Livro de resumos da VIII Mostra Acadêmico-Científica e Cultural em Ciências Biológicas (MACCBIO)

VIII MACCBIO

BIOTECNOLOGIA E AMBIENTE - DESAFIOS E PERSPECTIVAS: LIVRO DE RESUMOS/

PROGRAMAÇÃO DA VIII MOSTRA

ACADÊMICO-CIENTÍFICA E CULTURAL EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS (MACCBIO)

Universidade Estadual do Maranhão

Curso de Ciências Biológicas

São Luís/MA, 01 a 04 de outubro de 2013

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO

GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO Roseana Sarney Governadora Washington Luiz Vice-Governador SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA, ENSINO SUPERIOR E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO José Ferreira Costa Secretário UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO José Augusto Silva Oliveira Reitor Gustavo Pereira da Costa Vice-Reitor Porfirio Candanedo Guerra Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Walter Canales Sant’Ana Pró-Reitor de Administração Antônio Pereira e Silva Pró-Reitor de Planejamento Vânia Lourdes Martins Ferreira Pró-Reitora de Extensão e Assuntos Estudantis Maria Auxiliadora Gonçalves Cunha Pró-Reitora de Graduação

MENSAGEM DE BOAS VINDAS

A Comissão Organizadora da MACCBIO tem a satisfação de saudar e dar boas-vindas a todos os participantes de sua oitava edição na Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). Este é um momento significativo para os estudantes do Curso de Ciências Biológicas da UEMA que desejam proporcionar condições para um evento científico produtivo.

Desejamos a todos os participantes da VIII MACCBIO um excelente evento, pleno de troca de conhecimentos e avanços nas discussões sobre Biotecnologia e Meio Ambiente.

© copyright 2013 by UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO Qualquer parte desta publicação pode ser reproduzida, desde que citada a fonte. Todos os direitos desta edição reservados aos autores.

Biotecnologia e ambiente - desafios e perspectivas: Anais da VIII Mostra Acadêmico-Científica e Cultural em Ciências Biológicas (MACCBIO) EDITOR RESPONSÁVEL Iran de Jesus Rodrigues dos Passos CONSELHO EDITORIAL Porfirio Candanedo Guerra - PRESIDENTE Iran de Jesus Rodrigues dos Passos - EDUEMA Joel Manuel Alves Filho - CCT/UEMA José Bello Salgado Neto - CCT/UEMA Ricardo Macedo Chaves - CCA/UEMA Ilmar Polary Pereira - CCSA/UEMA Evandro Ferreira das Chagas - CECEN /UEMA Lincoln Sales Serejo - CECEN/UEMA José Carlos de Castro Dantas - CECEN /UEMA Gílson Soares da Silva - CCA/UEMA Rossane Cardoso Carvalho - CCT/UEMA Nordman Wall B. de Carvalho Filho - CCA/UEMA Sebastiana Sousa Reis Fernandes - CECEN/UEMA Rita de Maria Seabra Nogueira de Candanedo Guerra - CCA/UEMA José Mílton Barbosa - CCA/UEMA Marcelo Cheche Galvês - CECEN/UEMA Protásio César dos Santos - CCSA/UEMA Rosirene Martins Lima - CCSA/UEMA Zafira Silva de Almeida - CECEN/UEMA INDEXADO POR / INDEXAD BY Bibliografia Brasileira

EDITORA UEMA Cidade Universitária Paulo VI - CP 09 Tirirical/ CEP - 65055-970 São Luís – MA/ www.uema.br

Apoio: FAPEMA (Fundação de Amparo à Pesquisa e Desenvolvimento Científico do Maranhão)

Carvalho Neta, Raimunda Nonata Fortes; (Organizadora). Biotecnologia e ambiente - desafios e perspectivas: Livro de resumos/ Programação da VIII Mostra Acadêmico-Científica e Cultural em Ciências Biológicas (MACCBIO) / Raimunda Nonata Fortes Carvalho Neta. – São Luís: Editora UEMA, 2013. 100 p. ISBN: 978-85-8227-019-6 1. Biotecnologia 2. Ambiente 3. Universidade I. Título

CDU: 978-85-60516-28-5

APRESENTAÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO DO EVENTO

A Mostra Acadêmico-Científica e Cultural em Ciências Biológicas (MACCBIO) já teve sete edições seguidas, desde outubro de 2006. O evento surgiu dentro do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), avaliado com conceito A no último Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE).

A MACCBIO surgiu, portanto, da necessidade de se debater questões atuais e que afetam o trabalho de docentes e discentes na área de Ciências Biológicas. Trata-se de um evento organizado em sua essência pela iniciativa dos acadêmicos, contando com o apoio de docentes e funcionários do curso. Cada edição da MACCBIO é organizada pela turma que está em processo de finalização do curso, contando com a coordenação de um professor que é eleito para ser o presidente do evento.

Em 2006 foi realizada a primeira MACCBIO, abordando-se o tema “Ciências Biológicas no Maranhão: construindo e aprimoramento o conhecimento científico”. Em 2007 a segunda edição enfocou questões relacionadas à biodiversidade e à conservação com a temática “Conhecer a biodiversidade: ferramenta para a conservação”. A terceira MACCBIO ocorreu em 2008 e discutiram-se questões relativas aos “Ecossistemas maranhenses: preocupação socioeconômica e biológica”. Em 2009 a quarta MACCBIO deteve-se em aspectos relacionados com “A evolução da ciência e os desafios para a sustentabilidade”. Em 2010 a quinta edição do evento teve como tema “Educação, Ciência e Saúde: mudando velhas práticas”. Em 2011 a sexta edição da Mostra debateu aspectos relacionados com “Ciência sustentada, tecnologia inovada”. A sétima versão do evento em 2012 promoveu a discussão sobre “Ensino, ciência e cultura: integrando saberes”. Em 2013 pretende-se trabalhar com a temática “Biotecnologia e ambiente: desafios e perspectivas”, visando debater os processos biotecnológicos

aplicáveis a plantas e animais, bem como os princípios da biossegurança e impactos na biodiversidade no Estado do Maranhão.

Nas últimas edições da MACCBIO foram reunidos aproximadamente 2.700 participantes, entre docentes, pesquisadores, estudantes de graduação e pós-graduação de Instituições de Ensino Superior (Públicas e Privadas) do curso de Ciências Biológicas e áreas afins, proveniente da capital, assim como de várias cidades do estado do Maranhão e de estados vizinhos (Piauí, Ceará, Pará e Tocantins). O referido evento vem contribuindo notadamente para a divulgação da produção intelectual dos estudantes de graduação e pós-graduação, sendo publicados cerca de 190 trabalhos científicos nas áreas de Botânica, Zoologia, Limnologia, Educação Ambiental, Parasitologia, Biologia Marinha, Ensino de Ciências e Biologia, Micologia, Genética, e áreas afins.

Um diferencial da MACCBIO é a interação com os aspectos artísticos e culturais vinculados à área. Em cada edição do evento são realizadas exposições de artes visuais (pintura, escultura e fotografia), bem como sessões de cinema sobre os temas abordados anualmente.

A Comissão Organizadora da VIII MACCBIO tem a satisfação de oferecer uma programação científica especial sobre um tema relevante e urgente para a comunidade acadêmica. Desejamos a todos um excelente evento!

Comissão Organizadora da VIII MACCBIO

São Luís-MA, setembro de 2012.

COMISSÃO ORGANIZADORA (todos vinculados ao Curso de Ciências Biológicas da UEMA)

ORGANIZAÇÃO GERAL

Presidente Geral DRA. RAIMUNDA NONATA FORTES CARVALHO NETA

Comissão Cerimonial

JESSICA OLIVEIRA DE SOUSA ELIZAMA CONCEIÇÃO ROCHA

RENATA MARTINS LIMA ETIENE EXPEDITA PEREIRA SANTOS

GUILHERME SILVA MIRANDA THÉRCIA C. GONÇALVES PINHEIRO GERSON DOS SANTOS PROTAZIO

TALITA C. FEITOSA

Comissão Científica LIANA ASSUNÇÃO PEREIRA

JOSIELMA DOS SANTOS SILVA NATHANE FRANCISCA UCHÔA ALBUQUERQUE

NIELY BEATRIZ BRITO VIEGAS IOLANDA KAROLINE BARROS DOS SANTOS

Comissão Cultural

RAYANA DINIZ DA SILVA NAYANE FERREIRA DE SOUZA

FRANCIANNY OLIVEIRA DE SOUSA YURI JORGE ALMEIDA

Comissão Divulgação

ANDRESSA ISABELA FERREIRA DA SILVA VANGESSYCA SILVA E SILVA

JESSICA MARIA OLIVEIRA PEREIRA WELLINE GRETCHEN PEREIRA

GLAUCIA KAROLINE SANTOS SILVA LUANE RAISA DE MORAES PEREIRA

LUDMILA GUIMARÃES SILVA INGRID VIEIRA

WODSON RODRIGUES

Comissão Financeira GLEYCKA CRISTINE CARVALHO GOMES

LUCIANA COUTINHO

Comissão Infraestrutura NELTON BRUNO CANTANHEDE DE SOUSA

LEIDE DAYANE CARLEANE NUNES

BRUNA CASTRO LUCENILDE DE CARVALHO

CLAUDIO BALTAZAR ALAN MAURICIO

Comissão Secretária – Inscrições

LILIANE DOS SANTOS RODRIGUES RONILDE VAZ SILVA

HANNA GBRIELY PINTO GONÇALVES SUELEN ROSANA SAMPAIO DE OLIVEIRA

YASMIM CRISTINA LIMA NILANA DO NASCIMENTO MENEZES

YRAYANA FERNANDA DA SILVA CARVALHO

Comissão Secretária – Ofício CAMILA SILVA AGUIAR

JOÃO GUSTAVO MARIA GABRIELA SAMPAIO

RANIELLY ARAUJO LORRANE GABRIELLE

Comissão MACCBio Jovem FRANCIANY OLIVEIRA DE SOUSA

RAYANA DINIZ DA SILVA NAYANE FERREIRA DE SOUZA

FERNANDA FERREIRA DE OLIVEIRA WALLACY BORGES MARCOS EDUARDO

LUANA CRISTINA DENISE CARLA FONSECA DA SILVA MENDES

RAILDSON SÁ MENEZES MARQUES KELLY FERNANDA DE SOUSA SANTOS

RAMMON DE FARIA NONATO PATRICIA MORAES FARIAS

LISANDRA DA SILVA ALENCAR

COMITÊ CIENTÍFICO

Dra Andrea Christina Gomes de Azevedo Cutrim (UEMA) Dra Andrea de Araújo (UEMA)

MSc. Andrea Claudia Mesquita Jansen (UFMA) Dr. Audálio Rebelo Torres Junior (COPPE/UFRJ)

MSc. Danielle Camargo Celentano Augusto (UFMA) Dra Débora Martins Silva Santos (UEMA)

MSc. Eliane Pinheiro Sousa (UEMA) Profa Elisângela Cristina Ribeiro Galvão (UEMA)

Dra Francisca Helena Muniz (UEMA) Dr Gabriel Iketani Coelho (UFOPA)

Dra Ilka Márcia Ribeiro de Souza Serra (UEMA) MSc. Ilna Gomes da Silva (UEMA)

Dr. Jackson Ronie Sá-Silva (UEMA) MSc. Josenilde Cidreira Dorneles de Moraes (UEMA)

Dra Ligia Tchaicka (UEMA) Dr. Luis Fernando Carvalho Costa (UFMA)

MSc. Nayara Barbosa Santos (UEMA) Dr. Nêuton Silva Souza (UEMA) Dr. Paulo César Miranda (UFMA)

Dra Raimunda Nonata Fortes Carvalho Neta (UEMA) Dra Sandra Fernanda Louzeiro De Castro Nunes (UEMA)

MSc. Vera Lúcia Maciel (UEMA) Dr. Welberth Santos Ferreira (UEMA)

Dra Zafira da Silva de Almeida (UEMA)

AGRADECIMENTOS

A Comissão Organizadora da VIII MACCBIO apresenta seus sinceros agradecimentos pelo apoio institucional e financeiro recebidos dos seguintes órgãos/ entidades:

FAPEMA (Fundação de Amparo à Pesquisa e Desenvolvimento Científico do Maranhão);

Universidade Estadual do Maranhão, através do Programa Darcy Ribeiro, Núcleo de Tecnologias para Educação da Universidade Estadual do Maranhão (UemaNet), Pró-Reitoria de Administração, Centro de Educação, Ciências Exatas e Naturais, Curso de Ciências Biológicas, entre outros.

A Comissão Organizadora da VIII MACCBIO agradece as contribuições recebidas dos seguintes patrocinadores:

BrasiLu;

Dupla Criação;

Maxximus Informática;

Limacol Informática;

Norte Nordeste Informática.

A Comissão Organizadora da VIII MACCBIO também agradece as contribuições de todos os professores do Comitê Científico, palestrantes, ministrantes de mini cursos e oficinas, organizadores de workshops e a todos os pesquisadores que enviaram trabalhos para o evento.

SUMÁRIO

RESUMOS DE PALESTRAS/TCC..................................... 13

RESUMOS DE TRABALHOS CIENTÍFICOS..................... 27

MACCBIO JOVEM............................................................. 28

EXPOSIÇÃO ORAL.......................................................... 31

EXPOSIÇÃO PAINEL....................................................... 46

PROGRAMAÇÃO............................................................. 110

RESUMOS

PALESTRAS/ TCC

Livro de resumos/ Programação... | 14 | VIII MACCBIO

TECNOLOGIAS DO DNA E MEIO AMBIENTE: EXEMPLOS COM CAMARÕES DE ÁGUA DOCE

Prof. Dr. Gabriel Iketani - Laboratório de Genética e Biodiversidade, Universidade Federal do Oeste do Pará, [email protected]

RESUMO Atualmente, diversas metodologias de biologia molecular podem ser empregadas para responder diferentes questões ambientais. Entre as mais simples e populares estão às etapas que incluem a extração do DNA total, a Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) e sequenciamento. Aqui, tendo os camarões de água doce do gênero Macrobrachium como pano de fundo, discutiremos a aplicação destas tecnologias do DNA para responder algumas questões dentro do grupo e também suas implicações ambientais. Ao longo do caminho, conheceremos algumas das características do gênero que nortearam os questionamentos levantados em cada trabalho. O gênero Macrobrachium, com mais de 240 espécies, destaca-se tanto pela sua diversidade quanto pela sua importância econômica (muitas espécies são alvo da pesca e/ou da aquicultura). Mas, apesar da grande diversidada, a morfologia do grupo é bastante conservada. Tal caracteristica, é ainda mais marcande nos indivíduos juvenis, o que torna notoriamente difícil a identificação das espécies nessa fase do desenvolvimento. Nesse sentido, desenvolvemos e aplicamos um protocolo de PCR em multiplex para identificação de seis espécies de Macrobrachium encontradas na costa amazônica (M. acanthurus, M. amazonicum, M. carcinus, M. olfersi, M. surinamicum e a espécie exótica M. rosenbergii). Primers espécie-específicos foram desenhados para amplificar fragmentos de diferentes tamanhos da região controle do DNA mitocondrial. O protocolo mostrou-se preciso, com sua confiabilidade confirmada pelo sequenciamento do gene mitocondrial rRNA 16S (16S). Este protocolo pode ser utilizado não apenas para identificação das espécies; mas, também para avaliar e identificar seu período de recrutamento, informação essencial para o manejo pesqueiro. Outra característica do gênero Macrobrachium é a capacidade de dispersar e evoluir facilmente em novos ambientes. Tal característica permitiu, por exemplo, que M. rosenbergii e M. equidens, ambas nativas do Indo-Pacífico, sejam atualmente encontradas como espécies exótica na Amazônia Brasileira. Essas espécies têm sido alvo de estudos moleculares com objetivos de confirmar sua ocorrência, determinar (quando possível) suas origens genéticas e avaliar seus níveis de variabilidade. Os primeiros estudo


foram realizados com M. rosenbergii: Silva-Oliveira et al. (2011) além de apresentar modelos de distribuição com as áreas mais prováveis onde a espécie poderia se desenvolver, também usaram dados do sequenciamento do gene mitocondrial Citocromo Oxidase C subunidade I (COI) para confirmar a presença de juvenis de M. rosenbergii. O mesmo gene foi utilizado por Maciel et al (2011) para identificar M. equidens. Já Iketani et al. (2011) utilizou tanto o 16S quanto a COI para confirmar qual espécie ocorria na região (M. rosenbergii ou M. dacqueti) e para determinar a origem genética das populações do Brasil. Os dados levaram a Identificação de M. dacqueti (atualmente sinonimia de M. rosenbergii; as populações nativas que anteriormente eram de M. rosenbergii, hoje são consideradas como M. spinipes) como a espécie introduzida no Brasil. Os indivíduos introduzidos são, provalvemente, originários de pelo menos dois eventos de introdução do Vietnam e Bangladesh ou Tailândia. Esses resultados apontam para necessidade de monitoramento e elaboração de estratégias de controle dessas espécies exóticas, principalmente, por elas ocorreram em uma área de grande biodiversidade como a Amazônia. Outro exemplo de dispersão e adaptabilidade, é a grande área de ocorrência (da Venezuela até parte do Paraguai) do Camarão-da-amazônia (M. amazonicum), que ao longo desta grande área desenvolveu estratégias adaptando-se aos diferentes ambientes, o que vem levantando dúvidas a certa do status taxonômico das populações, especiamente entre as populações costeiras da Amazônia em relação as encontradas no Pantanal. Bastos (2002) e Vergamini et al. (2011) usando sequencias de 16S e COI vêm mostrando que o nível de diferença genética ainda pode ser considerado como intraespecífico. Mesmo assim, Dos Santos et al. (2013) descreveram uma nova espécie (M. pantanalense) para o que anteriormente era considerado M. amazonicum no Pantanal. Tal descrição vai de encontro aos resultados moleculares e vem gerando grande discussão dentro e fora da rede de pesquisa do Camarão-da-amazônia, já que tem grande implicações sobre as estrátegias de manejo. Ainda nesse sentido, a aplicação dessas e outras ferramentas moleculares devem, em breve, elucitar essa questão. ________________________________


BIOPROSPECÇÃO NA PESQUISA CIENTÍFICA

Profa. Dra. Andréa Cláudia Mesquita Jansen - Departamento de Química e Biologia –Universidade Estadual do Maranhão, [email protected]

RESUMO A pesquisa científica contribui para a formação de alunos e professores como pesquisadores tendo como objetivos básicos auxiliar em uma atividade de pesquisa e na formação de alunos e professores como pesquisadores. Quanto mais instrumentalizadas, mais resultados positivos essa pesquisa cotidiana trará. O método científico deve apresentar um programa que torne a pesquisa mais efetiva. A partir da década de 1990, o chamado conhecimento tradicional, de excluído e proscrito do mundo acadêmico convencional, passou a ser objeto de intenso debate quanto aos limites e possibilidades de regulação da sua “propriedade”. Debate este que emerge, sobretudo, mas não exclusivamente, a partir da ascensão de uma modalidade de pesquisa denominada “bioprospecção”, que consiste em identificar novos princípios bioativos a partir da associação de conhecimentos provenientes de práticas científica e tecnológica com os conhecimentos tradicionais de populações autóctones referentes aos recursos da biodiversidade, objetivando encontrar novos compostos bioquímicos cujos princípios ativos possam ser aproveitados para a produção de novos produtos farmacêuticos, químicos e alimentares. A bioprospecção não é uma atividade nova na história humana, dado que a pesquisa orientada para a aplicação de recursos da biodiversidade, tais como a exploração de variedades agrícolas ou o desenvolvimento de novos medicamentos, existe há muito tempo. Mas como se procede e quais os princípios e vantagens da prática bioprospectiva? Como detentor de uma das maiores biodiversidades, o Brasil tornou-se alvo de cobiça e infindáveis discussões sobre a forma e uso econômico de seus recursos naturais. A partir do aumento dessa prática exploratória, foram observados inúmeros problemas a respeito de como a pesquisa seria feita de forma sustentável sem prejudicar nossa biodiversidade, como o Brasil não tinha uma Legislação própria o Governo Federal editou a MP 2.186/01 que determina regras para o acesso ao patrimônio genético do país. Um colegiado multi-institucional governamental, o CEGEN, que é o órgão responsável por autorizar as pesquisas institucionais, foi criado trazendo consigo uma série de novos problemas como embates entre pesquisadores e


governo por se tratar de uma autorização altamente burocrática e morosa. Embora haja entraves jurídicos como o marco regulatório da MP, o Brasil é um grande pioneiro em formular uma legislação interna sobre o acesso ao patrimônio genético e a repartição de benefícios. O problema da MP é que ela foi editada num contexto um tanto paranoico, onde uma lei “ex situ” trata o pesquisador como um criminoso. A MP deve ser rediscutida entre pesquisadores, indústria e governo. O que se observa é uma visão de prejulgar uma má intensão contida num projeto. Esse é um dos primeiros pontos que merecem ser analisados para revisar a MP, o segundo ponto se refere a forma de repartição de benefícios. Como as comunidades e povos indígenas como detentores de conhecimento e do próprio patrimônio genético serão beneficiadas? Todos que conhecem/sabem extrair óleo de andiroba receberão por isso? E como será feito? Terceiro ponto é a regularização das atividades que estão em desacordo com a MP, visto que ela não cria nenhum ambiente favorável para as atividades que estão em desacordo, mas que querem regularizar. Pela MP ser uma legislação complexa dentro do próprio setor produtivo e às vezes acadêmico existe um desconhecimento de como coloca-la em prática para se regularizar. Então, antes de iniciar a pesquisa é necessário autorização do CEGEN. O ideal seria que existisse apenas um informe do pesquisador para o Governo sobre o que ele vai pesquisar em cima de uma determinada espécie, isso poderia fazer com que mais bioprospectores se aproximassem do governo e facilitaria o monitoramento desse bioprospector. Para se fazer pesquisa é necessário também uma anuência prévia da pessoa ou comunidade para usar seu conhecimento, é necessário também dar um retorno do que a pesquisa gerou, além de lucro, é claro. Lembrando que desde 1993 a Convenção de Diversidade Biológica passou a “proteger esse conhecimento tradicional”. A Bioprospecção é ainda uma pesquisa exploratória em que não sabemos que substância ou molécula poderá ser patenteada, o depósito de patente é a segunda etapa a ser seguida após início da pesquisa, e se essa pesquisa irá gerar um produto, mas sabemos que é preciso desonerar a pesquisa e entender que quando essa pesquisa gera resultados não há apenas repartição de benefícios como também um bem estar social por meio de saúde, alimentação e recursos. O que se deve fazer não é proibir o pesquisador, mas ajuda-lo a fazer de sua pesquisa um bem social. Para transformar ciência em tecnologia é necessária uma visão multidisciplinar entre a academia, a indústria e o governo, assim,


transformaremos conhecimento em produto economicamente viável e sustentável. ________________________________

OS SERVIÇOS ECOSSISTEMICOS E A RESTAURAÇÃO

ECOLOGICA DE FLORESTAS TROPICAIS, UM ENFOQUE NA AMAZÔNIA

Profa Danielle Celentano, doutoranda no programa BIONORTE

RESUMO Os ecossistemas naturais estão passando por um processo de transformação mundial sem precedentes. A Amazônia, floresta que abriga a maior biodiversidade do planeta, é queimada e convertida diariamente em pastagens e áreas agrícolas. Mais de 400mil km

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foram desmatados nos últimos 20 anos, diminuindo drasticamente a provisão de serviços ecossistêmicos essenciais à qualidade de vida humana. Os serviços ecossistêmicos são os benefícios diretos e indiretos que as pessoas recebem dos ecossistemas. Esses “serviços” estão divididos em quatro categorias: (1) Suporte Vital (fotossíntese, produção primária, ciclagem de nutrientes e formação de solos), (2) Regulação (regulação hídrica, climática, polinização etc), (3) Provisão (alimentos, água, fibras, madeira etc), e (4) Culturais (benefícios não-materiais como valores espirituais, lazer e cultura associados a natureza). O uso do termo serviços para descrever processos e funções naturais dos ecossistemas surgiu em 2005 através da Avaliação dos Ecossistemas Milênio, um estudo contratado pela ONU que envolveu 1.300 cientistas de 95 países. A idéia é que com o termo serviços, ficaria mais fácil ilustrar para políticos e tomadores de decisão o valor dos ecossistemas e de suas funções para a economia global. Estima-se que um quarto das terras do planeta estejam degradadas ou em processo avançado de degradação. Isso tem efeitos negativos drásticos sobre o bem-estar da humanidade atual e das futuras gerações. Segundo o PNUMA, a degradação é um processo natural ou antrópico que afeta negativamente as funções do ecossistema para receber, armazenar e reciclar água, energia e nutrientes. Reverter a degradação dos ecossistemas e ao mesmo tempo satisfazer a demanda crescente pelos seus serviços constitui hoje o maior desafio da humanidade. Para isso, é necessária a integração de diversas frentes de ações


sociais, econômicas e ambientais nas escalas local, nacional e global. Primeiramente, deve-se interromper imediatamente a destruição ou conversão de áreas naturais e conservar o que ainda existe. No Brasil, deve-se ampliar, estruturar e fortalecer o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). As boas práticas agrícolas, como os Sistemas Agroflorestais, devem ser incentivados. Os crimes ambientais devem ser punidos rigorosamente e a legislação fortalecida. Mecanismo de incentivos econômicos para conservação devem ser criados como Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA), REDD e Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL). Produtos nocivos ao meio ambiente não devem ser subsidiados e sim taxados. O consumo e o desperdício devem ser reduzidos. Mas, considerando a situação atual do planeta e o ritmo da destruição, temos que ser mais pró-ativos. É urgente restaurar o que foi destruído. Restauração Ecológica é o processo intencional de ajudar o restabelecimento de um ecossistema que tenha sido degradado, danificado ou destruído. Segundo a Sociedade para a Restauração Ecológica (SER), a meta final não é recuperar integralmente o estado anterior ao distúrbio, mas garantir que, com o tempo, as funções e os processos ecológicos sejam similares ao ecossistema original. A restauração pode ser passiva ou ativa. A restauração passiva se dá através da remoção da fonte de perturbação para permitir a sucessão natural. Essa é a técnica mais adequada quando os recursos financeiros são escassos ou quando o estado de degradação é baixo. A sucessão resulta em florestas secundárias que são muito importantes para mitigar os impactos humanos, repondo hábitat, conservando biodiversidade, e fornecendo bens e serviços ambientais. No entanto, vários fatores afetam a sucessão (clima, estresse hídrico, solo empobrecido, ausência de dispersores, competição com gramíneas, entre outros) e muitas vezes a restauração passiva não é possível. A restauração ativa requer a manipulação do ambiente físico e/ou biológico para facilitar processos naturais. Existem diferentes técnicas para isso. A escolha do método depende do estado inicial da degradação, dos resultados desejados e do capital financeiro disponível, além do contexto sociocultural e do marco legal. Mais recentemente, surgiu o termo “Restauração da Paisagem Florestal” que é o processo que tem por objetivo recuperar a integridade ecológica e melhorar o bem-estar humano em paisagens florestais degradadas. Esta abordagem busca manejar a dinâmica e as complexas interações entre pessoas, recursos naturais e os usos do solo na escala da paisagem. Para a Amazônia, em especial a Amazônia maranhense, essa abordagem é desejável porque a pobreza rural é uma constante. Existe um mundo


de oportunidades para a restauração. No Brasil, a principal oportunidade é fazer cumprir a lei e restaurar as Reservas Legais e Áreas de Preservação Permanente (APP) das propriedades rurais e assentamentos. Além disso, restaurar áreas protegidas que tenham sido invadidas e degradadas. Mas, para isso, a restauração ecológica deve começar a ser ensinada e colocada em prática nas Universidades e Escolas Técnicas e restauradores devem ser formados. ________________________________

