - De acordo com os textos, pode-se afirmar que quando os turistas brasileiros saíram do país em 2011, o gasto médio com hotéis de luxo, em milhões de euros, foi igual a a) 2,1 b) 2.2 c) 2,3 d) 2,4 e) 2,5 TEXTO: 4 - Comum às questões: 69, 70. Na figura abaixo estão representadas as notas de sete alunos em duas avaliações de Matemática referentes ao primeiro semestre letivo. Tenha como base os dados representados.

69 - Em relação às notas obtidas pelos alunos, afirma-se que mais de 50% dos alunos obtiveram notas: a) inferiores à média na 1ª avaliação. b) superiores à mediana na 2ª avaliação. c) inferiores à moda na 1ª avaliação. d) superiores à média na 2ª avaliação. e) superiores à mediana na 1ª avaliação. 70 - Quanto à média, moda e mediana afirma-se que: a) as medianas são iguais nas avaliações. b) as modas são iguais nas avaliações. c) a média é inferior à moda em cada avaliação. d) a mediana é superior à moda em cada avaliação. e) as médias são diferentes nas avaliações. 71 - Uma fita de 0,5mm de espessura é enrolada em um carretel circular de raio 10cm, sendo que cada nova volta se dá sobre as camadas anteriores de fita. Se ao todo forem dadas 45 voltas, então o comprimento de fita enrolada será de

a) 900 cm

b) 945 cm

c) 999 cm

d) 1050 cm

e) 1233 cm TEXTO: 1 - Comum às questões: 72, 73.

Planta do Centro de Diagnóstico por Imagens, com destaque do

equipamento de ressonância magnética na sala de exames

Na figura I, uma planta de um centro de diagnóstico por imagens (CDI), os desenhos das paredes circulares são semicircunferências de raio igual a 5 m. Na figura II, está representado um esquema do equipamento de ressonância magnética instalado na sala de exames. O equipamento, constituído por um tubo circular homogêneo com diâmetro externo de 160 cm e interno de 70 cm e com comprimento de 2 m, é apoiado em uma base e fixado no teto por um suporte e tem como suplemento uma maca. Na figura II, a base, o suporte e a maca estão representados em cor cinza. 72 - Sabendo que a área lateral de um cilindro é dada

por 2rh, em que r e h são, respectivamente, o raio da base e a altura do cilindro, e considerando que a altura de todas as paredes do CDI é de 4 m, então a área da parede circular da sala de exames é igual a

a) 20 m2.

b) 30 m2.

c) 40 m2.

d) 10 m2.

e) 15 m2.

73 - Considerando-se que a densidade do tubo do equipamento de ressonância magnética representado na

figura II seja de 2g/cm3 e que = 3,14, conclui-se que, o

peso total do tubo, em toneladas, é a) superior a 6,4 e inferior a 6,6. b) superior a 6,6. c) inferior a 5,8. d) superior a 5,8 e inferior a 6,2.

e) superior a 6,2 e inferior a 6,4. 74 - Em um reservatório cilíndrico, com 2 metros de diâmetro, foram colocados 12 000 litros de água, fazendo com que a água atingisse 80% da altura total do

reservatório. Considerando = 3, pode-se concluir que a altura, em metros, desse reservatório é a) 4,5. b) 5,0. c) 5,5. d) 6,0. e) 6,5. 75 - Uma esfera de metal é mergulhada num recipiente cilíndrico de 40 mm de raio que contém água. O nível da água do recipiente sobe 22,5 mm. Se V representa o

volume da esfera em mm³, o valor numérico de 1000π

V é

a) 0,9 mm³ b) 36 mm³

c) 36 mm³ d) 810 mm³ e) 3600 mm³ 76 - A secção transversal de um cilindro circular reto é um quadrado com área de 4 m

2. O volume desse

cilindro, em m3, é

a) 4

b) 2

c) 2

d) 2

e) 24

77 - Um recipiente cilíndrico de 60cm de altura e base com 20cm de raio está sobre uma superfície plana horizontal e contém água ata a altura de 40cm, conforme indicado na figura.

60cm

20cm

40cm

Imergindo-se totalmente um bloco cúbico no recipiente, o nível da água sobre 25%.

