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Livreto CEN2016

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XVIICONGRESSO EUCARÍSTICO

Amazônia missionária NACIONALEucaristia e partilha na

Eles o reconheceram no partir do Pão15 a 21 de agosto de 2016 - Belém/PA

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ABERTURA A Arquidiocese de

Belém se prepara para a realização do XVII Congresso Eucarístico Nacional em 2016,

ano do Quarto Centenário do início da Evangelização da Amazônia e da Fundação da cidade de Santa Maria de Belém do Grão Pará.

Vivemos o ano de 2015 como tempo forte de preparação para a grande festa Eucarística, chamada de ANO EUCARÍSTICO, com o tema “A IGREJA DE BELÉM RUMO AO CONGRESSO EUCARÍSTICO”. Para tanto, promovemos a convergência de várias torrentes de graças no esforço evangelizador de nossa Igreja.

A Eucaristia é o próprio coração da vida cristã. “A celebração da Missa, como ação de Cristo e do povo de Deus hierarquicamente ordenado, é o centro de toda a vida cristã, tanto para a Igreja, quer universal, quer local, como para cada um dos fiéis. Nela culmina toda a ação pela qual Deus, em Cristo, santifica o mundo, e todo o culto pelo qual os homens, por meio de Cristo, Filho de Deus, no Espírito Santo, prestam adoração ao Pai. Nela se comemoram, ao longo do ano, os mistérios da Redenção que, por esta forma, se tornam presentes. Todas as outras ações sagradas e todas as obras da vida cristã que com ela estão relacionadas, dela derivam e a ela se ordenam”.

Um ato de adoração radical a Jesus Eucaristia implica em compromisso de coerência e autenticidade cristã. Por isso, um Congresso Eucarístico tem implicações teológicas e espirituais, pastorais e missionárias, catequéticas e vocacionais, sociais e políticas, culturais e ecológicas, ecumênicas e inter-religiosas. Nós o adoramos e queremos anunciá-lo a todos os homens e mulheres do nosso tempo, como o Libertador e Salvador que nos assegura vida em abundância (Cf. Jo 10, 10). Por isso o Congresso Eucarístico quer ser a convergência de todas as pessoas que professam a fé católica na realidade da Santíssima Eucaristia, e desejam dar um testemunho público de sua fé na presença real do Senhor Jesus.

A 17ª edição do Congresso Eucarístico Nacional será realizada em Belém do Pará, de 15 a 21 de agosto de 2016, com tema “Eucaristia e Partilha na Amazônia Missionária” e lema “Eles o reconheceram no partir do Pão” (Cf. Lc 24, 35).

Desejamos tornar visível em todo o Brasil a força da Eucaristia e a ação missionária na Amazônia, de um povo de fé que testemunha com sua cultura e maneira de ser uma Igreja viva no Norte do Brasil.

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Oração do CEN2016www.cen2016.com.br/oracao

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ORAÇÃO DO XVII CONGRESSO EUCARÍSTICO NACIONAL

Jesus Eucaristia, fonte de vida para todos, coração dos corações!

Nós te acolhemos presente entre nós. Ao recebermos teu Corpo e teu Sangue,

mostra-nos a força redentora de teu sacrifício.

Tu és partilha de vida e salvação para a vida do mundo. Abre

nossos corações para compartilhar com todos os nossos bens. Ensina-nos a

testemunhar, amar e servir e proteger a vida, aprendendo a lição do Altar.

Em ti todas as coisas foram criadas e nossas terras amazônicas são

obra do amor do Pai. Reconhecemos estes sinais de amor, presença e

providência em nossa história, e desejamos irradiar na comunhão com Deus e

com todos, a missão que nos confiaste.

Senhor Jesus, há quatro séculos a Boa Nova do Evangelho aportou

em nossas terras, para aqui plantar raízes. Os teus missionários se alegraram

ao verem as Sementes do Verbo de Deus que o Espírito Santo havia

espalhado, precedendo seus passos, e anunciaram corajosamente a tua

Palavra.

A partir do Forte do Presépio, sob a proteção de Nossa Senhora da

Graça, chamando-a Santa Maria de Belém ou Senhora de Nazaré, a

Amazônia recebeu a mensagem da salvação. Renova hoje, Senhor, com a

força da Eucaristia, o vigor missionário em nossos povos e brotem entre nós

santas vocações para o serviço do Evangelho.

Cristo Senhor, ao reconhecer-te no partir do Pão, faze arder

nossos corações, para que do Altar da

Eucar ist ia nasça um novo ardor

missionário em nossa Pátria.

Ao Pai e ao Filho e ao

Espírito Santo sejam dadas, hoje e

sempre, toda a honra e toda a glória!

Amém.