NANOMATERIAIS: O FUTURO DA NANOCIÊNCIAS Profº Dr Welberth Santos Ferreira – Departamento de Física da Universidade

Estadual do Maranhão (UEMA)

RESUMO Quando se fala em nanociências, qualquer pessoa pode de início citar algum conceito pela etimologia da palavra, ja que ciência é um termo já disseminado em qualquer meio, em contrapartida o termo nano não é tão propagado e deverá se ter algum tipo de dificuldade em saber seu significado, o prefixo "nano" vem do grego e significa anão, e nanociência significa obter conhecimento de algo que é extremamete pequeno quando comparamos com nossas percepções diárias por se tratar de algo na ordem de grandeza de 10

-9. Significa pegar 1 metro

e dividí-lo por 1 bilhão. A nanociência abriu diversas opções para o mercado tecnológico e consequentemente para fabricação de nanomateriais. Nesse caminho, as necessidades crescentes de armazenar e transferir informação em dispositivos à escala nanométrica e a taxas temporais extremamente rápidas conduziram à procura de novos materiais multifuncionais. Na eletrônica convencional, a informação é codificada na carga do elétron. No entanto, as novas tendências para a miniaturização e armazenamento de informação têm incluído o spin do elétron como um novo grau de liberdade. A nanociência e a nanotecnologia fazem parte de um par poderoso que tem por objetivo a criação de novos materiais com caraterísticas peculiares para aplicação nas diversas áreas do conhecimento, quando se manipula materiais nessa dimensão alguns efeitos importantes podem ser explorados, os efeitos quânticos e gravitacionais, propriedades ópticas (resposta a estímulo luminoso), forças atômicas e moleculares nos trazendo assim os nanomateriais. Ao se manipular materiais em escalas nanométricas trabalhamos com


uma Física diferente da que se utiliza usualmente, as leis da Mecânica Clássica não são mais suficientes para um estudo completo dos fenômenos que ocorrem, necessitando assim de leis físicas mais abrangente que possam interpretar esses fenômenos, sendo assim passamos de um estudo macroscópico para um microscópico, Mecânica Quântica. Hoje o mundo nano nos presenteia com a possibilidade de criarmos computadores muito mais velozes aos que conhecemos atualmente, os computadores quânticos, tintas que não arranham e confeccionar roupas autolimpantes. Em relação a pintura pode-se utilizar a óptica para obtenção das cores, isso porque em escala nanométricas os materiais reagem diferentes a interação com a luz, na segurança seria possível a construção de coletes a prova de bala mais leves e resistentes, os medicamentos poderiam ser utilizados produzindo um baixo ou nenhum efeito colateral, aplicações no esporte como por exemplo na fabricação de raquetes para tenistas, onde podem ficar mais leves e resistentes, hoje em dia já ocorre a produção de telas OLED's que são muito mais finas, baratas e economizam mais energia do que as de LCD ou LED e apresentam uma incrível flexibilidade, sem danificar a tela. Com vastas aplicações no dia a dia a nanociência e a nanotecnologia entraram na aposta dos investimentos de vários países. Dentre eles estão os Estados Unidos, Japão e alguns países Europeus. Neste trabalho, diferenciaremos nanociência de nanotecnologia. Apresentaremos os conceitos básicos do mundo nano passando pelas aplicações biomédicas e aplicações em spintrônica. Seram apresentados nossos últimos resultados teóricos/experimentais e nossas perpectivas futuras para tais aplicações de grande interesse para as tecnologias emergentes. ________________________________


BIOTECNOLOGIA E BIODIVERSIDADE MARANHENSE Profa Dra Ligia Tchaicka – Departamento de Química e Biologia da

Universidade Estadual do Maranhão

RESUMO O estado do Maranhão, por sua posição geográfica, representa uma área de ecótono entre os biomas caatinga, amazônia e cerrado, abrigando,assim, uma importante parcela da biodiversidade brasileira. É necessário conhecer este recurso de valor inestimável para utilizá-lo com garantias de sua conservação. A biotecnologia pode fornecer ferramentas de grande valia na busca desse conhecimento, técnicas para a utilização deste recurso, bem como metodologias para o monitoramento e mitigação de possíveis impactos à biodiversidade. ________________________________

HOSPEDEIROS ALTERNATIVOS DA ESQUISTOSSOMOSE NA BAIXADA OCIDENTAL MARANHENSE

Profº.Dr Neuton Silva – Departamento de Química e Biologia da Universidade Estadual do Maranhão

RESUMO A esquistossomose mansônica é uma parasitose de veiculação hídrica endêmica na Baixada Ocidental do Maranhão, temo como hospedeiro alternativo caramujos do gênero Biomphalaria, o homem e alguns roedores figuram como hospedeiros definitivos. Na baixada este hospedeiro alternativo tem nome e sobrenome, Holochilus brasiliensis, este pequeno roedor de hábito aquático tem desempenhado um papel muito importante na epidemiologia da doença. Nesse contexto, na Baixada Maranhense, existem duas esquistossomoses, uma clássica veiculada pelo homem e outra silvestre veiculada pelo roedor, ambas possuem o caramujo Biomphalaria com hospedeiro intermediário. ________________________________


LEVANTAMENTO DAS CONDIÇÔES SANITÁRIAS DA ZONA RURAL DO ESTADO DO MARANHÃO - BRASIL

João José Pessoa Mota – Mestrando em Desenvolvimento Socioespacial e

Regional, Universidade Estadual do Maranhão UEMA - [email protected]

RESUMO A obtenção de saneamento básico, principalmente no que se refere ao tratamento de dejetos humanos, são uma necessidade para a melhoria das condições socioambientais, principalmente em populações pobres, que vivem em condições degradantes e sem acesso a tecnologias sanitárias adequadas. Uma pesquisa buscando contextualizar a paisagem e o modo de vida na zona rural e ribeirinha foi realizada, fazendo um levantamento da situação emergencial das condições sanitárias do Estado do Maranhão, enfatizando os riscos naturais que a área apresenta devido à inexistência de um sistema de esgotamento sanitário adequado. Com a constatação da carência de políticas públicas, percebeu-se que a área de estudo apresentou o perfil adequado para a implantação de projetos e investimentos que visem modificar a dinâmica do território, alcançando desenvolvimento, melhoria da saúde e da qualidade de vida dos habitantes locais. ________________________________

ANÁLISE DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM DE

BIOLOGIA EVOLUTIVA A PARTIR DAS CONTRIBUIÇÕES DA PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA

Hugo Rodrigues da Silva (autor). Endereço: Travessa Oeste Externa, nº 23B, Qd. 3D, Residencial São Luís, Conjunto São Luís, bairro: Cidade Operária, CEP: 65058-000. Telefone: 8718-6697/8132-4529. E-mail:

[email protected]. Raimunda Nonata Fortes (orientadora) Universidade Estadual do Maranhão.

RESUMO Neste trabalho objetivou-se analisar o Ensino de Biologia Evolutiva em uma escola da rede pública estadual de nível médio, propondo alternativas a partir da perspectiva da Pedagogia Histórico-Crítica. A coleta de dados para a pesquisa foi realizada por meio de questionários compostos de questões objetivas aplicados em alunos


de cinco turmas de terceiro ano do Ensino Médio e entrevista semiestruturada com os professores da disciplina de Biologia ministrada no ano de 2012 de uma escola da rede de Educação Básica estadual. Foi diagnosticado com esses instrumentos que o ensino de Biologia Evolutiva na escola segue os métodos inovadores (em termos de técnica), alicerçado na teoria pedagógica construtivista fundamentada “no aprender a aprender”. O perfil dos professores de Biologia e dos estudantes da escola indicou que 84% dos estudantes residem na periferia e longe da escola, a renda média das suas famílias de cerca de 4 a 5 membros é inferior a dois salários mínimos, a faixa etária média é de 19 a 20 anos (o que denota uma pequena distorção idade-série), 82% acreditam no criacionismo como forma de origem das espécies biológicas. Quanto aos professores observou-se que eram do sexo feminino e atuavam na docência há pelo menos 8 anos, possuem graduação em Ciências Biológicas, sendo que optam pelo construtivismo (adotado oficialmente pelos documentos referenciais da área) ou não seguem nenhuma teoria pedagógica específica. A experiência educacional investigada mostrou algumas formas de se trabalhar a Biologia Evolutiva na perspectiva Histórico-Crítica, tais como: a identificação do que os alunos já sabem e sua utilização na contextualização; a explicitação da relação orgânica entre os conhecimentos e a sociedade que os produziu; a transformação do conteúdo escolar em questões problematizadoras da prática social; a produção de um plano de trabalho e planejamento provisórios; a descoberta de um caminho mais favorável para assegurar aos alunos a aprendizagem; a adoção de textos clássicos nas escolas da rede pública de educação básica; o exercício da prática dos novos conhecimentos incorporados, assumindo o compromisso em adotar e socializar a nova compreensão na relação deles com a sociedade. Sugerimos como alternativa para o trabalho docente-discente os cinco momentos do método de ensino, entendido aqui como caminho a ser trilhado por professores e alunos rumo à aprendizagem efetiva, quais sejam: Prática Social Inicial, Problematização, Instrumentalização, Catarse, Prática Social Final do Conteúdo. Palavras-chave: Biologia evolutiva, Ensino Médio, Aprendizagem, Pedagogia Histórico-Crítica. ________________________________

ANÁLISE DOS POLIMORFISMOS DE BASE ÚNICA (SNPS) ARG16GLY E GLN27GLU DO GENE Β2 ADRENORECEPTOR E


SUAS INFLUÊNCIAS NA GRAVIDADE DA ASMA EM PACIENTES ATENDIDOS PELO PAPA / HUUFMA

Juliana Melo Macedo (autora). Instituição: Laboratório de Estudos genômicos

e de Histocompatibilidade / Hospital Universitário/HUUFMA. Telefone: 21092165, E-mail: [email protected]

Profª. Drª. Emygdia Rosa Leal Mesquita (Orientadora)

RESUMO A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas inferiores tendo como principal característica fisiopatológica a inflamação brônquica crônica, associada com uma hiperresponsividade das vias aéreas e a limitação do fluxo aéreo, reversível espontaneamente ou com tratamento. Esta patologia resulta de uma interação entre fatores ambientais e genéticos, dos quais, o gene ADRB2 é fundamental, pois, os SNPs Gln27Glu e Arg16Gly, agem como intermediadores na gravidade da asma e na eficácia do tratamento. O estudo teve como objetivo comparar os polimorfismos Arg16Gly e Gln27Glu do gene ADRB2 em indivíduos asmáticos atendidos pelo PAPA-HUUFMA correlacionando suas frequências alélicas e genotípicas com a classificação da gravidade da doença e também com as frequências alélicas e genotípicas de indivíduos não asmáticos. Esta é uma pesquisa caso-controle onde foram genotipados e analisados indivíduos em dois grupos, asmáticos com 100 pacientes (grupo caso) e não asmáticos com 100 voluntários (grupo controle). Utilizou-se técnicas da biologia molecular como extração de DNA, PCR convencional, RFLP e PAGE. Não houve diferenças genotípicas significantes entre os grupos controle e caso, o que se permitiu deduzir que o fator genético por si só não foi um determinante ao desenvolvimento da asma no grupo estudado. No grupo caso, dois genótipos do códon 16 demostraram ter influência na gravidade da asma, a homozigose ARG16ARG e a heterozigose ARG16GLY. Em relação ao códon 27, não houve estatisticamente uma influencia significativa em relação a gravidade da asma, entretanto, observou-se que o alelo GLU27 demonstrou-se mais prevalente em relação aos outros alelos deste códon somente no grupo da asma leve e no grupo controle. O alelo GLN27 esteve presente somente nos grupos de asma moderada e grave, apresentando a maior frequência em relação ao alelo GLU27. Tais frequências podem estar relacionadas, de acordo com a literatura, com o efeito protetor que o GLU27 possui


em relação à gravidade da asma, enquanto que, a homozigose GLN27 está associada com fenótipos mais severos da asma. Palavras-chave: Asma. Gene B2-adrenoreceptor. Polimorfismo Arg16Gly. Polimorfismo Gln27Glu. Gravidade asmática.


RESUMOS

TRABALHOS CIENTÍFICOS


RESUMO – MACCBio Jovem 01J

A AÇÃO DO HOMEM NO DESFLORESTAMENTO DE MANGUES NA CIDADE DE SÃO LUIS

Jordana Letícia Dall Agnol da ROSA

1; Maria Gabriela Martins SILVA

2;

Brunna Sousa FERRAZ3; Elizabethe Pereira de SOUZA

4; Amanda

Barcelos SIMILI5; Eduarda Vinhas Soares de OLIVEIRA

6

12º Ano do Ensino Médio, Universidade Infantil Rivanda Berenice,

[email protected] 22º Ano do Ensino Médio, Universidade Infantil Rivanda Berenice,





[email protected]

RESUMO Manguezal ou mangal são denominações dadas às regiões de ecossistema costeiro e na transição de áreas de ambientes terrestres e marinhos, onde desempenha importante papel como exportador de matéria orgânica para o estuário, contribuindo para produtividade primária na zona costeira. Os manguezais na ilha de São Luis - MA, apresentam-se distribuídos em uma área de 18.895 hectares, sobre a costa como franjas, atrás das praias, cordões litorâneos e dunas arenosas, ou margeando rios e igarapés. É no manguezal que peixes, moluscos e crustáceos se reproduzem constituindo um berçário, criadouro e abrigo para várias espécies de fauna aquática e terrestre, de valor ecológico e econômico. Os manguezais produzem mais de 95% do alimento que o homem captura do mar. Sua manutenção é vital para a subsistência das comunidades pesqueiras que vivem em seu entorno. Nesse sentido objetivou-se retratar a ação do homem no desflorestamento, manutenção e preservação da região do manguezal nas proximidades da cidade de São Luis, Praia de Raposa, com enfoque nas proibições de canalizações, política de fiscalização do lixo e poluição, proibição de barragens, exploração sustentável do turismo, plantações de mudas nativas da região. O


presente estudo foi realizado através de visitas periódicas ao local e aplicação de questionários para moradores locais e para mapeamento das áreas de maior ação antrópica. A partir do levantamento em campo observou-se que o manguezal da Raposa está sofrendo diminuição em sua extensão onde alterações ambientais importantes estão ocorrendo simultaneamente na região, onde o principal agravante é o crescimento da urbanização, investimento turístico e poluição, causando grande devastação à flora. Então se faz necessárias ações continuas de políticas e educação ambiental visando conscientização da população da proximidade do local e exploração do turismo consciente. Embora os manguezais sempre foram poucos atrativos, apesar de sua importância econômica e social infelizmente torna-se um sinônimo de sujeira, acumulo de lixo e desorganização. Considerando sua importância em vários setores: sociais; econômicos; ecológicos; turísticos; entre outros, avalia-se que é necessária e imediata sua proteção. Palavras-chave: homem; mangues; mapeamento. ________________________________

02J “DO LIXO AO LUXO”

Henderson Chris Castro ABREU¹ ; Amanda de Jesus da SILVA² ;Ana Karolina Pereira do VALE

3; Jaime Lima da SILVA JUNIOR

4; Iolete

Maria Araujo DINIZ5; Mirla Maria Santana OLIVEIRA

6

1Centro de Ensino Medio Raimundo João Saldanha,

[email protected] ²Centro de Ensino Medio Raimundo João Saldanha,

[email protected] ³Centro de Ensino Medio Raimundo João Saldanha,

[email protected] 4Centro de Ensino Medio Raimundo João Saldanha,

[email protected] 5Curso de Letras, Universidade Estadual do Maranhão,

[email protected] 6Curso de Geografia, Universidade Estadual do Maranhão,

[email protected]

RESUMO

mailto:[email protected]



O lixo, também chamado de rejeito, passa por um processo de exclusão: ele é “posto fora de casa”, mas,respeitando regras próprias. Assim, não pode ser deixado em qualquer lugar. Deve ser acondicionado em sacos e latas de lixo, havendo horários estabelecidos para o seu recolhimento. Lixo é um conjunto heterogêneo de elementos desprezados durante um dado processo e, pela forma como é tratado, assume um caráter depreciativo, sendo associado à sujeira, repugnância, pobreza, falta de educação e outras conotações negativas. Sendo um elemento não biodegradável, contamina o solo, a atmosfera, o lençol freático e o pulmão das pessoas.Por serem de lenta degradação e acumuladores de água, os pneus tornam-se foco de proliferação de insetos e pequenos animais. Para então garantir sua correta eliminação, é necessário coletar, armazenar e transportar os pneus.Diante dessa problemática, surgiu o projeto do Lixo ao Luxo desenvolvido por um grupo de alunos do ensino médio da escola CE Raimundo João Saldanha de Rosário - MA, o qual visa minimizar toda a problemática dos pneus no município. Espera-se com este projeto mudar a percepção de forma significativa não só da comunidade escolar mas de toda população do local à preservação do meio ambiente. Assim, visa a coleta seletiva por meio de conscientização da população sobre a importância da reciclagem para a preservação ambiental. Este projeto foi realizado em três etapas afim de que os objetivos fossem alcançados; conscientização dos alunos sobre a importância e conservação do meio ambiente, coleta de pneus usados, matéria facilmente encontrado e ainda podem ser recolhido em borracharias e , confecções de puffs e porta revistas. Estes puffs e porta revistas ficaram para uso da escola na sala dos professores e biblioteca e ainda poderiam ser usados como móvel doméstico e ainda como fonte de geração de renda. O recolhimento de pneus do município de Rosário – MA necessita da continuidade do projeto. Haja vista repercussão positiva que obteve na diminuição de pneus jogados nas ruas e no rio da cidade, contribuindo assim com o Meio Ambiente e com o município, pois, sendo este um projeto inovador, deixará Rosário cada vez mais a frente nas questões sociais e ambientais. Palavras-chave: Lixo, luxo, pneus, Rosário. ________________________________


RESUMOS – APRESENTAÇÃO ORAL 01

ESQUISTOSSOMOSE MANSÔNICA: ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE MACHOS E FÊMEAS DE ROEDORES SILVESTRES DA ESPÉCIE

Holochilus brasiliensis, INFECTADOS EM LABORATÓRIO.

Guilherme Silva MIRANDA¹, João Gustavo Mendes RODRIGUES1,

Maria Gabriela Sampaio LIRA1, Ranielly Araújo NOGUEIRA

1,

Roberta Sabrinne Duarte GONDIM2, Nêuton SILVA-SOUZA

3

1Acadêmicos do curso de Ciências Biológicas, Universidade Estadual do

Maranhão, [email protected] 2Aluna do curso de Farmácia, Universidade Federal do Maranhão

[email protected] 3Professor Doutor do curso de Ciências Biológicas, Universidade Estadual

do Maranhão, [email protected]

RESUMO A esquistossomose é uma das parasitoses humanas que mais leva ao óbito em todo o mundo, sendo extremamente necessário seu controle. É uma doença cujo parasito possui um ciclo bem peculiar, pois o Schistosoma mansoni necessita de dois hospedeiros: o intermediário (caramujo do gênero Biomphalaria sp.) e o definitivo (ser humano). No entanto, estudos a respeito do roedor do gênero Holochilus encontrado no município de São Bento-MA, onde a presença do parasito é evidente, reafirmaram a importância deste na manutenção do ciclo como hospedeiro definitivo. Nessa perspectiva o objetivo proposto foi descrever e comparar a manifestação da doença entre os sexos do roedor do gênero Holochilus. Para tanto, os caramujos foram coletados em São Luís, no Bairro do Sá Viana e submetidos a testes de positividade quanto à presença de cercárias. Já os roedores, foram utilizados um grupo teste de H. brasiliensis nascidos e criados em laboratório. Para a infecção dos 20 roedores obtidos (10 de ambos os sexos), utilizou-se 150 cercárias dos caramujos positivos ao teste. Após um mês, estes foram submetidos a análises cropológicas ao longo de 30 dias. Logo após, foram sacrificados e tiveram seus fígados, baços e intestinos retirados para a verificação de vermes adultos. Em seguida cortes delgados foram feitos no lobo esquerdo do fígado de cada animal e em toda a extensão do baço, para a confecção das lâminas histológicas para a verificação das possíveis lesões. Como resultado, obtivemos 117


caramujos, sendo 16 positivos, totalizando 13,67% da amostra total. Já as análises cropológicas mostraram que 62,5% dos machos eliminaram ovos nas fezes e mais precocemente que as 10 % das fêmeas positivas ao teste. No entanto os vermes adultos foram coletados em maior quantidade nas fêmeas do que nos machos, contradizendo as perspectivas encontradas nos exames cropológicos, uma vez que fêmeas eliminaram bem menos ovos nas fezes. Nenhum verme adulto foi encontrado no baço. Quanto à caracterização das lesões hepáticas, para machos obtivemos várias áreas de modificações mais significativas no tecido, causadas pelos granulomas em torno do ovo do parasito e pelos próprios vermes adultos nos ramos intra-hepáticos. Para fêmeas observamos lesões mais limitadas a pequenas regiões do parênquima hepático em mesmo período de infecção dos machos. Todas essas proposições nos leva a suscitar a presença de algum mecanismo a nível hormonal existente nas fêmeas que inibam a postura dos ovos em grande quantidade, ou que acelere esse processo nos machos, tornando-a resistente em alguns estágios da infecção, fornecendo assim novos indícios para pesquisas em torno de novos compostos bioquímicos que possam ser utilizadas como alternativas para o controle da doença. Além do mais, todos os resultados foram comprobatórios de que o roedor do gênero Holochilus é capaz de manter o ciclo do helminto e de que é um ótimo modelo biológico para o estudo da doença em laboratório. Com relação ao percentual de caramujos positivos ao teste, obtivemos um índice bem elevado no bairro do Sá Viana, chamando atenção para o acompanhamento da população local. Palavras – Chave: Holochilus brasiliensis; Parasitoses; Schistosoma mansoni. ________________________________

02

RELAÇÃO DE POSITIVIDADE PARA Schistosoma mansoni ENTRE HOSPEDEIROS TRADICIONAIS E ALTERNATIVOS:

MOLUSCOS, SERES HUMANOS E ROEDORES, NO MUNICÍPIO DE SÃO BENTO - MA

Maria Gabriela Sampaio LIRA

1, Guilherme Silva MIRANDA

2, João

Gustavo Mendes RODRIGUES

3, Ranielly Araújo NOGUEIRA

4, Nêuton SILVA-SOUZA

5


1Curso de Ciências Biológicas, Universidade Estadual do Maranhão,

[email protected] 2Curso de Ciências Biológicas, Universidade Estadual do Maranhão,



[email protected] 5Professor Doutor, Universidade Estadual do Maranhão,

[email protected] RESUMO Na Baixada Ocidental Maranhense, pode-se observar além da presença do hospedeiro tradicional (homem), o hospedeiro alternativo (roedor Holochilus sp), que ao conviverem no mesmo ambiente potencializam a transmissão da esquistossomose e sugere a presença de duas linhagens, uma vinculada pelo roedor silvestre e outra pelo homem, sem contar com a abundância de caramujos Biomphalaria sp, atuantes como vetores intermediários no ciclo tradicional e alternativo comumente desenvolvido na microrregião. O propósito deste trabalho é verificar se há uma relação de positividade para S. mansoni entre hospedeiros tradicionais e alternativos a fim de determinar a influência de um hospedeiro sobre o outro nos bairros do munícipio de São Bento – MA. Em cada mês, os caramujos em estudo foram coletados na região da Baixada, por bairros, em seus criadouros naturais. Os moluscos coletados foram armazenados em sacos plásticos, etiquetados e conduzidos ao Laboratório de Parasitologia Humana da UEMA. Todos os criadouros de coleta foram georeferenciados. Os invertebrados foram contados e mantidos em aquários de vidro, com água desclorada e foram alimentados adequadamente com folhas de alface. No laboratório os caramujos foram analisados quanto à eliminação de cercárias. Na captura de roedores Holochilus sp, foram utilizadas armadilhas do tipo Tomahawk, colocadas em áreas próximas aos criadouros naturais de caramujos durante a noite, tendo como isca banana untada com pasta de amendoim. Para coleta de fezes humanas foram distribuídos coletores universais para os moradores residentes a um raio de 50 metros dos criadouros naturais de moluscos, de acordo com a quantidade de integrantes da família. No dia seguinte os mesmos foram recolhidos. A análise do material foi realizada no laboratório de Parasitologia Humana da UEMA, utilizando o método de Kato-Katz. Todos os caramujos coletados em cada bairro


encontraram-se negativos. Os roedores estavam ausentes. Quanto aos humanos 9,67% e 9,09% estavam positivos nos bairros Outra Banda e Porto Grande respectivamente, nos demais bairros encontraram-se negativos. Os resultados foram entregues aos pacientes no mês posterior ao da análise, e nos casos positivos, estes foram orientados a procurar assistência médica adequada. A positividade dos humanos nos bairros Outra Banda e Porto Grande não esteve relacionada com as dos caramujos, visto que os mesmo encontraram-se negativos para S. mansoni. A Maioria de casos de humanos positivos são de pescadores. A negatividade de caramujos e humanos para S. mansoni não significa que eles não possam se tornar portadores da parasitose. Palavras-chave: Baixada Ocidental Maranhense; Biomphalaria; Holochilus. ________________________________

03

ALTERAÇÕES HISTOPATOLÓGICAS ENCONTRADAS NO FILAMENTO BRANQUIAL DE Oreochoromis niloticus

(PERCIFORMES, CICHLIDAE) DA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DO MARACANÃ, SÃO LUÍS – MA

Suelen Rosana Sampaio de OLIVEIRA¹, Débora Batista Pinheiro

SOUSA², Raimunda Nonata Fortes CARVALHO-NETA³

¹Curso de Ciências Biológicas, Universidade Estadual do Maranhão,

[email protected] ²Curso de Ciências Biológicas, Universidade Estadual do Maranhão,

[email protected] ³Professora Adjunto I/Departamento de Química e Biologia,

Universidade Estadual do Maranhão, [email protected]

RESUMO Os peixes são suscetíveis a poluentes químicos, podendo sofrer alterações estruturais em diferentes órgãos, como as brânquias. Neste estudo objetivou-se identificar alterações no filamento branquial de Oreochoromis niloticus provenientes de lagoas de cultivo da Área de Proteção Ambiental do Maracanã. Foram capturadas 10 tilápias nilóticas das lagoas de cultivo, onde, paralelamente, foi registrado os


parâmetros abióticos da água (pH, Oxigênio dissolvido, temperatura, Amônia tóxica, turbidez e nitrito). No Laboratório de Pesca e Ecologia Aquática da Universidade Estadual do Maranhão foram mensurados os dados biométricos de comprimento total e comprimento zoológico em cm e peso total em g. A brânquia de cada exemplar foi retirada e fixada, seguindo-se posteriormente a rotina histológica: desidratação em série crescente de alcoóis, diafanização em xilol, impregnação e inclusão em parafina. Os cortes transversais de 5 μm de espessura foram corados com Hematoxilina e Eosina (HE). Realizou-se a leitura das lâminas em microscópio óptico e as alterações histopatológicas branquiais foram fotomicrografadas e classificadas segundo o grau de severidade das lesões (fator de importância 1 = mínima; fator de importância 2 = moderada; fator de importância 3 = severa). A análise dos parâmetros abióticos da água demonstrou que os valores estão normais para o cultivo da espécie na área de estudo. Os valores médios da biometria da espécie foram: 19,12±5,9cm para o comprimento total e 13,95±4,2cm para o comprimento zoológico. O peso total dos exemplares variou de 10g a 390g. As lesões histológicas branquiais encontradas foram fusão das lamelas, desorganização das lamelas secundárias, aneurisma e hiperplasia. Os valores dos dados biométricos registrados indicam que as tilápias apresentam-se abaixo do peso e tamanho normais para o padrão de cultivo adotado no Brasil. As lesões branquiais registradas podem ser interpretadas como uma forma de defesa contra compostos tóxicos e agentes infecciosos e, apresentam o fator de importância 1 (mínima), podendo ser facilmente reversíveis, com exceção da hiperplasia, que possui fator de importância 2 (moderada). As alterações histológicas identificadas demonstram que os peixes estão sendo cultivados em ambientes impactados, sendo expostos a contaminantes químicos, oriundos provavelmente da lixiviação de agrotóxicos da agricultura realizada nas proximidades. Palavras-chave: alterações estruturais; brânquias; histologia. ________________________________