Considerando igual a 3, a medida, em cm, da aresta do cubo colocado na água é igual a:

a) 210

b) 3 210

c) 1210

d) 3 1210

e) n.d.a. 78 - Num cilindro circular reto, o raio da base e a altura

medem 23 cm e 2 cm, respectivamente. Então

podemos afirmar que o valor de sua área lateral em cm é:

a)

b) π6

c) 2

d) π2

e) 3

6

79 - Uma lata tem forma cilíndrica com diâmetro da base

e altura iguais a 10cm. Do volume total, 5

4 é ocupado

por leite em pó. Adotando-se 3 , o volume de leite em

pó, em cm3, contido na lata é

a) 650 b) 385 c) 600 d) 570 e) 290 80 - Inclinando-se em 45º um copo cilíndrico reto de altura 15 cm e raio da base 3,6 cm, derrama-se parte do líquido que completava totalmente o copo, conforme indica a figura.

Admitindo-se que o copo tenha sido inclinado com movimento suave em relação à situação inicial, a menor quantidade de líquido derramada corresponde a um percentual do líquido contido inicialmente no copo de a) 48%. b) 36%. c) 28%. d) 24%. e) 18%. 81 - Quantos mililitros de tinta podem ser acondicionados no reservatório cilíndrico de uma caneta esferográfica, sabendo que seu diâmetro é 2mm e seu comprimento é 12cm? a) 0,3768 b) 3,768 c) 0,03768 d) 37,68 e) 0,003768 82 - As projeções ortogonais de um cilindro sobre dois planos perpendiculares são, respectivamente, um círculo e um quadrado. Se o lado do quadrado é 10, qual é o volume do cilindro?

a) 1000

b) 750

c) 500

d) 250

e) 100 83 - Um reservatório de uma distribuidora de gás tem capacidade para 88,4 m

3 do produto. Sabendo-se que o

botijão, usado nas cozinhas, vem embalado na forma líquida (transformando-se em gás depois) e que cada botijão tem capacidade para 13 litros, a capacidade total do reservatório da distribuidora equivale a a) 7.110 botijões de gás. b) 7.010 botijões de gás. c) 6.900 botijões de gás. d) 6.880 botijões de gás. e) 6.800 botijões de gás. 84 - Uma rasa é um paneiro utilizado na venda de frutos de açaí. Um típico exemplar tem forma de um tronco de cone, com diâmetro de base 28 cm, diâmetro de boca 34

cm e altura 27 cm. Podemos afirmar, utilizando = 3,14, que a capacidade da rasa, em litros, é aproximadamente a) 18 b) 20 c) 22 d) 24 e) 26 85 - Uma tulipa de chopp tem a forma cônica, como mostra a figura abaixo. Sabendo-se que sua capacidade

é de 100 ml, a altura h é igual a: 10c m

h

a) 20 cm b) 16 cm c) 12 cm d) 8 cm e) 4 cm 86 - Um abajur em formato de cone eqüilátero está sobre uma escrivaninha, de modo que, quando aceso, projeta sobre esta um círculo de luz (veja figura abaixo). Se a altura do abajur, em relação à mesa, for H = 27 cm, a área do círculo iluminado, em cm

2, será igual a

a) 243.

b) 270.

c) 250.

d) 225. e) n.d.a. 87 - Um funil de laboratório, cujo interior está coberto por um filtro de papel, tem o formato de um cone circular reto

com 12cm de altura e 2cm9 de área da base. Colocou-

se nesse funil uma mistura química a ser filtrada,

enchendo-o até a altura de 9cm. O volume dessa mistura, em cm

3 , é de:

a) 24 .

b) 16 .

c) 16/ .

d) 243/16. e) 16/243 .

88- As alturas de um cone circular reto de volume P e de um cilindro reto de volume Q são iguais ao diâmetro de uma esfera de volume R. Se os raios das bases do cone e do cilindro são iguais ao raio da esfera, então, P−Q+R é igual a a) 0

b) 3

2

c)

d) 3

4

e) 2

89 - O raio de um cone eqüilátero cujos valores numéricos de sua área total e de seu volume se equivalem, em unidades de comprimento (u.c.), é:

a) 33 .

b) 3.

c) 3 .

d) 3

3.

e) 1. 90 - Depois de encher de areia um molde cilíndrico, uma criança virou-o sobre uma superfície horizontal. Após a retirada do molde, a areia escorreu, formando um cone cuja base tinha raio igual ao dobro do raio da base do cilindro.

A altura do cone formado pela areia era igual a a) 3/4 da altura do cilindro. b) 1/2 da altura do cilindro. c) 2/3 da altura do cilindro. d) 1/3 da altura do cilindro. e) n.d.a.