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O CONGRESSO EUCARÍSTICOS NO BRASIL

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PAPA FRANCISCODISCURSO AOS BISPOS DO BRASILNA JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE 10

PALAVRAS DO ARCEBISPOXVII CONGRESSO EUCARÍSTICO NACIONAL EM BELÉM 12

PROGRAMAÇÃOEVENTOS PRINCIPAIS DO CONGRESSO EUCARÍSTICO 16

MARCA DO CEN2016SÉCULO DE FUNDAÇÃO DA CIDADE DE BELÉM 23

ARQUIDIOCESE DE BELÉMHISTÓRIA E CRIAÇÃO 27

CÍRIO DE NAZARÉDOIS MILHÕES DE PESSOAS NAS RUAS DE BELÉM 34

SELO E APLICATIVO OFICIAL DO CEN2016

DIVULGAÇÃO E INTERAÇÃO DO CEN2016 26

PADROEIRA DE BELÉMSANTA MARIA DE BELÉM 30

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QUARTO CENTENÁRIODO INÍCIO DA EVANGELIZAÇÃO DA AMAZÔNIA E A FUNDAÇÃO DA CIDADE DE BELÉM 31

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O CONGRESSO EUCARÍSTICO NO BRASIL

Conheça mais sobre o CEN2016www.cen2016.com.br/cen2016

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53 -

BE

M/P

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O Congresso Eucarístico quer ser a

convergência de todas as pessoas que

professam a fé católica na realidade da

Santíssima Eucaristia e desejam dar um

testemunho público de sua fé na presença real

do Senhor Jesus.

O primeiro Congresso Eucarístico foi

celebrado em 1881 em Lille (França), por iniciativa de um grupo de fiéis leigos,

apoiados por São Pedro Julião Eymard. Foi uma celebração solene, da qual

participaram fiéis e bispos de vários países da Europa. De lá para cá, outros países

quiseram repetir a bela iniciativa.

Deste modo reafirmamos nossa certeza de vida eterna, para além dos

horizontes de nossa história! A partir dessa profissão explicita de nossa fé na

Eucaristia, o Congresso Eucarístico busca as consequências práticas, o

compromisso desse gesto tão sublime de adoração! Adorareis o Senhor em

Espírito e Verdade (Cf. Jo 4, 24).

No Brasil já foram realizados dezesseis Congressos Eucarísticos

Nacionais. O primeiro foi realizado em 1933, em Salvador - BA; o XVI Congresso

Eucarístico Nacional aconteceu em Brasília, de 13 a 16 de maio de 2010, tendo

como tema: Eucaristia, Pão da Unidade dos

Discípulos Missionários, inspirado na V

Conferência do Episcopado da América Latina e do

Caribe, que aconteceu em Aparecida em maio de

2007. Em Aparecida, apresentou-se a riqueza da

existência cristã a partir do binômio ‘‘discípulo

missionário’’. O discípulo missionário de Jesus

Cristo se alimenta do Pão eucarístico para que

possa fortalecer-se na fé, na esperança e na

caridade e não desfaleça por causa das dificuldades

do caminho.

CEN1933 - SALVADOR/BACEN1933 - SALVADOR/BA

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A Eucaristia gera a unidade da Igreja: Jesus Cristo, pelo Sacramento do

seu Corpo e Sangue, cria a comunhão da sua Igreja, seu Corpo Místico.

Um ato de adoração radical a Jesus Eucaristia implica em compromisso de

coerência e autenticidade cristã. Por isso, um Congresso Eucarístico tem

implicações teológicas e espirituais, pastorais e missionárias, catequéticas e

vocacionais, sociais e políticas, culturais e ecológicas, ecumênicas e inter-

religiosas. Nós o adoramos e queremos anunciá-lo a todos os homens e mulheres

do nosso tempo como o Libertador e Salvador que nos assegura vida em

abundância (Cf. Jo 10, 10).

Os Congressos Eucarísticos têm como características:

Ÿ Aprofundar a doutrina cristã sobre a Eucaristia;

Ÿ Prestar culto público e solene ao Santíssimo Sacramento: adoração e

reparação;

Ÿ Manifestar a universalidade e a unidade da Igreja e a sua dimensão

missionária;

Ÿ Irradiar para a Igreja e a sociedade os frutos da Eucaristia na ação social;

Ÿ Realizar seminários temáticos para públicos específicos, com temas

ligados à teologia da Eucaristia.

CEN1953 - BELÉM/PACEN1953 - BELÉM/PA

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PAPA FRANCISCOPAPA FRANCISCO

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‘‘Há um ponto sobre o qual quero deter-me e que considero relevante para o

caminho atual e futuro não só da Igreja no Brasil, mas também de toda a estrutura social:

a Amazônia. A Igreja está na Amazônia, não como aqueles que têm as malas na mão para

partir depois de terem explorado tudo o que puderam. Desde o início que a Igreja está

presente na Amazônia com missionários, congregações religiosas, sacerdotes, leigos e

bispos, e lá continua presente e determinante no futuro daquela área. Queria convidar

todos a refletirem sobre o que Aparecida disse a propósito da Amazônia, incluindo o

forte apelo ao respeito e à salvaguarda de toda a criação que Deus confiou ao homem, não

para que a explorasse rudemente, mas para que tornasse ela um jardim. No desafio

pastoral que representa a Amazônia, não posso deixar de agradecer o que a Igreja no

Brasil está fazendo: a Comissão Episcopal para a Amazônia, criada em 1997, já deu

muitos frutos e tantas dioceses responderam pronta e generosamente ao pedido de

solidariedade, enviando missionários, leigos e sacerdotes... Mas eu quero acrescentar que

deveria ser mais incentivada e relançada a obra da Igreja. Fazem falta formadores

qualificados, especialmente formadores e professores de teologia, para consolidar os

resultados alcançados no campo da formação de um clero autóctone, inclusive para se ter

sacerdotes adaptados às condições locais e consolidar por assim dizer o ‘rosto

amazônico’ da Igreja. Nisto lhes peço, por favor, para serem corajosos, para terem

parresia!’’ (Papa Francisco, Discurso aos Bispos do Brasil, na Jornada Mundial da

Juventude, 2013).