04

ESTUDO BIOECOLÓGICO DA FAMÍLIA OCYPODIDAE EM MANGUEZAIS DA COSTA AMAZÔNICA MARANHENSE, BRASIL

Daniele Borges de SOUSA

1; Nayara Barbosa SANTOS

2; Zafira da

Silva de ALMEIDA3

¹Curso de Ciências Biológicas da UEMA [email protected]


²Professora substituta da UEMA, [email protected] ³Professora Adjunto da UEMA, [email protected]

RESUMO O Estado do Maranhão apresenta grande parte de sua linha costeira formada por manguezais, representando aproximadamente 49% do mangue de todo o Brasil. Dentre a fauna que compõem esse ecossistema, os crustáceos formam um dos grupos mais característicos, sendo a família Ocypodidae a mais rica entre os braquiúros associados ao sedimento. Sendo assim, no presente estudo objetivou-se analisar a bioecologia de crustáceos ocipodídeos em dois manguezais da costa amazônica maranhense. As coletas ocorreram trimestralmente durante o período de setembro de 2011 a junho de 2012, na Baia de São Marcos, Maranhão. Área 1 (A1) localiza-se no Igarapé Buenos Aires, situado próximo ao Porto do Itaqui, entre as coordenadas 2º35'57,7''S; 44º21'09,4''O e a área 2 (A2), no Igarapé Tronco, Ilha dos caranguejos, localizado 2º49'56,24''S; 44º29'41,92''O, considerada área de proteção ambiental. Em A1 e A2 foi estabelecido um transecto de 100 m de comprimento por 10 m de largura, onde os organismos pertencentes à epifauna foram coletados por meio da técnica de catação manual e os da endofauna por meio da técnica de braceamento. Paralelamente a coleta do material biológico, foram coletados também as variáveis ambientais de cada local. As amostras foram devidamente acondicionadas em frascos plásticos, etiquetadas, fixadas em solução formalina a 10% e transportadas para o Laboratório de Pesca e Ecologia Aquática da Universidade Estadual do Maranhão, onde foram identificadas com o auxílio de chaves sistemáticas específicas. Após a identificação, os mesmos foram conservados em álcool a 70% e inseridos na coleção carcinológica do referido laboratório. Com relação às variáveis ambientais pode-se notar que a temperatura não apresentou grandes alterações, sendo observadas entre 28º e 31º C em ambas as áreas. Ao passo que a salinidade foi a variável que demonstrou maior heterogeneidade, tanto de uma área para outra, quanto durante os diferentes períodos de coleta, mostrando variações entre 12,8 a 35 no Igarapé Tronco e 23,2 a 36 no Igarapé Buenos Aires, onde se mostrou mais elevada em todas as campanhas. As amostras analisadas somaram um total de 268 indivíduos, distribuídos em dois gêneros e quatro espécies: Ucides cordatos (Ucides); Uca maracoani, Uca rapax e Uca burgersi (Uca). Sendo U. rapax, a espécie mais abundante representando aproximadamente 37,6% das amostras analisadas, enquanto que U. maracoani


mostrou-se a menos expressiva com apenas 13,4% do total. As espécies observadas ocorreram em abundâncias bastante diferentes nas áreas analisadas, onde U. cordatos e U. rapax apresentaram-se mais abundantes no Igarapé Tronco, ao passo que U. maracoani e U. burgersi foram observadas em maior número no Igarapé Buenos Aires, o que pode está relacionado tanto à interferência antrópica, quanto à salinidade mais elevada observada neste manguezal visto que tal parâmetro ambiental é a variável que mais influencia na frequência e distribuição de crustáceos decápodes, o que acaba colocando as espécies que ocorreram em maior numero em A1 como sendo as mais tolerantes a esse fator. Sendo assim o presente estudo foi importante para a compreensão não somente da estrutura, mas também da bioecologia da comunidade de crustáceos ocipodídeos em manguezais da costa amazônica maranhense. Palavras-chave: Bioecologia, crustáceos ocipodídeos, ecossistemas. ________________________________

05

ÍNDICE HEPATOSSOMÁTICO E LESÕES HISTOLÓGICAS COMO BIOMARCADORES DE CONTAMINAÇÃO AQUÁTICA EM

Colossoma macropomum(CHARACIFORMES, SERRASALMIDAE) DA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DO MARACANÃ, SÃO

LUÍS – MA

Caroline Bogéa SOUZA¹; Luciana BELFORt²; Raimunda Nonata Fortes CARVALHO NETA³



[email protected] ³Professora do Departamento de Química e Biologia, Universidade

Estadual do Maranhão, [email protected]

RESUMO Colossomamacropomum, conhecido popularmente como tambaqui,é uma espécie nativa da bacia Amazônica e seu cultivo tem se expandido pelas regiões do Brasil devido ao excelente potencial reprodutivo, rápido crescimento e boa conversão alimentar. Geralmente, os peixes possuem capacidade de estocar grandes


quantidades de glicogênio no fígado, sendo que estas variações energéticas são evidenciadas de maneira significativa no seu peso percebido através da relação hepatossomática. Esse índice, associado às lesões branquiais e hepáticas, podem ser utilizados em programas de monitoramento ambiental. Objetivou-se, portanto, com este trabalho analisar o índice hepatossomático (IHS)associado à ocorrência de lesões branquiais e hepáticas em C. macropomumda Área de Proteção Ambiental do Maracanã, a fim de subsidiar programas de monitoramento ambiental na região. Foram realizadas duas coletas de tambaquis em lagoas de cultivo localizadas na APA do Maracanã em duas épocas do ano: a primeira no período seco (dezembro/2012) e a segunda no período chuvoso (janeiro/2013).Para cada exemplar de peixe coletado foi registrado o comprimento furcal (LF), comprimento padrão (LP), comprimento total (LT) em cm; peso total (Wt) e peso do fígado (Wf)em g. O IHS foi calculado através da fórmula IHS=Wf.100/Wt. Os órgãos (brânquias e fígados) de cada exemplar foram fixados em formol a 10% após serem retirados por meio de uma incisão ventral. Posteriormente, foram lavados e mantidos em álcool a 70% até o processamento histológico que consiste em desidratação em séries crescentes de álcool, diafanização em xilol, impregnação e inclusão em parafina. Os cortes transversais de espessura de 5μm foram analisados e fotomicrografados. O IHS médio dos 12 espécimes totais coletados foi de 2,43 e quando analisados em cada mês variaram de 1,66 em setembro e 6,255 em janeiro.Uma variedade de alterações histopatológicas foi observada nos órgãos examinados de tambaqui. O tecido hepático foi caracterizado pela presença de grande quantidade de infiltração leucocitária, presença de parasitos, núcleos picnóticos seguidos de necrose, hiperplasia, esteatose, hemossiderina e a proliferação de microvasos. As brânquias apresentaram deslocamento epitelial, proliferação de células mucosas, fusão lamelar,aneurisma, desorganização e estreitamento lamelar. O IHS apresentou-se maior no período chuvoso, podendo ser um indicativo de acúmulo de reservas energéticas. Todas as lesões branquiais e hepáticas identificadas são indicativas de que os peixes estão sendo cultivados em um ambiente que possui contaminação aquática.As alterações histológicas analisadas podem ser validadas como bons biomarcadores de contaminação aquática e podem ser utilizadas em programas de monitoramento ambiental na APA do Maracanã. Palavras-chave:lesões branquiais;tambaqui;índice somático. ________________________________


06

USO DO FILME WALL-E COMO RECURSO DIDÁTICO PARA APLICAÇÃO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL COM ALUNOS DE UMA

ESCOLA PÚBLICA DE SÃO LUÍS-MA

Jéssica Maria Oliveira PEREIRA1, Wendyenne Ferreira de SOUZA

2

Amanda Mikaelle Dias PAIVA3, Mayara Rolim VIEIRA

4, Raimunda

Nonata Fortes CARVALHO NETA5

1 Curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual do

Maranhão, [email protected] 2 Curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual do



Maranhão, [email protected] 5 Professora do Departamento de Química e Biologia da Universidade

Estadual do Maranhão, [email protected] RESUMO A educação ambiental pode ser de caráter formal (quando aplicada em instituições de ensino) e não formal (quando é voltada à coletividade de um modo geral). A educação ambiental formal deve ser aplicada de modo interdisciplinar nos níveis de educação básica. Desde modo, é importante que métodos lúdicos auxiliem no processo. Filme infantil e em forma de desenhos animados têm o poder de atrair a atenção de crianças, por possuir cores chamativas e linguagem de fácil entendimento. O filme Wall-e é um filme infantil e de ficção que retrata a história do planeta Terra, que foi soterrado pelo lixo da humanidade. Assim, neste trabalho objetivou-se realizar um método lúdico de ensino para que crianças da escola U.E.B. José da Silva Rosa pudessem adquirir conhecimentos relacionados a meio ambiente, tais como preservação ambiental, reciclagem e coleta seletiva. Os métodos utilizados incluíram um diagnóstico para a identificação do nível de conhecimento da turma sobre destino adequado dos diferentes tipos de lixo, conceitos de meio ambiente, proteção e preservação, reciclagem e reutilização, e práticas usadas em seus âmbitos sociais que pudessem ter uma contribuição com o meio ambiente. Em seguida foi mostrado o filme Wall-e para as crianças. Após o filme, foi feito um debate sobre o que os estudantes


entenderam e fez-se uma comparação à realidade sobre o destino no lixo e conservação do meio ambiente. Ao assistir o filme, os estudantes assimilaram bem os pontos principais. Antes do filme, no questionário feito de forma oral, eles tinham uma visão de meio ambiente mais relacionada ao meio natural. Quase 90% diziam que para a conservação do meio ambiente, era preciso conservar rios e florestas, depois do filme, quase 100% afirmavam que o meio ambiente é todo o âmbito que os rodeiam, modificado ou não pelo homem. De acordo com os relatos dos estudantes, eles acreditavam que a reciclagem e a reutilização (termos explicados pelos palestrantes) ajudariam na preservação do meio ambiente. Com este trabalho, notou-se que crianças assimilaram a idéia de preservação através do recurso didático lúdico. Apesar de ter um conhecimento prévio sobre meio-ambiente, alguns termos eram usados de modo equivocado. Conclui-se que filmes são bons materiais didáticos, pois abrem portas para discussões aprofundadas, gerando um senso crítico a respeito de meio ambiente e qualidade de vida. Palavras-chaves: Modelos didáticos; Educação Ambiental; Educação infantil. ________________________________

07 HERPETOFAUNA: CONHECER PARA CONSERVAR

Larissa Rafaelle CANTANHÊDE

1; Susane Xavier BRAS

2; Raymony

Tayllon Alves SERRA3; Anna Evelin Coimbra LIBORIO

4; Carlos

Alberto Algarves Peixoto NETO5; Gilda Vasconcellos de ANDRADE

6

1Curso de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Maranhão,

[email protected] 2Curso de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Maranhão,



[email protected]


[email protected]

6Professora

Doutora, Universidade Federal do Maranhão,

[email protected]

RESUMO


A biologia e distribuição de anfíbios e répteis são desconhecidas da população em geral. Estes animais têm grande importância ecológica, médica e socioeconômica, mas sofrem uma grande ameaça de declínio populacional ou mesmo extinção local ou regional com as ações humanas. Muitas pessoas não sabem qual a importância de se preservar ambientes para que haja a conservação da herpetofauna, ou nem mesmo porque é necessário que haja esta conservação. Este projeto teve como objetivo introduzir informações a respeito de anfíbios e répteis em escolas públicas de São Luís, com intuito de despertar o interesse em relação à ecologia e preservação da herpetofauna e a inauguração de um Museu virtual de Herpetologia do Maranhão. Para introdução de informações a respeito da herpetofauna nas escolas foram montadas palestras educativas e uma exposição de espécimes da coleção didática do Laboratório de Herpetologia e Ecologia aplicada à Conservação. A primeira escola selecionada para a aplicação do projeto foi a Unidade Integrada Duque de Caxias, o público alvo foram estudantes de 5ª e 6ª série. A avaliação do conhecimento prévio dos alunos foi obtida através de questionário. Em uma das perguntas os alunos eram questionados a respeito de seu papel na proteção destes animais, 45% responderam que não matar é uma forma de proteger, 35% responderam não poluir, enquanto 20% não sabem seu papel na proteção de anfíbios e répteis. A seleção de escolas e a realização do projeto continuam em andamento. Para a montagem do Museu virtual do Maranhão estão sendo obtidos imagens e sons de anfíbios e répteis. Para a gravação de sons foi utilizado gravador digital H4n Handy Recorder com microfone externo. As fotografias foram obtidas com máquina digital da coordenadora e dos bolsistas do projeto. Foram fotografadas em diferentes coletas 11 espécies (seis anfíbios e cinco répteis) em três ambientes diferentes. Quanto às gravações foram registradas vocalizações de três espécies de anuros. A obtenção de dados para essa finalidade continua em andamento. A partir da realização parcial deste projeto, observou-se na avaliação do conhecimento prévio que a maioria dos alunos já estava ciente da necessidade de preservação da herpetofauna, e que através das palestras educativas essa consciência ambiental foi ampliada. O Museu virtual será uma ferramenta que poderá ser acessada por todos e que produzirá efeitos positivos na conservação da herpetofauna. Palavras-chave: Amphibia; Educação ambiental; Reptilia. ________________________________

08


PERCEPÇÃO AMBIENTAL DE PISCICULTORES SOBRE A ATIVIDADE PISCÍCOLA EXERCIDA NA ÁREA DE PROTEÇÃO

AMBIENTAL DO MARACANÃ

Lucenilde Carvalho de FREITAS1; Josielma dos Santos SILVA

2;

Jonatas da Silva CASTRO3; Raimunda Nonata Fortes CARVALHO-

NETA4



[email protected] 3Curso de Engenharia de Pesca, Universidade Estadual do

Maranhão, [email protected] 4 Departamento de Química e Biologia, Universidade Estadual do

Maranhão, [email protected]

RESUMO As atividades econômicas realizadas em áreas legalmente protegidas quando executadas de forma inadequada pode influenciar no desequilíbrio ambiental e comprometer importantes recursos naturais. Neste sentido, objetivou-se com este estudo identificar as percepções dos criadores de peixes, realizando ações educativas que proporcionem a compreensão dos impactos ocasionados pela piscicultura realizada na Área de Proteção Ambiental do Maracanã. Foram realizadas visitas nas lagoas e tanques de cultivo; posteriormente, foram aplicados 10 questionários semiestruturados aos piscicultores contendo 25 perguntas relacionadas aos seguintes temas: diferença entre monocultivo e policultivo, benefícios e prejuízos gerados pela piscicultura na APA, impactos negativos causados pela criação de peixes, órgão gestor responsável pela APA, licença ambiental para exercício da atividade. Os resultados alcançados na pesquisa indicaram que 90% dos entrevistados não conseguiram responder se realizavam mono ou policultivo; 100% dos piscicultores acham que sua atividade não apresenta danos ao meio ambiente, bem como não sabem sobre o órgão gestor responsável pela APA e não possuem licenciamento ambiental. Tendo como base estes dados, houve a criação de uma cartilha educativa para auxiliar os produtores na realização de uma piscicultura adequada às exigências de uma Unidade de Conservação de Uso Sustentável. Os piscicultores afirmaram que a cartilha foi importante para a complementação de informações sobre práticas sustentáveis na APA,


indicando a necessidade de mais ações educativas sobre a atividade exercida, afim de que possam produzir com poucos impactos ambientais na região. Palavras-chave: APA do Maracanã; desequilíbrios ambientais; piscicultura. ________________________________

09 FORMAÇÃO DE DISCENTES E SENSIBILIZAÇÃO DE DOCENTES,

ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL FORMAL, DA ESCOLA COMUNITÁRIA NOVA VIDA, SÃO LUIS – MA

Maria Gabriela Sampaio LIRA1, Guilherme Silva MIRANDA

1, Irayana

Fernanda da Silva CARVALHO3, Lorrane Gabrielle CANTANHEDE

4,

Ranielly Araújo NOGUEIRA5, Thiago Vinícius de Araújo COSTA

6,

Thércia Célia Gonçalves RIBEIRO7, Francisca Helena MUNIZ

8








[email protected] 8Professora Doutora, Universidade Estadual do Maranhão,

[email protected]

RESUMO

A Educação Ambiental é reconhecida como um instrumento pelo qual o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, essencial à qualidade de vida e sua


sustentabilidade. É um processo de reconhecimento de valores e clarificação de conceitos, objetivando a evolução das habilidades e modificando as atitudes em relação ao meio. Um dos métodos para atingir os objetivos propostos pela Educação Ambiental é trabalhando-a no ensino formal, a qual se encaixa dentro de um currículo específico, como nas instituições de ensino. A escola, por sua vez, é o espaço social e o local onde o aluno dará sequência ao seu processo de socialização. Por isso, comportamentos ambientalmente corretos devem ser aprendidos no cotidiano da vida escolar, contribuindo para a formação de cidadãos responsáveis. Dentro dessa perspectiva o objetivo proposto foi sensibilizar tanto os discentes quanto seus responsáveis e docentes, através da educação ambiental, fazendo uma abordagem dos temas afins, na Escola Comunitária Vida Nova em São Luís – MA. Para tanto utilizamos procedimentos como visitas semanais ao local de estudo, fazendo um levantamento prévio dos alunos que a compõe e dos discentes que ali lecionavam. Em um segundo momento, seminários foram feitos com os professores e também com os responsáveis dos alunos a respeito de o que seria a Educação Ambiental e como podíamos utilizá-la. Logo após, os alunos também foram chamados ao assunto através de um momento lúdico, por se tratarem de crianças. Todo o processo culminou em uma visita a Área de Proteção Ambiental do Maracanã, onde os alunos foram levados a questionar sobre o ambiente em que eles viviam e de como seria o ideal. Por fim, questionários foram realizados com os discentes e responsáveis a respeito da sustentabilidade do meio ambiente, a qual se percebeu, de acordo com as respostas, um aumento da consciência do que realmente é o meio ambiente e de todos os males que a ele são gerados. Bem como a presença de soluções para resolvê-los por parte dos alunos, professores e responsáveis. Palavras – Chave: Educação Ambiental; Escola; São Luís- MA. ________________________________

10

FARMACOBOTÂNICA FOLIAR DE CISSUS SICYOIDES L. (VITACEAE)

Isolda Ribeiro e SILVA

1, Roberta Sabrine Duarte GONDIM

2,Tázia

Lopes de CASTRO3, Ana Flávia dos Santos LOPES

4, Wermerson

Assunção BARROSO5, Crisálida M. VILANOVA

6.


1Curso de Farmácia, Universidade Federal do

Maranhão,[email protected] 2 Curso de Farmácia, Universidade Federal do



Maranhão,[email protected]

5 Graduado em Farmácia, Universidade Federal do Maranhão,

[email protected] 6 Professora do Departamento de Farmácia, Universidade Federal do


RESUMO Cissus sicyoides L., Vitaceae, é uma trepadeira encontrada nas Américas, Ásia e Austrália. É conhecida popularmente como anil trepador, cipó-pucá, cipó-puci e insulina vegetal. Na medicina popular é utilizada no tratamento de diabetes, reumatismo, inflamação muscular, epilepsia, entre outras enfermidades. Neste trabalho, realizou‐se um estudo morfoanatômico das folhas de Cissus sicyoides com o objetivo de fornecer subsídios à sua caracterização e identificação. A espécie em estudo foi coletada na Cidade Universitária da Universidade Federal do Maranhão e identificada no Herbário Ático Seabra desta mesma instituição. Foram realizadas secções paradérmicas e transversais em folhas adultas da espécie a mão livre com auxílio de lâmina, utilizando-se hipoclorito de sódio na clarificação, azul de metileno e fucsina ácida como corantes. Todas as lâminas foram analisadas e fotografadas em microscópio óptico com câmera digital. As folhas de Cissus sicyoides apresentaram-se opostas, com gavinha simples e ovadas-codiformes. Apresentaram ainda em corte transversal epiderme unisseriada, não possuindo tricomas, e foram observados em corte paradérmico estômatos do tipo actinocíticos, sendo classificada como afiestomática. Observou-se na nervura central parênquima de reserva (aerênquima) e o colênquima foi classificado como angular. No mesofilo, ainda em corte transversal, foi encontrado parênquima clorofiliano regular. Os caracteres morfoanatômicos das folhas de Cissus sicyoides L. relatados contribuem para a identificação e caracterização da qualidade deste vegetal, aprimorando o conhecimento da espécie na área da farmacobotânica. Palavras-chave: Cissus sicyoides L.; Morfoanatomia. ________________________________


RESUMOS – APRESENTAÇÃO PAINEL 01M

MAPEAMENTO ESPACIAL DOS FOCOS DE CARAMUJOS TRANSMISSORES DE ESQUISTOSSOMOSE NA BAIXADA OCIDENTAL MARANHENSE – MUNICÍPIO DE SÃO BENTO

Ranielly Araujo NOGUEIRA¹, Maria Gabriela Sampaio LIRA²,

Guilherme Silva MIRANDA³, João Gustavo Mendes RODRIGUES4,

Thiago Vinicius de Araujo COSTA 5,Nêuton – SILVA SOUZA

6





[email protected] 5Curso de Ciências Biológicas, Universidade Estadual do


6Professor Doutor, Universidade Estadual do Maranhão,

[email protected] RESUMO A esquistossomose mansônica é causada por helmintos trematódeos da espécie Schistosoma mansoni. No Brasil a doença é popularmente conhecida como “xistose”, “barriga d’água” ou “mal-do-caramujo”, e é considerado um dos maiores focos do mundo, no Maranhão, a área endêmica da doença localiza-se na Baixada Ocidental Maranhense, devido apresentar áreas periodicamente alagadas e cobertas por vegetação, favorecendo a reprodução e manutenção de caramujos transmissores. Nessa perspectiva o objetivo proposto foi mapear os focos de caramujos transmissores da esquistossomose no município de São Bento, para tanto foram georeferenciados os criadouros e as espécies de Biomphalaria foram coletadas com o auxilio de pinças metálicas e conchas de captura, as espécies coletadas foram armazenadas em sacos plásticos, etiquetadas e transportadas para o Laboratório de Parasitologia Humana, onde foram armazenadas em aquários de vidros, com substrato e alimentadas com alface, a análise de positividade foi realizada sob calor com 3 lâmpadas de 60W, e a identificação específica, os caramujos são anestesiados, extraídos da


concha, fixados em Railliet – Henry para a dissecção anatômica do manto (presença de crista renal indica Biomphalaria glabrata, com ausência de crista e enrugamento vaginal é B. straminea e B. tenagophila caso não haja essas estruturas). Foram georeferenciados oito bairros: Outra Banda, Porto Grande, Mutirão, Aeroporto, Fomento, São Judas Tadeu, São Cristovão e Tupy. Quanto a positividade todos os caramujos encontraram-se negativos para eliminação de cercárias de S. mansoni, por estimulo luminoso, quanto a classificação específica, os criadouros do bairro Tupy, Aeroporto, Fomento apresentaram espécimes de B.straminea e os demais de B. glabrata. No bairro Modulo não foi encontrado nenhum criadouro, pois no dia de coleta, o mesmo encontrava-se seco. O município de São Bento é bastante atingido pela parasitose por estar, visivelmente, ligado às condições precárias de habitação, dentre as quais se destacam: saneamento básico precário ou inexistente, educação sanitária ausente, presença de coleções hídricas contendo grande número de caramujos do gênero Biomphalaria e prevalência de pessoas infectadas, os bairros mapeados envolvem todos esses aspectos, que contribuem, cada vez mais, para a proliferação da esquistossomose mansônica na localidade. A ausência de estrutura sanitária coloca a população em risco permanente. Os resultados negativos para cercárias de S.mansoni não significam que estes criadouros não possam se tornar focos de transmissão da parasitose. Atualmente, poucas melhorias ambientais ou de saneamento têm sido realizadas no município de São Bento a fim de minimizar a ocorrência da esquistossomose. Considerando os resultados obtidos e os aspectos relacionados à transmissão da esquistossomose, o mapeamento possui grande relevância, visto que identifica as localizações dos hospedeiros intermediário de S.mansoni para o ano de 2012/2013, a fim de auxiliar outros estudos a respeito da epidemiologia desta parasitose e sinaliza as necessidades de melhorias relacionadas às condições de vida da população. Palavras-chave: Baixada Ocidental Maranhense; Biomphalaria; Esquistossomose ________________________________

02M ÍNDICE DE POSITIVIDADE PARA Schistosoma mansoni EM

INDIVÍDUOS PERTENCENTES À COLÔNIA DE PESCADORES DE SÃO BENTO – BAIXADA MARANHENSE


João Gustavo Mendes RODRIGUES¹; Guilherme Silva MIRANDA²; Maria Gabriela Sampaio LIRA³; Ranielly Araújo NOGUEIRA

4; Nêuton

SILVA-SOUZA5

¹Curso de Ciências Biológicas, Universidade Estadual do Maranhão, [email protected]




[email protected] 5Professor Doutor, Universidade Estadual do Maranhão,

[email protected]

RESUMO

A esquistossomose é um mal que atinge milhares de pessoas no mundo todo e sua ocorrência está totalmente relacionada a condições ecológicas, organizacionais, econômicas e sanitárias precárias ou ausentes. A doença é causada pelo parasito Schistosoma mansoni, que necessita de dois hospedeiros, o intermediário (caramujo Biomphalaria sp.) e o definitivo (seres humanos e algumas espécies de roedores). Sendo que a infecção é transmitida exclusivamente pela água contaminada. Os pescadores que trabalham no campo estão em contato direto com água e são os mais expostos ao risco de contaminação. Nessa concepção o objetivo proposto foi para constatar o índice de pescadores infectados no município de São Bento, na Baixada Maranhense. Para o mesmo foram utilizadas as seguintes metodologias: fez- se uma reunião com todos os indivíduos pertencentes à Colônia de Pescadores do Município de São Bento, tendo como iniciativa de explicar a finalidade do projeto em questão. Entre todos os membros da colônia de pescadores selecionou- se através de sorteio 200 indivíduos de uma lista de 500 indivíduos, para a execução do projeto. Para os pescadores selecionados no sorteio foi feito um pequeno questionário com intuito de saber informações que auxiliarão na execução do projeto. Foram também entregues coletores de fezes para a coleta de material fecal aos mesmos, onde estes receberam informações necessárias para a maneira certa de coleta. Em seguida, o material fecal que foi recebido é levado ao laboratório, onde faz- se a análise pelo método Kato-Katz. A partir deste é possível quantificar a presença ou ausência do ovo de S.


mansoni, obtendo assim o número de infectados, e estabelecendo o resultado para os pescadores que participaram do projeto. Os casos positivos são encaminhados para as autoridades médicas competentes do município. No momento, como resultado já se obteve 40% do objetivo proposto, sendo que 11% apresentaram positividade para S. mansoni. Os 60% a serem analisados encontram- se em andamento. Palavras- chave: Esquistossomose; Pescadores; São Bento- MA. ________________________________

03M A PLANTA NEEM (Azadirachta indica A. Jussieu) COMO USO NA

ARBORIZAÇÃO DA CIDADE DE TERESINA - PI: ESTUDO DE CASO NO BAIRRO ACARAPE

Roselis Ribeiro Barbosa MACHADO

1; Larisse Raquel Carvalho

PEREIRA2; Denyse Kalyne Sousa GUIMARÃES

3;

