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Literatura infantil
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A I M P O R T N C I A D A F A N T A S I A E D O
I M A G I N R I O
Literatura para a Infncia
Lit. para a Infncia - Prof. Ana Margarida Fonseca
Se se quiser falar ao corao dos homens, h que se contar uma histria. Dessas onde no faltem animais, ou deuses e muita fantasia. Porque assim suave e docemente que se despertam conscincias.
Jean de La Fontaine
Lit. para a Infncia - Prof. Ana Margarida Fonseca
A questo real-imaginrio
A questo da fantasia vs. realidade no um exclusivo da lit. infanto-juvenil:
Muitos textos para crianas foram escritos a pensar nos
adultos (ex. das fbulas, histrias tradicionais, contos clssicos de Dickens, Defoe e outros);
H muitos livros para crianas lidos com prazer por adultos (ex: Principezinho de Saint-Exupery).
A obra literria instaura um mundo possvel que pode ser mais prximo do mundo emprico (caso das narrativas realistas) ou mais afastado (romances fantsticos, fico cientfica.
Lit. para a Infncia - Prof. Ana Margarida Fonseca
Especificidade do leitor da lit. para crianas
Importncia da fantasia no processo de configurao da personalidade:
o Centralidade da funo simblica na criana (J. Piaget);
o O fantstico e o imaginrio so recebidos com naturalidade pela criana (ao contrrio do adulto).
Hoje em dia, a imagem e o pensamento so, em grande parte, visualmente mediados, o que leva a uma limitao do universo mgico-simblico da criana.
Lit. para a Infncia - Prof. Ana Margarida Fonseca
Conto tradicional
Permite o encontro com a fantasia, sem perder de vista a experincia do real dos leitores.
Existe um padro previsvel (vitria do bem sobre o mal), que d segurana criana.
O maravilhoso no se ope realidade, antes funda-se num quotidiano reconhecvel pelas crianas. A ancoragem do conto tradicional na realidade enriquecedor e tranquilizador para o seu pblico.
Lit. para a Infncia - Prof. Ana Margarida Fonseca
A psicanlise afirma que os significados simblicos dos contos maravilhosos esto ligados aos eternos dilemas que o homem enfrenta ao longo do seu desenvolvimento emocional. durante essa fase que surge a necessidade da criana em defender sua vontade e sua independncia em relao ao poder dos pais ou rivalidade com os irmos ou amigos.
A criana levada a se identificar com o heri bom e belo, por sentir nele a personificao dos seus prprios problemas infantis: inconsciente desejo de bondade e beleza e, principalmente, necessidade de segurana e proteo. Pode assim superar o medo que a inibe e enfrentar os perigos e ameaas que sente sua volta, podendo alcanar gradativamente o equilbrio adulto.
Lit. para a Infncia - Prof. Ana Margarida Fonseca
a imaginao que produz o maravilhoso. E a imaginao pode ser imaginao exterior que joga com uma distribuio rara de objectos e uma imaginao interior que no modificando a realidade inventa coisas imateriais, que mais tarde ou mais cedo se tornaro explicitas no mundo. Gonalo M. Tavares
Lit. para a Infncia - Prof. Ana Margarida Fonseca