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IGREJA - AMAZÔNIA MISSIONÁRIA

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A Voz do Pastorwww.cen2016.com.br/category/domalberto

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DOM ALBERTO TAVEIRA CORRÊAArcebispo Metropolitano de Belém do Pará

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‘‘A arquidiocese de Belém quer ser ousada, ao realizar em terras amazônicas,

pela segunda vez, um Congresso Eucarístico Nacional, programado para os dias

15 a 21 de agosto de 2016, convocando todo Brasil para celebrar conosco a

grandeza do Mistério da Eucaristia. XVII Congresso Eucarístico Nacional se

realizará no Quarto Centenário do início da Evangelização da Amazônia e da

fundação da Cidade de “Santa Maria de Belém do Grão Pará”. A estação do

Congresso Eucarístico é a convocação a todo o Brasil, reunido e peregrino, para

viver e testemunhar a vocação que é nossa e de toda a Igreja. Nosso tema é

“Eucaristia e partilha na Amazônia Missionária”. Queremos viver juntos o

Congresso, para que se realize mais uma vez, aqui em Belém, Portal da Amazônia,

o que acontece na Igreja desde seus albores: “Eles o reconheceram no partir do

Pão”, o lema que escolhemos.

É grande a responsabilidade que temos em mãos, uma vez que cerca de 65% da

população brasileira são católicos, ou seja, mais de 120 milhões de católicos

espalhados por todo Brasil. Teremos uma semana de evento com os olhos de

centenas de milhares de brasileiros voltados para nós. Junte-se a nós e partilhe

esta história.’’

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PALAVRA DO ARCEBISPO

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O XVII Congresso Eucarístico Nacional, será realizado em Belém do Pará,

de 15 a 21 de agosto de 2016:

Tema

‘‘Eucaristia e Partilha na Amazônia Missionária’’

Lema

‘‘Eles o reconheceram no partir do Pão’’ (Cf. Lc 24, 35)

Desejamos tornar visível em todo o Brasil a força da Eucaristia e a ação

missionária na Amazônia, de um povo de fé que testemunha com sua cultura e

maneira de ser uma Igreja viva no Norte do Brasil.

Em 2016 será celebrado o quarto centenário da cidade de Belém e do início

da Evangelização da Amazônia. Completam-se ainda os 110 anos de elevação da

então Diocese a Arquidiocese e Sede Metropolitana*. A cidade de Belém

comemorou seu Quarto Centenário no dia 12 de janeiro. O XVII Congresso

Eucarístico Nacional é preparado como uma Estação da Igreja de Belém, para a

qual são convidadas todas as Circunscrições Eclesiásticas do Brasil.

* A Diocese de Belém do Grão Pará foi criada a 04/03/1719, pela Bula ‘‘Copiosus in Misericordia’’, do Papa Clemente XI, desmembrada da então Diocese de São Luís do Maranhão. A 01/05/1906, foi elevada a Arquidiocese e Sede Metropolitana, passando a denominar-se Arquidiocese de Belém do Pará. A atual Província Eclesiástica de Belém se constitui de quatorze Circunscrições, nos Estados do Pará e Amapá: Arquidiocese de Belém do Pará (1), Dioceses de Abaetetuba (2), Bragança do Pará (3), Cametá (4), Castanhal (5), Macapá (6), Marabá (7), Óbidos (8), Ponta de Pedras (9), Santarém (10), Santíssima Conceição do Araguaia (11) e as Prelazias de Itaituba (12), Marajó (13) e Xingu (14).

Santa Missa no dia 12 de Janeiro de 2016 por ocasião do Aniversário de Belém

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O CONGRESSO EUCARÍSTICO NACIONAL

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O Texto-base para o XVII Congresso Eucarístico Nacional faz uma

‘‘peregrinação’’ por lugares teológicos:

Ÿ Jerusalém - O Mistério: Teologia da Eucaristia.

Ÿ Emaús - Fundamentação Bíblica: “Eles o reconheceram no partir do

Pão” (Lema do Congresso).

Ÿ Belém, Casa do Pão: Eucaristia, fonte de Comunhão e partilha na

Amazônia Missionária (Tema do Congresso).

Ÿ Nazaré - Desdobramentos pastorais: “Voltaram à Galileia”.

Ÿ Maria Mulher Eucarística: Maria, Mãe e Modelo da Igreja.

* Para adquirir o exemplar do Texto-Base acesse www.cen2016.com.br e informe-se, ou pelo [email protected]. Em breve divulgação de subsídios.

Saiba mais sobre o Texto-Basewww.cen2016.com.br

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ESTÁDIO DO MANGUEIRÃO

EVENTOS DO CEN2016

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Missa de Abertura15/08 -18h Presidida pelo Legado Pontifício e presença da

Imagem de Nossa Senhora de Nazaré.

Solene Presidida pelo Legado Pontifício

Missa Solene presidida pelo Legado Pontifício e

Solene Procissão Eucarística dentro do Estádio. Ao

final, sairão procissões eucarísticas para todas as

Paróquias. Em cada Paróquia haverá Vigília de

Adoração Eucarística.

20/08 -17h

Missa com a Primeira Eucaristia das Crianças

da Arquidiocese18/08 -18h

Sacramento da Iniciação para 1130 crianças de todas

as regiões da Arquidiocese de Belém.

Missa com a Juventude19/08 -19h Presença de toda a juventude da Arquidiocese, com

show após a Santa Missa.