1 Ciências Biológicas, Universidade Estadual do Piauí,

[email protected] 2 Ciências Biológicas, Universidade Estadual do Piauí,

[email protected] 3 Ciências Biológicas, Universidade Estadual do Piauí,

[email protected]

RESUMO De origem asiática, nativa da índia pertencente à família Meliaceae o Neem (Azadirachta indica) trouxe vários benefícios para a agricultura auxiliando no combate de pragas, tendo sua eficácia comprovada tanto para alguns fitopatógenos quanto para hospedeiros de animais como o carrapato. É bastante perceptível o crescente aumento da quantidade de exemplares do Neem na arborização de cidades tanto em mudas recentemente plantadas como em árvores já adultas. A presente pesquisa teve como objetivo quanti-qualificar os indivíduos de Neem presentes em arborização de vias públicas do bairro Acarape, localizado na cidade de Teresina – PI, avaliando o crescente aumento da espécie na arborização da cidade. Foram realizadas quatro visitas ao bairro Acarape para catalogação dos indivíduos arbóreos de Neem presentes na área, bem como duas outras espécies de maior abundância. Durante a pesquisa


necessitou-se estar em mãos um mapa com a localização das ruas, praças e parques do referido bairro, fita métrica, uma câmera fotográfica para registrar as imagens e tabelas de diagnóstico da arborização urbana para o levantamento de dados dos indivíduos existentes a fim de nomear, quantificar e qualificar as espécies analisadas. Foram avaliadas as espécies arbóreas em maior quantidade no bairro Acarape, tendo-se como resultado o Eucalipto (Eucalyptus globulus) representando 51,47%, Neem (Azadirachta indica) com 33,33% e a amendoeira (Terminalia catappa) com 15,20%. O Neem é o segundo maior quanto ao percentual, com ampla distribuição perdendo apenas para o Eucalipto que se encontra concentrado apenas em uma praça do bairro. Na qualificação do Neem, observou-se que 60% dos indivíduos correspondiam a plantas jovens, com porte predominante de 1 a 2m (pequeno), diâmetro da copa predominante de 2,6 a 4,6m e 55,55% dos indivíduos apresentavam danos devido à poda. Percebeu-se que esta espécie possui grande adaptabilidade tornando-se facilmente alastrada ao nosso clima tropical semiúmido como também são bastante resistentes até as podas incorretas. Apesar das muitas qualidades do Neem (Azadirachta indica), concluiu-se que é necessária uma análise dos fatores negativos e de risco que se encontram por trás dos benefícios, para permitir seu uso nas diversas modalidades da arborização urbana com segurança e indicações devidas. Palavras-chaves: Arborização, Neem, Teresina. ________________________________

04M

BIOLOGIA REPRODUTIVA DO MANDI BICO-DE-FLOR, Hassar wilderi KINDLE, 1895 (SILURIFORMES, DORADIDAE), NO LAGO

DE VIANA, MARANHÃO

Lorrane Gabrielle CANTANHÊDE¹, Irayana Fernanda da Silva CARVALHO², Thércia Célia Gonçalves RIBEIRO³, Nayara Barbosa

SANTOS4, Zafira da Silva de ALMEIDA

5




[email protected]


4Professora Mestra, Universidade Estadual do Maranhão,


[email protected] RESUMO As informações obtidas a partir do estudo da biologia reprodutiva permite a tomada de medidas racionais na preservação de estoques ou no controle de espécies indesejáveis. O estudo do desenvolvimento cíclico das gônadas, época, local de desova e comprimento em que os indivíduos encontram-se são relevantes no processo reprodutivo de uma espécie. Estas informações são importantes para a elaboração da regulamentação de pesca, quanto à época, ao local e ao tamanho dos indivíduos que podem ser capturados dentro de um programa de manejo, garantindo a sua continuidade. Visando isto, este trabalho teve por objetivo descrever macro e microscopicamente os estádios maturacionais de H. wilderi; determinar relação peso total/ comprimento total; determinar a proporção sexual; definir tamanho de primeira maturidade sexual; determinar fecundidade e tipo de desova; indicar época de desova da espécie sob estudo; determinar os estádios maturacionais e o sexo de H. wilderi através de análises macroscópicas e microscópicas, onde foi utilizada uma escala de maturação previamente estabelecida. A relação CT x PT foi determinada por meio da regressão não-linear. Tanto em machos (2,2763), fêmeas (2,8195) e sexos agrupados (2,7167), a alometria foi negativa, ou seja, a espécie tende a crescer mais em comprimento do que em peso e isto pode dever-se tanto à genética da espécie quanto à alimentação. A proporção sexual para o período total foi de 3,4F: 1M indicando uma possível segregação sexual. Na proporção por classe de comprimento a maior incidência de machos e fêmeas foi entre 14-16 cm e o maior indivíduo apresentou 21,0 cm e na classe de comprimento de 20-22 cm não houve presença de machos. Para a análise do tamanho da primeira maturação, os estádios maturacionais foram agrupados em imaturos e maturos. Na análise macroscópica dos ovários constatou-se 114 fêmeas das quais 10 encontravam-se no estádio A (imaturo), 38 no estádio B (em maturação), 60 no estádio C (maturo) e 5 no estádio D (esvaziado). Constatou-se 34 machos dos quais 8 encontravam-se no estádio A (imaturo), 21 no estádio B (em maturação) e 5 no estádio C (maturo). Estima-se fecundidade absoluta média de 47.211 ovócitos, representando um


alto padrão de reprodução. A primeira maturidade sexual é alcançada com 11,28 cm. A partir desses dados, portanto, medidas de gerenciamento de H. wilderi são sugeridas, como implementação do período de defeso, proteção aos locais de reprodução e desenvolvimento de trabalhos de sensibilização e educação ambiental junto à comunidade pesqueira. Palavras-chave: Baixada Maranhense; Biologia; Reprodução. ________________________________

05M AVALIAÇÃO DO GRAU DE PERTURBAÇÃO ATRAVÉS DO ÍNDICE

BIÓTICO MARINHO AMBI EM MANGUEZAIS DA BAÍA DE SÃO MARCOS, MARANHÃO

Lorena Karine Santos SOUSA¹; Allana Stéphanie Tavares CUTRIM²;

Rannyele Passos RIBEIRO³; Zafira da Silva de ALMEIDA4



[email protected] ³Curso de Ciências Biológicas, Universidade Estadual do Maranhão,


[email protected]

RESUMO O índice biótico marinho AZTI’s (AMBI) tem sido muito útil atualmente para verificar gradientes de poluição em ecossistemas aquáticos. Esse índice tem valor que varia de 0 (menos perturbado) a 7 (mais perturbado) e baseia-se na abundância de organismos bentônicos que se enquadram em grupos ecológicos que podem ou não apresentar risco ambiental. Os poliquetas, anelídeos muito abundantes em manguezais, têm sido utilizados constantemente para realizar a análise com o AMBI. Sendo assim, o presente trabalho objetivou avaliar o grau de perturbação ambiental através do índice biótico marinho AMBI sobre a fauna de poliquetas de manguezais da Baía de São Marcos, Maranhão. Foram realizadas coletas entre os meses de abril 2010 à junho 2012 nos Igarapés Buenos Aires (Região Portuária do Itaqui, São Luís, coordenadas 2º35’57,7’’S; 44º21’09,4’’W) e Tronco (Ilha dos Caranguejos, coordenadas


2º49'56,24''S/ 44º29'41,92''W). As coletas foram realizadas através de transecto traçado perpendicularmente ao fluxo de água, com comprimento de 100m e largura de 10m, no qual foram marcados 3 pontos distantes entre si em 50m, dos quais foram retiradas 3 subamostras. Para a retirada do sedimento utilizou-se um testemunho coletor de PVC (1m de altura; 10 cm diâmetro; bordas serrilhadas), as amostras foram fixadas em formalina a 4%, triadas em peneiras de malhas de 2mm, 1mm e 0,5mm. Os exemplares foram identificados e permanecem conservados em álcool etílico 70%, em coleção de referência do Laboratório de Pesca e Ecologia Aquática, São Luís, UEMA. Riqueza e índice de diversidade (Shannon) e AZTI’s foram realizadas, respectivamente, através do software PRIMER 5.0 e AMBI 5.0. Nos manguezais em estudo, foram encontradas 40 espécies distribuídas em 16 famílias. Quanto à riqueza e diversidade, o manguezal do igarapé Buenos Aires apresentou os maiores valores de riqueza, 30 espécies e diversidade (2,247), enquanto que o Tronco apresentou 17 espécies e Shannon de 1,891. A análise de perturbação ambiental, através da aplicação do AMBI, indicou que ambos os manguezais encontram-se no nível “levemente perturbado”, na faixa entre 1,2 e 3,3 do índice. Os valores obtidos foram de 3,023 para Buenos Aires e 2,813 para Tronco, devido ao predomínio de espécies do grupo ecológico III, espécies depositívoras que ocorrem em condições normais e são tolerantes ao excesso de matéria orgânica. Dessa maneira, observa-se que os manguezais apresentam condições ambientais razoáveis para o bom funcionamento do ecossistema e o AMBI mostra-se como um bom índice para ser utilizado no biomonitoramento das áreas em estudo. Palavras-chave: AMBI; Anelídeos; Manguezais; Poluição ambiental. ________________________________

06M HORTA ESCOLAR COMO SUBSÍDIO À EDUCAÇÃO AMBIENTAL: Consumo sustentável na escola Unidade Integrada Embaixador

Araújo Castro (São Luís - MA)

Yuri Jorge Almeida da SILVA1; Fernanda Ferreira de OLIVEIRA

2;

Camilla Fernanda Lima SODRÉ3; Laine Gomes AMORIM

4; Cristiane

Sousa Santos SOUZA5; Raimunda Nonata Fortes CARVALHO-

NETA6


[email protected]





amorim [email protected] 5Curso de Ciências Biológicas, Universidade Estadual do Maranhão,

[email protected] 6Professora do Departamento de Química e Biologia da UEMA,

[email protected] RESUMO Educação Ambiental é definida como processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências visando à conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. Esses processos são essenciais nas escolas de ensino fundamental e médio, necessitando de ações concretas capazes de nortear novas atitudes para a conservação do ambiente e para a qualidade de vida. No presente trabalho objetivou-se sensibilizar crianças do ensino fundamental para a importância da educação ambiental, através de atividades desenvolvidas na horta escolar em uma escola pública de São Luís. Para isso, foram realizadas oficinas com palestras, utilizando-se cartazes, fotos e atividades lúdicas. As atividades foram divididas em três etapas e foram realizadas nos meses de maio e junho de 2013. Na primeira etapa foi realizado o diagnóstico com os alunos quanto à percepção dos mesmos sobre Educação Ambiental. Já na segunda etapa foram construídos cartazes a partir de figuras que os alunos trouxeram de casa com base no que consideram ser “meio ambiente” e foi mostrada para as crianças a importância da alimentação saudável baseada em vegetais. Na terceira etapa foi construída com os alunos uma horta no pátio da escola, na qual foram plantadas várias espécies de verduras e também foi ensinado para os estudantes como cuidar da horta. As atividades contribuíram para a modificação nos hábitos e atitudes de alunos do ensino fundamental quanto à percepção que possuiam da natureza. De acordo com a avaliação feita pelos envolvidos na pesquisa, foi possível desenvolver a formação da consciência de respeito e cuidado com as plantas cultivadas na escola, bem como se identificou a necessidade de conservar o meio ambiente, e os estudantes passaram a ensinar os


colegas de outras classes sobre Educação Ambiental. A alimentação das crianças melhorou, pois, passaram a aceitar melhor as verduras, legumes e frutas. Palavras-chave: Alimentação saudável; Educação Ambiental; Horta orgânica. ________________________________

07M MORFOLOGIA DAS GÔNADAS DE Colossoma macropomum

(CHARACIFORMES, SERRASALMIDAE) DA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DO MARACANÃ, SÃO LUIS-MA

Elielma Lima de SOUSA

1; Inaldo Carvalho Macedo SOBRINHO

2;

Isabel Cristina Vieira da SILVA3; Raimunda Nonata Fortes

CARVALHO NETA4


[email protected] 2Mestrado em Ciência Animal, Universidade

Estadual do Maranhão, [email protected] 3Curso de Ciências Biológicas, Universidade Estadual do Maranhão,


[email protected]

RESUMO Análises histológicas e morfológicas das gônadas de peixes fornecem informações sobre seu estado funcional e período reprodutivo. Neste estudo objetivou-se analisar a morfologia das gônadas de tambaqui (Colossoma macropomum) da Área de Proteção Ambiental (APA) do Maracanã, São Luís-MA. Foram coletados 10 exemplares de C. macropomum no mês de setembro de 2012 em lagoas de cultivo da APA do Maracanã. Os tambaquis foram anestesiados com benzocaína, acondicionados em sacos plásticos devidamente etiquetados, identificados e lacrados, colocados em caixas de isopor contendo gelo e transportados ao laboratório de Pesca e Ecologia Aquática da Universidade Estadual do Maranhão. No laboratório, cada indivíduo foi medido quanto ao comprimento total e comprimento padrão em centímetros, e determinado o peso total e o peso das gônadas em gramas. Uma incisão ventro-longitudinal foi realizada em todos os exemplares para observação macroscópica das gônadas na cavidade corporal. Posteriormente, esses órgãos foram extraídos


para análise histológica. Para a classificação macroscópica, considerou-se a seguinte escala: EG1 (imaturo), EG2 (em maturação ou repouso), EG3 (maduro) e EG4 (esgotado). A porção mediana das gônadas de cada exemplar foi retirada e fixada em formol a 10%. Em seguida, o material foi lavado e mantido em álcool (70%) até o processamento histológico. As lâminas foram preparadas, segundo a rotina histológica. Em microscópio de luz foi realizada a análise dos cortes histológicos, caracterizando-se o estádio gonadal. Os resultados dos valores médios de comprimento total e comprimento padrão dos exemplares analisados foram de 87,9±1,84 cm e 147,7±1,47 cm, respectivamente. O peso total dos indivíduos analisados variou entre 75,8 e 168,14 g. Para as gônadas o peso médio foi de 1,102±0,46 g. De acordo com a análise morfológica das gônadas, 90% dos exemplares de tambaquis, eram juvenis imaturos. Os C. macropomum observados apresentaram gônadas com as seguintes características: ocupavam menos de 1/3 da cavidade abdominal, eram pares, filiformes, aspecto róseo claro com e/ou sem indicio de irrigação vascular. Histologicamente foi possível identificar o sexo, sendo nove machos (90% em EG1) e uma fêmea (em EG2). Os testículos imaturos apresentaram túbulos seminíferos com pequeno diâmetro e predomínio das células espermatogônias formando aglomerados (visualizadas ao longo da parede do lóbulo). Nos ovários, observaram-se ovócitos com vitelogênese lipídica na Fase II, III e IV. Pela análise histológica das gônadas pôde-se confirmar e caracterizar os estádios iniciais de maturação gonadal do tambaqui que não completa seu ciclo gonadal em tanques de cultivo, já que é uma espécie de piracema. Palavras - chave: estádio gonadal; histologia; tambaqui. ________________________________

08M EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CONTEXTO ESCOLAR

Ana Gabriela Aguiar de SENA¹

1Curso de Geografia, Universidade Estadual do Maranhão,

[email protected]

RESUMO As questões relativas à temática ambiental ganharam importância e visibilidade mundialmente a partir da década de 60, devido,


principalmente, ao surgimento de problemas decorrentes do modelo de desenvolvimento capitalista no qual a sociedade está inserida, onde a preocupação com os recursos ambientais e os impactos decorrentes das atividades humanas foram postos em segundo plano. No entanto, após este período, tornou-se clara a necessidade de mudança de atitudes e valores do ser humano, de modo que, o mesmo se sinta parte integrante da natureza, pois qualquer modificação no meio ambiente lhe afetará direta ou indiretamente. Partindo deste pressuposto, surge a Educação Ambiental como o processo no qual o indivíduo e a coletividade constroem valores, conhecimentos e ações em prol da conservação do meio ambiente e da sadia qualidade de vida de todos, a partir da adoção de princípios mais justos e equitativos de relacionamento entre o homem e a natureza, sem que ambos interfiram negativamente no processo natural do outro. Dessa forma, entende-se que cuidar do meio ambiente é responsabilidade de todos e a escola sendo uma das principais instituições sociais existentes, a mesma, então, poderá servir como ferramenta do processo holístico da Educação Ambiental, pois esta instituição além de preparar o ser humano para o exercício da cidadania é também, o local de aquisição de conhecimentos e boas práticas. A educação ambiental é tema tão relevante no cotidiano de todos que a mesma foi inserida na legislação brasileira (Política Nacional de Educação Ambiental, Lei nº. 9795 de 27 de abril de 1995) e assegura o direito a educação ambiental a todos os cidadãos. No artigo 9º da lei, evidencia-se a obrigatoriedade da educação formal em todos os níveis e modalidades de ensino, para garantir a diferentes públicos o desenvolvimento do senso crítico e da cidadania ambiental, tendo por incumbência tornar a comunidade escolar em educadores ambientais críticos e conscientes de seu papel, ou seja, sujeitos atuantes no processo de busca de conhecimento e mudança de atitudes, em prol do bem comum. Nesse sentido, o objetivo do presente estudo é o de apontar a importância do envolvimento da comunidade escolar nas questões referentes à temática ambiental e formar multiplicadores atuantes neste processo de disseminação de novas ideias e atitudes na busca de um ambiente melhor e bem-estar dos cidadãos. Entretanto, para que este objetivo alcance êxito é necessária a relação participativa de toda a comunidade escolar, e que os mesmos compreendam sua importância quanto atores, neste processo de aquisição de atitudes para a melhoria de toda a sociedade, levando para fora da escola os conhecimentos adquiridos e as melhores práticas para a conservação de um ambiente melhor para se viver. Portanto, somente estimulando


a participação das pessoas de forma articulada e consciente, um projeto ou programa de educação ambiental alcançará seu objetivo: realizar ações em prol da harmonia do homem e do meio ambiente. Palavras-chave: Comunidade Escolar; Educação Ambiental, Legislação. ________________________________

09M ÍNDICES SOMÁTICOS DE Selene vomer (PISCES, CARANGIDAE) EM

DOIS LOCAIS DA BAÍA DE SÃO MARCOS, MARANHÃO

Ana Flávia Ribeiro SOUSA1; Irlla Correia Lima LICÁ

1; Laís dos

Santos EVERTON1; Gerson da Silva PROTAZIO

1; Alana dos Santos

CARDOSO1; Raimunda Nonata Fortes Carvalho NETA

2

1Aluno(a) do curso de Ciências Biológicas/ UEMA.Campus Paulo

VI,[email protected] 2

Professora Adjunto II do Departamento de Química e Biologia – UEMA, [email protected]

RESUMO O peixe-galo, Selene vomer (Linnaeus, 1758), é um peixe da família Carangidae, caracterizado por ser de ambiente marinho ou estuarino e por possuir raios nas barbatanas. É uma espécie de pequeno a médio porte que se alimenta preferencialmente de peixes menores, podendo também consumir crustáceos. Esse táxon apresenta importância nas pescarias artesanais porque apresenta grande valor comercial. Neste trabalho objetivou-se comparar os índices somáticos de exemplares de Selene vomer capturados em dois locais diferenciados da Baía de São Marcos. Os peixes foram amostrados na região portuária de São Luís (área de influência antrópica) e na Ilha dos Caranguejos (área de referência) no período chuvoso (junho/2012). Foram analisados 10 exemplares em laboratório, registrando-se dados de comprimento total, peso total, peso das gônadas e peso do fígado. Os dados de comprimento tiveram acuracidade de milímetros e os de peso de grama. Foram calculados os Índices Hepatossomático (IHS) e Gonadossomático (IGS), a partir



da relação entre o peso total e o peso do órgão considerado (fígado e gônada, respectivamente). Resultados indicaram que a média dos valores do IHS foi semelhante para as duas regiões analisadas (área portuária = 0,8; Ilha dos Caranguejos = 0,9). Todavia, o IGS dos peixes foi maior na Ilha dos Caranguejos (0,19) quando comparado com a região portuária de São Luís (0,12). As modificações no fígado têm sido atribuídas ao fornecimento de precursores vitelínicos para o desenvolvimento gonadal. Nos peixes da região portuária foram registradas médias de IHS semelhantes às dos organismos da Ilha dos Caranguejos, mas não foi verificado um IGS que acompanhasse esse padrão. Dessa forma, os valores maiores do IGS de S. vomer na Ilha dos Caranguejos podem estar associados à maturação gonadal adequada e as menores médias nos exemplares da região portuária podem estar relacionados com a reabsorção dos gametócitos, provavelmente em função das diferenças entre os ambientes analisados. Essa investigação merece continuidade para indicar as possíveis causas dessas variações somáticas nos peixes das duas regiões analisadas da Baía de São Marcos. Palavras-chave: fígado; gônada; peixe galo. ________________________________

10M PRATICAS POPULARES ADOTADAS NO TRATAMENTO DE

ACIDENTES OFÍDICOS EM CAROLINA-MA: DOCUMENTAÇÃO CULTURAL E POSSÍVEIS VERDADES

Alisson da Silva ROCHA¹; kleyton Lopes VIEIRA²

1Aluno do Programa Darcy Ribeiro/UEMA. Pólo de Ensino Superior

de Carolina, [email protected] 2Professor do Programa Darcy Ribeiro/UEMA/Rota Águas,

[email protected] RESUMO No Brasil especificamente na região nordeste, há uma notável fauna de vertebrados e particularmente de serpentes de importância médica, com 34 espécies assinaladas distribuídas em quatro famílias. O Maranhão detém uma parcela bastante representativa deste total. Toda diversidade no Estado chama atenção dos órgãos nacionais de saúde, preocupados com o número notificado de envenenamentos


que passou dos 2.800 em pouco mais de três anos com 0,66% de letalidade. Sobre tais mordeduras a Fundação Nacional de Saúde, continua a ratificar outro método de tratamento que não seja a soroterapia antiofídica, para atenuar e neutralizar os efeitos do envenenamento. Mesmo assim, no interior do país continuam a usar práticas populares neste tipo de tratamento, fazendo uso de excrementos, rezas, plantas e órgãos de animais. Nestes casos, geralmente o quadro clínico do paciente é agravado, já que há uma relação direta entre a demora do atendimento e conseqüente início da soroterapia e a recuperação do paciente. No entanto, evidencias mostram que certas práticas podem auxiliar como atenuantes dos efeitos do envenenamento. Em destaque o trabalho objetiva Identificar as práticas populares adotadas no tratamento de acidentes ofídicos em Carolina Maranhão, de forma a gerar informações no combate às práticas indevidas, identificar outras passíveis a posterior experimentação além de documentar uma parcela da história cultural do município. A documentação está sendo realizada através de entrevistas semi-estruturadas com aplicação de formulário composto por questões objetivas e subjetivas, com o intuito de avaliar os conhecimentos básicos sobre as serpentes e os procedimentos adotados em casos de acidentes ofídicos. O mesmo questiona o perfil social dos entrevistados, como sexo, idade, escolaridade e religião, no intuito de verificar a homogeneidade dos grupos. A entrevista também procura evidenciar quais os critérios utilizados pelos entrevistados para identificar as serpentes potencialmente peçonhentas. A escolha dos entrevistados está sendo realizada de forma não aleatória, dando preferência aos que já foram acidentados e aqueles membros da comunidade que por repetidas vezes são recomendados como “conhecedores locais”. Após os resultados, é imperativa a consolidação com análise estatística descritiva. Por fim os resultados estão por ser pré-definidos. Palavras-chave: Acidentes ofídicos; Praticas populares; Soroterapia. ________________________________

11M AVALIAÇÃO ECOLÓGICA RÁPIDA NO RIO PACIÊNCIA, SÃO LUÍS -

MA

Guilherme Silva MIRANDA1, Ranielly Araújo NOGUEIRA

1,

Maria Gabriela Sampaio LIRA1, Lorrane Gabriele CANTANHEDE

1,


Thércia Célia Gonçalves RIBEIRO1, Irayana Fernanda da Silva Carvalho

1

Andrea de ARAÚJO ²

1 Alunos do Curso de Ciências Biológicas, Universidade Estadual do

Maranhão, [email protected] 2 Professora Doutora, Universidade Estadual do Maranhão / CECEN

[email protected] RESUMO A água é um composto químico extremamente importante da superfície terrestre, sendo um dos requisitos para evolução da vida. Atualmente, o homem usa a água para satisfazer necessidades, como fonte de alimento, transporte, indústria, etc., no entanto, as consequências desse processo por vezes provocam uma degradação desses recursos aquáticos. O controle da qualidade da água para o consumo humano é de suma importância, sendo preventivas ou corretivas, garantindo água de boa qualidade para o consumo. Nesse sentido temos por objetivo aplicar e adequar procedimentos de avaliação ecológica rápida em um trecho do Rio Paciência, São Luís – MA, como ferramenta importante para amostrar áreas onde há problemas relacionados utilização não sustentável desse recurso aquático. O rio Paciência está localizado entre os divisores da bacia oceânica ao norte, Bacia Anil a oeste e Bacia Jeniparana ao sul. Sua nascente está localizada na chapada do Tirirical com direção do curso que varia entre Norte, Nordeste e Leste, desembocando na Baía de São José, entre as coordenadas 44º 10’ W e 44º 05’ W. É pertencente à Bacia de mesmo nome, a qual possuiu uma hierarquia fluvial de 4ª ordem, possuindo uma área de 153,12 Km². A escolha do local foi estabelecida de acordo com a acessibilidade e grau visível de degradação do rio, a qual foi realizado um protocolo de avaliação ecológica rápida, bem como a coleta de uma amostra de água do trecho para as análises das variáveis físico-químicas através do ECOKIT, com resultados didáticos e indicativos de possíveis problemas relacionadas à qualidade da água. O protocolo continha informações relacionadas às atividades antrópicas que ocorriam no local, bem como sua abrangência, impacto, permanência e a descrição destas. As principais obtidas foram a lavagem de roupa, irrigação de plantações e dessedentação de animais, classificando tal água desse trecho como Classe 3 para água doce, de acordo com a Lei nº: 357 do CONAMA. Sendo os resultados mais preocupantes para as atividades com impactos permanentes como a construção de


via pública, assoreamento, desmatamento e a presença de lixo. Para a análise da amostra de água, obtivemos variáveis como: amônia, cloro, oxigênio dissolvido e turbidez em desacordo com os padrões normais estabelecidos também pelo CONAMA para as Classe 3 de águas doces. Sendo um possível indicativo de que está havendo um mau uso dessa água no trecho analisado, sendo, portanto indispensável à realização de uma sensibilização da população local. Palavras – Chave: Avaliação Ecológica Rápida; análise físico e química; Rio Paciência. ________________________________

12M ESTADO DA ARTE SOBRE CONHECIMENTO LIMNOLÓGICO DO

RIO PINDARÉ, MARANHÃO

Renata Soraya dos Santos PEREIRA1, Allana Stéphanie Tavares

CUTRIM2, Josielma Santos SILVA

3, Lorena Karine Santos SOUSA

4,

Daniele Borges de SOUSA5, Andréa de ARAÚJO

6

¹Curso de Ciências Biológicas, Universidade Estadual do Maranhão;

[email protected] ²Curso de Ciências Biológicas, Universidade Estadual do Maranhão;

[email protected] ³Curso de Ciências Biológicas, Universidade Estadual do Maranhão;

[email protected] 4Curso de Ciências Biológicas, Universidade Estadual do Maranhão;



[email protected]