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Simpósio Teológico

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O XVII Congresso Eucarístico Nacional propõe

um Simpósio Teológico que abordará o

Mistério Eucarístico a partir de quatro ângulos

teológicos diferentes e complementares: com

abordagens Litúrgico-Celebrativa; Bíblico-

Teológica; Moral e Canonística.

Exposição de Arte Sacra e Artesanato17 a 20/08

9h às 18h

HANGAR CENTRO DE CONVENÇÕES

18 a 19/089h às 17h

Exposição artística e cultural popular Amazônica,

em suas mais amplas expressões, com ênfase nas

características que valorizam a cultura, a fé e a

matéria prima da região.

Oficinas Temáticas:Cursos com a finalidade de aprofundar diferentes

aspectos Teológico, Cultural, e Amazônico. Com

Palestrante do mundo da música, artes plásticas,

liturgia e teologia pastoral.

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EVENTOS DO CEN2016

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17 /08

PORTAL DA AMAZÔNIA

Missa e caminhada para o Portal da

Amazônia, nas igrejas do entorno.15h

C h e g a d a d a P r o c i s s ã o F l u v i a l

procedente de Manaus com passagens

pelas Dioceses e Prelazias.17h

Bênção com o Santíssimo Sacramento,

apresentações artísticas.18h

18

Apresentações Culturais e Show com

Pe. Reginaldo Manzotti19h

EVENTOS DO CEN2016

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REGIÕES PASTORAIS

Jornadas Pastorais16/08 Nas diversas Regiões Episcopais e na Basílica Santuário, com os desdobramentos do tema central do Congresso:

Ÿ Região Episcopal Menino Deus: Crianças e catequese infantil.

Ÿ Região Episcopal São João Batista: Evangelização.

Ÿ Região Episcopal São Vicente De Paulo: Caridade.

Ÿ Região Episcopal Santa Cruz: O mistério do sofrimento, enfermos.

Ÿ Região Episcopal Sant'Ana: Família.

Ÿ Região Episcopal Santa Maria Goretti: Jovens.

Ÿ Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré: Maria, Mulher Eucarística.

BANDEIRA DA ARQUIDIOCESE DE BELÉM

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EVENTOS DO CEN2016

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BASÍLICA SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA DE NAZARÉ

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21 /08 - 15h Missa Solene de encerramento do

CEN2016, seguida de procissão do Triunfo

Eucarístico até a Catedral da Sé, com

Bênção Eucarística no Forte do Presépio.

EVENTOS DO CEN2016

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CATEDRAL DA SÉ

Missas Presididas pelos Cardeais,

Legado Pontifício e Núncio Apostólico.16 a 21/08

8h 16/08 - Cardeal Dom Orani João Tempesta - Vida Religiosa e Colégios Católicos

17/08 - Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer - Pastorais e Movimentos

18/08 - Núncio Apostólico Dom Giovanni d'Aniello - Ministério Ordenado

19/08 - Cardeal Dom Cláudio Hummes - Amazônia

20/08 - Legado Pontifício

21/08 - Cardeal Dom Raymundo Damasceno Assis

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Missa Presidida pelo Legado Pontifício com

Moradores de Rua.17 /08 - 12h

EVENTOS DO CEN2016

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Saiba mais sobre a PROGRAMAÇÃO do CEN2016www.cen2016.com.br/programacao-cen2016/

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DEMAIS EVENTOS:

Durante a Semana do Congresso Eucarístico, Adoração Eucarística na Igreja

de Nossa Senhora das Mercês, em preparação para ser erigida como

Santuário Arquidiocesano da Adoração Perpétua.

Durante o Congresso Eucarístico, Celebrações Eucarísticas em diversos

ritos, na Paróquia Santíssima Trindade, a parti do dia 16 à 19/08 às 9h.

Durante o primeiro semestre de 2016, eventos organizados pelas Paróquias,

Pastorais e Movimentos Eclesiais.

Após a Santa Missa de Sábado (20/08) no Estádio do Mangueirão, Adoração

Eucarística nas Paróquias.

Domingo (21/08) missa às 9h em todas as Paróquias da Arquidiocese,

conduzida pelos bispos do Brasil.

Page 25: Livreto CEN2016

MARCA DO XVII CONGRESSO EUCARÍSTICO NACIONAL

Rosácea

Eucaristia

Iesus Hominibus Salvatoren

Missões JesuíticasAmazônia

Culturas

FlorestasR

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Page 26: Livreto CEN2016

MARCA DO XVII CONGRESSO EUCARÍSTICO NACIONAL

No século de fundação da cidade de Santa Maria de Belém do Grão Pará,

ergueu-se através do trabalho dos índios locais, instruídos pelos padres da

Companhia de Jesus, um dos mais belos e significados monumentos histórico-

religiosos: o Colégio e a Igreja de Santo Alexandre.

Em 1698, começou a sua construção, sendo concluída em 1719. Nesse

importante complexo arquitetônico, funcionava também uma oficina de

escultura, dirigida pelo Padre João Xavier Traer, nascido na Áustria, e que viria

também a esculpir os dois púlpitos da igreja. Ainda no século XVII, o Padre treinou

mão de obra indígena, como se lê na citação do jesuíta João Daniel: ‘‘No Colégio dos

Padres da Companhia, na cidade do Pará, estão um dos grandes anjos tocheiros,

com tal perfeição, que servem de admiração aos europeus, e são as primeiras obras

que fez um índio daquele ofício, e se a primeira saiu de tal primor, que obras-

primas não faria de dar anos no ofício?’’ para a construção da igreja aos moldes do

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barroco europeu.

Talvez por esses fato é que a Igreja de Santo Alexandre, que hoje faz parte

do Complexo Feliz Lusitânia, seja um exemplar original e curioso do barroco

tardio, quase maneirista, estabelecido através das missões jesuíticas na Amazônia.

Diversos elementos arquitetônicos e decorativos foram entalhados em

madeira pelo índios, fato este que revela formas curiosas, como a do pelicano, que

na realidade acabou tendo semelhanças com uma arara, e das uvas, que foram

entalhadas como cachos de açaí.

Na parte externa dos elementos arquitetônicos sobressaem as rosáceas,

toscamente esculpidas em pedra e barro pelos próprios indígenas. Este elemento

sintetiza a presença, não só dos Jesuítas no Pará quanto da mão de obra utilizada,

em um mix de elementos culturais diversos, europeu e amazônico. A presença de

volutas desenhadas como as ondas dos nossos rios e as folhas das nossas florestas

complementam a leitura do tema: Eucaristia e Partilha na Amazônia Missionária.

A intenção da logo foi de modernização da visualidade e dos conceitos comumente

desenhados para uma peça de natureza religiosa, utilizando de recursos em

terceira dimensão para o desenho.

Como o tema ‘‘Eucaristia e Partilha na Amazônia Missionária’’,

juntamente com o lema ‘‘Eles o reconheceram no partir do Pão’’, desejamos tornar

visível em todo o Brasil a força da Eucaristia e ação missionária na Amazônia, de

um povo de fé que testemunha com sua cultura e maneira de ser uma Igreja viva no

Norte do Brasil.

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Material de divulgação do CEN2016

Page 28: Livreto CEN2016

O selo que fará parte do acervo histórico do

Congresso Eucarístico Nacional, retrata Belém

através de um dos seus cartões postais: O

Complexo Feliz Lusitânia que compõe a Catedral

Metropolitana de Belém (Sé), Igreja de Santo

Alexandre, Praça Frei Caetano Brandão, Casa das

Onze Janelas , Forte do Castelo, na Cidade

Velha,onde iniciou a história de Belém e da

Evangelização da Amazônia .

Escolhido através votação do publico em

geral no site e redes sociais do CEN2016,e também por meios de votação de membros

da Arquidiocese de Belém e funcionários dos meio de Comunicação da Arquidiocese,

no período dezembro de 2015 a janeiro 2016, foi eleito com 36,6% dos votos.

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O aplicativo ocial do XVII Congresso

Eucarístico Nacional (CEN2016) é uma

importante ferramenta para que os usuários

tenham acesso a todas as informações sobre o

Congresso Eucarístico. Através do app pode-se

acessar notícias, liturgia, programação, vídeos e

fotos, além de realizar inscrições, traçar rotas

para os locais do evento e muitas outras

funcionalidades.

O APP está disponível de forma gratuita

nas plataformas Android e IOS e para fazer o

donwload basta buscar por CEN2016.

APP CEN2016ANDROID | IOS

SELO OFICIAL XVII CONGRESSO EUCARÍSTICO NACIONAL

APLICATIVO CEN2016

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ARQUIDIOCESE DE BELÉM

A Diocese de Belém do Grão-Pará foi criada no dia 4 de

março de 1719 pela Bula “Copiosus in Misericórdia”, do Papa

Clemente XI, desmembrada da então Diocese do Maranhão, a

pedido de Dom João V de Portugal. A 1 de maio de 1906 foi

elevada à Arquidiocese e sede Metropolitana, pela Bula

“Sempiternum humani generis”, de São Pio X, passando a

denominar-se Arquidiocese de Belém do Pará.

Atualmente a Arquidiocese conta seu décimo

Arcebispo Metropolitano, Dom Alberto Taveira Corrêa, tendo

como Bispo Auxiliar Dom Irineu Roman. É composta de mais de 220 presbíteros,

entre diocesanos e religiosos, 85 paróquias distribuídas em seis Regiões

Episcopais, compreendendo cinco municípios: Belém, Ananindeua, Marituba,

Benevides e Santa Bárbara do Pará.

A História

A desconhecida Belém de Judá, pequena aldeia no tempo de Cristo,

tornou-se famosa em todo o mundo por ter sido o berço do Salvador, iniciando-se

ali uma nova era para a humanidade.

Apesar de a Judéia ser um estado vassalo de Roma na época de Herodes,

somente após a queda de Jerusalém, no ano 70, ela passou a fazer parte do Império

Romano. O imperador Constantino, convertido ao cristianismo, mandou edificar

no ano 330, sobre a gruta da Natividade, uma basílica, cujos belos mosaicos

representando os antepassados de Jesus e os profetas que anunciaram o seu

nascimento a celebrizaram como um dos principais monumentos artísticos da

Cristandade.

Havia no templo uma imagem bizantina da Virgem Santíssima, que se

tornou conhecida com o título de Santa Maria de Belém. Seu culto se espalhou pela

Europa, chegando a Portugal através de religiosos e peregrinos que estiveram na

Terra Santa.

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No início do século XV, o infante D. Henrique, fundador da Escola de

Sagres e grande incentivador das navegações portuguesas, mandou construir na

praia do Restelo, em Lisboa, uma igreja dedicada àquela invocação. Dizia ele que,

assim como a estrela de Belém guiou os Reis Magos até a manjedoura onde se

achava o Menino Deus, assim também a Senhora de Belém ajudaria a encontrar

novas terras e o caminho para as Índias.