RESUMO O rio Pindaré possui aproximadamente 686 Km de extensão, nasce na Serra do Gurupi e desemboca no rio Mearim conforme as características físicas e topográficas, encontra-se dividido em três partes: Alto Pindaré, Médio Pindaré e Baixo Pindaré. Este rio destaca-se como um dos mais piscosos e de grande importância para navegação no Estado do Maranhão. Tendo em vista tal importância, objetivou- se neste trabalho conhecer o estado da arte em relação a estudos limnológicos do rio Pindaré. Para isso, realizou- se


levantamento bibliográfico em bases de dados tais como Scielo, Capes, Google scholar, em sites governamentais, IBGE, IMESC, ANA, SEMA e em instituições de ensino superior, UEMA e UFMA. Os trabalhos levantados são do período entre 1997-2010. No levantamento realizado, os principais aspectos socioeconômicos encontrados foram lazer, turístico, a pesca econômica ou predatória, a pecuária semi intensiva e agricultura de subsistência, tendo como o arroz o seu principal produto. A composição faunística do rio foi representada 36 espécies de peixes os quais representam a principal fonte de renda e alimentar da região. Entretanto atividades como introdução de gado, projetos de irrigação e principalmente a pesca predatória tem prejudicado o desenvolvimento e levado ate mesmo à extinção de algumas espécies como cacunda, dourado, mandubé-fidalgo e pirapema. A comunidade fitoplanctônica dos pontos estudados do rio Pindaré é composta pelas divisões Bacillariophyta, Clorophyta e Cyanophyta, sendo a Bacillariophyta o grupo mais abundante, representada pelas diatomáceas que sobressaem-se nos ecossistemas aquáticos continentais por serem excelentes competidoras em comparação aos demais grupos. Os impactos ambientais mais observados concentram-se em atividades de cunho econômico, tais como: rizicultura, agricultura, pecuária, extrativismo do babaçu, pesca excessiva, construções de bares e casas próximas às margens do rio. Assim como o desmatamento da mata ciliar, assoreamento, a erosão, entre outros. Sendo possível perceber que a população dos municípios, que são banhados pelas águas do rio, apresenta-se imprudente ambiental e juridicamente, pois, não existe, um cuidado com a qualidade do rio e tão pouco com o cumprimento da Lei n. 9.985/2000 do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza, onde prever a preservação da mata ciliar de pelo menos 50m, para ambientes lóticos que contenham 10 a 50m de largura. Portanto, conforme o levantamento realizado pode-se perceber que além da elevada importância que possui este rio, nota-se também que são vários os impactos ambientais relacionados a ele, sendo necessários trabalhos como este, que visem subsidiar dados para futuros monitoramentos a fim de se conservar este tão importante biociclo. Palavras- chave: Estado da arte; Impactos Ambientais; Rio Pindaré. ________________________________

13M OSTEOTÉCNICA EM CARCARÁ Polyborus plancus


Irlla Correia Lima LICÁ1

; Ana Flávia Ribeiro SOUSA2

; Laís dos Santos

EVERTON3

; Alana dos Santos CARDOSO4

1

Curso de Ciências Biológicas/ UEMA.Campus Paulo VI,[email protected]

2Curso de Ciências Biológicas/ UEMA.Campus Paulo VI, fa-

[email protected] 3Curso de Ciências Biológicas/ UEMA.Campus Paulo VI,

[email protected] 4Curso de Ciências Biológicas/ UEMA.Campus Paulo VI,

[email protected]

RESUMO O carcará, Polyborus plancus, é um animal solitário que habita campos abertos, cerrados, borda de matas e inclusive centros urbanos de grandes cidades. Ao contrário de outras aves, este não é taxonomicamente uma águia, e sim um parente distante dos falcões. Medindo cerca de 56 centímetros da cabeça a cauda e 123 centímetros de envergadura pode ser facilmente reconhecível quando pousado, pelo fato de possuir uma espécie de solidéu preto sobre a cabeça, assim como um bico adunco e alto. O trabalho visou identificar e analisar as estruturas ósseas, além disso, comparar o sistema esquelético das aves em relação a outros vertebrados. Para realização do trabalho utilizou-se um esqueleto desta espécie doado pelo CETAS- Centro de Triagem de Animais Silvestres. O animal passou pelos processos de desarticulação dos ossos, maceração, montagem do esqueleto. Depois de todo procedimento percebeu-se que P.plancus têm o corpo muito leve, inclusive porque seus ossos são ocos. Em algumas partes internas os ossos possuem nervuras, como as de uma asa de avião, para torná-los mais fortes. O osso do peito é adaptado em forma de quilha, como a de um barco, e é chamado de carena, servindo com suporte para a musculatura peitoral. Não têm dentes, nem têm verdadeiras caudas; as penas da cauda prendem-se no extremo da coluna vertebral - o pigóstilo. Ao término observou-se que atualmente existem várias discursões em torno da osteotécnica, que compreende um conjunto de procedimentos voltados para a conservação das estruturas ósseas e articulares dos animais vertebrados e um dos maiores problemas é que esse tema ainda é muito pouco difundido na sociedade, por isso




poucas pessoas conhecem ou ao menos sabem do que se trata. Entretanto faz-se necessário o uso da osteotécnica como fonte de estudo e aprendizado, além de oferecer para diversos setores da sociedade conhecimentos indispensáveis. Palavras-chave: carcará; discursões; osteotécnicas. ________________________________

14M CONHECER PARA CONSERVAR A HERPETOFAUNA:

EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM CAMAPUTIUA , BAIXADA MARANHENSE

Daniella Pereira de SÁ

1; Hidayane dos Santos FRANÇA

2; Gilda

Vasconcellos de ANDRADE3



[email protected] 3Professora

Doutora, Universidade Federal do Maranhão,

[email protected] RESUMO O povoado de Camaputiua pertence ao município de Cajari na região da Baixada Maranhense, está a 270 km de São Luís. Caracterizado pela presença de comunidades nativas com raízes quilombolas que vivem da pesca, coleta de coco babaçu e outros frutos, criação de gado bubalino e agricultura de subsistência. Um ambiente que precisa ser preservado seja pelo controle da exploração direta para a conservação das espécies e recuperação de áreas já degradadas ou fragmentadas pela ação antrópica. Desse modo é preciso um trabalho de conscientização da sociedade por meio de projetos educacionais sobre a importância de se preservar nossa herpetofauna. Este projeto teve como objetivo realizar excursões ao campo para coleta e registro de anuros e repteis, tais como fotografias, vocalizações e informações a fim de montar um banco de dados acessível no Museu virtual de Herpetologia do Maranhão, e orientar estudantes a respeito da importância da herpetofauna nas escolas e/ou comunidade de Camaputiua. Dentre as atividades foram destacadas a preparação de palestras educativas, confecção de materiais didáticos, reuniões com a comunidade para a orientação dos alunos, distribuição de folders


informativos sobre a herpetofauna, discussões utilizando os dados de animais durante as excursões. Para a montagem do banco de dados do Museu virtual do Maranhão estão sendo obtidos imagens e sons de anfíbios e répteis durante as excursões. As vocalizões dos anuros foram registradas com o gravador digital H4n Handy Recorder com microfone externo e as fotografias obtidas de máquinas digitais da coordenadora e dos bolsistas do projeto. Durante as visitas e reuniões com as escolas/ comunidade os alunos foram receptivos a respeito dos mitos que ainda envolvem anuros e repteis. As palestras e discussões, demonstraram a curiosidade dos alunos sobre o modo de vida, reprodução e hábitos alimentares de anfíbios e repteis. Nas entrega de folders na comunidade as famílias foram instruídas como agir em casos de acidentes ofídicos, sobre cuidados no campo para evitar esses acidentes e formas de conservar a anfíbios e repteis. Na confecção de cartazes os alunos foram instruídos sobre práticas que devem ser evitadas. Os registros de anfibios e repteis continuam em andamento assim como as visitas e atividades nas escolas e/ou comunidade de Camaputiua. Palavras-chave: Amphibia; Baixada Maranhense; Reptilia. ________________________________

15M GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS: PERCEPÇÃO AMBIENTAL DOS MORADORES DE UMA COMUNIDADE LOCALIZADA NO ENTORNO DO CAMPUS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO

MARANHÃO, SÃO LUÍS-MA

Ana Paula Pereira VIANA1; Clicia Rosana Costa França NINO

2;

Raimunda Nonata Fortes CARVALHO NETA3

1 Curso de Ciências Licenciatura Habilitação em Biologia,

Universidade Estadual do Maranhão, [email protected] 2 Curso de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Maranhão,

Clí[email protected] 3 Departamento de Química e Biologia, Universidade Estadual do


RESUMO Toda prática humana é por natureza geradora de resíduos sólidos. Tais matérias descartáveis,quando não gerenciados corretamente, desenvolvem um forte potencial de problemas ambientais,


comprometendo assim a qualidade ambiental bem como a vida de comunidades afetadas. Em São Luís, a falta de coleta do lixo em alguns bairros obriga as comunidades a queimarem o mesmo ou fazerem depósitos irregulares em terrenos próximos. No Campus Paulo VI da UEMA é possível observar esse problema em locais vizinhos à Comunidade Dom Ricardo e ao bairro Jardim São Cristóvão II. Neste trabalho objetivou-se identificar a percepção ambiental dos moradores da comunidade Dom Ricardo, localizada no entorno do Campus Paulo VI em São Luís-MA, acerca do acúmulo e gestão de resíduos sólidos produzidos pela comunidade. A metodologia utilizada foi de cunho qualitativo e envolveu visitas à referida comunidade e suas proximidades. Foi traçado um perfil dos moradores numa perspectiva sócio-cultural-estrutural-ambiental através de entrevistas com uso de questionários semiestruturados. Os temas abordados foram: coleta seletiva, entendimento sobre o conceito de meio ambiente, destinação dos resíduos orgânicos, identificação dos problemas ambientais na comunidade e ações relacionadas às práticas sustentáveis que a comunidade está disposta a fazer. Os resultados obtidos na investigação indicam que 86% dos entrevistados conhecem alguns dos principais problemas sociais relativos à falta de gestão dos resíduos sólidos em seu bairro e na cidade. Todavia, esses mesmos moradores (86%) não realizam coleta seletiva e 57% dos residentes destinam os resíduos orgânicos no lixo comum. A maioria dos moradores (52%) afirma que os principais problemas da comunidade em relação ao meio ambiente é a poluição do solo e a falta de proteção da nascente do rio Paciência; e 55% dos cidadãos entrevistados estão dispostos a realizar práticas sustentáveis no que tange a separação do lixo reciclável, lixo orgânico e compostagem. A partir dessas informações identificou-se a necessidade de ações educativas que possam contribuir com a gestão dos resíduos sólidos na comunidade. Assim, nas próximas etapas deste trabalho serão realizadas ações para formação de valores e atitudes que propiciem uma atuação individual e coletiva mais eficaz e vinculada à gestão adequada dos resíduos sólidos de forma integrada com as ações de Educação Ambiental encaminhadas no campus da UEMA. Palavras-chave: Ações educativas; Comunidade Dom Ricardo; resíduos sólidos. ________________________________

16M


DESTINO DO LIXO BIOLÓGICO PRODUZIDO NO CAMPUS PAULO VI/ UEMA. AVALIAÇÃO DO IMPACTO AMBIENTAL E

ESTABELECIMENTO DE SOLUÇÕES APLICÁVEIS

Jéssica dos Passos BARBOSA1, Camilla Fernanda Lima SODRÈ

1,

Larissa Sarmento dos SANTOS2; Alcina vieira de CARVALHO

NETA3

1 Curso de Ciências Biológicas, Universidade Estadual do Maranhão

(UEMA). [email protected]; [email protected];

2Curso de

Medicina Veterinária,Mestranda em Ciência animal,Universidade Estadual do Maranhão,[email protected]

3Professora Adjunto I/Departamento de Química e Biologia, UEMA.

[email protected] RESUMO Resíduos sólidos biológicos são aqueles gerados em instituições destinadas ao cuidado e preservação da saúde como hospitais, postos de saúde, laboratórios de análises clínicas, entre outros, pelo qual representa uma fonte veiculadora de doenças, quer para a comunidade em geral, quer para o trabalhador e em particular para os servidores. Assim, o presente estudo objetivou avaliar o destino dado ao lixo biológico produzido nos diferentes laboratórios da UEMA/Campus Paulo VI. Para tanto, questionários de levantamento de dados sobre aplicação do gerenciamento foram aplicados em laboratórios da instituição, através dessas entrevistas objetivas, demonstraram o tipo de lixo produzido em cada laboratório. Foi constatado que em alguns laboratórios a segregação e os acondicionamentos dos resíduos não são realizados de maneira adequada. Tais resíduos são depositados em sacos plásticos de polietileno e direcionados às bobonas, que estão localizadas ao lado do prédio do curso em que foi realizada a pesquisa. Mediante essas informações, foi produzida uma cartilha educativa com indicações do destino adequado para o lixo biológico instruindo alunos, profissionais, técnicos do setor de laboratório produtores do lixo biológico e realizamos palestras aos funcionários e aos alunos sobre regras básicas de biossegurança. Nossos resultados foram bastante positivos,incentivar um olhar atentivo para o descarte de material biológico e perfuro cortantes, seja este intra ou extra-hospitalar,


esclarecendo importância e benefícios que se pode obter ao desenvolver esse tipo de projeto. Palavras-chave: meio ambiente; resíduos biológicos; biossegurança. ________________________________

17M DESENVOLVIMENTO E ACEITABILIDADE DE ALIMENTOS

SAUDÁVEIS À BASE DE PEIXE NA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO - UEMA

Daniele Borges de SOUSA

1, Allana S. Tavares CUTRIM

2, Lorena K.

Santos SOUSA3, Etiene E. Pereira SANTOS

4, Ingrid T. V. S. do

NASCIMENTO5, Andrea C. G. de AZEVEDO-CUTRIM

6

1Curso de Ciências Biológicas, Universidade Estadual do Maranhão;

[email protected] ²Curso de Ciências Biológicas, Universidade Estadual do Maranhão;

[email protected] ³Curso de Ciências Biológicas, Universidade Estadual do Maranhão;



[email protected] 6

Professora Adjunta da Universidade Estadual do Maranhão;

[email protected]

RESUMO A má alimentação pode causar uma série de problemas à saúde, como obesidade, colesterol alto, hipertensão, entre outros. Uma forma de combater tais doenças, ou pelo menos amenizar seus sintomas, consiste na educação nutricional dos indivíduos, que deve ser iniciada desde a infância, pois é nessa fase que estão se formando os hábitos alimentares. Por possuir excelentes propriedades nutricionais tais como proteínas, sais minerais e baixo teor de lipídeos, o pescado é um dos itens mais indicados para alimentação tanto de criança quanto de adultos. Tendo em vista tal importância, no presente trabalho objetivou-se desenvolver produtos saudáveis à base de pescado e determinar a aceitabilidade dos mesmos. Para o preparo dos alimentos empregados no teste, foi


utilizado 1 kg de filé beneficiado do peixe tambaqui Colossoma macropomum, deste foi obtido uma massa homogênea que foi usada para a confecção tanto das almôndegas, quanto dos hambúrgueres. Cada amostra teve seu acompanhamento específico. Para as almôndegas, utilizou-se macarrão e molho de tomate, enquanto que os hambúrgueres foram acompanhados por verduras e pães. O rendimento do pescado utilizado foi de 12 hambúrgueres e 18 almôndegas. É importante considerar que os alimentos foram assados, sem a utilização de óleo no preparo, a fim de se obter produtos mais saudáveis. O teste de aceitabilidade destes produtos foi realizado no dia 25 de fevereiro de 2013 no Departamento de Química e Biologia da UEMA. Cada um, dos trinta participantes voluntários recebeu uma amostra (almôndega ou hambúrguer), juntamente com um questionário composto de escala hedônica de cinco pontos em que indicaria o grau em que gostou ou desgostou de cada formulação. De uma forma geral o percentual de aceitação foi maior para os hambúrgueres, onde 84% dos participantes disseram que haviam gostado ou adorado o produto, enquanto que para as almôndegas, esse percentual foi de 78%. É valido ressaltar que os acompanhamentos das duas amostras obtiveram um grande percentual de aceitação, sendo que 100% dos voluntários indicaram aprovação para o macarrão e molho, já para os pães e verduras o percentual foi um pouco menor, atingindo 92% da aprovação dos participantes. Outra informação importante é que nenhum dos participantes assinalou não gostar ou detestar aquilo que havia provado, mostrando assim, que é possível preparar alimentos saudáveis à base de peixe e de fácil aceitação. Palavras-chave: Alimentação; Peixe; Saúde. ________________________________

18M EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA A SENSIBILIZAÇÃO SOBRE COLETA DE RESIDUOS SÓLIDOS COM ESTUDANTES DO

ENSINO MÉDIO

João Gustavo Mendes RODRIGUES1; Raísse Ramos GOMES

1;

Paula Cristina Costa CASTRO1 Jéssica dos Passos BARBOSA

1,

Raimunda Nonata Fortes Carvalho NETA2

¹Curso de Ciências Biológicas, Universidade Estadual do Maranhão, [email protected]


2Departamento de Química e Biologia, Universidade Estadual do


RESUMO A educação ambiental, em termos legais, é caracterizada como sendo processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências, visando à conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. Todavia, ainda existe carência desses processos educativos direcionados para o tema dos resíduos sólidos em instituições públicas de ensino do estado do Maranhão. Neste trabalho objetivou-se divulgar conceitos ambientais sobre resíduos sólidos para estudantes de ensino médio do Centro de Ensino Paulo VI em São Luís- MA. Inicialmente, fez-se uma reunião com os gestores da escola (diretor, coordenadores geral e pedagógico e docentes), visando explicar a finalidade do projeto em questão, enfatizando a necessidade e importância da educação ambiental nas instituições de ensino. Entre todas as turmas da instituição, selecionaram-se apenas as de 1º e 3º ano do ensino médio. Para as turmas selecionadas foram aplicados questionários semiestruturados com questões relacionadas ao tema dos resíduos sólidos, a fim de diagnosticar a percepção ambiental dos discentes. Posteriormente ao diagnóstico foram realizadas palestras para as turmas, abordando-se conceitos sobre meio ambiente, educação ambiental e coleta de resíduos sólidos. Em seguida, foi aplicado como jogo socioeducativo (diretamente ligado ao objetivo central do projeto) um desafio, no qual as turmas fizeram objetos com materiais recicláveis. Resultados do diagnóstico do questionário, que continham perguntas sobre meio ambiente, educação ambiental e coleta de resíduos sólidos, indicaram que os alunos do 1º ano: 60% não sabiam responder, 10% apresentaram dúvidas e 30% sabiam responder; os alunos do 3º ano: 15% não sabiam responder, 10% apresentaram dúvidas e 75% sabiam responder. Esses dados mostram que a turma do 1º ano teve mais dificuldade em responder o questionário diagnóstico, mas foi mais interessada em desempenhar o desafio, enquanto que a turma do 3º ano teve menos dificuldade em responder o questionário diagnostico, mas foi menos interessada no desempenho do desafio. As turmas aprenderam e trabalharam de forma diferente, mas a divulgação e sensibilização sobre a importância da coleta de resíduos foram transferidas e adquiridas com sucesso.


Palavras-chave: Educação ambiental; Resíduos sólidos; Jogos socioeducativos. ________________________________

19M PREDIÇÃO DE CLUSTER GENES DE METABOLISMO

SECUNDÁRIO NO FUNGO Paracoccidioides lutzii

Waldeyr Mendes Cordeiro da SILVA1

1Instituto Federal de Goiás, [email protected]

RESUMO Metabólitos secundários são moléculas bioativas produzidas por muitos organismos, incluindo bactérias, plantas e fungos. Diferentemente dos metabólitos primários, os metabólitos secundários não são essenciais para o crescimento, desenvolvimento ou reprodução. Especialmente os fungos filamentosos que vivem no solo, expressam metabólitos secundários com frequência por influência de competição ambiental. Nesses casos os compostos são expressos junto com enzimas para digestão extracelular e podem oferecer proteção contra estresses ambientais ou interações com outros organismos. O aumento da disponibilidade de genomas de fungos têm facilitado a descoberta e caracterização de suas vias metabólicas, além disso, importantes genes envolvidos com o metabolismo secundário, frequentemente encontram-se agrupados (clusters). Atualmente, diversas ferramentas de bioinformática são capazes de predizer esses clusters, tais como SMURF, antiSMASH, CLUSEAN, ClustScan, SBSPKS, NRPSPredictor e NP.Searcher, todas aplicadas a genomas bacterianos e de fungos, exceto o SMURF (Secondary Metabolite Unknown Regions Finder) que foi desenvolvido exclusivamente para sequências de fungos. Predizer os clusters de genes é um desafio que SMURF e antiSMASH resolvem de forma diferente. AntiSMASH (antibiotics & Secondary Metabolite Analysis SHell) e SMURF utilizam o mesmo algoritmo baseado em HMM (Hidden Markov Model) para encontrar backbone enzymes, mas uma abordagem diferente para predizer os clusters de genes. O P. Lutzii é um fungo dimórfico causador da Paracoccidioidomicose (PCM), uma micose sistêmica autóctone da América Latina. O P. Lutzii teve seu transcritoma e genoma sequenciados entre 2001 e 2011. Experimentos realizados por Desjardins com o P. Lutzii,


utilizando o SMURF. foram capazes de predizer dez clusters de genes. Com com a reconstrução in silico da rede metabólica do P. Lutzii em 2012, houve a reanotação de várias enzimas expressas pelo seu genoma. Neste experimento, o genoma do P. Lutzii e as reanotações de enzimas foram manipulados por meio de scripts em Perl e a partir dessa entrada manipulada, foram realizadas novas predições com SMURF e antiSMASH. As predições com SMURF confirmaram nove clusters de genes dos dez encontrados antes da reanotação de enzimas. O antiSMASH encontrou seis clusters de genes, confirmando quatro dos nove encontrados pelo SMURF e mais dois novos clusters de genes no P. lutzii. Palavras-chave: fungos; metabolismo secundário; predição ________________________________

20M EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA: UMA PERSPECTIVA NA

CONSTRUÇÃO DE UM FUTURO SUSTENTÁVEL. Juliana Alexandre da SILVA

1, Francisco Zilbenes Bento FERREIRA

JÚNIOR2, Valéria de Jesus Menezes de MENEZES

3.

1Curso de Biologia, Universidade Estadual do Maranhão,

[email protected] 2Curso de Biologia, Universidade Estadual do Maranhão,

[email protected] 3Curso de Farmácia, Universidade Federal do Maranhão,

[email protected] RESUMO A Educação Ambiental se institucionalizou através de escolas e passou a fazer parte de muitas disciplinas, principalmente nas que tem com base a ciência. Além de ser importante sua utilização no Ensino Médio e Fundamental, é necessário hoje, que a sociedade busque práticas do movimento e reflexões como educadores ambientais ativos. A Educação Ambiental deve ser vista com um processo de permanente aprendizagem que valoriza as diversas formas de conhecimento, e forma cidadãos com consciência local e planetária. O objetivo desse trabalho é proporcionar aos alunos do ensino fundamental de uma escola pública, informações e práticas de reciclagem visando uma conscientização sobre o desenvolvimento sustentável. Foi aplicado um questionário semi-estruturado contendo


perguntas fechadas abordando a temática meio ambiente e reciclagem aos 90 alunos do ensino fundamental maior da Unidade Integrada José Ribamar Marão Filho, localizado no município de Bacabal-MA, após consentimento por escrito dos seus responsáveis legais. Após análise dos resultados verificou-se que 100% dos alunos afirmaram que a escola não desenvolve projetos na área ambiental, nem realizam coleta seletiva e nem abordavam esse tema em suas disciplinas. Já quando as perguntas eram voltadas para o seu interesse em relação à temática, percebeu-se que a maioria (70%) achava importante se trabalhar o meio ambiente, 60% informaram que não realizavam coleta seletiva em suas residências, 40% disseram que as informações que tinham eram provenientes dos pais. Conclui-se dessa forma que há necessidade da elaboração de estratégias de informação pelos docentes sobre reciclagem para que esses alunos possam incorporar o verdadeiro conceito da Educação Ambiental vivenciando além dos muros de sua escola. Palavras-chave: Desenvolvimento sustentável; Educação ambiental; Reciclagem na escola. ________________________________

21M VARIAÇÃO GENÉTICA DO GENE MITOCONDRIAL ATPase8 EM

Acestrorhynchus lacustris DO RIO GURUPI, MARANHÃO, BRASIL

William Rodrigues de LIMA

1 Luis Fernando CARVALHO-COSTA

2

Jorge L. Silva-NUNES3 Nivaldo

M. PIORSKI

4 Ligia TCHAICKA

5

1Departamento de Biologia, Universidade Federal do Maranhão,

[email protected]


[email protected]


[email protected]


[email protected]

5Departamento de Química e Biologia, Universidade Estadual do

Maranhão, [email protected] RESUMO


A ictiofauna maranhense pertencente à Amazônia Oriental Brasileira possui 109 espécies de 33 famílias, sendo o rio Mearim o mais representativo com 59 espécies da classe Osteichthyes (peixes ósseos), onde as ordens Siluriformes e Characiformes correspondem a 25 e 16 espécies, respectivamente. Entre os rios desta região, encontramos o Gurupi, onde se inicia a malha hidrográfica do Maranhão, que após cumprir um percurso de 400 Km, desde a junção com o rio Itingá, constitui os limites do Estado com o Pará, desaguando no oceano atlântico. A riqueza de sua ictiofauna pode ser expressa pela quantidade de famílias pertencentes à ordem Characiformes, dentre elas a família Acestrorhynchidae, atualmente, composta por apenas um único gênero, Acestrorhynchus, com 14 espécies de ampla distribuição na América do Sul, principalmente, na região amazônica, Orinoco e Guianas. Espécies deste gênero, como A. lacustris, são ativos predadores aquáticos que desempenham um importante papel ecológico nesses ecossistemas (regulação top-down). A diversidade genética é fundamental para existência de uma espécie no tempo e espaço, uma vez que a seleção natural atua sobre esta matéria prima, aumentando a frequência de alelos, que em uma determinada situação, podem aumentar a aptidão. A baixa variabilidade genética torna os indivíduos susceptíveis à extinção pela ineficiência em responder às pressões seletivas que promovem a adaptação. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivo inferir sobre a variabilidade genética de A. lacustres. As amostras de tecido da nadadeira caudal foram coletadas no mercado de peixe na cidade de Centro Novo (MA). As amplificações do gene ATPase8, do DNA mitocondrial, ocorreram por Reação em Cadeia da Polimerase. Os fragmentos foram sequenciados na Universidade Estadual do Maranhão (CESC-Caxias). A edição, alinhamento e caracterização do polimorfismo das sequências foram realizados nos programas BioEdit, ClustalW e DNAsp. A quantificação da variação genética resumiu-se na identificação dos haplótipos, diversidade haplotípica (Hd) e nucleotídica (Pi) e número médio de diferenças nucleotídicas (K). Os testes de neutralidade seletiva foram conduzidos através dos testes de Tajima's D, D*(Fu & Li, 1993) e F* (Fu & Li, 1993). Foram amostrados 28 espécimes de A. lacustris do rio Gurupi. Obtivemos um total 664 pares de base (pb) do gene ATPase8, evidenciando 3 haplótipos com 2 sítios variáveis (Hd=0,5317, Pi=0,00089 e K =0,5873). Os testes de neutralidade (Tajima's D: 0,29861; Fu e Li's D: 0,81535; Fu e Li's F: 0,77351) apresentaram-se não significativos para ação da seleção natural sobre esse polimorfismo. No presente trabalho, observamos baixos valores de diversidade genética para a


população de A. lacustris do rio Gurupi. Estas informações, agregadas àquelas de futuros estudos com marcadores mais polimórficos e com uma amostragem mais ampla ao longo rio Gurupi, representarão subsídios importantes no intuito de orientar medidas conservacionistas para este recurso biológico. Palavras-chave: Acestrorhynchus lacustris; genética; rio Gurupi; ________________________________

22M FECUNDIDADE DE PEIXES DE IMPORTÂNCIA COMERCIAL CAPTURADOS NOS MUNICÍPIOS DE PENALVA E VIANA,

MARANHÃO, BRASIL.