Foi ali, na pequena ermida do Restelo, que Vasco da Gama, antes de seguir

à procura das Índias em 1497, passou a noite em oração e assistiu à Santa Missa.

Vasco da Gama conseguiu êxito completo em sua arriscada travessia marítima,

chegando são e salvo à lendária Calicut, onde foi recebido pelo Samorim. Em

agradecimento à proteção da Soberana dos Mares, el-rei Dom Manuel

transformou a humilde capela de Santa Maria de Belém no suntuoso mosteiro

conhecido atualmente como “Os Jerônimos”, uma das obras-primas da

arquitetura manuelina.

Desde então as grandes expedições marítimas eram precedidas de solene

cerimônia religiosa na magnífica igreja da Protetora dos Navegantes. Pedro

Álvares Cabral, antes de iniciar sua viagem de descobrimento, ali assistiu à Santa

Missa e seguiu com o rei em procissão até o cais, onde a frota, pronta para zarpar,

saudou com entusiasmo seu soberano e seu comandante.

Trazida para o Brasil pelos primeiros povoadores, esta invocação da Mãe

de Deus teve muitos devotos em todo o território nacional, principalmente em

Itatiba (SP) e Belém do Pará, que lhe dedicaram suas paróquias.

No Natal de 1615 o capitão-mor Francisco Caldeira Castelo Branco partiu

de São Luís do Maranhão com três navios e 150 homens para ocupar o Amazonas.

Em janeiro desembarcou na foz daquele rio, na formosa baia do Guajará, onde

ergueu o Forte do Presépio, fundando uma povoação que mais tarde recebeu o

nome de Santa Maria de Belém do Grão-Pará.

Alguns anos depois, Castelo Branco entrou em conflito com a tropa e,

devido à violência com que tratou seus oficiais, foi preso, demitido do cargo de

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capitão-mor e levado para Portugal. Os indígenas aproveitaram-se da desunião

entre os conquistadores, cercaram a vila e nela penetraram matando velhos,

mulheres e crianças. O historiador sacro Frei Agostinho de Santa Maria, em seu

livro publicado em 1722, afirmava que o nome de Nossa Senhora de Belém teria

sido dado à Padroeira da cidade “em memória dos Santos Inocentes que em Belém

foram degolados por amor a Jesus, a quem Herodes também pretendia matar”.

Na capital paraense os festejos da Padroeira se realizam a 1º de setembro,

na Sé, cuja Paróquia é dedicada a Nossa Senhora da Graça. Em fins do século XIX,

devido a uma promessa feita pelo Bispo Dom Macedo Costa, a Catedral foi

entregue a Santa Maria de Belém numa cerimônia solene, perpetuada em artísticos

painéis na abóbada do templo.

Na fachada da igreja, uma das mais belas do Brasil Colonial, inspirada na

arquitetura oficial da corte de Lisboa na época de Dom João V, pode-se admirar

uma enorme efígie da Virgem Maria com o Menino Jesus, sentado em seu colo e

abraçando sua Mãe. Sobre o altar-mor, além de bonita imagem semelhante à da

fachada, existe uma grande tela, representando o presépio de Belém, como

recordação do nome dado ao forte, do qual se originou a pitoresca cidade das

mangueiras.

Viajando à procura do rio-mar, o capitão Francisco Caldeira Castelo

Branco, guiado pela estrela do Natal, chegou ao local predestinado a ser o berço da

civilização luso-brasileira no extremo norte do Brasil, a cidade de Santa Maria de

Belém do Grão-Pará, porta de entrada da fabulosa Amazônia.

Com a Bula “Copiosus in Misericordia” o Papa Clemente XI criou, aos 4 de

março de 1719, o Bispado do Pará, dando a nova Diocese o mesmo nome da Cidade:

Santa Maria de Belém. Já em 1º de maio de 1906, o Papa Pio X por meio da

“Sempiternum humani generis”, elevou a diocese à Arquidiocese, renovando sua

consagração a Santa Maria de Belém como sua Padroeira principal.

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Existem várias representações da

Senhora de Belém. Em Lisboa, na capela

dos Jerônimos, Ela aparece com José e o

Menino Jesus de pé entre seus pais,

usando roupas bordadas. O Divino

Infante aparenta uma criança de mais

de um ano, pois está de pé. Segundo

alguns historiadores Ele teria esta idade

quando aconteceu o episódio da

Matança dos Inocentes e da Fuga para o

Egito. As imagens de Nossa Senhora de

Belém, existentes na fachada e no altar-

mor da Sé paraense, representam Maria

de pé com o Menino Deus já grandinho,

sentado em seu colo e abraçando sua

mãe. Já a colocada no mesmo altar

mostra São José e Nossa Senhora

reclinados sobre a manjedoura, onde

r e p o u s a J e s u s r e c é m - n a s c i d o .

Acreditamos que esta tela seja mais

uma lembrança do Presépio, devido ao

nome dado ao forte, do qual se originou

a cidade.

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PADROEIRA DA CIDADE DE BELÉM

SANTA MARIA DE BELÉM

Catedral de Belém - Padroeirawww.catedraldebelem.com/site/nossa-padroeira

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A presença da Igreja na Amazônia é resultado de um processo histórico

que se desenvolveu dentro de um contexto sócio-econômico-político-cultural que

condicionou profundamente sua caminhada aqui e, por conseguinte, o anúncio do

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. Porém, os enquadramentos históricos de

modo algum impediram que a mensagem do Evangelho fosse anunciada e a Igreja

deixasse de realizar sua missão.

Os principais agentes da evangelização do período colonial – os religiosos

– atuaram seguindo as práticas existentes entre a Igreja católica e o império

português, no sistema de Padroado, o que caracterizou um modelo de cristandade,

havendo instâncias que pensavam e organizavam tudo o que se referisse à missão

da Igreja. Outros agentes atuaram nessa fase: os padres diocesanos, então

chamados seculares, antes mesmo da criação de uma diocese na região e atuaram

nas primeiras paróquias criadas por aqui.

Do outro lado estavam os povos indígenas, considerados como pagãos a

serem convertidos - “reduzidos” - pela evangelização, para tornarem-se

civilizados. Para os índios, a Igreja através dos missionários, organizou um modo

original de evangelizar: os aldeamentos missionários e os colégios. Pela

mentalidade da época, estes povos indígenas foram quase totalmente ignorados na

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QUARTO CENTENÁRIO DA EVANGELIZAÇÃO ANA AMAZÔNIA

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sua alteridade cultural, na organização de suas sociedades, economia e expressões

religiosas.

Os africanos trazidos à força de suas terras – a Mãe África – como

“mercadoria escravizada, traficada, leiloada, comprada e revendida”, sofreram “no

corpo e na alma” ao serem considerados pagãos, hereges e infiéis, por uma

sociedade e uma evangelização sustentadas pelas visões teológicas e eclesiológicas

de então, não existindo para eles um organizado projeto de evangelização como

aconteceu para com os índios. Como evangelizar numa terra de escravidão? Essa

convivência de visões religiosas – católica, indígena e africana - gerou expressões

populares de vida religiosa, que fizeram sobreviver as religiões indígena e africana

em simbiose com o catolicismo de origem portuguesa: beatos, beatas, rezadores e

benzedeiras, ladainhas, procissões, devoções, festas de santos e santas, são seu

resultado mais expressivo. Estas práticas religiosas subsistem até hoje, na piedade

popular, que continua a valorizar, respeitar e vivenciar este modo de se expressar

religiosamente. O povo assimilou um jeito próprio de viver sua fé, que se expressou

no meio dos pobres através da solidariedade, partilha, hospitalidade. Alguns

desses elementos são frutos da participação dos africanos, que se “acomodaram”

ou então deixaram bem marcadas seus modos de viver e se expressar diante dos

valores cristãos, com rezas, cantos, danças, batuques, gingados e tantas

manifestações advindas das práticas religiosas africanas, presentes na “alma

amazônica”, gerando uma espécie de misticismo amazônico.

Todo esse amálgama de expressões religiosas diversificadas está

sintetizado de modo extraordinário no Círio de Nazaré, desde a história do achado

da imagem de Nossa Senhora de Nazaré por um caboclo chamado Plácido, em

1700, e do Círio, iniciado em 1793, até as recentes manifestações. Esse modo de ser

se manifesta também num ciclo de festas religiosas – que têm um calendário

próprio - de outros santos, santas e títulos marianos espalhados por toda a região.

Mais próximo do nosso tempo, lembramos que as mudanças ocorridas a

partir dos anos 50, por uma abertura à participação dos leigos e leigas na Igreja

através da Ação Católica e Movimentos Eclesiais, a renovação iniciada pelo

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Concílio Vaticano II, pelas Assembleias de Medellín, Puebla e Santo Domingo,

provocaram transformações significativas na caminhada evangelizadora da Igreja.

Para a Igreja, evangelizar significou encarnar-se na realidade do povo e

anunciar a Boa Nova centrada no Reino de Deus pregado por Jesus Cristo. Tendo a

encarnação como diretriz – assumida aqui entre nós na Assembleia de Santarém

(1972) - a Igreja amazônica avançou no processo de inculturação e plenificou sua

presença neste chão amazônico quando em Manaus (1997) se declarou como a

Igreja que armou sua tenda na Amazônia, ou seja, uma Igreja com rosto amazônico.

Uma Igreja voltada aos mais abandonados, preocupada com sua opressão, foi

solidária nas suas lutas, o que provocou rupturas com classes dirigentes e

dominantes e gerou mártires. De certo modo estabeleceu-se um novo modo de ser

Igreja, abrindo espaços para leigos e leigas exercerem de modo efetivo e concreto

seus ministérios ao lado do clero, do episcopado e dos religiosos e religiosas,

alargando horizontes, sobretudo na criação de comunidades espalhadas por toda

a região, o que possibilitou uma maior presença da Igreja em todas as situações da

vida desses povos, uma verdadeira rede de comunidades eclesiais. Podemos

afirmar que ao longo dessa história, foi configurado o rosto de um povo, o povo

amazônida, com características culturais e religiosas próprias, como uma

identidade. Hoje, devido às grandes transformações por quais passa a região,

sobretudo na sua diversidade social, podemos falar de vários outros rostos, de

várias “Amazônias” e de vários amazônidas, o que se torna um dos maiores desafios

para a missão da Igreja.

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Uma procissão formada por mais de dois milhões de pessoas unidas por

um único objetivo: se entregar a devoção por Nossa Senhora de Nazaré. Católicos,

promesseiros em busca de graças, devotos fiéis ou apenas cristãos e admiradores

da fé em Maria. Há mais de dois séculos são eles que lotam as ruas de Belém

durante uma época única para os paraenses, o Círio de Nazaré.