Irayana Fernanda da Silva CARVALHO1, Lorrane Gabrielle

CANTANHÊDE², Thércia Célia Gonçalves RIBEIRO³, Nayara Barbosa SANTOS

4, Zafira da Silva de ALMEIDA

5




[email protected] 4Professora Mestra, Universidade Estadual do Maranhão,


[email protected] RESUMO As cidades de Viana e Penalva constituem importante papel na economia pesqueira da Baixada Maranhense, tais cidades devem à atividade da pesca como principal fonte de renda da região. Destacam-se a Piranha Vermelha, a Pescada Branca e o Mandi Bico-de-Flor, Pygocentrus nattereri, Plagioscion squamosissimus, e Hassar wilderi, respectivamente, como espécies de maior importância comercial nessas cidades. Partindo do principio de que a reprodução constitui parte fundamental da vida dos seres vivos, os estudos sobre a mesma são importantes para entender o ciclo de vida das espécies. Tendo em vista que a fecundidade nada mais é do que a capacidade de uma espécie vir a reproduzir, a mesma é um dos parâmetros mais


importantes a ser considerado em um estudo sobre a biologia reprodutiva de peixes. Visando isto, este trabalho teve por objetivo determinar fecundidade total e relativa das 3 espécies; comparar a fecundidade encontrada das mesmas; determinar o tipo de desova através de análises microscópicas das gônadas e indicar períodos de defeso para as espécies estudadas. Para determinação da fecundidade relativa e absoluta, retiraram-se as gônadas em estagio maduro das três espécies, colocando-as em frascos para dissolução em solução de Gilson modificada visando a liberação dos ovócitos por meio da digestão do estroma ovariano. Obtida a liberação dos ovócitos, foram realizadas, repetidamente, três contagens de uma alíquota de 1 ml cada, de ovócitos, e em seguida calculada a média para obtenção do tipo de desova. Partindo dessa etapa, foi feita a análise histológica das gônadas, que confirmou a nível microscópico o tipo de desova por meio da presença dos lotes ovígeros. Todas as espécies apresentaram desova total, característico de espécies de água doce. Dentre as espécies estudadas, todas apresentaram fecundidade absoluta media elevada. No que se diz respeito à fecundidade relativa, constatou-se a sequência decrescente de P. squamosissimus, P. nattereri e por fim H. wilderi. Tais resultados tem relação com o tamanho das espécies, pois quanto maior o comprimento e o peso total do animal, maior será a sua fecundidade relativa. Já em relação à fecundidade absoluta elevada, o resultado pode ter relação com a idade dos peixes, os mais velhos apresentam fecundidade relativa menor do que animais mais jovens. A partir desses dados pode-se subsidiar a estimativa de estoques pesqueiros naturais, a fim de estabelecer políticas de manejo de recursos pesqueiros e preservação das espécies, priorizando a melhor época de reprodução das espécies, para conservação dos estoques naturais que têm sido ameaçados. Palavras-chave: Baixada Maranhense; Fecundidade; Ovócitos. ________________________________

23M COMPOSIÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DOS ANELÍDEOS POLIQUETAS

EM MANGUEZAIS DA BAÍA DE SÃO MARCOS, MARANHÃO Allana Stéphanie Tavares CUTRIM¹, Lorena Karine Santos SOUSA², Rannyele Passos RIBEIRO³, Daniele Borges de SOUSA

4, Zafira da

Silva de ALMEIDA5







[email protected]

RESUMO Os anelídeos poliquetas são organismos bastante comuns em áreas de manguezais, sendo até mesmo considerados o grupo mais abundante deste ecossistema. Estes possuem uma grande diversidade de formas corporais e hábitos de vida, atuando como integrantes importantes das comunidades bênticas e participando efetivamente da ciclagem de nutrientes. Estudos relacionados à composição e distribuição destes organismos são incipientes no Brasil e, no estado do Maranhão há uma grande lacuna no que tange a tais estudos. Sendo assim, visando à aquisição de maiores conhecimentos a cerca da fauna poliquetológica local, o presente estudo teve como principal objetivo analisar a composição e distribuição da fauna de anelídeos poliquetas ocorrentes em dois manguezais da Baía de São Marcos, Maranhão. Duas coletas foram realizadas durante os meses de set/12 e fev/13, em dois manguezais distintos da Baia de São Marcos, um localizado no Igarapé Buenos Aires, situado próximo ao Porto do Itaqui, entre as coordenadas 2º35'57,7''S; 44º21'09,4''O e o outro, no Igarapé Tronco, Ilha dos Caranguejos, localizado 2º49'56,24''S; 44º29'41,92''O. Em ambos os locais de coleta foi traçado um transecto de 100m, no qual foram delimitados 3 pontos, cada um com 3 subamostras distantes entre si em 10m. Para a retirada do material sedimentológico foi utilizado um testemunho coletor de PVC (50 cm altura; 10 cm de diâmetro), as amostras foram triadas em peneiras de malhas 2mm, 1mm e 0,5 mm, fixadas em formol a 4% e conservadas em álcool 70%. Passaram por uma nova triagem sob microscópio estereoscópico e óptico, posteriormente identificadas com auxílio de chaves sistemáticas específicas, conservadas e inseridas na coleção poliquetológica do Laboratório de Pesca e Ecologia Aquática da UEMA. Foi analisado um total de 345 indivíduos, sendo estes distribuídos em 11 famílias: Ampharetidae, Capitellidae, Cirratullidae, Lumbrineridae, Nephtyidae,


Nereididae, Orbiniidae, Syllidae, Paraonidae, Phyllodocidae e Pilargidae. A região portuária mostrou-se mais diversa, onde todas as famílias foram observadas nesta área, enquanto que para o Igarapé Tronco não houve registro para as famílias Ampharetidae, Syllidae, Phyllodocidae, e Lumbrineridae. Dentre todas as famílias, a mais expressiva foi Syllidae, representando aproximadamente 32,4% das amostras analisadas ao passo que Lumbrineridae com apenas 0,58% do total, caracterizou-se como a menos abundante. É importante salientar que a alta abundância de Syllidae nestas coletas pode, possivelmente, estar relacionada à sua época reprodutiva, visto que neste período foram encontrados exemplares desta família em estágios reprodutivos bastante avançados. Com relação à distribuição espacial destes organismos observou-se que apenas Paraonidae, Nephtyidae, e Capitellidae foram encontrados nas três zonas do manguezal, o que pode estar relacionado tanto a sua forma de locomoção, quanto a seus hábitos alimentares, visto que por possuir uma alimentação não seletiva, Paraonidae e Capitellidae se adaptam mais facilmente a uma maior variedade de locais, enquanto que Nephtyidae, por possuir uma eficiente locomoção, obtém condições favoráveis para melhor explorar o ambiente em que vive. Sendo assim, o presente estudo foi de grande importância para a caracterização, não somente da composição, mas também da distribuição desses organismos. Palavras-chave: Caracterização faunística; ecologia; poliquetas. ________________________________

24M AVALIAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL E SUA RELAÇÃO COM A

PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS, NA COMUNIDADE ACADÊMICA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO, SÃO LUIS- MA

Etiene Expedita Pereira SANTOS

1; Fernanda Ferreira de OLIVEIRA

1;

Laine Kelly Amorim GOMES1; Ingrid Tayane Vieira da Silva do

NASCIMENTO1; Suelen Sampaio de OLIVEIRA

1; Sandra Fernanda

Louzeiro de Castro NUNES3.

1 Depto. de Quimica e Biologia- Universidade Estadual do Maranhão

3Prof. Dra. Universidade Estadual do Maranhão

RESUMO


A doença hipertensiva é um problema de grande impacto social. É reconhecida como um fator de risco para a morbidade e mortalidade precoce em consequência das doenças cardiovasculares. A pratica de exercício físico tem papel importante como medida não farmacológica ou como adjuvante no controle da doença em hipertensos uma vez que o sedentarismo é um dos principais fatores responsáveis pelo aumento do número de doentes com hipertensão arterial (HA). Pesquisas classificam os efeitos fisiológicos do exercício físico em imediato agudo, tardio agudo e crônico. A HA quase sempre, não apresenta qualquer sintoma, daí a importância de programas preventivos para orientação de um estilo de vida saudável e controle da mesma. Dessa forma no presente trabalho, objetivou-se relacionar a pressão arterial e a prática de exercício físico na comunidade acadêmica da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Campus Paulo VI, assim como fornecer, através do diálogo e de material impresso, conhecimentos atualizados e recomendações baseadas em evidências para a prevenção da hipertensão arterial. Os critérios utilizados como referência dos valores de pressão arterial, foram adotados pela Sociedade Brasileira de Hipertensão. Selecionaram-se para o estudo 62 discentes da UEMA, com os seguintes critérios: faixa etária entre 18-27 anos, várias etnias, saudáveis, conscientes, de ambos os sexos, residentes em São Luís e que assinaram o termo de Consentimento Livre e Esclarecido para a análise dos dados obtidos, sendo mantido o sigilo nominal dos participantes. Posteriormente, deslocavam-se para uma sala climatizada no prédio das ciências biológicas da UEMA, onde respondiam um questionário padronizado e validado. Para a aferição da pressão arterial, utilizou-se um tensiômetro eletrônico OMRON orientando aos voluntários a não falar durante o procedimento bem como repousar pelo menos 15 minutos antes da medição. Na pesquisa verificou-se que 59,67% apresentaram PA dentro do padrão ótimo (< 120;< 80 MmHg), 32,25% normal (< 130;< 85 MmHg), 3,22% limítrofe (130-139; 85-89 MmHg) e 4,83% grau 1 de hipertensão (140-159; 90-99 MmHg). Do total de voluntários que responderam que praticavam exercícios físicos (35,48%), 27,63% apresentam PA ótima e normal, dados que afirmam a importância dos benefícios do exercício físico para a regulação de níveis pressóricos. No entanto, apesar de 35,48% praticarem alguma atividade física; 8,69% apresentaram grau 1-hipertensão, e 4,34% limítrofe. Estes voluntários apresentaram-se acima do peso ideal e também fazem frequentemente a ingestão de bebida alcoólica. Dos voluntários que não praticam atividade física (64.52%), 5% apresentaram grau 1-


hipertensão e 2,5% limítrofe. Os resultados podem estar relacionados com a história familiar de HA de cada indivíduo, sugerindo uma disfunção genética em algum componente do sistema cardio-circulatório responsável pela PA ou também pode estar relacionado com a obesidade, que é um indicador de risco independente para a PA e outras doenças como a diabetes, de tal maneira, que torna-se necessário a redução de massa corpórea, para que haja também uma redução na PA. Neste trabalho foi possível contribuir com a literatura já existente sobre a relação PA e atividade física, porém faz-se necessário a sua amplificação para que se possa ter melhores resultados. Palavras-chave: atividade física; níveis pressóricos; sedentarismo. ________________________________

25M DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA MACROFAUNA BÊNTICA EM

SUBSTRATO CONSOLIDADO DA PRAIA DE GUARAPIRANGA EM SÃO JOSÉ DE RIBAMAR – MARANHÃO

Wallacy Borges Teixeira SILVA

1; Premma Hary MENDESSILVA

1;

Daniele Jordany Barros COUTINHO1; Júlia Boáis ALMEIDA

1;

Nathália Ferreira DAVID1;

Zafira da Silva de ALMEIDA2.

1 Curso de Ciências Biológicas, Universidade Estadual do Maranhão,

[email protected] 2 Professora Adjunta, Universidade Estadual do Maranhão,

[email protected] RESUMO As formações rochosas presentes na zona costeira do Maranhão constituem ecossistemas marinhos de substrato consolidado. Os organismos que vivem nesse ambiente são denominados bentos, pois vivem associados ao fundo, podendo estar fixos aos substratos duros, como exemplo: algas, esponjas, corais, moluscos, equinodermos, entre outros. Tendo em vista os estudos de macrofauna bêntica no ecossistema estudado, temos como objetivo caracterizar a diversidade e a distribuição espacial dos organismos bentônicos da Praia de Guarapiranga em São José de Ribamar – Maranhão – S 02°40`53.7``HO 44°08`28.2``. A análise da fauna bentônica foi realizada em dois pontos de coleta no substrato


consolidado na área de estudo. Para a amostragem da fauna epibêntica, foi feito uma varredura em um perfil vertical e horizontal em cada uma das transecções, abrangendo dois pontos e suas réplicas. Em laboratório as amostras foram lavadas, separadas, respeitando cada ponto encontrado, fixadas a álcool 70% e identificadas até o menor nível taxonômico possível com auxílio de literatura específica. Foi inventariado um total de 140 exemplares de organismos bentônicos, sendo 42 indivíduos representantes da epifauna do supralitoral e 98 representantes para a epifauna do médio litoral nas duas áreas coletadas. As espécies foram identificadas em três filos, sendo esses: Cnidaria, Mollusca e Arthropoda, especificamente o subfilo Crustacea. Foram calculados os índices de Diversidade de Shannon-Wiener (H’) e de Equitabilidade, demonstrando que o baixo valor de diversidade significa dominância de um determinado táxon e um elevado valor significa distribuição semelhante de espécies. No índice de Shannon obtivemos 1,047 para o ponto 1 e 1,986 para o ponto 2. A equitabilidade mede a uniformidade da distribuição dos indivíduos entre as espécies e foi calculado para saber sobre a existência de uma eventual espécie dominante. Para os dados de equitabilidade observou-se 0,5842 para o ponto 1 e 0,7991 para o ponto 2. Pode-se observar uma maior diversidade no mesolitoral, isso devido às condições abióticas favoráveis como: maior umidade e menor temperatura. Ao contrário do mesolitoral, no supralitoral, observou-se menor diversidade, decorrente dos fatores abióticos serem mais limitantes e sofrer grande influência antrópica. Mais do que somente um fator, a zonação dos organismos bentônicos em zona costeira, reflete a interação de vários fatores físicos e biológicos estabelecendo limites precisos de distribuição. Cada zona possui características próprias que vão definir a importância relativa dos fatores abióticos e bióticos na estrutura das comunidades bentônicas das formações rochosas. Palavras-chave: Substrato Consolidado. Macrofauna Bêntica. Zonação. ________________________________

26M


PERCEPÇÃO AMBIENTAL E EDUCAÇÃO AMBIENTAL COM MORADORES RIBEIRINHOS DO RIO ITAPECURU EM

PIRAPEMAS E CANTANHEDE - MA Etiene Expedita Pereira SANTOS

1, Luciana Coutinho de SANTANA

1,

Andrea Christina Gomes de Azevedo CUTRIM 2

1 Graduanda Ciências Biológicas/ Universidade Estadual do

Maranhão, [email protected]; 2Profª. Dra/ Universidade

Estadual do Maranhão

RESUMO Nas margens do rio Itapecuru são encontradas populações tradicionais (quilombolas), além de aldeias indígenas por toda sua extensão. Um fator importante na vida dessas comunidades está no grande conhecimento a respeito da dinâmica do rio e fatores relacionados a ele como a fauna e a flora. Assim, objetivou-se realizar um trabalho de Educação Ambiental com a população ribeirinha residente nas margens do rio Itapecuru, enfocando a situação atual da pesca e a dos impactos ambientais. O público-alvo neste trabalho foi escolhido de forma intencional com moradores há mais de 10 anos. Isso se justifica pelo maior conhecimento dessas pessoas a respeito das mudanças ambientais ocorridas no passar dos anos. Foram aplicados 39 questionários na cidade de Cantanhede e 22 em Pirapemas, sob a forma de entrevista, com um conjunto de questões voltadas para percepção ambiental dos ribeirinhos, mudanças na pesca, métodos de pesca e aspectos sócio- econômicos. Depois de entender a percepção ambiental de ribeirinhos e diagnosticar ambientalmente a área do rio Itapecuru, foi aplicada a Educação Ambiental com apresentação de palestra e entrega de cartilhas. Verificou-se que em Pirapemas a pesca é a principal atividade desenvolvida por grande parte dos entrevistados (86,36%). Em Cantanhede a agricultura é praticada por 46,15% e a pesca por 17,94%, sendo que 35,89% têm as duas atividades como profissão principal. A pesca artesanal nas duas regiões estudadas é realizada em pequenos barcos e os materiais utilizados são: anzol, rede, tarrafa, manzuá, choque (Corrô) e espinhel (este às vezes iscado com fatia de sabão, principalmente para captura de Bragre). Os peixes mais encontrados no rio Itapecuru são: bagre, pirapema, mandubé, sardinha, bico-de-pato, bodó, anojado, viola, pintado e outros. Dentre eles, observa-se que o Surubim tem se mostrado mais frequente na


pesca em Pirapemas (95,45%). Em Cantanhede o Curimatá (58,46%) foi quem predominou, seguido do piau (56,41%) e mandí (43,58%). Para os ribeirinhos problemas ambientais são: lançamento de lixo e esgoto no rio, desmatamento, falta de chuva e retirada de areia. Porém, percebeu-se que muitos não sabiam explicar o que eram estes problemas. Com o apoio das secretarias de Pesca e agricultura e das colônias de pescadores, realizou-se um encontro com os ribeirinhos do rio Itapecuru, e foram entregues cartilhas explicativas enfocando os problemas ambientais do rio. Ambos tratando-se dos impactos ambientais observados no rio, bem como as suas consequências. Com a Educação Ambiental, pudemos propor soluções a essas comunidades de como recuperar, manter, preservar e conservar o meio ambiente em que vivem. Palavras- Chave: Ictiofauna, Pescadores, Problemas Ambientais. ________________________________

27M UTILIZAÇÃO DE BIOMARCADORES EM PEIXES NA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA: uma abordagem de 2000 a 2012 no

Brasil

Jakeline Priscila Lima da SILVA1; Sildiane Martins CANTANHÊDE

2;

Débora Martins Silva SANTOS3.

1Curso de Ciências Licenciatura Habilitação em Biologia,

Universidade Estadual do Maranhão, [email protected] 2Programa Darcy Ribeiro, Universidade Estadual do Maranhão.

3Departamento de Química e Biologia, Centro de Educação, Ciências

Exatas e Naturais, Universidade Estadual do Maranhão. RESUMO As lesões histológicas em órgãos de peixes como biomarcadores tem sido uma ferramenta valiosa em estudos sobre a avaliação da qualidade da água em ambientes degradados. Apresentar uma revisão bibliográfica sobre o assunto no período de 2000 a 2012 realizadas no Brasil nos possibilita fornecer informações sobre biomonitoramento de ecossistemas aquáticos por meio das respostas dos organismos para avaliar as mudanças ocorridas no ambiente. Utilizou-se na revisão, periódicos, teses, monografias e resumos escritos por pesquisadores brasileiros. Devido à preocupação da saúde dos ecossistemas hídricos no Brasil, é crescente a utilização


de biomarcadores em peixes para análise da qualidade da água, pois os peixes apresentam ampla distribuição geográfica e participam de todos os níveis tróficos da cadeia alimentar. Nos estudos de revisão, observou-se que as alterações histológicas mais usadas como parâmetros biológicos são as lesões de órgãos vitais: brânquias, fígado e rim. No sul e sudeste pesquisas sobre biomarcadores histopatológicos foram realizadas progressivamente nos últimos doze anos. No Maranhão, trabalhos têm sido desenvolvidos utilizando exames histopatológicos em peixes para avaliar a qualidade da água de ambiente naturais e piscicultura como os de Cantanhêde (2012), Carvalho-Neta et al. (2012), Melo (2012), Sousa (2012) e Santos et al. (2010). Conforme a revisão realizada as alterações observadas com frequência nas brânquias foram dilatação dos capilares com espessamento de lamelas secundárias, fusão lamelar, aneurismas e hemorragias como rupturas de tecido, hiperplasia interlamelar, edema sub-epitelial. No fígado, atrofia celular e nuclear, hiperemia, núcleos picnóticos e vacuolização nuclear, congestão, hemorragia, necrose de hepatócitos e tecido pancreático, esteatose, inflamação do hepatopâncreas, bilirrubina intracitoplasmática nos hepatócitos, melanina, hemossiderina e hialinização. No rim, necrose coagulativa, esteatose, hemorragia intersticial e focal, edema intersticial, inflamação, néfron imaturo, hialinização, acúmulo de hemossiderina e melanomacrófagos. Nesses órgãos, as alterações podem indicar ação tóxica aguda ou crônica de agentes estressores presentes no ambiente aquático. Palavras-chave: peixes, biomarcadores histopatológicos, qualidade da água. ________________________________

28M DANOS QUE O DESCARTE INCORRETO DAS BATERIAS DE

CELULARES PODEM CAUSAR PARA OS SERES HUMANOS E AO AMBIENTE

Jhonatan Wendell Tavares FERREIRA¹; Joana Viviane Dos ANJOS²;

Marlla Maria Barbosa AROUCHE³; Carol Borges CORDEIRO4

¹Curso de Ciências Biológicas, Universidade Federal do

Maranhão,[email protected] ²Curso de Ciências Biológicas, Universidade Federal do



³Curso de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Maranhão,[email protected]


[email protected]

RESUMO A manutenção da vida na Terra depende do ambiente, dos seres vivos e da sua inter-relação. Tal manutenção torna-se difícil devido ao avanço tecnológico e a falta de consciência ambiental, que acaba por gerar danos ao ambiente em que vivemos. Segundo Oliveira (1995) considera dano ambiental qualquer lesão ao meio ambiente causada pela ação de pessoas.Com o advento da tecnologia da telefonia celular, esse tema passa a ter grande relevância em virtude da falta de informação dos usuários de telefones celulares sobre os danos causados ao ambiente em virtude do descarteinadequado, onde são jogados fora qualquer aparelho ou parte dele em um lixão por exemplo. O outro eixo teórico no qual se apóia este artigo é a discussão feita por autores como Luiza Biasatto (2005), Antonio José Guerra e Sandra Battisea ( 2006) e, mais recentemente, artigos que apontam os perigos do descarte incorreto, visto que, as baterias de celulares contêm, geralmente, três metais pesados: zinco, chumbo e manganês, além de substâncias perigosas como o cloreto de amônia, o negro de acetileno e o cádmio que ocupa o sétimo lugar na lista de substâncias mais tóxicas com risco de causar danos ao homem. O mercúrio, o chumbo e o cádmio são metais altamente tóxicos, segundo a norma NBR 10.004/2004 estão enquadrados dentro da classe I os perigosos, corrosivos, reativos, tóxicos e patogênicos. O fator agravante é que estes elementos químicos são bioacumulativos, podem ficar retidos no ambiente durante milhares de anos, vindo a contaminar os solos, rios e lençóis d’água subterrâneos,se qualquer uma destas fontes for afetada as toxinas entram na cadeia alimentar causando problemas à saúde. Diante da gravidade da situação o Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) teve resolução aprovada no Congresso Nacional atribuindo aos fabricantes a responsabilidade pela coleta de baterias dos celulares, assim como, existem programas de coleta seletiva, onde o descarte deste lixo tóxico é realizado de modo que não ocorram vazamentos de metais. Nas ultimas décadas uma grande preocupação sobre a preservação da natureza esta sendo disseminada. As idéias geradas e transmitidas progressivamente à população serão à base da conscientização quanto à importância

http://www-usr.inf.ufsm.br/~pablo/e-lixo/definicao.html#_tabela





desse tema, pois o estado do meio ambiente resulta no processo histórico da interação dos humanos com o restante da natureza. Este trabalho vem mostrar através de pesquisa bibliográfica o risco e a importância de se fazer o descarte de maneira correta das baterias de telefones celulares. Palavras-chave: descarte de baterias de celular; meio ambiente; seres humanos. ________________________________

29M CONSCIENTIZANDO OS ICATUENSE A RESPEITO DO LIXO

PRODUZIDO

Jucilene Santos de JESUS¹;Leandro ALMEIDA²; Janice Sousa CANTANHEDE³; Lurdiane Nascimento de Jesus SILVA

4;Iranilde

Maria Oliveira GONÇALVES5;Michelle Santos ROCHA

6

¹Curso de Biologia, Universidade Estadual do Maranhão,

[email protected] ²Curso de Biologia, Universidade Estadual do Maranhão,

[email protected] ³Curso de Biologia, Universidade Estadual do Maranhão,


[email protected] 5Curso de Biologia, Universidade Estadual do Maranhão

[email protected] 6Orientadora/Turismóloga da Prefeitura de Icatu,

[email protected].

RESUMO A escola e a comunidade exercem papel fundamental na formação de pessoas que são instruídas para agir com respeito e responsabilidade diante de uma sociedade em constante transformação preparando esta a ter um posicionamento relacionado com temas como conservação e preservação do meio ambiente que diariamente a afeta.À medida que a população cresce, aumenta o consumo de produtos industrializados que depois são descartados de forma incorreta, é algo natural quando ocorrido isolado, mas se juntamos essa prática há uma população que não teve noções educação


ambiental na escola e na família, não tem conhecimento dos danos que irá causar ao Meio Ambiente.Com base em dados do Núcleo de Meio Ambiente de Icatu e em observações que fizemos o lixão que temos em nosso município estar cheio e em local inadequado e em péssimas condições de sustentar a inúmera quantidade de resíduos sólidos lançado a céu aberto. Diante de tudo isso, percebe-se que é um problema global e ainda não há uma política efetiva quando se trata do destino do lixo nas suas localidades e o município de Icatu, não é exceção.O maior problema Ambiental causado com o aumento da população é o lixo. Tanto os resíduos hospitalares quanto os produzidos pela população são coletados, transportados e descartados juntos e jogado em um lixão á céu aberto próximo ao residencial Santana onde nós encontramos famílias que convivem com esse problema no seu cotidiano e são mais frequentemente afetadas com o mau cheiro e o trânsito de animais que se alimentam com os restos de materiais em decomposição.Neste trabalho objetivou-se desenvolver ações educativas através de palestras, questionários e oficinas que visam melhorar a qualidade de vida dentro e fora da escola,orientando alunos, funcionários e comunidade a fazer uso dos 5 Rque consiste no ato de repensar,reduzir, recusar, reutilizar e reciclar. Com o projeto conseguimosque o gestor municipal investisse em lixeiras, e equipamentos adequados para o manuseio do lixo, despertando assim na comunidade icatuense uma postura consciente visando à construção de um ambiente melhor. A forma como nos relacionamos com o meio ambiente à nossa volta está diretamente ligada à qualidade de vida que nós temos. Dessa forma, é função da Escola usar intensamente o tema “meio ambiente” de forma transversal através de ações reflexivas, práticas ou teóricas, para que o aluno possa aprender a amar e respeitar tudo que está a sua volta, incorporando dessa maneira, desde a mais terna idade, a responsabilidade e respeito para com a natureza. Palavras-chave: educação ambiental, lixo, meio ambiente. ________________________________

30M MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS EM UMA UNIDADE ESCOLAR

NO MUNICÍPIO DE SATUBINHA – MA.