Para os católicos paraenses, o segundo domingo do mês de outubro é

marcado por uma renovação de fé com a mãe de Jesus que, apesar de ser

representada por uma imagem de menos de 60 centímetros, carrega simbolismo e

infinita graça, capazes de arrastar uma multidão de devotos, que faz do Círio uma

das maiores festas religiosas do mundo.

Tudo começou quando o caboclo Plácido José de Souza a encontrou, em

1700, às margens do igarapé Murutucú (onde hoje se encontra a Basílica

Santuário), uma pequena imagem da Senhora de Nazaré. Após o achado, Plácido

teria levado a imagem para a sua choupana e, no outro dia, ela não estaria mais lá.

Correu ao local do encontro e lá estava a “Santinha”. O fato teria se repetido várias

vezes até a imagem ser enviada ao Palácio do Governo. No local do achado, Plácido

construiu uma pequena capela.

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CÍRIO DE NAZARÉ

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Em 1792, o Vaticano autorizou a realização de uma procissão em

homenagem à Virgem de Nazaré, em Belém do Pará. Organizado pelo presidente

da Província do Pará, capitão-mor Dom Francisco de Souza Coutinho, o primeiro

Círio foi realizado no dia 8 de setembro de 1793. No início, não havia data fixa para

o Círio, que poderia ocorrer nos meses de setembro, outubro ou novembro. Mas, a

partir de 1901, por determinação do bispo Dom Francisco do Rêgo Maia, a

procissão passou a ser realizada sempre no segundo domingo de outubro.

Tradicionalmente, a imagem é levada da Catedral de Belém à Basílica

Santuário. Ao longo dos anos, houve adaptações, uma delas ocorreu em 1853,

quando, por conta de uma chuva torrencial, a procissão – que ocorria à tarde –

passou a ser realizada pela manhã.

Além da principal procissão de domingo, o Círio agrega várias outras

manifestações de devoção, como a trasladação, a romaria fluvial e diversas outras

peregrinações que ocorrem na quadra Nazarena, totalizando 12 romarias.

O domingo do Círio começa com a celebração de uma Missa em frente à

Catedral Metropolitana de Belém, em seguida é iniciada a procissão que percorre

as ruas de Belém até a Praça Santuário de Nazaré, em um percurso de 3,6

quilômetros. A cada ano, o Círio de Nazaré atrai um número maior de peregrinos -

no ano de 2014 cerca de 2,5 milhões -, reunindo, além dos fiéis de Belém e do

interior do Estado, devotos de várias regiões do país e até mesmo visitantes

estrangeiros.

Por sua grandiosidade, o Círio de Belém foi registrado, em setembro de

2004, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), como

patrimônio cultural de natureza imaterial. Já em outubro de 2014 o Círio de

Nazaré recebeu das Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a

Cultura (UNESCO), o certificado de Patrimônio Cultural Imaterial da

Humanidade. Mérito conquistado não só pela Imagem de Nossa Senhora de

Nazaré, mas também pelo simbolismo da corda do Círio, que todos os anos é

disputada pelos promesseiros que enchem as ruas de Belém de fé e emoção; dos

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carros de promessas, que carregam as graças atendidas pela Virgem; dos mantos de

Nossa Senhora, que a deixam ainda mais linda; da Berlinda, que se destaca na

multidão carregando a pequena imagem tão singela e do hino “Vós sois o Lírio

Mimoso”, canção que embala os milhares de corações que acompanham o Círio em

uma só voz.

Após a grande procissão no segundo domingo de outubro, a imagem da

Virgem fica exposta no altar da Praça Santuário para visita dos fiéis durante 15

dias, período chamado de quadra nazarena.

Círio de Nazaréwww.ciriodenazare.com.br/portal

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REFRÃOÉ Belém, a Casa do PãoÉ Brasil terra de Santa CruzNa Amazônia o Brasil se reúneEucaristia à missão nos conduz IA Eucaristia nos reúne nesta mesaEleva a Deus um sacrifício de louvorÉ missão de toda a IgrejaViver no mundo a partilha do amorO Brasil em Belém se faz umNo altar do Senhor, comunhãoCristo aponta para a AmazôniaMissionária partilhando o pão IIDe todos os povos, toda raça e toda línguaDe todas as tribos e toda a naçãoUnidos na Santa EucaristiaSacrifício de louvor e adoraçãoA família, as crianças e os jovens,Os enfermos e tudo o que háEncontram na EucaristiaO alimento salutar IIIA missão da Igreja tem a sua raizE alcança o seu cume na celebraçãoA palavra de Deus diz:“e o reconheceram ao partir o pão”O mistério da Igreja realizaTudo é graça, riqueza e domE conosco caminha MariaA estrela da evangelização IVBendita és, Maria, mulher da EucaristiaDa Amazônia, de Belém, de NazaréQuatro séculos de devoçãoRios de amor, esperança e de féTu que trazes contigo Teu FilhoEm teus braços, nosso SalvadorEle que nos acolhe e ofereceO sacrifício redentor

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HINO OFICIAL

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ARQUIDIOCESE DE BELÉMBelém, Pará, Brasil

Av. Gov. José Malcher, 915 - Ed. Paulo VI - CEP: 66055-260E-mail: [email protected]

Tel.: (91) 3215-7001 / 3215-7002

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