Juliana Alexandre SILVA1; Ednalda Soares CHAVES

2; Eveline Silva

GALVÃO3; Valéria de Jesus Menezes de MENEZES

4; Rose Mary

Soares RIBEIRO5


1Curso de Biologia, Universidade Estadual do Maranhão,



[email protected] 4Curso de Farmácia, Universidade Federal do Maranhão,

[email protected] 5Curso de Medicina Veterinária, Universidade Estadual do Maranhão,

[email protected] RESUMO Atualmente, as doenças transmitidas por alimentos (DTA’s) vêm se tornando um grave problema de saúde pública, sendo responsável por elevados custos econômicos e sociais. A DTA pode estar associadaao desenvolvimento econômico, a mudança de hábitos alimentares, busca de alimentação pronta ou semi-pronta e a alimentação fora do domicílio.O perfil epidemiológico das doenças transmitidas por alimentos no Brasil ainda é pouco conhecido, porém é responsável por um grande número de internações. Como as crianças são consideradas um grupo vulnerável a essas doenças, torna-se necessário que as manipulações de alimentos em escolas sejam feitas por profissionais treinados e preparados que utilizem técnicas adequadas visando à preservação da integridade deles. O presente trabalho teve como objetivo conhecer as técnicas utilizadas na higienização dos alimentos antes do preparo da merenda escolar na Unidade Escolar Aluizio Monteiro da rede pública municipal de Satubinha – MA. A pesquisa foi realizada no período de agosto a outubro de 2011na Unidade Escolar Aluízio Monteiro no município de Satubinha-MA. A população de estudo consistiu em todas as merendeiras que prestavam atendimento nessa unidade escolar, sendo aplicado às mesmas um questionário contendo questões que contemplavam o processo de higienização dos alimentos, doenças transmitidas por alimentos e o ambiente destinado à manipulação dos mesmos. A partir do questionário, evidenciou-se que: 100% sabiam o significado da palavra higienização; 67% lavavam as mãos antes e após a manipulação dos alimentos. As pessoas que manipulam alimentos desempenham uma função importante na preservação da higiene dos mesmos, pois podem representar uma importante fonte de transmissão de vários patógenos. 67% afirmaram que a importância das merendeiras se restringia a limpeza do ambiente


alimentar. Todo o ambiente no qual o alimento é preparado contribui para a qualidade do preparo do mesmo, por isso além do preparo da merenda escolar, a limpeza se torna imprescindível. Apenas 22% das merendeiras conheciam algum tipo de doença transmitida por alimento, embora todas relatarem saber que os alimentos podem veicular microorganismos. 56% não faziam uso de nenhuma solução sanitizante para higienizar os alimentos, o que na falta de uma lavagem adequada, deixa os alimentos mais susceptíveis a contaminantes externos. 78% não se submetiam a exames periódicos e 100% não usavam uniforme durante a manipulação. O manipulador de alimentos quando parasitado e assintomático pode representar uma fonte de transmissão duradoura, podendo propagar os enteroparasitas para os alimentos através das mãos contaminadas e o uniforme contribui para a segurança alimentar. A escola agrupa crianças em fase de crescimento e aprendizagem que necessitam de um alimento de qualidade para garantir o bom funcionamento do seu organismo. Quando acontece alguma enfermidade com o aluno, na maioria das vezes, se relaciona com a ingestão de uma merenda mal preparada que pode estar contaminada. Dessa forma as manipuladoras de alimentos devem ser sensibilizadas de sua importância no ambiente escolar e que o manuseio do alimento requer medidas preventivas que garantam a segurança alimentar. Palavras-chave: DTA’s; Manipulação; Alimentos. ________________________________

31M IDENTIFICAÇÃO DE FATORES QUE INFLUENCIAM A

PRODUÇÃO PRIMARIA DURANTE O PERIODO CHUVOSO: VARIAÇÃO ESPACIAL

(BOA VIAGEM- PERNAMBUCO- BRASIL)

Marcella Guennes Tavares de OLIVEIRA¹; Eveline Pinheiro AQUINO²; José Zannon de Oliveira PASSAVANTE³

¹Curso de Ciências Biológicas com ênfase em C. Ambientais/ UFPE,

[email protected] ²Programa de Pós-graduação em Oceanografia/ UFPE,

³Laboratório de Fitoplâncton/ Departamento de Oceanografia/ UFPE

RESUMO O fitoplâncton constitui em sua maioria um grupo de organismos fotossintéticos fundamentais para existência de vida na terra,


produzindo oxigênio e participando ativamente na respiração de plantas e animais, servindo também como bioindicadores de condições ambientais. Sua comunidade é encontrada em diversos ecossistemas aquáticos, como nas zonas costeiras que são ambientes de grande importância ecológica e econômica, na qual está submetida a um maior estresse ambiental, sobretudo, pelo avanço da urbanização. O presente estudo tem como objetivo identificar fatores que influenciam a produção primária durante o período chuvoso, apresentando de um modo geral uma analise investigativa. Com aproximadamente 8 km de costa, a praia de Boa Viagem esta situada na Região do Nordeste do Brasil localizada mais especificamente na zona sul da região metropolitana da cidade do Recife, estado de Pernambuco. A região apresenta um clima tipo Ams’, ou seja, tropical úmido com duas estações, uma seca de (setembro a fevereiro) e outra chuvosa de (março a agosto). Sua plataforma continental é cortada por rios, que desembocam na zona costeira do estado. De certa forma essas zonas apresentam sistemas marinhos que sofre influência do despejo dessas águas continentais, que também são influenciadas pelo escoamento das águas das ruas, provenientes dos altos níveis pluviométricos durante o período chuvoso. Sendo assim os nutrientes, resíduos e organismos de outros ecossistemas podem ser constantemente transportados para o mar, levando à mudança na estrutura da comunidade fitoplanctônica, uma vez que fatores externos tem influência significativa no modo de vida dos ecossistemas. A pesquisa foi realizada na zona de arrebentação da praia de Boa Viagem, no período chuvoso de 2013, com coletas mensais em quatro pontos fixos ao longo da costa (P1, P2, P3, P4). Foram levados em consideração fatores como salinidade da água e índices pluviométricos. As amostras foram coletadas com o auxilio da rede de plâncton e armazenadas em frascos plásticos, para serem analisadas no Laboratório de Fitoplâncton do Departamento de Oceanografia da Universidade Federal de Pernambuco para identificação, contagem das algas e cálculos de dados de riqueza especifica. As características ambientais visíveis também foram consideradas para relacionar suas influências na produção primária de cada ponto. Como nessa área a maré é do tipo mesomare, dominadas por ondas e sob ação constante dos ventos na qual tem sua direção Sul-Norte, os rios que apresentam maiores influências são os localizados ao Sul, como o Rio Jaboatão. Sendo assim os pontos mais próximos como P4 e P3, apresentaram características que comprovam essa influência de águas continentais, como o registro do maior índice de produção primária-biomassa e a presença


de baronesas (Eichornia crassipes) que é uma espécie comumente encontrada em rios e estuários. Uma vez apresentado essas influências, o aumento da produção primária é esperado, já que o aumento de fatores como nutrientes é consequente. Em P2, constatamos esse aumento na produção durante o mês de março, pela influencia da água escorrida da rua, devido ao maior índice pluviométrico registrado. O P1 foi o ponto menos afetado por fatores externos, que influencie a produção primária. Palavras-chave: influencia, período chuvoso, Produção primaria. ________________________________

32M

AVALIAÇÃO DOS PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS E DE METAIS PESADOS DA ÁGUA DA BACIA DO RIO MEARIM,

BACABAL – MARANHÃO

Carla Mayara FAHD1; Maria Raimunda Chagas SILVA

2

1Curso de Ciências Licenciatura com Habilitação em Biologia, Centro

de Estudos Superiores de Bacabal, Universidade Estadual do Maranhão, [email protected]

2Orientadora Profa. Dra. em Química Analítica, Faculdade de

Educação de Bacabal, [email protected]

RESUMO O presente trabalho consiste na determinação das análises físico-químicas e de metais pesados em amostras da água do Rio Mearim localizado no município de Bacabal- MA. Essa é a principal ferramenta de gerenciamento da qualidade da água, a análise, que disponibiliza informações eficazes na gestão das bacias hidrográficas possibilitando avaliar as condições ambientais, visando manter o equilíbrio e a conservação ambiental. Os parâmetros analisados foram: potencial hidrogeniônico, oxigênio dissolvido, condutividade elétrica, temperatura, turbidez e metais pesados. Entre os meses de março e novembro de 2012, foram analisadas no Laboratório da Faculdade de Educação de Bacabal- FEBAC e no Instituto de Química de São Carlos- IQSC da Universidade Estadual de São Paulo- USP, as amostras coletadas em 04 pontos estabelecidos, como, P1 Balneário, P2 Cas, P3 Trizidela e P4 Matadouro. A definição desses pontos de amostragem levou em conta as peculiaridades da ocupação urbana. Para tanto, adotaram-se os


parâmetros norteadores de qualidade da água definidos na Resolução Conselho Nacional do Meio Ambiente resolução n°357, de 17/03/2005. As metodologias para avaliação físicas e químicas da água foi Hanna Instruments com equipamentos específicos para cada tipo de análise e espectrometria de absorção atômica para determinação de metais pesados. A avaliação demonstrou que a temperatura variou entre 20°C a 25 °C, turbidez variou entre 19,6 UNT a 32,1 UNT, oxigênio dissolvido variou entre 6,28 mg L

-1 a 8,24

mg L-1

e nos metais totais, como, cobre (Cu) variou entre 0,0025 mg/L a 0,0045 mg/L e cromo (Cr) variou entre 0,022 mg/L a 0,033 mg/L essas medidas demonstraram em todos os pontos de coleta estão dentro das normalidades. Ressalta-se que a dispersão para condutividade elétrica que foi em média de 356,5 µS.cm

-1, pH que foi

em média de 7,75 e nos metais como cádmio (Cd) variou entre 0,0021 mg/L a 0,0042 mg/L, zinco (Zn) variou entre 0,22 mg/L a 0,56 mg/L, chumbo (Pb) variou entre 0,05 mg/L a 0,06 mg/L, manganês (Mn) variou entre 0,24 mg/L a 0,28 mg/L esses valores excederam o limite permitido pela legislação. Devido o alto nível de desmatamento nas margens do rio Mearim que está essencialmente relacionado ao desenvolvimento urbano, despejo indiscriminado de resíduos de gasolinas, óleo e chorume de restos orgânicos nas margens do rio no município de Bacabal. Palavras-Chave: Físico-químico; Qualidade da água; Rio Mearim. ________________________________

33M

FOSFOLIPASES E PROTEINASES PRODUZIDAS POR FUNGOS ISOLADOS DE AREIA DE PRAIA EM SÃO LUÍS-MA.

Vanessa Cristina Oliveira COELHO¹; Jacyara Maclainne Passos dos SANTOS²; Kátia Regina Assunção BORGES³; Cristina de Andrade

MONTEIRO4.

1 Curso de Ciências Biológicas, Universidade Ceuma,

[email protected] 2 Curso de Ciências Biológicas, Universidade Ceuma,

[email protected]. 3Mestranda em Biologia Parasitária, Universidade Ceuma,

[email protected] 4 Doutora em Genética Molecular e de Micro-organismos.

Universidade Ceuma, [email protected].


RESUMO O saneamento básico é um sistema deficiente em São Luís-MA, dessa forma, é de conhecimento geral que as praias são o principal alvo do escoamento de esgotos sem nenhum tratamento, e juntamente com todo tipo de lixo espalhados pela cidade, que são levados pelas águas pluviais, contaminam a areia das praias e o mar. Este trabalho foi realizado com objetivo de avaliar a produção de exoenzimas por leveduras da areia de praias, que tem importância pela identificação de fatores de virulência relacionados ao poder de infecção, o que é de interesse da população que frequenta a praia. Foram coletadas três amostras de solo de três pontos diferentes da Praia do Calhau, durante o mês de fevereiro de 2012, correspondendo ao período de estação chuvosa. Os locais de coleta são bem frequentados pela população e, apesar disso, apresentam exposição visual de esgoto doméstico e desembocadura de rios. As amostras foram coletadas em profundidade de 10 cm. Foram utilizadas 50g de solo dissolvidos em 90 ml de água destilada esterilizada. Desta suspensão 0,5 mL foram semeados em Agar Sabouraud-cloranfenicol e incubados por 24 horas a 37ºC. Os experimentos foram feitos em triplicata. Isolou-se 30 amostras de leveduras, 10 de cada ponto coletado. Para atividade de fosfolipase utilizou-se meio contendo gema de ovo e a análise da atividade proteolítica foi verificada em meio enriquecido com soro albumina bovina. A atividade de fosfolipase foi detectada em 20 (66,6%) dos isolados de levedura testados. Em relação à atividade de proteinase não foi encontrado nenhum registro nos isolados oriundos de todos os pontos. Com esta pesquisa podemos afirmar que é fundamental desenvolver um estudo aprofundado nas praias ludovicenses, para que se possa fazer uma classificação segura fundamentada em resultados científicos, de que elas não estão próprias para o banho, e realizar um projeto eficaz de saneamento básico e estação de tratamento de esgoto, diminuindo assim, a incidência de doenças encontradas na população que faz uso dessas áreas. Palavras-chave: fatores de virulência; fosfolipase; proteinase. ________________________________

34M ANÁLISE DO DISCURSO DE PANFLETOS E CARTAZES NA

PREVENÇÃO DA HANSENÍASE


Premma Hary MENDESSILVA1; Jackson Ronie SÁ-SILVA

2.

1 Curso de Ciências Biológicas, Universidade Estadual do Maranhão,

[email protected] 2 Professor Adjunto, Universidade Estadual do Maranhão,

[email protected]

RESUMO A hanseníase é uma doença que atinge as camadas mais pobres da população e apresenta endemicidade em todas as macrorregiões, principalmente nas áreas metropolitanas. Com o êxodo rural os doentes vivem nas periferias das grandes cidades, muitas das vezes em situação precária e promíscua. A situação de pobreza, desemprego e falta de educação básica pioram o quadro daqueles que são acometidos pela enfermidade. Diante disso, a prevenção é um aspecto nobre no controle da hanseníase e uma das formas utilizadas é a comunicação visual. A pesquisa buscou compreender os discursos sobre a prevenção da hanseníase imprimidos em cartazes e panfletos produzidos pelo Ministério da Saúde e distribuídos em postos e unidades de saúde. No processo de investigação adotaram-se as estratégias teórico-metodológicas da categorização e analise documentais. O que se pretendeu com essa investigação foi analisar e compreender os discursos imprimidos nos cartazes e panfletos e o que tais instrumentos informam além dos aspectos biomédicos da doença. A análise demonstrou que os aspectos biomédicos da hanseníase são muito exaltados nos panfletos e cartazes. Alguns cartazes apresentam conteúdo com conotação de cunho ameaçador quando expõem: “Se não for tratada ela [hanseníase] pode causar incapacidades ou deformidades nas mãos, nos pés, no nariz, nas orelhas ou nos olhos”. Apenas um panfleto toca em um ponto importante: “(...) o tratamento é feito sem necessidade de afastar o doente do convívio social, familiar ou profissional”. Isso é destacado devido à antiga e falsa concepção do isolamento compulsório como única forma de tratamento e prevenção. Os documentos analisados demonstram que na divulgação de informações sobre a prevenção da hanseníase o que prevalece é o discurso biomédico sobre diagnóstico, tratamento e cura. Os aspectos socioculturais da doença no que se refere ao preconceito ou estão ausentes ou são abordados timidamente. Além disso, informações de cunho sociocultural, como o alerta aos aspectos do preconceito, não são percebidas. A linguagem é claramente clínico-biomédica e existe uma preocupação em


disseminar entre os profissionais da saúde e pacientes apenas que a hanseníase tem cura. Palavras-chave: Documentos. Hanseníase. Prevenção. ________________________________

35M VALORES DE HIPERTENSÃO EM DISCENTES DA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO, AVALIADOS SOB A INFLUÊNCIA DO GÊNERO E PRESSÃO ARTERIAL

Fernanda Ferreira de OLIVEIRA¹; Ingrid Tayane Vieira da Silva do

NASCIMENTO²; Sandra Fernanda Loureiro de Castro NUNES³

1Ciências Biológicas, Universidade Estadual do Maranhão,

[email protected] 2Ciências Biológicas, Universidade Estadual do Maranhão,

[email protected] ³Professora/ Departamento de química e biologia , Universidade

Estadual do Maranhão, [email protected]

RESUMO A hipertensão arterial (HA) é um dos problemas de saúde comum da população mundial, além de apresentar elevado fator de risco, é também uma doença assintomática. Devido o baixo nível de conhecimento sobre a gravidade do problema e das medidas de controle, muitas pessoas podem desenvolver complicações em decorrência da HA. Estudos recentes revelam que o risco de hipertensão arterial é maior em homens do que em mulheres e há uma redução nessa diferença, quando a mulher entra na menopausa devido a diminuição dos níveis do hormônio estrógeno que é um protetor natural do sistema arterial. Com isso, afirma-se que a partir de certa idade, a mulher tende a sofrer mais com a hipertensão do que o homem. Objetivou-se analisar a influencia do gênero sobre os valores de pressão arterial e distribuir informativos relacionados à fatores de risco e controle de hipertensão para acadêmicos da Universidade Estadual do Maranhão. Os padrões da pressão arterial (PA) foram seguidos segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão. Selecionaram-se para o estudo discentes da UEMA que assinaram o termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Cada voluntário respondia um questionário padronizado sobre questões comportamentais. Para a aferição da pressão arterial, utilizou-se um tensiômetro eletrônico OMRON orientando o repouso pelo menos 15




minutos antes da avaliação. Na amostra, composta por 62 participantes com idade entre 18- 27 anos, observou-se um predomínio de mulheres (80,64%) em relação aos homens (19,35%). Os valores de PA para os voluntários do sexo feminino e masculino foram: ótimo ou normal (<120;< 80 / < 130;< 85 MmHg)) e limítrofe ou grau 1-Hipertensão (130-139; 85-89 /140-159; 90-99 MmHg). Os voluntários do sexo masculino (25%), mostraram PA limítrofe ou grau 1-hipertensão, afirmaram a ingestão frequente de bebida alcoólica e não praticam exercício físico. O consumo elevado de bebida alcoólica pode provocar o aumento da pressão arterial e a prática de exercício físico pode ser um fator contribuinte para evitar tal problema. Em ambos os sexos que apresentaram grau 1-hipertensão, verificou-se que nas famílias havia casos de HA e como esta doença pode ser de caráter hereditário, existe certa facilidade dela desenvolver-se nos voluntários que participaram do estudo. Após as avaliações dos níveis pressóricos de cada voluntário, foram entregues folders que continham informações sobre os principais fatores de risco e medidas preventivas de controle da HA. No caso de resultados de HA elevada foi recomendada a procura de um profissional especializado. Observou-se um predomínio de mulheres na pesquisa, entretanto nos homens foram aferidas as maiores alterações na pressão arterial, fator este que condiz com a literatura (homens são mais propensos à HA). Em mulheres a PA correlaciona-se positivamente com a idade, principalmente quando estão entrando na menopausa. No entanto, esta pesquisa limitou-se a jovens com faixa etária entre 18-27 anos. Para melhores conclusões da relação PA e gênero, mais estudos devem ser desenvolvidos. Deve-se proporcionar à sociedade informações sobre estratégias de prevenção da HA, modificando no estilo de vida, atividade física regular e mudança nos hábitos alimentares. Palavras-chave: Doença assintomática; fatores de risco; informações. ________________________________

36M PRESSÃO ARTERIAL E ÍNDICE DE MASSA CORPORAL DE

ACADÊMICOS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO COM A PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÕES PREVENTIVAS

Ingrid Tayane Vieira da Silva do NASCIMENTO

1; Suelen Rosana

Sampaio de OLIVEIRA2; Etiene Expedita Pereira SANTOS

3; Laine


Kelly Amorim GOMES4; Fernanda Ferreira de OLIVEIRA

5; Sandra

Fernanda Loureiro de Castro NUNES6







[email protected]

RESUMO A hipertensão arterial (HA) apresenta pouco ou nenhum sintoma, sendo difícil o seu diagnóstico, portanto é importante que se desenvolvam programas de prevenção e controle da HA. Dessa forma, objetivou-se neste trabalho, aferir a pressão arterial e calcular o índice de massa corporal (IMC) na comunidade acadêmica da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), com a prestação de informações no controle da pressão arterial. Selecionaram-se para o estudo, 150 graduandos da UEMA dos seguintes cursos: química, biologia, pedagogia, agronomia, medicina veterinária, engenharia de pesca, civil e da computação. Os voluntários respondiam a um questionário padronizado sobre fatores que possam alterar a pressão arterial. Para a aferição da pressão arterial, utilizou-se um tensiômetro eletrônico OMRON

®, sempre orientando aos voluntários a não

falarem durante o procedimento. A Pressão Arterial foi classificada de acordo com a VI Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. Obteve-se o peso com a ajuda de uma balança CAMRY

® e verificou-se, com o

auxílio de uma fita métrica inelástica, a estatura dos indivíduos. O cálculo do IMC foi determinado pela divisão da massa do indivíduo (Kg) pelo quadrado de sua altura (m

2). No término de cada

procedimento de aferição da pressão arterial e do IMC (classificada de acordo com a OMS), prestavam-se informações sobre a prevenção da HA através de diálogo e material impresso. Dos voluntários envolvidos neste estudo, 68 apresentaram PA dentro dos padrões ótimos (<120,<80mmHg), seguido de 43 indivíduos normais




(<130,<85mmHg), 22 limítrofe (130-139, 85-89mmHg) e 17 com grau 1-hipertensão (149-159, 90-99mmHg). Um dos fatores que podem estar envolvidos neste achado é que 52,67% praticam alguma atividade física. Sabe-se que um dos efeitos fisiológicos ocasionados pela prática de exercício físico é o efeito crônico, sendo capaz de promover importantes adaptações, como a redistribuição do fluxo sanguíneo que vão influenciar no sistema cardiovascular. O índice de massa corporal revelou que 105 acadêmicos estão dentro dos padrões normais, 23 abaixo do peso, 17 acima do peso e 5 são obesos. Relacionando a pressão arterial e o índice de massa corporal dos voluntários que estavam abaixo do peso ideal, acima do peso ideal e obeso, destaca-se que 34 voluntários abaixo do peso ideal, estavam com pressão arterial ótima ou normal. De acordo com a literatura, sobrepeso e hipertensão estão intimamente relacionados, no entanto, neste estudo não foi possível fazer esta correlação, já que o número de voluntários que estavam acima do peso ou obesos (26 voluntários) apresentou PA limítrofe ou grau-1 hipertensão (13 voluntários), foi igual ao número de voluntários com PA ótima ou normal (13 voluntários). Observou-se que a PA e o IMC abaixo do peso, apresentou correlação mais significativa, o que nos permite inferir que o baixo índice de massa corpórea está intimamente relacionado a uma pressão arterial normal, somando ainda a outros fatores. No entanto, é relevante destacar a importância da aferição da pressão arterial entre os jovens, uma vez que estes podem divulgar essas informações entre os seus familiares e amigos, além de orientar um estilo de vida saudável através da prática do exercício físico e alimentação saudável. Palavras-chave: acadêmicos; exercício físico; pressão arterial. ________________________________

37M UTILIZAÇÃO DE TRILHAS INTERPRETATIVAS NA PRÁTICA DE

EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE UMA ESCOLA PÚBLICA EM PAÇO DO

LUMIAR – MA

Almerinda Macieira MEDEIROS1; Natanael Bezerra MONROE

2; Pablo

Ramalho LEITE3; Simei Santana MENDES

4; Sildiane Martins

CANTANHÊDE5; Andrea Christina Gomes de AZEVEDO-CUTRIM

6

1Acadêmico do Curso de Ciências Biológicas/UEMA,

[email protected]


2Acadêmico do Curso de Ciências Biológicas/UEMA,

[email protected] 3Acadêmico do Curso de Ciências Biológicas/UEMA,



[email protected] 6Profª Drª do Departamento de Química e Biologia/UEMA,

[email protected] RESUMO Uma trilha é interpretativa quando seus recursos são traduzidos para os visitantes, com base em temas pré-definidos, guias especializados, folhetos ou painéis. A trilha interpretativa é um trajeto de curta distância (500 até 1.000 metros), com finalidades ludo-pedagógicas direcionadas à educação ambiental. Nesse sentido, este trabalho visou apreender a percepção ambiental dos alunos do ensino fundamental (2º ao 5º ano) da escola pública Professor Machadinho do município de Paço do Lumiar - MA e sua interação com a natureza, gerando uma sensibilização para problemas ambientais que constituem o seu cotidiano. A trilha foi composta de seis etapas: 1) reconhecimento da área e escolha do local para a abertura da trilha, realizado em duas visitas; 2) fundamentação teórica; 3) planejamento da trilha e criação do roteiro; 4) abertura da trilha realizada em três visitas; 5) confecção das placas de identificação da trilha; 6) inauguração da trilha. Foi feita a filmagem da trilha para a criação de um vídeo curta-metragem. O Campo Escola Escoteiro foi o local escolhido devido à sua proximidade com a escola alvo do trabalho, e com outras escolas do município. A área é composta de árvores diversas, regiões de brejo e elevada biodiversidade. A trilha foi batizada de Trilha do Lumiar e foi inaugurada com duas professoras e vinte alunos selecionados da Escola Professor Machadinho, por voluntários do Campo Escola Escoteiro, além de professores, estagiários, bolsistas e acadêmicos voluntários de extensão do Curso de Ciências Biológicas da UEMA. Ao longo da trilha havia paradas estratégicas plaqueadas, onde era feita uma breve explanação sobre o que estava sendo observado ali naquela região, a fim de despertar a curiosidade dos alunos sobre os recursos existentes na área. Durante a trilha foram recolhidos frutos, folhas e fungos, para a realização de uma atividade de fixação a ser desenvolvida ao final da


trilha. Durante todo o percurso os alunos mostraram-se animados e atentos a tudo que observavam e ouviam. Na saída da Trilha do Lumiar todos os componentes foram reunidos em um círculo e foi realizada uma atividade lúdica de fixação, na qual foram feitas perguntas sobre os assuntos abordados durante a trilha e as crianças tinham que procurar as respostas entre os objetos que foram recolhidos. O filme curta-metragem feito a partir da filmagem da Trilha do Lumiar, abordando a importância do contato e a observação direta com a natureza que tornam as pessoas mais sensíveis para perceber a ação do ser humano no meio ambiente. O vídeo poderá ser utilizado na sala de aula como mais uma ferramenta para a educação. Através da realização da trilha ecológica os alunos da escola se sensibilizaram a respeito do ambiente que os cerca, pois trabalhando em grupo perceberam que mudanças ambientais são alcançadas em coletividade. Palavras Chave: Lúdico, Meio Ambiente, Trilha Ecológica. ________________________________

38M DESCRIÇÃO MORFOANATÔMICA DAS FOLHAS DE Syzygium

cumini (L.) Skeels (Myrtaceae)

Roberta Sabrine Duarte GONDIM1*

; Isolda Ribeiro e SILVA2; Flávio

Freitas SOARES FILHO3; Nathália Torres ARAÚJO

4; Guilherme Silva

MIRANDA5; Crisálida Machado VILANOVA

6

¹ Curso de Farmácia, Universidade Federal do Maranhão, [email protected]

2 Curso de Farmácia, Universidade Federal do

Maranhão,[email protected] 3 Curso de Farmácia, Universidade Federal do Maranhão,

[email protected] 4 Curso de Farmácia, Universidade Federal do Maranhão,

[email protected] 5 Curso de Ciências Biológicas, Universidade Estadual do

Maranhão,[email protected] 6 Professora do Departamento de Farmácia, Universidade Federal do


RESUMO Syzygium cumini (L.) Skeels (Myrtaceae), conhecida popularmente como jambolão, é uma árvore de até dez metros de altura, com folhas


simples e frutos de cor roxo-escura. É originária da Indomalásia, China e Antilhas e cultivadas em vários países, entre os quais o Brasil. A espécie é conhecida por possuir propriedades antidiabética, antimicrobiana, antioxidante e anti-hipertensiva. O presente trabalho teve como objetivo a realização de estudo morfoanatômico das folhas de Syzygium cumini, de modo a contribuir para a caracterização do conhecimento botânico da espécie. A espécie em estudo foi coletada na Cidade Universitária da Universidade Federal do Maranhão e identificada no Herbário Ático Seabra da mesma instituição. Foram realizadas secções paradérmicas e transversais em lâminas temporárias com material fresco, seccionado a mão livre com auxilio de lâmina, utilizando-se hipoclorito de sódio na clarificação e coradas com azul de metileno e fucsina ácida. Todas as lâminas foram analisadas e fotografadas em microscópio óptico com câmera digital. As folhas apresentaram-se opostas, coriáceas, simples, pecioladas, lanceoladas, com margem inteira e ondulada, ápice cuspidado e base cuneada. A nervação é do tipo peninérvea. A folha em secção transversal apresenta epiderme unisseriada contendo cutículas com aspecto ondulado, parênquima fundamental com células cilíndricas. Não foram observado tricomas no estudo. O colênquima da nervura principal foi classificado como angular, mas possui pontos de deposição anelar. O mesofilo tem estrutura dorsiventral, sendo formado por parênquima paliçádico e lacunoso. Em secção paradérmica foram observados estômatos do tipo paracítico apenas na face abaxial, classificando a folha como hipoestomática. Constatou-se a presença de glândulas secretoras de óleo essencial, estrutura possivelmente correlacionada à atividade hipoglicêmica da espécie, como relatado em diversos estudos dos óleos essenciais deste vegetal. A descrição anatômica da folha do Syzygium cumini relatados corrobora com diversos caracteres da família Myrtaceae e servem para a identificação e caracterização da qualidade deste vegetal. Palavras-chave: Antioxidante; Diabetes; Jambolão. ________________________________

39M REAPROVEITAMENTO DO ÓLEO DE FRITURAS PROVENIENTES

DA CANTINA DO IFMA – BURITICUPU NA PRODUÇÃO DE BIODIESEL

Léo Ruben Lopes DIAS

1; Thaliana Cruz DANTAS

2; Iandeyara

Savanna Carneiro da SILVA3, Aline Santos Figueiredo dos ANJOS

4.


1Curso de Licenciatura em Biologia, Instituto Federal do Maranhão,

[email protected] 2Curso Licenciatura em Biologia, Instituto Federal do Maranhão,

[email protected] 3Curso de Licenciatura em Biologia, Instituto Federal do Maranhão,

[email protected] 4Curso de Licenciatura em Biologia, Instituto Federal do Maranhão,

[email protected]

RESUMO O Biodiesel é um biocombustível biodegradável obtido a partir de biomassa renovável, sendo utilizado para a combustão interna em motores ou para geração de outro tipo de energia, visando a substituição parcial ou total de combustíveis de origem fóssil. É sintetizado a partir de um processo químico chamado transesterificação onde a glicerina é dissociada da gordura ou do óleo vegetal. Atualmente, muito se discute sobre a importância da busca por novas rotas alternativas de energia, já que há previsões de escassez do petróleo. Nesse aspecto, os óleos vegetais têm atraído a atenção como fonte renovável em potencial para a produção de biodiesel como combustível alternativo ao diesel de petróleo. Tendo em vista estes fatos, o presente trabalho objetiva-se a sintetizar biodiesel via uma reação química de transesterificação utilizando óleo da cantina do IFMA-Buriticupu, diminuindo a emissão desse poluente ao meio ambiente. O processo metodológico ocorreu em laboratório seguindo os devidos cuidados requeridos de segurança onde a primeira parte da preparação do biodiesel consistiu na mistura de óleo vegetal, metanol e de solução de KOH 9M. Após agitada por dez minutos, essa mistura foi colocada em funil de decantação para que o processo de separação ocorresse. Retirou-se após algumas horas a camada inferior contendo o glicerol no funil de decantação, e a camada superior foi mantida para ser lavada com água destilada para que fosse deixada em repouso a fim de que a solução decantasse novamente. Após esse processo foi retirada a camada inferior, uma vez que a camada superior formada seja o biodiesel. Foi medida a quantidade de biodiesel obtida e calculado o rendimento relativo à quantidade de óleo vegetal utilizado. Segundo a bibliografia utilizada, o rendimento seria de 91,7% de biodiesel, no entanto obtivemos 88,5%. Apesar de inferior, consideramos o rendimento como





satisfatório, uma vez que o óleo utilizado tenha sido reutilizado para frituras várias vezes. Palavras-chave: biodiesel, biotecnologia, óleo de fritura. ________________________________

40M FARMACOBOTÂNICA FOLIAR DE CISSUS SICYOIDES L.

(VITACEAE)

Isolda Ribeiro e SILVA1, Roberta Sabrine Duarte GONDIM

2,Tázia

Lopes de CASTRO3, Ana Flávia dos Santos LOPES

4, Wermerson

Assunção BARROSO5, Crisálida M. VILANOVA

6.

1Curso de Farmácia, Universidade Federal do





5 Graduado em Farmácia, Universidade Federal do Maranhão,

[email protected] 6 Professora do Departamento de Farmácia, Universidade Federal do


RESUMO Cissus sicyoides L., Vitaceae, é uma trepadeira encontrada nas Américas, Ásia e Austrália. É conhecida popularmente como anil trepador, cipó-pucá, cipó-puci e insulina vegetal. Na medicina popular é utilizada no tratamento de diabetes, reumatismo, inflamação muscular, epilepsia, entre outras enfermidades. Neste trabalho, realizou‐se um estudo morfoanatômico das folhas de Cissus sicyoides com o objetivo de fornecer subsídios à sua caracterização e identificação. A espécie em estudo foi coletada na Cidade Universitária da Universidade Federal do Maranhão e identificada no Herbário Ático Seabra desta mesma instituição. Foram realizadas secções paradérmicas e transversais em folhas adultas da espécie a mão livre com auxílio de lâmina, utilizando-se hipoclorito de sódio na clarificação, azul de metileno e fucsina ácida como corantes. Todas as lâminas foram analisadas e fotografadas em microscópio óptico


com câmera digital. As folhas de Cissus sicyoides apresentaram-se opostas, com gavinha simples e ovadas-codiformes. Apresentaram ainda em corte transversal epiderme unisseriada, não possuindo tricomas, e foram observados em corte paradérmico estômatos do tipo actinocíticos, sendo classificada como afiestomática. Observou-se na nervura central parênquima de reserva (aerênquima) e o colênquima foi classificado como angular. No mesofilo, ainda em corte transversal, foi encontrado parênquima clorofiliano regular. Os caracteres morfoanatômicos das folhas de Cissus sicyoides L. relatados contribuem para a identificação e caracterização da qualidade deste vegetal, aprimorando o conhecimento da espécie na área da farmacobotânica. Palavras-chave: Cissus sicyoides L.; Morfoanatomia. ________________________________

41M STATUS SANITÁRIO DE ÁGUA PROVENIENTE DE POÇOS

ARTESIANOS NO ESTADO DO MARANHÃO

Luciana da Silva BASTOS1, Rosicléa Silva ROCHA

2, Eliane Braga

RIBEIRO3, Januária Ruthe Cordeiro FERREIRA

4, Francisca Neide

COSTA5, Lúcia Maria Coêlho ALVES

5

1Bióloga / Especialista em Educação Ambiental. E-mail:

[email protected] 2 Bacharel em Tecnologia de Alimentos. E-mail:

[email protected] 3Mestranda em Ciência Animal – UEMA. E-mail:

[email protected] 4 Médica Veterinária / Especialista em Vig. Sanitária de Alimentos. E-

mail: [email protected] 5Dra. em Medicina Veterinária Preventiva – UEMA. E-mail:

[email protected]; E-mail: [email protected]

RESUMO A água é um recurso essencial à sobrevivência de todos os seres vivos e o seu fornecimento em quantidade e qualidade é fundamental para a perfeita manutenção do ciclo vital humano. Segundo a Portaria Nº. 2.914 de 12 de dezembro de 2011 do Ministério da Saúde, a água potável é aquela que atenda aos padrões de potabilidade, ou seja, que apresente parâmetros microbiológicos e físico-químicos


satisfatórios para água para consumo humano e que não ofereça riscos à saúde. A garantia e a qualidade da água de consumo humano segundo os padrões de potabilidade adequados são questões relevantes para a Saúde Pública. Considerando-se a importância da qualidade da água para a saúde da população, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade microbiológica da água de mananciais captadas através de poços artesianos no Estado do Maranhão. Foram analisadas 464 amostras de água de poços artesianos procedente de vários municípios do Estado do Maranhão no período de janeiro de 2012 a julho de 2013. A técnica do NMP adotada foi a do teste do substrato enzimático a qual quantifica simultaneamente Coliformes totais e Escherichia coli. Do total analisado, foi encontrado elevado percentual de Coliformes totais 149 (32%) nas amostras analisadas, indicando a possível presença desta bactéria nas fezes ou contaminação pelo solo. Quanto à Escherichia coli, 27 (6%) amostras estavam contaminadas por esta bactéria, o que indica contaminação por fezes recentes e, consequentemente, por micro-organismos patogênicos existentes nas mesmas que, por serem mais raros e mais frágeis às condições ambientais, tornam-se difíceis de serem evidenciados e 288 (62%) foram negativas aos micro-organismos objetos da pesquisa Pode-se constatar então, que um percentual significativo da água analisada está imprópria para o consumo humano. A água potável constitui-se em uma das ações de saúde pública de maior impacto na prevenção de doenças e dos índices de mortalidade. Portanto, a água destinada ao consumo humano captada de manancial subterrâneo que não atenda aos padrões de potabilidade recomendados precisa ser tratada e avaliada periodicamente e que haja a promoção de políticas públicas para garantir o fornecimento à água adequada ao consumo humano. Palavras–chave: Avaliação Microbiológica; Coliformes totais; Escherichia coli. ________________________________

42M EDUCAÇÃO AMBIENTAL: AÇÕES EDUCATIVAS REALIZADAS

NA ESCOLA ESTADUAL ARIMATHEA CYSNE PARA O DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEM EM CIÊNCIAS E DA

SENSIBILIDADE AMBIENTAL

Rayanne Oliveira de ARAÚJO1; Carla Mayara FAHD

2; Jakeline

Priscila Lima da SILVA3; Raoul BIDJEKE

4


1Curso de Ciências Naturais Habilitação em Biologia, Universidade

Estadual do Maranhão, [email protected] 2Curso de Ciências Naturais Habilitação em Biologia, Universidade

Estadual do Maranhão, [email protected] 3Curso de Ciências Naturais Habilitação em Biologia, Universidade

Estadual do Maranhão, [email protected] 4Curso de Engenharia Agronômica, Universidade Federal Rural de

Pernambuco, [email protected]

RESUMO A educação ambiental é um componente essencial no processo educacional e de compreensão dos problemas existentes em que o professor tem a função de promover a consciência ambiental, no desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem. A escola vai além dos muros da sociedade como um todo, pois apresenta o papel de disciplinadora de jovens, onde o educador tem a função de mediar à construção de referencias ambientais e deve saber usá-los como instrumentos para o desenvolvimento de uma prática social centrada no conceito da natureza. Objetivou-se neste trabalho relatar uma experiência educativa na Escola Estadual Arymathea Cysne, da cidade de Bacabal, Maranhão, sobre os temas: Importância da Educação Ambiental, Necessidade da conservação do meio ambiente para uma melhor qualidade de vida e Sensibilização ambiental que favoreça o ensino e aprendizagem em ciências. Buscando uma interação escola-comunidade, escolheu-se esta escola pela proximidade ao Rio Mearim, onde há a necessidade de trabalhar-se o tema sensibilização ambiental como uma abertura para mudar o quadro atual de degradação socioambiental. Realizou-se uma palestra com a participação de um profissional da área de biologia, voltada à sensibilização e ao incentivo a conservação e preservação do meio ambiente. No segundo momento, foram desenvolvidas três oficinas com um público de 80 alunos: a primeira oficina foi um jogo de perguntas e curiosidades sobre espécies de plantas da região ribeirinha, onde foram distribuídos aos alunos kits com folhas, sementes e frutos. Na segunda oficina, realizou-se a distribuição de mudas de plantas frutíferas, apropriadas ao plantio daquela região, aos alunos e às suas famílias, enfatizando a importância da pratica de atitudes verdes para reduzir o impacto ambiental. Na terceira oficina, produziu-se uma peça infantil teatral com os alunos, que foi apresentada a todas as turmas do ensino fundamental vespertino da escola, ressaltando a necessidade de se implantarem novos hábitos


com o meio ambiente. Com a realização deste trabalho, pode-se perceber o despertar dos alunos sobre a necessidade de assumirem responsabilidades consigo mesmos e com o futuro do meio ambiente, onde os mesmos mostraram grande empolgação e tornarem-se mais conhecedores acerca da Educação Ambiental, observou-se principalmente que após a realização deste trabalho, tornaram-se mais aptos a discutir temas atualizados relacionados à preservação ambiental. Palavras-chave: educação; meio ambiente; sensibilização. ________________________________

43M INVESTIGAÇÃO FORENSE: UMA METODOLOGIA PARA O

ENSINO DE GENÉTICA.

Wodson Rodrigues CAMPOS 1; Suelen Rocha Botão FERREIRA

2

1 Curso de Ciências Habilitação Biologia – Universidade Estadual do

Maranhão. 2 Doutoranda na Rede de Biodiversidade e Biotecnologia da

Amazônia Legal - Bionorte. RESUMO Os avanços nas tecnologias de DNA contribuíram para um grande interesse na Genética, entretanto a genética é uma das áreas da Biologia associada a maiores dificuldades de aprendizagem. Atualmente a Biologia Forense, e mais especificamente a Genética Forense, vem se popularizando e é abordada em jornais, investigações criminais e seriados de TV constituindo um tema que atrai a curiosidade humana. A utilização de diferentes metodologias, muitas vezes, ajuda a mostrar de um modo dinâmico a aprendizagem, instigando o diálogo, comunicação e motivação para novos assuntos. Envolver o aluno com o conteúdo e fazer um link com a sua realidade torna-se o meio mais simples de despertar interesse e fixar o conhecimento, nesse contexto foi desenvolvido o jogo investigativo "O búfalo desaparecido". O jogo baseia-se em utilizar conceitos aprendidos durante a disciplina de genética do 3º ano do Ensino Médio para desvendar o crime de desaparecimento e posterior morte de um búfalo reprodutor. Durante o jogo são apresentadas as pistas e provas que juntas elucidarão o crime, assim o aluno tem a oportunidade de revisar conceitos e pôr em prática os conhecimentos


adquiridos. Este jogo foi apresentado a professores de Genética do Ensino Médio e eles puderam realizar a atividade de forma individual e também em grupo chegando a conclusão que a metodologia é lúdica, interessante e desperta os conhecimentos genéticos aprendidos em sala de aula, fazendo-se uma ferramenta adequada e atual para o ensino de genética. Palavras-chave: Genética forense, Investigações criminais, Metodologias alternativas de ensino. ________________________________

PROGRAMAÇÃO

Livro de Resumos/ Programação | 111 | VIII MACCBIO

PROGRAMAÇÃO DA VIII MACCBIO

DATA LOCAL

01/10/2013 – terça-feira

17:30– 20:00 Cerimônia de Abertura Solene Lançamento de Livro: Recursos pesqueiros da costa

maranhense: bieocologia, pesca e biomonitoramento – Zafira da Silva de Almeida e Andreia de Lourdes Ribeiro Pinheiro (organizadoras)

CCB

02/10/2013 – quarta-feira

8:00 – 11:00 Minicursos CCB 9:00 – 11:00 Mesa Redonda Tema: Modelagem biológica: metodologias e aplicações Mediadora: Profa Dra Raimunda Nonata Fortes Carvalho

Neta (Universidade Estadual do Maranhão – UEMA) Palestrantes: Profº Drª Célia Martins Cortez (Universidade do

Estado do Rio de Janeiro - UERJ): Profº Dr Dílson Silva (Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ) Profº Dr Audalio Rebelo Torres Junior (Universidade Federal do Maranhão – UFMA e Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia - COPPE/UFRJ):

CCB

11:15 – 12:00 Palestras Palestra 1: Controle e Qualidade da Água Palestrante: Profº Dr Paulo César Miranda de Melo

(Universidade Federal do Maranhão – UFMA)

ADM

Palestra 2: Tecnologias do DNA e Meio Ambiente: exemplos

com camarões de água doce. Palestrante: Profº Dr Gabriel Iketani (Universidade Federal

do Oeste do Pará – UFOPA)

CCB

Palestra 3: Bioprospecção na Pesquisa Científica Palestrante: Profª. Doutoranda Andrea Claudia Mesquita

Jansen (Rede de Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal - BIONORTE)

CECEN

14:00 – 16:00 Workshop Tema: Ensino e pesquisa em Ecologia Aquática e Ciência

Animal. CCB


16:00 – 17:30 Mesa redonda Tema: Biotecnologias e uso da biodiversidade Mediador: Profª. Drª. Zafira da Silva de Almeida

(Universidade Estadual do Maranhão – UEMA) Palestrantes:

Profª. Drª. Rosane Nassar Meireles Guerra (Universidade Federal do Maranhão – UFMA) Profª. Drª. Raimunda Nonata Fortes Carvalho Neta (Universidade Estadual do Maranhão – UEMA) Profª. Drª. Débora Martins Silva Santos (Universidade Estadual do Maranhão – UEMA)

CCB

16:00 – 17:30

Apresentação de trabalhos cientificos – sessão oral CECEN

17:30 CINEBIO

CCB

03/10/2013 – quinta-feira

8:00 – 11:00 Minicursos CCB 8:30 – 12:00 Workshop Tema: Visão integrada dos ecossistemas aquáticos – novos

indicadores, antigos desafios.

CCB

11:15 – 12:00 Palestras Palestra 1: Os serviços ambientais e restauração ecológica

de florestas tropicais, um enfoque na Amazônia Responsável: Profa Doutoranda Danielle Celentano (Rede

de Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal - BIONORTE)

CCB

Palestra 2: Nanomateriais: O futuro da nanociência Responsável: Profº Dr Welberth Santos Ferreira

(Universidade Estadual do Maranhão – UEMA)

CECEN

14:00 – 16:00 Apresentação de trabalhos científico – sessão painéis

CCB

16:00 – 17:30 Mesa redonda Tema: Biotecnologia e Biodiversidade Maranhense Mediador: Profª Drª Ligia Tchaicka (Universidade Estadual do

Maranhão – UEMA) Palestrantes: Prof Dr. Luis Fernando Carvalho Costa (IFMA)

Profª Drª Patricia Ferreira Cunha Sousa (Universidade Estadual do Maranhão – UEMA) Profª Drª Andrea Christina Gomes de Azevedo-Cutrim (Universidade Estadual do Maranhão – UEMA)

CCB

16:00 – 17:30 Apresentação de trabalhos científicos - sessão oral

CECEN

16:00 – 17:30 Workshop: Tema: As contribuições da Pedagogia Histórico-Crítica para o ADM


processo ensino aprendizagem de biologia evolutiva.

04/10/2013 – sexta-feira

8:00 – 11:00 Minicursos CCB 11:15 – 12:00 Palestras Palestra 1: Implicações jurídico ambientais da água de lastro

na Baía de São Marcos, São Luis – MA Palestrante: Profª Msc Elisângela Cristina Ribeiro Galvão

(Universidade Federal do Maranhão – UFMA)

CCB

Palestra 2: Hospedeiros alternativos da esquistossomose na

Baixada Ocidental Maranhense Palestrante: Profº.Dr Neuton Silva (Universidade Estadual do

Maranhão – UEMA)

CECEN

14:00 – 16:00 Apresentação de TCC CECEN 16:00 – 17:30 Oficinas LAB-

CCB 16:00 – 17:30 Mesa Redonda Tema: Tecnologias sociais visando o saneamento básico Mediador: Profº Dr Alessandro Costa da Silva (Universidade

Estadual do Maranhão – UEMA) Palestrantes: Profº Nirany Reis França, Pesquisadora do

CNPq Profº Dr João Pessoa Mota (Universidade Federal do Maranhão – UFMA) Profº Carlos Stefano Sousa (Mestrando em Desenvolvimento Socioespacial e Regional da Universidade Federal do Maranhão – UFMA)

ADM

16:00 – 17:30 Workshop Tema: Educação Ambiental e práticas nas escolas CECEN

14:00 – 17:30 Workshop Tema: Biotecnologia Marinha: Como podemos ajudar? CCB 17:30 – 20:00 Premiação e Cerimônia Solene de Encerramento

CECEN

MINI CURSOS 1) Metodologias de extração de óleos e essências vegetais (Teórico/Prático) Objetivos: Fornecer um embasamento científico para o conhecimento dos estudos de bioprospecção visando metodologias empregadas na identificação de novos princípios bioativos oriundos de espécies vegetais.


Profa MSc. Andrea Jansen Local: Laboratório da Química 2) Introdução ao programa R (Teórico/Prático) Objetivo: Apresentar a linguagem e ambiente R para computação estatística e gráfica. Profº Dr Leonardo Dominici Local: Sala do DQB 3) Produção de Fungos com Potencial para Biocontrole de Plantas (Prático) Objetivo: Conhecer as metodologias para a produção de fungos com potencial de biocontrole de plantas. Profa Dra Ilka Serra (Universidade Estadual do Maranhão – UEMA) Local: Laboratório de Microbiologia 4) Introdução à biotecnologia e bioinformática Objetivo: Compreender os fundamentos da Biotecnologia e da Bioinformática a partir dos seus aspectos históricos, processos aplicados a plantas e animais e impactos na biodiversidade. Prof° Dra Raimunda Nonata Fortes Carvalho Neta (Universidade Estadual do Maranhão – UEMA) e Profa MSc. Luciana Farias (Universidade Ceuma) Local: Sala 1 e auditório – CCB 5) Introdução à Genética da Conservação Objetivo: Conhecer a contribuição da genética à Biologia da Conservação Ana Paula Sampaio Amorim (Graduada em Ciências Biológicas e Mestranda do PPG em Ciência Animal - UEMA) Camila Penha Abreu Souza (Graduada em Ciências Biológicas e Mestranda do PPG em Biodiversidade e Conservação - UFMA) Joana de Jesus Alves (Graduada em Ciências Biológicas e Mestranda do PPG em Ciência Animal - UEMA) Local: Sala 2 – CCB 6) Palinologia, diatomáceas e isótopos estáveis (C e N): análise integrada aplicada em estudos de reconstrução paleoambiental. Objetivo: O minicurso tem como objetivo apresentar princípios básicos sobre a utilização de técnicas isotópicas (isótopos estáveis de C e N do solo, sedimentos e plantas) e análises de pólen e de


diatomáceas, em estudos paleoambientais (e.g., vegetação, clima, variação do nível do mar). Profª Dra Darciléia Castro (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE) Local: A ser definido no evento. __________________________ OFICINA - Uso de biomarcadores em peixes na avaliação da qualidade da água Profa Dra. Débora Martins Silva Santos (Doutora em Medicina Veterinária e professora do Departamento de Química e Biologia - UEMA) Sildiane Martins Cantanhêde (Graduada em Ciências Biológicas e professora do Programa Darcy Ribeiro – UEMA) __________________________

WORKSHOP

1) Ensino e pesquisa em Ecologia Aquática e Ciência Animal. Grupo de Pesquisa em Ecotoxicologia (GP-TOX/UEMA), em associação com o Curso de Especialização em Recursos Aquáticos e Pesca (UEMA) e o Mestrado em Ciência Animal (UEMA) Profª. Drª. Raimunda Nonata Fortes Carvalho Neta (Universidade Estadual do Maranhão – UEMA) Profa. Alana Lisleia de Sousa (Universidade Estadual do Maranhão – UEMA) Profa. Especialista em Educação Ambiental Eliane Braga Ribeiro 2) Biotecnologia Aquática: Como podemos contribuir? Laboratório de Ecologia Aquática e Pesca (UEMA) Profa Dra Zafira da Silva de Almeida (Universidade Estadual do Maranhão – UEMA) 3) Educação Ambiental e Práticas nas escolas Pesquisas e intervenções de Educação Ambiental formal realizadas pelo Curso de Ciências Biológicas da UEMA Profª. Drª. Raimunda Nonata Fortes Carvalho Neta Profa. Especialista em Educação Ambiental Janaina Gomes Dantas João Gustavo Mendes Rodrigues e Jessica dos Passos Barbosa – Graduandos em Ciências Biológicas – 4º. Período.


Jéssica Maria Oliveira Pereira – Graduanda em Ciências Biológicas – 4º. Período Yuri Jorge Almeida e Camila Lima Sodré – Graduandos em Ciências Biológicas – 4º. Período 4) Tema: As contribuições da Pedagogia Histórico-Crítica para o processo ensino aprendizagem de biologia evolutiva. Grupo de Pesquisa em Pedagogia Histórico-Crítica Centro de Estudos Político-Pedagógicos Prof. Hugo Rodrigues Profa Ms. Miriam Santos de Sousa (Universidade Federal do Maranhão – UFMA) Profa Ms. Lícia da Hora (Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Maranhão- IFMA) 5) Visão integrada dos ecossistemas aquáticos – novos indicadores, antigos desafios. Profa Dra Andrea Christina Gomes de Azevedo-Cutrim Prof. Dr. Audalio Rebelo Torres Junior Prof. Dr. Marco Valério Jansen Cutrim Profa MSc. Francinara Santos Ferreira __________________________


PROGRAMAÇÃO MACCBio JOVEM

01/10/2013 02/10/2013

Horário Atividade Atividade Local

8:00 ás 9:45 Inscrições e Credenciamento

Apresentação do MACCBIO Jovem Tema: “A ciência nos quadrinhos”

Auditório do CCB

10:15 ás 11:00

Inscrições e Credenciamento

VISITAS AOS LABORATÓRIOS*** Equipe Laboratório

1 Genética 2 Microbiologia 3 Botânica 4 Parasitologia

11:00 às 11:45


2 Microbiologia 1 Genética 4 Parasitologia 3 Botânica

14:00 às 16:00


Não há programação para a MACCBio Jovem

neste horário.

17:30 ás 20:00

Cerimônia de Abertura Solene

Cinebio

ATENÇÃO: Você inscrito na MACCBio jovem deve estar atento as seguintes normas laboratoriais: 1. Cabelo comprido deve estar preso; 2. Usar tênis ou sapato fechado; se estiver de sandália ou outro tipo de calçado aberto NÃO poderá entrar nos laboratórios; 3. Não mexer nos equipamentos, a não ser que seja solicitado; 4. Usar calça comprida; caso esteja de vestido, saia, bermuda e afins NÃO poderá entrar nos laboratórios; Essas normas são para evitar qualquer tipo de acidente e garantir a sua integridade física.


PROGRAMAÇÃO MACCBio JOVEM

03/10/2013 04/10/2013

Hora Atividade Local Atividade Local

8:00 ás 9:45

Palestra 1 Tema: “Produção de Biogás com fibra de coco”

Sala3 Arara-Azul-Grande

Clube da Ciência **

“Desvendando Física com experimentos”

Sala 3 Arara-Azul-Grande

Palestra 2 Tema: “Dependência Química’

Sala5 Tamanduá-Mirim

“A química dos cosméticos”

Sala 4 Cachorro-Vinagre

VISITAS AOS LABORATÓRIOS***

Equipe Laboratório Clube da Ciência

3 Genética “A mão

mecânica” Sala 5 Tamanduá-Mirim

4 Microbiologia 1 Botânica 2 Parasitologia

11:00 às 11:45

4 Microbiologia “Conhecendo os segredos dos animais”

Laboratório de Anatomia

3 Genética 2 Parasitologia 1 Botânica

14:00 às 16:00

Apresentação de trabalhos em banner

Não haverá programação para a MACCBio Jovem neste horário.

17:30 ás 20:00

Cinebio Premiação e Cerimônia de Encerramento Solene


ANOTAÇÕES

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REALIZAÇÃO:

PATROCINIO/ APOIO:

Documents

Livro de resumos da VIII Mostra Acadêmico-Científica e Cultural em Ciências Biológicas (MACCBIO)